Memorial Almir Spinelli - PPGQ - Universidade Federal de Santa

Transcrição

Memorial Almir Spinelli - PPGQ - Universidade Federal de Santa
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS FÍSICAS E MATEMÁTICAS
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
ALMIR SPINELLI
MAA - MEMORIAL DE ATIVIDADES ACADÊMICAS
Florianópolis – SC
2015
ALMIR SPINELLI
MAA - MEMORIAL DE ATIVIDADES ACADÊMICAS
Memorial de Atividades Acadêmicas correspondente ao
período dezembro de 1992 a dezembro de 2013 apresentado
ao Centro de Ciências Físicas e Matemáticas da Universidade
Federal de Santa Catarina como requisito para a promoção da
Carreira do Magistério Superior – Classe E - Titular de
Carreira, de acordo com a Resolução Normativa n0
40/CUn/2014, de 27 de maio de 2014
Florianópolis – SC
2015
Dedicação
Avelino Felippe Spinelli (in memoriam) & Maria Arilde Spinelli (in memoriam)
Altemir Spinelli
Juraci Margarida Spinelli
Juçara Spinelli
Alcir Spinelli
Ana Lúcia Vulfe Nötzold
AGRADECIMENTOS
A maioria dos trabalhos descritos neste memorial foi realizada no GEPEEA – Grupo de
Estudos de Processos Eletroquímicos e Eletroanalíticos, situado no laboratório 310 do prédio
de laboratórios do Departamento de Química da UFSC. Sou fundador e coordenador do
GEPEEA desde 1994. Obrigado a todos que por aqui passaram e deixaram suas contribuições
nestes 20 anos.
Ao Prof. Dr. Reinaldo Simões Gonçalves, por seu exemplo de ética e profissionalismo,
pela transmissão de conhecimentos e pela sólida formação profissional proporcionada;
Ao Prof. Dr. Claude Lamy, ao Prof. Dr. Jean-Michel Léger e ao Prof. Dr. Bernard Beden
(in memoriam), por terem aprimorado a minha formação profissional e permitirem o convívio
científico com estudantes e cientistas num dos maiores centros de excelência em
eletroquímica do mundo;
À Profa. Dra. Ana Lúcia Vulfe Notzold, que acompanha minha carreira desde o primeiro
dia;
Aos alunos de graduação e de pós-graduação, que possibilitaram que eu continuasse
sempre a estudar;
Aos orientandos de iniciação científica, mestrado e doutorado, que possibilitaram que eu
continuasse sempre a pesquisar;
Aos colegas do Departamento de Química, que possibilitaram que eu conhecesse os
diferentes tipos de convivência;
Aos integrantes da Banca Examinadora, que possibilitaram que eu me apresentasse;
Aos órgãos de fomento, que possibilitaram a execução dos projetos de pesquisa;
À Universidade Federal de Santa Catarina, que possibilitou que eu me expressasse.
A experiência é um troféu composto por todas as armas que nos feriram.
O homem de bem não procura trapaceiros ao seu redor.
Todos nós estamos trabalhando juntos em direção a uma grande meta; alguns com
conhecimento de causa e propósito, outros de maneira cega.... Cada um participa à
sua própria maneira, com críticas inclusive, até aqueles que se recusam a aceitar e
imaginam que estão resistindo à mudança. O mundo necessita de todos. Então,
escolha o seu lado. Mas saiba que, qualquer que seja o lado que escolher, o Uno que
tudo governa saberá perfeitamente bem como servir-se de você e colocá-lo na posição
certa no meio dos seus servidores. Assegure-se, neste grande drama, em ser mais que
um verso não aproveitado ou uma piada vulgar.
Marco Aurélio - 121 - 180 dC
SUMÁRIO
IDENTIFICAÇÃO....................................................................................................................08
APRESENTAÇÃO...................................................................................................................09
Só uma compilação de atividades acadêmicas?............................................................09
Da formação de base ao exercício profissional em poucos parágrafos.........................09
Desafios.........................................................................................................................15
Atividades de desempenho acadêmico para a promoção da Carreira do Magistério
Superior – Classe E - Titular de Carreira, de acordo com o Anexo I da Resolução
Normativa n0 40/CUn/2014, de 27 de maio de 2014....................................................16
I – ATIVIDADES DE ENSINO E ORIENTAÇÃO.................................................................18
1. Ensino de graduação................................................................................................18
2. Ensino de pós-graduação.........................................................................................21
3. Orientação de alunos de graduação.........................................................................22
3.1.Trabalhos de conclusão de curso.......................................................................22
3.2. Iniciação científica...........................................................................................25
4. Orientação de alunos de pós-graduação..................................................................27
4.1. Mestrado...........................................................................................................28
4.2. Doutorado. .......................................................................................................30
II – ATIVIDADES DE PRODUÇÃO INTELECTUAL..........................................................32
1. Publicação de artigos em periódicos científicos.......................................................38
2. Publicação de capítulo de livro.................................................................................42
3. Publicação de trabalhos em anais de eventos científicos.........................................43
III – ATIVIDADES DE EXTENSÃO......................................................................................46
1. Elaboração do Manual e Regras Básicas de Segurança para o Laboratório de
Química...................................................................................................................46
IV a – COORDENAÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA, ENSINO E EXTENSÃO..........47
IV b – LIDERANÇA DE GRUPOS DE PESQUISA...............................................................54
V – COORDENAÇÃO DE CURSOS OU PROGRAMAS DE GRADUAÇÃO OU PÓSGRADUAÇÃO................................................................................................................56
VI – PARTICIPAÇÃO EM BANCAS DE CONCURSOS, DE MESTRADO OU DE
DOUTORADO................................................................................................................59
1. Bancas de concursos................................................................................................59
2. Bancas de mestrado.................................................................................................59
3. Bancas de doutorado...............................................................................................62
VII – ORGANIZAÇÃOE/OU PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS DE PESQUISA, ENSINO
OU EXTENSÃO.......................................................................................................................65
1. Organização de eventos...........................................................................................65
2. Participação em eventos..........................................................................................65
VIII – APRESENTAÇÃO, A CONVITE, DE PALESTRAS OU CURSOS EM EVENTOS
ACADÊMICOS............................................................................................................68
IX – RECEBIMENTO DE COMENDAS E PREMIAÇÕES ADVINDAS DO EXERCÍCIO
DE ATIVIDADES ACADÊMICAS.............................................................................69
X – PARTICIPAÇÃO EM ATIVIDADES EDITORIAIS E/OU DE ARBITRAGEM DE
PRODUÇÃO INTELECTUAL E/OU ARTÍSTICA....................................................71
1. Revisor de artigos científicos..................................................................................71
2. Avaliador de painéis e integrante de comissões em eventos científicos.................72
XI – ASSESSORIA, CONSULTORIA OU PARTICIPAÇÃO EM ÓRGÃOS DE FOMENTO
À PESQUISA, AO ENSINO OU À EXTENSÃO..........................................................73
XII
–
EXERCÍCIO
COLEGIADOS
DE
CARGOS
CENTRAIS
NA
E/OU
ADMINISTRAÇÃO
CHEFIA
DE
CENTRAL
UNIDADE
OU
E/OU
DO
CAMPUS/SETORES E/OU DE REPRESENTAÇÃO...................................................74
1. Chefia e subchefia do Departamento de Química da UFSC..................................74
2. Representante do CFM junto à Câmara de Pós-Graduação....................................74
3. Colegiado dos cursos de graduação em Farmácia e Química...............................74
4. Colegiado do Programa de Pós-Graduação em Química da UFSC........................74
5. Comissão de seleção dos candidatos ao Programa e comissão de elaboração e
aplicação do exame de línguas estrangeiras............................................................75
XIII – ATIVIDADES DE CUNHO SOCIAL E NÃO PREVISTAS NA EXTENSÃO
UNIVERSITÁRIA COMO POR EXEMPLO: ASSOCIAÇÕES CIENTÍFICAS, DE
CLASSE, SINDICAIS E OUTROS...........................................................................76
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IDENTIFICAÇÃO
ALMIR SPINELLI
Brasileiro, professor, nascido em 24 de fevereiro de 1963 em Bento Gonçalves-RS.
Filho de Avelino Felippe Spinelli (pedreiro) e Maria Arilde Spinelli (do lar).
Casado com Ana Lúcia Vulfe Nötzold (professora) desde 10 de outubro de 1981.
RG: 1015195846
CPF: 395184770-00
MEC/DEMEC-RS: LP-89150 - Processo: 23030.0010276/88-13
SIAPE: 01159761-5
MATRÍCULA DE ORIGEM: 10525-7
ENDEREÇO PROFISSIONAL:
Universidade Federal de Santa Catarina
Campus Reitor João David Ferreira Lima
Centro de Ciências Físicas e Matemáticas
Departamento de Química
Sala 310
Fone (48) 3721 3606
Email: [email protected]
Ingresso na UFSC: 21 de dezembro de 1992
Professor Associado IV
Pesquisador do CNPq nível 2
http://lattes.cnpq.br/1051299337471169
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APRESENTAÇÃO
Só uma compilação de atividades acadêmicas?
Um professor, qualquer que seja o seu nível de atuação, jamais deve esquecer que a
sua função primordial não é a de transmitir conhecimentos. Seu destino é muito mais nobre:
servir de modelo para a formação do caráter pessoal e profissional dos seus alunos. É muito
comum no meio acadêmico, quando alguém se refere a um estudante de doutorado ou a um
recém-doutor, ouvir-se a exclamação "Saiu à cara do orientador!" Há poucas verdades
maiores do que esta; para o bem ou para o mal. Então, chegado o momento de apresentar o
Memorial de Atividades Acadêmicas para fins de progressão funcional à Classe E - Titular de
Carreira não se deve, a meu ver, simplesmente compilar e listar as atividades desenvolvidas.
Elas devem vir acompanhadas de explicações, como fazem os verdadeiros mestres, ainda que
sejam pequenas devido às limitações de espaço, dos princípios que nortearam suas inserções
nos diferentes âmbitos da carreira acadêmica. A falta de tais comentários pode passar a falsa
(ou não) impressão de que os alunos foram só um detalhe na trajetória acadêmica. Ao
contrário, os alunos são a razão principal para a existência de trabalhos publicados em revistas
de alto fator de impacto, encontros científicos, teses, dissertações, trabalhos de conclusão de
concurso, bancas, concursos e aulas presenciais e à distância, sem esquecer-se da
administração, dos processos e dos pareceres. Espero, portanto, neste relato que aqui se inicia,
ser capaz de ir além de uma simples compilação de fatos e atividades acadêmicas.
Da formação de base ao exercício profissional em poucos parágrafos
Toda a minha formação foi realizada em escola pública, exceto o Doutorado, que foi
realizado no exterior, mas financiado com verba pública. Sem a menor sombra de dúvida, não
fossem as sempre escassas verbas e as contestadas políticas públicas relacionadas ao ensino,
hoje eu não estaria reivindicando o cargo de Professor Titular do Magistério Superior.
Embora poucos se deem conta disso, investir na formação é o modo mais barato e fácil que
existe no Brasil de promover a inclusão social e, ligada a ela, a progressão social. Ainda mais
nos dias de hoje, com a grande oferta de bolsas e oportunidades. Só há um pré-requisito, cada
vez mais difícil de ser encontrado, surpreendentemente também nas classes baixas da
sociedade: ter vontade de progredir.
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A minha formação de base, do Jardim da Infância até a 4a série, foi realizada na cidade
de Bento Gonçalves-RS, na Escola Normal Cecília Meireles, que já havia sido Grupo Escolar
Professor Angelo Roman Ross. Foram anos inesquecíveis. Não há tempo e espaço para contar
tudo o que marcou a minha vida naquela época. Começo citando o que considero o mais
importante: os primeiros passos ligados ao ensino e o incentivo à aprendizagem
proporcionados pelas Professoras Tania Maria Gatto, Therezinha Spinelli de Paris, Olmira
Turchet, Celina Alves e Marilene Franzoni Betoni. Errei ou esqueci o nome correto? Não
importa; depois de mais de 40 anos ainda lembro dos ensinamentos delas; o que vale é a
intenção de homenagear minhas mães alfabetizadas e alfabetizadoras. Comecei indo ao
Jardim da Infância junto com meu irmão mais velho, pois eu não queria ficar em casa
enquanto ele estudava. No ano seguinte não pude começar a 1a série como meus colegas, pois
eu ainda não havia a idade mínima de 7 anos e tive que repetir o Jardim da Infância. É o único
caso que conheço de reprovação no maternal. Mas eu queria virar este jogo... Repetindo o
Jardim da Infância, “eu já sabia ler” (em termos). Ganhei de presente um livro da Profa. Tania
que pediu que eu lesse o título. Depois, com a pronúncia correta e na velocidade adequada, ela
leu para toda a turma a história contada nele. “A caminhoneta” era o título do livro, que tinha
também este formato, com rodas de plástico e tudo. Esta é a primeira palavra que me lembro
de ter lido. Nunca mais parei. A formação recebida na escola sempre foi incentivada pelos
pais Avelino Felippe Spinelli e Maria Arilde Spinelli que, aos domingos, depois da missa das
dez, passavam com a família pela Tabacaria Central, compravam o Correio do Povo,
separavam os cadernos e distribuíam aos filhos para lerem na sala da casa. Eu demorava a
semana inteira para ler uma parte do jornal: o caderno de esportes. Peguei gosto pelas colunas
do Ruy Carlos Ostermann e do Sergio Jockyman, mas só depois que aprendi a pronunciar os
seus nomes. Das leituras do primeiro, lembro que ficava imaginando o que significava “a bola
descreveu uma parábola depois da cobrança do escanteio”. Afinal de contas eu sabia ler, mas
interpretar eu ainda estava longe. Do Sergio Jockyman eu lembro da frase que pronunciava ao
fim de cada comentário da hora do almoço na Radio Guaíba: “Pensem nisso, enquanto eu lhes
digo: até amanhã”. E eu ficava olhando para o prato de comida, pensando, até ouvir uma voz
(nem sempre doce e suave) dizendo: “come o que tem!”.
Quase ao final da 4ª série, onde todas as disciplinas eram ministradas pela mesma
professora, fomos preparados para mudar para uma escola maior, onde encontraríamos
colegas diferentes daqueles que nos acompanharam desde o Jardim da Infância e onde cada
disciplina seria ministrada por um professor diferente. Ah sim, nos avisaram que poderíamos
ter também “professores” e não só “professoras”. Escolhi a recém-inaugurada Escola
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Polivalente de Bento Gonçalves, posteriormente rebatizada como Colégio Estadual Landell de
Moura. Ela ficava muito mais longe de casa que a anterior. Para chegar até ela tinha que
passar pelo Estádio Municipal (onde fiz muitos gols e cobrei um pênalti que não chegou na
goleira), pelo conglomerado SESI/SENAI (onde comecei e não terminei o curso técnico de
eletricista) e pelo Ginásio Municipal de Esportes (onde quebrei a perna num sábado a noite
gelado de agosto de 1978). Também lembro de todos os “professores e professoras” que tive
da 5a a 8a séries. Sou muito agradecido e reconheço o valor e a importância que tiveram na
minha vida estudantil. Agradeço a todos especialmente pela paciência que tiveram e sabedoria
em conviver com adolescentes, em particular comigo. Foram 4 anos intensos, difíceis, de
muitas descobertas, mas sabíamos todos que estávamos ali de passagem, pois ao fim do 10
Grau (como era designado o atual Ensino Médio) deveríamos ir para uma escola que tivesse o
20 Grau.
Depois que ingressei no Colégio Estadual de 20 Grau Mestre Santa Bárbara - o Mestre
como era chamado – muitas coisas foram ficando mais claras para mim e várias decisões
tomadas na época me conduziram até aqui. Meu irmão entrou para uma faculdade particular
de medicina, cujos estudos tinham que ser financiados, em parte, pela família. Neste
momento, meu pai me chamou e informou que no futuro não poderia financiar os meus
estudos numa faculdade. Propôs, então, me ensinar o ofício de pedreiro, afinal eu já era seu
servente desde os 12 anos. Percebi que se quisesse conquistar algo melhor na vida eu teria que
me assumir. Guardava quase todo o dinheiro que ganhava como servente de pedreiro e
jornaleiro, mas ainda não sabia o que ia fazer da vida. Ia para a escola de manhã, trabalhava
com meu pai à tarde e estudava para as provas e o vestibular à noite, sentado à beira da cama
no quarto que agora era só meu. Herdei todo o material para preparar o vestibular do meu
irmão. Só muito tempo depois me dei conta do presente que recebera. As aulas teóricas no
Mestre eram excelentes, com professores experientes e dedicados, que ministravam aulas
também em escolas particulares da cidade e nos cursos pré-vestibulares. Impensável hoje em
dia, apenas há alguns anos atrás a formação recebida no Mestre e em outras escolas públicas
de Bento Gonçalves era a mesma recebida nas escolas particulares. Não tínhamos muitas
aulas experimentais, mas foi justamente numa delas que minha vida mudou. Ao ver repetidas
vezes a mesma solução adquirir a cor púrpura quando adicionávamos um pouco de detergente
e retornar para incolor quando adicionávamos vinagre decidi: quero ser químico!
Conversando com os mestres do Mestre chegamos à conclusão que o melhor seria eu tentar
Química Industrial na Universidade Federal de Santa Maria, a UFSM. A decisão estava
tomada, faltava comunicar ao meu pai. A conversa com ele foi fácil, simples, rápida e
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definitiva. Após me ouvir, disse ele: “se tu já decidiu, então vai, mas tu sabe que eu não vou
poder te ajudar muito, então, te vira!”. “Te vira!” era uma das expressões prediletas do meu
pai. Não era um “estou lavando minhas mãos”. Ao contrário, era o modo simples de ensinar
para a vida de um homem com pouca instrução. À sua maneira era um filósofo. O “Te vira!”
dele equivalia ao “Compete a você!” do oráculo de Caieta, a orientação preferida de Marco
Aurélio (121-180 dC). Lógico que meu pai não sabia disso; ensinava os filhos por intuição.
Passei no vestibular da UFSM e deixei Bento Gonçalves dois dias antes de completar 18 anos.
Nunca mais retornei, só para fazer alguns estágios, visitar amigos, parentes e como turista.
Acredito ter cumprido e aplicado com sabedoria os ensinamentos de meu pai. Foram eles,
entre outros, que me conduziram até aqui. Ainda hoje considero o “Te vira!” o maior
ensinamento que recebi. Eu o pratico de manhã à noite. Espero ainda praticá-lo por muito
tempo.
Sempre fui considerado “um dos melhores da turma”, desde o Jardim da Infância no
Cecilia Meireles até o último ano no Mestre. Mas numa universidade as coisas são diferentes.
Lá só entram os realmente mais capacitados e muitos “dos melhores da turma” ficam de fora.
Por isso fiquei muito feliz com o ingresso em primeira opção no meu primeiro vestibular no
Curso de Química Industrial da UFSM. Assim como eu, o curso era “novo na UFSM” e cheio
de promessas e oportunidades. No começo tive muitas dificuldades com os cálculos e as
físicas; pensei até em desistir. Com o passar dos semestres amadureci bastante e compreendi o
que significava fazer um curso superior financiado com dinheiro público, sem esquecer do
que eu queria para mim no futuro. O curso cumpriu suas promessas, qualificando seu corpo
docente com profissionais formados nas melhores universidades brasileiras e estrangeiras.
Todo semestre chegava um ou dois doutores novos, com todo o gás, se é que me entendem.
Em paralelo, os laboratórios de ensino e pesquisa foram sendo montados. Ao final de 4-5 anos
o curso já era citado como um dos melhores e mais promissores do país. Vieram de reboque
as melhorias no Curso de Licenciatura em Química e eu decidi cursar. Fiz novamente o
vestibular, passei e completei a carga horária que estava faltando. A qualificação dos docentes
e a melhora da infraestrutura permitiram criar o Mestrado em Química e eu decidi fazer o
Mestrado. O Doutorado também foi criado, mas só mais tarde. Entre 1981 e 1988 cursei
Química Industrial, Licenciatura Plena em Química e fiz o Mestrado em Química em Santa
Maria. Muita coisa aconteceu na minha vida pessoal e profissional neste período. Darei
destaque a duas, ligadas à parte profissional. Em 1985, ao final do curso de Química
Industrial, realizei estágio obrigatório na Vinícola Aurora em Bento Gonçalves. Foi um
estágio de três meses onde eu descobri o gosto pelos vinhos e espumantes e que eu não
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gostava do trabalho repetitivo realizado nas indústrias. Fui então aconselhado, desta vez pelos
mestres da UFSM, a prosseguir com os estudos no Curso de Mestrado. Em breve seria
realizado o exame de seleção para o ingresso da segunda turma e eu poderia me candidatar.
Fiz a inscrição, prestei o exame de seleção, fui aprovado em primeiro lugar e fui trabalhar
com o Professor Dr. Reinaldo Simões Gonçalves. Com sua voz calma, mas imponente, o Prof.
Reinaldo me explicou o que significava fazer um curso de pós-graduação e até onde eu podia
chegar. Só dependia de mim, disse ele. Percebi que ele tinha uma outra maneira de dizer “Te
vira!” ou “Compete a você!”, mas a ideia me fascinou. Acho que não dormi naquela noite.
Nas conversas seguintes definimos o tema da dissertação, que foi o uso de álcool propargílico,
um composto derivado da biomassa, como inibidor de corrosão para o aço. Ficamos em 30
lugar no Prêmio Jovem Cientista de 1988 com este tema. Durante as orientações, o Prof.
Reinaldo me alertou que se afastaria para fazer um estágio pós-doutoral na França e que eu
precisava estar seguro dos procedimentos experimentais para poder trabalhar sozinho durante
a sua ausência. Compreendi, então, que o “Te vira!” era um ensinamento muito mais profundo
que eu imaginara, era para ser levado muito a serio. Nunca mais me afastei dele. As horas de
orientações com o Prof. Reinaldo eram também de muitas discussões de todas as naturezas.
Durante vários meses trabalhamos sem cessar, inclusive aos sábados e domingos, começando
as 7:30 h da manhã no inverno glacial de Santa Maria. Recebi neste período e após o retorno
do Prof. Reinaldo do seu estágio pós-doutoral todos os ensinamentos necessários para
conduzir a minha vida profissional. Sem esquecer a postura ética. Percebi que o meu
orientador me passou tudo o que ele pôde do seu conhecimento e de suas experiências. Tenho
a maior admiração e respeito profissional pelo Prof. Reinaldo. Eu o considero um dos pilares
da minha formação. Ele ainda conseguiu intermediar a minha ida para o exterior para realizar
o meu doutorado. Deste modo, finalizei minha estada em Santa Maria em 1998, de onde saí
para ir para Poitiers, França.
No Laboratório de Eletroquímica da Université de Poitiers-França fui recebido por 3
profissionais reconhecidos internacionalmente por suas competências científicas. Os
professores Dr. Claude Lamy (diretor do laboratório), Dr. Bernard Beden (já falecido) e o Dr.
Jean-Michel Léger, que se tornou o meu “Directeur de Thèse”, me receberam como o “aluno
do Prof. Reinaldo”. Nas reuniões de trabalho, ficou estabelecido que eu receberia um
treinamento, junto com os demais novos integrantes do laboratório, por um período de cerca
de um mês. Depois seria definido o tema da tese e eu teria reuniões com meu orientador a
cada 3 meses. Para quem tinha reuniões quase diárias com o Prof. Reinaldo, orientações a
cada 3 meses me pareciam uma eternidade. Numa das conversas informais com o Prof. Lamy,
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na hora do intervalo para o café, ele perguntou para todos os alunos que estavam presentes se
eles queriam ser eletroquímicos de verdade. Todos (franceses, brasileiros, argentinos,
venezuelanos, mexicanos, portugueses, espanhóis, turcos, marroquinos, argelinos, chineses,
(ex) iugoslavos, russos e do Madagascar) responderam prontamente que sim. Então estudem,
disse ele. E completou: “Isto não depende de mim”. Concluí que esta era a maneira francesa
de dizer “Te vira!”, mas esta já não era mais uma novidade para mim. Recebi,
verdadeiramente, uma formação padrão internacional de qualidade no período do meu
doutorado. A formação num país dito de primeiro mundo superou todas as expectativas. Fui o
primeiro brasileiro a defender uma tese naquele laboratório. Tive a felicidade e o prazer de
abrir caminho para outros brasileiros que até hoje mantem contato com o laboratório, mas os
profissionais que estão lá já não são todos os mesmos. Na hora da redação da tese começou o
dilema: ao final do ano, depois da defesa, eu terei que retornar ao Brasil. Mas eu quero
retornar ao Brasil? Para onde? Definitivamente eu não queria, mas minha esposa sim. Surgiu
a oportunidade de um concurso em Florianópolis, mas eu fiquei enrolando, esperando o
tempo passar, não querendo tomar decisão nenhuma. Num final de tarde, ao retornar para casa
depois de ir à universidade, encontrei em cima da mesa os bilhetes de ida e volta para o
Brasil, com data para a época do concurso. Minha esposa os comprou e os colocou à
disposição, dizendo: “A decisão de fazer ou não o concurso não depende mais de mim”. Ela
aprendera rapidamente o jeito de fazer as coisas à moda francesa. Como a redação estava bem
avançada, pude me preparar para ambos: concurso e defesa da tese. Assim, vim ao Brasil, fiz
o concurso junto com outros 16 candidatos e fui aprovado em primeiro lugar. O concurso
ocorreu no mês de agosto de 1992. No mesmo mês, retornei à Poitiers e defendi a tese no dia
7 de setembro de 1992. Minha vida mudou completamente em menos de 20 dias. Entre
setembro e novembro de 1992 me desfiz da minha vida na França. Deixei Poitiers, em
prantos, enquanto o trem se afastava da estação em direção a Paris. Era o dia 26 de novembro
de 1992. Para lá só retornei uma vez, mais de uma década depois. Considero que obtivemos
(eu e minha esposa) o máximo aproveitamento possível da nossa estada na França financiada
com dinheiro brasileiro. Durante o período que lá estivemos recebemos somente o valor de
uma bolsa de doutorado, mas retornamos com duas teses: uma em química e outra em
historia. Ao retornar ao Brasil, tomei posse na UFSC em 21 de dezembro de 1992. Minha
esposa foi aprovada em concurso em 1997 na mesma instituição, onde permanecemos até
hoje.
Este Memorial de Atividades Acadêmicas descreve as principais atividades
profissionais desenvolvidas por mim entre dezembro de 1992 e dezembro de 2014. Algumas
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informações importantes do tempo de estudante também foram incluídas. Nestes 22 anos
procurei por em prática todos os ensinamentos que recebi dos meus Mestres. Espero não têlos decepcionado e que todo o esforço que fizeram tenha valido a pena. Estou repassando aos
meus alunos todos os princípios que aprendi, sem esquecer o principal: Compete a você!
Desafios
A Progressão Funcional para a Classe E – Titular de Carreira não representa, pelo
menos para mim, o fim das atividades acadêmicas e a “coroação de um trabalho”. Ao
contrário, é a mola propulsora para enfrentar novos desafios com mais motivação e evitar a
acomodação e a zona de conforto.
Apesar das diretrizes das Universidades Federais não delimitarem as funções de cada
classe de professor, acredito que é função dos Professores Titulares exercerem a liderança e o
destaque que adquiriram durante a carreira. Neste sentido, a exposição pública e clara das
ideias, o exercício do convencimento dos pares e a prática de correr riscos devem ser
constantes e rotineiros na atividade destes docentes. Inúmeras são as atividades pertinentes
aos Professores Titulares, mas há uma que considero fundamental: a construção de um
planejamento estratégico para ser executado em curto, médio e longo prazos nos
departamentos, centros e nas instituições. É sabido que os desafios podem mudar num curto
espaço de tempo, mas a estratégia para reconhecê-los criticamente e indicar soluções são
capacidades de um Professor Titular que os demais ainda não adquiriram. Acredito que um
Professor Titular deve ter a informação histórica e a visão ampla do funcionamento da
Instituição para estabelecer a missão e os valores que possibilitem criar um plano estratégico
e, a partir dele, definir metas, objetivos, alvos e desfechos esperados. Embora essa tarefa
dependa de um esforço conjunto e não possa ser baseada apenas em ideias individuais,
acredito que seja função de um Professor Titular incentivar a construção desse plano
estratégico e, ao menos inicialmente, ter uma posição clara sobre quais são os desafios mais
relevantes e como solucioná-los. Estes desafios envolvem, no Departamento de Química da
UFSC, não necessariamente nesta ordem: ensino de graduação e de pós-graduação, central de
análises, sustentabilidade financeira, concursos para docentes, técnicos administrativos e de
laboratório, redistribuição do espaço físico dos laboratórios de pesquisa em função das
aposentadorias e da contratação de novos docentes, manutenção do nível de excelência
conquistado e mantido por mais de 30 anos consecutivos pelo Programa de Pós-Graduação
em Química, extensão universitária, administração, entre outros a serem definidos.
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Evidentemente, o diagnóstico detalhado dos principais desafios do Departamento de Química
da UFSC para os próximos anos, bem como as estratégias para executá-los, foge ao escopo
deste memorial. Todavia, fica o registro resumido do que penso sobre uma das principais
atividades que deveriam ter os Professores Titulares e que me proponho a realizar, na medida
das limitações já citadas anteriormente.
Por fim, tenho a convicção de que não há como ser Professor Titular de verdade se a
capacidade de liderança forjada através da consistência na maioria dos pilares que sustentam a
vida acadêmica (ensino, pesquisa, extensão e administração) não for reconhecida
genuinamente pelos pares. Assim sendo, sinto-me tranquilo em apresentar este memorial com
a certeza que a minha trajetória, não apenas a descrita nesse documento, mas aquela que está
viva dentro do documento, autentica o meu pleito para a progressão funcional para a classe E
– Titular de Carreira.
Atividades de desempenho acadêmico para a promoção da Carreira do Magistério
Superior – Classe E - Titular de Carreira, de acordo com o Anexo I da Resolução
Normativa n0 40/CUn/2014, de 27 de maio de 2014
As atividades de desempenho acadêmico descritas na sequência deste memorial foram
organizadas de acordo com as orientações contidas no Anexo I da Resolução Normativa n0
40/CUn/2014, de 27 de maio de 2014 e o Artigo 5º da Portaria nº 982, de 3 de outubro de
2013, do Ministério da Educação. Neste memorial descritivo, procurei contemplar o que
determinam as normas para Progressão Funcional para a Classe E – Titular de Carreira e,
também, dar ênfase às atividades realmente relevantes e evitando tornar este apontamento
desnecessariamente denso. Isso reflete também uma convicção pessoal de que o memorial
descritivo de um professor universitário poderia se resumir apenas a três seções: formação de
recursos humanos, produção científica e projetos de pesquisa (ou captação de recursos).
Assim, evitei, por exemplo, uma listagem pouco informativa da totalidade de resumos
apresentados em congressos ou da totalidade de pareceres emitidos para revistas científicas ou
para órgãos de fomento. Então, as atividades acadêmicas desenvolvidas em 22 anos, entre
dezembro de 1992 e dezembro de 2014, foram organizadas em treze tópicos, os quais passarei
a apresentar. Os comprovantes das atividades desenvolvidas, por falta de espaço neste
memorial, estão anexados na forma de arquivos pdf no CD-ROM que acompanha este
documento. Os artigos com DOI podem ser consultados a partir do currículo Lattes.
17
Finalmente, os processos de todas as progressões funcionais serão disponibilizados
para a banca examinadora no momento da apresentação pública destas atividades acadêmicas.
18
I – ATIVIDADES DE ENSINO E ORIENTAÇÃO
Participei do Concurso Público para provimento do cargo de Professor Assistente do
Departamento de Química – Área de Concentração: Química Analítica em 1992, junto com
outros 16 candidatos. Tendo sido aprovado em primeiro lugar, tomei posse em 21 de
dezembro de 1992. As atividades de ensino e orientação começaram a ser realizadas em
março de 1993.
1.
Ensino de graduação
Disciplina: QMC 5303 – Química Analítica Qualitativa
Período ministrado: de 1993-1 até 2002-2
Carga horária semanal: Teórica: 02 horas – Experimental: 03 horas
Comentários: Disciplina obrigatória ministrada para os cursos de Bacharelado em Química e
Farmácia e Bioquímica. Durante 9 anos ministrei a disciplina com só uma interrupção no
semestre 1999-2. A disciplina era oferecida com 2 créditos teóricos e 3 experimentais.
Ministrei ambas, às vezes simultaneamente, mas às vezes só uma ou outra. Realizei-me
descobrindo junto com os alunos as cores, agora fornecendo as explicações científicas, de
soluções e precipitados. Uma das melhores disciplinas, senão a melhor, para aprender
química. Espero ainda ministrar esta disciplina no decorrer das minhas atividades acadêmicas
futuras.
Disciplina: QMC 5305 – Química Analítica Quantitativa
Período ministrado:1993-1
Carga horária semanal: Teórica: 04 horas – Experimental: 04 horas
Comentários: Disciplina obrigatória ministrada para o curso de Farmácia e Bioquímica. Foi a
primeira vez que entrei em sala de aula como professor de uma universidade, numa segundafeira, às 7h30min, para 54 alunos, 1/3 deles repetentes. Acredito que mais aprendi nesta
disciplina do que ensinei, mas são os ossos do ofício. Curiosamente, em toda a vida
profissional, o primeiro semestre em que lecionei a disciplina foi também o último.
Disciplina: QMC 5313 – Química Analítica I
Período ministrado: 1997-1 e 2006-1
Carga horária semanal: Teórica: 02 horas – Experimental: 03 horas
19
Comentários: Disciplina obrigatória lecionada para os cursos de Agronomia e Engenharia de
Alimentos. Era uma disciplina que misturava conteúdos de Química Analítica Qualitativa e
Quantitativa. Ministrei, se não me falha a memória, somente a parte experimental. O principal
desafio foi manter a motivação dos alunos para os experimentos e relatórios durante todo o
semestre.
Disciplina: QMC 5315 – Métodos Instrumentais I
Período ministrado: 1996-1 e de 1997-2 até 2005-2
Carga horária semanal: Teórica: 02 horas – Experimental: 04 horas
Comentários: Disciplina obrigatória ministrada ao Curso de Bacharelado em Química. O
conteúdo versava sobre Métodos Eletroanalíticos, nome que recebeu a disciplina a partir de
2005-2. Os conteúdos teórico e prático eram ministrados no mesmo semestre. O horário da
aula teórica era 6ª feira – 16h30min. Lembro que num semestre havia somente 3 alunos
matriculados. Cheguei a ministrar aula para somente 1 aluno.
Disciplina: QMC 5317 – Métodos Eletroanalíticos
Período ministrado: de 2005-2 até 2009-1
Carga horária semanal: Teórica: 03 horas
Comentários: Disciplina obrigatória ministrada ao Curso de Bacharelado em Química. Com o
aumento do número de alunos matriculados, houve a necessidade de desmembrar a disciplina
Métodos Instrumentais I. Foi criada uma disciplina teórica e outra experimental.
Considerando a disciplina anterior e a atual, lecionei o mesmo conteúdo ininterruptamente
durante 12 anos. Sem falsa modéstia, considero que fui um dos protagonistas para a criação e
consolidação da Eletroanalítica no Departamento de Química da UFSC. Junto com a
disciplina experimental, elas deram origem às outras disciplinas da mesma área ministradas
no Programa de Pós-Graduação em Química.
Disciplina: QMC 5318 – Laboratório de Métodos Eletroanalíticos
Período ministrado: de 2006-1 até 2010-2
Carga horária semanal: Experimental: 03 horas
Comentários: Disciplina obrigatória ministrada ao Curso de Bacharelado em Química. Tinha
como pré-requisito a disciplina de Métodos Eletroanalíticos. Com ela iniciou-se a realização
de práticas rotativas no laboratório, possibilitando que um número reduzido de alunos fizesse
a mesma prática simultaneamente. O aproveitamento e o rendimento foram muito maiores,
20
mas muitos alunos não gostavam de receber o conteúdo teórico num semestre e o
experimental somente no semestre posterior. Deixei de ministrar as disciplinas de
Eletroanalítica somente em 2010-2, quando assumi a Coordenação do Programa de PósGraduação em Química.
Disciplina: QMC 5510 – Estágio Supervisionado
Período ministrado: 2004-2 e 2008-2
Carga horária semanal: Teórica: 02 horas
Comentários: Disciplina obrigatória ministrada ao Curso de Bacharelado em Química. Tinha
como objetivo orientar alunos em fase de conclusão de curso que optaram por realizar o
estágio num dos laboratórios de pesquisa do Departamento de Química. O semestre 2008-2
foi marcante, pois 5 alunos de graduação estagiaram no laboratório de pesquisa coordenado
por mim.
Disciplina: QMC 5512 – Estágio II
Período ministrado: 2008-2 e 2011-1
Carga horária semanal: Teórica: 02 horas
Comentários: Disciplina obrigatória ministrada ao Curso de Bacharelado em Química. Como
a anterior, tinha como objetivo orientar alunos em fase de conclusão de curso que optaram por
realizar o estágio num dos laboratórios de pesquisa do Departamento de Química. Houve
mudança de nome na tentativa de unificar disciplinas com a mesma função, mas com nomes
diferentes.
Disciplina: QMC 5350 – Fundamentos de Química Analítica
Período ministrado: 2013-2
Carga horária semanal: Teórica: 02 horas
Comentários: Disciplina obrigatória ministrada aos Cursos de Engenharia Química e
Engenharia de Alimentos. O fato marcante é que o programa da disciplina não é condizente
com a carga horária. Apenas uma visão geral da Química Analítica pode ser passada aos
estudantes. Recebi esta disciplina para ministrar as aulas depois de deixar a Coordenação do
Programa de Pós-Graduação em Química.
21
2.
Ensino de pós-graduação
Disciplina: QMC 3443 – Tópicos Especiais em Química Analítica
Período ministrado: 1997-1 – Corrosão
2003-1, 2004-1 e 2007-1 – Eletroanalítica
2011-2 – Eletrodos Quimicamente Modificados
2013-2 – Compreendendo Voltametria Cíclica – Problemas e Soluções
Carga horária semanal: Teórica: 04 horas
Comentários: Disciplina optativa ministrada aos Cursos de Mestrado Acadêmico e Doutorado
do Programa de Pós-Graduação em Química, de acordo com a solicitação de alunos. Devido à
excelente aceitação e ao número significativo de estudantes que optaram por realizar suas
dissertações e teses na área de Eletroanalítica, este tópico especial foi transformado em
disciplina, a qual é ministrada regularmente nos semestres pares desde 2008. Outros Tópicos
Especiais relacionados à Eletroanalítica são ministrados em semestres pares, visando
complementar a formação dos estudantes, abordando temas novos e na fronteira do
conhecimento na área.
Disciplina: QMC 3309 - Eletroanalítica
Período ministrado: de 2008-1 até o momento
Carga horária semanal: Teórica: 04 horas
Comentários: Disciplina regularmente ministrada aos Cursos de Mestrado Acadêmico e
Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Química nos semestres ímpares. Esta
disciplina, juntamente com as similares implantadas nos cursos de graduação, consolidaram o
ensino e a pesquisa de Métodos Eletroanalíticos no Departamento de Química da UFSC.
Disciplina: QMC 3119 - Corrosão
Período ministrado: 2009-2
Carga horária semanal: Teórica: 04 horas
Comentários: Disciplina ministrada aos Cursos de Mestrado Acadêmico e Doutorado do
Programa de Pós-Graduação em Química por solicitação de um grupo de estudantes que
necessitavam deste conteúdo para a caracterização de materiais.
Disciplina: QMC 3303 a 4411 – Metodologias de Pesquisa e Aspectos Atuais da Pesquisa
Período ministrado: de 2010-2 até 2013-1
22
Carga horária semanal: Experimental: 04 horas
Comentários: Várias disciplinas com códigos entre QMC 3303 e 4411 foram atribuídas ao
Coordenador quando houve mudança no Regimento do Programa. Normalmente eram
disciplinas do chamado “currículo velho” que tendem a desaparecer com o passar do tempo.
3.
Orientação de alunos de graduação
3.1 Trabalhos de conclusão de curso
Considero a orientação de trabalhos de conclusão de curso uma atividade extremamente
importante para a formação dos alunos. Dentre outras coisas, eles aprendem ou aperfeiçoam o
modo de redigir, relatando numa sequência lógica os experimentos realizados e os dados
obtidos. Além disso, a apresentação pública para uma banca proporciona o desenvolvimento
da oralidade. Procurei desenvolver esta atividade desde o início da carreira. Minha primeira
orientação ocorreu em 1997. No total, até o momento, orientei 22 alunos em trabalhos de
conclusão de curso, fato que equivale, em média, a uma orientação por ano. A seguir serão
listados o nome dos alunos orientados, o título e o ano da defesa do trabalho, a começar da
última orientação em 2013. Nos comprovantes, os trabalhos de conclusão de curso aparecem,
às vezes, como estágios supervisionados.
1. Giles Gilliard Gerent
Título: Eletrodo de filme de bismuto preparado "in situ" para utilização em eletroquímica
analítica: estudos com a pendimetalina
Data da defesa: 2013
2. Gabriel Luiz Kreft
Título: Estudo e determinação da cianocobalamina com eletrodo de filme de bismuto
Data da defesa 2011
3. Giovana Anceski Bataglion
Título: Desenvolvimento de metodologia eletroanalítica para a determinação de
penicilinas utilizando eletrodo de cobre
Data da defesa: 2009
4. Leone Carmo Garcia
Título: Determinação eletroanalítica usando tungstato de sódio como eletrólito suporte
Data da defesa: 2008
23
5. Gláucia Rodrigues de Melo Perez
Título: Estudo da estabilidade elétrica de fluidos de emulsão inversa usados para
perfuração de poços de petróleo
Data da defesa: 2008
6. Fernanda Liz Borges
Título: Eletrodos de SiC como sensores para substâncias de interesse biológico
Data da defesa: 2008
7. Fernando Sílvio de Souza
Título: Ação do ácido cafeico como inibidor de corrosão para o aço-carbono
Data da defesa: 2008
8. Márcia Michele Fialho Farias
Título: Determinação coulométrica de sulfametoxazol em medicamentos
Data da defesa: 2008
9. Ivair Piccinin
Título: Determinação do índice de peróxido em produtos de origem animal e vegetal por
potenciometria de óxido-redução sem titulação
Data da defesa: 2007
10. Rita Maria de Souza Rodrigues
Título: Preparação de eletrocatalisadores de platina-terras raras pelo método da redução
por álcool para aplicação em células a combustível tipo PEM
Data da defesa: 2007
11. Silvia Adriana Collins Abarca
Título: Estudos sobre a corrosão do cobre na presença de ácido cafeico
Data da defesa: 2007
12. Iolana Campestrini
Título: Desenvolvimento de metodologia eletroanalítica para a determinação de nitrito
utilizando ferricianeto de potássio como mediador
Data da defesa: 2007
13. Otoniel Carvalho de Braga
Título: Determinação de cafeína em produtos farmacêuticos por voltametria cíclica com
eletrodo de ouro
Data da defesa: 2006
24
14. Lidiane Almeida da Silva
Título: Determinação de L-dopa em formulações farmacêuticas utilizando métodos
eletroanalíticos
Data da defesa: 2006
15. Franciani Becker Rollof
Título: Determinação eletroanalítica de teofilina em formulações farmacêuticas
Data da defesa: 2006
16. Cristine Durante de Souza
Título: Eletroquímica da rutina na presença do ácido p-toluenosulfínico
Data da defesa: 2005
17. Marco Antonio Tacio Lourenço
Título: Estudo do mecanismo de eletro-oxidação da morina
Data da defesa: 2004
18. Anderson Garbuglio de Oliveira
Título: Efeitos do eletropolimento, pH e tratamento térmico sobre a resistência à corrosão
de uma liga de nitinol utilizada em implantes endovasculares
Data da defesa: 2004
19. Fernando Carlos Giacomelli
Título: Corrosão em fios de Ni-Ti e validação do uso de fios de platina como pseudo
eletrodo de referência
Data da defesa: 2004
20. Cristiano Giacomelli
Título: Análise da formação e crescimento de filmes anódicos sobre eletrodos metálicos:
estudo de filmes de fosfato sobre eletrodo metálicos
Data da defesa: 2002
21. Rodolfo Lucas Bortoluzzi
Título: Estudo da passivação do ferro em soluções de fosfato alcalinas através de técnicas
eletroquímicas, microscopia eletrônica de varredura e espectroscopia de energia
dispersiva
Data da defesa: 2002
22. Rafaelle Fogaça Mastromauro
Título: Métodos de proteção à corrosão em ligas de aço sinterizado
Data da defesa: 1997
25
3.2 . Iniciação científica
Iniciei minhas orientações de Iniciação Científica cerca de um ano após meu ingresso na
UFSC, no final de 1993. Venício Tonon Miguel é o nome do primeiro aluno de IC. Era aluno
de Engenharia Mecânica e gostava de estudar corrosão. Ainda lembro dele. Valorizo muito
esta atividade para a formação profissional dos alunos, pois também fui bolsista IC. No início
os bolsistas IC desenvolviam seus próprios projetos, mas com o passar do tempo e o ingresso
de estudantes de mestrado e de doutorado eles foram vinculados a projetos mais amplos.
Alguns bolsistas IC aproveitaram bem sua estada no laboratório de pesquisas e, junto com o
trabalho de conclusão de curso, também fizeram a sua iniciação científica, ou vice-versa.
Outros se envolveram de tal modo com as atividades do laboratório que continuaram sob
minha orientação no mestrado e doutorado. A exemplo das orientações de trabalhos de
conclusão de curso, orientei cerca de 20 bolsistas IC, os quais estão listados abaixo em ordem
cronológica inversa, juntamente com o projeto em que estavam envolvidos e o período de
orientação. Alguns alunos ficaram por vários períodos, outros ficaram apenas um ano ou
menos. Alguns comprovantes de alunos IC não foram encontrados e alguns alunos foram
voluntários numa época em que não havia emissão de certificado para este tipo de atividade.
Todavia, todos estão listados abaixo, pois certamente contribuíram para o desenvolvimento
das pesquisas junto ao laboratório.
1. Giles Gylliard Gerent
Projeto: Eletroquímica analítica de nitrocompostos com eletrodos de bismuto
Períodos: 2011-2012 e 2012-2013
2. Jonas Pires da Silveira
Projeto: Eletroquímica analítica de nitrocompostos com eletrodos de bismuto
Períodos: 2011-2012
3. Gabriel Luiz Kreft
Projetos: Resistência à corrosão dos aços H13 nitretado e H12 revestido com carbeto
de vanádio e Eletrodos de filme de bismuto (BiFEs) como uma alternativa aos
eletrodos de mercúrio: determinação eletroanalítica de metais e sulfonamidas em
matrizes de interesse ambiental e farmacêutico
Períodos: 2008-2009, 2009-2010 e 2010-2011
4. Fernando Silvio de Souza
26
Projetos: Inibidores de corrosão para o cobre, Novos inibidores de corrosão para o
cobre não agressivos ao meio ambiente e Resistência à corrosão dos aços H13
nitretado e H12 revestido com carbeto de vanádio
Períodos: 2005-2006 (sem comprovante), 2006-2007, 2007-2008 e 2008-2009
5. Giovana Anceski Bataglion
Projeto: Estudos de corrosão por pites dos aços H12 revestido com carbeto de vanádio
e H13 nitretado e Determinação eletroanalítica de penicilinas usando eletrodo de cobre
Período: 2007-2008 e 2008-2009
6. Silvia Adriana Collins Abarca
Projeto: Inibidores de corrosão para o cobre: estudos com o ácido cafeico
Período: 2006-2007 e 2007-2008
7. Meggie Rosar Fornazari
Projeto; Inibidores de corrosão para o cobre
Período: 2006-2007
8. Cristine Durante de Souza
Projeto: Comportamento eletroquímico da rutina em soluções acetonitrila-água 4:1
Período: 2004-2005 e 2005-2006 (sem comprovante)
9. Marta Jansch Tané
Projeto: Inibidores de corrosão para o aço-carbono
Período: 2004-2005 (sem comprovante)
10. Anderson Garbuglio de Oliveira
Projeto: Resistência à corrosão de uma liga de Ni-Ti para utilização em próteses
endovasculares
Período: 2003-2004 (sem comprovante)
11. Fernando Carlos Giacomelli.
Projetos: Comportamento eletroquímico e análise da resistência à corrosão de uma
liga Co-Cr-Mo imersa em ambiente biológico simulado e Corrosão em saliva
artificial e análise de superfície do biomaterial Co-Cr-Mo usado em implantes
dentários
Períodos: 2002-2003 e 2003-2004 (sem comprovante)
12. Cristiano Giacomelli
Projetos: Avaliação da capacidade antioxidante de compostos fenólicos através de
métodos eletroanalíticos e Análise da formação e crescimento de filmes anódicos
sobre eletrodos metálicos: estudo de filmes de fosfato sobre eletrodos de aço
27
Período: 1999-2000 (sem comprovante), 2000-2001 (sem comprovante) e 20012002 (sem comprovante)
13. Cristiane Rossi de Oliveira
Projeto: Eletropolimerização do m-aminofenol sobre eletrodo de ferro
Período: 2001-2002 (sem comprovante)
14. Rodolfo Lucas Bortoluzzi
Projeto: Eletropolimerização do m-aminofeol sobre eletrodo de cobre
Período: 2001-2002 (sem comprovante)
15. Marcelo Soares Fernandes
Projeto: Avaliação da resistência à corrosão eletroquímica em ligas metálicas
sinterizadas com diferentes graus de porosidade
Período: 1997-1998
16. Rafaelle Fogaça Mastromauro
Projeto: Métodos de proteção à corrosão em ligas de aço sinterizado
Período: 1996-1997
17. Venício Tonon Miguel
Projeto: Ensaios de corrosão em ligas ternárias Fe-Ni-C sinterizadas e sinterizadasnitretadas por plasma: influência da densidade
Períodos: 1993-1994 (sem comprovante) e 1994-1995
4. Orientação de alunos de pós-graduação
Assim como as orientações de alunos de graduação, iniciei muito cedo as
orientações e co-orientações de estudantes de pós-graduação. Já em 1994 fui credenciado
como professor colaborador junto ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica.
De modo semelhante à Iniciação Científica, meu primeiro estudante de pós-graduação
também foi daquele departamento. A defesa do meu primeiro aluno de mestrado – José de
Pinho Alves Neto – foi em 19 de dezembro de 1996, mesma data da defesa da tese de
doutorado da minha esposa. Eu em Florianópolis-Brasil e ela em Poitiers-França. Estávamos
distantes fisicamente, mas unidos para dar início a duas carreiras acadêmicas que começaram
a ser planejadas no já longínquo ano de 1981, na sempre próxima cidade de Santa Maria-RS.
Meu credenciamento no Programa de Pós-Graduação em Química também se deu em 1994.
Desde o meu ingresso tive uma intensa atividade junto a ele, sendo membro do colegiado
praticamente de maneira ininterrupta desde 1995, vice-coordenador por 4 anos e coordenador
28
por 3 anos. As orientações se iniciaram em 1996 e os 3 primeiros estudantes defenderam suas
dissertações em 1998. As linhas de pesquisa nas quais eu orientei e oriento até hoje são
Corrosão, Eletroquímica e Eletroanalítica. Relaciono abaixo todas as orientações e coorientações de mestrado e de doutorado em que participei nos diferentes programas de pósgraduação.
4.1. Mestrado
1. Jamile Piovesan
Título da dissertação: Determinação eletroanalítica de compostos fenólicos utilizando
um eletrodo de pasta de carbono modificado com poli (vinilpirrolidona)
Programa de Pós-Graduação em Química - Universidade Federal de Santa Catarina
Ano: 2014
2. Camila Alves de Lima
Título da dissertação: Determinação eletroanalítica do hormônio progesterona em
fármacos utilizando o eletrodo de filme de bismuto
Programa de Pós-Graduação em Química - Universidade Federal de Santa Catarina
Ano: 2012
3. Fernando Silvio de Souza
Título da dissertação: Tratamentos de superfície e resistência à corrosão por pites dos
aços-ferramenta AISI H12 e H13.
Programa de Pós-Graduação em Química - Universidade Federal de Santa Catarina
Ano: 2011
4. Iolana Campestrini
Título da dissertação: Determinação eletroanalítica de estanho e sulfadiazina usando
eletrodo de filme de bismuto
Programa de Pós-Graduação em Química - Universidade Federal de Santa Catarina
Ano: 2010
5. Otoniel Carvalho de Braga
Título da dissertação: Comportamento eletroquímico e determinação eletroanalítica da
sulfadiazina
Programa de Pós-Graduação em Química - Universidade Federal de Santa Catarina
Ano: 2009
6. Cristine Durante de Souza
29
Título da dissertação: Desenvolvimento de metodologia eletroanalítica para a
determinação de sulfonamidas com eletrodo de diamante dopado com boro
Programa de Pós-Graduação em Química - Universidade Federal de Santa Catarina
Ano: 2008
7. Luana Beatriz Pértile
Título da dissertação: Caracterização mecânica e eletroquímica da liga NiTi
Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais - Universidade
Federal de Santa Catarina
Ano: 2005
8. Ana Karina Tímbola
Título da dissertação: Eletro-oxidação da quercetina em solução hidro-alcoólica
Programa de Pós-Graduação em Química - Universidade Federal de Santa Catarina
Ano: 2004
9. Cristiano Giacomelli
Título da dissertação: Estudo por métodos eletroquímicos e microscópicos de filmes
de fosfato formados sobre superfícies de ferro
Programa de Pós-Graduação em Química - Universidade Federal de Santa Catarina
Ano: 2004
10. José Antonio de Avelar Baptista
Título da dissertação: Avaliação do poder de inibição do ácido oxálico frente à
corrosão do aço-carbono em soluções de diferentes pH's
Programa de Pós-Graduação em Química - Universidade Federal de Santa Catarina
Ano: 1998
11. Edilson da Silva Ferreira
Título da dissertação: Avaliação do poder de inibição do l-ácido ascórbico frente à
corrosão do aço-carbono
Programa de Pós-Graduação em Química - Universidade Federal de Santa Catarina
Ano: 1998
12. Maristela Fiorese Amadori
Título da dissertação: Estudos do ácido succínico como inibidor da corrosão do açocarbono
Programa de Pós-Graduação em Química - Universidade Federal de Santa Catarina
Ano: 1998
13. José de Pinho Alves Neto
30
Título da dissertação: Avaliação eletroquímica de revestimentos inorgânicos
depositados fisicamente sobre a liga Fe-1,5%Mo sinterizada
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica - Universidade Federal de
Santa Catarina
Ano: 1996
4.2. Doutorado
1. Paulo Sergio da Silva
Título da tese: Desenvolvimento de eletrodos quimicamente modificados com
silsesquioxano para detecção seletiva de isômeros de compostos fenólicos
Programa de Pós-Graduação em Química - Universidade Federal de Santa Catarina
Ano: 2014
2. Keliana Dantas Santos
Título da tese: Determinação eletroanalítica de hormônios sexuais em formulações
farmacêuticas, fluidos biológicos e amostras de alimentos
Programa de Pós-Graduação em Química - Universidade Federal de Santa Catarina
Ano: 2013
3. Alexandra Mara de Amorim
Título da tese: Estudo das propriedades térmicas, espectroscópicas e eletroquímicas de
complexos formados entre o polímero poli (vinilpirrolidona) [PVP] e sais de cobre (II)
Programa de Pós-Graduação em Química - Universidade Federal de Santa Catarina
Ano: 2010
4. Adriana Lídia Santana
Título da tese: Complexos de poli (vinilpiridinas)/cobre e tiocianato: síntese,
caracterização e obtenção de filmes em eletrodo de cobre
Programa de Pós-Graduação em Química - Universidade Federal de Santa Catarina
Ano: 2009
5. Ana Karina Tímbola
Título da tese: Utilização de métodos eletroquímicos na síntese de derivados sulfínicos
da rutina e do ácido cafeico
Programa de Pós-Graduação em Química - Universidade Federal de Santa Catarina
Ano: 2008
31
6. Dircilene Colares de Souza
Título da tese: Análise da corrosão de parafusos para prótese implanto-suportadas
Programa de Pós-Graduação em Odontologia - Universidade Federal de Santa
Catarina
Ano: 2006
7. Dayani Galato
Título da tese: Correlação entre os dados eletroquímicos, fotométricos e de cálculos
teóricos obtidos para avaliar a atividade antioxidante in vitro de compostos fenólicos
Programa de Pós-Graduação em Química - Universidade Federal de Santa Catarina
Ano: 2004
32
II – ATIVIDADES DE PRODUÇÃO INTELECTUAL
Neste item apresento os indicadores da minha produção científica e uma pequena
avaliação crítica da mesma. A publicação dos resultados obtidos em laboratório, seja em
congressos ou em revistas científicas especializadas, é muito importante para dar visibilidade
e, principalmente, credibilidade às pesquisas realizadas. Desta maneira, sempre dei
importância a eventos científicos e publicações. O primeiro evento do gênero que me lembro
de ter participado foi numa Feira de Ciências realizada na Escola Polivalente de Bento
Gonçalves. Acho que estava na 7a série e apresentei, junto com alguns colegas, o trabalho “As
minhocas”, o qual ressaltava a importância dos anelídeos para a aeração e drenagem dos solos
usados para cultivo. Ficamos em 160 lugar. Já no Mestre, em 1978, o trabalho versou sobre a
construção
de
circuitos
em
elétricos
série
e
paralelo,
em
como
mostra o certificado
inserido neste texto.
Acredito que com o
passar
do
tempo
minhas
pesquisas
tenham
se
aprofundado
e
chamado mais a atenção dos leitores, pelo menos é o que tentarei mostrar nos próximos
parágrafos.
Minha primeira publicação em revista científica foi na Corrosion Science em 1990,
fruto da dissertação de mestrado realizada
na UFSM. Depois deste, foram mais 52
artigos. Os artigos foram quase todos
produzidos
no
Programa
de
Pós-
Graduação em Química da UFSC e tem
uma característica que julgo importante:
em todos há a participação de pelo menos um estudante de pós-graduação ou de iniciação
científica. Em minha opinião, a formação de recursos humanos em todos os níveis é a
33
principal função de um Professor. Assim sendo, seria difícil eu justificar a produção científica
sem a participação deles.
Mecanismos modernos são usados atualmente para avaliar programas de pósgraduação, docentes e artigos. Dentre eles estão número de citações, distribuição anual das
citações, internacionalização das citações e fator de impacto das revistas. Estes e outros temas
serão apresentados e discutidos antes da apresentação dos artigos. Os dados foram retirados
do meu perfil no Researcher ID (www.researcherid.com/) e correspondem aos últimos 20
anos, entre 1994 e 2014. Em outras palavras, correspondem a toda a minha carreira na UFSC,
excetuando os dois primeiros anos.
Atualmente aparecem no Researcher ID 50 dos 54 artigos publicados. Como pode ser
visto, o número de citações destes artigos cresceu exponencialmente nestes 20 anos. A soma
das citações é de 936 e a média de citações por artigo é de 19,10. O fator H é 15, o que
significa que há 15 artigos com pelo menos 15 citações.
Total Articles in Publication List: 50
Articles With Citation Data: 49
Sum of the Times Cited: 936
Average Citations per Article: 19.10
h-index: 15
Last Updated: 12/16/2014 12:54
GMT
A tabela abaixo mostra o número médio de publicações considerando os últimos 20,
10, 5 e 3 anos. Nos últimos 5 anos, o número médio de publicações anuais foi de 4,20, que é
bem superior à média nacional de 2,8. Esta evolução está ligada ao aumento do número de
alunos de pós-graduação formados nos últimos anos.
Período
20 anos
10 anos
5 anos
3 anos
Número médio
2,65
2,30
4,20
4,66
de publicações
Na sequência são listados os artigos com mais de 50 citações no Web of Science e no
Scopus. Todos eles tiveram a participação de estudantes do Programa de Pós-Graduação em
34
Química da UFSC. Os dados foram extraídos e podem ser verificados no Currículo Lattes
selecionando a opção Ordenar por Número de Citações Web of Science.
1. FERREIRA, E.S.; GIACOMELLI, C.; GIACOMELLI, F.C.; SPINELLI, A.
Evaluation of the inhibitor effect of L-ascorbic acid on the corrosion of mild steel.
Materials Chemistry and Physics 83 (2004) 129-134.
Citações: Web of Science: 206 – Scopus: 248.
2. SOUZA, F.S.; SPINELLI, A.
Caffeic acid as a green corrosion inhibitor for mild steel.
Corrosion Science 51 (2009) 642-649.
Citações: Web of Science: 105 – Scopus: 154.
3. TÍMBOLA, A.K.; SOUZA, C.D.; GIACOMELLI, C.; SPINELLI, A.
Electrochemical oxidation of quercetin in hydro-alcoholic solution.
Journal of the Brazilian Chemical Society 17 (2006) 139-148.
Citações: Web of Science: 65 – Scopus: 66.
4. GIACOMELLI, C.; CKLESS, K. ; GALATO, D.; MIRANDA, F.S.; SPINELLI, A.
Electrochemistry of caffeic acid aqueous solutions with pH 2.0 to 8.5.
Journal of the Brazilian Chemical Society 13 (2002) 332-338.
Citações: Web of Science: 52 – Scopus: 55.
5. GALATO, D.; CKLESS, K.; SUSIN, M. F.; GIACOMELLI, C.; VALLE, R.M.R.;
SPINELLI, A.
Antioxidant capacity of phenolic and related compounds: correlation among
electrochemical, visible spectroscopy methods and structure-antioxidant activity.
Redox Report 6 (2001) 243-250.
Citações: Web of Science: 51 – Scopus: 56.
Ainda no quesito citações, os três primeiros artigos citados acima merecem destaque:
os dois primeiros pelo expressivo número de citações na área de Corrosão, reconhecidamente
uma área com pequeno número de pesquisadores comparativamente às áreas como Química
Orgânica e Polímeros; o terceiro por ser um dos mais citados aqui no Brasil nos últimos dez
35
anos. O segundo e o terceiro artigos são destaques nas home-pages dos periódicos Corrosion
Science e Journal of the Brazilian Chemical Society.
O artigo elaborado com dados coletados pelo então bolsista de iniciação científica
Fernando Sílvio de Souza é atualmente o 40 mais citado no periódico Corrosion Science
(http://www.journals.elsevier.com/corrosion-science/most-cited-articles/), a mais influente
revista científica do mundo na área de Corrosão.
O artigo oriundo da dissertação de mestrado de Ana Karina Tímbola é um dos artigos
mais citados (100) no Journal of the Brazilian Chemical Society nos últimos dez anos
(http://www.jbcs.sbq.org.br/conteudo.asp?page=28).
36
JBCS – Most Highly Cited Articles - Last 10 Years
1
Title
Author
Year
On the solid, liquid and solution
structural organization of imidazolium
ionic liquids
VolumeIssue
Dupont, J
2004
15-3
341
423
16-6B
1313
336
18-3
463
138
18-1
11
91
2006
17-8
1486
77
2004
15-2
165
77
2006
17-7
1297
73
2010
21-11
2055
69
2006
17-1
149
69
2006
17-1
139
67
Pinto, AC; Guarieiro,
LLN; Rezende, MJC;
2
Biodiesel: An overview
Ribeiro, NM; Torres, 2005
EA; Lopes, WA; Pereira,
PAP; Andrade, JB
Pasquini, C; Cortez, J;
3 Laser induced breakdown spectroscopy Silva, LMC; Gonzaga, 2007
FB
Traditional uses, chemistry and
Salatino, A; Salatino,
4
pharmacology of Croton species
2007
MLF; Negri, G
(Euphorbiaceae)
5
6
7
8
9
10
Technetium and rhenium - Coordination
chemistry and nuclear medical
Abram, U; Alberto, R
applications
Russowsky, D; Lopes,
Multicomponent Biginelli's synthesis of
FA; da Silva, VSS;
3,4-dihydropyrimidin-2(1H)-ones
Canto, KFS; D'Oca,
promoted by SnCl(2 center dot)2H(2)O
MGM; Godoi, MN
Construction of a novel potentiometric
terbium(III) membrane sensor and its
Zamani, HA;
application for the determination of
Rajabzadeh, G; Ganjali,
terbium ion in binary mixture and
MR
fluoride ion in a mouth wash
preparation
Diphenyl Diselenide a Janus-Faced
Nogueira, CW; Rocha,
Molecule
JBT
Zinc(II) PVC-based membrane sensor
based on 5,6-benzo-4,7,13,16,21,24Zamani, HA; Ganjali,
hexaoxa-1,10MR; Pooyamanesh, MJ
diazabicyclo[8,8,8]hexacos-5-ene
Timbola, AK; de Souza,
Electrochemical oxidation of quercetin
CD; Giacomelli, C;
in hydro-alcoholic solution
Spinelli, A
Page Citation No.
A internacionalização ou distribuição internacional das citações se traduz pelo número
de países onde os artigos indexados foram consultados e citados. O gráfico abaixo, obtido por
meio de uma busca eletrônica na Researcher ID, apresenta os 20 países que mais citaram
nossos artigos indexados no Web of Science. No total, nossos trabalhos já foram citados por
autores de mais de 30 países, demonstrando claramente a distribuição internacional da nossa
produção científica.
37
Finalmente, o fator de impacto das revistas e sua classificação no Qualis da CAPES
pela área de Química são itens importantes na avaliação da qualidade da produção científica.
Os dados abaixo foram obtidos considerando o fator de impacto publicado em 2013 e a
classificação no Qualis para o triênio 2010-2012. Como pode ser visualizado, 58,82% dos
artigos foram publicados em revistas classificadas como A1 e A2 no Qualis da CAPES. Ainda
que estes números sejam influenciados pelas publicações no Journal of The Brazilian
Chemical Society (21,57%), salienta-se que este periódico é o de maior fator de impacto na
América Latina, considerando todas as áreas científicas. Além disso, mesmo que se retire os
artigos nele publicados, chega-se ao expressivo valor de 37,25% (~40%) dos artigos
publicados nas revistas mais importantes na área de Química. Este número é ainda mais
38
expressivo considerando-se que os dados abrangem o período de 20 anos, indicando uma
produção de altíssima qualidade em todo o período. Apenas 33,33% dos artigos foram
publicados em revistas classificadas como B1 e B2 e 7,84% em revistas ditas C. O somatório
dos fatores de impacto das revistas multiplicado pelo número de artigos publicados atingiu o
valor de 129,761. Estes dados caracterizam a pesquisa realizada como sendo na fronteira do
conhecimento na área de química, pois somente dados com esta qualidade são publicados nas
revistas citadas.
PERIÓDICO
ARTIGOS
Journal of Power Sources
1
Bioconjugate Chemistry
1
Journal of Hazardous Materials
1
Analyst
1
Electrochimica Acta
4
Sensors and Actuators - B - Chemical
5
Corrosion Science
3
Talanta
2
Food Chemistry
1
Journal of the Brazilian Chemical Society
11
Enzyme and Microbial Technology
1
Journal of Biomedical Materials Research
1
Journal of Pharmaceutical and Biomedical Analysis
1
Materials Science and Engineering C
1
Journal of Polymer Science - B - Polymer Physics
2
Materials Letters
1
Surface and Coatings Technology
3
Journal of Applied Electrochemistry
1
Materials Chemistry and Physics
3
IEEE Sensors Journal
1
Redox Report
2
Materials Research
1
Anti-corrosion, Methods and Materials
3
TOTAL
51
FI
5,211
4,821
4,331
3,906
4,086
3,840
3,683
3,511
3,259
1,253
2,966
2,841
2,829
2,736
2,548
2,269
2,199
2,147
2,129
1,852
1,710
0,483
0,404
65,014
ƩFI
5,211
4,821
4,331
3,906
16,344
19,200
11,049
7,022
3,259
13,783
2,966
2,841
2,829
2,736
5,096
2,269
6,597
2,147
6,387
1,852
3,420
0,483
1,212
129,761
%
1,96
1,96
1,96
1,96
7,84
9,80
5,88
3,92
1,96
21,57
1,96
1,96
1,96
1,96
3,92
1,96
5,88
1,96
5,88
1,96
3,92
1,96
5,88
100,00
QUALIS
A1
A1
A1
A1
A2
A2
A2
A2
A2
A2
B1
B1
B1
B1
B1
B1
B1
B1
B1
B2
B2
C
C
1. Publicação de artigos em periódicos científicos
A publicação de artigos em periódicos científicos está listada abaixo a partir de 2014
até 1990. Salienta-se, entretanto, que os comprovantes estão organizados por ordem alfabética
do nome dos periódicos, a partir de Analyst até Talanta.
1. DE LIMA, C.A.; SILVA, P.S.; SPINELLI, A. Chitosan-stabilized silver nanoparticles for voltammetric
detection of nitrocompounds. Sensors and Actuators: B, Chemical 196 (2014) 39-45.
2. PIOVESAN, J.V.; SPINELLI, A. Determination of quercetin in a pharmaceutical sample by square-wave
39
voltammetry using a poly(vinylpyrrolidone)-modified carbon-paste electrode. Journal of the Brazilian Chemical
Society 25 (2014) 517-525.
3. SILVA, P.S.; GASPARINI, B.C.; MAGOSSO, H.A.; SPINELLI, A. Gold nanoparticles hosted in a watersoluble silsesquioxane polymer applied as a catalytic material onto an electrochemical sensor for detection of
nitrophenol isomers. Journal of Hazardous Materials 273 (2014) 70-77.
4. BRONDANI, D.; PIOVESAN, J.V.; WESTPHAL, E.; GALLARDO, H.; DUTRA, R.F.; SPINELLI, A.;
VIEIRA, I.C. Label-free electrochemical immunosensor based on ionic organic molecule and chitosan-stabilized
gold nanoparticles for the detection of cardiac troponin T. Analyst 139 (2014) 5200-5208.
5. ZAPP, E.; SILVA, P.S.; WESTPHAL, E.; GALLARDO, H.; SPINELLI, A.; VIEIRA, I.C. Troponin T
immunosensor based on liquid crystal and silsesquioxane-supported gold nanoparticles. Bioconjugate Chemistry
25 (2014) 1638-1643.
6. SOUZA, F.S.; GONÇALVES, R.S.; SPINELLI, A. Assessment of caffeine adsorption onto mild steel surface
as an eco-friendly corrosion inhibitor. Journal of the Brazilian Chemical Society 25 (2014) 81-90.
7. LIMA, C.A.; SPINELLI, A. Electrochemical behavior of progesterone at an ex situ bismuth film electrode.
Electrochimica Acta 107 (2013) 542-548.
8. SILVA, P.S.; GASPARINI, B.; MAGOSSO, H.A.; SPINELLI, A. Electrochemical behavior of hydroquinone
and catechol at a silsesquioxane-modified carbon paste electrode. Journal of the Brazilian Chemical Society 24
(2013) 695-699.
9. AGUZZOLI, C.; FIGUEROA, C.A.; SOUZA, F.S.; SPINELLI, A.; BAUMVOL, I.J.R. Corrosion and
nanomechanical properties of vanadium carbide thin film coatings of tool steel. Surface & Coatings Technology
206 (2012) 2725-2731.
10. SILVA, P.S.; SCHMITZ, E.P.S.; SPINELLI, A.; GARCIA, J.R. Electrodeposition of Zn and Zn Mn alloy
coatings from an electrolytic bath prepared by recovery of exhausted zinc carbon batteries. Journal of Power
Sources 210 (2012) 116-121.
11. ROMAN, D.; BERNARDI, J.C.; BOEIRA,C.D.; SOUZA, F.S.; SPINELLI, A.; FIGUEROA, C.A.; BASSO,
R.L.O. Nanomechanical and electrochemical properties of ZrN coated NiTi shape memory alloy. Surface &
Coatings Technology 206 (2012) 4645-4650.
12. SOUZA, F.S.; GIACOMELLI, C.; GONÇALVES, R.S.; SPINELLI, A. Adsorption behavior of caffeine as a
green corrosion inhibitor for copper. Materials Science & Engineering. C, Biomimetic Materials, Sensors and
Systems 32 (2012) 2436-2444.
13. KREFT, G.; BRAGA, O.C.; SPINELLI, A. Analytical electrochemistry of vitamin B12 on a bismuth-film
electrode surface. Electrochimica Acta 83 (2012) 125-132.
14. FRENA, M.; CAMPESTRINI, I.; BRAGA, O.C.; SPINELLI, A. In situ bismuth-film electrode for squarewave anodic stripping voltammetric determination of tin in biodiesel. Electrochimica Acta 56 (2011) 4678-4684.
15. VITALI, L.; VIEIRA, I.C.; SPINELLI, A. Sensor-containing microspheres of chitosan crosslinked with 8hydroxyquinoline-5-sulphonic acid for determination of Cu(II) in instant coffee. Food Chemistry 126 (2011)
807-814.
16. ROMAN, D.; BERNARDI, J.; AMORIM, C.L.G.; SOUZA, F.S.; SPINELLI, A.; GIACOMELLI, C.;
FIGUEROA, C.A.; BAUMVOL, I.J.R.; BASSO, R.L.O. Effect of deposition temperature on microstructure and
corrosion resistance of ZrN thin films deposited by DC reactive magnetron sputtering. Materials Chemistry and
Physics 130 (2011) 147-153.
17. SANTOS, K.D.; BRAGA, O.C.B.; VIEIRA, I.C.; SPINELLI, A. Electroanalytical determination of estriol
hormone using a boron-doped diamond electrode. Talanta 80 (2010) 1999-2006.
40
18. BRAGA, O.C.; CAMPESTRINI, I.; VIEIRA, I.C.; SPINELLI, A. Sulfadiazine determination in
pharmaceuticals by electrochemical reduction on a glassy carbon electrode. Journal of the Brazilian Chemical
Society 21 (2010) 813-820.
19. BASSO, R.O.; PASTORE, H.O.; SCHMIDT, V.; BAUMVOL, I.J.R.; ABARCA, S.A.C.; SOUZA, F.S.;
SPINELLI, A.; FIGUEROA, C.A.; GIACOMELLI, C. Microstructure and corrosion behaviour of pulsed
plasma-nitrided AISI H13 tool steel. Corrosion Science 52 (2010) 3133-3139.
20. CAMPESTRINI, I.; BRAGA, O.C.; VIEIRA, I.C.; SPINELLI, A. Application of bismuth-film electrode for
cathodic electroanalytical determination of sulfadiazine. Electrochimica Acta 55 (2010) 4970-4975.
21. PÉRTILE, L.B.; SILVA, P.M.S.; PECCIN, V.B.; PERES, R.; SILVEIRA, P.G.; GIACOMELLI,
C.; GIACOMELLI, F.C.; FREDEL, M.; SPINELLI, A. In vivo human electrochemical properties of a NiTibased alloy (Nitinol) used for minimally invasive implants. Journal of Biomedical Materials Research. Part A
89A (2009) 1072-1078.
22. SANTANA, A.L.; GIACOMELLI, C.; OLIVEIRA, P.N.; PIRES, A.T.N.; BERTOLINO, J.R.; SPINELLI,
A. Isomer-dependent properties of poly(vinyl pyridine)-based films grown on copper surfaces. Journal of
Polymer Science. Part B, Polymer Physics 47 (2009) 215-225.
23. SOUZA, F.S.; SPINELLI, A. Caffeic acid as a green corrosion inhibitor for mild steel. Corrosion Science 51
(2009) 642-649.
24. BONDANI, D.; DUPONT, J.; SPINELLI, A.; VIEIRA, I.C. Development of biosensor based on ionic liquid
and corn peroxidase immobilized on chemically crosslinked chitin. Sensors and Actuators. B, Chemical 138
(2009) 236-243.
25. FRANZOI, A.; DUPONT, J.; SPINELLI, A.; VIEIRA, I.C. Biosensor based on laccase and an ionic liquid
for determination of rosmarinic acid in plant extracts. Talanta 77 (2009) 1322-1327.
26. AMORIM, A.M.; FRANZOI, A.C.; OLIVEIRA, P.N.; PIRES, A.T.N.; SPINELLI, A.; BERTOLINO, J.R.
Poly(vinylpyrrolidone)-based films grown on copper surfaces. Journal of Polymer Science. Part B, Polymer
Physics 47 (2009) 2206-2214.
27. FERNANDES, S.C.; OLIVEIRA, I.R.Z.; FATIBELLO-FILHO, O.; SPINELLI, A.; VIEIRA, I.C. Biosensor
based on laccase immobilized on microspheres of chitosan crosslinked with tripolyphosphate. Sensors and
Actuators. B, Chemical 133 (2008) 202-207.
28. FRANZOI, A.C.; SPINELLI, A.; VIEIRA, I.C. Rutin determination in pharmaceutical formulations using a
carbon paste electrode modified with poly(vinylpyrrolidone). Journal of Pharmaceutical and Biomedical
Analysis 47 (2008) 973-977.
29. MOCCELINI, S.; SPINELLI, A.; VIEIRA, I.C. Biosensors based on bean sprout homogenate immobilized
in chitosan microspheres and silica for determination of chlorogenic acid. Enzyme and Microbial Technology 43
(2008) 381-387.
30. SOUZA, C.; BRAGA, O.C.; VIEIRA, I.C.; SPINELLI, A. Electroanalytical determination of sulfadiazine
and sulfamethoxazole in pharmaceuticals using a boron-doped diamond electrode. Sensors and Actuators. B,
Chemical 135 (2008) 66-73.
31. TÍMBOLA, A.K.; SOUZA, C.D.; SOLDI, C.; PIZZOLATTI, M.G.; SPINELLI, A. Electro-oxidation of rutin
in the presence of p-toluenesulfinic acid. Journal of Applied Electrochemistry 36 (2007) 617-624.
32. TÍMBOLA, A.K.; SOUZA, C.D.; GIACOMELLI, C.; SPINELLI, A. Electrochemical oxidation of quercetin
in hydro-alcoholic solution. Journal of the Brazilian Chemical Society 17 (2006) 139-148.
33. GIACOMELLI, C.; GIACOMELLI, F.C.; BORTOLUZZI, R.L.; SPINELLI, A. Properties of potentiostatic
passive films grown on iron electrodes immersed in weak-alkaline phosphate solutions. Anti-Corrosion Methods
and Materials 53 (2006) 232-239.
41
34. ALVES NETO, J.P.; GIACOMELLI, C.; KLEIN, A.N.; MUZART, J.L.R.; SPINELLI, A. Electrochemical
stability of magnetron-sputtered Ti films on sintered and sintered/plasma nitrided Fe-1.5% Mo alloy. Surface and
Coatings Technology 191 (2005) 206-211.
35. OLIVEIRA, A.G.; GIACOMELLI, F.C.; GIACOMELLI, C.; SPINELLI, A. Microstructure and surface
composition effects on the transpassivation of NiTi wires for implant purposes. Journal of the Brazilian
Chemical Society 16 (2005) 131-138.
36. GIACOMELLI, C.; GIACOMELLI, F.C.; SCHMIDT, V.; SANTANA, A.L.; PIRES, A.T.N.; BERTOLINO,
J.R.; SPINELLI, A. Protective effect of poly(4-vinylpyridine) containing surface films to the corrosion of
copper. Journal of the Brazilian Chemical Society 16 (2005) 9-16.
37. GIACOMELLI, F.C.; GIACOMELLI, C.; OLIVEIRA, A.G.; SPINELLI, A. Effect of electrolytic ZrO2
coatings on the breakdown potential of NiTi wires used as endovascular implants. Materials Letters 59 (2005)
754-758.
38. GIACOMELLI, F.C.; GIACOMELLI, C.; AMADORI, M.F.; SCHMIDT, V.; SPINELLI, A. Inhibitor effect
of succinic acid on the corrosion resistance of mild steel: electrochemical, gravimetric and optical microscopic
studies. Materials Chemistry and Physics 83 (2004) 124-128.
39. FERREIRA, E.S.; GIACOMELLI, C.; GIACOMELLI, F.C.; SPINELLI, A. Evaluation of the inhibitor effect
of L-ascorbic acid on the corrosion of mild steel. Materials Chemistry and Physics 83 (2004) 129-134.
40. GIACOMELLI, C.; GIACOMELLI, F.C.; BAPTISTA, J.A.A.; SPINELLI, A. The effect of oxalic acid on
the corrosion of carbon steel. Anti-Corrosion Methods and Materials 51 (2004) 105-111.
41. GIACOMELLI, C.; SPINELLI, A. A potentiodynamic and SEM study of the behaviour of iron in pH 8.911.0 phosphate solutions. Anti-Corrosion Methods and Materials 51 (2004) 189-199.
42. GIACOMELLI, F.C.; GIACOMELLI, C.; SPINELLI, A. Behavior of a Co-Cr-Mo biomaterial in simulated
body fluid solutions studied by electrochemical and surface analysis techniques. Journal of the Brazilian
Chemical Society 15 (2004) 541-547.
43. GIACOMELLI, C.; GIACOMELLI, F.C.; ALVES, L.O.; TÍMBOLA, A.K.; SPINELLI, A. Electrochemistry
of vitamin E hidro-alcoholic solutions. Journal of the Brazilian Chemical Society 15 (2004) 748-755.
44. GIACOMELLI, C.; GIACOMELLI, F.C.; SANTANA, A.L.; SCHMIDT, V.; PIRES, A.T.N.; BERTOLINO,
J.R.; SPINELLI, A. Interaction of poly(4-vinylpyridine) with copper surfaces: electrochemical, thermal and
spectroscopic studies. Journal of the Brazilian Chemical Society 15 (2004) 818-824.
45. GIACOMELLI, C.; MIRANDA, F.S.; GONÇALVES, N.S.; SPINELLI, A. Antioxidant activity of phenolic
and related compounds: a density functional theory study on the O-H bond dissociation entalpy. Redox Report 9
(2004) 263-269.
46. GIACOMELLI, C.; CKLESS, K.; GALATO, D.; MIRANDA, F.S.; SPINELLI, A. Electrochemistry of
caffeic acid aqueous solutions with pH 2.0 to 8.5. Journal of the Brazilian Chemical Society 13 (2002) 332-338.
47. ALVES NETO, J.P.; GIACOMELLI, C.; KLEIN, A.N.; MUZART, J.L.R.; SPINELLI, A. Characterization
of sintered and sintered/plasma-nitrided Fe-1.5% Mo alloy by SEM, X-Ray diffraction and electrochemical
techniques. Materials Research 5 (2002) 165-172.
48. GALATO, D.; CKLESS, K.; SUSIN, M.F.; GIACOMELLI, C.; VALLE, R.M.R.; SPINELLI, A.
Antioxidant capacity of phenolic and related compounds: correlation among electrochemical, visible
spectroscopy methods and structure-antioxidant activity. Redox Report 6 (2001) 243-250.
49. PEREIRA, N.C.; Mittelstadt, F.G.; SPINELLI, A.; MALISKA, A.M.; Klein, A.N.; MUZART,
J.L.R.; FRANCO, C.V. Electrochemical and microstructural studies of sintered and sintered-plasma nitrided
steel containing different alloying elements. Journal of Materials Science 30 (1995) 4817-4822.
50. RAKOTONDRAINIBE, A.; SPINELLI, A.; BEDEN, B.; LAMY, C. Upgrading a dispersive UV/vis
spectrometer with computerised data acquisition. Spectroscopy Europe 5 (1993) 20-26.
42
51. GONÇALVES, R.S.; BARATTO, Z.M.; RIEGEL, I.C.; SPINELLI, A. . Electrochemical evidences of the
adsorption of propargyl alcohol on low carbon steel in sulphuric acid solution. Anais da Academia Brasileira de
Ciências 63 (1991) 3345-352.
52. SPINELLI, A.; GONÇALVES, R.S. Electrochemical studies of the adsorption of propargyl alcohol on low
carbon steel electrodes in H2SO4 solutions. Corrosion Science 30 (1990) 1235-1246.
2. Publicação de capítulos de livros
Fui convidado inúmeras vezes para escrever ou participar como coautor de livros e
capítulos de livros. Aceitei apenas uma vez e resultou no capítulo de livro descrito abaixo:
1. SILVA, P.S. MACIEL, J.M.; WOHNRATH, K.; SPINELLI, A.; GARCIA, J.R. Coatings from Electrolytic
Baths Prepared by Recovery of Exhausted Batteries for Corrosion Protection. In: ALIOFKHAZRAEI, M. (Ed.).
Modern Surface Engineering Treatments. 1ed.: InTech, 2013, chap. 9, p. 209-230.
De
acordo
com
as
estatísticas
publicadas
pela
editora
(http://www.intechopen.com/books/modern-surface-engineering-treatments/electrodepositionof-alloys-coatings-from-electrolytic-baths-prepared-by-recovery-of-exhausted-batt),
o
referido capítulo de livro foi baixado 1663 vezes em mais de 90 países até dezembro de 2014,
demonstrando a inserção internacional do trabalho publicado. A tabela abaixo mostra os
países que baixaram o capítulo 20 vezes ou mais.
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118
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66
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30
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30
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29
Mexico
28
Brazil
26
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22
Canada
21
Korea, Republic of
20
3. Publicação de trabalhos em anais de eventos científicos
Sempre procurei participar de eventos científicos e apresentar os resultados das
pesquisas na forma de trabalhos completos, resumos expandidos ou resumos de página única.
O primeiro evento em que publiquei um resumo foi na 39a Reunião Anual da Sociedade
Brasileira para o Progresso da Ciência realizado em 1987 em Brasília-DF. Eu ainda era
estudante, por isso este congresso foi simbólico para mim. Depois, participei quase todos os
anos e publiquei resumos ou trabalhos completos nos seguintes eventos:
- Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência
- Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química
- Encontro Regional da Sociedade Brasileira de Química
- Simpósio Brasileiro de Eletroquímica e Eletroanalítica
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- Encontro Nacional de Química Analítica
- Congresso Brasileiro de Limnologia
- Encontro Anual da Sociedade Internacional de Eletroquímica
- Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciência dos Materiais
- Encontro da Sociedade Brasileira de Pesquisa em Materiais
- Congresso Brasileiro de Corrosão
- Conferência Latino-Americana sobre Físico-Química Orgânica
- Simpósio Internacional sobre Impedância Eletroquímica
- Semana de Iniciação Científica da Universidade Federal de Santa Catarina
Como já anotado anteriormente, todas as atividades desenvolvidas por mim tem como
objetivo principal a formação de recursos humanos, seja ao nível da graduação ou da pósgraduação. Assim sendo, todos os resumos e trabalhos completos publicados em anais tem
uma característica em comum: a participação de pelo menos um estudante. Deste modo,
foram publicados 37 trabalhos completos, 02 resumos expandidos e 117 resumos, totalizando
156 publicações em anais e livros de resumos de eventos científicos, gerando a média de
cerca de 8 trabalhos por ano no decorrer da vida acadêmica. A lista completa de todos os
trabalhos publicados em anais de eventos científicos pode ser consultada no currículo Lattes.
Tendo em vista a necessária economia de espaço, escolhi apenas 3 resumos para serem
apresentados aqui com um breve comentário. Os 3 exemplos que serão citados referem-se
cada um a uma linha de pesquisa desenvolvida no meu grupo de trabalho: Corrosão,
Eletroquímica e Eletroanalítica. Eles são simbólicos e foram escolhidos por terem sido o
primeiro resumo publicado em anais de eventos científicos em cada linha de pesquisa.
SPINELLI, A.; GONÇALVES, R.S. Isotermas de adsorção do álcool propargílico em meio
ácido. In: 39a Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, BrasíliaDF. Livro de Resumos, 1987. p. 462.
O resumo acima foi publicado ainda quando eu era estudante de mestrado na UFSM,
mas considero um dos mais importantes na minha vida acadêmica, pois os estudos de
corrosão sempre estiveram presentes nas minhas atividades universitárias desde o início do
meu interesse por pesquisas avançadas. Além disso, foi o primeiro resumo que publiquei em
anais de congressos.
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GALATO, D.; SUSIN, M.F.; GIACOMELLI, C.; VALLE, R.M.R.; SPINELLI, A.; CKLESS,
K. Antioxidant capacity of phenolic and related compounds. Electrochemical and visible
spectroscopic studies. In: First Meeting of South American Group for Free Radicals,
Florianópolis-SC. Abstracts, 1999. p. 139.
Escolhi este resumo para ser apresentado aqui por duas razões: por ter sido o primeiro
resumo publicado na linha de pesquisa Eletroquímica e por ter a participação da minha
primeira estudante de doutorado Dayani Galatto, hoje professora da Universidade de Brasília.
Como o resumo anterior, considero este também um marco positivo na minha carreira
profissional.
SOUZA, C.D.; BRAGA, O.C.; VIEIRA, I.C.; SPINELLI, A. Determinação eletroanalítica de
sulfadiazina e sulfametoxazol em fármacos com um eletrodo de diamante dopado com boro.
In: XVIII Simpósio Brasileiro de Eletroquímica e Eletroanalítica, Bento Gonçalves-RS. Anais
do XVIII Simpósio Brasileiro de Eletroquímica e Eletroanalítica, 2011. v. 1. p. 1749-1751.
Este é um trabalho completo publicado nos anais do SIBEE, tendo sido o primeiro na
linha de pesquisa Eletroanalítica e também da primeira aluna, Cristine Durante de Souza, a
defender uma dissertação de mestrado nesta linha de pesquisa no meu grupo de trabalho.
46
III – ATIVIDADES DE EXTENSÃO
1. Elaboração do Manual e Regras Básicas de Segurança para o Laboratório de
Química
Em 1997 fui convidado, junto com outros colegas, para
elaborar um manual de segurança de laboratório destinado
principalmente para alunos ingressantes no Curso de Química da
UFSC. O manual se tornou popular na UFSC e passou a ser usado
em vários laboratórios de ensino e pesquisa. No Departamento de
Química, por exemplo, ele passou a ser distribuído para todos os
alunos ingressantes na UFSC de todos os cursos ministrados no
Departamento. O conteúdo do manual passou a ser cobrado em
provas, independentemente do semestre letivo em que os alunos
estavam. Com o passar do tempo o manual foi aprimorado e uma
edição revisada e ampliada foi impressa em 2008, com duas partes: (i) manual de regras
básicas de segurança para laboratórios de química e (ii) resíduos químicos: gerenciamento e
procedimentos para disposição final. Atualmente, a segunda edição do manual é distribuída
também para alunos dos cursos de química matriculados em outros campi da UFSC, como em
Blumenau, por exemplo. A figura ao lado mostra a capa da primeira edição, enquanto a
versão completa da segunda edição encontra-se nos comprovantes referentes a esta seção.
SPINELLI, A.; NASCIMENTO, M.G.; CAMPOS, S.D. Manual e regras básicas de segurança
para o laboratório de química. Florianópolis, 1997.
DEBACHER, N.A.; SPINELLI, A.; NASCIMENTO, M.G. Parte 1: Manual de Regras
Básicas de Segurança para Laboratórios de Química. Parte 2: Resíduos Químicos:
Gerenciamento e Procedimentos para Disposição Final. Florianópolis, 2008.
47
IV a – COORDENAÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA, ENSINO OU EXTENSÃO
O número de projetos que coordenei nestes 20 anos de UFSC ultrapassa a 50 se
considerado também os projetos relacionados às teses, dissertações, iniciações científicas e
trabalhos de conclusão de curso. Muitos destes projetos estavam atrelados a projetos maiores.
Listo abaixo os projetos que funcionaram muitas vezes como projetos guarda-chuva. Alguns
deles, por serem muito antigos, não têm comprovação inequívoca de concessão. Outros foram
executados sob a coordenação de colegas do departamento ou de outras instituições. Logo,
para este efeito, são apresentados comprovantes somente de projetos aprovados pelo CNPq,
no âmbito dos Editais Universais e das Bolsas de Produtividade em Pesquisa.
Título:
Eletroquímica
analítica
de
nitrocompostos
com
eletrodos
de
bismuto
Descrição: O objetivo desse projeto é contribuir para o desenvolvimento, consolidação e
ampliação do uso de eletrodos de bismuto como uma das alternativas aos eletrodos de
mercúrio. Nesse sentido, além de preparar, modificar e caracterizar diferentes eletrodos de
bismuto (BiBE, BiFE, Bi-CPE), esse projeto visa a aplicação dos eletrodos para o estudo
eletroquímico
e
a
determinação
eletroanalítica
de
nitrocompostos
(nitrofenóis,
organofosforados nitrados e derivados da dinitroanilina). Os estudos eletroquímicos serão
realizados
empregando
as
voltametrias
cíclica
e
de
onda
quadrada,
além
da
cronopotenciometria e da cronocoulometria. Nas determinações eletroanalíticas serão
empregadas as técnicas pulsadas (voltametrias de pulso diferencial e de onda quadrada), a
amperometria e será avaliado o uso da espectroscopia de impedância eletroquímica. Os
resultados obtidos com os eletrodos de bismuto serão comparados aos obtidos com eletrodos
como carbono vítreo, platina, mercúrio, ouro e diamante dopado com boro. As amostras
usadas para a determinação de nitrocompostos serão preferencialmente as de interesse
ambiental e alimentar. Os analitos-alvos serão os nitrocompostos constituintes de pesticidas e
herbicidas. A validação da metodologia eletroanalítica desenvolvida usando eletrodos de
bismuto será feita também mediante comparação com métodos cromatográficos, eletroforese
capilar ou oficiais.
Agência financiadora: CNPq – Edital Universal 14/2011 – Processo: 478570/2011-2
Vigência: 2011-2013
Agência financiadora: CNPq – Bolsa de Produtividade em Pesquisa – Nível II – Processo:
304005/2011-8
Vigência: 2012-2015
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Título: Resistência à corrosão dos aços H13 nitretado e H12 revestido com carbeto de
vanádio
Descrição: O objetivo desse projeto é avaliar a resistência à corrosão dos aços AISI H13
nitretado por plasma e AISI H12 revestido com carbeto de vanádio utilizando o método PVD
por magnetron sputtering reativo. Os aços citados são usados em condições de altas
temperaturas (H13) e para a fabricação de ferramentas (H12). Os revestimentos serão
realizados na Universidade de Caxias do Sul, no Programa de Pós-Graduação em Ciência dos
Materiais do Centro de Ciências Exatas e Tecnologia, sob orientação do Prof. Dr. Cristiano
Giacomelli. Os testes de resistência à corrosão serão realizados no GEPEEA-Grupo de
Estudos de Processos Eletroquímicos e Eletroanalíticos da Universidade Federal de Santa
Catarina, sob a orientação do Prof. Dr. Almir Spinelli. Para tanto, serão empregadas as
técnicas eletroquímicas curvas de potencial de circuito aberto, curvas de polarização
potenciodiâmica e curvas de polarização cíclica destinadas a avaliar a susceptibilidade dos
aços revestidos à corrosão por pites. Para complementar os estudos de corrosão, será
empregada a técnica espectroscopia de impedância eletroquímica. Para a caracterização dos
filmes finos serão utilizadas as técnicas de difração de raios-X (DRX), espectrometria de
retroespalhamento Rutherford (RBS), microscopia eletrônica de varredura (MEV) e ensaios
de nanodureza.
Agência financiadora: INCT Engenharia de Superfícies
Vigência: 2004-2009
Título: Eletrodos de filme de bismuto (BiFEs) como uma alternativa aos eletrodos de
mercúrio: determinação eletroanalítia de metais e sulfonamidas em matrizes de interesse
ambiental e farmacêutico
Descrição: O objetivo desse projeto é contribuir para o desenvolvimento e ampliação do uso
de eletrodo de filme de bismuto como uma alternativa ao eletrodo de mercúrio. Nesse sentido,
além de preparar e caracterizar filmes de bismuto obtidos a partir de diferentes condições
experimentais e sobre diferentes substratos, esse projeto visa aplicar os BiFEs na
determinação eletroanalítica de metais em sedimentos e de antibióticos em sedimentos,
produtos farmacêuticos e como resíduos em produtos alimentares como ovos, leite e carne. Os
metais a serem estudados são Pb, Cd e Zn, os quais serão primeiramente pré-concentrados no
filme de bismuto e, posteriormente, redissolvidos usando técnicas eletroanalíticas como pulso
diferencial e onda quadrada. Já os antibióticos designados sulfonamidas, dentre eles
sulfadiazina, sulfametoxazol, sulfametazina, sulfapiridina e sulfadimetoxina serão reduzidos
49
diretamente sobre o eletrodo de bismuto, também usando as voltametrias de pulso diferencial
e de onda quadrada. Logo, a complementação do projeto prevê o desenvolvimento de
metodologia analítica com o eletrodo de filme de bismuto e sua aplicação na determinação de
metais e sulfonamidas. A validação da metodologia proposta será feita mediante comparação
com métodos oficiais.
Agência financiadora: CNPq – Edital Universal 14/2009 – Processo: 471321/2009-5
Vigência: 2009-2011
Agência financiadora: CNPq – Bolsa de Produtividade em Pesquisa – Nível II – Processo:
304507/2008-3
Vigência: 2009-2012
Título: Desenvolvimento de metodologia eletroanalítica para a determinação de sulfonamidas
com eletrodo de diamante dopado com boro
Descrição: O projeto prevê o desenvolvimento de nova metodologia eletroanalítica para a
determinação de sulfonamidas em produtos farmacêuticos e veterinários. A resposta analítica
das sulfonamidas será primeiramente testada sobre eletrodos de ouro, platina, carbono vítreo e
mercúrio, tendo em vista que esses compostos antibacterianos podem ser reduzidos e
oxidados, dependendo da faixa de potencial aplicada ao eletrodo de trabalho. Num segundo
momento, pretende-se desenvolver a metodologia usando o eletrodo de diamante dopado com
boro, um eletrodo que oferece vantagens como janela de potencial de trabalho mais ampla e
baixa corrente residual, o que pode aumentar consideravelmente a sensibilidade do método.
No desenvolvimento da metodologia serão empregadas as técnicas de voltametria cíclica,
voltametria de pulso diferencial e voltametria de onda quadrada. A validação da metodologia
desenvolvida será feita mediante comparação com o método oficial da famacopéia..
Agência financiadora: CAPES/PROEX e recursos de projetos de extensão
Período: 2006-2009
Título: Novos inibidores de corrosão para o cobre não-agressivos ao meio ambiente
Descrição: O projeto tem o objetivo de estudar novos inibidores de corrosão não agressivos
ao meio ambiente para o cobre e sua ligas. Os inibidores de corrosão a serem estudados são
flavonóides e compostos naturais não tóxicos. O cobre e suas ligas foram escolhidos devido à
sua importância tecnológica. Para estudar e testar a eficiência de novos inibidores de corrosão
para cobre serão usadas técnicas eletroquímicas e de análise de superfície. Os métodos
eletroquímicos empregados serão: (i) curvas de potencial de circuito aberto x tempo, que
50
permitirão classificar os inibidores como catódicos, anódicos ou mistos; (ii) curvas de
polarização potenciodinâmica, que permitirão avaliar as regiões de dissolução ativa, passiva e
transpassivação; (iii) curvas de Tafel, que permitirão estudar a cinética da corrosão do cobre
na presença dos inibidores, calcular a taxa de corrosão e a eficiência de proteção; (iv) medidas
de resistência à polarização, que permitirão comparar a resistência à corrosão na ausência e na
presença dos inibidores e (v) curvas de polarização cíclica, que permitirão avaliar a presença
ou não de corrosão localizada. Serão empregados também os métodos de espectroscopia de
impedância eletroquímica para avaliar a eficiência dos inibidores testados e análise visual da
superfície do cobre com microscópio ótico, visando identificar a presença de pites.
Eventualmente, dependendo dos resultados eletroquímicos e da análise de superfície obtidos,
poderão ser efetuados estudos de microscopia eletrônica de varredura com espectroscopia de
energia dispersiva.
Agência financiadora: Recursos de projetos de extensão
Período: 2005-2013
Título: Corrosão e análise de superfície de biomateriais usados em implantes
Descrição: Objetivando contribuir para o avanço do conhecimento acerca dos biomateriais
constituídos pelas ligas de nitinol e Co-Cr-Mo, será estudado o comportamento eletroquímico
das ligas em soluções que simulam o ambiente sanguíneo e variações. Serão usados como
variáveis os parâmetros eletroquímicos e as condições experimentais: pH, temperatura,
concentração dos eletrólitos, tratamento térmico até altas temperaturas, velocidade de
variação do potencial, eletrorredução dos óxidos e potencial de polarização anódico. Os
efeitos de cada variável serão acompanhados através dos seguintes métodos, quando passíveis
de aplicação: i) medidas eletroquímicas (potencial de corrosão, taxa de corrosão, corrente
anódica crítica, potencial de polarização primário, corrente de corrosão, intervalo de
passividade), ii) análises microscópicas (Microscopia Eletrônica de Varredura, Óptica e de
Força Atômica), iii) Espectroscopia de Dispersão de Energia, iv) Difração de raios-x e v)
Espectrometria de Absorção Atômica.
Agência financiadora: NanoEndoluminal – Projeto de Extensão
Período: 2003-2008
Título: Avaliação do perfil do extrato bruto de Ilex paraguariensis St. Hil. (arquifoliacea) e
compostos isolados em modelos de Parkinson
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Descrição: O Projeto original foi elaborado pela UNESC-SC. Ilex paraguariensis St. Hil.
(Aquifoliaceae), a erva-mate, tem uma grande importância histórico-cultural para a região sul
do Brasil. O hábito de consumir a erva mate como infusão, na forma de chimarrão ou tererê,
foi herdado dos indígenas e está profundamente arraigado nas populações do Cone Sul, sendo
um dos hábitos mais característicos desta região. Nosso projeto visa a: I- geração de
conhecimento na área de possíveis aplicações de produtos naturais, particularmente do extrato
de Ilex paraguariensis St. Hill (Aquifoliaceae) e compostos ativos deste, na doença
neurodegenerativa de Parkinson, de elevada incidência e para a qual os recursos terapêuticos
disponíveis são ainda bastante limitados em eficácia e principalmente geradores de muitos
efeitos adversos que interferem negativamente na qualidade de vida dos pacientes; II - Uma
vez que mal de Parkinson está intimamente associado ao estresse oxidativo, e processos que
tem como uma de suas principais conseqüências a lesão a moléculas de DNA, nosso projeto
se propõe a uma avaliação da saúde genética de dos animais tratados com erva-mate ou com
compostos isolados através de teste para a detecção de atividade mutagênica, o teste cometa (
Single Cell Gel Assay), que permite a avaliação de danos causados ao DNA, do potencial
genotóxico de substâncias variadas e regeneração de DNA; III - O desenvolvimento do
projeto terá, como outro produto importante, a formação de recursos humanos qualificados
para
atuação
multidisciplinar
em
psicofarmacologia,
neurociências,
bioquímica
e
eletroquímica; IV - O projeto tem também por objetivo a formação de recursos humanos
qualificados nas áreas de psicofarmacologia e neurociências, a formação de um grupo de
pesquisa permanente na instituição com cooperação de pesquisadores de outra instituição
(UFSC), e a consolidação de pesquisa acadêmica na instituição. Além disso, visa à integração
de grupo de pesquisa da UNESC e da UFSC.
Agência financiadora: FAPESC – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Santa
Catarina
Período: 2003-2008
Título: Modernização do laboratório de métodos instrumentais do Departamento de Química
da Universidade Federal de Santa Catarina
Descrição: Este projeto visa melhorar e modernizar o Laboratório de Métodos Instrumentais,
aperfeiçoando e implementando experiências relacionadas com os métodos eletroanalíticos
condutimetria, potenciometria, coulometria, polarografia e voltametria. Atualmente eles são
ministrados nos cursos de graduação em Química e Engenharia Química de modo parcial,
empregando-se alguns materiais doados por laboratórios de pesquisa ou recuperados de
52
maneira precária. Alguns métodos são estudados apenas teoricamente, não sendo realizadas
experiências que auxiliam na fixação do conteúdo. Experiências envolvendo os métodos
eletroanalíticos podem ser implementadas, pois o Departamento de Química possui um
equipamento adequado para realizá-las, faltando apenas alguns acessórios e material de
consumo, os quais podem ser adquiridos através deste projeto.
Agência financiadora: FUNGRAD/UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina
Período: 2002-2003
Título: Análise da formação e crescimento de filmes anódicos sobre eletrodos metálicos:
estudo de filmes de fosfato sobre eletrodos de aço
Descrição: A estratégia básica para prevenir a corrosão eletroquímica consiste em isolar o
metal, da meneira mais eficaz possível, do ambiente corrosivo. Dentre os inúmeros
procedimentos existentes, o emprego de inibidores de corrosão é, muitas vezes, o meio mais
aconselhável para se atingir este objetivo. Substâncias inorgânicas como, por exemplo
fosfatos, são extensivamente utilizados como inibidores de corrosão em refinarias de petróleo
e, satisfatoriamente, formam filmes passivantes que acabam por estancar a oxidação metálica
generalizada. Se por um lado os fosfatos inibem sensivelmente a corrosão generalizada, por
outro lado são responsáveis pelo aparecimento de indesejáveis trincas que se propagam em
estruturas que suportam cargas. Embora o mecanismo não esteja completamente elucidado,
sabe-se que as trincas desenvolvem-se, inicialmente, muito lentamente mas segundo uma
mesma orientação de propagação. Com o decorrer do tempo, estas trincas associam-se a
outras, também em formação, aumentando a velocidade de propagação. O aparecimento das
trincas está ligado, de acordo com estudos já efetuados, ao processo de passivação pelo
fosfato. Esses processos que envolvem tensão mecânica associada à corrosão localizada,
principalmente em regiões microestruturais do metal influenciadas pelo processo de soldas,
dão origem a um novo e vasto campo de estudo intitulado Corrosão Sob Tensão Fraturante CSTF. Objetivando contribuir no estudo da CSTF, serão estudados, preliminarmente, filmes
de
fosfato
crescidos
anodicamente
sobre
aço
ABNT
1020
em
soluções
de
monohidrogenofosfato de sódio. Serão usadas como variáveis o pH, a concentração e a
temperatura da solução e a velocidade de variação do potencial do eletrodo.Esses filmes serão
estudados e caracterizados empregando as técnicas de Voltametria Cíclica, Espectroscopia de
Impedância Eletroquímica e Microscopia Eletrônica de Varredura.
Agência financiadora: CNPq – Edital Universal 1999
Período: 2000-2002
53
Título: Implementação de técnicas eletroanalíticas nos laboratórios de graduação em química
e engenharia química da Universidade Federal de Santa Catarina
Descrição: Este projeto visa implementar as técnicas eletroanalíticas condutimetria,
potenciometria, coulometria, eletrogravimetria e voltametria prioritariamente nos cursos de
graduação em Química e Engenharia Química. Atualmente estas técnicas vêm sendo
executadas de modo parcial, empregando-se alguns materiais doados por laboratórios de
pesquisa ou recuperados de maneira precária. As técnicas coulometria, eletrogravimetria e
voltametria são estudadas apenas teoricamente, não sendo realizadas experiências que
auxiliam na fixação do conteúdo. Experiências envolvendo estas técnicas podem ser
implementadas, pois o Departamento de Química possui um equipamento adequado para
realizá-las, faltando apenas acessórios como células eletroquímicas, eletrodos de referência,
eletrodos de Pt, reagentes e material de consumo que podem ser adquiridos através deste
projeto. A aquisição de bibliografia adequada para a preparação e a realização das
experiências também está sendo prevista neste projeto.
Agência financiadora: FUNGRAD/UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina
Período: 1999-2001
Título: Eletroquímica de compostos com atividade antioxidante
Descrição: Este projeto visa estudar a atividade antioxidante de compostos naturais através de
métodos eletroquímicos e eletroananlíticos e caracterizar os produtos de oxidação/redução
através de métodos espectroscópicos e cromatográficos, visando estabelecer a relação
estrutura-atividade antioxidante e mecanismos reacionais.
Agência financiadora: Projetos de extensão
Período: 1998-2008
Título: Ácidos dicarboxílicos como inibidores de corrosão de aços com baixo teor de carbono
Descrição: O projeto visa estudar inibidores orgânicos de corrosão, principalmente aqueles
que contêm a função ácido dicarboxílico na sua estrutura. Inibidores orgânicos de corrosão,
livres de metais pesados e fosfatos, têm sido experimentados em alguns ambientes agressivos
e têm funcionado satisfatoriamente. Em muitos casos, a corrosão é inibida pela adsorção da
substância orgânica sobre a superfície metálica. A eficiência dos inibidores de corrosão é
analisada através de ensaios gravimétricos, obtenção de curvas de potencial de circuito aberto
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em função do temo, curvas de polarização potenciodinâmica, espectroscopia de impedância
eletroquímica e análise da superfície por microscopia óptica.
Agência financiadora: Programa de Pós-Graduação em Química
Período: 1994-2004
Título: Avaliação eletroquímica de revestimentos inorgânicos depositados fisicamente sobre
a liga Fe-1,5%Mo sinterizada
Descrição: O objetivo desse projeto foi estudar a resistência à corrosão de ligas metálicas
sinterizadas, sinterizadas-nitretadas e sinterizadas-nitretadas-revestidas com Ti . A preparação
das amostras foi feita a partir da mistura física dos pós dos elementos de liga com a
sinterização numa temperatura adequada. As amostras sinterizadas foram nitretadas através do
processo de nitretação iônica e o titânio foi depositado através da técnica de magnetronsputtering. Os estudos de corrosão foram realizados observando as curvas de potencial de
circuito aberto em função do tempo e curvas de polarização potenciodinâmica.
Agência financiadora: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica
Período: 1994-1996
IV b – LIDERANÇA DE GRUPOS DE PESQUISA
Ingressei na UFSC em dezembro de 1992 e já em 1993 iniciei as atividades de
pesquisa no laboratório do Prof. Dr. César Franco, onde fiquei no semestre 1993-1. No
segundo semestre daquele ano mudei-me para o laboratório 310, onde, em conjunto com o
Prof. Dr. Dilson Roque Zanette, demos os primeiros passos para a criação de um laboratório
de pesquisa. Como a filosofia era, e se mantém até hoje, enfatizar a formação de recursos
humanos especializados em eletroquímica e eletroanalítica mais do que simplesmente fazer
pesquisas, propus que o nome fosse GEPPEA- Grupo de Estudos de Processos
Eletroquímicos e Eletroanalíticos, em harmomia com a filosofia proposta. Assim, o GEPEEA
iniciou suas atividades em 1994 após o meu ingresso na UFSC (1992) e com o retorno de
doutorado ao Departamento de Química da UFSC do Prof. Dr. Dilson Roque Zanette (1992).
Em 2010 o Prof. Dr. Dilson Roque Zanette se desligou do grupo de pesquisa e ingressou a
Profa. Dra. Cristiane Luisa Jost.
A designação formal da minha formação profissional é Doutor em Química Aplicada Especialidade: Eletroquímica obtida na Université de Poitiers - França em 1992. Sou
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coordenador do GEPEEA desde a sua fundação e desenvolvo projetos de pesquisa nas
subáreas Eletroanalítica, Eletroquímica e Corrosão.
A Prof. Dra. Cristiane Luisa Jost formou-se em Química Analítica – Especialidade:
Eletroanalítica pela Universidade Federal de Santa Maria em 2010. Atualmente desenvolve
projetos de pesquisa na subárea Eletroanalítica.
O GEPEEA é um laboratório associado ao INCT Engenharia de Superfícies e consta
como “Certificado” no Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq.
Em 20 anos de atividades, o GEPEEA proporcionou a formação de cerca de 70 alunos,
contando os trabalhos de conclusão de curso, iniciação científica, mestrado e doutorado
orientados pelos atuais e ex-integrantes do mesmo. Além disso, o GEPEEA recebe
regularmente alunos dos cursos de Química, Licenciatura em Química, Ciência e Engenharia
de Materiais, Engenharia Mecânica, Engenharia Química, Oceanografia e Odontologia.
O desafio para a próxima década é aumentar o número de estudantes de doutorado e
proporcionar o aperfeiçoamento profissional na forma de estágios pós-doutorais, atividade
ainda pouco exercida no GEPEEA.
56
V - COORDENAÇÃO DE CURSOS OU PROGRAMAS DE GRADUAÇÃO OU PÓSGRADUAÇÃO
Integrei pela primeira vez o Colegiado do Programa de Pós-Graduação em Química,
como suplente, em 1997. Deste ano em diante sempre participei, ininterruptamente, das
atividades administrativas ligadas à pós-graduação, seja como membro do colegiado, membro
e presidente da comissão de seleção, membro e presidente da comissão de proficiência em
línguas, membro e presidente da comissão de revalidação de diplomas obtidos em
universidades estrangeiras, relator de incontáveis processos e qualquer atividade em que fosse
solicitada a minha contribuição. Em 2006 fui eleito subcoordenador, tendo sido eleito
coordenador o Prof. Dr. Ademir Neves. Ficamos na administração do programa por quatro
anos, até 2010. Foi um período de muito aprendizado, onde fiquei responsável principalmente
pela parte de avaliação junto à CAPES. Tendo sido membro do colegiado durante quase uma
década eu conhecia e conheço até hoje os pormenores e o histórico do Programa. Em 2010,
julgando-me bem preparado, me candidatei e fui eleito coordenador por um período de três
anos, tendo sido eleito subcoordenador o Prof. Dr. Adailton João Bortoluzzi, o qual não se
envolveu muito com a administração e me deixou bem à vontade para propor as diretrizes.
Assumi com muita disposição e responsabilidade
a coordenação do Programa que era o único da
UFSC com conceito 7 junto à CAPES, sendo
Programa de Excelência por quase três décadas.
Os desafios eram, portanto, grandes e o trabalho
foi árduo, tendo em vista que em 2010 a UFSC
publicou
a
Resolução
05/CUn/2010,
que
estabelecia normas novas para os programas de
pós-graduação, que por sua vez tinham um prazo
exíguo para adequarem os seus regimentos à
citada resolução. Vi neste fato a oportunidade
para organizar administrativamente o Programa,
que possuía muitas recomendações e decisões do
colegiado, todavia desunidas e, muitas vezes,
ambíguas, antigas e difíceis de serem localizadas.
Deste modo, em cerca de seis meses, junto com as comissões designadas, o Programa foi
organizado administrativamente da seguinte maneira:
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a) Regimento do Programa de Pós-Graduação em Química da Universidade Federal de
Santa Catarina: documento com 83 artigos que contém as diretrizes principais para o
funcionamento do Programa;
b) Resolução Normativa 001/PPGQ/2011 – estabelece as normas específicas para o
credenciamento, recredenciamento e descredenciamento de docentes do PPGQ/UFSC;
c) Resolução Normativa 002/PPGQ/2011 – estabelece normas para as atividades de
coorientação de dissertações de mestrado e de teses de doutorado no PPGQ/UFSC;
d) Resolução Normativa 003/PPGQ/2011 – estabelece normas para a admissão, em
regime de fluxo contínuo, aos cursos de Mestrado Acadêmico e Doutorado do PPGQ/UFSC,
visando o preenchimento de vagas referentes à demanda de bolsas concedidas por órgãos de
fomento diretamente aos orientadores e de candidatos que não requeiram bolsa de estudo;
e) Resolução Normativa 004/PPGQ/2011 – estabelece normas para a admissão de alunos
estrangeiros no PPGQ/UFSC;
f)
Estrutura Curricular Básica – estabelece as disciplinas e os créditos que devem ser
cumpridos no Mestrado Acadêmico e no Doutorado pelos estudantes do PPGQ/UFSC.
Um acontecimento marcante na minha administração, não estabelecido em normas, foi
a organização da Semana da Pós-Graduação em Química da UFSC. Apesar dos 40 anos do
Programa, ele carecia de tal evento já concretizado em outros Programas. O tema do primeiro
encontro realizado em 2012 foi “Ensino e Pesquisa de Excelência”; já no segundo encontro
ocorrido em 2013 o tema foi “42 Anos Formando Profissionais de Excelência”. Muitos
pesquisadores de renome nacional e internacional e editores de revistas científicas foram
convidados e inteiramente financiados com recursos de projetos elaborados pela Profa. Dra.
Iolanda da Cruz Vieira, organizadora dos eventos. Em 2014 foi realizada a terceira edição,
com o tema “ 43 Anos de Qualidade Científica e Inovação”, que espero seja sucedida por
muitas outras.
Além da organização da parte administrativa, gostaria de ressaltar outro aspecto que
julgo muito importante e que ocorreu na minha administração. Na avaliação trienal 20102011-2012 realizada pela CAPES, o Programa não só manteve o conceito 7, como ficou em
segundo lugar na avaliação dos Programas inicialmente classificados até o conceito 5, sendo
superado apenas pela UNICAMP e posicionado na frente de programas com estruturas muito
maiores que a nossa como USP-SP, UFRJ, UFMG, UFRGS e UNESP-Araraquara. Isto revela
o comprometimento de todos os docentes e alunos com o Programa e com sua avaliação, mas,
58
sem falsa modéstia, sob o comando do coordenador. Fiquei muito feliz e satisfeito com os
objetivos alcançados e deixei a coordenação em 2013 (mas não o colegiado) com a
consciência tranquila e a alma leve do dever cumprido.
59
VI – PARTICIPAÇÃO EM BANCAS DE CONCURSOS, DE MESTRADO OU DE
DOUTORADO
De acordo com as normas que regem a progressão funcional para Titular de Carreira,
serão apresentados os comprovantes da participação em bancas de concurso, mestrado e
doutorado. Todavia, ao total, participei de 135 comissões, incluindo também bancas de
exames de qualificação e trabalhos de conclusão de curso. Considerando somente os itens
solicitados, foram 5 participações em bancas de concurso, 37 em bancas de mestrado e 25 em
bancas de doutorado, as quais estão listadas abaixo.
1. Bancas de concursos
1.
MARTINI, E.; SPINELLI, A.; TORRESI, S.C. Banca Examinadora de concurso público para
provimento de cargo de Professor Adjunto do Instituto de Química da Universidade Federal do Rio Grande do
Sul (sem comprovante). 2011.
2.
SOUZA, I.G.; SPINELLI, A.; VIEIRA, I.C.; YAMANACA, H.; CAVALHEIRO, E.T.C. Banca
Examinadora de concurso público para provimento de cargo de Professor Adjunto do Departamento de Química
da Universidade Federal de Santa Catarina. 2010.
3.
CARO, M.S.B.; VIEIRA, I.C.; SPINELLI, A. Banca Examinadora de concurso público para
provimento de cargo de Professor Substituto do Departamento de Química da Universidade Federal de Santa
Catarina. 2006.
4.
MADUREIRA, L.A.S.; SPINELLI, A.; FÁVERE, V.T. Banca Examinadora de concurso público para
provimento de cargo de Professor Adjunto do Departamento de Química da Universidade Federal de Santa
Catarina. 2005.
5.
CURTIUS, A.J.; SPINELLI, A.; FÁVERE, V.T. Banca Examinadora de concurso público para
provimento de cargo de Professor Adjunto do Departamento de Química da Universidade Federal de Santa
Catarina. 1997.
2. Bancas de mestrado
1.
SPINELLI, A.; VIEIRA, I.C.; PESSOA, C.A.; FRESCURA, V.L.A. Participação em banca de Jamille
Valéria Piovesan. Determinação eletroanalítica de compostos fenólicos utilizando um eletrodo de pasta de
carbono modificado com poli(vinilpirrolidona), 2014, Programa de Pós-Graduação em Química, Universidade
Federal de Santa Catarina.
2.
VIEIRA, I.C.; MULLER, C.M.O.; SPINELLI, A.; MADUREIRA, L.A.S. Participação em banca de
Tânia Regina Silva. Sensor eletroquímico constituído por filme orgânico iônico para a detecção de compostos
fenólicos, 2014, Programa de Pós-Graduação em Química, Universidade Federal de Santa Catarina.
3.
JOST, C.L.; SILVA, J.A.; SPINELLI, A.; FRESCURA, V.L.A.; YUNES, S.F. Participação em banca
de Lara Martholly Di Martos. Determinação voltamétrica sequencial de urânio, cádmio e chumbo em
fertilizantes fosfatados utilizando um eletrodo de filme de bismuto, 2014, Programa de Pós-Graduação em
Química, Universidade Federal de Santa Catarina.
60
4.
MAGINI, R.S.; SPINELLI, A.; DOTTO, M.E.R.; SOUZA, J.C.M.; BENFATTI, C.A.M. Participação
em banca de Gabriella Mercedes Peñarrieta Juanito. Alteração da superfície de sistemas de implantes dentários
em fluoreto de sódio e peróxido de hidrogênio, 2014, Programa de Pós-Graduação em Odontologia,
Universidade Federal de Santa Catarina.
5.
VIEIRA, I.C.; BRONDANI, D.; SPINELLI, A.; JANEGITZ, B.C. Participação em banca de Cristiano
Pochmann da Silva. Eletrodo modificado com surfactante zwiteriônico para detecção de antioxidantes, 2014,
Programa de Pós-Graduação em Química, Universidade Federal de Santa Catarina.
6.
FIEDLER, H.D.L.; LEAL, R.B.; OLMEDO, H.A.G.; SPINELLI, A.; AGUILERA, F.J.N. Participação
em banca de Jorge Alberto Pedro. Estudo de processos fotofísicos de sondas fluorescentes em meio aquoso e
micelar com surfactantes dipolares iônicos, 2013, Programa de Pós-Graduação em Química, Universidade
Federal de Santa Catarina.
7.
KLEIN, A.N.; LAGO, A.; PROBST, S.M.H.; SPINELLI, A.; HAMMES, G.; MALISKA, A.M.;
BINDER, C. Participação em banca de Gabriel Beltrame Derner Silva. Desenvolvimento de novas soluções em
materiais para resistências de chuveiros elétricos, 2013, Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia
de Materiais, Universidade Federal de Santa Catarina.
8.
SPINELLI, A.; VIEIRA, I.C.; JOST, C.L.; BORGES, D.L.G. Participação em banca de Camila Alves
de Lima. Determinação eletroanalítica do hormônio progesterona em fármacos utilizando o eletrodo de filme de
bismuto, 2012, Programa de Pós-Graduação em Química, Universidade Federal de Santa Catarina.
9.
SPINELLI, A.; MARTINI, E.; TEIXEIRA, S.R.; BARZARETTI, N.M. Participação em banca de
Cíntia Caspers. Estudos eletroquímicos de uma célula termogalvânica de cobre empregando diferentes líquidos
iônicos como eletrólito, 2012, Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Materiais, Universidade Federal do
Rio Grande do Sul.
10.
SPINELLI, A.; PASA, A.A.; BERTOLINO, J.R.; DEBACHER, N.A. Participação em banca de
Fernando Silvio de Souza. Tratamentos de superfície e resistência à corrosão por pites dos aços-ferramenta AISI
H12 e H13, 2011, Programa de Pós-Graduação em Química, Universidade Federal de Santa Catarina.
11.
FERNANDES, A.N.; SPINELLI, A.; CRESPO, J.S.; BASSO, R.L.O. Participação em banca de Juliane
Carla Bernardi. Síntese e caracterização de revestimentos protetores de ZrN/TiN sobre o biomaterial Nitinol
obtidos por tratamento duplex, 2011, Curso de Mestrado em Materiais, Universidade de Caxias do Sul.
12.
SPINELLI, A.; MICKE, G.; MADUREIRA, L.A.S.; VIEIRA, I.C. Participação em banca de Daniela
Brondani. Desenvolvimento de biossensores para determinação de adrenalina, 2010, Programa de PósGraduação em Química, Universidade Federal de Santa Catarina.
13.
SPINELLI, A.; VIEIRA, I.C.; HEIZEN, V.E.F.; BORGES, D.L.G. Participação em banca de Iolana
Campestrini. Utilização do eletrodo de filme de bismuto para determinação eletroanalítica em diferentes
matrizes, 2010, Programa de Pós-Graduação em Química, Universidade Federal de Santa Catarina.
14.
BASSO, R.L.O.; SPINELLI, A.; ZORZI, J.E.; SOARES, M.R.F.; FIGUEROA, C.A. Participação em
banca de Daiane Roman. Deposição de filmes finos de nitreto de zircônio para aplicação em biomateriais, 2010,
Curso de Mestrado em Materiais, Universidade de Caxias do Sul.
15.
VIEIRA, I.C.; SPINELLI, A.; TERENZI, H.F.; MICKE, G.A. Participação em banca de Suellen
Cadorin Fernandes. Biossensor para ácido clorogênico contendo líquido iônico com nanopartículas de irídio,
2009, Programa de Pós-Graduação em Química, Universidade Federal de Santa Catarina.
16.
GIACOMELLI, C.; COSTA, M.E.H.M.; SPINELLI, A.; ANDRADE, M.Z.; ZORZI, J.E. Participação
em banca de Alan Pereira Kauling. Modificação da superfície do polipropileno por imersão em plasma de baixa
energia, 2009, Curso de Mestrado em Materiais, Universidade de Caxias do Sul.
17.
SPINELLI, A.; HEIZEN, V.E.F.; BASCUNAN, V.L.A.F.; BERTOLINO, J.R. Participação em banca
de Otoniel Carvalho de Braga. Comportamento eletroquímico e determinação eletroanalítica da sulfadiazina,
2009, Programa de Pós-Graduação em Química, Universidade Federal de Santa Catarina.
61
18.
PIRES, A.T.N.; BERTOLINO, J.R.; SOLDI, V.; SPINELLI, A.; BARRA, G.M. Participação em banca
de Paula Nunes de Oliveira. Preparação de membranas com características de condução protônica a partir de
compostos de poli(vinilpiridina)/ácido, 2008, Programa de Pós-Graduação em Química, Universidade Federal de
Santa Catarina.
19.
SPINELLI, A.; VIEIRA, I.C.; SIERRA, M.M.S.; MADUREIRA, L.A.S.; MICKE. G.A. Participação
em banca de Cristine Durante de Souza Silveira. Desenvolvimento de metodologia eletroanalítica para a
determinação de sulfonamidas empregando eletrodo de diamante dopado com boro, 2008, Programa de PósGraduação em Química, Universidade Federal de Santa Catarina.
20.
BERTOLINO, J.R.; BARRA, G.M.; SZPOGANICZ, B.; SPINELLI, A. Participação em banca de Ana
Cristina Franzoi. Propriedades térmicas, espectroscópicas e eletroquímicas: complexos de
poli(vinilpirrolidona)/tiocianato de Cu(II) e blendas poli(vunilpirrolidona)/poli(vinilpiridina), 2007, Programa de
Pós-Graduação em Química, Universidade Federal de Santa Catarina.
21.
SPINELLI, A.; FERREIRA, V.S.; OLIVEIRA, S.C. Participação em banca de Magno Aparecido
Gonçalves Trindade. Estudo do comportamento eletroquímico e determinação da moxifloxacina através de
técnicas voltamétricas, 2005, Curso de Mestrado em Química, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.
22.
BERTOLINO, J.R.; PIRES, A.T.N.; SPINELLI, A.; SALMÓRIA, G.V. Participação em banca de
Adriana Lídia Santana. Complexos formados entre poli(4-vinilpiridina) e sais de cobre (II): propriedades
térmicas, espectroscópicas e eletroquímicas, 2004, Programa de Pós-Graduação em Química, Universidade
Federal de Santa Catarina.
23.
CAMPOS, M.L.A.M.; MADUREIRA, L.A.S.; SIERRA, M.M.S.; ROCHA, E.C.; SPINELLI, A.
Participação em banca de Anderson Bendo. Especiação química de cobre nas águas da região costeira da Ilha de
Santa Catarina utilizando voltametria de redissolução catódica e métodos espectrométricos de emissão e de
absorção atômica, 2002, Programa de Pós-Graduação em Química, Universidade Federal de Santa Catarina.
24.
QUEIROZ, R.R.U.; FERREIRA, R.J.S.; SILVA, M.R.; SPINELLI, A.; ZANETTE, D.R.;
FRESCURA, V. L.A. Participação em banca de Raquel Jussara Sá Ferreira. Determinação de traços de metais
em sedimentos de rios, 2001, Programa de Pós-Graduação em Química, Universidade Federal de Santa Catarina.
25.
QUEIROZ, R. R. U.; ZANELLA, G.; SCHARF, M.; SPINELLI, A.; MARIN, M.A.B.; CAMPOS,
M.L.A. M. Participação em banca de Geovani Zanella. Estudo e influência da concentração salina na
determinação da demanda química de oxigênio, 2000, Programa de Pós-Graduação em Química, Universidade
Federal de Santa Catarina.
26.
SPINELLI, A.; BRITO, M.A.; FÁVERE, V.T.; PIRES, A.T.N.. Participação em banca de Maristela
Fiorese Amadori. Estudos do ácido succínico como inibidor da corrosão do aço-carbono, 1998, Programa de
Pós-Graduação em Química, Universidade Federal de Santa Catarina.
27.
SPINELLI, A.; PROBST, S.M.H.; QUEIROZ, R.R.U.; STADLER, E. Participação em banca de
Edilson da Silva Ferreira. Avaliação do efeito inibidor do L-ácido ascórbico sobre a corrosão do aço-carbono,
1998, Programa de Pós-Graduação em Química, Universidade Federal de Santa Catarina.
28.
SPINELLI, A.; MAIA, G.; SOUZA, I.G.; JOUSSEF, A.C. Participação em banca de José Antonio de
Avelar Baptista. Avaliação do poder de inibição do ácido oxálico frente à corrosão do aço-carbono em soluções
de diferentes pH's, 1998, Programa de Pós-Graduação em Química, Universidade Federal de Santa Catarina.
29.
SOLDI, V.; BERTOLINO, J.R.; FÁVERE, V.T.; SPINELLI, A. Participação em banca de Luis Alberto
Kanis. Estudo das propriedades de blendas poli(oxietileno)/carbol, 1998, Programa de Pós-Graduação em
Química, Universidade Federal de Santa Catarina.
30.
QUEIROZ, R.R.U.; SPINELLI, A.; NEVES, A.; MARTINI, E. Participação em banca de Merlin
Cristina Elaine Bandeira. Produção de filmes copoliméricos poli{pirrol-trans[RuCl2(pmp)4]} e caracterização
das propriedades físico-químicas, 1998, Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais,
Universidade Federal de Santa Catarina.
62
31.
SOUZA, I.G.; GOMES NETO, J.A.; SPINELLI, A.; QUEIROZ, R.R.U. Participação em banca de
Edgard Moreira Ganzarolli. Titulador potenciométrico automatizado baseado em sistema de fluxo
monossegmentado, 1997, Programa de Pós-Graduação em Química, Universidade Federal de Santa Catarina.
32.
NASCIMENTO, P.C.; SPINELLI, A.; ADAIME, M.B. Participação em banca de Aneti Fernanda
Ritzel. Quantificação de etilenotiouréia e hidantoína, produtos de decomposição de etilenobisditiocarbamatos por
polarografia e cromatografia líquida, 1996, Programa de Pós-Graduação em Química, Universidade Federal de
Santa Maria.
33.
FRANCO, C.V.; KLEIN, A.N.; SPINELLI, A.; MUZART, J.L.R. Participação em banca de Ana
Vládia Cabral Sobral. Avaliação eletroquímica e metalográfica da resistência à corrosão de componentes
sinterizados e nitretados com diferentes elementos de liga, 1996, Programa de Pós-Graduação em Química,
Universidade Federal de Santa Catarina.
34.
BILAC S.A.B.; MUZART, J.L.R.; SPINELLI, A.; SPELLER C.V. Participação em banca de Daniel
Sampaio Figueira. Aplicação de um Sistema de Deposição Magnetron Sputtering para Obtenção de Filmes AntiCorrosivos, 1995, Programa de Pós-Graduação em Física, Universidade Federal de Santa Catarina.
35.
FRANCO, C.V.; DRAGO, V.; BUSCHINELLI, A.; SPINELLI, A. Participação em banca de Marcelo
Metran. Estudos de um Duplo Filme Crescido Anodicamente Sobre o Aço ABNT 1020 Em Solução de
NaH2PO4, 1995, Programa de Pós-Graduação em Química, Universidade Federal de Santa Catarina.
36.
FRANCO, C.V.; SZPOGANICZ, B.; PROBST, S.M.H.; SPINELLI, A. Participação em banca de
Marcos Marques da Silva Paula. Síntese, Caracterização e Estudos Eletroquímicos de Complexos Polipiridínicos
de Rutênio (II), Metaloporfirinas e Seus Aductos Moleculares, 1994, Programa de Pós-Graduação em Química,
Universidade Federal de Santa Catarina.
37.
FRANCO, C.V.; MUZART, J.L.R.; SPINELLI, A.; SOUZA, A.R. Participação em banca de Friedrich
Georg Mittelstadt. Avaliação Eletroquímica da Resistência À Corrosão de Aço ABNT 4140 Nitretado Por
Plasma, 1993, Programa de Pós-Graduação em Química, Universidade Federal de Santa Catarina.
3. Bancas de doutorado
1.
MICKE, G.A.; OLIVEIRA, M.A.L.; TONIN, F.G.; SPINELLI, A.; BORGES, D.L.G.; JOST, C.L.
Participação em banca de Melina Heller. Utilização das técnicas de cromatografia líquida acoplada à
espectrometria de massas em Tandem (LC-ESI/MS/MS) e eletroforese capilar na avaliação da contaminação de
cocaína em cédulas monetárias e matrizes biológicas, 2014, Programa de Pós-Graduação em Química,
Universidade Federal de Santa Catarina.
2.
SPINELLI, A.; PESSOA, C.A.; NASCIMENTO, P.C.; BRONDANI, D.; VIEIRA, I.C.; JOST, C.L.
Participação em banca de Paulo Sergio da Silva (sem comprovante). Desenvolvimento de eletrodos
quimicamente modificados com silsesquioxano para detecção seletiva de isômeros de compostos fenólicos,
2014, Programa de Pós-Graduação em Química, Universidade Federal de Santa Catarina.
3.
VIEIRA, I.C.; YAMANAKA, H.; BERTOTI, M.; JANEGITZ, B.C.; SPINELLI, A.; Micke, G.A.
Participação em banca de Eduardo Zapp. Desenvolvimento de imunossensores à base de cristais líquidos e
nanopartículas de ouro para detecção de biomarcadores cardíacos, 2014, Programa de Pós-Graduação em
Química, Universidade Federal de Santa Catarina.
4.
VIEIRA, I.C.; FARIA, R.C.; DUTRA, R.S.; SPINELLI, A.; MADUREIRA, L.A.S.; MACHADO,
V.G. Participação em banca de Daniela Brondani. Materiais nanoestruturados e líquido iônico aplicados na
construção de biossensores para compostos fenólicos, 2013, Programa de Pós-Graduação em Química,
Universidade Federal de Santa Catarina.
5.
SPINELLI, A.; NASCIMENTO, P.C.; GONÇALVES, R.S.; VIEIRA, I.C.; JOST, C.L.;
MADUREIRA, L.A.S. Participação em banca de Keliana Dantas Santos. Determinação eletroanalítica de
hormônios sexuais em formulações farmacêuticas, fluidos biológicos e amostras de alimento, 2013, Programa de
Pós-Graduação em Química, Universidade Federal de Santa Catarina.
63
6.
AGUILERA, F.J.N.; FIEDLER, H.D.L.; LONGO, R.L.; ATVARS, T.D.Z.; SPINELLI, A.; SÁ,
M.C.M.: MICKE, G.A. Participação em banca de Marcelo Silva. Carga superficial de agregados
nanoestruturados, 2012, Programa de Pós-Graduação em Química, Universidade Federal de Santa Catarina.
7.
VIEIRA, I.C.; FERREIRA, V.S.; MAYOR, M.D.P.T.S; SPINELLI, A.; NASCIMENTO, M.G.;
MADUREIRA, L.A.S. Participação em banca de Sally Katiuce Moccelin. Sensores modificados com
monocamadas auto-organizadas de tiois para determinação de dopamina, tiodicarbe e catequina, 2011, Programa
de Pós-Graduação em Química, Universidade Federal de Santa Catarina.
8.
SILVA, J.A.; ROHLFES, A.L.B.; SPINELLI, A.; YAMASAKI, A. Participação em banca de Cristiane
Luísa Jost. Aplicação de métodos voltamétricos de análise na especiação de cromo, selênio e antimônio em
matrizes salinas, 2010, Programa de Pós-Graduação em Química, Universidade Federal de Santa Maria.
9.
BERTOLINO, J.R.; SPINELLI, A.; OLIVEIRA, R.V.B.; SCHARF, M.; SOUZA, I.G.; SOLDI, V.;
MINATTI, E. Participação em banca de Alexandra Mara Amorim. Estudo das propriedades térmicas,
espectroscópicas e eletroquímicas de complexos formados entre o polímero polivinilpirrolidona [PVP] e sais de
cobre (II), 2010, Programa de Pós-Graduação em Química, Universidade Federal de Santa Catarina.
10.
BERTOLINO, J.R.; SPINELLI, A.; TEMPERINI, M.L.A.; OLIVEIRA, R.V.B.; BARRA, G.M.;
BASCUNAN, V.L.A.F.; YUNES, S.F. Participação em banca de Adriana Lídia Santana. Complexos de
poli(vinilpiridinas)/cobre e tiocianato: síntese, caracterização e obtenção de filmes em eletrodo de cobre, 2009,
Programa de Pós-Graduação em Química, Universidade Federal de Santa Catarina.
11.
SPINELLI, A.; PIZZOLATTI, M.G.; GONÇALVES, R.S.; OLIVI, P.; BASCUNAN, V.L.A.F.;
BERTOLINO, J.R.; YUNES, S.F. Participação em banca de Ana Karina Tímbola. Utilização de métodos
eletroquímicos na síntese de derivados sulfínicos da rutina e do ácido cafeico, 2008, Programa de Pós-Graduação
em Química, Universidade Federal de Santa Catarina.
12.
VIEIRA, I.C.; FATIBELLO-FILHO, O.; ANGNES, L.; PASA, T.B.C.; NEVES, A.; SPINELLI, A.
Participação em banca de Inês Rosane Welter Zwirtes de Oliveira. Desenvolvimento de Biossensores e Sensores
Biomiméticos para Determinação de Compostos Fenólicos, 2007, Programa de Pós-Graduação em Química,
Universidade Federal de Santa Catarina.
13.
SPINELLI, A.; FERREIRA, C.A.; GONÇALVES, R.S.; RIEDER, E.S. Participação em banca de Katia
Regina Lemos Castagno. Eletropolimerização de polipirrol sobre a liga de alumínio 1100, 2007, Programa de
Pós-Graduação em Ciência dos Materiais, Química, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
14.
SPINELLI, A.; MADUREIRA, L.A.S.; VIEIRA, I.C. Participação em banca de Maria Carminati Lima.
Extración secuencial e determinación de chumbo, cobre e cadmio por espectrometria de absorción atómica com
atomización electrotérmica em sedimento do Rio Tubarão: estúdio comparativo do método Tessier com método
da BCR, 2006, Programa de Pós-Graduação em Química, Universidade Federal de Santa Catarina.
15.
NASCIMENTO, P.C.; GONÇALVES, R.S.; SPINELLI, A.; NASCIMENTO, D.B.; POMBLUM, S.G.
Participação em banca de Joselito Trevisan. Determinação de tiocompostos por voltametria, amperometria e
coulometria em matrizes salinas, 2006, Programa de Pós-Graduação em Química, Universidade Federal de Santa
Maria.
16.
CARDOSO, A.C.; CORRÊA, A.M.; PESSOA, O.F.; SPINELLI, A.; MAGINI, R.S.; BIANCHINI,
M.A. Participação em banca de Dircilene Colares de Souza. Análise da corrosão de parafusos para prótese
implanto-suportada, 2006, Programa de Pós-Graduação em Odontologia, Universidade Federal de Santa
Catarina.
17.
AGUILERA, F.J.N.; SAMIOS, D.; IONESCU, L.; NASCIMENTO, M.G.; VIEIRA, I.C.; SPINELLI,
A. Participação em banca de Rosane Costa Beber. Incorporação e reatividade diferencial da ânions em micelas
zwiteriônicas de sulfobetaínas, 2005, Programa de Pós-Graduação em Química, Universidade Federal de Santa
Catarina.
18.
SPINELLI, A.; MACHADO, C.; GONÇALVES, R.S.; WILHELM FILHO, D.; NUNES, R.J.;
HEIZEN, V.E.F. Participação em banca de Dayani Galato. Correlação entre os dados eletroquímicos,
64
fotométricos e de cálculos teóricos obtidos para avaliar a atividade antioxidante in vitro de compostos fenólicos,
2004, Programa de Pós-Graduação em Química, Universidade Federal de Santa Catarina.
19.
PIATNICKI, C.M.S.; COSTA, R.F.D.; ENGLERT, G.E.; SPINELLI, A. Participação em banca de
Alzira Maria Serpa Lucho. Síntese, análise e caracterização do filme polimérico da eletrorredução do furfural
sobre platina em acetonitrila, 2003, Programa de Pós-Graduação em Química, Universidade Federal do Rio
Grande do Sul.
20.
SPINELLI, A.; D´OCA, M.G.M.; AZAMBUJA, D.S.; ENGLERT, G.E. Participação em banca de
Jorge Luiz Joaquim Hallal. Polimerização eletroquímica do furfural em meio aquoso de ftalato ácido de potássio
sobre platina e carbono vítreo reticulado (CVR), 2003, Programa de Pós-Graduação em Química, Universidade
Federal do Rio Grande do Sul.
21.
FÁVERE, V.T.; KIMURA, I.Y.; DAMASCENO, R.N.; SPINELLI, A.; KLUG, M.; FIEDLER,
H.D.L.; NASCIMENTO, M.G. Participação em banca de Irene Yukiko Kimura. Remoção de corantes reativos
contendo grupos vinilsulfona e triazina por adsorção e coagulação/floculação com quitosana, 2001, Programa de
Pós-Graduação em Química, Universidade Federal de Santa Catarina.
22.
STADLER, E.; ALMEIDA, R.L.; NEVES, A.; FRANCO, D.W.; SPINELLI, A.; RODRIGUES, C.A.;
MANGRICH, A.S.; DEBACHER, N.A.. Participação em banca de Ricardo Lopes de Almeida. Propriedades
solvatocrômicas e halocrômicas do cis-[(bipy)2Ru(Cl)2] em solventes não aquosos, 1999, Programa de PósGraduação em Química, Universidade Federal de Santa Catarina.
23.
CURTIUS, A.J.; CAMPOS, R.C.; KRUG, F.J.; VALE, M.G.R.; FRESCURA, V.L.A.; SPINELLI, A.
Participação em banca de Maria Bertília Oss Giacomelli. Determinação de elementos traço em ligas ferrosas e
não ferrosas por espectrometria de absorção atômica com atomização eletrotérmica após complexação e sorção
sobre carvão ativo, 1999, Programa de Pós-Graduação em Química, Universidade Federal de Santa Catarina.
24.
QUEIROZ, R.R.U.; MARIN, M.A.B.; GODINHO, O.E.S.; GOMES NETO, J.A.; SOUZA, I.G.;
CURTIUS, A.J.; SPINELLI, A. Participação em banca de Maria Angelica Bonadiman Marin. Desenvolvimento
de um sistema automático para determinação potenciométrica em fluxo de cianeto livre e total em resíduos de
fecularias, 1998, Programa de Pós-Graduação em Química, Universidade Federal de Santa Catarina.
25.
STADLER, E.; GUSHIKEM, Y.; SPINELLI, A.; LEVY, N.M.; SOLDI, V.; LARANJEIRA, M.C.M.
Participação em banca de Clóvis Antonio Rodrigues. Preparação de derivados do biopolímero quitosana e sua
utilização em eletrodos modificados, 1996, Programa de Pós-Graduação em Química, Universidade Federal de
Santa Catarina.
65
VII - ORGANIZAÇÃO E/OU PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS DE PESQUISA,
ENSINO OU EXTENSÃO
Participei de muitos eventos científicos, na maioria congressos, simpósios ou
encontros de química, nacionais e internacionais, onde tive a oportunidade de apresentar as
pesquisas realizadas pelo grupo na forma de pôster ou apresentação oral. A maioria dos
eventos foi organizada pela SBQ – Sociedade Brasileira de Química, da qual faço parte e sou
associado desde os tempos de estudante. Minha primeira participação em congresso foi na 39a
Reunião Anual da SBPC, em Brasília-DF em 1987, quando ainda era estudante. Na minha
área de formação, Eletroquímica, meu primeiro SIBEE-Simpósio Brasileiro de Eletroquímica
e Eletroanalítica, foi na USP-SP, em 1988. Também participei da organização de três eventos
que, embora de âmbito local, trouxeram pesquisadores de renome internacional e
institucionalizaram a Semana da Pós-Graduação em Química da UFSC. Abaixo estão listadas
as 30 participações que considero importantes.
1. Organização de eventos
1.
I Semana da Pós-Graduação em Química da UFSC – Ensino e Pesquisa de Excelência
– Florianópolis, SC, 2012.
2.
II Semana da Pós-Graduação em Química da UFSC – Formando Profissionais de
Excelência – Florianópolis, SC, 2013.
3.
III Semana da Pós-Graduação em Química da UFSC – Qualidade Científica e
Inovação – Florianópolis, SC, 2014.
2. Participação em eventos
1.
XXI Encontro de Química da Região Sul, Maringá-PR, 2014.
2.
Seminário de Acompanhamento dos Programas de Pós-Graduação da Área de
Química. Dados do Programa de Pós-Graduação em Química da Universidade Federal de
Santa Catarina, Brasília-DF, 2013.
3.
XII Workshop de Pós-Graduação em Química, São Paulo-SP, 2012.
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4.
XIX Encontro de Química da Região Sul, Tubarão-SC, 2012.
5.
34a Reunião Anual da SBQ, Florianópolis-SC, 2011.
6.
XVIII Simpósio Brasileiro de Eletroquímica e Eletroanalítica, Bento Gonçalves-RS,
2011.
7.
XI Workshop de Pós-Graduação em Química, São Paulo-SP, 2011.
8.
Reunião de Coordenadores de Programas de Pós-Graduação em Química. Dados do
Programa de Pós-Graduação em Química da Universidade Federal de Santa Catarina,
Brasília-DF, 2010.
9.
X Workshop de Pós-Graduação em Química, Vitória-ES, 2010.
10.
XVIII Encontro de Química da Região Sul, Curitiba-PR, 2010.
11.
IX Workshop de Pós-Graduação em Química, Belo Horizonte-MG. 2009.
12.
VIII Workshop de Pós-Graduação em Química, Ribeirão Preto-SP. 2008.
13.
VII Workshop de Pós-Graduação em Química, São Paulo-SP, 2007.
14.
XIV Encontro de Química da Região Sul, Erechim-RS, 2006.
15.
VI Workshop de Coordenadores da Pós-Graduação em Química, Maceió-AL, 2006.
16.
XIII Encontro de Química da Região Sul, Florianópolis-SC, 2005.
17.
XV Simpósio Brasileiro de Eletroquímica e Eletroanalítica, Londrina-PR, 2005.
18.
X Encontro Nacional de Química Analítica, Santa Maria-RS, 1999.
19.
Resgate Sub-Aquático nas Fortalezas da Ilha de Santa Catarina, Florianópolis-SC,
1997.
20.
20a Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química, Poços de Caldas-MG, 1997.
21.
19a Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química, Poços de Caldas-MG, 1996.
67
22.
X Simpósio Brasileiro de Eletroquímica e Eletroanalítica, São Carlos-SP, 1996.
23.
IV Encontro de Química da Região Sul, Blumenau-SC, 1996.
24.
18a Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química, Caxambu-MG, 1995.
25.
III Encontro de Química da Região Sul, Curitiba-PR, 1995.
26.
IX Simpósio Brasileiro de Eletroquímica e Eletroanalítica, Águas de Lindóia-SP,
1994.
27.
II Encontro de Química da Região Sul, Santa Maria-RS, 1994.
28.
16a Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química, Caxambu-MG, 1993.
29.
I Encontro de Química da Região Sul, Florianópolis-SC, 1993.
30.
VI Simpósio Brasileiro de Eletroquímica e Eletroanalítica, São Paulo-SP, 1988.
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VIII – APRESENTAÇÃO, A CONVITE, DE PALESTRAS OU CURSOS EM
EVENTOS ACADÊMICOS
Além da apresentação na forma de pôster, inúmeros trabalhos foram apresentados em
eventos científicos na forma oral, inclusive na época de estudante. Selecionei seis
apresentações orais para ilustrar o tópico. A última foi em 2002. Depois deste ano, para
manter a filosofia de formação de recursos humanos em todos os níveis, as apresentações
orais de trabalhos em congressos começaram a ser feitas por alunos de mestrado e doutorado,
pois o grupo como um todo havia atingido a maturidade necesária. Proferi algumas palestras e
fui moderador ou debatedor em várias mesas redondas, mas por não dispor dos comprovantes
optei por não citá-los nesta seção.
1.
Apresentação do trabalho “Isotermas de adsorção do álcool propargílico em meio
ácido” na 39a Reunião Anual da SBPC, Brasília-DF, 1987.
2.
Apresentação do trabalho “Especrtroscopia UV-visível de refletância diferencial in
situ do filme de óxidos formado sobre um eletrodo de ferro em meio alcalino” na 16a Reunião
Anual da SBQ, Caxambu-MG, 1993.
3.
Apresentação do trabalho “Ensaios de corrosão em ligas Fe-Ni-C sinterizadas e
sinterizadas-nitretadas: influência da densidade” na 18a Reunião Anual da SBQ, CaxambuMG, 1995.
4.
Apresentação do trabalho “Ensaios eletroquímicos sobre a liga Fe-1,5%Mo sinterizada
e sinterizada-nitretada via plasma” na 19a Reunião Anual da SBQ, Poços de Caldas-MG,
1996.
5.
Apresentação do trabalho “Avaliação eletroquímica do filme de titânio depositado por
magnetrom sputtering sobre a liga Fe-1,5%Mo sinterizada e sinterizada-nitretada” no X
SIBEE, São Carlos-SP, 1996.
6.
Apresentação do trabalho “Ácidos fenilpropenóicos: potencialidade de parâmetros
teóricos simples para predizer a variação da capacidade antioxidante em função do pH” na 54a
Reunião Anual da SBPC, Goiânia-GO, 2002.
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IX – RECEBIMENTO DE COMENDAS E PREMIAÇÕES ADVINDAS DO
EXERCÍCIO DE ATIVIDADES ACADÊMICAS
Em 1989 eu estava na França cursando o doutorado quando recebi, por carta
convencional, pois na época não havia Internet, nem aparelhos celulares e o telefone
funcionava precariamente no Brasil, o comunicado que minha Dissertação de Mestrado havia
sido contemplada com o terceiro lugar no Prêmio Jovem Cientista de 1988. Fiquei muito feliz,
designei e reparti o prêmio com meu orientador de mestrado Prof. Dr. Reinaldo Simões
Gonçalves. Apesar de ter sido na época de estudante, considero uma das mais importantes
condecorações que eu recebi, pois me estimulou ainda mais a estudar e me ajudou a decidir
pela carreira universitária. Depois dele, já como professor, recebi algumas premiações em
congressos, por ter publicado artigos de destaque e fui homenageado por formandos de
algumas turmas dos cursos de Química. Abaixo são listadas as premiações que recebi.
1.
30 Lugar no Prêmio Jovem Cientista. Comportamento eletroquímico do álcool
propargílico sobre o eletrodo de aço carbono 1006 em meio ácido sulfúrico diluído. CNPq Grupo Gerdau - Fundação Roberto Marinho, 1988.
2.
Melhor painel premiado na seção Eletroquímica e Eletroanalítica na 23a Reunião
Anual da SBQ. Estudo eletroquímico do ácido cafeico em meio aquoso. Sociedade Brasileira
de Química, 2000.
3.
Melhor painel premiado na seção Eletroquímica e Eletroanalítica na 28a Reunião
Anual da SBQ. Oxidação eletroquímica da rutina na presença do ácido p-toluenossulfínico.
Sociedade Brasileira de Química-Pensalab, 2005.
4.
Literati Club Awards for Excellence Outstanding Paper. The effect of oxalic acid on
the corrosion of carbon steel. Anti-corrosion methods and materials 51 (2004) 105-111,
Emerald Group Publishing Limited, 2005.
5.
Professor homenageado pelos formandos de Química em 2001/2 e 2008/2.
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71
X – PARTICIPAÇÃO EM ATIVIDADES EDITORIAIS E/OU DE ARBITRAGEM DE
PRODUÇÃO INTELECTUAL E/OU ARTÍSTICA
Fui convidado inúmeras vezes para ser editor de números especiais de revistas
científicas. Sempre recusei, pois atuei e atuo intensamente como revisor de artigos de vários
periódicos. Para mim é quase uma rotina revisar manuscritos. Reviso pelo menos dois artigos
por mês. Considero uma tarefa importante para a divulgação das pesquisas e a regularidade de
publicação dos periódicos. Não sei quantos artigos já revisei e não tenho a comprovação de
todos eles. Na lista das revistas para as quais já revisei artigos, algumas me solicitaram um só
parecer, enquanto outras solicitaram e solicitam regularmente. Também participei inúmeras
vezes em comissões científicas para avaliar resumos de congressos. Alguns comprovantes
estão anexados ao processo, mas seguramente as vezes em que atuei em atividades de
arbitragem foram muito maiores do que os comprovantes atestam.
1. Revisor de artigos científicos
Atuei pelo menos uma vez como revisor de artigo científico para as revistas listadas
abaixo no decorrer da minha carreira acadêmica. Ao lado é citado o fator de impacto (FI)
atual do periódico. Nos Comprovantes, é possível constatar que atuei treze vezes como revisor
da Electrochimica Acta e oito vezes na Corrosion Science. Estas revistas são consideradas as
mais importantes nas áreas de Eletroquímica e Corrosão, respectivamente. Por questões de
economia de espaço, foram anexados os comprovantes de apenas vinte revisões realizadas nos
últimos dois anos. Evidentemente, o número de atuações no decorrer da carreira foi
imensamente maior.
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PERIÓDICO
Applied Surface Science A
Arabian Journal of Chemistry
Biosensors and Bioelectronics
Central European Journal of Chemistry
Chemical Engineering Research and Design
Corrosion Science
Current Analytical Chemistry
Electroanalysis
Electrochimica Acta
European Journal of Inorganic Chemistry
Green Chemistry Letters and Reviews
International Journal of Environmental Analytical Chemistry
Journal of Alloys and Compounds
Journal of Applied Electrochemistry
Journal of Electroanalytical Chemistry
Journal of Hazardous Materials
Journal of Materials Science
Journal of Solid State Electrochemistry
Journal of the Brazilian Chemical Society
Journal of the Taiwan Institute of Chemical Engineers
Langmuir
Materials Chemistry and Physics
Materials Letters
Materials Science & Engineering C
New Journal of Chemistry
Proceedings of the Institution of Mechanical Engineers
Química Nova
Scientific World Journal
Sensors and Actuators B
Sustainable Chemistry and Engineering
2.
FI
2,538
2,684
6,451
1,329
2,281
3,686
1,194
2,502
4,086
2,965
1,215
1,321
2,726
2,147
2,871
4,331
2,305
2,234
1,253
2,637
4,384
2,129
2,269
2,736
3,159
0,660
0,660
1,524
3,840
3,372
Avaliador de resumos e painéis e integrante de comissões em eventos científicos
Estas atividades foram e são realizadas rotineiramente por mim. Todos os anos
participo da Comissão Científica da SBQ, SBQ Sul, Simpósio Brasileiro de Eletroquímica e
Eletroanalítica, Seminários de Iniciação Científica, etc. Infelizmente não guardei os
comprovantes de todos os eventos em que participei. Poucos comprovantes são apresentados,
mas as minhas participações foram em número muito maior.
73
XI – ASSESSORIA, CONSULTORIA OU PARTICIPAÇÃO EM ÓRGÃOS DE
FOMENTO À PESQUISA, AO ENSINO OU À EXTENSÃO
CNPq - Como bolsista em produtividade emiti 57 pareceres para o CNPq desde 2009.
Os pareceres estão relacionados aos editais abertos como bolsas de produtividade, pósdoutorado sênior e júnior, doutorado sanduíche, edital universal, bolsas do Programa Ciência
sem Fronteiras, apoio para participação em eventos e desenvolvimento científico e regional,
entre outras modalidades.
CAPES – Recebi e emiti 39 pareceres para a CAPES desde 2004. De modo
semelhante ao CNPq, os pareceres para a CAPES também versaram sobre pós-doutorado
sênior e júnior, tanto no Brasil como no exterior, doutorado sanduíche, bolsas do Programa
Ciência sem Fronteiras e TWAS, apoio para participação em eventos e desenvolvimento
científico e regional, entre outras.
FUNDAÇÕES DE APOIO À PESQUISA - Emiti pareceres para fundações de
amparo à pesquisa, como FAPERGS, FAPESC, FAPEMIG, FAPERJ, FAPEPI e Fundação
Araucária.
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XII - EXERCÍCIO DE CARGOS NA ADMINISTRAÇÃO CENTRAL E/OU
COLEGIADOS
CENTRAIS
E/OU
DE
CHEFIA
DE
UNIDADE
OU
DO
CAMPUS/SETORES E/OU DE REPRESENTAÇÃO
1. Chefia e sub-chefia do Departamento de Química da UFSC
Após atuar com Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Química, fui eleito
sub-chefe do Departamento em 2013, função que ainda exerço em companhia do Chefe do
Departamento Prof. Dr. Nito Angelo Debacher.
2. Representante do CFM junto à Câmara de Pós-Graduação
Fui designado pela primeira vez representante do CFM junto à Câmara de PósGraduação em 2010. Junto com os demais membros, avaliamos e aprovamos o Regimento de
mais de 50 Programas de Pós-Graduação. Foi um tempo de muito trabalho e aprendizagem
que permitiu ter uma visão ampla da situação da pós-graduação na UFSC. Fui reconduzido
em 2012, permanecendo na função até 2014.
3. Colegiado dos Cursos de Graduação em Farmácia e Química
Entre 1994 e 2005 participei diversas vezes como membro suplente e titular dos
Colegiados dos Cursos de Graduação em Farmácia e Química. Muitos pareceres foram
emitidos sobre as mais diversas situações que rotineiramente encontramos nos cursos de
graduação. Entre outras coisas, aprendi que os universos da graduação e da pós-graduação são
completamente diferentes.
4. Colegiado do Programa de Pós-Graduação em Química da UFSC
Como já citado, ingressei no referido colegiado como suplente em 1997. Nunca mais
saí e exerço esta função até hoje. São quase vinte anos de atuação ininterrupta junto ao
Colegiado. É uma das atividades mais prazerosas, pelo menos para mim, dentro da Instituição.
Esta atuação duradoura me permitiu ter uma visão completa do Programa, pois exerci a
função de coordenador na transição do velho para o novo regimento. Logo, tenho informações
de como foi a administração nos tempos passados e como é agora. Ainda me sinto motivado
75
para continuar exercendo a função. Infelizmente, em julho de 2015 meu mandado termina e
não poderei solicitar recondução. Acredito ter deixado muita coisa como legado, pois sempre
sou procurado para resolver situações, muitas vezes as mais complicadas.
5.
Comissão de seleção dos candidatos ao Programa e Comissão de
Elaboração e Aplicação do Exame de Línguas Estrangeiras
Embora estes itens não façam parte propriamente dita de atividades ligadas à
Administração Central, resolvi colocá-los porque os exerci tantas vezes e acho que eles
merecem ser citados e destacados. Encontrei 11 portarias me designando membro ou
presidente da Comissão de Seleção de Alunos e 9 como membro da Comissão de Elaboração
e Aplicação do Exame de Línguas Estrangeiras do Programa de Pós-Graduação. Todavia,
desconfio que foram mais. Acredito que eles ilustram bem, para finalizar, minha atuação junto
ao Programa de Pós-Graduação em Química da UFSC.
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XIII - ATIVIDADES DE CUNHO SOCIAL E NÃO PREVISTAS NA EXTENSÃO
UNIVERSITÁRIA COMO POR EXEMPLO: ASSOCIAÇÕES CIENTÍFICAS, DE
CLASSE, SINDICAIS E OUTROS
SBQ – Sociedade Brasileira de Química – sócio número 3323 – associado desde 1996.
ISE – Internacional Society of Electrochemistry – sócio número 11671 – associado desde
2013.
APUFSC-Sindical – Sindicato dos Professores das Universidades Federais de Santa Catarina
– sindicalizado desde 1993.

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