Relatório e Contas de 2015 - Federação Portuguesa de Surf

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Relatório e Contas de 2015 - Federação Portuguesa de Surf
RELATÓRIO
E
CONTAS
2015
Utilidade Pública Desportiva - Despacho 49/94, de 9.9.1994
Índice geral
1.
RETROSPETIVA DO ANO 2015 .........................................................................................3
2.
DESENVOLVIMENTO ESTRATÉGICO DA FPS .....................................................................6
2.1.
Sede da Federação e Recursos Humanos ........................................................................6
2.2.
Área Desportiva ...............................................................................................................6
3.
ORGANIZAÇÃO DOS CIRCUITOS NACIONAIS ...................................................................7
4.
FORMAÇÃO .....................................................................................................................9
5.
DIRIGENTES EM ORGANISMOS INTERNACIONAIS ...........................................................9
6.
ALTO RENDIMENTO.........................................................................................................9
7.
CENTROS DE ALTO RENDIMENTO..................................................................................12
8.
DADOS ESTATISTICOS ....................................................................................................12
9.
CAMPEÕES NACIONAIS 2015 ........................................................................................13
10.
CAMPEÕES REGIONAIS 2015 .........................................................................................14
11.
ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA ............................................................................16
12.
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS……………………………………………….……………………………….20
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1. RETROSPETIVA DO ANO 2015
Num ano marcado por grandes alterações no Calendário Desportivo Nacional, e consequente
aumento abrupto no número de provas com intervenção por parte da FPS, a FPS encerrou o
ano de 2015 com um total de 2144 federados repartidos por 311 Clubes e Escolas em
atividade.
No ano 2014 confirmou-se a tendência de crescimento do número de praticantes desportivos
federados dos últimos dois anos, tendo-se registado uma subida de 42.8% face a 2013.
Esperamos uma continuação de crescimento para este facto contribuirão a organização de
novos circuitos de modalidades como o Bodysurf, o Surf Masters, assim como a revitalização
do Circuito Nacional de Skate e organização dos circuitos regionais.
Relativamente aos resultados Internacionais alcançados em 2015, quer individualmente quer
coletivos, destacamos os seguintes:
Individuais, ao serviço da seleção:
Teresa Bonvalot, 4º Classificada no Campeonato Mundial de Surf Júnior, Surf Sub 16
Teresa Bonvalot, 6º Classificada no Campeonato Mundial de Surf Júnior, Surf Sub 18
Mariana Assis, 15º Classificada no Campeonato Mundial de Surf Júnior, Surf Sub 18
Teresa Bonvalot, 9º Classificada no Campeonato Mundial Surf Open Feminino
Niculau Von Rupp, 2º Classificado no Campeonato Mundial Surf Open
Vasco Ribeiro, 13º Classificado no Campeonato Mundial Surf Open
Miguel Blanco, 13º Classificado no Campeonato Mundial Surf Open
Daniel Fonseca, 7º Classificado Campeonatos do Mundo de Bodyboard, Bodyboard Open
Miguel Adão, 13º Classificado Campeonatos do Mundo de Bodyboard, Bodyboard Open
Joana Schenker, Medalha de Bronze, 3º Classificada Campeonatos do Mundo de Bodyboard,
Bodyboard Feminino
Diogo Pimenta, 7º Classificado Campeonatos do Mundo de Bodyboard, Bodyboard Dropknee
Stephanos Kokorelis, Medalha de Bronze, 3º Classificado Campeonatos do Mundo de
Bodyboard, Bodyboard Júnior
Carolina Esteves, 5º Classificada Campeonatos do Mundo de Bodyboard, Bodyboard Júnior
Feminino
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Individuais, em competições de elevado nível:
Tomás Fernandes, 9º Classificado no Campeonato Mundial de ProJunior WSL (World Surf
League)
Teresa Bonvalot, 3º Classificada no Circuito Europeu Feminino de ProJunior WSL (World Surf
League)
Carol Henrique, 9º Classificada no Circuito Europeu Feminino de ProJunior WSL (World Surf
League)
Camilla Kemp, 5º Classificada no Circuito Europeu Feminino de ProJunior WSL (World Surf
League)
Miguel Blanco, 6º Classificado no Circuito Europeu de ProJunior WSL (World Surf League)
Teresa Bonvalot, 3º Classificada no Circuito Europeu Feminino de ProJunior WSL (World Surf
League)
Carol Henrique, 4º Classificada no Circuito Europeu Feminino de ProJunior WSL (World Surf
League)
Camilla Kemp, 7º Classificada no Circuito Europeu Feminino de ProJunior WSL (World Surf
League)
Mariana Assis, 12º Classificada no Circuito Europeu Feminino de ProJunior WSL (World Surf
League)
António Cardoso, 4º Classificado na etapa do Circuito Mundial de Bodyboard APB (Association
of Professionals Bodyboarders), Itacoatiara Brasil 2015
António Cardoso, 12º Classificado no Circuito Mundial de Bodyboard APB (Association of
Professionals Bodyboarders)
Teresa Almeida, 10º Classificada no Circuito Mundial de Bodyboard APB (Association of
Professionals Bodyboarders)
David Vedor, 5º Classificado na etapa Circuito Mundial de ProJunior Bodyboard APB
(Association of Professionals Bodyboarders), Sintra Portugal Pro 2015
Nuno Leitão, 5º Classificado na etapa Circuito Mundial de Bodyboard Dropknee APB
(Association of Professionals Bodyboarders), Sintra Portugal Pro 2015
Catarina Sousa, 3º Classificada na etapa Circuito Mundial de ProJunior Bodyboard APB
(Association of Professionals Bodyboarders), Sintra Portugal Pro 2015
Marta Leitão, 5º Classificada na etapa Circuito Mundial de ProJunior Bodyboard APB
(Association of Professionals Bodyboarders), Sintra Portugal Pro 2015
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Manuel Centeno, 9º Classificado na etapa Circuito Mundial de Bodyboard APB (Association of
Professionals Bodyboarders), Sintra Portugal Pro 2015
Ricardo Rosmaninho, 9º Classificado na etapa Circuito Mundial de Bodyboard APB (Association
of Professionals Bodyboarders), Sintra Portugal Pro 2015
Hugo Pinheiro, 4º Classificado no Circuito European Tour of Bodyboard da Federação Europeia
de Surf
Silvano Lourenço, 7º Classificado no Circuito European Tour of Bodyboard da Federação
Europeia de Surf
Joana Schenker, Campeã Europeia, no Circuito European Tour of Bodyboard da Federação
Europeia de Surf
Teresa Almeida, Vice-Campeã Europeia, no Circuito European Tour of Bodyboard da Federação
Europeia de Surf
Ana Adão, 4ª Classificada no Circuito European Tour of Bodyboard da Federação Europeia de
Surf
Marta Leitão, 5º Classificada no Circuito European Tour of Bodyboard da Federação Europeia
de Surf
João Dantas, 4º Classificado no Circuito European Tour of Longboard da Federação Europeia de
Surf
Luis Esteves, 6º Classificado no Circuito European Tour of Longboard da Federação Europeia de
Surf
Kathleen Barrigão, 8º Classificado no Circuito European Tour of Longboard da Federação
Europeia de Surf
Coletivos:
Seleção Nacional de Surf Open, Vice-Campeã Mundial – 2º Classificada Campeonato do Mundo
de Surf
Seleção Nacional de Surf Júnior – 6º Classificada Campeonatos do Mundo de Juniores
Seleção Nacional de Surf Sub16 Feminino – 3º Classificada Campeonatos do Mundo de
Juniores
Seleção Nacional de Surf Sub18 Feminino – 5º Classificada Campeonatos do Mundo de
Juniores
Seleção Nacional de Bodyboard - 6º Classificada Campeonatos do Mundo de Bodyboard
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Seleção Nacional de Bodyboard - 6º Classificada Campeonatos do Mundo de Bodyboard
Na Organização de Eventos Internacionais, A FPS como planeado organizou uma etapa do
Circuito Mundial de Bodyboard (Sintra), e colaborou na realização de outra etapa do Circuito
Mundial de Bodyboard (Nazaré) através de uma parceria com o Clube de Desportos
Alternativos da Nazaré.
2. DESENVOLVIMENTO ESTRATÉGICO DA FPS
2.1. Sede da Federação e Recursos Humanos
A nova Direção da FPS, tomou como uma das suas prioridades em 2013 a mudança de sede.
Com esta mudança procurou dotar-se a FPS de um espaço digno, com maior espaço físico, com
maior proximidade à local de prática das modalidades que tutela, a praia, e principalmente
com condições de desenvolvimento futuro.
Os CAR- Surf tem uma importância acrescida no desenvolvimento estratégico da modalidade.
Cada um destes centros encontra-se em fases diferentes de implementação, estando Peniche
e Viana já estavam funcionar a 100%. 2015 foi o ano de conclusão da construção do CAR da
Nazaré.
2.2. Área Desportiva
Dentro do quadro de competição nacional além de se manter a estrutura competitiva
existente pretende-se continuar a melhorar todas as competições nas suas estruturas e
enquadramento técnico.
Em 2015 a FPS promoveu a realização de circuitos regionais de surf organizados pelos diversos
clubes sob a coordenação e direção técnica da FPS, assim para este efeito foram definidas 4
regiões, no continente, uma região na Madeira e outra nos Açores. Espera-se deste modo
alargar a base de sustentação em número de federados, criar a base para um crescimento
sustentado de participação nos circuitos nacionais, através da definição de uma referência
para possíveis sistemas de qualificação. Em 2015 a FPS lançou alguns novos circuitos como o
Bodysurf e o renovado Circuito Nacional de Skate, e novos Campeonatos Nacionais como o de
Surf Masters, Bodyboard Masters, o Longboard Feminino e o Skimboard Feminino.
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A Federação mantém a intenção de continuar a organizar eventos internacionais em Portugal
de forma a dar visibilidade às modalidades e oportunidade aos nossos atletas de competirem
com os melhores em Portugal tirando o partido do fator “casa” e assim terem um maior
contributo com um mínimo de despesas para alcançarem bons resultados.
3. ORGANIZAÇÃO DOS CIRCUITOS NACIONAIS
Continuamos a considerar que as competições são o espelho do desenvolvimento das
modalidades, as quais permitem dar expressão, a nível nacional, do desenvolvimento das
mesmas, tanto em termos qualitativos como quantitativos. 2015 foi mais um ano
particularmente exigente devido ao significativo aumento do numero de provas no Quadro
Competitivo Nacional:
QCN
QCN 2010
QCN 2011
QCN 2012
QCN 2013
QCN 2014
QCN 2015
Etapas
32
31
29
36
80
91
DISPERSÃO TERRITORIAL
Dias
71
75
72
77
142
156
Norte
9
10
12
11
19
22
Centro
7
7
8
11
25
29
GL
8
11
8
12
22
24
Sul
7
2
1
1
8
8
Açores
1
1
1
1
1
5
Madeira
0
0
0
0
5
3
A Federação Portuguesa de Surf tem planeado dar continuidade à organização dos mesmos
eventos, continuando a aposta na melhoria dos mesmos, quer ao nível das estruturas
organizativas envolvidas, quer ao nível da participação e integração de novos atletas e das
jovens promessas.
Assim, foram realizados:
Circuitos Regionais de Surf – Sub12; Sub14; Sub16Fem; Sub16; Sub18Fem, Sub18
A decorrer até dia 15 de Maio: Qualificação para o Campeonato Nacional de Esperanças
 6 Regiões (Norte, Centro, Grande Lisboa, Sul, Açores e Madeira)
 22 Eventos
Circuito Nacional de Surf Open- Open e Feminino
 6 Eventos
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Circuito Nacional de Surf Pro-Junior- Open e Feminino
 2 Eventos
Campeonato Nacional de Surf Esperanças - sub12, sub14, sub16, sub18 e Fem sub18
 3 Eventos
Circuito Nacional de Bodyboard - Open e Feminino
 9 Eventos
Circuito Nacional de Bodyboard Esperanças - sub12, sub14, sub16, sub18 e Fem. sub18
 6 Eventos
Circuito Nacional de Longboard – Open, Open sub18, Feminino
 7 Eventos
Circuito Nacional de SUP Wave – Open, Open sub18
 6 Eventos
Circuito Nacional de SUP Race – Open, Open Feminino
 7 Eventos
Circuito Nacional de Skimboard – Open, Open sub16, Feminino
 7 Eventos
Circuito Nacional de Bodysurf – Open
 4 Eventos
Campeonato de Surf Masters – Masters, Masters Feminino; Gran Masters; Kahuna; Gran
Kahuna
 1 Evento
Campeonato de Bodyboard Masters – Masters
 1 Evento
Circuito Nacional de Skate – Iniciados, Amadores, Profissionais
 4 Eventos
Taça de Portugal – Escalões: Open, Sénior, Júnior, Cadetes, Juvenil Masculino e Feminino
Modalidades envolvidas: Surf, Bodyboard, Longboard
Circuito Regional e Nacional de Desporto Escolar
 4 Eventos
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4. FORMAÇÃO
No capítulo da formação depois de definido juntamente com o IPDJ, o PNFT para as
modalidades da FPS, e reiniciadas as ações de formações para treinadores em 2014 tendo sido
lançado o Curso de Treinadores de Surfing Grau 1, o ano 2015 ficou marcado pela fase de
estágios do curso de 2014. Os referenciais relativos ao Grau 2 encontram-se em fase final de
aprovação e o curso de Grau 2 deverá arrancar depois do Verão de 2016.
Relativamente a área da arbitragem, verificou-se a consolidação do plano de formação de
técnicos de surf, com a realização de 6 cursos regionais de juízes. Durante 2015 foram
construídos os novos cursos de bodyboard, que se iniciarão em 2016 estando planeados 2/3
cursos. Durante o ano 2015 foi também feito um enorme esforço na criação de um curso de
formação para técnicos de skate, que esperamos poder iniciar também durante o ano 2016.
5. DIRIGENTES EM ORGANISMOS INTERNACIONAIS
Durante a época de 2015, Portugal continuou a ser representado nas mais altas instâncias
internacionais da modalidade, ou seja, na European Surfing Federation (ESF) e na International
Bodyboard Association (APB Int).
 Rui Félix - Membro do Comité Executivo da European Surfing Federation – ESF
 Tiago Matos - Técnico da European Surfing Federation – ESF
 Nicolau Von Rupp - ISA Athletes' Commission
6. ALTO RENDIMENTO
Ano após ano tem sido dado especial atenção ao segmento do Alto rendimento. As
componentes físicas, técnicas e materiais têm tido uma evolução e um crescimento para que,
cada vez mais os praticantes tenham uma melhor preparação e um melhor desempenho nas
competições em que participam.
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A aposta da FPS tem passado quer pelo desenvolvimento das seleções juniores, e também das
seleções seniores. Esta aposta manteve-se para 2015. A FPS organizou diversos estágios de
preparação e seleção para a participação das seleções nacionais.
A FPS continuou a sua aposta num trabalho a longo prazo com os surfistas de elite, através da
realização de estágios de preparação, mas fundamentado no apoio aos seus treinadores
(treinadores de elite), de forma que estes realizem um trabalho diário, com boas condições e
de acordo com objetivos comuns, para potenciar uma evolução individual e alcançar bons
resultados na seleção nacional.
Equipa Multidisciplinar
Sabemos que para se ter níveis de performance elevados é necessário ter o apoio de uma
equipa multidisciplinar. Equipa de trabalho na área do alto rendimento, em 2015:
 Consultor Técnico para o Desenvolvimento Desportivo, Formação de Treinadores e Equipa
Nacional e Alto Rendimento
Prof. Dr. Miguel António de Almeida Garcia Moreira
 Selecionador Nacional
David Coelho Barreira Raimundo
 Treinador Nacional de Surf
Pedro Miguel Pinto Simão
 Treinador Nacional de Bodyboard Open
Eduardo António da Costa Castro Birra
 Treinador Nacional de Bodyboard Júnior
A definir
 Médico
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Nuno Miguel Figueira Lança
N.º Cédula Profissional - 46075
 Fisioterapeuta
Gonçalo Saldanha
Para além destes elementos, continuamos com a intenção de incluir na equipa um Preparador
Físico, um Nutricionista e um Psicólogo. A integração destes técnicos especializados apenas
dependerá da capacidade financeira da Federação.
Participações das Seleções Nacionais
A política desportiva da International Surfing Association é de terminar com os Campeonatos
Mundiais multidisciplinares e organizar Campeonatos do Mundo por disciplina, esta situação
que está longe de ser consensual, além de acarretar para a FPS mais custos, ocupa
consideravelmente o Calendário Nacional e condicionou o plano de preparação das seleções
nacionais que para a época de 2015. O Plano de Atividades de 2015 incluía a participação
todos os Campeonatos do Mundo e da Europa, infelizmente por motivos de falta de
disponibilidade financeira, apenas participamos nos seguintes eventos:

Campeonato da Mundo de Nações Open – World Surfing Games 2015
Popoyo, Nicarágua, Junho de 2015
Equipa – 4 Surf Open; 2 Surf Open Feminino; 3 Técnicos, 1 Chefe de Equipa

Campeonato da Europa de Nações Open – Eurosurf 2015
Casablanca, Marrocos, Setembro de 2015
Equipa – 4 Surf Open; 4 Surf Open Feminino; 1 Longboard Open; 1 Bodyboard Open; 1
Bodyboard Feminino; 3 Técnicos, 1 Chefe de Equipa e 3 Juizes

Campeonato do Mundo de Surf Júnior - ISA World Júnior Surfing Championships
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Oceanside, EUA, Outubro de 2015
Equipa – 4 Surf Sub 18; 4 Surf Sub 16; 2 Surf Feminino sub 16, 2 Surf Feminino sub 18, 3
Técnicos e 1 Chefe de Equipa

Campeonato do Mundo de Bodyboard - ISA World Bodyboarding Games
Iquique, Chile – Dezembro de 2015
Equipa – 3 BB Open; 1 BB Feminino Open; 1 BB Júnior; 1BB Feminino Júnior; 1 BB Dropknee; 3
Técnicos
7. CENTROS DE ALTO RENDIMENTO
Dos anteriormente sete Centros de Alto Rendimento previstos estão já totalmente
operacionais três, Peniche, Viana do Castelo e Nazaré. Aveiro está ainda em fase de
construção. A FPS conta com estas infraestruturas enquanto mais-valias para dar suporte aos
restantes objetivos traçados.
Com a entrada em funcionamento efetivo dos CAR a FPS continua a estabelecer em parceria
com os organismos locais o modelo de gestão de forma a aumentar e diversificar os planos de
atividades, recursos técnicos e equipamento de apoio e desenvolvimentos dos nossos
projetos.
Um dos mais consistentes e importantes projetos para os CAR consiste a internacionalização
dos mesmos.
8. DADOS ESTATISTICOS
Por fim anexamos alguns dados estatísticos referentes ao ano de 2015:
Nº de Federados ativos – 2144
Clubes filiados – 109
Escolas certificadas - 202
Implantação geográfica – 10 Distritos e 2 Regiões Autónomas
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Nº Praticantes Femininos - 423
Nº Praticantes até Júnior – 1018
Nº Treinadores ativos - 283
Nº Juízes ativos - 135
9. CAMPEÕES NACIONAIS 2015
Campeão Nacional Surf Open
Frederico Morais
Campeã Nacional Surf Feminino Open
Teresa Bonvalot
Campeão Nacional Surf Pro Junior Masculino
Tomás Fernandes
Campeã Nacional Surf Pro Junior Feminino
Carol Henrique
Campeão Nacional Bodyboard Open
Hugo Pinheiro
Campeã Nacional Bodyboard Feminino Open
Joana Schenker
Campeão Nacional Bodyboard Dropknee
Diogo Pimenta
Campeão Nacional Surf Sub 18
Guilherme Fonseca
Campeão Nacional Surf Sub 16
Vasco Mónica
Campeão Nacional Surf Sub 14
Guilherme Ribeiro
Campeão Nacional Surf Sub 12
Joaquim Chaves
Campeã Nacional Surf Feminino Sub 18
Camila Costa
Campeã Nacional Surf Feminino Sub 16
Camila Costa
Campeão Nacional Bodyboard Sub 18
Stephanos Kokorelis
Campeão Nacional Bodyboard Sub 16
Miguel Ferreira
Campeão Nacional Bodyboard Sub 14
David Vedor
Campeão Nacional Bodyboard Sub 12
Pedro Ferreira
Campeã Nacional Bodyboard Feminino Sub 18
Teresa Pinto Coelho
Campeão Nacional Longboard Open
João Dantas
Campeã Nacional Longboard Sub18
Kathleen Barrigão
Campeã Nacional Longboard Feminino
Kathleen Barrigão
Campeão Nacional Skimboard Open
Hugo Santos
Campeã Nacional Skimboard Feminino Open
Leila Mendes
Campeão Nacional Skimboard Sub 16
Francisco Vitoriano
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Campeão Nacional SUP Wave
Rui Fialho
Campeão Nacional SUP Race Sprint 12.6 Masc
Rúben Afonso
Campeã Nacional SUP Race Sprint 12.6 Fem
Angela Fernandes
Campeão Nacional SUP Race Técnico 12.6 Masc
Ricardo Rodrigues
Campeã Nacional SUP Race Técnico 12.6 Fem
Catarina Barroca
Campeão Nacional SUP Race Técnico All Round
Marco Aço
Campeão Nacional SUP Race Maratona12.6 Masc
Filipe Meira
Campeã Nacional SUP Race Maratona 12.6 Fem
Angela Fernandes
Campeão Nacional Surf Masters
Rúben Silva
Campeão Nacional Surf Gran Masters
Frederico Brito
Campeão Nacional Surf Kahuna
Francisco Macambira
Campeão Nacional Surf Gran Kahuna
Rui Ribeiro
Campeão Nacional Bodyboard Masters
Manuel Centeno
Campeão Nacional de Bodysurf
António Howorth
Campeão Nacional Skate Profissionais
Campeão Nacional Skate Amadores
Campeão Nacional Skate Iniciados
Clube vencedor TAÇA PORTUGAL
Associação Onda do Norte
10. CAMPEÕES REGIONAIS 2015
NORTE:
Campeão Nacional Surf Sub 18
Tomás Ferreira
Campeão Nacional Surf Sub 16
Salvador Couto
Campeão Nacional Surf Sub 14
José Bruschy
Campeão Nacional Surf Sub 12
Tiago Vaz
Campeã Nacional Surf Feminino Sub 18
Inês Beirão
Campeã Nacional Surf Feminino Sub 16
Catarina Beirão
CENTRO:
Campeão Nacional Surf Sub 18
Henrique Pyrrait
Campeão Nacional Surf Sub 16
Francisco Simões
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Campeão Nacional Surf Sub 14
Gabriel Ribeiro
Campeão Nacional Surf Sub 12
André Ramos
Campeã Nacional Surf Feminino Sub 18
Camila Costa
Campeã Nacional Surf Feminino Sub 16
Camila Costa
GRANDE LISBOA:
Campeão Nacional Surf Sub 18
Luis Perloiro
Campeão Nacional Surf Sub 16
João Moreira
Campeão Nacional Surf Sub 14
Afonso Antunes
Campeão Nacional Surf Sub 12
Afonso Antunes
Campeã Nacional Surf Feminino Sub 18
Mariana Assis
Campeã Nacional Surf Feminino Sub 16
Mariana Garcia
SUL:
Campeão Nacional Surf Sub 18
Francisco Duarte
Campeão Nacional Surf Sub 16
Mike Conlan
Campeão Nacional Surf Sub 14
Mike Conlan
Campeão Nacional Surf Sub 12
João Mendonça
Campeã Nacional Surf Feminino Sub 18
Yolanda Sequeira
AÇORES:
Campeão Nacional Surf Sub 18
Jácome Correia
Campeão Nacional Surf Sub 16
Peter Healion
Campeão Nacional Surf Sub 14
Peter Healion
Campeão Nacional Surf Sub 12
Diogo Viegas
Campeã Nacional Surf Feminino Sub 18
Tânia Oliveira
Campeã Nacional Surf Feminino Sub 16
Margarida Paim
MADEIRA:
Campeão Nacional Surf Sub 18
Tomás Lacerda
Campeão Nacional Surf Sub 16
Francisco Ornelas
Campeão Nacional Surf Sub 14
Tomás Lacerda
Campeã Nacional Surf Feminino Sub 18
Mafalda Abreu
Campeã Nacional Surf Feminino Sub 16
Jessica Dunsdon
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11.ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA
Da análise das contas do exercício de 2015 da FPS constata-se um Resultado Líquido positivo no valor de 22.679,72€.
2015 foi um ano de consolidação na aposta na extensão do Calendário Desportivo Nacional, tanto em modalidades
como em número de eventos por circuito, em 2013 a FPS esteve diretamente envolvida na organização de 36 eventos,
em 2015 esta participação, praticamente triplicou, passando a FPS a intervir directamente em 91 eventos, que se
extenderam por 156 dias de competição. A obtenção de resultados positivos só foi possível, fruto do equilíbrio na
gestão, e controle orçamental.
QUADRO DE RENDIMENTOS
Var. %
Rubricas
Vendas
2014
%
2015
%
n - n-1
0,00
0,00%
0,00
0,00%
0,00%
152.716,05
39,99%
151.863,16
38,63%
-0,60%
Variações nos inventários da produção
0,00
0,00%
0,00
0,00%
0,00%
Trabalhos para a própria entidade
0,00
0,00%
0,00
0,00%
0,00%
224.000,00
58,65%
238.565,25
60,68%
6,50%
Reversões
0,00
0,00%
0,00
0,00%
0,00%
Ganhos por aumentos de justo valor
0,00
0,00%
0,00
0,00%
0,00%
4.852,70
1,27%
2.703,73
0,69%
-44,30%
Prestações de serviços
Subsídios, doações e legados à exploração
Outros rendimentos e ganhos
Juros, dividendos e o. rendimentos similares
Total de Rendimentos
352,73
0,09%
0,00
0,00%
-100,00%
381.921,48
100,00%
393.132,14
100,00%
2,90%
2015 foi um ano de consolidação, do trabalho desenvolvido em 2014. Os rendimentos da FPS apresentaram uma ligeira
subida de 2.9%.
O aumento dos Rendimento deve-se ao incremento de 6.5% na rubrica de Subsídios, doações e legados à exploração,
foi fruto do reconhecimento por parte do IPDJ do investimento feito nas Seleções Nacionais e Alto Rendimento, que
levou a um incremento substancialda subvenção para esta linha orçamental.
Rendimentos
250.000,00
200.000,00
150.000,00
2014
100.000,00
2015
50.000,00
0,00
Federação Portuguesa de Surf
Carcavelos
NIF: 502 147 687
16
Utilidade Pública Desportiva - Despacho 49/94, de 9.9.1994
QUADRO DE GASTOS
Var. %
2014
Rubricas
Gastos com o pessoal
n - n-1
%
0,00%
0,00
0,00%
0,00
0,00%
213.770,75
58,73%
219.707,75
59,31%
2,80%
51.683,55
14,20%
42.109,72
11,37%
-18,50%
Custo mercadorias vendidas e matérias consumidas
Fornecimentos e serviços externos
2015
%
5.713,68
1,57%
5.768,49
1,56%
1,00%
Perdas por imparidade
0,00
0,00%
0,00
0,00%
0,00%
Perdas por reduções de justo valor
0,00
0,00%
0,00
0,00%
0,00%
Provisões do período
0,00
0,00%
0,00
0,00%
0,00%
89.560,95
24,60%
102.239,60
27,60%
14,20%
Gastos de depreciação e de amortização
Outros gastos e perdas
Gastos e perdas de financiamento
Total de Gastos
3.270,74
0,90%
626,86
0,17%
-80,80%
363.999,67
100,00%
370.452,42
100,00%
1,80%
Os gastos tiveram um aumento equivalente ao observado nos rendimentos, o que mostra claramente o esforço numa
gestão equilibrada na FPS .
Como consequência do aumento do CDN, e organização do Curso de Treinadores de Surfing, as contas de
Fornecimentos e Serviços Externos, apresentam um aumento significativo dos gastos com deslocações, trabalhos
especializados e seguros.
Os gastos com pessoal apresentam uma diminuição de 18.5% face a 2014 devido à saída do funcionário para apoio
administrativo e acessoria de imprensa.
O valor de depreciações espelha o esforço com a aquisição de material informático para fazer face à necessidade de
hardware para um novo sistema informático de julgamento. Este investimento visa a universalidade em provas
regionais e nacionais de um sistema informático de julgamento e gestão de prova.
A variação dos outros gastos e perdas reflete o aumento dos gastos com quotizações.
A diminuição verificada na rubrica de gastos financeiros refletem o impacto da alteração do sistema de pagamentos.
300.000,00
Gastos
200.000,00
100.000,00
2014
2015
0,00
Federação Portuguesa de Surf
Carcavelos
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QUADRO DE ESTRUTURA DO BALANÇO
Rubricas
%
2015
11.356,81
2014
11,95%
8.338,95
8,85%
-26,60%
2.456,94
2,59%
3.848,93
4,08%
56,70%
74.852,94
78,78%
77.932,22
82,67%
4,10%
6.348,97
6,68%
4.153,44
4,41%
-34,60%
95.015,66
100%
94.273,54
100%
-0,80%
9.921,80
10,44%
9.921,80
10,52%
0,00%
0,00
0,00%
0,00
0,00%
0,00%
Reservas
23.927,18
25,18%
31.752,15
33,68%
32,70%
Resultados transitados
Ativo não corrente
Outras contas a receber
Caixa e depósitos bancários
Outros ativos não correntes
Activo Total
Fundos
Excedentes técnicos
%
Var
-9.541,54
-10,04%
0,00
0,00%
-100,00%
Excedentes de revalorização
0,00
0,00%
0,00
0,00%
0,00%
Outras variações nos fundos patrimoniais
0,00
0,00%
0,00
0,00%
0,00%
17.366,51
18,28%
22.679,72
24,06%
30,60%
Resultado Líquido do período
Fundos patrimoniais
41.673,95
Passivo não corrente
64.353,67
0,00
0,00%
0,00
0,00%
0,00%
7.270,57
7,65%
1.000,89
1,06%
-86,20%
Outras contas a pagar
16.996,56
17,89%
23.674,95
25,11%
39,30%
Outro passivo corrente
29.074,58
30,60%
5.244,03
5,56%
-82,00%
100,00%
-0,80%
Fornecedores
Passivo
53.341,71
Passivo + Fundo Patrimonial
95.015,66
29.919,87
100,00%
94.273,54
44%
Autonomia Financeira
68,3%
As rubricas do balanço que em termos de valor apresentam um variação maior são as contas a receber, as contas a
pagar, os resultados transitados e resultados líquidos. Esta situação revela que a FPS ajustou a sua atividade à atual
conjuntura, equilibrando os gastos com as receitas obtidas. procurando um equilíbrio orçamental vital a qualquer
organização.
O aumento das disponibilidades em Caixa e depósitos bancários resulta principalmente da implementação do plano
de tesouraria definido pela direção, que prevê um nível de tesouraria, na mudança de exercício, de cerca de 20.000 a
30.000 euros, para precaver eventuais presenças em Campeonatos do Mundo agendados para o inicio do ano
seguinte;
A variação na rubrica "Outro passivo corrente" deve-se aos diferimentos explicados em 2014, de 25.655,13 euros,
relativos ao Curso de Treinadores de Surfing de Grau 1, e que se regularizou em 2015.
As restantes variações, apesar de percentualmente significativas não têm grande materialidade em termos de valor.
Activo
Outro passivo corrente
Fundo Patrimonial e Passivo
Outras contas a pagar
Fo rnecedores
100%
Passivo não corrente
80%
60%
Resultado Líquido do
período
40%
Outras variações nos
fundos patrimoniais
20%
Excedentes de
revalorização
Resultados transitados
0%
2014
2015
Ativo não corrente
Outras contas a receber
Caixa e depósitos bancários
Outros ativos não correntes
Reservas
100%
50%
0%
-50%
2014
2015
Excedentes técnicos
Fundos
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Carcavelos
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Considerações finais
Neste documento, procuramos deixar aos membros uma imagem o mais próxima possível da realidade e do dia-a-dia
da nossa Federação.
Na nossa opinião, tomamos as decisões que nos parecerem as mais adequadas para solucionar os problemas com que
nos debatemos neste ano.
Agradecemos aos colaboradores internos e externos da FPS bem como a todas as entidades que com esta colaboraram,
sem os quais a gestão relatada não seria possível.
A Entidade não apresenta dívidas ao Estado em situação de mora, nos termos do Decreto-Lei 534/80, de 7 de
Novembro.
Dando cumprimento ao estabelecido no Decreto-Lei 411/91, de 17 de Outubro, informa-se que a situação da Entidade
perante a Segurança Social se encontra regularizada, dentro dos prazos legalmente estipulados.
Não são conhecidos à data quaisquer eventos subsequentes, com impacto significativo nas Demonstrações Financeiras
de 31 de Dezembro de 2015.
Após o encerramento do período, e até à elaboração do presente relatório, não se registaram outros factos suscetíveis
de modificar a situação relevada nas contas.
Proposta
Nos termos do relatado, a Direcção da Federação Portuguesa de Surf propõe à Assembleia Geral:
1 - Que seja aprovado o Relatório e Contas do exercício de 2015.
2 - Que o resultado positivo de 22.679,72€ euros seja transferido para a conta de Reservas Livres.
Carcavelos, 11 de Março de 2016.
A Direcção
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12. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
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31 de Dezembro de 2015
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Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2015
Índice das Demonstrações Financeiras
Balanço.......................................................................................................................................23
Demonstração dos Resultados por Naturezas............................................................................24
Demonstração dos Resultados por Funções ..............................................................................25
Demonstração das Alterações nos Fundos Próprios ..................................................................26
Demonstração dos Fluxos de Caixa ............................................................................................28
Anexo .........................................................................................................................................29
1.
Identificação da Entidade ..............................................................................................29
2.
Referencial Contabilístico de Preparação das Demonstrações Financeiras ...................29
3.
Principais Políticas Contabilísticas .................................................................................30
3.1.
Bases de Apresentação .................................................................................................30
3.2.
Políticas de Reconhecimento e Mensuração .................................................................31
4.
Políticas contabilísticas, alterações nas estimativas contabilísticas e erros: .................36
5.
Ativos Fixos Tangíveis ....................................................................................................36
6.
Ativos Intangíveis ..........................................................................................................37
7.
Financiamentos obtidos ................................................................................................38
8.
Rédito ............................................................................................................................38
9.
Subsídios do Governo e apoios do Governo ..................................................................38
10.
Efeitos de alterações em taxas de câmbio ....................................................................38
11.
Imposto sobre o rendimento.........................................................................................39
12.
Benefícios dos empregados ...........................................................................................39
13.
Divulgações exigidas por outros diplomas legais ...........................................................40
14.
Outras Informações .......................................................................................................40
14.1.
Fundadores/beneméritos/patrocionadores/doadores/associados/membros ..............40
14.2.
Clientes e utentes ..........................................................................................................41
14.3.
Outras contas a receber ................................................................................................41
14.4.
Diferimentos .................................................................................................................41
14.5.
Caixa e Depósitos Bancários ..........................................................................................42
14.6.
Fundos Patrimoniais ......................................................................................................42
14.7.
Fornecedores ................................................................................................................42
14.8.
Estado e Outros Entes Públicos .....................................................................................42
14.9.
Outras Contas a Pagar ...................................................................................................43
14.10. Subsídios, doações e legados à exploração ...................................................................43
14.11. Fornecimentos e serviços externos ...............................................................................44
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Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2015
14.12. Outros rendimentos e ganhos .......................................................................................44
14.13. Outros gastos e perdas ..................................................................................................44
14.14. Resultados Financeiros ..................................................................................................45
14.15. Acontecimentos após data de Balanço .........................................................................45
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Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2015
Balanço
BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015
Unidade Monetária: Euros
Datas
31-12-2015
31-12-2014
RUBRICAS
Notas
Ativo
Ativo não corrente
Ati vos fi xos ta ngívei s
5
8.338,95
8.338,95
11.356,81
11.356,81
14.2
14.8
14.1
14.3
14.4
14.5
1.000,00
5,78
2.638,00
3.848,93
509,66
77.932,22
85.934,59
94.273,54
152,65
5.284,00
2.456,94
912,32
74.852,94
83.658,85
95.015,66
14.6
14.6
14.6
9.921,80
31.752,15
-
9.921,80
23.927,18
(9.541,54)
22.679,72
64.353,67
17.366,51
41.673,95
Subtota l
Ativo corrente
Cl i entes
Es ta do e outros Entes Públ i cos
Funda dores /beneméri tos /pa troci ona dores /doa dores /a s s oci a dos /membros
Outra s conta s a receber
Di feri mentos
Ca i xa e depós i tos ba ncá ri os
Subtota l
Total do Ativo
FUNDOS PATRIMONIAIS E PASSIVO
Fundos patrimoniais
Fundos
Res erva s
Res ul ta dos tra ns i ta dos
Res ul ta do Líqui do do período
Total do fundo do capital
Passivo
Passivo não corrente
Subtota l
Passivo corrente
Fornecedores
Es ta do e outros Entes Públ i cos
Funda dores /beneméri tos /pa troci ona dores /doa dores /a s s oci a dos /membros
Fi na nci a mentos obti dos
Di feri mentos
Outra s conta s a pa ga r
Subtota l
Total do passivo
Total dos fundos patrimoniais e do passivo
14.7
14.8
14.1
7
14.4
14.9
-
1.000,89
2.854,76
150,00
2.239,27
23.674,95
29.919,87
29.919,87
7.270,57
3.419,45
25.655,13
16.996,56
53.341,71
53.341,71
94.273,54
95.015,66
Ca rca vel os , 11 de Ma rço 2016
O CONTABILISTA CERTIFICADO
Federação Portuguesa de Surf
Carcavelos
NIF: 502 147 687
A DIREÇÃO
23
Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2015
Demonstração dos Resultados por Naturezas
PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015
RENDIMENTOS E GASTOS
Venda s e s ervi ços pres ta dos
Subs ídi os , doa ções e l ega dos à expl ora çã o
Forneci mentos e s ervi ços externos
Ga s tos com o pes s oa l
Outros rendi mentos e ga nhos
Outros ga s tos e perda s
Unidade Monetária: Euros
PERÍODOS
Notas
2015
2014
8
9/14.10
14.11
12
14.12
14.13
Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos
Ga s tos /revers ões de depreci a çã o e de a morti za çã o
5
Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos)
Juros e ga s tos s i mi l a res s uporta dos
14.14
Resultados antes de impostos
Impos to s obre o rendi mento do período
152.716,05
224.000,00
(213.770,75)
(51.683,55)
5.205,43
(89.560,95)
29.075,07
26.906,23
(5.768,49)
(5.713,68)
23.306,58
21.192,55
(626,86)
22.679,72
11
Resultado líquido do período
151.863,16
238.565,25
(219.707,75)
(42.109,72)
2.703,73
(102.239,60)
22.679,72
(3.270,74)
17.921,81
(555,30)
17.366,51
Ca rca vel os , 11 de Ma rço 2016
O CONTABILISTA CERTIFICADO
Federação Portuguesa de Surf
Carcavelos
NIF: 502 147 687
A DIREÇÃO
24
Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2015
Demonstração dos Resultados por Funções
PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015
RENDIMENTOS E GASTOS
Venda s e s ervi ços pres ta dos
Cus to da s venda s e dos s ervi ços pres ta dos
Resultado bruto
Unidade M o netária: Euro s
Notas
8
Outros rendi mentos
Ga s tos de di s tri bui çã o
Ga s tos a dmi ni s tra ti vos
Ga s tos de i nves ti ga çã o e des envol vi mento
Outros ga s tos
Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos)
Ga s tos de fi na nci a mento (l íqui dos )
Resultados antes de impostos
Impos to s obre o rendi mento do período
11
Resultado líquido do período
Actividade
desportiva
Actividade
comercial
151.863,16
0,00
151.863,16
0,00
0,00
0,00
241.268,98
0,00
49.477,10
0,00
319.845,07
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
23.809,97
0,00
1.130,25
0,00
22.679,72
0,00
22.679,72
………..
0,00
0,00
0,00
0,00
PERÍODOS
2015
2014
151.863,16
0,00
151.863,16
152.716,05
0,00
152.716,05
241.268,98
0,00
49.477,10
0,00
319.845,07
228.852,70
0,00
57.712,42
0,00
302.810,84
23.809,97
21.045,49
1.130,25
3.123,68
22.679,72
17.921,81
0,00
22.679,72
(555,30)
17.366,51
Ca rca vel os , 11 de Ma rço 2016
O CONTABILISTA CERTIFICADO
Federação Portuguesa de Surf
Carcavelos
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A DIREÇÃO
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Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2015
Demonstração das Alterações nos Fundos Próprios
DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NOS FUNDOS PRÓPRIOS NO PERÍODO 2014
Unidade Monetária: Euros
Fundos Patrimoniais atribuídos aos instituidores da entidade-mãe
DESCRIÇÃO
Notas
POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO 2014
1
ALTERAÇÕES NO PERÍODO
Pri mei ra a dopçã o de novo refrenci a l conta bi l ís ti co
Al tera ções de pol íti ca s conta bi l ís ti ca s
Di ferença s de convers ã o de demons tra ções fi na ncei ra s
Rea l i za çã o do excedente de reva l ori za çã o de a ti vos fi xos ta ngívei s e i nta ngívei s
Excedentes de rea l i za çã o do excedente de reva l ori za çã o a ti vos fi xos ta ngívei s e i nta ngívei s
Ajus ta mentos por i mpos tos di feri dos
Outra s a l tera ções reconheci da s nos fundos pa tri moni a i s
2
RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO
RESULTADO EXTENSIVO
Excedentes
Técnicos
Fundos
9.921,80
-
-
-
Resultados
Transitados
Reservas
23.927,18
-
(36.448,61)
26.907,07
26.907,07
Reservas
legais
-
-
Excedentes de
revalorização
Outras variações
nos fundos
patrimoniais
Resultado líquido
do período
-
111,71
26.907,07
-
(111,71)
(111,71)
3
4=2+3
(26.907,07)
(26.907,07)
Interesses
minoritários
Total
24.419,15
(111,71)
(111,71)
17.366,51
17.366,51
(9.540,56)
17.254,80
Total dos Fundos
Patrimoniais
24.419,15
-
(111,71)
(111,71)
17.366,51
-
17.254,80
OPERAÇÕES COM INSTITUIDORES NO PERÍODO
Fundos
Subs ídi os , doa ções e l ega dos
Outra s opera ções
5
POSIÇÃO NO FIM DO ANO 2014
6=1+2+3+5
9.921,80
-
23.927,18
(9.541,54)
-
-
-
-
-
-
17.366,51
41.673,95
-
41.673,95
Ca rca vel os , 11 de Ma rço 2016
O CONTABILISTA CERTIFICADO
Federação Portuguesa de Surf
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Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2015
DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NOS FUNDOS PRÓPRIOS NO PERÍODO 2015
Unidade Monetária: Euros
Fundos Patrimoniais atribuídos aos instituidores da entidade-mãe
DESCRIÇÃO
Notas
POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO 2015
6
ALTERAÇÕES NO PERÍODO
Pri mei ra a dopçã o de novo refrenci a l conta bi l ís ti co
Al tera ções de pol íti ca s conta bi l ís ti ca s
Di ferença s de convers ã o de demons tra ções fi na ncei ra s
Rea l i za çã o do excedente de reva l ori za çã o de a ti vos fi xos ta ngívei s e i nta ngívei s
Excedentes de rea l i za çã o do excedente de reva l ori za çã o a ti vos fi xos ta ngívei s e i nta ngívei s
Ajus ta mentos por i mpos tos di feri dos
Outra s a l tera ções reconheci da s nos fundos pa tri moni a i s
7
RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO
RESULTADO EXTENSIVO
Excedentes
Técnicos
Fundos
9.921,80
-
-
-
Resultados
Transitados
Reservas
23.927,18
7.824,97
7.824,97
(9.541,54)
9.541,54
9.541,54
Reservas
legais
-
-
Excedentes de
revalorização
-
-
Outras variações
nos fundos
patrimoniais
-
-
Resultado líquido
do período
17.366,51
Total
41.673,95
-
(17.366,51)
(17.366,51)
8
22.679,72
22.679,72
9=7+8
5.313,21
22.679,72
Interesses
minoritários
Total dos Fundos
Patrimoniais
-
41.673,95
-
22.679,72
-
22.679,72
OPERAÇÕES COM INSTITUIDORES NO PERÍODO
Fundos
Subs ídi os , doa ções e l ega dos
Outra s opera ções
10
POSIÇÃO NO FIM DO ANO 2015
6+7+8+10
9.921,80
-
31.752,15
-
-
-
-
-
-
-
-
22.679,72
64.353,67
-
64.353,67
Ca rca vel os , 11 de Ma rço 2016
O CONTABILISTA CERTIFICADO
Federação Portuguesa de Surf
Carcavelos
NIF: 502 147 687
A DIREÇÃO
27
Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2015
Demonstração dos Fluxos de Caixa
PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015
RUBRICAS
Unidade Monetária: Euros
PERÍODOS
Notas
2015
2014
Fluxos de caixa das actividade operacionais - método directo
Recebi mentos de cl i entes e utentes
Pa ga mentos de s ubs ídi os
Pa ga mentos de a poi os
Pa ga mentos de bol s a s
Pa ga mento a fornecedores
Pa ga mentos a o pes s oa l
390.030,38
(19.384,94)
(232.190,04)
(26.627,20)
406.260,18
(12.897,46)
(215.176,71)
(34.264,82)
Ca i xa gera da pel a s opera ções
Pa ga mento/recebi mento do i mpos to s obre o rendi mento
Outros recebi mentos /pa ga mentos
Fl uxos de ca i xa da s a cti vi da des opera ci ona i s (1)
111.828,20
(555,30)
(104.233,51)
7.039,39
143.921,19
(498,80)
(86.274,15)
57.148,24
(2.750,63)
-
(8.004,41)
-
(2.750,63)
547,01
(7.457,40)
Fluxos de caixa das actividade de investimento
Pagamentos respeitantes a:
Ativos fixos tangíveis
Ativos intangíveis
Investimentos financeiros
Outros Ativos
Recebimentos provenientes de:
Ativos fixos tangíveis
Ativos intangíveis
Investimentos financeiros
Outros Ativos
Subsídios ao investimento
Juros e rendimentos similares
Dividendos
Fl uxos de ca i xa da s a cti vi da de de i nves ti mento (2)
Fluxos de caixa das actividade de financiamento
Recebimentos provenientes de:
Financiamentos obtidos
Realizações de fundos
Cobertura de prejuízos
Doações
Outras operações de financiamento
Pagamentos respeitantes a:
Financiamentos obtidos
Juros e gastos similares
Dividendos
Reduções do fundo
Outras operações de financiamento
Fl uxos de ca i xa da s a cti vi da de de fi na nci a mento (3)
Variação de caixa e seus equivalentes (1+2+3)
Efeito das diferenças de câmbio
Caixa e seus equivalentes no início do período
Caixa e seus equivalentes no fim do período
-
14.5
14.5
-
(729,44)
(729,44)
(2.845,41)
(2.845,41)
3.559,32
(480,04)
74.852,94
77.932,22
46.845,43
(273,28)
28.280,79
74.852,94
Ca rca vel os , 11 de Ma rço 2016
O CONTABILISTA CERTIFICADO
Federação Portuguesa de Surf
Carcavelos
NIF: 502 147 687
A DIREÇÃO
28
Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2015
Anexo
1. Identificação da Entidade
A Federação Portuguesa de Surf (FPS) é uma instituição sem fins lucrativos, localizada no
Edifício
Narciso,
Praia
Carcavelos,
Carcavelos.
A
FPS
representa,
nacional
e
internacionalmente, as diversas modalidades que a compõe: Surf, Bodyboard, Longboard,
Skimboard, Kneeboard e Skate e tem como objetivos:

Promover, regulamentar e dirigir a prática desportiva do surf, nomeadamente nas
modalidades de Surf, Bodyboard, Bodysurfing, Longboard, Skimboard, Skate,
Kneeboard, Tow-in/out e Stand Up Paddle (SUP) em Portugal;

Agrupar todas as pessoas físicas e coletivas sem fins lucrativos de alguma forma
interessadas na promoção deste desporto, com vista a uma direção para a prática
correta do mesmo;

Representar os interesses da Federação, dos seus sócios e do Surf em geral, perante as
autoridades políticas e desportivas, nacionais e internacionais;

Representar as suas modalidades desportivas, nomeadamente nas modalidades de
Surf, Bodyboard, Bodysurfing, Longboard, Skimboard, Skate, Kneeboard, Tow-in/out e
Stand Up Paddle (SUP), junto das organizações desportivas internacionais, bem como
assegurar a participação competitiva das seleções nacionais.
2. Referencial
Financeiras
Contabilístico
de
Preparação
das
Demonstrações
Em 2015 as Demonstrações Financeiras foram elaboradas no pressuposto da continuidade das
operações a partir dos livros e registos contabilísticos da Entidade e de acordo com a Norma
Contabilística e de Relato Financeiro para as Entidades do Sector Não Lucrativo (NCRF-ESNL)
aprovado pelo Decreto-Lei n.º 36-A/2011 de 9 de Março. No Anexo II do referido Decreto,
refere que o Sistema de Normalização Contabilística para Entidades do Sector Não Lucrativos é
composto por:

Bases para a Apresentação das Demonstrações Financeiras (BADF);

Modelos de Demonstrações Financeiras (MDF) – Portaria n.º 105/2011 de 14 de
Março;

Código de Contas (CC) – Portaria n.º 106/2011 de 14 de Março;

NCRF-ESNL – Aviso n.º 6726-B/2011 de 14 de Março; e

Normas Interpretativas (NI).
Federação Portuguesa de Surf
Carcavelos
NIF: 502 147 687
29
Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2015
A adoção da NCRF-ESNL ocorreu pela primeira vez em 2012, pelo que à data da transição do
referencial contabilístico anterior (Plano Oficial de Contas para Federações Desportivas,
Associações e Agrupamentos de Clubes) para este normativo é 1 de Janeiro de 2012, conforme
o estabelecido no § 5 Adoção pela primeira vez da NCRF-ESNL.
3. Principais Políticas Contabilísticas
As principais políticas contabilísticas aplicadas pela Entidade na elaboração das Demonstrações
Financeiras foram as seguintes:
3.1. Bases de Apresentação
As Demonstrações Financeiras foram preparadas de acordo com as Bases de Apresentação das
Demonstrações Financeiras (BADF)
3.1.1. Continuidade:
Com base na informação disponível e nas expectativas futuras, a Entidade continuará a operar
no futuro previsível, assumindo que não há a intenção nem a necessidade de liquidar ou de
reduzir consideravelmente o nível das suas operações. Para as Entidades do Sector Não
Lucrativo, este pressuposto não corresponde a um conceito económico ou financeiro, mas sim
à manutenção da atividade de prestação de serviços ou à capacidade de cumprir os seus fins.
3.1.2. Regime do Acréscimo (periodização económica):
Os efeitos das transações e de outros acontecimentos são reconhecidos quando eles ocorram
(satisfeitas as definições e os critérios de reconhecimento de acordo com a estrutura
conceptual, independentemente do momento do pagamento ou do recebimento) sendo
registados contabilisticamente e relatados nas demonstrações financeiras dos períodos com os
quais se relacionem. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os
correspondentes rendimentos e gastos são registados nas respetivas rubricas “Devedores e
credores por acréscimos” e “Diferimentos”.
3.1.3. Consistência de Apresentação
As Demonstrações Financeiras estão consistentes de um período para o outro, quer a nível da
apresentação quer dos movimentos contabilísticos que lhes dão origem, exceto quando
ocorrem alterações significativas na natureza que, nesse caso, estão devidamente identificadas
Federação Portuguesa de Surf
Carcavelos
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30
Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2015
e justificadas neste Anexo. Desta forma é proporcionada informação fiável e mais relevante
para os utentes.
3.1.4. Materialidade e Agregação:
A relevância da informação é afetada pela sua natureza e materialidade. A materialidade
depende da quantificação da omissão ou erro. A informação é material se a sua omissão ou
inexatidão influenciarem as decisões económicas tomadas por parte dos utentes com base nas
demonstrações financeiras. Itens que não são materialmente relevantes para justificar a sua
apresentação separada nas demonstrações financeiras podem ser materialmente relevantes
para que sejam discriminados nas notas deste anexo.
3.1.5. Compensação
Devido à importância dos ativos e passivos serem relatados separadamente, assim como os
gastos e os rendimentos, estes não devem ser compensados.
3.1.6. Informação Comparativa
A informação comparativa deve ser divulgada, nas Demonstrações Financeiras, com respeito
ao período anterior. Respeitando ao Princípio da Continuidade da Entidade, as políticas
contabilísticas devem ser levadas a efeito de maneira consistente em toda a Entidade e ao
longo do tempo. Procedendo-se a alterações das políticas contabilísticas, as quantias
comparativas afetadas pela reclassificação devem ser divulgadas, tendo em conta:
a) A natureza da reclassificação;
b) A quantia de cada item ou classe de itens que tenha sido reclassificada; e
c) Razão para a reclassificação.
3.2. Políticas de Reconhecimento e Mensuração
3.2.1. Ativos Fixos Tangíveis
Os “Ativos Fixos Tangíveis” encontram-se registados ao custo de aquisição ou de produção,
deduzido das depreciações e das eventuais perdas por imparidade acumuladas. O custo de
aquisição ou produção inicialmente registado, inclui o custo de compra, quaisquer custos
diretamente atribuíveis às atividades necessárias para colocar os ativos na localização e
condição necessárias para operarem da forma pretendida e, se aplicável, a estimativa inicial
dos custos de desmantelamento e remoção dos ativos e de restauração dos respetivos locais
de instalação ou operação dos mesmos que a Entidade espera vir a incorrer.
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Carcavelos
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31
Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2015
As despesas subsequentes que a Entidade tenha com manutenção e reparação dos ativos são
registadas como gastos no período em que são incorridas, desde que não sejam suscetíveis de
permitir atividades presentes e futuras adicionais.
As depreciações são calculadas, assim que os bens estejam em condições de ser utilizados,
pelo método da linha reta em conformidade com o período de vida útil estimado para cada
grupo de bens.
As taxas de depreciação utilizadas correspondem aos períodos de vida útil estimada que se
encontram na tabela abaixo:
Descrição
Terrenos e recursos naturais
Edifícios e outras construções
Equipamento básico
Equipamento de transporte
Equipamento biológico
Equipamento administrativo
Outros Ativos fixos tangíveis
Vida útil estimada (anos)
4 anos
4 anos
3 a 8 anos
4 a 8 anos
A Entidade revê anualmente a vida útil de cada ativo, assim como o seu respetivo valor
residual quando este exista.
As mais ou menos valias provenientes da venda de ativos fixos tangíveis são determinadas pela
diferença entre o valor de realização e a quantia escriturada na data de alienação, sendo que
se encontram espelhadas na Demonstração dos Resultados nas rubricas “Outros rendimentos e
ganhos” ou “Outros gastos e perdas”.
3.2.1. Ativos Intangíveis
Os “Ativos Intangíveis” encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das
amortizações e de eventuais perdas por imparidade acumuladas. São reconhecidos apenas
quando for provável que deles permitam atividades presentes e futuras para a Entidade e que
os mesmos possam ser mensurados com fiabilidade.
As amortizações são calculadas, assim que os ativos estejam em condições de ser utilizados,
pelo método da linha reta em conformidade com o período de vida útil estimado para cada
grupo de bens.
As taxas de amortização utilizadas correspondem aos períodos de vida útil estimada que se
encontram na tabela abaixo:
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32
Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2015
Descrição
Projectos de Desenvolvimento
Programas de Computador
Propriedade Industrial
…
Outros Ativos intangíveis
Vida útil estimada (anos)
3 anos
3.2.2. Instrumentos Financeiros
Os ativos e passivos financeiras são reconhecidos apenas e só quando se tornam uma parte
das disposições contratuais do instrumento.
Este ponto é aplicável a todos “Instrumentos Financeiros” com exceção:
 Investimentos em subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos;
 Direitos e obrigações no âmbito de um plano de benefícios a empregados;
 Direitos decorrentes de um contrato de seguro exceto se o contrato de seguro resulte
numa perda para qualquer das partes em resultado dos termos contratuais que se
relacionem com:
o
Alterações no risco segurado;
o
Alterações na taxa de câmbio;
o
Entrada em incumprimento de uma das partes;
o
Locações, exceto se resultar perda para o locador ou locatário como resultado:

Alterações no preço do bem locado;

Alterações na taxa de câmbio

Entrada em incumprimento de uma das contrapartes
Fundadores/beneméritos/patrocionadores/doadores/associados/membros
As quotas, donativos e outras ajudas similares procedentes de fundadores / beneméritos /
patrocinadores / doadores / associados / membros que se encontram com saldo no final do
período sempre que se tenham vencido e possam ser exigidas pela entidade estão registados
no ativo pela quantia realizável.
Clientes e outras contas a Receber
Os “Clientes” e as “Outras contas a receber” encontram-se registadas pelo seu custo estando
deduzidas no Balanço das Perdas por Imparidade, quando estas se encontram reconhecidas,
para assim retratar o valor realizável líquido.
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33
Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2015
As “Perdas por Imparidade” são registadas na sequência de eventos ocorridos que apontem de
forma objetiva e quantificável, através de informação recolhida, que o saldo em dívida não
será recebido (total ou parcialmente). Estas correspondem à diferença entre o montante a
receber e respetivo valor atual dos fluxos de caixa futuros estimados, descontados à taxa de
juro efetiva inicial, que será nula quando se perspetiva um recebimento num prazo inferior a
um ano.
Estas rubricas são apresentadas no Balanço como Ativo Corrente, no entanto nas situações em
que a sua maturidade é superior a doze meses da data de Balanço, são exibidas como Ativos
não Correntes.
Outros ativos e passivos financeiros
Os instrumentos financeiros cuja negociação ocorra em mercado líquido e regulamentado, são
mensurados ao justo valor, sendo as variações reconhecidas deste por contrapartida de
resultados do período.
Os custos de transação só podem ser incluídos na mensuração inicial do ativo ou passivo
financeiro, quando mensurados ao custo menos perda por imparidade.
À data de relato a Entidade avalia todos os seus ativos financeiros que não estão mensurados
ao justo valor por contrapartida de resultados. Havendo evidência objetiva de que se encontra
em imparidade, esta é reconhecida nos resultados. Cessando de estar em imparidade, é
reconhecida a reversão.
Caixa e Depósitos Bancários
A rubrica “Caixa e depósitos bancários” incluí caixa e depósitos bancários de curto prazo que
possam ser imediatamente mobilizáveis sem risco significativo de flutuações de valor.
Fornecedores e outras contas a pagar
As dívidas registadas em “Fornecedores” e “Outras contas a pagar” são contabilizadas pelo seu
valor nominal.
3.2.3. Fundos Patrimoniais
A rubrica “Fundos” constitui o interesse residual nos ativos após dedução dos passivos.
Os “Fundos Patrimoniais” são compostos por:

Fundos atribuídos pelos fundadores da Entidade ou terceiros;

Fundos acumulados e outros excedentes;
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Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2015

Subsídios, doações e legados que o governo ou outro instituidor ou a norma legal
aplicável a cada entidade estabeleçam que sejam de incorporar no mesmo.
3.2.4. Provisões
Periodicamente, a Entidade analisa eventuais obrigações que advenham de pretéritos
acontecimentos e dos quais devam ser objeto de reconhecimento ou de divulgação. Assim, a
Entidade reconhece uma Provisão quando tem uma obrigação presente resultante de um
evento passado e do qual seja provável que, para a liquidação dessa obrigação, ocorra um
exfluxo que seja razoavelmente estimado.
O valor presente da melhor estimativa na data de relato dos recursos necessários para liquidar
a obrigação é o montante que a Entidade reconhece como provisão, tendo em conta os riscos
e incertezas intrínsecos à obrigação.
Na data de relato, as Provisões são revistas e ajustadas para que assim possam refletir melhor
a estimativa a essa data.
Por sua vez, os Passivos Contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, no
entanto são divulgados sempre que a possibilidade de existir exfluxo de recursos que
incorporem contributos para o desenvolvimento das atividades presentes e futuras da
entidade. Tal como os Passivos Contingentes, os Ativos Contingentes também não são
reconhecidos nas demonstrações financeiras, ocorrendo a sua divulgação apenas quando for
provável a existência de um influxo.
3.2.5. Estado e Outros Entes Públicos
O imposto sobre o rendimento do período corresponde ao imposto a pagar. Este, incluí as
tributações autónomas.
Nos termos do n.º 1 do art.º 10 do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas
Coletivas (CIRC) a entidade está isenta de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas
(IRC).
No entanto o n.º 3 do referido artigo menciona que:
“A isenção prevista no n.º 1 não abrange os rendimentos empresariais derivados do
exercício das atividades comerciais ou industriais desenvolvidas fora do âmbito dos fins
estatutários, bem como os rendimentos de títulos ao portador, não registados nem
depositados, nos termos da legislação em vigor.”
Assim, os rendimentos previstos no n.º 3 do art.º 10 encontram-se sujeitos a IRC à taxa de
21,5% sobre a matéria coletável nos termos do n.º 5 do art.º 87. Acresce ao valor da coleta de
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Carcavelos
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35
Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2015
IRC apurado, a tributação autónoma sobre os encargos e às taxas previstas no artigo 88º do
CIRC.
As declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correção, de acordo com a legislação em vigor,
durante um período de quatro anos. Ou seja, as declarações fiscais da Entidade dos anos de
2012 a 2015 ainda poderão estar sujeitas a revisão.
4. Políticas contabilísticas, alterações nas estimativas contabilísticas e
erros:
Não se verificaram quaisquer efeitos resultantes de alteração voluntária em políticas
contabilísticas.
5. Ativos Fixos Tangíveis
Outros Ativos Fixos Tangíveis
A quantia escriturada bruta, as depreciações acumuladas, a reconciliação da quantia
escriturada no início e no fim dos períodos de 2014 e de 2015, mostrando as adições, os
abates e alienações, as depreciações e outras alterações, foram desenvolvidas de acordo com
o seguinte quadro:
31 de Dezembro de 2014
Saldo em
Aquisições
Abates /
01-Jan-2014 / Dotações
Alienações
Custo
Terrenos e recursos naturais
Edifícios e outras construções
Equipamento básico
Equipamento de transporte
Equipamento biológico
Equipamento administrativo
Outros Ativos fixos tangíveis
Total
Depreciações acumuladas
Terrenos e recursos naturais
Edifícios e outras construções
Equipamento básico
Equipamento de transporte
Equipamento biológico
Equipamento administrativo
Outros Ativos fixos tangíveis
Total
Ativos fixos tangiveis
Transferências Revalorizações
Saldo em
31-Dez-2014
5.702,80
61.780,31
23.480,63
8.591,58
99.555,32
4.124,79
4.732,61
8.857,40
(20.042,60)
(20.042,60)
-
-
5.702,80
41.737,71
27.605,42
13.324,19
88.370,12
3.575,54
61.780,31
18.344,45
7.522,73
91.223,03
8.332,29
374,80
3.343,89
2.114,19
5.832,88
3.024,52
(20.042,60)
(20.042,60)
-
-
-
3.950,34
41.737,71
21.688,34
9.636,92
77.013,31
11.356,81
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36
Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2015
31 de Dezembro de 2015
Saldo em
Aquisições
Abates /
01-Jan-2015 / Dotações
Alienações
Custo
Terrenos e recursos naturais
Edifícios e outras construções
Equipamento básico
Equipamento de transporte
Equipamento biológico
Equipamento administrativo
Outros Ativos fixos tangíveis
Total
Depreciações acumuladas
Terrenos e recursos naturais
Edifícios e outras construções
Equipamento básico
Equipamento de transporte
Equipamento biológico
Equipamento administrativo
Outros Ativos fixos tangíveis
Total
Ativos fixos tangiveis
Transferências Revalorizações
Saldo em
31-Dez-2015
5.702,80
41.737,71
27.605,42
13.324,19
88.370,12
270,90
2.359,75
49,99
2.680,64
-
-
-
5.973,70
41.737,71
29.965,17
13.374,18
91.050,76
3.950,34
41.737,71
21.688,34
9.636,92
77.013,31
11.356,81
645,76
3.874,53
1.178,21
5.698,50
(3.017,86)
-
-
-
4.596,10
41.737,71
25.562,87
10.815,13
82.711,81
8.338,95
-
6. Ativos Intangíveis
Outros Ativos Intangíveis
A quantia escriturada bruta, as amortizações acumuladas, a reconciliação da quantia
escriturada no início e no fim do período de 2015, mostrando as adições, os abates e
alienações, as amortizações e outras alterações, foram desenvolvidas de acordo com o
seguinte quadro:
31 de Dezembro de 2015
Saldo em
Aquisições
Abates
01-Jan-2015
/ Dotações
Custo
Goodwill
Projectos de Desenvolvimento
Programas de Computador
Propriedade Industrial
…
Outros Ativos intangíveis
Total
Depreciações acumuladas
Projectos de Desenvolvimento
Programas de Computador
Propriedade Industrial
…
Outros Ativos intangíveis
Total
Ativos Intangíveis
Federação Portuguesa de Surf
Carcavelos
NIF: 502 147 687
TransferênciasRevalorizações
Saldo em
31-Dez-2015
-
69,99
69,99
-
-
-
69,99
69,99
-
69,99
69,99
-
-
-
-
69,99
69,99
-
37
Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2015
7. Financiamentos obtidos
O saldo dos financiamentos obtidos à data do balanço são os seguintes:
Descrição
Empréstimos Bancários
Cartão de crédito
Locações Financeiras
Contas caucionadas
Contas Bancárias de Factoring
Contas bancárias de letras descontadas
Descobertos Bancários Contratados
Outros Empréstimos
Total
Corrente
2.239,27
2.239,27
2015
Não Corrente
-
Total
2.239,27
2.239,27
2014
Corrente Não Corrente
-
Total
-
-
-
8. Rédito
Para os períodos de 2015 e 2014 foram reconhecidos os seguintes Réditos:
Descrição
Vendas
Prestação de Serviços
Inscrições
Quotas e Jóias
Promoções para captação de recursos
Rendimentos de patrocionadores e colaborações
Serviços secundários
Juros
Royalties
Dividendos
Total
2015
2014
151.863,16
63.782,02
88.081,14
151.863,16
152.716,05
71.477,85
81.238,20
152.716,05
9. Subsídios do Governo e apoios do Governo
A 31 de Dezembro de 2015 e 2014, a Entidade tinha os seguintes saldos nas rubricas de
“Subsídios do Governo” e “Apoios do Governo”:
Descrição
Subsídios do Governo
Instituto Português do Desporto e Juventude, IP
…
…
…
Apoios do Governo
Nazaré Qualifica
Câmara Municipal de Sintra
Câmara Municipal de Almada
…
Total
2015
145.000,00
145.000,00
86.000,00
80.000,00
6.000,00
231.000,00
2014
127.000,00
127.000,00
82.500,00
2.500,00
80.000,00
209.500,00
10. Efeitos de alterações em taxas de câmbio
Em 31/12/2015 e 31/12/2014, as alterações das taxas de câmbio tiveram o seguinte efeito:
Federação Portuguesa de Surf
Carcavelos
NIF: 502 147 687
38
Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2015
2015
Descrição
Valor (moeda Valor inicial
estrangeira)
(em €)
Caixa (USD)
Caixa (GBP)
D.O. - B.C.P. (USD)
Total
600,00
25,05
3.649,68
4.274,73
2014
Câmbio em
Valor em Valor (moeda Valor inicial
31-Dez-2015 31-Dez-2015 estrangeira)
(em €)
893,08
25,38
3.052,47
3.970,93
1,0887
0,7340
1,0887
-
551,12
34,13
3.352,33
3.937,57
150,00
2.455,75
2.605,75
Câmbio em
Valor em
31-Dez-2014 31-Dez-2014
180,12
2.074,36
2.254,48
0,7789
1,2141
-
192,58
2.022,69
2.215,27
11. Imposto sobre o rendimento
Foram apurados os seguintes valores de imposto sobre o rendimento:
Descrição
IRC Liquidado
Tributação Autónoma
2015
-
Total
2014
555,30
555,30
12. Benefícios dos empregados
Foram 7 os membros dos órgãos diretivos, nos períodos de 2015 e 2014. Os órgãos diretivos
da Entidade não auferem qualquer remuneração.
O número médio de pessoas ao serviço da Entidade é de 2 funcionários nos dois exercícios.
Os gastos que a Entidade incorreu com os funcionários foram os seguintes:
Descrição
Remunerações aos Órgãos Sociais
Remunerações ao Pessoal
Benefícios Pós-Emprego
Indemnizações
Encargos sobre as Remunerações
Segurosde Acidentes no Trabalho e
Doenças Profissionais
Gastos de Acção Social
Outros Gastos com o Pessoal
Total
Federação Portuguesa de Surf
Carcavelos
NIF: 502 147 687
2015
2014
34.634,05
7.079,88
41.742,77
1.066,67
8.514,57
244,98
249,05
150,81
42.109,72
110,49
51.683,55
39
Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2015
13. Divulgações exigidas por outros diplomas legais
A Entidade não apresenta dívidas ao Estado em situação de mora, nos termos do Decreto-Lei
534/80, de 7 de Novembro.
Dando cumprimento ao estabelecido no Decreto-Lei 411/91, de 17 de Outubro, informa-se
que a situação da Entidade perante a Segurança Social se encontra regularizada, dentro dos
prazos legalmente estipulados.
14. Outras Informações
De forma a uma melhor compreensão das restantes demonstrações financeiras, são divulgadas
as seguintes informações.
14.1. Fundadores/beneméritos/patrocionadores/doadores/associados/membros
A 31 de Dezembro de 2015 e 2014, apresentava os seguintes saldos:
Descrição
Ativo
Fundadores/associados/membros - em curso
Doadores - em curso
Patrocinadores
Quotas
Financiamentos concedidos - Fundador/doador
…
…
…
Perdas por imparidade
Total
Passivo
Fundadores/associados/membros - em curso
Financiamentos obtidos - Fundador/doador
…
…
…
Total
Federação Portuguesa de Surf
Carcavelos
NIF: 502 147 687
2015
2014
2.638,00
2.638,00
5.284,00
5.284,00
150,00
150,00
-
40
Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2015
14.2. Clientes e utentes
Descrição
Clientes e Utentes c/c
Clientes
Utentes
Clientes e Utentes títulos a receber
Clientes
Utentes
Clientes e Utentes factoring
Clientes
Utentes
Clientes e Utentes cobrança duvidosa
Clientes
Utentes
Total
2015
1.000,00
1.000,00
1.000,00
2014
-
14.3. Outras contas a receber
A rubrica “Outras contas a receber” tinha, em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, a seguinte
decomposição:
Descrição
Adiantamentos ao pessoal
Adiantamentos a Fornecedores de Investimentos
Devedores por acréscimos de rendimentos
…
Outros Devedores
Perdas por Imparidade
Total
2015
2014
864,00
2.984,93
3.848,93
2.456,94
2.456,94
14.4. Diferimentos
Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, a rubrica “Diferimentos” englobava os seguintes saldos:
Descrição
Gastos a reconhecer
Gastos diversos
…
…
2015
Total
509,66
509,66
912,32
912,32
Total
-
25.655,13
25.655,13
Rendimentos a reconhecer
Curso de Formação de Treinadores
…
…
Federação Portuguesa de Surf
Carcavelos
NIF: 502 147 687
2014
41
Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2015
14.5. Caixa e Depósitos Bancários
A rubrica de “Caixa e Depósitos Bancários”, apresentava os seguintes saldos:
Descrição
Caixa
Depósitos à ordem
Depósitos a prazo
Outros
Total
2015
1.273,35
76.658,87
77.932,22
2014
653,85
74.199,09
74.852,94
14.6. Fundos Patrimoniais
Nos “Fundos Patrimoniais” ocorreram as seguintes variações:
Descrição
Fundos
Excedentes técnicos
Reservas
Resultados transitados
Excedentes de revalorização
Outras variações nos fundos patrimoniais
Total
Saldo em
01-Jan-2015
9.921,80
23.927,18
(9.541,54)
24.307,44
Aumentos
Diminuições
7.824,97
17.366,51
25.191,48
(7.824,97)
(7.824,97)
Saldo em
31-Dez-2015
9.921,80
31.752,15
41.673,95
14.7. Fornecedores
O saldo da rubrica de “Fornecedores” é discriminado da seguinte forma:
Descrição
Fornecedores c/c
Fornecedores títulos a pagar
Fornecedores facturas em recepção e conferência
Total
2015
1.000,89
1.000,89
2014
7.270,57
7.270,57
14.8. Estado e Outros Entes Públicos
A rubrica de “Estado e outros Entes Públicos” está dividida da seguinte forma:
Federação Portuguesa de Surf
Carcavelos
NIF: 502 147 687
42
Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2015
Descrição
Ativo
Imposto sobre o Rendimentos das Pessoas
Colectivas (IRC)
Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA)
Outros Impostos e Taxas
Total
Passivo
Imposto sobre o Rendimentos das Pessoas
Colectivas (IRC)
Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA)
Imposto sobre o Rendimentos das Pessoas
Singualres (IRS)
Segurança Social
Outros Impostos e Taxas
Total
2015
2014
-
-
5,78
5,78
152,65
152,65
-
555,30
-
-
1.250,91
1.189,20
1.603,85
2.854,76
1.674,95
3.419,45
14.9. Outras Contas a Pagar
A rubrica “Outras contas a pagar” desdobra-se da seguinte forma:
Descrição
2015
2014
Não Corrente
Corrente
Não Corrente
Corrente
Pessoal
Remunerações a pagar
Cauções
Outras operações
Perdas por Imparidade acumuladas
Fornecedores de Investimentos
Credores por acréscimos de gastos
12.314,56
13.336,98
Outros credores
11.360,39
3.659,58
Total
23.674,95
16.996,56
14.10. Subsídios, doações e legados à exploração
A Entidade reconheceu, nos períodos de 2015 e 2014, os seguintes subsídio, doações,
heranças e legados:
Descrição
Subsídios de outras entidades
Doações
Heranças
Legados
…
2015
7.565,25
Total
Federação Portuguesa de Surf
Carcavelos
NIF: 502 147 687
7.565,25
2014
14.500,00
14.500,00
43
Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2015
14.11. Fornecimentos e serviços externos
A repartição dos “Fornecimentos e serviços externos” nos períodos findos em 31 de Dezembro
de 2015 e de 2014, foi a seguinte:
Descrição
Subcontratos
Serviços especializados
Materiais
Energia e fluidos
Deslocações, estadas e transportes
Serviços diversos
Rendas e alugueres
Comunicação
Seguros
Royalties
Contencioso e notariado
Despesas de representação
Limpeza, higiene e conforto
Outros serviços
2015
Total
87.255,50
2.621,93
3.247,21
92.567,44
34.015,67
14.485,14
4.335,77
12.510,36
115,00
622,60
1.946,80
219.707,75
2014
1.398,16
82.845,79
2.685,45
6.496,46
81.837,53
38.507,36
18.975,24
3.546,86
10.317,12
300,00
30,79
5.337,35
213.770,75
14.12. Outros rendimentos e ganhos
A rubrica de “Outros rendimentos e ganhos” encontra-se dividida da seguinte forma:
Descrição
Rendimentos Suplementares
Descontos de pronto pagamento obtidos
Recuperação de dívidas a receber
Ganhos em inventários
Rendimentos e ganhos em subsidiárias,
associadas e empreendimentos conjuntos
Rendimentos e ganhos nos restantes
activos financeiros
Rendimentos e ganhos em investimentos
não financeiros
Outros rendimentos e ganhos
Total
2015
2.688,30
14,89
-
2014
3.230,00
15,71
-
-
-
-
-
-
1.400,00
0,54
2.703,73
559,72
5.205,43
14.13. Outros gastos e perdas
A rubrica de “Outros gastos e perdas” encontra-se dividida da seguinte forma:
Federação Portuguesa de Surf
Carcavelos
NIF: 502 147 687
44
Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2015
Descrição
Impostos
Descontos de pronto pagamento concedidos
Divídas incobráveis
Perdas em inventários
Gastos e perdas em subsidiárias, associadas e
empreendimentos conjuntos
Gastos e perdas nos restantes activos financeiros
Gastos e perdas investimentos não financeiros
Outros Gastos e Perdas
Custos com apoios financeiros concedidos a
associados ou utentes
Total
2015
1.164,62
-
2014
1.227,45
-
-
-
24.327,84
35,00
69.788,79
76.747,14
18.509,71
102.239,60
89.560,95
14.14. Resultados Financeiros
Nos períodos de 2015 e 2014 foram reconhecidos os seguintes gastos e rendimentos
relacionados com juros e similares:
Descrição
Juros e gastos similares suportados
Juros suportados
Diferenças de câmbio desfavoráveis
Outros gastos e perdas de financiamento
Total
Juros e rendimentos similares obtidos
Juros obtidos
Total
Resultados financeiros
2015
2014
47,62
579,24
626,86
416,70
2.854,04
3.270,74
-
-
(626,86)
(3.270,74)
14.15. Acontecimentos após data de Balanço
Não são conhecidos à data quaisquer eventos subsequentes, com impacto significativo nas
Demonstrações Financeiras de 31 de Dezembro de 2015.
Após o encerramento do período, e até à elaboração do presente anexo, não se registaram
outros factos suscetíveis de modificar a situação relevada nas contas.
Mem Martins, 11 de Março de 2016
O Contabilista Certificado
A Direção
___________________________
___________________________
Federação Portuguesa de Surf
Carcavelos
NIF: 502 147 687
45

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