Fic Spirit Bound - Sucker for Vampires

Transcrição

Fic Spirit Bound - Sucker for Vampires
Capitulo 1.
Dimitri.
Rose. O nome dela rodava em minha mente. Por que ela tinha que ser tão difícil? Por que ela tinha
que ser tão teimosa? Se ela virasse uma strigoi tudo isso seria mais fácil. Ele não teria que matá-la.
Não...Matá-la não, transformá-la a força.
Mas ela era perigosa demais.
Ela quase o matou a mais ou menos um mês atrás. Aprofundando a estaca até que ela quase
atingisse seu coração. Deixando-o inconsciente no rio até que ele acordou e puxou a estaca. Nesse
momento ele estava agradecendo por ela ser tão impulsiva e irresponsável. E agora ele tinha uma
arma para usar contra ela. O amor.
Ela o amava, embora ele não entendesse mais esse sentimento. Ele gostava dela e do corpo dela
mais era só isso.
Mas um dia foi mais...Uma voz murmurou em sua mente.
Não, ela era só bonita e ele gostava de seu gênio mais ela era perigosa. Ele a ensinou tudo ele sabia
o que ela podia fazer. Mas do mesmo modo ela também sabia o que ele podia fazer.
Ela era forte e rápida mais ele era mais. E ele sabia que podia usar seus sentimentos contra ela. Ele
usaria. E só de pensar em sentir o sangue dela de novo...sua boca salivava.
Tudo bem que ele já matara muitas pessoas desde que fora despertado mais o sangue dela era
melhor...mais doce do que o dos outros. Melhor.
Como se fosse mágica as lembranças daquela noite da cabana voltaram a ele.
Ele lembrou de como se sentira feliz ao sentir o corpo dela contra o dele de senti-la ser feliz, de
fazê-la feliz. A visão do corpo dela nu abraçado a seu peito o calor, a pele morena, os olhos escuros
o corpo perfeito. De passar suas mãos por lugares que ele sempre quis tocar mais nunca pode antes
daquele dia...O corpo dele ainda a queria mais ele já não sentia o que sentiu naquele dia. Ele se
sentia tolo só de pensar em sentir aquilo de novo. Mas ele nunca mais poderia se sentir daquele
jeito...Vivo...foi assim que ele se sentiu. Mas ele não estava mais vivo. Não depois que Nathan o
mordeu. Na verdade ele estava vivo, mas não do jeito que ele precisava para estar com Rose.
Ele passou a mão no cabelo. Não isso foi uma má idéia. Pensar em Rose só o fazia pensar mais em
coisas como: Se Nathan não o tivesse despertado sua vida realmente seria melhor. Ele estaria com
Rose e nada poderia os impedir. Eles tinham um plano, eles ficariam juntos, ele se lembrava do
quanto doeu para ele desistir de Lissa, mas Rose importava mais...ele gostava...ele precisava de
Rose. Mas era tão complicado! Ele não podia mais fazer isso se ele não a matasse outros tentariam e
ele não poderia impedir os outros a não ser que ele quisesse confrontar metade dos strigoi dos EUA
e da Rússia. Ela matou muitos de nós. Pensou ele. Mais do que o suficiente para continuar viva. As
marcas no pescoço dela...ela o superou como ele sabia que ela faria. Ele se sentia orgulhoso dela
mesmo ela tendo matado tantos. Ele a queria ele a teria nem que fosse a força. Ela seria uma Strigoi
mesmo ele sabendo que ela agora o odiava. Na verdade ela ainda não o odiava mais ela tinha nojo
do que ele era e...
Não ele iria parar de pensar sobre isso. Rose agora é passado. Eu vou transformá-la e ela vai ser
minha para sempre. Mas se não houver alternativa? Se eu tiver que matá-la? O que eu vou fazer?
Ele sabia a resposta para essas perguntas.
Se ele a matasse ele teria que continuar sozinho ele não queria mais ninguém além dela. Se ela não
fosse dele não seria de ninguém. E ele também se ele não a tivesse ele jurou ali mesmo ele nunca
mais teria ninguém.
Ele se levantou da cadeira em que estava sentado e se preparou para sair. Já era tarde e ele precisava
se alimentar.
Capitulo 2.
Rose.
Eu estava em um dilema, só faltava um mês e meio para a formatura e eu havia prometido para a
minha mãe que me formaria, mas um mês e meio pode ser muito tempo.Fato.Quando se tem um
strigoi atrás de você, ou quando se tem que salvar o homem que você ama.
Bom eu sabia por onde eu tinha que começar, eu teria que libertar Victor, mas o que eu ainda não
sabia era como eu ia fazer isso.
- Litlle Dhampir?
- A droga Adrian, você me assustou. Adrian e eu éramos um história complicada, quando eu sai da
academia, disse que se voltasse daria a ele uma chance e...Eu voltei.
- Na semana seguinte em que eu voltei para a academia, encontrei com Adrian próximo ao ginásio
em que eu treinava com Dimitri, na verdade não sei o que eu estava fazendo ali, talvez o habito de ir
até lá depois das aulas?Não acho que não. Eu ultimamente estava tentando me apegar em qualquer
lembrança que eu poderia ter de Dimitri. É eu sei isso já estava ficando chato.
Adrian se aproximou com um sorriso de quem estava aprontando alguma coisa.Little Damphir,
estava te procurando por todo lugar, tenho alguma coisa para você. Ele enfiou a mão no casaco e
tirou um bilhete.
- Esse é o bilhete que eu havia prometido escrever, lembra?Então fiz o meu dever de casa.
- Como eu podia esquecer, Adrian,você não para de me lembrar isso,posso abrir agora?
- Deve. E ele me deu um sorriso de tirar o fôlego e então parou esperando a minha reação.
- Ok, senhor escritor, vamos ver como ficou esse seu trabalho de casa. Desdobrei o bilhete que
dizia:
O amor deve ser como água, puro e cristalino, como a terra, forte e bonito, como o ar, livre e solto...
O amor é como os teus olhos que me fascinam, como a tua boca, que faz delirar, como tudo que lhe
pertence, pois esse tudo foi tocado por suas mãos delicadas e macias. O amor é em si resumido em
uma só palavra; você. Eternamente você!"
Sempre seu, Adrian.
Adrian, obrigada, eu adorei então eu me inclinei para abraçá-lo, e quando eu me afastei para olhálo ele segurou o meu rosto, e disse:
-
- Rose?
- Droga, o que fiz agora, você nunca me chama de Rose, bom seja lá o que for fala logo.
- Você vai me deixar falar ou não?Então ele suspirou e disse:
- Rose, desde o primeiro dia em que eu te vi, eu te amei, eu só preciso de uma chance, eu fui sincero
quando disse que faria qualquer coisa por você, eu posso te ajudar a superar o que aconteceu, eu
estou aqui, e vou estar sempre se você quiser.
- Adrian, eu não posso, eu disse me afastando. Eu sempre soube o que ele sentia por mim, e estava
disposta a dar uma chance para ele, pois quando sai da academia atrás de Dimitri eu achava que só
havia um opção, para nós dois. Matá-lo. Mas agora que eu descobri que ele ainda está vivo, atrás de
mim, mas vivo, e que eu posso tentar trazer ele de volta. Eu não podia. Eu precisava de Dimitri,
meu corpo gritava por ele, Dimitri sempre foi a minha salvação e a minha perdição, e por mais
errado que sempre pareceu, o meu corpo sempre me dizia que era o certo.
- Eu preciso ir, eu disse já indo em direção ao meu quarto.
- Em que mundo você está Little Dhampir?Você ouviu, o que eu estava falando?Adrian, me
arrancou dos meus pensamentos.
- Adrian, desculpa, eu não dormi muito essa noite. Você viu a Liss?Eu precisava falar com ela, é
meio urgente. Na verdade eu não precisava falar com a Lissa, eu precisava fugir do Adrian.
- Eu acho que ela está nos alimentadores, você quer que eu vá com você até lá, não que você precise
de um guardião, mas.
- Não Adrian obrigada, eu vou sozinha. Na verdade a ultima coisa que eu precisava agora era ter
que me preocupar com minha relação com o Adrian.E bom na verdade eu precisava de um
guardião. O meu guardião Dimitri Belikov.
- Te vejo depois Adrian, eu disse já me afastando. E não precisa bancar o segurança, eu vou estar
segura aqui dentro da escola.
Capitulo 3
Rose.
Depois que eu falei com Adrian eu estava indo para o dormitório e pensando.
Eu já não entendia mais o que estava acontecendo comigo. Todos os dias esses sonhos me
perseguiam. Quando eu fui usada, bem na verdade foi por vontade própria como meretriz de
sangue. Esses sonhos era terríveis todas as noites eu me lembrava dele de quando ele me beijava,
mesmo sendo um strigoi ele ainda beijava bem posso garantir, De suas mãos levantando a bainha do
vestido que eu usava e como eu queria que fosse mais. Eu queria voltar no tempo para aquela noite,
à noite em que eu perdi o controle sobre a escuridão de lissa e ele me ajudou...Bem na verdade foi
um pouco mais do que ajudar. Nós dormimos juntos naquela vez tínhamos solução para quase
tudo...a não ser pelo fato de ele ter virado um Strigoi. Assim que eu cheguei aqui ninguém acreditou
que eu estava de volta.
Vários pensaram que eu era um fantasma e vários nem me reconheceram direito.
Eu mudei muito.
Eu não fazia mais brincadeiras e quase não falava com ninguém. Eddie também estava assim
embora ele fosse um pouco menos drástico com tudo isso ele sorria muito. Mas para mim, os
sorrisos me cobravam um preço muito caro.
Os sonhos.
Nesses sonhos eu me lembro de tanta coisa! Eu queria tanto que fosse Real!
Mas não era.
Dimitri nunca mais seria meu. E ele estava me ameaçando de morte. Morte não. Algo pior do que a
morte virar um strigoi. Mas se eu conseguisse falar com o irmão de Victor talvez eu pudesse fazer
algo talvez eu pudesse curá-lo!
Agora os “Amigos” que eu tinha tinham medo de mim. Quase não havia mais espaço no meu
pescoço para mais marcas molninja e eu ainda nem me formei! Alguns idiotas não cansavam de me
pedir para lhes contar o que aconteceu mais eu não podia contar eu nunca contava a não ser para
minha mãe. Janine Hathaway.
Eu sorri um pouco ao pensar nela.
Minha Mãe dura e sensível ao mesmo tempo. Ela sempre quis o melhor para mim. Por isso sei que
ela ficou fula quando eu fui para a Rússia fazer sabe se lá o que e abandonei a academia.
Quando eu conversei com ela realmente foi um momento complicado.
Eu me lembro exatamente do que aconteceu lá.
“Eu estava sentada no meu quarto depois de ser re – admitida na academia quando a porta se abriu
quase sem fazer nenhum barulho. Instintivamente eu puxei a estaca do bolso do meu casaco.
Quando vi quem era relaxei e recoloquei a estaca no casaco. Era Minha Mãe.
- Você me prometeu respostas Rose. – disse ela – e agora eu quero que você me conte tudo. – disse
ela sentando em uma cadeira e puxando-a para perto de mim.
Suspirei. Não há como mentir para Janine Hathaway muito menos enganá-la.
Eu fechei meus olhos.
-Por onde você quer que eu comece? – perguntei.
- Por que você foi para a Rússia? – perguntou ela sem piedade.
- Para matar – respondi sem emoção. Abri os olhos.
- Quem? – perguntou ela Sua expressão era dura.
- Dimitri Belikov. – eu disse escondendo toda a emoção da minha voz.
- quem?! – perguntou ela arregalando os olhos como se estivesse em choque.
- Dimitri Belikov – murmurei de novo.
- Por que? – perguntou ela com a expressão endurecendo.
- Eu prometi a ele. – respondi. Segurei as lagrimas falar de Dimitri estava me deixando mal.
- Por que? – repetiu ela. A expressão continuava dura.
- Ele me pediu, se um de nós se tornasse um strigoi o outro iria matá-lo. – respondi abaixando a
cabeça para não olhá-la nos olhos.
De repente ela suspirou e balançou a cabeça.
- Eu já suspeitava. – murmurou ela. Eu ergui meus olhos e olhei para ela. Sua expressão era infeliz.
- Suspeitava do que? – perguntei encarando-a.
- O que você e Belikov tinham Rose? – perguntou ela com o rosto infeliz.
Eu não consegui responder parecia que metade dos guardiões já havia se tocado que alguma coisa a
mais tinha acontecido entre Dimitri e eu além da relação professor aluno. Alberta foi à primeira mas
eu tinha certeza que haviam mais deles que já sabiam ou estavam bem perto de saber. Como se meu
silencio fosse uma confirmação ela suspirou – Era só você ou eram os dois? – perguntou ela
repetindo a mesma pergunta que lissa me fez no dia em que eu sai da academia.
- Fomos nós dois. – murmurei.
Me surpreendendo ela me abraçou. Mesmo sendo 10cm mais baixa do que eu, eu conseguia ainda
colocar a cabeça em seu peito e chorar.
- Rose, rose. – murmurou ela. – Não fique assim. Você o matou? – perguntou ela.
- Eu não consegui. Eles me prenderam e quando eu consegui fugir eu estava muito mal pra
conseguir alguma coisa...quando ele me seguiu eu...eu finquei as estaca no coração dele mais não
foi fundo o suficiente...- eu me dissolvi em soluços.
- Calma Rose. Calma, esta tudo bem. – e ela ficou ali me segurando por um bom tempo até que um
garoto veio avisar que Alberta a estava chamando. Com uma expressão infeliz ela cruzou a porta.
Pela primeira vez eu achei que ela realmente queria ficar comigo ali e me ajudar.”
Eu entrei no dormitório e deitei na cama. Me preparando para mais daqueles pesadelos.
Quando eu fechei meus olhos meu único pensamento foi sobre Lissa. Ela lidou muito mal com tudo
isso. Ela tinha ciúmes de Dimitri assim como eu tinha de Christian. Sorri e fechei os olhos e o
pesadelo começou
Capitulo 4
Rose.
Eu sabia onde estava, era aquele lugar tão familiar e aconchegante,era a nossa cabana. A cabana
onde eu me entreguei pela primeira vez a Dimitri.
Senti um hálito frio no meu pescoço, e uma voz de seda murmurou em meu ouvido. - Roza!
Era aquela voz que eu conhecia bem, era aquela voz que me tirava o chão, e quanto eu respirei mais
fundo, pude sentir o seu cheiro, aquele cheiro tão maravilhoso. O cheiro do meu Dimitri.
Então, senti ele envolvendo a minha cintura e me trazendo para mais próximo do seu corpo, e
começando a beijar o meu pescoço, e murmurando o meu nome.
Me virei para poder beijá-lo, eu não podia acreditar no que estava vendo, ele não era mais um
strigoi, ele era denovo o meu Dimitri, o homem que eu tanto amava. O beijo me tirou o fôlego, era
como se eu nunca tivesse beijado ele antes, era puro desejo,ansiedade. Tesão. As suas mãos
percorriam todo o meu corpo, e eu fiz o mesmo. Explorando cada parte do seu corpo com a ponta
dos meus dedos, decorando cada pedaço dele, e a cada parte que eu tocava, não podia me impedir
de gemer e ele de sorrir. Há, que saudades que eu estava daquele corpo,daquele cheiro, daquela
boca.
- Dimitri, eu disse sem fôlego. Você voltou.
- Voltei minha Roza, voltei por você, ele disse me beijando denovo. E então em um impulso ele me
levantou para que eu me encaixasse em sua cintura,e me colocou contra a parede,pressionando o
seu corpo contra o meu.
- Mas como isso aconteceu?Como você pode ter voltado a ser um dhampir?Eu tentava ter mais
explicações enquanto parava para respirar. Dimitri me deixava tonta, o meu corpo precisava dele, o
meu corpo gritava pelo dele, mas alguma coisa em minha cabeça me dizia que aquilo não era real,
não podia ser, mas eu não conseguia parar, eu só queria mais, mais de Dimitri.
- Você me trouxe de volta, ele murmurou. Você me trouxe de volta para ficar com você. E como se
ele quisesse me calar, ele me beijou.
- A Roza, ele voltou a falar no meu ouvido. Como eu senti falta desse seu corpo, da sua boca, de te
tocar novamente. Então ele me levou até a cama, colocando o seu corpo sobre o meu, um encaixe
perfeito. Em pouco tempo eu estava nua, com um movimento muito rápido ele me girou para que eu
pudesse ficar em cima dele, que agora estava só de calça jeans.
- Perfeita,ele disse. Como eu me lembrava, e então me puxou para beijar o meu pescoço, me
provocando arrepios.
Fui descendo devagar e beijando toda a extensão do seu abdômen, tirando assim a única peça de
roupa que ele ainda vestia. E meu deus que corpo, que visão. Eu poderia ficar olhando para ele nú
para sempre. Quando meu corpo encontrou o dele nu, eu não pude me impedir e rir e suspirar de
prazer.
Quando estávamos completamente nús, ele me girou e ficou em cima de mim, beijando todo o meu
corpo,soltando alguns gemidos, e me apertando contra ele todo o tempo. A única coisa que eu era
capaz de sussurrar era:Dimitri. Eu já estava completamente sem fôlego, eu não conseguia mais falar
ou agir de forma racional, ao invés de dizer alguma coisa, eu só o puxava para mais perto do meu
corpo, eu queria, eu precisava sentir Dimitri dentro de mim. Eu podia sentir o meu corpo pegando
fogo, e a única coisa que podia apagar esse incêndio era o corpo dele, a essa altura se ele me pedisse
para me transformar com certeza eu aceitaria, eu aceitaria qualquer coisa para poder ficar com ele.
Parei esperando senti-lo dentro de mim. E foi ai que tudo aconteceu.
Ele me olhou com aqueles olhos vermelhos e ferozes e mostrou as suas prezas, que até então eu não
tinha notado que estava ali. E antes que eu pudesse ter qualquer reação ele me mordeu, e eu senti o
meu corpo amolecer em seus braços e ceder aos poucos a uma onda de prazer que me inundava, não
era nada parecido com o que sentia quando estava fazendo sexo com Dimitri, mas era algo bom.
Logo essa sensação de prazer se transformou em algo escuro e desesperador, eu sabia o que estava
acontecendo, e mesmo que eu tenha cogitado essa idéia para poder ficar com Dimitri, não era isso
que eu queria. A escuridão me puxava cada vez mais para um buraco, cada vez mais fundo, no
começo e lutei para sair,mas era difícil, quase impossível, mais depois só me deixei tomar pela
escuridão.
E então eu acordei no meu quarto, suada, ofegante,assustada e sem Dimitri.
Capitulo 5
Dimitri.
Hora de começar o plano. Pensou Dimitri. Agora ele teria que planejar tudo. Emboscar Rose em
algum lugar e dar um jeito de prendê-la. Mas ele sabia que não seria tão fácil.
Roza sabia muito e mesmo estando fraca quase o matou, e ela tinha uma coisa que mais ninguém
tinha os Espíritos. Às vezes ser uma Shadow-kissed tem suas vantagens pensou ele.
- Nós temos que matá-la. – dizia um Strigoi que ele não lembrava o nome. – Ela sabe demais. Nós
já tivemos que mudar nossa cede para cá por culpa dela – dizia ele.
- Ninguém vai matá-la – disse Dimitri. – Ela é minha. – continuou ele.
- Você não pode fazer o que você quer aqui só porque ela matou Galina – disse ele.
- Não posso? – perguntou Dimitri e saltou por cima da mesa parando atrás do Strigoi e girando seu
pescoço. O osso quebrou e ele puxou a cabeça para cima o corpo do strigoi morto caiu no chão.
Ele jogou a cabeça do strigoi na mesa e disse:
- Se mais algum tem alguma coisa a dizer sugiro que diga agora. Mas aviso não estou com um
humor muito bom hoje.
Todos se calaram.
A maioria daqueles strigoi eram moroi quando foram transformados e portanto não tinham as
habilidades que ele tinha. Ele matou strigoi suficiente na outra vida e nessa para obter respeito.
- Se alguém mais contestar isso ou matá-la terá o mesmo destino que ele. – ele apontou para o
strigoi morto e continuou – Agora eu vou sair tenho assuntos para resolver. – ele se levantou e saiu.
Enquanto andava pelo jardim a luz da lua continuou pensando.
Ele não mataria Rose. De jeito nenhum. Mas ele a transformaria. Estava decidido agora. E quando
ele decidia alguma coisa ele era como Rose não parava até conseguir. Ele parou de andar. Um
barulho de passos o fez ficar em estado de alerta.
Ele lembrou-se da tarde de hoje. Cada vez mais strigoi estavam se juntando a ele e cada vez mais
conflitos aconteciam. Tudo por culpa de Rose. Rose. Sempre Roza.
E sem nenhum remorso pela morte do strigoi na reunião continuou a andar pensando sobre tudo o
que acontecera.
A corte. Pensou ele. É isso. Vasilisa vai se formar e ela e rose vão para a faculdade lá...sim lá...eu já
sei o que fazer. Ele fechou os olhos e começou a bolar seu plano.
Capitulo 6
Rose
O dia de hoje com certeza seria uns dos mais importantes da minha vida. Hoje era o dia da minha
formatura.
Vesti uma roupa típica dos guardiões. Quando me olhei no espelho quase não conseguia acreditar
que esse dia havia chegado, depois de tantas coisa eu ia consegui me formar e ser a guardiã de
Lissa.
Lissa e eu iríamos para a faculdade da corte. Bom era uma coisa que Lissa queria e que eu
precisava, para mim ficaria muito mais fácil descobrir o que Victor queria em troca da informação
de onde estava o irmão dele. Impressionante que agora eu esteja justamente nas mãos de um das
pessoas que eu mais odeio.
A escola havia se transformado em um lugar que realmente parecia com um salão de festas, não
lembrava nem de longe a academia. No caminho para a festa encontrei com Eddie que mal
conseguia se controlar.
- Rose, finalmente o grande dia chegou, ele disse. Você está nervosa?
- Yeah, eu estou um pouco nervosa, e quando eu admiti isso, senti um frio na barriga.
- Pena que o guardião Belikov não esteja aqui para ver você se formar. Há essa hora era covardia
falar de Dimitri.
- É pena. Foi o que eu consegui responder com muito esforço tirando o nó que havia se formado na
minha garganta. Naquele momento todas as lembranças do que eu passei com Dimitri voltaram a
minha cabeça, tudo o que ele fez para que eu pudesse ficar e me formar. Não era justo, comigo,e
não era justo com ele.
- Encontrei com Lissa que estava conversando com Camile Conta, ambas estavam radiantes.
Falavam sobre como seria daqui para frente.
- Oi Liss, você está linda, e você também Camile, eu disse me aproximando delas.
- Oi, Rose. Você esta um perfeita guardiã. E você também Eddie, ela disse sorrindo. Eddie, lhe disse
um obrigada e fez uma reverencia.
- Adrian, chegou logo depois, ele não estava se formando mais tinha autorização para participar da
festa. Aliás Adrian tinha autorização para quase tudo.
- Parabéns Little Dhampir,ele me disse dando um olhar de pura satisfação, como se quem estivesse
se formando era ele e não eu.
- Obrigada Adrian, você está muito elegante, eu disse apontando para ele.
- Vocês também, ele sorriu e apontou para nós.
- Rose,Lissa se inclinou para cochichar no meu ouvido. Você viu o Cristian?
- Não Liss, não vi. Mas eu acho que você tem que procurá-lo,a qual é Lissa, o que ele pode fazer,
ele ainda é louco por você, só está magoado.
- É eu acho que você tem razão, eu não quero ir embora antes de falar com ele, você se importa de
eu for procurá-lo?
- Não, claro que não. Boa sorte Liss, eu disse enquanto ela passava por mim em direção ao pátio.
Alberta começo a convocar os formandos para frente para que pudessem receber as suas marcas da
promessa .Eu não havia reparado que a minha mãe estava na festa,até quando chegou a minha vez
de receber a minha marca , eu olhei para a multidão e encontrei o rosto de Lissa, repleto de alegria e
admiração e o rosto de minha mãe, com os olhos cheios de lagrimas. Quando recebi a minha
marcar, eu senti como se tudo que eu havia feito até agora tivesse valido a pena, e que ser uma
guardiã era realmente o que eu queria para mim, era o que eu tinha nascido para fazer, e
particularmente eu fazia muito bem.
No final da cerimônia, Alberta me olhou com os olhos cheios de ternura e desejou a mim e aos
outros boa sorte. Recebi mais alguns sorrisos e acenos de outros guardiões.
Conversei mais um pouco com algumas pessoas, me despedi de outras que eu sabia que não veria
tão cedo. Minha mãe ficou o tempo inteiro ao meu lado após a cerimônia, conversou um pouco com
Lissa e Eddie, que olhava para ela como se olha para uma deusa. Na verdade dava para entender a
minha mãe era uma das melhores guardiãs.
Eu disse a eles que iria mas cedo para o meu quarto, pois eu partiria com Lissa amanhã para a corte
e ainda não havia arrumado as minhas coisas.
- Mãe você vem comigo?Quase não conversamos hoje.
- Claro,ela me disse eu queria falar com você mesmo.
- Ela me parou no caminho para o meu quarto e me disse:
- Rose, sei que nunca fui muito presente, e sei que nada do que eu fizer agora vai mudar isso,mas eu
quero que você saiba que eu estou muito orgulhosa de você.
- Obrigada, mãe, eu também estou muito orgulhosa de você,e eu agora entendo que o que você
fez,você achou que seria o melhor para mim.
- Ela me olhou com os olhos cheios de lágrimas novamente, me abraçou e disse:
- Rose eu te amo. Naquele momento eu pude sentir de verdade o amor que a minha mãe tinha por
mim.
- Eu também te amo mãe. Quando eu terminei a frase pude ver que ela realmente estava chorando, e
então ela se virou e foi embora. Lógico bem típico da família Hathaway. Janine Hathaway mostrar
que estava chorando?Nunca.
Entrei no meu quarto aliviada pela minha situação com a minha mãe ter se tornado tão fácil e por eu
ter conseguido me formar. É Rose, eu disse para mim mesma, mais uma etapa concluída, agora só
faltam duas. Mas por onde eu começo a segunda?Eu tinha que arrumar uma forma, eu não podia
desistir de Dimitri,eu não iria desistir.
Ok, pensa Rose,pensa. Dimitri me disse no julgamento de Victor que haviam alguns guardiões que
faziam alguns serviços sujos, ok,eles até poderiam me ajudar mas como chegar nestes
guardiões?Então um nome me veio à cabeça. Ambrose.
Capitulo 7
Rose
A viagem para a corte foi tranquila, assim que eu e Lissa chegamos, colocamos as coisas no quarto
e fomos atrás de Ambrose. A recepcionista do spa disse que ele poderia estar com Rhonda. Quando
chegamos na sala de Rhonda,Ambrose estava sentado na recepção, eu e Lissa disfarçamos dizendo
que tínhamos ido até lá para marcarmos uma hora, Ambrose riu e disse que ele não sabia que nós
tínhamos gostado tanto da leitura de cartas.
Ele nos levou novamente até a sala de Rhonda que leu as cartas para mim, Lissa disse que não
queria uma leitura naquele momento,quando saímos de lá eu comecei a outra parte do meu plano.
- Ambrose, você conhece todos os guardiões que trabalham aqui?
- Não todos, mas conheço alguns, com quem você queria falar Rose?
- Na verdade eu não sei o nome dele,o que eu sei é que ele estava de serviço na prisão no dia do
julgamento de Victor, é que ele era amigo do meu mentor Dimitri Belikov, e eu queria conversar
com ele sobre o que aconteceu,acho que como eles eram amigos ele gostaria de saber o que
aconteceu com o amigo dele.
- Eu acho que ele já sabe o que aconteceu, eu acho que todos sabem. Ele parou me olhando e depois
de um momento ele falou. Eu acho que posso conseguir uma lista de quem estava de serviço
naquele dia no presídio, me esperem na cafeteria.
- Um tempo depois ele voltou com uma lista e me entregou, eu olhei alguns nomes e tentei me
recordar do horário em que fui com Dimitri visitar Victor.
- Ambrose, você sabe onde eu posso encontrar esse Enzo?Eu não tinha certeza se era ele mas se eu
visse saberia.
- Acho que agora eles estão no gabinete dos guardiões. Rose, ele me olhou e disse, eu acho que o
motivo para você querer falar com ele é outro, mas eu não sei qual é e pra falar a verdade eu nem
quero saber, então nem tente me contar nada.
- Espero ter ajudado, princesa Dragomir, ele fez uma reverencia e foi embora, eu só tive tempo para
gritar um obrigado, e como resposta ele me deu um sorriso.
- Fomos até o gabinete dos guardiões, pedimos para falar com Enzo, que por sinal era o mesmo que
eu vi na prisão.
- Falei para ele quem eu era, o fiz recordar do dia da visita. E disse que precisava falar com Victor.
- Eu soube o que aconteceu com Dimitri, ele parou e me encarou, talvez alguma coisa no meu rosto
tenha denunciado o aperto que eu senti por que quando voltou a falar ele estava pesaroso.
- Eu sinto muito por você, eu vou te ajudar, mas ninguém pode saber, e vocês terão apenas 10
minutos. Me encontrem lá daqui à uma hora.
- Ok, muito obrigada isso é muito importante, e ninguém saberá.
- Assim que fomos para o nosso quarto para pegarmos nossas bolsas e dinheiro, combinei com Lissa
que assim que eu tivesse um acordo com Victor, ela usaria a compulsão com Enzo e nós
libertaríamos ele, e Enzo não se lembraria de nada.
Quando chegamos na prisão, Enzo esperava por nós na porta, passamos por ele e fomos direto à
cela de Victor.
- Princesa Dragomir?Rose?A que devo essa honra?Victor falou se aproximando das grades.
Lissa apenas acenou com a cabeça, como se cumprimentasse um velho amigo, eu sabia exatamente
o que ela esta sentindo, medo, raiva,mas eu não podia me dar ao luxo de me preocupar com Lissa
agora.
- Escuta aqui Victor, eu disse por entre os dentes, eu vim fazer um acordo.
- Oh, eu acho que já sei o que vocês querem, é meu irmão não é?Ele perguntou olhando para Lissa.
Mas o que eu ainda não sei é porque?Você se incomodaria de me contar Rose?
- Escuta seu filho da puta, eu não estou aqui para brincar com você, eu preciso saber onde está o seu
irmão, e quero saber o que você quer em troca.
- Mas não é obvio, você já foi mais inteligente Rose, mas eu acho que você não pode me ajudar.E
aliás como anda o guardião Belikov?, ele falou soltando uma risada.
Eu enfiei a minha mão por entre as grades para tentar puxá-lo, mas ele desviou. Pela sua reação, me
parece que ele não anda muito bem não é?
- O acordo é o seguinte Victor,eu te tiro daqui , e em troca você me diz onde achar o seu irmão, mas
se você por acaso mentir eu te mato com as minhas mãos.
- Rose, Rose, você não entende não é?Mesmo aqui dentro da prisão eu já estou quase conseguindo o
que eu queria, não preciso estar lá fora.
Eu e Victor ficamos apenas nos encarando,alguns segundos depois, Lissa finalmente falou.
- Você nunca quis realmente me matar não é?Eu sempre fui à chave para você conseguir o que você
queria. Eu sei o que você quer Victor, mas não vai ser eu que vou te dar. Se você quiser uma
revolução faça você mesmo.
- Isso é o que veremos, princesa Dragomir. Victor olhou para mim e eu senti o meu mundo desabar,
o que eu faria gora?Como eu arrancaria a informação de Victor?
- Ok, agora é hora de falar seu filho da puta, ele não esperava pela minha reação, porque ele sequer
conseguiu se mexer antes de eu prensar a cabeça dele contra a grade. E nem pense em me enrolar
Victor, onde eu encontro o seu irmão?
- Ele me olhou com um sorriso nos olhos e disse. Você acha mesmo que pode me ameaçar
Rosemary?Eu senti o meu rosto esquentar o meu corpo tremer e eu enfiei a minha mão e peguei o
pescoço dele.
- Eu não acho, eu tenho certeza que posso,ou você quer testar se eu estou falando a verdade?Eu
terminei a minha frase começando a sufocá-lo.
- Rose, Lissa puxou o meu braço. Ele não vale a pena, vamos embora.
Aos poucos senti o meu corpo relaxar com o toque de Lissa, e fui soltando Victor. Quando eu o
soltei, ele riu e disse:
- Sabe eu admiro muito essa sua dedicação Rose, e princesa Dragomir ele disse se virando para
olhar Lissa, esteja à vontade para voltar aqui para conversar a hora que quiser. Ele se virou e sentou
novamente em sua cadeira.
Lissa e eu fomos para o nosso quarto,não falamos nada durante todo o caminho. A frustração
tomava conta de mim, a única esperança que eu tinha de saber onde Robert está era se Victor me
falasse e ele se recusava. Ok, já que eu não tinha como achar Robert, eu ia precisar de mais detalhes
sobre a historias dele,precisava tentar juntar esse quebra cabeça. Oksana. Claro Oksana e Mark me
disse que eles conversavam, então eles eram amigos eles devem saber mais detalhes sobre Robert.
- Lissa, se prepara estamos indo para Rússia.
Capitulo 8
Rose
Durante toda a viagem para Rússia senti que estava sendo observada, Lissa me disse que devia ser
impressão minha. Lissa estava eufórica para conhecer Oksana, afinal de contas não é todo dia que s
encontra um usuário do espírito.
- Liss, você se incomodaria de ir comigo visitar uns amigos depois que a gente falar com a Oksana
e o Mark?Eu estava pensando em ir na casa da família do Dimitri.
- Não, claro que não me incomodo Rose, eu ia adorar conhecer a família do guardião Belikov, pelo
que você disse eles são muito legais.
- Obrigado, Liss. Eu acho que toda essa minha afeição pela família do Dimitri se devia ao fato de
estar procurando qualquer coisa relacionada a ele em que eu pudesse me apegar.
Quando chegamos na casa de Oksana, ela não ficou muito surpresa em nos ver, ela e Lissa
conversaram bastante sobre o dom do espírito, Lissa pareceu muito empolgada com certas coisas
que ela ainda não sabia que podia fazer.
- Rose, o que te trouxe novamente até a Rússia tão cedo? Não que eu não esteja feliz em te ver.
- Oksana, na verdade, eu disse sem saber como exatamente começar. Então eu juntei o máximo de
coragem que eu tinha e contei toda a história de Dimitri para ela.
- Eu sinto muito Rose, ela disse segurando a minha mão, mas o que você quer saber exatamente?
Você realmente acha que esta historia do Robert pode ser verdade?
- Okasana, a única coisa que eu sei é que quando Dimitri segurou o anel que você me deu ele
mudou, lembrou da família e não parecia mais um strigoi e sim o antigo Dimitri. E se houver
alguma esperança de salvar ele eu vou me agarrar.
- Bom, ela disse, o Robert sempre nos contava que ele e a guardiã dele haviam trazido um strigoi de
volta a vida, alguma vezes ele dizia que ele tinha conseguia abrir o mundo dos mortos,outras vezes
ele dizia que a sua guardiã era quem tinha salvo o strigoi,mas eu nunca entendi muito bem.
- Oksana a guardiã dele era um shadow kissed?
- Sim era Rose, mas porque?
- Porque à parte do mundo dos mortos e a guardiã fazem sentido, nós os shadow kissed
conseguimos nos comunicar com os mortos. Nessa hora Mark se juntou à conversa.
- Mas Rose, como o mundo dos mortos pode ser aberto?Ele falou,como quem pergunta para si
mesmo.
- Na verdade Mark eu sei menos que você, mas de alguma forma faz sentido, mas me conta o resto
da história.
Então eles me disseram que na maioria das vezes em que se encontravam ele não queria falar deste
assunto e que ele dizia que quando salvou o strigoi a sua guardiã havia morrido, e que se a magia e
o amor fossem fortes o bastante conseguiria trazer qualquer alma de volta para o seu corpo.
- Talvez eu possa trazer Dimitri de volta, eu disse saltando da cadeira, claro nós podemos evocar os
espíritos, como quando eu os chamo para perto de mim, eu posso chamar o espírito de Dimitri para
perto mas como eu vou tirá-lo do outro mundo?
- Talvez ele só precise de uma cura, Okasana disse se virando para Lissa, você mesma disse Rose,
que quando ele segurou o anel ele se transformou certo?Então quando nós curamos os elementos
estão mais fortes do que no anel, e isso pode ser o suficiente para trazer ele de volta.
- Mas porque ele falou de abrir o mundo dos mortos, porque a guardiã dele teria morrido?A resposta
veio a minha cabeça no mesmo momento em que eu perguntei, é claro, quando você faz uma cura
dessas você abre o mundo dos mortos, porque você traz um morto vivo de volta a vida, e a guardiã
morreu, porque quando os usuários do espírito fazem esse tipo de coisa a tendência do guardião é
pegar o mal para si, mas dependendo do tamanho do mal, nós não poderíamos suportar.
Eu já sabia a resposta, é o melhor de tudo eu poderia trazer Dimitri de volta a vida sem arriscar a
vida de Lissa, mas eu não podia dizer o mesmo da minha, mas enfim se fosse para salvar Dimitri eu
arriscaria, a única pergunta que eu tinha agora. Eu estava disposta a trocar a minha vida pela de
Dimitri?Sim. A resposta era sim.
Dimitri era o que eu mais amava, eu não podia viver sem ele, eu jamais poderia viver uma vida
sabendo que eu não tentei de tudo para salvar o meu Dimitri.
- Rose, Rose? Você está bem?Lissa já perguntava me chacoalhando.
- Sim, Liss eu estou bem, só preciso dar uma volta, preciso pensar um pouco.
- Ok, eu vou com você, espera ai eu só vou pegar uma blusa, Lissa falou já se levantando da
cadeira.
- Não Liss, fica ai, vocês tem muito que conversar, e eu realmente quero ficar um pouco sozinha,
não vou muito longe, só preciso realmente ver a rua.
- Tudo bem, mas tem certeza de que você está legal?
Eu posso conversar com a Oksana outra
hora.
- Sim, eu tenho, eu vou dar uma volta, daqui a pouco eu volto. Me virei e fui em direção à rua.
Capitulo 9
Dimitri
O que ela está fazendo aqui, pensava Dimitri encostado do outro lado da rua entre as sombras, o que
será que ela quer com eles.
Eu preciso levá-la pensava ele, eu disse para os outros que se eu não voltasse em três dias com ela
eles poderiam vir atrás de mim, mas se eles vierem dificilmente eu vou conseguir transformá-la,
com a raiva que eles estão, não vão conseguir se controlar, eles vão matá-la.
Não, não eu não posso permitir que eles a matem, eu não posso ficar sem ela, eu preciso dela. Não
que eu sinta alguma coisa por ela, é só uma questão de poder.
Mas alguma coisa dizia a ele que não era só por poder, mas pelo que mais seria?Toda vez que ele se
lembrava dela ele não podia deixar de pensar nos últimos dias que eles haviam passado juntos antes
dele ser transformado, em como ele se sentia sempre que estava ao lado dela, como o dia dele só
começava quando ela chegava para os treinos, como ele queria permanecer ali para sempre cada vez
que ele a atacava e seu corpo ficava em cima do dela.
Há Rose, porque você tem que ser tão difícil? Enquanto ele pensava ele viu a porta da frente se abrir
e Rose saindo.
Ele sentiu um misto de angustia e felicidade, e começou a bolar um plano rápido. Ele conhecia
todos os lugares ali. E haviam algumas casas vazias ali próximo então se ele a levasse para lá
ninguém notaria, e lá ele a transformaria.
Então ele começou a segui-la, observando cada movimento em que ela fazia, e enquanto ele a
seguia pensava cada vez mais em como as coisas eram antes do ataque a escola. Ele se pegou
questionando a possibilidade de transformá-la e fugir para longe, só ele e ela e depois se realmente
era o certo obrigá-la a ir por um caminho que ele sabia que ela não queria, mas ele lá no fundo sabia
que também não conseguiria passar o resto da eternidade se ele não tivesse Rose do lado dele, então
a única maneira era transformá-la.
- Eu odeio precisar dela dessa forma, repetia para si mesmo. Mas agora não importa mais, vou
pegá-la e transformá-la, e então teria ela sempre.
Quando ela virou a esquina, ele apressou o passo para alcançá-la antes que ela entrasse em algum
lugar, tentou fazer o máximo de silencio para pegá-la de surpresa. Mais quando ele virou a esquina
ela já estava o esperando com uma estaca na mão, e tão rápido como o próprios movimentos dele
ela o atacou.
Capitulo 10
Rose
Eu podia sentir a náusea, e assim que virei a rua me preparei para o ataque, só que quando eu o
ataquei e cheguei mais perto para poder empalar ele, eu pudi sentir o cheiro, aquele cheiro que eu
conhecia tão bem, aquele cheiro de loção pós-barba que me tirava o chão.O cheiro do meu Dimitri.
Quando eu hesitei ele falou.
- Roza, ele disse dando um passo para trás, para que pudesse me olhar nos olhos. Precisei me
controlar para não chorar quando ouvi a sua voz, quanta falta eu estava sentindo quando ele falou o
meu nome era como quando ele murmurava com amor com paixão, quando ele ainda era o meu
guardião.
- Dimitri,eu sussurrei, esperando poder passar nessa única palavra tudo o que eu sentia, e então eu
soltei a estaca, eu sabia que era a coisa mais idiota que eu poderia ter feito, mesmo ele sendo o
Dimitri ele ainda era um strigoi, um strigoi que queria me matar. Mas o que eu poderia fazer, do que
me adiantaria segurar uma estaca se eu não a usaria.
No momento em que eu soltei a estaca eu pude ver a surpresa no rosto dele, era como uma rendição,
uma reação que ele não esperava, eu pude ver ele respirar mais profundamente e então eu achei que
tinha começado a ver o vestígio daquele antigo sorriso, aquele sorriso tão maravilhoso. Mas no
mesmo momento em que eu vi o sorriso começar também vi ele recuperar a sua postura de strigoi.
- Rose, você não aprende mesmo não é? Pela segunda vez, nós nos encontramos e você como eu
sempre previ travou, ele disse se aproximando novamente.
- Dimitri, porque você está aqui? Eu já sabia a resposta, mais eu queria ouvir dele, mesmo sabendo
qual era o motivo eu não podia acreditar que aquele homem que tanto me amou e sempre me
protegeu poderia querer me matar agora.
- Porque? Porque eu disse que te encontraria Rose, porque nós não terminamos a nossa conversa da
última vez que nos vimos, porque temos um assunto pendente. Agora ao relembrar o nosso ultimo
encontro ele parecia frio, não mas como o meu Dimitri.
- Rose, se você não tentar resistir eu não vou te matar, ele disse passando a mão pelo meu rosto, eu
estou aqui para te levar comigo, para que possamos ficar juntos, como nós havíamos combinado
antes.
- Você não veio me matar? Mas você disse que aquela seria a minha ultima chance, o que aconteceu
com você? Porque você mudou de idéia?
- Eu disse que seria sua ultima chance de se transformar por vontade própria, ele disse como quem
esclarecia uma coisa óbvia, e também disse que exigia muito de mim para te matar, lembra? E por
agora eu não estou disposto a dar isso.
- Dimitri, você disse que me queria porque precisava de alguém como eu ao seu lado para
conquistar o que era da Galina, mas isso você já tem, e ainda assim você me quer. Porque?
Ele riu e parou, ficando por um momento distante, como se ele também estivesse procurando a
resposta para minha pergunta, e então disse:
- Porque eu não iria te querer Rose, você é forte e linda, e eu sei que você seria fiel a mim, e eu
preciso de alguém assim ao meu lado.
- Mentira Dimitri, eu disse olhando ele nos olhos, você me quer porque no fundo mesmo você
sendo um strigoi, você ainda sente alguma coisa por mim, mas você é durão demais para admitir
isso não é? Você sempre foi assim, sempre tentou esconder o que sentia de todo mundo, pois eu não
tenho medo de admitir o que eu sinto por você, e é por isso que eu não vou lutar com você, você
sempre diz que eu exito, sim eu hesitei duas vezes com você, mas isso só mostra o quanto humana
eu sou, porque só uma pessoa sem humanidade mataria quem ela ama.
- Então se você quer saber a minha resposta, eu disse o encarando. É não, eu não quero me juntar a
você dessa forma.
Ele suspirou , e com um movimento muito rápido ele girou por trás de mim, e colocando a sua boca
a centímetros do meu pescoço ele murmurou. Roza, acho que você se esqueceu de mais uma coisa.
Eu não tenho mais humanidade.
Capitulo 11
Rose
Quando eu acordei estava deitada em uma cama de quarto em que eu não conhecia, me sentia meio
tonta, eu não consegui me lembrar do que havia acontecido claramente, a única coisa que vinha a
minha memória era Dimitri sussurrando em meu ouvido e depois eu apaguei.
Procurei por alguma coisa familiar, e encontrei Dimitri encostado imóvel com as mãos nos bolsos
me encarando, como se estivesse velando o meu sono.
- Acordou bela adormecida, ele disse se aproximando da cama e parando para me encarar mais um
pouco. O meu instinto me disse que eu deveria ficar alerta, mais a única coisa que eu conseguia
prestar atenção era como ele era impressionantemente lindo.
Ele estava vestindo uma calça jeans preta e uma camiseta preta que deixava aparente os seus
músculos bem definido e contrastava com a brancura de sua pele, e ah meu deus como ele era lindo,
como as minhas lembranças estavam longe de fazer jus a sua beleza.
- Dimitri, onde eu estou? Porque você me trouxe para este lugar? Eu perguntei me sentando na
cama e encarando ele.
- Rose, quantas perguntas, talvez eu responda mais tarde, mais agora você precisa comer alguma
coisa, você quer que eu vá buscar?
Analisei por um tempo a possibilidade de fugir enquanto ele ia buscar alguma comida, mas vi que
eu não tinha nem idéia de onde eu estava, eu ia precisar de um plano melhor, afinal de contas
Dimitri era um strigoi e mesmo tendo um plano à possibilidade de eu conseguir fugir dele era bem
pequena. Já que eu teria que ficar aqui por mais um tempo e iria tentar descobrir quais eram
realmente as intenções dele. Porque ele ainda não havia me transformado.
- Eu não estou com fome agora, mas eu estou curiosa, eu disse me ajeitando na cama. Porque você
ainda não me transformou a força? Eu sabia que esse não era o melhor assunto para entrar agora
mais eu nunca fui da pessoa que pensava antes de falar.
Ele se sentou ao meu lado e começou a passar a mão pelo meu rosto, Porque se você acordar por
sua vontade será mais fácil.
- Dimitri eu te conheço muito bem para saber que esse não é o real motivo. E cada vez que ele
passava a mão entre o meu rosto e meu pescoço eu sentia um calafrio.
- Então qual você acha que seria o real motivo Rose? E quando ele terminou de falar colocou a sua
boca a centímetros da minha, eu podia sentir a sua respiração o seu hálito frio soprando em meu
rosto, e por um momento eu tive que me lembrar de respirar.
- Bom eu tenho uma teoria, eu disse tentando recuperar o fôlego, eu acho que você não quer me
transformar a força, porque você sabe como isso é e você não iria querer isso para mim, e eu
também acho que se você tivesse a opção de se transformar ou não você teria escolhido não.
- Ele parou e pensou por um momento antes de falar, Rose, o que você acha que eu ainda sinto por
você?
- Pensei na pergunta dele por um momento e finalmente respondi, eu, eu não sei, mas eu acho que
você ainda me quer de alguma forma, mas não da forma que você diz, bom eu na verdade esperava
que você pudesse me dizer o que você sente.
- Ele respirou fundo e disse, Rose eu já te disse que te quero e porque eu te quero e isso você goste
ou não é verdade, eu já não sinto mas as mesmas coisas Rose, e você tem que se acostumar com
isso.
Eu parei e analisei o que ele estava falando por um momento, e decidi que eu precisava arriscar.
- Dimitri, se você não sente mais nada por mim, então me transforme a força, o que você ainda esta
esperando? E quando ele hesitou eu continuei, O que você ainda está esperando, vamos você sabe
que eu não vou concordar com isso, então se você vai me transformar faça agora.
Eu esperava que ele de alguma forma ele me agarrasse e enfiasse a sua presas em meu pescoço, mas
a única coisa que eu senti depois disso foi à boca dele urgente na minha.
Capitulo 12
Rose
Quando ele me beijou eu não tentei parar, afinal de contas era Dimitri o me deus russo que estava
ali, apesar de saber que ele era um strigoi eu me deixei levar, sem pensar direito eu retribui o beijo.
Bom eu nunca pensei direito quando estava com Dimitri, isso era o efeito que ele me causava.
Sem tirar a sua boca da minha ele me deitou na cama, e começou a passear a suas mãos por todas as
partes do meu corpo, partes essas que ele já conhecia muito bem, as mãos dele estavam por toda à
parte, e era tão bom estar com ele, sua boca deslizou suavemente até o meus seios enquanto a sua
mão acariciava suavemente as minhas partes mais intimas, e nessa hora eu soltei um gemido, e eu
senti ele apertando a minha cintura.
Já fazia tanto tempo que eu não sentia Dimitri assim, apesar da sua pele ser fria, eu sentia como se
ambos estivessem pegando fogo, eu senti como se a qualquer momento eu pudesse entrar em
combustão instantânea. O meu corpo pedia o dele e por mais que isso fosse impossível eu tentava
cada vez estar mais próxima, cada vez me apertar mais contra o seu corpo, num momento já
estávamos nus, e quando os nossos corpos se tocarem livre de qualquer roupa ele sussurrou.
- Roza, que saudades, eu me virei para poder ficar em cima dele, para poder admirar a perfeição que
era o corpo de Dimitri, olhar para ele me dava água na boca, com ele era tudo tão intenso.
- Dimitri, eu sussurrei, eu te amo, ele por um momento ficou imóvel como se tivesse levado um
tapa na cara, mas depois de um momento ele riu, aquele sorriso de Dimitri e disse, com aquele
sotaque russo que eu tanto amava.
- Eu também te amo minha eterna Roza, por mais que eu queira negar, eu te amo, eu não sei como
isso pode ser possível, mas o que eu sei é que você ainda é a razão da minha vida. Era a única coisa
que eu precisava ouvir para me entregar completamente a ele, me curvei e começei a beijá-lo, agora
foi um beijo intenso, mais cheio de amor, logo o beijo se tornou mais quente, Dimitri se virou para
poder ficar em cima de mim, e a sua boca agora estava em todo o lugar.
Tentei fazer o mesmo, e a cada centímetro de seu corpo que eu beijava ele gemia, e eu o arranhava.
Trocamos caricias por muito tempo, tempo bastante para eu achar que não iria mais aguentar, eu
estava prestes a explodir de tesão, quando ele entrou em mim devagar, ambos gememos ao mesmo
tempo, e Dimitri disse.
- Tão linda, tão quente, e então começou a se movimentar, no começo os movimentos eram
delicados, mas depois a intensidade foi aumentando e os nossos corpos pareciam que iam pegar
fogo, fogo esse que eu não queria que fosse apagado.
- Dimitri, Dimitri, era a única coisa que eu conseguia dizer, e ele me virou para que eu pudesse ficar
em cima dele novamente, suas mãos agarraram a minha cintura e ele começou a me movimentar,
chamando meu nome a toda hora, uma sensação tão intensa começou a tomar conta de mim, e logo
depois eu atingi o clímax, Dimitri me movimentou por mais um momento, depois me apertou ainda
mais junto a ele,eu ouvi um gemido escapar da sua boca e logo depois vi ele relaxar.
Ficamos em silencio por um tempo, só nos beijando e foi quando eu decidi que precisava
falar para ele o que eu estava planejando. Eu me apoiei na cama e disse.
- Dimitri nós precisamos conversar.
Capitulo 13.
Rose.
E eu acordei.
Por que esse sonho ainda me perseguia desse jeito?! Sonhos tão reais! Por que simplesmente não
podia ser verdade e tudo voltaria a ser como antes!?
E o pior! Nesses sonhos eu sempre hesitava e acabava na cama com ele!
senti uma lagrima quente descer por meu rosto.
Eu era fraca.
Eu sou fraca demais para fazer isso.
Eu não vou conseguir.
Mas esse não era o meu quarto afinal.
Com certeza não era.
Eu estava em um lugar que eu não conhecia.
Merda ao que parece à parte do sequestro não foi um sonho.
Eu tentei me levantar.
Não consegui.
Eu estava presa.
Eu olhei para minhas mãos.
Duas enormes correntes de ferro grosso estavam prendendo elas a cama e ao docel.
Tentei usar meus pés mas também, estavam presos.
Eu me debati mesmo sabendo que era inútil eu não podia mais sentir minha estaca no meu casaco
muito menos perto de mim.
- Não vai adiantar. – disse uma voz quente perto de mim. Dimitri.
Merda.
Ele vai me matar.
Pior me transformar.
- O que você quer seu filho da puta? – perguntei colocando toda a raiva que eu podia na minha voz.
- A Roza...não adianta falar assim comigo. Eu sei o que você sente. – disse ele na mesma voz de
quente e úmida que ele usou antes.
- Você não sabe nada sobre mim. Eu não te amo mais. – eu disse.
- Não adianta mentir pra mim Roza. Eu sempre sei quando você mente. – disse ele.
- Se sabe quando eu estou mentindo então sabe muito bem que eu vou matar você. – eu disse
asperamente. Ok isso era uma mentira...não exatamente uma mentira mas eu iria evitar ao máximo
matá-lo.
- Eu sei disso Roza. E é por isso que eu vou fazer isso agora. – disse ele e sorriu exibindo as presas
e mordeu meu pescoço.
Capitulo 14.
Rose.
Você já viu a morte de perto?
Já sentiu a vida sendo tirada a força de você?
Eu acho que não.
Era isso que eu estava sentindo enquanto as endorfinas da mordida dele se espalhavam por meu
corpo, minha visão começou a ficar embasada, e algum tempo depois eu já não me importava com
nada, nada...eu não me lembrava de lissa, nem de Dimitri...Adrian...nenhum deles, só o que eu me
lembrava era o jeito com que eu ficava feliz quando era mordida por alguém.
Minha visão começou a ficar nublada...eu tinha que lutar...eu precisava lutar...eu não podia deixar
que ele me transformasse. Não podia.
Eu estava fora de controle, minhas emoções eram fortes de mais...
De repente ele foi arrancado para longe de mim por algo.
Por alguém.
Denis.
Tamara.
Arthur.
Minha antiga equipe.
Isso!
Às vezes eu adoro esses garotos!
Denis e Arthur tinham pego Dimitri de surpresa o que já era quase um milagre, Enquanto eles
ocupavam Dimitri Tamara veio até mim e começou a desatar as correntes que me prendiam a cama.
- Obrigada – murmurei meio tonta.
- Vamos Rose – levante – Gritou Denis.
Tentei levantar. Tinha perdido muito sangue, estava fraca de mais, e ainda sobre o efeito das
endorfinas.
- Rose – gritou Arthur. – Vamos! – eles tinham conseguido jogar Dimitri para longe uma estaca na
parte da frente de seu tórax, não havia tempo para empalá-lo agora, tínhamos que correr, e foi o que
fizemos.
Eu sabia que estava atrasando-os, mais eles não iriam me deixar para trás.
Pelo menos era o que eu esperava.
Eu sabia por experiência própria que ele levaria uns 2 minutos para sair atrás de nós e desta vez ele
estaria preparado.
- Corra Rose! – Gritou Dean quando finalmente alcançamos a porta, Tamara chutou a porta e esta
voou longe e ela me atirou no sol.
Graças a Deus. Pensei e reunindo toda a minha força de vontade me levantei.
Tamara já estava lá fora comigo e Arthur também, mais Dean queria aparecer.
- Corra seu idiota! Ele vai matá-lo! – gritei para Dean quando ele se virava para enfrentar Dimitri
que estava com a camiseta rasgada e mostrava os dentes.
- Dean! – gritei de novo.
Tarde de mais.
Ele já estava caído.
Eu nem tinha visto direito admito, a única coisa que eu ouvi foi o baque de um osso se quebrando e
de um corpo caindo no chão.
Quando olhei novamente para Dean, ele estava no chão, branco como mármore e eu tive um ultimo
vislumbre do espírito dele enquanto ele morria.
Dimitri se abaixou ao lado dele e olhou diretamente apara mim e sorriu mostrando as presas
tingidas de vermelho, e se abaixou para morder Dean.
- Segure-a! – gritei para Arthur quando Tamara começava a correr em direção de Dimitri e Dean.
Antes que ela pudesse passar por ele Arthur a segurou pela cintura e a imobilizou enquanto ela
gritava e esperneava em russo. Eu só entendi a parte do Eu vou te matar e o nome de Dean.
Depois de mais ou menos 1 minuto, Dimitri tirou a boca do pescoço de Dean e sorriu novamente
para mim e disse bem alto:
- é isso que eu vou fazer com você Roza! – e ele fez um pequeno corte no pulso que começou a
pingar sangue no exato momento em que os olhos dele voltavam ao vermelho liquido normal e ele
encostou a mão na boca de Dean.
Os gritos de Tamara eram quase insuportáveis.
Depois de alguns segundos de inércia a boca de Dean começou a se mover e o sangue cada vez foi
sugado com mais força. E de repente Dimitri tirou o pulso de perto de Dean e eu vi que ele tinha
parado de sangrar.
Dean começou a se contorcer, e gritar, e depois parou.
Parou totalmente.
Ele parecia estar morto.
Antes fosse.
Com um solavanco ele se pois de pé e abriu os olhos exibindo olhos vermelhos vibrante e pele
pálida, assim que ele olhou para nós mostrou as presas mas Dimitri o conteve com o braço.
- Não – disse ele a Dean – Ainda esta claro. Esta vendo? – disse ele sorrindo satisfeito.
Dean afirmou com a cabeça.
Eu senti uma vontade insana de vomitar.
Era um erro ficar ali por mais tempo, logo tudo estaria escuro e eles poderiam nos pegar eles iriam
nos pegar.
- Levante-a! – disse eu. Eu estava quase desmaiando mais era necessário ser forte agora,
precisávamos sair dali.
Tamara gritou e tentou ir em direção a Dimitri quando Arthur a levantou. Este simplesmente sorriu
e mostrou as presas.
- Lembre-se Roza! É isso que vai acontecer com você! – disse ele.
- Arthur traga ela! – gritei por cima dos gritos de Tamara.
Foi difícil, bem uns cinco minutos até que finalmente conseguimos enfiar Tamara no carro, e nesse
meio tempo Dean e Dimitri continuavam nos olhando e olhando para o seu claro.
Graças a Deus eles tinham vindo de carro! Pensei e sentei no banco do carona.
Os gritos de Tamara agora foram substituídos por soluços e lagrimas mas agora quem tinha vontade
de chorar era eu.
- Como descobriram que eu estava aqui? – perguntei a Arthur que também tinha lagrimas nos olhos.
- Sua Moroi. Ela sentiu que você sumiu e nos ligou, depois foi fácil seguir a rota de sangue que o
Strigoi deixou. – disse ele.
Que estranho ele se referir a Dimitri como o Strigoi, mas era isso que ele era agora. E eu também
tinha que me conformar com isso, Mas será que Tamara se conformaria com a transformação de
Dean? Não ela não se conformaria. Como eu.
Só no momento que ele mencionou Sangue percebi que meu pescoço ainda sangrava e eu tinha um
enorme corte no braço.
Foi uma idiotice vir para a Rússia.
Eu ia voltar para os EUA. Para a corte, e deixaria Lissa segura lá, e esqueceria de Dimitri, para mim
agora ele seria só mais um Strigoi.
- Lissa me sentiu? – perguntei já me sentindo um pouco melhor e as lagrimas de Tamara ficaram
silenciosas.
- A moroi? – perguntou ele vendo minha expressão continuou. – Ela disse que sim. Ela disse que
sentiu você em um beco, que percebeu que um Strigoi tinha pego você e...bem depois disso você já
sabe – disse ele por fim.
- Como ela encontrou vocês? – perguntei. Vendo sua expressão eu suspirei. – Oksana. – dissemos
juntos.
- Estávamos em casa quando Oksana ligou. – ele deu de ombros.
Suspirei.
Era por pura sorte que eu ainda estava viva, e não lá no lugar de Dean, como uma strigoi sem alma.
Mais o mais estranho foi que eu vi a alma de Dean saindo do corpo, eu senti ela.
Que estranho.
O resto do caminho até o hotel onde estávamos foi silencioso, a não ser pelos ocasioanais soluços
de Tamara como ela não falava inglês eu pude perguntar o porque dela estar chorando tanto e
minhas suspeitas foram confirmadas, ela e Dean estavam juntos já a algum tempo.
Por um momento senti pena dela.
Quando chegamos na casa de Oksana Liss estava lá me esperando. Ela gritou quando meu viu e
correu em minha direção.
- Rose! – gritou ela.
- Estou Bem Liss, estou bem. – repeti e a abracei.
- Rose...- começou ela.
- Nada de Rose lissa Vamos voltar para o Estados Unidos.
Capitulo 15.
Rose.
- Vocês não podem sair agora, já está escurecendo e vocês não podem arriscar, ele ainda pode estar
te esperando lá fora.
- Ok Mark, Liss se prepara então para a gente sair assim que amanhecer. Mark eu acho que seria
interessante se nós revezássemos acordados.
- É uma boa ideia Rose, Okasana e Lissa podem ir dormir, nós ficaremos acordados. E Oksana leve
a Tamara com vocês, ela também precisa descansar.
Tamara ainda não havia parado de chorar e murmurar algumas coisas em russo, ela jurava que
mataria Dimitri assim que o encontrasse, eu esperava que ela não o encontrasse, pois eu tinha a
impressão de que se ela tentasse matar ele, quem sairia no prejuízo seria ela, Dimitri era um dos
melhores que eu já tinha visto até agora, se não fosse o melhor. Bom Dimitri era foda, e isso não
me ajudava em nada. É claro tudo que eu sei foi ele que me ensinou, então pensando por esse lado
eu também era boa naquilo que fazia, muito boa, só que o único problema era que eu esquecia tudo
o que eu sabia quando Dimitri estava perto de mim,até ai nenhuma novidade, sempre foi assim
desde o inicio, esse era o efeito que ele causava em mim.
- Arthur, eu queria me desculpar por tudo isso que aconteceu, eu sinto muito pelo Dean, eu disse me
aproximando para poder segurar na sua mão.
- Eu queria conversar com a Tamara agora mais eu acho que só iria piorar as coisas, você pode dizer
para ela depois que eu sinto muito, diz que eu entendo o que ela está sentindo.
- Rose, não se culpe por nada, ele disse erguendo a cabeça, não é culpa sua, se nós não quiséssemos
nós não teríamos ido até lá, todos nós sabíamos do risco que estávamos correndo.
- Eu sei, mas mesmo assim, me desculpa. Eu estava cansada de todo mundo me falando que as
coisas não eram culpa minha. E se eu não tivesse contado ao Mason sobre Spockane? e se eu não
tivesse insistido para resgatar o Eddie daquela caverna?
- Rose? Lissa estava ao meu lado agora.
- Rose escuta, você não tem culpa de nada, todas as vezes que você fez alguma coisa foi tentando
acertar.
- Liss, eu estou cansada de tentar acertar, agora as lagrimas agora escorriam pelo meu rosto. Liss as
pessoas morrem quando eu tento acertar, eu não quero mais tentar, eu não quero mais arriscar a vida
das pessoas que eu amo, eu não posso mais fazer isso.
- Oh Rose, ela me abraçou. Por um momento me senti melhor, mas de repente uma sensação tomou
conta do meu estomago, eu imediatamente me coloquei na frente de Liss, porque eu sabia
exatamente o que aquela sensação significava.
- Mark, preciso de uma estaca agora, e se preparem tem strigois aqui, mas já era tarde demais antes
mesmo que alguém pudesse ter qualquer reação à porta se abriu e três strigois entraram por ela
mostrando suas presas.
Capitulo 16.
Rose.
O meu reflexo ainda não estava bom, mas eu consegui passar os braços em volta da cintura de Lissa
e empurrá-la para o corredor ficando assim na frente dela antes que o strigoi conseguisse alcançá-la,
o impacto do corpo dele no meu foi muito forte e me jogou de costas contra a parede. Merda, isso
vai doer mais tarde.
- Corre Liss, foi o que eu pude dizer antes que o strigoi me atirasse no chão, pude ver que ao meu
redor ocorriam outras lutas, mas nesse momento eu não saberia dizer quem estava em desvantagem,
eu precisava achar um jeito de matar esse strigoi, já que eu estava sem a minha estaca,consegui
chutá-lo no estomago, e com um salto me levantei, e me coloquei em posição de luta, sabia que com
meus golpes só conseguiria distraí-lo até arrumar uma forma de matá-lo, eu precisava ser rápida.
Um outro strigoi veio por trás de mim e pegou na minha garganta, me empurrando de volta para a
parede e me suspendendo do chão, pude ver claramente que esse strigoi não havia sido um moroi e
sim um guardião, pois o seu corpo era musculoso, resultado de anos de treino.
- Rose, que prazer em conhecê-la, ele falou sorrindo abertamente para deixar as suas presas
totalmente á mostra.
- Você tem nos dado muito trabalho, será um prazer enorme te matar. Ele agora estava me
sufocando e eu não tinha como sair dali sozinha, e nenhum dos meus amigos poderiam me ajudar
agora, eles estavam ocupados com as suas próprias lutas, só havia uma forma de eu conseguir sair
daqui, eu precisava chamar os espíritos. Consegui tirar o anel da minha mão, o anel era quem
mantinha os espíritos longe.
- Não. Rose, não. Mark deve ter sentido alguma coisa, afinal de contas ele também era um shadow
kissed, mas quando ele gritou já era tarde demais, eu já havia feito.
Logo os espíritos começaram a aparecer, e agora eles já não eram mais sombras ou translúcidos
como eu os via no começo, eles eram quase que vivos, a não ser pelo fato deles flutuarem á nossa
volta, percebi com o tempo que quanto mais eu mato, mais os espíritos se fortalecem e maiores são
as dores que eu sinto quando eu os chamo.
Eles começaram a rodear os strigois, percebi que Arthur apesar de estar rodeado pelos espíritos,
aproveitou da distração do strigoi que ele lutava para poder empalá-lo. O strigoi que antes me
segurava, agora estava tentando se livrar dos espíritos que estavam ao seu redor, ele fazia
movimentos com as mãos como se estivesse abanando o ar em volta dele.
A minha cabeça parecia que ia estourar, eu nunca havia sentido uma dor tão forte antes, eu sabia
que era só uma questão de tempo até eu desmaiar, minha visão estava escurecendo e eu sentia que
era puxada para um lugar escuro. No começo eu me apavorei e tentei lutar contra essa escuridão,
mas depois eu queria me deixar levar, apesar da dor que eu sentia a sensação era de tranquilidade,
era como dormir quando o corpo estava cansado. Mark veio em minha direção, ele estava
claramente apavorado e com dor.
- Rose, você não pode dormir, Mark me sacudia na tentativa de me deixar acordada.
- Rose, você precisa mandar eles embora, eles vão acabar nos matando, eles estão fortes demais
agora. Rose, acorda. Apesar da sensação boa que eu sentia, tentei alcançar o meu anel para poder
mandar os espíritos embora, alguma coisa na voz de Mark me dizia que era isso que eu deveria
fazer, mas a dor aumentou, eu não conseguia mais me mexer. E então logo depois fui levada de vez
pela escuridão.
Capitulo 17
Rose.
Eu sabia que meus sonhos quase nunca eram bons, ou pareciam realmente sonhos, mas esse...era o
pior de todos. Pior que as lembranças de Lissa, pior do que as visões de Dimitri, simplesmente pior.
Por que dessa vez eu estava no meio do nada.
Não podia ver nada somente a escuridão e de algum modo eu podia sentir que estava presa lá.
Presa de algum modo que eu não entendia. Não haviam paredes ou janelas...Nada. Simplesmente a
escuridão.
Me levantei com cuidado e por incrível que pareça não me senti tonta nem tive vontade de vomitar
ou nada do tipo. Simplesmente me levantei.
Estranho. Pensei e tateei inutilmente no bolso da minha jaqueta por minha estaca. Só tinha um
pequeno problema.
Eu não estava de Jaqueta.
Tentei deixar de olhar para os lados enquanto procurava por minha estaca em algum lugar nos meus
Jeans o problema eu também estava sem Jeans.
P da vida desviei rapidamente os olhos da escuridão e me olhei de cima a baixo.
Eu estava sem roupas.
Ok quando eu digo sem roupas quero dizer totalmente sem roupas mesmo. Nem sutiã, nem blusa
Nada de Nada.
Imediatamente me senti exposta e tentei ir para algum lugar.
Comecei a correr.
Mas quanto mais eu corria parecia que mais eu estava presa naquele lugar. Eu sentia as sombras
rosando minhas pernas e braços e ouvia gritos e risadas histéricas o tempo todo.
Comecei a arfar enquanto corria mais e mais rápido tentando encontrar uma saída.
Mas não importava quantos quilômetros eu corresse nada mudava.
Apenas os mesmos gritos histéricos e risos macabros o tempo todo.
Comecei a ouvir passos atrás de mim.
Me virei rapidamente e tentei ver quem era.
Mas eu não conseguia distinguir nada além da escuridão.
Eu estava pingando suor e sabia que estava praticamente exausta de tanto correr.
Você entrou em pânico. Uma voz na minha cabeça murmurou e eu sabia que era verdade.
Eu não era acostumada a ficar presa. Era como tentar me matar.
Continuei a ouvir os passos. E sem nem pensar mais eu comecei a correr de novo.
Coisas começaram a tentar agarrar minhas pernas no chão.
Eu comecei a tentar me desviar delas, mas eram enormes mãos feitas de ossos antigos eu não
conseguia saber o que estavam tentando fazer comigo mais não era nada de bom.
Chutei uma mão preta que estava tentando me agarrar.
- Pare! – tentei gritar, mas minha voz não saiu mais do que um sussurro.
Tentei mudar de caminho, virei abruptamente para a direita. Um erro que custou caro.
Eu gritei.
Um tipo de garra enorme e velha segurou meu tornozelo esquerdo e me puxou para baixo com tudo
no chão, senti a pele do meu tornozelo romper e cortes em meus cotovelos e pescoço.
Como se um alarme tivesse soado varias mãos começaram a sair dos lugares e a tentar me agarrar.
Tentei me defender mais suas garras afiadíssimas fizeram talhos em meus braços e pernas. Eu ainda
ouvia as risadas histéricas e os gritos. E sabia que boa parte desses gritos eram meus.
Eu senti o gosto de sangue na boca.
Os passos então ficaram mais altos mais eu não me importava mais. Eu estava presa e prestes a ser
morta.
De repente os passos chegaram ao meu lado e aquelas mãos estúpidas retrocederam, mas mesmo
assim eu continuava gritando, cada vez mais alto.
Senti aquilo, se abaixar ao meu lado e em um movimento fluido e rápido passar os braços ao meu
redor e me levantar do chão com cuidado.
- Vai ficar tudo bem. – disse ele e eu reconheci com um aperto a voz terrivelmente familiar – Agora
é hora de você voltar Roza.
E eu acordei.
Abri meus olhos rapidamente. Parecia que um elefante tinha sentado na minha cabeça.
Tentei me levantar. E parei quando uma enorme dor no meu tornozelo me impediu. Irritada olhei
para meu tornozelo. Sabia que todos estavam no quarto e estavam me olhando mais ainda assim eu
não pude deixar de ficar chocada com o que vi.
O tornozelo estava cortado.
Capitulo 18
Rose.
Todo o meu corpo doia eu estava toda machucada, por sorte alguém havia me colocado na cama.
- Rose fala comigo, como você está?
- Dolorida Liss, toda dolorida.
- O que aconteceu comigo? Cade os strigois? Eu perguntei me levantando da cama.
- Rose, você... eu acho que você foi levada pelos espíritos, ela disse baixando a voz, mas eu
consegui te trazer de volta, mais um pouco que eu demoro, e...Ela balançou a cabeça, sem conseguir
terminar a frase.
- Como assim, você me trouxe de volta? eu morri?
- Hum eu não sei bem...Rose, eu...
- E você não está sentindo nada? Curar alguém sempre te deixa mal, fala comigo, Liss olha pra
mim.
- Rose, eu estou bem, você puxou as sombras de mim, por isso você deve ter ficado tanto tempo
dormindo. E você? Do que você lembra?
- Eu não sei bem,eu lembro de umas mãos me agarrando, eu tentava gritar e correr mais eu sempre
ficava no mesmo lugar, depois umas garras começaram a me arranhar, e ai eu ouvi a voz do Dimitri
e senti ele me pegando no colo, depois ele me disse que era hora de voltar, então eu acordei aqui. Eu
só percebi que todos tinham congelado quando eu parei para respirar.
- Ah meu Deus,não. Espera ai! Ele não está morto está?Vocês não acham que ele morreu né?Liss?
Eu senti como se o meu peito estivesse se abrindo, eu não podia acreditar, a ideia de estar em um
mundo em que ele não existia me apavorava.
- Rose, calma, Lissa disse me abraçando. Respira, Rose. Respira.
- Rose talvez ele não esteja morto, talvez a teoria do irmão do Victor seja verdadeira, ele só está do
outro lado, Lissa e eu nos viramos para olhar Oksana. Demorei um tempo para entender do que ela
falava.
- Mas como?Não. Isso é loucura. Não é? Eu disse olhando para Lissa.
- Você mesmo disse que ele não tentou te atacar e sim te trazer de volta, não disse? Okasana
apontou para mim. E então pode ser que alma dele só esteja em outro lugar, fora do corpo, entende?
- Rose, eu só acho que o corpo dele também precisa ser curado, e alguém para guia-lo de lá, do
outro lado, quando ela terminou de falar todos a estavam olhando de boca aberta.
- Espera você está me falando que ele pode ser curado?
- Eu acho que eu posso fazer isso. Lissa disse me olhando. Mas nós precisamos ter ele aqui, isso
não vai ser rápido, você ficou desacordada por 18 horas.
- Liss.Não. Eu não posso te envolver nisso, e se eu não conseguir puxar as suas sombras pra mim?
Arriscar a minha vida é uma coisa, agora a sua, não. E além do mais, você não poderia curar a nós
dois ao mesmo tempo.
- Rose, eu também estou aqui, Oksana disse dando um passo para junto da cama.
- Oksana, obrigada, mas eu não posso colocar vocês nisso, eu disse apontando para todos eles. Não
é justo.
- Rose, se você estiver com a Lissa e o Mark comigo, nós podemos nos curar rapidamente, então
não é tão arriscado assim.
Eu olhei para Lissa, e me concentrei um momento nos sentimentos que vinham dela.
- Rose, está tudo bem, Lissa me olhou nos olhos, eu sei que você precisa tentar, não seria você se
não tentasse, e eu quero te ajudar. Eu olhei por um momento aqueles olhos que me diziam que
estavam dispostos a qualquer coisa para me ajudar respirei fundo e disse:
- Ok, eu vou atrás dele.
Capitulo 19
Rose.
Assim que os machucados se curaram, eu fui atrás dele, o primeiro lugar que eu iria seria na casa
que tinha sido da Galina, Lissa me disse que se eu conseguisse colocar nele o anel que ela e Oksana
fizeram eu teria ele de volta por algum tempo.
-Bom isso é se ele não me matar antes. Claro.
Mark e Arthur tentaram vir comigo, mas eu não deixei, não que eu achasse que não ia precisar de
ajuda, mas ainda achava que seria melhor encontrar Dimitri sozinha.
- Bom se eu conseguir chegar até ele viva é lógico.
Eu sabia exatamente o que aconteceria hoje e estava preparada, e eu não queria os meus amigos
nisso.
No final da tarde eu estava em frente a casa, percebi que não tinha muita segurança e a essa hora
não haveria nenhum strigoi do lado de fora. Ótimo.
Pulei o muro e fui me esquivando pela parede do lado, seria mais fácil ficar escondia aqui até que os
strigois saíssem a noite para comer.
- Ok, eu espero que eles estejam com fome hoje.
Fiquei ali parada quase duas horas, e dei graças a deus de ter colocado umas botas confortaveis.
Alguns strigois começaram a sair, três entraram em uma carro preto e dois passaram pelo portão em
direção a rua, tentei ouvir se eles se afastavam, mais os barulhos de carro não me ajudaram muito.
Bom eu tinha que ir agora, cinco strigois a menos já era uma grande vantagem,olhei para o gramado
que ficava na entrada da casa e me lembrei de quando Dimitri me levou ali para passear, dos tempos
que nós passamos aqui, de quando ele ia me visitar no quarto, e de um certo dia ele chegou com um
colar e pediu para que eu colocasse, foi a primeira vez aqui que eu achei que faríamos sexo.
Ele ficou sentado na cama, e depois que eu coloquei o colar em frente ao espelho, ele veio até mim.
- Eu gostei. Eu disse olhando para ele pelo espelho, mas é muito bonito para dormir com ele, eu vou
tirar.
- Você não vai dormir agora Roza, ele disse se aproximando e passando a mão pelo meu pescoço.
Todo o meu corpo se arrepiou.
- Ele ficou perfeito em você, ele respirou fundo e se aproximou do meu ouvido.
- E além do mais eu hoje quero você só com ele.
Um barulho me trouxe para realidade, outro carro estava saindo. Merda. Isso lá era lugar de ficar
lembrando do amassos que eu dei com o Dimitri?
Respirei fundo e fui em direção a parte da frente da casa, mas quando eu pisei no gramado senti
uma náusea, me virei para o portão e dei de cara com os dois strigois que tinham acabado de voltar.
- Certo, isso vai ficar ruim. Um deles me olhou, mostrou as presas e veio na minha direção.
- Ok, vamos lá, Rosemary Hathaway,é hora do show, eu disse tirando duas estacas do meu
sobretudo. Atravessei o pátio e fui de encontro a eles.
Capitulo 20
Dimitri.
- Não Dean hoje eu quero ele aqui, e se vocês não conseguirem, um de vocês vai morrer no lugar
dele, entendeu?
- Entendi, mas...
Dimitri pulou por cima da mesa e agarrou Dean pelo flanco.
- Dean, eu acho que você não me entendeu.
- Se ele não estiver aqui hoje, eu-vou-colocar-a-tua-cabeça-no-lugar, entendeu?.Dimitri largou Dean
e foi se sentar, Dean permaneceu imóvel, ele sabia que ali não era seguro nem para respirar.
A unica coisa que Dimitri queria agora era pensar em mil maneiras diferentes de arrancar uma
cabeça. Bom uma coisa era certa teria que ser bem devagar. Já faziam dois dias que eles estavam
procurando o strigoi e ainda não tinham encontrado nada, e isso o deixava cada vez mais puto. Mas
ele não ia ficar assim por muito tempo, hoje ele teria a cabeça de alguém em cima da sua mesa,
sorte dos outros strigois que tinham morrido lá na casa, eles não teriam que lidar com ele hoje.
Fora da casa se ouviu um estrondo, e Dimitri olhou para Dean.
- Que porra é essa?
Quando eles chegaram no pátio da frente ele não pode acreditar no que via. Era ela e estava lutando
com dois strigois, um deles já havia sido lançado contra o vidro da janela e ela estava sobre o outro
pronta para empala-lo, enquanto ele observava ela matar o strigoi sentiu uma pontada de orgulho.
Ele não sabia explicar de onde vinham esses sentimentos por ela, mas ela era a única que ainda o
fazia sentir alguma coisa, todas as vezes que ele esteve com ela, não pode mata-la, nem tão pouco
poderia suportar a ideia de alguém fazendo isso, era inacreditável o poder que ela a tinha sobre ele,e
impressionante como mesmo assim ele ainda a queria.
Ela girou as pernas e se levantou para enfrentar o próximo strigoi, ela se movia como se estivesse
dançando, e era tão perigosa quanto sexy enquanto lutava.
Só o que ele pode fazer naquele momento foi observa-lá e balançar a cabeça para Dean para que
não se metesse na luta, ele sabia que deveria estar lutando contra ela, mas agora não havia nada que
ele pudesse fazer.
O outro strgoi se movia muito mas rápido do que ela, mas ele vacilou e ela o finalizou.
Um strigoi saído do nada pulou pela janela quebrada e agarrou ela pelo pescoço, imediatamente
Dimitri sentiu seu sangue ferver.
- Ela é minha, ele disse em um gruido e pulou em cima do strigoi.
Capitulo 21
Rose.
O strigoi que estava em cima de mim foi arremessado longe, e uma luta começou.
Um strigoi foi jogado contra a parede, e quando eu me virei vi que o outro era o Dimitri, do mesmo
jeito em que eu me lembrava, mas os sons que saiam da boca dele era uma coisa horrível.
Eu não tive muito tempo para prestar atenção na luta deles, porque logo em seguida um eu tive a
minha e esse strigoi eu conhecia bem. Era o Dean.
O Dean tinha me ajudado no tempo em que eu vim a primeira vez para a Rússia atrás do Dimitri,
ele tinha lutado junto comigo e nós havíamos matado muitos strigois.
Era irônico que agora eu estivesse lutando contra ele e ele fosse uma dessas coisas que ele tanto
odiava, e eu me sentia culpada por isso, na verdade ele só estava aqui por minha causa, porque tinha
ido me resgatar do Dimitri e agora eu estava pensando em mata-lo.
Fui para cima dele, levei um soco e cai de costas no chão, putz mais um hematoma para a minha
coleção, bom mais o que é um mais né?
Me coloquei de pé , ele lutava muito bem, era experiente e agora que era um strigoi era muito
rápido. Durante todo o tempo em que eu lutava com ele, eu pensava na Tamara. E como ela se
sentiria quando eu dissesse:
- Ei Tamara tudo bem? Há, e a proposito eu matei o seu namorado. É eu acho que ela não ia ficar
muito feliz.
- Dean, eu não quero lutar com você, eu disse tentando desviar dos golpes dele.
Mas o que eu recebi como resposta foi um soco direto no rosto. Bom ele nunca foi um cavalheiro,
mas ele já tinha sido mais educado.
- Dean,olha eu não quero ter que falar para a Tamara que você era um idiota e eu tive que te matar.
Na hora em que ele ouviu o nome da Tamara ele congelou, e um momento depois ele olhou para o
Dimitri. Saltei na frente dele.
- Ei amigo, onde você pensa que vai?
- Sai da minha frente Dhampir idiota, ele rosnou na minha direção. É ele realmente precisava de
aulas de boas maneiras.
- Olha Dean, não precisa ser assim...
Não tive mais tempo de terminar a frase,ele pulou em cima de mim e agora eu tinha que
escolher.Ou ele ou eu.
Um momento depois eu tive a abertura do peito dele. Eu não queria fazer isso, mais eu precisava.
- Eu sinto muito, eu murmurei e enfiei a estaca nele até que seus olhos ficaram vidrados e ele parou
de se mexer.
Parei e percebi que a outra luta também havia acabado, esperei ser atacada mais a única coisa que
chegou até mim foi um grito.
- Rose?Que...
Bom agora eu tinha uma outra luta pela frente, e pela forma que ele gritou comigo ele não estava no
seu dia mais feliz.
- Certo Rose, você veio aqui para isso. Respirei fundo e me virei para encarar Dimitri.
Capitulo 22
Rose.
Dimitri estava olhando com os punhos cerrados, ele desviava o olhar de mim para os corpos no
chão, lembrei da ultima vez que o tinha visto, foi no dia em que ele mordeu o Dean.
Definitivamente lembrar não foi uma boa ideia, me senti enjoada, não só pela lembrança do que o
Dimitri tinha feito, mas também pelo fato de que o corpo do Dean estava caído bem do meu lado.
Dei um passo para trás.
- O que que você está fazendo aqui Rose? Quando ele gritou senti como se tivesse levado um tapa
na cara.
- Eu vim te buscar, eu disse juntando toda minha coragem. Ele me olhou e começou a rir.
- O que? Me buscar?
- Dimitri só me ouve, e depois você pode fazer o que quiser, eu sei que eu não devia ter vindo aqui,
mas eu precisava conversar com você.
- É esse é realmente o estilo Rose de conversar. Ele disse apontando para os corpos no chão.
- Então tá,camarada o que eu deveria ter feito? Telefonado?
- Alô Dimitri, aqui é a Rose, lembra? Eu sei que você quer me matar, mas eu precisava falar com
você antes, e então tem como a gente tomar um café?
Ele ficou me encarando. E por um momento achei ter visto a boca dele se retorcer num sorriso,mas
logo depois ele ficou sério.
- Rose o que você quer?
- Eu quero que você venha comigo.
- E porque eu deveria ir com você em algum lugar?
- Dimitri, durante todo esse tempo eu lutei contra mim mesma dizendo que o certo a se fazer era te
matar, mas eu tentei e eu não consegui e não vou conseguir nunca.
- E?Ele levantou a sobrancelha.
- E, que talvez tenha uma forma das coisas voltarem a ser como eram antes, e a gente ainda possa
ficar junto.
- Você só precisa vir comigo. Eu quase não consegui terminar a frase, eu me sentia quebrada, e não
era por causa da luta.
- Rose, e o que te faz pensar que eu quero que as coisas voltem a ser como eram antes?
Eu já deveria estar preparada para isso, mas não estava,lagrimas começaram a cair, eu sentia
vontade de vomitar,e minhas pernas estavam fracas.
Eu tinha me preparado para varias possibilidades,morrer,matar, mas eu não me preparado para essa.
Lógico ele era um strigoi e teoricamente, strigois não tem sentimentos, mas no fundo eu sempre
quis acreditar que ele ainda sentia alguma coisa por mim, e que agarraria a primeira oportunidade
de ficarmos juntos. E agora eu vi que estava errada.
Não percebi que tinha caído de joelho,até que Dimitri me pegou no colo e começou a andar comigo
em direção ao portão.
- Espera, onde você está me levando? Me coloca no chão,eu disse gritando,e batendo nele em um
ataque histérico.
- Shhh, eu vou te tirar daqui.
Capitulo 23
Rose.
Ele me levou até uma casa abandonada que ficava na rua de cima. Quando ele me colocou no chão
tateei o meu casaco para ver se as minhas estacas ainda estavam ali.
- Dimitri...Eu começei a falar mas ele levantou a mão como quem não queria ouvir nada. Depois de
um tempo ele parou na minha frente.
- O que você pensa que está fazendo?
- Dimitri, desde que você foi transformado, eu tenho tentado arrumar um forma de te trazer de
volta...Ele fez um sinal com o mão para mim continuar.
- E agora eu consegui. Eu contei para ele o que eu havia descoberto e o que eu estava pensando em
fazer.
- E ai você veio aqui para me buscar? E nem sequer passou pela sua cabeça que eu poderia não
querer voltar?
- Não. Eu falei sinceramente.
- Rose, eu achei que você já tinha se acostumado com a ideia de que eu já não sinto a mesma coisa
por você. Essa doeu.
- Dimitri,quando eu voltei a falar já estava gritando. Eu passei meses tentando achar uma resposta,
quase morri diversas vezes, você quase me matou um monte delas, e o que você tem para me falar
é isso? Nem um muito obrigado Rose?
- Rose, eu não pedi para você fazer isso. A voz dele era afiada.
- Você não me pediu, é verdade.
- Ok, eu desisto. Eu falei levantando a mão como se pedisse trégua.
- Você não me queria Dimitri?Então eu estou aqui. Em menos de dois segundos ele estava na minha
frente colocando o meu cabelo para o lado e sorrindo.
Durante um momento ele só me olhou. Ele me pressionou contra a parede. Abaixou e beijou o meu
pescoço.
- Não vai doer, eu prometo.
- Para. Espera! Ele levantou o olhar.
- Se eu te pedisse você faria uma coisa? Eu disse com uma voz fraca. Ele sorriu.
- Você usaria esse anel? Eu tirei o anel do bolso e estendi para ele.
- Eu tenho um igual, falei tentando parecer sem importância. E eu queria que você...
Sem dizer nenhuma palavra ele estendeu a mão para mim, e eu coloquei o anel no seu dedo.
Dimitri, deu um passo para trás e me olhou como se estivesse assustado.
- Dimitri?
- Rose, o que foi isso?Eu notei uma diferença na voz dele.
- Eu não sei, eu falei tentando parecer verdade.
- Rose, você precisar ir embora. Eu ai falar mas ele me parou.
- Se você não sair agora, eu vou acabar te machucando.
- Eu quero correr esse risco, eu disse me aproximando.
- Dimitri você confia em mim? Ele só me olhou.
- Ok, eu preciso de um minuto.
- Desde que seja longe daqui, tudo bem.
- Mas e se você...
- Rose me tranca e sai-daqui-agora. Eu fiz o que ele me pediu, fechei a porta e sai. Tirei meu celular
do bolso,e disquei o número da Lissa, falei para ela aonde nós estávamos e disse que precisava que
o Arthur viesse nos buscar.
Esperei Arthur chegar do lado de fora durante quase meia hora, estava frio eu não podia deixar de
me perguntar como o Dimitri estaria agora.
Arthur trouxe Mark junto com ele, ainda bem que a Tamara não veio junto. Eu acho que não ia
conseguir olhar para ela agora.
Eles vieram preparados como se fosse um esquadrão de resgate, eles trouxeram algemas cordas e
etc...
- Rose, onde ele está?Mark me perguntou saltando do carro.
- Ele está trancado lá dentro, mas não acho que seja uma boa ideia vocês entrarem comigo,
principalmente com essas coisas, eu disse apontando para mão deles.
- Ok, você entra lá e se precisar grita. Eu assenti e fui buscar o Dimitri.
Entrei na casa abri a porta e gritei.
Capitulo 24
Rose.
Arthur e Mark entraram correndo, Dimitri já estava em cima de mim.
Quando eu abri a porta ele saltou em cima de mim, mas não fez nada alem de segurar o meu corpo
no chão. Dimitri olhou para eles e rosnou. Imediatamente eles ficaram e posição de luta.
- Dimitri? Eu sussurrei e olhei para Mark e Arthur que estavam parados me olhando sem saber o
que fazer. Quando Dimitri me olhou, eu enrrosquei as minhas pernas nas dele e girei para ficar por
cima, com um movimento rápido tirei a minha estaca do casaco e encostei no pescoço dele.
Imediatamente ele parou de lutar.
Arthur e Mark correram de onde estavam e em um segundo Arthur já estava me ajudando a segurar
o Dimitri e Mark o estava amarrando. Em nenhum momento Dimitri tentou me atacar.
- Vai o que vocês estão esperando, me ajuda a colocar ele no carro, eu disse me levantando de cima
dele. Eles o pegaram e começaram a levar ele para o carro.
Arthur foi dirigindo o carro e eu e Mark sentamos no banco de trás junto com Dimitri, um de cada
lado. Todo o tempo Dimitri rosnava e no começo ele tentou lutar para se soltar, mas percebeu que o
esforço era em vão.
- Funcionou, eu olhei do anel que estava na mão do Dimitri para o Mark, ele sorriu. Claramente
havia funcionado, mas ele ainda tinha os instintos de strigoi, se ele não tivesse colocado esse anel
teria sido praticamente impossível trazer ele. Ficamos o resto da viagem sem trocar nenhuma
palavra.
- Rose, vamos leva-lo direto para o quarto e prende-lo, Mark falou saltando do carro,Lissa e Oksana
já estão nos esperando, e assim que você estiver pronta nós começaremos. Eu assenti.
Eu sentia a minha garganta se fechar, é meio dificil você decidir a que horas você vai estar pronta
para morrer, eu confiava na Lissa, mas nenhum de nós tinha certeza se iria funcionar.
Quando nós entramos na casa segurando Dimitri pelo braço, o que não foi facil, porque mesmo ele
estando amarrado ele ainda era muito forte.Tamara veio na nossa direção.
- Seu desgraçado. Ela tentou avançar no Dimitri, Arthur a segurou pela cintura mais ela gritava e
chorava ao mesmo tempo dizendo que ia matar ele. Bom logo mais eu estaria na lista negra dela
também.
- Segura ela, o Mark ladrava ordens para o Arthur. Levamos o Dimitri para o quarto eu ajudei o
Mark a acorrenta-lo na cama, ele tentou lutar,mas eram dois contra um strigoi amarrado. Lissa veio
para o meu lado.
- Rose, você está bem?
- Uhum, eu estou legal,e você Liss?
- Estou bem. Essas correntes que o Mark colocou nele tem magia, isso vai deixa-lo mais tranquilo.
- Liss, você tem certeza que quer fazer isso?
- Sim, e você tem? Eu tinha certeza de que eu precisava dele de volta. Me lembrei de quando ele
disse que nós precisávamos ficar juntos. A ultima vez tinha sido na ponte.
- Porque nós precisamos ficar juntos,ele falou se aproximando de mim.
- Porque? eu perguntei suavemente
- Porque eu quero você.
- Resposta errada...Eu balançei a cabeça para afastar a imagem daquele dia.
- Rose, você está bem?Lissa pegou no meu braço. Eu só assenti.
Eu me aproximei da cama o encarei por um momento e então o chamei.
- Dimitri?Quando eu falei o nome dele ele me olhou, cheio de fúria.
- Nós já vamos começar, eu disse abaixando a cabeça. E eu quero saber se você está bem?
- Isso não va dar certo Rose, ele falou quase cuspindo as palavras.
- Dimitri, você se lembra de quando falou que nós precisávamos ficar juntos?Então, essa é a única
forma, e eu quero tentar eu falei com os olhos cheios de lágrimas. Ele me olhou por um momento.
Encarei ele por uma batida de coração me dando tempo para conseguir falar,agora nada no mundo
era mais importante do que ter ele de volta, eu me virei para Lissa.
- Eu estou pronta.
Capitulo 25
Rose.
Mark, tirou Arthur e a Tamara da casa, Lissa veio para o meu lado na cama.
- Eu não vou deixar que nada te aconteça, Rose, eu prometo. Eu olhei para o Dimitri.
- Eu sei, eu também vou fazer o possível por ele, prometo. Eu assenti.
- Obrigada, Liss.
- Rose na hora que você estiver pronta, nós estamos. Eu dei um sinal de que tinha entendido para
Oksana e puxei o anel. Pouco tempo depois eu apaguei.
Eu estava em um lugar escuro, dava para ouvir muitos gritos, o lugar cheirava mal, e eu estava nua.
Coisas agarravam os meus pés e eu tentei me mover sem ser derrubada. Começei a correr, mais
parecia que eu estava correndo em círculos.
- Calma, Rose, você precisa se concentrar. Mas a única coisa que eu conseguia ver era o escuro.
Então eu pensei em quando Dimitri me encontrou aqui. Ele me disse que era hora de voltar, talvez
porque ainda não tivesse chegado a minha hora. Mas e se minha hora tivesse chegado agora?
Entrei em desespero, minhas pernas começaram a tremer, eu começei a ouvir barulhos atrás de
mim, e começei a correr mais rápido, quanto mais eu corria mais parecia ter alguém se
aproximando, tropeçei em alguma coisa, não, coisa não alguém.
Quanto eu cai, me virei tentando para tentar me proteger do que estava atrás de mim. Eu não podia
acreditar no que eu estava vendo.
- Mason? Ele estava da mesma forma que eu me lembrava, só que era translucido, ele não me
atacou, ao invés disso ele apontou para um outro lado, como se estivesse me mostrando alguma
coisa. Euu puxei o braço da mão que estava me segurando levantei e começei a correr em direção
onde Mason tinha me indicado.
- Dimitri? Eu já estava perdendo as forças.
- Dimitri, por favor...Eu parei de correr e cai, algumas mãos começaram a me puxar. Ouvi alguém
falar no meu ouvido.
- Rose.
- Dimitri? Eu só podia ouvir, mas não consegui ver nada.
- Rose, você precisar vir, vem aqui. Eu tentei seguir a direção da voz.
- Dimitri, fala comigo. Ele continuou falando comigo, mas eu ouvia a voz dele cada vez mais baixa,
fui tentando seguir a mesma direção e quando eu cheguei em um lugar onde eu pude ver ele, ele
estava nu assim como eu e sorrindo.
- Muito bem, agora vem aqui minha Roza, ele disse estendendo a mão. Fui de encontro a ele.
- Dimitri, você precisa voltar comigo.
- Eu vou, ele disse pegando a minha mão. Eu senti uma onda de paz me invadindo e percebi que o
Dimitri começou a ficar tão translucido como estava o Mason. Eu achava que essa era a sensação de
estar sendo curada. Sorri para ele, e então alguma coisa me pegou pelo pescoço, me sufocando.
- Rose, ele gritou estendendo a mão, alguma coisa me atirou no chão, todo o tempo eu fiquei com
os olhos em Dimitri e aos poucos ele foi sumindo junto com a sua voz.
Tentei lutar para sair das sombras, consegui chegar até onde Dimitri estava quando tinha sumido, e
não tinha mais nada me agarrando, mas eu percebi que estava bem machucada. Dimitri já não
estava mais ali. Ele tinha voltado, e tinha conseguido. Desde o começou eu sabia do risco e estava
disposta a correr esse risco por ele, mesmo que eu tivesse que ficar aqui no lugar dele.
Agora eu tinha conseguido levar o meu guardião de volta a vida. Tinha valido a pena passar por
tudo que eu passei. E com a sensação de missão cumprida deixei de lutar e me entreguei.
Capitulo 26
Rose.
Minha boca estava com um gosto amargo, minha cabeça doía e eu não sentia o meu corpo direito.
Eu consegui ouvir algumas vozes e a minha mão estava quente.
- Ela já esta mais tranquila, você precisa comer alguma coisa.
- Não eu vou ficar aqui. Meu corpo reagiu instintivamente. Foi como se um choque elétrico
passasse pelo meu corpo, e essa mão. Eu apertei a mão com o máximo de força que eu consegui
reunir.
- Ela está acordando, ouvi a voz de Lissa.
- Roza, acorda, uma voz falou no meu ouvido, mas eu só consegui gemer.
- Nós precisamos ficar juntos. Juntando toda a minha força eu perguntei.
- Porque?
- Porque eu te amo! Eu tive vontade de chorar, eu não podia acreditar, no que eu estava ouvindo,
mas era o meu Dimitri.
- Agora descansa meu amor, eu vou ficar do seu lado. Ele terminou me dando um beijo na minha
testa.
- Eu também te amo. Eu falei sorrindo.
- Eu sei. Ele retrucou.
- Liss? Eu estendi a outra mão para ela.
- Eu estou aqui. Ela falou se sentando na cama.
- Obrigada!
- Denada, ela respondeu beijando a minha mão.
- Liss, como estão os outros, todo mundo saiu bem?E a Oksana?
- Eles, estão bem, está todo mundo bem. Eles estão lá fora, eu vim aqui para tentar tirar o Dimitri
daqui um pouco.
- Dimitri, eu acho que você deveria ouvir a Lissa, eu estou bem, vai comer alguma coisa. Quando eu
terminei de falar o meu estomago roncou.
- Eu acho que tem mais alguém que precisa comer aqui. Lissa falou rindo.
- Eu ainda estou com sono.
- Você pode dormir quanto tempo você quiser, Lissa me deu um beijo no rosto e se levantou.
- Dimitri?
- Sim?
- Você podia aproveitar para visitar a sua família, ela já está bem e eu vu ficar aqui com ela.
- Eu vou assim que a Rose melhorar.
- Rose? Ele falou apertando a minha mão.
- O que?
- Obrigado, por você...
- Não foi por você Dimitri, foi por mim, então você não precisa me agradecer.
- Vocês poderiam ir juntos na casa do Dimitri. Lissa falou batendo palmas.
- Se não tiver problema para ela, ele se virou para mim.
- Desde que não seja para dormir lá, eu disse sorrindo.
- Porque?
- Porque a sua avó tem mania de acordar a gente de uma forma meio estranha, né? Todos rimos,
meu deus como eu adorava o som do sorriso dele.
- É ela tem esse jeito mesmo.
- E tem mais uma coisa.
- Você vai ter que cozinhar, eu ouvi dizer que você faz um pão muito bom.
- Eu acho que você anda ficando muito exigente, Srta Hathaway.
- Que vantagem tem ficar de cama, se você não puder fazer chantagem?
No outro dia Lissa disse que teria que voltar para corte e explicaria para todos o que havia
acontecido aqui, antes de nós voltarmos. Arthur e Tamara tinham ido embora, eu não contei para ela
o que tinha acontecido com o seu namorado, eu não queria que ela sofresse mais. Todas as vezes
que ela e Dimitri se olhavam era claro o pedido de perdão nos olhos dele. Amanhã nós iriamos para
a casa da família dele, eu estava ansiosa, eu realmente tinha gostado daquele lugar.
Capitulo 27
Rose.
- Eu vou tomar um banho e nós já podemos ir, eu disse me levantando da mesa do café e gritando
para que Dimitri me ouvisse da sala. Oksana tinha ido mais cedo para a casa da família do Dimitri,
obviamente ela tinha ido contar o que aconteceu antes que Dimitri chegasse lá e todos morressem
de susto.
Peguei a minha roupa e entrei para tomar banho, comecei a pensar em como a minha vida tinha
mudado nesses últimos dias e como seria daqui para frente, eu tinha Lissa o Dimitri e iriamos para a
corte, onde seria muitos mais fácil de ficarmos juntos.
- Você precisa de ajuda? Uma voz chegou da porta do banheiro.
- Ajuda não, mais a água está ótima, acho que você devia experimentar, eu disse abrindo a porta do
box. Ele me olhou dos pés a cabeça,e mordeu o lábio.
- Sem dúvida eu vou experimentar. Ele começou a tirar a roupa e eu esqueci o estava fazendo, cada
pedaço dele que aparecia, uma parte do meu corpo esquentava. Quando ele entrou no chuveiro eu já
estava mais quente do que a água.
- Por onde você quer que eu comece? Por onde eu queria que ele começasse?Eu sei lá, ele nem tinha
encostado em mim ainda e eu já não conseguia mais pensar.
- Pode ser pelas costas. Ele pegou uma esponja e começou a passar pelas minhas costas, e cada vez
eu sentia ele mais próximo, ele afastou o meu cabelo para o lado e começou a beijar a minha nuca,
meus ombros, me virou de frente para ele e começou a ensaboar os meus braços.
- Foi descendo devagar passando a esponja, pela minha barriga, quadril e se ajoelhou para passar
nas minhas coxas. A essa altura eu já nem sabia mais onde estava e só o que eu conseguia ver era
ele ajoelhado nú diante de mim. Ele subiu beijando bem devagar meu corpo, quando ele estava
completamente de pé, ele segurou as minhas coxas e me puxou para que eu colocasse as pernas em
volta da sua cintura.
Ele começou a me beijar e eu sentia que as suas mãos estavam agora por todo lugar, e sua boca
variava entre a minha e o meu pescoço. Ele me puxou para que nós nos encaixássemos, o meu
corpo tremeu quando eu senti ele em mim e ele me encostou na parede me apertando ainda mais.
- Minha Roza, ele disse gemendo no meu ouvido.
- Meu Dimitri. Já não consegui saber onde o meu corpo terminava e o dele começava, eramos um
só, dessa vez não havia sido como antes, ele não precisava mais ser cuidado, e nós eramos puro
desejo. Desejo esse que só poderia ser saciado se nós tivéssemos um no outro. Conseguimos nos
vestir depois de duas horas e três banhos.
- Você já está pronta para ver a minha avó? ele disse sorrindo.
- Dimitri, eu não sei porque você está rindo da minha cara, é serio eu tenho medo da sua avó. Eu fui
em direção a porta.
- E você, já está pronto para cozinhar?Nós dois começamos a rir e saímos da casa. No caminho para
a casa da família dele, ele me contou varias histórias desde a sua infância até quando ele foi para a
academia, me falou sobre amigos, baladas, namoradas.
- E as bonecas? Ele me olhou de lado.
- Eu não acredito que elas tenham te contado isso?
- Pode ficar tranquilo, eu disse dando de ombros, só eu sei. Ele parou e me olhou de frente.
- Ok, são só poucas pessoas, eu abaixei a cabeça e comecei a rir.
- Eu a Liss e a matade da Rússia
Quando chegamos na casa da família dele, eles quase caíram de costas, eles começaram a se
abraçar, a mãe dele chorou sem parar, depois de um tempo todos começaram a rir.
- Rose, Olena me abraçou. Muito obrigada, nós nunca vamos conseguir fazer algo para te
compensar por isso.
- Você já me compensou Olena, eu falei apontando para o Dimitri.
Depois de um tempo todos sentamos na mesa para comer o pão que a mãe do Dimitri havia feito,
rimos conversamos sobre tudo, e entre uma conversa e outra ele me olhava e sorria.
- Vocês vão ficar aqui? Olena perguntou para o Dimitri e ele me olhou.
- Rose?
- Você que sabe, eu acho que seria legal se você ficasse um pouco com a sua família
- Ok, vocês ficam então, Olena disse se levantando. Eu olhei para o Dimitri e ele estava me
olhando, tão intensamente que eu quase cai da cadeira.
- Mãe?Karolina cutucou Olena. Eu acho melhor você arrumar logo um quarto para eles. Todos
começaram a rir e eu senti que tinha ficado vermelha.
- Dimitri, meu deus é você? Quando eu olhei para porta havia uma mulher parada com os olhos
arregalados.
- Há meu deus é você mesmo Dimi?Ela saiu correndo de onde estava e pulou nele. Isso não foi
legal.
- Anna? Que bom que você veio, ele disse sorrindo para ela.
- Eu nem acreditei quando me contaram o que tinha acontecido, eu fiquei tão triste quando
soube...Você sabe né? Ela passou a mão pelo cabelo meio sem jeito de continuar a frase, ela tinha
um cabelo lindo apesar de ser curto, tinha um estilo próprio meio bagunçado e seus olhos verdes
contrastavam com o seu cabelo negro. Ela era realmente bonita, suas bochechas eram rosadas, e
tinha um corpo, digno de miss.
- Sim, eu sei, ele falou meio sem jeito.
- Anna, eu queria te apresentar a Rose, ele falou apontando para mim.
- Rose, essa é a Anna, Anna essa é a Rose, ele gesticulou. Rose? Só Rose?.Como assim, eu esperava
uma apresentação diferente, mas.
- Prazer Rose, Anna estendeu a mão.
- O prazer é meu, eu disse sorrindo. Eles conversaram durante um tempo, era como ver ele
conversando com a Tasha, ele sorriam toda hora, e perguntavam um para o outro sobre amigos em
comum. Eu não estava gostando nada de como ela olhava para ele, eu fiquei a maior parte da
conversa de fora.
- Dimi, você lembra de quando nós fugimos da escola para irmos naquele barzinho,depois ficamos
duas semanas de castigo?
- Claro que lembro, era um barzinho que tocava rock, todo mundo falava dele lá na escola, até que
um dia a gente fugiu.
Espera ai barzinho, escola, fuga? Namorada. No caminho daqui ele tinha me contado que o primeiro
barzinho que ele tinha ido tinha sido com a sua primeira namorada, e que depois eles tinham ficado
de castigo e tudo mais. Então essa era a primeira namorada do Dimitri?Eu engasguei.
- Rose, você está bem? Dimitri me olhou assustado.
- Aham estou legal, acho que a minha garganta está meio seca, acho que vou pegar alguma coisa
para mim beber.
- Vocês querem? Ele são balançaram a cabeça e continuaram com a conversa.
- Então Anna, você vai ficar muito tempo aqui? Falei voltando para a sala. Pelo jeito que o Dimitri
me olhou ele claramente não tinha gostado da minha pergunta.
- Eu estou de férias, então acho que sim. Eu definitivamente não gostava dela.
- E você pretende ficar onde? Dimitri só olhava de um lado para o outro com cara de horrorizado.
- Eu não sei, ainda não vi isso, eu cheguei aqui hoje e vim direto ver o Dimi, ela olhou para ele e
sorriu.
- Eu acho que você pode ficar aqui, não pode mãe? Dimitri gritou em direção a cozinha. Eu ia matar
o Dimitri por isso.
- Claro que pode Anna, você é sempre bem vinda, Olena falou chegando na sala.
- Obrigada Olena, mais eu não quero incomodar.
- Você não incomoda em nada. Olena sorriu e saiu da sala.
- Então esta decidido você fica, Dimitri levantou do sofa. Onde estão as suas coisas?
- Eu deixei no carro Dimi, ela apontou para fora. Dimi?Dimi? Ela só faltava pular nele. Ele levou as
malas dela para o quarto, enquanto eu ajudada Olena na cozinha.
- Olena? Eu ia tirar as minhas duvidas agora.
- Eles já se conhecem a bastante tempo né?
- É, eles estudaram desde pequenos na mesma escola, ela morava aqui perto e tinham o mesmo
grupo de amigos.
- É eu acho que o Dimitri já me falou dela, eles eram namorados não é?Ela me olhou durante um
tempo como se estivesse pensando no que responder e estudasse o que eu já sabia.
- É eles namoravam.
- Ela foi a primeira namorada dele?
- Sim.
- Eles namoraram muito tempo?
- Uhum, Rose o que você quer saber?
- Porque eles terminaram?
- Rose, você deveria perguntar essas coisas para ele.
- Desculpa, era só curiosidade. Eu falei baixando a cabeça. Ela respirou fundo.
- Ela largou ele.
- Porque?
- Porque ela disse que eles não podiam dar certo, e porque ela começou a gostar de um amigo dele.
- Que amigo?
- Ivan Zeklos. Oww, ela tinha largado ele para ficar com o cara que ele se tornou o guardião. E
então eles tinham convivido juntos até um pouco antes de ele ir para a academia, isso não era nada
bom.
- E como ele ficou? Ela balançou a cabeça.
- Rose, eu não tenho o direito de falar disso, me desculpa.
- Tudo bem. Pelo jeito com que ela falou, as coisas não tinham ficado muito bem.
- Olá, vocês precisam de ajuda? Eu levantei a cabeça e fuzilei Anna com olhar. Na verdade eu
precisava que ela fosse embora, isso sim seria uma grande ajuda.
- Já estamos terminado, mas se você quiser pode ficar aqui com a gente. Ou melhor ela podia ficar
longe do meu namorado.
- Eu estava conversando com o Dimi e ele me disse que vocês vão para a corte né?
- É, eu acho que daqui alguns dias nós já vamos.
- Talvez eu vá com vocês.
- Como? Eu larguei a faca que estava cortando os legumes.
- É o Dimi disse que era um lugar bem legal e eu me interessei, eu nunca estive la na corte antes,
então ele disse que se eu quisesse ele falaria com alguém
- Dimitri?Eu gritei em direção a escada.
- Bom se vocês não precisam da minha ajuda eu vou tomar um banho, ela levantou e saiu. Ela tinha
conseguido o que queria.
- Dimitri?Traz o seu traseiro aqui embaixo agora.
Capitulo 28
Rose.
- Rose mais ela é só uma amiga.
- Dimitri eu vejo o jeito que ela te olha,e não tem nada de amizade.
- Rose?Ele começou a rir e me puxou.
- Sabia que você fica linda com ciumes?
- Ciumes, eu? você tá louco.
- Eu só não quero fazer papel de idiota.
- Crianças é hora de jantar, Olena entrou na sala e me olhou. Eu assenti e caminhei para cozinha.
Começamos a jantar, e Anna não tirava o olho dele e eu dela.
- Escuta Dimi, eu estava pensando em ir na casa da minha mãe amanhã, eu acho que ela ia gostar de
te ver, o que você acha de vir comigo?
Meu queixo caiu, essa Anna, era realmente muito descarada, como ela podia dar em cima dele na
minha cara?Eu ia precisar cortar, e ia ser agora.
- Eu também ia adorar ir ver a sua mãe,Dimitri só riu.
- Ah claro, me desculpa, é que eu não estou acostumada a pensar no Dimi com uma namorada para
dar satisfação. Eu vou matar essa mulher e vai ser hoje.
-Anna, não vai dar, eu já combinei de ir com a Rose em um lugar, talvez na próxima vez eu te
acompanhe. Ele tratou de cortar a conversa antes que ficasse pior.
- Tudo bem, a gente pode deixar para depois de amanhã então, a minha realmente ia gostar de te
ver, ela ainda fala muito de você.
- Eu também gosto muito sua mãe, ele falou meio sem jeito.
- Ela fala de quando a gente namorava até hoje, de quando eu fugia de casa durante a noite para sair
com você. Todo mundo fez silencio e Dimitri clareou a garganta.
- Eu já terminei, Rose você quer subir? Ele falou se levantando da mesa.
- Não eu vou ajudar a sua mãe. E se eu subisse agora com ele era capaz de joga-lo de cima da
escada.
- Rose?Viktoria disse me puxando. Ela quer te provocar.
- Eu acho que ela está conseguindo,eu estou quase pulando no pescoço dela. Lavamos a louça do
jantar,Olena e Viktória ficaram conversando sobre o que fariam no outro dia, como tinha sido o dia
delas.
Quando eu terminei de lavar a louça, me joguei no sofá, a avó do Dimitri chegou e jogou um pano
em cima de mim e apontou para uma coleção de livros que estava na estante.
- Você quer que eu limpe esses livros agora? Ele assentiu.
- Mas já é quase meia noite, eu falei apontando para o relógio, ela só me olhou e agora eu entendi
porque o Dimitri falava que tinha medo dela quando ela olhava. Me levantei do sofá e fui em
direção a estante reclamando.
- E depois leve eles até o meu quarto, e não demora, ela saiu balançando a cabeça. Ouvi umas
risadas vindo da cozinha.
- Não tem graça tá, eu gritei para elas.
- Rose, você quer assistir um filme comigo? Eu só olhei para ela da estante que eu estava limpando
os livros.
- A sua avó realmente implica comigo.
- Ela gosta de você, pode ter certeza.
- Nossa não quero nem imaginar o que ela faz quando não gosta de alguém.
Elas assistiram o filme enquanto eu limpava os livros , no intervalo Olena fez pipocas, e trouxe uns
copos de coca cola.
- Eu a Liss, fazíamos isso quase toda semana quando a gente estava fora da academia, falei
apontando para elas.
- Eu gostaria muito de conhecer a Lissa, Vick falou sorrindo.
- Você realmente ia adora-lá Vick. Terminei de limpar os livros, coloquei em uma caixa e comecei a
subir as escadas.
- Bom gente vou dormir, boa noite.
- Boa noite Rose, as duas falaram juntas.
- Rose? Olena me chamou da sala.
- É melhor você deixar essa caixa do lado de fora, se você entrar vai acabar tendo que limpar o
quarto. Elas começaram a rir.
- Ok, boa noite! Fui até a porta do quarto da Yeva e deixei a caixa lá. Do corredor deu para ouvir
vozes, eles ainda estavam acordados juntos e no meu quarto, eu tinha desistido de brigar hoje, mas
ele realmente estava pedindo.
- Olá eu estou atrapalhando alguma coisa? Se vocês quiserem eu posso voltar depois. Eu disse
abrindo a porta.
- Não que isso, pode entrar Rose, ela fez um gesto com a mão. Pode entrar?Como assim pode
entrar?Esse era o meu quarto e aquele era o meu namorado.
- Nós só estávamos vendo alguma fotos que a Anna, trouxe com ela. Eu só levantei a mão para
para-lo.
- Eu vou tomar banho, eu estou precisando de um. Bom tudo bem que eu já tinha tomado três hoje,
mas o banho me acalmaria, e quando eu saísse eu conversar com o Dimitri.
Fiquei o máximo de tempo que eu consegui no chuveiro, durante um tempo eu ainda esperei que ele
pudesse vir aqui, para repetir a dose de hoje de manhã, mas ele não apareceu, quando eu sai do
chuveiro os meus dedos pareciam um maracujá, coloquei uma camisola e entrei no quarto. Bom
agora nós iriamos conversar.
- Dimitri a gente pode...Ele estava dormindo?Ele ficou até essa hora conversando com ela e não
pode me esperar sair do banheiro? Deitei na cama bufando, pensei diversas vezes em sufocar ele
com a almofada, mas isso não ia passar a minha raiva. Ele me paga, ah se paga. O jeito era contar
carneirinhos e tentar dormir.
- Bom dia, bela adormecida!
- Bom dia?Bom dia Dimitri? Falei dando um salto da cama.
- Oww, o que eu fiz?
- Você não acha que é muita cara de pau sua me perguntar isso?
- Ah, não Rose, você não vai começar de novo.
- Você sabe a raiva que eu estava de você ontem?Você tem ideia de quantos carneirinhos eu contei
para dormir?Ele começou a rir.
- Espera ai, você ficou contando carneirinhos?
- Não tem graça Dimitri, eu sai e vim conversar com você e você já estava roncando.
- Rose, esse seu ciumes não tem nada a ver. Ele falou batendo na cama para me chamar de volta.
- Dimitri ela ficou dando em cima de você o dia inteiro, e na minha cara, como não tem nada a ver.
- Eu chego aqui no quarto e vocês dois estão aqui rindo e vendo fotos e relembrando o tempo de
quando vocês namoravam. Você só pode estar me chamando de burra né?
- Rose?
- Vai falar que você não sentiu nada quando você viu ela?
- Porque vocês não ficaram juntos depois que o seu amigo morreu ela te chutou de novo?Ele fez
uma cara de quem tinha levado um tapa.
- Rose, como você sabe disso? Ops, eu tinha falado demais, mais agora já foi.
- Não te interessa como eu soube.
- Me interessa sim, é a respeito da minha vida que você está falando, e você não tem o direito de
ficar me investigando.
- Foi isso não foi? ela te chutou duas vezes.
- Rose, eu não vou mais falar disso com você, ele falou e se levantou da cama.
- Por que isso te incomoda tanto?O que você ainda sente por ela?
- Eu não sinto mais nada Rose. Nada, ele começou a gritar e quer saber de uma coisa você esta
tendo de novo aquelas atitudes de criança. Eu cruzei os braços.
- As suas atitudes não negam a idade que você tem. Ele falou isso e bateu a porta do quarto, a porta
fechou bem na hora que eu joguei o sapato nele.
Deitei na cama fechei os olhos e tentei dormir de novo,Dimitri entrou pouco tempo depois se trocou
e saiu sem falar nada. Rolei de um lado para outro, parecia que tinha um formigueiro na cama.
Depois de quase uma hora rolando eu senti alguém chutar a minha cama. Olhei para cima e vi Yeva.
- Bom dia, para você também, falei me levantando da cama.
- Já são 08:00 da manhã você já devia ter levantado as duas horas, vocês jovens são tão
preguiçosos, ela saiu do quarto balançando a cabeça.
Coloquei uma calça bem justa botas e um sobretudo, deixei o cabelo solto e desci com um sorriso
de orelha a orelha para perecer que não estava nem ai para ele.
-Bom dia, Olena!
- Rose, bom dia, você demorou para descer.
- É, foi um dia longo ontem.
- Come alguma coisa, tem frutas na geladeira se você quiser.
- Todos já tomaram café, eu falei olhando para casa vazia.
- Já, mais eu guardei as coisas para você comer, eu fiz outro pão daquele, esta fresquinho.
- O Dimitri também já comeu?
- Já, e comeu quase todo o pão por isso eu fiz outro.
- Ele saiu?
- Saiu, ela falou abaixando a cabeça. E ai vem bomba.
- Onde ele foi, nós tínhamos falado de sair hoje.
- Rose... Ele foi na casa da mãe da Anna. Eu quase cuspi o café que eu estava tomando.
- Daqui a pouco ele deve estar de volta, eles disseram que não ia demorar, ela falou apressadamente.
- Pois então quando ele chegar fala para ele que eu sai e que disse que não ia voltar tão cedo, me
levantei da mesa, fui no quarto peguei a minha bolsa e sai. Eu não queria ter sido estupida com a
Olena, mas eu acho que ela iria entender.
Fui para o shopping, eu estava P da vida, olhei quase todas as lojas, comprei um sapato uma calça e
três blusinhas, realmente comprar ajudava muito.
Comi um lanche e decidi que ia assistir um filme no cinema, comédia não dava eu estava sem
nenhum humor hoje, romance nem pensar, terror era uma boa. Jogos mortais V.É esse.
Durante todo o filme, eu pensava eu pensava que poderia ser a Anna no lugar dessas vitimas, eu ia
adorar fazer essas coisas com ela.
- Ok, 19:30 hora de voltar.
Quando eu cheguei na casa todos estavam jantando e Dimitri só me olhou.
- Boa noite, para vocês, eu disse colocando a bolsa e as sacolas no sofá.
- Vick assisti um filme ótimo hoje.
- Você foi no cinema?E nem me chamou, ela disse me dando um tapa.
- Você não estava quando eu sai. Aliás nem você nem ninguém, olhei para o Dimitri.
- Rose, você vai jantar?
- Não Vick, eu já comi, eu só vou tomar um banho, daqui a pouco eu venho para te contar o filme.
Durante todo o tempo Dimitri só me olhou sem falar nenhuma palavra.
Tomei um banho, vesti um pijama, arrumei a cama e fui abrir a janela, eu tinha saído de manhã com
tanta raiva que não tinha nem arrumado o quarto.
O Dimitri estava sentado no banco do patio de trás sozinho.
- Rose, deixa de ser infantil e vai falar com o seu namorado. Mas quando eu decidi descer ela
apareceu do lado dele.
- Certo, é feio ficar olhando escondido, mas a curiosidade e maior.
Ele conversaram uns cinco minutos deram algumas risadas, levantaram e começaram a rodear a
casa para entrar, desci as escadas para falar com o Dimitri, mas ele ainda não tinha entrado, decidi
sair da casa e dei de cara com, oww, ela estava agarrando o Dimitri e o beijando. Clareei a garganta.
- Eu só vim saber se vocês querem a minha cama emprestada. Na hora em que eu ia acalça-la senti
as mãos do Dimitri rodear a minha cintura e me puxar para trás, quando ele estava me tirando de
cima dela eu ainda consegui acertar um chute. Foi preciso Viktória para poder ajudar o Dimitri a me
levar para o quarto.
- Me larga eu vou matar essa vadia, eu gritava enquanto eles me levavam em direção ao quarto.
Quando nós entramos no quarto ele me colocou no chão e Viktória saiu.
- Rose, por favor... Eu tentei passar por ele para ir atrás dela, mas ele bloqueou a porta.
- Rose você não vai sair desse quarto até você se acalmar, você não pode resolver tudo brigando,
isso é infantil.
- Shhh, cala essa maldita boca Dimitri, eu falei indo para cima dele.
- Rose, ela … Ele começou a falar mais o cortei, não aguentava nem ouvir a voz dele.
- Já sei Dimitri, foi ela que te agarrou e você não teve como reagir, você sente muito e me ama
certo? Eu vi tudo que aconteceu, só que você deveria ter parado isso antes.
- Rose? Ele se aproximou.
- Não encosta em mim, eu disse dando um passo para trás.
- Dimitri agora só pega o que você precisa e sai daqui, amanhã o seu quarto vai estar vazio e você
pode vir com ela para cá. Eu acho que toda vizinhança podia ouvir os meus gritos.
- E tem mais uma coisa, eu me arrependo de ter te trazido de volta, eu devia ter te deixado lá onde
você estava.
- Você não vale nada Dimitri. Nada. Ele saiu e bateu a porta com tanta força,que eu achei que o
quarto fosse desmontar. Comecei a arrumar as minhas malas, eu estava com tanta raiva que eu não
conseguia nem chorar. Disquei o numero da Lissa.
- Oie Rose!
- Liss!
- Rose o que que aconteceu? Eu contei tudo para ela, desde o momento que a Anna tinha chegado
até agora e disse que iria embora amanhã no primeiro horário.
- Rose, você devia ouvir ele primeiro.
- Liss, se você não me quer ai é só falar.
- Rose, você sabe que não é isso, é claro que eu quero que você volte.
- Então amanhã eu vou estar ai, tchau Liss.
- Ok, se cuida Rose.
Eu desligue e fui até o quarto da Olena.
- Posso entrar?
- Claro, vem senta aqui.
- Eu não quero sentar, eu só vim te pedir desculpas de como eu falei com você mais cedo e dizer
que eu estou indo embora amanhã.
- Olena,você poderia se despedir dos outros por mim?
- Sim, mas porque você mesma não faz isso.
- Eu prefiro, não, se você puder fazer isso eu agradeço.
- Rose, eu não vou me intrometer na sua vida, mas você deve pensar direito.
- Ok, obrigado Olena, eu dei um beijo no rosto dela e sai. Andei pelo quarto a noite inteira, assim
que amanheceu eu já estava pronta, peguei as minhas malas passei pela sala e vi que o Dimitri
estava sentado no sofá, quando ele me viu se levantou e correu na minha direção.
- Aonde você vai? Ele falou surpreso.
- Jogar bola não está vendo, respondi com ironia. Ele ficou me encarando.
- Rose você não vai a lugar nenhum, ele se aproximou ainda mais.
- Não vou é? Então tenta me impedir. Eu parei e encarei ele, ele colocou uma mão no meu rosto e
outra na minha cintura e me puxou para ele tão rápido que quando eu vi nós já estávamos grudados
e ele estavam roçando o seu corpo no meu.
- Você tem certeza que quer ir embora, ele falou se esfregando em mim. Oh meu deus, eu sabia que
deveria estar com raiva dele, mais ele assim só com essa calça de pijama me pegando desse jeito, a
única coisa que eu conseguia lembrar agora era como respirar e se ele continuasse assim eu ia
esquecer rapidinho. Eu balancei a cabeça.
- Desculpa mais eu não ouvi, ele disse no ouvido claramente se divertindo.
- Eu...Eu quero ir embora, eu falei sem nenhuma vontade. Ele começou a morder a minha orelha.
- Tem certeza? Ele perguntou me apertando ainda mais.
- Sabe eu tinha pensado em uma coisa melhor para fazer, ele se afastou só para me olhar. Juntei toda
a vontade que eu tinha e empurrei ele.
- Eu preciso ir, eu disse pegando a minha mala e saindo da casa, se eu fixasse ali mais um minuto, o
único lugar que eu ia, seria a cama dele. Eu só consegui recuperar o folego uns dez minutos depois,
mais cade vez que eu lembrava dele se encostando em mim, eu esquenta dos pés a cabeça.
Consegui um voo, para uma hora depois avisei para Liss a que horas estaria chegando, quando
cheguei no aeroporto Lissa já tinha enviado um carro que estava com o motorista me esperando,
cheguei na corte fui direto procurar Lissa.
- Lissa, posso entrar.
- Entra Rose, ela gritou de dentro do quarto,quando eu abri a porta ela pulou em cima de mim.
- Senti sua falta!
- Eu também senti sua falta Liss, eu disse abraçando ela de volta.
- Eu estava te esperando para ir comer alguma coisa.
- Agora não Liss, eu só quero deitar um pouco.
- Eu acho que eu tenho um surpresa que vai te animar, ela falou batendo palmas.
- Eu duvido muit...
- Pequena Dhampir?
- Adrian?Ele estava parado na porta do banheiro, Lissa tinha razão isso me deixou feliz. Eu levantei
da cama e pulei em cima dele.
Capitulo 29
Rose.
Adrian, Lissa e eu ficamos conversando quase quatro horas, durante todo esse tempo eu não esqueci
o Dimitri, mas me distrai bastante, eles dois realmente me faziam bem, e o Adrian ficava todo o
tempo fazendo as piadinhas dele.
- Eu senti sua falta Adrian.
- Eu também senti a sua minha Pequena Dhampir.
- Pequena Dhampir cade o guardião Belikov? Lissa clareou a garganta, e me olhou.
- Adrian eu acho que nós deveríamos ir até a cafeteria, ela disse levantando. Adrian só me olhou por
um momento como se estivesse me lendo.
- Claro Lissa, você também vem Rose?
- Eu também vou, preciso mesmo andar um pouco.
Fomos até a cafeteria, Lissa e eu pedimos um chocolate quente e Adrian tomou só um café, no
caminho encontramos com Ambrose, que me saldou com a cabeça,fez um reverencia para Lissa e
deu um acenou para o Adrian. Ambrose era realmente bonito, uma coisa a gente não podia negar a
rainha tinha um bom gosto. O que me lembrou que ela ficaria fula da vida se me visse com o
Adrian.
- Adrian, sua tia já desistiu de casar você com a Lissa?
- Eu acho que ela não vai desistir nunca, mas ela vai ter que se conformar só com a guardiã da
Lissa, ele me olhou e piscou.
- Adrian, como você é idiota, eu disse dando um tapa nele.
- Não briguem crianças, Lissa começou a rir, vocês não conseguem ficar mais de cinco minutos
juntos sem brigar?
- Rose, depois de amanhã nós teremos uma festa para ir.
- Onde Liss?
- Aqui na corte, vai ser na piscina, o que me lembra de que precisamos de biquínis.
- Eu tenho um biquíni Liss, não preciso de outro, você só quer uma desculpa para gastar né?
- Mas não é uma festa só para os Moroi?
- Não, nós podemos levar quem quiser, quem está organizando é o Adrian, ela apontou para ele. O
que significa que você pode ir comigo.
- E você Rose, é minha convidada de honra, principalmente se você estiver de biquíni, Adrian falou
sorrindo.
- Adrian, você não presta, eu disse balançando a cabeça.
Adrian foi para o quarto dele e eu fui com Lissa em algumas lojas da corte para compramos um
biquíni.
- Nossa Liss, ficou lindo em você,ela tinha vestido um biquíni verde escuro que ficou da mesma cor
dos olhos dela.
- Agora é sua vez Rose, experimenta esse aqui, ela balançou um biquíni minusculo rosa bebe.
- Vai ficar lindo Rose, vai destacar com a cor da sua pele.
Eu experimentei o biquíni, realmente ficou lindo e bem pequeno,Lissa insistiu para que eu ficasse
com ele, disse que o problema não era o biquíni, porque com o meu corpo qualquer coisa chamaria
atenção. Passamos na lanchonete eu pedi uma porção de batatas eu estava meio sem fome, apesar
do dia agradável que eu tive com a Lissa e com o Adrian, eu ainda não conseguia esquecer os
chifres que eu tinha levado.
- Rose, você quer conversar um pouco, Lissa disse parando na porta do quarto dela.
- Hoje não Liss, eu estou cansada, eu só preciso de um banho e da minha cama.
- Rose, eu sinto muito, ela me abraçou.
- Eu também Liss, boa noite.
- Boa noite, Rose.
Fui para o meu quarto desfiz as minhas malas, não tinha muita coisa para guardar,tomei um banho
assisti um pouco de TV, pensei no dia que eu tive e como era bom ter os meus dois amigos do meu
lado. Adrian não me queria como amiga, e apesar das piadinhas e tudo mais ele nunca tentou me
forçar a nada, sempre me ouvia ou conversava comigo sobre Dimitri ou qualquer outra coisa mesmo
que isso o magoasse.
O que me faz lembrar do Dimitri, como que ele pode ser tão safado,cachorro sem vergonha, ele
tinha ficado balançado desde a hora que ela entrou na casa dele, talvez ela tivesse sido a pessoa que
ele sempre amou e agora ele tinha uma oportunidade de ficar com ela. Bom era hora de esquecer
isso e dormir.
- Rose, acorda, Lissa estava batendo na porta.
- Liss, entra, eu disse me afastando para o lado.
- Bom dia, ela me entregou um café.
- Obrigada, mas eu achei que a gente fosse tomar café juntas.
- Ah não, eu ainda não tomei café, eu só te trouxe isso porque achei que você ia precisar.
- Nossa, eu estou com uma cara tão horrível assim, eu falei me olhando no espelho. Lissa abaixou a
cabeça.
- Ok, Liss fala, desembucha.
- Ele chegou, ela falou sem animo.
- Ele quem? O cristian? O que ele está fazendo aqui?
- Não Rose, o Cristian não, o Dimitri, ele chegou quase agora aqui na corte.
- Ah legal, mas oque que eu tenho a ver com isso.
- Nada, só achei que você talvez quisesse saber... Eu não tive um bom pressentimento com a forma
que a Lissa terminou a frase.
- Liss?Eu falei me sentando na cama, ele esta sozinho?Ela não precisou me responder porque com a
cara que ela fez e os sentimentos que chegaram até mim, não tinha dúvida ele tinha vindo com ela.
- Rose, você está legal?
- Ah sim eu estou ótima, passei os últimos meses da minha vida atrás dele, quase morri,fiquei presa,
ganhei um monte de machucado, até que eu trouxe ele de volta, e o que ele faz?
- Ele me coloca um par de chifres, então Liss eu acho que eu não estou bem. Ela ficou me olhando
com os olhos arregalados e eu percebi que tinha sido estupida.
- Liss, me desculpa, eu não tinha o direito de descontar em você.
- Não, está tudo bem, só se arruma e vamos sair um pouco ok?
Aproveitei que hoje não estava frio e coloquei um mini saia uma blusinha e uma sandália, soltei o
meu cabelo, se o Dimitri me encontrasse hoje ele ia ver o que perdeu. Lissa me disse que queria ir
ao spa para fazer as unhas e uma massagem.
- Rose, quem sabe você não ganha uma outra massagem do Ambrose.
- Liss, você realmente quer me arrumar problemas né?Primeiro o Adrian depois o Ambrose, a
rainha vai acabar mandando cortar a minha cabeça. Nós duas começamos a rir e atravessar o pátio
em frente ao spa.
- Rose? Oh merda era o Dimitri e eu ia fingir que não ouvi, Lissa me olhou de lado.
- Nem pense em parar Lissa. Nós continuamos andando até que uma mão me segurou pelo braço.
Me virei já sabendo quem era mais fingir ter ficado surpresa.
- Rose, você não me ouviu te chamar?
- Olá para você também Dimitri, e essa e a Lissa, falei apontando para ela.
- Princesa me desculpe, ele fez uma reverencia.
- Rose, porque você foi embora daquele jeito? Ah não ele ia começar a falar do que aconteceu na
casa dele, e esse era um assunto que eu não queria entrar.
- Dimitri,eu e a Lissa precisamos ir, não vai dar para falar com você agora, eu tenho um
compromisso urgente.
- Eu posso falar com você no caminho?
- Não, eu já cheguei.
- E o que você vai fazer de tão importante aqui? Ele apontou para o patio.
- Aqui nada, mas eu vou fazer a minha unha ali,apontei para o spa, virei as costas para ele e entrei.
Lissa nem tocou no nome dele, o que me deixou mais feliz.
Ambrose infelizmente não estava no spa, seria muito bom ver ele novamente ele realmente era um
colírio,nós fizemos as unhas eu pintei a minha com um tom de rosa claro para combinar com o
biquíni e lissa passou um vermelho sangue. Dormi durante toda a massagem, só acordei quando a
Lissa deu um grito no meu ouvido, e eu quase cai da maca. Comemos no spa, nós duas passamos
realmente um dia de princesa, bom Lissa passava um dia de princesa todos os dias.
- Liss o que você vai fazer agora?
- Eu preciso jantar com a rainha, ela revirou os olhos, mas assim que der eu vou lá no seu quarto.
- É eu acho que eu vou aproveitar e ler alguma coisa. Ela arregalou o lho.
- Você lendo?Não acredito.
- É que eu não tenho nada para fazer, então decidi ler.
- Porque você não vai procurar o Adrian? Você pode ajudar ele com a festa.
- É pode ser uma boa ideia.
Lissa foi se arrumar e foi para o jantar com a rainha, eu fui procurar o Adrian no quarto dele mais
ele não estava lá, então eu decidi ir até a piscina. Quando cheguei lá ele estava conversando com um
outro moroi e falando o que eles poderiam fazer na decoração. Quando ele me viu abriu um sorriso
enorme.
- Pequena Dhampir, o que você está fazendo aqui?
- Eu não posso visitar um amigo, se não quiser a minha presença eu posso...Ele me cortou.
- Você é sempre bem vinda, e aliás eu preciso de algumas opiniões femininas, vem aqui.
Ele me mostrou o que eles estavam fazendo, e o que eu achava da decoração, dei algumas opiniões,
que logo em seguida ele disse para o rapaz fazer.
- E então vamos?Adrian falou pegando no meu braço.
- Para onde você quer ir?
- Humm, eu acho que essa foi uma pergunta errada Pequena Dhampir.
- Adrian você não cansa nunca? Eu falei olhando de lado.
- Tudo bem vamos só andar lá fora, ele falou apontando para a porta.
Adrian me levou para andar em um jardim que mais parecia uma praça, daquelas que se tem nas
cidadezinhas.
- Você quer beber alguma coisa?
- Adrian, não precisa ser tão formal, isso não é um encontro, ele ficou quieto.
- Mais um sorvete ia bem, eu apontei para a sorveteria.
- Você quer ir lá, ou quer que eu vá buscar?
- Eu queria ficar aqui, se você não se importa.
- Eu já volto.
O jardim era lindo, a grama era muito bem aparada, tinham alguns pinheiros ao redor de todo ele e
mais alguma plantas que eu não sabia os nomes, mais eram tão bonitas quanto, e o cheiro de terra
era maravilhoso, eu nunca fui muito fã da natureza, mais esse lugar me trazia uma sensação de paz.
Quando eu levantei o olhar, vi Dimitri atravessando o jardim e fazendo gestos como se o estivesse
apresentando para Anna.
Quando ele me viu percebi que ele parou e começou a vir na minha direção, Anna veio atrás dele,
na verdade eu achava que agora era hora de sair daqui, antes que eu cometesse um homicido duplo.
Me virei e comecei andar para longe do jardim o mais rápido que eu podia, mas o Dimitri me
chamou, eu precisava olhar até para mostrar para ele que eu não estava nem ai, assim como eu fiz
mais cedo. Me virei, mas no momento em que Dimitri se aproximou eu senti uma mão rodear a
minha cintura. Dei um pulo.
- Adrian? Ele estava parado do meu lado com a mão em volta da minha cintura e encarando o
Dimitri.
- Como você não apareceu, ele apontou para a sorveteria eu vim te buscar.
- Guardião Belikov, Adrian acenou com a cabeça para o Dimitri. Dimitri desviou o olhar de mim
para o Adrian, mas não o cumprimentou.
- Eu já estava indo, procurei dar um dos meus melhores sorrisos para ele, e olhei para o Dimitri. Ele
olhava com ódio para o Adrian e o Adrian o encarava de volta, sem dizer nem mais uma palavra ele
virou as costas e foi embora.
- Obrigada, Adrian, eu disse quando Dimitri se foi.
- E agora Rose, você vai me contar o que aconteceu?
- É uma longa historia, não tenho certeza se eu quero falar disso agora.
- Rose, quem é essa que estava com o Belikov?
- Adrian, você não vai conseguir arrancar de mim hoje.
- O que você quer fazer agora Pequena Dhampir?Eu queria cavar um buraco e me enfiar na terra.
- Acho que eu vou para o meu quarto.
- Você quer que eu te acompanhe?Eu assenti.
Adrian me levou até o meu quarto e perguntou se eu queria que ele ficasse um pouco comigo, eu
disse que precisava mesmo de um companhia e ele entrou.
- O que você quer assistir?Ele perguntou pegando o controle.
- Tudo menos futebol.
- Você que manda, ele pegou uma almofada e sentou no chão.
- Adrian se você quiser, você pode sentar aqui na cama comigo, eu não mordo.
- Mas eu mordo você esqueceu, ele apontou para os dentes e riu.
Adrian colocou em um filme de ação que eu nem me dei o trabalho de saber o nome, dez minutos
depois eu estava dormindo, não sei até que horas eu dormi, mas quando eu acordei Adrian estava
deitado do meu lado da cama e dormindo.
Ele era lindo e quando estava de boca fechada ficava melhor ainda. Tenho que admitir que o Adrian
de vez em quando mexia comigo,ele é lindo, carinhoso e gosta de mim, porque eu não consigo
gostar dele do jeito que ele merece?Será que é porque eu nunca tentei realmente.
Cobri o Adrian e desci da cama o minhas lombrigas estavam dando sinal de vida, me olhei no
espelho e dei um jeito no cabelo, parecia um ninho. Peguei o meu roupão que era bem grande e ia
servir para me cobrir enquanto eu achava um roupa mais quente. Escutei uma batida na porta.
- Dimitri? Eu falei abrindo a porta. Os olhos dele variaram entre mim e o Adrian, bem eu estava
com um roupão grande que cobria toda a roupa que eu tinha por baixo e o Adrian estava deitado na
minha cama coberto. Era obvio o que ele tinha pensado e agora eu ia usar isso contra ele.
- Dimitri você precisa de alguma coisa? Ele estava mudo.
- Eu acho que eu cheguei em hora errada, ele cuspiu as palavras e apontou para o Adrian na cama.
- É eu acho que você chegou, mais já que você esta aqui pode falar.
- Rose, o que esta acontecendo entre você e o Adrian. Eu fechei a porta e sai para o corredor.
- Nada, ele é só meu amigo. Não foi isso que ele falou quando eu perguntei da Anna e no entanto
eles estavam se beijando.
- Amigo? Aqui não tem nada de amizade, ele apontou para o roupão.
- Dimitri isso não é da sua conta.
- Você é da minha conta Rose, e se você não me falar eu vou ter que perguntar para ele.
- Dimitri você está tendo atitude de criança, e para alguém da sua idade você deveria ser mais
adulto. Bati a porta na cara dele e entrei no quarto, agora ela estava provando do próprio veneno.
Olhei para minha cama e o Adrian estava rindo.
Capitulo 30
Rose.
- Uau você esta linda! Liss falou entrando no meu quarto. Eu tinha vestido o biquíni que que ela
tinha me feito comprar e uma saída de banho branca toda trançada e meio transparente.
- Olha quem fala, respondi olhando para ela, ninguém vai nem me notar com você do meu lado.
Fomos para a festa, os corredores da corte estavam tranquilos, deduzi que a maioria dos jovens
estariam na festa. Contei para Liss o que tinha acontecido no jardim e depois quando Dimitri foi até
o meu quarto.
- Rose, você vai deixar ele acreditar que você tem alguma coisa com o Adrian?
- Vou, ué, porque não? Ele tem que provar do próprio veneno Liss.
- Ele já esta com outra, eu não entendo o que ele quer comigo.
- Talvez ele queira se explicar, o que aconteceu entre vocês foi muito forte Rose.
- É foi tão forte que ele se enfiou embaixo da primeira saia que apareceu. Lissa só balançou a
cabeça.
- Liss, hoje é dia de festa, e nós não vamos mais falar disso, combinado?
- Você que manda, ela falou e sorriu.
Fomos em direção a festa, as uns dez metros já dava para ouvir o som e eu logo me animei, eu
estava precisando me divertir.
Chegamos na festa, o lugar estava lotado, alguns moroi estavam com seus guardiões, muita falação
musica e bebida. Eu e Liss paramos para cumprimentar alguns pessoas, Liss parou em uma rodinha
na qual eu percebi que eram de moroi e entre eles estava Camile Conta.
Eles falavam o tempo inteiro de como estava sendo a vida fora da academia,como as coleções de
inverno estavam maravilhosas e como seria legal fazer um peeling, nossa eu me sentia no meio do
seriado As Patricinhas de Beverly Hills, olhei para Lissa e ela gritava socorro.
- Liss, eu vou pegar alguma coisa para beber você vem?
- Vou sim, gente eu já volto, ela falou olhando saindo da rodinha.
- Você me deve uma Liss, eu falei sorrindo.
Fomos até o bar eu pedi uma batida e Lissa disse que ia tomar só um suco porque alguém precisava
me carregar para o quarto.
- Quem ouve você falando assim, até parece que eu vivo caindo por ai.
- Não, só de vez em quando, ela falou e nós duas sorrimos.
- Rose eu vou entrar na água você vem?
- Eu acho que eu vou beber mais uma batida depois eu vou.
Lissa foi para água e eu bebi mais duas batidas, o negocio era docinho e nem dava para perceber
que tinha álcool.
- Guardiã Hathaway que surpresa agradável. Ah não era possível.
- Jesse?Que surpresa desagradável, falei me virando para ele.
- Você já foi mais educada Rose, ele falou sorrindo.
- E você já foi menos idiota, mas fala o que você quer?
- Desde quando a gente precisa quer alguma coisa para falar com uma amiga.
- Desde quando eu não sou sua amiga, falei parecendo óbvio.
- É que você está aqui sozinha e eu pensei que eu poderia ficar aqui com você.
- Pensou errado Jesse, falei me virando para o balcão.
- Tudo bem, então se você quiser me fazer companhia em outro lugar, também serve. Me virei de
volta para ele.
- Jesse, ou você sai daqui agora ou eu mesma vou te chutar para fora daqui, e com certeza vai doer.
- Você já foi mais carinhosa comigo, mais eu também gosto desse seu lado pervertido.
- Jesse, eu falei me levantando.
- Algum problema aqui Rose?Me virei para ver o Adrian.
- Não Adrian, nenhum.
- O idiota do Jesse já estava indo embora, me virei apontando para o ele.
- Na verdade eu não vou embora agora, ele me encarou.
- Na verdade eu estava querendo mesmo chutar alguém hoje, fui para cima dele.
- Oww calma eu já estou indo. Ele se virou e foi em direção ao vestiário.
- Você anda muito irritada Pequena Dhampir. Me virei para olhar para o Adrian.
- Vocês homens me irritam, como vocês conseguem ser tão idiotas?
- Anos de prática Rose, nós dois sorrimos. Nossa era tão fácil sorrir com o Adrian.
- Então você quer vir para a água comigo? Eu não estava muito afim de entrar na água mais eu
estava menos afim ainda de mais um idiota me enchendo o saco aqui,eu já tinha esgotado a minha
cota de gente idiota por hoje.
- Você não tem cara de quem sabe nadar Adrian, fui em direção a piscina.
Quando eu tirei a minha saída de banho o Adrian quase caiu da borda, arregalou os dois olhos e me
mediu dos pés a cabeça, eu achei engraçado a cara que ele me olhava parecia que ele tinha passado
fome durante anos e tinha um banquete na frente dele.
- Adrian, você quer fazer o favor de parar de babar. Ele me olhou e sorriu sem jeito. Nossa era a
primeira vez que eu via o Adrian envergonhado. Gostei.
Entramos na piscina e fomos até onde Lissa estava conversando com um pessoal, participamos da
conversa por um tempo, eles também não falavam nada de muito interessante, eu desconfiava que
conversas idiotas era a especialidade desse povo aqui, e hoje eu estava bem sem paciência. Adrian
me puxou para o lado para que nós ainda ficássemos na rodinha mas sem participar da conversa.
- Nossa Adrian, não sei como você aguenta passar mais de cinco minutos com essas pessoas.
- Fácil, é só você fingir que está ouvindo o que eles estão te falando e quando eles terminarem você
espera dois segundos, se eles rirem você ri também.
- E se eles não rirem o que você faz?
- Você fala, nossa é fogo né?Isso sempre funciona.
- Eu acho que eu vou tentar da próxima vez, nós dois rimos.
- Você está linda hoje Pequena Dhampir, ele falou me medindo. Senti uma pontada de alegria eu
gostava quando o Adrian falava essas coisas, apesar de saber que era errado querer que uma pessoa
que você não gosta continue gostando de você, mas isso sempre faz bem para o ego feminino, fingi
não ouvi e voltei para a roda.
Conversei com o pessoal por mais ou menos umas duas horas e tomei mais sei lá quantas batidas,
eu senti o meu rosto quente e meu estomago embrulhado, se eu não parasse agora iam ter que me
levar para tomar glicose.
- Liss, eu quero ir embora você vem?
- Rose a gente pode se encontrar depois, ela olhou para um moroi na roda que não tirava os olhos
dela. Oww ela ia sair com alguém, isso era legal, depois do Cristian Lissa nunca mais ficou com
ninguém e mesmo ela não tendo comentado sobre isso eu sei que até hoje não conseguiu esquecer
ele.
- Claro Liss, a gente se vê depois então, pisquei para ela me despedi do pessoal e sai da piscina,
tinha sido realmente uma festa legal, apesar das conversas chatas do povo, eu tinha conseguido me
distrair, a maior parte disso eu devia ao Adrian, olhei para o lado e pulei.
- Adrian, que susto, onde você vai? Ele estava do meu lado no corredor indo em direção ao meu
quarto.
- Eu vou te acompanhar até o seu quarto, é isso que os cavalheiros fazem Rose, eles acompanham as
suas damas.
- Adrian, você não é um cavalheiro e eu tão pouco sou sua dama, falei sorrindo.
- Tudo bem, que seja, eu só vou te levar até o seu quarto. Andamos todo o caminho sem falar, ele
tirou uma bala e colocou na boca e me ofereceu, e eu percebi que eu não tinha visto o Adrian
fumando desde que eu cheguei aqui.
- Adrian, você parou de fumar?
- Na verdade eu estou só dando um tempo, ele respondeu meio sem jeito.
- Legal, eu falei com sinceridade. Chegamos na porta do meu quarto.
- Já estou entregue, olhei para ele e ele me olhava fixamente.
- Rose o guardião Belikov acha que nós estamos juntos?
- É ele acha, eu respondi meio sem jeito.
- Você não vai me contar o que aconteceu entre vocês vai?
- Acho que não, eu disse balançando a cabeça.
- Eu adoraria que fosse verdade, ele falou se aproximando.
- Adrian, eu não posso, de verdade agora eu não posso, eu queria muito gostar de você da mesma
forma que você gosta de mim...
- Queria? Ele perguntou como se estivesse surpreso.
- É claro que eu queria, você é ótimo Adrian , e eu tenho certeza de que não me faria sofrer. Mas eu
não posso Adrian, e ficar com você assim não é justo.
- Rose, eu acho que eu deveria decidir o que justo para mim e o que não é.
- Adrian, me desculpa, eu nem conseguia terminar a frase, realmente me doía não poder
corresponder ao que ele sentia por mim.
- Tudo bem, ele olhou para o lado por um tempo como se estivesse pensando e então disse.
- Você quer que eu finja, eu levantei as sobrancelhas sem entender.
- Quando ele estiver por perto, ele falou parecendo óbvio. Eu queria magoar o Dimitri, mas como eu
poderia pedir isso para o Adrian, pedir isso seria cruel.
Eu parei por um momento, eu nem conseguia mais saber o que eu queria a minha vida estava uma
bagunça, eu gostava de homens que não gostavam de mim, homens que gostavam de mim eu não
queria, sempre foi assim, eu sempre gostei das pessoas erradas.
Quando eu levantei a cabeça o Adrian segurou o meu rosto entre as mãos e me beijou, era um beijo
calmo, tranquilo, eu não pude evitar de abraça-lo, mesmo que eu não quisesse eu era de carne e
osso, mesmo o meu corpo pedindo por outro, eu não podia ter resistido o Adrian. Ele tinha todas as
qualidades que uma mulher poderia querer, o único problema para mim é que ele não era o Dimitri.
Eu o empurrei.
- Adrian, que porcaria é essa?
- Rose, me desculpa, eu não resisti.
- Ok, está desculpado agora vai embora, ele me olhou como se não estivesse acreditando que eu não
tinha nem gritado nem nada do tipo, mas eu não podia mentir eu também tinha gostado do beijo,
tinha feito como se eu me sentisse a Rose de antigamente, livre, feliz, desejada e não a Rose
chifruda e largada de agora.
Pensar no Dimitri me fez ficar com raiva novamente, ele era realmente muito cara de pau, depois de
tudo ainda trazer ela para cá, isso sim era um desaforo. Olhei para o Adrian e ele estava indo pelo
corredor.
- Adrian, gritei. E ele olhou para trás.
- Sim, eu balancei a cabeça.
- Sim o que Pequena Damphir?
- Sim, eu quero que você finja, virei e entrei no meu quarto.
Fiquei pensando durante um bom tempo deitada na minha, algumas questões rodeavam na minha
cabeça.
O que eu realmente pretendia fazer em relação ao Dimitri?Por que bem eu não ia poder fingir que
estava com o Adrian a vida inteira. Se eu realmente queria queria esquece-lo ou lutar por ele?Como
seria se eu realmente namorasse com o Adrian? Minha cabeça começou a doer e eu percebi que eu
só tinha bebido o dia inteiro sem comer nada. Bom hora de tomar banho e sair para comer alguma
coisa.
Quando eu sai do chuveiro, eu não podia acreditar no que eu estava vendo, Dimitri estava sentado
na minha cama.
- Você não sabe que é feio entrar sem ser convidado, falei parando na porta do banheiro.
- Me desculpa, mais eu precisava falar com você.
- Você não desiste mesmo não é camarada? Eu acho que você ainda não entendeu, eu-não-querofalar-com-você, soletrei cada palavra bem devagar.
- Rose? Ele se levantou da cama.
- Dimitri se você não tiver entendo eu posso desenhar, eu falei em um tom irônico. Ele se
aproximou, me pegou pela cintura e me puxou para ele.
- Fala para mim que você não me quer mais, ele falou sussurrando. Ah isso era covardia, na hora em
que ele colocou as mãos em mim os meus hormônios gritaram.
- Eu não te quero mais, eu falei baixando a voz.
- Você mente muito mal Rose, ele me segurou ainda mais forte e me beijou, o meu corpo reagia por
vontade própria.
- Me solta, eu sussurrei com a minha boca colada na dele.
- Não! Ele me levantou e me sentou na comoda, começou a passar as mãos pelas minhas pernas
abrindo cada vez mais o roupão. Levei a minha mão em direção a camisa dele e comecei a
desabotoar, em um piscar de olhos ele já estava sem ela, eu já estava soltando o seu cinto e ele já
tinha tirado o meu roupão.
Sussurrei quando passei as mãos pelo seu abdômen e enterrei a cabeça no pescoço dele para poder
beija-lo, o cheiro dele era maravilhoso. Quando eu cravei as minhas unhas nas costas dele ele
gemeu se afastou para falar comigo.
- Rose, me desculpa... Puft, na hora que ele começou a falar, tudo veio na minha cabeça, ele com a
Anna eu com o Adrian. Esfriei.
- Para, eu disse empurrando ele para longe. Ele me olhou com cara de quem não entendia mais
nada.
- Dimitri sai daqui, eu levantei da comoda e peguei o meu roupão.
- Mas Rose, o que que eu fiz agora? Pensei em tudo o que ele tinha feito e tudo o que eu tinha
sofrido esses últimos dias.
- O que você fez, você existiu Dimitri, e desde que você entrou na minha vida a única coisa que eu
tenho feito é sofrer. Ele ainda me olhava.
- E eu não quero mais sofrer, eu não te quero mais Dimitri.
- Não foi o que pareceu até agora enquanto você tirava a minha roupa, ele ainda falava em um tom
tranquilo.
- Dimitri, eu só estava tirando a sua roupa por sexo, eu realmente tenho que admitir você é gostoso
e tudo mais, mais não passa disso. O tom tranquilo sumiu,ele me olhou como se tivesse levado um
choque, por um momento era claro o que ele sentia dava para ver no rosto dele a raiva.
- Ok, Rose se é isso que você quer, ótimo, então acabamos por aqui. Ele passou por mim pegou a
camisa, saiu do quarto e bateu a porta.
Capitulo 31
Rose.
Eu precisava andar se eu ficasse aqui no meu quarto eu iria ficar louca, o cheiro do pós barba dele
ainda estava aqui, e isso acabava comigo. Nossa hoje o dia tinha sido cheio, o Jesse me cantou, o
Adrian me agarrou, eu quase fiz sexo com o Dimitri, será que ainda faltava mais alguém?Me vesti e
fui para a cafeteria, pedi um suco que na maior parte do tempo eu só fiquei brincando com o
canudinho.
Eu me sentia um desastre, apesar de ter sido eu quem dispensou o Dimitri, eu não podia negar que
estava acabada, mas ele nunca ia saber disso, ouvi umas risadas e levantei o olhar só para ter a pior
surpresa do dia, ele estava com ela aqui e rindo, como se nada tivesse acontecido. O único indicio
do que tinha acontecido pouco tempo antes no meu quarto era o cinto que não estava afivelado, eu
tive que rir.
Ele passou direto por mim e se sentou em uma mesa mais no fundo ela parou. Que ótimo.
- Olá Rose, ela disse sorrindo como se realmente gostasse de me ver. Falsa.
- Oi , eu disse sem nenhum animo na voz.
- Você quer se sentar comigo e com o Dimi? Eu nem me dei o trabalho de responder.
- Nossa Rose, você não gosta mesmo de mim né? Ela falou com um ar de espanto e eu nem
respondi, eu estava usando toda a minha concentração para não dar um murro nela.
- Bom eu vou me sentar, não é bom deixar um homem como aquele esperando, ela piscou para
mim. Ela com certeza estava me provocando, mas eu não ia cair na dela, não desse jeito, se eu
brigasse com ela aqui, ela ia conseguir o que queria, então a única forma de atingi-lá era me
vigando onde mais ia doer. Dimitri. Peguei o meu suco e fui até a mesa deles, se era guerra, ela ia
ter a dela.
- Eu decidi aceitar o seu convite de me sentar com vocês, eu disse puxando uma cadeira, ela ficou
branca e o Dimitri só me mediu.
- Então Anna o que você está achando da corte?
- Bem, aqui é muito legal, ela deu um sorriso completamente sem sal.
- Você já conheceu a rainha?
- Ainda não tive oportunidade, mas tenho certeza de que não faltará. Vocês são muito próximas? Ela
me perguntou só para puxar assunto.
- Na verdade não, ela não gosta muito do fato de eu estar namorando com o sobrinho dela, terminei
a frase olhando para ele, e ele estava com cara de quem ia matar um.
- Ah, você namora com o sobrinho dela? Ela falou claramente animada.
- Namoro, o nome dele é Adrian, você ia adorar conhecer ele, talvez a gente possa marcar alguma
coisa algum dia, olhei diretamente para ele.
- Anna eu lembrei que eu tenho umas coisas para resolver, ele falou se levantando da mesa e foi em
direção a porta. Bom consegui deixar ele irritado.
- Bom eu também já vou, não é bom deixar um homem como o Adrian esperando pisquei para Anna
assim como ela havia feito, sorri e disse.
- Você teve a sua chance de sair do meu caminho, agora é tarde, levantei da mesa e sai.
- Quando eu passei pela porta o Dimitri parecia uma estatua me encarando, me aproximei dele
como quem fosse cumprimenta-lo com um beijo e disse no seu ouvido.
- Dá próxima vez vê se fecha o cinto direito, ela pode notar. Sai da lanchonete em direção ao jardim.
Me virei uma única vez para ver que o Dimitri já tinha ido embora e a Anna ainda estava sentada
com cara de quem comeu e não gostou.
Ela realmente não tinha ideia com quem ela tinha mexido, não é qualquer uma que mexe comigo e
sai numa boa, agora ela ia saber quem era Rosemary Hathaway.
Fui para o quarto de Lissa, eu precisava contar para ela o que tinha acontecido, se é que ela já
estivesse lá, porque ela ia dar uns pegas com o carinha da festa. Entrei na cabeça dela para não
correr o risco de atrapalhar alguma coisa, porque ninguém merece ser cortado no meio de uns
amassos, vi que ela estava tomando banho sai da cabeça dela e entrei no quarto.
- Liss, eu disse batendo na porta do banheiro, eu estou aqui fora, enquanto ela terminava o banho
fucei um pouco nos cd´s dela, já fazia um bom tempo que eu não parava para ouvir música. Quando
Lissa saiu estava com uma cara péssima, tinha mais alguém aqui curtindo foça.
- E ai Liss, o que aconteceu?
- Nada demais, nós ficamos conversando um pouco, ele me trouxe até aqui, ela falou passando a
mão pelos cabelos molhados.
- E? Não aconteceu nada?Nem uns beijinhos?
- Rolou um beijo, mas eu não gostei, ela falou fazendo uma careta.
- Ele não beijava bem? Eu perguntei curiosa.
- Não é só que não teve aquela pegada sabe? Ela se sentou na cama.
- Mas e você? Não rolou nada?
- Bom, eu encolhi os ombros.
- Ah pode me contar, ela sentou na cama e cruzou as pernas. Contei para ela o que tinha acontecido
com o Adrian, e depois com o Dimitri no meu quarto e na cafeteria.
- Rose, você é muito má sabia, ela falou claramente se divertindo com a situação.
- Eu não sou má Liss, ela é que é, então eu decidi dar o troco.
- E agora você vai pedir para o Adrian continuar fingindo?
- Eu não vou fazer isso com ele Liss, eu realmente gosto do Adrian, mas não como ele merece.
- Rose, talvez você realmente deva esquecer o Dimitri e partir para outra.
- Partir para o Adrian você quer dizer, eu falei revirando os olhos.
- Rose o Adrian seria perfeito...Eu levantei a mão para corta o que ela estava falando.
- É talvez você tenha razão, mas agora eu não estou preparada, isso só iria magoar ele. Ela balançou
a cabeça como se tivesse entendido.
- Agora Liss, eu preciso resolver algo, falei me levantando e indo em direção a porta.
- Você vai falar com o Adrian? Eu assenti e sai do quarto.
Quando o Adrian abriu a porta do quarto fez uma cara de espanto, parecia que tinha acabado de ver
uma fantasma.
- Nossa eu sou tão feia assim, falei entrando. Ele começou a rir.
- Não, não muito, mais de vez em quando assusta, eu dei um tapa no braço dele. Ele me olhou
durante um tempo e fechou a porta.
- Adrian, eu preciso falar com você, falei parando em frente a ele.
- Eu sei, ele respondeu dando sorrindo.
- Sabe o que? Eu falei colocando a mão na cintura.
- Se você não quisesse falar comigo, não teria vindo aqui não é?
- Ai Adrian como você é idiota, eu me joguei no sofá.
- Adrian me desculpa, eu falei colocando o rosto entre as mãos. Ele se ajoelhou na minha frente.
- O que aconteceu Rose?
- Adrian, eu não devia ter te pedido para fingir, isso não foi legal.
- E você está pedindo desculpa porque? Ele começou a gargalhar. Eu só olhei para ele tentando
entender qual era a graça.
- Rose, além de estar com você eu vou poder provocar o guardião Belikov, pode ter certeza isso vai
ser muito divertido.
- Adrian, você não tem jeito. Eu falei olhando de lado. Fiquei lá no quarto com ele por mais uns dez
minutos, nenhum de nós dois tocamos no assunto do beijo, conversamos como dois amigos, ele me
contou algumas novidades da academia,que pretendia ficar aqui por mais um tempo, quando fui
para o meu quarto já estava caindo de sono o que foi bom, porque eu não tive tempo para pensar.
Acordei eram 14:20 horas, nossa tinha dormido quase oito horas, rolei durante um tempo na cama,
fiquei pulando de canal em canal, levantei comi uns chocolates, eu ia ter que queimar isso depois.
Enrolei até 18:30, bom era hora de levantar e tomar um banho. Escutei uma batida na porta, era o
Adrian.
- Nossa, você estava dormindo até agora?
- Não, eu estava indo tomar banho, mas o que você tem com isso?
- Nada, ela falou sorrindo.
- O que você quer Adrian? Eu falei indo em direção ao banheiro.
- Coloque uma roupa porque nós vamos sair.
- Sair para onde?
- Nós vamos jantar, tem um restaurante ótimo aqui. Eu pensei por um momento, eu não estava
muito afim de sair, mais eu ia realmente precisar comer alguma coisa.
- Eu só vou tomar um banho e já fico pronta, e enquanto isso você pode ir apressando a Liss, eu
falei entrando no banheiro.
- Ela não vai, ele gritou do lado de fora, eu abri a porta para olha-lo.
- Porque não? Ela está bem?
- Está tudo bem Rose, eu só não a convidei, queria jantar só com você.
- Adrian, você esta tentando me levar para um encontro? Ele deu de ombros.
- Ok, me dá meia hora e eu te encontro do lado de fora, ele assentiu e eu fui tomar banho. Coloquei
uma calça jeans com uma blusa de frio e uma bota de salto bem alto, deixei o meu cabelo solto e fiz
uma bela maquiagem, não que eu quisesse chamar atenção do Adrian, é que eu só estava tentando
arrumar uma forma de me sentir bem comigo mesma. Quando eu terminei de me arrumar ouvi outra
batida na porta , quando eu abri ele assoviou.
- Eu achei que só fossemos jantar, ele disse me dando o braço.
- Olha quem fala, eu disse apontando para a roupa dele e pegando no seu braço e fechando a porta,
seguimos pelo corredor. Quando chegamos no restaurante, a mesa já estava reservada em cima dela
havia duas taças e uma garrafa de vinho.
- Nossa esse lugar é lindo, eu falei passando o olho por todo o salão.
- Quando não se tem você para fazer essa comparação, pode se dizer que sim, ele balançou a
cabeça.
O Adrian pediu algum tipo de ave, eu perguntei se aqui não tinha hamburguer e batata frita e ele riu
e disse que não,e eu decidi que iria comer uma massa. O jantar foi ótimo, nós rimos de como os
garçons falavam conversamos sobre a faculdade, enfim tivemos uma noite tranquila como dois
amigos.
Adrian me perguntou se eu queria fazer mais alguma coisa eu disse que só iria para o meu quarto
esperar até que a Lissa fosse até lá para a gente conversar. Ficar no quarto foi uma tortura, não
tinha nada na TV, e eu fiquei andando de um lado para o outro igual uma tonta, me lembrando do
jantar e do que Lissa havia dito sobre partir para outra, até que decidi ir treinar, era uma coisa que
eu gostava, e que com certeza ia me distrair, dessa tortura Adrian versus Dimitri.
Fui para o ginásio, ele estava escuro e eu decidi deixa-lo assim, arrumei o saco de box e comecei a
treinar, uma voz veio do canto da sala.
- Você devia plantar mais os pés, ficaria mais fácil de se equilibrar. Dei um pulo, ah que ótimo, não
me faltava mais nada, o Dimitri estava aqui e eu nem tinha visto. Continuei dando socos no saco de
box e fingi que não tinha ouvido o que ele tinha falado.
- Eu estou falando sério, ele repetiu com uma voz toda negócios. Me virei para encara-lo e ele
estava se aproximando.
- O que você quer Dimitri?
- Nada, só estou tentando te ajudar, ele deu de ombros.
- Muito obrigada, mas eu não preciso da sua ajuda, ele se aproximou e ficou olhando a parede
enquanto eu voltava a golpear o saco.
- Você perdeu alguma coisa aqui? Me virei para ele colocando a mão na cintura.
- Rose eu estou indo embora depois de amanhã. Eu gelei, mas não parei de golpear.
- Rose me olhe, ele me virou para ele me sacudindo, eu tentei me soltar mas o aperto dele no meu
braço era muito forte, comecei e me debater.
- Me larga, eu gritava tentando me soltar. Com um movimento muito rápido ele me derrubou no
chão e colocou o corpo dele em cima do meu segurando as minhas mãos para cima, na mesma hora
que o cheiro dele me invadiu eu me senti quente.
- Rose, você devia se render eu sou mais forte, ele disse sorrindo, por um momento eu pensei em
desistir e só observa-lo sorrir.
Quando eu fiquei em silêncio ele achou que eu tinha me rendido, aproveitei a distração dele e girei
o meu corpo para cima e me sentei sobre ele segurando as mãos dele da mesma forma que ele tinha
segurado as minhas, quando eu abaixei para falar com ele o meu cabelo caiu ao redor dos nossos
rostos formando uma cortina negra.
- Eu acho que é você quem deveria se render agora, eu sussurrei quase encostando a minha boca na
dele.
Sem nenhuma palavra, ele soltou a sua mão ,acariciou o meu braço, passou pela minha cintura e
descansou a mão na minha coxa, em nenhum momento eu me movi para mais perto ou para mais
longe, eu podia sentir a respiração dele dentro de mim, o gosto dele na minha boca. Depois de
alguns segundos eu senti ele dar três tapas no meu quadril como sinal de que havia se rendido e eu o
beijei, louca e desesperadamente.
Com um movimento fluido e sem parar de me beijar ele se levantou me segurando ao redor do seu
quadril e me encostou na parede, a sua boca era quente e tão urgente quanto a minha, nossos corpos
pareciam que iam pegar fogo, ele começou a tirar a minha blusa e nós ouvimos uma gargante ser
clareada, paramos de nos beijar na hora e Dimitri me colocou no chão e encostou a sua testa na
minha. Me virei só por reflexo mas no fundo eu já sabia quem era.
- Desculpa eu não queria atrapalhar, se vocês quiserem eu volto depois. Será que tinha alguém que
ainda caia nesse teatro dela de EU SINTO MUITO. Me afastei de Dimitri.
- Sabe o que é engraçado Anna, depois que invetaram as desculpas todo mundo erra porque quer. E
não, eu não quero que você saia, pode ficar eu já acabei o meu treino, falei indo em direção a porta
onde ela estava. Quando eu passei ela se inclinou na minha direção e disse:
- Você não tem chance, ela sorriu. Foi o que eu precisava, virei e dei um soco nela, ela cambaleou
indo em direção ao chão, antes que ela caísse eu a segurei pela roupa a levantei e joguei ela contra
parede, o impacto foi tão forte que eu pude ouvir o barulho dos ossos dela se chocando.
- Eu devia te matar aqui, sua vadia safada, eu falei entre os dentes segurando ela pelo pescoço, ela
tentou se soltar e eu apertei ainda mais, ela tentou puxar a minha mão da garganta dela, mas não
teve sucesso. Pude ver que a boca dela estava sangrando por causa do soco que eu havia dado.
Tudo isso foi em questão de segundos eu olhei para o lado e vi Dimitri vindo na nossa direção,
parecia que tudo estava em câmera lenta e antes que ele pudesse me alcançar eu joguei ela no chão
e me virei para porta, o único som que ouvia era o de Anna tossindo e tentando respirar.