DERMATOLOGIA (2009/10)

Transcrição

DERMATOLOGIA (2009/10)
DERMATOLOGIA (2009/10)
Introdução a dermatologia:
Importância da dermatologia na clínica dos animais de companhia
Classificação etiológica:
1. Patologias infecto-contagiosas
a. Doenças parasitarias
b. Micoses
c. Piodermas
2. Enfermidades imunomediadas
a. Alergias
b. Autoimunes
3. Endocrinopatias
4. Transtornos da queratinização.
5. Outros não classificados nas categorias anteriores (neoplasias, adenite sebácea,
etc.)
Os dois grandes sintomas na abordagem ao paciente dermatológico:
o Abordagem etiológico/diagnóstico ao animal com prurido
o
Abordagem etiológico/diagnóstico ao animal com alopécia.
o
Abordagem conjunto do animal com/sem prurido e com/sem alopécia.
A organização do exame dermatológico: a ficha dermatológica como alicerce.*
Para ver dum modo global os alunos podem consultar a ficha modelo de dermatologia (PDF)
do Hospital da nossa Faculdade (ICBAS).
Componentes da ficha dermatológica e a sua importância
EXPLORAÇÃO DERMATOLÓGICA
1.- Resenha: importância de alguns aspectos (p.ex. idade, estado reprodutivo e da
espécie animal, etc.)
2.- Anamnese dirigida
3.- EXAME DERMATOLÓGICO
o
o
o
o
o
3.1-
Exame a distancia do animal completo
3.2- Exame da PELE (elasticidade, espessura, lugares alvo, descrição das
lesões*)
3.3 Exame do PELO (aparência, depilação,..)
3.4 Diagnósticos diferenciais.
3.5 Exames complementares
4.- Diagnóstico/s final
5.- Tratamento
* Critérios para classificar lesões de pele. Slides de lesões dermatológicas
Resenha do animal
Propiet..................... Tel fixo:..........
ANIMAL
Tel móv: ........ e-mail:..
Can. Fel. Outros
Raça.................... M
F
Cast.
Idade..................
ANAMNESE DERMATOLOGICA
MOTIVO dermatológico: Data ............ /.......... /....................
*Qual é o problema? *Quando começou? *Como evoluiu?
ALGUNS DADOS SOBRE A ANAMNESE DIRIGIDA
Presença e grau de prurido
• Intensidade do prurido ( de 1 a 5)
• Frequência do prurido ( todo o dia, a noite, com o banho,..)
• Localização do prurido (em que partes)
• Sazonalidade do prurido.
• Reacção do prurido a medicação.
Possível incidência sazonal do problema dermatológico?
Afectação dermatológica de coabitantes animais
Afectação dermatológica de coabitantes humanos
O animal apresenta um cheiro especial?
Está em contacto com roedores? ( Trichophytum: mentagrophytes)
Possível incidência sazonal
O animal tem hábitos de escavar na terra? (Microsporum gypseum).
Relação com dieta ou factores ambientais
Banhos ou outros tratamentos dermatológicos. Tosquias?. Se sim pode indicar a frequência?
•
Utiliza actualmente algum medicamento (indique a posologia) para o problema
dermatológico?
A quanto tempo utiliza este/s medicamentos?
O animal tem melhorado?
•
Outros problema associados?/ Análise realizados? /- Outros
EXAME DERMATOLÓGICO
-Exame a distancia (pelo/ pele). Impressão geral
PELO
Depilação
- brilhante / mate
- alopecia
- Nas lesões
- Geral:
- seco / oleoso
- hipotricose /atriquia (geral)
facilitada / resistente /
facilitada / resistente /
?
?
- sem alterações
-tricorrexis (pel partidos)
PELE Elasticidade Norm / Aument / Diminuida (exemplo de elasticidade diminuída 1, 2, 3) /
?
Espessura Norm / ⇑ / ⇓ / ?
Lugares alvo afectados
LESSÃO
SIM
LESSÃO
NÃO
SIM
Periocular
Abdómen
Uniões muco-cutâneas
Área sacra
Pavelhão auditivo
interdigitais
Axilas
interplantares
Virilhas
OUTRAS
NÃO
LESIONES
DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAS
COMPLEMENTARES:
Raspagem
profunda
Post
Neg.
*Raspagem
superficial
Post
Neg.
Post
Neg.
*Pente fino (ácaros)
*Dermatof Citologia
*Impressão fita cola
Post
?
*R. NicolsKi
Post
Neg.
?
?
*Reflexo Otopodal
Post
Neg.
?
Ex. directo
Post Neg. ?
Wood
Post Neg ?
DTM /Mc Kinz Post Neg.?
* *Tricograma
*Biopsia
Outros
*Biopsia
Citologia por aposição (CAP)
Citologia por aspiração agulha fina (CAAF)
DIAGNÓSTICO/S PROVISÓRIO/S
TRATAMENTO
NOVA CONSULTA
pontas?
anageno (
catageno
outros
Neg.
%) telogeno.. (
%)
ALGUNS COMENTÁRIOS SOBRE AS LESÕES INICIAIS
Procurar sempre lesões individuais e identificá-las
•
Localização da lesão inicial
•
Aparência da lesão inicial.
•
Início. Quando se iniciou e distribuição original
•
Como ha progredido a lesão inicial hasta agora?
•
Resposta a medicações prévias
Os alunos que desejam estudar esta parte com imagens....podem consultar um excelente site de
dermatologia que apresenta as patologias e as lesões primárias de um modo pedagogicamente
excelente com imagens de alta qualidade
Neste outro site poderão ver imagens de muita qualidade. Interessante para estudar.
LESÕES PRIMÁRIAS
As lesões primárias são aquelas que se desenvolvem como reflexo directo da enfermidade.
Dão muita informação principalmente sobre a origem do processo.
MUDANÇAS DE COR
•
•
•
•
Mácula: Mancha superficial circunscrita, com diâmetro inferior a 1 cm, caracterizada por
alteração da cor da pele (aumento de melanina, despigmentação, eritema, hemorragia)
Púrpura: Mácula provocada por hemorragia dérmica.
Petéquias: Máculas pequenas com diâmetro muito inferior a 1 cm, devidas a hemorragia.
Equimoses: Máculas com mais de 1 cm de diâmetro devidas a hemorragia
ELEVAÇÕES NA PELE
ELEVAÇÕES SÓLIDAS
•
•
•
•
•
Pápula: Elevação sólida da pele com diâmetro inferior a 1 cm. Pode sempre ser palpada como
massa sólida.
Placa: Elevação maior com superfície plana, formada pela extensão ou coalescência de
pápulas.
Nódulo: Elevação sólida circunscrita da pele com diâmetro superior a 1 cm que geralmente se
estende nas camadas profundas da pele.
Tumor: Massa neoplásica que pode envolver qualquer estrutura da pele ou tecido subcutâneo.
Quisto: Cavidade delimitada por epitélio contendo material fluido ou sólido.
ELEVAÇÕES MATERIAL FLUÍDO (para diferenciar muitas vezes necessário fazer uma
CAAF)
•
•
•
•
•
•
Quisto: Cavidade delimitada por epitélio contendo material fluido ou sólido.
Vergão: Lesão elevada e bem circunscrita que consiste em edema temporário consequente a
reacções urticariforme.
Pústula: Elevação pequena e circunscrita da epiderme, cheia de pús. Técnicamente é um
"pequeno abcesso", ocasionalmente estéril,intra-epidérmico ou folicular.
Abcesso: Lesão flutuante demarcada que resulta da acumulação dérmica ou subcutânea de
pús.Os abcessos são geralmente maiores e mais profundos do que as pústulas.
Vesícula: Elevação fortemente circunscrita da epiderme, cheia de fluido límpido.Pode ser
intradérmica ou subepidermal.
Bolha: Vesícula com mais de 1 cm de diâmetro.
LESÕES SECUNDÁRIAS
As lesões secundárias são aquelas que se desenvolvem no animal a consequência ou
evolução das lesões primarias. Nos dão pouca informação sobre a origem do problema.
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Escama: Acumulação de fragmentos soltos da camada córnea da pele. A escama é o
produto final da queratinização epidérmica.
Colarete epidérmica: Tipo especial de escamas ,dispostas em anel circular.
Representa os resíduos dos tecidos que formaram o "chão" de uma vesícula, bolha ou
pústula.
Crostra: Formada quando exsudados, soro, pus, sangue, células, escamas ou
preparações medicamentosas secas aderem à superfície da pele e
frequentemente se misturam com pelo.
Cicatriz: Área de tecido fibroso que substituiu a derme ou tecido subcutâneo
danificado. Nos animais são, na maior parte dos casos, alopécicas, atróficas e
despigmentadas.
Úlcera: Falha na continuidade da epiderme, com exposição da derme subjacente.
Necessita de um processo severo para se formar.
Erosão: Úlcera pouco profunda que não atinge a membrana basal da epiderme e cura
sem formar cicatriz.
Escoriação: Remoção superficial da epiderme causada por auto-mutilação
consequente a prurido.
Lenhificação: Espesamento e endurecimento da pele caracterizado por exagero das
irregularidades superficiais. É geralmente provocada por fricção.
Hiperpigmentação: Aumento da melanina na epiderme ou, ocasionalmente, na
derme.
Comedo: Folículo piloso dilatado, cheio de material sebáceo e células cornificadas.
Hiperqueratose: Aumento na espessura da camada córnea da pele.
Fissura: Clivagem linear da epiderme que atinge a derme, com bordos agudos e que
ocorre quando uma pele espessa e inelástica é danificada ou traumatizada
EXAMES COMPLEMENTARES
RASPAGEM EM GERAL
Técnica variável conforme o tipo de
parasita procurado:
ÁREA CALCULADA= 4 cm X 4cm.
Na direcção do pêlo.
Material:
*
*
*
*
Óleo mineral (lactofenol)
Lâmina de bisturi
Lâminas e lamelas de microscópio.
Microscópio óptico
RASPAGEM PROFUNDA
*Para procura de Demodex:
- "Espremer" a pele para fazer sair os
ácaros dos folículos
- Aplicar uma gota de óleo na pele ou na
lâmina (aumenta a aderência do material)
e raspar a zona premida profundamente
até obter sangramento capilar.
- Aplicar o material em lâmina de M.O. com
1-2 gotas de óleo e misturar.
- Cobrir com lamela
- Resultado positivo => mais de 3 ácaros na
preparação
RASPAGEM SUPERFICIAL
* Para procura de Sarcoptes, Notoedres:
- Difícil de encontrar => 15 a 20 raspagens
extensas com ênfase nas orelhas e
cotovelos
- Ideal : Raspar zonas não escoriadas e
pápulas com crosta
- Preferível comprimir o material entre 2
lâminas do que usar lamela
- Um ácaro é diagnóstico!- Pistas: Ovos
IMPRESSÃO DO OUVIDO EXTERNO:
PENTE FINO PARA PULGAS
IMPRESSÃO COM FITA ADESIVA
a) Aplicação do lado adesivo da fita à pele ou pêlo
na área onde se encontra a lesão.
b) Observação: duas utilidades:
I Procura de formas "grandes" (ácaros, piolhos,
ácaros, etc.). Neste caso se colocará a fita
adesiva numa lâmina de microscópio e se
observará directamente, sem tinção, a baixos
aumentos microscópio.
II Procura de leveduras. Neste caso, so
depois da fita adesiva ser ser tingida (em
Diff-Quick p.ex.) será colocada numa
lâmina de microscópio e será observada,
normalmete a maiores aumentos que no
caso anterior.
“Técnica da zaragatoa”. Outra técnica para
procurar leveduras: As vezes para procurar
leveduras em vez de colar um fita adesiva
sobre o animal o que fazemos é a “técnica
da zaragatoa”. Esfregamos fortemente uma
zaragatoa na pele do animal e depois a
rodamos sobre uma lâmina. Essa lamina e
tingida depois.
Malassezia cutânea (forma de amendoim)
Direita ( lesão eritematosa, muito prurítica num
animal com dermatite por Malassezia)
TRICOGRAMA
- Esquerda superior: pontas dos pelos intactas.
- Direita superior (pelos em fase telogeno)
- Esquerda inferior (pelos partidos por
autotraumatismo num animal com prurido)
- Direita inferior (pelos partidos em maior aumento)
CITOLOGIA
Por aspiração duma lesão (massa) CAAF
Por aposição numa lesão (úlcera, escoriação,..)ou dum exudado directamente
Nas imagens ,m animal com alergia alimentar e a correspondente citologia do exudado na lessão.
PESQUISA DE DERMATÓFITOS
OBSERVAÇÃO MICROSCÓPICA dos pelos
suspeitos
•
Colecção de material (pêlos, escamas
da periferia de lesões, unhas
esmagadas previamente)
•
Podemos facilitar a visualização
eliminando a queratina (adicionar KOK
a amostra e aquecer levemente a
mistura)
•
Exame microscópico: procura de
formações fúngicas redondeadas .
Técnica difícil de realizar e de pouca
fiabilidade
CULTURA DE FUNGOS
LOCALIZAR O LUGAR (para retirar os pelos para cultura de dermatófitos): LAMPADA DE WOOD
- Deixar a lâmpada acesa 5 minutos antes .
- Aplicar a luz na lesão durante 3- 5 minutos.
- Buscar fluorescência SÓ NA BASE DO PÊLO.
- Os fungos patogénicos apresentam
fluorescência de cor verde maça (imagem
inferior direita)
Atenção : não mirar durante muito tempo
directamente a luz de ultravioletas porque
existe risco de descolamento da retina.
PREPARAÇÃO DA ÁREA para recolher uma amostra para CULTURA FÚNGICA
1* Rapar primeiro os pêlos até unos 0.5 cm de cumprimento.
2* Limpamos SUAVEMENTE -SEM ESFREGAR!!!- com álcool a 70 %.
3* Deixamos secar o álcool.
RECOLHIDA DA AMOSTRA para CULTURA FÚNGICA
Tentamos que seja pele - pêlos positivos a lâmpada de Wood da ÁREA DA LESSÃO
Colheita de pêlos normais e de pêlos associados a escamas.
Rodamos o pêlo para extrair o folículo piloso. PINÇA PERTO DA BASE DO PÊLO.*
Nunca semear material com exudados. Nunca semear material com antisépticos.
Para animais PORTADORES ASSINTOMÁTICOS de FUNGOS DERMATOLÓGICOS
PATOGÉNICOS (estes animais não tem lesões). Para recolher o material para cultura
de fungos nestes animais (SEM LESSÕES) utilizamos a Técnica do escovado de Mc
Kencie que é UM TIPO DE RECOLHIDA DE MATERIAL PARA CULTURA EM DTMPassamos uma escova de dentes nova (estéril para fungos)por todo o animal e
espetamos os pelos da escova no DTM- O DTM se lê do mesmo modo que os normais.
CONSERVAÇÃO DA AMOSTRA PARA CULTIVO
Lugar húmido. (copo de água)
Lugar escuro
Temperatura ambiente (28º C idealmente)
Não fechar a tampa do contentor DTM totalmente
LEITURA DO DTM
Requisitos para considerar uma cultura fúngica em DTM como possitiva
•
Mudança de cor SIMULTÂNEA com crescimento da colónia
•
Raro crescimento antes de 7 - 10 dias. ( pode acontecer em 3 dias).
•
* Observação diária durante 10-14 dias.( cepas de crescimento lento portadores
assintomáticos 14 -21 dias).* Cor compatível: branco muito sugestivo. azul, verde
castanho escuro e preto sugerem contaminantes.
•
Todas as colónias devem ser identificadas microscopicamente pela morfologia
das micro e macroconídeas
(link com os diferentes cores que podem aparecer numa cultura de tipo DTM – organismos
contaminantes e patogénicos)
•
Figura superior esquerda (DTM possitivo)
•
Figura superior direita (DTM fungos
contaminantes)
•
Figuras da esquerda (intermeia e inferior)
Macroconideo de Microsporum canis
•
Figura intermeia direita (fungos contaminantes)
BIOPSIA
QUANDO BIOPSIAR
1 Neoplasias óbvias ou suspeitas
2 Ulcerações persistentes
3 Dermatoses não responsivas a tratamento racional
4 Qualquer dermatopatia com gravidade ou de aparência atípica
5 Qualquer suspeita de doença cujo tratamento seja perigoso, caro ou prolongado.
QUE BIOPSIAR
1 Lesões primárias completamente desenvolvidas(Vesículas, bolhas ou pústulas
intactas)
3.- Lesões extensas => Biópsia na zona de transição ou em zonas de afecção activa.
4.- Idealmente : Biópsias múltiplas de lesões em diferentes estádios
TÉCNICAS PARA BIOPSIAR
•
•
I "Punch" de biópsias (4-6 mm)
II .Biópsia excisional com bisturi (é a técnica de eleição sempre que possível)
Esta indicada em lesões mais extensas- Vesículas, pústulas ou bolhas e Lesões que
compreendem o tecido subcutâneo
COMO BIOPSIAR
a) Anestesia local (0,5-2 ml de lidocaina ao 2% - agulha de 25 G ) EM TORNO do local
a biopsiar.
b) Tosquia cuidadosa para não danificar as lesões
c) Limpeza com compressa seca ou álcool a 70% (NUNCA ESFREGAR)
d) Após secagem da superfície, incidir com "punch" ou bisturi, INCLUINDO A
GORDURA S.Q
e) Manipulação cuidadosa da amostra, com pinça hemostática de mosquito e
tentando segurar a biópsia pela periferia para não provocar artefactos ou danos.
f) Sutura do local de biópsia.
ENVIAR A UM LABORATÓRIO
•
•
•
•
Antes de introduzir a amostra no formol, secar com compressa para eliminar a maior
parte do sangue
Orientar a peça que vamos enviar colocando a superfície S.C. num cartão ou
madeira.
Mergulhar em formol tamponado (a 10% em volume 10 a 20 vezes o da amostra)
Identificar a amostra e fazei-la acompanhar do máximo de informação clínica.
o Alguns estudos de amostras para histopatologia necessitam de outros
fixadores como o fixador de Michel para estudos de inmunohistoquimica
(consultar em caso de dúvida com o laboratório).
OUTROS TEST ESPECÍFICOS
•
Reflexo otopodal 2,18MB (característico da Sarna sarcóptica)
•
Reacção de Nikolski. ( passamos uma caneta pela pele do animal suspeito e após de
um tempo verificamos a aparição de vesículas e bolhas no local) Característico de
processos imunomediados.
•
Prueba de diascopia NEGATIVA

Documentos relacionados

Derm – Dermatologia

Derm – Dermatologia + de 60% da superfície corpórea Universal: toda a superfície corpórea

Leia mais