Refino, Transporte e Comercialização (RTC) e Petroquímica

Transcrição

Refino, Transporte e Comercialização (RTC) e Petroquímica
Refino, Transporte e Comercialização
(RTC) e Petroquímica
Paulo Roberto Costa
Diretor de Abastecimento
26 de outubro de 2011
1
AVISO
Estas apresentações podem conter previsões
acerca de eventos futuros. Tais previsões
refletem
apenas
expectativas
dos
administradores da Companhia sobre condições
futuras da economia, além do setor de atuação,
do desempenho e dos resultados financeiros da
Companhia,
dentre
outros.
Os
termos
“antecipa",
"acredita",
"espera",
"prevê",
"pretende", "planeja", "projeta", "objetiva",
"deverá", bem como outros termos similares,
visam a identificar tais previsões, as quais,
evidentemente, envolvem riscos e incertezas
previstos
ou
não
pela
Companhia
e,
consequentemente, não são garantias de
resultados futuros da Companhia. Portanto, os
resultados futuros das operações da Companhia
podem diferir das atuais expectativas, e o leitor
não deve se basear exclusivamente nas
informações aqui contidas. A Companhia não se
obriga a atualizar as apresentações e previsões à
luz de novas informações ou de seus
desdobramentos futuros. Os valores informados
para 2011 em diante são estimativas ou metas.
Aviso aos Investidores Norte-Americanos:
A SEC somente permite que as companhias
de óleo e gás incluam em seus relatórios
arquivados reservas provadas
que a
Companhia tenha comprovado por produção
ou testes de formação conclusivos que sejam
viáveis
econômica
e
legalmente
nas
condições
econômicas
e
operacionais
vigentes. Utilizamos alguns termos nesta
apresentação, tais como descobertas, que as
orientações da SEC nos proíbem de usar em
nossos relatórios arquivados.
2
ESTRUTURA DE NEGÓCIOS
Atuação integrada, equilibrada e dominante no Brasil
Exploração & Produção
• Foco na produção em águas profundas e ultra-profundas.
• Blocos concedidos e acesso a reservas garantem economias de escala.
• Nova fronteira exploratória, próxima a operações existentes.
Abastecimento
• Posição dominante em um mercado em expansão e afastado de
outros centros de refino.
• Equilíbrio e integração entre produção, refino e demanda.
Gás & Energia
• Infraestrutura já instalada para escoamento do gás.
• Flexibilidade nas operações.
Biocombustíveis
• Elevada Produtividade do etanol brasileiro
• Disponibilidade de área agricultável
• Grande mercado consumidor
3
RESERVAS E VOLUME RECUPERÁVEL
Grandes saltos de incremento de reservas com descobertas mais profundas
Milhões
boe
30.000
Reservas Provadas – Critério SPE
Onshore
Águas rasas
Crescimento
Potencial
Águas profundas e ultra-profundas
25.000
20.000
Pré-sal: Lula e
Cernambi
15.000
15,28 Bi boe
Parque das Baleias,
Mexilhão
Roncador
10.000
Marlim
5.000
Guaricema
Garoupa
Namorado
Carmópolis
0
Onshore
0-300 m
300-1500 m
> 1500 m
*
Pre-salt's
Recoverabledo
Volume
Volume Recuperável
Pré-sal*
* Lula/Cernambi, Iara, Guará e Parque das Baleias, entre 8,1 e 9,6 bilhões de boe. Inclui somente parcela Petrobras.
Transfer
of Rights
Cessão Onerosa
4
PRODUÇÃO
Longo histórico de implantação de projetos offshore no Brasil
8,2% a.a. nos últimos 30 anos
2.004
2000
Mil bpd
1600
Águas Profundas
Águas Rasas
Terra
1.271
1200
1.601
653
800
400
0
749
42
400
292
189
75
106
211
230
214
1980
1990
2000
2010
181
• 123 unidades offshore (45 flutuantes e 78 fixas)
• 25 novas unidades instaladas nos últimos 5 anos
P-56
FPSO Cidade de Santos
FPSO Cidade de Angra dos Reis
P-57
5
PRODUÇÃO
Petrobras pode mais que duplicar sua produção na próxima década
6.418
142
246
1.120
3.993
125
Mil boe/dia
2.386
99
111
321
2.516
96
132
317
2.575
93
144
334
180
618
2.772
96
141
435
+ 35 Sistemas
+ 10 Projetos Pós-sal
4.910
+ 8 Projetos Pré-sal
+ 1 Projeto Cessão Onerosa
3.070
1.855
2008
1.971
2009
2.004
2010
Produção de Petróleo - Brasil
2.100
Capacidade Adicionada
Óleo: 2.300 mil bpd
2011
Cessão Onerosa
13
13
543
2015
Produção de Gás - Brasil
845
845
Produção Petróleo - Internacional
Pré-Sal
1.148
1.148
2020
Produção de Gás - Internacional
• Pré-sal e Cessão Onerosa representarão 69% da produção adicional até 2020;
• A participação do Pré-sal na produção de petróleo da Petrobras no país passará dos atuais 2% em 2011 para
18% em 2015 e para 40,5% em 2020.
Nota: Não inclui produção internacional não consolidada.
6
MONETIZAÇÃO DAS RESERVAS
O mercado brasileiro é uma forma atrativa e sustentável de monetizar parte das
reservas da Petrobras
Crescimento
A GROWING MARKET IN BRAZIL CREATES DOWNSTREAM
OPPORTUNITIES…
OPPORTUNITIES…
27.1
Petroleum Consumption
(per capita)
25.0
21.7
16.0
14.8
12.6
15.3
12.4
10.7
3.7
4.5 4.6
2.3
0.6
US
Japan
1
OECD
OECD
1980
Source: BP Statistical Review
Note:
1.
Includes France, Germany, Italy and the UK
Brazil
2000
1.4
0.3
China
0.8 1.0
India
2009
Margens e
Perfil do Refino
18
Localização
Distance
PRODUCTS
New refineries will produce higher value-added oil products
Productivity of new refineries – 2020
65%
Productivity of existing refineries – 2020
Vantagem
Competitiva
Sustentável
• Lead-Times
• Tanks
• Inventories
• Ships
Crude freight
Product freight
43%
50%
36%
38%
21%
21%
19%
4%
10%
9%
5%
Medium Distillated
6%
7%
4%
Light
Others
Diesel
Jet Fuel
Gasoline
LPG
15%
Medium Distillated
Naphtha
Special
15%
4%
15%
11%
Light
Others
Fuel Oil
Intermediary
• Increase in global demand for medium-distillated products tends to lead to an increase in price versus the
gasoline price.
8
40
Retorno e Risco
Downstream profitability…
Downstream Net Profit Margin (%)
Adjusted EBITDA Breakdown per Segment (US$ bn) 1
Competitors Range
7
PBR
6
5 1
4
1
0.2
1.4
1
1.1
0.9
1.1
0.5
0.8
5.2
3
11.0
2
1
1
0
35.4
-1
25.0
6
-2
19.3
-3
06
07
08
09
10
Source: Reuters Knowledge
Net Profit Margin = Net Profit / Total Revenue
Competitors: XOM (US), XOM (non-US), CVX, RDS, COP
TO COME
-0.8
2007
E&P
-1.6
-0.2
2008
Downstream
2009
Distribuition
1S09
G&E
1S10
International
50
7
Perspectiva de Crescimento
8
FORTE DEMANDA DE DERIVADOS NO BRASIL
Crescimento da demanda de derivados tem superado o crescimento do PIB nos últimos
anos
Projeção do PIB 11-20
Projeção da Demanda 11-20
Taxa de crescimento do PIB e demanda de derivados (anual)
12
Demanda de derivados
PIB histórico
em termos percentuais (%)
10
8
5,5
6
4,1
4
4,5
Menor
PIB
Maior
PIB
0
-2
-4
2000
4
3,8
2
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011*
Pontos percentuais (p.p.) que o crescimento da demanda supera o crescimento do PIB
2
Diferença p.p histórica
Diferença p.p. média
Projetado
0
-2
-0,3
-4
-6
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
-1,0
Menor Maior
PIB
PIB
2011*
9
MERCADO DE QAV
Forte crescimento no setor de transporte aéreo nos últimos anos
Número de passageiros transportados transporte aéreo (mil)
10.000
Assentos / Km disponível
13.000
12.000
9.000
+12%a.a.
11.000
8.000
+12%a.a.
10.000
7.000
9.000
6.000
8.000
5.000
7.000
4.000
6.000
jan 07
jan 08
jan 09
jan 10
jan 11
jan 12
jan 07
jan 08
jan 09
jan 10
jan 11
jan 12
Em 2010, pela primeira vez em nossa história, o número de viagens interestaduais de
avião superou as de ônibus
Fonte: ANAC
10
MERCADO DE AVIAÇÃO
A redução expressiva dos preços das passagens aéreas associada à expansão da
renda no Brasil levaram ao crescimento acelerado do setor
Yield Tarifa Aérea R$ (Valores reais)
Indicador econômico que corresponde ao valor médio pago por
passageiro em cada quilômetro voado
1,1
R$ 2011
1,0
0,9
0,8
0,7
-62%
0,6
0,5
0,4
0,3
0,2
2002
2003
2004
2005
2006
2007
Fonte: ANAC http://www2.anac.gov.br/estatistica/tarifasaereas/
2008
2009
2010
2011
2012
11
MATRIZ DE TRANSPORTES CONCENTRADA
A matriz de transporte brasileira depende fortemente do modal rodoviário
Rússia
Canadá
43%
EUA
43%
Brasil
43%
46%
Austrália
China
8% 11%
81%
11%
53%
32%
50%
37%
58%
25%
4%
25%
13%
17%
Idade média da frota de
caminhões (anos)
Ferroviário
Rodoviário
Aquaviário e Outros
Brasil
Espanha
EUA
Alemanha
Inglaterra
Fontes: Plano Nacional de Logística e Transportes 2010 (PNLT), Ministério dos Transportes,
Anuário do transporte de carga e Eurostat - 2007
12
MERCADO DE DIESEL
A demanda de diesel também cresceu de forma acentuada
... não só com base na recuperação da atividade
industrial ...
... mas também devido ao crescimento da atividade
agrícola no Brasil ao longo do tempo
Índice - Produção Industrial
145
180
140
170
135
132
160
130
150
125
140
120
130
115
120
110
110
100
104
1Q10
1Q09
1Q08
1Q07
1Q06
1Q05
1Q04
jan 2011
1Q03
jan 2010
1Q02
jan 2009
1Q01
90
100
jan 2008
PIB
PIB - Agricultura
1Q00
105
+52%
A matriz de transporte de cargas no Brasil é altamente dependente de caminhões, com o
crescimento da atividade econômica impulsionando a demanda de diesel.
13
EVOLUÇÃO DO MERCADO DE DESTILADOS
Forte crescimento foi observado seguindo a recuperação da economia
Vendas de Diesel
8,7%
4,1%
+9%
Jan-Jun 10
2006
2007
2008
2009
2010
Jan-Jun 11
Vendas de QAV
Jan-Jun 11
• As vendas do 1S2011 foram superiores
ao esperado, mantendo uma taxa de
crescimento mais rápida do que o PIB
13,4%
+17%
9,7%
Jan-Jun 10
Jan-Jun 11
• No 1S2011 o QAV também teve
crescimento mais rápido que o PIB
2006
2007
2008
2009
2010
Jan-Jun 11
14
ALTO POTENCIAL DE CRESCIMENTO
Melhores padrões de renda e ainda baixo consumo per capita sugerem alto potencial de
crescimento de demanda nos emergentes
Consumo Total de Óleo
Consumo per capita
(Índice=100 em 2002)
bbl/ habitante ano
27,1
25,0
130
125
1980
2000
2010
22,3
120
115
14,8
110
105
16,0 15,3
12,8 12,4
9,9
100
4,5 4,9
3,7
95
90
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
EUA
Brasil
Mundo
OCDE
1,4 2,5
0,6
OCDE
Fonte: BP Statistical Review 2011
15
PADRÕES DE CONSUMO
A taxa de motorização no Brasil ainda é pequena em relação aos países desenvolvidos
tendo alto potencial de crescimento
Licenças para novos veículos
Milhões de Unidades
17,4
2000
2010
2015
18,0
11,8
6,0 5,0
Estados
Unidos
Japão
3,7 3,2
Alemanha
2,6 2,7
2,7 2,2
França
2,1
Itália
3,5 4,0
1,5
China
0,8
Brasil
3,0
Índia
Número de veículos por 1000 habitantes
814
592
545
599
2010
2015
688
47
Estados
Unidos
Japão
Alemanha
França
Itália
China
153
208
Brasil
16
Índia
16
DEMANDA POR DERIVADOS NO BRASIL
Puxado pelo crescimento econômico e melhores padrões de vida
(PIB: 4,1% a.a.)
Outros
Óleo Combustível
+3,8%
a.a.
Gasolina
3.095
Destilados Médios
2.643
928
mil bpd
2.147
792
1.814
1.776
696
124
507
602
593
98
189
108
314
402
315
708
761
2000
2005
Fonte: Petrobras (Plano Estratégico 2020)
951
2010
1.219
2015
128
567
1.472
2020
17
EXPANSÃO DO REFINO
Redução da dependência de importações de derivados
Crescimento das importações
acarretariam maiores custos logísticos...
mil bpd 2006
2007
2008
2009
2010 2011E
...e maior dependência do mercado
internacional
Importações Líquidas como percentual da demanda
total (%)*
EUA
3
Brasil (2010)
França
118
Alemanha
148
152
China
197
Japão
Espanha
México
299
328
Indonésia
Brasil (2020)**
5
8
10
11
16
21
22
24
40
* Fonte: IEA – 2010 World Energy Statistics
** Sem considerar ampliação do Parque de Refino
18
CRESCIMENTO REGIONAL
Durante a última década o crescimento de demanda de derivados foi mais acelerado
nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste
Demanda 2001-2010 (mil bpd)
3,1%
Demanda 2010-2015 (mil bpd)
763
4,9%
968
763
579
1,4%
3,9%
1.384
1.675
1.384
1.224
19
NECESSIDADE DE REFINO FORA DO EIXO SUL-SUDESTE
Mercado em 2010 (mil bpd)
Mercado em 2015 (mil bpd)
552
299
968
763
Capacidade
Demanda
-416
-464
Déficit
Capacidade
Demanda
Déficit
1.652
1.466
1.675
1.384
82
Capacidade
Demanda
Superávit
-23
Capacidade
Demanda
Déficit
•
Crescimento da demanda nas regiões CO, NE e N explica a concentração dos investimentos no Nordeste;
•
Também contribuem para esta localização os incentivos fiscais combinados a restrições ambientais.
20
PRODUÇÃO, REFINO E DEMANDA NO BRASIL
Construção de novas refinarias para atender ao mercado doméstico
Mil bpd
PREMIUM I
(2ª fase)
300.000 bpd
(2019)
4.910
COMPERJ
(2ª fase)
165.000 bpd
(2018)
3.070
3.327
3.217
3.095
2.643
COMPERJ
1.641
1.393
2.147
(1ª fase)
2.004
165.000
bpd
1.798
1.814
(2013)
2.205 2.536
PREMIUM II
300,000 bpd
(2017)
1.323
1.036
Abreu e Lima
(RNE)
230.000 bpd
(2012)
181
...
Produção de Óleo e Gás Natural - Brasil
...
Carga Fresca Processada - Brasil
...
PREMIUM I
(1ª fase)
300.000 bpd
(2016)
...
Mercado de Derivados de Petróleo
(2 Cenários)
• Nenhuma refinaria nova construída desde 1980
• Demanda hoje excede capacidade de refino, com demanda crescendo 20% nos últimos 2 anos
21
Perfil do Refino e Margens
22
MARGENS DE REFINO
Utilizamos premissas conservadoras frente ao histórico e frente a outros previsores
Crack 321* e 2011-2020 (média)
(US$/bbl)
50
45
40
Diferencial leve-pesado* e 2011-2020 (média)
Intervalo consultorias
50
Intervalo Petrobras
45 50
45
50
25
20
40
10
5
Intervalo Petrobras
70
30
15
Intervalo consultorias
80
60
35
10,6
(US$/bbl)
27
Média
30
Média
20
10
0
0
jan 06
* (Unleaded USG*2 + N2 Diesel USG)/3 - Brent
jan 07
jan 08
jan 09
jan 10
jan 11
jan 12
* (Unleaded USG + N2 Diesel USG)/2 – Fuel Oil 3% USG
Previsões indicam Spread crack 321 de US$ 8,5/bbl e diferencial óleo leve/pesado de
US$ 21,8/bbl entre 2011e 2020.
Fonte: Previsão dos consultores inclui Cera (3 cenários), Pira (3 cenários) e Woodmackenzie
23
MARGENS DE REFINO
As margens podem ter grande amplitude de acordo com o tipo de petróleo processado
e o rendimento de produtos
$/bbl (dolares de 2010)
30
PBR Margem Downstream
NWE Brent Topping
NWE Brent Cracking
USG LLS Cracking
USG Maya Coking
25
19
20
-8
15
11
10
6
+6
5
0
-5
2002 2003
2004 2005
Fonte: Margens internacionais - PIRA
2006 2007
2008 2009
2010
USG LLS
PBR
USG
Cracking Margem
Maya
Downstream Coking
24
PETROBRAS X MAYA COKING
A comparação mostra que o efeito do perfil processado e do rendimento
médio explicam o nosso desvio de margens em relação ao Maya Coking
Comparação de margens Petrobras e Maya Coking (média 2002-2010)
19
US$/bbl 2010
3
5
11
Margem
Maya Coking
Efeito Custo
Matéria-Prima
Efeito
Rendimento
Margem
Petrobras
25
CONVERSÃO
Novas refinarias terão maiores capacidades de conversão, permitindo menor custo de
matéria-prima
Capacidade de Conversão / Capacidade de Destilação
70
60
Coque
65%
FCC
30
64%
(US$/bbl)
HCC
31%
50
40
68%
Custo Médio de Petróleo (2020)
-5,8
26%
-2,3
37%
10%
65%
20
36%
38%
27%
10
Brent
0
Refinarias
existentes
(2010)
RNE
COMPERJ
PREMIUM
Refinarias
existentes
(2010)
Refinarias
Premium
26
PRODUTOS
Novas refinarias produzirão derivados de maior valor agregado
Rendimentos das novas refinarias - 2020
65%
Rendimentos das refinarias existentes - 2020
43%
50%
36%
38%
21%
21%
19%
4%
10%
9%
5%
Destilados Médios
6%
7%
4%
Leves
Outros
Diesel
QAV
Gasolina
GLP
15%
Destilados Médios
Nafta
Especial
15%
4%
15%
11%
Leves
Outros
Óleo Combustível
Intermediário
• O aumento da demanda global por destilados médios tende a levar a um aumento do preço em relação ao
da gasolina.
27
PREÇOS DE DESTILADOS
Nos destilados, nos aproximamos da paridade de importação nos últimos anos
Os destilados tiveram um prêmio nos últimos anos de 8 US$/bbl em relação às cotações do Golfo
Americano, valor próximo ao custo de frete + internalização
US$/bbl (dólares)
Média 2002-2010
8,0
88,1
8,0
90,0
85,8
82,0
USGC
93,9
EUA
Diesel
PBR
USGC
87,3
EUA
QAV
PBR
… e esses são exatamente os produtos em que as novas refinarias
estarão focadas.
28
OTIMIZAÇÃO DE RECURSOS DAS PREMIUMS
Economias de Escala e novas estratégias de
implementação reduzem CAPEX…
…e permitem menores custos de refino em
função de remodelação dos projetos…
Custo de Refino do parque atual
(US$ / bbl em 2010)
• “Design competition” determinada em função do menor
custo final
• Seleção da UOP – Companhia Internacional com vasta
experiência no setor de refino
• Design único integrando off-site e on-site
Idade (anos)
70
60
6,4
• Designer participando desde a concepção inicial até o
início das operações técnicas
50
• Economias de Escala (RPRE: módulos de 300mil bpd)
40
4,7
2,6
• Padronização das especificações técnicas dos
equipamentos
30
20
0
100
200
300
400
Escala (mil bpd)
29
FATORES QUE IMPACTARÃO O CUSTO DAS PREMIUM
Projeto ainda em andamento já permite avaliar algumas otimizações
RPRE
Escopo otimizado
RNEST
Unidade de HDT de Diesel
6 reatores
1 reator
Unidade de HDT de Diesel
2 fornos
1 forno
(projeto ainda em elaboração)
Efeitos esperados
peso/capacidade: 80% menor
Menos interligações
peso/capacidade: 60%menor
Menos interligações
Menos: interligações / plataformas
de acesso / instrumentos /
válvulas etc.
Unidade de Coque
6 tambores
4 tambores
Tancagem
58 tanques
p/ 230 kbpd
70 tanques
p/ 600 kbpd
0,25 tanques/kbpd
0,12 tanques/kbpd
83 pontes, sendo
20 de aprox. 96m
63 de aprox. 18m
Pipe-rack
Eliminação das pontes e maior
produtividade
Cable-rack
(aéreo)
Menos escavação, menor impacto
de chuvas nas obras, menor
volume de concreto
Tubovias
Interligação Sistema Elétrico
Envelopes elétricos
subterrâneos
(160.000 m³ de concreto)
Ganho de escala, menos
interligações
30
Localização dos mercados
31
LOGÍSTICA
A distância da costa brasileira aos centros de refino é de, no mínimo, 5.000 milhas
Distância em milhas / dias de viagem
5.400
16 dias
5.500
16 dias
8.000
24 dias
11.200
33 dias
Processar no Brasil implica em:
• Menores lead-times
• Menor necessidade de tanques
• Menores estoques
Petróleo
• Menor necessidade de navios
32
IMPACTO EM CUSTOS DE TRANSPORTE
Distâncias significam custos de frete relevantes para alcance dos diferentes mercados
Fretes marítimos ($/bbl)
2,8
4,9
5,4
2,8
7,7
4,1
Processar no Brasil implica em:
• Menores lead-times
• Menor necessidade de tanques
• Menores estoques
Petróleo
Derivados
• Menor necessidade de navios
33
REFINO GLOBAL
Estes custos de frete e suprimento levam à expansão do refino a se concentrar nas
regiões onde os mercados apresentam crescimento acelerado
Aumento da Capacidade de Refino (2011-2016)
3.204
Mil bpd
Novas Refinarias
Expansão
1.997
1.755
736
703
437
153
Ásia
Oriente
Médio
América
do Norte
América
Latina
Europa
Ex URSS
África
• Pequenas refinarias e com baixa complexidade estão sendo fechadas nos mercados estagnados
• Novas refinarias de larga escala e alta complexidade, adaptadas a processar petróleo pesado em mercados
crescentes
Fonte: Pira, Petrobras, 2011
34
Risco e Retorno
35
RENTABILIDADE
Novos projetos de refino tem taxa de retorno acima do custo de capital
Taxa de
Retorno (%)
Principais Premissas:
• Refinaria com trem de 300 k bpd
18
• Esquema de refino com HCC,
Coque e HDT
16
12
• Custo de Refino em linha com as
refinarias atuais de mesma escala
10
• Análise integrada
14
• Produção voltada para o mercado
interno
8
6
• Não inclui benefícios fiscais na
operação do ativo
4
2
0
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23 Margem
US$/bbl
Caso 1 – Capex US$ 30.000/bpd
Caso 2 – Capex US$ 40.000/bpd
cenário esperado
Caso 3 - Capex US$ 50.000/bpd
36
MITIGAÇÃO DE RISCOS
Além do retorno, expansão do refino permite mitigar riscos do upstream, como em
2009, além do benefício da integração
Composição EBITDA Ajustado por Segmento (US$ bi)
48
40
35
0
1
2
2
33
1
1
1
2
2
1
1
1
4
11
41
35
31
19
-2
0
2008
2009
Internacional
Distribuição
G&E
2010
2011*
Abast
E&P
Nota: (*) Calculado pelas taxas médias de câmbio e considerando os últimos 12 meses até 30/06/11
37
INTEGRAÇÃO DE NEGÓCIOS
A Petrobras assumirá um papel destacado na indústria através do aumento de
produção e da expansão do dowstream
Produção de Petróleo
M bpd
6
2020
5
4
3
2010
2
1
1980
0
0
1
2
3
4
5
6
Capacidade de Refino
Para as demais empresas, capacidades em 2010.
38
SUPORTE ÀS OPERAÇÕES DE UPSTREAM
Esta atuação integrada pode ser verificada no Capex de “downstream” dedicado a
suportar as operações de upstream
Capex dos Programas de
Expansão da Frota
US$ 4,4 bilhões
Capex dos Programas de Destinação do
Petróleo Nacional
US$ 3,5 bilhões
Projetos
Pré-Sal
Outros
30%
Plangás
21%
51%
70%
28%
Suprimento
Petróleo
39
FLEXIBILIDADES NO PARQUE EXISTENTE
A existência de um parque de refino doméstico flexível mitiga os riscos decorrentes
de flutuações relevantes na demanda
PRODUÇÃO
VENDAS
1.873
k bpd
1.985
+5%
+7%
Derivados
1.786
1S10
VENDAS
1S11
PRODUÇÃO
+9%
1S11
+16%
Gasolina
Diesel
1S11
1S10
1S11
(*) Vendas do Abastecimento, não incluem as eliminações com a BR
+14%
413
734
692
747
PRODUÇÃO
VENDAS
+6%
812
1S10
1S10
357
1S10
392
343
1S11
1S10
1S11
40
Considerações Finais
41
INVESTIMENTOS
Investimentos em Refino, Petroquímica e Logística
US$ 70,6 Bilhões
• Ampliação do parque de refino: Refinaria do NE,
Premium I e II e Comperj;
4,9%
4,5%
1,0%
6,2% 1,1%
0,8%
15,2%
• Atendimento ao mercado interno: Projetos de
modernização, conversão e de
hidrodessulfurização;
13,9%
50,1%
26,4%
23,9%
Ampliação do Parque de Refino
Atendimento ao Mercado Interno
• Melhoria Operacional: manutenção e
otimização do parque, SMES e P&D;
• Ampliação da Frota;
• Destinação do óleo nacional: suprimento de
petróleo das refinarias e infraestrutura para
exportação de óleo.
Melhoria Operacional
Ampliação de Frotas
Destinação do óleo nacional
Investimentos em Petroquímica somam US$ 3,8 bi
Internacional
42
NÍVEL DE INVESTIMENTOS
Investimentos decrescentes em qualidade, após a fase de modernização do parque
Investimentos de US$ 16 bilhões entre 2011-15
Redução do nível de enxofre
7,0
US$ 16 Bi
5,9
4,5
4,9
Enxofre Médio - Diesel (ppm)
3,2
2,3
1,1
1,0 1,0
<250
0,1 0,2
5
6
7
8
9 10 11 12 13 14 15
43
INVESTIMENTO EM QUALIDADE
Construção de novas unidades em refinarias já existentes
Qualidade da Gasolina
2011
1000 ppm
2012
2013
Transição
Qualidade do Diesel
2014
50 ppm
2015
2011
2012
2013
2014
2015 em
diante
Diesel S-1800
Diesel S-500
REDUC
Gasolina
REFAP
Gasolina
REVAP
Gasolina
REGAP
Gasolina
RPBC
Gasolina
RLAM
Gasolina
RECAP
Diesel e
Gasolina
REPAR
Gasolina
REPLAN
Gasolina
Diesel S-50
Diesel S-10
REPAR
RECAP
Diesel
Diesel e
Gasolina
RLAM
Diesel
REGAP
Diesel
REFAP
Diesel
REPLAN
Diesel
RPBC
Diesel
REDUC
Diesel
REGAP
Revamp
HDT
Confirmando o compromisso da Petrobras com sustentabilidade e
diminuição da emissão de enxofre
44
INVESTIMENTO EM HIDRORREFINO
Fase de crescimento para atingir os padrões internacionais de qualidade
Capacidade de hidrorrefino em relação
a capacidade de destilação
100
95%
86%
80
67%
70%
69%
74% (2020)
70%
15%
60
40
59% (2015)
36%
23% (current)
20
23%
0
Agregando valor ao nosso petróleo doméstico através da produção de diesel e gasolina em linha com os
padrões internacionais.
Estamos alcançando nossa capacidade de hidrorrefino já que o setor teve desinvestimento nos últimos anos.
45
ESTRATÉGIA NA ÁREA DE PETROQUÍMICA
SEGMENTO DE NEGÓCIOS DE PETROQUÍMICA
Atuar em petroquímica de forma integrada com os demais negócios
do Sistema PETROBRAS
Ampliar a produção de petroquímicos e de biopolímeros preferencialmente através de
participações societárias no Brasil e no exterior
• Atuar, de forma integrada com os demais negócios da Petrobras, na produção de
petroquímicos básicos e de segunda geração e de biopolímeros;
•
Privilegiar o desenvolvimento de ativos no Brasil;
•
Desenvolver o projeto COMPERJ buscando parcerias societárias;
46
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Agregando valor no Refino Transporte e Comercialização (RTC) e Petroquímica
Preservar nossa posição no mercado brasileiro, como a melhor forma de monetizar
nossas reservas de petróleo
Focar o parque de refino para a produção de destilados médios e adequar a
especificação dos combustíveis às restrições ambientais
Reduzir os níveis de importação por meio de expansão capacidade de refino e
maximizar o processamento petróleo nacional
Otimizar a implantação de módulos de refino com escala e projeto padronizados
Criar infra-estrutura adequada e flexível para agregar valor às operações de
exportação de petróleo
Mitigar riscos e utilizar as flexibilidades do parque existente para otimizar o
portfólio de produtos
47
Informação:
Relações com Investidores
+55 21 3224-1510
[email protected]
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