O sorvete do Brasil Neve no porão

Transcrição

O sorvete do Brasil Neve no porão
O sorvete do Brasil
Kibon é gostoso e faz bem há mais de 70 anos. A maior e mais querida
marca de sorvetes do país estreou quando a geladeira ainda era objeto
raro nos lares daqui. Alimento nutritivo, sobremesa da família, diversão
das crianças, pecado preferido dos adultos: da praia ao freezer de casa,
Kibon vem desempenhando muitos papéis nessa longa relação com os
brasileiros.
A história começou na China – e tudo o que aconteceu
depois você descobre a seguir.
Neve no porão
Há cerca de 3 mil anos, uma competição peculiar deu origem ao
sorvete. Na China, os cozinheiros do palácio real disputavam para
eleger o inventor da receita mais saborosa e original.
A iguaria vencedora foi uma mistura de neve das montanhas, suco de
frutas e mel, servida ainda gelada. Quando a receita chegou à Itália –
provavelmente pelas mãos do mercador Marco Polo, no século 13 –,
ganhou novos ingredientes, como o leite, e ficou famosa entre os nobres.
O gelato italiano era restrito ao ambiente palaciano até que, no século
16, começou a ser servido nos cafés de Paris, a capital francesa, ícone
do requinte. Após uma escala na Inglaterra, o sorvete chegou aos
Estados Unidos, em 1870. E foi lá, com as novas técnicas de
refrigeração, que o produto ganhou produção industrial e conquistou
definitivamente o gosto popular. Os americanos criaram receitas como
o ice-cream soda e o sundae e até hoje disputam a autoria da primeira
casquinha com os italianos – responsáveis pela invenção do picolé no
começo do século 20. Antes de chegar ao palito, no entanto, o sorvete
veio para o Brasil.
Em 1834 era feito com gelo importado dos Estados Unidos e servido em
“diferentes qualidades, tanto simples quanto amanteigados”, conforme
cita o cardápio de uma dupla de confeiteiros do Rio de Janeiro, então
capital do Brasil. No caminho inverso daquele percorrido na Europa, a
novidade foi das ruas para o palácio. Dom Pedro II, nos últimos anos
como monarca, deliciava-se com o sorvete artesanal sabor pitanga.
Um Sorvex, por favor
Durante décadas, a produção de sorvete no Brasil permaneceu
artesanal. Até a ameaça de guerra entre China e Japão afugentar a
empresa U.S. Harkson de Xangai para o Rio de Janeiro, em 1941.
Subsidiária de uma companhia norte-americana, a indústria produzia
ovos desidratados e, para compensar os períodos em que a fábrica
ficava ociosa – justamente no verão –, resolveu inaugurar a produção
de sorvetes. Foi um estrondo: 3 milhões de picolés vendidos em apenas
um fim de semana!
O sucesso feito lá na China se repetiu no Brasil. Em 1942, começavam
a circular no Rio de Janeiro os primeiros carrinhos amarelos e azuis. Às
cores, herança dos tempos em Xangai, acrescentou-se o nome: Sorvex
Kibon. Os dois primeiros lançamentos tornaram-se clássicos: quem não
conhece o cremoso Eskibon e o Chicabon, a delícia no palito?
Novas versões da pioneira
Durante os anos 40 a família cresceu. Surgiram os primeiros tijolos de
sorvete, em sabores clássicos, como morango e chocolate, e outros
genuinamente brasileiros, como coco e castanha de caju. As campanhas
publicitárias incluíam extravagâncias como aviões sobrevoando as praias
cariocas e lançando picolés presos a paraquedas.
Em 1949 o aumento do consumo exigiu que Kibon passasse a produzir
também em São Paulo. No ano seguinte a fábrica fluminense e a
paulistana precisaram se expandir para dar conta da demanda.
Até o fim da década de 50, surgiram mais novidades: sorvete em
copinho e em lata, sundae, picolés de frutas tropicais e bolo gelado.
O merchandising de Kibon estava presente nas recém-inauguradas
transmissões de TV. A marca patrocinou episódios do Sítio do pica-pau
amarelo, em 1953. Dois anos depois, estreou o programa próprio, a
Grande Ginkana Kibon, que revelava talentos mirins da dança e da
música. A atração era líder de audiência da TV Record e permaneceu no
ar por nove anos.
Caminhando contra o vento
No início da década de 60, a Kibon já era conhecida de norte a sul do
Brasil. Apesar de o sorvete ser o produto mais famoso, a marca
produzia também ovos desidratados e congelados para a indústria de
alimentos, balas, chocolates, cereais e sucos em pó. Tudo para
compensar a sazonalidade dos gelados, preferidos no verão.
Além da diversificação, o desafio era mudar os hábitos dos brasileiros.
Em 1970, o índice de consumo de sorvetes no País ainda era um dos
menores do mundo: menos de um litro per capita ao ano. O foco
durante toda essa década foi mostrar o sorvete como um alimento
nutritivo, capaz de ser a sobremesa do cotidiano das famílias – e não
apenas uma guloseima infantil comprada por impulso na praia. Por isso,
em 1975, a Kibon investiu na linha doméstica de produtos. O aumento
de poder aquisitivo da classe média em plena euforia do “milagre
econômico” ajudou a marca a conquistar seus objetivos. Um ano
depois, os índices de consumo permaneceram estáveis durante todo o
período, e a Kibon detinha 60% do mercado nacional de sorvetes.
Do congelador para a despensa
Para ganhar espaço na mesa da família brasileira, na década de 50, a Kibon
lançou o produto embalado em latas decoradas, que logo se tornaram
queridinhas das rainhas do lar. Terminada a sobremesa, elas iam para a
despensa guardar mantimentos. Em 1977, uma falha no fornecimento de
folhas de flandres – a matéria-prima das latas – obrigou a Kibon a produzir
embalagens de plástico, que também agradaram às donas de casa,
impulsionando as vendas. As latas voltaram em 1982, decoradas com
motivos art nouveau, e passaram a conviver em harmonia com os potes
plásticos. O sucesso foi tão grande que a Kibon lançou várias coleções nos
anos seguintes. Em 1983, foram lançados os coloridos Multipotes, para os
mais variados usos.
Mudar para crescer
Mesmo com todo o reforço nas campanhas publicitárias e com as
mudanças nas embalagens, no começo dos anos 1980, as vendas por
impulso, isto é, os picolés consumidos na praia, ainda representavam
70% das operações da Kibon. No entanto, a expansão foi favorecida,
pois nesta década as geladeiras começaram a fazer parte de todas as
casas brasileiras. Se, em 1960, apenas 11% delas tinham refrigerador,
20 anos depois, 55% dos lares brasileiros estavam equipados com o
eletrodoméstico. Assim, a maioria das famílias já podia armazenar o
sorvete adquirido no supermercado.
Novas tecnologias também ajudaram a ampliar a linha de produção.
Máquinas mais modernas permitiam produzir sorvetes com texturas
inéditas. Este cenário promissor deu origem a vários lançamentos: o
segmento de produtos para levar para casa ganhou versões com caldas
e coberturas e a linha de picolés trouxe novos sabores, como
Brigadeiro, Tablito e Frutilly. Em 1985, dez anos depois de começar a
investir nos produtos para a família, a linha doméstica apresentou
crescimento de 15% ao ano. Em 1989, as embalagens para casa
representavam 48% das vendas: sinal de que o brasileiro estava
mudando seus hábitos de consumo.
Marca popular, sorvetes sofisticados
A década de 90 começou com investimentos em tecnologia e em
produtos mais elaborados, voltados para o consumidor adulto. A
primeira iniciativa, já em 1990, foi o lançamento dos potes Mövenpick,
marca suíça de sorvetes finos, em sabores como nozes e framboesa. No
mesmo ano, Kibon antecipou-se à preocupação do consumidor em
manter a boa forma, lançando o Diet Form, linha de baixa caloria que
substituiu Bon-Regime.
Em 1991, o jornal Folha de S.Paulo instituiu o prêmio Top of Mind, que
passou a identificar anualmente as marcas mais lembradas pelos
consumidores, e Kibon foi líder absoluta na categoria sorvetes. Além de
manter a medalha de ouro em todas as edições seguintes, Kibon
consagrou-se como a maior e mais querida marca de sorvetes do País.
Tradição renovada
Em 1997 a Kibon foi comprada pela Unilever (na época Gessy Lever), na
maior operação realizada pela empresa fora dos Estados Unidos nos
últimos 60 anos. Sorvetes não eram uma novidade para a proprietária: em
1929, o fundador, William Hesketh Lever, adquiriu na Inglaterra sua
primeira fábrica de gelados. Outras viriam – inclusive no Brasil, com a
aquisição da Gelato nos anos 70.
A mudança agregou dois sucessos para a Kibon: Cornetto, invenção da
tradicional marca italiana de sorvetes Spica, e Magnum, marca mundial da
Unilever. Mas a dupla já era conhecida do público brasileiro. Cornetto havia
estreado no País com a Gelato, em 1971. Já Magnum, lançado em 1993,
ficou um ano no mercado, o suficiente para deixar muita saudade. De volta
pelos caminhos da Kibon no final da década de 90, essas duas marcas
cresceram, ganharam novas versões, edições especiais e campanhas
publicitárias ousadas.
Coração rima com nutrição
Em 1999, para celebrar essa longa relação de afeto com os brasileiros,
o logotipo de Kibon passou a ser um coração. Em 2000, o consumo
bateu recordes históricos: 520 milhões de litros de sorvete vendidos e
um consumo per capita de 3,2 litros – mais que o triplo dos índices dos
anos 70.
Em 2001, Kibon comemorou 60 anos de Brasil, mantendo sua liderança
no mercado de sorvetes. A marca atingiu a maturidade e conquistou
todos os públicos – do garoto fã de desenhos animados às mulheres
mais requintadas. Toda a estratégia da marca estava alinhada ao
consumidor do novo milênio: pessoas que têm pouco tempo e muitas
opções; são mais exigentes e querem prazer, ao mesmo tempo em que
buscam equilíbrio e qualidade de vida.
Nesse cenário, a cada dia a alimentação saudável era mais valorizada,
e a marca novamente se viu diante do desafio de mostrar o sorvete
como um item nutritivo. As fórmulas passaram por várias mudanças.
Por exemplo, em 2006, a Kibon elimina a gordura trans – gordura
vegetal hidrogenada que aumenta o risco de infarto, derrame e
diabetes – de todos os seus produtos. Ingredientes comprovadamente
saudáveis, como leite, chocolate e frutas, passaram a ser destacados
nas embalagens. Unindo sabor e nutrição, em 2007, foi lançado o site
de Kibon, com informações sobre os benefícios dos sorvetes para a
saúde de adultos e crianças. O sorvete firma seu status de alimento
nutritivo e, em 2008, com o relançamento de Magnum, o produto entra
também como item de consumo de luxo, um nicho crescente no país.
Sabor de luxo
Magnum é o sorvete preferido dos europeus desde que foi lançado pela
Unilever, em 1989. Foi o primeiro produto do gênero concebido
especialmente para o público adulto, que tem no chocolate uma das
mais reconhecidas e universais formas de obtenção de prazer. Por esse
motivo, o chocolate belga, considerado o melhor do mundo, foi o
ingrediente escolhido para a cobertura de todas as versões de Magnum,
que expandiram fronteiras para Austrália, Nova Zelândia, Ásia e
América Latina.
No Brasil, o sorvete Premium teve sua primeira e rápida versão de
1993 a 1994, mas veio para ficar em 1999. No entanto, foi o
relançamento da marca, em 2008, alinhado ao conceito global
“Autoridade Mundial de Prazer”, que inseriu este sorvete entre os itens
de consumo de luxo. Na época, desenvolveram-se várias ações, com
direito a uma superprodução publicitária. O comercial, veiculado na TV,
internet e cinema, foi produzido em Berlim (pela agência internacional
de Magnum), reunindo centenas de figurantes em seis dias de
filmagem. Além disso, repetindo o que havia sido feito em 180 países,
o teste “Quociente de Prazer” (QP), desenvolvido na Inglaterra, ganhou
uma
versão
brasileira.
Esse estudo
detectou
que
existiam
dez
diferentes estímulos para sensações de prazer. E assim como fizeram
mais de 100 mil pessoas de vários países, os consumidores brasileiros
de Magnum também puderam responder ao teste pelo site da marca e
descobrir seu próprio QP.
A campanha de lançamento do novo Magnum Gold, em 2010, trouxe o
tema "Tão irresistível quanto ouro". Com a novidade, Magnum
afirmava-se como referência em sorvetes especiais e de luxo, valendose ainda dos sucessos de Magnum Trufa e Magnum Brownie. Ambos
eram produzidos com chocolate belga, marca registrada da qualidade
do sorvete. Seus filmes também se posicionavam na linha de luxo,
incluindo a participação de nomes internacionais de peso, como Benicio
Del Toro e Rachel Bilson.
Sintonia perfeita
No verão de 2008, a tradicional premiação Palito Premiado ganhou uma
versão inédita e inusitada. Em vez de trocar os palitos por brindes, o
consumidor podia encontrar no freezer, em vez de um picolé Fruttare, um
iPod Shuffle, congelado. A parceria com a Apple, fabricante do iPod,
colocou 10 mil aparelhos em embalagens de Fruttare, com o mesmo
tamanho, peso e temperatura de um picolé. Até a sede da Apple foi
envolvida na promoção, desenvolvendo uma tecnologia que mantinha
intactas as características do produto no interior das geladeiras.
Ao ser premiado, o consumidor ligava para um 0800 e recebia em casa o
manual, acessórios, certificado de garantia e, claro, o seu desejado picolé
de frutas. A ação reforçou para os consumidores que Kibon é uma marca
criativa, ousada e sintonizada com a tecnologia de ponta.
Prazer todo dia
O mote “Celebrar cada momento da vida” em 2010 reforça o objetivo da
marca em fazer parte do cotidiano dos consumidores. Mesmo há mais de
70 anos no mercado e já tendo desbravado muitas fronteiras, Kibon
mantém o objetivo de incentivar o consumo de sorvetes na intimidade
do lar e torná-los presentes nas melhores ocasiões em família.
A última década foi marcada por lançamentos, campanhas e ações com
este foco. Por exemplo, a comunicação “Celebre Mais” foi criada para
destacar os novos potes Take Home. As embalagens multipack
permitiram levar de quatro a dez picolés para casa. A campanha “Mundo
Cremoso”, de 2010, destaca que celebrar os instantes gostosos do dia a
dia fica ainda melhor com Kibon, que faz sorvetes mais cremosos,
usando 70% de leite, ingrediente saboroso e altamente nutritivo.
70 anos de sorrisos
Em 2011, Kibon – líder de venda em sorvetes desde sua criação –
completou 70 anos. Para comemorar, a marca realizou muitas ações,
contemplando todos os envolvidos em sua história – dos consumidores aos
colaboradores. Para resgatar memórias afetivas do consumidor brasileiro
com a marca, por exemplo, recuperou embalagens antigas. Também criou
ações publicitárias, como a campanha “Compartilhe Felicidade”.
A comemoração fez Kibon se reafirmar como líder do mercado,
estreitando uma relação de sete décadas com os brasileiros.
Kibon no Alemão
Em 2011, Kibon firmou uma parceria com os moradores do Complexo do
Alemão, no Rio de Janeiro. A marca passou a realizar a capacitação dos
profissionais que atuavam em seus pontos de vendas, abertos em todas as
estações do teleférico da comunidade. Essa iniciativa criou muitos empregos.
A estação Alemão do teleférico, por sua vez, passou a se chamar
Alemão/Kibon. Em 2012, dando continuidade a um trabalho já em curso,
patrocinou as novas instalações da sede da Educap (Espaço Democrático de
União, Convivência, Aprendizagem e Prevenção), instituição que promove
atividades de lazer e cultura na comunidade. Na nova sede, próxima à
estação Palmeiras do teleférico, Kibon passou a oferecer cursos gratuitos
de capacitação para moradores da região – projeto permanente em uma
das salas do espaço.
O
edifício,
inteiramente
sustentável,
foi
construído
pela
Embaixada
Britânica como parte dos eventos de cooperação com as comunidades
brasileiras. A inauguração do espaço contou com a presença do príncipe
Harry, da Inglaterra.
Kibon e o meio ambiente
Em
2006
Kibon
iniciou
o
projeto
de
substituição,
em
suas
conservadoras, do uso de gases que ameaçam a camada de ozônio.
Assinando um termo com o Ministério do Meio Ambiente, a marca
transformou-se em modelo para todo o país. Na ocasião, foi a única
fabricante de sorvetes do Brasil a utilizar tecnologia substitutiva e
assumiu, junto ao Ministério, o compromisso de trocar o gás R134a
pelo R290 em 80% de suas conservadoras até 2020. O novo fluido é
um refrigerante natural que não agride a camada de ozônio e não
contribui para o efeito estufa. Com a ação, a marca prometeu diminuir
radicalmente o impacto ambiental de suas conservadoras, alinhando-se
ao plano global de sustentabilidade da Unilever.
Cronologia
1941
A U.S. Harkson do Brasil – Indústrias Alimentícias nasce no Rio de
Janeiro. A companhia norte-americana Hazelwood, principal acionária
da sociedade anônima, dá origem à marca Kibon.
1942
Os Sorvex Kibon começam a ser produzidos no Brasil. As estrelas são o
sorvete Eskibon e o picolé de chocolate Chicabon.
1949
A Kibon começa a fabricar sorvetes em São Paulo, para atender ao
consumo cada vez maior na Região Sudeste.
1950
As fábricas da Kibon expandem-se para atender à demanda crescente.
O sucesso do ano vem de uma fruta tropical: o sorvete de maracujá.
1952
Kibon lança um sorvete para ser vendido em estádios de futebol: o Ki-chute.
Nesse ano, a linha de produtos inclui os sorvetes Já-Já, Ton-Bon, Ká-Lú.
1953
A Kibon patrocina o primeiro episódio da série “Emília no país da
gramática”, do Sítio do Pica-pau Amarelo, da TV Tupi. É um dos
primeiros casos de merchandising da TV nacional. Ao longo da década,
a marca patrocinou outros programas, como o Teatro de Cacilda
Becker, também na Tupi, a Grande ginkana Kibon e a Revista infantil
ping-pong, na TV Record.
1962
O ano é marcado por promoções, como a que dá miniaturas de
jogadores de futebol em troca de palitos de picolé. Campanhas
publicitárias e cursinhos voltados para a dona de casa divulgam o
conceito de que o sorvete é alimento saudável e sobremesa da família.
1964
• Lançamento do Kibonbon, sorvete de coco em caixinha.
• Na televisão, a marca patrocina o “Cine-show Kibon”, da TV Excelsior,
e as “Aventuras Submarinas”, na TV Record, que substituem a “Grande
Ginkana Kibon”.
•
Patrocinado
por
Kibon
desde
1960,
o
comandam” faz sucesso na Rádio Bandeirantes.
programa
“Os
brotos
1965
A partir deste ano, os sorvetes passam a ser embalados em papel
parafinado.
1967
Uma máquina de embalar picolés automaticamente chega à fábrica da
Kibon. A propaganda avisa: “Ninguém põe a mão em seu picolé.
Embalagem selada”.
1972
Os palitos de madeira começam a ser substituídos pelos plastitos, de
plástico flexível, coloridos e encaixáveis.
1974
Os tijolos ganham status de sobremesa fina com o lançamento de
Charlotte, Kapuccino e Spumoni.
1975
A Kibon traça planos para que o consumo de sorvetes perca o caráter
sazonal e, principalmente, os picolés deixem de ser adquiridos por
impulso na praia. A novidade do ano é o sorvete em copo Napolitano,
que mescla os sabores de morango, chocolate e nata.
1976
Os índices mostram pela primeira vez vendas uniformes durante o ano,
um sinal de mudança no comportamento do consumidor, que não
condiciona o consumo de sorvete ao verão. A estratégia da marca é a
segmentação, com muitos lançamentos, e o avanço nas vendas em
supermercados, campo ainda pouco explorado.
1977
As latas de sorvete são substituídas por embalagens de plástico e
tornam-se sucesso de vendas.
1978
Lançamento da linha Doces Brasileiros, com os sorvetes Kindim e
Kimanjar Branco, que reforçam o conceito do produto como sobremesa.
1979
A marca investe no público jovem, frequentador de lanchonetes, com
os picolés Banana Ki-Split, Milk-Shake e Sundae.
1980
Chega ao mercado uma linha de sobremesas francesas para ser
consumida em casa. O diferencial são as novas texturas, obtidas com
máquinas de alta tecnologia.
1982
• A Kibon lança a linha de embalagens decoradas. São seis latas
pintadas com motivos art nouveau. O grande sucesso leva a uma nova
coleção, com 12 latas assinadas pelo artista plástico Aldemir Martins.
• A Kibon associa-se à Q-Refresco e transfere toda a sua linha de
produtos secos para a empresa, como chicletes, pós para sucos e
chocolates. A ação encerra a estratégia de diversificação adotada na
década de 70. A nova orientação da marca é centrar esforços na
produção de sorvetes e ampliar a participação no setor de sobremesas.
1984
A Kibon lança novos acompanhamentos para sorvete. A linha, que já
atendia às lanchonetes e sorveterias, ganha embalagens menores para
consumo doméstico. E inclui coberturas, complementos (marshmallow
e castanha de caju) e xaropes para milk-shakes.
Uma promoção e uma revista popularizam receitas com os produtos.
1987
• A marca recebe o slogan “É gostoso e faz bem”, que a associa ao prazer
e à saúde, fortalecendo a imagem do sorvete como alimento saudável.
• O clássico Eskibon sai de linha, mas volta no ano seguinte, graças à
atualização tecnológica, com o slogan “Algumas coisas são realmente
insubstituíveis. Eskibon só tem um”.
• A partir deste ano a Kibon passa a medir seu desempenho também
no segmento de sobremesas, com bolos, pudins e frutas. Desde sua
chegada ao Brasil, a Kibon detinha ao menos 60% do mercado de
sorvetes, mas, nesse segmento mais amplo, obtinha apenas 4% do
consumo. Havia, portanto, muito espaço para crescer.
1989
Lançamento da nova linha Frutilly, de picolés de frutas recheados com
creme, para o público infantil.
1990
• Lançamento da linha Diet Form, para consumidores preocupados em
manter a forma física. A campanha de lançamento inclui patrocínio a
eventos esportivos.
• A Kibon substitui os palitos de madeira por hastes plásticas, flexíveis,
coloridas e encaixáveis. Assim nasceu o projeto “Criando com Palitos”,
em que educadores ministravam atividades lúdicas em escolas, hospitais
e nas fábricas da Kibon. Em quase 20 anos de atuação, o programa
atendeu a cerca de 1,5 milhão de crianças e 50 mil professores.
1991
• Os picolés de fruta passam a integrar a família Fruttare. Uma nova
campanha destaca os sabores da linha, em particular o Limão, que tem
o melhor desempenho na categoria.
• O jornal Folha de S.Paulo lança a pesquisa anual Top of Mind, inédita
no País, para apontar as marcas mais lembradas pelo consumidor
brasileiro. Kibon conquista o primeiro lugar em sua categoria e
confirma a colocação em todas as edições posteriores da pesquisa.
1997
A Kibon é comprada pela Unilever (na época Gessy Lever).
1998
A Kibon traz de volta ao mercado brasileiro o sorvete Cornetto, marca
internacional da Unilever e sucesso em vários países.
1999
• Kibon ganha novo logotipo: um coração. Sua nova imagem é
apresentada no site da marca, inaugurado na mesma época.
• Magnum, a marca de sorvetes da Unilever mais vendida no mundo, é
relançada no Brasil pela Kibon.
2000
O tradicional Chicabon ganha a edição comemorativa “500 anos do
Brasil”, enquanto o Cornetto estreia sabores e versões em copinhos.
2001
Kibon comemora 60 anos de Brasil, com grande campanha publicitária.
Dentre os lançamentos do ano, destacam-se a versão reduzida do
clássico Eskibon e os sorvetes em pote Dellice, cuja campanha é
estrelada por João Gordo, músico e apresentador da MTV identificado
com o público jovem.
2002
• É lançada a franquia Kibon Soft Ice, voltada ao segmento de
casquinhas e sundaes. Os primeiros quiosques foram inaugurados no
Nordeste, em 1998. Em 2002, são 60 pontos de venda, o que motiva o
lançamento da franquia em outras regiões. Nessa época, o segmento
de consumo fora de casa cresce 20% ao ano.
• A Kibon inova o segmento de sorvetes em máquina, com o Cornetto
Kibon Express. O equipamento, desenvolvido especialmente pela
empresa, permite que consumidor monte seu Cornetto na hora, em
shopping centers e lanchonetes.
2003
• A Kibon introduz no Brasil a linha de sorvetes Carte d'Or e Dellice, de
sobremesas sofisticadas.
• Magnum lança uma edição limitada, com sete sabores inspirados nos
sete pecados capitais.
• No fim do ano, Kibon e Bauducco lançam Kibon Chocottone, panetone
com gotas de chocolate, recheado com sorvete Chicabon. Essa parceria
de sucesso é mantida ao longo dos anos seguintes.
2004
• Inspirada em desenhos animados de grande audiência entre as
crianças, a linha infantil traz novidades como os picolés Kibon Bob
Esponja Patrick e Kibon Yu-Gi-Oh!
• Lançamento de Kibon Ades, sorvete com os mesmos sabores e
valores nutricionais da bebida à base de soja da Unilever.
2005
• Lançamento de Chicabonzinho, versão reduzida do tradicional
Chicabon, para o público infantil.
• A Kibon une-se à Adams e lança o picolé Kibon Bubbaloo, o primeiro
sorvete com o sabor original do chiclete.
• Lançamento das novas embalagens de Kibon Fruttare.
2006
• Lançamento de Kibon Cornetto em barra, versão diferenciada do
tradicional cone.
• A linha Karo, que pertencia à Arisco, entra para o portfólio Kibon. O
nome tradicional é mantido, mas os rótulos são reformulados, com a
inserção do logo da marca.
• Mudança de todas as embalagens e receitas dos sorvetes da linha
Cornetto, que passam a ter recheio no cone inteiro.
• Lançamento de Kibon Carte d'Or Zero 0% Gordura, na versão copo de
120ml.
• A Kibon elimina a gordura trans de todos os seus produtos.
2007
• Lançamento de Kibon Refresh e Kibon Copão – nas regiões Norte e
Nordeste do Brasil e no interior de São Paulo –, para competir com
marcas mais baratas.
• Chega ao mercado o picolé Kibon Napolitano, em edição limitada de
inverno. O sabor, um dos mais vendidos entre os potes de dois litros, tem
a missão de manter estável o consumo de sorvete durante toda a estação.
• Comemoração dos 65 anos do Chicabon, com nova embalagem, em
estilo vintage, resgatando os principais ícones dos pacotes do sorvete.
Embalado com este novo visual, surge também o Kibon Chicabon Mini.
• Inauguração da Estação Kibon, na fábrica de Valinhos (SP), que
mostra a história e o cotidiano da fábrica de sorvete. Lá está o
Trenzinho Kibon, adquirido pela empresa na década de 70.
• Pela primeira vez um refrigerante vira picolé: é o Kibon Guaraná
Antarctica, uma parceria entre Unilever e AmBev.
2008
• A linha dois litros ganha o Kibon Sonho de Valsa e o Ouro Branco,
elaborados em parceria com a Kraft, a partir dos bombons clássicos.
• São relançados os sabores Flocos, Creme e Napolitano, sem gordura e
com mais Vitamina C e Cálcio.
• A linha Fruttare ganha novas versões regionais: edições limitadas de
Coco com Abacaxi, na Região Sul; Graviola, nas regiões Norte e
Nordeste; Manga e Coco, e linha Raízes do Brasil, nos sabores Açaí e
Acerola,
reconhecidos
por
seus
poderes
energizantes
e
pela
concentração de Vitamina C, nas demais regiões.
• Edição limitada de Kibon Magnum Sentidos, linha criada no México em
2006. Ao Brasil, chegam as opções de maior sucesso internacional:
Sound (audição) e Taste (paladar).
• Lançamento de Kibon Delícias da Terra, em edição limitada, com os
sabores Coco Queimado e Milho Verde. Inspirados em doces típicos
brasileiros, com preços mais acessíveis.
• Os sabores clássicos vendidos em potes de 2 litros passam a ser
fabricados com 70% de leite.
• Relançamento do sorvete Magnum no Brasil, alinhado ao conceito global:
Autoridade Mundial em Prazer. Os quatro sabores são ícones de
sofisticação: o tradicional Magnum Clássico, o mais vendido no mundo;
Magnum Dark Chocolate; Magnum Amêndoas; e Magnum Dulce de Leche.
2009
• Lançamento da linha Sabores do Coração da Kibon. Milho Verde e
Amendoim foram escolhidos por serem os preferidos dos brasileiros.
• Lançamentos de Magnum Branco, Magnum Devotion Cookies e
Magnum Devotion Avelãs e Castanhas.
• Lançamento de Fruttare Caseiro, nos sabores banana e morango, em
embalagem de 80 ml (20ml a mais do que os outros picolés), mas com
apenas cem calorias.
• Lançamento de Cornetto Lovelicious e Cornetto Atraction Napolitano. Toda
a linha ganha novas embalagens, com linguagem visual mais divertida.
• Os Picolés Clássicos – Tablito, Chicabon, Eskibon, Brigadeiro e Chokant
(comercializado apenas na Região Nordeste) – ganham embalagens com
visual retrô, remetendo à história e curiosidades da marca. Altera-se a
formulação da barrinha interna de chocolate no Tablito – um dos mais
vendidos –, e a casquinha do Brigadeiro torna-se supercrocante.
• Lançamento da nova linha Receitas Caseiras, que vai direto do freezer
à mesa, incorporando todos os sabores da linha Carte d’Or, que lança o
Pudim de Leite Condensado, considerado uma das sobremesas mais
apreciadas do Brasil.
• A linha de sabores clássicos vendidos em potes de dois litros, com
70% de leite na composição, pode permanecer mais tempo fora da
geladeira, graças a inovações tecnológicas.
• Kibon lança uma série de multipacks, pensando no público que prefere
consumir os picolés em casa e com toda a família. As unidades são menores
e as quantidades variam de quatro a dez picolés em cada multipack.
2010
• “Celebre Mais a Vida com Kibon” é o slogan da campanha que divulga
os novos sorvetes feitos com 70% de leite.
• Em parceria com a Lacta, marca de chocolates da Kraft Foods Brasil,
a Kibon lança o pioneiro Ovo de Páscoa Chicabon, feito de chocolate
recheado com sorvete.
• Lançamento da linha Momentos da Kibon, especialmente criada para
celebrar as ocasiões românticas; em potes de 460 ml, quantidade ideal
para duas pessoas.
• Lançamento de Magnum Gold – sorvete de chocolate belga com
recheio de caramelo líquido e cobertura de chocolate com pedaços de
caramelo. Campanha internacional do produto é veiculada no Brasil,
com Benicio Del Toro e Caroline Correa no filme de divulgação.
• Relançamento da linha multipack: picolés nos tamanhos tradicionais e
sem aumento de preço, vendidos em caixas.
• Com o sucesso da fórmula Cremosíssimo entre os sorvetes de massa,
Kibon estende a novidade a outros sabores: Brigadeiro, Chicabon, Laka,
Diamante Negro e Coco com Chocolate.
• Lançamento do Magnum Coco com Chocolate.
•
Lançamento
do
novo
Fruttare
Caseiro
Pêssego,
mantendo
a
cremosidade do leite e os pedaços da fruta em sua composição.
2011
• Promoção “70 anos de felicidade” distribui 1 milhão de palitos
premiados e 95 mil reais em prêmios nos potes de sorvete. A promoção
resgata o famoso “palito premiado”, lançado 50 anos antes pela Kibon,
e reafirma a máxima “Compartilhe felicidade” da marca.
• Lançamento de novos sabores de sorvete, em comemoração aos 70
anos da marca: Fruttare Caseiro Goiabada, Fruttare Maracujá, Magnum
Chocolatier Collection Brownie, Magnum Chocolatier Collection Trufa,
Momento coco com chocolate, Yogo natural e natural com calda de
frutas vermelhas.
• Kibon lança a promoção “Fala, cabeção!”, com 500 picolés “falantes”
no mesmo formato e peso de um picolé comum. Esses picolés especiais
traziam prêmios de 200 reais em vale-compras. O prêmio era,
literalmente, anunciado pelo picolé.
• Kibon inicia trabalhos na comunidade pacificada do Morro do Alemão,
no Rio de Janeiro.
2012
• Em parceria com a fundação Abrinq, Kibon lança a campanha “Faça
uma
criança
sorrir”.
Seu
intuito
é
mobilizar
consumidores
e
colaboradores da marca a investir nos programas sociais da fundação,
como o Save The Children.
• Lançamento dos sorvetes de massa nos sabores Doce de Leite,
Chicabon, Chicabon Branco e Napolitano Especial.
• Lançamento do novo Cornetto Devils & Angels, tendo como público
alvo os adolescentes.
• Lançamento do personagem Max na promoção da linha infantil. O
mascote tem uma série de animação própria e um mini-game
disponível na internet. E passa a ilustrar as embalagens da linha infantil
(exceto Frutilly Morango).
• Lançamento do sorvete Acidix, voltado ao consumidor infantil.
• Lançamento do Fruttare Lichia, escolhido em votação para novo sabor.
• Lançamento do Fruttare Yogo Caseiro Frutas Vermelhas.
• Lançamento de novos sabores da Linha Magnum: Chocolate com
Amêndoas e Chocolate Amargo.
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