Catálogo - Vol. I

Transcrição

Catálogo - Vol. I

2204 — CLUNY (Claude Michel).- O LIVRO DOS QUATRO CORVOS. Versão portuguesa
de Pedro Tamen. Pinturas de Júlio Pomar. Textos de Poe, Baudelaire, Mallarmé, Pessoa. Galeria
111. In-fólio de 147-I págs. B.
Luxuosa edição publicada pela Galeria 111, de Lisboa, que apresenta, além dos textos de Edgar Poe,
Baudelaire, Mallarmé e Fernando Pessoa, um importante trabalho de Claude Michel Cluny, que
assim inicia as suas “Confissões Preliminares” que antecedem o texto principal: “Quando me pediram
que escrevesse, para acompanhar o inquietante quarteto composto pelos Corvos de Poe, Baudelaire,
Mallarmé e Pessoa, um texto inteiramente “livre”, achei-me tão embaraçado como seduzido mas,
acima de tudo, com a incerteza de uma liberdade mais que vigiada pelos meus próprios reféns. Não
haveria, com toda a evidência, tanta temeridade como presunção em imiscuir-me no meio destas
quatro figuras soberanas da literatura? Esta “carta branca”, cunhada nos quatro cantos pela imagem
da ave agoirenta azeda e triste, parecia-me uma carta biselada para uma partida a jogar sem trunfo”.
Além de numerosas ilustrações a cores de Júlio Pomar com retratos dos autores intervenientes e representações da ave inspiradora dos textos, a edição, limitada a 1000 exemplares, apresenta ainda duas
litografias policromadas do mesmo artista, numeradas e assinadas pelo seu punho.
2205 — COCHERIL (Dom Maur).- ALCOBAÇA. Abadia Cisterciense de Portugal. Tradução
de Andrée Mansuy Diniz Silva. Com a colaboração de José Manuel Natividade Sanches Coelho.
Imprensa-Nacional-Casa da Moeda. [Lisboa. 1989]. In-4.º gr. de 115-V págs. B.
Obra importante do monge cisterciense francês Dom Maur Cocheril, autor que “dedicou largo período
da sua vida ao estudo das abadias que a sua Ordem estabeleceu em Portugal a partir do século XII.
“Reconhecida autoridade em história e em heráldica da Ordem de Cister, especialista em paleografia
musical, sobretudo dos manuscritos do século X e dos mais antigos manuscritos do Canto Cisterciense
que se conhecem (...)”, e autor de vasta e respeitada bibliografia.
Obra das mais importantes da bibliografia alcobacense de todos os tempos, em edição de grande
cuidado gráfico, em bom papel e com avultado número de estampas fotográficas a negro e a cores em
folhas à parte, todas da autoria de Horácio Novais.
[1]
2206 — COCHERIL (Dom Maur).- NOTES SUR L’ARCHITECTURE ET LE DÉCOR DANS
LES ABBAYES CISTERCIENNES DU PORTUGAL. Fundação Calouste Gulbenkian. Paris.
1972. In-4.º de XV-I-246-II págs. E.
Obra da mais relevante importância para a história da arquitectura cisterciense em Portugal, documentada com numerosas ilustrações impressas em folhas à parte. Integrada na colecção «Fontes
Documentais Portuguesas», da responsabilidade do Centro Cultural Português da Fundação Calouste
Gulbenkian. Encadernação original.
2207 — COCHOFEL (Carlos).- LIRIOS. (Com um Prefacio do Visconde de Villa-Moura).
Porto. Editor e Depositário: A. de Sousa. 1918. In-8.º de II-126-II págs. B.
Primeiro livro do autor, poeta e jornalista, natural de Mesão Frio (Trás-os-Montes). Segundo informação
recolhida na «Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira», Carlos Cochofel morreu no Porto
e “Durante a sua curta e atribulada existência foi um dos espíritos mais curiosos da geração de literatos
portuenses a que pertenceu.”
Carlos Cochofel frequentou a Faculdade de Letras do Porto e, como jornalista, colaborou nos periódicos
«A Luz», «Audácia» e «A Voz Pública».
Assinado no anterrosto.
2208 — COCHOFEL (João José).- BÚZIO. Poesia. [Oficinas da «Atlântida». Coimbra. 1940].
In-8.º de 45-I págs. B.
É o segundo livro deste destacado poeta, livro que teve muito restrita tiragem.
2209 — COCHOFEL (João José) .- CRÍTICAS E CRÓNICAS. Prefácio de Rui Feijó. Imprensa
Nacional-Casa da Moeda. [Gráfica Maiadouro. Maia. 1982]. In-4.º de 297-VII págs. B.
Críticas e crónicas especialmente consagradas à música, “arte tão querida a Cochofel e de que foi um
dos mais cultos críticos, atentíssimos a todos os seus aspectos, com particular incidência na Música
Portuguesa Contemporânea” e à crítica literária, “onde uma profunda reflexão sobre a criação poética
lhe abre as portas para a compreensão da obra alheia”. Publicado na colecção «Temas Portugueses».
2210 — COCHOFEL (João José).- DESCOBERTA. Poesia. Coimbra Editora, Ldª. Coimbra.
1945. In-8.º de IV-112 págs. B.
O autor, poeta, ensaísta, crítico literário e musical, colaborou em revistas e jornais, de onde se
destaca a revista «Altitude» e os «Cadernos de Juventude». Foi director da Academia dos Amadores
de Música de Lisboa e dirigiu o «Grande Dicionário de Literatura Portuguesa e Teoria Literária».
Primeira edição.
2211 — COCHOFEL (João José).- OS DIAS ÍNTIMOS. Poesia. Coimbra. 1950. In-8.º de 55-IX
págs. B.
Estimado livro, integrado na colecção coimbrã de poesia conhecida por «Colecção do Galo».
Primeira edição.
2212 — COCHOFEL (João José).- INICIAÇÃO ESTÉTICA. Publicações Europa-América.
Lisboa. [1958]. In-8.º de 165-III págs. B.
Livro ilustrado em folhas à parte, integrado na «Colecção Saber».
2213 — COCHOFEL (João José).- OPINIÕES COM DATA. Caminho. [Editorial Caminho.
Lisboa. 1990]. In-8.º gr. de 207-I págs. B.
“Opiniões com data é uma obra importante e original, onde transparece a honestidade intelectual
e a atitude humanista e tolerante do seu autor.” Com um vasto índice de personalidades citadas.
[2]
2216 - ver pág. 4
2214 — COCHOFEL (João José).- 46º ANIVERSÁRIO. Portugália Editora. Lisboa. [1966].
In-8.º gr. de XXII-II-145-V págs. B.
Livro de poesia integrado na «Colecção Poetas de Hoje». Com um extenso e importante texto de Urbano
Tavares Rodrigues intitulado «A Poesia de João José Cochofel», onde, quase no fim, se lê: “Sim, às
vezes a poesia mansa de João José Cochofel sobe aos agudos da indignação, vitupera ignomínias, por
um instante atinge o clamor. Mas o seu registo habitual, grácil, plangente e todavia muito nítido, é o
que melhor convém à identificação do poeta com o seu tempo interior de marasmo, de impotência para
transformar tudo o que está errado e que o sitia.” Primeira edição.
Capa da brochura manchada.
2215 — COCHOFEL (João José).- QUATRO ANDAMENTOS. Cancioneiro Vértice. Coimbra.
1966. In-4.º de 76-II págs. B.
Livro de poesia integrado na marcante colecção «Cancioneiro Vértice».
2216 — COCHOFEL (João José).- SOL DE AGOSTO. Poema. Coimbra. MCMXLI. [Tipografia da Atlântida]. In-4.º de 27-I págs. B.
Terceiro e um dos mais raros volumes da marcante colecção coimbrã «Novo Cancioneiro».
Capa de brochura com um desenho a cores de J. Namorado. (ver gravura na pág. 3)
2217 — COELHO (A. do Prado).- CAMILO. Lisboa. Livrarias Aillaud & Bertrand. 1919. In-8.º
de 288-II págs. E.
Importante biografia de Camilo Castelo Branco, da autoria de um dos mais distintos estudiosos do
grande romancista.
Com as capas da brochura conservadas, as margens intactas e revestido de boa encadernação com
cantos e lombada de pele.
2218 — COELHO (A. do Prado).- ENSAIOS CRITICOS. Lisboa. Livrarias Aillaud e Bertrand.
1919. In-8.º de 368-II págs. B.
Livro estimado, com capítulos consagrados a Ramalho e Teófilo Braga, além de referências a elevado
número de outros escritores portugueses. Camiliano.
2219 — COELHO (A. do Prado).- ESPIRITUALIDADE E ARTE DE CAMILO. (Estudo
Crítico). 1950. Livraria Simões Lopes. Porto. In-8.º gr. de 187-III págs. B.
Uma das obras referenciais da bibliografia passiva de Camilo. Com um retrato de Camilo desenhado
por Roque Gameiro
2220 — COELHO (A. do Prado).- O ROMANCE POPULAR PORTUGUÊS NA OBRA DE
TEÓFILO BRAGA. Livraria Central Editora, de Gomes de Carvalho. Lisboa. [1946]. In-8.º
de XII-X-238-IV págs. B.
Do Prefácio: “Com Augusto Comte, Teófilo Braga reputava soberanamente relevantes e de incomensurável projecção nos espíritos e na vida da comunidade as funções artísticas, as actividades estéticas,
mormente quando lhe era lícito filiá-las nas grandes tradições orgânicas. Por esse conjunto de disposições, veio a conferir ao romance popular tradicional português lugar tão alto e preponderante no seu
saber e no seu pensamento, e do conceito em que o tinha resultou o critério superior com que dominou
o assunto e se revela na coesão, na unidade, na elevação, na distinção das suas ideias e das aquisições
que, neste campo, a ciência lhe ficou devendo”.
2221 — COELHO (A. do Prado).- TEÓFILO BRAGA. (Subsídio para a História Literária
Contemporânea, com documentos inéditos). Tip. Eduardo Simões & C.ª Lisboa. 1921. In-8.º
de XIII-I-234 págs. B.
Um dos primeiros e mais invulgares trabalhos do autor.
[4]
2222 — COELHO (António Pina).- OS FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA OBRA DE
FERNANDO PESSOA. Editorial Verbo. [Lisboa. 1971]. 2 vols. In-8.º de 331-II e 188-I págs.
E. em 1.
A obra, integrada na colecção «Presenças», “É um resultado parcial de trabalho havido ao longo de
seis anos sobre milhares de originais existentes no espólio inédito, os escritos publicados e a biblioteca
particular de Fernando Pessoa”.
Boa encadernação à amador, tendo conservadas as capas da brochura.
2223 — COELHO (Eduardo Prado).- CRÓNICAS NO FIO DO HORIZONTE. ASA, Literatura.
[Porto. 2004]. In-8.º de 300-IV págs. B. págs. B.
“É quase um diário, mas não tem esse pacto íntimo com o leitor. É apenas o lado de fora de um diário,
suspenso dos acontecimentos públicos. (...)” Colaboração parcial do autor no jornal «Público».
2224 — COELHO (Eduardo Prado).- A LETRA LITORAL. Ensaios sobre a literatura e seu
ensino. Moraes editores. [Lisboa. 1979]. In-4.º de 276-IV págs. B.
Colectânea de ensaios escritos entre 1972 e 1979, abordando temas e personalidades de grande
relevância, destacando nós os que foram consagrados a Fernando Pessoa, Casais Monteiro, Carlos de
Oliveira, Ramos Rosa, Alexandre Pinheiro Torres, Pedro Tamen e Gastão Cruz.
Primeira edição, integrada na colecção «Margens do Texto», com tiragem declarada de 2000 exemplares.
2225 — COELHO (Eduardo Prado).- A MECÂNICA DOS FLUIDOS. Literatura, cinema, teoria.
Imprensa Nacional-Casa da Moeda. [1984]. In-4.º de 307-VII págs. B.
“Este livro afigura-se-me num feixe de acasos. Nele se reúnem textos escritos entre 1979 e 1983,
e agora distribuídos segundo três frentes de indecisas fronteiras”. Textos sobre Fernando Pessoa,
Vergílio Ferreira, José Marmelo e Silva, Sophia de Mello Breyner Andresen, Óscar Lopes, Eugénio de
Andrade, Ramos Rosa, Ruy Belo, Manoel de Oliveira, Woody Allen, Eduardo Lourenço, etc. Volume
integrante de seleccionada colecção «Temas Portugueses».
2226 — COELHO (Eduardo Prado).- A NOITE DO MUNDO. Imprensa Nacional-Casa da
Moeda. [Lisboa. 1988]. In-4.º de 296-VIII págs. B.
“Este livro reúne textos escritos, inéditos, publicados ou divulgados, entre Setembro de 1984 e Setembro
de 1987. A sua motivação e proveniência são extremamente diversas, e isso explica a heterogeneidade
de modos de exposição e de acompanhamentos de tipo erudito: vamos desde a simples recensão ou
a mera intervenção oral até comunicações a congressos elaboradas segundo modelos de rigor técnico”.
Obra integrada na colecção «Temas Portugueses». Capa da brochura ilustrada a cores por Pedro Calapez.
2227 — COELHO (Eduardo Prado).- A PALAVRA SOBRE A PALAVRA. Portucalense Editora. Porto. Junho 1972. In-8.º gr. de XIX-I-312-IV págs. B.
Ensaios sobre o conceito de modernidade, «Presença», «Neo-realismo» português, Vitorino Nemésio,
Carlos Queiroz, José Gomes Ferreira, Carlos de Oliveira, Eugénio de Andrade, Alexandre O’Neill,
José Terra, Jorge de Sena, Sophia de Mello Breyner Andresen, António Ramos Rosa, Helder Macedo,
Maria Teresa Horta, Almada Negreiros, Fiama Hasse Pais Brandão, etc. Livro integrado na colecção
«Códigos».
2228 — COELHO (Eduardo Prado).- O REINO FLUTUANTE. Exercícios sobre a razão e o
discurso. [Edições 70. Lisboa. 1972]. In-8.º gr. de 315-V págs. B.
Reunião de 29 textos de diversificada temática anteriormente publicados nas páginas do «Diário de
Lisboa» e na revista «Seara Nova» e neste volume aparecidos na «Colecção Signos».
[5]
2229 — COELHO (F. Adolfo).- CONTOS POPULARES PORTUGUESES. Prefácio de Ernesto
Veiga de Oliveira. Publicações Dom Quixote. Lisboa. 1985. In-4.º de 290 págs. B.
“(...) Com esta primeira reedição, 106 anos depois da edição original (e valorizada com uma estimulante introdução de Ernesto Veiga de Oliveira), a colecção Portugal de Perto recupera assim para
o património vivo da nossa cultura uma obra onde, através do imaginário e do maravilhoso, de alguma
maneira se responde a uma pergunta fundamental: «Afinal, quem somos nós?».
2230 — COELHO (F. Adolfo).- DIGRESSÕES GASTRONÓMICAS NO PAÍS DAS UVAS.
Chaves Ferreira Publicações. [Lisboa. 2000]. In-4.º gr. de 95-I págs. E.
António Batalha Reis: “O conhecido publicista Adolfo Coelho, que a uma pena elegante alia os conhecimentos sólidos da culinária regional portuguesa, numa série de artigos vai percorrer o País, focando
a sua cozinha típica como o melhor meio para proporcionar aos viajantes a apreciação dos vinhos
nacionais. É um trabalho muito interessante, cheio de ensinamentos úteis, oferecidos dum modo amável
e sugestivo, que vamos publicar nalguns artigos, facultando aos coleccionadores da Informação Vinícola preciosos elementos de informação sobre a cozinha aliada aos vinhos portugueses.”
Teresa Cota Dias: “A recolha de textos que aqui se apresenta resulta da colaboração de Adolfo Coelho
na Informação Vinícola, publicação periódica, de distribuição gratuita, editada pela Junta Nacional
do Vinho, entre os anos de 1938 e 1962. (...). “É, justamente, no âmbito da difusão da componente
cultural do vinho associada à da gastronomia que se insere o conjunto de 20 artigos, publicados entre
24 de Dezembro de 1938 e 6 de Maio de 1939, que Adolfo Coelho intitulou, numa clara homenagem
à obra de Fialho de Almeida, Digressões Gastronómicas no País das Uvas. (...)”.
Uma das primorosas publicações aparecidas sob chancela CF Chaves de Oliveira, com muitas fotografias e impresso sobre encorpado papel. Encadernação editorial.
2231 — COELHO (Henrique Trindade).- CARVÕES. Versos de... Coimbra, Anno de mil novecentos e sete. [Typographia da Casa Editora de Francisco França Amado]. In-4.º de 99-I págs. B.
Excelente e invulgar edição em papel de linho.
2232 — COELHO (Henrique Trindade).- FERRO EM BRAZA. Lisboa. Livraria Ferreira Editores. 1913. In-8.º gr. de 237-III págs. B.
Livro de crónicas “lançadas à margem de dois mêses d’história do nosso Paiz”.
Alguns capítulos: «A opinião pública» [O Café Martinho, a política e a opinião pública]; «Um projecto de
contribuição sumptuaria» [Impostos e justiça fiscal]; «A Imprensa»; «Uma matinée a bordo do “Benjamin Constant”» [Diplomacia Luso-brasileira]; «Theatro Nacional»; «O Jogo» [Regulamentação], «Leis
de assistencia»; «Iniciativas»; [Instrucção]; «Finanças Públicas»; «Um incidente» [Política internacional]; «Dois Partidos» [Os independentes e o Partido de João Bonança]; «Defêsa Nacional»; [República];
«A Sociedade Elegante»; «Os animatographos»; «Madame Frivolidade»; [Moda]; «Os folhetos do
senhor Malheiro Dias» [O estado actual da causa monarquica]; «Arte para creanças» [Afonso Lopes
Vieira e «Bartholomeu Marinheiro»; «Ratos no Senado»; «Crises» [Política nacional]; etc.
2233 — COELHO (Henrique Trindade).- PROSAS E VERSOS DE BELCHIOR DA NOBREGA.
1922. Edição da Empreza “Lumen”. [Typographia Costa Carregal. Porto]. In-4.º de 207-III págs. E.
Escritor, jornalista e diplomata, o autor colaborou, entre outros, no jornal «A Pátria», dirigiu «O Século»,
onde defendeu os ideais políticos que conduziram ao 28 de Maio de 1926.
Dedicatória do autor dirigida a Campos Monteiro. Encadernação antiga, com a lombada em pele,
tendo preservadas as capas da brochura.
2234 — COELHO (Jacinto do Prado).- ANTOLOGIA DA FICÇÃO PORTUGUESA
CONTEMPORÂNEA. Selecção, prefácio e notas biobibliográficas de... (com a colaboração
de Álvaro Salema). Presidência do Conselho de Ministros. Secretaria de Estado da Cultura.
[Lisboa. 1979]. In-4.º de 359-I págs. B.
.../...
[6]
Autores antologiados: Agustina Bessa Luís, Augusto Abelaira, Almada Negreiros, Almeida Faria,
Álvaro Guerra, Alves Redol, António Pedro, António Rebordão Navarro, Aquilino Ribeiro, Branquinho da Fonseca, Carlos de Oliveira, David Mourão-Ferreira, Dinis Machado, Domingos Monteiro,
Faure da Rosa, Fernanda Botelho, Fernando Namora, Ferreira de Castro, Herberto Helder, Irene Lisboa,
Ivette K. Centeno, João de Araújo Correia, João Palma-Ferreira, Joaquim Paço d’Arcos, Jorge de
Sena, José Cardoso Pires, José Gomes Ferreira, José Régio, José Rodrigues Miguéis, Manuel da Fonseca, Manuel Ferreira, Manuel Mendes, Maria Gabriela Llansol, Maria Judite de Carvalho, Maria Ondina
Braga, Maria Velho da Costa, Mário de Sá-Carneiro, Mário Dionísio, Marmelo e Silva, Miguel Torga,
Nuno Bragança, Olga Gonçalves, Orlando da Costa, Raul Brandão, Ruben A., Soeiro Pereira Gomes,
Tomás de Figueiredo, Urbano Tavares Rodrigues, Vergílio Ferreira, Vitorino Nemésio.
2235 — COELHO (Jacinto do Prado).- AO CONTRÁRIO DE PENÉLOPE. Livraria Bertrand.
Amadora. [1976]. In-8.º gr. de 305-I págs. B.
Volume constituído por capítulos de crítica literária onde são evocadas obras e escritores de segura
presença na literatura portuguesa: Camões, Bingre, Garrett, Camilo, Tomás Gonzaga, Eça de Queirós,
Cesário Verde, Trindade Coelho, Gomes Leal, Camilo Pessanha, Fernando Pessoa, Raul Brandão,
Pascoaes, Adolfo Casais Monteiro, Miguel Torga, Maria Judite de Carvalho, António Gedeão,
Vergílio Ferreira, Namora, Armindo Rodrigues, etc.
2236 — COELHO (Jacinto do Prado).- CAMÕES E PESSOA, POETAS DA UTOPIA. Publicações Europa-América. [Lisboa. 1983]. In-8.º de 220-IV págs. B.
“No presente livro, Jacinto do Prado Coelho aborda não só as obras de Camões e Pessoa, na primeira
parte, como também, na segunda parte, apresenta outros ensaios sobre Matias Aires, Herculano, Jaime
de Magalhães Lima, Ruben A., Nemésio e Torga, entre outros.”
2237 — COELHO (Jacinto do Prado).- DICIONÁRIO DAS LITERATURAS PORTUGUESA,
GALEGA E BRASILEIRA. Direcção de... Livraria Figueirinhas. Porto. [Imprensa Portuguesa.
1960]. In-4.º de 1020-II págs. E.
É a primeira edição deste notável trabalho, colaborado por consagrados escritores e investigadores
portugueses, espanhóis e brasileiros.
Boa encadernação com cantos e lombada em pele. Só de leve aparado à cabeça.
2238 — COELHO (Jacinto do Prado).- DIVERSIDADE E UNIDADE EM FERNANDO
PESSOA. Edição da Revista ‘Ocidente’. Lisboa. [1949]. In-4.º de 126-II págs. B.
Ensaio de fundamental importância para o estudo da poesia pessoana. Primeira das várias edições já
publicadas.
2239 — COELHO (Jacinto do Prado).- INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA NOVELA CAMILIANA. Coimbra. 1946. In-4.º de XV-I-637-III págs. E.
Trabalho fundamental neste importante aspecto da bibliografia camiliana. Edição original, logo esgotada.
Excelentemente encadernado à amador e com as capas da brochura preservadas.
2240 — COELHO (Jacinto do Prado).- A POESIA DE TEIXEIRA DE PASCOAES. Ensaio
e Antologia. Coimbra. 1945. [Atlântida]. In-8.º de 206-II págs. B.
Depois do ensaio e da antologia vem uma extensa «Nota sôbre o Movimento Saudosista». Primeira
edição, ilustrada com um retrato de Pascoaes.
2241 — COELHO (Jacinto do Prado).- POESIA E VERDADE EM ROMAIN ROLLAND.
Lisboa. 1939. In-4.º de 41-I págs. B.
Estudo publicado em rara separata da «Revista da Faculdade de Letras».
[7]
2245 - ver pág. 9
2242 — COELHO (Joaquim Francisco).- MICROLEITURAS DE ÁLVARO DE CAMPOS e outras
investigações pessoanas. Publicações Dom Quixote. Lisboa. 1987. In-4.º de 111-I págs. B.
“Fruto de uma meditação de muitos anos em torno da figura maior da Modernidade Portuguesa,
estas Microleituras de Álvaro de Campos e outras investigações pessoanas procuram elucidar o geral
através da microscopia do particular, no caso a descoberta das imagens preferenciais que animam
a linguagem figurada do heterónimo de Fernando Pessoa. (...)”
2243 — COELHO (Rui de Souza).- FERNANDO PESSOA CONTRA O HOMEM-ARANHA
e outras istorias. [Editor: José Antunes Ribeiro, Ulmeiro e o Autor. Lisboa. 1986]. In-8.º gr.
de 184-IV págs. B.
Capa ilustrada a cores por António Pimentel.
2244 — COELHO (Tereza).- ANTÓNIO LOBO ANTUNES. FOTOBIOGRAFIA. Dom Quixote.
[Lisboa. 2004]. In-4.º gr. de 229-III págs. E.
Trabalho da maior importância para o conhecimento da vida de um dos nomes mais referenciáveis
da Literatura Portuguesa de hoje, com centenas de fotografias do escritor e outra iconografia, a cores
e a preto e branco, transcrições de trechos de muitos dos seus livros e textos de José Cardoso Pires,
Eugénio de Andrade e outros.
Encadernação editorial em tela negra com sobrecapa ilustrada.
2245 — COELHO (Trindade).- ABC DO POVO. Com desenhos de Raphael Bordallo Pinheiro.
Livraria Aillaud. Lisboa. 1901. In-8.º de IV-70-16 págs. B.
Curioso e muito raro livrinho de Trindade Coelho destinado ao ensino das primeiras letras, muito estimado
também pelos coleccionadores da Obra de Rafael Bordalo Pinheiro, porquanto foi vasta a sua colaboração
nele, traduzida por molduras historiadas em todas as páginas do volume e que são indispensáveis ao plano
traçado por Trindade Coelho, que no fim, em duas páginas, faz a respectiva “Explicação das cercaduras”.
Exemplar revestido de boa encadernação à amador, nova, tendo preservadas as capas da brochura.
(ver gravura na pág. 8)
2246 — COELHO (Trindade).- AUTO-BIOGRAPHIA E CARTAS. (Com um prefacio de
D. Carolina Michaëlis de Vasconcellos). “A Editora”. Lisboa. 1910. In-4.º de XXV-I-213-I págs. E.
Publicação de capital importância para o conhecimento da personalidade de Trindade Coelho, autor
inesquecível de «Os Meus Amores» e «In Illo Tempore». O vasto e importante prefácio de Carolina
Michaelis de Vasconcelos ocupa as páginas XI a XXV. Com um retrato de Trindade Coelho.
Bem executada encadernação à amador e capas da brochura preservadas.
2247 — COELHO (Trindade).- FÁBULAS. Posfácio de Viale Moutinho. Editorial Labirinto.
[Lisboa. 1986]. In-8.º gr. de 55-III págs. B.
“Trindade Coelho não ficou indiferente a este género e, na impossibilidade de realizar o seu sonho de
«ensinar meninos» e de criar uma verdadeira escola popular, dedicou-se à tarefa de refundir textos do
fabulário tradicional dando-lhes uma «redacção bem simples, bem popular, bem infantil», segundo
a sua própria expressão. Primeira edição, publicada na colecção «Reaver».
2248 — COELHO (Trindade).- IN ILLO TEMPORE. Estudantes, lentes e futricas. Desenhos de
Antonio Augusto Gonçalves. Livraria Aillaud & Cª. Paris-Lisboa. 1902. In-8.º de 422-II págs. E.
Primeira edição deste interessante livro, um dos mais apreciados da vasta bibliografia consagrada
à vida académica coimbrã. Impresso sobre papel couché e ilustrado com numerosas gravuras nas
páginas do texto. Invulgar.
Modestamente encadernado, com falta das capas da brochura e assinado no frontispício.
[9]
2249 - ver pág. 11
2253 - ver pág. 11
2249 — COELHO (Trindade).- INCIDENTES EM PROCESSO CIVIL. Explanação prática
dos artigos 292 a 356 do Codigo do Processo Civil (Seguido de um formulario). Paris-Lisboa.
Livraria Aillaud & C.ia Editora. 1903. In-8.º gr. de 244 págs. E.
Um dos raros trabalhos não literários do autor de «Os Meus Amores».
Encadernação com a lombada em pele, da época. Com carimbos no anterrosto. (ver gravura na pág. 10)
2250 — COELHO (Trindade).- MÃE!. Portalegre. Typ. de F. C. Sanches. 1888. In-8.º de 30 págs. B.
Raríssima edição deste interessante texto em prosa de Trindade Coelho, especialmente destinado
“para o Bazar dos Pobres de Portalegre”.
Valorizado com dedicatória do autor para a poetisa Amélia Jany. Capa da brochura com uma mancha
de água antiga.
2251 — COELHO (Trindade).- MANUAL POLITICO DO CIDADÃO PORTUGUEZ. Prefacio
de Alberto d’Oliveira. Lisboa. Parceria A. M. Pereira. 1906. In-4.º peq. de XVI-677-III págs. E.
Primeira e muito invulgar edição deste célebre trabalho de Trindade Coelho, baseado na “famosa
obra de Numa Droz, Instruction Civique, o evangelho da educação civica da Suissa”. Desconjuntado.
2252 — COELHO (Trindade).- OS MEUS AMORES. (Contos e balladas). 2ª edição. Lisboa.
Livraria de Antonio Maria Pereira. 1891. In-8.º de VIII-206-II - XLVI págs. E.
Segunda edição de um dos mais belos e consagrados livros de contos portugueses, contos que têm por
cenário terras de Mogadouro, vila onde Trindade Coelho nasceu.
Encadernação dos editores. Assinado no frontispício.
2253 — COELHO (Trindade).- A MINHA «CANDIDATURA» POR MOGADOURO.
(Costumes políticos em Portugal). Lisboa. Typographia A. de Mendonça. 1901. In-4.º de
II-XIII-I-134-VI págs. E.
“(...) Eu quase me envergonharia de que este livro tivesse de entrar na minha modesta e desvaliosa
bibliographia, apenas como documento pessoal. Não será a forma, decerto, que fará d’elle uma obrad’arte, — mas a sua substancia, essa bem pode interessar ao estudo dos nossos costumes politicos,
n’uma epocha, esta em que nós vivemos, em que elles são, esses costumes... — o que se vae ver!
“... E pois que se trata d’uma «peça», em cuja estructura, como o leitor terá occasião de verificar, abundam
lances de «comedia», divido em «actos», como era forçoso, o presente opusculo.” Muito curioso e raro.
Valiosa dedicatória autógrafa de Trindade Coelho para o seu “queridissimo amigo Raphael Bordallo
Pinheiro. Boa encadernação à amador, nova, sem capas da brochura e com pequenos restauros nas
margens das primeiras e últimas folhas. (ver gravura na pág. 10)
2254 — COELHO (Trindade).- OUTROS AMORES. Prefácio de Viale Moutinho. Editorial
Labirinto. [Lisboa. 1985]. In-8.º gr. de XIII-I-97-V págs. B.
“«Outros Amores» é um primeiro encontro com os materiais de ficção de Trindade Coelho que, até
este momento, se encontravam dispersos por jornais, revistas e obras, que passaram já à categoria de
raridades bibliográficas. Recuperados, entendemos que, apesar de não aproveitados pelo autor para
a reedição de «Os Meus Amores» a sua importância é patente.”
2255 — COELHO (Trindade).- PÃO NOSSO, ou Leituras elementares e encyclopédicas para
uso do povo. Aillaud & Cª, Editores. Paris - Lisboa. 1904. In-8.º de VI-511-I págs. E.
“N’um paiz cuja intelligencia — aferrada a crendices absurdas e a ideias falsas — como que vive fóra
da Natureza, é urgente dar á instrucção do povo uma base natural, explicar as causas e os effeitos dos
phenomenos, orientar a vida, em summa, n’um sentido positivo e exacto, determinado pela razão”.
Livro curioso e muito ilustrado, um dos mais raros da bibliografia do autor de «Os meus Amores».
Muito modestamente encadernado.
[11]
2260 - ver pág. 13
2256 — COELHO (Trindade).- O SENHOR SETE. Dispersos folclóricos e de doutrina literária.
Recolha, apresentação e notas de Augusto da Costa Dias. Portugália Editora. Lisboa. [1961].
In-8.º de 312-VI págs. B.
Primeira edição, comemorativa do centenário do nascimento do autor.
2257 — COIMBRA E ANTÓNIO NOBRE. Homenagem ao Poeta. Coimbra. Edição da Biblioteca Nacional. 1940. In-4.º de XVIII-93-III págs. E.
Colaboração de Eugénio de Castro, Afonso Lopes Vieira, A. Osório de Castro, António Corrêa
d’Oliveira, Pedro Homem de Melo, Júlio Brandão, etc. Com estampas impressas em separado.
Boa encadernação com cantos e lombada em pele, mantendo preservadas as capas da brochura.
2258 — COIMBRA (Leonardo).- ADORAÇÃO. Cânticos de Amor. Edição da Renascença Portuguesa. Porto. [1921]. In-8.º de 116-VI págs. B.
Primeira edição, impressa a duas cores, com desenhos de João Peralta. Invulgar.
Encadernação com cantos e lombada em pele, conservando as capas da brochura.
2259 — COIMBRA (Leonardo).- A ALEGRIA, A DÔR E A GRAÇA. Edição da “Renascença
Portuguesa”. Porto. [1916]. In-8.º de 325-III págs. E.
Primeira edição de um dos mais importantes livros do autor. Não vulgar.
Exemplar de uma tiragem em papel mais encorpado, não declarada.
Boa encadernação com lombada e cantos em pele, tendo conservadas as capas da brochura.
2260 — COIMBRA (Leonardo).- O CRIACIONISMO. (Esboço de um sistema filosófico).
Biblioteca da Renascença Portuguesa. Pôrto. 1912. In-4.º de VIII-311-III págs. E.
Importante tese de concurso para professor assistente do grupo de Filosofia da Faculdade de Letras da
Universidade de Lisboa. Raro. Boa encadernação com a lombada em pele, nova, mantendo preservadas
as capas da brochura. (ver gravura na pág. 12)
2261 — COIMBRA (Leonardo).- A FILOSOFIA DE HENRI BERGSON. Edição da Renascença
Portuguesa. 1932. In-8.º de 269-III págs. B.
Primeiro e único volume publicado.
2262 — COIMBRA (Leonardo).- GUERRA JUNQUEIRO. Edição da “Renascença Portuguesa”.
Porto. 1923. In-8.º de 155-III págs. E.
Artigos escritos em jornais e revistas sobre Guerra Junqueiro, artigos que “dão, melhor ou peor, o que
de imortal e eterno existe na sua Personalidade, segundo a sincera e leal opinião do Autor”. Com um
retrato de Junqueiro por António Carneiro. Primeira edição.
Assinado no frontispício.Com as capas da brochura preservadas e revestido de boa encadernação
nova, com a lombada em pele. (ver gravura na pág. 14)
2263 — COIMBRA (Leonardo).- JESUS. Edição de a «Renascença Portuguesa». Porto. [1923].
In-12º de 88-II págs. E.
Primeira edição deste belo texto em prosa de Leonardo Coimbra.
Valorizado com dedicatória do autor “Ao Jaime” Cortesão? Encadernação original, em tecido estampado.
2264 — COIMBRA (Leonardo).- A LUTA PELA IMORTALIDADE. Edição da “Renascença
Portuguesa”. Porto. [1918]. In-8.º de 267-III págs. B.
Uma das mais apreciadas e procuradas obras filosóficas do autor. Muito invulgar.
[13]
2262 - ver pág. 13
2265 — COIMBRA (Leonardo).- O PENSAMENTO FILOSÓFICO DE ANTERO DE QUENTAL. Editor J. Pereira da Silva. Porto. [S. d.] In-12.º de 269-I págs. B.
É muito invulgar este apreciado trabalho de Leonardo Coimbra, integrado na miniatural «Biblioteca
Lilás». Com a reprodução em folha desdobrável de um autógrafo de Antero.
Assinatura cremos que de Luís de Magalhães no frontispício.
2266 — COIMBRA (Leonardo).- O PROBLEMA DA EDUCAÇÃO NACIONAL. Edição de
Maranus. Porto. 1926. In-8.º de 56-II págs. B.
“Tese apresentada ao Congresso da Esquerda Democrática realizado em 1926”, hoje muito invulgar.
2267 — COIMBRA (Leonardo).- A RAZÃO EXPERIMENTAL. (Lógica e Metafísica).
“Renascença Portuguesa”. Porto. [1923]. In-8.º de 398-II págs. B.
Estudo filosófico bastante apreciado e invulgar. Primeira edição.
Excelentemente encadernado à amador, só com leve aparo à cabeça e com as capas da brochura acidificadas..
2268 — COIMBRA (Leonardo).- A RÚSSIA DE HOJE E O HOMEM DE SEMPRE. 1935.
Livraria Tavares Martins. Porto. In-8.º de 484-IV págs. B.
Trabalho importante na bibliografia do notável filósofo que foi Leonardo Coimbra, invulgar nesta sua
edição original.
2269 — COIMBRA (Leonardo).- S. FRANCISCO DE ASSIS. (Visão franciscana da vida).
Edição de Marânus. Porto. 1927. In-8.º peq. de 161-I págs. B.
Texto de uma importante conferência proferida no Teatro de Matosinhos. Desenho de António Carneiro
representando S. Francisco.
Dedicatória para Cláudio Basto, alheia ao autor.
2270 — COISAS. [Edição & etc das Publicações Culturais Engrenagem, Lda. Lisboa. 1974].
Textos de Adelino Tavares da Silva, António Manaças, Baptista-Bastos, Carlos Porto, José Martins,
Nelson de Matos, Paulo da Costa Domingos, Pedro Oom, Virgílio Martinho e Vítor Silva Tavares;
desenhos de Ferreiro, Eurico, Lud, Figueiredo Sobral, João Rodrigues, Ana Machado, Gonçalo, Aurélia
e Aldina. Uma das originais edições “& etc”.
2271 — COLAÇO (Branca de Gonta).- POETAS D’HONTEM. Conferencia realisada na sede
da Liga Naval, na tarde de 22 de maio de 1914. Lisboa. Typographia Castro Irmão. 1915. In-4.º
de 85-III págs. E.
Artística edição impressa a azul, ouro e negro. Referências a Antero, Garret, Castilho, Herculano, Soares
de Passos, Camilo, Júlio Diniz, Xavier de Novais, Guilherme de Azevedo, Guilherme Braga, Tomás
Ribeiro, Cesário Verde, António Nobre, João de Deus, Gonçalves Crespo, Maria Amália Vaz de Carvalho,
etc. Com poesias de muitos dos autores citados. Tiragem total limitada a 525 exemplares todos numerados.
Curiosa dedicatória da autora à “Bibliothèque Imperiale de St. Petresbourg - Russia”, cujo envio
nunca foi concretizado.
Boa encadernação com cantos e lombada em pele, tendo conservadas as respectivas capas da brochura.
2272 — COLECÇÃO “A MÃO E O OLHAR”. [Porto. S.d.] 5 vols. In-8.º peq. B.
“O Grupo AEL fez uma recolha fotográfica de formas do nosso património artístico tantas vezes
esquecido. Organizou as imagens por temas e apresenta-as agora na colecção «A Mão e o Olhar»”.
Edição de Armando Alves, Elvira Leite e Luísa Dacosta. Cinco conjuntos de postais ilustrados a cores,
cada um dos quais com capa própria, correspondentes aos seguintes temas: Azulejos, Bonecos de
Estremoz, Pintura Naïf, Festas do Povo (Campo Maior), Manuel António Capelins e Rosa Ramalho.
[15]
2273 — [COLECÇÃO DUAS HORAS DE LEITURA]. Editorial Inova Limitada. [Porto. Datas
diversas]. 25 obras ou vols. In-8.º gr. B.
Colecção de textos portugueses e estrangeiros, sendo este conjunto formado pelos números 2 a 27,
excluindo o número 22, referidos pela sua ordem na colecção: «Três Contos de Máximo Gorki»: «Duas
Cidades. Antologia Sobre o Porto e Coimbra», Selecção e prefácio de Eugénio de Andrade; «Três Historias de Guerra», Hemingway /Cholokov / Faulkner; «A Última Vitória de um Conquistador», por Camilo
Castelo Branco; «Codine», por Panait Istrati; «Versos e Alguma Prosa de Luís de Camões», Antologia e
prefácio de Eugénio de Andrade; «Histórias Eróticas» de Boccaccio; «Três Horas ente Dois Aviões», por
F. Scott Fitgerald; «A Impossível Evasão», por Urbano Tavares Rodrigues; «Contos de Odessa», por Isaac Babel; «Apenas Homens», por Vergílio Ferreira; «Antologia Breve», por Eugénio de Andrade; «Arte
de Amar no Século XVIII», Casanova / Choderlos de Laclos / Restif de La Bretonne e outros; «Contos
Russos», por Leão Tolstoi, Lermontov, Tchecov e outros; «Sonhar a Terra Livre e Insubmissa...», Egito
Gonçalves/ Luís Veiga Leitão/ Papiniano Carlos; «Histórias do Bom Deus», por Rainer Maria Rilke;
«Exilado», por Antunes da Silva; «Carmen», por Prosper Merimée; «Chuva na Madrugada», por Constantino
Pautovski; «Comércio com o Inimigo», por José Rodrigues Miguéis; «Michel Kohlhaas, o Rebelde»,
por Henrich von Kleist: «O Feitiço», por Charlotte Brontëe; «Histórias da Resistência», André Kédros/
Charles Tillon/ Christian Bernardac e outros; «Contos Soviéticos», Babel, Paustovski, Kazakov e outros;
«Variações sobre um Corpo», Antologia de Poesia Erótica Contemporânea. Selecção e prefácio de Eugénio de Andrade. Desenhos de José Rodrigues; «Noite de Fogo», por José Rodrigues Miguéis.
2274 — COLECÇÃO MANUEL DE BRITO. Imagens da Arte Portuguesa do Século XX. Museu
do Chiado. Lisboa, Capital Europeia da Cultura’94. Electa. [1994]. In-4.º quadrado de 183-I págs. B.
“A Colecção Manuel de Brito reúne um conjunto excepcional, ecléctico e abrangente, de arte portuguesa entre os anos de 1910 e os 70 com importantes núcleos autorais posteriores. (...)”
Luxuoso catálogo com 190 estampas a cores e textos de Simonetta Luz Afonso, Manuel de Brito
e Raquel Henriques da Silva.
2275 — COLECÇÃO “NOVELA”, dirigida por Manuel do Nascimento. Fomento de Publicações, Lda. Lisboa. [S.d.] 24 números In-8.º B.
Interessante e invulgar colecção de textos de Aleixo Ribeiro, Antunes da Silva, Aquilino Ribeiro, Augusto
de Castro, Branquinho da Fonseca, Castro Soromenho, Fernando Namora, Garibaldino de Andrade,
Guedes de Amorim, João Gaspar Simões, João Pedro de Andrade, Joaquim Paço d’Arcos, José Cardoso
Pires, Manuel da Fonseca, Manuel Mendes, Manuel do Nascimento, Manuela de Azevedo, Maria da
Graça Freire, Miguel Torga, Natércia Freire, Patrícia Joyce, Tomaz Ribas, Urbano Tavares Rodrigues.
Capas da brochura ilustradas com desenhos de Paulo-Guilherme.
Colecção numerada de 1 a 35, com falta dos números 4, 5, 10, 13, 15, 18, 20, 30, 31 e 34.
2276 — COLECÇÃO PEDRAS BRANCAS. Livraria Nacional. Covilhã. 1961-1962. 8 vols.
In-8.º gr. B.
É a colecção completa desta valiosa e rara colecção de livros de poesia dirigida por António Salvado,
constante das seguintes obras: «Sobre o Rosto da Terra» por António Ramos Rosa, com um texto de
Vergílio Ferreira; «Queda Livre» por E. M. de Melo e Castro; «Cidadela Submersa» por Maria Teresa
Horta; «Hematoma» por Gastão Cruz; «Poemas Escolhidos. 1952-1961» por Maria Alberta Menéres;
«Das Fronteiras» por Hélder Macedo; «Poema Primeiro» por António Aragão; e «Itinerário» por
Liberto Cruz. Capas e extratextos de Manuel Batista.
2277 — [COLECÇÃO PEQUENO FORMATO]. Edições Asa. [Porto. Datas diversas]. 47 obras
ou vols. In-8.º gr. esguio B.
Muito elegante e bela colecção, com todos os volumes acompanhados de uma ilustração, indicada por
ordem alfabética de nome próprio de autor ou de título: Agripina Costa Marques: «Estantes. Permanência»; Albano Martins: «Frágeis São as Palavras», Antologia pessoal; «O Algarve em Poemas»,
.../...
[16]
Antologia e prefácio de Urbano Tavares Rodrigues; Amadeu Baptista: «Salmo»; «Anjo ou Simulacro
de Anjo», poemas de Camilo, Eça e Ramalho Ortigão. Antologia organizada e prefaciada por José
Viale Moutinho; António Ramos Rosa: «O Teu Rosto»; António Rebordão Navarro: «Longínquas
Romãs e alguns animais humildes», Selecção e prefácio de Francisco Duarte Mangas; «Aproximações a Eugénio de Andrade»; Armando Pinheiro: «Uma Antologia», Selecção e prefácio de Manuel
António Pina; Bernardo Pinto de Almeida: «Depois que Tudo Recebeu o Nome de Luz ou de Noite»;
Carlos Marques Queirós: «Os Passos Reencontrados»; Diogo Alcoforado: «Espinho Quase Sempre»;
Eduarda Chiote: «A Celebração do Pó»; Eugénio de Andrade: «Alentejo não tem Sombra», «Com o
Sol em cada Sílaba», «Coração Habitado», «Os Dóceis Animais», «O Poeta e a Cidade»; «Eunice.
Poemas e outros textos para Eunice Muñoz»; Fernando Guimarães: «Mulher», selecção de Maria de
Lurdes Guimarães; Fernão Lopes: «Paixão e Morte do Infante D. João e D. Maria Teles»; Francisco Duarte Mangas: «Os Passos por Dentro da Casa»; Inês Lourenço: «A Enganosa Respiração da
Manhã»; João Miguel Fernandes Jorge: «Funchal em Fundo», «Março, os Remadores no Douro»;
Joaquim Francisco Coelho: «Os Meus Orfeus»; Jorge Fazenda Lourenço: «Derivas»; Jorge de Sena:
«O Fantasma de Camões e outros textos camonianos»; José Bento: «Um Sossegado Silêncio»; José
Carlos de Vasconcelos, «Repórter do Coração»; José Viale Moutinho: «E se a Manhã fosse outra?»;
Luís Adriano Carlos: «O Suicida Aprendiz»; Luísa Dacosta: «Infância e Palavra»; Manuel António
Pina: «Atropelamento e Fuga»; Maria Alzira Seixo: «Diário do Lago»; Maria Velho da Costa:
«O Amante do Crato»; Mário Cláudio: «Nas Nossas Ruas ao Anoitecer», Antologia de Poesia sobre
Lisboa com um pormenor de uma pintura de Carlos Botelho; Marta Cristina de Araújo, «Os Meios
de Transporte»; Patrícia Strecht Ribeiro: «Quantos Dias Quantas Noites esta Eternidade»; «Pequena
Antologia da Poesia Palestiniana Contemporânea», selecção e tradução de Albano Martins; Rita Taborda Duarte: «Na Estranha Casa de um Outro», [Esboço de uma biografia poética]; «Saudades da Ilha.
Evocações Poéticas da Ilha da Madeira», Selecção e apresentação de José Viale Moutinho; Teresa Balté:
«Sub Specie Aeternitatis»; «Trinta Poemas para 30 Anos de Abril», Selecção e prefácio de Urbano
Tavares Rodrigues; Urbano Tavares Rodrigues: «Rostos da Índia e alguns sonhos»; Vasco Graça
Moura: «Testamento de VGM / Le Testament de VGM»; Y. K. Centeno: «Canções do Rio Profundo».
2278 — COMEMORAÇÃO DO PRIMEIRO CENTENÁRIO DO VISCONDE DE ALMEIDA
GARRETT (1854-1954). Comissão Nacional do Centenário de Almeida Garrett. Lisboa. 1959.
In-4.º gr. de 542-II págs. B.
Edição do Ministério da Educação Nacional, com colaboração de António Cruz, António Macedo,
Artur de Magalhães Basto, Augusto de Castro, Craveiro Lopes, Gonçalves Rodrigues, Hernâni
Cidade, Hernâni Monteiro, Jacinto do Prado Coelho, João Couto, Júlio Dantas, Luís de Pina, Manuel
Lopes de Almeida, Marcelo Caetano, Mário Beirão, Reynaldo dos Santos, etc.
2279 — COMEMORAÇÕES DO V CENTENÁRIO DA MORTE DO INFANTE DOM HENRIQUE. Lisboa. 1961-1963. 4 vols. In-4.º gr. de 229-I, 335-III, 370-II e 492-II págs. B.
Edição de luxo, impressa em magnífico papel, estando os dois últimos volumes densamente ilustrados
em folhas próprias. Verdadeiro repositório histórico do que foram as comemorações do V centenário
da morte do Infante D. Henrique em Portugal Continental, Insular e nas suas então províncias ultramarinas, contendo estes volumes a legislação, constituição das várias Comissões, discursos, conferências,
colóquios, congressos, assembleias, banquetes, etc.
2280 — COMPROMISSO // DA SANCTA // MISERICORDIA // DA CIDADE DE COIMBRA. // Sua instituiçaõ, e Cathalogo dos Provedores, e Escrivaens, // que até o presente tem
servido nella. // IMPRESSO POR MANDADO, E Á CUSTA // DE // FILIPPE // SARAIVA DE
SAMPAYO DE MELLO, // Fidalgo da Casa de Sua Magestade, Cavalleyro Proffeço na Ordem
// de Christo, e Provedor desta Sancta Casa. // [brasão d’armas] // COIMBRA: // Na Officina
de Luis Secco Ferreyra, Famaliar [sic] do S. Officio, e Irmaõ desta S. Casa. // Anno do Senhor
1747. In-fólio de IV-66-II págs. E.
Tem nas últimas páginas a «INSTITUIÇAÕ // DA // MISERICORDIA // DE COIMBRA // E Cathalogo
.../...
[17]
2281 - ver pág. 19
dos Provedores, e Escrivaens, que // até o presente nella tem servido.” No frontispício avulta uma
gravura aberta em chapa de cobre com o brasão d’armas de Felipe de Sampaio de Melo, Provedor da
Misericórdia de Coimbra. Raro.
Com um pequeno corte de traça na margem interior das últimas folhas. Encadernação inteira de
pele, da época.
2281 — COMPROMISSO DA SANTA CASA DA MISERICORDIA DA CIDADE DE COIMBRA, E SUA INSTITUIÇÃO, com um resumo da principal Legislação, que lhe diz respeito,
e o Regulamento da Real Casa dos Expostos por extenso. Reimpresso por ordem da Mesa.
Coimbra, na Real Imprensa da Universidade. 1830. In-4.º de VIII-111-I págs. E.
A primeira edição deste Compromisso data de 1620, sendo esta, também bastante rara, não registada
por Inocêncio. Em papel de excelente qualidade.
Encadernação inteira em pele, com a lombada decorada com bonitos ferros a ouro.
2282 — CONDE DE SABUGOSA. IN MEMORIAM. Portvgalia Editora. 1924. [Lisboa].
In-4.º de XII-419-III págs. B.
Volume profusamente ilustrado em folhas à parte, com excelente colaboração de Afonso de Dornelas,
Afonso Lopes Vieira, Agostinho de Campos, Alberto Pimentel, A. Forjaz de Sampaio, António Baião,
Corrêa d’Oliveira, António Sardinha, Conde de Aurora, Eugénio de Castro, Fortunato de Almeida,
Fidelino de Figueiredo, H. de C. Ferreira Lima, Leite de Vasconcelos, Jaime Cortesão, Joaquim de
Vasconcelos, M. da Silva Gaio, Ricardo Jorge, Rocha Martins, Trindade Coelho e muitos outros.
2283 — CONDINHO (Levi).- SAXOFONE. [& etc. Lisboa. 1981]. In-8.º quadrado de 22-II
págs. B.
Livro de poesia ilustrado com um “hors-texte” sobre um original de Carlos Ferreiro, publicado na
colecção «& etc subterrâneo três» e com tiragem limitada a 600 exemplares.
2284 — CONEFREY (Joseph).- JORNAIS, SÉRIES E PERIÓDICOS PORTUGUESES. 1826-1834. (Desde a morte de D. João VI à Queda de D. Miguel). Parceria. [Oficinas Rolo & Filhos.
1999]. In-8.º gr. de 169-I págs. B.
Muito útil trabalho bibliográfico, com ilustrações do autor e fac-símiles de primeiras páginas de jornais.
2285 — CONFRONTO. Colecção antológica dirigida por Manuel Breda Simões. Coimbra
Editora, Limitada - 1946. 2 vols. In-8.º de VIII-259-I e VIII-270 págs. B.
Textos éditos e inéditos de Afonso Duarte, Miguel Torga, António de Sousa, Branquinho da Fonseca,
Carlos de Oliveira, Adolfo Casais Monteiro, Pablo Neruda, Federico García Lorca, Aragon e Paulo
Quintela, entre outros, portugueses e estrangeiros.
2286 — CONNELL (Richard).- ZAROFF, O JOGO MAIS PERIGOSO. [edição & etc - produzida por Publicações Culturais Contramargem, Lda. Lisboa. 1981]. In-8.º gr. de 25-III págs. B.
Texto traduzido por Aníbal Fernandes, integrado na colecção «Contramargem».
2287 — CONSAGRAÇÃO ACADÉMICA DE HENRIQUE LOPES DE MENDONÇA por
Júlio Dantas, Eugénio de Castro e Joaquim Leitão. Coimbra. Imprensa da Universidade. 1933.
In-8.º gr. de 70-IV págs. B.
Discursos acompanhados de fotogravuras em folhas à parte.
[19]
2288 — CONSTANT (Padre).- O PAPA E A LIBERDADE. Versão portugueza revista e prefaciada por Camillo Castello Branco. Porto. Livraria Portuense de Manoel Malheiro-Editor. 1879.
In-8.º de IX-I-418-II págs. E.
O prefácio de Camilo vem de págs. III a IX. Primeira edição.
Dedicatória do editor para Sá de Albergaria e assinatura de posse do mesmo. Encadernado à amador,
com a capa da brochura da frente mal cuidada e aparado.
2289 — CONSTANTINO FERNANDES - IN MEMORIAM. 1878-1920. [Oficinas Gráficas da
Biblioteca Nacional de Lisboa. 1925]. In-fólio de 129-I págs. E.
Pintor e cientista emérito, Constantino Fernandes, que teve por mestres Simões de Almeida e Veloso
Salgado, concorreu a importantes exposições em Portugal e em vários outros países europeus, tendo
sido também matemático, cientista de grandes méritos em várias áreas, inventor e construtor de instrumentos científicos de grande importância para a época, tem neste admirável «In Memoriam»
a consagração que lhe era devida. Nele colaboraram literariamente Arnaldo Ressano, Braz Burity,
Brito Camacho, Costa Metelo, Cruz Magalhães, Júlio Dantas, Reinaldo dos Santos e Trindade Coelho;
cartas dos artistas F. Cormon, Veloso Salgado e Alves Cardoso. Reproduz em separado uma fotografia
de Constantino Fernandes, quatro águas-fortes originais e 34 heliogravuras de trabalhos de Constantino Fernandes, pintor injustamente mal conhecido. Edição de grande porte, muito cuidada execução
gráfica e impressa em bom papel.
Tiragem confinada a 374 exemplares numerados. Encadernação original, em carneira, com dizeres
a ouro na lombada e na pasta da frente, com algumas manchas.
2290 — OS CONSTRUTORES DO ORIENTE PORTUGUÊS. [Ciclo de Exposições Memórias
do Oriente]. Edifício da Alfândega. Porto. 1998. In-fólio de 480 págs. E.
Sumptuoso catálogo da memorável Exposição realizada no âmbito das Comemorações dos
Descobrimentos Portugueses, coordenada por António Manuel Hespanha. Com textos de destacados historiadores portugueses e estrangeiros e ilustrado com um avultado número de excelentes
fotografias a cores.
Encadernação própria, estampada a cores.
2291 — CONTINENTE / 1. [Este livro foi composto e impresso em Dezembro de 1972 na
Tipografia do Carvalhido (...) Porto]. In-4.º peq. de 39-I págs. B.
Revista de que apenas foi publicado este número, com colaboração poética de António Cabral, Egito
Gonçalves, Eugénio de Andrade, Hélia Correia, Jorge Fallorca e José de Matos-Cruz.
2292 — CONTOS DA CIDADE DAS PONTES. Ambar - Porto 2001. [Porto 2001]. In-4.º
oblongo de 95-III págs. E.
Bonito álbum com ilustrações a cores de António Modesto e contos de Álvaro Magalhães, Ana Saldanha,
Anabela Mimoso, António Mota, Arsénio Mota, Francisco Duarte Mangas, João Pedro Másseder, José
Vaz, José Viale Moutinho, Luísa Dacosta, Maria Alberta Menéres, Papiniano Carlos e Vergílio Alberto
Vieira.. Coordenação de José António Gomes.
Encadernação dos editores.
2293 — O CONVENTO DOS CARDAES - Veios da Memória. Lisboa. 2003. Quetzal Editores.
[Lisboa]. In-4.º gr. de 341-III págs. E.
Belíssimo livro dedicado à história e património do olisiponense e antiquíssimo Convento dos Cardaes,
em luxuosa edição largamente ilustrado a cores, coordenado pela Irmã Ana Maria Vieira e Teresa Raposo,
com Apresentação de Irisalva Moita e importantes textos de Manuel de Aguiar, Eduardo Duarte, José
Meco, Victor Serrão, Fernando Grilo, Celina do Patrocínio, Ângela Tavares Valério e Victor Mestre.
Boa encadernação editorial em tela com dizeres dourados e sobrecapa policromada.
[20]
2294 — A COR DA REVOLUÇÃO. THE COLOUR OF THE REVOLUTION. Lisboa. Capital
Europeia da Cultura ‘94. Electa. [Impresso em Itália. 1994 Lisboa 94 e Electa, Milão]. In-4.º
de 111-II págs. B.
Catálogo de uma excelente colecção de cartazes políticos aparecidos em consequência da Revolução
de Abril, catálogo que teve o apoio do Ministério das Finanças e o Montepio Geral. Textos de Orlando
da Costa, Anabela Carvalho, Isabel Cordeiro, Rui Afonso Santos e Miguel Sarmento.
2295 — CORDEIRO (Luciano).- BATALHAS DA INDIA. COMO SE PERDEU ORMUZ.
Processo inedito do seculo XVII. Lisboa. Imprensa Nacional. 1896. In-8.º gr. de XV-296-I págs. B.
Valioso estudo histórico, publicado por ocasião do Quarto Centenário do Descobrimento da Índia.
Com a transcrição de numerosos documentos coevos.
Capa da brochura mal cuidada.
2296 — CORDEIRO (Luciano).- BERENGELLA E LEONOR RAINHAS DA DINAMARCA.
Com uma nota historica de C. Brun, director da Bibliotheca de Copenhague. Lisboa. Imprensa
Nacional. 1893. In-4.º de 76-IV págs. B.
Primeira edição deste interessante trabalho integrado na colecção «Portuguezes Fora de Portugal»,
obra recentemente reeditada com um prefácio de José Mattoso.
Capa da brochura imperfeita.
2297 — CORDEIRO (Luciano).- DOIS CAPITÃES DA INDIA. (Documentos ineditos entre os
quaes diversas certidões authographas de Diogo de Couto). Lisboa. 1898. In-8.º de 148-I-II págs. B.
Documentos com importância para a história da presença Portuguesa na Índia. Da «Bibliotheca de
Classicos Portuguezes» de Mello de Azevedo.
Com pequenos defeitos na capa da brochura.
2298 — CORDEIRO (Luciano).- INSCRIPÇÕES PORTUGUEZAS. Lisboa. Imprensa Nacional.
1895. In-4.º de 50 págs. B.
Trabalho publicado nas «Vesperas do Centenario da India». “Estas notas dispersas, que a piedade
domestica, a prosapia genealogica, a vaidade individual, o culto civico escreveu na pedra ou no bronze
dos monumentos ou das campas, têm, sob varios aspectos, um irrecusavel interesse critico, alem de
que são, frequentemente, verdadeiras e importantes revelações historicas”. Com a reprodução dos
desenhos das inscrições, cuja leitura também é feita.
2299 — CORDEIRO (Luciano).- SOROR MARIANNA, A FREIRA PORTUGUEZA. Lisboa.
Livraria Ferin. [1888]. In-8.º gr. de VIII-335-I págs. E.
Primeira edição de um dos clássicos e mais estimados trabalhos acerca de Soror Mariana Alcoforado.
Encadernação com a lombada de pele.
2300 — CORDEIRO (Luciano).- SOROR MARIANA, A Freira Portugueza. Lisboa. [1891].
In-8.º gr. de 349-III págs. E.
“Segunda edição, illustrada, correcta e augmentada sobre novos documentos” e com um retrato fotográfico do autor. Ainda um dos mais importantes trabalhos acerca da célebre Freira de Beja.
Exemplar revestido de boa encadernação com a lombada em pele, nova.
2301 — CORDEIRO (Luciano).- VIAGENS. Hespanha e França. Lisboa. Imprensa de G. G. de
Sousa Neves. 1874. In-8.º de VIII-240 págs. E.
Alguns capítulos do volume: «No caminho de Madrid. - D. Quixote e a Mancha»; «A Capital das
Hespanhas»; «Por Madrid»; «De como Velasquez tinha uma costella portuense e não era pintor»; «Os
.../...
[21]
2304 - ver pág. 23
«quintos» e a legitimidade de D. Carlos»; «No mar. - S. João da Luz. Entre salteadores»; «A pintura
em vidro. - Bayonna. - O catholicismo bandoleiro»; «Cocheiros e policias»; «Cousas graves. - Renan.
- Fauvel. - Os nossos politicos e as más linguas. - O embaixador portuguez».
Bonita encadernação com cantos e lombada de pele.
2302 — COROA POETICA NO CONSORCIO DE SUAS MAGESTADES FIDELISSIMAS O
SENHOR REI D. LUIZ E A SENHORA RAINHA D. MARIA DE SABOYA. Lisboa. Sociedade
Typographica Franco-Portugueza. 1862. In-8.º gr. de 111-I págs. E.
Poesias de António Feliciano de Castilho, Latino Coelho, José Ramos Coelho, Mendes Leal, Júlio
de Castilho, Luís Augusto Palmeirim, Tomás Ribeiro e outros. De Camilo insere uma extensa poesia
intitulada «O Anjo».
Encadernação com cantos e lombada em pele, não contemporânea.
2303 — CORRÊA (A. A. Mendes).- AS ORIGENS DA CIDADE DO PORTO. (Cale, Portucale
e Pôrto). 2ª edição. (Revista e ampliada). 1935. Fernando Machado & C.ª - Editores. Pôrto.
In-4.º peq. de 77-I págs. B.
Uma das mais estimadas obras da bibliografia portuense, em edição preferível à anterior. Ilustrada
com estampas nas páginas do texto e em folhas à parte.
2304 — CORRÊA (A. A. Mendes).- OS POVOS PRIMITIVOS DA LUSITÂNIA. 1924. Casa
Editora de A. Figueirinhas. Porto. In-4.º de 390-II págs. E.
Valiosos estudos geográficos, arqueológicos e antropológicos, ilustrados com mais de meia centena de
ilustrações nas páginas do texto e em folhas à parte.
Boa encadernação com a lombada e os cantos em pele, mantendo preservadas as capas da brochura.
2305 — CORRÊA (A. A. Mendes).- RAÇAS DO IMPÉRIO. Portucalense Editora, S.A.R.L.
Pôrto. 1943. [Oficinas Gráficas da Companhia Editora do Minho, em Barcelos]. In-4.º gr. de
625-III págs. E.
“Perpassarão nas páginas de RAÇAS DO IMPÉRIO as mais variadas figuras humanas, pitorescos
costumes exóticos, quadros empolgantes de guerra, de magia ou de superstição, epopeias ignoradas,
tragédias de povos humildes, problemas transcendentes e dramáticos, como os do mestiçamento ou
os da condição e do trabalho dos indígenas. Através desse desfile grandioso de multidões e de temas,
apesar duma constante preocupação de serena objectividade científica, sentir-se-á o palpitar comovido
de almas, e ver-se-á sempre, em todos os lances, que nós, os Portugueses, somos, entre os povos
colonizadores, os que mais afectuosa e inteligentemente se têm interessado pela índole, pela condição
e pela vida dos povos indígenas.”
Com interesse para o estudo dos povos do continente e ilhas e de todos os outros que ao tempo constituíam as colónias portuguesas.
Edição executada sobre bom papel e ilustrada com centenas de fotogravuras, desenhos e outras estampas
nas páginas do texto e em folhas à parte
Encadernação editorial em pele, com ferros a negro e a ouro.
2306 — [CORREIA (António Maria Soares) & SOUSA (Augusto Amorim de Castro)].- ELUCIDÁRIO REGIONALISTA DE PONTE DE LIMA. Edição da Livraria Soares Correia. Ponte
de Lima. [1950]. In-8.º de 203-V págs. B.
“Esta obra nasceu do nosso esforço e de uma inquebrantável vontade de sermos úteis à nossa terra
e ao seu prestígio.
.../...
[23]
“Aos ilustres prosadores e poetas que nela colaboraram - com gentileza fidalga - acorrendo ao pedido
que lhes foi feito, aqui lhes prestamos sincera e grata homenagem.”
O livro abre com uma carta de Rómulo de Carvalho (que literariamente usa o pseudónimo Tomaz
Kim), seguindo-se textos de Júlio de Lemos, António Ferreira, Francisco de Queiroz, Martín
Maqueda, Francisco Pitta, Félix Bermudes, Araújo Calheiros, Teófilo Carneiro, Artur Araújo, António
Montês, Malheiro Reimão, A. de Magalhães Basto, Abel Carneiro, Visconde de Cortegaça, Severino
de Faria, Mário Gonçalves Viana, António Vieira Lisboa, António Feijó, Salvato Feijó, Joaquim
Maciel, Paulo Freire, etc.
Figuras evocadas: Norton de Matos, António Feijó, Cardeal Saraiva, Conde de Bertiandos, Pe. Francisco Pacheco, Teófilo Carneiro, João Francisco Rodrigues de Morais, Visconde de Cortegaça, João
Malheiro, Severino de Faria, António Amorim, Fausto Gonçalves, Guerra Junqueiro, Domingos
Tarrozo, Coronel Inácio Perestrelo, João Gomes de Abreu e Lima, Fr. Agostinho da Cruz, Conde da
Barca, Campos Monteiro e outros.
2307 — CORREIA (Clara Pinto).- THE BIG EASY. Prefácio de Paulo Medeiros. Publicações
Dom Quixote. Lisboa. 1992. In-8.º gr. de384-II págs. B.
Crónicas sobre os Estados Unidos da América.
2308 — CORREIA (Clara Pinto).- DOMINGO DE RAMOS. Publicações Dom Quixote.
Lisboa. 1994. In-8.º gr. de 258-II págs. B.
Primeira das duas edições publicadas no mesmo ano.
2309 — CORREIA (Clara Pinto).- AS FESTAS SECRETAS PELA MÃO DE MAIA. Rad Rose
& Abascal A Dentsu Company. Madrid. [2000]. In-4.º gr. oblongo de 241-III págs. E.
Taylor Leigh: “Nas suas pinturas Maia é capaz de agarrar os momentos efémeros que para nós
concentram a realidade, para daqui extrair aquelas qualidades que transformam um objecto em ícone.
Através do sensitivo trabalho de luz e sombra, da cromática disciplina das suas cores, através das suas
fortes composições, Maia mostra-nos sempre uma realidade plausível. Mas estes são essencialmente
trabalhos de imaginação que transportam experiências intensificadas e que transcendem os objectos
e as formas das pinturas. Na arte de provocar o complexo jogo das sensações abstractas e das imagens
visuais, que caracteriza qualquer trabalho artístico significante, a pintura de Maia é uma obra que se
impõe, original e duradoura.”
Álbum de grande qualidade, ilustrado com 250 reproduções a cores de pinturas de Maia.
Encadernação dos editores, em tela, com sobrecapa ilustrada.
2310 — CORREIA (Clara Pinto).- MAIS MARÉS QUE MARINHEIROS. Prefácio de Paulo
Franchetti. [Relógio d’Água Editores, Lda. Lisboa. 1996]. In-8.º gr. de 162-X págs. B.
Paulo Franchetti: “(...) Não há quase natureza nos textos de Clara Pinto Correia, e por isso há neles
momentos de epifania, de entusiasmo, em que o humano encontra no ritmo mais vasto dos quadros
naturais, o seu lugar de repouso e integração. (...)” Primeira edição, aparecida na colecção «Ficção
Portuguesa» da selectiva editora «Relógio d’Água».
2311 — CORREIA (Clara Pinto).- PONTO PÉ DE FLOR. Publicações Dom Quixote. Lisboa.
1990. In-8.º gr. de 295-I págs. B.
“Há um dia em que tudo muda sobre o mundo porque realizamos num olhar desconhecido, num gesto
diferente, que agora temos na vida a nossa primeira melhor amiga. Aprendemos uma noção insuspeitada de prazer e de conforto, esperamo-las de manhã, deitamo-nos juntas, abrimos-lhes as casas e os
corações, sentamo-nos nas camas em camisa de noite a fumar cigarros clandestinos quando a normalidade dorme e a falar de como é que se dá beijos, de vergonhas e de medos, de humilhações profundas
e dramas ingentes. Escrevemos cartas durante as férias, inventamos códigos, depois descobrimos
a punhalada da traição e a fantasia da revolta, já não és a minha melhor amiga, não, agora sou a melhor
amiga da outra.” Exemplar da primeira das várias edições publicadas.
[24]
2312 — CORRÊA (Eugénio) & MONTEZ (Paulino).- VALORES DE PORTUGAL. Registo de
Imóveis de Interesse Histórico, Artístico ou Pitoresco e de Obras Naturais. CONCELHO DE
VISEU - Massas de Rochas e Penedos. [e Estradas, Pontes e outras Obras atribuídas aos Romanos
Ministério das Obras Públicas]. [Composição e Impressão da Imprensa Nacional-Casa da Moeda.
S.d.]. 2 vols. In-fólio de 226-V e 182-XII págs. B.
Volumes de muito grande formato, impressos em papel couché e ilustrado com inúmeras e magníficas
fotografias a negro e a cores representando curiosas massas rochosas, penedos de interesse pitoresco,
penedos que sugerem forma humana e penedos que sugerem animais diversos. Cremos que desta
excelente e bela colecção apenas foram publicados dois volumes apresentados.
2313 — CORREIA (Fernando da Silva).- ORIGENS E FORMAÇÃO DAS MISERICÓRDIAS
PORTUGUESAS. Henrique Torres - Editor. Lisboa. 1944. In-4.º de 661-II págs. B.
Do autor: “Vamos procurar recolher, através dos séculos, os vestígios que nos restam da assistência, de
modo a podermos compreender, não só a génese da assistência moderna, mas o seu sentido profundo,
aproveitando, ao mesmo tempo, a lição da experiência multi-secular”. Trabalho de primordial importância para o estudo da assistência em Portugal, amplamente desenvolvido e documentado com mais
de uma centena de figuras impressas em separado, em papel couché.
2314 — CORREIA (Gaspar).- LENDAS DA INDIA, por Gaspar Correa, publicadas de Ordem da
Classe de Sciencias Moraes, Politicas e Bellas Lettras da Academia Real das Sciencias de Lisboa
e sob a direcção de Rodrigo José de Lima Felner. Lisboa. Na typographia da Academia Real das
Sciencias. 1858-1864. 4 tomos In-4.º gr. de XXX-1013-I, 985-I, 909-I e 756-98-II págs. E.
Edição original e muito rara da notabilíssima obra de Gaspar Correia, acompanhada das suas 23 belas
litografias impressas em separado e muitas das quais desdobráveis, litografias que reproduzem retratos
antigos das mais notáveis figuras ligadas aos primeiros tempos da presença portuguesa naquelas
paragens, vistas de cidades do Oriente onde Portugal teve assento, etc. Gaspar Correia, nas palavras do
Prof. Carlos Eduardo Soveral, “Pertence à geração que nasce com a empresa do Gama. (...) Escrivão do
Governador, com ele corre a aventura das armas e das letras: batalha e edifica com as próprias mãos,
a um tempo que atende a palavra original - a «grande oratória» - do conquistador de Ormuz, e cultiva,
outrossim, o debuxo e a pintura. A sua obra, Lendas da Índia, porventura o mais vigoroso monumento
literário da presença portuguesa no Oriente, possui a natureza duma historiografia directa, nutrida da
própria e heróica actualidade. A par do cuidado informativo, há nela o ritmo, a sobriedade, o sabor,
diríamos, tacitiano, de quem experimentou autênticamente a realidade escrita”, razões que fazem da
obra peça indispensável e fundamental da bibliografia portuguesa da nossa presença no Oriente.
Encadernações novas, com as lombadas e os cantos de pele, tendo conservadas as capas da brochura da frente.
2315 — CORREIA (João de Araujo).- CAMILO À BEIRA DO LIMA. Conferência proferida
em Viana do Castelo no dia 10 de Março de 1973. Sopime Edições. Porto - Lisboa. 1973. In-4.º
de 20-IV págs. B.
Edição aparentemente muito restrita.
2316 — CORREIA (João de Araújo).- CAMINHO DE CONSORTES. Contos. Imprensa do
Douro - Editora. Régua. 1954. In-8.º de 167-III págs. B.
Segundo palavras de Nuno de Sampayo, “Os críticos têm afirmado, com justiça, que João de Araújo
Correia é um dos nossos melhores contistas contemporâneos; podemos acrescentar que, além de um
dos mais dotados, é também um dos mais espontâneos”. Primeira edição.
2317 — CORREIA (João de Araújo).- CARTAS DA MONTANHA. Imprensa do Douro Editora.
[Régua. 1955]. In-8.º de 216-IV págs. B
Com interessantes capítulos, dos quais destacamos: «Recordação do Porto»; «O Poeta dos Simples»;
«Pina de Morais»; «Apelo aos editores Portuenses»; «Pascoaes e o Idioma»; «Camilo na Tradição
Popular»; «Cálices de Porto»; «Mestre Cesário Verde»; «Dr. Leite de Vasconcelos»; «Carta Inédita de
Camilo»; «Divertimentos Populares»; «Dia de Festa em Baião».
[25]
2318 — CORREIA (João de Araújo).- CASA PATERNA. Crónica Rural. Imprensa do Douro.
[Régua. 1951]. In-8.º de 118-X págs. B.
Um dos mais interessantes livros da vasta bibliografia do notável prosador que foi João de Araújo
Correia. distinguido com o Prémio Nacional de Novelística.
Capa ilustrada com um desenho de António de Santa Clara.
2319 — CORREIA (João de Araújo).- CINZA DO LAR. Contos. Imprensa do Douro Editora.
Régua [1951]. In-8.º de 229-XIII págs. B.
Primeira edição, muito pouco frequente.
Capa da brochura ilustrada com a reprodução de uma aguarela de Tóssan.
2320 — CORREIA (João de Araújo).- CONTOS BÁRBAROS. Imprensa do Douro. Régua.
In-8.º de 194-X págs. B.
Primeira edição de uma das mais apreciadas obras deste notável prosador português, o seu primeiro
livro de contos.
Capa da brochura ilustrada por Artur Justino.
2321 — CORREIA (João de Araújo).- CONTOS DURIENSES. 1941. Imprensa do Douro.
Régua. In-8.º de 227-IX págs. B.
Exemplar da edição original de um dos primeiros e mais raros livros do autor.
2322 — CORREIA (João de Araújo).- DEPOIMENTO DE JOÃO SEMANA SOBRE A VIDA
CLÍNICA DE ALDEIA. Lido no Salão Nobre do Clube Fenianos Portuenses na noite de 21 de
Outubro de 1944. 1969. Imprensa Social. In-8.º de 20 págs. B.
Invulgar edição da Liga Portuguesa de Profilaxia Social.
2323 — CORREIA (João de Araújo).- ECOS DO PAÍS. Imprensa do Douro. [Régua. 1969].
In-8.º de 292-XII págs. B.
Primeira edição de um interessante livro de João de Araújo Correia, “mestre do conto e da crónica” no
dizer de Alberto Uva e como tal já consagrado.
Capa ilustrada a cores por Augusto Gomes.
2324 — CORREIA (João de Araújo).- ENFERMARIA DO IDIOMA. Imprensa do Douro
Editora. [Régua. 1971]. In-8.º de 294-XVIII págs. B.
Primeira edição em volume de “uma série de apontamentos linguísticos”, anteriormente publicados,
sob o pseudónimo Constâncio de Carvalho, na «Revista do Norte» e no boletim dos Bombeiros
Voluntários do Peso da Régua.
2325 — CORREIA (João de Araújo).- HORAS MORTAS. Régua. Imprensa do Douro. [1968].
In-8.º de 285-XVII págs. B.
“O autor, médico na província, não pode escrever a horas vivas, horas diurnas em que trabalha ou
passeia o mundo escorreito. (...) De dia só escreve receitas. É a sua sina, que vai cumprindo com
exemplar paciência. Horas mortas são as suas horas, o seu recurso, os minutos que geraram este
livro e outros livros escritos com pena de ave nocturna”. Dos seus capítulos destacamos: «Dr. João
Barreira», «Médicos do Porto», «O Culto de Camilo», «Eça de Queirós em Resende», «Camilo em
Trás-os-Montes», «Ucanha e Canelas», «Dois Paladinos do Douro», «Em Torno do Marão», «Horas
de Poesia», «Inventário de Portugal», «O Solar de Mateus», «Elegia dos Loureiros», «O Relógio de
Eusébio Macário», «Sua Excelência o Livro», «Língua Ulcerada», «O Reino de Ovar», «Entre Porto
e Salamanca», «Este Porto», «Porque Deixei de Caçar».
[26]
2326 — CORREIA (João de Araújo).- LIRA FAMILIAR. Imprensa do Douro Editora. [Régua.
1976]. In-8.º de 139-IX págs. B.
Primeiro e cremos que único livro de poesias de João de Araújo Correia, autor de vasta e muito estimada bibliografia de contos, crónicas e novelas.
Valorizado com dedicatória do punho do autor.
2327 — CORREIA (João de Araújo).- MANTA DE FARRAPOS. Imprensa do Douro Editora.
[Régua. 1962]. In-8.º de 235-XIX págs. B.
Com dois capítulos consagrados a Camilo e outros a Magalhães Lemos, Trindade Coelho, Joaquim
de Carvalho, etc.
2328 — CORREIA (João de Araújo).- O MESTRE DE NÓS TODOS. (Antologia). Organização
de José Braga-Amaral. Campo das Letras. [Porto. 1999]. In-4.º de 493-I págs. E.
José Régio: “Muito conveniente é hoje afirmar que a verdadeira originalidade não consiste em imitar
extravagâncias alheias; nem sequer em inventar coisas originais. Em João de Araújo Correia é justíssimo honrar a independência dum excelente escritor que segue o seu caminho — a sua originalidade
— num género em que a nossa literatura é notável, e que ele contribui para dignificar.” Antologia
criteriosa e edição muito cuidada.
Encadernação dos editores e sobrecapa com um retrato de João de Araújo Correia.
2329 — CORREIA (João de Araújo).- MONTES PINTADOS. Contos. Lisboa. [1964]. In-8.º
de 157-III págs. B.
Segundo palavras de Nuno de Sampayo, “A experiência de João de Araújo Correia é semelhante à de
outros grandes novelistas portugueses contemporâneos, admiráveis quando fazem de um ambiente
camponês, ainda intacto, o fundo ao mesmo tempo real e lírico dos seus contos; de Aquilino Ribeiro
a Branquinho da Fonseca os testemunhos não faltam...” Primeira edição.
Capa da brochura ilustrada a cores com uma paisagem do Douro.
2330 — CORREIA (João de Araújo).- NUVENS SINGULARES. Imprensa do Douro Editora.
[1975]. In-8.º de 230-X págs. B.
Título de alguns capítulos: «O Teatro e a Província», «Pontos do Rio Douro», «Letras e Doutores»,
«A Pesca do Sável», «Metamorfoses do Rio», «O Balneário de Chaves», «Púcaros de Bisalhães»,
«Friúme, Samardã e Ovar», «O Meu Júlio Dinis», «Dois Artistas de Barqueiros», «Ainda há Júlio
Dinis», «Os Meus Lusíadas», «Língua de Torna-Viagem», «Ecos da Foz Velha», «Dois Portuenses
Ilustres», «O Médico Rural», «Museu do Douro».
2331 — CORREIA (João de Araújo).- OUTRO MUNDO. Contos. Brasília Editora. Porto.
[1980]. In-8.º de 144-VIII págs. B.
“OUTRO MUNDO não quer dizer O OUTRO MUNDO. Os contos que aí vão rezam de mundo
desaparecido. Mas, não rezam de mundo além da campa. Deste nada posso dizer, porque nada sei”.
2332 — CORREIA (João de Araújo).- PASSOS PERDIDOS. Lisboa. [1967]. In-8.º de 258-VI págs. B.
“Passos Perdidos são as minhas crónicas, ávidamente lidas, mas, prontamente esquecidas”, publicadas
na imprensa periódica. «Pobre Turismo», «Amarante», «Ir ao Porto», «em Ribeira de Pena»,
«O Pão, o Vinho e o Azeite», «Solares Desabitados», «Caldas do Moledo», «Contos de D. João da
Câmara», «Gente de Coimbra», «Teixeira Lopes», «Felicidade pela Agricultura», «Relíquia Bibliográfica», «Praia de Transmontanos», «Pena de Morte», «Penajóia», «Monte Real», «Bragança»,
«Terras Malditas», «Museu do Porto», etc.
[27]
2337- ver pág. 29
2338 - ver pág. 29
2333 — CORREIA (João de Araújo).- PÁTRIA PEQUENA. Imprensa do Douro Editora.
[Régua. 1977]. In-8.º de 262-X págs. B.
“As notas que constituem este livro foram publicadas, quase todas sem o meu nome, no boletim Vida por
Vida”, órgão dos Bombeiros Voluntários do Peso da Régua; “As notas que lancei ao Vida por Vida foram
variações de temas gratos à minha índole. As menos doces foram setas de papel disparadas pelo meu arco,
sempre insofrido, contra fealdades e vícios de cunho provinciano”; “Não é nebuloso o título do livro. A
minha Pátria Pequena é a vila e concelho do Peso da Régua. Aqui nasci, aqui vivo e aqui morrerei sem
espírito provinciano. Sinto-me livre de semelhante espírito, que até nas cidades é empecilho do homem”.
2334 — CORREIA (João de Araújo).- PERFIL TRASMONTANO DE TRINDADE COELHO.
Portugália Editora. Lisboa. [1961]. In-8.º de 31-III págs. B.
Conferência lida pelo autor na casa de Trás-os-Montes, em Lisboa, comemorativa do centenário do
nascimento do autor de «Os Meus Amores».
2335 — CORREIA (João de Araújo).- PÓ LEVANTADO. Imprensa do Douro Editora. [1974)]
Capítulos: «Conceitos Literários», «O Pórtico da Régua», «A Cabeceira da Mesa», «Pobre Hamílton
de Araújo», «Do Outro Lado da Raia», «Reflexos da Ericeira», «Os Alfarrabistas», «Ressonâncias da
Ericeira», «O Moledo e a Hidouro», «Recordações de Penafiel», «Saudades da Vindima», «Camilo
Pessanha em Macau», «Sernancelhe e Penedono», «De Terra em Terra Espanhola», «Dia e Meio em
Granada», «O Amigo de Coisas Velhas», «Terra de Vareiros», etc.
2336 — CORREIA (João de Araújo).- PONTOS FINAIS. Dispersos. Imprensa do Douro.
[Régua. 1975]. In-8.º de 224-XVI págs. B.
Textos de variado matiz, que terminam com a transcrição de um discurso do autor proferido no Ateneu
Comercial do Porto em 1974, depois de dedicar capítulos a «A Minha Etnografia», «Eça de Queirós
em Leiria», «Quem a Coimbra vai...», «Camilo Mal Parado», «Belas Recordações de Camilo Pessanha», «Obras-Primas de Junqueiro», «Médicos do Moledo», «A Caveira de Camilo», «O Porto do
Meu Tempo», «Crónica do Marão» e muitos outros.
2337 — CORREIA (João de Araújo).- POR AMOR DA NOSSA FALA. (Notas sobre Pronúncia). Imprensa do Douro - Editora. MCMLII. In-4.º de 62-II págs. B.
Apreciado e invulgar estudo filológico, com citações de diversos autores portugueses.
2338 — CORREIA (João de Araújo).- POR AMOR DA VERDADE. Auto de Desagravo.
Imprensa do Douro. Régua. MCMLII. In-4.º de 14-II págs. B.
“Este folheto é uma desafronta. Houve aí um distinto jornalista que abusou da liberdade de crítico,
falseando o texto e o significado do meu escrito «Por Amor da Nossa Fala» para o apresentar a milhares
de leitores desprevenidos como obra ridícula e malfazeja. Como não tenho à minha disposição as
páginas do diário em que se imprimiu a calúnia, repulso-o por este meio, citando para minhas testemunhas os homens honrados de Portugal”. Com a transcrição do referido artigo, saído nas páginas de
«O Primeiro de Janeiro». Raro. (ver gravura na pág. 28)
2339 — CORREIA (João de Araújo).- RIO MORTO. Dez contos e uma novela. Imprensa do
Douro Editora. [1973]. In-8.º de 181-XXVI págs. B.
“De entre aqueles que, a partir do regionalismo, tão cultivado desde o século passado, se ergueram
a formas superiores de ficção realista, destaca-se João de Araújo Correia (n. 1899), um dos nossos
melhores contistas...”
[29]
2340 — CORREIA (João de Araújo).- SEM MÉTODO. Notas Sertanejas. Imprensa do Douro.
Régua. 1938. In-8.º de XIV-242-II págs. B.
Estreia literária de João de Araújo Correia, distinto médico, jornalista e escritor reguense.”Belíssimas
páginas de descritivo paisagístico, — Lamego, Vila Real —, agudas observações biográficas — como
as que se referem a Vieira da Costa, Monteiro Ramalho e António da Nóvoa, - contributos preciosos
de demopsicologia — atavismos, crendices, costumeiras populares —, notas críticas de certeiro jacto,
cronicazinhas suàvemente educativas ou fidelíssimas na reprodução...”, são palavras retiradas do prefácio do distinto etnólogo Dr. Vergílio Correia. Capa da brochura ilustrada a cores por Octávio Sérgio.
Com uma pequena assinatura no canto superior direito da folha de guarda, mas valorizado com uma
das pouco vulgares dedicatórias do autor.
2341 — CORREIA (João de Araújo).- TERRA INGRATA. Contos e Novelas. Portugália Editora.
Lisboa. [1946]. In-8.º de 231-III págs. B.
Um dos mais belos livros de contos do notável prosador duriense a quem Aquilino Ribeiro chamou
“Mestre de todos nós”. Primeira edição.
2342 — CORREIA (João de Araújo).- TRÊS MESES DE INFERNO. (Miscelânea). Portugália
Editora. Lisboa. [1947]. In-8.º de 226-II págs. B.
Interessante miscelânea onde foram reunidas em volume “as crónicas que publiquei no Jornas de Notícias
e uma ou outra porventura esquecida em revista citadina ou periódico provinciano”. Do índice: «Teotónio
de Moura», com interesse para a história do Porto, «Podadores de S. Martinho», «Entrudo»; «Divagações
Camilianas»; «Almeida Saldanha», músico, «Árvores de Lamego»; «As Cavas», Douro, «Tipografia e
Literatura», «Curandeiros», «Vergílio Correia», «Três Meses de Inferno», «Modas Literárias», etc.
2343 — CORREIA (João de Araújo).- UMA SOMBRA PICADA DAS BEXIGAS. Editorial
Inova Sarl. [1973. Porto]. In-4.º de 148-IV págs. B.
Primeira edição colectiva de textos dispersos dedicados a Camilo, da autoria do excelente prosador
que foi João de Araújo Correia. Magnífica edição integrada na «Biblioteca Camiliana» dirigida por
Alexandre Cabral.
Da Tiragem especial de 250 exemplares numerados e assinados pelo autor, de maior formato e em
melhor papel. Com dedicatória do punho do autor.
2344 — CORREIA (Joaquim Alves).- CRISTIANISMO E REVOLUÇÃO. Selecção de textos
e coordenação de Anselmo Borges. Prefácio de Dom António, Bispo do Porto. Livraria Sá da
Costa Editora. [Lisboa. 1977]. In-8.º gr. de XII-266-II págs. B.
“O centro do presente volume é constituído (...) por uma Antologia dos textos mais significativos de
J. Alves Correia, que queríamos desse um panorama, o mais sistemático possível, do seu pensamento.
Por isso está dividido em cinco partes; «No princípio, era a vida em comunhão»; «Onde está o Espírito
de Cristo, aí está o seu reino»; «Direitos divinos do homem»; «Interiorização do reino de Deus»;
«O seu absoluto da esperança»”. Integrado na colecção «Descobrir Portugal».
2345 — CORREIA (Joaquim Manuel da Silva) & GUEDES (Natália Brito Correia).- O PAÇO
REAL DE SALVATERRA DE MAGOS. A Corte - A Ópera - A Falcoaria. Livros Horizonte.
[1989. Lisboa]. In-4.º gr. de 267-III págs. E.
Minucioso e consciencioso estudo monográfico do Palácio Real de Salvaterra de Magos, hoje praticamente desaparecido, e de que “apenas a Capela se mantém erecta porque vários abalos, sísmicos
e outros, arruinaram o edifício no fim do século XIX.
“Foi neste, no entanto, num teatro expressamente construído no seu interior, que actuou o escol dos
líricos italianos (desde 1753 a final do século), especialmente convidados.
“Libretos de Metastasio, Jommeli, Sousa Carvalho, projectos para cenários, da autoria de Giovanni C.
Bibiena, Giacomo Azzolini e Oliveira Bernardes conservam-se ainda em Museus e Arquivos nacionais.
.../...
[30]
“Outro grande atractivo da Corte em Salvaterra era a caça; nas matas vizinhas da extensa planície
(terras coutadas com regime próprio desde 1569) abundavam veados, javalis, lobos e raposas.
“Exibição de mais difícil técnica era sobretudo a altanaria. O caçador-falcoeiro de falcão vendado
sobre o punho esquerdo, seguia campo dentro, até que, descoberta a lebre, coelho ou outra visada
presa de pequeno porte, soltava a sua ave, a quem com rara perícia, retirado o capeirão, competia caçar
caindo em voo picado sobre o bicho incauto.
“A reunião dos elementos que agora se publicam sobre o Paço, Teatro de Ópera e Falcoaria foi objecto
de longos anos de pesquisa, contribuindo especialmente aqueles dois últimos, para a história do que
nesses sectores, de maior qualidade havia na Europa de Setecentos.”
Edição de invulgar qualidade gráfica, executada sobre excelente papel e com vasta documentação
iconográfica.
Encadernação editorial, protegida por sobrecapa estampada a cores.
2346 — CORRÊA (José Augusto).- CIDADES DE PORTUGAL. Lisboa. Livraria Classica
Editora. 1907. In-8.º gr. de 606-II págs. E.
“Descripção de monumentos, curiosidades, historia e apreciação das 29 cidades do continente, com
28 brazões. Guia indispensavel aos viajantes (...)”. Os brasões vêm também reproduzidos em ambas
as faces da capa da barochura e na lombada. Livro estimado e pouco frequente.
Boa encadernação à amador, só de leve aparado à cabeça e com as capas da brochura resguardadas.
2347 — CORREIA (José Eduardo Horta).- A ARQUITECTURA RELIGIOSA DO ALGARVE
DE 1520 A 1600. Publicações Ciência e Vida, Lda. Lisboa. 1987. In-4.º de 162-II págs. B.
Monografia muito ilustrada, impressa em papel couché, integrada na colecção «Novos Temas da Arte
Portuguesa».
2348 — CORRÊA (Manuel Nunes).- MOURA GIRÃO. 1840 - 1916. Edição do autor. Lisboa.
1983. [Oficinas Gráficas Brás Monteiro In-4.º gr. de 170-VI págs. E.
Valioso trabalho sobre o grande pintor animalista, numa edição de boa qualidade gráfica, em bom
papel e com reproduções a negro e a cores da parte mais significativa da obra do pintor, pelo que é
obra recomendável, se não indispensável, a coleccionadores e comerciantes de arte. “Girão, um dos
poucos animalistas da nossa pintura, tem sido ignorado ou tratado com aquele desdem que os pretensos
críticos de arte costumam dedicar aos valores da cultura portuguesa.
“Girão, esse, com a sua pintura honesta e de boa técnica, tece através das capoeiras uma irónica
e subtil crítica social: as suas pinceladas descrevem uma sociadede decadente, mas ainda cheia de
valores próprios.
“Esperançado, e quem sabe se por fim desiludido com a mudança de regime, o artista nasceu e morreu no
tempo próprio, pois se vivesse hoje veria apenas produções colectivas de ovos e frangos a par de ninhadas
de políticos de aviário e de pintores que pintam sem pintar nada”. Tiragem confinada a 1500 exemplares.
Encadernação editorial decorada a ouro e protegida por sobrecapa policromada.
2349 — CORREIA (Natália).- O ANJO DO OCIDENTE À ENTRADA DO FERRO. Edições
Ágora. Lisboa. [1973]. In-8.º gr. de 138-II págs. E.
Natália Correia aparece por várias vezes referida por Maria de Fátima Marinho no seu estudo sobre
«O Surrealismo em Portugal» e de quem M. Helena Ribeiro da Cunha escreveu: “Personalidade
intelectual versátil, dedicou-se a vários géneros, além de marcar a sua presença na política e na imprensa.
Sua produção abrange a poesia, o romance, o teatro, o ensaio, memórias, relatos de viagem, organização
de antologias (...). Embora tenha começado pela literatura infantil (...) e pelo romance (...) foi na
poesia que encontrou a expressão mais depurada de seu temperamento a um só tempo lírico e irónico,
características acentuadas a partir de Dimensão Encontrada (1957) e em suas obras dramáticas.
“Dentro dessa linha, que a tendência surrealista da poesia portuguesa pós-1950 vem sublinhar,
compôs grande parte da sua obra poética, revelando um discurso lírico insólito e singular a oscilar
entre a linguagem alegórica e a voz interventora. (...)” Livro de poemas de excelente apresentação
gráfica e restrita tiragem.
Encadernação original.
2350 — CORREIA (Natália).- ANOITECEU NO BAIRRO. (Romance). Edição da Casa do
[31]
Livro. Lisboa. 1946. In-8.º de 298-II págs. B.
Primeira edição do segundo livro de Natália Correia, publicado um ano depois do romance infantil
«As Grandes Aventuras de um Pequeno Herói» e antes de «Rio de Nuvens», o seu primeiro livro de
poesia, livro que iniciaria a carreira de uma das grandes figuras da poesia portuguesa.
2351 — CORREIA (Natália).- ANTOLOGIA DA POESIA DO PERÍODO BARROCO. Moraes
Editores. Lisboa. 1982. In-8.º gr. de 342-II págs. B.
O volume abre com uma extensa «Introdução à Poesia Barroca Portuguesa» da autoria de Natália
Correia. Primeira edição, dada a lume na importante colecção «Círculo de Poesia».
2352 — CORREIA (Natália).- ANTOLOGIA DE POESIA PORTUGUESA ERÓTICA E SATÍRICA. (Dos Cancioneiros Medievais à Actualidade). Selecção prefácio e notas de... Ilustrações
de Cruzeiro Seixas. [Lisboa. S.d.]. In-8.º de 551-I págs. E.
Antologia de alto interesse para o estudo de um dos aspectos menos divulgados da literatura portuguesa. As obras dos variadíssimos autores aqui representados vêm precedidas de um estudo de Natália
Correia. «A Poesia maldita dos nossos poetas; As Cantigas satíricas medievais em linguagem actualizada; Dezenas de inéditos; A Revelação do erotismo de Fernando Pessoa».
Ilustrado em folhas à parte por Cruzeiro Seixas. Primeira edição, proibida de circular pela censura
da época e alvo de um ruidoso processo em que foram envolvidos todos os responsáveis pela edição.
Bonita encadernação à amador com ferros dourados em casas fechadas, só com ligeiro aparo à cabeça
e com as capas da brochura conservadas.
2353 — CORREIA (Natália).- O ARMISTÍCIO. Publicações Dom Quixote. Lisboa. 1985. In-8.º gr.
de 73-III págs. B.
Primeira edição de um dos livros de poesia de Natália Correia, integrado na colecção «Autores de Língua
Portuguesa» e nas «Obras de Natália Correia».
2354 — CORREIA (Natália).- BREVE HISTÓRIA DA MULHER E OUTROS ESCRITOS.
Prefácio de Maria Teresa Horta. Edição de Zetho Cunha Gonçalves. Parceria A. M. Pereira.
[Lisboa. 2003]. In-8.º de 208 págs. B.
Maria Teresa Horta: “É pois um livro inesperado. Que se lê de uma vez só.
“E, chegados que somos ao final, se queremos fazer o balanço do que acabámos de ler verificamos que
aquilo que mais impressiona e sobressai na ousadia.» Primeira edição, ilustrada.
2355 — CORREIA (Natália).- CÂNTICO DO PAÍS EMERSO. Contraponto. [Porto. S.d.
1961]. In-4.º de 37-I págs. B.
A edição, da «Contraponto», constou de muito poucos exemplares, que raramente aparecem no
mercado, também por ter sido proibida a sua circulação.
2356 — CORREIA (Natália).- COMUNICAÇÃO em qve se da noticia dvma cidade chamada
vvlgarmente Lvsitania atraves algvns fragmentos dos Oxyrhynchus Papyri, interpretados pela
avtora qve desejando jvlgar o sev tempo ovsov ler no passado a signa do presente. [Contraponto.
S.d.] In-8.º gr. de 17-III págs. B.
Poema de limitada tiragem, fora do mercado.
2357 — CORREIA (Natália).- DESCOBRI QUE ERA EUROPEIA. Impressões duma Viagem
a América. Portugália. Lisboa. 1951. In-8.º gr. de 329-III págs. B.
Final do prefácio de Natália Correia: “Este livro tem talvez muito de mim e pouco daquilo que eu
devia dizer. Alguém que o leu em manuscrito fez-me notar um acentuado egocentrismo da primeira
à última página. É bem possível. Não sei fazer as coisas doutra forma. Sou uma ave que só sabe voar
a toda a amplitude do espaço que o seu amor criou.” Livro muito invulgar.
2358 — CORREIA (Natália).- O DILÚVIO E A POMBA. Publicações Dom Quixote. Lisboa.
[32]
2359 - ver pág. 34
1979. In-8.º gr. de 72-IV págs. B.
Primeira edição de um dos estimados livros de poesia da autora, integrado na colecção «Poesia Século XX»
2359 — CORREIA (Natália).- DIMENSÃO ENCONTRADA. Lisboa. 1957. [Editora Gráfica
Portuguesa, Lda]. In-8.º de 45-III págs. B.
Um dos primeiros e mais raros livros de poesia da vasta e muito significativa bibliografia de Natália
Correia, figura de lugar relevante na literatura portuguesa contemporânea.
Valorizado com dedicatória autógrafa para Costa Barreto. (ver gravura na pág. 33)
2360 — CORREIA (Natália).- O ENCOBERTO. Galeria Panorama.[Lisboa. 1969]. In-8.º
de 122-IV págs. B.
Segundo M. Helena Ribeiro da Cunha “Imaginação constante é o que não falta à obra de Natália
Correia (cf. no teatro O Encoberto e A Pécora) seja motivada pela censura que a amordaçou por longo
tempo, seja por uma insurreição natural a todos os engodos ideológicos da organização social).” Peça
de teatro, invulgar nesta sua primeira e edição.
2361 — CORREIA (Natália).- EPÍSTOLA AOS IAMITAS. Publicações Dom Quixote. Lisboa.
[1976]. In-8.º gr. de 63-III págs. B.
Primeira edição deste volume de poesia de Natália Correia, poetisa, dramaturga e ensaísta com
invulgar e destacado lugar na literatura portuguesa contemporânea. Livro integrado na colecção
«Poesia Século XX».
2362 — CORREIA (Natália).- ERROS MEUS, MÁ FORTUNA, AMOR ARDENTE. Peça
em 3 actos. F. Ribeiro de Mello. Ed. Afrodite. [Gráfica Maiadouro. Maia. 1981]. In-4.º
de 232-XXIII-I págs. B.
“Esta peça foi encomendada à autora pelo Teatro Nacional D. Maria II, para celebrar em 1980 o 4.º
Centenário da morte de Luís de Camões. A «má fortuna» que, em vida, perseguiu o Poeta, atravessou-se
neste projecto impedindo a sua concretização, por critérios que deslustram quem os assumiu.”
Edição muito bela e de original apresentação gráfica, em papel de cor, ilustrada a cores e em separado
por Francisco Relógio, Lima de Freitas, Cruzeiro Seixas, Carlos Calvet, Ângelo de Sousa e Júlio
Resende, além de reproduções de gravuras e vinhetas antigas, designadamente a portada da primeira
edição de «Os Lusíadas»; Apontamentos sobre a encenação de Jacinto Ramos; Apontamentos cénicos
de Paulo-Guilherme e composição musical de César Batalha.
2363 — CORREIA (Natália).- O HOMÚNCULO. tragédia jocosa com quatro ilustrações da
AUTORA. Contraponto. [S.d. - 1965]. In-4.º de 38-II págs. B.
Uma das muito invulgares publicações da responsabilidade editorial de Luiz Pacheco, dadas a lume com
a chancela da «Contraponto». Edição cuidada, com as ilustrações de forte influência surrealista impressas
à parte e coladas em folhas para isso destinadas. Livro apreendido pela Censura política da época.
2364 — CORREIA (Natália).- A ILHA DE CIRCE. Publicações Dom Quixote. Lisboa. 1983.
In-8.º gr. de 135-V págs. B.
Livro em prosa em que a autora termina o seu Prólogo pleno de originalidade dizendo: “Admito ter
falhado em trasladar para estes escritos êxtases e intemperanças do sentimento que nos dão as últimas
notícias do homem. Não enjeito o fracasso. Ele é puramente romântico”. Integrado na colecção
«Autores de Língua Portuguesa».
2365 — CORREIA (Natália).- A ILHA DE SAM NUNCA. Atlantismo e Insularidade na Poesia de
António de Sousa. Antologia. Antília. Angra do Heroísmo. [Maia. 1982]. In-8.º gr. de 126-VI págs. B.
Antologia poética de António de Sousa, antecedida de textos críticos e biográficos de Natália Correia.
Edição cuidada, da responsabilidade gráfica de Armando Alves.
2366 — CORREIA (Natália).- AS MAÇÃS DE ORESTES. Publicações dom quixote. [Lisboa.
[34]
1970]. In-8.º de 121-V págs. B.
Primeira edição, aparecida nos «Cadernos de Poesia» da Dom Quixote.
Com uma assinatura de Natália Correia.
2367 — CORREIA (Natália).- A MADONA. Editorial Presença. Lisboa. 1968. In-8.º de 239-I págs. B.
“A dialéctica da emancipação da mulher tem neste romance um dos seus mais vivos e vigorosos
testemunhos”. Primeira edição.
2368 — CORREIA (Natália).- MÁTRIA. Lisboa. 1968. [Composto e impresso na Tip. Rios &
Irmão, Lda]. In-8.º gr. de 24 págs. B.
Livrinho de poesia, muito invulgar nesta sua edição original, ao tempo proibido de circular pela Censura.
2369 — CORREIA (Natália).- A MOSCA ILUMINADA. Quadrante. [Lisboa. S.d.] In-8.º
de 85-III págs. B.
Invulgar livro de Natália Correia, integrado na «Colecção Poesia», da Livraria Quadrante.
Autografado por Natália Correia.
2370 — CORREIA (Natália).- NÃO PERCAS A ROSA. Diário e algo mais (25 de Abril de
1974 - 20 de Dezembro de 1975). Lisboa. 1978. In-8.º gr. de 383-I págs. B.
Primeira edição de um importante livro a enfileirar na já longa bibliografia dos acontecimentos de
Abril de 1974, integrado na colecção «Participar».
2371 — CORREIA (Natália).- AS NÚPCIAS. O Jornal. [Lisboa. 1992]. In-8.º gr. de 137-III págs. B.
Primeira edição de um romance “profundamente original, para não escrever revolucionário. Romance
a que também estão subjacentes questões tão candentes e polémicas como o incesto, no plano sagrado
e no plano profano, e até perguntas como esta: seremos nós sombras de deuses?” Obra integrada na
colecção «Dias de Prosa».
2372 — CORREIA (Natália).- POEMAS A REBATE. Publicações Dom Quixote. [Lisboa.
1975]. In-8.º gr. de 179-V págs. B.
“Neste primeiro volume daquilo que em enfático idioma literário se chamará a minha obra poética,
retrospectivam-se os poemas indóceis aos lugares iníquos onde as opressões nos aviltam em simulacros de vida. No seu conjunto eles são um pentagrama de indignação. (...)” Volume integrado na
colecção «Poesia Século XX».
2373 — CORREIA (Natália).- POESIA COMPLETA. O Sol nas Noites e o Luar nos Dias.
Publicações Dom Quixote. Lisboa. 1999. In-4.º de 634-II págs. B.
Nota do Editor: “A reunião da Poesia Completa de Natália Correia (a que a Autora deu o título genérico
O Sol nas Noites e o Luar nos Dias) foi preparada ainda em vida da Autora e por si em grande parte revista.
“Após a sua morte, foi seu marido, o poeta Dórdio Guimarães, quem se ocupou da revisão final deste
projecto. Excelente edição, enriquecida com um Prefácio ainda de Natália Correia.
2374 — CORREIA (Natália).- POESIA DE ARTE E REALISMO POÉTICO. [Lisboa. 1958?].
In-8.º de 26-II págs. B.
Com uma estampa em separado representando o «Processo de desintegração nuclear obtida no Instituto
Max Planck, Gotinga». Opúsculo de limitada tiragem, integrado na prestigiada colecção surrealista
«A Antologia em 1958».
Valorizado com uma das invulgares dedicatórias de Natália Correia. (ver gravura na pág. 36)
2375 — CORREIA (Natália).- O PROGRESSO DE ÉDIPO. Poema dramático. Lisboa. 1957.
[35]
2374 - ver pág. 35
2375 - ver pág. 37
[Editora Gráfica Portuguesa, Lda]. In-8.º gr. de 34-II págs. B.
Primeira edição de um dos mais raros livros de Natália Correia, poeta, romancista e ensaísta açoriana
que indelevelmente marcou a literatura portuguesa do século XX. (ver gravura na pág. 36)
2376 — CORREIA (Natália).- A QUESTÃO ACADÉMICA DE 1907. Prefácio de Mário Braga.
Editorial Minotauro, Lda. Empresa de Publicidade Seara Nova. [Lisboa. 1962?]. In-8.º de 243-I págs. B.
“Ao examinarmos a documentação relativa ao movimento académico de 1907, duas circunstâncias
nos saltam desde logo à vista: o ritmo acelerado dos sucessos e a intensa reacção das duas forças em
campo - os estudantes e as autoridades universitárias, sustentadas firmemente pelo governo”.
2377 — CORREIA (Natália).- RIO DE NÚVENS. [Atlântida, Livraria Editora. Coimbra.
1947]. In-4.º de 39-I págs. B.
Primeira edição do primeiro livro de poesia da Natália Correia, nome fulgurante da poesia portuguesa
contemporânea. Com prefácio de Cândido de Figueiredo. Raro.
2378 — CORREIA (Natália).- O SOL NAS NOITES E O LUAR NOS DIAS . Círculo de
Leitores. [Lisboa. 1993]. 2 vols. In-4.º de IV-486 e 432 págs. E.
Edição colectiva da Obra poética de Natália Correia, figura central da literatura portuguesa contemporânea, para a qual a autora propositadamente escreveu uma Introdução.
2379 — CORREIA (Natália).- SONETOS ROMÂNTICOS. [Edições «O Jornal». Lisboa.
1990]. In-8.º de 74 págs. B.
“Sonetos Românticos marca o regresso de uma das vozes mais singulares da moderna poesia portuguesa, no auge do seu fulgor criativo”. Livro galardoado com o Grande Prémio de Poesia da Associação
Portuguesa de Escritores relativo a 1990.
2380 — CORREIA (Natália).- O SURREALISMO NA POESIA PORTUGUESA. Organização,
prefácio e notas de Natália Correia. Publicações Europa-América. [1973]. In-8.º de 418-VI págs. B.
“Mostrar e analisar a sua presença [do surrealismo] na poesia portuguesa constitui o objectivo desta
obra, que Natália Correia organizou, prefaciou e anotou” e onde incluiu autores desde os trovadorescos
até aos do século XX. Edição bastante invulgar, vinda a público na colecção «Antologias».
2381 — CORREIA (Natália).- UMA ESTATUA PARA HERODES. Arcádia. [Lisboa. 1974].
In-8.º de 141-VII págs. E.
Primeira edição deste invulgar livro em prosa de Natália Correia, integrado na colecção «Arcano 13»,
que, no final do Proémio, afirma: “Como evitar o radicalismo deste livro, necessariamente antipático
aos que executam o número da moral superior, os ursos amestrados dos bons sentimentos que tornam
seus genes dóceis ao crime?
“Corpulenta é a razão que me solicita: resta fazer um novo mundo. E para tanto valha-me Herodes
que o caviloso criancismo deitou numa pedra jacente de injustissimas pragas e aqui ergo, aqui restituo
ao esplendor da negação da puerícia que, com ademanes inocentes, dança o bailado dos espelhos que
reflectem os ferocissimos números da besta.”
Encadernação editorial.
2382 — CORREIA (Natália).- O VINHO E A LIRA. Edição de Fernando Ribeiro de Mello.
[Lisboa. S.d.] In-8.º de 99-III págs. B.
Edição primeira deste importante livro de poesia, de circulação proibida ao tempo da sua publicação.
2383 — CORREIA (Natália) & MATOS (António).- MEMÓRIA DA SOMBRA. Editora Preto
[37]
no Branco. Lisboa - Portugal. [1993]. In-4.º oblongo de 65-I págs. B.
Trata-se da primeira e muito invulgar edição de um texto em prosa poética de Natália Correia. Com
ilustrações fotográficas de diversos aspectos de uma escultura de António Matos.
2384 — CORREIA (Sebastião Morão).- A PROPÓSITO DO CAMÕES DE AQUILINO. (A interpretação dum romancista e o sentido das justas proporções revelado em Os Lusíadas. Edição de
Álvaro Pinto (Ocidente). Lisboa. [S.d.] In-4.º de 32 págs. B.
Trabalho camoniano com interesse como complemento à Obra que sobre Camões Aquilino escreveu.
Invulgar.
2385 — CORREIA (Vergílio).- ARTISTAS DE LAMEGO. Coimbra. Imprensa da Universidade.
1923. In-4.º de XXXV-119-I págs. E.
Publicação de grande importância para a história da arte e dos artistas que “com a modesta labuta
diária dos seus ofícios, fizeram de Lamego um centro artístico importante.”
Volume ilustrado com numerosas estampas impressas em separado, incluído na colecção «Subsídios
para a História da Arte Portuguesa».
Encadernação com a lombada em pele, por aparar e com as capas da brochura conservadas.
2386 — CORREIA (Vergílio).- ETNOGRAFIA ARTÍSTICA PORTUGUESA. Barcelos. 1937.
[Companhia Editora do Minho]. In-4.º de 184 págs. B.
Estudos muito interessantes, integrados na «Biblioteca Etnográfica e histórica portuguesa». Ilustrado
com muitos desenhos nas páginas do texto. Segunda edição da obra «Etnografia Artística», publicada
pela primeira vez em 1916. Edição numerada. Capa da brochura manchada.
~
2387 — CORREIA (Vergílio).LIVRO DOS REGIMETOS DOS OFFICIAES MECANICOS
~
DA MUI NOBRE E SEPRE LEAL CIDADE DE LIXBOA (1572). Publicado e Prefaciado
pelo... Coimbra. Imprensa da Universidade. 1926. In-4.º de XIX-255-I págs. B.
São numerosíssimas as informações de carácter artístico contidas no volume “e sob o ponto de vista
das artes industriais, seus processos e designações, não se encontra melhor no séc. XVI, que em
conjunto no-las enumere e explique.” Obra integrada na colecção «Subsídios para a História da Arte
Portuguesa».
Da excelente tiragem especial de 120 exemplares em papel de linho, numerada e assinada por Joaquim
de Carvalho.
2388 — CORREIA (Vergílio).- PINTORES PORTUGUESES DOS SECULOS XV E XVI.
Coimbra. Imprensa da Universidade. 1928. In-4.º de XXXIII-101-III págs. B.
Trabalho de investigação de grande valia para a história da Arte Portuguesa, ao qual o autor, “Quiz
juntar à relação de documentos inéditos sôbre os pintores dos séculos XV e XVI (...) um prefácio
destinado a explicar o ambiente artístico em que esses pintores viveram e produziram”.
Edição ilustrada em folhas à parte, com reproduções de pinturas e numerosos fac-símiles de assinaturas de pintores.
XXVI volume da colecção «Subsídios para a História da Arte Portuguesa».
Da tiragem especial de 100 exemplares em papel de linho, numerados e assinados por Joaquim de Carvalho
2389 — CORREIA (Vergílio).- SEQUEIRA EM ROMA. Duas Épocas. (1788-1837). Coimbra.
Imprensa da Universidade. 1923. In-4.º de VI-87-I págs. E.
Edição ilustrada com diversas gravuras impressas em separado com reproduções de trabalhos de Domingos
António de Sequeira. Integrado na colecção «Subsídios para a História da Arte Portuguesa».
Encadernação com a lombada e os cantos em pele, tendo conservadas as capas da brochura.
2390 — CORREIA (Vergílio).- UM TÚMULO RENASCENÇA. A Sepultura de D. Luis da
[38]
Silveira, em Góis. Coimbra. Imprensa da Universidade. 1921. In-4.º de XXIII-37-III págs. E.
As páginas preliminares inserem um prefácio do Dr. Teixeira de Carvalho.
Primeiro volume da colecção «Subsídios para a História da Arte Portuguesa». Ilustrado nas páginas
do texto e em folhas de papel couché.
Encadernação inteira de material sintético, com dizeres dourados na pasta, tendo conservadas as
capas da brochura.
2391 — CORREIA (Vergílio).- VASCO FERNANDES, Mestre do Retábulo da Sé de Lamego.
Coimbra. Imprensa da Universidade. 1924. In-4.º de XII-154 págs. E.
Valioso e ainda muito estimado trabalho, publicado na prestimosa colecção «Subsídios para a História
da Arte Portuguesa». Edição ilustrada com estampas impressas em separado.
Encadernação em material sintético, com dizeres dourados na lombada e na pasta, tendo preservadas
as capas da brochura.
2392 — CÔRTE-REAL (Antonio Moniz Barreto).- BELLEZAS DE COIMBRA. Coimbra,
Na Real Imprensa da Universidade. 1831. In-8.º de 203-I págs. E.
É bastante raro este interessante volume da bibliografia coimbrã, com descrições dos seus monumentos
e lugares mais notáveis. O segundo volume, prometidamente consagrado à História da Universidade,
não chegou a ser publicado.
Com o ex-libris e a assinatura no frontispício de Aníbal Fernandes Tomaz. Bonita encadernação da
época, com cantos e lombada em pele.
2393 — CÔRTE-REAL (J. M. Pamplona).- CANTIGAS DE COMBATE PROFANAS E RELIGIOSAS do Padre Francisco do PIMPÃO. Revistas e augmentadas por Jeronymo Martins
Côrte-Real. Typographia Bayard. Lisboa. [S.d.] In-4.º de 150 págs. E.
“Diz a lenda que [o visado nestas poesias, o padre Firmino] fôra cabreiro em pequeno”, que “fez muitas
victimas, entre ellas o padre Francisco, auctor d’estas rimas, que lhe fustigou os desaforos em prosa, em
varios jornais, e em verso no Pimpão; colligindo tudo no presente opusculo, mais correcto e augmentado
para que não fique sem castigo um marau da força de Firmino Gato Banana (...)”. 4.ª edição.
Encadernação recente, com a lombada em pele. Com ligeiro aparo à cabeça e as capas da brochura
conservadas.
2394 — CÔRTE-REAL (Jerónimo).- SUCESSO DO SEGUNDO CERCO DE DIU. Códice
Cadaval 31 - ANTT. Introdução de Martim de Albuquerque. Sob o Patrocínio da Academia
Portuguesa da História. Edições Inapa. Lisboa. 1991. In-4.º gr. esguio de 24 págs. prels., II inums.,
43 ff. e VI págs. inums. finais. E.
“A reprodução agora feita permitirá ao leitor avaliar por si os méritos de Jerónimo Côrte-Real como
calígrafo e iluminador. (...) A riqueza cromática, a perfeição caligráfica, a gracilidade, o cuidado posto
na minudência, o realismo de algumas figuras e situações, e mesmo em certos pontos, o traço
ingénuo, tudo confere particular frescura e encanto à arte de Jerónimo Côrte-Real. Decerto, aqui e
além, o iluminador deixou-se arrastar pela fantasia (...) — que se deve, talvez, em parte a sugestão
da grandeza à romana e dos modelos renascentistas italianizados, sobretudo observável nas figuras
dos portugueses —, os desenhos de Côrte-Real ostentam, de facto, valor arqueológico: fortalezas,
tendas de campanha, embarcações, toda a espécie de armas ofensivas e defensivas... (...)”
Uma das muito prestigiadas e cuidadas edições de luxo da Inapa, em tiragem limitada a 2100 exemplares, com encadernação própria em material sintético, apresentando na pasta da frente a estampa
a cores que reproduz a portada deste belo manuscrito iluminado, cuja reprodução a edição integralmente respeita..
2395 — CORTE REAL (José Alberto), ROCHA (Manuel António da Silva) & CASTRO
[39]
(Augusto Mendes Simões de).- VIAGEM DOS IMPERADORES DO BRASIL EM PORTUGAL. Coimbra. Imprensa da Universidade. 1872. In-8.º gr. de XXXII-352 págs. B.
Do índice: «Palacio de Belem», «Manifestação parlamentar», «Serenata no Tejo», «Festejos nocturnos»,
«Passeio publico», «O jantar real no Paço», «Itinerário da viagem no estrangeiro», «Regresso a Portugal
e viagem até ao Porto», «Estação de Coimbra», «Visita ao Porto», «Preparativos em Gaya», «Egreja
da Lapa», «Atheneu, Academia de B. Artes e Bibliotheca», «Theatro de S. João» «Visita ao sr. Camillo
Castello Branco», «Chapelaria do sr. Braga», «Palacio de Crystal», «Visita à Foz», «Illuminações e festejos», «Braga», «Visita à Sé», Inscripões romanas», «Paço archiepiscopal», «Livraria do sr.
Caldas», «Felicitação da Camara municipal de Braga», «Coimbra - Chegada dos Imperadores», «Sé
Velha», «Quebra-costas, Arco d’Almedina, ruinas do mosteiro de Santa Clara», «Santa Cruz», «Quinta
das Lagrimas, etc.», «Convento de Santa Clara», «Visita á Universidade», «Jardim Botanico», «Leiria»,
«Batalha», «Alcobaça», «Caldas da Rainha», «Visita ao sr. D. Fernando», «Visita ao sr. Castilho»,
«Theatro da Trindade», «Cintra e Queluz», «Theatro de D. Maria II», «Visita ao sr. Herculano», «Santarem», «Sé, Casa dos Bicos, etc.», «Festa no Paço da Ajuda», «Visita a Mafra», «Illuminações», etc.
2396 — CORTESÃO (Armando).- CARTOGRAFIA E CARTÓGRAFOS PORTUGUESES
DOS SÉCULOS XV E XVI. (Contribuição para um estudo completo). Edição da “Seara Nova”.
Lisboa. 1935. 2 vols. In-4.º gr. de XLIV-389-I e 453-III págs. B.
Importantíssimo estudo de cartografia antiga, elemento basilar para as investigações relativas às viagens
e aos descobrimentos dos portugueses nos séculos XV e XVI.
Além de 56 estampas em papel couché reproduzindo cartas geográficas antigas, planisférios,
mapas-mundi, etc., os volumes apresentam ainda facsímiles de assinaturas e documentos.
Obra valiosa e já bastante invulgar, dado que a sua tiragem deve ter sido bastante reduzida.
Com a assinatura de Arlindo Ribeiro da Cunha ao alto dos frontispícios.
2397 — CORTESÃO (Armando).- DO AMBIENTE CIENTÍFICO EM QUE SE INICIARAM
OS DESCOBRIMENTOS PORTUGUESES. Coimbra. 1962. In-8.º gr. de IV-20 págs. B.
Trabalho publicado em separata da revista «O Instituto».
Dedicatória do autor a Luís Norton de Matos.
2398 — CORTESÃO (Armando).- ESPARSOS. Por Ordem da Universidade. 1974-1975.
[Coimbra]. 3 vols. In-4.º de XX-II-427-I, VIII-356 e IV-XXXIV-258-II págs. B.
Nestes volumes fica reunida uma parte importante da notabilíssima obra de Armando Cortesão, figura
das mais notáveis da cultura portuguesa deste século. Muito esmerada edição integrada nos «Acta
Universitatis Conimbrigensis». Com numerosas ilustrações e mapas em folhas à parte.
2399 — CORTESÃO (Armando).- HISTÓRIA DA CARTOGRAFIA PORTUGUESA. Junta de
Investigações do Ultramar - Lisboa. Coimbra - 1969-1970. 2 vols. In-fólio de XXIII-I-328-II
e XIII-III-481-III págs. E.
É a mais ampla e importante obra sobre a nossa história cartográfica, fundamental para todos os estudos
que às navegações e descobrimentos portugueses se referem. Insere numerosas reproduções a preto e a
cores de raríssimos exemplares cartográficos, retratos, fac-símiles de manuscritos e portadas de livros,
etc. Obra já valiosa, há muito tempo esgotada e não reeditada.
Encadernações originais em tela.
2400 — CORTESÃO (Armando).- OS HOMENS. (Cartógrafos Portugueses do Século XVI).
Coimbra. Imprensa da Universidade. 1932. In-4.º de IV-106-II págs. E.
Boa edição ilustrada em folhas à parte, publicada em separata de «O Instituto».
Valorizado com dedicatória do autor para o Conde de Penha Garcia. Boa encadernação com lombada
e cantos em pele, tendo resguardadas as capas da brochura.
2401 — CORTESÃO (Jaime).- ALEXANDRE DE GUSMÃO E O TRATADO DE MADRID.
[40]
Lisboa. «Seara Nova». 1950. In-8.º de 38-II págs. B.
Texto de uma conferência pronunciada no Rio de Janeiro e editado nos Cadernos da «Seara Nova».
2402 — CORTESÃO (Jaime).- CANCIONEIRO POPULAR. Antologia precedida dum estudo
crítico. Edição da Renascença Portuguesa. Porto. [1914]. In-8.º de 186-IV págs. E.
O excelente estudo crítico de Jaime Cortesão ocupa mais de 60 páginas. Da colecção «Biblioteca
Lusitana».
Modestamente encadernado, mas com as capas da brochura conservadas.
2403 — CORTESÃO (Jaime).- DAQUEM E DALEM MORTE. Edição da Renascença Portuguesa. Pôrto. 1913. In-8.º de 204-III págs. E.
Livro em prosa de Jaime Cortesão, bastante invulgar nesta sua edição original. Ilustrações de Cristiano
de Carvalho e Cervantes de Haro.
Boa encadernação à amador, nova. Conserva as capas da brochura e está apenas aparado à cabeça.
2404 — CORTESÃO (Jaime). - OS DESCOBRIMENTOS PORTUGUESES. Arcádia. [Composto e impresso por Scarpa, Limitada. Lisboa. S. d.] 2 vols. In-fólio de 556 e 443-I págs. E.
Publicação de incontestável valor para o estudo dos Descobrimentos Portugueses, esmeradamente
impressa e ilustrada com numerosas reproduções de quadros, mapas, frontispícios, retratos etc., tudo
impresso em folhas à parte.
Encadernações simples, com aproveitamento nas pastas das capas dos fascículos.
Ex-libris a cores do uso de Sérgio de Oliveira.
2405 — CORTESÃO (Jaime).- DIVINA VOLUPTUOSIDADE. Poemas em redondilhas. Lisboa.
Livrarias Aillaud e Bertrand. 1923. In-8.º de 141-V pág. B.
Apreciado livro de poesia, dos menos vulgares da bibliografia de Jaime Cortesão.
Exemplar valorizado com dedicatória autógrafa do autor.
2406 — CORTESÃO (Jaime).- EÇA DE QUEIROZ E A QUESTÃO SOCIAL. Lisboa. Seara
Nova. 1949. In-8.º de 217-I págs. B.
Com apreciável importância para o estudo da personalidade do grande escritor e um dos mais estimados livros da extensa bibliografia que continua a ser-lhe dedicada. Exemplar da primeira edição,
bastante invulgar.
Capa da brochura ilustrada por Tagarro.
2407 — CORTESÃO (Jaime).- ESTA HISTÓRIA É PARA OS ANJOS. Edição de A Renascença
Portuguesa. Porto. 1912. In-8.º de 13-III págs. B.
Poesia impressa em papel couché, pela primeira vez aparecida nas páginas de «A Águia». Invulgar.
Dedicatória alheia ao autor no anterrosto.
2408 — CORTESÃO (Jaime).- L’EXPANSION DES PORTUGAIS DANS L’HISTOIRE
DE LA CIVILISATION. Exposition Internationale d’Anvers. 1930. [Agencia Geral das
Colonias. Lisbonne. Imprimerie des Anciens Etablissements Aug. Puvrez. Bruxelles]. In-4.º
de 76-II págs. B.
Obra de referência, que segundo Vasco Graça Moura, “Ce petit volume étant devenu très rare, nous
avons jugé utile de le reproduire dans le cadre de nos éditions concernant la XVIIéme Exposition
.../...
[41]
Européenne d’Art, de Science et de Culture, puisque’il constitue une excellente introduction de synthése à la problématique civilisationnelle des grandes découvertes portugaises”.
Com ilustrações nas páginas do texto. Primeira edição.
Com sublinhados a tinta.
2409 — CORTESÃO (Jaime).- A FUNDAÇÃO DE SÃO PAULO. - Capital geográfica do Brasil.
Livros de Portugal. Rio de Janeiro. 1955. In-4.º de 275-V págs. B.
Um dos mais importantes e estimados trabalhos históricos de Jaime Cortesão, documentado e ilustrado
com vários mapas nas páginas de texto e um desdobrável em separado.
2410 — CORTESÃO (Jaime).- GLÓRIA HUMILDE. Edição da “Renascença Portuguesa”.
Porto. [1914]. In-8.º de 189-III págs. B.
Primeira edição deste apreciado livro de versos de Jaime Cortesão, “uma das mais altas figuras da
cultura portuguesa de todos os tempos”, na apreciação de David Mourão Ferreira.
Assinado no anterrosto e na folha de guarda. Falta a capa da brochura posterior.
2411 — CORTESÃO (Jaime).- O INFANTE DE SAGRES. Drama épico em IV actos. Com
duas composições musicais de Oscar da Silva. Edição da «Renascença Portuguesa». Porto
[1916]. In-4.º de 104-VIII págs. B.
É esta a primeira peça de teatro publicada por aquele que é hoje considerado como um dos maiores
vultos da historiografia portuguesa do nosso século. Primeira edição.
2412 — CORTESÃO (Jaime).- ITÁLIA AZUL. Editores Anuario do Brasil - Rio de Janeiro.
[1922]. In-8.º de 226-II págs. B.
Primeira edição deste apreciado livro de viagens, ilustrado em folhas à parte. Capa de brochura ilustrada por Correia Dias.
Assinado na folha de guarda.
2413 — CORTESÃO (Jaime).- MEMORIAS DA GRANDE GUERRA. (1916-1919). 1º milhar.
Edição da «Renascença Portuguesa». Pôrto. 1919. In-8.º de IV-247-I págs. E.
Com muitas ilustrações em folhas à parte e um mapa desdobrável. Do primeiro milhar da primeira edição.
Com capas de brochura e encadernação dos editores.
2414 — CORTESÃO (Jaime).- MISSA DA MEIA-NOITE e outros Poemas. Lisboa. Seara
Nova. 1940. In-8.º de 107-III págs. B.
Poemas publicados sob pseudónimo António Fróis. Invulgar.
2415 — CORTESÃO (Jaime).- A MORTE DA AGUIA. Poema heroico em VII Cantos. 1910.
Livraria Editora Guimarães & Cª. Lisboa. In-8.º de 87-III págs. B.
Primeiro livro do autor, de muito escasso aparecimento no mercado.
Capa da brochura ilustrada por António Carneiro, com um rasgão.
2416 — CORTESÃO (Jaime).- POESIAS ESCOLHIDAS. Com uma carta inédita de Fernando
Pessoa. Prefácio e selecção de David Mourão Ferreira. [Lisboa. 1960]. In-4.º de 150-II págs. B.
É extensa e importante a carta de Fernando Pessoa que aparece a abrir o volume. Cuidada edição
comemorativa do cinquentenário literário do autor, numerada e ilustrada com um seu retrato reproduzido
de um original de António Carneiro.
2417 — CORTESÃO (Jaime).- POLÍTICA DE SIGILO NOS DESCOBRIMENTOS NOS
[42]
2421 - ver pág. 44
TEMPOS DO INFANTE D. HENRIQUE E DE D. JOÃO II. Lisboa. 1960. In-8.º de 167-III
págs. B.
Edição integrada na «Colecção Henriquina», editada pela Comissão Executiva das Comemorações do
V Centenário da Morte do Infante D. Henrique.
2418 — CORTESÃO (Jaime).- O ROMANCE DAS ILHAS ENCANTADAS. Segunda edição
correcta e aumentada. Arcadia. [Tipografia Scarpa, Lda. Lisboa. 1961]. In-fólio de 48 págs. B.
Muito bela e luxuosa edição deste interessantíssimo texto de Jaime Cortesão, com excelentes ilustrações coloridas de Manuel Lapa, responsável também pela orientação gráfica da obra.
Tiragem limitada a 1200 exemplares, numerada e rubricada com a chancela do autor.
2419 — CORTESÃO (Jaime).- A SINFONIA DA TARDE. Edição da Renascença Portuguesa.
Porto - 1912. In-8.º de 13-III págs. B.
Esmerada edição em papel couché, de restrita circulação.
2420 — CORTESÃO (Jaime).- 13 CARTAS DO CATIVEIRO E DO EXÍLIO. (1940). Recolha,
Introdução e Notas de Alberto Pedroso. Biblioteca Nacional. Lisboa. 1987. In-4.º de 108-VI págs. B.
“Escritas em 1940, um dos anos mais atribulados da vida de Jaime Cortesão, em situações e em períodos
de tempo os mais diversos (ainda no exílio em França, nas vésperas da sua ocupação pelas hordas
nazis; nas prisões do continente, em Peniche e no Aljube, e, finalmente, já em liberdade mas de novo
a caminho do exílio ou já arribado à acolhedora terra brasileira), escritas em Dezembro, vínhamos
dizendo, nestas treze cartas perpassam inevitavelmente palpitantes e dramáticas imagens da vida do
cidadão, do poeta e do historiador, fica a descoberto a têmpera moral que era a sua. (...)” Com numerosos facsimiles de cartas e de documentos impressos. Edição limitada a 1000 exemplares.
2421 — CORVO (João de Andrade).- UM ANNO NA CORTE, por... Lisboa: Typ da Revista
Universal Lisbonense. 1850-1851. 3 vols. In-8.º E. em 1.
É a primeira e mais invulgar edição deste estimado romance histórico.
Encadernação com cantos e lombada em pele, da época. Ex-libris da livraria de Mazziotti Salema Garção.
2422 — COSTA (Adelaide Lopes Pereira Millan da).- «VEREAÇÃO» E «VEREADORES».
O Governo do Porto em finais do Século XV. Arquivo Histórico. Câmara Municipal do Porto.
1993. In-4.º de 186-II págs. B.
Com esta monografia “tentamos captar a lógica de funcionamento da instituição municipal, dissecando todos os elementos encontrados, para depois construir uma arquitectura que os compreendesse
plausivelmente. “Em última análise, tentámos conhecer os homens que agiam no espaço e no tempo
camarários, cumprindo e desrespeitando normas superiormente estipuladas, entre os quais se estabeleciam tensões e cumplicidades.”
Dissertação de mestrado em História, apresentada à Faculdade de Letras da Universidade do Porto em 1990.
Volume integrado na importante colecção «Documentos e Memórias para a História do Porto», com
tiragem limitada a 1000 exemplares.
2423 — COSTA (Afonso).- DISCURSOS PROFERIDOS NAS SESSÕES DE 13 E 19 DE
MAIO DE 1908 NA CAMARA DOS DEPUTADOS. (Publicação inteiramente conforme com
a do Diario Official). Lisboa. Livraria Classica Editora. 1908. In-8.º gr. de 88-II págs. B.
São os seguintes os dois importantes discursos publicados: «Attitude do partido republicano perante
o novo reinado» e «Necessidade da extincção do juizo de instrucção criminal».
2424 — COSTA (Amadeu) & FREITAS (Manuel Rodrigues de).- OURO POPULAR PORTU[44]
2424 - ver pág. 46
GUÊS. Fotografias de Manuel Valle e Lucília Boullosa Valle. Lello & Irmão - Editores. Porto.
[1992]. In-fólio de 272 págs. E.
Obra de referência da bibliografia sobre ourivesaria portuguesa, numa edição de luxo e alta qualidade gráfica, ilustrada com muitas dezenas de belas fotografias a cores e impressa em muito encorpado papel couché.
Excelente encadernação editorial inteira de tela azul escuro com dizeres dourados na lombada e na
pasta, protegida por uma sobrecapa ilustrada a cores. (ver gravura na pág. 45)
2425 — COSTA (Ana Paula).- NATÁLIA CORREIA - FOTOBIOGRAFIA. Dom Quixote.
[Lisboa. 2005]. In-fólio de 281-III págs. E.
Do texto inicial de Inês Pedrosa: “(...) Ana Paula Costa captou o corpo e a alma desta cintilação
— o que não é obra fácil. Procurou-lhe nas linhas e entrelinhas da obra o sentido, a cor e a carne da
vida. Uma fotobiografia é muito mais do que uma colecção cronológica de imagens ou uma sucessão
de datas — e, em se tratando de alguém que viveu intensamente o derrame e a vertigem, alguém que
fez da obra uma inovadora forma de vida e da vida uma arrojada forma de arte, este labor de ressurreição da memória torna-se particularmente delicado. (...)” Além de recolher inúmeras fotografias
onde figuram altos representantes da vida portuguesa, o volume reproduz numerosos autógrafos de
escritores e artistas e muitas das poesias de Natália Correia.
Encadernação dos editores em tela vermelha, com sobrecapa ilustrada.
2426 — COSTA (D. António da).- O CASAMENTO CIVIL. Segunda Resposta ao Sr. Alexandre
Herculano por... Lisboa. Imprensa Nacional. 1866. In-8.º gr. de 16 págs. B.
Acerca da posição de Herculano naquela que foi uma das mais participadas polémicas portuguesas.
2427 — COSTA (D. António da) .- TRES MUNDOS. Lisboa. Imprensa Nacional. 1873. In-8.º gr.
de VI-357-III págs. E.
Primeira das várias edições publicadas. A obra é dividida nas seguintes partes: «Mundo Romano»,
«Mundo Barbaro» e «Mundo Christão».
Boa encadernação com cantos e lombada de pele. Com dois picos de traça na capa da brochura da
frente e nas duas folhas seguintes.
2428 — COSTA (António Firmino da) & GUERREIRO (Maria das Dores).- O TRÁGICO E
O CONTRASTE. O Fado no bairri de Alfama. Publicações Dom Quixote. Lisboa. 1984. In-4.º
de 278-II págs. B.
“(...) O presente livro (...) resulta de um «trabalho de campo» levado a efeito num dos mais característicos bairros históricos de Lisboa. Fazendo incidir sobre o Fado um olhar ao mesmo tempo sociológico
e antropológico, os autores captam-no «de perto» enquanto elemento das práticas culturais e das vivências quotidianas de Alfama. (...)” Trabalho integrante da excelente colecção «Portugal de Perto».
2429 — COSTA (Augusto Sá da).- CATALOGO DA BIBLIOTHECA que pertenceu ao fallecido
CONSELHEIRO DR. JAIME MONIZ. 1922. Tipografia de Silvas, Constantino & Cª. Lisboa.
In-4.º de VIII-453-III págs. B.
Catálogo de uma magnífica biblioteca constituída por mais de 2700 títulos impressos a partir do século
XV, muitos dos quais de assinalável raridade. De referir ainda a excelente colecção de manuscritos
dos séculos XV, XVI e XVII e ainda a invulgar colecção de mais de 1000 exemplares cartográficos
dos séculos XVII e XVIII que desta biblioteca faziam parte. Texto preliminar de António Baião. Com
numerosas reproduções de frontispícios.
2430 — COSTA (Augusto Sá da).- CATÁLOGO DE DUAS IMPORTANTES BIBLIOTECAS,
[46]
2432 -ver pág. 48
2434 - ver pág. 48
sendo uma delas a que pertenceu ao erudito academico, escritor e arqueólogo J. J. Gomes de
Brito, continuador que foi do Dicionário Bibliográfico de Innocencio. Organisado por... e prefaciado pelo erudíto académico e eminente escritor Dr. António Baião. 1924. Livraria Sá da Costa.
Lisboa. In-4.º de VIII-448 págs. B.
Deste catálogo constam obras verdadeiramente preciosas, reproduzindo-se, de algumas delas, os respectivos frontispícios.
2431 — COSTA (Avelino de Jesus da).- ÁLBUM DE PALEOGRAFIA E DIPLOMÁTICA
PORTUGUESAS. Vol. I. Estampas. 5.ª Edição muito melhorada. Coimbra. 1990. [Empresa do
Diário do Minho. Braga]. In-fólio de CCXVIII págs. inums. B.
Excelente edição da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, em papel couché, com a reprodução de 312 documentos datados de 189 a.c. a 1815.
2432 — COSTA (Carlos Eurico da).- AVENTURAS DA RAZÃO. Livraria Morais Editora.
Lisboa. 1965. In-8.º gr. de 40-IV págs. B.
O autor, nascido em Viana do Castelo, foi um destacado poeta, pertenceu ao grupo dissidente do
surrealismo português «Os surrealistas» e participou na Primeira Exposição dos Surrealistas. Este
seu segundo livro foi integrado na colecção «Círculo de Poesia». Invulgar. (ver gravura na pág. 47)
2433 — COSTA (Carlos Eurico da).- A CIDADE DE PALAGÜIN. [Edição & etc produzida
por Publicações Culturais Engrenagem, Lda. Lisboa. 1979]. In-8.º quadrado de 74-II págs. B.
Primeira edição de uma das obras do consagrado escritor surrealista Carlos Eurico da Costa.
Capa a cores e ilustração de Carlos Ferreiro. Edição confinada a 1100 exemplares.
2434 — COSTA (Carlos Eurico da).- SETE POEMAS DA SOLENIDADE E UM REQUIEM.
1952. [Na capa: Edições “Arvore”, Lisboa. No fim: Tipografia Viúva de José de Sousa, de Viana
do Castelo, no ano de mil novecentos e cincoenta e dois]. In-8.º gr. de 27-V págs. B.
Com um prefácio de Mário Cesariny de Vasconcelos, cujo último parágrafo se transcreve: “E não
venham falar de consciência de classe para fins preservativos, ou de ”muita esperança” ou pouco
desalento: é o corpo da Vida que se enlaça aqui. A poesia de Carlos Eurico da Costa, voz insolente de
uma nova espécie agressora, radiosa de espanto e de desprezo.”
Este raro livro esteve no centro de uma polémica com João Gaspar Simões, tendo saído em sua defesa
os escritores surrealistas Mário Cesariny de Vasconcelos, Artur do Cruzeiro Seixas, Carlos Eurico da
Costa e Henrique Risques Pereira. (ver gravura na pág. 47)
2435 — COSTA (Cunha e).- PAIZAGENS, PERFIS E POLEMICAS. Coimbra Editora, Ldª.
Coimbra. 1921. In-8.º de 299-I págs. B.
Livro de variados e muito interessantes escritos, primeiramente publicados na imprensa periódica.
Interessa à bibliografia coimbrã.
2436 — COSTA (D. António da).- NO MINHO. Lisboa. Imprensa Nacional. 1874. In-8.º gr.
de VI-310-IV págs. E.
Capítulos consagrados a Vizela, Guimarães, Famalicão, Braga, Ponte de Lima, Viana, Caminha, etc.
Primeira edição. Boa encadernação com a lombada e os cantos de pele. Ex-libris heráldico.
2437 — COSTA (Dalila Pereira da).- A CIDADE E O RIO. Edições Nova Renascença. [1982].
In-4.º de 72 págs. B.
Livro de temática portuense, ilustrado com a reprodução a cores de uma pintura de Zita Magalhães.
2438 — COSTA (Dalila Pereira da).- O ESOTERISMO DE FERNANDO PESSOA. 1971.
[48]
Lello & Irmão - Editores. Porto. In-8.º de 195-I págs. B.
Um dos mais interessantes livros da bibliografia passiva pessoana neste domínio. Primeira edição,
esgotada.
2439 — COSTA (Dalila Pereira da).- JARDINS DA ALVORADA. Lello & Irmão - Editores.
Porto. [1981]. In-8.º gr. de 123-V págs. B.
Livro constituído por curtos textos em poesia e prosa.
2440 — COSTA (Eduardo da).- EDUARDO DA COSTA. Agência Geral das Colónias. 1938-1939. (Lisboa). 4 vols. In-4.º de 279-V, 510-II, 499-I e 551-I págs. B.
Edição largamente ilustrada em folhas à parte. O primeiro volume integra um estudo biográfico de
Eduardo da Costa pelo Tenente-Coronel Belo de Almeida e os restantes comportam uma colectânea
das principais obras militares e coloniais daquele que foi “militar esforçado, administrador sabedor
e progressivo, e escritor erudito e estudioso”, segundo palavras do Conde de Penha Garcia. Obra
importante para a história da presença dos portugueses em África.
2441 — COSTA (Eduardo Freitas da).- FERNANDO PESSOA. Notas a uma biografia romanceada. Lisboa. Guimarães & Cª Editores. 1951. In-8.º de 175-V págs. B.
Freitas da Costa, “Numa perspectiva nacionalista ocupou-se da vida e da obra de Fernando Pessoa,
tendo, nomeadamente, publicado um livro polémico — Fernando Pessoa. Notas a uma biografia romanceada (1951) —, onde faz algumas rectificações de ordem biográfica à Vida e Obra de Fernando
Pessoa, de João Gaspar Simões”, segundo se lê no «Dicionário Cronológico de Autores Portugueses».
Invulgar
2442 — COSTA (Fernandes).- O ETERNO FEMININO. Realismos e Evocações. Livrarias
Aillaud e Bertrand - Livraria Francisco Alves. [Lisboa. S.d.]. In-4.º de 551-III págs. E.
Livro constituído por mais de três centenas de sonetos, a que se seguem mais de duas centenas de
elucidativas notas. Edição muito cuidada, impressa em encorpado papel de linho.
Bonita encadernação com a lombada em pele decorada a ouro. Só de leve aparado à cabeça e com as
capas da brochura resguardadas.
2443 — COSTA (Fernando Marques da).- A MAÇONARIA FEMININA. Editorial Vega.
[Lisboa. S.d.]. In-8.º gr. de 180-IV págs. B.
“Com base em documentação inédita construiu-se este estudo breve mas revelador do percurso, e da
luta, da Maçonaria feminina em Portugal. Um percurso que vem desde o século XIX. Uma luta
constante pela igualdade de direitos face ao homem dentro e fora da Maçonaria. (...)”
2444 — COSTA (Ferreira da).- AS CHAVES DO INFERNO. 2.ª Edição. Editora Pax. Braga.
1969. In-4.º peq. de 330-VI págs. B.
Do Prefácio de Amândio César: “(...) estas páginas candentes de verdade e de sinceridade, nas
quais a dialética tem parte integrante para o esclarecimento da verdade e para uma filosofia do comportamento, darão ao mesmo leitor o toque de um sinal de alarme, um dobrar de sinos, que pode tocar
por qualquer um de nós, como sucedeu a outros, perdidos na intencional desprevenção que lhes fora
fornecida ao domicílio, em doses gradualmente preparadas, para que o efeito se verificasse ao retardador.
Livro òbviamente construtivo, tal como era construtiva a ironia socrática, em cujas laudas encontramos sempre o grande, o inesquecìvelmente grande escritor que Ferreira da Costa sempre é. (...)”.
TIRAGEM ESPECIAL DE 100 EXEMPLARES EM PAPEL VERGÉ, NUMERADOS E RUBRICADOS PELO AUTOR.
2445 — COSTA (Francisco Barbosa da).- NOTÍCIA HISTÓRICA DA FREGUESIA DE S.
[49]
SALVADOR DE PEROSINHO. Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia - Junta de Freguesia
de Perosinho. 2000. In-4.º gr. de 301-I págs. B.
“A Notícia Histórica, que ora se publica, pretende tratar elementos documentais, a que o Padre Ribeiro
de Araújo não teve acesso, por desconhecimento ou impossibilidade de consulta, para além de se procurar reflectir, no presente trabalho, os novos caminhos de análise e interpretação histórica.
“É contudo um elementar acto de justiça referir que a Monografia de Perosinho, editada em 1920
pelo Padre Araújo, é fruto da época em que foi reproduzida, em Ovar, onde exercia funções de Cura,
fisicamente longe da terra de nascimento, mas afectivamente ligado a ela.
“(...) Entretanto, recorrerei à vastíssima informação contida no espólio do Mosteiro de Grijó, existente
no Arquivo Nacional da Torre do Tombo e do Arquivo Distrital do Porto, para além de fontes de outras
origens, que permitirão uma leitura mais alargada da História de Perosinho. (...)”
Edição cuidada, limitada apenas a 1000 exemplares.
2446 — COSTA (Francisco Barbosa da).- S. JOÃO BAPTISTA DE CANELAS. Notas monográficas. Edição da Paróquia de Canelas. 1980. [Cooperativa Metanoia. Porto]. In-4.º gr. de 453-III
págs. E.
Extensa monografia desta freguesia do Concelho de Vila Nova de Gaia, densamente ilustrada com
fotografias, gráficos e reproduções de documentos.
2447 — COSTA (Francisco Carreiro da).- ESBOÇO HISTÓRICO DOS AÇORES. [Instituto
Universitário dos Açores. Ponta Delgada. 1978]. In-4.º de 327-IX págs. B.
“O volume que se apresenta agora sob o título «Esboço Histórico dos Açores» teve como base as
lições proferidas pelo autor, no Instituto Universitário dos Açores, na disciplina «Sociedade e Cultura
Açorianas».
2448 — COSTA (Gomes da) [FILHO].- A CEGUEIRA DE CAMILO E A OBLIQUIDADE DO
SNR. RIBEIRO. Edição do Autor. 1971. São Paulo. In-8.º gr. de 98 págs. B.
Réplica ao livro do Dr. Rufino Ribeiro “A Cegueira de Camilo e a Miopia de um Médico”. Com
estampas nas páginas do texto.
Edição do autor, de presumível limitada tiragem e de invulgar aparecimento no mercado por ter sido
publicado no Brasil.
Capa da brochura ilustrada com um retrato de Camilo assinado por A. Luís.
2449 — COSTA (Gomes da) [FILHO].- A CEGUEIRA DE CAMILO no Departamento de
Oftalmologia da Associação Paulista de Medicina (em conjunto com o Departamento de Cultura
Geral). São Paulo. 1973. In-4.º de 218-VI págs. B.
O livro, “além de lido e relido com especial interesse, será imediatamente incorporado ao acervo das
publicações seleccionadas e eruditas, referente à bibliografia de Camilo, no que diz respeito aos sofrimentos que sempre o acompanharam, marcando a obra que nos deixou com os respingos das aflições
que o atormentaram no decorrer da sua tumultuada existência”. Este livro ocasionou uma interessante
e quente polémica com o distinto oftalmologista português Dr. Rufino Ribeiro, que discordou das opiniões de Gomes da Costa, Filho, acerca do diagnóstico da cegueira de Camilo. Ilustrado nas páginas
do texto. Muito invulgar.
2450 — COSTA (Gomes da) [FILHO].- PORQUE CEGOU CAMILO?... Estudo retrospectivo
da cegueira do mártir de S. Miguel de Seide. Livraria Latina Editora. Porto. [1955]. In-4.º
de 38-II págs. B.
Com um retrato de Camilo desenhado por Alberto Luís.
Edição assinada por Flora Castelo Branco, neta de Camilo.
2451 — COSTA (Helena Sá e).- UMA VIDA EM CONCERTO. [Memórias]. Campo das Letras
[50]
/ Casa da Música. Porto 2001. In-4.º quadrado de 220-IV págs. B.
O livro, di-lo Vasco Graça Moura no seu prefácio, “permite-nos compreender melhor a vida quotidiana de uma família cultivada da média burguesia portuense há algumas décadas; como era a vida
musical no Porto de então; como se processava o ensino nessa altura, nomeadamente o da música,
entre a imposição inteligente das disciplinas essenciais à aprendizagem e o despertar e o apuramento
da sensibilidade; como se relacionava o músico português com os seus mestres e colegas estrangeiros;
como formava a sua personalidade e contactava com as outras artes e formas de criação; como se
desenhava depois a sua carreira na Europa dos anos 40 e dos anos 50, como se averbavam êxitos e se
transmitia aos outros o que se tinha aprendido e descoberto. (...)” Além do prefácio de Vasco Graça
Moura, o álbum apresenta outro firmado por João Paes.
Livro ilustrado e impresso em bom papel, com a inconfundível marca da direcção gráfica de Armando
Alves.
2452 — COSTA (J. C. Rodrigues da).- JOÃO BAPTISTA, GRAVADOR PORTUGUÊS DO
SÉCULO XVII. (1628-1680). Contribuição para a História da Gravura em Portugal. Coimbra.
Imprensa da Universidade. 1925. In-4.º de XV-I-222-II págs. E.
Valioso estudo, documentado com numerosas reproduções de obras de “João Baptista Lusitano; ou
ainda João Baptista Coelho, [que] foi, no século XVII e em Portugal, um gravador de excepcional
mérito, de complexas aptidões, e de tão largo trabalho, que chega a parecer incrível ser só agora, e por
mero acaso, revelado o seu nome, para o estudo e para a história da arte, em que êle foi excelente
e fecundo.” Integrado na colecção «Subsídios para a História da Arte».
Exemplar revestido de boa encadernação à amador, minimamente aparado à cabeça com as capas da
brochura preservadas.
2453 — COSTA (Joaquim).- ALMA PORTUGUEZA. (Ensaio de critica litteraria). Prefacio de
José Pereira de Sampaio (Bruno). Porto. Magalhães & Moniz, Ldª - Editores. 1909. In-8.º gr.
de XV-118-II págs. E.
Neste trabalho, segundo o autor, “fica summariamente indicado o movimento litterario portuguez
contemporaneo e definidas as suas origens.” Referências a Camilo. O interessantíssimo prefácio de
Sampaio Bruno vai de págs. VII a XV.
Tiragem especial não justificada, em melhor papel e de maior formato. Encadernação com lombada
e cantos de pele. Só ligeiramente aparado à cabeça, mantém as restantes margens por aparar conservando
as respectivas capas da brochura.
2454 — COSTA (Joaquim).- EÇA DE QUEIRÓS, CREADOR DE REALIDADES E INVENTOR DE FANTASIAS. Livraria Civilização. Pôrto. 1945. In-4.º de 295-III págs. E.
Trabalho ilustrado com várias estampas impressas em folhas à parte.
Encadernação com cantos e lombada de pele, tendo conservadas as capas da brochura.
2455 — COSTA (Joaquim).- EMQUANTO A VIDA PASSA. Porto. Livraria Chardron de Lélo
& Irmão. 1917. In-4.º de 142-II págs. B.
Um dos primeiros livros em verso de Joaquim Costa, poeta e escritor portuense e antigo Director
da Biblioteca Pública Municipal do Porto. Cuidada edição em bom papel de linho, com a capa da
brochura ilustrada por António Lima.
Valorizado com dedicatória da mão do autor.
2456 — COSTA (Joaquim).- MELODIAS NA SOMBRA. Poemas da Terra, da Saüdade e do
Amor. Imprensa Portuguesa. Pôrto - MCMXXXIV. In-4.º de 175-III págs. B.
Muito cuidada edição do autor, decerto reduzida.
[51]
2457 — COSTA (Joaquim).- ROSAL EM FLOR. Porto. Livraria Moreira - Editora. 1913. In-8.º
gr. de 162-IV págs. B.
Invulgar livro de poesia de Joaquim Costa, antigo director da Biblioteca Pública Municipal do Porto.
Exemplar muito valorizado pela dedicatória do autor para a grande violoncelista portuguesa Guilhermina Suggia.
2458 — COSTA (Joaquim).- AS RUAS DO PÔRTO. Relatório da Comissão de Toponímia
apresentado por... Edição da Câmara Municipal do Pôrto. Imprensa Portuguesa. Pôrto. [S.d. 1935]. In-8.º de 68-II págs. E.
Curioso subsídio para a história toponímica da cidade do Porto, onde aparecem referências a Camilo
e a outros escritores.
Encadernação em percalina com dizeres na pasta e capas da brochura conservadas.
2459 — COSTA (Júlio Dias da).- CAMILO E O “OBOLO ÁS CREANÇAS”. Lisboa. 1917.
[Typ. «A Editora L.da”]. In-8.º gr. de 31-I págs. B.
Com nove cartas de Camilo a Ferreira Moutinho e a Martins Sarmento. Edição confinada a 100 exemplares.
Dedicatória de Júlio Dias da Costa, mal eliminada.
2460 — COSTA (Júlio Dias da).- PALESTRAS CAMILIANAS [e NOVAS PALESTRAS
CAMILIANAS]. Com um retrato de Camilo, por Saavedra Machado. Emprêsa Literária Fluminense, Ldª. Lisboa. [1925-1936]. 2 vols.In-8.º gr. de 251-III e IX-I-127-I págs. B.
“É êste trabalho uma compilação de apontamentos ou notícias ligeiras a respeito de diversas obras
de Camilo, projectadas e por vezes anunciadas, mas que não chegaram a publicar-se, doutras que
ficaram incompletas, publicada ou não para a parte feita, dalgumas que, completas, ficaram inéditas,
e, finalmente, doutras, livros, artigos ou folhetins, que sofreram alterações nos títulos, antes ou depois
da primeira publicação”.
O livro «Novas Palestras Camilianas» traz um prefácio de Jorge de Faria.
Com rasgão na folha 43/44, do segundo volume, que ofende o texto mas não a sua leitura
2461 — COSTA (Júlio Dias da).- UMA TRADUÇÃO FALSAMENTE ATRIBUÍDA A CAMILO.
Coimbra. Imprensa da Universidade. 1932. In-4.º de 14-II págs. B.
A propósito da tradução de «Mata-a ou ela te matará», aparecida como tendo sido traduzida por
Gervásio Lopes Canavarro, mas em verdade traduzida por Alberto Pimentel; passados anos os sucessores de Lugan & Genelioux atribuíram erradamente a tradução a Camilo
2462 — COSTA (Laura).- PORTUGAL. Trajes Regionais. Costumes Régionaux - Regional
Costumes. Portul. [S.l.n.d.] In-4.º gr. B.
Portfólio encerrando 13 belas ilustrações em folhas soltas policromadas, de Laura Costa,
representando trajes regionais femininos da Madeira, Açores, Algarve, Beira Baixa, Beira Litoral,
Estremadura, Ribatejo, Alto Alentejo, Baixo Alentejo, Douro Litoral, Trás-os-Montes e Alto Douro
e Minho.
2463 — [COSTA (Laurindo)].- D. FR. BARTHOLOMEU DOS MARTYRES E A USURPAÇÃO DOS FILIPPES. Com as cartas de Camillo Castello Branco. Prefaciado pelo Exc.mº Snr.
Dr. Manuel d’Albuquerque, Dom Prior de Guimarães. Braga. Livraria Central - Editora. 1895.
In-8.º de IV-160 págs. E.
O nome de Laurindo Costa, como editor e autor deste curioso trabalho, vem referido no extenso prefácio
de Manuel de Albuquerque. A propósito de uma polémica travada entre os jornais «O Partido Liberal»
e «O Bracarense», ambos de Braga, polémica em que Camilo participou com as cartas aqui publicadas.
Boa encadernação com a lombada em pele, nova. Capas da brochura conservadas, com defeitos.
[52]
2464 — COSTA (Lucília Verdelho da).- CANTARIAS DE LISBOA. Séculos XIX e XX.
Edições Inapa. Lisboa. 2000. In-fólio de IV-139-I págs. E.
Monografia de temática quase inexistente na nossa bibliografia, em luxuosa edição amplamente ilustrada com boas fotografias monocromáticas e a cores mostrando os mais belos exemplares de cantaria
esculpida existente em Lisboa. Prefácio de José-Augusto França.
Obra publicada para celebrar os 160 anos da fundação da firma António Moreira Rato & Filhos,
Lda. (...) “As cantarias artísticas e o trabalho em mármore foram as razões iniciais para a fundação
da empresa em 1840, por António Moreira Rato (...) “Sendo muitos os trabalhos que se sabe terem
sido feitos pela firma, e muitos haverá com origem não registada que lhe poderão ser atribuídos. (...)”
Um dos 200 exemplares numerados e rubricados destinados aos sócios do Clube de Bibliófilos
da Inapa.
Encadernação própria para a edição, em tela com dizeres gravados a frio e com sobrecapa de protecção.
2465 — COSTA (Luís).- REFLEXOS. Poesia e Prosa Varia (Original e traduzida) Lisboa.
Typographia Universal. 1882. In-8.º gr. de XVIII-148-IV págs. E.
De págs. VII a XII decorre um interessante prefácio de Camilo.
Encadernação com cantos e lombada de pele, só com ligeiro aparo à cabeça e com as capas da
brochura acidificadas.
2466 — COSTA (Luis Xavier da).- AS BELAS-ARTES PLÁSTICAS EM PORTUGAL
DURANTE O SÉCULO XVIII. Resumo Histórico por... Prefácio de Albino Forjaz de Sampaio. J. Rodrigues & C.ª - Editores. Lisboa - 1934. In-4.º gr. de 223-III págs. B.
Edição de invulgar porte gráfico para a época, impressa em excelente e muito encorpado papel e ilustrada nas páginas do texto e em folhas próprias. Tiragem limitada a 500 exemplares.
2467 — COSTA (Luís Xavier da).- O ENSINO DAS BELAS-ARTES NAS OBRAS DO REAL
PALÁCIO DA AJUDA. (1802 a 1803). Lisboa. 1936. In-4.º gr. de 159-I págs. E.
Monografia de apreciável importância para a história do Palácio da Ajuda, cuja tiragem foi limitada
a 350 exemplares. Com a transcrição de vasta documentação contemporânea.
Revestido de boa encadernação à amador, tendo conservadas as capas da brochura.
2468 — COSTA (Luís Xavier da).- FRANCISCO VIEIRA LUSITANO, Poeta e abridor de
águasfortes. Lisboa. 1926. [Composição e impressão da «Ottosgráfica»]. In-4.º gr. de 77-III
págs. B.
É a primeira edição da obra, muito esmerada e nítida, de que se imprimiram apenas 250 exemplares
numerados e rubricados pelo autor. Com um retrato de Vieira Lusitano em separado e várias gravuras
de plena página.
O exemplar tem o n.º 14, e dedicatória do autor para Alberto Mac-Bride Fernandes.
2469 — COSTA (M. Gonçalves da).- HISTÓRIA DO BISPADO E CIDADE DE LAMEGO.
Lamego. 1977-1986. [Oficinas Gráficas de Barbosa & Xavier, Limitada. Braga]. 5 vols. In-4.º B.
“No planeamento da presente obra estava previsto incluir num só volume a História da diocese desde
as origens até ao fim da Idade Média. A abundância, porém, de material forçou-me a organizá-lo
em duas partes cronologicamente paralelas, a primeira centrada na cidade (Mitra e Município) e a
segunda na província (freguesias e conventos). Por outro lado, e tendo em conta a extensão da obra
e a variedade de assuntos dentro da mesma época, optei por uma metodologia pragmática, subdividindo cada capítulo em parágrafos numerados, processo que não só facilita a consulta, mas substitui,
com vantagem, o índice ideológico.” Obra em absoluto insubstituível para quem deseje conhecer ou
estudar a História de Lamego em todos os seus aspectos, assim dividida: I. «Idade Média: A Mitra
e o Município»; II. «Idade Média:Paróquias e Conventos»; III e IV. «Renascimento»; V. Barroco I».
[53]
2470 - ver pág. 55
2470 — COSTA (Manuel Gomes da).- LIVRO DOS VICE-REIS DA INDIA D’EL-REI D.
CARLOS I.¶ Aguarelas de Manuel Gomes da Costa. Introdução de António Vasconcelos de
Saldanha. Chaves Ferreira - Publicações, S.A. [Impressão e Acabamento Peres - Artes Gráficas:
Caixa, execução manual Manuel Ferreira e Silva; Impressão Serigráfica Elfersil]. In-4.º
de 78-II-CLX págs. E.
Com um estudo importante sobre a «Galeria dos Vice-Reis e Governadores da Índia», com desenhos à pena de José Maria Delorme Colaço, conservada em Goa e que foi parcialmente reproduzida
e publicada em 1839-1840; “A derradeira, a mais completa e também a menos conhecida colecção de
retratos de Vice-Reis e Governadores que se sabe existir, deve-se ao pincel de Manuel de Oliveira
Gomes da Costa”, foi produzida no fim do século XIX. Dela se fez esta rigorosa e primorosa reprodução
nas suas cores originais, vindo todos os retratos acompanhados dos brasões de armas dos respectivos
titulares. Edição de luxo, em papel de superior qualidade, vinda a público com o patrocínio da Fundação
da Cidade de Lisboa e do Banco Nacional Ultramarino, tendo a sua tiragem sido limitada a 2000
exemplares numerados e rubricados.
Bela encadernação editorial forrada a tecido e gravada a ouro, tendo na pasta da frente, rebaixada,
a reprodução a cores de uma das aguarelas e ainda com uma caixa de protecção decorada a negro.
2471 — COSTA (Maria Clara Pereira da).- DA INVESTIGAÇÃO HISTÓRICA SOBRE A CASA
DE CAMÕES EM CONSTÂNCIA. Com um estudo do Arquitecto Jorge Segurado e Nota
Explicativa de Manuel de Azevedo. 1977. [Lisboa]. In-4.º de 297-XIX págs. B.
Obra exaustiva e muito importante, trazendo “novas perspectivas acerca da vida e obra do épico, à luz
de numerosos documentos inéditos”. Com muitas ilustrações em folhas à parte.
2472 — COSTA (Maria Velho da).- CASAS PARDAS. Moraes editores. [Lisboa. 1977]. In-8.º gr.
de 394-VI págs. B.
Eduardo Lourenço: “À razão de amar, Maria Velho da Costa, acrescenta: razão de liberdade, liberdade da razão feita mulher. Com ela a “menina e moça” regressa a sua casa e sabe porque regressa
ou porque está nela. Sob um fundo, entretanto, de não-saber, de margem, que assim preserva para si
mesma e para a escrita com que se compromete, o sentido sempre misterioso e diferido da inacabada
e insondável experiência humana.” Primeira edição.
Capa ilustrada a cores com a reprodução de uma pintura de Menez.
2473 — COSTA (Maria Velho da).- CORPO VERDE. Desenhos de Júlio Pomar. Contexto Editora.
[Lisboa. 1982]. In-8.º oblongo de 45-VII págs. B.
Desenhos esplendidamente adequados à natureza erótica das poesias de Maria Velho da Costa.
Segunda edição, integrada na cuidada colecção «Cábulas de Navegação».
2474 — COSTA (Maria Velho da).- CRAVO. Moraes editores. [Lisboa. 1976]. In-8.º gr.
“Isto foi entre (durante) a revolução. Assim caracteriza Maria Velho da Costa o espaço destes textos.
Os «tempos em que este escrever (...) esteve perto de quem nem sabe esse dizer.» CRAVO: «flor
sublinhada, macha, única flor de serrilha e hirsuta. Contra-flor muito tenaz para flor. Nome também:
verruga. Ou cravo-ferro.» Os sentidos vários. O pensar disperso de um escritor no interior de uma
revolução.” Primeira edição, de muito escasso aparecimento no mercado.
2475 — COSTA (Maria Velho da).- DA ROSA FIXA (prosas). Moraes editores. [Lisboa. 1978].
In-8.º esguio de 234-VI págs. B.
Primeira edição, integrada na colecção «Círculo de Prosa».
[55]
2476 — COSTA (Maria Velho da).- DESESCRITA. Afrontamento/Porto. [1973. Tipografia
Nunes, Lda]. In-8.º de 90-V págs. B.
Primeira edição em livro de textos antes publicados em vários jornais diários.
2477 — COSTA (Maria Velho da).- IRENE OU O CONTRATO SOCIAL. Romance. Publicações Dom Quixote [Lisboa. 2000]. In-8.º gr. de 218-II págs. B.
Primeira edição.
2478 — COSTA (Maria Velho da).- LÚCIALIMA. O Jornal. [Lisboa. 1983]. In-8.º gr. de 351-I
págs. B.
Primeira edição de um dos mais importantes livros da bibliografia de Maria Velho da Costa, figura de
relevo nas letras portuguesas contemporâneas.
Capa da brochura ilustrada a cores por Paula Rego.
2479 — COSTA (Maria Velho da).- O MAPA COR DE ROSA. (Cartas de Londres). Publicações Dom Quixote. Lisboa. 1984. In-8.º gr. de 249-III págs. B.
Primeira edição, ilustrada com desenhos de Oscar Zarate e integrada nas «Obras de Maria Velho
da Costa».
2480 — COSTA (Maria Velho da).- MISSA IN ALBIS. Publicações Dom Quixote. Lisboa.
1988. In-8.º gr. de 465-I págs. B.
Primeira edição de uma das procuradas obras de Maria Velho da Costa, nome afirmado na Literatura
portuguesa contemporânea.
2481 — COSTA (Orlando da).- A ESTRADA E A VOZ. Poemas. Centro Bibliográfico. Lisboa.
[1951]. In-8.º de 58-II págs. B.
Primeira edição do primeiro livro do autor, nascido em Moçambique e um dos volumes da muito
estimada colecção «Cancioneiro Geral».
2482 — COSTA (Orlando da).- OS OLHOS SEM FRONTEIRA. Poemas. Centro Bibliográfico.
Lisboa. 1953. In-8.º de 52-II págs. B.
Volume integrado na importante colecção «Cancioneiro Geral», de restrita tiragem e retirado do mercado
por ter sida proibida a sua circulação durante o regime do Estado Novo.
2483 — COSTA (Orlando da).- PODEM CHAMAR-ME EURÍDICE... Editora Arcádia Limitada.
[Lisboa. 1964]. In-8.º de 232-IV págs. E.
Primeira edição de uma das mais importantes obras de Orlando da Costa que, com ela, ascendeu “ao
primeiro plano dos modernos romancistas da nossa literatura”. António Quadros afirmou que o autor
“surge como uma voz inteiramente nova, original e poderosa no romance português”. Muito invulgar.
2484 — COSTA (Orlando da).- SEM FLORES NEM COROAS. Peça em 3 actos com um
estudo cenográfico de João Abel Manta. Seara Nova. 1971. [Lisboa]. In-8.º quadrangular de
111-I págs. B.
“Sem Flores nem Coroas não é uma peça de um romancista consagrado, mas uma obra de verdadeira
dramaturgia”. Os romances «Signo da Ira» e «Podem chamar-me Eurídice» “colocaram definitivamente Orlando da Costa no primeiro plano dos modernos ficcionistas da sua geração”.
[56]
2485 — COSTA (Othon).- CAMILO CASTELO BRANCO E O BRASIL. Editora Continental.
Rio de Janeiro. 1956. In-8.º gr. de 60-II págs. B.
Conferência realizada no Instituto de Estudos Portugueses Afrânio Peixoto do Rio de Janeiro.
2486 — COSTA (Sousa).- AMOR 1.º, O CRUEL. Romance d’uma “carioca”. Lisboa. Portugal-Brasil. [S.d.] In-8.º de 310-II págs. E.
Exemplar da primeira edição deste romance, estimado como são todos os deste escritor.
Encadernação com lombada e cantos em pele. Capas da brochura conservadas.
2487 — COSTA (Sousa).- CAMILO NO DRAMA DA SUA VIDA. À Margem do Romance
de Camilo de Aquilino Ribeiro. Porto. [1959]. In-8.º gr. de 391 págs. B.
Ampla e fundamentada refutação a diversos aspectos da obra «ROMANCE DE CAMILO», de
Aquilino Ribeiro. Capa da brochura ilustrada com um retrato de Camilo, reprodução de um trabalho
de Isolino Vaz.
2488 — COSTA (Sousa).- COMO SE FAZ UM LADRÃO. Novelas. Guimarães & Cª. Lisboa.
[1931]. In-8.º de 258-II págs. E.
Primeira edição de um dos apreciados livros de Sousa Costa, autor de vasta e diversificada
bibliografia.
Encadernação com cantos e lombada de pele. Capas da brochura conservadas.
2489 — COSTA (Sousa).- EM BUSCA DO PARAÍSO... Por Espanha, França e Portugal. Livraria
Editor Guimarães & Cª. Lisboa. [1934]. In-8.º de 265-VII págs. E.
Entre os capítulos que constitituem este interessante livro, destacamos o que se refere a «Lisbôa, Porto
e Trás-os-Montes».
Boa encadernação com cantos e lombada de pele. Capa da brochura ilustrada a cores por Stvart.
2490 — COSTA (Sousa).- FAVORITAS E FAVORITOS CÉLEBRES. Direcção artística e desenhos
de Fernando Carlos. Papelaria Fernandes, Editora. Lisboa. 1954. In-4.º gr. de 632-VIII págs. E.
Bela obra, de esmerada execução gráfica, ilustrada com um importante conjunto de gravuras e desenhos intercalados no texto e 39 extra-textos, parte dos quais a cores e todos reproduzindo pinturas ou
gravuras antigas.
Com as capas da brochura preservadas e encadernado à amador.
2491 — COSTA (Sousa).- GRANDES DRAMAS DA HISTÓRIA. Editorial “O Século”. Lisboa.
1941. In-4.º de 394-3-I págs. E.
Obra magnífica, impressa sobre papel de excelente qualidade e ilustrada com grande número de desenhos e gravuras intercaladas no texto e muitas outras em separado, a cores.
Bela encadernação inteira em pele à cor natural, com dizeres e ferros a ouro na lombada e na pasta da
frente e só de leve aparado à cabeça. Conserva as capas da brochura.
2492 — COSTA (Sousa).- GRANDES DRAMAS JUDICIÁRIOS. (Tribunais Portugueses).
Editorial “O Primeiro de Janeiro”. Porto. 1944. In-4.º de 395-I págs. E.
É o mais interessante trabalho do seu género até hoje feito em Portugal, numa excelente edição
impressa em bom papel e com grande profusão de ilustrações a negro e a cores, nas páginas de texto
e em separado.
Com interesse para a história dos processos de D. Afonso VI e D. Maria de Sabóia, Távoras, Pombal,
.../...
[57]
2493 - ver pág. 59
Divodignos (Sociedade secreta coimbrã), Joaquim José de Sousa Reis «O Remexido», Diogo Alves,
Duque de Saldanha, José do Telhado, Camilo e D. Ana Plácido, João Brandão, Vieira de Castro,
D. Marinha Correia, Urbino de Freitas, Augusto de Castilho, Domingos de Assis «O Fandango» e
Francisco Agra.
Encadernação com lombada e cantos em pele.
2493 — COSTA (Sousa).- ILHAS DAS TRÊS FORMOSURAS. Livraria Editora Guimarães
& Cª. Lisboa. [S.d.] In-8.º de 247-I págs. E.
Primeira edição de um dos muito interessantes livros da nossa bibliografia referente às ilhas
portuguesas do Atlântico. Encadernação com cantos e lombada em pele e com as capas da brochura
preservadas. (ver gravura na pág. 58)
2494 — COSTA (Sousa).- IMORTAIS DO AMOR - na História e na Lenda. Edição de “O Primeiro de Janeiro”. Pôrto. [S.d.] In-4.º gr. de II-432-IV-XVI págs. E.
Obra ilustrada com um grande e valioso conjunto de gravuras e desenhos intercalados no texto
e estampas, a negro e a cores em folhas à parte. Desenhos e vinhetas de Fernando Carlos. Colaboração
artística de Mestre Joaquim Lopes, Kuhn-Réguier, Hipólito, Colombano, Carlos Carneiro, Guilherme
Camarinha, Heitor Cramez, etc.
Encadernação editorial inteira de pele à cor natural, com dizeres dourados e ferros profundamente
gravados. Com as capas da brochura conservadas.
2495 — COSTA (Sousa).- IMORTAIS DO AMOR NA HISTÓRIA E NA LENDA. 2ª Edição.
Livraria Civilização - Editora. Porto. [1959]. 2 vols. In-4.º peq. de 349-VII e 345-VII págs. B.
Obra muito interessante pelos temas tratados, ilustrada com estampas em folhas à parte.
2496 — COSTA (Sousa).- MAPA FALADO DE PORTUGAL. 1936. [Oficinas da Emprêsa do
Anuário Comercial. Lisboa]. In-4.º peq. de IV-128 págs. E.
Interessante livro sobre Portugal, dividido por Províncias a partir de Trás-os-Montes e fechando com
um capítulo sobre a Madeira e os Açores. Com boas fotogravuras.
Encadernação nova com cantos e lombada em imitação de pele, tendo conservadas as capas da brochura.
2497 — COSTA (Sousa).- MILAGRES DE PORTUGAL D’Entre Minho e Algarves. Lisboa.
Portugal-Brasil Limitada. [S.d.] In-8.º de 270 págs. B.
Livro dividido em quatro partes: «Costumes do Gerez», «Impressões do Douro», «Impressões do
Alemtejo» e «Impressões do Algarve». De págs. 71 a 84 decorre um capítulo intitulado «Camilo na
Intimidade». Primeira edição.
Encadernação com lombada e cantos em pele, tendo conservadas as capas da brochura.
2498 — COSTA (Sousa).- A MULHER no Amor, na Beleza, na Arte, na Religião, na Política.
Edições Europa. Lisboa. [1940]. In-4.º gr. de 476-IV págs. E.
Edição de luxo, primorosamente impressa sobre excelente papel e documentada com centenas de
belas gravuras, parte das quais a cores, reproduzindo, na sua maior parte, valiosos e famosas pinturas
expostas em vários museus do mundo. Obra muito estimada e das menos frequentes do autor.
Encadernação editorial gravada a ouro e seco na lombada e nas pastas.
2499 — COSTA (Sousa).- PÁGINAS DE SANGUE. Brandões, Marçais & C.ª [e Buíça, Costas
& C.ª]. Lisboa. [S.d.]. 2 vols. In-8.º E.
Volumes da segunda edição.
Boas encadernações com cantos e lombadas em pele com finos ferros dourados. Com as capas da
brochura conservadas.
[59]
2501 - ver pág. 61
2500 — COSTA (Sousa).- OS TRÊS CIRENEUS DA VIA-DOLOROSA DE CAMILO: - O Juiz.
o Advogado e o Médico. Coimbra: MCMXLVI. In-4.º peq. de 51-I págs. B.
Conferência sobre “Considerações à margem do processo crime por adultério contra Dona Ana
A. Plácido e Camilo Castelo Branco”.
2501 — COSTA (Sousa).- UMA DIVORCIADA. (Romance). Livraria Editora Guimarães & Cª.
Lisboa. [S.d.] In-8.º de 290 págs. E.
Primeira edição de um dos apreciados romances de Sousa Costa, autor que ao tempo gozava de grande
apreço do público e cujos livros, na sua maioria, conheceram várias edições.
Capa da brochura ilustrada por Jorge Barradas. Encadernação com lombada e cantos em pele.
2502 — COTRIM (João Paulo).- RAFAEL BORDALO PINHEIRO. Fotobiografia. Assírio
& Alvim / El Corte Inglés / CML / Museu Rafael Bordalo Pinheiro. [Lisboa. 2005]. In-4.º gr.
de 236-II págs. E.
“(...) Mais do que ponto de partida, este caderno de viagens deve ser entendido como ponto de partida.
A obra de Rafael Bordalo Pinheiro é oceânica. Apesar de folheada sem cessar, lida e percorrida, desvendada, afinal, surge-nos fluida, inesperada, cheia de recantos. O drama que o autor joga com os seus
leitores possui saborosa perversão. De tanto se desenhar, Rafel esconde-se no enigma de uma personalidade múltipla. As páginas seguintes são apenas uma das escolhas possíveis. Deverão ser usadas
como rascunho, para anotar e acrescentar, para riscar ou apenas rever. Buscámos o equilíbrio entre
imagens onde a memória colectiva se reconhece e outras menos vistas, talvez até inéditas. A pesquisa
está longe de estar completa. Curvámo-nos sempre que possível à primeira pessoa, essa incansável voz
off. Temperámos com os seus contemporâneos, companheiros ou nem tanto. Procurámos, depois, a máxima variedade de materiais. Tratámos os documentos com rigor, mas não os santificámos. Não é uma
colectânea, nem catálogo e menos ainda uma análise à obra. Também aqui nos limitamos a fazer sinais
à navegação, pistas por outras rotas, mais do que relatórios de descoberta a apresentar, em banquete,
numa Sociedade de Geografia Íntima. Da soma dos fragmentos, há-de sobrar uma linha, um fio preso
a um monóculo: uma visão do olhar.” Edição de apreciável qualidade gráfica, com todos os documentos
iconográficos reproduzidos a preto e branco ou a cores, conforme foram primitivamente apresentados.
Encadernação editorial ilustrada com um retrato fotográfico de Bordalo.
2503 — COUCEIRO (Henrique de Paiva).- A DEMOCRACIA NACIONAL. Edição e propriedade do autor. Depositários: França & Arménio. Coimbra. 1917. In-4.º de IV-288 págs. B.
Documento com importância para o conhecimento do Pensamento do autor e também para a história
política do seu tempo. Bastante invulgar.
2504 — COUTINHO (B. Xavier).- ALBUM DA EXPOSIÇÃO DE ARTE SACRA, sobre
o Coração de Jesus e o Coração de Maria na Igreja de S. Francisco, do Porto... Porto. 1946.
In-4.º de XVI-255-I págs. B.
Catálogo da importante exposição organizada por Xavier Coutinho, ilustrada com numerosas estampas
impressas em papel couché, reproduzindo imagens, gravuras, rostos de livros, etc.
2505 — COUTINHO (B. Xavier).- BIBLIOGRAPHIE FRANCO-PORTUGAISE. Essai d’une
bibliographie chronologique de livres français sur le Portugal. Porto. Librairie Lopes da Silva.
1939. In-4.º de VIII-409-III págs. B.
Trabalho bibliográfico excelentemente elaborado e de bastante utilidade para livreiros, bibliófilos,
bibliotecários, historiadores, etc.
Com dedicatória autógrafa do autor.
[61]
2506 — COUTINHO (B. Xavier).- A EDIÇÃO «PRINCEPS» DE OS «LUSÍADAS». Subsídios para a sua crítica textual. Braga. 1980. [Oficinas da Livraria Cruz]. In-4.º de 249-VII
págs. B.
Valioso trabalho sobre um tema bibliográfico camoniano que de há muito ocupa os investigadores,
publicado em reduzida separata da revista «Bracara Augusta».
2507 — COUTINHO (B. Xavier).- ENSAIOS. Varia camoniana e outros estudos. (e Vários
estudos e nótulas camonianas). 1941-1975. Porto. 4 vols. In-8.º gr. de VIII-254-II, VIII-424-II,
X-791-XIII e XVI-923-XVII págs. B.
Colectânea de trabalhos anterior e dispersamente publicados, quase todos consagrados ao estudo de
Camões e da sua Obra, intitulando-se o terceiro volume «Camões, Arte e História Portuense» e o
quarto «Apontamentos de História Moderna e Contemporânea». Ilustrado com estampas impressas
em separado. Com dedicatória do autor.
2508 — COUTINHO (B. Xavier).- EXIGÊNCIAS E CONDICIONAMENTO DA “NOBRE
ARTE DE ALFAITARIA”. Porto. 1963. Publicação do Grémio Regional do Industriais de Alfeitaria e Costura do Norte. n-4.º de 36 págs B.
Estudo muito curioso e invulgar, com estampas representando Santa Catarina, Santo Homembom,
uma certidão de exame do ofício de Alfaiate, etc.
Assinado no frontispício.
2509 — COUTINHO (B. Xavier).- F. M. DE SOUSA VITERBO. O Homem - A Obra - A sua
Lição. Círculo Dr. José de Figueiredo. Porto. [1947]. In-4.º de 34-II págs. B.
Homenagem ao portuense Sousa Viterbo, autor de inúmeros trabalhos e divulgador de documentos
que muito interessam à história das artes e ofícios em Portugal. Camiliano. Tem na capa um retrato
de Sousa Viterbo desenhado por Agostinho Salgado. Edição limitada a 500 exemplares numerados
e assinados
2510 — COUTINHO (B. Xavier).- AS LUSÍADAS E OS LUSÍADAS. História do título da
Epopêa de Camões. 1938. Livraria Lopes da Silva Editora. Porto. In-8.º gr. de XV-I-256 págs. B.
Trabalho camoniano de invulgar temática, o mais exaustivo de quantos se devotaram ao estudo da
origem do nome do Poema de Camões.
A história da palavra “Lusíadas” há trinta anos; A palavra “Lusíadas” na antiguidade clássica; “Lusíadas” na poesia latina portuguesa do séc. XVI; “Lucius Andreas Resendius” e a palavra “Lusíadas”; A
palavra “Lusíadas” em português.
Esmerada edição executada sobre excelente, muito encorpado e acetinado papel.
2511 — COUTINHO (B. Xavier).- A MEDALHÍSTICA CAMONIANA DO SÉCULO XVIII
AOS NOSSOS DIAS. Lisboa. 1974. [Neogravura, Lda]. In-4.º gr. de 169-I págs. E.
Trabalho muito ilustrado, dado a lume pela Comissão Executiva do IV Centenário da Publicação de
«Os Lusíadas».
Excelente encadernação à amador, só de leve aparado à cabeça e com as capas da brochura preservadas.
2512 — COUTINHO (B. Xavier).- NICOLAU NASONI, ARQUITECTO DA IGREJA DOS
CLÉRIGOS, PINTOR EM SIENA, LA VALETTA E PORTO. Lisboa. 1972. In-4.º de 48-II
págs. B.
Reduzida separata de «Memórias da Academia das Ciências de Lisboa, Classe de Letras».
Carimbos da Biblioteca da Universidade Livre.
[62]
2513 — COUTINHO (B. Xavier).- NOSSA SENHORA NA ARTE. Alguns problemas iconográficos e uma Exposição Marial. Porto. [S.d.] In-4.º de VII-I-348 págs. B.
Trabalho valioso, documentado com mais de meio milhar de estampas a negro e a cores impressas em
folhas à parte, trabalho que teve na sua origem a grande Exposição Mariana de 1954 e que ficou sendo
o mais valioso repositório iconográfico mariano existente entre nós.
2514 — COUTINHO (Gago) & CABRAL (Sacadura).- A PRIMEIRA TRAVESSIA AÉREA
DO ATLÂNTICO SUL. Relatório Oficial da Viagem. Preâmbulo por S. Ex.ª o Almirante
Fernando Quintanilha, Ministro da Marinha. Edição da «Revista da Marinha». 1964. In-4.º gr.
de 65-I págs. E.
Segunda edição deste importante Relatório daquele que foi o mais heróico feito da aviação portuguesa, consideradas as possibilidades técnicas da época. Com um mapa, fotogravuras e desenhos nas
páginas do texto.
Encadernação com cantos e lombada em pele, conservando as capas da brochura.
2515 — COUTINHO (José Maria).- SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE ÁGUEDA.
Elementos para a sua história, comentários à situação económica actual e previsões para o futuro.
Ano de 1958. [Gráfica Ideal - Águeda]. In-8.º gr. de 255-I págs. B.
Com ilustrações em folhas à parte.
2516 — COUTO (João).- ALGUNS SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO TÉCNICO DAS PEÇAS
DE OURIVESARIA NO ESTILO DENOMINADO INDO-PORTUGUÊS. Lisboa. 1938. In-4.º
de 19-I págs. B.
O estudo, ilustrado em folhas à parte, trata de ”três peças de prata que pertenceram ao Convento
do Carmo da Vidigueira”.
2517 — COUTO (João).- EXPOSIÇÃO DE TAPEÇARIA FRANCESA DA IDADE MÉDIA
AOS NOSSOS DIAS. Lisboa. 1952. In-4.º de 87-I págs. B.
Catálogo de uma grande exposição realizada no Museu Nacional de Arte Antiga, prefaciado por João
Couto e com reproduções em folhas à parte de muitas das peças expostas.
2518 — COUTO (João).- OS PAINEIS FLAMENGOS DA ILHA DA MADEIRA. Seu merecimento, valorização e conservação. Edição da Junta Geral do Distrito Autónomo do Funchal.
[1955]. In-4.º de 32 págs. B.
Conferência realizada no Liceu Nacional do Funchal. Com ilustrações em folhas à parte.
2519 — COUTO (João).- O RETÁBULO QUINHENTISTA DE SANTOS-O-NOVO. Artis.
[Tipografia Silvas, Lda. Lisboa. 1958]. In-4.º gr. B.
Um dos volumes que constituem a luxuosa «Nova Colecção de Arte Portuguesa», notável documentário
da nossa pintura antiga. Em bom papel e com numerosas estampas fotográficas a negro e a cores, todas
impressas em folhas à parte.
2520 — COUTO (João) & GONÇALVES (António M.).- A OURIVESARIA EM PORTUGAL.
Livros Horizonte. [Oficinas Gráficas da Editora Minerva e Fotogravura Dimar. Lisboa. 1960].
In-4.º gr. de 186-II págs. e CXXX estampas E.
Trabalho de referência para os estudos da ourivesaria portuguesa, documentado com um excelente
.../...
[63]
conjunto de 130 estampas em papel couché, reproduzindo belas peças executadas entre os séculos XII
e XVIII, além de desenhos nas páginas de texto. É já bastante invulgar no mercado este indispensável
instrumento de trabalho.
Encadernação dos editores, com ferros a seco e a ouro nas lombadas e pasta da frente. Com a sobrecapa de protecção ilustrada a cores.
2521 — COUTO (Júlio).- MONOGRAFIA DE ALDOAR. Edição da Junta de Freguesia e Paróquia de Aldoar. 2000. [Porto]. In-4.º de 241-I págs. B.
Interessante monografia dedicada a uma das freguesias do Porto, profusamente ilustrada com fotografias
a cores. Edição limitada a 1250 exemplares.
Dedicatória autógrafa do autor.
2522 — COUTO (Júlio).- PRAÇA DE CARLOS ALBERTO. Livraria Vieira. 2003. [Ginocar Indústria Gráfica, Lda]. In-4.º gr. de 111-I págs. E.
Magnífico estudo de um dos mais devotados investigadores da história do Porto, dedicado à emblemática Praça Carlos Alberto, em boa hora editada pela Livraria Vieira ali sediada. Magnífica edição em
bom papel e com vasta iconografia a cores e a negro constituída por reproduções de fotografias antigas
e modernas, plantas topográficas, etc. Tiragem limitada a 1000 exemplares.
Encadernação editorial em material sintético, ilustrada com um aspecto da Praça de Carlos Alberto.
2523 — COUTO (Júlio).- O RISO AO VIRAR DA ESQUINA. Memória de uma vida portuense.
In-libris. [Porto. 1999]. In-4.º de 333-VII págs. B.
Livro de memórias portuenses permanentemente tropeçadas em figuras que o Porto conheceu e que
o bom-humor de Júlio Couto em boa hora recordou. Com numerosas fotogravuras.
2524 — COUTO (Ribeiro).- CANCIONEIRO DE DOM AFONSO. 1939. [Lisboa. Anuário-Oficinas Gráficas]. In-4.º de 50-VI págs. B.
Livro de poesia em primeira edição, de limitada tiragem de 500 exemplares.
Capa da brochura com uma mancha de água já seca.
2525 — COUTO (Ribeiro).- CANCIONEIRO DO AUSENTE. Livraria Martins Editora. 1943.
[São Paulo]. In-8.º gr. de 115-V págs. B.
Primeira e muito cuidada edição de um dos mais estimados livros deste grande poeta brasileiro.
Invulgar.
2526 — COUTO (Ribeiro).- ENTRE MAR E RIO. Poesia. Livros do Brasil, Limitada. Lisboa.
1952. In-8.º de 140-VI págs. B.
“À memória de Alfredo Lopes Esteves Ribeiro, meu avô materno, lisboeta, é dedicado este livro
escrito e vivido no meigo país”. Cuidada edição, a primeira, deste belo livro de poesia do grande poeta
brasileiro.
2527 — COUTO (Ribeiro).- PRIMA BELINHA. Romance. Civilização Brasileira S/A Editora.
Rio de Janeiro. 1940. In-8.º gr. de XII-219-V págs. B.
Um dos mais invulgares livros em prosa de Ribeiro Couto.
2528 — COUTO (Ribeiro).- REALIDADE E ESPÍRITO DO BRASIL REPUBLICANO. Editorial
Império, Limitada. Lisboa. 1940. In-4.º de 14-II págs. B.
Invulgar separata da revista «Ocidente».
[64]
2529 — COUTO (Vasco de Lima).- ARREBOL. Poesias. Pôrto. 1943. [Emp. Industrial Gráfica
do Porto]. In-8.º de 90-II págs. B.
Raro livro de estreia de Vasco de Lima Couto, poeta e actor teatral, colaborador de jornais e revistas
e também conhecido pelos inúmeros recitais de poesia que protagonizou.
Dedicatória autógrafa do poeta. Capa da brochura com sujidade.
2530 — COUTO (Vasco de Lima).- CANTO DE VIDA E DE MORTE. Edic. [Edições e Publicidade, Lda. Lisboa. 1981]. In-8.º de 86-II págs. B.
“Este pequeno livro [póstumo], elaborado por dois dos seus amigos, o escritor Rui de Brito e o jornalista João de Aguiar, não tem qualquer pretensão literária ou crítica. É só uma biografia onde consta
o essencial, mas também uma rápida e simples visão guiada sobre a sua obra poética até ao último
livro, publicado em 1975”. Com fotogravuras em folhas à parte.
2531 — COUTO (Vasco de Lima).- RECADO INVISÍVEL. Poemas. Porto. 1949. [Editorial
Ibérica]. In-8.º gr. de 49-III págs. B.
Primeira edição de uma das primeiras obras do autor. Com um desenho de Câmara Leme.
O exemplar apresenta dedicatória do punho do autor para a revista «Seara Nova»
2532 — COUTO (Vasco de Lima).- ROMANCE. Poemas. Livraria Portugália. Porto. [S.d. 1947?]. In-8.º de 54-II págs. B.
Um dos primeiros livros do actor e poeta portuense Vasco de Lima Couto.
Com dedicatória do autor para Costa Barreto.
2533 — COUTO (Vasco de Lima).- O SILÊNCIO QUEBRADO. Poemas. Livraria Galaica.
[Porto. 1959]. In-8.º de 55-I págs. B.
Edição restrita, toda numerada. Arranjo gráfico de Álvaro Portugal.
2534 — CRAESBEECK (Francisco Xavier da Serra).- MEMÓRIAS RESSUSCITADAS DA
PROVÍNCIA DE ENTRE DOURO E MINHO NO ANO DE 1726. Edições Carvalhos de Basto,
Lda. Ponte de Lima. 1992. [Companhia Editora do Minho, S. A. Barcelos. 1993]. 2 vols. In-4.º
de 403-I e 362-X págs. B.
“Por volta de 1979, resolveu-se transcrever e publicar a obra de Francisco Xavier da Serra Craesbeeck,
intitulada: «Memórias ressuscitadas da Província d’Entre Douro e Minho escritas em seis partes
distribuídas pelas Correições que se compõe, a saber, Guimarães, Viana, Barcelos, Braga e Valença
restituídas à Academia de Portugal».
“Julgava-se simples a transcrição do manuscrito, pois tem a caligrafia do séc. XVIII, cujo borrão
e cópia se encontram na Biblioteca Nacional (...).
“Apesar desta obra ser acompanhada de desenhos, dos mais variados temas, e tal facto conhecido pela
importância arqueológica e biográfica que essas notas dão, nunca a obra deste autor foi publicada.
E, contudo, é uma fonte inesgotável de informações para diversos campos do conhecimento, como
história, etnografia, arqueologia, genealogia... (...).
“Verificou-se, deste modo, que as «Memórias ressuscitadas da provincia d’entre Douro e Minho...»
têm servido como uma fonte de bom nível, para a arqueologia e epigrafia, mas tem sido relegado
o seu poder informativo, para outras ciências auxiliares da História, se bem que seja conhecida e citada,
pelo menos desde 1747, altura em que Barbosa Machado publicou o segundo volume da sua obra,
chamando a atenção dos eruditos, para o trabalho de Francisco Xavier da Serra Craesbeeck.
“Foi esta a razão fundamental que levou à publicação desta obra, pois como fonte é extraordinariamente vasta e tem todo o interesse o seu completo conhecimento. (...)”
A obra, publicada em letra de imprensa, reproduz o frontispício do manuscrito original, bem como os
desenhos que nele se contêm e a que acima se alude. Edição cuidada, impressa em bom papel, de que
apenas se imprimiram 1000 exemplares.
[65]
2535 — CRESPO (Angel).- ESTUDOS SOBRE FERNANDO PESSOA. Tradução de José
Bento. Teorema. [Lisboa. 1988)] In-8.º gr. de 198-II págs. B.
São inéditos alguns dos trabalhos incluídos neste volume. O autor está considerado como “um
dos maiores especialistas de poesia portuguesa contemporânea e o melhor conhecedor espanhol de
Fernando Pessoa. Como poeta, está traduzido em 14 línguas”.
2536 — CRESPO (Ángel).- A VIDA PLURAL DE FERNANDO PESSOA. Tradução de José
Viale Moutinho. Bertrand Editora. Venda Nova. [1990]. In-4.º de 425-III págs. B.
“Esta obra meticulosa e criteriosa, é a primeira biografia de Fernando Pessoa feita fora de Portugal.
Ángel Crespo lançou-se a esta tarefa porque é um dos mais apaixonados e estudiosos especialistas do
génio poético português. E é nessa intimidade com uma obra que conhece profundamente, e com os
aspectos de quotidiano por onde Pessoa faz passar a sua vida, que Ángel Crespo articula e compõe
uma vida plural, enigmática e fabulosa.”
2537 — CRESPO (Gonçalves).- MINIATURAS por Antonio Candido Gonçalves Crespo
Natural do Rio de Janeiro. Coimbra. Imprensa da Universidade. 1871. In-8.º gr. de II-148 págs. E.
Primeira edição deste belo livro de poesias de Gonçalves Crespo, figura consagrada da Poesia
brasileira do século XIX.
Encadernação com a lombada em pele, da época. Ex-libris heráldico de Mazziotti Salema Garção
2538 — CRESPO (Gonçalves).- NOCTURNOS. Adelino Fernandes Editor. Lisboa. 18, Rua
Oriental do Passeio. 1882. [Lisboa. Imprensa Nacional]. In-8.º de IV-164-II págs. E.
Primeira, cuidada e invulgar edição deste belo livro do poeta brasileiro Gonçalves Crespo, com poesias
que tiveram grande popularidade, especialmente a que o autor intitulou de «A venda dos bois».
Encadernação editorial, com título a ouro na lombada e na pasta anterior. Com uma quadra não
assinada na folha de guarda.
2539 — CRESPO (Gonçalves).- OBRAS COMPLETAS. Precedidas de uma Advertência
Prévia por José de Sousa Monteiro. Lisboa. Tavares Cardoso & Irmão - Editores. 1897. In-8.º
de XV-I-429-III págs. E.
Primeira edição colectiva das obras poéticas de Gonçalves Crespo. Prefácios de Teixeira de Queiroz
e Maria Amália Vaz de Carvalho. Muito invulgar.
Bonita encadernação inteira de pele não contemporânea, com ferros dourados na lombada, pastas
e seixas e também dourado à cabeça.
2540 — CRESPO (José).- MEDICINA E LITERATURA. Porto. 1953. [Tip. Gutemberg, Ltdª.
Viana do Castelo]. In-4.º de 200-II págs. B.
Muito interessantes capítulos sobre várias figuras históricas e literárias: Princesa Santa Joana, Inês de
Castro, D. Maria Amélia de Bragança, D. Afonso IV, António José de Almeida, José Duro, António
Nobre, Eça de Queirós, etc. Invulgar.
Mancha de água no canto superior esquerdo da capa da brochura.
2541 — CRESPO (José).- O MINHO, REGIÃO DE BELEZA ETERNA. Viana do Castelo.
[Companhia Editora do Minho. Barcelos. S.d.]. In-8.º de 270-II págs. B.
Livro ilustrado com muitas fotografias impressas nas páginas do texto. Com interesse para o melhor
conhecimento da Paisagem, Turismo, Etnografia e Folclore, Património, Tradições Literárias, Científicas e Artísticas desta província. Do Índice: «O Minho festivo e crente», «Marias e romarias»,
«Reminiscência folclórica e etnográfica», «A Páscoa no Minho», «As grandes feiras minhotas»,
«O S. João de Braga», «S. Torcato de Guimarães», «Senhora da Agonia», «As Praias do Minho», «As
.../...
[66]
2541 - ver pag. 66
2542 - ver pág. 69
2547 - ver pág. 69
vindimas», «O S. Martinho minhoto», «A Medicina popular», «Noite de Consoada», «João Penha»,
«Martins Sarmento», «A última neta de Camilo», «Vida intelectual Vianense», «A Morte de António
Feijó, «Camilo no Minho», «Património artístico e espiritual Minhoto», «Capela de S. Fructuoso»,
«Fraternidade galaico-minhota». (ver gravura na pág. 67)
2542 — CRESPO (José).- PENHAS DOURADAS. Coimbra Editora, Limitada. 1948. [Coimbra]. In-8.º de 211-IV págs. B.
“José Crespo revela-se, neste saboroso volume, um prosador de raros recursos. Conheciamo-lo por
alguns dos seus trabalhos científicos, mas gostámos sinceramente de o ver afirmar-se no campo da
ficção literária, com as oito novelas enfeixadas neste livro, onde há páginas emocionantes, de um
realismo sadio, ou de penetrante e construtivo simbolismo. A cena final de «A Morte do montês»
é duma ternura impressionante. «Contrabandistas», novela premiada no V Concurso Literário Ribatejano, é cheia de densidade psicológica, de movimento e de cor. Na «Cilada dos lobos», as páginas
finais merecem entrar, ao lado das de Camilo, numa antologia literária. Em «Veredas e destino» há
páginas impressionantes pelo sentido humano das personagens e pela bela lição moral que encerram».
Dedicatória autógrafa do autor.(ver gravura na pág. 67)
2543 — CHRISTO (Homem).- CARTAS DE LONGE. A instrucção secundaria em Portugal
e em França. [subtítulo do 2.º volume: Em defesa da instrucção do povo]. Aveiro. Typographia
de Antonio Conceição Rocha-Editor. 1915. [e Aveiro. Typographia Nacional, de Homem Christo
- Editor. 1922]. 2 vols. In-8.º gr. de 569-I e 479-I págs. B.
São raros os dois volumes das «Cartas de Longe» de Homem Christo, especialmente o primeiro,
publicado sete anos antes do segundo.
O primeiro volume está desconjuntado.
2544 — CHRISTO (Homem).- MONARCHICOS E REPUBLICANOS. (Apontamentos para
a história contemporânea). Livraria Escolar Progrédior. Porto. 1928. In-8.º de 411-I págs. B.
“O que se vae ler é extrahido em grande parte do Banditismo Politico, publicado em 1912, em Hespanha,
volume que não chegou a circular em Portugal.”
Capa da brochura ilustrada a cores por Octávio Sérgio.
2545 — CRÍTICA. Editora e proprietária: Eduarda Dionísio / director: Jorge Silva Melo. Nº 1.
Novembro 197 [a N.º 9. Julho 1972]. 9 números In-fólio B.
Colecção completa e invulgar, com colaboração de Almeida Faria, António Pedro Vasconcelos,
Augusto Abelaira, Eduarda Dionísio, Eduardo Paiva Raposo, Gastão Cruz, Helena Domingos, J. A.
Osório Mateus, João Rui de Sousa, Jorge Silva Melo, José Adriano de Carvalho, José Carlos Monteiro
Costa, José Gomes Ferreira, Luís Miguel Cintra, Luís Salgado de Matos, Manuel Gusmão, Maria
Alzira Barahona, Mário Vieira de Carvalho, Ruy Belo, Sophia de Mello Breyner Andresen, um texto
sobre Almada Negreiros e entrevistas com Augusto Abelaira, Fernando Lopes Graça, Glicínia Quartim,
Joel Serrão, Manuel de Oliveira e Jorge Peixinho.
2546 — CRUZ (António). - ALGUMAS OBSERVAÇÕES SOBRE A VIDA ECONÓMICA E
SOCIAL DA CIDADE DO PORTO NAS VÉSPERAS DE ALCÁCER QUIBIR. Porto. Biblioteca Pública Municipal. 1967. In-4.º de XX-207-I-CXCII-II págs. B.
Importante, estudo de tema portuense, dividido em três partes: «Evolução, estruturas e conjunturas do
século XVI»; «A “esterilidade” de 1575 e a peste de 1577 no termo da cidade»; «Livro primeiro de
acordãos do Arquivo Municipal do Porto».
2547 — CRUZ (António).- OS AZULEJOS DA SÉ DO PORTO. Porto. MCMXLVII. [Empresa
Industrial Gráfica do Porto, Lda]. In-4.º de 43-VII págs. B.
Com um vasto conjunto de estampas a azul, algumas das quais em folha dupla, reproduzindo os
belíssimos painéis de azulejos conservados naquele monumento portuense. (ver gravura na pág. 68)
[69]
2548 — CRUZ (António).- BIBLIOTECAS E ARQUIVOS. Três Apontamentos. Porto. Biblioteca Pública Municipal. 1968. In-4.º de 50-II págs. B.
Com os seguintes escritos: «Regras de Catalogação Portuguesas», «A Missão do Bibliotecário» e «Da
Necessidade de inventariar os Fundos Arquivísticos estrangeiros relativos a Portugal e ao Brasil».
2549 — CRUZ (António).- BREVE ESTUDO DOS MANUSCRITOS DE JOÃO PEDRO
RIBEIRO. Com Apêndices de estudos sôbre as Ordenações Afonsinas e de documentos do
cartório do Mosteiro de Santo Tirso de Riba d’Ave. Coimbra. 1938. [Tip. da Atlântida]. In-4.º
de VIII--238-II págs. E.
Subsídio de apreciável importância para o conhecimento da vida e actividade de João Pedro Ribeiro,
natural do Porto, considerado como uma das mais notáveis figuras da cultura portuguesa do século
XVIII e também como precursor de Alexandre Herculano e autor de vasta e importante bibliografia.
Invulgar dissertação de Licenciatura na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.
Desconjuntado.
2550 — CRUZ (António).- CARTAS DE MENDO DE FÓIOS PEREIRA ENVIADO DE PORTUGAL EM CASTELA (1679-1686). Porto. 1963. In-4.º de 50-II págs. B.
Importante conjunto de cartas de Mendo de Fóios, realçando Barbosa Machado “(...) a madureza do
talento e instrução da política com que se fez dos mais insignes Estadistas do seu tempo. E sabemos
também que lhe coube redigir, aos 2 de Maio de 1674, para as Cortes então reunidas na capital, uma
«Consulta que fizeram os estados dos povos ao Príncipe D. Pedro Nosso Senhor sobre o perdão geral
que intenta impetrar a gente de nação hebreia, e mudança dos estilos do Santo Ofício»”.
2551 — CRUZ (António).- CARTAS DO CAPITÃO ANTÓNIO DE SALDANHA SÔBRE
A EMPRÊSA DE TÚNIS DE 1535. Pôrto. MCMXXXIX. In-4.º gr. de 20 págs. B.
“António de Saldanha não foi apenas o Capitão-mor da armada portuguesa [a Tunes]: foi também
o seu cronista. Assim, nas cartas que enviou a D. João III [que foram do Conde de Azevedo e que
agora estão na Biblioteca Pública Municipal do Porto] e que se publicam a seguir, relata os sucessos
por um modo muito seu, a que não falta a riqueza dos pormenores e o colorido da descrição.”
Reduzida separata do «Boletim Cultural» da Câmara Municipal do Porto.
Dedicatória autógrafa do autor destinada a Magalhães Basto.
2552 — CRUZ (António).- DERRADEIRAS CAMPANHAS DE ENTRE-DOURO-E-MINHO
E TRÁS-OS-MONTES. (Maio a Novembro de 1667). Coimbra. 1939. In-4.º gr. de IV-37-III
págs. B.
Volume II dos «Subsídios para a História da Guerra da Aclamação», publicados em separata do «Boletim da Biblioteca da Universidade».
2553 — CRUZ (Antonio).- O ENSINO DA FILOSOFIA NO MOSTEIRO DE SANTO TIRSO
DE RIBA-D’AVE. Porto. 1952. In-4.º de 16 págs. B.
Publicação do Centro de Estudos Humanísticos.
2554 — CRUZ (António).- EXPOSIÇÃO HENRIQUINA. Bibliografia, cartografia, Iconografia.
Comemorações Henriquinas. Porto / Julho / 1960. [Emp. Gráfica do Porto, Lda]. In-8.º gr. de
VII-I-195-V págs. B.
Catálogo de uma importante exposição realizada na Biblioteca Pública Municipal do Porto, com texto
de abertura do seu Director de então e numerosas reproduções de folhas de manuscritos iluminados
e portadas de livros antigos.
[70]
2555 — CRUZ (António).- GÉNESE DE PORTUGAL RESTAURADO. Ensaio sobre o advento
da aclamação de D. João IV.. Fernando Machado & C.ª, L.da. Porto. [S.d.] In-4.º gr. de 32 págs. B.
“(...) Peço vénia para desfiar, em rápido escôrço, alguns rosários de anotações à teoria de lutas porfiadas
que prepararam a Restauração e formam, por isso, o seu advento.”
2556 — CRUZ (António).- A GÉNESE DO “FIDALGO APRENDIZ”. Porto. 1953. In-4.º
de 31-I págs.B.
Publicação do Centro de Estudos Humanísticos da Universidade do Porto.
2557 — CRUZ (António).- GEOGRAFIA E ECONOMIA DA PROVÍNCIA DO MINHO NOS
FINS DO SÉCULO XVIII. Plano de descrição e subsídios de Custódio José Gomes de Vilas-Boas, recolhidos, anotados e publicados por... 1970. [Porto]. In-4.º de 128-CCLVI págs. B.
Publicação do «Centro de Estudos Humanísticos» da Faculdade de Letras da Universidade do Porto.
Com estampas impressas em papel couché, algumas das quais em folhas desdobráveis.
2558 — CRUZ (António).- INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA “REGENERAÇÃO”. Porto.
1970. In-4.º de 59-III págs. B.
Publicação da Faculdade de Letras da U. P. integrado na Colecção «Amphitheatrvm».
2559 — CRUZ (António).- AS INVASÕES FRANCESAS E AS SUAS REPERCUSSÕES NA
CIDADE DO PORTO. 1970. [Porto]. In-8.º gr. de 89-III págs. B.
Obra ilustrada, publicada pelo Centro de Estudos Humanísticos da Faculdade de Letras da Universidade do Porto na colecção «Amphitheatrvm».
2560 — CRUZ (António).- A LIVRARIA DO COLÉGIO DAS ORDENS MILITARES DE
COIMBRA. 1941. Imprensa Moderna, Lda. Pôrto. In-4.º de 16 págs. B.
Separata da revista «Prisma».
Dedicatória do autor para A. de Magalhães Basto.
2561 — CRUZ (António).- OS MESTERES DO PORTO. Subsidios para a História das Antigas
Corporações dos Ofícios Mecânicos. Publicação comemorativa do X Aniversário do Estatuto
do Trabalho Nacional. Edição do Sub-Secretariado de Estado das Corporações e Previdência
Social. MCMXLIII. In-4.º gr. de CXXVIII-322-II págs. B.
Único volume publicado, mas ainda assim importante para história dos ofícios portuenses, dando
conta dos documentos que lhe interessam.
2562 — CRUZ (António).- NO V CENTENÁRIO DE DOM MANUEL I. 1970. In-4.º de 75-I págs. B
Estudo ilustrado com reproduções de gravuras antigas e fotogravuras em folhas à parte. Separata
da «Revista da Faculdade de Letras» da Universidade do Porto.
2563 — CRUZ (António).- NOTÍCIAS DA NECRÓPOLE DE SÃO TIAGO DE ARADOS
DESCOBERTA NO SÉC. XVIII. Porto. 1948. In-4.º de 27-I págs. B.
Reduzida separata dos «Trabalhos de Antropologia e Etnologia».
2564 — CRUZ (António).- NOTÍCIAS DO ORIENTE PORTUGUÊS EM 1658 SEGUNDO
UMA RELAÇÃO INÉDITA. Porto. MCMLVIII. In-4.º gr. de 46-II págs. B.
Interessante e valioso trabalho da autoria de António Augusto Ferreira da Cruz, ao tempo Director da
Biblioteca Pública Municipal do Porto. Reduzida separata da revista «Studium Generale».
[71]
2565 — CRUZ (António).- OBSERVAÇÕES SOBRE O ESTUDO DA PALEOGRAFIA EM
PORTUGAL. Porto. 1967. In-4.º gr. de 68 págs. B.
Publicação feita com “o propósito de facilitar o estudo, servindo-lhes de guia, a todos os alunos da
disciplina de Paleografia e Diplomática da Faculdade de Letras do Porto.” Com numerosas estampas
apresentando vários exemplares de textos manuscritos de várias épocas.
2566 — CRUZ (António).- PAPÉIS DA RESTAURAÇÃO. Selecção e estudo prévio por... Porto.
1967-1969. [Empresa Industrial Gráfica do Porto, Lda. Edições «Marânus»]. 2 vols. In-4.º
de LI-I-262-VI e XVII-I-268 págs. B.
Com a reprodução dos frontispícios dos «Papéis da Restauração», cujos textos reproduz.
Carimbos da Universidade Livre.
2567 — CRUZ (António).- O PORTO NA GÉNESE DOS DESCOBRIMENTOS. Comemorações Henriquinas. 1960. [Edições Marânus. Porto]. In-4.º de 107-I págs. B.
Diz-se no prefácio que maravilhosas coisas “foram as que operaram os mareantes portucalenses,
naqueles feitos do mar de rara mestria e arte, — assim nas naus, como nas galés, nas caravelas e em
todos os outros navios mais pequenos, — por eles arvorados na sua preocupação maior, ao longo de
muitos séculos. Tentemos hoje contar um pouco dessas maravilhosas coisas”. Com numerosas estampas
em papel couché. Separata invulgar de “Stvdivm Generale”.
2568 — CRUZ (António).- O PORTO NAS NAVEGAÇÕES E NA EXPANSÃO. Porto. Faculdade de Letras. 1972. In-4.º de X-I-318-II págs. B.
“(...) No prosseguimento e desenvolvimento de investigações iniciadas há mais de dois decénios e que permitiram, em 1960, a publicação de um ensaio, quando das comemorações do quinto centenário da morte do
Infante D. Henrique, enfeixamos agora, no presente volume, esse testo refundido e ampliado consideravelmente, bem como estudos determinados por outras celebrações que lhe são afins no tema e propósitos. (...)”
Obra ilustrada em folhas à parte, publicada pelo «Centro de Estudos Humanísticos» da Faculdade de
Letras do Porto.
2569 — CRUZ (António).- O PÔRTO NOS CENTENÁRIOS. Publicação da Câmara Municipal do Pôrto. [Litografia Maia. Porto. 1941]. In-fólio de 109-V págs. B.
Volume organizado pelo Gabinete de História da Cidade, com texto de António Augusto Ferreira da
Cruz, belos desenhos a negro e a cores de José Luís Brandão de Carvalho e fotografias de Platão Mendes.
Retratos de Carmona e de Salazar. Discursos de A. A. Mendes Corrêa, João Espregueira Mendes
e António de Sousa Machado.
2570 — CRUZ (António).- O PÔRTO SEISCENTISTA. Subsídios para a sua História coligidos
por... Publicações da Câmara Municipal do Porto. [1943]. In-4.º gr. de XI-199-III págs. E.
“Trata-se (...) duma colectânea de subsídios. Se outros, em louvável atitude, empreenderem a
revelação do Seiscentismo em Portugal, caiba-me a tarefa de contribuir para um mais perfeito
conhecimento do Pôrto dessa época: e assim ficará demonstrado, como creio, que o Pôrto foi por
êsse tempo, à semelhança do que sempre sucedeu, uma cidade bem portuguesa”. Com a transcrição
de numerosos documentos antigos. É o volume X da apreciada colecção «Documentos e Memórias
para a História do Porto».
Cuidada encadernação à amador, tendo conservadas as capas da brochura.
2571 — CRUZ (António).- AS PRATAS PORTUGUESAS NA AMÉRICA DO NORTE. Porto.
MCMXLIX. [Imprensa Portuguesa]. In-4.º de 64-IV-XXXII págs. B.
Com XVI estampas em folhas à parte reproduzindo belos exemplares de pratas portuguesas. Edição
do Grémio dos Industriais de Ourivesaria do Norte de Portugal. Muito invulgar.
[72]
2572 — CRUZ (António).- A REFORMA POMBALINA DO ENSINO DAS HUMANIDADES. (Novos subsídios para o seu estudo). Porto. MCMLVI. In-4.º de 37-III págs. B.
Trabalho publicado em separata da revista «Stvdivm Generale».
2573 — CRUZ (António).- SANTA CRUZ DE COIMBRA NA CULTURA DA IDADE MÉDIA.
Volume I - Observações do “Scriptorium” e os Estudos Claustrais. Porto. 1964. In-4.º de XXIV-417-III págs. B.
Constituiu este trabalho, a vários títulos notável, a dissertação do autor para o Doutoramento à Faculdade de Letras da Universidade do Porto, autorizado com a transcrição de documentos antigos. Com
várias estampas impressas em papel couché. Único volume publicado.
Dedicatória do punho do autor.
2574 — CRUZ (António).- TEMPOS E CAMINHOS. Estudos de História. Porto. 1973. [Tip. e Enc.
Domingos d’Oliveira, Sucrs., Lda]. In-4.º de X-180-II págs. B.
Volume constituído pelos seguintes e aliciantes estudos: Idácio de Chaves e a Historiografia Portucalense; A Corte Potugalense em Alafões; O Velho Caminho Português de Santiago; Notas
sobre a Assistência na Cidade do Porto e seu termo durante a Idade Média; O Primeiro Foral (1272)
da Póvoa da Terra de Panóias chamada Vila Real; Aspectos da Administração da Cidade e Termo do
Porto nos princípios do século XV; Esposende: a Terra e o Homem; Caminhos de defesa no Tempo da
Restauração. Edição cuidada, em papel muito encorpado.
2575 — CRUZ (António).- TOMÁS ANTÓNIO GONZAGA. Algumas notas biográficas inéditas
e outras páginas por... MCMXLIV. Livraria Fernando Machado. [Porto]. In-8.º gr. de 71-I págs. B.
Valioso trabalho sobre o autor de «Marília de Dirceu», poeta portuense. Camiliano. Com estampas em
separado. Dedicatória do autor destinada a António Brochado.
2576 — CRUZ (António).- UM INÉDITO DE ANTÓNIO COELHO GASCO SÔBRE ANTIGUIDADES DE TRÁS-OS-MONTES. Coimbra. 1935. In-4.º de 34 págs. B.
Publicação com interesse para a bibliografia transmontana, dada a lume em reduzida separata do
«Boletim da Biblioteca da Universidade de Coimbra».
Sobre António Coelho Gasco, autor da «Conquista, antiguidade e nobreza da mui insigne e ínclita
cidade de Coimbra», escreveu Júlio de Castilho: “é... um erudito à moda do sec. XVII, em cujos
escriptos, pausada e conscienciosamente elaborados, se entremeia já, por entre farragem mal criticada,
muita e preciosa observação pessoal. Gosto d’elle por isso (...).”.
António Cruz comenta que “A êle se devem alguns trabalhos em que o antiquário anota e comenta
o que viu ou colheu de boas fontes, acêrca dalgumas das localidades onde exerceu a sua actividade.”.
Capa da brochura mal cuidada.
2577 — CRUZ (António).- UMA SÁTIRA DO PORTO ROMÂNTICO. Breve nota sobre
«Os Ratos da Alfândega de Pantana» com a reimpressão do Poema. Porto. MCMLVI. In-4.º
de 156-IV págs. E.
Trabalho publicado em reduzida separata do «Boletim Cultural» da Câmara Municipal do Porto.
Encadernação em percalina, tendo o brasão de armas da cidade gravado a dourado na pasta frontal.
Com as capas da brochura conservadas.
2578 — CRUZ (António).- VÉLHO BURGO. Alguns aspectos, figuras e casos do Porto Antigo.
Livraria Simões Lopes. Porto. [1953]. In-4.º de XXIII-144-II págs. B.
Entre outros interessantes assuntos ocupa-se do livro «Memórias de Fr. João de S. José de Queiroz»,
publicado por Camilo.
.../...
[73]
Do índice: «O Infante da Ribeira»; «Pero Vaz de Caminha, cidadão do Porto»; «A capela e a imagem
de Nossa Senhora das Verdades»; «Touradas no Porto em 1793»; «Das barcas-de-passagem à ponte
pênsil»; «Um pintor: Augusto Roquemont»; «Um precursor: Ramalho Ortigão»; «Um poeta: Guerra
Junqueiro»; «Um educador: Agostinho de Campos», etc.
Encadernação com cantos e lombada em pele e capas da brochura conservadas.
2579 — CRUZ (Frei Bernardo da).- CHRONICA D’EL REI D. SEBASTIÃO. Lisboa. 1903.
2 vols. In-8.º gr. de 160 e 224-VII-I págs. B.
A primeira edição desta crónica foi publicada por Alexandre Herculano, vindo esta, dada a lume por
Melo de Azevedo na sua «Bibliotheca de Classicos Portuguezes», acompanhada do prólogo que aquele
historiador naquela já havia publicado.
2580 — CRUZ (Gastão).- A DOENÇA. Poemas. Portugália Editora. Lisboa. [1963]. In-8.º
de 135-IX págs. B.
Colaborador em várias colecções de poesia, Gastão Cruz, nascido em Faro em 1941, tem neste livro
a sua primeira publicação independente. Integrado na colecção «Novos Poetas». Primeira edição.
2581 — CRUZ (Gastão).- ESCASSEZ. [Tip. Cácima. Faro. 1967]. In-8.º esguio de 15-I págs. B.
Pequeno livro de poesias de presumível reduzida tiragem, cuja capa da brochura foi impressa em
papel de embalagem. Primeira edição.
2582 — CRUZ (Gastão).- ÓRGÃO DE LUZES. Poesia reunida. Imprensa Nacional-Casa da
Moeda. [Lisboa. 1990]. In-4.º de 193-XV págs. B.
Com um estudo sobre a Poesia de Gastão Cruz da autoria de Manuel Gusmão. Livro dado a lume na
«Biblioteca de Autores Portugueses».
2583 — CRUZ (Gastão).- POEMAS REUNIDOS. Publicações Dom Quixote. Lisboa. 1999.
In-4.º peq. de 393-III págs. B.
Os poemas aparecem antecedidos de um longo texto do autor intitulado «Trinta e Cinco Anos de
Poesia (1960-1995)».
2584 — CRUZ (Gastão).- POESIA 1961-1981. O Oiro do Dia. [Porto. 1983]. In-8.º gr. de 200-XVI
págs. B.
Livro ilustrado com três desenhos de Manuel Baptista e dado a lume na colecção «Obscuro Domínio».
2585 — CRUZ (Gastão).- QUINZE POETAS PORTUGUESES DO SÉCULO XX. Selecção
e prefácio Gastão Cruz. Assírio & Alvim. [Lisboa. 2004]. In-4.º de 478-II págs. E.
Boa edição, antologiando poemas de Camilo Pessanha, Fernando Pessoa, Mário de Sá-Carneiro,
Vitorino Nemésio, Jorge de Sena, Sophia de Mello Breyner Andresen, Carlos de Oliveira, Eugénio
de Andrade, Mário Cesariny, António Ramos Rosa, Alexandre O’Neill, Herberto Helder, Ruy Belo,
Fiama Hasse Pais Brandão e Luísa Neto Jorge.
2586 — CRUZ (José) & PREGITZER (André).- O DOURO SUBLIMADO. Da nascente à foz.
[Norprint. 2002]. In-4.º oblongo de 159-I págs. E.
Interessantíssima monografia sobre um dos três grandiosos rios ibéricos, com texto de José Cruz
e muitas e belas fotografias a cores de André Pregitzner. Texto também em castelhano e inglês .
[74]
2588 - ver pág. 76
2587 — CRUZ (Liberto).- CICLO. [Gota de Água - Iniciativas Culturais, SCRL. Porto. 1982].
In-8.º gr. esguio de 16 págs. inums. B.
“Este poema assinala o 25.º aniversário da estreia poética do autor (Momento, 1956)”
2588 — CRUZ (Liberto).- ITINERÁRIO. Livraria Nacional. Covilhã. 1962. In-8.º de 33-III
págs. B.
Livro integrado na muito cuidada e escolhida Colecção «Pedras Brancas», de muito restrita tiragem.
Extra-texto e capa de Manuel Baptista. (ver gravura na pág. 75)
2589 — CRUZ (Liberto).- JÚLIO DINIS. Quetzal Editores. Lisboa. 2002. In-4.º de 291-I págs. B.
“Júlio Dinis, pseudónimo de Joaquim Guilherme Gomes Coelho, é, sem dúvida, um dos grandes
escritores portugueses do século XIX.
“Apesar de As Pupilas do Senhor Reitor ter sido considerado, por Alexandre Herculano, o primeiro
romance português, nem sempre, tanto na sua época, como através dos tempos, Júlio Dinis conseguiu
obter dos seus pares e de alguns críticos o lugar de relevo que merecidamente lhe competia. (...)
“Neste livro o autor procurou seguir o homem Joaquim Guilherme Gomes Coelho através da sua obra,
revelando Júlio Dinis como o reflexo do cidadão culto e interveniente.”
2590 — CRUZ (Maria Antonieta).- OS BURGUESES DO PORTO NA SEGUNDA METADE
DO SÉCULO XIX. Fundação Eng. António de Almeida. [Porto. 1999]. In-4.º de 711-I págs. B.
”(...) Perante a ausência de investigação neste sector da história social portuguesa, decidimos realizar
um estudo monográfico que pudesse contribuir para o melhor conhecimento da sociedade portuense
de Oitocentos, dominada, como é sabido, pelos burgueses no que concerne à direcção de grande parte
dos sectores de actividade. (...) A análise das suas opções na vida quotidiana, reflectidas nos comportamentos perante o casamento e a morte, na educação dos filhos, na escolha do tipo, localização
e decoração das habitações ou no investimento, constituíram também elementos fundamentais da
definição da burguesia portuense do século XIX. (...)” Com muitos gráficos e mapas. Edição limitada
apenas a 1000 exemplares.
2591 — CRUZ (Maria do Carmo).- OS CAMINHOS DE CAMILO. Areal Editores. [Porto.
1989]. In-4.º de 59-III págs. B.
De um texto de David Mourão-Ferreira inserto na dobra da capa da brochura: “(...) Trata-se (...) de
um livro a meio caminho entre a fotobiografia, actualmente tão em voga, e o roteiro de natureza topocrono-biográfica, desde sempre indispensável para o entendimento de qualquer obra — mas, mais
ainda, para o de uma obra como a de Camilo Castelo Branco, tão amiúde fecundada por toda a sorte
de vivências existenciais. (...)”
2592 — CRUZ (Maria Helena Braga da) & SILVA (José Alberto Matos da).- CATÁLOGO DAS
PUBLICAÇÕES EM SÉRIE. 1641-1833. Organizado por... Porto. 1985. [Biblioteca Pública
Municipal do Porto. Tipografia Costa Carregal]. In-4.º de 130-II págs. B.
Trabalho de grande utilidade para historiadores, bibliófilos e alfarrabistas. Com fac-símiles das
primeira páginas ou capas de algumas das publicações.
2593 — CRUZ (Paulo J. S.).- PORTO - A ARTE DO FERRO. Edições Asa. [Porto. 1997].
In-fólio de 143-I págs. E.
Do Prefácio de Arnaldo Saraiva: “(...) O pedreiro ou o canteiro são irmãos gémeos do ferreiro e do
serralheiro. Assim sendo, não admira que no Porto o granito e o ferro apareçam tão frequentemente
associados, e em obras tão admiráveis como a ponte de D. Luís, e casas da Ribeira ou mausoléus do
.../...
[76]
Cemitério do Prado do Repouso. Mas o ferro conhece no Porto outras não menos frequente e mais
surpreendente associação - ao leve e frágil vidro -, que vemos em inúmeras janelas, marquises
e clarabóias, na estação de S. Bento e no Mercado Ferreira Borges, e que já não vemos nos lendários
Mercados do Peixe e Palácio de Cristal, que já José Rodrigues Miguéis definiu como uma “gentil
e orgulhosa gaiola de ferro e vidro. (...)
“Essa evidência impõe-se igualmente quando percorremos ruas históricas como a das Flores, e do
Almada, a do Bonjardim, a do Cimo de Vila, a de Cedofeita, e quando atentamos na importância
real e simbólica que vem das pontes em que Eiffel ou a sua equipa se treinou para erguer a emblemática torre de Paris e de volumosos edifícios como o Palácio da Bolsa, a Alfândega, velhos bancos
e fábricas. (...)”
Edição de muita qualidade gráfica, com muito belas e inesperadas fotografias do Porto de ontem
e de hoje.
Encadernação editorial em tela, com sobrecapa impressa.
2594 — CRUZ (Paulo Jorge de Sousa) & CORDEIRO (José Manuel Lopes).- PONTES DO
PORTO. Livraria Civilização Editora / Porto 2001. [Porto. 2001]. In-fólio de 278 págs. E.
Valioso e o mais completo trabalho até agora dedicado à história das pontes que ligam as cidades do
Porto e de Vila Nova de Gaia, com valiosa iconografia constituída por muitas dezenas de fotografias
antigas e modernas, desenhos e outros documentos.
Sólida encadernação editorial em tela, com sobrecapa ilustrada.
2595 — CRUZ (Tomaz Vieira da).- VITÓRIA DE ESPANHA. [Luanda. Imprensa Nacional.
1939]. In-8.º peq. de LX págs. inums. B.
Livro em poesia e prosa muito raro, dedicado «Aos mortos que reconquistaram a Pátria».
2596 — CRUZEIRO (Maria Manuela) & BAPTISTA (Maria Manuel).- TEMPOS DE EDUARDO
LOURENÇO. Fotobiografia. Campo das Letras. [Porto. 2003]. In-4.º gr. de 261-III págs. E.
Além das inúmeras fotografias divulgadas, o livro integra, em exclusivo, textos da pena de Eduardo
Lourenço.
2597 — CRUZEIRO SEIXAS. Centro de Estudos do Surrealismo. Fundação Cupertino de
Miranda. [Execução Gráfica, Edições ASA S.A. Porto. 2000]. In-fólio de 48-II págs. de texto
e CLXXX págs. com estampas. E.
Belíssimo álbum recolhendo uma parte considerável da original obra de Cruzeiro Seixas, artista surrealista da maior estatura na arte portuguesa contemporânea, obra que se espraia por desenhos a negro
e a cores, com experiências que utilizaram as mais diversas técnicas e materiais. Importantes textos de
Bernardo Pinto de Almeida e Mário Cesariny; coordenação de Bernardo Pinto de Almeida e direcção
gráfica de Armando Alves: Fotografias de Guilherme Carmelo e Mário de Oliveira. Edição feita com
o maior cuidado e estampada sobre papel de escolhida qualidade.
Boa encadernação editorial em tela vermelha, protegida por sobrecapa com fundo negro sobre o qual
vem o nome do artista e a reprodução a cores de um dos seus trabalhos.
2598 — [CULTURA LUSIADA]. 1973. Centro do Livro Brasileiro. Lisboa. 8 vols. In-4.º E.
O título, «Cultura Lusíada», está gravado nas lombadas e nas pastas dos volumes, e, sob este título,
foram reunidas as duas seguintes obras: «Cancioneiro Geral de Garcia de Resende», Nova edição,
com Introdução e Notas de Andrée Crabbé Rocha, 5 volumes; «Cantigas d’Amigo dos Trovadores
Galego-Portugueses, edição crítica acompanhada de Introdução, Comentário, Variantes, e Glossário
por José Joaquim Nunes, 3 vols.
[77]
2599 — CULTURA PORTUGUESA. Revista bimestral da Secretaria de Estado da Cultura.
Direcção de Afonso Botelho / Lima de Freitas. Lisboa. 1981-1982. 2 números In-4.º de 120
e 127-I págs. B.
Únicos números publicados desta revista ilustrada, com colaboração de José Marinho, J. Gaspar Simões,
Lima de Freitas, Y. K. Centeno, Natália Correia, Orlando Vitorino, Jorge Guimarães, Tomaz Ribas,
Afonso Botelho, Mário de Sá-Carneiro, Luiz Francisco Rebelo, Maria Aliete Galhoz, Vergílio Ferreira,
João Palma Ferreira, Agostinho da Silva, Pinharanda Gomes, Sant’Anna Dionísio, Dalila Pereira da
Costa, Barrilaro Ruas, Bigotte Chorão, José-Augusto França, etc.
2600 — CULTURAS DO ÍNDICO. Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses ( Instituto Português de Museus. [Lisboa. 1998]. In-fólio de 421-III págs. B.
Luxuoso e muito belo catálogo de uma grandiosa exposição comissariada por António Manuel
Hespanha, com inúmeras fotografias a cores, importantes textos de consagrados autores portugueses e estrangeiros e impresso em papel de primeira escolha.
2601 — CUNHA (Alfredo).- PORTO DE MAR. Fotografias... Contexto. [Alfredo Cunha
e Contexto, editora, 1997. Impressão fotográfica de Alfredo Cunha. Grafismo de Pedro Almeida.
Impressão e acabamento de Companhia Editora do Minho - Barcelos]. In-4.º gr. oblongo
de XXVII-I-147-V págs. E.
Álbum de perto de centena e meia de magníficas fotografias a negro tendo como principal motivo
o Porto de Leixões, acompanhado de textos assinados por Mário Soares, Agustina Bessa-Luís e Rita
Siza. Também Narciso de Miranda, ao tempo Presidente da Câmara de Matosinhos, escreveu um
pequeno texto impresso na badana da capa de resguardo do volume, de que destacámos as seguintes
palavras: “O reencontro dos portos com as cidades é uma tarefa apaixonante que se abre, neste virar
de século, ao urbanismo, ao planeamento, numa palavra ao desenvolvimento concertado.
“(...) O Porto de Leixões é o nosso parceiro. De interface económico às polivalências inerentes da sua
abertura ao oceano, sobressai como que uma varanda para o mundo. Varanda encarada como fronteira
e, simultaneamente, comunicação de civilizações....
“(...) Leixões - um porto natural - pode e deve ser o caminho para o lançamento da potenciação do
Norte de Portugal, em especial da Área Metropolitana do Porto, como um dos principais pólos dinamizadores não só das regiões Norte e Centro, como de todo o território que se estende à Galiza.
“Leixões é a «estrada» ideal para nos ligar ao Nordeste Europeu.”
Boa e sólida encadernação editorial, em tela, com o título gravado a frio.
2602 — CUNHA (Alfredo) & PONTES (David).- A CIDADE DAS PONTES. Contexto. Porto
2001. In-4.º gr. oblongo de XXXI-CLXXXV págs. inums. E.
Um dos belos livros integrantes da vasta bibliografia iconográfica da cidade do Porto, com inúmeras
e originais fotografias a cores recolhidas pela câmara privilegiada de Alfredo Cunha.
Encadernação editorial ilustrada a cores.
2603 — CUNHA (Alfredo da).- CAMILLO CASTELLO BRANCO, JORNALISTA. Casa Ventura
Abrantes. Lisboa. MCMXXV. In-fólio de II-44-II págs. B.
Com estampas nas páginas de texto. Edição de 100 exemplares fora do mercado, em separata do
«In Memoriam de Camilo».
2604 — CUNHA (Alfredo da).- DR. JOSÉ DE FIGUEIREDO. Discurso proferido em 19 de
Fevereiro de 1938... Lisboa. 1938. In-4.º de 26 págs. E.
Edição cuidada e reduzida a 700 exemplares, publicada pelos «Amigos do Museu».
Boa encadernação com a lombada em pele, nova, tendo conservadas as capas da brochura.
[78]
2610 - ver pág. 80
2605 — CUNHA (Alfredo da).- ELEMENTOS PARA A HISTÓRIA DA IMPRENSA PERIÓDICA PORTUGUESA. (1641-1821). Lisboa. 1941. In-4.º gr. de XXV-I-298-VI págs. E.
Trabalho valioso para a história do jornalismo português, publicado em separata da Classe de Letras
das “Memórias da Academia das Ciências de Lisboa”. Com reproduções dos frontispícios das nossas
mais antigas publicações periódicas.
Encadernação com a lombada e os cantos em pele, tendo preservadas as capas da brochura.
2606 — CUNHA (Alfredo da).- GOETHE HAVERIA LIDO GIL VICENTE? Ensaio de resposta
à pergunta do Prof. Ch. Ducarme, lido na Sessão de 28 de Abril de 1932, da 2.ª Classe da Academia das Ciências de Lisboa pelo sócio efectivo... Livraria - J. Rodrigues & C.ª Lisboa. 1932.
In-4.º de37-III págs. B.
2607 — CUNHA (Alfredo da).- A INFLUÊNCIA DA MULHER NA POESIA E NOS POETAS.
Conferência em verso dita por Maria Adelaide Coelho da Cunha e escrita por Alfredo da Cunha.
[Tipografia Universal. Lisboa. 1915]. In-4.º de 81-V págs. B.
Texto em verso de muita curiosidade, com retratos e estampas em folhas à parte e músicas intercaladas
nas páginas do texto.
Edição em bom papel e muito limitada. Dedicatória do autor destinada a Eduardo Burnay.
2608 — CUNHA (Alfredo da).- “OLISIPO” BERÇO DO PERIODISMO PORTUGUÊS.
O tricentenário da “Gazeta” cognominada “Da Restauração”. Lisboa. 1939. In-4.º de 30-II págs. B.
Com os fac-símiles da «Relaçam Vniversal de 1626» e da «Gazeta de 1641». Separata de «Olisipo».
Invulgar. Com dedicatória do autor.
2609 — CUNHA (Alfredo da).- A SANTA CASA DA MISERICORDIA DO FUNDÃO. Porto.
Officinas de O Commercio do Porto. 1925. In-4.º gr. de 63-I págs. E.
Estudo documentado com várias estampas impressas em separado, nomeadamente fac-símiles de folhas,
cólofons e gravuras de raríssimas edições quinhentistas dos Compromissos de Aveiro e Fundão.
Tiragem restrita. Excelente encadernação à amador com as capas da brochura conservadas.
2610 — CUNHA (Augusto) & FERRO (António).- MISSAL DE TROVAS. Quadros dos 17 e 18
anos. [Lisboa. Livraria Ferreira, Lda. 1914]. In-8.º gr. de VIII-37-III págs. E.
Foi limitadíssima a tiragem deste apreciado volume de quadras populares, valorizado com opiniões de
Fernando Pessoa e de Mário de Sá-Carneiro, entre outros.
A capa da brochura, impressa a duas cores, foi ilustrada pelo notável artista futurista Castañé, movimento que então ensaiava os primeiros passos em Portugal.
Valorizado com dedicatória autógrafa assinada pelos autores.
Boa encadernação inteira de pele, nova. Capas da brochura com pequenos restauros.
2611 — CUNHA (Carlos).- CESÁRIO, POETA MODERNO. [Oficinas Gráficas da Livraria
Cruz. Braga. 1955]. In-8.º de 29-III págs. B.
Ensaio literário integrado na «Colecção 4 Ventos».
2612 — CUNHA (Celso) & CINTRA (Luís F. Lindley).- NOVA GRAMÁTICA DO PORTUGUÊS
CONTEMPORÂNEO. Edições João Sá da Costa. Lisboa, 1984. In-4.º de XV-I-734-II págs. B.
Primeira edição de uma obra fundamental e sem paralelo na bibliografia luso-brasileira da especialidade, definida pelos seus autores como “uma tentativa de descrição do português actual na sua
forma culta, isto é, da língua como a têm utilizado os escritores portugueses, brasileiros e africanos
do Romantismo para cá, dando naturalmente uma situação privilegiada aos autores dos nossos dias.”
[80]
2613 — CUNHA (Manuel Celso da Silva).- MINHO - CARTAZ TÍPICO. 1961. [Tipografia
«Gil Vicente». Barcelos]. In-8.º de 190-II págs. B.
Livro muito ilustrado a cores e a negro, com capítulos e poesias referentes a Viana do Castelo, Barcelos,
Braga, Guimarães, Santo Tirso, «Praias e Estâncias», «Festas e Romarias», «Romeiros», Bom Jesus
do Monte, Fão, «Lendas Populares», «Vindimas», «Como veste o Minho, «A Lima dos Góios»,
Famalicão, «É assim o Natal», Franqueira, etc.
2614 — CUNHA (Maria Helena Ribeiro da).- A DIALÉCTICA DO DESEJO EM CAMÕES.
Imprensa Nacional-Casa da Moeda. [Lisboa. 1989]. In-4.º de 126-X págs. B.
Estudo integrado na criteriosa colecção «Temas Portugueses».
2615 — CUNHA (Xavier da).- A BIBLIA DOS BIBLIOPHILOS. Divagações bibliographicas
e bibliotheconomicas. Pelo director da Bibliotheca Nacional de Lisboa... Coimbra. Imprensa da
Universidade. 1911. In-4.º de 103-I págs. B.
Interessantes capítulos sobre bibliofilia, com referências mais ou menos longas a determinadas
espécies bibliográficas que, por diferentes motivos, Xavier da Cunha elegeu para figurarem e serem
estudadas neste seu livro.
2616 — CUNHA (Xavier da).- OS ELOGIOS DRAMATICOS. Fugitivas divagações em
que se intercala um Inedito do Visconde de Almeida-Garrett. Lisboa. Typographia Universal.
MCMXVI. In-4.º de 61-I págs. B.
Deste interessante trabalho bibliográfico apenas se imprimiram 50 exemplares numerados, publicados
em separata do «Boletim da Sociedade de Bibliophilos Barbosa Machado».
Dedicatória do autor destinada a Martinho Augusto da Fonseca.
2617 — CUNHA (Xavier da).- A EXPOSIÇÃO CERVANTINA DA BIBLIOTHECA NACIONAL DE LISBOA. Breve noticia pelo Director da Bibliotheca... seguida do respectivo catalogo
por Eduardo de Castro e Almeida Primeiro-Conservador. Lisboa. Imprensa Nacional. 1908.
In-4.º de 132-IV págs. E.
São invulgares os exemplares deste interessante catálogo cervantino.
Encadernação em tela, simples, só de leve aparado à cabeça e com as capas da brochura conservadas.
2618 — CUNHAL (Álvaro).- A ARTE, O ARTISTA E A SOCIEDADE. Caminho. [Editorial
Caminho, S.A. Lisboa. 1996]. In-4.º gr. de 218 págs. E.
“O ensaio A Arte, o Artista e a Sociedade agora editado começou há anos a ser escrito, inserido num
projecto de aprofundamento ulterior do estudo que acompanhasse a evolução das ideias e das obras de
arte no quadro das realidades sociais no mundo em mudança. (...)
“Uma edição do ensaio poderia limitar-se ao seu texto. Foi entretanto concebida uma obra ilustrada.
Não por embelezamento, embora assim resulte. Mas porque, com as ilustrações escolhidas, além do
seu valor próprio, se pretende evidenciar ideias, interpretações e teses apresentadas. (...)”
Edição de muita qualidade gráfica, com numerosas reproduções a cores pinturas, desenhos, esculturas,
frontispícios de livros, etc.
Encadernação editorial, com sobrecapa ilustrada.
2619 — CUNHAL (Álvaro).- ATÉ AMANHÃ, CAMARADAS. Edição ilustrada por Rogério Ribeiro, com prefácio de Óscar Lopes. Edições Avante. 1980. [Lisboa]. In-8.º gr. XV-I-497-I págs. B.
Obra de Álvaro Cunhal publicada sob o pseudónimo Manuel Tiago, em edição cuidada, com belas
ilustrações de Rogério Ribeiro a cores e a negro, nas páginas do texto e em folhas à parte. O prefácio
de Óscar Lopes, «Reflexões de Leitura», ocupa as páginas IX a XV.
Prejudicado por dedicatória no frontispício.
[81]
2620 — CUNHAL (Álvaro).- OS CORRÉCIOS E OUTROS CONTOS. Edições Avante!
Obra publicada sob o pseudónimo literário Manuel Tiago. Primeira edição.
2621 — CUNHAL (Álvaro).- DESENHOS DA PRISÃO. Edições Avante. [1975-1989]. 2 vols.
In-fólio de 25 ff. B.
Álbuns reunindo por 42 reproduções de desenhos de motivação social e notável qualidade artística da
autoria do ex-dirigente do Partido Comunista Português, desenhos que “foram executados de 1951
a 1959 nas cadeias da Penitenciária de Lisboa, onde Álvaro Cunhal passou sete anos de rigoroso
isolamento, e no forte de Peniche, de onde se evadiu em 3 de Janeiro de 1960.” Conservados em
portfólio editorial, cuja capa posterior apresenta sinais do primeiro apresenta de humidade.
2622 — CUNHAL (Álvaro).- FRONTEIRAS. Contos. Edições Avante! [Lisboa. 1998]. In-8.º gr.
de 174-II págs. B.
Livro de contos publicado sob o pseudónimo Manuel Tiago. Primeira edição, integrada na «Colecção
Resistência».
2623 — CUNHAL (Álvaro).- LUTAS E VIDAS. Um conto. Edições Avante. [Lisboa. 2003].
Livro publicado sob o pseudónimo Manuel Tiago, integrado na «Colecção Resistência».
2624 — CUNHAL (Álvaro).- SALA 3 E OUTROS CONTOS. Edições Avante. [Lisboa. 2001].
In-8.º gr. de 186-VI págs. B.
Livro aparecido sob o pseudónimo Miguel Tiago, publicado na «Colecção Resistência».
2625 — DA FIENO (Egídio).- BREVES NOÇÕES A RESPEITO DA VIDA, VIAGEM,
E MORTE NO PORTO DE CARLOS ALBERTO; Assim como do Funeral, Ceremonias da
trasladação, e recepção das suas reliquias no Piemonte ou Parallelo de Demonstração Nacional
feito em honra do Grande Italiano por ... Traducção de A. T. de Macedo. Porto. Typographia
Commercial. 1850. In-8.º gr. de 154-II págs. E.
Com interesse para o Porto, cidade onde o rei Carlos Alberto viveu e morreu, cujo retrato aqui aparece reproduzido em estampa litográfica assim legendada: “Carlos Alberto, Fundador das Instituições
liberaes. Martyr da Independencia Italiana”.
Encadernação da época com a lombada de pele.
2626 — DA OCIDENTAL PRAIA LUSITANA. VASCO DA GAMA E O SEU TEMPO. Comissão
Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses / Câmara Municipal de Sines.
[1998]. In-4.º gr. de 255-I págs. E.
Luxuoso catálogo de uma memorável exposição, com um grande número de estampas reproduzindo
valiosa iconografia a cores e a preto e branco. Textos de Carlos Tavares da Silva - Joaquina Soares,
António Martins Quaresma, Maria de Deus Manso, Joé António Falcão - Ricardo Estevam Pereira
e Luís Adão da Fonseca.
2627 — DACOSTA (Fernando).- OS INFIÉIS. Publicações Dom Quixote. Lisboa. 1992. In-8.º gr.
de 227-V págs. B.
Primeira edição do segundo romance do autor.
[82]
2628 — DACOSTA (Fernando).- SALAZAR. Fotobiografia. Notícias Editorial. [Pré-impressão:
Multitipo - Artes Gráficas, Lda. Impressão: Asa]. In-4.º gr. de 157-III págs. E.
“A maioria dos portugueses nasceu e formou-se durante o Estado Novo. Percorrer a memória do
regime, inventariá-la e compreendê-la é, por isso, uma iniciativa preciosa para a história de Portugal
no século XX. Essa é uma história que ganha, nas imagens do seu protagonista, António de Oliveira
Salazar, expressões únicas e insubstituíveis, inimagináveis e irrecusáveis. O notável acervo fotográfico
existente no Arquivo do Diário de Notícias (incluindo muitas imagens inéditas) serviu de suporte
a este álbum resultante de um demorado e minucioso processo de pesquisa, investigação, sínteses
e montagens, além de um delicado tratamento técnico. Dividido em quatro capítulos - Intimidade,
Política, Poder e Memória. este livro passa a fazer parte do património documental português.”
Edição de grande cuidado gráfico, com centenas de fotografias a negro e a cores, executada sobre
excelente papel.
Encadernação editorial em sólido material sintético, com sobrecapa ilustrada com um retrato de Salazar
2629 — DACOSTA (Luísa).- A-VER-O-MAR. Crónicas. Figueirinhas. [Composição e impressão
Companhia Editora do Minho. Novembro 1980]. In-8.º gr. de 202-II págs. B.
Apesar de transmontana de Vila Real, segundo palavras de António José Saraiva, “Com Luísa Dacosta
vivemos o universo da praia, não da praia turística da sociedade mercantil, mas da praia solitária ainda
adormecida na sua vida tradicional e fecunda, com a orla branca que há milhares de anos, dia após dia,
onda após onda, se abre à flor do mar e arrasta o sargaço. E com a sua gente ao mesmo tempo prática
e sonhadora, de uma clarividência inocente e cortante, própria de quem conhece as próprias coisas
e não apenas os seus símbolos abstractos, de quem sabe os segredos das sementes, os esconderijos dos
peixes ou o caminho do mar para o Brasil. Desde Raul Brandão ninguém captou tão finamente este
encontro da terra e do mar. Este livro é uma monografia de um eco-sistema em que tudo é harmonioso
como a própria gaivota, e escrita com a penetração de um poeta que sabe diluir os recortes na espuma
transfiguradora, na névoa que dá consistência aos volumes.”
Primeira edição.
2630 — DACOSTA (Luísa).- CORPO RECUSADO. Figueirinhas. [Porto. 1985]. In-8.º gr.
Edição cuidada, ilustrada com um desenho de José Rodrigues.
2631 — DACOSTA (Luísa).- DUAS OBRAS ILUSTRADAS DE LUÍSA DACOSTA. A-VER-O-MAR, com desenhos de Armando Alves; MORRER A OCIDENTE, com desenhos de Jorge
Pinheiro. Um ensaio sobre Luísa Dacosta por Maria Alzira Seixo “EU FUI AO MAR ÀS
LARANJAS”. Direcção Gráfica de Armando Alves. Edições ASA. [2001]. 3 vols. In-fólio E.
Os dizeres acima transcritos são reproduzidos do estojo em cartão onde vêm acondicionados os três
volumes, independentes entre si. Edição especial e luxuosa de duas obras fundamentais de Luísa
Dacosta, a primeira das quais ilustrada com cinco desenhos de Armando Alves e a segunda com outros
tantos de Jorge Pinheiro.
Encadernações editoriais inteiras em tela azul com dizeres gravados, sobrecapas ilustradas e estojo em
cartão também policromado.
2632 — DACOSTA (Luísa).- HOUVE UM TEMPO, LONGE. Vila Real de Trás-os-Montes
na obra de Luísa Dacosta. Introdução, selecção e notas de José António Gomes. Edições ASA.
[Porto. 2005]. In-4.º de 168-VIII págs. E.
Augusto Costa Dias: “Quando a este díptico de Vila Real e Lisboa [Província] se acrescentarem os seus
relances portuenses e as crónicas de A-Ver-o-Mar, onde vibra a solidão mais estrangulada e mais identificada com o mundo pobre de meios e rico de alma, verificaremos todos, alguns com espanto, que entre os
melhores mestres portugueses modernos daquilo em que estes dois géneros, o conto e a crónica, se fun-
.../...
[83]
2638 - ver pág. 85
dem se contam afinal estas três mulheres: Irene Lisboa, Maria Judite de Carvalho e Luísa Dacosta. (...)”
Edição executada com a marca que Armando Alves deixa em todas as obras, publicadas sob as suas
vistas. Com ilustrações em folhas à parte.
Boa encadernação editorial em tela, com sobrecapa ilustrada.
2633 — DACOSTA (Luísa).- NOTAS DE CRÍTICA LITERÁRIA. Sá de Miranda, Correia
Garção, Nicolau Tolentino, José Anastácio da Cunha, Almeida Garrett, Cesário Verde, António
Nobre, Fialho de Almeida, Raúl Brandão. [Edição da autora. Livraria Divulgação. Porto]. In-4.º
de 116-IV págs. B.
“... estas notas não são, nem eruditas, nem demasiado densas, nem sequer duma análise exaustiva
e completa. Talvez nem valessem a pena, se não fosse uma certa irreverência em relação a opiniões
feitas.” Capítulos sobre Sá de Miranda, Tolentino, Garrett, Vesário Verde, Fialho e Raul Brandão.
Capa e arranjo gráfico de Amândio Silva.
2634 — DACOSTA (Luísa).- NA ÁGUA DO TEMPO. Quimera. 1992. [Quimera Editores.
Lisboa]. In-8.º gr. de 371-I págs. B.
Paula Morão: “(...) Lendo este livro de estilo apuradíssimo, secreto e intenso, penso em António Nobre,
em Raul Brandão, em Irene Lisboa: como (me) acontece com as deles a escrita de Luísa Dacosta fica
ecoando, no espaço mais íntimo dos dias. (...)”
2635 — DACOSTA (Luísa).- NOS JARDINS DO MAR. Jorge Pinheiro ilustrou. Figueirinhas
-Porto. [1981]. In-fólio de 62-II págs. inum. B.
São quatro as ilustrações figurativas policromadas de Jorge Pinheiro que ilustram este belo livro de
Luísa Dacosta. Esmerada edição limitada a 1210 exemplares numerados.
2636 — DACOSTA (Luísa).- PROVÍNCIA. Ilustrações de Carlos Botelho. Editorial Minerva.
Lisboa. [S.d.-1955]. In-8.º de 94-II págs. B.
Livro de contos, com interessantes ilustrações de Carlos Botelho impressas em plena página. Primeira
edição.
2637 — DAEHNHARDT (Rainer).- COLECCIONAR ARMAS ANTIGAS. 1970. [Tip. Freitas
Brito, Lda. Lisboa]. In-4.º de 63-I págs. B.
Com reproduções e marcas de armas brancas e de fogo, todas pertencentes à fabulosa colecção do
autor. Edição decerto bastante reduzida.
2638 — DAEHNHARDT (Rainer) & GAIER (Claude).- ESPINGARDARIA PORTUGUESA
- ARMURERIE LIEGEOISE. 1975. In-4.º gr. quadrado de 111-I págs. E.
Excelente edição ilustrada a cores, em separado, em tiragem total de 500 exemplares numerados
e assinados.
Encadernação original em tela com dizeres e gravura dourados. (ver gravura na pág. 84)
2639 — DAGOBERTO.- DETERMINAÇÃO. [Gabinete de Design GAILIVRO. Impressão
e Acabamento ADI. 1999.]. In-fólio oblongo de 93-I págs. E.
Álbum com dezenas de reproduções a cores de belas pinturas de Dagoberto Silva, com textos em português
e inglês de José Manuel Coelho Ribeiro, Arnaldo Pinho, António Ferreira dos Santos e do pintor. Edição do
autor, de grande qualidade, em papel de alta gramagem e tiragem confinada a 1500 exemplares.
Encadernação editorial com dizeres gravados a branco e sobrecapa ilustrada com a reprodução de uma
das pinturas de Dagoberto.
[85]
2640 — DALGADO (Sebastião Rodolfo).- HISTORIA DE NALA E DAMAYANTI. (Episódio
do Mahabhárata). Traduzida pelo Dr... Coimbra. Imprensa da Universidade. 1916. In-8.º gr. de
VIII-155-I págs. E.
“O canto de Nala recommenda-se por mais de um titulo: pela sua remontada antiguidade, [oito séculos
antes de Cristo] pela sua relativa integridade, pela sua fascinante beleza, pela sua imensa popularidade,
pela sua afectividade ora suave, ora patética, pela simplicidade de costumes que fielmente retrata, pelo
intenso tom de moralidade de que está impregnado”. Muito interessante e invulgar.
Dedicatória do autor manuscrita a lápis. Com as capas da brochura conservadas e revestido de
encadernação inteira de linson.
2641 — DAMIÃO (Ana Mafalda).- ROMANCEIRO DE TORRE DE MONCORVO. João Azevedo
Editor. Terra Transmontana. 1997. [Mirandela]. In-4.º de 119-I págs. B.
Interessante antologia de romances tradicionais transmontanos, ilustrada com várias estampas a cores.
2642 — DANTAS (Júlio).- O AMOR EM PORTUGAL NO SÉCULO XVIII. Ilustrações de
Alberto Sousa. Porto. Livraria Chardron, de Lélo & Irmão, editores. 1916. In-4.º de 360-IV
págs. E.
Obra estimada e frequentemente reeditada, numa bela edição com interessantes ilustrações de Alberto
Sousa. Primeira edição da Livraria Chardron, de Lélo & Irmão, editores.
Bonita encadernação dos editores, ilustrada com reproduções de dois trabalhos de Alberto Sousa.
Capa da brochura da frente conservada. Assinado no anterrosto. (ver gravura na pág. 87)
2643 — DANTAS (Júlio).- ANTÍGONA. Peça em 5 actos, inspirada na obra dos poetas trágicos gregos e, em especial na Antígona, de Sófocles. Livraria Bertrand. [Lisboa. S.d.] In-8.º
de 130-II págs. E.
Primeira edição.
Boa encadernação com a lombada de pele, tendo conservadas as capas da brochura.
2644 — DANTAS (Júlio).- AO OUVIDO DE Mme X.O que eu lhe disse das mulheres.- O que
eu lhe disse da arte.- O que eu lhe disse da guerra.- O que eu lhe disse do passado. Porto. Livraria
Chardron, de Lélo & Irmão, editores. 1915. In-8.º de 285-III págs. E.
Primeira edição. Capítulos dedicados a Antero de Figueiredo, Correia de Oliveira, R. Tagore, A. Monsaraz,
A. Rosa, João Gil, D. João V, etc.
Encadernação dos editores com dizeres dourados e ferros a branco. Com carimbo no frontispício.
2645 — DANTAS (Júlio).- A CEIA DOS CARDEAIS. Ilustrações de Alberto Souza. Livraria
Clássica Editora. Lisboa. 1951. In-4.º gr. de XLIV págs. inums. E.
Trata-se da mais bela edição da que por muitos é considerada a obra-prima de Júlio Dantas, ilustrada
com admiráveis ilustrações e letras capitais de fantasia executadas a cores pelo grande aguarelista
Alberto Sousa.
Encadernação com cantos e lombada de pele, tendo conservadas as capas da brochura.
2646 — DANTAS (Júlio).- ELOGIO DE RAIMUNDO ANTÓNIO DE BULHÃO PATO.
Pronunciado em sessão solene de 7 de Dezembro de 1913, Lisboa. Imprensa Nacional. 1915.
In-fólio de 6 págs. B.
É talvez a mais rara publicação de Júlio Dantas, aparecida em separata de «História e Memórias da
Academia das Ciências de Lisboa».
[86]
2642 - ver pág- 86
2654 - ver pág. 89
2647 — DANTAS (Júlio).- ELOGIO DO SORRISO. I. - Comédia Política. II. Comédia do
Amor. 1948. Livraria Lello & Irmão, Editores. In-8.º de 196-I págs. E.
“Os episódios, reunidos no presente volume sob a forma sintética de diálogos, são comentários breves,
inofensivos e irónicos à comédia política e à comédia social do nosso tempo”. Primeira edição.
Encadernação dos editores com dizeres dourados e ferros a frio. Com dedicatória do autor.
2648 — DANTAS (Júlio).- FIGURAS D’ONTEM E D’HOJE. Mulheres.- Poetas.- Novos estudos
sobre o século XVIII em Portugal.- Arte e Artistas.- Aspectos e Tipos. Porto. Livraria Chardron,
de Lelo & Irmão. 1914. In-8.º de 324 págs. E.
É a primeira edição deste aliciante livro de Júlio Dantas, onde perpassam vultos de algumas notáveis
personalidades da vida portuguesa.
Do índice salientamos os seguintes capítulos: «Um cigarro»; «Inês de Castro»; «Fialho»; «Bulhão
Pato»; «Camilo»; «O conde de Monsaraz»; «Sousa Monteiro»; «Bebés nossos avós»; «O Fandango»;
«Autópsias de reis»; «Como se comia em Portugal no século XVIII»; «Bruxarias»; «A mania dos
óculos»; «Bôbos»; «Columbano»; «Gréco era um paranóico?»; «Azulejos»; «A Face Austríaca» [As
tábuas de S. Vicente de Nuno Gonçalves]; «Um Van Der Wayder» [sobre a livraria do rei D. Carlos];
«Rafael Bordalo»; «Os ciganos»; «Um brazão»; «Artilharia em Marcha»; «Um Fidalgo» [o marquês
de Ponte de Lima e visconde de Vila Nova de Cerveira, D. José Maria Xavier de Lima Vasconcelos
Brito Nogueira Teles da Silva].
Boa encadernação com os cantos e a lombada de pele. Com as capas da brochura preservadas.
2649 — DANTAS (Júlio).- NADA. Prefacio por Lopes de Mendonça. Retrato por João Galhardo.
MDCCCXCVI. Antonio Maria Pereira - Editor. In-8.º gr. de XV-I-149-III págs. E.
Primeira edição do primeiro livro de poesia de Júlio Dantas e, simultâneamente, estreia literária de
uma carreira que viria a afirmar-se vasta, diversificada e de grande audiência, mas também fortemente
contestada por Almada Negreiros no seu famosíssimo «Manifesto Anti-Dantas». O retrato de Júlio
Dantas, assinado por J. C. Galhardo, foi estampado à parte sobre cartolina.
Excelentemente encadernado à amador, só minimamente aparado à cabeça e com as capas da brochura
preservadas.
2650 — DANTAS (Júlio).- O QUE MORREU DE AMOR. Drama em quatro actos. (Século
XIII). Lisboa. M. Gomes, Editor. MDCCCXCVIII. In-8.º de 129-I págs. E.
A acção da peça decorre no Porto e são seus personagens Dom Pero Roiz, Dom Gonçalo Gonçalves,
Pero Gafo, Dom Martinho, bispo do Porto, Dona Maria Paes e Dona Urraca. Representada pela
primeira vez por Eduardo Brazão, João Rosa, Rosa Damasceno e outros. Primeira edição.
Tem no anterrosto a assinatura de Vicente Pinheiro de Arnoso. Encadernação inteira em pele.
2651 — DANTAS (Júlio).- OUTONO EM FLOR. Comédia em 3 actos. 1949. Livraria Lello
& Irmão, Editores. Porto. In-8.º de 188 págs. E.
Primeira edição.
Boa encadernação com a lombada em pele, com as capas da brochura conservadas.
2652 — DANTAS (Júlio).- PÁGINAS DE MEMÓRIAS. Portugália Editora. Lisboa. [1968].
Livro de memórias de relevante importância, integrando capítulos particularmente interessantes:
«O Solar dos Eças»; «Meninos da Luz»; «Encontro com Oliveira Martins»; «Rapazes do meu tempo»;
«Emídio Navarro»; «A Severa»; «Teatro»; «Os Serões da Academia»; «Olavo Bilac»; «Um almoço
com Marinetti»; «Os escribas medievais»; «Primo de Rivera»; «Unidade da Língua Portuguesa»;
«Bernard Shaw»; «Galiza»; etc.
[88]
2653 — DANTAS (Júlio).- PATRIA PORTUGUEZA. 1913. In-8.º gr. oblongo 58 ff. E.
Raríssima colecção dos 58 folhetins de «A Capital» onde a obra veio pela primeira vez a público, no
ano anterior ao da sua publicação em volume. Com numerosos desenhos intercaladas no texto.
Encadernação inteira de percalina, com dizeres dourados na pasta da frente.
2654 — DANTAS (Júlio).- PÁTRIA PORTUGUESA. Ilustrações de Alberto Sousa. 1914.
Parceria António Maria Pereira. Lisboa. In-4.º de 294-II págs. E.
Primeira e excelente edição de um dos mais belos livros do autor. As numerosas e boas ilustrações do aguarelista Alberto Sousa aparecem integradas nas páginas de texto. Com um retrato do autor em folha própria.
Encadernação original, gravada a cores. Capa da brochura conservada, ilustrada a cores por Alberto
Sousa. Prejudicado por dedicatória no anterrosto.(ver gravura na pág. 87)
2655 — DANTAS (Júlio).- PÁTRIA PORTUGUESA. Ilustrações de Alberto Sousa. Terceira
edição, revista e acompanhada de um Elucidário das palavras obsoletas. 1916. Parceria António
Maria Pereira Livraria Editora. Lisboa. In-4.º de 312-IV págs. E.
Terceira e muito cuidada edição de um dos mais belos livros do autor. As numerosas e boas ilustrações do aguarelista Alberto Sousa aparecem a negro integradas nas páginas de texto. Com um retrato
fotográfico do autor junto ao frontispício.
Boa encadernação com cantos e lombada de pele, tendo conservada a capa da brochura da frente.
2656 — DANTAS (Júlio).- PINTORES E POETAS DE RILHAFOLES. 1900. Livraria Editora
Guimarães, Libanio & Cia. Lisboa. In-4.º de VIII-50-II págs. E.
Estudo interessantíssimo, ilustrado com estampas em separado. Uma das mais procuradas e raras
obras de Júlio Dantas.
Ex-libris heráldico da Livraria Mazziotti Salema Garção. Encadernação em pele, danificada.
2657 — DANTAS (Júlio).- REVOADA DE MUSAS. As mulheres na vida dos homens célebres.
Portugália Editora. Lisboa. [1965]. In-8.º gr. de 214-VI págs. B.
Numerosos e aliciantes capítulos. Primeira edição.
2658 — DANTAS (Júlio).- SANTA INQUISIÇÃO. Peça em 4 actos e 1 quadro. Lisboa. 1910.
Peça teatral representada pela primeira vez no Theatro D. Amélia em Lisboa no ano de 1910, decorrendo a acção em Portugal no século XVII. Augusto Rosa, Chaby Pinheiro, Angela Pinto e muitos
outros interpretaram os seus personagens.
Primeira edição, invulgar.
2659 — DANTAS (Júlio).- SONETOS. Aguarelas de Alberto Sousa. Lisboa. J. Rodrigues & Cª,
Editores. 1916. In-4.º de LXXX págs. inums. B.
Primeira edição, luxuosamente impressa e ilustrada com 24 belas aguarelas de Alberto Sousa.
2660 — DANTAS (Júlio).- TRIBUNA. Livraria Bertrand. Lisboa. [S.d.] In-8.º de 287-I págs. B.
“Discursos sobre os homens, as ideias e os acontecimentos”, importantes para a história do seu tempo.
2661 — DARIEN (Georges).- BIRIBI. [Edição & etc produzida por Publicações Culturais Engrenagem, Lda. Lisboa. 1981]. In-8.º quadrado de 279-V págs. B.
Edição integral, porquanto a edição original francesa, de 1890, publica o texto com o capítulo XXV
truncado, onde o autor aborda a homossexualidade militar “de forma crua”. Tradução de Aníbal
Fernandes, capa e «hors-texte» de Carlos Ferreiro. Uma das originais e invulgares edições “& etc”.
[89]
2662 — DARMAS (Duarte).- LIVRO DAS FORTALEZAS. Fac-simile do Ms. 159 da Casa
Forte do Arquivo Nacional da Torre do Tombo. Introdução de Manuel da Silva Castelo Branco.
Sob o Patrocínio da Academia Portuguesa da História. Edições Inapa. Lisboa. 1990. In-fólio E.
Em começos de quinhentos, el-rei D. Manuel entregou a Duarte de Armas, hábil debuxador e escudeiro
de sua Casa, o encargo de vistoriar as fortalezas, que constituíam a nossa primeira linha defensiva face
ao país vizinho, a fim de se inteirar por forma invulgar acerca do seu estado de conservação.
“Com efeito, Duarte de Armas, acompanhado por um criado a pé, levou a cabo esta missão, percorrendo
a cavalo as distâncias entre a maioria das povoações acasteladas da zona fronteiriça, das quais elaborou
inúmeros esboços, em papel, com as suas vistas panorâmicas (pelo menos, duas por cada lugar e tiradas
ao natural, focando bandas diferentes) e as plantas das respectivas fortalezas; e neles, teve a preocupação
de apontar as partes mais arruinadas e carenciadas de obras”, tendo realizado, a partir desses esboços, a
notabilíssima obra que nesta magistral edição se reproduz. Tiragem limitada a 914 exemplares.
Encadernação editorial inteira de tela sintética, com sobrecapa ilustrada com a reprodução de uma das
fortalezas constantes da obra de Duarte de Armas.
2663 — DARMAS (Duarte).- REPRODUÇÃO ANOTADA DO LIVRO DAS FORTALEZAS
DE DUARTE DARMAS. Por João de Almeida. Editorial Império, Ldª. Lisboa. 1943. In-4.º
oblongo de 470-II págs. E.
Cópia do «Livro das Fortalezas», cujo original em pergaminho se encontra no Arquivo Nacional da
Tôrre do Tombo». Reproduz 57 aspectos das fortalezas situadas na raia de Espanha, com texto do
General Ferreira de Almeida. É, segundo Alfredo Pimenta, livro “rico de informações arquitectónicas,
topográficas, etnográficas, históricas e linguísticas”. Edição cuidada, muito invulgar.
Encadernação editorial em cartão, roída na sua margem inferior. Pequena assinatura no frontispício.
2664 — DAUPIÁS (Jorge Guimarães).- O DIALECTO CAPIAU. Empresa de Publicações
Modernas. Rio de Janeiro. 1922. In-8.º de 91-III págs. B.
Muito curioso estudo filológico brasileiro suscitado pelo artigo de Hildebrando Pontes sobre a «Influência da linguagem africana na formação do dialecto capiau».
Exemplar n.º 7 da tiragem especial de 30, rubricados pelo autor.
2665 — DAUX (A. A.).- O PORTUGAL DE CAMÕES. Offerecido á Mocidade Portugueza
e Brazileira, seguido de um Elucidario e Indice Chronologico. 1889. A venda em todas as
Livrarias e em Casa do Autor, 12, Rue Saint-Claude. - Paris. [Typ. Guillard, Aillaud & Cie].
In-8.º gr. de XIII-I-573-V págs. E.
Curioso e raro livro sobre Portugal e a sua História, impresso em Paris e ilustrado com um retrato de Camões.
Ex-libris heráldico da Livraria Mazziotti Salema Garção. Encadernação com cantos e lombada em
pele, tendo preservadas as capas da brochura.
2666 — DAVID (Celestino).- EÇA DE QUEIROZ EM ÉVORA. A Cidade encantadora no ano
de 1867 - A iniciação de Eça no jornalismo e a sua estreia como advogado - A indiferença do
escritor pelas coisas velhas. Évora. 1945. In-8.º gr. de 157-XV págs. B.
Livro interessante e estimado, com aliciantes capítulos sobre Eça e Évora no tempo em que o escritor ali viveu.
2667 — DAVID (Ilda).- JOGOS CREPUSCULARES. Texto de Alexandre Melo [e] João Pinharanda. 1986. Imprensa Nacional-Casa da Moeda. [Lisboa]. In-4.º gr. B.
Álbum de pinturas de Ilda David’, antecedidas de um texto assinado por Alexandre Melo e João
Pinharanda. Edição de grande apuro gráfico, em bom papel, com as ilustrações reproduzidas a negro
e a cores. Álbum integrado na luxuosa colecção «Mvsarvm Officia», em papel de qualidade escolhida
e com concepção gráfica de Manuel Rosa.
EXEMPLAR DA TIRAGEM ESPECIAL DE 50, NUMERADOS E ACOMPANHADOS DE UMA
ÁGUA FORTE ORIGINAL.
[90]
2670 - ver pág. 92
2668 — DEBRET (Jean Baptiste).- VIAGEM PITORESCA E HISTÓRICA AO BRASIL. Editora
Itaitaia Limitada, Editora da Universidade de São Paulo. [Belo Horizonte. 1989]. 4 vols. In-fólio E.
Primorosa reprodução da «Voyage Pittoresque et Historique ao Brésil» de Debret, considerada como
“o mais completo documentário social, histórico e paisagístico que se conhece pois, cada prancha por
ele desenhada e aquarelada foi posteriormente transferida para litografia e acompanhada de um texto
descritivo, tornando-se o testemunho fiel de um período da história brasileira”.
Muito cuidada edição ilustrada com as 150 belíssimas estampas a cores da obra de Debret.
Encadernações editoriais, com sobrecapas ilustrada a cores.
2669 — DELFIM MAYA. 1886 - 1978. Edições Inapa. Lisboa. 1998. In-4.º gr. de 207-I págs. E.
Valioso trabalho sobre o escultor Delfim Maya, em luxuosa edição da Inapa ilustrada com muitas
dezenas de boas reproduções a cores. Textos de Paulo Henriques, Manuel Cargaleiro, Maria José
Maya, António Rodrigues, Mercedes Mudarra Barrero, Jorge Vieira, Maria Teresa Burnay Eugénio de
Almeida, José Barahona Núncio, Matilde Tomaz do Couto.
Encadernação editorial e sobrecapa ilustrada a cores.
2670 — DELGADO (Humberto).- DA PULHICE DO “HOMO SAPIENS”. (Da monarquia
de vigaristas pela República de bandidos - à ditadura de papa). 1933. Casa Ventura Abrantes.
Lisboa. In-8.º de 271-I págs. B.
Livro raro e fortemente polémico. Humberto Delgado, viria a celebrizar-se como um dos mais frontais
opositores ao regime de Salazar. (ver gravura na pág. 91)
2671 — DELGADO (Humberto).- A MARCHA PARA AS ÍNDIAS. Edição da Revista «Defesa
Nacional». Lisboa. 1954. In-8.º de 40-VIII págs. B.
”Peça histórica em 2 actos, emitida pela Emissora Nacional no dia 8 de Julho de 1940, 443.º aniversário
da primeira partida de Vasco da Gama para a Índia”. 2.ª edição. Com uma folha em separado
com a partitura de «È tão bela», com música de Tomás Borba e versos de Gil Vicente. No fim vêm
“Algumas referências da Imprensa”.
2672 — DELGADO (Iva).- BRAGA CIDADE PROIBIDA. Humberto Delgado e as eleições
presidenciais de 1958. Governo Civil do Distrito da Braga. Braga. 1998. In-4.º gr. de 154 págs. B.
De uma conferência de imprensa de Humberto Delgado: “O que mais interessa dizer-lhes neste
momento é que fui proibido de ir a Braga”. Pedro Carlos Bacelar de Vasconcelos, ao tempo Governador Civil do Distrito de Braga: “(...) As eleições presidenciais de 1958 não foram apenas a última
oportunidade de transição pacífica para a democracia e a contemporaneidade. São testemunho flagrante
o despudor e prepotência das instituições do Estado Novo. A narrativa obscena de uma fraude grosseiramente planeada, executada com a mais difusa conivência, segura de total impunidade.” Livro com
tiragem de apenas 1000 exemplares.
2673 — DELGADO (Joaquim Filipe Nery).- ELOGIO HISTORICO DO GENERAL CARLOS
RIBEIRO. Lisboa. Imprensa Nacional. 1905. In-4.º de 65-I págs. B.
Com um retrato do General Carlos Ribeiro. Camiliano.
2674 — DEMANDA DO SANTO GRAAL. Edição de Joseph-Maria Piel. Concluída por Irene
Freire Nunes. Introdução de Ivo de Castro. Imprensa Nacional-Casa da Moeda. [Lisboa. 1988].
In-4.º de XXIX-III-478-II págs. B.
“(...) Este volume comporta (...) em reprodução anastática, as 432 páginas editadas por Piel e que se
achavam impressas em Coimbra no ano de 1934. Comporta ainda o resto do texto, que não se sabe se
chegou a ser impresso em Coimbra, mas de que não chegaram até nós, nem folhas nem provas, nem
sequer os originais (...)”. É extensa a Introdução de Ivo de Castro, de onde retirámos as palavras acima
reproduzidas. Cuidada edição de um dos importantes textos medievais portugueses.
[92]
2675 — DEMONTE FERRAZ (Yvonne), BLOWER (Rosália Ferraz) & BAIMS (Ludmyla
Ferraz Blower).- FAUNA E FLORA DO BRASIL / FAUNA AND FLORA OF BRASIL. Texto
Chrystiane D. Ferraz Blower. Salamandra. [Salamandra Consultoria Editorial S.A. Rio de Janeiro.
1990]. In-4.º gr. de 169-VII págs. E.
José Hemógnes de Andrade: “(...) Conhecendo-as, como amigo de muitos anos, digo que as Demonte,
antes de serem pintoras, são ascetas, isto é, almas destemidas, renunciantes e devotadas, dando tudo
e se dando inteiramente ao processo de auto-superação como seres humanos que visam à realização
máxima, ou seja, a fusão, a re-ligação, a união, o Ioga com o Ser. O que produzem como Arte nos
permite supor já tenham alcançado níveis muito sutis, e suas almas, ali, já venham vivenciando admiráveis deslumbramentos. (...)”
Luxuoso álbum integrando largas dezenas de reproduções a cores de belas pinturas de exemplares da
fauna e flora do Brasil.
Encadernação dos editores com sobrecapa ilustrada a cores.
2676 — DENVIR (Bernard).- IMPRESSIONISMO. Os pintores e as Pinturas. Livraria Civilização Editora. Porto.1992. In-fólio de 424-II págs. E.
Monumental e muito luxuosa edição de uma das maiores obras até agora dedicadas à pintura
impressionista em Portugal, impressa sobre papel da melhor qualidade, com 393 reproduções a cores,
algumas das quais em folha dupla e os seguintes capítulos: «Nascimento de uma Revolução»; «Os
primeiros tempos»; «Um novo Realismo»; «Debates e Discussões»; «A Guerra e as suas sequelas»;
«Uma frente unida?»; «A Cidade contra o Campo»; «O Mundo do prazer»; «Dúvidas e dissenções»;
«O fim de uma época»; «Cronologia»; Bibliografia».
Encadernação dos editores, gravada a ouro e a seco e sobrecapa dourada com impressão a branco
e a cores.
2677 — DESCHARNES (Robert).- DALI. La Obra y el Hombre. Tusquets / Edita. [Barcelona.
1984]. In-fólio de 453-I págs. E.
“Este libro nos descubre el mundo interior y exterior de Salvador Dalí, este mago de la imagen y del
verbo que escribió: «La única diferencia entre un loco y yo, es que yo no estoy loco». A través de su
método paranoico-crítico Dalí nos desvenda los fantasmas y los símbolos de sus visiones surreales
y de sus pesadillas, pobladas de imágenes trnscendentes, eróticas ó místicas. Disloca los seres y los
objetos para metamorfosearlos, yuxtaponerlos, contorsionarlos o enderezarlos mediante muletas. (...)”
Obra verdadeiramente monumental, impressa em papel encorpado e de superior qualidade e ilustrada
com muitas centenas de ilustrações c ores e a negro.
Excelente encadernação editorial forrada a tecido moiré e com sobrecapa ilustrada a cores.
2678 — DESENHO. A Colecção do MNAA. Museu Nacional de Arte Antiga. Lisboa Capital
Europeia da Cultura’94. Electa. [Milão. 1994]. In-4.º gr. de 207-I págs. B.
Magnífico catálogo da exposição dedicada aos desenhos pertencentes ao Museu Nacional de Arte
Antiga, 120 dos quais aqui são reproduzidos nas suas tonalidades originais. Textos de José Luís
Porfírio e Alexandra Reis Gomes.
2679 — [DESLANDES (Venancio Augusto)].- DOCUMENTOS PARA A HISTORIA DA
TYPOGRAPHIA PORTUGUEZA NOS SECULOS XVI E XVII. Lisboa. Imprensa Nacional.
1881-1882. 2 vols. In-4.º de VIII-93-II e VI-154-X págs. E. em 1.
Publicação valiosa, dada à luz anonimamente por Venancio Augusto Deslandes, numa muito esmerada
e curtíssima edição em papel de linho. “Os documentos reunidos... muitos d’elles ineditos, encerram
noticias que temos por de maior interesse para a história da typographia portugueza nos seculos XVI
e XVII”. Com vários fac-símiles em folhas à parte, sendo muito difícil encontrar os exemplares
completos como o presente.
Magnífica encadernação com cantos e lombada em pele, com as capas de brochura conservadas
e apenas com ligeiro aparo na margem superior.
[93]
2681 - ver pág. 95
2689- - ver pág. 97
2680 — DESWARTE (Sylvie).- AS IMAGENS DAS IDADES DO MUNDO DE FRANCISCO
DE HOLANDA. Imprensa Nacional-Casa da Moeda. [Lisboa. 1987]. In-4.º gr. de 138-II págs. B.
Obra ilustrada com 69 reproduções em folhas à parte de trabalhos de Francisco de Holanda, integrada
na «Colecção Presenças da Imagem».
2681 — DEUS (João de).- CAMPO DE FLORES. Poesias lyricas completas. Edição authentica
e definitiva coordenada por Theophilo Braga. Lisboa. Imprensa Nacional. MDCCCXCIII. In-8.º gr.
de XX-703-III págs. E.
Primeira edição colectiva das obras poéticas de João de Deus, antecedida de «Observações Prévias»
assinadas por Teófilo Braga. Tem no fim as «Cryptinas», poesias licenciosas num caderno de 16
páginas, bastante raro.
Exemplar enriquecido com uma dedicatória autógrafa de João de Deus a Álvaro de Castelões. Encadernação com lombada e cantos em pele, da época, com as capas da brochura conservadas e só de leve
aparado à cabeça.(ver gravura na pág. 94)
2682 — DEUS (João de).- CRIPTINAS. [Edição & etc, Publicações Culturais Engrenagem,
Lda. Lisboa. 1981]. In-8.º gr. de 14-II págs. B.
“Este folheto, oitavo da colecção contramargem, é uma edição & etc produzida por Publicações
Culturais Engrenagem, Lda. (...)”, cuja tiragem constou de 1500 exemplares.
Célebre colecção de poesias obscenas atribuídas a João de Deus, nesta edição relembradas pela
originalíssima editora & etc: “(...) as Criptinas agora reeditadas, na sua globalidade, desde a primeira
divulgação que tiveram nos anos de fim do século. Todas referem figuras ou factos com certa popularidade em Lisboa, nos tempos do poeta. Procurar-se-á identificá-los, sempre, exceptuando os dois
ou três casos resistentes às fontes consultadas”, identificações que o editor imprimiu em coluna ao
lado das poesias que lhes são referentes. Com a capa da brochura curiosamente ilustrada, tendo em
primeiro plano um “retrato” do poeta.
2683 — DEUS (João de).- DEVERES DOS FILHOS PARA COM SEUS PAES. Original de
Th.-H. Barrau. Livraria Catholica. Lisboa - Porto. M.DCCC.LXXV. In-8. peq. de 110-II págs. E.
Muito raro e curioso livrinho traduzido pelo poeta João de Deus.
Dedicatória de João de Deus à Redacção da «Aurora do Tejo». Encadernação simples, com as capas
da brochura conservadas. (ver gravura na pág. 96)
2684 — DEUS (João de).- FLORES DO CAMPO. Publicadas pelo seu amigo José António
Garcia Blanco. Lisboa. Em Casa de Ferin & Robin. [S. d. 1869]. In-8.º de IV-271-V págs. E.
Primeira edição do primeiro livro do notável poeta algarvio, que, vivendo com dificuldades em Coimbra, chegou “a aceitar trabalhos de costura e encomendas de versos. Em 1869 é surpreendido pela
publicação de uma colectânea de poemas, Flores do Campo conseguida graças à diligência dos seus
muitos amigos, e pela sua eleição para deputado pelo círculo de Silves. (...)”, segundo nota recolhida
no «Pequeno Dicionário de Autores de Língua Portuguesa».
Boa encadernação com lombada e cantos em pele, não contemporânea.
2685 — DEUS (João de).- FOLHAS SOLTAS. Porto. Livraria Universal de Magalhães & Moniz,
Editores. 1876. In-8.º de IV-283-I págs. E.
Primeira edição de um dos estimados e invulgares livros de poesia de João de Deus. Tem no fim
a transcrição de «Criticas das Flores do Campo» assinadas por Alexandre da Conceição, Luciano
Cordeiro, Guiomar Torresão e Cândido de Figueiredo.
Encadernação da época, com a lombada de pele. Com um restauro na foolha 101/102, sem prejuízo
da mancha tipográfica.
[95]
2683 - ver pág. 95
2686 — DEUS (João de).- O LIVRO DE AMOR DE JOÃO DE DEUS. Poesias escolhidas.
[1921. Tipografia Libanio da Silva. Lisboa]. In-8.º de 308-IV págs. B.
Exemplar da edição original, a mais estimada, com um pequeno texto de Afonso Lopes Vieira.
Cuidada edição, adornada com um retrato do poeta impresso em folha à parte.
2687 — DEUS (João de).- OS LUSIADAS E A CONVERSAÇÃO PREAMBULAR. Carta
a Avelino de Souza. Lisboa. 1880. In-8.º de 14 págs. B.
Frequentes referências a António Feliciano de Castilho, a Tomás Ribeiro e ao seu «D. Jaime». Muito
invulgar.
2688 — DEUS (João de).- PIRES DE MARMELLADA. Improviso academico por J. de D.
Lisboa. Em Casa de Férin & Robin. [1869]. In-8.º gr. de 18 págs. B.
Raríssimo opúsculo em verso de João de Deus, publicado apenas com as suas iniciais.
Capa da brochura frontal com defeitos.
2689 — DEUS (João de).- PROSAS. Narrativas singelas, Cartas, Prologos e Criticas, Cartas
sobre o Methodo de Leitura, Cartas intimas, Através da Imprensa, Traducções. Coordenadas por
Theophilo Braga. Lisboa. Antiga Casa Bertrand. 1898. In-8.º de XII-734-II págs. B.
Primeira compilação das obras em prosa, dispersas, principalmente pelos jornais «Bejense» e «Folha do Sul».
Diz Teófilo Braga no texto de abertura que “As «Prosas» completam o «Campo de Flores», porque
explicam a origem de muitas d’essas composições lyricas, consignando traços pessoaes, sempre
necessarios para a comprehensão de um genio surprehendente pela expressão das emoções
subjectivas. Vê-se por dentro a alma do poeta”.
Edição cuidada e invulgar.Exemplar desconjuntado.(ver gravura na pág. 94)
2690 — DEUS (João de).- PROSÓDIA PORTUGUEZA. Estudo prévio da orthographia por
João de Deus Ramos. Coimbra. F. França Amado, Editor. 1909. In-8.º de 95-V págs. B.
São muito invulgares os exemplares desta obra do autor da famosa «Cartilha Maternal».
2691 — DEUS (João de).- RAMO DE FLORES. Acompanhado de varias Criticas das Flores do
Campo. Porto. Typ. da Livraria Nacional. 1869. In-8.º de 144 págs. E.
Primeira edição, muito invulgar. As críticas às «Flores do Campo» vêm de páginas 63 em diante e são
da autoria de Alexandre da Conceição, Luciano Cordeiro, Guiomar Torrezão e Cândido de Figueiredo.
É, segundo cremos, o segundo livro de João de Deus.
Encadernação inteira de pele, da época. Ex-libris heráldico.
2692 — DEUS (João de).- VERSOS DE JOÃO DE DEUS, para o Povo e para as Creanças.
[e VERSOS DE JOÃO DE DEUS. Poesias Religiosas]. Typ. Annuario Commercial. [Lisboa.
1911-1912]. 2 vols. In-4.º de 86-X e 69-III págs. B.
Antologias da poesia de João de Deus, em cuidadas edições impressas em papel couché, adornadas de
belas sanguíneas e desenhos de António Carneiro.
2693 — DEUS (João de) & CARVALHO (António José de).- DICCIONARIO PROSODICO
DE PORTUGAL E BRAZIL. Decima terceira edição revista e muito augmentada. Editor-Proprietario Lopes & Cª - Successores. Porto - 1915. In-8.º gr. de VII-I-995-I-46-II págs. E.
O último grupo de págs. comporta o seguinte Apêndice ao dicionário, da autoria de Cândido de Figueiredo: «Reforma da Ortografia Portuguesa. Relatorio da Comissão nomeada, por portaria de 15
.../...
[97]
de Fevereiro de 1911, para fixar as bases da ortografia que deve ser adoptada nas escolas e nos documentos oficiais e outras publicações feitas por conta do Estado». Este Dicionário ao tempo gozou de
grande celebridade, contando com numerosas edições publicadas e ainda hoje procurado.
Encadernação inteira em pele, da época.
2694 — DIACRÍTICA, revista do centro de estudos portugueses. Universidade do Minho.
Director Vítor Manuel de Aguiar e Silva. Braga. 1986-1989. 4 números In-4.º B.
DIACRÍTICA é publicada a pensar na necessidade urgente de dar uma voz, séria e credível, às ciências
humanas no contexto da universidade do Minho — uma Universidade jovem, que, com vigor e espírito
de inovação, tem desenvolvido sobretudo áreas das ciências da natureza e da tecnologia. (...)”
Colaboração firmada por Aguiar e Silva e por muitos dos Professores da Universidade do Minho.
Os números 3-4 foram publicados numa só brochura.
2695 — DIARIO DE NOTICIAS - PRIMEIRA PÁGINA. 1864-1984. Editorial Notícias. 1984.
[Estúdios Gráficos da Editorial Notícias. Lisboa]. In-fólio de 224 págs. E.
Último parágrafo do Prefácio de Mário Mesquita: “O objectivo deste álbum consiste, apenas, em
colocar à disposição dos leitores, jornalistas e investigadores, uma panorâmica global do que foi —
durante 120 anos de existência — o Diário de Notícias. Apesar das lacunas e imperfeições que o noso
trabalho, por certo, revela, estamos seguros de que esta compilação de primeiras páginas cumpre
melhor esse propósito do que o faria um volume erudito ou uma lição eloquente.” Estas páginas constituem uma “viagem” muitas vezes surprendentes do que foi a vida portuguesa durante os aludidos
120 anos, tendo no fim um índice dos factos mais marcantes ocorridos naquele período de tempo.
Encadernação editorial inteira de tela, com sobrecapa ilustrada.
2696 — DIAS (Adamir) & TENDER (Manuela).- DICIONÁRIO DE TRANSMONTANOS.
Universidade Sénior e do Audodidacta Flaviense / Edição- Associação Rotary Clube de Chaves.
[2005]. In-4.º de 250-VI págs. B.
Segundo palavras de Telmo Verdelho colocadas a abrir o volume, este Dicionário “é como um braçado
de flores agrestes de encontro inesperado, recolhido entre fragas e ribeiros, para alegria de olhos-ouvidos que teimam em salvar-se do ruído das cidades. (...)
“As palavras deste livro são uma gratíssima reminiscência que todos os transmontanos ficamos a dever
aos seus autores, que modestamente se intitulam coordenadores e colaboradores. (...)”
2697 — DIAS (Aida Fernanda).- O “CANCIONEIRO GERAL” E A POESIA PENINSULAR
DE QUATROCENTOS. (Contactos e sobrevivência). Livraria Almedina. Coimbra. 1978. In-4.º
de XVI-418-IV págs. B.
Importante trabalho de investigação sobre as mais antigas manifestações da poesia peninsular, trabalho
que constituiu a tese de doutoramento apresentada pela autora à Faculdade de Letras da Universidade
de Coimbra.
2698 — DIAS (Aida Sousa) & MACHADO (Rogério).- A CERÂMICA DE RAFAEL BORDALO
PINHEIRO. Fotografias Estúdio Homem Cardoso por Francisco de Almeida Dias. Lello & Irmão
- Editores. Porto. In-fólio de 221-III págs. E.
“«Foi a obra mais genuína, mais bela, mais comovente e mais expressiva da arte do século XIX»,
escreveu Ramalho Ortigão e, porque nele acreditamos, com entusiasmo nos propomos descrever,
através deste livro, uma imagem global das actividades cerâmicas do artista multifacetado que foi
Rafael Bordalo Pinheiro.”
Excelente edição, executada sobre papel de grande qualidade e ilustrada a negro e a cores com a reprodução de fotografias, desenhos e azulejos do original artista. Esgotado.
Encadernação editorial em linho ou similar, com sobrecapa ilustrada com a reprodução de uma
peça de cerâmica e estojo forrado com o mesmo material.
[98]
2699 — DIAS (Carlos Malheiro).- CARTAS DE LISBOA. Lisboa. Livraria Classica Editora de
A. M. Teixeira. 1905-1907. 3 vols. In-8.º de 364-II, 304 e 332-II págs. E.
Estas cartas abarcam variadíssimos e interessantes temas, sendo, por isso, um importante documento
para os vários aspectos da história da época. Colecção completa.
Encadernações inteiras de pele, da época.
2700 — DIAS (Carlos Malheiro).- DO DESAFIO Á DEBANDADA. I. O Pesadêlo; [II. Chéque
ao Rei...]. Lisboa. Livraria Clássica Editora de A. M. Teixeira & C.ta. 1912. 2 vols. In-8.º
de VI-331-III e 4-384-II págs. E.
A obra, fundamental para a história da implantação da República em Portugal, abrange “o periodo
emocionante inaugurado pela conspiração monarchica da Galiza com o repto de Paiva Couceiro
e epilogado pelo seu mallogro na debandada do Gerez”.
Encadernações inteira de pele, tendo conservadas as capas da brochura e as lombadas.
2701 — DIAS (Carlos Malheiro).- O ESTADO ACTUAL DA CAUSA MONARCHICA. 1912.
Editor: C. Malheiro Dias. Typ. José Bastos. [Lisboa]. In-4.º de 321-VII págs. E.
Obra importante para a história da época, assim dividida: «A Aventura Politico-Guerreira da Galliza»,
«A Causa Monarchica encarada sob o ponto de vista interno» e «A Causa Monarchica encarada sob
o ponto de vista internacional».
Encadernação com a lombada em pele, da época. Com o bonito ex-libris do Eng. Kol d’Alvarenga.
2702 — DIAS (Carlos Malheiro).- FILHO DAS HERVAS. Romance. Lisboa. Livraria Editora
Tavares Cardoso & Irmão. 1900. In-8.º de 430 págs. B.
Primeira edição de um dos mais conhecidos romances do autor, romance estimado “pelo vigor e brilho da forma, tanto como pela verdade da substancia e pelo intuito social da tese”, segundo palavras de Hernâni Cidade.
Encadernação com a lombada em pele, antiga. Vestígios de assinatura no frontispício.
2703 — DIAS (Carlos Malheiro).- O GRANDE CAGLIOSTRO. Novela romantica. Lisboa.
Livraria Classica Editora de A. N. Teixeira & Cta. 1905. In-8.º de 456 págs. E.
Primeira edição de uma das obra mais estimadas de quantas escreveu o autor de «Filho das Hervas»,
«Os Teles de Albergaria» e «Paixão de Maria do Céu», entre muitas outras.
Encadernação com a lombada em pele. Ex-libris a óleo no frontispício.
2704 — DIAS (Carlos Malheiro).- INIMIGAS. Peça em 3 actos. Lisboa. Empresa Lusitana
Editora. S.d. In-8.º de 140 págs. B.
Primeira edição.
2705 — DIAS (Carlos Malheiro).- PAIXÃO DE MARIA DO CÉO. Lisboa. Livraria Editora
Tavares Cardoso & Irmão. 1902. In-8.º de 408 págs. E.
Escritor nascido no Porto, Carlos Malheiro Dias deixou vasta e variada produção literária, sendo esta
obra, nesta edição aparecida pela primeira vez, um dos seus mais estimados romances. Philéas Lebesgue
afirmou que Malheiro Dias foi “um dos mestres do romance contemporâneo”.
Encadernação com a lombada em pele, da época. Autografado por Campos Monteiro no anterrosto.
2706 — DIAS (Carlos Malheiro).- UM ENSAIO SOBRE O PINTOR HENRIQUE MEDINA.
Trofa. 1977. [Simão Guimarães, Filhos, Lda., Porto. Companhia Editora do Minho, Barcelos].
In-4.º gr. de 76-II págs. E.
Excelente edição em papel couché, recheada de boas reproduções de pinturas do grande Mestre
português do retrato. A primeira edição, sem reproduções, já havia sido publicada no Brasil em 1936.
[99]
2707 — DIAS (Carlos Malheiro).- A VENCIDA. França Amado - Editor. Coimbra. [1907].
In-8.º de 192-VIII págs. B.
Um dos mais estimados trabalhos do autor, incluído, em primeira edição, nas «Obras de Carlos
Malheiro Dias».
Original brochura a imitar madeira.
2708 — DIAS (Carlos Malheiro).- ZONA DE TUFÕES. Aillaud, Alves & Cª. Lisboa. 1912.
In-8.º de 591-III págs. E.
“Este livro continúa na intenção e na matéria a obra Do Desafio á Debandada, e porque lhe faltem
as condições essenciais para ser considerado um trabalho historico, o offerecemos ao leitor como um
simples indice, embora prolixo, dos successos politicos incluidos no periodo que decorre desde
a incursão monarchica de Outubro (1911) até a catastrophe sinistra de Miragaya...”
Encadernação à amador, só de leve aparado à cabeça e com as capas da brochura conservadas.
Ex-libris heráldico da Livraria Mazziotti Salema Garção.
2709 — DIAS (Eduardo).- ARGONAUTAS DA MANCHA. História de Grandes Exploradores
e Corsários Britânicos. Livraria Clássica Editora. Lisboa. 1944-1945. 2 vols. In-4.º de 297-VII
e 279-III págs. E.
“Este livro, que representa um dos sucessos literários da actualidade, revela-nos, em feliz entrelaçamento de erudição e colorido estilo, um assunto palpitante, e, sem embargo, jamais versado em língua
portuguesa: a Epopeia dos Ingleses nos mares desde o século XV. O título da obra justifica-se pelas
extraordinárias aventuras a que o leitor assiste com emoção e crescente interêsse. As façanhas que
lembram as dos Argonautas da lenda grega, os heróis da Mancha enfrentam os maiores perigos, ora
para descobrir uma passagem através das regiões glaciais para o Oriente, ora na peügada fascinante
dos galeões abarrotados de oiro, ora na luta com os aborígenes das ilhas temerosas do Pacífico, ora,
enfim, para devassar os mistérios das ignoradas regiões polares. (...)” Com ilustrações em folhas à parte.
Encadernações com cantos e lombada em pele, tendo conservadas as capas da brochura.
2710 — DIAS (Eduardo Rocha).- MONOGRAFIAS E OUTRAS OBRAS REFERENTES
A VARIAS LOCALIDADES E MONUMENTOS DO CONTINENTE DE PORTUGAL. Breve
indicação por... Lisboa. Typ. da Casa da Moeda e Papel Sellado. 1908. In-4.º de IV-82 págs. B.
São muito invulgares os exemplares desta útil recolha bibliográfica, dada a público nas «Publicações
da Associação dos Arqueólogos Portugueses».
2711 — DIAS (Francisco Palma).- CANTE QUINTO. Guimarães & C.ª Editores. [Lisboa.
1981]. In-4.º de 85-III págs. B.
Livro integrante da importante «Colecção Poesia e Verdade».
2712 — DIAS (Francisco Palma).- ONDE A TERRA ACABA AMAR COMEÇA. Guimarães
Editores, Lda. [Lisboa. 1985]. In-8.º gr. de 102-II págs. B.
Livro integrado na estimada «Colecção Poesia e Verdade», onde nomes caros da poesia portuguesa
contemporânea foram revelados ou confirmados.
2713 — DIAS (Graça da Silva) & DIAS (J. S. da Silva).- OS PRIMÓRDIOS DA MAÇONARIA EM PORTUGAL. 2ª Edição. Instituto Nacional de Investigação Científica. Lisboa. 1986.
2 vols em 4 tomos. In-4.º B.
Obra de grande importância para todos quantos estudam a presença da Maçonaria em Portugal, sua
realidade histórica, política, cultural e social.
[100]
2714 — DIAS (Jaime Lopes).- A BEIRA BAIXA AO MICROFONE DA EMISSORA NACIONAL
DE RADIODIFUSÃO. Torres & Cta. “Livraria Ferin”. Lisboa. [1936]. In-4.º de 109-III págs. B.
Edição documentada com partituras, fotogravuras e desenhos nas páginas do texto. Muito invulgar.
2715 — DIAS (Jaime Lopes).- BRAZÃO DE ARMAS, SÊLO E BANDEIRA DA CIDADE
E MUNICÍPIO DE LISBOA. Lisboa. 1945. In-4.º de 21-III págs. B.
Estudo ilustrado com várias estampas em folhas à parte.
Capa ilustrada a cores e metais.
2716 — DIAS (Jaime Lopes).- O DR. JOSÉ LEITE DE VASCONCELOS. Elementos para
o estudo da sua vida e obras. Depositário Torres & Cta - Livraria Ferin. Lisboa. MCMLVIII.
In-4.º de 100-IV págs. B.
“(...) Tome-se este livro como ara votiva, embora mal trabalhada, lucerna, talvez de pouco brilho, mas,
de qualquer forma, ara ou lucerna representativas de fiel devoção e amizade. (...)”
2717 — DIAS (Jorge).- OS ARADOS PORTUGUESES E AS SUAS PROVÁVEIS ORIGENS.
Prefácio de Ernesto Veiga de Oliveira. Imprensa Nacional-Casa da Moeda. [1982]. In-4.º de
247-I págs. B.
Trabalho de investigação etnográfica da mais significativa importância, da autoria de Jorge Dias, “uma
das figuras mais destacadas do progresso dos estudos etnográficos entre nós e um valor altamente
representativo do movimento científico recente nessa ordem de assuntos” segundo palavras
de A. A. Mendes Corrêa. Com reproduções fotográficas e desenhos. Um dos volumes da colecção
«Temas Portugueses».
2718 — DIAS (Jorge).- RIO DE ONOR. Comunitarismo Agro-Pastoril. Cancioneiro de Margot
Dias. Desenhos de Fernando Galhano. 2ª edição. Editorial Presença. [1981]. In-4.º de 353-III
págs. B.
Monografia de grande amplitude, “estudo vivo, funcional e orgânico de uma comunidade e dos seus
prolongamentos e relações com um mundo mais amplo, cujo conhecimento é indispensável, para
a perfeita compreensão da vida desta pequena sociedade humana, de tão curiosas tradições”. Trabalho
muito merecidamente estimado, documentado com numerosas fotogravuras impressas em separado
e desenhos nas páginas de texto.
2719 — DIAS (Jorge).- VILARINHO DA FURNA. Uma aldeia comunitária. nota preliminar
e prefácio de Orlando Ribeiro cancioneiro de Margot Dias, desenhos de Fernando Galhano.
Imprensa Nacional - Casa da Moeda. [1981]. In-4.º de 307-XIII págs. B.
Edição fac-similada da primeira, publicada pelo Centro de Estudos de Etnografia Peninsular do Instituto para a Alta Cultura. Publicação integrada na colecção «Temas portugueses».
2720 — DIAS (José Pedro Sousa).- A FARMÁCIA EM PORTUGAL. Uma Introdução à sua
História. 1338-1938. Associação Nacional das Farmácias. Lisboa. 1994. [Edições Inapa. Oficinas
Gráficas de SIG - Sociedade Industrial Gráfica, Lda. 1994]. In-fólio de VIII-141-III págs. E.
Obra muito bela e a mais importante das poucas que em Portugal a esta matéria foram dedicadas,
numa edição a todos os títulos recomendável, porquanto tendo sido impressa em papel de qualidade
superior foi também ilustrada com um avultado número de estampas a cores reproduzindo retratos,
instrumentos para a manipulação de medicamentos, objectos de uso nas farmácias (boiões, almofarizes, farmácias portáteis, frascos de vidro e porcelana, etc), documentos manuscritos e impressos,
rótulos e embalagens, frontispícios de livros antigos, aspectos de conjunto de farmácias antigas, etc.
Encadernação inteira de tela negra gravada a seco, com sobrecapa policromada.
[101]
2721 — DIAS (José Sebastião da Silva).- OS DESCOBRIMENTOS E A PROBLEMÁTICA
CULTURAL DO SÉCULO XVI. Editorial Presença. [Lisboa.1982]. In-4.º de 306-II págs. B.
“Nem apologia nem diatribe - só história honesta e sincera pretendêmos oferecer àqueles que nos lerem.
Interessou-nos apenas compreender a realidade lusitana num momento e num aspecto do seu fluir
histórico”. Segunda edição, muito cuidada, integrada na «Colecção Métodos» da Editorial Presença.
A primeira data de 1971.
2722 — DIAS (Lino Augusto Tavares).- ÁREA ARQUEOLÓGICA DE FREIXO, MARCO DE
CANAVESES. Escavações 1980. Publicação subsidiada pela Câmara Municipal de Marco de
Canaveses. [Coop. Almagráfica. Porto. 1980]. In-fólio de 53-III págs. B.
Com muitas fotogravuras, desenhos e mapas. Edição em papel couché.
2723 — DIAS (Luís Augusto Costa).- OS PAPELINHOS DE GARRETT. [Fontes Inéditas do
Romanceiro Português]. Sintra. 1988. Câmara Municipal de Sintra. In-4.º de 183-I págs. B.
Com o fac-símile de muitas poesias manuscritas por Garrett. Ensaio literário galardoado com o Prémio
Literário Ferreira de Castro/1987.
2724 — DIAS (Manuel) & PREGITZER (André).- RIBEIRA. Um Património Mundial.
Edições Asa. [Porto. S.d. - 1991?]. In-fólio de 182-II págs. E.
Belíssimo contributo para a bibliografia do Porto, cidade dignificada com a elevação da sua zona
histórica a Património Mundial. Álbum de magnífico aparato gráfico, com texto de Manuel Dias
e numerosas e excelentes fotografias a cores de André Pregitzer. Textos introdutórios de Arnaldo
Saraiva e Gomes Fernandes. Traduções francesa, inglesa e alemã.
Encadernação editorial inteira de tela com dizeres gravados. Sobrecapa ilustrada a cores.
2725 — DIAS (Maria Alice Borba Lopes).- ILHA TERCEIRA. Estudo de linguagem e etnografia. Secretaria Regional de Educação e Cultura. Direcção Regional dos Assuntos Culturais.
1982. In-4.º de 499-I págs. B.
Trabalho de grande importância para o estudo da linguagem e etnografia terceirenses, numa cuidada
edição ilustrada com fotogravuras e desenhos. Invulgar.
2726 — DIAS (Pedro).- A ARQUITECTURA DE COIMBRA NA TRANSIÇÃO DO GÓTICO
PARA A RENASCENÇA. 1490-1540. Epartur - Edições Portuguesas de Arte e Turismo, Lda.
Coimbra. 1982. In-fólio de 483-I págs. B.
Trabalho profundamente desenvolvido e documentado, acompanhado de um vasto conjunto de reproduções fotográficas impressas em folhas à parte.
A obra constituiu a Dissertação de Doutoramento em História da Arte apresentada pelo autor à Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, dela se tendo feito esta edição limitada apenas a 1000
exemplares.
Autografado pelo autor.
2727 — DIAS (Pedro).- A ARQUITECTURA MANUELINA. Edições Civilização Comemorativa dos Descobrimentos Portugueses. [Companhia Editora do Minho. Barcelos. 1988]. In-fólio
de 259-I págs. E.
Obra de indiscutível importância para o estudo da arquitectura quinhentista portuguesa, numa muito
luxuosa e aprimorada edição executada sobre papel de superior qualidade, ilustrada com inúmeras
e cuidadas fotografias a cores e desenhos com as plantas dos monumentos estudados.
Boa encadernação editorial em tela gravada a ouro, protegida por sobrecapa policromada.
[102]
2728 — DIAS (Pedro).- ARTE PORTUGUESA. Notas de Investigação. Universidade de Coimbra.
Instituto de História da Arte. Faculdade de Letras. Coimbra. 1988. In-4.º de 404-II págs. B.
Capítulos deste interessante livro ilustrado: Domingos Domingues arquitecto régio do século XIV;
Alabastros medievais ingleses em Portugal; Pintores quatrocentistas do Mosteiro de Arouca, A viagem de D. Manuel a Espanha e o surto mudejar na arquitectura portuguesa; O mudejarismo coimbrão
dos finais da Idade Média; O retábulo quinhentista da igreja de Santa Cruz de Coimbra; Notas para
o estudo do emprego das ordens clássicas nos claustros quinhentistas de Coimbra; Jerónimo Afonso,
construtor coimbrão do século XVI; Identificação de duas obras de João de Ruão na Beira Alta; Obras
renascentistas na igreja de Condeixa-a-Nova; O mecenato do Bispo, quinhentista D. Pedro da Costa
em Portugal e Espanha; O pintor maneirista Álvaro Nogueira. Alguns dados para o estudo da sua
vida e obra; O construtor seiscentista vimaranense Domingos de Freitas; Três obras de arte seiscentistas valencianas na Sé de Coimbra; Manuel e António Pinheiro, dois seguidores de Josefa d’Óbidos;
Pinturas de João Pedro Binheti na Universidade de Coimbra; Os doutorais e o cadeiral da capela da
Universidade de Coimbra; Dois retratos executados pelo pintor setecentista Inácio da Silva Coelho.
2729 — DIAS (Pedro).- HISTÓRIA DA ARTE PORTUGUESA NO MUNDO. (1415-1822).
O Espaço do Atlântico. Círculo de Leitores. [Lisboa. 1999]. In-4.º gr. de 551-I págs. E.
“(...) O objecto fundamental deste trabalho é a estética que levamos, para além-mar, para terras habitadas
ou desertas, e que, aí, praticámos à nossa usança, como dizia a Afonso de Albuquerque, em pé de
igualdade com tudo o que resultou da miscigenação da arte europeia com a arte das gentes com quem
convivemos. Por isso, interessam-nos tanto as igrejas ou os palácios que construímos, dentro das
fortalezas que, por todo o mundo, levantámos, como a produção artística de outros povos que nunca
estiveram sob o domínio político-militar português, mas que alteraram a sua arte, como aconteceu no
Japão e nas terras do Império Mogol, nos séculos XVI e XVII. (...)”
Cuidada edição ilustrada com centenas de fotografias a cores. Encadernação dos editores.
2730 — DIAS (Pedro).- A IGREJA DE JESUS DE SETÚBAL NA EVOLUÇÃO DA ARQUITECTURA MANUELINA. Publicações Ciência e Vida, Lda. Lisboa. 1987. In-4.º de 85-III
págs. B.
Trabalho ilustrado, impresso em papel couché, dado a lume na colecção «Novos Temas da Arte
Portuguesa».
2731 — DIAS (Pedro).- NICOLAU CHANTERENE, ESCULTOR DA RENASCENÇA. Publicações Ciência e Vida. Lisboa. 1987. In-4.º de 192 págs. E.
Obra de grande importância para a história de uma das mais notáveis páginas da arte em Portugal no
século XVI, em luxuosa edição executada sobre papel couché e ilustrada com numerosas estampas
fotográficas a negro e a cores. Edição total limitada a 500 exemplares numerados.
Encadernação editorial, com sobrecapa ilustrada a cores.
2732 — DIAS (Pedro Augusto).- SUBSIDIOS PARA A HISTORIA POLITICA DO PORTO.
(1823 - 1829). Porto. Typographia Central. 1896. In-8.º gr. de 173-I págs. B.
“I - A Restauração do Absolutismo (1823); II - Liberalismo Portuense (1828); III - A Revolta de 16 de
Maio (1828); IV - Annulação do Auto de 29 d’Abril (1828); V - A Quéda da Revolta (1828): VI - A
Exoneração do Governador das Armas, General Franco (1828); VII - Os Estrangeiros (1828); VIII - A
Alçada (1828-1829); IX - Ainda a Alçada (1829)”.
Dedicatória do autor. Capa da brochura com defeitos.
2733 — DIAS (Pedro) & PEREIRA (João Vítor G. da Silva).- CANTANHEDE. A terra e as
suas gentes. Edição da Câmara Municipal de Cantanhede. 1983. In-4.º de 93-I págs. B.
Monografia muito ilustrada nas páginas do texto, recenseando especialmente o seu património artístico.
[103]
2734 - ver pág. 105
2737 - ver pág. 105
2734 — DIAS (Saul).- AINDA. Versos de Saúl Dias com desenhos de Júlio da colecção “poeta”.
Edições presença. 1938. In-8.º gr. de XLIV págs. inums. B.
Os belos desenhos de Júlio vêm impressos em página inteira.
Edição «Presença», de muito reduzida tiragem. (ver gravura na pág. 104)
2735 — DIAS (Saul).- ESSÊNCIA. Com desenhos de Júlio. Prefácio de Guilherme de Castilho.
Porto. Brasília Editora. 1973. In-8.º gr. de 125-XI págs. B.
Primeira edição, muito cuidada e em bom papel, ilustrada com belos desenhos inéditos do autor.
2736 — DIAS (Saul).- OBRA POÉTICA. (1932-1960). Portugália Editora. Lisboa. [1962].
In-8.º gr. de XXVI-II-179-III págs. B.
Volume integrado na colecção «Poetas de Hoje» reunindo os quatro livros do Poeta publicados entre
1932 e 1962 e incluído o livro, até então inédito, «Gérmen».
Excelente antologia da obra poética de Saúl Dias, ilustrada por Júlio, de quem David Mourão-Ferreira
diz o seguinte: “Viver «em pintura» e «em desenho»; viver «em poesia»: tal como se diz «viver em
religião». E viver em pintura e em desenho, viver em poesia, simultaneamente, pari passu, ao longo de
já um tanto mais de cinquenta anos, esse tem sido o ininterrupto destino de um homem extremamente
discreto, mas também extremamente desperto, cujos papéis de identidade referem como Júlio Maria
dos Reis Pereira, engenheiro civil, — e que todavia é incomparavelmente mais conhecido, ora apenas
sob o primeiro de seus nomes próprios quando se trata de pintura ou desenho, ora sob o pseudónimo
de Saul Dias quando subscreve os seus poemas.”
Assinado no frontispício.
2737 — DIAS (Saul).- SANGUE. Versos de... Com um desenho de Júlio. Edições “Ser”. Vila
do Conde. [1952]. In-8.º de 56-II págs. B.
Original e cuidada edição, com o desenho de Júlio impresso em página inteira.
Com dedicatória autógrafa do autor. (ver gravura na pág. 104)
2738 — DIAS (Saul).- TANTO. [Tipografia do Reformatório de Vila do Conde. 1932]. In-4.º
de 15-I págs. B.
Opúsculo de poesias em edição de original concepção gráfica, ilustrado com as reproduções de um
desenho na capa da brochura e de duas colagens de feição surrealista da autoria de Júlio. Segunda livro
do Poeta-Pintor. Das apreciadas e reduzidas edições «Presença». (ver gravura na pág. 106)
2739 — DICIONÁRIO CRONOLÓGICO DE AUTORES PORTUGUESES, Organizado pelo
Instituto Português do Livro. Coordenação de Eugénio Lisboa [sendo o último de Ilídio Rocha].
Publicações Europa-América. [Lisboa. 1985-2001]. 6 vols. In-8.º B.
Trabalho estimado e de grande utilidade, porquanto, além dos autores clássicos e modernos já conhecidos, nele se encontram incluídos muitos outros, mais recentes, até então e naturalmente ausentes
em obras congéneres anteriores. Os cinco volumes presentes tratam dos autores nascidos até 1930.
Prefácios de Eugénio Lisboa e Ilídio Rocha.
2740 — DICIONÁRIO DA ARTE BARROCA EM PORTUGAL. Direcção de José Fernandes
Pereira. Coordenação de Paulo Pereira. Editorial Presença. [Fotocomposição, selecção e montagem: Textype - Artes Gráficas, Lda. Impressão e Acabamento: Peres - Artes Gráficas, Lda.
Lisboa. 1989]. In-4.º gr. de 542-II págs. E.
“(...) Compreendendo, cronologicamente, os séculos XVII e XVIII, o DICIONÁRIO DA ARTE BARROCA EM PORTUGAL é uma obra colectiva, fruto da conjugação das pesquisas de um significativo
.../...
[105]
2738 - ver pág. 105
conjunto de investigadores portugueses e estrangeiros no domínio da História da Arte e da Cultura,
constituindo-se numa comunidade científica que aqui se vê representada na sua quase totalidade,
articuladamente. Não é, pelo que se vê, o fruto de uma «escola» ou de uma só metodologia. Várias
são, de facto, as metodologias empregues e as conclusões dos artigos devidos a diferentes colaboradores tocando o mesmo objecto de estudo podem, nalguns casos, encerrar aparentes contradições.
“O DICIONÁRIO DA ARTE BARROCA EM PORTUGAL pretende ser um instrumento de trabalho e
de aquisição de conhecimentos acerca de um Estilo, de um Período e de um Conceito, e uma via de problematização inovadora, fundando novas perspectivas de abordagem do fenómeno barroco, em sintonia
com a contemporaneidade disciplinar no campo das Ciências Sociais e Humanas, onde se inscreve
a História da Arte, e isto, tanto do ponto de vista teórico, como do ponto de vista documental. (...)”
Edição de excelente qualidade gráfica, profusamente ilustrada a negro e a cores, muitas das quais de
plena página. Encadernação editorial em tela gravada a ouro na lombada e na pasta da frente, e protegida
por uma sobrecapa também ilustrada.
Encadernação dos editores, com sobrecapa ilustrada a cores.
2741 — DICIONÁRIO DA LÍNGUA PORTUGUESA CONTEMPORÂNEA DA ACADEMIA
DAS CIÊNCIAS DE LISBOA, uma realização da Academia das Ciências de Lisboa e da Fundação Calouste Gulbenkian. Verbo. [Academia das Ciências de Lisboa e Editorial Verbo, 2001].
2 vols. In-4.º gr. de LXIII-1846-IV e V I-1847 a 3809-III págs. E.
É o mais recente e o mais importante Dicionário da Língua Portuguesa, elaborado no Instituto de
Lexicologia e Lexicografia da Academia das Ciências de Lisboa com o apoio do Ministério da Educação e do Instituto Camões. Textos preliminares de Eça de Queirós, Carlos Drummond de Andrade
e Mia Couto, e deste, que tanto tem enriquecido a língua portuguesa, reproduzimos a sua saborosa
contribuição: “Venho brincar aqui no Português, a língua. Essa que dá gosto a gente namorar e que
nos faz a nós, moçambicanos, ficarmos mais Moçambique. (...) A língua que eu quero é essa que perde
função e se torna carícia. O que me apronta é o gosto da palavra, o mesmo que a asa sente aquando
o voo. Meu desejo é desalisar a linguagem, colocando nela as quantas dimensões da Vida. E quantas
são? Se a vida tem é idimensões. Assim, embarco nesse gozo de ver como escrita e o mundo mutuamente se desobedecem. Meu anjo da guarda, felizmente, nunca me guardou.”
Prefácio de José Vitorino de Pina Martins, que, historiando as primeiras tentativas da Academia das
Ciências de Lisboa para publicar um grande dicionário da Língua Portuguesa, diz a certo ponto: “(...)
as 33000 abonações linguístico-literárias de escritores contemporâneos - portugueses, brasileiros
e africanos de expressão portuguesa - convertem este dicionário num valioso instrumento lexicológico
e lexicográfico. Se a língua é formada pelos seus falantes, são os seus grandes escritores que fixam
a ortodoxia lexical e sintáctica.
“Embora o projecto do novo Dicionário tenha começado a realizar-se apenas em 1988, a sua concretização deve-se também aos professores Jacinto do Prado Coelho e Luís Filipe Lindley Cintra (primeiro
presidente do Instituto de Lexicologia e Lexicografia), os quais contribuíram validamente para a modernização do Dicionário da letra «A» publicado pela Academia em 1976.”
Instrumento de trabalho verdadeiramente imprescindível pela sua dimensão, actualização e modernidade trazida pela integração de um enormíssimo número de palavras até então ausentes dos nossos
melhores dicionários.
Edição cuidada, em finíssimo papel e revestida de encadernações editoriais gravadas a seco, branco e ouro.
2742 — DICIONÁRIO DA PINTURA UNIVERSAL. Planeado e coordenado por Mário Tavares
Chicó, Artur Nobre de Gusmão, José-Augusto França. Editorial Estúdios Cor. Lisboa. [1962-1973]. 3 vols. In-4.º gr. E.
Obra destacada na bibliografia de arte universal, em muito cuidada edição adornada de inúmeras ilustrações a negro e a cores, nas páginas do texto e em folhas à parte. O terceiro volume foi inteiramente
consagrado à arte portuguesa, sendo elemento de muito útil consulta para estudiosos, antiquários
e colecionadores.
Boas encadernações editoriais com ferros e dizeres dourados e a seco nas lombadas e pastas.
[107]
2744 - ver pág. 109
2743 — DICCIONARIO DE GEOGRAPHIA UNIVERSAL, por uma Sociedade de Homens
de Sciencia. Composto segundo os trabalhos geographicos dos melhores auctores portuguezes,
brazileiros, francezes, inglezes e allemães e de accordo com as ultimas publicações chorographicas e estatisticas dos differentes paizes; comprehendendo todos os esclarecimentos e informações indispensaveis com relação ao commercio, ás artes e industrias fabris; desenvolvido
consideravelmente na parte que diz respeito a Portugal, Provincias Ultramarinas e Brazil. Editor
- David Corazzi. Lisboa. MDCCCLXXVIII-MDCCCLXXXVII. 4 grossos vols. In-4.º gr. E.
É, ainda hoje, o mais completo trabalho publicado em Portugal nesta especialidade, sendo de salientar
que ele foi “desenvolvido consideravelmente na parte que diz respeito a Portugal, Provincias Ultramarinas e Brazil.” Invulgar.
Encadernações inteiras de pele da época, encadernações que apresentam vestígios de traça antigos.
2744 — DICIONÁRIO DE JOGOS. Publicado sob a direcção de René Alleau com a colaboração de Renaud Matignon. Prefácio de M-M. Rabecq-Maillard. Tradução de António Lopes
Ribeiro. Editorial Inova. Porto. [1973]. In-4. de XVI-518-X págs. E.
Excelente tradução do Dicionário de Jogos que “é sem dúvida um dos mais completos e eruditos que
se têm publicado no Mundo”. Bela e luxuosa edição, em excelente papel, documentada com centenas
de fotogravuras, desenhos, reproduções de documentos iconográficos antigos, a negro e a cores, nas
páginas do texto e em folhas à parte. Encadernação original em tela e sobrecapa policromada.
2745 — DICIONARIO HOUAISS DE SINÓNIMOS E ANTÓNIMOS. Círculo de Leitores.
Lisboa. 2007. In-4.º gr. deXIII-I-642 págs. E.
É, sem dúvida, o melhor e mais completo trabalho no género existente em Portugal, em muito cuidada
edição autorizada pela Sociedade Houaiss do Rio de Janeiro.
2746 — DIDEROT.- SUPLEMENTO À VIAGEM DE BOUGAINVILLE, ou Diálogo entre
A e B sobre o inconveniente de se atribuir valor moral a certos actos físicos que não têm moral
nenhuma. Traducção, Introdução e Notas de Manuel João Gomes. [Edição & etc - Publicações
Culturais Engrenagem, Lda. Lisboa. 1984]. In-8.º quadrado de 59-I págs. B.
Capa da brochura com ilustração a cores de Carlos Fernandes. Tiragem limitada a 1000 exemplares.
2747 — DIEULAFOY (Marcel).- ESPAGNE ET PORTUGAL. Seizième mille. Librairie
Hachette. Paris. [1926?]. In-8.º de XVI-415-I págs. E.
Livro estimado, impresso em bom papel creme e profusamente ilustrado, pertencente à Histoire
Générale de l’Art, integrada na colecção “Ars = Una Species = Mille”.
Encadernação dos editores, gravada a ouro.
2748 — DINIS (Calderon).- TIPOS E FACTOS DA LISBOA DO MEU TEMPO. (1900-1974).
Publicações Dom Quixote. Lisboa. 1986. In-4.º gr. de 300-IV págs. E.
Repositório de fotografias e inúmeros desenhos a negro e a cores, acompanhados de textos alusivos,
incidindo muito especialmente na fixação da imagem dos vendedores populares e outras figuras típicas
que o tempo se tem encarregando de fazer desaparecer das ruas de Lisboa.
Encadernação dos editores, com sobrecapa impressa a cores.
2749 — DINIZ (João).- AQUARELLAS. Prefaciadas por Eça de Queiroz. Porto. Livraria
Gutemberg - Editora. 1889. In-8.º gr. de 162-II págs. E.
Exemplar da rara primeira edição, especialmente estimada pelo extenso e belo prefácio de Eça de Queiroz.
Boa encadernação à amador nova, só de leve aparado à cabeça e com as capas da brochura e a lombada
resguardadas.
[109]
2751 - ver pág 111
2752 - ver pág. 111
2750 — DINIZ (João).- THESOURO DO TROVADOR. Selecção de canções e recitativos colligidos por João Diniz e prefaciados pelo Dr. José Simões Dias. Livraria Internacional de Ernesto
Chardron, Editor. Porto e Braga. 1878. In-8.º de 388 págs. E.
Autores presentes nesta invulgar antologia: Herculano, Garrett, Junqueiro, João de Deus, Camilo,
Bulhão Pato, Ramalho, Gonçalves Crespo, Júlio Diniz, Guilherme Braga, Antero, Casimiro de Abreu,
Alexandre Braga, Alberto Pimentel, Teófilo Braga, Júlio César Machado, Faustino Xavier de Novais,
Machado de Assis, Joaquim de Araújo, Macedo Papança, Alexandre da Conceição e muitos outros.
Assinado no frontispício e com pequenos restauros na margem superior das primeiras folhas. Encadernação com os cantos e a lombada de pele, não contemporânea.
2751 — DINIZ (Júlio).- AS APPREHENSOES DE UMA MÃI e Uma Flor d’Entre o Gelo. Rio
de Janeiro. Na Livraria Popular de A. A. da Cruz Coutinho. 1870. In-8.º gr. de II-XII-212 págs. E.
Raro livro impresso no Rio de Janeiro, com um prefácio de Augusto Malheiro Dias. Primeira edição
em livro destes contos de Júlio Diniz, contos depois integrados no livro «Serões da Província».
As págs. 201 e seguintes constituem o catálogo da Livraria Popular de A. A. da Cruz Coutinho. Raro.
Encadernação não contemporânea, com a lombada em pele. Apenas com ligeiro aparado à cabeça.
2752 — [DINIZ (Júlio)].- DA IMPORTANCIA DOS ESTUDOS METEOROLOGICOS PARA
A MEDICINA e especialmente de suas applicações ao ramo operatorio. Porto. Typographia de
Sebastião José Pereira. 1861. In-4.º gr. de VIII-67-I págs. E.
É o mais raro livro de Júlio Diniz, publicado com o seu nome - Joaquim Guilherme Gomes Coelho
- livro que constituiu a sua “Dissertação Inaugural para o Acto Grande, seguida de seis proposições,
apresentada á Eschola Medico-Cirurgica do Porto”.
Encadernação à amador, nova, com as capas de brochura preservadas e as margens intactas.
2753 — DINIZ (Júlio).- OS FIDALGOS DA CASA MOURISCA. Chronica da Aldeia. Porto.
Typographia do Jornal do Porto. 1871. 2 vols. In-8.º de 240 e 254-II págs. E.
Edição original de uma das mais belas e reeditadas obras de Júlio Diniz, pseudónimo usado por
Joaquim Guilherme Gomes Coelho nas suas obras literárias. Raro.
Encadernações com as lombadas em pele, com defeitos. A folha 15/16 do primeiro volume está rasgada
edestcada do caderno.
2754 — DINIZ (Júlio).- A MORGADINHA DOS CANAVIAES. Chronica da Aldeia. Porto.
Typographia do Jornal do Porto. 1868. In-8.º de 423-I págs. E.
Primeira edição de um dos mais queridos e raros livros do autor.
Boa encadernação com lombada e cantos em pele à cor natural, de recente execução
2755 — DINIZ (Júlio).- POESIAS. Porto. Typographia do Jornal do Porto. 1874. In-8.º de 247-I
págs. E.
Um dos mais raros livros do consagrado autor de alguns dos mais populares romances da literatura
portuguesa oitocentista. Primeira edição.
Encadernação com a lombada em pele.
2756 — DINIZ (Júlio).- POESIAS. Segunda edição acrescentada com uma poesia inedita. Porto.
Em Casa de A. R. da Cruz Coutinho, Editor. 1880. In-8.º de 252 págs. B.
Edição muito invulgar.
Encadernação com a lombada em pele, da época. Com um carimbo no frontispício.
[111]
2757 - ver pág. 113
2763 - ver pág 114
2757 — DINIZ (Júlio).- AS PUPILLAS DO SNR. REITOR. Chronica da Aldeia. Porto. Typ. do
Jornal do Porto. 1867. In-8.º de 282 págs. E.
Primeira e raríssima edição de um dos mais estimados romances do autor.
De Egas Moniz, «Júlio Denis e a sua Obra»: “Em 1863, durante a sua vilegiatura em Ovar, escreveu
Júlio Denis as Pupillas do sr. Reitor, que, retocadas mais tarde, vieram a ser publicadas em folhetins
no Jornal do Porto. Soube-se nesse ano, por uma indiscrição (...) que Júlio Denis escondia o verdadeiro nome do seu autor, Joaquim Guilherme Gomes Coelho. Após um sucesso notável nos meios
literários, as Pupilas saíram em volume em 1867. Foi este o primeiro livro de Júlio Denis.”
Valorizado com dedicatória autógrafa do romancista, assinada com o seu próprio nome: Joaquim
Guilherme Gomes Coelho.
Revestido de excelente encadernação inteira de pele, à antiga, com ferros a seco nas pastas e dizeres
dourados na lombada. Aparado. (ver gravura na pág. 112)
2758 — DINIZ (Júlio).- AS PUPILLAS DO SR. REITOR. Chronica da aldeia. Rio de Janeiro.
Livraria Fluminense. 1868. In-4.º de 230-II págs. E.
Raríssima edição impressa no Brasil, publicada apenas um ano depois da primeira.
Boa encadernação com cantos e lombada de pele, de recente execução, e só de leve aparado à cabeça.
2759 — DINIZ (Júlio).- AS PUPILLAS DO SENHOR REITOR. Chronica da Aldeia. Grande
edição de luxo com illustrações de Roque Gameiro. «A Editora». Lisboa. [S.d. - 1907?].
In-Fólio de IV-IV-433-I págs. E.
É a mais bela e muito cuidada edição da obra, executada sobre excelente papel couché, ilustrada com
numerosas vinhetas decorativas, letras capitulares ornadas e magníficas ilustrações de Roque Gameiro,
destacando-se destas, trinta lindíssimas aguarelas a cores, tiradas em separado. Edição muito estimada
e bastante invulgar.
Encadernação nova, em material sintético, com título dourado na lombada e na pasta da frente.
2760 — DINIZ (Júlio).- AS PUPILAS DO SENHOR REITOR. Crónica da aldeia. Nova edição
ilustrada com 32 heliogravuras e uma carta de Leitão de Barros. Livraria Bertrand. Lisboa.
[S.d.] In-4.º de 334 págs. E.
Edição aparecida aquando da adaptação para cinema da imorredoira obra de Júlio Diniz, ilustrada com
imagens recolhidas do mesmo filme.
Encadernação em percalina, com dizeres dourados na lombada e na pasta, tendo conservadas as capas
da brochura.
2761 — DINIZ (Júlio).- SERÕES DA PROVINCIA. Porto. Viuva Moré - Editora. 1870. In-8.º
de VII-I-286-II págs. E.
É a primeira e mais rara edição desta estimada obra que compreende os seguintes escritos: «As apprehensões de uma Mãe», «O espolio do Senhor Cypriano», «Os novellos da tia Philomena» e «Uma Flor
d’entre o gelo».
Encadernação com a lombada em pele, antiga. Anterrosto com carimbo e assinatura de posse.
2762 — DINIZ (Júlio).- SERÕES DA PROVINCIA. 2ª edição. Porto. Livraria Moré. 1873.
In-8.º gr. de IV-276 págs. E.
Segunda e muito invulgar edição de um dos muito apreciados livros de Júlio Diniz, romancista dos
mais queridos da literatura portuguesa de todos os tempos.
Encadernação com a lombada em carneira, antiga.
[113]
2763 — DINIZ (Júlio).- UMA FAMILIA INGLESA. Scenas da vida do Porto. Porto. Typographia do Jornal do Porto. 1868. In-8.º de 363-I págs. E.
Primeira edição em livro de um dos mais queridos e raros romances do autor. Com interesse para
a bibliografia portuense.
Encadernação com a lombada em pele, da época. Assinado no anterrosto. (ver gravura na pág. 112)
2764 — DINIS (Júlio).- UMA FAMÍLIA INGLESA. Cenas da vida do Porto por Júlio Dinis.
Nova edição conforme a segunda, revista pelo autor, e actualizada na grafia, precedida de Breves
Palavras de Fernando de Castro Pires de Lima... Lello & Irmão - Editores - Porto. 1972. In-4.º gr.
de XII-468 págs. E.
“(...) Uma Família Inglesa coloca-se, pelo muito que tem de peculiar, em lugar à parte na obra de Júlio
Dinis. Com efeito, é o único romance cuja acção se desenrola num meio citadino - o Porto no início
da segunda metade do século XIX; e o único também em que, às vezes até com minúcia, o romancista
penetra no mundo dos negócios”. Edição de invulgar cuidado gráfico, impressa em bom papel e com
belas ilustrações a cores de Gouvêa Portuense.
Encadernação editorial em tela, com dizeres gravados a prata na lombada e na pasta da frente.
2765 — [DINIZ (Pedro)].- AS FOLHAS CAHIDAS APANHADAS A DENTE e pescadas no
Porto. Publicadas em nome da moralidade por Amaro Mendes Gaveta antigo collaborador do
Palito Metrico. Porto. Em Casa de F. G. da Fonseca — Editor. 1855. In-8.º de 24 págs. B.
De Henrique Campos Ferreira Lima sobre esta paródia: “Deplorável! Todo o paiz e as colonias e o Brazil
se riram das Folhas cahidas de Garrett, desde que a satyra de Pedro Diniz as abaixou ao raso da mordacidade que escancara sempre uma gargalhada quando topa um amor senil a carpir-se com lastimas
de criança amuada”. Segunda das duas edições registadas pelo mesmo autor. Pedro Diniz foi um dos
quatro escritores que usaram o pseudónimo Amaro Mendes Gaveta. Também Camilo, sob o mesmo
tema, publicou as «Folhas Cahidas Apanhadas na Lama», usando o pseudónimo Um Antigo Juiz das
Almas de Campanhã, sendo a de Diniz anterior a esta.
Dedicatória do autor a que foi eliminado no nome do ofertando. Sem as capas da brochura.
2766 — DIONÍSIO (José Amaro).- BARDO. [Edição & etc produzida por Publicações
Culturais Engrenagem, Lda. 1981. Lisboa]. In-8.º quadrado de 97-III págs. B.
Uma das edições “& etc”, caracterizadas pela sua grande originalidade gráfica. Capa e ilustração de
Carlos Ferreiro. Tiragem de 1500 exemplares.
2767 — DIONÍSIO (José Amaro) & BATARDA (Eduardo).- A SOMBRA DO SANGUE.
[Composição, impressão e acabamento de Eurolitho-Impressores Gráficos, Lda. Lisboa. 1991].
In-Fólio de 37-III págs. B.
Poesias em português e francês de José Amaro Dionísio e reproduções a cores de trabalhos de Eduardo
Batarda. Da colecção «Livro de Artistas», integrada na realização da “Europália 91”.
2768 — DIONÍSIO (Mário).- O DIA CINZENTO. Contos. Coimbra Editora, Limitada. 1944.
In-8.º de 215-IV págs. B.
José Cardoso Pires: “(...) Daí que, ao tornar a lê-lo, O Dia Cinzento se me apresenta tão ligado à minha
formação de escritor (...) Pergunto-me onde é que a crónica da cidade dos anos de guerra atingiu,
antes dele, uma expressão tão ajustada.” Primeira edição, integrada na apreciada colecção «Novos
Prosadores».
Capa da brochura ilustrada por Leandro Gil.
[114]
2769 — DIONÍSIO (Mário).- O DRAMA DE VICENTE VAN GOGH. Vértice. 1953. In-4.º
de 30-II págs. B.
Muito invulgar separata da revista «Vértice», cujo texto é o de uma célebre conferência realizada na
Sociedade Nacional de Belas Artes, em 1951, como comentário ao filme de Gaston Diehl e Robert
Hessens sobre o célobre pintor holandês.
Segundo Joaquim Namorado, “A unanimidade da crítica portuguesa acerca do alto valor deste estudo
de Mário Dionísio, nitidamente acima do geral da nossa produção no género, é apenas um acto de
justiça, a que se pode acrescentar, com verdade, que a sua qualidade é igual à dos melhores trabalhos
que se publicam nos centros europeus de maior nível artístico.”
2770 — DIONÍSIO (Mário).- ENCONTROS EM PARIS. Lurçat · Leger · Fougeron · Stalitky ·
Pigno · Orazi · Morado · Scliar. Vértice. [Lisboa. 1951. In-4.º de XI-I-59-I págs. B.
Uma das mais raras publicações do autor, com estampas em separado e tiragem limitada a 200 exemplares, tirados em separata numerada e assinada da revista «Vértice».
2771 — DIONÍSIO (Mário).- FICHA 14. Lisboa / 1944. [Sociedade Industrial de Tipografia,
Limitada]. In-8.º de 64 págs. B.
Escrito polémico rejeitado pela «Seara Nova», a propósito de uma brochura de João Pedro de Andrade
intitulada “A poesia na moderníssima geração - génese duma atitude poética”.
2772 — DIONÍSIO (Mário).- MEMÓRIA DUM PINTOR DESCONHECIDO. Portugália
Editora. Lisboa. [1965]. In-8.º gr. de VIII-122-VI págs. B.
Invulgar livro de poesia integrado na «Colecção Poetas de Hoje».
2773 — DIONÍSIO (Mário).- MONÓLOGO A DUAS VOZES. histórias. Publicações Dom
Quixote. Lisboa. 1986. In-8.º gr. de 224-II págs. B.
Obra integrada na colecção «Autores de Língua Portuguesa».
2774 — DIONÍSIO (Mário).- A MORTE É PARA OS OUTROS. O jornal. [Edições «O Jornal».
Lisboa. 1988]. In-8.º gr. de 156-IV págs. B.
“Um novo e excelente livro de contos de um nome grande da cultura portuguesa, poeta, ensaísta, crítico
e ficcionista que desde «O Dia Cinzento» se impôs pela escrita rigorosa e pela segurança narrativa.
«Não esqueço o assombro que me causou essa forma de contar» - escreveu José Cardoso Pires sobre
este escritor de voz singular, que não cessa de nos surpreender na sua cada vez maior exigência.”
2775 — DIONÍSIO (Mário).- OIRO. Caricatura duma civilização. Novela por Mário Dionísio.
[Edições Gleba. Lisboa. 1934]. In-8.º de 33-III págs. B.
Dos primeiros trabalhos literários do autor.
Capa ilustrada por Luís Areosa. Com vestígios de ferrugem provocada pelos agrafos utilizados na brochura.
2776 — DIONÍSIO (Mário).- A PALETA E O MUNDO. Publicações Europa-América. [Lisboa.
1956-1962]. 2 vols. In-4.º gr. de 428-II e 621-I págs. E.
Obra de grande importância para o conhecimento e interpretação da pintura moderna de todo o mundo,
documentada com um vastíssimo número de reproduções de pinturas e desenhos, a negro e a cores,
nas páginas do texto e em folhas à parte. Escreveu Mário Dionísio, poeta, crítico de arte e autor da
obra que “A Paleta e o Mundo não é uma história, não é um tratado, nem se dirige a especialistas.
Quereria antes ser uma longa conversa (...) com aquelas tantas pessoas, como eu próprio fui, que,
vendo na pintura moderna qualquer coisa de chocante cujo porquê se lhes escapa, achariam contudo
.../...
[115]
2777 - ver pág. 117
indigno injuriá-la sem terem feito algum esforço para entendê-la; com aquelas certamente tantas
pessoas que, querendo formular também a sua hipótese, ao menos para uso próprio, sobre os destinos
da pintura, seriam incapazes de fazê-lo sem se informarem primeiro do que isso é.” Primeira edição.
Encadernações editoriais em tela, com sobrecapas ilustradas.
2777 — DIONÍSIO (Mário).- POEMAS. Coimbra. MCMXLI. [Tipografia da Atlântida de
Coimbra]. In-4.º de 62-II págs. B.
Segundo António Apolinário Lourenço, Mário Dionísio “não foi apenas um dos grandes poetas da sua
geração, foi também o seu mais sólido e consequente teorizador.” Segundo e raro volume da muito
estimada e significativa colecção coimbrã «Novo Cancioneiro».
Desenho na capa de Manuel Ribeiro de Pavia. Com sublinhados a lápis de côr. (ver gravura na pág. 116)
2778 — DIONÍSIO (Mário).- POMAR. Publicações Europa América. [Direcção Gráfica: Colette
Lambrichs. Composição: NM - Estúdios de Artes Gráficas, Lda. Fotogravura: Grafilaser, Artes
Gráficas, Lda. Impressão e acabamento: Gráfica Europam, Lda. 1990]. In-4.º gr. de 350-II págs. E.
Trata-se do mais completo trabalho até então consagrado a Júlio Pomar, figura ímpar da pintura portuguesa
contemporânea, e também um vultuoso contributo para a história da arte portuguesa do nosso tempo.
Impresso em papel de qualidade escolhida, o volume apresenta mais de 200 estampas a cores da mais
alta qualidade com reproduções de trabalhos do pintor. O magnífico texto de Mário Dionísio que abre
o volume, é constituído pelos seguintes capítulos: O último baluarte, Documentos, Obras, Biografia,
Fotobiografia, Principais exposições individuais, Principais exposições colectivas, Bibliografia,
Filmografia e Índices.
Encadernação editorial ilustrada a cores com a reprodução de uma pintura de Júlio Pomar.
2779 — DIONÍSIO (Mário).- PORTINARI. 1903-1962. Artis. [Lisboa. 1963]. In-4.º de 26-IV
págs. de texto e 51 estampas. E.
Valioso estudo acerca do grande pintor brasileiro, ilustrado com reproduções a negro e a cores de
alguns dos seus mais representativos trabalhos. Esta obra foi premiada com o «Grande Prémio de
Ensaio de 1963».
Exemplar n.º 54 da tiragem especial de 110, assinada pelo autor, em papel de milhor qualidade.
Encadernação original, com sobrecapa ilustrada a cores.
2780 — DIONÍSIO (Mário).- O RISO DISSONANTE. Poemas. Centro Bibliográfico. Lisboa.
1950. In-8.º de 59-IX págs. B.
Livro invulgar, dado a lume na excelente colecção «Cancioneiro Geral».
2781 — DIONÍSIO (Mário).- AS SOLICITAÇÕES E EMBOSCADAS. Poemas. Atlântida.
[1945]. In-8.º de 91-III págs. B.
Primeira edição.
2782 — DIONÍSIO (Mário).- TERCEIRA IDADE. Publicações Europa-América. [Lisboa.
S.d.]. In-8.º de 112-IV págs. B.
Primeira edição deste estimado livro de poesia, da colecção das «Obras de Mário Dionísio. Com um
retrato do poeta desenhado por Júlio Pomar.
2783 — DIONÍSIO (Mário).- VINCENT. Estudo de Mário Dionísio. ARS - Editorial, L.da.
Lisboa. [1947]. In-fólio de 62-VI págs. E.
“(...) Como crítico de arte, Mário Dionísio, talvez por ser ele próprio um curioso pintor, remoçou —
numa terra em que a crítica de arte quase não existe — conceitos e processos.
.../...
[117]
“A presente obra sobre VAN GOGH eloquentemente o demonstra.”
É, provavelmente, ainda o mais importante estudo português sobre o pintor, ilustrado com 67 estampas
a cores e a negro, todas em folhas à parte.
Encadernação em tela, dos editores, com a sobrecapa ilustrada a cores com um auto-retrato de Van Gogh.
2784 — DIONÍSIO (Sant’Ana).- ALTO DOURO IGNOTO. 1973. Lello & Irmão - Editores.
Porto. In-8.º de 246 págs. B.
Interessantíssimo livro consagrado a uma das mais belas regiões de Portugal. Primeira edição.
2785 — DIONÍSIO (Sant’Ana).- ANTERO. Algumas notas sobre o seu drama e a sua cultura.
Edição da Seara Nova. Lisboa. 1933. In-8.º de 228-II págs. B.
Achega valiosa para o estudo da personalidade intelectual de Antero. Edição original, pouco frequente.
2786 — DIONÍSIO (Sant’Ana).- DA URBE E DO BURGO. 1971. Lello & Irmão - Editores.
Porto. In-8.º de XV-I-332-II págs. B.
“No velho mundo, será difícil encontrar uma urbe tão singular, no ponto de vista somático como
anímico. Sem risco de exagero, pode reputar-se uma das mais típicas, não diremos só da Ibéria, mas
da Europa. Os contrastes são os mais impressivos”. Capítulos de variadíssima temática portuense.
Primeira edição.
2787 — DIONÍSIO (Sant’Ana).- A HIPÓTESE DO ETERNO RETORNO. Seara Nova. 1946.
In-8.º de 103-V págs. B.
“A hipótese cosmológica do Eterno Retorno consiste (...) em admitir-se que o universo é constituído
por um incalculável mas limitado número de partículas insecáveis (...) em incessante movimento e que
o número das transformações possíveis de tais partículas é igualmente incalculável mas limitado”.
2788 — DIONÍSIO (Sant’Ana).- LEONARDO COIMBRA. O Filósofo e o Tribuno. [Imprensa
Nacional-Casa da Moeda. Lisboa. 1985]. In-4.º de 462-X págs. B.
Obra fundamental para o conhecimento da obra de um dos nossos grandes filósofos, integrado na
magnífica «Colecção Pensamento Português».
2789 — DIONÍSIO (Sant’Ana).- PENSAMENTO INVERTEBRADO. Edição da Renascença
Portuguesa. Pôrto. 1931. In-8.º de 128 págs. B.
Prosas dispersas por várias publicações e neste volume reunidas pela primeira vez.
Com sublinhados.
2790 — DIONÍSIO (Sant’Ana).- VELHO MINHO. 1978. Lello & Irmão - Editores. Porto.
Um dos mais interessantes trabalhos da longa bibliografia do autor, que antes havia consagrados estudos
à Ilha da Madeira, Porto, Alto Douro e Trás-os-Montes.
2791 — A DISTRACÇÃO INSTRUCTIVA. Jornal publicado por uma Sociedade d’Estudiosos.
Lisboa. Na Typographia de G. M. Martins. 1842-1843. 18 números In-4.º gr. com o total de
IV-288 págs. E.
Rara revista cremos que completa, editada por J. J. Bordalo, com 34 curiosas litografias impressas
em separado com motivos históricos, monumentos, retratos, paisagens etc. e colaboração em prosa e
.../...
[118]
verso de A. P. Lopes de Mendonça, F. Maria Bordalo, F. R. Silveira Malhão, J. Freire de Serpa, J. da
Costa Cascais, J. Maria Bordalo, J. M. da Costa e Silva, J. Carlos Massa, J. M. Teixeira de Queiroz,
L. A. Palmeirim, entre outros.
Com uma mancha de água antiga no ângulo superior direito das primeiras folhas e assinado no frontispício. Encadernação antiga com a lombada em pele, danificada.
2792 — DO MUNDO ANTIGO AOS NOVOS MUNDOS. Humanismo. Classicismo e Notícias
dos Descobrimentos em Évora. (1516-1624). [Tipografia Peres. 1998]. In-fólio de 518 págs. E.
Luxuoso catálogo de uma importante exposição realizada no Museu do Artesanato, em Évora, de 24
de Julho 1998 a 20 de Janeiro de 1999, com textos de muitos e referenciados historiadores, com
inúmeras e magníficas ilustrações a cores e impresso sobre papel da melhor qualidade.
Encadernação dos editores estampada a cores.
2793 — DO TERREIRO DO PAÇO AO CAMPO GRANDE. 200 anos da Biblioteca Nacional.
EXPOSIÇÃO. Biblioteca Nacional. Lisboa. 1997. In-4.º de 171-IX págs. B.
Excelente catálogo da importante exposição comemorativa do segundo centenário de vida da Biblioteca
Nacional, impresso em excelente papel e profusamente ilustrado a cores. Tiragem limitada a 1000
exemplares.
2794 — DOCUMENTOS DA BIBLIOTECA NACIONAL RELATIVOS A LISBOA. 1ª Série Séculos XIII a XV. Biblioteca Nacional. Lisboa. Ano de MCMXXXV. In-4.º de 110-VIII págs. B.
Conjunto de documentos importantes quer para o conhecimento topográfico da Lisboa medieval,
quer como subsídios para a investigação filológica de textos arcaicos. A leitura destes documentos foi
da responsabilidade de Fernanda César e de Romualda do Carmo Rodrigues. Com ilustrações. Texto
preambular de A. Botelho da Costa Veiga.
2795 — DOCUMENTOS RELATIVOS AOS ACORDOS ENTRE PORTUGAL, INGLATERRA E ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA PARA A CONCESSÃO DE FACILIDADES
NOS AÇORES DURANTE A GUERRA DE 1939-1945. Imprensa Nacional de Lisboa. 1946.
In-4.º gr. de VII-I-65-I págs. B.
O volume integra as Notas prévias de Sir Ronald H. Campbell, Embaixador Britânico em Lisboa e de
Oliveira Salazar, vindo depois o Acordo de 17 de Agosto de 1943 e a Nota de Hopkins, Conselheiro
Britânico em Lisboa (na ausência do Embaixador).
2796 — D. ANTÓNIO FERREIRA GOMES. 13.04.1991. Crónicas evocativas da sua Memória.
Fundação Eng. António de Almeida. [Porto. 1993]. In-4.º de 350-II págs. E.
Volume ilustrado com fotografias em folhas à parte e texto em português, espanhol, francês e inglês.
Encadernação editorial com dizeres gravados a prata.
2797 — D. JOÃO VI E O SEU TEMPO. Exposição. Palácio Nacional da Ajuda - Galeria de
Pintura do Rei D. Luís. Maio — Julho 1999. In-fólio de 415-I págs. E.
Catálogo verdadeiramente monumental que para sempre lembrará a grandiosa exposição consagrada
a D. João VI e o seu tempo, sem dúvida o mais importante evento até hoje dedicado àquele monarca,
numa edição primorosamente realizada, impressa em papel de excelente qualidade e ilustrada com
centenas de primorosas estampas a cores. A coordenação deste trabalho foi confiada a Ana Maria
Rodrigues e a orientação geral a José-Augusto França. Textos de A. H. de Oliveira Marques, Alexandre
Pais, Anísio Franco, António Miguel Trigueiros, Fernando Dias Agudo, Isabel Silveira Godinho, João
José Alves Dias, José Esteves Pereira, Leonor d’Orey, Luiz Francisco Rebelo, Madalena Braz Teixeira,
.../...
[119]
2805 - ver pág. 121
Manuel Carlos de Brito, Maria Halena Carvalho dos Santos, Ofélia Paiva Monteiro, Rafael Salinas
Calado e Raquel Henriques da Silva.
Trabalho com a chancela da Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos
Portugueses. Encadernação editorial estampada a cores.
2798 — D. QUIXOTE. Jornal Quinzenal. Lisboa. 1896-1897. [Imprensa Libanio da Silva e
Imprensa Lucas]. 12 números In-4.º de 191-I págs. E. em 1 vol.
Jornal abundantemente ilustrado com excelentes desenhos e caricaturas de Leal da Câmara, Roque
Gameiro, Celso Hermínio, etc. e colaborado por Faustino da Fonseca, Gomes Leal, João Grave,
Manuel Penteado, Mayer Garção, Nunes Claro, Santos Tavares, Trindade Baptista, alguns dos mais
consagrados escritores da época. Diversas referências a Camilo Castelo Branco.
Colecção completa. Modestamente encadernado.
2799 — DOMINGOS (Paulo da Costa).- ASFALTO. [Edição & etc produzida por Publicações
Culturais Engrenagem, Lda. 1977]. In-8.º gr. quadrado de 76-VIII págs. B.
Curioso e original livro ilustrado, de que se tiraram apenas 1000 exemplares.
2800 — DOMINGOS (Paulo da Costa).- TIGRES DE PAPEL. [Tipografia Ideal. Lisboa. 1983].
In-8.º de XII págs. inums. B.
Poesias integradas na colecção «Frenesi», a que estava ligada a editora «& etc». Tiragem de 500
exemplares.
2801 — DOMINGUES (Mário).- D. JOÃO VI. O Homem e o Monarca. Evocação histórica.
Romano Torres. [Lisboa. 1973]. In-8.º de 554-VI págs. B.
“Foi durante o longo período em que o príncipe D. João governou o reino, primeiro, como regente,
depois, como rei absoluto e, por fim, como monarca liberal, que Portugal viveu os momentos mais
angustiosos da sua secular existência. Sofrendo o violento embate de três invasões, em todas elas
estiveram os Portugueses prestes a cair na servidão do estrangeiro.”
2802 — DOMINGUES (Mário).- O MENINO ENTRE GIGANTES. Romance. Prelo. Lisboa.
[1960]. In-8.º gr. de 506-II págs. B.
“É um romance de facetas inéditas na literatura portuguesa. Tratado de forma a cativar o público apaixonado da leitura (o autor é senhor de um estilo muito peculiar, corrente como a água serena de um rio) este
livro encontra-se recheado de subtilezas que, devido à simplicidade da escrita, nos surgem naturais. (...)”
2803 — DOMINGUES (Mário).- UMA LUZ NA ESCURIDÃO. Romance. 1937. Agência Editorial Brasileira. [Lisboa]. In-8.º de 263-I págs. B.
Um dos primeiros livros de Mário Domingues, autor de grande sucesso editorial no seu tempo e com
vasta obra publicada.
2804 — DOMINGUES (Pinheiro).- CAMILO E A LEXICOGRAFIA DE LAUDELINO FREIRE.
1927. Oficina Industrial Gráfica. Rio de Janeiro. In-4.º de 59-I págs. B.
São muito invulgares entre nós este interessante estudo camiliano publicado no Brasil.
2805 — [DOMINGUES (Pinheiro)].- CAMILO E AS CATURRICES DOS PURISTAS. Tomo
I [único publicado]. Rio de Janeiro. Tip. Ideal. 1924. In-8.º de 166-II págs. B.
“Camilo, que ensina a vernaculidade pela boca de cada livro, tem sido, e continuará a ser, alvo de
discussões, de críticas azêdas e de glorificações entusiastas. Umas vezes vemo-lo enaltecido como
.../...
[121]
o «artista maximo da prosa portuguesa», o «principe dos noveleiros portugueses», e outras vezes
deprimido como um «romancista subalterno», precisando «dos processos de restaurações archaicas e
imitações idiotas». Uma hora, os seus livros são um salão de espelhos que reflectem sempre e por toda
a parte a pureza estreme da linguagem; e outra hora, mão escreveu uma página que não esteja gafada
de construcção galicista.” Livro pouco vulgar, impresso no Brasil e publicado sob o pseudónimo
«João Curioso».
Com as capas da brochura conservadas e encadernação com a lombada e os cantos em pele,
2806 — DORNELLAS (Afonso de).- D. ANTONIO CAETANO DE SOUSA. A sua vida, a sua
obra e a sua Familia. Lisboa. Casa Portuguesa. MCMXVII. In-4.º gr. de 156 págs. B.
Muito importante e profundo trabalho sobre o autor da grande «História Genealogica da Casa Real
Portugueza» e dos «Grandes de Portugal», de que se imprimiram apenas e já raros 500 exemplares,
acompanhados de vasta documentação iconográfica em folhas à parte.
Valorizado com dedicatória do Autor para Martinho da Fonseca.
2807 — DORNELLAS (Afonso de).- ICONOGRAPHIA DE CAMÕES. (Seculos XVI e XVII).
1924. Centro Tipographico Colonial. In-4.º gr. de 48 págs. B.
Com cinco estampas em separado e, em folhas desdobráveis, as árvores genealógicas dos Condes de
Redondo e dos Condes de Vimioso. Um dos volumes da série «Elementos de História», de que se
tiraram apenas 100 exemplares.
2808 — DORNELLAS (Afonso de).- OS PAINÉIS DO MOSTEIRO DE S. VICENTE. I. Apêlo
aos Estudiosos. [II. Elementos para a sua identificação e vida]. 1931. Centro Tipográfico Colonial. Lisboa. 2 opúsculos In-4.º de 8 e 32 págs. B.
Estudos ilustrados em folhas à parte, importantes para a história da polémica suscitada pelas célebres
tábuas ditas de S. Vicente. Tiragem confinada a 261 exemplares.
2809 — DORNELLAS (Afonso de).- AS TAPEÇARIAS DE D. AFFONSO V FORAM PARA
CASTELA POR OFERTA DESTE REI. 1926. Centro Tipográfico Colonial. Lisboa. In-4.º gr.
de 56 págs. E.
Valioso trabalho sobre as famosas tapeçarias de Pastrana, ilustrado com numerosas estampas em papel
couché. Edição limitada a 200 exemplares numerados e assinados pelo autor.
Encadernação com a lombada e os cantos em pele, dourado à cabeça e com as restantes margens e as
capas da brochura conservadas e ainda co o ex-libris heráldico da Livraria Mazziotti Salema Garção.
2810 — DOURADO (Fernão Vaz).- ATLAS. Reprodução do códice iluminado 171 da Biblioteca Nacional. Preparação e nota introdutória de Luís de Albuquerque. Leitura e ordenação de
topónimos de Maria Armanda Ramos Taveira e Maria Catarina Madeira Santos. Lisboa. 1991.
[Finantia, Sociedade de Investimentos, S.A. e Comissão Nacional para as Comemorações dos
Descobrimentos Portugueses]. In-fólio oblongo de X págs. prels. inums. e XX estampas em
folhas à parte. E.
Perfeitíssima reprodução fac-similar a cores do precioso documento cartográfico quinhentista de Fernão
Vaz Dourado, cartógrafo que Jaime Cortesão, por volta de 1960, considerava como tendo sido “um
dos mais proeminentes de todos os cartógrafos portugueses colocando-o a par de Pedro e Jorge Reinel,
Lopo Homem e outros”, como regista o Prof. Luís de Albuquerque no seu elucidativo e importante
texto introdutório a esta luxuosa e belíssima reprodução impressa sobre papel muito encorpado e de
escolhida qualidade.
Edição limitada a 1000 exemplares
Excelente e sólida encadernação editorial, com sobrecapa estampada a cores reproduzindo, provavelmente, a encadernação que reveste o original que se conserva na Biblioteca Nacional.
[122]
2811 - ver pág. 125
2814 - ver pág. 125
2811 — DOURO LITORAL. Boletim da Comissão Provincial de Etnografia e História. Porto.
1940-1959. Vol. I da 1.ª série ao vol. IV da 9.ª em 9 volumes In-4.º gr. E.
É a colecção completa desta importante publicação ilustrada, com centenas de magníficos estudos
históricos, arqueológicos, etnográficos, folclóricos, artísticos, monográficos, numismáticos, etc., assinados pelos mais conceituados investigadores portugueses e estrangeiros.
Excelentes encadernações com cantos e lombadas de pele, tendo conservadas as capas da brochura.
2812 — DR. JOSÉ MARIA BARBOSA DE MAGALHÃES. IN MEMORIAM. 1959. (Cisial.
Anadia). In-4.º de 17-III-30-II-18-II-30-II-63-I págs. E.
O Dr. Barbosa de Magalhães nasceu em 1855 na cidade de Aveiro, onde exerceu advocacia e ocupou
lugares de grande relevância política. Neste volume estão reunidos quatro opúsculos: o 1.º relata
a sessão solene na Ordem dos Advogados; o 2.º refere a da Academia das Ciências de Lisboa; o 3.º
regista as solenidades do descerramento de uma lápide na casa onde Barbosa de Magalhães nasceu,
a inauguração da placa numa rua com o seu nome e a sessão da Câmara de Aveiro; o 4.º ocupa-se com
o relato da sessão solene promovida pela Delegação da Ordem dos Advogados daquela cidade e com
a exposição bibliográfica que lhe foi consagrada.
Encadernação inteira de material sintético.
2813 — DOUTOR PEDRO VITORINO. In Memoriam. F. Machado & Cª. Pôrto. 1945. [Emprêsa «Diário do Pôrto» Ltd.]. In-4.º de 212 págs. E.
Edição limitada a 750 exemplares, ilustrada e com excelente colaboração de Vasco Valente, Abade
de Baçal, Pedro Vitorino, J. A. Pires de Lima, A. C. Pires de Lima, Conde de Aurora, Leite de Vasconcelos, Cláudio Basto, Alfredo de Magalhães, A. de Magalhães Basto, Luís Chaves, Armando de
Matos, Bertino Daciano, Vitorino Ribeiro, Santos Graça, Julieta Ferrão, Guilherme Felgueiras, H. de
C. Ferreira Lima, etc.
Boa encadernação com a lombada em pele, conservando as capas da brochura.
2814 — DREYFUS (Jenny).- LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL. Monteiro Soares
Editores e Livreiros. 1982. In-4.º gr. de 349-I págs. E.
Edição luxuosa de um importante trabalho iniciado “há pelo menos 30 anos, a respeito dos serviços
de mesa da aristocracia no Brasil, ou, como é conhecida correntemente entre os coleccionadores,
da louça brasonada brasileira”; “A pesquisa refere-se aos serviços dos nobres do Império, com suas
louças brasonadas, monogramadas ou simplesmente sem marcas e identificadas por descendentes.
Além, obviamente, das importantes baixelas da família reinante, foram introduzidos aparelhos de
alguns figurões coloniais, entre os quais se destacavam os vice-reis, governadores, capitães-generais
e titulares portugueses aqui aportados por essa ou aquela razão”, segundo palavras dos editores. Com
centenas de reproduções policromadas de valiosos exemplares cerâmicos de várias procedências, mas
com particular incidência para os que foram importados da China.
Edição total confinada a 1000 exemplares numerados, logo esgotados. De grande importância para
coleccionadores e antiquários.
Encadernação editorial, almofadada, decorada a ouro e com uma estampa colada na pasta da frente.
2815 — DROZ (José).- PENSAMENTOS SOBRE O CHRISTIANISMO. Provas da sua Verdade.
Confissões d’um Philosopho Christão por... Traducção annotada por A. D. Pinheiro e Silva.
Precedida d’um prefacio por Camillo Castello Branco. Aveiro: Typographia Aveirense. 1861.
In-8.º gr. de IV-XVIII-II-241-I págs. E.
Exemplar da edição primitiva, muito rara, com o frontispício original, mais tarde substituído por Cruz
Coutinho. O prefácio de Camilo insere-se de págs. I a XVIII.
Encadernação com a lombada em pele, da época.
[125]
2816 - ver pág. 127
2816 — DUARTE (Afonso).- CANCIONEIRO DAS PEDRAS. 1912. Livraria Ferreira. Lisboa.
Primeira edição do livro de estreia de Afonso Duarte, autor com lugar de relevo na poesia portuguesa
do primeiro quartel do século XX.
Assinatura de posse do poeta Alberto de Serpa. (ver gravura na pág. 126)
2817 — DUARTE (Afonso).- CANTO DE BABILÓNIA. Coimbra. 1952. In-4.º peq. de XXVI
págs. B.
Deste poema fez-se uma única tiragem de 300 exemplares, todos numerados.
2818 — DUARTE (Afonso).- CANTO DE MORTE E AMOR. Coimbra. 1952. In-4.º de XXVI
págs. B.
Edição confinada a 300 exemplares, todos numerados e rubricados pelo poeta.
2819 — DUARTE (Afonso).- DESENHO NA ESCOLA. I. Barros de Coimbra. Lições de ...
“Lvmen”. Empresa Internacional Editora. [Coimbra]. 1925. In-4.º de 34-II págs. B.
O poeta Afonso Duarte foi professor da Escola Normal Primária de Coimbra, onde exerceu variadas
funções pedagógicas. Fundou a revista Coimbrã «A Rajada» e colaborou ainda nas revistas: «A Águia»,
«Contemporânea», «Tríptico», «Presença», «Revista de Portugal» e «Seara Nova». Edição ilustrada
com gravuras em madeira intercaladas nas páginas do texto.
2820 — DUARTE (Afonso).- OS DESENHOS ANIMISTAS DE UMA CRIANÇA DE 7
ANOS. Coimbra. 1933. In-4.º peq. de 28 págs. B.
Com quatro estampas reproduzindo numerosos desenhos. Separata de «O Instituto».
2821 — DUARTE (Afonso).- OBRA POÉTICA. (1906-1956). Iniciativas Editoriais. Lisboa 1956. In-8.º de 269-III págs. B.
O volume, ilustrado com um retrato do autor, insere toda a obra poética de Afonso Duarte e finaliza
com um estudo assinado por Carlos de Oliveira e João José Cochofel, intitulado, «Afonso Duarte e a
sua Obra - Apontamentos biobibliográficos». Tiragem limitada a 600 exemplares.
Pequena assinatura na folha de guarda.
2822 — DUARTE (Afonso).- OSSADAS. Seara Nova. Lisboa. 1947. [«Gráfica Lisbonense»].
In-8.º de 98-X págs. B.
Livro de poemas anteriormente publicados nas revistas «Presença», «Contemporânea», «Tríptico»,
«Manifesto», «Sinal», «Síntese», «Revista de Portugal», «Cadernos de Poesia», «Atlântico», «Litoral»,
«Vértice», «Portvcale» e «Seara Nova». Desenho da capa da brochura da autoria de Maria Keil.
Exemplar N.º 77 da tiragem especial em melhor papel.
2823 — DUARTE (Afonso).- POST-SCRIPTUM DE UM COMBATENTE. Poesia. Coimbra.
1949. [Casa Minerva]. In-8.º de 62-II págs. B.
Um dos mais invulgares livros do autor, publicado na colecção “do galo”, nome que lhe vem da ilustração que figura na capa de brochura.
2824 — DUARTE (Afonso).- RAPSÓDIA DO SOL-NADO, seguida do Ritual de Amor. Edição
da “Renascença Portuguesa”. Porto. [1916]. In-8.º de 142-II págs. B.
Livro de poemas estimado nesta sua primeira e invulgar edição. Camilo é por duas vezes citado.
[127]
2829 - ver pág. 129
2825 — DUARTE (Afonso).- 7 POEMAS LÍRICOS. [Gráfica Conimbricense. 1929]. In-8.º
de VI-206 págs. B.
Cuidada e muito estimada edição da «Presença», de muito restrita tiragem. Insere os seguintes
poemas: «Cancioneiro das Pedras»; «Romanceiro das águas»; «Rapsódia do Sol-Nado»; «Alegoria da
Tarde»; «Tragédia do Sol-Pôsto»; «Episódio das Sombras» e «Ritual do Amor».
Capa da brochura com alguma sujidade.
2826 — DUARTE (Afonso).- SIBILA. Trinta e cinco redondilhas fingidas e um soneto verdadeiro. Coimbra. 1950. [Composto e impresso nas oficinas da «Atlântida»]. In-4.º de 25-I págs. B.
Edição de escasso número de exemplares.
2827 — DUARTE (Afonso).- TRAGÉDIA DO SOL-PÔSTO. Coimbra. F. França Amado Editor.
1914. In-8.º de VIII-48 págs. B.
Segundo livro do autor, de muito reduzida tiragem. Capa da brochura ilustrada por Correia Dias.
2828 — DUARTE (Afonso).- UM ESQUEMA DO CANCIONEIRO POPULAR PORTUGUÊS. Seara Nova. Lisboa. 1948. In-8.º de 78-II págs. B.
Interessante estudo publicado nos «Cadernos da Seara Nova», Secção de «Estudos Folclóricos».
2829 — DUARTE (D.).- LEAL CONSELHEIRO, // O QUAL FEZ DOM DUARTE, // Pela graça
de Deos Rei de Portugal e do Algarve, e Senhor de Ceuta, // A requerimento da muito excellente Rainha Dona Leonor sua mulher; // SEGUIDO // DO LIVRO DA ENSINANÇA DE BEM
CAVALGAR TODA SELLA, // Que fez o mesmo Rei, o qual começou em sendo Infante; // PRECEDIDO // D’UMA INTRODUCÇÃO, ILLUSTRADO COM VARIAS NOTAS, E PUBLICADO
DEBAIXO DOS AUSPICIOS // Do Excellentíssimo Senhor Visconde de Santarem, // ... // FIELMENTE TRASLADADO DO MANUSCRITO CONTEMPORANEO, // QUE SE CONSERVA NA
BIBLIOTHECA REAL DE PARIZ, REVISTO, ADDICIONADO COM NOTAS PHILOLOGICAS
E UM GLOSSARIO // DAS PALAVRAS E PHRASES ANTIQUADAS E OBSOLETAS QUE NELLE
SE ENCONTRÃO, // E IMPRESSO À CUSTA // DE J. I. ROQUETE, // ... // PARIZ, // EM CASA
DE J. P. AILLAUD, 11, QUAI VOLTAIRE; // E EM PORTUGAL, // EM CASA DE TODOS OS
MERCADORES DE LIVROS // DE LISBOA, PORTO E COIMBRA. // MDCCCXLII. In-4.º gr.
de XXVII-I-672 págs. E.
É muito rara e valiosa esta primeira edição das célebres obras quatrocentistas de D. Duarte, cujo único
manuscrito conhecido se encontra em Paris, manuscrito de que no volume se reproduz em fac-símile
a primeira folha.
O texto do «Leal Conselheiro» desenvolve-se de págs. 1 a 500, seguindo-se, de págs. 501 a 650, o texto do
«Livro da ensinança de bem cavalgar toda sella», aparecendo a seguir a «Taboa dos Capitulos do Leal
Conselheiro, e do livro da Ensinança de Bem Cavalgar toda Sella» e o «Glossario das Palavras
e Phrases Antiquadas e Obsoletas...»
Boa encadernação inteira de pele, com pequenos defeitos, com dourados nas seixas, pastas e lombada,
esta com ferros em casas fechadas. (ver gravura na pág. 128)
2830 — DUARTE (D.).- LIVRO DA ENSINANÇA DE BEM CAVALGAR TODA SELA que
fez El-Rey Dom Eduarte de Portugal e do Algarve e Senhor de Ceuta. Edição crítica por Joseph
M. Piel. Imprensa Nacional-Casa da Moeda. 1986. In-4.º de XX-II-160-VIII págs. B.
Texto fac-similado da edição de 1944, a melhor até então publicada desta importante obra clássica,
preparada e prefaciada por Joseph M. Piel.
[129]
2831 — DUARTE (Sérgio Avelar).- EX-LIBRIS PORTUGUESES HERÁLDICOS. Porto.
1990. Civilização. In-fólio de XV-V-490-II págs. B.
“A publicação desta obra vem preencher uma lacuna importante da cultura portuguesa, já que outras
anteriormente publicadas abarcavam um número muito menor de peças inventariadas e, além do mais,
apenas reproduzem um reduzido número de ex-libris.”
“A presente obra é tanto quanto possível um estudo exaustivo, onde se incluem cerca de 410 ex-libris
novos e/ou inéditos”, dos 1303 aqui estudados e reproduzidos.
2832 — DUARTE (Teófilo).- SIDÓNIO PAIS E O SEU CONSULADO. Portugália Lisboa.
[S.d.] In-8.º de 374-II págs. B.
Para a elaboração deste trabalho apologético o autor utilizou “os jornais da época, as revistas da especialidade, a legislação publicada, os depoïmentos verbais de contemporâneos que acompanharam os
acontecimentos e as minhas reminiscências pessoais.”
2833 — DURÃO (Américo).- A AVE DE RAPINA. Drama rural em 3 actos. Renascença
Portuguesa. Porto. [1923]. In-8.º de 150-II págs. B.
São invulgares os exemplares desta peça teatral que tem como cenário o Alentejo, o contrabando e um
monte do Ribatejo. Este drama foi representado no Teatro Nacional D. Maria II e foi considerado um
dos melhores dramas rurais do Teatro Português.
2834 — DURÃO (Américo).- ECCE-HOMO. Poemas. Guimarães Editores. Lisboa. MCMLIII.
In-8.º de 96-V págs. B.
Primeira edição de um dos estimados livros de poesia de Américo Durão, ribatejano natural de Coruche,
com destacado lugar entre os poetas do seu tempo. Edição em bom papel.
2835 — DURÃO (Américo).- LÂMPADA DE ARGILA. Sonetos. Lisboa. Empresa Nacional
Editora. MCMXXX. In-8.º de 71-III págs. B.
Escreveu João Maia que Américo Durão “foi como poeta que mais se evidenciou. Podemos dizer que se
enquadra na fileira dos grandes sonetistas portugueses; delidas que sejam as implicações filosóficas de
Antero e o dramatismo fundo e pessoal de Bocage, Américo Durão alinha com esses dois poetas na perfeição rítmica do soneto, nele envasando as águas parnasianas estremecidas de acentos já modernos. (...)”.
Livro de poemas estimado, numa cuidada edição limitada a 1100 exemplares numerados. Com um
belo retrato do autor reproduzido de um desenho de José Tagarro.
Exemplar da tiragem especial de 175 em papel “Strathdon Pattern”.
2836 — DURÃO (Américo).- PERDOAR. Drama regional. 1919. Livraria Aillaud e Bertrand.
Lisboa. In-8.º de 113-III págs. B.
Um dos mais raros livros de Américo Durão, autor de significativa bibliografia poética. Com apenas
18 anos publicou o seu primeiro livro intitulado «Penumbras». Aos 25, ainda estudante, publicou
«Tântalo», obra prefaciada por Leonardo Coimbra que “imediatamente o situou entre os primeiros
sonetistas portugueses”.
O autor viu ainda representadas no Teatro Nacional D. Maria II as suas peças «Perdoar», «Maria
Isabel» e «Ave de Rapina», tendo sido considerada esta última entre um dos melhores dramas rurais
do Teatro Português.
Capa da brochura ilustrada a cores, manchada junto à lombada
2837 — DURÃO (Américo).- POEMA DE HUMILDADE. [Tip. H. Pereira & Ctª. MCMXVII].
In-8.º de 43-III págs. B.
Primeira edição do livro que António Sardinha saudou com as seguintes palavras: “...é um poema de
imaculada brancura. Pode-se jurar sobre este livro como sobre um Livro Sagrado”. Decerto de muito
reduzida tiragem e impresso a duas cores.
[130]
2840 - ver pág. 132
2838 — DURÃO (Américo).- TANTALO. Sonetos de Americo Durão. [1921. A Lusitana. Lisboa].
In-8.º de VIII-99-V págs. B.
Leonardo Coimbra assina o prefácio que este apreciado livro apresenta. Primeira edição, invulgar.
Capa da brochura ilustrada com uma gravura em madeira.
2839 — DURÃO (Américo).- VITRAL DA MINHA DOR. Rodrigues & Cª. Lisboa. [S.d. 1917]. In-8.º de LXXXIV págs. inums. B.
Segundo livro de poesia do autor, de muito escasso aparecimento no mercado.
2840 — DURO (José).- FEL. (97-98). 1898. Empreza Litteraria Lisbonense. Libanio & Cunha
- Editores. Lisboa. In-8.º de 90-VI págs. E.
Primeira e muito rara edição do principal livro do autor, poeta nascido em Portalegre e fortemente
influenciado por Baudelaire, António Nobre e Cesário Verde. Escreveu Raul Rêgo que “O Fel não é
poesia que emparceire com a de António Nobre, muito menos com a de Cesário Verde; mas dir-se-ia
que o seu grito de desespero é dos três poetas o mais angustioso, o «mais sem remédio»”.
Com as capas da brochura e as margens intactas e revestido de excelente encadernação inteira de pele,
com dizeres e ferros dourados na lombada e pastas, de recente execução. (ver gravura na pág. 131)
2841 — DUSSAUD (Georges) & TORGA (Miguel).- TRÁS-OS-MONTES. Textos Miguel
Torga. l’Equinoxe. (Éditions de l’Équinoxe, 1984. Paris). In-4.º gr. de 110 págs. inums. B.
Álbum de numerosas e muito belas fotografias a negro de temática transmontana, acompanhadas de
textos de Miguel Torga extraídos das suas obras por Claire Cayron.
2842 — EÇA DE QUEIRÓS NO CENTENÁRIO DO SEU NASCIMENTO. Edições S.N.I.
Lisboa. [Oficina Gráfica Limitada. 1950]. In-4.º gr. de XXIV-II-273-V págs. E.
Importante contributo para a bibliografia passiva queirósiana, numa cuidada edição ilustrada em folhas
à parte. Colectânea de ensaios e conferências de António Ferro, Maria d’Eça de Queirós de Castro,
Aubrey Bell, Giuseppe Carlo Rossi, Francisco Costa, Conde d’Aurora, Joaquim Paço d’Arcos, F. A.
Oliveira Martins, Joaquín de Entrambasaguas, Wenceslau Fernández Florez, António Eça de Queirós
e outros. Tiragem única de 1000 exemplares numerados.
Exemplar revestido de bem executada encadernação à amador, tendo conservadas as suas capas da brochura.
2843 — EÇA DE QUEIRÓS VISTO PELOS SEUS CONTEMPORÂNEOS. Prefácio de José
Trêpa. Lello & Irmão. Porto. 1945. In-8.º gr. de XVI-420 págs. E.
Textos provenientes da pena de muitos dos mais destacados escritores do seu tempo: Ramalho,
Junqueiro, Teófilo, Alexandre da Conceição, Guilherme de Azevedo, Silva Pinto, António Nobre,
Sampaio Bruno, Silva Gaio, Fialho, etc. Camiliano.
Edição ilustrada com fotogravuras em separado, entre as quais se destacam vários retratos do Romancista e um de Bordalo Pinheiro a cores, publicado no «Álbum das Glórias».
Boa encadernação com a lombada em pele decorada com ferros dourados, só com ligeiro aparo
à cabeça e com as capas da brochura conservadas.
2844 — EÇA E OS MAIS CEM ANOS DEPOIS. Edições ASA. [Porto. 1990]. In-4.º de 319-I págs. E.
Actas do 1.º Encontro Internacional de Queirosianos realizado no Porto de 22 a 25 de Novembro de
1988 pela Faculdade de Letras da Universidade da mesma cidade. Comunicações apresentadas por
Beatriz Berrini, Maria Leonor Carvalhão Buescu, Mário Vieira de Carvalho, Paulo Cavalcanti,
Alexander Coleman, Isabel Margarida Duarte, Luiz Fagundes Duarte, Vergílio Ferreira, Isabel Pires
.../...
[132]
2849 - ver pág. 134
de Lima, Óscar Lopes, Álvaro Manuel Machado, Maria de Fátima Marinho, António Coimbra
Martins, A. Campos Matos, João Medina, Helena Cidade Moura, Daniel-Henri Pageaux, Maria
Eduarda Vassalo Pereira, Carlos Reis, Salvato Trigo e muitos outros, portugueses e estrangeiros.
2845 — EÇA (Maria Natália Almeida de).- ROTEIRO ARTESÃO PORTUGUÊS. Edição do
Autor. 1986-2000. 14 vols. In-8.º gr. B.
Colecção completa desta muito interessante publicação ilustrada, cujos volumes são dedicados ao
Alentejo, Trás-os-Montes e Alto Douro, Minho (2 vols)., Beira Alta, Beira Litoral, Beira Baixa,
Ribatejo, Estremadura, Algarve, Douro Litoral (2 vols.), Região Autónoma da Madeira e Região
Autónoma dos Açores.
2846 — EÇA (Vicente M. C. Almeida de).- ALGUMAS CARTAS INEDITAS DO VISCONDE
DE SANTAREM. Com uma Introducção e Notas por...Sociedade de Geographia de Lisboa.
Lisboa. Typographia Universal. 1906. In-4.º de 123-III págs. E.
Cartas “preciosas”, na opinião de Almeida d’Eça, abrangendo o período de 1839 a 1852, todas datadas
de Paris, sendo testemunhos da “epoca de maior productividade scientifica do Visconde de Santarem”.
Edição de provável restrita tiragem.
Valorizado com dedicatória de Almeida d’Eça. Capas da brochura preservadas. Encadernação cansada.
2847 — ECHEVARRÍA (Fernando).- A BASE E O TIMBRE. Moraes Editores. Lisboa. 1974.
Primeira edição de um dos primeiros livros de Echevarría, vulto dominante da Poesia portuguesa
contemporânea. Integrado na emblemática colecção «Círculo de Poesia».
2848 — ECHEVARRÍA (Fernando).- INTRODUÇÃO À FILOSOFIA. Edições Nova Renascença. [Porto. 1981]. In-4.º peq. de 227-XIII págs. B.
Importante livro de poesia de Echevarría, distinguido com o Prémio de Poesia do Pen Club. Com um
desenho de Flor Campino.
2849 — ECHEVARRÍA (Fernando).- SOBRE AS HORAS. Livraria Moraes Editora. Lisboa.
1963. In-8.º gr. de 54-II págs. B.
Livro invulgar, publicado na colecção «Círculo de Poesia». (ver gravura na pág. 133)
2850 — EDIÇÃO COMEMORATIVA DA INAUGURAÇÃO DA PONTE DA ARRÁBIDA.
Câmara Municipal do Porto. MCMLXIII. [Serviços Culturais da Câmara Municipal do Porto 1983. Litografia Nacional. Porto. In-fólio de XXIV págs. inums. e 50 estampas.
Magnífico álbum contendo 50 belas estampas de vistas e plantas do Porto, reproduzidas a partir
de gravuras e litografias antigas, muitas das quais coloridas e todas primorosamente estampadas,
em folhas soltas e conservadas no seu portfólio editorial com dizeres dourados e ferros a seco.
Com um prólogo assinado pelo Dr. Damião Peres e um índice redigido pelo Engº Monteiro de
Andrade e dr. António Cruz. Cuidada reedição limitada a 1000 exemplares.
2851 — OS EDIFICIOS, OS ARTISTAS, A COLECÇÃO. Grupo Totta. [Norprint Artes Gráficas S.A. S.d.] In-4.º gr. de 255-I págs. E.
Importante trabalho sobre o valioso património arquitectónico e artístico do Grupo Totta, constituído
pelos Bancos Totta & Açores e Crédito Predial Português, numa luxuosa e esmerada edição executada
sobre papel de primeira qualidade, com textos de José-Augusto França, Maria Antónia Gentil Quina
.../...
[134]
2853 - ver pág. 136
e Teresa Amado. Reproduções a cores de pinturas e tapeçarias de muitos dos mais notáveis artistas portugueses e estrangeiros, dos quais destacamos os nomes de Almada Negreiros, Armando Alves, Arpad
Szenes, Botellho, Artur Bual, Cargaleiro, Carlos Reis, Celestino Alves, Costa Pinheiro, Alvarez, Dourdil, Eduardo Viana, Francis Smith, Hogan, Jorge Martins, José de Guimarães, Malhoa, Maluda, Marta
Wengrovius, Menez, Noronha da Costa, Nuno de Siqueira, Pillement, Júlio Pomar, Rogério Ribeiro,
Silva Porto, Teixeira Lopes, Vieira da Silva, João Cutileiro e outros, portugueses e estrangeiros.
Encadernação original com estojo próprio.
2852 — EIRAS (Adriano) & VALE (José de Almeida Pereira).- LUÍS DE CAMÕES. Exposição
Bibliográfica Comemorativa do IV Centenário da sua Morte. Volume I. Bibliografia Activa.
[Volume II. Bibliografia Passiva. Volume III. Apêndice]. Porto. 1980-1982. 3 vols. em 4 tomos
In-8.º gr. B.
Excelente catálogo da grande exposição bibliográfica promovida pela Biblioteca Pública Municipal
do Porto, com algumas ilustrações impressas em separado.
2853 — ELUCIDARIO NOBILIARCHICO. Revista de historia e de arte. Editor e director
Affonso de Dornellas. 1928 - 1929. 2 vols. In-fólio de 400 e 400 págs. E.
Magnífica publicação impressa em papel couché, repleta de estampas a negro e a cores que reproduzem monumentos, documentos antigos, pedras d’armas, bandeiras, tapeçarias, pinturas, etc. Estudos
sobre heraldica, biografia, iconografia e bibliografia, história e arte, etc., assinados por Affonso de
Dornellas, Conde de S. Payo, Armando de Mattos, J. M. da Cunha Saraiva, Ernesto Soares, Damião
Peres, João Braz de Oliveira, Albino Lapa, Luiz Keil, Virgilio Correia e outros. Colecção completa,
estimada e bastante valiosa. Tiragem limitada a 500 exemplares.
Encadernações em inteiras imitação de pele, com dizeres e ferros dourados nas lombadas e nas pastas.
2854 — EM LOUVOR DE S. FRANCISCO. A Literatura Portuguesa. (1926-1927). Tipografia
do Boletim Mensal. Braga. 1927. In-4.º de 274 págs. B.
Colaboração em prosa e verso, com o fac-símile da assinatura dos respectivos autores: António José
de Almeida, António Corrêa de Oliveira, Augusto Gil, Leonardo Coimbra, António Sérgio, Anrique
Paço d’Arcos, Júlio Brandão, Jaime de Magalhães Lima, Teixeira de Pascoaes, Júlio Dantas, Visconde
de Vila Moura, Raul Brandão, João Ameal, Mário Beirão, Aquilino, Afonso Lopes Vieira, António de
Vasconcelos, Eugénio de Castro, Gonçalves Cerejeira e muitos outros.
Capa da brochura com uma mancha.
2855 — EMERENCIANO.- ESCRIPINTURAS AINDA. [Edição da Fundação Pepolim, Ovar,
1986]. In-8.º gr. de 106-IV págs. B.
Além de numerosas reproduções a cores de trabalhos de Emerenciano, o volume conta ainda com um
texto do pintor e outros de Pedro Barbosa, Fernando Pernes, Vasco Graça Moura, Bernardo Pinto de
Almeida, Joaquim Matos Chaves, etc.
2856 — EMÍLIO (Rodrigo).- VESTIRAM-SE OS POETAS DE SOLDADOS. Canto da Pátria
em Guerra. Antologia seleccionada e prefaciada por... Cidadela. [Tip. Anuário. 1973]. In-4.º
oblongo de 55-I págs. B.
“Fez-se esta antologia em homenagem aos combatentes da guerra no Ultramar e ficou concluída
em 1 de Junho de 1973, data da abertura do 1º Congresso Nacional dos Combatentes.” Poesias
de Fernando Pessoa, Rodrigo Emílio, Goulart Nogueira, Fernando Guedes, Torga, António de
Navarro, António Manuel Couto Viana, Natércia Freira, Pedro Homem de Mello, António Salvado,
Mário Beirão, etc.
[136]
2857 — ENCICLOPÉDIA DA MÚSICA BRASILEIRA.- Erudita, Folclórica, Popular. Art Editora Ltda. São Paulo. 1977. 2 vols. In-4.º de XX-1190-I divididas pelos 2 vols. E.
Do Prefácio: “A criação musical brasileira - através dos tempos e nas suas diversificações geográficas e sociais do passado e do presente - estava pedindo que uma obra desta natureza fosse a ela dedicada, a fim
de que se pusesse em letra de forma o que, caracterizando-a, pode ser transmitido pela palavra escrita.
“Foi nesse espírito que se empreendeu esta Enciclopédia da música brasileira - erudita, folclórica
e popular, cuja importância não escapará a quantos amam a nossa música, se interessam pelos seus
criadores e a colocam em lugar de honra entre os componentes de nossa cultura nacional e suas
modalidades regionais.
“Ao convidarmos para colaborarem nesta obra eminentes musicólogos, musicógrafos, folcloristas
e pesquisadores da música brasileira, buscamos obter a maior qualidade possível em suas respectivas
áreas, preservando, entretanto, uma linguagem tão exata e acessível quanto possível”. Com índices
completíssimos.
Encadernações dos editores.
2858 — ENCONTRO DE CULTURAS. Oito Séculos de Missionação Portuguesa. Mosteiro de S.
Vicente de Fora. Julho a Dezembro de 1994. [Fotocomposição e selecção de cores Textype - Artes
Gráficas. Montagem Grafiprint. Impressão Printer Portuguesa. 1994]. In-fólio de 479-I págs. E.
Condigno catálogo de uma importante e riquíssima exposição de arte sacra relacionada com a
evangelização portuguesa no mundo ao longo de oito dilatados séculos, reunindo o que de mais
valioso e significativo se conhece, e muitas vezes quase se desconhece, espalhado pelos quatro cantos
do mundo, e que nesta magnífica edição se reproduz em centenas de primorosas estampas a cores.
Exposição e catálogo promovidos pela Conferência Episcopal Portuguesa.
Com importantes textos de D. João Alves, D. Albino Cleto, Maria Natália Correia Guedes, Joaquim
Veríssimo Serrão, Augusto Mesquitela Lima, António Dias Farinha, Fr. Henrique Pinto Rema, António Pereira da Silva, Artur Roque de Almeida, Fr. António do Rosário, Adélio Torres Neiva, António Ambrósio, Francisco Augusto da Cruz Correia, Roberto Gulbenkian, John Correia Afonso, José Manuel Fernandes, António Carmo, Gonçalo Couceiro, Jorge Barros Duarte, Francisco da Gama Caeiro, Dalton Sala, Aníbal
Pinto de Castro, Adriano Moreira, Pedro Falcão de Azevedo, José Pedro Sousa Dias e outros.
Encadernação dos editores, estampada a cores.
2859 — ENTRE DUAS MARGENS. DOURO INTERNACIONAL. João Azevedo Editor.
Mirandela. 1998. In-fólio de 205-III págs. E.
Excelente obra ilustrada, de autoria conjunta, com os seguintes capítulos: «Flora e Vegetação do Parque
do Douro Internacional», por José Alves Ribeiro; «Fauna do Douro Internacional», por António Almeida
Monteiro; «Lhéngua Mirandesa - Muôlo de Cultura Biba», por Domingos Raposo; «Um Olhar Etnográfico - Festas e Romarias», por Pimenta de Castro; «A Gastronomia das Arribaldes», por António Manuel
Monteiro; «Constantim: Festa das Morcelas ou da Mocidade», por António A. Pinelo Tiza; «O Património
Artístico de Miranda do Douro», por A. Rodrigues Mourinho Júnior; «De Miranda a Freixo de Espada
à Cinta: alguns artistas e manifestações da arte de talha no período moderno», por Luís Alexandre
Rodrigues; «Igreja Matriz de Freixo de Espada-à-Cinta», por Eugénio Cavalheiro; «Do “Carneiro” ao
Cavalo de Mazouco. - Percurso de um olhar», por Nelson Rebanda; «Arquitectura Vernácula em Terras
de Miranda», por Manuel Maria Diogo; «El Parque Natural de Arribes del Duero (Salamanca y Zamora)»,
por Jesús Palacios Alberti e outros; «Dos Márgenes», por Valentín Cabero Diéguez.
Encadernação dos editores, com dizeres dourados.
2860 — ERVEDOSA (Carlos).- ARQUEOLOGIA ANGOLANA. Edições 70. [Carlos Ervedosa
/ Edições 70, Limitada. Lisboa. 1980]. In-fólio de 444-IV págs. B.
“Nos utensílios de pedra lascada que jazem no seio de terraços fluviais e marinhos, nas paredes
pintadas de abrigos sob-rocha, no interior de recintos muralhados e em tantas outras estações
arqueológicas, se encontra registado o passado milenar de Angola. São as páginas mais antigas da sua
história que se torna urgnte encontrar e interpretar. Esta é, além do mais, uma tarefa eminentemente
nacional (...)”, sendo este volume, profusamente ilustrado com minuciosos desenhos e fotografias, um
grande passo para a concretização dos votos do autor.
[137]
2861 — ERVIDEIRA (Arthur).- OS MEUS CAVALOS. Cavalos de Portugal. Edições Inapa,
Lisboa. 2000. In-4.º gr. de 159-VII págs. E.
Belo livro sobre cavalos, ilustrado com dezenas de reproduções fotográficas mostrando os referidos
cavalos em várias situações, cães de diversas raças, personalidades conhecidas no meio hípico e taurino,
feiras, exposições, etc., numa das exigentes edições Inapa, limitada a 1500 exemplares.
Encadernação dos editores gravada a ouro.
2862 — ESAGUY (Augusto d’).- GARÇIA DORTA FÍSICO-MÓRR DEL REI. Ática. [Editorial
Ática. Lisboa. 1934]. In-4.º gr. de VIII págs. inums. B.
Rara edição privada constante de apenas 64 exemplares, em realização gráfica de Luís de Montalvor.
Dedicatória do autor.
2863 — ESAGUY (Augusto d’).- JACOB DE CASTRO SARMENTO. Notas relativas à sua
vida e à sua obra. Edições Ática. [1946]. In-8.º gr. de 119-I págs. B.
Este trabalho constitui uma importante página da história da medicina em Portugal e também um
elemento valioso para a história dos judeus portugueses, pois que Jacob de Castro Sarmento foi um
notável médico judeu, um dos muitos que foram obrigados a sair do seu país. Com numerosos
fac-símiles de portadas de livros de medicina antigos.
2864 — ESAGUY (Augusto d’).- PARA ONDE VAI A MEDICINA? Palestras. Portugália
Editora. 1938. In-8.º de212-IV págs. B.
Edição constituída por 1200 exemplares.
2865 — ESAGUY (Augusto d’).- A PENSÃO DA SRª PETRA. Novela. 1924. Miranda Barbosa,
ed. Lisboa. In-8.º de 29-I págs. B.
Edição limitada a o primeiro milhar.
2866 — ESAGUY (Augusto de).- O POETA ALFREDO BROCHADO. Editorial Império.
Lisboa. 1951. In-8.º gr. de 20-IV págs.
Alfredo Brochado “foi um dos maiores poetas da sua geração. Irmão gémeo de António Nobre, de
José Duro, de Cesário, de Costa Alegre, de Manuel Laranjeira e de Eduardo Coimbra. (...) Os seus
poemas - aqueles que Brochado ciosamente guardou do público - ficarão para sempre, serão lidos e
decorados pelas gerações vindoiras. A morte descobriu-o, deu-o aos outros, em última oferenda!”
Edição cuidada e em bom papel, provavelmente com muito reduzida tiragem.
2867 — ESAGUY (Augusto d’).- TORTVRADOS. Portugália Editora. [Lisboa. 1919]. In-8.º gr.
de 117-V págs. B.
Capítulos dedicados a Camilo, Fialho de Almeida, António Nobre, José Duro, Antero de Quental,
Olavo Bilac, Julio Dantas, Forjaz de Sampaio, Baudelaire, Edmond Rostand e outros. Invulgar.
2868 — ESAGUY (Augusto d’).- O VINHO REFAZ O HOMEM. Palestra. Editorial Ática.
[Lisboa. S.d.]. In-8.º de 17-III págs. B.
2869 — ESAGUY (José de).- ADEUS. Livraria Portugália Editora. Lisboa. [1919]. In-8.º gr.
esguio de 88 págs. B.
Deste livro de poesia deve ter-se tirado um reduzido número de exemplares, assim se explicando o seu
muito raro aparecimento no mercado.
[138]
2870 — ESAGUY (José de).- MARROCOS. Edições Europa. Lisboa. 1933. In-fólio de 373-XI
págs. E.
“Marrocos é o Oriente mais próximo. A dois passos da Europa, o Oriente começa aqui, com os seus
mistérios, os seus lírios tristes, - estranho folclore - e alma maravilhosa de magnifico sentimentalismo.”
Obra luxuosamente impressa em papel couché, ilustrada com grande profusão de gravuras a preto e a
cores, nas páginas do texto e em separado.
Boa encadernação com largos cantos e lombada em pele, dourado à cabeça e com as capas da brochura
preservadas. Ex-libris heráldico de Paulo B. Ferreira.
2871 — ESAGUY (José de).- SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO DA LÍNGUA ARABE. (Pronúncia
figurada). Lisboa. 1936. In-4.º de 16 págs. B.
Separata de 200 exemplares numerados e assinados do «Boletim da Sociedade de Geografia de
Lisboa»
2872 — ESAGUY (José d’).- UM RELATO INÉDITO SOBRE O DESEMBARQUE D’EL-REI
DOM SEBASTIAO EM TANGER. Viagem que precedeu a Batalha de Alcacer-Kibir, ano de
1578. Lisboa. [S.d.] In-4.º de 22-II págs. B.
Trabalho publicado em separata do «Boletim da Sociedade de Geografia de Lisboa», com tiragem
limitada a 250 exemplares numerados e assinados pelo autor.
2873 — ESAGUY (José de).- VERSOS. 1931. Edição original. Imprensa Moderna. Lisboa.
Livrinho de poesia muito raro.
Capa da brochura posterior com cortes.
2874 — ESAGUY (José de).- A VIDA DO INFANTE SANTO. Ilustrações de Martins Barata.
Edições Europa. Lisboa. 1936. In-4.º gr. de 213-III págs. B.
“Seguiremos as pisadas do Infante em Marrocos, guiando-nos pela sua própria Fé ao tentarmos esboçar
o perfil da sua vida, como os artistas das clássicas estátuas gregas. Procuraremos nas ruas de Fêz,
ainda regadas pelo sangue do Mártir, tôda e qualquer minúcia do seu largo cativeiro, da sua abençoada
desgraça, evitando, todavia, o exagêro que arraste os fanáticos ao mundo das sombras e das visões...”
Bela edição, que comporta, além dos desenhos de Martins Barata, um avultado número de estampas
em separado reproduzindo retratos antigos, reproduções de sêlos, pinturas e imagens, além de aspectos
de monumentos e de cidades.
Capa ilustrada a cores por Martins Barata. Excelente encadernação à amador com ferros a ouro em
casas fechadas.
2875 — AS ESCADAS NÃO TÊM DEGRAUS. Cotovia. [Edições Cotovia, Lda. Lisboa.
1988-1991]. 5 vols. In-8.º gr. B.
Publicação literária “não-periódica”, dirigida por António M. Feijó, João Miguel Fernandes Jorge
e Joaquim Manuel Magalhães. Colaboração firmada por Agustina Bessa-Luís, Alberto Pimenta, António
Cerveira Pinto, António M. Feijó, António Manuel Couto Viana, António Manuel Pires Cabral,
Armando Silva Carvalho, Eugénio de Andrade, Fernando Assis Pacheco, Fernando Pinto do Amaral,
Herberto Helder, Homero, João Barrento, João Miguel Fernandes Jorge, João Pinharanda, Joaquim
Manuel Magalhães, Jorge Fazenda, José Bento, José Dinis Fidalgo, José Luis García Martín, Luísa
Costa Gomes, Maria de Fátima Borges, Maria Helena da Rocha Pereira, Maria Judite de Carvalho,
Mário Cesariny, Mécia de Sena, Miguel Esteves Cardoso, Miguel Tamen, Nuno Grande, Nuno Júdice,
Nuno Portas, Paul Celan, Paula Lobato Faria, Pedro Tamen, Samuel Beckett, Sophia de Mello Breyner
Andresen, W. B. Yeats e Wallace Stevens, entre outros, portugueses e estrangeiros.
[139]
2876 — O ESCRITOR. Associação Portuguesa de Escritores. Revista da Associação Portuguesa
de Escritores. Director José Manuel Mendes. 1993-2006. 21 vols. In-4.º gr. B.
Revista de excelente qualidade gráfica e literária, reunindo nas suas páginas textos em poesia e prosa
dos mais brilhantes nomes da literatura portuguesa contemporânea: Albano Martins, Alberto Pimenta,
Almeida Faria, Ana Hatherly, António Manuel Couto Viana, António Osório, António Ramos Rosa,
António Rebordão Navarro, António Torrado, Aquilino Ribeiro (Epistolografia), Augusto Abelaira,
Baptista-Bastos, Bento da Cruz, Casimiro de Brito, Clara Pinto Correia, E. M. de Melo e Castro,
Eduardo Prado Coelho, Egito Gonçalves, Eugénio de Andrade. Eugénio Lisboa, Fernando Assis
Pacheco, Fernando Campos, Fernando da Costa, Fernando Echevarría, Fernando Guimarães, Fernando J. B. Martinho, Ferreira de Castro (Epistolografia), Fiama Hasse Pais Brandão, Hélia Correia, João
Bigotte Chorão, João de Melo, João Rui de Sousa, José de Almada Negreiros (Epistolografia), JoséAugusto França, José Augusto Seabra, José Fernandes Fafe, José Gomes Ferreira, José Jorge Letria,
José Marmelo e Silva, José Régio (Epistolografia), José Saramago, José Viale Moutinho, Lídia Jorge,
Luís Amaro, Luís Cajão, Luís Francisco Rebello, Luísa Dacosta, Manuel Alegre, Manuel António
Pina, Maria Alberta Menéres, Maria Alzira Seixo, Maria Judite de Carvalho, Maria Ondina Braga,
Maria Teresa Horta, Mário de Carvalho, Mário Braga, Mário Cláudio, Mário Dionísio, Modesto
Navarro, Natália Correia, Nuno Júdice, Orlando da Costa, Óscar Lopes, Pedro Tamen, Raul de Carvalho
Ricardo Reis, Rui Namorado, Sebastião da Gama, Sophia de Mello Breyner Andresen, Teixeira de
Pascoaes (Epistolografia), Teresa Rita Lopes. Urbano Tavares Rodrigues, Vasco Graça Moura Vergílio
Ferreira, Victor de Sá e muitos outros.
2877 — ESCRITORAS DOUTROS TEMPOS. Extractos das obras de Violante do Ceo, Maria
do Ceo e Madalena da Gloria. Com revisão e prefácio de Mendes dos Remédios. Coimbra França
Amado - Editor. 1914. In-8.º de XXIX-III-162 págs. E.
É bastante extenso o prefácio de Mendes dos Remédios a esta obra publicada na sua colecção «Subsídios para a História da Literatura Portuguesa».
Revestido de boa encadernação com lombada e cantos em pele, tendo conservadas as capas da brochura.
2878 — OS ESPAÇOS DE UM IMPÉRIO. Estudos. Edifício da Alfândega. Porto. 1999. [Ciclo
de Exposições Memórias do Oriente. Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses]. In-4.º gr. de233-III págs. E.
António Manuel Hespanha: “Ainda mais do que na primeira exposição deste ciclo (“Os Construtores
do Oriente Português”) assume-se em “Os Espaços de um Império”, que o objecto da exposição é a
história e não a história da arte.
“O seu tema é a construção de novos espaços. Não tanto de espaços da geografia física, embora a chegada dos Portugueses à Índia tenha desencadeado um processo de modificação ecológica, pela circulação
de espécies vegetais e animais, mas de espaços simbólicos, económicos e políticos. (...)”
Edição de grande qualidade gráfica, com excelentes fotografias a negro e com importantes textos firmados
por Artur Teodoro de Matos, Sanjay Subrahmanyam, Amélia Aguiar Andrade, Ana Cristina Roque,
Raquel Soeiro de Brito, Helder Carita, Percival Noronha, Walter Rossa, Sabine Choukroun, Rafael Noronha, Luís Frederico Dias Antunes, José Alberto Rodrigues da Silva Tavim, Geneviève Bouchon, Paulo
Jorge de Sousa Pinto, António M. Martins do Vale, João Paulo Oliveira e Costa e João M. Teles e Cunha.
Encadernação dos editores estampada a cores.
2879 — ESPAÑA, SUS TIERRAS Y SUS GENTES. Océano. [Ediciones Océano, S. A.
MCMLXXXII. Barcelona]. In-fólio de 472-IV págs. E.
“La presente obra constituye un penetrante estudio, completo y equilibrado, de la realidad española en
sus distintos aspectos: físico, humano, económico, social... al mismo tiempo que un viaje fascinante,
paso a paso y región a región, por toda nuesta geografía.
“España, sus tierras y sus gentes es un estudio riguroso y sin precedentes, difícil de superar, que
cuenta con un completo análisis del panorama político, económico y social del país en nuestros días,
más un amplio y revelador apéndice estadístico. (...)”
Obra ilustrada com centenas de boas fotografias e mapas a cores e impressa sobre escolhido papel couché.
Encadernação dos editores e sobrecapa policromada.
[140]
2880 — ESPANCA (Florbela).- CARTAS DE FLORBELA ESPANCA. [Lisboa. Gráfica Boa
Nova, Limitada. S.d.]. In-8.º de VIII-194-II págs. E.
Primeira edição desta interessante colectânea de cartas quase todas familiares, seguidas de uma
extensa «Evocação Lírica de Florbela» por Azinhal Abelho e José Emídio Amaro.
Bonita encadernação à amador, só com ligeiro aparo à cabeça e com as capas da brochura conservadas.
2881 — ESPANCA (Florbela).- CARTAS DE FLORBELA ESPANCA A DONA JULIA
ALVES E A GUIDO BATTELLI. Coimbra. MCMXXXI. Livraria Gonçalves - Editora. In-8.º
de 39-I págs. E.
Primeira edição, de reduzido número de exemplares.
Boa encadernação à amador, nova, com as capas da brochura conservadas.
2882 — [ESPANCA (Florbela].- O CASTELO DOS NOIVOS. Romance. Porto. 1927. Livraria
e Imprensa Civilização. In-8.º de 229-I-6-IV págs. B.
Romance de Claude Saint-Jean, traduzido por Florbela Espanca.
2883 — ESPANCA (Florbela).- CHARNECA EM FLOR. Sonetos. (Edição Postuma). Coimbra.
MCMXXXI. In-8.º de 78-II págs. B.
Primeira edição de um dos mais importantes livros de Florbela Espanca, publicado pouco depois da
sua morte ocorrida em Matosinhos, em Dezembro de 1930. Com um retrato de Florbela. Invulgar.
Capa da brochura imperfeita.
2884 — ESPANCA (Florbela).- CHARNECA EM FLOR. Segunda edição com 28 sonetos Inéditos. Coimbra. MCMXXXI. Livraria A. Gonçalves. In-8.º de 96 págs. B.
Edição tanto ou mais estimada que a primeira, por nela virem incluídos 28 novos sonetos. Com um
retrato de Florbela impresso em separado.
Capa da brochura pouco limpa.
2885 — ESPANCA (Florbela).- DIÁRIO DO ÚLTIMO ANO, seguido de um poema sem título.
Edição fac-similada com um prefácio de Natália Correia. Livraria Bertrand. Amadora. [1981].
Primeira edição de um texto inédito de Florbela, antecedido de extenso e magnífico estudo de Natália
Correia.
2886 — ESPANCA (Florbela).- O DOMINÓ PRETO. (Contos). Com um prefácio de Y. K.
Centeno. Livraria Bertrand. Amadora. [1982]. In-8.º gr. de 210-II págs. B.
Publicado pela primeira vez em 1982, «O Dominó Preto», organizado pela autora em 1927, inclui
contos escritos numa época em que Florbela, menos inclinada para a Poesia e com dificuldades
económicas, se dedicou à tradução de romances franceses.
O valioso prefácio de Yvette Centeno ocupa 15 das páginas iniciais.
2887 — ESPANCA (Florbela).- JUVENILIA. Versos inéditos de Florbela Espanca precedidos
dum estudo crítico de Guido Battelli. COIMBRA. MCMXXXI. Livraria Gonçalves. In-8.º
de 62-II págs. B.
O estudo de Guido Batelli desenvolve-se de páginas 5 a 44. A Antologia apresentada corresponde
a poesias anteriores à publicação do «Livro de Mágoas». Primeira e muito invulgar edição.
[141]
2888 - ver pág. 143
2889 - ver pág. 143
2888 — ESPANCA (Florbela).- LIVRO DE “SÓROR SAUDADE”. Edição da autora. Deposito:
Sociedade Editora Portugal-Brazil, Limitada. Lisboa. [S.d.] In-8.º de LXXX págs. inums. E.
Primeira edição do segundo livro de sonetos da autora, de muito escasso aparecimento no mercado.
Excelente encadernação inteira de pele à cor natural, com dizeres e ferros dourados na lombada e na
pasta, tendo conservadas as capas da brochura. Assinatura de posse de Julião Quintinha no anterrosto.
2889 — ESPANCA (Florbela).- AS MÁSCARAS DO DESTINO. (Contos). 1931. Edição de
Marânus. Pôrto. In-8.º de 147-III págs. B.
Primeira edição, póstuma, do único livro de contos da grande poetisa alentejana.
Capa da brochura ilustrada com um retrato da autora colado na capa da frente.
2890 — ESPANCA (Florbela).- OBRAS COMPLETAS DE FLORBELA ESPANCA. Recolha,
leitura e Notas por Rui Guedes. Publicações Dom Quixote. Lisboa. 1985-1986. 6 vols. In-8.º gr. B.
——— GUEDES (Rui).- ACERCA DE FLORBELA. Biografia · Bibliografia · Apêndices · Discografia · Índice Remissivo Geral. Publicações Dom Quixote. Lisboa. 1986. In-8.º gr. de 237-I págs. B.
Volumes de «Poesia», «Contos», «Contos e Diário» e «Cartas» a que se junta o volume complementar
de Rui Guedes. Prefácios de José Carlos Seabra Pereira. Edição cuidada, ilustrada com fac-símiles de
originais manuscritos.
2891 — ESPANCA (Florbela).- SONETOS. Edição integral. Livraria Tavares Martins. Porto.
1965. In-8.º gr. de 190-II págs. E.
Décima primeira edição, impressa em papel bastante encorpado e ilustrada com a reprodução de retratos
e outros documentos. Integra o Livro de Mágoas, o Livro de Sóror Saudade e Charnneca em Flôr.
2892 — ESPANCA (Florbela).- SONETOS COMPLETOS. Coimbra. MCMXXXIV. Livraria
Gonçalves. In-8.º de 211-I págs. B.
Muito invulgar primeira edição colectiva das obras Livro de Mágoas, Livro de Sóror Saudade, Charneca em Flore Reliquiae. Com a reprodução de um busto de Florbela esculpido por Diogo de Macedo.
2893 — ESPARTEIRO (António Marques).- ARTE DE VELEJAR. 1945. Editora Marítimo-Colonial, Lda. Lisboa. In-4.º de 256 págs. E.
Com numerosas figuras nas páginas do texto.
Picos de traça na margem inferior do volume. Carimbo no frontispício. encadernação inteira em
percalina azul. (ver gravura na pág. 144)
2894 — ESPELHO DAS NAÇÕES. National Geographic - Uma Janela sobre o Mundo. [Edição
Portuguesa Sérgio Coimbra e Robin Perry, Edição. Distribuição Assírio & Alvim. Lisboa. 2004.
In-4.º gr. quadrado de 503-I págs. E.
“(...) Cobrindo mais de um século de fotografia, Espelho das Nações está dividido em períodos que
correspondem a mudanças no tipo de máquinas ou técnicas fotográficas, das câmaras-caixote dos
primeiros tempos ao advento da fotografia a cor. O livro também nos envolve nas experiências dos
fotógrafos e nos seus objectivos, deixando-nos entender como o seu trabalho não só reflecte como
influencia a nossa maneira de nos ver e ao mundo que nos rodeia.
“Por fim, são estas fotografias - num total de 280, tiradas por alguns dos melhores fotógrafos - que nos
.../...
[143]
2893 - ver pág. 143
levam por um conto de fadas página atrás de página. Como observa o fotógrafo Chris Johns no prefácio deste livro, “captar o espírito e a essência de outros seres humanos é um desafio incomensurável,
mas quando acontece, e a fotografia resulta, a criação traz-nos alegria.””
Edição da melhor qualidade, com fotografias de temática absolutamente original.
Encadernação editorial em material sintético, com sobrecapa policromada.
2895 — ESPERANÇA (Assis).- O DILÚVIO. Novelas. [Tipografia Minerva. Vila Nova de
Famalicão. 1932]. In-8.º de 233-VII págs. B.
Primeira e muito invulgar edição.
Capa da brochura exuberantemente decorada por Roberto Nobre. Ex-libris heráldico dos Condes do
Bonfim. (ver gravura na pág. 146)
2896 — ESPERANÇA (Assis).- FRONTEIRAS. Editorial Inova sarl. [1973]. In-8.º gr. de 368-IV págs. B.
Emigração clandestina é o tema tratado por Assis Esperança neste seu romance. Primeira edição.
2897 — ESPERANÇA (Assis).- FUNAMBULOS. (Novelas). 1925. Livrarias Aillaud e Bertrand.
Paris-Lisboa. [Imprensa Libanio da Silva]. In-8.º de 207-V págs. B.
Um dos primeiros e mais raros livros do autor.
Capa da brochura ilustrada a cores por Roberto Nobre. Dedicatória autógrafa do escritor.
2898 — ESPERANÇA (Assis).- GENTE DE BEM. Romance. Guimarães & Cª. Lisboa. [S.d.].
“Esta crónica de negócios não é o panorama dum homem: é o seu clima, o seu meio, alfobre onde se
criam e vivem aqueles que se acomodam, manejam e exploram tôdas as situações. (...)”
Capa ilustrada por Roberto Nobre. Exemplar valorizado com dedicatória autógrafa do autor.
2899 — ESPERANÇA (Assis).- PÃO INCERTO. Portugália Editora. [Lisboa. 1964]. In-8.º
de 364-IV págs. B.
“Pão Incerto é um emocionante testemunho romanesco sobre a odisseia dos serrenhos das cercanias
de Aljezur, terras agrestes e desoladas do barlavento algarvio”, livro “que ficará nas letras nacionais,
como obra de arte e corajoso documento de cidadania.”
2900 — ESPERANÇA (Assis).- SERVIDÃO. Romance. Livraria Editora Guimarães & Cª.
Lisboa. [S.d. - 1946 ?]. In-8.º de 576 págs. B.
Primeira edição de um dos melhores romances deste destacado escritor neo-realista algarvio.
Capa da brochura com uma bela ilustração a cores de Roberto Nobre.
2901 — ESPÍRITO SANTO (Moisés do).- O BRASONÁRIO PORTUGUÊS E A CULTURA
HEBRAICA. Instituto de Sociologia e Etnologia das Religiões. Universidade Nova de Lisboa.
[2000]. In-4.º de 294-X págs. B.
“O brasão português foi livre até ao reinado de D. Manuel I e só a partir de então passou a ser, em
exclusividade, uma marca de nobreza e fidalguia. É um símbolo identizador (valoriza a diferença).
A grande expansão que conheceu o brasão pessoal até ao séc. XV relaciona-se com o desejo de individualização dos mesteirais e dos guerreiros, prenúncio da cultura burguesa que estiolou entre nós como
testemunham a expulsão dos judeus por D. Manuel e a Inquisição que durou até 1820. (...)
.../...
[145]
2895 - ver pág. 145
“A Heráldica portuguesa procede do norte da Península (Astúrias e Galiza); também a religião judaica,
que sucede à cultura dos púnicos, foi aí muito influente desde a dinastia dos suevos até ao séc. XVIII.
“Qual foi a relação entre o brasão ordenado em hebraico e a cultura envolvente? Quem é que lia
e compreendia o conteúdo desses escudos de armas?
“O presente trabalho de Etnologia Histórica contribuirá para o estudo da Heráldica como para a História
da Cultura, mas sugere também que estes símbolos se enquadram nas diferenças identitárias (conflituais) ente o Norte e o Sul.” Com um grande número de brasões estampados nas páginas do texto.
2902 — ESTÃO A ASSASSINAR O PORTUGUÊS! 17 depoimentos. Imprensa Nacional-Casa
da Moeda. [Lisboa. 1983]. In-4.º peq. de 151-IX págs. B.
O livro, esgotado, recolhe importantes depoimentos de Ana Hatherly, António Manuel Pires Cabral,
António Rebordão Navarro, Carlos Reis, Eugénio Lisboa, João Gaspar Simões, Borges de Macedo,
Jorge de Miranda, José-Augusto França, José Palla e Carmo, José V. de Pina Martins, Maria Alzira
Seixo e Maria da Glória Padrão. «Nota do Editor» assinada por Vasco Graça Moura. Livro integrado
na colecção «Temas Portugueses».
Capa da brochura ilustrada a cores por Mário Botas. Esgotado.
2903 — ESTATUTO ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE INTERESSE PATRIÓTICO,CULTO
CAMILIANO. Lisboa. Tipografia «A Editora L.da», 1916. In-8.º gr. de 8 págs. E.
Assinam este raro «Estatuto», os fundadores Afonso de Azevedo Nunes Branco, António Tavares
de Carvalho, Custódio José Vieira, Delfim de Brito Guimarães, Joaquim Madureira, João Celestino
Pereira de Sampaio, Júlio Dias da Costa, Manuel de Ascenção Espinho e Mário Tavares de Carvalho.
Excelente encadernação com cantos e lombada em pele granitada.
2904 — ESTATUTOS DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA. (1653). Edição fac-similada. Por
Ordem da Universidade. 1987. In-4.º gr. de XI-I-VIII-XIV-VIII-208-10-VIII págs. B.
Excelente edição fac-similar deste valioso documento para a história da Universidade de Coimbra
publicado em 1653, com um texto preliminar do Prof. Aníbal Pinto de Castro. Trabalho integrado nos
«Acta Universitatis Conimbrigensis».
Da tiragem especial de 700 exemplares numerados em encorpado papel vergé.
2905 — ESTEFÂNIA (D.).- CARTAS INÉDITAS DA RAINHA DONA ESTEFÂNIA. Prefaciadas e comentadas por Julio de Vilhena. Coimbra. Imprensa da Universidade. 1922. In-4.º gr.
de XVII-I-251-I págs. E.
“As cartas da Rainha D. Estefânia que são, além de uma fotografia da formosa alma da sua autora,
também documentos de alto valor para a história do reinado de seu marido, [D. Pedro V] encontram-se
no Arquivo da casa de Sigmaringen há mais de sessenta anos, sem que, até agora, fôsse conhecida
a sua existência ali”.
Boa encadernação com a lombada em pele, nova, tendo conservadas as capas da brochura.
2906 — ESTEVES (António Augusto).- CENTENÁRIO DE CAMILO. A sua celebração na
Figueira. Coordenação de... [Tipografia Popular. Figueira. 1925]. In-4.º de 39-I págs. E.
Texto de Cardoso Marta e conferência de António Ruas. Com estampas em folhas à parte.
Rara e cuidada edição limitada a 250 exemplares.
Boa encadernação com cantos e lombada de pele e capas da brochura conservadas.
2907 — ESTEVES (António Joaquim).- RELIGIÃO POPULAR: FORMAS E LIMITES DE
SEU PODER CONSTITUINTE. Porto. 1977. [Oficinas Gráficas de Barbosa & Xavier Lda.
Braga]. In-4.º de 118-II págs. B.
Obra dividida em três partes: «A Religião Popular», «A Religião Popular: Formas e constituintes»
e «A Religião Popular: Consciência bloqueada?»
[147]
2897 - ver pág. 145
2908 — ESTEVES (Juvenal).- MEMÓRIA NO TEMPO. Galeria S. Mamede. Em Lisboa. Ano
de 1987. [Execução Gráfica da Reproscan. Lisboa]. In-4.º gr. de 72 págs. B.
Livro ilustrado com uma têmpera original a cores de Fernando Azevedo e fotogravuras de temática
olisiponense. Edição limitada a 1000 exemplares, sendo este um dos 200 da edição especial numerada
de 1 a 200.
2909 — ESTRADA LARGA. Antologia dos números especiais, relativos a um lustro, do Suplemento “Cultura e Arte” de “O Comércio do Porto”. Orientação e organização de Costa Barreto.
Porto Editora. Porto. [S.d]. 3 vols. In-4.º de 597-XXIII, 477-XXXV e 769-XXXIII págs. B.
Muito estimada colectânea de importantes textos recolhidos na prestigiosa página literária e artística do centenário jornal portuense «O Comércio do Porto», firmados por Adolfo Casais Monteiro,
António José Saraiva, Fernando Namora, Gaspar Simões, Jorge de Sena, José Régio, Miguel Torga,
Pascoaes, Diogo de Macedo, Andrée Crabbé Rocha, Alberto de Serpa, António Botto, Carlos Queiroz
e muitos outros. Ilustrados nas páginas do texto. Colecção completa.
Juntamos um folheto de 16 páginas intitulado: «Algumas apreciações ao I volume de ESTRADA
LARGA» por Otto Maria Carpeaux, Wilson Martins, João Gaspar Simões, João Maia e Óscar Lopes.
Primeiro volume com manchas de humidade.
2910 — ESTUDANTINA. Jornal publicado pelos Estudantes de Medicina de Lisboa, em beneficio da Caixa de Soccorros de Estudantes pobres. Numero único. Abril - 1884. [Lisboa]. In-fólio
de VIII-II págs. E.
Publicação de difícil obtenção, que teve como redactores os nomes de Melo Viana, Marcelino
Mesquita e Fialho de Almeida.
Colaboração inédita de Camilo com o texto «Mad. Paiva», mais tarde coligido pelo autor em «Boémia
do Espírito». Entre outros contou ainda com textos de Ramalho Ortigão, J. C. Machado, Fialho de Almeida,
Trindade Coelho, João de Deus, António Feijó, Marcelino Mesquita, Silva Gayo, etc. Desenhos de
S. M. El-Rei D. Fernando, Casanova, Silva Porto, Columbano, Bordallo Pinheiro, Malhoa, etc.
Encadernação inteira de percalina, com dizeres dourados na pasta.
2911 — ESTUDO E TRATAMENTO DE OBRAS DE ARTE. Exposição organizada por ocasião do Congresso do I.I.C. Lisboa. Outubro 1972. [Oficinas gráficas de Manuel A. Pacheco,
Lda]. In-4º de XXII págs. e 42 estampas. B.
Catálogo da exposição realizada pelo Instituto José de Figueiredo, em português, francês e ingles, com
42 estampas em folhas à parte.
2912 — ESTUDO SOCIOLOGICO PARA A SETIMA CADEIRA DA FACULDADE DE
DIREITO NA UNIVERSIDADE DE COIMBRA, por uma Comissão eleita pelo Curso do Terceiro Anno da mesma Faculdade no dia 9 de Janeiro de 1880. Coimbra. Imprensa Academica.
1880. In-4.º gr. de XXI-III-117-III págs. E.
«Carta-apresentação» de Manuel Emídio Garcia, «Introducção» de João Marcelino Arroyo e colaboração de Luís Cipriano Coelho de Magalhães, António Pinto de Mesquita Carvalho Magalhães,
António Henriques da Silva, Francisco Maria Gomes do Rego Feio e João Marcelino Arroyo.
Encadernação simples. Falta a folha de anterrosto.
2913 — ESTUDOS NACIONAIS. Edições Pátria. Gaia - Portugal. 1930-1933. 14 obras ou
vols. In-4.º B.
Estimada colecção ilustrada, incompleta, com os seguintes volumes; II. «Os Pelourinhos Portugueses»,
por Luís Chaves; III. «Francisco Bartolozzi e os seus discípulos em Portugal», por Ernesto Soares;
IV. «Traje à Vianes», por Cláudio Basto; V. «Como os Nossos Avós Aprenderam uma Profissão», por
.../...
[149]
2916 - ver pág. 151
Emânuel Ribeiro; V; «Uma Jóia da Iluminura Portuguesa - O Missal Pontifical de Estevão Gonçalves
Neto», por J. Cardoso Gonçalves; VII. «O Claustro de D. joão III em Thomar», por Vieira Guimarães;
VIII. «Jerónimo Rossi Fidalgo Ceramista», por Vasco Valente; X. «Os Portuenses do Renascimento»,
por A. de Magalhães Basto; XI. «Espadeladas e Esfolhadas», por Guilherme Felgueiras; XII. «A
Épica Portuguesa no século XVI», por Fidelino de Figueiredo; XIV, «As Origens da Cidade do Porto»,
por Mendes Corrêa; XV. «Garrett Diplomata», por Henrique de Campos Ferreira Lima; XVII. «O
Tenente General Conde de Avilez. (1785-1845). II – Expedição de Montevidéo», por F. S. de Lacerda
Machado; XVIII. «O Castelo de Guimarães», por Luiz de Pina (Com a capa da brochura manchada).
2914 — ESTUDOS SOBRE CAMÕES. Páginas do Diário de Notícias dedicadas ao poeta no 4º
centenário da sua morte. Uma coedição INCM/Editorial Notícias. Imprensa Nacional-Casa da
Moeda. [Lisboa. 1981]. In-4.º de 282-VI págs. B.
Estudos de Jorge Borges de Macedo, Maria Helena da Rocha Pereira, Orlando Ribeiro, António José
Saraiva, David Mourão-Ferreira, João Gaspar Simões, Armando Castro, Jacinto do Prado Coelho, Fiama
Hasse Pais Brandão, José Hermano Saraiva, Pedro Calmon, Luís Forjaz Trigueiros, Eugénio Lisboa,
Américo da Costa Ramalho, Matilde Rosa Araújo, etc. Obra integrada na colecção «Temas Portugueses»
2915 — EUGÉNIO DE CASTRO. Consagração da Universidade de Coimbra. (10 de Junho de
1946). Coimbra. 1947. In-4.º gr. de 162 págs. B.
Discursos de Costa Pimpão, Joaquim de Carvalho, Pierre Hourcade, Esteban Madruga e Maximino
Correia. Com um exaustivo e importante catálogo da exposição bibliográfica então realizada. Com
ilustrações em folhas à parte. Separata da revista «Biblos».
2916 — EUNICE. Introdução Texto Óscar Lopes. Poemas António Barahona. Textos Inéditos
António Ramos Rosa, David Mourão-Ferreira, Eduarda Chiote, Fernando Guimarães, Mário
Cláudio, José Bento. Serigrafias Ângelo de Sousa, Armando Alves, Jorge Pinheiro, José Rodrigues, Júlio Resende, Henrique Silva, Rosa Ramos. Colecção Moinho de Vento Dirigida por
José da Cruz Santos. [Cooperativa Árvore. Porto. 1990?]. In-fólio de LXVIII págs. inums. B.
Obra dedicada a Eunice Muñoz, figura da mais alta estatura artística dos palcos portugueses do nosso tempo,
em edição de imaculada, muito bela e sóbria realização gráfica com o texto e os desenhos em folhas soltas.
A edição total constou de 213 exemplares, sendo este o N.º XVI dos XL “em papel Velin Arches Creme,
destinados aos autores, acervo da «Árvore» e depósito legal”, numerados e assinados pelo punho de
José da Cruz Santos.
Exemplar superlativamente valorizado por ostentar dedicatória autógrafa de Eunice Muñoz.
2917 — EVANGELISTA (Júlio).- PROGRAMA ALTERADO. Poema de Júlio Evangelista.
Lisboa. MCMXLIX. [Gráfica Boa Nova, Limitada]. In-8.º gr. de IV-49-III págs. B.
Livro publicado na «Colecção Búzio», com um desenho de Mário Garção na capa e um retrato do
autor por Júlio Gil.
2918 — A EVOLUÇÃO E O ESPÍRITO DO TEATRO EM PORTUGAL. 2.º ciclo (1.ª [e 2.ª] série)
de conferências promovidas pelo “Século” - 1947. 2 vols. In-4.º peq. de 334-II e 382-II págs. B.
Com os seguintes textos e respectivos autores: «Ideia de Teatro - Uma abreviatura», por Ortega y Gasset;
«Dos momos e arremedilhos ao cenário sintético (encenação)», por Pereira Dias; «Gil Vicente e a
sociedade do seu tempo», por Marques Braga; «O problema religioso na obra de Gil Vicente», por
Providência Costa; «As correntes dramáticas na literatura portuguesa do século XVI», por Costa Pimpão; «D. Francisco Manuel de Melo e o teatro espanhol», por António Correia de Oliveira; «Os pátios
de comédia e o teatro de cordel», por Gustavo de Matos Sequeira; «O Teatro escolar dos séculos XVI,
XVII e XVIII», por Jorge de Faria; «A influência italiana no teatro português do século XVIII», por
.../...
[151]
2922 - ver pág. 153
Giuseppe Carlo Rossi; «Garrett, o Conservatório e um teatro normal», por Gino Saviotti; «A evolução
do teatro de Garrett - os termos e as formas», por António Saraiva; «Teatros de Ópera em Portugal»,
por Mário de Sampaio Ribeiro; «A Música Teatral Portuguesa», por Luís de Freitas Branco; «O Teatro
de Revista», por Gustavo de Matos Sequeira; «O Teatro de Amadores», por Rodrigo de Melo; «O Teatro
rural», por Luís Chaves; «O Teatro de hoje e de amanhã», por Eduardo Scarlatti; «O Cinema - conceitos e suas relações com o Teatro», por Leitão de Barros; «Como vimos o Teatro por dentro», pelas
actrizes Lucília Simões e Palmira Bastos e pelos actores Assis Pacheco, João Villaret e Vasco Santana.
2919 — ÉVORA (André Rodrigues de).- SENTENÇAS PARA A ENSINANÇA E DOUTRINA
DO PRÍNCIPE D. SEBASTIÃO. Fac-símile do manuscrito inédito da Casa do Cadaval. Com
Introdução por Luís de Matos. [S. Mamede de Infesta. 1983]. In-4.º de 28 págs. e II-87 ff. E.
Primorosa reprodução do célebre manuscrito iluminado da Casa do Cadaval, em papel a imitar pergaminho, aparecida no âmbito da realização da XVII Exposição Europeia de Arte, Ciência e Cultura.
Encadernação original, profusamente gravada a ouro na lombada e nas pastas.
2920 — EX-LIBRIS PORTUENSES. Exposição e conferências. Gabinete de História da Cidade.
Porto. 1954. In-4.º de 93-I págs. B.
Conferências de Xavier Coutinho e António Cruz, seguidas do catálogo da exposição. Publicação feita
em separata do «Boletim Cultural» da Câmara Municipal do Porto, vindo no fim 36 páginas em papel
couché reproduzindo cerca de 300 ex-libris. Capa da brochura com manchas de acidez
2921 — EXERCÍCIOS DE DIZER. Exercício de dizer. [Tip. Uniarte Gráfica. Porto. 1977].
Neste livro, coordenado por Diogo Alcoforado, Henrique Manuel Rodrigues e J. F. Guimarães, foram
incluídos textos em poesia e prosa de Aida Santos, Aureliano Lima, Diogo Alcoforado, Fernando
Echevarria, Fernando Guimarães, Henrique Manuel Rodrigues, José Augusto Seabra, J. F. Guimarães
e Vasco Graça Moura. Edição de 600 exemplares, pertencente à colecção «Exercício de dizer».
2922 — ÊXODO. Coimbra. mil novecentos e sessenta e um. [Tip. da Atlântida. Coimbra. Abril
61]. In-4.º peq. de 34 págs. B.
Publicação muito rara, de que saiu apenas este primeiro número, que, segundo prometiam os editores,
“publicará de cada poeta de menos de trinta anos um número suficiente de textos poéticos para
permitirem uma valoração critica”. Colaboração de João Vário, Luís Serrano, Rui Mendes, Louzã
Henriques e Herberto Helder com o texto em prosa intitulado «Ofício de Poeta».
Sobre esta publicação escreveu Luís Serrano um texto que Daniel Pires reproduz na íntegra no seu
«Dicionário da Imprensa Periódica Literária Portuguesa do Século XX». (ver gravura na pág. 152)
2923 — EXPANSÃO. Coimbra, 29 de Fevereiro de 1960. Páginas de louvor a Miguel Torga.
[S.l.] In-fólio de VIII págs. B.
Número único de homenagem a Miguel Torga publicado por ocasião da sua candidatura ao Prémio
Nobel. Além de colaboração poética de Miguel Torga insere escritos em prosa e verso de Eduardo
Cerqueira, José Crespo, Assis Pacheco, Manuel Figueiredo, António de Sousa, A. Santos Conceição,
João Menéres Campos, Alberto de Mesquita, Manuel Aires Falcão Machado, Fernando Vale, Paulo
Quintela, Manuel Monteiro, Eduardo Ralha e outros.
2924 — EXPOSIÇÃO BIBLIOGRÁFICA DA RESTAURAÇÃO. Catálogo. Lisboa. MCMXL-MCMXLI. 2 vols. In-4.º gr. de VIII-448-IV e 590-II págs. B.
Magnífico e extenso trabalho bibliográfico de que foram encarregados os doutores Ataíde e Melo,
Carlota Gil Pereira e Durval Pires de Lima e dado a lume pela Biblioteca Nacional. O primeiro volume foi consagrado às obras impressas e o segundo às publicações periódicas, comportando o primeiro
1677 verbetes e inventariando o segundo cerca de 6300 artigos dispersos por 1400 jornais e revistas.
Com estampas impressas em folhas à parte.
[153]
2929 - ver pág. 155
2925 — EXPOSIÇÃO BIBLIOGRÁFICA DO DISTRITO DE LEIRIA, NOS CENTENÁRIOS
DA FUNDAÇÃO E RESTAURAÇÃO DE PORTUGAL. Catálogo e subsídios bibliográficos. Palavras preliminares por Afonso Lopes Vieira. Leiria. Ano MCMXL. In-4.º de XXXIII-227-X págs. B.
Além das «Palavras Preliminares» de Afonso Lopes Vieira, tem ainda um extenso «Prólogo» assinado por
Alfredo de Carvalho. Catálogo criteriosamente elaborado, documentado com fac-símiles de frontispícios e portadas de algumas das mais notáveis obras impressas no Distrito de Leiria. Bastante invulgar.
2926 — EXPOSIÇÃO DE ARTE SACRA MISSIONÁRIA. (Catálogo). Lisboa. MCMLI. [Empresa Nacional de Publicidade e Oficina Gráfica, Lda]. In-4.º de 102-IV págs. B.
Catálogo ilustrado com dezenas de estampas em papel couché reproduzindo muitos dos objectos
patentes na exposição realizada no Mosteiro dos Jerónimos, objectos oriundos da China, Índia,
Vietname, Japão e América Central e do Sul.
2927 — EXPOSIÇÃO DE XÍCARAS ANTIGAS. [Gráfica Tupy Ltda. Rio de Janeiro. Agosto.
1949]. In-8.º gr. de 88-II págs. B.
Exposição promovida pelo Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro. Edição ilustrada com
numerosas estampas a negro e a cores. Invulgar.
Capa da brochura acidificada.
2928 — EXPOSIÇÃO E DEMONSTRAÇÃO DOS VERDADEIROS PRINCIPIOS SOBRE A
AUTHORIDADE E SOBERANIA. Lisboa: 1828. Na Imprensa da Rua dos Fanqueiros... In-8.º gr.
de IV-157-I págs. E.
A obra vem assinada no fim com as iniciais A.B. “(...) se nesta questão, ou n’outra qualquer, me escapa
huma palavra que sirva de pretexto á infracção das leis, aos abusos dos que exercitão a authoridade, ás
perturbações e infelicidades do Povo, a beneficio do qual, unicamente, he que a authoridade existe”.
Raro. Encadernação recente, em material sintético. Por aparar.
2929 — FAFE (José Fernandes).- A ENGRENAGEM. variação sobre um tema de sartre. Edição
do autor. Lisboa. 1972. In-8.º de 93-III págs. B.
“Esta variação sobre um tema de Sartre foi escrita, reescrita, tornada a escrever, entre 1962 e 1968.
(Agora reparamos: o ano da Crise de Outubro, e o da Revolta de Maio e da Invasão da Checoslováquia...) Pode dizer-se que nasceu do cruzamento de uma ideia com um facto: a ideia de L’Engrenage
de Jean Paul Sartre, e o facto da Revolução Cubana. (...)” (ver gravura na pág. 154)
2930 — FAFE (José Fernandes).- NAÇÃO: FIM OU METAMORFOSE? Imprensa NacionalCasa da Moeda. [Lisboa. 1983]. In-4.º de 99-IX págs. B.
Este é, nas palavras de Eduardo Lourenço, “Um livro que se relaciona com tudo o que nós somos
como Memória e como Futuro.”
2931 — FAFE (José Fernandes).- POESIA AMÁVEL. Portugália Editora. Lisboa. [1963]. In-8.º gr.
de XXVII-I-71-III págs. B.
Primeira edição de um dos bons livros de poesia de Fernandes Fafe, prefaciado por José Gomes
Ferreira. Publicado na colecção «Poetas de Hoje». Com a reprodução autógrafa de uma poesia de
Fernandes Fafe.
2932 — FAFE (José Fernandes).- A VIGÍLIA E O SONHO. Poemas. Centro Bibliográfico.
Primeiro livro do autor, integrado na muito apreciada colecção de poesia «Cancioneiro Geral»,
de limitada tiragem.
[155]
2933 — FAFE (José Fernandes).- O VOSSO AGENTE EM HAVANA e outras novelas. Desenho
de José Rodrigues. Sanpayo, Convento de Sanpayo Vila Nova de Cerveira, Associação Cultural
Convento de S. Paio. [1999]. In-4.º gr. de 95-III págs. B.
Além do desenho o volume integra ainda um retrato do autor também de José Rodrigues. Edição
muito cuidada, limitada a 1000 exemplares.
2934 — FAIANÇA PORTUGUESA DO ATENEU COMERCIAL DO PORTO. Portuguese
Faience of the Ateneu Comercial do Porto. Porto. 1997. [Gráfica Maiadouro S. A.]. In-4.º oblongo
de 191-I págs. E.
Excelente catálogo ilustrado a cores com reproduções de valiosas peças de faiança portuguesa antiga,
colecção enriquecida pela doação feita por Arthur de Sandão, investigador, especialista e coleccionador
deste e de outros ramos da arte portuguesa. Autoria conjunta de Isabel Maria Fernandes, Manuela
Ribeiro, Rute Reimão e Rafael Salinas Calado. Fotografias de Teresa Siza e Francisco Vidinha.
Tiragem limitada a 1500 exemplares. Encadernação dos editores, com sobrecapa ilustrada a cores.
2935 — FAIANÇAS PORTUGUESAS. Colecção António Espírito Santo. Fundação Ricardo
Espírito Santo Silva. Lisboa, 2000. In-4.º gr. de 159-I págs. E.
Luxuoso catálogo de uma preciosa colecção de faianças portuguesas, cujas peças aparecem reproduzidas a cores e acompanhadas de textos, em português e inglês, de Maria João Espírito Santo Bustorff
Silva, António Luís Roquette Ricciardi, Eduardo Rangel Pamplona e João Pedro de Oliveira Monteiro.
Catálogo de Alexandre Nobre Pais. Encadernação policromada, dos editores.
2936 — FALANDO DO OFÍCIO. Thomaz de Mello, Fernando de Azevedo, Victor Palla, Lima
de Freitas, Octávio Clérigo, Sebastião Rodrigues. Soctip Editora. [Sociedade Tipográfica, S.A.
Lisboa. 1989]. In-4.º gr. de 99-V págs. E.
Interessante livro sobre artistas gráficos portugueses, constituído pelo ciclo de palestras intitulado
«Falando do Ofício», acompanhadas das reproduções a cores de muitas das suas mais significativas
obras gráficas. Edição muito cuidada e impressa sobre papel de escolhida qualidade.
Encadernação dos editores e sobrecapa ilustrada.
2937 — FALCÃO (Picotas).- O MUNICIPIO DE LISBOA E AS CASAS DA SUA CAMARA.
1902. Companhia Typographica. Lisboa. In-fólio de 120 págs. E.
O autor reúne no volume o que conhece “tanto no que diz respeito aos actuaes Paços do Concelho,
como aos locaes onde estiveram os edificios municipaes, casas proprias ou alugadas, isto, desde
a fundação da monarchia portugueza até aos nossos dias, por fórma a relatar tudo o que ha escripto e
compendiado em codices, editaes, monographias, chronicas coévas e em muita papellada velha. (...)”
Encadernação nova em inteira imitação de pele, com dizeres dourados na lombada e na pasta frontal,
tendo resguardadas as capas da brochura.
2938 — FALCATO (João).- ANGOLA DO MEU CORAÇÃO. Editorial Notícias. Empresa
Nacional de Publicidade. [Lisboa. 1961]. In-4.º peq. de 256-XII págs. B.
“Quando escrevi este livro (...) Angola e o meu coração revestiam-se da túnica augusta e pura da
esperança. Hoje, que o dou à estampa, a face desse pedaço de Portugal, querida entre todas porque
sofre, tem a cor do luto e da tinta que mancha estas páginas. Não, porém, no meu coração — onde
a esperança não morreu.. (...)”. Primeira edição, dada a lume no ano do aparecimento da segunda.
2939 — FALCATO (João).- A BALEEIRA. Publicações Europa-América. Lisboa. [1958]. In-8.º
de 186-II págs. B.
“Três longos dias e três longas noites a lutar com a morte, com o medo e com a loucura nas tábuas
duma baleeira perdida na imensidade do mar marcam para sempre quem os viveu”, o próprio João
Falcato. Livro integrado na colecção «Os livros das três abelhas».
[156]
2940 — FALCATO (João).- FOGO NO MAR. Coimbra Editora, Limitada. 1945. [Coimbra].
“Esta é a história verdadeira da viagem do cargueiro Mello, que uma explosão inexplicável consumiu
em fôgo nas águas sombrias do mar sem fim”. Primeira edição do primeiro livro do autor, integrado
na colecção «Novos Prosadores».
2941 — FALCATO (João).- PALÁCIOS CONFUSOS. Empresa Nacional de Publicidade. [Lisboa.
S.d.] In-8.º de 208-II págs. B.
Muito interessante e invulgar livro sobre Coimbra, com ilustrações assinadas por José Amaro Júnior.
2942 — FALLORCA (Jorge).- AQUI SE REUNEM CAÇADORES, PESCADORES E OUTROS MENTIROSOS. [Minigráfica. Cooperativa de artes gráficas. Lisboa. 1983]. In-8.º gr.
de XVI págs. B.
Caderno de poesia impresso em papel de cor, integrado na colecção «Frenesi». Tiragem confinada a 500
exemplares.
2943 — FANTÁSTICO NO FEMININO. Edições rolim. Lisboa. [1985]. In-4.º de 191-V págs. B.
Textos de Clara Pinto Correia, Filomena Cabral, Luísa Costa Gomes, Margarida Carpinteiro, Maria
Alberta Menéres, Maria Isabel Barreno, Maria Judite de Carvalho, Maria Ondina Braga, Maria
Regina Louro, Maria Teresa Horta, Maria Velho da Costa, Olga Gonçalves, Orlanda Amarílis e Wanda
Ramos. Com estampas a cores reproduzindo pinturas de Graça Morais. Edição numerada.
2944 — FARIA (Almeida).- CAVALEIRO ANDANTE. Romance. Imprensa Nacional - Casa da
Moeda. [Lisboa. 1983]. In-4.º de 237-IX págs. E.
Obra destacada com o «Prémio de Ficção», da Associação Portuguesa de Escritores.
Ultimo volume da que viria a ser considerada uma tetralogia iniciada com «A Paixão», seguida de
«Cortes», publicado treze anos mais tarde, «Lusitânia» e «Cavaleiro Andante». Primeira edição.
Da tiragem especial de 250 exemplares em papel creme vergé, de maior formato, autografados pelo
autor e com encadernação editorial em tela gravada a prata.
2945 — FARIA (Almeida).- OS PASSEIOS DO SONHADOR SOLITÁRIO contados por
almeida faria a partir da «mise au tombeau» de mário botas. Contexto, Editora. [Lisboa. 1982].
In-8.º gr. oblongo de 51-V págs. B.
Com originais desenhos de Mário Botas, um dos quais a cores. Livro dado a conhecer na bela colecção
«Cábulas de Navegação», de que foram tirados 1900 exemplares. Primeira edição.
2946 — FARIA (Almeida).- TRILOGIA LUSITANA. (Uma sequência romanesca). Imprensa
Nacional - Casa da Moeda. [Lisboa. 1982]. In-4.º de 402-VI págs. B.
Cuidada edição com arranjo gráfico de Armando Alves, de grande formato e com ilustrações a cores
de Mário Botas.
Exemplar da tiragem especial de 250, numerados e assinados pelo autor, de maior formato e com
encadernação própria.
2947 — FARIA (António Machado de).- CORRESPONDÊNCIA ENTRE AS CORTES
DE PORTUGAL E DE ESPANHA NO ARQUIVO DE SIMANCAS. (1480-1570). Lisboa.
MCMLXXVI. In-4.º gr. de 308-VI págs. B.
Publicação com manifesta importância para a história das relações diplomáticas entre os dois países
ibéricos, abrangendo um período fundamental das suas histórias. Cuidada edição da Academia
Portuguesa da História.
[157]
2948 — FARIA (António Machado de).- OS MANUSCRITOS DE LOUSADA NA BIBLIOTECA NACIONAL. Lisboa. 1934. In-4.º gr. de 52 págs. B.
Com estampas reproduzindo páginas dos manuscritos em causa, da autoria do licenciado Gaspar
Álvares de Lousada Machado, escritor do século XVII, bastante maltratado por João Pedro Ribeiro e
Alexandre Herculano e defendido neste trabalho por António Machado de Faria. Da colecção «Fontes
da História Portuguesa».
Tiragem especial de 100 exemplares em papel “Mezena”, numerados, rubricados, publicados em separata do «Arquivo Histórico de Portugal».
2949 — FARIA (António Machado de).- O MESTRE DE CAMPO JOÃO FERNANDES VIEIRA,
herói da Restauração de Pernambuco. Agência Geral do Ultramar. Lisboa. MCMLV. In-4.º
de XXXV-I-293-I págs. B.
“É o Castrioto Lusitano, figura maior, ainda que discutida, do movimento da libertação pernambucana
(...). Personagem absolutamente portuguesa pelo nascimento, foi-o, também, brasileira pelo coração,
que muito amou a terra para onde se transplantou e que regou com o seu sangue”. Elemento importante para a história da ocupação e expulsão dos holandeses em Pernambuco. Edição cuidada, de
reduzida tiragem.
2950 — FARIA (Daniela Carvalho) & GRILO (Eduardo).- MUSEUS DE MACAU. Primeira
Impressão, Lda. [1999]. In-fólio de 207-I págs. E.
Edição de luxuosa concepção gráfica, com vasta iconografia a cores e impressa em papel de superior
qualidade. Capítulos em português, chinês e inglês dedicados aos Museu de Macau, Museu Marítimo,
Museu de Arte, Museu de Arte Sacra das Ruínas de S. Paulo, Museu Natural e Agrário de Seac Pai
Van, Museu de Arte Sacra de S. Domingos, Museu do Vinho e Museu do Grande Prémio. Texto de
Daniela Carvalho Faria e fotografias de Eduardo Grilo.
Sólida encadernação em tela azul com dizeres dourados, dos editores, com sobrecapa ilustrada a cores
2951 — FARIA (Duarte).- METAMORFOSES DO FANTÁSTICO NA OBRA DE JOSÉ
RÉGIO. Prefácio de Eduardo Lourenço. Fundação Calouste Gulbenkian. Paris. 1977. In-4.º
de XVIII-188-II págs. E.
O prefácio de Eduardo Lourenço tem por título “Régio no espelho da sua subjectividade fantástica”.
Trabalho dos mais importantes da bibliografia passiva de José Régio, integrado na excelente colecção
«Cultura Medieval e Moderna».
Com fotografias, reproduções de manuscritos e desenhos de José Régio.
Encadernação dos editores, inteira imitação de pele, com dizeres dourados na pasta.
2952 — FARIA (Emília Sampaio Nóvoa).- CAMILO EM LANDIM. Cartas inéditas de Camilo
e Ana Plácido para Alberto Sampaio e António Vicente de Carvalho Leal e Sousa. Leitura,
Introduções e Notas de Emília Sampaio Nóvoa Faria. Centro de Estudos Camilianos. 1990.
[Silva Pereira/Offset. Braga]. In-8.º de 102-II págs. B.
Conjunto de 24 cartas inéditas de Camilo e Ana Plácido, cartas que lançam alguma luz sobre diversos
aspectos das biografias dos signatários. Texto preliminar de Manuel Simões. Volume integrado na
colecção «Estudos Camilianos».
2953 — FARIA (Francisco Leite de).- ESTUDOS BIBLIOGRÁFICOS SOBRE DAMIÃO DE GÓIS
E A SUA ÉPOCA. Secretaria de Estado da Cultura. Lisboa - 1977. In-fólio de XVI-577-I págs. B.
Um dos mais conceituados e minuciosos trabalhos bibliográficos portugueses, trabalho que se apresenta dividido em cinco secções: «Bibliografia das Obras de Damião de Góis»; «Obras de portugueses
.../...
[158]
amigos e conhecidos de Damião de Góis»; «Obras de autores estrangeiros amigos ou conhecidos de
Damião de Góis»; «Obras de autores portugueses impressas no estrangeiro entre 1501 e 1550»
e «Estudos sobre Damião de Góis em ordem cronológica». Com numerosas reproduções de frontispícios de muitas das obras referidas. Edição publicada pela «Comissão Organizadora do IV Centenário
da Morte de Damião de Góis».
Tiragem confinada a 1000 exemplares.
Exemplar da tiragem especial de 33, em papel couché, numerados e assinados pelo ilustre bibliógrafo
que foi Francisco Leite de Faria.
2954 — FARIA (Guilherme de).- ANTOLOGIA DE POESIAS RELIGIOSAS DESDE O SÉCULO XV, que abre com a Oração do Justo Juiz, de El Rei D. Duarte, até aos nossos tempos,
incluindo romances e cantigas da tradição popular. Escolhidas por Guilherme de Faria. Edições
Gama. Lisboa. 1947. In-8.º de 185-I págs. B.
Interessante recolha de poesia religiosa de autores portugueses, levada a cabo por Guilherme Faria,
também ele distinto poeta. O prefácio foi da responsabilidade do Arcebispo de Évora. Com um extenso poema de Camilo e outros de Antero, João de Deus, Junqueiro, Gomes Leal, António Nobre, etc.
2955 — FARIA (Guilherme de).- DESENCANTO. Lisboa. MCMXXIX. [Escola Tipográfica da
Imprensa Nacional]. In-8.º de 88-VIII págs. B.
Livro póstumo, saído um mês depois de ocorrida a morte prematura do Poeta, nascido em Guimarães
em 1907. Lê-se no «Dicionário Universal de Literatura» de Henrique Perdigão, que Mendes dos
Remédios considerou este livro “o grito lancinante de quem tudo perdera na vida”.
Cuidada edição em papel de linho.
2956 — FARIA (Guilherme de).- MAIS POEMAS. MCMXXII. [Lisboa. Imprensa de Manoel
Lucas Torres]. In-8.º de 58-II págs. B.
Segundo livro do autor. Primeira edição de tiragem muito limitada.
Com a quadra da pág 18 cortada e substituída por outra pelo autor e datação de outras poesias.
2957 — FARIA (Guilherme de).- MANHÃ DE NEVOEIRO. Lisboa. MCMXXVII. [Oficinas
Gráficas da Biblioteca Nacional]. In-8.º de 99-IX págs. B.
Um dos últimos livros deste delicado poeta vimaranense integrado na escola saudosista e que, aos 21
anos, deixou voluntariamente a vida.
Cuidada e bonita edição em papel de linho.
2958 — FARIA (Guilherme de).- SAUDADE MINHA. (Poesias escolhidas). Lisboa. MCMX-XIX. [Escola Tipográfica da Imprensa Nacional]. In-8.º de 370-VI págs. B.
Sob este título, «Saudade Minha - (Poesias escolhidas)», foram reunidas as melhores poesias de livros
já anteriormente publicados: «Poemas e mais poemas», «Sombra», «Destino», «Manhã de Nevoeiro»,
«Desencanto» e outro, publicado em 1926 e que deu o título a este volume: «Saudade Minha».
Edição de muito apurada execução gráfica, ilustrada com um retrato do poeta.
2959 — FARIA (Guilherme de).- SOMBRA. Lisboa. MCMXXIV. [Oficinas Gráficas da Biblioteca Nacional de Lisboa]. In-8.º de 38-X págs. B.
O autor publicou esta obra apenas com 17 anos, tendo editado, no mesmo ano, «Elegia do Amor» de
Teixeira de Pascoais. Edição original, de invulgar aparecimento no mercado.
[159]
2960 — FARIA (Jorge).- CRIMINOSOS E DEJENERADOS EM CAMILLO. Esboceto duma
camiliana criminal. Propriedade e edição do autor. Imprensa Academica. Coimbra. 1910. In-8.º gr.
de IV-85-I págs. B.
“A minha extraordinaria admiração por Camillo - o sublime Artista que foi ao mesmo tempo um sublime
Desgraçado - fez com que eu empreendesse este esboceto lijeiro duma camiliana criminal, cujo valor
é, por ventura - a orijinalidade”. Muito invulgar e curioso.
2961 — FARINHA (António Lourenço).- A EXPANSÃO DA FÉ NA ÁFRICA E NO BRASIL;
[A Expansão da Fé no Oriente; A Expansão da Fé no Extremo Oriente]. Agência Geral das
Colónias. 1942-1946. Lisboa. 3 vols. In-4.º de XV-I-551-III, IV-352-II e 497-I págs. B.
Obra vasta e fundamental para a história das Missões portuguesas em África, no Brasil e no Oriente, da
autoria do padre António Lourenço Farinha e dada a lume numa das cuidadas edições da antiga Agência Geral das Colónias. Os volumes apresentam como título principal os que se referem às regiões de
que independentemente se ocupam e como título genérico o de «Subsídios para a História Colonial».
Com uma mancha de água na capa do segundo volume.
2962 — A FATEIXA. Publicação mensal sobre coisas... portuguezas. Janeiro, 1888 [a Março
do mesmo ano]. Porto. Typ. da Empresa Litteraria e Typographica. 1888. 3 números In-8.º gr.
de II-80. 87-I e 91-I págs. em um vol. E.
Publicação de crítica aos “costumes, as instituições, as leis, as sciencias, as letras e as artes”, com toda
a colaboração assinada sob pseudónimo. Camilo aparece por duas vezes citado. Colecção completa,
muito invulgar.
Com as capas da brochura conservadas e revestido de boa encadernação com a lombada em pele,
nova. Assinatura no frontispício do primeiro número.
2963 — FATH (Georges).- UN DROLE DE VOYAGE. Texte et dessins par... J. Hetzel et Cie.
Paris. S.d. [1878?]. In-4.º de IV-292-II págs. E.
As interessantes ilustrações vêm estampadas em folhas à parte e nas páginas do texto. Volume integrado
na «Bibliothèque d’Éducation et de Récréation». Não consta do importante catálogo «Les Livres de
l’Enfance du XVe au XIXe Siècle» publicado pela livraria Gaumauchian et Cie, de Paris.
Encadernação francesa, com o corte das folhas brunido a ouro fino.
2964 — FÁTIMA, ALTAR DO MUNDO. Porto. Ocidental Editora. 1953-1955. [Barcelos. Oficinas Gráficas da Companhia Editora do Minho]. 3 vols. In-4.º gr. de 416-II, 549-I e 325-III págs. E.
Obra verdadeiramente luxuosa e monumental, a mais completa de quantas até hoje foram publicadas
acerca de Fátima. Com os seguintes títulos genéricos: «O Culto de Nossa Senhora em Portugal»,
«História das Aparições» e «A Imagem Peregrina». Colaboração do Padre Miguel de Oliveira, Américo
Cortez-Pinto, Luís Reis-Santos, José Galamba de Oliveira, Fr. Francisco Rendeiro, Padre Moreira das
Neves, D. Manuel Trindade Salgueiro, Cónego Carlos de Azevedo, Luís Gonzaga da Fonseca e João
Ameal. Com vasta e bela iconografia a negro e a cores, toda em folhas à parte.
Encadernações editoriais, em pele branca, decoradas com título e finos ferros dourados.
2965 — FAZENDA (Pedro).- OURIVESARIA PORTUGUESA CONTEMPORÂNEA E OS
METAIS E PEDRAS PRECIOSAS. Lisboa. 1927. In-4.º de 222-II págs. B.
Primeira edição de um dos mais completos trabalhos de quantos nesta especialidade foram publicados, numa cuidada edição, a primeira das duas publicadas, profusamente ilustrada em estampas
impressas em folhas à parte.
Com dedicatória do punho do autor.
[160]
2966 — FEIJÓ (Álvaro).- CORSÁRIO. Poemas. Pôrto. 1940. [Coimbra Editora, Lda.] In-8.º
de 61-III págs. B.
Primeira edição do primeiro e único livro publicado em vida do autor, considerado por um dos seus
críticos como “um dos inequívocos pioneiros do neo-realismo poético.” Edição muito reduzida,
numerada e assinada pelo poeta.
Exemplar maculado por pequena assinatura no frontispício.
2967 — FEIJÓ (Álvaro).- OS POEMAS DE ÁLVARO FEIJÓ. Portugália Editora. Lisboa.
[1961]. In-8.º de XXXII-172-II págs. B.
Primeira edição colectiva, acompanhada de um estudo de João José Cochofel, que diz sobre o poeta:
“Morto no alvorecer da vida, atingindo a maioridade poética entre os 21 e os 23 anos, a sua voz
aparece-nos de súbito com um timbre próprio, para calar-se logo a seguir, é certo, mas ainda a tempo
de nos legar uma colectânea de versos que se me antolha de especialíssima importância no conspecto
da poesia portuguesa posterior à Presença”. Livro dado a lume na colecção «Poetas de Hoje».
2968 — FEIJÓ (António).- Á JANELA DO OCCIDENTE. Poemeto. Porto. 1885. In-8.º de XV-I
págs. E.
Folheto bastante invulgar.
Encadernação com cantos e lombada de pele e com as capas da brochura conservadas.
2969 — FEIJÓ (António).- BAILATAS. Lisboa. Livraria Clássica de A. M. Teixeira & Cta.
1907. In-8.º de 118-II págs. E.
Estimado livro de poesias publicado sob o pseudónimo Inácio de Abreu e Lima. Primeira edição.
Com excelente encadernação com lombada e cantos em pele, tendo conservadas as capas da brochura.
Ex-libris heráldico da Livraria de J. G. Mazziotti Salema Garção.
2970 — FEIJÓ (António).- CANCIONEIRO CHINEZ. Porto. Magalhães & Moniz - Editores.
1890. In-8.º esguio de XIV-113 págs. B.
Primeira e muito rara edição de um dos mais estimados e procurados livros de António Feijó, poeta
natural de Ponte de Lima.
Modestamente encadernado mas valorizado com dedicatória autógrafa de António Feijó.
2971 — FEIJÓ (António).- CARTAS ÍNTIMAS DE ANTÓNIO FEIJÓ. Coimbra. 1961. In-4.º
de VIII-243-I págs. B.
São largas dezenas as cartas de António Feijó coligidas por Francisco Teixeira de Queirós, publicadas
na revista «O Instituto» e de que se fez esta separata, decerto reduzida.
2972 — FEIJÓ (António).- ILHA DOS AMORES. Auto do meu affecto - Alma Triste. Lisboa.
M. Gomes, Editor. MDCCCXCVII. In-4.º de 114-II págs. B.
Obra considerada como representativa da escola simbolista, bastante invulgar nesta sua edição original.
Capa da brochura com um rasgão no canto inferior direito e com manchas de acidez.
2973 — FEIJÓ (António).- LYRICAS E BUCOLICAS. (1876-1883). Porto. Magalhães & Moniz
- Editores. MDCCCLXXXIV. In-8.º de 180 págs. B.
Primeira edição do segundo livro de António Feijó e um dos mais apreciados de toda a sua obra
poética. Edição de muito cuidada execução gráfica.
Capa da brochura com algumas imperfeições.
2974 — FEIJÓ (António).- NOVAS BAILATAS. Livrarias Aillaud e Bertrand. Paris-Lisboa.
1926. [Lisboa]. In-8.º de 148 págs. B.
Ilustrado com um retrato do autor. Prefácio de Luís de Magalhães. Primeira edição.
[161]
2978 - ver pág. 163
2975 — FEIJÓ (António).- POESIAS COMPLETAS. Livraria Bertrand. Lisboa. [S.d]. In-8.º
de 486-II págs. B.
Primeira edição colectiva das obras deste estimado poeta natural de Ponte de Lima. Com estampas
em separado.
2976 — FEIJÓ (António).- SACERDOS MAGNUS. Coimbra. Livraria Central de J. Diogo
Pires - Editor. 1881. In-4.º de 19-I págs. B.
É a primeira publicação de António Feijó, apreciado poeta do «Cancioneiro Chinez». Única edição isolada.
Capa da brochura com alguns defeitos e rasgão no anterrosto, sem falta de papel.
2977 — FEIJÓ (António).- SOL DE INVERNO. Ultimos versos. [1915]. Lisboa. 1922. In-8.º
de LIII-217-I págs. B.
Primeira edição, ilustrada com dois retratos. Com um extenso prefácio de Alberto d’Oliveira e «Apreciações» de Júlio Dantas, Silva Pinto e Luís de Magalhães.
Assinatura de Ernesto Sardinha ao alto do frontispício.
2978 — FEIJÓ (António).- TRANSFIGURAÇÕES. 1878-1882. Coimbra. 1882. [Imprensa da
Universidade]. In-4.º de IV-58-II págs. E.
Um dos mais raros livros de poesia do autor.
Encadernação nova, à amador, com as capas de brochura conservadas. (ver gravura na pág. 162)
2979 — FEIJÓ (Rui Graça) & CARDOSO (António Homem).- OS VINHOS VERDES. Chaves
Ferreira · Publicações S. A. [Lisboa. 1990]. In-4.º gr. 135-I págs. E.
Belo volume sobre os vinhos da região noroeste de Portugal, os vinhos verdes, em luxuosa edição em
papel couché produzida por Chaves Ferreira, com excelentes fotografias a cores de Homem Cardoso
reproduzindo paisagens, vinhedos, garrafas, rótulos de marcas, etc.
Exemplar N.º 107 da tiragem especial de 250 “numerados, assinados pelo autor e editor, embalados
em estojo próprio”, com o título dourado na lombada e na pasta.
2980 — FEIO (A. Areosa).- SANTARÉM, PRINCESA DAS NOSSAS VILAS. Prefácio
de Matos Sequeira. Desenhos de F. Vilela. Editor: J. Cardoso da Silva. Santarém. 1929. In-4.º
de VI-97-VII págs. B.
“O presente trabalho foi concebido na presunção de que seria boa obra condensar em um volume facilmente manuseável as mais importantes indicações, colhidas em uma ronda pela cidade, autenticadas
pelos mestres e largamente documentada pela fotografia e pelo lápis”. Segunda edição, com muitas
estampas impressas à parte sobre papel couché e várias gravuras intercaladas no texto.
Com falta de uma das folhas preliminares, decerto com dedicatória que se pretendeu eliminar.
2981 — FEIO (Alberto).- BIBLIOTECA PÚBLICA DE BRAGA. Obras desconhecidas ou imperfeitamente descritas, impressas em Portugal no século XVI. Bibliografia organizada por... Braga.
Tip. do Arquivo Distrital. 1955. In-4.º de 19-I págs. B.
São raros os exemplares desta bibliografia de livros quinhentistas.
2982 — FEIO (Alberto).- BOM JESUS DO MONTE. Braga. 1930. [Tipografia Minerva. Vila
Nova de Famalicão]. In-8.º de 163-I págs. B.
Estimada monografia ilustrada, em bom papel e impressa a duas cores. Do 2.º milhar, segundo
indicação na capa da brochura.
[163]
2984 - ver pág. 165
2983 — FEIO (António) & FEIO (Raul).- PAGINAS DE AMOR DOS MELHORES ESCRITORES PORTUGUESES. Selecção e notas biográficas de... Romero. Lda. Lisboa. [1944].
In-8.º gr. de 363-V págs. E.
Autores incluídos: Vasco Lobeira, Mariana Alcoforado, Garrett, Herculano, Camilo, Eça, Fialho,
Malheiro Dias, Afonso Lopes Vieira, Júlio Dantas, Aquilino, Ferreira de Castro, Magnus Bergström,
Joaquim Paço d’Arcos, José Régio, Campos Pereira e Vitorino Nemésio.
Encadernação com cantos e lombada de pele, tendo resguardadas as capas da brochura.
2984 — FEIO (Barata).- A ESCULTURA DE ALCOBAÇA. Edições Ática. [Oficinas da Emprêsa Nacional de Publicidade. Lisboa. 1945]. In-Fólio de 52-II págs. de texto e 80 estampas. E.
As estampas reproduzem fotografias do valioso núcleo escultórico de Alcobaça. Antecedem as estampas excelentes estudos da autoria de Barata Feyo, ele próprio um dos grandes escultores portugueses
do nosso século.
Encadernação original em tela branca, com sobrecapa ilustrada. (ver gravura na pág. 164)
2985 — FELGUEIRAS (Guilherme).- A PROPÓSITO DE UM CENTENÁRIO. Leça, “O Mar
de Cristo” e os “Poveirinhos” na Obra Poética de Anto. 1967. In-4.º gr. de 13-I págs. B.
Trabalho publicado em separata do «Boletim da Biblioteca Pública Municipal de Matosinhos».
2986 — FELGUEIRAS (Guilherme).- CANCIONEIRO POPULAR TRANSMONTANO
E ALTO-DURIENSE. Comentário, recolha e notas de ... Edição da Revista Ocidente. Lisboa.
1960 [Aliás 1966]. In-4.º de 537-III págs. B.
“Posto que algumas quadras soltas já tivessem sido arquivadas em precedentes obras, certo é que
este contributo foi engrandecido com ampla recolha de grande torrencial de estrofes, acentuadamente
populares, que se conservavam inéditas ou dispersas, apesar de se terem mantido inalteráveis na
memória da gente vulgar, através das gerações”. Trabalho muito justamente apreciado onde quase
5500 cantigas foram recenseadas.
2987 — FERNANDES (A. de Almeida).- A “ARQUIMANHA” FEIRENSE DE JOSÉ MATTOSO
& C.ª ILD.ª (Crítica e Polémica). Viseu. 1994. [Eden Gráfico, Lda]. In-4.º de 399-I págs. B.
É este, cremos, o mais violento dos vários livros de que se compõe a polémica que opôs o Autor
a José Mattoso, acerca das suas respectivas e divergentes opiniões sobre o Castelo de Vila da Feira
e a sua história.
2988 — FERNANDES (A. de Almeida).- PARÓQUIAS SUEVAS E DIOCESES VISIGÓTICAS. Arouca. 1997. [Associação para a Defesa da Cultura Arouquense. Câmara Municipal de
Tarouca [ou Arouca?]. In-4.º de 178-II págs. B.
Trabalho de reconhecida importância numa área mal conhecida e pouco estudada, cuja primeira edição
foi divulgada no «Arquivo do Alto Minho», de que, ao tempo, se fez reduzida tiragem. Prefácio de
Filomeno Silva.
2989 — FERNANDES (A. de Almeida).- TARAUCÆ MONUMENTA HISTORICA. I. Livro das
Doações de Tarouca. Leitura, sumário e notas por A. de Almeida Fernandes. Braga. 1991-1993.
[Oficinas Gráficas Barbosa & Xaviel, Lda]. 3 vols. In-4.º de 614-II, 614-II e 753-III págs. B.
Obra verdadeiramente monumental e fundamental para a história de Tarouca, publicada pela Câmara
Municipal de Tarouca, com um grande número de documentos transcritos, alguns dos quais reproduzidos em facsímile, e com grande interesse também para o estudo da toponímia e antroponímia
portuguesas.
[165]
2990 — FERNANDES (Andrelino) & GONÇALVES (Egito).- O RIO LEÇA. Fotografias de
Andrelino Fernandes. Poema inédito e legendas de Egito Gonçalves. Design de Armando Alves.
Amileça. Câmara Municipal de Matosinhos. [Execução gráfica ROCHA/artes gráficas. Lda.
Junho 1995]. In-fólio de CIV págs. inums.
Do texto prefacial de Narciso Miranda: “Este livro é uma espécie de fotobiografia do Rio Leça,
contendo quarenta e oito magníficas fotografias de Andrelino Fernandes, um importante fotógrafo da
década de cinquenta, da qual datam tanto as fotografias como as próprias legendas. Trata-se de um
fabuloso roteiro poético de um rio para muitos de nós desconhecido, transformando-se num documento precioso e particularmente oportuno, tendo em conta todo o trabalho em curso de recuperação
deste rio cujo curso, outrora, se pontilhava de locais paradisíacos.
“Este livro contou com uma colaboração muito especial do poeta Egito Gonçalves, vulto importante
na moderna poesia portuguesa e profundo conhecedor do rio, matosinhense ilustre que é - para além
de incluir um seu poema inédito, legendou o livro fotografia a fotografia.
“O rigor e a qualidade gráfica a que Armando Alves já nos habituou são igualmente parte integrante
desta bela edição.”
É na verdade um luxuoso álbum recheado de belíssimas fotografias que evocam um rio que infelizmente não é o de hoje, mas que desejámos ver em breve recuperado como é imperioso que aconteça.
Tem no fim, a cores, um mapa do concelho de Matosinhos.
Encadernação editorial em tela, com dizeres a negro e o percurso do rio traçado a prata e ainda com
sobrecapa com um belo aspecto de uma ponte sobre o Leça.
2991 — FERNANDES (António José).- AINDA NÃO É TARDE. Poemas. Centro Bibliográfico.
Lisboa. 1955. In-8.º de 64 págs. B.
Décimo sétimo volume do «Cancioneiro Geral», estimada colecção de poesia, de limitada tiragem.
Livro apreendido pela Censura do Regime de Salazar.
2992 — FERNANDES (Francisco José Carneiro).- O AZULEJO. Um olhar no Alto Minho e
Baixo Minho Litoral. Centro de Estudos Regionais. Viana do Castelo. 2000. [Impressão e acabamento: Ofilito, Viana do Castelo]. In-4.º gr. de 123-V págs. B.
Manuel Romano: “(...) Na continuidade do que vem sendo feito, o CER [Centro de Estudos Regionais]
tem agora a oportunidade de editar mais uma obra que vem enriquecer o conhecimento que temos da
nossa região. O objecto de estudo é esse magnífico património cultural que é o AZULEJO. Da autoria
dum incansável e ilustre investigador nosso associado, o Dr. Francisco Carneiro Fernandes, estamos
convencidos que esta obra se constituirá numa referência para todos aqueles que queiram conhecer o
que de mais notável encontramos na azulejaria presente no Alto-Minho e Baixo-Minho Litoral. (...)”
Obra de invulgar qualidade gráfica e artística, em magnífico papel e com mais de uma centena de
reproduções a cores dos mais notáveis exemplares azulejares da região.
Edição confinada a 1200 exemplares.
2993 — FERNANDES (Francisco José Carneiro).- TESOUROS DE VIANA. Roteiro Monumental e Artístico. Viana do Castelo. Grupo Desportivo e Cultural dos Trabalhadores dos Estaleiros
Navais de Viana do Castelo. 1999. In-4.º gr. de 157-III págs. E.
Trabalho documentado com centenas de fotografias a cores recolhendo a melhor parte do património
artístico vianense, numa muito esmerada edição executada sobre papel de grande qualidade. Texto em
português e inglês.
Encadernação editorial em tela azul, com dizeres e ferros dourados.
2994 — FERNANDES (Francisco José Carneiro).- VIANA MONUMENTAL E ARTÍSTICA.
Espaço urbano e património de Viana do Castelo. Edição do Grupo Desportivo e Cultural dos
Estaleiros Navais de Viana do Castelo, E.P. Viana do Castelo. 1990. In-4.º de 114 págs. B.
“(...) O tema proposto — Espaço urbano e Património de Viana do Castelo — apresenta-se simulta-
.../...
[166]
neamente sugestivo e complexo. O assunto versado não se esgota. Longe disso. Este trabalho resume-se,
com efeito, a uma leitura, geográfica e histórico-artística, do espaço urbano de Viana do Castelo.
Relativamente ao Património monumental e artístico, circunscreve-se às freguesias de Santa Maria
Maior e Monserrate (excluindo-se Meadela, recentemente incorporada no período urbano). (...)”
Muito meritório trabalho para a bibliografia de Viana do Castelo, com numerosas ilustrações nas
páginas do texto. Segunda edição, circunscrita apenas a 500 exemplares numerados.
2995 — FERNANDES (Ilda Amália).- SENHORA DA HORA. Subsídio para a sua Monografia.
Contemporânea Editora. [Matosinhos. 1996]. In-fólio de 96 págs. B.
Monografia prefaciada por Humberto Baquero Moreno e muito ilustrada nas páginas do texto.
2996 — FERNANDES (José Alberto V. Rio).- PORTO. CIDADE E COMÉRCIO. Arquivo
Histórico. Câmara Municipal do Porto. 1997. In-4.º de 295-I págs. B.
Segundo o Autor, “Espera-se, como se pretendeu, que este trabalho possa contribuir para uma melhor
compreensão do Porto e do seu comércio e para a apreensão da importância da relação que a actividade
retalhista estabelece com o espaço urbano, reflectindo as suas dinâmicas e actuando decisivamente na
sua estruturação. A este propósito, espera-se igualmente poder contribuir para a defesa de uma política
de ordenamento do território que tenha em melhor conta o papel deste vasto e complexo conjunto
de actividades, tão importante na organização do território, como no dia a dia de todos nós.” Livro
integrado na importante colecção «Documentos e Memórias para a História do Porto», ilustrado com
fotogravuras, gráficos e mapas.
2997 — FERNANDES (Jose dos Santos).- MIGUEL CORTE REAL. A sua Viagem e Vida entre
os Índios. Coimbra Editora, Limitada. 1960. In-8.º de 83-I págs. B.
Obra baseada nos achados do Professor Edmund Burke Delabarre, da Universidade Brown, cujas
descrições se encontram no seu livro «The Dighton Rock» - A Pedra de Dighton.
2998 — FERNANDES (José Manuel).- SERRAS DE PORTUGAL. Maurício de Abreu,
fotografia. José Manuel Fernandes, texto. Gradiva. [Gradiva - Publicações, Lda. Impressão
e acabamento, Printer Portuguesa. Lisboa. 1994]. In-4.º gr. de 202-VI págs. E.
“(...) Esperamos, com mais este álbum, dedicado às serras portuguesas (...) ter captado de novo
a imagem em movimento de um mundo que está a acabar e que não será possível regressar. Mas seja
qual for o novo equilíbrio a que um dia se chegará, o legado milenar desse velho mundo rural tem
de continuar a integrar a nossa cultura, a fornecer o cimento em que assentam os alicerces da nossa
memória enquanto povo.(...)”. Álbum de excelente qualidade gráfica, com muitas e belas ilustrações
fotográficas a cores captadas pela privilegiada objectiva e sensibilidade de Maurício Abreu.
Encadernação dos editores, com sobrecapa ilustrada a cores.
2999 — FERNANDES (José Manuel) & JANEIRO (Maria de Lurdes).- ARQUITECTURA
VERNÁCULA DA REGIÃO SALOIA. Enquadramento na Área Atlântica. Instituto de Cultura
e Língua Portuguesa. Ministério da Educação. 1991. [Lisboa]. In-4.º de 78-II págs. B.
Interessante estudo ilustrado a cores.
3000 — FERNANDES (Luísa Garcia).- ABEL SALAZAR. Retrato em Movimento. Organização... Direcção gráfica Armando Alves. Campo das Letras. [Porto. 1998]. In-4.º quadrado de
336-IV págs. B.
Muito importante subsídio para o conhecimento da multifacetada personalidade de Abel Salazar que,
.../...
[167]
na literatura, nas artes e na ciência deixou riquíssimo testemunho. Com muitas ilustrações e textos de,
entre outros, firmados por Álvaro Cunhal, Barahona Fernandes, Adelaide Estrada, Adriano Rodrigues,
Alexandre Babo, Alfredo Margarido, Arlindo Vicente, Armando Castro, Assis Esperança, Câmara
Reis, Fernando Namora, Fernando Pernes, Ferreira de Castro, Fidelino de Figueiredo, Jaime Brasil,
Laura Castro, Manuel Mendes, Manuela de Azevedo, Mário de Azevedo Gomes, Nuno Grande,
Papiniano Carlos, Ramiro Teixeira, Raul Castro, Roberto Nobre, Sant’Ana Dionísio, Vasco da Gama
Fernandes e Vieira de Almeida
3001 — FERNANDES (M. Antonino).- FELGUEIRAS DE ONTEM E DE HOJE. Edição da
Câmara Municipal de Felgueiras. 1989. [Oficinas Gráficas de Barbosa & Xavier, Limitada.
Braga]. In-4.º de 213-III págs. B.
Da «Apresentação» de Júlio Manuel de Castro Lopes Faria, então Presidente da Câmara de Felgueiras:
“(...) Felgueiras de Ontem e de Hoje é, contudo e de forma insofismável, um contributo sério
concebido por um felgueirense orgulhoso da sua Terra e que vai, certamente, despertar em todos nós
e sobretudo nos jovens e curiosos das suas raízes maior orgulho de sermos Felgueirenses; é, por outro
lado, o cumprir de mais um dos objectivos que propus ao Eleitorado, quando me candidatei; e quero
que seja também o render de mais uma homenagem da Terra àquele meu saudoso antecessor que, em
vida, tanto lutou para que esta obra se concretizasse. (...)” Monografia com um mapa desdobrável
e profusamente ilustrada a cores e a negro, constituída pelos seguintes capítulos: Meio Físico, Económico e Turístico; População Residente. (Sua evolução desde 1258 a 1981); Património Cultural, cuja
3ª alínea trata de “Os Grandes da Terra” e de “Os Infanções-Condes e os Tenentes-Ricos-Homens
e Os Donatários (Capitães-mores)”; Património Artístico e Monumental, tratando dos “Monumentos
de Interesse Público e Nacional”, dos “Santuários”, dos “Solares e Casas Antigas”, etc.; Cultura
e Poder Locais e Património Bio-Bibliográfico, integrando uma “Galeria de Felgueirense Notáveis”
e da “Imprensa Local”, onde se recordam e estudam os jornais ali publicados, etc.
3002 — FERNANDES (Manuel Correia).- LITERATURA PORTUGUESA EM ESPANHA.
Ensaio de uma Bibliografia. (1890-1985). Prefácio do Prof. José Adriano de Carvalho. Livraria
Telos Editora, Lda. Porto. 1986. In-8.º gr. de 339-I págs. B.
Inédito e minucioso trabalho bibliográfico, cuja importância é devidamente salientada por José Adriano
de Carvalho no prefácio que o acompanha, considerando-o como “um momento basilar com que os
Estudos Literários Portugueses passarão a contar”.
3003 — FERNANDES (Manuel).- LIVRO DE TRAÇAS DE CARPINTARIA. Programa
Nacional de Edições Comemorativas dos Descobrimentos Portugueses. Lisboa. 1989. In-fólio
de III-III-140-I ff. E.
Obra verdadeiramente monumental e de insubstituível importância para a história da arquitectura
naval portuguesa, “um dos pilares em que assentou a gesta dos Portugueses que os levou a descobrir
terras e rotas e expandir a Nação pelo mundo”, segundo palavras do Presidente da Academia de
Marinha na sua «Nota de Apresentação», onde, quase a finalizar, afirma: “Eis o Livro de Traças de
Carpintaria de Manuel Fernandes, o qual se intitula a si próprio “oficial do mesmo ofício.” Trata-se de
um regimento de construção escrito em 1616, de mais de duas dezenas de navios de várias categorias,
exemplar único pertencente à Biblioteca da Ajuda, um verdadeiro tratado manuscrito sobre a construção
naval daquela época, de valor arqueológico superior às melhores obras congéneres estrangeiras.”
A edição, notabilíssima, foi publicada pela Academia de Marinha, reproduzindo com a maior fidelidade o referido manuscrito, indo ao pormenor de reproduzir a tinta da escrita e dos modelos, a cores,
que transparecem para o verso das folhas. Edição em bom e encorpado papel, em tiragem não comercializada limitada a 2000 exemplares numerados. Encadernação editorial em inteira imitação de pele.
3004 — FERNANDES (Maria João).- JULIO - SAÚL DIAS. O universo da invenção. Imprensa
Nacional-Casa da Moeda. [Lisboa. 1984]. In-4.º peq. de 144-VIII págs. B.
Excelente estudo sobre o pintor e poeta Júlio/Saul Dias, profusamente ilustrado a negro e a cores com
reproduções de muitos dos seus trabalhos e integrado na cuidada «Colecção Arte e Artistas».
[168]
3005 — FERNANDO LANHAS. [Concepção do Projecto: João Fernandes. 2007. Fundação de
Serralves. Norprint]. In-fólio de297-III págs. E.
Álbum integralmente dedicado à pintura de Fernando Lanhas, com reproduções a cores de muitos dos
seus trabalhos, com textos firmados por Bernardo Pinto de Almeida, Egídio Álvaro, Joaquim Matos
Chaves, João Fernandes, Fernando Guedes, Lúcia Almeida Matos, José Viale Moutinho, Fernando
Pernes, João Lima Pinharanda e Paula Pinto. Edição de alta qualidade gráfica e artística.
Encadernação e estojo em cartão concebidos pelos editores.
3006 — FERNANDO PESSOA E A EUROPA DO SÉCULO XX. Fundação de Serralves.
Laboratório Bial. [Rocha/Artes Gráficas, Lda. 1991]. In-fólio de 207-I págs. E.
Magnífico Álbum de homenagem a Fernando Pessoa, com colaboração de António Ramos Rosa, Maria
da Glória Padrão, Arnaldo Saraiva, Eduardo Lourenço, Teresa Rita Lopes, Gilbert Durand, Lima de
Freitas, José Augusto Seabra, Fernando de Azevedo, Rui Mário Gonçalves, Fernando Pernes, José
Saramago, Maria João Fernandes e Miguel Yeco. Ilustrações a negro e a cores de Almada Negreiros,
Costa Pinheiro, Júlio Pomar, Miguel Yeco, Cruzeiro Seixas, Lima de Freitas, José de Guimarães,
Matisse, José João de Brito, Guilherme Santa-Rita, Amadeo de Souza-Cardoso, Mário Botas, Georges
Braque, Artur Bual, Pedro Chorão, Rico Sequeira e outros. Volume executado com invulgar cuidado
gráfico, em papel de qualidade escolhida, com programação e direcção cultural de Fernando Pernes,
design de João Machado, etc.
Boa encadernação em tela azul e sobrecapa ilustrada.
3007 — FERNANDO PESSOA NO SEU TEMPO. Lisboa. 1988. [Biblioteca Nacional]. In-4.º
de 205-I págs. B.
Recolha de textos de Eduardo Lourenço, Manuel Villaverde Cabral, Ángel Crespo, Maria Aliete
Galhoz, Cleonice Berardinelli, Yvette Centeno, Fernando Guimarães, José Blanco e Luciana
Stegagno Picchio, integrando ainda algumas poesias de Fernando Pessoa. Com estampas nas páginas do texto e em folhas à parte, entre as quais vêm reproduzidas as capas de algumas obras maiores
do modernismo literário português.
3008 — FERNANDO PESSOA: O ÚLTIMO ANO. Exposição comemorativa do cinquentenário
da morte de Fernando Pessoa. Biblioteca Nacional. Lisboa. 1985. In-4.º de 139-III págs. B.
Exposição biblio-iconográfica que constituiu, segundo palavras de Manuel Villaverde Cabral, autor
da «Apresentação», em “mergulhar no Espólio confiado à nossa guarda para através dele — mas sem
de maneira alguma a ele nos limitarmos — ilustrar o que o próprio poeta conservou do último ano da
sua vida. Desta sorte, restituiu-se um registo monográfico — isto é, restrito mas preciso — da maneira
como Fernando Pessoa, de acordo com a documentação disponível, viveu os seus últimos 365 dias.”
Trabalho organizado por Teresa Sobral Cunha e João Rui de Sousa. Fac-símiles de manuscritos,
portadas de publicações, fotografias várias, etc.
3009 — FERNANDO PESSOA: RETRATO-MEMÓRIA. Lisboa. 1989. [faculdade de Filosofia,
Secção de Lisboa. Universidade Católica Portuguesa]. In-4.º de IX-I-184-II págs. B.
Textos de João Gaspar Simões, Carlos Silva, Teresa Rita Lopes, Yvette Centeno, Arnaldo Saraiva,
Mendo de Castro Henriques, Maria Aliete Galhoz, Jorge Borges de Macedo, Manuela Nogueira,
Eduardo Lourenço, Carlos Câmara Leme. Volume integrante da «Colecção Reflexos».
3010 — FERRÃO (António).- CAMILO E SILVA PINTO. (Antecedentes da polémica entre
o romancista e o crítico, em 1874. Várias cartas de Silva Pinto para Teófilo Braga contra Camilo).
Lisboa. 1936. [Ottosgráfica, Ltd]. In-8.º gr. de 118-II págs. E.
Subsídio importante para a história de uma das mais violentas polémicas de Camilo. Restrita separata
do «Boletim da Segunda Classe» da Academia das Ciências de Lisboa.
Encadernação com a lombada de pele, tendo conservadas as capas da brochura.
[169]
3012 - ver pág. 171
3011 — FERRÃO (Bernardo).- EXPOSIÇÃO DE AMBIENTES PORTUGUESES DOS
SECULOS XVI A XIX. Museu Nacional de Soares dos Reis. Porto. 1969. In-8.º gr. de XXIV-256-CXL págs. B.
Magnífico e muito completo catálogo desta grande exposição realizada no Museu Nacional de Soares
dos Reis, catálogo sabiamente elaborado por Bernardo Ferrão e enriquecido com 126 cuidadas fotografias a negro e a cores executadas por Horácio Rêgo. Prefácio por Carlos da Silva Lopes.
Exemplar da tiragem especial de 200, numerados e rubricados .
3012 — FERRÃO (Bernardo).- IMAGINÁRIA LUSO-ORIENTAL. Imprensa Nacional - Casa
da Moeda. [1983]. In-4.º de LXIII-193-I págs. B.
Obra de inestimável valor para o estudo da escultura em marfim no Oriente Português, testemunho da
influência cultural dos portugueses naquelas paragens.
Trabalho de apurado cuidado gráfico, com centenas de ilustrações a negro e a cores, legendadas com
as respectivas apreciações, dimensões e nomes dos proprietários. Obra publicada na «Colecção
Presenças e Imagens». (ver gravura na pág. 170)
3013 — FERRÃO (Bernardo).- MOBILIÁRIO PORTUGUÊS. Dos Primórdios ao Maneirismo.
Lello & Irmão - Editores. [Artes Gráficas - Lello & Irmão. Porto. 1990]. 4 vols. In-4.º E.
Obra basilar para o estudo do rico mobiliário português antigo, numa muito esmerada edição impressa
em bom papel e ilustrada com centenas de reproduções fotográficas tomadas a partir de fontes primitivas
como são a escultura e a pintura e também, obviamente, a partir dos próprios exemplares de mobiliário
minuciosamente estudados. Obra dividida nas seguintes quatro partes: “Dos Primórdios ao Gótico”, “A
Centúria de Quinhentos”, “Índia e Japão” e “Anexos”. Prefácio assinado pelo consagrado historiador de
arte Flávio Gonçalves, que, enaltecendo a obra, lamenta que o seu autor a não tivesse podido concluir.
Encadernações editoriais em tela com sobrecapas a cores.
3014 — FERRÃO (Carlos).- HISTÓRIA DA REPÚBLICA. Editorial Século. [Sociedade Nacional de Tipografia. Lisboa. S.d.] In-fólio de 644-VIII págs. E.
Edição comemorativa dos 50 anos da implantação da República, numa edição de grande porte, com
centenas de ilustrações a negro e a cores nas páginas do texto e em folhas à parte, reproduzindo fotogravuras, retratos dos mais importantes vultos políticos da época, desenhos e caricaturas assinadas por
Rafael Bordalo Pinheiro, Manuel Gustavo Bordalo Pinheiro e Francisco Valença.
Encadernação dos editores, com dizeres dourados na lombada e na pasta.
3015 — FERRÃO (José E. Mendes).- A AVENTURA DAS PLANTAS E OS DESCOBRIMENTOS PORTUGUESES. Edição do Instituto de Investigação Científica Tropical - Comissão
Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses - Fundação Berardo.
[Edições Asa. Porto. 1992]. In-fólio de 241-VII págs. B.
“A troca de plantas entre continentes no período dos Descobrimentos constitui um dos capítulos menos
estudados sob o ponto de vista agrícola e é, sem dúvida, um dos que tiveram reflexos científicos, técnicos, económicos e sociais mais marcados e mais duradoiros. “Os europeus procuraram indagar nas novas
terras descobertas acerca do interesse que as populações locais davam a certas plantas e trouxeram-nas
para a Europa como prova de achamento de novas terras, pela sua importância agrícola, pela sua utilização como drogas, pelo seu carácter ornamental ou estranho, entre muitas outras razões. (...)”
O volume, superiormente realizado e largamente documentado quer pelo texto quer pelas inúmeras
ilustrações a cores que apresenta, serviu de catálogo a uma notável exposição realizada pelo Instituto
de Investigação Científica e Tropical no Jardim-Museu Agrícola Tropical, em Lisboa, entre Outubro
e Dezembro de 1992.
3016 — FERRÃO (Julieta).- MONOGRAFIA DO MUSEU RAFAEL BORDALO PINHEIRO.
Lisboa. Museu Rafael Bordalo Pinheiro. [1922]. In-4.º de 46-II págs. B.
Com várias estampas impressas em separado. Edição limitada a 1000 exemplares.
[171]
3019 - ver pág. 173
3017 — FERRÃO (Julieta).- RAFAEL BORDALO PINHEIRO E A CRITICA. Impressões,
Corrigendas, Notas inéditas. Coimbra. Imprensa da Universidade. 1924. In-4.º de VII-59-I págs. B.
XII volume da colecção «Subsídios para a História da Arte Portuguesa». A págs. 50 vem transcrita
uma carta de Camilo. Obra com interesse para a muito vasta bibliografia bordaliana.
Da tiragem especial de 100 exemplares em melhor papel, numerados e assinados por Joaquim de
Carvalho
3018 — FERRÃO (Leonor).- A REAL OBRA DE NOSSA SENHORA DAS NECESSIDADES.
Ministério dos Negócios Estrangeiros / Quetzal Editores. Lisboa. 1994. In-fólio de 350 págs. E.
A Real Obra de Nossa Senhora das Necessidades resulta da última encomenda do rei D. João V para a
cidade de Lisboa. Dada a sua dimensão e importância a diversos níveis, é considerada como o melhor
contributo do Magnânimo para a arquitectura e o urbanismo da capital. (...)”
Monografia de alta importância, em luxuosa edição ilustrada com mais de 150 estampas a cores
e impressa sobre papel da melhor qualidade.
Encadernação editorial em tela azul com dizeres dourados.
3019 — FERRAZ (J. S. da Silva).- HARMONIAS DA NATUREZA. Porto, Na Loja de F. G. da
Fonseca. 1852. In-8.º de 78-II págs. E.
Livrinho de poesias, cujo autor é apresentado em extensa «Introducção» por Camilo Castelo Branco.
Raro. Encadernação da época, com a lombada em pele. (ver gravura na pág. 172)
3020 — FERRAZ (Maria de Lourdes A.).- DICIONÁRIO DE PERSONAGENS DA NOVELA
CAMILIANA. Coordenação de... Caminho. [Editorial Caminho, S.A. Lisboa. 2002]. In-4.º gr.
de 669-I págs. E.
“Este Dicionário de Personagens não é um normal ou vulgar dicionário de personagens, onde estas
sejam apresentadas numa simples ordem alfabética com uma caracterização física, psicológica
e social que as individualiza. É um dicionário que procura mostrar não só personagens de Camilo,
mas demonstrar que elas são, efectivamente, na quase infindável novelística do autor, personagens
camilianas.
“Não são estas personagens ideias vestidas, como tantas vezes acontece mesmo em romances ditos
«realistas». Não são representações simbólicas, como de certo modo ainda o eram as personagens
de Almeida Garrett, nem se apresentam como tipos, como serão as personagens de Eça de Queiroz.
Também não são pessoas reconhecíveis, transpostas para o universo de ficção.
“O que poderá motivar o leitor a ler Camilo — e esse é de facto o mais importante objecto deste
trabalho — é a multiplicação discursiva da novelística camiliana, em geral pouco conhecida, apesar
de Camilo ser considerado um dos grandes autores portugueses do século XIX. A sua imaginação
descritiva e accional consegue verbalizar, em torno de enredos não muito diversificados, um mundo de
sentimentos e procedimentos aparentemente tão infinito quanto o pode ser a diversidade da felicidade
ou infelicidade humana, reduzida a um enredo que a própria vida desenrola entre o nascimento e a
morte, enredo sempre desencadeado pelas energias positivas e negativas que o amor liberta.
“É pois a vida das personagens, em cada novela, o que o leitor poderá conhecer e essa vida está completamente determinada no discurso do autor, na sua própria paixão pelo mundo que faz viver.”
Trabalho único no seu género, indispensável para os muitos admiradores da Obra de Camilo.
Encadernação editorial em tela, com dizeres dourados na lombada e na pasta da frente e ainda com
sobrecapa ilustrada a cores.
3021 — FERREIRA (Alberto).- ANTOLOGIA DE TEXTOS DA QUESTÃO COIMBRÃ.
Selecção de textos e notas de Maria José Marinho. Moraes editores. [Lisboa. 1980]. In-8.º gr.
Com uma notável e dilatada «Introdução Pedagógica à «Questão Coimbrã»» assinada por Alberto
Ferreira. Primeira edição. Obra integrada na colecção «Margens do Texto».
[173]
3022 — FERREIRA (Alberto).- ENSAIOS. Da Filosofia para a História. I. 1962. [Oficinas da
Atlântida. Coimbra]. In-8.º de 251-I págs. B.
Capítulos contidos no volume, integrado na colecção «Textos Vértice»: «O problema da interpretação
do pensamento português»; «Joaquim de Carvalho e a cultura filosófica portuguesa»; «Viabilidade da
divulgação da filosofia»; «Reflexões sobre a História».
3023 — FERREIRA (Ana Maria Pereira).- A IMPORTAÇÃO E O COMÉRCIO TÊXTIL EM
PORTUGAL NO SÉCULO XV. (1385 a 1481). Imprensa Nacional-Casa da Moeda. [Lisboa.
1983]. In-4.º de 165-XI págs. B.
Trabalho importante numa temática em que a bibliografia portuguesa é escassa, integrado na colecção
«Temas Portugueses». Com um mapa desdobrável e vários gráficos.
3024 — FERREIRA (António).- HORACIANAS. (Interpretação de várias odes e epodos de
Horácio). 2ª edição ampliada com novas odes e um estudo preambular. Edição do autor. 1952.
[Porto]. In-4.º de 288 págs. B.
O “Estudo Prembular” desenvolve-se ao longo de mais de uma centena de páginas. Edição preferível
à primeira.
3025 — FERREIRA (António).- LIMIANAS. (Regionário de trovas e poemas). 2ª edição.
Livraria Civilização - Editora. Porto. [1949]. In-4.º de 251-V págs. B.
No fim do volume vêm numerosas notas elucidativas de algumas das poesias, bem como críticas da
imprensa periódica à obra literária de António Ferreira. Segundo José Agostinho nas páginas de «A Voz»
aquando do aparecimento da primeira edição da obra, “Neste poemas inspirados na região edénica
do rio Lima há descrições nítidas, há pequenos contos históricos, há belos quadros e impressões, há
breves confidências e muito poéticas jaculatórias”.
3026 — FERREIRA (António).- MUSA ERRANTE. Edição do autor. 1961. [Empresa do Bolhão, Lda. Porto]. In-8.º gr. de 140-II págs. B.
Depois das poesias recolhidas no volume, de assinalável importância para a bibliografia académica
coimbrã, vêm, de págs. 101 em diante, os seguintes textos em prosa: «Antelóquio acerca das Notas
em livros de versos. Algumas considerações sobre a Poesia. O seu rumo actual»; «Notas a algumas
poesias deste livro»; «À Universidade de Coimbra», «Ponte de Lima», «A Mademoiselle de Coigny»,
«A Eterna Canção», «Ferrum est quod amant», «Traduções de Catulo» e «Nota Final».
3027 — FERREIRA (António Mega).- UMA CALIGRAFIA DE PRAZERES. Texto Editora.
[2003]. In-4.º de 110 págs. E.
“Este livro não é, longe disso, um «manual de sobrevivência». Nele, quase não se fala daquilo que
é essencial a toda a gente (a paz, o pão, a habitação...), mas de uma parte das coisas que, ao longo da
vida, se me foram revelando essenciais. Quer dizer: se tivesse que aterrar numa ilha deserta, poderia
muito bem sobreviver sem nenhuma destas coisas, imagens, livros, objectos, músicas, de que aqui vos
falo. Mas talvez já não conseguisse viver sem as evocar na minha memória, sem lhes sentir o cheiro
ou a textura, a doce harmonia das palavras ou a misteriosa química dos sons.” Edição de grande qualidade gráfica, com desenhos de Fernanda Fragateiro.
3028 — FERREIRA (António Quadros).- PAINÉIS DAS GARES MARÍTIMAS DE LISBOA.
Análise e recepção da Modernidade em Almada Negreiros. Fundação Eng. António de Almeida.
[Porto. 1994]. In-4.º de 274-II págs. B.
Um dos bons livros dedicados à obra pictórica de Almada Negreiros, com reproduções a cores dos
painéis estudados.
[174]
3034 - ver pág. 176
3029 — FERREIRA (Carlos Alberto).- INDICE ABREVIADO DAS GENEALOGIAS
MANUSCRITAS DA BIBLIOTECA DA AJUDA. Lisboa. 1937. In-4.º de 73-I págs. B.
Foi muito restrita a tiragem deste apreciado e útil «Índice». Primeira edição.
3030 — FERREIRA (Costa).- UMA CASA COM JANELAS PARA DENTRO. (Memórias).
Prefácio de Luiz Francisco Rebello. Co-edição Imprensa Nacional/Casa da Moeda-Sociedade
Portuguesa de Autores. [1985]. In-4.º de 546-XX págs. B.
Importante achega para a história do teatro português, ilustrado em folhas à parte e integrado na
«Colecção Arte e Artistas».
3031 — FERREIRA (David Mourão).- ANTOLOGIA POÉTICA. [1948-1983]. Com um posfácio de Vasco Graça Moura. publicações Dom Quixote. Lisboa. 1983. In-8.º gr. de 239-I págs. B.
Antologia integrada na colecção «Autores de Língua Portuguesa» e nas «Obras de David Mourão-Ferreira».
3032 — FERREIRA (David Mourão).- A ARTE DE AMAR. 1948-1962. Com um Posfácio do
Autor. Guimarães Editores. [Lisboa. 1967]. In-8.º gr. de 172-II págs. B.
Neste volume, integrado na «Colecção Poesia e Verdade», foram reunidos os cinco primeiros livros
de poesia do autor.
Exemplar intacto.
3033 — FERREIRA (David Mourão).- CANCIONEIRO DE NATAL. Editorial Verbo. [Lisboa.
1971]. In-4.º peq. de 48-IV págs. E.
Edição original da obra, agraciada com o «Prémio Nacional de Poesia 1971».
3034 — FERREIRA (David Mourão).- DESENHOS DE ALMADA. [ALMADA OU A ALEGRIA DA TOTALIDADE]. Maio-Junho, 1978. Na Galeria S. Mamede. Lisboa. In-4.º gr.
de XXVI págs. B.
Belo texto em prosa do Poeta David Mourão-Ferreira expressamente escrito para acompanhar o catálogo
de uma exposição de desenhos a cores e a negro de Almada Negreiros, de que se fez cuidada edição de
925 exemplares. Com desenhos de Almada Negreiros. (ver gravura na pág. 175)
3035 — FERREIRA (David Mourão).- DISCURSO DIRECTO. Crónicas. Guimarães Editores.
[Lisboa. 1969]. In-8.º de 203-V págs. B.
“(...) Exactamente: crónicas. Desta vez, nem críticas nem ensaios: crónicas. Umas sobre factos ou
mitos do quotidiano, outras sobre motivos de viagem, a maior parte sobre literatura; mas todas elas,
honradamente, apenas isto: crónicas. (...)” Primeira edição. Ainda por abrir.
3036 — FERREIRA (David Mourão).- DUAS HISTÓRIAS DE LISBOA. Editorial Labirinto.
O volume reúne as seguintes histórias: «A Tua Véspera de Natal» e «O Cachimbo do santo».
3037 — FERREIRA (David Mourão).- ENTRE A SOMBRA E O CORPO. Moraes Editores.
Lisboa. 1980. In-8.º de 69-III págs. B.
Primeira edição, integrada na colecção «Círculo de Poesia».
[176]
3038 — FERREIRA (David Mourão).- HOSPITAL DAS LETRAS. Ensaios. Guimarães Editores. [Lisboa. 1966]. In-8.º de 309-III págs. B.
Estudos sobre Sá de Miranda, Bocage, Garrett, Cesário Verde, Cortesão, Fernando Pessoa, Sá-Carneiro,
Almada-Negreiros, Cecília Meireles, Vinícius de Moraes, Tomás de Figueiredo, Pedro Homem de
Mello, Carlos Queiroz, etc. Primeira edição.
3039 — FERREIRA (David Mourão).- IMAGENS DA POESIA EUROPEIA. Artis. [Lisboa.
1970]. In-4.º de 382-II págs. E.
«A Grécia - Roma - Os séculos obscuros». Notável antologia da poesia europeia de todos os tempos,
cujo autor, David Mourão-Fereira, é considerado como uma das mais notáveis personalidades da
literatura portuguesa contemporânea. A edição, uma das excelentes realizações gráficas da Artis, apresenta-se enriquecida com numerosas estampas impressas em separado. A obra, que ficou incompleta,
apresenta o 1.º volume, faltando as 96 páginas que do segundo volume foram publicadas.
O volume apresenta a encadernação dos editores, inteira de pele com dourados na lombada e na pasta,
com sobrecapa de protecção.
3040 — FERREIRA (David Mourão).- LÂMPADAS NO ESCURO. - De Herculano a Torga Ensaios. Arcádia. [Lisboa. 1979]. In-4.º de 206 págs. B.
Neste livro, incluído na colecção «Artes e letras/arcádia», “trata o autor de primacialmente valorizar,
por diferentes perspectivas, alguns aspectos do património verbal da nossa Cultura nos últimos cento
e cinquenta anos; e fá-lo através de estudos e interpretações que têm como objecto ora a obra de criadores geralmente negligenciados (Teixeira de Queiroz, Afonso Lopes Vieira, João de Barros, Jaime
Cortesão) ora de outros que, embora mais referidos (Alexandre Herculano, M. Teixeira-Gomes, Almada
Negreiros, Vitorino Nemésio, Miguel Torga), também se encontram ainda longe de usufruir aquele
fecundo e permanente convívio com o Povo português, a que todos - tanto eles como esse Povo, de
que são representativas emanações - têm afinal o mais legítimo e irrecusável direito.” Primeira edição.
3041 — FERREIRA (David Mourão).- AS LIÇÕES DO FOGO. Publicações Dom Quixote.
Lisboa. [1976]. In-8.º gr. de 177-III págs. B.
Estimada antologia de muita da melhor poesia do autor, integrada na colecção «Poesia Século XX».
3042 — FERREIRA (David Mourão).- MATURA IDADE. Arcádia. [Composto e impresso em
Novotipo. Maio de 1973. Lisboa]. In-8.º gr. de 89-III págs. B.
Primeira edição de um dos livros da significativa bibliografia do autor, livro que iniciou a colecção
«Licorne».
3043 — FERREIRA (David Mourão).- MOTIM LITERÁRIO. Ensaio - crítica - polémica.
Editorial Verbo. [Lisboa. 1962]. In-8.º de 203-III págs. B.
Colectânea de escritos dispersos, reunidos pela primeira vez em volume. “Nem vale a pena confessar
que o título deste livro foi roubado. Logo se vê que o extorqui a José Agostinho de Macedo. Deste
livro, com efeito, apenas o conteúdo me pertence. Não sei até que ponto o procedimento inverso (título
próprio, conteúdo alheio) gozará, nos nossos dias, de maior prestígio. Nada, porém, me levaria a adoptá-lo, já que aceitei o sestro de me manter impopular.(...)” Livro inaugural da colecção «Presenças».
3044 — FERREIRA (David Mourão).- NOS PASSOS DE PESSOA. Ensaios. Editorial Presença.
Ensaios constantes do volume: «Pessoa antes de Orpheu e em Orpheu I»; «Sá de Miranda, a écloga
e Fernando Pessoa»; «Camões à luz de Pessoa»; «Antero, Larbaud, Pessoa: a ode como forma de modernidade»; «Ícaro e Dédalo: Mário de Sá-Carneiro e Fernando Pessoa»; «Do auto-apagamento de Pessoa
a certas tácticas de publicação»; «Sobre as «Cartas de Amor» de Fernando Pessoa»; «Algumas mulheres
na poesia de Fernando Pessoa»; «Uma dissertação modelar sobre Fernando Pessoa». Primeira edição.
[177]
3047 - ver pág. 179
3045 — FERREIRA (David Mourão).- OBRA POÉTICA. 1948-1988. Introdução de Eduardo
do Prado Coelho. Editorial Presença. [Lisboa. 1988]. In-8.º gr. de 427-I págs. B.
Antologia da obra poética de um dos mais representativos nomes da literatura portuguesa contemporânea, com inéditos, valorizada com um lúcido e extenso estudo de Eduardo do Prado Coelho.
Capa ilustrada com a reprodução de uma escultura de Francisco Simões.
3046 — FERREIRA (David Mourão).- ODE À MÚSICA. [Imprensa Nacional - Casa da Moeda.
Lisboa. 1980]. In-4.º gr. de XXIV págs. B.
Nesta elegante edição, graficamente dirigida por Armando Alves, impressa em bom papel e decorada
com reproduções de gravuras antigas, vem reproduzido o poema a partir do original autógrafo, além
da respectiva transcrição tipográfica. A seguir, também em reprodução fac-similar, vem a justificação
do poeta quanto às razões que o levaram a escrever este Poema.
Integrado na colecção «Mvsarvm Officia». Portfólio impresso a negro e a prata.
3047 — FERREIRA (David Mourão).- AS PEDRAS CONTADAS. Poemas de David Mourão-Ferreira. Litografias de Júlio Resende. Colecção Moinho de Vento dirigida por José da Cruz
Santos. [Cooperativa Árvore. Porto. 1987]. In-fólio B.
Edição de insuperável qualidade gráfica, em belo papel Velin d’Arches, com as poesias de David
Mourão-Ferreira fac-similarmente reproduzidas a partir dos originais manuscritos. “As Litografias
foram impressas com pedra da Baviera e textos em serigrafia, sob a responsabilidade de Henrique
Silva, nas Oficinas Árvore.”
Edição limitada a 210 exemplares numerados e assinados pelo poeta e por Júlio Resende, autor das
belas litografias. Exemplar no seu estado original, em folhas soltas.
Com dedicatória autógrafa dos autores. (ver gravura na pág. 178)
3048 — FERREIRA (David Mourão).- PRESENÇA DA «PRESENÇA». Brasília Editora. 1977.
Elemento de valor para a história de uma das mais notáveis revistas literárias portuguesas e do movimento modernista que a mesma representou, onde colaboraram poetas, prosadores e artistas da mais
alta notoriedade.
3049 — FERREIRA (David Mourão).- OS QUATRO CANTOS DO TEMPO. Poema de David
Mourão-Ferreira. Livros de Portugal. Rio de Janeiro. 1958. In-8.º de 129-VII págs. B.
Primeira e muito invulgar edição impressa no Brasil e integrada na colecção «Poesia Sempre». Retrato
do poeta por António Ramos e ilustrações por António Vaz Pereira.
3050 — FERREIRA (David Mourão).- AS QUATRO ESTAÇÕES. Ilustrações de Jorge Barradas.
[Galeria S. Mamede. Oficinas Gráficas Manuel A. Pacheco, Lda. Lisboa. 1980]. In-4.º de 69-II págs. B.
Belo livro em prosa de David Mourão-Ferreira, nome destacado da literatura portuguesa contemporânea. Muito esmerada edição, em bom papel, com as quatro lindíssimas ilustrações de Jorge Barradas
impressas a cores em folhas à parte.
A EDIÇÃO CONSTOU DE APENAS 645 EXEMPLARES, SENDO ESTE UM DOS 120 NUMERADOS, QUE CONSTITUEM A TIRAGEM ESPECIAL.
3051 — FERREIRA (David Mourão).- QUATRO TEMPOS. [1996. Editorial Presença. Lisboa].
Muito aprimorada edição de poemas seleccionados por Joana Morais Varela, acompanhada de um CD
com os mesmos poemas ditos por Luís Lucas, da colecção «Poesia Dita», vindo tudo acondicionado
num estojo em cartão especialmente feito para a edição.
[179]
3052 — FERREIRA (David Mourão).- OS RAMOS OS REMOS. Areal Editores. [Porto. 1985].
In-8.º gr. de 95-I págs. B.
Segundo Vasco Graça Moura, David Mourão-Ferreira tem razão “quando diz que o erótico
é apenas um dos aspectos da sua obra: percorremos numerosos exemplos que o confirmam e que
dão à sua lírica um estatuto que é muito mais o da necessidade constante, e todavia fragmentária,
do amor como forma de saciar uma sede do mundo”. Edição numerada e assinada, ilustrada com
belas fotografias de Ana Esquível. Primeira edição.
3053 — FERREIRA (David Mourão).- SOB O MESMO TECTO. Estudos sobre Autores de
Língua Portuguesa. Editorial Presença. [Lisboa. 1989]. In-8.º gr. de 236-IV págs. B.
Estudos sobre Cesário Verde, Teixeira-Gomes, António Patrício, António Sérgio, Jaime Cortesão, Aquilino, Almada-Negreiros, Gilberto Freyre, José Rodrigues Miguéis e Vitorino Nemésio. Primeira edição.
3054 — FERREIRA (David Mourão).- SOBRE VIVENTES. Publicações Dom Quixote. Lisboa.
[1976]. In-8.º gr. de 201-III págs. B.
“Destes ensaios sobre viventes — que sobremodo «sobreviventes» então pareciam — os mais longos foram escritos em 1975. Mais propriamente ainda: depois de 11 de Março, antes de 25 de Novembro de 1975.
“Nesse número se encontram os textos sobre Miguel Ângelo, sobre António Feliciano de Castilho, sobre
Thomas Mann, sobre Reiner Maria Rilke; e a reelaboração do estudo acerca de António Sérgio. Se aquelas
balizas cronológicas porventura dizem muito, a escolha de tais autores dirá o resto”. Primeira edição.
3055 — FERREIRA (David Mourão).- SONETOS DO CATIVO. Com ilustrações de Noronha
da Costa. Arcádia. [1974]. In-4.º de 63-IX págs. E.
“Edição integral dos sonetos de DAVID MOURÃO-FERREIRA, tirada em quinhentos exemplares,
numerados de 1 a 500 e assinados pelo autor.”
As belas ilustrações a cores de Noronha da Costa foram estampadas em folhas à parte.
Encadernação dos editores, com dizeres dourados.
3056 — FERREIRA (David Mourão).- TAL E QUAL O QUE ERA. Lisboa. 1963. [Empresa
Tipográfica Casa Portuguesa]. In-8.º gr. de 63-I págs. B.
Primeira edição independente desta novela, integrada na colecção «Best-sellers» e retirada do livro
«Gaivotas em Terra».
3057 — FERREIRA (David Mourão).- TÓPICOS DE CRÍTICA E DE HISTÓRIA LITERÁRIA. União Gráfica. Lisboa. 1969. In-8.º de 299-V págs. B.
Capítulos sobre Raul Brandão, João de Deus, Vitorino Nemésio, «Presença», Branquinho da Fonseca,
António Patrício, Afonso Lopes Vieira, Afonso Duarte, Saul Dias, Torga, Natália Correia, etc.
3058 — FERREIRA (David Mourão).- TÓPICOS RECUPERADOS. Sobre a crítica e outros
ensaios. Caminho. Colecção universitária. [Editorial Caminho, S. A., Lisboa. 1992]. In-4.º
de 239-I págs. B.
“Ensaios de iniciação a alguns aspectos da crítica literária e da respectiva história recente (anterior
ao estruturalismo) precedem, no presente volume, um acervo de estudos mais desenvolvidos sobre
sete diferentes autores portugueses dos dois últimos séculos: Castilho, Herculano, João de Deus, M.
Teixeira Gomes, Raul Brandão, Afonso Lopes Vieira, e Miguel Torga. Sob variadas perspectivas,
os cerca de vinte textos aqui reunidos, escalonados ao longo de mais de quarenta anos da produção
ensaística do seu autor, constituem, antes de mais, contrapontados testemunhos de uma ininterrupta
atenção ao fenómeno literário, do mesmo passo que entreabrem pistas inovadoras, a respeito da obra
e da personalidade dos escritores acima referidos; e, se bem que tais textos, na sua maioria, tenham
sido «recuperados» de precedentes publicações, o certo é que todos aqui adquirem, dentro da própria
diversidade que os caracteriza, uma inesperada unidade.”
[180]
3059 — FERREIRA (David Mourão).- VINTE POETAS CONTEMPORÂNEOS. Edições Ática.
Lisboa. [1960]. In-8.º peq. de 203-I págs. B.
“Neste volume se coligem referências críticas a duas dezenas de poetas portugueses contemporâneos”:
Cabral do Nascimento, António de Sousa, Campos de Figueiredo, José Gomes Ferreira, José Régio,
Vitorino Nemésio, Pedro Homem de Mello, Casais Monteiro, Tomaz Kim, Eugénio de Andrade,
Cesariny, Sebastião da Gama, etc. Primeira edição.
3060 — FERREIRA (David Mourão).- O VIÚVO. Desenhos de António Pimentel. Estúdios
Cor. 1961. [Lisboa]. In-8.º de 46-I págs. B.
Volume da cuidada colecção de brindes de natal da Editorial Estúdios Cor, este ilustrado por António
Pimentel.
3061 — FERREIRA (David Mourão) & SIMÕES (Francisco).- O CORPO ILUMINADO. Poesia
- Desenho. Editorial Presença. [Lisboa. 1987]. In-4.º gr. de X págs., XXXV ff. e VI págs. B.
“Desenhos para poemas, desenhos motivados ou «inspirados» por poemas: não têm conta. Mais
inabitual, raro até, se não raríssimo, se mostra o percurso em sentido contrário: o de textos poéticos
expressamente escritos para desenhos. Foi este, no entanto, o que na génese do presente livro se verificou; e o que hoje determina a sua existência de criatura bifronte.”
São muito belos os desenhos de expressão erótica de Francisco Simões, como belos são os poemas que
os acompanham. Primeira edição, muito cuidada e em bom papel.
3062 — FERREIRA (J. A. Pinto).- OS ESTALAJADEIROS DO PORTO E SEUS PRIVILÉGIOS. Porto. MCMLVII. In-4.º de 64 págs. B.
Interessantíssimo trabalho desenvolvido à luz de “alguns documentos existentes no Gabinete de História
da Cidade”, enriquecido com muitos e excelentes desenhos à pena de Gouveia Portuense mostrando
interessantes aspectos da cidade. Separata do «Boletim Cultural» da Câmara Municipal do Porto.
3063 — FERREIRA (J. A. Pinto).- PREÇOS DE GÉNEROS ALIMENTÍCIOS COMERCIADOS NOS MERCADOS DO PORTO NO SEC. XIX (1844-1899). Subsídios Estatísticos para
a História Económica da Cidade. Com nota prévia do Prof. Doutor Diogo Pacheco de Amorim.
Publicações da Câmara Municipal do Porto. Gabinete de História da Cidade. [1972]. In-4.º
de 319-VII págs. B.
Com ilustrações e numerosos mapas estatísticos. Volume XXXVIII da colecção «Documentos e Memórias para a História do Porto».
3064 — FERREIRA (J. A. Pinto).- RECOLHIMENTO DE ÓRFÃS DE NOSSA SENHORA
DA ESPERANÇA. (Fundado na Cidade do Porto no Séc. XVIII). Publicações da Camara
Municipal do Porto. Gabinete de História da Cidade. In-4.º de III-218 págs. B.
Edição integrada na Colecção «Documentos e Memórias para a História do Porto». Vasta documentação
iconográfica em papel couché.
3065 — FERREIRA (J. A. Pinto).- “VEREAÇOENS”. Anos de 1401-1449. O segundo Livro de
Vereações do Município do Porto existente no seu Arquivo. Com Nota prévia de... Publicações da
Câmara Municipal do Porto, Gabinete de História da Cidade. [1980]. In-4.º de 519-III págs. B.
Um dos importantes livros da extensa colecção «Documentos e Memórias para a História do Porto».
[181]
3066 — FERREIRA (J. A. Pinto).- VISITAS DE SAÚDE ÀS EMBARCAÇÕES ENTRADAS
NA BARRA DO DOURO NOS SÉCULOS XVI E XVII. [Porto. 1977]. In-4.º de 515-III págs. B.
“E para além do que antecede, que só por si dá a medida do interesse de que estes documentos se
revestem para a história da nossa sanidade através dos séculos, os elementos que desses autos constam, quanto à natureza das cargas, à sua proveniência, ao seu volume, à sua diversificação através dos
tempos, ao tipo das embarcações, ao próprio nome dos seus mestres e à nacionalidade de cada navio
(...) fornecem dados do maior interesse para o estudo das relações comerciais predominantes (...) consentindo assim aquilatar da importância mercantil do velho burgo portucalense, da actividade das suas
gentes (...), etc. Integrado na excelente colecção «Documentos e Memórias para a História do Porto».
3067 — FERREIRA (João Palma).- O CANDIDATO DE LUCIFÉCI. Diário III - 1977/1981.
Moraes editores. [Lisboa. 1983]. In-8.º gr. de 183-I págs. B.
“Com a abóbada do silêncio como companheira, a noite falada por inimiga, o século por detestação frugal, a literatura por tortura ubíqua, os homens por cenário do simples então, as mulheres na semana santa
dos enredos, o Candidato de Luciféci — candidato ao mistério da luz, observa os tornados, cortados e
recortados em mil voltas, com o prazer solitário de quem inventa um mapa-múndi desconhecido. (...)”
3068 — FERREIRA (João Palma).- DIÁRIO. 1962-1972. Arcádia. [Lisboa. 1972]. In-8.º
de 306-II págs. E.
“(...) Livro povoado de livros, de ideias e de memórias, o Diário lança alguma claridade no puzzle por
vezes hermético de obras como Na Tua Morte e A Viagem, recusando-se, no entanto, à solicitação fácil do
literatismo inconsequente e à demagogia patética do neo-academismo contemporâneo.” Primeira edição.
3069 — FERREIRA (João Palma).- LITERATURA PORTUGUESA. História e Crítica. Volume
I. Imprensa Nacional-Casa da Moeda. [Lisboa. 1985]. In-8.º gr. de 266-VI págs. B.
“Alguns aspectos da evolução da história e crítica da literatura portuguesa”; “O realismo, o naturalismo
e alguns dos seus críticos”; “Do parnasianismo”; “Do simbolismo e do decadentismo”; “Teófilo
Braga”; “Sampaio Bruno”; “Fidelino de Figueiredo”. Único volume até agora publicado, integrado na
colecção «Temas Portugueses».
Único volume publicado.
3070 — FERREIRA (João Palma).- NA TUA MORTE. Publicações Europa-América. [Lisboa.
1970]. In-8.º de 156-VIII págs. B.
“(...) Obra de desespero, radicada em sendas que se insinuam nos domínios do mais cerrado becketianismo, romance fantástico e singularmente organizado, Na Tua Morte revigora o traçado moral de
Três Semanas em Maio e aprofunda alguns temas enunciados em A porta do Inferno”.
3071 — FERREIRA (João Palma).- OBSCUROS E MARGINADOS. Estudos de Cultura
Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda. Lisboa. 1980. In-8.º gr. de 198-VI págs. B.
Neste livro “reúne João Palma-Ferreira alguns ensaios e estudos que tem vindo a dedicar a escritores
portugueses pouco divulgados, como Pedro de Mariz, Gonçalo Fernandes Trancoso, Tomás Pinto
Brandão e José Daniel Rodrigues da Costa, e ainda o autor de «O Piolho Viajante» [Manuel Policarpo
da Silva], obra de sátira e de literatura de costumes (...)”. Publicado na colecção «Estudos Portugueses».
3072 — FERREIRA (João Palma).- A PORTA DO INFERNO. Narrativas. Publicações EuropaAmérica. [Lisboa. 1969]. In-8.º de 156-IV págs. B.
Primeira edição do segundo livro de João Palma-Ferreira, senhor de vasta e estimada bibliografia
literária. “Figura de intelectual imbuído de cepticismo quer em política quer no campo social, PalmaFerreira situa-se, enquanto ficcionista, numa tendência experimentalista pós-nouveau roman, segundo a
opinião de Álvaro M. Machado», como se lê no Pequeno Dicionário de Autores de Língua Portuguesa”.
[182]
3073 — FERREIRA (João Palma).- TRÊS SEMANAS EM MAIO. Narrativas. Publicações
Europa-América. [Lisboa. 1968]. In-8.º de 174-VI págs. B.
“(...) Escritas numa linguagem rigorosa onde a maturidade e a desilusão se confundem, estas novelas
de Três Semanas em Maio remetem o autor para o primeiro plano da moderna literatura portuguesa.
Mas a presença dos abusados mentores das soluções literárias nacionais, é, aqui, muito pouco detectável,
e vozes estranhas, se as há, não passam de eco de alguns latino-americanos e de alguns prosadores de
expressão inglesa. Da nostalgia do fim do amor e da juventude à diversão erótica, da ficção fantástica
ao desencanto, os temas cruzam-se e interpenetram-se, oferecendo-nos vários retratos humanos verdadeiramente exemplares, onde a angústia, o desespero, a volúpia do libertarismo e a secreta inteligência
da vida desempenham activos papéis. (...)” Primeira edição, invulgar.
3074 — FERREIRA (João Palma).- A VIAGEM. Arcádia. [Tipografia Central da Borralha, Lda,
Águeda. 1971]. In-8.º de 204-II págs. E.
“Uma outra Lisboa, sonâmbula e mágica, cortada pelo desespero, pelo desalento e pela fadiga surge,
aqui e ali, para se confundir com memórias de outras cidades de secreta geografia (...)”. Primeira edição.
3075 — FERREIRA (João Palma).- VISTA DA BAÍA AO AMANHECER. Lisboa. 1988. Edição
Livros do Brasil. Lisboa. 1990]. In-8.º gr. de 312-VIII págs. B.
“Escrita no último ano de vida, em pleno sortilégio joyceano, a narrativa inédita (...) Vista da Baía ao
Amanhecer, situa-se num tempo fragmentário que sugere o mundo da pós-catástrofe. (...)”
3076 — FERREIRA (Joaquim).- MEMÓRIAS DE CAMILO, extraidas das suas obras por...
Editorial Domingos Barreira. Porto [1965]. In-4.º de 637-III págs. B.
As «Memórias de Camilo» “constituem uma leitura empolgante, porque se desdobra nelas ao vivo
a existência acidentada e trágica do grandíssimo escritor. Desde 1842 a 1890, isto é, da infância às
vésperas da morte, Camilo vai-nos confessando nas páginas deste livro as suas nostálgicas recordações, os protestos da sua consciência ofendida, os estados psicológicos de vítima do infortúnio em
comentários emocionantes de angústia e de sarcasmo”. Edição ilustrada com vários retratos de Camilo
impressos em separado.
3077 — FERREIRA (Joaquim Alves).- LITERATURA POPULAR DE TRÁS-OS-MONTES
E ALTO DOURO. [Minerva Transmontana. Vila Real. 1999. 4 vols. In-8.º gr. B.
Obra interessantíssima, com os volumes assim subintitulados: I. «Romanceiro»: II. «Cancioneiro»;
III. «Devocionário»; IV. «Miscelânea. Entreténs, Jogos, Costumes. Tradições, Lengalengas, Trava-Línguas, Adivinhas, Provérbios». Com ilustrações.
3078 — FERREIRA (José Gaspar).- NÓS NUM CORDEL. Ilustrações Joana Quental. In-libris.
[Porto. 1998]. In-8.º gr. quadrado de LXVIII págs. E.
Livro de contos e poesias de original construção literária, numa bela e cuidada edição com quatro
ilustrações a cores de Joana Quental destinadas aos seguintes textos: «Amarelo», «Coração fúnebre»,
«Inês, uma gata» e «Lição de botânica». Edição de tiragem restrita.
Encadernação editorial, em tela, integrando outra ilustração da mesma artista. Com dedicatória do autor.
3079 — FERREIRA (José Gomes).- AVENTURAS MARAVILHOSAS DE JOÃO SEM
MEDO. Romance. Portugália Editora. [Lisboa. 1963]. In-8.º de 254-VII-I págs. B.
“Obra insólita e profundamente original que o vem situar [ao autor] no primeiro plano dos nossos
romancistas.” Capa ilustrada a cores por Câmara Leme. Primeira edição.
[183]
3080 — FERREIRA (José Gomes).- CALÇADA DO SOL. Diário desgrenhado de um homem qualquer nascido no princípio do século XX. Moraes editores. [Lisboa. 1983]. In-8.º gr.
de 95-I págs. B.
Primeira edição, integrada nas «Obras Completas» de José Gomes Ferreira, nome indelevelmente
inscrito na literatura portuguesa contemporânea.
3081 — FERREIRA (José Gomes).- 5 CAPRICHOS TEATRAIS inspirados na Revolução
Portuguesa de 1974 e escritos em 1977-78. Moraes. [Lisboa. 1978]. In-8.º de 91-V págs. B.
Com as seguintes peças: «Manhã morta», «O Subterrâneo», «O Patamar», «O Comício» e «Os novos
e os velhos». Primeira edição.
3082 — FERREIRA (José Gomes).- COLECCIONADOR DE ABSURDOS. Com a biografia
das duas ou três infâncias do coleccionador. Moraes Editores. [Lisboa. 1978]. In-8.º de 173-I
págs. B.
Exemplar da primeira edição, integrada nas «Obras Completas» de José Gomes Ferreira.
3083 — FERREIRA (José Gomes).- DIAS COMUNS. 1. Passos Efémeros. De 1 de Outubro de
1965 a 31 de Dezembro de 1966. [II. A Idade do Malogro. Lisboa, 1 de Janeiro de 1967, Lisboa,
31 de Maio de 1967 e III. Ponte Inquieta, Lisboa, 1 de Junho de 1967, Lisboa, 31 de Dezembro
de 1967]. Publicações Dom Quixote. Lisboa. 1990-1998. 3 vols. In-8.º gr. de 198-II, 214-VI
e 251-I págs. B.
Primeira edição destes importantes livros póstumos do grande escritor que foi José Gomes Ferreira,
onde aparecem inúmeras referências a grandes vultos da vida portuguesa.
3084 — FERREIRA (José Gomes).- O ENIGMA DA ÁRVORE ENAMORADA, divertimento
em forma de novela quase policial. 1980. Moraes editores. [Lisboa]. In-8.º de 87-V págs. B.
Primeira edição, integrada nas «Obras Completas de José Gomes Ferreira».
3085 — FERREIRA (José Gomes).- GAVETA DE NUVENS. Diabril. [Lisboa. 1975]. In-8.º
de 238-II págs. B.
Reunião de alguns importantes textos publicados pelo autor entre 1949 e 1974, em parte dedicados
a grandes figuras das Letras portuguesas e às suas obras. Primeira edição, logo esgotada.
3086 — FERREIRA (José Gomes).- IMITAÇÃO DOS DIAS. Diário inventado. Portugália Editora.
[Lisboa. 1966]. In-8.º de 193-III págs. B.
“Grande livro! - esta Imitação (verdadeira) dos Dias - festival de estilo e da razão luminosa, eis uma
obra que se oferece como exemplo intelectual e de emocionante contrução do futuro”. Primeira edição.
Capa ilustrada por João da Câmara Leme.
3087 — FERREIRA (José Gomes).- INTERVENÇÃO SONÂMBULA. Crónica do segundo
ano da Revolução de 25 de Abril de 1974 através de documentos publicados pelo autor nesse
período. Diabril. [Lisboa. 1977]. In-8.º de 167-I págs. B.
“Há momentos em que as pátrias têm de provar que merecem a independência e o direito de existir
pelo seu génio, coragem e audácia e não por meras razões de artifício ou tratados de equilíbrio
internacional.
“Assim pensei eu sempre e, ainda com mais convicção, durante a musgosa violência hipócrita do meio
século salazarista.”
Primeira edição.
[184]
3088 — FERREIRA (José Gomes).- O IRREAL QUOTIDIANO. Portugália Editora. [Lisboa.
1971]. In-8.º gr. de 295-V págs. B.
Livro em prosa sub-intitulado «Histórias e Invenções», esgotado nesta sua edição original, a mais
estimada.
3089 — FERREIRA (José Gomes).- LIRIOS DO MONTE. “Orbis”. Empresa de Livros e Publicidade. Lisboa. 1918. In-8.º de 61-I págs. B.
Livro de estreia de José Gomes Ferreira, poeta de primeiro plano nas letras portuguesas contemporâneas.
Muito raro.
Autografado por José Gomes Ferreira. Bela capa de brochura ilustrada a cores por Stvart.
3090 — FERREIRA (José Gomes).- LISBOA NA MODERNA PINTURA PORTUGUESA.
Artis. [Lisboa. 1971]. In-4.º de 15-V-I págs. E.
Realização gráfica de invulgar cuidado, impressa em bom papel e enriquecida com 42 estampas a preto
e a cores reproduzindo trabalhos de Francisco Smith, Eduardo Viana, Abel Manta, Carlos Botelho,
António Soares, Jorge Barradas, Lino António, Kradolfer, Vieira da Silva, Tagarro, Estrela Faria,
Hogan, Dourdil, Frederico George, Teresa de Sousa, Sá Nogueira, Alice Jorge, Júlio Pomar, Fernando
de Azevedo, Lima de Freitas, Carlos Calvet, Albertina Mantua e Skapinakis.
Encadernação dos editores, ilustrada a cores, com a reprodução de um quadro de Carlos Botelho.
3091 — FERREIRA (José Gomes).- LONGE. Sonetilhos de Gomes Ferreira. [Livrarias Aillaud
e Bertrand. Lisboa. Emp. Tipográfica Rosa, Limitada. 1921]. In-8.º gr. de 130-II págs. B.
Primeira e muito rara edição do segundo livro do autor. Capa e frontispício artistica e exuberantemente
decorados.
Valorizado com dedicatória do punho do poeta.
3092 — FERREIRA (José Gomes).- A MEMÓRIA DAS PALAVRAS ou o gosto de falar de
mim. Portugália Editora. [Lisboa. 1965]. In-8.º gr. de 318-VI págs. B.
“Afirmar que A Memória das Palavras é um livro único na nossa literatura não envolve apenas um
juízo de valor, aliás necessàriamente justificado: é unico também porque não existe nas letras
portuguesas qualquer obra deste tipo. A Memória das Palavras é um misto perturbador de memórias (neste caso uma aventura autobiográfica, lenta e emocionante descoberta de uma personalidade
riquíssima de homem e de artista), de ensaio personalizado sobre grandes temas estéticos e humanos
que solicitam e perseguem um escritor, misto ainda de roteiro crítico de uma consciência à procura dos
seus rumos autênticos, de ‘confissão’, em suma, confissão de uma dignidade que não é contemplativa
porque é militante, paradigma de franqueza em país de «génios» que se fabricam sem defeitos. (...)
Primeira edição
3093 — FERREIRA (José Gomes).- O MUNDO DESABITADO. Desenhos de Júlio Pomar.
Estúdios Cor. 1960 [Lisboa]. In-8.º de 34-II págs. B.
Cuidada edição da «Estudios Cor» destinada a ofertas, com ilustrações de Júlio Pomar.
3094 — FERREIRA (José Gomes).- O MUNDO DOS OUTROS. Histórias e Vagabundagens.
Centro Bibliográfico. Lisboa. 1950. In-8.º de 191-III págs. B.
Escreveu Mário Dionísio que “Dentro de cinquenta anos, os nossos netos terão estatísticas e colecções
de jornais, fotografias, filmes à sua disposição. Mas a leitura de livros como «O Mundo dos Outros»
ser-lhes-á indispensável para chegarem realmente a conhecer por dentro, num dos seus aspectos reais,
a Lisboa de hoje. A poesia é também um documento”. Primeira edição.
[185]
3095 — FERREIRA (José Gomes).- POESIA. Coimbra e Lisboa. 1948-1976. 6 vols. In-8. B.
Os dois primeiros volumes foram publicados na colecção do “Galo”, em Coimbra, os volumes 3.º e 4.º
saíram com a chancela da “Portugália” de Lisboa, o último foi dado a lume pela Diabril. Primeira
e bastante invulgar edição da «Poesia» de José Gomes Ferreira, poeta portuense dos mais notáveis
entre todos os do nosso tempo.
Os volumes 3.º e 4.º ostentam dedicatória do autor para o poeta Alberto de Serpa.
3096 — FERREIRA (José Gomes).- A POESIA CONTINUA. Velhas e novas circunstanciais.
1981. Moraes editores. [Lisboa]. In-8.º de 69-III págs. B.
Primeira edição, já publicada nas «Obras Completas» de J. Gomes Ferreira.
3097 — FERREIRA (José Gomes).- POETA MILITANTE. Viagem do Século vinte em mim.
Círculo de Poesia. Moraes Editores. Lisboa. 1977-1978. 3 vols. In-8.º gr. E.
Obra poética completa de José Gomes Ferreira. O último volume contém duas partes inéditas: «Viagem
ao Outro Lado» e «Circunstâncias». Volumes integrados na magnífica colecção «Círculo de Poesia».
Da tiragem especial de 500 exemplares com capa cartonada, numerados e assinados pelo autor, tendo
em extra-texto um retrato de José Gomes Ferreira reproduzido a cores a partir de um óleo de Fred
Kradolfer e com encadernações editoriais em tela azul com dizeres dourados.
3098 — FERREIRA (José Gomes).- RAIZ DE GRANITO. Antologia de textos em verso
e prosa sobre a cidade do Porto. Prefácio de Manuel António Pina. Publicações Dom Quixote.
[Lisboa. 2000]. In-8.º gr. de 151-I págs. B.
“O Porto de José Gomes Ferreira é feito de memórias, isto é, de palavras; de imagens perdidas da
infância (ou da infância perdida), isto é, de palavras. De rostos nebulosos de amigos: palavras.
De lugares, Foz, Passeio Alegre, Cabedelo, Rua da Fonte da Luz, Rua das Musas: palavras. (...)
“Palavras é, de facto, tudo ou quase tudo, o que é dado a um poeta ter. (...)”
3099 — FERREIRA (José Gomes).- RELATÓRIO DE SOMBRAS ou A Memória das Palavras
II. 1980. Moraes editores. [Lisboa]. In-8.º de 204-VI págs. B.
Belos capítulos consagrados a muitos dos nossos melhores escritores e a alguns estrangeiros. Primeira
edição, já incluída nas «Obras Completas de José Gomes Ferreira».
3100 — FERREIRA (José Gomes).- REVOLUÇÃO NECESSÁRIA. Diabril. [Lisboa. 1975].
In-8.º de 243-IX págs. B.
O livro é dedicado a Eduardo Chianca Garcia. “E ele bem sabe porquê. Porque este livro fala em parte
da nossa Lisboa que, de súbito, reapareceu tal como ambos a conhecemos, heróica e resplandecente”.
Textos na sua maioria recolhidos dos jornais «O Primeiro de Janeiro», «Vida Mundial», «Diário de
Notícias», «Diário Popular» e «Seara Nova». Primeira edição.
3101 — FERREIRA (José Gomes).- O SABOR DAS TREVAS. Romance-alegoria dos tempos
amargos. Diabril. [Lisboa. 1976]. In-8.º de 171-III págs. B.
Primeira edição deste muito estimado livro em prosa daquele que foi um dos poetas maiores da nossa
literatura contemporânea.
3102 — FERREIRA (José Gomes).- OS SEGREDOS DE LISBOA. Ficção. [Lisboa. S.d.] In-8.º
de 35-I págs. B.
Texto integrado na colecção «Tempo de Ficção».
[186]
3103 — FERREIRA (José Gomes).- TEMPO ESCANDINAVO. Contos. Portugália Editora.
[Lisboa. 1969]. In-8.º de 225-VII págs. B.
Neste livro “somos arrastados (...) numa insaciável avidez, e colhemos algumas das mais belas narrativas que José Gomes Ferreira escreveu”. Primeira edição, logo esgotada.
3104 — FERREIRA (José Manuel dos Santos).- TEOLOGIA DO ESPÍRITO SANTO EM
AGOSTINHO DE HIPONA. Edições Didaskalia. Lisboa. 1987. In-4.º de 114-II págs. B.
3105 — [FERREIRA (José Maria de Andrade)].- O BAILE NACIONAL E SEUS MYSTERIOS. Physiologia das lorettes de Lisboa e dos seus amantes. Lisboa. Typographia Universal.
1860. In-8.º gr. de 92 págs. B.
Livrinho publicado anónimo, mas cujo autor foi revelado por Inocêncio. Este bibliógrafo diz que “Só
se publicaram 80 pag., e uma estampa”, o que não condiz com este exemplar, que apresenta 92 págs.
e não tem a referida estampa. “Escripta no genero das physiologias de Balzac, esta obra foi bem
acolhida do publico, e mereceu os encomios do sr. Rebello da Silva (...)”
3106 — FERREIRA (Luísa).- RETRATOS E POEMAS. Fotografias de Luísa Ferreira. 1996/97.
[Rainho & Neves, Lda. 1998]. In-4.º gr. de 49-VII págs. E.
Acompanham as excelente fotografias de Luísa Ferreira poemas de Al Berto, Manuel Alegre, Ana
Luísa Amaral, Eugénio de Andrade, Luís Filipe Castro Mendes, Yvette Centeno, Mário Cesariny,
Gastão Cruz, António Franco Alexandre, Vasco Graça Moura, Manuel Gusmão, Nuno Júdice, António
Osório, Fiama Hasse Pais Brandão, Manuel António Pina, Fernando Pinto do Amaral, Luís Quintais,
António Ramos Rosa, Pedro Tamen e Paulo Teixeira. Prefácio de Margarida Medeiros.
Encadernação editorial em tela com dizeres gravados a branco e sobrecapa ilustrada.
3107 — FERREIRA (Manuel) [1917-1992].- AVENTURA CRIOULA ou Cabo Verde. Uma
síntese étnica e cultural. Com um prefácio de Baltasar Lopes. [Editora Ulisseia. Lisboa. 1967].
In-8.º esguio de XXVI-276-II págs. B.
Primeira e invulgar edição, integrada na original «Colecção Poesia e Ensaio».
3108 — FERREIRA (Manuel) [1917-1992].- HORA DI BAI. Romance. 1962. [Oficinas da
Atlântida, Coimbra)] In-8.º de 278-II págs. B.
Romance de temática caboverdiana, invulgar nesta sua primeira edição. Integrado na colecção
«Textos Vértice».
Valorizado com dedicatória do autor. Com algumas manchas de acidez.
3109 — FERREIRA (Manuel) [1917-1992].- O MANCEBO E TROVADOR CAMPOS OLIVEIRA. Imprensa Nacional-Casa da Moeda. 1985. [Lisboa]. In-4.º de 134-X págs. B.
O livro reúne a poesia de José Pedro da Silva Campos e Oliveira, natural da Ilha de Moçambique,
“mátria destoutro que nos é dado revelar neste corpus (possível) que talvez um dia [o autor] tivesse
sonhado publicar em livro”. Saído na colecção «Escritores dos Países de Língua Portuguesa».
3110 — FERREIRA (Manuel) [1917-1992].- TERRA TRAZIDA. Contos. Plátano Editora.
Primeira edição deste estimado livro do autor de «Morabeza».
[187]
3113 - ver pág. 189
3111 — FERREIRA (Manuel) [1917-1992].- VITORINO NEMÉSIO E A SAPATEIA AÇORIANA - “LOUCURA” OU “TRAIÇÃO”. 1988. [Edição e propriedade do Autor]. In-8.º gr.
Com fotografias, caricaturas e outros elementos iconográficos. Edição de 1000 exemplares, de muito
escasso aparecimento no mercado.
3112 — FERREIRA (Manuel) [1931-2010].- BIBLIOTECA DE ARTHUR DE SANDÃO.
Catálogo organizado por... In-libris, Sociedade para a promoção do livro e da cultura. [Porto.
1997]. In-8.º gr. oblongo de 269-III págs. B.
Catálogo da biblioteca que pertenceu ao bibliófilo e investigador de arte Arthur de Sandão, descrevendo
mais de 1300 títulos constitutivos de uma das melhores bibliotecas de arte até então vendidas em Portugal.
Com numerosas reproduções de frontispícios e capas à margem do texto, com três a cores em folhas à parte.
3113 — FERREIRA (Manuel) [1931-2010].- CATÁLOGO DA BIBLIOTECA DO POETA
ALBERTO DE SERPA. Elaborado por... Leilão organizado por Soares & Mendonça, Lda.
Lisboa. 1988. In-8.º gr. de 174-II págs. B. Juntamente com:
——— CATÁLOGO DA PRECIOSA COLECÇÃO DE MANUSCRITOS REUNIDA PELO
POETA ALBERTO DE SERPA. Elaborado por... Leilão organizado por Soares & Mendonça,
Lda. Lisboa. 1988. In-8.º gr. de 219-I págs. B.
Catálogos do leilão das colecções de livros e de manuscritos do poeta presencista Alberto de Serpa,
constituído o primeiro por 1366 títulos, em grande parte de livros e revistas modernistas, e o segundo
por uma excepcional colecção de manuscritos literários, hoje património da Biblioteca Pública
Municipal do Porto. Recorde-se que este leilão teve lugar nas instalações da Sandeman, em Vila Nova
de Gaia. Esgotados.
Tiragem especial de 20, em melhor papel. Com dedicatória do autor. (ver gravuras na pág. 188)
3114 — FERREIRA (Manuel) [1931-2010].- DESCRIÇÃO BIBLIOGRÁFICA DE UMA PRECIOSA E ÚNICA COLECÇÃO DE LIVROS PORTUGUESES EM TIRAGENS ESPECIAIS
EM 20 ANOS REUNIDA PELO LIVREIRO-ANTIQUÁRIO JOÃO LOPES HOLTREMAN.
Prefaciado pelo ilustre jornalista e bibliófilo Dr. Raul Rêgo e elaborada por Manuel Ferreira
livreiro-alfarrabista. 1982. Soares & Mendonça. Lda. Lisboa. In-4.º de 364-IV págs. B.
Catálogo de uma valiosa e invulgar colecção de livros exclusivamente em tiragens especiais para
bibliófilos, enriquecido com um interessante e Erudito prefácio de Raul Rêgo.
3115 — FERREIRA (Manuel Cavaleiro de) & CARNEIRO (José Gualberto de Sá).- PAI
DEMENTE E FILHO MENOR VÍTIMAS DE UMA ESPOLIAÇÃO DE CENTENAS DE MILHARES DE CONTOS. Peças de processos instaurados na comarca de Santo Tirso. Prefácio
dos advogados Manuel Cavaleiro de Ferreira [e] José Gualberto de Sá Carneiro. [Tipografia
Minerva. V. N. de Famalicão. 1957]. In-4.º de XVIII-336 págs. B.
Processo de grande celebridade, que teve como principais protagonistas o industrial Abel Alves de
Figueiredo, proprietário da firma Abel Alves de Figueiredo, Lda., seu filho Abel Bizarro de Figueiredo
e Raul Nogueira Maia, “que litiga contra aqueles que espoliou do grosso da sua fortuna, constituída
pelas fábricas pertencentes à sociedade Abel Alves de Figueiredo”.
3116 — FERREIRA (Raúl Hestnes).- JOSÉ GOMES FERREIRA. Fotobiografia. Publicações
Dom Quixote. [Lisboa. 2001]. In-4.º gr. de XII-203-I págs. E.
“As imagens que evocam José Gomes Ferreira, a sua vida pessoal e de escritor, e as suas principais
relações de amizade ou baseadas em afinidades culturais e políticas do poeta, bastariam decerto para
documentar o seu percurso ao longo do séc. XX.
.../...
[189]
“Mas o itinerário do escritor, documentado apenas com fotografias pessoais, omitiria dados dum mundo
interior complexo, que as suas obras reflectem, através de uma linguagem ambígua que dissimula pensamentos, invenções e sentimentos íntimos que aqui e ali afloram, sobretudo na poesia mais críptica
e dolorida. (...) “Para aflorar o modo de ser mais profundo do escritor que, na “comédia da vida”,
separou a representação “exterior” do seu “íntimo”, salvaguardando como reserva dum “eu” nem sempre identificado, por pudor ou para não ferir quem o rodeava, recorremos às palavras do poeta. (...)”
Além de muitas fotografias, o volume, de magnífica realização gráfica, reproduz manuscritos, capas
dos seus livros, etc.
Sólida encadernação editorial em tela, com sobrecapa ilustrada com um retrato do poeta.
3117 — FERREIRA (Seomara da Veiga).- INÊS DE CASTRO. A Estalagem dos Assombros.
Editorial Presença. [Lisboa. 2007]. In-8.º gr. de 137-III págs. B.
“(...) Irrompendo em alta chama, a paixão de Pedro e Inês aparece-nos como pertencendo a uma
dimensão existencial tão ameaçadora para as implacáveis razões do Estado que justificou a cruel
sentença ditada por D. Afonso IV, ceifando na sua plenitude a vida daquela a quem chamaram «Colo
de Garça» e determinando o destino do Rei que ficou para a História como O Justiceiro.”
3118 — FERREIRA (Simão Rodrigues).- RUINAS DA CITANIA. Memoria historica. Junho 9,
de 1877. 1.ª visita archeologica. Porto. 1877. In-8.º gr. de 26 págs. Desenc.
Um dos primeiros e mais raros trabalhos produzidos sobre a Citânia de Briteiros.
Dedicatória do autor para Eduardo Allen.
3119 — FERREIRA (Vergílio).- ALEGRIA BREVE. Romance. Portugália Editora. [Lisboa.
1965]. In-8.º de 275-V págs. B.
“(...) concentrado embora em dimensões não extensas, Alegria Breve dir-se-ia apontar a um balanço
de toda a obra do escritor ou ao que poderíamos chamar o seu «romance-suma»”. Uma das boas obras
do grande ficcionista português, muito estimada nesta sua primeira edição.
3120 — FERREIRA (Vergílio).- ALEGRIA BREVE. Traduit du portugais par Roberto Quemserat. Préface de Robert Brechon. Gallimard. [Éditions Gallimard, 1969. France]. In-8-º gr.
de IV-310-IV págs. B.
Boa tradução francesa de uma das mais emblemáticas obras de Vergílio Ferreira, integrada na colecção
«Le Monde Entier».
3121 — FERREIRA (Vergílio).- ANDRE MALRAUX. (Interrogação ao Destino). Editorial
Presença. Lisboa. 1963. In-8.º de 247-I págs. B.
Vergílio Ferreira, lê-se na contracapa, “deixa nesta obra mais uma marca da sua excepcional capacidade criadora e... quiçá a sugestão de que, tal como Malraux, essa capacidade venha a encontrar fora
do ficcionismo o seu futuro campo de expressão”, tendo escrito Joaquim Afonso que “O ensaio de
Vergílio Ferreira sobre Malraux impressiona pela coragem e pela lucidez”. Ilustrado em separado.
Colecção «Biografia de Bolso». Primeira edição, proibida de circular pela censura da época.
3122 — FERREIRA (Vergílio).- APARIÇÃO. Romance. Portugália Editora. Lisboa. [S. d. 1959]. In-8.º de 254-VI págs. B.
Escreveram Tereza Azinheira e Conceição Coelho, que Vergílio Ferreira foi “Ficcionista das soluções
existenciais e do empenhamento nos símbolos (...) ele projecta na sua obra fortes obsessões que vão
da expressão da solidão ao sentido trágico da dimensão humana. Criando uma ordem pessoal, a ficção
virgiliana constitui uma nova expressão metafísica rumo à valorização do homem e da sua liberdade
de SER”. Primeira edição da obra, considerada como a mais representativa de Vergílio Ferreira.
Capa ilustrada por Charrua.
[190]
3127 - ver pág. 192
3123 — FERREIRA (Vergílio).- APARIÇÃO. Romance. Ilustrações de Júlio Resende. Com um
posfácio do autor escrito especialmente para esta edição. Portugália Editora. Lisboa - Editorial
Inova. Porto. [1968]. 2 vols. In-4.º de 243-V e 51-I págs. B.
Admirável edição comemorativa dos 25 anos da actividade literária do autor, enriquecida com numerosas reproduções de pinturas, todas nas suas cores originais, feitas especialmente por Mestre Resende para
esta luxuosa edição, cuja tiragem total foi limitada a 1250 exemplares, sendo este um dos 250 da especial, numerados e assinados pelo autor e com a reprodução de um retrato do escritor por Júlio Resende.
Estojo em cartão, dos editores.
3124 — FERREIRA (Vergílio).- APELO DA NOITE. Romance. (Com um Posfácio do autor).
Portugália Editora. [Lisboa. 1963]. In-8.º de 258-XVIII págs. B.
É a primeira edição deste estimado romance de um dos mais admirados prosadores portugueses, romance
que, “pelo seu carácter predominantemente ético e dramático e pela ligação com uma realidade imediata,
diverge dos últimos livros do escritor, que se fixam numa dimensão trágica mediata e metafísica”.
3125 — FERREIRA (Vergílio).- ARTE TEMPO. Rolim. [Edições rolim. Lisboa. S.d.]. In-8.º
de 45-III págs. B.
Livro inaugural da «Colecção Ensaio», dirigida por Eduardo Prado Coelho.
3126 — FERREIRA (Vergílio).- ATÉ AO FIM. Romance. Bertrand Editora. Venda Nova.
[1987]. In-8.º gr. de 273-I págs. B.
Primeira edição de um dos mais notáveis romances de Vergílio Ferreira, figura maior da literatura portuguesa contemporânea. Livro distinguido com o Grande Prémio da Associação Portuguesa de Escritores
relativo a 1987, tendo dito Mário Soares, na ocasião, que Vergílio Ferreira merecia o Nobel da Literatura.
3127 — FERREIRA (Vergílio).- O CAMINHO FICA LONGE. Romance. “Inquérito”. [Editorial
“Inquérito”, Lda. Lisboa. 1943]. In-8.º de 316-IV págs. B.
Primeira edição do primeiro e um dos mais raros livros do Autor, retirado do mercado pela censura
política da época após o seu aparecimento nas livrarias.
Capa da brochura, ilustrada a cores com uma vista de Coimbra. (ver gravura na pág. 191)
3128 — FERREIRA (Vergílio).- CÂNTICO FINAL. Colecção Atlântida. [Lisboa. S.d. - 1960].
In-8.º de II-220-IV págs. B.
“Em alguns romances (sobretudo em Cântico Final - 1960) a ruptura com a fé cristã é facto consumado. Em vez disso, o autor eleva a arte e as suas diferentes manifestações como último refúgio do
homem que deixou de ter fé em Deus”, como se lê em «Uma Leitura de Aparição de Vergílio Ferreira»
de Tereza Azinheira e Conceição Coelho. Primeira edição, muito invulgar.
Capa de resguardo ilustrada por Vespeira.
3129 — FERREIRA (Vergílio).- CARTAS A SANDRA. Bertrand Editora. Venda Nova. 1996.
In-8.º gr. de 154-II págs. B.
Primeira edição, logo esgotada, deste belo livro póstumo de Vergílio Ferreira, nome maior da literatura
portuguesa do século XX.
3130 — FERREIRA (Vergílio).- CONTOS. Arcádia. [Lisboa. 1976. Empresa de Publicidade do
Sul. Montijo]. In-8.º gr. de 257-III págs. E.
Primeira edição colectiva dos contos «A Face Sangrenta» e «Apenas Homens», “afora outros inseridos
em jornais e revistas”, que só agora aparecem em volume. Invulgar.
Encadernação dos editores, com sobrecapa em papel.
[192]
3131 — FERREIRA (Vergílio).- DO MUNDO ORIGINAL. (Ensaios). Coimbra. MCMLVII.
[Textos Vértice]. In-8.º de 177-III págs. E.
Ensaios consagrados aos poetas Saul Dias, Afonso Duarte e Garrett e ao pintor Júlio Resende. Referências a outras numerosas individualidades da vida cultural portuguesa e estrangeira. Primeira edição.
3132 — FERREIRA (Vergílio).- EM NOME DA TERRA. Romance. Bertrand Editora. Venda
Nova. [1990]. In-8.º gr. de 294-II págs. B.
Primeira edição deste importante, dramático e originalíssimo romance de Vergílio Ferreira.
3133 — FERREIRA (Vergílio).- ESCREVER. Edição de Helder Godinho. Bertrand Editora.
2001. [Lisboa]. In-8.º gr. de 280-IV págs. B.
Primeira edição deste belo livro póstumo de Vergílio Ferreira: «São imagens que alguém nos gravou
na memória, as depurou do que fosse a sua circunstância e aí as deixou para sempre. A de uma tarde
de calor imóvel e intenso. A de um plaino de neve. A de um vento e chuva de invernia. A da ascensão
de uma lua enorme. A de uma praia deserta no Outono. Lembrar uma vida inteira em função dessas
imagens fugidias e nítidas no seu aparecer. Ou pensá-la nos breves e impressivos acidentes que sobreviveram no imenso do mais que se afundou. Toda a biografia é uma rede de sinais que apontam o vazio
do que jamais poderemos saber. Mas é nesse vazio que falta que está a razão do que chegou até nós.».
3134 — FERREIRA (Vergílio).- A ESTRELA. Um conto de Vergílio Ferreira ilustrado por Júlio
Resende. [Quetzal Editores. S.d.] In-4.º de 28-I págs. E.
Belo conto integrado na colecção «O Encantador de Serpentes», com numerosas ilustrações a cores
de Júlio Resende.
Foram tirados 200 exemplares impressos em papel Conqueror, numerados, sendo este um dos dessa
tiragem, exemplares que constituem a tiragem especial para bibliófilos, ostentando este, no anterrosto,
as assinaturas de Vergílio Ferreira e do artista ilustrador.
3135 — FERREIRA (Vergílio).- ESTRELA POLAR. Romance. Portugália Editora. [Lisboa.
S.d. - 1962]. In-8.º de 316-IV págs. B.
“Dois temas se cruzam neste novo livro de Vergílio Ferreira: o da verdade e o da comunhão humana.
Pelo primeiro, este romance associa-se a Mudança; pelo segundo, continua Aparição. Em Estrela Polar
existe, porém, uma novidade em relação àquelas duas obras: a narrativa desenvolve-se num plano em
que o real e o irreal se intercomunicam. (...)” Edição original deste importante romance, desde logo
esgotado e frequentemente reeditado.
Capa ilustrada por Câmara Leme. Assinado pelo autor.
3136 — FERREIRA (Vergílio).- A FACE SANGRENTA. Contraponto. [Lisboa. 1953. Tipografia Ideal]. In-4.º de 78-II págs. B.
Primeira edição de uma das mais raras obras do autor, editada pela «Contraponto».
Exemplar da tiragem especial de 500, numerados e assinados pelo autor, com 5 excelentes desenhos em
separado, originais de Lima de Freitas e diferente capa da brochura, também ilustrada pelo mesmo artista.
3137 — FERREIRA (Vergílio).- INTERROGAÇÃO AO DESTINO, MALRAUX. Posfácio,
notas e anexo de Augusto Joaquim. Bertrand Editora. Venda Nova 1998. In-8.º gr. de 341-I
págs. B.
O importante Posfácio de Augusto Joaquim ocupa as págs. 259 a 334. Volume integrado nas «Obras
de Vergílio Ferreira».
[193]
3139 - ver pág. 195
3140 - ver pág. 195
3138 — FERREIRA (Vergílio).- INVOCAÇÃO AO MEU CORPO. Ensaio com um Post-Scriptum sobre a Revolução Estudantil. Portugália Editora. [1969]. In-8.º de 406-VI págs. B.
“E eis que o regresso ao nosso corpo é o termo da nossa viagem que nos coube. A maravilha que
o transfigura pelo espírito que nele encarnou abre irresistìvelmente para o «porquê» que a justifique.
Que a humildade de nós torne humilde esse «porquê»”. Primeira edição de um dos muito estimados
e originais trabalhos de Vergílio Ferreira.
3139 — FERREIRA (Vergílio).- MANHÃ SUBMERSA. Romance. Lisboa. 1954. [Sociedade
de Expansão Cultural]. In-8.º de 234-II págs. B.
Primeira edição de uma das obras fundamentais de Vergílio Ferreira, com a capa da brochura ilustrada
a cores e vários trabalhos de Charrua em folhas à parte. Muito invulgar. (ver gravura na pág. 194)
3140 — FERREIRA (Vergílio).- MUDANÇA. Romance. Portugália Editora. Lisboa. [1949].
Exemplar da edição original de um dos primeiros e mais raros livros do autor.
Capa de brochura com um muito interessante desenho de Lima de Freitas. (ver gravura na pág. 194)
3141 — FERREIRA (Vergílio).- NA TUA FACE. Romance. Bertrand Editora. Venda Nova.
[1993]. In-8.º gr. de 284-IV págs. B.
Primeira edição do último romance do autor, figura maior das letras portuguesas do nosso tempo.
Livro distinguido com o Prémio da Associação Portuguesa de Escritores relativo a 1993.
3142 — FERREIRA (Vergílio).- NÍTIDO NULO. Romance. Portugália Editora. [Lisboa. 1971].
Segundo João-Palma Ferreira “«Nítido Nulo» é uma obra-prima da ficção portuguesa contemporânea;
«Nítido Nulo» é um dos grandes romances europeus escritos em Portugal”. Exemplar da edição original.
3143 — FERREIRA (Vergílio).- ONDE TUDO FOI MORRENDO. Romance. Coimbra
Editora, Ldª. 1944. In-8.º de VIII-436-II págs. B.
Primeira e muito rara edição de uma das primeiras obras do notável prosador, obra que apareceu
integrada na excelente colecção «Novos Prosadores», colecção que lançou os primeiros romances do
neo-realismo português.
Capa da brochura ilustrada a cores por Regina Kasprzykowski. (ver gravura na pág. 196)
3144 — FERREIRA (Vergílio).- PARA SEMPRE. Romance. Livraria Bertrand. Lisboa. [1983].
In-8.º gr. de 304 págs. B.
Obra galardoada com o Prémio de Ficção 1983 do Pen Club e que é, segundo João Gaspar Simões,
“um grande romance, é o mais perfeito romance saídos dos estaleiros de Vergílio Ferreira e um dos
mais perfeitos romances (...) dentro do condicionalismo do nosso género novelístico (infelizmente
frouxo) que ainda se escreveram em Portugal.” Primeira edição.
3145 — FERREIRA (Vergílio).- PARA SEMPRE. Ilustrações de Júlio Resende. Direcção
gráfica de Armando Alves. Bial. [Edições Asa, Abril 1993]. In-4.º gr. de 222-II págs. E.
Muito bela edição comemorativa dos 50 de vida literária de Vergílio Ferreira, um dos mais extraordinários romancistas e ensaístas portugueses da segunda metade do século vinte, tendo sido escolhida
para o efeito uma das obras mais emblemáticas da sua rica e longa bibliografia. Com um retrato do
.../...
[195]
3143 - ver pág. 195
autor por Mestre Júlio Resende e mais doze ilustrações do mesmo artista, todos impressos nas suas
cores originais. Magnífica e sóbria direcção gráfica de Armando Alves, pintor e mestre nesta nobre
nesta actividade de dar beleza ao livro, em papel de invulgar qualidade e originalidade. Encadernação
editorial em tela, tendo ao centro a reprodução de uma pintura de Resende e sobrecapa também ilustrada. Estojo também em tela, com dizeres gravados a frio.
3146 — FERREIRA (Vergílio).- PENSAR. Bertrand Editora. Venda Nova. [1992]. In-8.º gr.
“(...) Os textos que se seguem são o esparso e desordenado e acidental «fragmento». Ele tem que ver
assim talvez também com o impensável do nosso tempo. (...)”. Primeira edição.
3147 — FERREIRA (Vergílio).- RÁPIDA, A SOMBRA. Romance. Arcádia. [1975]. In-8.º gr.
de 274 págs. E.
Exemplar da edição original. Encadernação dos editores, com a sobrecapa conservada.
3148 — FERREIRA (Vergílio).- SIGNO SINAL. Romance. Livraria Bertrand. [1979]. In-8.º gr.
de 241-I págs. B.
Primeira das várias edições já publicadas.
3149 — FERREIRA (Vergílio).- SÔBRE O HUMORISMO DE EÇA DE QUEIRÓS. Faculdade
de Letras da Universidade. Coimbra. 1943. In-4.º de IV-83-I págs. B.
Um dos mais raros livros da bibliografia de Vergílio Ferreira, publicado em separata da revista «Biblos».
3150 — FERREIRA (Vergílio).- UMA ESPLANADA SOBRE O MAR. Difel. Difusão Editorial,
Lda. Lisboa. [S.d.]. In-8.º de 74-VIII págs. B.
“Os contos agora publicados são inéditos e os poemas, seleccionados pelo autor, foram publicados
pela primeira vez ao longo dos volumes de «Conta Corrente»”. Edição de apurado gosto gráfico.
3151 — FERREIRA (Vergílio).- VAGÃO “J”. Romance. Coimbra Editora. [S. d. - 1946]. In-8.º
de 232-II págs. B.
Segundo o autor, “fundamentalmente este livro procura ser uma experiência de aproveitamento da
linguagem escrita do povo”, livro filiado na corrente neo-realista. Primeira edição, integrada na
colecção «Novos Prosadores».
Capa ilustrada por Victor Palla.
3152 — FERREIRA (Vergílio) & SARTRE (Jean Paul).- O EXISTENCIALISMO É UM HUMANISMO. Tradução e notas de Vergílio Ferreira. 3ª edição, revista. Editorial Presença. [Lisboa.
1970?]. In-8º de 307-V págs. B.
Importante obra dividida em duas partes, sendo a primeira e a mais desenvolvida da autoria de Vergílio
Ferreira: «DA FENOMENOLOGIA A SARTRE. 1. Fenomenologia; II. Existencisliasmo; III. Sartre;
Post-Scriptum: O EXISTENCIALISMO É UM HUMANISMO. Discussão; Notas.
Obra integrada na «Colecção Síntese».
3153 — FERRER (Joaquim).- ILHA DOIDA. Coimbra Editora, Ldª. 1945. In-8.º de VI-394
págs. B.
«Ilha Doida» é, segundo Eduardo Lourenço, “uma mistura de queirozianismo e de realismo concreto,
crú e chão dos nossos neo-realistas”. Romance publicado na colecção coimbrã «Novos Prosadores».
Capa da brochura ilustrada por Victor Palla.
[197]
3156 - ver pág. 197
3154 — FERRER (Joaquim).- OBJECTOS RECUPERADOS. Sociedade de Expansão Cultural,
As poesias de Joaquim Ferrer foram favoravelmente apreciadas por Vitorino Nemésio, João Gaspar
Simões e Eduardo Lourenço. Invulgar.
3155 — FERRO (António).- A AMADORA DOS FENÓMENOS. 1925. Livraria e Imprensa
Civilização - Editora. Porto. In-8.º de 202-IV págs. B.
Primeira edição. O livro foi dedicado “À Memória de Mário de Sá-Carneiro”. Invulgar.
Capa de brochura ilustrada a cores por Bernardo Marques, contado como um os melhores ilustradores
portugueses.
3156 — FERRO (António).- A ARTE DE BEM MORRER. Conferência de arte realizada no
Rio de Janeiro... H. Antunes & Cª - Editores. Rio de Janeiro. 1923. In-8.º de 61-III págs. B.
Com uma introdução de Menotti del Picchia. Primeira edição.
Capa da brochura com uma bela ilustração a cores de Almada-Negreiros. (ver gravura na pág. 198)
3157 — FERRO (António).- ÁRVORE DE NATAL. (Capa de Jorge Barradas). 1920. Portugália
Editora. Lisboa. In-8.º de 124-VI págs. B.
Muito invulgar livro de poesia de António Ferro, impresso em bom papel e com a capa ilustrada com
um belo desenho a cores de Jorge Barradas.
3158 — FERRO (António).- BATALHA DE FLORES. H. Antunes & Cª - Editores. Rio de
Janeiro. 1923. In-8.º de 162-III págs. B.
Apreciado e invulgar livro de crónicas.
Capa da brochura ilustrada a cores por Bernardo Marques.
3159 — FERRO (António).- D. MANUEL II O DESVENTURADO. Lisboa. Livraria Bertrand.
[1954]. In-8.º de 229-I págs. B.
Subsídio para a biografia de D. Manuel II, ilustrado com numerosas fotogravuras impressas em separado.
Ex-libris heráldico dos Condes do Bonfim.
3160 — FERRO (António).- GABRIELE D’ANNUNZIO E EU. 1922. Portugália, Editora.
Lisboa. In-8.º de 109-V págs. B.
Livro de incondicional admiração pela personalidade e Obra de Gabrielle d’Annunzio. Com retratos
em folhas à parte.
3161 — FERRO (António).- AS GRANDES TRAGICAS DO SILENCIO. Tres mascaras de
Sanches de Castro. Lisboa. Depositarios - Monteiro & Companhia. 1917. In-8.º de 47-I págs. B.
Primeira e muito invulgar edição da conferência evocativa das actrizes de cinema Francesca Bertini,
Pina Menichelli e Lyda Borelli.
Com dedicatória do autor
3162 — FERRO (António).- HOLLYWOOD, CAPITAL DAS IMAGENS. 1.º milhar. Lisboa.
Portugal-Brasil. S.d. [1931?]. In-8.º de 236-II págs. B.
Muito interessante trabalho sobre o cinema americano da época, ilustrado com um retrato que representa o autor ao lado de Douglas Fairbanks.
Capa ilustrada a cores por Bernardo Marques. Dedicatória do punho do autor para Augusto Ferreira Gomes.
[199]
3163 — FERRO (António).- HOMENS E MULTIDÕES. Lisboa. S.d. [1938?]. In-8.º de XIX296-II págs. B.
Capítulos consagrados a «Franz Lehar, caixa de música», «Lloyd George, homem público», «Afonso
XIII, rei de Espanha e de Madrid», «A rainha Maria, musa da Roménia», «Sérvios, croatas e eslovenos», «Primo de Rivera, o ditador alegre e confiado», «Pio XI, ditador do Vaticano», César Mussolini,
«Duce! Duce! Duce!», «Salazar, princípio e fim».
3164 — FERRO (António).- A IDADE DO JAZZ-BAND. Conferência realizada, pela primeira
vez, no Teatro Lírico do Rio de Janeiro em 30 de Julho de 1922... Off. Graph. Monteiro Lobato
& C. S. Paulo. 1923. In-8.º de 83-III págs. B
Primeira edição de um dos mais interessantes trabalhos do autor, impresso no Brasil e bastante invulgar
entre nós. Textos preliminares de Carlos Malheiro Dias, Guilherme de Almeida e Ronald de Carvalho.
3165 — FERRO (António).- MAR ALTO. Peça em 3 actos. Prefácio do autor. Lisboa. Imprensa
Lucas & Cª. [1924] In-8.º de 184-XX págs. B.
Com “O Protesto dos intelectuais portugueses” a propósito da proibição de representar a peça, protesto assinado, entre outros, por Raul Brandão, António Sérgio, Fernando Pessoa, Aquilino, Jaime
Cortesão, A. Santa-Rita, Mário Saa, José Pacheco, Luís de Montalvor, etc.
Com dedicatória autógrafa do autor.
3166 — FERRO (António).- NOVO MUNDO, MUNDO NOVO. Lisboa. Portugal-Brasil. S.d.
Relato de uma viagem aos Estados Unidos nos finais da década de 20, invulgar nesta sua primeira edição.
Capa ilustrada por Bernardo Marques.
3167 — FERRO (António).- [POLÍTICA DO ESPÍRITO]. Edições SNI. Lisboa. 1948-1950.
7 obras ou vols. In-8.º B.
Com os seguintes títulos: «Arte Moderna», «Eça de Queiroz e o Centenário do seu Nascimento», «Jogos
Florais (1943-1949)», «Museu de Arte Popular», «Prémios Literários. (1934-1947)», «Problemas da
Rádio», «Sociedades de Recreio».
3168 — FERRO (António).- PRAÇA DA CONCORDIA. Lisboa. 1929. [Empresa Nacional de
Publicidade]. In-8.º de 228-II págs. E.
Interessante volume sobre vultos da actualidade francesa da época: Herriot, Cocteau, Clemenceau,
Poincaré, Petain, Foch, etc.
Dedicatória do autor para Rui Chianca. Boa encadernação com a lombada em pele com numerosas
nervuras. Capa ilustrada por Bernardo Marques.
3169 — FERRO (António).- PREFÁCIO DA REPÚBLICA ESPANHOLA. Lisboa. 1933. [Empresa Nacional de Publicidade]. In-8.º de II-XXXI-I-218-VI págs. B.
“(...) a publicação deste volume, longe de obedecer ao intuito desagradável e antipático de reviver uma
questão irritante, obedece, pelo contrário, ao desejo conciliador de colocar no passado, na história, no
que já lá vai, um sonho que não passou de sonho, que não chegou a pesadelo...”
Valorizado com dedicatória da mão do autor para o Rev. Miguel de Oliveira.
3170 — FERRO (António).- SALAZAR. O Homem e a sua Obra. Prefácio de Oliveira Salazar.
Emprêsa Nacional de Publicidade. [Lisboa. 1933]. In-8.º de XLI-V-228-VI págs. B.
O longo prefácio de Salazar termina com este curioso parágrafo: “Peço desculpa de ter escrito êste
Prefácio. Não é que me envergonhe de o haver feito; é por que me roubou tempo de que eu precisava
para outras coisas.”
Capa da brochura com pequenos defeitos.
[200]
3171 — FERRO (António).- SALAZAR. Le Portugal et son chef. Traduit du portugais par
Fernanda de Castro. Précédé d’une note sur l’idée de Dictadure par Paul Valéry. Éditions
Bernard Grasset. Paris. [1934]. In-8.º de 334-IV págs. B.
Exemplar da 4ª edição francesa.
Dedicatória do autor para o escritor Augusto da Costa, “que compreende e sente Salazar”.
3172 — FERRO (António).- SALAZAR. Portugal and her Leader. Translated by H. de Barros Gomes
and John Gibbons, with a preface by The late Sir Austen Chamberlain, K. G. and a foreword by Dr.
Oliveira Salazar. Faber and Faber Limited. London. [1939]. In-8.º gr. de 364 págs. E.
Primeira e cuidada edição inglesa de um dos mais conhecidos e apologéticos livros da bibliografia
passiva de Salazar. Encadernação dos editores.
3173 — FERRO (António).- TEORIA DA INDIFERENÇA. Depositaria Portugalia-Editora.
Lisboa. 1920. In-8.º peq. de CLXXVI págs. inums. B.
Exemplar da primeira edição, muito invulgar.
Capa da brochura ilustrada a cores.
3174 — FERRO (António).- VIAGEM À RODA DAS DITADURAS. Prefácio do Comandante Filomeno da Camara. Lisboa. 1927. [Tip. da Emprêsa do Anuário Comercial]. In-8.º
Disse Filomeno da Câmara no seu interessante prefácio a este curioso trabalho, prefácio que foi
escrito anteriormente “ás últimas e notáveis entrevistas” de António Ferro com Mussolini: “Mussolini,
Primo de Rivera e Mustafa Khemal são os personagens centrais dos três films históricos que António
Ferro reúne neste pequeno volume que teria ficado completo com um pequeno raid à Rússia Vermelha;
— é pena!”. Importante para a história política da época.
Capa da brochura ilustrada com um interessante trabalho de Bernardo Marques, cujo principal motivo
é uma silhueta de Mussolini coroado de louros.
3175 — FERRO (Inês) & FLORES (Ana).- INVENTÁRIO DO PALÁCIO DE QUELUZ. Colecção
de Cerâmica. 2002. [Impressão e acabamentos Rainho & Neves]. In-fólio de 133-III págs. B.
Excelente edição do Instituto Português do Património Arquitectónico, com uma centena de boas estampas a cores reproduzindo belos e muito raros exemplares da colecção de cerâmica do Palácio de Queluz.
3176 — FERRO (Túlio Ramires).- TRADIÇÃO E MODERNIDADE EM CAMILO. (A Queda
dum Anjo). 1966. Lisboa. In-4.º de 137-I págs. B.
Edição impressa em bom papel e com ilustrações camilianas em folhas à parte.
3177 — O FESTIVAL DE JOÃO DE DEUS. 8-III-1895. [Apotheose do Poeta]. Poesias, Estudos
litterarios, manifestações da Imprensa e collectividades scientificas, na Celebração do LXV
anniversario do Poeta, pela Mocidade das Escholas. Com um Escorso biographico de João de
Deus por Theophilo Braga. Lisboa. 1905. In-8.º de XXXII-508 págs. B.
Com uma caricatura de João de Deus por Rafael Bordalo Pinheiro. Colaboração literária de Tomás
Ribeiro, Eugénio de Castro, Gonçalves Crespo, Teixeira Bastos, Joaquim de Araújo, Gonçalves
Cerejeira, H. Lopes de Mendonça, Conde de Sabugosa, Conde de Monsaraz, Alberto Pimentel, Júlio
Dantas, A. Lopes Vieira, Junqueiro, Sampaio Bruno, Silva Pinto, Heliodoro Salgado, Sousa Viterbo,
Ramalho e muitos outros. Camiliano. Desconjuntado.
[201]
3178 - ver pág. 203
3178 — FEUILLET (Octávio).- O ROMANCE D’UM RAPAZ POBRE. Traducção de Camillo
Castello Branco. Lisboa. Livraria de Antonio Maria Pereira - Editor. 1888. In-4.º gr. de VI-VIII-221-I págs. E.
“Edição de luxo, adornada de 48 gravuras, desenhadas por MOUCHOT e executadas por MÉAULLE”, estampadas nas páginas de texto e em folhas à parte. Tem ainda, a cores, uma bela portada
litográfica com uma figura de mulher. Primeira edição de um livro que é especialmente estimado pela
tradução de Camilo.
Encadernação dos editores, gravada a negro e a ouro e com o corte das folhas dourado a ouro fino.
3179 — FIALHO DE ALMEIDA - IN MEMORIAN. Organizado por António Barradas e Alberto
Saavedra no sexto aniversário da morte do escritor. IV-III-MCMXVII. Tipografia da «Renascença Portuguesa». Porto. 1917. In-4.º de 300 págs. E.
In Memoriam excelentemente organizado, com valiosa colaboração de Alberto Pimentel, Albino
Forjaz de Sampaio, António Arroyo, António Corrêa d’Oliveira, António Sardinha, Augusto Gil, Brito
Camacho, Carolina Michaelis de Vasconcelos. Cláudio Basto, L. Câmara Reys, Eugénio de Castro,
Guerra Junqueiro, Manuel da Silva Gayo, Mendes dos Remédios, Philéas Lebesgue, Ribera y Rovira,
etc. Ilustrado com numerosas fotogravuras e caricaturas em papel couché. Com interesse para
a bibliografia camiliana.
Excelente encadernação à amador, nova, tendo conservadas as capas da brochura.
3180 — FIANDEIRO (Maria Antónia).- MARIA LAMAS. Quetzal Editores. Lisboa / 2003.
In-8.º gr. de 243-V págs. B.
“(...) A biografia que agora se publica é a primeira investigação de âmbito académico (...) defendendo
a tese original de que Maria Lamas consubstancia a principal característica do feminismo português:
a reivindicação intelectual. Esta obra propõe uma narrativa biográfica como facto de esclarecimento
histórico de uma época e salienta o estatuto e exercício de Maria Lamas como jornalista, dimensão até
aqui menosprezada, como fundadores da sua personalidade pública de cidadã.”
3181 — FICALHO (Conde de).- GARCIA DA ORTA E O SEU TEMPO. Reprodução fac-similada
da 1.ª edição. Introdução de Nuno de Sampayo. Imprensa Nacional-Casa da Moeda. [Lisboa.
1983]. In-4.º peq. de 392-VIII págs. B.
Reedição de uma obra fundamental para o conhecimento da vida e obra do autor de «Colóquios dos
Simples», antecedida de uma vasta e necessária Introdução de Nuno de Sampayo e aparecida na excelente colecção «Temas Portugueses».
3182 — FICALHO (Conde de).- MAIS UMA. (Scenas de provincia). Lisboa. Typographia
Elzeviriana. M DCCC LXXXVI. In-8.º de 35-IX págs. B.
Cuidada edição impressa em papel inglês, com duas ilustrações e capa da brochura de Rafel Bordalo
Pinheiro. No final deste pequeno volume foi publicada uma curiosa relação das “Pessoas que honram
esta publicação com a sua assignatura”. Invulgar.
3183 — FICALHO (Conde de).- VIAGENS DE PEDRO DA COVILHAN. Lisboa. Livraria de
Antonio Maria Pereira - Editor. 1898. In-4.º de XVII-III-364-IV págs. E.
“(...) Pedro da Covilhan, apezar de ainda ser contemporaneo de Garcia da Orta, pertence propriamente
ao começo do grande periodo. É em toda a força da palavra, um iniciador. É o primeiro portuguez que
pisou o solo da India. É o primeiro portuguez que viu o Negus da Abyssinia, ou o Preste João (...)”.
Estudo amplo e de indiscutível interesse histórico, ilustrado com vários desenhos nas páginas do texto
da autoria de Casanova. Primeira das duas edições publicadas, a última das quais datada de 1988.
Boa encadernação com lombadas e cantos em pele, nova, tendo conservadas as capas da brochura.
[203]
3184 — FIGANIÈRE (Joaquim César de).- OBSERVAÇÕES QUE A ALGUMAS EXPRESSÕES DO DEPUTADO J. A. DE MAGALHÃES EM SESSÃO DE 30 DE JUNHO DE 1840,
NAS CORTES PORTUGUEZAS, FAZ O EX-MINISTRO DE PORTUGAL NO RIO DE JANEIRO. [No fim: 1840. Rio de Janeiro. Typ. de J. E. S. Cabral]. In-8.º gr. de 26-II págs. B.
A propósito das calúnias lançadas sobre o autor, encarregado pela rainha de “obstar á continuação do
desleixo e abusos criminosos, que (...) se praticavão relativamente ao prohibido e nefando trafico de
Africanos”. Assinado, antes da transcrição dos Documentos, por Joaquim César de Figanière Morão.
Folheto impresso no Brasil, muito raro.
[204]

Catálogo - Vol. I

Transcrição

Documentos relacionados

Saiba mais

Ano/Turma: 8º “C” Data: 18/02/2016 CONTROLE DE ATIVIDADE

turma: 6º ano c

Teresina(PI), 12.08.14 2° Ano Ensino Fundamental

História do Brasil I - Instituto de História

Cronograma Mensal – Dezembro – 8º Ano Marcian Hoff

Punta Cana - Melia CAribe Tropical.pub

Riviera Maia - Grand Sirenis Mayan Beach.pub

habilidades

16 a 20.05_ jardim II