release musica de fronteira

Transcrição

release musica de fronteira
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Música de Fronteira
show/recital de música brasileira
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Leo Gandelman, saxofone
Eduardo Farias, piano
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Desde as últimas décadas do século XIX, a partir do surgimento do Choro e de autores como
Ernesto Nazareth, um território musical começou a ser demarcado entre o popular e o erudito, na
fronteira entre esses mundos, reunindo o que havia de mais interessante em cada um deles.
Variedade rítmica e virtuosismo, comunicabilidade e refinamento, improviso e rigor formal. Não por
acaso, grandes compositores do século XX ocuparam esse rico território: Heitor Villa-Lobos,
Pixinguinha, Radamés Gnattali, Tom Jobim, Egberto Gismonti, dentre vários outros.
Música de Fronteira inventaria esse acervo através de dois músicos de gerações diferentes, mas
que trazem em comum a disposição de colocar sensibilidade e virtuosismo a serviço da obra desses
autores, com uma abordagem musical aberta, capaz de refletir a liberdade com que os pioneiros
desse território atuaram, rompendo preconceitos.
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O encontro da experiência de Leo Gandelman, solista habituado a transitar entre o clássico e o
popular com a jovem vitalidade do piano de Eduardo Farias, evidencia a riqueza do repertório e cria
uma unidade atemporal entre os autores abordados. O conceito de “fronteira” é expandido,
buscando novas janelas de improvisação, lidando com tesouros do passado como algo vivo e pleno
de possibilidade ainda não exploradas.
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cnpj 07.506.882/0001-00
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“Ao longo das duas últimas décadas a percepção do público e da mídia a respeito da musicalidade
abordada em ‘Música de Fronteira’ tem mudado, tanto na direção de tentar tornar ‘mais popular’
autores como Tom Jobim, quanto na de “devolver” exclusivamente ao mundo da música de concerto
autores como Radamés Gnattali e Ernesto Nazareth. O projeto reafirma essa fronteira um território
próprio e que é um diferencial relevante da música popular feita no Brasil, em relação ao que se
passa em outros países da Europa, Ásia e Américas. Uma relevante parcela da música popular
composta no Brasil transpassou a fronteira da chamada música culta, erudita ou mais
modernamente chamada de música de concerto. Através de grandes compositores e solistas, essa
fronteira passou a constituir um território próprio e único, em que conviveram de forma extremamente
dinâmica e criativa a tradição e a experimentação. Ao optar reler essas obras apenas com um duo
de saxofone e piano, Leo Gandelman e Eduardo Farias privilegiam a essência dessa musicalidade e
exercitam a liberdade que essa formação instrumental propicia, alcançando um resultado ao mesmo
tempo refinado e bastasnte comunicativo. Em suma, Música de Fronteira inventaria uma produção
artística prodigiosa, traçando uma ponte desse passado com o século XXI, através de músicos
técnica e culturalmente aparelhados para tal.”
Henrique Cazes
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repertório
1. Chorinho na Aldeia – Severino Araújo (3:35)
2. Linda Erika – Luiz Americano (4:08)
3. A Lenda do Caboclo – Heitor Villa Lobos (4:08)
4. Cubanos – Ernesto Nazareth (3:20)
5. Pássaros em Festa – Ernesto Nazareth (3:24)
6. Lapinha – Baden Powell (4:53)
7. Ignez – Pixinguinha (5:49)
8. Brasileirinho – Waldir Azevedo (3:35)
9. Neshama – Leo Gandelman e David Feldman (4:54)
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Leo Gandelman
Um dos mais celebrados instrumentistas do Brasil, o saxofonista
Leo Gandelman alcançou um patamar inteiramente único no
Brasil – e raro até mesmo mundo afora – é adorado pelo grande
público, jovem e pop, e também pelos fãs de MPB. Da mesma
forma, associou seu nome à excelência e ao virtuosismo da
música de concerto, em performances como solista de
orquestras consagradas e em recitais de câmara. Na verdade,
Leo Gandelman ultrapassa as fronteiras entre clássico e
popular a bordo da qualidade de seu saxofone, conferindo um
grau avançado de apelo e emoção pop às peças de concerto e,
por outro lado, exercitando o talento na interpretação,na pureza
e na precisão do som na musica popular e instrumental.
Saxofonista, arranjador e produtor, Leo Gandelman é hoje um dos mais influentes músicos no
Brasil. Filho de uma pianista clássica e de um maestro, aos15 anos já era solista da Orquestra
Sinfônica Brasileira. Além da sólida formação clássica, estudou no Berklee College of Music, nos
Estados Unidos, regressando ao Brasil em 1979 para dar início à carreira profissional. Desde então,
Leo vem se dedicando intensamente à carreira, tendo participado em mais de oitocentas gravações.
Iniciou sua carreira artística solo no ano de 1987 inspirando-se principalmente na música brasileira e
no jazz, sempre com clara versatilidade e criatividade. Estas são marcas registradas que fizeram
com que ele fosse eleito durante quinze anos consecutivos o “melhor instrumentista brasileiro” pelo
concurso “Diretas na Música” do Jornal do Brasil. Seu trabalho também foi lançado com grande
sucesso nos Estados Unidos, onde Leo desenvolveu uma carreira notável, com direito a seis
temporadas de casa cheia no Blue Note de Nova Iorque. Com o trânsito fluente entre o Jazz e o
clássico, participou como solista no ano de 2001, dos concertos da Orquestra Sinfônica Brasileira no
Lincoln Center e no Central Park. Voltando ao Brasil, Gandelman também foi solista da Orquestra
Sinfônica da Bahia, de Ribeirão Preto, entre outras. Em 2003, se apresentou com a OSESP sob a
regência do maestro John Neschling. Em 2004, Leo Gandelman foi convidado pela Orquestra
Sinfônica de Brasília para tocar para o presidente Lula e convidados do governo. Em 2006 gravou
um CD/DVD com a Orquestra Petrobras Sinfônica, sob a regência do maestro Isaac Karabtchevsky,
do Concertino de Radamés Ganattali que foi lançado pela Rádio MEC. Leo já gravou dez discos ao
longo de sua carreira solo, tendo vendido mais de quinhentas mil cópias. Nos últimos anos tem
realizado workshops e participado de diversos festivais em todo país. Com o CD “Radamés e o Sax”
Leo Gandelman , ganhou do premio TIM 2007 como “melhor disco instrumental“ e “melhor produtor”.
Leo também já fez parcerias com Egberto Gismonti, Toninho Horta, Wagner Tiso , César Camargo
Mariano, Chucho Valdez, Bernard Purdie entre outros grandes artistas da música brasileira. Também
foi, durante quatro anos, curador e diretor musical do Festival Buzios Jazz e Blues. No final de 2008
lançou o CD e DVD “Sabe Você”, uma releitura de baladas brasileiras contando com participações
especiais de grandes nomes da MPB como Caetano Veloso, Chico Buarque, Milton Nascimento, Luiz
Melodia, Leny Andrade, Ney Matogrosso, Joel Nascimento e Leila Pinheiro. Em 2009 participou do
“Moscow City Jazz Festival” e foi também a Caracas (Venezuela) onde, sob a regência de Isaac
Karabtchevsky, foi solista convidado da “Orquestra Jovem de Caracas. Em 2010 excursionou pela
Espanha, Rússia e Itália com seu quarteto, além de participações em festivais de jazz no Brasil. Em
2011 lançou seu selo independente “Saxsamba” e o CD “Origens”, concertos para sax e piano. Em
2012 lançou o CD e DVD autoral “Vip Vop”, pelo seu selo Saxsamba, que foi também lançado na
Europa pelo selo “Far Out Recordings”, recebendo ótimas críticas e excelente visibilidade. A musica
“Vip Vop” foi escolhida como tema da novela “Guerra dos Sexos” da Rede Globo. Em 2013, Leo
Gandelman se dedicou à turnê de VIP VOP, a projetos especiais com orquestras e também ao
lançamento do disco “Ventos do Norte” (homenagem aos saxofonistas nordestinos que tiveram
importância fundamental na construção da linguagem do saxofone brasileiro). Em 2014, continua os
shows de "Vip Vop", "Ventos do Norte" e dedica-se aos projetos com formação em duo e com
orquestras.
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Eduardo Farias
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Eduardo Farias é um jovem pianista e multiinstrumentista carioca. Aos 26 anos, atua
também como produtor musical, arranjador e
orquestrador, além de possuir sua própria escola
de música, onde leciona vários instrumentos e
prática de grupo. Seu leque de instrumentos
inclui, além do piano, baixo, bateria, saxofone,
flauta, clarinete, acordeom, violão e guitarra.
Eduardo iniciou seus estudos de piano erudito e
teoria aos 6 anos de idade com Lilian Bissagio,
agregando mais tarde aulas de composição com
Antônio Guerreiro. Posteriormente passou a se
dedicar à música popular brasileira e ao jazz.
Atualmente, Eduardo toca com Leo Gandelman,
Gabriel Grossi, o saxofonista francês Idriss
Boudrioua, e Liah Soares - finalista do 1º The
Voice Brasil / TV Globo. Com Leo Gandelman
apresentou-se recentemente em teatros do SESISP (turnê do show VIP VOP), Kriol Jazz Festival (Cabo Verde), ‘Ano Brasil-Por tugal’ em Lisboa
(2013), e nos festivais XXVI Festival Internacional de Música do Pará (em Belém), “Festa da
Música” (Belo Horizonte) e Festival Virtuosi (Recife). No segundo semestre de 2013, gravou disco de
duo piano-sax com Leo Gandelman, além de acompanhar o guitarrista Frank Gambale (de Chick
Corea) em sua turnê pelo Brasil. Eduardo Farias dividiu o palco e salas de estúdio com André
Vasconcellos, Rafael Barata, Alberto Continentino, Álvaro Tito, Betânia Lima, Altair Mar tins, Júlio
Merlino, Miele, Paulo Braga, Xande Figueiredo, Rogério dy Castro, Arimatéia, Frederico Heliodoro,
Josué Lopez, Roberto Rutigliano, Ronaldo Diamante, Eli Menezes, Marcio Bahia, Serginho
Trombone, Camilo Mariano, João Donato, Mário Lucio (Cabo Verde), Maíra Freitas, Joana Queiroz,
entre outros. Como arranjador, orquestrou as “Quatro Canções da Floresta do Amazonas” de VillaLobos para a Orquestra Jovem de Recife e o solista convidado Leo Gandelman, apresentadas no
Festival Virtuosi no Recife (dezembro/2012). Escreveu para a Orquestra Filarmônica do Japão
(2007), para a Banda Sinfônica da Marinha do Rio de Janeiro (2005), e também para o
musical “Holly Broadway” (2011), no qual atuou ainda como pianista. Participou como arranjador,
pianista, flautista e saxofonista de projeto acadêmico do pesquisador japonês Go Takahashi que
apresentava o choro brasileiro para o público japonês (2012). Assinou a produção musical dos
discos das cantoras Tarsila Costa (2010) e Keiko Omata (Japão e Brasil,2011), além do CD do jovem
cantor carioca Rafael Ribeiro (2013), no qual foi também arranjador. Tocou ainda na orquestra do
musical “Hydra Mia”.
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