marinas - Revista Náutica

Transcrição

marinas - Revista Náutica
são paulo
rio de janeiro
minas gerais
espírito santo
Lago Jaguara
As mais lindas águas do
interior paulista
edição nº 6 | agosto-setembro 2014 | r$ 12,00
as melhores
Marinas
do
litoral
Os lugares mais indicados para guardar um barco entre Rio de Janeiro e São Paulo
Grátis
Convite
Cadastre-se e visite!
Sem fazer
onda
Como enfrentar
com segurança as
ondas e marolas
IMAGINE UM LUGAR PERFEITO PARA NAVEGAR, VELEJAR
E PRATICAR SEUS ESPORTES NÁUTICOS PREDILETOS...
...E UM LUGAR IGUALMENTE PERFEITO
PARA CONSTRUIR A SUA CASA DE CAMPO.
Restaurantes
Quadras esportivas
Piscinas
Foto aérea do local.
Segurança 24h
AGORA PARE DE IMAGINAR E VENHA CONHECER
A RIVIERA DE SANTA CRISTINA XIII.
Loteamento fechado às margens da Represa Jurumirim,
o maior playground náutico do estado de São Paulo.
Foto do local.
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R$ 49.500,
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Ligue: (11) 3065-1313. De 2ª a 6ª, das 8 às 17h30, exceto feriados.
Dois clubes náuticos
completos com píer
para atracação.
Rampas
Hangar coberto
Loja de conveniência
Índice
NESTA EDIÇÃO...
pág. 42
Sobre estrelas
e preços
das marinas
Percorremos o litoral
entre Guarujá e Mangaratiba
para conferir e eleger
O LAGO ENCANTADO
42
pág. 18
Também os preços sofrem variações, em função do que eles cobrem (manutenção do barco ou
não, limite de descidas à água por
mês, etc). Quase sempre, eles são
determinados pelo tamanho do
barco (algo entre R$ 30 e R$ 100
por pé de comprimento do casco,
dependendo do local), embora algumas marinas prefiram cobrar
de acordo com a cara — e o bolso — do dono do barco (desconfie das que não possuam tabelas
fixas). Mesmo assim, o preço tabelado por pé pode variar, de acordo com o tamanho do barco. Ou
seja, cada faixa de tamanho pode
ter um valor-padrão diferente por
pé. Nestes casos, está indicado nos
textos como cobrança “por tamanho de barco”.
Por fim, para facilitar as comparações de custo entre marinas, exemplificamos com o preço para uma
hipotética lancha de 29 pés, em
vaga seca e mensal (as exceções
estão indicadas), considerando, no
entanto, que algumas marinas oferecem mais serviços do que outras
— como seguro, lavagem do barco,
acionamento semanal dos motores e demais serviços de marinharia, que nem todas oferecem. Portanto, as variáveis embutidas nos
preços são grandes. Consulte antes.
NÁUTICA SUDESTE
Você e seu barco
U
ma pilotagem abusiva afeta não só o motor,
mas também o sistema de propulsão, que tem
engrenagens e eixos muito bem sincronizados. Por
isso, bruscas alternâncias de aceleração ou esforços
contínuos em regime máximo causam desgastes ao
conjunto. E não é só isso. Também a cabine e os porões
sofrem uma barbaridade quando o casco é submetido
a uma pilotagem mais “agressiva”, especialmente em
dias de mar picado. Nessas ocasiões, as conexões
elétricas e hidráulicas tornam-se vítimas frequentes
dos solavancos. Fios se soltam, parafusos afrouxam
e costumam surgir danos até em vasos sanitários.
No porão, o problema é ainda mais sério. Com as
pancadas no casco, braçadeiras e baterias tendem a
afrouxar, gerando vazamentos e panes elétricas.
A
DIVULGAÇÃO
De 25 a 30 de setembro, os principais estaleiros do país estarão
apresentando seus novos barcos (e oferecendo bons negócios) em
mais uma edição do maior salão náutico do país, em São Paulo.
Adiantamos aqui algumas novidades que estarão lá
Forte como o nome
L
NÁUTICA SUDESTE
84
FOTOS SHUTTERSTOCK
Se a forma como você pilota sua lancha for um
pouco mais “radical”, pode apostar que a sua conta
na oficina também será. Especialmente no motor
motorização é a parte mais diretamente afetada pelo seu jeito de pilotar uma lancha. Por isso, a primeira providência, antes mesmo de
sair com o barco, é deixar o motor funcionando por cerca de cinco
minutos, para fazer o óleo lubrificante aquecer até a temperatura correta
de funcionamento. Na volta, faça o mesmo: pare o barco e deixe o motor
funcionando por outros cinco minutos, em marcha lenta, antes de desligálo. Assim, todo o sistema voltará à temperatura normal de uso, preservando
as propriedades lubrificantes do óleo.
Outro cuidado é com o regime de uso: evite altos e baixos frequentes
na aceleração ou longos trechos feitos em alta rotação, porque isso pode
causar desgaste prematuro de alguns componentes do motor, além de aumentar barbaramente o consumo. Mesmo nos motores mais modernos
isso deve ser evitado, porque, por conta do maior número de componentes
eletrônicos, eles são, também, mais sensíveis.
Mas poupar um motor não significa usar o barco o tempo todo em
baixa velocidade. Lanchas, por exemplo, foram feitas para planar. Quando
isso não acontece (ou seja, quando a velocidade fica abaixo do necessário
para o planeio), o casco se arrasta — literalmente — na água, forçando demais o motor, apesar da baixa rotação. O correto é fazer o casco “descolar”
da água de maneira gradual, mas o mais rápido possível.
Para atingir o planeio com mais facilidade, alguns barcos — especialmente os menores — necessitam de flapes. Use-os. Eles permitem chegar às
velocidades de planeio e cruzeiro mais rapidamente. Já o trim só deve ser acionado depois que o casco “desgrudar” da água. Do contrário, fará com que a
popa navegue muito enfiada, dificultando o planeio e gerando esforço — e,
consequentemente, desgaste — desnecessário no motor. Que, afinal, é mesmo o componente que mais sofre com o jeito com que se pilota um barco.
Os 3 vícios mais
frequentes e o
que eles causam
1
2
3
3 conselhos, se
não puder evitar
SÃO PAULO
RIO DE JANEIRO
MINAS GERAIS
ESPÍRITO SANTO
LAGO JAGUARA
As mais lindas águas do
interior paulista
as Melhores
Marinas
do
litoral
Os lugares mais indicados para guardar um barco entre Rio de Janeiro e São Paulo
GRÁTIS
CONVITE
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SEM FAZER
ONDA
Como enfrentar
com segurança as
ondas e marolas
Acesse www.
nautica.com.br/
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e baixe, de graça, esta edição
de NÁUTICA
SUdeSTe
PRESIDEnTE E EDITOR
Ernani Paciornik
VICE-PRESIDEnTE
Denise Godoy
Feche tudo
Não duvide. Se o seu barco for
atingido por uma grande onda, a
água entrará por todas as aberturas
que houver — mesmo as mínimas,
como frestas nas tampas dos paióis,
nas vigias e gaiutas da cabine.
Feche tudo. E bem.
ALBERTO DE ABREU SODRÉ
2
Só fique no mar se o barco
permitir
Se o seu barco não foi projetado
para navegar em águas abertas,
procure um refúgio assim que o
tempo começar a virar. Já barcos
de grande porte devem fazer
exatamente o contrário: ficar longe
da costa, porque o mau tempo
diminui a visibilidade e aumenta o
risco de acidentes nos obstáculos
da costa.
ANOTE AÍ
Náutica SudeSte
pág. 86
NÁUTICA SUDESTE
BAIXE TAMBÉM AS EDIÇÕES ANTERIORES DE gRAÇA
são paulo
rio de janeiro
minas gerais
espírito santo
250
classificados
SÃO PAULO
RIO DE JANEIRO
MINAS GERAIS
ESPÍRITO SANTO
para você comprar
um barco usado
edição nº 2 | dezembro 2013 | r$ 12,00
300
CLASSIFICADOS
são paulo
rio de janeiro
minas gerais
espírito santo
PARA VOCÊ COMPRAR
UM BARCO USADO
SÃO PAULO
RIO DE JANEIRO
MINAS GERAIS
ESPÍRITO SANTO
ILHA ANCHIETA
NAZARÉ PAULISTA
A Alcatraz de Ubatuba
A represa que é uma surpresa
edição nº 4 | abril 2014 | r$ 12,00
EDIÇÃO Nº 3 | FEVEREIRO 2014 | R$ 12,00
EDIÇÃO Nº 5 | JUNHO 2014 | R$ 12,00
As 12 Melhores
CoisAs de
ilhAbelA
Ou uma dúzia de motivos que
tornam a ilha mais bonita de São
Paulo ainda mais gostosa
Ilhas e PraIas
de
São Sebastião
O endereço certo do verão
AVARÉ
A represa de
que todo mundo
gosta
NOVOS BARCOS
Os lançamentos
do São Paulo
Boat Show
SOL DE VERÃO
O que fazer
para se
proteger bem
PESCA DE PRAIA
11 dicas para
se dar bem com
os peixes areia
Edição 2
iLHas E Praias
dE são sEBastião
E + Represa
de Avaré
A PrAiA dos B
Em AngrA, ninguEm
rEsistE A tEntAcAo
dA PrAiA do dEntistA
COMO COMBATER
O ENJÔO
Tudo o que você pode
fazer para (tentar)
não enjoar no mar
VELA PARA
CRIANÇAS
As escolas do Rio
e de São Paulo que
ensinam a velejar
Edição 3
rcos
E MAIS...
As outras praias
ainda mais
bonitas de
ANGRA DOS REIS
os agitos da Praia
do dEntista
E + Outras praias e ilhas
de Angra dos Reis
REDAÇÃO E ADmInISTRAÇÃO
Av. brigadeiro Faria lima, 3 064, 10o andar, CEP 01451-000,
São Paulo, SP. Tel. 11/2186-1000
DIRETORA DE mERCADO náuTICO
mariangela bontempo [email protected]
8
Quando o mar não estiver demasiadamente
grosso, a opção mais confortável é navegar com
as ondas vindo pela popa, o que deve ser feito
também em baixa velocidade, para não “subir” na
onda adiante. Erguer um pouco o trim do motor e
tirar os flapes totalmente da água tornam mais fácil
a navegação nesta situação. Mas, se o barco tiver
motor de centro ou for um veleiro, evite receber as
ondas diretamente pela popa, para não perder o
controle do leme. Neste caso, manobre para que as
ondas venham pelas alhetas. E, se o barco ameaçar
ficar sem governo, use o acelerador, para obter uma
resposta rápida do leme. Navegar com ondas pela
popa é bom, mas exige cuidados.
Mantenha o barco em movimento
Continuar navegando permite certo
controle do rumo e da situação. Já,
parado, seu barco ficará à mercê
das ondas. Mantenha o motor
ligado e siga avante, mas devagar,
evitando sempre que o casco
fique de través para as ondas. A
aceleração correta é aquela que
permite controlar o barco, sem que
o casco fique batendo ou sendo
levado pelas ondulações.
DIRETOR COmERCIAl
Afonso Palomares [email protected]
COlAbORARAm nESTA EDIÇÃO: Haroldo J. Rodrigues (arte),
Aldo macedo (imagens), maitê Ribeiro (revisão)
Ondas pela popa?
Atenção redobrada
3
35
publicidade
DIRETOR DE REDAÇÃO
Jorge de Souza [email protected]
Ondas pela proa?
Avance na diagonal
Quando o mar engrossa, é mais seguro navegar com
vento e mar pela proa (e não pela popa), porque ela
é mais alta e projetada para isso mesmo: cortar as
ondas. No entanto, o melhor é abordá-las mais ou
menos na diagonal, de forma que o casco as receba
pelas bochechas, não passando, no entanto, de 45
graus em relação às ondulações. Deve-se, também,
diminuir a velocidade e baixar um pouco os flapes e o
trim do motor, desde que a proa não fique muito para
baixo, o que pode se tornar perigoso. A aceleração
deve ser constante, porém baixa, cuidando o tempo
todo para o barco não embicar. Se acelerar muito na
subida, ele poderá “saltar”, como se a onda fosse uma
rampa. A tática é subir e descer em baixa velocidade,
deixando que as ondas simplesmente “passem” pelo
barco.
1
NÁUTICA SUDESTE
86
EDIÇÃO Nº 6 | AGOSTO-SETEMBRO 2014 | R$ 12,00
Cuidado para não acionar o trim de apenas um motor, quando
operar um barco com dois. Isso sobrecarregará o outro motor e ainda fará o
barco navegar desequilibradamente.
Evite navegar com manetes em posições diferentes quando usar
dois motores ao mesmo tempo. Isso gerará esforços e desgastes diferentes
nos dois motores e complicará também as revisões de manutenção.
Inverno é tempo de mar agitado e mais ondas no caminho dos barcos. Mas, dependendo
de onde elas vêm, cada caso exige uma abordagem diferente durante a pilotagem. Confira
Desacelerar bruscamente é ruim, porque
a redução abrupta da rotação desgasta
componentes do motor e provoca queda
repentina na pressão do óleo lubrificante.
Desacelerar de uma só vez, só em emergências.
pág. 35
VERSÃO
DIgITAL
gRÁTIS!
Aguarde alguns segundos até que o propulsor pare de girar em
um determinado sentido, para, só então, engatá-lo no sentido oposto. Do
contrário, você forçará as engrenagens do reversor.
COMO ENCARAR AS ONDAS
Arrancar rápido demais aumenta o esforço do
motor, porque, antes de colocar o casco em
regime de planeio, ele precisa vencer a resistência
da água. Que não é pouca.
Onde? Transamérica Expo Center, São Paulo –– Quando? De 25 a 30 de setembro, das 13 às 22 h –– Quanto? Adultos R$ 58; maiores de 65 anos, R$ 29
NÁUTICA SUDESTE
Não engate ou desengate o motor
de maneira ríspida, para frente e para
trás, se a lancha ainda estiver com
bom avanço, porque isso força as
engrenagens da rabeta e pode gerar
danos sérios ao sistema de propulsão.
Execute ações firmes (mas não com
força) nos engates, especialmente no
caso de motores de popa. Mas, se acionar os manetes com suavidade excessiva, as
engrenagens também poderão sofrer desgastes, por falta de precisão nos engates.
Você e seu barco
Pilotar em velocidade e rotação máxima por
muito tempo é bem prejudicial, porque todo
motor está preparado para funcionar em altas
rotações, mas não por períodos longos. Quando
exigido além do razoável, ele se danifica.
pág. 84
77
USANDO (DIREITO) OS MANETES
Não é só o motor que sofre
O PREÇO
DE PILOTAR
ERRADO
pág. 77
estrelas de uma cidade podem não
estar exatamente no mesmo nível
das melhores de outras regiões,
NÁUTICA SUDESTE
Vem aí, mais um
POR TARCÍSIO ALVES
região, esta graduação foi feita por
cidade. Com isso, marinas com três
E
LINDA
PAISAGEM
Amanhecer no
lago Jaguara,
que banha
Rifaina, na divisa
com Minas
Gerais: apesar
de bem longe
do mar, sempre
há um barco na
paisagem
evefort é um daqueles casos em que o nome da empresa virou
quase sinônimo do que ela produz. No caso, práticos e resistentes barcos com casco de alumínio, que, desde que foram criados,
quase 50 anos atrás, viraram os preferidos do pescadores e de todos que conhecem as virtudes deste material em relação aos demais. Mas a
Levefort é bem mais do que isso. É, também, o maior fabricante brasileiro
de pequenos barcos em série, em número de unidades produzidas, e dona
do modelo mais longevo e bem sucedido do mercado náutico brasileiro, a
lancha Marajó, que vem sendo produzida há mais de 30 anos, com o mesmo sucesso. Além disso, também atua no grande e promissor mercado de
embarcações de serviço, com a divisão Levefort Icoma, que produz grandes barcos de trabalho, também em alumínio, claro. “Muitos não sabem
que, além dos pequenos barcos para pesca, também produzimos workboats, e que a demanda por esse tipo de embarcação tem aumentado bastante nos últimos anos”, diz o dono da empresa, o empresário Carlos Paggiaro,
que, em 1982, comprou a hoje cinquentenária LeveFort do seu fundador, o
sul-africano Jasper Bresler. Que, não por acaso, era um exigente pescador.
e recursos que oferecem. No entanto, como os donos de barcos
costumam optar por apenas uma
scolher um bom lugar para guardar um
barco no litoral entre São Paulo e Rio
de Janeiro não é tarefa fácil. A oferta
é tão grande que torna a escolha uma
operação exaustiva e delicada. Há mais de 100
opções, apenas entre o Guarujá e Mangaratiba.
Mas a grande maioria não são propriamente
marinas (ou seja, não possuem instalações também dentro d´água) e sim garagens de barcos,
embora muitas de ótima qualidade. Para quem,
no entanto, tem um barco de pequeno ou médio porte (especialmente se for uma lancha, que
invariavelmente ficará guardada fora d’água) isso
não faz a menor diferença, porque as boas garagens náuticas costumam oferecer os mesmos serviços de uma marina de fato. Só o que costuma
mudar são os espaços e as áreas sociais (restaurante, loja de conveniência, piscina, etc.), quase
sempre mais fartas nas marinas maiores.
Além de marinas e garagens náuticas, existem
também os iates clubes, que, no entanto, justamente por serem “clubes”, têm outra função além
de apenas guardar os barcos dos seus associados
— que, inclusive, precisam comprar um título
para fazer parte. Por isso, não foram analisados no
levantamento que você verá nas páginas seguintes
e que teve por objetivo ajudá-lo a escolher...
Com uma água tão clara que é difícil de acreditar, o Lago Jaguara, que banha a pequena cidade de Rifaina, é uma das maiores surpresas do interior paulista
A Levefort não
é apenas o maior
fabricante de
barcos em série do
país. É, também,
quase sinônimo
do que ela produz:
resistentes cascos
de alumínio
s marinas e garagens náuticas aqui avaliadas recebe-
AS
MELHORES MARINAS
ENTRE SÃO PAULO E RIO
TEXTO E FOTOS JORGE DE SOUZA
ESPECIALISTA
EM ALUMÍNIO
Fábrica da
Levefort, em
Paulínia, no
interior de São
Paulo: alumínio é
com eles mesmo
A
ram cotações de uma a três estrelas, de acordo com as instalações
ExECuTIVOS DE COnTAS
Eduardo Santoro [email protected]
Eduardo Saad [email protected]
Raquel barhum Hailer [email protected]
Nas Águas de
Paraty
DO ASFALTO
PARA A ÁGUA
Os passeios turísticos
em ônibus-anfíbios são
a nova onda no Rio
Edição 4
NÃO FAÇA
ONDA!
Você sabe o que
uma simples marola
é capaz de fazer?
RIO BOAT SHOW
18 bons motivos
para você ir
ao salão
nas águas dE
Paraty
E + Represa
de Nazaré Paulista
XI, NÃO PEGA...
Tudo o que você
precisa saber sobre
baterias, para não
ficar a ver navios...
PRANCHA
DE PESCA
Um stand up paddle
para quem gostar de
remar e pescar
PRA QUE ISSO?
As tralhas inúteis
mais comuns a bordo
dos barcos e como
elas atrapalham
Edição 5
o MELHor dE
iLHaBELa
E + Ilha Anchieta
Guilherme Rabelo [email protected]
leide Ortega [email protected]
PARA AnunCIAR
[email protected] Tel. 11/2186-1022
NÁuTica SudeSTe é uma publicação da G.R. um Editora
ltda. — ISSn 1413-1412. Agosto 2014. Jorn. resp: Denise
Godoy (mTb 14037). Os artigos assinados não representam
necessariamente a opinião da revista. Direitos reservados.
FOTOS DE CAPA Shuttlerstock e mozart latorre
CTP, Impressão e Acabamento — IbEP Gráfica
43
Aconteceu...
laNçameNto
eviNrude e-tec 2
FOTOS MARCIO DOTTORI
Para apresentar sua nova linha de motores de
popa, a Evinrude levou donos de lojas e estaleiros
do Brasil inteiro para uma grande festa, nos EUA
ANFITRIÕES E
CONVIDADOS
Ao lado, Thiago Canzian,
da Motonáutica, e
Ricardo Oliveira, da
Ecomariner, com
Ednilson Beneli (ao
centro), responsável
técnico para a América
Latina da BRP, a quem
pertence a Evinrude.
Acima, Darwin e
Edgard Buehler, da
Port Marine. À direita,
Alexandre Moraes e
Fernando Alves,
ambos também da
anfritriã, a BRP
GRUPOS DE
AMIGOS
Acima, José
Pinteiro, da
Ecomariner, e Felipe
Furquim, da Regatta
(em pé), com o casal
Jana e Elio Ferronato,
da Megajet. No
canto, Miguel
Suchek, da Quest.
Ao lado, os amigos
Jovitor Secaf e
Ghandi Secaf Jr, da
Posto 6, com José
Cury e Alex Silva,
da Mestra Boats
Os E-Tec da geração 2 são de dois
tempos, com potência entre 200 e 300 hp
MUITOS ESTALEIROS
À esquerda, Glauco e
Anthony Bordignon,
da Gold Fish, com
André Motta, da
Ventura Marine. À
direita, Biju Motta,
também da Ventura,
com Saul Rodrigues, da
Rionáutica. Abaixo, Guto
Cavalcanti, da Kadu
Marine, com Rafael
Ferreira e Cleide Lana,
da Fibrafort, e Thiago
Canzian, da Motonáutica
10
Náutica SudeSte
DO BRASIL INTEIRO
Ao lado, Bruno
Arakaki e Eslei
Giarolla, ambos
também da equipe
BRP, e o casal Aline
e Leonel Pinho, da
Direct Jet, do Pará.
Abaixo, Paulo Sakai,
Gustavo Sakai e
Cleiton Candioto, da
Sanáutica, de Joinville,
e, à esquerda, Almiro
Thiburcio e Luiz
Zacarelli, da FS Yachts
Os novos E-Tec
são 15% mais
econômicos, 20%
mais potentes e
poluem 75% menos
que os concorrentes
Aconteceu...
Nova loJa PeScaça
aMPro4
São José do Rio Preto ganhou a primeira
filial da famosa loja náutica de Catanduva
*
A Pescaça representa,
entre outras, as marcas
Fibrafort, Levefort e Yamaha
UMA GRANDE
EqUIPE
Acima, Márcio
Ferreira, dono
da Fibrafort,
homenageia
a nova loja,
que tem como
sócios Djalma
e Robinson
Rojas e Gláucio
e Leandro
Custódio (na
foto ao lado, no
momento da
inauguração
oficial da nova
filial Pescaça)
Até o dono da Fibrafort fez questão de
estar presente na inauguração da nova loja
12
Náutica SudeSte
* Sugeito à análise de crédito.
FOTOS DIvulgAçãO
MARCAS
DE PESO
A nova loja
mantém as
representação
de marcas,
como oficializou
Manabu Shimizu,
da Yamaha, na
foto ao lado com
Leandro e Gláucio
Custódio e
Robinson Rojas
Aconteceu...
PremiaçÃo medalHa
amiGo da mariNHa
Em São Paulo, a Marinha Brasileira
condecorou personalidades do mundo náutico
FOTOS MOzART lATORRe
CONDECORADOS
Ao lado, a
cerimônia e
Ernani Paciornik,
de NÁUTICA, um
dos agraciados, tal
qual José Yunes
(foto do canto,
com Berardino
Fanganiello
A medalha Amigo
da Marinha agracia
os que divulgam
a mentalidade
marítima
Além de Ernani Paciornik, de NÁUTICA,
também o novo comodoro do Yacht Clube de
Ilhabela, José Yunes, foi homenageado
iNauGuraçÃo
SHoWroom YcG
No local, é possível
navegar nas novas
Prestige 450, 620 Fly
e Segue 58 HT
O showroom tem barcos
na água, para test drive
14
Náutica SudeSte
FOTOS RICARDO RODRIgueS
A Yacht Center Group, inaugurou, na Marina Verolme,
em Angra, o novo showroom dos barcos Prestige e Segue
BEM INSTALADO
O showroom
da marca tem
1 500 m2 de
área, fica na
Marina Verolme
e tem equipe
especializada e
permanente
no local
Aconteceu...
ilHaBela PHaNtom SHoW
A concessionária Celmar ofereceu, em Ilhabela, a
linha completa da Schaefer Yachts para test drive
“
Até o novo
coordenador da seleção
brasileira de futebol, o
ex-goleiro Gilmar, foi lá
prestigiar
“
FOTOS DIvulgAçãO
LANChAS
NA áGUA
Os modelos da
linha Phantom
ficaram na praia,
à disposição dos
interessados. O
evento também
ofereceu condições
especiais de
pagamento
Nova liNHa
mercurY
bRunO COCOzzA
Os novos
motores de
popa são de
75, 90 e 115 hp,
todos de quatro
tempos
16
Náutica SudeSte
FOTOS DIvulgAçãO
A famosa marca lança uma nova geração de
motores de popa e um novo motor de centro
TURMA
ANIMADA
Ao lado, John
Pfeife, presidente
mundial da
Mercury. No
canto, a equipe
de NÁUTICA com
William Gress,
presidente para a
América do Sul
O lançamento
aconteceu nos
EUA, mas os
novos motores
já estão vindo
para o Brasil
texto e fotos jorge de souza
O lagO encantadO
Com uma água tão clara que é difícil de acreditar, o Lago Jaguara, que banha a pequena cidade de Rifaina, é uma das maiores surpresas do interior paulista
linda
paisagem
Amanhecer no
lago Jaguara,
que banha
Rifaina, na divisa
com Minas
Gerais: apesar
de bem longe
do mar, sempre
há um barco na
paisagem
18
Náutica SudeSte
Náutica SudeSte
19
rifaina
A
Quase ninguém já
ouviu falar de Rifaina,
o que só aumenta
a surpresa com a
beleza do seu lago
história da pequena
Que Furnas,
Que nada!
Lindas paisagens
nas margens e
uma água de
incrível qualidade:
os donos de
barcos da região
de Franca,
Ribeirão Preto
e Uberaba não
querem saber de
outro lugar para
navegar
cidade de Rifaina, exa-
tamente na divisa entre São
Paulo e Minas Gerais, se divide
em antes e depois da construção de
uma série de barragens ao longo do rio
Grande, que ali divide os dois estados. Foram
elas, as barragens, que dividiram aquele grande rio
(grande não só no nome!) em trechos e represaram
1970. Mas nenhum soube aproveitar isso tão bem quanto a pequena Rifaina — que, justamente por causa do lago deixou de ser tão pequena assim.
Hoje, Rifaina, no extremo nordeste do estado de São Paulo, a quase 500 quilômetros da capital, mas a meio caminho entre Ribeirão Preto e o chamado Triângulo Mineiro, continua somando pouco mais de 3 000 habitantes e ostentando a classificação de um dos menores municípios do estado em população. Mas, graças à água que a
envolveu e que deu forma a um lindo lago, batizado de Jaguara, transformou-se no principal
balneário da região, além de um surpreendente centro náutico, repleto de lanchas e jet skis.
A cada fim de semana ou feriado prolongado, a cidade duplica (e até quadruplica!) sua população. E tudo por causa da água que passou a banhar a cidade — uma água difícil de encontrar igual.
20
Náutica SudeSte
mozart latorre
suas águas, gerando lagos que invadiram as margens e alteraram a paisagem e a própria vida das cidades. Vários municípios
foram afetados pela inundação proposital da área, na década de
rifaina
fotos mozart latorre
um lago
sobre o rio
Nos fins de
semana, o que
mais se vê
são lanchas
passeando no
lago, que não é
grande, mas, na
sua parte mais
estreita (ao lado
e acima), avança
sobre o bonito
leito original do
rio Grande
22
Náutica SudeSte
Como o lago
idades do interior
serve para
banhadas por lagos e
represas não são nenhuregular o nível
ma raridade. Só o estado
de São Paulo possui várias
das barragens,
e Minas Gerais, ainda mais. Mas o que
nunca lhe
torna Rifaina excepcional é a qualidade da
água do seu lago. Ela é absolutamente limpa,
falta água
cristalina e transparente nas partes mais rasas e
C
de um desconcertante verde-esmeralda no restante do lago — cujo fundo, em alguns trechos de pedra, como na parte conhecida como Estreito, acentua
ainda mais este lindo tom. É água doce, claro, já que o
lago não passa de um represamento do rio Grande. Mas
com cor de mar. Nem parece que se está na divisa com Minas Gerais, a mais de 600 quilômetros litoral.
O que faz com que a água do lago Jaguara seja tão clara é a
feliz combinação de dois fatores: a topografia da região, repleta de
chapadões de pedras que formam cânions por onde o Rio Grande escorre (portanto, sem terra solta no fundo e nas margens, o que não turva a água), e o fato de que, ao contrário dos outros represamentos da região, ali a água não para, já que o lago tem a função de controlar e nivelar
as demais barragens. É como se ele fosse uma espécie de vertedouro da gigantesca represa de Furnas, rio acima, onde ficam as igualmente lindas Escarpas
Náutica SudeSte
23
mozart latorre
mozart latorre
rifaina
ranCHos
milionÁrios
Mansões
cinematográficas
dominam as
margens do
lago, cada uma
com o seu píer e
barco na porta.
O programa
preferido dos
frequentadores
de Jaguara é
sair de lancha
para passear nos
“cânions” (abaixo)
do Lago, onde a água já é bem clara.
Só que, em Jaguara, ela é ainda mais
mais, porque, como está sempre em
movimento, não acumula sedimentos. É
uma tremenda surpresa para quem chega
nesta cidadezinha esperando encontrar apenas uma prainha mixuruca e barrenta.
O
utro privilégio do lago Jaguara, que
se estende ao longo do antigo leito do
rio e tem cerca de 35 quilômetros de
extensão (de um lado é São Paulo, do
outro Minas Gerais) é que, justamente por ter a função de nivelar as águas para as turbinas das hidrelétricas, ele está sempre cheio. Seu volume de água nunca
baixa, ao contrário, por exemplo, da própria represa de Furnas,
que nestes tempos de estiagem brava, de “Mar de Minas” está quase virando deserto. Para quem tem barco, é garantia de passeios o ano
inteiro. E para quem tem casa na margem do lago, a certeza de que ela
continuará à beira d’água, mesmo que não chova por meses a fio. “Este
lago é abençoado”, diz um dos seus mais antigos frequentadores, o empresário mineiro Ronaldo Vilas Boas, que, quando menino, acompanhou a subida daquelas águas, e hoje, não por acaso, é dono da mais conhecida marca
de lanchas da região, a Luna Boats, com sede na quase vizinha cidade de Uberaba. “Se Furnas é o Mar de Minas, aqui é a Angra do Reis do interior de São Paulo;
muito mais bonito e limpo”, diz. E ele não é o único que pensa assim.
Nas margens
do lago, casas
de milhões, que
eles chamam
de “ranchos”.
É a Califórnia
brasileira
24
Náutica SudeSte
Náutica SudeSte
25
rifaina
P
or essas e outras é que, de
cinco anos para cá, o entorno do lago Jaguara vem se
transformando num dos mais
exuberantes — e caros! —
polos de lindas casas de veraneio do oeste paulista, boa parte delas de empresários de Ribeirão Preto
e do milionário setor de calçados de Franca, cidades
vizinhas a Rifaina, que também fica próxima a Uberaba e Uberlândia. Um terreno num dos vários condomínios que estão surgindo nas margens do lago não custa menos de R$ 1 milhão. E uma boa casa já construída na beira
d´água várias vezes isso. “Aqui é a praia da Califórnia brasileira”, brinca um corretor de imóveis da cidade, numa alusão ao
apelido de Ribeirão Preto e à fartura de sol e dinheiro da região.
Todas as casas na beira do lago têm o seu próprio píer com barco na porta, quando não também prainha particular e gramadões dignos de campos de golfe. Mesmo assim, são chamadas humildemente
de “ranchos”, pelos seus donos — “se o ‘rancho’ é assim, imagine as casas onde eles moram?”, costumam brincar os visitantes menos informados
sobre a riqueza que hoje margeia o lago Jaguara. Uma das casas tem até igreja particular. Outra, um píer tão largo que o seu dono costuma ir de carro até
o barco — uma Ferrari, que ali fica estacionada enquanto ele passeia na água.
Nos fins de semana,
as ruas da cidade
são tomadas por
lanchas rebocadas.
Rifaina tem mais
barcos do
que carros
26
Náutica SudeSte
alberto sodré
mozart latorre
bem-bom
na Água
A proximidade
com cidades
desenvolvidas
e ricas,
transformou
Jaguara em um
polo de lazer dos
bem-sucedidos
empresários
da região. Só o
tamanho dos
barcos é limitado,
por causa de
uma ponte
baixa demais
Náutica SudeSte
27
M
balneÁrio
na diVisa dos
esTados
Com a criação
do lago, de águas
bem claras,
Rifaina (no alto)
descobriu sua
vocação turística,
bem na divisa de
São Paulo com
Minas Gerais. De
um lado é um
estado, na outra
margem, outro
28
Náutica SudeSte
as, curiosamente, no
lago só há lanchas pequenas, porque a ponte que o cruza — e
que liga São Paulo a
Minas Gerais — é baixa demais. Fica tão rente à água que os ocupantes dos barcos precisam
abaixar o corpo para não bater a cabeça. “Lancha,
aqui, só de 22 pés para baixo, e sem capota nem targa”, diz Fabrício Cantieri, dono de uma das marinas
da cidade. “Quem quiser barco maior, tem que optar
por ficar só de um lado ou outro do lago”, explica. “E tem
gente que faz isso!”, completa, rindo.
Mesmo assim, quem gosta de barco não quer saber de outro lugar para navegar. E a maior prova disso é que, embora minúscula, Rifaina já soma quase dez marinas e garagens náuticas,
ou “guarda-barcos”, como eles chamam por lá os galpões que servem de estacionamento para as muitas lanchas e jets que ficam guardadas na cidade. E já falta lugar para mais barcos. No total, estima-se
que a cidade tenha perto de 1 000 lanchas e jet skis, mais até que automóveis emplacados. “Temos mais barcos do que carros”, diverte-se o funcionário de uma das garagens náuticas, depois de cruzar meia cidade rebocando
mais uma lancha com o trator, já que, com tamanho movimento, os “estacionamentos de barcos” estão ficando cada vez mais distantes da água. “Aqui, qual-
mozart latorre
mozart latorre
rifaina
Água por
Todos
os lados
A ponte baixa
demais da
rodovia que
atravessa o
lago (acima),
impede as
lanchas
maiores. Mas
há píers por
todos os lados.
até na praia
da cidade (no
canto), onde
a areia rosada
contrasta com
o verde da
água
quer galpão vira marina. E lota rapidinho”, diz. As garagens náuticas já são
uma das principais fontes de emprego na
cidade, o que não deixa de ser curioso numa
região dominada pela agricultura.
Tamanho movimento levou a prefeitura a construir recentemente uma (ótima) rampa pública e (quase) unificar os serviços das marinas, que passaram a usar um só local para descer
e tirar seus barcos da água. “Já estava faltando lugar
na orla da cidade para tantas rampas de lanchas”, explica o secretário de turismo da cidade, Claudio Masson, vibrando, no entanto, com a súbita fama náutica que a cidade vem conquistando. “Já somos referência de praia na região
e, logo, logo, também seremos para quem gosta de passear de
barco”. Graças ao lago, Rifaina descobriu sua verdadeira vocação:
o turismo. Hoje, a bonita orla da cidade abriga um generoso calçadão com bares e quiosques à beira d’água e concorridos trapiches para
receber os barcos, o que confere a Rifaina ares de cidade praiana, mesmo estando bem longe do mar. Até uma base do Projeto Navega São Paulo, que ensina crianças da rede pública escolar a navegar, foi instalada lá.
Agora, o próximo passo é tentar ordenar o movimento dos barcos pelas
ruas da cidade, já que, ao serem rebocados, eles atrapalham o tráfego e geram
cenas curiosas. Como famílias desfilando com suas lanchas pela orla — pelo as-
A água do lago
tem cor de mar.
Nem parece que
se está na divisa
com Minas Gerais,
a mais de 600
quilômetros
do litoral
Náutica SudeSte
29
rifaina
falto da avenida da orla! Isso
quando não estacionam seus
barcos nas vagas dos automóveis. “No verão, aqui tem mais
lancha parada na rua do que carro”, conta um dos moradores da cidade, que, no entanto, garante não se
incomodar com o movimento inusitado.
“Quem vive aqui já está acostumado com
esse montão de barcos, pra todo lado”.
duas
surpresas
Quem chega
a Rifaina se
surpreende.
Tanto com
a beleza e a
transparência das
águas de Jaguara
quanto com a
ótima Pousada da
Pedra (acima e ao
lado), na beira
do lago, claro
A nova onda é mergulhar
no lago, onde a visibilidade
passa dos 30 metros de
profundidade. “É como se você
estivesse voando na água”,
diz quem já mergulhou
É
verdade. Tanto que o dono da principal pousada da cidade, a excelente Pousada da Pedra, à beira do lago,
claro, construiu um grande píer para receber os hóspedes que chegam de barco.
E ele garante que a maioria dos seus clientes chega assim, pela água, não de carro, pelo asfalto. “Eles deixam
o carro na marina, na cidade, pegam o barco e já chegam
aqui navegando. Assim, no dia seguinte, quando acordam, a
lancha já está na porta do quarto, pronta para passear”, explica José Augusto Continentino, que transformou sua ex-casa de
fim de semana em pousada, num braço particularmente lindo do
lago. “Era o meu ‘ranchinho’”, brinca.
Agora, José Augusto está mirando outro tipo de visitante do
lago: os mergulhadores — sim, mergulhadores! Atraídos pela transparência da água e por uma visibilidade que passa dos 30 metros de
profundidade, grupos de mergulhadores já começaram a chegar à cida30
Náutica SudeSte
Náutica SudeSte
31
rifaina
DE OLHO NAS
LUNAS DO LAGO
Atraídas pelo potencial náutico
de Jaguara e pelo sucesso que
as lanchas mineiras da marca
Luna sempre fizeram por lá,
várias lojas de barcos
começaram a chegar a Rifaina
N
A água é sempre
limpa. Em alguns
de, intrigados com o que ouviram
de quem já enfiou a cara naquela
trechos, como na
água cor de ar. “É como se você estivesse voando, de tão transparente que
parte conhecida
é a água”, vibrava, recentemente, um decomo Estreito, é
les, ao sair do lago, bem diante da praia
da cidade — onde, por sinal, mergulhadotambém verde- res ainda são vistos como seres quase extraterrestres, com aquelas roupas, máscaras, tubos e
esmeralda
cilindros. “Nunca vi nada igual fora do Caribe”,
completou, surpreso, outro mergulhador de São
Paulo, que também pela primeira vez visitava Jaguara.
M
as reações como essa são comuns e compreensíveis no caso do lago Jaguara. Seja
passeando de barco (quem não tem um
pode alugar lá mesmo), se embasbacando com a paisagem dos chapadões refletidos na superfície lisa do lago, ou, agora, também, mergulhando,
todo mundo chega à mesma conclusão: a de como este país é grande
e surpreendente. Porque, se poucos já ouviram falar de Rifaina, menos
ainda poderiam imaginar que uma cidade tão pequena escondesse belezas do tamanho de um lago inteiro. E um lago pra ninguém botar defeito.
32
Náutica SudeSte
Uberaba
rifaina
franca
ribeirão Preto
s.P.
são Paulo
onde fica?
Rifaina fica no extremo
nordeste do estado de
São Paulo, exatamente na
divisa com Minas Gerais.
Da capital até lá, são 480
quilômetros, mas por
duas boas estradas (Via
Anhanguera e Cândido
Portinari), o que faz com
que a viagem dure cerca
de cinco horas. Mas
apenas 160 quilômetros a
separam de Ribeirão Preto
e pouco mais de 60 de
Franca, as duas maiores
cidades da região. Já do
lado de Minas Gerais, as
cidades mais próximas são
Uberaba (a 90 quilômetros)
e Uberlândia (a 190), razão
pela qual Rifaina também
atrai muitos mineiros.
m.G.
Verde e
amarelo
Fim de tarde no
lago: o sol só não
desce até a água
porque é barrado
pelas montanhas
que marcam o
início da Serra da
Canastra. Jaguara
é lindo dentro e
fora d’água
o passado, as lanchas da marca
Luna fizeram muito sucesso, tanto
no Rio quanto em São Paulo. Hoje,
foram superadas por outras marcas,
como Ventura, Focker e FS. Mas, em
Minas Gerais, onde as Lunas ainda são
produzidas, continuam sendo quase
sinônimo de lancha boa e pequena.
Nas águas de Jaguara, por exemplo
(que fica a menos de 100 quilômetros
da fábrica da marca, em Uberaba), elas
ainda são tão comuns na paisagem
quanto as montanhas em volta do lago
e seguem acumulando admiradores,
por serem lanchas pequenas (uma
necessidade do lago, até por conta da
ponte baixa) mas largas, o que permite
levar muita gente — e lancha lotada é o
que mais se vê nas águas de Rifaina.
Mas isso está mudando. Com
tamanho movimento de barcos, a cidade
atraiu o interesse de grandes marcas, que
abriram lojas e nomearam representantes
locais. Hoje, marcas como Ventura, FS
Yachts, Arth Marine e motores Mercury
já têm representação oficial na cidade,
ganham campanhas de vendas nos fins
de semana e outras mais devem chegar
em breve. Todas de olho no potencial
náutico do lago e no sucesso que as
mineiras Lunas sempre fizeram por lá.
Náutica SudeSte
33
Vem aí, mais um
alberto de abreu sodré
De 25 a 30 de setembro, os principais estaleiros do país estarão
apresentando seus novos barcos (e oferecendo bons negócios) em
mais uma edição do maior salão náutico do país, em São Paulo.
Adiantamos aqui algumas novidades que estarão lá
Anote Aí
Onde? Transamerica Expo Center, São Paulo –– Quando? De 25 a 30 de setembro, das 13 às 22 h –– Quanto? Adultos R$ 58; maiores de 65 anos, R$ 29
Náutica SudeSte
35
São Paulo boat Show
AlgumAs noVidAdes que o sAlão VAi mostrAr
Jeanneau Leader 40
Deve ser outra grande estrela do salão, já que a marca
francesa Jeanneau é bem mais conhecida no Brasil como
fabricante de veleiros. A importação é feita pela Yacht
Center Group, empresa que já importa outras marcas.
Cimitarra 440
Evinrude E-Tec
Irmã maior do modelo de 41 pés, tem grande praça de popa e
cabine com três camarotes e dois banheiros. Como de hábito
nos barcos da marca, deve receber muitos visitantes no salão.
Nova geração dos motores de popa E-Tec (agora, coloridos), são
modernos dois tempos com injeção direta e consumo, segundo o
fabricante, 15% menor.
Focker 305 GT
Mestra 22.8
Novo modelo derivado dos anteriores da série GT, tem
visual moderno e cabine de 1,80 m de altura, com cama
de casal à meia-nau.
Maior lancha do estaleiro paulista Mestra, especializado em modelos
de entrada no mercado náutico, tem pequena cabine com banheiro,
casco insubmersível, e opção de motor de centro ou popa.
Intermarine
48 Offshore
Será uma das grandes estrelas do
salão e marca a volta da Intermarine
às lanchas com estilo esportivo
offshore. Segundo o estaleiro,
chegará aos 56 nós de velocidade
Arth 255 Proa Aberta
Versão com assentos também na proa do bem-sucedido
modelo Arth 255. Mesmo assim, tem uma pequena cabine (que
também pode servir como paiol) à meia-nau, além de banheiro.
Coral 46L
Nova lancha feita no Rio de Janeiro, com dois camarotes
(ambos com cama de casal) e cockpit com teto solar. Nos
passeios diurnos, leva até 16 pessoas a bordo.
Bayliner 210 Deck Boat
Versão ligeiramente maior do modelo 190, já importado
pela própria Bayliner para o Brasil. Sua maior característica
é a proa retangular, que aumenta consideravelmente o
espaço a bordo. Ótimo para águas tranquilas.
Capri 21
Uma das menores lanchas do estaleiro americano Chris-Craft, que
tem representação oficial no Brasil. Sua maior característica é o
estilo vintage, que agrada em cheio aos saudosistas.
36
Náutica SudeSte
A maior do salão
A grande e bonita Intermarine 65 não é exatamente uma
novidade (já esteve nos dois salões anteriores), mas
continuará sendo a maior lancha exposta no São Paulo Boat
Show. E, como de hábito, deve atrair muitos olhares.
Mercury
Four Stroke
Novos motores
da nova linha de
propulsores da
marca, com modelos
75, 90 e 115 hp, todos
de quatro tempos e
bem silenciosos.
FS 275 Wide
Versão com proa aberta do modelo FS 275 Concept, pode
navegar com até 12 pessoas a bordo.
Náutica SudeSte
37
São Paulo
aulo boat Show
Azimut
42BR
Mais recente
lancha da Azimut
construída no
Brasil, é um barco
compacto e bem
completo para o
seu porte.
M1 Tender
Solara 520 Fly
Lancha de estreia
do novo estaleiro
catarinense M1
Yachts, tem,
também, um
estilo novo por
aqui, o dos
tenders boats.
Nova versão com flybridge do modelo 520 HT, ganhou
nada menos que 20 m² a mais de área com o próprio fly.
MasterCraft X30
Segundo o fabricante, esta nova lancha, de 23 pés, garante
“marolas nunca antes vistas” para os fãs do wakeboard.
Bavaria Cruiser 41
Sucessor do modelo Cruiser 40, este veleiro alemão tem várias opções
de distribuição interna e pode ter até três camarotes fechados.
38
Triton 450
Ventura V290 Cabin Comfort
Nova e maior lancha da linha Triton, construída em Curitiba,
tem cabine com quase dois metros de altura.
Nova lancha do estaleiro Ventura Marine, com cabine de
1,85 m de altura e camas para quatro pessoas.
Náutica SudeSte
São Paulo boat Show
Wakesetter 24 MXZ
Phoenix 270 Open
Nova lancha do estaleiro alagoano Phoenix, é uma proa
aberta com banheiro fechado e tem uma das maiores
plataformas de popa da categoria.
Real Top 420
Versão reestilizada da Real 41 Top, tem novo visual, vigias
maiores e targa com formato elíptico.
Modelo da linha 2015 de um dos maiores fabricantes de
lanchas para wakeboard, tem sistema surf-gate, que altera
o formato das marolas de acordo com a vontade do atleta,
além de outros recursos de tecnologia.
Sessa Cruiser 42
Novo modelo Cruiser da Sessa Marine, cujos barcos são
fabricados em Santa Catarina. Tem amplo espaço aberto e
estilo que agrada aos brasileiros.
C
M
Y
CM
MY
CY
CMY
K
Percorremos o litoral
entre Guarujá e Mangaratiba
para conferir e eleger
as
MelHores
Marinas
entre são paulo e rio
E
scolher um bom lugar para guardar um
barco no litoral entre São Paulo e Rio
de Janeiro não é tarefa fácil. A oferta
é tão grande que torna a escolha uma
operação exaustiva e delicada. Há mais de 100
opções, apenas entre o Guarujá e Mangaratiba.
Mas a grande maioria não são propriamente
marinas (ou seja, não possuem instalações também dentro d’água) e sim garagens de barcos,
embora muitas de ótima qualidade. Para quem,
no entanto, tem um barco de pequeno ou médio porte (especialmente se for uma lancha, que
invariavelmente ficará guardada fora d’água) isso
não faz a menor diferença, porque as boas garagens náuticas costumam oferecer os mesmos serviços de uma marina de fato. Só o que costuma
mudar são os espaços e as áreas sociais (restaurante, loja de conveniência, piscina, etc.), quase
sempre mais fartas nas marinas maiores.
Além de marinas e garagens náuticas, existem
também os iates clubes, que, no entanto, justamente por serem “clubes”, têm outra função além
de apenas guardar os barcos dos seus associados
— que, inclusive, precisam comprar um título
para fazer parte. Por isso, não foram analisados no
levantamento que você verá nas páginas seguintes
e que teve por objetivo ajudá-lo a escolher...
42
Náutica SudeSte
Sobre estrelas
e preços
das marinas
A
s marinas e garagens náuticas aqui avaliadas receberam cotações de uma a três estrelas, de acordo com as instalações
e recursos que oferecem. No entanto, como os donos de barcos
costumam optar por apenas uma
região, esta graduação foi feita por
cidade. Com isso, marinas com três
estrelas de uma cidade podem não
estar exatamente no mesmo nível
das melhores de outras regiões,
Também os preços sofrem variações, em função do que eles cobrem (manutenção do barco ou
não, limite de descidas à água por
mês, etc). Quase sempre, eles são
determinados pelo tamanho do
barco (algo entre R$ 30 e R$ 100
por pé de comprimento do casco,
dependendo do local), embora algumas marinas prefiram cobrar
de acordo com a cara — e o bolso — do dono do barco (desconfie das que não possuam tabelas
fixas). Mesmo assim, o preço tabelado por pé pode variar, de acordo com o tamanho do barco. Ou
seja, cada faixa de tamanho pode
ter um valor-padrão diferente por
pé. Nestes casos, está indicado nos
textos como cobrança “por tamanho de barco”.
Por fim, para facilitar as comparações de custo entre marinas, exemplificamos com o preço para uma
hipotética lancha de 29 pés, em
vaga seca e mensal (as exceções
estão indicadas), considerando, no
entanto, que algumas marinas oferecem mais serviços do que outras
— como seguro, lavagem do barco,
acionamento semanal dos motores e demais serviços de marinharia, que nem todas oferecem. Portanto, as variáveis embutidas nos
preços são grandes. Consulte antes.
Náutica SudeSte
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marinas
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Car
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cidade, inclusive com hospedagem
l
Píer para embarque
l
Bom galpão
l
Local bem abrigado
?
Onde fica? No canal de Bertioga
$
Como cobra? R$ 40 por pé
$
Preço para 29 pés R$ 1 160
Contato (13) 3284-4878;
marinaportodebertioga.com.br
Onde fica?
No canal de Bertioga
$ Como cobra? R$ 39 por pé
$ Preço para 29 pés
R$ 1 131
Contato (13) 3317-1272;
acquaazul.com.br
NáUTICA INDAIá
Garagem náutica que está sendo
ampliada num canto de praia
?
Pontos altos
Está sendo reformada
l Serviço de praia para clientes
l Fica ao lado da
Riviera São Lourenço
l Praia tranquila para barcos
l
Onde fica? Na praia do Indaiá
Como cobra?
R$ 44 por pé
$ Preço para 29 pés R$ 1 276
Contato: (13) 3313-1349;
nauticaindaia.com.br
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$
Náutica SudeSte
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marinas
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Car
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Boa garagem
náutica, em rio
de acesso bem
tranquilo para os
barcos
Pontos altos
Posto de
combustível
próprio
l Oficina para
l
MARINA
IGARARECÊ
É a melhor da região,
com capacidade até
para iates e agrada
desde a fachada
52
Náutica SudeSte
Pontos altos
l Bom posto de
combustível
l Píeres e vagas na água
l Oferece manutenção
e reparos
l Bonita área social
Onde fica?
No canal de São Sebastião
$ Como cobra?
Por área
$ Preço para 29 pés
R$ 2 300
Contato (12) 3862-1555;
marinaigararece.com.
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Pa r
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são seBastião
MARINA
VITÓRIA
u ba
tub
Com ilhas e muitas praias, é uma cidade espalhada pelo trecho
mais lindo do Litoral Norte paulista, e tem marinas em três áreas
reparos
l
Canal de fácil
acesso
Onde fica?
Em Boiçucanga
$ Como cobra?
R$ 65 por pé
$ Preço para 29
pés R$ 1 885
Contato
(12) 3865-1748;
marinavitoria.
com.br
?
PORTO DAS ILHAS
Fica ao lado de outras
garagens no rio Boiçucanga
e oferece boa área
Pontos altos
Tem poucos barcos
l Bom espaço
l Rio tranquilo e abrigado
l
Onde fica?
Em Boiçucanga
$ Como cobra?
R$ 80 por pé
$ Preço para 29 pés
R$ 2 320
Contato (12) 3865-3239;
portodasilhas.com.br
?
MARINA CANOA
Também em Barra do Una,
oferece área de lazer de
hotel
Pontos altos
Combustível próximo
l Tem poucos barcos
l Píer e vagas na água
l
l
Hotel anexo com bom
restaurante
Onde fica? Em Barra
do Una
$ Como cobra? A partir
de R$ 70
$ Preço para 29 pés:
R$ 2 030
Contato: (12) 3867-1313;
canoa.com.br
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Náutica SudeSte
53
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Car
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marinas
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MARINELLA
Boa garagem náutica na linda
paisagem de Barra do Una
Pontos altos
Tem duas rampas
l Agradável bar com deque
l Abre todos os dias
l
Onde fica? Em Barra do Una
Como cobra?
R$ 65 por pé
$ Preço para 29 pés:
R$ 1 885
Contato: (12) 3867-1324;
nauticamarinella.com.br
?
$
l
Boa área social
Tem gaveteiros e
capacidade para 200
?
Onde fica?
$
Como cobra?
barcos, no lindo rio de
Em Barra do Una
Barra do Una
R$ 65 por pé
Pontos altos
$
l
Tem duas rampas
l
Píer para embarque
l Combustível
AF_anuncio_nautica_JG.pdf
Preço para 29 pés
R$ 1 885
1
Contato
11/11/13
13:58
(12) 3867-1464;
ondasdouna.com.br
próximo
Pontos altos
Área para reparos
l Oferece poitas na praia
l Está sendo reformada
l
Onde fica?
No canal de São Sebastião
$ Como cobra? R$ 45 por pé
$ Preço para 29 pés:
R$ 1 305
Contato: (12) 3862-0074;
keymarine.com.br
?
SUA EMBARCAÇÃO SEM
DOCUMENTO VIRA ENFEITE
D E S P A C H A N T E
N A V A L
Inscrição e Transferência de Embarcações.
Registro de Rádio, Epirb e AIS junto a Anatel.
Seguros para Embarcações.
Registro para Pesca Amadora no Ministério da Pesca.
tupicomunicacao.com.br
MARINA ONDAS
DO UNA
KEYMARINE
Garagem náutica na beira
d’água e com poitas
78 TRADIÇÃO
anos de
Santos
(13) 3261-7797
São Sebastião
(12) 3892-1406
Nextel
90 * 5225
Vivo
(13) 99711-1087
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ilHaBela
SEU SEGURO NAS MÃOS DE QUEM VOCÊ CONFIA
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Assim é a Safe Boat.
Empresa inovadora, que busca a solução
ideal para cada um de seus clientes.
Parceria Safe Boat & Multiplus
A mais bonita ilha do litoral paulista
abriga poucas marinas, porque o
seu ótimo Yacht Club domina os
barcos. Mas estas duas se destacam
CENTRO NáUTICO
ILHABELA
Grande e tradicional
garagem náutica, com
muitos barcos
Pontos altos
Grande espaço
l Área para reparos
l Tem lanchonete
e piscina
l
l
É bem mais do que apenas
uma simples garagem
náutica
Onde fica? Perto do
centrinho da ilha
$ Como cobra?
Por área
$ Preço para 29 pés:
R$ 2 183
Contato (12) 3896-1243;
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Tem muitas poitas
Local bonito e agradável
l Boa área social
l
l
l
Câmeras monitoram
as vagas
Onde fica? Bem perto
da balsa
$ Como cobra?
Por tamanho de barco
$ Preço para 29 pés R$ 1 613
Contato (12) 3896-2049;
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Ótimo restaurante
PORTO ILHABELA
Pontos altos
Ao contratar o seguro da sua embarcação,
o valor é revertido em pontos.
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Guarujá . SP . 13 3354 5540
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56
Náutica SudeSte
São Paulo . SP . 11 3672 6060
Rua Vergueiro, 2.045 . 5º andar - Conjs. 504/505/506 . Vila Mariana
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marinas
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CaraGuatatuBa
Entre São Sebastião e Ubatuba,
Caraguá tem muitos lugares para
guardar barcos, porque, para os
dois lados, o que não faltam são
bons motivos para navegar
PORTO DO RIO
Pontos altos
Tem combustível
l Tem loja de barcos
l Píer para embarque
l Mecânicos de
plantão
l
É a maior garagem
náutica da cidade e
tem duas unidades
?
Onde fica? No rio
Juqueriquerê
$ Como cobra?
R$ 35 por pé
$ Preço para 29 pés:
R$ 1 015
Contato
(12) 3887-2448;
portodorio.com.br
MARINA
OFFSHORE
Uma das mais
completas garagens
náuticas da região
Pontos altos
Posto de combustível
próprio
l Píer e vagas na água
l
JUqUERIqUERÊ
Completa marina, com
a melhor estrutura
náutica da região
Pontos altos
Posto de
combustível próprio
l Boa rampa e píer
l Boa área
l
58
Náutica SudeSte
l
Simpática área social
Onde fica?
No rio Juqueriquerê
$ Como cobra?
Por tamanho de barco
$ Preço para 29 pés
R$ 1 300
Contato
(12) 3887-3033;
juqueriquere.com.br
?
l
l
Preço justo
Boa área de lazer
Onde fica? No rio
Juqueriquerê
$ Como cobra? Por pé
$ Preço para 29 pés
R$ 1 200
Contato (12) 3887-1786;
marinaoffshore.com.br
?
IMPERIAL
Está sendo ampliada
e será uma das melhores
garagens da cidade
Pontos altos
l Bom píer para embarque
l Boa rampa
l Tem área para lojas náuticas
l Terá restaurante e oficina
?
Onde fica?
No caminho de São
$
$
Sebastião
Como cobra?
R$ 30 por pé
Preço para 29 pés
R$ 870
Contato
(12) 3887-2637;
marinaimperial.com.br
Náutica SudeSte
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Car
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marinas
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Garagem náutica
bem básica, mas que
não desagrada
Pontos altos
Local abrigado
l Oficina para reparos
l Pequena área social
l
MARINA DA
PONTE
l
Boa garagem náutica,
com capacidade para
barcos de até 60 pés
Onde fica?
No rio Juqueriquerê
$ Como cobra?
R$ 25 por pé
$ Preço para 29 pés
R$ 725
Contato (12) 3887-1340;
marinadaponte.com.br
Pontos altos
Bom preço
l Píer com vagas na água
l Boa rampa
MARINA CAÇULA
Pontos altos
Bom preço
l É pequena, mas completa
l Retira esgoto dos barcos
60
Náutica SudeSte
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eis
Onde fica? No caminho
de São Sebastião
$ Como cobra?
R$ 24 por pé
$ Preço para 29 pés
R$ 700
Contato:
(12) 3887-9639;
marinapereque.com.br
?
?
Onde fica? No rio
Juqueriquerê
$ Como cobra?
R$ 25 por pé
$ Preço para 29 pés
R$ 725
Contato:
12/3887-1242
?
Oficina para serviços
NáUTICA COSTA
VERDE
l
Garagem náutica em
bonita praia e com
experiência na área
Onde fica? Na praia
de Tabatinga
$ Como cobra?
Por tamanho
$ Preço para 29 pés
R$ 1 400
Contato (12) 38843800; nauticacostaverde.
com.br
Pontos altos
Tem poucos barcos
l Atende barcos maiores
l Fica na areia de bonita
praia
l
ma
dO
Oferece reparos
l
Pequena garagem náutica, no
maior rio do Litoral Norte de
São Paulo
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MARINA
PEREqUÊ
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marinas
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uBatuBa
Com praias absolutamente lindas e boas marinas,
é fácil saber por que Ubatuba é um dos lugares
preferidos pelos donos de barco no litoral paulista
VOGA MARINE
combustível próprio
Bom píer sendo
ampliado
l Bonitas instalações
l Completa área social
l
Bonita e com bons
serviços, para barcos
e proprietários
l
Pontos altos
Posto de
?
Onde fica? No Saco
da Ribeira
Como cobra?
Por tamanho
$ Preço para 29 pés
R$ 1 693 (mais R$
32 por rampa)
Contato
(12) 3842-2000;
vogamarine.com.br
$
l
Pontos altos
Tem poucos barcos
l Área para reparos
l Poitas para pernoites
Onde fica?
No Saco da Ribeira
$ Como cobra?
Por vaga, que deve ser
comprada
$ Preço para 29 pés
R$ 2 200
Contato
(12) 3842-1122;
timoneiroclub.com.br
?
Misto de marina e clube,
é um centro náutico para
barcos e famílias
Pontos altos
l Muitas vagas na água
l Traz combustível
l Restaurante e piscina
l Área para reparos
Náutica SudeSte
l
Não é grande, mas
justamente por isso oferece
ambiente mais seleto e
tranquilo
l
TIMONEIRO
62
KAUAI
Retira esgoto dos barcos
Bom restaurante
Onde fica?
No Saco da Ribeira
$ Como cobra?
Por tamanho de barco
$ Preço para 29 pés R$ 1 881
Contato (12) 3842-3670;
centronauticokauai.com.br
?
PORTO MARINA
SACO DA RIBEIRA
l
l
Boa rampa
Vagas secas e molhadas
Agradável marina no maior
polo náutico da cidade
?
Onde fica? No Saco
da Ribeira
$
Pontos altos
l Bar de espera com
piscina
l Faz recarga de baterias
$
Como cobra? R$ 50/pé
Preço para 29 pés
R$ 1 450
Contato (12) 3842-1017;
portomarina.com.br
Náutica SudeSte
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marinas
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Car
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MARINA
UBATUBA
Garagem náutica
com instalações
adequadas, na areia
da praia
Pontos altos
l Área para reparos
l Bonita localização
l Oferece chalés
l Bom galpão
?
$
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MARINA TENERIFE
Na praia da
COSTA NORTE
Garagem náutica ainda em
Enseada
Como cobra?
implantação, que pode ser opção
Tradicional garagem de barcos, que
existe há muitos anos
por pé
$ Preço para 29 pés
R$ 1 262
Contato
(12) 3842-0170;
marinaubatuba.
com.br
Pontos altos
l
É nova
Garagem
náutica bastante
procurada, na beira
da praia
Pontos altos
l Tem píer flutuante
l Bar na praia
l Oficina para
reparos
Onde fica?
Na areia da praia
de Barra Seca
$ Como cobra?
R$ 40 por pé
$ Preço para 29
pés R$ 1 160
Contato
(12) 3833-5116;
marinabarraseca.
com.br
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l
Ainda tem poucos barcos
l
Bons galpões
Pontos altos
Loja náutica anexa
l Experiência em resgates
l Bom espaço para manobras
l
UBA UBA
MARINA
BARRA SECA
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Onde fica?
A partir de R$ 43
ang
?
Onde fica? No Saco da Ribeira
$
Como cobra? Por tamanho
$
Preço para 29 pés
R$ 1 160
Contato (12) 3842-0705;
marinatenerife.com.br
Boa garagem náutica, também
na beira da praia
Pontos altos
l Boa área para manobras
l Horários flexíveis
l Praia tranquila
Onde fica? Na praia de Itaguá
$ Como cobra? A partir de
R$ 45 por pé
$ Preço para 29 pés R$ 1 305
Contato (12) 3832-5440;
ubauba.com.br
?
PORTO VITÓRIA
Simpática garagem de barcos
Onde fica? No Saco da
Ribeira, mas não na beira d’água
$ Como cobra? A partir de R$ 35
$ Preço para 29 pés R$ 1 015
Contato (12) 3842-1235;
marinacostanorte.com.br
?
na areia da praia
Pontos altos
l
Tem poucos barcos
l
Boa rampa
l
Tem bar com varanda
?
Onde fica? Na praia de
Maranduba
$
Como cobra? R$ 29 por pé
$
Preço para 29 pés R$ 841
Contato (12) 3849-8195;
maranduba.com.br
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marinas
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paraty
A mais charmosa cidade histórica do
país fica numa região de
gostosa navegação e tem, pelo menos,
três boas marinas para oferecer
MARINA PORTO IMPERIAL
MARINA DO
ENGENHO
É a maior e mais completa de Paraty,
com bons serviços e vagas
secas e molhadas
Pontos altos
Travel lifts para até 75 toneladas
l Posto de combustível próprio
l Oficinas para reparos
l Boa rampa
l Restaurante, conveniência e bons
banheiros
Também conhecida
como “Marina do Amyr”, é
praticamente flutuante, só
com vagas na água
l
Onde fica?
Na Rio-Santos, perto da cidade
$ Como cobra?
Por tamanho de barco
$ Preço para 29 pés R$ 2 160
Contato: (24) 3372-1313;
marinaportoimperial.com.br
?
66
Náutica SudeSte
l
MARINA FAROL
DE PARATY
Também uma das
maiores de Paraty,
tem bom bar e vagas
também na água
Pontos altos
Boa infraestrutura
para serviços
l Restaurante e boa
área social
l
l
Pontos altos
Tem boas vagas molhadas
l
Local de bom calado
l
Tem muitos veleiros
Onde fica?
Na Rio-Santos, perto da cidade
$ Como cobra?
Por vaga molhada
$ Preço para 29 pés:
R$ 929 (vaga só na água)
Contato (24) 9999-9957
?
Boa rampa
Onde fica?
Na Rio-Santos, perto
da cidade
$ Como cobra?
Por tamanho de barco
$ Preço para 29 pés:
R$ 1 400
Contato
(24) 3371-1933;
faroldeparaty.com.br
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Náutica SudeSte
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anGra dos reis
No lindo e principal polo náutico do país, o que não falt am são boas marinas, para barcos de todos os tamanhos
MARINA
VEROLME
Tem uma das maiores
infraestruturas para
guarda e serviços
náuticos do país
l
Pontos altos
Posto de
combustível próprio
Travel lifts para
até 100 toneladas
l Empilhadeiras para
até 40 pés
l Muitas lojas e
empresas dentro
da marina
l Posto de
abastecimento
próprio
l Vagas secas e na água
l
Onde fica?
No centro de Angra
$ Como cobra?
Por tamanho
de barco
$ Preço para 29 pés
R$ 1 550
Contato
(24) 7835-4254;
brmarinas.com.br
?
BR MARINAS
BRACUHY
É a mais recente marina do
grupo BR e também a mais
nova de Angra
BR MARINAS
PIRATAS
Bonita e bem localizada,
atende barcos tanto no
seco quanto na água
Pontos altos
l Fica anexa ao maior
shopping de Angra
l Empilhadeiras para
até 48 pés
l Posto de combustível
próprio
68
Náutica SudeSte
Pontos altos
Travel lift para até
80 toneladas
l Empilhadeira para
até 42 pés
l Posto de combustível
próprio
l
l
Oficinas de
serviço e área para
marinheiros
Onde fica?
No Shopping Piratas
$ Como cobra?
Por tamanho de barco
$ Preço para 29 pés
R$ 1 330
Contato
(24) 3365-4089;
brmarinas.com.br
?
l
Oficinas de serviços,
incluindo pintura
Onde fica?
No condomínio Bracuhy
$ Como cobra?
Por tamanho de barco
$ Preço para 29 pés
R$ 1 330
Contato (24) 3363-2114;
brmarinas.com.br
?
BR MARINAS
RIBEIRA
Está em fase final de
implantação e tem previsão
de inauguração este mês
Pontos altos
l Travel lift para até
50 toneladas
l Empilhadeira para até
42 pés
Posto de combustível
próprio
l Oficinas e boa área social
l
?
Onde fica?
$
Na baía da Ribeira
Como cobra?
$
Por tamanho de barco
Preço para 29 pés R$ 1 330
Contato (24) 3421-1924;
brmarinas.com.br
Náutica SudeSte
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MARINA CACOLACO
Marina mais bem estruturada
da região do Frade, tem boas
vagas secas e fechadas
Ponte rolante para até 40 toneladas
Empilhadeiras para até 36 pés
l Hotel com bom restaurante
MARINA COSTABELLA
l
Tem boa localização e fica anexa
a um grande hotel
l
Pontos altos
l Local muito abrigado
l Selo Bandeira Azul, de respeito
ambiental
Onde fica? Junto ao hotel Meliá
$ Como cobra? por tamanho de barco
$ Preço para 29 pés? R$ 1 365
Contato (24) 3377-3094; amcb.com.br
MARINA PORTO FRADE
PORTO MARINA
BRACUHY JL
Marina com boas vagas na água,
especialmente para grandes iates
Marina de vagas só na água, muito
procurada pelos donos de veleiros
Pontos altos
l Vagas na água bem abrigadas
l Fica junto a elegante condomínio
l Tem várias lojas próximas
l Vaga no píer inclui até TV a cabo
Pontos altos
l Tem quatro metros de calado
l Local bem abrigado
l Ótima sala de rádio
l Posto de combustível próprio
l Retira o esgoto dos barcos
Onde fica? No condomínio do Frade
$ Como cobra? Por tamanho de barco
$ Preço para 29 pés?
R$ 1 520 (na água)
Contato (24) 3369-0338;
marinaportofrade.com.br
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Náutica SudeSte
Pontos altos
Travel lifts para até 80 toneladas
l Sala de espera para clientes
l Bons banheiros com chuveiros
l
Onde fica? Na vila do Frade
Como cobra? A partir de R$ 75 por pé
$ Preço para 29 pés? R$ 2 175
Contato (24) 3369-2052;
marinacacolaco.com.br
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$
MARINA PREMIUM
Boa garagem náutica com vagas
só no seco, no canal do Frade
Pontos altos
Ponte rolante para até 50 toneladas
l Bom posto de combustível próprio
l Local bem abrigado
l Tem poucos barcos
l
Onde fica? Na vila do Frade
Como cobra?
Por tamanho de barco
$ Preço para 29 pés?
R$ 1 500
Contato (24) 3369-6616
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Onde fica? No condomínio Bracuhy
Como cobra? A partir de R$ 38 por pé
$ Preço para 29 pés?
Cerca de R$ 1 100 (veleiro)
Contato (24) 3363-1166;
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Car
ga
ilh
marinas
abe
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ata
tub
a
u ba
tub
Pa r
at y
ang
a
ra
ma
dO
sr
la
MARINA PORTO GALO
WEEK MARINE
Está sendo reformada e ficará ampla,
moderna e bem melhor
Pequena garagem que atende bem às
necessidades dos donos de barcos
Pontos altos
Fica em condomínio, com hotel anexo
l Posto de combustível próprio
l Passa por reforma completa
l
?
Onde fica? No condomínio
Porto Galo
$
Como cobra? Por tamanho de barco
$
Preço para 29 pés R$ 1 385
Contato (24) 3361-4160;
sbmarinas.com.br
Pontos altos
Rampa para até 50 pés
l Bom serviço de resgate
l Não tem muitos barcos
l
PIER COSTA VERDE
Pequena garagem, mas com bom
espaço para movimentação dos
barcos
Pontos altos
Amplo pátio
l Boa rampa
l Tem área social
l Bom preço
l
?
Onde fica? Na praia da Ribeira
$
Como cobra?
A partir de R$ 28 por pé
$
Preço para 29 pés R$ 840
Contato (24) 3377-4307
?
Onde fica? Na praia da Ribeira
$
Como cobra? Pelo formato do barco
$
Preço para 29 pés
R$ 1 245
Contato (24) 3368-4727;
weekmarine.com.br
eis
n ga
r at
i ba
s ãO
ber
g ua
r uj
á
tiO
seb
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i ãO
Car
ga
ilh
marinas
abe
ag u
ata
tub
Bem localizada, fica
próxima da Ilha Grande
e não tão distante
do Rio de Janeiro
Pontos altos
Empilhadeira para até
l 36 pés
l Boa rampa
l
Pa r
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a
ma
dO
sr
eis
n ga
r at
i ba
Assim, sim!
O que toda boa marina deveria (ou poderia...) ter
l
Posto de combustível
próprio
Onde fica?
No condomínio Porto
Real
$ Como cobra?
A partir de R$ 50 por pé
(R$ 100 no verão)
$ Preço para 29 pés
R$ 1 470
Contato: (21) 2685-7080
?
Boa rampa
MARINA
PORTOBELLO
l
Fica em local bonito e
oferece bons serviços, com
vagas secas e molhadas
Onde fica?
Junto ao hotel Portobello
$ Como cobra?
Por tamanho de barco
$ Preço para 29 pés
R$ 2 160
Contato (21) 2789-8000;
portotel.com.br
l
l
Náutica SudeSte
ra
ManGaratiBa
Pontos altos
74
ang
la
Opção mais
próxima para
quem vem do
Rio rumo à Baía
de Ilha Grande,
Mangaratiba tem,
também, duas
boas opções para
guardar
um barco
MARINA PORTO
REAL
u ba
tub
a
Boas vagas na água
Fica anexa a um
bom hotel
?
O que é ObrigatóriO...
...e O que é desejável
Quebra-mar
muitas vagas na água
Toda marina precisa estar em local protegido de ondas, marolas e o máximo possível de ventos. Especialmente se ficar a beira-mar.
Quanto maior for o número de vagas molhadas, melhor será a vida
do usuário, que não correrá o risco de chegar e não ter onde parar.
Píer para desembarque
espaço para manobrar
O ideal é que ele seja flutuante, especialmente em locais onde
a maré varia bastante, a fim de acompanhar a altura do barco.
O tamanho das vagas secas deve ser, no mínimo, 50% maior que o comprimento dos barcos, a fim de evitar esbarrões nas manobras com o trator.
estacionamento
horário amplo
Para cada vaga molhada ou seca, a marina deve reservar lugar para
pelo menos um automóvel — e o mais próximo possível do barco.
O ideal é que a marina funcione todos os dias da semana e com horário
amplo o bastante para permitir sair e voltar dos passeios com atendimento.
rampa
guindastes
Marinas que não usam guindastes para pôr e tirar os barcos na água
precisam ter uma boa rampa, de concreto, larga e com pouco declive.
Guindastes (também chamados de travel lifts) são o que há de mais moderno
e seguro para tirar e colocar barcos na água. Para os maiores, são obrigatórios.
barco de apoio
abastecimento próprio
E ele deve ter porte e capacidade para rebocar outro barco, mesmo em
dias de água mais agitada. Ter apenas um bote nem sempre resolve.
Marinas que possuem posto de combustível ou ponto de abastecimento facilitam a vida dos clientes. Mas ambos devem ficar bem longe dos barcos.
Vestiários
estação de rádio
Chuveiros são tão obrigatórios quanto banheiros. Melhor ainda se eles tiverem armários fechados, para deixar as coisas que não irão no passeio.
Como nem sempre o celular funciona, o rádio VHF ainda é melhor meio de
comunicação com a marina, que também deve dar a previsão do tempo.
Pátio para serviços
recarga de baterias
Faz muita falta na hora de pequenos reparos, além de ser útil para
raspar e pintar o fundo do casco. O ideal é que ele seja coberto.
Mas o ideal é que esta recarga seja feita com equipamentos de carga rápida e que atenda a mais de uma bateria por vez.
sala de espera
restaurante ou lanchonete
Como quase sempre é preciso esperar até o barco ir para a água, é importante haver um lugar seguro e agradável para a família aguardar a manobra.
Ou ter uma pequena loja de conveniência, para suprir os barcos com gelo,
bebidas e outras necessidades básicas, que sempre se esquece em casa
Pouca variação na água
Coleta de esgoto dos barcos
Quanto mais intensa for a variação de maré ou volume de água no local
da marina, mais críticas serão as operações de entrar e sair com o barco.
Barcos que possuem banheiro a bordo precisam ser esvaziados e isso
não deve ser feito na água. O ideal é que a marina recolha o esgoto.
seguro próprio
lavagem após os passeios
E que cubra, principalmente, as manobras de pôr e tirar o barco da
água, que são sempre os momentos mais críticos e sujeitos a acidentes.
Barcos precisam ser lavados ao serem guardados, para não ficarem manchados. Especialmente os que navegam no mar. O ideal é que a marina
faça isso por você.
galpão coberto
mecânicos a postos
Apesar das capas protetoras, nada protege melhor um barco das intempéries do que um telhado. E quanto maior e mais alto for o galpão, melhor.
Boas marinas oferecem mecânicos e eletricistas, especialmente nos finais
de semana, para resolver pequenos problemas que impeçam os passeios.
muitos equipamentos
Vagas secas e molhadas
Marinas com muitos barcos e poucos tratores para movimentá-los é sinal de demora na certa. A espera na saída e na chegada não deve passar de meia hora.
Dependendo do tipo e tamanho do barco, não dá para tirá-lo da água. Neste caso, só mesmo guardando-o na água, o que exige píer ou poita segura.
Funcionamento do motor
respeito ao meio ambiente
Boas marinas fazem funcionar os motores de todos os seus barcos pelo
menos uma vez por semana, a fim de mantê-los em perfeito estado.
Uma boa marina deve dar o devido fim aos resíduos de óleo e combustível dos barcos, para não poluir a própria água onde opera.
Náutica SudeSte
75
divulgação
Guia de Barcos 2014
Já nas bancas
especialista
em alumínio
Fábrica da
Levefort, em
Paulínia, no
interior de São
Paulo: alumínio é
com eles mesmo
Forte como o nome
A mais completa publicação sobre
barcos nacionais e estrangeiros.
A Levefort não
é apenas o maior
fabricante de
barcos em série do
país. É, também,
quase sinônimo
do que ela produz:
resistentes cascos
de alumínio
Tudo sobre as lanchas, veleiros, jets e infláveis à venda no Brasil,
além de marinas, equipamentos e os principais estaleiros no país.
Por Tarcísio aLves
Adquira no site: www.shoppingnautica.com.br/guiadebarcos
L
evefort é um daqueles casos em que o nome da empresa virou
quase sinônimo do que ela produz. No caso, práticos e resistentes
barcos com casco de alumínio, que, desde que foram criados, quase 50 anos atrás, viraram os preferidos dos pescadores e de todos
os que conhecem as virtudes deste material em relação aos demais. Mas a
Levefort é bem mais do que isso. É, também, o maior fabricante brasileiro
de pequenos barcos em série, em número de unidades produzidas, e dona
do modelo mais longevo e bem-sucedido do mercado náutico brasileiro, a
lancha Marajó, que vem sendo produzida há mais de 30 anos, com o mesmo sucesso. Além disso, também atua no grande e promissor mercado de
embarcações de serviço, com a divisão Levefort Icoma, que produz grandes
barcos de trabalho, também em alumínio, claro. “Muitos não sabem que,
além dos pequenos barcos para pesca, também produzimos workboats, e
que a demanda por esse tipo de embarcação tem aumentado bastante nos
últimos anos”, diz o dono da empresa, o empresário Carlos Paggiaro, que,
em 1982, comprou a hoje cinquentenária Levefort do seu fundador, o sulafricano Jasper Bresler. Que, não por acaso, era um exigente pescador.
Náutica SudeSte
77
levefort
Da Marajó também derivou outra série de barcos, a Paraty, que usa os mesmos cascos, e faz parte da Alumar
Premium Boats, marca do grupo Levefort, dedicada a modelos mais completos. Como o
cliente hoje quer um produto
mais elaborado, passamos a entregar embarcações completas,
com maior valor agregado”, diz
Paggiaro, que, por sinal, entrou
neste ramo por acaso.
Em 1967, quando cursa78
Náutica SudeSte
va o primeiro ano da faculdade de engenharia mecânica,
o então jovem Paggiaro viu
numa revista americana um
girocóptero, uma curiosa aeronave de alumínio, movida a
hélice. Como a fábrica de Jasper ficava no caminho de sua
casa, um dia ele se encheu de
coragem e bateu à porta, pergunt ando se eles não queriam fabricar uma engenhoca daquelas. Jimmy, o filho do
dono, gostou da ideia. E o pri-
divulgação e tarcísio alves
T
udo começou quando Jasper, cansado de ter de
reformar o seu judiado barco de madeira todas
as vezes que voltava de uma pescaria, identificou
naquele problema uma oportunidade: por que
não construir barcos de alumínio no Brasil? — pensou. Afinal, eles eram mais leves e mais resistentes do que os feitos com outros materiais. E disso nasceu não só a própria
empresa como também o seu nome, Levefort, que une as
duas principais virtudes desse tipo de barco.
Hoje, a Levefort é um dos mais sólidos e produtivos estaleiros do país, com mais de 340 000 embarcações produzidas e dona de pouco menos da metade do total de barcos
do gênero feitos anualmente no país. É, além de líder no
segmento de barcos de alumínio no Brasil, também um dos
maiores fabricantes de lanchas do gênero no mundo. Saem
de sua fábrica, em Paulínia, no interior de São Paulo, nada
menos que 120 modelos, entre 14 e 46 pés, que são produzidos por 140 funcionários e postos à venda em cerca de 150
pontos espalhados pelo território nacional.
O maior sucesso da marca são as lanchas da série Marajó, que existe há mais de 30 anos e se transformou em uma
espécie de Fusca do mercado náutico, já que nunca saiu de
moda. Nenhum outro barco brasileiro goza do mesmo sucesso e longevidade. “A Marajó não envelhece”, comemora
o dono da empresa, Carlos Paggiaro.
linha de pesca squalus
turisboat: barco para turismo
inflável com fundo de alumínio
marajó 19: maior sucesso da marca
draga para limpeza de águas
barco de serviço da icoma
lancha para serviços e socorros
barco de transporte de pessoas
Dos granDes aos pequenos alguns modelos de barcos que a Levefort produz, para lazer e trabalho
Nenhuma outra
fábrica no país
produz tantos
barcos em série
quanto a Levefort.
Em unidades
produzidas, é o
estaleiro número 1
meiro girocóptero brasileiro
ficou pronto quatro anos depois, equipado com um motor Volkswagen. Mas logo os
dois chegaram à conclusão de
que o veículo ideal seria um
ultraleve de asa fixa e passaram a trabalhar no novo projeto. Foi quando a Volkswagen
acenou com a possibilidade
de se interessar não por uma
nave voadora equipada com
seus motores, mas sim por
barcos movidos pelo mesmo
sistema, ou seja, aerobarcos
— algo que também não existia por aqui. Paggiaro se entusiasmou com a possibilidade e
criou uma pequena empresa,
a Aeromaster, para produzir
aqueles curiosos barcos. Não
deu tão certo quanto o esperado, mas, disso, veio a oferta
de Jimmy de comprar a Levefort e se manter no ramo dos
barcos. Mas Paggiaro não tinha dinheiro. Só duas fazendas em Goiás, que um vizinho
de todos
os tipos
Além da Levefort,
o grupo inclui
outras marcas,
como a Icoma,
dedicada a
grandes barcos
de serviço, o que
torna o portfólio
da empresa bem
variado
se interessou em comprar. Fechou negócio. Era 1982 e nascia ali a Levefort de hoje em
dia. “Fui vender uma ideia de
aeronave e acabei comprando
uma fábrica de barcos”, diverte-se Paggiaro.
Atualmente, o grupo Levefort também incorpora duas
outras marcas: a Alumar, que
se dedica a barcos de passeio
um pouco mais completos e
confortáveis, e a Icoma, que
nasceu da compra de uma fáNáutica SudeSte
79
levefort
fotos tarcísio alves
O dono, Carlos
Paggiaro, entrou no
ramo de construção
de barcos por acaso.
O que ele queria era
construir girocópteros
barcos
em sÉrie
Além dos galpões
com diferentes
fases da linha
de produção,
a fábrica de
Paulínia tem um
showroom, com
alguns modelos
de barcos da
marca. Até hoje,
a Levefort já
produziu mais de
340 000 barcos
brica de barcos soldados de
alumínio, no final dos anos
1980, e que fez surgir em Paggiaro o interesse pelos grandes barcos de serviço, ou
workboats. Hoje, graças a estes barcos, a fábrica em Paulínia ganhou uma área exclusiva para grandes embarcações,
que são fabricados sob a marca Icoma. Dali, saem embarcações de alumínio de até 60
pés de comprimento, que se
destinam às mais variadas finalidades — de transporte de
passageiros a coleta de lixo na
água. Para atestar a qualidade das embarcações que fabrica e diferenciá-las da concorrência, a marca criou um selo
que garante que seus barcos
usam alumínio de liga naval,
tem cinco anos de garantia,
assistência técnica permanente e estão em conformidade
com as Normas da Autoridade
“Barco de alumínio é pra vida inteira”
Para o presidente da Levefort, carlos Paggiaro , não existe material melhor para se construir um
barco, mas ele lamenta que nem todos os fabricantes sigam os mesmos princípios de qualidade
Por que, na sua opinião, o alumínio é o melhor material para se
construir um barco?
Porque a durabilidade e leveza
do alumínio são incomparáveis. Ele é
leve e permanece inalterado ao longo
do tempo. Até a pintura é meramente decorativa, no caso de um barco de
alumínio. Já a fibra de vidro tem uma
vida útil relativamente curta, além de
deixar o barco mais pesado. Além disso, tem a questão ambiental. O alumínio é 100% reciclável, o que o torna reaproveitável, ao contrário da fibra de
vidro. O aço também é, mas corrói. Dá
até para construir outro barco usando
o mesmo material. Se você cansar do
barco que tem, pode derreter e fazer
outro, usando a mesma matéria-prima.
Na nossa fábrica, toda sucata é transformada em novas chapas de alumínio. O
80
Náutica SudeSte
investimento inicial em um barco de
alumínio pode ser mais alto, mas o seu
custo-benefício também é. Sem falar
que você não precisa pensar em revenda, porque quem compra um barco de
alumínio sabe que é pra vida toda.
É por isso que os barcos da Levefort custam significativamente mais que os outros?
Nossos barcos não são caros. Os
outros é que não seguem a nossa qualidade. No nosso negócio, o alumínio
é o principal insumo. E o alumínio
que nós usamos é uma liga naval, com
muitos componentes, além do minério em si. Quanto melhor a liga, maior
será a resistência do material e, consequentemente, do barco. Nós compramos nossa liga naval de vários fornecedores, principalmente do exterior,
porque no Brasil não há muitos produtores desse tipo de alumínio. Aliás, só
tem dois, enquanto que na China há
mais de uma centena deles. E a importação também encarece o processo.
Aliás, a cadeia produtiva inteira é muito onerosa, em função de outras coisas,
como, por exemplo, o preço da energia elétrica no Brasil, que é o principal
custo no processo de transformação do
alumínio. Tudo entra na conta final do
custo dos nossos barcos. Mas eles não
custam mais caro. São preços justos,
que refletem o que qualquer bom barco de alumínio deveria custar.
Qual a posição da Levefort no
mercado brasileiro?
Sinceramente, não temos concorrentes à altura. Nossos concorrentes
nem sempre usam matéria-prima ade-
empresário
consciente
Paggiaro:
“Além de tudo,
o alumínio é
100% reciclável.
Com o material
de um barco
dá até para
construir outro”
quada, a começar pela espessura das
chapas de alumínio e processo construtivo. Já vi cascos que, por fora, são de
alumínio, mas por dentro são de zinco! Isso é um desrespeito ao comprador e uma concorrência desleal. Sem
falar que, por causa do regime tributário, nós pagamos bem mais impostos.
Vou dar um exemplo disso. Com uma
ou duas exceções, todos os outros fabricantes do gênero — e há perto de
100 deles no Brasil! —, estão enquadrados no sistema tributário do Simples Nacional, para empresas de pequeno porte, o que já dá uma ideia do
tamanho destas empresas. Já a Levefort
está enquadrada no Lucro Presumido,
para empresas com receita bruta de até
R$ 78 milhões. Ou seja, nós também,
praticamente, não temos limite para
trabalhar, enquanto os outros têm. É
por isso que estamos ampliando nossa faixa de atuação e investindo na fabricação de barcos de trabalho. Somos
uma fábrica de fato. Não um simples
galpão que produz barcos.
Quais os planos da Levefort?
Estamos investindo na construção de barcos grandes, de serviço, setor que deve crescer bastante nos próximos anos. Mas não vamos abrir mão
Marítima. A fábrica produz
ainda um inflável com fundo
de alumínio, material, que,
segundo Paggiaro, não tem
igual. “O alumínio é perfeito
para qualquer tipo de barco”,
garante. “Não pesa, não quebra, é muito resistente e ainda
é reciclável”, enumera, explicando, em parte, o porquê do
sucesso da marca que hoje virou quase sinônimo do material que emprega.
dos cascos menores nem dos barcos para pescadores. Atualmente, fabricamos cerca de 1 500 barcos por
ano, entre todos os tipos e tamanhos.
E, mesmo assim, os personalizamos.
O alumínio permite isso, sem maiores problemas. Se tivermos 100 barcos
na fábrica, garanto que um é diferente do outro, de acordo com o pedido
de cada cliente. E, agora, eles já saem
daqui com motor instalado, o que antes era feito pelo revendedor apenas.
É melhor assim. O cliente já recebe o
barco 100% pronto.
Você tem barco próprio?
Não preciso ter, porque sou sempre convidado para andar no dos
clientes, que aproveitam os passeios
para ter uma consultoria gratuita (rindo). Acho que sou benquisto no meio
náutico. Mas tenho, sim, um Levefort de 32 pés, em Paraty, que foi fabricado em 1982. Portanto, 32 anos
atrás. E ele está perfeito. Até hoje, só
troquei os motores, o que comprova
bem o que eu sempre digo: barco de
alumínio é pra vida inteira.
Náutica SudeSte
81
levefort
A Levefort enumera alguns aspectos que, segundo
ela, caracterizam os bons barcos de alumínio
A
B
C
Não basta ser QuaLQuer aLumíNio
A liga de alumínio deve ser do tipo naval e ter, no mínimo, a
especificação 5052. As chapas devem ser as mais fortes e leves
possíveis, de modo que haja equilíbrio entre peso e robustez.
É Preciso ter ViNcos No casco
Vincar a chapa de alumínio gera reforço e ela fica mais
estruturada do que uma chapa lisa. Quem economiza nos vincos
terá que reforçar internamente a estrutura do barco.
a esPessura coNta muito
Não há uma espessura mínima da chapa de alumínio que garanta a
excelência de um bom barco, porque isso varia de acordo com cada
projeto. Mas chapas finas demais são um péssimo sinal.
divulgação
Be-a-Bá Do Bom BarCo
D
E
F
rebitados ou soLdados? dePeNde
Um barco rebitado aceita uma espessura de chapa de
alumínio 20% mais fina (e mais leve) do que o soldado, porque,
como a solda pode deformar a chapa, ela precisa ser mais
espessa. Mas as soldas estão evoluindo muito e as que são
aplicadas em ambientes gaseificados, como o argônio, já
produzem ótimos resultados.
ProPorção comPrimeNto X boca
Também nos barcos de alumínio vale a regra do três por um.
Ou seja, a fim de manter a estabilidade do casco, a boa
proporção é a de três medidas do comprimento para uma da
boca. Algo como um metro de largura para três metros de
comprimento do barco.
FuNdo de acordo com o uso
O tipo de fundo do barco tem a ver com o local onde ele irá
navegar. Quanto mais revolta for a água, maior deve ser o V do
casco. Fundo chato, só mesmo em águas bem paradas.
Como nasce um barco de alumínio
Dependendo do
modelo e tamanho,
um barco Levefort
pode levar até 15 dias
para ficar pronto.
Mas todos seguem,
mais ou menos,
este processo
4
moNtagem do barco
Caso tenha passado pelo
teste de estanqueidade, o
barco começa a ganhar corpo.
Estruturam-se popa, proa, e são
instalados tanque de combustível,
suporte de bateria e outros
equipamentos.
82
Náutica SudeSte
1
corte das chaPas
Fundo do casco, costados,
deques e todas as partes
que compõem o esqueleto do
barco são cortados em chapas
planas de alumínio.
5
NoVo teste de
estaNQueidade
Como durante a
montagem, a embarcação
precisou ser furada para
instalação de equipamentos, fazse novo teste no tanque d’água.
Se aprovada, segue para pintura.
2
armação do casco
Algumas partes são
dobradas e todas são
unidas entre si, por meio de
rebites ou soldas, dependendo
do modelo de barco.
6
PiNtura do casco
Cada barco recebe quatro
demãos de tinta e, entre
cada demão, é colocado numa
estufa. Antes disso, é lixado, lavado
com sabão neutro e ganha uma
camada de primer, que protege a
chapa e aumenta sua durabilidade.
3
Primeiro teste de
estaNQueidade
Apenas com a estrutura do barco
montada, ele vai para a água, em um
tanque na fábrica. Para aumentar a pressão,
funcionários ficam dentro do barco.
7
acabameNto FiNaL
O barco ganha estofados,
porta-varas, piso, painel e
demais acessórios escolhidos
pelo cliente — como capota e
cadeira giratória. Só então está
pronto para receber o motor.
Você e seu barco
Não é só o motor que sofre
O preçO
de pilOtar
erradO
U
ma pilotagem abusiva afeta não só o motor,
mas também o sistema de propulsão, que tem
engrenagens e eixos muito bem sincronizados. Por
isso, bruscas alternâncias de aceleração ou esforços
contínuos em regime máximo causam desgastes ao
conjunto. E não é só isso. Também a cabine e os porões
sofrem uma barbaridade quando o casco é submetido
a uma pilotagem mais “agressiva”, especialmente em
dias de mar picado. Nessas ocasiões, as conexões
elétricas e hidráulicas tornam-se vítimas frequentes
dos solavancos. Fios se soltam, parafusos afrouxam
e costumam surgir danos até em vasos sanitários.
No porão, o problema é ainda mais sério. Com as
pancadas no casco, braçadeiras e baterias tendem a
afrouxar, gerando vazamentos e panes elétricas.
A
motorização é a parte mais diretamente afetada pelo seu jeito de pilotar uma lancha. Por isso, a primeira providência, antes mesmo de
sair com o barco, é deixar o motor funcionando por cerca de cinco
minutos, para fazer o óleo lubrificante aquecer até a temperatura correta
de funcionamento. Na volta, faça o mesmo: pare o barco e deixe o motor
funcionando por outros cinco minutos, em marcha lenta, antes de desligálo. Assim, todo o sistema voltará à temperatura normal de uso, preservando
as propriedades lubrificantes do óleo.
Outro cuidado é com o regime de uso: evite altos e baixos frequentes
na aceleração ou longos trechos feitos em alta rotação, porque isso pode
causar desgaste prematuro de alguns componentes do motor, além de aumentar barbaramente o consumo. Mesmo nos motores mais modernos
isso deve ser evitado, porque, por conta do maior número de componentes
eletrônicos, eles são, também, mais sensíveis.
Mas poupar um motor não significa usar o barco o tempo todo em
baixa velocidade. Lanchas, por exemplo, foram feitas para planar. Quando
isso não acontece (ou seja, quando a velocidade fica abaixo do necessário
para o planeio), o casco se arrasta — literalmente — na água, forçando demais o motor, apesar da baixa rotação. O correto é fazer o casco “descolar”
da água de maneira gradual, mas o mais rápido possível.
Para atingir o planeio com mais facilidade, alguns barcos — especialmente os menores — necessitam de flapes. Use-os. Eles permitem chegar às
velocidades de planeio e cruzeiro mais rapidamente. Já o trim só deve ser acionado depois que o casco “desgrudar” da água. Do contrário, fará com que a
popa navegue muito enfiada, dificultando o planeio e gerando esforço — e,
consequentemente, desgaste — desnecessário no motor. Que, afinal, é mesmo o componente que mais sofre com o jeito com que se pilota um barco.
84
Náutica SudeSte
fotos shutterstock
Se a forma como você pilota sua lancha for um
pouco mais “radical”, pode apostar que a sua conta
na oficina também será. Especialmente no motor
Os 3 vícios mais
frequentes e o
que eles causam
1
2
3
Pilotar em velocidade e rotação máxima por
muito tempo é bem prejudicial, porque todo
motor está preparado para funcionar em altas
rotações, mas não por períodos longos. Quando
exigido além do razoável, ele se danifica.
Arrancar rápido demais aumenta o esforço do
motor, porque, antes de colocar o casco em
regime de planeio, ele precisa vencer a resistência
da água. Que não é pouca.
Desacelerar bruscamente é ruim, porque
a redução abrupta da rotação desgasta
componentes do motor e provoca queda
repentina na pressão do óleo lubrificante.
Desacelerar de uma só vez, só em emergências.
usaNdO (direitO) Os maNetes
Não engate ou desengate o motor
de maneira ríspida, para frente e para
trás, se a lancha ainda estiver com
bom avanço, porque isso força as
engrenagens da rabeta e pode gerar
danos sérios ao sistema de propulsão.
Execute ações firmes (mas não com
força) nos engates, especialmente no
caso de motores de popa. Mas, se acionar os manetes com suavidade excessiva, as
engrenagens também poderão sofrer desgastes, por falta de precisão nos engates.
Aguarde alguns segundos até que o propulsor pare de girar em
um determinado sentido, para, só então, engatá-lo no sentido oposto. Do
contrário, você forçará as engrenagens do reversor.
Cuidado para não acionar o trim de apenas um motor, quando
operar um barco com dois. Isso sobrecarregará o outro motor e ainda fará o
barco navegar desequilibradamente.
Evite navegar com manetes em posições diferentes quando usar
dois motores ao mesmo tempo. Isso gerará esforços e desgastes diferentes
nos dois motores e complicará também as revisões de manutenção.
Você e seu barco
CoMo ENCArAr AS oNdAS
Inverno é tempo de mar agitado e mais ondas no caminho dos barcos. Mas, dependendo
de onde elas vêm, cada caso exige uma abordagem diferente durante a pilotagem. Confira
Ondas na barra?
Navegue em zigue-zagues
3 conselhos, se
não puder evitar
Ondas pela proa?
Avance na diagonal
Quando o mar engrossa, é mais seguro navegar com
vento e mar pela proa (e não pela popa), porque ela
é mais alta e projetada para isso mesmo: cortar as
ondas. No entanto, o melhor é abordá-las mais ou
menos na diagonal, de forma que o casco as receba
pelas bochechas, não passando, no entanto, de 45
graus em relação às ondulações. deve-se, também,
diminuir a velocidade e baixar um pouco os flapes e o
trim do motor, desde que a proa não fique muito para
baixo, o que pode se tornar perigoso. A aceleração
deve ser constante, porém baixa, cuidando o tempo
todo para o barco não embicar. Se acelerar muito na
subida, ele poderá “saltar”, como se a onda fosse uma
rampa. A tática é subir e descer em baixa velocidade,
deixando que as ondas simplesmente “passem” pelo
barco.
1
Feche tudo
Não duvide. Se o seu barco for
atingido por uma grande onda, a
água entrará por todas as aberturas
que houver — mesmo as mínimas,
como frestas nas tampas dos paióis,
nas vigias e gaiutas da cabine.
Feche tudo. E bem.
2
Só fique no mar se o barco
permitir
Se o seu barco não foi projetado
para navegar em águas abertas,
procure um refúgio assim que o
tempo começar a virar. Já barcos
de grande porte devem fazer
exatamente o contrário: ficar longe
da costa, porque o mau tempo
diminui a visibilidade e aumenta o
risco de acidentes nos obstáculos
da costa.
3
Mantenha o barco em movimento
Continuar navegando permite certo
controle do rumo e da situação. Já,
parado, seu barco ficará à mercê
das ondas. Mantenha o motor
ligado e siga avante, mas devagar,
evitando sempre que o casco
fique de través para as ondas. A
aceleração correta é aquela que
permite controlar o barco, sem que
o casco fique batendo ou sendo
levado pelas ondulações.
86
Náutica SudeSte
As ondas sempre ficam mais altas e
escarpadas à medida que a profundidade diminui, o que
torna a navegação nas proximidades de praias e canais
bem mais difícil e arriscada. Se tiver de encarar uma
situação dessas, procure navegar em zigue-zagues (já que
nas barras geralmente não há espaço para avançar numa
simples diagonal), mas evitando receber as ondas de través
e mantendo distância mais que segura de tudo ao seu
redor.
Se tiver de encarar ondas arrebentando de frente, abordeas diretamente com a proa, mesmo que isso faça o barco
subir um pouco. Acelere até a crista, mas desacelere na
descida. Já se a arrebentação vier pela popa, acelere apenas
o suficiente para se manter logo atrás da onda adiante — e
antes da crista dela. Mas o melhor mesmo é evitar todo
tipo de arrebentação, porque barco não é prancha
de surf . Aliás, evite também “surfar” nas
ondulações maiores, porque você pode
perder o controle do rumo e
acabar atravessando o barco
e receber as ondas pelo
costado, a pior de todas as
situações no mar.
Ondas pela popa?
Atenção redobrada
Quando o mar não estiver demasiadamente
grosso, a opção mais confortável é navegar com
as ondas vindo pela popa, o que deve ser feito
também em baixa velocidade, para não “subir” na
onda adiante. Erguer um pouco o trim do motor e
tirar os flapes totalmente da água tornam mais fácil
a navegação nesta situação. Mas, se o barco tiver
motor de centro ou for um veleiro, evite receber as
ondas diretamente pela popa, para não perder o
controle do leme. Neste caso, manobre para que as
ondas venham pelas alhetas. E, se o barco ameaçar
ficar sem governo, use o acelerador, para obter uma
resposta rápida do leme. Navegar com ondas pela
popa é bom, mas exige cuidados.
Fone:: +55.19.3515-5500 / Fax: +55.19.3856-4279
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Ondas de praia?
O melhor é evitar
cruzadas náuticas
Você entende de mar?
HORIZONTAIS
2 Cidade litorânea cearense, uma das bases para se chegar a Jericoacoara • 8 Natural ou morador de uma ilha • 9 O país
europeu que possui mais de 180 mil lagos em seu território • 10 Quelônio de cerca de 1,2 m de comprimento, e que desova entre o Rio de Janeiro e o
Amapá • 12 Tubo para escoamento de águas em excesso • 13 Pequeno fruto tropical, semelhante à cereja, rico em vitamina C • 15 Ter náuseas • 18 O
estado com as nascentes do rio Araguaia • 20 A direção para onde a agulha da bússola aponta naturalmente • 24 A capital brasileira com as praias do
Francês e de Pajuçara • 26 Vento que sopra na direção perpendicular à quilha • 27 Equipamento que separa o sal contido em certas substâncias,
como na água do mar • 28 Grande peixe de águas frias, apreciado por sua carne • 29 Pequenas toras de madeira para assentamento e lançamento de
1 Um aparelho para indicação de potência elétrica • 2 Oficial que é o primeiro e maior responsável pelo governo de um navio mercante ou de guerra •
3 A ilha do Mediterrâneo que lembra uma cruz, palco de uma famosa regata • 4 A capital de um dos três países norte-americanos • 5 Mamífero marinho
encontrado na região ártica • 6 Um dos principais destinos turísticos do litoral do RJ, na cidade de Angra dos Reis • 7 Cidade chilena, na península de
Brunswick; era o principal porto para a travessia entre o Atlântico e o Pacífico, antes da abertura do canal do Panamá • 9 Instrumento usado para medir a
altura das enchentes dos rios • 11 Matéria-prima para colchões, almofadas e revestimentos • 14 Um sinônimo de serpentes • 15 Lugar onde se constroem
barcos • 16 Bebida aperitiva amarga, geralmente alcoólica • 17 O arquipélago ao qual pertencem as Carolinas, as Marianas etc. • 18 Trançado feito de cabo,
que toma formas especiais segundo as aplicações que tem a bordo • 19 No espaço das coordenadas termodinâmicas de um sistema, curva contínua sobre
a qual a pressão tem um mesmo valor constante • 21 Entrançado de fios metálicos que se usa na armação de lajes, no revestimento de massas etc. • 22
Uma parte do casco, entre a popa e a proa • 23 Unidade de medida correspondente a 1.000 gramas • 25 Cabo usado para içar velas, vergas, bandeiras, roupa etc.
V
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náutica SudeSte
Elaboradas por A Recreativa — palavras cruzadas e passatempos — www.recreativa.com.br
Nome desta indústria
ARquIVO NáuTICA
embarcação • 30 Anel luminoso que se forma em torno do satélite da Terra, resultado da passagem da luz através de gotículas de água na atmosfera.
arquivo pessoal
3 perguntas
A COMPRA INTELIGENTE
500 FLY
“A PRIMEIRA DO BRASIL”
O pesquisador e escritor Idolo de Carvalho garante que foi Cananéia (e não São Vicente),
a primeira cidade do Brasil. E graças a um personagem que a História preferiu ignorar
O
mineiro Idolo de Carvalho é apaixonado pela pesquisa histórica e pela cidade que escolheu para
viver, há mais de 20 anos: a pequena Cananéia,
na divisa do litoral de São Paulo com o Paraná. E foi lá
que ele decidiu pesquisar um personagem histórico que
poucos já ouviram falar: o português Cosme Fernandes, o
1
Aprendemos
errado
na escola?
“De certa forma, sim. Porque foi em Cananéia que se estabeleceu o primeiro povoado do país, bem antes de Martim Afonso “fundar” São Vicente, em 1532. A própria
Secretaria da Cultura de São Paulo admite
isso, ao afirmar que Cananéia foi “criada” em
1531. Mas o fato é que desde 1498 já havia
um “povoado” na região de Cananéia, com
a chegada do primeiro homem branco a se
estabelecer no nosso país, o português Cosme Fernandes, o Mestre Bacharel, como se
tornaria conhecido. Ele veio para cá na expedição secreta e exploratória de Duarte Pacheco e ali foi deixado como “marco humano” português, a fim de preestabelecer o
limite sul do Tratado de Tordesilhas. Portanto,
Cananéia existe desde antes de o Brasil ter
sido oficialmente “descoberto”, o que a torna
ainda mais histórica. Mas São Vicente sempre teve mais força política e levou a fama”.
2
Mestre Bacharel, que, segundo ele (e todos na cidade), foi
o primeiro colonizador a se estabelecer em solo brasileiro,
o que também tornaria Cananéia o primeiro povoado do
Brasil — antes mesmo de o país ser oficialmente “descoberto”, em 1500. A questão virou tema de um livro que Idolo escreveu e que ele aqui comenta, rapidamente.
O que
comprova
isso?
“Os próprios registros históricos, embora exista certa lacuna de informações sobre o Brasil no período compreendido entre
o seu real descobrimento e a fundação de
São Vicente, justamente quando Mestre Bacharel mais atuou por aqui. No Padrão dos
Descobrimentos, em Lisboa, está gravado,
no mármore, uma referência a Cananéia,
o que deixa evidente a sua importância na
época. Oficialmente, no entanto, a História
registrou que Bacharel só veio para cá na
expedição de Gonçalo Coelho, de 1501, porque Portugal não poderia admitir que já sabia da existência do Brasil antes de Cabral
“descobrir” o nosso país, obviamente. E isso
também fez com que Cananéia fosse ignorada na sua real relevância histórica. Mas,
na cidade, isso é ensinado até nas escolas
e ela é classificada, sem nenhuma dúvida,
como o primeiro povoado do Brasil”.
3
Quem foi este
Bacharel que a
História ignorou?
“Mestre Bacharel foi um degradado português, que aqui virou uma espécie de rei
entre os índios, porque, além de branco, tinha recursos que eles desconheciam. Tornou-se, então, temido e respeitado. E aproveitou-se disso para ficar rico e poderoso,
criando um exército de nativos, capturando ouro e explorando aquele trecho do litoral brasileiro. Foi ele quem também estabeleceu o primeiro povoado no que é hoje São
Vicente, depois de fazer o mesmo em Cananéia. Quando Martim Afonso chegou lá,
o Bacharel já havia criado uma comunidade. Mas pouco se sabe sobre ele, até porque
o grande incêndio de Lisboa queimou boa
parte dos arquivos históricos. Ao que tudo
indica, morreu aqui mesmo. Em Iguape, existe o Outeiro do Bacharel e lá, até hoje, se celebra uma missa em homenagem a ele. Mas,
no fundo, ele foi um grande aproveitador”.
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