Folhetim nº 7

Transcrição

Folhetim nº 7
Exemplar nº 07 - mês abril - ano 2010.
Entrevista com:
AHRIMAN
SARCÓFAGO (tributo)
Resenha de Demos:
The Ax
Pandemmy
+ Resenha de Shows
NOTICIA
otherside produções apresenta:
UMA NOITE NO PATIO DA TAVERNA
com as bandas:
.Obscurity tears(Gothic metal)
.Pandemmy(thrash/death)
.Gandavo(power metal)
.Cangaço(death/folk)
Uma noite no pátio da taverna - Uma
noite do puro heavy metal dentro do
evento pátio sonoro.
Dia 24 de abril de 2010 ás 20:00hs
Local:Pátio de São Pedro - Recife-PE
entrada franca.
::. É com muita honra que anunciamos o lançamento do CD
(demo) The True RIP Solder Never Die, da devastadora banda de
Thrash Metal RIP SOLDER. O material vem com 10 faixas, em
ótima qualidade sonora, tanto de equalização quanto de
criatividade musical, desta vez eles mostraram o porquê do
nome RIP SOLDER.
::. The Ax, a banda de Metal mais antiga de Pernambuco, lança
finalmente o seu CD (Postcard From Hell) e junto aproveita pra
lançar seu DVD ao vivo no Recife, gravado em 2009. Vale a pena
conferir esse material, afinal estamos falando do Velho Thrash
Metal Pernambucano.
::. A Seletiva Pernambucana ocorrerá no Recife, com as bandas: Cangaço – Firetomb
- Inner Demons Rise - Project 666 - Still Living. O local BomberBar - Dia 01.05.2010.
::. Caruaru será alvo do ataque Black Metal, na noite 1º de maio
de 2010, no teatro João Lira Filho, às 20h00, com as bandas:
Abominatus, ungodly Priest, Ocultus Funerus, Lord Baal e
Mordus.
O festival Abril Pro Rock acontece anualmente, desde 1993,
em Recife, Pernambuco, no mês de abril. O evento se tornou
referência nacional por mostrar bandas e artistas com renome
na cena independente do país inteiro e do exterior, revelar
novos nomes e apoiar as bandas locais.
Em
1993 | A cena musical fervia. A primeira edição aconteceu num
domingo, no extinto Circo Maluco Beleza, com 12 bandas locais e o
Maracatu Nação Pernambuco. 1500 pessoas prestigiaram aquele
que se tornaria o mais importante festival de música pop do país.
Depois dele, a cena musical pernambucana nunca mais seria a
mesma.
1994 | O APR passou a acontecer em 2 dias, sendo Chico Science & Nação
Zumbi e Gabriel – O pensador, as atrações principais. A MTV passou a cobrir
o festival, e mostrá-lo ao Brasil.
1995 | Consagrou-se definitivamente, foi o primeiro festival no Brasil a reunir os maiores nomes do rock/pop dos
anos 90: Chico Science & Nação Zumbi, Skank, Raimundos, Mundo Livre s/a, Planet Hemp, Pato Fu. Foram quatro
dias, 20 bandas e mais de dez mil pessoas.
1996 | O Festival alcançou nível internacional trazendo a banda belga, além de 19 bandas nacionais. Foi criado um
mercado Pop, que diversificou o Festival, unindo a produção cultural pernambucana, como moda, artes plásticas,
fotografia e comidas típicas, tudo com muita música.
1997 | Mudou de endereço, passou pro pavilhão do Centro de Convenções de Pernambuco. Com um público
de mais de quinze mil pessoas e dois palcos o evento reunião em três dias 31 bandas e se consolidou como o
mais importante Festival de música pop do Brasil.
1998 | Atraiu para Pernambuco cera de 43 jornalistas de todo o país, tendo cobertura televisiva recorde. Foram
34 bandas em 3 dias, entre elas, grandes nomes da cena Pop/rock nacional como Skank, Fernanda Abreu,
Lenine e O Rappa.
1999 | A quantidade de bandas diminuiu para alcançar uma dinâmica melhor no Festival, e finalmente conseguimos
trazer o Sepultura, além de nomes como Marcelo D2, Arnaldo Antunes, Tom Zé, Farofa Carioca, e grandes nomes
pernambucanos como Nação Zumbi, Mestre Ambrosio, Devotos, Otto, entre outros.
2000 | Quase todo o universo do pop/rock brasileiro já havia passado pelo festival. Resolvemos internacionalizar o
Abril Pro Rock para continuar trazendo novidades a Pernambuco, e na oitava edição, touxemos os escoceses do
Bloco Vomit, os colombianos do Arteciopelados e o Soufly, dos EUA.
2001 | Bateu o recorde de procura de bandas para tocar no evento, o recorde de presença de público de outras
cidades como João Pessoa, Natal, Campina Grande, Caruaru, Maceió, Fortaleza, e Salvador. Também batemos
recorde de presença de público, mais de 25.000 pessoas em três dias.
2002 | Completou 10 anos de idade. Nenhum evento deste gênero do Brasil tem tamanha continuidade e histórico.
Para Comemorar esta data, duas edições, Recife e São Paulo.
2003 | Um ano em que o cenário da música brasileira foi homenageado pelo Abril Pro Rock. A programação foi toda
brasileira com shows inesquecíveis de Ira!, Los Hermanos, Nação Zumbi e Nando Reis.
2004 | Viva La Fête! Ou Viva a Festa, a banda mais badalada do cenário eletro-pop da Europa, fez o Abril Pro Rock
ferver.
2005 | O Abril Pro Rock teve a presença da banda Placebo e uma etapa do concurso Claro que é Rock. Foram
mais de 30 mil pessoas que assistiram o festival este ano, o maio público da história do evento.
2006 | Uma noite completamente dedicada à musica eletrônica, com nomes mundiais como o DJ Diplo e os
Alemães Estéreo Total.
2007 | Nesta edição o APR comemorou 15 anos de existência, com 3 das mais conceituadas bandas do pop e
nacional, Nação Zumbi, Mutantes e Sepultura.
2008 | De casa nova! Após ocupar durante vários anos o Centro de Convenções, o APR passa a acontecer no
Chevrolet Hall. Com a estrutura da casa de shows, o festival conseguiu receber entre as atrações as bandas
HELLOWEEN E GAMMA RAY, que tocaram em noite exclusiva.
2009 | O Abril Pro Rock realiza um grande sonho e traz pela primeira vez ao Recife a lenda viva do rock’n'roll,
Lemmy Kilmster e o MOTORHEAD!
A banda brasileira que foi fundada em abril de 2004 pelos
músicos Edgar (guitarras) e Pedro (vocais) , conseguiu
dois anos mais tarde gravar seu primeiro cd demo
intitulado APLOLOGY FOR DESTRUCTION, e hoje
contando com Phill (bateria) e Leandro (baixo) o Ahriman
sempre consegue mostrar o poder do seu trabalho com o
death metal, ganhando desde já todo o apoio das pessoas
que ja conheciam alguns dos integrantes da banda de sua
formação inicial e o trabalho que eles desenvolviam com a
m u s i c a e m é p o c a s p a s s a d a s .
Arena Metal: Começaremos pelo ponto de
composições novas. A Ahriman já está divulgando seu
demo “Apology for Destruction” lançado em 2009
pretende estender mais essa divulgação ou teremos
em breve o prazer de conferir novas composições da
banda?
AHRIMAN:
Pedro : Estamos com a intenção de lançar um cd com 3
musicas da demo Apology For Destruction e aplicar nas
demais faixas nossos trabalhos inéditos e que já estamos
trabalhando em estúdio, o publico pôde conferir no evento
Desintoca Metal uma de nossas novas musicas, cujo o
nome é I MUST KILL MY ENEMIES e em breve esperamos surpreender a todos com nossas novas
composições.
Arena Metal: Esse próximo lançamento será independente, ou já tem um selo em vista? Ou por que não
fazer um split ou um 3 way com outras bandas, tanto de PE quanto de fora de PE?
Pedro: Estamos lançando um novo trabalho pela Suicide Apology Records, um selo independente criado por
Daniel da Mortal Wish. E sinceramente temos em mente fazer um projeto Split, inclusive até comentei com
outras bandas daqui esta idéia, todos gostam mas não vejo mobização para fazê-lo. A força de um split no
cenário nacional traz uma resposta mais rápida para bandas que estão iniciando sua jornada. Pretendemos
lançar se possível com todas as musicas inéditas, brevemente na próxima hellourada da UFRPE que estamos
fazendo o possível para que aconteça em meados de outubro, talvez este seja o tempo necessario para que
estejamos colocando em pratica essa proposta.
Arena Metal: Visto que a banda tem uma levada totalmente Death Metal e a cena pernambucana
atualmente está mais Thrash (diferente do começo do ano de 200). Qual o posicionamento da banda
para com isso? quando a cena se fecha mais para um determinado estilo.
AHRIMAN:
EDGAR: Realmente existe uma certa preferência, que gera um determinado público para cada estilo, assim
como acontece em eventos de bandas de black metal que também se organizam em shows com bandas do
mesmo estilo, dificultando de certa forma a divulgação para outras bandas, mas não podemos mudar de estilo
por causa desta preferência pelo thrash, tocamos o death metal porque gostamos de death metal e porque nos
identificamos com ele.
Arena Metal: Visto que a banda se reciclou ao máximo pra chegar na formação que chegou hoje, e visto
que aqui em Pernambuco alguns músicos do estilo tocam, ou formam outra banda de Metal, ou até
mesmo migram de banda em banda. A Ahriman aceitaria um cara (músico) com essas características?
Edgar: Apesar de darmos preferência a pessoas sem bandas e de não gostamos muito dessa idéia de “musico
de varias bandas”, com certeza aceitaríamos, é tanto que no Ahriman existe, por exemplo, Leandro que toca
também no Alcoholocaust, reconhecemos bem o profissionalismo de alguém e não podemos ficar parados e
deixar de fazer o que nos realmente da vontade pelo fato de ser difícil de arrumar um músico capaz e que esteja
sem bandas, mas sempre que isso ocorre com o Ahriman deixamos bem claro para o músico que nosso
trabalho é serio e que independente de qualquer projeto o Ahriman estará em primeiro lugar para ensaios,
shows reuniões e etc, com exceções é claro, no caso do integrante depender financeiramente da musica para
viver, logicamente que iremos ser mais maleáveis com relação a isso, mas na medida que este contra-tempo
começa realmente a atrapalhar o Ahriman... então só nos resta procurar alguém que esteja mais livre.
Pedro: Temos um objetivo de fazer nosso death metal, mesmo com esses problemas, sempre fica claro nosso
propósito de tornar a Ahriman uma banda de grande porte, mesmo que demore não nos importamos, apenas
acho que músicos que se promovem em projetos prontos e migram de banda em banda são apenas
“aventureiros'' na cena.
Arena Metal: A banda tem uma divulgação pesada na web,
portando myspace, site, MSN, enfim (apesar de que está faltando
registro no metal archives, maior site de busca de bandas
mundial), a questão é: Vocês também investem em divulgação via
postal? Como nos velhos tempos.
AHRIMAN:
EDGAR: Devido ao curto espaço de tempo damos preferência a
divulgação via Internet. Queríamos muito poder nos corresponder com
outras bandas via postal, pois é bem válida a resposta na maioria dos
casos, até porque, temos a consciência de que muitos organizadores
gostam de ver, de tocar e de ter o material produzido pela banda, mas as
atividades pessoais de cada integrante da Ahriman nos impedem que,
na maioria dos casos, isso seja feito.
Arena Metal: A forma de utilizar a net pra divulgar é uma ótima
ferramenta de súbita resposta, mas vocês têm percebido que o público tem se afastado um pouco de
shows, pois parecem estar viciados em Orkut, Youtube, ou Host de Download?
Edgar : Realmente nos últimos anos o publico tem diminuído bastante com a presença nos shows e na cena,
so comparecendo quando ocorrem shows de bandas de grande porte, é difícil tocar quando so quem
comparece é o pessoal das bandas, mas tocamos porque gostamos e porque consideramos aqueles que
curtem a banda e que nos dão força, fica difícil dizer o motivo da ausência do publico, mas acredito que
ninguém deixaria de ir a um show, ouvir um som, conversar e beber algo para ficar no Orkut e no youtube.
Arena Metal: Vocês acham que nosso estado tem uma cena forte, atualmente?
Pedro: Esta solidificando. Bandas em excesso sempre teve em Recife mas hoje temos bandas com uma boa
sonoridade e qualidade, espero que os que realmente fazem parte do underground sejam reconhecidos em
outrora assim como o Decomposed God que após uma grande jornada estão colhendo seus merecidos frutos.
Arena Metal: Visto que os membros da Ahriman organizam show, como muitas outras bandas de
outros municípios fora de Recife também tem feito, Vocês acha que a Ahriman é também mais uma
banda injustiçada? Pois temos visto em alguns shows que: ou se repete banda com freqüência e
sequência, ou se traz banda de fora do estado.
Edgar: Nós não organizamos shows com ninguém, com exceção da hellourada (organizada pelo Ahriman)
todos os outros shows nós fomos convidados a tocar e por conta disso ficamos muito satisfeitos em ter nosso
reconhecimento, não nos consideramos injustiçados, fazemos nosso trabalho e conseguimos nosso material
com muito suor, e é devido a essa honra que temos por nosso trabalho que aos poucos estamos crescendo.
Pedro: A injustiça que entoa esse ponto de vista e simplismente a de favorecimento em shows por amizade,
geralmente isso acontece aqui e em qualquer lugar.
Arena Metal: Pra finalizar, a Produção Recife Undeground Scene (de Julia Claudino) tem se destacado
em nosso estado por suas realizações de shows coerentes e escolhas de cast formidáveis, Temos
também o blog do Josco que sempre tece agradáveis comentários sobre a banda, quando toca. Por
último temos os bangers que se destroem quando vocês tocam, principalmente o cover. O que vocês
têm a dizer a estes?
Ahriman: Temos muito prazer em tocar nos eventos da Julia, ela é uma pessoa formidável que tem ótimas
idéias e sempre está dando o sangue para manter viva a cena do metal aqui em Recife, assim como temos que
agradecer ao Josco que sempre aparece para nos cumprimentar, conversar e tirar uma onda de vez em
quando, e aos bangers que nos conseguem tirar aquele sorriso sarcástico durante o show quando nos
deparamos com a pancadaria abaixo do palco, lógico que teríamos muitos agradecimentos e
reconhecimentos a fazer, mas em resumo.., temos orgulho da cena recifense, mesmo que atualmente ela
esteja um pouco menor, mas é justamente esta parte da cena que faz a diferença e que também não deve nada
a estado nenhum desse pais. Espero que os bangers daqui escutem bandas de fora sim, assim como todos
escutam, porem dêem valor as bandas daqui, não apenas quando elas estiverem no auge, mas sempre
acompanhando o desenvolvimento da mesma, sem os bangers não existe banda.
Contato:
myspace.com/ahrimanoficial
Mais uma vez o Arena Metal marca presença nos
show realizados em Recife PE, desta vez uma das
mais importantes bandas do thrash metal mundial.
O evento ainda contou com duas bandas
nordestinas: NECROMORTEN (CE) e
INSAINTFICATION (BA).
Os caras do NECRO MORTEN abriram o show em
grande estilo, executando um Thrash Metal muito
veloz e agressivo, vi um flash back aos anos 80, pela
reação acho que o público também achou isso.
Gostaria de registra para aqueles que gostam de um
thrash metal e só entraram depois, meus sinceros
pêsames, perderam um grande espetáculo
protagonizaram pelo quinteto cearense, que estava
desfalcado de um guitarrista,
pois estava com problema de tendinite e não pode
comparecer, mas mesmo assim, os caras fizeram a tarefa de casa direitinho. Tocaram faixas de seu
destruidor álbum Warfuse: Holocaust – Iron & Steel – Transgressor – The Conqueror Worm, enfim.
Dando continuidade ao espetáculo de Thrash Metal, a vez é de dos quarteto baniano
INSAINTFICATION, que dispensa apresentações, pois são conhecidos pelo seu trabalho que
desempenharam na Ungodly. Eles vêm com um Thrash e uma pitadinha da Death, que empolgou a
todos os bangers no local, eles tocaram: “Falling in Despair” (de seu demo Reflections about the
Inner Conflict (2002)) – tocaram ainda faixa que deu título ao seu single: “A Few Days to Die” e
deram continuidade ao set list de seu único full-length: Diseased, ainda rolou um cover da Slayer.
Chegada a hora mais espera da noite, o gringos da OVER KILL subiram ou palco mostrando pra
que vieram.Na segunda música eu me empolguei um pouco e subi no palco para dar aquele bom e
velho MOSH, quando cai, alguns seguranças me empurraram para fora, talvez por estar
trabalhando no momento em que eu estava me divertindo, mas covardemente fui agredido,
imobilizado por 4 seguranças, tentei fala os a organização do evento, mas não teve acordo e fui
expulso do show. Não tinha só um membro da equipe do Arena Metal PE, nosso literário KRAKUM
deu continuidade a resenha do show do OVER KILL.
O show não pode parar Era e a principal atração da noite estava comemorando o 25º aniversário do
lançamento do álbum de estréia FEEL THE FINE e quem esteve presente sentiu o fogo (ou melhor
o poder de fogo) se uma apresentação do OVER KILL. Com BOBBY “BLITZ” ELLSWORTH (vocal)
agitando bastante, mantendo intacto a mesma garra do inicio de carreira, por toda apresentação.
Nem é de se imaginar, que aquele senhor eufórico teve sérios problemas de saúde há pouco
tempo.
Outro também que sobre saiu foi o senhor D.D VERNI, de visual novo e com aquela velha vontade
de dar mais outra grande aula de postura de palco, por isso é
considerando por muitos, com um dos melhores baixistas do Thrash
Metal. A apresentação foi um desfile de clássicos tais como: FUCK
YOU, FEEL THE FIRE, NECROSHIME, BLEED ME, OLD SCHOLE
entre vários outros. Houve também a excursão de musicas do novo
(IRONBOUD) só pudera, pois eles estão fazendo sua divulgação THE
GREEN AND THE BLACK é uma das novas, contata com um grande
trabalho de LIPNICKI (batera), o que me faz esquecer o TIM
MALAIRE(ex- batera). Outra
que merece destaque é
BRING ME THE NIGHT que
também agitou muito seu fã e
não posso deixar de registrar o cover do MOTORHEAD
realmente um show matador e para quem esteve ausente
espero que se arrependa amargamente.
Texto por Willian Headhbanger e Karkum - Fotos por Willian Headbanger
Resenha - DEMOS
É com grande orgulho e satisfação que vos apresento, em primeira mão, o novo
material da banda pernambucana que é uma das mais antigas da consagrada cena
nacional de Thrash Metal, THE AX, que está em atividade desde 1985. Mais uma vez
a banda vem lançar seu material de forma independente, porém desta vez com uma
qualidade inigualável, com um line-up mais sólido, com: Washington Pedro
(guitarra/vocal – fronte man), Hermirio Paulino (baixo) e Phillipe Maia (batera)
Postcard From Hell é o nome desse novo ataque, onde presenciamos um Thrash Old
School bastante autêntico e com um espírito dos anos 80.
Iniciamos com “All Tolerance” que é um instrumental muito bem executado com pegadas de bate estaca e
varias cadencias, apesar de ser instrumental a referida faixa apresenta letra no encarte é coisa pra ficar doido.
“Cross out of the Book” é uma faixa bem rápida com riffs muito instigantes, impossível de ficar parado. “Estigma
(The Generation)” é a terceira faixa conhecidíssima pelo público por ser uma música das antigas (da demo
anterior), costuma passar muita energia quando tocada ao vivo, logo após temos um cover de “In the Name of
Tragedy”, do Motorhead, muito interessante e destaque para o vocal de Washinghton muito parecido com
Lemmy – A The Ax merecia ter aberto o show desses Headlines no Abril pro Rock. A quinta faixa é “Instrumental
To Graver Diggers” muito empolgante, “Meanes”, a próxima do set list, tem uma pegada muito boa, lembrando
varias bandas clássicas dos anos 80, “New” é um ótimo bate cabeça, “Postcard from Hell”, talvez, a melhor
faixa do material por seus Riffs muito bem elaborados, “You Had a Life” e “Crematoriun wait for us” enceram
essa sanguinária experiência com passagens que lembram, sem dúvida, bandas como Dorsal Atlantica,
Chakal e Explicit Hate... e outras do estilo!
Material super indicado aos amantes do Old School, infelizmente a gravação deixa um pouco a desejar e o
disco é pouco cantado o que o torna em alguns momentos um pouco monótono, a arte gráfica elaborada por
Alcides Burn ficou muito boa, Recomendável!
(Por Elvis Oliver)
Iniciarei esta resenha criticando. Lamentavelmente esta demo da PANDEMMY “Self-Destruction” - contém apenas 04 faixas, pois deixa o gostinho de ‘’quero mais’.
Não tem como não elogiar esse quinteto: Rafael Gorga (vocal) – Pedro Alencar
(guitar) – Diego Gomes (guitar) e na “cozinha” Augusto Ferrer (baixo) e Fausto Prieto
(bateria). Os caras acertaram em cheio apostando no elemento Death/Thrash Metal,
que deixa inquieto ao ouvir esse stuff. Interessante que notoriamente observamos
que eles vão buscar suas principais influências em bandas nacionais. Por isso vou
dar nota 5.
A primeira faixa é o título deste debut: “Self-Destruction” que possui maior influência
do Thrash Metal. O baterista Prieto mostra todo esse sentimento ao detonar seu kit em boa execução com
viradas precisas, acompanhando os riffs de peso e o refrão. Mas o destaque nesta música fica para o baixista
Ferrer, com nível bem audível e uma firula de puxar as notas, que dá uma atmosfera especial à “SelfDestruction”. Um pouco mais dos 2 minutos, a banda migra da lapada e cai na cadência que se torna a
oportunidade de um solo. Aqui mais uma nota 1.
Assim, a banda vem com “In front of Death” uma faixa de suspense ao iniciar, mas esta eu considero a
destaque de todo o demo. Com riff e melodia especial, que empolga a bater cabeça e abrir a roda! Faz tempo
que não ouço uma música nova que me transmita essa sensação. Esta ainda tem uma pausa onde em seguida
o guitarrista cria uma levada destruidora. Por ser destaque, nota 2.
A terceira é lapada quase todo tempo e um forte refrão ‘’sacrifice or hipocrisy.’’. Estou falando da faixa “Heretic
Life”, que depois de uma longa destruição, vem uma chamada no cymbal, que causa instiga ao máximo para
bater cabeça. Fiquei só a imaginar as cabeleiras dos bangers na intercalação de dois riffs. Adicionado um solo,
retomam com todo pique que já havia falado. Aqui só uma nota 1 mesmo.
Na faixa “Burn my Clan (The Lines of Violence)” surge um peso. Daí notei que aqui Fausto Prieto detona um
trabalho de pedal duplo e nas demais faixas não há essa exploração (diferente do que outras bandas fazem
frequentemente). E o baterista aqui mencionado soube fazer isso muito bem, fugindo do tradicionalismo. No
decorrer da música seguem a mesma linha faixa inicial, não se distanciando da proposta da banda . Mais uma
nota 1.
Fecho a resenha totalizando nota 10 (dez), pois a PANDEMMY soube fazer Death /Thrash com ótimo
desempenho, sem esquecer que esse ainda é o primeiro registro da banda. O material traz todas as
informações necessárias: letras, ficha técnica e cd impresso, tudo isso mostra o tamanho profissionalismo do
grupo. Já considero a PANDEMMY como uma grande promessa da cena Metal Pernambucana. Para quem
ficou na vontade de ouvir, eles disponibilizaram todas essas faixas no myspace sem veto. NOTA 10!
(Por Hugo Veikon)
ARENA METAL: Primeiramente gostaria de dizer que é uma grandiosa honra entrevistá-los,
tendo em vista que sou admirador da banda desde minha adolescência. De início gostaria
de saber o que cada integrante faz hoje.
Manu “Joker”: Eu sou arquiteto, gestor ambiental e toco em duas bandas. No Angel Butcher, sou
baterista e vocalista desde 1986 e no Uganga sou vocalista e estamos na ativa desde 1993.
Eventualmente toco em outros projetos como foi o “Tributo Ao Sarcófago”, Eremita etc...Também
faço um zine com meu irmão há 7 anos, chamado “Páginas Vazias”. Já estamos na 17ª edição e
quem quiser conferir o site e encomendar um exemplar acesse: www.paginasvazias.com.br
Fábio “Jhasko”: Estou mesmo dedicado à música, estudando e ministrando aulas, sempre
envolvido com a cena Metal, é claro! Comecei a tocar com o Pentacrostic aqui de S.P., mas depois
mudei de estado e ficou inviável, não tinha como estar viajando todo o tempo...
Gerald “Incubus”: Também estou envolvido com a cena, porém somente produzindo. Fora
alguns shows com o “Tributo Ao Sarcófago” não tenho tocado muito, pode ser que mais pra frente
volte...Também sou técnico em enfermagem.
ARENA METAL: O fim do Sarcófago é algo que gera uma série de controvérsias, gostaria
que alguém falasse um pouco sobre isso!
Gerald : Chegou uma hora que não estava rolando mais, cada um foi pra um lado e a banda
acabou. Não teve nenhum fator decisivo pra isso. Acontece...
ARENA METAL: Vocês devem saber do grande público que possuem aqui em Pernambuco
e em todo nordeste, é curioso a banda nunca ter passado por aqui o que podem colocar a
respeito disso?
Gerald: Nós nunca tocamos muito com o Sarcófago... Na época do “The Laws...” até poderia ter
rolado, pois fizemos várias cidades e até shows no exterior. Infelizmente não tivemos a chance de
tocar no nordeste, mas não percam a esperança! Tivemos alguns convites pro Tributo, mas já
havia acabado o período combinado pra o projeto. Agora vamos ver o que acontecerá no futuro.
Manu: Eu sei que o nordeste é um dos locais mais foda pra se tocar do país, ai vocês realmente
gostam de som porrada e no que depender de mim ainda iremos nos encontrar. Não sei se como
Sarcófago, Tributo ou outro nome, mas vai rolar!
ARENA METAL: Como aconteceram os shows dos ex-componentes reunidos em um
“Tributo ao Sarcófago”? Como foi tudo isso e se o projeto vai se expandir?
Gerald: O Tributo acabou. O projeto foi feito com prazo de validade. Rolou até mais do que
inicialmente iríamos fazer. Os fans gostaram. A gente se divertiu muito e pronto. Podemos tocar
juntos novamente, mas não como “Tributo Ao Sarcófago”.
Fábio: Foi um período excelente, muita coisa boa rolou, reencontrar o pessoal de tanto tempo,
antigos fãs que não abandonaram a cena, foi realmente gratificante.
Manu: A experiência de voltar a tocar com esses loucos foi muito foda. Era pra ser só BH no
Warfare Noise Festival, o que por si só já seria demais... Eu estava há 16 anos sem ver os caras e
nos encontramos numa sala de ensaio poucas horas antes de tocarmos juntos novamente... O
GG (Gerald) já tava com o baixo na mão quando o vi (risos)! Na real, pra mim não teve essa de
Tributo, eu estava ali pra tocar com o Sarcófago, com ou sem o Wagner, e foi o que fiz... Por isso
que sou contra também continuarmos sob esse nome ou usarmos o nome da banda sem o
Wagner... Acho que no futuro faremos algo novo, porém com o mesmo estilo. Se for pra tocarmos
juntos é pra fazer metal extremo mineiro. É isso que vai sair.
ARENA METAL: O que vocês acham sobre a atual cena Metal Brasileira? O que mudou?
Melhorou ou esta pior?
Gerald: Com certeza hoje me dia está tudo mais organizado, mais profissional. Porém mais
desunido e pasteurizado também.
Fábio: Acredito que tudo começou com a vinda de dinossauros para tocar no Brasil, como Alice
Cooper, Van Halen, Kiss... Nessa época eu era bastante garoto, mas essas bandas realmente
deram o pontapé inicial para o desenrolar da cena Metal. Começaram a surgir as primeiras
bandas, como Centúrias, Salário Mínimo, mais tarde com os lançamentos do Vulcano, Dorsal
Atlântica, Overdose e Sepultura, o Metal se consolidou de vez... Hoje a coisa anda como bola de
n e v e , o u s e j a , o M e t a l b r a s i l e i r o i m o r t a l i z a d o !
Manu: O Brasil sempre vai produzir bandas de qualidade, hoje em dia existem grandes exemplos
disso. A diferença maior é que com o lance da internet aumentou demais o número de bandas e
somos obrigados a nos deparar com muita merda. Mas o lance é procurar as agulhas no palheiro,
pois com certeza tem coisa de “responsa” sendo feita hoje e será assim sempre.
ARENA METAL: O sarcófago é sem dúvidas uma das maiores referências para o Black,
Thrash e Death Metal do Brasil e em minha opinião é injustiçada, porque deveria ter sido
bem maior. Na opinião de vocês a que se deve a história não ser tão generosa com vocês?
Gerald: Acho que a história foi generosa com a banda, somos vistos como um dos maiores nomes
do metal nacional, Temos fans no mundo todo e vendemos um número razoável de discos. A
banda durou o que tinha que durar e conquistou o que era pra ela, nada mais nada menos.
ARENA METAL: Uma pergunta que acho que todo Banger brasileiro gostaria de fazer
focando que varias bandas antigas voltaram depois de muito tempo foram desenterradas e
estão botando pra fuder... A questão é... Existirá retorno com a formação oficial?
Gerald: Sinceramente não sei, pergunte pro Wagner.
Manu: Eu acho que seria muito legal, contanto que fosse algo natural, sem pressão e com tudo
bem claro pra todos. Amizade e respeito antes de tudo...
E nada de falar uma coisa e depois fazer outra... Voltar à formação clássica só pra fazer uma grana
não seria tão interessante. Poderíamos até queimar o filme com isso... No caso eu nem estaria na
bateria, mas como sei que o D.D. Crazy não toca mais sou o próximo da lista (risos). O que posso
dizer é que nos shows que fizemos recentemente a maior motivação foi o amor pelo passado da
banda e respeito aos fans. Desafio qualquer produtor que fez shows com o Tributo a falar que
tocamos visando grana. Claro que não fomos de graça, mas com certeza eu ganharia mais
ficando aqui no meu escritório do que fazendo essa tour. Não
me arrepende de nada, não corro dos fans e estou sempre na
ativa tocando.
Fábio: Foi muito bom subir nos palcos novamente para
relembrar os velhos tempos, tivemos uma ótima receptividade
por parte do público, muitos caras gritavam que isso não era um
tributo, mas sim o próprio Sarcófago...
(Por Elvis Oliver)
Texto por Karkum - Fotos por Willian Headbanger
Em uma tarde de calor escaldante, eis o ideal momento, para a execução de um evento dos dois
estilos mais extremo: BLACK e DEATH METAL.
Abertura do evento ficou por conta do CADAVERIC INFECTION que mescla muito bem os estilos
citados acima. A dupla mostrou muita garra e determinação, expuseram rapidamente o motivo de
estarem ali presentes. Uma parte do pequeno público acompanhou a levada da banda aponto de
derrubarem o microfone, mas nada que prejudicasse o restante da apresentação.
Os caras detonaram as faixas de sua debut demo “Rise the Evil”, inclusive demos esta está sendo
bem aceita pelo nosso país, a comprovação dessa aceitação é a presença da banda em diversas
coletâneas ao longo do Brasil.
Em seguida veio a parte leprosa do show, com o a presença grind do LEPRA, a banda tentou
aproveitar a empolgação da primeira banda, com um som um pouco repetitivo e um problema no
som do baixo, por alguns momentos desejei ser deficiente auditivo. A banda não deu continuidade
ao agito que começou, mas segurou o peso.
Era a vez dos alagoanos do DEMOGORGON, que mostrou um gosto no que no que diz respeito a
composição, deixou-me a impressão de uma influência finlandesa, para ser mais exato a horda
mandou - boa apresentação – ótimas músicas macabras cantadas em nossa língua, tais como: “o
espírito da serpente da noite”, “ encontro noturno”, “dança das sombras”, “metal negro” e um cover
do BATHORY.
Enquanto isso as sombras da noite ameaçavam tomar por assalto, veio ao palco
UNGODLYPRIEST, muito extremo o som da banda, banda na linha da Setherial e Triumptor
(ambas da Suécia), a Ungodlypriest mostrou segurança e espalharam carnificina
Uma parte interessante foi a URAEUS, com praticamente mesma formação da banda anterior,
mostrou boas composições. Com muitas variações, em algumas musicas um clima mais pagão e
noutras ficando mais extrema suas pegadas, destaque para o seu vocalista de desempenha muito
bem seu papel e ainda cuspiu fogo, pegando alguns distraídos de surpresa.
O MOLOCH mantiveram o bom nível, com um som pesado e também com boas melodias,
lembrou o primeiros álbuns do ENTHRONED. O set ficou curto por causa da recente troca do
baterista (step, baterista da banda RIP Solder), curto porém eficaz, a banda soube fazer o melhor
som de sua linha.
É chegado o fim das apresentações do Domigão Macabro, a vez era da JEZEBEDTH, já tarde
para uma noite de domingo, pouco vi e ouvi mais mostraram qualidade no tempo de sua
apresentação. Outra banda que tem mostrado garra.
Mais um show que a equipe do Arena Metal comparece, mas tive de me retirar, porém com uma
certeza: ótimo show eu acabara de presenciar.
O baterista Wagner Campos, antes de seguir turnê na Europa, protagonizou um
workshop no Instituto Sandro Moura. Ele teve como músico de apoio seu companheiro
de banda, Jean.
O espaço ofereceu toda uma estrutura adequada para realização do workshop: O
baterista tocando de costas para o público, o que facilitou a exibição toda sua técnica.
Uma bateria de três tons, surdo suspenso, bumbo duplo (modulado) e seus pratos
completaram o set do instrumento.
Wagner começou exibindo groovers que utiliza nas músicas da Decomposed God,
banda que é integrante. Explicando para todos os presentes que tudo não é
simplesmente velocidade, ou espancamento.
A necessidade de conhecer a teoria musical do seu instrumento é muito importante, pois
ele mesmo disse que teve dificuldades após algum tempo de exploração da bateria,
assim procurando um profissional e daí por diante se especializando de forma
autodidata.
Um exercício básico que o músico passou, foi marcação de bumbo (single),
acompanhado de coordenação (mão e pé) – Colcheia – Sestina, entre outros.
Uma pausa para perguntas e várias questões muito interessantes foram aparecendo.
Algumas pessoas tiveram a chance de conhecer mais sobre os Triggers, Wagner
comentou que isso não faz todo o serviço, mas ajuda no desempenho de um músico.
Cada um precisa pegar resistência, treinar com e sem os Triggers.
Mais uma demonstração no seu kit, para Wagner voltar a falar, dessa vez sobre um
quesito no qual ele mais se aprofundou: Rudimentos. Falou muito sobre o Single Stroke,
explicando numa lousa o exercício de uma nota em cada mão (D-E-D-E) – toque
simples, mas que leva um músico à qualidade de precisão.
No decorrer do workshop foram surgindo mais questões.
Outro exercício bastante abordado foi o Duble Stroke (papa-mama), o baterista Wagner
Campos exibiu as variações que esse exercício pode alcançar, em diversas ocasiões e
peças. Mas frisou que a limpeza (nitidez) é muito importante, não executar essa técnica
de forma quadrada também foi algo que ele comentou.
“Todos os exercícios são chatos”, disse o músico, mas precisam ser feitos com
dedicação e disciplina para poder chegar a um conhecimento e precisão, exercícios do
tipo Papa – mama e o paradido - “básicos”, mas precisos.
Sem dúvida foi uma grande aula de conhecimento, tanto para músicos como também
para admiradores do músico, como eu.
Texto e Fotos por Hugo Veikon
Mais uma vez o Arena Metal PE ultrapassa as
barreiras, para acompanhar mais uma banda
Pernambucana em sua tour fora de
Pernambuco.
Dessa vez fomos parar em Mossoró – RN. Após
mais de sete horas de viagem, enfim chegamos
acompanhados pelo PANDEMMY, banda
pernambucana que tocou do evento 12º RockStage.
Depois de uma calorosa recepção do organizador Marcondes
(Storm Produções), eis que o principio da noite de metal começa.
A banda de abertura foi a “prata da casa” AMENKHARIS, que com seu Heavy Metal
de primeira categoria fez todos os bangers baterem cabeça, assim que iniciou seu primeiros
riffs. A banda, exclusivamente com seu guitarra solo e vocal Colombiano, mandaram músicas do seu
demo “Uno Cerne”.
Também detonaram as músicas do seu cd recém lançado TO DIE FOR MYSELF, com as faixas: “The Cup
and the Trigger”, “My Black Lake”, “Good by my Love” e uma música em espanhol “Amandote en Silencio”.
Ainda tocaram os covers do HYPOCRISY, DARK TRANQUILLITY e PARADISE LOST, todas executadas
com extrema competência, excelente apresentação!
A vez dos Pernambucanos da PANDEMMY subir ao palco. Os caras mandaram ver com uma
empolgação, correspondendo na mesma intensidade dos bangers, assim o público ali presente se
destruía com cada música tocada.
A PANDEMMY está pronta para qualquer show, mostra isso executando as músicas do seu demo SELFDESTRUCTION, faixas tais como: “In Front of Death”, “Heretic Life” e a própria faixa título, citada acima.
Mostraram ainda em primeira mão uma música nova - “Involution”, acrescentaram os cover do VENOM e
MOTORHEAD, cantadas pelo baixista. Com certeza a melhor apresentação da noite.
Como a banda LÁGRIMAS SANGUINE, do Ceará, não pode comparecer devido problemas familiares (o
pai do baterista não deixou, a mesmo ir tocar), com isso a banda teve de ser substituída por uma banda
local: SEYFER, até que os caras tocavam bem nos intrumentos, mas quando o cara cantava era difícil de
aturar, o vocalista até que começava bem, mas logo em seguida soltava uns gritinhos altamente irritantes
e muito desafinados, mas se vocês, caros leitores, acham que isso atrapalhou a apresentação? Estão
enganados. Além de tocarem as sua músicas “Mountain Visions”, “The Last Offeking” e “The Punisher” o
público juntamente com banda detonaram com os covers de: DIO, JUDAS PRIEST, BLACK SABBATH e
um mistura de quatro músicas do IRON MAIDEN, veja bem! Quero deixa bem claro que não era um
medley, foi uma mistura mesmo, mistura esta que empolgou muito a bangeada de Platão, que se divertiam
muito. O objetivo foi a festa mesmo. Vale ressaltar que a banda não e ruim, talvez um pouco mais de ensaio
e menos grito do vocalista, a banda tem potencial.
É hora da SUPREMA, banda de São Paulo que estava realizando sua turnê de tributo ao IRON MAIDEM,
os cara tiveram uns probleminhas com o som no começo, a intro pra ser mais preciso, porém foi resolvido
logo.Dando andamento ao show, começaram com “Ices High”, “Two Minutes to Midnight”, “Fear of the
Dark”, “Run to the Hill”, “The Evil Dead me Do” entre outros clássicos, também umas músicas próprias ao
fim do show, que infelizmente não conseguiram terminar, devido problemas com o ajuste do som.
O SUPREMA pediu muitas desculpa, mas realmente estava impossível terminar a apresentação.
Mesmo assim, a SUPREMA fez uma ótima
apresentação, agradando a todos bangers, mesmo
estando todos cansados das apresentações
anteriores. Muitos bangers torraram suas últimas
energia na apresentação dos Paulistas.
Gostaríamos de agradece a oportunidade que o
PANDEMMY e a produção do evento (Marcondes)
proporcionou ao ARENA METAL PE (Willian
Headbanger), foi realmente um prazer e honra
conhecer essa cena metal muito F.... do Car....
maravilhosa! Serve de exemplo pra muita cena que
tem meio de bangers de web.
Mais um parabéns aos bangers, que fizerem seu
espetáculo e com certeza se divertiram muito.
Texto e Fotos por Willian Headbanger
Sepsia
Direitos Reservados
Resenha - POEIRA
No ano de 2003 a Recidivus nos honrou mais uma vez
lançando seu segundo trabalho intitulado “Anesthesia”
executando um Death Metal bastante original, na primeira faixa
desse material temos uma faixa chamada “O Guerreiro...” Em
português nos fazendo lembrar as antigas e lendárias bandas
de Thrash e Death do começo dos anos 80, destilando frases
de orgulho e fidelidade ao Metal, em uma canção super rápida e
brutal com um ótimo refrão... Dão continuidade ao disco com
ótimas passagens pesadas e bate estacas nos mostrando
bastante influência do Thrash, mas sem tirar o pé do acelerador com várias pegadas
metrancadas, o vocal inconfundível de Luiz Tattoo é parte marcante dessa banda de
músicos experientes que já tinham referência em outras bandas que já marcaram a
cena recifense em outras época, destaque para a faixa “Caravan of the Weak Minds”
que conta com muita criatividade e ótimos solos do Guitarrista Jonas Tattoo que
desempenha uma boa pegada em todo o álbum, a ótima cozinha que conta
Edmundo Monte no Baixo e a Wagner Campos que participa como Músico suporte
gravando a Bateria fecharam muito bem esse trabalho lançado em Split-CD com o
Anthropophagical Warfare com uma regravação de uma faixa da Debut Demo
chamada “Nobody’s Land”.
Ótima Arte gráfica executada por Alcides Burn Art, com sessões de fotos de tour da
banda pelo Brasilsão a fora e um release em Português e Inglês, sem falar da boa
qualidade sonora, que a banda se deu o trabalho de mostrar.
Brutal e rápida a existência da horda ANTHROPOPHAGICAL WARFARE. Um
Power trio que executa um Death Metal ensurdecedor, conforme constava em
release, dizendo que: veio para estuprar tímpanos e romper as regras do conceito
da música.
Assim, lançaram um Debut Demo tape “Alone in the Shadows” para vim com este
split com a Recidivus.
A partir da sétima – número perfeito – O vocal e baixo Dimas começa aos berros a
“Bestial Genocide” que de testa apresenta bem o espacamento e uma breve levada
core. O refrão da música...bestial genocide.... e o riff cadenciado é o suficiente para
abrir os caminhos.
Na “Wrath of Immortal”, aquela velha mania do Death de chamar a música com
guitarra é o que faz o guitarrista Demetrio, o baterista Erik vai na onda e faz a
tradicional marcha. Nada de extraordinário e técnico, pois não é o interesse da
banda fazer isso.
Misturar marcha e cadência é o ponto forte da horda, riffs de guitarra sujos e
cortantes. Quem espera algo extremo da banda, espera errado foi o que eles
mostraram nas faixas “Detruction” e “Death Storm”. Chegaram, inclusive, a
resenhar em zine que os guerreiros Warfares lembravam a Krisun, algo totalmente
sem nexo.
Bem, a banda acabou (parou), mas deixou um registro, que eu diria: muito mais
reconhecido fora do estado do que dentro.
(Por Elvis Oliver e Hugo Veikon)
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Resenha e Diagramação
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