Serviços IP em Redes Heterogéneas: Análise Tecno
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Serviços IP em Redes Heterogéneas: Análise Tecno
Relatório de Projecto Serviços IP em Redes Heterogéneas: Análise Tecno-Económica Autores Alexandre Miguel dos Rios Paulo Nuno Filipe Vicente Soares Garrinhas Orientador Prof. Doutor A. Manuel de Oliveira Duarte Colaboradores Eng. José Pedro Mateiro Matias Borrego Eng. Daniel Correia Martins Departamento de Electrónica e Telecomunicações Universidade de Aveiro Julho de 2004 Relatório de Projecto AGRADECIMENTOS Antes da apresentação dos resultados gostaria de expressar a todos aqueles que, de uma forma directa ou indirecta, me ajudaram na realização deste projecto, o meu profundo agradecimento. Dando especial atenção: Ao Professor A. Manuel Oliveira Duarte, Orientador do Projecto, pela motivação que soube sempre dar ao longo deste ano; A todos os membros do Grupo de Sistemas de Banda Larga, em especial aos co-orientadores deste projecto; Aos meus pais, pelo exemplo que são para mim, e ao irmão pela amizade que nos une; À minha namorada, Sónia, por estar sempre presente, com uma palavra amiga, nos momentos mais difíceis; Ao meu colega, Nuno, de projecto que juntamente comigo fez com que este projecto chega-se a bom porto. Por fim a todos os meus amigos, pois sem a ajuda deles, nada seria possível. Alexandre Miguel dos Rios Paulo ________________________________________________________________________________________________ Página 3 de 240 Relatório de Projecto AGRADECIMENTOS Queria expressar o meu profundo agradecimento a todos aqueles que me ajudaram, de uma maneira ou de outra, a realizar este Relatório de Projecto. Ao Professor A. Manuel Oliveira Duarte, Orientador do Projecto, pela motivação que soube sempre dar ao longo deste ano; A todos os membros do Grupo de Sistemas de Banda Larga, em especial aos co-orientadores deste projecto; Aos meus pais e irmão que estiveram sempre ao meu lado, e que sempre me motivaram e apoiaram no decorrer desta caminhada; À minha namorada, Cristina, que me ensinou a lutar e nunca desistir de um objectivo, obrigado. Ao meu colega de projecto, Alexandre, com quem percorri esta caminhada. Por fim, a todos os meus amigos, pois sem a amizade e apoio deles, seria muito difícil realizar este trabalho. Obrigado. Nuno Garrinhas ________________________________________________________________________________________________ Página 4 de 240 Relatório de Projecto ÍNDICE 1- Introdução .................................................................................................................. 13 2 – Panorâmica sobre o mercado de ISP’s em Portugal ................................................. 14 2 .1 - Tecnologias mais comuns para o fornecimento de serviço de Internet ............ 14 2.1.1 – Acesso via Modem Analógico (MODulador-DEModulador) .................... 14 2.1.2 – Acesso por Cabo......................................................................................... 15 2.1.3 – ADSL.......................................................................................................... 15 2.2 - Evolução do mercado dos ISP............................................................................ 15 2.2.1 – Clientes do Serviço de Acesso à Internet ................................................... 16 2.2.2 - Taxa de penetração de mercado do Serviço de Acesso à Internet .............. 17 2.2.3 - Taxa de penetração de mercado do Serviço de Acesso à Internet de BL.... 18 2.2.4 - Evolução do número de prestadores do Serviço de Acesso à Internet........ 19 2.3 – Construção de uma Base de Dados de ISP’s portugueses ................................. 20 2.3.1 – Implementação SQL ................................................................................... 20 2.4 – Ferramenta de decisão ....................................................................................... 21 2.5 – Considerações finais .......................................................................................... 24 3 – Projecto de Investimento .......................................................................................... 24 3.1 – Conceito de Projecto.......................................................................................... 25 3.2 – Conceito de Investimento .................................................................................. 26 3.2.1- Classificação dos Investimentos .................................................................. 26 3.3 – Principais Etapas de um Projecto de Investimento............................................ 27 3.3.1- Identificação e Preparação ........................................................................... 28 3.3.2- Análise.......................................................................................................... 28 3.4 – Principais Erros e Omissões num Projecto de Investimento ............................. 30 3.4.1 - Erros no Estudo Técnico ............................................................................. 30 3.4.2 - Erros de Estimação de Custos ..................................................................... 30 3.5 - Conceitos Económicos Relevantes na Avaliação de Projectos de Investimento 31 3.5.1 – O Conceito de Valor Actual ....................................................................... 31 3.5.2 - Resultados Ilíquidos .................................................................................... 31 3.5.3 - Amortizações............................................................................................... 31 3.5.4 - Noção de Cash-Flow ................................................................................... 32 3.6 - Métodos de Avaliação de Projectos de Investimento......................................... 34 3.6.1 - O Método do Valor Actual Líquido (VAL) ................................................ 34 3.6.2 - O Método da Taxa Interna de Rentabilidade (TIR) .................................... 36 3.6.3 - Método do Período de Recuperação do Capital Investido .......................... 37 3.6.4 - Comparação entre os Métodos Estudados................................................... 37 3.7 - Análise de Risco................................................................................................ 37 3.7.1 - Critérios Tradicionais.................................................................................. 38 3.7.2 - Critérios Modernos...................................................................................... 38 4 – Tecnologias de acesso de Banda Larga .................................................................... 40 4.1 – WiFi................................................................................................................... 40 4.1.1 - A arquitectura Wireless LAN 802.11.......................................................... 41 4.1.2 - Tecnologias de Redes sem Fios (Data Networking) ................................... 44 4.1.3 - IEEE 802.11 – Especificações para Wireless LANs................................... 47 4.1.4 - Aplicações ................................................................................................... 53 4.2 – xDSL.................................................................................................................. 54 ________________________________________________________________________________________________ Página 5 de 240 Relatório de Projecto 4.2.1 – Tecnologias................................................................................................. 54 4.2.2 – Arquitectura e dimensionamento do sistema.............................................. 61 4.2.3 – Conclusão ................................................................................................... 63 4.3 – PLC.................................................................................................................... 63 4.3.1 – A tecnologia................................................................................................ 64 4.3.2 – A rede PLC ................................................................................................. 69 4.3.3 – Instalar uma rede PLC ................................................................................ 69 4.3.3 – Aplicações .................................................................................................. 71 4.3.4 - Conclusão .................................................................................................... 71 5 – Estudo de caso .......................................................................................................... 74 5.1 - Metodologia para disponibilização de Banda Larga em Zonas Rurais.............. 74 5.1.1 - Referencial Comum .................................................................................... 74 5.2 - Desenvolvimento de um Modelo de Análise Tecno-Económica em Excel ...... 91 5.2.1 - Apresentação ............................................................................................... 91 5.2.2 - Considerações ............................................................................................. 97 5.3 – Astúrias.............................................................................................................. 97 5.3.1 - Oferta do Serviço da Ligação Via Satélite Bidireccional com Aramiska ... 98 5.3.1 - Tremado (Pola de Allande) ....................................................................... 107 5.3.2 - Berducedo (Pola de Allande) ................................................................... 121 5.3.3 - Porrúa (Município de Llanes) .................................................................. 134 5.3.4 – Busto (Município de Valdés).................................................................... 149 5.3.5 – Villar de Vildas (Município de Somiedo) ................................................ 162 5.3.6 – Navelgas (Município de Tineo)................................................................ 176 5.3.7 - La Figuerina (Pola de Allande) ................................................................. 195 5.4 – Considerações finais ........................................................................................ 209 6 – Considerações Finais sobre o Projecto ................................................................... 214 7 – Lista de Acrónimos................................................................................................. 216 8 – Referências ............................................................................................................. 218 9 – Anexos .................................................................................................................... 220 ________________________________________________________________________________________________ Página 6 de 240 Relatório de Projecto Índice de Figuras Figura 1 - Evolução do número de clientes do Serviço de Acesso à Internet ............... 16 Figura 2 - Evolução do Número Total de Clientes......................................................... 17 Figura 3 -Taxa de penetração de mercado do Serviço de Acesso à Internet .................. 17 Figura 4 - Taxa de Penetração de Mercado .................................................................... 18 Figura 5 – N.º de clientes Banda Larga por cada 100 habitantes ................................... 18 Figura 6 - Taxa de Penetração de Mercado .................................................................... 19 Figura 7 - Evolução do número de prestadores do Serviço de Acesso à Internet ......... 19 Figura 8 - Diagrama da base de dados em SQL ............................................................. 21 Figura 9 – Portal da Ferramenta de Decisão................................................................... 22 Figura 10 – Ferramenta de Decisão................................................................................ 23 Figura 11 – Página com o resultado da busca ................................................................ 23 Figura 12 - Fluxograma das principais etapas de um projecto de investimento............. 30 Figura 13 - Cálculo do Cash-Flow ................................................................................. 33 Figura 14 - Interpretação gráfica da Taxa Interna de Rentabilidade (TIR) .................... 36 Figura 15 - Método de Monte Carlo............................................................................... 39 Figura 16 - Infra-estrutura de Basic Service Set (BSS).................................................. 41 Figura 17 - União de duas BSS formando uma ESS ...................................................... 42 Figura 18 - Alocação do Espectro dos 2.4GHz por Região............................................ 44 Figura 19 - O Funcionamento do FHSS ......................................................................... 45 Figura 20 - Os Vários Standards do 802.11 e Respectiva Regulação ............................ 49 Figura 21 - Arquitectura ADSL...................................................................................... 55 Figura 22 - Componentes para transmissão ADSL ........................................................ 56 Figura 23 - Divisão do espectro ADSL .......................................................................... 57 Figura 24 - Comparação das tecnologias E1 e HDSL .................................................... 58 Figura 25 - Arquitectura VDSL...................................................................................... 59 Figura 26 - Arquitectura FTTx/VDSL ........................................................................... 60 Figura 27 - Performance ADSL no sentido descendente ............................................... 62 Figura 28 - Performance ADSL no sentido ascendente ................................................. 63 Figura 29 - Cablagem usada: rede eléctrica.................................................................... 65 Figura 30 - Cablagem usada: rede telefónica ................................................................. 65 Figura 31 - Cablagem usada: nenhuma (Rede Wireless) ............................................... 65 Figura 32 - Cablagem usada: linha dedicada CAT-5 (Rede Ethernet) ........................... 66 Figura 33 - Placa PCI com uma saída de energia ........................................................... 68 Figura 34 - Equipamento de protecção........................................................................... 69 Figura 35 - Possível rede PLC numa residência............................................................. 69 Figura 36: Relações entre a oferta e a procura no mercado das telecomunicações........ 76 Figura 37: Referencial de Representação das Redes e Serviços de Telecomunicações. 81 Figura 38 - Localização do respectivo concelho nas Astúrias (Tremado) ................... 107 Figura 39 - Esquema da Rede WiFi + Satélite em Tremado ........................................ 109 Figura 40 – Serviço de Adesão (Tremado)................................................................... 115 Figura 41 – Afectação por elementos de custo (Tremado)........................................... 118 Figura 42 - Afectação por elementos de custo (Tremado) ........................................... 119 Figura 43 – Previsão de custos da rede com o sistema ARC/com aluguer de equipamento (Tremado) ............................................................................................... 119 ________________________________________________________________________________________________ Página 7 de 240 Relatório de Projecto Figura 44 - Previsão de custos da rede com o sistema ARC/Equipamento Adquirido (Tremado) ..................................................................................................................... 120 Figura 45 - Localização do respectivo concelho nas Astúrias (Berducedo)................. 121 Figura 46 - Esquema da Rede WiFi + Satélite em Berducedo. .................................... 123 Figura 47 – Serviço de Adesão (Berducedo)................................................................ 129 Figura 48 – Afectação por elementos de custo (Berducedo)........................................ 132 Figura 49 - Afectação por elementos de custo (Berducedo) ........................................ 132 Figura 50 – Previsão de custos da rede com o sistema ARC/com aluguer de equipamento (Berducedo) ............................................................................................ 133 Figura 51 - Previsão de custos da rede com o sistema ARC/Equipamento Adquirido (Berducedo) .................................................................................................................. 133 Figura 52 - Localização do respectivo concelho nas Astúrias (Porrúa) ....................... 135 Figura 53 - Esquema da Rede WiFi + Satélite em Porrúa............................................ 136 Figura 54 – Serviço de Adesão (Porrúa) ...................................................................... 142 Figura 55 – Afectação por elementos de custo (Porrúa) .............................................. 145 Figura 56 - Afectação por elementos de custo (Porrúa) ............................................... 146 Figura 57 – Previsão de custos da rede com o sistema ARC/com aluguer de equipamento (Porrúa) ................................................................................................... 147 Figura 58 - Previsão de custos da rede com o sistema ARC/Equipamento Adquirido (Porrúa)......................................................................................................................... 147 Figura 59 - Localização do respectivo concelho nas Astúrias (Valdés)....................... 149 Figura 60 - Esquema da Rede WiFi + Satélite em Valdés ........................................... 150 Figura 61 – Serviço de Adesão (Valdés) ...................................................................... 155 Figura 62 – Afectação por elementos de custo (Valdés) .............................................. 158 Figura 63 - Afectação por elementos de custo (Valdés)............................................... 159 Figura 64 – Previsão de custos da rede com o sistema ARC/com aluguer de equipamento (Valdés)................................................................................................... 160 Figura 65 - Previsão de custos da rede com o sistema ARC/Equipamento Adquirido (Valdés) ........................................................................................................................ 160 Figura 66 - Localização do respectivo concelho nas Astúrias (Villar de Vildas) ........ 162 Figura 67 - Esquema da Rede WiFi + Satélite em V. D. Vildas .................................. 164 Figura 68 – Serviço de Adesão (Villar de Vildas) ....................................................... 170 Figura 69 – Afectação por elementos de custo (V.D.Vildas)....................................... 173 Figura 70 - Afectação por elementos de custo (V.D.Vildas)........................................ 174 Figura 71 – Previsão de custos da rede com o sistema ARC/com aluguer de equipamento (V.D.Vildas)............................................................................................ 174 Figura 72 - Previsão de custos da rede com o sistema ARC/Equipamento Adquirido (V.D.Vildas) ................................................................................................................. 175 Figura 73 - Localização do respectivo concelho nas Astúrias (Navelgas) ................... 176 Figura 74 - Esquema da Rede WiFi + Satélite em Navelgas ....................................... 178 Figura 75 – Serviço de Adesão (Navelgas) .................................................................. 189 Figura 76 – Afectação por elementos de custo (Navelgas) .......................................... 192 Figura 77 - Afectação por elementos de custo (Navelgas)........................................... 193 Figura 78 – Previsão de custos da rede com o sistema ARC/com aluguer de equipamento (Navelgas) ............................................................................................... 193 Figura 79 - Previsão de custos da rede com o sistema ARC/Equipamento Adquirido (Navelgas)..................................................................................................................... 194 Figura 80 - Localização do respectivo concelho nas Astúrias (La Figuerina) ............. 195 Figura 81 - Esquema da Rede WiFi + Satélite em La Figuerina.................................. 197 Figura 82 – Serviço de Adesão (La Figuerina)............................................................. 203 ________________________________________________________________________________________________ Página 8 de 240 Relatório de Projecto Figura 83 – Afectação por elementos de custo (La Figuerina)..................................... 206 Figura 84 - Afectação por elementos de custo (La Figuerina) ..................................... 206 Figura 85 – Previsão de custos da rede com o sistema ARC/com aluguer de equipamento (La Figuerina) ......................................................................................... 207 Figura 86 - Previsão de custos da rede com o sistema ARC/Equipamento Adquirido (La Figuerina) ..................................................................................................................... 207 Figura 87 – Adesão de utilizadores ao serviço (Geral) ................................................ 209 Figura 88 – Previsão de custos da rede com o equipamento alugado (Geral).............. 210 Figura 89 - Previsão de custos da rede com o equipamento adquirido (Geral)............ 211 Figura 90 – Afectação do investimento global por regiões (Geral) ............................. 212 Figura 91 - Afectação do investimento global por regiões (Geral) .............................. 212 Figura 92 – Previsão do custo anual durante o período de estudo (Geral)................... 213 Figura 93 – Curva de substituição média (anexo) ........................................................ 225 ________________________________________________________________________________________________ Página 9 de 240 Relatório de Projecto Índice de Tabelas Tabela 1 - Cronograma Geral do Projecto...................................................................... 84 Tabela 2 - Alguns indicadores a definir a priori ............................................................ 88 Tabela 3 - Indicadores de medição do impacto do projecto ........................................... 90 Tabela 4 – Shopping List................................................................................................ 92 Tabela 5 – Rede de Transporte ....................................................................................... 93 Tabela 6 – Equipamento de um usuário do tipo 1 .......................................................... 93 Tabela 7 - Equipamento de um usuário directo.............................................................. 93 Tabela 8 – Previsão anual de substituição de material ................................................... 94 Tabela 9 – Previsão dos custos da rede para um período de 10 anos ............................. 94 Tabela 10 – Previsão da adesão de novos usuários para um período de 10 anos........... 94 Tabela 11 – Custos da rede/Utilizador ........................................................................... 94 Tabela 12 – Custo do material ao longo do ano ............................................................. 95 Tabela 13 – Custos gerais dos elementos inerentes à rede ............................................. 96 Tabela 14 – Características do serviço oferecidas pelo Aramiska ............................... 100 Tabela 15 – Tempos de resposta oferecidos pela Aramiska......................................... 101 Tabela 16 – Tabela de preços do serviço...................................................................... 101 Tabela 17 – Descrição da rede de transporte (Tremado).............................................. 110 Tabela 18 – Descrição do equipamento de um usuário do tipo 1 (Tremado)............... 110 Tabela 19 - Descrição do equipamento de um usuário directo (Tremado) .................. 110 Tabela 20 – Descrição do Nó de Tremado ................................................................... 111 Tabela 21 – Descrição do Nó Coba (Tremado)............................................................ 112 Tabela 22 – Descrição do Nó de S. Martín (Tremado) ............................................... 113 Tabela 23 – Previsão do número de utilizadores para Tremado................................... 114 Tabela 24 – Previsão da adesão de usuários em Tremado ........................................... 115 Tabela 25 – Previsão de Substituição/Introdução de material (Tremado).................... 116 Tabela 26 - Previsão de Substituição/Introdução de material em Euros(Tremado) ..... 116 Tabela 27 – Previsão dos custos da rede (Tremado) .................................................... 117 Tabela 28 – Previsão do somatório dos custos (Tremado)........................................... 117 Tabela 29 - Previsão do somatório dos custos (Tremado) ........................................... 118 Tabela 30 – Valores custo/usuário (Tremado) ............................................................. 121 Tabela 31 – Descrição da rede de Transporte (Berducedo).......................................... 124 Tabela 32 – Descrição do equipamento de um usuário final do tipo 1 (Berducedo) ... 124 Tabela 33 – Descrição do equipamento de um usuário directo (Berducedo)............... 124 Tabela 34 – Descrição do Nó Central (Berducedo)...................................................... 125 Tabela 35 – Descrição do Nó 1 (Berducedo) ............................................................... 126 Tabela 36 – Descrição do Nó 2 (Berducedo) ............................................................... 127 Tabela 37 – Previsão do número de utilizadores para Berducedo................................ 128 Tabela 38 – Previsão da adesão de usuários em Berducedo......................................... 129 Tabela 39 – Previsão de Substituição/Introdução de material (Berducedo)................. 130 Tabela 40 - Previsão de Substituição/Introdução de material em Euros(Berducedo) .. 130 Tabela 41 – Previsão dos custos da rede (Berducedo) ................................................. 131 Tabela 42 – Previsão do somatório dos custos (Berducedo) ........................................ 131 Tabela 43 - Previsão do somatório dos custos (Berducedo)......................................... 132 Tabela 44 - Valores custo/usuário (Berducedo) ........................................................... 134 Tabela 45 – Descrição da rede de transporte (Porrúa).................................................. 137 Tabela 46 – Descrição do equipamento de um usuário final do tipo 2 (Porrúa) .......... 137 ________________________________________________________________________________________________ Página 10 de 240 Relatório de Projecto Tabela 47 – Descrição do equipamento de um usuário directo (Porrúa)...................... 137 Tabela 48 – Descrição do Nó Central (Porrúa) ............................................................ 138 Tabela 49 – Descrição do Nó 1 (Porrúa) ...................................................................... 139 Tabela 50 – Descrição do Nó 2 (Porrúa) ...................................................................... 140 Tabela 51 – Previsão do número de utilizadores para Porrúa ...................................... 141 Tabela 52 – Previsão da adesão de usuários em Porrúa ............................................... 142 Tabela 53 – Previsão de Substituição/Introdução de material (Porrúa) ....................... 143 Tabela 54 - Previsão de Substituição/Introdução de material em Euros (Porrúa)........ 143 Tabela 55 – Previsão dos custos da rede (Porrúa) ........................................................ 144 Tabela 56 – Previsão do somatório dos custos (Porrúa)............................................... 144 Tabela 57 - Previsão do somatório dos custos (Porrúa) ............................................... 145 Tabela 58 - Valores custo/usuário (Porrúa).................................................................. 148 Tabela 59 – Descrição da rede de transporte (Valdés) ................................................. 151 Tabela 60 – Descrição do equipamento de um usuário final do tipo 1 (Valdés).......... 151 Tabela 61 - Descrição do equipamento de um usuário final do tipo 2 (Valdés) .......... 151 Tabela 62 - Descrição do equipamento de um usuário directo (Valdés)...................... 151 Tabela 63 – Descrição do Nó Central (Valdés)........................................................... 152 Tabela 64 – Descrição do Nó 1 (Valdés)...................................................................... 153 Tabela 65 – Previsão do número de utilizadores para Valdés...................................... 154 Tabela 66 – Previsão da adesão de usuários em Valdés............................................... 155 Tabela 67 – Previsão de Substituição/Introdução de material (Valdés)....................... 156 Tabela 68 - Previsão de Substituição/Introdução de material em Euros(Valdés) ........ 156 Tabela 69 – Previsão dos custos da rede (Valdés)........................................................ 157 Tabela 70 – Previsão do somatório dos custos (Valdés) .............................................. 158 Tabela 71 - Previsão do somatório dos custos (Valdés)............................................... 159 Tabela 72 - Valores custo/usuário (Valdés) ................................................................. 161 Tabela 73 – Descrição da rede de transporte (Villar de Vildas)................................... 165 Tabela 74 – Descrição do equipamento de um usuário final do tipo 1 (Villar de Vildas) ...................................................................................................................................... 165 Tabela 75 - Descrição do equipamento de um usuário final do tipo 2 (Villar de Vildas) ...................................................................................................................................... 165 Tabela 76 - Descrição do equipamento de um usuário directo (Villar de Vildas) ....... 166 Tabela 77 – Descrição do Nó Central (Villar de Vildas) ............................................. 166 Tabela 78- Descrição do Nó La Presa (Villar de Vildas) ............................................. 167 Tabela 79 – Descrição do Nó La Llera (Villar de Vildas)............................................ 168 Tabela 80 – Previsão do número de utilizadores para V.D.Vildas............................... 169 Tabela 81 – Previsão da adesão de usuários em V.D.Vildas........................................ 170 Tabela 82 – Previsão de Substituição/Introdução de material (V.D.Vildas)................ 171 Tabela 83 - Previsão de Substituição/Introdução de material em Euros (V.D.Vildas) 171 Tabela 84 – Previsão dos custos da rede (V.D.Vildas) ................................................ 172 Tabela 85 – Previsão do somatório dos custos (V.D.Vildas) ....................................... 172 Tabela 86 - Previsão do somatório dos custos (V.D.Vildas)........................................ 173 Tabela 87 - Valores custo/usuário (V.D.Vildas) .......................................................... 176 Tabela 88 – Descrição da rede de Transporte (Navelgas) ............................................ 179 Tabela 89 – Descrição do equipamento de um usuário final do tipo 3 (Navelgas)...... 179 Tabela 90 - Descrição do equipamento de um usuário final do tipo 2 (Navelgas)....... 179 Tabela 91 - Descrição do equipamento de um usuário directo (Navelgas) .................. 180 Tabela 92 – Descrição do Nó Central (Navelgas) ........................................................ 180 Tabela 93 – Descrição do Nó 1 (Navelgas).................................................................. 181 Tabela 94 – Descrição do Nó 2 (Navelgas).................................................................. 182 ________________________________________________________________________________________________ Página 11 de 240 Relatório de Projecto Tabela 95 – Descrição do Nó 3 (Navelgas).................................................................. 183 Tabela 96 – Descrição do Nó 4 (Navelgas).................................................................. 184 Tabela 97 – Descrição do Nó 5 (Navelgas).................................................................. 185 Tabela 98 – Descrição do Nó 6 .................................................................................... 186 Tabela 99 – Descrição do Nó 7 .................................................................................... 187 Tabela 100 – Previsão do número de utilizadores para Navelgas ................................ 189 Tabela 101 – Previsão da adesão de usuários em Navelgas ......................................... 189 Tabela 102 – Previsão de Substituição/Introdução de material (Navelgas) ................. 190 Tabela 103 - Previsão de Substituição/Introdução de material em Euros(Navelgas)... 190 Tabela 104 – Previsão dos custos da rede (Navelgas).................................................. 191 Tabela 105 – Previsão do somatório dos custos (Navelgas) ........................................ 191 Tabela 106 - Previsão do somatório dos custos (Navelgas) ......................................... 192 Tabela 107 - Valores custo/usuário (Navelgas)............................................................ 195 Tabela 108 – Descrição da rede de transporte (La Figuerina)...................................... 198 Tabela 109 – Descrição do equipamento de um usuário final do tipo 2 (La Figuerina) ...................................................................................................................................... 198 Tabela 110 - Descrição do equipamento de um usuário directo (La Figuerina) .......... 198 Tabela 111 – Descrição do Nó Central......................................................................... 199 Tabela 112 – Descrição do Nó Silo Pulido................................................................... 200 Tabela 113 – Descrição do Nó La Mesa....................................................................... 201 Tabela 114 – Previsão do número de utilizadores para La Figuerina .......................... 202 Tabela 115 – Previsão da adesão de usuários em La Figuerina ................................... 203 Tabela 116 – Previsão de Substituição/Introdução de material (La Figuerina) ........... 204 Tabela 117 - Previsão de Substituição/Introdução de material em Euros (La Figuerina) ...................................................................................................................................... 204 Tabela 118 – Previsão dos custos da rede (La Figuerina) ............................................ 205 Tabela 119 – Previsão do somatório dos custos (La Figuerina)................................... 205 Tabela 120 - Previsão do somatório dos custos (La Figuerina) ................................... 206 Tabela 121 - Valores custo/usuário (La Figuerina) ...................................................... 208 Tabela 122 - Adesão de utilizadores ao Serviço (Geral) .............................................. 209 Tabela 123 – Previsão dos custos (Geral) .................................................................... 210 Tabela 124 – Previsão dos custos relacionados com os diversos elementos com o equipamento alugado (Geral) ....................................................................................... 210 Tabela 125 - Previsão dos custos (Geral) ..................................................................... 211 Tabela 126 - Previsão dos custos relacionados com os diversos elementos com o equipamento adquirido ................................................................................................. 211 Tabela 127 – Previsão do custo anual durante o período de estudo (Geral) ................ 213 Tabela 128 – Valor da constante de substituição ......................................................... 224 ________________________________________________________________________________________________ Página 12 de 240 Relatório de Projecto 1- Introdução Nas últimas décadas tem-se assistido a mudanças profundas no sector das telecomunicações. A explosão de novas tecnologias, nomeadamente, ao nível de comunicações móveis e sem fios, com especial relevo para o WiFi e satélite, das comunicações fixas de alto débito através de fibras ópticas, provocaram um crescimento bastante acentuado de novos serviços de telecomunicações, agitando desta forma todo o mercado económico-social. O cenário de competitividade actual, fomentou de sobremaneira o aumento da cooperação internacional, criando novas áreas de mercado, que por si só, também dão origem a mudanças no panorama das telecomunicações, onde as necessidades dos consumidores são cada vez mais a chave principal do sucesso e sobrevivência dos agentes deste sector. Por consequência da constante evolução nas telecomunicações, o nível de exigência do consumidor, empresarial e/ou residencial, aumentou consideravelmente, conduzindo ao surgimento de diversos ISP’s (Internet Service Provider) com um leque de ofertas de serviços bastante vasto, disponibilizando diferentes velocidades de acesso, número de caixas de correio, etc, associado a outros meios de comunicação como o telefone e/ou televisão. Paralelamente a esta realidade de desenvolvimento económico, social e cultura das regiões fomentado pelas tecnologias e pelas telecomunicações, tem-se vindo a verificar um agravamento no fosso entre as zonas urbanas e rurais, motivado pela falta de oferta de serviços nestas zonas. Alertados para estas discrepâncias, o Estado e algumas entidades regionais, por razões sociais, estão a tentar intervir por forma a colmatar esta vicissitude.[1] Neste contexto, e no âmbito do projecto “Serviços IP em Redes Heterogéneas” pretende-se, numa primeira fase obter uma visão generalizada dos vários ISP’s em actividade no território português, focando com maior incidência o fornecimento de serviço em banda larga. Por outro lado grande parte do trabalho desenvolvido neste projecto insere-se no âmbito do projecto CYBERAL, cujo objectivo é minorar as dificuldades com que as regiões periféricas e rurais de alguns países do Sudoeste Europeu se confrontam relativamente ao acesso aos instrumentos da Sociedade de Informação. Pretende-se levar a efeito um estudo de caso numa destas zonas, mais precisamente no Principado das Astúrias, que ilustra a problemática da disponibilização dos diversos serviços de telecomunicações inexistentes até ao momento nesta região.[2] ________________________________________________________________________________________________ Página 13 de 240 Relatório de Projecto 2 – Panorâmica sobre o mercado de ISP’s em Portugal Os ISP’s são empresas ou organizações que fornecem a outras empresas, ou a individuais, acesso ou presença na Internet 2 .1 - Tecnologias mais comuns para o fornecimento de serviço de Internet Actualmente, entrar neste mundo cibernético é bastante simples e acessível à maioria das pessoas. Para tal, é necessário ter instalada uma linha telefónica ou uma linha de acesso por cabo. O modem é o equipamento que faz a ponte entre o local e o mundo exterior; é o telefone do computador.. Para que se possa tirar o melhor proveito da Internet convém possuir um PC bem equipado. Depois da escolha deste, é necessário ligá-lo ao exterior e para tal necessita-se de um prestador de serviços de Internet. Tal como os telefones fixos dependem dos serviços de uma Telecom para se comunicarem, os PC equipados com modem requerem um ISP (Internet Service Provider) e um browser que permitirá a navegação na Internet. [3] 2.1.1 – Acesso DEModulador) via Modem Analógico (MODulador- Esta é a forma de acesso ou tipo de conexão mais usual, por ser um dos mais económicos e bastante generalizada, pois este tipo de ligação foi dos primeiros a surgir, fazendo uso da linha telefónica tradicional (pares de cobre) que está presente em praticamente todo o lado. A velocidade máxima que se pode atingir, actualmente, nestas ligações é de 56 Kbps, mas é difícil atingir estas velocidades continuamente devido à natureza do meio de transmissão, tipicamente ruidoso e com largura de banda limitada. Analisando superficialmente os tarifários praticados em Portugal pelos diversos ISP’s, verifica-se que esta é a forma de acesso mais adequada e económica a todos aqueles que navegam com moderação. O Modem Analógico O modem é uma unidade funcional que modula e desmodula sinais. É um equipamento que tem como funções fundamentais: a modulação (através da qual os sinais digitais fornecidos pelo terminal ________________________________________________________________________________________________ Página 14 de 240 Relatório de Projecto são modificados de modo a poderem ser transmitidos pelo meio que se pretende), a transmissão (pela qual se implementam modos de compensação de distorções de amplitude e fase que tenham ocorrido, através de filtragens e eventuais igualizações) e a desmodulação (através da qual se recuperam os sinais digitais originalmente construídos). Além destas funções principais, outras existem, opcionais, como as de "srambler" e "unscrambler". É sobretudo utilizado na conversão de sinais digitais pela porta de série de um computador em sinais analógicos modulados, para envio através da linha telefónica analógica e vice-versa.[4] 2.1.2 – Acesso por Cabo O acesso por cabo à Internet disponibiliza larguras de banda relativamente superiores às conseguidas nas linhas de cobre analógicas.. O acesso à Internet é feito com recurso a um modem de cabo que se liga à ficha de sinal de TV por cabo. A velocidade de acesso à Internet começa a partir dos 128 Kbps até 1Mbps. Para se instalar o acesso à Internet por cabo em casa é necessário que a zona habitacional tenha uma rede de TV por cabo e que o operador de TV Cabo já tenha disponibilizado o acesso por cabo, o que ainda só acontece em alguns locais do país. [3] 2.1.3 – ADSL Tecnologia de transmissão assimétrica de banda larga que usa os pares de cobre da cablagem telefónica existente para comunicação de dados a taxas elevadas e acesso a serviços multimédia. Um circuito ADSL providência três canais de informação: um canal downstream de alto débito (1,5 a 8Mbit/s), um canal dúplex de alto débito médio de upstream (16 a 640 Kbit/s) e um canal para o serviço telefónico. [4] 2.2 - Evolução do mercado dos ISP Neste ponto é patente a evolução em termos estatísticos do Serviço de Transmissão de Dados / Serviço de Acesso à Internet no período compreendido entre o ano de 2001 a 2003, com maior incidência no 3º semestre de 2003. ________________________________________________________________________________________________ Página 15 de 240 Relatório de Projecto 2.2.1 – Clientes do Serviço de Acesso à Internet Segundo os dados da ANACOM, no final do 3º trimestre de 2003, o número acessos à Internet em Portugal já supera os seis milhões, mais precisamente os 6.541 milhares de clientes. Este crescimento representa um aumento de 6,3% relativamente ao trimestre anterior, como se pode verificar na figura 1. Ao comparamos este período com o mesmo período do ano anterior, este registou um crescimento de 38,6%. Ao analisar a modalidade de acesso, verifica-se que 93,5% do total de clientes corresponde ao acesso Dial up. Este valor representa um crescimento de 5,8% face ao trimestre anterior. Se se considerar as modalidades de acesso por cabo (modem por cabo) e ADSL (acesso à Internet de banda larga), estas contaram com um crescimento de 14,5% face ao trimestre anterior, ou seja, já contam com cerca de 423 mil clientes. É importante referir que esta modalidade cresceu 123,2% face ao mesmo período do ano de 2002, e que o total de clientes que acederam à Internet por acessos de banda larga (modem por cabo e ADSL) é cerca de 6,5% . Dentro do acesso à Internet de banda larga o cabo tem mais de 280 mil clientes no final do período em análise, o que representa um crescimento de 6,8% relativamente ao trimestre anterior. Este número de clientes, que utilizaram o cabo, traduz-se em 66,3% do total de clientes de banda larga. O acesso ADSL tem cerca de 143 mil clientes o que representa um crescimento de 33,4% relativamente ao trimestre anterior. Este tipo de acesso representa, no final de Setembro, cerca de 33,7% do total de clientes de banda larga.[5] Figura 1 - Evolução do número de clientes do Serviço de Acesso à Internet ________________________________________________________________________________________________ Página 16 de 240 Relatório de Projecto Figura 2 - Evolução do Número Total de Clientes 2.2.2 - Taxa de penetração de mercado do Serviço de Acesso à Internet A taxa de penetração do serviço de acesso à Internet atingiu cerca de 62,8% no último trimestre de 2003. Esta taxa foi calculada com base no total de clientes do serviço, incluindo todos os tipos de acesso utilizados. Em período idêntico do ano anterior, a taxa de penetração era cerca de 45,7%.[6] Figura 3 -Taxa de penetração de mercado do Serviço de Acesso à Internet Nota: Para o cálculo da penetração, considerou-se o total de clientes de qualquer tipo de acesso. Em 2002 e 2003 foram actualizados os dados de população, utilizando-se as estimativas do INE para a população residente em 31-12-2002. ________________________________________________________________________________________________ Página 17 de 240 Relatório de Projecto Figura 4 - Taxa de Penetração de Mercado 2.2.3 - Taxa de penetração de mercado do Serviço de Acesso à Internet de BL As modalidades de acesso à Internet de banda larga (Cabo e ADSL), tiveram uma taxa de penetração de 4,1%, no período em estudo, contrastando com 1,8% relativamente ao mesmo período do ano anterior (2002). [6] Figura 5 – N.º de clientes Banda Larga por cada 100 habitantes Nota: A oferta de acessos ADSL apenas teve início comercial em 2001. Em 2002 e 2003 foram actualizados os dados de população, utilizando-se as estimativas do INE para a população residente em 31-12-2002 ________________________________________________________________________________________________ Página 18 de 240 Relatório de Projecto Figura 6 - Taxa de Penetração de Mercado 2.2.4 - Evolução do número de prestadores do Serviço de Acesso à Internet Estão registadas, até final de Setembro, 51 entidades habilitadas para prestação de serviço de acesso à Internet. Destas 51 entidades somente 26 estavam a prestar serviço. Das 25 entidades não activas, 11 não se encontram a prestar o serviço por terem cessado ou suspendido a prestação do mesmo, mantendo, no entanto, o respectivo registo, os restantes 14 ainda não tinham iniciado a actividade.[6] Figura 7 - Evolução do número de prestadores do Serviço de Acesso à Internet ________________________________________________________________________________________________ Página 19 de 240 Relatório de Projecto 2.3 – Construção de uma Base de Dados de ISP’s portugueses A vasta oferta de serviços por parte dos actuais ISP’s faz com que a construção de uma base de dados seja útil. Isto porque permite armazenar toda a informação referente aos diferentes ISP’s e ao mesmo tempo escolher o pretendido através do(s) critério(s) seleccionado(s). Os parâmetros a considerar nesta base de dados não se limitam somente à largura de banda e ao preço praticado pelos diferentes ISP’s, mas, como se poderá ver no Anexo1, também está patente por exemplo se essa ligação é direccionada para o mercado empresas ou para o mercado residencial. 2.3.1 – Implementação SQL A figura que se segue mostra o diagrama da base de dados que foi desenvolvida com o propósito acima referido. Neste diagrama encontram-se 4 tabelas, nas quais a informação foi introduzida através de um “import data” de uma tabela de Excel previamente tratada para esse fim (em anexo – Tabela 2). Esta foi construída tendo em conta as características mais importantes e comuns dos diferentes ISP’s, tendo em conta a diversidade de informação existente. Sendo assim, houve uma tentativa de uniformizar a informação, de modo a que, o processo de selecção seja simples e eficaz. A tabela com o nome “ISP” pretende ser uma ficha técnica dos vários operadores. Nela está contida a informação essencial para que qualquer utilizador consiga de alguma forma contactar qualquer dos operadores que estejam aí inseridos. A tabela com o nome “nome de serviço” dá a conhecer ao utilizador da base de dados quais os serviços disponibilizados pelos operadores e quais as suas características, salvo o tráfego que é retractado nas restantes duas tabelas. Estas pretendem distinguir o tipo de tráfego, ou seja, se é taxado pelo volume de tráfego ou por período de tempo. ________________________________________________________________________________________________ Página 20 de 240 Relatório de Projecto Figura 8 - Diagrama da base de dados em SQL 2.4 – Ferramenta de decisão . Esta ferramenta tem como objectivo, auxiliar um utilizador na escolha de um ISP que seja o mais adequado às suas necessidades. Para a construção desta ferramenta, implementada em ASP e localizada no site http://gsbl.det.ua.pt/gsbl/ , utilizou-se três páginas. A primeira é a página de apresentação, a qual tem uma breve descrição do propósito da ferramenta e convida o utilizador a iniciar a escolha. ________________________________________________________________________________________________ Página 21 de 240 Relatório de Projecto Figura 9 – Portal da Ferramenta de Decisão A segundo, é a ferramenta propriamente dita. Aqui é seleccionada a informação pelo utilizador. Esta informação é introduzida de forma encadeada e é disponibilizada através das várias opções existentes. Assim sendo, o utilizador tem que seleccionar a opção pretendida do primeiro campo. A sua escolha irá condicionar as opções do campo seguinte, acontecendo o mesmo nos restantes campos. Após seleccionar todos os dados o utilizador deverá submeter a informação. ________________________________________________________________________________________________ Página 22 de 240 Relatório de Projecto Figura 10 – Ferramenta de Decisão Nesta última página é mostrado o resultado da pesquisa feita na base de dados. Os campos presentes nestas página são os mais relevantes, pois seria inestético colocar todas os dados referentes aos resultados obtidos. Como solução para este problema, colocou-se o campo URL para que o utilizador possa ter acesso a essa informação, acendendo deste modo à página do ISP. Outra solução possível seria colocar um botão no fim da página com a designação de “Informação completa”, a qual se seleccionada abriria outra página com um leque de informações mais vasto. Figura 11 – Página com o resultado da busca ________________________________________________________________________________________________ Página 23 de 240 Relatório de Projecto 2.5 – Considerações finais Um dos maiores problemas inerentes a este tipo de ferramentas é a sua constante necessidade de actualização. O mercado dos ISP’s é muito volátil, isto devido à grande disputa de cotas de mercado dos vários ISP’s, tentando sempre cativar os potenciais clientes com novas campanhas. Para solucionar este problema, ter-se-á de realizar protocolos com os diversos ISP’s, de modo a que estes possam disponibilizar ou mesmo alimentar esta base de dados. Outra solução seria colocar “snifers” nas páginas dos ISP’s de modo a estes darem alertas de mudanças nas páginas, podendo deste modo proceder às respectivas alterações na base de dados. Seria interessante desenvolver este projecto, pois é uma ferramenta muito útil para quem quer vir a ser um futuro utilizador da Internet. 3 – Projecto de Investimento As técnicas de dimensionamento e análise tecno-económicas podem ser estruturadas da seguinte forma: 1. Estudo de Indicadores de Avaliação Telecomunicações: i. Indicadores de Avaliação de Projectos; ii. Indicadores de Avaliação das Empresas; Económica 2. Compreensão das políticas reguladoras dos telecomunicações a nível nacional e comunitário. negócios em de 3. Estudo das tendências de evolução das tecnologias de suporte das redes e serviços de telecomunicações. 4. Estudo de diferentes tecnologias de rede passíveis de suportar os serviços de telecomunicações a disponibilizar, consoante os cenários de oferta, tendo em conta diferentes factores, donde se destacam: a envolvente geográfica e demográfica, o contexto sócio-económico, os meios físicos de transmissão disponíveis, as políticas reguladoras vigentes, o tipo de mercados a servir (residencial/ empresarial), etc. 5. Estudo da viabilidade tecno-económica de projectos de telecomunicações tendo por base o trabalho desenvolvido nos pontos anteriores: ________________________________________________________________________________________________ Página 24 de 240 Relatório de Projecto i. Aplicação de métodos de dimensionamento e avaliação tecno-económica a diversos estudos de caso, envolvendo cenários de oferta de serviços de telecomunicações suportados por soluções de redes integradas com requisitos de QdS (Qualidade de Serviço) préestabelecidos. ii. Exploração das potencialidades de diversas ferramentas de software para planeamento/análise tecno-económica das redes consideradas.[7] 3.1 – Conceito de Projecto Para os financeiros e economistas, a expressão projecto é geralmente entendida como o conjunto sistematizado de informações destinadas a fundamentar uma decisão de investimento. As fases de um projecto são as seguintes: • Determinação dos objectivos; • Escolha do método (ou tecnologia) de combinação dos recursos disponíveis por forma a alcançar os objectivos pretendidos; • Determinação das despesas e das receitas associadas à efectivação de tal escolha; • Escolha das fontes de recursos; • Estudo do enquadramento legal e administrativo do projecto. ________________________________________________________________________________________________ Página 25 de 240 Relatório de Projecto 3.2 – Conceito de Investimento Investir corresponde a trocar a possibilidade de satisfação imediata e segura, traduzida num certo consumo, pela satisfação diferida, instantânea ou prolongada, traduzida num consumo superior. Do ponto de vista económico, técnico e financeiro, considera-se investimento, não só a criação ou aquisição de activos fixos por parte de uma empresa, como também todas as operações que tenham por objectivo adquirir ou criar meios que possam ser utilizados permanentemente pela empresa, durante um período de tempo mais ou menos longo, incluindo: 1. Imobilizações (terrenos, infra-estruturas, edifícios, instalações, equipamentos, viaturas) 2. Estudos, projectos, investigação, organização, etc. 3. Direitos, patentes, licenças, marcas, trespasses, etc. 4. Formação do pessoal. 5. Títulos de participação. 6. Existências necessárias ao funcionamento normal da empresa. 7. A diferença entre os créditos concedidos a clientes e os obtidos de fornecedores. Os cinco primeiros pontos correspondem ao capital fixo da empresa, enquanto que os restantes dois se referem ao capital circulante. 3.2.1- Classificação dos Investimentos • INVESTIMENTOS DE SUBSTITUIÇÃO: constituem o tipo de investimentos mais frequentes. Não visam aumentar a capacidade da empresa, destinam-se sim, a renovar o capital existente. O risco associado a este tipo de investimentos é geralmente baixo. As causas subjacentes à necessidade de renovação do capital da empresa podem ser internas, devido por exemplo a avarias de equipamentos, ou externas, inerentes à desactualização do capital investido, em particular dos equipamentos, face ao progresso tecnológico. ________________________________________________________________________________________________ Página 26 de 240 Relatório de Projecto • INVESTIMENTOS DE EXPANSÃO: visam aumentar a capacidade da empresa sem modificar a natureza dos produtos oferecidos. Com o aumento das despesas pretende-se um aumento ainda maior das receitas. A decisão de efectuar este tipo de investimentos acarreta, por norma, alguns riscos. Pelo que, devem ser acompanhados de estudos de rendibilidade das várias alternativas possíveis, considerando, por exemplo, hipóteses como a ampliação da unidade produtiva, ou a criação de uma nova, o recurso a subcontrato, ou o aumento do número de turnos de trabalho. • INVESTIMENTOS ESTRATÉGICOS: estes tipos de investimentos não são motivados por critérios de rendibilidade imediata, embora devam ser considerados sob uma perspectiva de rendibilidade global da empresa a prazo. Visam sobretudo promover condições favoráveis à prosperidade da empresa e ao êxito dos seus projectos. Este tipo de investimentos pode ser divido em duas categorias: i. investimentos cujo o objectivo é reduzir os riscos para a empresa, protegendo-a de eventuais dependências face ao abastecimento de matérias primas, ou seja, criando stocks, ou apostando na investigação e inovação, que permitam acompanhar, ou até ganhar a dianteira do progresso tecnológico, estabelecendo condições que assegurem alguma vantagem em relação à concorrência. ii. investimentos de carácter social destinados a melhorar o ambiente de trabalho. • INVESTIMENTOS DE INOVAÇÃO: têm por objectivo, sobretudo a produção e o lançamento de novos produtos, e são acompanhados por estudos de mercado e por análises de encargos que permitam avaliar a rendibilidade do novo produto. 3.3 – Principais Etapas de um Projecto de Investimento A elaboração de um projecto de investimento deve obedecer a uma sequência de etapas que permita sustentar uma decisão de execução, favorável ou não, do investimento em estudo. As etapas são: 1. 2. 3. 4. 5. Identificação e preparação; Análise; Decisão; Execução; Funcionamento e controlo. ________________________________________________________________________________________________ Página 27 de 240 Relatório de Projecto 3.3.1- Identificação e Preparação Na primeira etapa, faz-se a identificação dos objectivos a alcançar com o investimento, e o levantamento dos requisitos técnicos, económicos e financeiros associados, que servirão como linhas orientadoras de todas as outras fases de desenvolvimento do projecto. A preparação diz respeito aos estudos que devem ser elaborados, para que os projectos satisfaçam os requisitos identificados, permitindo a sua análise, de modo a tornar rentável a sua realização. Estes estudos incidem normalmente sobre os aspectos comerciais, técnicos, económicos, financeiros, jurídicos e políticos, como: • Estudos de mercado e localização: identificação da dimensão e tendências do mercado, das previsões de crescimento, da área abrangida, do sector de actividade onde se insere o projecto, através da caracterização do perfil dos consumidores, fornecedores, concorrência. • Estudos técnicos e de dimensão: avaliação da dimensão do projecto, escolha do processo de produção, localização dos investimentos, determinação e listagem dos custos de investimento, previsões das receitas e dos custos de exploração, apresentação de variantes do projecto. • Estudos de enquadramento legal: incidências da política económica sobre o mercado: direitos e taxas aduaneiras, acesso à industria, medidas fiscais, políticas de crédito e normas de segurança, regimes dos contratos de trabalho. • Estudos de rendibilidade financeira e económica: estes estudos constituem os alicerces de qualquer decisão de investimento. Erros e omissões nesta fase, podem influenciar decisões fundamentadas em pressupostos errados, podendo levar um projecto de investimento à ruína. 3.3.2- Análise Após a realização dos estudos preparatórios é necessário analisar toda a informação recolhida, por forma a tomar uma decisão. Esta análise é feita segundo as várias vertentes do projecto em estudo: ANÁLISE FINANCEIRA é o estudo que apoia a tomada de posição do investidor – detentor do capital próprio necessário ao projecto, e dos financiadores – detentores do capital alheio ao projecto. Em ________________________________________________________________________________________________ Página 28 de 240 Relatório de Projecto função das condições actuais e das previsões futuras, este estudo tem como objectivo verificar a completa recuperação dos capitais investidos, bem como a criação de um rendimento financeiro adicional suficiente para cobrir os juros do capital (próprio e alheio) e remunerar a actividade da direcção e o risco estimado no período de duração estabelecido para o projecto de investimento. ANÁLISE ECONÓMICA OU SOCIAL corresponde a outro nível ou a outra perspectiva em que o problema da escolha de investimentos se coloca. A análise económica estende o estudo do impacto do investimento a todos os agentes económicos, directa ou indirectamente relacionados com o investimento (Estado, famílias, ou outras empresas), e é usado no apoio à tomada de posição pública relativamente ao projecto. A análise faz-se em função da contribuição do investimento para o bem estar das populações (fixação de pessoas e melhoria das suas condições de vida, através da criação de postos de trabalho), em função da integração no meio físico onde se localiza o investimento (avaliação dos estudos de impacte ambiental), e da contribuição para a riqueza do país, tendo em conta os objectivos da política económica nacional. Muitas vezes, este tipo de análise destina-se a cativar apoios estatais para o investimento da empresa. - Decisão Nesta fase, o projecto está pronto e reúne as condições necessárias para uma tomada de decisão, ou seja, de acordo com a satisfação ou não das perspectivas da entidade promotora do estudo, este será aceite ou rejeitado. Refira-se que estas perspectivas podem não corresponder exclusivamente à rendibilidade imediata do projecto, dado que na decisão podem pesar outros factores, como as questões de estratégia da empresa e de acompanhamento tecnológico. Na eventualidade do projecto ser rejeitado, nada indica que não volte a ser reconsiderado, até porque podem inclusivamente promover-se novos estudos com vista à sua concretização, e se nessa altura o projecto for aceite, passa-se à fase de execução. - Execução, Funcionamento e Controlo Nesta etapa, são desencadeadas as acções necessárias para pôr em funcionamento o projecto: trabalhos de construção civil, ________________________________________________________________________________________________ Página 29 de 240 Relatório de Projecto montagem de equipamentos, recrutamento e formação do pessoal, etc., de acordo com a calendarização e os estudos técnicos que foram elaborados anteriormente. Paralelamente, é necessário detectar as falhas do projecto, e levar a efeito as necessárias acções correctivas. Preparação Identificação (Estudos Técnicos, Económicos, Financeiros) Definição de Variantes Análise Financeira / Económica Sim Não Decisão Execução Funcionamento e Controlo Figura 12 - Fluxograma das principais etapas de um projecto de investimento 3.4 – Principais Erros e Omissões num Projecto de Investimento 3.4.1 - Erros no Estudo Técnico • Ausência de variantes; • Insuficiência de estudos previsionais; • Insuficiência de estudos dos elementos secundários do projecto (armazenamento de stocks, edifícios administrativos, problemas de transformação, etc). 3.4.2 - Erros de Estimação de Custos • Insuficiência de estudos técnicos; • Subestimação do período de realização (inflação, atrasos na entrega dos equipamentos); • Esquecimentos na contemplação de fundos de maneio; • Subestimação dos custos relacionados com formação de pessoal; • Subestimação dos custos de arranque do projecto; ________________________________________________________________________________________________ Página 30 de 240 Relatório de Projecto • Inflação durante o funcionamento do projecto. 3.5 - Conceitos Económicos Relevantes na Avaliação de Projectos de Investimento 3.5.1 – O Conceito de Valor Actual O Valor Actual, é em economia, um importante indicador na avaliação de investimentos, e pode definir-se como o valor no momento presente, de uma receita ou despesa a realizar no futuro. Referenciando todas as despesas e receitas que se prevêem num projecto de investimento ao ano zero desse projecto, é possível comparar as receitas e despesas, conseguindo-se assim um método de avaliação do projecto. 3.5.2 - Resultados Ilíquidos A previsão das receitas e despesas desempenha um importante papel na elaboração dum projecto de investimento. Os proveitos e ganhos incluem, obviamente, todas as parcelas positivas, ou seja, as que entram em caixa: receitas de exploração (vendas de mercadorias, prestação de serviços), proveitos financeiros (por exemplo, resultado de aplicações financeiras) e ganhos extraordinários. Nos custos e nas perdas, podem encontrar-se parcelas que abarcam os custos de mercadorias vendidas e consumidas, subcontratos, fornecimentos e serviços (publicidade e campanhas promocionais), custos com pessoal (remunerações, encargos sociais, benefícios de reforma e outros), amortizações (imobilizações corpóreas e incorpóreas), custos financeiros (por exemplo, juros do capital em dívida) e perdas extraordinárias. 3.5.3 - Amortizações A amortização é a estimativa monetária do grau de “desgaste” ou depreciação a que o bem de capital foi sujeito num determinado período. O investimento permite à entidade promotora do projecto proceder a amortizações, isto é, registar na contabilidade as reintegrações do activo imobilizado (perdas de valor) em função do tempo. Sob o ponto de vista económico, esta prática dá à empresa a possibilidade de reconstruir o montante de fundos iniciais, de modo a renovar o seu activo e conservar um potencial de produção adequado. Por sua vez, as amortizações não estão sujeitas a imposto ________________________________________________________________________________________________ Página 31 de 240 Relatório de Projecto fiscal, e constituem um custo de exploração, mas não representam uma saída de dinheiro, reflectindo apenas o consumo do factor de produção (imobilizado). As imobilizações incorpóreas, que podem incluir trespasses, licenças de utilização de software e despesas de investigação e desenvolvimento, são amortizadas pelo método das quotas constantes ou pelo método dos dígitos. Os trespasses decorrentes da aquisição de participações financeiras são amortizados a partir da data de aquisição, no período correspondente ao da recuperação esperada para o investimento, que no máximo é de vinte anos. Por seu turno, as imobilizações corpóreas são indexadas ao custo de aquisição ou produção, reavaliado de acordo com as disposições legais em vigor, com base em coeficientes oficiais de desvalorização monetária, abrangendo terrenos e recursos naturais, edifícios e outras construções, equipamento básico, equipamento de transporte, ferramentas e utensílios, equipamento administrativo, etc. As amortizações são calculadas sobre o valor do custo histórico ou reavaliado, a partir do ano de entrada em funcionamento, ou do início de utilização dos bens, de acordo com o método das quotas constantes ou método dos dígitos. As taxas de amortização correspondem, em média, às vidas úteis estimadas. 3.5.4 - Noção de Cash-Flow O Cash-Flow provisional consiste, como aliás decorre do significado da própria expressão, nos fluxos de caixa (tesouraria) da entidade promotora do projecto, a ocorrer durante um determinado período de tempo. Assim, o Cash-Flow compreende as receitas (cash inflows) e os pagamentos (cash outflows) ao longo de um período de tempo bem demarcado, ou seja, os resultados ilíquidos. Se somarmos a isto as amortizações, obtemos o Cash-Flow bruto do projecto de investimento. No entanto, os resultados obtidos estão sujeitos ao imposto sobre o rendimento, pelo que, esta parcela é introduzida no cálculo do Cash-Flow. ________________________________________________________________________________________________ Página 32 de 240 Relatório de Projecto - Cálculo do Cash-Flow Cash-Flow = Lucros Líquidos – Investimento (1) em que, Lucros Líquidos = Receitas - Custos Correntes – Impostos (2) e Impostos = Taxa * ( Receitas - Custos correntes Depreciação) (3) A seguir, mostra-se um esquema de cálculo do cash-flow, de modo a resumir o que foi explicado até este ponto. Resultados antes de impostos + Cash-flow bruto Amortizações – Cash-flow líquido de investimento Imposto sobre o rendimento Investimento Figura 13 - Cálculo do Cash-Flow Os Cash-Flow de um projecto de investimento são geralmente calculados sobre uma base anual. Este cálculo é necessário para todos os anos de vida do projecto de investimento. Além disso, como um projecto tem consequências de uma certa durabilidade, é conveniente estabelecer com cuidado o perfil de sobrevivência dos Cash-Flow no tempo. Os movimentos de fundos resultantes de um investimento são raramente invariáveis durante o período de vida de um equipamento ou de um produto. Pode acontece frequentemente que os primeiros Cash-Flow sejam negativos, sobretudo no lançamento de novos produtos. Este escalonamento deve ser levado em consideração na ________________________________________________________________________________________________ Página 33 de 240 Relatório de Projecto avaliação e selecção de projectos, porque ele pode, por si só, modificar a sua classificação. No contexto dos Cash-Flow, pode designar-se o Cash-Balance como a soma de todos os Cash-Flow. Este parâmetro é igualmente calculado anualmente. 3.6 - Métodos de Avaliação de Projectos de Investimento Grande parte dos métodos de avaliação da oportunidade de um investimento delimitado no tempo assentam em critérios de rendibilidade utilizados na análise previsional, apoiados essencialmente no Cash-Flow de exploração. O Cash-Flow de exploração, ou resultado bruto menos impostos, traduz-se pelos montantes que a exploração permite efectivamente libertar para reposição do investimento (via amortizações) e remunerações (via encargos financeiros do capital alheio e resultados a distribuir ao capital próprio). Deve por isso esperar-se, que ao fim do tempo de vida útil de um projecto de investimento, as amortizações e os juros acumulados igualem, pelo menos, o investimento. O que significa que o capital físico realizado através das amortizações foi recuperado, e que o capital financeiro proveniente dos juros foi remunerado à taxa prevista. Todos os critérios de rendibilidade que consideram o factor tempo, fazem-no através da teoria da actualização, que permite concentrar e comparar num determinado momento do projecto, fluxos financeiros de receita e despesas que se prevêem em períodos de tempo bem diferenciados. 3.6.1 - O Método do Valor Actual Líquido (VAL) Este critério traduz-se no cálculo do somatório dos Cash-Flow anuais actualizados à taxa escolhida e deduzidos do montante actualizado à mesma taxa dos investimentos. O resultado deste procedimento denomina-se benefício total actualizado e é comum ser referenciado como Net Present Value (NPV). O Valor Actual Líquido (VAL) de um projecto calcula-se pela seguinte fórmula: VAL = n R p − Dp n I ∑ (1 + TA)p ∑ (1 + TA)P p =1 p =0 − Em que, ________________________________________________________________________________________________ Página 34 de 240 Relatório de Projecto Rp – Receitas geradas no ano desfasado de p anos em relação ao ano de referência. Dp – Despesas correntes de exploração no ano desfasado de p anos em relação ao ano de referência. TA – Taxa de actualização Na fórmula anterior, a primeira parcela corresponde ao somatório dos cash-flow anuais (Rp-Dp) de exploração dos n anos de duração do projecto, e a segunda ao somatório das despesas de investimento ao longo dos n anos de duração do projecto, sendo cada uma das parcelas actualizada à taxa TA para o ano zero do projecto. A escolha da taxa de actualização estará relacionada com as taxas de juros estipuladas ou negociadas para o investimento, e também com a taxa de inflação implícita nas previsões de proveitos e custos. Assim, são possíveis duas aproximações: i. Elaborar os cálculos de proveitos e custos a preços constantes de um ano de referência. Assim, a taxa de actualização a utilizar deverá então reflectir o custo do capital e ainda uma margem de risco característica das condições inflacionárias. TA = Custo do capital + Margem de risco ii. Elaborar os cálculos de proveitos e custos a preços correntes, admitindo para o efeito, pressupostos de comportamento inflacionário para as várias componentes dos custos e proveitos. A taxa de actualização a utilizar deverá reflectir os custos do capital, a taxa de inflação prevista e a multiplicação de ambas. TA=Custo do capital+Taxa de inflação+(Custo do capital*Taxa de inflação) As taxas de actualização altas penalizam os investimentos capital intensivos com uma forte concentração nos anos iniciais, e com baixos resultados por períodos prolongados, como é o caso de investimentos em infra-estruturas. Desse modo, serão favorecidos os investimentos virados essencialmente para o consumo ou de curta vida útil. A decisão de investir é favorável se o Valor Actual Líquido for positivo. A comparação de projectos de investimento através deste método, só é útil nos casos em que os projectos têm níveis de investimento e prazos de vida semelhantes. ________________________________________________________________________________________________ Página 35 de 240 Relatório de Projecto 3.6.2 - O Método da Taxa Interna de Rentabilidade (TIR) O objectivo deste método é encontrar a taxa de actualização que permite igualar o somatório dos cash-flows de exploração ao somatório dos investimentos, ou seja, determinar a taxa de actualização para a qual o Valor Actual Líquido (VAL) do projecto é igual a zero. Valor actual líquido VAL = m Rp − Dp ∑ (1 + TIR )p −I =0 p =1 Taxa interna de rentabilidade 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 -I Taxa de actualização Figura 14 - Interpretação gráfica da Taxa Interna de Rentabilidade (TIR) A esta taxa dá-se o nome de Taxa Interna de Rentabilidade (TIR) e corresponde à taxa mais elevada a que o investidor pode contrair um empréstimo para financiar um investimento sem perder dinheiro. Na prática, calcula-se a TIR por processos iterativos, determinando-se por tentativas dois VAL, respectivamente positivo e negativo, correspondentes a dois valores de TA tão próximos quanto possível. Se a TIR do projecto for superior à taxa de actualização, então deve avançar-se para a fase de execução do projecto. A TA (ou de referência) é, em geral, o custo de oportunidade do capital investido, ou seja, o rendimento perdido na alternativa mais rentável do investimento aplicado ao projecto. A taxa de referência mais utilizada é a taxa de juro dos títulos do tesouro, por ser a taxa de juro mais alta e sem riscos, que existe no mercado. Convém não esquecer que os impostos são geralmente pagos no ano seguinte ao de um exercício, pelo que no cálculo da taxa interna de rentabilidade se devem incluir como despesas os impostos devidos no ano seguinte ao último ano da análise. De um modo geral, a TIR permite apreciar os projectos de forma imediata, seleccionando os que se situam acima de um valor estabelecido para taxa de actualização, e eliminando os que se situam abaixo desse nível. ________________________________________________________________________________________________ Página 36 de 240 Relatório de Projecto Dois projectos podem ter TIR iguais e VAL diferentes, tudo depende da sua intensidade de capital. 3.6.3 - Método Investido “PAY-BACK PERIOD” do Período de Recuperação do Capital É critério em que prevalece o factor tempo, procurando-se saber qual é o período de tempo que medeia entre a realização do investimento e a sua recuperação através do cash-flow de exploração acumulado e actualizado. A utilização deste critério é aconselhada quando o projecto de investimento está bem definido no tempo, ou possui uma forte componente de inovação tecnológica que depressa se torna obsoleta. Este método não nos disponibiliza informação acerca da rentabilidade económica do projecto. À luz deste tipo de avaliação, é tão válido um projecto de investimento que produza rendimentos apenas por mais um dia, como qualquer outro que os produza por muitos mais anos, desde que, ambos possuam o mesmo tempo de recuperação do investimento. 3.6.4 - Comparação entre os Métodos Estudados Os três métodos de avaliação de projectos de investimento aqui estudados, apesar de serem utilizados com o mesmo objectivo, o da avaliação da viabilidade do projecto em estudo segundo os parâmetros previamente acordados, diferem no tipo de análise que efectuam. O VAL e o TIR utilizam critérios de rendibilidade, ao passo que o método do período de recuperação do capital que, como o nome indica, utiliza critérios temporais de recuperação do investimento. Existe portanto, uma complementaridade entre eles e, em conjunto, fornecem indicadores mais seguros para a avaliação dos projectos, do que quando são utilizados isoladamente. 3.7 - Análise de Risco O risco pode afectar os diferentes elementos de cálculo de um investimento, incluindo o capital investido, os cash-flows esperados, a duração de vida do projecto, e a taxa de actualização esperada. Os critérios de análise de risco podem-se subdividir em dois tipos: i. critérios tradicionais; ii. critérios modernos. ________________________________________________________________________________________________ Página 37 de 240 Relatório de Projecto 3.7.1 - Critérios Tradicionais Estes critérios continuam a ser bastante utilizados hoje em dia, e têm uma vantagem, pois além de serem de aplicação fácil, permitem tomar uma decisão em função de variantes alternativas, sem recurso a técnicas sofisticadas que envolvam grandes conhecimentos matemáticos. Seguem-se alguns exemplos dos critérios tradicionais utilizados: • Prazo de recuperação do capital investido: assenta no principio de que o risco é proporcional ao tempo necessário para recuperar as importâncias investidas. • Ponto crítico: permite avaliar da sensibilidade do VAL de um projecto a uma determinada grandeza, fazendo-a variar, mantendo as outras constantes, até que o VAL seja negativo. Esta análise, aplicada às variáveis do projecto que oferecem maior insegurança nas previsões efectuadas, permite avaliar as implicações da sua variação no resultado final, dando uma ideia do risco que se corre. • Elevação da taxa de actualização: a técnica é idêntica ao cálculo da taxa interna de rentabilidade (TIR). Ou seja, quanto maior for a taxa de actualização utilizada menor é o valor actual (VAL) e, por consequência, maior é o risco. • Redução do período de vida dos equipamentos: ao diminuir-se o período de vida do equipamento estão-se a diminuir as suas possibilidades de gerar fundos e a aumentar o risco associado a esta redução. 3.7.2 - Critérios Modernos Envolvendo conhecimentos técnicos mais profundos, os critérios modernos permitem racionalizar as tomadas de decisão, a fim de minimizar o risco e a incerteza presentes. Fundamentam-se sobretudo nas técnicas desenvolvidas nas disciplinas de estatística e Investigação Operacional, permitindo, deste modo, uma associação entre a técnica e o espírito de análise económica. Alguns dos critérios usados são: • Análise de probabilidades: permite calcular as probabilidades do VAL se situar num determinado patamar, perante duas alternativas do mesmo investimento, através da associação de uma distribuição normal de probabilidades aos cash-flows anuais e através de cálculos de variâncias e desvios padrão. ________________________________________________________________________________________________ Página 38 de 240 Relatório de Projecto • Critério Maximin: entre duas alternativas do mesmo projecto de investimento, selecciona aquela que tem o melhor dos ganhos mínimos possíveis. É um critério baseado em pressupostos pessimistas, pois a tomada de decisão é feita segundo os piores cenários. • Critério Maximax: entre duas alternativas escolhe os melhores resultados possíveis, e decide pela alternativa que gerar o melhor resultado. É um critério baseado em pressupostos optimistas. • Critério Minimax Regret: fundamenta-se no custo de oportunidade de uma tomada de decisão incorrecta. Consiste em criar uma matriz (matriz de arrependimento) com os custos de oportunidade da escolha de uma das alternativas, para um dos resultados esperados. • Simulação de Monte Carlo: permite traçar curvas de perfis de risco que permitam fazer uma análise de sensibilidade de vários parâmetros do projecto de investimento. Component Price 0,68 0,74 0,80 0,86 0,92 10 000 Trials 1,09 1,54 2,00 2,46 2,91 NPV Frequency Chart 269 ,020 201,7 ,013 134,5 ,007 67,25 ,000 0 -3000 -1000 Revenue per customer 0,55 0,78 1,00 1,23 52 Outliers ,027 Frequency Probability Service Penetration 1000 kECU 3000 5000 1,45 Figura 15 - Método de Monte Carlo [7] ________________________________________________________________________________________________ Página 39 de 240 Relatório de Projecto 4 – Tecnologias de acesso de Banda Larga Ao longo dos últimos anos tornou-se mais clarividente a preponderância das tecnologias da informação e da comunicação como elementos dinamizadores do desenvolvimento económico e social de uma região. É por este motivo que se tornou indispensável a implementação em zonas rurais destes meios por forma a colmatar o subdesenvolvimento que estas áreas têm sofrido ao longo dos tempos. As técnicas de implementação de Banda Larga descritas a baixo, são aquelas que têm um maior potencial de se evidenciar face aos desafios que as regiões em estudo apresentam. 4.1 – WiFi As redes locais sem fios (wireless Local Area Networks WLANs) foram desenvolvidas com o principal objectivo de fornecer conectividade no acesso à rede - mobilidade - quase em qualquer lugar. Neste desenvolvimento, assume especial importância as economias de custo, dado o funcionamento destes dispositivos sem cabo da rede bem como a cada posição possível que poderia ter um computador ou uma rede dispositivo conectado a ele. Usando WLANs, a necessidade de ter várias extensões de cabos de rede para múltiplos dispositivos de dados, como seja numa conferência pode ser eliminada. Uma única antena ligada a um ponto de acesso (AP) de WLAN pode suportar de facto muitos utilizadores. As aplicações típicas de um armazém são também candidatas principais para implementação de uma rede WLAN. Assim, é possível realizar um inventário em tempo real podendo o respectivo controlo ser executado usando as redes sem fios WiFi. Daqui pode imaginar-se realizar um inventário através do software de controlo conectado aos vários dispositivos móveis, acompanhando a sua evolução em qualquer lugar do armazém ou local remoto. ________________________________________________________________________________________________ Página 40 de 240 Relatório de Projecto 4.1.1 - A arquitectura Wireless LAN 802.11 A maioria das redes sem fio é baseada nos standards IEEE 802.11 e 802.11b (sendo esta última evolução da primeira), para comunicação sem fio entre um dispositivo e uma rede LAN. Estes standards permitem transmissão de dados de 1 a 2Mbps, para o IEEE 802.11, e de 5 a 11Mbps, para o IEEE 802.11b, e especificam uma arquitectura comum, métodos de transmissão, e outros aspectos de transferência de dados sem fio, permitindo a interoperabilidade entre os produtos. O standard IEEE 802.11 define uma arquitectura para as redes sem fio, baseada na divisão da área coberta pela rede em células. Essas células são denominadas de BSA (Basic Service Area). O tamanho da BSA (célula) depende das características do ambiente e da potência dos transmissores/receptores usados nas estações. Outros elementos que fazem parte do conceito da arquitectura de rede sem fio, quais sejam: BSS (Basic Service Set) – Representa um grupo de estações comunicando-se por radiodifusão ou infravermelho numa BSA. Figura 16 - Infra-estrutura de Basic Service Set (BSS) Ponto de acesso (Access Point – AP) – são estações especiais responsáveis pela captura das transmissões realizadas pelas estações de sua BSA, destinadas a estações localizadas em outras BSAs, retransmitindo-as, usando um sistema de distribuição. ________________________________________________________________________________________________ Página 41 de 240 Relatório de Projecto Sistema de distribuição – representa uma infra-estrutura de comunicação que interliga múltiplas BSAs para permitir a construção de redes cobrindo áreas maiores que uma célula. ESA (Extend Service Area) – representa a interligação de vários BSAs pelo sistema de distribuição através dos APs. ESS (Extend Service Set) – representa um conjunto de estações formado pela união de vários BSSs conectados por um sistema de distribuição. A figura seguinte, apresenta união de duas BSSs ligadas por um sistema de distribuição. Figura 17 - União de duas BSS formando uma ESS A identificação da rede ocorre da seguinte maneira: cada um dos ESSs recebe uma identificação chamada de ESS-ID; dentro de cada um desses ESSs, cada BSS recebe uma identificação chamada de BSS-ID. Então, o conjunto formado por esses dois identificadores (o ESS-ID e o BSS-ID), formam o Network-ID de uma rede sem fio standard 802.11. ________________________________________________________________________________________________ Página 42 de 240 Relatório de Projecto Apesar dos elementos que fazem parte da arquitectura sem fio possibilitar a construção de uma rede abrangendo áreas maiores do que um ambiente local, o projecto do IEEE 802.11 limita o standard IEEE 802.11 às redes locais, com ou sem infra-estrutura. Numa rede WLAN sem infra-estrutura (conhecidas por redes AdHoc), as estações comunicam-se na mesma célula, sem a necessidade de estações especiais, ou seja, sem necessidade dos APs para estabelecer as comunicações. Numa rede local com infraestrutura, é necessária a interligação de múltiplos BBSs, formando um ESS. Nesse caso, a infra-estrutura é representada pelos APs, e pelo sistema de distribuição que interliga esses APs. O sistema de distribuição, além de interligar os vários pontos de acesso, pode fornecer os recursos necessários para interligar a rede sem fio a outras redes, e ele, o sistema de distribuição, geralmente é representado por um sistema de comunicação com fio (cobre ou fibra). Um elemento fundamental na arquitectura de rede local sem fio com infra-estrutura é o ponto de acesso, que desempenha as seguintes funções: - Autenticação, associação e reassociação: permite que uma estação móvel mesmo saindo de sua célula de origem continue conectada à infra-estrutura e não perca a comunicação. A função que permite manter a continuidade da comunicação quando um usuário passa de uma célula para outra, é conhecida como handover. Os conceitos a seguir descritos estão associados à rede 802.11b: - Gestão de potência: permite que as estações operem economizando energia, através de um modo chamado de power save. - Sincronização: garante que as estações associadas a um AP estejam sincronizadas por um relógio comum. ________________________________________________________________________________________________ Página 43 de 240 Relatório de Projecto 4.1.2 - Tecnologias de Redes sem Fios (Data Networking) O Espectro de Frequências O Spread Spectrum Uma parte extremamente importante e difícil de projectar na propagação do espalhamento de espectro rádio - spread spectrum - é a de assegurar a sincronização rápida e de confiança no lado do receptor. No receptor, o correlacionador do sinal remove o spreading code e o desmodulador recupera a informação do sinal na unidade de banda base. Ambos devem ser síncronos com o sinal transmitido e geralmente efectuam o tracking do sinal após começar a ser recebido. O tempo da aquisição é o período efectuado desde o início do tracking até ser efectuado o locking do sinal, do lado receptor, sendo ainda uma medida importante na avaliação do desempenho do receptor. Outras medidas incluem a capacidade para sincronizar na presença de interferências várias, casos do ruído térmico, e ainda a capacidade para sincronizar durante longos períodos de tempo. Figura 18 - Alocação do Espectro dos 2.4GHz por Região Frequency-Hopping Spread Spectrum (FHSS) Este foi primeiro tipo de spread spectrum desenvolvido, sendo que o hopping de frequência é o processo de saltar rapidamente de uma frequência para outra. O sinal de comunicação (voz ou dados) é alvo de transmissões em partes separadas. Esta técnica faz o broadcast do sinal sobre uma série aleatória de frequências rádio. Um receptor, entre o hopping de frequências na sincronização com o transmissor, recebe a mensagem. A mensagem só pode ser inteiramente recebida se a referida série de frequências é sabida. Isto deve-se ao facto de somente o receptor pretendido saber a sequência ________________________________________________________________________________________________ Página 44 de 240 Relatório de Projecto do hopping do transmissor e, somente aquela que o receptor pode com sucesso - receber todos os dados. A maioria dos fabricantes desenvolve seus próprios algoritmos das sequências de hopping, garantindo todos sem excepção que dois transmissores não deterão (hop) a mesma frequência ao mesmo tempo. O hopping de frequência tem dois benefícios principais. O ruído eléctrico tal como outros sinais electromagnéticos aleatório, afectarão apenas uma pequena parte do sinal de comunicações. Figura 19 - O Funcionamento do FHSS Por outro lado, o efeito de outras tecnologias de comunicações rádio a operarem na mesma banda e dentro do mesmo espectro, será mínimo. A interferência que aqui decorre, resultará somente numa qualidade ligeiramente reduzida da transmissão, ou numa pequena perda dos dados. Uma vez, que as redes de dados reconhecem o sucesso dos dados entregues – efectuam o acknowledge - todas as partes em falta do sinal, provocarão um pedido para retransmitir os dados perdidos. Um canal consiste numa largura de frequência que é determinada pelo comité do FCC. O IEEE 802.11 esboçou um padrão para os limites dos transmissores FHSS na banda dos 2,4 GHz. ________________________________________________________________________________________________ Página 45 de 240 Relatório de Projecto Direct Sequence Spread Spectrum (DSSS) Este é outro tipo de uma comunicação spread spectrum, chamado de DSSS. É actualmente o método mais comum utilizado em WLANs. Uma sequência directa do transmissor espalha as suas transmissões adicionando para o efeito bits de dados redundantes, chamados de chips ou microplacas. O DSSS adiciona pelo menos dez chips a cada bit de dados, de modo a proteger o receptor da perda dos dados. O DSSS não divide um sinal de dados em partes, em vez disso codifica cada bit de dados nestes chips. Ou seja o transmissor emite a mesma parte de dados unida aos diversos chips para fornecer a redundância. Geralmente, 11 a 20 bits são usados para cada chip, dependendo da aplicação. Um chip de 11-bit é representado por: 0=10010010110 1=01101101001 Depois que um número fixo de chips é emitido, repetem-se precisamente. Este número fixo de chips é conhecido também como chipping sequence ou Barker sequence. Um bom código de spread spectrum tem uma correlação cruzada baixa. Ou seja, muito poucas sequências desses chips serão comuns a outros códigos de spread spectrum emitidos de perto por outros dispositivos rádio numa mesma área. Isto resulta na interferência mínima no meio dos utilizadores, dado que um receptor de código, usando um código particular, só pode somente ser alcançado pelo transmissor que emite exactamente esse mesmo código. Similar a um receptor do hopping de frequência (FHSS), um receptor da sequência directa deve saber o código espalhado (spreading code) de um transmissor de modo a poder descodificar correctamente o stream de dados. Este código espalhado é o que permite a múltiplo transmissores da sequência directa operar na mesma área sem interferência. Uma vez que o receptor recebeu a transmissão, remove todos os chips estranhos para produzir o tamanho original do sinal, e terminar deste modo o processo de desmodulação. O throughput de transmissores da sequência directa na faixa de 2.4GHz é de 11 Mbps. Áreas de interferência elevada, em adição a ________________________________________________________________________________________________ Página 46 de 240 Relatório de Projecto outros factores, podem significativamente retardar o throughput ao usar-se DSSS. Nas WLANs para a sequência directa, onze canais no total podem ser usados para a transmissão do sinal RF. Cada canal tem 22 MHz de largura, e todos os canais são combinadas de modo a preencher por inteiro o espectro rádio que pode ser usado para as WLANs 802.11, neste caso na banda do ISM em 2.4 GHz. Orthogonal Frequency Division Multiplexing (OFDM) Uma outra modalidade de transmissão wireless, diferente do spread spectrum, é a chamada multiplexagem por divisão ortogonal da frequência (OFDM), com uma variação chamada Coded Orthogonal Frequency Division Multiplexing (COFDM). O OFDM é uma forma de modulação multiportadora, usando uma técnica de modulação de multiplexagem de divisão-frequência (FDM) para transmitir quantidades grandes de dados digitais sobre uma única onda de rádio. O OFDM separa o sinal de rádio em múltiplos sub-signais menores, que são transmitidos então simultaneamente em diferentes frequências ao dispositivo móvel de recepção. Desta maneira, o OFDM reduz a quantidade de cross-talk em transmissões do sinal. O OFDM é muito útil ao transmitir broadband e taxas elevadas de dados de informação. Um dos benefícios de OFDM é a robustez do sistema de transmissão e respectiva resistência à interferência. O OFDM foi estandardizado para discrete multitone (DMT), que é o standard mundial Asymmetric Digital Subscriber Lines (ADSL). O OFDM é também incorporado no Digital AudioBroadcasting (DAB) que usado na Europa. 4.1.3 - IEEE 802.11 – Especificações para Wireless LANs O Institute of Electrical and Electronics Engineers (IEEE, www.ieee.org ) desenvolve standards em larga escala abrangendo os campos de electrónica/eléctricos. O comité responsável pelas redes locais 802 e redes da área metropolitana (Metropolitan Area Networks Standards Committee - LMSC) do IEEE, definem as especificações relacionadas com as redes LANs (www.ieee802.org ). ________________________________________________________________________________________________ Página 47 de 240 Relatório de Projecto O IEEE 802.11 LAN Standard Em 1990, o LMSC deu forma ao workgroup 802.11 para começar a desenvolver um padrão wireless para as redes locais LAN (http://grouper.ieee.org/groups/802/11/ ). Sete anos mais tarde, o primeiro padrão wireless de IEEE foi terminado, que forneceu uma taxa de 1Mbps regular e, opcionalmente uma da taxa de transferência de 2Mbps para utilizando a banda ISM nos 2.4 GHz. Naturalmente, a decisão em usar-se esta faixa rádio não foi arbitrária, mas sim baseada no facto de que estava disponível para o uso em banda não licenciada na maioria dos países em todo o mundo. Isto, em parte, é a razão pela qual este standard foi bem sucedido. O padrão 802.11 define a relação entre clientes sem fios e seus pontos de acesso da rede. Especificamente, isto as camadas Physical (PHY) e de Media Access Control (MAC). Define também o mecanismo de segurança (WEP, Wired Equivalent Privacy) bem como as linhas orientadoras de como deve funcionar o roaming entre os pontos de acesso (APs). A camada de PHY define a transmissão wireless. Três tipos diferentes de transmissões são definidos no standard 802.11: diffuse infrared, o rádio DSSS, o rádio FHSS. Hoje a transmissão mais usada é a transmissão de rádio DSSS. A camada PHY sustenta uma 1 taxa de dados de 1 Mbps, com uma taxa opcional de 2 Mbps tal como na especificação original. A camada do MAC controla o acesso aos meios físicos, que no caso do 802.11, é a transmissão via rádio ou por infravermelhos. Devido à natureza da camada PHY e dos dispositivos que usam normalmente o wireless, a camada de 802.11 MAC executa algumas funções extra (tais como a funcionalidade de roaming vagueando, e consumo/conservação de potência) que normalmente não são fornecidas por uma camada MAC usada em redes com fios (wired). Isto serve para esconder as características físicas do meio wireless relativas às camadas mais elevadas da rede. O MAC tem dois modos principais de operação: o modo distribuído CSMA/CA (carrier sense multiple access with collision avoidance) e o modo coordenado. A modalidade distribuída usa basicamente os mesmos métodos utilizadas nas redes Ethernet CSMA/CD (carrier sense multiple access with collision detection), compartilhando o mesmo fio. O modo coordenado usa um mecanismo centralizado de forma a providenciar suporte para as aplicações que requerem tráfego em tempo real. A especificação 802.11 especifica também o uso opcional da encriptação para segurança, através do WEP. Dado que as redes wired tem uma medida de segurança física que é não é ________________________________________________________________________________________________ Página 48 de 240 Relatório de Projecto disponibilizada para as redes wireless, a encriptação ou criptografia, é usada para fornecer uma privacidade equivalente, similar a um limite físico (como se fosse uma parede). No entanto, algumas falhas nas funcionalidades do WEP foram identificadas e discutidas extensamente, as quais incluem falhas ao nível da execução do algoritmo RC4. Estas lacunas, foram entretanto preenchidas por várias soluções proprietárias, ao nível de fabricantes. Entretanto, o IEEE está tentando dirigir-se a estas lacunas de segurança, através do grupo 802.11i. Figura 20 - Os Vários Standards do 802.11 e Respectiva Regulação O IEEE 802.11b Actualmente, é o padrão mais extensamente reconhecido e utilizado hoje em dia. Em setembro 1999, o 802.11 High Rate, ou 802.11b, foram aprovados como padrão para altas taxas de transmissão do 802.11, fornecendo taxas de transferência de dados até 11 Mbps ao usar a banda dos 2.4 GHz. As taxas de throughput de dados são geralmente muito menos do que a taxa de dados física da relação devido ao overhead, aos erros e às colisões do MAC. Esta extensão usa CCK com DSSS, e como usa a banda dos 2.4 GHz é inteiramente compatível com as implementações de DSSS para o 802.11. ________________________________________________________________________________________________ Página 49 de 240 Relatório de Projecto O IEEE 802.11a O 802.11a é uma outra definição de interface para taxas de transmissão de elevado desempenho. Utiliza uma faixa de rádio completamente diferente, a faixa de 5 GHz. Projectado para fornecer 54 Mbps, utilizando uma nova modulação: o OFDM. Para a informação adicional, ver em www.ofdm-forum.com. Uma desvantagem actual do 802.11a é que a parcela da faixa de 5 GHz definida e aprovada para uso não licenciado nos Estados Unidos é diferente daquela alocada noutros países, nomeadamente Europeus. Em consequência, a interoperabilidade com os produtos de outros países tornar-se-á um problema, que por si só justificam a criação de novos grupos de trabalho. Assim, dentro do 802.11 foram criados grupos de trabalho, com a tarefa de unificar esta faixa de rádio. O 802.11a não é compatível com o 802.11b, porque usa uma faixa de rádio completamente diferente (2.4 GHz para 802.11b; 5 GHz para 802.11a). Caso fosse possível, poderia eliminar investimentos actuais na implementação de infra-estruturas de redes 802.11b, o que pode ser uma barreira à adopção do 802.11a. Alguns fabricantes estão tentando dirigir-se a este problema ou lacuna, desenvolvendo dispositivos que trabalham simultaneamente com o 802.11a e com o 802.11b, tal como se fossem produtos independentes. Contudo, o uso da banda dos 5 GHz a longo prazo, deverá fornecer transmissões mais limpas e sem a interferência de outros dispositivos que actualmente usam a faixa dos 2.4 GHz, tais como telefones, fornos de microondas, e sobretudo o Bluetooth, o qual usa também a faixa dos 2.4 GHz. O espectro disponível na banda dos 5 GHz é também muito maior do que o da faixa de ISM, permitindo a utilização até 11 canais diferentes quando comparado os 3 canais para a faixa dos 2.4 GHz. O IEEE 802.11g O grupo do 802.11g é uma outra definição de interface para taxas de transmissão de elevado desempenho, que seja similar ao 802.11b. O 802.11g usa uma tecnologia da Texas Instruments (TI) para taxas de dados até 22 Mbps ou recorrendo à modulação OFDM com DSSS (a mesma tecnologia em 802.11a) para taxas de dados ________________________________________________________________________________________________ Página 50 de 240 Relatório de Projecto até 54 Mbps. Uma razão principal para a criação deste padrão é que o 802.11g fornece uma taxa de dados mais elevada, sendo compatível e mantendo a interoperabilidade com o actual 802.11b, baseado em DSSS. No entanto, o 802.11g tem vários inconvenientes. Os maiores, relacionam-se com a interferência de rádio frequência de outros dispositivos que usam a mesma faixa rádio de 2.4 GHz. Isto pode fazer do 802.11g somente uma solução interna, quando comparado com outro produto que use a faixa dos 5 GHz. Este grupo de trabalho teve também algum atraso devido às diferentes políticas entre a Texas Instruments (TI) e a Intersil. A Intersil é actualmente o maior fabricante do chipset 802.11b, e propuseram o uso de OFDM para 802.11g. A Texas Instruments, que também gostaria de se transformar em fornecedor desse chipset, propuseram o uso da sua tecnologia. Assim, na sua arquitectura actual, o standard 802.11g especifica o uso de ambas as tecnologias. O IEEE 802.11j Este grupo de trabalho foi proposto em conjunto pelo IEEE, pelo ETSI, pelo Multimedia Mobile Access Communication (MMAC) e pelo 5 GHz Globalization Harmonization Study Group (5GSG), e tinha como objectivo principal conceber a interoperabilidade entre o standard 802.11a e os standards de High-performance radio LAN (HiperLAN). O HiperLAN é um padrão europeu de wireless LAN. A ideia era criar um único standard, global, para o wireless LAN na faixa de 5 GHz. Depois que algum trabalho foi realizado o uso unificado desta faixa pelos Estados Unidos, Europa e Japão. No entanto, este grupo foi interrompido. O IEEE 802.11e Este grupo de trabalho é atribuído para adicionar potencialidades multimedia e qualidade de serviço (QoS) à camada MAC do 802.11. Dado que constitui uma modificação da camada do MAC, os benefícios obtidos aqui beneficiarão também o 802.11a, o 802.11b, e os dispositivos 802.11g. A QoS relaciona-se com a execução de garantias das taxas da transmissão de dados de e de percentagens especificadas nos erros de operação. O trabalho deste grupo terá também um impacto nos grupos 802.15 e 802.16. O facto de se ________________________________________________________________________________________________ Página 51 de 240 Relatório de Projecto conceber um standard de QoS para dispositivos wireless pode influenciar decisivamente a adopção dos protocolos do 802.11 para multimedia e dispositivos de voz sobre IP (VoIP). O IEEE 802.11h e O 5GPP O 802.11h é um padrão suplementar para a camada de MAC, de modo a cumprir com os requisitos e regulações europeias para a implementação das 5GHz WLANs. As regulações europeias para a banda dos 5GHz requerem que os dispositivos possuam Transmission Power Control (TPC) e Dynamic Frequency Selection (DFS). O TPC limita a transmissão de potência ao mínimo necessário de modo a alcançar o utilizador mais próximo. O DFS selecciona o canal de rádio do ponto de acesso de modo a minimizar a interferência com outros sistemas, como o caso dos radares. Assim o 802.11h é essencialmente uma adaptação do 802.11a, com a finalidade de preencher os requisitos europeus para implementação da faixa dos 5 GHz. Quando o 802.11h amadurecer, deverá eventualmente substituir o 802.11a, denominando-se como WiFi5, de acordo com o WECA. O IEEE 802.11i O standard do 802.11 tem um número de edições de assuntos relacionados com a segurança. Por causa da segurança, a este grupo de trabalho foi dado forma de modo a estudar as vulnerabilidades actuais da segurança. Actualmente, desenvolveram um trio das melhorias colectivas identificadas como Temporal Key Integrity Protocol (TKIP). As melhorias básicas recomendadas na proposta actual são o uso imperativo das chaves temporais de 128-bit, uso de pacotes rápidos que fecham com chave e gestão da chave. O 802.1x deverá ser adoptado para resolver os problemas de autenticação e da distribuição da chave. O IEEE 802.1x O 802.1x é um padrão aprovado em Junho de 2001, que fornece principalmente a autenticação ao utilizador da rede wireless. Basicamente, o padrão define uma estrutura de autenticação usando uma variedade de protocolos existentes, tais como o Extensible Authentication Protocol (EAP). Alguns aspectos chaves deste standard ________________________________________________________________________________________________ Página 52 de 240 Relatório de Projecto incluem o uso imperativo das chaves de 128-bit para a encriptação de dados RC4, e a obstrução de toda a actividade da rede até após a autenticação bem sucedida do usuário. Por outro lado, com o 802.1x, não há nenhuma necessidade para ter as chaves estáticas de WEP distribuídas pelas estações.[8] 4.1.4 - Aplicações Com este exemplo ilustrativo, apenas se pretende demonstrar que as WLANs IEEE 802.11 podem ser um elo muito importante para o desenvolvimento de um negócio, permitindo de certa forma a uma empresa adquirir vantagem do competitiva em relação à concorrência. O acesso das WLANs nos hospitais pretende também ser uma aplicação popular, permitindo uma diversidade em mobilidade, caso de um membro da equipa de funcionários do hospital para verificar de imediato o estado de saúde de um paciente na zona de espera sem ter este de ficar infinitamente na fila de espera e de admissão, sendo por isso um processo muito mais eficiente, quer do ponto de vista do médico quer do ponto de vista do doente. Este acesso pode também ser usado para permitir a um médico efectuar uma prescrição ou de verificar instantaneamente registros médicos de um paciente. Os campus das faculdades universitárias, bem como de algumas empresas estão efectuando uma rápida implementação da infraestructura de rede de acesso ao público, quer em espaços indoor e outdoor. Garantindo uma velocidade de ligação muito superior à da tecnologia GPRS (através dos telemóveis e que assegura igualmente liberdade de movimentos mas com a vantagem de uma maior cobertura), o Wi-Fi ganha cada vez mais adeptos entre os utilizadores que querem aliar a mobilidade à qualidade e à velocidade das comunicações. A evolução do Wi-Fi é no mínimo irreversível, concretizando o conceito de ubiquidade do computador: A tecnologia 802.11 está testada e é segura, é muito barata e trabalha sobre IP. A expansão das redes wireless poderá fazer-se através do desenvolvimento de soluções por parte das empresas para complementarem as suas redes internas, mas também através de sistemas públicos (conhecidos por Hotsopts) que oferecem conectividade wireless em zonas onde existe uma maior concentração de possíveis utilizadores, como aeroportos, universidades, hotéis ou centros de congressos. ________________________________________________________________________________________________ Página 53 de 240 Relatório de Projecto O aparecimento da norma 802.11b nos acessos rádio à Internet está a alterar os planos não só dos operadores tradicionais (Móveis, Fixos e ISP’s) mas também a fazer com que surjam novas empresas e parcerias em Portugal, visando a exploração e desenvolvimento de negócio, sobretudo do caso dos Hotspots Públicos. Em resumo, a tendência actual, poderá dizer-se que para o workforce móvel crescente, o wireless fornece o conectividade para a demanda da conectividade móvel "a qualquer momento, em qualquer lugar" atraindo muitos novos operadores e parcerias para o este novo mercado wireless. Isto apesar do abrandamento da economia a nível mundial, e sobretudo no que diz respeito a Portugal. [8] 4.2 – xDSL Até há bem pouco tempo o par simétrico entrançado de cobre era considerado um obstáculo significativo, no que diz respeito à capacidade. Recentes desenvolvimentos nos esquemas complexos de modulação permitiram a extensão da capacidade das linhas. A curto prazo a principal vantagem do cobre é a opção variável de custos, poupando as empresas de telecomunicações a altos investimentos de risco. Em adição a este pormenor, outra vantagem imediata é a base instalada de 600 milhões de linhas de cobre no mundo. O melhoramento das tecnologias de cobre (ou DSL) diferem no aspecto da capacidade e distância de transmissão e do número de pares usados. Em geral, na opção xDSL, há um compromisso entre distância e capacidade. Entre as diferentes tecnologias DSL temos o ADSL, o SDSL, o VDSL, o HDSL, o RADSL e o IDSL. 4.2.1 – Tecnologias 4.2.1.1 - ADSL O ADSL (Asymmetric Digital Subscriber Line) vai ser a tecnologia mais aplicada nas áreas rurais da Europa para servir a maior parte das residências. Na transmissão ADSL há uma alta taxa de transmissão da central para o cliente, e baixa do cliente para a ________________________________________________________________________________________________ Página 54 de 240 Relatório de Projecto central, por isso é uma tecnologia assimétrica. Por esta razão, é uma tecnologia apropriada para os clientes residenciais. O objectivo inicial do ADSL era suportar transmissões a 1.544 ou 2.048 Mbps no sentido descendente, com uma baixa taxa de transmissão no sentido ascendente, para informação de controlo, fornecendo também a ligação PSTN ou RDIS convencional. O ADSL usa um par de cobre para transmissão entre 1.5 Mbps (5 Km) e 8 Mbps (3.5 Km) no sentido descendente e 640/64 Kbps no sentido ascendente. A figura seguinte ilustra esta situação, vendo-se claramente que esta é uma topologia ponto-a-ponto . Figura 21 - Arquitectura ADSL As vantagens desta tecnologia são a pequena reestruturação da estrutura existente por parte do operador incumbente e a facilidade de implementação. Para a introdução de transmissão via ADSL numa rede de cabos de pares simétricos introduz-se na estação um multiplexer de acesso designado por DSLAM (Digital Subscriber Line Access Multiplexer), bem como a respectiva plataforma de gestão, uma bancada de modems ADSL e filtros de estação. Em cada cliente instala-se um filtro designado por splitter seguido do respectivo modem de cliente. A figura seguinte mostra as componentes para transmissão via ADSL . ________________________________________________________________________________________________ Página 55 de 240 Relatório de Projecto Figura 22 - Componentes para transmissão ADSL A função principal do DSLAM é o encaminhamento do tráfego proveniente dos modems do cliente para os respectivos PVCs (circuitos virtuais privados) da rede ATM. Os modems ADSL na Europa usam a tecnologia de modulação DMT (Discrete Multi-Tone), dividindo o espectro disponível em 256 portadoras de 4.1325 KHz, moduladas em n-QAM. Para a transmissão de telefonia analógica são reservadas as primeiras 6 portadoras, e para RDIS são usadas as primeiras 12, não sendo nenhuma destas usadas para transmissão ADSL. Para transmissão ADSL no sentido ascendente usam-se as 26 (ou 32) portadoras seguintes e as restantes são usadas para transmissão no sentido descendente, pressupondo que é usado o método de divisão na frequência dos canais ascendente e descendente. Isto encontra-se ilustrado na figura 35 da próxima página. ________________________________________________________________________________________________ Página 56 de 240 Relatório de Projecto Figura 23 - Divisão do espectro ADSL 4.2.1.2 - RADSL O RADSL, Rate Adaptive Digital Subscriber Line, é uma variação do ADSL em que o equipamento é capaz de perceber a velocidade a que a linha pode transmitir e fazer o ajustamento a esse valor. Aqui a performance da linha é avaliada não só no momento da ligação, mas continuamente durante a mesma ligação. 4.2.1.3 - HDSL O HDSL, High Bit Rate Digital Subscriber Line, já vem sendo utilizado há alguns anos, especialmente nos EUA em aplicações comerciais e, tipicamente, transmite a 1.5 Mbps em cada sentido (simétrico), com vista a substituir o sistema T1. Na Europa, devido ao aumento da procura de serviços a 2 Mbps, o HDSL passou a ser visto como o substituto dos sistemas E1 com repetidores. Na figura da página seguinte podemos verificar a diferença de implementação dos dois sistemas. ________________________________________________________________________________________________ Página 57 de 240 2.048 b ps Repetidor E1 Repetidor E1 Relatório de Projecto 2.048 b ps Repetidor E1 Tra nsceiver E1 Repetidor E1 Tra nsceiver E1 1.168 bp s Tra nsceiver HDSL Tra nsceiver HDSL 1.168 bp s Figura 24 - Comparação das tecnologias E1 e HDSL O HDSL requer dois ou três pares de cobre para transmissão simétrica a 2 Mbps, por isso não é indicado para o mercado residencial. A distância possível dos fios de cobre pode chegar aos 2.5 quilómetros. A telefonia analógica não pode ser transmitida simultaneamente no mesmo par entrançado. 4.2.1.4 - SDSL O SDSL, Symmetric Digital Subscriber Line, é uma forma simétrica de transmissão DSL, que é considerada a versão HDSL de par único, ou seja, apenas utiliza um par de cobre, transmitindo por isso a metade da velocidade do HDSL. Este sistema pode incluir a opção de transmitir a telefonia analógica no mesmo par. 4.2.1.5 - IDSL O IDSL, ISDN Digital Subscriber Line, ou RDIS sobre DSL, como também é conhecido, recorre às mesmas técnicas de codificação do RDIS para transmitir dados a 128 Kbps para modems ISDL ligados a routers. ________________________________________________________________________________________________ Página 58 de 240 Relatório de Projecto Desta forma os clientes RDIS não necessitam de qualquer equipamento adicional para se ligarem aos modems ISDL, que desta forma disponibilizam os serviços suportados em xDSL a clientes que não têm acesso ao ADSL convencional, em virtude do grande comprimento da sua rede de acesso. 4.2.1.6 - VDSL O VDSL, Very High Speed Digital Subscriber Line, fornece transmissão quer assimétrica quer simétrica, e é considerado como a etapa seguinte ao ADSL na consolidação e ampliação do mercado generalizado de banda larga, embora ainda não esteja normalizado. Os modems VDSL fornecem velocidades máximas de 13 Mbps para distâncias máximas de 1.5 Km, e até 56 Mbps para distancias máximas na ordem dos 300 metros, pelo que o compromisso distância / taxa de transmissão é o factor determinante a equacionar. A figura seguinte ilustra esta configuração de rede. Figura 25 - Arquitectura VDSL A telefonia analógica será, nesta configuração, transmitida no mesmo par entrançado. O VDSL está associado à introdução da fibra na rede de acesso, nomeadamente à adopção de sistemas de rede óptica passiva (PON), alimentando o par metálico com fibra óptica até uma ONU (Optical Network Unit), para poder depois transportar o sinal até ao cliente. ________________________________________________________________________________________________ Página 59 de 240 Relatório de Projecto Outros desenvolvimentos na combinação da fibra com o par de cobre são as arquitecturas híbridas FTTx/VDSL. Três perspectivas podem ser consideradas, como se pode ver na figura seguinte. FTTExch O L T O N U FTTcab ATM or IP O L T FTTB Figura 26 - Arquitectura FTTx/VDSL Na arquitectura FTTExch/VDSL (Fiber To The Exchange) os clientes estão directamente ligados ao nó de acesso ou OLT (Optical Line Termination) pelo par de cobre. Neste caso, não é necessário investimento adicional, no entanto, apenas os clientes muito próximo da central poderão ser alcançados. Para os outros dois casos, apresentados a seguir, é necessária a implementação duma infraestrutura óptica na rede de acesso. Na arquitectura FTTCab/VDSL tem-se fibra óptica a ligar o nó de acesso à ONU (Optical Network Unit) localizada num armário. Esta arquitectura permite o aumento substancial do número de clientes com o prejuízo de maiores investimentos. Na perspectiva FTTB/VDSL, a ONU está colocada na cave do edifício. Assim, apenas uma pequena parte do cobre é usada, o que permite uma taxa de transmissão muito maior para todos os clientes. Aqui o problema é o facto da infra-estrutura óptica deve ser colocada em cada edifício, levando a grandes investimentos. ________________________________________________________________________________________________ Página 60 de 240 Relatório de Projecto 4.2.2 – Arquitectura e dimensionamento do sistema Como se tem observado até agora, o futuro das telecomunicações depende actualmente, em grande medida, na resolução do “bottleneck” das redes actuais: a Rede de Acesso. De facto já se atingem actualmente taxas de transferência da ordem dos Gbps no núcleo da rede mas, no último troço, o que liga o cliente à central local existe ainda um grande estrangulamento a nível de largura de banda. Assim, as empresas que querem singrar nesta área procuram as melhores soluções a adoptar na rede de acesso, sendo estas as que consigam o melhor desempenho ao mais baixo custo. A estratégia seguida por muitas destas companhias pode ser caracterizada em 4 pontos chave: • Uso extensivo do ATM como mecanismo de transporte no acesso e na rede de comutação. • Arquitectura que suporte a introdução gradual de novos serviços interactivos de banda larga. • Interfaces abertas para fácil combinação com outros servidores e terminais. • Suporte de integração de sistemas para a introdução inicial de novos serviços. O ADSL é parte fundamental desta estratégia devido às possibilidades que apresenta de aproveitamento do cobre já instalado da rede telefónica, de modo a fornecer novos serviços, com investimentos reduzidos. Em linha com os requisitos acima mencionados, foram feitas duas escolhas tecnológicas de suporte a esta solução: • • Transporte ATM. Esquema de modulação DMT. O primeiro garante o suporte a serviços já existentes, assim como a serviços futuros. O último fornece a robustez necessária ao sistema para permitir a reutilização das linhas de cobre existentes. ________________________________________________________________________________________________ Página 61 de 240 Relatório de Projecto 4.2.2.1 – Alcance e performance Mbps Nas duas figuras a seguir ilustram-se as taxas de transmissão em função da distância entre a central e a casa do cliente. É de notar que qualquer taxa (sempre múltiplo da granularidade do sistema) pode ser especificada pelo administrador do sistema. Se a SNR medida for suficiente para suportar essa taxa de transmissão, o modem é programado para transmitir a essa velocidade. 8 7 6 5 4 3 2 1 0 0 0,92 1,84 2,76 3,68 4,6 Km Figura 27 - Performance ADSL no sentido descendente ________________________________________________________________________________________________ Página 62 de 240 Relatório de Projecto 700 600 kbps 500 400 300 200 100 0 0 0,92 1,84 2,76 3,68 4,6 Km Figura 28 - Performance ADSL no sentido ascendente 4.2.3 – Conclusão A escolha da arquitectura mais correcta a utilizar depende dos serviços de banda larga a serem oferecidos, a densidade da região, os clientes alvo e o plano de cobre já existente. A maior parte das vezes considera-se uma mistura das diferentes tecnologias.[9] 4.3 – PLC Tecnologia de comunicação de dados através da rede eléctrica. Depois de muitos testes é hoje considerada uma forma viável e baixo custo de levar a banda larga a mais casas, já que a utilização da energia eléctrica está largamente disseminada nos países mais desenvolvidos. Esta tecnologia funciona sobre linhas de fraca e média potência e atinge velocidades de transferência até 14 Mbps. Com o passar do tempo os meios de comunicação vão se integrando e a exigência de novos meios de velocidade na ________________________________________________________________________________________________ Página 63 de 240 Relatório de Projecto transmissão de dados, além da procura do último usuário, faz com que a PLC seja a alternativa mais viável. Outro grande factor é disseminação da internet para todos os lares até aqueles que ficam a grandes distâncias. Com o uso da PLC a exclusão tecnológica deixará de existir. Um dos entraves que ainda existem para uma ampla disseminação do acesso à internet para o público em geral é, sem dúvida, a falta de um meio de transmissão de dados de baixo custo. Até recentemente, a maioria dos esforços públicos e privados concentrou se na montagem de uma infra-estrutura de comunicação, capaz de suportar o tráfego de dados na Internet por meio de grandes vias de dados, os “backbones”. O seguinte passo consistiu em encontrar uma maneira simples e prática de ligar individualmente cada usuário, seja ele doméstico ou empresa, ao “backbone” principal. Essa ligação é muitas vezes denominada por “the last mile”, a última milha, pelos profissionais desta área. Este tipo de ligação tem sido feita utilizando infraestruturas já existentes, tal como as linhas telefónicas ou de cabo (cabo de televisão). No entanto, devido a serem relativamente dispendiosos economicamente, esses meios concentram-se apenas em zonas urbanas, o que exclui residências em regiões afastadas ou de difícil acesso. Através das razões que foram expostas em cima, conclui-se que esta poderá ser uma alternativa em ter em conta para a zona das Astúrias, devido a todas as suas características. 4.3.1 – A tecnologia A tecnologia PLC está baseado no “aproveitar” das potencialidades e características de rede eléctrica. Ou seja, não necessita de uma instalação eléctrica nova, não somando nenhum custo no consumo eléctrico. Esta tecnologia é a mais barata em ligar computadores em divisões diferentes. ________________________________________________________________________________________________ Página 64 de 240 Relatório de Projecto Figura 29 - Cablagem usada: rede eléctrica Figura 30 - Cablagem usada: rede telefónica Figura 31 - Cablagem usada: nenhuma (Rede Wireless) ________________________________________________________________________________________________ Página 65 de 240 Relatório de Projecto Figura 32 - Cablagem usada: linha dedicada CAT-5 (Rede Ethernet) 4.3.1.1 - Tipo de tecnologias Existem dois tipos de tecnologia que estão a competir. As suas denominações são: • • Passport. PowerPacket. 4.3.1.1.1 – Passport A tecnologia PowerPacket tem uma velocidade avaliada em 14 Mbps. Esta velocidade possibilita um bom número de aplicações tais como, fluir áudio e vídeo, continuando a estar disponível em toda a residência. No entanto existem algumas desvantagens em ligar à rede eléctrica a tecnologia Passport mais antiga: • Só trabalha com computadores baseados no Windows; • Usa grandes aparelhos de parede para aceder a uma saída eléctrica; • Só pode usar 110V como linha padrão; ________________________________________________________________________________________________ Página 66 de 240 Relatório de Projecto • Requer que todos os dados sejam codificados para uma rede segura; • As instalações eléctricas mais antigas podem afectar o desempenho; • Os novos produtos estão baseados na tecnologia PowerPacket. 4.3.6.1.1.2 – PowerPacket A tecnologia PowerPacket elimina muitas das preocupações encontradas na tecnologia Passport. As vantagens desta tecnologia são: • Evita flutuações e cortes na energia, enquanto mantém as ligações da rede e velocidades; • Não limita as características da impressora ou periféricos; • Pode ser compatível com outros sistemas operativos (depende dos drivers do sistema); • Só necessita de um cabo padrão para aceder a uma saída, pois o dispositivo pode conter o circuito necessário; • Trabalha a independentemente da voltagem da linha e da frequência da corrente; • Inclui encriptação; • Nos testes realizados em redes eléctricas antigas, não demostrou nenhuma degradação notável. 4.3.1.2 – Funcionamento das tecnologias 4.3.1.2.1 – PowerPacket A tecnologia PowerPacket usa uma forma aumentada de multiplexação de divisão ortogonal na frequência (OFDM), com correcção de erros, semelhante à tecnologia nos modems de DSL. OFDM é uma variação da multiplexação da divisão da frequência (FDM) usadas nas linhas telefónicas. FDM insere dados no computador em frequências separadas de sinais de voz levados pela linha telefónica, enquanto separa o espaço extra em uma linha telefónica típica em dados distintos em tamanhos uniformes de largura de banda. No caso do OFDM, o alcance da gama disponível de frequências é avaliado no subsistema eléctrico (4.3 MHz a 20.9 MHz). O OFDM envia vários pacotes dados simultaneamente com as frequências ________________________________________________________________________________________________ Página 67 de 240 Relatório de Projecto transportadas, permitindo velocidades e confiança. Se o ruído ou uma oscilação de energia em uso romperem uma das frequências, o PowerPacket sentirá falta de partes de um pacote e trocará os dados para outro transporte. Este sistema adapta a taxa de transmissão permitindo que o PowerPacket mantenha uma ligação da classe Ethernet ao longo da rede sem qualquer perda de dados. Figura 33 - Placa PCI com uma saída de energia A mais recente geração da tecnologia PowerPacket é avaliada a 14 Mbps que é mais rápido que as soluções wireless existentes. Porém, como o acesso à banda larga e o conteúdo baseado na Internet como áudio, vídeo e voz por IP tornam-se cada vez mais comuns, exigências de incremento de velocidade continuarão a aumentar. Este tipo de tecnologia prevê-se que possa alcançar 100 Mbps. 4.3.1.2.2 - Passport Este tipo de tecnologia utiliza FSK, para enviar os dados sobre a rede eléctrica. FSK usa duas frequências, uma para 1’s e outra para 0’s, para enviar a informação digital entre os computadores da rede. As frequências usadas estão numa faixa estreita abaixo do nível onde a maioria do ruído acontece. Embora este método funcione, ele é frágil. Qualquer interferência que se encontre na frequência usada pode corromper os dados que são transmitidos, isto é, enquanto o computador transmite e recebe dados. Este aspecto pode afectar o desempenho da rede. Por exemplo: quando um usuário estiver a consumir mais electricidade, a velocidade da rede vai diminuir. ________________________________________________________________________________________________ Página 68 de 240 Relatório de Projecto Existe, no entanto equipamento de protecção o qual é colocado entre a tomada eléctrica e o computador, ajudando assim a reduzir a quantidade de ruído na linha eléctrica. Figura 34 - Equipamento de protecção 4.3.2 – A rede PLC A topologia da rede será a mesma usada para a distribuição da rede eléctrica, transformando cada tomada eléctrica num ponto potencial para transmissão de dados, tornando desta maneira a rede eléctrica de residências e prédios em verdadeiras LANs. 4.3.3 – Instalar uma rede PLC Figura 35 - Possível rede PLC numa residência ________________________________________________________________________________________________ Página 69 de 240 Relatório de Projecto 4.3.3.1 – Passport A ligação física entre cada computador e a rede de energia utiliza a porta paralela do computador. Um dispositivo é fixado directamente na tomada eléctrica encontrado na parede (a maioria destes dispositivos não funcionam correctamente com a utilização de uma UPS). Um cabo paralelo é fixado no dispositivo da parede e na porta paralela do computador. A rede de energia deve ser o último equipamento ligado à porta paralela. Por isto, se houver qualquer outro dispositivo ligado à porta paralela, como uma impressora, isto é que tenha que passar pela porta paralela, a menos que se tenha uma segunda porta paralela no computador, a impressora deve ser ligada à rede por um dispositivo de parede próprio. Algo em ter em mente é o facto que esta tecnologia suporta tráfego bidireccional. Isto é, os dados podem ser enviados em ambas as direcções, permitindo a impressora enviar informações ao computador, tal como a quantidade de tinta e papel. Isto não impedirá que a impressora trabalhe, mas você perderá o uso de tal característica. 4.3.3.2 – PowerPacket Os dispositivos de PowerPacket ligam-se por uma porta USB ou Ethernet utilizando o cabo do computador ao adaptador na rede. Os dispositivos subsequentes têm o circuito embutido, isto significa que para fazer a ligação basta utilizar o cabo. Uma vez feitas as ligações físicas, a instalação do software é simples. O software encontra automaticamente os computadores e impressoras na rede. Se a ligação à Internet é feita por modem ou cabo, DSL ou modem normal, o software permite compartilhar a Internet com os seus outros computadores. Pode se adicionar facilmente computadores utilizando um novo adaptador e instalando o software. Podem também ser adicionadas impressoras usando um adaptador para impressoras. Existem dois tipos de redes em residências: • A rede ponto-a-ponto ________________________________________________________________________________________________ Página 70 de 240 Relatório de Projecto • Cliente/servidor As redes cliente/servidor têm um sistema administrativo centralizado que fornece informação a todos os outros dispositivos. Os meios da rede ponto-a-ponto faz com que cada dispositivo possa comunicar directamente com um outro dispositivo na rede sem consultar primeiro o sistema central. A tecnologia Passport é uma rede do tipo cliente/servidor. O primeiro computador a ser instalado torna-se o servidor da aplicação. Este controla o fluxo de dados, contacta cada dispositivo da rede procurando achar novos dispositivos. A tecnologia semelhante. PowerPacket usa uma rede ponto-a-ponto 4.3.3 – Aplicações Esta tecnologia tem as seguintes aplicações: • • • • • • Partilha do acesso à Internet em banda larga (ADSL, Cabo,...); Criação de redes locais; Sistemas de televigilância; Voz sobre IP; Jogos em rede, vídeo on-Demand, MP3, etc; Domótica e aplicações domésticas.[10] 4.3.4 - Conclusão A tecnologia PLC permite aplicações sofisticadas que tornam-se possíveis através de uma simples tomada de energia eléctrica. Isso quer dizer que a tecnologia PLC pode transformar os cabos de cobre das redes convencionais de distribuição de energia eléctrica em potentes meios de transmissão de dados, voz, imagens, que poderão ser enviados de qualquer local onde haja uma tomada eléctrica, com um custo bastante menor do que existe hoje no mercado das telecomunicações. [11] ________________________________________________________________________________________________ Página 71 de 240 Relatório de Projecto 4.3.4.1 - Desvantagens da tecnologia A tecnologia PLC seria uma solução perfeita se não fosse pelo facto de as linhas de transmissão, (ex: rede telefónica no passado), não serem consideradas meios ideais para transmissão de dados. A rede eléctrica, dentro e fora de uma casa, está sujeita a todos os tipos de interferência e ruídos. Outro factor negativo das redes eléctricas é a sua oscilação; características como a impedância, atenuação e frequência podem variar drasticamente de um momento para outro, à medida que luzes ou aparelhos são ligados ou desligados da rede. Além disso, se a intenção for transmitir informações a longas distâncias, os transformadores de distribuição são verdadeiras barreiras para a transferência de dados. Apesar de permitirem a passagem de corrente alternada a 50 Hz ou 60 Hz com quase 100% de eficácia, os transformadores atenuam seriamente outros sinais de maior frequência. Para atender às suas próprias necessidades, as distribuidoras de energia eléctrica ocasionalmente criam soluções que fazem com que esses sinais contornem ou até atravessem os transformadores por meio de redes especiais de alta frequência. Existem também novas técnicas que são capazes de recuperar sinais fortemente atenuados, entretanto somente grandes empresas tem acesso a essa tecnologia. Outra desvantagem vem do facto de que a PLC ser um meio compartilhado e estruturado de modo paralelo. Assim sendo, todas as casas ligadas numa mesma subestação local estarão a compartilhar a largura de banda disponível. Isso significa que o desempenho da ligação pode variar de acordo com o número de pessoas que estiverem ligados simultaneamente. 4.3.4.2 - Vantagens da tecnologia Apesar dos pontos negativos, a PLC possui características bastante interessantes, para além da infra-estrutura já existente. A principal característica é ter acesso à Internet 24 horas por dia. Outra, é possibilidade de transformar toda a infra-estrutura ________________________________________________________________________________________________ Página 72 de 240 Relatório de Projecto eléctrica de uma residência ou edifício em uma rede local de dados, onde cada tomada eléctrica pode ser vista como um ponto de acesso que pode ser usado de uma maneira simples e engenhosa. De uma forma sumária, estas são as vantagens da tecnologia PLC: • Baixo custo de aquisição e manutenção; • Utiliza como meio de transmissão a rede de energia eléctrica; • Potência a elevada cobertura da rede eléctrica hoje existente; • Elevado débito - até 14 Mbps - prevendo-se a médio prazo débitos na ordem dos 100/200 Mbps; • Todas as divisões de uma habitação tipicamente tem várias saídas eléctricas; • Facilidade e rapidez de implementação; • Segurança através de encriptação dos dados; • Um periférico, ou qualquer diapositivo que não se queira ligar directamente ao computador por algum motivo, não tem que estar fisicamente perto do computador em rede; • Não requer que uma placa PCI esteja instalada no computador, (embora haja empresas que trabalhem com sistemas baseados em PCI); • Elevada mobilidade e facilidade de integração - combina vários equipamentos: Cablelan, Wireless, Ethernet, etc.[10] ________________________________________________________________________________________________ Página 73 de 240 Relatório de Projecto 5 – Estudo de caso 5.1 - Metodologia para disponibilização de Banda Larga em Zonas Rurais As características sócio-económicas típicas de uma zona rural não deixam, na maior parte dos casos, que os mecanismos de mercado funcionarem por si só, pois o mais provável é que nada aconteça, sendo cada vez mais reduzidas as possibilidades de desenvolvimento destas regiões face a outras. De modo a contrariar esta situação é necessário colocar em campo mecanismos de estimulação económico-social, como o financiamento e/ou formação, que podem garantir uma modernização destas zonas. 5.1.1 - Referencial Comum 5.1.1.1 - A importância da Banda Larga em zonas rurais e periféricas Ao longo das últimas décadas tornou-se claro o papel das tecnologias da informação e da comunicação como elementos potenciadores e estruturantes do desenvolvimento económico e social: 1. As infra-estruturas telemáticas melhoram as possibilidades de contacto entre os vários agentes dos sistemas económicos, facilitam o acesso e a disseminação da informação, a gestão corrente das organizações e, desta forma, induzem e proporcionam novas oportunidades de actividade económica e de desenvolvimento cultural e social. 2. Por sua vez, o incremento da actividade económica acarreta aumentos na procura de novos serviços de apoio. Entre eles, os serviços informação e de comunicação, pela sua presença cada vez mais generalizada em praticamente todos os domínios de actividade, representam um dos serviços de apoio com maior procura. Esta procura, se suficiente, estimula a instalação de novas infra-estruturas ___________________________________________________________________________ Página 74 de 240 Relatório de Projecto de comunicação e o recurso cada vez mais generalizado a sistemas de informação. Para além das relações de interdependência apontadas acresce ainda o facto de, nas últimas décadas, se ter assistido a uma tendência crescente para a globalização das economias. Naturalmente que aqui já se pressente o papel atenuador das distâncias proporcionado pelas telecomunicações, mas é também factual que estas tendências reflectem novos paradigmas de organização económica e empresarial, onde o fluxo atempado de informação é um dos factores de importância estratégica decisiva. É importante reconhecer-se que as anteriores relações entre a procura e a oferta de serviços de telecomunicações, embora sujeitas a estreita interdependência, não são automáticas: A um acréscimo na oferta das infra-estruturas e serviços de telecomunicações pode não corresponder necessariamente um aumento de actividade económica. • A um acréscimo de procura pode não corresponder de imediato o correspondente aumento na oferta de serviços e infra-estruturas. • Esta falta de automaticidade causa-efeito particularmente grave nas regiões periféricas e rurais. pode ser Pelo lado dos utilizadores, diversos tipos de barreiras económicas e sociais podem impedir a adesão à oferta de serviços que lhes é feita: custos de subscrição muito elevados, preço dos serviços demasiado altos, incapacidade de tirar partido da utilização dos serviços por falta de formação profissional ou de inserção em redes de interesses e afinidades, normalmente mais escassas nas zonas rurais e periféricas que nas zonas urbanas e metropolitanas. Pelo lado dos operadores e provedores de serviços, razões tais como elevados volumes de investimento ou níveis de incerteza acima do limiar de risco que estão disponíveis a aceitar (em termos de ___________________________________________________________________________ Página 75 de 240 Relatório de Projecto Retorno de Investimento), podem impedir a decisão de instalar novas infra-estruturas e oferecer novos serviços. Estas situações de potencial ilustradas na seguinte figura. Selecção das possíveis arquitecturas de rede de forma a satisfazer as necessidades dos utilizadores Análise económico financeira de diferentes cenários de redes tendo em conta uma préespecificação de condições de mercado O Lado da Oferta Operadores, Provedores de Serviços, Fabricantes de Tecnologia Tarifas impasse de mercado estão Vontade/Capacidade de pagar Estimação do potencial de arranque dos serviços identificados (procura) Identificação das necessidades em termos de serviços Equilíbrio de Mercado Caracterização sócio-económica e geográfica Autoridades regulamentadoras Políticas públicas O Lado da Procura Utilizadores Figura 36: Relações entre a oferta e a procura no mercado das telecomunicações Perante este tipo de situações em que o estabelecimento dos mecanismos causa-efeito que as anteriores relações poderiam fazer inferir não se verifica, duas posições são possíveis: 1. Deixar os mecanismos de mercado funcionar por si sós. Neste caso, muito provavelmente nada acontecerá e as regiões com este tipo de condições sócio-económicas terão as suas possibilidades de desenvolvimento cada vez mais reduzidas face a outras regiões com uma maior dinâmica. ___________________________________________________________________________ Página 76 de 240 Relatório de Projecto 2. Intervir colocando em campo mecanismos de estimulação económico-social (financiamento e elevação das capacidades sociais) tendentes a ultrapassar este ciclo vicioso. 5.1.1.2 - Abordagem e metodologia A abordagem e metodologia propostas para a oferta de banda larga em zonas rurais podem ser sumariadas da seguinte forma: 1. Definição dos locais com necessidades de intervenção (reforço de infra-estruturas ou dinamização dos mercados); 2. Caracterização dos locais definidos (geografia, demografia, principais actividades sócio-económicas, carências ao nível de serviços, infra-estruturas existentes, etc.); 3. Identificação dos possíveis cenários de oferta de infra-estruturas de acesso e de interligação (operadores de acesso presentes ou com interesse em estabelecer uma presença, empresas com operações afins ao negócio das telecomunicações, etc); 4. Identificação de soluções de rede candidatas; 5. Identificação do enquadramento regulamentar aplicável (leis de concorrência, normalização de tecnologias candidatas, regras de contratação (adjudicação directa/concurso público, etc)); 6. Possíveis cenários de oferta de serviços de telecomunicações (Quais os actores? Quais as interdependências entre eles?); 7. Negociação com operadores e fornecedores de serviços (Quem é o “dono” do cliente?); ___________________________________________________________________________ Página 77 de 240 Relatório de Projecto 8. Análise tecno-económica para avaliação das soluções de rede e tomada de decisão; 9. Instalação e execução do projecto; 10. Indicadores e elementos de avaliação dos resultados do projecto; 11. Conclusões e recomendações. Nas secções seguintes tenta-se fazer uma apresentação mais detalhada de cada um destes passos metodológicos. 5.1.1.2.1 - Definição dos locais com necessidades de intervenção Para cada uma das regiões sob consideração é seleccionado um conjunto de situações em que os operadores de telecomunicações locais não contemplam disponibilizar recursos de acesso à Internet em banda larga no momento actual, nem num futuro previsivelmente próximo, por considerarem tais operações desprovidas de rentabilidade comercial. Estas situações poderão ser decorrentes de três tipos de carências: • • • Insuficiências infra-estruturais; Falta de dinâmica de mercado; Simultânea insuficiência de infra-estruturas e de falta de dinâmica de mercado. 5.1.1.2.2 - Caracterização dos locais definidos Os aspectos geográficos, demográficos, a actividade económica, a capacidade de utilização de instrumentos das TIC (Tecnologias de ___________________________________________________________________________ Página 78 de 240 Relatório de Projecto Informação e Comunicação), as infra-estruturas já instaladas e as necessidades actuais das populações em termos de serviços influem decisivamente nas soluções de rede de telecomunicações candidatas a instalar nos locais identificados. É, por isso, importante caracterizar os locais em todas estas vertentes, de modo a assegurar a escolha correcta da melhor tecnologia de acesso para oferta dos serviços de telecomunicações pretendidos. 5.1.1.2.2.1 - Caracterização geográfica e demográfica A distribuição geográfica das populações e a procura por serviços de telecomunicações segue um padrão extremamente complexo. As densidades populacionais reflectem o contraste entre as povoações rurais e urbanas, mas também ilustram fortes variações inter e intraurbanas. As densidades dependem, de entre outros factores, das condições económicas e culturais de cada país e região, do tamanho dos aglomerados urbanos e, dentro de cada cidade ou área metropolitana, da posição de cada região urbana (se mais periférica, se mais central). A geografia dos locais definidos é um aspecto crucial na instalação de redes de telecomunicações. Um exemplo paradigmático desta asserção é a instalação de par entrançado (cobre) para servir uma população numa zona montanhosa (caso das Astúrias, em Espanha), com telefone. O enorme investimento em cablagem para instalação duma rede deste tipo impede que esta solução seja financeiramente viável, e assim a opção por uma rede sem fios (por exemplo DECT) torna-se mais atractiva. 5.1.1.2.2.2 - Identificação das principais actividades sócio-económicas De forma a caracterizar o ambiente sócio-económico do local definido, deve ter-se em consideração os seguintes pontos: • • • • • Educação; Poder de compra; Saúde; Mercado de trabalho; Actividade económica; ___________________________________________________________________________ Página 79 de 240 Relatório de Projecto • • • • • Comércio; Sector primário – Agricultura; Sector secundário – Indústria; Sector terciário – Serviços; Turismo 5.1.1.2.2.3 - Identificação das necessidades em termos de serviços Com o aparecimento da Internet, da telefonia móvel e com os avanços das novas tecnologias da comunicação começou a surgir a necessidade de novos serviços de telecomunicações, já que as pessoas, organizações e governos se estão a aperceber das enormes oportunidades que estes novos serviços podem trazer. Assim, o paradigma dos operadores de telecomunicações também foi alterado. Passou da oferta exclusiva de serviços de voz para a oferta de outros serviços, em especial o acesso à Internet. Actualmente os operadores prometem já uma grande diversidade de novos serviços. No entanto, deve entender-se que todas as redes de telecomunicações oferecem limitações, estando assim o tipo de serviços escolhidos para oferecer às populações intimamente ligado com a escolha da solução de rede para os oferecer. Assim, se for pretendido fornecer apenas o serviço de voz, a rede telefónica comutada actualmente existente é mais do que suficiente. No entanto, se se pretenderem serviços como TV Digital de alta qualidade, a solução terá de passar pelas redes em fibra óptica com altas taxas de transmissão. 5.1.1.2.2.4 - Identificação das infra-estruturas existentes As infra-estruturas de telecomunicações existentes nos locais identificados devem ser aproveitadas, nos casos onde tal seja possível. No entanto, torna-se indispensável a actualização e melhoramento das soluções instaladas, para que estas possam servir os renovados interesses e necessidades das populações. Certas tecnologias, por exemplo o ADSL, não é mais do que uma evolução da rede telefónica tradicional. Sobre os mesmos pares de cobre torna-se possível (através de novas técnicas de modulação, e de ___________________________________________________________________________ Página 80 de 240 Relatório de Projecto relativamente pouco investimento) transportar novos serviços (e já não só a voz). 5.1.1.2.3 - Identificação dos possíveis cenários de oferta de infra-estruturas de acesso e de interligação Para fazer a caracterização das necessidades infra-estruturais importa estabelecer um referencial de representação das redes e serviços de telecomunicações. Esse referencial está representado na Figura 37. Neste referencial coabitam os tipos de redes mais comuns associadas aos serviços de comunicação mais habituais: rádio, televisão, telefone, dados, Internet, comunicações fixas e móveis, serviços de valor acrescentado, situações de multi-operadores (típica de regimes regulamentares já liberalizados), etc. Operador 1 Operador 3 Operador 4 Serviço Operador... Grandes Operador N PME Móvel Casa E-Mail Comercio e serviços de segurança Avançado Centro de Chamadas Web e E-Mail Aplicações Intranet Browser Voz Dados Básico Funcionalidades Operador 2 Internet Info PSTN GSM Intranet CO PAB X S CO CL Comutação e Encaminhamento PSTN S S CL IP FR DTT IP BSS SAT Acesso Indirecto à Internet CATV Transporte GSM DECT ATM HFC Cobre SDH SDH Transmissão Rádio 10/100 Mbps LAN Fibra Para outros operadores Rede de Transporte (Interligação) Rede de Distribuição (Acesso) Público ATM BSS CATV CL CO DTT DECT N E T s - Asynchronous Transfer Mode - Base Station Subsystem - CAbleTeleVision - Connectionless - Connection Oriented - Digital Terrestrial Television - Digital European Cordless Telephony Rede do Cliente Terminais Privado HFC IP LAN Net PABX SDH Sat - Hybrid Fiber/Coax - Internet Protocol - Local Area Network - Network - Private Automatic Branch eXchange - Synchronous Digital Hierarchy - Satélite Figura 37: Referencial de Representação das Redes e Serviços de Telecomunicações ___________________________________________________________________________ Página 81 de 240 Relatório de Projecto As carências infra-estruturais podem ser subdivididas em dois segmentos: rede nuclear (ou de interligação1) e rede de distribuição (ou de acesso): Rede de Distribuição (ou de Acesso) A rede de acesso designa o último segmento de rede antes do usuário e liga o ponto de acesso da rede de transporte (ou de interligação) ao equipamento do usuário – que, por sua vez, pode, ele próprio, ser uma rede local privada (rede do cliente). Rede Nuclear (ou de Interligação) A rede de transporte (ou de interligação) estabelece a conectividade entre as várias redes de acesso e é responsável pelo transporte a longa distância dos sinais de telecomunicações. 5.1.1.2.4 - Identificação de soluções de rede candidatas Com base nos cenários de oferta de infra-estruturas de acesso e de interligação e também na caracterização dos locais definidos, é agora possível escolher quais as soluções de rede candidatas para fornecer os serviços pretendidos. Será sobre estas soluções que será efectuada posteriormente a avaliação tecno-económica de forma a obter, no seu termo, uma recomendação de qual será a melhor estratégia a seguir para oferta de banda larga na zona definida. 5.1.1.2.5 - Instalação e execução do projecto Após a avaliação dos resultados obtidos na análise tecnoeconómica, segue-se a fase de instalação e de execução do projecto. 1 Embora se gostasse de poder elaborar todo este documento sem recorrer a terminologia anglosaxónica importa referir que a rede de transporte ou de interligação é cada vez mais designada em vários países pela forma “rede core”. ___________________________________________________________________________ Página 82 de 240 Relatório de Projecto Nesta fase devem ser criadas as directrizes orientadoras para o seu bom funcionamento, tais como: • Definição de um cronograma que sirva como guia temporal do projecto; • Definição da equipa de instalação e execução; • Definição de testes de fiabilidade para assegurar e validar, no terreno, a solução técnica adoptada. 5.1.1.2.6 - Indicadores e elementos de avaliação dos resultados do projecto Nesta secção dá-se especial atenção à medição do impacto do projecto, do ponto de vista tecnológico e social. Para tal, apontam-se desde já as seguintes ideias chave: • • O exercício de avaliação deverá ser conduzido tendo por base a comparação entre os objectivos e metas inicialmente estabelecidos e o estado das várias intervenções lançadas pelo projecto, à data da avaliação. Com base nas diferentes formas de diagnóstico (inquéritos, entrevistas) e nos elementos de avaliação elaborados ao longo de todo o projecto, deverá realizar-se no final das experimentações um exercício de compilação destes dados, levado a cabo, preferencialmente, por um avaliador externo. Para enquadrar o processo de avaliação atrás mencionado no contexto do projecto, apresenta-se a tabela seguinte, que faz corresponder a cada uma das etapas da metodologia o tempo a elas dedicado, de forma sequencial. É de realçar que as unidades de tempo apresentadas no cronograma desta figura são genéricas, de forma a reflectir apenas a proporção de tempo gasto em cada fase. ___________________________________________________________________________ Página 83 de 240 Relatório de Projecto Implementação Metodologia 1 - Definição dos locais com necessidade de x x intervenção 2 - Caracterização dos locais definidos x x 3 - Identificação das soluções de rede x x candidatas 4 - Identificação do quadro regulamentar x x aplicável 5 - Possíveis cenários de oferta de serviços x x de telecomunicações 6 - Negociação com operadores e x x fornecedores de serviços Validação Arranque 7 - Análise tecno-económica para avaliação das soluções de rede - Tomada de decisão Avaliação e Indicadores Tempo 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 x x x 8 - Arranque do serviço 9 - Validação x x 10 - Avaliação I (após experiência piloto, que dura uma unidade de tempo) 11 - Avaliação II (após duas unidades temporais) 12 - Avaliação III (após três unidades de tempo) x x x x x Tabela 1 - Cronograma Geral do Projecto Assim, seguindo o método apresentado no cronograma anterior, feita a avaliação tecno-económica, segue-se um outro processo de avaliação: • A avaliação social, que alimentará a reflexão em torno do desenvolvimento rural sustentável. Os resultados provenientes do projecto serão medidos através de um conjunto de indicadores que tomam em consideração os aspectos seguintes: ___________________________________________________________________________ Página 84 de 240 x Relatório de Projecto i. Avaliação da Tecnologia; ii. Utilização: o Quantos são atingíveis? o Quantos efectivamente aderiram? o Qual a intensidade de uso? o Para fazer o quê? Que serviços são utilizados? iii. Impacto sócio-económico: o Desenvolvimento económico o Estratégias de diversificação económica iv. Impacto potencial: o “Quantos são beneficiáveis?” em vez de “Quantos são os que efectivamente tiram benefício?” o Efeito demonstrador para outras comunidades periféricas e rurais 5.1.1.2.6.1 - Objectivos da avaliação do projecto De modo geral, o projecto é concebido como um programa para os cidadãos, animado de uma visão estratégica, apostado em contribuir para a transformação dos hábitos e comportamentos dos indivíduos e das instituições que fazem as regiões de implantação do projecto estando, por isso, orientado por um conjunto de objectivos e metas. O exercício de avaliação final deverá contemplar as seguintes perspectivas complementares: • • Perspectiva Estratégica; Perspectiva Operacional. Passam a descrever-se, de seguida, as ideias base por detrás de cada uma destas perspectivas de avaliação. ___________________________________________________________________________ Página 85 de 240 Relatório de Projecto 5.1.1.2.6.1.1 - Perspectiva Estratégica Cabe aqui um conjunto de questões de fundo, de onde se destacam as seguintes: • Em que medida o projecto conseguiu ser um instrumento mobilizador da sociedade e em que estado de cumprimento se encontram os objectivos gerais do Programa nas suas vertentes social, económica e cultural, num cenário de congregação de todos os agentes do desenvolvimento local para a construção duma comunidade digital que irá contribuir para melhorar a qualidade de vida e o bem estar dos seus cidadãos? • Como se tem processado a concertação e o diálogo social promovidos até ao momento pelo projecto? • Como se pode julgar a utilidade e a sustentabilidade dos serviços e demais recursos que resultarão das várias acções financiadas pelo projecto? • Em que estado de cumprimento se encontra a visão estratégica do projecto? • Se continuado, quais são as medidas de reorientação nos objectivos, visão estratégica e práticas de que o projecto deve ser alvo? Neste contexto algumas das perguntas a que o exercício de avaliação deve procurar dar resposta são as seguintes: • Como é que o projecto procura promover o bem-estar dos cidadãos? • Como é que o projecto procura encorajar a participação no exercício da cidadania e da democracia? • Como é que o projecto procura incrementar e melhorar o acesso à informação e aos serviços? • Como é que projecto procura aumentar a eficácia da administração pública local e central? • Como é que o projecto procura reforçar o crescimento sustentado? • Como é que o projecto procura contribuir para a igualdade de oportunidades entre as pessoas e as organizações? • Como é que o projecto procura promover o emprego, a justiça social e a aprendizagem ao longo da vida? • Como é que o projecto procura favorecer a inclusão das pessoas com necessidades especiais e de grupos socialmente desfavorecidos? ___________________________________________________________________________ Página 86 de 240 Relatório de Projecto • Como é que o projecto procura identificar as melhores práticas de introdução das tecnologias da informação e da comunicação no desenvolvimento de cidades sustentadas? • Como é que o projecto procura alcançar efeitos de difusão das sua melhores práticas para outras regiões? Num projecto deste tipo, os benefícios esperados, a médio prazo, deverão ser: • Abertura do meio rural à sociedade da informação; • Motivação para utilização das TIC pelos empresários rurais; • Colocação em jogo dos distintos operadores no meio rural; • Reforço da capacidade de negociação dos actores locais para oferta de banda larga no seu território; • Diminuição das zonas sem cobertura de banda larga. A longo prazo, já se poderão considerar os seguintes benefícios: • Modernização da vida do meio rural; • Eliminação de barreiras de separação entre rural e urbano; • Estabelecimento de competências entre sistemas e operadores; • Generalização do uso e qualificação da procura de banda larga no meio rural; • Criação de um modelo de avaliação sociológica, técnica e económica das tecnologias de banda larga para as zonas de baixa densidade populacional. 5.1.1.2.6.1.1.2 - Perspectiva Operacional De forma complementar à considerada na perspectiva estratégica, a perspectiva operacional deve considerar, entre outras, as seguintes questões: • Estado de execução do projecto Pretende-se, com esta parte do exercício, avaliar o estado de execução do projecto, nomeadamente o estado de realização individual das várias “áreas de intervenção” e das “metas” definidas aquando do lançamento do projecto. • Avaliação da administração e gestão do projecto Esta parte do exercício visa avaliar as actividades da gestão do projecto e o seu próprio modelo de gestão. Este trabalho de avaliação debruçar-se-á sobre os comportamentos dos diversos órgãos ___________________________________________________________________________ Página 87 de 240 Relatório de Projecto intervenientes no processo, identificando as suas práticas de funcionamento e devotando particular atenção aos factores susceptíveis de dificultar a normal execução técnica e financeira dos projectos, ou que possam impedir a desejável ligação e sinergias entre sub-projectos e organizações participantes. 5.1.1.2.6.1.2 - Diagnósticos e Indicadores Alguns dos indicadores mais relevantes a definir numa primeira fase do projecto encontram-se sintetizados na tabela seguinte. Indicadores Nº de núcleos rurais dotados de serviço Nº de horas de formação Grau de execução financeira anual (% de fundos comprometidos) De resultados Nº de pequenas infraestruturas de comunicação criadas Nº de futuros usuários formados De impacto Nº de novas actividades desenvolvidas graças à introdução das TIC Percentagem de micro empresas e PMEs ligadas Objectivos Quantificados Tabela 2 - Alguns indicadores a definir a priori Com o decorrer das experimentações estes indicadores poderão, eventualmente, mostrar-se pouco pertinentes e desajustados da realidade. Assim, fará sentido elaborar uma nova abordagem que entre em consideração com as obrigações dos intervenientes no projecto, com os diferentes métodos de análise de necessidades e com o papel pedagógico da avaliação contínua como meio identificador de acções correctivas. Com o objectivo de pôr em funcionamento as diferentes soluções técnicas nas áreas de intervenção deverá ser feita uma análise de necessidades de acordo com as realidades específicas de cada local. Neste sentido, e tendo em vista a oferta de serviços de banda larga, fará sentido adoptar alguns procedimentos, como os que se exemplificam em seguida: • Preparar e enviar, com a antecedência devida, um questionário às comunidades empresariais potencialmente interessadas, com o objectivo de identificar as necessidades prioritárias. O objectivo deste questionário é fazer avançar as negociações, “pressionando” o operador incumbente a oferecer o serviço desejado. ___________________________________________________________________________ Página 88 de 240 Relatório de Projecto • Consulta a empresas locais que ofereçam acesso de banda larga, através de reuniões conjuntas com vista a analisar as necessidades devidamente identificadas a partir das respostas a um questionário tipo, e também da análise de um resumo sintético da situação da empresa que pretende usufruir do serviço, antes da utilização da banda larga. Para além dos constrangimentos de gestão e da estratégia proposta a cada colectividade territorial, espera-se que a avaliação permita também medir, simultaneamente, a eficácia e a eficiência das acções locais, e a identificação dos índices de exemplaridade, de portabilidade, de valor acrescentado das experimentações para estimular as boas práticas. A tabela seguinte sistematiza alguns destes indicadores. ___________________________________________________________________________ Página 89 de 240 Relatório de Projecto Domínio Eficácia Custo Eficiência Qualitativo: Impacto Indicador E1 Sites Equipados E2 Parabólicas E3 Acessos E4 Acordos de ligação ou assinatura E5 Número de empresas efectivamente ligadas E6 Número de postos de trabalho ligados E7 Tráfego Envolvido Outros ? C0 Montante da operação C1 Custo de ligação ou de assinatura C2 Custo de consumos telefónicos C3 ? C4 ? ver com as empresas E1/C0 Definir os En /Cn pertinentes (escolher) I 1 Taxa de conectividade em banda larga das empresas nas zonas consideradas I 2 Novos produtos e serviços desenvolvidos I 4 Transformação das oportunidades associadas na empresa Número de operações complementares induzidas Exemplaridade Portabilidade Valor Acrescentado Identificar se a infraestrutura ou uma parte dela é portável A inovação, o impacto, são mensuráveis os efeitos económicos? Identificar o que pode ser considerado como boa prática. Boas Práticas Modalidade ou Unidade número número número número número número MBytes euros euros euros % Qualitativo: inovação na oferta de serviços às empresas locais? Qualitativo: impacto sobre os métodos de gestão, de vendas, de formação, a gama de produtos vendidos, a organização, etc. Disponibilizar o nome e natureza das novas necessidades: qualificar o efeito de alavanca da operação Qualitativo Pode-se colocar a questão às empresas consideradas Sobre: -os métodos empregues -o dispositivo de projecto -o acompanhamento, arranque e execução -os resultados quantitativos -a inovação produzida -o efeito de revelação de pedidos e de necessidades Tabela 3 - Indicadores de medição do impacto do projecto 5.1.1.2.6.2 - Conclusões e recomendações Baseado nos resultados económicos e na avaliação dos resultados do projecto é possível seleccionar, de entre todas as soluções técnicas apresentadas nos capítulos anteriores, aquela que, ___________________________________________________________________________ Página 90 de 240 Relatório de Projecto dada a caracterização do lugar a servir, e dados os actores envolvidos, fornece as melhores garantias para a oferta de banda larga no local identificados com necessidade de intervenção. De acordo com a avaliação técnica, social e económica dos resultados do projecto, as recomendações para a instalação do cenário infraestrutural de oferta de serviços de banda larga podem ser agora delineadas.[12] 5.2 - Desenvolvimento de um Modelo de Análise Tecno-Económica em Excel Uma vez que a implementação de determinadas infra-estruturas de acesso à sociedade da informação, têm como fundamento base o desenvolvimento sócio-económico de certas regiões e não o intuito puramente lucrativo, faz com que as ferramentas de análise tecnoeconómica de redes já desenvolvidas não se coadunem no estudo de avaliação destas implementações, visto que, na base da criação das mesmas, encontrar-se um cariz empresarial, onde o objectivo do lucro está presente. Como tal para que seja possível dissecar, analisar e avaliar estas redes, foi necessário desenvolver um modelo de análise tecnoeconómica que não tivesse na sua base o “olhar” do operador, com o objectivo do lucro. 5.2.1 - Apresentação O modelo que foi desenvolvido e que permite a análise de infraestruturas do tipo cima descrito, encontra-se sobre uma plataforma Excel e foi construído da seguinte forma: • Em primeiro lugar, foi criada uma worksheet designada “shopping list”, onde se encontra um inventário completo de todo o material utilizado na implementação da rede. A “shopping list” está dividida em diversos campos por forma a poder-se fazer uma caracterização o mais rigorosa possível do material em questão. Nesses campos poderá ser visto o custo do material, a marca, o modelo, algumas das características mais importantes, observações dignas de registo e o tempo médio de desgaste do material. Este ___________________________________________________________________________ Página 91 de 240 Relatório de Projecto último campo poderá ser preenchido com as designações ”Rápido”, “Médio” ou ”Lento” consoante o seu índice de desgaste. Em anexo, encontram-se dois documentos descritivos, um que demonstra como foi efectuado o estudo do desgaste do material e outro, que descreve mais ao pormenor todo o material existente na shopping list (Anexo2) Tabela 4 – Shopping List • Em seguida encontra-se disponível um conjunto de worksheet´s, cada uma delas relativa a uma implementação numa determinada região. Aqui é possível observar quadros descritivos da rede de transporte, do número de utilizadores, dos nós da rede e do tipo de utilizador existente em cada nó. Estes quadros são constituídos pela descrição do material correspondente àquela zona da rede que se está a analisar, bem como, com o custo associado a esse material. Ainda nestas worksheet´s poderá observar-se quadros com a previsão da taxa de adesão de futuros utilizadores para um período de 10 anos, da previsão de implementação/substituição de material para esse mesmo período, do custo associado a esta situação e da previsão anual do custo total da rede para igual período. ___________________________________________________________________________ Página 92 de 240 Relatório de Projecto Eis em seguida exemplos de tabelas descritivas: Rede Transporte Equipamento Avaya Wireless ROR-2 Remote Outdoor Router (EUR) 10-dBi Omni-directional Station Antenna - (Female N type) Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss) Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss) Rack Mural 9U -2c -F500 Regleta de 8 schuckos 1U,19" Antena EQUINOX direccional 24dBi @ 2,4GHz TOTAL Quantidades Preço 3 4.484,85 € 2 766,70 € 6 833,40 € 6 1.100,10 € 1 243,00 € 1 50,00 € 4 312,00 € 7.790,05 € Tabela 5 – Rede de Transporte Equipamento de um Usuário Final do Tipo 1 Antenna Yaggi Direccional 16dBi Mounting bracket Yiaggi (valor incluido no preço da antena) Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss) Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss) Cabo LMR (WBC) 195/m Ficha N Femea para cabo RG58, LMR195-ANM-1700 Ficha N Macho para LMR-400 LINKSYS wusb11+despesas de adaptacao TOTAL / USUARIO Quantidades Preço 1 208,00 € 1 0,00 € 1 138,90 € 1 183,35 € 1 2,66 € 1 5,60 € 1 4,97 € 1 80,00 € 623,48 € Tabela 6 – Equipamento de um usuário do tipo 1 Usuário Directo Equipamento Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m TOTAL / USUARIO TOTAL FINAL Quantidades Preço 1 0,50 € 0,50 € 1 0,50 € Tabela 7 - Equipamento de um usuário directo A estrutura implementada pode ser analisada sobre a forma de duas subestruturas independentes: ¾ Rede de Transporte – é a estrutura que faz a ligação da rede core com o utilizador. ¾ Equipamento do Usuário – material necessário para que o utilizador tenha acesso a rede de informação. Neste âmbito existe uma diferenciação entre usuários que prende-se ao facto da sua localização geográfica perante a rede, o que condiciona o material utilizado para aceder à mesma: o Usuário final do tipo 1; o Usuário final do tipo 2; o Usuário final do tipo 3; o Usuário directo; ___________________________________________________________________________ Página 93 de 240 Relatório de Projecto Exemplos de quadros de previsões: Tabela 8 – Previsão anual de substituição de material Tabela 9 – Previsão dos custos da rede para um período de 10 anos Tabela 10 – Previsão da adesão de novos usuários para um período de 10 anos Tabela 11 – Custos da rede/Utilizador Nestas previsões ouve o cuidado de se considerar todas as variáveis que pudessem influenciar os resultados finais, tais como: 1. 2. 3. 4. O valor previsto para taxa de Adesão; O numero total de habitantes em cada região; O índice de degradação do Material; A substituição/introdução de Material; ___________________________________________________________________________ Página 94 de 240 Relatório de Projecto 5. 6. 7. 8. 9. A depreciação no valor do material substituído/introduzido; Os diversos cenários para tarifários; A manutenção; A inflação no custo da manutenção ao longo dos anos; A depreciação no valor dos diversos cenários de tarifários ao longo dos anos; 10. A depreciação no custo de aquisição do material de recepção satélite; O que tornou bastante complexas as formulas de calculo das previsões, contudo só desta forma será possível fazer-se uma análise mais próxima da realidade. • Uma outra worksheet foi designada por “Depreciações”, onde foi feita a previsão do custo, para cada ano, de todo o material que se encontra na shopping list durante um período de 10 anos, por forma a ter-se uma noção de quanto implicaria a substituição/implementação de material no custo total da rede nesse período. Essa previsão foi conseguida através da formula: “valor_inicial*(1-ano_actual*erosão)” onde a constante erosão corresponde à percentagem de depreciação do custo de mercado do material ao longo dos anos. De notar que, esta previsão teve como pressuposto que existe uma diminuição do valor do material com o passar dos anos. Tabela 12 – Custo do material ao longo do ano ___________________________________________________________________________ Página 95 de 240 Relatório de Projecto • Para a worksheet seguinte foi dado o nome “OA&M” (Operação, Administração e Manutenção), onde se faz referência aos diversos tipos de tarifários que se podem por em pratica, às condições da manutenção e ao custo da instalação. Também aqui se faz a previsão para todos estes custos para um período de 10 anos. Tabela 13 – Custos gerais dos elementos inerentes à rede Para calcular as previsões dos custos com a manutenção utilizou-se a formula: taxa_da _manutenção_mensal_fixa*(1+ano_actual*taxa_actualização); Para calcular as previsões dos custos com a instalação utilizou-se a formula: Taxa_de_instalação*(1-ano_actual*taxa_depreciação); De forma análoga foi feito o calculo para a previsão dos custo com os tarifários e com a compra do equipamento de recepção de satélite da Aramiska. • Existem mais duas worksheet´s intituladas “Taxa de Penetração” e “Considerações” , na primeira são feitas as ___________________________________________________________________________ Página 96 de 240 Relatório de Projecto previsões de adesão de novos utilizadores nas enumeras regiões. Na segunda são calculadas e apresentadas as previsões dos custos, não só para cada região em particular, mas também para o somatória de todas as implementações, por forma a visualizar-se as redes como uma só. 5.2.2 - Considerações Na construção deste modelo, para além de haver a preocupação de se abranger o maior número de variáveis possíveis, que de um ponto de vista de análise serão as estritamente necessárias, houve também o cuidado de simplificar a interacção com o utilizador minimizando o número de primitivas de entrada necessárias introduzir pelo mesmo para que obtenha resultados. Neste âmbito surgiu um modelo que, não tendo a complexidade nem a abrangência de ferramentas de análise como o TONIC, consegue cumprir com os objectivos que foram impostos aquando a sua “criação”. 5.3 – Astúrias O principado das Astúrias é uma região de Espanha, cujas características, nomeadamente o número reduzido de habitantes e um relevo acentuado, levam-na a estar inserida no que tipicamente se considera de zona rural. Por razões de natureza geográfica e climática o desenvolvimento na região das Astúrias foi sempre algo de problemático. Se se tomar em consideração que o desenvolvimento de infraestruturas rodoviárias estão ainda numa fase muito atrasada comparando como resto do país, o que poderá ser dito das infraestruturas de acesso à informação cujo o investimento/apoio financeiro é de muito menor escala, de tal modo que, uma grande parte ainda das Astúrias só dispõe de serviço telefónico através do sistema Trac (DECT). Por tudo isto, o território das Astúrias sofre de uma onda de desertificação e escassez no desenvolvimento da sociedade, levando-a ao isolamento do resto do mundo. No âmbito desta problemática, o governo regional das Astúrias em conjunto com diversas associações da região tentaram inverter esta tendência, desenvolvendo um projecto que pudesse dar respostas ___________________________________________________________________________ Página 97 de 240 Relatório de Projecto a todas estas circunstâncias. Dando desta forma origem ao Projecto Cyberal. Este é um projecto financiado pela Comunidade Europeia, englobando diversas parcerias, nomeadamente com a Universidade de Aveiro. Neste projecto, para fazer face ao problema existente, projectou-se a implementação de uma rede WiFi, que pusesse cobro às barreiras de acesso ao mundo da informação. Esta implementação teve como destino alguns dos municípios das Astúrias cujas as características geográficas dificultam em muita a instalação de qualquer outra tecnologia de acesso à informação. A ligação entre a implementação WiFi e a rede core ficou sobre a responsabilidade da Aramiska. Para o efeito o sistema utilizado foi a transmissão via satélite. Em seguida encontra-se a descrição do serviço disponibilizado pela Aramiska. 5.3.1 - Oferta do Serviço da Ligação Via Satélite Bidireccional com Aramiska Aramiska Internet Centre O Aramiska Internet Centre assegura que todos os clientes possam obter os serviços da Aramiska e que tenham confiança, e uma ligação segura até ao backbone de internet. ___________________________________________________________________________ Página 98 de 240 Relatório de Projecto Juntamente com o Network Operations Centre, funcionam como uma central para controlo, monitora a disponibilidade da rede e fornece serviço de cliente excelentes. Da Aramiska Internet Centre o sinal é enviado para o satélite. Satellite Dish Todos os clientes da Aramiska recebem um prato de satélite de 75 cm, que colocado no exterior, permitindo a ligação com o satélite. Este prato é ligado directamente ao Aramiska Arc. The Aramiska Arc O Aramiska Arc, que é colocado dentro das instalações do cliente, é um único aparelho que tem um e-mail server e usa “smart technology”. Isto permite uma ligação de alta velocidade e um nível de serviço equivalente e acima às soluções existentes por cabo terrestre. O Aramiska Arc será integrado na rede do cliente, usando um interface standarizado, para terminar a conexão sem emenda à Internet. Open standard A tecnologia é baseada no novo open DVB-RCS (Digital Video Broadcast - Return Channel System) standard, normalizado pelo Instituto Europeu de Telecomunicações (ETSI) e permite uma transmissão de dados até 8 Mbps downstream e até 2 Mbps upstream.[13] No caso particular do estudo caso das Astúrias A tabela, em baixo, mostra as características do serviço oferecidas pelo Aramiska. De seguira irá se analisar as suas características do serviço e os seus benefícios. ___________________________________________________________________________ Página 99 de 240 Relatório de Projecto Aramiska oferece um acesso à internet de largura de banda via satélite (através da conexão proporcionada pelo satélite Atantic Bird II), assim como de modo complementar um conjunto de serviços integrados. Os diversos pacotes oferecidos baseiam-se nos números de usuários conectados, a velocidade da largura de banda e a quantidade de dados transmitidos/recebidos por localização. ARC500 ARC1000 ARC2000 2048 Velocidade máx. Downlink 512 1024 (Kbps) Uplink 128 256 60% do máx. 60% do máx. 320(512 Q2) 60% do máx. 64/32 128/64 256/128 Velocidade típica 80% do tempo Velocidade garantidas (Kbps) Tabela 14 – Características do serviço oferecidas pelo Aramiska Acesso à Internet Aramiska oferece aos seus usuários diferentes opções no acesso à largura de banda. A principal diferença entre as distintas opções é a velocidade oferecida. Largura de Banda Mínima Garantida Poucos ISP proporcionam uma largura de banda que o cliente espera obter. O ISP Aramiska pode oferecer nas suas modalidades mais elevadas a largura pedida. Isto permite a Aramiska fazer uma previsão exacta do tráfego e assegura a largura de banda suficiente para esse usuário. A contratação dos modos de acesso proporcionam uma largura de banda garantido tal como mostra a tabela anterior Além disso, dar forma ao tipo de tráfego gerado é poder assinalar prioridade a um certo tipo de tráfego sobre outros. O tráfego é encaminhado de modo a dar prioridade à navegação por internet ___________________________________________________________________________ Página 100 de 240 Relatório de Projecto sobre o resto do tráfego gerado, isto permite uma navegação rápida na rede independentemente do número de usuários ligados na rede Aramiska. Serviço ao Cliente O serviço ao cliente considera-se como uma área de principal atenção., estabelecendo como filosofia proporcionar ao cliente um serviço rápido e eficiente. O serviço de atendimento ao cliente da Aramiska está disponível 24 horas, 7 dias da semana. A Aramiska proporciona um número telefónico de custo gratuito para o cliente. A Aramiska garante os seguintes prazos: Tempo de instalação Tempo de respostas a avarias Disponibilidade de serviços menos de 30 dias úteis. menos de 4 horas 99.7% Tabela 15 – Tempos de resposta oferecidos pela Aramiska Tarifas Todos os pacotes de serviços oferecidos têm uma estrutura modular de preços. A tabela de preços do serviço, a baixo, proporciona toda a informação referida a cada um deles. Tipo de contrato Aluguer Compra Carga Inicial Instalação 750€ ou 12x45 4900€ Instalação incluída ARC 500 ARC 1000 ARC 2000 Mensal Mensal Mensal 299€ 399€ 699€ 149€ 249€ 549€ Tabela 16 – Tabela de preços do serviço ___________________________________________________________________________ Página 101 de 240 Relatório de Projecto Manutenção da Rede de Acesso à Internet Manutenção De acordo com o especificado no documento das condições de manutenção do sistema as seguintes garantias são contempladas: O sistema automaticamente se ligar-se-á em caso de falha de falha eléctrica em qualquer dos pontos da rede. O tempo de latência de ida e volta é inferior a 4 segundos com uma média comprovada em volta dos 1,5 segundos. A taxa de pacotes perdidos é inferior a 10e-4. De acordo com a funcionalidade, configuração e características dos equipamentos. A manutenção da rede divide se em três níveis: - Equipamento de recepção satélite. - Equipamento de propagação WIFI (antenas + routers). - Configuração de acesso à Internet domicílio – cliente. Manutenção Equipamento de recepção satélite As avarias previstas no que se refere à falha na recepção satélite de internet, este implica o máximo de prioridade em termos de intervenção, à qual se processa da seguinte maneira: Intervenção remota Sempre que a natureza do avaria poder ser detectada, diagnosticada e neutralizada remotamente, o prazo da intervenção será no máximo 1 hora desde a recepção do incidente. Intervenção local Se pela natureza da avaria não for possível a intervenção remota, o tempo máximo de intervenção no local será de 8 horas. Manutenção da rede de propagação WIFI ___________________________________________________________________________ Página 102 de 240 Relatório de Projecto Aqui estão integrados os equipamentos WIFI e router que asseguram a transmissão do sinal da Internet aos clientes (usuários). Foram definidos dois subníveis em função da severidade do incidente: - Nível 1 A falha no router e/ou no emissor wireless topologicamente em seguida à ligação de internet, impossibilita a ligação do resto dos usuários. Intervenção remota Sempre que a natureza do avaria poder ser detectada, diagnosticada e neutralizada remotamente, o prazo da intervenção será no máximo 1 hora desde a recepção do incidente. Intervenção local Se pela natureza da avaria não for possível a intervenção remota, o tempo máximo de intervenção no local será de 8 horas. - Nível 2 Falha num ou vários routers ou nos emissores wireless colocados numa posição topológica secundária ou intermédia. Intervenção remota Sempre que a natureza do avaria poder ser detectada, diagnosticada e neutralizada remotamente, o prazo da intervenção será no máximo 3 horas desde a recepção do incidente. Intervenção local Se pela natureza da avaria não for possível a intervenção remota, o tempo máximo de intervenção no local será de 20 horas. ___________________________________________________________________________ Página 103 de 240 Relatório de Projecto Manutenção da configuração de acesso à Internet domicílio – cliente Este tipo de manutenção refere-se não só ao hardware mas também à configuração do software que permite o acesso do cliente final à internet. Intervenção remota Sempre que a natureza do avaria poder ser detectada, diagnosticada e neutralizada remotamente, o prazo da intervenção será no máximo 4 horas desde a recepção do incidente. Intervenção local Se pela natureza da avaria não for possível a intervenção remota, o tempo máximo de intervenção no local será de 7 horas. Estrutura de Serviço de Manutenção Todos os objectivos e características da manutenção sa canalizam segundo o serviço de atenção ao cliente. O serviço de atenção ao cliente é um ponto muito importante, pois pretende-se estabelecer como filosofia proporcionar ao cliente uma resposta rápida e eficiente. Para tal, estabeleceu-se dois níveis de ajuda. Nível NOC O serviço de atenção ao cliente via telefone da Distecable / Aramiska está disponível 24 horas por dia e 7 dias por semana. Nível WEB A Distecable manterá uma página Web onde estão albergados os seguintes conteúdos: 1. Um formulário de atenção ao cliente onde, sempre que a incidência não o impeça poderá se introduzir o problema objecto da intervenção pretendida. ___________________________________________________________________________ Página 104 de 240 Relatório de Projecto 2. Controlar o estado das intervenções pendentes. 3. Gerar estatísticas sobre os problemas ocorridos. 4. Aceder a outras informações sobre a rede instalada. Tarifas de Manutenção Existem dois cenários: Cenário 1 – Nos primeiros meses o custo de manutenção está incluído no pressuposto. Cenário 2 – A partir do 6º mês da instalação: a. Manutenção da ligação satélite Aramiska – Grátis. b. Manutenção da rede WIFI. c. Manutenção do acesso Domicílio-cliente. Para os pontos b. e c. o custo mensal é de 180€, e incluem: • Serviço de atenção Telefónico. • Serviço de atenção Web. • Duas deslocação ao local por mês. O resto das intervenções que requerem a deslocação têm o custo de: • Deslocação – 100€ • Hora / técnico – 30€ Em todos os casos está excluído o preço do material que necessite de ser substituído. Condições gerais de garantia do serviço de manutenção 1. As reparações efectuadas têm uma garantia de 3 meses a contar desde o fim da intervenção para o material, se for superior à do fabricante. 2. Estão excluídas as avarias motivadas por desconfigurações devido ao uso indevido por parte dos usuários dos equipamentos. 3. Estão igualmente excluídas quaisquer actos de vandalismo, terrorismo e catástrofes naturais, que são declarados pelas autoridades competentes. ___________________________________________________________________________ Página 105 de 240 Relatório de Projecto 4. Distecable SL poderá alterar os preços do presente contrato com um incremento máximo anual, dentro de cada ano, igual ao experimentado pelo IPC durante o ano anterior publicado pelo INE. 5. Distecable SL prestará serviço com pessoal próprio , qualificado e será responsável de todas as suas acções sobre os equipamentos de Contrato de Manutenção. 6. Se durante o período de vigência do presente contrato, o cliente decide a transferência dos equipamentos para outro local, deverá comunicar com antecipação ao centro de serviço que presta a manutenção, em que os gastos de transporte ou instalação, serão ao encargo do cliente. 7. Distecable SL compromete-se a manter os equipamentos em boas condições de funcionamento, embora, não será responsável dos prejuízos que os clientes poderão ter por possíveis atrasos que possam surgir na(s) sua(s) reparação. 8. O benefício deste contrato não pode ser acedido a terceiros. Se assim for, o contrato de manutenção será anulado. 9. O incumprimento por parte do cliente do pagamento do preço do presente contrato, ou de qualquer das clausulas anteriores, incluindo a manipulação do equipamento por pessoal alheio à Distecable S.L., permite a Distecable S.L. anular a garantia do serviço técnico.[14] ___________________________________________________________________________ Página 106 de 240 Relatório de Projecto Solução Geral Proposta Descrição das diversas localidades nas Astúrias onde foi levado a cabo a execução do projecto: 5.3.1 - Tremado (Pola de Allande) Este concelho está situado no centro ocidental das Astúrias. O seu relevo é montanhoso e acidentado, onde abundam pequenas cordilheiras de uma certa importância.[15] Figura 38 - Localização do respectivo concelho nas Astúrias (Tremado) Dados Demográficos da região: Localidade: Tremado Capital do Concelho: Pola de Allande Altura: 400 metros Altura máxima: Pico Panchón, 1.411 metros Altura mínima: Rio Navia, 110 metros Distancia a Pola de Allande: 33 ___________________________________________________________________________ Página 107 de 240 Relatório de Projecto SUPERFÍCIE (Km2): Principado de Astúrias: 10603,57 Concelho de Allande: 342,24 Paroquia de San Martín de Valledor: 54,4 TOTAL de HABITANTES: Concelho de Allande: 2613 Paroquia de San Martín de Valledor: 109 Localidade de Tremado: 20 TOTAL VIVIENDAS: Concelho de Allande: 1357 Paroquia de San Martín de Valledor: 98 Localidade de Tremado: 12 DENSIDADE de HABITANTES/Km2: Principado de Astúrias: 102 Concelho de Allande: 7,63 Paroquia de San Martín de Valledor: 2 [15] ___________________________________________________________________________ Página 108 de 240 Relatório de Projecto Esquema da implementação levada a cabo: Figura 39 - Esquema da Rede WiFi + Satélite em Tremado ___________________________________________________________________________ Página 109 de 240 Relatório de Projecto Descrição Geral Em Berducedo o equipamento de recepção via satélite, plataformas de gestão e de encaminhamento estão instalados numa casa particular, (“Casa Mónica”). As seguintes tabelas contêm a descrição respectivo custo, da implementação levada a cabo: Rede Transporte Equipamento Avaya Wireless ROR-2 Remote Outdoor Router (EUR) 10-dBi Omni-directional Station Antenna - (Female N type) Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss) Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss) Rack Mural 9U -2c -F500 Regleta de 8 schuckos 1U,19" Antena EQUINOX direccional 24dBi @ 2,4GHz TOTAL do material, e Quantidades Preço 3 4.484,85 € 2 766,70 € 6 833,40 € 6 1.100,10 € 1 243,00 € 1 50,00 € 4 312,00 € 7.790,05 € Tabela 17 – Descrição da rede de transporte (Tremado) Equipamento de um Usuário Final do Tipo 1 Antenna Yaggi Direccional 16dBi Mounting bracket Yiaggi (valor incluido no preço da antena) Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss) Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss) Cabo LMR (WBC) 195/m Ficha N Femea para cabo RG58, LMR195-ANM-1700 Ficha N Macho para LMR-400 LINKSYS wusb11+despesas de adaptacao TOTAL / USUARIO Quantidades Preço 1 208,00 € 1 0,00 € 1 138,90 € 1 183,35 € 1 2,66 € 1 5,60 € 1 4,97 € 1 80,00 € 623,48 € Tabela 18 – Descrição do equipamento de um usuário do tipo 1 (Tremado) Usuário Directo Equipamento Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m TOTAL / USUARIO TOTAL FINAL Quantidades Preço 1 0,50 € 0,50 € 1 0,50 € Tabela 19 - Descrição do equipamento de um usuário directo (Tremado) ___________________________________________________________________________ Página 110 de 240 Relatório de Projecto Descrição da implementação por nós da rede Nó de Tremado Ligado ao equipamento de recepção via satélite está um router central. Este router tem duas ligações, uma delas permite assegurar a ligação ao nó de Coba através de uma antena direccional de 24 dBi, a outra permite o acesso via WiFi a um grupo de usuários finais através de uma antena omnidireccional. Nó Tremado Equipamento Avaya Wireless ROR-2 Remote Outdoor Router (EUR) 10-dBi Omni-directional Station Antenna - (Female N type) Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss) Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss) Rack Mural 9U -2c -F500 Regleta de 8 schuckos 1U,19" Antena EQUINOX direccional 24dBi @ 2,4GHz TOTAL Usuário Final Tipo1 Equipamento Antenna Yaggi Direccional 16dBi Mounting bracket Yiaggi (valor incluido no preço da antena) Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss) Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss) Cabo LMR (WBC) 195/m Ficha N Femea para cabo RG58, LMR195-ANM-1700 Ficha N Macho para LMR-400 LINKSYS wusb11+despesas de adaptacao TOTAL / USUARIO TOTAL FINAL Quantidades Preço 1 1.494,95 € 1 383,35 € 2 277,80 € 2 366,70 € 1 243,00 € 1 50,00 € 1 78,00 € 2.893,80 € Quantidades Preço 1 208,00 € 1 0,00 € 1 138,90 € 1 183,35 € 1 2,66 € 1 5,60 € 1 4,97 € 1 80,00 € 623,48 € 5 3.117,40 € Tabela 20 – Descrição do Nó de Tremado Pode-se observar pela tabela que nesta fase inicial da implementação existem cinco usuários finais do tipo 1. ___________________________________________________________________________ Página 111 de 240 Relatório de Projecto Nó de Coba A ligação deste nó é assegurada por uma antena direccional de 24 dBi, que está ligada a um router central. Este tem mais duas ligações, uma permite o acesso de um usuário directo através de um cabo UTP, a outra assegura a ligação ao nó de S. Martín através de uma antena direccional de 24 dBi. Nó Coba Equipamento Avaya Wireless ROR-2 Remote Outdoor Router (EUR) Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss) Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss) Antena EQUINOX direccional 24dBi @ 2,4GHz TOTAL Quantidades Preço 1 1.494,95 € 2 277,80 € 2 366,70 € 2 156,00 € 2.295,45 € Tabela 21 – Descrição do Nó Coba (Tremado) Este nó, como se pode ver na tabela, é tipicamente designado por nó de transporte, visto não haver nenhum usuário a ele conectado. Nó de S. Martín A assegurar a ligação a este nó está uma antena direccional e 24 dBi, que por sua vez está conectado a um router central. Este router tem mais duas ligações; uma delas permite o acesso de um usuário directo através de um cabo UTP, a outra assegura o acesso via WiFi a um usuário final por uma antena omnidireccional. ___________________________________________________________________________ Página 112 de 240 Relatório de Projecto Nó S.Martín Equipamento Avaya Wireless ROR-2 Remote Outdoor Router (EUR) 10-dBi Omni-directional Station Antenna - (Female N type) Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss) Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss) Antena EQUINOX direccional 24dBi @ 2,4GHz TOTAL Usuário Final Tipo1 Equipamento Antenna Yaggi Direccional 16dBi Mounting bracket Yiaggi (valor incluido no preço da antena) Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss) Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss) Cabo LMR (WBC) 195/m Ficha N Femea para cabo RG58, LMR195-ANM-1700 Ficha N Macho para LMR-400 LINKSYS wusb11+despesas de adaptacao TOTAL / USUARIO TOTAL FINAL Usuário Directo Equipamento Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m TOTAL / USUARIO TOTAL FINAL Quantidades Preço 1 1.494,95 € 1 383,35 € 2 277,80 € 2 366,70 € 1 78,00 € 2.600,80 € Quantidades Preço 1 208,00 € 1 0,00 € 1 183,35 € 1 138,90 € 1 2,66 € 1 5,60 € 1 4,97 € 1 80,00 € 623,48 € 1 623,48 € Quantidades Preço 1 0,50 € 0,50 € 1 0,50 € Tabela 22 – Descrição do Nó de S. Martín (Tremado) Neste nó estão conectados um usuário final do tipo 1 e um usuário directo. No arranque do projecto encontram-se conectados à rede sete usuários, seis do tipo final e um directo. 5.3.1.1 – Previsões Para se fazer um estudo de uma implementação deste género é necessário fazer-se uma previsão sobre o comportamento, o desgaste, a evolução, o custo, dessa mesma implementação num determinado período de tempo. Para este estudo de caso considerou-se que um período de dez anos seria o mais indicado para se obter indicadores suficientes para a realização de uma análise criteriosa e bem estruturada. ___________________________________________________________________________ Página 113 de 240 Relatório de Projecto Taxa de Adesão de Utilizadores para o Período Considerado Para este tipo de regiões, cujo o universo populacional não é muito elevado, onde a faixa etária predominante situa-se acima dos trinta e cinco anos e o facto de não se prever modificações na rede de transporte por forma a comportar um maior número de futuros usuários, tomou-se como pressuposto que a adesão a este tipo de implementações não passaria dos trinta porcento para um período de dez anos, o que apesar de tudo é considerado bastante positivo. Outro pressuposto que foi introduzido nesta previsão reside no facto de, para garantir QoS, assim que o número de usuários passa de trinta há uma alteração na tarifa do sistema de recepção satélite ARC. Quando esse valor ascende a sessenta é necessário adquirir ou alugar outro receptor de satélite. Tendo em conta o que acima foi referido, pode-se observar na tabela seguinte, a previsão do número de futuros usuários na região de Tremado: Percentagem de adesão valor inicial de adesão de usuários directos valor inicial de adesão de usuários finais tipo 1 Universo de Habitações na Região Universo de Futuros Usuários 30,00% 1 6 12 1,50 Tabela 23 – Previsão do número de utilizadores para Tremado Neste gráfico é possível observar-se a adesão por parte da população de Tremado ao serviço de acesso à informação. ___________________________________________________________________________ Página 114 de 240 Relatório de Projecto Serviço de Adesão Nº de Utilizadores 9 8 7 6 5 Series1 4 3 2 1 0 0 2 4 6 8 10 12 Anos Figura 40 – Serviço de Adesão (Tremado) Nesta tabela pode-se observar a previsão da evolução do número de futuros usuários para o período determinado. Tabela 24 – Previsão da adesão de usuários em Tremado A adesão de novos usuários, ao longo dos anos, implica a introdução de mais material, para além do desgaste e possível substituição do já existente. Para se poder observar esta situação de uma forma quantitativa criou-se um tabela que demonstra a evolução da implementação/substituição de material na rede durante o período de previsão. ___________________________________________________________________________ Página 115 de 240 Relatório de Projecto Tabela 25 – Previsão de Substituição/Introdução de material (Tremado) Na tabela seguinte encontra-se essa previsão de implementação/substituição de material quantificada em euros. De referir que teve-se em consideração a depreciação do valor de mercado do material no decorrer dos anos da previsão. Tabela 26 - Previsão de Substituição/Introdução de material em Euros(Tremado) Por fim, na tabela seguinte, encontra-se a previsão do total dos custos da rede para o período de dez anos. Nesta previsão teve-se em consideração não só o custo da manutenção da rede, com a devida actualização do seu custo ao longo dos anos, como também o valor dos tarifários do sistema ARC. Nesta situação em particular, optou-se por demonstrar as previsões do custo dos tarifários para as duas versões possíveis do sistema ARC (tarifário com o equipamento adquirido/tarifário com o equipamento alugado), com as dividas actualizações anuais dos respectivos preçários. ___________________________________________________________________________ Página 116 de 240 Relatório de Projecto Tabela 27 – Previsão dos custos da rede (Tremado) 5.3.1.2 – Considerações Finais Em seguida estão apresentados os somatórios dos custos com a manutenção, implementação/substituição e os tarifários do sistema ARC na versão equipamento alugado: Previsão para 10 anos dos custos relacionados com: Manutenção 25.056,00 € Implementação/Substituição de Material 18.440,70 € Tarifários do sistema ARC / Equipamento alugado 56.427,60 € Tabela 28 – Previsão do somatório dos custos (Tremado) Visualização da afectação de cada elemento, acima descrito, no custo total da rede na previsão de custos durante um período de dez anos. ___________________________________________________________________________ Página 117 de 240 Relatório de Projecto Afectação por Elementos de Custo 25% Manutenção Implementação/Substituição de Material 57% 18% Tarifários do sistema ARC / Equipamento alugado Figura 41 – Afectação por elementos de custo (Tremado) Em seguida estão apresentados os somatórios dos custos com a manutenção, implementação/substituição e os tarifários do sistema ARC na versão equipamento adquirido: Previsão para 10 anos dos custos relacionados com: Manutenção 25.056,00 € Substituição/Introdução de Material 18.440,70 € Tarifários do sistema ARC / Equipamento Adquirido 36.124,60 € Tabela 29 - Previsão do somatório dos custos (Tremado) Visualização da afectação de cada elemento, acima descrito, no custo total da rede na previsão de custos durante um período de dez anos. ___________________________________________________________________________ Página 118 de 240 Relatório de Projecto Afectação por Elementos de Custo 31% Manutenção 46% Implementação/Substituição de Material Tarifários do sistema ARC / Equipamento Adquirido 23% Figura 42 - Afectação por elementos de custo (Tremado) Abaixo encontram-se dois gráficos que demonstram a previsão dos custos anuais com a manutenção, Implementação/substituição de material e tarifários da rede, durante um período de 10 anos. No primeiro, o sistema de tarifários escolhido é o “sistema ARC/com aluguer de equipamento”, no segundo, o sistema escolhido é o “sistema ARC/Equipamento Adquirido”. Previsão de custos da Rede por um Periodo de 10 anos 12.000,00 € 11.000,00 € Custos 10.000,00 € 9.000,00 € Custos com Manutenção 8.000,00 € 7.000,00 € Custos com implementção/substituição de Material 6.000,00 € 5.000,00 € 4.000,00 € Tarifários do sistema ARC / com aluguer do equipamento 3.000,00 € 2.000,00 € 1.000,00 € 0,00 € 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 anos Figura 43 – Previsão de custos da rede com o sistema ARC/com aluguer de equipamento (Tremado) ___________________________________________________________________________ Página 119 de 240 Relatório de Projecto Custos Previsão de Custos da Rede por um Periodo de 10 anos 12.000,00 € 11.000,00 € 10.000,00 € 9.000,00 € 8.000,00 € 7.000,00 € 6.000,00 € 5.000,00 € 4.000,00 € 3.000,00 € 2.000,00 € 1.000,00 € 0,00 € Custos com Manutenção Custos com implementção/substituição de Material Tarifarios do sistema ARC / com equipamento adquirido 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Anos Figura 44 - Previsão de custos da rede com o sistema ARC/Equipamento Adquirido (Tremado) Pela observação dos dois gráficos, é possível verificar que: • O único parâmetro que varia é o valor do tarifário ao longo dos anos, sendo os restantes parâmetros comuns aos dois gráficos; • Apesar de no primeiro ano de implementação o custo da rede ser maior na versão “sistema ARC/Equipamento Adquirido”, por contemplar-se o custo com a compra do equipamento recepção via satélite, o custo total nos anos seguintes é substancialmente inferior a versão “sistema ARC/com aluguer de equipamento”. Isto é justificável pois nesta última versão o tarifário vem sempre agravado do aluguer do material; • Excluindo o primeiro ano, é possível verificar que o custo total da rede tende para um valor padrão ao longo dos anos. ___________________________________________________________________________ Página 120 de 240 Relatório de Projecto Após dissecada toda a implementação já existente e realizada uma previsão dos custos associados à rede por um período de dez anos, foi possível chegar-se a uma relação custo/usuário. A tabela seguinte mostra essa relação ao longo dos anos. Tabela 30 – Valores custo/usuário (Tremado) Apesar de no início da implementação os valores custo/usuário oscilarem muito, estes tendem a estabilizar nos anos seguintes. Desta análise poder-se-á retirar a conclusão de que um hipotético tarifário seria um valor próximo dos valores custo/usuário dos últimos anos da previsão. 5.3.2 - Berducedo (Pola de Allande) Este concelho está situado no centro ocidental das Astúrias. O seu relevo é montanhoso e acidentado, onde abundam pequenas cordilheiras de uma certa importância. Figura 45 - Localização do respectivo concelho nas Astúrias (Berducedo) ___________________________________________________________________________ Página 121 de 240 Relatório de Projecto Dados Demográficos da região: Localidade: Berducedo Capital do Concelho: Pola de Allande Altura: 898 metros Altura máxima: Pico Panchón, 1.411 metros Altura mínima: Rio Navia, 110 metros Distância a Pola de Allande: 25 SUPERFÍCIE (Km2): Principado de Astúrias: 10603,57 Concelho de Allande: 342,24 Paroquia de Berducedo: 26,63 TOTAL HABITANTES: Concelho de Allande: 2613 Paroquia de Berducedo: 209 Localidade de Berducedo: 137 TOTAL de HABITAÇÕES: Concelho de Allande: 1357 Paroquia de Berducedo: 108 Localidade de Berducedo: 51 DENSIDAD HABITANTES/Km2: Principado de Astúrias: 102 Concelho de Allande: 7,63 Paroquia de Berducedo: 7,84 [15] ___________________________________________________________________________ Página 122 de 240 Relatório de Projecto Esquema da implementação levada a cabo: Figura 46 - Esquema da Rede WiFi + Satélite em Berducedo. ___________________________________________________________________________ Página 123 de 240 Relatório de Projecto Descrição Geral Em Berducedo o equipamento de recepção via satélite, plataformas de gestão e de encaminhamento estão localizados no edifício das escolas municipais. A partir daí existe um switch que disponibilizará o acesso ao nó central WiFi, bem como aos utilizadores previstos para a escola. Rede Transporte Equipamento Avaya Wireless ROR-2 Remote Outdoor Router (EUR) 10-dBi Omni-directional Station Antenna - (Female N type) Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss) Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss) Rack Mural 9U -2c -F500 Regleta de 8 schuckos 1U,19" Avaya Wireless COR-2 Central Outdoor Router (EUR) D-Link DESS-5+ Desktop switch 5 ports Antenna Yaggi Direccional 16dBi TOTAL Quantidades Preço 2 2.989,90 € 4 1.533,40 € 6 833,40 € 6 1.100,10 € 1 243,00 € 1 50,00 € 1 1.883,35 € 1 45,00 € 2 416,00 € 9.094,15 € Tabela 31 – Descrição da rede de Transporte (Berducedo) Equipamento de um Usuário Final do Tipo 1 Antenna Yaggi Direccional 16dBi Mounting bracket Yiaggi (valor incluido no preço da antena) Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss) Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss) Cabo LMR (WBC) 195/m Ficha N Femea para cabo RG58, LMR195-ANM-1700 Ficha N Macho para LMR-400 LINKSYS wusb11+despesas de adaptacao TOTAL / USUARIO Quantidades Preço 1 208,00 € 1 0,00 € 1 138,90 € 1 183,35 € 1 2,66 € 1 5,60 € 1 4,97 € 1 80,00 € 623,48 € Tabela 32 – Descrição do equipamento de um usuário final do tipo 1 (Berducedo) Usuário Directo Equipamento Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m TOTAL / USUARIO Quantidades Preço 1 0,50 € 0,50 € Tabela 33 – Descrição do equipamento de um usuário directo (Berducedo) ___________________________________________________________________________ Página 124 de 240 Relatório de Projecto Descrição da implementação por nós da rede Nó central No nó central existe um router central com 2 cartas WiFi PCMCIA, uma por cada slot, uma delas configurada como Ponto de Acesso para disponibilizar o serviço aos utilizadores que se encontram na área de cobertura deste nó, servido por uma antena omnidireccional instalada no exterior do edifício ligada à carta WiFi. O outro slot ocupado pela outra carta é configurado no modo ponto – multiponto ligado a outra antena omnidireccional, de forma análoga à anterior, mas garantindo o encaminhamento do tráfego para os outros nós. Nó Central Equipamento Avaya Wireless COR-2 Central Outdoor Router (EUR) 10-dBi Omni-directional Station Antenna - (Female N type) Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss) Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss) Rack Mural 9U -2c -F500 D-Link DESS-5+ Desktop switch 5 ports Regleta de 8 schuckos 1U,19" TOTAL Usuário Final Tipo1 Equipamento Antenna Yaggi Direccional 16dBi Mounting bracket Yiaggi (valor incluido no preço da antena) Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss) Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss) Cabo LMR (WBC) 195/m Ficha N Femea para cabo RG58, LMR195-ANM-1700 Ficha N Macho para LMR-400 LINKSYS wusb11+despesas de adaptacao TOTAL / USUARIO TOTAL FINAL Usuário Directo Equipamento Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m TOTAL / USUARIO TOTAL FINAL Quantidades Preço 1 1.883,35 € 2 766,70 € 2 277,80 € 2 366,70 € 1 243,00 € 1 45,00 € 1 50,00 € 3.632,55 € Quantidades Preço 1 208,00 € 1 0,00 € 1 183,35 € 1 138,90 € 1 2,66 € 1 5,60 € 1 4,97 € 1 80,00 € 623,48 € 4 2.493,92 € Quantidades Preço 1 0,50 € 0,50 € 1 0,50 € Tabela 34 – Descrição do Nó Central (Berducedo) Pode-se observar pela tabela que nesta fase inicial da implementação existem quatro usuários do tipo 1 e um usuário directo. ___________________________________________________________________________ Página 125 de 240 Relatório de Projecto Nó 1 Este nó encontra-se na zona de Berducedo com maior densidade de vivendas unifamiliares e possui um router remoto com 2 slots ocupados por 2 cartas iguais às descritas para o nó central. Uma dessas cartas comunica com o router central que serve a estação base através de uma antena directiva do tipo. A outra carta estará ligada a uma antena omnidireccional que garantirá a cobertura WiFi, servindo como Ponto de Acesso para os utilizadores localizados na área de cobertura deste nó. Nó 1 Equipamento Avaya Wireless ROR-2 Remote Outdoor Router (EUR) 10-dBi Omni-directional Station Antenna - (Female N type) Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss) Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss) Antenna Yaggi Direccional 16dBi TOTAL Usuário Final Tipo1 Equipamento Antenna Yaggi Direccional 16dBi Mounting bracket Yiaggi (valor incluido no preço da antena) Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss) Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss) Cabo LMR (WBC) 195/m Ficha N Femea para cabo RG58, LMR195-ANM-1700 Ficha N Macho para LMR-400 LINKSYS wusb11+despesas de adaptacao TOTAL / USUARIO TOTAL FINAL Usuário Directo Equipamento Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m TOTAL / USUARIO TOTAL FINAL Quantidades Preço 1 1.494,95 € 1 383,35 € 2 277,80 € 2 366,70 € 1 208,00 € 2.730,80 € Quantidades Preço 1 208,00 € 1 0,00 € 1 138,90 € 1 183,35 € 1 2,66 € 1 5,60 € 1 4,97 € 1 80,00 € 623,48 € 6 3.740,88 € Quantidades Preço 1 0,50 € 0,50 € 1 0,50 € Tabela 35 – Descrição do Nó 1 (Berducedo) Pode-se observar pela tabela que nesta fase inicial da implementação existem seis usuários do tipo 1 e um usuário directo. ___________________________________________________________________________ Página 126 de 240 Relatório de Projecto Nó 2 O nó 2 está localizado na zona central de Berducedo e possui um router remoto análogo aos descritos anteriormente, também com 2 cartas WiFi. Uma dessas cartas comunica com o router central da estação base através de uma antena directiva do tipo Yagi. A saída RJ45 do router remoto do nó 2 liga a um switch de 5 portas, onde se “pendurará” o usuário local da habitação e onde se encontram os equipamentos do nó 2. A outra carta serve como Ponto de Acesso para garantir a cobertura WiFi deste nó, por intermédio de uma antena ominidireccional. Nó 2 Equipamento Avaya Wireless ROR-2 Remote Outdoor Router (EUR) 10-dBi Omni-directional Station Antenna - (Female N type) Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss) Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss) Antenna Yaggi Direccional 16dBi TOTAL Usuário Final Tipo1 Equipamento Antenna Yaggi Direccional 16dBi Mounting bracket Yiaggi (valor incluido no preço da antena) Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss) Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss) Cabo LMR (WBC) 195/m Ficha N Femea para cabo RG58, LMR195-ANM-1700 Ficha N Macho para LMR-400 LINKSYS wusb11+despesas de adaptacao TOTAL / USUARIO TOTAL FINAL Usuário Directo Equipamento Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m TOTAL / USUARIO TOTAL FINAL Quantidades Preço 1 1.494,95 € 1 383,35 € 2 277,80 € 2 366,70 € 1 208,00 € 2.730,80 € Quantidades Preço 1 208,00 € 1 0,00 € 1 138,90 € 1 183,35 € 1 2,66 € 1 5,60 € 1 4,97 € 1 80,00 € 623,48 € 4 2.493,92 € Quantidades Preço 1 0,50 € 0,50 € 1 0,50 € Tabela 36 – Descrição do Nó 2 (Berducedo) Pode-se observar pela tabela que nesta fase inicial da implementação existem quatro usuários do tipo 1 e um usuário directo. No arranque do projecto encontram-se conectados à rede catorze usuários finais do tipo 1, e três usuários directos. ___________________________________________________________________________ Página 127 de 240 Relatório de Projecto 5.3.2.1 – Previsões Para se fazer um estudo de uma implementação deste género é necessário fazer-se uma previsão sobre o comportamento, o desgaste, a evolução, o custo, dessa mesma implementação num determinado período de tempo. Para este estudo de caso considerou-se que um período de dez anos seria o mais indicado para se obter indicadores suficientes para a realização de uma análise criteriosa e bem estruturada. Taxa de Adesão de Utilizadores para o Período Considerado Para este tipo de regiões, cujo o universo populacional não é muito elevado, onde a faixa etária predominante situa-se acima dos trinta e cinco anos e o facto de não se prever modificações na rede de transporte por forma a comportar um maior número de futuros usuários, tomou-se como pressuposto que a adesão a este tipo de implementações não passaria dos trinta porcento para um período de dez anos, o que apesar de tudo é considerado bastante positivo. Outro pressuposto que foi introduzido nesta previsão reside no facto de, para garantir QoS, assim que o número de usuários passa de trinta há uma alteração na tarifa do sistema de recepção satélite ARC. Quando esse valor ascende a sessenta é necessário adquirir ou alugar outro receptor de satélite. Tendo em conta o que acima foi referido, pode-se observar na tabela seguinte, a previsão do número de futuros usuários na região de Berducedo: Percentagem de adesão valor inicial de adesão de usuários directos valor inicial de adesão de usuários finais Universo de Habitações na Região Universo de Futuros Usuários 30,00% 3 14 51 10,20 Tabela 37 – Previsão do número de utilizadores para Berducedo ___________________________________________________________________________ Página 128 de 240 Relatório de Projecto Neste gráfico é possível observar-se a adesão por parte da população de Tremado ao serviço de acesso à informação. Serviço de Adesão y = 1,1273x + 14 R2 = 0,9946 Nº de utilizadores 30 25 20 Series1 15 Linear (Series1) 10 5 0 0 2 4 6 8 10 12 Anos Figura 47 – Serviço de Adesão (Berducedo) Na tabela abaixo pode-se observar a previsão da evolução do número de futuros usuários para o período determinado. Tabela 38 – Previsão da adesão de usuários em Berducedo A adesão de novos usuários, ao longo dos anos, implica a introdução de mais material, para além do desgaste e possível substituição do já existente. Para se poder observar esta situação de uma forma quantitativa criouse um tabela que demonstra a evolução da implementação/substituição de material na rede durante o período de previsão. ___________________________________________________________________________ Página 129 de 240 Relatório de Projecto Tabela 39 – Previsão de Substituição/Introdução de material (Berducedo) Na tabela seguinte encontra-se essa previsão de implementação/substituição de material quantificada em euros. De referir que teve-se em consideração a depreciação do valor de mercado do material no decorrer dos anos da previsão. Tabela 40 - Previsão de Substituição/Introdução de material em Euros(Berducedo) ___________________________________________________________________________ Página 130 de 240 Relatório de Projecto Por fim, na tabela seguinte, encontra-se a previsão do total dos custos da rede para o período de dez anos. Nesta previsão teve-se em consideração não só o custo da manutenção da rede, com a devida actualização do seu custo ao longo dos anos, como também o valor dos tarifários do sistema ARC. Nesta situação em particular, optou-se por demonstrar as previsões do custo dos tarifários para as duas versões possíveis do sistema ARC (tarifário com o equipamento adquirido/tarifário com o equipamento alugado), com as dividas actualizações anuais dos respectivos preçários. Tabela 41 – Previsão dos custos da rede (Berducedo) 5.3.2.2 – Considerações Finais Em seguida estão apresentados os somatórios dos custos com a manutenção, implementação/substituição e os tarifários do sistema ARC na versão equipamento alugado: Previsão para 10 anos dos custos relacionados com: Manutenção 25.056,00 € Implementação/Substituição de Material 33.225,22 € Tarifários do sistema ARC / Equipamento alugado 56.427,60 € Tabela 42 – Previsão do somatório dos custos (Berducedo) Visualização da afectação de cada elemento, acima descrito, no custo total da rede na previsão de custos durante um período de dez anos. ___________________________________________________________________________ Página 131 de 240 Relatório de Projecto Afectação por Elementos de Custo 22% Manutenção 49% Implementação/Substituição de Material 29% Tarifários do sistema ARC / Equipamento alugado Figura 48 – Afectação por elementos de custo (Berducedo) Em seguida estão apresentados os somatórios dos custos com a manutenção, implementação/substituição e os tarifários do sistema ARC na versão equipamento adquirido: Previsão para 10 anos dos custos relacionados com: Manutenção 25.056,00 € Implementação/Substituição de Material 33.225,22 € Tarifários do sistema ARC / Equipamento Adquirido 36.124,60 € Tabela 43 - Previsão do somatório dos custos (Berducedo) Visualização da afectação de cada elemento, acima descrito, no custo total da rede na previsão de custos durante um período de dez anos. Afectação por Elementos de Custos 27% 38% Manutenção Implementação/Substituição de Material Tarifários do sistema ARC / Equipamento Adquirido 35% Figura 49 - Afectação por elementos de custo (Berducedo) ___________________________________________________________________________ Página 132 de 240 Relatório de Projecto Em seguida encontram-se dois gráficos que demonstram a previsão dos custos anuais com a manutenção, Implementação/substituição de material e tarifários da rede, durante um período de 10 anos. No primeiro, o sistema de tarifários escolhido é o “sistema ARC/com aluguer de equipamento”, no segundo, o sistema escolhido é o “sistema ARC/Equipamento Adquirido”. Previsão de Custos da Rede por um Periodo de 10 anos 18.000,00 € 16.000,00 € Custos com Manutenção 14.000,00 € Custos 12.000,00 € Custos com implementção/substituição de Material 10.000,00 € 8.000,00 € Tarifários do sistema ARC1000 / com aluguer do equipamento 6.000,00 € 4.000,00 € 2.000,00 € 0,00 € 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Anos Figura 50 – Previsão de custos da rede com o sistema ARC/com aluguer de equipamento (Berducedo) Custos Previsão dos Custos da Rede por um Periodo de 10 anos 18.000,00 € 16.000,00 € 14.000,00 € 12.000,00 € 10.000,00 € Custos com Manutenção Custos com implementção/substituição de Material 8.000,00 € 6.000,00 € 4.000,00 € 2.000,00 € 0,00 € Tarifarios do sistema ARC1000 / com equipamento adquirido 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Anos Figura 51 - Previsão de custos da rede com o sistema ARC/Equipamento Adquirido (Berducedo) ___________________________________________________________________________ Página 133 de 240 Relatório de Projecto Pela observação dos dois gráficos, é possível verificar que: • O único parâmetro que varia é o valor do tarifário ao longo dos anos, sendo os restantes parâmetros comuns aos dois gráficos; • Apesar de no primeiro ano de implementação o custo da rede ser maior na versão “sistema ARC/Equipamento Adquirido”, por contemplar-se o custo com a compra do equipamento recepção via satélite, o custo total nos anos seguintes é substancialmente inferior a versão “sistema ARC/com aluguer de equipamento”. Isto é justificável pois nesta última versão o tarifário vem sempre agravado do aluguer do material. • Excluindo o primeiro ano, é possível verificar que o custo total da rede tende para um valor padrão ao longo dos anos. Após dissecada toda a implementação já existente e realizada uma previsão dos custos associados à rede por um período de dez anos, foi possível chegar-se a uma relação custo/usuário. A tabela seguinte mostra essa relação ao longo dos anos. Tabela 44 - Valores custo/usuário (Berducedo) Apesar de no início da implementação os valores custo/usuário oscilarem muito, estes tendem a estabilizar nos anos seguintes. Desta análise poder-se-á retirar a conclusão de que um hipotético tarifário seria um valor próximo dos valores custo/usuário dos últimos anos da previsão. 5.3.3 - Porrúa (Município de Llanes) Situado na costa oriental das Astúrias, é uma zona de produção de leite e com tradição afamada em queijos que se está a consolidar como um núcleo rural muito dinâmico através de múltiplas iniciativas diversificadas. O seu relevo é muito montanhosa, embora ___________________________________________________________________________ Página 134 de 240 Relatório de Projecto diversificado, pois é caracterizado pelas suas praias, montanhas, e grutas.... Figura 52 - Localização do respectivo concelho nas Astúrias (Porrúa) Dados Demográficos da região: Localidade: Porrúa Capital do Concelho: Llanes Altura: 42 metros Altura máxima: La Peña Blanca, 1.177 metros Altura mínima: Nível do mar Distancia a Llanes: 3,5 SUPERFICIE (Km2): Principado de Astúrias: 10603,57 Concelho de Llanes: 263,59 Paroquia de Porrúa: 8,7 TOTAL HABITANTES: Concelho de Llanes: 13184 Paroquia de Porrúa: 381 Localidade de Porrúa: 381 TOTAL VIVIENDAS: Concelho de Llanes: 8127 Paroquia de Porrúa: 222 Localidade de Porrúa: 222 DENSIDAD HABITANTES/Km2: Principado de Astúrias: 102 ___________________________________________________________________________ Página 135 de 240 Relatório de Projecto Concelho de Llanes: 50 Paroquia de Porrúa: 43,7 [15] Esquema da implementação levada a cabo: Figura 53 - Esquema da Rede WiFi + Satélite em Porrúa ___________________________________________________________________________ Página 136 de 240 Relatório de Projecto Descrição Geral As seguintes contêm a descrição do material, e do respectivo custo, da implementação levada a cabo: Rede Transporte / Total Equipamento 10-dBi Omni-directional Station Antenna - (Female N type) Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss) Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss) Rack Mural 9U -2c -F500 Regleta de 8 schuckos 1U,19" Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m Wireless Ethernet Bridge D-Link DESS-5+ Desktop switch 5 ports Antenna Yaggi Direccional 16dBi TOTAL Quantidades Preço 4 1.533,40 € 8 1.111,20 € 8 1.466,80 € 1 243,00 € 1 50,00 € 7 3,50 € 8 507,52 € 2 90,00 € 4 832,00 € 5.837,42 € Tabela 45 – Descrição da rede de transporte (Porrúa) Equipamento de um Usuário Final do Tipo 2 Antena EQUINOX direccional 24dBi @ 2,4GHz Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss) Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss) Cabo LMR (WBC) 195/m Ficha N Femea para cabo RG58, LMR195-ANM-1700 Ficha N Macho para LMR-400 LINKSYS wusb11+despesas de adaptacao TOTAL / USUARIO Quantidades Preço 1 78,00 € 1 138,90 € 1 2,66 € 1 183,35 € 1 5,60 € 1 4,97 € 1 80,00 € 493,48 € Tabela 46 – Descrição do equipamento de um usuário final do tipo 2 (Porrúa) Usuário Directo / Total Equipamento Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m TOTAL / USUARIO TOTAL FINAL Quantidades Preço 1 0,50 € 0,50 € 3 1,50 € Tabela 47 – Descrição do equipamento de um usuário directo (Porrúa) ___________________________________________________________________________ Página 137 de 240 Relatório de Projecto Descrição da implementação por nós da rede Nó Central Em Porrúa, ligado ao equipamento de recepção via satélite, a plataformas de gestão e de encaminhamento está o nó central, onde existe um switch com mais três ligações. Uma dessas ligações permite o acesso, através de um cabo UTP, a vários usuários directos; outra permite a ligação via WiFi a vários usuários finais através de uma Bsu e uma antena omnidireccional; a ligação que resta vai assegurar a conectividade do nó 1, utilizando para isso uma Bsu e uma antena Yaggi. Nó Central Equipamento Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m D-Link DESS-5+ Desktop switch 5 ports Wireless Ethernet Bridge 10-dBi Omni-directional Station Antenna - (Female N type) Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss) Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss) Rack Mural 9U -2c -F500 Regleta de 8 schuckos 1U,19" Antenna Yaggi Direccional 16dBi TOTAL Usuário Final Tipo2 Equipamento Antena EQUINOX direccional 24dBi @ 2,4GHz Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss) Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss) Cabo LMR (WBC) 195/m Ficha N Femea para cabo RG58, LMR195-ANM-1700 Ficha N Macho para LMR-400 LINKSYS wusb11+despesas de adaptacao TOTAL / USUARIO TOTAL FINAL Usuário Directo Equipamento Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m TOTAL / USUARIO TOTAL FINAL Quantidades Preço 2 1,00 € 1 45,00 € 2 126,88 € 1 383,35 € 2 277,80 € 2 366,70 € 1 243,00 € 1 50,00 € 1 208,00 € 1.701,73 € Quantidades Preço 1 78,00 € 1 138,90 € 1 183,35 € 1 2,66 € 1 5,60 € 1 4,97 € 1 80,00 € 493,48 € 8 3.947,84 € Quantidades Preço 1 0,50 € 0,50 € 2 1,00 € Tabela 48 – Descrição do Nó Central (Porrúa) Pode-se observar pela tabela que nesta fase inicial da implementação existem oito usuários finais do tipo 2 e dois do tipo directo. ___________________________________________________________________________ Página 138 de 240 Relatório de Projecto Nó 1 A ligação do nó 1 é assegura por uma antena Yaggi que está ligada a um switch através de uma Bsu. Este switch tem mais três ligações. Duas delas são semelhantes em termos de material. Estas são constituídas por uma Bsu e uma antena omnidireccional cada, permitindo o acesso via WiFi a dois grupos de usuários finais. A ligação restante é constituída por uma Bsu e uma antena Yaggi, que assegura a ligação ao nó 2. Nó 1 Equipamento Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m D-Link DESS-5+ Desktop switch 5 ports Wireless Ethernet Bridge 10-dBi Omni-directional Station Antenna - (Female N type) Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss) Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss) Antenna Yaggi Direccional 16dBi TOTAL Usuário Final Tipo2 Equipamento Antena EQUINOX direccional 24dBi @ 2,4GHz Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss) Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss) Cabo LMR (WBC) 195/m Ficha N Femea para cabo RG58, LMR195-ANM-1700 Ficha N Macho para LMR-400 LINKSYS wusb11+despesas de adaptacao TOTAL / USUARIO TOTAL FINAL Usuário Directo Equipamento Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m TOTAL / USUARIO TOTAL FINAL Quantidades Preço 4 2,00 € 1 45,00 € 4 253,76 € 2 766,70 € 4 555,60 € 4 733,40 € 2 416,00 € 2.772,46 € Quantidades Preço 1 78,00 € 1 138,90 € 1 183,35 € 1 2,66 € 1 5,60 € 1 4,97 € 1 80,00 € 493,48 € 14 6.908,72 € Quantidades Preço 1 0,50 € 0,50 € 1 0,50 € Tabela 49 – Descrição do Nó 1 (Porrúa) Pode-se observar que ligados ao nó 1 estão, na fase inicial, estão catorze usuários do tipo 2 e um do tipo directo. ___________________________________________________________________________ Página 139 de 240 Relatório de Projecto Nó 2 Neste nó a ligação é assegurada por uma antena Yaggi que está ligada a uma Bsu, que se encontra conectada a outra Bsu, que por sua vez, permite a conectividade, via WiFi, a um grupo de usuários finais através de uma antena omnidireccional. Nó 2 Equipamento Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m Wireless Ethernet Bridge 10-dBi Omni-directional Station Antenna - (Female N type) Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss) Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss) Antenna Yaggi Direccional 16dBi TOTAL Usuário Final Tipo2 Equipamento Antena EQUINOX direccional 24dBi @ 2,4GHz Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss) Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss) Cabo LMR (WBC) 195/m Ficha N Femea para cabo RG58, LMR195-ANM-1700 Ficha N Macho para LMR-400 LINKSYS wusb11+despesas de adaptacao TOTAL / USUARIO TOTAL FINAL Quantidades Preço 1 0,50 € 2 126,88 € 1 383,35 € 2 277,80 € 2 366,70 € 1 208,00 € 1.363,23 € Quantidades Preço 1 78,00 € 1 183,35 € 1 138,90 € 1 2,66 € 1 5,60 € 1 4,97 € 1 80,00 € 493,48 € 3 1.480,44 € Tabela 50 – Descrição do Nó 2 (Porrúa) Pode-se observar que ligados ao nó 1 estão, na fase inicial, estão três usuários do tipo 2. No arranque do projecto encontram-se conectados à rede vinte cinco usuários finais do tipo 2 e três directos. 5.3.3.1 – Previsões Para se fazer um estudo de uma implementação deste género é necessário fazer-se uma previsão sobre o comportamento, o desgaste, a evolução, o custo, dessa mesma implementação num determinado período de tempo. Para este estudo de caso considerou-se que um período de dez anos seria o mais indicado para se obter indicadores ___________________________________________________________________________ Página 140 de 240 Relatório de Projecto suficientes para estruturada. a realização de uma análise criteriosa e bem Taxa de Adesão de Utilizadores para o Período Considerado Para este tipo de regiões, cujo o universo populacional não é muito elevado, onde a faixa etária predominante situa-se acima dos trinta e cinco anos e o facto de não se prever modificações na rede de transporte por forma a comportar um maior número de futuros usuários, tomou-se como pressuposto que a adesão a este tipo de implementações não passaria dos trinta porcento para um período de dez anos, o que apesar de tudo é considerado bastante positivo. Outro pressuposto que foi introduzido nesta previsão reside no facto de, para garantir QoS, assim que o número de usuários passa de trinta há uma alteração na tarifa do sistema de recepção satélite ARC. Quando esse valor ascende a sessenta é necessário adquirir ou alugar outro receptor de satélite. Tendo em conta o que acima foi referido, pode-se observar na tabela seguinte, a previsão do número de futuros usuários na região de Porrúa: Percentagem de adesão valor inicial de adesão de usuários directos valor inicial de adesão de usuários finais Universo de Habitações na Região Universo de Futuros Usuários 30,00% 1 25 222 58,80 Tabela 51 – Previsão do número de utilizadores para Porrúa Neste gráfico é possível observar-se a adesão por parte da população de Tremado ao serviço de acesso à informação. ___________________________________________________________________________ Página 141 de 240 Relatório de Projecto Nº de Utilizadores Serviço de Adesão y = 6,2273x + 24,955 R2 = 0,9923 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 Series1 Linear 0 2 4 6 8 10 12 Anos Figura 54 – Serviço de Adesão (Porrúa) Nesta tabela pode-se observar a previsão da evolução do número de futuros usuários para o período determinado. Tabela 52 – Previsão da adesão de usuários em Porrúa A adesão de novos usuários, ao longo dos anos, implica a introdução de mais material, para além do desgaste e possível substituição do já existente. Para se poder observar esta situação de uma forma quantitativa criouse um tabela que demonstra a evolução da implementação/substituição de material na rede durante o período de previsão. ___________________________________________________________________________ Página 142 de 240 Relatório de Projecto Tabela 53 – Previsão de Substituição/Introdução de material (Porrúa) Na tabela seguinte encontra-se essa previsão de implementação/substituição de material quantificada em Euros. De referir que teve-se em consideração a depreciação do valor de mercado do material no decorrer dos anos da previsão. Tabela 54 - Previsão de Substituição/Introdução de material em Euros (Porrúa) ___________________________________________________________________________ Página 143 de 240 Relatório de Projecto Por fim, na tabela seguinte, encontra-se a previsão do total dos custos da rede para o período de dez anos. Nesta previsão teve-se em consideração não só o custo da manutenção da rede, com a devida actualização do seu custo ao longo dos anos, como também o valor dos tarifários do sistema ARC. Nesta situação em particular, optou-se por demonstrar as previsões do custo dos tarifários para as duas versões possíveis do sistema ARC (tarifário com o equipamento adquirido/tarifário com o equipamento alugado), com as dividas actualizações anuais dos respectivos preçários. Tabela 55 – Previsão dos custos da rede (Porrúa) 5.3.3.2 – Considerações Finais Em seguida estão apresentados os somatórios dos custos com a manutenção, implementação/substituição e os tarifários do sistema ARC na versão equipamento alugado: Previsão para 10 anos dos custos relacionados com: Manutenção 25.056,00 € Implementação/Substituição de Material 56.967,59 € Tarifários do sistema ARC / Equipamento alugado 115.661,40 € Tabela 56 – Previsão do somatório dos custos (Porrúa) ___________________________________________________________________________ Página 144 de 240 Relatório de Projecto Visualização da afectação de cada elemento, acima descrito, no custo total da rede na previsão de custos durante um período de dez anos. Afectação por Elementos de Custo 13% 58% Manutenção 29% Implementação/Substituição de Material Tarifários do sistema ARC / Equipamento alugado Figura 55 – Afectação por elementos de custo (Porrúa) Em seguida estão apresentados os somatórios dos custos com a manutenção, implementação/substituição e os tarifários do sistema ARC na versão equipamento adquirido: Previsão para 10 anos dos custos relacionados com: Manutenção 25.056,00 € Implementação/Substituição de Material 56.967,59 € Tarifários do sistema ARC / Equipamento Adquirido 88.495,40 € Tabela 57 - Previsão do somatório dos custos (Porrúa) ___________________________________________________________________________ Página 145 de 240 Relatório de Projecto Visualização da afectação de cada elemento, acima descrito, no custo total da rede na previsão de custos durante um período de dez anos. Afectação por Elementos de Custo 15% Manutenção Implementação/Substituição de Material 52% 33% Tarifários do sistema ARC / Equipamento Adquirido Figura 56 - Afectação por elementos de custo (Porrúa) Na página seguinte encontram-se dois gráficos que demonstram a previsão dos custos anuais com a manutenção, Implementação/substituição de material e tarifários da rede, durante um período de 10 anos. No primeiro, o sistema de tarifários escolhido é o “sistema ARC/com aluguer de equipamento”, no segundo, o sistema escolhido é o “sistema ARC/Equipamento Adquirido”. ___________________________________________________________________________ Página 146 de 240 Relatório de Projecto Previsão dos Custos da Rede por um Periodo de 10 anos 18.000,00 € Custos com Manutenção Custos 15.000,00 € 12.000,00 € Custos com implementção/substituição de Material 9.000,00 € 6.000,00 € Tarifários do sistema ARC1000 / com aluguer do equipamento 3.000,00 € 0,00 € 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Anos Figura 57 – Previsão de custos da rede com o sistema ARC/com aluguer de equipamento (Porrúa) Previsão dos Custos da Rede por um Periodo de 10 anos 18.000,00 € Custos com Manutenção Custos 15.000,00 € 12.000,00 € Custos com implementção/substituição de Material 9.000,00 € 6.000,00 € Tarifarios do sistema ARC1000 / com equipamento adquirido 3.000,00 € 0,00 € 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Anos Figura 58 - Previsão de custos da rede com o sistema ARC/Equipamento Adquirido (Porrúa) Pela observação dos dois gráficos, é possível verificar que: • O único parâmetro que varia é o valor do tarifário ao longo dos anos, sendo os restantes parâmetros comuns aos dois gráficos; ___________________________________________________________________________ Página 147 de 240 Relatório de Projecto • Apesar de no primeiro ano de implementação o custo da rede ser maior na versão “sistema ARC/Equipamento Adquirido”, por contemplar-se o custo com a compra do equipamento recepção via satélite, o custo total nos anos seguintes é substancialmente inferior a versão “sistema ARC/com aluguer de equipamento”. Isto é justificável pois nesta última versão o tarifário vem sempre agravado do aluguer do material. De notar que no decorrer do sexto ano de previsões existe um aumento considerável no valor do tarifário, sendo justificado pelo facto de nesse ano o número de usuários passar a ser maior que trinta o que provoca a mudança de escalão no valor do tarifário. • Neste período de análise não é perceptível verificar um padrão no custo rede. Sendo para o efeito necessário um maior período de análise. Após dissecada toda a implementação já existente e realizada uma previsão dos custos associados à rede por um período de dez anos, foi possível chegar-se a uma relação custo/usuário. A tabela seguinte mostra essa relação ao longo dos anos. Tabela 58 - Valores custo/usuário (Porrúa) Apesar de no início da implementação os valores custo/usuário oscilarem muito, estes tendem a estabilizar nos anos seguintes, salvo aquando o número de usuários ultrapassa os sessenta na sua totalidade. Desta análise poder-se-á retirar a conclusão de que um hipotético tarifário seria um valor próximo dos valores custo/usuário dos últimos anos da previsão. ___________________________________________________________________________ Página 148 de 240 Relatório de Projecto 5.3.4 – Busto (Município de Valdés) Situado no território costeiro do ocidente das Astúrias, é também uma zona de produção de leite, mas onde se inicia a implantação de outro tipo de empresas e actividades como viveiros de plantas, etc. O relevo desta região é marcado pelo mar Cantábrico, montanha e rios, ou seja, é abrupto e acidentado. Figura 59 - Localização do respectivo concelho nas Astúrias (Valdés) Dados Demográficos da região: Localidade: Busto Capital do Concelho: Luarca Altura: 70 metros Altura máxima: Pena Cezures, 1.010 metros Altura mínima: Nível do mar Distância a Luarca: 12 SUPERFICIE (Km2): Principado de Astúrias: 10603,57 Concelho de Valdés: 353,52 Paroquia de Canero: 28,97 TOTAL de HABITANTES: Concelho de Valdés: 16073 Paroquia de Canero: 1209 Localidade de Busto: 298 TOTAL de VIVIENDAS: Concelho de Valdés: 7265 Paroquia de Canero: 553 ___________________________________________________________________________ Página 149 de 240 Relatório de Projecto Localidade de Busto: 121 DENSIDAD HABITANTES/Km2: Principado de Astúrias: 102 Concelho de Valdés: 45,4 Paroquia de Canero: 41,7 [15] Esquema da implementação levada a cabo: Figura 60 - Esquema da Rede WiFi + Satélite em Valdés ___________________________________________________________________________ Página 150 de 240 Relatório de Projecto Descrição Geral As seguintes tabelas contêm a descrição do material, e respectivo custo, da implementação levada a cabo: Rede Transporte / Total Equipamento 10-dBi Omni-directional Station Antenna - (Female N type) Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss) Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss) Rack Mural 9U -2c -F500 Regleta de 8 schuckos 1U,19" Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m Wireless Ethernet Bridge D-Link DESS-5+ Desktop switch 5 ports Antenna Yaggi Direccional 16dBi TOTAL Quantidades Preço 2 766,70 € 4 555,60 € 4 733,40 € 1 243,00 € 1 50,00 € 4 2,00 € 4 253,76 € 2 90,00 € 2 416,00 € 3.110,46 € Tabela 59 – Descrição da rede de transporte (Valdés) Equipamento de um Usuário Final do Tipo 1 Antenna Yaggi Direccional 16dBi Mounting bracket Yiaggi (valor incluido no preço da antena) Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss) Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss) Cabo LMR (WBC) 195/m Ficha N Femea para cabo RG58, LMR195-ANM-1700 Ficha N Macho para LMR-400 LINKSYS wusb11+despesas de adaptacao TOTAL / USUARIO Quantidades Preço 1 208,00 € 1 0,00 € 1 138,90 € 1 183,35 € 1 2,66 € 1 5,60 € 1 4,97 € 1 80,00 € 623,48 € Tabela 60 – Descrição do equipamento de um usuário final do tipo 1 (Valdés) Equipamento de um Usuário Final do Tipo 2 Antena EQUINOX direccional 24dBi @ 2,4GHz Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss) Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss) Cabo LMR (WBC) 195/m Ficha N Femea para cabo RG58, LMR195-ANM-1700 Ficha N Macho para LMR-400 LINKSYS wusb11+despesas de adaptacao TOTAL / USUARIO Quantidades Preço 1 78,00 € 1 138,90 € 1 2,66 € 1 183,35 € 1 5,60 € 1 4,97 € 1 80,00 € 493,48 € Tabela 61 - Descrição do equipamento de um usuário final do tipo 2 (Valdés) Usuário Directo Equipamento Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m TOTAL / USUARIO TOTAL FINAL Quantidades Preço 1 0,50 € 0,50 € 2 1,00 € Tabela 62 - Descrição do equipamento de um usuário directo (Valdés) ___________________________________________________________________________ Página 151 de 240 Relatório de Projecto Descrição da implementação por nós da rede Nó Central Em Valdés, ligado ao equipamento de recepção via satélite, a plataformas de gestão e de equipamento está o nó 1, existe um switch com mais três ligações. Uma delas permite o acesso, através de um cabo UTP, a um usuário directo; a outra permite a ligação via WiFi a vários usuários finais através de uma Bsu e uma antena omnidireccional; a ligação que resta vai assegurar a conectividade do nó 1, utilizando para isso uma Bsu e uma antena Yaggi. Nó Central Equipamento 10-dBi Omni-directional Station Antenna - (Female N type) Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss) Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss) Rack Mural 9U -2c -F500 Regleta de 8 schuckos 1U,19" Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m Wireless Ethernet Bridge D-Link DESS-5+ Desktop switch 5 ports Antenna Yaggi Direccional 16dBi TOTAL Usuário Final Tipo1 Equipamento Antenna Yaggi Direccional 16dBi Mounting bracket Yiaggi (valor incluido no preço da antena) Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss) Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss) Cabo LMR (WBC) 195/m Ficha N Femea para cabo RG58, LMR195-ANM-1700 Ficha N Macho para LMR-400 LINKSYS wusb11+despesas de adaptacao TOTAL / USUARIO TOTAL FINAL Usuário Final Tipo2 Equipamento Antena EQUINOX direccional 24dBi @ 2,4GHz Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss) Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss) Cabo LMR (WBC) 195/m Ficha N Femea para cabo RG58, LMR195-ANM-1700 Ficha N Macho para LMR-400 LINKSYS wusb11+despesas de adaptacao TOTAL / USUARIO TOTAL FINAL Usuário Directo Equipamento Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m TOTAL / USUARIO TOTAL FINAL Quantidades Preço 1 383,35 2 277,80 2 366,70 1 243,00 1 50,00 2 1,00 2 126,88 1 45,00 1 208,00 1.701,73 € € € € € € € € € € Quantidades Preço 1 208,00 1 0,00 1 183,35 1 138,90 1 2,66 1 5,60 1 4,97 1 80,00 623,48 6 3.740,88 € € € € € € € € € € Quantidades Preço 1 78,00 1 138,90 1 183,35 1 2,66 1 5,60 1 4,97 1 80,00 493,48 2 986,96 € € € € € € € € € Quantidades Preço 1 0,50 € 0,50 € 1 0,50 € Tabela 63 – Descrição do Nó Central (Valdés) ___________________________________________________________________________ Página 152 de 240 Relatório de Projecto Pode-se observar que nesta fase inicial desta implementação existem seis usuários do tipo 1, dois do tipo 2 e um directo conectados ao nó. Nó 1 A ligação deste nó é assegurada por uma antena Yaggi. Esta antena está ligada a um switch através de uma Bsu. No switch existe outra ligação constituída por uma Bsu e uma antena omnidireccional. Esta ligação permite o acesso via WiFi a um grupo de usuários finais. Nó 1 Equipamento 10-dBi Omni-directional Station Antenna - (Female N type) Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss) Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss) Rack Mural 9U -2c -F500 Wireless Ethernet Bridge D-Link DESS-5+ Desktop switch 5 ports Antenna Yaggi Direccional 16dBi TOTAL Usuário Final Tipo1 Equipamento Antenna Yaggi Direccional 16dBi Mounting bracket Yiaggi (valor incluido no preço da antena) Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss) Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss) Cabo LMR (WBC) 195/m Ficha N Femea para cabo RG58, LMR195-ANM-1700 Ficha N Macho para LMR-400 LINKSYS wusb11+despesas de adaptacao TOTAL / USUARIO TOTAL FINAL Usuário Final Tipo2 Equipamento Antena EQUINOX direccional 24dBi @ 2,4GHz Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss) Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss) Ficha N Femea para cabo RG58, LMR195-ANM-1700 Ficha N Macho para LMR-400 LINKSYS wusb11+despesas de adaptacao TOTAL / USUARIO TOTAL FINAL Usuário Directo Equipamento Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m TOTAL / USUARIO TOTAL FINAL Quantidades Preço 1 383,35 € 2 277,80 € 2 366,70 € 1 243,00 € 2 126,88 € 1 45,00 € 1 208,00 € 1.650,73 € Quantidades Preço 1 208,00 € 1 0,00 € 1 183,35 € 1 138,90 € 1 2,66 € 1 5,60 € 1 4,97 € 1 80,00 € 623,48 € 3 1.870,44 € Quantidades Preço 1 78,00 € 1 138,90 € 1 183,35 € 1 5,60 € 1 4,97 € 1 80,00 € 490,82 € 3 1.472,46 € Quantidades Preço 1 0,50 € 0,50 € 1 0,50 € Tabela 64 – Descrição do Nó 1 (Valdés) ___________________________________________________________________________ Página 153 de 240 Relatório de Projecto Aqui observa-se, nesta fase inicial desta implementação, existem três usuários do tipo 1, três do tipo 2 e um directo conectados ao nó. No arranque do projecto encontram-se conectados à rede dezasseis usuários, nove do tipo 1, cinco do tipo 2 e dois directos. 5.3.4.1 – Previsões Para se fazer um estudo de uma implementação deste género é necessário fazer-se uma previsão sobre o comportamento, o desgaste, a evolução, o custo, dessa mesma implementação num determinado período de tempo. Para este estudo de caso considerou-se que um período de dez anos seria o mais indicado para se obter indicadores suficientes para a realização de uma análise criteriosa e bem estruturada. Taxa de Adesão de Utilizadores para o Período Considerado Para este tipo de regiões, cujo o universo populacional não é muito elevado, onde a faixa etária predominante situa-se acima dos trinta e cinco anos e o facto de não se prever modificações na rede de transporte por forma a comportar um maior número de futuros usuários, tomou-se como pressuposto que a adesão a este tipo de implementações não passaria dos trinta porcento para um período de dez anos, o que apesar de tudo é considerado bastante positivo. Outro pressuposto que foi introduzido nesta previsão reside no facto de, para garantir QoS, assim que o número de usuários passa de trinta há uma alteração na tarifa do sistema de recepção satélite ARC. Quando esse valor ascende a sessenta é necessário adquirir ou alugar outro receptor de satélite. Tendo em conta o que acima foi referido, pode-se observar na tabela seguinte, a previsão do número de futuros usuários na região de Valdés: Percentagem de adesão valor inicial de adesão de usuários directos valor inicial de adesão de usuários finais tipo 1 valor inicial de adesão de usuários finais tipo 2 Universo de Habitações na Região Universo de Futuros Usuários 30,00% 2 9 5 121 31,50 Tabela 65 – Previsão do número de utilizadores para Valdés ___________________________________________________________________________ Página 154 de 240 Relatório de Projecto Neste gráfico é possível observar-se a adesão por parte da população de Tremado ao serviço de acesso à informação. Nº de Utlizadores Serviço de Adesão y = 3,1909x + 14,591 2 R = 0,9976 50 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0 Series1 Linear (Series1) 0 2 4 6 8 10 12 Anos Figura 61 – Serviço de Adesão (Valdés) Nesta tabela pode-se observar a previsão da evolução do número de futuros usuários para o período determinado. Tabela 66 – Previsão da adesão de usuários em Valdés A adesão de novos usuários, ao longo dos anos, implica a introdução de mais material, para além do desgaste e possível substituição do já existente. Para se poder observar esta situação de uma forma quantitativa criouse um tabela que demonstra a evolução da ___________________________________________________________________________ Página 155 de 240 Relatório de Projecto implementação/substituição de material na rede durante o período de previsão. Tabela 67 – Previsão de Substituição/Introdução de material (Valdés) Na tabela seguinte encontra-se essa previsão de implementação/substituição de material quantificada em Euros. De referir que teve-se em consideração a depreciação do valor de mercado do material no decorrer dos anos da previsão. Tabela 68 - Previsão de Substituição/Introdução de material em Euros(Valdés) ___________________________________________________________________________ Página 156 de 240 Relatório de Projecto Por fim, na tabela seguinte, encontra-se a previsão do total dos custos da rede para o período de dez anos. Nesta previsão teve-se em consideração não só o custo da manutenção da rede, com a devida actualização do seu custo ao longo dos anos, como também o valor dos tarifários do sistema ARC. Nesta situação em particular, optou-se por demonstrar as previsões do custo dos tarifários para as duas versões possíveis do sistema ARC (tarifário com o equipamento adquirido/tarifário com o equipamento alugado), com as dividas actualizações anuais dos respectivos preçários. Tabela 69 – Previsão dos custos da rede (Valdés) 5.3.4.2 – Considerações Finais Em seguida estão apresentados os somatórios dos custos com a manutenção, implementação/substituição e os tarifários do sistema ARC na versão equipamento alugado: ___________________________________________________________________________ Página 157 de 240 Relatório de Projecto Previsão para 10 anos dos custos relacionados com: Manutenção 25.056,00 € Implementação/Substituição de Material 33.695,30 € Tarifários do sistema ARC / Equipamento alugado 76.407,60 € Tabela 70 – Previsão do somatório dos custos (Valdés) Visualização da afectação de cada elemento, acima descrito, no custo total da rede na previsão de custos durante um período de dez anos. Afectação por Elementos de Custo 19% Manutenção Implementação/Substituição de Material 56% 25% Tarifários do sistema ARC / Equipamento alugado Figura 62 – Afectação por elementos de custo (Valdés) Em seguida estão apresentados os somatórios dos custos com a manutenção, implementação/substituição e os tarifários do sistema ARC na versão equipamento adquirido: ___________________________________________________________________________ Página 158 de 240 Relatório de Projecto Previsão para 10 anos dos custos relacionados com: Manutenção 25.056,00 € Implementação/Substituição de Material 33.695,30 € Tarifários do sistema ARC / Equipamento Adquirido 56.104,60 € Tabela 71 - Previsão do somatório dos custos (Valdés) Visualização da afectação de cada elemento, acima descrito, no custo total da rede na previsão de custos durante um período de dez anos. Afectação por Elementos de Custos 22% 49% Manutenção Implementação/Substituição de Material 29% Tarifários do sistema ARC / Equipamento Adquirido Figura 63 - Afectação por elementos de custo (Valdés) Em seguida encontram-se dois gráficos que demonstram a previsão dos custos anuais com a manutenção, Implementação/substituição de material e tarifários da rede, durante um período de 10 anos. No primeiro, o sistema de tarifários escolhido é o “sistema ARC/com aluguer de equipamento”, no segundo, o sistema escolhido é o “sistema ARC/Equipamento Adquirido”. ___________________________________________________________________________ Página 159 de 240 Relatório de Projecto Previsão de Custos da Rede por um Periodo de 10 anos 12.000,00 € 10.000,00 € Custos com Manutenção Custos 8.000,00 € Custos com implementção/substituição de Material 6.000,00 € 4.000,00 € Tarifários do sistema ARC1000 / com aluguer do equipamento 2.000,00 € 0,00 € 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Anos Figura 64 – Previsão de custos da rede com o sistema ARC/com aluguer de equipamento (Valdés) Previsão dos Custos da Rede por um Periodo de 10 anos 12.000,00 € Custos com Manutenção Custos 10.000,00 € 8.000,00 € Custos com implementção/substituição de Material 6.000,00 € 4.000,00 € Tarifarios do sistema ARC1000 / com equipamento adquirido 2.000,00 € 0,00 € 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Anos Figura 65 - Previsão de custos da rede com o sistema ARC/Equipamento Adquirido (Valdés) ___________________________________________________________________________ Página 160 de 240 Relatório de Projecto Pela observação dos dois gráficos, é possível verificar que: • O único parâmetro que varia é o valor do tarifário ao longo dos anos, sendo os restantes parâmetros comuns aos dois gráficos; • Apesar de no primeiro ano de implementação o custo da rede ser maior na versão “sistema ARC/Equipamento Adquirido”, por contemplar-se o custo com a compra do equipamento recepção via satélite, o custo total nos anos seguintes é substancialmente inferior a versão “sistema ARC/com aluguer de equipamento”. Isto é justificável pois nesta última versão o tarifário vem sempre agravado do aluguer do material. De notar que no decorrer do sexto ano de previsões existe um aumento considerável no valor do tarifário, sendo justificado pelo facto de nesse ano o número de usuários passar a ser maior que trinta o que provoca a mudança de escalão no valor do tarifário. • Neste período de análise não é perceptível verificar um padrão no custo rede. Sendo para o efeito necessário um maior período de análise. Após dissecada toda a implementação já existente e realizada uma previsão dos custos associados à rede por um período de dez anos, foi possível chegar-se a uma relação custo/usuário. A tabela seguinte mostra essa relação ao longo dos anos. Tabela 72 - Valores custo/usuário (Valdés) Apesar de no início da implementação os valores custo/usuário oscilarem muito, estes tendem a estabilizar nos anos seguintes, salvo aquando o número de usuários ultrapassa os sessenta na sua totalidade. Desta análise poder-se-á retirar a conclusão de que um ___________________________________________________________________________ Página 161 de 240 Relatório de Projecto hipotético tarifário seria um valor próximo dos valores custo/usuário dos últimos anos da previsão. 5.3.5 – Villar de Vildas (Município de Somiedo) Situado no Parque Natural de Somiedo sustenta, para além de um emergente sector de turismo rural, uma elevada e importante tradição de produção de carne. O seu relevo é muito abrupto e montanhoso, razão pela qual o município toma o nome de Somiedo que deriva de Sumetum, que significa “zona de montanhas altas”. Figura 66 - Localização do respectivo concelho nas Astúrias (Villar de Vildas) Dados Demográficos da região: Localidade: Villar de Vildas Capital do Concelho: Pola de Somiedo Altura: 870 metros Altura máxima: El Cornón, 2.194 metros Altura mínima: Rio Pigüeña, 418 metros Distância a Pola de Somiedo: 20,3 Km SUPERFICIE (Km2): Principado de Astúrias: 10603,57 Concelho de Somiedo: 291,38 Paroquia de Villar de Vildas: 35,54 ___________________________________________________________________________ Página 162 de 240 Relatório de Projecto TOTAL HABITANTES: Concelho de Somiedo: 1664 Paroquia de Villar de Vildas: 126 Localidade de Villar de Vildas: 126 TOTAL de HABITAÇÕES: Concelho de Somiedo: 888 Paroquia de Villar de Vildas: 48 Localidade de Villar de Vildas: 48 DENSIDADE de HABITANTES/Km2: Principado de Astúrias: 102 Concelho de Somiedo: 5,71 Paroquia de Villar de Vildas: 3,54 [15] ___________________________________________________________________________ Página 163 de 240 Relatório de Projecto Esquema da implementação levada a cabo: Figura 67 - Esquema da Rede WiFi + Satélite em V. D. Vildas ___________________________________________________________________________ Página 164 de 240 Relatório de Projecto Descrição Geral As seguintes tabelas contêm a descrição do material, e respectivo custo, da implementação levada a cabo: Rede Transporte Equipamento 10-dBi Omni-directional Station Antenna - (Female N type) Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss) Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss) Rack Mural 9U -2c -F500 Regleta de 8 schuckos 1U,19" Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m Wireless Ethernet Bridge D-Link DESS-5+ Desktop switch 5 ports Quantidades Preço 4 1.533,40 € 6 833,40 € 6 1.100,10 € 1 243,00 € 1 50,00 € 6 3,00 € 6 380,64 € 3 135,00 € Antenna Yaggi Direccional 16dBi TOTAL 2 416,00 € 4.694,54 € Tabela 73 – Descrição da rede de transporte (Villar de Vildas) Equipamento de um Usuário Final do Tipo 1 Antenna Yaggi Direccional 16dBi Mounting bracket Yiaggi (valor incluido no preço da antena) Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss) Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss) Cabo LMR (WBC) 195/m Ficha N Femea para cabo RG58, LMR195-ANM-1700 Ficha N Macho para LMR-400 LINKSYS wusb11+despesas de adaptacao TOTAL / USUARIO Quantidades Preço 1 208,00 € 1 0,00 € 1 138,90 € 1 183,35 € 1 2,66 € 1 5,60 € 1 4,97 € 1 80,00 € 623,48 € Tabela 74 – Descrição do equipamento de um usuário final do tipo 1 (Villar de Vildas) Equipamento de um Usuário Final do Tipo 2 Antena EQUINOX direccional 24dBi @ 2,4GHz Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss) Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss) Cabo LMR (WBC) 195/m Ficha N Femea para cabo RG58, LMR195-ANM-1700 Ficha N Macho para LMR-400 LINKSYS wusb11+despesas de adaptacao TOTAL / USUARIO Quantidades Preço 1 78,00 € 1 138,90 € 1 2,66 € 1 183,35 € 1 5,60 € 1 4,97 € 1 80,00 € 493,48 € Tabela 75 - Descrição do equipamento de um usuário final do tipo 2 (Villar de Vildas) ___________________________________________________________________________ Página 165 de 240 Relatório de Projecto Usuário Directo Equipamento Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m TOTAL / USUARIO TOTAL FINAL Quantidades Preço 1 0,50 € 0,50 € 1 0,50 € Tabela 76 - Descrição do equipamento de um usuário directo (Villar de Vildas) Descrição da implementação por nós da rede Nó Central Em Vildas, ligado ao equipamento de recepção via satélite, a plataformas de gestão e de equipamento está o nó central, conhecido por nó central da Escuela. Aqui existe um switch com mais duas ligações. Uma delas permite o acesso WiFi a vários usuários finais através de uma Bsu e uma antena omnidireccional. A outra permite assegurar a ligação ao nó 1 através de uma Bsu e uma antena omnidireccional. N ó C e n tra l E q u ip a m e n to F ic h a R J 4 5 + C a b o u tp E th e rn e t/m D -L in k D E S S -5 + D e s k to p s w itc h 5 p o rts W ire le s s E th e rn e t B rid g e 1 0 -d B i O m n i-d ire c tio n a l S ta tio n A n te n n a - (F e m a le N ty p e ) A n te n n a c a b le 7 5 ft/ 2 2 .5 m tr (L M R 4 0 0 - s ta n d a rd -N -6 d B i L o s s ) S u rg e A rre s to r (2 x F e m a le N -ty p e c o n n e c to r- 0 .2 d B lo s s ) R a c k M u ra l 9 U -2 c -F 5 0 0 R e g le ta d e 8 s c h u c k o s 1 U ,1 9 " TO TAL U s u á rio F in a l T ip o 1 E q u ip a m e n to A n te n n a Y a g g i D ire c c io n a l 1 6 d B i M o u n tin g b ra c k e t Y ia g g i (v a lo r in c lu id o n o p re ç o d a a n te n a ) S u rg e A rre s to r (2 x F e m a le N -ty p e c o n n e c to r- 0 .2 d B lo s s ) A n te n n a c a b le 7 5 ft/ 2 2 .5 m tr (L M R 4 0 0 - s ta n d a rd -N -6 d B i L o s s ) C a b o L M R (W B C ) 1 9 5 /m F ic h a N F e m e a p a ra c a b o R G 5 8 , L M R 1 9 5 -A N M -1 7 0 0 F ic h a N M a c h o p a ra L M R -4 0 0 L IN K S Y S w u s b 1 1 + d e s p e s a s d e a d a p ta c a o T O T A L / U S U A R IO T O T A L F IN A L U s u á rio F in a l T ip o 2 E q u ip a m e n to A n te n a E Q U IN O X d ire c c io n a l 2 4 d B i @ 2 ,4 G H z A n te n n a c a b le 7 5 ft/ 2 2 .5 m tr (L M R 4 0 0 - s ta n d a rd -N -6 d B i L o s s ) S u rg e A rre s to r (2 x F e m a le N -ty p e c o n n e c to r- 0 .2 d B lo s s ) C a b o L M R (W B C ) 1 9 5 /m F ic h a N F e m e a p a ra c a b o R G 5 8 , L M R 1 9 5 -A N M -1 7 0 0 F ic h a N M a c h o p a ra L M R -4 0 0 L IN K S Y S w u s b 1 1 + d e s p e s a s d e a d a p ta c a o T O T A L / U S U A R IO T O T A L F IN A L Q u a n tid a d e s P re ç o 2 1 ,0 0 € 1 4 5 ,0 0 € 2 1 2 6 ,8 8 € 2 7 6 6 ,7 0 € 2 2 7 7 ,8 0 € 2 3 6 6 ,7 0 € 1 2 4 3 ,0 0 € 1 5 0 ,0 0 € 1 .8 7 7 ,0 8 € Q u a n tid a d e s P re ç o 1 2 0 8 ,0 0 € 1 0 ,0 0 € 1 1 8 3 ,3 5 € 1 1 3 8 ,9 0 € 1 2 ,6 6 € 1 5 ,6 0 € 1 4 ,9 7 € 1 8 0 ,0 0 € 6 2 3 ,4 8 € 0 0 ,0 0 € Q u a n tid a d e s P re ç o 1 7 8 ,0 0 € 1 1 3 8 ,9 0 € 1 1 8 3 ,3 5 € 1 2 ,6 6 € 1 5 ,6 0 € 1 4 ,9 7 € 1 8 0 ,0 0 € 4 9 3 ,4 8 € 3 1 .4 8 0 ,4 4 € Tabela 77 – Descrição do Nó Central (Villar de Vildas) ___________________________________________________________________________ Página 166 de 240 Relatório de Projecto Pode-se observar pela tabela que nesta fase inicial implementação existem apenas três usuários finais do tipo 2. da Nó 1 (La Presa) A ligação deste nó é assegurada através de uma antena Yaggi, que recebe sinal do nó central, a qual está ligada a um switch através de uma Bsu. No switch existe outra ligação que assegura o acesso via WiFi a vários usuários finais através de uma antena omnidireccional passando previamente por uma Bsu. Nó La Presa Equipamento Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m D-Link DESS-5+ Desktop switch 5 ports Wireless Ethernet Bridge 10-dBi Omni-directional Station Antenna - (Female N type) Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss) Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss) Antenna Yaggi Direccional 16dBi TOTAL Usuário Final Tipo1 Equipamento Antenna Yaggi Direccional 16dBi Mounting bracket Yiaggi (valor incluido no preço da antena) Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss) Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss) Cabo LMR (WBC) 195/m Ficha N Femea para cabo RG58, LMR195-ANM-1700 Ficha N Macho para LMR-400 LINKSYS wusb11+despesas de adaptacao TOTAL / USUARIO TOTAL FINAL Usuário Final Tipo2 Equipamento Antena EQUINOX direccional 24dBi @ 2,4GHz Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss) Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss) Cabo LMR (WBC) 195/m Ficha N Femea para cabo RG58, LMR195-ANM-1700 Ficha N Macho para LMR-400 LINKSYS wusb11+despesas de adaptacao TOTAL / USUARIO TOTAL FINAL Usuário Directo Equipamento Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m TOTAL / USUARIO TOTAL FINAL Quantidades Preço 2 1,00 1 45,00 2 126,88 1 383,35 2 277,80 2 366,70 1 208,00 1.408,73 € € € € € € € € Quantidades Preço 1 208,00 1 0,00 1 183,35 1 138,90 1 2,66 1 5,60 1 4,97 1 80,00 623,48 1 623,48 € € € € € € € € € € Quantidades Preço 1 78,00 1 138,90 1 183,35 1 2,66 1 5,60 1 4,97 1 80,00 493,48 5 2.467,40 € € € € € € € € € Quantidades Preço 1 0,50 € 0,50 € 1 0,50 € Tabela 78- Descrição do Nó La Presa (Villar de Vildas) ___________________________________________________________________________ Página 167 de 240 Relatório de Projecto Neste nó encontra-se conectados nesta fase um usuário do tipo 1, cinco do tipo 2 e um directo. Nó 2 (La Llera) É através de uma antena Yaggi que a ligação ao nó central é assegurada. Essa antena está ligada a um switch através de uma Bsu. O switch por sua vez tem mais uma ligação. Esta permite o acesso via WiFi de vários usuários finais através de uma Bsu e uma antena omnidireccional. Nó La Llera Equipamento Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m D-Link DESS-5+ Desktop switch 5 ports Wireless Ethernet Bridge 10-dBi Omni-directional Station Antenna - (Female N type) Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss) Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss) Antenna Yaggi Direccional 16dBi TOTAL Usuário Final Tipo1 Equipamento Antenna Yaggi Direccional 16dBi Mounting bracket Yiaggi (valor incluido no preço da antena) Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss) Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss) Cabo LMR (WBC) 195/m Ficha N Femea para cabo RG58, LMR195-ANM-1700 Ficha N Macho para LMR-400 LINKSYS wusb11+despesas de adaptacao TOTAL / USUARIO TOTAL FINAL Usuário Final Tipo2 Equipamento Antena EQUINOX direccional 24dBi @ 2,4GHz Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss) Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss) Cabo LMR (WBC) 195/m Ficha N Femea para cabo RG58, LMR195-ANM-1700 Ficha N Macho para LMR-400 LINKSYS wusb11+despesas de adaptacao TOTAL / USUARIO TOTAL FINAL Quantidades Preço 2 1,00 € 1 45,00 € 2 126,88 € 1 383,35 € 2 277,80 € 2 366,70 € 1 208,00 € 1.408,73 € Quantidades Preço 1 208,00 € 1 0,00 € 1 183,35 € 1 138,90 € 1 2,66 € 1 5,60 € 1 4,97 € 1 80,00 € 623,48 € 2 1.246,96 € Quantidades Preço 1 78,00 € 1 138,90 € 1 183,35 € 1 2,66 € 1 5,60 € 1 4,97 € 1 80,00 € 493,48 € 1 493,48 € Tabela 79 – Descrição do Nó La Llera (Villar de Vildas) ___________________________________________________________________________ Página 168 de 240 Relatório de Projecto A este nó estão conectados dois usuários do tipo 1 e um do tipo 2. No arranque do projecto encontram-se conectados à rede treze usuários, três do tipo 1, nove do tipo 2 e um directo. 5.3.5.1 – Previsões Para se fazer um estudo de uma implementação deste género é necessário fazer-se uma previsão sobre o comportamento, o desgaste, a evolução, o custo, dessa mesma implementação num determinado período de tempo. Para este estudo de caso considerou-se que um período de dez anos seria o mais indicado para se obter indicadores suficientes para a realização de uma análise criteriosa e bem estruturada. Taxa de Adesão de Utilizadores para o Período Considerado Para este tipo de regiões, cujo o universo populacional não é muito elevado, onde a faixa etária predominante situa-se acima dos trinta e cinco anos e o facto de não se prever modificações na rede de transporte por forma a comportar um maior número de futuros usuários, tomou-se como pressuposto que a adesão a este tipo de implementações não passaria dos trinta porcento para um período de dez anos, o que apesar de tudo é considerado bastante positivo. Outro pressuposto que foi introduzido nesta previsão reside no facto de, para garantir QoS, assim que o número de usuários passa de trinta há uma alteração na tarifa do sistema de recepção satélite ARC. Quando esse valor ascende a sessenta é necessário adquirir ou alugar outro receptor de satélite. Tendo em conta o que acima foi referido, pode-se observar na tabela seguinte, a previsão do número de futuros usuários na região de V.D.Vildas: Percentagem de adesão valor inicial de adesão de usuários directos valor inicial de adesão de usuários finais tipo 1 valor inicial de adesão de usuários finais tipo 2 Universo de Habitações na Região Universo de Futuros Usuários 30,00% 1 3 10 48 10,20 Tabela 80 – Previsão do número de utilizadores para V.D.Vildas ___________________________________________________________________________ Página 169 de 240 Relatório de Projecto Neste gráfico é possível observar-se a adesão por parte da população de Tremado ao serviço de acesso à informação. Serviço de Adesão y = x + 13 R2 = 1 Nº de Utilizadores 25 20 15 Series1 Linear (Series1) 10 5 0 0 2 4 6 8 10 12 Anos Figura 68 – Serviço de Adesão (Villar de Vildas) Nesta tabela pode-se observar a previsão da evolução do número de futuros usuários para o período determinado. Tabela 81 – Previsão da adesão de usuários em V.D.Vildas ___________________________________________________________________________ Página 170 de 240 Relatório de Projecto A adesão de novos usuários, ao longo dos anos, implica a introdução de mais material, para além do desgaste e possível substituição do já existente. Para se poder observar esta situação de uma forma quantitativa criouse um tabela que demonstra a evolução da implementação/substituição de material na rede durante o período de previsão. Tabela 82 – Previsão de Substituição/Introdução de material (V.D.Vildas) Na tabela seguinte encontra-se essa previsão de implementação/substituição de material quantificada em euros. De referir que teve-se em consideração a depreciação do valor de mercado do material no decorrer dos anos da previsão. Tabela 83 - Previsão de Substituição/Introdução de material em Euros (V.D.Vildas) Por fim, na tabela seguinte, encontra-se a previsão do total dos custos da rede para o período de dez anos. Nesta previsão teve-se em ___________________________________________________________________________ Página 171 de 240 Relatório de Projecto consideração não só o custo da manutenção da rede, com a devida actualização do seu custo ao longo dos anos, como também o valor dos tarifários do sistema ARC. Nesta situação em particular, optou-se por demonstrar as previsões do custo dos tarifários para as duas versões possíveis do sistema ARC (tarifário com o equipamento adquirido/tarifário com o equipamento alugado), com as dividas actualizações anuais dos respectivos preçários. Tabela 84 – Previsão dos custos da rede (V.D.Vildas) 5.3.1.2 – Considerações Finais Em seguida estão apresentados os somatórios dos custos com a manutenção, implementação/substituição e os tarifários do sistema ARC na versão equipamento alugado: Previsão para 10 anos dos custos relacionados com: Manutenção 25.056,00 € Implementação/Substituição de Material 22.427,75 € Tarifários do sistema ARC / Equipamento alugado 56.427,60 € Tabela 85 – Previsão do somatório dos custos (V.D.Vildas) Visualização da afectação de cada elemento, acima descrito, no custo total da rede na previsão de custos durante um período de dez anos. ___________________________________________________________________________ Página 172 de 240 Relatório de Projecto Afectação por Elementos de Custo 24% Manutenção Implementação/Substituição de Material 54% 22% Tarifários do sistema ARC / Equipamento alugado Figura 69 – Afectação por elementos de custo (V.D.Vildas) Em seguida estão apresentados os somatórios dos custos com a manutenção, implementação/substituição e os tarifários do sistema ARC na versão equipamento adquirido: Previsão para 10 anos dos custos relacionados com: Manutenção 25.056,00 € Implementação/Substituição de Material 22.427,75 € Tarifários do sistema ARC / Equipamento Adquirido 36.124,60 € Tabela 86 - Previsão do somatório dos custos (V.D.Vildas) Visualização da afectação de cada elemento, acima descrito, no custo total da rede na previsão de custos durante um período de dez anos. ___________________________________________________________________________ Página 173 de 240 Relatório de Projecto Afectação por Elementos de Custo Manutenção 30% 43% Implementação/Substituição de Material Tarifários do sistema ARC / Equipamento Adquirido 27% Figura 70 - Afectação por elementos de custo (V.D.Vildas) Em seguida encontram-se dois gráficos que demonstram a previsão dos custos anuais com a manutenção, Implementação/substituição de material e tarifários da rede, durante um período de 10 anos. No primeiro, o sistema de tarifários escolhido é o “sistema ARC/com aluguer de equipamento”, no segundo, o sistema escolhido é o “sistema ARC/Equipamento Adquirido”. Previsão de custos da Rede por um Periodo de 10 anos 12.000,00 € 10.000,00 € Custos com Manutenção Custos 8.000,00 € 6.000,00 € Custos com implementção/substituição de Material 4.000,00 € Tarifários do sistema ARC1000 / com aluguer do equipamento 2.000,00 € 0,00 € 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Anos Figura 71 – Previsão de custos da rede com o sistema ARC/com aluguer de equipamento (V.D.Vildas) ___________________________________________________________________________ Página 174 de 240 Relatório de Projecto Previsão de Custos da Rede por um Periodo de 10 anos 12.000,00 € 10.000,00 € Custos com Manutenção Custos 8.000,00 € Custos com implementção/substituição de Material 6.000,00 € Tarifarios do sistema ARC1000 / com equipamento adquirido 4.000,00 € 2.000,00 € 0,00 € 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Anos Figura 72 - Previsão de custos da rede com o sistema ARC/Equipamento Adquirido (V.D.Vildas) Pela observação dos dois gráficos, é possível verificar que: • O único parâmetro que varia é o valor do tarifário ao longo dos anos, sendo os restantes parâmetros comuns aos dois gráficos; • Apesar de no primeiro ano de implementação o custo da rede ser maior na versão “sistema ARC/Equipamento Adquirido”, por contemplar-se o custo com a compra do equipamento recepção via satélite, o custo total nos anos seguintes é substancialmente inferior a versão “sistema ARC/com aluguer de equipamento”. Isto é justificável pois nesta última versão o tarifário vem sempre agravado do aluguer do material. • Excluindo o primeiro ano, é possível verificar que o custo total da rede tende para um valor padrão ao longo dos anos. Após dissecada toda a implementação já existente e realizada uma previsão dos custos associados à rede por um período de dez anos, foi possível chegar-se a uma relação custo/usuário. A tabela seguinte mostra essa relação ao longo dos anos. ___________________________________________________________________________ Página 175 de 240 Relatório de Projecto Tabela 87 - Valores custo/usuário (V.D.Vildas) Apesar de no início da implementação os valores custo/usuário oscilarem muito, estes tendem a estabilizar nos anos seguintes. Desta análise poder-se-á retirar a conclusão de que um hipotético tarifário seria um valor próximo dos valores custo/usuário dos últimos anos da previsão. 5.3.6 – Navelgas (Município de Tineo) Trata-se de uma localidade afastada da capital do município onde se estão a levar a cabo iniciativas diversas de desenvolvimento sustentado e onde se pode observar um micro empresariado incipiente. A forma de relevo que caracteriza esta região é o resultado da erosão provocada, ao longo dos anos, pelos rios, encontrando-se estes nas zonas mais baixas. Toda a região do município de Tineo pode ser considerada em termos de relevo, como uma zona acidentada onde predominam as altas e médias montanhas. Figura 73 - Localização do respectivo concelho nas Astúrias (Navelgas) ___________________________________________________________________________ Página 176 de 240 Relatório de Projecto Dados Demográficos da região: Localidade: Navelgas Capital do concelho: Tineo Altura: 240 metros Altura máxima: La Patana, 1.532 metros Altura mínima: Rio Esva, 222 metros Distância a Tineo: 28 Km SUPERFÍCIE (Km2): Principado de Astúrias: 10603,57 Concelho de Tineo: 540,83 Paroquia de Navelgas: 21,69 TOTAL HABITANTES: Concelho de Tineo: 13578 Paroquia de Navelgas: 550 Localidade de Navelgas: 391 TOTAL de HABITAÇÕES: Concelho de Tineo: 6028 Paroquia de Navelgas: 304 Localidade de Navelgas: 219 DENSIDADE de HABITANTES/ Km2: Principado de Astúrias: 102 Concelho de Tineo: 25,1 Paroquia de Navelgas: 25,3 [15] ___________________________________________________________________________ Página 177 de 240 Relatório de Projecto Esquema da implementação levada a cabo: Figura 74 - Esquema da Rede WiFi + Satélite em Navelgas ___________________________________________________________________________ Página 178 de 240 Relatório de Projecto Descrição Geral As seguintes tabelas contêm a descrição respectivo custo, da implementação levada a cabo: Rede Transporte / Total Equipamento 10-dBi Omni-directional Station Antenna - (Female N type) Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss) Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss) Rack Mural 9U -2c -F500 Regleta de 8 schuckos 1U,19" Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m Wireless Ethernet Bridge D-Link DESS-5+ Desktop switch 5 ports Antena EQUINOX direccional 24dBi @ 2,4GHz Proxim ORiNOCO AP-600 Access Point Antenna Yaggi Direccional 16dBi TOTAL do material, e Quantidades Preço 5 1.916,75 € 22 3.055,80 € 22 4.033,70 € 1 243,00 € 1 50,00 € 21 10,50 € 17 1.078,48 € 8 360,00 € 10 780,00 € 4 2.239,48 € 7 1.456,00 € 15.223,71 € Tabela 88 – Descrição da rede de Transporte (Navelgas) Equipamento de um Usuário Final do Tipo 3 Antena Patch Panel 14dBi Outdoor. Mounting bracket Yiaggi (valor incluido no preço da antena) Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss) Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss) Cabo LMR (WBC) 195/m Ficha N Femea para cabo RG58, LMR195-ANM-1700 Ficha N Macho para LMR-400 LINKSYS wusb11+despesas de adaptacao TOTAL / USUARIO Quantidades Preço 1 68,00 € 1 0,00 € 1 138,90 € 1 183,35 € 1 2,66 € 1 5,60 € 1 4,97 € 1 80,00 € 483,48 € Tabela 89 – Descrição do equipamento de um usuário final do tipo 3 (Navelgas) Equipamento de um Usuário Final do Tipo 2 Antena EQUINOX direccional 24dBi @ 2,4GHz Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss) Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss) Cabo LMR (WBC) 195/m Ficha N Femea para cabo RG58, LMR195-ANM-1700 Ficha N Macho para LMR-400 LINKSYS wusb11+despesas de adaptacao TOTAL / USUARIO Quantidades Preço 1 78,00 € 1 138,90 € 1 2,66 € 1 183,35 € 1 5,60 € 1 4,97 € 1 80,00 € 493,48 € Tabela 90 - Descrição do equipamento de um usuário final do tipo 2 (Navelgas) ___________________________________________________________________________ Página 179 de 240 Relatório de Projecto Usuário Directo Equipamento Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m TOTAL / USUARIO TOTAL FINAL Quantidades Preço 1 0,50 € 0,50 € 7 3,50 € Tabela 91 - Descrição do equipamento de um usuário directo (Navelgas) Descrição da implementação por nós da rede Nó Central Em Navelgas, ligado ao equipamento de recepção via satélite, a plataformas de gestão e de encaminhamento está o nó central, onde existe um switch que disponibilizará o acesso através de um cabo UTP a um usuário directo. Ao mesmo switch existe uma outra ligação com uma Bsu, a qual, por sua vez, está conectada a uma antena Yaggi que assegurará a ligação ao nó 1. Nó Central Equipamento Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss) Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss) Rack Mural 9U -2c -F500 Regleta de 8 schuckos 1U,19" Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m Wireless Ethernet Bridge D-Link DESS-5+ Desktop switch 5 ports Antenna Yaggi Direccional 16dBi TOTAL Usuário Directo Equipamento Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m TOTAL / USUARIO TOTAL FINAL Quantidades Preço 1 138,90 € 1 183,35 € 1 243,00 € 1 50,00 € 1 0,50 € 1 63,44 € 1 45,00 € 1 208,00 € 932,19 € Quantidades Preço 1 0,50 € 0,50 € 1 0,50 € Tabela 92 – Descrição do Nó Central (Navelgas) Pode-se observar pela tabela que nesta inicial encontra-se conectado apenas um usuário directo. ___________________________________________________________________________ Página 180 de 240 Relatório de Projecto Nó 1 Este nó é constituído por um switch, cuja ligação ao nó central é assegurada através de uma antena Yaggi e uma Bsu. Neste nó é disponibilizado um acesso, através de um cabo UTP, a um usuário directo. Ao switch estão também ligadas três antenas através de Bsu’s. Uma delas é uma antena omnidireccional que permite a conexão, via WiFi, a usuários finais, outra assegurará a ligação ao nó 2, e finalmente a restante assegurará a ligação ao nó 6. Nó 1 Equipamento Antena EQUINOX direccional 24dBi @ 2,4GHz 10-dBi Omni-directional Station Antenna - (Female N type) Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss) Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss) Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m Wireless Ethernet Bridge D-Link DESS-5+ Desktop switch 5 ports Antenna Yaggi Direccional 16dBi TOTAL Usuário Directo Equipamento Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m TOTAL / USUARIO TOTAL FINAL Usuário Final Tipo2 Equipamento Antena EQUINOX direccional 24dBi @ 2,4GHz Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss) Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss) Cabo LMR (WBC) 195/m Ficha N Femea para cabo RG58, LMR195-ANM-1700 Ficha N Macho para LMR-400 LINKSYS wusb11+despesas de adaptacao TOTAL / USUARIO TOTAL FINAL Quantidades Preço 1 78,00 € 1 383,35 € 4 555,60 € 4 733,40 € 4 2,00 € 4 253,76 € 1 45,00 € 2 416,00 € 2.005,76 € Quantidades Preço 1 0,50 € 0,50 € 1 0,50 € Quantidades Preço 1 78,00 € 1 138,90 € 1 183,35 € 1 2,66 € 1 5,60 € 1 4,97 € 1 80,00 € 493,48 € 4 1.973,92 € Tabela 93 – Descrição do Nó 1 (Navelgas) Neste nó, estão conectados um usuário do tipo 1 e quatro tipo 2. do ___________________________________________________________________________ Página 181 de 240 Relatório de Projecto Nó 2 Este nó é constituído por um switch, cuja ligação ao nó 1 é assegurada através de uma antena direccional e uma Bsu. Ao switch estão ainda ligadas duas antenas direccionais através de Bsu’s que assegurarão as ligações para os nós 3 e 4. Nó 2 Equipamento Antena EQUINOX direccional 24dBi @ 2,4GHz Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss) Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss) Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m Wireless Ethernet Bridge D-Link DESS-5+ Desktop switch 5 ports TOTAL Quantidades Preço 3 234,00 € 3 416,70 € 3 550,05 € 3 1,50 € 3 190,32 € 1 45,00 € 1.203,57 € Tabela 94 – Descrição do Nó 2 (Navelgas) Este tipo de nó é designado tipicamente como um nó de transporte. Nó 3 Neste nó, a ligação é assegurada por uma antena direccional, a qual está ligada a um switch através de uma Bsu. Do switch saem duas ligações que permitem a conectividade a dois usuários finais. Uma delas é feita usando uma antena omnidireccional ligada através de um AP600 ao switch; a outra é efectuada através de uma antena Yaggi passando por uma Bsu. ___________________________________________________________________________ Página 182 de 240 Relatório de Projecto Nó 3 Equipamento Antena EQUINOX direccional 24dBi @ 2,4GHz 10-dBi Omni-directional Station Antenna - (Female N type) Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss) Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss) Proxim ORiNOCO AP-600 Access Point Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m Wireless Ethernet Bridge D-Link DESS-5+ Desktop switch 5 ports Antenna Yaggi Direccional 16dBi TOTAL Usuário Directo Equipamento Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m TOTAL / USUARIO TOTAL FINAL Usuário Final Tipo2 Equipamento Antena EQUINOX direccional 24dBi @ 2,4GHz Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss) Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss) Cabo LMR (WBC) 195/m Ficha N Femea para cabo RG58, LMR195-ANM-1700 Ficha N Macho para LMR-400 LINKSYS wusb11+despesas de adaptacao TOTAL / USUARIO TOTAL FINAL Usuário Final Tipo3 Equipamento Antena Patch Panel 14dBi Outdoor. Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss) Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss) Cabo LMR (WBC) 195/m Ficha N Femea para cabo RG58, LMR195-ANM-1700 Ficha N Macho para LMR-400 LINKSYS wusb11+despesas de adaptacao TOTAL / USUARIO TOTAL FINAL Quantidades Preço 1 78,00 € 1 383,35 € 3 416,70 € 3 550,05 € 1 559,87 € 3 1,50 € 2 126,88 € 1 45,00 € 1 208,00 € 1.908,00 € Quantidades Preço 1 0,50 € 0,50 € 1 0,50 € Quantidades Preço 1 78,00 € 1 138,90 € 1 183,35 € 1 2,66 € 1 5,60 € 1 4,97 € 1 80,00 € 493,48 € 2 986,96 € Quantidades Preço 1 68,00 € 1 138,90 € 1 183,35 € 1 2,66 € 1 5,60 € 1 4,97 € 1 80,00 € 483,48 € 1 483,48 € Tabela 95 – Descrição do Nó 3 (Navelgas) Neste nó estão conectados dois usuários do tipo 2, três do tipo 3 e um directo. ___________________________________________________________________________ Página 183 de 240 Relatório de Projecto Nó 4 A ligação a este nó, é assegurado por uma antena direccional que está conectada a um switch através de uma Bsu. Desse switch saem três ligações. Uma dessas permite o acesso, através de um cabo UTP, a um usuário directo; outra permite o acesso via WiFi através de um AP600 e uma antena omnidireccional a outro usuário; a terceira ligação permite assegurar a conectividade do nó 5 através de uma Bsu e uma antena Yaggi. Nó 4 Equipamento Antena EQUINOX direccional 24dBi @ 2,4GHz 10-dBi Omni-directional Station Antenna - (Female N type) Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss) Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss) Proxim ORiNOCO AP-600 Access Point Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m Wireless Ethernet Bridge D-Link DESS-5+ Desktop switch 5 ports Antenna Yaggi Direccional 16dBi TOTAL Usuário Directo Equipamento Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m TOTAL / USUARIO TOTAL FINAL Usuário Final Tipo3 Equipamento Antena Patch Panel 14dBi Outdoor. Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss) Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss) Cabo LMR (WBC) 195/m Ficha N Femea para cabo RG58, LMR195-ANM-1700 Ficha N Macho para LMR-400 LINKSYS wusb11+despesas de adaptacao TOTAL / USUARIO TOTAL FINAL Quantidades Preço 1 78,00 € 1 383,35 € 3 416,70 € 3 550,05 € 1 559,87 € 3 1,50 € 2 126,88 € 1 45,00 € 1 208,00 € 1.908,00 € Quantidades Preço 1 0,50 € 0,50 € 1 0,50 € Quantidades Preço 1 68,00 € 1 183,35 € 1 138,90 € 1 2,66 € 1 5,60 € 1 4,97 € 1 80,00 € 483,48 € 1 483,48 € Tabela 96 – Descrição do Nó 4 (Navelgas) Aqui, neste nó, estão conectados um usuário do tipo 3 e um directo. ___________________________________________________________________________ Página 184 de 240 Relatório de Projecto Nó 5 Uma antena direccional permite assegurar a ligação proveniente do nó 4. Esta está ligada a um switch através de uma Bsu. Do switch existe outra ligação a uma antena omnidireccional através de um AP600, permitindo o acesso via WiFi a vários usuários finais. Nó 5 Equipamento Antena EQUINOX direccional 24dBi @ 2,4GHz 10-dBi Omni-directional Station Antenna - (Female N type) Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss) Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss) Proxim ORiNOCO AP-600 Access Point Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m Wireless Ethernet Bridge D-Link DESS-5+ Desktop switch 5 ports TOTAL Usuário Directo Equipamento Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m TOTAL / USUARIO TOTAL FINAL Usuário Final Tipo3 Equipamento Antena Patch Panel 14dBi Outdoor. Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss) Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss) Cabo LMR (WBC) 195/m Ficha N Femea para cabo RG58, LMR195-ANM-1700 Ficha N Macho para LMR-400 LINKSYS wusb11+despesas de adaptacao TOTAL / USUARIO TOTAL FINAL Quantidades Preço 1 78,00 € 1 383,35 € 2 277,80 € 2 366,70 € 1 559,87 € 2 1,00 € 1 63,44 € 1 45,00 € 1.313,81 € Quantidades Preço 1 0,50 € 0,50 € 1 0,50 € Quantidades Preço 1 68,00 € 1 183,35 € 1 138,90 € 1 2,66 € 1 5,60 € 1 4,97 € 1 80,00 € 483,48 € 4 1.933,92 € Tabela 97 – Descrição do Nó 5 (Navelgas) Neste nó, estão conectados quatro usuários do tipo 3 e um directo. ___________________________________________________________________________ Página 185 de 240 Relatório de Projecto Nó 6 A ligação é assegurada através de uma antena omnidireccional, (ligação proveniente do nó 1). Esta está conectada a um switch através de uma Bsu. Este switch tem mais duas ligações, uma delas faz a ligação a uma antena yaggi que permite a conectividade do nó 7 e assegura a ligação a alguns usuários finais; a outra assegura a ligação a dois grupos de usuários finais através de duas antenas, uma yaggi e uma omnidireccional. Nó 6 Equipamento Antena EQUINOX direccional 24dBi @ 2,4GHz 10-dBi Omni-directional Station Antenna - (Female N type) Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss) Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss) Proxim ORiNOCO AP-600 Access Point Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m Wireless Ethernet Bridge D-Link DESS-5+ Desktop switch 5 ports Antenna Yaggi Direccional 16dBi TOTAL Usuário Directo Equipamento Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m TOTAL / USUARIO TOTAL FINAL Usuário Final Tipo3 Equipamento Antena Patch Panel 14dBi Outdoor. Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss) Cabo LMR (WBC) 195/m Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss) Ficha N Femea para cabo RG58, LMR195-ANM-1700 Ficha N Macho para LMR-400 LINKSYS wusb11+despesas de adaptacao TOTAL / USUARIO TOTAL FINAL Usuário Final Tipo2 Equipamento Antena EQUINOX direccional 24dBi @ 2,4GHz Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss) Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss) Cabo LMR (WBC) 195/m Ficha N Femea para cabo RG58, LMR195-ANM-1700 Ficha N Macho para LMR-400 LINKSYS wusb11+despesas de adaptacao TOTAL / USUARIO TOTAL FINAL Quantidades Preço 1 78,00 € 1 383,35 € 4 555,60 € 4 733,40 € 1 559,87 € 3 1,50 € 2 126,88 € 1 45,00 € 2 416,00 € 2.438,25 € Quantidades Preço 1 0,50 € 0,50 € 1 0,50 € Quantidades Preço 1 68,00 € 1 138,90 € 1 2,66 € 1 183,35 € 1 5,60 € 1 4,97 € 1 80,00 € 483,48 € 1 483,48 € Quantidades Preço 1 78,00 € 1 183,35 € 1 138,90 € 1 2,66 € 1 5,60 € 1 4,97 € 1 80,00 € 493,48 € 4 1.973,92 € Tabela 98 – Descrição do Nó 6 ___________________________________________________________________________ Página 186 de 240 Relatório de Projecto Neste nó, estão conectados quatro usuários do tipo 2 e um do tipo 3. Nó 7 Neste nó a ligação é assegurada por uma antena, que por sua vez se liga a um switch através de uma Bsu. Do switch sai outra ligação para uma antena direccional através de uma Bsu que permite a conectividade de um usuário final. Nó 7 Equipamento Antena EQUINOX direccional 24dBi @ 2,4GHz Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss) Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss) Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m Wireless Ethernet Bridge D-Link DESS-5+ Desktop switch 5 ports TOTAL Usuário Directo Equipamento Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m TOTAL / USUARIO TOTAL FINAL Usuário Final Tipo2 Equipamento Antena EQUINOX direccional 24dBi @ 2,4GHz Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss) Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss) Cabo LMR (WBC) 195/m Ficha N Femea para cabo RG58, LMR195-ANM-1700 Ficha N Macho para LMR-400 LINKSYS wusb11+despesas de adaptacao TOTAL / USUARIO TOTAL FINAL Quantidades Preço 2 156,00 € 2 277,80 € 2 366,70 € 2 1,00 € 2 126,88 € 1 45,00 € 817,38 € Quantidades Preço 1 0,50 € 0,50 € 1 0,50 € Quantidades Preço 1 78,00 € 1 138,90 € 1 183,35 € 1 2,66 € 1 5,60 € 1 4,97 € 1 80,00 € 493,48 € 1 493,48 € Tabela 99 – Descrição do Nó 7 ___________________________________________________________________________ Página 187 de 240 Relatório de Projecto Aqui estão conectados um usuário directo e um usuário final do tipo 2. No arranque do projecto encontram-se conectados vinte sete usuários, oito do tipo 3, doze do tipo 2 e sete directos. 5.3.6.1 – Previsões Para se fazer um estudo de uma implementação deste género é necessário fazer-se uma previsão sobre o comportamento, o desgaste, a evolução, o custo, dessa mesma implementação num determinado período de tempo. Para este estudo de caso considerou-se que um período de dez anos seria o mais indicado para se obter indicadores suficientes para a realização de uma análise criteriosa e bem estruturada. Taxa de Adesão de Utilizadores para o Período Considerado Para este tipo de regiões, cujo o universo populacional não é muito elevado, onde a faixa etária predominante situa-se acima dos trinta e cinco anos e o facto de não se prever modificações na rede de transporte por forma a comportar um maior número de futuros usuários, tomou-se como pressuposto que a adesão a este tipo de implementações não passaria dos trinta porcento para um período de dez anos, o que apesar de tudo é considerado bastante positivo. Outro pressuposto que foi introduzido nesta previsão reside no facto de, para garantir QoS, assim que o número de usuários passa de trinta há uma alteração na tarifa do sistema de recepção satélite ARC. Quando esse valor ascende a sessenta é necessário adquirir ou alugar outro receptor de satélite. Tendo em conta o que acima foi referido, pode-se observar na tabela seguinte, a previsão do número de futuros usuários na região de Navelgas: ___________________________________________________________________________ Página 188 de 240 Relatório de Projecto Percentagem de adesão valor inicial de adesão de usuários directos 30,00% 7 valor inicial de adesão de usuários finais tipo 2 valor inicial de adesão de usuários finais tipo 3 Universo de Habitações na Região Universo de Futuros Usuários 12 8 219 57,60 Tabela 100 – Previsão do número de utilizadores para Navelgas Neste gráfico é possível observar-se a adesão por parte da população de Tremado ao serviço de acesso à informação. Serviço de Adesão y = 5,9818x + 20,273 R2 = 0,993 90 Nº de Utilizadores 80 70 60 50 Series1 40 Linear (Series1) 30 20 10 0 0 2 4 6 8 10 12 Anos Figura 75 – Serviço de Adesão (Navelgas) Nesta tabela pode-se observar a previsão da evolução do número de futuros usuários para o período determinado. Tabela 101 – Previsão da adesão de usuários em Navelgas ___________________________________________________________________________ Página 189 de 240 Relatório de Projecto A adesão de novos usuários, ao longo dos anos, implica a introdução de mais material, para além do desgaste e possível substituição do já existente. Para se poder observar esta situação de uma forma quantitativa criou-se um tabela que demonstra a evolução da implementação/substituição de material na rede durante o período de previsão. Tabela 102 – Previsão de Substituição/Introdução de material (Navelgas) Na tabela seguinte encontra-se essa previsão de implementação/substituição de material quantificada em euros. De referir que teve-se em consideração a depreciação do valor de mercado do material no decorrer dos anos da previsão. Tabela 103 - Previsão de Substituição/Introdução de material em Euros(Navelgas) ___________________________________________________________________________ Página 190 de 240 Relatório de Projecto Por fim, na tabela seguinte, encontra-se a previsão do total dos custos da rede para o período de dez anos. Nesta previsão teve-se em consideração não só o custo da manutenção da rede, com a devida actualização do seu custo ao longo dos anos, como também o valor dos tarifários do sistema ARC. Nesta situação em particular, optou-se por demonstrar as previsões do custo dos tarifários para as duas versões possíveis do sistema ARC (tarifário com o equipamento adquirido/tarifário com o equipamento alugado), com as dividas actualizações anuais dos respectivos preçários. Tabela 104 – Previsão dos custos da rede (Navelgas) 5.3.6.2 – Considerações Finais Em seguida estão apresentados os somatórios dos custos com a manutenção, implementação/substituição e os tarifários do sistema ARC na versão equipamento alugado: Previsão para 10 anos dos custos relacionados com: Manutenção 25.056,00 € Implementação/Substituição de Material 65.299,26 € Tarifários do sistema ARC / Equipamento alugado 115.661,40 € Tabela 105 – Previsão do somatório dos custos (Navelgas) ___________________________________________________________________________ Página 191 de 240 Relatório de Projecto Visualização da afectação de cada elemento, acima descrito, no custo total da rede na previsão de custos durante um período de dez anos. Afectação por Elementos de Custo 12% Manutenção Implementação/Substituição de Material 56% 32% Tarifários do sistema ARC / Equipamento alugado Figura 76 – Afectação por elementos de custo (Navelgas) Em seguida estão apresentados os somatórios dos custos com a manutenção, implementação/substituição e os tarifários do sistema ARC na versão equipamento adquirido: Previsão para 10 anos dos custos relacionados com: Manutenção 25.056,00 € Implementação/Substituição de Material 65.299,26 € Tarifários do sistema ARC / Equipamento Adquirido 88.495,40 € Tabela 106 - Previsão do somatório dos custos (Navelgas) Visualização da afectação de cada elemento, acima descrito, no custo total da rede na previsão de custos durante um período de dez anos. ___________________________________________________________________________ Página 192 de 240 Relatório de Projecto Afectação por Elementos de Custo 14% Manutenção 49% Implementação/Substituição de Material Tarifários do sistema ARC / Equipamento Adquirido 37% Figura 77 - Afectação por elementos de custo (Navelgas) Em seguida encontram-se dois gráficos que demonstram a previsão dos custos anuais com a manutenção, Implementação/substituição de material e tarifários da rede, durante um período de 10 anos. No primeiro, o sistema de tarifários escolhido é o “sistema ARC/com aluguer de equipamento”, no segundo, o sistema escolhido é o “sistema ARC/Equipamento Adquirido”. Previsão dos Custos da Rede por um Periodo de 10 anos 24.000,00 € Custos com Manutenção 21.000,00 € Custos 18.000,00 € Custos com implementção/substituição de Material 15.000,00 € 12.000,00 € 9.000,00 € Tarifários do sistema ARC1000 / com aluguer do equipamento 6.000,00 € 3.000,00 € 0,00 € 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Anos Figura 78 – Previsão de custos da rede com o sistema ARC/com aluguer de equipamento (Navelgas) ___________________________________________________________________________ Página 193 de 240 Relatório de Projecto Previsão dos Custos da Rede por um Periodo de 10 anos 24.000,00 € 21.000,00 € Custos com Manutenção Custos 18.000,00 € Custos com implementção/substituição de Material 15.000,00 € 12.000,00 € 9.000,00 € Tarifarios do sistema ARC1000 / com equipamento adquirido 6.000,00 € 3.000,00 € 0,00 € 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Anos Figura 79 - Previsão de custos da rede com o sistema ARC/Equipamento Adquirido (Navelgas) Pela observação dos dois gráficos, é possível verificar que: • O único parâmetro que varia é o valor do tarifário ao longo dos anos, sendo os restantes parâmetros comuns aos dois gráficos; • Apesar de no primeiro ano de implementação o custo da rede ser maior na versão “sistema ARC/Equipamento Adquirido”, por contemplar-se o custo com a compra do equipamento recepção via satélite, o custo total nos anos seguintes é substancialmente inferior a versão “sistema ARC/com aluguer de equipamento”. Isto é justificável pois nesta última versão o tarifário vem sempre agravado do aluguer do material. De notar que no decorrer do sexto ano de previsões existe um aumento considerável no valor do tarifário, sendo justificado pelo facto de nesse ano o número de usuários passar a ser maior que trinta o que provoca a mudança de escalão no valor do tarifário. • Neste período de análise não é perceptível verificar um padrão no custo rede. Sendo para o efeito necessário um maior período de análise. ___________________________________________________________________________ Página 194 de 240 Relatório de Projecto Após dissecada toda a implementação já existente e realizada uma previsão dos custos associados à rede por um período de dez anos, foi possível chegar-se a uma relação custo/usuário. A tabela seguinte mostra essa relação ao longo dos anos. Tabela 107 - Valores custo/usuário (Navelgas) Apesar de no início da implementação os valores custo/usuário oscilarem muito, estes tendem a estabilizar nos anos seguintes, salvo aquando o número de usuários ultrapassa os sessenta na sua totalidade. Desta análise poder-se-á retirar a conclusão de que um hipotético tarifário seria um valor próximo dos valores custo/usuário dos últimos anos da previsão. 5.3.7 - La Figuerina (Pola de Allande) Este concelho está situado no centro ocidental das Astúrias. O seu relevo é montanhoso e acidentado, onde abundam pequenas cordilheiras de uma certa importância. Figura 80 - Localização do respectivo concelho nas Astúrias (La Figuerina) ___________________________________________________________________________ Página 195 de 240 Relatório de Projecto Dados Demográficos da região: Localidade: La Figuerina Capital do Concelho: Pola de Allande Altura: 870 metros Altura máxima: Pico Panchón, 1.411 metros Altura mínima: Rio Navia, 110 metros Distancia a Pola de Allande: 30 SUPERFÍCIE: Principado de Astúrias: 10603,57 Concelho de Allande: 342,24 Paroquia de Berducedo: 26,63 TOTAL HABITANTES: Concelho de Allande: 2613 Paroquia de Berducedo: 209 Localidade de La Figuerina: 24 TOTAL VIVIENDAS: Concelho de Allande: 1357 Paroquia de Berducedo: 108 Localidade de La Figuerina: 11 DENSIDAD HABITANTES/KM2: Principado de Astúrias: 102 Concelho de Allande: 7,63 Paroquia de Berducedo: 7,84 [15] ___________________________________________________________________________ Página 196 de 240 Relatório de Projecto Esquema da implementação levado a cabo: Figura 81 - Esquema da Rede WiFi + Satélite em La Figuerina ___________________________________________________________________________ Página 197 de 240 Relatório de Projecto Descrição Geral As seguinte tabelas contêm a descrição do material, e respectivo custo, da implementação levada a cabo: Rede Transporte /Total Equipamento 10-dBi Omni-directional Station Antenna - (Female N type) Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss) Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss) Rack Mural 9U -2c -F500 Regleta de 8 schuckos 1U,19" Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m Wireless Ethernet Bridge Antena EQUINOX direccional 24dBi @ 2,4GHz Avaya Wireless ROR-2 Remote Outdoor Router (EUR) D-Link DESS-5+ Desktop switch 5 ports Proxim ORiNOCO AP-600 Access Point Antenna Yaggi Direccional 16dBi TOTAL Quantidades Preço 2 766,70 € 6 833,40 € 6 1.100,10 € 1 243,00 € 1 50,00 € 3 1,50 € 2 126,88 € 2 156,00 € 2 2.989,90 € 1 45,00 € 1 559,87 € 2 416,00 € 7.288,35 € Tabela 108 – Descrição da rede de transporte (La Figuerina) Equipamento de um Usuário Final do Tipo 2 Antena EQUINOX direccional 24dBi @ 2,4GHz Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss) Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss) Cabo LMR (WBC) 195/m Ficha N Femea para cabo RG58, LMR195-ANM-1700 Ficha N Macho para LMR-400 LINKSYS wusb11+despesas de adaptacao TOTAL / USUARIO Quantidades Preço 1 78,00 € 1 138,90 € 1 2,66 € 1 183,35 € 1 5,60 € 1 4,97 € 1 80,00 € 493,48 € Tabela 109 – Descrição do equipamento de um usuário final do tipo 2 (La Figuerina) Usuário Directo / Total Equipamento Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m TOTAL / USUARIO TOTAL FINAL Quantidades Preço 1 0,50 € 0,50 € 1 0,50 € Tabela 110 - Descrição do equipamento de um usuário directo (La Figuerina) ___________________________________________________________________________ Página 198 de 240 Relatório de Projecto Descrição da implementação por nós da rede Nó das Escuelas de La Figuerina (Central) Em La Figuerina o equipamento de recepção via satélite, as plataformas de gestão e de encaminhamento estão no nó central, onde existe um router central ao qual estão ligados duas antenas. Uma delas é uma antena omnidireccional que permite o acesso WiFi a um grupo de usuários finais, a outra é uma Yaggi que assegura a ligação ao nó de Silo Pulido. Nó Central Equipamento Avaya Wireless ROR-2 Remote Outdoor Router (EUR) 10-dBi Omni-directional Station Antenna - (Female N type) Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss) Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss) Rack Mural 9U -2c -F500 Regleta de 8 schuckos 1U,19" Antenna Yaggi Direccional 16dBi TOTAL Usuário Final Tipo2 Equipamento Antena EQUINOX direccional 24dBi @ 2,4GHz Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss) Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss) Cabo LMR (WBC) 195/m Ficha N Femea para cabo RG58, LMR195-ANM-1700 Ficha N Macho para LMR-400 LINKSYS wusb11+despesas de adaptacao TOTAL / USUARIO TOTAL FINAL Quantidades Preço 1 1.494,95 € 1 383,35 € 2 277,80 € 2 366,70 € 1 243,00 € 1 50,00 € 1 208,00 € 3.023,80 € Quantidades Preço 1 78,00 € 1 138,90 € 1 183,35 € 1 2,66 € 1 5,60 € 1 4,97 € 1 80,00 € 493,48 € 2 986,96 € Tabela 111 – Descrição do Nó Central Pode-se observar que neste nó estão conectados dois usuários finais do tipo 2. ___________________________________________________________________________ Página 199 de 240 Relatório de Projecto Nó de Silo Pulido Para assegurar a ligação, proveniente do nó central, utiliza-se uma antena Yaggi, a qual está ligada a um router central. Este por sua vez está conectado a uma antena direccional através de uma Bsu, permitindo assim assegurar a ligação para o nó de La Mesa. Nó Silo Pulido Equipamento Avaya Wireless ROR-2 Remote Outdoor Router (EUR) Wireless Ethernet Bridge Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss) Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss) Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m Antena EQUINOX direccional 24dBi @ 2,4GHz Antenna Yaggi Direccional 16dBi TOTAL Quantidades Preço 1 1.494,95 € 1 63,44 € 2 277,80 € 2 366,70 € 1 0,50 € 1 78,00 € 1 208,00 € 2.489,39 € Tabela 112 – Descrição do Nó Silo Pulido Este tipo de nó é designado tipicamente como um nó de transporte. Nó de La Mesa A ligação é assegurada através de uma antena direccional, a qual está ligada a um switch por via de uma Bsu. Este switch tem mais duas ligações. Uma dessas disponibiliza um acesso, através de cabo UTP, a um usuário directo. A outra disponibiliza um acesso WiFi a um grupo de usuários finais através de um AP que está ligado a uma antena omnidireccional. ___________________________________________________________________________ Página 200 de 240 Relatório de Projecto Nó La Mesa Equipamento 10-dBi Omni-directional Station Antenna - (Female N type) Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss) Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss) Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m Wireless Ethernet Bridge D-Link DESS-5+ Desktop switch 5 ports Proxim ORiNOCO AP-600 Access Point Antena EQUINOX direccional 24dBi @ 2,4GHz TOTAL Usuário Final Tipo2 Equipamento Antena EQUINOX direccional 24dBi @ 2,4GHz Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss) Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss) Cabo LMR (WBC) 195/m Ficha N Femea para cabo RG58, LMR195-ANM-1700 Ficha N Macho para LMR-400 LINKSYS wusb11+despesas de adaptacao TOTAL / USUARIO TOTAL FINAL Usuário Directo Equipamento Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m TOTAL / USUARIO TOTAL FINAL Quantidades Preço 1 383,35 € 2 277,80 € 2 366,70 € 2 1,00 € 1 63,44 € 1 45,00 € 1 559,87 € 1 78,00 € 1.775,16 € Quantidades Preço 1 78,00 € 1 138,90 € 1 183,35 € 1 2,66 € 1 5,60 € 1 4,97 € 1 80,00 € 493,48 € 2 986,96 € Quantidades Preço 1 0,50 € 0,50 € 1 0,50 € Tabela 113 – Descrição do Nó La Mesa Neste nó estão conectados dois usuários finais do tipo 2 e um directo. No arranque do projecto encontram-se conectados à rede seis usuários, sendo cinco do tipo 2 e um do tipo directo. 5.3.7.1 – Previsões Para se fazer um estudo de uma implementação deste género é necessário fazer-se uma previsão sobre o comportamento, o desgaste, a evolução, o custo, dessa mesma implementação num determinado período de tempo. Para este estudo de caso considerou-se que um período de dez anos seria o mais indicado para se obter indicadores suficientes para a realização de uma análise criteriosa e bem estruturada. ___________________________________________________________________________ Página 201 de 240 Relatório de Projecto Taxa de Adesão de Utilizadores para o Período Considerado Para este tipo de regiões, cujo o universo populacional não é muito elevado, onde a faixa etária predominante situa-se acima dos trinta e cinco anos e o facto de não se prever modificações na rede de transporte por forma a comportar um maior número de futuros usuários, tomou-se como pressuposto que a adesão a este tipo de implementações não passaria dos trinta porcento para um período de dez anos, o que apesar de tudo é considerado bastante positivo. Outro pressuposto que foi introduzido nesta previsão reside no facto de, para garantir QoS, assim que o número de usuários passa de trinta há uma alteração na tarifa do sistema de recepção satélite ARC. Quando esse valor ascende a sessenta é necessário adquirir ou alugar outro receptor de satélite. Tendo em conta o que acima foi referido, pode-se observar na tabela seguinte, a previsão do número de futuros usuários na região de La Figuerina: Percentagem de adesão valor inicial de adesão de usuários directos valor inicial de adesão de usuários finais tipo 2 Universo de Habitações na Região Universo de Futuros Usuários 30,00% 1 4 11 1,80 Tabela 114 – Previsão do número de utilizadores para La Figuerina Neste gráfico é possível observar-se a adesão por parte da população de Tremado ao serviço de acesso à informação. ___________________________________________________________________________ Página 202 de 240 Relatório de Projecto Serviço de Adesão 7 Nº de Utilizadores 6 5 4 Series1 3 2 1 0 0 2 4 6 8 10 12 Anos Figura 82 – Serviço de Adesão (La Figuerina) Nesta tabela pode-se observar a previsão da evolução do número de futuros usuários para o período determinado. Tabela 115 – Previsão da adesão de usuários em La Figuerina A adesão de novos usuários, ao longo dos anos, implica a introdução de mais material, para além do desgaste e possível substituição do já existente. Para se poder observar esta situação de uma forma quantitativa criouse um tabela que demonstra a evolução da implementação/substituição de material na rede durante o período de previsão. ___________________________________________________________________________ Página 203 de 240 Relatório de Projecto Tabela 116 – Previsão de Substituição/Introdução de material (La Figuerina) Na tabela seguinte encontra-se essa previsão de implementação/substituição de material quantificada em Euros. De referir que teve-se em consideração a depreciação do valor de mercado do material no decorrer dos anos da previsão. Tabela 117 - Previsão de Substituição/Introdução de material em Euros (La Figuerina) Por fim, na tabela seguinte, encontra-se a previsão do total dos custos da rede para o período de dez anos. Nesta previsão teve-se em consideração não só o custo da manutenção da rede, com a devida actualização do seu custo ao longo dos anos, como também o valor dos tarifários do sistema ARC. Nesta situação em particular, optou-se por demonstrar as previsões do custo dos tarifários para as duas versões possíveis do sistema ARC (tarifário com o equipamento adquirido/tarifário com o equipamento alugado), com as dividas actualizações anuais dos respectivos preçários. ___________________________________________________________________________ Página 204 de 240 Relatório de Projecto Tabela 118 – Previsão dos custos da rede (La Figuerina) 5.3.7.2 – Considerações Finais Em seguida estão apresentados os somatórios dos custos com a manutenção, implementação/substituição e os tarifários do sistema ARC na versão equipamento alugado: Previsão para 10 anos dos custos relacionados com: Manutenção 25.056,00 € Implementação/Substituição de Material 15.557,74 € Tarifários do sistema ARC / Equipamento alugado 56.427,60 € Tabela 119 – Previsão do somatório dos custos (La Figuerina) Visualização da afectação de cada elemento, acima descrito, no custo total da rede na previsão de custos durante um período de dez anos. ___________________________________________________________________________ Página 205 de 240 Relatório de Projecto Afectação por Elementos de Custo 26% Manutenção Implementação/Substituição de Material 58% 16% Tarifários do sistema ARC / Equipamento alugado Figura 83 – Afectação por elementos de custo (La Figuerina) Em seguida estão apresentados os somatórios dos custos com a manutenção, implementação/substituição e os tarifários do sistema ARC na versão equipamento adquirido: Previsão para 10 anos dos custos relacionados com: Manutenção 25.056,00 € Implementação/Substituição de Material 15.557,74 € Tarifários do sistema ARC / Equipamento Adquirido 36.124,60 € Tabela 120 - Previsão do somatório dos custos (La Figuerina) Visualização da afectação de cada elemento, acima descrito, no custo total da rede na previsão de custos durante um período de dez anos. Afectação por Elementos de Custo 33% Manutenção 47% Implementação/Substituição de Material Tarifários do sistema ARC / Equipamento Adquirido 20% Figura 84 - Afectação por elementos de custo (La Figuerina) ___________________________________________________________________________ Página 206 de 240 Relatório de Projecto Abaixo encontram-se dois gráficos que demonstram a previsão dos custos anuais com a manutenção, Implementação/substituição de material e tarifários da rede, durante um período de 10 anos. No primeiro, o sistema de tarifários escolhido é o “sistema ARC/com aluguer de equipamento”, no segundo, o sistema escolhido é o “sistema ARC/Equipamento Adquirido”. Previsão dos Custos da Rede por um Periodo de 10 anos 10.000,00 € Custos com Manutenção Custos 8.000,00 € 6.000,00 € 4.000,00 € Custos com implementção/substituição de Material 2.000,00 € Tarifários do sistema ARC1000 / com aluguer do equipamento 0,00 € 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Anos Figura 85 – Previsão de custos da rede com o sistema ARC/com aluguer de equipamento (La Figuerina) Previsão dos Custos da Rede por um Periodo de 10 anos 10.000,00 € Custos com Manutenção Custos 8.000,00 € 6.000,00 € 4.000,00 € Custos com implementção/substituição de Material 2.000,00 € Tarifarios do sistema ARC1000 / com equipamento adquirido 0,00 € 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Anos Figura 86 - Previsão de custos da rede com o sistema ARC/Equipamento Adquirido (La Figuerina) ___________________________________________________________________________ Página 207 de 240 Relatório de Projecto Pela observação dos dois gráficos, é possível verificar que: • • • O único parâmetro que varia é o valor do tarifário ao longo dos anos, sendo os restantes parâmetros comuns aos dois gráficos; Apesar de no primeiro ano de implementação o custo da rede ser maior na versão “sistema ARC/Equipamento Adquirido”, por contemplar-se o custo com a compra do equipamento recepção via satélite, o custo total nos anos seguintes é substancialmente inferior a versão “sistema ARC/com aluguer de equipamento”. Isto é justificável pois nesta última versão o tarifário vem sempre agravado do aluguer do material. Excluindo o primeiro ano, é possível verificar que o custo total da rede tende para um valor padrão ao longo dos anos. Após dissecada toda a implementação já existente e realizada uma previsão dos custos associados à rede por um período de dez anos, foi possível chegar-se a uma relação custo/usuário. A tabela seguinte mostra essa relação ao longo dos anos. Tabela 121 - Valores custo/usuário (La Figuerina) Apesar de no início da implementação os valores custo/usuário oscilarem muito, estes tendem a estabilizar nos anos seguintes. Desta análise poder-se-á retirar a conclusão de que um hipotético tarifário seria um valor próximo dos valores custo/usuário dos últimos anos da previsão. ___________________________________________________________________________ Página 208 de 240 Relatório de Projecto 5.4 – Considerações finais A tabela e o gráfico seguinte permitem dar uma visão da evolução ao longo do período de estudo da adesão dos usuários das diversas regiões: 0 6 25 14 13 14 20 4 Tremado Porrua Berducedo V.D.Vildas Valdes Navelgas Figuerina 1 6 30 15 14 17 25 4 2 6 35 16 15 21 30 4 Adesão de utilizadores ao serviço 4 5 6 8 8 8 50 58 65 19 20 21 17 18 19 28 31 34 46 53 58 6 6 6 3 7 44 17 16 25 38 5 7 8 70 22 20 37 63 6 8 8 76 23 21 40 68 6 9 8 80 24 22 43 73 6 Tabela 122 - Adesão de utilizadores ao Serviço (Geral) Adesão de utilizadores ao serviço 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 Tremado Porrua Berducedo V.D.Vildas Valdes Navelgas Figuerina 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Ano Figura 87 – Adesão de utilizadores ao serviço (Geral) Apesar da taxa de adesão ser comum a todas as regiões, podese verificar que devido ao universo populacional de cada região essa adesão corresponde a um maior ou menor número relativo de futuros usuários. Por forma a ter-se a noção de qual o peso dos elementos inerentes à estrutura da rede, construíram-se as seguintes tabelas: ___________________________________________________________________________ Página 209 de 240 10 8 84 25 23 46 78 6 Relatório de Projecto Para o caso de do equipamento ARC alugado Manutenção 25.056,00 € 25.056,00 € 25.056,00 € 25.056,00 € 25.056,00 € 25.056,00 € 25.056,00 € 175.392,00 € Tremado Porrua Berducedo V.D.Vildas Valdes Navelgas Figuerina Total Previsão dos Custo de Toda a Rede para um Periodo de 10 anos Implementação/Substituição de Material Tarifários do sistema ARC / Equipamento alugado 18.440,70 € 56.427,60 € 56.967,59 € 115.661,40 € 33.225,22 € 36.124,60 € 22.427,75 € 56.427,60 € 33.695,30 € 76.407,60 € 65.299,26 € 115.661,40 € 15.557,74 € 56.427,60 € 245.613,57 € 513.137,80 € Total 99.924,30 € 197.684,99 € 94.405,82 € 103.911,35 € 135.158,90 € 206.016,66 € 97.041,34 € 934.143,37 € Tabela 123 – Previsão dos custos (Geral) Previsão para 10 anos dos custos relacionados com: Manutenção 175.392,00 € Implementação /Substituição de Material 245.613,57 € Tarifários do sistema ARC / Equipamento alugado 513.137,80 € Tabela 124 – Previsão dos custos relacionados com os diversos elementos com o equipamento alugado (Geral) Como se verifica, no gráfico abaixo, são os tarifários do sistema de recepção via satélite que mais peso têm no custo da rede. Previsão de custos da Rede por um Periodo de 10 anos 500.000,00 € Custos 400.000,00 € 300.000,00 € 200.000,00 € 100.000,00 € 0,00 € Manutenção Implementação Tarifários do sistema ARC /Substituição de Material / Equipamento alugado Elementos Figura 88 – Previsão de custos da rede com o equipamento alugado (Geral) ___________________________________________________________________________ Página 210 de 240 Relatório de Projecto Para o caso de do equipamento ARC adquirido Previsão dos Custo de Toda a Rede para um Periodo de 10 anos Implementação/Substituição de Material Tarifários do sistema ARC / Equipamento Adquirido 18.440,70 € 36.124,60 € 56.967,59 € 88.495,40 € 33.225,22 € 36.124,60 € 22.427,75 € 36.124,60 € 33.695,30 € 56.104,60 € 65.299,26 € 88.495,40 € 15.557,74 € 36.124,60 € 245.613,57 € 377.593,80 € Manutenção 25.056,00 € 25.056,00 € 25.056,00 € 25.056,00 € 25.056,00 € 25.056,00 € 25.056,00 € 175.392,00 € Tremado Porrua Berducedo V.D.Vildas Valdes Navelgas Figuerina Total Total 79.621,30 € 170.518,99 € 94.405,82 € 83.608,35 € 114.855,90 € 178.850,66 € 76.738,34 € 798.599,37 € Tabela 125 - Previsão dos custos (Geral) Previsão para 10 anos dos custos relacionados com: Manutenção 175.392,00 € Implementação / Substituição de Material 245.613,57 € Tarifários do sistema ARC / Equipamento adquirido 377.593,80 € Tabela 126 - Previsão dos custos relacionados com os diversos elementos com o equipamento adquirido Como se verifica, no gráfico abaixo, são os tarifários do sistema de recepção via satélite que mais peso têm no custo da rede, apesar de que neste caso o seu valor é inferior ao do tarifário com sistema ARC alugado. Previsão de custos da Rede por um Periodo de 10 anos 400.000,00 € 350.000,00 € Custos 300.000,00 € 250.000,00 € 200.000,00 € 150.000,00 € 100.000,00 € 50.000,00 € 0,00 € Manutenção Implementação / Tarifários do sistema ARC Substituição de Material / Equipamento adquirido Elementos Figura 89 - Previsão de custos da rede com o equipamento adquirido (Geral) ___________________________________________________________________________ Página 211 de 240 Relatório de Projecto Os gráficos seguintes demonstram que, como já seria de esperar, é a região de Navelgas, a região com mais peso em termos de custo no projecto. Para o caso de do equipamento ARC alugado Afectação do Investimento Global por Região 11% 10% Tremado 21% 23% Porrua Berducedo V.D.Vildas Valdes Navelgas 10% 14% Figuerina 11% Figura 90 – Afectação do investimento global por regiões (Geral) Para o caso de do equipamento ARC adquirido Afectação do Investimento Global por Região 10% 10% Tremado 23% 21% Porrua Berducedo V.D.Vildas Valdes Navelgas 14% 12% Figuerina 10% Figura 91 - Afectação do investimento global por regiões (Geral) ___________________________________________________________________________ Página 212 de 240 Relatório de Projecto Por forma a ter-se uma visão do estudo efectuado na previsão dos custos adjacentes à implementação levada a cabo em algumas das regiões das Astúrias, construiu-se a seguinte tabela onde, não só se encontra a previsão do custo por região, mas também, a previsão do custo geral da rede, durante o período previsto. Previsão do custo anual da rede durante um Periodo de 10 anos 0 1 2 3 4 5 6 7 Tremado 18.689,43 € 8.197,75 € 8.149,78 € 8.631,78 € 8.589,95 € 8.075,84 € 8.023,21 € 7.970,58 € Porrua 25.332,42 € 15.256,51 € 15.197,95 € 15.116,13 € 15.011,06 € 14.882,72 € 20.444,44 € 19.511,30 € Berducedo 24.982,37 € 9.299,62 € 9.240,98 € 9.177,08 € 9.107,92 € 9.033,51 € 8.953,84 € 8.868,91 € V.D.Vildas 18.277,64 € 8.802,84 € 8.760,82 € 8.714,61 € 8.664,19 € 8.609,58 € 8.550,76 € 8.487,75 € Valdes 18.348,18 € 9.959,76 € 9.931,63 € 9.890,99 € 9.837,84 € 13.192,19 € 13.078,02 € 12.951,35 € Navelgas 32.174,81 € 15.556,34 € 15.456,77 € 15.336,75 € 15.196,27 € 15.035,33 € 20.567,26 € 19.607,13 € Figuerina 16.914,25 € 8.090,80 € 8.048,46 € 8.425,58 € 8.388,45 € 7.977,48 € 7.931,41 € 7.885,34 € Total 154.719,10 € 75.163,62 € 74.786,40 € 75.292,92 € 74.795,68 € 76.806,64 € 87.548,94 € 85.282,35 € 8 7.917,95 € 19.259,90 € 8.778,72 € 8.420,53 € 12.812,17 € 19.331,54 € 7.839,26 € 84.360,08 € 9 7.865,32 € 18.985,24 € 8.683,28 € 8.349,12 € 12.660,48 € 19.035,49 € 7.793,19 € 83.372,13 € 10 7.812,70 € 18.687,32 € 8.582,58 € 8.273,51 € 12.496,29 € 18.718,99 € 7.747,12 € 82.318,49 € Tabela 127 – Previsão do custo anual durante o período de estudo (Geral) Custo Previsão do custo anual da rede durante um Periodo de 10 anos 155.000,00 € 135.000,00 € 115.000,00 € 95.000,00 € 75.000,00 € 55.000,00 € 35.000,00 € 15.000,00 € -5.000,00 € 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Anos Figura 92 – Previsão do custo anual durante o período de estudo (Geral) Com este gráfico é possível ver que o custo da rede tende a estabilizar-se num determinado valor, 82.000.00€. Apesar deste valor ser o estimado para a rede, onde o sistema ARC é alugado (custo da rede mais elevado, como comprovado anteriormente), não se pode considerar que seja elevado. O que leva a concluir que a implementação deste tipo de rede é uma boa solução para a região das Astúrias, não só por ser de fácil implementação mas também porque o custo da sua implementação e manutenção não acarretam custos avultados para os usuários. ___________________________________________________________________________ Página 213 de 240 Relatório de Projecto 6 – Considerações Finais sobre o Projecto Com base no estudo efectuado no âmbito da oferta de serviços por parte dos ISP’s foi possível fazer um levantamento do leque de opções e condições de acesso à Internet disponibilizadas actualmente em Portugal, tendo-se verificado inúmeras combinações possíveis de funcionalidades, sendo por vezes bastante complicado e exaustivo analisar e escolher acertadamente a opção mais adequada a uma determinada necessidade. Para fazer face a este problema, elaborouse uma base de dados, numa implementação SQL, que agrega as funcionalidades disponibilizadas pelos diversos ISP’s nacionais. Em seguida, desenvolveu-se em ASP uma ferramenta que fornece a solução mais adequada às necessidade de um potencial cliente. Ao nível da problemática da Banda Larga em zonas rurais foi levado a cabo um estudo de caso de uma região espanhola, nas Astúrias, por forma, não só a tomar conhecimento das dificuldades inerentes numa disponibilização deste serviço nestas zonas, mas também numa tentativa de encontrar soluções para uma viabilidade económica deste tipo de projecto. Neste âmbito realizou-se numa primeira fase um estudo alargado sobre toda a documentação já existente, relativa à solução desta problemática. Posteriormente desenvolveu-se um módulo de análise técnica (sobre uma base Excel) com o intuito de dissecar, analisar, previsionar e avaliar a rede já implementada. Olhando para a análise realizada sobre a implementação levada a cabo nas Astúrias (ver o ponto 5.4 – Considerações Finais), pode-se afirmar que esta solução tecnológica é a mais indicada para dissipar a fosso digital nestas regiões, promovendo o acesso à sociedade de informação. Nesta análise também é perceptível que a tecnologia WiFi é a mais indicada de que as outras tecnologias de acesso à banda larga, pois para além apresenta níveis de desempenho considerável, não existem custos adicionais de implementação relacionados com obras de construção civil, que têm um grande encargo financeiro, ganhando especial relevância numa região como as Astúrias, onde o relevo é bastante acidentado. Contudo é de referir que, a tecnologia PLC (Power Line Communication) seria uma bom complemento à implementação já realizada, dado a sua simplicidade, e baixo custo de aplicação. Nesta perspectiva seria de relativo interesse fazer um estudo na área da complementaridade entre tecnologias de serviço à Banda Larga. Para futuro era de todo interessante perspectivar-se ___________________________________________________________________________ Página 214 de 240 Relatório de Projecto módulos de serviços (portais, etc) que pudessem de alguma forma ajudar o desenvolvimento e a projecção desta região. Em conclusão, poderá ser dito que todos objectivos propostos no decorrer do projecto “Serviços IP em Redes Heterogéneas: Análise Tecno-Económica” foram atingidos. ___________________________________________________________________________ Página 215 de 240 Relatório de Projecto 7 – Lista de Acrónimos 5GSG ACU ADSE ADSL ANACOM AP ATM BL BSA BSS BSU COFDM CPE CSMA/CA CSMA/CD CT DAB DFS DMT DSLAM DSSS EAP EC EMC ESA ESS FCC FDM FHSS FSK FTTx GPRS HDSL IDSL IEEE IP ISDN ISM ISP LAN LED LMSC LT MAC 5 GHz Globalization Study Group Alarm Control Unit Placas de Extensão Asymmetric Digital Subscriber Lines Autoridade Nacional de Comunicações Access Point Modo de Transferência Assíncrona Banda Larga Basic Service Area Basic Service Set Base Station Unit Coded Frequency Division Multiplexing Customer Premisses Equipment Carrier Sense Multiple Access with Collision Avoidance Carrier Sense Multiple Access with Collision Detection Craft Terminal Digital AudioBroadcasting Dynamic Frequency Selection Discrete Multitone Digital Subscriber Line Direct Sequence Spread Spectrum Extensible Authentication Echo Cancellation Electro-Magnetic Coupling Extend Service Area Extend Service Set Federal Communications Commission Frequency Division Multiplexing Frequency Hopping Spread Spectrum Frequency-Shift Keying Fiber To The ... General Packet Radio Service High Bit Rate Digital Subscriber Line ISDN Digital Subscriber Line Institute of Electrical and Electronics Engineers Internet Protocol Integrated Services Digital Network Industrial, Scientific and Medical Internet Service Provider Local Area Network Light Emition Diode Metropolitan Area Networks Standards Committee Line Termination Media Access Control ___________________________________________________________________________ Página 216 de 240 Relatório de Projecto MDF miniRAM MMAC NC NEP n-QAM NT OFDM OLT ONU PHY PLC PON POTS PSTN QoS RADSL RAM RDIS ROM SANT SDH SDSL SNR STM TA TCP TI TIR TIC TKIP TRU UPS USB VAL VDSL VoIP WLAN WEP WiFi Main Distribuition Frame Mini Remote Access Multiplexer Multimedia Mobile Access Communications Network Connector Network Element Processor N-state Quadrature Amplitude Modulation Network Termination Orthogonal Frequency Division Multiplexing Optical Line Termination Optical Network Unit Camada Physical Power Line Communication Passive Optical Network Plain Old Telephony Service Public Switched Telephone Network Quality of Service Rate Adaptative Digital Subscriber Line Random Access Memory Rede Digital com Integração de Serviço (ISDN) Read Only Memory Unidade de Terminação de Rede Synchronous Digital Hierarchy Symmetric Digital Subscriber Line Relação Sinal Ruído Synchronous Transfer Mode Taxa de Actualização Transmission Power Control Texas Instruments Taxa Interna de Rentabilidade Tecnologias de Informação e Comunicação Temporal Key Integrity Protocol Top Rack Unit Uninterruptible Power Supply Universal Serial Bus Valor Actual Líquido Very High Speed Digital Subscriber Line Voz sobre IP Wireless Local Area Network Wired Equivalent Privacy Tecnologia Wireless ___________________________________________________________________________ Página 217 de 240 Relatório de Projecto 8 – Referências [1] - L.A. Ims et al, “Broadhand Acess Networks – Introduction strategies and techno-economic evaluation”, Ed. Chapman & Hall,1998; [2] - ( http://gsbl.det.ua.pt/gsbl/cyberal ); [3] - ( www.educare.pt ); [4] - (www.ptcomunicaçoes.pt); [5] - Revista “BIT”, edição nº 63 de Dezembro de 2003 ; [6] - ( www.anacom.pt ); [7] - J. C.,Borrego, Apresentação “Redes Integradas com Qualidade de Serviço: Dimensionamento e Análise Tecno-Económica”, Universidade de Aveiro, 2004; [8] - Oliveira, N., Relatório de Proj. 5º ano, Universidade de Aveiro, 2003; [9] - Ramos, F., Freitas, R.D., de Proj. 5º ano, Universidade de Aveiro, 2001; [10] - ( www.colmeal.com ); [11] - ( http://networkdesigners.com.br ); [12] - Duarte, A. O, Rocha, J. C., Borrego, J. P., Ramos, F. V., Daniel e Marques, J. P.,Documento “CYBERAL – Referencial Comum”, Universidade de Aveiro, 2003; [13] - ( www.aramiska.com ); [14] - “Descrição técnica do projecto”, Plano Cyberal, Distecable; ___________________________________________________________________________ Página 218 de 240 Relatório de Projecto [15]- ( www.vivirasturias.com ). ___________________________________________________________________________ Página 219 de 240 Relatório de Projecto 9 – Anexos Anexo1 - Serviços disponibilizados pelos ISP’s portugueses: NOME LB INSTALAÇÃO ACTIVAÇÃO MENSALIDADE TRÁFEGO DOWNLOAD Cabo Visão Clix PAG. PESSOAL OBSERVAÇÕES 5 caixas de correio 10MB Aluguer mensal do modem 11,5 EUR Compra do modem 50 EUR UPLOAD POP 128K 128Kbps Grátis 50 EUR 43,06 EUR Grátis até Grátis até 3GB, 1GB, por cada por cada 100MB 100GB acima acima dos 3GB de 1GB 2,75 1,75 EUR EUR POP 256K 256Kbps Grátis 50 EUR 50,06 EUR Grátis até Grátis até 5GB, 1,5GB, por por cada 100MB cada 100GB acima dos 3GB acima de 1GB 1,75 EUR 2,75 EUR 5 caixas de correio 10MB Aluguer mensal do modem 11,5 EUR Compra do modem 50 EUR POP 512K 512Kbps Grátis 50 EUR 60,06 EUR Grátis até Grátis até 8GB, 2GB, por cada por cada 100MB 100GB acima acima dos 3GB de 1GB 2,75 1,75 EUR EUR 5 caixas de correio 10MB Aluguer mensal do modem 11,5 EUR Compra do modem 50 EUR MEGA 1Mbps Grátis 50 EUR 105 EUR Grátis até Grátis até 10GB, 5GB, por cada por cada 100MB 100GB acima acima dos 3GB de 1GB 2,75 1,75 EUR EUR NOME LB INSTALAÇÃO ACTIVAÇÃO MENSALIDADE TRÁFEGO CAIXA DE CORREIO PAG. PESSOAL Turbo ADSL (anal.) 128Kbps Kit+Instalação 49 EUR 36,9 EUR 3 GB 35MB 35MB Turbo ADSL (RDIS) 512Kbps Kit+Instalação 50 EUR 36,9 EUR 3 GB 35MB 35MB Turbo ADSL PRO 128Kbps Kit+Instalação 49 EUR 45,9 EUR 6 GB 50MB 50MB Turbo ADSL PRO 512Kbps Kit+Instalação 50 EUR 45,9 EUR 6 GB 50MB 50MB Turbo ADSL e-U 512Kbps Kit grátis Grátis 36,9 EUR 25 GB 50MB 50MB NOME LB INSTALAÇÃO ACTIVAÇÃO MENSALIDADE TRÁFEGO CAIXA DE CORREIO PAG. PESSOAL 5MB 10MB 10MB 15MB 10MB 15MB 5MB 10MB CAIXA DE CORREIO PAG. PESSOAL OBSERVAÇÕES 2 GB 20 GB 2 caixas de downstream downstream (por correio com (por cada cada 100MB 25MB cada e 100MB acima acima 0,10 EUR) pop3 1,50 EUR) 25MB Kit sem fios (router sem fios+receptor USB) linha anal. 249 EUR Linha RDIS 249 EUR 4 GB 2 caixas de downstream correio com (por cada 25MB cada e 100MB acima pop3 1,50 EUR) 25MB Instalação do modem por um técnico 99 EUR Rapidix 6*(56 ou 64)Kbps Não tem Não tem Não tem Control 56 ou 64Kbps Não tem Não tem Não tem Noitadas 56 ou 64Kbps Não tem Não tem Não tem Free 56 ou 64/128Kbps(RDIS) Não tem Não tem Não tem NOME LB INSTALAÇÃO ACTIVAÇÃO MENSALIDADE PERIODO PERIODO NORMAL ECONÓMICO (custo inicial (custo inicial 0,1673EUR) 0,1673) 0,037EUR/MIN 0,0151EUR (custo inicial (custo inicial 0,1367EUR) 0,0273) 0,0273EUR/MIN 0,0112EUR (custo inicial (custo inicial 0,1367EUR) 0,1367) 0,04EUR/MIN 0,00105EUR (custo inicial (custo inicial 0,1395) 0,1395EUR) 0,0308EUR/MIN 0,00126EUR TRÁFEGO NACIONAL Sapo CAIXA DE CORREIO 512/128 Kbps downstream/upstrea m linha anal. grátis linha RDIS 50 EUR linha anal. 50 EUR linha RDIS 110,71 EUR 34,99EUR 512/128 Kbps Sapo ADSL.pt PRO downstream/upstrea m linha anal. grátis linha RDIS 50 EUR linha anal. 50 EUR linha RDIS 110,71 EUR 44,99 EUR Sapo ADSL.pt ILIMITADO Não especificado Aluguer mensal do modem 11,5 EUR Compra do modem 50 EUR OBSERVAÇÕES OBSERVAÇÕES INTERNAC. ___________________________________________________________________________ Página 220 de 240 Relatório de Projecto NOME LB INSTALAÇÃO ACTIVAÇÃO MENSALIDADE TRÁFEGO NACIONAL Telepac Kitmonoposto kitmultiposto 50 EUR PAG. PESSOAL 10 caixas de correio com 15MB 45,22 EUR 512/128 Kbps downstream/upstrea auto instalação m CAIXA DE CORREIO 4 GB 40 GB downstream downstream (por (por cada cada 100MB 100MB acima acima 0,10 EUR) 45,22 EUR 1,50 EUR) 10 caixas de (PVP 149 EUR) correio Modem USB 15MB LB INSTALAÇÃO ACTIVAÇÃO MENSALIDADE TRÁFEGO CAIXA DE CORREIO Tráfego ilimitado 44,03 eur IP's fixos 53,55 eur Router com 4 portas ethernet Router com 1 porta ethernet Alcance e 1 receptor máximo 60 USB wireless metros para o computador Kit sem fios NOME OBSERVAÇÕES INTERNAC. PAG. PESSOAL OBSERVAÇÕES TAXAÇÃO Flex analóg. 56 Kbps RDIS 64/128 Kbps auto instalação (CD) 1º minuto 0,1547 EUR restantes 0,02261EUR auto instalação saldo inicial 30 EUR bónus de 1,01 EUR nos 1ºs 10 recarregamentos 0,067 por minuto (contablilizaçãoao segundo após o 1º minuto, isento de taxa de activação) Necpac2 Não tem Freedom analóg. 56 Kbps NOME LB INSTALAÇÃO ACTIVAÇÃO Não tem MENSALIDADE TRÁFEGO 2 caixas de correio com 15MB 4 caixas de correio com 15MB cada Não tem 15MB Não tem Não tem CAIXA DE CORREIO PAG. PESSOAL OBSERVAÇÕES 21 MB Adaptador para USB wireless 99 EUR Placa para portátil wireless 99 EUR Modem wireless 199 EUR CAIXA DE CORREIO ESPAÇO WEB OBSERVAÇÕES 5 caixas de correio 5 MB 5 MB TAXAÇÃO Iol Kitmonoposto kitmultiposto 49,9 EUR 512/128 Kbps downstream/upstrea auto instalação m Não tem 118,71 EUR Tráfego ilimitado das 2h às 14h 1 caixa de (limite de 2GB downstream, por correio 35 MB cada 100 MB acima 1,9 EUR) e POP3 Wireless NOME Vianetworks Via ADSL Standart INSTALAÇÃO IP FIXO Não tem MENSALIDADE TRÁFEGO 58,31 EUR Ilimitado Para utilizadores residenciais exigentes e professionais liberais 256/128 Kbps downstream/upstrea m Não tem 77,35 EUR 5 caixas de correio 512/128 Kbps downstream/upstrea m Opcional 70,21 EUR 10 caixas de correio 25 MB 256/128 Kbps Via ADSL Premium downstream/upstrea m Opcional 89,25 EUR 10 caixas de correio 25 MB 768/128 Kbps downstream/upstrea m Opcional 129,71 EUR 10 caixas de correio 25 MB Sim 153,51 EUR 50 caixas de correio 50 MB 50 caixas de correio 50 MB 50 caixas de correio 50 MB 50 caixas de correio 50 MB 5 caixas de correio 5 MB Destina-se a particulares 50 caixas de correio 50 MB Destina-se a empresas CAIXA DE CORREIO PAG. PESSOAL OBSERVAÇÕES 5 caixas de correio 25 MB Compra do modem 50 Para EUR Aluguer particulare do modem em s 12 meses 5 EUR Via ADSL Assured Via ADSL Secure Via ADSL Wireless TVTEL LB 512/128 Kbps downstream/upstrea m 768/128 Kbps downstream/upstrea m Sim 213,01 EUR 768/128 Kbps downstream/upstrea m Sim 213,01 EUR 1024/256 Kbps downstream/upstrea m Sim 272,51 EUR 512/128 Kbps downstream/upstrea m Opcional 76,16 EUR 1024/256 Kbps downstream/upstrea m Sim NOME LB 128 kbps 128 kbps 512 kbps 512 kbps 768 kbps 768 kbps Netsonic livre Sem informação 128 kbps Para PME's e escritórios de grandes empresas Ilimitado 1024/256 Kbps downstream/upstrea m Tvtelnet 128 1G Tvtelnet 128 1SL Tvtelnet 512 4G Netsonic 512 SL Netsonic 768 4G Netsonic 768 SL 128 kbps Não especificado Ilimitado Ilimitado Ilimitado INSTALAÇÃO ACTIVAÇÃO MENSALIDADE 50 EUR Sem informação 224,91 EUR 16,48 EUR 24,98 EUR 29,98 EUR 49,98 EUR 32,98 EUR 89,98 EUR Por cada 30 mn de navegação 0,6 EUR 50 EUR 512 kbps 512 kbps 50 EUR 768 kbps 768 kbps 50 EUR Sem mensalidade TRÁFEGO 1 GB Ilimitado 4 GB Ilimitado 4 GB Ilimitado Para cada 100MB 1,00 EUR Livre 4 GB 20 EUR (tráfego adicional 5 caixas de ou correio de 50 1 EUR /100 MB) ilimitado 35 EUR MB 25 MB 4 GB 40 EUR (tráfego adicional 10 caixas de ou correio de 50 1 EUR /100 MB) ilimitado 75 EUR MB 25 MB 4 GB 50 EUR (tráfego adicional 15 caixas de 1 EUR /100 MB) ou correio de 50 ilimitado 100 EUR MB 25 MB Compra do modem 50 Para EUR (ráti para t. Bancária e empresas fifelização de 18 meses) ___________________________________________________________________________ Página 221 de 240 Relatório de Projecto NOME JAZZTEL JDSL 512 JDSL 768 JDSL 1024 NOME LB 512/128 Kbps downstream/upstrea m 768/128 Kbps downstream/upstrea m 1024/256 Kbps downstream/upstrea m LB INSTALAÇÃO ACTIVAÇÃO MENSALIDADE CAIXA DE CORREIO 10 caixas de correio de 50 MB 20 caixas de correio de 100 MB 40 caixas de correio de 200 MB CAIXA DE CORREIO TRÁFEGO 70 EUR 55 EUR 100 EUR 125 EUR ILIMITADO 180 EUR INSTALAÇÃO ACTIVAÇÃO MENSALIDADE TRÁFEGO ESPAÇO WEB OBSERVAÇÕES 30 40 IP fixo grátis. Permanência mínima 24 meses. 50 ESPAÇO WEB OBSERVAÇÕES ACESSOS DIAL-UP KPNQWEST Corporate 512 512/128 Kbps downstream/upstrea m Corporate 768 768/128 Kbps downstream/upstrea m Corporate 1024 1024/256 Kbps downstream/upstrea m NOME LB 75 EUR Não especificado 120 EUR 120 EUR Ilimitado 180 EUR INSTALAÇÃO ACTIVAÇÃO MENSALIDADE 512/128 Kbps downstream/upstrea m linha anal. grátis linha RDIS 50 EUR linha anal. 50 EUR linha RDIS 110,71 EUR 34,99EUR 512/128 Kbps Sapo ADSL.pt PRO downstream/upstrea m linha anal. grátis linha RDIS 50 EUR linha anal. 50 EUR linha RDIS 110,71 EUR 44,99 EUR INSTALAÇÃO ACTIVAÇÃO MENSALIDADE Sapo ADSL.pt NOME LB TV Cabo Speed Pro (Serviço Profissional) com 1 IP dinâmico Speed Pro (Serviço Profissional) com 1 IP fixo Speed Pro (Serviço Profissional) com 4 IP dinâmico Speed Pro (Serviço Profissional) com 4 IP fixo 640/128 Kbps download/upload 34,04 EUR Kit NetCabo (50 EUR), Kit NetCabo PS2 (79 EUR), Kit Wireless (249 EUR) 640/128 Kbps download/upload 1M/256Kbps 1M/256Kbps 190,4 EUR 100,3 EUR 1M/256Kbps 640/128 Kbps download/upload 1M/256Kbps 1M/256Kbps NetCabo + TV Cabo com apenas uma tomada (118,72 EUR) BOX BOX ADSL (RDIS) CYCLOP NET 106,24 EUR 151,74 EUR ******** 165,6 EUR 231,81 EUR 2 GB 20 GB 2 caixas de downstream downstream (por correio com (por cada cada 100MB 25MB cada e 100MB acima acima 0,10 EUR) pop3 1,50 EUR) 25MB Kit sem fios (router sem fios+receptor USB) Linha anal. 249 EUR Linha RDIS 249 EUR 4 GB 2 caixas de downstream correio com (por cada 25MB cada e 100MB acima pop3 1,50 EUR) 25MB Instalação do modem por um técnico 99 EUR PAG. PESSOAL OBSERVAÇÕES ILIMITADO 512/128 Kbps download upload ACTIVAÇÃO TRÁFEGO Efectuada pela Efectuada pela PT(107,1 EUR) BOX (178,5 EUR) ou pelo Efectuada pela Cliente (0 EUR) PT(148,75 EUR) PAG. PESSOAL TRÁFEGO MAIL ESPAÇO DISPONIVEL OBSERVAÇÕES 2 Caixas de Mail 15MB de espaço em disco Modem ADSL (99,96 Router ADSL EUR)/ (190,4 EUR)/ Router +4P Wireless(279,65 EUR) Não especificado Linha Analógica (107,1 EUR) ou Linha RDIS (148,75 EUR) 53,55 EUR Não especificado Linha Analógica (107,1 EUR) ou Linha RDIS INSTALAÇÃO ACTIVAÇÃO 142,8 EUR Não especificado 256/128 Kbps 768/128 Kbps 10 MB Não especificado 512/128 Kbps download upload 1024/256 Kbps 30 caixas de correio Não especificado ADSL LITE CORPORATE ADSL ILIMITADO 40MB de trafego Internacional +2,56 EUR por cada 100MB adicional 57,12 EUR MENSALIDADE LB 15MB gratuitos para 5 endereços email e homepage CAIXA DE CORREIO ACTIVAÇÃO NOME 20 GB 1 GB downstream (por downstream cada 100MB (por cada acima + 0,25 100MB acima EUR) + 3,04 EUR) TRÁFEGO INSTALAÇÃO 1024/256 Kbps CAIXA DE CORREIO TRÁFEGO INTERNAC. MENSALIDADE LB 256/128 Kbps 768/128 Kbps CAIXA DE CORREIO TRÁFEGO INTERNAC. ******* INSTALAÇÃO NOME ADSL PRO NEONISP 226,1 EUR 1M/256Kbps BOX ADSL (Rede Analógica) 20 caixas de correio OBSERVAÇÕES 169,16 EUR Não especificado 640/128 Kbps download/upload LB 40 15 MB 64,7 EUR 640/128 Kbps download/upload 1M/256Kbps 10 caixas de correio 133,55 EUR 1M/256Kbps NOME 34,99EUR 30 PAG. PESSOAL TRÁFEGO NACIONAL Speed ON (Serviço residêncial) 5 caixas de correio TRÁFEGO TRÁFEGO NACIONAL Sapo 20 USR Router 9003 (178,5 Não EUR) URS Modem especificado 9000 USB(77,35 EUR) Não especificado 70,21 EUR 129,71 EUR 5 Caixas 10 Caixas 15 MB 25 MB 213,01 EUR 20 Caixas 50 MB MAIL PAG. PESSOAL MENSALIDADE TRÁFEGO 142,8 EUR 196,35 EUR 267,75 EUR Não especificado OBSERVAÇÕES 10 Caixas de Não Mail com 15 especificado MB cada Modem ADSL (99,96 EUR) Router ADSL (190,4 EUR) Router +4P Wireless(279,65 EUR) OBSERVAÇÕES Para empresas ___________________________________________________________________________ Página 222 de 240 Relatório de Projecto NOME LB INSTALAÇÃO ACTIVAÇÃO MENSALIDADE TRÁFEGO MAIL PAG. PESSOAL OBSERVAÇÕES WEB INDIVIDUW. EMPR. NORTENET 512 Basic (Serviço para Individuais) 512/128 Kbps 512 PLUS (Serviço para Individuais) Não especificado Linha Analógica ou Linha RDIS (142,8 EUR) 256/128 Kbps Serviço Empresas 768/128 Kbps 1024/256 Kbps NOME ONI Linha Analógica (89,25 EUR) Linha RDIS (119 EUR) LB INSTALAÇÃO ACTIVAÇÃO 512/128 Kbps Realizada pelo Utilizador 50 EUR ONINET SPEED (Opção 1) PLURICANAL VODAFONE 15 Caixas 65,45 EUR INSTALAÇÃO ACTIVAÇÃO Ilimitado 130,9 EUR 190,4 EUR MENSALIDADE 26,50 EUR LB 8 Gbytes TRÁFEGO 15 Caixas 15 Mb 50 Caixas 50 Caixas 25 MB PAG. PESSOAL OBSERVAÇÕES 10 MB para alojamento de uma homepage Serviço Residêncial 20 caixas de 20 MB cada 15 MB para alojamento de uma homepage Serviço Empresarial IP's dinâmicos adicionais (+5 EUR por mês), IP's fixos (+35 EUR por mês), Caixas de correio adicionais(+25 EUR por mês) PAG. PESSOAL OBSERVAÇÕES 3 caixas de 10 MB cada Net Use 384 Kbps 25,43 EUR 2GB + 5 EUR por cada 250Mb adicional 5 caixas de 20 MB cada 35,6 EUR 5GB + 10 EUR por cada 500Mb adicional 384 Kbps 89,25 EUR 10GB + 25 EUR cada mês por 1GB adicional Net Business + 640 Kbps 119 EUR 15GB + 25 EUR cada mês por 1GB adicional NOME LB MENSALIDADE TRÁFEGO MAIL Não especificado 5 caixas de correio/10 endereços de correio 30 caixas de correio/60 endereços de correio 50 caixas de correio/100 endereços de correio 640 Kbps Net Business INSTALAÇÃO 60 EUR ACTIVAÇÃO 13,09 EUR 56 ou 64 Kbps Net Micro 128 Kbps 21,42 EUR Gratuita 56 ou 64 Kbps Net Business 128 Kbps Net Corporate Realizada pelo Utilizador 64Kbps;128Kbps;25 6Kbps;512Kbps;1Mb ps;2Mbps ADSL@512 512 Kbps ADSL@768 768 Kbps ADSL@1024 1024 Kbps 38,08 EUR 61,88 Contactar a Empresa Não especificado Realizada pelo Com 5GB (38,08 Utilizador (59,5 EUR); trafego EUR); Pelo ilimitado(89,25) Operador(119 Com 10GB (73,78 EUR); trafego Pelo ilimitado(142,8) Operador(119 Com 15GB EUR) (103,05 EUR); trafego ilimitado(214,2) Especificado na mensalidade 50 MB 50 MB disponíveis para caixas de correio MAIL 17,75 EUR Opção 50 MB 50 MB TRÁFEGO 128 Kbps 25 MB OBSERVAÇÕES MAIL MENSALIDADE Net Start Net Advance 15 MB PAG. PESSOAL 3GB + 0,015 EUR por cada 1MB O Numero de adicional caixas de correio é da escolha do 2,48 EUR por cada 100MB a Utilizador partir do 1ºMB 1GB + 2 EUR por cada 100Mb adicional Realizada pela Pluricanal (50 EUR) ou pelo Utilizador (0 EUR) 15 MB 53,55 EUR 34,90 EUR ONINET SPEED (Opção 2) NOME 44,03 EUR 15 MB 20 MB 30 MB 10 caixas de correio 20 MB 20 caixas de correio 30 MB 30 caixas de correio 40 MB Caixa de correio adicional (1->1,19 EUR/10->8,925 EUR); Espaço adicional de c.correio (5MB->5,95 EUR/10MB->8,925 EUR);etc ___________________________________________________________________________ Página 223 de 240 Relatório de Projecto Anexo2 - Curva de Substituição de Equipamento Nesta curva pretende salientar a relevância que tem o desgaste do equipamento. Neste sentido, atribuiu-se aos equipamentos vários tipos de níveis de desgastes, a que fazem corresponder uma constante de substituição de equipamento (C) respectivamente. Nesta análise, onde o estudo é feito a 10 anos, supôs-se que haveria equipamentos com vários níveis de substituição. Os níveis estão escalonadas em três tipos, lento, médio e rápido. No nível lento pretende-se que o equipamento tenha a probabilidade máxima de substituição de 50% ao fim de 10 anos, no nível médio pretende-se que o equipamento tenha a probabilidade de substituição de 70% ao fim de 10 anos, e finalmente quando um equipamento tem a probabilidade de substituição rápida, este terá 100% de probabilidade de ser substituído ao fim de 10 anos. Tipo de Cte Lento Médio Rápido C= 0,05 C= 0,071429 C= 0,1 Tabela 128 – Valor da constante de substituição Toma-se como exemplo um equipamento com um nível de desgaste médio. A análise deste gráfico é feita da seguinte maneira: quando um equipamento deste nível de desgaste chega aos 10 anos, este tem uma probabilidade máxima de ser substituído por um equipamento novo cerca de 70%. ___________________________________________________________________________ Página 224 de 240 Relatório de Projecto Curva de Substituição de Equipamento (médio) Probabilidade 1,00 0,80 0,60 0,40 0,20 0,00 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Ano Figura 93 – Curva de substituição média (anexo) ___________________________________________________________________________ Página 225 de 240 Relatório de Projecto Anexo3 - Especificações do material • Cabo LMR400 de 22.5 Metros Cabo coaxial rígido para uso exterior. Perdas: 0.24dB/m. • Cabo LMR (WBC) 195 Cabo fléxivel. Díametro idêntico ao cabo RG58.(no qual se pode usar fichas) Perdas:0,6 dB/m. ___________________________________________________________________________ Página 226 de 240 Relatório de Projecto • Ficha N Fêmea para cabo RG58, LMR195 - ANM-1700 Ficha N Fêmea para cabo RG58, LMR195 - ANM-1700. Perdas: 0,5 dB. • Ficha N Macho para LMR400 Ficha N Macho para LMR400. Perdas: 0,5 dB. • Ficha RJ-45 & cabo UTP Ethernet a 10Mbps Pinologia da ficha RJ-45 Pino # 1 2 Função Explicação Transmissão de Contém o sinal positivo do par dados positivo (Tx+) diferencial de transmissão. Este sinal contém a cadeia serie de dados de saida que vão sendo transmitidos para a rede. Transmissão de Contém o sinal negativo do par dados negativo (Tx-) diferencial de transmissão. Este sinal contém a mesma ___________________________________________________________________________ Página 227 de 240 Relatório de Projecto 3 Recepção positivo de 4 5 6 Não ligado Não ligado Recepção negativo 7 8 de cadeia serie de dados que o pino 1. dados Contém o sinal positivo do par diferencial de recepção. Este sinal contém a cadeia serie de dados de entrada que vão sendo recebidos da rede. Contém o sinal negativo do par dados diferencial de recepção. Este sinal contém a mesma cadeia serie de dados que o pino 3. Não ligado Não ligado Ligações para o cabo UTP Ethernet a 10Mbps (PC - Hub): Função Pino # Tx+ 1 Tx- 2 Rx+ 3 Rx- 6 liga a liga a liga a liga a Pino # 1 2 3 6 O par laranja deve ser ligado aos pinos 1 e 2 (Transmissão - Tx) O par verde deve ser ligado aos pinos 3 e 6 (Recepção - Rx) O "hub" tem capacidade de internamente comutar (em inglês fazer o "cross-over") a transmissão com a recepção. Ou seja o circuito de transmissão da placa de rede está ligado ao circuito de recepção do "hub" e vice-versa. ___________________________________________________________________________ Página 228 de 240 Relatório de Projecto Ligações para o cabo UTP Ethernet a 10Mbps (PC - PC ou hub hub): Podemos ligar dois computadores através de um cabo UTP. Neste caso teremos de ser nós a incorporar a função de "cross-over" existente internamente nos hubs. Basta para isso trocarmos o par de transmissão (Tx) pelo par de recepção (Rx), como se pode ver na seguinte tabela: Função Tx+ TxRx+ Rx- • Pino # 1 2 3 6 liga liga liga liga a a a a Pino # 3 6 1 2 Função Rx+ RxTx+ Tx- 16dBi Directional Yagi Antenna, 2400-2500 MHz Frequency Band, with 12" coax cable with N-type Female connector A antena yagi direcional WRY2400-16, tem um ganho direcional elevado, e também pode ser usada como um ponto de acesso em ambientes de estreita convergência, como por exemplo túneis. Esta antena oferece um ganho de 16 dBi na gama dos 2.4Ghz e uma característica padrão uniforme e simétrica. Estão equipadas com uma ficha N fêmea. Pode ser instalada em polarização horizontal ou vertical. Especificações Modelo WRY2400-16 3dB Beamwidth, Degrees E-Plane 30 3dB Beamwidth, Degrees H-Plane 34 ___________________________________________________________________________ Página 229 de 240 Relatório de Projecto Dimensões em (cm) Material do revestimento Frequência, MHz Front to Back Ratio Ganho, dBi Impedância (ohms) Mast Dia in(cm) Mount Style No. Elementos Radiating Element RF Connector(f) Ultralink Cable in.(cm) Peso, lb(kg) • 26-1/2x3-3/4x1-1/2(67.3x9.5x3.8) UV Stable Polycarbonate 2400-2500 18 dB 16 50 2-1/8(5.4) Mast w/U-Bolts and Brackets 15 Brass N 12(30.5) 1.25 (.46) Avaya Wireless COR-2 & ROR-2 Outdoor Router (EUR) Hardware: COR-II & ROR-II Dimensões 261mm x 185mm x 50mm (10.2 in x 7.3 in x 2 in) Gama de temperatura 0-40 graus Celsius Humidadade 20% to 80% humidade relativa Peso 1.75 kg (3.86 lb.) Ligação Wired LAN Ethernet 10/100Base-T (RJ-45) Ligação Wireless LAN 2 PCMCIA slots para Avaya Wireless PC Cards LEDs 4 LEDs: Power, Ethernet LAN Activity, Wireless LAN Activity Slot A and Slot B Protocolos Wired LAN IEEE 802.3 (CSMA/CD) Fonte de alimentação Integrated module; Autosensing 100/240 VAC 50/60 Hz; 0.2A Funcionalidades: ___________________________________________________________________________ Página 230 de 240 Relatório de Projecto Especificações canal 16 Remote Outdoor Routers ou 32 ORC por 11 Mbps, 5.5 Mbps, 2 Mbps e 1 Mbps Data Rate Adaptive Dynamic Polling Data Compression Authentication based MD-5 CHAP MAC Address Table Bandwidth Allocation on a per remote basis (ORC) Garantia Protocol Filtering for bridged protocol Data Encryption (Via PC Card): • 64 WEP • 128RC4 Transparent to VLAN tags Access Point Roaming IP Routing (RIP 1 compliant) 1 ano Hardware: Dimensões Data Rate Data Rate Técnica de modulação (CCK, DQPSK, DBPSK) Spreading Media Access Protocol Output Power No. of Selectable Subchannels Antenna Connector Data Rate Typical Receiver dBm Sensitivity@BER 10-5 Delay Spread@BER 10-5 Garantia Avaya Wireless PC Card PCMCIA Type II 11 Mbps, 5.5 Mbps, 2 Mbps and 1 Mbps Direct Sequence Spread Spectrum CCK 11-chip Barker sequence TurboCELL 8 dBm (ETS, FR) 15 dBm (FCC) ETS-13 France-4 FCC-11 Proprietary connector 11 Mb/s 5.5 Mb/s 2 Mb/s 1 Mb/s -82 dBm -87 dBm -91 dBm -94 65ns 225ns 400ns 500ns 3 anos Distância FCC e Configurações Não Regularizadas Antenas 24 dBi 14 dBi 12 dBi 10 dBi 7 dBi (1 Mb/s) 26.2 km 19.0 km 17.3 km 15.8 14.1 km km ___________________________________________________________________________ Página 231 de 240 Relatório de Projecto 24 dBi (2 Mb/s) 12.0 km (5.5 Mb/s) 21.8 km (11 Mb/s) 19.4 km (1 Mb/s) N/A 8.1 km 14 dBi (2 Mb/s) 8.1 kmi (5.5 Mb/s) N/A km 5.5 km 6.1 km 24.5 km 16.9 km 15.4 km 14.1 km km 14.4 km 13.1 km 12.0 km 10.2 km 12.8 km 11.2 km 10.2 km 8.7 12.0 km 10.9 km 9.5 km 10.2 km 9.3 km N/A 6.6 km 8.7 km (11 Mb/s) 5.5 km 7.6 km N/A 7.1 km 4.0 km Distância ETS e Configurações Francesas Antenas 14 dBi dBi 7 dBi (1 Mb/s) N/A 7.0 km km 4.0 km (2 Mb/s) N/A 5.0 km km 2.7 km (5.5 Mb/s) N/A 3.5 km km 1.9 km (11 Mb/s) N/A 2.5 km km 1.4 km 6.6 12 dBi 10 6.9 km 5.5 4.9 km 4.0 3.5 km 2.7 2.5 km 2.0 ___________________________________________________________________________ Página 232 de 240 Relatório de Projecto • Avaya Wireless PC Cards A versão “Gold” usa uma encriptação RC4 de 128 bit Key. Esta fornece uma elevada velocida wireless a 11Mbit/s. Para uma gama mais alargada para uma máxima transmissão, o PC Card oferece automaticamente três fallback rates: 5.5, 2 and 1 Mb/s. Especificações Segurança 128 bit Key, usando a encriptação RC4. Velocidade 11 Mbit/s fallback rates: 5.5, 2 and 1 Mb/s. • ORiNOCO AP-600 Access Point Especificações Descrição Software upgradeable standards Field upgradeable Wi-Fi Protected (WPA) including and dynamic encryption Software and hardware to support new Access Highest authentication and 802.1X encryption methods including TKIP mutual authentication, message integrity check (MIC), per-packet keys initialization vector hashing and broadcast key rotation upgradeable to Investment protection for ___________________________________________________________________________ Página 233 de 240 Relatório de Projecto AES and 802.11i compatibility with next industry standard security specification1 Rogue AP Detection Detects, alerts and stops unauthorized rogue Access Points2 Secure Interfaces Management SNMPv3 and SSL protect against unauthorized AP changes via the management interface Multiple VLAN Support Auto DHCP configuration Up to 16 separate VLANs per radio via Ensures new APs automatically receive correct configuration and prevents security vulnerabilities with deliberate resets Central management and Allows centralized management of configuration AP settings including group updates of firmware2 Dual Image Support Dual Image Support: Guarantees new AP configuration file is valid before deleting current image Quality of Service Allows simultaneous data and Voice over WLAN solutions from Spectralink Load Balancing Redirects 802.11b clients to less busy APs based on actual throughput3 Transmit Power Control Supports settable transmit power levels to adjust coverage cell size4 Automatic Selection Channel Simplifies installation by choosing best possible channel upon installation Designed for Public Access Extensive RADIUS Accounting support as well as intra-cell blocking to prevent client-toclient ___________________________________________________________________________ Página 234 de 240 Relatório de Projecto snooping Repeating (Wireless Allows extension of wireless LAN Distribution System) to areas without Ethernet wiring (parking lots, long corridors, etc) for 802.11b, 802.11g and 802.11a Advanced Capabilities Filtering IEEE 802.1d bridging with static MAC address filtering, network protocol filtering, Proxy ARP, multicast/broadcast storm threshold filtering, TCP/UDP port filtering, intra-cell traffic filtering, and Spanning Tree support Active Power and Ethernet AC Decreases installation costs up to $1000 per AP when Power over Ethernet is available. Diversity 2.4 and 5 GHz Delivers best performance in high antennas multipath environments External connectors antenna Allows use of shaped and higher gain antennas to design for most efficient AP placement Plenum rated Meets safety and insurance requirements when installed into air spaces Wi-Fi Certified Industry certification guarantees interoperability with other Wi-Fi certified clients DITIONAL FEATURES DESCRIPTION Espacificações do Hardware Processador Motorola 8241 – 166MHz Memoria 16 MB SDRAM 8 MB Flash ___________________________________________________________________________ Página 235 de 240 Relatório de Projecto HARDWARE SPECIFICATION LedsEDS 3 Power LEDs Ethernet LAN Activity Wireless Activity Interface Ethernet Interface Wireless Interface RS-232 External Antenna Connector (for 802.11b and g units) 10/100 base-T Ethernet (RJ-45) internal mPCI radio 9 pin D-Shell female (unit configuration) proprietary Especificações Físicas Dimensões (H x W 215 mm x 175 mm x 40 mm x L) (8.46 in. x 6.89 in. x 1.57 in.) Peso (w/o base) 0.68 kg (1.5 lb.) ___________________________________________________________________________ Página 236 de 240 Relatório de Projecto Especificações Ambientais Temperature Humidity Operating 0°C - 55°C max 95% rel. humidity noncondensing) Storage -20°C 75°C - max 95% rel. humidity (noncondensing) Fonte de Tensão wall unit; autosensing 100/240 VAC; 50/60 Hz All units also support IEEE 802.3af Power over Ethernet (Active Ethernet) Management SNMPv1, SNMPv2c and secure SNMPv3 management • Standard & ORiNOCO traps • ORiNOCO MIB, Etherlike MIB, 802.11 MIB, Bridge MIB, MIB-II • TFTP support • Telnet CLI, Serial Port CLI (no proxy required) • HTTPS (SSL) server for secure web-based management • WaveLink Mobile Manager for group management (not included) • Remote link test • Syslog • DHCP Server and Client Garantia 1 ano ___________________________________________________________________________ Página 237 de 240 Relatório de Projecto • Linksys wusb11 Especificações Data Transfer Rate até 11Mbps com Fallback automático. De fácil instalação, operação Plug-and-Play. Utiliza wireless LAN 802.11b, DSSS, 2.4GHz Compliant. Compatível com Microsoft Windows 98SE, Me, 2000, and XP. Suporta até 128-bit WEP Encryption Security. ___________________________________________________________________________ Página 238 de 240 Relatório de Projecto • Rack Mural 9U -2c -F500 ARMARIO MURAL HIMEL 9U F500 • Regleta de 8 schuckos 1U,19" Concebido para conectar os diferentes equipamentos dentro de um rack. Specifications Suporte metálico em formato 19”. 8 tomadas (220V. 50Hz) em plástico. Altura frontal 1,5U. Cor: negro. Interruptor bipolar luminoso de 15 A. Cabo de alimentacão de 2m. ___________________________________________________________________________ Página 239 de 240 Relatório de Projecto • Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss) Specifications 2x Female N-type connector Perdas: 0.2dB ___________________________________________________________________________ Página 240 de 240