bosques 84 - ICI - Instituto de Ciencia e Investigación

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bosques 84 - ICI - Instituto de Ciencia e Investigación
número 84
junio 2010
una publicación de
una visión independiente de
la forestación del Mercosur
opinando...
Una difícil integración
Cuando se empezó a hablar fuerte del tema Mercosur, allá por comienzos de la década del 80, tuvimos oportunidad de
asistir a algunas reuniones preparatorias con empresarios argentinos.
Poco o nada nos podíamos relacionar. Cómo que el gato estaba arriba de la mesa y nadie tenía idea clara de qué se
buscaba.
Quizás fue el comienzo - o cristalización - de nuestras dudas sobre los resultados que se podían loograr en este ámbito.
Más parecía un panorama de sueños enfrentados a realidades locales y regionales que distaban mucho de un mercado
común.
Los países del Mercosur se trenzaron en una fuerte disputa por las medidas proteccionistas que algunos de los socios
adoptaron ante la crisis global, el fracaso en las negociaciones comerciales externas y el clima de insatisfacción
creciente entre las economías menores del mayor bloque suramericano.
A lo largo de la última década, y con mayor intensidad desde la crisis de 2002, el Mercosur no sólo no ha avanzado en
cuestiones claves del proceso de integración, sino que ha experimentado severas reversiones en el marco económicocomercia.
El Mercosur cumple casi veinte años entre las persistentes protestas internas por la promesa incumplida de la unión
aduanera, la indefinición por el ingreso de Venezuela y la falta de avances significativos en el frente externo que afectan
al proceso integrador.
Pese a estas contrariedades, muchas veces derivadas del celo de los técnicos a la hora de velar por los intereses de
cada país, los gobernantes de Argentina, Brasil, Paraguay y Uruguay revalidan cada seis meses el "espíritu de
Asunción", la vocación de unión política y económica que dio luz al bloque el 26 de marzo de 1991 en la capital
paraguaya.
El Mercosur no anda bien, ésa es la verdad. Creemos que hemos retrocedido, lamentablemente, porque a la debilidad
institucional congénita que tiene este proyecto se suman retrocesos sobre todo de responsabilidad de las grandes
economías, que hoy presentan vacíos en el escalón elemental, que es la zona de libre comercio.
Los cimientos del Mercosur hoy son de extraordinaria debilidad, empezando por sus instituciones. Podemos ser un
defensor del proyecto pero no podemos aspirar a tener un Parlamento del Mercosur cuando ni siquiera está funcionando
la zona de libre comercio.
Son economías diferentes, con intereses diferentes y que hasta ahora no hemos podido sintetizar y articular en torno a
un proyecto común.
Claro que si el Mercosur se contrasta con un modelo ideal, saltan a la vista sus limitaciones. No existe entre nosotros
una "locomotora" de la integración como fue Alemania para la Unión Europea.
Quizás es hora de borrón y cuenta nueva. O por lo menos sentarse a repensar el tema, dejando egoísmos en la puerta.
El resto... el resto es silencio
El editor jefe
Editores:
Prof. Jorge Balseiro Savio
Econ. Gonzalo Balseiro Giglio
Mercedes URUGUAY
[email protected]
Dadme barcos y velas adecuadas y
encontraré los hombres que no se
amedrenten
ante
la
tremenda
inmensidad.
Johann Kepler
En este número 84:
Una difícil integración
Celulose: queda na oferta e demanda aquecida
Weyerhaeuser cumplió 5 años sin accidentes laborales
Fin des travaux à Rhodes pour la protection des forêts en Europe
Los bosques se van por el inodoro
Green energy production enhanced by mRecox at Stora Enso Imatra mills
Nuevos Proyectos de ARAUCO en la Región de Los Ríos permitirán crear 1.200 empleos permanentes
Uruguay y Brasil avanzan en conexión ferroviaria
BOTNIA
World first for nanocellulose production in Stockholm
Energía eólica marina: electricidad mar adentro
Obtenção de Alcatrão/Creosoto a partir da Madeira dos Eucaliptos
La industria del papel y celulosa pone el acento en la ecología
La forestería comunitaria en el Caribe
PAPER AT THE HEART OF BIOFORE
México: "En 3 o 4 años, el despegue forestal”
notas
Celulose: queda na oferta e demanda aquecida
Neste momento, entre os setores que merecem uma atenção especial dos investidores, um dos destaques é o de papel
e celulose.
Pedro Galdi *
Diante da forte oscilação do mercado acionário nos últimos meses, a escolha de ativos promissores e com perspectivas
positivas tornou-se uma tarefa que merece, e precisa, de mais cuidados. Selecionar as ações para compor uma carteira
necessita, além da análise do desempenho da própria empresa, considerar as perspectivas e o contexto geral.
Neste momento, entre os setores que merecem uma
atenção especial dos investidores, um dos destaques
é o de papel e celulose. Mesmo com a oscilação
diante da crise européia, há ações que podem ser
interessantes para o longo prazo.
Alguns papéis registraram forte queda no início do
ano, como as ON da Fibria, que acumulam
desvalorização de cerca de 20%. Outras, como as
ações PNA da Suzano, acumulam altas modestas, de
2%, o que representam perspectiva de valorização.
Ambas empresas divulgaram recentemente em seus
balanços lucros operacionais e/ou operacionais muito
fortes.
A Suzano divulgou lucro líquido de R$130 milhões, o
que representa 44% acima do primeiro trimestre de
2009. Já a Fibria, apesar do lucro operacional
expressivo, o lucro líquido chegou a apenas R$ 9
milhões, valor abaixo do apresentado no mesmo
período do ano passado. Este fato foi motivado pelo
maior montante de despesas financeiras que a
empresa teve neste inicio de ano. O momento da
Fibria, entretanto, deve ser interpretado como uma
ótima oportunidade para o investidor comprar ações
da empresa. A expectativa é de que as dividas sejam
quitadas em breve e que a companhia, considerada
sólida pelo mercado, volte a ter seus papéis
valorizados.
Toda esta movimentação acionária foi motivada pelas recentes variações climáticas e naturais ocorridas em outros
países. Estamos falando do terremoto no Chile, que impactou profundamente a indústria global de celulose. O
terremoto, ocorrido em março, afetou o chamado cinturão de produção de celulose situado na região de Concepción, sul
do país. Esse fato gerou a paralisação das principais fábricas sem previsão para voltarem à normalidade. A expectativa
é de que somente em meados deste segundo semestre tenhamos alguma retomada considerável da produção no Chile.
Entre as grandes empresas afetadas, estão CMPC e Arauco responsáveis pela produção de 2,7 milhões de toneladas de
pasta extraída de pinus e 1,8 milhões de toneladas de eucalipto. Além disso, uma greve nos portos da Finlândia atingiu
outro grande produtor de celulose do mundo, reduzindo a oferta. Como resultado, estima-se que mais de 8% da
produção mundial de celulose poderá ser impactada.
O que poderia ser interpretado como um cenário de destruição e negativo mostrou-se como uma grande alavanca para
as empresas de papel e celulose do Brasil. Estes eventos estreitaram ainda mais as condições de mercado, já que a
demanda continua forte e os estoques estão abaixo da média histórica.
Com isto, as principais empresas brasileiras do setor aumentaram seus preços consideravelmente, o que no acumulado
do ano, já resulta em uma valorização US$ 190 por tonelada de celulose. A Fibria anunciou uma série de aumentos
consecutivos no preço da celulose para todos os mercados. A Suzano, além de confirmar o aumento de preços na
mesma magnitude, já negocia a produção de fábricas que ainda nem abriu, aumentando sua capacidade produtiva em
2,5 milhões de toneladas de celulose.
Os dados divulgados pela Associação Brasileira de Celulose e Papel
(Bracelpa) confirmam este cenário positivo do setor. Segundo a entidade,
as exportações brasileiras no primeiro trimestre de 2010 atingiram 2,2
milhões de toneladas de celulose. O volume corresponde a um
crescimento de 19% frente o total exportado no mesmo período de 2009.
Neste contexto, podemos interpretar o momento atual como favorável aos investimentos em ações do setor de papel e
celulose. Daqui para frente, a expectativa é que o ritmo de expansão seja menor que o verificado no primeiro
quadrimestre do ano, porém constante. E o investidor pode aproveitar este movimento.
* Pedro Galdi é analista-chefe da SLW Corretora.
http://www.portugaldigital.com.br/noticia.kmf?cod=10088516&canal=166
URUGUAY
Weyerhaeuser Uruguay S.A., Colonvade S.A. and Los Piques S.A. are all operations wholly owned by Weyerhaeuser
Company in Uruguay.
Weyerhaeuser established its presence in Uruguay in 1996 through a joint venture in Colonvade S.A. Los Piques was
purchased from West Fraser Timber Company of Canada and Associates in June 2001. In 2006 Weyerhaeuser
established its wholly owned subsidiary, Weyerhaeuser Uruguay, which assumed 100 percent ownership in Colonvade
S.A. and Los Piques S.A. (in 2007). In 2009 our Los Piques S.A. business changed its name to Weyerhaeuser Productos
S.A. and launched the Lumin™ brand of sustainable plywood products.
Weyerhaeuser Uruguay, Colonvade and Weyerhaeuser Productos’ total land base as of the first quarter of 2008 was
140,000 hectares distributed in the Departments of Rivera, Tacuarembó, Cerro Largo and Trienta y Tres. About 40
percent of this land is planted with pine, eucalyptus and poplar.
Depending on its suitability, non-forested land is destined to other uses such as cattle and sheep grazing, agriculture for
biofuels, apiculture or left in its natural state as environmental reserve tracts.
Harvesting operations began in 2005 with the first commercial thinning operations on company land. Harvests have a
projected annual rotation volume of 4.5 million cubic meters of raw material in the next decade. Our plywood plant in
Tacuarembó exports product to Europe, Latin America and the United States.
The company’s first plywood and veneer mill began operating in Tacuarembó in June 2006. In 2007, the company
announced the continuation of its industrial growth with new investments in Tacuarembó that will be complemented by
expansion of its plantation acquisitions. Both investments will include renewable energy facilities using mill residuals and
biomass fuel sources. Further analysis is being conducted for manufacturing investments to include plants for biofuels,
engineered wood products and lumber. A total of five plants distributed between the Departments of Rivera,
Tacuarembó and Cerro Largo are anticipated. Due to the positive economic impact these investments will have on the
interior of Uruguay and its regional economies, both Colonvade and Los Piques were named “Projects of National
Interest” in 1999 and 2004.
Currently, Weyerhaeuser Uruguay has a total of 500 employees primarily concentrated in the city of Tacuarembó.
Administratively, the company has 13 employees in Montevideo. The company also has a contractor work force of 1,200
workers. As we continue to grow our harvesting, manufacturing and transportation operations, this figure could grow to
3,000 direct jobs, with another 6,000 indirect jobs created by supporting businesses and services. Ninety percent of
these jobs will be based in the interior departments.
Weyerhaeuser cumplió 5 años sin accidentes laborales
Weyerhaeuser Productos informó que cumplió su meta de un año más sin accidentes en el área forestal. De esta
manera logró operar cinco años seguidos sin accidentes. Además, la empresa mantiene su reconocimiento por sus
buenas prácticas laborales, las cuales se extienden a brindar talleres para otras empresas en los que dan a conocer su
éxito.
Weyerhaeuser Productos tiene 510 empleados directos en Uruguay trabajando en las áreas de gestión forestal, vivero,
producción industrial de paneles contrachapados, generación de energía renovable, ventas, logística, finanzas y
administración. La empresa también cuenta con 1.200 contratistas las cual tienen que cumplir con las normas de
seguridad igual a los empleados de la empresa en todas sus funciones laborables.
Alvaro Molinari, gerente general de Weyerhaeuser Productos (Uruguay), reconoció la destacada labor del equipo
uruguayo en la prevención de accidentes: "A todos gracias por el compromiso y el gran trabajo que demuestra que
cuando todos nos enfocamos en algo se puede lograr". Además, apostó a continuar recorriendo la misma trayectoria de
excelencia ya que la gestión de la seguridad es un desafío permanente.
Casi 3.500 personas han recibido entrenamiento de seguridad y prevención de lesiones y enfermedades, brindados por
profesionales de la empresa. Además, creó un área de control de seguridad e implementó un equipo dedicado a esta
tarea específica.
Asimismo, los equipos de Finanzas, Administración, Comercial y Recursos Humanos también han operando sin
incidentes registrables por más de cinco años.
La empresa, instalada en Uruguay en 1996, fue tomada como referencia en materia de seguridad por UTE y por el
Sindicato Único de la Construcción (Sunca), Glencore, entre otras, para las cuales Weyerhaeuser brindó seminarios de
seguridad laboral.
http://www.larepublica.com.uy/economia/411799-weyerhaeuser-cumplio-5-anos-sin-accidentes-laborales?nz=1
Fin des travaux à Rhodes pour la protection des forêts en Europe
Les travaux sur deux jours du programme de la "Conférence ministérielle pour la protection des forêts" se sont clôturés à Rhodes le 6
mai sur un appel à mettre en place un organisme indépendant de financement pour des actions surtout de prévention des incendies.
Organisée par la DG au Développement et Protection des forêts et de
l'environnement naturel du ministère de l'Environnement, 80 représentants
d'organismes spécialisés européens (FAO, CEPF, Forest Europe, notamment)
s'étaient donnés rendez-vous en présence du DG de la Région de l'Egée du Sud,
M. Brakoumatsos.
Les participants ont examiné les moyens de coordonner des stratégies au niveau européen, à savoir notamment une base de données
en toute priorité et l'inventaire des causes d'incendies que prépare du reste le groupe spécial pour les forêts de la Commission
européenne, qui devrait prochainement être transmis aux Etats-membres.
Notons que le rapport des travaux de Rhodes sera publié et présenté à Bruxelles avec le concours financier de l'Union des particuliers
propriétaires de forêts de l'Europe du Sud.
Los bosques se van por el inodoro
por Pedro Rodriguez
CORRESPONSAL ABC.es
Las bolsas de plástico, todo lo relacionado con la basura electrónica, el agua embotellada, las bombillas
incandescentes... La ofensiva ecologista cada vez más intensa contra el derroche doméstico de recursos naturales
empieza a dirigirse contra un frente tan cotidiano como el del papel higiénico. Producto al que se le imputa un grave
impacto medioambiental pese a su reputación de cómodo avance para la humanidad frente a otras rudimentarias
alternativas como hojas, trapos, cáñamo, algas, paja, hierba, nieve, arena, restos de mazorcas de maíz y hasta cortezas
de coco.
De acuerdo a las estimaciones manejadas por la organización WWF (Worldwide Fund For Nature), el equivalente a unos
27.000 árboles son arrojados cada día por los váteres de todo el mundo en forma de papel higiénico. Cifra que no hace
más que incrementarse de forma poco sostenible en virtud de una mayor población global, la imposición gradual del
«estilo de vida occidental» y las mejoras logradas en los niveles básicos de salubridad entre los países en vías de
desarrollo.
Uso universal
Se puede decir que en la actualidad no hay lugar en el planeta donde no
se utilice el papel higiénico, aunque sea de forma ocasional. La media de
consumo en el mundo es de 3,8 kilogramos. Lo que significa desde una
mínima media de 0,4 kilos per cápita en África hasta la plusmarca de 23
kilogramos en Estados Unidos. En España, pese al retroceso en ventas
asociado a la grave crisis económica, cada familia media consumió el año
pasado 106,6 kilos.
China, por su parte, va camino de convertirse en el mayor fabricante de
papel higiénico del mundo. Con un incremento del 11 por ciento anual en
su consumo doméstico entre los años 1999 y 2003. Lo cual ha planteado
el dilema de cómo abastecer de agua a las plantaciones madereras
acometidas para obtener toda la requerida pulpa de papel para satisfacer
su colosal demanda. Además de las diferentes emisiones contaminantes
asociadas con esa ingente producción.
Según un reciente informe del Worldwatch Institute, el grupo de estudios
ecológicos con sede en Washington, uno de los grandes problemas de esta costosa explosión de consumo de papel
higiénico es la limitada producción a partir de papeles reciclados. Con el agravante de que esos rollos de uso tan
particular son el único producto de papel que se resiste a ser reciclado.
Como ejemplo de alternativas más sostenibles a largo plazo, diversos grupos ecologistas destacan desde el clásico bidé
hasta la sofisticada tecnología de inodoros robotizados desarrollada en Japón. Sin olvidar compromisos como el uso de
rollos de papel higiénico de menor calidad frente a las alternativas «extra-soft», más costosas.
El año pasado, Greenpeace empezó una campaña en Estados Unidos para concienciar a la población sobre el impacto de
sus hábitos de consumo en el cuarto de baño. Según ha explicado Allen Hershkowitz, especialista del Consejo de
Defensa de Recursos Naturales, «las generaciones futuras van a ver la forma en que hacemos y utilizamos papel
higiénico como uno de los excesos de nuestra época».
Material reciclado
El gran reproche de los ecologistas es que más del 98% del papel higiénico vendido en Estados Unidos procede de pulpa
virgen. Frente al 40 % de papel higiénico producido en Europa e Iberoamérica con ayuda de materiales reciclados.
Según Hershkowitz «producir papel higiénico con madera virgen es peor que conducir un todo-terreno Hummer in
términos de polución que contribuya al calentamiento global».
La compañía Kimberly-Clark, una de las principales del sector, ha indicado en su defensa que el papel higiénico con fibra
reciclada ha estado disponible en el mercado americano durante años pero el público prefiere la mezcla de suavidad y
resistencia que facilitan las fibras de madera.
http://www.abc.es/20100509/sociedad-medio-ambiente/bosques-inodoro-20100509.html
Intelligent sootblowing optimization –
Green energy production enhanced by mRecox at Stora Enso Imatra mills
As a part of the Stora Enso development program at Imatra mills, mRecox, the intelligent sootblowing optimization
system, was installed to improve the availability of the recovery boiler RB6 supplied by Metso in 1992. The fouling
management of the boiler was enhanced and the sootblowing steam consumption was reduced by over 9%. In addition,
the superheated steam temperature variation was minimized so much that the target value could be increased without
fear of potential superheater failures. The benefits achieved in the project are secured by a maintenance contract.
Advanced sootblowing control also contributed to the Stora Enso Sustainability Program: “We are actively working to cut
our green house gas emissions. We have set a CO2 reduction target of 20% by 2020. This will be achieved by increasing
the already high share of bioenergy in internal energy production, improving our production and energy efficiency, and
decreasing our use of fossil fuels.”
(Source: http://www.storaenso.com/sustainability/performance/Pages/climatechange.aspx)
Extended uninterrupted running periods for recovery boilers are currently an
issue in the industry. Automation Manager Heikki Kangas, along with the
operational staff of the power plant, saw an opportunity to affect boiler
availability by improving the sootblowing control. It was decided to include the
replacement of the existing sequence-based sootblowing system as a part of
the plant’s major performance improvement project.
The implementation of the project
The purchase decision was made in spring 2008. Factory acceptance tests (FAT)
were carried out in September. Installation in the almost twenty-year-old
distributed control system (DCS) did not cause any delay to the project
schedule. The sootblowing optimization was ready for operation at the
beginning of 2009.
Metso’s Chief Designer Jukka Koskinen and Application Specialist Antti Myller
guaranteed the successful outcome of the delivery. Myller took care of the
engineering and start-up of the optimization system.
The seamless cooperation with power plant Chief Engineer Tapani Hirvonen and
Efora Engineering’s Automation Specialist Juha Suikki was rewarding and a vital factor in achieving the targets of the
project.
Intelligence in sootblowing optimization
The sootblowing requirements of the boiler depends on the boiler construction, the prevailing combustion environment
in the furnace, and the quality of the black liquor to be burned. Sootblowing optimization is based on the fouling criteria,
which are calculated for different boiler sections. It is controlled according to these criteria to meet the sootblowing
demand.
The optimization emphasizes sootblowing only in those boiler sections where it is needed, using the most effective
sootblowers. The intelligence of the optimization selects the sootblowers to be used, the steam pressure, and the speed
of the sootblowers. The sootblowing criteria and their efficiency index are adjusted according to the existing production
rate.
The sootblowing process is displayed in a single operation window, where the interactions of different process
parameters can easily be detected. This enhances understanding of the process behavior and its control.
Uniform quality steam from the cleaner boiler Prior to the start-up of the sootblowing optimization, the superheated
steam temperature varied +/- 15 degrees around the set point value of 480°C in a clean boiler. As a result of fouling,
the steam temperature decreased to 460°C with about the same variation. The superheaters were exposed to conditions
close to the critical temperatures that could lead to mechanical failures.
During 76.9% of the test periods, the improved control resulted in temperature variation of between 477 and 483
degrees centigrade. This clearly exceeded the guarantee value of 75%. The decreased variation makes room for
improved thermal efficiency of the boiler.
The sootblowing steam consumption was estimated to decrease by anything from 1 to 5% as the result of better
control. During the eight-month test run period, the steam consumption was reduced by 9.15%. The steam saved
decreases the use of other fuels.
During the spring of 2009, the combustion process encountered operational problems and the unit was shut down for
annual maintenance in June. Consequently, it was decided to extend the interrupted boiler availability monitoring period
to the middle of November 2009. The evaluation lasting almost one year revealed that the availability of the unit had
remained high and that no unplanned shut-downs were recorded.
The mechanical wear of the sootblowers is expected to decrease because the equipment is operated only on an asneeded basis. The utilization rate information is used in preventive maintenance planning.
Availability percentage close to 100
The maintenance of the intelligent sootblowing optimization, mRecox, is included as a part of the development contract
between Stora Enso and Metso covering several plants and applications. According to the agreement, a Metso specialist
monitors the functionality of the systems and carries out any fine-tuning that may be necessary. Once a month, he
delivers a written follow-up report to the customer. The availability and functionality of the sootblowing optimization
have been high, at almost 100%.
A fast response to service requests is provided by the local office, something
Operating personnel appreciate the optimization Tapani Hirvonen says that the sootblowing optimization is working
faultlessly and is in continuous use. The main objectives of the project have been achieved. The uninterrupted boiler
operation and the sootblowing steam savings were verified during the guarantee test runs. The decreased variation of
the superheated steam temperature
provides scope for a potential set point
increase. Boiler operators can now
follow up the condition of the most
often used sootblowers better than
earlier. In addition, the sootblowing
optimization points out failures for
immediate
action
in
preventive
maintenance.
According to recovery line operator
Simo Arminen, the optimization has
improved the sootblowing operation.
He
emphasizes
the
operator’s
responsibility in the process know-how for proper reactions to changing conditions. The features of the optimizing
system that make the process
operation easier are greatly appreciated, especially during the start-up and shut-downs of the whole recovery line.
Power plant superintendent Alpo Pajari
estimates that the sootblowing steam
savings have cut down natural gas
consumption, especially during the cold
winter months. A 9.15% decrease in
steam consumption means a daily
increase of about 38 tons of net steam
production from the RB6. The energy
content of the saved steam (80 bar
pressure and 485°C temperature) is
127,843 MJ/day, which amounts to
12,429,200 kWh/year. This energy
would satisfy the consumption of 621
households every year.
During the winter months, the required
additional energy is produced by
burning natural gas. This can now be
reduced by the amount equal to the
saved sootblowing
steam. According to the reporting
system of Stora Enso Imatra mills, the
value of the saved sootblowing steam
in 2009 added up to about 156,000
Euros,
summarizes
power
plant
manager Juha Kosonen.
Advanced sootblowing control as contributor to the sustainability program
Every 1 kWh of energy produced by burning natural gas leaves behind a carbon footprint equivalent to 198 g of CO2.
Based on this fact, it can be estimated that the achieved sootblowing steam savings will minimize the CO2 emissions by
2,461,000 kg annually.
Energy is saved as the result of the more effective use of sootblowing steam. The production of the uniform quality
superheated steam provides the opportunity to increase its energy content. Intelligent boiler sootblowing enhances the
availability of the recovery boiler and cuts down the environmental load. The benefits realized by advanced sootblowing
control have contributed to the Stora Enso sustainability program by improving the efficiency of their energy use and
minimizing CO2 emissions.
Jukka Puhakka
Application Manager
Tampere, Finland
Tel +358 40 540 2450
Chile
Nuevos Proyectos de ARAUCO en la Región de Los Ríos permitirán crear 1.200 empleos
permanentes
Ya ingresaron al Sistema de Evaluación de Impacto Ambiental tres Declaraciones: una para construir una planta de
Paneles en la comuna de Mariquina, ptimizar la producción de la planta de celulosa; y para aumentar la capacidad de la
caldera de biomasa.
Escrito por Corresponsal El Naveghable
Una buena noticia para la Región de
Los Ríos dio a conocer ARAUCO, con el
ingreso
a
la
Conama
de
las
Declaraciones de Impacto Ambiental
(DIA) de los proyectos “Planta Terciado
San José”, “Aumento de producción
mediante
Optimización
de
Planta
Valdivia” y “Aumento de capacidad de
Caldera de Poder, Planta Valdivia”.
En conjunto, las tres iniciativas
permitirán generar un total de 1.200
puestos permanentes de trabajo en la
Región, a los que se agregarán más de
800 empleos adicionales durante el
peak de la etapa de construcción.
De acuerdo a lo indicado por Matías
Domeyko, gerente general de ARAUCO,
“privilegiaremos la contratación de
trabajadores locales en las labores en
que sea posible, al tiempo que
implementaremos un programa de
capacitación
en
la
comuna
de
Mariquina, que se realizará en coordinación con el municipio”.
Matías Domeyko agregó que “ARAUCO lleva más de 20 años en la Región de Los Ríos, nos sentimos cómodos acá y
creemos que hoy ofrece las condiciones para desarrollar este tipo de proyectos”.
Las tres iniciativas ingresadas a la Corema de Los Ríos son las siguientes:
Planta “Terciado San José”
El proyecto consiste en la construcción y operación de una planta de paneles de madera contrachapada (plywood) de
una capacidad de producción de 350.000 metros cúbicos al año.
La nueva planta industrial ocupará una superficie de aproximadamente 28 hectáreas, en la comuna de Mariquina, en el
terreno colindante a la actual Planta de Celulosa Valdivia. Esta localización posee la ventaja de que ambas plantas
podrán compartir algunas instalaciones, como accesos, línea férrea, vapor, agua industrial, agua de protección contra
incendio, suministro de energía eléctrica y sistema de tratamiento de efluentes.
Durante la operación del Proyecto trabajarán del orden de 700 personas, en forma permanente y se estima que gran
parte del personal requerido podrá provenir de localidades cercanas al Proyecto, como por ejemplo, de las comunas de
Mariquina, Lanco y Máfil.
El monto de inversión de este proyecto será de aproximadamente 105 millones de dólares y, además, tendrá una
importante demanda de mano de obra durante la construcción: 350 personas en promedio, con un máximo de
aproximadamente 600 personas.
Aumento de Producción mediante Optimización de Planta de Celulosa
Planta Valdivia solicitó a la Comisión Regional de Medio Ambiente de Los Ríos incrementar su producción de celulosa
hasta un máximo de 20%, lo que equivale a pasar de las actuales 550.000 toneladas/año a 660.000 toneladas/año,
todo ello, sin necesidad de introducir cambios o modificaciones en el proceso productivo, ni en los equipos existentes de
Planta Valdivia.
Esta solicitud no implica una ampliación de la planta ni nuevas obras, sino la optimización de los procesos productivos,
cumpliendo los límites actualmente establecidos para los 50 parámetros que rigen su operación y que son los más
estrictos y costosos a nivel internacional para este tipo de industria.
La optimización de la Planta de Celulosa permitirá generar 500 puestos de trabajo permanentes, principalmente en las
faenas forestales (bosque), transporte y servicios, en general.
Aumento Capacidad Caldera de Poder
Este proyecto consiste en aumentar la capacidad de generación de vapor de la caldera de poder de Planta Valdivia, de
90 t/h a 120 t/h de vapor, de modo de incrementar la venta y/o entrega de energía eléctrica y/o de vapor a terceros.
El monto de inversión de este proyecto, se estima en aproximadamente US$ 20 millones de dólares.
Producto de las modificaciones y adiciones que se harán a la caldera de poder, ésta generará una diferencia en el
despacho de energía eléctrica, respecto de la situación actual aprobada, en un rango de entre 8 y 10 MW.
Con esta iniciativa, ARAUCO podrá aumentar su aporte en cuanto a la entrega de energía eléctrica al Sistema
Interconectado Central, utilizando energías renovables.
http://www.elnaveghable.cl/admin/render/noticia/20890
EN SETIEMBRE INICIARÁN OBRAS EN RIVERA Y RÍO GRANDE DEL SUR
Uruguay y Brasil avanzan en conexión ferroviaria
El gobierno uruguayo espera que en setiembre se comience a reconstruir el tramo de 140 km de vía férrea desde Rivera
hasta Río Grande que permita una interconexión de cargas entre Uruguay y Brasil.
Este lunes, el subsecretario del Ministerio de Relaciones Exteriores, Roberto Conde, se reunirá en Brasilia con el canciller
brasileño Celso Amorim, para sentar las bases de acuerdo que firmarán en agosto los presidentes, José Mujica y Luiz
Inácio Lula da Silva en Santana do Livramento.
Si bien Uruguay ya cuenta con una red ferroviaria
desde Montevideo a Rivera, los ramales se encuentran
en mal estado y requieren de cambios de durmientes,
por lo que Uruguay espera que el gobierno brasileño
baje los costos de los durmientes que cuestan cerca de
100 dólares cada uno.
Según dijeron al diario uruguayo Ultimas Noticias
fuentes oficiales, hay buena disposición de ambos
países para concretar la interconexión ferroviaria entre
Rivera y la localidad de Casequí ubicada en Río Grande
del Sur y se espera llegar a un acuerdo para la próxima
cumbre presidencial que se realizará en la primera
semana de agosto.
De concretarse el acuerdo para la interconexión de los
ramales brasileños y uruguayos, fuentes del gobierno
aseguraron que el inicio de las tareas podría comenzar
en el mes de setiembre ya que hay un especial interés
del presidente, José Mujica, de llevar adelante el
reimpulso del ferrocarril. Además, el desarrollo del
transporte de cargas incrementará el flujo comercial entre ambos países, lo que es altamente positivo en términos
económicos.
Dentro de la agenda de la reunión bilateral en la que participará el director general de secretaría del Ministerio de
Transporte, Pablo Ferrer, y el director de Hidrografía, Jorge Camaño, estará sobre la mesa la construcción del puerto de
aguas profundas en La Paloma. Según dijo a Ultimas Noticias el subsecretario de Transporte, Pablo Genta, la
construcción del puerto es de "enorme importancia para Uruguay", ya que tiene un valor aproximado 600 millones de
dólares que se podrían financiar en conjunto con los demás países de la región. Aunque oficialmente la invitación fue
realizada solo a Brasil y Bolivia.
En ese sentido, fuentes del gobierno adelantaron a Ultimas Noticias que plantearán a Brasil la edificación del puerto de
aguas profundas como parte complementaria de un puerto que está construyendo ese país sobre las costas de Río
Grande.
En tanto, Genta explicó que como el proyecto de construcción del puerto es "muy ambicioso para el gobierno" y de no
encontrarse receptividad en Brasil se deberá acudir a asociaciones público privadas a nivel nacional.
Otro de los asuntos bilaterales que se abordará entre las delegaciones será la construcción del segundo puente
Yaguarón en la frontera con Brasil, lo que está "prácticamente acordado" entre los dos países, dijo uno de los
informantes.
SALTO-CONCORDIA INCONCLUSO
La construcción de la línea férrea que pretendía unir la localidad uruguaya de Salto con Concordia quedó sin efecto,
según dijeron a Ultimas Noticias fuentes del gobierno uruguayo.
Al parecer, el gobernador de la provincia de Gualeguaychú, Sergio Urribarri, quien había anunciado a la prensa la
construcción de la red ferroviaria para transportes de pasajeros, nunca concretó ningún proyecto con Uruguay, confirmó
una alta fuente del Poder Ejecutivo al diario Ultimas Noticias de Montevideo.
Según anunciaron los medios de prensa de Argentina, Urribarri realizaría la inauguración de la obra el pasado 24 de
abril, actividad a la que habría sido invitado el presidente José Mujica, pero a la cual prefirió no concurrir. Antes de que
el mandatario rechazara la invitación, los piqueteros habían anunciado un conjunto de medidas de protesta en contra de
la papelera UPM (ex Botnia)
BOTNIA
por Eleuterio Fernández Huidobro (senador - UJruguay)
Formalmente ahora Botnia es UPM, aunque siempre estuvieron vinculadas: Pero el tema que nos ocupa es otro. Una
grandísima planta de celulosa como ésa en cualquier país como el nuestro es, forzosamente, un puerto o, si se prefiere,
una inmensa y fatal consecuencia portuaria.
Si solamente le miramos la celulosa nos quedaríamos cortos de vista. Además es, y muy fundamentalmente, un hecho
logístico de vasto alcance. Porque si fuéramos un país inmenso, como por ejemplo Brasil, cabe suponer y esperar que
su producción tenga como principal destino el mercado interno y, por ende, la planta sea mediterránea, ajena a
cualquier vocación ultramarina. A los sumo, alguna de navegación fluvial o de cabotaje. Pero dado el tamaño territorial
que disfrutamos y también el de nuestro mercada interno es forzoso que tanta celulosa -y mañana tanto papel- busque
salida hacia lejanos confínes por vía marítima.
Es más: si al país le agregamos tanta plantación, esos
bosques irán caminando por sus carreteras y vías férreas,
también forzosamente a las fauces triturantes y licuadoras de
alguna planta de celulosa porque resultaría imposible
embarcarse rumbo, al mundo como troncos*'y hasta como
chips. Quedaría tapada de madera Nueva Palmira y aun
Montevideo. A pesar de Botnia, mucho chip y algunos troncos
(cada vez menos) salen hoy por muelles capitalinos
desbordados (pronto habrá una terminal especializada). Pero
aún así se perciben en los alrededores de la ciudad los
grandes depósitos de rolos y las altas torres que amontonan
los chips a la espera del camión qué los llevé al pie del barco
que está por venir.
Es por eso que Stora (la sueca) y Arauco (la chilena)
mancomunadas se instalan en Conchillas supliendo a Ence:
bien cerquita del canal Martín García que les dará salida a los
siete mares. A su vez Portucel andaba buscando agua por la
Laguna Merín rumbo al puerto oceánico brasileño de Río
Grande, o por La Paloma, en Rocha: con el mismo fin.
En suma: hablar en Uruguay de grandes plantas de celulosa
o mañana de papel, es hablar obligadamente de grandes
puertos. Y un puente internacional en las orillas de Fray
Bentos es también un imán para bosques argentinos. Eso fue
a nuestro juicio lo que desde un principio buscaron
ávidamente allí tanto Ence como Botnia. Por eso es que, a
nuestro modesto real saber y entender, el puente está —y
muy probablemente permanecerá- cerrado. Lo demás es
anécdota.
No nos duelen prendas porque esto lo dijimos al principio del
conflicto: en realidad estamos asistiendo nuevamente al
viejísimo problema sudamericano de la lucha entre los
puertos y, de paso, por la navegación y uso de una de las
más grandes redes fluviales del mundo. La de está parte de:
mundo llega hasta el corazón y seguirán viniendo en forma creciente productos (especialmente a granel) de un
vastísimo hinterland al que con la misma intensidad irán entrando por esas venas -a veces abiertas y a veces cerradas los que provienen de mundo restante, Esto no es ni por lejos un agravio a Argentina: ella ha sido una de las primeras y
principales víctimas de esa lucha. Diríamos mucho más: la trágica división histórica entre Unitarios y Federales
reconoce a éste como el principal conflicto a la hora de fundar institucionalmente una nacionalidad preexistente. Artigas
es nada menos que el fundador del Federalismo argentino. Y en su apogeo, por lo tanto, poco antes de la traición que
lo derrotara, momentáneamente, agrupaba en torno a sí como Protector de los Pueblos Libres a las provincias
argentinas de la Banda Oriental: Entre Ríos, Santa Fe, Misiones (todas ellas), Corrientes y Córdoba. ¿cuál era el
problema principal para tanta gente?: el dominio oligárquico, principalmente aduanero, de la oligarquía 'porteña', es
decir, adueñada del puerto. Adueñada de un negocio tan grande que llegó en cierto momento a declararse república
independiente de todos lo demás con tal de seguir disfrutando la llave de entrada y salida de tamaño mostrador
mundial.
Contó siempre, por supuesto, con el apoyo de varios imperios que tenían exactamente el mismo interés por esa 'llave'.
Tanto para entrar como para sacar mercaderías. En realidad era agente naviero de dichos intereses mundiales. Tanto
es así que cuando fue necesario, Inglaterra abrió a cañonazo limpio la navegación comercial de nuestros ríos en la
Vuelta de Obligado, declarándolos, además,-aguas;; internacionales (¡!).
La puta madre de nuestra desagregación, sangre y contactos, incluido el genocidio del pueblo paraguayo, fue siempre
una cuestión centrífuga de puertos y por lo tanto de navegación especialmente fluvial.
La Hidrovía, esa realidad actual, costó montones.
Una de las soluciones salomónicas que nunca fue solución estuvo a cargo de Lord Ponsomby: la Convención Preliminar
de Paz que en 1828 lograra una simple tregua en el conflicto creando para ello, en el territorio disputado (Uruguay) por
España y Portugal antes y por las Provincias Unidas y el Imperio (luego República) de Brasil, un nuevo Estado. Portugal
y luego; Brasil pugnaron siempre por afincarse en ésta orilla y nuestros puertos; Inglaterra nos invadió a sangre y
ruego por lo mismo, e incluso hasta la última guerra mundial atrajo contendientes a nuestras costas y a Estados Unidos
que quisieron apostarse para siempre en Laguna del Sauce.
Nuestra independencia quedó garantizada desde entonces (1828) y hasta hoy (porque dicho tratado nunca fue
derogado) por Inglaterra- Ayer imperio mundial indiscutible, dueño y señor dé mares y continentes, hoy día al borde
de grave crisis por insolvencia... A don Oscar Arias habría que avisarle que tenemos él apoyo dé la OTAN (y por
contrato). Con el partido ganado pero en la FIFA.
Dijimos "tregua" ya que poco después y hasta entrado el siglo XX la mismo disputa de siempre siguió tiñendo de sangre
nuestras praderas. Con ese pasado incluso reciente, ¿quién puede creer que el puente esté cerrado por piqueteros
ambientalistas?
Si se mira bien, esa obra fue un error a los ojos de los intereses geopolíticos que venimos describiendo- Entre otras
cosas porque puede resultar vital para las provincias mediterráneas argentinas y nefasto para la cada vez más
menguada dominación (aunque jamás despreciable) de los intereses portuarios porteños que tanto daño infligieron a
Argentina (y a todos).
Pero el mundo ha cambiado mucho y la navegación contemporánea ya no soporta un canal de doscientos kilómetros, ni
tampoco las escuálidas profundidades del Río de la Plata: dieciséis o veinte metros de profundidad natural y sin dragado
a pocos metros de la orilla, marcan con un dedo inexorable las costas de Maldonado y Rocha como el único destino
posible para un puerto que abastezca las necesidades : de gran parte de Brasil, Argentina, Paraguay, Bolivia, Chile y
Uruguay- Fatalidad inexorable e histórica que, además, debiera unirnos más que nunca. Uruguay debe recordar y
reconocer su inseparable unidad con Argentina y con todos los pueblos citados, poniendo a su disposición esa costa
porque, y además, las "cargas" que saldrán o que vendrán son las de ellos.
El ingeniero Gianattasio diseñó y propuso una ruta (la 14) que hasta hoy no hemos terminado: viene desde Fray
Bentos y va en diagonal hasta La Coronilla. No había puente pero lo imaginaba. Aquel "Viejo" tenía buenos largavistas.
No olvidemos, de paso, que la vocación comercial e industrial del puerto de Colonia (antigua manzana de la discordia),
tan pregonada entre otros por Batlle y Ordóñez, fue mutilada alevosamente hasta transformar ese punto estratégico
en una especie de quermés: con cuatro o cinco galpones llamados Zona Franca y un alegre puerto de pasajeros por lo
general turísticos. No le negamos al turismo absolutamente nada , pero no debe ser incompatible con el resto de las
actividades productivas.
MIRADAS - Montevideo - URUGUAY - 26 mayo 2010
World first for nanocellulose production in Stockholm
World’s first pilot unit for producing nanocellulose to be built in Stockholm
The world’s first pilot plant for making it possible to work with nanocellulose on a large scale is currently under
construction in Stockholm. With this major venture, Innventia, a research company, is taking a decisive step towards
the industrialisation of its energy efficient production process for the new super material.
Nanocellulose is a material
that is extracted from
wood
fibres.
It
has
exceptional
strength
properties, being more or
less as strong as Kevlar, a
light
weight
material.
However, in contrast to
Kevlar and other materials
based on fossil fuels,
nanocellulose is completely
renewable.
"For a long time, there’s
been a great deal of
interest from industry in
utilising nanocellulose as a strengthening component in other materials, such as paper, composites and plastics," relates
Mikael Ankerfors, a Research Manager at Innventia. "We can also create new, more effective, environmentally
compatible and renewable barrier films for packages used for foodstuffs."
Nanocellulose, a super material, is going to have many areas of use in the future. For example, it can be used to make
membranes and other reserve parts for the human body. It can also be used as a provider of viscosity in foodstuffs; in
other words, it is able to replace carbohydrates and other additives in foodstuffs, which are known as low calorie
products.
"Nanocellulose will be something revolutionary for the foodstuff industry too," continues Mikael.
For the first time, nanocellulose will be able to be produced on a large scale, with the process being economically
efficient. Previously, the homogenising stage in the process was much too demanding, when it comes to energy. Due to
the process developments carried out by Innventia, the energy consumption has been reduced by a total of 98%.
Mikael explains, "This is equivalent to a saving of 29,000 kWh per tonne. To give a comparison, consider that the
heating of a normal sized house takes approximately 18,000 kWh per year. For a full-sized mill that furnishes a paper
mill with nanocellulose, this means a saving in energy that would be equivalent to 8,000 houses a year."
Innventia is making a major investment in this technology by constructing the first pilot plant in the world for producing
on a larger scale.
"This is a natural step in the investment we’re making in nanocellulose. In order to develop applications, such as paper
and composite materials, the raw material produced in a lab is not sufficient. As the only company in the world, we’re
extremely proud to be able to offer industry real opportunities to participate in this field, which is so important for the
future," concludes Mikael
ENERGÍAS RENOVABLES
Energía eólica marina: electricidad mar adentro
La energía eólica marina, proveniente de los parques eólicos instalados en alta mar (offshore), demuestra el potencial
que supone la producción de una sola energía renovable, pudiendo convertise en el pilar del sistema europeo de
suministro de energía eléctrica. Te contamos las claves, las ventajes y los costes.
La intención de la UE es que en 2020, la energía obtenida de los parques eólicos marinos suministre el 30% de la
demanda de energía eléctrica. Eso significa 720TWh al año de electricidad producida mar adentro y la instalación de 240
GW de potencia para 2020. De este modo se multiplicaría por diez aproximadamente la actual capacidad de producción
de energía obtenida a partir de los parques eólicos costeros y marinos juntos.
La energía eólica marina es sólo un ejemplo de
tecnología de producción de energía renovable
capaz de contribuir considerablemente a hacer
frente a la demanda europea de energía eléctrica.
Otras tecnologías de producción de energía
renovable, aunque menos desarrolladas, ofrecen
perspectivas similares de suministro a gran
escala. Con este enfoque pretendemos echar por
tierra la creencia de algunos de que las energías
renovables no tienen una capacidad de suministro
a esa escala y de que, en lugar de esto, debemos
sufrir la degradación medioambiental como
consecuencia de nuestra demanda de energía
eléctrica. Esto demuestra que no hay por qué
poner en peligro ni el medioambiente ni nuestro
bienestar social y económico. Supone un desafío,
pero actuando a tiempo los obstáculos deberían
poder suprimirse.
Pros y contras de la energía eólica marina
De todos es conocido que la energía eólica marina
produce electricidad y a la vez evita causar
impactos medioambientales, al alejarse de la costa. Sin olvidarnos de la creación de empleos verdes que genera tanto
en la fabricación de turbinas eólicas y aerogeneradores como la cimentación en mar. Además supondría una
revitalización del sector de ingeniería pesada.
Costes: La energía eólica costera ha reducido de forma drástica sus costes en la última década, de tal manera que ahora
las instalaciones pueden construirse con una inversión por MW más bajo que cualquier otro tipo de instalaciones salvo
las de una central térmica de ciclo combinado de gas. Pero un parque eólico en funcionamiento no se ve afectado por
las flutuaciones del precio del petróleo ni por la falta de suministros. La energía eólica marina se encuentra en una fase
de desarrollo menos avanzada que la costera, pero organismos como la Agencia Internacional de Energía la consideran
más económica que la energía nuclear. Es más, se prevé lograr reducciones en los costes cada vez mayores.
Impacto ambiental: En cuanto a la degradación medioambiental como por ejemplo los daños producidos a los
ecosistemas por la contaminación, que a su vez afecta a la salud humana y a su bienestar, si la comparamos con una
planta eléctrica convencional, los puntos negativos que ocasiona la energía eólica del mar son inapreciables. Los
gobiernos promueven cada vez más la energía eólica y otras energías renovables por ser una manera rentable de
controlar las emisiones de carbono, que están provocando la intensificación del cambio climático.
Instalación: El conocimiento tecnológico para el despliegue a gran escala de esta forma de energía está más que
resuelto. Los materiales, instalaciones y experiencia requeridos están disponibles para su explotación. Deben superarse
retos tecnológicos específicos como la construcción de cimentaciones en aguas más profundas, pero en la actualidad
existen empresas offshore que dedican su tiempo a este asunto.
Cambios estructurales: El desarrollo expansivo de esta energía requerirá ciertos cambios estructurales en la red
eléctrica. Al incluir esta energía limpia en la red de suministros se experimentará un crecimiento importante de la oferta,
de modo que será preciso adoptar nuevas maneras de funcionamiento de la red. En la mayoría de los casos, estos
cambios se basan en la situación actual, pero que no han sido adoptadas simplemente porque todavía no se ha abierto
paso en el mercado. Sin embargo, el ejemplo de Dinamarca nos indica que es factible; aparte, las estimaciones de
costes relacionados con los requisitos de refuerzo de la red eléctrica y con los problemas del sistema se consideran a
menudo en el ámbito de otras variables de los costes del proyecto.
¿Cuál es la situación en España?
Actualmente existen proyectos como SeAsturLab liderado por la Universidad de Oviedo para la creación de un
laboratorio eólico marino dentro del Clúster de Energía, Medio Ambiente y Cambio Climático. Su objetivo es encontrar
las herramientas para combatir los efectos producidos por el cambio climático sobre los ecosistemas y la sociedad. Un
paso hacia el mundo propulsado por energía limpias. “Necesitamos que en España se dé un decisivo impulso a las
fuentes de energía de origen marino con el principal objeto de fomentar un modelo de consumo y generación de energía
compatible con la lucha frente al cambio climático”, como explica Xavier Pastor, Director Ejecutivo de Oceana en
Europa. “La potenciación de la investigación y el desarrollo tecnológico es crucial para el desarrollo de esta tecnología en
nuestro país”.
Potencial de los océanos y mares
La energía producida en nuestros mares y océanos representa un papel fundamental tanto para la consecución de los
objetivos marcados por la UE como para combatir los efectos producidos por el cambio climático en nuestro planeta y en
particular en nuestros océanos, como es el caso de la acidificación. La necesidad de reducir las emisiones a la atmósfera
de CO2 de origen humano requiere el paso definitivo de una economía basada en el carbón y en la quema de
combustibles fósiles a una economía basada en energías limpias como son las energías renovables.
Según el portavoz de Oceana, “en el Plan de Energías Renovables 2005-2010 se contemplaba la posibilidad de instalar
1.000MW marinos de demostración en nuestras costas y a día de hoy no hay instalado ninguno, por lo que felicitamos la
construcción de este laboratorio que, sin duda, fomentará y apoyará el desarrollo de fuentes de energía marina“.
© Texto: Ana Palicio Pire
Curiosidades e Singularidades acerca dos Eucaliptos
por Ester Foelkel
(http://www.celso-foelkel.com.br/ester.html)
Obtenção de Alcatrão/Creosoto a partir da Madeira dos Eucaliptos
Introdução:
Da mesma forma que o ácido pirolenhoso, o alcatrão vegetal também é um subproduto recuperado da fumaça da
pirólise realizada em fornos para a produção de carvão vegetal (Wikipédia, 2010). O
alcatrão é obtido através de diversos processos de separação dos produtos
constituintes dessa fumaça. É um composto de coloração escura, variando do castanho
ao negro, espesso e viscoso como um xarope e possuindo um odor forte bastante
característico de fumaça. Além disso, é formado por inúmeras substâncias químicas,
sendo que algumas delas podem ser tóxicas e perigosas à saúde humana (Campestre,
2010). Segundo UFMG (2001), o alcatrão vegetal é um resíduo da fabricação do carvão
vegetal que possui grande fama de poluidor do ar. Isso porque, durante o processo de
carbonização da madeira, apenas cerca de 30 a 35% do peso seco dessa matéria-prima
tem aproveitamento direto, ou seja, se transforma em carvão vegetal como uma fase sólida final desse processamento.
O restante se transforma em compostos voláteis, os quais podem ser perdidos para a atmosfera na forma da fumaças,
poluindo o ar, caso a descontaminação e aproveitamento dessas fumaças não sejam realizados de maneira correta.
Assim, a crescente preocupação com o meio ambiente tem feito com que novas pesquisas visando a tecnologias de
recuperação da fumaça do carvão, bem como novas formas de aproveitamento do alcatrão, gerando renda extra,
estejam sendo cada vez mais estimuladas (Campestre, 2010; Rezende & Carazza, 2008; Carazza, 2008; Machado et al.,
2001).
Diferentemente do que ocorre em outras partes do mundo, o Brasil utiliza o carvão vegetal como fonte de energia e
como redutor na indústria siderúrgica. Na siderurgia norte-americana e de outros países europeus ocorre um maior uso
do carvão mineral ou coque, pela maior disponibilidade do mesmo na qualidade e no preço requeridos para essa
atividade industrial. Nesses países faltam espaço, mão-de-obra e condições ambientais adequadas para o cultivo de
árvores de rápido crescimento para a produção de carvão vegetal para fins siderúrgicos. Isso não acontece no Brasil,
que apresenta as condições edafo-climáticas e tecnologias ideais para o desenvolvimento das florestas de eucalipto.
Dessa forma, uma crescente percentagem da madeira usada para a fabricação do carvão vegetal no Brasil já provém de
florestas plantadas de eucaliptos, ajudando na preservação das matas nativas remanescentes (Rezende & Carazza,
2008; Carazza, 2008; Alcatrão, 2004). Além disso, o carvão vegetal é considerado um produto oriundo de fontes
naturais renováveis (a madeira), ao contrário do carvão mineral que é fóssil e provém da extração do subsolo. Com
isso, o carvão vegetal de florestas plantadas causa menores danos ao meio ambiente, principalmente se suas fumaças
forem utilizadas de maneira correta para aproveitamento de subprodutos (Campestre, 2010; UFMG, 2001). Dessa
maneira, a madeira do eucalipto é uma das principais matérias-primas para o alcatrão no Brasil, sendo o objetivo
principal desse texto técnico o de abordar formas de sua obtenção, utilização e pesquisas realizadas sobre o assunto.
Importante ressaltar que ainda existem enormes potencialidades para crescimento dessa produção, pois apenas
algumas empresas estão realmente fazendo uso dessas fumaças para maior ecoeficiência e performances de suas
unidades de produção de carvão vegetal denominado por isso mesmo por algumas empresas de carvão ecológico.
Obtenção do alcatrão:
O alcatrão é obtido através da liquefação via condensação dos gases expelidos pelos fornos modernos de
carvoejamento. Isso acontece depois que a fumaça passa por condensadores ou recuperadores, formando assim o
líquido ou extrato pirolenhoso. Esse líquido é decantado, extraindo-se além do ácido pirolenhoso, também o alcatrão
solúvel que se concentra na parte final dos tonéis de decantação por apresentar maiores densidades. A obtenção do
alcatrão solúvel e do insolúvel ocorre pelo monitoramento das temperaturas dos fornos (Jankowsky, 1986).
Segundo State of the art...citado por Travelho (2008), a espécie Eucalyptus grandis em carbonização em laboratório
produziu em percentagem de massa (base seca): 33 % de carvão; 35,5 % de ácido pirolenhoso; 6,4 % de alcatrão
insolúvel e 25 % de gases não condensáveis.
De acordo com Instituto Endeavor (2004) para a obtenção do alcatrão, a empresa BioCarbo, situada em Minas Gerais,
possui um equipamento chamado de recuperador de alcatrão vegetal, onde a fumaça expelida é controlada a
temperaturas que variam de 105 a até mais de 240°C. O calor em que a fumaça é submetida pode converter o alcatrão
em três frações distintas: estado líquido (fração aquosa), fase oleosa (dividida em três subfases) e fase de piche
residual.
A decomposição térmica da
madeira através da pirólise
tem início já aos 100°C,
eliminando-se primeiro a sua
umidade até cerca de 170°C.
As
liberações
de
gás
carbônico e monóxido de
carbono, bem com o início
da
destilação
do
ácido
acético, metanol e alcatrão
pela
fumaça
passam
a
ocorrer
quando
as
temperaturas estão entre
170°C e 270°C, ocasionando
a decomposição (hidrólise
seca) dos polissacarídeos da
madeira.
Quando
a
temperatura atinge 280°C
há a liberação dos gases de
combustão condensáveis da
madeira,
incluindo-se
o
alcatrão
insolúvel
(Jankowsky, 1986). Os gases
da
fumaça
que
foram
condensados
são
comumente chamados
licor pirolenhoso bruto. O alcatrão insolúvel também pode ser extraído desse líquido pelo processo de decantação.
de
Pimenta et al. (1992) realizaram em laboratório a carbonização da madeira de E. grandis de povoamentos de seis anos.
Os toretes de madeira foram submetidos a taxas de aquecimento que variavam de 150° a 450°C por um período total
de oito horas. Os gases foram extraídos e levados a um condensador metálico de 1 m de comprimento, possuindo em
seu interior 12 tubos para efetuar a coleta do líquido pirolenhoso. Esse foi decantado por 24 horas, extraindo-se o
alcatrão bruto por sucção. No mesmo experimento relatou-se a forma de obtenção de alcatrão em processos industriais:
os fornos de carvoejamento possuem sistemas de tripla ciclonagem, recuperando-se assim os gases da fumaça da
carbonização da madeira através da decantação. Os separadores do tipo ciclone utilizam-se da força centrípeta para
separar a fase sólida (matéria particulada) dos gases da fumaça (Travelho, 2008).
Pimenta et al. (1992) ressaltaram que durante o ciclo de carbonização de 10 dias (cinco queimando e cinco resfriando)
os recuperadores de fumaça trabalham de 30 a 40 horas em temperaturas da chaminé que variam de 80 a 150 °C,
conseguindo recuperar até 1500 kg de alcatrão insolúvel de cada fornada (Jankowsky, 1986). No mesmo trabalho, o
rendimento para o alcatrão insolúvel obtido por decantação pode variar de quatro a até 20% do peso inicial da matéria
seca utilizada. Isso vai variar com a tecnologia empregada, espécie da madeira, idade, entre outros fatores. Após, ele
pode ser submetido à etapa de fracionamento pela destilação de acordo com a finalidade pretendida.
Fracionamento do alcatrão por destilação:
O alcatrão insolúvel possui sua composição bastante variável, geralmente contendo 50% de derivados fenólicos como
fenóis, creosóis, guaiacóis, entre outros. Em madeiras de espécies de eucalipto, há a predominância do composto
fenólico siringol e seus derivados (Machado et al., 2001)
O processo de fracionamento do alcatrão ocorre geralmente por processos de destilação. A aplicação de solventes para
a separação de alguns dos compostos do alcatrão também pode ser utilizada (Carazza, 2008).
Segundo Jankowsky (1986), o alcatrão de origem vegetal pode ser dividido em três diferentes frações: óleos leves,
óleos pesados e piche. Os compostos obtidos a partir da fração de óleos pesados são os derivados do creosoto,
substância utilizada para a conservação de madeiras devido à sua elevada toxicidade. A destilação dos óleos pesados
ocorre a partir de 120°C. O mesmo autor relatou que o comportamento de destilação do creosoto não parece ser
influenciado pela espécie de madeira, conseguindo um produto de boa qualidade e homogêneo com relativa facilidade.
Segundo Machado et al. (2001), o alcatrão bruto pode ser dividido por meio de destilação fracionada em óleos leves,
óleos pesados, óleos de alto ponto de ebulição e o piche residual. Durante a destilação, os compostos tóxicos e
cancerígenos, assim como as substâncias químicas de interesse, podem ser extraídas do restante através do seu
diferenciado ponto de ebulição. Logo, os óleos leves destilam-se entre 50° e 160 °, os médios entre 160° e 250 °C e os
pesados de 250° a 350 °C.
Objetivando a extração do creosoto vegetal, o alcatrão proveniente de Eucalyptus sp. foi destilado a temperaturas entre
180º a 300º C, utilizando-se para tanto um balão bitubulado de fundo chato. As águas ácidas (ácido pirolenhoso) foram
obtidas a 180°C e o piche residual nas temperaturas mais elevadas (Santos et al., 2003).
Em estudos desenvolvidos por Pasa e Carazza em 1997, o processo de destilação do alcatrão bruto proveniente da
carbonização da madeira de eucalipto foi avaliado. A percentagem da fase aquosa extraída foi de 20%, seguida pela de
óleo bruto (30%) e 50% de piche.
Utilizações do Alcatrão:
Logo após a sua obtenção, o alcatrão bruto não possui muitas utilizações, podendo apenas ser empregado para geração
de energia através de sua queima (Rezende & Carazza, 2008). Muitas siderúrgicas extraem o alcatrão para essa
finalidade, obtendo economia de gastos energéticos. Porém, o alcatrão pode ter finalidades muito mais nobres, quando
tem seus compostos fracionados para a utilização na indústria química, farmacêutica, alimentícia, madeireira, entre
outras (SEBRAE, 2004).
Segundo Rezende & Carazza (2008), dos fracionamentos do alcatrão bruto ou extrato pirolenhoso obtêm-se até cinco
fases: uma aquosa, três oleosas e o piche residual. Todas possuem utilidades econômicas. A fase aquosa, também
chamada de águas ácidas, possui como componente principal o ácido pirolenhoso, o qual é purificado e decantado,
podendo ser utilizado no combate de pragas agrícolas ou como biofertilizante (Glass, 2004). Já as frações oleosas têm
capacidade para serem utilizadas como aromatizantes de alimentos, podendo também serem flavorizantes ao conferir
sabores como de “bacon” e de defumados a carnes, embutidos e outros segmentos do “fast food” como sanduíches,
chips e salgadinhos. De acordo com Minas Faz Ciência (2004) a técnica de purificação elimina alguns compostos
cancerígenos presentes na defumação natural, além de ser mais compatível à dinâmica da indústria de alimentos
moderna.
Das frações oleosas são extraídos compostos utilizados como fragrâncias de sabonetes e perfumes. Alguns compostos
também já são usados no segmento de saúde animal, sendo matéria-prima na composição do mata-bixeira (SEBRAE,
2004). O alcatrão e alguns de seus compostos possuem propriedades anti-sépticas, antiparasitárias, antiseborréicas,
germicidas e de repelência a insetos (Campestre, 2010). É por isso que um de seus compostos (trimetropima –
antibiótico do popular Bactrim) já é utilizado na indústria farmacêutica brasileira (SEBRAE, 2004).
De uma das frações oleosas do alcatrão também se extrai o conhecido creosoto vegetal. Apesar de muito utilizado para
a preservação da madeira contra o ataque de microorganismos e de outros agentes depreciadores, esse composto
também é utilizado no Japão no tratamento de distúrbios intestinais (Rezende & Carazza, 2008). O creosoto vegetal já
foi muito empregado no passado para a conservação de madeiras; porém, perdeu espaço para o creosoto mineral (um
derivado do petróleo, da hulha ou do carvão mineral) principalmente pela maior estabilidade no mercado e também pela
sua maior eficácia. Vários testes já foram realizados buscando o desempenho de madeiras tratadas com creosoto
vegetal comparado ao creosoto mineral. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), realizou pesquisas
comprovando que a vida útil de postes tratados com creosoto vegetal de folhosas correspondia a 60% dos tratados com
creosoto mineral. Com relação a testes realizados com estacas de madeira com retenções de 112 kg/m³ e 220 kg/m³, a
durabilidade média foram de 31% e 43% respectivamente, comparadas às de estacas contendo creosoto mineral
(Jankowsky, 1986). O mesmo autor, comparou a preservação de madeiras tratadas com creosoto de eucalipto e com o
creosoto mineral. Foram realizados testes de apodrecimento de madeiras e ao ataque de cupins e fungos causadores de
podridões. Os resultados evidenciaram que o creosoto vegetal não foi eficaz no combate ao fungo causador da podridão
mole; porém, apresentou resistência ao ataque de cupins e de fungos causadores da podridão branca e parda. Apesar
disso, o creosoto mineral apresentou melhores resultados em todos os requisitos avaliados. O autor ressaltou que com o
crescimento da utilização do carvão vegetal no Brasil, levando a recuperação crescente do alcatrão, pode contribuir para
a retomada dos estudos e, quem sabe, dos usos futuros do creosoto vegetal na conservação de madeiras.
O creosoto do eucalipto é rico em compostos fenólicos. Logo, passou a ser fonte de pesquisas para a elaboração de
adesivos para a colagem de produtos de madeiras como painéis, chapas e compensados substituindo os adesivos
fenólicos derivados de recursos não renováveis (Pimenta et al., 2003). Muitos estudos já apontam resultados
promissores; todavia, inferiores quando comparados com o adesivo sintético. Entretanto, o creosoto vegetal poderia
substituir parcialmente (até 30%) o composto derivado do petróleo (Pimenta et al., 1997).
O piche vegetal é considerado resíduo tóxico sendo uma fração fenol-polimérica rica em oxigênio (17%) formada por
oligômeros (Pimenta et al., 1997). Logo, está sendo muito estudado pela indústria química para substituir compostos
não renováveis na produção de espumas flexíveis, de refratários e de revestimentos de fibra de carbono (Carazza,
2008).
UFMG (2001) notificou estudos conduzidos naquela universidade investigando formas de utilizar o piche vegetal como
matéria-prima da indústria de polímeros para a fabricação de materiais plásticos para automóveis, artefatos de cozinha,
tintas e resinas.
Capobianco (2006) estudou as fibras de carbono ativadas obtidas do piche vegetal, assim como os custos de
implantação de uma unidade para produção comercial do produto. Para a fabricação, o piche foi primeiramente tratado
com solventes para a posterior etapa da fiação. Depois de fiado, o material seguiu para a estabilização e para a
carbonização, tendo então suas propriedades analisadas. Os resultados indicaram alta capacidade de adsorção das
fibras, podendo substituir outros materiais já utilizados no comércio.
Machado e colaboradores avaliaram a resistência mecânica de misturas de solo e alcatrão de madeira em estradas
florestais no ano de 2001. Apesar dos resultados de resistência terem sido inferiores aos exigidos pelo Departamento
Nacional de Estradas de Rodagem (DNER), a resistência mecânica solo-alcatrão fracionado apresentou resultados
promissores, mostrando potencialidades como material para melhoria na qualidade de estradas secundárias em muitos
municípios.
Considerações finais:
O carvão vegetal proveniente de florestas plantadas de eucalipto alimenta a maioria dos fornos de ferro-gusa e de ligas
metálicas no estado de Minas Gerais, por exemplo, gerando ainda energia em outros processos industriais (Instituto
Endeavor, 2004). Dessa forma, há um enorme potencial para aproveitamento das fumaças geradas durante a produção
do carvão vegetal. Entretanto, apesar do avanço de tecnologias e pesquisas para tornar os produtos do alcatrão mais
atraentes economicamente às empresas, ainda são poucas as que o utilizam, mesmo com toda a problemática
ambiental envolvida (Carazza, 2008). Logo, o alcatrão ainda é muito desperdiçado no Brasil (Campestre, 2010).
Já existem diversos empregos do alcatrão na indústria alimentícia, na farmacêutica, na veterinária, na fabricação de
polímeros e adesivos, dentre outras, que enfatizam a grande potencialidade do fracionamento do alcatrão para o uso de
seus derivados em diversos ramos da indústria química. Exemplos disso são já realidades na empresa BioCarbo
(Alcatrão, 2004) e na empresa Nipon Steel, sendo que a última, há mais de 10 anos agrega valor à sua produção,
beneficiando o alcatrão. Isso já corresponde a 16% do faturamento total da empresa (SEBRAE, 2004).
Assim, os apoios aos órgãos de pesquisa para otimização e aperfeiçoamento das tecnologias para extração e utilização
do alcatrão deveriam continuar sendo incentivados. As parcerias entre essas instituições de P&D e empresas públicas e
privadas financiadoras também poderiam ser realizadas, buscando a difusão dos resultados dos estudos e a troca de
conhecimentos em busca da fabricação de produtos cada vez ambientalmente mais corretos e sustentáveis. Segundo
Carazza (2008) mais de 100 novos compostos já foram separados e desenvolvidos em laboratório através das diversas
fases da purificação do alcatrão, havendo ainda muito a ser pesquisado sobre o assunto.
A seguir, disponibilizamos uma série de artigos técnicos, notícias e resultados de pesquisas envolvendo tecnologias de
uso do alcatrão, formas de destilação, de obtenção, definições, entre outros temas que se relacionam a esse importante
subproduto da pirólise e carbonização da madeira dos eucaliptos. Confiram ainda as apresentações em PowerPoint que
possuem inúmeras figuras e fotos de fornos de carvoejamento, recuperadores de fumaça, assim como exemplos de
produtos derivados do alcatrão.
Referências da literatura e sugestões para leitura:
Alcatrão vegetal. Campestre. Acesso em 08.04.2010:
http://www.campestre.com.br/alcatrao-vegetal.shtml
BioCarbo. Acesso em 08.04.2010:
http://www.biocarbo.com/index.htm (Home)
http://www.biocarbo.com/Arquivos/Biopiche/Biopiche.htm (Biopiche)
http://www.biocarbo.com/Arquivos/Eto/ETO.htm (Aromas a base de fumaça)
http://www.biocarbo.com/Arquivos/MP/MP.htm (Saúde animal)
Charcoal and secondary products. Vídeos YouTube. Acesso em 08.04.2010:
http://www.youtube.com/watch?v=dhLx0u1tb3U&feature=related
Alcatrão. Wikipédia. Acesso em 23.03.2010:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Alcatr%C3%A3o (Português)
http://en.wikipedia.org/wiki/Tar (Inglês)
http://es.wikipedia.org/wiki/Alquitr%C3%A1n (Espanhol)
Alcatrão. Artigosobre.com. Acesso em 23.03.2010:
http://www.artigosobre.com/Alcatrão
Biocarboquímica no Brasil. M. E. Rezende; F. Carazza. Fórum Nacional sobre Carvão Vegetal. Apresentação PowerPoint: 29 slides. (2008)
http://painelflorestal.com.br/upload/biocarbo.pdf
Projeto de limpeza de gases provenientes da produção de carvão vegetal. J. S. Travelho. INPE/UMC. Apresentação em PowerPoint: 46 slides. (2008)
http://www.inpe.br/noticias/arquivos/Carvao_05-2008_03.ppt
RESUMO: Produção de briquetes de carvão vegetal com alcatrão de madeira. V. P. S. Melo. Resumo de Tese ou Dissertação. Universia.net. (2008)
http://biblioteca.universia.net/html_bura/ficha/params/id/36784219.html
As riquezas das fumaças do carvão vegetal. F. Carazza. Revista Opiniões. Jun-Ago. (2008)
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Carvão vegetal. Vantagens e impactos ambientais. T. Rossi. ESALQ/USP. Apresentação em PowerPoint: 29 slides. (2008)
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Produção de briquetes dos carvões de casca, maravalha e serragem de eucalipto (Eucalyptus pellita), pirolisados às temperaturas máximas de 400 ºC e 600
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(s/d - Sem referência de data)
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http://www.eucalyptus.com.br/eucaexpert/Pergunta%20600.doc
República Checa
La industria del papel y celulosa pone el acento en la ecología
Blanka Ksandrová, Ministerio de Industria y Comercio, e-mail: [email protected], www.mpo.cz
La industria del papel y celulosa es uno de los sectores de la industria transformadora que tiene buenas perspectivas.
En el marco de la Unión Europea (UE), las empresas de dicho sector operantes en la Rep. Checa participan con
alrededor del 1% en el total de la producción. Los productos de la industria del papel y celulosa se utilizan en todas las
ramas de la industria de transformación, sobre todo en la industria de artes gráficas y en la fabricación de embalajes.
Desde hace varios años, el sector lleva a cabo la estrategia para conseguir un desarrollo sostenido.
El papel decisivo lo juegan las grandes compañías
Dado el carácter de la producción, en la industria papelera y de la celulosa desempeñan el papel fundamental las
grandes compañías con la participación de un 60% en los ingresos por la venta de los productos y servicios propios y
con la participación de un 50% en el número de trabajadores en el sector. Del número total de 147 compañías con 20 y
más empleados, 35 son entidades bajo control de capital extranjero (28,3%).
Exportación e importación
Por lo que respecta a los destinos geográficos, el intercambio comercial del sector queda casi inalterado desde hace ya
mucho tiempo y en comparación con el año anterior ha experimentado tan solo cambios mínimos. Este hecho lo
confirman las relaciones comerciales mantenidas durante largos años con los socios comerciales en Alemania,
Eslovaquia, Polonia e Italia.
Las perspectivas de la industria papelera son halagüeñas
A pesar de un crecimiento dinámico del consumo de papeles y cartones, la Rep. Checa todavía no ha alcanzado el nivel
de los países desarrollados de la UE. Sin embargo, es previsible otro ascenso de este indicador hasta un consumo en
torno a los 200 kg per cápita, lo cual supondría un consumo total de aproximadamente 2 millones de toneladas al año.
Los pronósticos optimistas se ven potenciados también por el hecho de que se trata de un sector que transforma
materias primas procedentes de las fuentes renovables, el cual aprovecha las posibilidades de un reciclaje fácil de su
producción y en general es percibido como un ramo respetuoso con el medio ambiente
La industria checa del papel y el medio ambiente en el siglo XXI
Jaroslav Tauc, Asociación de la Industria del Papel y Celulosa, e-mail: [email protected], www.sppac. cz
La industria papelera fue considerada en el pasado y hasta ahora lo sigue siendo, sin fundamento, como fuente de una
gran contaminación del medio ambiente y el mayor
consumidor de la madera. Es muy difícil impugnar estos
mitos, no obstante, las siguientes pruebas indiscutibles hablan
por sí mismas.
La actualidad presentada por los casos y números concretos
El consumo del agua fresca por 1 tonelada de papeles y
cartones fabricados se ha reducido desde el año 1990 en el
57% (desde los 102 m3 hasta los 44 m3). Al mismo tiempo,
ha decrecido el total de los efluentes industriales que
producen la contaminación de las aguas, sobre todo gracias a
la construcción de varias estaciones de depuración de aguas
residuales. El grado de contaminación de las aguas residuales
ha disminuido en lo relativo a los distintos indicadores
(BSK5/demanda biológica de oxígeno, CHSK/demanda
química de oxígeno, AOX/compuestos orgánicos de halógeno y
sustancias solubles en agua), por término medio, en el 90%.
De esta manera, la industria del papel ha contribuido a una
mejora perceptible del agua en los ríos. Un avance muy
notable se ha dado también en lo que se refiere a la reducción
de la contaminación atmosférica. El mejoramiento se debe, de
un lado, al traspaso a combustibles más nobles y al
reacondicionamiento de grupos de calderas, y del otro, a la
mejora de la calidad de los propios procesos tecnológicos.
Asimismo van disminuyendo constantemente las emisiones de
gases de efecto invernadero, a medida que va aumentando el
uso de combustibles de mejor calidad.
La industria papelera obtiene gracias a la combustión de los
desechos de su producción (principalmente de las lejías
residuales y de la corteza), tanto en calderas especiales como
en calderas energéticas, más del 50% de la totalidad de la
energía térmica necesaria para el funcionamiento propio. Por
otra parte, hay que tener
en cuenta que dichos resultados se han logrado simultáneamente con el aumento de la producción.
El crecimiento de la producción de pastas de papel en el período 1996 – 2005 fue casi del 43% y el consumo checo se
incrementó en el 44%. Si bien la tasa de crecimiento de la producción de papel y cartón registrada en el mismo período
fue inferior ascendiendo sólo al 32%, el incremento del consumo fue varias veces
mayor – del 104%.
Reciclaje del papel y cartón
A escala mundial, la industria papelera es, tras la industria alimenticia, el segundo sector más grande que usa las
fuentes renovables de materias primas y cuenta con la inmensa ventaja de que sus productos, a diferencia de la
industria alimenticia, son reciclables. Por tanto, el reciclaje es propio a este sector y al echar una mirada
a la historia averiguamos que esta industria surgió precisamente a base del „reciclaje“ de trapos de hilo. Las fábricas de
papel se han portado desde siempre, se portan y seguirán portándose económica y ecológicamente a la vez. Para la
fabricación de nuevos papeles y cartones se emplean materias de base en diferentes
proporciones – nuevas pastas
(pasta de madera, pulpa),
papel
de
desecho
y
componentes
no
fibrosos
(sustancias
de
relleno,
aglutinantes y similares). En
la industria papelera checa, la
composición media en el año
2005 constaba del 51% de
nuevas pastas, del 43% de
papel de desecho y del 6% de
los otros componentes. El
consumo
de
papeles
y
cartones en la Rep. Checa va
creciendo constantemente, lo
cual sirve como prueba no
sólo de que aumenta la eficiencia de la economía checa, sino también de que crece el nivel de vida de la población. Con
ello guarda relación también el incremento del consumo de papel de desecho en la fabricación de nuevos papeles y
cartones. El principal efecto positivo del empleo del papel de desecho es la aportación a la protección del medio
ambiente y el ahorro de primeras materias – nuevas fibras. Todo esto se realiza a pesar de que las nuevas fibras son
fabricadas a partir de las materias primas renovables nacionales. El comportamiento ecológico de la industria del papel
se hace patente en el cuadro que ilustra el ciclo de vida útil del papel. Explotación forestal ilegal para la fabricación de
papel En el último tiempo, las organizaciones ecológicas no gubernamentales formulan cada vez más acusaciones
contra la industria papelera mundial de que emplea para la fabricación de papel la madera explotada de manera ilegal.
Son imputaciones infundadas y en el caso de las pluvisilvas tropicales son denuncias absurdas.
A pesar de ello, los miembros de la Asociación de la Industria del Papel y Celulosa (SPPaC) se obligaron en el año 2006
a observar las „Normas de Conducta en la Industria del Papel“ (Legal Logging – Code of Conduct for the Paper Industry)
con relación a la explotación forestal ilegal, dictadas por la Confederación de Industrias Papeleras Europeas“ (CEPI). El
Código recoge en seis puntos los principios fundamentales a que deben ajustarse estrictamente los miembros de SPPaC.
En primer lugar, toman sobre sí la obligación de comprar exclusivamente la madera explotada de manera legal,
teniendo en cuenta la comprobabilidad documental de la explotación legal de la madera que compran (por ej., licencias
de explotación, registros de intermediación, documentos sobre la explotación, contratos, notas de encargo, notas de
operación), de colaborar y contestar de una manera positiva y adecuada a cualquier pregunta o exigencia formulada por
la Administración de Aduanas, organismos gubernamentales o cualquier otro órgano competente para plantearlas o para
llevar a cabo investigaciones, y de instruir tanto a sus empleados como a socios comerciales sobre las Normas e
inducirles a su observación.
La forestería comunitaria
en el Caribe
Introducción y contexto
1. Las actividades forestales comunitarias describen la participación de las comunidades locales en la toma de
decisiones acerca de cómo se manejan y utilizan los bosques. Esto también ha sido descrito como gestión forestal
participativa, ordenación forestal de base comunitaria, y gestión participativa (o gestión colaborativa) de los bosques. A
continuación se entrega un resumen de los temas y desarrollos actuales sobre las actividades forestales comunitarias en
el Caribe que el Vicepresidente del Caribe quisiera compartir con otros miembros de la comisión.
2. El grado de participación del pueblo local en el manejo de los bosques varía ampliamente en el Caribe. Lo que más
prevalece es el modelo Colonial tradicional jerárquico de toma de decisiones donde al pueblo local se le informa sobre
algunas decisiones tomadas por la agencia de gobierno que maneja los bosques. No obstante, existen cada vez más
ejemplos de iniciativas donde las agencias de gobierno en el Caribe están permitiendo que el pueblo local pueda opinar
con respecto a cómo los bosques se manejan y utilizan, y están otorgando mayores derechos para acceder a los
recursos. Abajo se señalan algunos ejemplos del ámbito de los acuerdos.
• De manera cada vez más frecuente, muchas agencias de gobierno están trabajando directamente con los grupos
comunitarios (cuya formación ellos han catalizado en algunos casos). Estas iniciativas varían en el grado el cual la
agencia de gobierno desempeña, ya sea un rol directivo o un rol facilitador y de apoyo. En un extremo del espectro, el
gobierno dirige la manera en que las comunidades lo ayudarán en las actividades de manejo. En el otro extremo, la
agencia de gobierno
se enfoca en forjar las capacidades de las comunidades locales para que puedan desarrollar sus propias estrategias para
tener medios de subsistencia forestales sostenibles. Ejemplos de iniciativas donde el gobierno está desempeñando un
rol más directivo son el Programa Nacional de Reforestación y Rehabilitación de la Cuenca Hidrográfica en Trinidad y
Tobago y los Grupos de Captación de Agua en Santa Lucía. Ejemplos donde el gobierno desempeña un rol más
facilitador y
de apoyo son los Comités Locales de Manejo Forestal en Jamaica, el apoyo a las asociaciones de pequeños usuarios
forestales en Guyana y el manejo de áreas protegidas por ONGs en Belice.
• Las agencias de gobierno están trabajando directamente con los usuarios de bosques para promover el uso sostenible
de los recursos forestales (por ejemplo, muchas iniciativas de ecoturismo comunitario a lo largo de las islas y los
productores de escobas de Latanye en Santa Lucía).
• En algunos casos las agencias de gobierno han designado responsabilidades específicas de manejo a los grupos
comunitarios, ya sea formal o informalmente (por ejemplo, el mantenimiento y desarrollo de caminos en la Zona
Ambientalmente Vulnerable de las Sabanas de Aripo en Trinidad por parte de Sundew Tourguiding Services).
• Existen otros ejemplos de iniciativas impulsadas por la comunidad donde las personas en las comunidades locales
están buscando proteger y utilizar de manera sostenible los recursos forestales que son importantes para ellos (por
ejemplo, el Proyecto de Reforestación Fondes Amandes en Trinidad, La Fondation Macaya pour le Dévelopement Local y
la Fondation Seguin en Haití, y el Maroon Community en Nevis).
3. Las iniciativas comunitarias forestales generalmente buscan promover los objetivos relacionados con la conservación
forestal, el uso sostenible de los recursos forestales, el desarrollo de usos alternativos (a los usos ilegales e
insostenibles existentes), y la reducción de la pobreza. Sin embargo, el énfasis sobre cada uno de estos objetivos difiere
y las compensaciones no siempre se negocian de manera explícita. En muchas iniciativas impulsadas por el gobierno los
objetivos de los medios de subsistencia generalmente se ven afectados ya que se le da mayor prioridad a la
conservación de los bosques. Al contrario, las iniciativas impulsadas por la comunidad generalmente poseen un gran
énfasis sobre los beneficios de los medios de subsistencia.
Mensajes Clave
Las actividades forestales comunitarias están contribuyendo a mejorar el manejo y conservación de los bosques y
también está brindando beneficios a los medios de subsistencia comunitarios.
4. Los esfuerzos de reforestación, monitoreo, mantenimiento de caminos, y prevención de incendios realizados por las
comunidades están contribuyendo a la conservación de los bosques, con beneficios que incluyen una mayor
biodiversidad, menor erosión del suelo, y mejor calidad de las aguas abajo.
Beneficios específicos a los medios de subsistencia incluyen: mayor ingreso proveniente del empleo directo, así como
también de manera indirecta a través del desarrollo de pequeños comercios asociados en la comunidad; mayores
habilidades y conocimiento de las personas en las comunidades (por ejemplo,
mayor alfabetismo, habilidad de liderazgo, conocimiento técnico y habilidad en el manejo de los bosques); mejores
carreteras y edificios que la comunidad puede utilizar; cohesión y orgullo comunitario mejorado; relaciones nuevas y
fortalecidas con otras comunidades; mayor confianza para presionar al gobierno sobre temas de desarrollo comunitario;
y mejores relaciones con acceso a apoyo por parte de socios externos (agencias de gobierno, sector privado, agencias
de donantes, agencias de asistencia técnica, e instituciones de investigación).
Se necesitan políticas, leyes, estructuras y procesos para promover y apoyar las actividades forestales comunitarias
5. Se necesita un ambiente y un marco político mejorado para apoyar las actividades forestales comunitarias en el
Caribe. Esto se caracterizaría por: una declaración explícita de política forestal (visión, objetivos, programas y
acciones); vínculos firmes y funcionales entre la política forestal y los otros componentes del marco de la política de
desarrollo nacional, especialmente en relación al desarrollo social, la reducción de la pobreza, el manejo del agua, el
desarrollo rural, y el turismo; el
traspaso de las declaraciones de política forestal a instrumentos políticos eficaces y eficientes (leyes, regulaciones,
directrices, códigos de comportamiento, normas, etc.); y la incorporación explícita de principios, metas y herramientas
de participación y devolución dentro de las declaraciones e instrumentos de la política. Por ejemplo, existe un apoyo
explícito a la política para las actividades forestales comunitarias en las políticas forestales de Jamaica, Granada y
Trinidad y Tobago (en
borrador). Con la notable excepción de Jamaica, en la mayoría del Caribe la legislación forestal está obsoleta y no
promueve o posibilita de manera explícita las actividades forestales comunitarias. No obstante, en algunos países otras
legislaciones proporcionan apoyo para enfoques participativos que pueden ser aplicados al manejo forestal (ejemplo, la
Ley de Gestión Ambiental de Trinidad y Tobago).
Muchos países poseen estructuras que facilitan los enfoques participativos en la gestión forestal (por ejemplo, la mesa
de concertación forestal) y el Consorcio Ambiental Dominicano en la República Dominicana). Los procesos participativos
en el desarrollo de políticas forestales y en la planificación de gestión están siendo utilizados cada vez más (por
ejemplo, Granada y Surinam utilizan procesos altamente participativos en el desarrollo de sus políticas forestales
nacionales). Un marco que permita garantizar un claro acceso y derechos de uso comercial es un factor fundamental
para que las comunidades locales logren y mejoren sus medios de subsistencia basándose en el uso sostenible de los
bosques (por ejemplo la extracción de carbón vegetal en el manglar Mankòtè en Santa Lucía).
Se requiere el apoyo sostenible y de largo plazo y el fortalecimiento de capacidades de la comunidad y de las
organizaciones locales para posibilitar que participen de manera eficaz en las iniciativas de actividades forestales
comunitarias
6. Cuando las agencias de gobierno u otros están buscando involucrar a una comunidad en una iniciativa de actividades
forestales comunitarias, es necesario realizar un compromiso a largo plazo para fortalecer la capacidad del grupo
comunitario, especialmente en áreas clave tales como gobernabilidad interna, liderazgo, visión y planificación
estratégica, recaudación de fondos, influencia de las políticas y comunicaciones, creación de redes, y desarrollo y
manejo comercial. El Departamento Forestal en Jamaica asigna a un sociólogo rural para que proporcione apoyo
intensivo y sostenido para establecer y fortalecer los Comités Locales de Gestión Forestal y este proceso ha resultado
ser muy exitoso. Orientar a los grupos comunitarios de esta manera es una importante estrategia para las actividades
forestales
comunitarias.
Las agencias de gobierno deben desarrollar capacidades clave para poder promover y facilitar de manera eficaz las
actividades forestales comunitarias
7. También es necesario el fortalecimiento de capacidades para aquellos que buscan promover y facilitar las actividades
forestales comunitarias, incluyendo los altos directivos responsables de la gestión forestal y otro personal de gestión
forestal y otras agencias de gobierno. Se necesitan habilidades y conocimiento en áreas tales como la facilitación;
manejo de conflictos, negociación y mediación; comunicación (incluyendo asesoría); identificación y análisis de los
grupos de interés; movilización de los grupos de interés; análisis del perfil de la comunidad y rápida evaluación social;
gestión colaborativa y fortalecimiento de asociaciones; mapeo del recurso participativo; turismo comunitario; desarrollo
y manejo comercial; y planificación, monitoreo y evaluación participativa.
Cuando estas capacidades son débiles o no existen, las agencias de gobierno debieran procurar fortalecerlas
internamente (por ejemplo, a través de personal tales como sociólogos rurales e ingenieros forestales con formación
social) o utilizar otros socios (incluyendo organizaciones no gubernamentales tales como el Instituto Caribeño de
Recursos Naturales (CANARI, por su sigla en inglés). Es necesario invertir en recursos humanos, financieros y técnicos
para poder apoyar las iniciativas de las actividades forestales comunitarias. Todo esto debe ser apoyado por un sistema
y cultura de valores dentro de la agencia de gobierno, que considere a las comunidades y sus perspectivas como algo
importante y reconozca sus intereses y derecho a participar en la gestión forestal. Desarrollar la capacidad para facilitar
las actividades forestales comunitarias en las pequeñas agencias forestales es un desafío, y la oportunidad de
intercambios y sociedades internas y regionales (incluyendo la sociedad civil) debe ser explorada. Ejemplos de cómo los
gobiernos pueden fortalecer las actividades forestales a nivel
comunitario se pueden ver en la República Dominicana, en donde en áreas específicas los propietarios de pequeños
bosques pueden obtener pagos por servicios medioambientales o en Cuba donde se promueven las fincas forestales.
Las iniciativas de actividades forestales comunitarias pueden ser implementadas a través de acuerdos de gestión
colaborativa formal o informal, pero en todos los casos se debieran basar en esfuerzos sostenidos para desarrollar
confianza y respeto mutuo
8. Incluso cuando existen acuerdos de gestión colaborativa, las iniciativas de actividades forestales comunitarias pueden
fracasar si es que hay desconfianza, mala comunicación, y perspectivas y
necesidades poco claras y/o no negociadas. Toma tiempo establecer relaciones y confianza y esto requiere de una
inversión sostenida por parte de la agencia de gobierno. A pesar de que los acuerdos formales pueden asignar claros
derechos y responsabilidades de gestión, pueden tener la desventaja de ser menos flexibles. Los acuerdos informales de
gestión colaborativa pueden funcionar cuando existe confianza y las organizaciones comunitarias y las agencias de
gobierno se asocian para obtener resultados beneficiosos mutuos. Estos acuerdos se pueden adaptar fácilmente a
medida que se fortalecen las capacidades y la confianza. No obstante, incluso los acuerdos informales no deben
descansar únicamente en las relaciones interpersonales, sino que deben ser formalizados en políticas y procesos
dentro de la agencia de gobierno. Un buen ejemplo es el apoyo que la Comisión Forestal de Guyana proporciona a las
asociaciones de pequeños usuarios forestales, las cuales a su vez ayudan a la Comisión a monitorear las operaciones de
tala con motosierras.
Conclusión
9. Los bosques en el Caribe son recursos críticos para el desarrollo económico y muchas comunidades rurales,
especialmente las pobres, siguen dependiendo de los bienes y servicios forestales para sostener sus medios de
subsistencia. Sin embargo, muchos bosques, especialmente en las islas del Caribe, han sido talados y continúan
degradándose. La conservación de los recursos forestales será cada vez más difícil debido a las crecientes demandas
(legales e ilegales) sobre los recursos forestales ocasionadas por la recesión económica mundial. Los desastres
naturales, especialmente los huracanes, son una seria amenaza a los bosques y a las personas. Los países del Caribe,
sus bosques, y comunidades rurales dependientes de los bosques para sus medios de subsistencia, son especialmente
vulnerables a los impactos del cambio climático. Los enfoques participativos en las actividades forestales comunitarias
son importantes para monitorear e integrar la tala con motosierra y otras operaciones de explotación forestal al sector
forestal formal.
10. Las actividades forestales comunitarias son una estrategia clave para abordar estos desafíos entrelazados y pueden
desempeñar un importante rol en el desarrollo de medios de subsistencia sostenibles para las comunidades rurales,
adaptándose al cambio climático, y reduciendo los riesgos provenientes de los desastres naturales (por ejemplo, a
través de la participación de la comunidad en la conservación y reforestación de manglares). El potencial de las
actividades forestales comunitarias en los esfuerzos de mitigación del cambio climático, incluyendo créditos y mercado
de carbono, debiera ser examinado muy de cerca. Particularmente si poseen el apoyo adecuado, las actividades
forestales comunitarias contribuirán a la reducción de la pobreza, a la mitigación y adaptación al cambio climático, a la
reducción del riesgo de desastres, a la conservación de la biodiversidad de los bosques y a un mejor bienestar de las
personas.
11. Se invita a la Comisión a considerar y analizar los diferentes mensajes y desafíos clave para fortalecer de manera
efectiva las políticas y prácticas de las actividades forestales comunitarias en América Latina y el Caribe.
12. Más aún, la Comisión podría querer considerar recomendar que el Comité Forestal (COFO) examine maneras de
proporcionar mayor apoyo a los países de la región y específicamente al Caribe en actividades forestales comunitarias,
responsabilidad forestal compartida para un manejo sostenible de los bosques y la necesidad de que las comunidades
locales desempeñen un rol importante en la conservación de los bosques para mitigar el impacto sobre el cambio
climático mundial.
1 ‘Comunidad’ se define aquí como el grupo de personas que viven cerca de los bosques y que los utilizan.
2 Los medios de subsistencia se definen utilizando el marco desarrollado por el Departmento de Desarrollo Internacional, el cual se basa en la idea de que el
bienestar del ser humano está determinado por el grado en el cual los individuos y las familias poseen acceso a una gama de “recursos”, los cuales se definen
generalmente como: recursos humanos (por ejemplo, educación, habilidades, talentos, salud); recursos financieros (por ejemplo, ingresos, ahorros y acceso al
crédito); recursos sociales (por ejemplo, familia, comunidad y redes sociales amplias); recursos físicos (por ejemplo, estándar de vivienda, acceso a transporte,
etc.); recursos políticos (por ejemplo, acceso e influencia sobre los procesos de toma de decisiones); y recursos naturales (por ejemplo, pertenencia o acceso a
los recursos naturales, incluyendo la tierra, y los servicios del ecosistema). Los grupos de interés en el Caribe han identificado los recursos políticos y culturales
como algo bien diferenciado del capital social, ya que se cree que estos tienen una importancia primordial en las islas del Caribe.
Se reunió la COMISION FORESTAL PARA AMERICA LATINA Y EL CARIBE, en su 26ª eunión, en Ciudad de Guatemala,
Guatemala, entre el 24 – 28 de mayo del 2010
Este documento previo, vien vale la pena ser conocido, ya que por razones de economía se ha publicado un número
limitado de ejemplares de este documento.
La mayor parte de los documentos de reunión de la FAO se encuentran en el sitio de Internet
http://www.rlc.fao.org
http://www.rlc.fao.org/es/comisiones/coflac/2010/
PAPER AT THE HEART OF BIOFORE
Monica Krabbe
UPM has redefined itself as a leading bio and forest industry company, simultaneously creating a new concept: UPM –
The Biofore Company − where more than 100 years of forest expertise and the new and unique meet.
"Our existing paper, pulp and wood products are very much interrelated with the emerging bio-area," says Jyrki
Ovaska, President of the Paper Business Group.
He identifies three Biofore aspects integral to the Paper Business Group: paper manufactured in line with sustainable
development, integrated raw material procurement and new business operations alongside existing production facilities.
"Paper is naturally a Biofore product. It is manufactured from renewable natural resources; it is completely recyclable
and can be reused to make paper. Bioenergy can even be obtained from it afterwards," says Ovaska.
According to Ovaska, all of UPM's business operations − both existing and emerging − are based on the use of the
sustainable raw material. Besides wood and waste biomass, by-products generated in the manufacture of pulp, for
example, may be used as raw material − in manufacturing biodiesel and biochemicals for instance.
In terms of overall economy, it is most logical to build a biodiesel plant in conjunction with an existing integrated pulp
and paper mill. Synergy benefits will emerge both in raw material procurement and in energy use.
"I think that UPM's positioning as The Biofore Company endorses our company well. It creates an excellent framework
for our operations," concludes Ovaska.
“En 3 o 4 años, el despegue forestal”
México apostó a establecer bases para generar un sector forestal que no ponga en riesgo el patrimonio biológico y
rescate de la pobreza a millones de mexicanos, señala.
Juan Manuel Torres, director de la Conafora
Guadalajara.- Ni los tiempos de la política ni los de la sociedad en México
daban para generar un proyecto a largo plazo como sin duda debe serlo la
Comisión Nacional Forestal (Conafor). Juan Manuel Torres Rojo, su actual
titular, reconoce que todavía no se refleja en la estadística económica o social
el cambio planteado a nueve años, pero espera que entre 2013 y 2014 ya se
empiecen a ver los primeros frutos.
“La participación en el producto interno bruto sin duda deberá aumentar;
nosotros eso esperaríamos con estos incentivos, y así como bajó la
deforestación por la labor de conservación que pudimos medir rápidamente de
un periodo a otro, el proceso de crecimiento de los árboles no toma uno, dos o
tres años; son al menos de quince a 20 años. Entonces reforestación,
plantaciones comerciales, obras de conservación y manejo forestal
sustentable, que ya hemos aplicado en los últimos siete u ocho años, se van a
ver reflejadas en un aumento de la productividad después de quince […] ya llevamos nueve de que se creó la Conafor y
esperamos ver resultados en tres o cuatro años”, dice en entrevista con Público - Milenio.
El funcionario señala que los síntomas de este avance están presente, innegables: se redujo en 50 por ciento la pérdida
de vegetación original, según las cifras oficiales; avanzan programas a favor de la silvicultura comunitaria y los servicios
ambientales, y aunque es cuestionado, el programa de reforestación sigue adelante en busca de restaurar millones de
hectáreas devastadas por la larga historia del “desarrollismo”.
Cuando asumió la Comisión Nacional Forestal (Conafor), había planteamientos públicos muy críticos sobre el trabajo,
especialmente en torno a la reforestación, ¿ha habido posibilidad de diálogo con los críticos de ese énfasis inicial de la
reforestación?
Una de las primeras tareas a la que nos dimos fue platicar precisamente con estos grupos como Greenpeace o WWF y
muchas otras organizaciones no gubernamentales, para que ellos tuvieran el marco general, y desmitificar el hecho de
que la Conafor hacía únicamente reforestación; no es así ni antes ni ahora; pero además, resaltar el hecho de que la
reforestación tiene un objetivo básico que es restaurar áreas degradadas, que tienen muy poco suelo, es lógico que
tengamos algunos problemas para que la planta sobreviva, toda esta dinámica de cuáles son las áreas, de cuales son
las características de planta que debemos tener, las adversidades que llega a enfrentar la planta, su proceso de
supervivencia; que si plantamos dos mil plantas por hectárea, esperamos que después de varios años haya si bien nos
va unas 400 plantas […] es una reforestación a veces muy cara, a veces plantar en tepetates implica subsuelear [sic],
meter maquinaria pesada, hacer obras de conservación de suelos […] tenemos que medir en la capacidad de meter
algunos arbolitos dentro de un área que queremos recuperar, o no hacer nada, esa es nuestra opción, tratar de
recuperar en la medida de lo posible terrenos totalmente degradados.
La Conafor cumplió nueve años, ¿qué evaluación haría del impacto que ha tenido en el sector forestal mexicano?
Básicamente podemos decir que nunca en la historia habíamos tenido en México un presupuesto para el sector forestal
tan importante como el que se tiene ahora; eso ha ayudado a diversificar muchos de los programas de apoyo para
tratar de restaurar, proteger y de fomentar el uso de recursos naturales.
Usted reconoce que la importancia económica relativa del sector forestal sigue siendo muy baja, menos de 1 por ciento
de la riqueza nacional.
Así es. Se necesita tiempo, un proyecto forestal lleva de quince a veinte años; ya con nueve, estamos a tres o cuatro de
empezar a ver resultados importantes.
Uno de los grandes retos es recuperar comunidades y ejidos como actores del desarrollo y revertir la pobreza, ¿se ha
logrado algo de consideración?
Yo le daría un dato importante: [en el mes de abril] hubo una reunión en Washington, Estados Unidos, en la sede del
Banco Mundial, y se hizo un reconocimiento a uno de nuestros programas estrella, al Programa de Desarrollo Forestal
Comunitario [Procymaf]; este programa está orientado a crear capacidades en los productores; fuimos el único
programa nacional que se ha operado por trece años, en el que se han creado estas capacidades de gestión y
organización por parte de los productores; somos de los pocos países del mundo que tenemos un manejo forestal
comunitario, organizado, productivo y eficiente...
¿Esto contra qué total? Porque hablamos que 80 por ciento de los bosques y de selvas son de tenencia social.
Sí, pero no la totalidad tiene manejo forestal, hablamos que alrededor de 1,200 o 1,300 comunidades están en este
manejo forestal, de un total de entre seis mil y 6,500; las otras no porque la capacidad productiva es menor; ellos no
ofrecen productos maderables, ofrecen servicios ambientales, entonces hay que distinguir entre uno y otro […] hemos
apoyado alrededor de 1,800 ejidos y comunidades anuales, y estos van cambiando, no sólo atendemos a los forestales
maderables, sino también a los no maderables dándoles capacidades de gestión, creando actividades económicas y
diversificando.
Se suele presumir los casos de Sierra de Juárez en Oaxaca, o Nuevo San Juan en Michoacán, ¿pero ya tenemos un
impacto para hablar de otros nuevos San Juan o sierras de Juárez?
El Procymaf surge entre 1997 y 1998, como un programa piloto, que incluso reduce su presupuesto en algunos años; en
los últimos años hemos encontrado el modelo y hemos visto cómo ese modelo se puede expandir, cómo escalarlo en
condiciones tan diversas, ambientales y socioeconómicas; ahora está aplicado en los doce estados de la república más
importantes desde el punto de vista forestal, creo que estamos apenas iniciando el escalamiento del programa.
¿Sería desmesurado pensar que una vez potencializado este programa, sea una de las grandes respuestas al problema
de la marginación y la pobreza, de la falta de inclusión de comunidades indígenas y ejidos de la región rural de México?
Ese es el sentido del programa, no es nada más ver las estrategias de recuperación, fomento y demás, sino crear
gestión, crear capacidad dentro de estas comunidades de tal forma que puedan desarrollar actividades productivas
adicionales y no solamente dependan de la actividad forestal, ya sea maderable o no maderable. Por lo pronto tenemos
como 500 millones de pesos para ese programa, el mayor presupuesto en su historia.
Agustín del Castillo
Vimos en la prensa...
CORRIENTES al día - Corrientes - ARGENTINA - 31 mayo 2010
INDUSTRIA DE PULPAS
Los 10 Mitos argentinos acerca de las pasteras
La investigación del CONICET describe mitos varios del imaginario popular: desde la idea que asegura que "las
plantaciones forestales son la principal causa de la desaparición de los bosques naturales" a suponer que "podremos
vivir sin consumir papel" o sospechar que "los países más desarrollados quieren contaminar a los menos desarrollados".
1º MITO: LAS FÁBRICAS DE PULPA CELULÓSICA NO SON UN BUEN NEGOCIO
Argentina tuvo como política de Estado promocionar la actividad forestal otorgando subsidios desde 1948 a través de
diferentes mecanismos, por entender que se trataba de una actividad económica, social y ambiental importante. Desde
el año 1999 con la Ley Nacional 25.080 se promueve la actividad foresto-industrial. La vigencia de la ley es de diez años
y la meta durante ese periodo es la plantación de 2 millones de hectáreas (ley aprobada por unanimidad).
Según documentación de la Secretaría de Agricultura, Ganadería, Pesca y Alimentos, los datos de 1998 indicaban que el
PBI del sector foresto-industrial en Argentina alcanzó US$ 4,5 mil millones, representando alrededor de un 1,6% del PBI
total argentino en este mismo año. El principal segmento generador del PBI sectorial es la industria de productos de
madera sólida con un 65%. El restante 35% está relacionado a la industria de celulosa y papel (28%) y la silvicultura
(7%).
El mismo documento destaca que antes de la reciente crisis política y económica experimentada, la previsión de
inversiones en el sector foresto-industrial para el período 2001-2007 era de, al menos, US$ 3.800 millones, siendo casi
70% orientado al segmento de celulosa y papel. La misma Secretaría apunta que, probablemente, tales previsiones
difícilmente se concretarán, dada la incertidumbre en cuanto a la situación política y económica del país.
En el 2000, el papel y la celulosa fueron los principales productos forestales exportados por Argentina. Juntos,
representaron un 58% del monto total de las exportaciones de productos forestales en el mismo año.
En la Mesopotamia Argentina se concentra el 70% de la superficie forestada del País, alrededor de 1.150.000 has, a su
vez en la Región Misiones y NE de Corrientes se concentra el 48%, correspondiéndole a Misiones el 32%.
El sector foresto-industrial de Misiones, con 318.000 hectáreas forestadas, con 640 aserraderos, 3 plantas de pulpas
celulósicas, 1 fábrica de MDF, más de 1000 carpinterías y 7 fabricas laminadoras y de maderas contraenchapadas,
genera 37.000 puestos de trabajo en forma directa y 100.000 más en forma indirecta.
El Sector foresto-industrial representa el 54% del PGB (producto bruto
geográfico), siendo esta actividad económica la que menos superficie
abarca. En Corrientes, el Censo foresto-industrial de octubre de 2005 dio
como resultado la existencia de 243 Aserraderos y 313 carpinterías.
La actividad forestal se convierte en ambiental y económicamente
sostenible a partir de lo que se denomina el "uso integral de la madera". Los rollizos de tamaño importante son
orientados a los aserraderos, mientras que los raleos (árboles de corta edad y pequeño diámetro que deben cortarse
para que los otros crezcan), se dirigen a la producción de pulpa celulósica, tableros, bioenergía, etc.
Los residuos de buena calidad producidos por los aserraderos (costaneros) se astillan y se envían también a pulpado.
Con la madera y los residuos de calidad inferior se producen tableros reconstituidos (MDF, aglomerado, etc.).
El concepto de industria integrada más reciente se ha dado en llamar "La biorefinería forestal". Al respecto, en Estados
Unidos ha iniciado un programa de investigación intensivo (que finalizará en 2020) sobre ocho puntos principales, que
involucran la capacitación avanzada de mano de obra, un funcionamiento ambiental superior, la productividad sostenible
del bosque, la recuperación y utilización de fibra, nuevas materias primas, nuevas tecnologías de productos compuestos
(tipo fibras de madera-plástico, biodegradables), mejoras en el uso de energía y el desarrollo de tecnologías de
vanguardia.
Entre los aspectos resaltantes se encuentra lograr una producción forestal sustentable, aprovechando la totalidad del
árbol y de los residuos, para generar, además de la pulpa celulósica, una gama de productos químicos de alto valor
agregado a partir de estos recursos renovables.
2º MITO: LAS PLANTACIONES FORESTALES SON LA PRINCIPAL CAUSA DE LA DESAPARICIÓN DE LOS BOSQUES
NATURALES
Los bosques nativos protegen la biodiversidad, proporcionan madera, leña y otros productos forestales, evitan la
erosión, regulan el ciclo hidrológico, retienen el carbono y frenan el cambio climático.
Uno de los tipos de impacto ambiental asociado a la industria de pulpa y papel es el de producir agotamiento de los
recursos naturales. Puede tratarse de la explotación de los bosques naturales, o bien, la eliminación de áreas de bosque
nativo para extender plantaciones de pino y eucalipto. Sin embargo, la industria de las pulpas celulósicas no es la
principal causante del deterioro de los bosques.
En algunas partes del mundo, todavía se queman bosques para establecer grandes plantaciones y pasturas para la
agricultura y la ganadería extensiva. El consumo de leña también ejerce una presión importante. El 55% de la madera
que se extrae anualmente se usa como combustible, ya sea como leña o para producir carbón vegetal.
La industria maderera se ha identificado como la gran amenaza de la mayoría de estos bosques. Se considera que la
extracción depredadora de madera es una de las mayores amenazas, que afecta a más del 70 por ciento de los bosques
primarios del planeta. El comercio de madera es sin duda la causa principal de la pérdida de bosques, no sólo en los
trópicos, sino también en los países templados y boreales que todavía tienen importantes bosques autóctonos.
Las plantaciones en tierras degradadas por el uso agrícola o la deforestación, proporcionan servicios como control de la
erosión o absorción de dióxido de carbono, además de suministrar una fuente de productos forestales y fibras.
Las plantaciones administradas y utilizadas según principios ambientalmente sostenibles no chocan con consideraciones
ecológicas, sino que aseguran su productividad constante y su conservación.
Esto significa una explotación sostenible, pero también, un uso equilibrado del ecosistema forestal sin producir daños a
la productividad del suelo ni a la biodiversidad.
Lo importante es lograr el equilibrio entre los bosques naturales e implantados. En Misiones, por ejemplo existen unas
500.000 ha de bosques naturales protegidos, y algo de 300.000 ha de plantaciones.
3º MITO: PODREMOS VIVIR SIN CONSUMIR PAPEL
El papel se fabrica a partir de recursos renovables. Es un producto natural, biodegradable y reciclable.
Es un material cotidiano para cientos de millones de personas y es un medio fundamental para los negocios y la
administración.
El consumo promedio per capita de papel varía en el mundo, de más de 300 kg/persona en Estados Unidos, a más
150 kg/persona en Europa Occidental y poco más de 10 kg/persona en los países en vías de desarrollo. Según datos
AFCP, el consumo nacional aparente de todo tipo de papel en el año 2004 fue de 2.036.828 toneladas. Considerando
millones de habitantes, el consumo per capita sería de 52,2 kg/año/hab, el más alto consumo histórico
latinoamérica.
de
de
39
de
En los últimos años, debido a los grandes cambios tecnológicos y la revolución de la información, el consumo de papel
continúa aumentando. Globalmente, las fuerzas impulsoras de este incremento son los niveles económicos y de
instrucción, el uso cultural del papel, las publicidades y los envases de alimentos.
Sin embargo, esto no explica las grandes diferencias de consumo entre Estados Unidos y los países europeos, de
equivalente nivel cultural. Estudios recientes europeos han hecho hincapié en el consumo sustentable de papel. Este
concepto es multi-dimensional y complejo, ya que combina factores sociales, culturales, económicos, ambientales y
tecnológicos. Entre sus recomendaciones figuran, el desarrollo de la conciencia social acerca del uso racional del papel,
así como su deposición, para colaborar con la reciclabilidad del residuo. También, incentivar el uso de las marcas de
papel con sellos ecológicos, que identifican a los productos elaborados de forma sostenible.
Asimismo, realizar campañas informativas acerca del costo ambiental de los papeles de excesiva blancura.
4º MITO: LAS FÁBRICAS DE PRODUCCIÓN DE PULPAS KRAFT PRODUCEN UNA GRAN CONTAMINACIÓN
La contaminación ambiental es la incorporación a los recursos naturales (aire, agua y suelo), de sustancias nocivas y
molestas, en calidad y cantidad que puedan provocar un daño sanitario, económico, ecológico, social o estético. Esta
contaminación no es exclusiva de la acción del hombre, si bien es una de sus principales causas. Toda acción del
hombre, hasta su propia existencia, genera contaminación. Es así que los efluentes urbanos suelen ser la principal causa
de contaminación de algunos ríos.
Todos las procesos de producción de pulpas celulósicas presentan algún grado de contaminación, pero actualmente
algunos procesos han avanzado tanto en las medidas de mitigación (eliminación) que sus emisiones son mínimas. El
grado de contaminación que presentan hoy las fábricas de pulpa celulósica modernas, es comparable a la de cualquier
otra industria.
La principal materia prima para fabricar pulpa celulósica es la madera, la cual está formada por fibras de celulosa unidas
mediante una substancia denominada lignina. También contiene otras substancias denominadas hemicelulosas y
extractivos.
En el pulpado químico, las astillas de madera se cuecen con productos químicos adecuados en solución acuosa a
temperaturas y presiones elevadas. Estos métodos eliminan la mayor parte de la lignina, pero también degradan una
cierta cantidad de celulosa y hemicelulosas, por lo que el rendimiento en pulpa es cercano al 50% (por cada tonelada de
madera se obtiene media tonelada de pulpa).
El proceso de pulpado kraft es dominante en el mundo (80% de la producción mundial). Esto se debe a la calidad
superior de sus pulpas (poseen elevadas resistencias y se aplican a cualquier materia prima) y a que cuenta con un
sistema de recuperación de reactivos químicos, que además de minimizar su descarga al efluente, genera la energía que
necesita la fábrica para funcionar.
La pulpa cruda (sin blanquear) se caracteriza por un color marrón oscuro, y se utilizan en papeles bolseros (de azúcar,
cemento, etc.) y cartones para embalajes.
El proceso kraft consiste en dos ciclos fundamentales: el proceso de pulpado (producción de pulpa marrón) y el proceso
de recuperación de reactivos químicos.
Al finalizar el pulpado, se separa la pulpa del líquido, denominado licor negro. Este contiene los reactivos químicos
inorgánicos residuales y los materiales disueltos de la madera. El proceso de recuperación consiste en una serie de
etapas, que comienzan con el quemado del licor negro en una caldera donde se genera energía (a partir de la materia
orgánica que contienen), y se recuperan los químicos originales para ser recirculados a la etapa de cocción.
Debido a este eficiente sistema de recuperación, la producción de pulpas kraft marrón (no blanqueada) presenta un
efluente líquido fácilmente tratable con un tratamiento primario y secundario de efluentes.
Una de las principales críticas que se le hace a este proceso es el olor desagradable que desprenden. Esto se debe a
compuestos azufrados denominados mercaptanos, que se producen, sobre todo, en los digestores (donde se trata
químicamente la madera) y en la caldera de recuperación (donde se quema la materia orgánica).
Estos compuestos no se consideran tóxicos, aunque algunos estudios relacionan el olor con problemas respiratorios.
La emisión de estos compuestos se reduce a valores imperceptibles instalando calderas de bajo olor y sistemas que
capturan e incineran estos gases. Los gases se canalizan a hornos especiales, y en algunos casos se instalan hornos de
emergencia. El control periódico de los niveles de olor se realiza con equipos especiales (cromatógrafos gaseosos
móviles).
5º MITO: EL BLANQUEO CON DIÓXIDO DE CLORO PRODUCE UNA PELIGROSA CONTAMINACIÓN
El mayor cuestionamiento que reciben las fábricas de pulpa kraft es el blanqueo. Para obtener pulpas blancas, la lignina
debe ser totalmente eliminada. Esto se realiza en varias etapas, tanto por razones técnicas como económicas.
La planta de blanqueo es la principal fuente de contaminantes de las fábricas de pulpa y papel kraft (50-75% del
efluente total). La cantidad y naturaleza de los contaminantes varía según la secuencia utilizada, especie de madera y
proceso de pulpado. Los reactivos de blanqueo en general no se recuperan, y son descargados luego del tratamiento de
efluentes. Por esto, la industria se orienta actualmente al cierre casi total de circuitos de agua de la fábrica, incluyendo
a la planta de blanqueo.
El blanqueo de pulpas químicas ha utilizado históricamente cloro o hipoclorito de sodio (lavandina).
Sin embargo, debido al descubrimiento de que estos sistemas generaban compuestos orgánicos policlorados (dioxinas y
furanos) producidos por la combinación del cloro con la lignina, los sistemas de blanqueo han sido modificados
substancialmente en los últimos 20 años. Dado que estos compuestos son bioacumulables y pueden ser tóxicos,
genotóxicos y mutagénicos, se realizó una fuerte inversión en investigación y desarrollo para lograr procesos que no los
produzcan.
La eliminación del cloro elemental se llevó a cabo sustituyéndolo por otros reactivos, tales como el dióxido de cloro, el
peróxido de hidrógeno y el ozono, generando nuevas secuencias de blanqueo.
Estas secuencias se denominan ECF (blanqueo libre de cloro elemental), que emplea dióxido de cloro en lugar de cloro
elemental, y TCF (blanqueo totalmente libre de cloro), que incluye el uso de reactivos químicos basados en oxígeno
(ozono y peróxido de hidrógeno).
A nivel mundial, las pulpas ECF dominan el mercado. Esto se debe a que se logran mayores blancuras, menor reversión
(no se amarillean) y menor deterioro de la resistencia de la pulpa.
En la década de 1990, los países escandinavos y Alemania prefirieron el proceso TCF, por creerlo más amigable con el
medio ambiente. Sin embargo, actualmente también se están volcando hacia el proceso ECF. Sin embargo, según los
resultados de las investigaciones de la última década, no existen diferencias mensurables en los ambientes acuáticos
con vertidos de fábricas ECF o TCF tratados con un tratamiento secundario biológico adecuado. Ni las tecnologías ECF ni
las TCF formaron niveles mensurables de dioxinas en sus procedimientos de blanqueo respectivos.
Un claro ejemplo es la nueva fábrica Stendal en Alemania, uno de los países con legislación medioambiental más
exigente en el mundo. Se inauguró en agosto de 2005, fabricando mayoritariamente pulpa kraft ECF, pero tiene la
capacidad de fabricar TCF de acuerdo con las demandas del mercado.
Una pauta importante que evidencia el cambio en la contaminación al pasar del blanqueo con cloro al ECF es la
recuperación sostenible de ecosistemas acuáticos afectados a través del mundo, que fue posible por la casi completa
eliminación de dioxinas.
Las alertas de consumo de pescados, río abajo de las fábricas de pulpa y papel están desapareciendo rápidamente en el
mundo. Desde 1990, las autoridades de diferentes estados en USA han emitido alertas de dioxinas en 25 ecosistemas
río abajo de las fábricas de pulpa y papel, representando el 83% de estos ecosistemas. En el informe de 1996, había
alertas en 18 cuerpos de agua. En 2004, solamente 8 ecosistemas tenían alarma de dioxinas, comprendiendo el 0,2%
de los cuerpos de agua con alertas (el resto corresponde a otro tipo de industrias, no papeleras).
La EPA (Agencia de Protección Ambiental de estados Unidos) predice que todas las alarmas en cursos de agua
relacionado con la industria papelera se levantarán cuando la totalidad de los sistemas de blanqueo se conviertan a ECF
(o sea que en USA también quedan algunas fábricas que blanquean con cloro).
Las investigaciones y desarrollos tecnológicos hacen que los procesos vayan evolucionando día a día. Existen evidencias
científicas, apoyadas en experiencias realizadas a nivel laboratorio e industrial, que indican fuertemente que la
tecnología ECF es más ambientalmente y económicamente compatible que la tecnología TCF.
6º MITO: CUALQUIER PAÍS PUEDE CONTAMINAR LIBREMENTE
A partir de los años 90, en la mayoría de los países desarrollados se iniciaron fuertes presiones sociales y
gubernamentales para disminuir la contaminación producida por las fábricas kraft. Las propuestas actuales para
transformar al proceso kraft en una tecnología más limpia, se han tratado en Comités Internacionales, que definieron
acciones para limitar las emisiones y descargas.
En diciembre del año 2001, una Comisión Europea (Integrated Pollution Prevention and Control, IPPC) emitió un
documento de referencia donde se establecen las Mejores Técnicas Disponibles para la Industria de Pulpa y Papel (Best
Available Techniques in the Pulp and Paper Industry, BAT). En este documento, de 509 páginas, se cubren los aspectos
ambientales más relevantes de la fabricación de pulpa y papel a partir de distintos recursos fibrosos en diferentes tipos
de fábricas.
Las BAT identifican a la última etapa de desarrollo disponible (_estado del arte_) de las instalaciones, procesos, o
métodos de operación, que indican la adecuación práctica de un proceso u operación particular, para limitar las
descargas. Consideran también: la viabilidad económica del control de la contaminación, los tiempos límites de
aplicación y la naturaleza y volúmenes de las descargas.
Además de lo anterior, este documento establece los niveles permisibles de los diferentes compuestos que estas
fábricas pueden emitir al agua (efluentes líquidos), al aire (efluentes gaseosos) y a la tierra (residuos sólidos). Estos
niveles garantizan la sostenibilidad de los recursos. Es así que desde el año 2001, la industria de pulpa y papel europea
se maneja con el compromiso internacional de cumplir dichas pautas, y limitar sus emisiones a los niveles permitidos.
El Convenio de Estocolmo sobre Contaminantes Orgánicos Persistentes (Persistent Organic Pollutants, POPS) en sus
Partes II y III, (Categorías de fuentes), establece que las dioxinas y furanos se forman y se liberan de forma no
intencionada a partir de procesos térmicos, que comprenden materia orgánica y cloro, como resultado de una
combustión incompleta o de reacciones químicas.
Las Partes firmantes (Argentina y Uruguay suscribieron en 2001 y reconfirmaron en enero de 2005) se comprometen a
adoptar medidas para reducir las liberaciones totales derivadas de fuentes antropógenas de cada uno de los productos
químicos incluidos, con la meta de seguir reduciéndolas al mínimo y, en los casos en que sea viable, eliminarlas
definitivamente.
El acuerdo implica la exigencia de utilización de materiales, productos y procesos sustitutivos o modificados para evitar
la formación y liberación de los productos químicos mencionados. Requiere, asimismo, el empleo de las mejores
técnicas disponibles y de las mejores prácticas ambientales (combinación más adecuada de medidas y estrategias de
control ambiental).
En el Convenio de Estocolmo se definen las formas más adecuadas de fabricación de pulpas celulósicas y papel,
abarcando desde la recepción de la madera en la fábrica, hasta el secado de la pulpa final. Incluyen también la
generación y manipulación de productos químicos, el sistema de recuperación y el blanqueo.
7º MITO: LOS PAÍSES MÁS DESARROLLADOS QUIEREN CONTAMINAR A LOS MENOS DESARROLLADOS
Según datos actuales de la FAO, Estados Unidos es el principal productor de pulpa química del mundo, con 29.015.000
toneladas por año, seguido por Canadá (12.576.000 t/a), Japón (8.949.000 t/a), Finlandia (7.440.000 t/a) y Brasil
(7.317.000 t/a). Como puede observarse, estamos hablando de cuatro países altamente desarrollados, y uno que se
encuentra en vías de serlo.
Finlandia, pese a su importante producción de pulpa química, ocupa el primer puesto en el Índice de Sustentabilidad
Ambiental del 2005 (ESI por sus siglas en inglés) que incluye 146 países.
Además de lo anterior, Finlandia es el país más transparente del mundo, según el último informe de Transparencia
Internacional (TI). Es una de las naciones donde mejor se vive y donde la ausencia de corrupción es casi absoluta.
Todos cumplen las reglas, desde los ciudadanos hasta los funcionarios.
La pregunta es entonces, ¿porque vienen empresarios de este país a instalar una fábrica de pulpa celulósica en América
del Sur?
En principio, estamos hablando de un país pequeño, de aproximadamente 338.000km2, que posee 19 fábricas de pulpa
(Argentina tiene 3.761.274 km2 y 9 fábricas de pulpa). Es lógico entonces que busquen otro lugar donde instalar más
fábricas de pulpa, dado que los productos forestales son básicos en su economía.
Sumado a lo anterior, quien conoce el tema forestal, y ha estado en algún país de esas latitudes, reconoce fácilmente la
ventaja competitiva que poseen nuestros países en cuanto al crecimiento de las plantaciones. Sobre todo por cuestiones
climáticas, la velocidad de crecimiento de nuestros árboles, en volumen de madera, es cerca de cuatro veces mayor que
en los países nórdicos.
La elección de nuestros países para la instalación de estas fábricas pasa a ser lógica. Ahora bien, ¿es perjudicial?
Cualquier país de la Unión Europea tiene el compromiso de cumplir con la legislación de la UE en cualquier país en que
instale sus fábricas. Además, tanto Argentina como Uruguay han suscripto el Convenio de Estocolmo con las
obligaciones que eso conlleva. Es decir que, en teoría, ninguna fábrica que se instale actualmente debiera tener la
capacidad de contaminar más allá de lo que la legislación internacional lo permite, y esta legislación es sumamente
restrictiva.
Depende de la habilidad política de nuestra clase dirigente el convertir estas inversiones en una ventaja económica y
ambientalmente sostenible.
8º MITO: COMO LAS
FÁBRICAS ANTIGUAS
CONTAMINAN,
LAS
NUEVAS
TAMBIÉN
CONTAMINARÁN
Como puede verse en
lo
explicado
anteriormente,
los
desarrollos
y
la
definición
de
las
Mejores
Tecnologías
Disponibles tienen menos de una década E los últimos 5 años, se realizaron importantes avances en el diseño de
ingeniería de los procesos de producción y de mitigación. Los cambios se centraron en la disminución de la generación
de emisiones y residuos en general, y perniciosos en particular, la recirculación del agua utilizada y el tratamiento de los
efluentes.
Es así que las fábricas más antiguas, obviamente no cuentan con todos los elementos de mitigación y tratamiento de
efluentes que son exigibles actualmente. Cuando alguien dice "hace 40 años que venimos soportando el olor", es
absolutamente cierto. Las tecnologías de mitigación de olor son nuevas y debieran estar instalándose ahora.
Algunas fábricas han ido modernizando sus procesos de blanqueo, sobre todo aquellas con mayores conflictos por
problemas de contaminación. La tan citada fábrica de Pontevedra en España, por ejemplo, cambió totalmente su
sistema de blanqueo en 1994, pasando a un sistema totalmente libre de cloro. Otras han pasado del blanqueo con cloro
al dióxido de cloro, y otras han incorporado etapas de deslignificación con oxígeno.
Aunque parezca inconcebible, algunas fábricas no cuentan con tratamiento secundario de efluentes, imprescindible para
degradar las substancias orgánicas disueltas en el mismo.
De todas maneras, es más sencillo instalar una fábrica moderna, dotada de toda la tecnología "anticontaminación" que
adaptar a las fábricas antiguas. Cuando se habla de instalar una fábrica nueva (lo que se llama "greenfield"), habría que
seguir 3 pasos básicos para asegurar que será una fábrica "limpia".
1) En principio, hay que exigir que cuente con todos los avances tecnológicos que harán de ella una fábrica de baja
contaminación. Los organismos estatales competentes deber realizar la Evaluación del Impacto Ambiental de la industria
propuesta, basado en el Estudio de Impacto Ambiental presentado. Asimismo, es imprescindible verificar que la fábrica
cuente con todos los elementos de mitigación y tratamiento de efluentes establecidos como Mejores Tecnologías
Disponibles (BATs) por los organismos internacionales.
2) Como segunda medida, y para asegurar lo anterior, debe realizarse una rigurosa inspección de las instalaciones
previa al otorgamiento de la Habilitación Industrial.
3) Finalmente, y para asegurar el buen funcionamiento de la fábrica desde el punto de vista ambiental, deberán
realizarse estrictas inspecciones y controles periódicos de los efluentes, tanto cuando la fábrica se encuentra en
períodos de régimen normal, como durante los períodos de puesta en marcha.
9º MITO: LA INDUSTRIA DE PULPA Y PAPEL NO PUEDE SER UNA TECNOLOGÍA LIMPIA
La aplicación de las mejoras recomendadas para transformar a todas las fábricas existentes en fábricas más limpias es
más difícil que en las nuevas por instalar, pero puede realizarse.
En general, en los países más avanzados en legislación ambiental, poseen leyes específicas para la industria de pulpa y
papel, donde se establecen parámetros adecuados a las emisiones de estas fábricas. Este es el caso, por ejemplo, de
Canadá.
Como los controles son muy estrictos, las multas son muy fuertes cuando las fábricas se exceden en los valores
aceptados para esos parámetros en los vertidos. También se realiza el monitoreo continuo (cada 3 meses) de la calidad
de los ríos (fisicoquímica y biológica), aguas arriba y aguas abajo de la fábrica, para verificar eventuales alteraciones.
Como primera aproximación a un correcto cuidado ambiental en nuestros países, además de revisar la adecuación de la
legislación existente, es imprescindible que se destinen los recursos económicos necesarios para el correcto
funcionamiento de los organismos encargados de asegurar su cumplimiento.
ES IMPRESCINDIBLE TRABAJAR SOBRE DOS MEDIDAS LEGISLATIVAS.
1) En principio, elaborar una ley que promueva el uso de las Mejores Tecnologías Disponibles (BATs) en las fábricas
existentes de pulpa y papel del país. Ésta debería tomar como modelo a la Directiva 96/61 de la Comunidad Europea del
24 de septiembre de 1996 relativa a la prevención y al control integrado de la contaminación.
En ella se establecen medidas para evitar o, cuando ello no sea posible, reducir las emisiones a la atmósfera, al agua y
al suelo, incluidas las medidas relativas a los residuos, con el fin de alcanzar un nivel elevado de protección del medio
ambiente considerado en su conjunto.
En el caso de la industria de pulpa y papel se basa en las definiciones de las BATs. La ley propuesta se enmarcaría en la
"Política Nacional de Producción Limpia", elaborada por el Programa Nacional de Promoción de la Producción y Consumo
Sustentable (PNPPyCS).
La ley debería incluir la realización de estudios de línea de base (estado actual de la situación del río, aguas arriba y
abajo) de todos los ríos sobre los que se vierten efluentes industriales. Además, la realización de un relevamiento de la
situación tecnológica de las fábricas existentes, y de sus vertidos. Adicionalmente, debiera exigir un plan de
actualización tecnológica basado en las BATs, y prever un plan de otorgamiento de tiempos razonables y líneas de
créditos blandos a las empresas para cumplir con esa exigencia.
Para esto último, podría buscarse financiamiento de organismos internacionales Debería convocarse a la Asociación de
Fabricantes de Celulosa y Papel (AFCP) para suscribir un acuerdo sectorial que permita avanzar en el sentido propuesto.
Por último, debiera formarse una Comisión de Seguimiento.
2) La segunda medida consiste en la adecuación de la legislación actual, adecuando los parámetros exigidos a los
requeridos para la industria papelera (DBO, DQO, AOX, toxicidad, etc.) y los niveles exigidos a esos parámetros de
acuerdo con lo que se estime conveniente para mantener el estado de los recursos. La legislación deberá revisarse y
actualizarse periódicamente, de acuerdo con las mejoras tecnológicas que permitan disminuir los niveles establecidos.
Para que todo este proceso sea exitoso, es imprescindible la definición del organismo de control, y sobre todo,
establecer claramente cual será el presupuesto que se otorgue al mismo para cumplir con su tarea, el cual deberá ser
suficiente para ello.
Esta modificatoria (o anexo), deberá incluir la realización el monitoreo continuo de los ríos (cada 3 o 6 meses), para
verificar que no se altere su calidad fisicoquímica y biológica.
10º MITO: LA ÚNICA SOLUCIÓN DEL CONFLICTO CON URUGUAY ES QUE LAS FÁBRICAS NO SE INSTALEN
Si quedó en claro lo anterior, podemos coincidir en que hoy en día existen las tecnologías para reducir al mínimo la
contaminación producida por la industria de pulpa y papel. En fábricas nuevas, solo basta con ajustar la legislación,
exigir el cumplimiento de las BATs, y verificar el cumplimiento de los valores permitidos durante su funcionamiento.
El conflicto con Uruguay no es insalvable, si se cuenta con la buena voluntad de todas las partes involucradas. Según mi
criterio, muy técnico, personal y alejado de la política, por cierto, debiera conformarse una Comisión Binacional de
Expertos, con participación de profesionales de las fábricas involucradas. Esto significa, reunir a los máximos
investigadores científicos (no funcionarios) de ambos países, en el área ambiental y celulósico-papelera. La presencia de
los técnicos de las fábricas (ingenieros a cargo) garantizaría la comunicación e información.
Esta comisión debiera rever los proyectos y verificar la presencia de todos los elementos de proceso, mitigación y
tratamiento de efluentes, establecidas como Mejores Tecnologías Disponibles en los tratados internacionales y el
Convenio de Estocolmo. Si faltara algún elemento, las Empresas debieran asumir el compromiso de incorporarlo.
Una vez asegurada la limpieza tecnológica de las fábricas, debiera entrar en plena vigencia el Estatuto del Río Uruguay,
que establece el régimen jurídico sobre el mismo, cuya reglamentación se denomina Digesto sobre el uso y
aprovechamiento del río Uruguay, y fue firmado por ambos gobiernos el 26/02/1975. Este establece la existencia de la
Comisión Administradora del Río Uruguay (CARU), encargada, entre otras cosas, de controlar la contaminación del río.
Específicamente, el Capítulo XIII en su artículo 56, expresa que La Comisión desempeñará las funciones de dictar las
normas reglamentarias sobre conservación y preservación de los recursos vivos y prevención de la contaminación;
además de coordinar entre las autoridades competentes de las Partes la acción en materia de prevención y represión de
ilícitos.
Esto significa que esta comisión binacional tiene el poder de establecer los parámetros y niveles de descargas al aire,
agua y suelo que ambos países estimen convenientes (los cuales pueden ser tan restrictivos como se quiera) y además,
es la encargada de controlar que eso se cumpla.
Esto garantiza una total participación de nuestro país en el control de la contaminación de las fábricas que se instalen
sobre el río. Finalmente, todo se reduce a la calidad personal, los conocimientos y la integridad de los miembros de esa
comisión para que sea un organismo confiable y eficiente.
FUENTE: Ambiente y Desarrollo
http://www.corrientesaldia.com.ar/noticia/136112/Los_10_Mitos_argentinos_acerca_de_las_pasteras.aspx
Mensuario MIRADAS - Montevideo - URUGUAY - ARGENTINA - 28 abril 2010
"No hay `puerto sin pleito"
Ésta es una viejísima consigna de
raigambre marítima que viene a cuento por
estos días. A raíz del proyecto minero de la
empresa Zamin (del cual dimos cuenta en
el número anterior), también en torno a un
embarcadero en las costas de Rocha, en
reportaje reciente (El Espectador, lunes 12
de
abril),
el
compañero
Fernando
Puntigliano (hoy gerente general de dicho
emprendimiento), preguntado acerca de la
ubicación exacta del citado embarcadero
(entre los balnearios La Esmeralda y La
Sirena, tal cual informáramos en nuestra
columna de los jueves en el diario La
República), afirmó que dicho dato era
confidencial y solamente para el ministro
de Defensa y el presidente de la República.
Debemos aclarar, en pro de ambos