Folhetim nº 4
Transcrição
Folhetim nº 4
Exemplar nº 04 - mês dezembro - Ano 2009 Expediente::. Hugo Aquino Colaborador em diagramação e textos ‘‘Bomber Bar - Novo Espaço de encontro dos Bangers’’ Willian Headbanger Colaborador Resenha, Foto e Site Willams Ângelo Colaborador de texto impresso e site Andréa Mortis Colaboradora no site (Petrolina) Contato E-mail [email protected] APOIO E APOIAMOS Gráfica Rápida - Veikon Dark Impressão de capas Impressão em CD/DVD (81) 8707.6014 | [email protected] (msn) Conserto de aparelhagem Pedal, Amplificador Mesa de Som e Computadores (81) 9935.6525 Show dia 26 | 12 R$ 5,00 Nota Resenha de Show. O Site Arena Metal junto com a Produtora do Recife Underground Scene Promovem o Metal X-Tmas, no dia 26 | Dez, às 22h, no Armazém 14 (Recife). A Volta da Antiga Banda Caruaruense - Psych Acid, mais as: Inner Demons Rise, Bonebreaker, 7 Dias de Massacre e Stinct Noise (Garanhuns). Pelo simplório valor de R$ 5,00 – Compareça! Não foi na praça da aclamação, Rio de Janeiro, mas foi no dia 15 de novembro de 2009, em Jaboatão, que rolou a Proclamação do Rock, em plena hora do almoço, quase impossível lotar um lugar as 13h00 de um domingo. Bomber Bar, espaço para quem curte Rock, Progressivo, Hard Rock (nas quartas e quinta) e Heavy Metal (sexta e sábado). Inaugurado recentemente na Rua Alvares Cabral (por Trás do City Bank) Recife Antigo, ótimo refúgio aos amantes de um bom papo e uma caeba (bebidinha), aberto apartir das 19 horas. confira nas fotos! O espaço também dispõe de um palco, quem sabe um dia um show ali? Infelizmente cheguei no meio da apresentação da STORMBLOOD, banda de abertura, os bangers ainda meio parados, talvez devido ao peso....do almoço. Mas no decorrer de sua exibição foram se agitando mais. E assim a pancadaria continuou, com a banda HORRO FACE, Death Metal de ótima qualidade, apesar das fuleradas da aparelhagem os caras souberam levar adiante suas músicas. Com a casa mais cheia eles ainda detonaram o cover da Hipocrisy Left to Rot, executado com perfeição, a prova foi os bangers correspondendo em mutilação. Hora de exorcizar, ou melhor dizer, invocar os demônios, era a fez da EXORCISM, banda que tem uma levada que pode-se chamar de Thrash Metal Tapa na Muleira, músicas rápidas, agressivas, sem firula acompanhada de uma impecável puta presença de palco, algo que empolgou e teve retribuição do público. Aos amantes da Metallica má notícia, não mais terá o show da Metallica aqui na Cidade do Recife, motivo só o produtor da Raio Lazer pode dizer, mas supostas notícias para superar essa, é a especulação da vinda da Megadeth em março de 2010, também organizada pela mesma produtora. Nesta passagem pela capital pernambucana a banda, liderada pelo o Dave Mustaine, vem nos mostrar toda sua fúria com o lançamento do álbum The System Has Failed. Já era noite, quando os ânimos acalmaram com a apresentação da banda de BLUES OS BONS PESIMISTAS, os cara mandaram um Blues de primeira qualidade com letras em português, o trio tirou onda mandando uma música de um dos mestres do Blues Steve Ray Vaughan, com a letra do Raul Seixas, foi fantástico, sem palavras negativas pra esses caras, só tenho elogios. Fonte: pe360graus A Inner Demons Rise lançará seu CD+DVD nos dias 19 | dez em Natal (RN), no Festival Heavyllon e aqui em Pernambuco no dia 26 | dez no Metal X-tmas (armazém 14 – Recife Antigo). Segundo disseram a gravação está de ótima qualidade, pelo o que já ouvimos desta banda ao vivo, é o que realmente podemos esperar em estúdio – boa qualidade. Depois da calmaria do blues o bicho pegou com a entrada da banda BLACK DREAM, os caras mandaram ver no mais puro Rock'n'Roll. De primeira linha com grandes clássicos como Deep Pupple, Led Zeppelin , Black Sabbath, entre outros, tocaram ainda suas primeiras composições, muito boa por sinal, empolgou a todos que estavam no local, eu “proclamaria” esta banda a melhor naquela noite. Texto e fotos por Willian Headbanger Conto (por Krakum) Já havia passado muitos anos desde a última vez que pisou por essas terras. A verdade é que, retornou contra o gosto de seu velho pai, Nestor Matias. Mas Eduardo sempre teve um espírito aventureiro e sempre foi considerado um ótimo aluno na faculdade apesar de gostar também de uma bela vida boêmia. Após algumas horas de viagem de avião finalmente o tão aguardado desembarque, apenas uma pessoa o esperava, o responsável por zelar pelos poucos patrimônios da família daquela emergente cidade interiorana. Foram necessárias apenas poucas pessoas até encontrar Gonçalves, o humilde zelador, que por ele aguardava, porém após anos tomando conta especialmente da casa, o senhor Nestor havia nele uma espécie de confiança inabalável. Gonçalves, por sua vez, tinha uma aparência castigada, devido ao tempo e que facilmente era percebido que só tinha ultrapassado os 50 anos. Seguiram os dois um pequeno trajeto e trocaram pouquíssimas palavras,para ser mais exato: Oi, Boa tarde! Entraram no carro e fizeram uma viagem tranqüila. Ao chegar a Grande Casa, Matias (com o ela era conhecida pelos vizinhos mais próximos que se localizava um pouco distante da casa). Eduardo desce do carro e olha para casa e recordando que praticamente havia esquecido os seus pequenos detalhes, adentra a residência olhando os quadros deixados exatamente onde seu pai havia os deixados. “Como você consegue deixar praticamente tudo nos mesmos lugares? E olhe que não tenho lá uma boa memória” diz Eduardo sorrindo, enquanto Gançalves o responde: “Com a ajuda de meu único filho Franquelin, mas se o senhor desejar pode chamá-lo de Frank”. Eduardo: Onde mora o Frank? Gonçalves: logo ai! Neste momento Gonçalves aponta para um casebre. - O que o senhor acha de ir lá chamá-lo? Diz Eduardo, com um grande sorriso no rosto. Gonçalves com um pouco de receio responde: “Creio que não será possível senhor, ele deve estar no cemitério da Cidade de Esmeraldas Cidade ao lado.” Eduardo então senta-se em uma das poltronas da sala e interrompe Gonçalves... então fala Eduardo: “Lamento você perdeu algum ente querido?” Mostrando estar ficando irritado responde: “Não senhor, meu filho trabalha tanto nesta cidade, quanto na outra cidade vizinha, como coveiro. Ele é conhecido nas redondezas como Frank o coveiro. E me dê licença que se o senhor me permite tenho ainda algumas coisas a fazer. Ao anoitecer, ambos fizeram seus jantares em diferentes cômodos da casa, logo após a janta Eduardo sente uma leve exaustão por todo corpo (deve ser por causa da viagem), pensava ele enquanto caminhava em direção a um dos cômodos da casa e é observado por Gonçalves que acabara de alimentar-se. ...continua... Por Krakum Beto Santos - A tendência é ficar cada vez mais brutal. a tocar bateria no Infested Blood, fomos evoluindo juntos a cada música nova que criamos. Em relação a tocar outros instrumentos penso em um dia tocar guitarra, para poder ajudar no processo de composição. Arena Metal - Conheço suas técnicas musicais, pois já ouvi você tocar outras coisas além de um speed, extremo em si. Você se ver tocando um Metal mais light? Beto: Não, porque estou muito focado no Infested Blood e cada vez mais as composições estão mais estremas e a tendência é ficar cada vez mais brutal. Arena Metal - Normalmente as pessoas em entrevista permitem 3 opções, nós como somos perversos pediremos apenas 1. A questão é diga apenas UM baterista O baterista da Extrema banda Infested nacional que você admira e por quê? Blood, Beto Santos, nos cedeu uma breve Beto: Max Kolesne, pois já tive a entrevista nos relatando como ele mantem oportunidade de dividir o palco pelo menos sua resistência para tocar. Vamos ao que umas cinco vezes com ele e a cada show interessa e começaremos com a seguinte você pode ver a evolução extrema e questão: Para matar a curiosidade de técnica passada por ele. Com certeza um muitos, como você consegue a velocidade dos melhores bateristas do Death Metal alcançada nas músicas da Infested Blood. mundial. Beto: É um processo natural, já que as Arena Metal - Você além de músico músicas são sempre intensas, sempre trabalha com venda de instrumentos, pedindo blast beats o tempo inteiro. certo? Procuro estar sempre em forma, jogando (principalmente os que estão começando): Indique aos bateristas bola, andando de bicicleta, tudo isso ajuda, Pedais, baquetas, pratos... Enfim, peças e treinar sempre que possível. que seja preferível para se tocar Arena Metal - Como foi sua progressão determinado estilo de Metal. como baterista? E se você sabe tocar outro Beto: Instrumentos é uma coisa muito instrumento? pessoal, e cada um se adapta de forma Beto: Foi uma evolução que aconteceu diferente. Existe pedais baquetas e pratos junto com o ritmo da banda, como aprendi e vão agradar uns e outros não. Arena Metal - Que banda você gostaria de tocar? Que Banda você gostaria de dividir palco? Que música você gostaria de tocar e nunca tocou? Beto: Bom, como já disse antes, não tenho interesse de tocar em outras bandas, já dividimos palcos com grandes bandas como Rebaelliun, Nephast, Krisiun, Vader e Incantation e esperamos poder tocar com outras grandes bandas do cenário underground mundial. Bom a música que dá vontade de tocar eu sento a minha batera em casa e toco quando dá a vontade. Arena Metal - Você foi endorsed por uma determinada marca, como funcionou o lance, por que se rompeu e qual a vantagem em ser endorsed? Beto: Mandamos o material da banda através de um brother que já era patrocinado e conseguimos um contrato de 1 ano para poder comprar pratos a preço de custo. A vantagem de ser endorsed funciona mais para músicos de bandas com mais renome, pois a marca tem a vantagem de ser divulgada e o músico de ter o equipamento barateado ou até mesmo grátis. Arena Metal - Você atualmente fez uma gravação com a Necroholocaust, por que fazer gravações em bandas que parecem buscar inspirações em sua banda matriz (Infested Blood)? Beto: Quem realmente curte Death Metal extremo sabe diferenciar o Necroholocaust do Infested Blood. Pois o Necroholocaust tem andamentos mais clássicos, como bate estaca e grooves, coisa que não existe no Infested Blood, onde a ideologia é mais extrema. A idéia de tocar no Necroholocaust foi de praticar um pouco de andamentos que não utilizo no Infested Blood. Arena Metal - Visto que você foi considerado o baterista mais rápido do Nordeste, reconhecido em revistas especializadas, você já recebeu convite de alguma banda de fora do Estado, ou do Nordeste ou até mesmo fora do País? Se sim por que negou? Beto: Nunca recebi nenhuma proposta de tocar em outras bandas. Sinceramente nem tenho interesse de deixar o Infested Blood, pois é aonde quero trabalhar e evoluir junto com os membros da banda. Arena Metal - Como músico, sei que sempre tem uma música que mais nos empolga quando estamos tocando. Qual seria a música que mais te empolga quando está no palco e por quê? Beto: A música que mais me empolgo ao tocar ainda não foi tocada ao vivo, mas será no show de lançamento do novo CD Interplanar Decimation dia 19/12/2009 em Recife. A música se chama Unearthly Menace, música que abre o novo disco. Arena Metal - Agradecemos aqui sua participação e finalizamos da seguinte forma; Deixe suas considerações para que um baterista de Metal não abandone este Estilo. Beto: Valeu pela oportunidade de estar divulgando o nosso trabalho e àqueles bateras que gostam de tocar Death Metal que sempre acreditem no que está fazendo e pratique bastante, esta é a chave! Stay Brutal Extreme! Poeira Hilberto (guitar), Bradock (vocal), Renato (bass) Jefferson (batera), formou-se assim a Epoch of Hate, em Bezerros Agreste Pernambucanos, em 2002 para gravar a debut demo tape “Age of Hate”, um Death Metal com um puta peso nas guitarras, tradicional com bases dos anos 80 90. “Sowing Hatred” é a primeira faixa com um forte vocal de Bradock e blastbeat constante, Renato inicia a “Divine Prision” castigando seu baixo e a EPOCH OF HATE desloca nossos pescoços com o resto da música. “Christian Fanastism” seria o destaque em termo de variação, de levada, de carnificina expelida por Bradock, “Age of Hate” tem praticamente a mesma levada anterior, mas ainda fiquei sentido falta de pequenos solo ou riffs agudos. Apesar de ser uma demo ensaio, está com bom nível de audio, a artwork bem simples, talvez proposito da banda, ficou a cargo de Givanilson Bezerra. Mas depois desse demo, nunca mais se ouviu falar desses guerreiros de Bezerros em outra banda de Metal, mais uma que fez parte de uma época de ódio. (Por Hugo Veikon) Resenha Ninfomaníaco é o insaciável por sexo. E o insaciável por Speed (velocidade)? SpeedManíaco?É o que eu chamaria o Beto Santos, tão conhecido baterista mais rápido e criativo de Death Speed Pernambucano. Aqui o mesmo integra a bateria da NECROHOLOCAUST, apesar da banda ter um músico de uma banda de Death, os elementos são bastante distintos, Riffs bem agudos e cortantes no geral .A primeira faixa é a “Torment in my Mind”, comporta uma vinheta, que poderia ser considerada uma intro. A “Domination” é uma faixa bastante interessante, com ligaduras e riffs soltos.A faixa que dá título a banda é uma variação de Death Metal, de bate-cabeça que o andamento da bateria dá ênfase a situação e diversas rufadas de caixa determinam o peso com espalhadas de shiner. O Trio Pedro Tomaz (vocal), Miro Nomura (guitar) e Beto Santos (batera), mostra neste Demo “Insane Devastation” 7 faixas de um puro Death Metal, nada de tão novo, mas muito bem elaborado, e muito bem gravado, todos os instrumentos são audíveis e corre o risco de você queimar seu som se aumentar demais. Também um material muito bem distribuído, até porque teve o apoio de nosso grande Daniel da Suicide Apology Rec. que aposta nas bandas de nosso Estado Pernambuco. (Por Hugo Veikon) Resenha Vou classificar esse como o melhor álbum da horda Nocturnal Winter, se não o melhor feito aqui em Pernambuco do Black Metal Pagão. Se você gosta de ouvir aqueles Black Metal Norueguês na linha Malignant eternal, My Infinite Kingdom...Principalmente na voz. Essa é uma ótima material que esses guerreiros lançaram. Uma intro bastante raiz, se vai entrando na “Cruzada de Harhet”, com um toque de teclado bastante sugestivo e fúnebre da Lady Ethan. Que lembra mesmo uma marcha nórdica. Uma pegada mais sustenta com o novo baterista Count Vicius, esse cara guerreiro salvou o peso que a banda não tinha. A músic título “Sadomarsonáculo”, nome que talvez só eles saibam o que significa pois, procurei o que era essa palavra e não encontrei, Mas a capa revela uma orgia bem como suas letras pervertidas, que não poderei estampar aqui nessas linhas. Posso afirmar que muitas vezes impudicas por demais. A faixa “Canon Missae” nos mostra mais uma surpresa dessa banda Pagã, uma levada extrema que eles nunca usaram e que soa ótimo ao teclado e o riff de guitarra executado por Crotallus, após um riff bastante repetido, costume da NOCTURNAL WINTER, uma cadência com um tecladão. Excelente! A faixa “Lágrimas de Aiwa” tem a mesma essência. “Astarghat, Astharot, Astartéia” com um riff e um teclado bastante sinfônico, e um baixo que parece um sino do inferno do baixista Vocatur Lunae. Phalanks Et Fornicarius, parece uma reverência a alguma deusa pagão, bem lenta e ao mesmo tempo tenebroso. Por fim bem como no começo eles erguem a bandeira em demonstração a um de batalha que dessa vez eu diria ganha, eles souberam fazer o que não tenho visto aqui em PE há um bom tempo. Qualidade sonoro ótima, arte gráfica boa, com capa frente e verso e back, toda no Preto e Branco, fotos, letras tudo para explanar bem suas ideias, umas mãos na capa interna que parecem erguer algum corpo combinou bastante com a parte final da última faixa. Black Metal Nacionalista, Ave o Brasil! (Por Hugo Veikon)
Documentos relacionados
Folhetim nº 6
fazemos a respeito. É mera pederastia. O que estamos esperando? Que eles nos ataquem primeiro? É uma raça fraca, inferior e sabem disto. Nunca vão cometer este erro. Arena Metal A banda executa sua...
Leia maisFolhetim nº 7
nacional de Thrash Metal, THE AX, que está em atividade desde 1985. Mais uma vez a banda vem lançar seu material de forma independente, porém desta vez com uma qualidade inigualável, com um line-up...
Leia mais