Semente blindada

Transcrição

Semente blindada
Semente blindada
I.Riedi passa a vender
sementes tratadas
industrialmente para
a safra 2014/15
Ases no
campo
Com foco no aumento da produtividade, agricultores encontram
na aplicação aérea soluções para problemas na lavoura
nº 11 | MAR/ABR/MAI 14
A REVISTA DO AGRONEGÓCIO, INFORMAÇÃO E CULTURA.
Já pensou em
ter uma proteção
completa em
campo?
SUMÁRIO
4 TRATAMENTO DE SEMENTES
INDUSTRIAL
As vantagens da semente azul
6 CÂNCER DE PELE
Reconheça o risco em suas pintas
7 MERCADO AGRÍCOLA
Mercado em ebulição
8 AVIAÇÃO AGRÍCOLA
Voo certeiro
11 DIA DE CAMPO
Além da promessa
4
TRATAMENTO DE
SEMENTES INDUSTRIAL
As vantagens da
semente azul
12 SUPERAÇÃO
Os traumas e um só braço
Milharal mais produtivo com
a proteção de Nativo.
13 SEGURANÇA NO TRABALHO
Foco na redução de acidentes
E esta proteção completa de Nativo
aumenta o placar da produtividade como nenhum
outro. Pois só Nativo defende seu milharal contra
a ferrugem e também contra as manchas, a
cercospora e a diplodia. As doenças são muitas,
mas a proteção é uma só.
14 ACONTECEU
15 VARIEDADE
O som das badaladas
16 NÚMEROS DO CAMPO
Nativo - Protege muito, contra mais doenças.
Efeito dos fertilizantes nos solos da região
18 REFLITA / AGENDA
Pátria Minha
19 GASTRONOMIA
www.bayercropscience.com.br
Faça seu Ovo de Páscoa em casa
EXPEDIENTE:
Diretora Presidente: Wanda Inês Riedi
Coordenação Editorial: Lariane Aline Paludo
(R.P 8477/PR)
Revisora: Eliane Cabral Beck
Projeto Gráfico/Diagramação: Agência
Nasser/dmp
Impressão: Midiograf
Tiragem: 2.500 exemplares
Circulação Direcionada: Clientes e
Fornecedores da I.Riedi
Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus
autores e não expressam necessariamente a opinião deste
veículo.
ATENDIMENTO AO LEITOR:
INTERNET:
www.iriedi.com.br
EMAIL:
[email protected]
EDITORIAL
Avanço sem freios
É impressionante quanto evoluímos no agronegócio. A cada safra, novos recordes
e a cada ano, diferentes tecnologias que possibilitam produzir sempre mais. Isso
é na verdade um ciclo inteligente: desenvolvem-se novas cultivares mais resistentes a doenças e ao clima; agroquímicos assertivos contra as pragas, equipamentos mais eficientes e soluções de mercado que viabilizam todo este processo.
O Brasil está produzindo a maior safra da história. A previsão para a colheita
2013/2014 é chegar a um recorde de 193,6 milhões de toneladas de grãos.
Alcançar este número significará um aumento de produção de 3,4% em comparação à safra passada 2012/2013.
Tudo indica que, com 90 milhões de toneladas, o Brasil possa ultrapassar os Estados Unidos e alcançar o primeiro lugar como produtor mundial de soja.
Resultados dignos dos investimentos feitos pelos agricultores em suas lavouras.
A aviação agrícola, por exemplo, entrou definitivamente no planejamento dos
produtores. As vantagens técnicas superam os custos operacionais e viabilizam a
aplicação de químicos com maior rapidez e menor amassamento. O tratamento
de sementes é uma etapa indispensável para os produtores. O agricultor quer
comprar a semente, abrir a sacaria e colocar na terra, por isso é importante que
as sementes cheguem protegidas das pragas e doenças iniciais, que são silenciosas por estarem na terra, mas podem gerar um grande prejuízo.
Observa-se em toda conjuntura deste mercado que chegamos a um patamar
histórico. A produção (1,97 bilhão de toneladas) superou o consumo (1,90 bilhão
de toneladas). Apesar de ser um sinal de baixa do valor das commodities, não é
o que se molda no mercado atualmente.
A soja marcou R$62 no preço de balcão em meados do mês de fevereiro e tem
agradado aos produtores. O dólar, ao que tudo indica, continuará em níveis elevados por algum tempo.
A China é o filão do momento. Ela produz apenas uma pequena parte do que
consome, 12 milhões de toneladas e importa 69 mi/ton. Grande parte destas importações são originadas nos EUA, cujo estoques “apertados” estão em 4 mi/ton.
Condição que abre os olhos do Brasil para uma nova possibilidade, mas que ainda
é incerta.
Por enquanto, como a colheita brasileira ainda não encerrou, os números representam apenas estimativas, mas refletem um grande potencial. Estamos num
avanço sem freios e uma coisa é certa, vamos produzir sempre mais. Resta saber
como o mercado responderá a todas estas mudanças e como nos comportaremos
daqui em diante.
Wanda Inês Riedi – Diretora Presidente da I.Riedi
Já pensou em
ter uma proteção
completa em
campo?
SUMÁRIO
4 TRATAMENTO DE SEMENTES
INDUSTRIAL
As vantagens da semente azul
6 CÂNCER DE PELE
Reconheça o risco em suas pintas
7 MERCADO AGRÍCOLA
Mercado em ebulição
8 AVIAÇÃO AGRÍCOLA
Voo certeiro
11 DIA DE CAMPO
Além da promessa
4
TRATAMENTO DE
SEMENTES INDUSTRIAL
As vantagens da
semente azul
12 SUPERAÇÃO
Os traumas e um só braço
Milharal mais produtivo com
a proteção de Nativo.
13 SEGURANÇA NO TRABALHO
Foco na redução de acidentes
E esta proteção completa de Nativo
aumenta o placar da produtividade como nenhum
outro. Pois só Nativo defende seu milharal contra
a ferrugem e também contra as manchas, a
cercospora e a diplodia. As doenças são muitas,
mas a proteção é uma só.
14 ACONTECEU
15 VARIEDADE
O som das badaladas
16 NÚMEROS DO CAMPO
Nativo - Protege muito, contra mais doenças.
Efeito dos fertilizantes nos solos da região
18 REFLITA / AGENDA
Pátria Minha
19 GASTRONOMIA
www.bayercropscience.com.br
Faça seu Ovo de Páscoa em casa
EXPEDIENTE:
Diretora Presidente: Wanda Inês Riedi
Coordenação Editorial: Lariane Aline Paludo
(R.P 8477/PR)
Revisora: Eliane Cabral Beck
Projeto Gráfico/Diagramação: Agência
Nasser/dmp
Impressão: Midiograf
Tiragem: 2.500 exemplares
Circulação Direcionada: Clientes e
Fornecedores da I.Riedi
Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus
autores e não expressam necessariamente a opinião deste
veículo.
ATENDIMENTO AO LEITOR:
INTERNET:
www.iriedi.com.br
EMAIL:
[email protected]
EDITORIAL
Avanço sem freios
É impressionante quanto evoluímos no agronegócio. A cada safra, novos recordes
e a cada ano, diferentes tecnologias que possibilitam produzir sempre mais. Isso
é na verdade um ciclo inteligente: desenvolvem-se novas cultivares mais resistentes a doenças e ao clima; agroquímicos assertivos contra as pragas, equipamentos mais eficientes e soluções de mercado que viabilizam todo este processo.
O Brasil está produzindo a maior safra da história. A previsão para a colheita
2013/2014 é chegar a um recorde de 193,6 milhões de toneladas de grãos.
Alcançar este número significará um aumento de produção de 3,4% em comparação à safra passada 2012/2013.
Tudo indica que, com 90 milhões de toneladas, o Brasil possa ultrapassar os Estados Unidos e alcançar o primeiro lugar como produtor mundial de soja.
Resultados dignos dos investimentos feitos pelos agricultores em suas lavouras.
A aviação agrícola, por exemplo, entrou definitivamente no planejamento dos
produtores. As vantagens técnicas superam os custos operacionais e viabilizam a
aplicação de químicos com maior rapidez e menor amassamento. O tratamento
de sementes é uma etapa indispensável para os produtores. O agricultor quer
comprar a semente, abrir a sacaria e colocar na terra, por isso é importante que
as sementes cheguem protegidas das pragas e doenças iniciais, que são silenciosas por estarem na terra, mas podem gerar um grande prejuízo.
Observa-se em toda conjuntura deste mercado que chegamos a um patamar
histórico. A produção (1,97 bilhão de toneladas) superou o consumo (1,90 bilhão
de toneladas). Apesar de ser um sinal de baixa do valor das commodities, não é
o que se molda no mercado atualmente.
A soja marcou R$62 no preço de balcão em meados do mês de fevereiro e tem
agradado aos produtores. O dólar, ao que tudo indica, continuará em níveis elevados por algum tempo.
A China é o filão do momento. Ela produz apenas uma pequena parte do que
consome, 12 milhões de toneladas e importa 69 mi/ton. Grande parte destas importações são originadas nos EUA, cujo estoques “apertados” estão em 4 mi/ton.
Condição que abre os olhos do Brasil para uma nova possibilidade, mas que ainda
é incerta.
Por enquanto, como a colheita brasileira ainda não encerrou, os números representam apenas estimativas, mas refletem um grande potencial. Estamos num
avanço sem freios e uma coisa é certa, vamos produzir sempre mais. Resta saber
como o mercado responderá a todas estas mudanças e como nos comportaremos
daqui em diante.
Wanda Inês Riedi – Diretora Presidente da I.Riedi
TÉCNICA AGRÍCOLA
I.Riedi passa a vender sementes tratadas industrialmente para a safra
2014/15, agregando qualidade e uma série de benefícios às culturas da soja,
milho e trigo
P
lantas vigorosas e sadias são
características importantes para
um bom resultado produtivo
em qualquer cultura. Para isso
é necessário o preparo do solo,
a semeadura na época certa, a adoção correta de químicos e, aliada a este processo,
a utilização de sementes de boa qualidade.
O tratamento de sementes tem se destacado como uma medida eficiente, segura e
barata no controle das doenças de plantas
disseminadas pelas próprias sementes. Eficiente porque preserva e aperfeiçoa o desempenho das sementes, permitindo a expressão
máxima do potencial genético das culturas.
Seguro ao homem e ao meio ambiente pelo
controle de todo processo e, barato, pois representa apenas 0,5% a 1,0% do custo de
produção das culturas.
“Dentro do sistema de produção, a semente é o veículo que transporta, entre algumas
características, a arquitetura da planta, ciclo
e caixa produtiva. Sendo assim, talvez o mais
importante seja blindá-la contra fungos e
pragas e auxiliar a semente na nutrição para
uma homogeneidade de germinação, arranque inicial e garantia de estande (população
ideal). Bem por isso que hoje praticamente
100% dos produtores preferem as sementes
tratadas em suas lavouras”, afirma Jeferson
Coldebella, engenheiro agrônomo da I.Riedi.
© FOTO: Diogo Dombroski
Tendência ao TSI
Com o passar do tempo, o produtor rural começou a destinar, cada vez mais, seus
investimentos em tecnologias agrícolas.
Quando o assunto é sementes, além das
qualidades agronômicas, a proteção é item
fundamental. O agricultor quer comprar a semente, abrir a sacaria e colocar na terra. Por
isso é importante que as sementes cheguem
4
protegidas das pragas e doenças iniciais, que
são silenciosas por estarem na terra, mas podem gerar um grande prejuízo.
Neste caso, o tratamento de sementes
pode ser feito de três maneiras: nas empresas por meio de máquinas convencionais,
que produzem sementes e as comercializam
já tratadas; na propriedade (on farm) realizada pelo próprio agricultor e por meio do
Tratamento Industrial de Sementes (TSI).
De acordo com Ricardo Otranto, Gerente de Tecnologia e Serviços Bayer SeedGrowth Center , o tratamento industrial é uma
tendência e proporciona alta qualidade ao
processo. O TSI tem ganhado referência na
qualidade superior da semente, por causa da
precisão da dose, cobertura e aderência dos
produtos aplicados, além da questão da saúde dos operadores e da segurança na aplicação. Outra vantagem é a possibilidade da
aplicação de produtos de recobrimento (film
coating) a base de polímeros sintéticos que
protegem as sementes e melhoram o desempenho no campo.
“Em cinco anos, a perspectiva é de que
o modelo industrial alcance próximo de 70%
de todas as sementes tratadas para o uso na
agricultura”, prevê o gerente de Marketing de
Tratamento de Sementes e Cultivos de Cereais Centro Sul da Basf, Fernando Arantes.
I.Riedi passa a vender
sementes tratadas
industrialmente
Seguindo a tendência e preocupada em
oferecer sementes de qualidade ao produtor,
a I.Riedi comercializará parte das sementes
tratadas industrialmente já para a safra de
verão 2014/15.
Segundo engenheiro agrônomo e respon-
I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 14
© Diogo Dombroski
As vantagens
da semente azul
No laboratório da I.Riedi serão selecionados os lotes com maior vigor para serem
destinados ao TSI e o produtor receberá
uma certificação de qualidade
SeedGrowth™ é uma inovadora estrutura
para o tratamento de sementes industrial
da Bayer
sável pelo Complexo Industrial de Sementes (CIS) da I.Riedi, Tarcísio Hendges, a empresa vem se preparando há
mais de três anos para agregar este
serviço aos seus clientes. O TSI ficará
alocado no novo Complexo Industrial de
Sementes (CIS) em Toledo. “No laboratório serão feitos rigorosos controles
para assegurar uma elevada qualidade
da semente destinada ao TSI”, garante
o responsável pelo CIS.
A I.Riedi trabalhará com as mais modernas máquinas para as linhas de tratamento da Basf e Bayer, pensando em
levar segurança aos seus clientes. Uma
delas é da marca global Seed Solutions,
que possui um sistema de tratamento
contínuo. A base operacional do equipamento trabalha com uma esteira que
pesa a semente e identifica a quantidade
de produtos que devem ser despejados.
O outro conceito de tratamento de
sementes é conhecido por SeedGrowth™. Uma inovadora estrutura para o
tratamento de sementes industrial, com
uma máquina de alta tecnologia, produtos de qualidade, monitoramento do
I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 14
processo de tratamento de sementes,
treinamentos e assistência técnica especializada. Este sistema de tratamento
funciona por batelada, seguindo uma ordem de cobrimento das sementes.
Vantagens para
os dois lados
A I.Riedi tratará sementes de soja,
milho e trigo, possibilitando que os produtos de proteção sejam aplicados com
maior precisão e uniformidade. Além
disso, a empresa pretende minimizar os
riscos ambientais, redução de danos físicos nas sementes e de pó durante o
tratamento, um melhor aspecto visual e
homogeneidade.
Já os agricultores terão vantagens
associadas à diminuição de mão-de-obra, menor exposição do operador e
maior agilidade no plantio.
A I.Riedi continuará fazendo o tratamento convencional nas filiais, mas mudando progressivamente para o sistema
industrial.
5
TÉCNICA AGRÍCOLA
I.Riedi passa a vender sementes tratadas industrialmente para a safra
2014/15, agregando qualidade e uma série de benefícios às culturas da soja,
milho e trigo
P
lantas vigorosas e sadias são
características importantes para
um bom resultado produtivo
em qualquer cultura. Para isso
é necessário o preparo do solo,
a semeadura na época certa, a adoção correta de químicos e, aliada a este processo,
a utilização de sementes de boa qualidade.
O tratamento de sementes tem se destacado como uma medida eficiente, segura e
barata no controle das doenças de plantas
disseminadas pelas próprias sementes. Eficiente porque preserva e aperfeiçoa o desempenho das sementes, permitindo a expressão
máxima do potencial genético das culturas.
Seguro ao homem e ao meio ambiente pelo
controle de todo processo e, barato, pois representa apenas 0,5% a 1,0% do custo de
produção das culturas.
“Dentro do sistema de produção, a semente é o veículo que transporta, entre algumas
características, a arquitetura da planta, ciclo
e caixa produtiva. Sendo assim, talvez o mais
importante seja blindá-la contra fungos e
pragas e auxiliar a semente na nutrição para
uma homogeneidade de germinação, arranque inicial e garantia de estande (população
ideal). Bem por isso que hoje praticamente
100% dos produtores preferem as sementes
tratadas em suas lavouras”, afirma Jeferson
Coldebella, engenheiro agrônomo da I.Riedi.
© FOTO: Diogo Dombroski
Tendência ao TSI
Com o passar do tempo, o produtor rural começou a destinar, cada vez mais, seus
investimentos em tecnologias agrícolas.
Quando o assunto é sementes, além das
qualidades agronômicas, a proteção é item
fundamental. O agricultor quer comprar a semente, abrir a sacaria e colocar na terra. Por
isso é importante que as sementes cheguem
4
protegidas das pragas e doenças iniciais, que
são silenciosas por estarem na terra, mas podem gerar um grande prejuízo.
Neste caso, o tratamento de sementes
pode ser feito de três maneiras: nas empresas por meio de máquinas convencionais,
que produzem sementes e as comercializam
já tratadas; na propriedade (on farm) realizada pelo próprio agricultor e por meio do
Tratamento Industrial de Sementes (TSI).
De acordo com Ricardo Otranto, Gerente de Tecnologia e Serviços Bayer SeedGrowth Center , o tratamento industrial é uma
tendência e proporciona alta qualidade ao
processo. O TSI tem ganhado referência na
qualidade superior da semente, por causa da
precisão da dose, cobertura e aderência dos
produtos aplicados, além da questão da saúde dos operadores e da segurança na aplicação. Outra vantagem é a possibilidade da
aplicação de produtos de recobrimento (film
coating) a base de polímeros sintéticos que
protegem as sementes e melhoram o desempenho no campo.
“Em cinco anos, a perspectiva é de que
o modelo industrial alcance próximo de 70%
de todas as sementes tratadas para o uso na
agricultura”, prevê o gerente de Marketing de
Tratamento de Sementes e Cultivos de Cereais Centro Sul da Basf, Fernando Arantes.
I.Riedi passa a vender
sementes tratadas
industrialmente
Seguindo a tendência e preocupada em
oferecer sementes de qualidade ao produtor,
a I.Riedi comercializará parte das sementes
tratadas industrialmente já para a safra de
verão 2014/15.
Segundo engenheiro agrônomo e respon-
I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 14
© Diogo Dombroski
As vantagens
da semente azul
No laboratório da I.Riedi serão selecionados os lotes com maior vigor para serem
destinados ao TSI e o produtor receberá
uma certificação de qualidade
SeedGrowth™ é uma inovadora estrutura
para o tratamento de sementes industrial
da Bayer
sável pelo Complexo Industrial de Sementes (CIS) da I.Riedi, Tarcísio Hendges, a empresa vem se preparando há
mais de três anos para agregar este
serviço aos seus clientes. O TSI ficará
alocado no novo Complexo Industrial de
Sementes (CIS) em Toledo. “No laboratório serão feitos rigorosos controles
para assegurar uma elevada qualidade
da semente destinada ao TSI”, garante
o responsável pelo CIS.
A I.Riedi trabalhará com as mais modernas máquinas para as linhas de tratamento da Basf e Bayer, pensando em
levar segurança aos seus clientes. Uma
delas é da marca global Seed Solutions,
que possui um sistema de tratamento
contínuo. A base operacional do equipamento trabalha com uma esteira que
pesa a semente e identifica a quantidade
de produtos que devem ser despejados.
O outro conceito de tratamento de
sementes é conhecido por SeedGrowth™. Uma inovadora estrutura para o
tratamento de sementes industrial, com
uma máquina de alta tecnologia, produtos de qualidade, monitoramento do
I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 14
processo de tratamento de sementes,
treinamentos e assistência técnica especializada. Este sistema de tratamento
funciona por batelada, seguindo uma ordem de cobrimento das sementes.
Vantagens para
os dois lados
A I.Riedi tratará sementes de soja,
milho e trigo, possibilitando que os produtos de proteção sejam aplicados com
maior precisão e uniformidade. Além
disso, a empresa pretende minimizar os
riscos ambientais, redução de danos físicos nas sementes e de pó durante o
tratamento, um melhor aspecto visual e
homogeneidade.
Já os agricultores terão vantagens
associadas à diminuição de mão-de-obra, menor exposição do operador e
maior agilidade no plantio.
A I.Riedi continuará fazendo o tratamento convencional nas filiais, mas mudando progressivamente para o sistema
industrial.
5
MERCADO AGRÍCOLA
CÂNCER DE PELE
S
e você tem pele e olhos
claros, mais de 65 anos e
trabalhou muito tempo exposto ao sol sem proteção
é um forte candidato a desenvolver o câncer de pele. Infelizmente
estas são características predominantes
da maioria dos moradores do oeste do
Paraná, que carregam na genética, fatores importantes para o desenvolvimento
da doença.
“A maioria dos meus pacientes são
idosos e trabalham na agricultura”, afirma o oncologista Luiz Militão da Silva.
A boa notícia, segundo o médico, é que
quase todos os pacientes são portadores
do carcinoma – tipo mais comum e me-
nos agressivo, que geralmente aparece
nos braços, rosto e pescoço. A grande
preocupação é com o melanoma – que
oferece maior risco de morte, já que
pode causar metástase.
Dr. Militao explica que existe ainda
um terceiro grupo de risco, porém bem
mais raro, que são os portadores do Xeroderma Pigmentoso – uma doença genética que desenvolve lesões degenerativas na pele, tais como sardas, manchas
e diversos cânceres da pele.
Para que o câncer seja identificado
ainda na fase inicial e que tenha maior
chance de cura, o dermatologista Julio
Cesar Empinotti orienta que se faça o
autoexame. “Posicione-se na frente de
FATORES DE RISCO PARA
O CÂNCER DE PELE
O dermatologista Julio César Empinotti explica que, quanto mais fatores,
maior a chance de desenvolver a doença:
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
6
Casos de câncer de pele na família
Já teve queimadura solar
Possui sardas
Muitas pintas
Pele clara
Não conseguir se bronzear e se queimar facilmente
Feridinha que não cicatriza
Perceber uma pinta que está mudando de cor e/ou está crescendo
Mais de 65 anos
Trabalhou por muitos anos exposto ao sol sem proteção
Produção supera o consumo mundial de grãos e inverte o cenário econômico brasileiro: preços altos na soja e incremento das exportações para a China
U
ABCDE
do melanoma
Sinais para identificar as pintas cancerígenas
A
Assimetria: quando uma metade
não se parece com a outra
B
Borda irregular:quando a borda
é recortada ou com fraca definição
C
Cor variada: quando a cor muda
de uma área para outra ou sombras
de marrom, preto e às vezes branco, vermelho ou azul
D
Diâmetro: se a pinta é mais larga
do que 0,6 cm (diâmetro do fundo
de um lápis)
E
Evolução: quando a pinta está
crescendo, coçando ou sangrando
I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 14
ma safra de soja recorde começou a se
esboçar ainda no plantio da cultura e
vem se concretizando com o avanço das
colheitas, num progresso que desafia o
próprio mercado.
A realidade é vista no último relatório do USDA, que
aponta a produção brasileira de soja em 90 milhões de
toneladas, mesmo com possibilidade de perdas pontuais com estiagem em algumas regiões do país.
Somente no Paraná, segundo o Deral, houve um
incremento de área de soja de 217.381 ha e uma estimativa de produção de 651.603 toneladas a mais que
o ano passado. Mesmo que as estimativas sejam favoráveis, vale um alerta: “Estamos vendo um padrão de
clima bastante indefinido e com chuvas de verão irregulares em todo o Paraná. Toda essa situação começa
a colocar o mercado em alerta e deixa todo mundo um
pouco perdido com relação ao real tamanho da safra
paranaense”, diz Vinicius Xavier, consultor da FC Stone.
Apesar da influência do clima, os números são surpreendentes e deverão levar o Brasil a produzir a maior
safra da história.
A produção mundial de grãos é estimada em 1,97
bilhão de toneladas e o consumo se limita em 1,90
bilhão de toneladas. A principal dúvida do mercado
atualmente é se essa oferta elevada será sustentável.
Os preços da soja confirmam que sim, pelo menos por
enquanto. Segundo Carlos Alfredo Barreto Guedes,
analista agrícola da IBGE: “A soja é uma commodity
regulada pelo mercado externo, que está aquecido,
com uma alta demanda da China e de outros países”.
É importante ressaltar que o dólar é um componente de precificação da soja e vem dando sustentação aos preços das commodities com tendência a se
manter em alta a médio/longo prazo. “Para a segunda
safra de milho, que já começou a ser plantada em fevereiro e março, após a colheita da soja, os produtores já anunciaram que vão reduzir a área plantada e o
chamado pacote tecnológico. Com isso a produtividade
será menor”, disse Guedes.
Após uma queda de 2%, a produção mundial de
grãos deve ter um incremento de 10% neste ano, o dobro dos 5% de crescimento projetado para a demanda
global. Por isso, analistas de mercado confirmam que o
I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 14
mercado se comportará de forma diferente.
A China vem impulsionando a demanda internacional e tende a se manter aquecida. Ela produz apenas
uma pequena parte do que consome, 12 milhões de
toneladas e importa 69 mi/ton.
Grande parte destas importações são originadas
nos EUA, cujos estoques “apertados” estão em 4 mi/
ton. “Isso nos remete a uma enorme demanda de soja
por parte da China e consequentemente um aumento nas exportações dos principais países originadores
desta commodity”, analisa Christian de Almeida e Souza, operador de mercado da I.Riedi.
De acordo com Stefan Tomkiw, do Jefferies, a China esteve presente com asiáticos abocanhando 70%
(1.088.277t) de todo os embarques.
Um ponto relevante e que acende um sinal de alerta com relação a oferta e demanda. Mas por enquanto, no Brasil, a expectativa é que o consumo crescente
dê sustentação ao ciclo de expansão.
© FOTO: Fábio Scremim APPA
Diagnosticado na fase inicial, o câncer de pele tem
100% de chance de cura. Para isso é preciso ficar atento aos fatores de risco e sinais de evolução das pintas
Mercado em ebulição
© FOTO: www.tuasaude.com.br
Reconheça o risco
em suas pintas
um espelho e identifique as pintas, observando seu tamanho, cor e variações”,
explica. Segundo ele, não representam
perigo as pintas da cor marrom claro,
menores de 5 cm, que estão paradas
e sem sintomas - como coceira, dor e
sangramento.
Dependendo do estágio da doença,
os tratamentos mais comuns são a retirada do tumor com margens na pele e
gordura ou radioterapia.
Para se proteger do sol, continuam as
recomendações de sempre: utilizar óculos escuros, camisa, boné ou chapéu,
protetor solar e evitar a exposição solar
das 10h às 16h.
As exportações brasileiras do agronegócio somaram US$ 5,87
bilhões no primeiro mês de 2014. O valor das importações foi praticamente o mesmo do ano passado, com uma pequena queda de
0,2%. O saldo da balança comercial registrou US$ 4,41 bilhões.
7
MERCADO AGRÍCOLA
CÂNCER DE PELE
S
e você tem pele e olhos
claros, mais de 65 anos e
trabalhou muito tempo exposto ao sol sem proteção
é um forte candidato a desenvolver o câncer de pele. Infelizmente
estas são características predominantes
da maioria dos moradores do oeste do
Paraná, que carregam na genética, fatores importantes para o desenvolvimento
da doença.
“A maioria dos meus pacientes são
idosos e trabalham na agricultura”, afirma o oncologista Luiz Militão da Silva.
A boa notícia, segundo o médico, é que
quase todos os pacientes são portadores
do carcinoma – tipo mais comum e me-
nos agressivo, que geralmente aparece
nos braços, rosto e pescoço. A grande
preocupação é com o melanoma – que
oferece maior risco de morte, já que
pode causar metástase.
Dr. Militao explica que existe ainda
um terceiro grupo de risco, porém bem
mais raro, que são os portadores do Xeroderma Pigmentoso – uma doença genética que desenvolve lesões degenerativas na pele, tais como sardas, manchas
e diversos cânceres da pele.
Para que o câncer seja identificado
ainda na fase inicial e que tenha maior
chance de cura, o dermatologista Julio
Cesar Empinotti orienta que se faça o
autoexame. “Posicione-se na frente de
FATORES DE RISCO PARA
O CÂNCER DE PELE
O dermatologista Julio César Empinotti explica que, quanto mais fatores,
maior a chance de desenvolver a doença:
.
.
.
.
.
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.
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6
Casos de câncer de pele na família
Já teve queimadura solar
Possui sardas
Muitas pintas
Pele clara
Não conseguir se bronzear e se queimar facilmente
Feridinha que não cicatriza
Perceber uma pinta que está mudando de cor e/ou está crescendo
Mais de 65 anos
Trabalhou por muitos anos exposto ao sol sem proteção
Produção supera o consumo mundial de grãos e inverte o cenário econômico brasileiro: preços altos na soja e incremento das exportações para a China
U
ABCDE
do melanoma
Sinais para identificar as pintas cancerígenas
A
Assimetria: quando uma metade
não se parece com a outra
B
Borda irregular:quando a borda
é recortada ou com fraca definição
C
Cor variada: quando a cor muda
de uma área para outra ou sombras
de marrom, preto e às vezes branco, vermelho ou azul
D
Diâmetro: se a pinta é mais larga
do que 0,6 cm (diâmetro do fundo
de um lápis)
E
Evolução: quando a pinta está
crescendo, coçando ou sangrando
I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 14
ma safra de soja recorde começou a se
esboçar ainda no plantio da cultura e
vem se concretizando com o avanço das
colheitas, num progresso que desafia o
próprio mercado.
A realidade é vista no último relatório do USDA, que
aponta a produção brasileira de soja em 90 milhões de
toneladas, mesmo com possibilidade de perdas pontuais com estiagem em algumas regiões do país.
Somente no Paraná, segundo o Deral, houve um
incremento de área de soja de 217.381 ha e uma estimativa de produção de 651.603 toneladas a mais que
o ano passado. Mesmo que as estimativas sejam favoráveis, vale um alerta: “Estamos vendo um padrão de
clima bastante indefinido e com chuvas de verão irregulares em todo o Paraná. Toda essa situação começa
a colocar o mercado em alerta e deixa todo mundo um
pouco perdido com relação ao real tamanho da safra
paranaense”, diz Vinicius Xavier, consultor da FC Stone.
Apesar da influência do clima, os números são surpreendentes e deverão levar o Brasil a produzir a maior
safra da história.
A produção mundial de grãos é estimada em 1,97
bilhão de toneladas e o consumo se limita em 1,90
bilhão de toneladas. A principal dúvida do mercado
atualmente é se essa oferta elevada será sustentável.
Os preços da soja confirmam que sim, pelo menos por
enquanto. Segundo Carlos Alfredo Barreto Guedes,
analista agrícola da IBGE: “A soja é uma commodity
regulada pelo mercado externo, que está aquecido,
com uma alta demanda da China e de outros países”.
É importante ressaltar que o dólar é um componente de precificação da soja e vem dando sustentação aos preços das commodities com tendência a se
manter em alta a médio/longo prazo. “Para a segunda
safra de milho, que já começou a ser plantada em fevereiro e março, após a colheita da soja, os produtores já anunciaram que vão reduzir a área plantada e o
chamado pacote tecnológico. Com isso a produtividade
será menor”, disse Guedes.
Após uma queda de 2%, a produção mundial de
grãos deve ter um incremento de 10% neste ano, o dobro dos 5% de crescimento projetado para a demanda
global. Por isso, analistas de mercado confirmam que o
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mercado se comportará de forma diferente.
A China vem impulsionando a demanda internacional e tende a se manter aquecida. Ela produz apenas
uma pequena parte do que consome, 12 milhões de
toneladas e importa 69 mi/ton.
Grande parte destas importações são originadas
nos EUA, cujos estoques “apertados” estão em 4 mi/
ton. “Isso nos remete a uma enorme demanda de soja
por parte da China e consequentemente um aumento nas exportações dos principais países originadores
desta commodity”, analisa Christian de Almeida e Souza, operador de mercado da I.Riedi.
De acordo com Stefan Tomkiw, do Jefferies, a China esteve presente com asiáticos abocanhando 70%
(1.088.277t) de todo os embarques.
Um ponto relevante e que acende um sinal de alerta com relação a oferta e demanda. Mas por enquanto, no Brasil, a expectativa é que o consumo crescente
dê sustentação ao ciclo de expansão.
© FOTO: Fábio Scremim APPA
Diagnosticado na fase inicial, o câncer de pele tem
100% de chance de cura. Para isso é preciso ficar atento aos fatores de risco e sinais de evolução das pintas
Mercado em ebulição
© FOTO: www.tuasaude.com.br
Reconheça o risco
em suas pintas
um espelho e identifique as pintas, observando seu tamanho, cor e variações”,
explica. Segundo ele, não representam
perigo as pintas da cor marrom claro,
menores de 5 cm, que estão paradas
e sem sintomas - como coceira, dor e
sangramento.
Dependendo do estágio da doença,
os tratamentos mais comuns são a retirada do tumor com margens na pele e
gordura ou radioterapia.
Para se proteger do sol, continuam as
recomendações de sempre: utilizar óculos escuros, camisa, boné ou chapéu,
protetor solar e evitar a exposição solar
das 10h às 16h.
As exportações brasileiras do agronegócio somaram US$ 5,87
bilhões no primeiro mês de 2014. O valor das importações foi praticamente o mesmo do ano passado, com uma pequena queda de
0,2%. O saldo da balança comercial registrou US$ 4,41 bilhões.
7
AVIAÇÃO AGRÍCOLA
Benefícios como menor amassamento e rapidez viabilizam
a aplicação aérea nas culturas da região
U
tilizada pela primeira vez
em 1947 para combater
uma infestação de gafanhotos na região de
Pelotas (RS), a aviação
agrícola impulsionou o
setor e aperfeiçoou o controle de pragas,
doenças e plantas invasoras em diferentes culturas no Brasil.
O país tem hoje a segunda maior frota mundial de aeronaves agrícolas, com
1.800 unidades, atrás apenas dos Estados Unidos, que possui mais de 10 mil.
Apesar da crescente demanda, a falta
de informação sobre esta tecnologia tem
sido um dos maiores problemas para a
expansão do setor no país. De acordo
com o presidente do Sindicato Nacional
das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag), Nelson Antônio Paim, falta aos
agricultores entenderem que o sistema
é altamente especializado, técnico e eficiente. “A aplicação aérea é a tecnologia
mais fiscalizada e conta com legislação
específica”, garante.
Ser a causadora de riscos ambientais
é um grande mito criado para desvirtuar
o propósito da aplicação aérea. Na opinião do Engenheiro Agrônomo, especialista irlandês em Aviação Agrícola, Alan
McCracken, a ideia surgiu em decorrência do crescimento deste tipo de serviço
no país, gerando a propaganda negativa. “A realidade é outra. Todas as pistas de operação devem ser registradas
e controladas e cada companhia precisa
ter na equipe agrônomos, técnicos agrícolas e pilotos administrando as operações”, explica.
A aplicação aérea tem se destacado
principalmente pela ausência de amassamento da cultura e compactação do
solo, rapidez na aplicação, além de dificultar o “intercâmbio” de doenças ou
pragas entre as lavouras – que podem
acontecer por meio dos pneus dos equipamentos terrestres.
Estes benefícios convenceram o palotinense Neuri Coldebella a utilizar do
serviço para aplicação de fungicida no
milho safrinha numa área de 18 alqueires. Há seis anos o produtor, que também é agrônomo, investe em aplicação
aérea para reduzir perdas com amassamento e para aplicar o produto no momento certo. “O resultado compensa”,
afirma.
Pesquisas mostram que o produtor
perde geralmente seis sacas de cada
100 com amassamento ao se utilizar da
aplicação terrestre na cultura da soja.
A rapidez é outro trunfo da aplicação
aérea. Um avião da Aerovale, por exemplo, pulverizando um volume de 12 litros/
hectare terá um rendimento aproximado de 50 ha por hora no Paraná. Já um
equipamento terrestre, pulverizando o
volume de 100 litros/ha, apresentará um
© FOTOS: Lariane Paludo
VOO
CERTEIRO
Há seis anos o produtor e
agrônomo, Neuri Coldebela,
investe em aplicação aérea
para reduzir perdas com
amassamento e usar o
produto no momento certo
Amassamento na soja: Aérea x Terrestre
PERDAS COM
PRODUTIVIDADE AMASSAMENTO
(Scs/alq)
(Scs/alq)
100
120
140
6,3
7,56
8,82
VALOR DA SACA
DA SOJA (R$)
VALOR DAS
PERDAS POR
AMASSAMENTO (R$)
CUSTO
APLICAÇÃO AÉREA
(R$) por alq.
CUSTO APLICAÇÃO
TERRESTRE
(R$) por alq.
CUSTO FINAL
DA APLICAÇÃO
TERRESTRE +
AMASSAMENTO (R$)
CUSTO FINAL DA
APLICAÇÃO AÉREA
(R$) por alq.
60,00
60,00
60,00
60,00
60,00
60,00
85,00
85,00
85,00
40,00
40,00
40,00
418,00
493,60
569,20
85,00
85,00
85,00
Entenda o quadro
Com uma produtividade de 100 sacas de soja por alqueire no valor de R$ 60, o amassamento causado pelo equipamento
terrestre faria com que o produtor perdesse 6,3 sacas, isso em um alqueire representaria em torno de R$ 378. Este valor somado ao custo médio da aplicação terrestre, de R$40 por alqueire, totalizaria em R$418. Levando em consideração que a aérea
tem um custo fixo de R$85, o produtor tem um ganho de R$333 por alqueire sobre a terrestre.
8
I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 14
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AVIAÇÃO AGRÍCOLA
Benefícios como menor amassamento e rapidez viabilizam
a aplicação aérea nas culturas da região
U
tilizada pela primeira vez
em 1947 para combater
uma infestação de gafanhotos na região de
Pelotas (RS), a aviação
agrícola impulsionou o
setor e aperfeiçoou o controle de pragas,
doenças e plantas invasoras em diferentes culturas no Brasil.
O país tem hoje a segunda maior frota mundial de aeronaves agrícolas, com
1.800 unidades, atrás apenas dos Estados Unidos, que possui mais de 10 mil.
Apesar da crescente demanda, a falta
de informação sobre esta tecnologia tem
sido um dos maiores problemas para a
expansão do setor no país. De acordo
com o presidente do Sindicato Nacional
das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag), Nelson Antônio Paim, falta aos
agricultores entenderem que o sistema
é altamente especializado, técnico e eficiente. “A aplicação aérea é a tecnologia
mais fiscalizada e conta com legislação
específica”, garante.
Ser a causadora de riscos ambientais
é um grande mito criado para desvirtuar
o propósito da aplicação aérea. Na opinião do Engenheiro Agrônomo, especialista irlandês em Aviação Agrícola, Alan
McCracken, a ideia surgiu em decorrência do crescimento deste tipo de serviço
no país, gerando a propaganda negativa. “A realidade é outra. Todas as pistas de operação devem ser registradas
e controladas e cada companhia precisa
ter na equipe agrônomos, técnicos agrícolas e pilotos administrando as operações”, explica.
A aplicação aérea tem se destacado
principalmente pela ausência de amassamento da cultura e compactação do
solo, rapidez na aplicação, além de dificultar o “intercâmbio” de doenças ou
pragas entre as lavouras – que podem
acontecer por meio dos pneus dos equipamentos terrestres.
Estes benefícios convenceram o palotinense Neuri Coldebella a utilizar do
serviço para aplicação de fungicida no
milho safrinha numa área de 18 alqueires. Há seis anos o produtor, que também é agrônomo, investe em aplicação
aérea para reduzir perdas com amassamento e para aplicar o produto no momento certo. “O resultado compensa”,
afirma.
Pesquisas mostram que o produtor
perde geralmente seis sacas de cada
100 com amassamento ao se utilizar da
aplicação terrestre na cultura da soja.
A rapidez é outro trunfo da aplicação
aérea. Um avião da Aerovale, por exemplo, pulverizando um volume de 12 litros/
hectare terá um rendimento aproximado de 50 ha por hora no Paraná. Já um
equipamento terrestre, pulverizando o
volume de 100 litros/ha, apresentará um
© FOTOS: Lariane Paludo
VOO
CERTEIRO
Há seis anos o produtor e
agrônomo, Neuri Coldebela,
investe em aplicação aérea
para reduzir perdas com
amassamento e usar o
produto no momento certo
Amassamento na soja: Aérea x Terrestre
PERDAS COM
PRODUTIVIDADE AMASSAMENTO
(Scs/alq)
(Scs/alq)
100
120
140
6,3
7,56
8,82
VALOR DA SACA
DA SOJA (R$)
VALOR DAS
PERDAS POR
AMASSAMENTO (R$)
CUSTO
APLICAÇÃO AÉREA
(R$) por alq.
CUSTO APLICAÇÃO
TERRESTRE
(R$) por alq.
CUSTO FINAL
DA APLICAÇÃO
TERRESTRE +
AMASSAMENTO (R$)
CUSTO FINAL DA
APLICAÇÃO AÉREA
(R$) por alq.
60,00
60,00
60,00
60,00
60,00
60,00
85,00
85,00
85,00
40,00
40,00
40,00
418,00
493,60
569,20
85,00
85,00
85,00
Entenda o quadro
Com uma produtividade de 100 sacas de soja por alqueire no valor de R$ 60, o amassamento causado pelo equipamento
terrestre faria com que o produtor perdesse 6,3 sacas, isso em um alqueire representaria em torno de R$ 378. Este valor somado ao custo médio da aplicação terrestre, de R$40 por alqueire, totalizaria em R$418. Levando em consideração que a aérea
tem um custo fixo de R$85, o produtor tem um ganho de R$333 por alqueire sobre a terrestre.
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9
DIA DE CAMPO
Pilotos
1.400
Agrônomos
Técnicos agrícolas
Auxiliares
Fonte: ANAC (2014)
10
450
228
1.300
4.000
Novo avião da Aerovale
I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 14
I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 14
“
“
“
Resultados práticos
Tecnologias como Calsite, Kiss
e Microgeo chamam a atenção dos
produtores no Dia de Campo
“Achava que o Calsite era um calcário
como outro qualquer, mas quando analisei os resultados apresentados no Dia
de Campo resolvi investir. Minha primeira
aplicação foi na aveia, que serviu como
rotação de cultura, mas os resultados
surpreendentes apareceram na safra seguinte de soja.”
Olívio Canavesi, Pérola Independente
• PRO
DU
TO
“Considero bem proveitoso o Dia de
Campo da I.Riedi. Foi no evento que conheci o Calsite, o Microgeo e a brachiária
consorciada com milho safrinha. Pude
analisar o que mais se adaptava à minha
propriedade e investir em novas tecnologias que aumentaram consideravelmente a produtividade.”
Jandir Geremias, Toledo
R
HO
LO
MERECE O
M
Calsite é um fertilizante inteligente
produzido pela TMF, desenvolvido
para ter ação e melhora imediata
na estrutura do solo. Com sua
exclusiva ação multifuncional, ele
corrige, condiciona e fertiliza o solo,
deixando-o em perfeitas condições
para o plantio. Favorece a nutrição
das plantas durante todas
as etapas do cultivo.
“Participo do Dia de Campo com o
objetivo específico de conhecer novas
tecnologias e todos os anos aprendo
algo novo. Foi em um dos eventos que
conheci a aplicabilidade do Calsite e do
Kiss. Adquiri as tecnologias logo na sequência e já notei resultados excelentes
em produtividade.”
Itacir Antônio Cerevelin, Espigão
Azul.
Itacir conheceu
novas tecnologias
no Dia de Campo
e implantou em
sua propriedade.
Hoje comemora
os resultados na
colheita
LIDADE C
QUA
OM
DE
EL
T
ecnologias para aumentar a produtividade. Todos
os anos este é o principal
argumento usado pela
I.Riedi para convencer os
seus clientes a participar do maior evento técnico da empresa – o Dia de Campo
de Verão. Realizado todos os anos no
mês de janeiro, apesar de coincidir com
a época de colheita, produtores ávidos
por novidades não hesitam em participar
do evento.
Focada em tecnologias para a safra
de verão, a I.Riedi mantém há 12 anos
o mesmo formato do evento. “No campo experimental montamos estruturas e
parcelas para um grupo limitado de empresas. Assim os produtores passam por
todos os estandes”, explica o coordenador técnico do evento, Fernando Berti.
A organização desta escola a céu
aberto envolve mais de 100 pessoas durante sete meses.
Tamanha dedicação faz com que novas ideias sejam implementadas a cada
edição do Dia de Campo. Há dois anos a
empresa restringiu a cultura da soja neste evento, para facilitar o aprendizado e
o planejamento de safra do agricultor. O
Balcão de Negócios também iniciou despretensioso e hoje movimenta grandes
negócios em todas as filiais.
Este ano o chamariz foi para as dinâmicas de produtos e exposições especiais. Cinco mil metros quadrados do
campo experimental foram reservados
para a atividade.
A relação do evento com o incremento da produtividade de soja no Brasil,
estimada pelo USDA em 90 milhões de
toneladas, é desafiadora. A meta é produzir cada vez mais e o Dia de Campo
da I.Riedi está diretamente relacionado
ao objetivo.
AÇÃO IMEDIATA
BAIXA DOSAGEM
MAIOR RESIDUAL
CORREÇÃO DO SOLO
ALTA SOLUBILIDADE
NÃO HÁ NECESSIDADE
DE INCORPORAR
© FOTO: Lariane Paludo
1.800
SEU SOLO
MERECE O
MELHOR
Com o objetivo de produzir sempre mais, o Dia de Campo da I.Riedi
traz tecnologias específicas para o produtor da região, que já colhe
os resultados no campo
•
Treinamento para
I.Riedi
Aeronaves
Empresas registradas
A exemplo do campeão nacional na
produção de grãos - Mato Grosso - detentor da maior frota de aviões agrícolas no Brasil e em função da crescente
demanda pelo serviço de aplicação aérea, a AEROVALE (empresa do Grupo
I.RIEDI) adquiriu o segundo avião Ipanema da empresa. “Com o aumento das
aplicações de fungicidas nas culturas
da soja e do milho passamos a ter uma
grande procura pelo serviço entre os
agricultores da região oeste do Paraná.
Antes atendíamos em torno de 20 mil
hectares por ano, a partir de agora vamos dobrar a capacidade”, diz o gerente
da AEROVALE, Silvio Barbosa.
Para oferecer aos produtores um serviço de qualidade, a AEROVALE em parceria com a FORTGREEN promoveu um
treinamento sobre aplicação aérea para
capacitar a equipe de campo da I.RIEDI,
que dará orientações sobre a modalidade aos produtores. Alan McCracken,
pesquisador irlandês da área, foi quem
conduziu o evento, que teve como principal objetivo mostrar à equipe as principais vantagens da aviação agrícola.
Além da promessa
ADA
OV
PR
Números do setor
Nova aeronave
e qualidade na
prestação do
serviço
SO
mento da aplicação é preciso se certificar que há vento suficiente para abrir a
faixa de aplicação, fazendo com que as
gotas sejam bem distribuídas, diminuindo a deriva e a evaporação. Por fim, um
piloto consciente e responsável é aquele que irá respeitar as condições ideais
para aplicação, garantindo um serviço
de qualidade”.
Apesar de todas as vantagens da
aplicação aérea, aparentemente o preço
parece ser um limitador para expansão
da atividade. “Neste caso, o produtor
pode avaliar que utilizando a aplicação
aérea ele não precisa se preocupar com
os químicos, o preparo da calda, a lavagem das embalagens, além de não
precisar dispor de um funcionário ou
do seu próprio tempo para fazer a aplicação”, argumenta Silvio. As empresas
de aviação são responsáveis ainda pela
descontaminação da aeronave de forma
regulamentada e que não apresenta danos ao meio ambiente.
Estas são questões importantes para
análise do produtor, principalmente
numa época em que as produtividades
se superam a cada safra. Colher 200
milhões de toneladas na safra 2013/14
parece não ser o limite para os produtores brasileiros, que com o advento de
tecnologias avançadas, como a aviação
agrícola, esperam superar números antes inimagináveis.
SEU
rendimento de até 25 hectares/hora, em
condições normais de operações com as
máquinas. No caso dos pulverizadores
terrestres, um grande empecilho torna a
modalidade bastante crítica ou não executável, quando em condições de chuvas
intensas e solos encharcados.
“Comparando a aplicação aérea e terrestre nos quesitos de amassamento e
rapidez, avaliando o custo/benefício, o
produtor com certeza utilizaria somente
a aplicação aérea”, argumenta o gerente
da Aerovale, Silvio Barbosa.
Além disso, com a aviação agrícola
é possível reduzir drasticamente o consumo de água. Segundo McCracken, as
aplicações terrestres normalmente utilizam 100 a 200 litros de água por hectare, entretanto uma aplicação aérea consome de 10 a 15. Se consideramos uma
área de 3 mil hectares que faça o uso
de 3 aplicações durante o ciclo da cultura, as aplicações terrestres utilizariam
em torno de 10 vezes mais água que as
aplicações aéreas.
Na opinião de Fernando Piccin, coordenador comercial da Sangosse, para se
ter sucesso na aplicação aérea fatores
básicos são importantes, como: preparo
da calda, condição climática e um piloto
responsável”, explica.
Segundo ele, o preparo da calda deve
estar homogêneo, por isso um bom adjuvante pode fazer a diferença. “No mo-
11
DIA DE CAMPO
Pilotos
1.400
Agrônomos
Técnicos agrícolas
Auxiliares
Fonte: ANAC (2014)
10
450
228
1.300
4.000
Novo avião da Aerovale
I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 14
I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 14
“
“
“
Resultados práticos
Tecnologias como Calsite, Kiss
e Microgeo chamam a atenção dos
produtores no Dia de Campo
“Achava que o Calsite era um calcário
como outro qualquer, mas quando analisei os resultados apresentados no Dia
de Campo resolvi investir. Minha primeira
aplicação foi na aveia, que serviu como
rotação de cultura, mas os resultados
surpreendentes apareceram na safra seguinte de soja.”
Olívio Canavesi, Pérola Independente
• PRO
DU
TO
“Considero bem proveitoso o Dia de
Campo da I.Riedi. Foi no evento que conheci o Calsite, o Microgeo e a brachiária
consorciada com milho safrinha. Pude
analisar o que mais se adaptava à minha
propriedade e investir em novas tecnologias que aumentaram consideravelmente a produtividade.”
Jandir Geremias, Toledo
R
HO
LO
MERECE O
M
Calsite é um fertilizante inteligente
produzido pela TMF, desenvolvido
para ter ação e melhora imediata
na estrutura do solo. Com sua
exclusiva ação multifuncional, ele
corrige, condiciona e fertiliza o solo,
deixando-o em perfeitas condições
para o plantio. Favorece a nutrição
das plantas durante todas
as etapas do cultivo.
“Participo do Dia de Campo com o
objetivo específico de conhecer novas
tecnologias e todos os anos aprendo
algo novo. Foi em um dos eventos que
conheci a aplicabilidade do Calsite e do
Kiss. Adquiri as tecnologias logo na sequência e já notei resultados excelentes
em produtividade.”
Itacir Antônio Cerevelin, Espigão
Azul.
Itacir conheceu
novas tecnologias
no Dia de Campo
e implantou em
sua propriedade.
Hoje comemora
os resultados na
colheita
LIDADE C
QUA
OM
DE
EL
T
ecnologias para aumentar a produtividade. Todos
os anos este é o principal
argumento usado pela
I.Riedi para convencer os
seus clientes a participar do maior evento técnico da empresa – o Dia de Campo
de Verão. Realizado todos os anos no
mês de janeiro, apesar de coincidir com
a época de colheita, produtores ávidos
por novidades não hesitam em participar
do evento.
Focada em tecnologias para a safra
de verão, a I.Riedi mantém há 12 anos
o mesmo formato do evento. “No campo experimental montamos estruturas e
parcelas para um grupo limitado de empresas. Assim os produtores passam por
todos os estandes”, explica o coordenador técnico do evento, Fernando Berti.
A organização desta escola a céu
aberto envolve mais de 100 pessoas durante sete meses.
Tamanha dedicação faz com que novas ideias sejam implementadas a cada
edição do Dia de Campo. Há dois anos a
empresa restringiu a cultura da soja neste evento, para facilitar o aprendizado e
o planejamento de safra do agricultor. O
Balcão de Negócios também iniciou despretensioso e hoje movimenta grandes
negócios em todas as filiais.
Este ano o chamariz foi para as dinâmicas de produtos e exposições especiais. Cinco mil metros quadrados do
campo experimental foram reservados
para a atividade.
A relação do evento com o incremento da produtividade de soja no Brasil,
estimada pelo USDA em 90 milhões de
toneladas, é desafiadora. A meta é produzir cada vez mais e o Dia de Campo
da I.Riedi está diretamente relacionado
ao objetivo.
AÇÃO IMEDIATA
BAIXA DOSAGEM
MAIOR RESIDUAL
CORREÇÃO DO SOLO
ALTA SOLUBILIDADE
NÃO HÁ NECESSIDADE
DE INCORPORAR
© FOTO: Lariane Paludo
1.800
SEU SOLO
MERECE O
MELHOR
Com o objetivo de produzir sempre mais, o Dia de Campo da I.Riedi
traz tecnologias específicas para o produtor da região, que já colhe
os resultados no campo
•
Treinamento para
I.Riedi
Aeronaves
Empresas registradas
A exemplo do campeão nacional na
produção de grãos - Mato Grosso - detentor da maior frota de aviões agrícolas no Brasil e em função da crescente
demanda pelo serviço de aplicação aérea, a AEROVALE (empresa do Grupo
I.RIEDI) adquiriu o segundo avião Ipanema da empresa. “Com o aumento das
aplicações de fungicidas nas culturas
da soja e do milho passamos a ter uma
grande procura pelo serviço entre os
agricultores da região oeste do Paraná.
Antes atendíamos em torno de 20 mil
hectares por ano, a partir de agora vamos dobrar a capacidade”, diz o gerente
da AEROVALE, Silvio Barbosa.
Para oferecer aos produtores um serviço de qualidade, a AEROVALE em parceria com a FORTGREEN promoveu um
treinamento sobre aplicação aérea para
capacitar a equipe de campo da I.RIEDI,
que dará orientações sobre a modalidade aos produtores. Alan McCracken,
pesquisador irlandês da área, foi quem
conduziu o evento, que teve como principal objetivo mostrar à equipe as principais vantagens da aviação agrícola.
Além da promessa
ADA
OV
PR
Números do setor
Nova aeronave
e qualidade na
prestação do
serviço
SO
mento da aplicação é preciso se certificar que há vento suficiente para abrir a
faixa de aplicação, fazendo com que as
gotas sejam bem distribuídas, diminuindo a deriva e a evaporação. Por fim, um
piloto consciente e responsável é aquele que irá respeitar as condições ideais
para aplicação, garantindo um serviço
de qualidade”.
Apesar de todas as vantagens da
aplicação aérea, aparentemente o preço
parece ser um limitador para expansão
da atividade. “Neste caso, o produtor
pode avaliar que utilizando a aplicação
aérea ele não precisa se preocupar com
os químicos, o preparo da calda, a lavagem das embalagens, além de não
precisar dispor de um funcionário ou
do seu próprio tempo para fazer a aplicação”, argumenta Silvio. As empresas
de aviação são responsáveis ainda pela
descontaminação da aeronave de forma
regulamentada e que não apresenta danos ao meio ambiente.
Estas são questões importantes para
análise do produtor, principalmente
numa época em que as produtividades
se superam a cada safra. Colher 200
milhões de toneladas na safra 2013/14
parece não ser o limite para os produtores brasileiros, que com o advento de
tecnologias avançadas, como a aviação
agrícola, esperam superar números antes inimagináveis.
SEU
rendimento de até 25 hectares/hora, em
condições normais de operações com as
máquinas. No caso dos pulverizadores
terrestres, um grande empecilho torna a
modalidade bastante crítica ou não executável, quando em condições de chuvas
intensas e solos encharcados.
“Comparando a aplicação aérea e terrestre nos quesitos de amassamento e
rapidez, avaliando o custo/benefício, o
produtor com certeza utilizaria somente
a aplicação aérea”, argumenta o gerente
da Aerovale, Silvio Barbosa.
Além disso, com a aviação agrícola
é possível reduzir drasticamente o consumo de água. Segundo McCracken, as
aplicações terrestres normalmente utilizam 100 a 200 litros de água por hectare, entretanto uma aplicação aérea consome de 10 a 15. Se consideramos uma
área de 3 mil hectares que faça o uso
de 3 aplicações durante o ciclo da cultura, as aplicações terrestres utilizariam
em torno de 10 vezes mais água que as
aplicações aéreas.
Na opinião de Fernando Piccin, coordenador comercial da Sangosse, para se
ter sucesso na aplicação aérea fatores
básicos são importantes, como: preparo
da calda, condição climática e um piloto
responsável”, explica.
Segundo ele, o preparo da calda deve
estar homogêneo, por isso um bom adjuvante pode fazer a diferença. “No mo-
11
SEGURANÇA NO TRABALHO
SUPERAÇÃO
Apesar das adversidades, agricultor de Assis Chateaubriand aprende a lidar com as perdas e encarar a vida com mais otimismo
O
rosto marcado pela idade e cravado
de expressões revela um homem,
apesar de magro - forte; mesmo
com poucos recursos - rico em suas
crenças e ainda solitário - mas repleto de presença de espírito. Este
é seu Arcênio da Costa, 78 anos, agricultor.
Poucos são os que não o conhecem em Assis Chateaubriand – PR. Afinal, quem nunca o viu dirigindo
um Valmet 785 de um canto ao outro da cidade? Mas
não seria tão inusitado um agricultor conduzir um trator em área urbana se ele não fosse um senhorzinho
de quase oito décadas de idade e sem o braço direito.
Seu Arcênio é uma figura conhecida no município
onde vive desde 1972, não só pela sua excentricidade,
mas pela história de vida e traumas que sofreu.
A “batalha”, como ele chama a época em que se
mudou para Assis com a esposa e seus 12 filhos, começou na década de 70. Com cinco alqueires de terra
ele sustentou toda a família, sempre lutando e sem
deixar faltar comida na mesa.
Foi num dia quente, típico do mês de fevereiro de
1999, que Seu Arcênio recebeu a primeira notícia es-
12
I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 14
E
m época de safra o número
de trabalhadores tende a
dobrar na I.Riedi. Consequentemente o risco de acidentes de trabalho também
aumenta.
Preocupada em reduzir o número de
acidentes e garantir mais segurança ao
trabalhador, a I.Riedi começou há seis
anos a contar com profissionais na área
de Segurança do Trabalho desenvolvendo assim um intenso trabalho de implantação de projetos, adequação em leis e
ajustes na infraestrutura.
Foram investidos desde então mais
de R$2 milhões em segurança e instituído dentro da empresa o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e
em Medicina do Trabalho (SESMT). “O
SESMT tem como principal meta reduzir
os acidentes de trabalho e garantir segurança a todos os colaboradores”, explica
o encarregado do setor de Recursos Humanos da I.Riedi, Valmir Kolln.
Para isso, todo funcionário que entra
na empresa passa por exames de saúde
e alguns, dependendo da área de atuação, participam de treinamentos. “Realizamos em torno de 54 treinamentos ao
ano nas filiais para mais de mil pessoas
alocadas no operacional, com o objetivo
de capacitar e conscientizar para o uso
de equipamentos de segurança e alertar sobre os riscos em espaço confinado,
trabalho em altura, entre outros”, diz a
enfermeira do trabalho responsável pelo
SESMT, Jaqueline Delai.
A empresa também adequou os locais
de trabalho com placas de sinalização e
suas estruturas com cabeamentos, escadas e passarelas, conforme recomendações do Ministério do Trabalho.
Partindo do pressuposto que todo e
qualquer acidente de trabalho pode ser
evitado, parece óbvio que a empresa
se preocupe com a prevenção, mas de
acordo com o perito da Justiça do Traba-
I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 14
lho e empresário da área de segurança,
Amilton Marcos de Almeida, ainda existe
uma lacuna muito grande entre as empresas que são efetivamente seguras e
aquelas que acham que são. “Não basta só fazer treinamentos, é preciso criar
uma cultura organizacional que conscientize empresa e funcionário sobre a
real importância do uso de equipamentos de proteção individual e atitudes de
segurança”, afirma.
O SESMT da empresa conta com o
apoio de duas CIPA’s (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) e um
cipeiro designado por filial. Os cipeiros
são responsáveis pela conscientização e
fiscalização dos trabalhadores, verificando se estão respeitando as normas de
segurança e colocando em prática o que
aprenderam nos treinamentos.
© FOTO: Fábio de Souza Santos
Os traumas
e um só braço
tarrecedora, de uma série das que ainda teria de enfrentar. Seu primogênito havia morrido. O choque de
perder Benedito foi aterrorizante.
Três meses depois, um acidente de trabalho mudou
drasticamente sua vida. Enquanto capinava a lavoura
de um amigo usando uma máquina rotativa, um mero
descuido o puxou para as lâminas do equipamento,
ceifando seu braço direito e destroçando o esquerdo.
“Gritei até quando pude e rezei para Deus”.
Rapidamente três pessoas que passavam pelo caminho o avistaram coberto de lama e sangue e o levaram para o hospital. Foram nove dias de internamento
e ainda uma trombose que quase o fez perder a vida.
Recuperado do acidente, era hora de voltar à ativa.
Apesar de ter perdido um importante membro do corpo, Arcênio se adaptou a um novo jeito de trabalhar
e viver. Subir no trator agora era mais difícil, porém o
braço esquerdo ganhou mais importância desde então. “Trabalhei a vida inteira, não seria a falta de um
braço o motivo de eu parar”.
Em setembro do ano passado uma nova fatalidade desestruturou a família. A esposa de seu Arcênio,
dona Arminda faleceu subitamente aos 74 anos de
idade. Calejado pelas dores do falecimento de sua
companheira, os olhos do agricultor não se continham
e expressavam a profunda dor da perda. Um suspiro
longo e um silêncio merecido para a pergunta principal: Como você encarou todos estes traumas?
A resposta foi curta e enfática: “Me conformei com
tudo”.
Seu Arcênio continua morando no interior de Assis
com o filho João. Os problemas de saúde, decorrente
da idade avançada, não o deixam mais trabalhar na lavoura, mas ele ainda consegue limpar a casa e fazer o
almoço. Cliente antigo da I.Riedi, ele ainda dá palpites
na administração dos 15 alqueires de terra, que são
tocados em conjunto com os filhos Pedro e Alcides.
Mas o que diferencia seu Arcênio de tantas outras
pessoas que viveram traumas, alguns até piores?
É justamente a habilidade de lidar e superar as adversidades, transformando experiências negativas em
aprendizado e oportunidade de mudança. Ou seja, dar
a volta por cima. Arcênio é uma pessoa resiliente que
acredita ser o autor do seu presente e futuro e não
uma vítima do seu passado.
Resultado de altos investimentos em segurança, I.Riedi consegue reduzir
40% dos acidentes de trabalho
Mais de mil pessoas por ano são
treinadas na I.Riedi
Foi assim que o supervisor operacional, Altemir Divino Silvério, conscientizou-se sobre a importância de utilizar os
EPIs e dar exemplo aos outros 15 funcionários subordinados a ele na filial de
Cascavel. “Já sofri um acidente por não
me proteger, hoje entendo a diferença
e procuro repassar os cuidados aos demais”, ressalta.
Resultados
O supervisor operacional, Altemir Divino Silvério, trabalha na I.Riedi há 13
anos e faz questão de utilizar todos os
EPIs
© FOTO: Lariane Paludo
Me conformei
com tudo
© FOTOS: Lariane Paludo
Foco na redução de acidentes
Todo este empenho trouxe resultados
surpreendentes para a I.Riedi. A empresa conseguiu reduzir em 40% o índice
de acidentes de trabalho e 36% o Fator
Acidentário de Prevenção (FAP).
O FAP leva em conta a acidentalidade
total da empresa e é calculado com base
em índices de frequência, gravidade e
custo dos acidentes. Ou seja, se a empresa consegue reduzir este índice, paga
menos ao Seguro de Acidente de Trabalho (SAT) destinado ao INSS.
“Já chegamos a um patamar satisfatório, mas temos plena consciência
de que o investimento em segurança é
contínuo. Para evitar qualquer incidente,
tão importante quanto investir em infraestrutura e treinamento é contar com
gerentes comprometidos e funcionários
envolvidos”, finaliza Kolln.
13
SEGURANÇA NO TRABALHO
SUPERAÇÃO
Apesar das adversidades, agricultor de Assis Chateaubriand aprende a lidar com as perdas e encarar a vida com mais otimismo
O
rosto marcado pela idade e cravado
de expressões revela um homem,
apesar de magro - forte; mesmo
com poucos recursos - rico em suas
crenças e ainda solitário - mas repleto de presença de espírito. Este
é seu Arcênio da Costa, 78 anos, agricultor.
Poucos são os que não o conhecem em Assis Chateaubriand – PR. Afinal, quem nunca o viu dirigindo
um Valmet 785 de um canto ao outro da cidade? Mas
não seria tão inusitado um agricultor conduzir um trator em área urbana se ele não fosse um senhorzinho
de quase oito décadas de idade e sem o braço direito.
Seu Arcênio é uma figura conhecida no município
onde vive desde 1972, não só pela sua excentricidade,
mas pela história de vida e traumas que sofreu.
A “batalha”, como ele chama a época em que se
mudou para Assis com a esposa e seus 12 filhos, começou na década de 70. Com cinco alqueires de terra
ele sustentou toda a família, sempre lutando e sem
deixar faltar comida na mesa.
Foi num dia quente, típico do mês de fevereiro de
1999, que Seu Arcênio recebeu a primeira notícia es-
12
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E
m época de safra o número
de trabalhadores tende a
dobrar na I.Riedi. Consequentemente o risco de acidentes de trabalho também
aumenta.
Preocupada em reduzir o número de
acidentes e garantir mais segurança ao
trabalhador, a I.Riedi começou há seis
anos a contar com profissionais na área
de Segurança do Trabalho desenvolvendo assim um intenso trabalho de implantação de projetos, adequação em leis e
ajustes na infraestrutura.
Foram investidos desde então mais
de R$2 milhões em segurança e instituído dentro da empresa o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e
em Medicina do Trabalho (SESMT). “O
SESMT tem como principal meta reduzir
os acidentes de trabalho e garantir segurança a todos os colaboradores”, explica
o encarregado do setor de Recursos Humanos da I.Riedi, Valmir Kolln.
Para isso, todo funcionário que entra
na empresa passa por exames de saúde
e alguns, dependendo da área de atuação, participam de treinamentos. “Realizamos em torno de 54 treinamentos ao
ano nas filiais para mais de mil pessoas
alocadas no operacional, com o objetivo
de capacitar e conscientizar para o uso
de equipamentos de segurança e alertar sobre os riscos em espaço confinado,
trabalho em altura, entre outros”, diz a
enfermeira do trabalho responsável pelo
SESMT, Jaqueline Delai.
A empresa também adequou os locais
de trabalho com placas de sinalização e
suas estruturas com cabeamentos, escadas e passarelas, conforme recomendações do Ministério do Trabalho.
Partindo do pressuposto que todo e
qualquer acidente de trabalho pode ser
evitado, parece óbvio que a empresa
se preocupe com a prevenção, mas de
acordo com o perito da Justiça do Traba-
I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 14
lho e empresário da área de segurança,
Amilton Marcos de Almeida, ainda existe
uma lacuna muito grande entre as empresas que são efetivamente seguras e
aquelas que acham que são. “Não basta só fazer treinamentos, é preciso criar
uma cultura organizacional que conscientize empresa e funcionário sobre a
real importância do uso de equipamentos de proteção individual e atitudes de
segurança”, afirma.
O SESMT da empresa conta com o
apoio de duas CIPA’s (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) e um
cipeiro designado por filial. Os cipeiros
são responsáveis pela conscientização e
fiscalização dos trabalhadores, verificando se estão respeitando as normas de
segurança e colocando em prática o que
aprenderam nos treinamentos.
© FOTO: Fábio de Souza Santos
Os traumas
e um só braço
tarrecedora, de uma série das que ainda teria de enfrentar. Seu primogênito havia morrido. O choque de
perder Benedito foi aterrorizante.
Três meses depois, um acidente de trabalho mudou
drasticamente sua vida. Enquanto capinava a lavoura
de um amigo usando uma máquina rotativa, um mero
descuido o puxou para as lâminas do equipamento,
ceifando seu braço direito e destroçando o esquerdo.
“Gritei até quando pude e rezei para Deus”.
Rapidamente três pessoas que passavam pelo caminho o avistaram coberto de lama e sangue e o levaram para o hospital. Foram nove dias de internamento
e ainda uma trombose que quase o fez perder a vida.
Recuperado do acidente, era hora de voltar à ativa.
Apesar de ter perdido um importante membro do corpo, Arcênio se adaptou a um novo jeito de trabalhar
e viver. Subir no trator agora era mais difícil, porém o
braço esquerdo ganhou mais importância desde então. “Trabalhei a vida inteira, não seria a falta de um
braço o motivo de eu parar”.
Em setembro do ano passado uma nova fatalidade desestruturou a família. A esposa de seu Arcênio,
dona Arminda faleceu subitamente aos 74 anos de
idade. Calejado pelas dores do falecimento de sua
companheira, os olhos do agricultor não se continham
e expressavam a profunda dor da perda. Um suspiro
longo e um silêncio merecido para a pergunta principal: Como você encarou todos estes traumas?
A resposta foi curta e enfática: “Me conformei com
tudo”.
Seu Arcênio continua morando no interior de Assis
com o filho João. Os problemas de saúde, decorrente
da idade avançada, não o deixam mais trabalhar na lavoura, mas ele ainda consegue limpar a casa e fazer o
almoço. Cliente antigo da I.Riedi, ele ainda dá palpites
na administração dos 15 alqueires de terra, que são
tocados em conjunto com os filhos Pedro e Alcides.
Mas o que diferencia seu Arcênio de tantas outras
pessoas que viveram traumas, alguns até piores?
É justamente a habilidade de lidar e superar as adversidades, transformando experiências negativas em
aprendizado e oportunidade de mudança. Ou seja, dar
a volta por cima. Arcênio é uma pessoa resiliente que
acredita ser o autor do seu presente e futuro e não
uma vítima do seu passado.
Resultado de altos investimentos em segurança, I.Riedi consegue reduzir
40% dos acidentes de trabalho
Mais de mil pessoas por ano são
treinadas na I.Riedi
Foi assim que o supervisor operacional, Altemir Divino Silvério, conscientizou-se sobre a importância de utilizar os
EPIs e dar exemplo aos outros 15 funcionários subordinados a ele na filial de
Cascavel. “Já sofri um acidente por não
me proteger, hoje entendo a diferença
e procuro repassar os cuidados aos demais”, ressalta.
Resultados
O supervisor operacional, Altemir Divino Silvério, trabalha na I.Riedi há 13
anos e faz questão de utilizar todos os
EPIs
© FOTO: Lariane Paludo
Me conformei
com tudo
© FOTOS: Lariane Paludo
Foco na redução de acidentes
Todo este empenho trouxe resultados
surpreendentes para a I.Riedi. A empresa conseguiu reduzir em 40% o índice
de acidentes de trabalho e 36% o Fator
Acidentário de Prevenção (FAP).
O FAP leva em conta a acidentalidade
total da empresa e é calculado com base
em índices de frequência, gravidade e
custo dos acidentes. Ou seja, se a empresa consegue reduzir este índice, paga
menos ao Seguro de Acidente de Trabalho (SAT) destinado ao INSS.
“Já chegamos a um patamar satisfatório, mas temos plena consciência
de que o investimento em segurança é
contínuo. Para evitar qualquer incidente,
tão importante quanto investir em infraestrutura e treinamento é contar com
gerentes comprometidos e funcionários
envolvidos”, finaliza Kolln.
13
ACONTECEU
VARIEDADE
Mais de mil pessoas
no Dia de Campo
© FOTOS: Débora Garbin
1200 produtores
Colecionador de relógios exibe relíquias com mais de um
século de história e peças curiosas, como o Ball Time e o
inusitado Heiss
A
técnicas de cultivares, defensivos, fertilizantes, corretivos e condicionadores
de solo. No final do evento, os tratores
esquentaram seus motores para mostrar
na prática a aplicação e o funcionamento
dos produtos agrícolas numa dinâmica
especial.
cada 15 ou 30 minutos um soneto ecoa dentro da churrascaria de seu Dorli Brescovit.
Cada qual com a sua sintonia,
os 46 relógios formam juntos um verdadeiro recital de badaladas que encanta
qualquer um. Há mais de 20 anos Brescovit coleciona relógios e os expõem na
churrascaria da família em Palotina –
PR. As relíquias chamam a atenção dos
clientes e curiosos que não cansam de
perguntar detalhes de cada peça e usam
o cenário para registrar fotos. A coleção
é formada por relógios comprados, herdados e presenteados. Está avaliada em
aproximadamente R$400 mil.
Alguns são de parede e outros de
canto, a maioria é talhada na madeira e
tradicionalmente cuco. O mais antigo foi
herdado do pai, um dedicado marceneiro que esculpia os suportes de madeira
dos relógios para vender, e tem mais de
um século. O mais novo foi presente da
filha e tem apenas três anos.
O relógio que mais chama a atenção
dos clientes, segundo Brescovit, é o Ball
Time. Construído artesanalmente em
madeira cedro e esferas de aço, é composto de bolinhas que marcam o tempo.
Outra peça curiosa é um relógio Heiss
que marca as horas de trás para frente.
Tem ainda o relógio que Dorli chama de
meia lua e costuma satirizar que é neste
formato porque pagou apenas metade
do relógio.
Apesar de ser um hobbie, os relógios
exigem cuidados. Todas as manhãs, na
companhia de um bom chimarrão, seu
Dorli observa as peças que precisam dar
Data e local
definidos para 2015
A I.Riedi definiu a data do próximo
Dia de Campo de Verão para os dias 8
e 9 de janeiro de 2015. O evento será
realizado no novo Complexo Industrial
de Sementes (CIS) em Toledo.
Palestrante Márcio Miranda
Workshop com
Márcio Miranda
na I.Riedi
Cerca de 80 funcionários da I.Riedi
participaram do workshop sobre negociação em Cascavel. Ao contrário do
que muitos pensam, a arte da negociação em vendas não é um talento nato.
Existem pessoas que nascem com este
“dom” natural, mas outras precisam desenvolver a habilidade.
Com vasta experiência na área, o
palestrante Márcio Miranda é membro
executivo da American Marketing Association e apresentador de consagradas
palestras sobre negociação, vendas e
desenvolvimento gerencial.
Diferentemente da maioria dos consultores,
Miranda não falou apenas sobre negociação, o workshop mostrou como negociar de forma prática, descontraída e
dinâmica.
© FOTOS: Lariane Paludo
Funcionários da
matriz e filiais
Mulheres no evento
14
I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 14
“
© FOTOS: Lariane Paludo
Apesar da época de colheita, clientes
da I.Riedi de todo o oeste do Paraná não
hesitaram em participar do tradicional
Dia de Campo da empresa. O evento
foi realizado nos dias 21 e 22 de janeiro na Unidade Demonstrativa da I.Riedi
em Toledo e contou com a presença de
1.300 pessoas. Mais de 20 mil metros²
de área foi destinada aos experimentos
de 19 empresas ligadas ao agronegócio,
além dos cinco mil metros² reservados
às dinâmicas especiais. Foram destaques
no evento a tecnologia Intacta RR2 PRO,
o Manejo Integrado de Pragas (MIP) da
Embrapa para o controle da Helicoverpa armigera, além das demonstrações
O som das badaladas
corda e outras que carecem de novas pilhas. Também é preciso polir um a um e
cuidar para que bichos não consumam
a madeira.
Tamanha dedicação vale o prazer de
sentar-se na cadeira de balanço, também construída pelo pai, e num silêncio
absoluto apreciar o som dos relógios,
cada um com suas próprias notas, histórias e valores.
Pense nisso
“Ser o homem mais rico do cemitério não é importante.
Ir dormir com a sensação de que fizemos algo maravilhoso é o que importa”, Steve Jobs.
I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 14
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ACONTECEU
VARIEDADE
Mais de mil pessoas
no Dia de Campo
© FOTOS: Débora Garbin
1200 produtores
Colecionador de relógios exibe relíquias com mais de um
século de história e peças curiosas, como o Ball Time e o
inusitado Heiss
A
técnicas de cultivares, defensivos, fertilizantes, corretivos e condicionadores
de solo. No final do evento, os tratores
esquentaram seus motores para mostrar
na prática a aplicação e o funcionamento
dos produtos agrícolas numa dinâmica
especial.
cada 15 ou 30 minutos um soneto ecoa dentro da churrascaria de seu Dorli Brescovit.
Cada qual com a sua sintonia,
os 46 relógios formam juntos um verdadeiro recital de badaladas que encanta
qualquer um. Há mais de 20 anos Brescovit coleciona relógios e os expõem na
churrascaria da família em Palotina –
PR. As relíquias chamam a atenção dos
clientes e curiosos que não cansam de
perguntar detalhes de cada peça e usam
o cenário para registrar fotos. A coleção
é formada por relógios comprados, herdados e presenteados. Está avaliada em
aproximadamente R$400 mil.
Alguns são de parede e outros de
canto, a maioria é talhada na madeira e
tradicionalmente cuco. O mais antigo foi
herdado do pai, um dedicado marceneiro que esculpia os suportes de madeira
dos relógios para vender, e tem mais de
um século. O mais novo foi presente da
filha e tem apenas três anos.
O relógio que mais chama a atenção
dos clientes, segundo Brescovit, é o Ball
Time. Construído artesanalmente em
madeira cedro e esferas de aço, é composto de bolinhas que marcam o tempo.
Outra peça curiosa é um relógio Heiss
que marca as horas de trás para frente.
Tem ainda o relógio que Dorli chama de
meia lua e costuma satirizar que é neste
formato porque pagou apenas metade
do relógio.
Apesar de ser um hobbie, os relógios
exigem cuidados. Todas as manhãs, na
companhia de um bom chimarrão, seu
Dorli observa as peças que precisam dar
Data e local
definidos para 2015
A I.Riedi definiu a data do próximo
Dia de Campo de Verão para os dias 8
e 9 de janeiro de 2015. O evento será
realizado no novo Complexo Industrial
de Sementes (CIS) em Toledo.
Palestrante Márcio Miranda
Workshop com
Márcio Miranda
na I.Riedi
Cerca de 80 funcionários da I.Riedi
participaram do workshop sobre negociação em Cascavel. Ao contrário do
que muitos pensam, a arte da negociação em vendas não é um talento nato.
Existem pessoas que nascem com este
“dom” natural, mas outras precisam desenvolver a habilidade.
Com vasta experiência na área, o
palestrante Márcio Miranda é membro
executivo da American Marketing Association e apresentador de consagradas
palestras sobre negociação, vendas e
desenvolvimento gerencial.
Diferentemente da maioria dos consultores,
Miranda não falou apenas sobre negociação, o workshop mostrou como negociar de forma prática, descontraída e
dinâmica.
© FOTOS: Lariane Paludo
Funcionários da
matriz e filiais
Mulheres no evento
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I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 14
“
© FOTOS: Lariane Paludo
Apesar da época de colheita, clientes
da I.Riedi de todo o oeste do Paraná não
hesitaram em participar do tradicional
Dia de Campo da empresa. O evento
foi realizado nos dias 21 e 22 de janeiro na Unidade Demonstrativa da I.Riedi
em Toledo e contou com a presença de
1.300 pessoas. Mais de 20 mil metros²
de área foi destinada aos experimentos
de 19 empresas ligadas ao agronegócio,
além dos cinco mil metros² reservados
às dinâmicas especiais. Foram destaques
no evento a tecnologia Intacta RR2 PRO,
o Manejo Integrado de Pragas (MIP) da
Embrapa para o controle da Helicoverpa armigera, além das demonstrações
O som das badaladas
corda e outras que carecem de novas pilhas. Também é preciso polir um a um e
cuidar para que bichos não consumam
a madeira.
Tamanha dedicação vale o prazer de
sentar-se na cadeira de balanço, também construída pelo pai, e num silêncio
absoluto apreciar o som dos relógios,
cada um com suas próprias notas, histórias e valores.
Pense nisso
“Ser o homem mais rico do cemitério não é importante.
Ir dormir com a sensação de que fizemos algo maravilhoso é o que importa”, Steve Jobs.
I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 14
15
NÚMEROS DO CAMPO
Efeito dos fertilizantes nos solos da região
Acréscimo na produtividade de soja faz produtores investirem em fertilizantes diferenciados da Mosaic e Timac Agro
A
produtividade da soja depende, dentre outros
fatores, do adequado suprimento de nutrientes.
Como no Brasil os solos possuem características
de natureza ácida, há uma menor absorção dos
nutrientes pelas plantas, redução da atividade microbiana e baixo desenvolvimento radicular.
Para superar estes desafios, diferenciadas linhas de fertilizantes têm feito a diferença na região oeste do Paraná, com destaque para a MicroEssentials S9 e S15 da Mosaic, Top Phos e
PhysAlg da Timac Agro.
MicroEssentials
A MicroEssentials é uma inovadora linha de fertilizantes de alta
qualidade, com elevada concentração de Nitrogênio, Fósforo e
Enxofre em cada um dos grânulos proporcionando uniformidade
na distribuição do fertilizante. O produto se destaca ainda pela
baixa higroscopicidade, uniformidade e revestimento com óleo de
seus grânulos, facilitando o manuseio e aplicação. A tecnologia
proporciona maior retorno sobre o investimento, com redução de
custos operacionais e ganhos em produtividade.
Top Phos e PhysAlg
O Top Phos é um fertilizante fosfatado, que possui uma nova
molécula de fósforo ligada a uma molécula orgânica, que impede
que o fósforo seja fixado por argilas ou precipitado com ferro e
alumínio. Dessa forma, o fertilizante tem uma maior eficiência e
a planta responde com maiores produtividades. Ainda na linha
de fertilizantes da Timac, o PhysAlg também é representativo em
produtividade. Este adubo possui N, P, K, Ca, S e alguns micronutrientes no mesmo grânulo, que proporciona uma distribuição
uniforme. Tem também em sua constituição o carbonato de cálcio e aminopurinas, que aumentam o aproveitamento dos nutrientes e a absorção de cálcio pelas raízes.
Nelson Pacheco - Fazenda Penélope (Santa Rita) - 1ª Safra de Soja 2013/14
VARIEDADE
TRATAMENTO
PRODUTIVIDADE (sc/alq)
ACRÉSCIMO DE
PRODUTIVIDADE (sc/alq)
BMX Potência RR
Microessentials S9
140
20
BMX Potência RR
Padrão do produtor
(02.20.18 + Micronutrientes)
120
“Notei que onde usei o produto houve um maior arranque inicial, plantas mais engalhadas e uniformes, fechamento de ruas
antecipado e plantas maiores e com mais vagens. Na colheita, as plantas com Microessentials estavam com coloração mais
dourada enquanto as padrões estava mais cinzas. Recomendo e vou utilizar em área total”
Paulo Rohde - Vila Flórida (Toledo) - 1ª Safra de Soja 2013/14
TRATAMENTO
PRODUTIVIDADE (sc/alq)
ACRÉSCIMO DE
PRODUTIVIDADE (sc/alq)
BMX Potência RR
Microessentials S9
165,20
12,44
BMX Potência RR
Padrão do produtor
(02.20.18 + Micronutrientes)
152,76
VARIEDADE
“Usei o produto e vi diferença desde o início. O investimento feito se paga e ainda sobra. Vou continuar utilizando o
produto e recomendo para os demais produtores.”
Eduardo Gustavo Lange - Cascavel - 1ª Safra de Soja 2013/14
VARIEDADE
TRATAMENTO
PRODUTIVIDADE (sc/alq)
ACRÉSCIMO DE
PRODUTIVIDADE (sc/alq)
Soja Nidera 4823
Top Phos HP 280
153
7,2
Soja Nidera 4824
Padrão do produtor
(MAP 11.52.00)
145
“O produto se mostrou eficiente, pois foi colocado ao lado de um fertilizante com o dobro de concentração de Fósforo
e mesmo assim produziu mais.”
Leomar Draeger - Linha Seterumo (Maripá) - 1ª Safra de Soja 2013/14
VARIEDADE
TRATAMENTO
PRODUTIVIDADE (sc/alq)
ACRÉSCIMO DE
PRODUTIVIDADE (sc/alq)
Soja Nidera 5909
PhysAlg
187,79
7,79
Soja Nidera 5909
Padrão do produtor
180
“Já uso produtos da Timac Agro há quatro safras e estou muito satisfeito com a minha produtividade. Estou colhendo
ótimos resultados, tenho uma boa assistência e uso de tecnologias que fazem a diferença.”
16
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NÚMEROS DO CAMPO
Efeito dos fertilizantes nos solos da região
Acréscimo na produtividade de soja faz produtores investirem em fertilizantes diferenciados da Mosaic e Timac Agro
A
produtividade da soja depende, dentre outros
fatores, do adequado suprimento de nutrientes.
Como no Brasil os solos possuem características
de natureza ácida, há uma menor absorção dos
nutrientes pelas plantas, redução da atividade microbiana e baixo desenvolvimento radicular.
Para superar estes desafios, diferenciadas linhas de fertilizantes têm feito a diferença na região oeste do Paraná, com destaque para a MicroEssentials S9 e S15 da Mosaic, Top Phos e
PhysAlg da Timac Agro.
MicroEssentials
A MicroEssentials é uma inovadora linha de fertilizantes de alta
qualidade, com elevada concentração de Nitrogênio, Fósforo e
Enxofre em cada um dos grânulos proporcionando uniformidade
na distribuição do fertilizante. O produto se destaca ainda pela
baixa higroscopicidade, uniformidade e revestimento com óleo de
seus grânulos, facilitando o manuseio e aplicação. A tecnologia
proporciona maior retorno sobre o investimento, com redução de
custos operacionais e ganhos em produtividade.
Top Phos e PhysAlg
O Top Phos é um fertilizante fosfatado, que possui uma nova
molécula de fósforo ligada a uma molécula orgânica, que impede
que o fósforo seja fixado por argilas ou precipitado com ferro e
alumínio. Dessa forma, o fertilizante tem uma maior eficiência e
a planta responde com maiores produtividades. Ainda na linha
de fertilizantes da Timac, o PhysAlg também é representativo em
produtividade. Este adubo possui N, P, K, Ca, S e alguns micronutrientes no mesmo grânulo, que proporciona uma distribuição
uniforme. Tem também em sua constituição o carbonato de cálcio e aminopurinas, que aumentam o aproveitamento dos nutrientes e a absorção de cálcio pelas raízes.
Nelson Pacheco - Fazenda Penélope (Santa Rita) - 1ª Safra de Soja 2013/14
VARIEDADE
TRATAMENTO
PRODUTIVIDADE (sc/alq)
ACRÉSCIMO DE
PRODUTIVIDADE (sc/alq)
BMX Potência RR
Microessentials S9
140
20
BMX Potência RR
Padrão do produtor
(02.20.18 + Micronutrientes)
120
“Notei que onde usei o produto houve um maior arranque inicial, plantas mais engalhadas e uniformes, fechamento de ruas
antecipado e plantas maiores e com mais vagens. Na colheita, as plantas com Microessentials estavam com coloração mais
dourada enquanto as padrões estava mais cinzas. Recomendo e vou utilizar em área total”
Paulo Rohde - Vila Flórida (Toledo) - 1ª Safra de Soja 2013/14
TRATAMENTO
PRODUTIVIDADE (sc/alq)
ACRÉSCIMO DE
PRODUTIVIDADE (sc/alq)
BMX Potência RR
Microessentials S9
165,20
12,44
BMX Potência RR
Padrão do produtor
(02.20.18 + Micronutrientes)
152,76
VARIEDADE
“Usei o produto e vi diferença desde o início. O investimento feito se paga e ainda sobra. Vou continuar utilizando o
produto e recomendo para os demais produtores.”
Eduardo Gustavo Lange - Cascavel - 1ª Safra de Soja 2013/14
VARIEDADE
TRATAMENTO
PRODUTIVIDADE (sc/alq)
ACRÉSCIMO DE
PRODUTIVIDADE (sc/alq)
Soja Nidera 4823
Top Phos HP 280
153
7,2
Soja Nidera 4824
Padrão do produtor
(MAP 11.52.00)
145
“O produto se mostrou eficiente, pois foi colocado ao lado de um fertilizante com o dobro de concentração de Fósforo
e mesmo assim produziu mais.”
Leomar Draeger - Linha Seterumo (Maripá) - 1ª Safra de Soja 2013/14
VARIEDADE
TRATAMENTO
PRODUTIVIDADE (sc/alq)
ACRÉSCIMO DE
PRODUTIVIDADE (sc/alq)
Soja Nidera 5909
PhysAlg
187,79
7,79
Soja Nidera 5909
Padrão do produtor
180
“Já uso produtos da Timac Agro há quatro safras e estou muito satisfeito com a minha produtividade. Estou colhendo
ótimos resultados, tenho uma boa assistência e uso de tecnologias que fazem a diferença.”
16
I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 14
GASTRONOMIA
A minha pátria é como se não fosse, é íntima
Doçura e vontade de chorar; uma criança dormindo
É minha pátria. Por isso, no exílio
Assistindo dormir meu filho
Choro de saudades de minha pátria.
Se me perguntarem o que é a minha pátria direi:
Não sei. De fato, não sei
Como, por que e quando a minha pátria
Mas sei que a minha pátria é a luz, o sal e a água
Que elaboram e liquefazem a minha mágoa
Em longas lágrimas amargas.
Vontade de beijar os olhos de minha pátria
De niná-la, de passar-lhe a mão pelos cabelos…
Vontade de mudar as cores do vestido (auriverde!) tão feias
De minha pátria, de minha pátria sem sapatos
E sem meias pátria minha
Tão pobrinha!
Porque te amo tanto, pátria minha, eu que não tenho
Pátria, eu semente que nasci do vento
Eu que não vou e não venho, eu que permaneço
Em contato com a dor do tempo, eu elemento
De ligação entre a ação e o pensamento
Eu fio invisível no espaço de todo adeus
Eu, o sem Deus!
Tenho-te no entanto em mim como um gemido
De flor; tenho-te como um amor morrido
A quem se jurou; tenho-te como uma fé
Sem dogma; tenho-te em tudo em que não me sinto a jeito
Nesta sala estrangeira com lareira
E sem pé-direito.
Ah, pátria minha, lembra-me uma noite no Maine, Nova Inglaterra
Quando tudo passou a ser infinito e nada terra
E eu vi alfa e beta de Centauro escalarem o monte até o céu
Muitos me surpreenderam parado no campo sem luz
À espera de ver surgir a Cruz do Sul
Que eu sabia, mas amanheceu…
Fonte de mel, bicho triste, pátria minha
Vinicius de Moraes
Agenda
FERIADOS NACIONAIS
04/03/14
18/04/14
21/04/14
01/05/14
–
–
–
–
Carnaval
Paixão de Cristo
Tiradentes
Dia do Trabalho
GUAÍRA
30/04/14 a 04/05/14 – Festa das
Nações
25/05/14 – Festa da Padroeira Nossa
Senhora de Caravagio - Comunidade
Maracaju dos Gaúchos
TERRA ROXA
15 e 16/03/14 – Festa da Capela São
José
05 e 06/04/14 – Festa de São Benedito
18
26 e 27/04/14 – Festa da Capela São
João Batista
IRACEMA
01 e 02/03/14 – Festa na Capela São
Pedro
23/03/14 – Festa na Capela Nossa
Senhora Aparecida – Aymorés
26 e 27/04/14 – Festa na Capela São
José – Guaporé
18/05/14 – Festa na Capela Nossa
Senhora de Fátima
03 e 04/05/14 – Feira do pastel – Matriz Santo Antônio
PÉROLA
Capela São Paulo - Pérola Independente
25/05/14 - Festa Comunidade Evangélica - Pérola Independente.
ESPIGÃO AZUL
18/05/14- Festa Ação de Graças Colheita 2014 – Colônia Melissa
SANTA RITA DO OESTE
30/03/14 - Culto e Almoço Ação de
Graças - Igreja Batista Independente de
Santa Rita D’Oeste
18/05/14 - Festa da Capela Santa Rita
de Cássia - Salão de Festa da Igreja Católica de Santa Rita D’Oeste
06/04/14 - Festa Comunidade Católica
I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 14
RECEITAS
Ovo de Páscoa
trufado recheado
© FOTO: Julia Chequer
Pátria Minha
Amada, idolatrada, salve, salve!
Que mais doce esperança acorrentada
O não poder dizer-te: aguarda…
Não tardo!
Quero rever-te, pátria minha, e para
Rever-te me esqueci de tudo
Fui cego, estropiado, surdo, mudo
Vi minha humilde morte cara a cara
Rasguei poemas, mulheres, horizontes
Fiquei simples, sem fontes.
Pátria minha… A minha pátria não é florão, nem ostenta
Lábaro não; a minha pátria é desolação
De caminhos, a minha pátria é terra sedenta
E praia branca; a minha pátria é o grande rio secular
Que bebe nuvem, come terra
E urina mar.
Mais do que a mais garrida a minha pátria tem
Uma quentura, um querer bem, um bem
Um libertas quae sera tamem
Que um dia traduzi num exame escrito:
“Liberta que serás também”
E repito!
Ponho no vento o ouvido e escuto a brisa
Que brinca em teus cabelos e te alisa
Pátria minha, e perfuma o teu chão…
Que vontade de adormecer-me
Entre teus doces montes, pátria minha
Atento à fome em tuas entranhas
E ao batuque em teu coração.
Não te direi o nome, pátria minha
Teu nome é pátria amada, é patriazinha
Não rima com mãe gentil
Vives em mim como uma filha, que és
Uma ilha de ternura: a Ilha
Brasil, talvez.
Agora chamarei a amiga cotovia
E pedirei que peça ao rouxinol do dia
Que peça ao sabiá
Para levar-te presto este avigrama:
“Pátria minha, saudades de quem te ama…”
© FOTO: Mauro Holanda
REFLITA
Faça seu
Ovo de Páscoa
em casa
S
ímbolo do nascimento, o ovo de Páscoa
é uma tradição milenar do cristianismo.
Costumava-se pintar
um ovo oco de galinha
de cores bem alegres,
pois a Páscoa representa a ressurreição
de Jesus Cristo. As versões de ovos de
chocolate surgiram na França, onde os
Pâtissiers recheavam ovos de galinha,
depois de esvaziada a clara e a gema,
com chocolate e os pintavam por fora.
A partir do século XIX começaram a ser
produzidos ovos inteiros de chocolate,
que são os mais populares até hoje no
mundo todo.
I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 14
Doce tradição
Em breve as gôndolas dos mercados
e confeitarias estarão repletas de ovos
de Páscoa das mais variadas marcas, sabores e preços. No ano passado, para
quem optou pelos tradicionais, a exemplo do ovo de chocolate Especialidades
Nestle de 375 gramas, pagou em média
R$31. Para os paladares mais seletos, os
que optaram pelo gourmet, a exemplo
dos ovos Q da Aquim – produzidos em
Ilhéus (BA) – desembolsaram R$149.
A revista AgroCultura trouxe uma
nova possibilidade para esta Páscoa.
Aprenda a fazer seu próprio ovo, personalizando-o conforme seu paladar e economizando em torno de 50%.
Fonte: Chefe e instrutora nos cursos de
cozinha do Senac de Cascavel, Fabiana
Dorigo Barão
Rendimento: 1 Kg
INGREDIENTES:
.1kg de chocolate meio amargo em barra fracionado ou hidrogenado de qualidade
1 caixinha de creme de leite
Côco, licor de cacau, licor de menta,
licor de amarula, doce de leite, amendoim, castanhas (opcional)
Forma de plástico ou silicone em formato de ovo
.
.
.
MODO DE PREPARO:
Reserve 300g de chocolate e o restante (700g) derreta no micro-ondas ou
banho maria. Passe o chocolate com o
auxílio de uma colher ou pincel na forma, distribua por toda ela e vire para escorrer o excesso. Leve para a geladeira
por um período de 5 a 10 min, virado
sobre papel manteiga. Se a camada ficar
fina, faça mais uma camada de chocolate após endurecer. Espalhe o recheio de
sua preferência e volte à geladeira por
uns 15 minutos. Retire mais uma vez da
geladeira e cubra o recheio com uma
nova camada de chocolate e leve para
gelar até endurecer. Desenforme e embale a seu gosto.
Recheio:
Derreta os 300 g de chocolate restantes e misture o creme de leite com o que
preferir (côco, licor, doce de leite, etc...)
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GASTRONOMIA
A minha pátria é como se não fosse, é íntima
Doçura e vontade de chorar; uma criança dormindo
É minha pátria. Por isso, no exílio
Assistindo dormir meu filho
Choro de saudades de minha pátria.
Se me perguntarem o que é a minha pátria direi:
Não sei. De fato, não sei
Como, por que e quando a minha pátria
Mas sei que a minha pátria é a luz, o sal e a água
Que elaboram e liquefazem a minha mágoa
Em longas lágrimas amargas.
Vontade de beijar os olhos de minha pátria
De niná-la, de passar-lhe a mão pelos cabelos…
Vontade de mudar as cores do vestido (auriverde!) tão feias
De minha pátria, de minha pátria sem sapatos
E sem meias pátria minha
Tão pobrinha!
Porque te amo tanto, pátria minha, eu que não tenho
Pátria, eu semente que nasci do vento
Eu que não vou e não venho, eu que permaneço
Em contato com a dor do tempo, eu elemento
De ligação entre a ação e o pensamento
Eu fio invisível no espaço de todo adeus
Eu, o sem Deus!
Tenho-te no entanto em mim como um gemido
De flor; tenho-te como um amor morrido
A quem se jurou; tenho-te como uma fé
Sem dogma; tenho-te em tudo em que não me sinto a jeito
Nesta sala estrangeira com lareira
E sem pé-direito.
Ah, pátria minha, lembra-me uma noite no Maine, Nova Inglaterra
Quando tudo passou a ser infinito e nada terra
E eu vi alfa e beta de Centauro escalarem o monte até o céu
Muitos me surpreenderam parado no campo sem luz
À espera de ver surgir a Cruz do Sul
Que eu sabia, mas amanheceu…
Fonte de mel, bicho triste, pátria minha
Vinicius de Moraes
Agenda
FERIADOS NACIONAIS
04/03/14
18/04/14
21/04/14
01/05/14
–
–
–
–
Carnaval
Paixão de Cristo
Tiradentes
Dia do Trabalho
GUAÍRA
30/04/14 a 04/05/14 – Festa das
Nações
25/05/14 – Festa da Padroeira Nossa
Senhora de Caravagio - Comunidade
Maracaju dos Gaúchos
TERRA ROXA
15 e 16/03/14 – Festa da Capela São
José
05 e 06/04/14 – Festa de São Benedito
18
26 e 27/04/14 – Festa da Capela São
João Batista
IRACEMA
01 e 02/03/14 – Festa na Capela São
Pedro
23/03/14 – Festa na Capela Nossa
Senhora Aparecida – Aymorés
26 e 27/04/14 – Festa na Capela São
José – Guaporé
18/05/14 – Festa na Capela Nossa
Senhora de Fátima
03 e 04/05/14 – Feira do pastel – Matriz Santo Antônio
PÉROLA
Capela São Paulo - Pérola Independente
25/05/14 - Festa Comunidade Evangélica - Pérola Independente.
ESPIGÃO AZUL
18/05/14- Festa Ação de Graças Colheita 2014 – Colônia Melissa
SANTA RITA DO OESTE
30/03/14 - Culto e Almoço Ação de
Graças - Igreja Batista Independente de
Santa Rita D’Oeste
18/05/14 - Festa da Capela Santa Rita
de Cássia - Salão de Festa da Igreja Católica de Santa Rita D’Oeste
06/04/14 - Festa Comunidade Católica
I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 14
RECEITAS
Ovo de Páscoa
trufado recheado
© FOTO: Julia Chequer
Pátria Minha
Amada, idolatrada, salve, salve!
Que mais doce esperança acorrentada
O não poder dizer-te: aguarda…
Não tardo!
Quero rever-te, pátria minha, e para
Rever-te me esqueci de tudo
Fui cego, estropiado, surdo, mudo
Vi minha humilde morte cara a cara
Rasguei poemas, mulheres, horizontes
Fiquei simples, sem fontes.
Pátria minha… A minha pátria não é florão, nem ostenta
Lábaro não; a minha pátria é desolação
De caminhos, a minha pátria é terra sedenta
E praia branca; a minha pátria é o grande rio secular
Que bebe nuvem, come terra
E urina mar.
Mais do que a mais garrida a minha pátria tem
Uma quentura, um querer bem, um bem
Um libertas quae sera tamem
Que um dia traduzi num exame escrito:
“Liberta que serás também”
E repito!
Ponho no vento o ouvido e escuto a brisa
Que brinca em teus cabelos e te alisa
Pátria minha, e perfuma o teu chão…
Que vontade de adormecer-me
Entre teus doces montes, pátria minha
Atento à fome em tuas entranhas
E ao batuque em teu coração.
Não te direi o nome, pátria minha
Teu nome é pátria amada, é patriazinha
Não rima com mãe gentil
Vives em mim como uma filha, que és
Uma ilha de ternura: a Ilha
Brasil, talvez.
Agora chamarei a amiga cotovia
E pedirei que peça ao rouxinol do dia
Que peça ao sabiá
Para levar-te presto este avigrama:
“Pátria minha, saudades de quem te ama…”
© FOTO: Mauro Holanda
REFLITA
Faça seu
Ovo de Páscoa
em casa
S
ímbolo do nascimento, o ovo de Páscoa
é uma tradição milenar do cristianismo.
Costumava-se pintar
um ovo oco de galinha
de cores bem alegres,
pois a Páscoa representa a ressurreição
de Jesus Cristo. As versões de ovos de
chocolate surgiram na França, onde os
Pâtissiers recheavam ovos de galinha,
depois de esvaziada a clara e a gema,
com chocolate e os pintavam por fora.
A partir do século XIX começaram a ser
produzidos ovos inteiros de chocolate,
que são os mais populares até hoje no
mundo todo.
I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 14
Doce tradição
Em breve as gôndolas dos mercados
e confeitarias estarão repletas de ovos
de Páscoa das mais variadas marcas, sabores e preços. No ano passado, para
quem optou pelos tradicionais, a exemplo do ovo de chocolate Especialidades
Nestle de 375 gramas, pagou em média
R$31. Para os paladares mais seletos, os
que optaram pelo gourmet, a exemplo
dos ovos Q da Aquim – produzidos em
Ilhéus (BA) – desembolsaram R$149.
A revista AgroCultura trouxe uma
nova possibilidade para esta Páscoa.
Aprenda a fazer seu próprio ovo, personalizando-o conforme seu paladar e economizando em torno de 50%.
Fonte: Chefe e instrutora nos cursos de
cozinha do Senac de Cascavel, Fabiana
Dorigo Barão
Rendimento: 1 Kg
INGREDIENTES:
.1kg de chocolate meio amargo em barra fracionado ou hidrogenado de qualidade
1 caixinha de creme de leite
Côco, licor de cacau, licor de menta,
licor de amarula, doce de leite, amendoim, castanhas (opcional)
Forma de plástico ou silicone em formato de ovo
.
.
.
MODO DE PREPARO:
Reserve 300g de chocolate e o restante (700g) derreta no micro-ondas ou
banho maria. Passe o chocolate com o
auxílio de uma colher ou pincel na forma, distribua por toda ela e vire para escorrer o excesso. Leve para a geladeira
por um período de 5 a 10 min, virado
sobre papel manteiga. Se a camada ficar
fina, faça mais uma camada de chocolate após endurecer. Espalhe o recheio de
sua preferência e volte à geladeira por
uns 15 minutos. Retire mais uma vez da
geladeira e cubra o recheio com uma
nova camada de chocolate e leve para
gelar até endurecer. Desenforme e embale a seu gosto.
Recheio:
Derreta os 300 g de chocolate restantes e misture o creme de leite com o que
preferir (côco, licor, doce de leite, etc...)
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MAIOR PRODUTIVIDADE E
QUALIDADE DOS GRÃOS
Abacus HC
®
SEU MILHO TURBINADO,
DO PLANTIO À COLHEITA.
CONTROLE DAS
PRINCIPAIS DOENÇAS
Abacus HC
®
MELHOR
ENRAIZAMENTO
Standak Top
®
Aplique somente as doses recomendadas. Descarte corretamente as embalagens e restos de produtos.
Incluir outros métodos de controle dentro do programa do Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando
disponíveis e apropriados. Uso exclusivamente agrícola. Standak® Top com restrição temporária no
Estado do Paraná. Registro MAPA: Standak® Top nº 01209 e Abacus® HC nº 09210.
Sistema AgCelence Milho
0800 0192 500
www.agro.basf.com.br

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