Untitled - Bienal Internacional de Curitiba
Transcrição
Untitled - Bienal Internacional de Curitiba
09 ESPAÇOS DA 6ª VENTOUL | BIENAL DE CURITIBA 22 01 MUSEU OSCAR NIEMEYER 02 MUSEUS DA GRAVURA E DA FOTOGRAFIA S DO R. P. MÁ R RT O ABRE U NDARÉ BE GU AL O OÃ Z AV .J LU DA S. AV .N O DE NDID R. CÂ NTE TAMA R. MATEUS LEME R. NILO PE N R PE S 35. Universidade Tecnológica Federal do Paraná 36. Universidade Tuiuti do Paraná 37. DeArtes/Universidade Federal do Paraná 38. Auditório do Museu Oscar Niemeyer 39. Bicicletaria Cultural SESSÕES DE AUDIOVISUAL 40. Cargo Shop 41. Cineplex Batel/Shopping Novo Batel A O SOUZA NAVE EM IA N AV. SENADO R AN AP IL DEODORO .C M 28. Rodoferroviária de Curitiba 29. Paço da Liberdade/SESC PR 30. Goethe Institut 31. Instituto Cervantes 32. Aliança Francesa 33. Faculdade de Artes do Paraná/Cine Tv 34. Escola de Música e Belas Artes do Paraná 56 VD .E AL R ANDÃO 42. Cinemateca Curitiba 43. Galeria APAP/PR - Osmar Chromiec EVENTOS PARALELOS O .C LO DO RA E O DR DA ITIB 27 EN ÍLIO AS R R. B RÊ OM .C AV ÇU UA IG AV. 16. Terminal de Ônibus Campina do Siqueira 17. Praça da Espanha 18. Centro Cultural Sistema FIEP 19. Espaço Cultural David Carneiro 20. Avenida Cândido de Abreu 21. Passeio Público 22. Parque São Lourenço 23. Praça Carlos Gomes/Gazeta do Povo 24. Praça Santos Andrade 25. Galeria Lúdica 26. Estação Tubo Centro Cívico 27. Jardim Botânico CURSOS, PALESTRAS E MESAS REDONDAS VD AR 28 R. PROF. BR R. MARECHAL MAR DIM J LVA SI AV. OA SE BA ÃO DE S R EG TE SE AV. 35TEMBRO 31 30 14 O RR N ÃO SC VI AV. ED D ON VA UA AP AR U EG 05. Casa Hoffmann 06. Espaço de Arte Urbana /Galeria Júlio Moreira 07. Biblioteca Pública do Paraná 08. Museu de Arte da Universidade Federal do Paraná 09. Ópera de Arame 10. Parque Barigüi 11. Praça Tiradentes 12. Bosque do Papa João Paulo II 13. Rua XV de Novembro 14. Mercado Público Municipal 15. Praça Garibaldi JO .P R R. D E ÉD R ND A O DE 53 R. A OS R ED DO R. L ATE 23 RO ES 19 47 L HA EC AR M R. OD O NC RA 54 34 R B EM OV EN D . XV 45 57 48 R OR OT IAN AGI AR IB R. M R. T AL F IRO DE TA OT BR S. M ES Ã AR M HO UI G 44 CA DE 37 B DO AV. RIN U TO R O IT HE NT CE VI AV. 41 EC SD O AD CH A EM IGA BR R. KI H VAL AR 43 25 21 06 50 49 07 29 52 24 39 08 11 13 RO 03 AL. R. HA RS O PAI OC DU AL 32 O LO R . CA . DR 17 AM OR O S LO O AF GE R RIO MÁ O AJ M N. GE GE RÔ NI M ÂN C CIS AN R. R. 40 O NS M R. R. LF. TIM AR 16 FR R. R R. A D . PA O INH ST GO A RE 51 05 DIN 15 42 18 02 BAL 10 55 HA RT M AN N 46 20 04 INTERVENÇÕES URBANAS E PERFORMANCES 33 OS R. U R. CÂNDIDO MAPA DESTA ÁREA NO FINAL DO GUIA 04 MUSEU ALFREDO ANDERSEN BARR 26 ET A AS IB 36 ÇANHA AV. MA NOE LR IO DE R. ALMIRA R. DE AV .P AR AN Á 38 OS RI NÁ IO NC FU 01 12 03 CASA ANDRADE MURICY VALIDAR ESTA LISTA, INSERIR MUSA CO AN FR UBA IROT 44. Fran’s Café 45. Kauf Café 46. Brooklyn Coffee Shop 47. Museu de Arte Contemporânea do Paraná 48. Museu Guido Viaro 49. Memorial de Curitiba 50. Casa João Turin 51. SESC da Esquina 52. Espaço das Artes/Paço da Liberdade 53. Museu da Imagem e do Som 54. Galeria de Arte Zilda Fralletti 55. Solar do Rosário 56. Espaço Tardanza 57. SIM Galeria Ministério da Cultura apresenta Patrocínio Patrocínio Co-patrocínio Apoio institucional Consulat Général de France à São Paulo abca Associação Brasileira d e Críticos de Arte Apoio Apoio educacional Parceria Parceria local Secretaria Municipal de Meio Ambiente Parceria internacional Cooperação Secretaria Municipal de Urbanismo Sabor da Bienal Logística e transporte Transporte da Bienal Apoio de mídia International_contemporary_art Realização Índice Realização IPAR – Instituto paranaense de arte Curadores Alfons Hug e Ticio Escobar Co-curadores Adriana Almada e Paz Guevara Curadores convidados Artur Freitas, Eliane Prolik, Simone Landal e Alberto Saraiva Ação Educativa Denise Bandeira e Sonia Tramujas Textos Adriana Almada, Alfons Hug e Paz Guevara Coordenação Angela Ceccatto Projeto gráfico Mayra Pedroso Concepção, Edição e Revisão Sorttie Soluções Criativas apresentação A 6ª VentoSul - Bienal de Curitiba vem se consagrando como um dos maiores eventos da arte contemporânea da América Latina. Ela exibe obras de artistas de países de cinco continentes. Com essa abrangência, ela se torna o evento cultural mais importante a ser realizado no Brasil em 2011. Nesta edição, realizada de junho a dezembro de 2011, em Curitiba, foi desenvolvido como conceito curatorial o tema “Além da Crise”. São curadores gerais os experientes críticos de arte Alfons Hug (Bienal de São Paulo, Bienal do Fim do Mundo, na Argentina) e Ticio Escobar (Trienal do Chile, Bienal de Valência, na Espanha). Como responsáveis pela co-curadoria, estão as críticas de arte Adriana Almada e Paz Guevara. A Bienal conta ainda com os curadores convidados Alberto Saraiva, Artur Freitas, Eliane Prolik e Simone Landal. Para a curadoria do projeto educativo tem as especialistas Denise Bandeira e Sônia Tramujas. São sete meses de programação que incluem palestras, mesas-redondas, exposições, cursos, oficinas, mostra de filmes, performances, interferências urbanas e residência artística, ocupando os principais espaços culturais de Curitiba. Além de um projeto educativo com cursos de capacitação de professores, monitores nos espaços expositivos, visitas monitoradas até publicações. 16 conceito curatorial A Bienal de Curitiba 2011 será desenvolvida com o título “Além da crise”. É bom, ao se tratar de conceitos cruciais do presente, elucidar sua etimologia com mais exatidão. A palavra “crise” merece atenção especial nesse contexto, na medida em que atualmente parece onipresente como ruído de fundo e domina os discursos em diversos campos, da economia à cultura. Já Goethe estremecia diante da “vertigem incessante do adquirir e do consumir” e se perguntava como os escombros da casa de seu avô destruída na guerra podiam valer o dobro do que a casa valia antes da guerra. Como algo vira dinheiro e como se calcula seu valor de troca? O determinante é o trabalho, o mercado, a escassez ou até mesmo o desejo? Em grego, κρίσις (krísis) significava, originalmente, “opinião”, “juízo”; mais tarde, uma situação problemática de decisão. O conceito pode ser verificado na medicina a partir do século XVI, designando um ponto crítico no processo da doença e um limite entre vida e morte. Contudo, o verbo κρίσις (= distinguir, dividir) não apenas forma a raiz de “crise”, mas também de “crítica”, uma circunstância feliz, que abre grandes possibilidades de atuação para a arte. 17 A arte atua tanto aquém, quanto além da crise. Aquém, porque se refere formal e conceitualmente a ela, e até mesmo porque é por ela afetada; além, porque aponta para acolá da crise e oferece alternativas à sociedade. Por mais que o título seja, nos âmbitos da arte, nada mais que a sugestão de um tema a ser encarado livremente pelos artistas, pretendese que o nome “Além da crise”incite a produção poética e oriente a reflexão sobre certas questões-chave da arte contemporânea. A palavra “crise” é tomada em seu sentido mais instigador e sugestivo, como momento crucial que, diante de uma mudança brusca de paradigma, exige decisões, posições e imagens novas. O termo “além da” não significa exatamente “depois da”, mas quer dizer que aponta para um lugar intermediário, um desdobramento ou um terceiro lugar de onde se pode ver a crise de dentro/fora. A palavra “além...” pode aludir a que, em um sentido estrito, o momento crítico já passou (sempre o ponto álgido marca uma situação que já aconteceu: por isso, pode ser nomeado). Ou pode se referir à necessidade de considerar outros lugares onde se deve assumir e enfrentar a crise, de maneira criativa e diferente. Ou poderia, inclusive, marcar a exigência de imaginar um espaço-tempo fora do espaço crítico, 18 mesmo que impulsionado por ele. A arte não pode renunciar a sua vocação utópica: a imaginação é sempre um dispositivo antecipatório e, ainda, propiciador. Até mesmo as operações mais negativas e melancólicas da arte contemporânea apontam, secretamente, para um “além...”, para um lugar de espera ou para uma abertura ao acontecimento. Não se espera que os artistas convidados ofereçam receitas para enfrentar a crise, nem tratem de expressar seus dramas, senão que propagem opções de visão: as posições que assumem diante da crise supõem esforços imaginativos capazes de abrir perspectivas e horizontes diferentes. A arte enfrenta a crise questionando constantemente seus sistemas de representação: discutindo uma e outra vez a definição da arte e seus circuitos institucionais (museus, mercado, bienais, teoria, etc.). A partir dessa perspectiva, não só a crise é fecunda para a arte, já que esta depende necessariamente de momentos de conflito e tensão para produzir. A arte consiste, justamente, em um dos principais dispositivos com o que conta a cultura contemporânea para pôr em questão os próprios enunciados, renovar seus valores e seus códigos e impedir que se adormeça a percepção coletiva em torno de um conceito fixo do social. Alfons Hug e Ticio Escobar 19 museu oscar niemeyer LOCALIZADO NO CENTRO CÍVICO, O MUSEU OSCAR NIEMEYER É UM ESPAÇO EXPOSITIVO DE EXCELÊNCIA E REFERÊNCIA NO BRASIL E NO EXTERIOR. COM 17.744,64 MIL M² DE ÁREA EXPOSITIVA POTENCIAL, ESTÁ INSTALADO EM UMA ÁREA DE 144 MIL M². NIEMEYER UTILIZA NO PRÉDIO A TECNOLOGIA DO CONCRETO PROTENDIDO, QUE PERMITE A CRIAÇÃO DE GRANDES VÃOS LIVRES ENTRE AS COLUNAS E A CONSTRUÇÃO DE GRANDES BALANÇOS. Rua Marechal Hermes, 999, Centro Cívico www.mon.org.br (41) 3350-4400 10h às 18h (3ª feira a domingo) R$4, R$2 (estudante) e gratuito (crianças de até 12 anos, maiores de 60 anos e grupos de escolas públicas) Estação Tubo Constantino Marochi 20 21 museu oscar niemeyer SALA REMBRANDT SALA GAUGUIN ACESSO SALA FRIDA KAHLO PRIMEIRO PISO FALTA INSERIR NUMERAÇÃO NA PLANTA 22 01. Adonis Flores 02. Adrian Lohmüller 03. Ali Kazma 04. Alterazioni Video 05. Antti Laitinen 06. Boris Mikhailov 07. Camilo Restrepo 08. Danica Dakić 09. Darren Almond 10. Desire Machine Collective 11. Dinh Q. Lê 12. Fikret Atay 13. George Osodi 14. Gutierrez/Portefaix 15. Joanna Rajkowska 16. Josep-Maria Martín 17. Kate Gilmore 18. Lin Yilin 19. Mark Lewis 20. Mark Formanek 21. Michel de Broin 22. Mikhael Subotzky 23. Neville D´ Almeida 24. Olaf Nicolai 25. Patrick Hamilton 26. Paulo Climachauska 27. Raul Cruz 28. Ricarda Roggan 29. Sebastián Preece 30. Zhou Tao 23 adonis flores 1971 Sancti Spiritus, Cuba Vive e trabalha em Havana, Cuba 1977 Gengenbach, Alemanha Vive e trabalha em Berlim, Alemanha 01 adrian lohmüller 02 Com uma forte dose de ironia Adonis Flores – que conheceu de perto a guerra quando foi soldado em Angola – usa o uniforme militar de camuflagem para marcar não só a violencia em grande escala, com tambem aquela que subace a toda experiencia humana, inclusive o humor, o amor e a gloria. Uma Praça da Liberdade 2011 Desenho Proposta para a instalação “Uma Praça da Liberdade” Estrellado 2009 C-print 120x80cm 24 Uma Praça da Liberdade é uma plataforma de petit pavé concebida especialmente para a Bienal. Trata-se de uma forma urbana usada como composição geométrica popular, portadora de identidade local e de novas formas de experimentar o espaço público. Ele monta uma nova forma de experimentar o petit pavé composta por uma plataforma de mosaicos coberta de almofadas estampadas. Incubaciôn 2009 C-print 120x80cm 25 ali kazma 1971 Istambul, Turquia Vive e trabalha em Istambul, Turquia Coletivo formado em 2004 em Milão, Itália Vivem e trabalham em Nova Iorque, Milão e Berlim 03 04 “Intervallo” é um projeto do coletivo italiano Alterazioni Video, que documentaram centenas de obras arquitetônicas inacabadas na Sicília, no sul da Itália, edificadas entre os anos 60 e 80. Esta série de monumentais ruínas modernas desperta nos artistas tanto uma crítica à especulação imobiliária do pósguerra, assim como uma ironia a este auge econômico, onde a conquista do concreto sobre a paisagem, levou finalmente a decadência. O artista turco observa processos de trabalho em indústrias e reconhece aqui uma beleza bastante afirmativa. É uma imagem sensual como as peças de ferro vermelhas em brasa saídas dos alto-fornos, deformando-se em linhas sinuosas. Nas obras de Kazma, as fábricas e as máquinas, que para muitos artistas aparecem como ruínas, têm um apelo sedutor. Membros: Paololuca Barbieri Marchi, Alberto Caffarelli, Matteo Erenbourg, Andrea Masu e Giacomo Porfiri Rolling Mills 2007 Vídeo, cor, som, 8’ Cortesia Galeri Nev, Istambul 26 alterazioni video Intervallo 2009 com Claudia D’Aita e Enrico Sgarbi Vídeo HD, cor, som, 3’37” 27 antti laitinen 1975 Helsinki, Finlândia Vive e trabalha em Somerniemi, Finlândia 1938 Kharkov, Ucrânia Vive em Berlim, Alemanha e em Kharkov, Ucrânia boris mikhailov 05 06 É um dos mais conhecidos fotógrafos do leste europeu e hoje reside em Berlim. Suas obras retratam a conjuntura das mudanças políticas, sociais e culturais na Rússia e na Ucrânia, após o desmoronamento da União Soviética. Aqui se evidencia de forma flagrante o contraste entre a pobreza assustadora e a nova riqueza das elites. Tee Koffee Cappuccino 2000-2010 Fotografias em formato vídeo Cortesia do artista e Galeria Sandmann, Berlim Bare Necessities 2002 Vídeo, cor, som, 34’ Cortesia do artista & NETTIE HORN, Londres 28 Para produzir o vídeo “Bare Necessities”, Antti Laitinen viveu na floresta durante quatro dias sem comida, roupa ou água. O vídeo documenta a sua experiência de vida sem modernidade e civilização. Mais que uma visão idealista e ingênua, é uma perspectiva crítica que apresenta as dificuldades, os fracassos e os sucessos que o homem deveria enfrentar se voltasse à natureza após uma crise ecológica. 29 camilo restrepo 1973 Medellín, Colombia Vive e trabalha em Medellín, Colombia 1962 Sarajevo, Sérvia Vive e trabalha em Düsseldorf, Alemanha, e Sarajevo, Sérvia 07 danica dakić 08 A artista explora novas formas de linguagem audiovisual. Resgatando a espacialidade e a técnica do teatro, criou uma serie de vídeos onde cenários idílicos contrastam com a precariedade e a marginalidade de seus personagens. É um grande papel mural com representações do paraíso, como paisagem e fundo para a improvisação de dois jovens com doença mental da cidade de Pazarić, Bósnia. Esto es una pipa 2009 Fotografia, 90x120 cm Série de 12 fotografias Imagens grandes de cachimbo para fumar bazuco(mistura de drogas duras que se consome habitualmente nos bairos marginais de mmuitas cidades latinoamericanas) são apresentadas como uma coleção de objetos de valor arqueológico, fazendo uso dos códigos publicitários para produtos de luxo. First Shot 2007-2008 Vídeo, cor, som, 5’47” 30 31 darren almond 1971 Appley Bridge, Inglaterra Vive e trabalha em Londres, Inglaterra Coletivo formado em 2004 na Índia Vivem e trabalham em Guwahat, Índia desire machine collective 09 10 Residue 2010 Filme 16mm em formato DVD, 39’ Cortesia dos artistas Bearing 2007 Vídeo, cor, som, 35’ Cortesia do artista eJay Joplin, White cube, Londres 32 Em seu vídeo, o grupo de artistas indianos faz uma análise da decadência de uma antiga fábrica. Vidros quebrados, máquinas enferrujadas, tanques de gasolina vazios retratam um verdadeiro cenário de fracasso. A vegetação tropical tomou conta da fábrica anunciando a derrota da sociedade industrial. Membros: Sonal Jain, Mriganka Madhukaillya Em seu vídeo “Bearing”, Darren Almond observa as condições desumanas em uma mineradora de enxofre na Indonésia. Os trabalhadores movimentam-se sem fôlego por uma bruma de vapores tóxicos. O árduo trabalho parece se afogar num véu sedutor amarelo e vermelho. 33 dinh q. lê 1968 Ha-Tien, Vietnã Vive e trabalha em Ho Chi Minh, Vietnã 1976, Batman, Turquia Vive e trabalha em Batman, Turquia 11 fikret atay 12 Helicópteros caindo no mar um após o outro são o tema do artista vietnamita, que em seu vídeo “South China Sea Pishkun” faz referência à Guerra do Vietnã, guerra esta que nos anos 60 terminou com uma humilhante derrota dos EUA. Afinal, a alta tecnologia de um país industrializado não conseguiu vencer a baixa tecnologia da guerrilha dos Vietcongues. O artista aplica os efeitos visuais da “animation”, proporcionando às suas imagens um caráter quase que surreal. Theorists 2008 Vídeo, cor, som, 3’34” Cortesia do artista e galeria Chantal Crousel, Paris South China Sea Pishkun 2009 Animação Cortesia do artista em colaboração com Propeller Group y P.P.O.W Gallery, New York 34 El video Theorists registra a un grupo de jóvenes musulmanes estudiando el Corán, el libro sagrado del Islam, en el sur de Turquía. Con el Corán en la mano, los pupilos van recitando en voz alta la palabra de Dios (Allāh), mientras caminan de ida y de vuelta por la sala. Como ninguno pone atención al otro, concentrándose solo en el ritmo y memoria personal de sus oraciones, el resultado es un barullo y coro incomprensible. Fikret Atay revela por un lado las contradicciones de una práctica de enseñanza religiosa tan estricta donde la memorización supera al contenido del libro, y por otro, cómo 35 george osodi 1974 Lagos, Nigéria Vive e trabalha em Londres, Inglaterra e Lagos, Nigéria 13 1966 Casablanca, França Vive e trabalha em Hong Kong 1969 Saint-Etienne, França Vive e trabalha em Hong Kong gutierrez/portefaix 14 City of Production 2008 Filme, cor, som, 54’ Cortesia dos artistas Esta é uma série de fotos onde homens, e jovens mulheres e crianças trabalham em uma mina ilegal de ouro em Obuasi, Gana. Milhares de jovens desempregados se empenham no trabalho colocando em risco a saúde e provocando graves danos ambientais. As imagens variam entre fotojornalismo, fotografia documental artística e ativismo. Muitas vezes representam criticamente seu continente e são exibidas em exposições de arte e também nos meios de comunicação como o “New York Times”. 36 Ghana Gold - ¥Da Money 2009 150 fotos em vídeo Cortesia Z Photographic Ltd, UK “City of Production” é um filme que retrata a fábrica Sung Hing – uma, entre milhares de fábricas – no Pearl River Delta, na China. Laurent Gutierrez e Valéry Portefaix são uma dupla de artistas/arquitetos que mora em Hong Kong desde 1996. Também são conhecidos como MAP OFFICE, uma plataforma multidisciplinar. Trabalham em territórios físicos e imaginários usando variados meios de expressão como desenho, fotografia, vídeo, instalação, performance, além de textos literários e teóricos. O projeto é uma crítica de anomalias espaçotemporais e apresenta como os seres humanos subvertem e usam o espaço. 37 joanna rajkowska 1968 Bydgoszcz, Polônia | Vive e trabalha em Varsóvia, Polônia, e Londres, Inglaterra 1961 Ceuta, Espanha Vive e trabalha em Barcelona, Espanha 15 josep-maria martín 16 Para produzir o vídeo “Bare Necessities”, Antti Laitinen viveu na floresta durante quatro dias sem comida, roupa ou água. O vídeo documenta a sua experiência de vida sem modernidade e civilização. Mais que uma visão idealista e ingênua, é uma perspectiva crítica que apresenta as dificuldades, os fracassos e os sucessos que o homem deveria enfrentar se voltasse à natureza após uma crise ecológica. Greetings From Jerusalem Avenue 2002-atualidade Instalação de palmeira artificial em Varsóvia, Polônia Made in Chile 2010 Fotografias em formato vídeo Cortesia Museo de la Solidariedad, Chile, e do artista 38 O projeto “Made in Chile” consiste numa pesquisa do artista sobre a moradia de urgência e a moradia social no Chile, no contexto de pósterremoto de 2010. Ele dedicou-se a pensar em soluções habitacionais mais flexíveis para as famílias de baixa renda provenientes de diversas regiões, comunidades e identidades, realizando visitas de campo a terrenos, residências; entrevistas a arquitetos, políticos, intelectuais e aos próprios moradores. Nesta exposição o artista apresenta uma série de fotografias de sua visita ao acampamento em Caleta Chipana, em Iquique no norte do Chile. 39 kate gilmore 1975 Washington, DC, EUA Vive e trabalha em Nova Iorque, EUA 1964 Guangzhou, China Vive e trabalha em Guangzhou, China 17 A desesperada tentativa de uma jovem para sair de uma caixa de madeira é registrada pela videomaker americana Kate Gilmore. Com pancadas e chutes vigorosos ela tenta escapar de sua prisão. A artista não aceita que as mulheres até hoje são impedidas de desenvolver todo o seu potencial. lin yilin 18 Com uma algema que fixa o antebraço à perna, o homem se movimenta com dificuldades pelo trânsito caótico de uma cidade chinesa. “Será que ele fugiu de uma penitenciária ou de um manicômio?”, perguntam-se perplexos os transeuntes. One Day 2011 Vídeo, cor, som, 5’24” Cortesia do artista e Shanghai Gallery of Art Standing Here 2010 Vídeo, cor, som, 10’39” Cortesia da artista, Maisterravalbuena Madrid e Galeria Franco Soffiantino, Torino 40 41 mark lewis 1971 Hamilton, Ontário, Canadá Vive e trabalha em Londres, Inglaterra 19 Coletivo formado em 2000 na Alemanha Vivem e trabalham em Berlim, Alemanha Em seu vídeo “Standard Time”, apresentam uma performance realizado em Berlim. Um grupo de trabalhadores monta, com tábuas de madeira, um enorme relógio, mas os ponteiros avançam em ciclo de minutos. Pode-se ver o horário mas também as pessoas que estão construindo esse relógio. Pessoas que realizam um trabalho aparentemente sem sentido com um senso de obrigação quase que heróico, mas que cumpre uma função, ou seja, exibir as horas. Um desabrigado em uma metrópole na América do Norte tenta se aquecer sobre o poço de exaustão do metrô. A crise econômica deixou muitas pessoas sem emprego, provocando necessidades existenciais. 42 mark formanek 20 legenda? Cold Morning 2009 Vídeo HD, cor, 7’35” Cortesia do artista e Monte Clark Gallery, Vancouver, Clark & Faria, Toronto 43 michel de broin 1970 Montreal, Canadá | Vive e trabalha em Montreal, Canadá e Londres, Inglaterra 1981 Cidade do Cabo, África do Sul Vive e trabalha em Johanesburgo, África do Sul mikhael subotzky 21 22 O trabalho de Michel de Broin se baseia na transformação de objetos, tanto na materialidade como na sua função, sugerindo uma mudança de percepção da realidade. No seu trabalho Shared Propulsion Car o artista troca o motor de carro por quatro mecanismos de pedais para criar um meio de transporte de auto-propulsão coletiva, operado por 4 pessoas. O vídeo registra a performance deste carro em NY, onde circulou a 15 km/h. Por um lado, esta obra se manifesta como uma alternativa à crise do petróleo e crítica à cultura do automóvel, e por outro, como uma construção poética que revoluciona o cotidiano. Shared Propulsion Car 2005 Vídeo, cor, som, 2’40” O fotógrafo exibe a realidade de uma penitenciária em sua pátria, na África do Sul. São os lados negativos, pouco agradáveis, da vida em uma sociedade após o apartheid, que possui uma das mais progressivas constituições do mundo, mas cuja situação continua sendo muito preocupante. 44 legenda? 45 neville d´almeida 1941, Belo Horizonte, Brasil | Vive e trabalha na Ilha da Gigóia, Rio de Janeiro, Brasil 1962 Halle/Saale, Alemanha Vive e trabalha em Berlim, Alemanha 23 olaf nicolai 24 Os Kayapoemas são foto-poemas-visuais realizados com a intervenção de desenhos diretamente sobre fotografias da tribo dos índios Kaiapo. São diálogos com a série de fotografias das Cosmococas criadas por Neville D’Álmeida e Hélio Oiticica nos anos 60. Mas aqui Neville promove o cruzamento entre a tradição da poesia visual brasileira e sua própria produção. Neville acredita que a poesia em si traduz aquilo que podemos chamar “arte”, isto significa que deve haver de fato um eixo poético que faça da obra um objeto distinto e reflexivo. Olaf Nicolai es un artista conceptual que trabaja diversos medios, tanto film, como instalación, gráfica, publicaciones y conciertos, entre otros. Entre sus líneas de trabajo está su constante pregunta y reflexión sobre la dicotomía ente naturaleza y arte; y lo natural y lo artificial. Así concibe Olaf Nicolai una intervención sobre la obra del paisajista Burle Marx que el público encontrará en la ciudad de Curitiba. Faites le travail quíaccomplit le soleil 2010) Folha, papelão e materiais diversos Instalação, 270x450x450cm Foto: Arthur Zalewski Cortesia Galerie EIGEN + ART Leipzig/Berlim Kayapoemas 2011 Fotografia 120x90cm Foto de Vicente de Mello 46 47 patrick hamilton 1974 Louvain, Bélgica Vive e trabalha em Santiago, Chile 1962 São Paulo, Brasil Vive e trabalha em São Paulo, Brasil 25 Proyecto U-boot 2010 esmalte sobre papel 75x105cm paulo climachauska 26 Com desenhos, um vídeo documental (de tom espectral) e a presença insólita de um submarino de combate banhado a ouro, PatrickHamilton desenvolve uma forma de tradução e reescrita de relatos que remetem ao nazismo e a segunda guerra mundial, assim como a perturbadoras micro-histórias locais. Modelo para Armar 2010 Fotografia, 88 X 65 cm Cortesia do artista Nos últimos anos vem desenvolvendo um sistema de construção do seu trabalho atraves de operações de subtração. De um lado este sistema propõe uma inversão nos processos construtivos de um trabalho de arte. De outro lado se dispõe a estabelecer um elo de ligação entre economia e arte. Proyecto U-boot 2010 esmalte sobre papel 75x105cm 48 49 raul cruz 1957 Curitiba, Brasil Falecido em 1993 em Curitiba, Brasil 1972 em Dresden, Alemanha Vive e trabalha em Leipzig, Alemanha 27 A obra do artista se desenvolveu nos anos 1980 e início dos 1990. Dedicou-se à pintura, desenho e gravura e também à produção teatral como figurinista, cenógrafo, autor e diretor. Sua figuração é de natureza sintética, concisa e perturbadora, constituída por uma poética pessoal e simbólica. 50 ricarda roggan 28 Ricarda Roggan reencena o mobiliário na Alemanha Oriental. Ela retira cadeiras, mesas, armários e outros objetos encontrados em edifícios públicos abandonados da Alemanha Oriental e reinstala-os em seu estúdio para fotografar. Suas obras são naturezas mortas contemporâneas de um mundo que desapareceu após a queda do muro em 1989 e o colapso do socialismo, mostrando também as ruínas, fragmentos e as mudanças da modernidade. Ela estudou fotografia em Leipzig, na Alemanha, e é considerada um dos jovens e proeminentes membros da escola de fotografia de Leipzig. 2 Cadeiras, Mesa e Cama 2001 C-Print 100x125cm Cortesia da Galerie EIGEN + ART, Berlim/Leipzig 51 sebastián preece 1972 Santiago, Chile Vive e trabalha em Santiago, Chile 1976 Changsha, China Vive e trabalha em Guangzhou, China zhou tao 29 30 O artista interfere em instituições e lugares públicos operando de manera arqueológica, cirúrgica quase: a materialidade da construção, a resistencia do própio terreno, sua topografia e seu interior escavado interpõem razões e imagens que prorrogan a aparição do objeto e desviam o sentido da busca: os fragmentos coletados e expostos terminam sendo indícios de uma presença escamoteada. Zhou Tao observou uma “chamada” antes da jornada de trabalho em fábricas, em padarias e em salões de beleza em Xangai. Os funcionários iniciam o seu dia de trabalho com esse procedimento um tanto militar, caracterizado pela rígida disciplina. Se a China hoje é considerada a fábrica do mundo, essa reputação se deve ao engajamento dos trabalhadores. 1,2,3,4 2008 Vídeo, cor, som, 1’ Diferentes vistas e detalhes do ref˙gio localizado no Museu de Belas Artes de Santiago do Chile. 52 53 museu da gravura museu da fotografia cidade de curitiba O MUSEU DA GRAVURA FOI INAUGURADO EM 1989 E POSSUI UM ACERVO DE MAIS DE CINCO MIL OBRAS DE ARTISTAS BRASILEIROS E ESTRANGEIROS. EM SEU ACERVO CONSTAM CRIAÇÕES DE PICASSO, ANDY WARHOL, AMILCAR DE CASTRO E CILDO MEIRELES. O MUSEU DA FOTOGRAFIA CIDADE DE CURITIBA, INAUGURADO EM 1998, FOI O PRIMEIRO DO GÊNERO NO BRASIL E O SEGUNDO DA AMÉRICA LATINA. EM SEU ACERVO ESTÃO PERTO DE TRÊS MIL IMAGENS, ASSINADAS POR GRANDES NOMES DA FOTOGRAFIA BRASILEIRA. Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 533, Centro www.fundacaoculturaldecuritiba.com.br (41) 3321-3240 I 9h às 12h e 13h às 18h (3ª a 6 ªfeira) e 12h às 18h (sábado e domingo) Gratuito Estação Tubo Passeio Público 54 55 museu da gravura museu da fotografia cidade de curitiba 31. Alejandro Almanza Pereda 32. Alejandro Paz 33. Auguste François 34. Emmanuel Fretes Roy 35. Graciela Guerrero 36. Inci Eviner 37. Jacqueline Lacasa 38. Javier López/Erika Meza 39. John Bock 40. Liliana Porter 41. Luis Molina-Pantin 42. Michael Stevenson 43. Mónica Millán 44. Nelson Félix (BRA) 45. Ricarda Roggan 46. Tirzo Martha PÁTIO 26 MUSEU DA GRAVURA | PRIMEIRO PISO MUSEU DA GRAVURA | SEGUNDO PISO MUSEU DA FOTOGRAFIA | PRIMEIRO PISO PÁTIO FALTA INSERIR NUMERAÇÃO NA PLANTA MUSEU DA GRAVURA | TÉRREO 56 57 alejandro almanza pereda 1977 Cidade do México, México Vive e trabalha em Nova Iorque, EUA 1975 Cidade da Guatemala, Guatemala Vive e trabalha na Cidade da Guatemala, Guatemala 31 alejandro paz 32 A intenção de “criar nos espectadores uma tensão inquietante” leva o artista a trabalhar situações de ambígua insegurança mediante a exposição de objetos e móveis cuja incongruência e vacilação formal criam climas incertos, sugerem riscos e promovem atitudes de alerta. Na Guatemala, país assolado pela violência e pelos conflitos sociales, uma mulher indígena caminha esforçadamente sobre a máquina “corredora”. De tom ironico, a obra de Alejandro Paz discute o ideal de beleza ocidental e destaca a ferocidade de um sistema para o qual os indígenas urbanos não podem fazer nada além de peregrinar sem destino. Faja 2001 Vídeo, cor, som, 29’ Untitled 2006 Guarda-roupas, lâmpadas fluorescentes, aquário, tijolos decorativos, planta e lenÁÛis. Instalação na Casa del Lago, Cidade do México. 58 59 auguste françois 1857 Lunéville, França Faleceu em 1935 em Beligné, França 1979 Assunção, Paraguai Vive e trabalha em Assunção, Paraguai emmanuel fretes roy 33 Asunción 1894 Una calle: calzada hundida y mujer llevando un fuentón sobre la cabeza 34 Compartió su tiempo entre la función diplomática y la pasión por la fotografía. Las imágenes que captó durante su breve estadía en el país constituyen un valioso testimonio gráfico del Paraguay de fines del siglo XIX. La muestra en el Museu da Fotografía incluye un álbum con fotos originales de 1894, una veintena de placas de vidrio, reproducciones y un vídeo documental. Además de este corpusse exponen imágenes inéditas de Río de Janeiro tomadas por el cónsul en su viaje hacia el Río de la Plata. Emmanuel Fretes Roy pinta cenas da Guerra do Paraguai (1864-1870) mediadas –veladas- por fotografias e documentos: memória de memórias que exige uma meticulosidade obsesiva, crescida –e isto é uma fortaleza de sua obramais próximo da franqueza autodidata que do virtuosismo academicista. El Centinela, periôdico serio y jocoso 2009 Óleo sobre tela, 125x85cm Coleção particular Foto Javier Medina Verdolini Asunción Inundaciones de 1895. Casa del lanchero de AF 60 61 graciela guerrero 1981 Guayaquil, Equador Vive e trabalha em Guayaquil, Equador 1956 Polatli, Turquia Vive e trabalha em Istambul, Turquia inci eviner 35 36 O programa El Chavo del 8, criado e protagonizado por Roberto Gómez Bolaños, comediante e produtor de televisão mexicano, gerou um stock iconográfico e um corpo de códigos de humor e linguagem compartilhados em quase toda américalatina. A obra de Guerrero permite discutir estereótipos ideológicos, instalar um clima de advertências cifradas e revelar pontos de conflito omitidos pelo discurso da televisão. Auge y Decadencia de America Latina 2010 Videoinstalação, dimensõess variáveis La animación Parliament (Parlamento) es una construcción poética sobre el edificio del Parlamento Europeo en Estrasburgo. Si bien Eviner nos presenta un Parlamento transparente a través del cual se observan las actividades y figuras de cada piso, afuera se reconocen a otros personajes cavando túneles bajo tierra y agujereando el techo para intentar ingresar. Si bien la Comunidad Europea es para sus 27 países miembros una región de encuentro, intercambio y libertad de fronteras, Eviner toma la perspectiva de su país Turquía, candidato no aceptado en la Comunidad Europea, para agregar la dimensión de los excluidos y la pregunta por los límites políticos e identitarios de Europa. 62 Parliament 2010 Vídeo HD, 3’, som (Still) 63 jacqueline lacasa 1970 Montevidéu, Uruguai Vive e trabalha em Montevidéu, Uruguai 37 1974 Havana, Cuba Vive e trabalha em Assunção, Paraguai 1968 San Pedro, Paraguai Vive e trabalha em Assunção, Paraguai javier lópez/erika meza O vídeo de Javier López e Erika Meza apresenta –em registro paródico-um indígena fazendo uma conferência em guarani, seguindo a retórica do discurso de Philip Kotler, o gurú do marketing. A situação trastorna a lógica da mensagem e coloca em evidência a fricção de mundos distintos. Jacqueline Lacasa aborda a Guerra do Paraguai (1864-1870) remitendo à célebre pintura do uruguaio Juan Manuel Blanes intitulada “La paraguaya”. A mulher anonima que sofre a guerra ,o faz fora de qualquer enquadramento nacional ou ideológico: é o seu um puro pesar sem data nem referência. 64 38 Haciendo Mercado 2007 Vídeo, cor, som, 3’19” Foto: Cristian N˙Òez La uruguaya Instalação 6 fotografias 147x100 cm e vídeo 65 john bock 1965 Gribbohm, Alemanha Vive em Berlim, Alemanha 1941 Buenos Aires, Argentina Vive e trabalha em Nova Iorque, EUA 39 O artista alemão John Bock faz performances, instalações e vídeos, combinando teatro, escultura - geralmente absurdas - e técnicas cinematográficas. Sua obra expressa um universo surreal, perturbador, por vezes violento, que contém máquinas fantasmagóricas construídas de resíduos e objetos encontrados, juntamente com personagens ilustrados que andam neste mundo fundamentalmente caótico. A ele tem sido atribuído o epíteto de “filósofo do caos”, e tem sido reconhecido como um dos críticos da modernidade a partir do domínio da arte. liliana porter 40 Palms 2007 Vídeo, cor, som, 59’14” Fotografia Jan Windszus Cortesia Klosterfelde, Berlin; Anton Kern, New York Liliana Porter tinge de suspeitas o gesto mais inocente: suas histórias de pequenas figuras, encantadoras, deixam entrever o brilho esquivo de seus própios fios: a proximidade do lado paralelo, escuro, que encobre com seus sinais a calma da cena iluminada. Por un momento las formas delicadas ou demasiado banais revelam sua condição de puro semblante, o momento sinistro que espreita o mais próximo. Matinee / Matiné 2009 Vídeo digital, 20’45” Cortesia da artista e Galeria Ruth Benzacar 66 67 luis molina-pantin 1969 Genebra, Suíça Vive e trabalha em Caracas, Venezuela 1964 Inglewood, Nova Zelândia Vive e trabalha em Berlim, Alemanha 41 michael stevenson 42 Introducción a la teoria de la probabilidad Vídeo, cor, som Luis Molina-Pantin exagera, até o desequilíbrio, as imagens da sociedade de consumo. Estas imagens desmedidas –por seu conteúdo- correspondem a fotografias de objetos reais; específicamente, os casos da chamada “narcoarquitetura”: as mansões dos novos narcotraficantes ou mafiosos colombianos durante os anos 80 e 90. 68 Jaime Duque park 1 2004-2005 C-print 100x120cm Cortesia do artista; Sala Mendoza, Caracas; e Galeria Federico Luger, Milão In Introduccion a la Teoria de la Probabilidad (2008) Stevenson reassembles a series of historical events occurring in 1979 in Panama. Disappeared from historical memory and sight, they concern the agreement between General Omar Torrijos Herrera (Panama’s then military leader) and U.S. President Jimmy Carter to initiate the hand back of the Canal Zone to Panama. Torrijos’ tactile diplomacy with the U.S. to renounce foreign ownership and administration of the Zone imposed in 1903 was tailored to complete the successful signing and subsequent ratification of a new treaty. The dream of an independent, prosperous, social democratic Latin America is recounted through the personal narrative of Jose de Jesus Martinez (a.k.a. Chuchu), Torrijos’ close aid and bodyguard. Chuchu was also a poet, a mathematician and a Marxist philosopher; he published on a wide variety of subjects including a text on probability (from which the film’s title is taken). Chuchu also published an account of his time with Torrijos; this text, amongst other things, details the General’s manoeuvre to ensure a central roll for Panama at the negotiating table by granting asylum to the deposed Shah of Iran (one of the world’s richest men). Torrijos considered this move intrinsic to the successful ratification of the new Canal Treaties and so, amidst the Iran Hostage Crisis and the collapse of the Carter administration the former Iranian royal family were, for 3 months, hosted on the small Panamanian island of Contadora. The film uses Chuchu’s introduction to probability in an attempt to explain the improbable series of events that unfold on the island; for Torrijos at least, fate seems the more compelling guide. 69 mónica millán 1960 San Ignacio, Argentina Vive e trabalha em Buenos Aires, Argentina 1954 Rio de Janeiro, Brasil Vive e trabalha no Rio de Janeiro, Brasil 43 nelson félix 44 A propuesta de Mónica Millán –suas séries dos jardines e dos rios- trabalha a beleza desaforada (seu muito ou seu resto), e a reenvía à uma zona de intempeérie: seus jardins suntuosos, excesivos, terminan remetendo à pura linha do desenho, à textura de encaixes demasiado sutils ou o puro silêncio que puxa o rio. Desenvolve suas obras partindo de coordenadas geográficas. Associa paisagens radicalmente distintas como no deserto do Chile faz um registro fotográfico com a velocidade do seu pulso, a fotos estouram e praticamente não há documentação. Vazio Coração Picnic a orillas del río Paraná 2007 Instalação, medidas variáveis 70 71 ricarda roggan 1972 em Dresden, Alemanha Vive e trabalha em Leipzig, Alemanha 1965 Willemstad, Curaçao Vive e trabalha em Willemstad, Curaçao tirzo martha 45 Ricarda Roggan reencena o mobiliário na Alemanha Oriental. Ela retira cadeiras, mesas, armários e outros objetos encontrados em edifícios públicos abandonados da Alemanha Oriental e reinstala-os em seu estúdio para fotografar. Suas obras são naturezas mortas contemporâneas de um mundo que desapareceu após a queda do muro em 1989 e o colapso do socialismo, mostrando também as ruínas, fragmentos e as mudanças da modernidade. Ela estudou fotografia em Leipzig, na Alemanha, e é considerada um dos jovens e proeminentes membros da escola de fotografia de Leipzig. 46 2 Cadeiras, Mesa e Cama 2001 C-Print 100x125cm Cortesia da Galerie EIGEN + ART, Berlim/Leipzig Trabalha há muitos anos com crianças problemáticas e habitantes de asilos de idosos. Religião, política e antropologia se incluem nessas pesquisas, movimentando-se em uma faixa limítrofe entre a ficção e a realidade. Na performance “Afro Victimized”, o protagonista está sentado imóvel em uma jaula, contornado de imagens da cultura crioula, criticando a discriminação racial em sua pátria no Caribe. A situação grave é obviamente revertida de modo irônico, pois ao fundo podemos ouvir um cacarejar irritante de galinhas. Spirit of the Caribe 2005 Instalação 300x400cm Produzido por Infinite Island, Brooklyn Museum, Nova Iorque, EUA 72 73 casa andrade muricy INAUGURADA EM 26 DE JUNHO DE 1998, A CASA REALIZA MOSTRAS DE ARTES VISUAIS CONTEMPORÂNEAS, NACIONAIS E INTERNACIONAIS, E TAMBÉM EXPOSIÇÕES DE RELEVÂNCIA HISTÓRICA. É UM ESPAÇO EXCLUSIVO PARA EXPOSIÇÕES E NÃO POSSUI ACERVO DE OBRAS DE ARTE. Al. Dr. Muricy, 915, Centro www.cam.cultura.pr.gov.br (41) 3321 4786 10h às 19h (3ª a 6ª feira) e 10h às 16h (sábado e domingo) Gratuito? Estação Tubo Visconde de Nacar 74 75 casa andrade muricy 47. André Rigatti 48. Cristina Canale 49. Christian Bendayán 50. Christian Jankowski 51. Duncan Wylie 52. Eduardo Berliner 53. Farah Atassi 54. Felipe Scandelari 55. Fernando Burjato 56. Guillaume Bresson 57. Lívia Piantavini 58. Manoel Novello 59. Maria Lynch 60. Marina Rheingantz 61. Raul Cruz 62. Stefan Constantinescu 63. Yang Xinguang 26 ACESSO TÉRREO PRIMEIRO PISO FALTA INSERIR NUMERAÇÃO NA PLANTA 76 77 andré rigatti 1982 Xanxerê, Brasil Vive e trabalha em Curitiba, Brasil 1961, Rio de Janeiro, Brasil | Vive e trabalha em Berlin, Alemanha e Rio de Janeiro, Brasil cristina canale 47 48 Os elementos figurativos da composição estão sempre à beira de uma iminente dissolução na abstração. As histórias contadas por essas pinturas não estão necessariamente comprometidas com a realidade, poderiam derreter-se a qualquer momento, dissolver-se em algo irreconhecível. A artista, egressa da conhecida Geração 80, constrói atmosferas cênicas, nas quais a potência pictórica abre frestas para o imaginário subjetivo de cada espectador. Pensa a pintura em suas diversas passagens, o que inclui sua continuidade em relação ao espaço para fora dela. O papel pintado com tinta a óleo sustenta demarcações tênues de linhas e rebaixo de áreas próximas às bordas. Em seu formato horizontal, numa distante referência à paisagem, a pintura é um campo frontal expansivo que objetiva a superfície e suas espessuras. 78 Esfinge 2010 175x200cm Coleção particular Sem título 2011 Óleo sobre papel 50x70cm 79 christian bendayán 1973 Iquitos, Peru Vive e trabalha em Lima, Peru 1968, Göttingen, Alemanha Vive e trabalha em Berlin, Alemanha christian jankowski 49 Chsristian Bendayán trabalha a crise do cânone hegemonico de beleza, o colapso das boas maneiras da pintura ilustrada. Mistura registros da cultura popular, mídia e erudição, e leva até o final a vulgaridade aa estética de rua latinoamericana, peruana em seu caso, para recuperar o potencial poético de outros gostos e sensibilidades e reivindicar os valores da pintura, além da camisa de força das regras acadêmicas. 80 50 Orilla 2007) Óleo sobre lona 170x220cm Coleção particular Cortesia do artista When I was a Cuisillo es un video-clip realizado por el artista alemán Christian Jankowski para una banda mexicana popular de cumbias y baladas, llamada Cuisillos, durante su estadía en México en el año 2009. En este video Jankowksi invita a los músicos a invertir los roles entre músico y artista, para experimentar un arte del video-clip a modo de un laboratorio y fábrica de pintura. Así, mientras Jankowski se vestía de indio Apache, como suelen vestirse los músicos en honor a los ancestros de su tierra Cuisillos, el trompetista When I was a Cuisillo 2009 Vídeo, cor, som, 2’57” 81 duncan wylie 1975 Harare, Zimbabwe Vive e trabalha em Saint-Ouen, França 1978 Rio de Janeiro, Brasil Vive e trabalha no Rio de Janeiro, Brasil 51 eduardo berliner 52 O tema das ruínas é o que predomina nas pinturas deste arista. O choque da antiga beleza com a cidade que está em escombros é inspiração para este trabalho. Os parques nacionais, o sistema de saúde, a sociedade, a expectativa de vida das mulheres que hoje está entre 34 a 35 anos, tudo isso é traduzido na expressão da obra. Persiana 2011 Óleo sobre tela 200x180cm Coleção Ana Carmen Longobardi, São Paulo, Brasil Suas obras mostram cenários inabitados, se utiliza de recortes de imagens cotidianas processadas ao longo do tempo. Assim, a memória vem a reboque da fatura de sua pintura, em telas de grande formato, na escala apropriada para essa ocupação. Untitled 2009-2010 Óleo sobre tela 150x150cm Coleção Philippe Piguet, França Cortesia do artista 82 83 farah atassi 1981 Bruxelas, Bélgica Vive e trabalha em Paris, França 1981 Curitiba, Brasil Vive e trabalha em Curitiba, Brasil 53 felipe scandelari 54 Sua pintura tende a concentrar o olhar do espectador dentro das quatro linhas, uma imagem que nos remete à fotografia. Para existir, a ação poética depende da ativação não de si mesma, mas sim dos lugares e das condições onde ela eventualmente se enuncia e se mostra. A pintora Farah Atassi exibe interiores sinistros que não parecem habitados, como se o último locatário tivesse abandonado o espaço às pressas deixando para trás somente alguns poucos pertences singelos: uma cadeira de rodas tombada, um carrinho de mão que parece indevido na cozinha, documentos largados sem cuidado. Provavelmente ninguém retornará tão cedo a esses espaços fantasmagóricos. 84 Communal Kitchen 2011 Óleo sobre tela 160x200cm Cortesia da artista e Galerie Xippas, Paris Sem título 2007 Óleo sobre tela 50x70cm 85 fernando burjato 1972 Ponta Grossa, Brasil Vive e trabalha em São Paulo, Brasil 1982 Toulouse, França Vive e trabalha em Paris, França guillaume bresson 55 56 A anonimidade da metrópole e todos os perigos nela existentes são um dos temas prediletos do pintor francês que parece estar sempre em locais, nos quais está para acontecer um acidente: uma briga em um estacionamento ou um assalto em uma rua escura. O estilo de pintura fotorrealista reforça ainda mais a impressão do cenário deprimente. Constrói um pensamento sobre pintura em uma prática que se estende como um fazer reflexivo em que os elementos da própria linguagem fundamentam um diálogo silencioso com a tradição. O suporte, de estrutura rígida e regular, é destacado de modo tênue em contato com a plasticidade da tinta, que ao ser estendida para além dos limites do quadro, ganha contornos precários.Traz alguma semelhança com imagens de outras mídias, como uma alusão opaca à idéia de ausência de conteúdo, reiterando de algum modo no contexto contemporâneo a noção de arte concreta. 86 Untitled 2010 Óleo sobre tela 90x160cm Cortesia Galeria Nathalie Obadia, Paris/Bruxelles Sem título 2010 Óleo, esmalte e acrílica sobre tela 85x85cm 87 lívia piantavini 1979 Curitiba, Brasil Vive e trabalha em Curitiba, Brasil 1969 Rio de Janeiro, Brasil Vive e trabalha no Rio de Janeiro, Brasil 57 manoel novello 58 Recorre à pulsação do espaço urbano das grandes cidades. A malha da urbe é o território potencial de suas pinturas; espaço, forma e cor no seu trabalho exploram alguns itens que por vivencia estão introjetados em cada sujeito urbano: a arquitetura e sua geometria, o espaço em sua dinâmica e a velocidade em seu tempo. Uma tensão horizontal pode ser identificada na sua obra, em função de um preenchimento do espaço com pinceladas repetitivas, de mesma direção, delimitando áreas que são interrompidas de um modo quase mecânico por outras, produzidas por máscaras. 88 Sem título 2008 Óleo e acrílica sobre tela 130x140cm Cortesia Galeria Casa da Imagem Paisagem da ilha 2010 Tinta acrílica sobre tela 62x118cm Fotografia: Thales Leite 89 maria lynch 1981 Rio de Janeiro, Brasil Vive e trabalha no Rio de Janeiro, Brasil 1983 Araraquara, Brasil Vive e trabalha em São Paulo, Brasil 59 Reflete a cerca de uma fantasia revisitada, figuras que vivem no limite da abstração que se diluem e se amalgamam na imagem e seus significados junto as camadas de tinta. Cria uma analogia de um mundo composto de muitos mundos, onde aberturas, multiplicidades e diferenças são instauradas. 60 O que era doce 2011 Óleo sobre tela 200x200cm Pantano 2011 Óleo sobre tela 210x330cm Foto: Eduardo Ortega 90 marina rheingantz Reflete a cerca de uma fantasia revisitada, figuras que vivem no limite da abstração que se diluem e se amalgamam na imagem e seus significados junto as camadas de tinta. Cria uma analogia de um mundo composto de muitos mundos, onde aberturas, multiplicidades e diferenças são instauradas. 91 raul cruz 1957 Curitiba, Brasil Falecido em 1993 em Curitiba, Brasil 1968 Bucareste, Romênia Vive e trabalha em Estocolmo, Suécia e Bucareste,Romênia stefan constantinescu 61 A obra do artista se desenvolveu nos anos 1980 e início dos 1990. Dedicou-se à pintura, desenho e gravura e também à produção teatral como figurinista, cenógrafo, autor e diretor. Sua figuração é de natureza sintética, concisa e perturbadora, constituída por uma poética pessoal e simbólica. 62 O pintor romeno que vive na Suécia lança um olhar irônico no mundo do realismo socialista, que havia dominado a arte nos países do leste europeu, até o desmoronamento da União Soviética. Cenas harmoniosas e positivas de colégios ou fábricas devem exibir um mundo perfeito, mas que já não consegue mais dissimular o que está predestinado à derrota. Serie An Infinite Blue 2009-2010 Pintura 92 93 yang xinguang 1980 Hunan, China Vive e trabalha em Pequim, China 63 Em junho de 1908 um meteorito atingiu Tunguska na região da Taiga siberiana ,desencadeando a mais poderosa explosão da história, devastando todas as florestas em um raio de mais de 100 quilômetros. A instalação de Yang Xinguang composta de frágeis palitos semelhantes a fósforos, simboliza a impiedosa destruição da natureza e da civilização que pode acometer a qualquer momento a humanidade. Treetop 2009 Instalação Galhos de árvores Cortesia Boers Li Gallery, Pequim ANÚNCIO 94 95 museu alfredo andersen AS DIFERENTES ATIVIDADES DO MUSEU ALFREDO ANDERSEN SÃO DESENVOLVIDAS NUM GRUPO DE QUATRO EDIFICAÇÕES LOCALIZADAS NO BAIRRO DE SÃO FRANCISCO, ENTRE OS CENTROS HISTÓRICO E POLÍTICO DE CURITIBA. Rua Mateus Leme, 336, Centro www.maa.pr.gov.br (41) 3222-8262 9h às 18h30 (3ª a 6ª feira) e 10h às 16h (sábado e domingo) Gratuito Estação Tubo Passeio Público 96 97 1860 Christianssand, Noruega Faleceu em 1935 em Curitiba, Brasil museu alfredo andersen alfredo andersen 64 64. Alfredo Andersen 65. Zhang Enli 64 65 64 65 64 65 Este pintor norueguês é uma das personalidades mais significativas para se compreender a sociedade e cultura que existiram no Paraná. Artista de refinamento estético e pictórico usava uma paleta de cores ora suave ora vibrante que revela sentimentos nas cenas do cotidiano, paisagens e cenas lúdicas. Entrada Barra do Sul 1930 ACESSO 98 99 zhang enli 1965 Jilin, China Vive em Xangai, China 65 O artista chinês Zhang Enli abandona o espaço seguro do quadro situando a sua pintura em ambientes, realizando assim uma instalação. Nas paredes da memorável Casa Andersen ele desenhou parcialmente o contorno de seu próprio atelier, que contrasta com o ambiente burguês do pintor norueguês. ANÚNCIO Circulez! Il níy a rien ‡ voir 2010 Pintura instalação Cortesia Galeria ShanghART e Galeria Hauser and Wirth 100 101 musa TEXTO? Rua? 102 103 musa PLANTA MUSA 104 105 joaquín sánchez 1975 Barrero, Paraguai Vive e trabalha em La Paz, Bolívia 1978 Assunção, Paraguai Vive e trabalha em Assunção, Paraguai 66 marcelo medina 67 Linea de Agua 2011 Vídeoinstalação com 4 projeÁıes, cor, 5’35” O vídeo de Joaquín Sánchez mostra submarino(¿) boliviano que submerge na Bahia da Rada, Iquique, no lugar do combate naval que fizeram as armadas do Chile e de Bolívia em 1879.Tenta cruzar a linha de fronteira e conflito, enquanto nove imigrantes da mesma nacionalidade formam a frase “No sé nadar” com letras congeladas feitas com agua do mar. Em Theatrum Mundi, uma série de pinturas,escritos de Marcelo Medina, certa desconcertante frescura, eo humor negro e o enfoque cínico se vinculam com a retórica de histórias infantis, a economia visual da televisão e la acidez da literatura maldita. 106 No quiere verlo ni recordar 2010 Acrílico sobre tela 20x25cm Cortesia do artista 107 intervenções urbanas e performances OS NDARÉ Z LU DA S. R. PROF. BR ANDÃO OA OD DIN BAL R. ALMIRA R. U ET A N R PE O AN IL I A EM M S N PA CA .E . VD R AL SOUZA NAVE O .C VD LO O D RA Ê ER ITIB O DR DA EN S ÃE AR HO M UI R R. B IO ÍL AS OM .C AV ÇU UA IG AV. AV. SENADO R 66 ES O RÃ EG DIM AR J LVA SI AV. N ÃO S AV. RO MB ETE ES D ETE DEODORO JO G RIN U TO R O IT HE FALTA INSERIR NUMERAÇÃO NO MAPA D R. RIO R DO AV. EL BAT DE ON SC VI AV. VA UA AP AR U EG S O RR A EB D R OR OT IAN AGI AR IB R. T R. P R. D A OS R ED RÉ ND R. A L HA EC AR DE R. MARECHAL MAR AL EC O B M R. RO O OD R. M BR CA CO MÁ O AJ EM NT CE VI AV. H VAL AR AD H AC AL. AN FR IRO DE IGA BR TA R. OT S. M DE R. HA N. M KI O PAI OC GE AL R RO EM OV EN D . XV O SD LO R . CA . DR RS AM OR R. R. DU S LO M R. O GE O S ON AF ÂN C CIS AN TIM AR LF. PA HO TIN OS AG FR R. E DR R. A R. GE RÔ NI M NTE TAMA AV .J R. CÂ OÃ O GU AL NDID O DE BE RT O ABRE U R. MATEUS LEME R. NILO PE AS IB ÇANHA BARR HA RT M AN N 66 R. IO DE AV .N P. MÁ R OS RI NÁ IO NC FU 66 R. DE AV. MA NOE LR R. CÂNDIDO AV .P AR AN Á S DO R. 66. Adonis Flores 67. Cristian Segura 68. Fernando Rosenbaum 69. Gutierrez/Portefaix 70. Olaf Nicolai 71. Ricardo Lanzarini 72. Rimon Guimarães 73. Tatzu Rors CO UBA IROT AN FR 108 109 adonis flores 1971 Sancti Spiritus, Cuba Vive e trabalha em Havana, Cuba 1980 Curitiba, Brasil Vive e trabalha em Curitiba, Brasil 66 c. l. salvaro 67 Com uma forte dose de ironia Adonis Flores – que conheceu de perto a guerra quando foi soldado em Angola – usa o uniforme militar de camuflagem para marcar não só a violencia em grande escala, com tambem aquela que subace a toda experiencia humana, inclusive o humor, o amor e a gloria. La Ronda | Performance do artista 15/9/2011, quinta-feira, 11h Mercado Público Municipal Av. Sete de Setembro, 1865 (41) 3363-3764 | Gratuito Propõe o bloqueio de um dos corredores do museu, possibilitando em seguida um ataque de “soldados” armado de estilingues. Protegida por placas de vidro cobertas com películas transparentes, a parede falsa é bombardeada por mil esferas de aço. A ação é filmada e seu resultado permanece exposto no espaço museológico. Nos vemos obrigados tanto a refletir sobre a passividade contemplativa, que ali comporta um risco calculado mas real, quanto a repensar o papel do museu como aparelho privilegiado da experiência estética. Estrellado 2009 C-print 120x80cm 110 Incubaciôn 2009 C-print 120x80cm Locais: ? 111 cristian segura 1976 Tandil, Argentina Vive e trabalha em Tandil, Argentina 1978 São Paulo, Brasil Vive e trabalha em Curitiba, Brasil fernando rosenbaum 68 69 Baiúca 2011 Instalação Solar do Barão Dimensıes variáveis Cristian Segura exibe uma série de intervenções em diversos espaços públicos de Curitiba ,gerando um circuito narrativo que se completa com uma seleção de vídeos apresentados em veículos de transporte coletivo que fazem o trajeto Curitiba-Porto Alegre com o título “Entre bienales”. Locais: Jardim Botânico, Ópera de Arame e Praça Tiradentes 112 Fire in the museum 2010 Instalação específica 250m≤ de vinil de recorte Baiuca proporciona uma experiência sensorial de abrigo ou casa, instalada junto a situações urbanas diversas. A obra convida as pessoas a entrarem, criando seus usos, o que favorece um aspecto de intimidade, de relações e de trocas numa circunstância que é pública e problematizada. Externamente, a obra se impulsiona nos planos e limites dos edifícios, calçadas, parques, praças, gramados e tende a abrigar o sujeito para o exercício de possibilidades de um corpo coletivo. Baiúca | Performance do artista 18/9/2011, domingo, 12h Casa Hoffmann Rua Claudino dos Santos, 58, Largo da Ordemn | Gratuito Locais: Museu Oscar Niemeyer, Casa Hoffmann, UTFPR, Parque Barigui, Parque São Lourenço, Terminal Campina do Siqueira, Praça Garibaldi, Espaço David Carneiro, Passeio Público, Praça Santos Andrade, Praça Carlos Gomes, Praça Generoso Marques, Estação Tubo Prefeitura, Praça da Espanha 113 gutierrez/portefaix 70 1966 Casablanca, França Vive e trabalha em Hong Kong 1969 Saint-Etienne, França Vive e trabalha em Hong Kong 1963 Montevidéu, Uruguai Vive e trabalha em Montevidéu, Uruguai ricardo lanzarini 71 City of Production 2008 Filme, cor, som, 54’ Cortesia dos artistas “City of Production” é um filme que retrata a fábrica Sung Hing – uma, entre milhares de fábricas – no Pearl River Delta, na China. Laurent Gutierrez e Valéry Portefaix são uma dupla de artistas/arquitetos que mora em Hong Kong desde 1996. Também são conhecidos como MAP OFFICE, uma plataforma multidisciplinar. Trabalham em territórios físicos e imaginários usando variados meios de expressão como desenho, fotografia, vídeo, instalação, performance, além de textos literários e teóricos. O projeto é uma crítica de anomalias espaçotemporais e apresenta como os seres humanos subvertem e usam o espaço. Ricardo Lanzarini desenha nas paredes reconstruindo as estratégias da imaginária publicitária e de mídia, mas o faz forçando-as a uma radicalidade que elas não podem alcançar sem comprometer a missão de mercadoria. CÛmo llegar a las masas? 2010 Desenhos sobre parede dimensõess variáveis Local: Galeria Júlio Moreira Local: Bosque do Papa 114 115 rimon guimarães 1988 Curitiba, Brasil Vive e trabalha em Curitiba, Brasil 1960 Nagoya, Japão Vive e trabalha em Berlim, Alemanha tatzu rors 72 73 Tatzu Rors es un alias del artista Tatzu Nishi, quien ha desplegado varios seudónimos como parte de su obra. Desde fines de los 90´s el artista ha trabajado con grandes intervenciones en el espacio público, transformando monumentos, alumbrado público y edificios en nuevos espacios, y alterando su percepción habitual. Para la Bienal de Curitiba el público podrá advertir nuevas intervenciones públicas del artista en la ciudad de Curitiba. Local: Rua XV de Novembro A própria vitalidade estética da metrópole se impõe. Nos espaços da cidade, a escala é uma forma de ideologia. Em meio à estridência do centro de Curitiba, um imenso rei negro desponta da fachada cega de um prédio. Do primitivo ao pop, da identidade afro ao universo pulsante do grafite, a imagem de Rimon se abre ao entorno movediço, encarando, como um deus da urbe, o passo curioso e assombrado dos transeuntes de ocasião. H_roe 2010 Guatemala Buenos Aires Intervenção pública 2011 Buenos Aires Local: Casa Hoffmann 116 117 intervenções urbanas e performances | locais BIBLIOTECA PÚBLICA DO PARANÁ É uma das maiores bibliotecas públicas do Brasil. O acervo reúne cerca de 400 mil livros, além de periódicos, fotografias, mapas, cartazes e materiais de multimeios e multimídia. O prédio foi tombado como Patrimônio Cultural em 18 de dezembro de 2003, dentro da programação alusiva ao sesquicentenário da emancipação política do Paraná. Os acréscimos culturais e tecnológicos ao longo dos anos fazem da Biblioteca Pública do Paraná uma das maiores unidades públicas de conhecimento do país. Os serviços oferecidos se baseiam na igualdade de acesso a todos. Rua Cândido Lopes, 133, Centro www.bpp.pr.gov.br 8h30 às 18h30 (2ª a 6ª feira) e 8h30 às 13h (sábado) Praça Tiradentes, Circular Centro 118 BOSQUE DO PAPA Memorial da imigração polonesa, inaugurado em 13 de dezembro de 1980, quando a cidade foi visitada pelo Papa João Paulo II. Sua área, de 46.337 m², fez parte da desapropriação que envolveu a antiga fábrica de velas Estearina. As sete casas de troncos que compõem o memorial são lembrança dos imigrantes poloneses, com objetos como a Virgem Negra de Czestochowa. Rua Wellington Oliveira Vianna, s/n°, Centro Cívico Convencional Abranches, Mateus Leme, Jardim Chaparral, TaboãoÁgua Verde ou Vila Suíça (Praça Tiradentes). Descer na Rua Mateus Leme, próximo ao Portal Polonês. CASA HOFFMANN Construída em 1890, é símbolo da prosperidade de uma família de tecelões austríacos que se mudou para o Brasil no final do século XIX. O imóvel também constitui marco arquitetônico da transformação urbana da cidade. Habitada até 1974, a casa foi alugada e sofreu diversas adaptações, até ser destruída por um incêndio, em 1996. Apenas as paredes externas e a fachada foram mantidas. Foi totalmente restaurado e desde 23 de março de 2003 abriga o Centro de Estudos do Movimento. ESPAÇO DAVID CARNEIRO Rua Claudino dos Santos, 58, Centro Praça Tiradentes, Circular Centro 119 intervenções urbanas e performances | locais ESTAÇÃO TUBO PREFEITURA GALERIA JÚLIO MOREIRA Ela passa bem ao lado da Catedral Metropolitana, por baixo da Rua Nestor de Castro, e dá acesso ao Largo da Ordem. Ali funcionavam algumas lojas, além do Teatro Universitário de Curitiba (TUC), que também passou por uma revitalização. Travessa Nestor de Castro, s/n° Praça Tiradentes JARDIM BOTÂNICO Marca registrada de Curitiba, foi inaugurada em 1991. É um dos pontos mais visitados de Curitiba criado à imagem dos jardins franceses, estende seu tapete de flores aos visitantes logo na entrada. A estufa, em estrutura metálica, abriga espécies botânicas que são referência nacional, além de uma fonte d?água. A mata nativa está ponteada de trilhas para percursos a pé. Rua Eng°. Ostoja Roguski, s/n°, Jardim Botânico (41) 3264-6994 6h às 20h Expressos Centenário/Campo Comprido e Centenário/Rui Barbosa. Descer ao lado do Botânico. Linha Cabral/Portão. Linha Alcides Munhoz (ponto Al. Dr. Muricy). 120 MERCADO MUNCIPAL Fundado em 2 de agosto de 1958, até hoje o Mercado Municipal é o principal e mais tradicional endereço para compras de Curitiba. Nas bancas de hortigranjeiros e nas lojas de delicatessens, o consumidor encontra produtos como: bebidas, queijos e vinhos de diversas procedências, ervas medicinais, temperos e especiarias,iguarias, conservas, pescados, embutidos, carnes exóticas e com cortes especiais. Av. Sete de Setembro, 1865, Centro mercadomunicipaldecuritiba.com.br (41) 3264-6024 7h às 14h (2ª feira), 7h às 18h (3ª feira a sábado) e 7h às 13h (domingo) Circular Centro, biarticulado Campo Comprido/Centenário, Inter-hospitais, Cristo Rei e a Linha Turismo. 121 intervenções urbanas e performances | locais MUSEU OSCAR NIEMEYER Localizado no Centro Cívico, é um espaço expositivo de excelência e referência no Brasil e no exterior. Com 17.744,64 mil m² de área expositiva potencial, está instalado em uma área de 144 mil m². Niemeyer utiliza no prédio a tecnologia do concreto protendido, que permite a criação de grandes vãos livres entre as colunas e a construção de grandes balanços. Rua Marechal Hermes, 999, Centro Cívico www.mon.org.br (41) 3350-4400 10h às 18h (3ª feira a domingo) R$4, R$2 (estudante) e gratuito (crianças de até 12 anos, maiores de 60 anos e grupos de escolas públicas) Estação Tubo Constantino Marochi 122 ÓPERA DE ARAME Com estrutura tubular e teto transparente, é um dos símbolos emblemáticos de Curitiba. Inaugurada em 1992, acolhe todo tipo de espetáculo, do popular ao clássico, e tem capacidade para 1.572 espectadores. Entre lagos, vegetação típica e cascatas, numa paisagem singular. Rua João Gava, s/n°, Abranches (41) 3355-6071 8h às 22h (3ª feira a domingo) Convencional Mateus Leme (Praça Tiradentes) ou Interbairros II, descer próximo à Pedreira. Convencional Nilo Peçanha (atrás da Catedral) descer Farol das Cidades. PAÇO DA LIBERDADE Inaugurado em 24 de fevereiro de 1916, era a sede da antiga Prefeitura de Curitiba,com detalhes neoclássicos e desenhos art-nouveau, a construção é em alvenaria de tijolos com base em blocos de concreto e cantaria. Em 29 de março de 2009 a Prefeitura entregou o Paço da Liberdade totalmente revitalizado. Praça Generoso Marques, s/n°, Centro www.sescpr.com.br/eventos/pacodaliberdade Praça Tiradentes PARQUE BARIGUI Na linguagem indígena significava “Rio do Fruto Espinhoso”, hoje possui 1,4 milhão de m² de área, é um dos maiores e mais freqüentados parques da cidade. Dezenas de animais nativos moram ali. Dentre os equipamentos que o Parque possui constam: churrasqueiras, quiosques, pistas de bicicross e aeromodelismo, canchas poliesportivas, equipamentos para ginástica, estacionamento, restaurante, parque de diversões, Museu do Automóvel, Parque de Exposições e Centro de Convenções, Casa da Leitura, Teatro da Maria Fumaça e a Sede da Secretaria Municipal do Meio Ambiente. BR 277 - Rodovia do Café, Km 0 I, Santo Inácio Convencional Bigorrilho ou Savóia (Praça Tiradentes). Descer no Parque. 123 intervenções urbanas e performances | locais PARQUE SÃO LOURENÇO A enchente de 1970 deu lugar ao mar de verde. Implantado em 1972, o parque nasceu da necessidade de reparar os estragos do estouro da represa do São Lourenço. Uma velha fábrica de cola e adubos teve seu uso reciclado para Centro de Criatividade de Curitiba, com cursos, oficinas, apresentações e exposições. Em maio de 1994 o centro implantou o Liceu de Artes, para preservar antigas técnicas e treinar aprendizes, visando a sua colocação no mercado de trabalho. Rua Mateus Leme, s/n°, São Lourenço Convencional Abranches, Vila Suíça, Jardim Chaparral, Taboão-Água Verde ou Mateus Leme (Praça Tiradentes). Descer ao lado do Parque. 124 PASSEIO PÚBLICO PRAÇA CARLOS GOMES PRAÇA DA ESPANHA Localizada no bairro do Bigorrilho, a praça presta homenagem aos imigrantes espanhóis que colonizaram a cidade. É um espaço para exposições, restauração, avaliação e comercialização de antigüidades, incentivando o resgate de valores históricos e artísticos. Convencionais Bigorrilho, Capão da Imbuia-Parque Barigui, DetranVicente Machado, Itupava-Hospital Militar, Jardim Esplanada e Savóia, Tuiuti-Barigui, Interbairros I e InterHospitais. 125 intervenções urbanas e performances | locais PRAÇA GENEROSO MARQUES PRAÇA SANTOS ANDRADE Palácio da Luz, na definição do historiador Alfredo Romário Martins. Primeira Universidade reconhecida do Brasil no verdadeiro sentido do termo: conjunto de cursos de nível superior. Foi criada em 1912, pelo empenho de ilustres paranaenses como Victor Ferreira do Amaral, Nilo Cairo, Alfredo Romário Martins e Dario Vellozo. Nasceu na Rua Comendador Araújo, mas ainda na década de 10 veio para o atual endereço, dominando a Praça Santos Andrade. Praça Santos Andrade s/nº, Centro Circular Centro 126 PRAÇA TIRADENTES Nesta região, em 29 de março de 1693, foi fundada Curitiba. Antigamente conhecida como Largo da Matriz, a praça é o marco zero da cidade. Em 1880, em função da visita do Imperador Pedro II ao Paraná, o Largo passou a se chamar D. Pedro II. Praça Tiradentes RODOFERROVIÁRIA Inaugurada em 1972, incorpora a Estação Rodoviária de Curitiba e o terminal ferroviário. Operam 38 empresas de transporte coletivo intermunicipal, interestadual e internacional. Av. Presidente Affonso Camargo, 330, Jardim Botânico (41) 3320-3000 Biarticulado: Pinhais/Rui Barbosa Centenário/Campo Comprido - Cent. /Rui Barbosa, Circular Centro, Linha Turismo, Interhospitais, Ligeirinho Aeroporto - Pinhais/Campo Comprido - Fazenda Rio Grande, Interbairros I, Estudantes, Guabirotuba, Erasto Gaertner, Jardim Centauro, Jardim Itiberê, Petrópolis, Solitude, Uberaba, Executivo Aeroporto. 127 intervenções urbanas e performances | locais RUA XV DE NOVEMBRO Antigamente ela levava o nome de Rua Imperatriz. A partir da década de 80, virou calçadão para pedestres. Ela atravessa o centro da cidade e o Alto da XV. Ao longo dos 3.300 metros de comprimento, encontramos uma grande diversidade de imóveis comerciais e residenciais. TERMINAL CAMPINA DO SIQUEIRA UTFPR Praça Tiradentes 128 129 sessões de audiovisual TEXTO? Mostra de Filmes da Bienal de Curitiba O que???? Data: 2 a 4 de novembro Horário: Local: Cinemateca de Curitiba ônibus: Entre Bienales. Videos de Eduardo Basualdo, Melina Berkenwald, ToiaBonino Eugenia Calvo, Andrés Denegri, Estanislao Florido Gabriela Golder, Andrea Nacach, Karina Peisajovich, Silvia Rivas Cintia Clara Romero, Inés Szigety, Graciela Taquini y Alejandra Urresti. Selección de Cristian Segura. Data: 18 de setembro a 20 de novembro Horário: Local: Ônibus Curitiba-Porto Alegre-Curitiba Data: Horário: Local: APAP Ônibus: 130 131 fabio noronha 1970 Curitiba, Brasil Vive e trabalha entre Curitiba, Porto Alegre e Piraquara, Brasil 1976 Tandil, Argentina Vive e trabalha em Tandil, Argentina 74 Investiga a sobreposição de linguagens, explorando as relações de análise e síntese, que há tempos ancoram as nossas interpretações sobre colagem, montagem e apropriação. Cruzando imagens e sons de fontes diversas, sua obra é exibida numa sala de cinema e aborda o “efeito cinema” na arte contemporânea. Désir: ou o buraco é feito com faca 21 de setembro, 19h e 20h30 Cineplex Batel | Gratuito cristian segura 75 Désir: ou o buraco é feito com faca 2009/2010 Vídeo digital, cor, 47’30”, som estéreo Cristian Segura despliega una serie de intervenciones en diversos espacios públicos de Curitiba (Plaza Tiradentes, Opera de Arame, Jardín Botánico… ), generando un circuito narrativo que se completa con una selección de videos presentadosen vehículos de transporte público que realizan el trayecto Curitiba-Porto Alegre bajo el título “Entre bienales”. Fire in the museum 2010 Instalação específica 250m≤ de vinil de recorte Locais: Jardim Botânico, Ópera de Arame e Praça Tiradentes 132 133 sessões de audiovisual | locais APPAP CARGO SHOP CINEMATECA DE CURITIBA CINEPLEX BATEL Tem como atribuições a preservação da memória cinematográfica, a pesquisa e documentação, a formação e a difusão do cinema de arte. Possui um rico acervo de filmes (suportes em película, vídeo e dvd), além de biblioteca especializada em cinema, banco de dados, materiais e componentes cinematográficos, cartazes, equipamentos antigos, câmeras e projetores O Shopping Novo Batel, localizado no bairro do Batel, é um empreendimento que além de oferecer um variado mix de lojas, conta com espaços dedicados ao lazer e à cultura, como o Cineplex Batel e os teatros Fernanda Montenegro, João Luiz Fiani e Paulo Autran, sendo o único shopping de Curitiba a possuir espaço dedicados às artes cênicas. Rua Carlos Cavalcanti, 1174, São Francisco (41) 3321-3252 134 Rua Coronel Dulcídio, 517, Batel www.shoppingnovobatel.com.br (41) 3222-4484 10h às 22h (2ª a 6ª feira) e 14h às 22h (sábado e domingo) 135 cursos, palestras e mesas redondas 136 COM CURADORIA DAS PROFESSORAS DE ARTE DENISE BANDEIRA E SÔNIA TRAMUJAS, DURANTE OS TRÊS MESES QUE ANTECEDERAM O LANÇAMENTO DA BIENAL, ESTUDANTES E LICENCIADOS DOS CURSOS DE ARTE, LETRAS, HISTÓRIA, DESIGN, ARQUITETURA E COMUNICAÇÃO, PARTICIPARAM DO PROJETO EDUCATIVO DA 6ª BIENAL DE CURITIBA- “ALÉM DA CRISE”. UM CICLO DE DEBATES EM PARCERIA COM AS INSTITUIÇÕES CULTURAIS PARA DISCUTIR PROPOSTAS DE MEDIAÇÃO; A “RODA DE CONVERSAS” COM AS ESCOLAS DE ARTE E ENTIDADES RESPONSÁVEIS POR RECEBER O CONJUNTO DAS OBRAS DESTA EDIÇÃO EXPLOROU IDEIAS E POSSIBILIDADES PARA COMPARTILHAR E TROCAR EXPERIÊNCIAS ; AS “VISITAS GUIADAS” AOS ESPAÇOS EXPOSITIVOS EXPLOROU AS PRÁTICAS EDUCATIVAS DE CADA INSTITUIÇÃO E A OFICINA CORPORAL “REDE DE CRIAÇÃO E SENSIBILIZAÇÃO” FOI PROPOSTA COMO UM INCENTIVO À PERCEPÇÃO CINESTÉSICA, ÀS MANIFESTAÇÕES CRIATIVAS E PERFORMATIVAS. OS ENCONTROS “CURADORIAS E ARTISTAS” OPORTUNIZARAM UM DEBATE SOBRE A CONCEPÇÃO E A SELEÇÃO DA MOSTRA. AS PROPOSIÇÕES DE MEDIAÇÃO FORAM SUGERIDAS E MOBILIZADAS PELAS INVESTIGAÇÕES E REFLEXÕES SOBRE OS PROCESSOS DE CRIAÇÃO DOS ARTISTAS, DA REDE E DO 137 SISTEMA DE ARTE, DAS TROCAS SIMBÓLICAS PARA ALÉM DAS PRÁTICAS TRADICIO- Rodas de Conversas Educação e mediação em museus 06/07 das 19h às 22h Solar do Barão Ministrantes: Angela Medeiros (Fundação Cultural de Curitiba), Cintia Ribeiro Veloso da Silva (FAP) , Consuelo Schlichta (UFPR) e Sonia Vasconcellos (Bienal – educativo) Mediação, política e cidade 07/07 das 19h às 22h Solar do Barão Ministrantes: Elizabeth Prosser (EMBAP – música e grafitismo), Marila Veloso (FAP – dança e políticas públicas) e Manoel José de Souza Neto Espaço público e bienal 08/07 das 19h às 22h Solar do Barão Ministrantes: Paulo Reis (UFPR), Felipe Pando e Denise Bandeira (Bienal – educativo) Visitas guiadas: Experiência educativa em museus 02/08 das 14h às 15h30 Casa Andrade Muricy 02/08 das 16h às 17h30 Museu Alfredo Andersen 03/08 das 14h às 15h30 Solar do Barão – FCC 03/08 das 16h às 17h30 Museu Oscar Niemeyer Curadorias da 6° VentoSul - Bienal de Curitiba Reflexão sobre a curadoria da Bienal, seleção de artistas, montagem das exposições e proposições 138 04/08 das 18h30 às 21h30 Bicicletaria Cultural Rua Presidente Faria, 223 Ministrantes: Paz Guevara, Simone Landal, Sonia Tramujas Vasconcellos Artistas da 6° VentoSul - Bienal de Curitiba Reflexão sobre a curadoria da Bienal, seleção de artistas, montagem das exposições e proposições, com curadores da 6° VentoSul - Bienal de Curitiba 05/08 das 19h às 22h Bicicletaria Cultural Rua Presidente Faria, 223 Artistas Ministrantes: Fernando Rosenbaum, Felipe Scandelari, Lívia Piantavini, André Rigatti Oficina de sensibilização corporal e Técnica Alexander Prática de criação corporal e coletiva 04/08 das 14h às 17h Shinji Dojo Aikidô Rua 7 de abril, 830, 2º andar Ministrantes: Laura Miranda, Lauro Borges e Mônica Infante Mediação cultural: Reflexão sobre a curadoria educativa da bienal, redes de percurso, proposição de roteiros para a mediação Anel de Kula sob o ponto de vista da antropologia 13/08 das 8h30 às 12h30 e das 14h às 17h Faculdade de Artes do Paraná Rua dos Funcionários, 1357, Cabral Palestra para professores Abordagem curatorial e educativa da arte contemporânea, explanação sobre circuito de arte e ação educativa da 6ª VentoSul – Bienal de Curitiba 16 e 17/08 das 8h às 12h30 e das 13h30 às 17h30 Ministrantes: Paz Guevara, Sonia Tramujas Vaconcellos, Denise Bandeira, Simone Landal Conversa com artistas germanófonos Mesa redonda com os artistas Adrian Lohmüller e Tatzu Rors (Evento em alemão) 15/9 às 19h Goethe Institut Curitiba R. Reinaldino S. de Quadros, 33 (41) 3262-8244 Inscrições gratuitas pelo site www.bienaldecuritiba.com.br Conversa com artistas: arte contemporânea chilena Mesa redonda com os artistas chilenos Patrick Hamilton e Sebastián Preece 14/9 às 14h Departamento de Artes da UFPR R. Coronel Dulcídio, 638, Batel (41) 3222-6856 Inscrições gratuitas pelo site www.bienaldecuritiba.com.br Mediador: Alberto Saraiva, curador Brasil Conversa com artistas hispanófonos Mesa redonda com os artistas Alejandro Almanza Pereda (México) e Josep Maria Martín (Espanha) 15/9 às 14h Instituto Cervantes R. Ubaldino do Amaral, 927, Alto da XV | (41) 3362 7320 Inscrições gratuitas pelo site www.bienaldecuritiba.com.br Mesa redonda: Além da Crise Mesa redonda de abertura da Bienal, com a participação da equipe de curadores 16/9 às 17h Auditório Poty Lazzarotto – Museu Oscar Niemeyer R. Marechal Hermes, 999, Centro Cívico | (41) 3350-4400 Inscrições gratuitas pelo site www.bienaldecuritiba.com.br Conversa com artistas: Pintura contemporânea Mesa redonda com pintores contemporâneos participantes da Bienal 16/9 às 14h Auditório da EMBAP R. Francisco Torres, 257 Inscrições gratuitas pelo site www.bienaldecuritiba.com.br Ministrantes: Luciano Buchmann, Mauren Teuber e Lorena Avellar 139 eventos paralelos 140 141
Documentos relacionados
Lista de artista por espaço expositivo, interferência urbana ou
Coletivo formado em 2004 em Milão, Itália | Vivem e trabalham em Nova Iorque, Milão e Berlim Antti Laitinen 1975 Helsinki, Finlândia | Vive e trabalha em Somerniemi, Finlândia Boris Mikhailov 1938 ...
Leia mais