Consulta de Notas Acadêmicas Utilizando a Tecnologia WAP e

Transcrição

Consulta de Notas Acadêmicas Utilizando a Tecnologia WAP e
Anais do II Simpósio de Informática da Região Centro / RS – Santa Maria, agosto de 2003.
Consulta de Notas Acadêmicas Utilizando a Tecnologia
WAP e Envio de Mensagens SMS
Régis Vicari1, Tatiana Annoni Pazeto1
1
Centro Tecnológico - Universidade Comunitária Regional de Chapecó –
UNOCHAPECÓ Caixa Postal 747 - 89809-000 Chapecó – SC – Brasil
[email protected], [email protected]
Abstract. This article has the objective to present some topics related to the
Wireless Application Protocol (WAP) technology. So, its theoretical and
practical aspects will be approached, with the purpose of developing a
prototype of consultation of academic’s marks, using Wireless Markup
Language (WML) and Hypertext Preprocessor (PHP). This prototype will
allow the academics to consult their marks through a mobile device, as a
cellular. Besides this, a site developed in HTML, that uses PHP to make the
access routines to the database is presented, making possible, the inclusion of
academic’s marks through Internet. Information about the prototype to send
messages Short Message Service (SMS) also are presented in this article.
Resumo. Este artigo tem por objetivo apresentar alguns tópicos
relacionados à tecnologia Wireless Application Protocol (WAP). Sendo
assim, serão abordados seus aspectos teóricos e práticos, com a finalidade
de desenvolver um protótipo, utilizando-se as linguagens Wireless Markup
Language (WML) e Hypertext Preprocessor (PHP). Este protótipo permitirá
que os acadêmicos consultem suas notas através de um dispositivo móvel,
como um celular. Além disso, é apresentado um site desenvolvido em HTML,
que utiliza PHP para efetuar as rotinas de acesso ao banco de dados,
possibilitando a inclusão das notas acadêmicas através da Internet.
Informações sobre um protótipo para envio de mensagens Short Message
Service (SMS) também são apresentadas neste artigo.
1. Introdução
A Internet vem se tornando cada vez mais popular. Assim, novas características, como a
mobilidade, devem ser adicionadas a ela para facilitar a vida dos usuários.
Essa facilidade se dá através do uso da tecnologia Wireless Application Protocol
(WAP), que proporciona acesso a serviços e informações da web, independente do local
onde esteja, através de um dispositivo móvel compatível, como um telefone celular.
Conforme [DEM 00], o grande mercado para WAP não está no conteúdo, devido
às limitações e restrições de uso que existem, mas sim em serviços de conveniência.
Este artigo apresenta a tecnologia WAP e a linguagem Wireless Markup
Language (WML), aplicados em um protótipo para consulta de notas acadêmicas
através de um dispositivo sem fio. Também demonstra um site, utilizando-se Hyper
Anais do II Simpósio de Informática da Região Centro / RS – Santa Maria, agosto de 2003.
Text Markup Language (HTML) e Hypertext Preprocessor (PHP), para a inclusão de
notas, além de um protótipo de envio de mensagens Short Message Service (SMS).
2. Wireless Application Protocol e Wireless Markup Language
Devido ao seu forte impacto, a Internet é um dos assuntos mais comentados atualmente,
em função do número de aplicações que podem ser desenvolvidas [OLI 00].
Porém, não foi projetada para ser usada em situações inerentes ao local e tendo
diversos usuários conectados movimentando-se sem a utilização de fios, possuindo,
além disso, baixa largura de banda para o tráfego dos dados. Os protocolos usados na
World Wide Web (WWW), como o Transmission Control Protocol / Internet Protocol
(TCP/IP), são muito complexos não sendo indicados para comunicação wireless. Isso
levou ao aparecimento de protocolos mais “simples”, entre eles o WAP [HEN 01].
Segundo [OLI 00], o protocolo WAP “trata de especificações para desenvolver
aplicações web para ambiente de rede móvel. Este é análogo a outros já existentes na
Internet. Contudo, é otimizado para desafios elevados no uso de pequenos
dispositivos, como celulares”. Suas características são apresentadas na Tabela 1.
Tabela 1: Principais características da tecnologia WAP[SIL 00] [OLI 00] [DIA
00].
a)
b)
c)
d)
e)
f)
g)
h)
Características a favor
mobilidade dos usuários;
não se limita em páginas estáticas;
baseia-se nos padrões já existentes da Internet;
utiliza estrutura cliente/servidor;
faz uso da tecnologia de proxy para efetuar a conexão;
atua com diversos tipos de redes sem fio;
independência de sistema operacional;
faz uso da transmissão binária para maior compressão dos dados;
Características contra
a)
b)
c)
d)
e)
f)
g)
h)
janela de dimensões e resoluções reduzidas;
pouca largura de banda da rede;
capacidade de processamento e memória reduzida;
capacidade limitada dos dispositivos de entrada;
número mínimo de cores (preto e branco);
alta latência;
conexão com pouca estabilidade;
necessita browser próprio para visualização das informações.
A arquitetura WAP está dividida em cinco camadas e é baseada no modelo Open
System Interconnection (OSI). Esta pilha de protocolos é apresentada na Tabela 2.
Tabela 2: Pilha de protocolos do WAP [OLI 00] [SIL 00]
Wireless Application Environment (WAE)
Wireless Session Protocol (WSP)
Wireless Transaction Protocol (WTP)
Wireless Transport Layer Security (WTLS)
Wireless Datagram Protocol (WDP)
Transportadores
Outros Serviços e Aplicações
Compreende tudo que está relacionado à apresentação de conteúdo, incluindo os modos de interação com o usuário.
Responsável por estabelecer os métodos que serão utilizados para a troca de dados entre cliente e servidor.
Estabelece o método para as requisições que trafegam na rede (confiáveis ou não).
O principal objetivo é o transporte seguro entre o gateway WAP e o dispositivo WAP.
Provê uma interface consistente com as camadas superiores, especificando como os dados serão codificados e transportados.
Os protocolos WAP operam sobre uma variedade de transportadores de serviços, que disponibilizam níveis diferentes de
qualidade no que diz respeito a rendimento, taxa de erro e atraso, que devem ser compensados ou tolerados pelo WAP.
Como o WAP possui uma arquitetura baseada em camadas, isso possibilita outros serviços e aplicações utilizarem as
capacidades da pilha de protocolos WAP através de um conjunto de interfaces bem definidas.
Para o desenvolvimento de aplicações WAP, utiliza-se o Wireless Markup
Language (WML) que é uma linguagem de programação baseada no Extensible
Markup Language (XML). Com ela é possível implementar funções que operem em
faixa estreita em aparelhos com certas restrições, como display reduzido, entrada de
dados através de teclado limitado e baixa largura de banda [OLI 00] [DIA 00].
Essas aplicações WML são chamadas de decks, que podem possuir vários cards.
Um deck pode ser comparado com uma página convencional da Internet, no sentido de
que também utiliza uma URL para ser identificado. Um card pode conter hyperlinks,
lista de opções, uma tela de texto ou um campo de entrada de dados. Cada card está
relacionado a uma exibição separada no dispositivo móvel [OLI 00].
Anais do II Simpósio de Informática da Região Centro / RS – Santa Maria, agosto de 2003.
A linguagem WML é semelhante a HTML, porém mais reduzida. Esta
semelhança se dá principalmente pela utilização de tags [DEM 00] [OLI 00] [DIA 00].
3. Estudo de Caso: construção do site dinâmico e desenvolvimento dos
protótipos de consulta de notas acadêmicas e de envio de mensagens SMS
Neste item apresenta-se as ferramentas (Tabela 3) utilizadas para a realização do
estudo de caso, bem como as etapas de desenvolvimento do site e dos protótipos.
Tabela 3: Plataforma de desenvolvimento utilizada
Windows NT 4.0
Personal Web Server (PWS)
Hypertext Preprocessor (PHP)
MySQL
MAX’s HTML Beauty++ ME
EasyPad Waptor
Deck-it® Emulator e Openwave® SDK 6.1
Sistema Operacional
Servidor web
Linguagem utilizada para efetuar acesso ao banco de dados
Gerenciador de banco de dados
Editor HTML
Editor WML
Simuladores utilizados para testar programas em WML
Devido à simplicidade, somente a modelagem conceitual foi realizada, sendo o
Diagrama Entidade-Relacionamento (DER) apresentado na Figura 1.
Figura 1: DER
3.1 Site HTML dinâmico
A entrada dos dados é feita através de formulários HTML, juntamente com programas
PHP, tornando assim, uma página dinâmica. A função das páginas HTML é
apresentar as opções e informações aos usuários e permitir a visualização dos
formulários. Os programas PHP têm a função de receber as informações, realizar a
conexão, inserção, consulta, exclusão e atualização no banco de dados, além de
construir páginas HTML dinâmicas e devolver como resposta para tais atividades
[FAV 01].
As funções do site são: cadastramento da senha dos usuários e incluir as notas dos
acadêmicos através da Internet. Após o professor se cadastrar, poderá efetuar
inclusão/alteração das notas dos acadêmicos matriculados na disciplina, ano/semestre e
turma. Isso impossibilita que um professor acesse dados referentes a outros professores.
A tag <form> possui alguns atributos, tais como action e method. O action
determina para qual script serão enviados os dados para que sejam processados. O
method indica qual o método que será usado para a comunicação entre o script e o
servidor, podendo ser get ou post. A diferença entre eles é apresentada na Tabela 4.
Tabela 4: Diferença entre get e post
Get
Neste método os dados são mandados na URL associados à consulta enviada para o
servidor. Esta “cadeia de caracteres” é armazenada em uma variável de ambiente,
chamada de QUERY_STRING e suporta até 128 caracteres. Dados que necessitam de
um certo grau de segurança não poderão ser enviados utilizando-se o método get, uma
vez que a informação é enviada junto à URL
Post
Neste método, os dados contidos no formulário fazem parte da mensagem que é
enviada até o servidor. Uma vantagem é que se pode enviar uma grande quantidade de
dados ao servidor. Essa transferência de dados para o programa CGI é feita através do
standard input (entrada padrão), como sendo uma string de comprimento definido na
variável de ambiente chamada CONTENT_LENGTH. Este é o método mais indicado
para enviar dados [NIL 98].
Anais do II Simpósio de Informática da Região Centro / RS – Santa Maria, agosto de 2003.
Segundo [FAV 01], para submeter um formulário HTML a um programa PHP,
algumas variáveis são criadas dentro do programa. Quando se utiliza o método post para
envio dos dados, pode-se referenciar esses elementos de dois modos: armazenando
todos os campos pelo PHP em um array associativo, ocorrendo na mesma seqüência em
que se encontram no formulário; criando-se uma variável, para cada campo do
formulário, com o nome do elemento seguido do símbolo $. Esta foi à maneira
escolhida, por deixar o código mais limpo e ser fácil e rápida para referenciar os
valores.
Com relação à segurança, foi utilizado o controle de acesso através de senhas.
Estas estão codificadas na base, através da função password() do MySQL, que
codifica a informação numa seqüência de 20 caracteres. Quanto à consistência dos
dados foi feito um controle através dos programas PHP, juntamente com as funções
dessa linguagem, como empty(), que verifica se a variável possui ou não um valor.
A Tabela 5 apresenta as opções para os diferentes tipos de usuários.
Tabela 5: Opções disponíveis para os alunos e para os professores
Alunos
Professor
es
• inclusão de acadêmico/senha: chama a página incsenha.html, a qual permite a inclusão do acadêmico no banco de dados;
• inclusão de disciplinas: permite informar as disciplinas nas quais o acadêmico está matriculado. Esta tarefa é
executada pelo próprio aluno.
• inclusão de professores/senha: permite cadastrar a senha que será usada para executar qualquer função na área dos professores;
• relatório dos códigos de disciplinas: visualização dos códigos das disciplinas contidas no banco de dados, necessários para inserir/atualizar as notas;
• relatório de acadêmicos por disciplina: visualização dos alunos que estão matriculados em determinada disciplina. No momento da inserção/alteração das
notas, o professor deve informar a matrícula do aluno;
• inclusão/alteração de notas acadêmicas: permite incluir as notas dos acadêmicos;
• consulta de notas acadêmicas: possibilita conferir se tudo ocorreu corretamente;
• exclusão de acadêmicos: permite excluir um aluno que esteja cadastrado, mas não faz parte da turma.
3.2 Protótipo de consulta de notas acadêmicas utilizando tecnologia WAP
Após a instalação dos softwares necessários, inicia-se o desenvolvimento do protótipo.
A primeira tela refere-se à entrada dos dados para autenticação do usuário. Nesta tela é
requisitada a matrícula e a senha do acadêmico, como pode ser observado na Figura 2.
Figura 2: Tela de autenticação do usuário
A Figura 2 foi gerada por um programa WML, cujo código está no Quadro 1.
Quadro 1: Código fonte do programa WML
<?xml version="1.0"?>
<!DOCTYPE wml PUBLIC "-//WAPFORUM//DTD WML 1.1//EN"
"http://www.wapforum.org/DTD/wml_1.1.xml">
<wml>
<!—INICIO DO PRIEMIRO CARD -->
<card id="PrimeiroCard" title="UNOCHAPECO">
<p align="center">
<img src="unochapeco.wbmp" alt="UNOCHAPECO" /><br/>
<b>UNOCHAPECO</b> <br/>
Notas Academicas<br/><br/>
</p>
<p align="left">
Matricula: <input size="10" type="text" name="matricula"/> <br/>
Senha: <input size="10" type="password" name="senha" value="" /> <br/>
</p>
<do type="accept" label="Enviar">
<go href="validacao.php3" method="post">
<postfield name="matricula" value="$matricula"/>
<postfield name="senha" value="$senha"/>
</go>
</do>
<do type="accept" label="Cancelar">
<go href="#Final"/>
</do>
</card>
<!-- INICIO DO CARD FINAL -->
<card id="Final" title="UNOCHAPECO">
<p align="center">
<b>UNOCHAPECO</b> <br/>
Notas Academicas<br/><br/>
</p>
<p align="center">
Obrigado pela visita.
</p>
</card>
</wml>
As duas primeiras linhas do código definem o prólogo do documento e são
obrigatórias. A primeira linha identifica o documento XML. Não pode haver nenhuma
Anais do II Simpósio de Informática da Região Centro / RS – Santa Maria, agosto de 2003.
linha ou espaço em branco antes da definição <?xml ... ?>, pois poderá ocorrer erro. A
segunda linha é responsável pela definição do tipo do documento como sendo a versão
1.1 do protocolo WAP [SIL 00].
No Quadro 1, verifica-se a existência de dois cards. Em um card podem estar
contidas informações, menus ou tags de entrada de dados. A tag <card> possui alguns
atributos. Neste programa foram empregados os atributos id e title. O id identifica o
card e por este motivo deve ser único. No Quadro 1 é declarado como PrimeiroCard. O
atributo title é o título usado para exibir o card, definido como UNOCHAPECÓ.
A utilização de figuras em WML é permitida, porém limitada. Esta deve ser do
formato WBMP, monocromática e ter um tamanho em pixels reduzido. O card cujo id é
PrimeiroCard (Quadro 1) contém uma figura que atende a estas restrições. Para inserir
uma figura em um card é necessária a utilização da tag <img>. Alguns atributos são
obrigatórios, como o scr, que especifica o nome do arquivo que contém a imagem, o alt,
que estabelece um texto alternativo à imagem caso o browser não consiga exibi-la.
O elemento <do> é utilizado para acessar um endereço contido no mesmo deck ou
externo ao card. No Quadro 1, este elemento está declarado com os atributos type e
label. O type é obrigatório e define a tecla que acionará a tarefa especificada, sendo
estes accept e o options. O accept indica a tecla de função da esquerda e o options, a
tecla da direita. O label é o texto que especifica a ação que está associada à tecla de
função. Se o label não for definido, será usado um texto default, para a tecla esquerda
(accept). No Quadro 1, o type foi definido como accept e o label como Enviar [SIL 00].
O elemento <go> é responsável pelo envio das informações para um programa
PHP no servidor, através do método get ou post. Este deve estar definido dentro de um
<anchor> ou <do> e possui alguns atributos, como href e method. Também é necessária
a utilização do elemento <postfield> em conjunto com o elemento <go>, com o objetivo
de estabelecer as variáveis que serão enviadas para o servidor. A tag <postfield> possui
alguns atributos, como name e value. O atributo name define a variável que armazenará
os dados informados. Value especifica o conteúdo desta variável. No Quadro 1, nota-se
que são enviadas duas variáveis para o servidor, matrícula e senha, acionando accept.
Após o preenchimento do formulário, este é enviado a um programa PHP, usandose o método post. Parte do código deste programa pode ser visualizado no Quadro 2.
Quadro 2: Parte do código fonte do programa PHP
(…) if(empty($matricula)){
echo ("Informe matricula...");}
(...)
// Seleciona dados da tabela alunos
$sql = "select * from alunos where matricula=$matricula and
senha=password($senha)";
$res2 = mysql_db_query("test","$sql",$res1);
$valor = mysql_fetch_array($res2);
if($valor[matricula]==$matricula){ ?>
<card id="Confirmar" title="Login">
<p align="center">
<?echo($valor["matricula"] );?> <BR>
<?echo($valor["nomealuno"] );?> <BR><BR>
<?$matricula1=$valor ["matricula"];?>
<a href="#Selperiodo">OK</a> <BR>
<a href="#Final">Sair</a> </p>
(...)
Inicialmente são feitos testes para verificar se as variáveis $matricula e $senha
possuem conteúdo ou estão vazias. Possuindo conteúdo, faz-se a validação das
informações. Se diferentes, será exibida uma tela, pedindo para cadastrar a senha.
Se os dados estiverem iguais, será chamado o card Confirmar, onde o usuário irá
verificar sua matrícula e seu nome. Se estiverem corretos, deverá selecionar OK,
Anais do II Simpósio de Informática da Região Centro / RS – Santa Maria, agosto de 2003.
levando-o para o card Selperiodo, permitindo a escolha de um período. Parte deste
código está no Quadro 3. Caso os dados não sejam os seus, selecionar Sair.
Quadro 3: Continuação do programa PHP
<card id="Selperiodo" title="Periodos">
<p align="center">
Selecione o periodo.<BR>
<a href="#1periodo">1.periodo</a><BR> (...)
<a href="#9periodo">9.periodo</a><BR> </p>
</card> (...)
<card id="8periodo" title="NotasWAP">
<p align="center">
Disciplinas:<BR>
<a href="#tcc1">TCC I</a><BR>
<a href="#sig">Sist. Inf. Gerenciais</a><BR> (...)
</p></card>
<card id="tcc1" title="NotasWap">
<p align="left">
<? $sqlnota = "select * from alunodisciplina where matricula=$matricula1 and
coddisciplina=150344";
$resnota = mysql_db_query("test","$sqlnota",$res1);
$nota = mysql_fetch_array($resnota); ?>
G1: <?echo $nota["g1"];?><BR>
G2: <?echo $nota["g2"];?><BR>
G3: <?echo $nota["g3"];?><BR>
Nota Final: <?echo $nota["notafinal"];?><BR> </p>
<P align="center">
<a href="#8periodo">OK</a><BR>
<a href="#Selperiodo">Periodos</a><BR>
<a href="#Final">Sair</a> </P>
</card>
Quando o usuário chega à tela de seleção de períodos, ele pode escolher o período
que contém a disciplina a qual deseja verificar as notas. O código deste card (Quadro 3)
é composto basicamente por links que levam a cards referentes ao período selecionado.
Como exemplo será explicado o card chamado 8periodo.
Supondo que o usuário deseja verificar suas notas da disciplina de TCC I, o
programa irá direcionar-se para o card tcc1. Neste há código PHP para efetuar as
consultas no banco de dados. Como a conexão com a base de dados já está estabelecida,
cria-se uma variável, chamada de $sqlnota, que armazena um comando select. Este
comando selecionará todos os dados cuja matrícula e o código da disciplina sejam
iguais aos informados anteriormente. A variável $nota armazena, em um array, todas as
respostas encontradas, exibindo-as utilizando-se o comando echo. Em seguida são
exibidos três links. O primeiro para o card 8periodo. O segundo link seleciona outros
períodos e o último aponta para o card chamado Final.
3.3 Protótipo de envio de mensagens Short Message Service (SMS)
O sistema Rede de Transporte de Mensagens (RTM) é um serviço de envio e
recebimento de mensagens, entre uma empresa e os celulares de seus clientes
cadastrados [MAK 02].
O gerenciamento do processo é feito por este serviço que a TIM oferece. Algumas
operações do serviço são: envio e recebimento de mensagens; notificação de entrega de
mensagens enviadas; agendamento para envio de mensagens [MAK 02].
Para utilizar a RTM, deve ser feito um contrato entre a prestadora de serviços
(TIM), e a empresa cliente (UNOCHAPECÓ). Esta última deve fornecer um endereço
IP para enviar e receber mensagens SMS. Este serviço é disponibilizado pela Internet
através de Virtual Private Network (VPN) ou de um link dedicado, sendo este último
utilizado no protótipo. Para o envio e recebimento das mensagens são utilizados
documentos XML, e o protocolo http para o transporte dos dados [MAK 02]. Desta
forma, o envio é feito por uma requisição http para o web site http://rtm01.timsul.com.br
/WebService/SmBusiness.dll?SendMessage?Message=DOCUMENTO_XML,
onde
DOCUMENTO_XML é o conteúdo que será enviado para a TIM (Quadro 4).
Quadro 4: Documento XML enviado para a TIM [MAK 02]
Anais do II Simpósio de Informática da Região Centro / RS – Santa Maria, agosto de 2003.
<?xml version="1.0"?>
<ShortMessage
xmlns="x-schema:http:// tm01.timsul.com.br/WebService/schema.xml "
MessageID="29"
CountMessages="6"
SenderID="1100"
SenderPassword="flwerodfnm"
NotificationRequested="1"
LifeTimeToSend=""
DateStartToSend="2002-01-03T16:50:00"
DateLimitToSend="2002-01-03T16:55:00">
<TextMessage>Teste de envio de SMS n27</TextMessage>
<DM>04199911112</DM>
<DM>04199530824</DM>
<DM>99958681</DM>
<DM>99578433</DM>
<DM>99690957</DM>
<DM>99931286</DM>
</ShortMessage>
Conforme o Quadro 4, pode-se verificar que alguns parâmetros devem ser
informados, tais como os apresentados na Tabela 6.
Tabela 6: Parâmetros para o transporte de mensagem na RTM [MAK 02]
ShortMessage
MessageID
CountMessage
SenderID
SenderPassword
NotificationRequested
LifeTimeToSend
DateStartToSend
DateLimitToSend
TextMessage
DM
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
especifica uma mensagem e deve ser único dentro do documento
a empresa o utiliza para identificar a mensagem
quantidade de mensagens destino que serão enviadas. Deve ser igual à quantia de elementos DM do documento
trata-se de um identificador da empresa cliente junto à TIM
senha que é gerada uma única vez e fornecida à empresa
refere-se à notificação de entrega. Se o valor for igual a 1 (um) é solicitada a notificação. Se for 0 (zero), não existe notificação
refere-se ao tempo, em minutos, de vida da mensagem na RTM. O tempo médio é de 5 (cinco) e não pode ser inferior a 1 (um) minuto
corresponde à data de envio da mensagem
corresponde à data limite do envio da mensagem
refere-se ao texto da mensagem que será enviada. Este texto deve ter no máximo 160 caracteres e não deve possuir acentuação
refere-se à lista dos celulares que irão receber a mensagem. Deve haver uma entrada para cada celular destino
Não é necessário informar todos estes parâmetros, pois alguns são fornecidos pela
TIM, como o SenderID e o SenderPassword, além de outros poderem ser fixos.
Essa mensagem é validada pelo IP de origem e o seu retorno é um documento
XML, contendo todas as respostas (notificações e mensagens de celulares)
armazenadas.
Para o desenvolvimento do protótipo, foram utilizados dois programas PHP para
remeter o documento XML até à TIM. Esta, por sua vez, encarrega-se de entregar a
mensagem no celular de destino. O primeiro programa consiste num formulário HTML,
onde o usuário deverá informar o número do celular de destino e o texto mensagem, que
serão armazenados nas variáveis fone e msg, respectivamente. Depois de preenchido, o
mesmo é enviado a outro programa PHP, que já possui o documento XML pré-definido
em um outro formulário, bastando apenas que os campos referentes ao texto da
mensagem e o número do celular de destino sejam informados (Quadro 5).
Quadro 5: Parte do programa PHP responsável por enviar a mensagem SMS
(...)
<form name="sms_form" method="post"
action="http://rtm01.timsul.com.br/WebService/SmBusiness.dll?SendMessage">
(...)
LifeTimeToSend="10"
DateStartToSend=""
DateLimitToSend="">
<TextMessage>'.$msg.'</TextMessage>
<DM>'.$fone.'</DM>
</ShortMessage>'; (...)
No Quadro 5, há um formulário HTML cujo atributo action contém a URL para a
qual deve-se enviar o documento XML. Também observa-se o local onde as variáveis
informadas no formulário anterior ($msg e $fone) estão declaradas. Após estas variáveis
concatenadas ao documento XML, este é enviado até a TIM, através do método post.
4. Conclusão
A quantidade de pessoas que tem acesso à Internet atualmente é bem elevada. Isto
aliado à telefonia celular, faz com que o acesso à Internet, utilizando-se dispositivos
móveis baseados em WAP, seja fundamental e extremamente útil. Sendo assim, o
Anais do II Simpósio de Informática da Região Centro / RS – Santa Maria, agosto de 2003.
desenvolvimento de serviços de conveniência que utilizem WAP tem um mercado em
potencial. Neste aspecto é que os protótipos foram desenvolvidos.
Pode-se observar que ao desenvolver aplicações WAP, é necessário conhecimento
desta tecnologia, bem como das tecnologias já estabelecidas no mercado, pois somente
a forma de apresentação dos dados é diferente. Todavia, deve-se levar em consideração
algumas restrições, superáveis, relacionadas à Internet convencional, como por
exemplo: as redes sem fio possuem largura de banda reduzida, os dispositivos fazem
uso de pouca memória, o poder de processamento dos dados é baixo, a tela é de
tamanho reduzido, além dos recursos de entrada de dados serem limitados.
Com relação às ferramentas utilizadas pode-se dizer que o EasyPad Waptor
mostrou-se um bom editor de WML, facilitando a edição dos códigos dos programas
WML, pois possui uma série de tags previamente definidas. Da mesma forma, o MAX’s
HTML Beauty++ ME tornou o desenvolvimento das páginas HTML mais rápido. O
Openwave® SDK 1.6 é um simulador eficiente, auxiliando na realização dos testes das
páginas WML, podendo-se visualizar as mesmas tanto online, quanto offline. Já a
utilização do simulador Deck-it® não foi bem sucedida, uma vez que o mesmo não fazia
a separação dos cards contidos em um deck. O servidor Personal Web Server (PWS)
mostrou-se bastante rápido na execução de programas PHP. A linguagem PHP foi
extremamente eficiente e eficaz para o desenvolvimento das páginas dinâmicas
acessando o banco de dados, tanto com HTML quanto com WML. Devido a
semelhança com HTML, a linguagem WML foi de fácil entendimento e compreensão,
apresentando-se bastante funcional. O MySQL apresentou-se muito seguro e robusto.
As dificuldades encontradas foram em relação à utilização das linguagens PHP
e WML, uma vez que não se possuía um conhecimento prévio.
Referências
Demétrio, Rinaldo. A Tecnologia WAP – Aprenda a Criar Sites para Celulares com a
Linguagem WML. São Paulo: Érica, 2000.
Dias, Adilson de Souza. WAP – Wireless Application Protocol: A Internet sem fios. Rio
de Janeiro: Ciência Moderna Ltda., 2000.
Fávero, Romanine. Integração de banco de dados e Web – Um projeto para definição de
orçamentos. Monografia do curso de Ciência da Computação. Chapecó, 2001.
Henkel, César Augusto. WAP - Wireless Application Protocol. Monografia
Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos, São Leopoldo/RS. Disponível
em http://www.wapmaster.com.br/brasil/monografias/unisinos/23/ (23/01/2002).
Maksymowicz, Jeyson Ricardo. Rede de Transporte de Mensagens. Tele Celular Sul
Participações S/A, 2002.
Niles, Robert; DWIGHT, Jeffry. CGI em Exemplos – A maneira fácil de aprender a
programar scripts em CGI! São Paulo: Mackron Books, 1998.
Oliveira, W. WAP Tecnologia e Segurança. Florianópolis: Visual Books, 2000.
Silveira, Marcelo. WAP – Guia de Consulta Rápida. São Paulo: Novatec, 2000.

Documentos relacionados

tecnologia wap na tomada de decisões no manejo

tecnologia wap na tomada de decisões no manejo A impossibilidade de levar o seu computador para qualquer parte não vai mais impedi-lo de ter acesso à Internet onde quer que você esteja. Isso graças a tecnologia de comunicação móvel denominada W...

Leia mais