n`! 36 -junho -1980

ORGÃO DE DIVULGAÇÃO INTERNA DA DROGASIL S/A.
N'! 36 -JUNHO -1980
EDITOR RESPONSAVEL BRAZ PIMENTEL
** ********************
aravura aontilmente cedida peloo l..abs. Park.e Davis
TERRA SELADA ou SIGILADA NASCEU NO StCULO V a.e. EM UMA PEQUENA ILHA GREGA.
O costume de marcar os preparados fannaceuticos identificando-os quanto a procedência, tornou-se parte da arte da farmãcia
bem antes do cristianismo. Desde cedo os fabricantes de medicamentos aprenderam que podiam garantir o prestígio e 2anhar cada vez mais a confiança dos clientes, protegendo seus remédios comumamarcadefabricação. Essa proteção perdura ate hoje.
O primeiro agente terapêutico no gual aplicou-se uma identificação denominou-se "Terra Sigillata" - terra selada - que con
sistia nl.lll tablete de argila originaria do mediterrâneo, no qual era impressa uma identificação.
Em tempos longínquos da nossa histõri a, a terra, solo no qual ·o homem nasceu, viveu e morreu, também foi usada como remédio
interno e externo. Conceitos místicos e experiências empiricas, originaram a crença dos poderes de cura da argila. Remotas ex
periências selecionaram o emprego de certas espécies de argila que continham sílica, alumínio, giz, magnésia e traços de fer
ro, as quais ganharam fama na cura de doenças.
Sob o ponto de vista moderno, dos ingredientes da terra sigillata, pode-se esperar apenas um efeito absorvente; partindo daí
teria indicação contr.ra diarréia e como antiãcido, mas na antiguidade até o século XIX, a terra sigillatafoi usada largamen
te como entidoto da mesma maneira que no tratamento das desenterias, ulceras, hemorra2ias, doenças venérias, febres pestilen
tas, enfermidades infantis e doenças dos olhos. Embora sendo indiscutivelmente imaginarios muitos dos seus poderes,a terra sT
gillata permaneceu apesar das suas poucas virtudes, na literatura da farmãcia por perto de 2000 anos, hoje os seus componen-=tes jã não ocupam lugares brilhantes na atual farmacopéia. O mais importante mesmo foi a inovação em identificara sua origem
de fabricação por meio de uma marca.
A primeira argila marcada, procedeu em ultima anãlise, do tempo de Herõdoto, cerca de 5 séculos antes de cristo, de um desolado monte da ilha de Le1111os. A argila era levada para uma vila prõxima, lavada, amassada e enquanto mole estampada em pas
tilhas com o selo de fabricação. A primeira marca conhecida ostentava uma cabra, posteriormente a Deusa Diana e também perso
nagens i~ortantes. Quando da conquista de Lemnos pelos turcos a meia lua turca, surgiu nas pastilhas.
Na época clássica grega, existia num santuãrio dedicado a Esculapio, no qual apenas a sacerdotiza tinha o direito de recolher a argila e distribuir pequenas porções aos doentes, depois de transformada em "terra sigillata".
No tempo dos romanos na localidade de Arezzo se produzi a uma terra si gi 11 ata famosa. Com o passar dos anos o uso da terra
selada foi estendido na fabricação de jarras e canecas que supostamente emprestavam aos líquidos nelas contidos as suas qual i dades te rapê uti cas.
"No dia 06/02/80 neces s itan do de u m
r emé dio , p r ocurei como sempre a Farma sil da Moóc a. Enquanto era servida de pq_rei com a " Dr ogazeta " em cirrri do balcao .
Comecei a olhar com muito interesse ,
pois , além de suas páginas serem mui to bem f eitas , o papel também é de exce lente qualidade .
Surpresa maior a mi n ha quando o r a paz me falou ser a DROGAZETA um jo rnal de divulgação da Drogasi l e se r
esse de n9 31 . LÓgico que levei o exe mplar para casa e mais tarde , sossegada , passei a ler com muito interesse .
O quadro da cigana é lindo , assim co mo as trovas "O pato , a panela e o de stino 11 •
Sr . Editor , seria pedir muito o en vio dos exemplares anteriores , ou pe dir que a partir do n9 31 eu recebes se os mesmos?
Agradeço sua atenção e sub s crevo - me
atenciosamente . Maria L ú cia L . Pr ieto
são Paulo - SP . 11
" Po r intermédio de um r epresentante
da Drogasi l , chegou- me em mãos um exe!:!_
p lar da DROGAZETA .
Fiquei muito interessado e apreciei
muito .o exemplar recebido , po r isso go!!_
ta r ia de continuar recebendo e inclu sive também os números já editados até
a presente data , caso seja possível .
Ce r to de ser atendido . Atenciosamen
te . Nélio Vam Der Laan - Três Lagoas =
M. G.
11
"Ao ter oportunidade de ler a DROGA
ZETA , achei-a muito simpática e gosto
sa de ler , algo que chama a atenção:Por isso venho por intermédio desta so
licitar que me enviem todos os números
que já foram publicados até o n9 32 .
Antecipadamente muito obrigada . Wan
da Sakalauska Sawida - São Paulo-SP .Tr
"Se todos o s es ta b e lec i men tos de ven
d a de nosso Bra sil , pro movessem estas
me n sagens de c u lt ura p a r a dar ao povo
um pouco de co nh eci mento , no ato de qual
que r comp ra, nosso p ais te r ia com o tem=
po pessoas com f o r ma ç ão i nt electual mais
ap r imorada, o q ue s e r i a uma r iqueza pa
ra a nação . A p r ogr amação de voces é bas=
tante e Z.evada .
Meu aperto -de mão e muito agradeci da por tão grande iniciativa que irá
f avorecer a mim e a outros inte r essa dos .
Recebi o n9 34 na Drog r asil Joaquim
Floriano e se r ia imensamente grata se
pudesse receber desde o n9l ao 33, pois
gostaria de colecioná-los . Ruty Fernan
des - são Paulo - SP . 11
"Tem esta a f inalidade de solicitar
o envio dessa vossa conceituada revis
ta cujo conteúdo é de alto gabarito
muito útil a nossa sociedade .
Gostaria de colecioná - la desde o 19
número . Esperando contar com a atenção
de V . Sas ., agradeço .
Atenciosamente .
Carlos Roberto Lopes - São Paulo - SP , "
" Por intermédio de um representante
da DROGASIL ( Ribeirão Preto), veio até
as minhas mãos um exemplar do mês de
março , f altando o restante para come çar a minha coleção e de outro amigo.
Peço - lhes se possível enviar-me pe lo reembolso postal os exemplares até
hoje editados . Na esperança de ser aten
dido , desde já agradeço . Moacir Carlos
Piola - Franca - SP . 11
e
" Recebi por intermédio de um irmão
trovador (IZO GOLDMAN) , o n9 33 desta
conceituada revista , cujo conteúdo li
terário muito me agradou , bem assim o
seu fino tratamento gráfico .
Gostaria de continuar recebendo pe . lo correio , os números dessa excele~te revista , caso seja possível a V . Sas
conceder- me tal obséquio .
Antecipadamente grato pela atenção ,
subscrevo - me . Atenciosamente . Ivo dos
Santos Castro - Jacarepaguá - R . J . 11
"Senhor editor da DROGAZETA , entrei
em um de seus estabelecimentos a fim de
adquirir um medicamento e tomei conh~
cimento da maravilhosa ob r a divulgada .
Reconhecendo de imediato o valor para
minha cultura ge r al e mais ainda para
minha filha Diana Claudia de 6 anos e
meio e para meu filho Leandro Alberto
de 5 anos ; venho por meio desta soli citar os números atrasados de Ola 33 ,
os quais passarei a colecionar , saben
do que eles representarão um pequeno t~
souro de cultura estimável principal mente para meus filhos . Antecipadamen
te agradeço . José Roberto Naman - SP . ,," Venho p or meio desta , parabenizálos p ela edição deste digníssimo veí c u lo de comunicação (a DROGA ZET A) .
Nas ra r as opo r tunidades que ti v e em
folhear sua revista , pude constatar o
excr:.Jente n{vei técnico de suas publi caçoes .
Digo r aras pois meu patrão mantem sua
coleção pa r ticular , e é pouco o tempo
em qu e ela (Drogazeta) fica na fa r má cia , na q ual mantenho a f unção de Au xiliar de Farmácia .
E é nesse ponto que venho pedir - lhes
o obséquio , se poss{vei , de me enviar
todos os prospectos editados e poste rio r es , para que e u possa ma n ter mi nha coleção particular dessa ma r avi lhosa revista .
Antecipando os melhores agradecimentos pela atenção que dispensa r em à pre sente , subscrevo - me .
Atenciosamente .
Rica r do José CavaHini - Batatais - SP ."
" Venho por meio desta , comunicar que
vi um exemplar do jornal " DROGAZETA n e
achei simplesmente espetacular .
Como ele é muito importante e tem mE_
térias intere s sant{ ssimas , gostaria de
solicita r o en v io dos exe[1lplares já edi:._
tados bem como , a co n tinuação do envio
para que eu possa colecioná- los .
Agradeço por tudo , desde já , fican do ao inteiro dispo r; i,ubscrevo - me . Ate::
ciosamente . Rosa Ma r ia Alves dos San tos - Itapéva - " SP ."
"Os meus respeitosos cwnprimentos . Aca bo de recebe r a vossa revista " DROGA ZETA " de janeiro n9 3l , onde vêm anu::
ciados uns medicamentos que gosta ria de
possuir , c u jo s mesmos são : Col{rio L~
rin , Eparema Dr ágeas e Sanador Pomada .
Muito grata vos ficaria , se me pude!!_
sem enviar estes produtos cont r a reem bolso . Quero ag r adecer - vos a vossa amE_
bilida de em me enviarem a revis ta e es
pero ter a dita de continuar a receb~
ia .
Sem outro assunto de momento , grata
me subscrevo com elevada estima e con
sideração . Maria Te r eza Souza Tavares
- Oliveira Do Douro - G ' aia - Po rt ugal f
Câncer
21 de junho a 21 de julho)
•
Câncer ê o quarto s i gno do Zo
diãco. As pessoas nas cidas nes
te período são governadas pe la
Lua. Reunem uma s erie inf inita
de grande bondade, s ensibilida
de, emoçõe s e sonhos. são muito comuni cativas
dóceis, afetuosas e necessitam muitíssimo de
carinho, de proteção e ajuda constante. Alta
mente emotivas enganam- s e com frequê nci a na
escolha de amizades . Convencionai s ao ex tremo, s..ão altamente vulneráveis ã cr i ti c a, tudo faz endo para evitã-la. Quando inte l ec tual
mente de s f avor e cidas, s ão susceptÍve i s a se
deixar em governar pelos outros. De mo do ge r a l
apre c iam tudo o que diz respeito ao lar e ã fa
mÍlia, ape sar da instabilidade de s uas a fei=
çÕes. No trabalho, os nativos de cânce r, r evelam-se sempre profissionais compe t entes e
dedicados.
... ,
Numero de sorte: 2
Cor: Ve rde
Dia da semana: Quinta-Fe ira
Pedra pre cios a: Ãgua-marinha
As tro r egente : Lua
"Vim checar porque sua mulhe r es t á
aborrecida com você ."
"Este parece ser um caso interessante . "
O editor agr a dece as amáveis cartas e a te n
derá aos pe d idos.
Repin, 1 lya lefirnovi tch - (1894 - 1930). Foi o mais importante pintor da nova escola Russa da pintura re~
lista. Depois de estudar em Paris teve inclinação pela pintura sacra e por temas da vida social Russa. Retratou poetas e músicos tais como.Tolstoi e Mussorgsky demonstrando penetrante estudo psicológico. A Gale
ria Tretvakow em Moscou, possui mais de 50 trabalhos seus.
O retrato acima é de inconfundível beleza plástica, no qual o ~rtista demonstra umperfeito controle do
material, tirando partido da textura da tela da transparência e volume das tintas, ao mesmo tempo domina~
do as cores e o desenho para criar um retrato cheio de vida, alma e atmosfera.
ao lado
O JOGO
DOS BICHO!
'
.
ESTÁTUA DO REI Qué:FREN OSTENTAND.O NA CABEÇA
UM FALCÃO, REINO ANTIGO DO EGITO,
O que 1e vou o homem desde os seus
primórdios a pintar e a desenhar to
da a espécie de animais, nem sempre
pode ser bem definido, sê pelo impulso criativo ou pela necessidade
de registrar a existência deles pa
ra fins de sobrevivência, relacio-=nados à caça. No entretanto, a perfeição desses registros, permite su
por a necessidade dessa cri ação ar-=tísti capelos gênios daquela época.
A representação p 1ás ti ca dos an i mais, apareceu antes da própria representação do homem ou mesmo da vi
da vegetal, o que se comprova pelo
primeiro estágio da Arte Pré-histó
rica, notadamente, na Africaemumã
atmosfera de difusão pelo encontro
do Sahara, Núbia,LíbiaetodaaAfri
ca do Sul, com representação de cro
codilos, avestruzes, elefantes, gT
rafas e hipopótamos.Amagíaéosim-=bolo que governa em geral a estéti
ca desse tipo de arte, inclusivenã
que ' surgiu também na Europa.
Todos os animais por motivos re-
FRISO DO PALÁCIO DE SARGÃO II REI DA AssfRIA (722 - 705
A,(,), REPRESENTA DOIS SACERDOTES CARREGANDO UM CABRITO
MONTANHÊS, FLOR DE MANDRÁGORA E FRUTOS DE PAPOULA,
1 igiosos ou crenças populares, aca
bam encerrando um significado espe
cial nas suas representações.
O leão conta com uma lista consi
derável, com toda a sorte de legen
das,tradições e mitos que lhes con
ferem desde a antiguidade uma mágT
ca pujança que vêm perdurando des-=de longa data. Em geral todos ocupam um lugar de destaque nos fole lo
res. As vezes encarnados de formã
natural, antropomorfisados, ou de
maneira sobrenatural e fabulosa. E
assim o touro é considerado sagrado em toda a parte, estando assoei a
do à idéia de ressure i ção' razão pe
la qual o sacrifício dele previsto
na tourada moderna tem a final idade de vivificar a terra com o sangue der ramado, co i nc i dentemente apa
rece na civilização egípcia o tou-=ro sagrado de nome Apis que encarnava o poder da perpetuação da vida, cujos detalhes poderão dar uma
idéia geral da mentalidade antiga.
Ü TOURO APIS - NA SUA TESTA O DISCO REPRESENTANDO O SOL
E A SERPENTE NAJA SIMBOLIZANDO O PODER DOS FARÁOS,DE GRAN
DE SIGNIFICADO ERA O FALCÃO E O ESCARAVELHO QUE SEMPRE O
ADORNAVAM,
A sacra] ização dos animais com a
final idade de salvação das pessoas
se reporta a uma i ·ieia religiosa com
raízes na pré-história, se estabe1ecendo em todas as re 1 i g i Ões: o ce r
vo a fonte da vi da; o cordeiro mÍS
tico; a pomba do espírito santo.
No mundo da farmácia, sob o ponto de vista dos autores alemães,os
símbolos de animais empregados nas
antigas farmácias, estão relaciona
dos com o analfabetismo que impedia
que fossem 1 idos os n Úmeros das casas das ruas, e assim paraqueelas
fossem identificadas, eram usados
brazões, signos artísticos ou animais. Porém não deve ser esquecida
a hipótese de uma herança da antiguidade que acreditava que a cura es
tava 1 igada aos mistérios do além e
que as drogas se relacionavam com
forças espirituais.
TAÇA MONTADA EM CONCHA DE TARTARUGA, O SfMBOLO DA LONGEVIDADE,UNl
DA POR UM DELFIM - SÉCULO XVII,
O touro Apis um dos mais antigos
animais sagrados,foi mencionad© por
vo 1 tê. de 2600 anos a. C. , nos textos
das pirâmides. Em Menfi sonde o cri ativo deus Ptah o deus da ciência e
da arte, possui a seu irnenso templo,
Ap is era cu 1 tua do como se fo;; se a per
sonificação dele, possuindo uma área
reservada no templo. Sempre foi in
ti mamente 1 igado ao deus Osiris, o
proeminente deus da fert i 1 idade, sen
do que os cultos de Apis e Osi ris passaram a ser equiparados. O primeiro, também o deus da lua requereu
que Apis ostentasse uma meia lua em
um dos f1 ancos. O cu 1 to do so 1 e da
lua se aproximavam, intimamente 1 i
gados' porque em todos os tempos era
conhecido o fato do sol iluminar a
Lua. Já a partir do ano de 1500 a.
C. Apis aparece com o disco do Sol
entre os chifres, sempre combinado
com o símbolo do poder dos reis, a
cobra naja. Diz a lenda que a vaca
mãe de Ap is , foi a t i n g i d a por um
raio de 1uz vindo do firmamento; quan
do então ele nasceu. Outras marcas
.importantes são registradas nele
tais como a do falcão o símbolo sa
grado, a do escaravelho,uma das for
mas do sol e finalmente o triângu-=lo na testa.
A figurahibrida homem- 2.fl i r,al,
atribui da aos deuses egípcios têm ca
racterísticamuito importante naque
la rel igião,porque a exemplo da maio
ria dos povos antigos, era costume
sepultar os defuntos com objetos pes
soais,suas armas etc.' hábito que
se complicou ao se estender às esposas, criados e animais de estima
ção, para que do lado de lá o mor-=to tivesse companhia. Graças a evo
lução das idéias, maistardes•Jrgiu
um novo sentimento de humanidade que
contando com os princípios da magia
foram suficientes para que os entes
vivos e os . objetos fossem represe.!2_
tados por esculturas.
Os símbolos de animais, adotados
pelos antigos farmacêuticos, presu
me-se que na sua maioria, tenham si
do tirados da Bíblia e do Cristia-=nismo que por sua vez tiveram suas
raízes nos mistérios e na mitologia.
A Aguia simbolizava a assumpção de
Cristo ao paraíso a vitória da luz
sôbre as trevas, ou em outras pal~
vras: os preparados medicinais nas
farmácias vencendo as molestias e
o sofrimento. O Grifo animal mitológico, representando a sabedoria,
era muito utilizado pelos farmecêu
ticos antigos. o cervo simbolizava
a fonte da vida a tal ponto que vá
ri as partes do seu corpo,na idade me
dia eram empregadas em preparados
medicinais. O Leão até certo ponto
agrupado entre os símbolos cristãos
e como rei dos animais, caracterizando a máxima q ua 1 idade, sempre mui
to conectado com a arte de produzir
remédios. O Cisne é um nome importante porque alegoricamente liga se como resistência a doença e o seu
canto da morte era entendidocomoo
domínio da dor e não o temor à morte. A Cegonha a precursora da fel i
cidade é um símbolo muito popular
entre aqueles que desenvolveram a
arte da farmácia. O unicórnio, sim
bol izando a pureza e o Pelicano re
presentando a caridade também apa
recem nas farmácias da Europa anti
ga.
CARICATURA FRANCESA DO SÉCULO
XVII, REPRESENTANDO UM BOTICÁRIO,
ORNAMENTADO COM COBRAS,DROGAS,PLAli
TAS E UTENSÍLIOS DE FARMÁCIA, PELO
NÚMERO DAS COBRAS, CONFIRMA-SE QUE
ELAS JÁ REPRESENTAVAM O SÍMBOLO DAS
ARTES DA FARMÁCIA E MEDICINA. CONFORME A LENDA DEVE-SE AOS MÉDICOS
A TAREFA DE MATÁ-LAS USANDO O BASTAO DE ESCULÁPIO,
O Golfinho, o Cordeiro e a Cobra
todos símbolos cristãos, foram mui
to adotados também no ramo de dro
gas, encerrando significado proprio ao ramo.
Concluindo a lista pode ser incluído o elefante,representando as
grandes distâncias que eram perco.!:_
ri das para que as drogas fosse m tr~
zidas às farmácias do velho mundo.
A origem da representaçao dos animais no ramo da saúde, não pode
ser comprovada por material histó
rico, porque quando muito, são di~
poníveis simples referências espa.!:_
sas, as quais apenas permitem a
uma validade de simples conject~
ras.
SÍMBOLO ANTIGO DE UMA FARMÁCIA
ALEMÃ ESCULPIDO EM MADEIRA FOLHEADA A OURO,
,··
I
---- ---
BIIJLJOGAAF IA
LES ANlMAUX - Mar cel Brion
TIIB APIS BULL - do Lab.Nóvo da Di namarca; no Brasil Tho~
pson Labs,
ESCULTURA DECORATIVA - Gustavo Gili - Barcelona
I MAGENS DA HISTÕRIA 00 MEDICAMENTO
1L . . _ . _ _ _ __
O PRANTO CRIANDO
TROVAS
Se acaso, um dia, escutares
Chuva cai sobre meu rosto
na tua porta um lamento,
e,o pranto dos meus pesares
gemendo na voz do vento.
misturando-se ao meu pranto,
vou chorando de desgosto
por um grande desencanto.
ilcy R. Souto Maior
Na.risa lstevão
Se do infortúnio ê escravo,
Chorando , puz-me a cantar
cantigas que já nem sei •••
e o pranto veio afagar
o pranto que não chorei.
enfrenta-o calado e vence-o ...
Olha que o pranto de um bravo
e chorado no silêncio! ••.
Jod JJ.a.ria ~ AI"éUljo
Raul Mendf:s J:irse
Não chore como quem tenta
afogar um desencanto:
a solidão sempre aumenta,
quando regada de pranto.
Meu sonho em magoa desfeito,
tao grande fez meu desgosto,
que não cabendo em meu peito
se fez pranto no meu rosto!
Hario Peixoto
Aloioio AlVl'!l!I da Costa
O pranto as vezes consiste
Querida! Não chores tanto!
Faz mal ã tua beleza .
Aproveitando teu pranto,
quem fica linda e a tristeza.
num ai calado, sem voz ...
Lágrima pungente, triste,
que corre dentro de nós.
Mw-isol
Curval f{endonç a
Cantei na "roda" em menina ...
Se e proibido este amor,
que em prantos me faz rainha,
louvado seja o senhor,
por esta dor que é tão minha!
depois, rodei sem cantar ..•
hoje a saudade em surdina,
cantando me faz chorar ! •..
Manita
Ira.oy N. Silva.
No aecotado blusão
da ioontanha, junto ã serra
vi a saudade e a ilusão
molhando de pranto a terra.
O pranto mais dolorido
ninguem o vê quando aflora :
a gente chora escondido,
e algumas vezes nem chora ..•
Torquata S. Fontoura
Elton Carvalho
Quando a seca prolongada
abate a Última rês,
pinga na terra gretada
o pranto do camponês.
Deixa correr este pranto
que a dor te vai aplacar;
pior que chorar, no entanto,
e sofrer e não chorar . ••
Jacy Pac~eoo
b alia Tomãe
r
tao meiga quando, em pranto,
me implora para voltar,
por isso eu brigo tanto
só para vê-la chorar ..•
Casar Torraca
As maes que choram são tantas ...
E, por saber entende-las,
de suas lágrimas santas
Deus faz no Ceu as estrelas!
Joul:>ert A"" Silva
Na vida enxuguei o pranto
No apogeu da causa injusta
até mesmo do inimigo ...
que na vida se encandeia,
Mas quando chorei, no entanto,
ninguem quis chorar comigo •..
quanta gente vive
lurioo OllTa
Sequiosa fonte que vive
de uma lágrima que rola,
que a vida jamais me prive
do pranto que me consola!
Jas;y Borboaa
ã
custa
do pranto da dor alheia! .•.
J'Jse Coelho: Bebo
Não choro minha cegueira,
choro a falta de meu guia.
Minha mãe, quando era viva,
eu era um cego que via.
Tito de Barros
Não chores pelo passado •••
- A vida tem que seguir!
Deixa teu pranto guardado
. ...
'
para as magoas que hão de vir
Valdir lleTes
Sei que Deus fez este mundo
só de amor e de poesias;
que este amor seja fecundo,
Dos restos de desencanto
que recolhi pela estrada
fiz jangada, e em mar de pranto
sem prantos, sem heresias! ...
vou sem rumo, vou sem nada ...
!'hiaga .&..
s.
Fiore
Valter Gu.iaara.es Rosa
Deixei restos, deixei rostos,
deixei rastros nos caminhos;
só trouxe prantos, desgostos,
e a tristeza dos sozinhos ..•
OctaTio Venturelli
sê, meu filho, um destemido,
pois, na vida, cedo ou tarde
mais vale a dor do vencido, '
do que o pranto do covarde!
Rodolpho Abbud
Pob.res maes que sofrem tanto,
lembrai-vos sempre que, um dia,
nenhum pranto foi mais pranto
do que o pranto de Maria! .•.
Teda Luciaar
LANCAMENTOS MAIO
'
PERFUMARIA
*A.Col. Clan Issimo Fioruc.30ml.
20119500
20291508
*A.Col. Monsieur Jean Fer P.-701
*A.Col. Yuchagan Troy N.801
20291753
*A.Col. Paco Rabanne 60 ml.
20368500
A.Toilette Emotion II HR.3401
20834501
*Base Jean Fer Cint.106-C.Clair(21964212)Fon
ce(21964212) Jamb (21964220) Moyen (2196423
9)Naturel (21964247) Nebline (21964255).
*Base Jean Fer Liq. 108-Bronze (21964808) Ci
gane (21964816) Ch.Clair (21964824)Ch.Fonce
(21964832) Jamb (21964840) Moyen (21964859)
Naturel (21964867) Nebline (21964875).
*Baton Jean Fer Lx. 101-Amour (22751204) Ardente (22751212) Baise (22751220) Chatain(2
2751239) Desir (22751247) Fantais(22751255)
Feu (22751263) Fin (22751271) Flame (227512
98) Ilusion (22751301) L Inter. (22751328)Message (22751336) Moyen (22751344) Sabre(2
2751352) Sensuel (22751360).
*Baton Jean Fer Aut. 102-Amour (2275150é) Ar
dent. (22751514) Baise (22751522) Chatain(2
2751530) Cobre (22751549) Desir (22751557)Fantai. (22751565) Feu (22751573) Fin (2275
1581) Flame (22~51603) Ilusion (2275161l)L.
Int. (22751638) Messag. (22751646)l-byen(227
51654) Sabre (22751662) Sensuel ( 22751670).
*Blush Jean Fer Cint.107-C.Fon.(23664984)Cigane (23665018) Chat.C (23664992) Jamb(2366
5026) Moyen (23665034) R.Choc (23665042) Na
tur. (23665050) Neblin (23665069).
*Calça Imperm.Calcincont-Peq.(2390SOOO)Média
(23905019) Grande (23905027) Ext.Peq.(23905
035) Ext.Grande (23905043).
*Calcinha Desc.n940-Cx. 8 En.C36(23936518)n9
42 (23936526) n9 , 44 (23936534) n9 46 (23936
542) n9 48 (23936550).
Coquetel Frutas Yamá 200G.
24379752
*Creme Jean Fer Pq. 401-Limpeza(2479410S)Gd.
402-Limpeza (24794113) Pq. 407-Hidrat.(2479
4121) Gd. 408-Hidrat.(24794148)Pq.409-p/noi
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