Transcrição da Teleconferência de Resultados do 1T16

Transcrição

Transcrição da Teleconferência de Resultados do 1T16
Conference Call
Springs Global
Resultados do Primeiro Trimestre de 2016
20 de abril de 2016
Operadora: Senhoras e Senhores obrigada por aguardarem. Sejam bem
vindos à audioconferência da SPRINGS GLOBAL para discutir o resultado do
primeiro trimestre de 2016.
No momento, todos os participantes estão conectados apenas como ouvintes.
Depois de uma breve introdução, será conduzida uma sessão de perguntas e
respostas e as instruções serão dadas naquele momento. Se vocês
necessitarem de assistência durante a audioconferência queiram, por favor,
teclar asterisco zero (*0) e um operador irá assisti-lo fora da linha.
Para obter cópia do press release do resultado, das demonstrações contábeis
e da apresentação do webcast, por favor, acesse a página da internet da
Springs Global: www.springs.com/ri .
Antes de prosseguir, deixe-me mencionar que considerações futuras refletem a
percepção atual e perspectivas da Administração sobre a evolução dos
negócios, tendo como base a evolução do ambiente macroeconômico,
condições da indústria, desempenho da Companhia e resultados financeiros.
Quaisquer mudanças em tais expectativas e fatores podem implicar que o
resultado seja materialmente diferente das expectativas correntes e
contemplam diversos riscos e incertezas.
Conosco hoje está o Sr. Josué Gomes da Silva, CEO da SPRINGS GLOBAL,
que irá comentar o desempenho da Companhia.
Agora, gostaria de passar a palavra ao Sr. Josué.
Sr. Josué Gomes da Silva: Muito obrigado. Bom dia a todos. Boa tarde, na
verdade. Eu gostaria de dizer que eu estou aqui juntamente com a Alessandra
e com o Roberto Cristofanilli. A Alessandra é nossa Diretora de Relações com
Investidores e Roberto Cristofanilli, também vocês já o conhecem, nosso
Diretor Financeiro.
Veja bem, em primeiro lugar, nós estamos muito querendo convidá-los e
gostaríamos muito de enfatizar este convite para que vocês pudessem visitar
no dia 27 de abril às 19h a Bienal durante o SPFW quando a MMartan vai dar
continuidade ao evento, que teve início no ano passado, em comemoração aos
30 anos da MMartan, com a série “Sonhando Acordado”.
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Nós estamos dando prosseguimento ao primeiro evento que foi muito
marcante, nós fizemos inclusive um livro que ficou muito famoso, com grandes
personalidades, que o fotógrafo é um grande fotógrafo brasileiro, Bob
Wolfenson, e foi muito famoso este livro porque ele também... dele foi
produzida uma exposição que rodou muitos shoppings pelo Brasil e todos que
visitaram esta exposição elogiaram muito as fotos, elogiaram muito a MMartan,
a iniciativa da MMartan porque eram fotos muito interessantes de
personalidades em camas MMartan; o que fortaleceu muito a marca junto ao
mundo da moda e valorizou muito a marca.
Este projeto deu tanto certo que nós estamos dando prosseguimento este ano
com a idéia justamente de que sonhar acordado é uma coisa importante, e
aqueles que dormem nos nossos produtos e que usam os nossos produtos
para dormir sonham melhor e podem conseguir obter a realização dos seus
sonhos e, portanto, este ano nós estamos dando prosseguimento a este
evento, o “Sonhando Acordado. Um sonho que vale ouro”, fazendo um pouco
de referência ao ano olímpico no Brasil e todos que puderem participar do
evento na Bienal, por favor, solicitem à Alessandra convites, no dia 27 de abril
às 19h.
Eu começo fazendo este convite porque, na verdade, os resultados nossos do
primeiro trimestre foram bons, obviamente nós vamos comentá-los em
detalhes, nós vamos comentá-los, inclusive o fato de uma grande variação
cambial que afetou os resultados negativamente, porém, é uma variação
cambial sobre ativos denominados em dólar e não sobre passivos
denominados em dólar.
Nós tivemos, pela valorização do real em relação ao dólar norte-americano,
uma perda com as nossas aplicações financeiras denominadas em dólar, mas,
de um modo geral, os resultados são bons, mostram o caminho da empresa;
um caminho de apostar na inovação, no desenvolvimento de produtos e no fato
de que nós estamos conseguindo realizar os nossos sonhos à despeito das
dificuldades macroeconômicas que nós estamos observando.
Nós não estamos parados, nós não estamos nos queixando da crise, nós não
estamos pensando em crise e aqui na empresa nós não falamos em crise. Pelo
contrário; falamos das oportunidades, falamos nas inovações, falamos no
desenvolvimento de novos produtos, no lançamento de produtos inovadores,
no lançamento de novas coleções e eu acho que os nossos resultados
demonstram que os nossos clientes estão reconhecendo que a empresa está
lançando cada vez mais produtos inovadores, fortalecendo cada vez mais a
suas marcas, por isto que eu comecei falando deste evento da MMartan
“Sonhando Acordado. Um sonho que vale ouro” e fazendo um convite para
todos vocês que possam estar no dia 27 de abril às 19h na Bienal, na São
Paulo Fashion Week, possam estar lá para ver o prosseguimento deste evento
e do projeto Sonhando Acordado.
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Como vocês podem já ter visto, nós divulgamos ontem à noite os nossos
resultados relativos ao primeiro trimestre, que foi um trimestre que demonstra
que estamos na direção certa. Ainda podemos melhorar muito e temos
convicção de que estaremos melhorando nos próximos trimestres, mas tendo
em vista as circunstâncias macroeconômicas que estamos enfrentando, uma
empresa que apresenta um crescimento da geração de caixa no primeiro
trimestre de 35,4%, um crescimento de receita de 10%, um crescimento de
lucro bruto de 16%, um crescimento da margem Ebitda que saiu de 8,6% para
mais de 10,5%, um crescimento do resultado operacional de 66%, demonstra
claramente acerto nas nossas estratégias e na nossa decisão de aproveitar
este momento de dificuldade para inovar mais, para investir mais na nossas
marcas, para investir mais na nossas coleções.
Nós encerramos o primeiro trimestre com 603 milhões de vendas líquidas,
aproximadamente estas vendas nos levam a R$2,320 bilhões nos últimos 12
meses de vendas da Springs Global Participações consolidadas, e o
atingimento da marca de R$64 milhões de Ebitda no trimestre nos leva a um
Ebitda acumulado nos últimos 12 meses de R$250 milhões.
Isto tudo nos faz reafirmar a nossa meta de guidance para o ano de 2016, que
é um guidance conservador e que nós estamos, a despeito das dificuldades,
cada vez mais convictos, cada vez mais confiantes de que atingiremos o
guidance ao final deste exercício e muito provavelmente o guidance na faixa
superior, seja no que se refere à receita, seja no que se refere a Ebit, seja no
que se refere à Ebitda. Nós atingiremos, me parece, a faixa superior do nosso
guidance e estamos muito confiantes nisto, até porque tudo mostra, mesmo o
mês de abril, que estamos nesta direção.
Por último, é preciso destacar que nós completamos no primeiro trimestre o
rebalanceamento do nosso perfil de financiamento com o levantamento de uma
linha nos EUA da América de até US$63,5 milhões por 5 anos a uma taxa de
juros da ordem de 3% ao ano.
É uma linha boa para a empresa porque ela é um revolver e, portanto, você
nem precisa usar 100% dela e ter um carrying negativo; você pode usar o
quanto você estiver disposto a usar, paga um commitment fee baixo para a
parcela não utilizada e só paga, de fato, a totalidade dos custos de juros sobre
a parcela utilizada.
Isso já nos trouxe um aumento da liquidez no primeiro trimestre e também nos
trará ao longo dos próximos trimestres uma melhoria do custo do passivo total
da Companhia. Obviamente ainda temos um nível de alavancagem
relativamente alto, porém, que está tendendo rapidamente para um número
menor do que 3 vezes a relação dívida líquida / Ebitda.
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Isto tudo nos faz – ainda que estejamos conscientes das dificuldades
macroeconômicas pelas quais o Brasil passa e não estejamos assim tão
otimistas de que a situação pode se reverter muito rapidamente, até porque os
ajustes que serão necessários para que o Brasil supere este momento de
dificuldade são ajustes duros e, portanto, será uma transação ainda longa –,
nós estamos muito seguros de que a Companhia está no caminho correto, de
que estamos ganhando share com as nossas marcas, com os nossos produtos
inovadores, com lançamento de maior número de linhas de produtos e o fato
de a empresa ter um balanceamento geográfico também importante, com cerca
de 40% das receitas advindas dos mercados externos, nos dá ainda mais
confiança para os próximos trimestres e para os próximos anos, e segurança
de que a empresa vai estar cada vez melhor posicionada e mais robusta para
trazer retornos aos nossos acionistas, que já estão neste ano, quando se
compara preço da ação e a performance da ação, já estão pelo menos hoje
basicamente ao par com IBovespa, mas ainda tendo muita oportunidade para
caminhar e para apreciar.
Eu vou passar agora a palavra para a Alessandra, que vai discorrer sobre os
resultados em mais detalhes e estarei ao final disponível para responder às
perguntas que vocês tiverem. Muito obrigado.
Sra. Alessandra: Boa tarde a todos. Vamos começar no slide 8 falando que a
receita totalizou R$602,6 milhões, sendo 57% proveniente da América do Sul e
43% da América do Norte. Por tipo de produto, a linha de cama, mesa e banho
foi responsável por 46% e a linha de utility bedding por 34%.
No slide seguinte mostramos que o Ebitda somou R$63,5 milhões com
aumento de 35%, ou R$16,6 milhões, pois o efeito do melhor preço em mix
mais que compensou o efeito negativo do menor volume de vendas.
Apesar da inflação e da desvalorização cambial, estamos conseguindo manter
o SG&A estável em valores absolutos, nos últimos anos, e reduzindo em
valores relativos, como percentual da receita líquida, passando de 22% no
primeiro trimestre de 2012 para 18% no primeiro trimestre deste ano, conforme
exibido no slide 10.
Como referência, apresentamos a relação SG&A sobre receita liquida de pares
comparáveis da indústria têxtil, que possuem operações no Brasil e no exterior,
e mostramos que estamos bem alinhados com o segmento.
No slide 11 apresentamos as necessidades da capital de giro, que somaram
R$1 bilhão no final do trimestre com pequeno incremento entre anos. Houve
aumento mais significativo no Contas a Receber da unidade de negócio
América do Sul - Atacado devido a pedidos de prorrogação de vencimento de
duplicatas por clientes, que não oferecem risco de crédito.
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Vale ressaltar que temos mantido uma postura cautelosa em relação à
concessão de crédito a clientes no Brasil, o que tem limitado, de certo modo, as
vendas da unidade de negócios na América do Sul - Atacado.
A indústria têxtil é intensiva em capital de giro, principalmente estoque. Nossos
pares da indústria, apresentados no gráfico do slide 12, possuem estoque que
variam aproximadamente de 110 a 140 dias. Novamente mostramos que
estamos no mesmo patamar que nossos pares na indústria.
Continuamos reduzindo a relação dívida líquida / Ebitda, que foi igual a 3,3
vezes no final do primeiro trimestre, conforme apresentado no slide 13.
Estamos confiantes que este indicador ficará abaixo de 3 vezes até o final do
exercício de 2016 uma vez que a melhoria do resultado operacional e, portanto,
da geração de caixa, possibilitará, ao mesmo tempo, a redução da dívida
líquida e o aumento do Ebitda.
Realizamos neste trimestre o rebalanceamento da nossa estrutura de capital.
Contratamos uma linha de crédito de até US$63 milhões por 5 anos através da
unidade de negócio na América do Norte - Atacado. Com esta captação, a
relação “disponibilidade sobre dívida de curto prazo” evoluiu de 0,3 para 0,5
entre trimestres, como ilustrado no slide 14. O objetivo principal foi alongar o
prazo médio da nossa dívida.
A venda de ativos não operacionais, citados no slide 15, também contribuirá
para a redução da alavancagem financeira. Começamos recentemente a
receber pagamento relativo à venda do terreno de Montes Claros, realizada em
fevereiro de 2015 por R$48 milhões.
Apresentamos os principais destaques do trimestre por segmento de negócio.
No slide 16 apontamos que a receita liquida do segmento América do Sul Atacado ficou em linha com a obtida do mesmo período do ano anterior, uma
vez que o efeito positivo de preço e mix compensou o menor volume de
vendas. Houve aumento de 11,7% do Ebitda, que alcançou R$52,5 milhões,
além de expansão da margem Ebitda de 15,7% no primeiro trimestre de 2015
para 17,7% em 2016.
No slide 17 verificamos que o lucro bruto totalizou R$90 milhões, com margem
bruta de 30,3%. Ambos com expansão entre anos. A alavancagem desta
unidade de negócio, exibida no slide 18, reduziu de 3,6 vezes para 3,1 entre
trimestres, positivamente impactada pela redução de dívida líquida em
aproximadamente R$90 milhões, resultante do rebalanceamento da dívida
mencionada anteriormente.
Em relação ao segmento América do Sul - Varejo, apresentado no slide 19,
tanto a receita sell-out como a receita liquida ficaram em linha com o mesmo
período do ano anterior, apesar do fechamento de 12 lojas e conversão de 13
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lojas próprias para franquias nos últimos 12 meses. Deste modo, tivemos
crescimento de receita média por loja, num cenário desafiador para o varejo no
Brasil.
Neste trimestre houve fechamento de 9 lojas que, juntamente com
renegociação de contratos com shoppings, contribuiu para reequilibrar e
melhorar o SG&A deste segmento.
O Ebitda somou R$1,7 milhão negativo com melhoria em relação ao ano
anterior e próximo ao “ponto de equilíbrio”, onde o segmento varejo deixará de
consumir caixa da Companhia.
No slide 20 verificamos que o lucro bruto totalizou R$31 milhões, com margem
bruta de 49%, ambos com crescimento entre anos. No final do primeiro
trimestre tínhamos 220 lojas, das quais 85 próprias e 135 franquias, conforme
gráfico do slide 21.
As conversões de lojas próprias para franqueadas ocasionam redução de
receita quando trocamos sell-out por sell-in. Porém, reduz também SG&A,
possibilitando melhora da margem Ebitda.
Em relação ao segmento América do Norte - Atacado, houve forte crescimento
da receita em reais beneficiada principalmente pelo efeito cambial, conforme
apresentado no slide 22. O Ebitda alcançou R$13,4 milhões, sendo o dobro do
valor registrado no mesmo período de 2015. A margem Ebitda ampliou de 3,1%
no primeiro trimestre de 2015 para 5,2% no primeiro trimestre de 2016.
Contratamos nova linha de crédito através deste segmento visando o
rebalanceamento da estrutura de capital entre nossas operações domésticas e
internacionais.
No slide 23 verificamos que o lucro bruto totalizou R$37,3 milhões com
margem bruta de 14,5%, ambos com forte expansão entre anos.
No slide 24 apresentamos as principais oportunidades da Springs Global para
2016. A primeira é o câmbio, que traz vários efeitos positivos para a
Companhia uma vez que a desvalorização do real aumenta a nossa
competitividade tanto no mercado doméstico como no mercado internacional,
inclusive nas nossas próprias coleções. Priorizaremos novas conversões de
lojas próprias para franqueadas, além do crescimento do número de franquias.
Visamos reduzir o custo de nossa dívida através do rebalanceamento do perfil
de endividamento entre geografias, já realizado neste trimestre. E, por fim, a
venda de ativos não operacionais e a melhoria do resultado operacional,
decorrente dos fatores mencionados, contribuirão para a redução da
alavancagem financeira.
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No slide 25 mostramos que continuamos aumentando nossa participação no
mercado brasileiro, principalmente através da substituição de produtos
importados uma vez que a desvalorização do real reduziu consideravelmente a
sua competitividade no Brasil.
Muito obrigado. Estamos à disposição para responder às perguntas que os
senhores tenham.
Sessão de Perguntas e Respostas
Operadora: Senhoras e senhores, vamos dar início à sessão de perguntas e
respostas somente para analistas e investidores. Para fazer uma pergunta, por
favor, pressione a tecla asterisco um (*1). As questões serão respondidas pela
ordem que forem recebidas. A qualquer momento se quiser remover a sua
pergunta da lista, por favor, digitem asterisco 2 (*2).
Para fazer perguntas basta digitar asterisco um.
Nossa primeira pergunta João Paulo Reis, Venture Investimentos.
Sr. João Paulo: Boa tarde Josué e Alessandra. Eu queria dar os parabéns aí
pelo resultado, principalmente pela melhora das margens e pela nova linha de
produtos, que Flávio esteve presente aí com vocês e viu com enorme
satisfação e empolgação qualidade da linha de vocês.
Mas eu queria que vocês falassem e dessem mais detalhes sobre este
financiamento em dólar. Eu queria saber se este dinheiro já foi trazido para o
Brasil, a que cotação foi feita, porque o Josué deu detalhes aí de que, na
realidade, é uma linha revolver, né, que você... tipo um cheque especial. Eu
queria detalhes neste sentido.
Sr. Josué: Certo, perfeito João Paulo. Obrigado pela pergunta. Na verdade, a
operação foi... o closing dessa operação de financiamento com uma instituição
financeira americana ocorreu no dia 30 de março, então ele já reflete no
demonstrativo de 31 de março, mas, na verdade, não produziu nenhum efeito
para o trimestre, né. Foi no fechamento do trimestre.
Como eu disse, é uma linha de até US$63,5 milhões, é um revolver; o que
significa dizer que você tem disponibilidade, mas você saca o quanto você
deseja, está certo, você paga um commitment fee que é relativamente baixo,
bem baixo, para a parcela não utilizada e os custos all-in são da ordem de 3%
ao ano e o vencimento da linha ocorre em 5 anos. Então, é linha de longo
prazo apenas garantida por ativos do próprio mercado americano, pela
operação americana, pela geração de caixa americana.
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A operação americana tem evoluído bastante, é uma operação hoje que gera
um caixa satisfatório e que será crescente por 2 razões: Em primeiro lugar,
existe um crescimento, que tem sido até um crescimento (para padrões do
mercado norte-americano e já que é um crescimento orgânico apenas) até
satisfatório da ordem de 5 a 10%, nesta faixa, o crescimento das vendas na
operação norte-americana e a margem subindo bem mais do que isto.
Então, este crescimento orgânico e melhorias de margem já levaria a uma
melhora importante da rentabilidade das operações americanas. Mas isto
aliado ao fato de que aproximadamente 33% do resultado das operações
americanas ainda é consumido por um custo legado que são de 2 naturezas;
leasings de unidades que nós descontinuamos nos EUA, mas as unidades
continuam leasadas por nós e subleasadas as vezes, mas, infelizmente, abaixo
do custo do leasing original pelas condições que o mercado americano
oferecia, agora recuperando-se rapidamente, provavelmente a velocidade de
subleasing ou até mesmo de término destes contratos de subleasing se
acelera.
A segunda natureza são custos de uma parte de ex-executivos da companhia,
já aposentados há muito tempo, que têm ainda um custo de private... – como
chama isso? – de social security para eles, né, de aposentadoria. Este custo
também obviamente é decrescente, até pela natureza, ao longo do tempo, e
estes US$10 milhões, que é o custo legado na operação americana, tendem a
cair – e eu estou arredondando os números –, tendem a cair para US$5
milhões bastante rapidamente nos próximos anos.
Então, estas 2 alavancagens na operação americana fazem com que a
geração de caixa nos EUA vá se tornar não só bastante importante para o total
da operação da Springs Global Participações S/A, como será crescente ao
longo dos próximos anos. E isso seguramente não só vai permitir que ela
rapidamente tenha a capacidade de conseguir até a ampliação destas linhas
originalmente contratadas como também poderá pagar dividendos para as
subsidiárias brasileiras.
O valor foi – porque a operação americana tinha uma dívida com a operação
brasileira – esta dívida foi paga, mas o montante ainda está em dólares. Estava
em dólares no dia 31 de março e ainda está em dólares no dia de hoje.
Nós estamos estudando qual é a melhor forma de usarmos estes recursos.
Obviamente tem um custo de carrego no Brasil muito mais alto do que a gente
aplica em dólar, mas a gente está estudando e em breve tomaremos a decisão
de como usaremos estes recursos.
Então, por enquanto, no fundo no fundo, ele está registrado no dia 31 de março
pela taxa de câmbio do dia 31 de março, que foi 3,55 me parece, e uns
quebrados.
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Sr. João Paulo: Só complementando a pergunta, a gente verificou uma queda
no volume na operação americana. Você sabe dizer por quê?
Sr. Josué: Na verdade, houve num grande cliente nosso uma mudança de
sistemas. Aliás, é um cliente conhecido por uma logística impecável, e houve
uma mudança de sistemas em que o ressuprimento, que era feito por clusters
de lojas, passou a ser feito loja a loja, e esta mudança de sistemas teve um
glitch inicial ainda que nós alertássemos porque, como somos gerentes de
categorias, nós conseguimos enxergar a venda da categoria dos nossos
produtos e inclusive dos concorrentes nesta categoria do varejista, nós
alertávamos que a velocidade de venda deles para os clientes finais estava
muito maior do que a velocidade de ressuprimento, que aquilo ia acabar
levando a um desabastecimento na prateleira.
É uma organização grande, levou um pouco de tempo para se adaptar ou
talvez até para resolver o problema de sistemas e acabou no mês de março,
infelizmente, tendo uma queda vertiginosa das vendas deles.
Mas durante quase 40 dias o nosso ressuprimento era menor do que as
vendas deles na categoria toda, e dos nossos produtos em especial.
Em abril... A venda despencou em março para eles próprios porque aí a
prateleira ficou vazia. Eu recebi várias fotos; era lamentável ver as prateleiras
vazias daqueles produtos, não só dos nossos, como inclusive dos produtos
concorrentes.
Em abril eles estão inclusive à frente do que era o orçamento para abril,
fizeram algumas promoções especiais para tentar recuperar as vendas naquela
categoria tendo em vista isto, este ocorrido durante parte de fevereiro e o mês
de março, e a gente acredita que, mesmo que não recupere 100%, já em abril
está recuperando uma parcela importante do que foi perdido nos 40 dias de
fevereiro e março.
Então, a gente acha que ao longo do ano recupera tudo. Em abril
provavelmente já recupere boa parte. Se não recuperar 100% vai recuperar
provavelmente 70 a 75% do que perdemos, o que é um sacrifício porque é um
produto que normalmente é difícil de estocar, até pelo volume que ele ocupa,
então, é muito feito contra pedido, e aí você tem que agora correr atrás de
produção para tentar abastecer este cliente, que é um cliente importante nosso
e um cliente excepcional nosso.
Sr. João Paulo: Maravilha! Muito obrigado aí pela resposta.
Sr. Josué: Obrigado a você.
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Operadora: Para fazer pergunta, basta digitar asterisco um.
Lembrando que para fazer perguntas basta digitar asterisco um.
Nossa próxima pergunta João Paulo Reis, Venture Investimentos.
Sr. João Paulo: Eu novamente, Josué. Ninguém está fazendo pergunta, então
eu estou aproveitando para fazer pelos outros.
Sr. Josué: Sem problema nenhum. Por favor, João Paulo.
Sr. João Paulo: Maravilha! Bom, você publicou aqui um guidance com base
em algumas premissas: Câmbio médio de 4,05 em 2016, retração do PIB de 3
e a conversão das lojas. Você acredita que estas premissas se mantenham ao
longo de 2016?
Isto aqui é uma pergunta quase esotérica, né, mas...
Sr. Josué: Não, mas eu continuo muito confiante. Aliás, hoje é mais confiante
até do que estávamos quando elaboramos estas premissas no final do ano
passado, não só pela performance da operação americana, como pela
performance da operação brasileira no primeiro trimestre e até que em abril,
como também da performance do varejo.
Aliás, diga-se de passagem, no primeiro trimestre todas as unidades negócio
(Atacado América do Sul, Atacado América do Norte e Varejo) tiveram um
desempenho melhor do que no mesmo trimestre do ano anterior e nós
entendemos que nestes períodos de maior dificuldade macroeconômica, em
primeiro lugar, o consumidor tende a comprar marcas mais conhecidas, tende a
apostar menos. Em segundo lugar, você tende a ganhar share em relação (não
só caso brasileiro) a produtos importados, mas em relação talvez a outros
fornecedores mais fragilizados, ou fragilizados pela situação macroeconômica,
e isto está acontecendo inclusive na própria loja varejista nossa.
Nós tivemos same-store-sale positivo no primeiro trimestre, apesar de termos
diminuído o número de lojas; fechamos algumas lojas que o custo de ocupação
estava incompatível com as vendas que aquele ponto de venda gerava,
transferimos lojas de próprias para franquias, o que significa mudar a linha de
venda do sell-out para o sell-in, você veja que a gente praticamente manteve
as vendas estáveis com crescimento de margem, o que é um fator
importantíssimo, João Paulo.
Nós, por exemplo, conseguimos alcançar mark-ups absolutamente satisfatórios
para agora acelerarmos a abertura de franquias Artex. Hoje nós estamos
absolutamente posicionados com as lojas Artex em condições – e já estamos
fazendo isso – de conseguir com que o franqueado fique muito rentável e
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possa começar a apostar na abertura de lojas Artex, o que vai acontecer este
ano; nem era parte do nosso plano, mas vai começar a acontecer este ano
porque nós estamos hoje com mark-ups na linha Artex bastante satisfatórios,
que dão um grande retorno aos franqueados.
Aliás, nós aumentamos a margem bruta da AMMO (Varejo) para 49% a
despeito de termos mais sell-in do que sell-out em relação ao mesmo trimestre
do ano anterior e temos garantido ao franqueado melhor mark-up do que ele
tinha no mesmo trimestre do ano anterior. Ou seja, nós melhoramos a nossa
margem, mas também melhoramos a margem dos nossos franqueados; o que
mostra que, de fato, a inovação dos produtos, o investimento na marca está
surtido resultado frente ao consumidor final.
Então, nós estamos confiantes neste guidance e entendemos que vamos
alcançar muito provavelmente até o topo do guidance e não o meio do range
do guidance, ainda que a gente reconheça que a situação macroeconômica no
Brasil não está fácil e não deve melhorar a curto prazo.
Pelo contrário: a gente acha que é uma travessia longa para economia
brasileira. Mas empresas como a nossa, que tem um market share relevante,
que tem as melhores marcas do mercado, tem capacidade de investir em
inovação e que ainda possuem capacidade de ampliar a produção sem
grandes investimentos em Capex, o que vai fazer com que os custos fixos se
diluam cada vez mais e, portanto, as margens continuem crescendo, a gente
acredita muito no atingimento desses guidances em todas as linhas deles; seja
em vendas, seja em margem Ebit, seja em margem Ebitda.
Sr. João Paulo: Mesmo imaginando um câmbio médio na faixa de 3,50-3,60?
Sr. Josué: Mesmo imaginando com câmbio média na faixa de 3,50-3,60.
Sr. João Paulo: Tá. Outra coisa que eu...
Sr. Josué: O que... o câmbio aí afeta mais a tradução do Ebitda americano
para os reais em Brasil, né, que é o maior impacto. Tem também um pouco
impacto no volume de reais gerados pelas exportações do Brasil e um pouco
de impacto na margem, mas se compensa um pouco também obviamente as
matérias-primas que são, de certa maneira, ligadas a dólar, elas acabam tendo
um custo um pouco menor, não é, e de mais a mais a gente faz o nosso
orçamento e a gente faz um guidance que é conservador em relação ao nosso
orçamento.
Então, neste guidance ele é baseado no orçamento, mas ele é conservador em
relação ao orçamento. Então, sempre tem um pouco de gordura, tá certo?
Sr. João Paulo: Certo. Posso fazer mais perguntas?
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Sr. Josué: Claro! O fique à vontade. Mas já tem outras perguntas também,
então não vamos monopolizar, mas pode fazer outra se quiser.
Sr. João Paulo: Posso fazer outra?
Sr. Josué: Pode.
Sr. João Paulo: Bom, eu vi que vocês fizeram investimentos nas fábricas para
a realização de exportações. Eu queria que você comentasse um pouco como
é que você está pensando nisso.
Sr. Josué: Tá. O primeiro passo de exportação que nós demos – até porque
era muito mais rápido – é uma mudança de sourcing das operações
americanas que basicamente importavam componentes das Ásia para uma
parcela destes componentes que eram comprados pela nossa operação
americana da Ásia serem compradas do Brasil.
E obviamente nós optamos por isto porque, primeiro, é muito mais rápido; é
uma decisão interna e sem prejudicar em nada. Pelo contrário: melhorando a
rentabilidade da operação americana; nós passamos a supri-la de parte das
necessidades, não é.
Agora, até mesmo porque gato escaldado tem medo de água fria e câmbio
pode se valorizar sempre, a gente resolveu investir um pouco em automações
maiores ainda nestas linhas de produtos para tornar esta linha de produto
ainda mais competitiva e podemos suportar valorização do câmbio mesmo a
patamares maiores do que temos hoje mantendo margens importantes nestes
produtos exportados.
E como era um ramp-up ao longo deste ano e vai se concentrar mais até no
segundo semestre, a gente até acelerou estes investimentos para que
pudéssemos ter já no segundo semestre, quando tivermos maiores volumes
destes produtos a serem exportados, a gente já possa desfrutar dessas linhas
mais automatizadas.
Sr. João Paulo: Maravilha. Muito obrigado pelas respostas.
Sr. Josué: Obrigado você. Bem, nós temos algumas perguntas aqui do
webcast e a primeira delas é relativamente à negociação do terreno de Natal.
Nós temos, como vocês sabem, um terreno em Natal muito grande, muito bem
localizado, muito valorizado para efeitos de empreendimentos imobiliários, com
uma avaliação que é até divulgada pela empresa, feita pela Cushman, que hoje
está se provando bastante conservadora.
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E eu vou explicar o porquê que está se provando conservadora: É um terreno
que está a caminho do novo aeroporto internacional de Natal, obviamente a
gente espera que uma vez que a Latam (a TAM brasileira) tome uma decisão –
tomara que seja favorável – a fazer o hub dela no Nordeste, em Natal, para que
seja uma ponte entre o Brasil e a Europa, que seja escolhida a cidade Natal,
que vai fazer com que este terreno tenha ainda melhor apreciação.
Mas, na verdade, nós conseguimos e fomos até, para dizer a verdade,
procurados por uma grande cadeia varejista que fez um pré-contrato, estamos
agora trocando minutas de um contrato definitivo para alugar uma parcela
deste terreno a um valor de aluguel mensal corrigido por um índice de inflação
que mostra – quando vocês fazem uma conta de um cap rate, foi só o terreno,
sem as edificações – mostra um valor muito mais significativo para este
terreno de Natal do que a avaliação feita pela Cushman, que tende a ser
obviamente uma avaliação conservadora.
Este contrato quando for assinado nós vamos obviamente poder divulgar, aí
sim, já alguns dados mais específicos sobre este contrato, mas é um contrato
de 20 anos em que este varejista vai edificar sobre o terreno ao final dos 20
anos, o terreno... se incorpora ao terreno a edificação e aí nós renegociamos
por mais 20 anos o aluguel já incorporando também o valor da edificação sobre
o terreno.
Nós, ao negociarmos este contrato, tivemos a colaboração (sem nenhum custo
e sem qualquer, vamos dizer, cobrança por isso) de uma grande empresa
investidora em projetos imobiliários, com quem nós temos negociado a
totalidade do terreno, o que mostra o interesse desta grande empresa
desenvolvedora imobiliária pelo restante do terreno.
Está nos ajudando a elaborar as cláusulas contratuais e a fazer comentários
sobre a minuta contratual justamente visando já que esta parcela do terreno,
que é uma parcela pequena, mas uma parcela importante, se adeque a todo o
resto do desenvolvimento imobiliário do terreno.
De maneira que nós temos uma expectativa de que em breve a gente possa
anunciar não só este contrato de aluguel de longo prazo, mas eventualmente a
partir deste contrato de um preço, aí sim, de mercado claro e transparente, a
gente possa vir a negociar o resto do terreno, especialmente com este grande
empreendedor imobiliário, que é uma empresa muito forte, uma empresa muito
correta, de gente correta, de gente muito inteligente, muito sólida e que
provavelmente nos auxilie no desenvolvimento do resto do terreno e finalmente
na monetização do resto do terreno, ou à vista ou à prazo.
Ao lado disto, vocês sabem que já negociamos o terreno de Montes Claros. Na
verdade, a parcela inicial começa a ser recebida neste trimestre, não foi
recebida no último trimestre porque nós anunciamos a transação em fevereiro,
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mas o contrato final foi assinado no segundo trimestre do ano passado. Tinha
uma carência de um ano, então, começam a vencer as parcelas agora e isto
também ajuda a diminuir o passivo total da companhia porque são parcelas
que irão imediatamente para a amortização.
Espero que eu tenha atendido à expectativa quando os que formularam a
pergunta formularam ela.
Há uma segunda pergunta relativamente se já há impacto da substituição de
importados e de exportação nos resultados da empresa.
Eu vou separar esta pergunta em 2 etapas: Primeiro lugar, as exportações
começam a crescer mesmo no segundo trimestre, principalmente no segundo
semestre. Tem um ramp-up de exportações que vai ser aproveitado mais no
segundo semestre do que no primeiro semestre e, portanto, o impacto
relativamente à exportação ainda não se fez sentir.
No que se refere às importações, acredito que sim; é natural que as decisões
de importações dos varejistas brasileiros tomadas no ano passado já tenham
sido mais prudentes tendo em vista a desvalorização cambial que já se
mostrou no ano passado.
Então, nós temos hoje convicção de que estamos já nos beneficiando um
pouco de substituição de importações que deixaram de ser feitas, até porque o
câmbio no ano passado já tinha sido desvalorizado fortemente e ainda por cima
as expectativas eram até de uma desvalorização ainda maior, o que
obviamente levou os varejistas a serem muito mais prudentes, não é.
Então, certamente nós temos já nos beneficiado de alguma substituição de
importações.
Agora, a rigor, hoje os nossos preços eles não refletem os preços importados
de mercadorias semelhantes colocados no Brasil. Pelo contrário: os preços que
praticamos hoje no mercado doméstico brasileiro eles ainda estão defasados
mesmo a este câmbio de 3,54-3,53 – sei lá agora quanto está neste momento,
mas esta faixa –, ainda estão defasados aos câmbios dos países mais
competitivos do mundo, dos nossos principais competidores nestas
mercadorias e, no fundo, refletem muito mais preços colocados lá sem
qualquer custo de importação, lead time de importação e impostos de
importação.
Ainda há que se caminhar na precificação no Brasil, que ao longo dos próximos
trimestres vai acabar vindo a chegar a um equilíbrio relativamente aos preços
internacionais, vamos dizer, internados.
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É óbvio que isso tem que ser feito de maneira cautelosa. O próprio mercado
um pouco mais contido e contido também por decisão e deliberação da
companhia, que hoje está sendo muito mais cautelosa na concessão de
créditos e com isto às vezes até prefere não vender a incorrer em riscos de
crédito, né, faz com que a gente seja também cauteloso no aumento de preços.
Mas, você sabe, os mercados se comunicam e estes preços vão acabar
refletindo uma paridade de importação, e estão ainda longe de refletir isto.
Então, sim: há uma substituição de importação, mas os preços brasileiros –
não só os nossos como também dos outros fornecedores locais – ainda estão
longe de refletir os preços hoje de paridade do mercado internacional.
Bem, eu acho que eram estas as perguntas que nós tínhamos até aqui. Não sei
se tem alguma outra pergunta daqueles que estão no call. Estas eram as
perguntas que tinham vindo do webcast.
Operadora: Para fazer perguntas basta digitar asterisco um.
Encerramos neste momento a sessão de perguntas e respostas. Gostaria de
devolver a palavra ao Sr. Josué para as considerações finais.
Sr. Josué: Bem, mais uma vez eu gostaria de dizer a vocês que não deixem
de visitar, caso possam, no dia 27 de abril a Bienal e participem deste nosso
sonho. Nós temos sonhado acordado porque podemos dormir tranquilos
porque dormíamos em produtos MMartan, produtos Artex e produtos Santista e
isso faz com que o nosso sonho, o nosso sonho e nossa noite de sono, seja
restauradora e com isto a gente pode sonhar acordado no dia e trabalhar para
melhorar cada vez mais os resultados.
Estamos muito confiantes nos resultados da empresa este ano, estamos
obviamente conscientes da situação macroeconômica brasileira e da transição
que será longa, mas uma empresa como a nossa neste momento tem
recursos, tem capacidade, tem equipe, tem inovação, tem capacidade de
produção e tem competitividade e é por isso que ela pode crescer e, eu não
tenho dúvida, vai continuar mostrando indicadores cada vez melhores em todos
os nossos indicadores chave que são importantes para a nossa indústria.
Eu agradeço a participação de todos no call e espero obviamente que aqueles
que tenham outras perguntas possam fazê-las através da Alessandra e
também vou estar sempre disponível, o Roberto vai estar sempre disponível,
como toda empresa, e todas as perguntas que nos forem feitas nós também
estaremos divulgando a resposta publicamente através do nosso site para que
todos os analistas possam ter a mesma base de informação daqueles que
fizeram as perguntas e, mais uma vez, obrigado e espero poder estar com
vocês novamente num futuro próximo, e boa tarde para todos.
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Operadora: A audioconferência da Springs Global está
Agradecemos a participação de todos. Tenham uma boa tarde.
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encerrada.