Serviços IP em Redes Heterogéneas: Análise Tecno

Transcrição

Serviços IP em Redes Heterogéneas: Análise Tecno
Relatório de Projecto
Serviços IP em Redes Heterogéneas:
Análise Tecno-Económica
Autores
Alexandre Miguel dos Rios Paulo
Nuno Filipe Vicente Soares Garrinhas
Orientador
Prof. Doutor A. Manuel de Oliveira Duarte
Colaboradores
Eng. José Pedro Mateiro Matias Borrego
Eng. Daniel Correia Martins
Departamento de Electrónica e Telecomunicações
Universidade de Aveiro
Julho de 2004
Relatório de Projecto
AGRADECIMENTOS
Antes da apresentação dos resultados gostaria de expressar a
todos aqueles que, de uma forma directa ou indirecta, me ajudaram
na realização deste projecto, o meu profundo agradecimento. Dando
especial atenção:
Ao Professor A. Manuel Oliveira Duarte, Orientador do Projecto,
pela motivação que soube sempre dar ao longo deste ano;
A todos os membros do Grupo de Sistemas de Banda Larga, em
especial aos co-orientadores deste projecto;
Aos meus pais, pelo exemplo que são para mim, e ao irmão
pela amizade que nos une;
À minha namorada, Sónia, por estar sempre presente, com
uma palavra amiga, nos momentos mais difíceis;
Ao meu colega, Nuno, de projecto que juntamente comigo fez
com que este projecto chega-se a bom porto.
Por fim a todos os meus amigos, pois sem a ajuda deles, nada
seria possível.
Alexandre Miguel dos Rios Paulo
________________________________________________________________________________________________
Página 3 de 240
Relatório de Projecto
AGRADECIMENTOS
Queria expressar o meu profundo agradecimento a todos aqueles que
me ajudaram, de uma maneira ou de outra, a realizar este Relatório de
Projecto.
Ao Professor A. Manuel Oliveira Duarte, Orientador do Projecto,
pela motivação que soube sempre dar ao longo deste ano;
A todos os membros do Grupo de Sistemas de Banda Larga, em
especial aos co-orientadores deste projecto;
Aos meus pais e irmão que estiveram sempre ao meu lado, e
que sempre me motivaram e apoiaram no decorrer desta caminhada;
À minha namorada, Cristina, que me ensinou a lutar e nunca
desistir de um objectivo, obrigado.
Ao meu colega de projecto, Alexandre, com quem percorri esta
caminhada.
Por fim, a todos os meus amigos, pois sem a amizade e apoio
deles, seria muito difícil realizar este trabalho.
Obrigado.
Nuno Garrinhas
________________________________________________________________________________________________
Página 4 de 240
Relatório de Projecto
ÍNDICE
1- Introdução .................................................................................................................. 13
2 – Panorâmica sobre o mercado de ISP’s em Portugal ................................................. 14
2 .1 - Tecnologias mais comuns para o fornecimento de serviço de Internet ............ 14
2.1.1 – Acesso via Modem Analógico (MODulador-DEModulador) .................... 14
2.1.2 – Acesso por Cabo......................................................................................... 15
2.1.3 – ADSL.......................................................................................................... 15
2.2 - Evolução do mercado dos ISP............................................................................ 15
2.2.1 – Clientes do Serviço de Acesso à Internet ................................................... 16
2.2.2 - Taxa de penetração de mercado do Serviço de Acesso à Internet .............. 17
2.2.3 - Taxa de penetração de mercado do Serviço de Acesso à Internet de BL.... 18
2.2.4 - Evolução do número de prestadores do Serviço de Acesso à Internet........ 19
2.3 – Construção de uma Base de Dados de ISP’s portugueses ................................. 20
2.3.1 – Implementação SQL ................................................................................... 20
2.4 – Ferramenta de decisão ....................................................................................... 21
2.5 – Considerações finais .......................................................................................... 24
3 – Projecto de Investimento .......................................................................................... 24
3.1 – Conceito de Projecto.......................................................................................... 25
3.2 – Conceito de Investimento .................................................................................. 26
3.2.1- Classificação dos Investimentos .................................................................. 26
3.3 – Principais Etapas de um Projecto de Investimento............................................ 27
3.3.1- Identificação e Preparação ........................................................................... 28
3.3.2- Análise.......................................................................................................... 28
3.4 – Principais Erros e Omissões num Projecto de Investimento ............................. 30
3.4.1 - Erros no Estudo Técnico ............................................................................. 30
3.4.2 - Erros de Estimação de Custos ..................................................................... 30
3.5 - Conceitos Económicos Relevantes na Avaliação de Projectos de Investimento 31
3.5.1 – O Conceito de Valor Actual ....................................................................... 31
3.5.2 - Resultados Ilíquidos .................................................................................... 31
3.5.3 - Amortizações............................................................................................... 31
3.5.4 - Noção de Cash-Flow ................................................................................... 32
3.6 - Métodos de Avaliação de Projectos de Investimento......................................... 34
3.6.1 - O Método do Valor Actual Líquido (VAL) ................................................ 34
3.6.2 - O Método da Taxa Interna de Rentabilidade (TIR) .................................... 36
3.6.3 - Método do Período de Recuperação do Capital Investido .......................... 37
3.6.4 - Comparação entre os Métodos Estudados................................................... 37
3.7 - Análise de Risco................................................................................................ 37
3.7.1 - Critérios Tradicionais.................................................................................. 38
3.7.2 - Critérios Modernos...................................................................................... 38
4 – Tecnologias de acesso de Banda Larga .................................................................... 40
4.1 – WiFi................................................................................................................... 40
4.1.1 - A arquitectura Wireless LAN 802.11.......................................................... 41
4.1.2 - Tecnologias de Redes sem Fios (Data Networking) ................................... 44
4.1.3 - IEEE 802.11 – Especificações para Wireless LANs................................... 47
4.1.4 - Aplicações ................................................................................................... 53
4.2 – xDSL.................................................................................................................. 54
________________________________________________________________________________________________
Página 5 de 240
Relatório de Projecto
4.2.1 – Tecnologias................................................................................................. 54
4.2.2 – Arquitectura e dimensionamento do sistema.............................................. 61
4.2.3 – Conclusão ................................................................................................... 63
4.3 – PLC.................................................................................................................... 63
4.3.1 – A tecnologia................................................................................................ 64
4.3.2 – A rede PLC ................................................................................................. 69
4.3.3 – Instalar uma rede PLC ................................................................................ 69
4.3.3 – Aplicações .................................................................................................. 71
4.3.4 - Conclusão .................................................................................................... 71
5 – Estudo de caso .......................................................................................................... 74
5.1 - Metodologia para disponibilização de Banda Larga em Zonas Rurais.............. 74
5.1.1 - Referencial Comum .................................................................................... 74
5.2 - Desenvolvimento de um Modelo de Análise Tecno-Económica em Excel ...... 91
5.2.1 - Apresentação ............................................................................................... 91
5.2.2 - Considerações ............................................................................................. 97
5.3 – Astúrias.............................................................................................................. 97
5.3.1 - Oferta do Serviço da Ligação Via Satélite Bidireccional com Aramiska ... 98
5.3.1 - Tremado (Pola de Allande) ....................................................................... 107
5.3.2 - Berducedo (Pola de Allande) ................................................................... 121
5.3.3 - Porrúa (Município de Llanes) .................................................................. 134
5.3.4 – Busto (Município de Valdés).................................................................... 149
5.3.5 – Villar de Vildas (Município de Somiedo) ................................................ 162
5.3.6 – Navelgas (Município de Tineo)................................................................ 176
5.3.7 - La Figuerina (Pola de Allande) ................................................................. 195
5.4 – Considerações finais ........................................................................................ 209
6 – Considerações Finais sobre o Projecto ................................................................... 214
7 – Lista de Acrónimos................................................................................................. 216
8 – Referências ............................................................................................................. 218
9 – Anexos .................................................................................................................... 220
________________________________________________________________________________________________
Página 6 de 240
Relatório de Projecto
Índice de Figuras
Figura 1 - Evolução do número de clientes do Serviço de Acesso à Internet ............... 16
Figura 2 - Evolução do Número Total de Clientes......................................................... 17
Figura 3 -Taxa de penetração de mercado do Serviço de Acesso à Internet .................. 17
Figura 4 - Taxa de Penetração de Mercado .................................................................... 18
Figura 5 – N.º de clientes Banda Larga por cada 100 habitantes ................................... 18
Figura 6 - Taxa de Penetração de Mercado .................................................................... 19
Figura 7 - Evolução do número de prestadores do Serviço de Acesso à Internet ......... 19
Figura 8 - Diagrama da base de dados em SQL ............................................................. 21
Figura 9 – Portal da Ferramenta de Decisão................................................................... 22
Figura 10 – Ferramenta de Decisão................................................................................ 23
Figura 11 – Página com o resultado da busca ................................................................ 23
Figura 12 - Fluxograma das principais etapas de um projecto de investimento............. 30
Figura 13 - Cálculo do Cash-Flow ................................................................................. 33
Figura 14 - Interpretação gráfica da Taxa Interna de Rentabilidade (TIR) .................... 36
Figura 15 - Método de Monte Carlo............................................................................... 39
Figura 16 - Infra-estrutura de Basic Service Set (BSS).................................................. 41
Figura 17 - União de duas BSS formando uma ESS ...................................................... 42
Figura 18 - Alocação do Espectro dos 2.4GHz por Região............................................ 44
Figura 19 - O Funcionamento do FHSS ......................................................................... 45
Figura 20 - Os Vários Standards do 802.11 e Respectiva Regulação ............................ 49
Figura 21 - Arquitectura ADSL...................................................................................... 55
Figura 22 - Componentes para transmissão ADSL ........................................................ 56
Figura 23 - Divisão do espectro ADSL .......................................................................... 57
Figura 24 - Comparação das tecnologias E1 e HDSL .................................................... 58
Figura 25 - Arquitectura VDSL...................................................................................... 59
Figura 26 - Arquitectura FTTx/VDSL ........................................................................... 60
Figura 27 - Performance ADSL no sentido descendente ............................................... 62
Figura 28 - Performance ADSL no sentido ascendente ................................................. 63
Figura 29 - Cablagem usada: rede eléctrica.................................................................... 65
Figura 30 - Cablagem usada: rede telefónica ................................................................. 65
Figura 31 - Cablagem usada: nenhuma (Rede Wireless) ............................................... 65
Figura 32 - Cablagem usada: linha dedicada CAT-5 (Rede Ethernet) ........................... 66
Figura 33 - Placa PCI com uma saída de energia ........................................................... 68
Figura 34 - Equipamento de protecção........................................................................... 69
Figura 35 - Possível rede PLC numa residência............................................................. 69
Figura 36: Relações entre a oferta e a procura no mercado das telecomunicações........ 76
Figura 37: Referencial de Representação das Redes e Serviços de Telecomunicações. 81
Figura 38 - Localização do respectivo concelho nas Astúrias (Tremado) ................... 107
Figura 39 - Esquema da Rede WiFi + Satélite em Tremado ........................................ 109
Figura 40 – Serviço de Adesão (Tremado)................................................................... 115
Figura 41 – Afectação por elementos de custo (Tremado)........................................... 118
Figura 42 - Afectação por elementos de custo (Tremado) ........................................... 119
Figura 43 – Previsão de custos da rede com o sistema ARC/com aluguer de
equipamento (Tremado) ............................................................................................... 119
________________________________________________________________________________________________
Página 7 de 240
Relatório de Projecto
Figura 44 - Previsão de custos da rede com o sistema ARC/Equipamento Adquirido
(Tremado) ..................................................................................................................... 120
Figura 45 - Localização do respectivo concelho nas Astúrias (Berducedo)................. 121
Figura 46 - Esquema da Rede WiFi + Satélite em Berducedo. .................................... 123
Figura 47 – Serviço de Adesão (Berducedo)................................................................ 129
Figura 48 – Afectação por elementos de custo (Berducedo)........................................ 132
Figura 49 - Afectação por elementos de custo (Berducedo) ........................................ 132
Figura 50 – Previsão de custos da rede com o sistema ARC/com aluguer de
equipamento (Berducedo) ............................................................................................ 133
Figura 51 - Previsão de custos da rede com o sistema ARC/Equipamento Adquirido
(Berducedo) .................................................................................................................. 133
Figura 52 - Localização do respectivo concelho nas Astúrias (Porrúa) ....................... 135
Figura 53 - Esquema da Rede WiFi + Satélite em Porrúa............................................ 136
Figura 54 – Serviço de Adesão (Porrúa) ...................................................................... 142
Figura 55 – Afectação por elementos de custo (Porrúa) .............................................. 145
Figura 56 - Afectação por elementos de custo (Porrúa) ............................................... 146
Figura 57 – Previsão de custos da rede com o sistema ARC/com aluguer de
equipamento (Porrúa) ................................................................................................... 147
Figura 58 - Previsão de custos da rede com o sistema ARC/Equipamento Adquirido
(Porrúa)......................................................................................................................... 147
Figura 59 - Localização do respectivo concelho nas Astúrias (Valdés)....................... 149
Figura 60 - Esquema da Rede WiFi + Satélite em Valdés ........................................... 150
Figura 61 – Serviço de Adesão (Valdés) ...................................................................... 155
Figura 62 – Afectação por elementos de custo (Valdés) .............................................. 158
Figura 63 - Afectação por elementos de custo (Valdés)............................................... 159
Figura 64 – Previsão de custos da rede com o sistema ARC/com aluguer de
equipamento (Valdés)................................................................................................... 160
Figura 65 - Previsão de custos da rede com o sistema ARC/Equipamento Adquirido
(Valdés) ........................................................................................................................ 160
Figura 66 - Localização do respectivo concelho nas Astúrias (Villar de Vildas) ........ 162
Figura 67 - Esquema da Rede WiFi + Satélite em V. D. Vildas .................................. 164
Figura 68 – Serviço de Adesão (Villar de Vildas) ....................................................... 170
Figura 69 – Afectação por elementos de custo (V.D.Vildas)....................................... 173
Figura 70 - Afectação por elementos de custo (V.D.Vildas)........................................ 174
Figura 71 – Previsão de custos da rede com o sistema ARC/com aluguer de
equipamento (V.D.Vildas)............................................................................................ 174
Figura 72 - Previsão de custos da rede com o sistema ARC/Equipamento Adquirido
(V.D.Vildas) ................................................................................................................. 175
Figura 73 - Localização do respectivo concelho nas Astúrias (Navelgas) ................... 176
Figura 74 - Esquema da Rede WiFi + Satélite em Navelgas ....................................... 178
Figura 75 – Serviço de Adesão (Navelgas) .................................................................. 189
Figura 76 – Afectação por elementos de custo (Navelgas) .......................................... 192
Figura 77 - Afectação por elementos de custo (Navelgas)........................................... 193
Figura 78 – Previsão de custos da rede com o sistema ARC/com aluguer de
equipamento (Navelgas) ............................................................................................... 193
Figura 79 - Previsão de custos da rede com o sistema ARC/Equipamento Adquirido
(Navelgas)..................................................................................................................... 194
Figura 80 - Localização do respectivo concelho nas Astúrias (La Figuerina) ............. 195
Figura 81 - Esquema da Rede WiFi + Satélite em La Figuerina.................................. 197
Figura 82 – Serviço de Adesão (La Figuerina)............................................................. 203
________________________________________________________________________________________________
Página 8 de 240
Relatório de Projecto
Figura 83 – Afectação por elementos de custo (La Figuerina)..................................... 206
Figura 84 - Afectação por elementos de custo (La Figuerina) ..................................... 206
Figura 85 – Previsão de custos da rede com o sistema ARC/com aluguer de
equipamento (La Figuerina) ......................................................................................... 207
Figura 86 - Previsão de custos da rede com o sistema ARC/Equipamento Adquirido (La
Figuerina) ..................................................................................................................... 207
Figura 87 – Adesão de utilizadores ao serviço (Geral) ................................................ 209
Figura 88 – Previsão de custos da rede com o equipamento alugado (Geral).............. 210
Figura 89 - Previsão de custos da rede com o equipamento adquirido (Geral)............ 211
Figura 90 – Afectação do investimento global por regiões (Geral) ............................. 212
Figura 91 - Afectação do investimento global por regiões (Geral) .............................. 212
Figura 92 – Previsão do custo anual durante o período de estudo (Geral)................... 213
Figura 93 – Curva de substituição média (anexo) ........................................................ 225
________________________________________________________________________________________________
Página 9 de 240
Relatório de Projecto
Índice de Tabelas
Tabela 1 - Cronograma Geral do Projecto...................................................................... 84
Tabela 2 - Alguns indicadores a definir a priori ............................................................ 88
Tabela 3 - Indicadores de medição do impacto do projecto ........................................... 90
Tabela 4 – Shopping List................................................................................................ 92
Tabela 5 – Rede de Transporte ....................................................................................... 93
Tabela 6 – Equipamento de um usuário do tipo 1 .......................................................... 93
Tabela 7 - Equipamento de um usuário directo.............................................................. 93
Tabela 8 – Previsão anual de substituição de material ................................................... 94
Tabela 9 – Previsão dos custos da rede para um período de 10 anos ............................. 94
Tabela 10 – Previsão da adesão de novos usuários para um período de 10 anos........... 94
Tabela 11 – Custos da rede/Utilizador ........................................................................... 94
Tabela 12 – Custo do material ao longo do ano ............................................................. 95
Tabela 13 – Custos gerais dos elementos inerentes à rede ............................................. 96
Tabela 14 – Características do serviço oferecidas pelo Aramiska ............................... 100
Tabela 15 – Tempos de resposta oferecidos pela Aramiska......................................... 101
Tabela 16 – Tabela de preços do serviço...................................................................... 101
Tabela 17 – Descrição da rede de transporte (Tremado).............................................. 110
Tabela 18 – Descrição do equipamento de um usuário do tipo 1 (Tremado)............... 110
Tabela 19 - Descrição do equipamento de um usuário directo (Tremado) .................. 110
Tabela 20 – Descrição do Nó de Tremado ................................................................... 111
Tabela 21 – Descrição do Nó Coba (Tremado)............................................................ 112
Tabela 22 – Descrição do Nó de S. Martín (Tremado) ............................................... 113
Tabela 23 – Previsão do número de utilizadores para Tremado................................... 114
Tabela 24 – Previsão da adesão de usuários em Tremado ........................................... 115
Tabela 25 – Previsão de Substituição/Introdução de material (Tremado).................... 116
Tabela 26 - Previsão de Substituição/Introdução de material em Euros(Tremado) ..... 116
Tabela 27 – Previsão dos custos da rede (Tremado) .................................................... 117
Tabela 28 – Previsão do somatório dos custos (Tremado)........................................... 117
Tabela 29 - Previsão do somatório dos custos (Tremado) ........................................... 118
Tabela 30 – Valores custo/usuário (Tremado) ............................................................. 121
Tabela 31 – Descrição da rede de Transporte (Berducedo).......................................... 124
Tabela 32 – Descrição do equipamento de um usuário final do tipo 1 (Berducedo) ... 124
Tabela 33 – Descrição do equipamento de um usuário directo (Berducedo)............... 124
Tabela 34 – Descrição do Nó Central (Berducedo)...................................................... 125
Tabela 35 – Descrição do Nó 1 (Berducedo) ............................................................... 126
Tabela 36 – Descrição do Nó 2 (Berducedo) ............................................................... 127
Tabela 37 – Previsão do número de utilizadores para Berducedo................................ 128
Tabela 38 – Previsão da adesão de usuários em Berducedo......................................... 129
Tabela 39 – Previsão de Substituição/Introdução de material (Berducedo)................. 130
Tabela 40 - Previsão de Substituição/Introdução de material em Euros(Berducedo) .. 130
Tabela 41 – Previsão dos custos da rede (Berducedo) ................................................. 131
Tabela 42 – Previsão do somatório dos custos (Berducedo) ........................................ 131
Tabela 43 - Previsão do somatório dos custos (Berducedo)......................................... 132
Tabela 44 - Valores custo/usuário (Berducedo) ........................................................... 134
Tabela 45 – Descrição da rede de transporte (Porrúa).................................................. 137
Tabela 46 – Descrição do equipamento de um usuário final do tipo 2 (Porrúa) .......... 137
________________________________________________________________________________________________
Página 10 de 240
Relatório de Projecto
Tabela 47 – Descrição do equipamento de um usuário directo (Porrúa)...................... 137
Tabela 48 – Descrição do Nó Central (Porrúa) ............................................................ 138
Tabela 49 – Descrição do Nó 1 (Porrúa) ...................................................................... 139
Tabela 50 – Descrição do Nó 2 (Porrúa) ...................................................................... 140
Tabela 51 – Previsão do número de utilizadores para Porrúa ...................................... 141
Tabela 52 – Previsão da adesão de usuários em Porrúa ............................................... 142
Tabela 53 – Previsão de Substituição/Introdução de material (Porrúa) ....................... 143
Tabela 54 - Previsão de Substituição/Introdução de material em Euros (Porrúa)........ 143
Tabela 55 – Previsão dos custos da rede (Porrúa) ........................................................ 144
Tabela 56 – Previsão do somatório dos custos (Porrúa)............................................... 144
Tabela 57 - Previsão do somatório dos custos (Porrúa) ............................................... 145
Tabela 58 - Valores custo/usuário (Porrúa).................................................................. 148
Tabela 59 – Descrição da rede de transporte (Valdés) ................................................. 151
Tabela 60 – Descrição do equipamento de um usuário final do tipo 1 (Valdés).......... 151
Tabela 61 - Descrição do equipamento de um usuário final do tipo 2 (Valdés) .......... 151
Tabela 62 - Descrição do equipamento de um usuário directo (Valdés)...................... 151
Tabela 63 – Descrição do Nó Central (Valdés)........................................................... 152
Tabela 64 – Descrição do Nó 1 (Valdés)...................................................................... 153
Tabela 65 – Previsão do número de utilizadores para Valdés...................................... 154
Tabela 66 – Previsão da adesão de usuários em Valdés............................................... 155
Tabela 67 – Previsão de Substituição/Introdução de material (Valdés)....................... 156
Tabela 68 - Previsão de Substituição/Introdução de material em Euros(Valdés) ........ 156
Tabela 69 – Previsão dos custos da rede (Valdés)........................................................ 157
Tabela 70 – Previsão do somatório dos custos (Valdés) .............................................. 158
Tabela 71 - Previsão do somatório dos custos (Valdés)............................................... 159
Tabela 72 - Valores custo/usuário (Valdés) ................................................................. 161
Tabela 73 – Descrição da rede de transporte (Villar de Vildas)................................... 165
Tabela 74 – Descrição do equipamento de um usuário final do tipo 1 (Villar de Vildas)
...................................................................................................................................... 165
Tabela 75 - Descrição do equipamento de um usuário final do tipo 2 (Villar de Vildas)
...................................................................................................................................... 165
Tabela 76 - Descrição do equipamento de um usuário directo (Villar de Vildas) ....... 166
Tabela 77 – Descrição do Nó Central (Villar de Vildas) ............................................. 166
Tabela 78- Descrição do Nó La Presa (Villar de Vildas) ............................................. 167
Tabela 79 – Descrição do Nó La Llera (Villar de Vildas)............................................ 168
Tabela 80 – Previsão do número de utilizadores para V.D.Vildas............................... 169
Tabela 81 – Previsão da adesão de usuários em V.D.Vildas........................................ 170
Tabela 82 – Previsão de Substituição/Introdução de material (V.D.Vildas)................ 171
Tabela 83 - Previsão de Substituição/Introdução de material em Euros (V.D.Vildas) 171
Tabela 84 – Previsão dos custos da rede (V.D.Vildas) ................................................ 172
Tabela 85 – Previsão do somatório dos custos (V.D.Vildas) ....................................... 172
Tabela 86 - Previsão do somatório dos custos (V.D.Vildas)........................................ 173
Tabela 87 - Valores custo/usuário (V.D.Vildas) .......................................................... 176
Tabela 88 – Descrição da rede de Transporte (Navelgas) ............................................ 179
Tabela 89 – Descrição do equipamento de um usuário final do tipo 3 (Navelgas)...... 179
Tabela 90 - Descrição do equipamento de um usuário final do tipo 2 (Navelgas)....... 179
Tabela 91 - Descrição do equipamento de um usuário directo (Navelgas) .................. 180
Tabela 92 – Descrição do Nó Central (Navelgas) ........................................................ 180
Tabela 93 – Descrição do Nó 1 (Navelgas).................................................................. 181
Tabela 94 – Descrição do Nó 2 (Navelgas).................................................................. 182
________________________________________________________________________________________________
Página 11 de 240
Relatório de Projecto
Tabela 95 – Descrição do Nó 3 (Navelgas).................................................................. 183
Tabela 96 – Descrição do Nó 4 (Navelgas).................................................................. 184
Tabela 97 – Descrição do Nó 5 (Navelgas).................................................................. 185
Tabela 98 – Descrição do Nó 6 .................................................................................... 186
Tabela 99 – Descrição do Nó 7 .................................................................................... 187
Tabela 100 – Previsão do número de utilizadores para Navelgas ................................ 189
Tabela 101 – Previsão da adesão de usuários em Navelgas ......................................... 189
Tabela 102 – Previsão de Substituição/Introdução de material (Navelgas) ................. 190
Tabela 103 - Previsão de Substituição/Introdução de material em Euros(Navelgas)... 190
Tabela 104 – Previsão dos custos da rede (Navelgas).................................................. 191
Tabela 105 – Previsão do somatório dos custos (Navelgas) ........................................ 191
Tabela 106 - Previsão do somatório dos custos (Navelgas) ......................................... 192
Tabela 107 - Valores custo/usuário (Navelgas)............................................................ 195
Tabela 108 – Descrição da rede de transporte (La Figuerina)...................................... 198
Tabela 109 – Descrição do equipamento de um usuário final do tipo 2 (La Figuerina)
...................................................................................................................................... 198
Tabela 110 - Descrição do equipamento de um usuário directo (La Figuerina) .......... 198
Tabela 111 – Descrição do Nó Central......................................................................... 199
Tabela 112 – Descrição do Nó Silo Pulido................................................................... 200
Tabela 113 – Descrição do Nó La Mesa....................................................................... 201
Tabela 114 – Previsão do número de utilizadores para La Figuerina .......................... 202
Tabela 115 – Previsão da adesão de usuários em La Figuerina ................................... 203
Tabela 116 – Previsão de Substituição/Introdução de material (La Figuerina) ........... 204
Tabela 117 - Previsão de Substituição/Introdução de material em Euros (La Figuerina)
...................................................................................................................................... 204
Tabela 118 – Previsão dos custos da rede (La Figuerina) ............................................ 205
Tabela 119 – Previsão do somatório dos custos (La Figuerina)................................... 205
Tabela 120 - Previsão do somatório dos custos (La Figuerina) ................................... 206
Tabela 121 - Valores custo/usuário (La Figuerina) ...................................................... 208
Tabela 122 - Adesão de utilizadores ao Serviço (Geral) .............................................. 209
Tabela 123 – Previsão dos custos (Geral) .................................................................... 210
Tabela 124 – Previsão dos custos relacionados com os diversos elementos com o
equipamento alugado (Geral) ....................................................................................... 210
Tabela 125 - Previsão dos custos (Geral) ..................................................................... 211
Tabela 126 - Previsão dos custos relacionados com os diversos elementos com o
equipamento adquirido ................................................................................................. 211
Tabela 127 – Previsão do custo anual durante o período de estudo (Geral) ................ 213
Tabela 128 – Valor da constante de substituição ......................................................... 224
________________________________________________________________________________________________
Página 12 de 240
Relatório de Projecto
1- Introdução
Nas últimas décadas tem-se assistido a mudanças profundas no
sector das telecomunicações. A explosão de novas tecnologias,
nomeadamente, ao nível de comunicações móveis e sem fios, com
especial relevo para o WiFi e satélite, das comunicações fixas de alto
débito através de fibras ópticas, provocaram um crescimento
bastante acentuado de novos serviços de telecomunicações, agitando
desta forma todo o mercado económico-social. O cenário de
competitividade actual, fomentou de sobremaneira o aumento da
cooperação internacional, criando novas áreas de mercado, que por si
só, também dão origem a mudanças no panorama das
telecomunicações, onde as necessidades dos consumidores são cada
vez mais a chave principal do sucesso e sobrevivência dos agentes
deste sector.
Por consequência da constante evolução nas telecomunicações,
o nível de exigência do consumidor, empresarial e/ou residencial,
aumentou consideravelmente, conduzindo ao surgimento de diversos
ISP’s (Internet Service Provider) com um leque de ofertas de serviços
bastante vasto, disponibilizando diferentes velocidades de acesso,
número de caixas de correio, etc, associado a outros meios de
comunicação como o telefone e/ou televisão.
Paralelamente a esta realidade de desenvolvimento económico,
social e cultura das regiões fomentado pelas tecnologias e pelas
telecomunicações, tem-se vindo a verificar um agravamento no fosso
entre as zonas urbanas e rurais, motivado pela falta de oferta de
serviços nestas zonas. Alertados para estas discrepâncias, o Estado e
algumas entidades regionais, por razões sociais, estão a tentar
intervir por forma a colmatar esta vicissitude.[1]
Neste contexto, e no âmbito do projecto “Serviços IP em Redes
Heterogéneas” pretende-se, numa primeira fase obter uma visão
generalizada dos vários ISP’s em actividade no território português,
focando com maior incidência o fornecimento de serviço em banda
larga.
Por outro lado grande parte do trabalho desenvolvido neste
projecto insere-se no âmbito do projecto CYBERAL, cujo objectivo é
minorar as dificuldades com que as regiões periféricas e rurais de
alguns países do Sudoeste Europeu se confrontam relativamente ao
acesso aos instrumentos da Sociedade de Informação. Pretende-se
levar a efeito um estudo de caso numa destas zonas, mais
precisamente no Principado das Astúrias, que ilustra a problemática
da disponibilização dos diversos serviços de telecomunicações
inexistentes até ao momento nesta região.[2]
________________________________________________________________________________________________
Página 13 de 240
Relatório de Projecto
2 – Panorâmica sobre o mercado de ISP’s em Portugal
Os ISP’s são empresas ou organizações que fornecem a outras
empresas, ou a individuais, acesso ou presença na Internet
2 .1 - Tecnologias mais comuns para o fornecimento de serviço de
Internet
Actualmente, entrar neste mundo cibernético é bastante
simples e acessível à maioria das pessoas. Para tal, é necessário ter
instalada uma linha telefónica ou uma linha de acesso por cabo.
O modem é o equipamento que faz a ponte entre o local e o
mundo exterior; é o telefone do computador..
Para que se possa tirar o melhor proveito da Internet convém
possuir um PC bem equipado. Depois da escolha deste, é necessário
ligá-lo ao exterior e para tal necessita-se de um prestador de serviços
de Internet. Tal como os telefones fixos dependem dos serviços de
uma Telecom para se comunicarem, os PC equipados com modem
requerem um ISP (Internet Service Provider) e um browser que
permitirá a navegação na Internet. [3]
2.1.1
–
Acesso
DEModulador)
via
Modem
Analógico
(MODulador-
Esta é a forma de acesso ou tipo de conexão mais usual, por
ser um dos mais económicos e bastante generalizada, pois este tipo
de ligação foi dos primeiros a surgir, fazendo uso da linha telefónica
tradicional (pares de cobre) que está presente em praticamente todo
o lado. A velocidade máxima que se pode atingir, actualmente,
nestas ligações é de 56 Kbps, mas é difícil atingir estas velocidades
continuamente devido à natureza do meio de transmissão,
tipicamente ruidoso e com largura de banda limitada. Analisando
superficialmente os tarifários praticados em Portugal pelos diversos
ISP’s, verifica-se que esta é a forma de acesso mais adequada e
económica a todos aqueles que navegam com moderação.
O Modem Analógico
O modem é uma unidade funcional que modula e desmodula
sinais. É um equipamento que tem como funções fundamentais: a
modulação (através da qual os sinais digitais fornecidos pelo terminal
________________________________________________________________________________________________
Página 14 de 240
Relatório de Projecto
são modificados de modo a poderem ser transmitidos pelo meio que
se pretende), a transmissão (pela qual se implementam modos de
compensação de distorções de amplitude e fase que tenham ocorrido,
através de filtragens e eventuais igualizações) e a desmodulação
(através da qual se recuperam os sinais digitais originalmente
construídos). Além destas funções principais, outras existem,
opcionais, como as de "srambler" e "unscrambler". É sobretudo
utilizado na conversão de sinais digitais pela porta de série de um
computador em sinais analógicos modulados, para envio através da
linha telefónica analógica e vice-versa.[4]
2.1.2 – Acesso por Cabo
O acesso por cabo à Internet disponibiliza larguras de banda
relativamente superiores às conseguidas nas linhas de cobre
analógicas..
O acesso à Internet é feito com recurso a um modem de cabo
que se liga à ficha de sinal de TV por cabo. A velocidade de acesso à
Internet começa a partir dos 128 Kbps até 1Mbps. Para se instalar
o acesso à Internet por cabo em casa é necessário que a zona
habitacional tenha uma rede de TV por cabo e que o operador de TV
Cabo já tenha disponibilizado o acesso por cabo, o que ainda só
acontece em alguns locais do país. [3]
2.1.3 – ADSL
Tecnologia de transmissão assimétrica de banda larga que usa
os pares de cobre da cablagem telefónica existente para comunicação
de dados a taxas elevadas e acesso a serviços multimédia. Um
circuito ADSL providência três canais de informação: um canal
downstream de alto débito (1,5 a 8Mbit/s), um canal dúplex de alto
débito médio de upstream (16 a 640 Kbit/s) e um canal para o
serviço telefónico. [4]
2.2 - Evolução do mercado dos ISP
Neste ponto é patente a evolução em termos estatísticos do
Serviço de Transmissão de Dados / Serviço de Acesso à Internet no
período compreendido entre o ano de 2001 a 2003, com maior
incidência no 3º semestre de 2003.
________________________________________________________________________________________________
Página 15 de 240
Relatório de Projecto
2.2.1 – Clientes do Serviço de Acesso à Internet
Segundo os dados da ANACOM, no final do 3º trimestre de
2003, o número acessos à Internet em Portugal já supera os seis
milhões, mais precisamente os 6.541 milhares de clientes. Este
crescimento representa um aumento de 6,3% relativamente ao
trimestre anterior, como se pode verificar na figura 1.
Ao comparamos este período com o mesmo período do ano
anterior, este registou um crescimento de 38,6%.
Ao analisar a modalidade de acesso, verifica-se que 93,5% do
total de clientes corresponde ao acesso Dial up. Este valor
representa um crescimento de 5,8% face ao trimestre anterior.
Se se considerar as modalidades de acesso por cabo (modem
por cabo) e ADSL (acesso à Internet de banda larga), estas contaram
com um crescimento de 14,5% face ao trimestre anterior, ou seja, já
contam com cerca de 423 mil clientes. É importante referir que esta
modalidade cresceu 123,2% face ao mesmo período do ano de 2002,
e que o total de clientes que acederam à Internet por acessos de
banda larga (modem por cabo e ADSL) é cerca de 6,5% .
Dentro do acesso à Internet de banda larga o cabo tem mais de
280 mil clientes no final do período em análise, o que representa um
crescimento de 6,8% relativamente ao trimestre anterior. Este
número de clientes, que utilizaram o cabo, traduz-se em 66,3% do
total de clientes de banda larga. O acesso ADSL tem cerca de 143 mil
clientes o que representa um crescimento de 33,4% relativamente ao
trimestre anterior. Este tipo de acesso representa, no final de
Setembro, cerca de 33,7% do total de clientes de banda larga.[5]
Figura 1 - Evolução do número de clientes do Serviço de Acesso à Internet
________________________________________________________________________________________________
Página 16 de 240
Relatório de Projecto
Figura 2 - Evolução do Número Total de Clientes
2.2.2 - Taxa de penetração de mercado do Serviço de Acesso à
Internet
A taxa de penetração do serviço de acesso à Internet atingiu
cerca de 62,8% no último trimestre de 2003. Esta taxa foi calculada
com base no total de clientes do serviço, incluindo todos os tipos de
acesso utilizados. Em período idêntico do ano anterior, a taxa de
penetração era cerca de 45,7%.[6]
Figura 3 -Taxa de penetração de mercado do Serviço de Acesso à Internet
Nota: Para o cálculo da penetração, considerou-se o total de clientes de qualquer tipo de acesso.
Em 2002 e 2003 foram actualizados os dados de população, utilizando-se as estimativas do INE para a população residente
em 31-12-2002.
________________________________________________________________________________________________
Página 17 de 240
Relatório de Projecto
Figura 4 - Taxa de Penetração de Mercado
2.2.3 - Taxa de penetração de mercado do Serviço de Acesso à
Internet de BL
As modalidades de acesso à Internet de banda larga (Cabo e
ADSL), tiveram uma taxa de penetração de 4,1%, no período em
estudo, contrastando com 1,8% relativamente ao mesmo período do
ano anterior (2002). [6]
Figura 5 – N.º de clientes Banda Larga por cada 100 habitantes
Nota: A oferta de acessos ADSL apenas teve início comercial em 2001.
Em 2002 e 2003 foram actualizados os dados de população, utilizando-se as estimativas do INE para a população residente
em 31-12-2002
________________________________________________________________________________________________
Página 18 de 240
Relatório de Projecto
Figura 6 - Taxa de Penetração de Mercado
2.2.4 - Evolução do número de prestadores do Serviço de
Acesso à Internet
Estão registadas, até final de Setembro, 51 entidades
habilitadas para prestação de serviço de acesso à Internet. Destas 51
entidades somente 26 estavam a prestar serviço. Das 25 entidades
não activas, 11 não se encontram a prestar o serviço por terem
cessado ou suspendido a prestação do mesmo, mantendo, no
entanto, o respectivo registo, os restantes 14 ainda não tinham
iniciado a actividade.[6]
Figura 7 - Evolução do número de prestadores do Serviço de Acesso à Internet
________________________________________________________________________________________________
Página 19 de 240
Relatório de Projecto
2.3 – Construção de uma Base de Dados de ISP’s portugueses
A vasta oferta de serviços por parte dos actuais ISP’s faz com
que a construção de uma base de dados seja útil. Isto porque permite
armazenar toda a informação referente aos diferentes ISP’s e ao
mesmo tempo escolher o pretendido através do(s) critério(s)
seleccionado(s). Os parâmetros a considerar nesta base de dados não
se limitam somente à largura de banda e ao preço praticado pelos
diferentes ISP’s, mas, como se poderá ver no Anexo1, também está
patente por exemplo se essa ligação é direccionada para o mercado
empresas ou para o mercado residencial.
2.3.1 – Implementação SQL
A figura que se segue mostra o diagrama da base de dados que
foi desenvolvida com o propósito acima referido. Neste diagrama
encontram-se 4 tabelas, nas quais a informação foi introduzida
através de um “import data” de uma tabela de Excel previamente
tratada para esse fim (em anexo – Tabela 2). Esta foi construída
tendo em conta as características mais importantes e comuns dos
diferentes ISP’s, tendo em conta a diversidade de informação
existente. Sendo assim, houve uma tentativa de uniformizar a
informação, de modo a que, o processo de selecção seja simples e
eficaz.
A tabela com o nome “ISP” pretende ser uma ficha técnica dos
vários operadores. Nela está contida a informação essencial para que
qualquer utilizador consiga de alguma forma contactar qualquer dos
operadores que estejam aí inseridos.
A tabela com o nome “nome de serviço” dá a conhecer ao
utilizador da base de dados quais os serviços disponibilizados pelos
operadores e quais as suas características, salvo o tráfego que é
retractado nas restantes duas tabelas. Estas pretendem distinguir o
tipo de tráfego, ou seja, se é taxado pelo volume de tráfego ou por
período de tempo.
________________________________________________________________________________________________
Página 20 de 240
Relatório de Projecto
Figura 8 - Diagrama da base de dados em SQL
2.4 – Ferramenta de decisão
.
Esta ferramenta tem como objectivo, auxiliar um utilizador na
escolha de um ISP que seja o mais adequado às suas necessidades.
Para a construção desta ferramenta, implementada em ASP e
localizada no site http://gsbl.det.ua.pt/gsbl/ , utilizou-se três
páginas.
A primeira é a página de apresentação, a qual tem uma breve
descrição do propósito da ferramenta e convida o utilizador a iniciar a
escolha.
________________________________________________________________________________________________
Página 21 de 240
Relatório de Projecto
Figura 9 – Portal da Ferramenta de Decisão
A segundo, é a ferramenta propriamente dita. Aqui é
seleccionada a informação pelo utilizador. Esta informação é
introduzida de forma encadeada e é disponibilizada através das várias
opções existentes. Assim sendo, o utilizador tem que seleccionar a
opção pretendida do primeiro campo. A sua escolha irá condicionar as
opções do campo seguinte, acontecendo o mesmo nos restantes
campos. Após seleccionar todos os dados o utilizador deverá
submeter a informação.
________________________________________________________________________________________________
Página 22 de 240
Relatório de Projecto
Figura 10 – Ferramenta de Decisão
Nesta última página é mostrado o resultado da pesquisa feita
na base de dados. Os campos presentes nestas página são os mais
relevantes, pois seria inestético colocar todas os dados referentes aos
resultados obtidos. Como solução para este problema, colocou-se o
campo URL para que o utilizador possa ter acesso a essa informação,
acendendo deste modo à página do ISP. Outra solução possível seria
colocar um botão no fim da página com a designação de “Informação
completa”, a qual se seleccionada abriria outra página com um leque
de informações mais vasto.
Figura 11 – Página com o resultado da busca
________________________________________________________________________________________________
Página 23 de 240
Relatório de Projecto
2.5 – Considerações finais
Um dos maiores problemas inerentes a este tipo de
ferramentas é a sua constante necessidade de actualização. O
mercado dos ISP’s é muito volátil, isto devido à grande disputa de
cotas de mercado dos vários ISP’s, tentando sempre cativar os
potenciais clientes com novas campanhas. Para solucionar este
problema, ter-se-á de realizar protocolos com os diversos ISP’s, de
modo a que estes possam disponibilizar ou mesmo alimentar esta
base de dados. Outra solução seria colocar “snifers” nas páginas dos
ISP’s de modo a estes darem alertas de mudanças nas páginas,
podendo deste modo proceder às respectivas alterações na base de
dados.
Seria interessante desenvolver este projecto, pois é uma
ferramenta muito útil para quem quer vir a ser um futuro utilizador
da Internet.
3 – Projecto de Investimento
As técnicas de dimensionamento e análise tecno-económicas
podem ser estruturadas da seguinte forma:
1. Estudo
de
Indicadores
de
Avaliação
Telecomunicações:
i. Indicadores de Avaliação de Projectos;
ii. Indicadores de Avaliação das Empresas;
Económica
2. Compreensão das políticas reguladoras dos
telecomunicações a nível nacional e comunitário.
negócios
em
de
3. Estudo das tendências de evolução das tecnologias de suporte
das redes e serviços de telecomunicações.
4. Estudo de diferentes tecnologias de rede passíveis de suportar
os serviços de telecomunicações a disponibilizar, consoante os
cenários de oferta, tendo em conta diferentes factores, donde
se destacam: a envolvente geográfica e demográfica, o
contexto sócio-económico, os meios físicos de transmissão
disponíveis, as políticas reguladoras vigentes, o tipo de
mercados a servir (residencial/ empresarial), etc.
5. Estudo da viabilidade tecno-económica de projectos de
telecomunicações tendo por base o trabalho desenvolvido nos
pontos anteriores:
________________________________________________________________________________________________
Página 24 de 240
Relatório de Projecto
i. Aplicação de métodos de dimensionamento e avaliação
tecno-económica a diversos estudos de caso, envolvendo
cenários de oferta de serviços de telecomunicações
suportados por soluções de redes integradas com
requisitos
de
QdS
(Qualidade
de
Serviço)
préestabelecidos.
ii. Exploração das potencialidades de diversas ferramentas de
software para planeamento/análise tecno-económica das
redes consideradas.[7]
3.1 – Conceito de Projecto
Para os financeiros e economistas, a expressão projecto é
geralmente entendida como o conjunto sistematizado de informações
destinadas a fundamentar uma decisão de investimento.
As fases de um projecto são as seguintes:
•
Determinação dos objectivos;
•
Escolha do método (ou tecnologia) de combinação dos recursos
disponíveis por forma a alcançar os objectivos pretendidos;
•
Determinação das despesas e das receitas associadas à
efectivação de tal escolha;
•
Escolha das fontes de recursos;
•
Estudo do enquadramento legal e administrativo do projecto.
________________________________________________________________________________________________
Página 25 de 240
Relatório de Projecto
3.2 – Conceito de Investimento
Investir corresponde a trocar a possibilidade de satisfação imediata e
segura, traduzida num certo consumo, pela satisfação diferida,
instantânea ou prolongada, traduzida num consumo superior.
Do ponto de vista económico, técnico e financeiro, considera-se
investimento, não só a criação ou aquisição de activos fixos por parte
de uma empresa, como também todas as operações que tenham por
objectivo adquirir ou criar meios que possam ser utilizados
permanentemente pela empresa, durante um período de tempo mais
ou menos longo, incluindo:
1. Imobilizações (terrenos, infra-estruturas, edifícios, instalações,
equipamentos, viaturas)
2. Estudos, projectos, investigação, organização, etc.
3. Direitos, patentes, licenças, marcas, trespasses, etc.
4. Formação do pessoal.
5. Títulos de participação.
6. Existências necessárias ao funcionamento normal da empresa.
7. A diferença entre os créditos concedidos a clientes e os obtidos
de fornecedores.
Os cinco primeiros pontos correspondem ao capital fixo da
empresa, enquanto que os restantes dois se referem ao capital
circulante.
3.2.1- Classificação dos Investimentos
•
INVESTIMENTOS DE SUBSTITUIÇÃO: constituem o tipo de
investimentos mais frequentes. Não visam aumentar a
capacidade da empresa, destinam-se sim, a renovar o capital
existente. O risco associado a este tipo de investimentos é
geralmente baixo. As causas subjacentes à necessidade de
renovação do capital da empresa podem ser internas, devido
por exemplo a avarias de equipamentos, ou externas, inerentes
à desactualização do capital investido, em particular dos
equipamentos, face ao progresso tecnológico.
________________________________________________________________________________________________
Página 26 de 240
Relatório de Projecto
•
INVESTIMENTOS DE EXPANSÃO: visam aumentar a capacidade da
empresa sem modificar a natureza dos produtos oferecidos.
Com o aumento das despesas pretende-se um aumento ainda
maior das receitas. A decisão de efectuar este tipo de
investimentos acarreta, por norma, alguns riscos. Pelo que,
devem ser acompanhados de estudos de rendibilidade das
várias alternativas possíveis, considerando, por exemplo,
hipóteses como a ampliação da unidade produtiva, ou a criação
de uma nova, o recurso a subcontrato, ou o aumento do
número de turnos de trabalho.
•
INVESTIMENTOS ESTRATÉGICOS: estes tipos de investimentos não
são motivados por critérios de rendibilidade imediata, embora
devam ser considerados sob uma perspectiva de rendibilidade
global da empresa a prazo. Visam sobretudo promover
condições favoráveis à prosperidade da empresa e ao êxito dos
seus projectos. Este tipo de investimentos pode ser divido em
duas categorias:
i.
investimentos cujo o objectivo é reduzir os riscos para a
empresa, protegendo-a de eventuais dependências face ao
abastecimento de matérias primas, ou seja, criando stocks, ou
apostando na investigação e inovação, que permitam
acompanhar, ou até ganhar a dianteira do progresso
tecnológico, estabelecendo condições que assegurem alguma
vantagem em relação à concorrência.
ii.
investimentos de carácter social destinados a melhorar o
ambiente de trabalho.
•
INVESTIMENTOS DE INOVAÇÃO: têm por objectivo, sobretudo a
produção e o lançamento de novos produtos, e são
acompanhados por estudos de mercado e por análises de
encargos que permitam avaliar a rendibilidade do novo produto.
3.3 – Principais Etapas de um Projecto de Investimento
A elaboração de um projecto de investimento deve obedecer a
uma sequência de etapas que permita sustentar uma decisão de
execução, favorável ou não, do investimento em estudo. As etapas
são:
1.
2.
3.
4.
5.
Identificação e preparação;
Análise;
Decisão;
Execução;
Funcionamento e controlo.
________________________________________________________________________________________________
Página 27 de 240
Relatório de Projecto
3.3.1- Identificação e Preparação
Na primeira etapa, faz-se a identificação dos objectivos a
alcançar com o investimento, e o levantamento dos requisitos
técnicos, económicos e financeiros associados, que servirão como
linhas orientadoras de todas as outras fases de desenvolvimento do
projecto.
A preparação diz respeito aos estudos que devem ser
elaborados, para que os projectos satisfaçam os requisitos
identificados, permitindo a sua análise, de modo a tornar rentável a
sua realização. Estes estudos incidem normalmente sobre os aspectos
comerciais, técnicos, económicos, financeiros, jurídicos e políticos,
como:
• Estudos de mercado e localização: identificação da
dimensão e tendências do mercado, das previsões de crescimento, da
área abrangida, do sector de actividade onde se insere o projecto,
através da caracterização do perfil dos consumidores, fornecedores,
concorrência.
• Estudos técnicos e de dimensão: avaliação da dimensão do
projecto, escolha do processo de produção, localização dos
investimentos, determinação e listagem dos custos de investimento,
previsões das receitas e dos custos de exploração, apresentação de
variantes do projecto.
• Estudos de enquadramento legal: incidências da política
económica sobre o mercado: direitos e taxas aduaneiras, acesso à
industria, medidas fiscais, políticas de crédito e normas de segurança,
regimes dos contratos de trabalho.
• Estudos de rendibilidade financeira e económica: estes
estudos constituem os alicerces de qualquer decisão de investimento.
Erros e omissões nesta fase, podem influenciar decisões
fundamentadas em pressupostos errados, podendo levar um projecto
de investimento à ruína.
3.3.2- Análise
Após a realização dos estudos preparatórios é necessário
analisar toda a informação recolhida, por forma a tomar uma decisão.
Esta análise é feita segundo as várias vertentes do projecto em
estudo:
ANÁLISE FINANCEIRA é o estudo que apoia a tomada de posição
do investidor – detentor do capital próprio necessário ao projecto, e
dos financiadores – detentores do capital alheio ao projecto. Em
________________________________________________________________________________________________
Página 28 de 240
Relatório de Projecto
função das condições actuais e das previsões futuras, este estudo
tem como objectivo verificar a completa recuperação dos capitais
investidos, bem como a criação de um rendimento financeiro
adicional suficiente para cobrir os juros do capital (próprio e alheio) e
remunerar a actividade da direcção e o risco estimado no período de
duração estabelecido para o projecto de investimento.
ANÁLISE ECONÓMICA OU SOCIAL corresponde a outro nível ou a
outra perspectiva em que o problema da escolha de investimentos se
coloca. A análise económica estende o estudo do impacto do
investimento a todos os agentes económicos, directa ou
indirectamente relacionados com o investimento (Estado, famílias, ou
outras empresas), e é usado no apoio à tomada de posição pública
relativamente ao projecto. A análise faz-se em função da contribuição
do investimento para o bem estar das populações (fixação de pessoas
e melhoria das suas condições de vida, através da criação de postos
de trabalho), em função da integração no meio físico onde se localiza
o investimento (avaliação dos estudos de impacte ambiental), e da
contribuição para a riqueza do país, tendo em conta os objectivos da
política económica nacional. Muitas vezes, este tipo de análise
destina-se a cativar apoios estatais para o investimento da empresa.
- Decisão
Nesta fase, o projecto está pronto e reúne as condições
necessárias para uma tomada de decisão, ou seja, de acordo com a
satisfação ou não das perspectivas da entidade promotora do estudo,
este será aceite ou rejeitado. Refira-se que estas perspectivas podem
não corresponder exclusivamente à rendibilidade imediata do
projecto, dado que na decisão podem pesar outros factores, como as
questões de estratégia da empresa e de acompanhamento
tecnológico.
Na eventualidade do projecto ser rejeitado, nada indica que não
volte a ser reconsiderado, até porque podem inclusivamente
promover-se novos estudos com vista à sua concretização, e se nessa
altura o projecto for aceite, passa-se à fase de execução.
- Execução, Funcionamento e Controlo
Nesta etapa, são desencadeadas as acções necessárias para
pôr em funcionamento o projecto: trabalhos de construção civil,
________________________________________________________________________________________________
Página 29 de 240
Relatório de Projecto
montagem de equipamentos, recrutamento e formação do pessoal,
etc., de acordo com a calendarização e os estudos técnicos que foram
elaborados anteriormente.
Paralelamente, é necessário detectar as falhas do projecto, e
levar a efeito as necessárias acções correctivas.
Preparação
Identificação
(Estudos Técnicos,
Económicos, Financeiros)
Definição de Variantes
Análise
Financeira / Económica
Sim
Não
Decisão
Execução
Funcionamento e Controlo
Figura 12 - Fluxograma das principais etapas de um projecto de investimento
3.4 – Principais Erros e Omissões num Projecto de Investimento
3.4.1 - Erros no Estudo Técnico
• Ausência de variantes;
• Insuficiência de estudos previsionais;
• Insuficiência de estudos dos elementos secundários do projecto
(armazenamento de stocks, edifícios administrativos, problemas
de transformação, etc).
3.4.2 - Erros de Estimação de Custos
• Insuficiência de estudos técnicos;
• Subestimação do período de realização (inflação, atrasos na
entrega dos equipamentos);
• Esquecimentos na contemplação de fundos de maneio;
• Subestimação dos custos relacionados com formação de
pessoal;
• Subestimação dos custos de arranque do projecto;
________________________________________________________________________________________________
Página 30 de 240
Relatório de Projecto
•
Inflação durante o funcionamento do projecto.
3.5 - Conceitos Económicos Relevantes na Avaliação de Projectos de
Investimento
3.5.1 – O Conceito de Valor Actual
O Valor Actual, é em economia, um importante indicador na
avaliação de investimentos, e pode definir-se como o valor no
momento presente, de uma receita ou despesa a realizar no futuro.
Referenciando todas as despesas e receitas que se prevêem num
projecto de investimento ao ano zero desse projecto, é possível
comparar as receitas e despesas, conseguindo-se assim um método
de avaliação do projecto.
3.5.2 - Resultados Ilíquidos
A previsão das receitas e despesas desempenha um importante
papel na elaboração dum projecto de investimento.
Os proveitos e ganhos incluem, obviamente, todas as parcelas
positivas, ou seja, as que entram em caixa: receitas de exploração
(vendas de mercadorias, prestação de serviços), proveitos financeiros
(por exemplo, resultado de aplicações financeiras) e ganhos
extraordinários.
Nos custos e nas perdas, podem encontrar-se parcelas que
abarcam os custos de mercadorias vendidas e consumidas,
subcontratos, fornecimentos e serviços (publicidade e campanhas
promocionais), custos com pessoal (remunerações, encargos sociais,
benefícios de reforma e outros), amortizações (imobilizações
corpóreas e incorpóreas), custos financeiros (por exemplo, juros do
capital em dívida) e perdas extraordinárias.
3.5.3 - Amortizações
A amortização é a estimativa monetária do grau de “desgaste”
ou depreciação a que o bem de capital foi sujeito num determinado
período.
O investimento permite à entidade promotora do projecto
proceder a amortizações, isto é, registar na contabilidade as
reintegrações do activo imobilizado (perdas de valor) em função do
tempo. Sob o ponto de vista económico, esta prática dá à empresa a
possibilidade de reconstruir o montante de fundos iniciais, de modo a
renovar o seu activo e conservar um potencial de produção
adequado. Por sua vez, as amortizações não estão sujeitas a imposto
________________________________________________________________________________________________
Página 31 de 240
Relatório de Projecto
fiscal, e constituem um custo de exploração, mas não representam
uma saída de dinheiro, reflectindo apenas o consumo do factor de
produção (imobilizado).
As imobilizações incorpóreas, que podem incluir trespasses,
licenças de utilização de software e despesas de investigação e
desenvolvimento, são amortizadas pelo método das quotas
constantes ou pelo método dos dígitos. Os trespasses decorrentes da
aquisição de participações financeiras são amortizados a partir da
data de aquisição, no período correspondente ao da recuperação
esperada para o investimento, que no máximo é de vinte anos.
Por seu turno, as imobilizações corpóreas são indexadas ao
custo de aquisição ou produção, reavaliado de acordo com as
disposições legais em vigor, com base em coeficientes oficiais de
desvalorização monetária, abrangendo terrenos e recursos naturais,
edifícios e outras construções, equipamento básico, equipamento de
transporte, ferramentas e utensílios, equipamento administrativo,
etc. As amortizações são calculadas sobre o valor do custo histórico
ou reavaliado, a partir do ano de entrada em funcionamento, ou do
início de utilização dos bens, de acordo com o método das quotas
constantes ou método dos dígitos.
As taxas de amortização correspondem, em média, às vidas
úteis estimadas.
3.5.4 - Noção de Cash-Flow
O Cash-Flow provisional consiste, como aliás decorre do
significado da própria expressão, nos fluxos de caixa (tesouraria) da
entidade promotora do projecto, a ocorrer durante um determinado
período de tempo. Assim, o Cash-Flow compreende as receitas (cash
inflows) e os pagamentos (cash outflows) ao longo de um período de
tempo bem demarcado, ou seja, os resultados ilíquidos. Se
somarmos a isto as amortizações, obtemos o Cash-Flow bruto do
projecto de investimento.
No entanto, os resultados obtidos estão sujeitos ao imposto
sobre o rendimento, pelo que, esta parcela é introduzida no cálculo
do Cash-Flow.
________________________________________________________________________________________________
Página 32 de 240
Relatório de Projecto
- Cálculo do Cash-Flow
Cash-Flow = Lucros Líquidos – Investimento
(1)
em que,
Lucros Líquidos = Receitas - Custos Correntes – Impostos
(2)
e
Impostos = Taxa * ( Receitas - Custos correntes Depreciação)
(3)
A seguir, mostra-se um esquema de cálculo do cash-flow, de
modo a resumir o que foi explicado até este ponto.
Resultados antes de
impostos
+
Cash-flow
bruto
Amortizações
–
Cash-flow líquido
de investimento
Imposto sobre
o rendimento
Investimento
Figura 13 - Cálculo do Cash-Flow
Os Cash-Flow de um projecto de investimento são geralmente
calculados sobre uma base anual. Este cálculo é necessário para
todos os anos de vida do projecto de investimento. Além disso, como
um projecto tem consequências de uma certa durabilidade, é
conveniente estabelecer com cuidado o perfil de sobrevivência dos
Cash-Flow no tempo.
Os movimentos de fundos resultantes de um investimento são
raramente invariáveis durante o período de vida de um equipamento
ou de um produto. Pode acontece frequentemente que os primeiros
Cash-Flow sejam negativos, sobretudo no lançamento de novos
produtos. Este escalonamento deve ser levado em consideração na
________________________________________________________________________________________________
Página 33 de 240
Relatório de Projecto
avaliação e selecção de projectos, porque ele pode, por si só,
modificar a sua classificação.
No contexto dos Cash-Flow, pode designar-se o Cash-Balance
como a soma de todos os Cash-Flow. Este parâmetro é igualmente
calculado anualmente.
3.6 - Métodos de Avaliação de Projectos de Investimento
Grande parte dos métodos de avaliação da oportunidade de um
investimento delimitado no tempo assentam em critérios de
rendibilidade
utilizados
na
análise
previsional,
apoiados
essencialmente no Cash-Flow de exploração.
O Cash-Flow de exploração, ou resultado bruto menos
impostos, traduz-se pelos montantes que a exploração permite
efectivamente libertar para reposição do investimento (via
amortizações) e remunerações (via encargos financeiros do capital
alheio e resultados a distribuir ao capital próprio). Deve por isso
esperar-se, que ao fim do tempo de vida útil de um projecto de
investimento, as amortizações e os juros acumulados igualem, pelo
menos, o investimento.
O que significa que o capital físico realizado através das
amortizações foi recuperado, e que o capital financeiro proveniente
dos juros foi remunerado à taxa prevista.
Todos os critérios de rendibilidade que consideram o factor
tempo, fazem-no através da teoria da actualização, que permite
concentrar e comparar num determinado momento do projecto,
fluxos financeiros de receita e despesas que se prevêem em períodos
de tempo bem diferenciados.
3.6.1 - O Método do Valor Actual Líquido (VAL)
Este critério traduz-se no cálculo do somatório dos Cash-Flow
anuais actualizados à taxa escolhida e deduzidos do montante
actualizado à mesma taxa dos investimentos.
O resultado deste procedimento denomina-se benefício total
actualizado e é comum ser referenciado como Net Present Value
(NPV).
O Valor Actual Líquido (VAL) de um projecto calcula-se pela
seguinte fórmula:
VAL =
n
R p − Dp
n
I
∑ (1 + TA)p ∑ (1 + TA)P
p =1
p =0
−
Em que,
________________________________________________________________________________________________
Página 34 de 240
Relatório de Projecto
Rp – Receitas geradas no ano desfasado de p anos em relação
ao ano de referência.
Dp – Despesas correntes de exploração no ano desfasado de p
anos em relação ao ano de referência.
TA – Taxa de actualização
Na fórmula anterior, a primeira parcela corresponde ao
somatório dos cash-flow anuais (Rp-Dp) de exploração dos n anos de
duração do projecto, e a segunda ao somatório das despesas de
investimento ao longo dos n anos de duração do projecto, sendo cada
uma das parcelas actualizada à taxa TA para o ano zero do projecto.
A escolha da taxa de actualização estará relacionada com as
taxas de juros estipuladas ou negociadas para o investimento, e
também com a taxa de inflação implícita nas previsões de proveitos e
custos. Assim, são possíveis duas aproximações:
i. Elaborar os cálculos de proveitos e custos a preços constantes
de um ano de referência. Assim, a taxa de actualização a utilizar
deverá então reflectir o custo do capital e ainda uma margem de
risco característica das condições inflacionárias.
TA = Custo do capital + Margem de risco
ii. Elaborar os cálculos de proveitos e custos a preços correntes,
admitindo para o efeito, pressupostos de comportamento inflacionário
para as várias componentes dos custos e proveitos. A taxa de
actualização a utilizar deverá reflectir os custos do capital, a taxa de
inflação prevista e a multiplicação de ambas.
TA=Custo do capital+Taxa de inflação+(Custo do capital*Taxa de inflação)
As taxas de actualização altas penalizam os investimentos
capital intensivos com uma forte concentração nos anos iniciais, e
com baixos resultados por períodos prolongados, como é o caso de
investimentos em infra-estruturas. Desse modo, serão favorecidos os
investimentos virados essencialmente para o consumo ou de curta
vida útil.
A decisão de investir é favorável se o Valor Actual Líquido for
positivo. A comparação de projectos de investimento através deste
método, só é útil nos casos em que os projectos têm níveis de
investimento e prazos de vida semelhantes.
________________________________________________________________________________________________
Página 35 de 240
Relatório de Projecto
3.6.2 - O Método da Taxa Interna de Rentabilidade (TIR)
O objectivo deste método é encontrar a taxa de actualização
que permite igualar o somatório dos cash-flows de exploração ao
somatório dos investimentos, ou seja, determinar a taxa de
actualização para a qual o Valor Actual Líquido (VAL) do projecto é
igual a zero.
Valor actual líquido
VAL =
m
Rp − Dp
∑ (1 + TIR )p
−I =0
p =1
Taxa interna de
rentabilidade
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
-I
Taxa de actualização
Figura 14 - Interpretação gráfica da Taxa Interna de Rentabilidade (TIR)
A esta taxa dá-se o nome de Taxa Interna de Rentabilidade
(TIR) e corresponde à taxa mais elevada a que o investidor pode
contrair um empréstimo para financiar um investimento sem perder
dinheiro. Na prática, calcula-se a TIR por processos iterativos,
determinando-se por tentativas dois VAL, respectivamente positivo e
negativo, correspondentes a dois valores de TA tão próximos quanto
possível.
Se a TIR do projecto for superior à taxa de actualização, então
deve avançar-se para a fase de execução do projecto. A TA (ou de
referência) é, em geral, o custo de oportunidade do capital investido,
ou seja, o rendimento perdido na alternativa mais rentável do
investimento aplicado ao projecto. A taxa de referência mais utilizada
é a taxa de juro dos títulos do tesouro, por ser a taxa de juro mais
alta e sem riscos, que existe no mercado.
Convém não esquecer que os impostos são geralmente pagos
no ano seguinte ao de um exercício, pelo que no cálculo da taxa
interna de rentabilidade se devem incluir como despesas os impostos
devidos no ano seguinte ao último ano da análise.
De um modo geral, a TIR permite apreciar os projectos de forma
imediata, seleccionando os que se situam acima de um valor
estabelecido para taxa de actualização, e eliminando os que se
situam abaixo desse nível.
________________________________________________________________________________________________
Página 36 de 240
Relatório de Projecto
Dois projectos podem ter TIR iguais e VAL diferentes, tudo
depende da sua intensidade de capital.
3.6.3 - Método
Investido
“PAY-BACK PERIOD”
do
Período
de
Recuperação
do
Capital
É critério em que prevalece o factor tempo, procurando-se
saber qual é o período de tempo que medeia entre a realização do
investimento e a sua recuperação através do cash-flow de exploração
acumulado e actualizado. A utilização deste critério é aconselhada
quando o projecto de investimento está bem definido no tempo, ou
possui uma forte componente de inovação tecnológica que depressa
se torna obsoleta.
Este método não nos disponibiliza informação acerca da
rentabilidade económica do projecto. À luz deste tipo de avaliação, é
tão válido um projecto de investimento que produza rendimentos
apenas por mais um dia, como qualquer outro que os produza por
muitos mais anos, desde que, ambos possuam o mesmo tempo de
recuperação do investimento.
3.6.4 - Comparação entre os Métodos Estudados
Os três métodos de avaliação de projectos de investimento aqui
estudados, apesar de serem utilizados com o mesmo objectivo, o da
avaliação da viabilidade do projecto em estudo segundo os
parâmetros previamente acordados, diferem no tipo de análise que
efectuam. O VAL e o TIR utilizam critérios de rendibilidade, ao passo
que o método do período de recuperação do capital que, como o
nome indica, utiliza critérios temporais de recuperação do
investimento.
Existe portanto, uma complementaridade entre eles e, em
conjunto, fornecem indicadores mais seguros para a avaliação dos
projectos, do que quando são utilizados isoladamente.
3.7 - Análise de Risco
O risco pode afectar os diferentes elementos de cálculo de um
investimento, incluindo o capital investido, os cash-flows esperados, a
duração de vida do projecto, e a taxa de actualização esperada. Os
critérios de análise de risco podem-se subdividir em dois tipos:
i. critérios tradicionais;
ii. critérios modernos.
________________________________________________________________________________________________
Página 37 de 240
Relatório de Projecto
3.7.1 - Critérios Tradicionais
Estes critérios continuam a ser bastante utilizados hoje em dia,
e têm uma vantagem, pois além de serem de aplicação fácil,
permitem tomar uma decisão em função de variantes alternativas,
sem recurso a técnicas sofisticadas que envolvam grandes
conhecimentos matemáticos. Seguem-se alguns exemplos dos
critérios tradicionais utilizados:
• Prazo de recuperação do capital investido: assenta no
principio de que o risco é proporcional ao tempo necessário para
recuperar as importâncias investidas.
• Ponto crítico: permite avaliar da sensibilidade do VAL de um
projecto a uma determinada grandeza, fazendo-a variar, mantendo
as outras constantes, até que o VAL seja negativo. Esta análise,
aplicada às variáveis do projecto que oferecem maior insegurança
nas previsões efectuadas, permite avaliar as implicações da sua
variação no resultado final, dando uma ideia do risco que se corre.
• Elevação da taxa de actualização: a técnica é idêntica ao
cálculo da taxa interna de rentabilidade (TIR). Ou seja, quanto maior
for a taxa de actualização utilizada menor é o valor actual (VAL) e,
por consequência, maior é o risco.
• Redução do período de vida dos equipamentos: ao
diminuir-se o período de vida do equipamento estão-se a diminuir as
suas possibilidades de gerar fundos e a aumentar o risco associado a
esta redução.
3.7.2 - Critérios Modernos
Envolvendo conhecimentos técnicos mais profundos, os critérios
modernos permitem racionalizar as tomadas de decisão, a fim de
minimizar o risco e a incerteza presentes. Fundamentam-se
sobretudo nas técnicas desenvolvidas nas disciplinas de estatística e
Investigação Operacional, permitindo, deste modo, uma associação
entre a técnica e o espírito de análise económica. Alguns dos critérios
usados são:
• Análise de probabilidades: permite calcular as probabilidades
do VAL se situar num determinado patamar, perante duas
alternativas do mesmo investimento, através da associação de uma
distribuição normal de probabilidades aos cash-flows anuais e através
de cálculos de variâncias e desvios padrão.
________________________________________________________________________________________________
Página 38 de 240
Relatório de Projecto
• Critério Maximin: entre duas alternativas do mesmo projecto
de investimento, selecciona aquela que tem o melhor dos ganhos
mínimos possíveis. É um critério baseado em pressupostos
pessimistas, pois a tomada de decisão é feita segundo os piores
cenários.
• Critério Maximax: entre duas alternativas escolhe os
melhores resultados possíveis, e decide pela alternativa que gerar o
melhor resultado. É um critério baseado em pressupostos optimistas.
• Critério Minimax Regret: fundamenta-se no custo de
oportunidade de uma tomada de decisão incorrecta. Consiste em criar
uma matriz (matriz de arrependimento) com os custos de
oportunidade da escolha de uma das alternativas, para um dos
resultados esperados.
• Simulação de Monte Carlo: permite traçar curvas de perfis de
risco que permitam fazer uma análise de sensibilidade de vários
parâmetros do projecto de investimento.
Component Price
0,68
0,74
0,80
0,86
0,92
10 000 Trials
1,09
1,54
2,00
2,46
2,91
NPV
Frequency Chart
269
,020
201,7
,013
134,5
,007
67,25
,000
0
-3000
-1000
Revenue per customer
0,55
0,78
1,00
1,23
52 Outliers
,027
Frequency
Probability
Service Penetration
1000
kECU
3000
5000
1,45
Figura 15 - Método de Monte Carlo
[7]
________________________________________________________________________________________________
Página 39 de 240
Relatório de Projecto
4 – Tecnologias de acesso de Banda Larga
Ao longo dos últimos anos tornou-se mais clarividente a
preponderância das tecnologias da informação e da comunicação
como elementos dinamizadores do desenvolvimento económico e
social de uma região. É por este motivo que se tornou indispensável a
implementação em zonas rurais destes meios por forma a colmatar
o subdesenvolvimento que estas áreas têm sofrido ao longo dos
tempos.
As técnicas de implementação de Banda Larga descritas a
baixo, são aquelas que têm um maior potencial de se evidenciar face
aos desafios que as regiões em estudo apresentam.
4.1 – WiFi
As redes locais sem fios (wireless Local Area Networks WLANs) foram desenvolvidas com o principal objectivo de fornecer
conectividade no acesso à rede - mobilidade - quase em qualquer
lugar. Neste desenvolvimento, assume especial importância as
economias de custo, dado o funcionamento destes dispositivos sem
cabo da rede bem como a cada posição possível que poderia ter um
computador ou uma rede dispositivo conectado a ele.
Usando WLANs, a necessidade de ter várias extensões de cabos
de rede para múltiplos dispositivos de dados, como seja numa
conferência pode ser eliminada. Uma única antena ligada a um ponto
de acesso (AP) de WLAN pode suportar de facto muitos utilizadores.
As aplicações típicas de um armazém são também candidatas
principais para implementação de uma rede WLAN. Assim, é possível
realizar um inventário em tempo real podendo o respectivo controlo
ser executado usando as redes sem fios WiFi. Daqui pode imaginar-se
realizar um inventário através do software de controlo conectado aos
vários dispositivos móveis, acompanhando a sua evolução em
qualquer lugar do armazém ou local remoto.
________________________________________________________________________________________________
Página 40 de 240
Relatório de Projecto
4.1.1 - A arquitectura Wireless LAN 802.11
A maioria das redes sem fio é baseada nos standards IEEE
802.11 e 802.11b (sendo esta última evolução da primeira), para
comunicação sem fio entre um dispositivo e uma rede LAN. Estes
standards permitem transmissão de dados de 1 a 2Mbps, para o IEEE
802.11, e de 5 a 11Mbps, para o IEEE 802.11b, e especificam uma
arquitectura comum, métodos de transmissão, e outros aspectos de
transferência de dados sem fio, permitindo a interoperabilidade entre
os produtos.
O standard IEEE 802.11 define uma arquitectura para as redes
sem fio, baseada na divisão da área coberta pela rede em células.
Essas células são denominadas de BSA (Basic Service Area). O
tamanho da BSA (célula) depende das características do ambiente e
da potência dos transmissores/receptores usados nas estações.
Outros elementos que fazem parte do conceito da arquitectura de
rede sem fio, quais sejam:
BSS (Basic Service Set) – Representa um grupo de estações
comunicando-se por radiodifusão ou infravermelho numa BSA.
Figura 16 - Infra-estrutura de Basic Service Set (BSS)
Ponto de acesso (Access Point – AP) – são estações especiais
responsáveis pela captura das transmissões realizadas pelas estações
de sua BSA, destinadas a estações localizadas em outras BSAs,
retransmitindo-as, usando um sistema de distribuição.
________________________________________________________________________________________________
Página 41 de 240
Relatório de Projecto
Sistema de distribuição – representa uma infra-estrutura de
comunicação que interliga múltiplas BSAs para permitir a construção
de redes cobrindo áreas maiores que uma célula.
ESA (Extend Service Area) – representa a interligação de vários
BSAs pelo sistema de distribuição através dos APs.
ESS (Extend Service Set) – representa um conjunto de
estações formado pela união de vários BSSs conectados por um
sistema de distribuição.
A figura seguinte, apresenta união de duas BSSs ligadas por um
sistema de distribuição.
Figura 17 - União de duas BSS formando uma ESS
A identificação da rede ocorre da seguinte maneira: cada um
dos ESSs recebe uma identificação chamada de ESS-ID; dentro de
cada um desses ESSs, cada BSS recebe uma identificação chamada
de BSS-ID. Então, o conjunto formado por esses dois identificadores
(o ESS-ID e o BSS-ID), formam o Network-ID de uma rede sem fio
standard 802.11.
________________________________________________________________________________________________
Página 42 de 240
Relatório de Projecto
Apesar dos elementos que fazem parte da arquitectura sem fio
possibilitar a construção de uma rede abrangendo áreas maiores do
que um ambiente local, o projecto do IEEE 802.11 limita o standard
IEEE 802.11 às redes locais, com ou sem infra-estrutura.
Numa rede WLAN sem infra-estrutura (conhecidas por redes
AdHoc), as estações comunicam-se na mesma célula, sem a
necessidade de estações especiais, ou seja, sem necessidade dos APs
para estabelecer as comunicações. Numa rede local com infraestrutura, é necessária a interligação de múltiplos BBSs, formando
um ESS. Nesse caso, a infra-estrutura é representada pelos APs, e
pelo sistema de distribuição que interliga esses APs. O sistema de
distribuição, além de interligar os vários pontos de acesso, pode
fornecer os recursos necessários para interligar a rede sem fio a
outras redes, e ele, o sistema de distribuição, geralmente é
representado por um sistema de comunicação com fio (cobre ou
fibra).
Um elemento fundamental na arquitectura de rede local sem fio
com infra-estrutura é o ponto de acesso, que desempenha as
seguintes funções:
- Autenticação, associação e reassociação: permite que uma
estação móvel mesmo saindo de sua célula de origem continue
conectada à infra-estrutura e não perca a comunicação.
A função que permite manter a continuidade da comunicação
quando um usuário passa de uma célula para outra, é conhecida
como handover. Os conceitos a seguir descritos estão associados à
rede 802.11b:
- Gestão de potência: permite que as estações operem
economizando energia, através de um modo chamado de power save.
- Sincronização: garante que as estações associadas a um AP
estejam sincronizadas por um relógio comum.
________________________________________________________________________________________________
Página 43 de 240
Relatório de Projecto
4.1.2 - Tecnologias de Redes sem Fios (Data Networking)
O Espectro de Frequências
O Spread Spectrum
Uma parte extremamente importante e difícil de projectar na
propagação do espalhamento de espectro rádio - spread spectrum - é
a de assegurar a sincronização rápida e de confiança no lado do
receptor. No receptor, o correlacionador do sinal remove o spreading
code e o desmodulador recupera a informação do sinal na unidade de
banda base.
Ambos devem ser síncronos com o sinal transmitido e
geralmente efectuam o tracking do sinal após começar a ser
recebido. O tempo da aquisição é o período efectuado desde o início
do tracking até ser efectuado o locking do sinal, do lado receptor,
sendo ainda uma medida importante na avaliação do desempenho do
receptor. Outras medidas incluem a capacidade para sincronizar na
presença de interferências várias, casos do ruído térmico, e ainda a
capacidade para sincronizar durante longos períodos de tempo.
Figura 18 - Alocação do Espectro dos 2.4GHz por Região
Frequency-Hopping Spread Spectrum (FHSS)
Este foi primeiro tipo de spread spectrum desenvolvido, sendo
que o hopping de frequência é o processo de saltar rapidamente de
uma frequência para outra. O sinal de comunicação (voz ou dados) é
alvo de transmissões em partes separadas. Esta técnica faz o
broadcast do sinal sobre uma série aleatória de frequências rádio. Um
receptor, entre o hopping de frequências na sincronização com o
transmissor, recebe a mensagem. A mensagem só pode ser
inteiramente recebida se a referida série de frequências é sabida. Isto
deve-se ao facto de somente o receptor pretendido saber a sequência
________________________________________________________________________________________________
Página 44 de 240
Relatório de Projecto
do hopping do transmissor e, somente aquela que o receptor pode com sucesso - receber todos os dados. A maioria dos fabricantes
desenvolve seus próprios algoritmos das sequências de hopping,
garantindo todos sem excepção que dois transmissores não deterão
(hop) a mesma frequência ao mesmo tempo.
O hopping de frequência tem dois benefícios principais. O ruído
eléctrico tal como outros sinais electromagnéticos aleatório, afectarão
apenas uma pequena parte do sinal de comunicações.
Figura 19 - O Funcionamento do FHSS
Por outro lado, o efeito de outras tecnologias de comunicações
rádio a operarem na mesma banda e dentro do mesmo espectro, será
mínimo. A interferência que aqui decorre, resultará somente numa
qualidade ligeiramente reduzida da transmissão, ou numa pequena
perda dos dados. Uma vez, que as redes de dados reconhecem o
sucesso dos dados entregues – efectuam o acknowledge - todas as
partes em falta do sinal, provocarão um pedido para retransmitir os
dados perdidos.
Um canal consiste numa largura de frequência que é
determinada pelo comité do FCC. O IEEE 802.11 esboçou um padrão
para os limites dos transmissores FHSS na banda dos 2,4 GHz.
________________________________________________________________________________________________
Página 45 de 240
Relatório de Projecto
Direct Sequence Spread Spectrum (DSSS)
Este é outro tipo de uma comunicação spread spectrum,
chamado de DSSS. É actualmente o método mais comum utilizado
em WLANs. Uma sequência directa do transmissor espalha as suas
transmissões adicionando para o efeito bits de dados redundantes,
chamados de chips ou microplacas. O DSSS adiciona pelo menos dez
chips a cada bit de dados, de modo a proteger o receptor da perda
dos dados. O DSSS não divide um sinal de dados em partes, em vez
disso codifica cada bit de dados nestes chips. Ou seja o transmissor
emite a mesma parte de dados unida aos diversos chips para fornecer
a redundância. Geralmente, 11 a 20 bits são usados para cada chip,
dependendo da aplicação. Um chip de 11-bit é representado por:
0=10010010110
1=01101101001
Depois que um número fixo de chips é emitido, repetem-se
precisamente. Este número fixo de chips é conhecido também como
chipping sequence ou Barker sequence.
Um bom código de spread spectrum tem uma correlação
cruzada baixa. Ou seja, muito poucas sequências desses chips serão
comuns a outros códigos de spread spectrum emitidos de perto por
outros dispositivos rádio numa mesma área. Isto resulta na
interferência mínima no meio dos utilizadores, dado que um receptor
de código, usando um código particular, só pode somente ser
alcançado pelo transmissor que emite exactamente esse mesmo
código.
Similar a um receptor do hopping de frequência (FHSS), um
receptor da sequência directa deve saber o código espalhado
(spreading code) de um transmissor de modo a poder descodificar
correctamente o stream de dados.
Este código espalhado é o que permite a múltiplo transmissores
da sequência directa operar na mesma área sem interferência. Uma
vez que o receptor recebeu a transmissão, remove todos os chips
estranhos para produzir o tamanho original do sinal, e terminar deste
modo o processo de desmodulação.
O throughput de transmissores da sequência directa na faixa de
2.4GHz é de 11 Mbps. Áreas de interferência elevada, em adição a
________________________________________________________________________________________________
Página 46 de 240
Relatório de Projecto
outros factores, podem significativamente retardar o throughput ao
usar-se DSSS.
Nas WLANs para a sequência directa, onze canais no total
podem ser usados para a transmissão do sinal RF. Cada canal tem 22
MHz de largura, e todos os canais são combinadas de modo a
preencher por inteiro o espectro rádio que pode ser usado para as
WLANs 802.11, neste caso na banda do ISM em 2.4 GHz.
Orthogonal Frequency Division Multiplexing (OFDM)
Uma outra modalidade de transmissão wireless, diferente do
spread spectrum, é a chamada multiplexagem por divisão ortogonal
da frequência (OFDM), com uma variação chamada Coded Orthogonal
Frequency Division Multiplexing (COFDM).
O OFDM é uma forma de modulação multiportadora, usando
uma técnica de modulação de multiplexagem de divisão-frequência
(FDM) para transmitir quantidades grandes de dados digitais sobre
uma única onda de rádio. O OFDM separa o sinal de rádio em
múltiplos sub-signais menores, que são transmitidos então
simultaneamente em diferentes frequências ao dispositivo móvel de
recepção. Desta maneira, o OFDM reduz a quantidade de cross-talk
em transmissões do sinal. O OFDM é muito útil ao transmitir
broadband e taxas elevadas de dados de informação. Um dos
benefícios de OFDM é a robustez do sistema de transmissão e
respectiva resistência à interferência. O OFDM foi estandardizado
para discrete multitone (DMT), que é o standard mundial Asymmetric
Digital Subscriber Lines (ADSL). O OFDM é também incorporado no
Digital AudioBroadcasting (DAB) que usado na Europa.
4.1.3 - IEEE 802.11 – Especificações para Wireless LANs
O Institute of Electrical and Electronics Engineers (IEEE,
www.ieee.org ) desenvolve standards em larga escala abrangendo os
campos de electrónica/eléctricos. O comité responsável pelas redes
locais 802 e redes da área metropolitana (Metropolitan Area Networks
Standards Committee - LMSC) do IEEE, definem as especificações
relacionadas com as redes LANs (www.ieee802.org ).
________________________________________________________________________________________________
Página 47 de 240
Relatório de Projecto
O IEEE 802.11 LAN Standard
Em 1990, o LMSC deu forma ao workgroup 802.11 para
começar a desenvolver um padrão wireless para as redes locais LAN
(http://grouper.ieee.org/groups/802/11/ ). Sete anos mais tarde, o
primeiro padrão wireless de IEEE foi terminado, que forneceu uma
taxa de 1Mbps regular e, opcionalmente uma da taxa de
transferência de 2Mbps para utilizando a banda ISM nos 2.4 GHz.
Naturalmente, a decisão em usar-se esta faixa rádio não foi
arbitrária, mas sim baseada no facto de que estava disponível para o
uso em banda não licenciada na maioria dos países em todo o
mundo. Isto, em parte, é a razão pela qual este standard foi bem
sucedido.
O padrão 802.11 define a relação entre clientes sem fios e seus
pontos de acesso da rede. Especificamente, isto as camadas Physical
(PHY) e de Media Access Control (MAC). Define também o mecanismo
de segurança (WEP, Wired Equivalent Privacy) bem como as linhas
orientadoras de como deve funcionar o roaming entre os pontos de
acesso (APs).
A camada de PHY define a transmissão wireless. Três tipos
diferentes de transmissões são definidos no standard 802.11: diffuse
infrared, o rádio DSSS, o rádio FHSS. Hoje a transmissão mais usada
é a transmissão de rádio DSSS. A camada PHY sustenta uma 1 taxa
de dados de 1 Mbps, com uma taxa opcional de 2 Mbps tal como na
especificação original.
A camada do MAC controla o acesso aos meios físicos, que no
caso do 802.11, é a transmissão via rádio ou por infravermelhos.
Devido à natureza da camada PHY e dos dispositivos que usam
normalmente o wireless, a camada de 802.11 MAC executa algumas
funções extra (tais como a funcionalidade de roaming vagueando, e
consumo/conservação de potência) que normalmente não são
fornecidas por uma camada MAC usada em redes com fios (wired).
Isto serve para esconder as características físicas do meio wireless
relativas às camadas mais elevadas da rede. O MAC tem dois modos
principais de operação: o modo distribuído CSMA/CA (carrier sense
multiple access with collision avoidance) e o modo coordenado. A
modalidade distribuída usa basicamente os mesmos métodos
utilizadas nas redes Ethernet CSMA/CD (carrier sense multiple access
with collision detection), compartilhando o mesmo fio. O modo
coordenado usa um mecanismo centralizado de forma a providenciar
suporte para as aplicações que requerem tráfego em tempo real.
A especificação 802.11 especifica também o uso opcional da
encriptação para segurança, através do WEP. Dado que as redes
wired tem uma medida de segurança física que é não é
________________________________________________________________________________________________
Página 48 de 240
Relatório de Projecto
disponibilizada para as redes wireless, a encriptação ou criptografia, é
usada para fornecer uma privacidade equivalente, similar a um limite
físico (como se fosse uma parede).
No entanto, algumas falhas nas funcionalidades do WEP foram
identificadas e discutidas extensamente, as quais incluem falhas ao
nível da execução do algoritmo RC4. Estas lacunas, foram entretanto
preenchidas por várias soluções proprietárias, ao nível de fabricantes.
Entretanto, o IEEE está tentando dirigir-se a estas lacunas de
segurança, através do grupo 802.11i.
Figura 20 - Os Vários Standards do 802.11 e Respectiva Regulação
O IEEE 802.11b
Actualmente, é o padrão mais extensamente reconhecido e
utilizado hoje em dia. Em setembro 1999, o 802.11 High Rate, ou
802.11b, foram aprovados como padrão para altas taxas de
transmissão do 802.11, fornecendo taxas de transferência de dados
até 11 Mbps ao usar a banda dos 2.4 GHz.
As taxas de throughput de dados são geralmente muito menos
do que a taxa de dados física da relação devido ao overhead, aos
erros e às colisões do MAC. Esta extensão usa CCK com DSSS, e
como usa a banda dos 2.4 GHz é inteiramente compatível com as
implementações de DSSS para o 802.11.
________________________________________________________________________________________________
Página 49 de 240
Relatório de Projecto
O IEEE 802.11a
O 802.11a é uma outra definição de interface para taxas de
transmissão de elevado desempenho. Utiliza uma faixa de rádio
completamente diferente, a faixa de 5 GHz. Projectado para fornecer
54 Mbps, utilizando uma nova modulação: o OFDM. Para a
informação adicional, ver em www.ofdm-forum.com.
Uma desvantagem actual do 802.11a é que a parcela da faixa
de 5 GHz definida e aprovada para uso não licenciado nos Estados
Unidos é diferente daquela alocada noutros países, nomeadamente
Europeus. Em consequência, a interoperabilidade com os produtos de
outros países tornar-se-á um problema, que por si só justificam a
criação de novos grupos de trabalho. Assim, dentro do 802.11 foram
criados grupos de trabalho, com a tarefa de unificar esta faixa de
rádio.
O 802.11a não é compatível com o 802.11b, porque usa uma
faixa de rádio completamente diferente (2.4 GHz para 802.11b; 5
GHz para 802.11a). Caso fosse possível, poderia eliminar
investimentos actuais na implementação de infra-estruturas de redes
802.11b, o que pode ser uma barreira à adopção do 802.11a. Alguns
fabricantes estão tentando dirigir-se a este problema ou lacuna,
desenvolvendo dispositivos que trabalham simultaneamente com o
802.11a e com o 802.11b, tal como se fossem produtos
independentes.
Contudo, o uso da banda dos 5 GHz a longo prazo, deverá
fornecer transmissões mais limpas e sem a interferência de outros
dispositivos que actualmente usam a faixa dos 2.4 GHz, tais como
telefones, fornos de microondas, e sobretudo o Bluetooth, o qual usa
também a faixa dos 2.4 GHz.
O espectro disponível na banda dos 5 GHz é também muito
maior do que o da faixa de ISM, permitindo a utilização até 11 canais
diferentes quando comparado os 3 canais para a faixa dos 2.4 GHz.
O IEEE 802.11g
O grupo do 802.11g é uma outra definição de interface para
taxas de transmissão de elevado desempenho, que seja similar ao
802.11b. O 802.11g usa uma tecnologia da Texas Instruments (TI)
para taxas de dados até 22 Mbps ou recorrendo à modulação OFDM
com DSSS (a mesma tecnologia em 802.11a) para taxas de dados
________________________________________________________________________________________________
Página 50 de 240
Relatório de Projecto
até 54 Mbps. Uma razão principal para a criação deste padrão é que o
802.11g fornece uma taxa de dados mais elevada, sendo compatível
e mantendo a interoperabilidade com o actual 802.11b, baseado em
DSSS.
No entanto, o 802.11g tem vários inconvenientes. Os maiores,
relacionam-se com a interferência de rádio frequência de outros
dispositivos que usam a mesma faixa rádio de 2.4 GHz. Isto pode
fazer do 802.11g somente uma solução interna, quando comparado
com outro produto que use a faixa dos 5 GHz.
Este grupo de trabalho teve também algum atraso devido às
diferentes políticas entre a Texas Instruments (TI) e a Intersil. A
Intersil é actualmente o maior fabricante do chipset 802.11b, e
propuseram o uso de OFDM para 802.11g. A Texas Instruments, que
também gostaria de se transformar em fornecedor desse chipset,
propuseram o uso da sua tecnologia. Assim, na sua arquitectura
actual, o standard 802.11g especifica o uso de ambas as tecnologias.
O IEEE 802.11j
Este grupo de trabalho foi proposto em conjunto pelo IEEE, pelo
ETSI, pelo Multimedia Mobile Access Communication (MMAC) e pelo 5
GHz Globalization Harmonization Study Group (5GSG), e tinha como
objectivo principal conceber a interoperabilidade entre o standard
802.11a e os standards de High-performance radio LAN (HiperLAN).
O HiperLAN é um padrão europeu de wireless LAN. A ideia era criar
um único standard, global, para o wireless LAN na faixa de 5 GHz.
Depois que algum trabalho foi realizado o uso unificado desta faixa
pelos Estados Unidos, Europa e Japão. No entanto, este grupo foi
interrompido.
O IEEE 802.11e
Este grupo de trabalho é atribuído para adicionar
potencialidades multimedia e qualidade de serviço (QoS) à camada
MAC do 802.11.
Dado que constitui uma modificação da camada do MAC, os
benefícios obtidos aqui beneficiarão também o 802.11a, o 802.11b, e
os dispositivos 802.11g. A QoS relaciona-se com a execução de
garantias das taxas da transmissão de dados de e de percentagens
especificadas nos erros de operação. O trabalho deste grupo terá
também um impacto nos grupos 802.15 e 802.16. O facto de se
________________________________________________________________________________________________
Página 51 de 240
Relatório de Projecto
conceber um standard de QoS para dispositivos wireless pode
influenciar decisivamente a adopção dos protocolos do 802.11 para
multimedia e dispositivos de voz sobre IP (VoIP).
O IEEE 802.11h e O 5GPP
O 802.11h é um padrão suplementar para a camada de MAC,
de modo a cumprir com os requisitos e regulações europeias para a
implementação das 5GHz WLANs. As regulações europeias para a
banda dos 5GHz requerem que os dispositivos possuam Transmission
Power Control (TPC) e Dynamic Frequency Selection (DFS). O TPC
limita a transmissão de potência ao mínimo necessário de modo a
alcançar o utilizador mais próximo. O DFS selecciona o canal de rádio
do ponto de acesso de modo a minimizar a interferência com outros
sistemas, como o caso dos radares.
Assim o 802.11h é essencialmente uma adaptação do 802.11a,
com a finalidade de preencher os requisitos europeus para
implementação da faixa dos 5 GHz. Quando o 802.11h amadurecer,
deverá eventualmente substituir o 802.11a, denominando-se como
WiFi5, de acordo com o WECA.
O IEEE 802.11i
O standard do 802.11 tem um número de edições de assuntos
relacionados com a segurança. Por causa da segurança, a este grupo
de trabalho foi dado forma de modo a estudar as vulnerabilidades
actuais da segurança. Actualmente, desenvolveram um trio das
melhorias colectivas identificadas como Temporal Key Integrity
Protocol (TKIP). As melhorias básicas recomendadas na proposta
actual são o uso imperativo das chaves temporais de 128-bit, uso de
pacotes rápidos que fecham com chave e gestão da chave. O 802.1x
deverá ser adoptado para resolver os problemas de autenticação e da
distribuição da chave.
O IEEE 802.1x
O 802.1x é um padrão aprovado em Junho de 2001, que
fornece principalmente a autenticação ao utilizador da rede wireless.
Basicamente, o padrão define uma estrutura de autenticação usando
uma variedade de protocolos existentes, tais como o Extensible
Authentication Protocol (EAP). Alguns aspectos chaves deste standard
________________________________________________________________________________________________
Página 52 de 240
Relatório de Projecto
incluem o uso imperativo das chaves de 128-bit para a encriptação
de dados RC4, e a obstrução de toda a actividade da rede até após a
autenticação bem sucedida do usuário. Por outro lado, com o 802.1x,
não há nenhuma necessidade para ter as chaves estáticas de WEP
distribuídas pelas estações.[8]
4.1.4 - Aplicações
Com este exemplo ilustrativo, apenas se pretende demonstrar
que as WLANs IEEE 802.11 podem ser um elo muito importante para
o desenvolvimento de um negócio, permitindo de certa forma a uma
empresa adquirir vantagem do competitiva em relação à
concorrência.
O acesso das WLANs nos hospitais pretende também ser uma
aplicação popular, permitindo uma diversidade em mobilidade, caso
de um membro da equipa de funcionários do hospital para verificar
de imediato o estado de saúde de um paciente na zona de espera
sem ter este de ficar infinitamente na fila de espera e de admissão,
sendo por isso um processo muito mais eficiente, quer do ponto de
vista do médico quer do ponto de vista do doente. Este acesso pode
também ser usado para permitir a um médico efectuar uma
prescrição ou de verificar instantaneamente registros médicos de um
paciente.
Os campus das faculdades universitárias, bem como de
algumas empresas estão efectuando uma rápida implementação da
infraestructura de rede de acesso ao público, quer em espaços indoor
e outdoor.
Garantindo uma velocidade de ligação muito superior à da
tecnologia GPRS (através dos telemóveis e que assegura igualmente
liberdade de movimentos mas com a vantagem de uma maior
cobertura), o Wi-Fi ganha cada vez mais adeptos entre os utilizadores
que querem aliar a mobilidade à qualidade e à velocidade das
comunicações.
A evolução do Wi-Fi é no mínimo irreversível, concretizando o
conceito de ubiquidade do computador: A tecnologia 802.11 está
testada e é segura, é muito barata e trabalha sobre IP. A expansão
das redes wireless poderá fazer-se através do desenvolvimento de
soluções por parte das empresas para complementarem as suas
redes internas, mas também através de sistemas públicos
(conhecidos por Hotsopts) que oferecem conectividade wireless em
zonas onde existe uma maior concentração de possíveis utilizadores,
como aeroportos, universidades, hotéis ou centros de congressos.
________________________________________________________________________________________________
Página 53 de 240
Relatório de Projecto
O aparecimento da norma 802.11b nos acessos rádio à Internet
está a alterar os planos não só dos operadores tradicionais (Móveis,
Fixos e ISP’s) mas também a fazer com que surjam novas empresas
e parcerias em Portugal, visando a exploração e desenvolvimento de
negócio, sobretudo do caso dos Hotspots Públicos.
Em resumo, a tendência actual, poderá dizer-se que para o
workforce móvel crescente, o wireless fornece o conectividade para a
demanda da conectividade móvel "a qualquer momento, em qualquer
lugar" atraindo muitos novos operadores e parcerias para o este novo
mercado wireless. Isto apesar do abrandamento da economia a nível
mundial, e sobretudo no que diz respeito a Portugal. [8]
4.2 – xDSL
Até há bem pouco tempo o par simétrico entrançado de cobre
era considerado um obstáculo significativo, no que diz respeito à
capacidade. Recentes desenvolvimentos nos esquemas complexos de
modulação permitiram a extensão da capacidade das linhas. A curto
prazo a principal vantagem do cobre é a opção variável de custos,
poupando as empresas de telecomunicações a altos investimentos de
risco. Em adição a este pormenor, outra vantagem imediata é a base
instalada de 600 milhões de linhas de cobre no mundo. O
melhoramento das tecnologias de cobre (ou DSL) diferem no aspecto
da capacidade e distância de transmissão e do número de pares
usados. Em geral, na opção xDSL, há um compromisso entre
distância e capacidade.
Entre as diferentes tecnologias DSL temos o ADSL, o SDSL, o
VDSL, o HDSL, o RADSL e o IDSL.
4.2.1 – Tecnologias
4.2.1.1 - ADSL
O ADSL (Asymmetric Digital Subscriber Line)
vai ser a
tecnologia mais aplicada nas áreas rurais da Europa para servir a
maior parte das residências. Na transmissão ADSL há uma alta taxa
de transmissão da central para o cliente, e baixa do cliente para a
________________________________________________________________________________________________
Página 54 de 240
Relatório de Projecto
central, por isso é uma tecnologia assimétrica. Por esta razão, é uma
tecnologia apropriada para os clientes residenciais.
O objectivo inicial do ADSL era suportar transmissões a 1.544
ou 2.048 Mbps no sentido descendente, com uma baixa taxa de
transmissão no sentido ascendente, para informação de controlo,
fornecendo também a ligação PSTN ou RDIS convencional. O ADSL
usa um par de cobre para transmissão entre 1.5 Mbps (5 Km) e 8
Mbps (3.5 Km) no sentido descendente e 640/64 Kbps no sentido
ascendente. A figura seguinte ilustra esta situação, vendo-se
claramente que esta é uma topologia ponto-a-ponto .
Figura 21 - Arquitectura ADSL
As vantagens desta tecnologia são a pequena reestruturação da
estrutura existente por parte do operador incumbente e a facilidade
de implementação.
Para a introdução de transmissão via ADSL numa rede de cabos
de pares simétricos introduz-se na estação um multiplexer de acesso
designado por DSLAM (Digital Subscriber Line Access Multiplexer),
bem como a respectiva plataforma de gestão, uma bancada de
modems ADSL e filtros de estação.
Em cada cliente instala-se um filtro designado por splitter
seguido do respectivo modem de cliente. A figura seguinte mostra as
componentes para transmissão via ADSL .
________________________________________________________________________________________________
Página 55 de 240
Relatório de Projecto
Figura 22 - Componentes para transmissão ADSL
A função principal do DSLAM é o encaminhamento do tráfego
proveniente dos modems do cliente para os respectivos PVCs
(circuitos virtuais privados) da rede ATM.
Os modems ADSL na Europa usam a tecnologia de modulação
DMT (Discrete Multi-Tone), dividindo o espectro disponível em 256
portadoras de 4.1325 KHz, moduladas em n-QAM. Para a transmissão
de telefonia analógica são reservadas as primeiras 6 portadoras, e
para RDIS são usadas as primeiras 12, não sendo nenhuma destas
usadas para transmissão ADSL. Para transmissão ADSL no sentido
ascendente usam-se as 26 (ou 32) portadoras seguintes e as
restantes são usadas para transmissão no sentido descendente,
pressupondo que é usado o método de divisão na frequência dos
canais ascendente e descendente. Isto encontra-se ilustrado na figura
35 da próxima página.
________________________________________________________________________________________________
Página 56 de 240
Relatório de Projecto
Figura 23 - Divisão do espectro ADSL
4.2.1.2 - RADSL
O RADSL, Rate Adaptive Digital Subscriber Line, é uma variação
do ADSL em que o equipamento é capaz de perceber a velocidade a
que a linha pode transmitir e fazer o ajustamento a esse valor. Aqui a
performance da linha é avaliada não só no momento da ligação, mas
continuamente durante a mesma ligação.
4.2.1.3 - HDSL
O HDSL, High Bit Rate Digital Subscriber Line, já vem sendo
utilizado há alguns anos, especialmente nos EUA em aplicações
comerciais e, tipicamente, transmite a 1.5 Mbps em cada sentido
(simétrico), com vista a substituir o sistema T1. Na Europa, devido ao
aumento da procura de serviços a 2 Mbps, o HDSL passou a ser visto
como o substituto dos sistemas E1 com repetidores. Na figura da
página seguinte podemos verificar a diferença de implementação dos
dois sistemas.
________________________________________________________________________________________________
Página 57 de 240
2.048 b ps
Repetidor
E1
Repetidor
E1
Relatório de Projecto
2.048 b ps
Repetidor
E1
Tra nsceiver
E1
Repetidor
E1
Tra nsceiver
E1
1.168 bp s
Tra nsceiver
HDSL
Tra nsceiver
HDSL
1.168 bp s
Figura 24 - Comparação das tecnologias E1 e HDSL
O HDSL requer dois ou três pares de cobre para transmissão
simétrica a 2 Mbps, por isso não é indicado para o mercado
residencial. A distância possível dos fios de cobre pode chegar aos 2.5
quilómetros. A telefonia analógica não pode ser transmitida
simultaneamente no mesmo par entrançado.
4.2.1.4 - SDSL
O SDSL, Symmetric Digital Subscriber Line, é uma forma
simétrica de transmissão DSL, que é considerada a versão HDSL de
par único, ou seja, apenas utiliza um par de cobre, transmitindo por
isso a metade da velocidade do HDSL. Este sistema pode incluir a
opção de transmitir a telefonia analógica no mesmo par.
4.2.1.5 - IDSL
O IDSL, ISDN Digital Subscriber Line, ou RDIS sobre DSL, como
também é conhecido, recorre às mesmas técnicas de codificação do
RDIS para transmitir dados a 128 Kbps para modems ISDL ligados a
routers.
________________________________________________________________________________________________
Página 58 de 240
Relatório de Projecto
Desta forma os clientes RDIS não necessitam de qualquer
equipamento adicional para se ligarem aos modems ISDL, que desta
forma disponibilizam os serviços suportados em xDSL a clientes que
não têm acesso ao ADSL convencional, em virtude do grande
comprimento da sua rede de acesso.
4.2.1.6 - VDSL
O VDSL, Very High Speed Digital Subscriber Line, fornece
transmissão quer assimétrica quer simétrica, e é considerado como a
etapa seguinte ao ADSL na consolidação e ampliação do mercado
generalizado de banda larga, embora ainda não esteja normalizado.
Os modems VDSL fornecem velocidades máximas de 13 Mbps
para distâncias máximas de 1.5 Km, e até 56 Mbps para distancias
máximas na ordem dos 300 metros, pelo que o compromisso
distância / taxa de transmissão é o factor determinante a equacionar.
A figura seguinte ilustra esta configuração de rede.
Figura 25 - Arquitectura VDSL
A telefonia analógica será, nesta configuração, transmitida no
mesmo par entrançado.
O VDSL está associado à introdução da fibra na rede de acesso,
nomeadamente à adopção de sistemas de rede óptica passiva (PON),
alimentando o par metálico com fibra óptica até uma ONU (Optical
Network Unit), para poder depois transportar o sinal até ao cliente.
________________________________________________________________________________________________
Página 59 de 240
Relatório de Projecto
Outros desenvolvimentos na combinação da fibra com o par de
cobre são as arquitecturas híbridas FTTx/VDSL. Três perspectivas
podem ser consideradas, como se pode ver na figura seguinte.
FTTExch
O
L
T
O
N
U
FTTcab
ATM
or
IP
O
L
T
FTTB
Figura 26 - Arquitectura FTTx/VDSL
Na arquitectura FTTExch/VDSL (Fiber To The Exchange) os
clientes estão directamente ligados ao nó de acesso ou OLT (Optical
Line Termination) pelo par de cobre. Neste caso, não é necessário
investimento adicional, no entanto, apenas os clientes muito próximo
da central poderão ser alcançados. Para os outros dois casos,
apresentados a seguir, é necessária a implementação duma infraestrutura óptica na rede de acesso.
Na arquitectura FTTCab/VDSL tem-se fibra óptica a ligar o nó
de acesso à ONU (Optical Network Unit) localizada num armário. Esta
arquitectura permite o aumento substancial do número de clientes
com o prejuízo de maiores investimentos.
Na perspectiva FTTB/VDSL, a ONU está colocada na cave do
edifício. Assim, apenas uma pequena parte do cobre é usada, o que
permite uma taxa de transmissão muito maior para todos os clientes.
Aqui o problema é o facto da infra-estrutura óptica deve ser colocada
em cada edifício, levando a grandes investimentos.
________________________________________________________________________________________________
Página 60 de 240
Relatório de Projecto
4.2.2 – Arquitectura e dimensionamento do sistema
Como se tem observado até agora, o futuro das
telecomunicações depende actualmente, em grande medida, na
resolução do “bottleneck” das redes actuais: a Rede de Acesso.
De facto já se atingem actualmente taxas de transferência da
ordem dos Gbps no núcleo da rede mas, no último troço, o que liga o
cliente à central local existe ainda um grande estrangulamento a nível
de largura de banda.
Assim, as empresas que querem singrar nesta área procuram
as melhores soluções a adoptar na rede de acesso, sendo estas as
que consigam o melhor desempenho ao mais baixo custo.
A estratégia seguida por muitas destas companhias pode ser
caracterizada em 4 pontos chave:
• Uso extensivo do ATM como mecanismo de transporte no
acesso e na rede de comutação.
• Arquitectura que suporte a introdução gradual de novos
serviços interactivos de banda larga.
• Interfaces abertas para fácil combinação com outros servidores
e terminais.
• Suporte de integração de sistemas para a introdução inicial de
novos serviços.
O ADSL é parte fundamental desta estratégia devido às
possibilidades que apresenta de aproveitamento do cobre já instalado
da rede telefónica, de modo a fornecer novos serviços, com
investimentos reduzidos.
Em linha com os requisitos acima mencionados, foram feitas
duas escolhas tecnológicas de suporte a esta solução:
•
•
Transporte ATM.
Esquema de modulação DMT.
O primeiro garante o suporte a serviços já existentes, assim
como a serviços futuros. O último fornece a robustez necessária ao
sistema para permitir a reutilização das linhas de cobre existentes.
________________________________________________________________________________________________
Página 61 de 240
Relatório de Projecto
4.2.2.1 – Alcance e performance
Mbps
Nas duas figuras a seguir ilustram-se as taxas de transmissão
em função da distância entre a central e a casa do cliente. É de notar
que qualquer taxa (sempre múltiplo da granularidade do sistema)
pode ser especificada pelo administrador do sistema. Se a SNR
medida for suficiente para suportar essa taxa de transmissão, o
modem é programado para transmitir a essa velocidade.
8
7
6
5
4
3
2
1
0
0
0,92
1,84
2,76
3,68
4,6
Km
Figura 27 - Performance ADSL no sentido descendente
________________________________________________________________________________________________
Página 62 de 240
Relatório de Projecto
700
600
kbps
500
400
300
200
100
0
0
0,92
1,84
2,76
3,68
4,6
Km
Figura 28 - Performance ADSL no sentido ascendente
4.2.3 – Conclusão
A escolha da arquitectura mais correcta a utilizar depende dos
serviços de banda larga a serem oferecidos, a densidade da região,
os clientes alvo e o plano de cobre já existente. A maior parte das
vezes considera-se uma mistura das diferentes tecnologias.[9]
4.3 – PLC
Tecnologia de comunicação de dados através da rede eléctrica.
Depois de muitos testes é hoje considerada uma forma viável e baixo
custo de levar a banda larga a mais casas, já que a utilização da
energia eléctrica está largamente disseminada nos países mais
desenvolvidos.
Esta tecnologia funciona sobre linhas de fraca e média potência
e atinge velocidades de transferência até 14 Mbps.
Com o passar do tempo os meios de comunicação vão se
integrando e a exigência de novos meios de velocidade na
________________________________________________________________________________________________
Página 63 de 240
Relatório de Projecto
transmissão de dados, além da procura do último usuário, faz com
que a PLC seja a alternativa mais viável.
Outro grande factor é disseminação da internet para todos os
lares até aqueles que ficam a grandes distâncias. Com o uso da PLC a
exclusão tecnológica deixará de existir.
Um dos entraves que ainda existem para uma ampla
disseminação do acesso à internet para o público em geral é, sem
dúvida, a falta de um meio de transmissão de dados de baixo custo.
Até recentemente, a maioria dos esforços públicos e privados
concentrou se na montagem de uma infra-estrutura de comunicação,
capaz de suportar o tráfego de dados na Internet por meio de
grandes vias de dados, os “backbones”.
O seguinte passo consistiu em encontrar uma maneira simples
e prática de ligar individualmente cada usuário, seja ele doméstico ou
empresa, ao “backbone” principal. Essa ligação é muitas vezes
denominada por “the last mile”, a última milha, pelos profissionais
desta área. Este tipo de ligação tem sido feita utilizando infraestruturas já existentes, tal como as linhas telefónicas ou de cabo
(cabo de televisão).
No entanto, devido a serem relativamente dispendiosos
economicamente, esses meios concentram-se apenas em zonas
urbanas, o que exclui residências em regiões afastadas ou de difícil
acesso.
Através das razões que foram expostas em cima, conclui-se
que esta poderá ser uma alternativa em ter em conta para a zona das
Astúrias,
devido
a
todas
as
suas
características.
4.3.1 – A tecnologia
A tecnologia PLC está baseado no “aproveitar” das
potencialidades e características de rede eléctrica. Ou seja, não
necessita de uma instalação eléctrica nova, não somando nenhum
custo no consumo eléctrico. Esta tecnologia é a mais barata em ligar
computadores em divisões diferentes.
________________________________________________________________________________________________
Página 64 de 240
Relatório de Projecto
Figura 29 - Cablagem usada: rede eléctrica
Figura 30 - Cablagem usada: rede telefónica
Figura 31 - Cablagem usada: nenhuma (Rede Wireless)
________________________________________________________________________________________________
Página 65 de 240
Relatório de Projecto
Figura 32 - Cablagem usada: linha dedicada CAT-5 (Rede Ethernet)
4.3.1.1 - Tipo de tecnologias
Existem dois tipos de tecnologia que estão a competir. As suas
denominações são:
•
•
Passport.
PowerPacket.
4.3.1.1.1 – Passport
A tecnologia PowerPacket tem uma velocidade avaliada em 14
Mbps. Esta velocidade possibilita um bom número de aplicações tais
como, fluir áudio e vídeo, continuando a estar disponível em toda a
residência.
No entanto existem algumas desvantagens em ligar à rede
eléctrica a tecnologia Passport mais antiga:
• Só trabalha com computadores baseados no Windows;
• Usa grandes aparelhos de parede para aceder a uma saída
eléctrica;
• Só pode usar 110V como linha padrão;
________________________________________________________________________________________________
Página 66 de 240
Relatório de Projecto
• Requer que todos os dados sejam codificados para uma rede
segura;
• As instalações eléctricas mais antigas podem afectar o
desempenho;
• Os novos produtos estão baseados na tecnologia PowerPacket.
4.3.6.1.1.2 – PowerPacket
A tecnologia PowerPacket elimina muitas das preocupações
encontradas na tecnologia Passport. As vantagens desta tecnologia
são:
• Evita flutuações e cortes na energia, enquanto mantém as
ligações da rede e velocidades;
• Não limita as características da impressora ou periféricos;
• Pode ser compatível com outros sistemas operativos (depende
dos drivers do sistema);
• Só necessita de um cabo padrão para aceder a uma saída, pois
o dispositivo pode conter o circuito necessário;
• Trabalha a independentemente da voltagem da linha e da
frequência da corrente;
• Inclui encriptação;
• Nos testes realizados em redes eléctricas antigas, não
demostrou nenhuma degradação notável.
4.3.1.2 – Funcionamento das tecnologias
4.3.1.2.1 – PowerPacket
A tecnologia PowerPacket usa uma forma aumentada de
multiplexação de divisão ortogonal na frequência (OFDM), com
correcção de erros, semelhante à tecnologia nos modems de DSL.
OFDM é uma variação da multiplexação da divisão da frequência
(FDM) usadas nas linhas telefónicas. FDM insere dados no
computador em frequências separadas de sinais de voz levados pela
linha telefónica, enquanto separa o espaço extra em uma linha
telefónica típica em dados distintos em tamanhos uniformes de
largura de banda.
No caso do OFDM, o alcance da gama disponível de frequências
é avaliado no subsistema eléctrico (4.3 MHz a 20.9 MHz). O OFDM
envia vários pacotes dados simultaneamente com as frequências
________________________________________________________________________________________________
Página 67 de 240
Relatório de Projecto
transportadas, permitindo velocidades e confiança. Se o ruído ou uma
oscilação de energia em uso romperem uma das frequências, o
PowerPacket sentirá falta de partes de um pacote e trocará os dados
para outro transporte. Este sistema adapta a taxa de transmissão
permitindo que o PowerPacket mantenha uma ligação da classe
Ethernet ao longo da rede sem qualquer perda de dados.
Figura 33 - Placa PCI com uma saída de energia
A mais recente geração da tecnologia PowerPacket é avaliada a
14 Mbps que é mais rápido que as soluções wireless existentes.
Porém, como o acesso à banda larga e o conteúdo baseado na
Internet como áudio, vídeo e voz por IP tornam-se cada vez mais
comuns, exigências de incremento de velocidade continuarão a
aumentar. Este tipo de tecnologia prevê-se que possa alcançar 100
Mbps.
4.3.1.2.2 - Passport
Este tipo de tecnologia utiliza FSK, para enviar os dados sobre a
rede eléctrica. FSK usa duas frequências, uma para 1’s e outra para
0’s, para enviar a informação digital entre os computadores da rede.
As frequências usadas estão numa faixa estreita abaixo do nível onde
a maioria do ruído acontece. Embora este método funcione, ele é
frágil. Qualquer interferência que se encontre na frequência usada
pode corromper os dados que são transmitidos, isto é, enquanto o
computador transmite e recebe dados. Este aspecto pode afectar o
desempenho da rede. Por exemplo: quando um usuário estiver a
consumir mais electricidade, a velocidade da rede vai diminuir.
________________________________________________________________________________________________
Página 68 de 240
Relatório de Projecto
Existe, no entanto equipamento de protecção o qual é colocado
entre a tomada eléctrica e o computador, ajudando assim a reduzir a
quantidade de ruído na linha eléctrica.
Figura 34 - Equipamento de protecção
4.3.2 – A rede PLC
A topologia da rede será a mesma usada para a distribuição da
rede eléctrica, transformando cada tomada eléctrica num ponto
potencial para transmissão de dados, tornando desta maneira a rede
eléctrica de residências e prédios em verdadeiras LANs.
4.3.3 – Instalar uma rede PLC
Figura 35 - Possível rede PLC numa residência
________________________________________________________________________________________________
Página 69 de 240
Relatório de Projecto
4.3.3.1 – Passport
A ligação física entre cada computador e a rede de energia
utiliza a porta paralela do computador. Um dispositivo é fixado
directamente na tomada eléctrica encontrado na parede (a maioria
destes dispositivos não funcionam correctamente com a utilização de
uma UPS).
Um cabo paralelo é fixado no dispositivo da parede e na porta
paralela do computador. A rede de energia deve ser o último
equipamento ligado à porta paralela. Por isto, se houver qualquer
outro dispositivo ligado à porta paralela, como uma impressora, isto é
que tenha que passar pela porta paralela, a menos que se tenha uma
segunda porta paralela no computador, a impressora deve ser ligada
à rede por um dispositivo de parede próprio.
Algo em ter em mente é o facto que esta tecnologia suporta
tráfego bidireccional. Isto é, os dados podem ser enviados em ambas
as direcções, permitindo a impressora enviar informações ao
computador, tal como a quantidade de tinta e papel. Isto não
impedirá que a impressora trabalhe, mas você perderá o uso de tal
característica.
4.3.3.2 – PowerPacket
Os dispositivos de PowerPacket ligam-se por uma porta USB ou
Ethernet utilizando o cabo do computador ao adaptador na rede. Os
dispositivos subsequentes têm o circuito embutido, isto significa que
para fazer a ligação basta utilizar o cabo.
Uma vez feitas as ligações físicas, a instalação do software é
simples. O software encontra automaticamente os computadores e
impressoras na rede. Se a ligação à Internet é feita por modem ou
cabo, DSL ou modem normal, o software permite compartilhar a
Internet com os seus outros computadores. Pode se adicionar
facilmente computadores utilizando um novo adaptador e instalando
o software. Podem também ser adicionadas impressoras usando um
adaptador para impressoras.
Existem dois tipos de redes em residências:
•
A rede ponto-a-ponto
________________________________________________________________________________________________
Página 70 de 240
Relatório de Projecto
•
Cliente/servidor
As redes cliente/servidor têm um sistema administrativo
centralizado que fornece informação a todos os outros dispositivos.
Os meios da rede ponto-a-ponto faz com que cada dispositivo
possa comunicar directamente com um outro dispositivo na rede sem
consultar primeiro o sistema central.
A tecnologia Passport é uma rede do tipo cliente/servidor. O
primeiro computador a ser instalado torna-se o servidor da aplicação.
Este controla o fluxo de dados, contacta cada dispositivo da rede
procurando achar novos dispositivos.
A tecnologia
semelhante.
PowerPacket
usa
uma
rede
ponto-a-ponto
4.3.3 – Aplicações
Esta tecnologia tem as seguintes aplicações:
•
•
•
•
•
•
Partilha do acesso à Internet em banda larga (ADSL, Cabo,...);
Criação de redes locais;
Sistemas de televigilância;
Voz sobre IP;
Jogos em rede, vídeo on-Demand, MP3, etc;
Domótica e aplicações domésticas.[10]
4.3.4 - Conclusão
A tecnologia PLC permite aplicações sofisticadas que tornam-se
possíveis através de uma simples tomada de energia eléctrica. Isso
quer dizer que a tecnologia PLC pode transformar os cabos de cobre
das redes convencionais de distribuição de energia eléctrica em
potentes meios de transmissão de dados, voz, imagens, que poderão
ser enviados de qualquer local onde haja uma tomada eléctrica, com
um custo bastante menor do que existe hoje no mercado das
telecomunicações. [11]
________________________________________________________________________________________________
Página 71 de 240
Relatório de Projecto
4.3.4.1 - Desvantagens da tecnologia
A tecnologia PLC seria uma solução perfeita se não fosse pelo
facto de as linhas de transmissão, (ex: rede telefónica no passado),
não serem consideradas meios ideais para transmissão de dados.
A rede eléctrica, dentro e fora de uma casa, está sujeita a todos
os tipos de interferência e ruídos. Outro factor negativo das redes
eléctricas é a sua oscilação; características como a impedância,
atenuação e frequência podem variar drasticamente de um momento
para outro, à medida que luzes ou aparelhos são ligados ou
desligados da rede.
Além disso, se a intenção for transmitir informações a longas
distâncias, os transformadores de distribuição são verdadeiras
barreiras para a transferência de dados. Apesar de permitirem a
passagem de corrente alternada a 50 Hz ou 60 Hz com quase 100%
de eficácia, os transformadores atenuam seriamente outros sinais de
maior frequência.
Para atender às suas próprias necessidades, as distribuidoras
de energia eléctrica ocasionalmente criam soluções que fazem com
que esses sinais contornem ou até atravessem os transformadores
por meio de redes especiais de alta frequência. Existem também
novas técnicas que são capazes de recuperar sinais fortemente
atenuados, entretanto somente grandes empresas tem acesso a essa
tecnologia.
Outra desvantagem vem do facto de que a PLC ser um meio
compartilhado e estruturado de modo paralelo. Assim sendo, todas as
casas ligadas numa mesma subestação local estarão a compartilhar a
largura de banda disponível. Isso significa que o desempenho da
ligação pode variar de acordo com o número de pessoas que
estiverem ligados simultaneamente.
4.3.4.2 - Vantagens da tecnologia
Apesar dos pontos negativos, a PLC possui características
bastante interessantes, para além da infra-estrutura já existente.
A principal característica é ter acesso à Internet 24 horas por
dia. Outra, é possibilidade de transformar toda a infra-estrutura
________________________________________________________________________________________________
Página 72 de 240
Relatório de Projecto
eléctrica de uma residência ou edifício em uma rede local de dados,
onde cada tomada eléctrica pode ser vista como um ponto de acesso
que pode ser usado de uma maneira simples e engenhosa.
De uma forma sumária, estas são as vantagens da tecnologia
PLC:
• Baixo custo de aquisição e manutenção;
• Utiliza como meio de transmissão a rede de energia eléctrica;
• Potência a elevada cobertura da rede eléctrica hoje existente;
• Elevado débito - até 14 Mbps - prevendo-se a médio prazo
débitos na ordem dos 100/200 Mbps;
• Todas as divisões de uma habitação tipicamente tem várias
saídas eléctricas;
• Facilidade e rapidez de implementação;
• Segurança através de encriptação dos dados;
• Um periférico, ou qualquer diapositivo que não se queira ligar
directamente ao computador por algum motivo, não tem que estar
fisicamente perto do computador em rede;
• Não requer que uma placa PCI esteja instalada no computador,
(embora haja empresas que trabalhem com sistemas baseados em
PCI);
• Elevada mobilidade e facilidade de integração - combina vários
equipamentos: Cablelan, Wireless, Ethernet, etc.[10]
________________________________________________________________________________________________
Página 73 de 240
Relatório de Projecto
5 – Estudo de caso
5.1 - Metodologia para disponibilização de Banda Larga em Zonas Rurais
As características sócio-económicas típicas de uma zona rural
não deixam, na maior parte dos casos, que os mecanismos de
mercado funcionarem por si só, pois o mais provável é que nada
aconteça, sendo
cada vez mais reduzidas
as possibilidades de
desenvolvimento destas regiões face a outras. De modo a contrariar
esta situação é necessário colocar em campo mecanismos de
estimulação económico-social, como o financiamento e/ou formação,
que podem garantir uma modernização destas zonas.
5.1.1 - Referencial Comum
5.1.1.1 - A importância da Banda Larga em zonas rurais e periféricas
Ao longo das últimas décadas tornou-se claro o papel das
tecnologias da informação e da comunicação como elementos
potenciadores e estruturantes do desenvolvimento económico e social:
1. As infra-estruturas telemáticas melhoram as possibilidades de
contacto entre os vários agentes dos sistemas económicos, facilitam o
acesso e a disseminação da informação, a gestão corrente das
organizações e, desta forma, induzem e proporcionam novas
oportunidades de actividade económica e de desenvolvimento cultural
e social.
2. Por sua vez, o incremento da actividade económica acarreta
aumentos na procura de novos serviços de apoio. Entre eles, os
serviços informação e de comunicação, pela sua presença cada vez
mais generalizada em praticamente todos os domínios de actividade,
representam um dos serviços de apoio com maior procura. Esta
procura, se suficiente, estimula a instalação de novas infra-estruturas
___________________________________________________________________________
Página 74 de 240
Relatório de Projecto
de comunicação e o recurso cada vez mais generalizado a sistemas de
informação.
Para além das relações de interdependência apontadas acresce
ainda o facto de, nas últimas décadas, se ter assistido a uma
tendência crescente para a globalização das economias. Naturalmente
que aqui já se pressente o papel atenuador das distâncias
proporcionado pelas telecomunicações, mas é também factual que
estas tendências reflectem novos paradigmas de organização
económica e empresarial, onde o fluxo atempado de informação é um
dos factores de importância estratégica decisiva.
É importante reconhecer-se que as anteriores relações entre a
procura e a oferta de serviços de telecomunicações, embora sujeitas a
estreita interdependência, não são automáticas:
A um acréscimo na oferta das infra-estruturas e serviços de
telecomunicações pode não corresponder necessariamente um
aumento de actividade económica.
• A um acréscimo de procura pode não corresponder de imediato o
correspondente aumento na oferta de serviços e infra-estruturas.
•
Esta
falta
de
automaticidade
causa-efeito
particularmente grave nas regiões periféricas e rurais.
pode
ser
Pelo lado dos utilizadores, diversos tipos de barreiras económicas
e sociais podem impedir a adesão à oferta de serviços que lhes é feita:
custos de subscrição muito elevados, preço dos serviços demasiado
altos, incapacidade de tirar partido da utilização dos serviços por falta
de formação profissional ou de inserção em redes de interesses e
afinidades, normalmente mais escassas nas zonas rurais e periféricas
que nas zonas urbanas e metropolitanas.
Pelo lado dos operadores e provedores de serviços, razões tais
como elevados volumes de investimento ou níveis de incerteza acima
do limiar de risco que estão disponíveis a aceitar (em termos de
___________________________________________________________________________
Página 75 de 240
Relatório de Projecto
Retorno de Investimento), podem impedir a decisão de instalar novas
infra-estruturas e oferecer novos serviços.
Estas situações de potencial
ilustradas na seguinte figura.
Selecção das
possíveis
arquitecturas de rede
de forma a satisfazer
as necessidades
dos utilizadores
Análise económico
financeira de
diferentes
cenários de redes
tendo em conta
uma préespecificação
de condições
de mercado
O Lado da Oferta
Operadores,
Provedores de Serviços,
Fabricantes de Tecnologia
Tarifas
impasse
de
mercado
estão
Vontade/Capacidade
de pagar
Estimação do potencial de arranque
dos serviços identificados (procura)
Identificação das
necessidades
em termos de serviços
Equilíbrio de Mercado
Caracterização
sócio-económica
e geográfica
Autoridades regulamentadoras
Políticas públicas
O Lado da Procura
Utilizadores
Figura 36: Relações entre a oferta e a procura no mercado das telecomunicações
Perante este tipo de situações em que o estabelecimento dos
mecanismos causa-efeito que as anteriores relações poderiam fazer
inferir não se verifica, duas posições são possíveis:
1. Deixar os mecanismos de mercado funcionar por si sós. Neste
caso, muito provavelmente nada acontecerá e as regiões com este tipo
de condições sócio-económicas terão as suas possibilidades de
desenvolvimento cada vez mais reduzidas face a outras regiões com
uma maior dinâmica.
___________________________________________________________________________
Página 76 de 240
Relatório de Projecto
2. Intervir colocando em campo mecanismos de estimulação
económico-social (financiamento e elevação das capacidades sociais)
tendentes a ultrapassar este ciclo vicioso.
5.1.1.2 - Abordagem e metodologia
A abordagem e metodologia propostas para a oferta de banda
larga em zonas rurais podem ser sumariadas da seguinte forma:
1. Definição dos locais com necessidades de intervenção (reforço
de infra-estruturas ou dinamização dos mercados);
2. Caracterização dos locais definidos (geografia, demografia,
principais actividades sócio-económicas, carências ao nível de serviços,
infra-estruturas existentes, etc.);
3. Identificação dos possíveis cenários de oferta de infra-estruturas
de acesso e de interligação (operadores de acesso presentes ou com
interesse em estabelecer uma presença, empresas com operações
afins ao negócio das telecomunicações, etc);
4. Identificação de soluções de rede candidatas;
5. Identificação do enquadramento regulamentar aplicável (leis de
concorrência, normalização de tecnologias candidatas, regras de
contratação (adjudicação directa/concurso público, etc));
6. Possíveis cenários de oferta de serviços de telecomunicações
(Quais os actores? Quais as interdependências entre eles?);
7. Negociação com operadores e fornecedores de serviços (Quem é
o “dono” do cliente?);
___________________________________________________________________________
Página 77 de 240
Relatório de Projecto
8. Análise tecno-económica para avaliação das soluções de rede e
tomada de decisão;
9. Instalação e execução do projecto;
10. Indicadores e elementos de avaliação dos resultados do
projecto;
11. Conclusões e recomendações.
Nas secções seguintes tenta-se fazer uma apresentação mais
detalhada de cada um destes passos metodológicos.
5.1.1.2.1 - Definição dos locais com necessidades de intervenção
Para cada uma das regiões sob consideração é seleccionado um
conjunto de situações em que os operadores de telecomunicações
locais não contemplam disponibilizar recursos de acesso à Internet em
banda larga no momento actual, nem num futuro previsivelmente
próximo, por considerarem tais operações desprovidas
de
rentabilidade comercial.
Estas situações poderão ser decorrentes de três tipos de carências:
•
•
•
Insuficiências infra-estruturais;
Falta de dinâmica de mercado;
Simultânea insuficiência de infra-estruturas e de falta de
dinâmica de mercado.
5.1.1.2.2 - Caracterização dos locais definidos
Os aspectos geográficos, demográficos, a actividade económica,
a capacidade de utilização de instrumentos das TIC (Tecnologias de
___________________________________________________________________________
Página 78 de 240
Relatório de Projecto
Informação e Comunicação), as infra-estruturas já instaladas e as
necessidades actuais das populações em termos de serviços influem
decisivamente nas soluções de rede de telecomunicações candidatas a
instalar nos locais identificados.
É, por isso, importante caracterizar os locais em todas estas
vertentes, de modo a assegurar a escolha correcta da melhor
tecnologia de acesso para oferta dos serviços de telecomunicações
pretendidos.
5.1.1.2.2.1 - Caracterização geográfica e demográfica
A distribuição geográfica das populações e a procura por serviços
de telecomunicações segue um padrão extremamente complexo. As
densidades populacionais reflectem o contraste entre as povoações
rurais e urbanas, mas também ilustram fortes variações inter e intraurbanas. As densidades dependem, de entre outros factores, das
condições económicas e culturais de cada país e região, do tamanho
dos aglomerados urbanos e, dentro de cada cidade ou área
metropolitana, da posição de cada região urbana (se mais periférica,
se mais central).
A geografia dos locais definidos é um aspecto crucial na
instalação de redes de telecomunicações. Um exemplo paradigmático
desta asserção é a instalação de par entrançado (cobre) para servir
uma população numa zona montanhosa (caso das Astúrias, em
Espanha), com telefone. O enorme investimento em cablagem para
instalação duma rede deste tipo impede que esta solução seja
financeiramente viável, e assim a opção por uma rede sem fios (por
exemplo DECT) torna-se mais atractiva.
5.1.1.2.2.2 - Identificação das principais actividades sócio-económicas
De forma a caracterizar o ambiente sócio-económico do local
definido, deve ter-se em consideração os seguintes pontos:
•
•
•
•
•
Educação;
Poder de compra;
Saúde;
Mercado de trabalho;
Actividade económica;
___________________________________________________________________________
Página 79 de 240
Relatório de Projecto
•
•
•
•
•
Comércio;
Sector primário – Agricultura;
Sector secundário – Indústria;
Sector terciário – Serviços;
Turismo
5.1.1.2.2.3 - Identificação das necessidades em termos de serviços
Com o aparecimento da Internet, da telefonia móvel e com os
avanços das novas tecnologias da comunicação começou a surgir a
necessidade de novos serviços de telecomunicações, já que as
pessoas, organizações e governos se estão a aperceber das enormes
oportunidades que estes novos serviços podem trazer.
Assim, o paradigma dos operadores de telecomunicações
também foi alterado. Passou da oferta exclusiva de serviços de voz
para a oferta de outros serviços, em especial o acesso à Internet.
Actualmente os operadores prometem já uma grande
diversidade de novos serviços. No entanto, deve entender-se que
todas as redes de telecomunicações oferecem limitações, estando
assim o tipo de serviços escolhidos para oferecer às populações
intimamente ligado com a escolha da solução de rede para os oferecer.
Assim, se for pretendido fornecer apenas o serviço de voz, a rede
telefónica comutada actualmente existente é mais do que suficiente.
No entanto, se se pretenderem serviços como TV Digital de alta
qualidade, a solução terá de passar pelas redes em fibra óptica com
altas taxas de transmissão.
5.1.1.2.2.4 - Identificação das infra-estruturas existentes
As infra-estruturas de telecomunicações existentes nos locais
identificados devem ser aproveitadas, nos casos onde tal seja possível.
No entanto, torna-se indispensável a actualização e melhoramento das
soluções instaladas, para que estas possam servir os renovados
interesses e necessidades das populações.
Certas tecnologias, por exemplo o ADSL, não é mais do que uma
evolução da rede telefónica tradicional. Sobre os mesmos pares de
cobre torna-se possível (através de novas técnicas de modulação, e de
___________________________________________________________________________
Página 80 de 240
Relatório de Projecto
relativamente pouco investimento) transportar novos serviços (e já
não só a voz).
5.1.1.2.3 - Identificação dos possíveis cenários de oferta de infra-estruturas de acesso
e de interligação
Para fazer a caracterização das necessidades infra-estruturais
importa estabelecer um referencial de representação das redes e
serviços de telecomunicações. Esse referencial está representado na
Figura 37.
Neste referencial coabitam os tipos de redes mais comuns
associadas aos serviços de comunicação mais habituais: rádio,
televisão, telefone, dados, Internet, comunicações fixas e móveis,
serviços de valor acrescentado, situações de multi-operadores (típica
de regimes regulamentares já liberalizados), etc.
Operador 1
Operador 3
Operador 4
Serviço
Operador...
Grandes
Operador N
PME
Móvel
Casa
E-Mail
Comercio e
serviços de
segurança
Avançado
Centro de
Chamadas
Web e E-Mail
Aplicações
Intranet
Browser
Voz Dados
Básico
Funcionalidades
Operador 2
Internet
Info
PSTN
GSM
Intranet
CO
PAB
X
S
CO
CL
Comutação e
Encaminhamento
PSTN
S
S
CL
IP
FR
DTT
IP
BSS
SAT
Acesso Indirecto
à Internet
CATV
Transporte
GSM
DECT
ATM
HFC
Cobre
SDH
SDH
Transmissão
Rádio
10/100 Mbps
LAN
Fibra
Para outros
operadores
Rede de Transporte (Interligação)
Rede de Distribuição
(Acesso)
Público
ATM
BSS
CATV
CL
CO
DTT
DECT
N
E
T
s
- Asynchronous Transfer Mode
- Base Station Subsystem
- CAbleTeleVision
- Connectionless
- Connection Oriented
- Digital Terrestrial Television
- Digital European Cordless Telephony
Rede do Cliente
Terminais
Privado
HFC
IP
LAN
Net
PABX
SDH
Sat
- Hybrid Fiber/Coax
- Internet Protocol
- Local Area Network
- Network
- Private Automatic Branch eXchange
- Synchronous Digital Hierarchy
- Satélite
Figura 37: Referencial de Representação das Redes e Serviços de Telecomunicações
___________________________________________________________________________
Página 81 de 240
Relatório de Projecto
As carências infra-estruturais podem ser subdivididas em dois
segmentos: rede nuclear (ou de interligação1) e rede de
distribuição (ou de acesso):
Rede de Distribuição (ou de Acesso)
A rede de acesso designa o último segmento de rede antes do
usuário e liga o ponto de acesso da rede de transporte (ou de
interligação) ao equipamento do usuário – que, por sua vez, pode, ele
próprio, ser uma rede local privada (rede do cliente).
Rede Nuclear (ou de Interligação)
A rede de transporte (ou de interligação) estabelece a
conectividade entre as várias redes de acesso e é responsável pelo
transporte a longa distância dos sinais de telecomunicações.
5.1.1.2.4 - Identificação de soluções de rede candidatas
Com base nos cenários de oferta de infra-estruturas de acesso e
de interligação e também na caracterização dos locais definidos, é
agora possível escolher quais as soluções de rede candidatas para
fornecer os serviços pretendidos.
Será sobre estas soluções que será efectuada posteriormente a
avaliação tecno-económica de forma a obter, no seu termo, uma
recomendação de qual será a melhor estratégia a seguir para oferta de
banda larga na zona definida.
5.1.1.2.5 - Instalação e execução do projecto
Após a avaliação dos resultados obtidos na análise tecnoeconómica, segue-se a fase de instalação e de execução do projecto.
1
Embora se gostasse de poder elaborar todo este documento sem recorrer a terminologia anglosaxónica importa referir que a rede de transporte ou de interligação é cada vez mais designada
em vários países pela forma “rede core”.
___________________________________________________________________________
Página 82 de 240
Relatório de Projecto
Nesta fase devem ser criadas as directrizes orientadoras para o seu
bom funcionamento, tais como:
• Definição de um cronograma que sirva como guia temporal do
projecto;
• Definição da equipa de instalação e execução;
• Definição de testes de fiabilidade para assegurar e validar, no
terreno, a solução técnica adoptada.
5.1.1.2.6 - Indicadores e elementos de avaliação dos resultados do projecto
Nesta secção dá-se especial atenção à medição do impacto do
projecto, do ponto de vista tecnológico e social. Para tal, apontam-se
desde já as seguintes ideias chave:
•
•
O exercício de avaliação deverá ser conduzido tendo por base a
comparação entre os objectivos e metas inicialmente
estabelecidos e o estado das várias intervenções lançadas pelo
projecto, à data da avaliação.
Com base nas diferentes formas de diagnóstico (inquéritos,
entrevistas) e nos elementos de avaliação elaborados ao longo
de todo o projecto, deverá realizar-se no final das
experimentações um exercício de compilação destes dados,
levado a cabo, preferencialmente, por um avaliador externo.
Para enquadrar o processo de avaliação atrás mencionado no
contexto do projecto, apresenta-se a tabela seguinte, que faz
corresponder a cada uma das etapas da metodologia o tempo a elas
dedicado, de forma sequencial. É de realçar que as unidades de tempo
apresentadas no cronograma desta figura são genéricas, de forma a
reflectir apenas a proporção de tempo gasto em cada fase.
___________________________________________________________________________
Página 83 de 240
Relatório de Projecto
Implementação
Metodologia
1 - Definição dos locais com necessidade de
x x
intervenção
2 - Caracterização dos locais definidos
x x
3 - Identificação das soluções de rede
x x
candidatas
4 - Identificação do quadro regulamentar
x x
aplicável
5 - Possíveis cenários de oferta de serviços
x x
de telecomunicações
6 - Negociação com operadores e
x x
fornecedores de serviços
Validação Arranque
7 - Análise tecno-económica para avaliação
das soluções de rede - Tomada de decisão
Avaliação e
Indicadores
Tempo
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
x x x
8 - Arranque do serviço
9 - Validação
x
x
10 - Avaliação I (após experiência piloto, que
dura uma unidade de tempo)
11 - Avaliação II (após duas unidades
temporais)
12 - Avaliação III (após três unidades de
tempo)
x
x
x
x
x
Tabela 1 - Cronograma Geral do Projecto
Assim, seguindo o método apresentado no cronograma anterior,
feita a avaliação tecno-económica, segue-se um outro processo de
avaliação:
• A avaliação social, que alimentará a reflexão em torno do
desenvolvimento rural sustentável.
Os resultados provenientes do projecto serão medidos através
de um conjunto de indicadores que tomam em consideração os
aspectos seguintes:
___________________________________________________________________________
Página 84 de 240
x
Relatório de Projecto
i. Avaliação da Tecnologia;
ii. Utilização:
o Quantos são atingíveis?
o Quantos efectivamente aderiram?
o Qual a intensidade de uso?
o Para fazer o quê?
ƒ Que serviços são utilizados?
iii. Impacto sócio-económico:
o Desenvolvimento económico
o Estratégias de diversificação económica
iv. Impacto potencial:
o “Quantos são beneficiáveis?” em vez de “Quantos são os
que efectivamente tiram benefício?”
o Efeito demonstrador para outras comunidades periféricas e
rurais
5.1.1.2.6.1 - Objectivos da avaliação do projecto
De modo geral, o projecto é concebido como um programa para
os cidadãos, animado de uma visão estratégica, apostado em
contribuir para a transformação dos hábitos e comportamentos dos
indivíduos e das instituições que fazem as regiões de implantação do
projecto estando, por isso, orientado por um conjunto de objectivos e
metas.
O exercício de avaliação final deverá contemplar as seguintes
perspectivas complementares:
•
•
Perspectiva Estratégica;
Perspectiva Operacional.
Passam a descrever-se, de seguida, as ideias base por detrás de
cada uma destas perspectivas de avaliação.
___________________________________________________________________________
Página 85 de 240
Relatório de Projecto
5.1.1.2.6.1.1 - Perspectiva Estratégica
Cabe aqui um conjunto de questões de fundo, de onde se
destacam as seguintes:
• Em que medida o projecto conseguiu ser um instrumento
mobilizador da sociedade e em que estado de cumprimento se
encontram os objectivos gerais do Programa nas suas vertentes
social, económica e cultural, num cenário de congregação de todos
os agentes do desenvolvimento local para a construção duma
comunidade digital que irá contribuir para melhorar a qualidade de
vida e o bem estar dos seus cidadãos?
• Como se tem processado a concertação e o diálogo social
promovidos até ao momento pelo projecto?
• Como se pode julgar a utilidade e a sustentabilidade dos serviços
e demais recursos que resultarão das várias acções financiadas pelo
projecto?
• Em que estado de cumprimento se encontra a visão estratégica
do projecto?
• Se continuado, quais são as medidas de reorientação nos
objectivos, visão estratégica e práticas de que o projecto deve ser
alvo?
Neste contexto algumas das perguntas a que o exercício de
avaliação deve procurar dar resposta são as seguintes:
• Como é que o projecto procura promover o bem-estar dos
cidadãos?
• Como é que o projecto procura encorajar a participação no
exercício da cidadania e da democracia?
• Como é que o projecto procura incrementar e melhorar o acesso
à informação e aos serviços?
• Como é que projecto procura aumentar a eficácia da
administração pública local e central?
• Como é que o projecto procura reforçar o crescimento
sustentado?
• Como é que o projecto procura contribuir para a igualdade de
oportunidades entre as pessoas e as organizações?
• Como é que o projecto procura promover o emprego, a justiça
social e a aprendizagem ao longo da vida?
• Como é que o projecto procura favorecer a inclusão das pessoas
com
necessidades
especiais
e
de
grupos
socialmente
desfavorecidos?
___________________________________________________________________________
Página 86 de 240
Relatório de Projecto
• Como é que o projecto procura identificar as melhores práticas
de introdução das tecnologias da informação e da comunicação no
desenvolvimento de cidades sustentadas?
• Como é que o projecto procura alcançar efeitos de difusão das
sua melhores práticas para outras regiões?
Num projecto deste tipo, os benefícios esperados, a médio prazo,
deverão ser:
• Abertura do meio rural à sociedade da informação;
• Motivação para utilização das TIC pelos empresários rurais;
• Colocação em jogo dos distintos operadores no meio rural;
• Reforço da capacidade de negociação dos actores locais para
oferta de banda larga no seu território;
• Diminuição das zonas sem cobertura de banda larga.
A longo prazo, já se poderão considerar os seguintes benefícios:
• Modernização da vida do meio rural;
• Eliminação de barreiras de separação entre rural e urbano;
• Estabelecimento de competências entre sistemas e operadores;
• Generalização do uso e qualificação da procura de banda larga
no meio rural;
• Criação de um modelo de avaliação sociológica, técnica e
económica das tecnologias de banda larga para as zonas de baixa
densidade populacional.
5.1.1.2.6.1.1.2 - Perspectiva Operacional
De forma complementar à considerada na perspectiva
estratégica, a perspectiva operacional deve considerar, entre outras,
as seguintes questões:
•
Estado de execução do projecto
Pretende-se, com esta parte do exercício, avaliar o estado de
execução do projecto, nomeadamente o estado de realização
individual das várias “áreas de intervenção” e das “metas” definidas
aquando do lançamento do projecto.
•
Avaliação da administração e gestão do projecto
Esta parte do exercício visa avaliar as actividades da gestão do
projecto e o seu próprio modelo de gestão. Este trabalho de avaliação
debruçar-se-á sobre os comportamentos dos diversos órgãos
___________________________________________________________________________
Página 87 de 240
Relatório de Projecto
intervenientes no processo, identificando as suas práticas de
funcionamento e devotando particular atenção aos factores
susceptíveis de dificultar a normal execução técnica e financeira dos
projectos, ou que possam impedir a desejável ligação e sinergias entre
sub-projectos e organizações participantes.
5.1.1.2.6.1.2 - Diagnósticos e Indicadores
Alguns dos indicadores mais relevantes a definir numa primeira
fase do projecto encontram-se sintetizados na tabela seguinte.
Indicadores
Nº de núcleos rurais dotados de serviço
Nº de horas de formação
Grau de execução financeira anual (% de fundos comprometidos)
De resultados
Nº de pequenas infraestruturas de comunicação criadas
Nº de futuros usuários formados
De impacto
Nº de novas actividades desenvolvidas graças à introdução das TIC
Percentagem de micro empresas e PMEs ligadas
Objectivos Quantificados
Tabela 2 - Alguns indicadores a definir a priori
Com o decorrer das experimentações estes indicadores poderão,
eventualmente, mostrar-se pouco pertinentes e desajustados da
realidade. Assim, fará sentido elaborar uma nova abordagem que
entre em consideração com as obrigações dos intervenientes no
projecto, com os diferentes métodos de análise de necessidades e com
o papel pedagógico da avaliação contínua como meio identificador de
acções correctivas.
Com o objectivo de pôr em funcionamento as diferentes soluções
técnicas nas áreas de intervenção deverá ser feita uma análise de
necessidades de acordo com as realidades específicas de cada local.
Neste sentido, e tendo em vista a oferta de serviços de banda larga,
fará sentido adoptar alguns procedimentos, como os que se
exemplificam em seguida:
• Preparar e enviar, com a antecedência devida, um questionário
às comunidades empresariais potencialmente interessadas, com o
objectivo de identificar as necessidades prioritárias. O objectivo deste
questionário é fazer avançar as negociações, “pressionando” o
operador incumbente a oferecer o serviço desejado.
___________________________________________________________________________
Página 88 de 240
Relatório de Projecto
• Consulta a empresas locais que ofereçam acesso de banda larga,
através de reuniões conjuntas com vista a analisar as necessidades
devidamente identificadas a partir das respostas a um questionário
tipo, e também da análise de um resumo sintético da situação da
empresa que pretende usufruir do serviço, antes da utilização da
banda larga.
Para além dos constrangimentos de gestão e da estratégia
proposta a cada colectividade territorial, espera-se que a avaliação
permita também medir, simultaneamente, a eficácia e a eficiência das
acções locais, e a identificação dos índices de exemplaridade, de
portabilidade, de valor acrescentado das experimentações para
estimular as boas práticas. A tabela seguinte sistematiza alguns destes
indicadores.
___________________________________________________________________________
Página 89 de 240
Relatório de Projecto
Domínio
Eficácia
Custo
Eficiência
Qualitativo:
Impacto
Indicador
E1 Sites Equipados
E2 Parabólicas
E3 Acessos
E4 Acordos de ligação ou assinatura
E5 Número de empresas efectivamente ligadas
E6 Número de postos de trabalho ligados
E7 Tráfego Envolvido
Outros ?
C0 Montante da operação
C1 Custo de ligação ou de assinatura
C2 Custo de consumos telefónicos
C3 ? C4 ? ver com as empresas
E1/C0
Definir os En /Cn pertinentes (escolher)
I 1 Taxa de conectividade em banda larga das empresas nas zonas
consideradas
I 2 Novos produtos e serviços desenvolvidos
I 4 Transformação das oportunidades associadas na empresa
Número de operações complementares induzidas
Exemplaridade
Portabilidade
Valor
Acrescentado
Identificar se a infraestrutura ou uma parte dela é portável
A inovação, o impacto, são mensuráveis os efeitos económicos?
Identificar o que pode ser considerado como boa prática.
Boas Práticas
Modalidade ou Unidade
número
número
número
número
número
número
MBytes
euros
euros
euros
%
Qualitativo: inovação na
oferta de serviços às
empresas locais?
Qualitativo: impacto sobre os
métodos de gestão, de
vendas, de formação, a
gama de produtos vendidos,
a organização, etc.
Disponibilizar o nome e
natureza das novas
necessidades: qualificar o
efeito de alavanca da
operação
Qualitativo
Pode-se colocar a questão às
empresas consideradas
Sobre:
-os métodos empregues
-o dispositivo de projecto
-o acompanhamento,
arranque e execução
-os resultados quantitativos
-a inovação produzida
-o efeito de revelação de
pedidos e de necessidades
Tabela 3 - Indicadores de medição do impacto do projecto
5.1.1.2.6.2 - Conclusões e recomendações
Baseado nos resultados económicos e na avaliação dos
resultados do projecto é possível seleccionar, de entre todas as
soluções técnicas apresentadas nos capítulos anteriores, aquela que,
___________________________________________________________________________
Página 90 de 240
Relatório de Projecto
dada a caracterização do lugar a servir, e dados os actores envolvidos,
fornece as melhores garantias para a oferta de banda larga no local
identificados com necessidade de intervenção.
De acordo com a avaliação técnica, social e económica dos resultados
do projecto, as recomendações para a instalação do cenário infraestrutural de oferta de serviços de banda larga podem ser agora
delineadas.[12]
5.2 - Desenvolvimento de um Modelo de Análise Tecno-Económica em
Excel
Uma vez que a implementação de determinadas infra-estruturas
de acesso à sociedade da informação, têm como fundamento base o
desenvolvimento sócio-económico de certas regiões e não o intuito
puramente lucrativo, faz com que as ferramentas de análise tecnoeconómica de redes já desenvolvidas não se coadunem no estudo de
avaliação destas implementações, visto que, na base da criação das
mesmas, encontrar-se um cariz empresarial, onde o objectivo do lucro
está presente.
Como tal para que seja possível dissecar, analisar e avaliar estas
redes, foi necessário desenvolver um modelo de análise
tecnoeconómica que não tivesse na sua base o “olhar” do operador, com o
objectivo do lucro.
5.2.1 - Apresentação
O modelo que foi desenvolvido e que permite a análise de infraestruturas do tipo cima descrito, encontra-se sobre uma plataforma
Excel e foi construído da seguinte forma:
• Em primeiro lugar, foi criada uma worksheet
designada
“shopping list”, onde se encontra um inventário completo de todo o
material utilizado na implementação da rede. A “shopping list” está
dividida em diversos campos por forma a poder-se fazer uma
caracterização o mais rigorosa possível do material em questão.
Nesses campos poderá ser visto o custo do material, a marca, o
modelo, algumas das características mais importantes, observações
dignas de registo e o tempo médio de desgaste do material. Este
___________________________________________________________________________
Página 91 de 240
Relatório de Projecto
último campo poderá ser preenchido com as designações ”Rápido”,
“Médio” ou ”Lento” consoante o seu índice de desgaste.
Em anexo, encontram-se dois documentos descritivos, um que
demonstra como foi efectuado o estudo do desgaste do material e
outro, que descreve mais ao pormenor todo o material existente na
shopping list (Anexo2)
Tabela 4 – Shopping List
• Em seguida encontra-se disponível um conjunto de worksheet´s,
cada uma delas relativa a uma implementação numa determinada
região. Aqui é possível observar quadros descritivos da rede de
transporte, do número de utilizadores, dos nós da rede e do tipo de
utilizador existente em cada nó. Estes quadros são constituídos pela
descrição do material correspondente àquela zona da rede que se
está a analisar, bem como, com o custo associado a esse material.
Ainda nestas worksheet´s poderá observar-se quadros com a previsão
da taxa de adesão de futuros utilizadores para um período de 10 anos,
da previsão de implementação/substituição de material para esse
mesmo período, do custo associado a esta situação e da previsão
anual do custo total da rede para igual período.
___________________________________________________________________________
Página 92 de 240
Relatório de Projecto
Eis em seguida exemplos de tabelas descritivas:
Rede Transporte
Equipamento
Avaya Wireless ROR-2 Remote Outdoor Router (EUR)
10-dBi Omni-directional Station Antenna - (Female N type)
Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss)
Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss)
Rack Mural 9U -2c -F500
Regleta de 8 schuckos 1U,19"
Antena EQUINOX direccional 24dBi @ 2,4GHz
TOTAL
Quantidades Preço
3 4.484,85 €
2
766,70 €
6
833,40 €
6 1.100,10 €
1
243,00 €
1
50,00 €
4
312,00 €
7.790,05 €
Tabela 5 – Rede de Transporte
Equipamento de um Usuário Final do Tipo 1
Antenna Yaggi Direccional 16dBi
Mounting bracket Yiaggi (valor incluido no preço da antena)
Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss)
Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss)
Cabo LMR (WBC) 195/m
Ficha N Femea para cabo RG58, LMR195-ANM-1700
Ficha N Macho para LMR-400
LINKSYS wusb11+despesas de adaptacao
TOTAL / USUARIO
Quantidades Preço
1
208,00 €
1
0,00 €
1
138,90 €
1
183,35 €
1
2,66 €
1
5,60 €
1
4,97 €
1
80,00 €
623,48 €
Tabela 6 – Equipamento de um usuário do tipo 1
Usuário Directo
Equipamento
Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m
TOTAL / USUARIO
TOTAL FINAL
Quantidades Preço
1
0,50 €
0,50 €
1
0,50 €
Tabela 7 - Equipamento de um usuário directo
A estrutura implementada pode ser analisada sobre a forma de
duas subestruturas independentes:
¾ Rede de Transporte – é a estrutura que faz a ligação da rede
core com o utilizador.
¾ Equipamento do Usuário – material necessário para que o
utilizador tenha acesso a rede de informação. Neste âmbito existe uma
diferenciação entre usuários que prende-se ao facto da sua localização
geográfica perante a rede, o que condiciona o material utilizado para
aceder à mesma:
o Usuário final do tipo 1;
o Usuário final do tipo 2;
o Usuário final do tipo 3;
o Usuário directo;
___________________________________________________________________________
Página 93 de 240
Relatório de Projecto
Exemplos de quadros de previsões:
Tabela 8 – Previsão anual de substituição de material
Tabela 9 – Previsão dos custos da rede para um período de 10 anos
Tabela 10 – Previsão da adesão de novos usuários para um período de 10 anos
Tabela 11 – Custos da rede/Utilizador
Nestas previsões ouve o cuidado de se considerar todas as
variáveis que pudessem influenciar os resultados finais, tais como:
1.
2.
3.
4.
O valor previsto para taxa de Adesão;
O numero total de habitantes em cada região;
O índice de degradação do Material;
A substituição/introdução de Material;
___________________________________________________________________________
Página 94 de 240
Relatório de Projecto
5.
6.
7.
8.
9.
A depreciação no valor do material substituído/introduzido;
Os diversos cenários para tarifários;
A manutenção;
A inflação no custo da manutenção ao longo dos anos;
A depreciação no valor dos diversos cenários de tarifários ao
longo dos anos;
10. A depreciação no custo de aquisição do material de recepção
satélite;
O que tornou bastante complexas as formulas de calculo das
previsões, contudo só desta forma será possível fazer-se uma análise
mais próxima da realidade.
• Uma outra worksheet foi designada por “Depreciações”, onde
foi feita a previsão do custo, para cada ano, de todo o material que se
encontra na shopping list durante um período de 10 anos, por forma a
ter-se uma noção de quanto implicaria a substituição/implementação
de material no custo total da rede nesse período. Essa previsão foi
conseguida através da formula:
“valor_inicial*(1-ano_actual*erosão)”
onde a constante erosão corresponde à percentagem de depreciação
do custo de mercado do material ao longo dos anos. De notar que,
esta previsão teve como pressuposto que existe uma diminuição do
valor do material com o passar dos anos.
Tabela 12 – Custo do material ao longo do ano
___________________________________________________________________________
Página 95 de 240
Relatório de Projecto
• Para a worksheet seguinte foi dado o nome “OA&M” (Operação,
Administração e Manutenção), onde se faz referência aos diversos
tipos de tarifários que se podem por em pratica, às condições da
manutenção e ao custo da instalação. Também aqui se faz a previsão
para todos estes custos para um período de 10 anos.
Tabela 13 – Custos gerais dos elementos inerentes à rede
Para calcular as previsões dos custos com a manutenção
utilizou-se a formula:
taxa_da _manutenção_mensal_fixa*(1+ano_actual*taxa_actualização);
Para calcular as previsões dos custos com a instalação utilizou-se
a formula:
Taxa_de_instalação*(1-ano_actual*taxa_depreciação);
De forma análoga foi feito o calculo para a previsão dos custo
com os tarifários e com a compra do equipamento de recepção de
satélite da Aramiska.
• Existem mais duas worksheet´s intituladas “Taxa de
Penetração” e “Considerações” , na primeira são feitas as
___________________________________________________________________________
Página 96 de 240
Relatório de Projecto
previsões de adesão de novos utilizadores nas enumeras regiões. Na
segunda são calculadas e apresentadas as previsões dos custos, não
só para cada região em particular, mas também para o somatória de
todas as implementações, por forma a visualizar-se as redes como
uma só.
5.2.2 - Considerações
Na construção deste modelo, para além de haver a preocupação
de se abranger o maior número de variáveis possíveis, que de um
ponto de vista de análise serão as estritamente necessárias, houve
também o cuidado de simplificar a interacção com o utilizador
minimizando o número de primitivas de entrada necessárias introduzir
pelo mesmo para que obtenha resultados.
Neste âmbito surgiu um modelo que, não tendo a complexidade
nem a abrangência de ferramentas de análise como o TONIC,
consegue cumprir com os objectivos que foram impostos aquando a
sua “criação”.
5.3 – Astúrias
O principado das Astúrias é uma região de Espanha, cujas
características, nomeadamente o número reduzido de habitantes e um
relevo acentuado, levam-na a estar inserida no que tipicamente se
considera de zona rural.
Por razões de natureza geográfica e climática o desenvolvimento
na região das Astúrias foi sempre algo de problemático.
Se se tomar em consideração que o desenvolvimento de infraestruturas rodoviárias estão ainda numa fase muito atrasada
comparando como resto do país, o que poderá ser dito das infraestruturas de acesso à informação cujo o investimento/apoio
financeiro é de muito menor escala, de tal modo que, uma grande
parte ainda das Astúrias só dispõe de serviço telefónico através do
sistema Trac (DECT).
Por tudo isto, o território das Astúrias sofre de uma onda de
desertificação e escassez no desenvolvimento da sociedade, levando-a
ao isolamento do resto do mundo.
No âmbito desta problemática, o governo regional das Astúrias
em conjunto com diversas associações da região tentaram inverter
esta tendência, desenvolvendo um projecto que pudesse dar respostas
___________________________________________________________________________
Página 97 de 240
Relatório de Projecto
a todas estas circunstâncias. Dando desta forma origem ao Projecto
Cyberal. Este é um projecto financiado pela Comunidade Europeia,
englobando diversas parcerias, nomeadamente com a Universidade de
Aveiro.
Neste projecto, para fazer face ao problema existente,
projectou-se a implementação de uma rede WiFi, que pusesse cobro
às barreiras de acesso ao mundo da informação.
Esta implementação teve como destino alguns dos municípios
das Astúrias cujas as características geográficas dificultam em muita a
instalação de qualquer outra tecnologia de acesso à informação.
A ligação entre a implementação WiFi e a rede core ficou sobre a
responsabilidade da Aramiska. Para o efeito o sistema utilizado foi a
transmissão via satélite. Em seguida encontra-se a descrição do
serviço disponibilizado pela Aramiska.
5.3.1 - Oferta do Serviço da Ligação Via Satélite Bidireccional
com Aramiska
Aramiska Internet Centre
O Aramiska Internet Centre assegura que todos os clientes
possam obter os serviços da Aramiska e que tenham confiança, e uma
ligação segura até ao backbone de internet.
___________________________________________________________________________
Página 98 de 240
Relatório de Projecto
Juntamente com o Network Operations Centre, funcionam como
uma central para controlo, monitora a disponibilidade da rede e
fornece serviço de cliente excelentes. Da Aramiska Internet Centre o
sinal é enviado para o satélite.
Satellite Dish
Todos os clientes da Aramiska recebem um prato de satélite de
75 cm, que colocado no exterior, permitindo a ligação com o satélite.
Este prato é ligado directamente ao Aramiska Arc.
The Aramiska Arc
O Aramiska Arc, que é colocado dentro das instalações do
cliente, é um único aparelho que tem um e-mail server e usa “smart
technology”. Isto permite uma ligação de alta velocidade e um nível de
serviço equivalente e acima às soluções existentes por cabo terrestre.
O Aramiska Arc será integrado na rede do cliente, usando um
interface standarizado, para terminar a conexão sem emenda à
Internet.
Open standard
A tecnologia é baseada no novo open DVB-RCS (Digital Video
Broadcast - Return Channel System) standard, normalizado pelo
Instituto Europeu de Telecomunicações (ETSI) e permite uma
transmissão de dados até 8 Mbps downstream e até 2 Mbps
upstream.[13]
No caso particular do estudo caso das Astúrias
A tabela, em baixo, mostra as características do serviço
oferecidas pelo Aramiska. De seguira irá se analisar as suas
características do serviço e os seus benefícios.
___________________________________________________________________________
Página 99 de 240
Relatório de Projecto
Aramiska oferece um acesso à internet de largura de banda via
satélite (através da conexão proporcionada pelo satélite Atantic Bird
II), assim como de modo complementar um conjunto de serviços
integrados.
Os diversos pacotes oferecidos baseiam-se nos números de
usuários conectados, a velocidade da largura de banda e a quantidade
de dados transmitidos/recebidos por localização.
ARC500
ARC1000
ARC2000
2048
Velocidade
máx.
Downlink
512
1024
(Kbps)
Uplink
128
256
60% do
máx.
60% do
máx.
320(512
Q2)
60% do
máx.
64/32
128/64
256/128
Velocidade típica 80% do
tempo
Velocidade garantidas
(Kbps)
Tabela 14 – Características do serviço oferecidas pelo Aramiska
Acesso à Internet
Aramiska oferece aos seus usuários diferentes opções no acesso
à largura de banda. A principal diferença entre as distintas opções é a
velocidade oferecida.
Largura de Banda Mínima Garantida
Poucos ISP proporcionam uma largura de banda que o cliente
espera obter. O ISP Aramiska pode oferecer nas suas modalidades
mais elevadas a largura pedida. Isto permite a Aramiska fazer uma
previsão exacta do tráfego e assegura a largura de banda suficiente
para esse usuário. A contratação dos modos de acesso proporcionam
uma largura de banda garantido tal como mostra a tabela anterior
Além disso, dar forma ao tipo de tráfego gerado é poder
assinalar prioridade a um certo tipo de tráfego sobre outros. O tráfego
é encaminhado de modo a dar prioridade à navegação por internet
___________________________________________________________________________
Página 100 de 240
Relatório de Projecto
sobre o resto do tráfego gerado, isto permite uma navegação rápida
na rede independentemente do número de usuários ligados na rede
Aramiska.
Serviço ao Cliente
O serviço ao cliente considera-se como uma área de principal
atenção., estabelecendo como filosofia proporcionar ao cliente um
serviço rápido e eficiente. O serviço de atendimento ao cliente da
Aramiska está disponível 24 horas, 7 dias da semana. A Aramiska
proporciona um número telefónico de custo gratuito para o cliente.
A Aramiska garante os seguintes prazos:
Tempo de instalação
Tempo de respostas a
avarias
Disponibilidade de
serviços
menos de 30 dias
úteis.
menos de 4 horas
99.7%
Tabela 15 – Tempos de resposta oferecidos pela Aramiska
Tarifas
Todos os pacotes de serviços oferecidos têm uma estrutura
modular de preços. A tabela de preços do serviço, a baixo, proporciona
toda a informação referida a cada um deles.
Tipo de
contrato
Aluguer
Compra
Carga Inicial
Instalação
750€ ou
12x45
4900€
Instalação
incluída
ARC 500
ARC 1000
ARC 2000
Mensal
Mensal
Mensal
299€
399€
699€
149€
249€
549€
Tabela 16 – Tabela de preços do serviço
___________________________________________________________________________
Página 101 de 240
Relatório de Projecto
Manutenção da Rede de Acesso à Internet
Manutenção
De acordo com o especificado no documento das condições de
manutenção do sistema as seguintes garantias são contempladas:
O sistema automaticamente se ligar-se-á em caso de falha de
falha eléctrica em qualquer dos pontos da rede.
O tempo de latência de ida e volta é inferior a 4 segundos com
uma média comprovada em volta dos 1,5 segundos. A taxa de
pacotes perdidos é inferior a 10e-4.
De acordo com a funcionalidade, configuração e características
dos equipamentos. A manutenção da rede divide se em três níveis:
- Equipamento de recepção satélite.
- Equipamento de propagação WIFI (antenas + routers).
- Configuração de acesso à Internet domicílio – cliente.
Manutenção Equipamento de recepção satélite
As avarias previstas no que se refere à falha na recepção satélite
de internet, este implica o máximo de prioridade em termos de
intervenção, à qual se processa da seguinte maneira:
Intervenção remota
Sempre que a natureza do avaria poder ser detectada,
diagnosticada e neutralizada remotamente, o prazo da intervenção
será no máximo 1 hora desde a recepção do incidente.
Intervenção local
Se pela natureza da avaria não for possível a intervenção
remota, o tempo máximo de intervenção no local será de 8 horas.
Manutenção da rede de propagação WIFI
___________________________________________________________________________
Página 102 de 240
Relatório de Projecto
Aqui estão integrados os equipamentos WIFI e router que
asseguram a transmissão do sinal da Internet aos clientes (usuários).
Foram definidos dois subníveis em função da severidade do
incidente:
- Nível 1
A falha no router e/ou no emissor wireless topologicamente em
seguida à ligação de internet, impossibilita a ligação do resto dos
usuários.
Intervenção remota
Sempre que a natureza do avaria poder ser detectada,
diagnosticada e neutralizada remotamente, o prazo da intervenção
será no máximo 1 hora desde a recepção do incidente.
Intervenção local
Se pela natureza da avaria não for possível a intervenção
remota, o tempo máximo de intervenção no local será de 8 horas.
- Nível 2
Falha num ou vários routers ou nos emissores wireless colocados
numa posição topológica secundária ou intermédia.
Intervenção remota
Sempre que a natureza do avaria poder ser detectada,
diagnosticada e neutralizada remotamente, o prazo da intervenção
será no máximo 3 horas desde a recepção do incidente.
Intervenção local
Se pela natureza da avaria não for possível a intervenção
remota, o tempo máximo de intervenção no local será de 20 horas.
___________________________________________________________________________
Página 103 de 240
Relatório de Projecto
Manutenção da configuração de acesso à Internet domicílio –
cliente
Este tipo de manutenção refere-se não só ao hardware mas
também à configuração do software que permite o acesso do cliente
final à internet.
Intervenção remota
Sempre que a natureza do avaria poder ser detectada,
diagnosticada e neutralizada remotamente, o prazo da intervenção
será no máximo 4 horas desde a recepção do incidente.
Intervenção local
Se pela natureza da avaria não for possível a intervenção
remota, o tempo máximo de intervenção no local será de 7 horas.
Estrutura de Serviço de Manutenção
Todos os objectivos e características da manutenção sa
canalizam segundo o serviço de atenção ao cliente.
O serviço de atenção ao cliente é um ponto muito importante,
pois pretende-se estabelecer como filosofia proporcionar ao cliente
uma resposta rápida e eficiente.
Para tal, estabeleceu-se dois níveis de ajuda.
Nível NOC
O serviço de atenção ao cliente via telefone da Distecable /
Aramiska está disponível 24 horas por dia e 7 dias por semana.
Nível WEB
A Distecable manterá uma página Web onde estão albergados os
seguintes conteúdos:
1. Um formulário de atenção ao cliente onde, sempre que a
incidência não o impeça poderá se introduzir o problema objecto
da intervenção pretendida.
___________________________________________________________________________
Página 104 de 240
Relatório de Projecto
2. Controlar o estado das intervenções pendentes.
3. Gerar estatísticas sobre os problemas ocorridos.
4. Aceder a outras informações sobre a rede instalada.
Tarifas de Manutenção
Existem dois cenários:
Cenário 1 – Nos primeiros meses o custo de manutenção está
incluído no pressuposto.
Cenário 2 – A partir do 6º mês da instalação:
a. Manutenção da ligação satélite Aramiska – Grátis.
b. Manutenção da rede WIFI.
c. Manutenção do acesso Domicílio-cliente.
Para os pontos b. e c. o custo mensal é de 180€, e incluem:
• Serviço de atenção Telefónico.
• Serviço de atenção Web.
• Duas deslocação ao local por mês.
O resto das intervenções que requerem a deslocação têm o
custo de:
• Deslocação – 100€
• Hora / técnico – 30€
Em todos os casos está excluído o preço do material que
necessite de ser substituído.
Condições gerais de garantia do serviço de manutenção
1. As reparações efectuadas têm uma garantia de 3 meses a contar
desde o fim da intervenção para o material, se for superior à do
fabricante.
2. Estão excluídas as avarias motivadas por desconfigurações
devido ao uso indevido por parte dos usuários dos
equipamentos.
3. Estão igualmente excluídas quaisquer actos de vandalismo,
terrorismo e catástrofes naturais, que são declarados pelas
autoridades competentes.
___________________________________________________________________________
Página 105 de 240
Relatório de Projecto
4. Distecable SL poderá alterar os preços do presente contrato com
um incremento máximo anual, dentro de cada ano, igual ao
experimentado pelo IPC durante o ano anterior publicado pelo
INE.
5. Distecable SL prestará serviço com pessoal próprio , qualificado
e será responsável de todas as suas acções sobre os
equipamentos de Contrato de Manutenção.
6. Se durante o período de vigência do presente contrato, o cliente
decide a transferência dos equipamentos para outro local,
deverá comunicar com antecipação ao centro de serviço que
presta a manutenção, em que os gastos de transporte ou
instalação, serão ao encargo do cliente.
7. Distecable SL compromete-se a manter os equipamentos em
boas condições de funcionamento, embora, não será responsável
dos prejuízos que os clientes poderão ter por possíveis atrasos
que possam surgir na(s) sua(s) reparação.
8. O benefício deste contrato não pode ser acedido a terceiros. Se
assim for, o contrato de manutenção será anulado.
9. O incumprimento por parte do cliente do pagamento do preço do
presente contrato, ou de qualquer das clausulas anteriores,
incluindo a manipulação do equipamento por pessoal alheio à
Distecable S.L., permite a Distecable S.L. anular a garantia do
serviço técnico.[14]
___________________________________________________________________________
Página 106 de 240
Relatório de Projecto
Solução Geral Proposta
Descrição das diversas localidades nas Astúrias onde foi levado a
cabo a execução do projecto:
5.3.1 - Tremado (Pola de Allande)
Este concelho está situado no centro ocidental das Astúrias. O
seu relevo é montanhoso e acidentado, onde abundam pequenas
cordilheiras de uma certa importância.[15]
Figura 38 - Localização do respectivo concelho nas Astúrias (Tremado)
Dados Demográficos da região:
Localidade: Tremado
Capital do Concelho: Pola de Allande
Altura: 400 metros
Altura máxima: Pico Panchón, 1.411 metros
Altura mínima: Rio Navia, 110 metros
Distancia a Pola de Allande: 33
___________________________________________________________________________
Página 107 de 240
Relatório de Projecto
SUPERFÍCIE (Km2):
Principado de Astúrias: 10603,57
Concelho de Allande: 342,24
Paroquia de San Martín de Valledor: 54,4
TOTAL de HABITANTES:
Concelho de Allande: 2613
Paroquia de San Martín de Valledor: 109
Localidade de Tremado: 20
TOTAL VIVIENDAS:
Concelho de Allande: 1357
Paroquia de San Martín de Valledor: 98
Localidade de Tremado: 12
DENSIDADE de HABITANTES/Km2:
Principado de Astúrias: 102
Concelho de Allande: 7,63
Paroquia de San Martín de Valledor: 2
[15]
___________________________________________________________________________
Página 108 de 240
Relatório de Projecto
Esquema da implementação levada a cabo:
Figura 39 - Esquema da Rede WiFi + Satélite em Tremado
___________________________________________________________________________
Página 109 de 240
Relatório de Projecto
Descrição Geral
Em Berducedo o equipamento de recepção via satélite,
plataformas de gestão e de encaminhamento estão instalados numa
casa particular, (“Casa Mónica”).
As seguintes tabelas contêm a descrição
respectivo custo, da implementação levada a cabo:
Rede Transporte
Equipamento
Avaya Wireless ROR-2 Remote Outdoor Router (EUR)
10-dBi Omni-directional Station Antenna - (Female N type)
Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss)
Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss)
Rack Mural 9U -2c -F500
Regleta de 8 schuckos 1U,19"
Antena EQUINOX direccional 24dBi @ 2,4GHz
TOTAL
do
material,
e
Quantidades Preço
3 4.484,85 €
2
766,70 €
6
833,40 €
6 1.100,10 €
1
243,00 €
1
50,00 €
4
312,00 €
7.790,05 €
Tabela 17 – Descrição da rede de transporte (Tremado)
Equipamento de um Usuário Final do Tipo 1
Antenna Yaggi Direccional 16dBi
Mounting bracket Yiaggi (valor incluido no preço da antena)
Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss)
Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss)
Cabo LMR (WBC) 195/m
Ficha N Femea para cabo RG58, LMR195-ANM-1700
Ficha N Macho para LMR-400
LINKSYS wusb11+despesas de adaptacao
TOTAL / USUARIO
Quantidades Preço
1
208,00 €
1
0,00 €
1
138,90 €
1
183,35 €
1
2,66 €
1
5,60 €
1
4,97 €
1
80,00 €
623,48 €
Tabela 18 – Descrição do equipamento de um usuário do tipo 1 (Tremado)
Usuário Directo
Equipamento
Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m
TOTAL / USUARIO
TOTAL FINAL
Quantidades Preço
1
0,50 €
0,50 €
1
0,50 €
Tabela 19 - Descrição do equipamento de um usuário directo (Tremado)
___________________________________________________________________________
Página 110 de 240
Relatório de Projecto
Descrição da implementação por nós da rede
Nó de Tremado
Ligado ao equipamento de recepção via satélite está um router
central. Este router tem duas ligações, uma delas permite assegurar a
ligação ao nó de Coba através de uma antena direccional de 24 dBi, a
outra permite o acesso via WiFi a um grupo de usuários finais através
de uma antena omnidireccional.
Nó Tremado
Equipamento
Avaya Wireless ROR-2 Remote Outdoor Router (EUR)
10-dBi Omni-directional Station Antenna - (Female N type)
Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss)
Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss)
Rack Mural 9U -2c -F500
Regleta de 8 schuckos 1U,19"
Antena EQUINOX direccional 24dBi @ 2,4GHz
TOTAL
Usuário Final Tipo1
Equipamento
Antenna Yaggi Direccional 16dBi
Mounting bracket Yiaggi (valor incluido no preço da antena)
Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss)
Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss)
Cabo LMR (WBC) 195/m
Ficha N Femea para cabo RG58, LMR195-ANM-1700
Ficha N Macho para LMR-400
LINKSYS wusb11+despesas de adaptacao
TOTAL / USUARIO
TOTAL FINAL
Quantidades Preço
1 1.494,95 €
1
383,35 €
2
277,80 €
2
366,70 €
1
243,00 €
1
50,00 €
1
78,00 €
2.893,80 €
Quantidades Preço
1
208,00 €
1
0,00 €
1
138,90 €
1
183,35 €
1
2,66 €
1
5,60 €
1
4,97 €
1
80,00 €
623,48 €
5
3.117,40 €
Tabela 20 – Descrição do Nó de Tremado
Pode-se observar pela tabela que nesta fase inicial da
implementação existem cinco usuários finais do tipo 1.
___________________________________________________________________________
Página 111 de 240
Relatório de Projecto
Nó de Coba
A ligação deste nó é assegurada por uma antena direccional de
24 dBi, que está ligada a um router central. Este tem mais duas
ligações, uma permite o acesso de um usuário directo através de um
cabo UTP, a outra assegura a ligação ao nó de S. Martín através de
uma antena direccional de 24 dBi.
Nó Coba
Equipamento
Avaya Wireless ROR-2 Remote Outdoor Router (EUR)
Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss)
Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss)
Antena EQUINOX direccional 24dBi @ 2,4GHz
TOTAL
Quantidades Preço
1 1.494,95 €
2
277,80 €
2
366,70 €
2
156,00 €
2.295,45 €
Tabela 21 – Descrição do Nó Coba (Tremado)
Este nó, como se pode ver na tabela, é tipicamente designado
por nó de transporte, visto não haver nenhum usuário a ele conectado.
Nó de S. Martín
A assegurar a ligação a este nó está uma antena direccional e 24
dBi, que por sua vez está conectado a um router central. Este router
tem mais duas ligações; uma delas permite o acesso de um usuário
directo através de um cabo UTP, a outra assegura o acesso via WiFi a
um usuário final por uma antena omnidireccional.
___________________________________________________________________________
Página 112 de 240
Relatório de Projecto
Nó S.Martín
Equipamento
Avaya Wireless ROR-2 Remote Outdoor Router (EUR)
10-dBi Omni-directional Station Antenna - (Female N type)
Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss)
Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss)
Antena EQUINOX direccional 24dBi @ 2,4GHz
TOTAL
Usuário Final Tipo1
Equipamento
Antenna Yaggi Direccional 16dBi
Mounting bracket Yiaggi (valor incluido no preço da antena)
Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss)
Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss)
Cabo LMR (WBC) 195/m
Ficha N Femea para cabo RG58, LMR195-ANM-1700
Ficha N Macho para LMR-400
LINKSYS wusb11+despesas de adaptacao
TOTAL / USUARIO
TOTAL FINAL
Usuário Directo
Equipamento
Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m
TOTAL / USUARIO
TOTAL FINAL
Quantidades Preço
1 1.494,95 €
1
383,35 €
2
277,80 €
2
366,70 €
1
78,00 €
2.600,80 €
Quantidades Preço
1
208,00 €
1
0,00 €
1
183,35 €
1
138,90 €
1
2,66 €
1
5,60 €
1
4,97 €
1
80,00 €
623,48 €
1
623,48 €
Quantidades Preço
1
0,50 €
0,50 €
1
0,50 €
Tabela 22 – Descrição do Nó de S. Martín (Tremado)
Neste nó estão conectados um usuário final do tipo 1 e um
usuário directo.
No arranque do projecto encontram-se conectados à rede sete
usuários, seis do tipo final e um directo.
5.3.1.1 – Previsões
Para se fazer um estudo de uma implementação deste género é
necessário fazer-se uma previsão sobre o comportamento, o desgaste,
a evolução, o custo, dessa mesma implementação num determinado
período de tempo. Para este estudo de caso considerou-se que um
período de dez anos seria o mais indicado para se obter indicadores
suficientes para
a realização de uma análise criteriosa e bem
estruturada.
___________________________________________________________________________
Página 113 de 240
Relatório de Projecto
Taxa de Adesão de Utilizadores para o Período Considerado
Para este tipo de regiões, cujo o universo populacional não é
muito elevado, onde a faixa etária predominante situa-se acima dos
trinta e cinco anos e o facto de não se prever modificações na rede de
transporte por forma a comportar um maior número de futuros
usuários, tomou-se como pressuposto que a adesão a este tipo de
implementações não passaria dos trinta porcento para um período de
dez anos, o que apesar de tudo é considerado bastante positivo. Outro
pressuposto que foi introduzido nesta previsão reside no facto de, para
garantir QoS, assim que o número de usuários passa de trinta há uma
alteração na tarifa do sistema de recepção satélite ARC. Quando esse
valor ascende a sessenta é necessário adquirir ou alugar outro
receptor de satélite.
Tendo em conta o que acima foi referido, pode-se observar na
tabela seguinte, a previsão do número de futuros usuários na região
de Tremado:
Percentagem de adesão
valor inicial de adesão de usuários directos
valor inicial de adesão de usuários finais tipo 1
Universo de Habitações na Região
Universo de Futuros Usuários
30,00%
1
6
12
1,50
Tabela 23 – Previsão do número de utilizadores para Tremado
Neste gráfico é possível observar-se a adesão por parte da
população de Tremado ao serviço de acesso à informação.
___________________________________________________________________________
Página 114 de 240
Relatório de Projecto
Serviço de Adesão
Nº de Utilizadores
9
8
7
6
5
Series1
4
3
2
1
0
0
2
4
6
8
10
12
Anos
Figura 40 – Serviço de Adesão (Tremado)
Nesta tabela pode-se observar a previsão da evolução do
número de futuros usuários para o período determinado.
Tabela 24 – Previsão da adesão de usuários em Tremado
A adesão de novos usuários, ao longo dos anos, implica a
introdução de mais material, para além do desgaste e possível
substituição do já existente.
Para se poder observar esta situação de uma forma quantitativa
criou-se
um
tabela
que
demonstra
a
evolução
da
implementação/substituição de material na rede durante o período de
previsão.
___________________________________________________________________________
Página 115 de 240
Relatório de Projecto
Tabela 25 – Previsão de Substituição/Introdução de material (Tremado)
Na
tabela
seguinte
encontra-se
essa
previsão
de
implementação/substituição de material quantificada em euros. De
referir que teve-se em consideração a depreciação do valor de
mercado do material no decorrer dos anos da previsão.
Tabela 26 - Previsão de Substituição/Introdução de material em Euros(Tremado)
Por fim, na tabela seguinte, encontra-se a previsão do total dos
custos da rede para o período de dez anos. Nesta previsão teve-se em
consideração não só o custo da manutenção da rede, com a devida
actualização do seu custo ao longo dos anos, como também o valor
dos tarifários do sistema ARC. Nesta situação em particular, optou-se
por demonstrar as previsões do custo dos tarifários para as duas
versões possíveis do sistema ARC (tarifário com o equipamento
adquirido/tarifário com o equipamento alugado), com as dividas
actualizações anuais dos respectivos preçários.
___________________________________________________________________________
Página 116 de 240
Relatório de Projecto
Tabela 27 – Previsão dos custos da rede (Tremado)
5.3.1.2 – Considerações Finais
Em seguida estão apresentados os somatórios dos custos com a
manutenção, implementação/substituição e os tarifários do sistema
ARC na versão equipamento alugado:
Previsão para 10 anos dos custos relacionados com:
Manutenção
25.056,00 €
Implementação/Substituição de Material
18.440,70 €
Tarifários do sistema ARC / Equipamento alugado
56.427,60 €
Tabela 28 – Previsão do somatório dos custos (Tremado)
Visualização da afectação de cada elemento, acima descrito, no
custo total da rede na previsão de custos durante um período de dez
anos.
___________________________________________________________________________
Página 117 de 240
Relatório de Projecto
Afectação por Elementos de Custo
25%
Manutenção
Implementação/Substituição de
Material
57%
18%
Tarifários do sistema ARC /
Equipamento alugado
Figura 41 – Afectação por elementos de custo (Tremado)
Em seguida estão apresentados os somatórios dos custos com a
manutenção, implementação/substituição e os tarifários do sistema
ARC na versão equipamento adquirido:
Previsão para 10 anos dos custos relacionados com:
Manutenção
25.056,00 €
Substituição/Introdução de Material
18.440,70 €
Tarifários do sistema ARC / Equipamento Adquirido
36.124,60 €
Tabela 29 - Previsão do somatório dos custos (Tremado)
Visualização da afectação de cada elemento, acima descrito, no
custo total da rede na previsão de custos durante um período de dez
anos.
___________________________________________________________________________
Página 118 de 240
Relatório de Projecto
Afectação por Elementos de Custo
31%
Manutenção
46%
Implementação/Substituição de
Material
Tarifários do sistema ARC /
Equipamento Adquirido
23%
Figura 42 - Afectação por elementos de custo (Tremado)
Abaixo encontram-se dois gráficos que demonstram a previsão
dos custos anuais com a manutenção, Implementação/substituição de
material e tarifários da rede, durante um período de 10 anos. No
primeiro, o sistema de tarifários escolhido é o “sistema ARC/com
aluguer de equipamento”, no segundo, o sistema escolhido é o
“sistema ARC/Equipamento Adquirido”.
Previsão de custos da Rede por um Periodo de 10 anos
12.000,00 €
11.000,00 €
Custos
10.000,00 €
9.000,00 €
Custos com Manutenção
8.000,00 €
7.000,00 €
Custos com
implementção/substituição de
Material
6.000,00 €
5.000,00 €
4.000,00 €
Tarifários do sistema ARC /
com aluguer do equipamento
3.000,00 €
2.000,00 €
1.000,00 €
0,00 €
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10 11
anos
Figura 43 – Previsão de custos da rede com o sistema ARC/com aluguer de equipamento
(Tremado)
___________________________________________________________________________
Página 119 de 240
Relatório de Projecto
Custos
Previsão de Custos da Rede por um Periodo de 10 anos
12.000,00 €
11.000,00 €
10.000,00 €
9.000,00 €
8.000,00 €
7.000,00 €
6.000,00 €
5.000,00 €
4.000,00 €
3.000,00 €
2.000,00 €
1.000,00 €
0,00 €
Custos com Manutenção
Custos com
implementção/substituição de
Material
Tarifarios do sistema ARC /
com equipamento adquirido
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10 11
Anos
Figura 44 - Previsão de custos da rede com o sistema ARC/Equipamento Adquirido (Tremado)
Pela observação dos dois gráficos, é possível verificar que:
• O único parâmetro que varia é o valor do tarifário ao longo dos
anos, sendo os restantes parâmetros comuns aos dois gráficos;
• Apesar de no primeiro ano de implementação o custo da rede ser
maior na versão
“sistema ARC/Equipamento Adquirido”, por
contemplar-se o custo com a compra do equipamento recepção via
satélite, o custo total nos anos seguintes é substancialmente
inferior a versão “sistema ARC/com aluguer de equipamento”. Isto
é justificável pois nesta última versão o tarifário vem sempre
agravado do aluguer do material;
• Excluindo o primeiro ano, é possível verificar que o custo total da
rede tende para um valor padrão ao longo dos anos.
___________________________________________________________________________
Página 120 de 240
Relatório de Projecto
Após dissecada toda a implementação já existente e realizada
uma previsão dos custos associados à rede por um período de dez
anos, foi possível chegar-se a uma relação custo/usuário. A tabela
seguinte mostra essa relação ao longo dos anos.
Tabela 30 – Valores custo/usuário (Tremado)
Apesar de no início da implementação os valores custo/usuário
oscilarem muito, estes tendem a estabilizar nos anos seguintes. Desta
análise poder-se-á retirar a conclusão de que um hipotético tarifário
seria um valor próximo dos valores custo/usuário dos últimos anos da
previsão.
5.3.2 - Berducedo (Pola de Allande)
Este concelho está situado no centro ocidental das Astúrias. O
seu relevo é montanhoso e acidentado, onde abundam pequenas
cordilheiras de uma certa importância.
Figura 45 - Localização do respectivo concelho nas Astúrias (Berducedo)
___________________________________________________________________________
Página 121 de 240
Relatório de Projecto
Dados Demográficos da região:
Localidade: Berducedo
Capital do Concelho: Pola de Allande
Altura: 898 metros
Altura máxima: Pico Panchón, 1.411 metros
Altura mínima: Rio Navia, 110 metros
Distância a Pola de Allande: 25
SUPERFÍCIE (Km2):
Principado de Astúrias: 10603,57
Concelho de Allande: 342,24
Paroquia de Berducedo: 26,63
TOTAL HABITANTES:
Concelho de Allande: 2613
Paroquia de Berducedo: 209
Localidade de Berducedo: 137
TOTAL de HABITAÇÕES:
Concelho de Allande: 1357
Paroquia de Berducedo: 108
Localidade de Berducedo: 51
DENSIDAD HABITANTES/Km2:
Principado de Astúrias: 102
Concelho de Allande: 7,63
Paroquia de Berducedo: 7,84
[15]
___________________________________________________________________________
Página 122 de 240
Relatório de Projecto
Esquema da implementação levada a cabo:
Figura 46 - Esquema da Rede WiFi + Satélite em Berducedo.
___________________________________________________________________________
Página 123 de 240
Relatório de Projecto
Descrição Geral
Em Berducedo o equipamento de recepção via satélite,
plataformas de gestão e de encaminhamento estão localizados no
edifício das escolas municipais. A partir daí existe um switch que
disponibilizará o acesso ao nó central WiFi, bem como aos utilizadores
previstos para a escola.
Rede Transporte
Equipamento
Avaya Wireless ROR-2 Remote Outdoor Router (EUR)
10-dBi Omni-directional Station Antenna - (Female N type)
Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss)
Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss)
Rack Mural 9U -2c -F500
Regleta de 8 schuckos 1U,19"
Avaya Wireless COR-2 Central Outdoor Router (EUR)
D-Link DESS-5+ Desktop switch 5 ports
Antenna Yaggi Direccional 16dBi
TOTAL
Quantidades Preço
2 2.989,90 €
4 1.533,40 €
6
833,40 €
6 1.100,10 €
1
243,00 €
1
50,00 €
1 1.883,35 €
1
45,00 €
2
416,00 €
9.094,15 €
Tabela 31 – Descrição da rede de Transporte (Berducedo)
Equipamento de um Usuário Final do Tipo 1
Antenna Yaggi Direccional 16dBi
Mounting bracket Yiaggi (valor incluido no preço da antena)
Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss)
Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss)
Cabo LMR (WBC) 195/m
Ficha N Femea para cabo RG58, LMR195-ANM-1700
Ficha N Macho para LMR-400
LINKSYS wusb11+despesas de adaptacao
TOTAL / USUARIO
Quantidades Preço
1
208,00 €
1
0,00 €
1
138,90 €
1
183,35 €
1
2,66 €
1
5,60 €
1
4,97 €
1
80,00 €
623,48 €
Tabela 32 – Descrição do equipamento de um usuário final do tipo 1 (Berducedo)
Usuário Directo
Equipamento
Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m
TOTAL / USUARIO
Quantidades Preço
1
0,50 €
0,50 €
Tabela 33 – Descrição do equipamento de um usuário directo (Berducedo)
___________________________________________________________________________
Página 124 de 240
Relatório de Projecto
Descrição da implementação por nós da rede
Nó central
No nó central existe um router central com 2 cartas WiFi
PCMCIA, uma por cada slot, uma delas configurada como Ponto de
Acesso para disponibilizar o serviço aos utilizadores que se encontram
na área de cobertura deste nó, servido por uma antena
omnidireccional instalada no exterior do edifício ligada à carta WiFi. O
outro slot ocupado pela outra carta é configurado no modo ponto –
multiponto ligado a outra antena omnidireccional, de forma análoga à
anterior, mas garantindo o encaminhamento do tráfego para os outros
nós.
Nó Central
Equipamento
Avaya Wireless COR-2 Central Outdoor Router (EUR)
10-dBi Omni-directional Station Antenna - (Female N type)
Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss)
Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss)
Rack Mural 9U -2c -F500
D-Link DESS-5+ Desktop switch 5 ports
Regleta de 8 schuckos 1U,19"
TOTAL
Usuário Final Tipo1
Equipamento
Antenna Yaggi Direccional 16dBi
Mounting bracket Yiaggi (valor incluido no preço da antena)
Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss)
Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss)
Cabo LMR (WBC) 195/m
Ficha N Femea para cabo RG58, LMR195-ANM-1700
Ficha N Macho para LMR-400
LINKSYS wusb11+despesas de adaptacao
TOTAL / USUARIO
TOTAL FINAL
Usuário Directo
Equipamento
Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m
TOTAL / USUARIO
TOTAL FINAL
Quantidades Preço
1 1.883,35 €
2
766,70 €
2
277,80 €
2
366,70 €
1
243,00 €
1
45,00 €
1
50,00 €
3.632,55 €
Quantidades Preço
1
208,00 €
1
0,00 €
1
183,35 €
1
138,90 €
1
2,66 €
1
5,60 €
1
4,97 €
1
80,00 €
623,48 €
4
2.493,92 €
Quantidades Preço
1
0,50 €
0,50 €
1
0,50 €
Tabela 34 – Descrição do Nó Central (Berducedo)
Pode-se observar pela tabela que nesta fase inicial da
implementação existem quatro usuários do tipo 1 e um usuário
directo.
___________________________________________________________________________
Página 125 de 240
Relatório de Projecto
Nó 1
Este nó encontra-se na zona de Berducedo com maior densidade
de vivendas unifamiliares e possui um router remoto com 2 slots
ocupados por 2 cartas iguais às descritas para o nó central. Uma
dessas cartas comunica com o router central que serve a estação base
através de uma antena directiva do tipo. A outra carta estará ligada a
uma antena omnidireccional que garantirá a cobertura WiFi, servindo
como Ponto de Acesso para os utilizadores localizados na área de
cobertura deste nó.
Nó 1
Equipamento
Avaya Wireless ROR-2 Remote Outdoor Router (EUR)
10-dBi Omni-directional Station Antenna - (Female N type)
Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss)
Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss)
Antenna Yaggi Direccional 16dBi
TOTAL
Usuário Final Tipo1
Equipamento
Antenna Yaggi Direccional 16dBi
Mounting bracket Yiaggi (valor incluido no preço da antena)
Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss)
Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss)
Cabo LMR (WBC) 195/m
Ficha N Femea para cabo RG58, LMR195-ANM-1700
Ficha N Macho para LMR-400
LINKSYS wusb11+despesas de adaptacao
TOTAL / USUARIO
TOTAL FINAL
Usuário Directo
Equipamento
Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m
TOTAL / USUARIO
TOTAL FINAL
Quantidades Preço
1 1.494,95 €
1
383,35 €
2
277,80 €
2
366,70 €
1
208,00 €
2.730,80 €
Quantidades Preço
1
208,00 €
1
0,00 €
1
138,90 €
1
183,35 €
1
2,66 €
1
5,60 €
1
4,97 €
1
80,00 €
623,48 €
6
3.740,88 €
Quantidades Preço
1
0,50 €
0,50 €
1
0,50 €
Tabela 35 – Descrição do Nó 1 (Berducedo)
Pode-se observar pela tabela que nesta fase inicial da
implementação existem seis usuários do tipo 1 e um usuário directo.
___________________________________________________________________________
Página 126 de 240
Relatório de Projecto
Nó 2
O nó 2 está localizado na zona central de Berducedo e possui um
router remoto análogo aos descritos anteriormente, também com 2
cartas WiFi. Uma dessas cartas comunica com o router central da
estação base através de uma antena directiva do tipo Yagi. A saída RJ45 do router remoto do nó 2 liga a um switch de 5 portas, onde se
“pendurará” o usuário local da habitação e onde se encontram os
equipamentos do nó 2. A outra carta serve como Ponto de Acesso para
garantir a cobertura WiFi deste nó, por intermédio de uma antena
ominidireccional.
Nó 2
Equipamento
Avaya Wireless ROR-2 Remote Outdoor Router (EUR)
10-dBi Omni-directional Station Antenna - (Female N type)
Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss)
Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss)
Antenna Yaggi Direccional 16dBi
TOTAL
Usuário Final Tipo1
Equipamento
Antenna Yaggi Direccional 16dBi
Mounting bracket Yiaggi (valor incluido no preço da antena)
Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss)
Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss)
Cabo LMR (WBC) 195/m
Ficha N Femea para cabo RG58, LMR195-ANM-1700
Ficha N Macho para LMR-400
LINKSYS wusb11+despesas de adaptacao
TOTAL / USUARIO
TOTAL FINAL
Usuário Directo
Equipamento
Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m
TOTAL / USUARIO
TOTAL FINAL
Quantidades Preço
1 1.494,95 €
1
383,35 €
2
277,80 €
2
366,70 €
1
208,00 €
2.730,80 €
Quantidades Preço
1
208,00 €
1
0,00 €
1
138,90 €
1
183,35 €
1
2,66 €
1
5,60 €
1
4,97 €
1
80,00 €
623,48 €
4
2.493,92 €
Quantidades Preço
1
0,50 €
0,50 €
1
0,50 €
Tabela 36 – Descrição do Nó 2 (Berducedo)
Pode-se observar pela tabela que nesta fase inicial da
implementação existem quatro usuários do tipo 1 e um usuário
directo.
No arranque do projecto encontram-se conectados à rede
catorze usuários finais do tipo 1, e três usuários directos.
___________________________________________________________________________
Página 127 de 240
Relatório de Projecto
5.3.2.1 – Previsões
Para se fazer um estudo de uma implementação deste género é
necessário fazer-se uma previsão sobre o comportamento, o desgaste,
a evolução, o custo, dessa mesma implementação num determinado
período de tempo. Para este estudo de caso considerou-se que um
período de dez anos seria o mais indicado para se obter indicadores
suficientes para
a realização de uma análise criteriosa e bem
estruturada.
Taxa de Adesão de Utilizadores para o Período Considerado
Para este tipo de regiões, cujo o universo populacional não é
muito elevado, onde a faixa etária predominante situa-se acima dos
trinta e cinco anos e o facto de não se prever modificações na rede de
transporte por forma a comportar um maior número de futuros
usuários, tomou-se como pressuposto que a adesão a este tipo de
implementações não passaria dos trinta porcento para um período de
dez anos, o que apesar de tudo é considerado bastante positivo. Outro
pressuposto que foi introduzido nesta previsão reside no facto de, para
garantir QoS, assim que o número de usuários passa de trinta há uma
alteração na tarifa do sistema de recepção satélite ARC. Quando esse
valor ascende a sessenta é necessário adquirir ou alugar outro
receptor de satélite.
Tendo em conta o que acima foi referido, pode-se observar na
tabela seguinte, a previsão do número de futuros usuários na região
de Berducedo:
Percentagem de adesão
valor inicial de adesão de usuários directos
valor inicial de adesão de usuários finais
Universo de Habitações na Região
Universo de Futuros Usuários
30,00%
3
14
51
10,20
Tabela 37 – Previsão do número de utilizadores para Berducedo
___________________________________________________________________________
Página 128 de 240
Relatório de Projecto
Neste gráfico é possível observar-se a adesão por parte da
população de Tremado ao serviço de acesso à informação.
Serviço de Adesão
y = 1,1273x + 14
R2 = 0,9946
Nº de utilizadores
30
25
20
Series1
15
Linear (Series1)
10
5
0
0
2
4
6
8
10
12
Anos
Figura 47 – Serviço de Adesão (Berducedo)
Na tabela abaixo pode-se observar a previsão da evolução do
número de futuros usuários para o período determinado.
Tabela 38 – Previsão da adesão de usuários em Berducedo
A adesão de novos usuários, ao longo dos anos, implica a
introdução de mais material, para além do desgaste e possível
substituição do já existente.
Para se poder observar esta situação de uma forma quantitativa criouse
um
tabela
que
demonstra
a
evolução
da
implementação/substituição de material na rede durante o período de
previsão.
___________________________________________________________________________
Página 129 de 240
Relatório de Projecto
Tabela 39 – Previsão de Substituição/Introdução de material (Berducedo)
Na
tabela
seguinte
encontra-se
essa
previsão
de
implementação/substituição de material quantificada em euros. De
referir que teve-se em consideração a depreciação do valor de
mercado do material no decorrer dos anos da previsão.
Tabela 40 - Previsão de Substituição/Introdução de material em Euros(Berducedo)
___________________________________________________________________________
Página 130 de 240
Relatório de Projecto
Por fim, na tabela seguinte, encontra-se a previsão do total dos
custos da rede para o período de dez anos. Nesta previsão teve-se em
consideração não só o custo da manutenção da rede, com a devida
actualização do seu custo ao longo dos anos, como também o valor
dos tarifários do sistema ARC. Nesta situação em particular, optou-se
por demonstrar as previsões do custo dos tarifários para as duas
versões possíveis do sistema ARC (tarifário com o equipamento
adquirido/tarifário com o equipamento alugado), com as dividas
actualizações anuais dos respectivos preçários.
Tabela 41 – Previsão dos custos da rede (Berducedo)
5.3.2.2 – Considerações Finais
Em seguida estão apresentados os somatórios dos custos com a
manutenção, implementação/substituição e os tarifários do sistema
ARC na versão equipamento alugado:
Previsão para 10 anos dos custos relacionados com:
Manutenção
25.056,00 €
Implementação/Substituição de Material
33.225,22 €
Tarifários do sistema ARC / Equipamento alugado
56.427,60 €
Tabela 42 – Previsão do somatório dos custos (Berducedo)
Visualização da afectação de cada elemento, acima descrito, no
custo total da rede na previsão de custos durante um período de dez
anos.
___________________________________________________________________________
Página 131 de 240
Relatório de Projecto
Afectação por Elementos de Custo
22%
Manutenção
49%
Implementação/Substituição de
Material
29%
Tarifários do sistema ARC /
Equipamento alugado
Figura 48 – Afectação por elementos de custo (Berducedo)
Em seguida estão apresentados os somatórios dos custos com a
manutenção, implementação/substituição e os tarifários do sistema
ARC na versão equipamento adquirido:
Previsão para 10 anos dos custos relacionados com:
Manutenção
25.056,00 €
Implementação/Substituição de Material
33.225,22 €
Tarifários do sistema ARC / Equipamento Adquirido
36.124,60 €
Tabela 43 - Previsão do somatório dos custos (Berducedo)
Visualização da afectação de cada elemento, acima descrito, no
custo total da rede na previsão de custos durante um período de dez
anos.
Afectação por Elementos de Custos
27%
38%
Manutenção
Implementação/Substituição de
Material
Tarifários do sistema ARC /
Equipamento Adquirido
35%
Figura 49 - Afectação por elementos de custo (Berducedo)
___________________________________________________________________________
Página 132 de 240
Relatório de Projecto
Em seguida encontram-se dois gráficos que demonstram a
previsão
dos
custos
anuais
com
a
manutenção,
Implementação/substituição de material e tarifários da rede, durante
um período de 10 anos. No primeiro, o sistema de tarifários escolhido
é o “sistema ARC/com aluguer de equipamento”, no segundo, o
sistema escolhido é o “sistema ARC/Equipamento Adquirido”.
Previsão de Custos da Rede por um Periodo de 10 anos
18.000,00 €
16.000,00 €
Custos com Manutenção
14.000,00 €
Custos
12.000,00 €
Custos com
implementção/substituição de
Material
10.000,00 €
8.000,00 €
Tarifários do sistema
ARC1000 / com aluguer do
equipamento
6.000,00 €
4.000,00 €
2.000,00 €
0,00 €
1
2
3
4
5
6
7
8
9 10 11
Anos
Figura 50 – Previsão de custos da rede com o sistema ARC/com aluguer de equipamento
(Berducedo)
Custos
Previsão dos Custos da Rede por um Periodo de 10 anos
18.000,00 €
16.000,00 €
14.000,00 €
12.000,00 €
10.000,00 €
Custos com Manutenção
Custos com
implementção/substituição de
Material
8.000,00 €
6.000,00 €
4.000,00 €
2.000,00 €
0,00 €
Tarifarios do sistema
ARC1000 / com equipamento
adquirido
1
2
3
4
5
6
7
8
9 10 11
Anos
Figura 51 - Previsão de custos da rede com o sistema ARC/Equipamento Adquirido (Berducedo)
___________________________________________________________________________
Página 133 de 240
Relatório de Projecto
Pela observação dos dois gráficos, é possível verificar que:
• O único parâmetro que varia é o valor do tarifário ao longo dos
anos, sendo os restantes parâmetros comuns aos dois gráficos;
• Apesar de no primeiro ano de implementação o custo da rede ser
maior na versão
“sistema ARC/Equipamento Adquirido”, por
contemplar-se o custo com a compra do equipamento recepção via
satélite, o custo total nos anos seguintes é substancialmente
inferior a versão “sistema ARC/com aluguer de equipamento”. Isto
é justificável pois nesta última versão o tarifário vem sempre
agravado do aluguer do material.
• Excluindo o primeiro ano, é possível verificar que o custo total da
rede tende para um valor padrão ao longo dos anos.
Após dissecada toda a implementação já existente e realizada
uma previsão dos custos associados à rede por um período de dez
anos, foi possível chegar-se a uma relação custo/usuário. A tabela
seguinte mostra essa relação ao longo dos anos.
Tabela 44 - Valores custo/usuário (Berducedo)
Apesar de no início da implementação os valores custo/usuário
oscilarem muito, estes tendem a estabilizar nos anos seguintes. Desta
análise poder-se-á retirar a conclusão de que um hipotético tarifário
seria um valor próximo dos valores custo/usuário dos últimos anos da
previsão.
5.3.3 - Porrúa (Município de Llanes)
Situado na costa oriental das Astúrias, é uma zona de produção
de leite e com tradição afamada em queijos que se está a consolidar
como um núcleo rural muito dinâmico através de múltiplas iniciativas
diversificadas. O seu relevo é muito montanhosa, embora
___________________________________________________________________________
Página 134 de 240
Relatório de Projecto
diversificado, pois é caracterizado pelas suas praias, montanhas, e
grutas....
Figura 52 - Localização do respectivo concelho nas Astúrias (Porrúa)
Dados Demográficos da região:
Localidade: Porrúa
Capital do Concelho: Llanes
Altura: 42 metros
Altura máxima: La Peña Blanca, 1.177 metros
Altura mínima: Nível do mar
Distancia a Llanes: 3,5
SUPERFICIE (Km2):
Principado de Astúrias: 10603,57
Concelho de Llanes: 263,59
Paroquia de Porrúa: 8,7
TOTAL HABITANTES:
Concelho de Llanes: 13184
Paroquia de Porrúa: 381
Localidade de Porrúa: 381
TOTAL VIVIENDAS:
Concelho de Llanes: 8127
Paroquia de Porrúa: 222
Localidade de Porrúa: 222
DENSIDAD HABITANTES/Km2:
Principado de Astúrias: 102
___________________________________________________________________________
Página 135 de 240
Relatório de Projecto
Concelho de Llanes: 50
Paroquia de Porrúa: 43,7
[15]
Esquema da implementação levada a cabo:
Figura 53 - Esquema da Rede WiFi + Satélite em Porrúa
___________________________________________________________________________
Página 136 de 240
Relatório de Projecto
Descrição Geral
As seguintes contêm a descrição do material, e do respectivo
custo, da implementação levada a cabo:
Rede Transporte / Total
Equipamento
10-dBi Omni-directional Station Antenna - (Female N type)
Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss)
Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss)
Rack Mural 9U -2c -F500
Regleta de 8 schuckos 1U,19"
Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m
Wireless Ethernet Bridge
D-Link DESS-5+ Desktop switch 5 ports
Antenna Yaggi Direccional 16dBi
TOTAL
Quantidades Preço
4 1.533,40 €
8 1.111,20 €
8 1.466,80 €
1
243,00 €
1
50,00 €
7
3,50 €
8
507,52 €
2
90,00 €
4
832,00 €
5.837,42 €
Tabela 45 – Descrição da rede de transporte (Porrúa)
Equipamento de um Usuário Final do Tipo 2
Antena EQUINOX direccional 24dBi @ 2,4GHz
Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss)
Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss)
Cabo LMR (WBC) 195/m
Ficha N Femea para cabo RG58, LMR195-ANM-1700
Ficha N Macho para LMR-400
LINKSYS wusb11+despesas de adaptacao
TOTAL / USUARIO
Quantidades Preço
1
78,00 €
1
138,90 €
1
2,66 €
1
183,35 €
1
5,60 €
1
4,97 €
1
80,00 €
493,48 €
Tabela 46 – Descrição do equipamento de um usuário final do tipo 2 (Porrúa)
Usuário Directo / Total
Equipamento
Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m
TOTAL / USUARIO
TOTAL FINAL
Quantidades Preço
1
0,50 €
0,50 €
3
1,50 €
Tabela 47 – Descrição do equipamento de um usuário directo (Porrúa)
___________________________________________________________________________
Página 137 de 240
Relatório de Projecto
Descrição da implementação por nós da rede
Nó Central
Em Porrúa, ligado ao equipamento de recepção via satélite, a
plataformas de gestão e de encaminhamento está o nó central, onde
existe um switch com mais três ligações. Uma dessas ligações permite
o acesso, através de um cabo UTP, a vários usuários directos; outra
permite a ligação via WiFi a vários usuários finais através de uma Bsu
e uma antena omnidireccional; a ligação que resta vai assegurar a
conectividade do nó 1, utilizando para isso uma Bsu e uma antena
Yaggi.
Nó Central
Equipamento
Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m
D-Link DESS-5+ Desktop switch 5 ports
Wireless Ethernet Bridge
10-dBi Omni-directional Station Antenna - (Female N type)
Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss)
Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss)
Rack Mural 9U -2c -F500
Regleta de 8 schuckos 1U,19"
Antenna Yaggi Direccional 16dBi
TOTAL
Usuário Final Tipo2
Equipamento
Antena EQUINOX direccional 24dBi @ 2,4GHz
Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss)
Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss)
Cabo LMR (WBC) 195/m
Ficha N Femea para cabo RG58, LMR195-ANM-1700
Ficha N Macho para LMR-400
LINKSYS wusb11+despesas de adaptacao
TOTAL / USUARIO
TOTAL FINAL
Usuário Directo
Equipamento
Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m
TOTAL / USUARIO
TOTAL FINAL
Quantidades Preço
2
1,00 €
1
45,00 €
2
126,88 €
1
383,35 €
2
277,80 €
2
366,70 €
1
243,00 €
1
50,00 €
1
208,00 €
1.701,73 €
Quantidades Preço
1
78,00 €
1
138,90 €
1
183,35 €
1
2,66 €
1
5,60 €
1
4,97 €
1
80,00 €
493,48 €
8 3.947,84 €
Quantidades Preço
1
0,50 €
0,50 €
2
1,00 €
Tabela 48 – Descrição do Nó Central (Porrúa)
Pode-se observar pela tabela que nesta fase inicial da
implementação existem oito usuários finais do tipo 2 e dois do tipo
directo.
___________________________________________________________________________
Página 138 de 240
Relatório de Projecto
Nó 1
A ligação do nó 1 é assegura por uma antena Yaggi que está
ligada a um switch através de uma Bsu. Este switch tem mais três
ligações. Duas delas são semelhantes em termos de material. Estas
são constituídas por uma Bsu e uma antena omnidireccional cada,
permitindo o acesso via WiFi a dois grupos de usuários finais. A ligação
restante é constituída por uma Bsu e uma antena Yaggi, que assegura
a ligação ao nó 2.
Nó 1
Equipamento
Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m
D-Link DESS-5+ Desktop switch 5 ports
Wireless Ethernet Bridge
10-dBi Omni-directional Station Antenna - (Female N type)
Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss)
Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss)
Antenna Yaggi Direccional 16dBi
TOTAL
Usuário Final Tipo2
Equipamento
Antena EQUINOX direccional 24dBi @ 2,4GHz
Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss)
Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss)
Cabo LMR (WBC) 195/m
Ficha N Femea para cabo RG58, LMR195-ANM-1700
Ficha N Macho para LMR-400
LINKSYS wusb11+despesas de adaptacao
TOTAL / USUARIO
TOTAL FINAL
Usuário Directo
Equipamento
Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m
TOTAL / USUARIO
TOTAL FINAL
Quantidades Preço
4
2,00 €
1
45,00 €
4
253,76 €
2
766,70 €
4
555,60 €
4
733,40 €
2
416,00 €
2.772,46 €
Quantidades Preço
1
78,00 €
1
138,90 €
1
183,35 €
1
2,66 €
1
5,60 €
1
4,97 €
1
80,00 €
493,48 €
14 6.908,72 €
Quantidades Preço
1
0,50 €
0,50 €
1
0,50 €
Tabela 49 – Descrição do Nó 1 (Porrúa)
Pode-se observar que ligados ao nó 1 estão, na fase inicial,
estão catorze usuários do tipo 2 e um do tipo directo.
___________________________________________________________________________
Página 139 de 240
Relatório de Projecto
Nó 2
Neste nó a ligação é assegurada por uma antena Yaggi que está
ligada a uma Bsu, que se encontra conectada a outra Bsu, que por sua
vez, permite a conectividade, via WiFi, a um grupo de usuários finais
através de uma antena omnidireccional.
Nó 2
Equipamento
Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m
Wireless Ethernet Bridge
10-dBi Omni-directional Station Antenna - (Female N type)
Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss)
Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss)
Antenna Yaggi Direccional 16dBi
TOTAL
Usuário Final Tipo2
Equipamento
Antena EQUINOX direccional 24dBi @ 2,4GHz
Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss)
Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss)
Cabo LMR (WBC) 195/m
Ficha N Femea para cabo RG58, LMR195-ANM-1700
Ficha N Macho para LMR-400
LINKSYS wusb11+despesas de adaptacao
TOTAL / USUARIO
TOTAL FINAL
Quantidades Preço
1
0,50 €
2
126,88 €
1
383,35 €
2
277,80 €
2
366,70 €
1
208,00 €
1.363,23 €
Quantidades Preço
1
78,00 €
1
183,35 €
1
138,90 €
1
2,66 €
1
5,60 €
1
4,97 €
1
80,00 €
493,48 €
3 1.480,44 €
Tabela 50 – Descrição do Nó 2 (Porrúa)
Pode-se observar que ligados ao nó 1 estão, na fase inicial, estão
três usuários do tipo 2.
No arranque do projecto encontram-se conectados à rede vinte
cinco usuários finais do tipo 2 e três directos.
5.3.3.1 – Previsões
Para se fazer um estudo de uma implementação deste género é
necessário fazer-se uma previsão sobre o comportamento, o desgaste,
a evolução, o custo, dessa mesma implementação num determinado
período de tempo. Para este estudo de caso considerou-se que um
período de dez anos seria o mais indicado para se obter indicadores
___________________________________________________________________________
Página 140 de 240
Relatório de Projecto
suficientes para
estruturada.
a realização de uma análise criteriosa e bem
Taxa de Adesão de Utilizadores para o Período Considerado
Para este tipo de regiões, cujo o universo populacional não é
muito elevado, onde a faixa etária predominante situa-se acima dos
trinta e cinco anos e o facto de não se prever modificações na rede de
transporte por forma a comportar um maior número de futuros
usuários, tomou-se como pressuposto que a adesão a este tipo de
implementações não passaria dos trinta porcento para um período de
dez anos, o que apesar de tudo é considerado bastante positivo. Outro
pressuposto que foi introduzido nesta previsão reside no facto de, para
garantir QoS, assim que o número de usuários passa de trinta há uma
alteração na tarifa do sistema de recepção satélite ARC. Quando esse
valor ascende a sessenta é necessário adquirir ou alugar outro
receptor de satélite.
Tendo em conta o que acima foi referido, pode-se observar na
tabela seguinte, a previsão do número de futuros usuários na região
de Porrúa:
Percentagem de adesão
valor inicial de adesão de usuários directos
valor inicial de adesão de usuários finais
Universo de Habitações na Região
Universo de Futuros Usuários
30,00%
1
25
222
58,80
Tabela 51 – Previsão do número de utilizadores para Porrúa
Neste gráfico é possível observar-se a adesão por parte da
população de Tremado ao serviço de acesso à informação.
___________________________________________________________________________
Página 141 de 240
Relatório de Projecto
Nº de Utilizadores
Serviço de Adesão
y = 6,2273x + 24,955
R2 = 0,9923
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Series1
Linear
0
2
4
6
8
10
12
Anos
Figura 54 – Serviço de Adesão (Porrúa)
Nesta tabela pode-se observar a previsão da evolução do
número de futuros usuários para o período determinado.
Tabela 52 – Previsão da adesão de usuários em Porrúa
A adesão de novos usuários, ao longo dos anos, implica a
introdução de mais material, para além do desgaste e possível
substituição do já existente.
Para se poder observar esta situação de uma forma quantitativa criouse
um
tabela
que
demonstra
a
evolução
da
implementação/substituição de material na rede durante o período de
previsão.
___________________________________________________________________________
Página 142 de 240
Relatório de Projecto
Tabela 53 – Previsão de Substituição/Introdução de material (Porrúa)
Na
tabela
seguinte
encontra-se
essa
previsão
de
implementação/substituição de material quantificada em Euros. De
referir que teve-se em consideração a depreciação do valor de
mercado do material no decorrer dos anos da previsão.
Tabela 54 - Previsão de Substituição/Introdução de material em Euros (Porrúa)
___________________________________________________________________________
Página 143 de 240
Relatório de Projecto
Por fim, na tabela seguinte, encontra-se a previsão do total dos
custos da rede para o período de dez anos. Nesta previsão teve-se em
consideração não só o custo da manutenção da rede, com a devida
actualização do seu custo ao longo dos anos, como também o valor
dos tarifários do sistema ARC. Nesta situação em particular, optou-se
por demonstrar as previsões do custo dos tarifários para as duas
versões possíveis do sistema ARC (tarifário com o equipamento
adquirido/tarifário com o equipamento alugado), com as dividas
actualizações anuais dos respectivos preçários.
Tabela 55 – Previsão dos custos da rede (Porrúa)
5.3.3.2 – Considerações Finais
Em seguida estão apresentados os somatórios dos custos com a
manutenção, implementação/substituição e os tarifários do sistema
ARC na versão equipamento alugado:
Previsão para 10 anos dos custos relacionados com:
Manutenção
25.056,00 €
Implementação/Substituição de Material
56.967,59 €
Tarifários do sistema ARC / Equipamento alugado
115.661,40 €
Tabela 56 – Previsão do somatório dos custos (Porrúa)
___________________________________________________________________________
Página 144 de 240
Relatório de Projecto
Visualização da afectação de cada elemento, acima descrito, no
custo total da rede na previsão de custos durante um período de dez
anos.
Afectação por Elementos de Custo
13%
58%
Manutenção
29%
Implementação/Substituição de
Material
Tarifários do sistema ARC /
Equipamento alugado
Figura 55 – Afectação por elementos de custo (Porrúa)
Em seguida estão apresentados os somatórios dos custos com a
manutenção, implementação/substituição e os tarifários do sistema
ARC na versão equipamento adquirido:
Previsão para 10 anos dos custos relacionados com:
Manutenção
25.056,00 €
Implementação/Substituição de Material
56.967,59 €
Tarifários do sistema ARC / Equipamento Adquirido
88.495,40 €
Tabela 57 - Previsão do somatório dos custos (Porrúa)
___________________________________________________________________________
Página 145 de 240
Relatório de Projecto
Visualização da afectação de cada elemento, acima descrito, no
custo total da rede na previsão de custos durante um período de dez
anos.
Afectação por Elementos de Custo
15%
Manutenção
Implementação/Substituição de
Material
52%
33%
Tarifários do sistema ARC /
Equipamento Adquirido
Figura 56 - Afectação por elementos de custo (Porrúa)
Na página seguinte encontram-se dois gráficos que demonstram
a
previsão
dos
custos
anuais
com
a
manutenção,
Implementação/substituição de material e tarifários da rede, durante
um período de 10 anos. No primeiro, o sistema de tarifários escolhido
é o “sistema ARC/com aluguer de equipamento”, no segundo, o
sistema escolhido é o “sistema ARC/Equipamento Adquirido”.
___________________________________________________________________________
Página 146 de 240
Relatório de Projecto
Previsão dos Custos da Rede por um Periodo de 10 anos
18.000,00 €
Custos com Manutenção
Custos
15.000,00 €
12.000,00 €
Custos com
implementção/substituição de
Material
9.000,00 €
6.000,00 €
Tarifários do sistema ARC1000
/ com aluguer do equipamento
3.000,00 €
0,00 €
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10 11
Anos
Figura 57 – Previsão de custos da rede com o sistema ARC/com aluguer de equipamento
(Porrúa)
Previsão dos Custos da Rede por um Periodo de 10 anos
18.000,00 €
Custos com Manutenção
Custos
15.000,00 €
12.000,00 €
Custos com
implementção/substituição de
Material
9.000,00 €
6.000,00 €
Tarifarios do sistema ARC1000
/ com equipamento adquirido
3.000,00 €
0,00 €
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10 11
Anos
Figura 58 - Previsão de custos da rede com o sistema ARC/Equipamento Adquirido (Porrúa)
Pela observação dos dois gráficos, é possível verificar que:
• O único parâmetro que varia é o valor do tarifário ao longo dos
anos, sendo os restantes parâmetros comuns aos dois gráficos;
___________________________________________________________________________
Página 147 de 240
Relatório de Projecto
• Apesar de no primeiro ano de implementação o custo da rede ser
maior na versão
“sistema ARC/Equipamento Adquirido”, por
contemplar-se o custo com a compra do equipamento recepção via
satélite, o custo total nos anos seguintes é substancialmente
inferior a versão “sistema ARC/com aluguer de equipamento”. Isto
é justificável pois nesta última versão o tarifário vem sempre
agravado do aluguer do material. De notar que no decorrer do
sexto ano de previsões existe um aumento considerável no valor do
tarifário, sendo justificado pelo facto de nesse ano o número de
usuários passar a ser maior que trinta o que provoca a mudança de
escalão no valor do tarifário.
• Neste período de análise não é perceptível verificar um padrão
no custo rede. Sendo para o efeito necessário um maior período de
análise.
Após dissecada toda a implementação já existente e realizada
uma previsão dos custos associados à rede por um período de dez
anos, foi possível chegar-se a uma relação custo/usuário. A tabela
seguinte mostra essa relação ao longo dos anos.
Tabela 58 - Valores custo/usuário (Porrúa)
Apesar de no início da implementação os valores custo/usuário
oscilarem muito, estes tendem a estabilizar nos anos seguintes, salvo
aquando o número de usuários ultrapassa os sessenta na sua
totalidade. Desta análise poder-se-á retirar a conclusão de que um
hipotético tarifário seria um valor próximo dos valores custo/usuário
dos últimos anos da previsão.
___________________________________________________________________________
Página 148 de 240
Relatório de Projecto
5.3.4 – Busto (Município de Valdés)
Situado no território costeiro do ocidente das Astúrias, é também
uma zona de produção de leite, mas onde se inicia a implantação de
outro tipo de empresas e actividades como viveiros de plantas, etc. O
relevo desta região é marcado pelo mar Cantábrico, montanha e rios,
ou seja, é abrupto e acidentado.
Figura 59 - Localização do respectivo concelho nas Astúrias (Valdés)
Dados Demográficos da região:
Localidade: Busto
Capital do Concelho: Luarca
Altura: 70 metros
Altura máxima: Pena Cezures, 1.010 metros
Altura mínima: Nível do mar
Distância a Luarca: 12
SUPERFICIE (Km2):
Principado de Astúrias: 10603,57
Concelho de Valdés: 353,52
Paroquia de Canero: 28,97
TOTAL de HABITANTES:
Concelho de Valdés: 16073
Paroquia de Canero: 1209
Localidade de Busto: 298
TOTAL de VIVIENDAS:
Concelho de Valdés: 7265
Paroquia de Canero: 553
___________________________________________________________________________
Página 149 de 240
Relatório de Projecto
Localidade de Busto: 121
DENSIDAD HABITANTES/Km2:
Principado de Astúrias: 102
Concelho de Valdés: 45,4
Paroquia de Canero: 41,7
[15]
Esquema da implementação levada a cabo:
Figura 60 - Esquema da Rede WiFi + Satélite em Valdés
___________________________________________________________________________
Página 150 de 240
Relatório de Projecto
Descrição Geral
As seguintes tabelas contêm a descrição do material, e
respectivo custo, da implementação levada a cabo:
Rede Transporte / Total
Equipamento
10-dBi Omni-directional Station Antenna - (Female N type)
Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss)
Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss)
Rack Mural 9U -2c -F500
Regleta de 8 schuckos 1U,19"
Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m
Wireless Ethernet Bridge
D-Link DESS-5+ Desktop switch 5 ports
Antenna Yaggi Direccional 16dBi
TOTAL
Quantidades Preço
2
766,70 €
4
555,60 €
4
733,40 €
1
243,00 €
1
50,00 €
4
2,00 €
4
253,76 €
2
90,00 €
2
416,00 €
3.110,46 €
Tabela 59 – Descrição da rede de transporte (Valdés)
Equipamento de um Usuário Final do Tipo 1
Antenna Yaggi Direccional 16dBi
Mounting bracket Yiaggi (valor incluido no preço da antena)
Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss)
Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss)
Cabo LMR (WBC) 195/m
Ficha N Femea para cabo RG58, LMR195-ANM-1700
Ficha N Macho para LMR-400
LINKSYS wusb11+despesas de adaptacao
TOTAL / USUARIO
Quantidades Preço
1
208,00 €
1
0,00 €
1
138,90 €
1
183,35 €
1
2,66 €
1
5,60 €
1
4,97 €
1
80,00 €
623,48 €
Tabela 60 – Descrição do equipamento de um usuário final do tipo 1 (Valdés)
Equipamento de um Usuário Final do Tipo 2
Antena EQUINOX direccional 24dBi @ 2,4GHz
Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss)
Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss)
Cabo LMR (WBC) 195/m
Ficha N Femea para cabo RG58, LMR195-ANM-1700
Ficha N Macho para LMR-400
LINKSYS wusb11+despesas de adaptacao
TOTAL / USUARIO
Quantidades Preço
1
78,00 €
1
138,90 €
1
2,66 €
1
183,35 €
1
5,60 €
1
4,97 €
1
80,00 €
493,48 €
Tabela 61 - Descrição do equipamento de um usuário final do tipo 2 (Valdés)
Usuário Directo
Equipamento
Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m
TOTAL / USUARIO
TOTAL FINAL
Quantidades Preço
1
0,50 €
0,50 €
2
1,00 €
Tabela 62 - Descrição do equipamento de um usuário directo (Valdés)
___________________________________________________________________________
Página 151 de 240
Relatório de Projecto
Descrição da implementação por nós da rede
Nó Central
Em Valdés, ligado ao equipamento de recepção via satélite, a
plataformas de gestão e de equipamento está o nó 1, existe um
switch com mais três ligações. Uma delas permite o acesso, através de
um cabo UTP, a um usuário directo; a outra permite a ligação via WiFi
a vários usuários finais através de uma Bsu e uma antena
omnidireccional; a ligação que resta vai assegurar a conectividade do
nó 1, utilizando para isso uma Bsu e uma antena Yaggi.
Nó Central
Equipamento
10-dBi Omni-directional Station Antenna - (Female N type)
Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss)
Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss)
Rack Mural 9U -2c -F500
Regleta de 8 schuckos 1U,19"
Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m
Wireless Ethernet Bridge
D-Link DESS-5+ Desktop switch 5 ports
Antenna Yaggi Direccional 16dBi
TOTAL
Usuário Final Tipo1
Equipamento
Antenna Yaggi Direccional 16dBi
Mounting bracket Yiaggi (valor incluido no preço da antena)
Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss)
Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss)
Cabo LMR (WBC) 195/m
Ficha N Femea para cabo RG58, LMR195-ANM-1700
Ficha N Macho para LMR-400
LINKSYS wusb11+despesas de adaptacao
TOTAL / USUARIO
TOTAL FINAL
Usuário Final Tipo2
Equipamento
Antena EQUINOX direccional 24dBi @ 2,4GHz
Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss)
Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss)
Cabo LMR (WBC) 195/m
Ficha N Femea para cabo RG58, LMR195-ANM-1700
Ficha N Macho para LMR-400
LINKSYS wusb11+despesas de adaptacao
TOTAL / USUARIO
TOTAL FINAL
Usuário Directo
Equipamento
Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m
TOTAL / USUARIO
TOTAL FINAL
Quantidades Preço
1
383,35
2
277,80
2
366,70
1
243,00
1
50,00
2
1,00
2
126,88
1
45,00
1
208,00
1.701,73
€
€
€
€
€
€
€
€
€
€
Quantidades Preço
1
208,00
1
0,00
1
183,35
1
138,90
1
2,66
1
5,60
1
4,97
1
80,00
623,48
6
3.740,88
€
€
€
€
€
€
€
€
€
€
Quantidades Preço
1
78,00
1
138,90
1
183,35
1
2,66
1
5,60
1
4,97
1
80,00
493,48
2
986,96
€
€
€
€
€
€
€
€
€
Quantidades Preço
1
0,50 €
0,50 €
1
0,50 €
Tabela 63 – Descrição do Nó Central (Valdés)
___________________________________________________________________________
Página 152 de 240
Relatório de Projecto
Pode-se observar que nesta fase inicial desta implementação
existem seis usuários do tipo 1, dois do tipo 2 e um directo conectados
ao nó.
Nó 1
A ligação deste nó é assegurada por uma antena Yaggi. Esta
antena está ligada a um switch através de uma Bsu. No switch existe
outra ligação constituída por uma Bsu e uma antena omnidireccional.
Esta ligação permite o acesso via WiFi a um grupo de usuários finais.
Nó 1
Equipamento
10-dBi Omni-directional Station Antenna - (Female N type)
Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss)
Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss)
Rack Mural 9U -2c -F500
Wireless Ethernet Bridge
D-Link DESS-5+ Desktop switch 5 ports
Antenna Yaggi Direccional 16dBi
TOTAL
Usuário Final Tipo1
Equipamento
Antenna Yaggi Direccional 16dBi
Mounting bracket Yiaggi (valor incluido no preço da antena)
Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss)
Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss)
Cabo LMR (WBC) 195/m
Ficha N Femea para cabo RG58, LMR195-ANM-1700
Ficha N Macho para LMR-400
LINKSYS wusb11+despesas de adaptacao
TOTAL / USUARIO
TOTAL FINAL
Usuário Final Tipo2
Equipamento
Antena EQUINOX direccional 24dBi @ 2,4GHz
Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss)
Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss)
Ficha N Femea para cabo RG58, LMR195-ANM-1700
Ficha N Macho para LMR-400
LINKSYS wusb11+despesas de adaptacao
TOTAL / USUARIO
TOTAL FINAL
Usuário Directo
Equipamento
Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m
TOTAL / USUARIO
TOTAL FINAL
Quantidades Preço
1
383,35 €
2
277,80 €
2
366,70 €
1
243,00 €
2
126,88 €
1
45,00 €
1
208,00 €
1.650,73 €
Quantidades Preço
1
208,00 €
1
0,00 €
1
183,35 €
1
138,90 €
1
2,66 €
1
5,60 €
1
4,97 €
1
80,00 €
623,48 €
3
1.870,44 €
Quantidades Preço
1
78,00 €
1
138,90 €
1
183,35 €
1
5,60 €
1
4,97 €
1
80,00 €
490,82 €
3 1.472,46 €
Quantidades Preço
1
0,50 €
0,50 €
1
0,50 €
Tabela 64 – Descrição do Nó 1 (Valdés)
___________________________________________________________________________
Página 153 de 240
Relatório de Projecto
Aqui observa-se, nesta fase inicial desta implementação, existem
três usuários do tipo 1, três do tipo 2 e um directo conectados ao nó.
No arranque do projecto encontram-se conectados à rede
dezasseis usuários, nove do tipo 1, cinco do tipo 2 e dois directos.
5.3.4.1 – Previsões
Para se fazer um estudo de uma implementação deste género é
necessário fazer-se uma previsão sobre o comportamento, o desgaste,
a evolução, o custo, dessa mesma implementação num determinado
período de tempo. Para este estudo de caso considerou-se que um
período de dez anos seria o mais indicado para se obter indicadores
suficientes para
a realização de uma análise criteriosa e bem
estruturada.
Taxa de Adesão de Utilizadores para o Período Considerado
Para este tipo de regiões, cujo o universo populacional não é
muito elevado, onde a faixa etária predominante situa-se acima dos
trinta e cinco anos e o facto de não se prever modificações na rede de
transporte por forma a comportar um maior número de futuros
usuários, tomou-se como pressuposto que a adesão a este tipo de
implementações não passaria dos trinta porcento para um período de
dez anos, o que apesar de tudo é considerado bastante positivo. Outro
pressuposto que foi introduzido nesta previsão reside no facto de, para
garantir QoS, assim que o número de usuários passa de trinta há uma
alteração na tarifa do sistema de recepção satélite ARC. Quando esse
valor ascende a sessenta é necessário adquirir ou alugar outro
receptor de satélite.
Tendo em conta o que acima foi referido, pode-se observar na
tabela seguinte, a previsão do número de futuros usuários na região
de Valdés:
Percentagem de adesão
valor inicial de adesão de usuários directos
valor inicial de adesão de usuários finais tipo 1
valor inicial de adesão de usuários finais tipo 2
Universo de Habitações na Região
Universo de Futuros Usuários
30,00%
2
9
5
121
31,50
Tabela 65 – Previsão do número de utilizadores para Valdés
___________________________________________________________________________
Página 154 de 240
Relatório de Projecto
Neste gráfico é possível observar-se a adesão por parte da
população de Tremado ao serviço de acesso à informação.
Nº de Utlizadores
Serviço de Adesão
y = 3,1909x + 14,591
2
R = 0,9976
50
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
Series1
Linear (Series1)
0
2
4
6
8
10
12
Anos
Figura 61 – Serviço de Adesão (Valdés)
Nesta tabela pode-se observar a previsão da evolução do
número de futuros usuários para o período determinado.
Tabela 66 – Previsão da adesão de usuários em Valdés
A adesão de novos usuários, ao longo dos anos, implica a
introdução de mais material, para além do desgaste e possível
substituição do já existente.
Para se poder observar esta situação de uma forma quantitativa criouse
um
tabela
que
demonstra
a
evolução
da
___________________________________________________________________________
Página 155 de 240
Relatório de Projecto
implementação/substituição de material na rede durante o período de
previsão.
Tabela 67 – Previsão de Substituição/Introdução de material (Valdés)
Na
tabela
seguinte
encontra-se
essa
previsão
de
implementação/substituição de material quantificada em Euros. De
referir que teve-se em consideração a depreciação do valor de
mercado do material no decorrer dos anos da previsão.
Tabela 68 - Previsão de Substituição/Introdução de material em Euros(Valdés)
___________________________________________________________________________
Página 156 de 240
Relatório de Projecto
Por fim, na tabela seguinte, encontra-se a previsão do total dos
custos da rede para o período de dez anos. Nesta previsão teve-se em
consideração não só o custo da manutenção da rede, com a devida
actualização do seu custo ao longo dos anos, como também o valor
dos tarifários do sistema ARC. Nesta situação em particular, optou-se
por demonstrar as previsões do custo dos tarifários para as duas
versões possíveis do sistema ARC (tarifário com o equipamento
adquirido/tarifário com o equipamento alugado), com as dividas
actualizações anuais dos respectivos preçários.
Tabela 69 – Previsão dos custos da rede (Valdés)
5.3.4.2 – Considerações Finais
Em seguida estão apresentados os somatórios dos custos com a
manutenção, implementação/substituição e os tarifários do sistema
ARC na versão equipamento alugado:
___________________________________________________________________________
Página 157 de 240
Relatório de Projecto
Previsão para 10 anos dos custos relacionados com:
Manutenção
25.056,00 €
Implementação/Substituição de Material
33.695,30 €
Tarifários do sistema ARC / Equipamento alugado
76.407,60 €
Tabela 70 – Previsão do somatório dos custos (Valdés)
Visualização da afectação de cada elemento, acima descrito, no
custo total da rede na previsão de custos durante um período de dez
anos.
Afectação por Elementos de Custo
19%
Manutenção
Implementação/Substituição
de Material
56%
25%
Tarifários do sistema ARC /
Equipamento alugado
Figura 62 – Afectação por elementos de custo (Valdés)
Em seguida estão apresentados os somatórios dos custos com a
manutenção, implementação/substituição e os tarifários do sistema
ARC na versão equipamento adquirido:
___________________________________________________________________________
Página 158 de 240
Relatório de Projecto
Previsão para 10 anos dos custos relacionados com:
Manutenção
25.056,00 €
Implementação/Substituição de Material
33.695,30 €
Tarifários do sistema ARC / Equipamento Adquirido
56.104,60 €
Tabela 71 - Previsão do somatório dos custos (Valdés)
Visualização da afectação de cada elemento, acima descrito, no
custo total da rede na previsão de custos durante um período de dez
anos.
Afectação por Elementos de Custos
22%
49%
Manutenção
Implementação/Substituição
de Material
29%
Tarifários do sistema ARC /
Equipamento Adquirido
Figura 63 - Afectação por elementos de custo (Valdés)
Em seguida encontram-se dois gráficos que demonstram a
previsão
dos
custos
anuais
com
a
manutenção,
Implementação/substituição de material e tarifários da rede, durante
um período de 10 anos. No primeiro, o sistema de tarifários escolhido
é o “sistema ARC/com aluguer de equipamento”, no segundo, o
sistema escolhido é o “sistema ARC/Equipamento Adquirido”.
___________________________________________________________________________
Página 159 de 240
Relatório de Projecto
Previsão de Custos da Rede por um Periodo de 10 anos
12.000,00 €
10.000,00 €
Custos com Manutenção
Custos
8.000,00 €
Custos com
implementção/substituição de
Material
6.000,00 €
4.000,00 €
Tarifários do sistema ARC1000
/ com aluguer do equipamento
2.000,00 €
0,00 €
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10 11
Anos
Figura 64 – Previsão de custos da rede com o sistema ARC/com aluguer de equipamento
(Valdés)
Previsão dos Custos da Rede por um Periodo de 10 anos
12.000,00 €
Custos com Manutenção
Custos
10.000,00 €
8.000,00 €
Custos com
implementção/substituição de
Material
6.000,00 €
4.000,00 €
Tarifarios do sistema ARC1000
/ com equipamento adquirido
2.000,00 €
0,00 €
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10 11
Anos
Figura 65 - Previsão de custos da rede com o sistema ARC/Equipamento Adquirido (Valdés)
___________________________________________________________________________
Página 160 de 240
Relatório de Projecto
Pela observação dos dois gráficos, é possível verificar que:
• O único parâmetro que varia é o valor do tarifário ao longo dos
anos, sendo os restantes parâmetros comuns aos dois gráficos;
• Apesar de no primeiro ano de implementação o custo da rede ser
maior na versão
“sistema ARC/Equipamento Adquirido”, por
contemplar-se o custo com a compra do equipamento recepção via
satélite, o custo total nos anos seguintes é substancialmente
inferior a versão “sistema ARC/com aluguer de equipamento”. Isto
é justificável pois nesta última versão o tarifário vem sempre
agravado do aluguer do material. De notar que no decorrer do
sexto ano de previsões existe um aumento considerável no valor do
tarifário, sendo justificado pelo facto de nesse ano o número de
usuários passar a ser maior que trinta o que provoca a mudança de
escalão no valor do tarifário.
• Neste período de análise não é perceptível verificar um padrão
no custo rede. Sendo para o efeito necessário um maior período de
análise.
Após dissecada toda a implementação já existente e realizada
uma previsão dos custos associados à rede por um período de dez
anos, foi possível chegar-se a uma relação custo/usuário. A tabela
seguinte mostra essa relação ao longo dos anos.
Tabela 72 - Valores custo/usuário (Valdés)
Apesar de no início da implementação os valores custo/usuário
oscilarem muito, estes tendem a estabilizar nos anos seguintes, salvo
aquando o número de usuários ultrapassa os sessenta na sua
totalidade. Desta análise poder-se-á retirar a conclusão de que um
___________________________________________________________________________
Página 161 de 240
Relatório de Projecto
hipotético tarifário seria um valor próximo dos valores custo/usuário
dos últimos anos da previsão.
5.3.5 – Villar de Vildas (Município de Somiedo)
Situado no Parque Natural de Somiedo sustenta, para além de
um emergente sector de turismo rural, uma elevada e importante
tradição de produção de carne. O seu relevo é muito abrupto e
montanhoso, razão pela qual o município toma o nome de Somiedo
que deriva de Sumetum, que significa “zona de montanhas altas”.
Figura 66 - Localização do respectivo concelho nas Astúrias (Villar de Vildas)
Dados Demográficos da região:
Localidade: Villar de Vildas
Capital do Concelho: Pola de Somiedo
Altura: 870 metros
Altura máxima: El Cornón, 2.194 metros
Altura mínima: Rio Pigüeña, 418 metros
Distância a Pola de Somiedo: 20,3 Km
SUPERFICIE (Km2):
Principado de Astúrias: 10603,57
Concelho de Somiedo: 291,38
Paroquia de Villar de Vildas: 35,54
___________________________________________________________________________
Página 162 de 240
Relatório de Projecto
TOTAL HABITANTES:
Concelho de Somiedo: 1664
Paroquia de Villar de Vildas: 126
Localidade de Villar de Vildas: 126
TOTAL de HABITAÇÕES:
Concelho de Somiedo: 888
Paroquia de Villar de Vildas: 48
Localidade de Villar de Vildas: 48
DENSIDADE de HABITANTES/Km2:
Principado de Astúrias: 102
Concelho de Somiedo: 5,71
Paroquia de Villar de Vildas: 3,54
[15]
___________________________________________________________________________
Página 163 de 240
Relatório de Projecto
Esquema da implementação levada a cabo:
Figura 67 - Esquema da Rede WiFi + Satélite em V. D. Vildas
___________________________________________________________________________
Página 164 de 240
Relatório de Projecto
Descrição Geral
As seguintes tabelas contêm a descrição do material, e
respectivo custo, da implementação levada a cabo:
Rede Transporte
Equipamento
10-dBi Omni-directional Station Antenna - (Female N type)
Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss)
Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss)
Rack Mural 9U -2c -F500
Regleta de 8 schuckos 1U,19"
Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m
Wireless Ethernet Bridge
D-Link DESS-5+ Desktop switch 5 ports
Quantidades Preço
4 1.533,40 €
6
833,40 €
6 1.100,10 €
1
243,00 €
1
50,00 €
6
3,00 €
6
380,64 €
3
135,00 €
Antenna Yaggi Direccional 16dBi
TOTAL
2
416,00 €
4.694,54 €
Tabela 73 – Descrição da rede de transporte (Villar de Vildas)
Equipamento de um Usuário Final do Tipo 1
Antenna Yaggi Direccional 16dBi
Mounting bracket Yiaggi (valor incluido no preço da antena)
Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss)
Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss)
Cabo LMR (WBC) 195/m
Ficha N Femea para cabo RG58, LMR195-ANM-1700
Ficha N Macho para LMR-400
LINKSYS wusb11+despesas de adaptacao
TOTAL / USUARIO
Quantidades Preço
1
208,00 €
1
0,00 €
1
138,90 €
1
183,35 €
1
2,66 €
1
5,60 €
1
4,97 €
1
80,00 €
623,48 €
Tabela 74 – Descrição do equipamento de um usuário final do tipo 1 (Villar de Vildas)
Equipamento de um Usuário Final do Tipo 2
Antena EQUINOX direccional 24dBi @ 2,4GHz
Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss)
Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss)
Cabo LMR (WBC) 195/m
Ficha N Femea para cabo RG58, LMR195-ANM-1700
Ficha N Macho para LMR-400
LINKSYS wusb11+despesas de adaptacao
TOTAL / USUARIO
Quantidades Preço
1
78,00 €
1
138,90 €
1
2,66 €
1
183,35 €
1
5,60 €
1
4,97 €
1
80,00 €
493,48 €
Tabela 75 - Descrição do equipamento de um usuário final do tipo 2 (Villar de Vildas)
___________________________________________________________________________
Página 165 de 240
Relatório de Projecto
Usuário Directo
Equipamento
Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m
TOTAL / USUARIO
TOTAL FINAL
Quantidades Preço
1
0,50 €
0,50 €
1
0,50 €
Tabela 76 - Descrição do equipamento de um usuário directo (Villar de Vildas)
Descrição da implementação por nós da rede
Nó Central
Em Vildas, ligado ao equipamento de recepção via satélite, a
plataformas de gestão e de equipamento está o nó central, conhecido
por nó central da Escuela. Aqui existe um switch com mais duas
ligações. Uma delas permite o acesso WiFi a vários usuários finais
através de uma Bsu e uma antena omnidireccional. A outra permite
assegurar a ligação ao nó 1 através de uma Bsu e uma antena
omnidireccional.
N ó C e n tra l
E q u ip a m e n to
F ic h a R J 4 5 + C a b o u tp E th e rn e t/m
D -L in k D E S S -5 + D e s k to p s w itc h 5 p o rts
W ire le s s E th e rn e t B rid g e
1 0 -d B i O m n i-d ire c tio n a l S ta tio n A n te n n a - (F e m a le N ty p e )
A n te n n a c a b le 7 5 ft/ 2 2 .5 m tr (L M R 4 0 0 - s ta n d a rd -N -6 d B i L o s s )
S u rg e A rre s to r (2 x F e m a le N -ty p e c o n n e c to r- 0 .2 d B lo s s )
R a c k M u ra l 9 U -2 c -F 5 0 0
R e g le ta d e 8 s c h u c k o s 1 U ,1 9 "
TO TAL
U s u á rio F in a l T ip o 1
E q u ip a m e n to
A n te n n a Y a g g i D ire c c io n a l 1 6 d B i
M o u n tin g b ra c k e t Y ia g g i (v a lo r in c lu id o n o p re ç o d a a n te n a )
S u rg e A rre s to r (2 x F e m a le N -ty p e c o n n e c to r- 0 .2 d B lo s s )
A n te n n a c a b le 7 5 ft/ 2 2 .5 m tr (L M R 4 0 0 - s ta n d a rd -N -6 d B i L o s s )
C a b o L M R (W B C ) 1 9 5 /m
F ic h a N F e m e a p a ra c a b o R G 5 8 , L M R 1 9 5 -A N M -1 7 0 0
F ic h a N M a c h o p a ra L M R -4 0 0
L IN K S Y S w u s b 1 1 + d e s p e s a s d e a d a p ta c a o
T O T A L / U S U A R IO
T O T A L F IN A L
U s u á rio F in a l T ip o 2
E q u ip a m e n to
A n te n a E Q U IN O X d ire c c io n a l 2 4 d B i @ 2 ,4 G H z
A n te n n a c a b le 7 5 ft/ 2 2 .5 m tr (L M R 4 0 0 - s ta n d a rd -N -6 d B i L o s s )
S u rg e A rre s to r (2 x F e m a le N -ty p e c o n n e c to r- 0 .2 d B lo s s )
C a b o L M R (W B C ) 1 9 5 /m
F ic h a N F e m e a p a ra c a b o R G 5 8 , L M R 1 9 5 -A N M -1 7 0 0
F ic h a N M a c h o p a ra L M R -4 0 0
L IN K S Y S w u s b 1 1 + d e s p e s a s d e a d a p ta c a o
T O T A L / U S U A R IO
T O T A L F IN A L
Q u a n tid a d e s P re ç o
2
1 ,0 0 €
1
4 5 ,0 0 €
2
1 2 6 ,8 8 €
2
7 6 6 ,7 0 €
2
2 7 7 ,8 0 €
2
3 6 6 ,7 0 €
1
2 4 3 ,0 0 €
1
5 0 ,0 0 €
1 .8 7 7 ,0 8 €
Q u a n tid a d e s P re ç o
1
2 0 8 ,0 0 €
1
0 ,0 0 €
1
1 8 3 ,3 5 €
1
1 3 8 ,9 0 €
1
2 ,6 6 €
1
5 ,6 0 €
1
4 ,9 7 €
1
8 0 ,0 0 €
6 2 3 ,4 8 €
0
0 ,0 0 €
Q u a n tid a d e s P re ç o
1
7 8 ,0 0 €
1
1 3 8 ,9 0 €
1
1 8 3 ,3 5 €
1
2 ,6 6 €
1
5 ,6 0 €
1
4 ,9 7 €
1
8 0 ,0 0 €
4 9 3 ,4 8 €
3 1 .4 8 0 ,4 4 €
Tabela 77 – Descrição do Nó Central (Villar de Vildas)
___________________________________________________________________________
Página 166 de 240
Relatório de Projecto
Pode-se observar pela tabela que nesta fase inicial
implementação existem apenas três usuários finais do tipo 2.
da
Nó 1 (La Presa)
A ligação deste nó é assegurada através de uma antena Yaggi,
que recebe sinal do nó central, a qual está ligada a um switch através
de uma Bsu. No switch existe outra ligação que assegura o acesso via
WiFi a vários usuários finais através de uma antena omnidireccional
passando previamente por uma Bsu.
Nó La Presa
Equipamento
Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m
D-Link DESS-5+ Desktop switch 5 ports
Wireless Ethernet Bridge
10-dBi Omni-directional Station Antenna - (Female N type)
Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss)
Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss)
Antenna Yaggi Direccional 16dBi
TOTAL
Usuário Final Tipo1
Equipamento
Antenna Yaggi Direccional 16dBi
Mounting bracket Yiaggi (valor incluido no preço da antena)
Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss)
Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss)
Cabo LMR (WBC) 195/m
Ficha N Femea para cabo RG58, LMR195-ANM-1700
Ficha N Macho para LMR-400
LINKSYS wusb11+despesas de adaptacao
TOTAL / USUARIO
TOTAL FINAL
Usuário Final Tipo2
Equipamento
Antena EQUINOX direccional 24dBi @ 2,4GHz
Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss)
Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss)
Cabo LMR (WBC) 195/m
Ficha N Femea para cabo RG58, LMR195-ANM-1700
Ficha N Macho para LMR-400
LINKSYS wusb11+despesas de adaptacao
TOTAL / USUARIO
TOTAL FINAL
Usuário Directo
Equipamento
Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m
TOTAL / USUARIO
TOTAL FINAL
Quantidades Preço
2
1,00
1
45,00
2
126,88
1
383,35
2
277,80
2
366,70
1
208,00
1.408,73
€
€
€
€
€
€
€
€
Quantidades Preço
1
208,00
1
0,00
1
183,35
1
138,90
1
2,66
1
5,60
1
4,97
1
80,00
623,48
1
623,48
€
€
€
€
€
€
€
€
€
€
Quantidades Preço
1
78,00
1
138,90
1
183,35
1
2,66
1
5,60
1
4,97
1
80,00
493,48
5 2.467,40
€
€
€
€
€
€
€
€
€
Quantidades Preço
1
0,50 €
0,50 €
1
0,50 €
Tabela 78- Descrição do Nó La Presa (Villar de Vildas)
___________________________________________________________________________
Página 167 de 240
Relatório de Projecto
Neste nó encontra-se conectados nesta fase um usuário do tipo
1, cinco do tipo 2 e um directo.
Nó 2 (La Llera)
É através de uma antena Yaggi que a ligação ao nó central é
assegurada. Essa antena está ligada a um switch através de uma Bsu.
O switch por sua vez tem mais uma ligação. Esta permite o acesso via
WiFi de vários usuários finais através de uma Bsu e uma antena
omnidireccional.
Nó La Llera
Equipamento
Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m
D-Link DESS-5+ Desktop switch 5 ports
Wireless Ethernet Bridge
10-dBi Omni-directional Station Antenna - (Female N type)
Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss)
Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss)
Antenna Yaggi Direccional 16dBi
TOTAL
Usuário Final Tipo1
Equipamento
Antenna Yaggi Direccional 16dBi
Mounting bracket Yiaggi (valor incluido no preço da antena)
Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss)
Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss)
Cabo LMR (WBC) 195/m
Ficha N Femea para cabo RG58, LMR195-ANM-1700
Ficha N Macho para LMR-400
LINKSYS wusb11+despesas de adaptacao
TOTAL / USUARIO
TOTAL FINAL
Usuário Final Tipo2
Equipamento
Antena EQUINOX direccional 24dBi @ 2,4GHz
Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss)
Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss)
Cabo LMR (WBC) 195/m
Ficha N Femea para cabo RG58, LMR195-ANM-1700
Ficha N Macho para LMR-400
LINKSYS wusb11+despesas de adaptacao
TOTAL / USUARIO
TOTAL FINAL
Quantidades Preço
2
1,00 €
1
45,00 €
2
126,88 €
1
383,35 €
2
277,80 €
2
366,70 €
1
208,00 €
1.408,73 €
Quantidades Preço
1
208,00 €
1
0,00 €
1
183,35 €
1
138,90 €
1
2,66 €
1
5,60 €
1
4,97 €
1
80,00 €
623,48 €
2
1.246,96 €
Quantidades Preço
1
78,00 €
1
138,90 €
1
183,35 €
1
2,66 €
1
5,60 €
1
4,97 €
1
80,00 €
493,48 €
1
493,48 €
Tabela 79 – Descrição do Nó La Llera (Villar de Vildas)
___________________________________________________________________________
Página 168 de 240
Relatório de Projecto
A este nó estão conectados dois usuários do tipo 1 e um do tipo 2.
No arranque do projecto encontram-se conectados à rede treze
usuários, três do tipo 1, nove do tipo 2 e um directo.
5.3.5.1 – Previsões
Para se fazer um estudo de uma implementação deste género é
necessário fazer-se uma previsão sobre o comportamento, o desgaste,
a evolução, o custo, dessa mesma implementação num determinado
período de tempo. Para este estudo de caso considerou-se que um
período de dez anos seria o mais indicado para se obter indicadores
suficientes para
a realização de uma análise criteriosa e bem
estruturada.
Taxa de Adesão de Utilizadores para o Período Considerado
Para este tipo de regiões, cujo o universo populacional não é
muito elevado, onde a faixa etária predominante situa-se acima dos
trinta e cinco anos e o facto de não se prever modificações na rede de
transporte por forma a comportar um maior número de futuros
usuários, tomou-se como pressuposto que a adesão a este tipo de
implementações não passaria dos trinta porcento para um período de
dez anos, o que apesar de tudo é considerado bastante positivo. Outro
pressuposto que foi introduzido nesta previsão reside no facto de, para
garantir QoS, assim que o número de usuários passa de trinta há uma
alteração na tarifa do sistema de recepção satélite ARC. Quando esse
valor ascende a sessenta é necessário adquirir ou alugar outro
receptor de satélite.
Tendo em conta o que acima foi referido, pode-se observar na
tabela seguinte, a previsão do número de futuros usuários na região
de V.D.Vildas:
Percentagem de adesão
valor inicial de adesão de usuários directos
valor inicial de adesão de usuários finais tipo 1
valor inicial de adesão de usuários finais tipo 2
Universo de Habitações na Região
Universo de Futuros Usuários
30,00%
1
3
10
48
10,20
Tabela 80 – Previsão do número de utilizadores para V.D.Vildas
___________________________________________________________________________
Página 169 de 240
Relatório de Projecto
Neste gráfico é possível observar-se a adesão por parte da
população de Tremado ao serviço de acesso à informação.
Serviço de Adesão
y = x + 13
R2 = 1
Nº de Utilizadores
25
20
15
Series1
Linear (Series1)
10
5
0
0
2
4
6
8
10
12
Anos
Figura 68 – Serviço de Adesão (Villar de Vildas)
Nesta tabela pode-se observar a previsão da evolução do
número de futuros usuários para o período determinado.
Tabela 81 – Previsão da adesão de usuários em V.D.Vildas
___________________________________________________________________________
Página 170 de 240
Relatório de Projecto
A adesão de novos usuários, ao longo dos anos, implica a
introdução de mais material, para além do desgaste e possível
substituição do já existente.
Para se poder observar esta situação de uma forma quantitativa criouse
um
tabela
que
demonstra
a
evolução
da
implementação/substituição de material na rede durante o período de
previsão.
Tabela 82 – Previsão de Substituição/Introdução de material (V.D.Vildas)
Na
tabela
seguinte
encontra-se
essa
previsão
de
implementação/substituição de material quantificada em euros. De
referir que teve-se em consideração a depreciação do valor de
mercado do material no decorrer dos anos da previsão.
Tabela 83 - Previsão de Substituição/Introdução de material em Euros (V.D.Vildas)
Por fim, na tabela seguinte, encontra-se a previsão do total dos
custos da rede para o período de dez anos. Nesta previsão teve-se em
___________________________________________________________________________
Página 171 de 240
Relatório de Projecto
consideração não só o custo da manutenção da rede, com a devida
actualização do seu custo ao longo dos anos, como também o valor
dos tarifários do sistema ARC. Nesta situação em particular, optou-se
por demonstrar as previsões do custo dos tarifários para as duas
versões possíveis do sistema ARC (tarifário com o equipamento
adquirido/tarifário com o equipamento alugado), com as dividas
actualizações anuais dos respectivos preçários.
Tabela 84 – Previsão dos custos da rede (V.D.Vildas)
5.3.1.2 – Considerações Finais
Em seguida estão apresentados os somatórios dos custos com a
manutenção, implementação/substituição e os tarifários do sistema
ARC na versão equipamento alugado:
Previsão para 10 anos dos custos relacionados com:
Manutenção
25.056,00 €
Implementação/Substituição de Material
22.427,75 €
Tarifários do sistema ARC / Equipamento alugado
56.427,60 €
Tabela 85 – Previsão do somatório dos custos (V.D.Vildas)
Visualização da afectação de cada elemento, acima descrito, no
custo total da rede na previsão de custos durante um período de dez
anos.
___________________________________________________________________________
Página 172 de 240
Relatório de Projecto
Afectação por Elementos de Custo
24%
Manutenção
Implementação/Substituição
de Material
54%
22%
Tarifários do sistema ARC /
Equipamento alugado
Figura 69 – Afectação por elementos de custo (V.D.Vildas)
Em seguida estão apresentados os somatórios dos custos com a
manutenção, implementação/substituição e os tarifários do sistema
ARC na versão equipamento adquirido:
Previsão para 10 anos dos custos relacionados com:
Manutenção
25.056,00 €
Implementação/Substituição de Material
22.427,75 €
Tarifários do sistema ARC / Equipamento Adquirido
36.124,60 €
Tabela 86 - Previsão do somatório dos custos (V.D.Vildas)
Visualização da afectação de cada elemento, acima descrito, no
custo total da rede na previsão de custos durante um período de dez
anos.
___________________________________________________________________________
Página 173 de 240
Relatório de Projecto
Afectação por Elementos de Custo
Manutenção
30%
43%
Implementação/Substituição
de Material
Tarifários do sistema ARC /
Equipamento Adquirido
27%
Figura 70 - Afectação por elementos de custo (V.D.Vildas)
Em seguida encontram-se dois gráficos que demonstram a previsão
dos custos anuais com a manutenção, Implementação/substituição de
material e tarifários da rede, durante um período de 10 anos. No
primeiro, o sistema de tarifários escolhido é o “sistema ARC/com
aluguer de equipamento”, no segundo, o sistema escolhido é o
“sistema ARC/Equipamento Adquirido”.
Previsão de custos da Rede por um Periodo de 10 anos
12.000,00 €
10.000,00 €
Custos com Manutenção
Custos
8.000,00 €
6.000,00 €
Custos com
implementção/substituição de
Material
4.000,00 €
Tarifários do sistema ARC1000
/ com aluguer do equipamento
2.000,00 €
0,00 €
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10 11
Anos
Figura 71 – Previsão de custos da rede com o sistema ARC/com aluguer de equipamento
(V.D.Vildas)
___________________________________________________________________________
Página 174 de 240
Relatório de Projecto
Previsão de Custos da Rede por um Periodo de 10 anos
12.000,00 €
10.000,00 €
Custos com Manutenção
Custos
8.000,00 €
Custos com
implementção/substituição de
Material
6.000,00 €
Tarifarios do sistema ARC1000
/ com equipamento adquirido
4.000,00 €
2.000,00 €
0,00 €
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10 11
Anos
Figura 72 - Previsão de custos da rede com o sistema ARC/Equipamento Adquirido (V.D.Vildas)
Pela observação dos dois gráficos, é possível verificar que:
• O único parâmetro que varia é o valor do tarifário ao longo dos
anos, sendo os restantes parâmetros comuns aos dois gráficos;
• Apesar de no primeiro ano de implementação o custo da rede ser
maior na versão
“sistema ARC/Equipamento Adquirido”, por
contemplar-se o custo com a compra do equipamento recepção via
satélite, o custo total nos anos seguintes é substancialmente
inferior a versão “sistema ARC/com aluguer de equipamento”. Isto
é justificável pois nesta última versão o tarifário vem sempre
agravado do aluguer do material.
• Excluindo o primeiro ano, é possível verificar que o custo total da
rede tende para um valor padrão ao longo dos anos.
Após dissecada toda a implementação já existente e realizada
uma previsão dos custos associados à rede por um período de dez
anos, foi possível chegar-se a uma relação custo/usuário. A tabela
seguinte mostra essa relação ao longo dos anos.
___________________________________________________________________________
Página 175 de 240
Relatório de Projecto
Tabela 87 - Valores custo/usuário (V.D.Vildas)
Apesar de no início da implementação os valores custo/usuário
oscilarem muito, estes tendem a estabilizar nos anos seguintes. Desta
análise poder-se-á retirar a conclusão de que um hipotético tarifário
seria um valor próximo dos valores custo/usuário dos últimos anos da
previsão.
5.3.6 – Navelgas (Município de Tineo)
Trata-se de uma localidade afastada da capital do município
onde se estão a levar a cabo iniciativas diversas de desenvolvimento
sustentado e onde se pode observar um micro empresariado
incipiente. A forma de relevo que caracteriza esta região é o resultado
da erosão provocada, ao longo dos anos, pelos rios, encontrando-se
estes nas zonas mais baixas. Toda a região do município de Tineo
pode ser considerada em termos de relevo, como uma zona
acidentada onde predominam as altas e médias montanhas.
Figura 73 - Localização do respectivo concelho nas Astúrias (Navelgas)
___________________________________________________________________________
Página 176 de 240
Relatório de Projecto
Dados Demográficos da região:
Localidade: Navelgas
Capital do concelho: Tineo
Altura: 240 metros
Altura máxima: La Patana, 1.532 metros
Altura mínima: Rio Esva, 222 metros
Distância a Tineo: 28 Km
SUPERFÍCIE (Km2):
Principado de Astúrias: 10603,57
Concelho de Tineo: 540,83
Paroquia de Navelgas: 21,69
TOTAL HABITANTES:
Concelho de Tineo: 13578
Paroquia de Navelgas: 550
Localidade de Navelgas: 391
TOTAL de HABITAÇÕES:
Concelho de Tineo: 6028
Paroquia de Navelgas: 304
Localidade de Navelgas: 219
DENSIDADE de HABITANTES/ Km2:
Principado de Astúrias: 102
Concelho de Tineo: 25,1
Paroquia de Navelgas: 25,3
[15]
___________________________________________________________________________
Página 177 de 240
Relatório de Projecto
Esquema da implementação levada a cabo:
Figura 74 - Esquema da Rede WiFi + Satélite em Navelgas
___________________________________________________________________________
Página 178 de 240
Relatório de Projecto
Descrição Geral
As seguintes tabelas contêm a descrição
respectivo custo, da implementação levada a cabo:
Rede Transporte / Total
Equipamento
10-dBi Omni-directional Station Antenna - (Female N type)
Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss)
Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss)
Rack Mural 9U -2c -F500
Regleta de 8 schuckos 1U,19"
Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m
Wireless Ethernet Bridge
D-Link DESS-5+ Desktop switch 5 ports
Antena EQUINOX direccional 24dBi @ 2,4GHz
Proxim ORiNOCO AP-600 Access Point
Antenna Yaggi Direccional 16dBi
TOTAL
do
material,
e
Quantidades Preço
5 1.916,75 €
22 3.055,80 €
22 4.033,70 €
1
243,00 €
1
50,00 €
21
10,50 €
17 1.078,48 €
8
360,00 €
10
780,00 €
4 2.239,48 €
7 1.456,00 €
15.223,71 €
Tabela 88 – Descrição da rede de Transporte (Navelgas)
Equipamento de um Usuário Final do Tipo 3
Antena Patch Panel 14dBi Outdoor.
Mounting bracket Yiaggi (valor incluido no preço da antena)
Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss)
Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss)
Cabo LMR (WBC) 195/m
Ficha N Femea para cabo RG58, LMR195-ANM-1700
Ficha N Macho para LMR-400
LINKSYS wusb11+despesas de adaptacao
TOTAL / USUARIO
Quantidades Preço
1
68,00 €
1
0,00 €
1
138,90 €
1
183,35 €
1
2,66 €
1
5,60 €
1
4,97 €
1
80,00 €
483,48 €
Tabela 89 – Descrição do equipamento de um usuário final do tipo 3 (Navelgas)
Equipamento de um Usuário Final do Tipo 2
Antena EQUINOX direccional 24dBi @ 2,4GHz
Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss)
Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss)
Cabo LMR (WBC) 195/m
Ficha N Femea para cabo RG58, LMR195-ANM-1700
Ficha N Macho para LMR-400
LINKSYS wusb11+despesas de adaptacao
TOTAL / USUARIO
Quantidades Preço
1
78,00 €
1
138,90 €
1
2,66 €
1
183,35 €
1
5,60 €
1
4,97 €
1
80,00 €
493,48 €
Tabela 90 - Descrição do equipamento de um usuário final do tipo 2 (Navelgas)
___________________________________________________________________________
Página 179 de 240
Relatório de Projecto
Usuário Directo
Equipamento
Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m
TOTAL / USUARIO
TOTAL FINAL
Quantidades Preço
1
0,50 €
0,50 €
7
3,50 €
Tabela 91 - Descrição do equipamento de um usuário directo (Navelgas)
Descrição da implementação por nós da rede
Nó Central
Em Navelgas, ligado ao equipamento de recepção via satélite, a
plataformas de gestão e de encaminhamento está o nó central, onde
existe um switch que disponibilizará o acesso através de um cabo UTP
a um usuário directo.
Ao mesmo switch existe uma outra ligação com uma Bsu, a
qual, por sua vez, está conectada a uma antena Yaggi que assegurará
a ligação ao nó 1.
Nó Central
Equipamento
Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss)
Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss)
Rack Mural 9U -2c -F500
Regleta de 8 schuckos 1U,19"
Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m
Wireless Ethernet Bridge
D-Link DESS-5+ Desktop switch 5 ports
Antenna Yaggi Direccional 16dBi
TOTAL
Usuário Directo
Equipamento
Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m
TOTAL / USUARIO
TOTAL FINAL
Quantidades Preço
1
138,90 €
1
183,35 €
1
243,00 €
1
50,00 €
1
0,50 €
1
63,44 €
1
45,00 €
1
208,00 €
932,19 €
Quantidades Preço
1
0,50 €
0,50 €
1
0,50 €
Tabela 92 – Descrição do Nó Central (Navelgas)
Pode-se observar pela tabela que nesta inicial encontra-se
conectado apenas um usuário directo.
___________________________________________________________________________
Página 180 de 240
Relatório de Projecto
Nó 1
Este nó é constituído por um switch, cuja ligação ao nó central é
assegurada através de uma antena Yaggi e uma Bsu. Neste nó é
disponibilizado um acesso, através de um cabo UTP, a um usuário
directo. Ao switch estão também ligadas três antenas através de
Bsu’s. Uma delas é uma antena omnidireccional que permite a
conexão, via WiFi, a usuários finais, outra assegurará a ligação ao nó
2, e finalmente a restante assegurará a ligação ao nó 6.
Nó 1
Equipamento
Antena EQUINOX direccional 24dBi @ 2,4GHz
10-dBi Omni-directional Station Antenna - (Female N type)
Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss)
Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss)
Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m
Wireless Ethernet Bridge
D-Link DESS-5+ Desktop switch 5 ports
Antenna Yaggi Direccional 16dBi
TOTAL
Usuário Directo
Equipamento
Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m
TOTAL / USUARIO
TOTAL FINAL
Usuário Final Tipo2
Equipamento
Antena EQUINOX direccional 24dBi @ 2,4GHz
Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss)
Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss)
Cabo LMR (WBC) 195/m
Ficha N Femea para cabo RG58, LMR195-ANM-1700
Ficha N Macho para LMR-400
LINKSYS wusb11+despesas de adaptacao
TOTAL / USUARIO
TOTAL FINAL
Quantidades Preço
1
78,00 €
1
383,35 €
4
555,60 €
4
733,40 €
4
2,00 €
4
253,76 €
1
45,00 €
2
416,00 €
2.005,76 €
Quantidades Preço
1
0,50 €
0,50 €
1
0,50 €
Quantidades Preço
1
78,00 €
1
138,90 €
1
183,35 €
1
2,66 €
1
5,60 €
1
4,97 €
1
80,00 €
493,48 €
4 1.973,92 €
Tabela 93 – Descrição do Nó 1 (Navelgas)
Neste nó, estão conectados um usuário do tipo 1 e quatro
tipo 2.
do
___________________________________________________________________________
Página 181 de 240
Relatório de Projecto
Nó 2
Este nó é constituído por um switch, cuja ligação ao nó 1 é
assegurada através de uma antena direccional e uma Bsu. Ao switch
estão ainda ligadas duas antenas direccionais através de Bsu’s que
assegurarão as ligações para os nós 3 e 4.
Nó 2
Equipamento
Antena EQUINOX direccional 24dBi @ 2,4GHz
Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss)
Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss)
Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m
Wireless Ethernet Bridge
D-Link DESS-5+ Desktop switch 5 ports
TOTAL
Quantidades Preço
3
234,00 €
3
416,70 €
3
550,05 €
3
1,50 €
3
190,32 €
1
45,00 €
1.203,57 €
Tabela 94 – Descrição do Nó 2 (Navelgas)
Este tipo de nó é designado tipicamente como um nó de
transporte.
Nó 3
Neste nó, a ligação é assegurada por uma antena direccional, a
qual está ligada a um switch através de uma Bsu. Do switch saem
duas ligações que permitem a conectividade a dois usuários finais.
Uma delas é feita usando uma antena omnidireccional ligada através
de um AP600 ao switch; a outra é efectuada através de uma antena
Yaggi passando por uma Bsu.
___________________________________________________________________________
Página 182 de 240
Relatório de Projecto
Nó 3
Equipamento
Antena EQUINOX direccional 24dBi @ 2,4GHz
10-dBi Omni-directional Station Antenna - (Female N type)
Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss)
Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss)
Proxim ORiNOCO AP-600 Access Point
Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m
Wireless Ethernet Bridge
D-Link DESS-5+ Desktop switch 5 ports
Antenna Yaggi Direccional 16dBi
TOTAL
Usuário Directo
Equipamento
Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m
TOTAL / USUARIO
TOTAL FINAL
Usuário Final Tipo2
Equipamento
Antena EQUINOX direccional 24dBi @ 2,4GHz
Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss)
Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss)
Cabo LMR (WBC) 195/m
Ficha N Femea para cabo RG58, LMR195-ANM-1700
Ficha N Macho para LMR-400
LINKSYS wusb11+despesas de adaptacao
TOTAL / USUARIO
TOTAL FINAL
Usuário Final Tipo3
Equipamento
Antena Patch Panel 14dBi Outdoor.
Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss)
Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss)
Cabo LMR (WBC) 195/m
Ficha N Femea para cabo RG58, LMR195-ANM-1700
Ficha N Macho para LMR-400
LINKSYS wusb11+despesas de adaptacao
TOTAL / USUARIO
TOTAL FINAL
Quantidades Preço
1
78,00 €
1
383,35 €
3
416,70 €
3
550,05 €
1
559,87 €
3
1,50 €
2
126,88 €
1
45,00 €
1
208,00 €
1.908,00 €
Quantidades Preço
1
0,50 €
0,50 €
1
0,50 €
Quantidades Preço
1
78,00 €
1
138,90 €
1
183,35 €
1
2,66 €
1
5,60 €
1
4,97 €
1
80,00 €
493,48 €
2
986,96 €
Quantidades Preço
1
68,00 €
1
138,90 €
1
183,35 €
1
2,66 €
1
5,60 €
1
4,97 €
1
80,00 €
483,48 €
1
483,48 €
Tabela 95 – Descrição do Nó 3 (Navelgas)
Neste nó estão conectados dois usuários do tipo 2, três do tipo 3
e um directo.
___________________________________________________________________________
Página 183 de 240
Relatório de Projecto
Nó 4
A ligação a este nó, é assegurado por uma antena direccional
que está conectada a um switch através de uma Bsu. Desse switch
saem três ligações. Uma dessas permite o acesso, através de um cabo
UTP, a um usuário directo; outra permite o acesso via WiFi através de
um AP600 e uma antena omnidireccional a outro usuário; a terceira
ligação permite assegurar a conectividade do nó 5 através de uma Bsu
e uma antena Yaggi.
Nó 4
Equipamento
Antena EQUINOX direccional 24dBi @ 2,4GHz
10-dBi Omni-directional Station Antenna - (Female N type)
Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss)
Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss)
Proxim ORiNOCO AP-600 Access Point
Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m
Wireless Ethernet Bridge
D-Link DESS-5+ Desktop switch 5 ports
Antenna Yaggi Direccional 16dBi
TOTAL
Usuário Directo
Equipamento
Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m
TOTAL / USUARIO
TOTAL FINAL
Usuário Final Tipo3
Equipamento
Antena Patch Panel 14dBi Outdoor.
Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss)
Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss)
Cabo LMR (WBC) 195/m
Ficha N Femea para cabo RG58, LMR195-ANM-1700
Ficha N Macho para LMR-400
LINKSYS wusb11+despesas de adaptacao
TOTAL / USUARIO
TOTAL FINAL
Quantidades Preço
1
78,00 €
1
383,35 €
3
416,70 €
3
550,05 €
1
559,87 €
3
1,50 €
2
126,88 €
1
45,00 €
1
208,00 €
1.908,00 €
Quantidades Preço
1
0,50 €
0,50 €
1
0,50 €
Quantidades Preço
1
68,00 €
1
183,35 €
1
138,90 €
1
2,66 €
1
5,60 €
1
4,97 €
1
80,00 €
483,48 €
1
483,48 €
Tabela 96 – Descrição do Nó 4 (Navelgas)
Aqui, neste nó, estão conectados um usuário do tipo 3 e um directo.
___________________________________________________________________________
Página 184 de 240
Relatório de Projecto
Nó 5
Uma antena direccional permite assegurar a ligação proveniente
do nó 4. Esta está ligada a um switch através de uma Bsu. Do switch
existe outra ligação a uma antena omnidireccional através de um
AP600, permitindo o acesso via WiFi a vários usuários finais.
Nó 5
Equipamento
Antena EQUINOX direccional 24dBi @ 2,4GHz
10-dBi Omni-directional Station Antenna - (Female N type)
Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss)
Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss)
Proxim ORiNOCO AP-600 Access Point
Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m
Wireless Ethernet Bridge
D-Link DESS-5+ Desktop switch 5 ports
TOTAL
Usuário Directo
Equipamento
Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m
TOTAL / USUARIO
TOTAL FINAL
Usuário Final Tipo3
Equipamento
Antena Patch Panel 14dBi Outdoor.
Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss)
Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss)
Cabo LMR (WBC) 195/m
Ficha N Femea para cabo RG58, LMR195-ANM-1700
Ficha N Macho para LMR-400
LINKSYS wusb11+despesas de adaptacao
TOTAL / USUARIO
TOTAL FINAL
Quantidades Preço
1
78,00 €
1
383,35 €
2
277,80 €
2
366,70 €
1
559,87 €
2
1,00 €
1
63,44 €
1
45,00 €
1.313,81 €
Quantidades Preço
1
0,50 €
0,50 €
1
0,50 €
Quantidades Preço
1
68,00 €
1
183,35 €
1
138,90 €
1
2,66 €
1
5,60 €
1
4,97 €
1
80,00 €
483,48 €
4 1.933,92 €
Tabela 97 – Descrição do Nó 5 (Navelgas)
Neste nó, estão conectados quatro usuários do tipo 3 e um
directo.
___________________________________________________________________________
Página 185 de 240
Relatório de Projecto
Nó 6
A ligação é assegurada através de uma antena omnidireccional,
(ligação proveniente do nó 1). Esta está conectada a um switch
através de uma Bsu. Este switch tem mais duas ligações, uma delas
faz a ligação a uma antena yaggi que permite a conectividade do nó 7
e assegura a ligação a alguns usuários finais; a outra assegura a
ligação a dois grupos de usuários finais através de duas antenas, uma
yaggi e uma omnidireccional.
Nó 6
Equipamento
Antena EQUINOX direccional 24dBi @ 2,4GHz
10-dBi Omni-directional Station Antenna - (Female N type)
Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss)
Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss)
Proxim ORiNOCO AP-600 Access Point
Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m
Wireless Ethernet Bridge
D-Link DESS-5+ Desktop switch 5 ports
Antenna Yaggi Direccional 16dBi
TOTAL
Usuário Directo
Equipamento
Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m
TOTAL / USUARIO
TOTAL FINAL
Usuário Final Tipo3
Equipamento
Antena Patch Panel 14dBi Outdoor.
Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss)
Cabo LMR (WBC) 195/m
Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss)
Ficha N Femea para cabo RG58, LMR195-ANM-1700
Ficha N Macho para LMR-400
LINKSYS wusb11+despesas de adaptacao
TOTAL / USUARIO
TOTAL FINAL
Usuário Final Tipo2
Equipamento
Antena EQUINOX direccional 24dBi @ 2,4GHz
Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss)
Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss)
Cabo LMR (WBC) 195/m
Ficha N Femea para cabo RG58, LMR195-ANM-1700
Ficha N Macho para LMR-400
LINKSYS wusb11+despesas de adaptacao
TOTAL / USUARIO
TOTAL FINAL
Quantidades Preço
1
78,00 €
1
383,35 €
4
555,60 €
4
733,40 €
1
559,87 €
3
1,50 €
2
126,88 €
1
45,00 €
2
416,00 €
2.438,25 €
Quantidades Preço
1
0,50 €
0,50 €
1
0,50 €
Quantidades Preço
1
68,00 €
1
138,90 €
1
2,66 €
1
183,35 €
1
5,60 €
1
4,97 €
1
80,00 €
483,48 €
1
483,48 €
Quantidades Preço
1
78,00 €
1
183,35 €
1
138,90 €
1
2,66 €
1
5,60 €
1
4,97 €
1
80,00 €
493,48 €
4 1.973,92 €
Tabela 98 – Descrição do Nó 6
___________________________________________________________________________
Página 186 de 240
Relatório de Projecto
Neste nó, estão conectados quatro usuários do tipo 2 e um do
tipo 3.
Nó 7
Neste nó a ligação é assegurada por uma antena, que por sua
vez se liga a um switch através de uma Bsu. Do switch sai outra
ligação para uma antena direccional através de uma Bsu que permite a
conectividade de um usuário final.
Nó 7
Equipamento
Antena EQUINOX direccional 24dBi @ 2,4GHz
Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss)
Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss)
Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m
Wireless Ethernet Bridge
D-Link DESS-5+ Desktop switch 5 ports
TOTAL
Usuário Directo
Equipamento
Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m
TOTAL / USUARIO
TOTAL FINAL
Usuário Final Tipo2
Equipamento
Antena EQUINOX direccional 24dBi @ 2,4GHz
Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss)
Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss)
Cabo LMR (WBC) 195/m
Ficha N Femea para cabo RG58, LMR195-ANM-1700
Ficha N Macho para LMR-400
LINKSYS wusb11+despesas de adaptacao
TOTAL / USUARIO
TOTAL FINAL
Quantidades Preço
2
156,00 €
2
277,80 €
2
366,70 €
2
1,00 €
2
126,88 €
1
45,00 €
817,38 €
Quantidades Preço
1
0,50 €
0,50 €
1
0,50 €
Quantidades Preço
1
78,00 €
1
138,90 €
1
183,35 €
1
2,66 €
1
5,60 €
1
4,97 €
1
80,00 €
493,48 €
1
493,48 €
Tabela 99 – Descrição do Nó 7
___________________________________________________________________________
Página 187 de 240
Relatório de Projecto
Aqui estão conectados um usuário directo e um usuário final do
tipo 2.
No arranque do projecto encontram-se conectados vinte sete
usuários, oito do tipo 3, doze do tipo 2 e sete directos.
5.3.6.1 – Previsões
Para se fazer um estudo de uma implementação deste género é
necessário fazer-se uma previsão sobre o comportamento, o desgaste,
a evolução, o custo, dessa mesma implementação num determinado
período de tempo. Para este estudo de caso considerou-se que um
período de dez anos seria o mais indicado para se obter indicadores
suficientes para
a realização de uma análise criteriosa e bem
estruturada.
Taxa de Adesão de Utilizadores para o Período Considerado
Para este tipo de regiões, cujo o universo populacional não é
muito elevado, onde a faixa etária predominante situa-se acima dos
trinta e cinco anos e o facto de não se prever modificações na rede de
transporte por forma a comportar um maior número de futuros
usuários, tomou-se como pressuposto que a adesão a este tipo de
implementações não passaria dos trinta porcento para um período de
dez anos, o que apesar de tudo é considerado bastante positivo. Outro
pressuposto que foi introduzido nesta previsão reside no facto de, para
garantir QoS, assim que o número de usuários passa de trinta há uma
alteração na tarifa do sistema de recepção satélite ARC. Quando esse
valor ascende a sessenta é necessário adquirir ou alugar outro
receptor de satélite.
Tendo em conta o que acima foi referido, pode-se observar na
tabela seguinte, a previsão do número de futuros usuários na região
de Navelgas:
___________________________________________________________________________
Página 188 de 240
Relatório de Projecto
Percentagem de adesão
valor inicial de adesão de usuários directos
30,00%
7
valor inicial de adesão de usuários finais tipo 2
valor inicial de adesão de usuários finais tipo 3
Universo de Habitações na Região
Universo de Futuros Usuários
12
8
219
57,60
Tabela 100 – Previsão do número de utilizadores para Navelgas
Neste gráfico é possível observar-se a adesão por parte da
população de Tremado ao serviço de acesso à informação.
Serviço de Adesão
y = 5,9818x + 20,273
R2 = 0,993
90
Nº de Utilizadores
80
70
60
50
Series1
40
Linear (Series1)
30
20
10
0
0
2
4
6
8
10
12
Anos
Figura 75 – Serviço de Adesão (Navelgas)
Nesta tabela pode-se observar a previsão da evolução do
número de futuros usuários para o período determinado.
Tabela 101 – Previsão da adesão de usuários em Navelgas
___________________________________________________________________________
Página 189 de 240
Relatório de Projecto
A adesão de novos usuários, ao longo dos anos, implica a
introdução de mais material, para além do desgaste e possível
substituição do já existente.
Para se poder observar esta situação de uma forma quantitativa
criou-se
um
tabela
que
demonstra
a
evolução
da
implementação/substituição de material na rede durante o período de
previsão.
Tabela 102 – Previsão de Substituição/Introdução de material (Navelgas)
Na
tabela
seguinte
encontra-se
essa
previsão
de
implementação/substituição de material quantificada em euros. De
referir que teve-se em consideração a depreciação do valor de
mercado do material no decorrer dos anos da previsão.
Tabela 103 - Previsão de Substituição/Introdução de material em Euros(Navelgas)
___________________________________________________________________________
Página 190 de 240
Relatório de Projecto
Por fim, na tabela seguinte, encontra-se a previsão do total dos
custos da rede para o período de dez anos. Nesta previsão teve-se em
consideração não só o custo da manutenção da rede, com a devida
actualização do seu custo ao longo dos anos, como também o valor
dos tarifários do sistema ARC. Nesta situação em particular, optou-se
por demonstrar as previsões do custo dos tarifários para as duas
versões possíveis do sistema ARC (tarifário com o equipamento
adquirido/tarifário com o equipamento alugado), com as dividas
actualizações anuais dos respectivos preçários.
Tabela 104 – Previsão dos custos da rede (Navelgas)
5.3.6.2 – Considerações Finais
Em seguida estão apresentados os somatórios dos custos com a
manutenção, implementação/substituição e os tarifários do sistema
ARC na versão equipamento alugado:
Previsão para 10 anos dos custos relacionados com:
Manutenção
25.056,00 €
Implementação/Substituição de Material
65.299,26 €
Tarifários do sistema ARC / Equipamento alugado
115.661,40 €
Tabela 105 – Previsão do somatório dos custos (Navelgas)
___________________________________________________________________________
Página 191 de 240
Relatório de Projecto
Visualização da afectação de cada elemento, acima descrito, no
custo total da rede na previsão de custos durante um período de dez
anos.
Afectação por Elementos de Custo
12%
Manutenção
Implementação/Substituição de
Material
56%
32%
Tarifários do sistema ARC /
Equipamento alugado
Figura 76 – Afectação por elementos de custo (Navelgas)
Em seguida estão apresentados os somatórios dos custos com a
manutenção, implementação/substituição e os tarifários do sistema
ARC na versão equipamento adquirido:
Previsão para 10 anos dos custos relacionados com:
Manutenção
25.056,00 €
Implementação/Substituição de Material
65.299,26 €
Tarifários do sistema ARC / Equipamento Adquirido
88.495,40 €
Tabela 106 - Previsão do somatório dos custos (Navelgas)
Visualização da afectação de cada elemento, acima descrito, no
custo total da rede na previsão de custos durante um período de dez
anos.
___________________________________________________________________________
Página 192 de 240
Relatório de Projecto
Afectação por Elementos de Custo
14%
Manutenção
49%
Implementação/Substituição de
Material
Tarifários do sistema ARC /
Equipamento Adquirido
37%
Figura 77 - Afectação por elementos de custo (Navelgas)
Em seguida encontram-se dois gráficos que demonstram a previsão
dos custos anuais com a manutenção, Implementação/substituição de
material e tarifários da rede, durante um período de 10 anos. No
primeiro, o sistema de tarifários escolhido é o “sistema ARC/com
aluguer de equipamento”, no segundo, o sistema escolhido é o
“sistema ARC/Equipamento Adquirido”.
Previsão dos Custos da Rede por um Periodo de 10 anos
24.000,00 €
Custos com Manutenção
21.000,00 €
Custos
18.000,00 €
Custos com
implementção/substituição de
Material
15.000,00 €
12.000,00 €
9.000,00 €
Tarifários do sistema ARC1000
/ com aluguer do equipamento
6.000,00 €
3.000,00 €
0,00 €
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10 11
Anos
Figura 78 – Previsão de custos da rede com o sistema ARC/com aluguer de equipamento
(Navelgas)
___________________________________________________________________________
Página 193 de 240
Relatório de Projecto
Previsão dos Custos da Rede por um Periodo de 10 anos
24.000,00 €
21.000,00 €
Custos com Manutenção
Custos
18.000,00 €
Custos com
implementção/substituição de
Material
15.000,00 €
12.000,00 €
9.000,00 €
Tarifarios do sistema ARC1000
/ com equipamento adquirido
6.000,00 €
3.000,00 €
0,00 €
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10 11
Anos
Figura 79 - Previsão de custos da rede com o sistema ARC/Equipamento Adquirido (Navelgas)
Pela observação dos dois gráficos, é possível verificar que:
• O único parâmetro que varia é o valor do tarifário ao longo dos
anos, sendo os restantes parâmetros comuns aos dois gráficos;
• Apesar de no primeiro ano de implementação o custo da rede ser
maior na versão
“sistema ARC/Equipamento Adquirido”, por
contemplar-se o custo com a compra do equipamento recepção via
satélite, o custo total nos anos seguintes é substancialmente
inferior a versão “sistema ARC/com aluguer de equipamento”. Isto
é justificável pois nesta última versão o tarifário vem sempre
agravado do aluguer do material. De notar que no decorrer do
sexto ano de previsões existe um aumento considerável no valor do
tarifário, sendo justificado pelo facto de nesse ano o número de
usuários passar a ser maior que trinta o que provoca a mudança de
escalão no valor do tarifário.
• Neste período de análise não é perceptível verificar um padrão
no custo rede. Sendo para o efeito necessário um maior período de
análise.
___________________________________________________________________________
Página 194 de 240
Relatório de Projecto
Após dissecada toda a implementação já existente e realizada
uma previsão dos custos associados à rede por um período de dez
anos, foi possível chegar-se a uma relação custo/usuário. A tabela
seguinte mostra essa relação ao longo dos anos.
Tabela 107 - Valores custo/usuário (Navelgas)
Apesar de no início da implementação os valores custo/usuário
oscilarem muito, estes tendem a estabilizar nos anos seguintes, salvo
aquando o número de usuários ultrapassa os sessenta na sua
totalidade. Desta análise poder-se-á retirar a conclusão de que um
hipotético tarifário seria um valor próximo dos valores custo/usuário
dos últimos anos da previsão.
5.3.7 - La Figuerina (Pola de Allande)
Este concelho está situado no centro ocidental das Astúrias. O
seu relevo é montanhoso e acidentado, onde abundam pequenas
cordilheiras de uma certa importância.
Figura 80 - Localização do respectivo concelho nas Astúrias (La Figuerina)
___________________________________________________________________________
Página 195 de 240
Relatório de Projecto
Dados Demográficos da região:
Localidade: La Figuerina
Capital do Concelho: Pola de Allande
Altura: 870 metros
Altura máxima: Pico Panchón, 1.411 metros
Altura mínima: Rio Navia, 110 metros
Distancia a Pola de Allande: 30
SUPERFÍCIE:
Principado de Astúrias: 10603,57
Concelho de Allande: 342,24
Paroquia de Berducedo: 26,63
TOTAL HABITANTES:
Concelho de Allande: 2613
Paroquia de Berducedo: 209
Localidade de La Figuerina: 24
TOTAL VIVIENDAS:
Concelho de Allande: 1357
Paroquia de Berducedo: 108
Localidade de La Figuerina: 11
DENSIDAD HABITANTES/KM2:
Principado de Astúrias: 102
Concelho de Allande: 7,63
Paroquia de Berducedo: 7,84
[15]
___________________________________________________________________________
Página 196 de 240
Relatório de Projecto
Esquema da implementação levado a cabo:
Figura 81 - Esquema da Rede WiFi + Satélite em La Figuerina
___________________________________________________________________________
Página 197 de 240
Relatório de Projecto
Descrição Geral
As seguinte tabelas contêm a descrição do material, e respectivo
custo, da implementação levada a cabo:
Rede Transporte /Total
Equipamento
10-dBi Omni-directional Station Antenna - (Female N type)
Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss)
Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss)
Rack Mural 9U -2c -F500
Regleta de 8 schuckos 1U,19"
Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m
Wireless Ethernet Bridge
Antena EQUINOX direccional 24dBi @ 2,4GHz
Avaya Wireless ROR-2 Remote Outdoor Router (EUR)
D-Link DESS-5+ Desktop switch 5 ports
Proxim ORiNOCO AP-600 Access Point
Antenna Yaggi Direccional 16dBi
TOTAL
Quantidades Preço
2
766,70 €
6
833,40 €
6 1.100,10 €
1
243,00 €
1
50,00 €
3
1,50 €
2
126,88 €
2
156,00 €
2 2.989,90 €
1
45,00 €
1
559,87 €
2
416,00 €
7.288,35 €
Tabela 108 – Descrição da rede de transporte (La Figuerina)
Equipamento de um Usuário Final do Tipo 2
Antena EQUINOX direccional 24dBi @ 2,4GHz
Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss)
Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss)
Cabo LMR (WBC) 195/m
Ficha N Femea para cabo RG58, LMR195-ANM-1700
Ficha N Macho para LMR-400
LINKSYS wusb11+despesas de adaptacao
TOTAL / USUARIO
Quantidades Preço
1
78,00 €
1
138,90 €
1
2,66 €
1
183,35 €
1
5,60 €
1
4,97 €
1
80,00 €
493,48 €
Tabela 109 – Descrição do equipamento de um usuário final do tipo 2 (La Figuerina)
Usuário Directo / Total
Equipamento
Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m
TOTAL / USUARIO
TOTAL FINAL
Quantidades Preço
1
0,50 €
0,50 €
1
0,50 €
Tabela 110 - Descrição do equipamento de um usuário directo (La Figuerina)
___________________________________________________________________________
Página 198 de 240
Relatório de Projecto
Descrição da implementação por nós da rede
Nó das Escuelas de La Figuerina (Central)
Em La Figuerina o equipamento de recepção via satélite, as
plataformas de gestão e de encaminhamento estão no nó central, onde
existe um router central ao qual estão ligados duas antenas. Uma
delas é uma antena omnidireccional que permite o acesso WiFi a um
grupo de usuários finais, a outra é uma Yaggi que assegura a ligação
ao nó de Silo Pulido.
Nó Central
Equipamento
Avaya Wireless ROR-2 Remote Outdoor Router (EUR)
10-dBi Omni-directional Station Antenna - (Female N type)
Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss)
Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss)
Rack Mural 9U -2c -F500
Regleta de 8 schuckos 1U,19"
Antenna Yaggi Direccional 16dBi
TOTAL
Usuário Final Tipo2
Equipamento
Antena EQUINOX direccional 24dBi @ 2,4GHz
Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss)
Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss)
Cabo LMR (WBC) 195/m
Ficha N Femea para cabo RG58, LMR195-ANM-1700
Ficha N Macho para LMR-400
LINKSYS wusb11+despesas de adaptacao
TOTAL / USUARIO
TOTAL FINAL
Quantidades Preço
1 1.494,95 €
1
383,35 €
2
277,80 €
2
366,70 €
1
243,00 €
1
50,00 €
1
208,00 €
3.023,80 €
Quantidades Preço
1
78,00 €
1
138,90 €
1
183,35 €
1
2,66 €
1
5,60 €
1
4,97 €
1
80,00 €
493,48 €
2
986,96 €
Tabela 111 – Descrição do Nó Central
Pode-se observar que neste nó estão conectados dois usuários
finais do tipo 2.
___________________________________________________________________________
Página 199 de 240
Relatório de Projecto
Nó de Silo Pulido
Para assegurar a ligação, proveniente do nó central, utiliza-se
uma antena Yaggi, a qual está ligada a um router central. Este por sua
vez está conectado a uma antena direccional através de uma Bsu,
permitindo assim assegurar a ligação para o nó de La Mesa.
Nó Silo Pulido
Equipamento
Avaya Wireless ROR-2 Remote Outdoor Router (EUR)
Wireless Ethernet Bridge
Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss)
Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss)
Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m
Antena EQUINOX direccional 24dBi @ 2,4GHz
Antenna Yaggi Direccional 16dBi
TOTAL
Quantidades Preço
1 1.494,95 €
1
63,44 €
2
277,80 €
2
366,70 €
1
0,50 €
1
78,00 €
1
208,00 €
2.489,39 €
Tabela 112 – Descrição do Nó Silo Pulido
Este tipo de nó é designado tipicamente como um nó de
transporte.
Nó de La Mesa
A ligação é assegurada através de uma antena direccional, a
qual está ligada a um switch por via de uma Bsu. Este switch tem mais
duas ligações. Uma dessas disponibiliza um acesso, através de cabo
UTP, a um usuário directo. A outra disponibiliza um acesso WiFi a um
grupo de usuários finais através de um AP que está ligado a uma
antena omnidireccional.
___________________________________________________________________________
Página 200 de 240
Relatório de Projecto
Nó La Mesa
Equipamento
10-dBi Omni-directional Station Antenna - (Female N type)
Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss)
Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss)
Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m
Wireless Ethernet Bridge
D-Link DESS-5+ Desktop switch 5 ports
Proxim ORiNOCO AP-600 Access Point
Antena EQUINOX direccional 24dBi @ 2,4GHz
TOTAL
Usuário Final Tipo2
Equipamento
Antena EQUINOX direccional 24dBi @ 2,4GHz
Antenna cable 75ft/ 22.5 mtr (LMR 400 - standard -N-6dBi Loss)
Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss)
Cabo LMR (WBC) 195/m
Ficha N Femea para cabo RG58, LMR195-ANM-1700
Ficha N Macho para LMR-400
LINKSYS wusb11+despesas de adaptacao
TOTAL / USUARIO
TOTAL FINAL
Usuário Directo
Equipamento
Ficha RJ45 +Cabo utp Ethernet/m
TOTAL / USUARIO
TOTAL FINAL
Quantidades Preço
1
383,35 €
2
277,80 €
2
366,70 €
2
1,00 €
1
63,44 €
1
45,00 €
1
559,87 €
1
78,00 €
1.775,16 €
Quantidades Preço
1
78,00 €
1
138,90 €
1
183,35 €
1
2,66 €
1
5,60 €
1
4,97 €
1
80,00 €
493,48 €
2
986,96 €
Quantidades Preço
1
0,50 €
0,50 €
1
0,50 €
Tabela 113 – Descrição do Nó La Mesa
Neste nó estão conectados dois usuários finais do tipo 2 e um
directo.
No arranque do projecto encontram-se conectados à rede seis
usuários, sendo cinco do tipo 2 e um do tipo directo.
5.3.7.1 – Previsões
Para se fazer um estudo de uma implementação deste género é
necessário fazer-se uma previsão sobre o comportamento, o desgaste,
a evolução, o custo, dessa mesma implementação num determinado
período de tempo. Para este estudo de caso considerou-se que um
período de dez anos seria o mais indicado para se obter indicadores
suficientes para
a realização de uma análise criteriosa e bem
estruturada.
___________________________________________________________________________
Página 201 de 240
Relatório de Projecto
Taxa de Adesão de Utilizadores para o Período Considerado
Para este tipo de regiões, cujo o universo populacional não é
muito elevado, onde a faixa etária predominante situa-se acima dos
trinta e cinco anos e o facto de não se prever modificações na rede de
transporte por forma a comportar um maior número de futuros
usuários, tomou-se como pressuposto que a adesão a este tipo de
implementações não passaria dos trinta porcento para um período de
dez anos, o que apesar de tudo é considerado bastante positivo. Outro
pressuposto que foi introduzido nesta previsão reside no facto de, para
garantir QoS, assim que o número de usuários passa de trinta há uma
alteração na tarifa do sistema de recepção satélite ARC. Quando esse
valor ascende a sessenta é necessário adquirir ou alugar outro
receptor de satélite.
Tendo em conta o que acima foi referido, pode-se observar na
tabela seguinte, a previsão do número de futuros usuários na região
de La Figuerina:
Percentagem de adesão
valor inicial de adesão de usuários directos
valor inicial de adesão de usuários finais tipo 2
Universo de Habitações na Região
Universo de Futuros Usuários
30,00%
1
4
11
1,80
Tabela 114 – Previsão do número de utilizadores para La Figuerina
Neste gráfico é possível observar-se a adesão por parte da
população de Tremado ao serviço de acesso à informação.
___________________________________________________________________________
Página 202 de 240
Relatório de Projecto
Serviço de Adesão
7
Nº de Utilizadores
6
5
4
Series1
3
2
1
0
0
2
4
6
8
10
12
Anos
Figura 82 – Serviço de Adesão (La Figuerina)
Nesta tabela pode-se observar a previsão da evolução do
número de futuros usuários para o período determinado.
Tabela 115 – Previsão da adesão de usuários em La Figuerina
A adesão de novos usuários, ao longo dos anos, implica a
introdução de mais material, para além do desgaste e possível
substituição do já existente.
Para se poder observar esta situação de uma forma quantitativa criouse
um
tabela
que
demonstra
a
evolução
da
implementação/substituição de material na rede durante o período de
previsão.
___________________________________________________________________________
Página 203 de 240
Relatório de Projecto
Tabela 116 – Previsão de Substituição/Introdução de material (La Figuerina)
Na
tabela
seguinte
encontra-se
essa
previsão
de
implementação/substituição de material quantificada em Euros. De
referir que teve-se em consideração a depreciação do valor de
mercado do material no decorrer dos anos da previsão.
Tabela 117 - Previsão de Substituição/Introdução de material em Euros (La Figuerina)
Por fim, na tabela seguinte, encontra-se a previsão do total dos
custos da rede para o período de dez anos. Nesta previsão teve-se em
consideração não só o custo da manutenção da rede, com a devida
actualização do seu custo ao longo dos anos, como também o valor
dos tarifários do sistema ARC. Nesta situação em particular, optou-se
por demonstrar as previsões do custo dos tarifários para as duas
versões possíveis do sistema ARC (tarifário com o equipamento
adquirido/tarifário com o equipamento alugado), com as dividas
actualizações anuais dos respectivos preçários.
___________________________________________________________________________
Página 204 de 240
Relatório de Projecto
Tabela 118 – Previsão dos custos da rede (La Figuerina)
5.3.7.2 – Considerações Finais
Em seguida estão apresentados os somatórios dos custos com a
manutenção, implementação/substituição e os tarifários do sistema
ARC na versão equipamento alugado:
Previsão para 10 anos dos custos relacionados com:
Manutenção
25.056,00 €
Implementação/Substituição de Material
15.557,74 €
Tarifários do sistema ARC / Equipamento alugado
56.427,60 €
Tabela 119 – Previsão do somatório dos custos (La Figuerina)
Visualização da afectação de cada elemento, acima descrito, no
custo total da rede na previsão de custos durante um período de dez
anos.
___________________________________________________________________________
Página 205 de 240
Relatório de Projecto
Afectação por Elementos de Custo
26%
Manutenção
Implementação/Substituição de
Material
58%
16%
Tarifários do sistema ARC /
Equipamento alugado
Figura 83 – Afectação por elementos de custo (La Figuerina)
Em seguida estão apresentados os somatórios dos custos com a
manutenção, implementação/substituição e os tarifários do sistema
ARC na versão equipamento adquirido:
Previsão para 10 anos dos custos relacionados com:
Manutenção
25.056,00 €
Implementação/Substituição de Material
15.557,74 €
Tarifários do sistema ARC / Equipamento Adquirido
36.124,60 €
Tabela 120 - Previsão do somatório dos custos (La Figuerina)
Visualização da afectação de cada elemento, acima descrito, no
custo total da rede na previsão de custos durante um período de dez
anos.
Afectação por Elementos de Custo
33%
Manutenção
47%
Implementação/Substituição de
Material
Tarifários do sistema ARC /
Equipamento Adquirido
20%
Figura 84 - Afectação por elementos de custo (La Figuerina)
___________________________________________________________________________
Página 206 de 240
Relatório de Projecto
Abaixo encontram-se dois gráficos que demonstram a previsão
dos custos anuais com a manutenção, Implementação/substituição de
material e tarifários da rede, durante um período de 10 anos. No
primeiro, o sistema de tarifários escolhido é o “sistema ARC/com
aluguer de equipamento”, no segundo, o sistema escolhido é o
“sistema ARC/Equipamento Adquirido”.
Previsão dos Custos da Rede por um Periodo de 10 anos
10.000,00 €
Custos com Manutenção
Custos
8.000,00 €
6.000,00 €
4.000,00 €
Custos com
implementção/substituição de
Material
2.000,00 €
Tarifários do sistema ARC1000
/ com aluguer do equipamento
0,00 €
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10 11
Anos
Figura 85 – Previsão de custos da rede com o sistema ARC/com aluguer de equipamento (La
Figuerina)
Previsão dos Custos da Rede por um Periodo de 10 anos
10.000,00 €
Custos com Manutenção
Custos
8.000,00 €
6.000,00 €
4.000,00 €
Custos com
implementção/substituição de
Material
2.000,00 €
Tarifarios do sistema ARC1000
/ com equipamento adquirido
0,00 €
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10 11
Anos
Figura 86 - Previsão de custos da rede com o sistema ARC/Equipamento Adquirido (La
Figuerina)
___________________________________________________________________________
Página 207 de 240
Relatório de Projecto
Pela observação dos dois gráficos, é possível verificar que:
•
•
•
O único parâmetro que varia é o valor do tarifário ao longo dos
anos, sendo os restantes parâmetros comuns aos dois gráficos;
Apesar de no primeiro ano de implementação o custo da rede ser
maior na versão “sistema ARC/Equipamento Adquirido”, por
contemplar-se o custo com a compra do equipamento recepção
via satélite, o custo total nos anos seguintes é substancialmente
inferior a versão “sistema ARC/com aluguer de equipamento”.
Isto é justificável pois nesta última versão o tarifário vem
sempre agravado do aluguer do material.
Excluindo o primeiro ano, é possível verificar que o custo total da
rede tende para um valor padrão ao longo dos anos.
Após dissecada toda a implementação já existente e realizada
uma previsão dos custos associados à rede por um período de dez
anos, foi possível chegar-se a uma relação custo/usuário. A tabela
seguinte mostra essa relação ao longo dos anos.
Tabela 121 - Valores custo/usuário (La Figuerina)
Apesar de no início da implementação os valores custo/usuário
oscilarem muito, estes tendem a estabilizar nos anos seguintes. Desta
análise poder-se-á retirar a conclusão de que um hipotético tarifário
seria um valor próximo dos valores custo/usuário dos últimos anos da
previsão.
___________________________________________________________________________
Página 208 de 240
Relatório de Projecto
5.4 – Considerações finais
A tabela e o gráfico seguinte permitem dar uma visão da
evolução ao longo do período de estudo da adesão dos usuários das
diversas regiões:
0
6
25
14
13
14
20
4
Tremado
Porrua
Berducedo
V.D.Vildas
Valdes
Navelgas
Figuerina
1
6
30
15
14
17
25
4
2
6
35
16
15
21
30
4
Adesão de utilizadores ao serviço
4
5
6
8
8
8
50
58
65
19
20
21
17
18
19
28
31
34
46
53
58
6
6
6
3
7
44
17
16
25
38
5
7
8
70
22
20
37
63
6
8
8
76
23
21
40
68
6
9
8
80
24
22
43
73
6
Tabela 122 - Adesão de utilizadores ao Serviço (Geral)
Adesão de utilizadores ao serviço
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Tremado
Porrua
Berducedo
V.D.Vildas
Valdes
Navelgas
Figuerina
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Ano
Figura 87 – Adesão de utilizadores ao serviço (Geral)
Apesar da taxa de adesão ser comum a todas as regiões, podese verificar que devido ao universo populacional de cada região essa
adesão corresponde a um maior ou menor número relativo de futuros
usuários.
Por forma a ter-se a noção de qual o peso dos elementos
inerentes à estrutura da rede, construíram-se as seguintes tabelas:
___________________________________________________________________________
Página 209 de 240
10
8
84
25
23
46
78
6
Relatório de Projecto
Para o caso de do equipamento ARC alugado
Manutenção
25.056,00 €
25.056,00 €
25.056,00 €
25.056,00 €
25.056,00 €
25.056,00 €
25.056,00 €
175.392,00 €
Tremado
Porrua
Berducedo
V.D.Vildas
Valdes
Navelgas
Figuerina
Total
Previsão dos Custo de Toda a Rede para um Periodo de 10 anos
Implementação/Substituição de Material
Tarifários do sistema ARC / Equipamento alugado
18.440,70 €
56.427,60 €
56.967,59 €
115.661,40 €
33.225,22 €
36.124,60 €
22.427,75 €
56.427,60 €
33.695,30 €
76.407,60 €
65.299,26 €
115.661,40 €
15.557,74 €
56.427,60 €
245.613,57 €
513.137,80 €
Total
99.924,30 €
197.684,99 €
94.405,82 €
103.911,35 €
135.158,90 €
206.016,66 €
97.041,34 €
934.143,37 €
Tabela 123 – Previsão dos custos (Geral)
Previsão para 10 anos dos custos relacionados com:
Manutenção
175.392,00 €
Implementação /Substituição de Material
245.613,57 €
Tarifários do sistema ARC / Equipamento alugado
513.137,80 €
Tabela 124 – Previsão dos custos relacionados com os diversos elementos com o equipamento
alugado (Geral)
Como se verifica, no gráfico abaixo, são os tarifários do sistema
de recepção via satélite que mais peso têm no custo da rede.
Previsão de custos da Rede por um Periodo de 10 anos
500.000,00 €
Custos
400.000,00 €
300.000,00 €
200.000,00 €
100.000,00 €
0,00 €
Manutenção
Implementação
Tarifários do sistema ARC
/Substituição de Material
/ Equipamento alugado
Elementos
Figura 88 – Previsão de custos da rede com o equipamento alugado (Geral)
___________________________________________________________________________
Página 210 de 240
Relatório de Projecto
Para o caso de do equipamento ARC adquirido
Previsão dos Custo de Toda a Rede para um Periodo de 10 anos
Implementação/Substituição de Material
Tarifários do sistema ARC / Equipamento Adquirido
18.440,70 €
36.124,60 €
56.967,59 €
88.495,40 €
33.225,22 €
36.124,60 €
22.427,75 €
36.124,60 €
33.695,30 €
56.104,60 €
65.299,26 €
88.495,40 €
15.557,74 €
36.124,60 €
245.613,57 €
377.593,80 €
Manutenção
25.056,00 €
25.056,00 €
25.056,00 €
25.056,00 €
25.056,00 €
25.056,00 €
25.056,00 €
175.392,00 €
Tremado
Porrua
Berducedo
V.D.Vildas
Valdes
Navelgas
Figuerina
Total
Total
79.621,30 €
170.518,99 €
94.405,82 €
83.608,35 €
114.855,90 €
178.850,66 €
76.738,34 €
798.599,37 €
Tabela 125 - Previsão dos custos (Geral)
Previsão para 10 anos dos custos relacionados com:
Manutenção
175.392,00 €
Implementação / Substituição de Material
245.613,57 €
Tarifários do sistema ARC / Equipamento adquirido
377.593,80 €
Tabela 126 - Previsão dos custos relacionados com os diversos elementos com o equipamento
adquirido
Como se verifica, no gráfico abaixo, são os tarifários do sistema
de recepção via satélite que mais peso têm no custo da rede, apesar
de que neste caso o seu valor é inferior ao do tarifário com sistema
ARC alugado.
Previsão de custos da Rede por um Periodo de 10 anos
400.000,00 €
350.000,00 €
Custos
300.000,00 €
250.000,00 €
200.000,00 €
150.000,00 €
100.000,00 €
50.000,00 €
0,00 €
Manutenção
Implementação /
Tarifários do sistema ARC
Substituição de Material / Equipamento adquirido
Elementos
Figura 89 - Previsão de custos da rede com o equipamento adquirido (Geral)
___________________________________________________________________________
Página 211 de 240
Relatório de Projecto
Os gráficos seguintes demonstram que, como já seria de esperar, é a
região de Navelgas, a região com mais peso em termos de custo no
projecto.
Para o caso de do equipamento ARC alugado
Afectação do Investimento Global por Região
11%
10%
Tremado
21%
23%
Porrua
Berducedo
V.D.Vildas
Valdes
Navelgas
10%
14%
Figuerina
11%
Figura 90 – Afectação do investimento global por regiões (Geral)
Para o caso de do equipamento ARC adquirido
Afectação do Investimento Global por Região
10%
10%
Tremado
23%
21%
Porrua
Berducedo
V.D.Vildas
Valdes
Navelgas
14%
12%
Figuerina
10%
Figura 91 - Afectação do investimento global por regiões (Geral)
___________________________________________________________________________
Página 212 de 240
Relatório de Projecto
Por forma a ter-se uma visão do estudo efectuado na previsão
dos custos adjacentes à implementação levada a cabo em algumas das
regiões das Astúrias, construiu-se a seguinte tabela onde, não só se
encontra a previsão do custo por região, mas também, a previsão do
custo geral da rede, durante o período previsto.
Previsão do custo anual da rede durante um Periodo de 10 anos
0
1
2
3
4
5
6
7
Tremado
18.689,43 € 8.197,75 € 8.149,78 € 8.631,78 €
8.589,95 € 8.075,84 € 8.023,21 € 7.970,58 €
Porrua
25.332,42 € 15.256,51 € 15.197,95 € 15.116,13 € 15.011,06 € 14.882,72 € 20.444,44 € 19.511,30 €
Berducedo 24.982,37 € 9.299,62 € 9.240,98 € 9.177,08 €
9.107,92 € 9.033,51 € 8.953,84 € 8.868,91 €
V.D.Vildas 18.277,64 € 8.802,84 € 8.760,82 € 8.714,61 €
8.664,19 € 8.609,58 € 8.550,76 € 8.487,75 €
Valdes
18.348,18 € 9.959,76 € 9.931,63 € 9.890,99 €
9.837,84 € 13.192,19 € 13.078,02 € 12.951,35 €
Navelgas
32.174,81 € 15.556,34 € 15.456,77 € 15.336,75 € 15.196,27 € 15.035,33 € 20.567,26 € 19.607,13 €
Figuerina
16.914,25 € 8.090,80 € 8.048,46 € 8.425,58 €
8.388,45 € 7.977,48 € 7.931,41 € 7.885,34 €
Total
154.719,10 € 75.163,62 € 74.786,40 € 75.292,92 € 74.795,68 € 76.806,64 € 87.548,94 € 85.282,35 €
8
7.917,95 €
19.259,90 €
8.778,72 €
8.420,53 €
12.812,17 €
19.331,54 €
7.839,26 €
84.360,08 €
9
7.865,32 €
18.985,24 €
8.683,28 €
8.349,12 €
12.660,48 €
19.035,49 €
7.793,19 €
83.372,13 €
10
7.812,70 €
18.687,32 €
8.582,58 €
8.273,51 €
12.496,29 €
18.718,99 €
7.747,12 €
82.318,49 €
Tabela 127 – Previsão do custo anual durante o período de estudo (Geral)
Custo
Previsão do custo anual da rede durante um Periodo de 10 anos
155.000,00 €
135.000,00 €
115.000,00 €
95.000,00 €
75.000,00 €
55.000,00 €
35.000,00 €
15.000,00 €
-5.000,00 €
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
Anos
Figura 92 – Previsão do custo anual durante o período de estudo (Geral)
Com este gráfico é possível ver que o custo da rede tende a
estabilizar-se num determinado valor, 82.000.00€.
Apesar deste valor ser o estimado para a rede, onde o sistema
ARC é alugado (custo da rede mais elevado, como comprovado
anteriormente), não se pode considerar que seja elevado. O que leva a
concluir que a implementação deste tipo de rede é uma boa solução
para a região das Astúrias, não só por ser de fácil implementação mas
também porque o custo da sua implementação e manutenção não
acarretam custos avultados para os usuários.
___________________________________________________________________________
Página 213 de 240
Relatório de Projecto
6 – Considerações Finais sobre o Projecto
Com base no estudo efectuado no âmbito da oferta de serviços
por parte dos ISP’s foi possível fazer um levantamento do leque de
opções e condições de acesso à Internet disponibilizadas actualmente
em Portugal, tendo-se verificado inúmeras combinações possíveis de
funcionalidades, sendo por vezes bastante complicado e exaustivo
analisar e escolher acertadamente a opção mais adequada a uma
determinada necessidade. Para fazer face a este problema, elaborouse uma base de dados, numa implementação SQL, que agrega as
funcionalidades disponibilizadas pelos diversos ISP’s nacionais. Em
seguida, desenvolveu-se em ASP uma ferramenta que fornece a
solução mais adequada às necessidade de um potencial cliente.
Ao nível da problemática da Banda Larga em zonas rurais foi
levado a cabo um estudo de caso de uma região espanhola, nas
Astúrias, por forma, não só a tomar conhecimento das dificuldades
inerentes numa disponibilização deste serviço nestas zonas, mas
também numa tentativa de encontrar soluções para uma viabilidade
económica deste tipo de projecto. Neste âmbito realizou-se numa
primeira fase um estudo alargado sobre toda a documentação já
existente, relativa à solução desta problemática. Posteriormente
desenvolveu-se um módulo de análise técnica (sobre uma base Excel)
com o intuito de dissecar, analisar, previsionar e avaliar a rede já
implementada.
Olhando para a análise realizada sobre a implementação levada
a cabo nas Astúrias (ver o ponto 5.4 – Considerações Finais), pode-se
afirmar que esta solução tecnológica é a mais indicada para dissipar a
fosso digital nestas regiões, promovendo o acesso à sociedade de
informação. Nesta análise também é perceptível que a tecnologia WiFi
é a mais indicada de que as outras tecnologias de acesso à banda
larga, pois para além apresenta níveis de desempenho considerável,
não existem custos adicionais de implementação relacionados com
obras de construção civil, que têm um grande encargo financeiro,
ganhando especial relevância numa região como as Astúrias, onde o
relevo é bastante acidentado. Contudo é de referir que, a tecnologia
PLC (Power Line Communication) seria uma bom complemento à
implementação já realizada, dado a sua simplicidade, e baixo custo de
aplicação. Nesta perspectiva seria de relativo interesse fazer um
estudo na área da complementaridade entre tecnologias de serviço à
Banda Larga. Para futuro era de todo interessante perspectivar-se
___________________________________________________________________________
Página 214 de 240
Relatório de Projecto
módulos de serviços (portais, etc) que pudessem de alguma forma
ajudar o desenvolvimento e a projecção desta região.
Em conclusão, poderá ser dito que todos objectivos propostos no
decorrer do projecto “Serviços IP em Redes Heterogéneas:
Análise Tecno-Económica” foram atingidos.
___________________________________________________________________________
Página 215 de 240
Relatório de Projecto
7 – Lista de Acrónimos
5GSG
ACU
ADSE
ADSL
ANACOM
AP
ATM
BL
BSA
BSS
BSU
COFDM
CPE
CSMA/CA
CSMA/CD
CT
DAB
DFS
DMT
DSLAM
DSSS
EAP
EC
EMC
ESA
ESS
FCC
FDM
FHSS
FSK
FTTx
GPRS
HDSL
IDSL
IEEE
IP
ISDN
ISM
ISP
LAN
LED
LMSC
LT
MAC
5 GHz Globalization Study Group
Alarm Control Unit
Placas de Extensão
Asymmetric Digital Subscriber Lines
Autoridade Nacional de Comunicações
Access Point
Modo de Transferência Assíncrona
Banda Larga
Basic Service Area
Basic Service Set
Base Station Unit
Coded Frequency Division Multiplexing
Customer Premisses Equipment
Carrier Sense Multiple Access with Collision Avoidance
Carrier Sense Multiple Access with Collision Detection
Craft Terminal
Digital AudioBroadcasting
Dynamic Frequency Selection
Discrete Multitone
Digital Subscriber Line
Direct Sequence Spread Spectrum
Extensible Authentication
Echo Cancellation
Electro-Magnetic Coupling
Extend Service Area
Extend Service Set
Federal Communications Commission
Frequency Division Multiplexing
Frequency Hopping Spread Spectrum
Frequency-Shift Keying
Fiber To The ...
General Packet Radio Service
High Bit Rate Digital Subscriber Line
ISDN Digital Subscriber Line
Institute of Electrical and Electronics Engineers
Internet Protocol
Integrated Services Digital Network
Industrial, Scientific and Medical
Internet Service Provider
Local Area Network
Light Emition Diode
Metropolitan Area Networks Standards Committee
Line Termination
Media Access Control
___________________________________________________________________________
Página 216 de 240
Relatório de Projecto
MDF
miniRAM
MMAC
NC
NEP
n-QAM
NT
OFDM
OLT
ONU
PHY
PLC
PON
POTS
PSTN
QoS
RADSL
RAM
RDIS
ROM
SANT
SDH
SDSL
SNR
STM
TA
TCP
TI
TIR
TIC
TKIP
TRU
UPS
USB
VAL
VDSL
VoIP
WLAN
WEP
WiFi
Main Distribuition Frame
Mini Remote Access Multiplexer
Multimedia Mobile Access Communications
Network Connector
Network Element Processor
N-state Quadrature Amplitude Modulation
Network Termination
Orthogonal Frequency Division Multiplexing
Optical Line Termination
Optical Network Unit
Camada Physical
Power Line Communication
Passive Optical Network
Plain Old Telephony Service
Public Switched Telephone Network
Quality of Service
Rate Adaptative Digital Subscriber Line
Random Access Memory
Rede Digital com Integração de Serviço (ISDN)
Read Only Memory
Unidade de Terminação de Rede
Synchronous Digital Hierarchy
Symmetric Digital Subscriber Line
Relação Sinal Ruído
Synchronous Transfer Mode
Taxa de Actualização
Transmission Power Control
Texas Instruments
Taxa Interna de Rentabilidade
Tecnologias de Informação e Comunicação
Temporal Key Integrity Protocol
Top Rack Unit
Uninterruptible Power Supply
Universal Serial Bus
Valor Actual Líquido
Very High Speed Digital Subscriber Line
Voz sobre IP
Wireless Local Area Network
Wired Equivalent Privacy
Tecnologia Wireless
___________________________________________________________________________
Página 217 de 240
Relatório de Projecto
8 – Referências
[1] - L.A. Ims et al, “Broadhand Acess Networks – Introduction
strategies and techno-economic evaluation”, Ed. Chapman &
Hall,1998;
[2] - ( http://gsbl.det.ua.pt/gsbl/cyberal );
[3] - ( www.educare.pt );
[4] - (www.ptcomunicaçoes.pt);
[5] - Revista “BIT”, edição nº 63 de Dezembro de 2003 ;
[6] - ( www.anacom.pt );
[7] - J. C.,Borrego, Apresentação “Redes Integradas com Qualidade de
Serviço: Dimensionamento e Análise Tecno-Económica”, Universidade
de Aveiro, 2004;
[8] - Oliveira, N., Relatório de Proj. 5º ano, Universidade de Aveiro,
2003;
[9] - Ramos, F., Freitas, R.D., de Proj. 5º ano, Universidade de
Aveiro, 2001;
[10] - ( www.colmeal.com );
[11] - ( http://networkdesigners.com.br );
[12] - Duarte, A. O, Rocha, J. C., Borrego, J. P., Ramos, F. V., Daniel
e Marques, J. P.,Documento “CYBERAL – Referencial Comum”,
Universidade de Aveiro, 2003;
[13] - ( www.aramiska.com );
[14] - “Descrição técnica do projecto”, Plano Cyberal, Distecable;
___________________________________________________________________________
Página 218 de 240
Relatório de Projecto
[15]- ( www.vivirasturias.com ).
___________________________________________________________________________
Página 219 de 240
Relatório de Projecto
9 – Anexos
Anexo1 - Serviços disponibilizados pelos ISP’s portugueses:
NOME
LB
INSTALAÇÃO
ACTIVAÇÃO
MENSALIDADE
TRÁFEGO
DOWNLOAD
Cabo Visão
Clix
PAG.
PESSOAL
OBSERVAÇÕES
5 caixas de
correio
10MB
Aluguer mensal do modem
11,5 EUR Compra do
modem 50 EUR
UPLOAD
POP 128K
128Kbps
Grátis
50 EUR
43,06 EUR
Grátis até
Grátis até 3GB,
1GB, por cada
por cada 100MB
100GB acima
acima dos 3GB
de 1GB 2,75
1,75 EUR
EUR
POP 256K
256Kbps
Grátis
50 EUR
50,06 EUR
Grátis até
Grátis até 5GB,
1,5GB, por
por cada 100MB
cada 100GB
acima dos 3GB
acima de 1GB
1,75 EUR
2,75 EUR
5 caixas de
correio
10MB
Aluguer mensal do modem
11,5 EUR Compra do
modem 50 EUR
POP 512K
512Kbps
Grátis
50 EUR
60,06 EUR
Grátis até
Grátis até 8GB,
2GB, por cada
por cada 100MB
100GB acima
acima dos 3GB
de 1GB 2,75
1,75 EUR
EUR
5 caixas de
correio
10MB
Aluguer mensal do modem
11,5 EUR Compra do
modem 50 EUR
MEGA
1Mbps
Grátis
50 EUR
105 EUR
Grátis até
Grátis até 10GB,
5GB, por cada
por cada 100MB
100GB acima
acima dos 3GB
de 1GB 2,75
1,75 EUR
EUR
NOME
LB
INSTALAÇÃO
ACTIVAÇÃO
MENSALIDADE
TRÁFEGO
CAIXA DE
CORREIO
PAG.
PESSOAL
Turbo ADSL (anal.)
128Kbps
Kit+Instalação 49 EUR
36,9 EUR
3 GB
35MB
35MB
Turbo ADSL (RDIS)
512Kbps
Kit+Instalação 50 EUR
36,9 EUR
3 GB
35MB
35MB
Turbo ADSL PRO
128Kbps
Kit+Instalação 49 EUR
45,9 EUR
6 GB
50MB
50MB
Turbo ADSL PRO
512Kbps
Kit+Instalação 50 EUR
45,9 EUR
6 GB
50MB
50MB
Turbo ADSL e-U
512Kbps
Kit grátis
Grátis
36,9 EUR
25 GB
50MB
50MB
NOME
LB
INSTALAÇÃO
ACTIVAÇÃO
MENSALIDADE
TRÁFEGO
CAIXA DE
CORREIO
PAG.
PESSOAL
5MB
10MB
10MB
15MB
10MB
15MB
5MB
10MB
CAIXA DE
CORREIO
PAG.
PESSOAL
OBSERVAÇÕES
2 GB
20 GB
2 caixas de
downstream
downstream (por
correio com
(por cada
cada 100MB
25MB cada e
100MB acima
acima 0,10 EUR)
pop3
1,50 EUR)
25MB
Kit sem fios (router sem
fios+receptor USB) linha
anal. 249 EUR Linha RDIS
249 EUR
4 GB
2 caixas de
downstream
correio com
(por cada
25MB cada e
100MB acima
pop3
1,50 EUR)
25MB
Instalação do modem por
um técnico 99 EUR
Rapidix
6*(56 ou 64)Kbps
Não tem
Não tem
Não tem
Control
56 ou 64Kbps
Não tem
Não tem
Não tem
Noitadas
56 ou 64Kbps
Não tem
Não tem
Não tem
Free
56 ou
64/128Kbps(RDIS)
Não tem
Não tem
Não tem
NOME
LB
INSTALAÇÃO
ACTIVAÇÃO
MENSALIDADE
PERIODO
PERIODO
NORMAL
ECONÓMICO
(custo inicial
(custo inicial
0,1673EUR)
0,1673)
0,037EUR/MIN
0,0151EUR
(custo inicial
(custo inicial
0,1367EUR)
0,0273)
0,0273EUR/MIN 0,0112EUR
(custo inicial
(custo inicial
0,1367EUR)
0,1367)
0,04EUR/MIN
0,00105EUR
(custo inicial
(custo inicial
0,1395)
0,1395EUR)
0,0308EUR/MIN 0,00126EUR
TRÁFEGO
NACIONAL
Sapo
CAIXA DE
CORREIO
512/128 Kbps
downstream/upstrea
m
linha anal.
grátis
linha RDIS
50 EUR
linha anal.
50 EUR
linha RDIS
110,71 EUR
34,99EUR
512/128 Kbps
Sapo ADSL.pt PRO downstream/upstrea
m
linha anal.
grátis
linha RDIS
50 EUR
linha anal.
50 EUR
linha RDIS
110,71 EUR
44,99 EUR
Sapo ADSL.pt
ILIMITADO
Não especificado
Aluguer mensal do modem
11,5 EUR Compra do
modem 50 EUR
OBSERVAÇÕES
OBSERVAÇÕES
INTERNAC.
___________________________________________________________________________
Página 220 de 240
Relatório de Projecto
NOME
LB
INSTALAÇÃO
ACTIVAÇÃO
MENSALIDADE
TRÁFEGO
NACIONAL
Telepac
Kitmonoposto
kitmultiposto
50 EUR
PAG.
PESSOAL
10 caixas de
correio com
15MB
45,22 EUR
512/128 Kbps
downstream/upstrea auto instalação
m
CAIXA DE
CORREIO
4 GB
40 GB
downstream
downstream (por
(por cada
cada 100MB
100MB acima
acima 0,10 EUR)
45,22 EUR
1,50 EUR)
10 caixas de
(PVP 149 EUR)
correio
Modem USB
15MB
LB
INSTALAÇÃO
ACTIVAÇÃO
MENSALIDADE
TRÁFEGO
CAIXA DE
CORREIO
Tráfego
ilimitado
44,03 eur
IP's fixos
53,55 eur
Router com 4 portas
ethernet
Router com 1
porta ethernet
Alcance
e 1 receptor
máximo 60
USB wireless
metros
para o
computador
Kit sem fios
NOME
OBSERVAÇÕES
INTERNAC.
PAG.
PESSOAL
OBSERVAÇÕES
TAXAÇÃO
Flex
analóg. 56 Kbps
RDIS 64/128 Kbps
auto instalação
(CD)
1º minuto 0,1547 EUR restantes
0,02261EUR
auto instalação
saldo inicial 30 EUR
bónus de 1,01 EUR nos 1ºs 10
recarregamentos
0,067 por minuto
(contablilizaçãoao segundo após
o 1º minuto, isento de taxa de
activação)
Necpac2
Não tem
Freedom
analóg. 56 Kbps
NOME
LB
INSTALAÇÃO
ACTIVAÇÃO
Não tem
MENSALIDADE
TRÁFEGO
2 caixas de
correio com
15MB
4 caixas de
correio com
15MB cada
Não tem
15MB
Não tem
Não tem
CAIXA DE
CORREIO
PAG.
PESSOAL
OBSERVAÇÕES
21 MB
Adaptador para USB
wireless 99 EUR
Placa para portátil wireless
99 EUR
Modem wireless 199 EUR
CAIXA DE
CORREIO
ESPAÇO
WEB
OBSERVAÇÕES
5 caixas de
correio
5 MB
5 MB
TAXAÇÃO
Iol
Kitmonoposto
kitmultiposto
49,9 EUR
512/128 Kbps
downstream/upstrea auto instalação
m
Não tem
118,71 EUR
Tráfego ilimitado das 2h às 14h
1 caixa de
(limite de 2GB downstream, por correio 35 MB
cada 100 MB acima 1,9 EUR)
e POP3
Wireless
NOME
Vianetworks
Via ADSL Standart
INSTALAÇÃO
IP FIXO
Não tem
MENSALIDADE
TRÁFEGO
58,31 EUR
Ilimitado
Para utilizadores
residenciais exigentes e
professionais liberais
256/128 Kbps
downstream/upstrea
m
Não tem
77,35 EUR
5 caixas de
correio
512/128 Kbps
downstream/upstrea
m
Opcional
70,21 EUR
10 caixas de
correio
25 MB
256/128 Kbps
Via ADSL Premium downstream/upstrea
m
Opcional
89,25 EUR
10 caixas de
correio
25 MB
768/128 Kbps
downstream/upstrea
m
Opcional
129,71 EUR
10 caixas de
correio
25 MB
Sim
153,51 EUR
50 caixas de
correio
50 MB
50 caixas de
correio
50 MB
50 caixas de
correio
50 MB
50 caixas de
correio
50 MB
5 caixas de
correio
5 MB
Destina-se a particulares
50 caixas de
correio
50 MB
Destina-se a empresas
CAIXA DE
CORREIO
PAG.
PESSOAL
OBSERVAÇÕES
5 caixas de
correio
25 MB
Compra do
modem 50
Para
EUR Aluguer
particulare
do modem em
s
12 meses 5
EUR
Via ADSL Assured
Via ADSL Secure
Via ADSL Wireless
TVTEL
LB
512/128 Kbps
downstream/upstrea
m
768/128 Kbps
downstream/upstrea
m
Sim
213,01 EUR
768/128 Kbps
downstream/upstrea
m
Sim
213,01 EUR
1024/256 Kbps
downstream/upstrea
m
Sim
272,51 EUR
512/128 Kbps
downstream/upstrea
m
Opcional
76,16 EUR
1024/256 Kbps
downstream/upstrea
m
Sim
NOME
LB
128 kbps
128 kbps
512 kbps
512 kbps
768 kbps
768 kbps
Netsonic livre
Sem informação
128 kbps
Para PME's e escritórios
de grandes empresas
Ilimitado
1024/256 Kbps
downstream/upstrea
m
Tvtelnet 128 1G
Tvtelnet 128 1SL
Tvtelnet 512 4G
Netsonic 512 SL
Netsonic 768 4G
Netsonic 768 SL
128 kbps
Não
especificado
Ilimitado
Ilimitado
Ilimitado
INSTALAÇÃO
ACTIVAÇÃO MENSALIDADE
50 EUR
Sem
informação
224,91 EUR
16,48 EUR
24,98 EUR
29,98 EUR
49,98 EUR
32,98 EUR
89,98 EUR
Por cada 30 mn
de navegação
0,6 EUR
50 EUR
512 kbps
512 kbps
50 EUR
768 kbps
768 kbps
50 EUR
Sem
mensalidade
TRÁFEGO
1 GB
Ilimitado
4 GB
Ilimitado
4 GB
Ilimitado
Para cada
100MB 1,00
EUR
Livre
4 GB 20 EUR (tráfego adicional 5 caixas de
ou correio de 50
1 EUR /100 MB)
ilimitado 35 EUR
MB
25 MB
4 GB 40 EUR (tráfego adicional 10 caixas de
ou correio de 50
1 EUR /100 MB)
ilimitado 75 EUR
MB
25 MB
4 GB 50 EUR (tráfego adicional 15 caixas de
1 EUR /100 MB)
ou correio de 50
ilimitado 100 EUR
MB
25 MB
Compra do
modem 50
Para
EUR (ráti para
t. Bancária e empresas
fifelização de
18 meses)
___________________________________________________________________________
Página 221 de 240
Relatório de Projecto
NOME
JAZZTEL
JDSL 512
JDSL 768
JDSL 1024
NOME
LB
512/128 Kbps
downstream/upstrea
m
768/128 Kbps
downstream/upstrea
m
1024/256 Kbps
downstream/upstrea
m
LB
INSTALAÇÃO
ACTIVAÇÃO MENSALIDADE
CAIXA DE
CORREIO
10 caixas de
correio de 50
MB
20 caixas de
correio de 100
MB
40 caixas de
correio de 200
MB
CAIXA DE
CORREIO
TRÁFEGO
70 EUR
55 EUR
100 EUR
125 EUR
ILIMITADO
180 EUR
INSTALAÇÃO
ACTIVAÇÃO MENSALIDADE
TRÁFEGO
ESPAÇO
WEB
OBSERVAÇÕES
30
40
IP fixo grátis. Permanência
mínima 24 meses.
50
ESPAÇO
WEB
OBSERVAÇÕES
ACESSOS
DIAL-UP
KPNQWEST
Corporate 512
512/128 Kbps
downstream/upstrea
m
Corporate 768
768/128 Kbps
downstream/upstrea
m
Corporate 1024
1024/256 Kbps
downstream/upstrea
m
NOME
LB
75 EUR
Não
especificado
120 EUR
120 EUR
Ilimitado
180 EUR
INSTALAÇÃO
ACTIVAÇÃO
MENSALIDADE
512/128 Kbps
downstream/upstrea
m
linha anal.
grátis
linha RDIS
50 EUR
linha anal.
50 EUR
linha RDIS
110,71 EUR
34,99EUR
512/128 Kbps
Sapo ADSL.pt PRO downstream/upstrea
m
linha anal.
grátis
linha RDIS
50 EUR
linha anal.
50 EUR
linha RDIS
110,71 EUR
44,99 EUR
INSTALAÇÃO
ACTIVAÇÃO
MENSALIDADE
Sapo ADSL.pt
NOME
LB
TV Cabo
Speed Pro (Serviço
Profissional) com
1 IP dinâmico
Speed Pro (Serviço
Profissional) com
1 IP fixo
Speed Pro (Serviço
Profissional) com
4 IP dinâmico
Speed Pro (Serviço
Profissional) com
4 IP fixo
640/128 Kbps
download/upload
34,04 EUR
Kit NetCabo
(50 EUR),
Kit NetCabo
PS2 (79 EUR),
Kit Wireless
(249 EUR)
640/128 Kbps
download/upload
1M/256Kbps
1M/256Kbps
190,4 EUR
100,3 EUR
1M/256Kbps
640/128 Kbps
download/upload
1M/256Kbps
1M/256Kbps
NetCabo + TV
Cabo com
apenas uma
tomada
(118,72 EUR)
BOX
BOX ADSL
(RDIS)
CYCLOP NET
106,24 EUR
151,74 EUR
********
165,6 EUR
231,81 EUR
2 GB
20 GB
2 caixas de
downstream
downstream (por
correio com
(por cada
cada 100MB
25MB cada e
100MB acima
acima 0,10 EUR)
pop3
1,50 EUR)
25MB
Kit sem fios (router sem
fios+receptor USB)
Linha anal. 249 EUR
Linha RDIS 249 EUR
4 GB
2 caixas de
downstream
correio com
(por cada
25MB cada e
100MB acima
pop3
1,50 EUR)
25MB
Instalação do modem por
um técnico 99 EUR
PAG.
PESSOAL
OBSERVAÇÕES
ILIMITADO
512/128 Kbps
download upload
ACTIVAÇÃO
TRÁFEGO
Efectuada pela
Efectuada pela PT(107,1 EUR)
BOX (178,5
EUR) ou pelo Efectuada pela
Cliente (0 EUR) PT(148,75
EUR)
PAG.
PESSOAL
TRÁFEGO
MAIL
ESPAÇO
DISPONIVEL
OBSERVAÇÕES
2 Caixas de
Mail
15MB de
espaço em
disco
Modem ADSL (99,96
Router ADSL
EUR)/
(190,4 EUR)/
Router +4P
Wireless(279,65 EUR)
Não
especificado
Linha
Analógica
(107,1 EUR) ou
Linha RDIS
(148,75 EUR)
53,55 EUR
Não
especificado
Linha
Analógica
(107,1 EUR) ou
Linha RDIS
INSTALAÇÃO
ACTIVAÇÃO
142,8 EUR
Não
especificado
256/128 Kbps
768/128 Kbps
10 MB
Não
especificado
512/128 Kbps
download upload
1024/256 Kbps
30 caixas de
correio
Não especificado
ADSL LITE
CORPORATE
ADSL
ILIMITADO
40MB de
trafego
Internacional
+2,56 EUR
por cada
100MB
adicional
57,12 EUR
MENSALIDADE
LB
15MB gratuitos para 5
endereços email e
homepage
CAIXA DE
CORREIO
ACTIVAÇÃO
NOME
20 GB
1 GB
downstream (por downstream
cada 100MB
(por cada
acima + 0,25
100MB acima
EUR)
+ 3,04 EUR)
TRÁFEGO
INSTALAÇÃO
1024/256 Kbps
CAIXA DE
CORREIO
TRÁFEGO
INTERNAC.
MENSALIDADE
LB
256/128 Kbps
768/128 Kbps
CAIXA DE
CORREIO
TRÁFEGO
INTERNAC.
*******
INSTALAÇÃO
NOME
ADSL PRO
NEONISP
226,1 EUR
1M/256Kbps
BOX ADSL
(Rede Analógica)
20 caixas de
correio
OBSERVAÇÕES
169,16 EUR
Não
especificado
640/128 Kbps
download/upload
LB
40
15 MB
64,7 EUR
640/128 Kbps
download/upload
1M/256Kbps
10 caixas de
correio
133,55 EUR
1M/256Kbps
NOME
34,99EUR
30
PAG.
PESSOAL
TRÁFEGO
NACIONAL
Speed ON
(Serviço
residêncial)
5 caixas de
correio
TRÁFEGO
TRÁFEGO
NACIONAL
Sapo
20
USR Router 9003 (178,5
Não
EUR)
URS Modem
especificado
9000 USB(77,35 EUR)
Não especificado
70,21 EUR
129,71 EUR
5 Caixas
10 Caixas
15 MB
25 MB
213,01 EUR
20 Caixas
50 MB
MAIL
PAG.
PESSOAL
MENSALIDADE
TRÁFEGO
142,8 EUR
196,35 EUR
267,75 EUR
Não especificado
OBSERVAÇÕES
10 Caixas de
Não
Mail com 15
especificado
MB cada
Modem ADSL (99,96 EUR)
Router ADSL (190,4 EUR)
Router +4P
Wireless(279,65 EUR)
OBSERVAÇÕES
Para empresas
___________________________________________________________________________
Página 222 de 240
Relatório de Projecto
NOME
LB
INSTALAÇÃO
ACTIVAÇÃO
MENSALIDADE
TRÁFEGO
MAIL
PAG.
PESSOAL
OBSERVAÇÕES
WEB INDIVIDUW. EMPR.
NORTENET
512 Basic (Serviço
para Individuais)
512/128 Kbps
512 PLUS (Serviço
para Individuais)
Não
especificado
Linha
Analógica ou
Linha RDIS
(142,8 EUR)
256/128 Kbps
Serviço Empresas
768/128 Kbps
1024/256 Kbps
NOME
ONI
Linha
Analógica
(89,25 EUR)
Linha RDIS
(119 EUR)
LB
INSTALAÇÃO
ACTIVAÇÃO
512/128 Kbps
Realizada pelo
Utilizador
50 EUR
ONINET SPEED
(Opção 1)
PLURICANAL
VODAFONE
15 Caixas
65,45 EUR
INSTALAÇÃO
ACTIVAÇÃO
Ilimitado
130,9 EUR
190,4 EUR
MENSALIDADE
26,50 EUR
LB
8 Gbytes
TRÁFEGO
15 Caixas
15 Mb
50 Caixas
50 Caixas
25 MB
PAG.
PESSOAL
OBSERVAÇÕES
10 MB para
alojamento
de uma
homepage
Serviço Residêncial
20 caixas de
20 MB cada
15 MB para
alojamento
de uma
homepage
Serviço Empresarial
IP's dinâmicos adicionais
(+5 EUR por mês),
IP's fixos (+35 EUR por
mês), Caixas de correio
adicionais(+25 EUR por
mês)
PAG.
PESSOAL
OBSERVAÇÕES
3 caixas de
10 MB cada
Net Use
384 Kbps
25,43 EUR
2GB + 5 EUR por cada 250Mb
adicional
5 caixas de
20 MB cada
35,6 EUR
5GB + 10 EUR por cada 500Mb
adicional
384 Kbps
89,25 EUR
10GB + 25 EUR cada mês por
1GB adicional
Net Business +
640 Kbps
119 EUR
15GB + 25 EUR cada mês por
1GB adicional
NOME
LB
MENSALIDADE
TRÁFEGO
MAIL
Não especificado
5 caixas de
correio/10
endereços de
correio
30 caixas de
correio/60
endereços de
correio
50 caixas de
correio/100
endereços de
correio
640 Kbps
Net Business
INSTALAÇÃO
60 EUR
ACTIVAÇÃO
13,09 EUR
56 ou 64 Kbps
Net Micro
128 Kbps
21,42 EUR
Gratuita
56 ou 64 Kbps
Net Business
128 Kbps
Net Corporate
Realizada pelo
Utilizador
64Kbps;128Kbps;25
6Kbps;512Kbps;1Mb
ps;2Mbps
ADSL@512
512 Kbps
ADSL@768
768 Kbps
ADSL@1024
1024 Kbps
38,08 EUR
61,88
Contactar a Empresa
Não
especificado
Realizada pelo
Com 5GB (38,08
Utilizador (59,5
EUR); trafego
EUR); Pelo
ilimitado(89,25)
Operador(119
Com 10GB
(73,78 EUR);
trafego
Pelo
ilimitado(142,8)
Operador(119
Com 15GB
EUR)
(103,05 EUR);
trafego
ilimitado(214,2)
Especificado na mensalidade
50 MB
50 MB disponíveis para
caixas de correio
MAIL
17,75 EUR
Opção
50 MB
50 MB
TRÁFEGO
128 Kbps
25 MB
OBSERVAÇÕES
MAIL
MENSALIDADE
Net Start
Net Advance
15 MB
PAG.
PESSOAL
3GB + 0,015 EUR por cada 1MB
O Numero de
adicional
caixas de
correio é da
escolha do
2,48 EUR por cada 100MB a
Utilizador
partir do 1ºMB
1GB + 2 EUR por cada 100Mb
adicional
Realizada pela
Pluricanal (50
EUR) ou pelo
Utilizador (0
EUR)
15 MB
53,55 EUR
34,90 EUR
ONINET SPEED
(Opção 2)
NOME
44,03 EUR
15 MB
20 MB
30 MB
10 caixas de
correio
20 MB
20 caixas de
correio
30 MB
30 caixas de
correio
40 MB
Caixa de correio adicional
(1->1,19 EUR/10->8,925
EUR); Espaço adicional de
c.correio (5MB->5,95
EUR/10MB->8,925
EUR);etc
___________________________________________________________________________
Página 223 de 240
Relatório de Projecto
Anexo2 - Curva de Substituição de Equipamento
Nesta curva pretende salientar a relevância que tem o desgaste do
equipamento. Neste sentido, atribuiu-se aos equipamentos vários tipos
de níveis de desgastes, a que fazem corresponder uma constante de
substituição de equipamento (C) respectivamente.
Nesta análise, onde o estudo é feito a 10 anos, supôs-se que haveria
equipamentos com vários níveis de substituição. Os níveis estão
escalonadas em três tipos, lento, médio e rápido. No nível lento
pretende-se que o equipamento tenha a probabilidade máxima de
substituição de 50% ao fim de 10 anos, no nível médio pretende-se
que o equipamento tenha a probabilidade de substituição de 70% ao
fim de 10 anos, e finalmente quando um equipamento tem a
probabilidade de substituição rápida, este terá 100% de probabilidade
de ser substituído ao fim de 10 anos.
Tipo de Cte
Lento
Médio
Rápido
C= 0,05
C= 0,071429
C= 0,1
Tabela 128 – Valor da constante de substituição
Toma-se como exemplo um equipamento com um nível de desgaste
médio. A análise deste gráfico é feita da seguinte maneira: quando um
equipamento deste nível de desgaste chega aos 10 anos, este tem
uma probabilidade máxima de ser substituído por um equipamento
novo cerca de 70%.
___________________________________________________________________________
Página 224 de 240
Relatório de Projecto
Curva de Substituição de Equipamento (médio)
Probabilidade
1,00
0,80
0,60
0,40
0,20
0,00
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Ano
Figura 93 – Curva de substituição média (anexo)
___________________________________________________________________________
Página 225 de 240
Relatório de Projecto
Anexo3 - Especificações do material
•
Cabo LMR400 de 22.5 Metros
Cabo coaxial rígido para uso exterior.
Perdas: 0.24dB/m.
•
Cabo LMR (WBC) 195
Cabo fléxivel.
Díametro idêntico ao cabo RG58.(no qual se pode usar fichas)
Perdas:0,6 dB/m.
___________________________________________________________________________
Página 226 de 240
Relatório de Projecto
•
Ficha N Fêmea para cabo RG58, LMR195 - ANM-1700
Ficha N Fêmea para cabo RG58, LMR195 - ANM-1700.
Perdas: 0,5 dB.
•
Ficha N Macho para LMR400
Ficha N Macho para LMR400.
Perdas: 0,5 dB.
•
Ficha RJ-45 & cabo UTP Ethernet a 10Mbps
Pinologia da ficha RJ-45
Pino #
1
2
Função
Explicação
Transmissão
de Contém o sinal positivo do par
dados positivo (Tx+)
diferencial
de
transmissão.
Este sinal contém a cadeia serie
de dados de saida que vão sendo
transmitidos para a rede.
Transmissão
de Contém o sinal negativo do par
dados negativo (Tx-) diferencial
de
transmissão.
Este sinal contém a mesma
___________________________________________________________________________
Página 227 de 240
Relatório de Projecto
3
Recepção
positivo
de
4
5
6
Não ligado
Não ligado
Recepção
negativo
7
8
de
cadeia serie de dados que o pino
1.
dados Contém o sinal positivo do par
diferencial de recepção. Este
sinal contém a cadeia serie de
dados de entrada que vão sendo
recebidos da rede.
Contém o sinal negativo do par
dados diferencial de recepção. Este
sinal contém a mesma cadeia
serie de dados que o pino 3.
Não ligado
Não ligado
Ligações para o cabo UTP Ethernet a 10Mbps (PC - Hub):
Função Pino #
Tx+
1
Tx-
2
Rx+
3
Rx-
6
liga
a
liga
a
liga
a
liga
a
Pino #
1
2
3
6
O par laranja deve ser ligado aos pinos 1 e 2 (Transmissão - Tx)
O par verde deve ser ligado aos pinos 3 e 6 (Recepção - Rx)
O "hub" tem capacidade de internamente comutar (em inglês fazer o "cross-over") a transmissão com a recepção. Ou seja o
circuito de transmissão da placa de rede está ligado ao circuito de
recepção do "hub" e vice-versa.
___________________________________________________________________________
Página 228 de 240
Relatório de Projecto
Ligações para o cabo UTP Ethernet a 10Mbps (PC - PC ou hub hub):
Podemos ligar dois computadores através de um cabo UTP. Neste caso
teremos de ser nós a incorporar a função de "cross-over" existente
internamente nos hubs.
Basta para isso trocarmos o par de transmissão (Tx) pelo par de
recepção (Rx), como se pode ver na seguinte tabela:
Função
Tx+
TxRx+
Rx-
•
Pino
#
1
2
3
6
liga
liga
liga
liga
a
a
a
a
Pino
#
3
6
1
2
Função
Rx+
RxTx+
Tx-
16dBi
Directional
Yagi
Antenna,
2400-2500
MHz
Frequency Band, with 12" coax cable with N-type Female
connector
A antena yagi direcional WRY2400-16, tem um ganho direcional
elevado, e também pode ser usada como um ponto de acesso em
ambientes de estreita convergência, como por exemplo túneis. Esta
antena oferece um ganho de 16 dBi na gama dos 2.4Ghz e uma
característica padrão uniforme e simétrica. Estão equipadas com uma
ficha N fêmea. Pode ser instalada em polarização horizontal ou
vertical.
Especificações
Modelo
WRY2400-16
3dB Beamwidth, Degrees E-Plane 30
3dB Beamwidth, Degrees H-Plane 34
___________________________________________________________________________
Página 229 de 240
Relatório de Projecto
Dimensões em (cm)
Material do revestimento
Frequência, MHz
Front to Back Ratio
Ganho, dBi
Impedância (ohms)
Mast Dia in(cm)
Mount Style
No. Elementos
Radiating Element
RF Connector(f)
Ultralink Cable in.(cm)
Peso, lb(kg)
•
26-1/2x3-3/4x1-1/2(67.3x9.5x3.8)
UV Stable Polycarbonate
2400-2500
18 dB
16
50
2-1/8(5.4)
Mast w/U-Bolts and Brackets
15
Brass
N
12(30.5)
1.25 (.46)
Avaya Wireless COR-2 & ROR-2 Outdoor Router (EUR)
Hardware: COR-II & ROR-II
Dimensões
261mm x 185mm x 50mm (10.2 in x 7.3 in x 2 in)
Gama de temperatura 0-40 graus Celsius
Humidadade
20% to 80% humidade relativa
Peso
1.75 kg (3.86 lb.)
Ligação Wired LAN
Ethernet 10/100Base-T (RJ-45)
Ligação Wireless LAN 2 PCMCIA slots para Avaya Wireless PC Cards
LEDs
4 LEDs: Power, Ethernet LAN Activity, Wireless LAN
Activity Slot A and Slot B
Protocolos Wired LAN IEEE 802.3 (CSMA/CD)
Fonte de alimentação
Integrated module; Autosensing 100/240
VAC 50/60 Hz; 0.2A
Funcionalidades:
___________________________________________________________________________
Página 230 de 240
Relatório de Projecto
Especificações
canal
16 Remote Outdoor Routers ou 32 ORC por
11 Mbps, 5.5 Mbps, 2 Mbps e 1 Mbps Data Rate
Adaptive Dynamic Polling
Data Compression
Authentication based MD-5 CHAP
MAC Address Table
Bandwidth Allocation on a per remote basis (ORC)
Garantia
Protocol Filtering for bridged protocol
Data Encryption (Via PC Card):
• 64 WEP
• 128RC4
Transparent to VLAN tags
Access Point Roaming
IP Routing (RIP 1 compliant)
1 ano
Hardware:
Dimensões
Data Rate
Data Rate
Técnica de modulação
(CCK, DQPSK, DBPSK)
Spreading
Media Access Protocol
Output Power
No. of Selectable
Subchannels
Antenna Connector
Data Rate
Typical Receiver
dBm
Sensitivity@BER 10-5
Delay Spread@BER 10-5
Garantia
Avaya Wireless PC Card
PCMCIA Type II
11 Mbps, 5.5 Mbps, 2 Mbps and 1 Mbps
Direct Sequence Spread Spectrum
CCK 11-chip Barker sequence
TurboCELL
8 dBm (ETS, FR) 15 dBm (FCC)
ETS-13 France-4
FCC-11
Proprietary connector
11 Mb/s 5.5 Mb/s 2 Mb/s 1 Mb/s
-82 dBm -87 dBm -91 dBm -94
65ns 225ns 400ns 500ns
3 anos
Distância FCC e Configurações Não Regularizadas
Antenas
24 dBi
14 dBi
12 dBi
10 dBi
7 dBi
(1 Mb/s)
26.2 km
19.0 km
17.3 km
15.8
14.1 km
km
___________________________________________________________________________
Página 231 de 240
Relatório de Projecto
24 dBi
(2 Mb/s)
12.0 km
(5.5 Mb/s) 21.8
km
(11 Mb/s) 19.4
km
(1 Mb/s)
N/A
8.1 km
14 dBi
(2 Mb/s)
8.1 kmi
(5.5 Mb/s) N/A
km
5.5 km
6.1 km
24.5 km
16.9 km
15.4 km
14.1
km
km
14.4 km
13.1 km
12.0 km
10.2
km
12.8 km
11.2 km
10.2 km
8.7
12.0 km
10.9 km
9.5 km
10.2 km
9.3 km
N/A
6.6 km
8.7 km
(11 Mb/s)
5.5 km
7.6 km
N/A
7.1 km
4.0 km
Distância ETS e Configurações Francesas
Antenas
14 dBi
dBi
7 dBi
(1 Mb/s)
N/A 7.0 km
km
4.0 km
(2 Mb/s)
N/A 5.0 km
km
2.7 km
(5.5 Mb/s)
N/A 3.5 km
km
1.9 km
(11 Mb/s)
N/A 2.5 km
km
1.4 km
6.6
12 dBi
10
6.9 km
5.5
4.9 km
4.0
3.5 km
2.7
2.5 km
2.0
___________________________________________________________________________
Página 232 de 240
Relatório de Projecto
•
Avaya Wireless PC Cards
A versão “Gold” usa uma encriptação RC4 de 128 bit Key. Esta fornece
uma elevada velocida wireless a 11Mbit/s. Para uma gama mais
alargada para uma máxima transmissão, o PC Card oferece
automaticamente três fallback rates: 5.5, 2 and 1 Mb/s.
Especificações
Segurança 128 bit Key, usando a encriptação RC4.
Velocidade
11 Mbit/s
fallback rates:
5.5, 2 and 1 Mb/s.
•
ORiNOCO AP-600 Access Point
Especificações
Descrição
Software
upgradeable
standards
Field upgradeable
Wi-Fi
Protected
(WPA) including
and
dynamic
encryption
Software
and
hardware
to support new
Access Highest
authentication
and
802.1X encryption
methods
including
TKIP mutual authentication, message
integrity check (MIC), per-packet
keys initialization vector hashing
and broadcast key rotation
upgradeable
to Investment
protection
for
___________________________________________________________________________
Página 233 de 240
Relatório de Projecto
AES and 802.11i
compatibility with next industry
standard security specification1
Rogue AP Detection
Detects,
alerts
and
stops
unauthorized rogue Access Points2
Secure
Interfaces
Management SNMPv3 and SSL protect against
unauthorized AP changes via the
management interface
Multiple VLAN Support
Auto
DHCP
configuration
Up to 16 separate VLANs per radio
via Ensures new APs automatically
receive correct configuration and
prevents security
vulnerabilities
with
deliberate
resets
Central management and Allows centralized management of
configuration
AP
settings
including
group
updates of firmware2
Dual Image Support
Dual Image Support: Guarantees
new AP configuration file is valid
before deleting current image
Quality of Service
Allows simultaneous data and
Voice over WLAN solutions from
Spectralink
Load Balancing
Redirects 802.11b clients to less
busy
APs
based
on
actual
throughput3
Transmit Power Control
Supports settable transmit power
levels to adjust coverage cell size4
Automatic
Selection
Channel Simplifies installation by choosing
best
possible
channel
upon
installation
Designed for Public Access
Extensive
RADIUS
Accounting
support as well as intra-cell
blocking to prevent client-toclient
___________________________________________________________________________
Página 234 de 240
Relatório de Projecto
snooping
Repeating
(Wireless Allows extension of wireless LAN
Distribution System)
to areas without Ethernet wiring
(parking lots, long
corridors,
etc)
for
802.11b,
802.11g and 802.11a
Advanced
Capabilities
Filtering IEEE 802.1d bridging with static
MAC address filtering, network
protocol filtering, Proxy
ARP, multicast/broadcast storm
threshold filtering, TCP/UDP port
filtering, intra-cell traffic
filtering,
and
Spanning
Tree
support
Active
Power
and
Ethernet
AC Decreases installation costs up to
$1000 per AP when Power over
Ethernet is available.
Diversity 2.4 and 5 GHz Delivers best performance in high
antennas
multipath environments
External
connectors
antenna Allows use of shaped and higher
gain antennas to design for most
efficient AP placement
Plenum rated
Meets
safety
and
insurance
requirements when installed into
air spaces
Wi-Fi Certified
Industry certification guarantees
interoperability with other Wi-Fi
certified clients
DITIONAL FEATURES DESCRIPTION
Espacificações do Hardware
Processador Motorola 8241 –
166MHz
Memoria
16 MB SDRAM
8 MB Flash
___________________________________________________________________________
Página 235 de 240
Relatório de Projecto
HARDWARE SPECIFICATION
LedsEDS
3
Power
LEDs
Ethernet LAN Activity
Wireless Activity
Interface
Ethernet
Interface
Wireless
Interface
RS-232
External
Antenna
Connector
(for 802.11b
and g units)
10/100 base-T Ethernet (RJ-45)
internal mPCI radio
9 pin D-Shell female
(unit configuration)
proprietary
Especificações Físicas
Dimensões (H x W 215 mm x 175 mm x 40 mm
x L)
(8.46 in. x 6.89 in. x 1.57 in.)
Peso (w/o base)
0.68 kg (1.5 lb.)
___________________________________________________________________________
Página 236 de 240
Relatório de Projecto
Especificações Ambientais
Temperature Humidity
Operating 0°C - 55°C
max
95%
rel.
humidity
noncondensing)
Storage
-20°C
75°C
- max
95%
rel.
humidity
(noncondensing)
Fonte de Tensão
wall unit; autosensing 100/240 VAC; 50/60 Hz
All units also support IEEE 802.3af Power over Ethernet
(Active Ethernet)
Management
SNMPv1, SNMPv2c and secure SNMPv3 management
• Standard & ORiNOCO traps
• ORiNOCO MIB, Etherlike MIB, 802.11 MIB, Bridge MIB, MIB-II
• TFTP support
• Telnet CLI, Serial Port CLI (no proxy required)
• HTTPS (SSL) server for secure web-based management
• WaveLink Mobile Manager for group management
(not included)
• Remote link test
• Syslog
• DHCP Server and Client
Garantia
1 ano
___________________________________________________________________________
Página 237 de 240
Relatório de Projecto
•
Linksys wusb11
Especificações
Data Transfer Rate até 11Mbps com Fallback automático. De fácil
instalação, operação Plug-and-Play. Utiliza wireless LAN 802.11b,
DSSS, 2.4GHz Compliant. Compatível com Microsoft Windows 98SE,
Me, 2000, and XP. Suporta até 128-bit WEP Encryption Security.
___________________________________________________________________________
Página 238 de 240
Relatório de Projecto
•
Rack Mural 9U -2c -F500
ARMARIO MURAL HIMEL 9U F500
•
Regleta de 8 schuckos 1U,19"
Concebido para conectar os diferentes equipamentos dentro de um
rack.
Specifications
Suporte metálico em formato 19”.
8 tomadas (220V. 50Hz) em plástico.
Altura frontal 1,5U.
Cor: negro.
Interruptor bipolar luminoso de 15 A.
Cabo de alimentacão de 2m.
___________________________________________________________________________
Página 239 de 240
Relatório de Projecto
•
Surge Arrestor (2x Female N-type connector- 0.2dB loss)
Specifications
2x Female N-type connector
Perdas: 0.2dB
___________________________________________________________________________
Página 240 de 240