Energia Renovável

Transcrição

Energia Renovável
Energia Renovável – Biomassa do Setor
Sucroenergético
1
Agenda
A Cogeração no setor de Açúcar e Álcool
Panorama geral do setor de Açúcar e Álcool
Situação econômico-financeira das empresas
Tendências dos movimentos estratégicos
2
O Negócio da Cogeração
Permite ganhos de rentabilidade importantes para o empreendedor...
►
Receita
►
►
Maior viabilidade de
se ter um Parceiro
►
Condições de
Financiamento e
Garantia mais
vantajosas
Importância de ter
expertise no Setor
de Energia Elétrica
Atratividade
Receita extra e previsível decorrente da venda de energia em contrato de longo prazo
Consegue “rentabilizar” melhor o bagaço, além de dar uma destinação “limpa” para o mesmo
(resíduos muitas vezes de descarte difícil)
Diversas empresas e fundos de investimentos estão interessados em investir em projetos de
Cogeração, sem precisar ter qualquer participação na usina de açúcar e álcool (AA)
– Investidor de energia costuma aceitar retornos mais baixos do que investidor de açúcar
e álcool
Dificuldade é estabelecer os termos de relacionamento (direitos e obrigações) entre a usina
de AA e a UTE
►
BNDES continua tendo a melhor linha de financiamento disponível
– Investimento enquadrado como Energias Renováveis, aumentando o percentual de
alavancagem possível e reduzindo o custo do financiamento
► Com a usina pronta e com contrato de energia de longo prazo, garantia dos acionistas
poderia ser dispensada
►
A efetiva maximização de valor do negócio exige conhecimento setorial:
– Definição do modelo correto de comercialização de energia
– Definição dos investimentos específicos (caldeiras, linhas de transmissão,
subestações, etc...) para otimização das plantas
►
Usina de açúcar e álcool com Cogeração é comparativamente mais atrativa (tanto
operacional quanto financeiramente) aos olhos de potenciais financiadores.
Criação de SPE para o Negócio de Cogeração
Independente mente do modelo de negócio escolhido (com ou sem parceria), é adequado criar-se
uma SPE para desenvolver o investimento na Cogeração
Aspectos Regulatórios
►
SPE é qualificada junto à ANEEL
como produtor independente
Aspectos Econômicos
►
– Necessidade de receber
autorização da agência
– Se Cogeração está dentro da
usina (sem SPE), esta deve se
enquadrar como auto-produtor
com venda de excedente
►
Se UTE tiver mais de 30 MW
injetados na rede, possibilidade
de discutir criação de duas ou
mais SPEs de modo a manter
cada uma com até 30 MW
– Intuito é de que cada SPE
usufrua do “Benefício do Fio”
(50% de desconto na
TUSD/TUST)
– Benefício “indireto” é manter
cada SPE em lucro presumido
Segregação do investimento em
uma SPE facilita que o
financiamento seja enquadrado
como Energias Renováveis junto
ao BNDES
– Alavancagem, taxas e prazos
mais favoráveis
►
Facilita o gerenciamento do
investimento
– Contabilidade separada
►
Benefício fiscal com
aproveitamento do lucro
presumido
Aspectos Jurídicos
►
Necessidade de se criar SPE e
estabelecer seu contrato social
►
Relacionamento entre usina de
AA e UTE é regulado através de
Contrato de Consórcio
– Permite entrega de energia
pela UTE para consumo próprio
da usina de AA , e de bagaço
(e O&M) pela usina de AA para
a UTE sem pagamento de
imposto
– Defini multas e ressarcimento
em caso de não cumprimento
de deveres ou de não
recebimento de direitos
– Estabelece as regras de
governança do negócio
Vantagens e Dificuldades de Projetos de Cogeração
Dificuldades
Vantagens
►
Representa uma importante fonte de receita para a usina,
com investimentos proporcionalmente mais baixos
►
Venda de energia traz receita estável e garantida para a
usina
►
Caso a Usina faça a opção pela venda no Mercado Livre,
existe a possibilidade de se ter um preço maior de venda ,
especialmente para projetos abaixo de 30 MW (usufruem
de desconto na TUSD/TUST)
►
Financiamento possui taxas e prazos mais competitivos
►
Possibilidade da dívida ter estrutura de “Project Finance”
►
Desconto na TUSD/TUST(para usinas com menos de
30MW) aumenta o preço de venda da energia
►
Para garantir geração o ano todo, é possível comprar
energia de fontes incentivadas de outro produtor (em caso
de “under performance”) para constituir o lastro de energia
►
Potencial “up side” com a venda de Créditos de Carbono
►
Investimento em transmissão para conexão no Sistema
pode inviabilizar a venda de energia.
►
Capacidade das distribuidoras de viabilizarem pedidos de
conexão de muitas usinas no sistema
►
Falta de experiência e conhecimento técnico da dinâmica
do setor de energia (i.e. mecânica dos leiloes de venda de
energia)
►
Venda de energia para todo ano, no ACL, exige que
energia não gerada na entressafra seja adquirida em
contratos bilaterais.
▬
Necessidade de avaliar Risco de Crédito do comprador
da energia
►
Necessidade de constituição de contratos de longo prazo
de venda de energia para garantir financiamento
►
Se capacidade da usina for maior do que 30 MW,
necessidade de avaliar a possibilidade de se ter duas
unidades geradoras (usina de AA e UTE)
►
Menos oferta de energia incentivada (necessária para se
manter o desconto na TUSD\TUST)
►
Certificação perante o UNFCC das reduções de emissão
de CO2 e comercialização dos créditos de carbono
gerados e um processo difícil e demorado
Alternativas do Modelo de Negócios
A decisão de ter ou não um parceiro passa por análise de custo de oportunidade e diversificação
de risco…
Investimento
Com Parceria
Sem Parceria
Aspectos
►
►
Usina assume 100% do risco da venda de
energia
►
Sazonalidade na produção de energia devido
à safra tira flexibilidade de venda na Usina
Comercialização
►
Usina faz parte do Equity ou, no limite, não
participa com aporte de Equity (fica com
participação free na SPE e/ou na venda de
energia)
►
Parceiro tende a agregar valor na
comercialização de energia
►
No caso de parceiro que tenha geração
hidroelétrica, geração na entressafra tem
caráter complementar, aumentando a
segurança no abastecimento.
Usina faz todo o Equity e garante toda a
dívida
▬
Custos
Administração
►
Usina de AA fica responsável por todo o
custo de O&M
►
Não há necessidade de estabelecimento de
governança corporativa especifica para o
negócio de Cogeração
Cria possibilidade de entrega de energia o
ano todo, mesmo que UTE não tenha esta
geração
►
No caso da UTE estar junto da usina de AA,
existe a possibilidade de alocar parte dos
custos de O&M da usina de AA na SPE
►
Necessidade de estabelecimento de
governança corporativa ,com definição de
direitos e obrigações entre as partes
Opções de Parceria
Para cada opção de parceria, e possível formatar diferentes arranjos econômicos
Parceiro faz 100% do Capex,
mas dividi participação na
SPE com Usina
►
Neste caso, Parceiro recebe
dividendos de acordo com sua
participação na SPE
– TIR esperada deve ser
suficiente para oferecer
remuneração mínima exigida
pelo parceiro
►
Usina não faz nenhum
investimento, e recebe dividendos
na sua proporção de participação
na SPE
– Para garantir o retorno mínimo
exigido pelo parceiro, pode ter
que ‘‘cobrar’’ menos pelo O&M e
bagaço
Usina e Parceiro montam SPE
e dividem o Capex na
proporção de sua participação
SPE é exclusiva do Parceiro e
Usina recebe parte da energia
para sua venda exclusiva
►
Modelo ‘’tradicional’’ de parceria
►
Usina deve dispor dos recursos
necessários para aportar o Equity
equivalente a sua participação na
SPE
SPE é responsável pela geração
de toda a energia (incorre em
todos os custos), mas transfere
parte da energia gerada para ser
comercializada diretamente pela
usina
– Possibilidade do Parceiro
‘’antecipar’’a venda de energia a
que a usina tem direito, para que
ela faça este aporte
– Usina figuraria como autoprodutor com venda de
excedente
►
►
Neste caso, usina e SPE tomam
decisões independente quanto a
venda de energia e operação da
UTE
►
Usina recebe receita extra (pela
venda da energia), tendo a
responsabilidade de ‘’apenas’’
fornecer bagaço
O que buscar no Parceiro
Comentários
Aspectos
►
Expertise técnica e setorial do parceiro contribui para aumentar a eficiência energética da UTE
▬
Possibilidade de ter maior geração de vapor industrial e melhor eficiência energética com
maior geração de energia no processo produtivo e menor necessidade de manutenção
▬
Esta familiarizado com especificidades do setor, como relacionamento com ANEEL , regras
regulatórias, etc
Expertise Setorial
►
Possibilidade de venda de energia o ano todo
▬
Comercialização
Investimento
Geração na entressafra é complementar a geração hidroelétrica, aumentando a segurança
no abastecimento
►
Pode trazer importantes contribuições na definição da distribuição da energia gerada entre
mercado livre e mercado regulado
►
Com a participação de um parceiro, usina pode minimizar aportes de Equity e necessidade de
oferecer garantias
►
Com participação de um parceiro, risco de comercialização de energia e operação da usina são
minimizados
►
Risco de fornecimento de bagaço, que e inerente ao negócio, passa a ser compartilhado com o
parceiro
Risco
Financiamento Açúcar e Álcool vs. Cogeração
BNDES continua sendo a melhor opção de linha de crédito disponível
Cogeração
Açúcar e Álcool
Aspectos
►
Máximo de 50% TJLP
Taxa
►
Mínimo de 50% de TJ-462/Cesta de
Moedas/IPCA
►
100% TJLP
Spread Básico
►
1,3% a.a (1)
►
0,9% a.a. (1)
►
A ser determinado pelo BNDES (máximo de
3,57% a.a.) ou pelos Bancos (no caso de
Repasse)
►
A ser determinado pelo BNDES (máximo de
3,57% a.a.) ou pelos Bancos (no caso de
Repasse)
►
Até 60% dos itens financiáveis
►
Até 80% dos itens financiáveis
►
Determinado em função da capacidade de
pagamento do projeto
►
Até 16 anos
►
Os juros poderão ser capitalizados durante o
período de carência
►
Até 6 meses após a entrada do projeto em
operação comercial.
►
Garantia de projetos (ações, equipamentos,
autorização da ANEEL, outras)
►
Garantia pessoal proporcional (até início da
operação comercial)
Spread de Risco
Alavancagem Máxima
Prazo Máximo de
Amortização
Prazo Máximo de
Carência
►
Usualmente não supera 10 anos
►
Até 6 meses após a entrada do projeto em
operação comercial.
►
Garantia de projetos (ações, equipamentos,
hipoteca de terras, outras)
▬
Garantias
►
Garantias reais devem somar 130% dos
valor do financiamento
Garantia pessoal proporcional durante todo o
prazo do financiamento
(1) Para operações indiretas (repasse), acréscimo de 0,5% de taxa de intermediação financeira
Possibilidade de usufruir da linha do PSI, caso contratação do financiamento aconteça ate o final de 2010
Formas de Comercialização de Energia
►
A comercialização de energia pode ser feita através do Mercado Regulado (ACR) ou Mercado Livre (ACL)
►
No ACR, a energia é vendida para um pool de distribuidoras mitigando-se o Risco de Crédito no recebimento desta
energia
►
No ACL, o grupamento de consumidores com fornecimento em tensão atendidos são principalmente o A2 (88 a 138
kV) e o A4 (2,3 a 25 kV)
►
Com a criação desta metodologia, cria-se oportunidades para a venda de energia gerada através de usinas térmicas
movidas a bagaço
Funcionamento dos Leiloes
CONTRATAÇÃO DE
NOVA ENERGIA
A-5
A-4
AJUSTE NA
CONTRATAÇÃO
A-3
A-2
CONTRATAÇÃO DE
ENERGIA VELHA
A-1
NEGOCIAÇÃO
ANUAL
A
LIQUIDAÇÃO
EX-POST
Opções de Operação e Comercialização da UTE
A escolha entre cada opção dependerá da tecnologia adotada e da disponibilidade de bagaço
Geração e venda apenas
durante a safra
Geração e venda durante o
ano todo
►
Operação padrão, com menor risco
►
Possibilidade de venda no ACR.
A geração ao longo do ano todo
pode é possível pela:
►
Para venda no ACL, busca por
consumidores eletro-intensivos ou
autoprodutores cuja base
energética seja hídrica
– Combinação de caldeiras
(contrapressão/ condensação),
desde que haja volume de
bagaço suficiente; ou
– Há complementaridade do ciclo
de geração
– Utilização de outros resíduos
vegetais para geração na
entressafra
►
►
Pelo menos 1 mês/ano, usina
deve ser desligada para
manutenção
Geração apenas durante a
safra, mas venda o ano todo
►
Para atender aos compromissos de
entrega de energia durante a
entressafra, UTE deve firmar
contratos de curtíssimo prazo
– UTE pode ficar exposta à
variação do PLD
– Possibilidade de negociar
complementaridade com PCH
(energia incentivada), para
ambas tentarem otimizar seus
ganhos
Comparação com Outras Fontes Renováveis
PCH
EÓLICA
BIOMASSA
entre R$ 8,5 MM e
R$ 9,5 MM
entre R$ 10,5 MM e
R$ 11,5 MM
entre R$ 4,5 MM e
R$ 6,5 MM
90,0%
90,0%
50,0% (2)
R$ 150/ MWh
R$ 150/MWh
R$ 150 / MWh (3)
2,0 anos
1,5 anos (30 MW)
1,5 anos
LICENCIAMENTO
E ESTUDOS
+ 2,0 anos
+ 1,0 ano
+ 0,5 ano
TOTAL
+ 4,0 anos
+ 2,5 anos
2,0 anos
Necessidade apenas
de autorização (4)
Leilão de Energia de
Reserva (5)
Necessidade apenas
de autorização
entre 12% e 15%
entre 8% e 10% (4)
15,0%
CAPEX/ MW médio (1)
MARGEM EBITDA
PREÇO/MWh
CONSTRUÇÃO
PRAZO
QUESTÕES
REGULATÓRIAS
TIR REAL ESPERADA
INVESTIDORES
(1)
(2)
(3)
(4)
(5)
(6)
Vários Players Atuantes
OPORTUNIDADE
Fator de capacidade: Eólica - 45% / PCH - entre 50 e 60% / Biomassa – 85% com geração safra e entresafra
Assumindo compra e venda de bagaço e 100% dos custos de O&M
Para o caso de energia incentivada
Se houver disputa pelo projeto, dono das terras tem preferência
Teoricamente, pode vender no mercado livre, mas não deve ser muito competitivo
Deveria ser maior, pelo maior risco de geração. Mas entendemos que neste próximo leilão, preços sofrerão grandes descontos
Agenda
A Cogeração no setor de Açúcar e Álcool
Panorama geral do setor de Açúcar e Álcool
Situação econômico-financeira das empresas
Tendências dos movimentos estratégicos
13
Moagem de Cana no Centro-Sul
Elevado crescimento da capacidade da indústria...
CAGR 11.04%
14
Greenfields
... mas também no crescimento do número de greenfields nas últimas safras ...
23
Previsto
Realizado
Previsão
… mesmo com a desaceleração em função da crise
15
Fronteira de Expansão
Expansão na fronteira impõe grandes desafios no aprimoramento da matriz de transportes ...
Matriz de
Transportes
… ainda muito dependente das rodovias
16
Produção Mundial de Etanol
No mundo, a produção de etanol cresceu expressivamente ...
CAGR 11.86%
… ainda muito concentrada em EUA e Brasil
17
Produção de Etanol no Brasil
No Brasil, o crescimento também foi significativo ao longo da última década ...
CAGR 11.15%
18
Venda de Veículos por Tipo
... puxado pelo sucesso das vendas de carros Flex ...
… que já representa mais de 90% das vendas …
19
Crescimento da frota de veículos por tipo
... e 40% da frota atual de veículos, que deverá superar a frota de gasolina em 2011 ...
Previsão
Dez 09 24.7 mln un
2004
2005
2007
2009
2010
2012
2014
2015
2017
2019
… garantindo o crescimento da demanda de etanol
Mas demanda a que preço?
20
Produção de Açúcar no Mundo
Por outro lado, a produção mundial de açúcar praticamente não cresceu nos últimos anos,
havendo inclusive uma queda na safra 08/09 devido a problemas na Índia ...
… ficando abaixo do nível de consumo nas duas últimas safras …
21
Produção de Açúcar no Brasil
... que fará a produção brasileira crescer acima da média histórica na safra 10/11 ...
+ 22.80%
CAGR 10.75%
22
Participação do Brasil nas Exportações de Açúcar
... e aumentará a participação do Brasil nas exportações mundiais
23
Demanda de Combustíveis Renováveis - EUA
O recente reconhecimento do etanol brasileiro como combustível avançado pelo EPA aliado à
queda de barreiras tarifárias, pode assegurar no futuro importante demanda no mercado
americano
24
Agenda
A Cogeração
O negóciono
desetor
Cogeração
de Açúcar
no setor
e Álcool
Panorama geral do setor de Açúcar e Álcool
Situação econômico-financeira das empresas
Tendências dos movimentos estratégicos
25
Dívida / EBITDA
Na média, ao final da próxima safra o setor já estará num nível adequado de alavancagem...
… recuperando a capacidade de investimento
26
Quadro de Rentabilidades
Índices de rentabilidade em forte tendência de melhora
Rentabilidade
05/06
06/07
07/08
08/09
09/10p
10/11p
Rentabilidade do Patrimônio
8.08%
13.18%
-1.39%
-19.16%
11.57%
10.58%
Rentabilidade do Ativo
3.67%
5.64%
-0.58%
-5.75%
3.81%
4.02%
Margem EBITDA
24.74%
29.25%
16.88%
23.63%
28.08%
30.67%
Margem Líquida
7.61%
11.29%
-1.74%
-15.68%
8.49%
7.77%
27
Estimativas para o setor
O aumento na geração de caixa aliado à redução no investimento levam a desalavancagem do
setor
28
Agenda
A Cogeração
O negóciono
desetor
Cogeração
de Açúcar
no setor
e Álcool
Panorama geral do setor de Açúcar e Álcool
Situação econômico-financeira das empresas
Tendências dos movimentos estratégicos
29
Itaú BBA: Líder Incontestável no Setor de Açúcar e Álcool
O Itaú BBA participou das principais transações de M&A do setor de açúcar e álcool em 2009 e
2010 ...
Transações de M&A de Açúcar e Álcool em 2009 e 2010
US$1,5 bilhão
Assessor financeiro
da Renuka para
aquisição de ativos
US$1,0 bilhão
Assessor financeiro
da Brenco no
processo de fusão
com a ETH
US$1,4 bilhão
Assessor financeiro
da Usina Moema no
seu processo de
venda para a Bunge
US$5,1 bilhões
Assessor financeiro
da Santelisa Vale na
sua fusão com Louis
Dreyfus
US$631 mm
Assessor financeiro
da Nova América na
sua venda para a
Cosan
2010
2010
2009
2009
2009
… com aproximadamente 70 milhões de toneladas em negociação
30
Atualização dos Processos Competitivos Relevantes no Setor
Processos Relevantes de M&A 2009/10 - YTD
Target
Potenciais Compradores
‘
EV / Ton. 2
74
Concluídos
101
1
n.m.
1
n.m.
85
94
Anunciados
97
95
GO
107
Player Vencedor
Notas:
1
2
Fusão com ações não implicando múltiplos de avaliação claros
Incluindo açúcar e etanol, excluindo ativos de co-geração. Moema e Nova América não possuiam ativos de co-geração relevantes
31
Atuais Movimentos e Tendências do Setor
O setor passa por um processo de transformação, com grandes transações estratégicas
marcando a entrada definitiva de novos players
Panorama Recente do Setor
►
►
A combinação da crise financeira com a crise setorial
durante um período de maturação de investimentos
trouxe um nível de alavancagem insustentável para
alguns players
Ajuda limitada dos agentes financeiros agravou a crise
setorial
Tendências
►
Investidores e principais grupos buscando moagem
superior a 30 mm ton / ano
►
Criação de novos clusters e plataformas de produção
►
Players de menor porte passam a ser cada vez menos
relevantes e não alteram a dinâmica setorial
►
A experiência da crise aliada à elevação dos preços
dos ativos incentivam processos de monetização de
players tradicionais
►
Aceleração da consolidação do setor
Transações transformacionais esperadas no curto
e médio prazo
Situação Atual
►
Alguns players saíram fragilizados da crise e ainda não
conseguiram se recuperar, apesar de preços bastante
favoráveis
►
Os ativos valorizaram-se nos últimos 18 meses, mas
existe hoje um prêmio relevante para ativos
estratégicos
– Tamanho e localização são fundamentais
►
Entrada definitiva de players relevantes através da
conclusão de negócios estratégicos
►
►
Atividade de M&A como principal fonte de crescimento
para os maiores players
32
Histórico de Consolidação
Nos últimos 5 anos o setor apresentou uma forte atividade de M&A...
2005/2006
2006/2007
2007/2008
US$45-65 / Ton
2008/2009
2009/2010
US$60-85 / Ton
US$75-110
/ Ton
Novos Entrantes:
Novos Entrantes:
Novos Entrantes:
Tereos
ADM
Renuka
US$85-110 / Ton
Dreyfus
Shell
Santelisa Vale
Bunge
?
Abengoa
Formação da Cosan
ETH / Odebrecht
Visibilidade Global
Aquisições
Oportunisticas
Cabrera Energética
Recuperação
do Setor
Alcomira
Destivale
Benálcool
Bom Retiro
Usina
Santa Juliana
jan-05
►
mai-05
ago-05
dez-05
abr -06
Vantagem 1st mover: Cosan, o “Consolidador”
ago-06
►
Visibilidade
dez-06
abr-07
Múltiplos Médios de Aquisição
Fonte: Bloomberg e Itaú BBA
do setor
reforçoudeza 07
competição,
ago-07
abr- 08
trazendo players “peso-pesado” para o mercado
local
Preço do Açúcar NY 11 (R$)
ago- 08
►
Momento
deabrcautela
dez- 08
09
/ aquisições
oportunisticas
ago- 09
dez- 09
►
“Série A”
Ibovespa
… alterando significativamente o panorama do setor 33
Setor de Açúcar & Álcool: Impactos da Consolidação
Capacidade de Moagem (2005/2006) – mm tons
Capacidade de Moagem (2009/2010) – mm tons
Top 10
30%
Top 10
40%
Outros
60%
Outros
70%
114
98
57
60
36
38
11
21
10
10
Cana Própria
►
►
►
►
►
Tamanho do Setor na região Centro-Sul : 330 mm de toneladas
Setor muito fragmentado
100% empresas familiares
Um consolidador claro: Cosan
Patamar da “Copa dos Campeões” de 10 mm de toneladas
►
►
►
►
►
19
Originaçã
o
Crescimento de 67% na região Centro-Sul, com capacidade de
moagem atual de 550 mm de toneladas
Líderes do Setor: companhias com grande acesso a capital
Patamar da “Copa dos Campeões” de 30 mm de toneladas
Poucas oportunidades relevantes para novos entrantes
Transações transformacionais esperadas no médio prazo
Fonte: Única, Cosan e Itaú BBA
34
Impactos da Consolidação
Capacidade de Moagem (2005/2006) – mm de ton
Capacidade de Moagem (2008/2009) – mm de ton
Top 10
30%
Top 10
40%
Outros
60%
Outros
70%
Players
Listados
Consolidadores
Potenciais Consolidadores
/ “Hot Assets”
54
37
36
35
17
11
10
10
10
8
14
10
8
8
8
►
►
►
Tamanho do setor no Centro-Sul: 330 mm de tons
Setor altamente fragmentado
Setor pouco profissionalizado com predominância de grupos
familiares
Cosan: o consolidador
Classificação para a Série A: 10 mm de tons
13
13
Lincoln
Junqueira
José
Pessoa
►
16
7
Oscar
Figueiredo
►
13
1,2
►
►
►
►
►
3
Crescimento de 67% do setor no Centro-Sul, com capacidade atual de
550 mm de tons
Líderes do setor: companhias com grande acesso a capital
Classificação para a Série A: 30 mm de tons
Poucas oportunidades relevantes para novos entrantes
Transações transformacionais esperadas no médio prazo
Fonte: Única, Cosan e Itaú BBA
Notas:
1
Capacidade de moagem estimada para a safra 09/10
2
Considera a transação com a ETH, anunciada no jornal Valor Econômico em outubro de 2009 (capacidade de moagem estimada)
3
Considera a transação com a Bunge, consolidando 100% do Grupo Moema
35
Setor de Açúcar e Álcool: Principais Players
Capacidade de Moagem (mm de ton) – 2009/2010
107
70
60
38
37
21
19
18 15 14
13 13 12 12
12 10
10
9
9
8
8
8
8
8
7
7
7
6
6
5
5
5
4
4
2
4
1
5
2,3
6
Lincoln
Junqueira
Fonte: Itaú BBA e Companhias
Notas:
1
Inclui Nova América
2
Capacidade de moagem estimada para a safra 09/10
3
Considera a transação com a ETH, anunciada no jornal Valor Econômico em outubro de 2009 (capacidade de moagem estimada)
4
Considera a transação com Santelisa Vale
5
Considera a transação com a Bunge, consolidando 100 % do Grupo Moema
6
Considera aquisição da Equipav, conforme anunciado no jornal Valor Econômico em fevereiro de 2010
36
Participação dos 5 maiores grupos
Constante crescimento dos maiores grupos demonstra o potencial de consolidação do setor ...
12%
27%
40%
Há 5 anos
Hoje
Daqui a 5 anos
37
Participação de capital estrangeiro
... bem como o crescimento da participação de capital estrangeiro
6%
25%
40%
Há 5 anos
Hoje
Daqui a 5 anos
38