Notas Explicativas e CD 3T08_PT

Transcrição

Natura Cosméticos S.A.
Relatório de Revisão dos
Auditores Independentes
Informações Financeiras Trimestrais
Terceiro Trimestre - 2008
(Reapresentação)
Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes
RELATÓRIO DE REVISÃO DOS AUDITORES INDEPENDENTES
Ao Conselho de Administração e aos Acionistas da
São Paulo - SP
1.
Revisamos as Informações Financeiras Trimestrais (controladora e consolidado) da Natura
Cosméticos S.A. (“Sociedade”) e controladas, referentes ao trimestre findo em 30 de
setembro de 2008, compreendendo os balanços patrimoniais, as respectivas demonstrações
do resultado, das mutações do patrimônio líquido (controladora) e dos fluxos de caixa e as
notas explicativas, elaborados sob a responsabilidade da Administração da Sociedade e de
suas controladas.
2.
Nossa revisão foi efetuada de acordo com as normas específicas estabelecidas pelo
IBRACON - Instituto dos Auditores Independentes do Brasil, em conjunto com o Conselho
Federal de Contabilidade - CFC, e consistiu, principalmente, em: (a) indagação e discussão
com os administradores responsáveis pelas áreas contábil, financeira e operacional da
Sociedade e de suas controladas quanto aos critérios adotados na elaboração das
Informações Financeiras Trimestrais; e (b) revisão das informações e dos eventos
subseqüentes que tenham, ou possam vir a ter, efeitos relevantes sobre a situação financeira
e as operações da Sociedade e de suas controladas.
3.
Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhuma modificação relevante
que deva ser feita nas Informações Financeiras Trimestrais referidas no parágrafo 1 para que
estas estejam de acordo com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários CVM, aplicáveis à elaboração das Informações Financeiras Trimestrais, incluindo a
Instrução CVM nº 469/08.
4.
Conforme mencionado na nota explicativa nº 3, em 28 de dezembro de 2007 foi promulgada
a Lei nº 11.638, com vigência a partir de 1º de janeiro de 2008. Essa Lei alterou, revogou e
introduziu novos dispositivos à Lei nº 6.404/76 (Lei das Sociedades por Ações) e provocou
mudanças nas práticas contábeis adotadas no Brasil. Embora a referida Lei já tenha entrado
em vigor, algumas alterações por ela introduzidas dependem de regulamentação por parte
dos órgãos reguladores para serem aplicadas pelas companhias. Dessa forma, nessa fase de
transição, a CVM, por meio da Instrução CVM nº 469/08, facultou a não-aplicação de todas
as disposições da Lei nº 11.638/07 na elaboração das Informações Financeiras Trimestrais.
Assim, as Informações Financeiras Trimestrais referentes ao trimestre findo em 30 de
setembro de 2008 foram elaboradas de acordo com instruções específicas da CVM e não
contemplam todas as modificações nas práticas contábeis introduzidas pela Lei
nº 11.638/07.
Deloitte Touche Tohmatsu
5.
Essas Informações Financeiras Trimestrais foram originalmente preparadas e apresentadas
em 21 de outubro de 2008 e estão sendo reapresentadas em virtude do assunto mencionado
na nota explicativa nº 24, com reflexos desse assunto nas notas explicativas nºs 20, 21 e 25.
São Paulo, 21 de outubro de 2008, exceto pelas notas explicativas nºs 20, 21, 24 e 25,
cuja data é 10 de novembro de 2008
DELOITTE TOUCHE TOHMATSU
CRC nº 2 SP 011609/O-8
Altair Tadeu Rossato
Contador
CRC nº 1 SP 182515/O-5
2
NATURA COSMÉTICOS S.A.
BALANÇOS PATRIMONIAIS LEVANTADOS EM 30 DE SETEMBRO E 30 DE JUNHO DE 2008
(Em milhares de reais - R$)
ATIVO
Controladora
09/2008
06/2008
Consolidado
09/2008
06/2008
PASSIVO
CIRCULANTE
Disponibilidades (Nota 5)
Contas a receber (Nota 6)
Estoques (Nota 7)
Impostos a recuperar (Nota 8)
Adiantamentos a colaboradores e fornecedores
Partes relacionadas (Nota 10)
Imposto de renda e contribuição social diferidos (Nota 9.a)
Ganhos não realizados em contratos de "swap" e "forward" (Notas 20.b e 20.d)
Outros créditos
75.760
332.803
55.472
59.404
1.876
14.158
41.413
3.892
30.058
44.702
285.551
41.389
64.696
3.694
14.741
44.214
25.349
339.859
372.023
352.278
178.507
5.212
69.238
5.734
56.135
269.333
312.909
299.688
133.979
4.952
70.396
69.017
Total do ativo circulante
614.836
524.336
1.378.986
1.160.274
CIRCULANTE
Empréstimos e financiamentos (Nota 14)
Fornecedores nacionais
Fornecedores do exterior
Fornecedores - partes relacionadas (Nota 10)
Salários, participações no resultado e encargos sociais
Obrigações tributárias (Nota 15)
Dividendos a pagar (Notas 10 e 17.b)
Fretes a pagar
Outras contas a pagar
107.475
43.582
148
221.854
49.373
62.266
187
22.750
22.980
5.233
34.096
148
150.114
35.814
76.259
188.170
19.342
21.276
253.450
189.970
2.274
114.138
202.958
187
23.576
25.476
167.795
166.497
2.169
86.634
152.895
188.170
20.031
23.532
15.321
-
14.861
14.704
15.321
-
14.861
16.910
545.936
560.017
827.350
839.494
125.597
613
34.753
7.330
110.962
519
33.303
6.683
266.070
50.272
10.232
184.175
47.195
8.963
Total do passivo não circulante
168.293
151.467
326.574
240.333
Subvenções para investimentos
1.816
1.816
1.816
1.816
Total dos resultados de exercícios futuros
1.816
1.816
1.816
1.816
-
-
1
1
Provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas (Nota 16)
Provisão para perdas em contratos de "swap" e "forward" (Notas 20.b e 20.d)
NÃO CIRCULANTE
Realizável a longo prazo:
Adiantamento para futuro aumento de capital (Nota 10.c)
Depósitos judiciais (Nota 16)
Adiantamento a colaboradores e fornecedores
Aplicações financeiras (Notas 5 e 16.f)
Permanente:
Investimentos (Nota 11)
Imobilizado (Nota 12)
Intangível (Nota 12)
Total do ativo não circulante
Total do passivo circulante
35
6.555
17.471
35.800
20
8.535
17.244
27.623
22.640
35.071
38.696
26.033
34.053
31.243
143
-
357
-
2.577
5.081
3.222
4.923
863.265
805.910
-
-
40.821
-
33.480
-
517.596
6.212
512.688
5.830
964.090
893.169
627.873
617.992
NÃO CIRCULANTE
Empréstimos e financiamentos (Nota 14)
Provisão para perdas com investimentos em controladas (Nota 11)
Provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas (Nota 16)
RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS
PARTICIPAÇÃO DOS MINORITÁRIOS
PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Nota 17)
Capital social (Nota 17.a)
Reservas de capital (Nota 17.e)
Reservas de lucros (Nota 17.f)
Ações em tesouraria (Nota 17.c)
Lucros acumulados
Total do patrimônio líquido
TOTAL DO ATIVO
1.578.926
1.417.505
2.006.859
1.778.266
Consolidado
09/2008
06/2008
Controladora
09/2008
06/2008
TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
390.948
118.658
170.318
(14.425)
197.382
862.881
1.578.926
390.948
119.161
170.318
(15.462)
39.240
704.205
1.417.505
390.948
118.658
164.326
(14.425)
191.611
851.118
2.006.859
390.948
119.160
164.327
(15.462)
37.649
696.622
1.778.266
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
3
DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO
PARA OS TRIMESTRES E PERÍODOS DE NOVE MESES FINDOS EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 E DE 2007
(Em milhares de reais - R$, exceto o lucro líquido do período por ação)
01/07/2008 a
30/9/2008
Controladora
01/07/2007 a 01/01/2008 a
30/9/2007
30/09/2008
01/01/2007 a
30/9/2007
01/07/2008 a
30/9/2008
Consolidado
01/07/2007 a 01/01/2008 a
30/9/2007
30/09/2008
01/01/2007 a
30/9/2007
VENDAS BRUTAS
Mercado interno
Mercado externo
Outras vendas
1.163.296
-
994.435
1
3.141.943
1
2.834.182
56
1.178.668
67.234
322
1.003.311
48.408
280
3.186.014
181.723
953
2.856.214
131.935
889
RECEITA OPERACIONAL BRUTA
Impostos sobre vendas, devoluções e abatimentos
1.163.296
(180.570)
994.436
(221.812)
3.141.944
(530.891)
2.834.238
(629.580)
1.246.224
(325.088)
1.051.999
(299.066)
3.368.690
(896.449)
2.989.038
(854.179)
982.726
(413.892)
772.624
(299.427)
2.611.053
(1.061.385)
2.204.658
(860.733)
921.136
(282.756)
752.933
(246.363)
2.472.241
(775.866)
2.134.859
(686.883)
568.834
473.197
1.549.668
1.343.925
638.380
506.570
1.696.375
1.447.976
(251.008)
(139.743)
(2.168)
13.537
10.481
(205.141)
(110.383)
(1.498)
(2.925)
(1.908)
(704.230)
(361.555)
(6.218)
(2.559)
37.063
(586.108)
(346.573)
(5.089)
10.112
(7.237)
(325.919)
(112.653)
(3.277)
10.434
(252.747)
(90.226)
(2.290)
(1.913)
(871.541)
(316.174)
(9.707)
36.961
(716.251)
(277.086)
(7.355)
991
LUCRO OPERACIONAL ANTES DOS EFEITOS FINANCEIROS
Despesas financeiras (Nota 21)
Receitas financeiras (Nota 21)
199.933
(1.303)
3.412
151.342
(4.306)
1.442
512.169
(26.165)
16.870
409.030
(23.541)
18.125
206.965
(5.072)
15.063
159.394
(11.793)
8.249
535.914
(48.615)
43.696
448.275
(43.842)
34.701
LUCRO OPERACIONAL
Resultado não operacional, líquido
202.042
150
148.478
323
502.874
605
403.614
478
216.956
(2)
155.850
463
530.995
673
439.134
551
LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
Imposto de renda e contribuição social (Nota 9.b)
202.192
(44.050)
148.801
(31.966)
503.479
(118.097)
404.092
(81.233)
216.954
(62.993)
156.313
(39.322)
531.668
(152.057)
439.685
(112.999)
LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO
158.142
116.835
385.382
322.859
153.961
116.991
379.611
326.686
0,3693
0,2725
0,9000
0,7530
0,3596
0,2729
0,8865
0,7619
RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA
Custo dos produtos vendidos
LUCRO BRUTO
(DESPESAS) RECEITAS OPERACIONAIS
Com vendas
Administrativas e gerais
Remuneração dos administradores
Resultado da equivalência patrimonial (Nota 11)
Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas (Nota 22)
LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO POR AÇÃO - R$
4
DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (CONTROLADORA)
PARA OS TRIMESTRES FINDOS EM 30 DE SETEMBRO, 30 DE JUNHO E 31 DE MARÇO DE 2008
(Em milhares de reais - R$, exceto dividendos por ação)
Reservas de capital
Capital
social
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007
Venda de ações em tesouraria pelo exercício de opções de compra de ações
Aumento de capital por subscrição de ações
Aquisição de ações para tesouraria
Lucro líquido do trimestre
SALDOS EM 31 DE MARÇO DE 2008
Destinação do lucro:
Dividendos - R$0,43907 por ação em circulação no fim do trimestre
SALDOS EM 30 DE JUNHO DE 2008
SALDOS EM 30 DE SETEMBRO DE 2008
390.618
330
390.948
-
Ágio na
emissão/venda
de ações
Subvenções
para
investimentos
107.093
17.378
18.650
151.668
(2.205)
-
-
-
-
4.564
(21.124)
-
78.372
1.487
330
(21.124)
78.372
17.378
18.650
151.668
(18.765)
78.372
742.267
-
-
-
3.303
-
148.868
1.070
148.868
-
(188.000)
(188.000)
(15.462)
39.240
704.205
1.037
-
158.142
534
158.142
(14.425)
197.382
862.881
(3.077)
104.016
(2.233)
-
Reservas de lucros
Legal
Retenção
-
-
-
-
-
390.948
101.783
17.378
18.650
151.668
-
-
-
17.378
18.650
151.668
390.948
(503)
101.280
Ações em
tesouraria
Lucros
acumulados
Total
683.202
5
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE SETEMBRO DE 2008,
30 DE JUNHO DE 2008 E 30 DE SETEMBRO DE 2007
(Valores expressos em milhares de reais - R$, exceto se de outra forma indicado)
1.
CONTEXTO OPERACIONAL
As atividades da Natura Cosméticos S.A. (Sociedade) e de suas controladas compreendem o
desenvolvimento, a industrialização, a distribuição e a comercialização, substancialmente
através de vendas diretas realizadas pelas Consultoras Natura, de cosméticos, fragrâncias em
geral e produtos de higiene pessoal, bem como a participação como sócia ou acionista em
outras sociedades no Brasil e no exterior.
Em Assembléia Geral Extraordinária realizada em 31 de março de 2008 foi deliberada a
incorporação pela Sociedade do acervo líquido negativo da controlada Nova Flora
Participações Ltda. com base em avaliação contábil suportada por laudo emitido por peritos
independentes. Tal incorporação não modificou as atividades operacionais descritas no
parágrafo anterior.
O valor do acervo líquido negativo da Nova Flora Participações Ltda. incorporado pela
Sociedade, avaliado na data-base 31 de dezembro de 2007, foi de R$10.059 e é composto
como segue:
ATIVO
CIRCULANTE
Disponibilidades
Imposto de renda e contribuição
social diferidos
PASSIVO
CIRCULANTE
27 Fornecedores nacionais
Provisões para riscos cíveis
4.563 Outras contas a pagar
4.590 Total do passivo circulante
NÃO CIRCULANTE
Provisões para perdas com
Investimentos
Adiantamento para futuro
aumento de capital
PASSIVO A DESCOBERTO
Capital social
Prejuízos acumulados
Total do passivo a descoberto
TOTAL DO ATIVO
4.590 TOTAL DO PASSIVO
18
13.421
833
14.272
352
25
377
3.695
(13.754)
(10.059)
4.590
Na contabilização dos ajustes da incorporação do acervo líquido negativo foram
consideradas as eliminações dos saldos a pagar e a receber existentes entre a empresa
incorporada e a Sociedade, bem como foi considerado o investimento societário e o passivo
a descoberto de acordo com o requerido pelas práticas contábeis adotadas no Brasil.
6
Adicionalmente, em 31 de março de 2008, concomitantemente à incorporação, os acionistas
da Sociedade decidiram aprovar dois aumentos do capital social da Nova Flora
Participações Ltda. no valor total de R$16.735, representado por 16.735 novas quotas, no
valor nominal unitário de R$1,00 que foram totalmente integralizadas em moeda corrente
nacional. Dessa maneira o capital social passou de R$3.695 para R$20.430.
2.
APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
E PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS ADOTADAS
As demonstrações contábeis referentes ao período de nove meses findo em 30 de setembro
de 2008 estão, sendo reapresentadas para refletir o assunto mencionado na nota explicativa
nº 24.
As demonstrações contábeis foram elaboradas com observância às disposições contidas nas
normas da Comissão de Valores Mobiliários - CVM e em consonância com as principais
práticas contábeis:
a) Resultado das operações
Apurado em conformidade
exercícios/períodos.
com
o
regime
contábil
de
competência
dos
b) Aplicações financeiras
Representadas por investimentos temporários de alta liquidez, exceto para a aplicação
financeira de longo prazo, registrados ao custo, acrescido dos rendimentos auferidos até
as datas dos balanços, conforme demonstrado na nota explicativa nº 5.
c) Provisão para créditos de liquidação duvidosa
Constituída com base na análise dos riscos de realização dos créditos a receber, sendo
considerada suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas, conforme
demonstrado na nota explicativa nº 6.
d) Estoques
Registrados pelo custo médio de aquisição ou produção, ajustados ao valor de mercado e
das eventuais perdas, quando aplicável. Os detalhes estão divulgados na nota explicativa
nº 7.
e) Investimentos
Representados por investimentos em empresas controladas, avaliados pelo método de
equivalência patrimonial, conforme demonstrado na nota explicativa nº 11.
Os ganhos ou perdas de variação cambial, decorrentes dos efeitos da desvalorização ou
valorização do real, quando da conversão das demonstrações financeiras das controladas
no exterior, para fins de apuração da equivalência patrimonial e consolidação das
demonstrações contábeis, são alocados no grupo “Outras receitas e despesas
operacionais”.
7
f) Imobilizado e intangível
Avaliados ao custo de aquisição e/ou construção, corrigidos monetariamente até 31 de
dezembro de 1995 e acrescidos de juros capitalizados durante o período de construção,
quando aplicável. As depreciações e amortizações são calculadas pelo método linear,
que leva em consideração as taxas médias determinadas de acordo com a vida útileconômica estimada dos bens e os prazos contratuais dos aluguéis dos imóveis
arrendados, conforme demonstrado na nota explicativa nº 12. Adicionalmente, os
direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades
da Sociedade e de suas controladas, originados de operações de arrendamento mercantil
do tipo financeiro, são registrados no imobilizado e submetidos às depreciações
calculadas de acordo com a vida útil estimadas dos respectivos bens.
g) Diferido
Representado pelo ágio gerado na incorporação de ações da Natura Empreendimentos
S.A. pela Natura Participações S.A., deduzido da provisão para preservação da
capacidade de distribuição de dividendos futuros, conforme descrito na nota explicativa
nº 13.
h) Passivos circulante e não circulante
Demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos
correspondentes encargos e das variações monetárias e cambiais incorridos até as datas
dos balanços.
i) Imposto de renda e contribuição social
O imposto de renda é apurado à alíquota de 15%, acrescida do adicional específico de
10% sobre o lucro tributável anual excedente a R$240. A contribuição social é apurada à
alíquota de 9% sobre o lucro tributável. O imposto de renda e a contribuição social
diferidos registrados nos ativos circulante e não circulante decorrem de diferenças
temporárias representadas por despesas apropriadas ao resultado, entretanto,
indedutíveis temporariamente.
Considerando as disposições da Deliberação CVM nº 273/98 e Instrução CVM
nº 371/02, os impostos diferidos estão registrados pelos valores prováveis de realização.
Os detalhes estão divulgados na nota explicativa nº 9.
j) Empréstimos e financiamentos
Atualizados pelas variações cambiais, monetárias e encargos financeiros incorridos até
as datas dos balanços, conforme previstos contratualmente, demonstrados na nota
explicativa nº 14.
k) Provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas
Atualizadas até as datas dos balanços pelo montante provável de perda, observadas suas
naturezas e apoiadas na opinião dos advogados da Sociedade e de suas controladas. Para
fins de demonstração nas informações trimestrais, estão apresentadas líquidas dos
depósitos judiciais correlacionados. Os fundamentos e a natureza das provisões para
riscos tributários, cíveis e trabalhistas estão descritos na nota explicativa nº 16.
8
l) Operações de “swap” e “forward”
Os valores nominais das operações de “swap” e “forward” não são registrados no
balanço patrimonial. Os resultados líquidos não realizados dessas operações são
registrados pelo regime de competência dos exercícios/períodos, conforme demonstrado
nas notas explicativas nº 20.b e nº 20.d.
m) Receitas e despesas financeiras
Representam juros e variações monetárias e cambiais decorrentes de aplicações
financeiras, depósitos judiciais, empréstimos e financiamentos e operações de “swap” e
“forward”, conforme demonstrado na nota explicativa nº 21.
n) Juros sobre o capital próprio
Para fins societários e contábeis, os juros sobre o capital próprio estão demonstrados
como destinação do resultado diretamente no patrimônio líquido. Para fins fiscais, estes
foram tratados como despesa financeira, reduzindo a base de cálculo do imposto de
renda e da contribuição social.
o) Lucro por ação
Calculado com base na quantidade de ações, excluindo as ações em tesouraria, nas datas
de encerramento dos balanços.
p) Estimativas contábeis
A preparação das demonstrações contábeis requer o uso por parte da Administração da
Sociedade e de suas controladas, de estimativas e premissas que afetam os saldos ativos
e passivos, a divulgação de provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas ativos e
passivos e o registro das receitas e despesas dos exercícios. Como o julgamento da
Administração envolve a determinação de estimativas relacionadas à probabilidade de
eventos futuros, os resultados reais eventualmente podem divergir dessas estimativas.
q) Programas de outorga de opções de ações
Os efeitos decorrentes dos planos de outorga de opções de ações não resultam em
despesa a ser contabilizada. Quando do exercício das opções, a compra de ações pelos
detentores das opções é reconhecida como aumento de capital no montante equivalente
ao preço total da compra.
r) Informação suplementar - demonstrações dos fluxos de caixa
As demonstrações dos fluxos de caixa foram elaboradas pelo método indireto partindo
das demonstrações contábeis, em conformidade com as instruções contidas na NPC
nº 20 do IBRACON, considerando as principais operações que tiveram influência nas
disponibilidades.
9
3.
MUDANÇA DA LEGISLAÇÃO SOCIETÁRIA BRASILEIRA
Em 28 de dezembro de 2007, foi promulgada a Lei nº 11.638, que alterou, revogou e
introduziu novos dispositivos à Lei das Sociedades por Ações, notadamente em relação ao
capítulo XV, sobre matérias contábeis, em vigência desde 1º de janeiro de 2008, podendo
ser integralmente aplicada até o encerramento do exercício a findar-se em 31 de dezembro
de 2008. Essa Lei teve, principalmente, o objetivo de atualizar a legislação societária
brasileira para possibilitar o processo de convergência das práticas contábeis adotadas no
Brasil com aquelas constantes nas normas internacionais de contabilidade (IFRS) e permitir
que novas normas e procedimentos contábeis sejam expedidos pela Comissão de Valores
Mobiliários - CVM em consonância com as normas internacionais de contabilidade.
As modificações na legislação societária brasileira são aplicáveis para todas as companhias
constituídas na forma de sociedades anônimas, incluindo companhias abertas, bem como às
sociedades de grande porte.
Em razão dessas alterações terem sido recentemente promulgadas e nem todas ainda
contarem com normativos contábeis específicos emitidos pelos órgãos reguladores e pela
Comissão de Valores Mobiliários - CVM, para serem aplicadas, a Administração da
Sociedade e de suas controladas, seguindo as orientações contidas na Instrução CVM
nº 469/08, para fins de elaboração e divulgação de suas Informações Trimestrais - ITR, esta
utilizando-se da faculdade de registrar apenas as alterações contábeis requeridas pela
Instrução CVM nº 469/08 e de divulgar os efeitos das demais modificações aplicáveis à
Sociedade e suas controladas conforme sumariadas a seguir:
a) Substituição da demonstração das origens e aplicações de recursos pela demonstração
dos fluxos de caixa. Prática já adotada pela Sociedade desde 31 de dezembro de 2004,
divulgada através de informação suplementar.
b) Inclusão da demonstração do valor adicionado, aplicável para companhias de capital
aberto, que demonstra o valor adicionado pela Sociedade, bem como a composição da
origem e alocação de tais valores. Prática já adotada pela Sociedade desde 31 de
dezembro de 2004, divulgada através de informação suplementar às demonstrações
contábeis anuais.
c) Possibilidade de manter separadamente a escrituração das transações para atender à
legislação tributária e, na seqüência, os ajustes necessários para adaptação às práticas
contábeis. Prática ainda não adotada pela Sociedade e suas controladas devido à
ausência de normativos contábeis e fiscais específicos emitidos pelos órgãos
reguladores. A Sociedade e suas controladas aplicarão essas mudanças quando da
elaboração das demonstrações contábeis anuais referentes ao exercício a findar-se em
31 de dezembro de 2008, após a emissão dos correspondentes normativos contábeis e
fiscais.
d) Criação de novo subgrupo de contas, intangível, para fins de apresentação no balanço
patrimonial. Essa conta registra os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos
destinados à manutenção das operações da Sociedade ou exercidos com essa finalidade,
inclusive o fundo de comércio adquirido. Prática já adotada pela Sociedade e suas
controladas desde 31 de dezembro de 2006, conforme demonstrado na nota explicativa
nº 12.
10
e) Obrigatoriedade do registro no ativo imobilizado dos direitos que tenham por objeto
bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da Sociedade, inclusive os
decorrentes de operações que transfiram à Sociedade os benefícios, os riscos e o
controle dos bens. Prática já adotada pela Sociedade e suas controladas, conforme
mencionado na nota explicativa nº 2.f).
f) Obrigatoriedade de avaliação periódica da capacidade de recuperação dos valores
registrados no ativo imobilizado, intangível e diferido, com o objetivo de assegurar que:
(i) a perda por não-recuperação desses ativos seja registrada como resultado de decisões
para descontinuar as atividades relativas a referidos ativos ou quando há evidência de
que os resultados das operações não serão suficientes para assegurar a realização de
referidos ativos. A Sociedade e suas controladas aplicarão essas mudanças quando da
elaboração das demonstrações contábeis anuais referentes ao exercício a findar-se em
31 de dezembro de 2008, em conjunto com as demais alterações.
g) Registro das aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos: (i) pelo seu
valor de mercado ou valor equivalente, quando se tratar de aplicações destinadas à
negociação ou disponíveis para venda; e (ii) pelo valor de custo de aquisição ou valor de
emissão, atualizado conforme disposições legais ou contratuais, ajustado ao valor
provável de realização, quando este for inferior. A Sociedade e suas controladas
aplicarão essas mudanças quando da elaboração das demonstrações contábeis anuais
referentes ao exercício a findar-se em 31 de dezembro de 2008, após a emissão dos
correspondentes normativos contábeis. Atualmente, somente para fins de divulgação a
Sociedade e suas controladas demonstram o valor de mercado de seus instrumentos
financeiros derivativos, conforme demonstrado na nota explicativa nº 20.
h) Criação de um novo subgrupo de contas, denominado “ajustes de avaliação
patrimonial”, no patrimônio líquido, para permitir o registro de determinadas avaliações
de ativos a preços de mercado, principalmente instrumentos financeiros; o registro de
variação cambial sobre investimentos societários no exterior avaliados pelo método de
equivalência patrimonial; e os ajustes dos ativos e passivos a valor de mercado, em
razão de fusão e incorporação ocorrida entre partes não relacionadas que estiverem
vinculadas à efetiva transferência de controle. A Sociedade e suas controladas aplicarão
essas mudanças quando da elaboração das demonstrações contábeis anuais referentes ao
exercício a findar-se em 31 de dezembro de 2008 em conjunto com as demais
modificações. Com relação a esta alteração, para o período de nove meses findo em 30
de setembro de 2008 o efeito apurado decorrente da variação cambial sobre
investimentos societários no exterior avaliados pelo método de equivalência patrimonial
foi um ganho de R$6.040 conforme demonstrado na nota explicativa nº 22 (perda de
R$4.340 no período de seis meses findo em 30 de junho de 2008).
i)
Introdução do conceito de ajuste a valor presente para as operações ativas e passivas de
longo prazo e para as relevantes de curto prazo. A Administração da Sociedade e de
suas controladas avaliou os impactos decorrentes dessa alteração e concluiu que não
existem efeitos a serem registrados nas Informações Trimestrais decorrentes de
descontos a valor presente de ativos e passivos monetários.
11
j)
Revogação da possibilidade de registrar doações e subvenções para investimento
(incluindo incentivos fiscais) diretamente como reservas de capital em conta de
patrimônio líquido. Isso significa que as doações e as subvenções para investimento
passarão a ser registradas no resultado do exercício. Prática adotada pela Sociedade. O
valor total das subvenções para investimentos, registrado até 30 de setembro de 2008 no
montante de R$1.816 está registrado na rubrica “Resultados de exercícios futuros”,
conforme requerido pela Instrução CVM nº 469/08.
k) Eliminação do parâmetro de relevância para ajuste do investimento em coligadas e
controladas pelo método de equivalência patrimonial e substituição do parâmetro de
20% do capital social da investida para 20% do capital votante da investida. Não
aplicável à Sociedade e suas controladas, já que todas as participações são superiores
aos percentuais estabelecidos pela nova legislação, conforme demonstrado na nota
explicativa nº 11.
l)
Contabilização dos efeitos decorrentes das participações de empregados e
administradores na forma de remuneração baseada em ações (“stock options”). A
Sociedade aplicará essas mudanças quando da elaboração das demonstrações contábeis
anuais referentes ao exercício a findar-se em 31 de dezembro de 2008, após a emissão
dos correspondentes normativos contábeis. Atualmente, a Sociedade já adota a prática
de divulgar as informações e os efeitos referentes aos programas de outorga de opções
de ações, conforme requerido pela Instrução CVM 469/08, conforme demonstrado na
nota explicativa nº 18.
Em 30 de setembro de 2008, exceto pelas alterações já refletidas nas Informações
Financeiras Trimestrais, as principais modificações que afetarão a Sociedade e suas
controladas, que puderam ser avaliadas, são demonstradas a seguir:
Descrição
Variação cambial sobre investimentos societários
no exterior
Programação de outorga de opções de ações
Imposto de renda e contribuição social diferidos
Efeito líquido
Ativo não
circulante
Efeitos a débito e a (crédito)
Passivo não
Resultado
circulante
do período
7.873
7.873
(23.155)
(23.155)
6.040
3.981
(1.354)
8.667
Patrimônio
líquido
(6.040)
19.174
(6.519)
6.615
12
4.
CRITÉRIOS DE CONSOLIDAÇÃO
As demonstrações contábeis consolidadas foram elaboradas em conformidade com os
critérios de consolidação previstos pelas práticas contábeis adotadas no Brasil e pelas
normas da CVM, abrangendo as demonstrações contábeis da Sociedade e de suas
controladas diretas e indiretas, conforme demonstrado a seguir:
Participação - %
09/2008 06/2008 09/2007
Participação direta:
Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda.
Natura Cosméticos S.A. - Chile
Natura Cosméticos S.A. - Peru
Natura Cosméticos S.A. - Argentina
Natura Brasil Cosmética Ltda. - Portugal
Nova Flora Participações Ltda.
Natura Inovação e Tecnologia de Produtos Ltda.
Natura Europa SAS
Natura Cosmeticos y Servicios de Mexico, S.A. de C.V.
Natura Cosmeticos de Mexico, S.A. de C.V.
Natura Distribuidora de Mexico, S.A. de C.V.
Natura Cosméticos C.A. - Venezuela
Natura Cosméticos Ltda. - Colômbia
Natura Cosmetics USA Co.
Flora Medicinal J. Monteiro da Silva Ltda.
Natura Cosméticos España S.L. - Espanha
Natura (Brasil) International B.V. - Holanda
Participação indireta:
Natura Logística e Serviços Ltda.
Ybios S.A. (consolidação proporcional - controle conjunto)
Natura Innovation et Technologie de Produits SAS - França
99,99
99,99
99,94
99,96
98,00
99,99
100,00
99,99
99,99
99,99
99,99
99,99
100,00
99,99
100,00
100,00
99,99
99,99
99,94
99,94
98,00
99,99
100,00
99,99
99,99
99,99
99,99
99,99
100,00
100,00
-
99,99
99,99
99,94
99,94
98,00
99,99
99,99
100,00
99,99
99,99
99,99
99,99
99,99
-
99,99
33,33
99,99
99,99
33,33
99,99
99,99
100,00
33,33
-
Na elaboração das demonstrações contábeis consolidadas, foram utilizadas demonstrações
encerradas na mesma data-base e consistentes com as práticas contábeis descritas na nota
explicativa nº 2. Foram eliminados os investimentos na proporção da participação da
investidora nos patrimônios líquidos e nos resultados das controladas, os saldos ativos e
passivos, as receitas e despesas e os resultados não realizados, líquidos de imposto de renda
e contribuição social, decorrentes de operações entre as empresas. Nas empresas controladas
pela Sociedade foram destacadas as participações dos acionistas minoritários.
As demonstrações contábeis das controladas sediadas no exterior foram convertidas para
reais com base nas taxas correntes das moedas estrangeiras vigentes na data das respectivas
demonstrações contábeis. Os ganhos ou perdas na conversão, decorrentes da valorização/
desvalorização do real, são alocados em conta de outras receitas (despesas) operacionais.
Os patrimônios líquidos apresentados em 30 de setembro e em 30 de junho de 2008, pela
controladora, são diferentes em R$11.763 e R$7.583, respectivamente, daqueles
apresentados nas demonstrações contábeis consolidadas, pela eliminação dos lucros não
realizados nas controladas e na Sociedade. Pela mesma razão, os lucros líquidos
apresentados, pela controladora, para os trimestres findos em 30 de setembro de 2008 e de
2007, são diferentes em R$5.875 e R$3.827, respectivamente, daqueles apresentados nas
demonstrações contábeis consolidadas.
13
As atividades das controladas diretas e indiretas são como segue:
a) Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda.: suas atividades concentram-se,
preponderantemente, na industrialização e comercialização dos produtos da marca
Natura para a Natura Cosméticos S.A. - Brasil, Natura Cosméticos S.A. - Chile, Natura
Cosméticos S.A. - Peru, Natura Cosméticos S.A. - Argentina, Natura Cosméticos Ltda. Colômbia, Natura Europa SAS, Natura Cosmeticos de México, S.A. de C.V., e Natura
Cosméticos C.A - Venezuela, cujos montantes estão demonstrados na nota explicativa
nº 10.
b) Natura Cosméticos S.A. - Chile, Natura Cosméticos S.A. - Peru, Natura Cosméticos
S.A. - Argentina, Natura Cosméticos C.A. - Venezuela, Natura Cosméticos Ltda. Colômbia, Natura Cosmetics USA Co. (em 30 de setembro de 2008 encontra-se em fase
pré-operacional) e Natura Distribuidora de México, S.A. de C.V.: suas atividades são
uma extensão das atividades desenvolvidas pela controladora Natura Cosméticos S.A. Brasil.
c) Natura Inovação e Tecnologia de Produtos Ltda.: suas atividades concentram-se em
desenvolvimento de produtos e tecnologias e pesquisa de mercado. É controladora
integral da Natura Innovation et Technologie de Produits SAS, centro satélite de
pesquisa e tecnologia inaugurado durante o ano de 2007, em Paris, onde são
desenvolvidas pesquisas nas áreas de testes “in vitro”, alternativos aos testes em
animais, para estudo da segurança e eficácia de ativos, tratamento de pele e novos
materiais de embalagens.
d) Natura Europa SAS: suas atividades concentram-se na compra, venda, importação,
exportação e distribuição de cosméticos, fragrâncias em geral e produtos de higiene.
e) Natura Cosméticos de México, S.A. de C.V.: suas atividades concentram-se na
importação e comercialização de cosméticos, fragrâncias em geral e produtos de higiene
pessoal para a Natura Distribuidora de México, S.A. de C.V.
f) Natura Cosméticos y Servicios de México, S.A. de C.V.: suas atividades concentram-se
na prestação de serviços administrativos e logísticos às empresas Natura Cosmeticos de
México, S.A. de C.V. e Natura Distribuidora de México, S.A. de C.V.
g) Natura Cosméticos España S.L. e Natura (Brasil) International B.V.: encontram-se em
fase pré-operacional e suas atividades consistirão na extensão das atividades
desenvolvidas pela controladora Natura Cosméticos S.A.
h) Flora Medicinal J. Monteiro da Silva Ltda.: suas atividades referiam-se à
comercialização de produtos fitoterápicos e fitocosméticos de sua própria marca. Desde
o ano 2005 encontra-se sem atividades. Em 31 de março de 2008, após a incorporação
da Nova Flora Participações Ltda., passou a ser controlada direta da Natura Cosméticos
S.A.
i) Natura Logística e Serviços Ltda.: suas atividades concentram-se na prestação de
serviços administrativos e logísticos para as empresas do Grupo Natura sediadas no
Brasil. Vide detalhes na nota explicativa nº 10.
14
j) Ybios S.A.: suas atividades concentram-se na pesquisa, na gestão, no desenvolvimento
de projetos, produtos e serviços voltados para área de biotecnologia, podendo, inclusive,
firmar acordos e parcerias com universidades, fundações, empresas, cooperativas e
associações, entre outras entidades públicas e privadas, na prestação de serviços na área
de biotecnologia e na participação em outras sociedades.
k) Natura Innovation et Technologie de Produits SAS: suas atividades concentram-se em
pesquisas nas áreas de testes “in vitro”, alternativos aos testes em animais, para estudo
da segurança e eficácia de princípios ativos, tratamento de pele e novos materiais de
embalagens.
5.
DISPONIBILIDADES
Controladora
Consolidado
09/2008 06/2008 09/2008 06/2008
Caixa e bancos
Aplicações financeiras:
Certificados de Depósitos Bancários - CDBs
Fundos de investimento
Circulante
Não circulante (Nota 16.f. - riscos tributários)
1.151
301
28.133
23.952
74.609
75.760
43.458 316.807 236.963
943
- 13.341
44.702 344.940 274.256
75.760
-
44.702 339.859 269.333
5.081
4.923
Em 30 de setembro de 2008, os CDBs são remunerados por taxas que variam entre 100,0%
e 103,1% do Certificado de Depósito Interbancário - CDI (100,0% e 102,5% em 30 de
junho de 2008). No consolidado, a participação no total dos CDBs na carteira de
investimentos, em 30 de setembro de 2008, é de 100% (94,7% em 30 de junho de 2008).
Durante o trimestre findo em 30 de setembro de 2008 foram resgatadas as aplicações em
fundos de investimento, cuja rentabilidade média ponderada em 30 de junho de 2008 era de
99,2% do CDI.
6.
CONTAS A RECEBER
Controladora
09/2008 06/2008
Contas a receber de clientes
Provisão para créditos de liquidação duvidosa
Consolidado
09/2008 06/2008
372.429 327.276 418.159 360.072
(39.626) (41.725) (46.136) (47.163)
332.803 285.551 372.023 312.909
15
A movimentação, para o trimestre findo em 30 de setembro de 2008, da provisão para
créditos de liquidação duvidosa está assim representada:
Controladora
Saldo em
06/2008
Adições (*)
Reversões
Baixas (**)
Saldo em
09/2008
(41.725)
(15.880)
7.731
10.248
(39.626)
Consolidado
(*)
Saldo em
06/2008
Adições (*)
Reversões
Baixas (**)
Saldo em
09/2008
(47.163)
(16.952)
7.731
10.248
(46.136)
Provisão constituída conforme nota explicativa nº 2.c.
(**) Composto por títulos vencidos há mais de 180 dias, baixados em virtude do não-recebimento.
7.
ESTOQUES
Controladora
09/2008 06/2008
Produtos acabados
Matérias-primas e materiais de embalagem
Material promocional
Produtos em elaboração
Provisão para perdas na realização
51.613
5.728
(1.869)
55.472
Consolidado
09/2008 06/2008
40.044 261.478 238.128
87.827
67.807
3.113
24.449
22.787
8.348
6.821
(1.768) (29.824) (35.855)
41.389 352.278 299.688
A movimentação, para o trimestre findo em 30 de setembro de 2008, da provisão para
perdas na realização dos estoques está assim representada:
Saldo em
06/2008
(1.768)
Saldo em
06/2008
(35.855)
Controladora
Adições
líquidas (*)
(235)
Consolidado
Adições
líquidas (*)
(2.116)
Baixas (**)
Saldo em
09/2008
134
(1.869)
Baixas (**)
Saldo em
09/2008
8.147
(29.824)
16
(*) Refere-se basicamente à constituição de provisão para perdas por descontinuidade,
validade e qualidade, conforme a real necessidade para cobrir as perdas esperadas na
realização dos estoques, de acordo com a política estabelecida pela Sociedade e suas
controladas.
(**) Composto pelas baixas dos produtos descartados pela Sociedade e suas controladas.
8.
IMPOSTOS A RECUPERAR
Controladora
Consolidado
09/2008 06/2008 09/2008 06/2008
ICMS - Substituição Tributária (ST) (a)
ICMS a compensar sobre aquisição de insumos (b)
ICMS a compensar sobre aquisição de ativos
imobilizados
COFINS a compensar sobre aquisição de ativos
imobilizados
PIS a compensar sobre aquisição de ativos
imobilizados
Impostos a compensar - Operações Internacionais
PIS e COFINS a compensar sobre aquisição de
insumos (c)
PIS/COFINS/CSLL - retidos na fonte
IRPJ a compensar
Outros
Circulante
Não circulante
9.232
43.284
10.555
9.232
21.619 118.217
10.555
50.474
3.985
4.401
17.994
19.241
-
-
18.000
17.727
-
-
3.908
21.152
3.849
17.814
9.458
65.959
36.656
9.850 37.048
1.788
1.222
395
1.162
611
920
73.231 201.147 160.012
59.404
6.555
64.696 178.507 133.979
8.535 22.640 26.033
(a) Refere-se aos créditos de ICMS - ST (substituição tributária) do Estado de Santa
Catarina que era objeto de discussão judicial e foram depositados em juízo no período
de março a dezembro de 2007. Em janeiro de 2008 a Sociedade firmou um “Termo de
Acordo” com o Governo do Estado de Santa Catarina para aplicação da Margem de
Valor Agregado - MVA de 30% para cálculo do ICMS-ST sobre as vendas efetuadas
pela Sociedade para aquele Estado.
Em decorrência do referido acordo, o total de R$29.938, depositado judicialmente até o
mês de dezembro de 2007, foi convertido em renda do Estado, sendo que deste
montante, R$11.436 esta sendo ressarcido pelo Governo Catarinense à Sociedade em 24
parcelas mensais, atualizadas monetariamente, por meio de compensação com os
valores de ICMS substituição tributária, vincendos a partir da data base abril de 2008.
17
Para manutenção do referido “Termo de Acordo” alguns compromissos foram
assumidos pela Sociedade, sendo que nas operações realizadas pelos (as) consultores
(as) Natura em Santa Catarina, aplicar-se-á os seguintes itens acordados: (i) no período
de 1º de janeiro de 2007 a 30 de junho de 2008 a margem de valor agregado de 30%,
(ii) a partir de outubro de 2008, após a aprovação da Autoridade Fazendária do Estado
de Santa Catarina, será aplicada a margem de 35%, efetivamente apurada no estudo
concluído pela Fundação Getulio Vargas-FGV e (iii) promover o aumento da
arrecadação de ICMS em pelo menos 5% no ano de 2008, comparado com o ano de
2007.
(b) O aumento registrado em 30 de setembro de 2008 refere-se substancialmente ao ICMS ST (Substituição Tributária) que foi retido da Sociedade e de sua controlada Indústria e
Comércio de Cosméticos Natura Ltda. nas operações com mercadorias destinadas a
clientes localizados em outras Unidades Federativas (Estados e Distrito Federal) que
não no Estado de São Paulo. O montante desse ICMS-ST, cujo saldo, em 30 de
setembro de 2008, é de R$43.284, na controladora, e R$118.217, no consolidado,
passará a ser compensado a partir do quarto trimestre de 2008, após homologação
administrativa junto a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo.
(c) Do saldo registrado em 30 de junho de 2008, o montante de R$30.921, refere-se aos
créditos extemporâneos de PIS e de Cofins conforme evento mencionado na nota
explicativa nº 22. Tal montante foi integralmente compensado com outros tributos
federais nos os meses de julho e agosto de 2008.
9.
IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
a) Diferido
Os valores de imposto de renda (IRPJ) e contribuição social (CSLL) diferidos são
provenientes de diferenças temporárias na controladora e controladas. Esses créditos são
mantidos no ativo circulante e não circulante, considerando a expectativa de realização.
Os valores são demonstrados a seguir:
Consolidado
Controladora
09/2008 06/2008 09/2008 06/2008
Circulante:
Diferenças temporárias:
Provisão para créditos de liquidação duvidosa
(Nota 6)
Provisão para perdas nos estoques (Nota 7)
Não inclusão do ICMS na Base de Cálculo do PIS
e da COFINS (Nota 15)
Provisões para riscos tributários, cíveis e
trabalhistas (Nota 16)
Efeito dos resultados não eliminados nos estoques
da Sociedade e das controladas (Nota 4)
Provisão para perdas em contratos de “swap” e
“forward” (Notas 20.b e 20.d.)
Provisão ICMS - ST - Paraná (Nota 15)
Provisões diversas
13.473
635
14.186
601
13.473
8.870
14.186
10.823
417
435
8.982
7.429
5.209
5.053
5.209
5.053
-
-
6.060
3.906
4.215
17.464
41.413
4.999
3.602
15.338
44.214
4.215
22.429
69.238
5.749
3.602
19.648
70.396
18
Consolidado
Controladora
09/2008 06/2008 09/2008 06/2008
Não circulante:
Diferenças temporárias:
Provisões para riscos tributários, cíveis e
trabalhistas (Nota 16)
Provisões diversas
16.305
1.166
17.471
15.662
1.582
17.244
33.785
1.286
35.071
32.317
1.736
34.053
Em atendimento à Deliberação CVM nº 273/98 e Instrução CVM nº 371/02, a
Administração, com base em suas projeções de lucros tributáveis futuros, estima que os
créditos tributários registrados serão integralmente realizados em até cinco exercícios.
Os valores registrados no ativo não circulante possuem prazos estimados de realização
conforme demonstrado a seguir:
Consolidado
09/2008 06/2008
2009
2010
2011 e 2012
23.391
8.296
3.384
35.071
23.340
8.042
2.671
34.053
b) Corrente
Reconciliação do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro líquido:
Controladora
09/2008
09/2007
Lucro antes do imposto de renda e da
contribuição social
Imposto de renda e contribuição social à alíquota
de 34%
Reversão de provisão para preservação da
distribuição de dividendos futuros (Nota 13)
Benefício dos gastos com pesquisa e inovação
tecnológica - Lei nº 11.196/05 (a)
Incentivos fiscais (doações)
Equivalência patrimonial e variação cambial
sobre investimentos no exterior (Nota 11)
Prejuízos gerados nas controladas
Juros sobre capital próprio
Outras diferenças permanentes
Despesa com imposto de renda e contribuição
social
Imposto de renda e contribuição social - corrente
Imposto de renda e contribuição social - diferido
Taxa efetiva - %
Consolidado
09/2008
09/2007
503.479
404.092
531.668
439.685
(171.183)
(137.391)
(180.767)
(149.493)
37.450
37.450
37.450
37.450
9.312
651
9.139
1.379
9.312
1.037
9.139
1.480
1.218
4.455
1.113
13.344
(6.267)
(27.270)
8.181
(14.909)
13.344
(10.010)
(118.097)
(81.233)
(152.057)
(112.999)
(128.980)
10.883
(74.279)
(6.954)
(169.000)
16.943
(111.606)
(1.393)
23,5
20,1
28,6
25,7
19
(a) Refere-se ao benefício fiscal instituído pela Lei nº 11.196/05, que permite a dedução
diretamente na apuração do Lucro Real e da base de cálculo da Contribuição Social do valor
correspondente a 60% do total dos gastos com pesquisa e inovação tecnológica, observadas
as regras estabelecidas na referida Lei.
10. PARTES RELACIONADAS
Os saldos a receber e a pagar por transações com partes relacionadas estão demonstrados a
seguir:
Controladora
09/2008 06/2008
Ativo circulante:
Natura Inovação e Tecnologia de Produtos Ltda. (a)
Natura Logística e Serviços Ltda. (b)
Adiantamento para futuro aumento de capital:
Flora Medicinal J. Monteiro da Silva Ltda. (c)
Passivo circulante:
Fornecedores:
Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda. (d)
Natura Logística e Serviços Ltda. (e)
Natura Inovação e Tecnologia de Produtos Ltda. (f)
Dividendos a pagar
Consolidado
09/2008
06/2008
6.518
7.640
14.158
6.496
8.245
14.741
-
-
35
35
20
20
-
-
192.187
15.987
13.680
221.854
124.130
13.866
12.118
150.114
-
-
187
188.170
187
188.170
As transações efetuadas com partes relacionadas estão demonstradas a seguir:
Natura Cosméticos S.A. - México
Natura Cosméticos Ltda. - Colômbia
Natura Europa SAS
Natura Cosmetics USA.
Venda de produtos
09/2008
09/2007
Compra de produtos
09/2008
09/2007
1.419.227
1.419.227
1.338.923
23.484
22.258
17.334
11.183
3.304
1.340
1.146
187
66
2
1.419.227
1.096.398
1.096.398
1.044.518
14.097
16.846
8.843
7.898
1.108
1.367
1.059
662
1.096.398
20
Venda de serviços
09/2008
09/2007
Estrutura administrativa: (g)
Pesquisa e desenvolvimento de produtos e
tecnologias: (h)
200.180
200.180
201.753
201.753
150.899
32.759
16.522
200.180
150.326
34.531
16.896
201.753
118.875
118.875
121.705
121.705
118.875
118.875
121.705
121.705
758
758
-
758
758
-
4.584
4.584
1.743.624
4.296
4.296
1.424.152
2.657
1.068
859
4.584
1.743.624
2.489
1.000
807
4.296
1.424.152
Pesquisas e testes “in vitro”: (i)
Natura Innovation et Techonologie de Produits SAS
Locação de imóveis e encargos comuns: (j)
Total da venda de produtos e contratação de serviços
Contratação de serviços
09/2008
09/2007
(a) Refere-se a adiantamentos concedidos para a prestação de serviços de desenvolvimento de
produtos e tecnologias e pesquisa de mercado.
(b) Refere-se a adiantamentos concedidos para a prestação de serviços de logística e
administrativos em geral.
(c) Refere-se a remessas enviadas à Flora Medicinal J. Monteiro da Silva Ltda. pela Nova Flora
Participações Ltda. empresa incorporada pela Natura Cosméticos S.A. em 31 de março de 2008
conforme mencionado na nota explicativa nº 1.
(d) Valores a pagar pela compra de produtos.
(e) Contas a pagar pela prestação dos serviços descritos no item (g).
(f) Contas a pagar pela prestação dos serviços descritos no item (h).
(g) Prestação de serviços de logística e administrativos em geral.
(h) Prestação de serviços de desenvolvimento de produtos e tecnologias e pesquisa de mercado.
(i) Prestação de serviços de pesquisas e testes “in vitro”.
(j) Referem-se à locação de parte do complexo industrial situado no município de Cajamar e de
prédios localizados no município de Itapecerica da Serra.
21
Os principais saldos de ativos e passivos em 30 de setembro de 2008 e de 30 de junho de
2008, bem como as transações que influenciaram os resultados dos períodos de nove meses
findos em 30 de setembro de 2008 e de 2007 relativos às operações com partes relacionadas,
decorrem somente de transações mercantis entre a Sociedade e suas controladas.
11. INVESTIMENTOS
Controladora
09/2008 06/2008
Investimentos em controladas
863.265
863.265
805.910
805.910
22
Os investimentos nas controladas estão demonstrados como segue:
Indústria e
Comércio de
Natura
Cosméticos Cosméticos
Natura Ltda. S.A. - Chile
Capital social
Percentual de participação
Patrimônio líquido das controladas
Participação do patrimônio liquido
Lucro liquido (Prejuízo) do período findo
em 30 de setembro de 2008; líquido
dos efeitos de conversão
Valor contábil do investimento na
controladora:
Saldos em 30 de junho de 2008
Resultado da equivalência
patrimonial
Variação cambial e outros ajustes na
conversão dos investimentos nas
operações internacionais
Aumento de capital
Saldos em 30 de setembro de 2008
Provisão para perdas:
Saldos em 30 de junho de 2008
Constituição de provisão para perdas
Saldos em 30 de setembro de 2008
Natura
Cosméticos
S.A. - Peru
526.155
99,99%
753.732
753.731
68.407
99,99%
7.791
7.790
2.186
99,94%
(1.429)
(1.428)
61.408
(5.094)
(2.739)
716.884
6.303
37.369
(639)
754.253
754.253
Natura
Cosméticos
S.A. Argentina
52.950
99,94%
22.872
22.858
Natura
Cosméticos
C.A. Venezuela
18.131
99,99%
2.304
2.304
Natura
Inovação e
Tecnologia
de Produtos
Ltda. (*)
Flora
Medicinal J.
Monteiro da
Silva Ltda.
Natura
Europa
SAS (*)
24.170
100,00%
14.591
14.591
Natura
Cosméticos
(*)
- México
80.539
99,99%
23.690
23.688
Natura
Brasil
Cosmética
Ltda. Portugal
Natura
Cosmétics
USA Co.
33.503
100%
(612)
(612)
5.008
100%
29.260
29.260
105
98,00%
(1)
(1)
26.831
99,99%
7.527
7.526
(260)
9.326
(12.667)
(18.742)
-
(17.506)
12.927
21.150
-
Natura
Cosméticos
Ltda. Colômbia
10.898
99,99%
2.361
2.361
Natura
Cosméticos
Ltda. Holanda
Natura
Cosméticos
Ltda. Espanha
Total
100,00%
-
100,00%
-
848.883
(8.536)
-
-
1.315
1.801
-
-
805.910
862.086
862.068
(8.461)
(6.072)
16.583
1.811
-
26.990
(1.261)
1.609
(1.357)
-
2.270
(2.168)
(1.007)
-
(2.938)
(2.877)
-
-
29.001
(101)
2.227
7.790
(313)
(1.428)
(964)
5.630
22.858
112
1.739
2.305
-
29.260
(580)
4.412
14.591
(1.581)
5.126
23.688
-
(2.059)
11.209
7.527
(12)
3.450
2.362
51
51
8
8
(5.498)
33.852
863.265
7.790
(1.428)
22.858
2.305
29.260
14.591
23.688
(1)
(1)
(1)
7.527
2.362
51
8
(519)
(94)
(613)
862.652
146
(518)
(94)
(612)
(612)
(*) Informações consolidadas das seguintes empresas:
• Natura Cosmeticos y Servicios de Mexico, S.A. de C.V.
• Natura Cosmeticos de Mexico, S.A. de C.V.
• Natura Distribuidora de Mexico, S.A. de C.V.
• Innovation et Technologie de Produits SAS
• Natura Brasil SAS
23
(9.343)
.
12. IMOBILIZADO E INTANGÍVEL
Controladora
IMOBILIZADO
Veículos
Software
Benfeitorias em propriedade
de terceiros
Máquinas e equipamentos
Móveis e utensílios
Equipamentos de informática
Imobilização em andamento
Custo
corrigido
09/2008
Depreciação
acumulada
20 a 33
20
27.598
11.854
8.685
5.474
18.913
6.380
20 a 33
10
10
20
-
9.497
4.499
4.091
5.262
2.355
65.156
3.408
1.004
2.104
3.660
24.335
6.089
3.495
1.987
1.602
2.355
40.821
Taxas anuais de
depreciação - %
Custo
corrigido
09/2008
Depreciação
acumulada
10
4
20
10 a 33
33
20 a 33
20
10
240.827
144.685
99.142
91.877
33.662
73.653
43.909
48.042
24.420
91.358 149.469
40.292 104.393
36.048 63.094
47.752 44.125
- 33.662
51.347 22.306
14.852 29.057
30.062 17.980
9.720 14.700
20 a 33
10
23.056
13.815
7.902
4.677
849.667
8.784 14.272
- 13.815
7.902
1.856
2.821
332.071 517.596
Taxas anuais de
depreciação - %
06/2008
Depreciação
acumulada
Valor
Residual
24.483
12.844
12.586
4.996
11.897
7.848
9.493
4.465
4.054
5.076
51
60.466
2.972
893
2.035
3.504
26.986
6.521
3.572
2.019
1.572
51
33.480
06/2008
Depreciação
acumulada
Valor
Residual
232.798
144.685
92.767
97.197
33.662
73.271
39.155
46.981
23.778
84.422
38.857
32.203
47.031
47.901
17.028
27.895
9.065
148.376
105.828
60.564
50.166
33.662
25.370
22.127
19.086
14.713
16.045
10.344
9.401
5.962
826.046
5.830
3.126
313.358
10.215
10.344
9.401
2.836
512.688
Valor
Custo
residual corrigido
Consolidado
IMOBILIZADO
Máquinas e equipamentos
Edifícios
Software
Instalações
Terrenos
Moldes
Veículos
Equipamentos de informática
Móveis e utensílios
Benfeitorias em propriedade
de terceiros (b)
Imobilização em andamento
Adiantamentos a fornecedores
Outros
Valor
Custo
residual corrigido
Consolidado
06/2008
09/2008
INTANGÍVEL
Fundo de comércio - Natura
Europa (a)
Marcas e Patentes
Taxas anuais de
amortização - %
10 a 25
Custo
Amortização Valor
Custo
Amortização
corrigido acumulada residual corrigido acumulada
5.595
2.053
7.648
1.436
1.436
5.595
617
6.212
5.207
1.837
7.044
1.214
1.214
Valor
residual
5.207
623
5.830
(a)
O fundo de comércio gerado na compra da Natura Europa SAS está fundamentado na existência de ponto comercial
onde esta se localiza, conforme laudo de avaliação emitido por peritos independentes com sustentação de se tratar de
um ativo intangível, comercializável, que não sofre perda de valor em virtude da passagem do tempo. A variação
ocorrida no saldo, entre 30 de junho e 30 de setembro de 2008, deve-se exclusivamente aos efeitos da variação
cambial.
(b)
As taxas de amortização consideram os prazos de aluguel dos imóveis arrendados, os quais variam de três a cinco anos.
24
13. DIFERIDO
Em 5 de março de 2004 a Sociedade incorporou a empresa Natura Participações S.A. que
possuía ágio sobre o investimento mantido na então controlada Natura Empreendimentos
S.A., no montante de R$1.028.041, e correspondente provisão para preservação da
distribuição de dividendos futuros no mesmo valor. Esse ágio foi gerado pela incorporação
das ações da Natura Empreendimentos S.A. na Natura Participações S.A. em 27 de
dezembro de 2000. A referida operação de incorporação das ações foi aprovada pela
Assembléia Geral de Acionistas realizada naquela data, e os valores estão fundamentados
por laudo de avaliação econômica emitido por peritos independentes.
Os valores estão demonstrados como segue:
Controladora
09/2008
06/2008
Ágio em investimentos
Provisão para preservação da distribuição de dividendos futuros
354.919
391.635
(354.919) (391.635)
-
A provisão para preservação da distribuição de dividendos futuros, por ser integral, terá
como conseqüência a distribuição de benefícios fiscais da amortização do ágio a todos os
acionistas. O valor do ágio está sendo amortizado no prazo de sete anos a partir de março de
2004, tendo sido amortizado o montante total de R$110.148 no período de nove meses findo
em 30 de setembro de 2008.
25
14. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS
Controladora
09/2008
06/2008
Modalidade
(1)
Consolidado
09/2008
06/2008
Vencimento
-
-
149.325
95.300
Fevereiro de 2009,
Janeiro de 2010 e
Maio de 2010.
101.227
85.741
101.227
85.741
Janeiro de 2010
FINEP ( Financiadora de Estudos e Projetos)
-
-
52.801
55.587
Dezembro de 2008
e Março de 2013
Nota de Crédito Agroindustrial (1)
-
-
52.662
51.200
29.523
30.454
41.981
43.351
Abril e Junho de
2009
Abril de 2010 e
Julho de 2014
BNDES - EXIM
Resolução 2770 (1)
BNDES
BNDES - FINAME
Conta Garantida
Banco do Brasil - FAT Fomentar (Fundo de
Amparo do Trabalhador)
Capital de Giro
Encargos
(2)
Juros de 2,57% a.a. + TJLP para 80% da dívida e juros de
9,76% a.a. + variação cambial (dólar) para 20% da dívida
com vencimento em Fevereiro de 2009.
Juros de 2,39% a.a. + TJLP(2) para 80% da dívida e juros de
com vencimento em Janeiro de 2010.
Juros de 2,60% a.a. + TJLP(2) para 80% da dívida e juros de
com vencimento em Maio de 2010.
Variação cambial (YEN) + 2,11% a.a.
-
-
12.485
13.875
Setembro de 2012
Juros de 3% a.a.. + TJLP(2) para 10% da dívida que tem
vencimento para dezembro de 2008.
TJLP(2) para 90% da dívida com vencimento para março de
2013.
Juros de 100,6% do CDI (3) + IOF (4) e
TR (5) + 8,66% a.a. + IOF (4)
Juros de 4,5% a.a. + TJLP(2) + UMBNDES(6) para
vencimento em abril de 2010.
Para a dívida com vencimento em julho de 2014: (i) TJLP(2)
+ juros de 2,8% a.a. para 85% da dívida; (ii) variação
cambial (dólar) + juros de 8,54% a.a. para 9% da dívida; e
(iii) TJLP(2) + juros de 2,3% a.a. para 6% da dívida.
Juros de 4,5% a.a. + TJLP(2)
25.912
-
25.912
-
Novembro de 2008
Juros de 106,5% do CDI (3)
-
-
6.099
6.298
Fevereiro de 2014
Juros de 4,4% a.a. + TJLP (2)
Outubro e
Novembro de 2008
Janeiro de 2011
Juros de 105,40% do CDI (3
Juros de 105,74% do CDI (3
Não há
76.410
76.410
FINEP - Subvenção
Total
233.072
116.195
618
519.520
618
351.970
Circulante
Não circulante
107.475
125.597
5.233
110.962
253.450
266.070
167.795
184.175
Garantias
Aval da Natura
Cosméticos S.A.
Aval da Indústria e
Comércio de Cosméticos
Natura Ltda.
Aval, notas promissórias
e recebíveis da Natura
Cosméticos S.A. e fiança
bancária.
Aval da Natura
Cosméticos S.A.
Hipoteca (7)
Fiança bancária
Alienação fiduciária, aval
da Natura Cosméticos
S.A. e notas promissórias
Aval Indústria e
Comércio de Cosméticos
Natura Ltda.
Alienação fiduciária, aval
da Natura Cosméticos
S.A. e notas promissórias
Não há
Não há
26
(1) Empréstimos e financiamentos para os quais foram contratados “swaps” para CDI.
(2) TJLP - Taxa de juros de longo prazo
(3) CDI - Certificado de Depósito Interbancário
(4) IOF - Imposto sobre operações financeiras
(5) UMBNDES - Unidade Monetária do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES.
(6) Os financiamentos em moeda nacional oriundos do BNDES estão garantidos pela unidade de Cajamar.
(7) Hipotecas - Referem-se às hipotecas dos imóveis da unidade de Cajamar.
Os vencimentos da parcela registrada no passivo não circulante estão demonstrados como
segue:
Consolidado
09/2008 06/2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
56.698 18.913
153.884 109.783
21.385 21.435
20.249 20.159
10.213 10.292
3.641
3.593
266.070 184.175
15. OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS
Controladora
09/2008 06/2008
Consolidado
09/2008 06/2008
ICMS próprio e substituição tributária (b)
PIS/COFINS (Liminar) (a)
Imposto de renda
Contribuição social
IRRF
PIS/COFINS/CSLL (Lei nº 10.833/03)
COFINS
Impostos - Operações Internacionais
IPI
ISS
PIS
95.077
1.226
12.951
4.773
2.613
2.971
173
119.784
(-) Depósitos judiciais (b)
Total de obrigações tributárias, líquidas dos
depósitos judiciais
(57.518) (48.541) (57.518) (48.541)
62.266
88.821 178.526
1.279
26.419
20.726
24.623
7.666
8.211
2.516
4.015
3.637
3.555
4.476
5.372
3.553
155
783
943
124.800 260.476
76.259
202.958
129.341
21.850
24.296
8.584
4.233
4.666
2.274
3.818
1.197
705
472
201.436
152.895
27
(a) A Sociedade e sua controlada Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda.
discutem judicialmente a não inclusão do ICMS na base de cálculo das contribuições
para PIS e COFINS. Em junho de 2007, a Sociedade e sua controlada obtiveram
autorização judicial para efetuar o pagamento das contribuições para PIS e COFINS
sem a inclusão do ICMS em suas bases de cálculo, a partir de abril de 2007. A provisão
registrada em 30 de setembro de 2008 refere-se aos valores não pagos de PIS e Cofins
entre abril de 2007 e setembro de 2008, acrescidos de atualização pela taxa SELIC.
(b) Refere-se à parte do ICMS substituição tributária do Estado do Paraná, que está sendo
discutido judicialmente, conforme também mencionado na nota explicativa nº 16,
item (a) “Contingências passivas - risco possível”. A Sociedade vem efetuando
depósitos judiciais mensais sobre os montantes não recolhidos, sendo que o mesmo
montante está registrado como impostos a pagar na rubrica “ICMS próprio e
substituição tributária”.
16. PROVISÕES PARA RISCOS TRIBUTÁRIOS, CÍVEIS E TRABALHISTAS
A Sociedade e suas controladas são partes em ações judiciais de natureza tributária,
trabalhista e cível e em processos administrativos de natureza tributária. A Administração
acredita, apoiada na opinião e nas estimativas de seus advogados e consultores legais, que as
provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas são suficientes para cobrir perdas
prováveis. Essas provisões, líquidas dos depósitos judiciais, estão assim demonstradas:
Controladora
Consolidado
09/2008 06/2008 09/2008 06/2008
Tributário
Cível
Trabalhista
24.317
20.858
4.899
50.074
23.928
19.138
5.098
48.164
39.078 37.195
19.911 18.153
6.604 6.708
65.593 62.056
Circulante
Não circulante
15.321
34.753
14.861
33.303
15.321 14.861
50.272 47.195
28
Riscos tributários
Os riscos tributários provisionados são compostos pelos processos a seguir relacionados:
Controladora
Dedutibilidade da CSLL (Lei nº 9.316/96) (c)
Multas moratórias sobre tributos federais
recolhidos em atraso (b)
Correção UFIR sobre tributos federais
(IRPJ/CSLL/ILL) (d)
IPI - execução fiscal (f)
Ação anulatória de débito fiscal de INSS (g)
Auto de infração IRPJ-1990 (i)
Auto de infração IRPJ e CSLL - honorários
advocatícios (h)
Honorários advocatícios e outros
Risco tributário total provisionado
Depósitos judiciais tributários
Risco tributário total provisionado, líquido dos
06/2008
Adições
Reversões
Baixas
Atualização
monetária
09/2008
6.821
-
-
-
90
6.911
6.352
-
-
-
117
6.469
5.023
4.551
3.976
2.943
-
-
-
26
75
66
48
5.049
4.626
4.042
2.991
2.887
7.077
39.630
16
16
-
-
208
630
2.887
7.301
40.276
(15.702)
-
-
-
(257)
(15.959)
23.928
16
-
-
373
24.317
Consolidado
IPI alíquota zero (a)
Multas moratórias sobre tributos federais
recolhidos em atraso (b)
Dedutibilidade da CSLL (Lei nº 9.316/96) (c)
Correção UFIR sobre tributos federais
(IRPJ/CSLL/ILL) (d)
Crédito de IPI sobre aquisições de ativo
imobilizado e material de uso e consumo (e)
IPI - execução fiscal (f)
Ação anulatória de débito fiscal de INSS (g)
Auto de infração IRPJ e CSLL - honorários
advocatícios (h)
Auto de infração IRPJ-1990 (i)
Não inclusão do ICMS da Base de Cálculo do PIS
e da Cofins - honorários advocatícios (j)
PIS semestralidade - Decretos-lei nº 2.445/88 e
nº 2.449/88 (k)
Honorários advocatícios e outros
Risco tributário total provisionado
Depósitos judiciais tributários
Risco tributário total provisionado, líquido dos
06/2008
Adições
Reversões
Baixas
Atualização
monetária
09/2008
32.453
-
-
-
835
33.288
7.536
6.821
1.177
-
-
-
133
89
8.846
6.910
5.149
-
-
-
25
5.174
4.563
4.551
3.975
-
-
-
76
75
66
4.639
4.626
4.041
2.893
2.943
-
-
-
48
2.893
2.991
2.374
10
(33)
-
49
2.400
1.896
11.508
86.662
6
1.193
(64)
(97)
-
35
469
1.900
1.931
11.919
89.658
(49.466)
-
-
-
(1.114)
(50.580)
37.196
1.193
(97)
-
786
39.078
(a) Refere-se a créditos de IPI sobre matérias-primas e materiais de embalagem adquiridos com alíquota zero e isenção. A
controlada Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda. impetrou mandado de segurança e obteve liminar
concedendo o direito ao crédito. Em 25 de setembro de 2006, a liminar foi cassada por sentença, que julgou o pedido
improcedente. A Sociedade interpôs recurso de apelação para reapreciação do mérito e restabelecimento dos efeitos
da liminar. Para suspender a exigibilidade do crédito tributário a Sociedade efetuou depósito judicial do montante
envolvido no processo em outubro de 2006. O total depositado judicialmente, atualizado até 30 de setembro de 2008 é
de R$33.288 (R$32.453 em 30 de junho de 2008).
(b) Refere-se à incidência de multa moratória no recolhimento em atraso de tributos federais discutidos judicialmente.
29
(c) Refere-se à contribuição social sobre o lucro líquido discutida em mandado de segurança que questiona a
constitucionalidade da Lei nº 9.316/96, que proibiu a dedutibilidade da CSLL da sua própria base de cálculo e da base
de cálculo do IRPJ. Parte da provisão, no montante atualizado de R$4.859 (R$4.763 em 30 de junho de 2008),
encontra-se depositada judicialmente.
(d) Refere-se à incidência da correção monetária pela UFIR dos tributos federais (IRPJ/CSLL/ILL) do ano de 1991,
discutida em mandado de segurança. O valor envolvido neste processo encontra-se depositado judicialmente.
(e) A controlada Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda. discute, por meio de mandados de segurança, o direito
ao crédito de IPI nas aquisições de bens para o ativo imobilizado e de materiais de consumo.
(f)
Refere-se à execução fiscal através da qual se pretende cobrar o IPI referente ao mês de julho de 1989, quando da
equiparação dos estabelecimentos comerciais atacadistas a estabelecimento industrial pela Lei nº 7.798/89. O processo
encontra-se no Tribunal Regional Federal da 3a Região (SP), para julgamento do recurso de apelação da executada. Os
valores envolvidos nessa execução fiscal encontram-se garantidos através de bloqueio de aplicação financeira da
controlada Natura Inovação e Tecnologia de Produtos Ltda., no montante atualizado em 30 de setembro de 2008 de
R$5.081 (R$4.923 em 30 de junho de 2008) o qual está registrado em conta específica no ativo circulante.
(g) Refere-se à contribuição previdenciária exigida em autos de infração lavrados pelo INSS, em processo de fiscalização,
que exigiu da Sociedade, na qualidade de contribuinte solidária, valores de contribuição devidos na contratação de
serviços prestados por terceiros. Os valores são discutidos na ação anulatória de débito fiscal e encontram-se
depositados judicialmente. Os valores exigidos no auto de infração compreendem o período de janeiro de 1990 a
outubro de 1999. Durante o exercício de 2007, a Sociedade reverteu o montante de R$1.903, correspondente à
decadência de parte do montante envolvido no processo referente ao período de janeiro de 1990 a outubro de 1994,
conforme orientação da súmula vinculante nº 08 do Supremo Tribunal Federal (STF).
(h) Refere-se aos honorários advocatícios para defesa dos autos de infração lavrados contra a Sociedade, em agosto de
2003, dezembro de 2006 e dezembro de 2007, pela Secretaria da Receita Federal, em que se exigem créditos
tributários de IRPJ e CSLL relativamente à dedutibilidade da remuneração das debêntures emitidas pela Sociedade
nos períodos-base de 1999, 2001 e 2002. A opinião dos advogados é de que a probabilidade de perda é remota.
(i)
Refere-se à auto de infração lavrado pela Secretaria da Receita Federal exigindo o pagamento de imposto de renda
sobre o lucro decorrente de exportações incentivadas, ocorridas no ano-base 1989, à alíquota de 18% (Lei nº 7.988, de
29 de dezembro de 1989) e não 3% conforme era determinado pelo artigo 1º do Decreto-lei nº 2.413/88, no qual a
Sociedade se fundamentou para efetuar os recolhimentos na época.
(j)
Refere-se aos honorários advocatícios para propositura e acompanhamento do processo administrativo de pedido de
restituição da parcela do ICMS incluída na base de cálculo do PIS e da Cofins, no período de abril de 2002 a março de
2007. A opinião dos advogados é de que a probabilidade de perda é remota.
(k) Refere-se à compensação do PIS pago na forma dos Decretos-lei nº 2.445/88 e nº 2.449/88, no período de 1988 a
1995, com impostos e contribuições federais devidos em 2003 e 2004. Durante o exercício de 2007 a Sociedade
efetuou a reversão no montante de R$14.910, devido à decisão favorável e definitiva à Sociedade, proferida em agosto
de 2007. A provisão remanescente refere-se à parcela correspondente à controlada Indústria e Comércio de
Cosméticos Natura Ltda. que aguarda apreciação do processo pelo Conselho de Contribuintes.
30
Riscos cíveis
A movimentação, para o trimestre findo em 30 de setembro de 2008, da provisão para riscos
cíveis está assim representada:
Controladora
Diversas ações cíveis (a)
Honorários advocatícios - Ação cível
ambiental (d)
Ações cíveis e honorários advocatícios - Nova
Flora Participações Ltda. (b) e (c)
Risco cível total provisionado
Depósitos judiciais cíveis
Risco cível total provisionado, líquido dos
Circulante
Não circulante
06/2008
Adições
Reversões
Pagamentos
Atualização
monetária
09/2008
3.922
1.406
(1.049)
(233)
225
4.271
-
1.013
-
-
14
1.027
15.419
19.342
(204)
2.419
-
(11)
(1.060)
-
(233)
-
358
595
(1)
15.765
21.063
(205)
19.138
14.861
4.277
2.419
(1.060)
(233)
594
20.858
15.321
5.537
Consolidado
Diversas ações cíveis (a)
Honorários advocatícios - Ação ambiental
Ações cíveis e honorários advocatícios - Nova
Flora Participações Ltda. (b) e (c)
Risco cível total provisionado
Depósitos judiciais cíveis
Risco cível total provisionado, líquido dos
Circulante
Não circulante
06/2008
Adições
Reversões
Pagamentos
Atualização
monetária
09/2008
4.276
-
1.473
1.013
(1.111)
-
(253)
-
120
14
4.505
1.027
17.250
21.526
(3.373)
2.486
-
(11)
(1.122)
-
(253)
-
548
682
(35)
17.787
23.319
(3.408)
18.153
14.861
3.292
2.486
(1.122)
(253)
647
19.911
15.321
4.590
(a) A Sociedade e suas controladas, em 30 de setembro de 2008, são partes em 1.262 ações e procedimentos cíveis (1.145
em 30 de junho de 2008), no âmbito da justiça cível, do juizado especial cível e do PROCON, movidos por
Consultoras, consumidores, fornecedores e ex-colaboradores, sendo a maioria referente a pedidos de indenização.
(b) A Sociedade é parte em ações cíveis movidas por ex-cotista da controlada Flora Medicinal J. Monteiro da Silva Ltda.,
que têm por objeto a apuração de eventuais haveres e a satisfação de créditos alegadamente devidos por conta da
retirada do ex-cotista. Em novembro de 2007, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro julgou os recursos de apelação
interpostos contra a sentença proferida em primeira instância, fixando o valor dos haveres. O acórdão proferido pelo
Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro foi objeto de embargos de declaração, negados em janeiro de 2008, ocasião em
que a Sociedade interpôs recurso especial.
(c) A partir de 31 de março de 2008, após a incorporação da Nova Flora Participações Ltda., a Sociedade passou a
responder pelas ações cíveis da ex-controlada. A Sociedade é parte em outras 3 ações cíveis movidas pelo ex-cotista
da Flora Medicinal cujas naturezas e probabilidade de êxito estão descritas a seguir:
•
Ação de arbitramento de remuneração de capital: ação na qual o ex-cotista alega ter direito a créditos provenientes
de sua exclusão da Sociedade. Em janeiro de 2008, o ex-cotista interpôs perante o Superior Tribunal de Justiça
recurso especial contra o acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro que, mantendo decisão de
primeira instância, negou procedência ao pedido do ex-sócio. Os valores envolvidos ainda não puderam ser
mensurados com segurança. A opinião dos advogados é de que a probabilidade de perda é remota.
•
Ação de cobrança de “business plan”: ação na qual o ex-cotista alega ter direito a créditos provenientes de sua
exclusão da Sociedade. Os trabalhos do perito judicial foram iniciados em março de 2008. A ação tramita na
Comarca de São Paulo. Os valores envolvidos ainda não puderam ser mensurados com segurança. A opinião dos
advogados é de que a probabilidade de perda é remota.
31
•
Ação de consignação em pagamento: refere-se a créditos de ICMS depositados pelo ex-cotista por conta de
parcelamento contraído pela Flora Medicinal. Aguarda-se desde setembro de 2007 o julgamento pelo Superior
Tribunal de Justiça do agravo de instrumento interposto pelo ex-cotista contra a decisão que negou seguimento ao
recurso especial por ele apresentado. O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, reformando a decisão de primeira
instância, rejeitou o pedido do ex-cotista. A opinião dos advogados é de que a probabilidade de perda é possível.
(d) Refere-se aos honorários advocatícios para defesa dos interesses da Sociedade nos autos da Ação Civil Pública movida
pelo Ministério Público Federal do Acre em face da Sociedade e outras instituições, por suposto acesso ao
conhecimento tradicional associado ao ativo.
Riscos trabalhistas
A Sociedade e suas controladas, em 30 de setembro de 2008, são partes em 725 reclamações
trabalhistas movidas por ex-colaboradores e terceiros (707 em 30 de junho de 2008), cujos
pedidos se constituem em pagamentos de verbas rescisórias, adicionais salariais, horas
extras e verbas devidas em razão da responsabilidade subsidiária. As provisões são
revisadas periodicamente com base na evolução dos processos e no histórico de perdas das
reclamações trabalhistas para refletir a melhor estimativa corrente.
A movimentação, no trimestre findo em 30 de setembro de 2008, da provisão para riscos
trabalhistas está assim representada:
Controladora
06/2008
Adições
Reversões
Pagamentos
Atualização
monetária
09/2008
Risco trabalhista total provisionado
6.248
-
(388)
-
375
6.235
Depósitos judiciais trabalhistas
Risco trabalhista total provisionado,
líquido dos depósitos judiciais
(1.150)
(186)
-
-
-
(1.336)
5.098
(186)
(388)
-
375
4.899
Consolidado
06/2008
Adições
Reversões
Pagamentos
Atualização
monetária
09/2008
Risco trabalhista total provisionado
8.143
-
(408)
-
490
8.225
Depósitos judiciais trabalhistas
Risco trabalhista total provisionado,
líquido dos depósitos judiciais
(1.435)
(186)
-
-
-
(1.621)
6.708
(186)
(408)
-
490
6.604
Depósitos judiciais
Os depósitos judiciais, que representam ativos restritos da Sociedade e de suas controladas,
são relacionados a quantias depositadas e mantidas em juízo até a solução dos litígios a que
estão relacionadas. Os saldos dos depósitos judiciais para os quais não há provisão para
risco constituída, em 30 de setembro de 2008, totalizam R$35.800 na controladora e
R$38.696 no consolidado (R$27.623 e R$31.243 respectivamente em 30 de junho de 2008),
e estão classificados na rubrica “Depósitos judiciais” no ativo não circulante.
Contingências passivas - risco possível
A Sociedade e suas controladas possuem ações de natureza tributária, cível e trabalhista, que
não estão provisionadas, pois envolvem risco de perda classificado pela Administração e
seus advogados e consultores legais como possível. As contingências passivas estão assim
representadas:
32
Controladora
Consolidado
09/2008 06/2008 09/2008 06/2008
Tributárias:
Ação Declaratória - ICMS Substituição Tributária
Paraná (a)
Compensação 1/3 da COFINS - Lei nº 9.718/98 (b)
Ação anulatória de débito fiscal de INSS (c)
Auto de infração - preço de transferência, em
contratos de mútuo com empresa ligada do
exterior (d)
Notificação fiscal de lançamento de débito GFIP (e)
Auto de infração de ICMS Substituição Tributária
(f)
Pedido de compensação de tributos de mesma
espécie - IRPJ e IRRF (g)
Outras
Cíveis
Trabalhistas
13.773
4.642
4161
12.349
4.577
4.092
13.773
4.642
4.161
12.349
4.577
4.092
1.104
1.083
1.104
1.083
799
739
799
739
687
646
687
646
482
6.466
32.114
470
3.855
27.811
482
8.999
34.647
470
6.115
30.071
5.973
32.937
71.024
5.497 18.845
33.606 50.337
66.914 103.829
18.345
49.408
97.824
(a) Ação movida pela Sociedade com o objetivo de discutir as alterações na base de cálculo
do ICMS-ST promovido pelo Decreto Paranaense nº 7.018/2006. O valor discutido na
ação, relativos aos meses de janeiro de 2007 a setembro de 2008, está sendo
integralmente depositado em juízo, conforme mencionado na nota explicativa nº 15.
(b) A Lei nº 9.718/98 aumentou a alíquota da COFINS de 2% para 3% e permitiu que esse
diferencial de 1% fosse compensado, durante 1999, com a contribuição social a recolher
do mesmo ano. A Sociedade e suas controladas, entretanto, impetraram, em 1999,
mandado de segurança e obtiveram liminar suspendendo a exigibilidade do crédito
tributário (diferença de 1% da alíquota) e autorizando o recolhimento da COFINS com
base na Lei Complementar nº 70/91, vigente até então. Em dezembro de 2000, tendo em
vista precedentes desfavoráveis do Poder Judiciário, a Sociedade e suas controladas
aderiram ao Programa REFIS, parcelando a dívida referente à COFINS não recolhida no
período. Com o recolhimento do tributo, a Sociedade e suas controladas passaram a ter
direito à compensação de 1% da COFINS com a Contribuição Social, que foi feita no
primeiro semestre de 2001. A Secretaria da Receita Federal do Brasil, no entanto,
entende que o prazo para a compensação estava restrito ao ano-base 1999. Em 11 de
setembro de 2006, a Sociedade foi notificada do indeferimento das compensações
realizadas e tempestivamente entrou com o recurso cabível. O processo aguarda
apreciação pela Delegacia da Receita de Julgamento.
33
(c) Ação movida pela Sociedade que pretende declarar a inexigibilidade do crédito fiscal
cobrado pelo INSS, através de auto de infração lavrado com o objetivo de exigir a
contribuição previdenciária sobre a ajuda de custo para a manutenção de veículos, paga
às promotoras de venda. Os valores são discutidos na ação anulatória de débito fiscal e
encontram-se depositados judicialmente. Os valores exigidos no auto de infração
compreendem o período de janeiro de 1995 a outubro de 1999.
(d) Refere-se a auto de infração lavrado contra a Sociedade no qual a Secretaria da Receita
Federal do Brasil exige IRPJ e CSLL sobre diferença de juros em contratos de mútuo
com pessoa jurídica vinculada no exterior. Em 12 de julho de 2004, foi apresentada a
defesa administrativa que foi julgada improcedente. No mês de junho de 2008, a
Sociedade apresentou recurso da decisão desfavorável perante o Conselho de
Contribuintes, o qual esta pendente de apreciação pelo órgão julgador.
(e) Exigência de multa pela falta de preenchimento na GFIP (Guia de Recolhimento do
FGTS e Informações a Previdência Social), obrigação acessória previdenciária, de
contribuições previdenciárias de autônomos e de verbas de caráter indenizatório. A
Sociedade discute a cobrança na esfera administrativa.
(f) Auto de Infração de cobrança de ICMS Substituição Tributária, exigido pelo Estado de
Goiás, em razão de suposto recolhimento a menor pela Sociedade. A Sociedade
apresentou defesa na esfera administrativa e aguarda seu julgamento definitivo.
(g) Refere-se à não-homologação de compensação de débitos de Imposto de Renda Retido
na Fonte - IRRF do 2º trimestre de 2000 com créditos de IRPJ relativos ao 4º trimestre
de 1999. A Sociedade apresentou defesa na esfera administrativa, que foi julgada
parcialmente favorável. Em 12 de julho de 2006, foi distribuída em juízo ação
anulatória, com realização de depósito judicial, a fim de discutir a cobrança relativa ao
saldo da compensação não homologado pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.
Ativos contingentes
A Sociedade e suas controladas possuem os seguintes processos ativos relevantes:
(a) A Sociedade e sua controlada Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda.
questionam judicialmente a inconstitucionalidade e ilegalidade da majoração da base de
cálculo das contribuições ao PIS e à COFINS instituídas pela Lei nº 9.718/98. Os
valores envolvidos nas ações judiciais, atualizados até 30 de setembro de 2008, são de
R$18.867 (R$18.587 em 30 de junho de 2008). Os processos aguardam julgamento. A
opinião dos advogados é de que a probabilidade de êxito é provável.
(b) A Sociedade e suas controladas Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda.,
Natura Inovação e Tecnologia de Produtos Ltda. e Natura Logística e Serviços Ltda.,
pleiteiam administrativamente a restituição das parcelas do ICMS e ISS incluídas na
base de cálculo do PIS e da COFINS, e recolhida no período de abril de 2002 a março
de 2007. Os valores envolvidos nos pedidos de restituição, atualizados até 30 de
setembro de 2008, montam em R$109.830 (R$107.466 em 30 de junho de 2008). A
opinião dos advogados é de que a probabilidade de êxito é provável.
34
Como os processos acima mencionados não transitaram em julgado, a Sociedade e suas
controladas não contabilizaram o crédito referente ao ativo contingente, conforme
estabelecido pela Deliberação CVM nº 489/05.
17. PATRIMÔNIO LÍQUIDO
a) Capital social
Em 31 de dezembro de 2007, o capital social da Sociedade era de R$390.618. Em 7 de
março de 2008, foram subscritas 100.000 ações ordinárias sem valor nominal, ao preço
de R$3,30. Conseqüentemente, o capital social passou de R$390.618, correspondente a
428.929.051 ações ordinárias subscritas e integralizadas, em 31 de dezembro de 2007
para os atuais R$390.948, correspondente a 429.029.051 ações ordinárias subscritas e
integralizadas. O capital autorizado passou de 12.381.074 ações ordinárias em 31 de
dezembro de 2007 para as atuais 12.481.074 ações ordinárias.
b) Política de distribuição de dividendos
Os acionistas terão direito a receber, em cada exercício social, a título de dividendos, um
percentual mínimo obrigatório de 30% sobre o lucro líquido, considerando,
principalmente os seguintes ajustes:
• Acréscimo das importâncias resultantes da reversão, no exercício, de reservas para
contingências, anteriormente formadas.
• Decréscimo das importâncias destinadas, no exercício, à constituição da reserva legal
e de reservas para contingências.
O Estatuto Social faculta à Sociedade o direito de levantar balanços semestrais ou
intermediários e, com base neles, o Conselho de Administração poderá aprovar a
distribuição de dividendos intermediários.
Em 8 de abril de 2008, a Sociedade pagou dividendos no montante de R$237.726,
referentes ao saldo remanescente do exercício de 2007, conforme aprovado na
Assembléia Geral Ordinária de 31 de março de 2008.
Em 14 de agosto de 2008, a Sociedade pagou dividendos no montante de R$188.000
referentes aos resultados auferidos no primeiro semestre de 2008, conforme aprovado no
Conselho de Administração de 23 de julho de 2008, ad referendum da Assembléia Geral
Ordinária destinada a apreciar as demonstrações financeiras do exercício social a ser
encerrado em 31 de dezembro de 2008.
c) Ações em tesouraria
Em 30 de setembro de 2008, as ações ordinárias em tesouraria, que têm sido utilizadas
nos exercícios de opções dentro dos Programas de Outorga de Opções de compra ou
subscrição de ações, totalizavam 822.293 (851.818 em 30 de junho de 2008), a um custo
médio unitário de R$17,5426 (R$18,1518 em 30 de junho de 2008). A diminuição
ocorrida na quantidade de ações em tesouraria em relação a junho de 2008 deve-se ao
exercício de 59.105 opções referentes aos programas de outorga de opções de ações.
35
d) Ágio na emissão de ações
Refere-se ao ágio gerado na emissão das 3.299 ações ordinárias decorrente da
capitalização das debêntures no montante de R$100.000, ocorrida em 2 de março de
2004.
e) Reserva legal
Em face de o saldo da reserva legal, somado às reservas de capital de que trata o
parágrafo primeiro do artigo 182 da Lei n° 6.404/76, ter ultrapassado 30% do capital
social, a Sociedade, em conformidade com o estabelecido no artigo 193 da mesma lei,
decidiu por não constituir a reserva legal sobre o lucro líquido auferido nos exercícios de
2006 e de 2007.
f) Reserva de retenção de lucros
Em 31 de dezembro de 2007 a reserva de retenção de lucros foi constituída nos termos
do artigo 196 da Lei nº 6.404/76 com o objetivo de aplicação em futuros investimentos,
no montante de R$41.777. A retenção referente ao exercício de 2007 está fundamentada
em orçamento de capital, aprovado na Assembléia Geral Ordinária realizada em 31 de
março de 2008.
Conforme determina o artigo 199 da Lei nº 6.404/76, o saldo das reservas de lucros,
exceto para as reservas de contingências e de lucros a realizar, não poderá ultrapassar o
capital social. Desta forma, em Assembléia Geral Extraordinária realizada em 2 de abril
de 2007, foi deliberada a capitalização do montante de R$153.939, referente às reservas
de lucros constituídas nos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2004 e de
2005, que foram integralmente utilizadas para investimentos no ativo imobilizado e
capital de giro, durante os exercícios de 2005 e 2006.
18. PROGRAMAS DE OUTORGA DE OPÇÕES DE AÇÕES
O Conselho de Administração reúne-se anualmente para, dentro das bases do Programa,
estabelecer o Plano, indicando os diretores e gerentes que receberão as opções e a
quantidade total a ser distribuída.
Os planos possuem prazo de quatro anos para elegibilidade ao exercício das opções, sendo
50% ao final do terceiro ano e 50% ao final do quarto ano, havendo ainda um prazo máximo
de dois anos para o exercício das opções após o término do quarto ano de elegibilidade.
36
O saldo das opções em 30 de setembro de 2008 é de 6.078.459 e está assim composto por
plano:
Número de opções de
compra ou
subscrição (em ações)
2003
2004
2005
2006
2007
2008
Valor para exercício
corrigido pelo IPC-A
até 30 de setembro de
2008 - R$
759.522
1.027.923
725.565
846.760
1.114.270
1.604.419
6.078.459
3,43
8,43
18,08
26,95
25,48
19,70
Caso a Administração da Sociedade optasse em reconhecer contabilmente os efeitos dos
planos, levando em consideração o prazo de maturidade e utilizando o método de valor
intrínseco (diferença entre o preço de mercado obtido em 30 de setembro de 2008 e o valor
da opção corrigido pelo IPC-A), o patrimônio líquido em 30 de setembro de 2008 e o lucro
líquido “pro forma” consolidado referente ao período de nove meses findo naquela data
seriam de:
Saldo em 30 de setembro de 2008
Efeitos dos programas levando em consideração o prazo de
maturidade
Saldo em 30 de setembro de 2008 - considerando o exercício das
opções
Patrimônio
líquido
Lucro
líquido
851.118
379.611
(23.155)
7.873
(3.981)
1.354
835.836
376.984
Em 30 de setembro de 2008, o preço de mercado unitário da ação era de R$18,50.
19. PLANO DE PENSÃO
A partir de 1º de agosto de 2004 a Sociedade implantou um plano de previdência
complementar na modalidade de contribuição definida, para todos os colaboradores
admitidos pela Sociedade e suas controladas no Brasil. Nos termos do regulamento desse
plano, o custeio é paritário, de modo que a parcela da Sociedade equivale a 60% daquela
efetuada pelo colaborador de acordo com uma escala de contribuição embasada em faixas
salariais, que variam de 1% a 5% da remuneração do colaborador. O plano está sendo
administrado pela Brasilprev Seguros e Previdência S.A. e as contribuições realizadas pela
Sociedade e suas controladas totalizaram R$2.712 no período de nove meses findo em 30 de
setembro de 2008 (R$2.798 no mesmo período de 2007).
37
20. INSTRUMENTOS FINANCEIROS
a) Considerações gerais
A Sociedade e suas controladas contratam operações envolvendo instrumentos
financeiros, todos registrados em contas patrimoniais, com o objetivo de manter sua
capacidade de investimentos e estratégia de crescimento. São contratadas aplicações
financeiras, empréstimos e financiamentos, como também instrumentos derivativos.
A gestão desses instrumentos financeiros é realizada por meio de políticas que refletem
a estratégia da Sociedade e de sistemas de controle.
Aplicações financeiras
As aplicações financeiras refletem as condições de mercado nas datas dos balanços. A
“Política de Aplicações Financeiras” estabelecida pela Administração da Sociedade
elege as instituições financeiras com as quais os contratos podem ser celebrados, além
de definir limites quanto aos percentuais de alocação de recursos e valores absolutos a
serem aplicados em cada uma delas.
Empréstimos e financiamentos
Os empréstimos e financiamentos são registrados com base nos juros contratuais de
cada operação, conforme demonstrado na nota explicativa nº 14.
Na sua quase totalidade, 97% em 30 de setembro e 30 de junho de 2008, os
empréstimos e financiamentos denominados em moeda estrangeira são protegidos das
oscilações do câmbio desde as suas respectivas contratações.
Políticas para contratação de derivativos
1) Riscos cambiais
Em virtude das obrigações financeiras de diversas naturezas assumidas pela
Sociedade e suas controladas em moedas estrangeiras, implantou-se uma “Política
de Proteção Cambial”, que estabelece níveis de exposição vinculados a esses riscos.
Consideram-se os valores em moeda estrangeira dos saldos a receber e a pagar de
compromissos já assumidos e registrados nas demonstrações contábeis oriundos das
operações da Sociedade e de suas controladas, bem como fluxos de caixa futuros,
com prazo médio de seis meses, ainda não registrados no balanço patrimonial
decorrentes de: (i) compra de insumos para a produção; (ii) importação de máquinas
e equipamentos; e (iii) contribuições ao resultado de cada controlada no exterior em
suas respectivas moedas. As operações com derivativos visam exclusivamente
mitigar os riscos cambiais associados a posições no balanço patrimonial mais os
fluxos de caixa projetados em moedas estrangeiras.
A Sociedade e suas controladas contratam para exposições cambiais operações com
derivativos denominadas “Swap” e compra a termo de moeda denominada “NDF Non Deliverable Forward” (“Forward”).
38
2) Riscos de taxa de juros
A Administração da Sociedade e de suas controladas tem como política manter os
indexadores de suas exposições à taxa de juros ativas e passivas atrelados a taxas
pós-fixadas. As aplicações financeiras e os empréstimos e financiamentos, exceto os
contratados em TJLP - Taxa de Juros de Longo Prazo, são corrigidos pelo CDI Certificado de Depósito Interbancário pós-fixado.
A Sociedade e suas controladas contratam derivativos denominados ‘Swap”, com o
objetivo de mitigar os riscos das operações de empréstimos e financiamentos
contratadas com indexador distinto do CDI pós-fixado.
A Sociedade e suas controladas não operam com instrumentos financeiros
derivativos com propósitos de especulação.
b) Exposição cambial
Em 30 de setembro e 30 de junho de 2008, os principais grupos de contas atrelados à
moeda estrangeira estão relacionados a seguir:
Consolidado
30/09/2008 30/06/2008
Posições Ativas:
Contas a receber (1)
Instrumentos derivativos (2)
Total do ativo
1.702
228.972
230.674
961
169.089
170.050
(137.041)
(2.274)
(139.315)
(105.779)
(2.169)
(107.948)
91.359
62.102
Posições Passivas:
Empréstimos e financiamentos (3)
Fornecedores (4)
Total do passivo
Total da exposição (5)
(1) Contas a receber: correspondem aos saldos a receber referentes às exportações da
Sociedade, não considerando suas controladas no exterior.
(2) Instrumentos derivativos: os contratos em aberto, demonstrados a seguir, de “Swap”
e “Forward”, têm vencimentos entre outubro de 2008 e maio de 2010 e foram
celebrados com contrapartes representadas pelos bancos Alfa (2%), Banco do Brasil
(16%), ABN Amro Real (48%), UBS Pactual (6%) e Votorantim (28%) e estão
assim compostos:
39
Modalidade da operação
“Swaps” financeiros (2.1)
“Forwards” financeiros (2.1)
“Forwards” operacionais
(2.2)
Consolidado
Saldo Ativo/
Valor contratado
(Passivo)
atualizado
30/09/2008 30/06/2008 30/09/2008 30/06/2008
121.302
11.735
102.242
-
263
573
(15.480)
-
95.935
228.972
66.847
169.089
5.067
5.903
(1.331)
(16.811)
Os saldos ativo/(passivo) referem-se ao ajuste líquido a receber e a pagar em 30 de
setembro e 30 de junho de 2008 dos instrumentos financeiros derivativos ainda em
aberto contratados pela Sociedade e suas controladas vigentes nos respectivos
períodos.
(2.1) Para as exposições cambiais identificadas aqui como “financeiras”, geradas
pelos empréstimos e financiamentos denominados em moeda estrangeira, a
Sociedade e suas controladas têm contratado operações de “Swap” e
“Forward” com o objetivo de mitigar os riscos cambiais a que esses
empréstimos e financiamentos estão sujeitos. As operações de “Swap”
consistem na troca da variação cambial por uma correção relacionada a um
percentual da variação do CDI pós-fixado. As operações de “Forward”
estabelecem uma paridade futura entre o real e a moeda estrangeira tomandose como base a paridade do momento da contratação corrigida por uma
determinada taxa de juros prefixada.
(2.2) Para as exposições cambiais denominadas “operacionais”, que estão
relacionadas aos fluxos futuros, são contratadas operações de “Forward”.
(3) Empréstimos e financiamentos: referem-se aos saldos a pagar de empréstimos e
financiamentos denominados em moeda estrangeira. Em 30 de setembro de 2008, do
montante de R$137.041, R$101.227 estão denominados em Yen (Yen$5.783.500) e
R$35.814 denominado em dólar norte-americano (US$18.700).
(4) Fornecedores: referem-se aos saldos a pagar em moedas estrangeiras devidos aos
fornecedores.
(5) Total da exposição: em 30 de setembro e 30 de junho de 2008, a Sociedade
apresenta exposições ativas a moedas estrangeiras nos montantes de R$91.359 e
R$62.102, respectivamente.
Os saldos líquidos a receber e apagar decorrentes das operações de “Swap” cambial e
“Forward” demonstrados no quando acima, estão registrados nas rubricas “Ganhos não
realizados em contratos de “Swap” e “Forward” e “Provisão para perdas em contratos
de “Swap” e “Forward”, respectivamente, no ativo e passivo circulantes.
c) Exposição à taxa de juros
Em 30 de setembro e 30 de junho de 2008, as exposições ativas/(passivas) da Sociedade
a taxas de juros estão demonstradas a seguir:
40
Consolidado
30/09/2008 30/06/2008
Aplicações financeiras em CDI (1)
Empréstimos e financiamentos em CDI (2)
“Swaps” e “Forward” cambiais para CDI (3)
“Swaps” de TR para CDI (4)
Exposição líquida em CDI (5)
316.807
(129.777)
(133.040)
(25.208)
28.782
236.963
(26.650)
(105.779)
(24.550)
79.984
Empréstimos e financiamentos em TJLP (6)
(227.494)
(194.990)
(1) Aplicações financeiras: correspondem aos saldos aplicados em CDBs - Certificados
de Depósito Bancário pós-fixados.
(2) Empréstimos e financiamentos: saldos das operações contratadas junto ao mercado
financeiro atreladas diretamente ao CDI pós-fixado.
(3) “Swap” e Forward” cambiais: saldo das operações de empréstimos e
financiamentos denominados em moedas estrangeiras com operações de derivativos
correspondentes conforme item b.2.1.
(4) “Swaps” de TR:
A Sociedade e suas controladas possuem operações de “Swap”, que visam à proteção da
exposição dos passivos atrelados à variação da TR – Taxa Referencial (“TR”), relativas
ao montante de R$25.208 que representam parte dos contratos da linha de crédito
denominada Nota de Crédito Agroindustrial. Em 30 de setembro de 2008, conforme
demonstrado na nota explicativa nº 14, a Sociedade tem contratado R$52.662 em Notas
de Crédito Agroindustrial.
Os contratos de “Swap” de TR em aberto têm vencimentos em junho e julho de 2009 e
foram celebrados com a contraparte representada pelo Banco Bradesco e estão assim
compostos:
Modalidade da operação
“Swaps” financeiros - TR
Consolidado
Valor contratado
Saldo Ativo/
atualizado
(Passivo)
30/09/2008 30/06/2008 30/09/2008 30/06/2008
25.149
24.494
(169)
(99)
Os saldos passivo demonstrados acima se referem ao ajuste líquido a pagar em 30 de
setembro e 30 de junho de 2008 dos instrumentos financeiros derivativos em aberto
contratados pela Sociedade e suas controladas vigentes nos respectivos períodos.
41
(5) Exposição líquida em CDI: em 30 de setembro e 30 de junho de 2008, a Sociedade
apresenta exposições ativas em relação ao CDI pós-fixado nos montantes de
R$28.782 e R$79.984, respectivamente.
(6) Empréstimos e financiamentos em TJLP: correspondem aos saldos dos
empréstimos e financiamentos contratados com o BNDES, FINEP, FINAME e FAT
Fomentar, demonstrados na nota explicativa nº 14.
À exceção da TJLP, as exposições ativas e passivas da Sociedade estão atreladas a uma
mesma taxa de juros pós-fixada, não havendo descasamento.
A Administração da Sociedade considera baixo o risco de exposição à TJLP, que
montam R$227.494 e R$194.990 em 30 de setembro e 30 de junho de 2008,
respectivamente.
Os saldos líquidos a pagar decorrentes das operações de “Swap” de taxa de juros estão
registrados na rubrica “Provisão para perdas em contratos de “Swap” e “Forward”,
respectivamente, no passivo circulante.
d) Valores de mercado
Os valores das aplicações financeiras registrados nas demonstrações contábeis
aproximam-se dos valores de realização em virtude de as operações serem efetuadas a
juros pós-fixados e apresentarem disponibilização imediata.
Os valores dos empréstimos e financiamentos registrados nas demonstrações contábeis,
exceto aqueles atrelados à TJLP, aproximam-se dos valores de exigibilidade, pois estão
atrelados a uma taxa de juros pós-fixada, no caso, a variação do CDI.
Os valores dos financiamentos atrelados à TJLP aproximam-se dos valores de
exigibilidade registrados nas demonstrações contábeis em virtude de a TJLP ter
correlação com o CDI e ser uma taxa pós-fixada.
Instrumentos derivativos
Com relação às operações com instrumentos financeiros derivativos de “Swap” e
“Forward” em aberto em 30 de setembro e 30 de junho de 2008, os ganhos e perdas
considerando-se os valores contábeis e de mercado estão assim demonstrados:
42
Consolidado
30/09/2008
30/06/2008
Valor
Valor de
Valor
Valor de
contábil mercado contábil mercado
Ganhos (Perdas) com operações de
“swap” e “forward”
“Swaps” financeiros
“Swaps” financeiros TR
“Forwards” financeiros
“Forwards” operacionais
263
(169)
573
5.067
5.734
(2.248) (15.480)
(428)
(99)
(385)
3.173
(1.331)
112 (16.910)
(13.928)
(379)
(1.551)
(15.858)
A Sociedade e suas controladas, no encerramento de cada trimestre, consultam as
instituições financeiras pelas quais os instrumentos foram contratados e atualizam os
respectivos valores com base nas condições correntes de mercado dos instrumentos
financeiros derivativos.
e) Detalhamento das operações com derivativos
(1) Instrumentos derivativos “financeiros”
As informações sobre os instrumentos derivativos “financeiros” em 30 de setembro e 30
de junho de 2008 contratados pela Sociedade e suas controladas decorrentes dos
empréstimos e financiamentos denominados em moeda estrangeira estão demonstradas
a seguir:
Descrição
Contratos de “swap”Posição ativa:
Moeda estrangeira
Taxa Referencial
Valor de referência
(nocional)
30/09/2008 30/06/2008
Valor de mercado
30/09/2008 30/06/2008
Efeito acumulado até
30/09/2009 a mercado
Valor a receber/
Valor a
(recebido)
pagar/(pago)
108.428
22.313
130.741
108.428
22.313
130.741
121.475
24.708
146.183
91.611
23.968
115.579
-
2.248
428
2.676
108.428
22.313
130.741
108.428
22.313
130.741
123.723
25.136
148.859
105.539
24.347
129.886
-
-
Contratos a termo (“Forward”)Posição comprada dólar
11.133
-
11.345
-
-
385
Posição passivaTaxa prefixada
11.133
-
11.730
-
-
-
Posição passivaTaxa CDI pós-fixada:
Moeda estrangeira
Taxa Referencial
(2) Instrumentos derivativos “operacionais”
As informações sobre os instrumentos derivativos “operacionais” em 30 de setembro e
30 de junho de 2008 contratados pela Sociedade e suas controladas para proteção da
exposição decorrente dos fluxos de caixa futuros estão demonstradas a seguir:
43
Descrição
Contratos a termo (“Forward”):
Posição comprada dólar
Posição comprada euros
Posição passivaTaxa pré-fixada:
Posição comprada dólar
Posição comprada euros
f)
Efeito acumulado até
30/09/2008 a mercado
Valor de referência
Valor de mercado
(nocional)
Valor a receber/
Valor a
30/09/2008 30/06/2008 30/09/2008 30/06/2008
(recebido)
pagar/(pago)
83.193
7.171
90.364
55.971
12.308
68.279
85.586
7.329
92.915
54.579
11.883
66.462
83.193
7.171
90.364
55.971
12.308
68.279
82.417
7.325
89.742
55.710
12.304
68.014
3.169
4
3.173
-
Análise de sensibilidade
Para os instrumentos derivativos “financeiros” demonstrados no item e.(1), a
Administração da Sociedade entende que não se aplica a análise de sensibilidade, pois
há passivos equivalentes registrados no Balanço Patrimonial, tornando as operações
atreladas, conforme demonstrado no quadro abaixo:
Total dos empréstimos e financiamentos em moeda estrangeira
Valor dos derivativos “financeiros” contratados atualizados
Exposição cambial
137.041
(133.037)
4.004
Da mesma forma, a Sociedade considera que parte dos instrumentos derivativos
“operacionais” demonstrados no item e.(2) não devem ser considerados na análise de
sensibilidade, pois foram liquidados no dia 1º de outubro de 2009.
Do total de R$92.915, R$30.323 (posições compradas em dólares, R$28.714, e em
euros, R$1.609) foram liquidados no dia 1º de outubro. Portanto, a análise de
sensibilidade será aplicada às seguintes operações:
Posição comprada de dólar norte-americano: R$56.872
Posição comprada de euros: R$5.720
Operação
Risco da Sociedade
“Forward”
“Forward”
Total
Queda do dólar
Queda do euro
Cenário
provável Cenário
(BM&F) possível
7.798
171
7.969
Cenário
remoto
(6.201) (20.200)
(1.177) (2.524)
(7.377) (22.724)
O cenário provável reflete as cotações da BM&F de 10 de novembro de 2008
(R$2,19/US$ e R$2,75/Euro). O cenário possível considera uma valorização do real em
25% sobre as respectivas moedas negociadas (R$1,71/US$ e R$2,08/Euro) e o cenário
remoto uma valorização de 50% (R$1,23/US$ e R$1,42/Euro).
44
Os resultados a luz das paridades consideradas seriam um ganho de R$7.969 no cenário
provável, uma perda de R$7.377 no cenário possível e no remoto uma perda de
R$22.724.
As operações com derivativos “Forward” “operacionais” contratadas têm contrapartida
nos fluxos de caixa projetados no momento dos respectivos desembolsos. Os resultados
líquidos da análise de sensibilidade considerando esses fluxos seriam muito
provavelmente próximos a zero.
A Sociedade e suas controladas não operam com instrumentos financeiros derivativos
com propósitos de especulação.
g) Risco de crédito
As vendas da Sociedade e suas controladas são efetuadas para um grande número de
Consultoras de Vendas e este risco é administrado por meio de um rigoroso processo de
concessão de crédito. O resultado desta gestão está refletido na rubrica provisão para
créditos de liquidação duvidosa conforme demonstrado na nota explicativa nº 6.
A Companhia está sujeita também a riscos de crédito relacionados aos instrumentos
financeiros que contrata na gestão de seus negócios. Considera baixo o risco de não
liquidação das operações que mantém junto às instituições financeiras que opera, que
são consideradas pelo mercado como de primeira linha.
21. RESULTADO FINANCEIRO
Controladora
30/09/2008
30/09/2007
Receitas Financeiras:
Juros com aplicações financeiras
Ganhos com variações monetárias e cambiais (a)
Ganhos com operações de “swap” e “forward” (b)
Outras receitas financeiras
Despesas Financeiras:
Juros com financiamentos
Perdas com variações monetárias e cambiais (a)
Perdas com operações de “swap” e “forward” (b)
Outras despesas financeiras
Consolidado
30/09/2008
30/09/2007
5.788
431
4.738
5.913
16.870
4.541
10.122
304
3.158
18.125
26.276
1.163
6.279
9.978
43.696
17.455
10.650
318
6.278
34.701
(10.567)
(12.042)
(3.556)
(26.165)
(3.568)
(383)
(18.867)
(723)
(23.541)
(27.254)
(14.728)
(6.633)
(48.615)
(17.597)
(2.959)
(21.511)
(1.775)
(43.842)
As aberturas a seguir têm o objetivo de explicar melhor os resultados das operações de
proteção cambial contratadas pela Companhia, bem como suas respectivas contrapartidas
também registradas no resultado financeiro acima.
45
Consolidado
30/09/2008 30/09/2007
(a)
Ganhos com Variações Monetárias e Cambiais
Perdas com Variações Monetárias e Cambiais
(a) Abertura
Variações Cambiais dos empréstimos e financiamentos
Variações Monetárias dos financiamentos
Variações Cambiais das importações
Variações Cambiais das contas a pagar nas controladas no exterior
Variação Cambial dos recebíveis de exportação
1.163
(14.728)
(13.565)
10.650
(2.959)
7.691
(14.189)
(617)
(1.109)
(1.941)
4.291
(13.565)
11.704
(847)
(716)
(157)
(2.293)
7.691
6.279
6.279
318
(21.511)
(21.193)
13.948
1.864
2.428
(10.625)
(1.336)
6.279
(12.140)
(2.829)
1.675
(7.485)
(414)
(21.193)
(b)
Ganhos com operações de “swap” e “forward”
Perdas com operações de “swap” e “forward”
(b) Abertura
Variações cambiais dos instrumentos de “swap”
Variações cambiais dos instrumentos de “forward”
Receitas dos cupons cambiais dos “swaps”
Custos financeiros dos instrumentos de “swap”
Custos financeiros dos instrumentos de “forward”
22. OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS
Consolidado
Controladora
09/2008 09/2007 09/2008 09/2007
Receitas operacionais:
Variação cambial sobre investimentos no exterior
Créditos extemporâneos de PIS e Cofins (a)
6.142
30.921
-
6.040
30.921
991
-
Despesas operacionais:
Variação cambial sobre investimentos no exterior
-
(7.237)
-
-
37.063
(7.237)
36.961
991
Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas
46
(a) No segundo trimestre de 2008 a Sociedade contabilizou créditos extemporâneos
relativos ao Programa de Integração Social - PIS e a Contribuição para Financiamento
da Seguridade Social - Cofins, decorrentes de despesas, custos e encargos vinculadas a
suas receitas, incorridas entre maio de 2004 e dezembro de 2007, nos montantes de
R$5.516 e R$25.405, respectivamente de PIS e de Cofins, totalizando R$30.921. Tais
créditos foram gerados a partir da nova interpretação dada pela Sociedade, de
determinados dispositivos da Lei 10.865/04, que alterou definitivamente o regime de
tributação das referidas contribuições sobre as receitas auferidas pela Sociedade. O
montante dos créditos extemporâneos de PIS e de Cofins foi integralmente compensado
com outros tributos federais nos meses de julho e agosto de 2008, conforme
mencionado na nota explicativa nº 8.c.
23. COBERTURA DE SEGUROS
A Sociedade e suas controladas adotam uma política de seguros que considera,
principalmente, a concentração de riscos e sua relevância, contratados por montantes
considerados suficientes pela Administração, levando-se em consideração a natureza de suas
atividades e a orientação de seus consultores de seguros. A cobertura dos seguros, em
valores de 30 de setembro de 2008, é assim demonstrada:
Itens
Complexo industrial/estoques
Veículos
Lucros cessantes
Tipo de cobertura
Quaisquer danos materiais a
edificações, instalações e
máquinas e equipamentos
Incêndio, roubo e colisão para
1.502 veículos
Não-realização de lucros
decorrentes de danos materiais
em instalações, edificações e
máquinas e equipamentos de
produção
Importância segurada
688.519
50.813
925.120
24. REAPRESENTAÇÃO DAS INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS
As Informações Trimestrais estão sendo reapresentadas em função do atendimento ao
disposto no artigo 5º da Deliberação nº 550 da Comissão de Valores Mobiliários - CVM,
emitida em 17 de outubro de 2008, que estabeleceu que as companhias abertas deveriam
divulgar, em nota explicativa, informações qualitativas e quantitativas sobre todos os seus
instrumentos financeiros derivativos, reconhecidos ou não como ativo ou passivo em seu
balanço patrimonial. De acordo com o artigo 5º desta Deliberação, as companhias abertas
que já haviam divulgado as suas Informações Trimestrais relativas ao 3º trimestre de 2008
na data de publicação da referida Deliberação, ou que viriam a divulgá-las até 24 de outubro
de 2008 sem observância do disposto nesta Deliberação, deveriam refazer a nota explicativa
e reapresentar suas Informações Trimestrais relativas ao 3º trimestre de 2008 até 14 de
novembro de 2008, na forma estabelecida por esta Deliberação.
47
Por esse motivo a Sociedade aprimorou as informações requeridas pela referida Deliberação
e as está divulgando na nota explicativa nº 20. Adicionalmente a nota explicativa nº 21
também foi aprimorada no sentido de prover informações adicionais sobre os ganhos e
perdas com operações com instrumentos financeiros derivativos.
25. EVENTO SUBSEQÜENTE - DESVALORIZAÇÃO CAMBIAL
Conforme descrito nas notas explicativas nº 14 e nº 20, a Sociedade, no curso normal de
seus negócios, possui operações denominadas em moeda estrangeira, decorrentes de
importações, valores a pagar a fornecedores e empréstimos devidos a instituições
financeiras. Portanto, flutuações significativas na taxa de câmbio podem produzir efeitos
relevantes nas demonstrações contábeis da Sociedade. Em decorrência da atual condição de
mercado, especificamente nos meses de setembro e outubro de 2008, o Real tem
experimentado desvalorização em relação à cotação de outras moedas, principalmente o
Dólar americano. Em 30 de setembro de 2008, a cotação do Dólar americano em relação ao
Real era US$1,00 = R$1,9143 e a cotação do YENE em relação ao Real era YENE$1,00 =
R$0,017498. Em 10 de novembro de 2008, as cotações destas moedas eram de US$1,00 =
R$2,1335 e YENE$1,00 = R$0,021766, registrando uma desvalorização do Real frente ao
Dólar americano de 11% e uma desvalorização do Real frente ao YENE de 24% em relação
a 30 de setembro de 2008. As Informações Trimestrais foram preparadas de acordo com as
práticas contábeis adotadas no Brasil que requerem que os ativos e passivos denominados
em moeda estrangeira sejam atualizados monetariamente com base na cotação das
respectivas moedas estrangeiras na data do balanço e, portanto, não refletem os efeitos de
mudanças nas taxas de câmbio subseqüentes à data do balanço.
Considerando essa desvalorização de 30 de setembro a 10 de novembro de 2008, os efeitos
sobre os passivos líquidos expostos da Sociedade e suas controladas, líquidos dos efeitos
dos instrumentos financeiros derivativos contratados para fins de proteção, resultariam em
uma despesa de R$500.
48
ANEXO
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA
PARA OS PERÍODOS DE NOVE MESES FINDOS EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 E DE 2007
(Em milhares de reais - R$)
Controladora
09/2008
09/2007
ATIVIDADES OPERACIONAIS
Lucro líquido do período
Ajustes para reconciliar o lucro líquido ao caixa gerado pelas atividades operacionais:
Depreciações e amortizações (Nota 12)
Variações monetárias e cambiais, líquidas, dos itens não correntes, exceto de riscos tributários, cíveis e trabalhistas
Provisão decorrente dos contratos de "swap" e "forward" (Notas 20.b e 20.d)
Provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas, inclui variações monetárias sobre as provisões (Nota 16)
Valor do resultado na venda e baixa de ativo imobilizado e intangível
Resultado de equivalência patrimonial (Nota 11)
Outros ajustes ao lucro, inclui provisão para perdas nos estoques
Participação dos minoritários
(AUMENTO) REDUÇÃO DOS ATIVOS
Circulante:
Contas a receber (Nota 6)
Estoques (Nota 7)
Outros ativos
Ativo não circulante (realizável a longo prazo):
Depósitos judiciais (Nota 16)
Outros ativos
385.382
6.678
8.194
(3.892)
17.988
(15.786)
3.014
1.005
725
-
322.859
5.790
(5.449)
18.562
(9.739)
6.954
507
(3.273)
773
-
Consolidado
09/2008
09/2007
379.611
63.711
25.432
(5.734)
4.855
(23.822)
8.582
4.547
-
326.686
53.869
4.712
21.193
5.094
(5.356)
2.353
4.181
(3)
403.308
336.984
457.182
412.729
179.290
(26.951)
(20.145)
53.071
(9.827)
(10.394)
163.505
(102.705)
(20.356)
47.529
(77.324)
(10.313)
(7.730)
(4.185)
633
(44.446)
(403)
983
(7.062)
(356)
1.955
(44.753)
(331)
227
Subtotal
120.912
(11.016)
34.981
(84.965)
AUMENTO (REDUÇÃO) DOS PASSIVOS
Circulante:
Fornecedores
Salários, participações no lucro e encargos sociais, líquidos
Obrigações tributárias, líquidas (Notas 8 e 15)
Outros passivos
Passivo não circulante:
Outros passivos
77.298
16.026
(69.770)
6.942
(38.226)
4.557
27.433
(2.362)
15.085
26.937
(37.841)
7.775
(45.292)
8.047
21.086
(2.129)
Subtotal
CAIXA LÍQUIDO GERADO NAS ATIVIDADES OPERACIONAIS
1.931
1.581
2.890
3.949
32.427
(7.017)
14.846
(14.339)
556.647
318.951
507.009
313.425
ATIVIDADES DE INVESTIMENTO
Adições de imobilizado e intangível (Nota 12)
Investimentos (Nota 11)
Outros investimentos
(15.704)
(102.975)
-
(11.968)
(43.555)
-
(60.959)
330
-
(73.454)
1.707
CAIXA LÍQUIDO UTILIZADO NAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS
(118.679)
(55.523)
(60.629)
(71.747)
ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO
Amortização - empréstimos e financiamentos (Nota 14)
Captações - empréstimos e financiamentos (Nota 14)
Pagamentos de contratos de "swap" e "forward" (Notas 20.b e 20.d)
Pagamento de dividendos (Nota 17.c)
Pagamento de juros sobre o capital próprio
Aumento de capital (Nota 17.a)
Aquisição de ações
Venda de ações em tesouraria pelo exercício de opções de compra de ações (Nota 17.c)
Amortização de valores a receber de acionistas
(304.064)
282.730
(4.847)
(425.711)
330
(21.125)
1.816
3.092
-
(202.221)
348.344
(18.162)
(351.748)
(39.247)
(22.701)
2.116
7.389
92
(436.581)
374.567
(7.970)
(425.711)
(21.125)
1.816
3.092
-
(284.731)
561.058
(18.467)
(351.748)
(39.247)
(22.701)
2.116
7.389
92
CAIXA LÍQUIDO UTILIZADO NAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO
(467.779)
(276.138)
(511.912)
(146.239)
AUMENTO (REDUÇÃO) LÍQUIDO NAS DISPONIBILIDADES
(29.811)
(12.710)
(65.532)
95.439
Saldo inicial do caixa
Saldo final do caixa
105.571
75.760
133.362
120.652
405.391
339.859
275.156
370.595
VARIAÇÃO NO CAIXA
(29.811)
(12.710)
(65.532)
95.439
22.840
2.332
65.296
1.333
29.392
13.587
88.400
9.151
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES SOBRE O FLUXO DE CAIXA
Pagamentos de imposto de renda e contribuição social
Pagamentos de juros sobre empréstimos e financiamentos
RN0091-1*.*
São Paulo, 22 de outubro de 2008 – A Natura Cosméticos S.A. (Bovespa: NATU3) anuncia
hoje os resultados do terceiro trimestre de 2008 (3T08). As informações financeiras e
operacionais a seguir, exceto onde indicado o contrário, são apresentadas em base
consolidada, de acordo com a Legislação Societária.
O comentário está estruturado em quatro partes: (i) introdução com um resumo das
operações; (ii) operação Brasil Pró-forma; (iii) operações internacionais Pró-forma; e (iv)
resultado consolidado total. A margem de lucro auferida nas exportações do Brasil para as
operações internacionais foi subtraída do CPV das respectivas operações demonstrando o real
impacto dessas subsidiárias1 no resultado consolidado da empresa. Desta forma, a
Demonstração de Resultados pró-forma Brasil apresenta somente o resultado das vendas
realizadas no mercado interno. A partir do terceiro trimestre de 2008, passamos a excluir os
efeitos do translation do resultado pró-forma das operações internacionais, originário da
conversão da DRE destes países de moeda local para reais.
> INTRODUÇÃO
As principais economias do mundo globalizado passam hoje por um período de fortes
mudanças. Os países emergentes, entretanto, poderão ser menos afetados pela crise e por
conta disso terão papel destacado na contribuição para o crescimento da economia mundial.
A venda direta de cosméticos e fragrâncias, por sua vez, tem apresentado, historicamente,
desempenho diferenciado em relação a outros setores no Brasil e tem crescido a taxas
superiores às do PIB. O modelo não depende de crédito e é menos sensível às variações
bruscas na economia. Esta tem sido a característica deste negócio embora o passado não seja
garantia de desempenho similar no futuro.
A Natura possui fundamentos fortes, tanto na sua estrutura financeira como no seu modelo de
negócios. Nossa empresa tem alta rentabilidade, forte geração de caixa e uma tesouraria com
atuação segura e criteriosa. A marca é forte, tendo sido avaliada por instituições
1
Esse ajuste é feito de forma plena uma vez que 100% do capital dessas subsidiarias são detidos pela Natura Cosméticos S.A.
1
independentes2 como uma das mais importantes e entre as quinze mais valiosas na América
Latina, onde nossos negócios estão concentrados. Com isso estamos confiantes que temos
bases sólidas para continuar a crescer e remunerar adequadamente nossos acionistas.
OPERAÇÃO BRASIL
Os resultados da Natura no 3T08 já refletem os primeiros efeitos do nosso Plano de Ação. O
Plano que contempla um investimento de R$400 milhões em marketing e no modelo comercial
no período 2008-2010 tem como objetivo acelerar o crescimento das vendas com impacto
pleno em 2009. Vale ressaltar também que este investimento será financiado em sua
totalidade por ganhos de eficiência internos.
A receita líquida no Brasil no 3T08 foi de R$868,4 milhões, apresentando crescimento de
21,4% sobre o mesmo período do ano anterior. O EBITDA Brasil foi de R$236,9 milhões com
margem de 27,3% comparada à margem de 27,1% no 3T07.
O processo de inovação vem demonstrando sua eficiência por meio da retomada do
crescimento do índice de inovação3 (66,9% nos 9M08 versus 54,2% nos 9M07) e pelo sucesso
dos novos lançamentos nos primeiros nove meses do ano. Destacam-se a linha de perfumaria
Amor América, o creme para rosto hidratação anti-sinais Chronos Politensor de Soja, o
relançamento da linha Tododia e, mais recentemente, a linha Natura Naturé, que convida as
crianças entre 3 e 7 anos aos cuidados pessoais de higiene e limpeza, ao mesmo tempo em
que amplia a consciência sobre o cuidado com a água.
Os investimentos adicionais em marketing e no modelo comercial nos 9M08 foram de R$55,2
milhões e estão de acordo com o previsto pelo Plano de Ação. Estes investimentos foram
destinados principalmente para propaganda e eventos, apoiando os novos lançamentos, além
do maior treinamento das consultoras e de experimentação de produtos.
As despesas adicionais de marketing nos 9M08 foram compensadas por ganhos de
produtividade que totalizaram R$64,6 milhões. Tais economias resultaram de uma gestão
mais eficiente nos processos de prevenção de perdas de produtos, ganhos nos custos de
manufatura, redução do custo dos catálogos de vendas, além do aumento da participação dos
pedidos realizados via Internet.
A implementação do modelo CNO (Consultora Natura Orientadora)4 está de acordo com o
planejado. Hoje está presente na região Nordeste, no interior de São Paulo e também nos
2
INTERBRAND “O poder das marcas na América Latina” – Outubro de 2008.
Índice de Inovação – participação percentual das vendas provenientes de produtos lançados nos últimos 24 meses.
O modelo CNO é uma evolução do atual modelo comercial que passa a ser bi-level, onde a Consultora Natura Orientadora é uma prestadora de
serviços atípicos e responsável pela aceleração do crescimento do canal.
3
4
2
Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo. A finalização da implantação do
modelo CNO nas demais regiões do país está prevista para o final do primeiro semestre de
2009, quando teremos aproximadamente 8.500 CNO’s.
Atualmente nosso portfólio é composto por 851 SKU’s5, o que representa uma redução de
8,5% em relação ao saldo no início do ano. Mantemos nossa meta de racionalização do
portfólio para 780 SKU’s ao final deste ano.
Quanto ao programa de descentralização da distribuição física, inauguramos ao final de
setembro nosso quarto centro de distribuição, localizado na cidade de Canoas – RS, para
atender parte dos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Outro centro de distribuição
deverá ser inaugurado em meados do primeiro semestre de 2009.
O plano de ação divulgado no início deste ano também contempla a evolução do nosso modelo
organizacional e que busca o revigoramento de nossa cultura e a implantação da gestão por
processos. Estamos reestruturando nossa organização com a criação de unidades de negócios.
Esta estrutura tornará a operação mais leve e ágil e permitirá maior proximidade com o
cliente e com o mercado. Nosso principal objetivo é implementar um sistema de gestão que
estimule a melhoria contínua e a inovação por meio da aprendizagem, da evolução dos nossos
colaboradores e sua relação com a Natura, gerando valor para todos os stakeholders.
Neste ano conquistamos a primeira posição como melhor empresa em nosso setor de Higiene,
Cosméticos e Limpeza nos quatro dos mais expressivos rankings de resultados organizados
por veículos de comunicação6 no Brasil, que levaram em conta nossos resultados de 2007.
Além disso, fomos indicados como a segunda Empresa Mais Admirada do Brasil, em ranking
organizado pela revista Carta Capital.
Situação Financeira:
A combinação de uma política de hedge ampla e de uma alta liquidez posicionou
favoravelmente a companhia para atravessar este período de instabilidade nos mercados
financeiros.
A Natura tem como política de gestão de risco manter seus resultados, projetados em período
de pelo menos seis meses, o mais possível independente de oscilações cambiais. O modelo de
hedge leva em conta não só as posições de saldo em outras moedas, mas também os fluxos
previstos neste horizonte de seis meses, com fornecedores e nossas operações internacionais.
5
Stock Keeping Unit
Fomos eleitos por Melhores e Maiores, da revista Exame, Valor 1000, do jornal Valor Econômico, As Melhores da Dinheiro, promovido pela revista
Isto É Dinheiro e Balanço Anual, da Gazeta Mercantil.
6
3
Tomando o terceiro trimestre e previsões de fluxos para o quarto trimestre, estimamos um
resultado líquido nestes seis meses de aproximadamente R$12,0 milhões de efeito favorável,
considerando-se as paridades cambiais vigentes em 21 de Outubro de 20087. A Natura
termina o 3T08 com R$339,9 milhões em caixa, e total de financiamentos de R$519,5
milhões, com prazo médio de 15 meses.
Sustentabilidade
Do ponto de vista dos temas ligados ao meio ambiente, destacamos a redução do impacto
ambiental da Revista Natura em 32,0% em relação a versão anterior. A alteração do papel e a
remodelação do projeto gráfico possibilitaram a diminuição da quantidade de matéria-prima
utilizada na sua produção e a redução no número de páginas. Essa ação gera uma economia
de 3,5 mil ton / ano de papel e uma redução de 4,5 mil tonCO2e / ano na atmosfera.
Também quanto ao carbono neutro a meta da Natura é reduzir 33% das emissões relativas de
GEEs8 em 5 anos a partir de 2006. Já em 2007 reduzimos 7% nossas emissões (De 4,39 para
4,09 kg CO2e/kg de produto). Para 2008 foram criados sete grupos de trabalho liderados por
gerentes de diversas áreas cuja responsabilidade é reduzir as emissões em toda a cadeia de
negócios. A partir de 2007 toda a nossa empresa e nossos produtos são carbono neutro, por
apoio a projetos externos com benefícios sócio-ambientais.
Outro tema importante a destacar é sobre o consumo de energia e água. Nos 9M08 criamos
dois comitês multidisciplinares para discussão de projetos de redução e controle do consumo
de energia e água. Alcançamos em nossa matriz energética (Energia elétrica, GLP e Diesel)
uma redução de 5,8%, comparativamente à meta inicial de 2,0%. Alcançamos também uma
redução de 6,8% no volume de água consumido em relação ao mesmo período de 2007, cuja
meta inicial também era de 2,0%. Focamos também em melhorias em nossos processos
produtivos
e
ações
de
conscientização
de
nossos
colaboradores
administrativos
e
operacionais.
OPERAÇÕES INTERNACIONAIS
A estratégia de internacionalização da Natura não muda. A expansão internacional com uma
marca de expressão global continua sendo importante vetor de crescimento para a Natura.
Nosso foco continua sendo acelerar o crescimento nos mercados em que atuamos na América
Latina, onde nosso modelo e nossa marca já demonstram vigor e potencial.
7
8
Fechamento cambial R$/US$ 2,1941
Gases de Efeito Estufa
4
Os estudos para implementação de uma operação nos Estados Unidos indicaram que o
momento não é adequado para sua execução. Por esta razão decidimos suspender por tempo
indeterminado nossa entrada naquele mercado. Manteremos nossa operação na França, como
parte de um conjunto de ações para a construção de nossa marca global e como fonte de
aprendizado sobre as demandas de um mercado altamente sofisticado.
O conjunto das operações internacionais apresentou no 3T08 receita bruta de R$67,2 milhões,
representando um crescimento ponderado de 55,2% em moeda local em relação ao 3T07
(41,2% em reais), atingindo uma participação de 5,4% da receita bruta consolidada versus
4,6% no ano anterior.
O EBITDA das operações internacionais ficou negativo em R$20,0 milhões no 3T08, sendo: (i)
R$10,0 milhões nas operações na América Latina (R$9,9 milhões no 3T07), demonstrando
uma evolução favorável destas operações, com conseqüente melhoria da margem de –27,0%
para –19,3% entre os períodos; e (ii) R$9,9 milhões nos outros mercados (R$3,1 milhões no
3T07), especialmente influenciado pelos custos dos estudos para a implantação de uma
unidade nos Estados Unidos.
Ainda na América Latina, o número de consultoras cresceu 41,4% no 3T08 e já ultrapassa 111
mil. Atualmente contamos com seis Casas Natura (Buenos Aires, duas na Cidade do México,
Cali, Bogotá e Lima) e até o final do ano serão inauguradas mais três casas nos países em que
atuamos nesta região. Outro aspecto positivo verificado nestas operações é o fato de a Natura
já estar entre os melhores lugares para se trabalhar9 na Argentina, Chile e Peru. No México
recebemos dois prêmios relevantes na categoria de responsabilidade social ”Empresa
Socialmente Responsable 2008” e “Mejor Practica de Responsabilidad Social 2008”.
RESULTADO CONSOLIDADO
A receita bruta consolidada foi de R$1.246,2 milhões no 3T08, com crescimento de 18,5% em
comparação ao 3T07 (R$1.052,0 milhões). A receita líquida consolidada foi de R$921,1
milhões no 3T08, com crescimento de 22,3% em relação ao 3T07 (R$752,9 milhões).
O resultado EBITDA consolidado alcançou R$227,3 milhões contra R$179,1 milhões no 3T07,
apresentando portanto um crescimento de 27,0% entre os períodos. A margem EBITDA
consolidada aumentou para 24,7% no 3T08 (23,8% no 3T07), influenciada pelo aumento da
margem bruta e pelos ganhos de eficiência operacional que compensaram o aumento das
despesas de marketing. Reiteramos o nosso guidance de um piso para a margem EBITDA
consolidada de 23,0% para cada ano do triênio 2008-2010.
9
Pesquisa “Great Place to Work” 2008
5
O total consolidado de consultoras alcançou 803,9 mil no final do terceiro trimestre de 2008,
apresentando um crescimento de 14,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.
> SETOR DE COSMÉTICOS, FRAGRÂNCIAS E HIGIENE PESSOAL NO BRASIL
De acordo com os dados da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal e
Cosméticos (Sipatesp/Abihpec), o crescimento do mercado alvo10 de cosméticos, fragrâncias e
produtos de higiene pessoal foi de 12,0% no primeiro semestre do ano de 2008, em
comparação ao mesmo período do ano anterior. Descontado o IPCA11 do período, o
crescimento real foi de 5,7%. O quadro a seguir apresenta a abertura do mercado alvo em
dois segmentos: cosméticos e fragrâncias e higiene pessoal, e a participação de mercado da
Natura nestes segmentos. A Companhia apresentou, no mercado alvo, redução de market
share de 70 pontos base nesse período, passando de 22,5% no 6M07 para 21,8% no 6M08.
> Receita Líquida do Setor no Mercado Alvo e Market Share da Natura no Brasil
Mercado Alvo (R$ milhões)
6M08
6M07
Market Share - Natura (%)
Var. %
6M08
6M07
Var. pp
Cosméticos e Fragrâncias
2.787,2
2.474,7
12,6%
35,4%
38,0%
(2,6)
Higiene Pessoal
3.636,1
3.257,9
11,6%
11,4%
10,7%
0,7
Total
6.423,3
5.732,6
12,0%
21,8%
22,5%
(0,7)
Fonte: SIPATESP
10
Mercado Alvo: Cuidados com a Pele, Protetor Solar, Maquilagem, Perfumes, Fragrâncias, Cuidados para o Cabelo, Creme de Barbear e
Desodorantes. Não inclui Fraldas, Esmaltes para Unhas, Absorventes, Tinturas para Cabelos e Higiene Oral
11
IPCA de 6,06% nos 12 meses findos em 30/06/2008.
6
> OPERAÇÃO BRASIL – DRE pró-forma
> Destaques Financeiros Pró-forma – Brasil (R$ milhões)
3T08
3T07
Var %
9M08
9M07
Var %
Total de Consultoras - final do período*
(em milhares)
691,9
622,5
11,1
691,9
622,5
11,1
Unidades de produtos para revenda
(em milhões)
74,6
67,7
10,1
206,1
188,5
9,4
1.179,0
1.004,4
17,4
3.190,5
2.859,5
11,6
Receita Líquida
868,4
715,6
21,4
2.332,0
2.033,4
14,7
Lucro Bruto
605,9
483,5
25,3
1.609,3
1382,4
16,4
69,8%
67,6%
2,2 pp
69,0%
68,0%
1,0 pp
287,4
223,9
28,4
767,3
638,3
20,2
97,9
82,2
19,2
275,7
254,3
8,4
0,0
0,0
-
30,9
7,8
294,9
11,1
(3,5)
-
(3,1)
(9,1)
-
Lucro Operacional
228,4
171,7
33,0
584,5
481,2
21,5
Lucro Líquido
167,1
133,7
25,0
437,8
372,5
17,5
EBITDA
236,9
194,1
22,1
649,3
542,4
19,7
Margem EBITDA (%)
27,3%
27,1%
0,2 pp
27,8%
26,7%
1,2 pp
Receita Bruta
Margem Bruta (%)
Despesas com Vendas
Despesas Administrativas
Outras (Despesas) / Receitas, líquidas
Resultado Financeiro, líquido
(*) Número de consultoras ao final do ciclo 13 de vendas.
A receita bruta na operação Brasil foi de R$1.179,0 milhões no 3T08 versus R$1.004,4
milhões no 3T07 apresentando um crescimento de 17,4%. A receita líquida apresentou um
crescimento de 21,4%. Este crescimento foi reflexo de lançamentos de novos produtos com
grande sucesso, sustentados por uma estratégia de comunicação eficiente junto ao canal de
vendas e consumidores finais. A diferença entre os crescimentos da receita bruta e líquida
teve novamente o efeito favorável da diminuição de despesas com impostos em função da
descentralização da distribuição e alterações na mecânica de substituição tributária de alguns
Estados.
No acumulado do ano (9M08), a receita bruta na operação Brasil foi de R$3.190,5 milhões
com crescimento de 11,6% versus o mesmo período do ano anterior (9M07 - R$2.859,5
milhões). A receita líquida por sua vez apresentou um crescimento de 14,7%.
O Custo dos Produtos Vendidos (CPV) reduziu-se de 32,4% da receita líquida no 3T07 para
30,2% no 3T08. Esta redução, e conseqüente aumento na margem bruta, teve como
principais causas: (i) racionalização do processo de prevenção de perdas de produtos; (ii)
melhor gestão dos custos de manufatura (materiais e despesas); e (iii) menor alíquota de
7
imposto sobre vendas, nesta ordem de importância. Parte destes ganhos foi compensada pelo
reposicionamento de preços em algumas linhas de produtos.
No acumulado do ano, o CPV também apresentou redução, passando de 32,0% em 9M07 para
31,0% em 9M08. Este aumento da margem bruta teve como principais causas os mesmos
fatores citados acima.
As despesas com vendas aumentaram de 31,3% no 3T07 para 33,1% no 3T08 sobre a
receita líquida, como reflexo do nosso programa de maiores investimentos com marketing,
alocados principalmente em propaganda, eventos, treinamento e experimentação de
produtos. Parte deste aumento foi compensada por ganhos de eficiência na prestação de
serviços aos clientes.
No acumulado do ano, as despesas com vendas, como percentual da receita líquida,
também apresentaram aumento de 150 pontos base, passando de 31,4% em 9M07 para
32,9% em 9M08 devido aos mesmos fatores citados acima.
As despesas administrativas mantiveram-se virtualmente no mesmo percentual de 11,4%
no 3T08 comparativamente ao 3T07. As reduções decorrentes do fim da CPMF, do programa
de congelamento do overhead e de menores despesas com inovação foram parcialmente
compensadas por uma maior provisão para participação nos lucros relativa ao ano de 2008
refletindo mudanças em nosso modelo de remuneração variável, mudanças essas que
resultarão em compensações mais fortemente dependentes de resultados.
No acumulado do ano, as despesas administrativas continuam apresentando redução,
tendo passado de 12,5% no 9M07 para 11,8% nos 9M08, como percentual da receita líquida,
devido aos mesmos fatores citados.
O resultado financeiro líquido favorável foi decorrente do ganho nas operações de hedge
operacional.
O EBITDA da operação Brasil foi de R$236,9 milhões no 3T08 versus R$194,1 milhões no
3T07, representando um crescimento de 22,1%. A margem EBITDA passou de 27,1% no 3T07
para 27,3% no 3T08.
No acumulado do ano em 9M08 o EBITDA da operação Brasil foi de R$649,3 milhões,
representando um crescimento de 19,7% versus o mesmo período do ano anterior (9M07
R$542,4 milhões), e a margem EBITDA passou de 26,7% no 9M07 para 27,8% nos 9M08.
8
O número de consultoras na operação Brasil alcançou 691,9 mil ao final do 3T08, com um
crescimento de 11,1% em comparação com 3T07. A produtividade por consultora ativa média
neste trimestre voltou a subir, passando de uma média de R$2.904,00 no 3T07 para
R$2.962,00 no 3T08. No acumulado do ano, esta mesma produtividade manteve-se estável
em R$8.999,00 no 9M07 e de R$8.990,00 nos 9M08.
> OPERAÇÕES INTERNACIONAIS
A partir do primeiro trimestre de 2008, passamos a apresentar os resultados pró-forma das
operações internacionais com a abertura de resultados entre as operações LATAM12 e outros
mercados. Dentro da operação LATAM destacamos dois blocos de operações, o bloco em
consolidação (Argentina, Chile e Peru) e o bloco em implantação (México, Colômbia e
Venezuela).
O número de consultoras nas operações internacionais alcançou 112,1 mil13 ao final do 3T08,
representando um crescimento de 41,5% em comparação com 3T07, o que reforça o vigor da
marca Natura fora do Brasil.
O crescimento ponderado da receita bruta foi de 55,2% (41,2% em reais) no 3T08 versus
3T07. No acumulado do ano este crescimento foi de 53,8% nos 9M08 versus 9M07 (37,5%
em reais).
Os investimentos nas operações internacionais representados pelo EBITDA negativo foram de
R$20,0 milhões no 3T08 versus R$13,1 milhões no 3T07. No acumulado do ano, este
investimento foi de R$55,2 milhões nos 9M08 versus R$33,0 milhões no 9M07.
Para o ano de 2008, a previsão de despesas14 com a expansão internacional na América
Latina, França e nos Estados Unidos decresceu de R$97,0 milhões, conforme divulgado até o
último trimestre, para R$82,0 milhões. Esta redução já reflete a decisão do cancelamento da
abertura de uma operação no mercado americano.
12
13
14
LATAM: América Latina, excluindo Brasil
Posição final do ciclo 12
Despesas representadas pelo EBITDA
9
>> AMERICA LATINA (LATAM)
15
- DRE pró-forma
> Destaques Financeiros Pró-forma – LATAM (R$ milhões)
3T08
3T07
Var %
9M08
9M07
Var %
(em milhares)
111,6
79,0
41,4
111,6
79,0
41,4
(em milhões)
6,1
4,4
39,5
17,0
11,3
50,2
Receita Bruta
66,3
47,0
41,0
175,2
127,5
37,4
Receita Líquida
51,9
36,8
41,1
137,8
99,8
38,0
Lucro Bruto
31,9
22,7
41,0
85,1
64,3
32,5
61,6%
61,6%
0,0 pp
61,8%
64,4%
-2,6 pp
34,7
26,2
32,5
93,3
69,8
33,6
7,7
6,9
11,9
22,5
19,0
18,4
(1,1)
(0,0)
-
(1,8)
(0,0)
-
Lucro Operacional
(11,6)
(10,5)
10,8
(32,4)
(24,6)
32,0
Lucro Líquido
(13,4)
(11,4)
17,4
(37,1)
(28,3)
31,0
EBITDA
(10,0)
(9,9)
1,0
(29,0)
(23,2)
25,0
Margem EBITDA (%)
-19,3%
-27,0%
7,7
-21,0%
-23,2%
2,2 pp
Margem Bruta (%)
Despesas com Vendas
As operações na América Latina apresentaram crescimento ponderado da receita bruta de
55,1% em moeda local (41,0% em reais). Vale ressaltar que o maior lucro bruto destas
operações foi direcionado às despesas de marketing e ao crescimento do canal de vendas.
No acumulado do ano, o crescimento ponderado da receita bruta foi de 53,9% em moeda local
(37,4% em reais). O EBITDA negativo foi de R$29,0 milhões no 3T08 versus R$23,2 milhões,
também negativo, no 3T07.
O número de consultoras na América Latina alcançou o total de 111,6 mil ao final do 3T08,
representando um crescimento de 41,4% em comparação com 3T07.
15
LATAM: América Latina, excluindo Brasil
10
> Destaques Financeiros Pró-forma – Operações em consolidação (Argentina, Chile, Peru)
(R$ milhões)
3T08
3T07
Var %
9M08
9M07
Var %
(em milhares)
85,5
65,2
31,2
85,5
65,2
31,2
(em milhões)
4,8
3,7
30,0
13,5
9,9
36,2
Receita Bruta
53,4
40,1
33,3
141,9
111,2
27,6
Receita Líquida
40,6
30,7
32,3
108,8
85,6
27,1
Lucro Bruto
24,7
18,8
31,5
67,8
55,1
23,1
60,9%
61,2%
-0,3 pp
62,3%
64,4%
-2,0 pp
21,6
17,1
26,2
58,0
46,3
25,3
4,4
4,2
4,7
13,0
11,8
10,0
(1,0)
(0,0)
-
(1,6)
(0,1)
-
Lucro Operacional
(2,3)
(2,5)
(10,1)
(4,7)
(3,1)
49,9
Lucro Líquido
(3,4)
(3,1)
12,3
(7,9)
(6,0)
31,6
EBITDA
(0,9)
(2,2)
(61,1)
(2,0)
(2,2)
(9,8)
-2,1%
-7,3%
5,1 pp
-1,8%
-2,6%
0,8 pp
Margem Bruta (%)
Despesas com Vendas
Margem EBITDA (%)
Nas operações em fase de consolidação (Argentina, Chile e Peru) a receita bruta foi de R$53,4
milhões no 3T08, apresentando crescimento ponderado de 46,9% em moeda local (33,3% em
reais), em relação ao 3T07. No acumulado do ano, estas operações apresentam receita bruta
de R$141,9 milhões, representando um crescimento ponderado de 42,7% em moeda local
(27,6% em reais) em relação ao ano anterior.
O EBITDA nestas operações ficou virtualmente no break-even (-R$0,9 milhões), apresentando
melhora significativa na margem, que passou de –7,3% para –2,1%, quando comparado o
3T07 versus 3T08.
O número total de consultoras nestas operações atingiu 85,5 mil no final do trimestre, com
forte crescimento de 31,2% em comparação com o mesmo período de 2007.
11
> Destaques Financeiros Pró-forma – Operações em implantação (México, Venezuela, Colômbia)
(R$ milhões)
3T08
3T07
Var %
9M08
9M07
Var %
(em milhares)
26,1
13,7
89,8
26,1
13,7
89,8
(em milhões)
1,4
0,7
85,4
3,5
1,4
148,8
Receita Bruta
12,9
6,9
85,7
33,3
16,3
104,4
Receita Líquida
11,3
6,1
85,5
29,0
14,2
103,9
7,2
3,9
86,8
17,3
9,2
88,5
64,2%
63,8%
0,4 pp
59,8%
64,6%
-4,9 pp
13,2
9,1
44,4
35,3
23,5
49,9
3,3
2,7
23,1
9,5
7,2
32,1
(0,1)
(0,0)
-
(0,2)
0,1
-
Lucro Operacional
(9,3)
(8,0)
17,3
(27,7)
(21,4)
29,3
Lucro Líquido
(9,9)
(8,3)
19,3
(29,2)
(22,3)
30,8
EBITDA
(9,2)
(7,7)
18,9
(27,0)
(21,0)
28,7
-81,4%
-127,0%
45,6 pp
-93,1%
-147,4%
54,3 pp
Lucro Bruto
Margem Bruta (%)
Despesas com Vendas
Margem EBITDA (%)
Nas operações em implantação (México, Venezuela e Colômbia) a receita bruta atingiu R$12,9
milhões no 3T08 contra R$6,9 milhões no mesmo período do ano anterior. No acumulado do
ano, a receita bruta destas operações atingiu R$33,3 milhões nos 9M08 contra R$16,3 milhões
em 9M07. O número total de consultoras nestas operações atingiu 26,1 mil no final do
trimestre.
Nos outros mercados (França e Estados Unidos16) tivemos prejuízos operacionais (EBITDA) de
R$9,9 milhões no 3T08 contra R$3,1 milhões no 3T07, influenciados pelas despesas do
projeto de análise e planejamento da operação nos Estados Unidos e pelos resultados ainda
negativos na França.
16
Despesas com estudos de viabilidade
12
> RESULTADO CONSOLIDADO
>> SUMÁRIO FINANCEIRO CONSOLIDADO
> Sumário Financeiro - Consolidado (R$ milhões)
3T08
3T07
Var %
9M08
9M07
Var %
1.246,2
1.052,0
18,5
3.368,7
2.989,0
12,7
Receita Líquida
921,1
752,9
22,3
2.472,2
2.134,9
15,8
Lucro Bruto
638,4
506,6
26,0
1.696,4
1.448,0
17,2
69,3%
67,3%
2,0 pp
68,6%
67,8%
0,8 pp
Lucro Operacional
217,0
155,9
39,2
531,0
439,1
20,9
EBITDA*
227,3
179,1
27,0
600,3
502,6
19,4
24,7%
23,8%
0,9 pp
24,3%
23,5%
0,7 pp
154,0
117,0
31,6
379,6
326,7
16,2
16,7%
15,5%
1,2 pp
15,4%
15,3%
0,1 pp
803,9
701,7
14,6
803,9
701,7
14,6
Receita Bruta
Margem Bruta (%)
Margem EBITDA (%)
Lucro Líquido
Margem Líquida (%)
Total de Consultoras - final do período
(em milhares)
***
(*) EBITDA = Lucro operacional antes dos efeitos financeiros + Resultado não operacional + Depreciação e Amortização.
(**) Posição ao final do ciclo 13 de vendas no Brasil e ciclo 12 nas Operações Internacionais.
A receita bruta consolidada foi de R$1.246,2 milhões no 3T08, com crescimento de 18,5%
em comparação ao 3T07 (R$1.052,0 milhões). A receita líquida apresentou um crescimento de
22,3%.
No acumulado do ano, a receita bruta consolidada foi de R$3.368,7 milhões nos 9M08, com
crescimento de 12,7% em comparação ao 9M07 (R$2.989,0). A receita líquida por sua vez
apresentou um crescimento de 15,8%.
O Custo dos Produtos Vendidos (CPV) passou de 32,7% da receita líquida no 3T07 para
30,7% no 3T08. A melhora na margem bruta consolidada foi influenciada pela melhor gestão
de custos na operação Brasileira.
No acumulado do ano, o Custo dos Produtos Vendidos (CPV) também apresentou redução,
passando de 32,2% em 9M07 para 31,4% em 9M08 em função dos mesmos fatores citados
acima.
13
O quadro abaixo exibe o custo aberto em seus principais componentes:
> Composição do CPV (% da Receita Líquida)
3T08
*
3T07
9M08
9M07
24,8
25,6
24,9
25,0
Mão de Obra
2,5
2,9
2,8
2,9
Depreciação
1,2
1,3
1,3
1,3
Outros
2,3
2,9
2,4
3,0
Total
30,7
32,7
31,4
32,2
MP / ME
(*) Matéria-prima e material de embalagem
As despesas com vendas, como percentual da receita líquida, passaram de 33,6% no 3T07
para 35,4% no 3T08, devido aos maiores investimentos em marketing no Brasil e ao
investimento na expansão do canal de vendas nas operações internacionais, conforme
planejado.
No acumulado do ano, as despesas com vendas, como percentual da receita líquida,
passaram de 33,6% no 9M07 para 35,3% nos 9M08, devido aos mesmos fatores citados
acima.
As
despesas
administrativas,
como
percentual
da
receita
líquida,
mantiveram-se
praticamente estáveis em 12,0% no 3T07 e 12,2% no 3T08. As reduções decorrentes do fim
da CPMF e do programa de congelamento do overhead compensaram uma maior provisão
para participação nos lucros relativa ao ano de 2008, que reflete mudanças em nosso modelo
de remuneração variável e da maior participação das operações internacionais.
No acumulado do ano, as despesas administrativas, como percentual da receita líquida,
passaram de 13,0% no 9M07 para 12,8% nos 9M08, devido aos mesmos fatores citados
acima.
O EBITDA consolidado foi de R$227,3 milhões no 3T08 versus R$179,1 milhões no 3T07,
com crescimento de 27,0%. A margem EBITDA passou de 23,8% no 3T07 para 24,7% no
3T08.
Nos 9M08, o EBITDA consolidado totalizou R$600,3 milhões versus R$502,6 milhões no
9M07 com crescimento de 19,4%. A margem EBITDA ficou em 24,3% nos 9M08, frente uma
margem de 23,5% no 9M07.
14
> EBITDA (R$ milhões)
3T08
3T07
Var %
9M08
9M07
Var %
Receita Líquida
921,1
752,9
22,3
2.472,2
2.134,9
15,8
(-) Custos e Despesas
714,2
593,5
20,3
1.936,3
1.686,6
14,8
EBIT
207,0
159,4
29,8
535,9
448,3
19,5
(+) Resultado não operacional
0,0
0,5
-
0,7
0,5
-
(+) Depreciação / amortização
20,4
19,2
6,2
63,7
53,8
18,5
227,3
179,1
27,0
600,3
502,6
19,4
EBITDA
A seguir apresentamos a conciliação do EBITDA consolidado por bloco de operações:
> EBITDA pró-forma por bloco de operações (R$ milhões)
3T08
3T07
Var %
9M08
9M07
Var %
Brasil
236,9
194,1
22,1
649,3
542,4
19,7
Argentina, Chile e Peru
(0,9)
(2,2)
(61,1)
(2,0)
(2,2)
(9,8)
México, Venezuela e Colômbia
(9,2)
(7,7)
18,9
(27,0)
(21,0)
28,7
França e EUA
(9,9)
(3,1)
216,6
(26,3)
(9,8)
167,8
Efeito cambial na conversão dos
investimentos no exterior
10,4
(1,9)
n/a
6,2
(6,9)
n/a
227,3
179,1
27,0
600,3
502,6
19,4
Total
O lucro líquido consolidado foi de R$154,0 milhões no 3T08 versus R$117,0 milhões no
3T07, com crescimento de 31,6%.
A maior taxa de crescimento do lucro líquido em relação ao EBITDA se deve principalmente ao
resultado financeiro favorável decorrente do ganho nas operações de hedge operacional.
No acumulado do ano, o lucro líquido consolidado foi de R$379,6 milhões nos 9M08 versus
R$326,7 milhões no 9M07, representando um crescimento de 16,2%.
15
> FLUXO DE CAIXA
A geração interna de caixa17 nos 9M08 foi de R$443,3 milhões, 16,5% superior ao registrado
no 9M07. A este total foram adicionados R$67,8 milhões do capital de giro operacional.
Para melhor compreensão da redução do capital de giro nos 9M08 é preciso considerar os
efeitos ocorridos no 4T07: (i) redução extraordinária de R$122,0 milhões no saldo das contas
a receber em 31/12/07, resultado da política de crédito mais flexível adotada nas vendas de
Natal; e (ii) efeito de R$25,0 milhões no saldo dos estoques por conta da receita menor que a
estimada naquele período.
A estes efeitos somaram-se também impactos transitórios de R$38,0 milhões em impostos a
recuperar (líquidos de efeitos também transitórios de impostos a pagar), decorrentes da
alteração da mecânica de substituição tributária de alguns Estados, além de efeitos estruturais
de R$21,0 milhões em impostos a pagar, por conta do alongamento do prazo de recolhimento
de ICMS no Estado de São Paulo.
> Fluxo de caixa consolidado pró-forma - (R$ milhões)
9M08
9M07
Var %
379,6
326,7
16,2
63,7
53,8
18,5
443,3
380,5
16,5
67,8
(82,4)
(28,5)
(20,7)
482,6
277,3
Aquisições de imobilizado
(61,0)
(73,4)
***
421,7
203,9
Lucro líquido do período
(+) Depreciação / amortização
Geração interna de caixa
Capital de giro operacional*
Outros ativos e passivos
**
Geração operacional de caixa
Geração de caixa livre
74,0
106,8
(*) Ativos - Contas a receber, estoques e impostos a recuperar de curto prazo. Passivos - fornecedores, salários, participações no
lucro e encargos sociais, obrigações tributárias, provisões e fretes a pagar.
(**) Ativos - Adiantamento a colaboradores e fornecedores, imposto de renda e contribuição social diferidos de curto prazo, outros
créditos e ativos realizáveis a longo prazo. Passivos - outros contas a pagar de curto e longo prazo e provisões para riscos
tributários, cíveis e trabalhistas.
(***) (Geração interna de caixa) +/- (variações no capital de giro e realizável e exigível a longo prazo) – (aquisições de ativo
imobilizado).
Os investimentos realizados no imobilizado nos 9M08 foram de R$61,0 milhões, alocados
principalmente na expansão da capacidade de produção e logística e tecnologia da
17
(Lucro liquido do período) + (depreciações e amortizações)
16
informação. Conseqüentemente, a geração de caixa livre foi de R$421,7 milhões nos 9M08,
versus R$203,9 milhões no mesmo período do ano anterior.
Os investimentos no imobilizado foram novamente reavaliados. Para o ano de 2008 serão de
R$90 milhões comparativamente aos R$120 milhões anteriormente divulgados.
> TELECONFERÊNCIA & WEBCAST
Português:
Sexta-feira, 24 de outubro de 2008
10h00 – horário de Brasília
Inglês:
Sexta-feira, 24 de outubro de 2008
12h00 – horário de Brasília
Participantes do Brasil: +55 11 4688-6301
Participantes dos EUA: Toll Free +1 800 860-2442
Participantes de outros países: +1 412 858-4600
Senha para os participantes: Natura
Transmissão ao vivo pela internet: www.natura.net/investidor
> RELAÇÕES COM INVESTIDORES
Telefone: (11) 4196-1421
Helmut Bossert, [email protected]
Rafael Bossolani, [email protected]
Renata Chaves, [email protected]
Laura Dias, [email protected]
17
> Anexo 1 – Demonstração do Resultado do Exercício (consolidado)
em R$ milhões
3T08
3T07
9M08
9M07
Mercado interno
1.178,7
1.003,3
3.186,0
2.856,2
Mercado externo
67,2
48,4
181,7
131,9
0,3
0,3
1,0
0,9
1.246,2
1.052,0
3.368,7
2.989,0
Outras vendas
RECEITA OPERACIONAL BRUTA
Impostos sobre vendas, devoluções e abatimentos
(325,1)
RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA
(299,1)
(896,4)
921,1
752,9
(282,8)
(246,4)
638,4
506,6
Com vendas
(325,9)
(252,7)
(871,5)
(716,3)
Administrativas e gerais
(112,7)
(90,2)
(316,2)
(277,1)
Remuneração dos administradores
(3,3)
(2,3)
(9,7)
(7,4)
Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas
10,4
(1,9)
37,0
1,0
159,4
535,9
448,3
(11,8)
(48,6)
(43,8)
Custo dos produtos vendidos
LUCRO BRUTO
2.472,2
(854,2)
(775,9)
1.696,4
2.134,9
(686,9)
1.448,0
(DESPESAS) RECEITAS OPERACIONAIS
LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO
207,0
Despesas financeiras
(5,1)
Receitas financeiras
15,1
8,2
43,7
34,7
217,0
155,9
531,0
439,1
0,5
0,7
0,6
LUCRO OPERACIONAL
Resultado não operacional, líquido
(0,0)
LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
217,0
156,3
531,7
439,7
Imposto de renda e contribuição social
(63,0)
(39,3)
(152,1)
(113,0)
379,6
326,7
LUCRO LÍQUIDO DO TRIMESTRE
154,0
18
117,0
> Anexo 2 – Balanço Patrimonial em 30/09/2008 e 30/06/2008 (consolidado)
ATIVO
09/2008
06/2008
Disponibilidades
339,9
269,3
253,5
167,8
Contas a receber
372,0
312,9
Fornecedores nacionais
190,0
166,5
Estoques
352,3
299,7
Fornecedores do exterior
Impostos a recuperar
178,5
134,0
CIRCULANTE
Adiantamentos a colaboradores e fornecedores
Ganhos não realizados com operações de derivativos
Outros créditos
PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
09/2008
06/2008
CIRCULANTE
5,2
5,0
69,2
70,4
5,7
-
56,1
69,0
1.379,0
1.160,3
2,3
2,2
Salários, participações no lucro e encargos sociais
114,1
86,6
Obrigações tributárias
203,0
152,9
0,2
188,2
Fretes a pagar
23,6
20,0
25,5
23,5
Provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas
15,3
14,9
Dividendos a pagar
Provisão para perdas em contratos de "swap" e "forward"
Total do passivo circulante
-
16,9
827,4
839,5
NÃO CIRCULANTE
Realizável a longo prazo:
PASSIVO NÃO CIRCULANTE
5,1
4,9
266,1
184,2
22,6
26,0
Provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas
50,3
47,2
35,1
34,1
10,2
9,0
38,7
31,2
326,6
240,3
2,6
3,2
517,6
512,7
6,2
5,8
627,9
618,0
Adiantamento a colaboradores e fornecedores
RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS
Permanente:
Imobilizado
Intangível
Total do ativo não circulante
1,8
1,8
Total de resultados de exercícios futuros
1,8
1,8
Capital social
390,9
390,9
Reservas de capital
118,7
119,2
Reservas de lucros
164,3
164,3
Ações em tesouraria
(14,4)
(15,5)
Lucros acumulados
191,6
37,6
851,1
696,6
2.006,9
1.778,3
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Total do patrimônio líquido
TOTAL DO ATIVO
2.006,9
1.778,3
TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
19
> Anexo 3 – Demonstração de Fluxo de Caixa (consolidado)
em R$ milhões
9M08
9M07
ATIVIDADES OPERACIONAIS
379,6
326,7
Depreciações e amortizações
63,7
53,9
Variações monetárias e cambiais, líquidas, dos itens não correntes, exceto de riscos
tributários, cíveis e trabalhistas
25,4
4,7
Provisão decorrente dos contratos de "swap" e "forward"
(5,7)
Ajustes para reconciliar o lucro líquido ao caixa gerado pelas atividades operacionais:
Provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas, inclui variações monetárias sobre
as provisões
21,2
4,9
5,1
(23,8)
(5,4)
Valor do resultado na venda e baixa de ativo imobilizado e intangível
8,6
Outros ajustes ao lucro, inclui provisão para perdas nos estoques
4,5
4,2
457,2
412,7
Subtotal
2,4
(AUMENTO) REDUÇÃO DOS ATIVOS
Circulante:
163,5
47,5
(102,7)
(77,3)
(20,4)
(10,3)
(7,1)
(44,8)
(0,4)
(0,3)
Contas a receber
Estoques
Outros ativos
Ativo não circulante (Realizável a longo prazo):
Outros ativos
2,0
Subtotal
0,2
35,0
-
(85,0)
Fornecedores
15,1
(45,3)
Salários, participações no lucro e encargos sociais, líquidos
26,9
-
AUMENTO (REDUÇÃO) DOS PASSIVOS
Circulante:
Obrigações tributárias, líquidas
Outros passivos
8,0
(37,8)
21,1
7,8
(2,1)
Passivo não circulante:
2,9
Outros passivos
Subtotal
14,8
CAIXA LÍQUIDO GERADO NAS ATIVIDADES OPERACIONAIS
507,0
3,9
(14,3)
313,4
ATIVIDADES DE INVESTIMENTO
Adições de imobilizado e intangível
(61,0)
Investimentos
Outros investimentos
CAIXA LÍQUIDO UTILIZADO NAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS
(73,5)
0,3
-
-
1,7
(60,6)
(71,7)
(436,6)
(284,7)
374,6
561,1
ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO
Redução - empréstimos e financiamentos
Captações - empréstimos e financiamentos
Pagamentos de contratos de "swap" e "forward"
Pagamento de dividendos
(8,0)
(18,5)
(425,7)
(351,7)
Pagamento de juros sobre o capital próprio
-
Aumento de capital
-
Aquisição de ações
(21,1)
(39,2)
(22,7)
Subvenções para Investimentos
1,8
3,1
7,4
-
0,1
Amortização de valores a receber de acionistas
CAIXA LÍQUIDO UTILIZADO NAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO
(511,9)
2,1
(146,2)
(AUMENTO) REDUÇÃO LÍQUIDO NAS DISPONIBILIDADES
(65,5)
95,4
Saldo inicial do caixa
405,4
275,2
Saldo final do caixa
339,9
370,6
VARIAÇÃO NO CAIXA
(65,5)
95,4
20
O EBITDA não é uma medida utilizada nas práticas contábeis adotadas no Brasil, não representado o fluxo de caixa para os
períodos apresentados. Também não deve ser considerado como uma alternativa ao lucro líquido na qualidade de indicador do
desempenho operacional ou uma alternativa ao fluxo de caixa na qualidade de indicador de liquidez. O EBITDA não tem um
significado padronizado e sua definição na Sociedade, eventualmente, pode não ser comparável ao LAJIDA ou EBITDA definido
por outras companhias. Ainda que o EBITDA não forneça, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, uma
medida do fluxo de caixa, a Administração o utiliza para mensurar o desempenho operacional da Sociedade. Adicionalmente,
entendemos que determinados investidores e analistas financeiros utilizam o EBITDA como indicador do desempenho
operacional de uma companhia e/ou de seu fluxo de caixa.
Este relatório contém informações futuras. Tais informações não são apenas fatos históricos, mas refletem os desejos e as
expectativas da direção da Natura. As palavras "antecipa", "deseja", "espera", "prevê", "pretende", "planeja", "prediz",
"projeta", "almeja" e similares, pretendem identificar afirmações que, necessariamente, envolvem riscos conhecidos e
desconhecidos. Riscos conhecidos incluem incertezas, que não são limitadas ao impacto da competitividade dos preços e
produtos, aceitação dos produtos no mercado, transições de produto da Companhia e seus competidores, aprovação
regulamentar, moeda, flutuação da moeda, dificuldades de fornecimento e produção e mudanças na venda de produtos,
dentre outros riscos. Este relatório também contém algumas informações “proforma”, elaboradas pela Companhia a título
exclusivo de informação e referência, portanto, são grandezas não auditadas. Este relatório está atualizado até a presente
data e a Natura não se obriga a atualizá-lo mediante novas informações e/ou acontecimentos futuros.
21
(Convenience Translation into English from
the Original Previously Issued in Portuguese)
Interim Financial Statements for the
Quarter and Nine-month Period Ended
September 30, 2008 and Independent
Accountants’ Review Report
(Restatement)
Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes
(Convenience Translation into English from the Original Previously Issued in Portuguese)
INDEPENDENT ACCOUNTANTS’ REVIEW REPORT
To the Board of Directors and Shareholders of
São Paulo - SP
1.
We have reviewed the accompanying interim financial statements of Natura Cosméticos
S.A. (the “Company”) and subsidiaries, for the quarter ended September 30, 2008,
consisting of the individual (Company) and consolidated balance sheets, the related
statements of income, changes in shareholders’ equity (Company) and cash flows, and the
related notes, prepared under the responsibility of the Company’s and its subsidiaries’
Management.
2.
Our review was conducted in accordance with specific standards established by the
Brazilian Institute of Independent Auditors (IBRACON), together with the Brazilian Federal
Accounting Council (CFC), and consisted, principally, of: (a) inquiries of and discussions
with certain officials of the Company and its subsidiaries who have responsibility for
accounting, financial and operating matters about the criteria adopted in the preparation of
the interim financial statements; and (b) review of the information and subsequent events
that have, or might have had, material effects on the financial position and results of
operations of the Company and its subsidiaries.
3.
Based on our review, we are not aware of any material modifications that should be made to
the interim financial statements referred to in paragraph 1 for them to be in conformity with
standards established by the Brazilian Securities and Exchange Commission (CVM),
specifically applicable to the preparation of the interim financial statements, including CVM
Instruction No. 469/08.
4.
As mentioned in Note 3, on December 28, 2007, Law No. 11,638 was enacted, altering,
revoking and adding new provisions to Law No. 6,404/76 (Brazilian Corporate Law). This
Law is effective for fiscal years beginning on or after January 1, 2008 and introduced
changes in Brazilian accounting practices. Although this Law has already become effective,
certain changes introduced by it are subject to regulation by regulatory agencies before
being fully applied by companies. Accordingly, during this transition phase, CVM, through
the Instruction No. 469/08, has permitted companies not to apply all the provisions of Law
No. 11,638/07 in the preparation of the interim financial statements. Thus, the interim
financial statements for the quarter ended September 30, 2008 have been prepared in
conformity with specific instructions of the CVM and do not include all the changes in
accounting practices introduced by Law No. 11,638/07.
Deloitte Touche Tohmatsu
5.
These interim financial statements were originally prepared and presented on October 21,
2008 and are being restated as a result of the issue mentioned in Note 24, with impacts from
this matter in the Notes 20, 21 and 25.
6.
The accompanying interim financial statements have been translated into English for the
convenience of readers outside Brazil.
São Paulo, October 21, 2008, except for Notes 20, 21, 24 and 25, whose date is
November 10, 2008
DELOITTE TOUCHE TOHMATSU
Altair Tadeu Rossato
Engagement Partner
2
BALANCE SHEETS AS OF SEPTEMBER 30 AND JUNE 30, 2008
(In thousands of Brazilian reais - R$)
ASSETS
Company
09/2008
06/2008
Consolidated
09/2008
06/2008
LIABILITIES AND SHAREHOLDERS' EQUITY
CURRENT ASSETS
Cash and banks (Note 5)
Trade accounts receivable (Note 6)
Inventories (Note 7)
Recoverable taxes (Note 8)
Advances to employees and suppliers
Related parties (Note 10)
Deferred income and social contribution taxes (Note 9.a)
Unrealized gains on swap and forward transactions (Notes 20.b and 20.d)
Other receivables
75,760
332,803
55,472
59,404
1,876
14,158
41,413
3,892
30,058
44,702
285,551
41,389
64,696
3,694
14,741
44,214
25,349
339,859
372,023
352,278
178,507
5,212
69,238
5,734
56,135
269,333
312,909
299,688
133,979
4,952
70,396
69,017
Total current assets
614,836
524,336
1,378,986
1,160,274
CURRENT LIABILITIES
Loans and financing (Note 14)
Domestic suppliers
Foreign suppliers
Suppliers - related parties (Note 10)
Salaries, profit sharing and related charges
Taxes payable (Note 15)
Dividends (Notes 10 and 17.b)
Accrued freight
Other payables
Reserve for tax, civil and labor contingencies (Note 16)
Allowance for losses on swap and forward transactions (Notes 20.b and 20.d)
Total current liabilities
Consolidated
09/2008
06/2008
Company
09/2008
06/2008
107,475
43,582
148
221,854
49,373
62,266
187
22,750
22,980
5,233
34,096
148
150,114
35,814
76,259
188,170
19,342
21,276
253,450
189,970
2,274
114,138
202,958
187
23,576
25,476
167,795
166,497
2,169
86,634
152,895
188,170
20,031
23,532
15,321
-
14,861
14,704
15,321
-
14,861
16,910
545,936
560,017
827,350
839,494
125,597
613
34,753
7,330
110,962
519
33,303
6,683
266,070
50,272
10,232
184,175
47,195
8,963
168,293
151,467
326,574
240,333
NONCURRENT ASSETS
Long-term assets:
Advance for future capital increase (Note 10.c)
Escrow deposits (Note 16)
Advances to employees and suppliers
Cash investments (Notes 5 and 16.f)
Permanent assets:
Investments (Note 11)
Property, plant and equipment (Note 12)
Intangible assets (Note 12)
Total noncurrent assets
NONCURRENT LIABILITIES
35
6,555
17,471
35,800
20
8,535
17,244
27,623
22,640
35,071
38,696
26,033
34,053
31,243
143
-
357
-
2,577
5,081
3,222
4,923
863,265
805,910
-
-
40,821
-
33,480
-
517,596
6,212
512,688
5,830
964,090
893,169
627,873
617,992
Loans and financing (Note 14)
Allowance for losses on subsidiaries (Note 11)
Reserve for tax, civil and labor contingencies (Note 16)
Other payables
Total noncurrent liabilities
DEFERRED INCOME
Investment grants
Total deferred income
1,578,926
1,417,505
2,006,859
1,778,266
1,816
1,816
1,816
1,816
1,816
1,816
-
-
1
1
MINORITY INTEREST
SHAREHOLDERS' EQUITY (Note 17)
Capital (Note 17.a)
Capital reserves (Note 17.e)
Profit reserves (Note 17.f)
Treasury shares (Note 17.c)
TOTAL ASSETS
1,816
1,816
Retained earnings
390,948
118,658
170,318
(14,425)
197,382
390,948
119,161
170,318
(15,462)
39,240
390,948
118,658
164,326
(14,425)
191,611
390,948
119,160
164,327
(15,462)
37,649
Total shareholders' equity
862,881
704,205
851,118
696,622
1,578,926
1,417,505
2,006,859
1,778,266
TOTAL LIABILITIES AND SHAREHOLDERS' EQUITY
The accompanying notes are an integral part of these interim financial statements.
3
STATEMENTS OF INCOME
FOR THE QUARTERS AND NINE-MONTH PERIODS ENDED SEPTEMBER 30, 2008 AND 2007
(In thousands of Brazilian reais - R$, except for earnings per share)
07/01/2008 to
09/30/2008
Company
07/01/2007 to 01/01/2008 to
09/30/2007
09/30/2008
01/01/2007 to
09/30/2007
07/01/2008 to
09/30/2008
Consolidated
07/01/2007 to 01/01/2008 to
09/30/2007
09/30/2008
01/01/2007 to
09/30/2007
GROSS SALES
To domestic market
To foreign market
Other sales
1,163,296
-
994,435
1
3,141,943
1
2,834,182
56
1,178,668
67,234
322
1,003,311
48,408
280
3,186,014
181,723
953
2,856,214
131,935
889
GROSS OPERATING REVENUES
Taxes on sales, returns and rebates
1,163,296
(180,570)
994,436
(221,812)
3,141,944
(530,891)
2,834,238
(629,580)
1,246,224
(325,088)
1,051,999
(299,066)
3,368,690
(896,449)
2,989,038
(854,179)
982,726
(413,892)
772,624
(299,427)
2,611,053
(1,061,385)
2,204,658
(860,733)
921,136
(282,756)
752,933
(246,363)
2,472,241
(775,866)
2,134,859
(686,883)
568,834
473,197
1,549,668
1,343,925
638,380
506,570
1,696,375
1,447,976
(251,008)
(139,743)
(2,168)
13,537
10,481
(205,141)
(110,383)
(1,498)
(2,925)
(1,908)
(704,230)
(361,555)
(6,218)
(2,559)
37,063
(586,108)
(346,573)
(5,089)
10,112
(7,237)
(325,919)
(112,653)
(3,277)
10,434
(252,747)
(90,226)
(2,290)
(1,913)
(871,541)
(316,174)
(9,707)
36,961
(716,251)
(277,086)
(7,355)
991
INCOME FROM OPERATIONS BEFORE FINANCIAL EFFECTS
Financial expenses (Note 21)
Financial income (Note 21)
199,933
(1,303)
3,412
151,342
(4,306)
1,442
512,169
(26,165)
16,870
409,030
(23,541)
18,125
206,965
(5,072)
15,063
159,394
(11,793)
8,249
535,914
(48,615)
43,696
448,275
(43,842)
34,701
INCOME FROM OPERATIONS
Nonoperating income (expenses), net
202,042
150
148,478
323
502,874
605
403,614
478
216,956
(2)
155,850
463
530,995
673
439,134
551
INCOME BEFORE TAXES ON INCOME
Income and social contribution taxes (Note 9.b)
202,192
(44,050)
148,801
(31,966)
503,479
(118,097)
404,092
(81,233)
216,954
(62,993)
156,313
(39,322)
531,668
(152,057)
439,685
(112,999)
NET INCOME
158,142
116,835
385,382
322,859
153,961
116,991
379,611
326,686
0.3693
0.2725
0.9000
0.7530
0.3596
0.2729
0.8865
0.7619
NET OPERATING REVENUES
Cost of sales
GROSS PROFIT
OPERATING (EXPENSES) INCOME
Selling
General and administrative
Management compensation
Equity in subsidiaries (Note 11)
Other operating income (expenses), net (Note 22)
EARNINGS PER SHARE - R$
4
STATEMENTS OF CHANGES IN SHAREHOLDERS' EQUITY (COMPANY)
FOR THE QUARTERS ENDED SEPTEMBER 30, JUNE 30 AND MARCH 31, 2008
(In thousands of Brazilian reais - R$, except dividends per outstanding share)
Capital reserves
BALANCES AS OF DECEMBER 31, 2007
Sale of treasury shares due to exercise of stock options
Capital increase through subscription of shares
Acquisition of treasury shares
Net income
BALANCES AS OF MARCH 31, 2008
Net income
Allocation of net income:
Dividends - R$0.43907 per outstanding share
BALANCES AS OF JUNE 30, 2008
Net income
BALANCES AS OF SEPTEMBER 30, 2008
Profit reserves
Legal
Retention
Capital
Share
premium
Investment
grants
390,618
107,093
17,378
18,650
151,668
(2,205)
-
-
-
-
4,564
(21,124)
-
78,372
1,487
330
(21,124)
78,372
17,378
18,650
151,668
(18,765)
78,372
742,267
-
-
-
3,303
-
148,868
1,070
148,868
-
(188,000)
(188,000)
(15,462)
39,240
704,205
1,037
-
158,142
534
158,142
(14,425)
197,382
862,881
330
390,948
-
(3,077)
104,016
(2,233)
-
-
-
-
-
-
390,948
101,783
17,378
18,650
151,668
-
-
-
17,378
18,650
151,668
390,948
(503)
101,280
Treasury
shares
Retained
earnings
Total
683,202
5
NOTES TO THE INTERIM FINANCIAL STATEMENTS
FOR THE PERIODS ENDED SEPTEMBER 30, 2008, JUNE 30, 2008
AND SEPTEMBER 30, 2007
(Amounts in thousands of Brazilian reais - R$, unless otherwise stated)
1.
OPERATIONS
Natura Cosméticos S.A. (the “Company”) and its subsidiaries are engaged in the
development, production, distribution and sale, substantially through direct sales by Natura
beauty consultants, of cosmetics, fragrances and hygiene products. The Company also holds
equity interests in other companies in Brazil and abroad.
The Extraordinary Shareholders’ Meeting held on March 31, 2008 resolved to transfer to the
Company the negative shareholders’ equity of subsidiary Nova Flora Participações Ltda.
based on an independent appraisers’ report. This transfer did not change the operations
described in the previous paragraph.
The negative shareholders’ equity of Nova Flora Participações Ltda., transferred into the
Company, was R$10,059 as of December 31, 2007, and is composed as follows:
ASSETS
CURRENT ASSETS
Cash and banks
Deferred income and social
contribution taxes
Total current assets
LIABILITIES AND
SHAREHOLDERS’ DEFICIT
CURRENT LIABILITIES
27 Domestic suppliers
Reserve for civil contingencies
4,563 Other payables
4,590 Total current liabilities
NONCURRENT LIABILITIES
Allowance for losses on subsidiaries
Advance for future capital increase
Total noncurrent liabilities
SHAREHOLDERS’ DEFICIT
Capital
Accumulated deficit
Total shareholders’ deficit
TOTAL ASSETS
TOTAL LIABILITIES AND
4,590 SHAREHOLDERS’ DEFICIT
18
13,421
833
14,272
352
25
377
3,695
(13,754)
(10,059)
4,590
In recording the adjustments resulting from the transfer of the negative shareholders’ equity,
accounts payable and accounts receivable between the merged company and the Company
were eliminated, and the investments and the shareholders’ deficit were considered in
accordance with Brazilian accounting practices.
6
Additionally, on March 31, 2008, concurrently with the transfer, the Company’s
shareholders decided to approve two capital increases in Nova Flora Participações Ltda. in
the total amount of R$16,735, represented by 16,735 new shares with par value of R$1.00
each, which were fully paid up in local currency. Therefore, capital was increased from
R$3,695 to R$20,430.
2.
PRESENTATION OF INTERIM FINANCIAL STATEMENTS
AND SIGNIFICANT ACCOUNTING PRACTICES
The financial statements for the nine month period ended as of September 30, 2008 are
being restated to reflect the matter discussion in Note 24.
The financial statements have been prepared in accordance with standards established by the
Brazilian Securities and Exchange Commission (CVM) and the following significant
accounting practices:
a) Results of operations
Determined on the accrual basis of accounting.
b) Cash investments
Consist of highly liquid temporary investments, except for the long-term investments,
stated at cost plus income earned through the balance sheet dates, as described in Note 5.
c) Allowance for doubtful accounts
Recognized based on an analysis of risks on realization of receivables, in an amount
considered sufficient by Management to cover potential losses, as described in Note 6.
d) Inventories
Stated at the average cost of acquisition or production, adjusted to market value and for
potential losses, when applicable. The details are shown in Note 7.
e) Investments
Investments in subsidiaries are accounted for under the equity method, as shown in
Note 11.
Exchange gains or losses, arising from the effects of the depreciation or appreciation of
the local currency (real) upon the translation of financial statements of foreign
subsidiaries for purposes of calculation of equity in subsidiaries and consolidation of
financial statements, are allocated in the group “Other operating income and expenses”.
f) Property, plant and equipment and intangible assets
Recorded at acquisition and/or construction cost, monetarily adjusted through December
31, 1995, plus interest capitalized during the construction period, when applicable.
Depreciation and amortization are calculated under the straight-line method, taking into
consideration the average rates determined based on the estimated economic useful lives
of the assets and the terms of the property lease agreements, as shown in Note 12.
7
Additionally, those rights in tangible assets that are used in the operations of the
Company and its subsidiaries, arising from capital lease transactions, are recorded under
the caption “Property, plant and equipment” and depreciated based upon the estimated
useful lives of the assets.
g) Deferred charges
Represented by goodwill arising from the merger of shares of Natura Empreendimentos
S.A. into Natura Participações S.A., less the provision for maintenance of dividend
payment capacity, as described in Note 13.
h) Current and noncurrent liabilities
Stated at known or estimated amounts, plus, if applicable, interest and monetary and
exchange variations incurred through the balance sheet dates.
i) Income and social contribution taxes
Income tax was recorded at the rate of 15%, plus a 10% surtax on annual taxable income
exceeding R$240. Social contribution tax was calculated at the rate of 9% on taxable
income. Deferred income and social contribution taxes recorded in current and
noncurrent assets arise from temporary differences represented by temporarily
nondeductible expenses recorded in income.
Pursuant to CVM Resolution No. 273/98 and CVM Instruction No. 371/02, deferred
taxes are recorded at amounts that are likely to be realized, as detailed in Note 9.
j) Loans and financing
Adjusted based on exchange and monetary variations and interest incurred through the
balance sheet dates, as provided for by contract and mentioned in Note 14.
k) Reserves for tax, civil and labor contingencies
Adjusted through the balance sheet dates to cover probable losses, based upon the nature
of contingencies and the opinion of the Company’s and its subsidiaries’ attorneys. For
purposes of the interim financial statements, these reserves are presented net of related
escrow deposits. The basis and nature of the reserves for tax, civil and labor
contingencies are described in Note 16.
l) Swap and forward transactions
The nominal values of swap and forward transactions are not recorded in the balance
sheet. Unrealized net gains or losses on these transactions are recorded on the accrual
basis of accounting, as mentioned in Notes 20.b and 20.d.
m) Financial income and expenses
Represented by interest and monetary and exchange variations on cash investments,
escrow deposits, loans and financing and swap and forward transactions, as mentioned
in Note 21.
8
n) Interest on capital
For corporate and accounting purposes, interest on capital is accounted for as allocation
of income directly in shareholders’ equity. For tax purposes, interest on capital is treated
as financial expense, reducing the income and social contribution tax base.
o) Earnings per share
Calculated based on the number of shares at the balance sheet dates, excluding treasury
shares.
p) Use of estimates
The preparation of financial statements requires Management of the Company and its
subsidiaries to make estimates and assumptions that affect the reported amounts of
assets and liabilities, disclosure of contingent assets and liabilities as of the date of the
financial statements, and the reported amounts of revenues and expenses for the
reporting periods. Since Management’s judgment involves estimates of the probability
of future events, actual results may differ from the estimates.
q) Stock option programs
The effects from the stock option programs do not result in any expense to be recorded.
Upon the exercise of stock options, the stock purchase by the option holders is
recognized as capital increase in an amount equivalent to the total purchase price.
r) Supplemental information - statements of cash flows
The statements of cash flows have been prepared under the indirect method based on the
financial statements, in conformity with instructions contained in IBRACON’s
Accounting Standard and Procedure 20 (NPC 20), considering the main operations that
impacted the cash.
3.
AMENDMENT TO BRAZILIAN CORPORATE LAW
On December 28, 2007, Law No. 11,638 was enacted, altering, revoking and adding new
provisions to the Brazilian Corporate Law, especially with respect to chapter XV, Fiscal
Year and Financial Statements. This Law is effective for fiscal years beginning on or after
January 1, 2008, may be fully enforced by the end of the year ending December 31, 2008,
and was designed primarily to update the Brazilian Corporate Law, so as to enable the
convergence of Brazilian accounting practices with international accounting standards
(IFRS) and allow the CVM to issue new accounting standards and procedures, in
conformity with such international accounting standards.
The changes in Brazilian Corporate Law are applicable to all companies incorporated as
corporations, including public companies, and to large companies.
9
As these changes have only been introduced recently and not all of them have specific
accounting standards issued by regulatory agencies and the CVM, Management of the
Company and its subsidiaries is using, for the purpose of disclosing the interim financial
statements in accordance with the guidelines of CVM Instruction No. 469/08, the option of
disclosing the effects of the changes applicable to the Company and its subsidiaries,
summarized as follows:
a)
Replacement of the statement of changes in financial position by the statement of cash
flows. This statement of cash flows is presented by the Company since December 31,
2004, as supplemental information.
b)
Requirement for the presentation of a statement of value added, applicable to public
companies, that presents the additional value created by the Company, as well as the
composition of the sources of such value and the amount of undistributed value. This
statement of value added is presented by the Company since December 31, 2004, as
supplemental information to the annual financial statements.
c)
Possibility of maintaining separate accounting records for purposes of complying with
tax legislation and reflecting necessary adjustments in order to prepare the financial
statements in conformity with Brazilian Corporate Law. This practice has not yet been
adopted by the Company and its subsidiaries due to the lack of specific accounting and
tax standards issued by regulatory agencies. The Company and its subsidiaries shall
apply these changes upon the preparation of the annual financial statements for the year
ending December 31, 2008, after the issue of the related accounting and tax standards.
d)
Creation of a new account group, intangible assets, for purposes of balance sheet
presentation. This account encompasses rights in intangible assets maintained or used
in the operation of the Company’s business, including the acquired goodwill. This
practice has already been adopted by the Company and its subsidiaries since December
31, 2006, as shown in Note 12.
e)
Requirement to record under the caption “Property, plant and equipment” those rights
in tangible assets that are maintained or used in the operations of the Company’s
business, including those rights received as a result of transactions that transfer the
benefits, risks and control of such assets to the Company (e.g., capital leases). This
practice has already been adopted by the Company and its subsidiaries, as mentioned in
note 2.f.
f)
Requirement of periodic analysis of the recoverability of amounts recorded in property,
plant and equipment, intangible assets and deferred charges to ensure that:
(i) impairment losses are recorded as a result of decisions to discontinue activities
related to such assets or when there is evidence that future operating results will not be
sufficient to ensure their realization. The Company and its subsidiaries shall apply these
changes upon the preparation of the annual financial statements for the year ending
December 31, 2008, together with the other changes.
10
g)
Requirement that investments in financial instruments, including derivatives, be
accounted for: (i) at fair value or equivalent value for trading securities or securities
available for sale; and (ii) at the lower of historical cost, adjusted for contractual
interest and other contractual provisions, and realizable value for other investments.
The Company and its subsidiaries shall apply these changes upon the preparation of the
annual financial statements for the year ending December 31, 2008, after the issue of
the related accounting and tax standards. Currently, the Company and its subsidiaries
disclose the fair value of their derivative financial instruments for reporting purposes
only, as shown in Note 20.
h)
Creation of a new account group, valuation adjustments to shareholders’ equity, in
order to record certain fair value adjustments, mainly for financial instruments; foreign
exchange rate variations on foreign investments accounted for under the equity method
of accounting; and certain fair value adjustments related to assets and liabilities as a
result of a merger between unrelated parties that results in the transfer of control. The
Company and its subsidiaries shall apply these changes upon the preparation of the
annual financial statements for the year ending December 31, 2008, together with the
other changes. In view of this change, for the nine-month period ended September 30,
2008, the effect arising from foreign exchange rate variations on foreign investments
accounted for under the equity method of accounting was a gain of R$6,040, as shown
in Note 22 (loss of R$4,340 in the six-month period ended June 30, 2008).
i)
Requirement that certain long-term assets and liabilities be recorded at present value,
and, if material, for certain other short-term assets and liabilities. The Management of
the Company and its subsidiaries assessed the impacts of this change and concluded
that there are no effects to be recorded in the interim financial statements arising from
monetary assets and liabilities discounted to present value.
j)
Elimination of the possibility of recording government investment grants (including tax
incentives) directly as capital reserves in shareholders’ equity. Such items are now
required to be recorded as part of earnings in the statement of income. Practice adopted
by the Company. The total amount of investment grants as of September 30, 2008,
R$1,816, is recorded under the caption “Deferred income”, as required by CVM
Instruction No. 469/08.
k)
Elimination of the materiality parameter in determining the applicability of the equity
method of accounting for investments in affiliates and subsidiaries and replacement of
the parameter of 20% of the capital of the investee by 20% of the outstanding voting
capital of the investee. Not applicable to the Company and its subsidiaries because all
investments are greater than the percentages set forth by the new legislation, as stated
in Note 11.
l)
Accounting for the effects of employee and management stock option grants. The
Company shall apply these changes upon the presentation of the annual financial
statements for the year ending December 31, 2008, after the issue of the related
accounting standards. Currently the Company discloses the information and the effects
related to stock option programs in conformity with CVM Instruction No. 469/08, as
stated in Note 18.
11
As of September 30, 2008, except for the changes already reflected in the interim financial
statements, the main changes that will affect the Company and its subsidiaries and could be
assessed are summarized below:
Description
Exchange variation on foreign investments
Stock option grants
Deferred income and social contribution taxes
Net effect
4.
Noncurrent
assets
7,873
7,873
Debit (credit) to
Noncurrent Net income
liabilities
(loss)
(23,155)
(23,155)
6,040
3,981
(1,354)
8,667
Shareholders’
equity
(6,040)
19,174
(6,519)
6,615
CONSOLIDATION CRITERIA
The consolidated financial statements have been prepared in accordance with the
consolidation criteria established by Brazilian accounting practices and CVM standards and
include the financial statements of the Company and its direct and indirect subsidiaries, as
follows:
Ownership interest - %
09/2008 06/2008 09/2007
Direct:
Natura Brasil Cosmética Ltda. - Portugal
Nova Flora Participações Ltda.
Natura Europa SAS
Natura Cosméticos Ltda. - Colombia
Natura Cosmetics USA Co.
Natura Cosméticos España S.L. - Spain
Natura (Brasil) International B.V. - The Netherlands
Indirect:
Ybios S.A. (proportional consolidation - joint control)
Natura Innovation et Technologie de Produits SAS - France
99.99
99.99
99.94
99.96
98.00
99.99
100.00
99.99
99.99
99.99
99.99
99.99
100.00
99.99
100.00
100.00
99.99
99.99
99.94
99.94
98.00
99.99
100.00
99.99
99.99
99.99
99.99
99.99
100.00
100.00
-
99.99
99.99
99.94
99.94
98.00
99.99
99.99
100.00
99.99
99.99
99.99
99.99
99.99
-
99.99
33.33
99.99
99.99
33.33
99.99
99.99
100.00
33.33
-
12
The consolidated financial statements have been prepared based on the financial statements
as of the same date and consistent with the accounting practices described in Note 2.
Investments in subsidiaries were proportionally eliminated against shareholders’ equity and
net income of the respective subsidiaries. Intercompany balances and transactions and
unrealized profits were also eliminated. The minority interest in the Company’s subsidiaries
was shown separately.
The financial statements of foreign subsidiaries were translated into Brazilian reais at the
exchange rates in effect on the date of the related financial statements. Translation gains or
losses, arising from the appreciation/devaluation of the Brazilian real, are allocated to the
caption “Other operating income (expenses)”.
The shareholders’ equity balances as of September 30 and June 30, 2008, reported by the
Company, differ by R$11,763 and R$7,583, respectively, from those recorded in the
consolidated financial statements due to the elimination of unrealized profits of subsidiaries
and the Company. For the same reason net income balances reported by the Company for
the quarters ended September 30, 2008 and 2007 differ by R$5,875 and R$3,827,
respectively, from the balances in the consolidated financial statements.
The operations of the direct and indirect subsidiaries are as follows:
a) Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda.: engaged principally in the production
and sale of Natura products to Natura Cosméticos S.A. - Brazil, Natura Cosméticos S.A.
- Chile, Natura Cosméticos S.A. - Peru, Natura Cosméticos S.A. - Argentina, Natura
Cosméticos Ltda. - Colombia, Natura Europa SAS, Natura Cosmeticos de México, S.A.
de C.V. and Natura Cosméticos C.A. - Venezuela, whose amounts are mentioned in
Note 10.
b) Natura Cosméticos S.A. - Chile, Natura Cosméticos S.A. - Peru, Natura Cosméticos
S.A. - Argentina, Natura Cosméticos C.A. - Venezuela, Natura Cosméticos Ltda. Colombia, Natura Cosmetics USA Co. (as of September 30, 2008 it is in the
preoperating stage) and Natura Distribuidora de México, S.A. de C.V.: their activities
are an extension of the activities conducted by the parent company Natura Cosméticos
S.A. - Brazil.
c) Natura Inovação e Tecnologia de Produtos Ltda.: its activities consist of product and
technology development and market research. It is the only owner of Natura Innovation
et Technologie de Produits SAS, a research and technology satellite center opened in
2007 in Paris, where researches are developed for “in vitro” tests, an alternative to tests
in animals, for safety and efficacy testing of active compounds, skin care and new
packaging materials.
d) Natura Europa SAS: engaged in the purchase, sale, import, export and distribution of
cosmetics, fragrances in general and hygiene products.
13
e) Natura Cosmeticos de México, S.A. de C.V.: imports and sells cosmetics, fragrances in
general and hygiene products to Natura Distribuidora de México, S.A. de C.V.
f) Natura Cosmeticos y Servicios de México, S.A. de C.V.: provides administrative and
logistics services to Natura Cosmeticos de México, S.A. de C.V. and Natura
Distribuidora de México, S.A. de C.V.
g) Natura Cosméticos España S.L. and Natura (Brasil) International B.V.: are in
preoperating stage and their activities will be an extension of the activities developed by
h) Flora Medicinal J. Monteiro da Silva Ltda.: used to be engaged in the sale of
phytotherapic and phytocosmetic products of its own brand. Since 2005 this company
has had no activities. On March 31, 2008, after the merger of Nova Flora Participações
Ltda., Flora Medicinal J. Monteiro da Silva Ltda. became a direct subsidiary of Natura
Cosméticos S.A.
i) Natura Logística e Serviços Ltda.: engaged in the provision of administrative and
logistics services to Natura Group companies based in Brazil. The details are shown in
Note 10.
j) Ybios S.A.: engaged in research, management and development of projects, products
and services in the biotechnology area, and may also enter into agreements and
partnerships with universities, foundations, companies, cooperatives, associations, and
other public and private entities, provision of services in the biotechnology area and
holding of equity interest in other companies.
k) Natura Innovation et Technologie de Produits SAS: engaged mainly in research
activities developed for “in vitro” tests, an alternative to tests in animals, for safety and
efficacy testing of active compounds, skin care and new packaging materials.
5.
CASH AND BANKS
Company
09/2008 06/2008
Cash and banks
Cash investments:
Bank certificates of deposit (CDBs)
Investment funds
Current
Noncurrent (Note 16.f. - tax contingencies)
1,151
301
Consolidated
09/2008 06/2008
28,133
23,952
74,609
75,760
43,458 316,807 236,963
943
- 13,341
44,702 344,940 274,256
75,760
-
44,702 339,859 269,333
5,081
4,923
As of September 30, 2008, CDBs yield interest rates ranging from 100.0% to 103.1% of the
interbank deposit rate (CDI) (100.0% to 102.5% as of June 30, 2008). In consolidated, the
share in the total investment portfolio as of September 30, 2008 is 100.0% (94.7% as of
June 30, 2008). Weighted-average yield of investment fund investments for the quarter
ended September 30, 2008 was 99.2% of the CDI.
14
6.
TRADE ACCOUNTS RECEIVABLE
Trade accounts receivable
Allowance for doubtful accounts
Company
09/2008 06/2008
Consolidated
09/2008 06/2008
372,429 327,276
(39,626) (41,725)
332,803 285,551
418,159 360,072
(46,136) (47,163)
372,023 312,909
The changes in the allowance for doubtful accounts for the quarter ended September 30,
2008 are as follows:
Company
Balance at
06/2008
Additions (*)
Reversals
Write-offs (**)
Balance at
09/2008
(41,725)
(15,880)
7,731
10,248
(39,626)
Consolidated
Balance at
06/2008
Additions (*)
Reversals
Write-offs (**)
Balance at
09/2008
(47,163)
(16,952)
7,731
10,248
(46,136)
(*) Allowance recognized according to Note 2.c.
(**) Refers to accounts over 180 days past due, written off due to noncollection.
7.
INVENTORIES
Company
09/2008 06/2008
Finished products
Raw materials and packing materials
Promotional material
Work in process
Allowance for losses
51,613
5,728
(1,869)
55,472
Consolidated
09/2008 06/2008
40,044 261,478 238,128
87,827
67,807
3,113
24,449
22,787
8,348
6,821
(1,768) (29,824) (35,855)
41,389 352,278 299,688
15
The changes in the allowance for inventory losses for the quarter ended September 30, 2008
are as follows:
Company
Balance at
06/2008
Additions,
net (*)
Write-offs (**)
Balance at
09/2008
(1,768)
(235)
134
(1,869)
Consolidated
Balance at
06/2008
Additions,
net (*)
Write-offs (**)
Balance at
09/2008
(35,855)
(2,116)
8,147
(29,824)
(*) Refers mainly to the recognition of the reserve for discontinuance, expiration and
quality losses, according to actual need to cover expected losses on the realization of
inventories and the policy established by the Company and its subsidiaries.
(**) Refers to write-offs of products discarded by the Company and its subsidiaries.
8.
RECOVERABLE TAXES
Company
09/2008 06/2008
ICMS (state VAT) - ST (tax substitution) (a)
ICMS on purchases of goods (b)
ICMS on purchases of fixed assets
COFINS (tax on revenue) on purchases of fixed
assets
PIS (tax on revenue) on purchases of fixed assets
Taxes - foreign operations
PIS and COFINS on purchases of goods (c)
PIS/COFINS/CSLL - withheld at source
IRPJ (corporate income tax)
Other
Current
Noncurrent
Consolidated
09/2008 06/2008
9,232
43,284
3,985
10,555
21,619
4,401
9,232
118,217
17,994
10,555
50,474
19,241
9,458
65,959
36,656
73,231
18,000
3,908
21,152
9,850
1,788
395
611
201,147
17,727
3,849
17,814
37,048
1,222
1,162
920
160,012
59,404
6,555
64,696
8,535
178,507
22,640
133,979
26,033
(a) Refers to the ICMS - ST (tax substitution) credits granted by the State of Santa Catarina
which were challenged in courts and were deposited in escrow in the period from
March to December 2007. In January 2008, the Company entered into an Agreement
with the Santa Catarina State Government for the application of the 30% Value Added
Margin (MVA) to calculate the ICMS - ST on sales made by the Company in that State.
16
As a result of the above-mentioned Agreement, a total of R$29,938 deposited in escrow
until December 2007 was converted to income for the State Government. Of that
amount, R$11,436 is being refunded by the Santa Catarina State Government to the
Company in 24 monthly installments monetarily adjusted, through offsetting against
ICMS - ST due beginning April 2008.
For maintaining said Agreement, the Company assumed certain commitments whereby
in transactions conducted by Natura’s beauty consultants in Santa Catarina the
following agreed items will be applied: (i) in the period from January 1, 2007 to June
30, 2008, a value added margin of 30%, (ii) starting October 2008, after approval by
Santa Catarina State tax authorities, a value added margin of 35%, calculated based on
the study prepared by Fundação Getúlio Vargas - FGV, and (iii) ICMS paid will be
increased by at least 5% in 2008, as compared to 2007.
(b) The increase recorded as of September 30, 2008 refers mainly to ICMS - ST (tax
substitution) which was withheld from the Company and its subsidiary Indústria e
Comércio de Cosméticos Natura Ltda. in operations with products intended to
customers located in States (States and Federal District) other than the São Paulo State.
This ICMS - ST, in the amount of R$43,284 (Company) and R$118,217 (consolidated)
as of September 30, 2008, will be offset starting in the fourth quarter of 2008, after the
approval from the São Paulo State Finance Department.
(c) Of the balance recorded as of June 30, 2008, R$30,921 refers to untimely used PIS and
COFINS credits, as discussed in the event mentioned in Note 22. This amount was fully
offset against other federal taxes in July and August 2008.
9.
INCOME AND SOCIAL CONTRIBUTION TAXES
a) Deferred
Deferred income (IRPJ) and social contribution (CSLL) taxes result from temporary
differences (Company and subsidiaries). These credits are recorded in current and
noncurrent assets, in view of their expected realization. The amounts are as follows:
Company
09/2008 06/2008
Current:
Temporary differences:
Allowance for doubtful accounts (Note 6)
Allowance for inventory losses (Note 7)
Non-inclusion of ICMS in the PIS and COFINS
basis (Note 15)
Reserves for tax, civil and labor contingencies
(Note 16)
Effects of unrealized profits on inventories of the
Company and its subsidiaries (Note 4)
Allowance for losses on swap and forward
contracts (Notes 20.b. and 20.d.)
Provision for ICMS - ST - Paraná (Note 15)
Other provisions
Consolidated
09/2008 06/2008
13,473
635
14,186
601
13,473
8,870
14,186
10,823
417
435
8,982
7,429
5,209
5,053
5,209
5,053
-
-
6,060
3,906
4,215
17,464
41,413
4,999
3,602
15,338
44,214
4,215
22,429
69,238
5,749
3,602
19,648
70,396
17
Company
09/2008 06/2008
Noncurrent:
Temporary differences:
Reserves for tax, civil and labor contingencies
(Note 16)
Other provisions
16,305
1,166
17,471
15,662
1,582
17,244
Consolidated
09/2008 06/2008
37,785
1,286
35,071
32,317
1,736
34,053
As required by CVM Resolution No. 273/98 and CVM Instruction No. 371/02,
Management, based on projections of future taxable income, estimates that the recorded
tax credits will be fully realized within five years.
The amounts recorded in noncurrent assets will be realized as follows:
Consolidated
09/2008 06/2008
2009
2010
2011 and 2012
23,391
8,296
3,384
35,071
23,340
8,042
2,671
34,053
b) Current
Reconciliation of income and social contribution taxes
Company
09/2008
09/2007
Income before taxes on income
Income and social contribution taxes at the
rate of 34%
Reversal of provision for maintenance of
dividend payment capacity (Note 13)
Technological research and innovation
benefit - Law No. 11,196/05 (*)
Tax incentives (donations)
Equity in subsidiaries and exchange variation
on foreign investments (Note 11)
Losses generated by subsidiaries
Interest on capital
Other permanent differences
Income and social contribution tax expenses
Income and social contribution taxes - current
Income and social contribution taxes deferred
Effective rate - %
Consolidated
09/2008
09/2007
503,479
404,092
531,668
439,685
(171,183)
(137,391)
(180,767)
(149,493)
37,450
37,450
37,450
37,450
9,312
651
9,139
1,379
9,312
1,037
9,139
1,480
1,218
4,455
(118,097)
1,113
13,344
(6,267)
(81,233)
(27,270)
8,181
(152,057)
(14,909)
13,344
(10,010)
(112,999)
(128,980)
(74,279)
(169,000)
(111,606)
10,883
(6,954)
16,943
(1,393)
23.5
20.1
28.6
25.7
18
(*) Refers to the tax benefit established by Law No. 11,196/05, which allows for the direct
deduction from the calculation of taxable income and the social contribution tax basis of the
amount corresponding to 60% of the total expenses on technological research and
innovation, observing the rules established in said Law.
10. RELATED PARTIES
Receivables from and payables to related parties are as follows:
Company
09/2008 06/2008
Current assets:
Natura Inovação e Tecnologia de Produtos Ltda. (a)
Natura Logística e Serviços Ltda. (b)
Advance for future capital increase:
Flora Medicinal J. Monteiro da Silva Ltda. (c)
Current liabilities:
Suppliers:
Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda. (d)
Natura Logística e Serviços Ltda. (e)
Natura Inovação e Tecnologia de Produtos Ltda. (f)
Dividends payable
Consolidated
09/2008 06/2008
6,518
7,640
14,158
6,496
8,245
14,741
-
-
35
35
20
20
-
-
192,187
15,987
13,680
221,854
124,130
13,866
12,118
150,114
-
-
187
188,170
187
188,170
Transactions with related parties are summarized as follows:
Natura Cosméticos S.A. - Mexico
Natura Cosméticos Ltda. - Colombia
Natura Europa SAS
Natura Cosmetics USA.
Product sales
09/2008
09/2007
Product purchases
09/2008
09/2007
1,419,227 1,096,398
1,419,227 1,096,398
1,338,923 1,044,518
23,484
14,097
22,258
16,846
17,334
8,843
11,183
7,898
3,304
1,108
1,340
1,367
1,146
1,059
187
662
66
2
1,419,227 1,096,398
19
Service sales
09/2008
09/2007
Administrative structure: (g)
Product and technology research and
development: (h)
200,180
200,180
201,753
201,753
150,899
32,759
16,522
200,180
150,326
34,531
16,896
201,753
118,875
118,875
121,705
121,705
118,875
118,875
121,705
121,705
758
758
-
758
758
-
Research and “in vitro” testing: (i)
Natura Innovation et Technologie de Produits SAS
Lease of properties and common charges: (j)
Total of service sales and purchases
Service purchases
09/2008
09/2007
4,584
4,584
1,743,624
4,296
2,657
2,489
1,068
1,000
859
807
4,296
4,584
4,296
1,424,152 1,743,624 1,424,152
(a) Refers to advances granted for provision of product and technology development and market
research services.
(b) Refers to advances granted for provision of logistics and general administrative services.
(c) Refers to remittances to Flora Medicinal J. Monteiro da Silva Ltda. by Nova Flora Participações
Ltda., a company merged into Natura Cosméticos S.A. on March 31, 2008, as referred to in
Note 1.
(d) Payables for the purchase of products.
(e) Payables for services described in item (g).
(f) Payables for services described in item (h).
(g) Provision of logistics and general administrative services.
(h) Provision of product and technology development and market research services.
(i) Provision of research and “in vitro” testing services.
(j) Rental of part of the industrial complex located in the municipality of Cajamar and buildings
located in the municipality of Itapecerica da Serra.
20
The main intercompany balances as of September 30 and June 30, 2008, as well as the
intercompany transactions that affected the results for the nine-month periods ended
September 30, 2008 and 2007, refer only to transactions between the Company and its
subsidiaries.
11. INVESTMENTS
Company
06/2008
09/2008
Investments in subsidiaries
863,265
805,910
863,265
805,910
21
Investments in subsidiaries are as follows:
Indústria e
Comércio de
Cosméticos
Natura Ltda.
Capital
Ownership interest
Shareholders’ equity of subsidiaries
Interest in shareholders’ equity
Net income (losses) for the period ended
September 30, 2008, net of exchange
variation on translation of foreign
investments
Book value of Company’s investment:
Balances as of June 30, 2008
Equity in subsidiaries
Exchange variation and other
adjustments on translation of
foreign investments
Capital increase
Balances as of September 30, 2008
Provision for losses:
Balances as of June 30, 2008
Provision for losses
Balances as of September 30, 2008
Natura
Cosméticos
S.A. - Chile
526,155
99.99%
753,732
753,731
68,407
99.99%
7,791
7,790
Natura
Cosméticos
S.A. - Peru
2,186
99.94%
(1,429)
(1,428)
Natura
Cosméticos
S.A. Argentina
52,950
99.94%
22,872
22,858
61,408
(5,094)
(2,739)
(8,461)
716,884
37,369
6,303
(639)
146
(1,261)
16,583
1,609
754,253
(101)
2,227
7,790
(313)
(1,428)
754,253
7,790
(1,428)
Natura
Cosméticos
C.A. Venezuela
Flora
Medicinal J.
Monteiro da
Silva Ltda.
Natura
Inovação e
Tecnologia
de Produtos
Ltda. (*)
18,131
99.99%
2,304
2,304
33,503
100.00%
(612)
(612)
5,008
100.00%
29,260
29,260
(260)
9,326
(12,667)
(18,742)
-
(17,506)
(6,072)
Natura
Europa
SAS (*)
Natura
Cosméticos
(*)
- Mexico
Natura
Brasil
Cosmética
Ltda. Portugal
24,170
100.00%
14,591
14,591
80,539
99.99%
23,690
23,688
105
98.00%
(1)
(1)
Natura
Cosmetics
USA Co.
Natura
Cosméticos
Ltda. Colombia
Natura
Cosméticos
Ltda. The
Netherlands
26,831
99.99%
7,527
7,526
10,898
99.99%
2,361
2,361
100.00%
-
100.00%
-
(8,536)
-
-
x
x
x
Innovation et Technologie de Produits SAS
x
Natura Brasil SAS
Total
848,883
862,086
862,068
(9,343)
1,811
(1,357)
-
26,990
2,270
12,927
(2,168)
21,150
(1,007)
-
1,315
(2,938)
1,801
(2,877)
-
-
805,910
29,001
(964)
5,630
22,858
112
1,739
2,305
-
29,260
(580)
4,412
14,591
(1,581)
5,126
23,688
-
(2,059)
11,209
7,527
(12)
3,450
2,362
51
51
8
8
(5,498)
33,852
863,265
22,858
2,305
29,260
14,591
23,688
(1)
(1)
(1)
7,527
2,362
51
8
(519)
(94)
(613)
862,652
(518)
(94)
(612)
(612)
(*) Consolidated information on the following companies:
x
Natura
Cosméticos
Ltda. Spain
22
12. PROPERTY, PLANT AND EQUIPMENT AND INTANGIBLE ASSETS
Company
PROPERTY, PLANT
AND EQUIPMENT
Vehicles
Software
Leasehold improvements
Machinery and equipment
Furniture and fixtures
IT equipment
Construction in progress
09/2008
Annual
depreciation Adjusted Accumulated
rates - %
cost
depreciation
20 to 33
20
20 to 33
10
10
20
-
27,598
11,854
9,497
4,499
4,091
5,262
2,355
65,156
8,685
5,474
3,408
1,004
2,104
3,660
24,335
Net book
value
18,913
6,380
6,089
3,495
1,987
1,602
2,355
40,821
06/2008
Accumulated
depreciation
Adjusted
cost
24,483
12,844
9,493
4,465
4,054
5,076
51
60,466
12,586
4,996
2,972
893
2,035
3,504
26,986
Net book
value
11,897
7,848
6,521
3,572
2,019
1,572
51
33,480
Consolidated
PROPERTY, PLANT
AND EQUIPMENT
Machinery and equipment
Buildings
Software
Installations
Land
Molds
Vehicles
IT equipment
Furniture and fixtures
Leasehold improvements (b)
Construction in progress
Advances to suppliers
Other
09/2008
Annual
depreciation Adjusted Accumulated
rates - %
cost
depreciation
10
4
20
10 to 33
33
20 to 33
20
10
20 to 33
10
240,827
144,685
99,142
91,877
33,662
73,653
43,909
48,042
24,420
23,056
13,815
7,902
4,677
849,667
91,358
40,292
36,048
47,752
51,347
14,852
30,062
9,720
8,784
1,856
332,071
Net book
value
149,469
104,393
63,094
44,125
33,662
22,306
29,057
17,980
14,700
14,272
13,815
7,902
2,821
517,596
06/2008
Accumulated
depreciation
Adjusted
cost
232,798
144,685
92,767
97,197
33,662
73,271
39,155
46,981
23,778
16,045
10,344
9,401
5,962
826,046
84,422
38,857
32,203
47,031
47,901
17,028
27,895
9,065
5,830
3,126
313,358
Net book
value
148,376
105,828
60,564
50,166
33,662
25,370
22,127
19,086
14,713
10,215
10,344
9,401
2,836
512,688
Consolidated
Annual
INTANGIBLE ASSETS
Business lease - Natura
Europa (a)
Patents
06/2008
09/2008
amortization Adjusted Accumulated
rates - %
cost
amortization
Net book
value
Adjusted Accumulated
cost
amortization
10 to 25
5,595
2,053
7,648
1,436
1,436
5,595
617
6,212
5,207
1,837
7,044
Net book
value
1,214
1,214
5,207
623
5,830
(a) The business lease generated on the purchase of a commercial location where Natura Europa SAS operates is supported
by an appraisal report issued by independent appraisers, attributable to the fact that it is an intangible, marketable asset,
which does not suffer any decrease in value over time. The balance variation between June 30 and September 30, 2008
is basically due to the effects of the exchange variation for the period.
(b) The amortization rates consider the terms of the property lease agreements, which range from three to five years.
23
13. DEFERRED CHARGES
On March 5, 2004, Natura Participações S.A. was merged into the Company. Natura
Participações S.A. had recorded goodwill on the investment in Natura Empreendimentos
S.A., amounting to R$1,028,041, and a corresponding provision for maintenance of future
dividend payment capacity in the same amount. This goodwill arose from the merger of the
shares of Natura Empreendimentos S.A. into Natura Participações S.A. on December 27,
2000. This merger was approved by the Extraordinary Shareholders’ Meeting held on that
date, and the amounts are supported by a valuation report issued by independent appraisers.
The amounts are as follows:
Company
09/2008
06/2008
Goodwill on investments
Provision for maintenance of future dividend payment capacity
354,919
391,635
(354,919) (391,635)
-
The provision for maintenance of future dividend payment capacity, as it is in the full
amount, will result in the recognition of the goodwill amortization tax benefits for all of the
Company’s shareholders. The goodwill amount is being amortized over a seven-year period,
starting March 2004, and R$110,148 was amortized in the nine-month period ended
September 30, 2008.
24
14. LOANS AND FINANCING
Company
09/2008
06/2008
Type
BNDES - EXIM
(1)
Consolidated
09/2008
06/2008
Maturity
-
-
149,325
95,300
February 2009,
January 2010
and May 2010
101,227
85,741
101,227
85,741
January 2010
FINEP (Financing Agency for Studies and
Projects)
-
-
52,801
55,587
December 2008
and March 2013
Agribusiness Credit Note (1)
-
-
52,662
51,200
29,523
30,454
41,981
43,351
April and June
2009
April 2010 and
July 2014
Resolution No. 2,770 (1)
BNDES (National Bank for Economic and
Social Development)
BNDES - FINAME
Secured account
Banco do Brasil - FAT Fomentar (Workers’
Assistance Fund)
Working capital
Charges
(2)
Interest of 2.57% p.y. + TJLP for 80% of the financing
and interest of 9.76% p.y. + exchange variation (dollar) for
20% of the financing maturing in February 2009.
Interest of 2.39% p.y. + TJLP(2) for 80% of the financing
20% of the financing maturing in January 2010.
Interest of 2.60% p.y. + TJLP(2) for 80% of the financing
20% of the financing maturing in May 2010.
Exchange variation (YEN) + 2.11% p.y.
-
-
12,485
13,875
September 2012
Interest of 3% p.y. + TJLP(2) for 10% of the financing
maturing in December 2008.
TJLP(2) for 90% of the financing maturing in March 2013.
Interest of 100.6% of CDI(3) + IOF(4) and
TR(5) + 8.66% p.y. + IOF(4)
Interest of 4.5% p.y. + TJLP(2) + UMBNDES(6) for
maturity in April 2010.
For financing maturing in July 2014: (i) TJLP(2) + interest
of 2.8% p.y. for 85% of financing; (ii) exchange variation
(dollar) + interest of 8.54% p.y. for 9% of financing; and
(iii) TJLP(2) + interest of 2.3% p.y. for 6% of financing.
Interest of 4.5% p.y. + TJLP(2)
25,912
-
25,912
-
November 2008
Interest of 106.5% of CDI(3)
-
-
6,099
6,298
February 2014
Interest of 4.4% p.y. + TJLP(2)
October and
November 2008
January 2011
None
76,410
76,410
FINEP - grant
Total
233,072
116,195
618
519,520
618
351,970
Current
Noncurrent
107,475
125,597
5,233
110,962
253,450
266,070
167,795
184,175
Guarantees
Guarantee of Natura Cosméticos
S.A.
Guarantee of Indústria e Comércio
de Cosméticos Natura Ltda.
Guarantee, promissory notes and
receivables of Natura Cosméticos
S.A. and bank guarantee
Guarantee of Natura Cosméticos
S.A.
Mortgage (7)
Bank guarantee
Chattel mortgage, guarantee of
Natura Cosméticos S.A. and
promissory notes
Guarantee of Indústria e Comércio
de Cosméticos Natura Ltda.
Chattel mortgage, guarantee of
Natura Cosméticos S.A. and
promissory notes
None
None
25
(1) Loans and financing for which swap transactions for CDI were contracted.
(2) TJLP - Long-term interest rate.
(3) CDI - Interbank certificate of deposit.
(4) IOF - Tax on financial transactions.
(5) UMBNDES - BNDES monetary unit.
(6) Financing in local currency from the BNDES is guaranteed by the Cajamar unit.
(7) Mortgage - Refers to property mortgages of the Cajamar unit.
Maturities of noncurrent debt are as follows:
Consolidated
09/2008 06/2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
56,698
18,913
153,884 109,783
21,385
21,435
20,249
20,159
10,213
10,292
3,641
3,593
266,070 184,175
15. TAXES PAYABLE
Company
09/2008 06/2008
Consolidated
09/2008 06/2008
ICMS Company and tax substitution (b)
PIS/COFINS (Injunction) (a)
Income tax
Social contribution tax
IRRF
PIS/COFINS/CSLL (Law No. 10,833/03)
COFINS
Taxes - foreign operations
IPI
ISS (tax on services)
PIS
95,077
1,226
12,951
4,773
2,613
2,971
173
119,784
88,821 178,526 129,341
1,279
26,419 21,850
20,726
24,623 24,296
7,666
8,211
8,584
2,516
4,015
4,233
3,637
3,555
4,666
4,476
2,274
5,372
3,818
3,553
1,197
155
783
705
943
472
124,800 260,476 201,436
(-) Escrow deposits (b)
Total taxes payable, net of escrow deposits
(57,518)
62,266
(48,541) (57,518) (48,541)
76,259 202,958 152,895
26
(a)
The Company and its subsidiary Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda. are
challenging in court the non-inclusion of ICMS in the PIS and COFINS tax basis. In
June 2007, the Company and its subsidiary were authorized by the court to pay PIS
and COFINS without the inclusion of ICMS in the tax basis, starting April 2007. The
reserve recognized as of September 30, 2008 refers to the unpaid amounts of PIS and
COFINS, from April 2007 to September 2008, adjusted based on the SELIC (Central
Bank overnight rate).
(b)
Refers to part of the ICMS - tax substitution of the Paraná State, which is being
challenged in court, as also mentioned in note 16, item (a) “Possible losses”. The
Company has made monthly escrow deposits for the unpaid amounts, and the same
amount is recorded as taxes payable under “ICMS Company and tax substitution”.
16. RESERVES FOR TAX, CIVIL AND LABOR CONTINGENCIES
The Company and its subsidiaries are parties to certain tax, labor and civil lawsuits and to
tax proceedings at the administrative level. Based on the opinion and judgments of its
internal and external attorneys, Management believes that the reserves for tax, civil and
labor contingencies are sufficient to cover probable losses. These reserves, net of escrow
deposits, are as follows:
Company
09/2008 06/2008
Consolidated
09/2008 06/2008
Tax
Civil
Labor
24,317
20,858
4,899
50,074
23,928
19,138
5,098
48,164
39,078
19,911
6,604
65,593
37,195
18,153
6,708
62,056
Current
Noncurrent
15,321
34,753
14,861
33,303
15,321
50,272
14,861
47,195
27
Tax contingencies
The changes in the reserves for tax contingencies are as follows:
06/2008
Deductibility of CSLL (social contribution tax)
(Law No. 9,316/96) (c)
Late payment fines on Federal taxes paid in
arrears (b)
Monetary adjustment of Federal taxes
(IRPJ/CSLL/ILL) according to the UFIR (fiscal
reference unit) (d)
IPI (Federal VAT) - tax collection lawsuit (f)
Tax assessment - INSS (social security
contribution) (g)
Assessment notice - IRPJ (corporate income tax) 1990 (i)
IRPJ and CSLL tax assessment - attorneys’ fees
(h)
Attorneys’ fees and other
Total reserve for tax contingencies
Escrow deposits for tax contingencies
Total reserve for tax contingencies, net of escrow
deposits
Additions
Company
WriteReversals
-offs
Monetary
adjustment
09/2008
6,821
-
-
-
90
6,911
6,352
-
-
-
117
6,469
5,023
4,551
-
-
-
26
75
5,049
4,626
-
-
66
4,042
3,976
2,943
-
-
-
48
2,991
2,887
7,077
39,630
16
16
-
-
208
630
2,887
7,301
40,276
(15,702)
-
-
-
(257)
(15,959)
23,928
16
-
-
373
24,317
Consolidated
WriteReversals
-offs
Monetary
adjustment
09/2008
-
835
33,288
-
-
133
8,846
-
-
-
89
6,910
5,149
-
-
-
25
5,174
4,563
4,551
-
-
-
76
75
4,639
4,626
3,975
-
-
-
66
4,041
2,893
-
2,943
-
-
-
48
2,991
2,374
10
(33)
-
49
2,400
1,896
11,508
86,662
6
1,193
(64)
(97)
-
35
469
1,900
1,931
11,919
89,658
(49,466)
-
-
-
(1,114)
(50,580)
37,196
1,193
(97)
-
786
39,078
06/2008
Additions
IPI - zero rate (a)
Late payment fines on Federal taxes paid in
arrears (b)
Deductibility of CSLL (social contribution tax)
(Law No. 9,316/96) (c)
Monetary adjustment of Federal taxes
(IRPJ/CSLL/ILL) according to the UFIR
(fiscal reference unit) (d)
IPI (Federal VAT) credit on purchases of fixed
assets and consumption material (e)
IPI - tax collection lawsuit (f)
Tax assessment - INSS (social security
contribution) (g)
IRPJ and CSLL tax assessment - attorneys’
fees (h)
Assessment notice - IRPJ (corporate income tax)
- 1990 (i)
Non-inclusion of the ICMS in the PIS and
COFINS tax basis - attorneys’ fees (j)
PIS (tax on revenue) - semiannual - Decree-laws
No. 2,445/88 and No. 2,449/88 (k)
Attorneys’ fees and other
Total reserve for tax contingencies
32,453
-
-
7,536
1,177
6,821
Escrow deposits for tax contingencies
Total reserve for tax contingencies, net of escrow
deposits
2,893
28
(a) Refers to IPI tax credits on raw materials and packing materials purchased at a zero tax rate and with tax exemption.
The subsidiary Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda. filed for and obtained an injunction granting
entitlement to the credit. On September 25, 2006, a sentence was rendered dismissing the injunction, judging the
Company’s request invalid. The Company filed an appeal for review of the merit and reestablishment of the
injunction’s effects. To suspend payments of the tax the Company made escrow deposits in the amount in dispute in
October 2006. The total amount deposited in escrow, adjusted as of September 30, 2008, is R$33,288 (R$32,453 as of
June 30, 2008).
(b) Refers to fine for late payment of Federal taxes.
(c) Refers to CSLL (social contribution tax) that was addressed by an injunction that questions the constitutionality of Law
No. 9,316/96, which prohibited the deduction of CSLL from its own tax basis and the IRPJ (corporate income tax)
basis. A portion of this reserve, in the amount of R$4,859 (R$4,763 as of June 30, 2008), is deposited in escrow.
(d) Refers to the monetary adjustment of Federal taxes (IRPJ/CSLL/ILL) related to 1991 based on the UFIR (fiscal
reference unit), discussed in an injunction. The amount involved is deposited in escrow.
(e) The subsidiary Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda. is discussing through injunctions the right to the IPI
(Federal VAT) credit on purchases of fixed assets and consumption materials.
(f) Refers to a tax collection lawsuit intended to collect IPI for July 1989, when wholesale establishments began to be
considered equivalent to industrial establishments under Law No. 7,798/89. The lawsuit is in the 3rd Region Federal
Court (São Paulo) for judgment of the appeal filed by the debtor. The amounts involved in this tax collection lawsuit
are collateralized by restricted investment held by the subsidiary Natura Inovação e Tecnologia de Produtos Ltda., in
the amount of R$5,081 as of September 30, 2008 (R$4,923 as of June 30, 2008), which is recorded in a specific
account in current assets.
(g) Refers to INSS (social security contribution) required by tax assessments issued by the National Institute of Social
Security as a result of an inspection. The Company, as a taxpayer having joint liability for tax payment, is required to
pay INSS on services provided by third parties. The amounts are discussed in court through a tax debt annulment action
and are deposited in escrow. The amounts required in the tax assessment notice cover the period from January 1990 to
October 1999. In 2007 the Company reversed the amount of R$1,903, relating to the expiration of part of the amount
involved in the lawsuit for the period from January 1990 to October 1994, according to binding precedent No. 08 of the
Federal Supreme Court (STF).
(h) Refers to attorneys’ fees for defense against the tax deficiency notices issued against the Company in August 2003,
December 2006 and December 2007 by the Federal Revenue Service, in which income and social contribution taxes
(IRPJ and CSLL) are demanded related to the deductibility of the yield of the debentures issued by the Company in
1999, 2001 and 2002. The attorneys’ opinion is that the likelihood of unfavorable outcome is remote.
(i) Refers to a tax assessment notice issued by the Federal Revenue Service requiring the payment of income tax on profit
from incentive-based exports made in base year 1989, at the rate of 18% (Law No. 7,988, of December 29, 1989) and
not 3%, as established by article 1 of Decree-law No. 2,413/88, which supported the Company in its tax payments at
that time.
(j) Refers to attorneys’ fees for filing and dealing with the administrative proceeding for requesting a refund of the ICMS
included in the PIS and COFINS basis in the period from April 2002 to March 2007. The attorneys assessed the risk of
loss as remote.
(k) Refers to the offset of PIS paid as per Decree-laws No. 2,445/88 and No. 2,449/88, in the period from 1988 to 1995,
against Federal taxes due in 2003 and 2004. The reversal made by the Company in 2007 in the amount of R$14,910 is
due to the final decision favorable to the Company, rendered in August 2007. The remaining reserve refers to the
subsidiary Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda., which is awaiting the appreciation of the lawsuit by the
Board of Tax Appeals.
29
Civil contingencies
The changes in the reserves for civil contingencies for the quarter ended September 30,
2008 are as follows:
Company
Several civil lawsuits (a)
Attorneys’ fees - environmental civil
lawsuit (d)
Civil lawsuits and attorneys’ fees - Nova
Flora Participações Ltda. (b) and (c)
Total reserve for civil lawsuits
Escrow deposits for civil contingencies
Total reserve for civil contingencies, net of
escrow deposits
Current
Noncurrent
06/2008
Additions
Reversals
Payments
Monetary
adjustment
09/2008
3,922
1,406
(1,049)
(233)
225
4,271
-
1,013
-
-
14
1,027
15,419
19,342
(204)
2,419
-
(11)
(1,060)
-
(233)
-
358
595
(1)
15,765
21,063
(205)
19,138
14,861
4,277
2,419
(1,060)
(233)
594
20,858
15,321
5,537
Consolidated
Additions
Reversals
Payments
Monetary
adjustment
09/2008
4,276
-
1,473
1,013
(1,111)
-
(253)
-
120
14
4,505
1,027
17,250
21,526
(3,373)
2,486
-
(11)
(1,122)
-
(253)
-
548
682
(35)
17,787
23,319
(3,408)
18,153
14,861
3,292
2,486
(1,122)
(253)
647
19,911
15,321
4,590
06/2008
Several civil lawsuits (a)
Attorneys’ fees - environmental lawsuit
Civil lawsuits and attorneys’ fees - Nova
Flora Participações Ltda. (b) and (c)
Total reserve for civil lawsuits
Escrow deposits for civil contingencies
Total reserve for civil contingencies, net of
escrow deposits
Current
Noncurrent
(a) As of September 30, 2008, the Company and its subsidiaries are parties to 1,262 lawsuits (1,145 as of June 30, 2008),
at the civil court, special civil court and PROCON (consumer protection agency), filed by beauty consultants,
consumers, suppliers and former employees, mostly related to indemnity claims.
(b) The Company is a party to civil lawsuits filed by a former shareholder of subsidiary Flora Medicinal J. Monteiro da
Silva Ltda., which seek the determination of any amounts and the satisfaction of alleged liabilities due to the former
shareholder’s withdrawal. In November 2007, the Court of Justice of Rio de Janeiro judged the appeals filed against
the decision issued by the lower court, setting the amount of the liabilities. The decision issued by the Court of Justice
of Rio de Janeiro was subject to motions for clarification denied in January 2008, when the Company filed a special
appeal.
(c) As of March 31, 2008, after the merger of Nova Flora Participações Ltda., the Company started to be liable for the
civil lawsuits of the former subsidiary. The Company is a party to other three civil lawsuits filed by a former
shareholder of Flora Medicinal, the nature and likelihood of a favorable outcome of which are described below:
x
Lawsuit for arbitration of capital reimbursement: lawsuit in which the former shareholder alleges being entitled to
receivables resulting from his withdrawal from the Company. In January 2008, the former shareholder filed with
the Superior Court of Justice a special appeal against the decision issued by the Court of Justice of Rio de Janeiro
which, by upholding the lower court decision, denied the former shareholder’s claim. The amounts involved
cannot be reliably measured. The attorneys are of the opinion that the likelihood of unfavorable outcome is
remote.
30
x
Lawsuit for collection of business plan: lawsuit in which the former shareholder alleges being entitled to
receivables resulting from his withdrawal from the Company. The court expert work started in March 2008. The
lawsuit is in the District of São Paulo. The amounts involved cannot be reliably measured. The attorneys are of
the opinion that the likelihood of unfavorable outcome is remote.
x
Lawsuit for payment allocation: refers to ICMS credits deposited by the former shareholder on account of the tax
payment in installments agreed by Flora Medicinal. The judgment by the Superior Court of Justice of the bill of
review filed by the former shareholder against the decision that rejected his special appeal is awaited since
September 2007. The Court of Justice of Rio de Janeiro overruled the lower court decision and denied the claim
made by the former shareholder. The attorneys are of the opinion that the likelihood of unfavorable outcome is
possible.
(d) Refers to attorneys’ fees for the defense of the Company’s interests in the public lawsuit filed by the Federal Public
Prosecution Office of Acre against the Company and other institutions for alleged access to the traditional knowledge
associated to the asset.
Labor contingencies
As of September 30, 2008, the Company and its subsidiaries are parties to 725 labor lawsuits
filed by former employees and third parties (707 as of June 30, 2008), claiming the payment
of severance amounts, salary premiums, overtime and other amounts due, as a result of joint
liability. Reserves are periodically reviewed based on the progress of lawsuits and history of
losses on labor claims to reflect the best current estimate.
The changes in the reserve for labor contingencies for the quarter ended September 30, 2008
are as follows:
Company
06/2008
Total reserve for labor contingencies
Escrow deposits for labor contingencies
Total reserve for labor contingencies, net
of escrow deposits
Monetary
Additions Reversals Payments adjustment
09/2008
6,248
-
(388)
-
375
6,235
(1,150)
(186)
-
-
-
(1,336)
5,098
(186)
(388)
-
375
4,899
Monetary
Additions Reversals Payments adjustment
09/2008
Consolidated
06/2008
Total reserve for labor contingencies
Escrow deposits for labor contingencies
Total reserve for labor contingencies, net
of escrow deposits
8,143
-
(408)
-
490
8,225
(1,435)
(186)
-
-
-
(1,621)
6,708
(186)
(408)
-
490
6,604
Escrow deposits
Escrow deposits, which represent the Company’s and its subsidiaries’ restricted assets, refer
to amounts deposited in court until litigation is resolved. The balances of escrow deposits
for which there is no recognized reserve for contingencies, as of September 30, 2008, total
R$35,800 - Company and R$38,696 - consolidated (R$27,623 and R$31,243, respectively,
as of June 30, 2008) and are classified under the caption “Escrow deposits”, in noncurrent
assets.
31
Possible losses
The Company and its subsidiaries are parties to tax, civil and labor lawsuits, for which there
is no reserve for losses recorded, because the risk of loss is considered possible by
Management and its attorneys. These lawsuits are as follows:
Company
Consolidated
09/2008 06/2008 09/2008 06/2008
Tax:
Declaratory Action - ICMS Tax Substitution of
Paraná State (a)
Offset of 1/3 of COFINS - Law No. 9,718/98 (b)
INSS debt annulment action (c)
Tax assessment - transfer pricing on loan
agreements with foreign related company (d)
Tax debt notification - GFIP (FGTS payment and
social security information form) (e)
ICMS Tax Substitution deficiency notice (f)
Request for offset of taxes of the same type IRPJ (corporate income tax) and IRRF
(withholding income tax) (g)
Other
Civil
Labor
13,773
4,642
4161
12,349
4,577
4,092
13,773
4,642
4,161
12,349
4,577
4,092
1,104
1,083
1,104
1,083
799
687
739
646
799
687
739
646
482
6,466
32,114
470
3,855
27,811
482
8,999
34,647
470
6,115
30,071
5,973
32,937
71,024
5,497 18,845
33,606 50,337
66,914 103,829
18,345
49,408
97,824
(a) Lawsuit filed by the Company challenging the changes in ICMS - ST tax basis
introduced by Paraná Decree No. 7,018/06. The amount discussed in the lawsuit, related
to the period from January 2007 to September 2008, is fully deposited in escrow, as
mentioned in Note 15.
(b) Law No. 9,718/98 increased the COFINS (tax on revenue) rate from 2% to 3%, and
allowed this 1% difference to be offset in 1999 against the social contribution tax paid in
the same year. However, in 1999 the Company and its subsidiaries filed for an injunction
and obtained authorization to suspend the payment of the tax credit (1% rate difference)
and to pay COFINS based on Supplementary Law No. 70/91, prevailing at that time. In
December 2000, considering former unfavorable court decisions, the Company and its
subsidiaries enrolled in the tax debt refinancing program (REFIS), for payment in
installments of the debt related to the COFINS not paid in the period. With the payment
of the tax, the Company and its subsidiaries gained the right to offset 1% of COFINS
against social contribution tax, which was made in the first half of 2001. However, the
Federal Revenue Service understands that the period for offset was restricted to base
year 1999. On September 11, 2006 the Company was notified that the offsets made were
not approved, and timely filed the applicable appeal. This proceeding is awaiting ruling
at the lower administrative court.
32
(c) Lawsuit filed by the Company seeking the annulment of the tax demanded by the INSS
through a tax assessment notice issued for purposes of collecting the social security
contribution on the allowance for vehicle maintenance paid to sales promoters. The
amounts are discussed in the tax debt annulment action and are deposited in escrow. The
amounts required in the assessment notice cover the period from January 1995 to
October 1999.
(d) Refers to a tax assessment notice whereby the Federal Revenue Service is demanding the
payment of IRPJ and CSLL on the difference of interest on loan agreements with a
foreign related party. On July 12, 2004, an administrative defense was filed and was
dismissed. In June 2008, the Company filed an appeal against the unfavorable decision
with the Board of Tax Appeals, which is awaiting judgment.
(e) Demand of fine for failure to complete the GFIP (FGTS payment and social security
information form), an accessory social security obligation, for independent contractors’
social security contributions and indemnities. The Company is discussing the collection
at the administrative level.
(f) Tax deficiency notice for ICMS Tax Substitution, demanded by Goiás State, due to
supposed underpayment by the Company. The Company has presented its defense at the
administrative level and is awaiting the final judgment.
(g) Refers to the nonapproval of the offset of IRPJ credits related to the 4th quarter of 1999
against IRRF debts for the 2nd quarter of 2000. The Company has presented its defense at
the administrative level, for which a partially favorable judgment has been rendered. On
July 12, 2006, an annulment action was filed, and an escrow deposit was made, to
challenge collection of the balance of offset not approved by the Federal Revenue
Service.
Contingent assets
Significant contingent assets of the Company and its subsidiaries are as follows:
(a) The Company and its subsidiary Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda. are
challenging in court the unconstitutionality and illegality of the increase in the tax basis
for PIS and COFINS established by Law No. 9,718/98. The amounts involved in the
lawsuits, updated as of September 30, 2008, total R$18,867 (R$18,587 as of June 30,
2008). The lawsuits are awaiting judgment. The attorneys’ opinion is that the likelihood
of favorable outcome is probable.
(b) The Company and its subsidiaries Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda.,
Natura Inovação e Tecnologia de Produtos Ltda. and Natura Logística e Serviços Ltda.
are requesting at administrative level the refund of the ICMS and ISS included in the
PIS and COFINS basis and paid in the period from April 2002 to March 2007. The
amounts of the refund request as of September 30, 2008 are R$109,830 (R$107,466 as
of June 30, 2008). The attorneys believe that the chance of a favorable outcome is
probable.
As a final and unappealable decision has not been rendered, the Company and its
subsidiaries have not recorded the contingent assets, as established by CVM Resolution
No. 489/05.
33
17. SHAREHOLDERS’ EQUITY
a) Capital
As of December 31, 2007, the Company’s capital was R$390,618. On March 7, 2008,
100,000 common shares without par value were subscribed, for R$3.30. Accordingly,
capital went from R$390,618, equivalent to 428,929,051 subscribed and paid-up
common shares as of December 31, 2007, to the current R$390,948, equivalent to
429,029,051 subscribed and paid-up common shares. Authorized capital went from
12,381,074 common shares as of December 31, 2007 to the current 12,481,074 common
shares.
b) Dividend payment policy
The shareholders are entitled to receive every year a mandatory minimum dividend of
30% of net income, considering principally the following adjustments:
x
Increase in the amounts resulting from the reversal, in the year, of previously
recognized reserves for contingencies.
x
Decrease in the amounts intended for the recognition, in the year, of the legal reserve
and reserve for contingencies.
The bylaws allow the Company to prepare semiannual or interim balance sheets and,
based on these balance sheets, authorize the payment of dividends upon approval by the
Board of Directors.
On April 8, 2008, the Company paid dividends in the amount of R$237,726, related to
the remaining balance of 2007, as approved by the Annual Shareholders’ Meeting held
on March 31, 2008.
On August 14, 2008, the Company paid dividends in the amount of R$188,000 related to
the net income for the first half of 2008, as approved by the Board of Directors on July
23, 2008, subject to approval by the Annual Shareholders’ Meeting that will appreciate
the financial statements for the year ending December 31, 2008.
c) Treasury shares
As of September 30, 2008, common shares in treasury, which have been used in the
exercise of options in the Stock Option Programs for purchase or subscription of shares,
totaled 822,293 (851,818 as of June 30, 2008), at a unit average cost of R$17.5426
(R$18.1518 as of June 30, 2008). The decrease in the number of treasury shares as
compared to June 2008 is due to the exercise of 59,105 options under the stock option
programs.
d) Share premium
Refers to the goodwill generated on the issuance of 3,299 common shares resulting from
the capitalization of debentures in the amount of R$100,000, occurred on March 2,
2004.
34
e) Legal reserve
Since the balance of the legal reserve plus capital reserves (according to 1st paragraph of
article 182 of Law No. 6,404/76) exceeded 30% of the capital, the Company decided, in
accordance with article 193 of the Brazilian Corporate Law, not to recognize a legal
reserve on net income for 2006 and 2007.
f) Reserve for profit retention
As of December 31, 2007 the reserve for profit retention was recognized pursuant to
article 196 of Law No. 6,404/76 for use in future investments, in the amount of
R$41,777. The retention referring to 2007 is based on the capital budget approved in the
Annual Shareholders’ Meeting held on March 31, 2008.
As mentioned in article 199 of Law No. 6,404/76, the balance of profit reserves, except
for the reserve for contingencies and unrealized profit reserve, may not exceed capital.
Therefore, at the Extraordinary Shareholders’ Meeting held on April 2, 2007, the
capitalization in the amount of R$153,939, referring to the profit reserves recognized in
the years ended December 31, 2004 and 2005, which were fully utilized for investments
in property, plant and equipment and working capital, in 2005 and 2006, was approved.
18. STOCK OPTION PROGRAM
The Board of Directors meets once a year for the purpose of, pursuant to the terms of the
Program, establishing the Plan, indicating the directors and managers who will receive the
options and the total amount to be paid.
The plans have a four-year time span for exercising the options, and the exercise rights are
50% at the end of the third year and 50% at the end of the fourth year. The deadline for
exercising options was two years after the end of the fourth year.
The balance of options as of September 30, 2008 is 6,078,459 and is composed by plan as
follows:
Number of
call options
(in shares)
2003
2004
2005
2006
2007
2008
759,522
1,027,923
725,565
846,760
1,114,270
1,604,419
6,078,459
Amount for the
year updated according
to the IPC-A (extended
consumer price index)
through September
30, 2008 - R$
3.43
8.43
18.08
26.95
25.48
19.70
35
As of September 30, 2008, had the Company’s Management opted to record the effects of
the plans based on the intrinsic value of the options (difference between market price as of
September 30, 2008 and the value updated based on the IPC-A) recorded over their related
vesting period, the pro forma consolidated shareholders’ equity and net income for the nine-month period ended September 30, 2008 would have been:
Balance as of September 30, 2008
Effects of programs considering the vesting period
Balance as of September 30, 2008 - considering the
exercise of the options
Shareholders’
equity
Net income
851,118
(23,155)
7,873
379,611
(3,981)
1,354
835,836
376,984
As of September 30, 2008, the market price of the Company’s shares was R$18.50.
19. PENSION PLAN
On August 1, 2004, the Company implemented a supplementary defined contribution plan
for all employees of the Company and its subsidiaries in Brazil. According to the terms of
this plan, the cost is shared between the employer and the employees, so that the Company’s
share is equivalent to 60% of the employee’s contribution according to a contribution scale
based on salary ranges from 1% to 5% of the employee’s compensation. The plan is
managed by Brasilprev Seguros e Previdência S.A. and the Company’s and its subsidiaries’
contributions for the nine-month period ended September 30, 2008 totaled R$2,712
(R$2,798 as of September 30, 2007).
20. FINANCIAL INSTRUMENTS
a) General conditions
The Company and its subsidiaries enter into transactions involving financial
instruments, all recorded in balance sheet accounts, aimed at maintaining their
investment capacity and growth strategy. Said transactions include cash investments,
loans and financing, as well as derivative instruments.
The management of said financial instruments is carried out through policies that reflect
the Company’s strategy and control systems.
Cash investments
Cash investments reflect market conditions at the balance sheet dates. The “Cash
Investment Policy” set forth by the Company’s Management chooses the financial
institutions with which agreements may be entered into, in addition to establishing
limits regarding percentages in the allocation of funds and absolute amounts to be
invested in each of them.
36
Loans and financings
Loans and financings are recorded at the contractual interest rates of each transaction as
shown in Note 14.
Almost in its entirety, 97% on September 30 and June 30, 2008, foreign-currency
denominated loans and financings have been hedged against foreign exchange
fluctuations since their respective contracts were entered into.
Policies related to derivative financial instruments
1) Exchange risk
As a result of the various types of financial obligations in foreign currency assumed
by the Company and its subsidiaries, the Company implemented a “Foreign
Currency Hedging Policy” setting forth exposure levels pegged to these risks. The
amounts in foreign currency of the balances receivable and payable of
commitments already made and recorded in the financial statements arising from
the Company’s operations, as well as future cash flows, with an average term of six
months, still not recorded in the balance sheet, arising from: (i) purchases of
production inputs; (ii) importation of machinery and equipment; and
(iii) contributions to the result of each subsidiary abroad in their respective
currencies, are taken into account. The derivative transactions are solely aimed at
mitigating exchange risks associated to positions in the balance sheet plus
anticipated cash flows in foreign currency.
The Company and its subsidiaries enter into derivative transactions called swap and
NDF (“non deliverable forward” or “forward”) to hedge against foreign exchange
risk.
2) Interest rate risk
The policy adopted by the Management of the Company and its subsidiaries
regarding their interest rate exposure is to maintain the indices used to adjust their
interest rates payable and receivable pegged to floating rates. Cash investments and
loans and financing, except those adjusted by the long-term interest rate (“TJLP Taxa de Juros de Longo Prazo”), are adjusted by the Interbank Deposit Certificates
(“CDI - Certificado de Depósito Interbancário”) at floating rates.
The Company and its subsidiaries enter into derivative financial instruments called
swap in order to mitigate the risks of loan and financing transactions contracted
with an adjustment index other than the CDI at floating rates.
The Company and its subsidiaries do not use derivative financial instruments for
speculative purposes.
37
b) Exchange risk
As of September 30 and June 30, 2008, the main account groups denominated in foreign
currency are as follows:
Consolidated
Assets:
Trade accounts receivable (1)
Derivative financial instruments (2)
Total assets
Liabilities:
Loans and financings (3)
Trade accounts payable (4)
Total liabilities
Total exposure (5)
09/30/2008
06/30/2008
1,702
228,972
230,674
961
169,089
170,050
(137,041)
(2,274)
(139,315)
(105,779)
(2,169)
(107,948)
91,359
62,102
(1) Trade accounts receivable: reflect the balances receivable related to the Company’s
exports net of its subsidiaries abroad.
(2) Derivative financial instruments: open swap and forward contracts, as shown in the
table below, with maturities between October 2008 and May 2010, were entered
into with the other parties represented by the banks Alfa (2%), Banco do Brasil
(16%), ABN Amro Real (48%), UBS Pactual (6%) and Votorantim (28%), and are
broken down as follows:
Type of transaction
Financial swaps (2.1)
Financial forwards (2.1)
Operating forwards (2.2)
Consolidated
Adjusted
Balance receivable
contracted amount
(payable) (2.3)
09/30/2008 06/30/2008 09/30/2008 06/30/2008
121,302
11,735
95,935
228,972
102,242
66,847
169,089
263
573
5,067
5,903
(15,480)
(1,331)
(16,811)
Balances receivable (payable): refer to the net adjustment receivable or payable on
September 30 and June 30, 2008 of the open derivative financial instruments
entered into by the Company and its subsidiaries in force in the respective periods.
(2.1) In order to hedge against financial exposures generated by the loans and
financings in foreign currency, the Company and its subsidiaries have entered
into swap and forward transactions aimed at mitigating the foreign exchange
risks to which these loans and financings are subject. Swap transactions
consist of the swap of the foreign exchange fluctuation with an adjustment
related to a percentage of the change of the CDI at floating rates. Forward
transactions set forth a future exchange parity between the real and the foreign
currency, based on the parity at the moment the contract is entered into
adjusted by a given fixed interest rate.
38
(2.2) In order to hedge against the so-called operating exposures, which are related
to future flows, forward transactions are contracted.
(3) Loans and financings: refer to the balances payable of loans and financings
denominated in foreign currency. On September 30, 2008, out of R$137,041,
R$101,227 was denominated in yens (¥5,783,500) and R$35,814 in U.S. dollars
(US$18,700).
(4) Trade accounts payable: refer to the balances payable in foreign currency owed to
suppliers.
(5) Total exposure: on September 30 and June 30, 2008, the Company was exposed to a
foreign currency risk amounting to R$91,359 and R$62,102, respectively.
The net balances receivable and payable arising from currency swap and forward
transactions are recorded under the caption “Unrealized gains on swap and forward
contracts” and “Reserve for losses on swap and forward contracts” in current asssts and
liabilities, respectively.
c) Interest rate exposure
On September 30 and June 30, 2008, the breakdown of the Company’s receivable
(payable) exposure to interest rates is shown in the following table:
Consolidated
09/30/2008
06/30/2008
Cash investments pegged to the CDI* (1)
Loans and financing pegged to the CDI (2)
Currency to CDI swaps and forwards (3)
TR** to CDI swaps (4)
Net CDI exposure (5)
316,807
(129,777)
(133,040)
(25,208)
28,782
236,963
(26,650)
(105,779)
(24,550)
79,984
Loans and financings pegged to the TJLP*** (6)
(227,494)
(194,990)
* Interbank Deposit Certificate
** A managed Prime Rate
*** Long-term Interest Rate
(1) Cash investments: reflect the balances invested in Bank Deposit Certificates
(“Certificados de Depósito Bancário - CDBs”) at floating rates.
(2) Loans and financings: balances of the transactions entered into with the financial
market directly pegged to the CDI at floating rates.
(3) Currency swap and forward: balance of the loan and financings transactions
denominated in foreign currency with the respective derivative transactions, as
show in item b) (2.1).
39
(4) TR swaps:
The Company and its subsidiaries have entered into swap transactions aimed at
hedging against the exposure of liabilities pegged to the fluctuation of the TR (a
managed Prime Rate) related to the amount of R$25,208 that account for part of the
agreements of the credit facility called Agribusiness Credit Note (“Nota de Crédito
Agroindustrial - NCA”). As of September 30, 2008, as shown in Note 14, the
Company has R$52,662 in NCAs.
Open TR swap contracts, with maturities in June and July 2009, were entered into
with the other party represented by Banco Bradesco and are broken down as
follows:
Consolidated
Type of transaction
TR financial swaps
Adjusted
Balance
contracted amount
receivable (payable)
09/30/2008 06/30/2008 09/30/2008 06/30/2008
25,149
24,494
(169)
(99)
The balances payable shown above refer to the net adjustment payable on
September 30 and June 30, 2008 of the open derivative financial instruments
entered into by the Company and its subsidiaries in force in the respective periods.
(5) Net CDI exposure: on September 30 and June 30, 2008, the Company had
exposures receivable in relation to the CDI at floating rates amounting to R$28,782
and R$79,984, respectively.
(6) Loans and financings pegged to the TJLP: reflect the balances of loans and
financings transactions contracted with the BNDES, FINEP, FINAME and FAT
Fomentar, as stated in Note 14.
Except for the TJLP, the Company’s exposures receivable and payable are pegged
to the same floating interest rate, with no mismatch.
The Company’s Management believes the exposure risk to the TJLP to be low. The
amounts involved are R$227,494 and R$194,990 on September 30 and June 30,
2008, respectively.
The net balances payable arising from interest rate swap transactions are recorded
under the caption “Reserve for losses on swap and forward contracts” in current
liabilities.
40
d) Fair values
Cash investments
The amounts of cash investments recorded in the financial statements are similar to the
realization values because the transactions are carried out using floating interest rates
and have immediate liquidity.
Loans and financings
The amounts of loans and financings recorded in the financial statements, except for
those pegged to the TJLP, account for most of the liabilities, as they are pegged to a
floating interest rate, in this case, the fluctuation of the CDI.
The amounts of financings pegged to the TJLP are similar to the liabilities recorded in
the financial statements because the TJLP is correlated with the CDI and is a floating
rate.
Derivative financial instruments
Gains and losses on open swap and forward transactions on September 30 and June 30,
2008, considering the carrying and fair values, are as follows:
Consolidated
09/30/2008
06/30/2008
Carrying Fair Carrying
Fair
value
value
value
Gains (losses) on swap and forward transactions value
Financial swaps
TR financial swaps
Financial forwards
Operating forwards
263 (2,248) (15,480) (13,928)
(169) (428)
(99)
(379)
573
(385)
5,067 3,173
(1,331) (1,551)
112 (16,910) (15,858)
5,734
At the end of each quarter, the Company and its subsidiaries consult the financial
institutions through which the derivative instruments were entered into and update the
respective values based on current market conditions of the derivative financial
instruments.
41
e) Breakdown of the derivative transactions
(1) Derivative financial instruments
The information about derivative financial instruments on September 30 and June
30, 2008 entered into by the Company and its subsidiaries arising from loans and
financing in foreign currency is shown below:
Description
Swap contractsAssets:
Foreign currency
TR
Accumulated effect up to
09/30/2009 at fair value
Amount
Amount
receivable
payable
(received)
(paid)
Fair value
Notional value (reference)
09/30/2008 06/30/2008 09/30/2008 06/30/2008
108,428
22,313
130,741
108,428
22,313
130,741
121,475
24,708
146,183
91,611
23,968
115,579
-
2,248
428
2,676
108,428
22,313
130,741
108,428
22,313
130,741
123,723
25,136
148,859
105,539
24,347
129,886
-
-
Forward contractsLong position dollars
11,133
-
11,345
-
-
385
LiabilitiesFixed rate
11,133
-
11,730
-
-
-
LiabilitiesFloating CDI rate:
Foreign currency
TR
(2) Operating derivative financial instruments
The information about operating derivative financial instruments on September 30
and June 30, 2008 entered into by the Company and its subsidiaries to hedge
against the exposure arising from future cash flows is shown below:
Description
Forward contracts:
Long position dollars
Long position euros
LiabilitiesFixed rate:
Long position dollars
Long position euros
f)
Notional value (reference)
09/30/2008 06/30/2008
Fair value
09/30/2008 06/30/2008
Accumulated effect up to
09/30/2009 at fair value
Amount
Amount
receivable
payable
(received)
(paid)
83,193
7,171
90,364
55,971
12,308
68,279
85,586
7,329
92,915
54,579
11,883
66,462
3,169
4
3,173
-
83,193
7,171
90,364
55,971
12,308
68,279
82,417
7,325
89,742
55,710
12,304
68,014
-
-
Sensitivity analysis
For the derivative financial instruments shown in item e) (1) above, the Company’s
Management believes that no sensitivity analysis should be applied, as there are
equivalent liabilities recorded in the balance sheet, offsetting the transactions, as shown
in the following table:
42
Total loans and financing in foreign currency
Adjusted value of contracted financial derivatives
Exchange risk
137,041
(133,037)
4,004
Similarly, the Company believes that part of the operating derivative financial
instruments shown in item e) (2) should not be taken into account in the sensitivity
analysis, as they were settled on October 1, 2008.
Out of R$92,915, R$30,323 (long position in U.S. dollars, R$28,714, and in euros,
R$1,609), were settled on October 1. Therefore, the sensitivity analysis will be used in
the following transactions:
Long position in U.S. dollars: R$56,872
Long position in euros: R$5,720
Transaction
Forward
Forward
Total
Risk for the Company
Devaluation of the U.S. dollar
Devaluation of the euro
Likely
scenario
(BM&F)
7,798
171
7,969
Possible
scenario
(6,201)
(1,177)
(7,377)
Remote
scenario
(20,200)
(2,524)
(22,724)
The likely scenario reflects BM&F prices on November 10, 2008 (R$2.19/U.S. dollar
and R$2.75/euro). The possible scenario takes into account a 25% appreciation of the
real in relation to the respective traded currencies (R$1.71/U.S. dollar and R$2.08/euro)
and the remote scenario a 50% appreciation of the real (R$1.23/U.S. dollar and
R$1.42/euro).
Based on the parities considered, the results would be a R$7,969 gain in the likely
scenario, a R$7,377 loss in the possible scenario, and a R$22,724 loss in the remote
scenario.
The counterparts of the contracted transactions with operating forward derivatives are
the estimated cash flows at the moment of the respective disbursements. The net results
of the sensitivity analysis taking into account said flows would be very likely near zero.
The Company and its subsidiaries do not use derivative financial instruments for
speculative purposes.
g) Credit risk
The Company’s and its subsidiaries’ sales are made to a large number of beauty
consultants and this risk is managed through a strict credit concession granting process.
The result of this management is reflected under allowance for bad debts, as shown in
Note 6.
The Company is also subject to credit risks related to the financial instruments that it
enters into while managing its businesses. It believes the risk of default of its
transactions with the financial institutions with which it operates - and which are
considered first-tier banks by the market - to be low.
43
21. FINANCIAL INCOME (EXPENSES), NET
Parent company
Consolidated
09/30/2008 09/30/2007 09/30/2008 09/30/2007
Financial income:
Interest on cash investments
Gains on monetary and exchange variations (a)
Gains on swap and forward transactions (b)
Other financial income
Financial expenses:
Interest on financing
Losses on monetary and exchange variations (a)
Losses on swap and forward transactions (b)
Other financial expenses
5,788
431
4,738
5,913
16,870
4,541
10,122
304
3,158
18,125
26,276
1,163
6,279
9,978
43,696
17,455
10,650
318
6,278
34,701
(10,567)
(12,042)
(3,556)
(26,165)
(3,568)
(383)
(18,867)
(723)
(23,541)
(27,254)
(14,728)
(6,633)
(48,615)
(17,597)
(2,959)
(21,511)
(1,775)
(43,842)
The following table is aimed at further explaining the results of the currency hedging
transactions entered into by the Company, as well as their respective counterparts also
recorded in the financial income (expenses) above:
Consolidated
09/30/2008 09/30/2007
(a)
Gains on monetary and exchange variations
Losses on monetary and exchange variations
(a) Breakdown
Loans and financing exchange variations
Financing monetary variations
Importation-related exchange variations
Exchange variations of accounts payable in subsidiaries abroad
Exchange variation of export receivables
(b)
Gains on swap and forward transactions
Losses on swap and forward transactions
(b) Breakdown
Swap instrument exchange variations
Forward instrument exchange variations
Swap foreign exchange coupon revenues
Swap instrument financial costs
Forward instrument financial costs
1,163
(14,728)
(13,565)
10,650
(2,959)
7,691
(14,189)
(617)
(1,109)
(1,941)
4,291
(13,565)
11,704
(847)
(716)
(157)
(2,293)
7,691
6,279
6,279
318
(21,511)
(21,193)
13,948
1,864
2,428
(10,625)
(1,336)
6,279
(12,140)
(2,829)
1,675
(7,485)
(414)
(21,193)
44
22. OTHER OPERATING INCOME (EXPENSES)
Company
09/2008 09/2007
Operating income:
Untimely used credits of PIS and COFINS (*)
Operating expenses:
Other operating income (expenses), net
Consolidated
09/2008 09/2007
6,142
30,921
-
6,040
30,921
991
-
-
(7,237)
-
-
37,063
(7,237)
36,961
991
(*) In the second quarter of 2008, the Company recorded untimely used credits related to
PIS and COFINS arising from expense, costs and charges related to its revenues,
incurred from May 2004 to December 2007, in the amounts of R$5,516 and R$25,405
for PIS and COFINS, respectively, totaling R$30,921. These credits were generated
based on the new interpretation made by the Company of certain provisions of Law
No. 10,865/04, which definitely changed the taxation system of such taxes on revenues
earned by the Company. The untimely used PIS and COFINS credits were fully offset
against other Federal taxes in July and August 2008, as mentioned in Note 8.c.
23. INSURANCE
The Company and its subsidiaries contract insurance based principally on risk concentration
and significance, at amounts considered by Management to be sufficient, taking into
consideration the nature of their activities and the opinion of their insurance advisors. As of
September 30, 2008, the insurance coverage was as follows:
Items
Coverage
Industrial complex/inventories Any material damages to buildings, installations
and machinery and equipment
Vehicles
Fire, theft and collision for 1,502 vehicles
Loss of profits
Nonrealization of profits arising from material
damages to installations, buildings and
production machinery and equipment
Insured
amount
688,519
50,813
925,120
45
24. RESTATEMENT OF INTERIM FINANCIAL STATEMENTS
These interim financial statements are being restated in compliance with the provision of
article V of the CVM Resolution No. 550, issued on October 17, 2008, which set forth that
publicly-held companies must disclose qualitative and quantitative information about all of
their derivative financial instruments, recognized or not as assets or liabilities in their
balance sheet. Pursuant to article V of said Resolution, publicly-held companies that had
already disclosed their interim financial statements related to 3Q08 on the date of
publication of the Resolution, or which would have disclosed it up to October 24, 2008
without complying with the provisions of said Resolution, would have to review the Note
and restate their interim financial statements related to 3Q08 up to November 14, 2008, as
provided for by said Resolution.
For that reason, the Company enhanced the information requested by said Resolution and is
disclosing it in Note 20. In addition, Note 21 was also enhanced in order to provide further
information related to gains and losses on derivative financial instruments.
25. SUBSEQUENT EVENT - EXCHANGE DEPRECIATION
As described in Notes 14 and 20.b), in the normal course of its business, the Company has
transactions denominated in foreign currency, arising from imports, trade accounts payable
and loans due to financial institutions. Accordingly, significant fluctuations in foreign
exchange rates may have material effects on the Company’s financial statements. As a result
of the current market conditions, specifically in September and October 2008, the Brazilian
real has depreciated against other currencies, mainly the U.S. dollar. As of September 30,
2008, the U.S. dollar rate against the Brazilian real was US$1.00 = R$1.9143 while the
Japanese yen rate against the Brazilian real was ¥1.00 = R$0.017498. As of November 10,
2008, the rates of these currencies were US$1.00 = R$2.1335 and ¥1.00 = R$0.021766, a
Brazilian real depreciation against the U.S. dollar of 11% and a Brazilian real depreciation
against the Japanese yen of 24%, compared to September 30, 2008. The interim financial
statements have been prepared in accordance with Brazilian accounting practices, which
require that assets and liabilities denominated in foreign currency be monetarily adjusted
based on the exchange rate of the related currencies at the end of the reporting date and,
thus, do not reflect the effects of changes in foreign exchange rates after the reporting
period.
Considering this depreciation from September 30 to November 10, 2008, the effects on the
exposed net liabilities of the Company and its subsidiaries, net of the effects of derivative
financial instruments contracted for hedging purposes, would be an expense of R$500.
46
ATTACHMENT
STATEMENTS OF CASH FLOWS
FOR THE NINE-MONTH PERIODS ENDED SEPTEMBER 30, 2008 AND 2007
(In thousands of Brazilian reais - R$)
CASH FLOWS FROM OPERATING ACTIVITIES
Net income
Adjustments to reconcile net income to net cash provided by operating activities:
Depreciation and amortization (Note 12)
Monetary and exchange variations, net, except those referring to tax, civil and labor contingencies
Reserve for losses on swap and forward contracts (Notes 20.b and 20.d)
Reserves for tax, civil and labor contingencies, including monetary variation (Note 16)
Proceeds from sale and disposal of property, plant and equipment and intangible assets
Equity in subsidiaries (Note 11)
Other adjustments to income, including allowance for inventory losses
Minority interest
(INCREASE) DECREASE IN ASSETS
Current assets:
Trade accounts receivable (Note 6)
Inventories (Note 7)
Other receivables
Noncurrent assets (long-term assets):
Escrow deposits (Note 16)
Other receivables
Consolidated
09/2008
09/2007
385,382
379,611
6,678
8,194
(3,892)
17,988
(15,786)
3,014
1,005
725
-
322,859
5,790
(5,449)
18,562
(9,739)
6,954
507
(3,273)
773
-
63,711
25,432
(5,734)
4,855
(23,822)
8,582
4,547
-
326,686
53,869
4,712
21,193
5,094
(5,356)
2,353
4,181
(3)
403,308
336,984
457,182
412,729
179,290
(26,951)
(20,145)
53,071
(9,827)
(10,394)
163,505
(102,705)
(20,356)
47,529
(77,324)
(10,313)
(7,730)
(4,185)
633
(44,446)
(403)
983
(7,062)
(356)
1,955
(44,753)
(331)
227
Subtotal
120,912
(11,016)
34,981
(84,965)
INCREASE (DECREASE) IN LIABILITIES
Current liabilities:
Suppliers
Salaries, profit sharing and related charges, net
Taxes payable, net (Notes 8 and 15)
Other payables
Noncurrent liabilities:
Other payables
77,298
16,026
(69,770)
6,942
(38,226)
4,557
27,433
(2,362)
15,085
26,937
(37,841)
7,775
(45,292)
8,047
21,086
(2,129)
Subtotal
1,931
1,581
2,890
3,949
32,427
(7,017)
14,846
(14,339)
556,647
318,951
507,009
313,425
CASH FLOWS FROM INVESTING ACTIVITIES
Additions to property, plant and equipment and intangible assets (Note 12)
Investments (Note 11)
Other investments
(15,704)
(102,975)
-
(11,968)
(43,555)
-
(60,959)
330
-
(73,454)
1,707
NET CASH USED IN INVESTING ACTIVITIES
(118,679)
(55,523)
(60,629)
(71,747)
CASH FLOWS FROM FINANCING ACTIVITIES
Amortization - loans and financing (Note 14)
Fundings - loans and financing (Note 14)
Payments of swap and forward contracts (Notes 20.b and 20.d)
Payment of dividends (Note 17.c)
Payment of interest on own capital
Capital increase (Note 17.a)
Acquisition of shares
Investment grants
Sale of treasury shares due to exercise of stock options (Note 17.c)
Payment of receivables from shareholders
(304,064)
282,730
(4,847)
(425,711)
330
(21,125)
1,816
3,092
-
(202,221)
348,344
(18,162)
(351,748)
(39,247)
(22,701)
2,116
7,389
92
(436,581)
374,567
(7,970)
(425,711)
(21,125)
1,816
3,092
-
(284,731)
561,058
(18,467)
(351,748)
(39,247)
(22,701)
2,116
7,389
92
NET CASH USED IN FINANCING ACTIVITIES
(467,779)
(276,138)
(511,912)
(146,239)
INCREASE (DECREASE) IN CASH AND BANKS
(29,811)
(12,710)
(65,532)
95,439
Cash and banks at beginning of period
Cash and banks at end of period
105,571
75,760
133,362
120,652
405,391
339,859
275,156
370,595
CHANGE IN CASH AND BANKS
(29,811)
(12,710)
(65,532)
95,439
22,840
2,332
65,296
1,333
29,392
13,587
88,400
9,151
NET CASH PROVIDED BY OPERATING ACTIVITIES
SUPPLEMENTARY CASH FLOW DISCLOSURE
Income and social contribution taxes paid
Interest paid on loans and financing
RN0093-1*.*
Company
09/2007
09/2008
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Notas Explicativas e CD 3T08_PT

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