comunicado sobre honduras a ser presentado en la
Transcrição
Tradução do espanhol realizada pela SM DECLARAÇÃO DOS PRESIDENTES DOS ESTADOS PARTES DO MERCOSUL E ESTADOS ASSOCIADOS SOBRE O GOLPE DE ESTADO EM HONDURAS Os Estados Partes do MERCOSUL e Estados Associados reiteram sua mais enérgica condena ao golpe de Estado em contra do Governo constitucional de Honduras e à detenção arbitrária e expulsão do país do Presidente Constitucional José Manuel Zelaya Rosales que acarretou a alteração inconstitucional da ordem democrática. Reafirmam que não reconhecerão nenhum Governo que surja deste rompimento inconstitucional; que não aceitam como válidos atos unilaterais emanados das autoridades ilegítimas hondurenhas, incluindo a convocação para as eleições e que o Governo constitucional e legítimo do Estado de Honduras é aquele encabeçado pelo presidente José Manuel Zelaya Rosales cuja integridade física, bem como a de todos os membros de seu governo resulta fundamental preservar. Expressam seu apoio e solidariedade ao povo hondurenho e salientam o protagonismo que o mesmo tem para o restabelecimento do Estado de Direito e a restauração da democracia. Manifestam seu firme respaldo aos esforços regionais desdobrados conforme o Capítulo VIII da Carta da Organização das Nações Unidas, voltados a resolver e encontrar uma solução pacífica e democrática para a crise política de Honduras e exigem a restauração imediata, segura e incondicional a suas funções constitucionais do Presidente José Manuel Zelaya Rosales, eleito pela soberania popular através das urnas. Agradecem as gestões que desenvolveu o Presidente de Costa Rica, Oscar Arias, para encontrar uma saída pacífica que permita restaurar a democracia em Honduras. Valoram as gestões da Organização de Estados Americanos e de seu Secretário Geral e, no âmbito das disposições da Resolução AG/RES.1 (XXXVII-E/09), reiteram os princípios e propósitos estabelecidos na Carta da Organização dos Estados Americanos e a Carta Democrática Interamericana sobre o fortalecimento e a preservação da institucionalidade democrática nos Estados Membros, bem como a importância do respeito irrestrito dos direitos humanos e das liberdades fundamentais e o princípio de não intervenção em assuntos internos de outros Estados. Neste contexto, os Estados Partes do MERCOSUL e Estados Associados instam a Comissão Interamericana de Direitos Humanos a continuar adotando todas as medidas necessárias para a tutela e defesa dos direitos humanos e as liberdades fundamentais em Honduras. Finalmente, promoverão na Organização de Estados Americanos a adoção de uma Resolução na qual se afirme que a situação que tenha motivado a suspensão de um Estado Membro será considerada superada uma vez cumpridas as Resoluções adotadas na Assembleia Geral, e que o levantamento da mencionada suspensão não poderá se embasar em atos unilaterais das autoridades ilegítimas.
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