Coleta Ginecologica-MIOLO_1

Transcrição

Coleta Ginecologica-MIOLO_1
M A N U A L D E C O L E TA PA R A
EXAMES GINECOLÓGICOS
ste material foi elaborado para
atender a uma demanda dos
médicos ginecologistas, que
frente ao avanço laboratorial,
com crescente número de exames e técnicas
sendo constantemente incorporados, sentem
a necessidade de manter-se atualizados
com novos procedimentos de coleta.
A Diagnósticos da América, com este manual
oferece orientações aos profissionais para a
coleta de diversos materiais. Todos os
exames solicitados deverão ser coletados e
encaminhados de acordo com as normas
descritas, com a finalidade de serem
analisados dentro dos padrões internacionais
de controle de qualidade em laboratórios,
nosso maior compromisso, assegurando a
fidedignidade dos seus resultados.
Estaremos à disposição no Canal do Médico,
para prestar quaisquer esclarecimentos que
se fizerem necessários.
Dr. Caio C. Auriemo
Presidente
01
PEDIDOS DE EXAMES
Para assegurar resultados adequados, alguns dados são de extrema importância devendo
estar presentes nos pedidos de exames.
A. Por ocasião de exames solicitados em receituário informar se o paciente está em uso de
algum medicamento, especificar a amostra a ser avaliada e/ou sito anatômico de coleta
especificar a data e o horário da coleta do material.
B. Em casos de coletas em que haja suspeita de doenças sexualmente transmissíveis e que
por dificuldades de abordagem com o seu cliente, não seja apropriado descrever a suspeita
no pedido do exame, seria interessante relatá-la ao Canal do Médico (tel: 2227 8090).
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Evite enviar materiais nobres em recipientes inadequados. Alguns materiais, de acordo com o
seu pedido poderão ser analisados por vários especialistas proporcionando o melhor
diagnóstico laboratorial.
ÍNDICE DOS EXAMES
1. Exames Citológicos
1.1. Citologia oncótica - Papanicolaou
1.2. Citologia hormonal isolada
1.3. Citologia hormonal seriada
1.4. Herpes em lesão (Teste de Tzanck)
1.5. Punção aspirativa por agulha fina (mamas e linfonodos)
2. Exames bacterioscópicos
3. Exame micológico direto de secreções
4. Cultura de secreção em geral
5. Pesquisa de Treponema em lesão genital (Campo escuro)
6. Mycoplasma / Ureaplasma
7. Chlamydia tracomatis e Neisseria gonorrhoeae por PCR
8. HPV – Papiloma Vírus Humano (Captura híbrida)
9. Pesquisa do DNA do Vírus Herpes Simplex Tipo 1 e 2 pela PCR
10. Outros exames
02
ORIENTAÇÕES DE COLETAS DE EXAMES
Exames Citológicos
Solicitação do Exame:
Definir o exame solicitado na requisição:
•
•
•
•
•
•
•
Citologia oncótica e hormonal
Citologia oncótica
Citologia hormonal isolada
Citologia hormonal seriada (definir datas de colheita e última menstruação)
Citologia de descarga papilar (definir a mama)
Punção aspirativa por agulha fina - citologia e cell-block
Citologia de raspado de lesão
Descrever os locais de coleta e/ou tipo de material:
Cérvico vaginal (ecto e endocérvical e vaginal), vulvar, anal, perianal, descarga papilar, raspado
uretral, urina, raspado de lesão de pele (descrever a localização), punção aspirativa (descrever
o órgão e local de punção).
Fornecer informações complementares:
• Informar sempre os dados clínicos pertinentes.
• Para exames citológicos cérvico-vaginais, acrescentar:
- Data da última menstruação (UM)
- Definir exame solicitado: Citologia oncótica e hormonal, Citologia oncótica ou Citologia
hormonal.
- Informar o local de coleta
- Informar existência de exame anterior.
- Informar existência de imagens colposcópicas anormais (descrever)
• Para exames citológicos em raspados e punções aspirativas, informar as características da
lesão.
03
CITOLOGIA ONCÓTICA E MICROFLORA – PAPANICOLAOU
Material
•
•
•
•
•
Espátula de Ayre
Espéculo Descartável
Lâminas
Recipiente apropriado para o transporte de lâminas
Fixador celular
Procedimento para Citologia Cérvico-Vaginal
• Anotar na parte fosca da lâmina, com auxílio de um lápis, as iniciais do nome da cliente e
identificar as lâminas de acordo com o local coletado: VC (material vaginal e ectocervical),
E (material endocervical);
• Retirar, caso necessário, a secreção vaginal em excesso com auxílio de uma gaze;
• Realizar o raspado das paredes vaginais com a parte arredondada da espátula de Ayre;
• Inverter a espátula e coletar o material de ectocérvice;
• Espalhar o material vaginal em uma única lâmina, colocando-o próximo à parte fosca e o
material da ectocérvice distalmente à parte fosca. Fixar o esfregaço.
• Introduzir a parte das cerdas da escova ginecológica no orifício cervical, girando 360º.
• Passar o material em uma segunda lâmina, rodando a escova através da lâmina.
• Realizar a fixação da lâmina com o fixador celular (spray), imediatamente após a confecção do
esfregaço, mantendo distância de 15cm, iniciando-se pela parte fosca.
• Identificar o recipiente de transporte de lâmina externamente com o nome completo do
cliente, sempre a lápis
V
C
Lâmina 1
E
Lâmina 2
04
Cuidados Pré-Analíticos:
• Não manter relação sexual nas 24 horas que antecedem o exame
• Não usar cremes/pomadas vaginais nas 48 horas que antecedem o exame
Pontos Críticos:
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Excesso de secreção vaginal;
Não realização de colheita endocervical;
Coleta de pouco material;
Sangramento excessivo durante a coleta;
Fixação inadequada da lâmina. A fixação deve ser realizada a distância mínima de
15cm, evitando que a pressão do spray sobre a lâmina possa retirar o material
coletado;
Demora na fixação do esfregaço. O tempo ideal deve ser inferior a 10 segundos;
Lâminas não identificadas com iniciais do nome e local de colheita;
Material sem identificação na lâmina e no frasco.
Coletar o material erroneamente com swab ou cotonete.
CITOLOGIA HORMONAL ISOLADA (única colheita)
Material
•
•
•
•
•
Espátula de Ayre
Espéculo Descartável
Lâminas
Recipiente apropriado para o transporte de lâminas
Fixador celular (spray ou álcool 96º)
Procedimento
• Anotar com auxílio de um lápis na parte fosca da lâmina, as iniciais do nome da cliente e
identificar as lâminas com a letra: “V” (vaginal).
• Retirar caso necessário, a secreção vaginal em excesso com auxílio de uma gaze.
• Realizar o raspado da parede lateral da vagina, no terço médio com a parte arredondada da
espátula de Ayre.
• Espalhar o material na lâmina de maneira uniforme a partir da parte fosca
• Realizar a fixação da lâmina com o fixador celular (spray), após a confecção do esfregaço,
mantendo distância de 15cm, iniciando-se pela parte fosca.
• Identificar o recipiente de transporte de lâmina externamente com o nome completo do
cliente.
05
Cuidados Pré-Analíticos:
• Certificar-se de que a paciente não apresenta processo inflamatório vaginal.
• É recomendável a realização prévia de citologia cérvico-vaginal com estudo de flora, em
ciclo anterior ao escolhido para o teste. Esta conduta permitirá tempo hábil para o
tratamento de eventual processo inflamatório que porventura exista. Evitar relação sexual e
uso de pomadas e cremes em dias precedentes ao exame.
• Encaminhar requisição informando a data da última menstruação, tipo de ciclo, medicações
em uso e data da coleta.
• Nunca coletar material vulvar ou cervical para avaliação hormonal
• Nunca coletar o material com swab ou cotonete.
CITOLOGIA HORMONAL SERIADA (curva)
• Seguir todas as orientações fornecidas para coleta de citologia hormonal isolada.
• Identificar cada lâmina de colheita vaginal com a data do ciclo.
• Encaminhar com historia clínica informando sobre a razão da indicação do teste.
Cuidados Pré-Analíticos:
Definição de datas ideais de colheita hormonal seriada:
• Ciclo padrão de 28 dias: Colher em dias 8, 11, 14, 18 e 24.
• Ciclos anormais: identificar a possível data da ovulação diminuindo-se 14 dias do fim do
ciclo. Realizar a coleta nesta data e 3 dias antes e 3 dias depois. Finalizar com uma coleta
de primeira fase e outra próximo do fim do ciclo.
Ex: paciente com ciclos de 40 dias: colher em dias 10, 23, 26, 29 e 35.
CITOLOGIA DE RASPADO DE LESÃO
PESQUISA DE HERPES (Teste de Tzanck)
Material
•
•
•
•
•
•
Lâminas – um par para cada região solicitada
Recipiente para transporte de lâminas
Soro fisiológico 0,9 % e gaze se necessário
Agulha calibre 25x 8 ou 25 x 7 estéril
Espátula de Kimura ou similar
Fixador celular
06
Procedimento
• Anotar com auxílio de um lápis na parte fosca da lâmina, as iniciais do nome da cliente;
• Identificar o recipiente de transporte de lâminas externamente com nome completo da
cliente e o local anatômico em que foi realizada a coleta;
• Realizar a coleta da lesão com espátula de Kimura ou similar (nunca utilizar swab ou cotonete);
• Em lesões secas, umedecer o local com a salina e depois realizar o raspado;
• Em lesões com vesículas, estas devem ser rompidas com uma agulha estéril e raspar as
margens da lesão, na transição entre pele íntegra e a lesão (amostra coletada no centro da
lesão apresentará somente neutrófilos, sendo inadequada para o exame).
• Em caso de lesões ulceradas, realizar a coleta por raspado no fundo da lesão;
• Espalhar o material na lâmina de forma circular em duas lâminas a partir da parte fosca;
• Realizar a fixação da lâmina com o fixador celular (spray), imediatamente após a confecção do
esfregaço, mantendo distância de 15cm, iniciando-se da parte fosca;
• O segundo esfregaço deve ser deixado secar ao tempo, para coloração de Giemsa ou
similar.
Pontos Críticos:
• Esfregaços com material escasso;
• Esfregaços contendo apenas exsudado de neutrófilos;
• Falta de informações clinicas.
PUNÇÃO ASPIRATIVA POR AGULHA FINA (Citologia e ¨Cell-Block¨)
Material
• Lâminas – uma para cada região solicitada;
• Recipiente para transporte de lâminas;
• Material para assepsia;
• Seringa e agulha apropriada;
• Fixador celular;
• Tubo com solução de álcool a 50% em salina para
preparo de cell-block.
Procedimento
Preparo de esfregaços:
• Anotar com auxílio de um lápis na parte fosca da lâmina, as iniciais do nome da cliente; e
no caso de material coletado de mamas especificar cada lâmina como MD (mama direita) e
ME (mama esquerda), conforme o caso;
07
• Identificar o recipiente de transporte de lâminas externamente com nome completo da
cliente e o local anatômico em que foi realizada a coleta;
• Realizar assepsia do local;
• Introduzir a agulha na lesão com a seringa em posição de repouso.
• Fazer pressão negativa e realizar movimentos em várias direções (tipo chuveiro) para aspirar
o material;
• Antes de retirar a agulha da lesão, para evitar a sucção do material puncionado para o interior
da seringa, recolocar o êmbolo da seringa novamente na posição inicial ou de repouso.
Dessa forma, o êmbolo deve ser solto ainda com a agulha dentro da lesão;
• Retirar o conjunto agulha/seringa da lesão;
• Desconectar a agulha da seringa, tracionar o êmbolo para preencher a seringa com ar e
recolocando a agulha na seringa;
• Aspergir o material aspirado para lâmina;
• Pressionar uma lâmina limpa sobre a outra, deslizando-as simultaneamente sob pressão, de
modo a obter distribuição homogênea do material aspirado sobre as duas superfícies;
• Realizar a fixação das lâminas com o fixador celular, imediatamente após o preparo do
esfregaço, mantendo distância de 15 cm, iniciando-se pela parte fosca;
• Quando o material puncionado possuir fragmentos de tecidos, aumentar a pressão e o atrito
entre as lâminas, visando obter-se material de distribuição uniforme nos dois esfregaços;
• Se for uma lesão cística, com produção de líquido, encaminhar o material em tubo ou frasco
limpo, não sendo necessário que o recipiente seja estéril ou contenha fixador.
Preparo de Cell Block:
Para o máximo aproveitamento do material puncionado pode-se realizar um lavado com
material residual da seringa, para preparo de cell block, em um tubo contendo solução
pré-fixadora constituída por soro fisiológico 0,9% e álcool (96 %), em partes iguais.
A leitura dos esfregaços e cell block permite o aumento de eficácia da técnica, além de facilitar
melhor classificação celular em tumores. Constitui também uma reserva em parafina para
estudos posteriores complementares (imunopatologia e/ou citoquímica).
08
Exames Bacterioscópico e Micológico Direto de Secreções
Material
•
•
•
•
Lâminas
Recipiente para transporte de lâminas;
Soro fisiológico 0,9 % e gaze se necessário;
Swab haste plástica estéril
Procedimento
• Anotar com auxílio de um lápis na parte fosca da lâmina, as iniciais do nome da cliente;
• Identificar o recipiente de transporte de lâminas externamente com nome completo da
cliente e o local anatômico em que foi realizada a coleta;
• Realizar limpeza do local com soro fisiológico 0,9% e gaze (secreção de pele / mucosa);
• Realizar a coleta da secreção com swab haste plástica estéril;
• Espalhar o material na lâmina de forma circular em duas lâminas a partir da parte fosca;
• Colocar no recipiente de transporte.
Bacterioscópico de Secreção Uretral:
• Fazer expressão uretral introduzindo o dedo indicador na vagina e pressioná-lo para cima
por no mínimo 3 vezes, nos casos de não ter sido colocado o espéculo anteriormente.
• Coletar a secreção introduzindo o swab estéril com haste plástica na região uretral, girando
360º e semear (forma circular) em 2 lâminas.
• Colocar no recipiente de transporte.
• Dispensar a cliente, orientando a mesma para ir ao banheiro para urinar. Pode ocorrer ardor
nesta 1ª micção.
Quando houver necessidade de coletas em regiões
diferentes seguir a seqüência abaixo (fazer uma lâmina
para cada sítio coletado)
1. Secreção vaginal
2. Secreção endocervical
3. Secreção vulvar
4. Secreção uretral
Pontos Críticos:
• Esfregaços com material escasso
• E s f re g a ç o s c o n t e n d o a p e n a s e x s u d a d o d e neutrófilos.
• Coleta realizada após instituição de terapia medicamentosa local ou sistêmica
09
Cultura de Secreção em Geral
Material
• Soro fisiológico 0,9 % e gaze se necessário;
• Meio de transporte - Swab com meio de Stuart ou Cary Blair
Procedimento de Coleta
• Identificar o meio de transporte (swab com meio de stuart) externamente com nome completo
da cliente e o local anatômico em que foi realizada a coleta;
• Realizar limpeza do local com soro fisiológico 0,9 % e gaze (secreção de pele/mucosa);
• Realizar a coleta da secreção com swab, introduzindo - o dentro do gel, vedando bem.
Cultura de secreção vaginal
Coletar a secreção do fundo das paredes vaginais com um swab de Stuart ou Cary Blair
Cultura de secreção vaginal em crianças
Separar os grandes lábios e realizar a coleta da secreção visível do intróito vaginal.
Cultura de secreção endocervical
Introduzir o swab na região endocervical girando 360º, para realização da coleta.
Cultura para secreção vulvar
Localizar a presença da secreção vulvar abrindo os pequenos e grandes lábios, verificando se
ela está externa ou interna. Realizar a coleta.
Cultura de secreção uretral
• Fazer expressão uretral introduzindo o dedo indicador na vagina e pressioná-lo para cima
por no mínimo 3 vezes, nos casos de não ter sido colocado o espéculo anteriormente.
• Introduzir o swab no canal uretral (cerca de 1 cm).
Quando houver necessidade de coletas em regiões diferentes seguir a seqüência abaixo:
(coletar um swab para cada sítio)
1. Secreção vaginal
2. Secreção endocervical
3. Secreção vulvar
4. Secreção uretral
Pontos Críticos:
• Coleta realizada após instituição de terapia medicamentosa local ou sistêmica
• Material escasso.
10
Pesquisa de Treponema em Lesão Genital (Campo Escuro)
Este material deverá ser colhido apenas no Núcleo
Técnico Operacional – Rua Marquês de Olinda, 12,
Botafogo, uma vez que após a coleta o material
deverá seguir imediatamente para o setor técnico.
Mycoplasma / Ureaplasma
Material Necessário
• Soro fisiológico 0,9 % e gaze se necessário;
• Meio de transporte - Swab com meio de Stuart ou Cary Blair
• Frasco estéril
Procedimento de Coleta
Secreção endocervical, secreção vaginal
• Identificar o meio de transporte (swab com meio de
Stuart ou Cary Blair) externamente com nome
completo da cliente e o local anatômico em que foi
realizada a coleta.
• Realizar limpeza do local com soro fisiológico 0,9% e
gaze.
• Realizar a coleta, introduzir o swab dentro do tubo,
e vedar bem o tubo.
• Conservar e transportar em temperatura ambiente e
enviar material num prazo máximo de 12 horas.
Urina de 1º jato
• Coletar material do primeiro jato ( aproximadamente 10 mL) da primeira urina da manhã.
Secreção Uretral
• Identificar o meio de transporte (swab com meio de Stuart ou Cary Blair) externamente com
nome completo da cliente e o local anatômico em que foi realizada a coleta;
• Realizar limpeza do local com soro fisiológico 0,9% e gaze;
• Realizar a coleta da secreção introduzindo o swab na porção terminal da uretra girando
levemente para obter material;
• Retirar o swab da uretra introduzindo - o dentro do gel vedando bem.
11
Pesquisa de Chlamydia trachomatis e Neisseria gonorrhoeae pela PCR
Material Necessário
• Kit de coleta e transporte de amostras Amplicor STM (Roche)
• Conteúdo: 2 swabs grandes (largo), 1 swab pequeno (fino) e 1 tubo de transporte (Specimen
Transport Medium – STM / Tampa azul)
Procedimento de Coleta
Secreção Endocervical
• Identificar o meio de transporte externamente com nome completo da cliente e o local
anatômico em que foi realizada a coleta.
• Remover o excesso de muco do endocérvix uterino com um dos swabs maior (mais largo)
e descartar.
• Introduzir o outro swab maior (mais largo) no interior do endocérvix até a ponta deixar de
ser visível.
• Realizar movimentos rotatórios durante 3 a 5 segundos e retirar, evitando o contato com a
superfície da vagina.
• Colocar o swab no tubo de transporte Amplicor STM, mexer ou agitar vigorosamente o
swab no líquido durante 15 segundos.
• Espremer o líquido do swab apertando-o contra as paredes do tubo. Qualquer excesso de
mucosidade presente na amostra deverá ser removido neste momento, recolhendo-o com
o swab.
• Retirar o swab e descartar o mesmo. Fechar o tubo adequadamente.
• Armazenar as amostras à temperatura ambiente até o transporte para o laboratório.
• As amostras devem ser encaminhadas para o Laboratório no prazo de 24 horas.
Secreção Uretral
• Identificar o meio de transporte externamente com
nome completo do cliente e o local anatômico em
que foi realizada a coleta.
• Introduzir o swab pequeno (mais fino) no interior da
uretra cerca de 2 a 4 cm.
• Realizar movimentos rotatórios durante 3 a 5
segundos e retirar.
• Colocar o swab no tubo de transpote Amplicor
STM, mexer ou agitar vigorosamente o swab no líquido durante 15 segundos.
• Espremer o líquido do swab apertando-o contra as paredes do tubo.
• Retirar o swab e descartar o mesmo. Fechar o tubo adequadamente.
• Armazenar as amostras à temperatura ambiente até o transporte para o laboratório.
• As amostras devem ser encaminhadas para o Laboratório no prazo de 24 horas.
12
Ponto Critico:
• Esquecer o swab no tubo de transporte.
Urina de 1º jato
• Coletar material do primeiro jato ( aproximadamente 20 mL) da primeira urina da manhã.
Pesquisa de Papilomavírus Humano (Captura Híbrida)
Material Necessário
• Kit Digene (escova com meio de transporte)
Procedimento de Coleta
• Identificar o meio de transporte com nome completo da cliente e o local anatômico em que
foi realizada a coleta.
• Na presença de feridas ou lesão em qualquer região, o material deverá ser coletado ao seu redor.
• Caso a cliente tenha outros exames a serem realizados, coletando-se material da
região genital (bacterioscópicos, cultura e citologia oncótica), os mesmos devem ser coletados primeiro, deixando por último a coleta para HPV.
• Para coleta do HPV a cliente não deve ter realizado colposcopia ou toque.
• Não deve ser realizado assepsia prévia.
Região Vaginal
• Remover o excesso de muco da região da ectocérvice com gaze se necessário.
• Iniciar a coleta introduzindo a escova na região endocervical, devendo realizar movimentos
rotatórios no sentido horário.
• Após esse procedimento realizar a coleta da ectocérvice e por último das paredes vaginais,
escovando o local.
• A coleta das três regiões deverá ser realizada com a mesma escova.
Região Endocervical
• Remover o excesso de muco da região da ectocérvice, com gaze se necessário.
• Iniciar a coleta introduzindo a escova na região endocervical, devendo realizar movimentos
rotatórios no sentido horário.
Região Vulvar
• Realizar a coleta com a escova, somente da região vulvar (interna e externa).
• Na região da mucosa interna , realizar a coleta com movimentos rotatórios.
• Na região da pele, umedecer a área com soro fisiológico 0,9%, procedendo a coleta com a
escova em movimentos unidirecionais (de cima para baixo).
13
Após a Coleta do Material
• Introduzir a escova no tubo, quebrar a haste e, em seguida, fechar o tubo adequadamente.
• Realizar movimentos circulares com o tubo para homogeneização.
• Armazenar as amostras à temperatura ambiente e encaminhar ao Laboratório em 48 horas.
Biópsias Cervicais e Lesões Verrucosas
• Coletar a fresco, em corte transversal de 2 a 5 mm.
• Colocar imediatamente no kit coletor (Digene) e estocar entre 2°C e 30°C até 24 horas, ou
congelado (-20°C) por um maior período.
Pesquisa do DNA do Vírus Herpes Simplex Tipo 1 e 2 pela PCR
Material Necessário
• Swab comum
• Kit Digene / HPV (utilizando a escova )
Procedimento de Coleta
• As amostras deverão ser coletadas no período precoce e mais próximo da fase aguda.
• As amostras e swabs devem após a coleta, ser introduzidos imediatamente no meio de
transporte e mantidos sob refrigeração.
Coleta em Úlceras e/ou Vesículas Herpéticas
• Realizar a limpeza da lesão com gaze estéril e soro fisiológico, suavemente para não romper
as vesículas ou aumentar a lesão herpética exposta.
• Friccionar de forma vigorosa o swab sobre a lesão, rompendo as vesículas e escarificando o local
com objetivo de remover a maior quantidade de células que deverão ficar aderidas ao swab.
• Da mesma forma deverá ocorrer a absorção do líquido das vesículas pelo swab, onde em
geral apresentam-se grandes quantidades de partículas virais.
• Introduzir imediatamente o swab no interior do tubo contendo o meio de transporte
quebrando a haste em seu interior.
• Agitar o tubo com movimentos circulares para que as células se soltem no interior do líquido
e manter o tubo em posição vertical entre 2°C e 30°C.
• Encaminhar ao laboratório para análise num prazo máximo de 48 horas sob refrigeração.
Pontos Críticos
• Envio da amostra coletada fora do prazo estipulado.
• Amostras com presença de sangue.
• Tubo de coleta deve ser mantido em posição vertical, não permitindo contato do líquido com a tampa.
14
Pesquisa de Trichomonas
Material Necessário
• Soro fisiológico
• Swab seco
• Recipiente para coleta de urina
Procedimento de Coleta
Urina de 1º jato
• Colher o primeiro jato da primeira urina da manhã ou
de qualquer urina colhida com intervalo de 4 horas
após a última micção.
• Este material deve ser imediatamente entregue no
Laboratório ou mesmo colhido no Laboratório.
• Este material só pode ser entregue nos postos de
Botafogo.
Vaginal
• Colher o material vaginal com swab seco.
• Este material deve ser imediatamente entregue no Laboratório.
• Este material só pode ser entregue nos postos de Botafogo.
• O swab seco pode ser entregue também em solução salina. Deve-se embeber o swab seco
em 2ml de solução salina, espremer na lateral do tubo e entregar no laboratório até 2 horas.
Pontos Críticos
Entrega do material após o prazo estipulado.
Outros Exames
Alguns outros exames de apoio aos ginecologistas são também executados pela
Diagnósticos da América (exame de exclusão de paternidade, mamografia, densitometria,
ultra-sonografia de mama, vacinas, teste do risco fetal (teste triplo), histopatologia,
cariotipagem e exames em líquido amniótico). Entretanto, devido serem extremamente
dirigidos para situações específicas, optamos por não incluí-los neste manual. Assim,
quaisquer dúvidas nos exames a serem solicitados poderão ser dirimidas no Canal do Médico
(Tel: 2227 8090).
15
CANAL DO MÉDICO
O Canal do Médico é formado por uma equipe médica de diversas especialidades com larga
experiência em Assessoria à Medicina Diagnóstica.
Disponibilizamos um elo entre as áreas Técnico-Operacionais e o Médico, nosso principal
cliente, para atendê-lo em todas as suas necessidades: obter resultados de exames de seus
pacientes, discutir laudos com a nossa equipe médica, fornecer informações sobre novas
metodologias utilizadas em exames e sobre a adoção de novos valores de referência, entre
outros.
Como e quando entrar em contato
Estamos sempre à sua disposição para fornecer total suporte nos diagnósticos, esclarecendo
dúvidas sobre exames e preparos ou prestando quaisquer outras informações relacionadas à
Medicina Diagnóstica.
Rio de Janeiro (21) 2227 8090
Segunda a Sexta: Das 8h às 20h
Núcleo Técnico Operacional-PR
Av. Visconde de Guarapuava, 3200 Curitiba PR
Tel. (41) 322 0066
Hospital Vita - BR 116 Km 396 Bairro Alto Curitiba PR
Tel. (41) 315 1914
www.diagnosticosdaamerica.com.br
16
CRM 13707
Núcleo Técnico Operacional-RJ
R. Marquês de Olinda, 12 Botafogo RJ
Tel. (21) 2536 6000
MKT-BM-0002 11/03 Versão 1
Núcleo Técnico Operacional-SP
Av. Juruá, 434 Alphaville SP
Tel. (11) 4197 5500
www.graphicdesigners.com.br
Sábados: Das 8h às 13h

Documentos relacionados