1. sumário - COLÉGIO ESTADUAL RIO BRANCO

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1. sumário - COLÉGIO ESTADUAL RIO BRANCO
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
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1. SUMÁRIO
2. APRESENTAÇÃO .........................................................................................................07
3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO ................................................................09
4. OBJETIVOS ...................................................................................................................12
5. MARCO SITUACIONAL ................................................................................................13
5.1 Organização da Entidade Escolar ..........................................................................13
5.2 Histórico da realidade .............................................................................................14
5.3 Dados históricos do Estabelecimento ....................................................................16
5.4 Caracterização da Comunidade Escolar ...............................................................19
5.5 Escola de Superação...............................................................................................19
5.6 PDE- Escola ...........................................................................................................19
5.7 Porte da Escola ......................................................................................................19
5.8 Regime Escolar .......................................................................................................19
5.9 Classificação e Reclassificação ..............................................................................19
5.10 Promoção ...............................................................................................................19
5.11 Dependência ..........................................................................................................20
5.12 Regime de Progressão Parcial ..............................................................................20
5.13 Problemas existentes no Colégio ..........................................................................20
5.14 Gestão Democrática ..............................................................................................34
5.15 Desafios Educacionais Contemporâneos .............................................................35
5.16 Equipe Multidisciplinar ...........................................................................................36
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
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5.17 Transição dos Anos Iniciais para os Anos Finais do Ensino Fundamental............36
6. MARCO CONCEITUAL .................................................................................................38
6.1 Fundamentação Teórica e Organização Pedagógica............................................. 38
6.1.1
Filosofia do Colégio ...........................................................................................38
6.1.2
Concepção Educacional ....................................................................................38
6.1.3
Princípios e Fins Norteadores da Educação .....................................................39
6.1.4
Objetivos ............................................................................................................39
6.1.5
Fins Educativos .................................................................................................41
6.1.6
Concepções Curriculares norteadas pela Lei de Diretrizes e Base da Educação
Nacional …....................................................................................................................41
6.1.7
Diretrizes Curriculares que Norteiam a Ação do Colégio .................................41
6.1.8
Concepções do Estatuto da Criança e do Adolescente ....................................42
6.1.9
Concepções das Capacitações Continuadas ...................................................43
6.1.10 Concepção de Homem, Sociedade, Cultura, Educação, Escola, Conhecimento,
Tecnologia, Ensino/Aprendizagem, Cidadania/Cidadão ...............................................43
6.1.11 PDE Escola .......................................................................................................48
6.1.12 Concepções de Tempo e Espaço na Escola .....................................................49
6.1.13 Gestão Democrática ..........................................................................................49
6.1.14 Administração Colegiada ..................................................................................49
6.1.15 Concepção de Formação Continuada ..............................................................51
6.1.16 Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE .........................................52
6.1.17 Concepção de Hora-Atividade ..........................................................................52
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Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
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6.1.18 Equipe Multidisciplinar .......................................................................................54
6.1.19 Concepção de Plano de Trabalho Docente ......................................................54
6.1.20 Concepção de Reunião Pedagógica .................................................................55
6.1.21 Concepção de Conselho de Classe ..................................................................55
6.2 Concepção de Tempo Escolar.................................................................................56
6.3 Organização Curricular............................................................................................56
6.4 Matriz Curricular.......................................................................................................57
6.5 Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnicos Raciais e
para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e Lei 11.645/88 ...........57
6.6 Estudos sobre o Estado do Paraná.........................................................................58
6.7 Ensino de Filosofia e Sociologia.............................................................................58
6.8 Concepções das ações Didático- Pedagógicas......................................................58
6.9 Desafios Educacionais Contemporâneos...............................................................60
6.10 Concepção de diversidade....................................................................................64
6.11 Concepção curricular.............................................................................................65
6.12 Concepção de avaliação.......................................................................................67
6.13 Planos de Avaliação..............................................................................................67
7. MARCO OPERACIONAL ..............................................................................................82
7.1 Linhas de Ação do Colégio .....................................................................................82
7.2 Redimensionamento da Gestão Democrática........................................................89
7.3 Formação Continuada.............................................................................................91
7.4 Ações Didático-Pedagógicas...................................................................................92
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7.5 Biblioteca Maria Madalena da Costa......................................................................92
7.6 Desafios Educacionais Contemporâneos...............................................................92
8. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO..................93
9. BIBLIOGRAFIA .............................................................................................................95
10. ANEXOS ......................................................................................................................99
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
Arte .......................................................................................................................….121
Biologia .....................................................................................................................147
Ciências ....................................................................................................................160
Educação Física .......................................................................................................193
Ensino Religioso .......................................................................................................210
Filosofia ....................................................................................................................218
Física ........................................................................................................................232
Geografia ..................................................................................................................237
História ......................................................................................................................256
Língua Estrangeira Moderna ....................................................................................270
Língua Portuguesa ...................................................................................................276
Matemática ...............................................................................................................312
Química ....................................................................................................................327
Sociologia .................................................................................................................335
CELEM – Espanhol ..................................................................................................344
CELEM – Francês ....................................................................................................369
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Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
Técnico em Administração .......................................................................................383
Curso Formação de Docentes e Anos Iniciais do Ensino Fundamental ..................412
Técnico em Informática ............................................................................................431
Técnico em Recursos Humanos ..............................................................................452
Técnico em Logísticas ..............................................................................................484
Técnico em Vendas ..................................................................................................501
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2. APRESENTAÇÃO
O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental,
Médio, Normal
professores,
e Profissional se produziu no interior das
discussões pedagógicas entre os
funcionários, alunos e pais, somando esforços em torno das prioridades
estabelecidas para a consecução dos objetivos traçados.
Por razões pedagógicas e técnico-administrativas inerentes ao compromisso da escola com
o processo de ensino/aprendizagem, reforçam-se a necessidade e o desafio de cada escola
construir seu próprio projeto político pedagógico e administrá-lo.
A implementação do Projeto Político Pedagógico é condição para que se consolide, ou se
construa simultaneamente a identidade da escola,
como espaço pedagógico necessário à
construção do conhecimento e da cidadania, fundamentada no Estatuto da Criança e do
Adolescente criado pela Lei Federal nº 8069 de 13/07/90, do Regimento Escolar e de acordo com
a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9394, de 20/12/96 nos artigos 12, 13 e 14.
Art.12 – Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de
ensino, terão a incumbência de:
I – elaborar e executar sua proposta pedagógica;
II – administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros;
III – assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas;
IV – velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente;
V – prover meios para recuperação dos alunos;
VI – articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade
com a escola;
VII – informar aos pais e responsáveis sobre a frequência e o rendimento dos alunos, bem como
sobre a execução de sua proposta pedagógica.
Art. 13 – Os docentes incumbir-se-ão de:
I – participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;
II- elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de
ensino;
III- zelar pela aprendizagem dos alunos;
IV- estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;
V- ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos
períodos dedicados aos planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;
VI- colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade.
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Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
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Art. 14 – Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na
educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:

participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola;

participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.
Em atendimento as Leis nº 10639/03 e nº 11645/08 o Colégio Estadual Rio Branco –
EFMNP passa a instituir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade das temáticas
“História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena” nos estabelecimentos de Ensino
Fundamental e Médio e Profissional, bem como os Desafios Educacionais Contemporâneos e
Jogos Colegiais, os quais são amparados pelas Diretrizes Curriculares e pela própria LDB
9394/96.
Este Colégio, busca articulação com o setor produtivo quando contempla os alunos do
Ensino Médio, Técnico em Informática (Integrado e Subsequente), Formação de Docentes
(Integrado e Aproveitamento de Estudos), Técnico em Administração (Integrado e Subsequente),
Técnico em Recursos Humanos (Subsequente), Técnico em Logística (Subsequente) e
Profuncionário e coloca em prática a Lei 11.788, de 25 de setembro de 2008, que define, classifica
e dá as relações de estágio como um ato educativo escolar supervisionado, fazendo da referida
lei, suporte legal para qualquer etapa de um estágio ofertado pelo Colégio. As parcerias firmadas
com o setor produtivo, até o momento são com o Centro de Integração Empresa Escola do Paraná
(CIEE).
A Educação deve considerar o homem em todos os seus aspectos, deve concebê-lo como
sujeito ativo na transformação da realidade que o cerca, como um dinamizador de toda ação de
construção do seu mundo. E somente a escola unitária, democrática e cidadã terá possibilidade de
formar consciências críticas capazes de gerar respostas para os problemas atuais decorrentes do
avanço da ciência e tecnologia; consciência cívica que considera o outro nas decisões coletivas e
individuais; consciência cidadã que implica em conhecer a história dos direitos e deveres,
conhecimentos que serão construídos através da organização curricular, das metodologias de
ensino e dos processos de avaliação implantados na escola.
A Educação como um todo, cresce em importância a cada dia devido à complexidade da
sociedade contemporânea que exige a participação ativa dos cidadãos nos aspectos sociais,
políticos e econômicos, bem como, qualificação profissional capaz de acompanhar os avanços
tecnológicos. Impõe-se então como fundamental que a escola trabalhe com um projeto político
pedagógico que propicie o acesso ao saber enquanto totalidade, reunindo teoria e prática,
somente um projeto de educação democrática poderá preparar o educando para a democracia,
elevando a sua capacidade de compreensão em relação aos determinantes políticos econômicos
e culturais que reagem ao funcionamento da sociedade. Nessa perspectiva o Colégio propõe seu
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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
projeto político pedagógico, visando ampliar as oportunidades de acesso ao conhecimento e,
portanto, de participação social mais ampla, buscando atender às expectativas dos alunos e da
comunidade em geral.
3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
3.1 - Colégio/Código: Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e
Profissional (Cód. 00017 )
3.2 - Endereço: Rua 19 de Dezembro Nº 1001
3.3- Telefone: (43) 3534-1166
3.4- Fax: (43) 3534-1166
3.5- Município: Santo Antônio da Platina/PR (Cód. 2430)
3.6- Dependência Administrativa: Estadual ( Cód. 2)
3.7- NRE/ código : Núcleo Regional de Educação de Jacarezinho (Cód.17)
3.8- Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná
3.9 - Ato de Autorização do Estabelecimento : Res. 3530/77 de 23/06/77
3.10 - Ato de Reconhecimento do Estabelecimento: Res. Nº 470/82 de 28/05/82
3.11 - Ato de Renovação do Reconhecimento dos Cursos: Ver tabela
3.12 - Ato Administrativo de Aprovação do Regimento Escolar: Ato Administrativo nº 43/01
Parecer 064/04
3.13 - Distância da Instituição Escolar do NRE: 19 km deste município
3.14 - Localização : Urbana
3.15 - Site: www.snpriobranco.seed.pr.gov.br
3.16 - Email : [email protected]
Atos de renovações de reconhecimento do Estabelecimento de Ensino
Dec.3530/77 de
21/06/77 DOE
23/06/77
Res. 470/82 de
17/02/82 DOE
28/05/82
Res.
4585/06 de
18/10/06
DOE
08/11/06
Parecer
Res. 801/12 de
02/02/12
DOE 07/03/2012
Recredenciamento do
Estabelecimento
4000
Credenciamento do
Estabelecimento Validade:
5 anos
Ensino Fundamental
Renovação de
Reconhecimento do Curso
Reconhecimento do Estabelecimento:
Resolução 470/82 de 08/03/82 - DOE
28/05/82
Autorização de
Funcionamento do Curso
Autorização de funcionamento do
Estabelecimento: Decreto 3530/77 de
21/06/77 - DOE 23/06/77
Código do Curso
Colégio Estadual Rio Branco
Reconhecimento do Curso
EF, EM, Form. Doc. e
Profuncionário: 5 anos;
Profissional: 3 anos
Número do Ato / Data de publicação em Diário Oficial
ESTABELECIMENTO
------
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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
2595/06
Ensino Médio por Blocos
0010
Res. 6052/84
de 25/07/84
DOE 09/08/84
Res.
4580/06 de
Res. 1781/85
18/10/06
Res. 801/12 de
de 26/04/85
DOE
02/02/12
DOE 08/05/85
21/11/06 DOE 07/03/2012
Parecer
2595/06
------
Formação de Docentes Ed.I.A.I.E.F
- AE
0590
Res. 1771/05
de 05/07/05
DOE 18/07/05
Res. 2016/07
Última
de 27/04/07
turma 2011
DOE 02/07/07
------
------
Formação de Docentes
Ed.Inf.A.I.E.F.N.M.-APR
592
Res. 1771/05
de 05/07/05
DOE 18/07/05
Res. 2016/07
em
de 27/04/07
27/04/2012
DOE 02/07/07
------
------
Formação de Docentes – Integrado
0489
Res. 1771/05
de 05/07/05
DOE 18/07/05
Res. 2016/07
em
de 27/04/07
27/04/2012
DOE 02/07/07
------
------
0943
Res. 2909/10
de 02/07/10
DOE 10/09/10
Parecer 675/09
Res. 5037/08
de 03/11/08
DOE 7882 de
05/01/09
Parecer
684/08
em 03/11/2013
Técnico em Administração - INT ET
GN
Técnico em Administração -SUBS
ET GN
0906
Res.3780/09 de
11/11/09 DOE
15/01/10
Em trâmite
------
Res. 5037/08
de 03/11/08
Em trâmite
------
Parecer 451/09
Técnico em Informática - Modular
Técnico em Informática - Proeja
1002
0886
Técnico em Informática – Integrado
0746
Técnico em Informática – INT ET IC
0963
Técnico em Informática –
Subsequente
Técnico em Informática – SUBS ET
IC
0815
0918
Técnico em Logística - INT ET GN
0949
Técnico em Logística – SUBS ET
GN
0931
DOE 05/01/09
Parecer
684/08
Em 03/11/2013
Cessado
Res.
Res. 920/03 de Res. 920/03
4742/10 de
28/03/03 DOE
de 28/03/03
04/04/11
30/04/03
DOE 30/04/03
DOE
01/07/05
Res. 920/03
de 28/03/03
DOE 30/04/03
-------
Cessado
pela
mesma
Resolução
de
Reconheci
mento
Res. 920/03
de 28/03/03
DOE 30/04/03
Res. 5037/08
de 03/11/08
DOE 7882 de
05/01/09
Res.863/06 de
14/03/06 DOE
06/04/06
Res. 1044/10
Res.
de 19/03/10 3633/11 de
DOE 18/05/10
19/08/11
Parecer
DOE
477/09
27/09/11
Res. 920/03
de 28/03/03
DOE 30/04/03
Res. 5037/08
de 03/11/08
DOE 7882 de
05/01/09
Res. 1617/05
de 23/06/05
DOE 07/07/05
Res. 1617/05
de 23/06/05
DOE 07/07/05
Res. 920/03
de 28/03/03
DOE 30/04/03
Res. 5037/08
de 03/11/08
DOE 7882 de
05/01/09
Res. 5037/08
de 03/11/08
DOE 7882 de
05/01/09
Parecer 684/08
Res. 5370/08
de 21/11/08
DOE 02/02/09
Parecer 828/08
Res. 4814/10
de 29/10/10
DOE 28/12/10
Parecer 983/10
Res. 4797/10
de 29/10/10
Res. 2889/11
de 07/07/2011
DOE 21/09/11
Parecer
470/11
Res.
2362/09
de
16/07/09
DOE nº
8.049 de
03/09/09
------
------
------
Em trâmite
------
------
Res. 5037/08
de 03/11/08
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
DOE 7882 de
05/01/09
Parecer 684/08
DOE 28/12/10
Parecer 974/10
Técnico em Recursos Humanos INT ET GN
Técnico em Recursos Humanos SUBS ET GN
0961
Res. 4811/10
de 29/10/10
DOE 28/12/10
Parecer 979/10
0953
Res. 4800/10
de 29/10/10
DOE 28/12/10
Parecer 977/10
11
------
Em trâmite
------
Res. 5037/08
de 03/11/08
DOE 7882 de
05/01/09
Parecer
684/08
em 03/11/2013
------
Res. 5037/08
de 03/11/08
DOE 7882 de
05/01/09
Parecer
684/08
em 03/11/2013
Res. 5037/08
Técnico em Vendas - INT ET GN
Técnico em Vendas - SUBS ET GN
Técnico em Gestão Escolar
Técnico em Multimeios Didáticos
Técnico em Alimentação Escolar
Técnico em Infraestrutura Escolar
Sala de Recursos/Ensino
Fundamental
0979
Res. 4791/10
de 28/10/10
DOE 28/12/10
------
------
de 03/11/08
DOE 7882 de
05/01/09
Parecer
684/08
Em 03/11/2013
Res. 5037/08
de 03/11/08
DOE 7882 de
05/01/09
Parecer
684/08
Em 03/11/2013
Res. 5037/08
de 03/11/08
DOE 7882 de
05/01/09
Em 03/11/2013
0980
Res. 733/11 de
25/02/11 DOE
14/04/11
Parecer 468/10
0831
Res. 4111/06
de 01/03/06
DOE 20/09/06
0895
Res. 1522/09
de 0505/09
DOE
19/05/2009
Parecer 25/09
Res. 920/03
de 28/03/03
DOE 30/04/03
Res. 5037/08
de 03/11/08
DOE 7882 de
05/01/09
0896
Res. 3594/08
Res. 5361 de
de 29/07/08
08/12/10 DOE
DOE
23/12/2010
15/08/2008
Parecer
Parecer 324/08
1012/10
Res. 920/03
de 28/03/03
DOE 30/04/03
Res. 5037/08
de 03/11/08
DOE 7882 de
05/01/09
0609
Res. 3594/08
de 29/07/08
DOE
15/08/2008
Parecer 324/08
Res. 5361 de
08/12/2010
DOE
23/12/2010
Parecer
1012/10
Res. 920/03
de 28/03/03
DOE 30/04/03
Res. 5037/08
de 03/11/08
DOE 7882 de
05/01/09
6406
Res. 3081/05
de 11/11/05
DOE
07/12/2005
Res. 4306/09
de 0812/09
DOE
05/02/2010
------
------
Res. 369/08
em
de 28/01/08
31/12/2010
DOE 31/01/08
Renovação
da
Autorizaçã
o
----------------
Res.
4305/09 de
08/12/09
DOE
05/02/2010
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
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4. OBJETIVOS
4.1 OBJETIVO GERAL

Entender que a organização ditdático-pedagógica é o conjunto de decisões coletivas
necessárias à realização das atividades escolares, para garantir o processo pedagógico da
escola.
4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Propiciar a qualidade das atividades escolares nas dimensões técnica e política, visando o
desenvolvimento da educação no preparo para a cidadania e na qualificação para o
trabalho.

Enfatizar o atendimento escolar de alunos com necessidades educacionais especiais e
viabilizar um caminho que vai das relações entre inclusão e integração escolar passando
também por uma análise cuidadosa das políticas públicas de educação para todos.

Abordar a temática relações étnico raciais, ensino da história e cultura afro-brasileira e
africana e indígena.

Repensar sobre o papel e sobre a função da educação escolar, seu foco, sua finalidade e
seus valores.

Considerar características, anseios, necessidades e motivações dos alunos e da
comunidade no processo escolar.

Proporcionar através do processo educativo a qualidade de ensino.

Considerar o projeto como processo sempre em construção, cujos resultados são
gradativos e mediatos.

Proporcionar a interdisciplinaridade e a complementaridade epistemológica para dar conta
da consecução dos fins educacionais.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
13
5. MARCO SITUACIONAL
5.1 ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR
5.1.1 Modalidade De Ensino:

Ensino Fundamental: anos finais do 6º ao 9º ano/regime de 9 anos;

Ensino Médio;

Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino
Fundamental, Integrada e/ou Subsequente ao Ensino Médio, na modalidade Normal;

Educação Profissional Integrada e/ou Subsequente ao Ensino Médio,

Cursos Técnicos em nível Médio do Eixo Tecnológico de Apoio Educacional Profuncionário, nas habilitações de Alimentação Escolar, Biblioteconomia, Infraestrutura
Escolar, Multimeios Didáticos e Secretaria Escolar;

Educação Especial : Sala de Recursos Multifuncional – Tipo 1

Ensino Extracurricular e Plurilinguista de Língua Estrangeira Moderna: Francês e Espanhol;
5.1.2 Número:
Turmas: 61
Alunos: 1626
Professores: 149
Professoras Pedagogas: 6
Funcionários: 24
Diretor(a): 1
Diretor(a) Auxiliar: 1
5.1.3 Turno de Funcionamento:
Manhã
Tarde
Noite
5.1.4 Ambientes Pedagógicos:
Número de Sala de Aulas: 19 salas
Número de Sala de Aulas adaptadas: 03 salas
Nº de salas de aula utilizadas por turno, excluindo as salas utilizadas pela disciplina de Prática de
Formação (Manhã e Tarde) do Formação de Docentes: Manhã: 21; Tarde: 15; Noite: 18
Sala Multimídia ( vídeo) : 01
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
14
Sala de Recurso: 02
Sala de Coordenação de Curso: 02
Sala da Equipe Pedagógica: 02
Direção: 01
Biblioteca : 01
Lab. de Ciências, Física, Química e Biologia : 01
Lab. de Informática : 02 – Proinfo e Paraná-Digital
Auditório: 01
Refeitório: 01
Quadra: 01 coberta e 01 descoberta
5.2 HISTÓRICO DA REALIDADE
O Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional e toda
a sua comunidade se insere num contexto maior: a sociedade estadual e nacional. Entender que
essa sociedade também é permeada e dependente de um sistema político, social e econômico
muito diversificado, faz com que o contexto escolar reflita tal realidade.
O desafio deste Colégio, é a construção de uma nova identidade social de nossos alunos
através de uma convivência responsável. O Colégio deve estar sintonizado com a comunidade na
qual está inserido, falando sua linguagem e lidando com as questões próprias desse ambiente.
O Colégio está se organizando para atender a todos, sejam educandos com, ou sem,
necessidades educacionais especiais, visando um trabalho mais humano, dentro da diversidade,
para isso, todos os profissionais que nela estão inseridos, devem atentar para as necessidades de
seus alunos. A diversidade deve ser respeitada, tendo em vista que todas as pessoas são
diferentes e aprendem em ritmos, formas e maneiras diferentes.
Para que a inclusão se efetive, é necessário mudança de mentalidade de toda a
comunidade escolar, remoção das barreiras arquitetônicas e adaptações de objetivos, conteúdos,
métodos de ensino, avaliação e temporalidade, para que o aluno adquira, dentro de suas
limitações, sucesso na aprendizagem. As salas de aula não são homogêneas, por isso, cabe ao
professor, diversificar sua metodologia e práticas pedagógicas, para que todos tenham
oportunidade de adquirir e aprimorar seus conhecimentos, obtendo progressão nas diversas
áreas, sejam elas: acadêmicas, culturais, sociais, afetivas, entre outras.
No contexto escolar, a sala de aula é um ambiente de diversidade, pois abriga um universo
heterogêneo, plural e em movimento constante. Cada aluno é singular, tem uma identidade,
originada de seu grupo social, estabelecida por valores, crenças, hábitos, padrões de conduta,
trajetórias peculiares e possibilidades cognitivas diversas em relação à aprendizagem, podendo
15
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
expressar maior interesse e entusiasmo por determinada área do conhecimento ou, ainda,
demonstrar apatia ou indiferença ao dialogar com a complexidade humana na pessoa do
professor, provocando inquietações permanentes na ação docente.
Dessa forma, busca-se no Projeto Político Pedagógico a organização do trabalho como
organização da escola como um todo e como organização da sala de aula – espaço de formação,
incluindo sua relação com o contexto social imediato, procurando preservar a visão de totalidade.
Vale ressaltar que a organização do trabalho pedagógico da escola abrange a escola em sua
globalidade.
5.2.1 Realidade Brasileira
A realidade da educação no Brasil perpassa por várias contradições, infelizmente
insatisfatórias. Indicadores quantitativos e qualitativos denotam a busca pela equidade.
Com o intuito de criar políticas públicas de programas na área da educação nacional, foram
criados sistemas compostos por dois processos complementares: Sistema de Avaliação da
Educação Básica – SAEB e Prova Brasil, cujos resultados são utilizados para o cálculo do Índice
de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB, indicador que serve de referência para as metas
do Plano de Desenvolvimento da Educação – PDE do Ministério da Educação.
5.2.2 Realidade Estadual
A realidade estadual reflete a nacional, no entanto, merece destaque nos investimentos
tecnológicos e na formação continuada aos profissionais de educação.
Porém, convive-se com situações de evasão, repetência, condições econômicas adversas
dos alunos que não vislumbram na educação possibilidades de mudança da qualidade de vida.
Assim ocorre a desimportância do processo educativo na dimensão escolar e familiar.
Em função desta realidade, a educação deve cumprir seu propósito, sem deixar esquecido
o desenvolvimento da capacidade cognitiva e analítica dos jovens e a consciência de que se isso
não for alcançado por um sistema educacional eficiente, eles terão poucas chances num mundo
que cada vez mais individualiza o sistema de trabalho no qual a inclusão não depende apenas da
inserção coletiva, mas também do comprometimento sério de cada um de nós
enquanto
dirigentes, professores, responsáveis pelo esclarecimento das necessidades que circundam as
pessoas, todos os seus instantes – nos bancos das salas de aula e fora dos muros escolares.
A Educação entendida como a verdadeira democracia, através do enfrentamento das
desigualdades, tendo como ferramenta crucial a informação e o conhecimento como resposta aos
anseios de todos os que veem na escola pública a busca da concretização da qualidade no
processo educativo.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
16
5.2.3 Realidade Municipal
O município de Santo Antônio da Platina está localizado no norte pioneiro paranaense, com
uma área de 725.625 Km² e de acordo com o censo de 2010 conta com 42.688 habitantes, sendo
20.968 população masculina – 49,12% e 21.729 população feminina – 50,88%. A população
urbana conta com 36.937 – 86,53% e a população rural 6.751 – 13,47%.
Aspectos sócio-econônimos, o setor com maior participação para o PIB do município é o de
serviços com 76,41%, seguido pelo setor agropecuário com 19,35% e por último pelo setor
industrial 4,24% de participação. As indústrias que mais se destacam são: a de produtos
alimentares, vestuário, caçados e tecidos e extração mineral. No setor agropecuário predomina a
produção de milho, leite, e a criação de bovinos.
O município de Santo Antônio da Platina, conta com 10 escolas estaduais, sendo que 10
atendem 3.172 alunos do Ensino Fundamental – séries finais e 8 atendem 1.475 alunos do Ensino
Médio. O Ensino Médio Profissional atende 187 alunos e 169 no Ensino Normal pelo Colégio
Estadual Rio Branco.
5.3 DADOS HISTÓRICOS DO ESTABELECIMENTO
O Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional foi
criado por ato de Interventor Federal do Estado do Paraná , pelo Decreto nº 385 de 22/08/45 com
o nome de Ginásio Estadual de Santo Antônio da Platina, funcionando no prédio do próprio Grupo
Escolar Dr. Ubaldino do Amaral. Em 1953, o Ginásio Estadual de Santo Antônio da Platina passou
a funcionar em seu prédio próprio à Rua 19 de Dezembro, nº 1001.
Em 02/02/52 pela Lei nº 854 foi criado curso Normal Secundário anexo ao Ginásio Estadual
de Santo Antônio da Platina.
Pela Lei nº 49 de 16/08/55 o Ginásio Estadual de Santo Antônio da Platina foi transformado
em Estabelecimento de Ensino Secundário de 2º Ciclo, recebendo pelo mesmo ato a
denominação de Colégio Estadual Rio Branco.
Através do Parecer nº 145 de 06/06/74 aprova o Projeto de implantação de Ensino de 2º
Grau com as seguintes habilitações:

Específica para o Magistério de 1º Grau – 1ª a 4ª séries;

Contabilidade em nível Técnico – duração de 3 anos;

Auxiliar de Contabilidade a nível de outras Habilitações com duração de 3 anos, iniciando
em 1974.
Pelo Parecer nº 037 de 27/02/75 aprova Plano de Implantação da Lei 5692/71, reunindo os
Estabelecimentos da Rede Estadual de Ensino de Santo Antônio da Platina: Colégio Estadual Rio
Branco, Colégio Comercial Prof. João Sosnitzki, Escola Normal Colegial Professora Anete Macedo
17
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
, Escola Edith de Souza Prado de Oliveira e Casa Escolar Rotary.
Pelo Decreto nº 3530 de 21/06/77 autorizou o funcionamento dos termos da legislação
vigente o Complexo Escolar Prof. João Sosnitzki – Ensino de 1º e 2º Graus, iniciando a
implantação gradativa do ensino de 5ª a 8ª série do 1º Grau.
Através do Parecer nº 174/81 aprova o Projeto de Estudos Adicionais do Colégio Estadual
Rio Branco de 1º e 2º Graus de Santo Antônio da Platina, mantido pelo Governo do Estado do
Paraná, para funcionamento do Curso de Formação de Professores para o Magistério Pré-Escolar,
em nível de 2º Grau, a partir de 1982.
Pela Resolução nº 1658 de 31/05/88 autoriza a cessação do curso de Atualização PréEscolar.
Pela Resolução nº 319 de 03/02/82 autoriza o Funcionamento nos termos da legislação
vigente, pelo prazo de 2 (dois) anos a partir de 1982, o Curso de Formação de Professores para o
Magistério e Contabilidade e Parcial para Auxiliar de Contabilidade.
Pela Resolução nº 1150 de 20/03/86 resolve cessar definitivamente as atividades escolares
do curso Auxiliar de Contabilidade do CERB.
Pelo Parecer nº 206/83 autoriza a implantação do Curso Propedêutico no Colégio Estadual
Rio Branco - EPSG . E através do Parecer nº 255/84 aprova a implantação gradativa a partir de
1983 e pela Resolução nº 1781 de 26/04/85 reconhece o Curso de 2º Grau Regular Propedêutico
no CERB.
Em 20/04/85 pela Lei nº 7044/82 foi alterado o nome do Curso de Propedêutico para
Educação Geral, e a partir de 1988 o Colégio Estadual Rio Branco – EPSG , adotou esta
denominação.
Pela Resolução nº 4266/83 implanta 1ª a 4ª séries do 1º Grau no CERB.
Santo Antônio da Platina, tornou-se Município Parceiro e através da Resolução nº 318/92
de 30/01/92 Ensino de 1º Grau passa para a Rede Municipal constituindo a Escola Municipal “
Visconde do Rio Branco”- Ensino de 1º Grau, porém permanecendo no mesmo prédio.
Pelo Parecer 1333 /89 de 12/10/89 aprova o projeto de implantação da habilitação Auxiliar
de Enfermagem, no Colégio Estadual Rio Branco - EPSG, pelo prazo de 02 anos. E ficou
reconhecido através da Resolução nº 184 de 18/01/93.
O CERB aderiu ao PROEM tendo a cessação gradativa dos cursos profissionalizantes de
ensino regular pela Resolução nº 4394/96.
Pela Resolução n.º 920 de 28/03/2003, autoriza
a abertura do Curso
Pós Médio em
Informática.
Pela Resolução nº 4266/83 implanta 1ª a 4ª séries do 1º Grau no CERB.
Santo Antônio da Platina, tornou-se Município Parceiro e através da Resolução nº 318/92
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
18
de 30/01/92 o Ensino de 1º Grau passa para a Rede Municipal constituindo a Escola Municipal “
Visconde do Rio Branco”- Ensino de 1º Grau, porém permanecendo do mesmo prédio, no ano de
2011 foi extinta.
Pela Resolução nº 863/06 de 06/04/2006 fica reconhecido o Curso de Técnico de
Informática – Eixo Tecnológico: Informação e Comunicação - Integrado 4 anos.
Pela Resolução nº 1617/05 de 07/07/2005 fica reconhecido do Curso de Técnico de
Informática – Eixo Tecnológico: Informação e Comunicação - Subsequente 18 meses.
Pela Resolução nº 1771/05 de 18/07/2005 fica reconhecido o Curso de Formação de
Docentes - Integrado 4 anos.
Pela Resolução nº 2016 /07 de 27/04/2007 fica reconhecido o Curso de Formação de
Docentes – Subsequente e Aproveitamento de Estudos.
Pela Resolução nº 2909/10 de 02/07/2010 fica autorizado o funcionamento do Curso
Técnico em Administração – Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios – Integrado 4 anos.
Pela Resolução nº 3780/09 de 11/11/2009 fica autorizado o funcionamento do Curso
Técnico em Administração – Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios – Subsequente 18 meses.
Pela Resolução nº 4811/10 de 29/10/2010 fica autorizado o funcionamento do Curso
Técnico em Recursos Humanos – Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios – Integrado 4 anos.
Pela Resolução nº 4800/10 de 29/10/2010 fica autorizado o funcionamento do Curso
Técnico em Recursos Humanos – Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios – Subsequente 1 ano.
Pela Resolução nº 4814/10 de 29/10/2010 fica autorizado o funcionamento do Curso
Técnico em Logística – Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios – Integrado 4 anos.
Pela Resolução nº 4797/10 de 29/10/2010 fica autorizado o funcionamento do Curso
Técnico em Logística – Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios – Subsequente 18 meses.
Pela Resolução nº 733/11 de 25/02/2011 fica autorizado o funcionamento do Curso Técnico
em Vendas – Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios – Subsequente 1 ano.
Pela Resolução nº 369/08 de 28/01/2008 fica reconhecido o Curso Técnico em nível Médio
do Eixo Tecnológico de Apoio Educacional Profuncionário – Subsequente.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
19
5.4 CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR
A comunidade escolar discente do Colégio Estadual Rio Branco apresenta predominância
de alunos de cor branca; baixos problemas de saúde; pais com baixa escolaridade; renda mensal
de até três salários mínimos; dependência de benefícios oferecidos pelo governo; religião católica;
trabalho voluntário voltado à religião, dos poucos que participam; alunos provenientes da zona
urbana e rural; pouco acesso a jornais, revistas, computadores; desinteresse pelos estudos;
famílias desestruturadas; alunos com pouco acompanhamento dos pais.
A comunidade escolar docente é, na maioria, pós-graduada; a equipe dos funcionários da
Manutenção de Infraestrutura Escolar e Preservação do Meio Ambiente, Alimentação Escolar e
Interação com o Educando tem como formação o Ensino Médio em sua grande maioria e a e quipe
dos funcionários
que atuam nas Áreas de Administração Escolar e Operação de Multimeios
Escolares é, na maioria, pós-graduada.
5.5 ESCOLA DE SUPERAÇÃO
O Colégio não está incluído no programa Escola de Superação.
5.6 PDE - ESCOLA
O Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional foi
incluído no programa PDE – Escola devido ao índice de evasão e repetência.
5.7 PORTE DA ESCOLA
O Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional está
classificado no Porte 7.
5.8 REGIME ESCOLAR
Organização Anual e Semestral.
5.9 CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO
O Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional atende
a legislação vigente sobre a necessidade da classificação e reclassificação.
5.10 PROMOÇÃO
A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno, aliada à
apuração da sua frequência. O aluno que não atingir a média exigida será apreciado pelo
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
20
conselho de classe.
Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão devidamente inseridos no
sistema informatizado, para fins de registro e expedição de documentação escolar.
5.11 DEPENDÊNCIA
O Colégio Estadual Rio Branco não oferece dependência.
5.12 REGIME DE PROGRESSÃO PARCIAL
O Colégio Estadual Rio Branco não oferta o regime de Progressão Parcial como
modalidade de promoção. Em atendimento à LDB 9394/96, será aceito a matrícula recebida de
alunos de outras escolas/localidades com direito adquirido. Serão aceitas transferências de alunos
com dependência em até três disciplinas, devendo esta(s) ser(em) cumprida(s) mediante plano
especial de estudos.
5.13- PROBLEMAS EXISTENTES NO COLÉGIO
Problemas mais significativos:

evasão/repetência;

desinteresse/indisciplina;

não participação da família;

rotatividade de professores;

recursos humanos insuficientes: agente I e II.
5.13.1 Análise crítica dos problemas de evasão e repetência
ENSINO FUNDAMENTAL
2012
De 321 alunos matriculados
Abandonos
12
Aprovados
282
DCC
26
Reprovados
27
Evadidos
9
O quadro apresentado retrata que os aprovados são um número satisfatório. Quanto aos
reprovados e aprovados por decisão do conselho de classe (DCC), os índices são próximos e
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
21
apresenta em determinada disciplina em ambos os quesitos (reprovados e aprovados por DCC)
um percentual alto – fato que requer um acompanhamento crítico sobre o quadro.
Os índices de abandono são relativamente baixos mas, se somarmos os índices de
abandono e reprovação, que estão interligados, chega-se a um percentual preocupante.
Alunos que não efetuaram matrícula em 2012 são desafios a vencer.
2013
De 286 alunos matriculados
Abandonos
8
Aprovados
260
DCC
12
Reprovados
17
Evadidos
9
Em 2013 houve uma diminuição no número de alunos, um percentual de 11%, assim como
também houve uma diminuição nos índices de abandonos, aprovados por DCC e reprovados. A
soma dos índices de aprovados por DCC e reprovados chega à casa dos 10%
O número de alunos evadidos se manteve – a comunidade escolar deve promover ações
para senão reverter mas diminuir esta situação que vem na contramão do papel social da escola.
ENSINO MÉDIO
2012
BLOCO 1
De 537 alunos matriculados
Abandonos
47
Aprovados
453
DCC
53
Reprovados
37
22
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
BLOCO 2
De 545 alunos matriculados
Abandonos
43
Aprovados
459
DCC
83
Reprovados
43
Evadidos
32
O Ensino Médio por blocos de disciplinas foi implantado com uma possibilidade de reverter
os índices negativos apresentados, a princípio houve uma diminuição, no entanto, estes índices
voltaram a crescer.
Diante desta constatação, houve uma reunião com a comunidade escolar cessando esta
modalidade de ensino, portanto, em 2013 volta-se com o ensino médio tradicional.
2013
MANHÃ
TARDE
NOITE
TOTALIDADE
Total de Alunos
282
83
174
539
Abandonos
15
10
39
64
Aprovados
254
66
131
451
DCC
24
1
16
41
Reprovados
13
7
4
24
Evadidos
-
-
-
-
O Ensino Médio vem ampliando ações a fim de melhor atender este público, de tal forma
que se garanta acesso à educação de qualidade.
Os números mostram que o total de alunos se manteve em relação ao ano anterior.
Mais uma vez, foca-se nos índices de abandono, que são altos a comunidade escolar e a
sociedade devem juntas buscar razões que justifiquem a permanência do aluno na escola.
Os índices de aprovados por DCC e reprovados, se somados, mostram que nos três turnos
do Ensino Médio se equivalem, demonstração inequívoca que a deficiência de pré-requisitos está
levando os alunos a abandonar e reprovar e, diante do fracasso, se evadir do processo educativo.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
23
FORMAÇÃO DE DOCENTES – INTEGRADO
2012
De 174 alunos matriculados
Abandonos
11
Aprovados
154
DCC
11
Reprovados
9
Evadidos
-
Considerando que os alunos matriculados neste curso tenha um objetivo definido de
continuar na área de educação, os índices demonstram que medidas devem ser tomadas, de
modo que melhorem.
No quesito evasão está absoluto, ou seja, zerado.
Os aprovados por DCC e reprovados juntos chegam a um percentual que merece novas
estratŕgias de ação para sua reversão.
2013
De 104 alunos matriculados
Abandonos
10
Aprovados
94
DCC
0
Reprovados
0
Evadidos
-
No presente ano houve uma diminuição do número de matrículas, mas por sua vez, os
resultados foram positivos.
Os índices demonstram que quando há resposta às expectativas dos alunos, os bons
resultados fluem.
24
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
FORMAÇÃO DE DOCENTES – APROVEITAMENTO DE ESTUDOS
2012
matriculados
aprovados
reprovados
abandonos
1º semestre
76
53
1
22
2º semestre
29
21
4
4
3º semestre
-
-
-
-
4º semestre
20
20
0
0
2013
1º SEMESTRE
matriculados
aprovados
reprovados
abandonos
1º semestre
39
27
0
12
2º semestre
24
19
2
3
3º semestre
24
21
0
3
5º semestre
21
21
0
0
2º SEMESTRE
matriculados
aprovados
reprovados
abandonos
2º semestre
28
26
-
2
3º semestre
19
17
-
2
4º semestre
21
19
1
1
Os índices apontam que há um número considerável de desistências. Como se nota, o
maior número de abandono ocorre no 1º semestre, as razões podem ser atribuídas a
desconhecimento do objetivo do curso e pelo estágio supervisionado em contraturno.
Para 2014 não haverá oferta de matrículas para iniciantes devido à cessação desta
modalidade de ensino.
25
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO INTEGRADO
2012
De 81 alunos
Abandonos
2
Aprovados
78
DCC
4
Reprovados
1
Evadidos
3
O curso demonstrou através de seus índices nas três primeiras séries, que está dentro das
expectativas esperadas.
2013
De 101 alunos
Abandonos
5
Aprovados
91
DCC
3
Reprovados
5
Evadidos
0
Os índices se mantiveram positivos com uma elevação no número de reprova (1ª série),
acredita-se que seja devido a falta de pré-requisitos para esta modalidade de ensino.
TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO – SUBSEQUENTE
2012 – 1º semestre
matriculados
transferidos
aprovados
reprovados
desistências
1º semestre
36
-
20
2
14
2º semestre
19
-
10
-
9
3º semestre
16
-
15
-
1
2012 – 2º semestre
matriculados
transferidos
aprovados
reprovados
desistências
1º semestre
44
-
24
7
13
2º semestre
22
-
18
-
4
3º semestre
10
-
8
-
2
26
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
2013 – 1º semestre
matriculados
transferidos
aprovados
reprovados
desistências
1º semestre
40
-
20
2
18
2º semestre
25
-
16
2
7
3º semestre
19
1
12
2
4
2013 – 2º semestre
matriculados
transferidos
aprovados
reprovados
desistências
1º semestre
50
-
17
5
28
2º semestre
20
-
13
1
6
3º semestre
19
1
17
1
-
De acordo com os números, o item desistência é muito alto, como causas possíveis, podese citar que a matriz curricular não favorecia a integração com outras disciplinas para a
compreensão dos conteúdos, aliada a falta de pré-requisitos por parte dos alunos, alunos
trabalhadores que tem dificuldades em conciliar o trabalho com estudo.
TÉCNICO EM INFORMÁTICA – INTEGRADO
2012
De 87 alunos
Abandonos
0
Aprovados
86
DCC
3
Reprovados
1
Evadidos
3
Os índices são positivos através dos resultados atingidos.
2013
De 99 alunos
Abandonos
0
Aprovados
94
DCC
0
Reprovados
5
Evadidos
0
27
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
Os números demonstram que a aceitação do curso é positiva, ressalta-se, porém que o
índice de reprovação ocorreu na 1ª série, fato correlacionado à falta de pré-requisitos para a série.
TÉCNICO EM INFORMÁTICA – SUBSEQUENTE
2012 – 1º semestre
matriculados
transferidos
aprovados
reprovados
desistências
1º semestre
33
-
22
1
10
2º semestre
18
-
7
-
11
3º semestre
15
-
14
-
1
2012 – 2º semestre
matriculados
transferidos
aprovados
reprovados
desistências
2º semestre
20
-
13
3
4
3º semestre
8
-
8
0
0
2013 – 1º semestre
matriculados
transferidos
aprovados
reprovados
desistências
1º semestre
38
-
16
3
19
3º semestre
13
-
12
1
0
2013 – 2º semestre
2º semestre
matriculados
transferidos
aprovados
reprovados
desistências
15
-
13
0
2
De acordo com os números, o item desistência é muito alto, como causas possíveis, podese citar que a matriz curricular não favorecia a integração com outras disciplinas para a
compreensão dos conteúdos, aliada a falta de pré-requisitos por parte dos alunos, alunos
trabalhadores que tem dificuldades em conciliar o trabalho com estudo.
TÉCNICO EM RECURSOS HUMANOS
2012
matriculados
transferidos
aprovados
reprovados
desistências
1º semestre
36
-
30
-
6
2º semestre
29
-
23
-
6
28
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
2013
matriculados
transferidos
aprovados
reprovados
desistências
1º semestre
37
1
20
2
15
2º semestre
19
-
17
-
2
De acordo com os números, o item desistência é muito alto, como causas possíveis, podese citar que a matriz curricular não favorecia a integração com outras disciplinas para a
compreensão dos conteúdos, aliada a falta de pré-requisitos por parte dos alunos, alunos
trabalhadores que tem dificuldades em conciliar o trabalho com estudo.
TÉCNICO EM LOGÍSTICA
2012
matriculados
transferidos
aprovados
reprovados
desistências
1º semestre
35
-
13
3
19
2º semestre
13
-
13
0
0
3º semestre
9
-
9
0
0
2013
matriculados
transferidos
aprovados
reprovados
desistências
1º semestre
36
-
14
9
13
2º semestre
15
-
10
3
2
3º semestre
12
-
11
0
1
De acordo com os números, o item desistência é muito alto, como causas possíveis, podese citar que a matriz curricular não favorecia a integração com outras disciplinas para a
compreensão dos conteúdos, aliada a falta de pré-requisitos por parte dos alunos, alunos
trabalhadores que tem dificuldades em conciliar o trabalho com estudo.
SAEP – Sistema de Avaliação da Educação Básica do Paraná
O SAEP é um sistema próprio de avaliação do Estado do Paraná e tem como objetivo
disponibilizar informações relevantes quanto ao desenvolvimento cognitivo dos estudantes,
descrevendo os conhecimentos desenvolvidos nas disciplinas de língua portuguesa e matemática,
alḿe de se deter nos fatores associados a esse desempenho.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
29
Essa avaliação fornece informações para que os gestores da escola e professores possam
realizar um disgnóstico nas áreas em que atuam e planejar ações educativas mais eficientes.
O Sistema de Avaliação da Educação Básica do Paraná é um instrumento essencial para a
gestão da educação, fornecendo elementos que contribuem para elevar a qualidade do processo
educacional e da aprendizagem. Apresenta três objetivos básicos:
•
a definição de subsídios para a formulação de políticas educacionais;
•
o acompanhamento ao longo do tempo da qualidade da educação;
•
a produção de informações capazes de desenvolver relações significativas entre as
unidades escolares e órgãos centrais ou distritais de secretarias, bem como iniciativas
dentro das escolas.
2012
Médias
Língua Portuguesa
Matemática
9º E.F.
234,4
240,9
3º E.M.
248,6
259,9
2013
Médias
Língua Portuguesa
Matemática
9º E.F.
248,6
244,9
3º E.M.
255,2
261,2
Considerando as médias dos anos de 2012 a 2013 nas disciplinas de Língua Portuguesa e
Matemática, observa-se que esta instituição de ensino tem mantido a média com aumento no
último ano.
Para mantermos as médias e cada vez mais envolver a comunidade escolar para atingir
bons resultados, a partir de 2014 constarão nos planos de trabalho docente quais descritores
serão desenvolvidos na prática pedagógica.
IDEB – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica
O IDEB foi criado pelo INEP – Instituto Nacional de Estudo e Pesquisas Educacionais
Anísio Teixeira – em 2007 e representa a iniciativa pioneira de reunir em um só indicador dois
conceitos igualmente importantes para a qualidade da educação: fluxo escolar e médias de
desempenho nas avaliações.
Ele agrega ao enfoque pedagógico dos resultados das avaliações em larga escala do INEP
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
30
a possibilidadade de resultados sintéticos, facilmente assimiláveis e que permitem traçar metas de
qualidade educacional para os sistemas.
O indicador é calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no Censo
Escolar e médias de desempenho nas avaliações do INEP: o SAEB, Sistema de Avaliação da
Educação Básica para as unidades da federação e para o país, e a Prova Brasil para os
municípios.
Média desta Instituição de Ensino
2011 – 4,0
2013 – 4,3
As médias são consideradas satisfatórias considerando as metas, mas há um caminho a
percorrer para que os alunos tenham uma educação de qualidade.
Fatores que merecem atenção:
•
participação da família;
•
infraestrutura das escolas;
•
valorização do profissional da educação.
Os fatores acima revelam que para a escola atingir bons resultados, a organização do
trabalho pedagógico, que é o termômetro de como o processo educativo está se desenvolvendo,
merece atenção quanto ao envolvimento de toda a comunidade escolar com vistas ao seu objetivo
primordial que é a aprendizagem dos alunos.
5.13.2 Contradições e conflitos presentes na prática docente
O Colégio Estadual Rio Branco – EFMNP convive com as contradições e conflitos na
prática docente no seu cotidiano, que são: falta de compromisso da família, desinteresse e
indisciplina dos alunos, falta de funcionários, rotatividade de professores, que traz consigo o não
comprometimento com o colégio.
As contradições e os conflitos enfrentados cotidianamente no espaço escolar, na função
das pedagogas são desde solicitações de ordem burocrática, organizacional, disciplinar que
dificultam a dedicação a um trabalho de formação dos professores que faz cair numa certa
frustração pelo “mundo de vozes” que ouve, que vê e que subentende, mas não consegue
administrar.
A falta de compromisso da família, onde os pais têm medo de impor limites porque podem
traumatizar os filhos. E isso traz consequências graves para a família, a escola e a sociedade –
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
31
por trás dessa realidade, está a perda da noção dos direitos e deveres. Acontece que a cada
direito corresponde a um dever. Então, se nossos alunos têm o direito à educação, eles têm o
dever de estudar. E é dever dos pais acompanharem de perto esse processo, cuidarem para que
os filhos façam as tarefas, que frequentem às aulas e também acompanhem o boletim.
O desinteresse é um problema grave, pois interfere diretamente na disciplina, uma vez que
é mais difícil manter a disciplina se os alunos não se interessam pelo que lhes está sendo
ensinado. Nossos alunos têm hoje acesso a tamanha massa de informações, pela televisão, pela
internet, estão bombardeados por sonhos de consumo de tal magnitude que é realmente difícil
seduzi-los para aprender.
Acreditar que a escola possa assumir sozinha, a indisciplina e o papel de educar os alunos
sem o respaldo social é uma saída pela tangente bastante comum. Jovens educados de maneira
negligente correm o risco de se tornarem adultos infelizes e desajustados.
5.13.3 Formação inicial e continuada
É preciso desenvolver políticas de valorização dos professores, visando a melhoria das
condições de trabalho e de salário, capacitando-os para que possam oferecer um ensino de
qualidade, ou seja, um ensino mais relevante e significativo para os alunos.
Diagnósticos dos professores e funcionários:

Conflito entre a teoria e a prática se evidenciam nos cursos ministrados onde a teoria é
trabalhada e a prática quase sempre fica para depois.

Necessidade de conteúdos e orientações que sejam realmente aproveitados no cotidiano
do professor em sua prática de sala de aula.

Semana de formação continuada com o quadro de professores incompleto.

Participação de cursos, semana pedagógica, seminários simpósios com grande volume de
informações passado em pouco tempo, sem condições de reflexão e discussão para melhor
entendimento.
Diagnóstico dos alunos e pais:
●
Os cursos são bem vindos desde que não sejam no período de aulas, pois o aluno
necessita do professor da disciplina como mediador da sua aprendizagem.
●
Capacitação das Instâncias colegiadas:
Faz-se necessário a promoção de cursos de
capacitação também para as instâncias colegiadas, com leitura e discussão sobre as
atribuições de cada segmento, e reuniões periódicas objetivando a efetiva construção do
trabalho coletivo.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
32
5.13.4 Organização do tempo e do espaço
Considerando que o tempo é um dos elementos constitutivos da organização do trabalho
pedagógico é um problema a ser enfrentado pela equipe escolar. Falta tempo para se ensinar
tudo o que é necessário, para um convívio escolar mais intenso, para trabalhar coletivamente, seja
no planejamento das atividades escolares, seja dentro da sala de aula e até mesmo para ouvir os
alunos, os pais, prestar atenção neles e finalmente para olhar o próprio trabalho e para
redirecioná-lo.
O não aproveitamento do tempo em que o aluno permanece na escola em atividades
extraclasse é outra importante tarefa a ser organizada. As formas de chegar à escola, o uso dos
diversos ambientes escolares (biblioteca, laboratórios, quadras), o aproveitamento dos intervalos,
a utilização de todos os espaços de convívio escolar, precisam ser planejados.
A organização do tempo escolar ocorre através da organização anual e semestral.
Na organização do tempo e do espaço há necessidade de reuniões periódicas do corpo
docente, da equipe pedagógica, da comunidade escolar; de utilização do espaço escolar como
processo de articulação e pertencimento.
5.13.5 Equipamentos físicos e pedagógicos
Salas de aula
O Colégio conta com salas de aula amplas, arejadas, com boa iluminação, quadro de giz
que permite uma boa visualização aos alunos, favorecendo o processo educativo.
Quadras
Nossa quadra poliesportiva coberta possibilita a prática de futebol de salão, handebol,
voleibol e basquetebol. Tem uma arquibancada para acomodar a torcida e visitantes, mas é
insuficiente pois necessitamos de cobertura para outra quadra.
Biblioteca
A Biblioteca é um espaço pedagógico, com regulamento próprio, cujo acervo está à
disposição de toda comunidade, porém não é devidamente utilizado pela falta de planejamento.
Laboratório de Ciências, Física, Química e Biologia
O Colégio conta com espaço para laboratório onde funciona o mesmo, com materiais
necessários para atender os alunos do Ensino Fundamental, Médio e Profissional, integrando a
teoria com a prática.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
33
Laboratório de Informática
O Colégio conta com espaço para laboratório de informática para atender os alunos do
curso Técnico em Informática. Há necessidade de professor laboratorista para atendimento de
professores e alunos dos outros cursos, além de manutenção efetiva.
5.13.6 Relações de trabalho na escola: Professores, Funcionários, Pedagogos, Alunos,
Diretor e Pais
As relações de trabalho no Colégio Estadual Rio Branco - EFMNP, se desenvolvem de
maneira satisfatória, ocorrendo em alguns momentos disfunções, em relação as ações de cada
um pelo direcionamento das funções administrativas e pedagógicas, onde as dificuldades são
acentuadas no cotidiano escolar.
5.13.7 Organização da Hora Atividade
Procura-se seguir as orientações recebidas do Núcleo Regional de Educação, mas pelo
número de professores que lecionam em outros estabelecimentos e ou municípios, nem sempre é
possível.
Mediante a função da equipe pedagógica junto aos professores, onde envolve trabalho
pedagógico intenso há necessidade da disponibilização semanal de tempo apropriado para estudo
e reflexão de textos, documentos, enfim de todo o embasamento teórico, que dispõe o processo
ensino/aprendizagem, para tanto a professora pedagoga também necessita de horário para efetivo
atendimento ao corpo docente e hora atividade para estudos.
5.13.8 Sala de Recursos Multifuncional – Tipo 1
O objetivo básico da Sala de Recursos Multifuncional – Tipo 1 é ajudar o aluno na
superação de suas dificuldades básicas de aprendizagem.
A avaliação de ingresso na Sala de Recursos Multifuncional – Tipo 1 é realizada no
contexto do ensino regular enfocando aspectos pedagógicos relativos à aquisição da língua oral e
escrita, interpretação, produção de textos, cálculos, entre outros, práticas sociais e conceituais,
acrescidas de parecer psicológico ou complementada de parecer neurológico.
No entanto, observa-se que o Colégio te encontrado dificuldades em firmar parcerias para
avaliação psicológica e neurológica, o que dificulta o atendimento, face a ausência de pareceres.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
34
5.13.9 Inclusão
O Colégio atende alunos com necessidades educacionais especiais, sendo três alunos
surdos, acompanhados por um profissional intérprete de libras, um aluno com deficiência visual
que recebe acompanhamento de professores do CAEDEV.
A instituição oferece também, o serviço de Apoio Especializado, “Sala de Recursos
Multifuncional – Tipo 1”, de natureza pedagógica, que complementa o atendimento educacional
realizado em classes comuns do Ensino Fundamental aos alunos que apresentam dificuldades
acentuadas de aprendizagem, com atraso acadêmico significativo, decorrentes de Deficiência
Intelectual e/ou Transtornos Funcionais Específicos.
5.13.10 Atividades Complementares Curriculares em Contraturno
O Colégio oferece as seguintes atividades em contraturno:

Salas de Apoio;

Aulas especializadas de Treinamento Esportivo: Xadrez, Vôlei, Futsal e Basquete.

Programa Atividade complementar contraturno periódica: Música

CELEM: Francês e Espanhol.
5.14 GESTÃO DEMOCRÁTICA
5.14.1 Conselho de Classe
As dificuldades encontradas:

Falta de comprometimento do professor em entender que o conselho de classe compõe
também a prática docente.

A ausência de professores no momento tão importante.

Rotatividade de professores.
5.14.2 Conselho Escolar
As dificuldades encontradas:

Falta de envolvimento da comunidade escolar.

Falta de conhecimento das funções de cada conselheiro.
5.14.3 Grêmio Estudantil
As dificuldades encontradas:

Poucos alunos veem no Grêmio Estudantil a oportunidade de participação efetiva no
processo educativo.

Falta de conhecimento das funções.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
35
5.14.4 Associação de Pais, Mestres e Funcionários - APMF
As dificuldades encontradas:
●
Falta de envolvimento dos pais.
●
Falta de conhecimento das funções.
5.14.5 Participação dos Pais
A participação dos pais dos alunos do Colégio Estadual Rio Branco – EFMNP é limitada.
Em relação aos pais dos alunos do Ensino Fundamental não temos apoio, pois muitos
alegam que o trabalho os impedem de participar da vida escolar dos seus filhos.
No caso dos pais dos alunos do Ensino Médio, também não temos apoio, pois alegam que
até o Ensino Fundamental os acompanhavam e que no Ensino Médio os filhos têm que ser
independentes, ou seja, seguirem sozinhos. Dessa forma não há articulação escola/família o que
dificulta e muito o processo educativo.
5.14.6 Critérios de organização e distribuição de turmas
A organização e distribuição de turmas obedece critérios como:

possibilidade de integrar estudos/trabalho;

possibilidade de integrar estudos com locomoção através de transporte escolar;
5.15 DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS
A coordenação de desafios educacionais contemporâneos – CDEC foi instituída em 2007,
na Secretaria de Estado da Educação do Paraná, sendo então vinculada ao recém-criado
departamento da diversidade.
Os desafios educacionais contemporâneos são demandas que possui uma historicidade,
por vezes fruto das contradições do sistema capitalista, outras vezes oriundas dos anseios dos
movimentos sociais e, por isso, prementes na sociedade contemporânea, a saber:

prevenção ao uso indevido de drogas – Lei 11.343/06

cultura indígena – Constituição da República Federativa do Brasil de 05/10/88 – art. 210,
231 e 232; Convenção OIT nº 169 de 07/06/89; Decreto nº 26 de 04/02/91; Portaria
Interministerial MJ e MEC nº 559 de 16/04/91; Lei nº 9394/96 de 20/12/96; art. 32 § 3º;
Resolução CNE/CNB nº 002 de 07/04/98; Parecer do CNE/CEB nº 14/99; Resolução CEB
nº 003, de 10/11/99; Lei nº 10.172 de 09/01/01.

educação ambiental – Lei 9795/99; Decreto 4281/02

enfrentamento à violência na escola – Constituição Federal em 1988 – Art. 227; Estatuto da
Criança e do Adolescente – Lei 8069/90
36
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

educação fiscal – Decreto 1143/99, Portaria 413/02

relações étnico-raciais – Lei 10.639/03 e Lei 11.645/08

Politica Nacional do Idoso – Lei 8842/94, regulamenta posteriormente pelo Decreto
1948/96. No Paraná a Lei 11.863/97 instituiu a Política Estadual do Idoso e o Conselho
Estadual dos Direitos do Idoso (CEDI). Em 2003, surge o Estatuto do Idoso, Lei
10.741/2003.
Os professores ao elaborar seu Plano de Trabalho Docente tomam ciência dos Desafios
Educacionais Contemporâneos que deverão ser trabalhados através da seleção dos conteúdos
previstos para o bimestre. São orientados a abordar os temas conforme cronograma estabelecido
pelo Colégio bem como fazer o registro no Livro de Registro de Classe.
5.16 EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
A Equipe Multidisciplinar está constituída e atuando junto a comunidade escolar.
5.17 TRANSIÇÃO DOS ANOS INICIAIS PARA OS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
O Colégio Estadual Rio Branco neste processo de transição recebe alunos de diferentes
locais e escolas com interesses e saberes distintos. Soma-se a estes fatos, a família não tem
acompanhado seus filhos no desenvolvimento de suas atividades escolares.
Diante
desta
diversidade
encontra
dificuldade
na
efetivação
do
processo
ensino/aprendizagem, pois os profissionais da educação não encontram ressonância nas
metodologias utilizadas para atingir as dificuldades apresentadas.
É consensual entre os educadores que a Educação Básica deve visar, primordialmente, a
preparação para o exercício da cidadania. A Escola é o espaço para construção de
conhecimentos, habilidades, valores, formas de pensar e atuar na sociedade por meio de uma
aprendizagem que seja significativa.
A chegada aos anos finais do ensino fundamental, no entanto, não tem contemplado tais
atributos. Já é difícil para o aluno o aumento no número de professores, a fragmentação maior em
tempos de aula, a necessidade de organizar o tempo e o espaço, imagina-se isso somado à falta
da apropriação da leitura e escrita e do uso dos cálculos em geral.
Neste contexto, baseados na construção de uma prática reflexiva, os professores têm de
reorganizar seu Plano de Trabalho Docente, oportunizando ao aluno apropriar-se dos conteúdos
que, por questões que ora não nos cabe colocar, são um entrave para seu avanço no que se
refere ao desenvolvimento escolar. Muito mais sério do que parece, cabe colocar que há fazem
garatujas, outros alfabéticos e/ou silábico-alfabético, pouco letrados.
Cabe ao Corpo Docente e Equipe Pedagógica trabalhar no sentido de aprofundar os
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
37
conhecimentos e o domínio da leitura, da escrita e do cálculo, e através da aquisição de
habilidades e competências, construir conhecimentos mais abstratos que ampliem o repertório
intelectual e contribuam com a formação de atitudes e valores que fortaleçam os vínculos
familiares, a solidariedade humana e o exercício consciente da cidadania.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
38
6. MARCO CONCEITUAL
6.1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA
6.1.1 Filosofia do Colégio
O Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional busca
assegurar a participação de todos os segmentos da comunidade escolar nas decisões através da
gestão democrática. Dessa forma, oportuniza o acesso e permanência aos alunos, respeitando as
diversidades culturais, étnicas e as necessidades educacionais especiais.
Busca propiciar o desenvolvimento das potencialidades de seus alunos, capacitando-os
para o exercício efetivo de sua cidadania e promovendo o envolvimento constante de professores,
alunos e toda comunidade escolar.
6.1.2 Concepção Educacional
A partir do conceito de Educação expresso no artigo 1º da LDB nº 9394/96, que diz:
“Educação são os bens culturais que o indivíduo recebe através dos processos formativos
que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de
ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações
culturais”.
Num sentido mais amplo, observa-se em Veiga (2005) que:
Educação são os bens culturais que o indivíduo recebe através dos processos formativos
que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições
de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas
manifestações culturais.
Evidencia-se que a educação traz em seu bojo o desenvolvimento econômico, mas sem
perder o seu foco principal que é a cidadania plena.
Dessa forma, ratifica-se com Veiga (2005):
A educação é um compromisso ético dos brasileiros para com os outros brasileiros.
Compromisso ético não é econômico. […] É certo que a educação do povo traz também
benefícios econômicos, mas o objetivo é a dignidade.
No contexto escolar, a educação é uma prática relevante à sociedade, segundo Klein “alvo
de uma reflexão metódica, científica e crítica”, afim de atingir seu objetivo.
Busca-se assim na educação uma ação transformadora com o propósito de prover a todos
condições iguais de formação.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
39
6.1.3 Princípios e fins norteadores da educação
Os princípios norteadores da educação deste estabelecimento de ensino estão inseridos
nos artigos 2º e 3º da LDB nº9394/96, como a seguir:
Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios da liberdade e nos
ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu
preparo para o exercício da cidadania e suas qualificações para o trabalho.
Art. 3º - O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I.
igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II. liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o
saber;
III. pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
IV. respeito à liberdade e apreço à tolerância;
V. coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
VI. gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
VII. valorização do profissional da educação escolar;
VIII.gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de
ensino;
IX. garantia de padrão de qualidade;
X. valorização da experiência extra-escolar;
XI. vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
6.1.4 Objetivos
Ensino Fundamental
Os objetivos norteadores do Ensino Fundamental deste estabelecimento de ensino está
inserido no artigo 32 da LDB nº 9394/96, como a seguir:
Art. 32 – O ensino fundamental, com duração mínima de nove anos, obrigatório e gratuito na
escola pública, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:
I. desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno
domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II. a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e
dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III. o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista aquisição de
conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV. o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de
tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
40
§ 1º - É facultado aos sistemas de ensino desdobrar o ensino fundamental em dois ciclos:
§ 2º- Os estabelecimentos que utilizam progressão regular por série podem adotar no ensino
fundamental o regime de progressão continuada, sem prejuízo da avaliação do processo de
ensino/aprendizagem, observadas as normas do respectivo sistema de ensino.
§ 3º- O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, assegurada às
comunidades indígenas a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de
aprendizagem.
§ 4º
- O ensino fundamental será presencial, sendo o ensino a distância utilizado como
complementação da aprendizagem ou em situações emergenciais.
Ensino Médio
Os objetivos norteadores do Ensino Médio deste estabelecimento de ensino está inserido
no artigo 35 da LDB nº 9394/96, como a seguir:
Art. 35- O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos,
terá como finalidades:
I. a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental,
possibilitando o prosseguimento de estudos;
II. a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar
aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de
ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;
III. o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o
desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
IV. a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos
processos produtivos,
relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.
Educação Profissional
Os objetivos norteadores do Educação Profissional deste estabelecimento de ensino está
inserido no artigo 39 da LDB nº 9394/96, como a seguir:
Art.39- A educação profissional, integrada às diferentes formas de educação, ao trabalho, à
ciência e à tecnologia, conduz ao permanente desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva.
Parágrafo único. O aluno matriculado ou egresso do ensino fundamental, médio e superior, bem
como trabalhador em geral, jovem ou adulto, contará com a possibilidade de acesso à educação
profissional.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
41
6.1.5 Fins Educativos
Conforme a LDBEN nº 9394/96, a educação, dever da família e do Estado, inspirada nos
princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno
desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para
o trabalho.
6.1.6 Concepções Curriculares norteadas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional
A proposta curricular do Estado do Paraná tem uma base disciplinar, ou seja, a ênfase será
nos conteúdos científicos, nos saberes escolares das disciplinas que compõem a matriz curricular.
Tais disciplinas foram selecionadas de acordo com a tradição curricular e, conforme apregoa a
LDBEN, de modo a garantir, que todos os estudantes, assimilem os elementos do currículo, pois
sem isso, eles não se converterão em cidadãos com a possibilidade de participar do destino do
país e interferir nas decisões e expressar seus interesses, seus pontos de vista.
Assim “[…]
o currículo como conjunto de conhecimentos ou matérias a serem superadas pelo aluno
dentro de um ciclo-nível educativo ou modalidade de ensino é a acepção mais clássica e
desenvolvida; o currículo como programa de atividades planejadas, devidamente
sequencializadas, ordenadas metodologicamente tal como se mostram num manual ou num
guia do professor; o currículo, também foi entendido, às vezes, como resultados pretendidos
de aprendizagem; o currículo como concretização do plano reprodutor para a escola de
determinada sociedade, contendo conhecimentos, valores e e atitudes; o currículo como
experiência recriada nos alunos por meio da qual podem desenvolver-se; o currículo como
tarefa e habilidade a serem dominados como é o caso da formação profissional, o currículo
como programa que proporciona conteúdos e valores para que os alunos melhorem a
sociedade em relação à reconstrução social da mesma. (Sacristan, 2000, p.14).
Desta forma, o currículo constitui o elemento central no processo educativo.
6.1.7 Diretrizes Curriculares que norteiam a ação do Colégio
Organização curricular utilizada
Conforme LDB vigente, a organização curricular do Colégio, se apresenta:

Ensino Fundamental e Ensino Médio são organizados através de áreas de conhecimento
sendo importante para garantir participação do aluno na sociedade de uma forma
autônoma.

A organização das três áreas de conhecimento: Linguagem, Códigos e suas Tecnologias e
Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias e Ciências Humanas e suas
Tecnologias são baseadas em conhecimentos que contemplam objetos de estudos que
criam condições para que a prática escolar se desenvolva numa perspectiva de
interdisciplinariedade. Assim sendo, as áreas de conhecimento asseguram uma educação
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de base científica e tecnológica, onde o conceito, a aplicação e a solução de problemas
concretos são mesclados com componentes socioculturais orientados epistemologicamente
que concilie humanismo e tecnologia. Portanto, as áreas de conhecimento apresentam o
desenvolvimento pessoal intercalado aos conteúdos científicos, tecnológicos, sócio culturais
e de linguagens, onde ocorrem, também o desenvolvimento de projetos interdisciplinar.

O Curso Formação de Docentes, proporciona uma formação de professores para atuar nas
Instituições Educativas na Educação Infantil e Séries iniciais do Ensino Fundamental,
abrangendo aspectos teóricos e práticos que se articulam, tendo como trajetória de
formação os três eixos: científico, profissional e cultural. Dando oportunidade para o futuro
docente ser capaz de desenvolver a práxis profissional.

O Curso Técnico em Informática proporciona a atuação no mundo do trabalho, bem como o
domínio das ferramentas de informática, e o conhecimento do funcionamento do
computador e seus periféricos. O aluno será capaz de interagir com outros profissionais e
colaborar na solução de problemas encontrados na área técnica.

O Curso Técnico em Administração traz os três componentes curriculares: base nacional
comum, parte diversificada e parte específica que integram-se e articulam-se garantindo
que os saberes científicos e tecnológicos sejam a base da formação técnica. Por outro lado,
as ciências humanas e sociais permitirão que o técnico em formação se compreenda como
sujeito histórico que produz sua existência pela interação consciente com a realidade
construindo valores, conhecimentos e cultura.

O Curso Técnico em Logística apresenta três componentes curriculares: base nacional
comum, parte diversificada e parte específica que integram-se e articulam-se garantindo
que os saberes científicos e tecnológicos sejam a base da formação técnica. O curso busca
atender a uma demanda qualificada na área de transporte e armazenagem, proporcionando
melhores condições de formação para o atendimento de setor sensível na formação da
riqueza nacional.

O Curso Técnico em Recursos Humanos justifica-se pela crescente complexidade de
formação de técnicos para a área de gestão de recursos humanos. Sendo ela, hoje, o ativo
mais importante de qualquer organização, exige a formação de profissionais competentes e
habilitados com as principais metodologias, técnicas e instrumentos de gestão.
6.1.8 Concepções do Estatuto da Criança e do Adolescente
O Estatuto da Criança e do Adolescente Lei 8069/90, inaugurou um novo marco ideológico
para as concepções sobre a criança e o adolescente, orientando a atuação do Estado, tanto no
que se refere aos poderes legislativo, executivo ( políticas públicas) e o judiciário.
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43
O Estatuto considera crianças e adolescentes como sujeitos de direito e cidadãos, portanto,
a Lei instaura direitos para todas as crianças e adolescentes, garantindo um atendimento integral.
Levando em conta as diversas necessidades desse público instituiu a co-responsabilidade de toda
a sociedade civil e do poder público em garantir o direito a uma vida saudável.
A criança e o adolescente têm o direito à educação, visando o seu pleno desenvolvimento,
o preparo para o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho, segundo o Art igo 53 do
referido Estatuto.
Cabe aos pais ou responsáveis legais ter a ciência do processo pedagógico, bem como a
participação da definição das propostas educacionais e o acompanhamento da frequência escolar.
Inserido no Art. 58, o processo educacional respeitará os valores culturais, artísticos e
históricos próprios do contexto social da criança e do adolescentes, permitindo assim, o acesso às
fontes de cultura.
6.1.9 Concepções das capacitações continuadas
A formação continuada tem como objetivo a melhoria da qualidade da educação pública,
com possibilidades concretas de transformação da realidade educacional, tendo como princípios
formadores o caráter democrático, a valorização profissional e o atendimento à diversidade.
A concepção de formação continuada da Secretaria de Estado da Educação garante a
participação dos profissionais da educação na construção de uma escola mais democrática,
buscando uma integração de professores e funcionários rumo à consolidação da qualidade na
educação através de reuniões, cursos, seminários, grupos de estudo entre outros. Neste sentido,
A educação continuada se faz necessária pela própria natureza do saber e do fazer
humanos como práticas que se transformam constantemente. A realidade muda e o saber
que construímos sobre ela precisa ser revisto e ampliado sempre. Dessa forma, um
programa de educação continuada se faz necessário para utilizarmos nossos
conhecimentos, principalmente para analisarmos as mudanças que ocorrem em nossa
prática, bem como para atribuirmos direções esperadas a essas mudanças. (Christov, 1989,
p.9).
Assim, tematizando sua prática, isto é, fazendo coro que sua prática se transforme em
conteúdo de reflexão, vai-se ampliando a consciência sobre a própria prática.
6.1.10 Concepção de homem, sociedade, cultura, educação, escola, conhecimento,
tecnologia, ensino-aprendizagem, cidadania/cidadão
Homem
O homem precisa do outro para se produzir, portanto é um ser plural. Essa condição,
síntese de múltiplas relações sociais, que se estabelecem ao longo da vida.
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44
Segundo Heller:
O homem nasce já inserido em sua cotidianidade. O amadurecimento do homem significa,
em qualquer sociedade, que o indivíduo adquire todas as habilidades imprescindíveis para a
vida cotidiana da sociedade. (…) É adulto quem é capaz de viver por si mesmo a sua
cotidianidade. (1972, p. 18).
Então o homem se desenvolve ao passo que torna suas as experiências vividas através da
compreensão. Compreensão que embasa o papel da escola em oferecer o conhecimento a partir
da prática social e assim pela compreensão se torna um homem capaz de interagir com os outros
e buscar o crescimento pessoal, emocional, profissional, enfim o homem holístico.
Sociedade
Pela interdependência crescente entre os povos, necessita-se cada vez mais ser solidários
e assim conviver com as diferenças de modo a compreender a dimensão do outro.
Para Libâneo (1994):
A sociedade brasileira está passando por intensas transformações econômicas, sociais,
políticas, culturais. As novas exigências educacionais diante dessas transformações pedem
um professor capaz de exercer sua profissão em correspondência às novas realidades da
sociedade, do conhecimento, do aluno, dos meios de comunicação e informação. Há uma
nítida mudança no desempenho dos papéis docentes, novos modos de pensar, agir e
interagir.
Então cabe à escola o papel de ter, conforme Orsolon, o compromisso com a formação do
homem transformador, aquele capaz de analisar criticamente a realidade, desvelando seus
determinantes sociais, políticos, econômicos e ideológicos, protagonista da construção de uma
sociedade justa e democrática, superador dos determinantes geradores de exclusão.
Objetiva-se assim, através da dimensão articuladora a superação de modelos excludentes
da sociedade pela educação para todos.
Cultura
O papel da escola tem como princípio transmitir cultura e traz em seu bojo valores e
saberes sociais. Então, cria-se uma identidade onde a cultura escolar é influenciadora da cultura
comunitária.
Para Luckesi (2005):
A cultura é uma construção que a humanidade vem elaborando ao longo do tempo,
assumindo características específicas em cada época histórica assim como em cada espaço
geográfico. Dentro dessa construção, cada ser humano nasce, cresce e morre. Cada um e a
coletividade assimilam, reproduzem e renovam essa herança; é por meio do processo de
assimilação, reprodução e renovação da cultura que os indivíduos, como sujeitos, e a
humanidade, como um todo, se desenvolvem e caminham.
Portanto, o Colégio Estadual Rio Branco busca a construção da cultura através de uma
educação intencional com o feito de oferecer aos alunos-sujeitos da educação, saberes científicos
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que contribuam para sua formação.
Educação
A educação é um trabalho humano, intencional, diferente do irracional, é guiada por um fim
que é o processo pedagógico. Então educar-se é transformar-se, tornar-se sujeito.
Segundo Paro, o verbo educar é reflexivo. Só existe educação se o educando concorre
como sujeito da educação.
A educação propicia conforme Moran, novos caminhos de integração do humano e do
tecnológico; do racional, sensorial, emocional e do ético; do presencial e do virtual; da escola, do
trabalho e da vida em todas as suas dimensões e finalmente o que diferencia o avanço dos países
é a qualificação das pessoas.
Para tanto, a finalidade da educação escolar é a transmissão sistemática dos conteúdos de
ensino, buscando adequação curricular para trabalhar a inclusão. Nesse sentido pretende-se
oferecer uma educação que propicie a inclusão no seu sentido mais amplo e assim oferecer um
ensino de qualidade a todos.
Escola
O papel formativo da escola, requer um dimensionamento, principalmente nos dias atuais
em que ampliam e se aprimoram as demais agências informativas. Assim, é preciso resgatar à
concepção de escola como meio de instrução capaz de transmitir conhecimento.
A escola é um lugar de trabalho, de esforço, de regras evidenciando-se também como lugar
agradável, lugar de acolhimento.
Para Luckesi (2005), “a escola tem [...] o seu objetivo principal é desenvolvimento das
capacidades cognoscitivas, uma vez que para o desenvolvimento das habilidades motoras e do
modo de viver muitas outras instâncias sociais, além da escola, contribuem”.
Então para usufruir dos bens
construídos pela sociedade necessita-se da escola, que
oferece o suporte através do conhecimento com a democratização do ensino e assim auxiliar na
movimentação dos bens dessa sociedade voltada ao bem estar de todos.
Conhecimento
O conhecimento
escolar é dinâmico e não uma mera simplificação do conhecimento
científico, que se adequaria à faixa etária e aos interesses dos alunos. Daí, a necessidade de se
promover, na escola, uma reflexão aprofundada sobre o processo de produção do conhecimento
escolar, uma vez que ele é, ao mesmo tempo, processo e produto. A análise e a compreensão do
processo de produção do conhecimento escolar, ampliam a compreensão sobre as questões
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curriculares.
O conhecimento é universal porque é histórico. Como diz Ernest Mandel, o conhecimento,
“não é um fenômeno separado da vida e dos interesses dos homens. É uma arma que permite ao
homem dominar as forças da natureza, uma arma para compreender as origens da questão dos
meios de as resolver. O conhecimento nasceu pois a prática social do homem; tem por função
aperfeiçoar esta prática.”
O conhecimento científico são passaportes para uma nova prática social, para tanto urge
lutar contra a apropriação elitista do conhecimento.
De acordo com Saviani (2001, p.6) “Ora sem a formação da consciência de classe não
existe a organização e sem a organização não é possível a transformação revolucionária da
sociedade”.
O conhecimento para Klein pontua:
Partindo-se do pressuposto de que o conhecimento científico é uma produção social (e,
portanto, envolve um ampla teia de sujeitos e relações e resulta de uma complexa base de
conhecimentos já elaborados ao longo da história) parece evidente a dificuldade do aluno,
individualmente, como fruto de sua própria subjetividade, construir conhecimentos. A
produção de novos conhecimentos requer, não só a interação entre sujeitos, como o domínio
prévio de uma significativa bagagem de novos conhecimentos já disponíveis na sociedade.
Assim, quando se diz que o aluno vai “produzir seu próprio conhecimento”, deve-se entender
que o aluno está, neste caso, produzindo sua elaboração subjetiva acerca do real, a partir
dos elementos (experiências empírica, teorias, explicações, etc.) que o professor, como
mediador, disponibiliza para ele. Por outro lado, a prática pedagógica não deve se configurar
como uma inculcação mecânica e acrítica de descrições, classificações, regras e dados
isolados, pois não há aprendizagem sem uma participação ativa, cognitiva e prática do
aluno. Entende-se, assim, que ao isolar um dos elementos do processo, dando-lhe a
primazia sobre o outro, ambas as perspectivas são problemáticas.
Diante do exposto, enfatiza-se a democratização do conhecimento, através do acesso e
permanência dos que têm na escola pública única alternativa para sua emancipação.
Tecnologia
A tecnologia se apresenta como forma de manutenção e de transformação das relações
sociais, políticas e econômicas acentuando a barreira entre os que podem e os que não podem ter
acesso a ela.
Com as mudanças trazidas pela tecnologia, o mercado de trabalho vem sofrendo alterações
substanciais, em relação à forma de desenvolver muitos trabalhos tradicionais.
Cabe à escola contribuir para diminuir diferenças e desigualdades, na medida em que
acompanhar os processos de mudanças, oferecendo formação adequada às novas necessidades
da vida moderna.
Para Moran (2009):
A escola é um dos espaços privilegiados de elaboração de projetos de conhecimento, de
intervenção social e de vida. É um espaço privilegiado de experimentar situações
desafiadoras do presente e do futuro, reais e imaginárias, aplicáveis ou limítrofes. Para
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promover o desenvolvimento integral da criança e do jovem só é possível com a união do
conteúdo escolar com a vivência em outros espaços de aprendizagem.
Assim através da formação de professores no domínio dos processos de comunicação
envolvidos na relação pedagógica e no domínio das tecnologias, haverá um avanço maior
As tecnologias oferecem alternativas de educação, que possibilita a formação contínua,
ferramentas importantes para a atualização de conhecimento, a socialização de experiências e
aprendizagem permanente.
Ensino/Aprendizagem
O ensino é uma atividade profissional
complexa que exige preparo, compromisso e
responsabilidade do educador para instrumentalizar política e teoricamente o aluno, ajudando-o a
constituir-se como sujeito social. É um processo de caráter sistemático, intencional e flexível,
visando à obtenção de determinados resultados.
Sobre o ensino e aprendizagem, Luckesi (2005) salienta:
Se estou interessado em que o educando aprenda, devo cuidar de um ensino intencional
que possibilite ao educando o efetivo crescimento, uma vez que vou propondo a eles
pequenos e administráveis conflitos para que avance para níveis mais complexos de suas
capacidades cognoscitivas.
A respeito do aprender, Hoffmann (2001) enfatiza:
A provocação do desejo de aprender e/ou criar a necessidade de aprender – talvez um dos
compromissos mais difíceis enquanto educadores. A realidade escolar não é a mesma,
porque cada vez mais enfrenta a desmotivação, o conformismo, a inércia cognitiva de muitos
estudantes...É preciso equilibrar desejo e necessidade.
A prática pedagógica conduz ao efeito ensinar e aprender e neste contexto, a atividade
docente é destinada aos outros para o outro.
O processo pedagógico, para Klein, caracteriza-se como:
A relação ensino aprendizagem se expressa como relação entre sujeitos. Com efeito, o
processo pedagógico constitui uma relação entre dois sujeitos, com características
específicas – o professor e o aluno-, e a relação que se estabelece entre eles é ensinoaprendizagem. Assim, tal como não se pode negar ao aluno o caráter de sujeito do processo,
da mesma forma não se nega igual caráter ao professor. Ou seja, ambos são sujeitos do
mesmo processo, entretanto, com participações diferenciadas. Ao professor, enquanto
detentor dos fundamentos do conhecimento científico, cabe o papel de mediador, ou seja, de
desenvolver procedimentos adequados para viabilizar a apropriação desse conhecimento
pelos alunos. A estes cabe o esforço teórico-prático dessa apropriação.
Ao colocar-se o processo ensino-aprendizagem que ocorre fundamentalmente na sala de
aula enquanto o espaço privilegiado na realização da especificidade da escola, fundamenta -se
que na perspectiva da qualidade social exige um profissional que tenha a competência técnica,
compromisso ético, partícipe da gestão coletiva, formação contínua na perspectiva de seu
desenvolvimento profissional e manter boas relações com os colegas, alunos, pais e a
comunidade.
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48
Cidadania
Considerando a cidadania como uma qualificação do exercício da própria condição
humana. Então o homem só é plenamente homem se for cidadão. Questiona-se o papel da escola
na construção da cidadania .
Busca-se em Severino a contribuição para o questionamento:
... A escola se dá como lugar do entrecruzamento do projeto político coletivo da sociedade
com os projetos pessoais e existenciais de educando e educadores. É ela que viabiliza que
as ações pedagógicas dos educadores se tornem educacionais, na medida que as impregna
das finalidades políticas da cidadania que interessam aos educandos. Se, de um lado, a
sociedade precisa da ação dos educadores para a concretização de seus fins, de outro, os
educandos precisam do dimensionamento político do projeto social para que sua ação tenha
real significação enquanto mediação da humanização dos educandos. Estes encontram na
escola um dos espaços privilegiados para a vivificação e efetivação de seu projeto.
Portanto, o espaço escolar favorece a consecução do objetivo de torná-lo instrumento de
emancipação das camadas populares.
Ratifica-se em Saviani (2003) que,
a organização do trabalho escolar é, por sua vez, mediação entre o trabalho docente e a
prática social. Afirmar este caráter de mediação da organização escolar significa afirmar que
ela não se justifica por si mesma, mas tem sua razão de ser nos efeitos que se prolongam
para além dela e que persistem mesmo após sua cessação (…) o critério para se aferir o
grau de democratização atingindo o interior da escola deve ser buscado, pois, na prática
social.
Para que o indivíduo possa se humanizar, tornando-se pois efetivamente cidadão, é preciso
que mediações de sua existência ocorram no plano concreto, histórico é real. A escola se
caracteriza, pois como instituição das mediações reais, não num equacionamento dualista, mas
num pulsar único, numa unidade de ação integrada e integrante.
6.1.11 PDE Escola
O PDE Escola é um conjunto de ações em parceria com os entes federados, instituições de
ensino superior, organizações da sociedade civil e outros ministérios que prioriza uma educação
de qualidade estabelecendo metas para a educação básica, incluindo acompanhamento e
assessoria aos municípios com baixos indicadores de ensino (IDEB). O PDE-Escola, por sua vez,
parte do PPP, contribuindo para a prática cotidiana do planejamento escolar.
Esta prática, deve envolver todos os sujeitos da escola – na elaboração, execução e
avaliação, aliada à elaboração e revisão constante do Projeto Político Pedagógico, em muito
auxilia a escola a definir e reorientar sua atuação, considerando sua autonomia e especificidades
mas, também, seus limites, enquanto parte de um contexto institucional e social mais amplo.
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6.1.12. Concepção de Tempo e Espaço na Escola
Atividades Complementares Curriculares em contraturno
As atividades complementares curriculares em contraturno têm como objetivos, promover a
melhoria da qualidade do ensino por meio da ampliação de tempos, espaços e oportunidades
educativas realizadas na escola em contraturno, a fim de atender às necessidades
socioeducacionais dos alunos e responder às demandas educacionais e aos anseios da
comunidade. Visa também possibilitar maior integração entre os alunos, escola e comunidade,
democratizando o acesso ao conhecimento e aos bens culturais.
6.1.13 Gestão Democrática
É um princípio consagrado pela Constituição vigente e abrange as dimensões pedagógicas,
administrativa e financeira. Ela exige uma ruptura histórica na prática administrativa da escola,
com o enfrentamento das questões de exclusão e recuperação e de não permanência do aluno
na sala de aula, o que vem provocando a marginalização das classes populares. Visa ainda
romper com a separação entre concepção e execução, entre o pensar e o fazer, entre teoria e
prática.
A gestão democrática implica principalmente o repensar da estrutura de poder da escola,
tendo em vista sua socialização. A busca da gestão democrática inclui, necessariamente, a ampla
participação dos representantes; dos
diferentes segmentos da escola nas decisões/ações
administrativo-pedagógicas ali desenvolvidas. Nas palavras de Marques:
A participação ampla assegura a transparência das decisões, fortalece as pressões para que
sejam elas legítimas, garante o controle sobre os acordos estabelecidos e, sobretudo
contribui para que sejam contemplados questões que de outra forma não entrariam em
cogitação. (1990.p. 21)
6.1.14 Administração Colegiada
No artigo 14 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) está claro que:
Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação
básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:

participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola;

participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.
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50
A participação dos pais e alunos oportuniza principalmente na constituição e no desempenho
de órgãos colegiados, buscando uma função
articuladora, formadora e transformadora, para
assim concretizar os princípios de autonomia e gestão democrática.
Órgãos colegiados do
Colégio Estadual Rio Branco :

Conselho Escolar
O conselho escolar é um órgão colegiado, representativo da Comunidade Escolar, de
natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a organização e realização do
trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar em conformidade com as políticas e
diretrizes educacionais da Secretaria de Estado da Educação observando a Constituição Federal
e Estadual, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o Estatuto da Criança e do
Adolescente, o Projeto Político Pedagógico e o Regimento Escolar, para o cumprimento da função
social e específica da escola.
O Conselho Escolar nas escolas públicas tem um papel relevante, Silva enfatiza que :
...revela-se importante espaço de descentralização do poder, quando se garante a maior
participação dos vários segmentos que compõem, tanto como para referentes às metas e
aos objetivos gerais da escola, que vão dar suporte ao projeto pedagógico.
O conselho escolar é regido por Estatuto próprio, aprovado por 2/3 (dois terços )de seus
integrantes.

Associação de Pais, Mestres e Funcionários - A. P. M. F.
A APMF, ou similares, pessoa jurídica de direito privado, é um órgão de representação dos
Pais Mestres, e Funcionários do Estabelecimento de Ensino, não tendo caráter político –
partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus Dirigentes e
Conselheiros, sendo constituído por prazo indeterminado.
Para Veiga (1998, p.118), a APMF “deverá exercer a função de sustentadora jurídica das
verbas públicas recebidas e aplicadas pela escola, com a participação dos pais no seu cotidiano”.
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários é regida por Estatuto próprio, aprovado e
homologado, em Assembleia Geral, convocada especificamente para este fim.

Grêmio Estudantil
O Grêmio Estudantil é o órgão máximo de representação dos estudantes do estabelecimento de
ensino, com o objetivo de defender os interesses individuais e coletivos dos alunos, incentivando a cultura
literária, artística e desportiva de seus membros.
Para Franco, “o grêmio estudantil é o espaço institucionalizado que permite aos jovens
organizar-se, rompendo-se com relações hierarquizadas de poder, incentivando o debate e
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51
estreitando a comunicação entre os próprios alunos e entre os alunos e os professores e a equipe
diretiva da escola”.
O grêmio estudantil é regido por estatuto próprio, aprovado e homologado em Assembleia
Geral, convocada especificamente para este fim.
6.1.15 Concepção de Formação Continuada
Pensar em formação de professores nos remete a
pensar
a escola como espaço
privilegiado de formação. Se nas instituições formais de ensino, o professor realiza sua formação
inicial, seja ele em nível médio ou superior, na escola, local de seu trabalho ele encontra um
espaço que promove sua formação continuada, visando seu desenvolvimento pessoal e
profissional mediante práticas de envolvimento dos professores na organização da escola,
articulação do currículo, nas atividades pedagógicas, nos conselhos de classe, etc.
A formação continuada de professores tem sido, nos últimos anos, tema para políticos,
professores, pesquisadores, universidades e vários outros setores da sociedade. As concepções e
práticas têm assumido de forma rápida, observando-se pouco planejamento e estudo sobre o
assunto. Nesse sentido, são desenvolvidas ações, na maioria das vezes, pretendendo solucionar
problemas da educação, porém com resultados pouco satisfatórios, dada a complexidade dos
problemas da educação, tanto para os próprios professores, como para os alunos e a sociedade
em geral.
Esses recursos apresentam-se, geralmente como situações artificiais, em que os professores
encontram dificuldades para expor e contribuir com suas experiências, não chegando a envolverse em uma situação de troca de práticas pedagógicas em sua rotina de trabalho e em seu
cotidiano escolar. São observações que vão de encontro com as de Nóvoa:
A formação não se constrói por acumulação (de cursos, de conhecimentos ou de técnicas),
mas sim através de um trabalho de reflexidade crítica sobre as práticas e de (re)construção
permanente de uma identidade pessoal. Por isso é tão importante investir na pessoa e dar
estatuto ao saber da experiência. (Nóvoa, 1995:25)
Mediante esse fato é necessário que o professor esteja em constante processo de
formação, buscando sempre qualificar, pois com uma formação continuada ele poderá melhorar
sua prática docente e seu conhecimento, levando em consideração a sua trajetória pessoal, pois a
trajetória profissional do educador só terá sentido se relacionada a sua vida pessoal, individual e
na inter-relação com o coletivo.
Na busca pela formação continuada, um dos aspectos evidenciados tem sido a política
educacional do Estado do Paraná, onde os professores possuem horizontes de opções mais
amplo, em função dos programas de capacitação nos cursos EAD, a fim de aprimorar o seu
trabalho docente aos conteúdos digitais educacionais de forma compatível com os avanços
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tecnológicos aliados ao conhecimento e a experiência de sua prática docente na articulação das
mídias no caminho do aprendizado ao mundo contemporâneo, ocorrendo uma transformação das
relações de tempo e espaço na virtualidade da rede.
6.1.16 Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE
O PDE é uma política pública que estabelece o diálogo entre os professores da educação
superior e os da educação básica, através de atividades teórico-práticas orientadas, tendo como
resultado a produção de conhecimento e mudanças qualitativas na prática escolar da escola
pública paranaense.
O Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE, integrado às atividades da formação
continuada em educação, disciplina a promoção do professor para o nível III da carreira, conforme
previsto no "Plano de carreira do magistério estadual", Lei complementar nº 103, de 15 de março
de 2004.
O objetivo do PDE é proporcionar aos professores da rede pública estadual subsídios
teórico-metodológicos para o desenvolvimento de ações educacionais sistematizadas, e que
resultem em redimensionamento de sua prática.
A orientação pedagógica está fundamentada nos princípios educacionais da SEED e nas
diretrizes curriculares da SEED.
6.1.17 Concepção da Hora Atividade
A hora-atividade é o tempo reservado ao Professor em exercício de docência, para estudos,
avaliação e planejamento.
Está regulamentada de acordo com a instrução nº 02/2004, bem como na resolução nº
305/2004-SEED, que regulamenta a distribuição de aulas nos estabelecimentos de ensino da rede
estadual de Educação Básica e estabelece normas para atribuição da hora atividade, como
também na Lei Estadual nº 13.807, de 30/09/2002 que institui os 20% de hora-atividade.
Neste horário destinado a hora-atividade é o momento em que os professores planejam
suas atividades, buscam informações em livros, Internet e através de trocas de informações.
Procuram a pedagoga para aprimorar os conteúdos que serão trabalhados, quando se faz
necessário.
Os professores têm acesso aos computadores para assim elaborarem suas atividades, bem
como pesquisas na Internet para enriquecer os projetos que serão executados.
Como ponto de partida, propõe-se que a hora-atividade seja entendida como processo de
construção e reconstrução da prática pedagógica como compromisso de instrumentalizar os
profissionais da educação no processo contínuo de aperfeiçoamento, visa-se transformar o
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53
processo ensino/aprendizagem com estudos, métodos, técnicas e uso de novas tecnologias que
estão ao alcance dos professores.
Vale destacar, que o projeto de lei foi aprovado por unanimidade, sem emendas, pela
Assembleia Legislativa, em 02 de setembro de 2002. Assim a Lei n. 13.807, entrou em vigor em 30
de setembro de 2002 e determina nos seus Artigos I e III:
Art. I – Fica instituído percentual de 20% (vinte por cento) de hora-atividade da jornada de
trabalho para todos os professores do Estado do Paraná em efetiva regência de classe em seu
estabelecimento de ensino da rede pública, considerando a jornada do cargo efetivo, das aulas
extraordinárias e das aulas pelo regime consolidação das leis trabalhistas (CLT), hoje Processo
Seletivo Simplificado (PSS).
Art. III – À hora-atividade é o período em que o professor desempenha funções da
docência, reservado aos estudos, planejamentos, reuniões pedagógicas, atendimento à
comunidade escolar, preparação das aulas, avaliação dos alunos outros correlatas, devendo ser
cumprida integralmente no local de exercício.
Entretanto, observa-se que é vago esse “período reservado a estudos” e outros, ou seja,
não há especificações precisas sobre quais “estudos” os docentes poderiam se dedicar. “A forma
como a hora-atividade vem sendo utilizada, sua definição, as atividades pertinentes, as não
pertinentes, não constam em literatura própria”. (Zamoner, 2004, p.21).
Por outro lado, a Superintendência de Educação do Estado do Paraná, em sua Instrução
02/2004, orienta que:
1. A hora-atividade é o tempo reservado ao Professor em exercício de docência, para estudos,
avaliação e planejamento.
2. A organização da hora-atividade deverá favorecer o trabalho coletivo dos professores,
priorizando-se:

O coletivo de professores que atuam na mesma área do conhecimento e/ou módulos, tendo
em vista a implementação do processo de elaboração das diretrizes curriculares para a
rede pública estadual de Educação Básica;

O coletivo dos professores que atuam na(s) mesma(s) turma(s), série(s), dos diferentes
níveis e modalidades de ensino;

A formação de grupos de professores para o planejamento e para o desenvolvimento de
ações necessárias ao enfrentamento de problemáticas específicas diagnosticadas no
interior do estabelecimento.
Como conquista política as contribuições que a hora-atividade trouxe para os professores
constatam-se que foi concebida para que o professor efetive e desempenhe suas ações
educativas dentro do próprio espaço escolar.
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54
Faz-se necessário que os profissionais da educação compreendam-se que a função real da
escola é socializar os conhecimentos científicos, artísticos e filosóficos, por meio do saber escolar.
Neste contexto, o referencial teórico, Saviani (2005, p.21) afirma que: “pela mediação da escola
acontece à passagem do saber espontâneo ao saber sistematizado, da cultura popular à cultura
erudita num movimento dialético”. A essência que os professores ultrapassem fronteiras de
entendimento, porque consiste apenas como espaço de tempo para trabalhos práticos; é preciso
correlação de forças, capazes de fornecer elementos para termos novas esperanças e novas
utopias, que nos dá resistência contra o fatalismo, na busca dos conhecimentos intelectuais.
6.1.18 Equipe Multidisciplinar
As Equipes Multidisciplinares são instâncias de organização do trabalho escolar,
preferencialmente coordenadas pela equipe pedagógica, e instituídas por Instrução da
SUED/SEED, de acordo com o disposto no art. 8º da Deliberação nº 04/06 – CEE/PR, com a
finalidade de orientar e auxiliar o desenvolvimento das ações relativas à Educação das Relações
Étnico-Raciais e ao Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, ao longo do
período letivo.
As Equipes Multidisciplinares se constituem por meio da articulação das disciplinas da Base
Nacional Comum, em consonância com as Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação Básica
e Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Etnico-Raciais e para o Ensino
de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, com vistas a tratar da História e Cultura da África,
dos Africanos, Afrodescendentes e Indígenas no Brasil, na perspectiva de contribuir para que o
aluno negro e indígena mire-se positivamente, pela valorização da história de seu povo, da cultura,
da contribuição para o país e para a humanidade.
6.1.19 Concepção de Plano de Trabalho Docente
A elaboração do Plano de Trabalho Docente atende a dimensão legal: artigo 13, incisos II e
IV da LDBEN 9394/96.
Elaborar e trabalhar pelo seu cumprimento em consonância com a proposta pedagógica do
estabelecimento de ensino, com os princípios norteadores das políticas educacionais da
Secretaria de Estado da Educação e com a legislação vigente para a Educação Nacional.
O Plano de Trabalho Docente é um documento que registra o que se pensa fazer, como
fazer, quando fazer, com que fazer e com quem fazer – é uma diretriz para as ações educacionais
do professor.
Romão questiona a função do Plano de Trabalho Docente:
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55
Não é o aluno que deve “cumprir” a programação? Não é para o discente que o
planejamento é feito, qualquer que seja sua concepção? De que adianta o docente avançar
no planejamento, “dando aula para as paredes”, se os alunos não avançam com ele?
O Plano de Trabalho Docente permite uma avaliação do processo ensino/aprendizagem e
possibilita compreender a concepção de ensino/aprendizagem e de avaliação do professor.
Para tanto o Plano de Trabalho Docente orienta/direciona o trabalho do professor e requer
conhecimento prévio da Proposta Pedagógica Curricular e pressupõe reflexão prática educativa.
6.1.20 Concepção de Reunião Pedagógica
A escola deve ser um espaço de formação. Uma formação que amplie o compromisso de
atender aos segmentos de ensino propostos, mas também atinja a formação continuada de
professores.
As reuniões pedagógicas são responsáveis por formar um professor que fale com
propriedade do que a escola pensa. Devem ser um espaço de debate e articulação clara entre as
questões administrativas e as pedagógicas. É fundamental esclarecer quais são os aspectos que
podem ser influenciados pelos dois campos para que se evitem discursos trocados e argumentos
atravessados.
Para Bruno e Christov (2003), a reunião pedagógica tem: “A importância dessa reflexão
está na oportunidade de os professores avaliarem sua prática, trocarem experiências com os
colegas e aprofundarem conhecimentos relativos ao processo de ensino”.
O espaço de reunião pedagógica deve ser, efetivamente, pedagógico, ou seja,
transformador, de educação. Devemos perseguir a formação, a transformação, o grupo, a
indagação e os desafios colocados por nossa profissão.
Sejam quais forem as caras que a reunião pedagógica tenha, uma coisa não se deve abrir
mão: da generosidade de falar aos ouvidos daqueles que escutam as suas palavras, pois, no
mínimo, o que se ganha com esses espaços é o tempo, que constrói uma cultura coletivizada de
um grupo de educadores.
6.1.21 Concepção de Conselho de Classe
O Conselho de Classe é um colegiado, no qual, diretor, equipe pedagógica, alunos e
professores se encontram para discutir o ensino aprendizagem e o desempenho dos alunos. O
Conselho de Classe pode se tornar um momento de reflexão, quando se discute as dificuldades
de ensino, de aprendizagem, adequação dos conteúdos curriculares, metodologia empregada,
enfim da própria proposta pedagógica da escola para se adequar às necessidades dos alunos. É
um espaço de trabalho participativo em que alunos e educadores avaliam e dão encaminhamentos
para que haja um crescimento e amadurecimento coletivo.
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56
Segundo Dalben,
(…) o conselho de classe teria como papel fundamental dinamizar o processo de avaliação,
por intermédio da riqueza das análises múltiplas de seus participantes, e estruturar os
trabalhos pedagógicos segundo essas análises coletivas, permitindo-se um fazer coletivo.
O Conselho de Classe, para cumprir sua função, exige do professor um olhar cotidiano,
detalhado sobre cada indivíduo para que durante o mesmo, possam contar, explicar, lembrar,
refletir e definir a partir daquilo que observaram e obtiveram como informação sobre a
aprendizagem e o desenvolvimento de cada um, o tipo de progressão adequada para cada aluno.
6.2 CONCEPÇÃO DE TEMPO ESCOLAR
Nas sociedades atuais, a submissão à ditadura do relógio indica que o tempo tornou-se
uma síntese simbólica com um alto grau de complexidade, correspondente ao nível atingido na
escola civilizatória. A percepção do tempo não é, portanto, inata no homem. O entendimento que
hoje, temos do tempo é o resultado de toda uma experiência humana anterior, transmitida de
geração em geração através do processo de aprendizagem.
A concepção pedagógica adotada pelo coletivo reflete-se na organização dos tempos
escolares, segundo Miranda, “[...] permite situar a escola em um espaço mais rico, flexível e
democrático, abrindo novas possibilidades pedagógicas e de interação, com o envolvimento de
alunos, professores e da própria comunidade”.
Torna-se necessário que a escola reformule seu tempo escolar estabelecendo períodos de
estudos e reflexões dos profissionais da educação, fortalecendo a escola como instância de
educação continuada mediante a qualidade do trabalho pedagógico é necessário que educadores
aprofundem seu conhecimento sobre os alunos, a se organizarem e criarem seus espaços além
da sala de aula.
6.3 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
Exercendo sua autonomia de organização, conforme determina a LDB atual, o Colégio se
organiza em séries anuais a saber:

Ensino Fundamental: nove séries;

Ensino Médio; três anos

Ensino Profissional: estes cursos funcionam com duas modalidades: integrado e
aproveitamento de estudos;

Formação de Docentes Integrado : quatro séries

Formação de Docentes - Aproveitamento de Estudos: dois anos e meio.

Técnico em Informática Integrado: quatro séries;

Técnico em Informática – aproveitamento de estudos: três períodos semestrais.
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57
6.4 MATRIZ CURRICULAR - (EM ANEXO)
6.5 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES
ÉTNICOS-RACIAIS E PARA O ENSINO DE
HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E
AFRICANA E LEI 10.639/03 E 11.645/08.
Esse componente curricular deve oferecer uma resposta à demanda da população afro
descendente e indígena, no sentido de políticas de reparação e de reconhecimento e valorização
de sua história, cultura, identidade. Busca-se com essa diretriz curricular a fundamentação na
dimensão histórica, social e antropológica oriunda da realidade brasileira e procura combater o
racismo e as discriminações que atingem particularmente negros e índios. Nesta perspectiva,
propõe à divulgação e produção de conhecimentos, a formação de atitudes, posturas e valores
que eduquem cidadãos orgulhosos de seu pertencimento étnico-racial – descendentes de
africanos, povos indígenas, descendentes de europeus, de asiáticos – para interagirem na
construção de uma nação democrática, em que todos, igualmente, tenham seus direitos
garantidos e sua identidade valorizada.
É importante salientar que essa proposta tem como meta o direito dos negros e índios se
reconhecerem na cultura nacional, expressarem visões de mundo próprias, manifestarem com
autonomia, individual e coletiva, seus pensamentos. É necessário sublinhar que tais propostas
tem, também, como meta o direito dos negros e índios, assim como de todos os cidadãos
brasileiros, cursarem cada um dos níveis de ensino, em escolas devidamente instaladas e
equipadas, orientados por professores qualificados para o ensino das diferentes áreas de
conhecimentos; com formação para lidar com as tensas relações produzidas pelo racismo e
discriminações, sensíveis e capazes de conduzir a reeducação das relações entre diferentes
grupos étnico-raciais, ou seja, entre descendentes de africanos, de europeus, de asiáticos e povos
indígenas. Estas condições materiais das escolas e de formação de professores são
indispensáveis para uma educação de qualidade, para todos, assim como o é o reconhecimento e
valorização da história, cultura e identidade dos descendentes de africanos.
O Brasil ocupa a segunda posição no que se refere a grandes populações afrodescendentes. Perdendo apenas para a Nigéria. Desta forma, pode-se verificar a importância da
implantação do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na Educação Básica.
Há vários documentos que referem sobre o tema. Com a alteração descrita na Lei 9394/96
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, através da Lei 10.639/2003, a qual, relata sobre a
obrigatoriedade do ensino de História
e Cultura Afro-Brasileira e Africana. No Estatuto da
Adolescente através da Lei ( 8.096 de 13 de junho de 1990) e também o Plano Nacional de
Educação (Lei 10.172 de 9 de janeiro de 2001). Além destes dispositivos legais a reivindicação e
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58
propostas do movimento Negro durante o séc. XX. Assim, surgiu a necessidade de diretrizes que
orientem para a elaboração de projetos que valorizam a história da cultura dos afro-brasileiros e
dos africanos.
A lei 10.639/2003 busca fazer um resgate histórico proporcionando as pessoas negras afrobrasileiras, maior conhecimento sobre seu País além de sua própria história. Portanto, as
instituições de ensino deverá fazer com que todos seus integrantes tenham conhecimento sobre a
valorização da história e cultura dos afro-brasileiros, pois a mesma tem caráter obrigatório e
deverá envolver
diferentes comunidades escolar, familiar e sociedade tendo como objetivo
primordial divulgar e produzir conhecimentos, atitudes, posturas e valores educando, assim os
cidadãos quanto a pluralidade étnico-racial, deixando nítido que a diversidade da nação brasileira
gozem dos mesmos direitos à educação de qualidade.
Portanto os direitos não refere-se somente ao estudo, mas também para a formação de
cidadania responsável, visando a construção de uma sociedade justa e democrática.
6.6 LEI 13381/2001 - ESTUDOS SOBRE O ESTADO DO PARANÁ
Os assuntos relacionados à Geografia do Paraná, são contemplados nos conteúdos
curriculares, num
suporte teórico-crítico que vincule o objeto da Geografia, seus conceitos
referenciais, conteúdos de ensino e abordagens metodológicas aos determinantes sociais,
econômicos, políticos, culturais e socioambientais do atual contexto histórico.
Na disciplina de História os conteúdos são trabalhados dentro das temáticas sugeridas
pelas Diretrizes.
Os estudos sobre o Estado do Paraná também são trabalhados no curso de Formação de
Docentes, nas séries 4ª do Curso Formação de Docentes – Integrado e 2ª e 3ª séries do AE,
através das disciplinas de Metodologia do Ensino de História e Metodologia do Ensino de
Geografia.
6.7 ENSINO DE FILOSOFIA E SOCIOLOGIA
As disciplinas de Filosofia e Sociologia são contempladas de acordo com a Legislação
vigente.
6.8 CONCEPÇÕES DAS AÇÕES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS
Profuncionário
Programa Nacional de Valorização dos Trabalhos em Educação, no âmbito do Estado do
Paraná, como experimento pedagógico, sob a coordenação executiva do Departamento de
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59
Educação Profissional da Secretaria de Estado da Educação.
Os Cursos técnicos que fazem parte do profuncionário são: Gestão Escolar, Alimentação
Escolar, Meio Ambiente e Infra-estrutura Escolar e Multimeios Didáticos, na Área Profissional de
Serviços de Apoio Escolar.
Esse colégio foi contemplado pela Secretaria de Estado da Educação com o curso Técnico
de Nível Médio em Gestão Escolar. O Técnico em Gestão Escolar deverá ser capaz de auxiliar na
administração da escola, atuando como educador e gestor dos espaços e ambientes de
comunicação e tecnologia na escola, com capacidade para construir, propor, participar, interferir,
conduzir, refletir, mediar e dialogar com a comunidade escolar na perspectiva de emancipação do
exercício da cidadania e da responsabilidade social coletiva.
Em diagnóstico, constatou-se a necessidade de estender o mesmo a outros profissionais da
escola, com critérios de participação menos rígidos.
CELEM - Centro de Línguas Estrangeiras Modernas
O Centro de Línguas Estrangeiras Modernas é uma oferta extracurricular e gratuita de
ensino de Línguas Estrangeiras nas escolas da rede pública do Estado do Paraná.
No ano de 1986, a Secretaria de Estado da Educação, através da então Secretária Estadual
da Educação, Gilda Poli Rocha Loures, no uso de suas atribuições legais, resolveu através da
Resolução nº 3.546/86, de 15 de agosto de 1986, regulamentar a criação dos Centros de Línguas
Estrangeiras Modernas – CELEM, na Rede Pública de Ensino do Estado do Paraná.
No ano seguinte, em 1987, o Secretário Estadual da Educação, senhor Belmiro Valverde
Jobim Castor, tendo em vista as disposições da Resolução nº 3.546/86 resolveu designar uma
comissão através da Resolução 3.881/1987 com a incumbência de elaborar o Regulamento dos
CELEM.
Naquele momento, de acordo com as condições para a criação de turmas, havia a
disponibilidade de recursos humanos nas Línguas Estrangeiras Modernas Alemão, Espanhol,
Francês, Inglês e Italiano, e o objetivo era: “ensino instrumental da língua (aprendizado e
aprofundamento), para o aperfeiçoamento cultural e profissional dos estudantes, desenvolvendo
neles especialmente as habilidades de leitura e interpretação de textos, oportunizando-se, aos
alunos de melhor rendimento, o desenvolvimento da escrita e da fala” (RESOLUÇÃO 3.546/1986
de 15 de agosto de 1986).
Em 1988, o então Superintendente de Educação do Estado do Paraná, Daniel Domaszak,
com base no art. 7º da Resolução Secretarial nº 3.546/1986 expediu a Instrução nº 01/1988 que
visava a “Regulamentação dos Centros de Línguas Estrangeiras Modernas”, estabelecendo
normas para o funcionamento dos CELEM nos estabelecimentos de ensino, e na ocasião,
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60
destinando 30% das vagas à comunidade.
Em novembro de 1999, a Secretária Estadual da Educação do Estado do Paraná, Alcyone
Saliba, resolveu que a partir do ano letivo de 2000, somente os professores e alunos da Rede
Pública Estadual de Ensino poderiam matricular-se nos Curso ofertados pelo CELEM (Art. 1º) da
Resolução nº 4.219/1999.
Em 25 de janeiro de 2002, a secretária Estadual da Educação, Alcyone Saliba
regulamentou a Resolução nº 92/2002, na qual estendeu-se, como exceção, a oferta de vagas aos
professores e funcionários, desde que não preenchidas as vagas primeiramente ofertadas aos
alunos da rede estadual de educação básica.
No ano de 2004, o Secretário de Estado da Educação do Estado do Paraná, Maurício
Requião de Mello e Silva, no Art. 1º da Resolução nº 2.137/2004 estendeu a oferta de vagas aos
professores e funcionários da SEED, bem como, 20% das vagas à comunidade, desde que
comprovado o término da 1ª fase do Ensino Fundamental e o não-preenchimento das vagas
ofertadas.
O CELEM/SEED ao longo dos 21 (vinte e um) anos de existência, desde a sua criação em
1986, contou com a coordenação de equipes formadas por Técnicos Pedagógicos com formação
acadêmica em algumas das Línguas Estrangeiras Modernas ofertadas nos Cursos do CELEM e
Técnicos Administrativos.
6.9 DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS
Educação Fiscal
A Educação Fiscal está diretamente ligada com a cidadania, por isso ela deve ser entendida
como uma nova prática educacional que tem como objetivo o desenvolvimento de valores e
atitudes necessárias ao exercício de direitos e deveres na relação recíproca entre o cidadão e o
Estado. Fundamenta-se na conscientização da sociedade sobre a estrutura e o funcionamento da
Administração Pública; a função socioeconômica dos tributos; a aplicação dos recursos públicos;
as estratégias e os meios para o exercício do controle democrático.
Enfrentamento a Violência
A violência é um tema muito discutido em nossos dias, embora acompanhe toda a história
do ser humano. Ocupa hoje um lugar destacado, porque está se tornando um modo de relação
dominante que vai penetrando todos os campos do cotidiano e comprometendo a vida e a saúde
física e mental das pessoas.
Trata-se de um fenômeno social e, por isso, o único caminho para a prevenção e controle
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da violência é a busca de suas causas na própria forma de organização da sociedade para poder
atuar sobre elas
No Brasil, diversas iniciativas estão se concretizando na forma de legislação e/ ou
experiências da sociedade civil organizada. São temas pertinentes ao conteúdo:

O Estatuto da Criança e do adolescente;

Exploração do trabalho Infantil;

Exploração sexual;

As diferentes formas de violência;

Lei Maria da Penha;

Bulling.
Educação para o envelhecimento digno e saudável
Lei 10.741 de 03/10/2003 – Estatuto do Idoso – destinado a regular os direitos assegurados
às pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.
O Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa, a ser lembrado em
15 de junho de cada ano, foi instituído em 2006 pela Organização da Nações Unidas (ONU) e pela
Rede Internacional de Prevenção à Violência à Pessoa Idosa. Objetiva criar uma consciência
mundial e local sobre a existência dessa violência, as formas de combate e os mecanismos de
denúncia.
Segundo dados do Disque Idoso Paraná, as denuncias registradas contra as pessoas
idosas e que tem maior incidência no Estado, são praticadas principalmente pelos familiares,
aparecendo na seguinte ordem de recorrência:
1. negligência e abandono;
2. agressões verbais e psicológicas;
3. apropriação indébita do cartão de benefícios com subtração dos valores da aposentadoria e
a realização de empréstimos consignados;
4. agressões físicas, inclusive as praticadas por uso de substâncias psicoativas;
5. cárcere privado;
6. ameaça de morte;
7. atendimento indevido em bancos, postos de saúde e hospitais;
8. assédio sexual.
A violência presente no contexto social, familiar e institucional não pode ser vista como
normal. Que cada cidadão, cada instituição de imprensa, cada instituição se juntem a essa
campanha, para forjar a reflexão com vistas à reconstrução da sociedade que seja capaz de
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primar pelo bem estar de todos.
O Conselho Estadual dos Direitos do Idoso – CEDI/Paraná se mobiliza, através das
instituições não governamentais e governamentais que o compõem, integrando um grande
movimento mundial contra a violência à pessoa idosa, levando às instâncias do Estado do Paraná
suas ações, em cumprimento a sua finalidade e a lei.
Educação Ambiental
A Educação ambiental tem o respaldo legal através da Lei Federal 9.795/1999 e Lei
Estadual 17.505/2013 e Resolução CNE/CP 02/2012 – Dispõe sobre a Educação Ambiental. Lei
Federal 9.795/1999 e Lei Estadual 17.505/2013 e Resolução CNE/CP 02/2012 – Dispõe sobre a
Educação Ambiental.
O principal objetivo ao inserir esse tema no currículo, é contribuir para a formação de
cidadãos conscientes, aptos a decidir e atua na realidade sócio ambiental de modo comprometido
com a vida com o bem estar de cada um e da sociedade, local e global.
A educação ambiental pode ser realmente transformadora ao trazer novas maneiras de
conviver com o mundo em sua totalidade e complexidade, respeitando as diversas formas de vida,
cultivando novos valores e criando uma cultura de paz. São temas pertinentes ao assunto: Meio
ambiente, sustentabilidade, e diversidade.
Objetivos de uma Educação Ambiental crítica:

Promover a compreensão dos problemas socioambientais em suas múltiplas dimensões:
geográfica, histórica, biológica e social, considerando o meio ambiente como o conjunto das
inter-relações entre o mundo natural e o mundo social, mediado por saberes científicos.

Contribuir para a transformação dos atuais padrões de uso e distribuição dos recursos
naturais, em direção a formas mais sustentáveis, justas e solidárias de relação com a
natureza.

Formar uma atitude ecológica dotada de sensibilidades estéticas, éticas e políticas atentas
à identificação dos problemas e conflitos que afetam o ambiente em que vivemos.

Implicar os sujeitos da educação na solução ou melhoria desses problemas e conflitos,
mediante processos de ensino/aprendizagem formais ou não-formais que preconizem a
construção significativa de conhecimentos e a formação de una cidadania ambiental.

Atuar no cotidiano escolar e não escolar, provocando novas questões, situações de
aprendizagem e desafios para a participação na resolução de problemas, a fim de articular
a escola com os ambientes locais e regionais onde está inserida.

Construir processos de aprendizagem significativa, conectando a experiência e os
repertórios já existentes com questões e outras experiências que possam gerar novos
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63
conceitos e significados para quem se abre à aventura de compreender o mundo que o
cerca e se deixar surpreender por ele.

Situar o educador, sobretudo, como mediador de relações socioeducativas, coordenador de
ações, pesquisas e reflexões – escolares e/ou
comunitárias – que possibilitem novos
processos de aprendizagem sociais, individuais sociais e institucionais.
Sexualidade
A Educação Sexual inclui todas as medidas educacionais que, de algum modo, podem
ajudar um jovem a compreender o processo de amadurecimento sexual e a de preparar para
enfrentar eventuais problemas relativos a esse processo
O adolescente ao alcançar o amadurecimento sexual, adquire a capacidade de procriar e
sente necessidade de se satisfazer sexualmente. Porém, como a nossa sociedade impõe normas
para o comportamento sexual, o jovem muitas vezes, encontra-se diante de situações ambíguas:
de um lado vê-se exposto a uma contínua estimulação sexual no cotidiano e, de outro, embora
não haja uma total proibição, não se permite que ele chegue a determinados tipos de
relacionamento sexual.
São temas pertinentes a sexualidade:

Masturbação;

Homofobia;

Homossexualidade

Heterossexualidade;

Bissexualidade e transexualidade

Gravidez na adolescência;

Controle de natalidade (métodos contraceptivo);

Aborto;

DST, AIDS, entre outros;

Casamento;

Formação da Família;

Corpo Humano.
Drogadição
O uso das drogas psicotrópicas está relacionado com o espírito de imitação dos jovens, as
pressões que os envolvem no dia a dia, a busca de novas emoções e sensações, à procura de um
caminho mais fácil para resolverem seus dramas pessoais ou fugir deles.
Assim, qualquer substância que provoque no ser humano sensação de euforia, delírio,
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alucinação, tranquilização, tolerância, etc. é considerado tóxico manígena e a pessoa que usa é
toxicômano, causando ora dependência psíquica, ora dependência física.
A luta da sociedade moderna quanto as drogas deve ser mais eficaz, pois a cada dia
surgem novas drogas, mais atrativas arrebanhando mais e mais membros da comunidade. É
preciso que se encare mais seriamente o problema sem mistificações.
São temas pertinentes ao assunto:

Maconha;

Haxixe;

Cocaína;

Inalantes;

LSD;

Mescalina;

Cogumelos;

Ópio; morfina-heroína;

Anfetaminas;

Depressores;

Plantas alucinógenas;

Crak;

Auto-estima;

Amizades;

Boas leituras e pesquisas;

Estudos e educação;

Causas e Consequências;

Entre outros.
6.10 CONCEPÇÃO DE DIVERSIDADE
O ambiente escolar é um local que exerce influência intelectual e cidadã sobre um
indivíduo, vindo a afetar a formação da identidade dos alunos. Identidade a qual é definida pelos
comportamentos, atitudes e costumes de um indivíduo e se modifica com a convivência entre
sujeitos, ou seja, se constrói tendo o outro como referência (GOMES, 1996). Por conseguinte, o
fato de o tema da diversidade étnico-racial não ser abordado na sala de aula, acarreta na não
valorização da pessoa negra pela sociedade, contribuindo para que os alunos negros percebam
as suas diferenças como aspectos negativos.
Conforme Gomes (1996, p. 88) o processo de construção da identidade "[...] é um dos
fatores determinantes da visão de mundo, da representação de si mesmo e do outro". Além disso,
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ocorre que a identidade da criança está, continuamente, em construção, podendo ser afetada por
nosso meio social, ou seja, é formada ao longo do tempo e não algo inato, existente na
consciência desde o momento do nascimento. Assim, ela permanece sempre incompleta, está
sempre sendo formada, numa interação entre o eu e a sociedade e modificada num diálogo
contínuo com os mundos culturais "exteriores" e as identidades que esses mundos oferecem.
6.11 CONCEPÇÃO CURRICULAR (Concepção Pedagógica/Filosófica/Política)
O currículo é uma práxis antes que um objeto estático, é uma construção social do
conhecimento. Emana de um modelo coerente de pensar a educação ou as aprendizagens
necessárias dos educandos, que tampouco se esgota na parte explícita do projeto de socialização
cultural das escolas. É uma prática, expressão da função socializadora e cultural que determinada
instituição tem, que reagrupar em torno dele uma série de subsistemas ou práticas diversas, entre
as quais se encontra o fazer pedagógico desenvolvido em instituições escolares, que comumente
chamamos de escola.
A proposta curricular do Estado do Paraná, a partir dessas orientações, tem uma base
disciplinar, ou seja, a ênfase será nos conteúdos científicos, nos saberes escolares das disciplinas
que compõem a matriz curricular. Tais disciplinas foram selecionadas de acordo com a tradição
curricular e, conforme apregoa a Lei 9394/96, de modo a garantir, que todos os estudantes,
assimilem os elementos do currículo, pois sem isso, eles não se converterão em cidadãos com a
possibilidade de participar do destino do país e interferir nas decisões e expressar seus interesses,
seus pontos de vista, de modo, a construírem uma sociedade justa, onde as oportunidades sejam
iguais para todos.
Nesta perspectiva o presente currículo entende que a relação do homem sobre a natureza
produz dialeticamente os conhecimentos científicos, e define o homem como sujeito que necessita
produzir continuamente sua existência, por meio do trabalho, agindo sobre a natureza,
transformando-a de acordo com as suas necessidades, transformando a si mesmo e a sociedade.
Assim, o currículo deverá ter como princípio filosófico o materialismo histórico dialético,
matriz teórica que fundamenta a proposta de ensino-aprendizagem de todas as Diretrizes
Curriculares do estado do Paraná, onde o método utilizado é o dialógico. Porém, ressalta-se que
há metodologias que priorizam diferentes formas de ensinar e de aprender a partir das
especificidades de cada disciplina, além da necessidade de recursos didáticos pedagógicos
pertinentes a determinada área de conhecimento que facilitarão o processo de ensino e
aprendizagem.
A partir desta concepção teórica, professor e aluno são sujeitos ativos inseridos numa
classe social de múltiplas determinações. Neste contexto,
o professor deverá ser autoridade
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competente, que direciona e redireciona o processo pedagógico; interfere e cria condições
necessárias à apropriação do conhecimento, enquanto especificidade da relação pedagógica. Atua
o mediador da prática social inicial, conhecimentos provenientes do senso comum do aluno, até a
prática social final, ápice do processo pedagógico, onde o aluno absorve os conhecimentos
científicos e tem um novo posicionamento social diante desta aquisição. O aluno, fruto de seu
tempo histórico, das relações sociais em que está inserido, mas é, também, um ser singular, que
atua no mundo a partir do modo como o compreende e como dele lhe é possível participar. Com
isso, entende-se a escola como o espaço do confronto e diálogo entre os conhecimentos
sistematizados e os conhecimentos do cotidiano popular, onde professor e aluno são agentes
sociais, e os conhecimentos curriculares são instrumentos que darão perspectiva para uma nova
prática social.
Os conteúdos devem ser abordados pelas disciplinas que lhes são afins, de forma
contextualizada, articulados com os respectivos objetos de estudo dessas disciplinas e sob o rigor
de seus referenciais teórico conceituais, de modo que contribua criticamente às contradições
sociais, políticas e econômicas presentes nas estruturas da sociedade contemporânea e propicie,
ao aluno, compreender a produção científica, a reflexão filosófica, a criação artística, nos
contextos em que elas se constituem (DCE's 2008).
A interdisciplinaridade é um fato, pois as disciplinas, apesar de suas especificidades,
relacionam entre si de forma
a enriquecer a compreensão de determinado conteúdo, e na
intenção de se atingir sua totalidade, através de uma prática pedagógica que leve em conta as
dimensões científica, filosófica e artística do conhecimento.
Secundarizar o conhecimento na escola é a submissão do currículo aos interesses do
mercado de trabalho. Dessa perspectiva reduz-se
[…] o currículo e o ensino a uma sequenciação do domínio de competências e a uma
concepção pragmática, utilitarista, cientificista e positivista de conhecimento e de ciência.
Currículos presos a essa concepção tendem a secundarizar o conhecimento à aquisição de
habilidades e competências que o pragmatismo do mercado valoriza. Terminamos por
renunciar a ser profissionais do conhecimento, deixamos de ser instigados pelo
conhecimento, sua dinâmica e seus significados e terminamos por não garantir o direito dos
educandos do conhecimento. (ARROYO, 2007)
Entende-se que a sociedade está em constante transformação, e esta compreensão se faz
necessário na perspectiva do currículo, pois alguns temas devem ser inseridos de forma científica
ao trabalho pedagógico, como: à diversidade étnico cultural, a cultura afro-brasileira, africana e
indígena, conforme preconizam as leis 10.639/03 e 11.645/08, e
os problemas sociais
contemporâneos, a questão ambiental, a necessidade do enfrentamento a violência, os problemas
relacionados à sexualidade e à drogadição. Esses temas transversam nas disciplinas, e desta
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forma se fazem presentes no atual currículo. Dessa forma, pensa-se que o currículo não pode ser
separado do contexto social, posto que é historicamente situado e culturalmente determinado.
6.12 ADAPTAÇÃO CURRICULAR
A adaptação de estudos de disciplina é atividade didático-pedagógica desenvolvida sem
prejuízo das atividades previstas na Proposta Pedagógica Curricular, para que o aluno possa
seguir o novo currículo.
A Adaptação de estudos far-se-á pela Base Nacional Comum. Na conclusão do curso o
aluno deverá ter cursado, pelo menos, uma Língua Estrangeira Moderna.
A adaptação de estudos será realizada durante o período letivo.
A efetivação do processo de adaptação será de responsabilidade da equipe pedagógica e
docente, que deve especificar as adaptações a que o aluno está sujeito, elaborando um plano
próprio, flexível e adaptado ao aluno. Ao final do processo de adaptação, será elaborada Ata de
Resultados, os quais serão registrados no Histórico Escolar do aluno e no Relatório Final.
6.13 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO
No processo educativo, a avaliação deve se fazer presente, tanto como meio diagnóstico do
processo ensino-aprendizagem quanto como instrumento de investigação da prática pedagógica,
sempre como uma dimensão formadora, uma vez que, o fim desse processo é a aprendizagem,
ou a verificação dela, mas também permitir que haja uma reflexão
sobre a ação da prática
pedagógica.
Para cumprir essa função a avaliação deve possibilitar o trabalho como o novo, numa
dimensão criadora e criativa que envolva o ensino e a aprendizagem. Desta forma, se
estabelecerá o verdadeiro sentido da avaliação: “acompanhar o desempenho no presente, orientar
as possibilidades de desempenho no futuro e mudar as práticas insuficientes, apontando novos
caminhos para superar problemas e fazer emergir novas práticas educativas”. (LIMA, 2002/2003)
No cotidiano escolar, a avaliação é parte do trabalho dos professores. Tem por objetivo
proporcionar-lhes subsídios para as decisões a serem tomadas a respeito do processo educativo
que envolve professor e aluno no acesso ao conhecimento.
É importante ressaltar que a avaliação se concretiza de acordo com o que se estabelece
nos documentos escolares como o Projeto Político Pedagógico e, mais especificamente, a
Proposta Pedagógica Curricular e o Plano de Trabalho Docente, documentos necessariamente
fundamentados nas Diretrizes Curriculares.
Segundo Vasconcelos (2002) “a intencionalidade do professor é um dos elementos que
68
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mais influencia na realização de mudanças significativas na prática da avaliação”.
A avaliação, nesta perspectiva, visa contribuir para compreensão das dificuldades
de
aprendizagem dos alunos, com vistas às mudanças necessárias para que essa aprendizagem se
concretize e a escola se faça mais próxima da comunidade, da sociedade como um todo, no atual
contexto histórico e no espaço onde os alunos estão inseridos.
Não há sentido em processos avaliativos que apenas constatam o que o aluno aprendeu ou
não aprendeu e o fazem refém dessas constatações, tomadas como sentenças definitivas. Se a
proposição curricular visa à formação de sujeitos que se apropriam do conhecimento
para
compreender as relações humanas em suas contradições e conflitos, então a ação pedagógica
que realiza em sala de aula precisa contribuir para essa formação.
Para Luckesi: “Avaliação da aprendizagem escolar adquiri seu sentido na medida que se
articula a um projeto pedagógica com seu consequente projeto de ensino, não possuindo uma
finalidade em si.” (2005, p. 85)
A fim de concretizar esse objetivo, a avaliação escolar deve constituir um projeto de futuro
social, pela intervenção da experiência do passado e compreensão do presente, num esforço
coletivo a serviço da ação pedagógica, em movimentos na direção da aprendizagem do aluno, da
qualificação do professor e da escola.
Nas salas de aula, o professor é quem compreende a avaliação e a executa como um
projeto intencional e planejado, que deve contemplar a expressão de conhecimento do aluno
como referência uma aprendizagem continuada.
O resultado da avaliação da aprendizagem será expresso através de notas, numa escala de
0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero), obedecendo a escala decimal.
Os
resultados
da
somatória
dos
valores
atribuídos
na
avaliação
serão
feitos
bimestralmente, em quatro bimestres distintos, durante o ano letivo.
As médias bimestrais deverão ser resultados dos conhecimentos adquiridos pelos alunos,
através dos diferentes instrumentos, modalidades e técnicas de avaliação.
Os resultados bimestrais serão comunicados aos alunos pelos professores em sala de aula
e aos seus responsáveis através de boletins.
Todas as avaliações durante o bimestre deverão ser lançadas no Registro de Classe do
Professor.
O professor deverá comunicar à turma sobre as modalidades, formas e instrumentos que
serão utilizados para avaliar, durante o processo de ensino e de aprendizagem, sempre
considerando a sua flexibilidade.
No cotidiano das aulas, isso significa que:

é importante a compreensão de que uma atividade de avaliação situa-se entre a intenção e
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69
o resultado e que se diferencia da atividade de ensino, porque ambas têm a intenção de
ensinar;

no Plano de Trabalho Docente, ao definir os conteúdos específicos trabalhados naquele
período de tempo, já se definem os critérios, estratégias e instrumentos de avaliação , para
que professor e alunos conheçam os avanços e as dificuldades, tendo em vista a
reorganização do trabalho docente;

os critérios de avaliação, devem ser definidos pela intenção que orienta o ensino e explicitar
os propósitos e a dimensão do que se avalia. Assim, os critérios são elementos de grande
importância no processo avaliativo, pois articulam todas as etapas da ação pedagógica.

Os enunciados de atividades avaliativas devem ser claros e objetivos. Uma resposta
insatisfatória, em muitos casos, não revela, em princípio, que o estudante não aprendeu o
conteúdo, mas simplesmente que ele não entendeu o que lhe foi perguntado. Nesta
circunstância, o difícil não é desempenhar a tarefa solicitada, mas sim compreender o que
se pede;

os instrumentos de avaliação devem ser pensados e definidos de acordo com as
possibilidades teórico-metodológicas que oferecem para avaliar os critérios estabelecidos.
Por exemplo, para avaliar a capacidade e a quantidade argumentativa, a realização de
debate ou produção de um texto serão mais adequados do que uma prova objetiva;

a utilização repetida e exclusiva de um mesmo tipo de instrumento de avaliação reduz a
possibilidade de observar os diversos processos cognitivas dos alunos, tais como:
criatividade, formulação de hipóteses, entre outros;

uma atividade avaliativa representa, tão somente, um determinado momento e não todo o
processo de ensino-aprendizagem;

a recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica simples: os conteúdos
selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno, então, é preciso
investir em todas as estratégias e recursos possíveis para que ele aprenda. A recuperação
é justamente isso: o esforço de retomar, de voltar ao conteúdo, de modificar os
encaminhamentos metodológicos, para assegurar a possibilidade de aprendizagem. Nesse
sentido, a recuperação da nota é simples decorrência da recuperação de conteúdo.
Assim, a avaliação do processo ensino-aprendizagem, entendida como questão
metodológica, de responsabilidade do professor, é determinada pela perspectiva de investigar
para intervir. A seleção de conteúdos, os encaminhamentos metodológicos e a clareza dos
critérios de avaliação elucidam a intencionalidade do ensino, enquanto a diversidade de
instrumentos e técnicas de avaliação possibilita aos estudantes variadas oportunidades e
maneiras de expressar seu conhecimento. Ao professor, cabe acompanhar a aprendizagem dos
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seus alunos e o desenvolvimento dos processos cognitivos.
Por fim, destaca-se que a concepção de avaliação que permeia o currículo não pode ser
uma escolha solitária do professor. A discussão sobre a avaliação deve envolver o coletivo da
escola, para que todos (direção, equipe pedagógica, pais, alunos) assumam seus papéis e se
concretize um trabalho pedagógico relevante para a formação dos alunos.
Instrumentos
A diversificação dos instrumentos de avaliação está indissociavelmente ligada à concepção
de avaliação contínua e formativa.
Se a avaliação contínua e formativa visa a aprendizagem, a formação do aluno, então essa
continuidade precisa se concretizar, de fato, nas diferentes atividades de ensino/aprendizagem
que acontecem na sala de aula, exemplifica-se:
●
atividade de leitura compreensiva de textos.
●
produção de texto
●
palestra /apresentação oral

atividades experimentais

projeto de pesquisa de campo

relatório

seminário

debate

atividades de textos literários

atividades com audiovisuais

trabalho em grupo

questões discursivas

questões objetivas
Periodicidade de Registro da Avaliação
O registro da avaliação atende a Instrução nº 07/10 – SEED/DAE/CDE que prevê a
necessidade de orientar os estabelecimentos de ensino quanto a obrigatoriedade e do uso do livro
de Registro de Classe como forma oficial e ministrados na Rede Estadual de Ensino e de
padronizar os procedimentos do preenchimento do Livro de Registro de Classe e desautorizar
quaisquer outros meios de registro e de controle não oficiais.
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71
Critérios de Promoção
A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno, aliada à
apuração da sua frequência.
Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do Ensino Fundamental,
Ensino Médio e ensino Médio Integrado à Educação Profissional, a média final mínima exigida é
de 6,0 (seis vírgula zero), observando a frequência mínima exigida por lei.
Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental, Ensino Médio e Ensino Médio Integrado
à Educação Profissional que apresentarem frequência mínima de 75% do total de horas letivas e
média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, serão considerados
aprovados ao final do ano letivo. Poderão ser promovidos por Conselho de Classe os alunos que
demonstrarem apropriação dos conteúdos mínimos essenciais e que demonstrarem condições de
dar continuidade de estudos nas séries/anos seguintes.
Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental, Ensino Médio e Ensino Médio Integrado
à Educação Profissional e/ou Subsequente serão considerados retidos ao final do ano letivo
quando apresentarem frequência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente do
aproveitamento escolar; frequência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a 6,0
(seis vírgula zero) em cada disciplina.
O sistema de avaliação bimestral será composto pela somatória da nota 6,0 (seis vírgula
zero), resultante de no mínimo duas avaliações (instrumentos diversificados), mais a nota 4,0
(quatro vírgula zero), referente as atividades diversificadas, totalizando a nota final 10,0 (dez
vírgula zero).
O sistema de avaliação adotado é resultante da média aritmética dos bimestres nas
respectivas disciplinas de acordo com a seguinte fórmula, para a organização semestral e anual,
respectivamente:
MA = 1º B + 2º B = 6,0
MA = 1º B + 2º B + 3º B + 4º B = 6,0
2
4
O cômputo geral da avaliação da aprendizagem do aluno será registrado no Registro de
Classe do Professor, em fichas individuais do aluno, e no final do período ou série, deverá ser feito
o Relatório Final, que ficará nos arquivos próprios do Colégio e também, serão encaminhadas
duas vias originais para os órgãos competentes da SEED – Secretaria do Estado de Educação, a
fim de assegurar a regularidade e autenticidade da vida escolar do aluno.
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72
Encaminhamentos e Ações Concretas
Sala de Recursos Multifuncionais – Tipo 1
A Sala de Recursos está apta a realizar atendimento de caráter pedagógico a alunos com
necessidades educativas especiais, devendo constituir um conjunto de procedimentos específicos,
de forma a desenvolver os processos cognitivos, motor, sócio afetivo emocional necessários para
a apropriação e produção de conhecimentos, atendendo-os individualmente ou em pequenos
grupos, dando apoio complementar aos professores de classe comum, orientando-os juntamente
com a equipe pedagógica nas adaptações curriculares, avaliação e metodologias que são
utilizadas no ensino regular.
Ações:
I. Oportunizar a realização de tarefas no concreto;
II. Proporcionar um ensino que fomente a curiosidade e o gosto pela descoberta;
III. Estimular o aluno e seus familiares a assumirem um papel ativo neste processo, de forma
a estimular a aprendizagem, baseado no estabelecimento de
compromissos;
IV. Avaliar continuamente – necessidade dos professores e alunos respectivamente,
V. refletirem sobre o seu próprio processo de aprendizagem e de avaliarem a cada passo o
resultado do trabalho realizado;
VI. organizar o trabalho em pequenos grupos num modelo de aprendizagem cooperativa.
6.14 PLANOS DE AVALIAÇÃO
6.14.1 Adaptação
Adaptação é o conjunto de atividades didático-pedagógica desenvolvidas sem prejuízo das
atividades normais da série ou período em que o aluno se matricular, para que possa seguir, com
proveito o novo currículo.
A adaptação far-se-á pela Base Nacional Comum.
A adaptação de estudos poderá ser realizada durante os períodos letivos, sendo ministrada
pelo professor da disciplina.
Curso de Formação
de Docentes para Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino
Fundamental na modalidade normal, não haverá adaptação para formação especial.
Para efetivação do processo de Adaptação, o setor Pedagógico do estabelecimento de
ensino deverá comparar o currículo, especificar as Adaptações a que o aluno estará sujeito e
com a participação do(s) professor(es) da(s) respectiva(s) disciplina(s) elaborar um plano próprio,
flexível adequando-o em cada caso.
Caberá à secretaria do estabelecimento de ensino ao final do processo elaborar a Ata de
Resultados e registrá-los no histórico do aluno e no Relatório Final que será encaminhado à
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Secretaria de Estado da Educação.
A adaptação poderá ser feita por compromisso, caso o aluno esteja impossibilitado de
cursá-la em outro turno.
O termo de compromisso deverá ser assinado pelo aluno tomando ciência da adaptação e
comprometendo-se em realizá-la.
No processo da adaptação por compromisso, o aluno cumprirá atividades elaboradas pelo(s
) professor(es) da(s) disciplina(s), que lhe serão atribuídas, tendo por base o conteúdo
programático do planejamento da série em que disciplina constar.
As atividades serão elaboradas pelo próprio professor e poderão compreender em roteiro
de tarefas realizadas pelo aluno: leitura de livros, pesquisas de determinados assuntos, resolução
de exercícios, estudo de módulos e outras atividades julgadas necessárias pelo(s) professor(es)
da(s) disciplina(s).
As atividades quanto ao conteúdo, deverão dar ênfase a pré-requisitos necessários às
séries posteriores.
As atividades serão acompanhadas pelo(s) professor(es) da(s) disciplina(s), no caso de
impedimento deste, deverá ser pela Equipe Técnico-Pedagógica do estabelecimento.
O aluno deverá cursá-las até ao final do Curso. A documentação de conclusão será
expedida quando o aluno tiver cumprido todas as disciplinas e séries do quadro curricular.
6.14.2 Progressão Parcial
O Colégio Estadual Rio Branco não oferta o regime de Progressão Parcial como
modalidade de promoção. Em atendimento à LDB 9394/96, será aceito a matrícula recebida de
alunos de outras escolas/localidades com direito adquirido, em até 3 (três) disciplinas.
A expedição de certificado de conclusão de curso, só se dará após o atendimento integral
do currículo pleno e da respectiva carga horária, observados os mínimos exigidos por lei e
eliminadas as dependências ocorridas ao longo do curso.
6.14.3 Recuperação de Estudos
A recuperação é um dos aspectos da aprendizagem no seu desenvolvimento contínuo pelo
qual o aluno que não dominar os conteúdos lhe será oferecido condições que lhe possibilite a
apreensão dos mesmos.
A recuperação de estudos, encaminhamento de caráter pedagógico, destinada a alunos de
aproveitamento escolar insuficiente, será ofertada obrigatoriamente por este Estabelecimento, de
forma concomitante, contínua e progressiva, durante todo o período letivo, visando melhoria do
aproveitamento escolar e aperfeiçoamento do currículo.
A recuperação de estudos deve constituir um conjunto integrado ao processo de ensino,
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além de adequar as dificuldades dos alunos possibilitando a apreensão dos conteúdos básicos;
O processo de recuperação será desenvolvido concomitantemente às atividades regulares
do aluno, à medida que forem constatadas dificuldades ou falhas na aprendizagem, mediante o
acompanhamento contínuo do aluno, oportunizando-lhe reforço para atingir os objetivos
propostos, mesmo aos alunos que obtiveram média.
Para que os conteúdos sejam recuperados, os professores deverão utilizar técnicas e
instrumentos pedagógicos adequados
às dificuldades de aprendizagem demonstradas pelos
alunos.
Na recuperação de estudos, o professor deverá considerar a aprendizagem do aluno no
decorrer do processo e prevalecerá sempre a maior nota; recuperando conteúdos de variados
pesos 4,0 (quatro vírgula zero) e 6,0 (seis vírgula zero) perfazendo, total 10,0 (dez vírgula zero),
conforme o sistema de avaliação da escola.
O processo de recuperação deverá ser registrado no registro de Classe do Professor,
assim como o seu resultado.
6.14.4 Classificação e Reclassificação
Classificação é o procedimento que o estabelecimento adota segundo critérios próprios,
para posicionar o aluno em séries, ou período compatível com a idade, experiência e
desempenho, adquiridos por meios formais ou informais, podendo ser :
I. por promoção, para alunos que cursaram com aproveitamento, a série ou período anterior
na própria escola;
II. por transferência, para candidatos procedentes de outras escolas do país ou do exterior
considerando a classificação da escola de origem;
III. independente de escolarização anterior, mediante avaliação feita pela escola, para
posicionar o aluno na série, compatível ao seu grau de desenvolvimento e experiências,
adquiridos por meios formais ou informais defina o grau de desenvolvimento e experiência
do candidato e permita sua inserção na série ou período adequado a sua idade.
A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige as seguintes
medidas administrativas para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos profissionais.
I. proceder a avaliação diagnóstica documentada pelo professor ou equipe pedagógica;
II. comunicar ao aluno ou responsável a respeito do processo a ser iniciado para obter deste
o respectivo consentimento;
III. organizar comissão formada por docentes, técnicos e direção da escola para efetivar o
processo;
IV. arquivar Atas, Provas, Trabalhos ou outros instrumentos utilizados;
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V. registrar os resultados no histórico escolar do aluno.
Reclassificação é o processo pelo qual a escola avalia o grau de desenvolvimento,
experiência do aluno matriculado, levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de
encaminhá-lo ao período de estudos compatível
com sua experiência e desempenho,
independentemente do que registra o seu histórico escolar.
Ficam vedadas a classificação e/ou reclassificação para:
 etapa, ou período inferior a anteriormente cursada.
 Curso de Formação de Docentes e Cursos da Educação Profissional.
6.14.5 Procedimento de Informação aos Pais
É dever dos pais participarem ativamente da vida escolar de seus filhos, conforme o
Regimento Escolar deverá comparecer sempre que chamado ou quando lhe convier para tomar
conhecimento do rendimento escolar do aluno.
O procedimento de informações aos pais se efetiva através da participação dos mesmos
em reuniões e visitas sempre que julgar necessário, uma vez que o acompanhamento da vida
escolar de seu filho é sua obrigação. Para tanto, conforme o Artigo 229 da Constituição Federal:
Os pais tem o dever de assistir, criar e
educar os filhos menores. (…)
Esta obrigatoriedade é ratificada pelo Estatuto da Criança e do Adolescente no Artigo129,
na alínea V:
O pai tem obrigação de matricular seu filho e
acompanhar sua frequência e
aproveitamento escolar.
Os resultados das avaliações bimestrais serão comunicados aos alunos pelos professores
em sala de aula e aos seus responsáveis através de boletins.
6.14.6 - Inclusão
O Colégio tem como meta a realização de uma escola pública de qualidade, que acolha
todos os alunos, independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais,
linguísticas ou outras, tal como prevê a legislação vigente. No entanto, essa é uma tarefa que não
depende apenas da convicção e do compromisso técnico e político dos governos, mas de pais,
familiares, professores, profissionais, enfim de todos os membros da sociedade, sob o risco de
termos apenas o efeito retórico de seus benefícios para os alunos e nenhuma ação concreta e
transformadora da realidade em que se encontram.
Busca-se atender a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei 9393/96
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determinam que o poder público adotará como alternativa preferencial, a ampliação do
atendimento aos educandos com necessidades especiais na própria rede pública regular de
ensino.
A esse respeito Mantoan, 2002, s/p diz:
A escola ao assumir o desafio de trabalhar com as diferenças, sem discriminação, sem
diferenciação de acesso e voltar o olhar para cada aluno na plenitude de sua condição
humana, independentemente das particularidades individuais, percebendo e naturalizando
as deficiências, fará da diferença um fator de inclusão.
No âmbito da educação, a inclusão sempre ocupou um lugar privilegiado, em muitas
situações mais no âmbito da teoria do que da prática. Essa posição de educação, que é digna,
humana, não tira as dificuldades reais do acolhimento do diferente, ou seja, a real e concreta
inclusão.
A essência da inclusão é que deve haver uma investigação sobre o que está disponível
para assegurar aquilo que é relevante e acessível a qualquer aluno na escola.
A metodologia de ensino implica uma reforma radical nas escolas em termos de currículo,
tempo de aprendizagem, utilização das TIC, atendimento individualizado,avaliação, pedagogia e
formas de agrupamentos e formas de agrupamento dos alunos nas atividades de sala de aula.
6.14.7 Rede de Proteção à Criança e ao Adolescente
A Rede de Proteção à Criança e ao Adolescente é formada por representantes de vários
segmentos da sociedade de Santo Antônio da Platina, dentre eles Diretores e Pedagogos de
Escolas Estaduais, Secretaria Municipal de Educação e Secretaria municipal de Saúde, Patrulha
Tutelar, Projeto Boia Fria, Departamento da Criança e Adolescente, Documentadora Escolar e
Membros das Equipes de Educação Básica do Núcleo Regional de Educação.
Os encontros são mensais e se necessário pode ocorrer mais reuniões durante o mês. A cada
encontro é apresentado pelos membros um novo caso com o propósito de buscar meios para
encaminhamentos visando a solução do problema apresentado, sendo que esta ação visa o
atendimento às crianças e adolescentes que se encontram em situação de vulnerabilidade.
As ações da Rede de Proteção à Criança e ao Adolescente são relevantes para intermediar a
contratação de um professor de Apoio Educacional Especializado e ajuda necessária como
psiquiatra e psicólogo para atender alunos com essa necessidade.
6.14.8 Lei 18.118 de 24/06/2014 – Dispõe sobre a proibição do uso de aparelhos/equipamentos
eletrônicos em salas de aula para fins não pedagógicos no Estado do Paraná. O Decreto Nº 18118
DE 24/06/2014. Publicado no DOE em 25 jun 2014.
A referida lei proíbe o uso de qualquer tipo de aparelhos/equipamentos eletrônicos durante o
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horário de aulas nos estabelecimentos de educação de ensino fundamental e médio no Estado do
Paraná. A utilização dos aparelhos/equipamentos mencionados no caput deste artigo será
permitida desde que para fins pedagógicos, sob orientação e supervisão do profissional de ensino.
6.14.9 Saúde na Escola
O Programa Saúde na Escola – PSE constitui uma política para a integração e articulação
intersetorial permanente entre educação e saúde (Artigo 3º Decreto 6.286), voltada para a
melhoria da qualidade de vida da população brasileira. Tem como finalidade contribuir para a
formação integral dos estudantes por meio de ações de promoção, prevenção e atenção à saúde
no âmbito das escolas e das unidades básicas de saúde, realizadas pelas equipes da Estratégia
Saúde
da Família – UBS/ESF; com vistas ao enfrentamento das vulnerabilidades que
comprometem o pleno desenvolvimento de crianças e jovens da rede pública de ensino.
6.14.10 Lei 17.335 de 10/10/2012 – Dispõe sobre a instituição da política de conscientização,
prevenção e combate ao bullying nos estabelecimentos da rede pública e privada.
A
referida lei institui o Programa de Combate ao bullying, de ação interdisciplinar,
intersetorial e de participação comunitária, nas Escolas Públicas e Privadas no Estado do Paraná.
Entende-se por bullying atitudes de violência física ou psicológica, intencionais e repetitivas,
que ocorrem sem motivação evidente, praticadas por um indivíduo (bully) ou grupos de indivíduos,
contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la, causando dor e angústia à
vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder5 entre as partes envolvidas.
6.15 Pacto Nacional para o Fortalecimento do Ensino Médio
O Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio tem como objetivo promover a
valorização da formação continuada dos professores e coordenadores pedagógicos que atuam no
Ensino Médio público, nas áreas rurais e urbanas, em consonância com a Lei de Diretrizes e Base
da Educação Nacional (Lei nº 9394 de 20 de dezembro de 1996 – LDB) e as Diretrizes
Curriculares Nacionais do Ensino Médio (Resolução CNE/CEB nº 2, de 30 de janeiro de 2012).
Dessa forma, os professores do Colégio Estadual Rio Branco estão participando do projeto
que visa valorizar e conhecer melhor os anseios da Educação Nacional, sobretudo nas séries
finais, que é o Ensino Médio. Esse programa tem como base a Formação Humana Integral do
estudante, os envolvidos discutem vários temas pertinentes a melhoria da qualidade da educação.
Nesta primeira etapa está sendo enfatizadas as seguintes temáticas:
No Caderno I, O Ensino Médio e um balanço histórico institucional, passando pelo Império,
a República, os anos 1930, o Estado Novo e as Leis Orgânicas do Ensino, do fim da ditadura
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Vargas à ditadura civil militar: dos anos 1950 aos anos 1980, da redemocratização ao período
atual. Além dos desafios para o ensino médio e um quadro geral do ensino médio: o que nos
dizem os indicadores sociais e por fim, os Rumos ao Ensino Médio de Qualidade Social: as
Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, o Direito à Educação e a formação humana
integral e outros desafios às Políticas públicas de Ensino Médio.
No Caderno II, Construindo uma noção de juventude e o que seria então a juventude?
Neste caderno trata sobre o mundo dos jovens, precisamos conhecê-los para aprender a conviver
e compreendê-los, portanto foram tratados os seguintes temas: os Jovens, culturas, identidades e
tecnologias, os jovens em suas tecnologias digitais, seus projetos de vida, escola e trabalho, a
relação dos jovens com o mundo do trabalho, os jovens, os sentidos do trabalho e a escola. A
juventude no território, a formação das Juventudes, participação e escola. A relação dos jovens
com a escola e sua formação. Os jovens e a escola. Os sentidos e significados da escola para os
jovens. Razões da permanência e do abandono escolar, a questão da autoridade do professor, a
indisciplina.
No Caderno III, Foram os pressupostos e fundamentos para um ensino médio de qualidade
social: os sujeitos do ensino médio e formação humana integral, a necessidade de superar o
caráter enciclopédico, dualista, fragmentado e hierarquizante do currículo do Ensino Médio e partir
em defesa de uma perspectiva curricular menos fragmentada e mais integrada, ter o
reconhecimento do currículo como uma construção coletiva ter o reconhecimento das dimensões
explicativas e prescritivas do currículo e as dimensões da formação humana: trabalho, ciência,
tecnologia e cultura e os sujeitos do ensino médio. É um convite ao estudo e à reflexão a partir do
fazer pedagógico e do ser professor. Os Sujeitos do ensino médio, conhecimento escolar e as
dimensões do trabalho, da ciência, da tecnologia e da cultura. Os conceitos estruturantes do
ensino médio na perspectiva da formação humana integral. Uma ação curricular integrada para
uma formação humana integral, ter o resgate do conhecimento escolar no campo do currículo. E o
mais importante são os caminhos possíveis na construção de uma perspectiva curricular
integrada.
Caderno IV, O que são as áreas de conhecimento e qual sua relação com o currículo. O
ensino integrado: trabalho, ciência, tecnologia e cultura, os caminhos para a aproximação do
conhecimento das diferentes áreas: o trabalho como princípio educativo e a pesquisa como
princípio pedagógico. O projeto curricular e a relação entre os sujeitos e desses com suas
práticas.
Caderno V, A Gestão democrática da educação e gestão democrática da escola, a gestão
democrática da escola pública e autonomia: origens e contextualização. O Conselho Escolar e a
gestão democrática. Como a comunidade do entorno da escola participa do Conselho Escolar? O
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Grêmio Estudantil e a gestão democrática. Os desafios da prática: a gestão democrática da escola
pública entre o proposto e o realizado. A gestão do trabalho pedagógico: o PPP ( Projeto PolíticoPedagógico) em ação e a sala de aula e a vivência pedagógica democrática.
Caderno IV, Avaliação educacional: uma introdução. Avaliação da aprendizagem: algumas
questões.
Avaliação e taxas de rendimento: uma relação a ser problematizada. Avaliações
externas: novos desafios e tensões.
Além destes Cadernos enviados pelo MEC – Ministério da Educação, outro material que
vem de encontro as essas temáticas também está sendo utilizada, é o caderno elaborado pela
SEED – Secretaria de Estado da Educação do Estado do Paraná, que ressalta também as
Diretrizes Curriculares Orientadoras para a Rede Estadual de Educação do Paraná, que servem
de base para as discussões envolvendo a educação no nosso estado.
Esses Cadernos formam a base teórica das discussões, onde são indicados diversos vídeos,
filmes, artigos, livros, entre outros, relacionados as temáticas, onde leva o professor ter o
conhecimento mais aprofundado do que está sendo proposto. Este programa no Colégio já está
tendo resultados favoráveis a integração professor/aluno, pelos diversos trabalhos realizados na
prática envolvendo as Reflexões e Ações propostas nos Cadernos. O Pacto Nacional para o
Fortalecimento do Ensino Médio teve inicio no segundo semestre de dois mil e quatorze e terá
continuidade no ano de dois mil e quinze com novas temáticas, que visam sempre a melhoria da
qualidade do Ensino Médio.
6.16 Concepção de Alfabetização e Letramento
No Colégio Estadual Rio Branco de Santo Antônio da Platina, os professores no exercício
da profissão, deparam-se com alunos de todas as séries com grandes dificuldades de leitura e
escrita, impossibilitados de ter uma compreensão e interpretação de boa qualidade e ou
satisfatória sobre vários textos.
Questões, textos e enunciados
parecem enigmas a serem decifrados diante dos
desprovimento do conhecimento pertinente que “a priori” deveriam ter.
Entendemos que vários são os motivos e/ou causas que contribuem para isso, entre os
quais destacamos o meio social do aluno carente e desprovido de primórdios subsídios de uma
boa alfabetização, ex: falta de leitura de histórias, contos e lendas.
As políticas educacionais também contribuem para o insucesso do ensino (favorecimento)
facilitados. Nesta realidade o professor tem que ter uma desenvoltura muito grande em sala de
aula, para tentar suprir estas carências e levar o aluno a absorver os conteúdos.
De acordo com a autora Lúcia Lins, defendemos uma proposta pedagógica que dê suporte
ao pleno desenvolvimento do aluno em seu início de aprendizado, utilizando a língua e seus usos
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sociais e atividades que estimulem uma consciência fonológica.
6.17 Concepção de Infância e Adolescência
Existem diferentes concepções de crianças e de adolescentes que se fazem distintas a
partir de diferentes pontos de vista teóricos e que acabam por contribuir para formar múltiplos
conceitos desses grupos referidos. Faz-se necessário a construção de diferentes concepções de
infância e adolescência.
A infância deve ser compreendida como um modo particular de se pensar a criança, e não
um estado universal, vivida por todos do mesmo modo. Segundo o Estatuto da Criança e do
Adolescente, criança é considerada a pessoa até os doze anos incompletos, enquanto entre
doze e dezoito anos, idade da maioridade civil, encontra-se a adolescência.
Frota conclui a partir de reflexões sobre diversas concepções de infância, surge uma
preocupação cada vez mais ampla e sistemática com o estudo e compreensão da criança e de
seu desenvolvimento, com suas maneiras de aprender e com necessidade de uma educação
formal.
Já a adolescência, deve ser pensada para além da idade cronológica, da puberdade e
transformações físicas que ela acarreta, dos ritos de passagem, ou de elementos determinados
aprioristicamente ou de modo natural. A adolescência deve ser pensada como uma categoria que
se constrói, se exercita e se reconstrói dentro de uma história e tempo específicos.
6.18 Transição dos anos iniciais para os anos finais do Ensino Fundamental
Atendendo a legislação, a Superintendente da Educação, no uso das suas atribuições
quanto ao Ensino Fundamental de 9 anos considera:
 a Lei Federal nº 9394/96, que institui as Diretrizes e Bases da Educação Nacional;
 a Resolução nº 7/2010-CNE/CEB, que fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para o
Ensino Fundamental de 9 (nove) anos;
 a Deliberação nº 03/2006-CEE/CEB;
 o Parecer nº 407/2011-CEE/CEB, que responde a consulta da SEED quanto à implantação
do 6º ao 9º ano e:
 a obrigatoriedade da oferta do 6º ano do Ensino Fundamental em 2012.
6.19 LEI Nº 11.788/2008
Conforme a lei 11.788/2008, o estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido
no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que
estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação
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profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na
modalidade profissional da educação de jovens e adultos.
No Curso de Formação de Docentes, o estágio é obrigatório,
faz parte do projeto
pedagógico do curso, além de integrar o itinerário formativo do educando, com uma carga horário
de 800 horas a ser cumprida no decorrer do curso, em ambas as modalidades: Integrado e
Aproveitamento de Estudos.
O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à
contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para
o trabalho.
Parceria com o setor produtivo
O estágio é essencialmente um ato educativo vinculado ao mundo do trabalho, uma
experiência antecipada da futura profissão. Ele se torna um complemento indispensável a
qualquer tipo de habilitação profissional oferecida pelo ensino médio e profissional. Sua função é a
de complementar os conhecimentos adquiridos pelo estudante em sala de aula, vivenciando, na
prática, o saber teórico advindo das disciplinas do curso frequentado.
O Estágio configura como um conjunto de atividades práticas que o estudante desenvolve
na comunidade, nas instituições de ensino e nas empresas, relacionadas com a carreira
profissional escolhida. Ele deve ocorrer em condições de acompanhamento pelas organizações
educacionais de origem dos alunos e dentro dos parâmetros legais podendo ser:

Obrigatório, quando integrado na Matriz Curricular de cada curso.

Não obrigatório, quando realizado em local de interesse do aluno, tendo como principal
característica a complementação dos conhecimentos adquiridos em sala de aula.
Além de facilitar o processo de formação profissional, o estágio possibilita o
desenvolvimento de práticas de formação individuais e muito valorizadas pelo mercado de
trabalho, tais como: Capacidade de liderança e de assimilação de conhecimentos, iniciativa,
relacionamento interpessoal, versatilidade/flexibilidade, senso crítico, auto-confiança, comunicação
oral e escrita, poder de argumentação e inteligência emocional.
O Estágio compõe a maior força de inserção social do jovem no mercado de trabalho, bem
como, de realização pessoal e profissional. Quando um jovem consegue a ambicionada vaga de
estágio, a exemplo do diploma, eleva-se a sua auto-estima, potencializando as energias para
novos desafios.
Entre as parcerias efetuadas, estão: CIEE, CINE, Instituições de Educação Municipal,
Ongs, Associações, etc.
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7. MARCO OPERACIONAL
7.1 LINHAS DE AÇÃO DO COLÉGIO
Segmentos
Ação
Alunos
-Oferecer ensino de qualidade, visando torná-los
críticos, criativos e com raciocínio mais elaborados.
-Atender os casos de inclusão através do currículo,
adaptações curriculares, metodologia e avaliação
de forma a proporcionar uma educação centrada na
diversidade.
Família
Responsabilizar
os
pais
no
que
tange
atendimento/acompanhamento escolar.
-Proporcionar a participação efetiva e democrática.
Professores
-Comprometer-se com o processo educativo e
organização do trabalho pedagógico ( Hora
atividade, Plano de Trabalho Docente, Registro de
Classe).
-Buscar aperfeiçoamento profissional como forma
de superar os obstáculos.
Órgãos Colegiados
Efetivar a gestão
participação coletiva.
democrática
a
partir
da
7.1.1 Objetivos do Colégio
 Proporcionar acesso, permanência e ensino de qualidade aos alunos.
 Promover e coordenar reuniões e grupos de estudos para reflexão e aprofundamento de
temas relativos ao trabalho pedagógico para a otimização de propostas de intervenção na
realidade da escola.
 Articular a participação e acompanhamento dos pais na vida escolar dos filhos, através de
estratégias de relacionamento.
 Buscar uma participação efetiva dos membros da APMF, Conselho Escolar, Corpo Docente,
Grêmio Estudantil, visando maior entrosamento e qualidade .
7.1.2 Plano de Ação 2010 - PDE – Escola – em anexo
7.1.3 Facilitadores da Aprendizagem
 Incentivo a maior participação da família na vida escolar dos alunos;
 Levantamento dos pré-requisitos dos alunos para o início efetivo dos conteúdos;
 Envolvimento/Participação dos professores;
 Maior articulação entre as disciplinas;
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 Quadro formado dos professores desde o início do ano letivo;
 Quadro formado de funcionários agente educacionais I e II desde o início do ano letivo.
Cursos Profissionalizantes
Ensino Profissional

Capacitação de Professores, no sentido de levá-los a compreensão da filosofia da
Integração e o mundo do trabalho;

Auxiliar os professores de disciplinas técnicas quanto a formação pedagógica;

Dinamizar reuniões para a realização
de troca de experiência/expectativa de trabalho
docente integrado a fim de colher melhores resultados.
Formação de Docentes

Os professores devem considerar o aluno como um sujeito histórico, capaz de estabelecer
relações, levando-o a pensar criticamente a realidade e atuar política e produtivamente na
sociedade.

Os professores da BNC e das disciplinas específicas poderão participar de Grupos de
Estudos com temas relacionados ao Curso de Formação de Docentes para que haja a
articulação das disciplinas, apresentando atividades e situações integradas à formação do
aluno;

Propor parceria com a Secretaria Municipal de Educação, com cursos, oficinas, palestras
e atividades relacionadas ao estágio, para que nossos alunos trabalhadores consigam
cumprir a carga horária da Prática de Formação prevista para o curso podendo assim
concluí-lo sem que haja evasão.
7.1.4 Discussão continuada e coletiva da própria prática pedagógica
A reflexão sobre prática pedagógica, desencadeia, a necessidade de análise da prática,
para tanto, a discussão através da formação continuada enriquece o processo educativo. A
reflexão grupal rompe com o isolamento do trabalho do professor e dinamiza o processo de
ensino-aprendizagem com vistas à qualidade do ensino.
7.1.5 Intervenção constante do professor no processo de aprendizagem do aluno
No afã de estarem sempre concluindo caminhos que, na verdade, são inconclusos (os
caminhos da aprendizagem), educadores e educandos se desencontram, seguem rumos distintos,
sem se conhecer, sem dialogar ou dar-se o tempo de parar e refletir sobre a experiência educativa
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que ambos estão compartilhando.
A preocupação da escola e dos professores em controlar para que todos os alunos
aprendam ao mesmo tempo e da mesma forma resulta, também, numa sequência padronizada e
rígida das tarefas avaliativas.
O tempo do aluno precisa ser, sobretudo respeitado é o tempo de aprender, acompanhá-los
passo a passo, exige conhecê-los enquanto sujeito, protagonista de sua história, produtor do seu
conhecimento.
Não cabe à escola julgar comparativamente as experiências educativas dos alunos, mas
acompanhá-las e favorecê-las, promovendo a evolução de todos, é competência dos profissionais
de ensino em compreender as diferenças naturais dos educando no ato de aprender.
7.1.6 Relação entre a formação continuada do professor e a dinâmica de sua prática em sala
de aula
Conforme as linhas de ação, para alcançar o ensino de qualidade há necessidade dos
professores conhecerem as Diretrizes Curriculares Estaduais, a Proposta Pedagógica Curricular e
dessa forma elaborar o Plano de Trabalho Docente coerente com a teoria obtida na formação
continuada que se efetiva. Buscar a presença efetiva dos pais no processo educativo através da
gestão democrática.
Assim, toda a organização do trabalho docente deve estar focada em objetivos traçados
coletivamente no Projeto Político Pedagógico.
7.1.7 Mudanças significativas a serem alcançadas
Em nome de uma escola eficaz e de qualidade e de uma avaliação exigente, cultivamos
índices cruéis de repetência e evasão na escola que sempre se disse direito e obrigatória. As
exigências avaliativas, desprovidas muitas vezes de significado quanto ao desenvolvimento efetivo
dos alunos, favorecem a manutenção de uma escolar elitista e autoritária.
A questão da qualidade do ensino está relacionada à questão da transmissão e da
apropriação ativa dos conteúdos escolares.
Será democrática a escola que possibilitar a todos os educandos, que nela tiverem acesso
a uma apropriação ativa dos conteúdos escolares. Ou seja, se uma criança aprender conteúdos
que desconhece, ela pretende elevar seu patamar de compreensão da realidade.
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7.1.8 Organização da Hora Atividade, Reuniões Pedagógicas e Conselhos de Classes.
Hora Atividade
O corpo docente cumpre a Hora Atividade na sala dos professores.
Busca-se organizar a hora atividades, a fim de que se cumpra as necessidades
pedagógicas.
Reunião Pedagógica
Objetiva-se maior integração com a comunidade escolar, resgatando a participação de
todos os envolvidos através de temas pertinentes às demandas.
Conselho de Classe
Os conselhos de classe são realizados bimestralmente onde são tratados os assuntos
referentes ao processo ensino/aprendizagem. Neste momento alunos e pais não participam.
Os pré conselhos acontecem de forma contínua através de diálogos com os professores e
alunos. Aos professores são entregues fichas de controle de faltas e rendimento escolar que por
sua vez são devolvidos à pedagoga, com o objetivo de diagnóstico dos alunos. Em seguida o
aluno é chamado e se o problema persistir os pais são chamados e assinam o comunicado do que
está acontecendo.
O pós conselho se efetiva através de conversa com o professor no que tange à
reformulação do Plano de Trabalho Docente; novos encaminhamentos metodológicos; devolutiva
aos alunos sobre sua situação escolar bem como a seus responsáveis através da reunião da
entrega dos boletins e em momentos que se fizerem necessários, nesse momento caberá ao
aluno e seu responsável falar com seu professor com a mediação da pedagoga.
Ações para 2015:
•
sugestões de encaminhamento metodológicos a serem desenvolvidos em sala de aula e
com registro no Livro de Registro de Classe;
•
diagnóstico do professor quanto as dificuldades do aluno apresentadas no bimestre com
posterior retomada no bimestre seguinte. Encaminhamento do aluno à Sala de Apoio e Sala
de Recursos Multifuncional – Tipo 1.
•
registro de todas as ações do aluno, bem como da comunicação aos responsáveis e
postura do professor no livro de Registro de Classe.
7.1.9 Avaliação e Recuperação de Estudos
O sistema de avaliação bimestral será composto pela somatória da nota 6,0 (seis vírgula
zero), resultante de no mínimo duas avaliações (instrumentos diversificados), mais a nota 4,0
(quatro vírgula zero), referente as atividades diversificadas, totalizando a nota final 10,0 (dez
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vírgula zero).
O sistema de avaliação adotado é resultante da média aritmética dos bimestres nas
respectivas disciplinas de acordo com a fórmula.
Para a organização anual: MA = 1ºB + 2ºB + 3ºB + 4ºB = 6,0
4
Para organização semestral: MA = 1ºB + 2ºB = 6,0
2
A Recuperação de Estudos é direito dos alunos, independentemente do nível de
apropriação dos conhecimentos básicos.
Será organizada com atividades significativas, por meio de procedimentos didático
metodológicos, com valor 10,0 (dez vírgula zero).
Progressão Parcial
O Colégio Estadual Rio Branco não oferta o regime de Progressão Parcial como
modalidade de promoção. Em atendimento à LDB 9394/96, será aceito a matrícula recebida de
alunos de outras escolas/localidades com direito adquirido, em até três disciplinas, devendo esta(s
) ser(em) cumprida(s) mediante plano especial de estudos.
7.1.10 Plano de Trabalho Docente
No decorrer das últimas formações continuadas e com a participação na elaboração das
Diretrizes Curriculares Estaduais o professor passou a detalhar no Plano de Trabalho Docente sua
prática pedagógica. Para que o referido Plano de Trabalho Docente se torne presente nas aulas
no sentido de ser documento do professor, o mesmo é afixado no registro de Classe. A cada
reflexão, fruto das formações a elaboração do
Plano de Trabalho Docente se torna mais
pedagógica.
7.1.11 Diretrizes para avaliação geral de desempenho
Conforme legislação vigente ocorre semestralmente a avaliação de desempenho dos
profissionais da educação em cumprimento ao Plano de Carreira.
7.1.12 Ações envolvendo outras instituições
O relacionamento entre escola e comunidade pode ser intensificado, através da integração,
entre o colégio e as faculdades para atendimento de nossas necessidades, SENAI e empresas do
município.
7.1.13 Recursos financeiros
A partir da legislação vigente e buscando atender a comunidade escolar após um levantamento
com os pais, alunos, professores e funcionários, órgãos colegiados analisa-se, e estabelece -se
as necessidades, para a aplicação dos recursos financeiros, Estadual e Federal.
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7.1.14 Organização Interna do Colégio
Direção
No processo de desenvolvimento da gestão democrática, a função de diretor de uma escola
pública implica, em compreender o caráter desta instituição e as relações mediadas que nela
ocorrem, tendo em vista o trato pedagógico sistemático em relação ao conhecimento acumulado
pela humanidade, como condição precípua de emancipação e de formação para o exercício
efetivo da cidadania.
Funcionários
O papel dos funcionários na democratização do trabalho escolar, ocorre a partir do trabalho
coletivo, porque estes são parte integrante deste universo e não simplesmente alguém que
presta serviços numa instituição. Para que a escola se torne um espaço mais aberto e mais
democrático, com compromisso político e pedagógico, cujo objetivo maior é o desenvolvimento da
autonomia dos educandos cabe a redução do distanciamento entre os segmentos
dos
profissionais da educação.
Professora Pedagoga
O papel do pedagogo no ambiente escolar encontra em Fank (2010), que ainda temos
muito a avançar na compreensão do papel do pedagogo. Temos que avançar nos processos
democráticos nas escolas, no espaço da mediação do trabalho pedagógico na credibilidade de
um papel que, contexto como se configurou historicamente, ainda é concebido de forma dual,
fragmentada ou senão secundarizada.
Nem por isso o trabalho do pedagogo é menor perante os outros segmentos, almejamos um
trabalho realmente coletivo com vez e voz a todos que partilham da escola pública.
Corpo Docente
Considerando que o professor é aquele que estuda e que, em meio a tantas demandas,
busca aprimorar-se, formar-se e capacitar-se, portanto é o sujeito que tem o domínio do saber e
deve mediar este saber, oferecê-lo ao seu aluno de forma organizada e sistematizada. É aquele
que ensina.
A partir desta dimensão, todas as que estão subjacentes buscam o fito maior da educação
pública, a qualidade.
7.1.15 Relações entre aspectos administrativos e pedagógicos
Num cenário social onde “desestruturam-se certezas, abalam-se crenças, questionam-se
valores e saberes.” (Brandão, 1994) se insere a escola. Evidencia-se que no ambiente escolar
deve-se comungar objetivos comuns, porém há uma relação conflituosa entre o administrativo e o
pedagógico que se evidencia na organização do trabalho pedagógico.
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Nas reuniões se efetivam a concretização dos anseios coletivos objetivando maior
integração da comunidade escolar.
7.1.16 Qualificação dos equipamentos pedagógicos
A acelerada renovação dos meios tecnológicos nas mais diversas áreas, influencia
consideravelmente, as mudanças que ocorrem na sociedade e por conseguinte na escola. É fato
que os professores receberam, seja através de formação continuada, seja por iniciativa própria as
orientações sobre os recursos tecnológicos.
A sistemática de utilização bem como a manutenção dos aparelhos necessitam maior de
agilidade.
7.1.17 Família e Comunidade
Atualmente vivemos modelos distintos de padrão de família e essas interferências atingem
a autoestima dos alunos com mudanças no comportamento. Os pais esperam muito da escola,
então propõe-se que, além da formação de professores e a educação dos alunos, também de
orientar pais e educadores. Torna-se decisivo que somente a escola não pode abraçar esta
missão, mas todos conjuntamente professores, pais, alunos e comunidade.
PROPOSTAS
METAS
Reuniões com palestrante para os
estudos dos direitos e deveres.
pais com Conhecimento sobre a legislação vigente.
Vídeos com a função da Patrulha Escolar
para alunos e pais.
Amostras dos projetos
Complementares.
Esclarecimentos
sobre
assuntos
correlacionados à segurança escolar.
das
Atividades Interação pais / escola
Café com apresentações artísticas.
Interação pais / escola
Amostras de trabalhos confeccionados pelos Interação pais / escola
alunos .
Torneio/Gincana/ Noite de talentos ( música e Interação pais / escola
dança ) para Pais e Filhos.
Divulgação das atividades culturais /esportivas Informar a comunidade
através do site, rádio e mural.
eventos realizados.
Criação do Dia dos Pais na Escola.
Interação pais/escola
escolar sobre os
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7.2 REDIMENSIONAMENTO DA GESTÃO DEMOCRÁTICA
7.2.1 Conselho Escolar
Principal espaço de decisão e deliberação das questões pedagógicas, administrativas,
financeiras e políticas da cola, aponta a necessidade de transformações na cultura escolar que
norteia a prática escolar.
Para tanto destaca-se o estudo das atribuições dos conselheiros destas instâncias e
participação com vistas a ações realmente coletivas.
Ações:
•
reunião com o colegiado da comunidade escolar;
•
afixar com antecedência as datas das reuniões com convite, oportunizando a todos à
participação;
•
aos integrantes convites personalizados;
•
divulgar as decisões tomadas pelo Conselho Escolar, a fim de tornar mais democrática a
participação de todos;
•
agendar estudos para conhecimento das funções dos conselheiros.
7.2.2 Conselho de Classe
O Conselho de Classe é o mediador entre o processo de trabalho escolar e o processo
pedagógico, evidencia as dificuldades de superação das práticas fragmentadas do trabalho
pedagógico, ou seja, é o reprodutor das relações pedagógicas.
Reconhece-se que no Conselho de Classe estão presentes possibilidades de superação, a
partir da conscientização que o comprometimento é fundamental pois reflete que a prática
pedagógica está focada na aprendizagem do aluno bem como ser o Conselho de Classe um dos
únicos momentos existentes no interior da escola que permite a discussão e a análise coletivas do
processo de ensino.
Ações
•
levar os professores a refletirem sobre sua prática pedagógica, a fim de contribuir para que o processo
ensino/aprendizagem se efetive;
•
conscientização dos professores que o Conselho de Classe é parte integrante do processo
educativo e que a presença é imprescindível;
•
entendimento do professor como sujeito do processo educativo, que envolve avaliar a si
mesmo e ser avaliado também no, ir e vir característico do processo de ensino;
7.2.3 Grêmio Estudantil
É o colegiado no qual se consubstancia de modo muito peculiar a expressão da
democratização das relações no âmbito da escola pública.
Os Grêmios contribuem decisivamente para a formação e o enriquecimento educacional de
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grande parcela da nossa juventude. Então, nesta dinâmica, necessita-se preparar os alunos
através do estudo do estatuto para que mais alunos vejam no Grêmio Estudantil espaço de
formação e enriquecimento educacional.
Ações
•
escolha dos representantes de sala;
•
reunião conceituando e salientando a importância do Grêmio e seu Estatuto;
•
afixar com antecedência as datas das reuniões com convite, oportunizando aos alunos a
participação;
•
aos integrantes convites personalizados;
•
divulgação das decisões tomadas pelo Conselho Escolar, a fim de tornar mais democrática
a participação de todos;
•
divulgação na mídia dos eventos promovidos.
7.2.4 Eleição do aluno representante de turma
Caminhar na direção da democracia na escola, na construção de sua identidade, como
espaço-tempo pedagógico com organização e projeto político próprio, com base nas convicções
que envolvem o processo como construção coletiva, traz no seu bojo ações que evidenciem tal
intento. A eleição do aluno representante de turma, faz parte de um trabalho de conscientização
sobre os deveres da função, pois os líderes poderão fazer parte do Conselho escolar e do Grêmio
Estudantil.
7.2.5 APMF - Associação de Pais, Mestres e Funcionários
Caracteriza-se como mais um espaço de atuação democrática e sua atuação deve ir além
da mera função de unidade executora de cunho financeiro.
Para tanto, cabe ao gestor do estabelecimento articular suas ações com a comunidade
escolar bem como dinamizar esta instância a fim de buscar na participação coletiva lideranças, a
fim de somar esforços em prol da comunidade escolar.
A APMF objetiva a integração à comunidade num contexto escolar, discutindo a política
educacional, visando sempre a realidade da mesma, promovendo assim o entrosamento dos pais,
alunos, professores, funcionários e membros da comunidade através de atividades sócioeducativa-cultural-desportivas. Integrando assim a escola e comunidade para discussão em
conjunto dos problemas do estabelecimento, propondo soluções e assumindo tarefas, visando o
progresso dos seus educandos, junto dos professores, buscando medidas que visem
aprimoramento do ensino ministrado.
91
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Objetivos da APMF:

Contatos contínuos com os professores como forma de troca de experiências.

Participação nos eventos da Escola.

Atender as necessidades e sugestões apontadas pela comunidade escolar.

Trabalhar de forma integrada com os demais órgãos colegiados.

Participar de reuniões sobre repasses de recursos financeiros destinados à escola.
Ações
●
reunião conceituando e salientando a importância da APMF e seu Estatuto;
●
afixar com antecedência as datas das reuniões com convite, oportunizando aos alunos a
participação;
●
aos integrantes convites personalizados;
●
divulgação das decisões tomadas pelo Conselho Escolar, a fim de tornar mais democrática
a participação de todos;
●
divulgação na mídia dos eventos promovidos.
7.3 Formação Continuada
O processo de Formação Continuada busca a garantia de jornadas com tempo para
estudo, leitura e discussão entre os professores, através da previsão no Calendário Escolar de
um período exclusivo para aperfeiçoamento profissional de todos os professores, evitando assim a
ausência do professor na sala de aula.
Neste contexto, há a necessidade de estudos sobre: Estatuto da APMF; Estatuto do Grêmio
Estudantil; Estatuto do Conselho Escolar; Estatuto da Criança e do Adolescente. Estudo de textos
específicos para professores e funcionários; Preenchimento de formulários para
repasse de
cursos aos colegas durante a Hora Atividade e Reuniões Pedagógicas.
O processo de formação continuada conta com o PDE que se destina aos professores do
quadro próprio do magistério (QPM), que se encontram nível II, classe 8, da tabela de
vencimentos do plano de carreira.
Ações
●
levantamento junto ao corpo docente e funcionários sobre as temáticas a serem estudadas;
●
convite a pais, Grêmio Estudantil, APMF e Conselho Escolar para sugerirem e participarem
dos estudos.
Os
responsáveis
pela
formação
continuada
serão
os
dirigentes,
pedagogos
coordenadores de curso, e os períodos seguirão o cronograma da SEED e calendário escolar.
e
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
92
7.4 Ações Didático-Pedagógicas
Durante o período escolar são realizadas diversas atividades das quais citamos: fanfarra,
festa junina, intersérie, show de talentos, feira de ciências e cultural, gincanas, visitas as
universidades e outros ambientes deste Município e outras localidades, palestras, oficinas,
semana cultural e esportiva. Sendo utilizados os espaços físicos da escola como: biblioteca,
laboratório de física, química e biologia, laboratório de informática, salão de festas, quadra
poliesportiva e sala de aula, ainda realizam programas oferecidos pela SEED, NRE e outros.
É importante salientar que esses programas apresentados nas linhas subsequentes, são
parte integrante do currículo escolar e acontecem sempre para dinamizar o processo educativo.
Programas que são trabalhados:
●
Patrulha Escolar;
●
Atividades Complementares Curriculares em Contraturno: CELEM – Francês e Espanhol,
Sala de Apoio, Hora Treinamento;
●
Programa Jogos Colegiais;
●
Programa Paraná Alfabetizado;
●
CERB em rede;
●
Equipe Multidisciplinar;
●
Ficha da FICA;
●
SAREH;
●
Atendimento domiciliar – Lei 1044/76 e 6202/75.
7.5 BIBLIOTECA MARIA MADALENA DA COSTA
Ações
●
orientação dos alunos nos trabalhos de pesquisas, nos livros e pela internet;
●
conscientização do uso da internet para fins culturais;
●
atendimento a toda comunidade platinense;
●
controle e entrega dos livros didáticos e acompanhamento dos livros que estão em falta;
●
levantamento do acervo bibliográfico;
●
registro dos empréstimos dos livros feitos por alunos e professores.
7.6 DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS
Os desafios educacionais contemporâneos estão contemplados no Plano de Trabalho
Docente e são desenvolvidos em sala de aula através de palestras, vídeos, confecções de
cartazes com apresentação, maquetes, etc. De tal forma que os referidos temas sejam abordados
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
93
por todas as disciplinas oportunizando aos alunos diferentes contextos a fim de atender essas
demandas sociais.
7.7 PROPOSTAS DE ARTICULAÇÃO ENTRE ENSINO FUNDAMENTAL E O ENSINO MÉDIO
●
Elaboração do Plano de Trabalho Docente a partir de reuniões com os professores do
Ensino Fundamental visando a continuidade do currículo;
●
Reuniões de repasse aos professores do Ensino Médio com os encaminhamentos
metodológicos do Ensino Fundamental que efetivaram a aprendizagem;
●
Levantamento dos alunos que se utilizaram do Conselho de Classe para que haja
acompanhamento das dificuldades apresentadas no Ensino Médio;
●
Integração família/escola.
7.8 PROPOSTA PARA ADAPTAÇÃO DOS ALUNOS ORIUNDOS DOS ANOS INICIAIS À
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
●
Sondagem diagnóstica para encaminhamentos metodológicos dos alunos;
●
Reuniões quinzenais com os professores do 6º ano para que os objetivos do
●
Ensino Fundamental se efetivem com registro em Livro Ata;
●
Integração família/escola;
●
Envolvimento da comunidade escolar no processo de transição.
7.9 PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA AOS PROFESSORES, COM VISTA A
ASSEGURAR O ATENDIMENTO DOS OBJETIVOS NO ENSINO FUNDAMENTAL
●
Estudo da Legislação do Ensino Fundamental de 9 anos;
●
Troca de experiências de sucesso;
●
Sugestões de encaminhamentos metodológicos;
●
Estratégias de acolhimento da família na escola;
●
Sistema de informações aos pais ou responsáveis através de avisos (por escrito e telefone)
para reuniões de entrega de boletins e também para fornecer orientações sobre o aluno;
●
Parcerias com NRE e Instituições de Ensino Superior
8. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO- PEDAGÓGICO
O Colégio Estadual Rio Branco estabelecerá a avaliação interna do trabalho da Escola,
visando rever todos os objetivos, ações, metodologias, projetos pedagógicos e administrativos em
andamento ou não, proporcionando momentos de reflexão a respeito dos posicionamentos,
atitudes e resultados de ações educativas a nível de toda comunidade escolar, na busca de
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
94
redirecionar objetivos, metas e ações.
Cabe observar como foi constituída a nossa ação no que diz respeito a identidade e postura
da escola.
Contamos então com a colaboração dos órgãos competentes e com a participação da
comunidade escolar, APMF, Conselho Escolar e Grêmio Estudantil para consolidar a proposta
pedagógica para que não fique apenas na teoria. Cabe também conduzir as ideias, experiências e
relatos, sendo estes reais e condizentes com as nossas necessidades.
O acompanhamento da proposta pedagógica pela comunidade se dará através de visitas
informais e reuniões para repasse do que foi proposto e como está sendo executado, bem como o
que pode ser implementado.
O Projeto Político Pedagógico fica a disposição da comunidade escolar, para tanto a
medida que a necessidade de atualização surgir as mesmas serão feitas continuamente,
obedecendo os dispositivos legais.
Como parte integrante do processo educativo, as Instâncias Colegiadas participarão de
todo o processo avaliativo do PPP, que será analisado semestralmente durante a Semana
Pedagógica, Formação em Ação ou quando surgir necessidade de estudo ou revisão.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
95
9. REFERÊNCIAS
ARROYO, Miguel G. Ofício de mestre: imagens e auto imagens. 7 ed. Petrópolis, RJ: Vozes,
2000.
Brasil, Ministério da Educação, Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Lei de Diretrizes e
Bases da Educação nº 9394/96. Brasília: Ministério da Educação, 1999.
BRASIL, Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº
9394/96. Brasília. MEC, 1996.
Brasil, Ministério da Saúde. Estatuto da Criança e do Adolescente. 3 ed., Brasília: Editora do
Ministério da Saúde, 2006.
BRUNO, E. B. G. ; ALMEIDA, L. R.; CHRISTOV, L.H. (orgs). O coordenador pedagógico e a
formação docente. São Paulo, Loyola, 2000.
CAMPOS, Casemiro de Medeiros. Saberes docentes e autonomia dos professores. Petrópolis,
RJ: Vozes, 2007.
CHARLOT, Bernard (org). Os jovens e o saber: perspectivas mundiais. Porto Alegre: Artmed, 2001.
CHRISTOV, Luiza Helena da Silva. O coordenador pedagógico e o espaço da mudança. 3 ed.
São Paulo, SP: Edições Loyola, 2003.
CRUZ, Carlos Henrique Carrilho. Conselho de Classe Espaço de diagnóstico da prática
educativa. São Paulo, SP: Edições Loyola. 2005.
DALBEN, Ângela Imaculada Loureiro de Freitas. Trabalho Escolar e Conselho de Classe.
Campinas, SP: Papirus, 1992.
_______. Conselho de Classe e Avaliação. Campinas, SP: Papirus, 2004.
DEMO, Pedro, Avaliação Qualitativa. Campinas, SP: Autores Associados, 2002.
FUSARI, J. C. FORMAÇÃO Contínua de educadores – um estudo de representações de
coordenadores pedagógicos da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo. São Paulo,
1998 – tese(Doutorado) – Feusp.
GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. Campinas, SP:
Mediação, 2001.
HELLER, A O cotidiano e a história. 4ª ed., São Paulo, Paz e Terra, 1972.
HOFFMANN, Jussara, Avaliar para promover: as setas do caminho. Porto Alegre: Mediação,
2001.
HOFFMANN, Jussara. Avaliar para promover: as setas do caminho. 7 ed. Porto Alegre:
Mediação, 2001.
Legislação:
96
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
–
Instrução nº 04/2005 pág.50 da DCEs ( Geografia do Paraná), acrescentar os temas
atrelados aos conteúdos sempre que surgirem as oportunidades.
–
Lei 10.639/03 ( trata da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana);
–
Lei 11.645/08 (referente a História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena);
–
Lei 13.381/01 ( História do Paraná);
–
Lei federal 11.769/08 ensino de música;
–
Lei federal 11.525/07 direito das crianças e adolescentes;
–
Decreto nº 11.43/99, portaria 413/02, educação tributária;
–
Lei federal 9.795/99, Educação Ambiental;
–
Lei 9.294/96, Prevenção ao uso indevido de drogas;
–
Lei 120/99, Sexualidade humana;
–
Lei 8.069/90, Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente;
–
Lei
18.118
de
24/06/2014
dispõe
sobre
a
proibição
do
uso
de
aparelhos/equipamentos eletrônicos em salas de aula para fins não pedagógico no Estado do
Paraná;
–
Lei
17.335/2012 -
dispõe sobre a instituição da política de conscientização,
prevenção e combate ao bullying nas instituições da rede pública e privada;
–
Lei 10.741 de 03/10/2003 – Estatuto do Idoso – dispõe sobre os direitos do idoso;
–
Lei Federal 9.795/1999 e Lei Estadual 17.505/2013 e Resolução CNE/CP 02/2012 –
Educação Ambiental.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.
LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: Teoria e prática. 5 ed. revista e
ampliada. Goiânia: Alternativa, 1994.
LOPES, Antônia Osima, Planejamento do Ensino Numa Perspectiva Crítica de Educação. In:
Repensando a Didática. Ilma Passos Alencastro Veiga coordenadora. Campinas, SP: Papirus,
1991.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem Escolar. 17. Ed. São Paulo: Cortez,
2005.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem na escola. Reelaborando conceitos e
recriando a prática. Salvador, Ba: Malabares, 2005.
MATTOS, Carmem Lúcia Guimarães. Educação e Pesquisa. V.31 n.2 São Paulo maio/ago. 2005.
MORAN, José Manuel. Como ver televisão. Leitura crítica dos meios de comunicação. São
Paulo – SP: Ed. Paulinas, 1991.
MOREIRA, Antônio Flávio (org.) Currículo: Questões atuais. Campinas: Papirus, 1997.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
97
OLIVEIRA, Francismara Neves de; BIANCHINI, Luciane Guimarães Batistella; PIAI, Angélica
Lima; FECHIO, Mariana; SILVA, Josiele Cardoso; CARNOT, Priscila de La Torre. Sala de Apoio à
Aprendizagem: Significações de dificuldades de aprendizagem para alunos e professores.
PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação. Cadernos Temáticos – Desafios Educacionais
Contemporâneos: Cultura Indígena, Educação Ambiental, Educação Fiscal, Enfrentamento à
Violência na Escola, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas e Relações Étnicos Raciais. Curitiba:
Imprensa Oficial do Estado do Paraná, 2008.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Regimento Escolar para os Estabelecimentos da
Rede Pública Estadual. Curitiba: Imprensa Oficial do Estado do Paraná, 2007.
PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação, Superintendência da Educação, Diretoria de
Políticas e Programas Educacionais, Coordenação de Gestão Escolar. Orientações para
encerramento do ano letivo: o papel do pedagogo na mediação do Conselho de Classe,
2008.
PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação. Regimento Escolar do Colégio Estadual Rio
Branco. Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional do município de Santo Antônio
da Platina. Estado do Paraná.
PARO, Vitor Henrique. Gestão democrática da escola pública. 3 ed. São Paulo: Ática, 2004.
PARO, Vítor Henrique. Gestão democrática da escola pública. 8. Ed. São Paulo: Editora Ática,
2004.
PIMENTA, S.G. A organização do trabalho na escola. In: Revista da ANDE, São Paulo, nº 11,
1986.
PIMENTA, Selma Garrido. O Pedagogo na Escola Pública. São Paulo: Edições Loyola, 1991.
RESENDE, Lúcia M.G. de; VEIGA, Ilma Passos A. (org) Escola: espaço do projeto políticopedagógico. 2 ed. Campinas, SP: Papirus, 1998.
ROMÃO, José Eustáquio. Avaliação Dialógica: desafios e perspectivas. 5. Ed. São Paulo:
Cortez: Instituto Paulo Freire, 2003.
SACRISTAN, J. G. O currículo: uma reflexão sobre a prática. Trad. Ernani F. Da F. Rosa, Porto
Alegre: Artmed, 2000.
SAVIANI, Dermeval. Escola e Democracia, teorias da educação, curvatura da vara, onze
teses sobre educação e política. (Coleção polêmicas do nosso tempo) São Paulo: Cortez:
Autores Associados, 1985.
SAVIANI, Dermeval. Pedagogia histórico-crítica. 8 ed. revista e ampliada. Campinas, SP:
Autores Associados, 2003.
SEVERINO, Antônio Joaquim: O projeto Político Pedagógico: a saída para a escola. Revista da
AEC. Brasília, v. 27, nº 107, p. 81-91, abr/ jun/ 1998.
TEBEROSKY, Ana. Psicopedagogia da linguagem escrita. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
98
VASCONCELOS, C. S. Coordenação do Trabalho Pedagógico. Do projeto político pedagógicopedagógico ao cotidiano da sala de aula. São Paulo, Libertad Editora, 2002.
VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Projeto político-pedagógico: Uma construção coletiva. In: Projeto
político-pedagógico da escola: Uma construção possível. Ilma P. A. Veiga org. Campinas, SP:
Papirus, 1995.
_____. Ensino e Avaliação: uma relação intrínseca à organização do trabalho pedagógico. In:
Didática: o ensino e suas relações. Ilma P. A. Veiga org. Campinas, SP: Papirus, 1996.
VEIGA, Ilma Passos. Projeto Político Pedagógico da Escola: uma construção coletiva.
Projeto Político Pedagógico da Escola: uma construção possível / Ilma P. A Veiga (org)
Campinas, SP: Papirus, 1999
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
99
10. ANEXOS
PROPOSTA PEDAGÓGICA:
HORA TREINAMENTO
ANEXO 01
FORMATO DE PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ATIVIDADE COMPLEMENTAR CURRICULAR EM
CONTRATURNO
MACROCAMPO
TURNO
CONTEÚDO
Esporte e Lazer
Manhã e Tarde
CULTURA CORPORAL E DESPORTIVIZAÇÃO
Modalidade: Futsal
•
Tornar o aluno mais socializado, capacitado para
interagir em grupo.
•
Auxiliar o educando em sua percepção de
mundo, através das práticas desportivas.
OBJETIVO
•
Mostrar aos aluno como a prática de esporte
auxilia em sua qualidade de vida, e melhora o
seu processo de aprendizagem.
I-
Através de leituras e pesquisas sobre os desportos
em livro e Internet;
ENCAMINHAMENTO
METODOLÓGICO
II-
Experimentação através das atividades práticas;
III-
Análise do desenvolvimento do educando e do
cumprimento das regras das atividades.
IAVALIAÇÃO
A avaliação será uma ferramenta no diagnóstico do
processo ensino-aprendizagem;
II-
Através de vários instrumentos: como trabalhosem
grupo e individuais, pesquisas e atividades práticas.
RESULTADOS ESPERADOS
PARA O ALUNO
Socialização;
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
100
Melhoria em sua qualidade de vida;
Valorização do trabalho em equipe.
PARA A ESCOLA
•
Alunos mais solícitos à aprendizagem;
•
Valorização da Escola Pública pelo aluno;
•
Melhora na socialização em sala de aula.
PARA A COMUNIDADE
•
Maior integração entre comunidade e escola pública;
•
Alunos mais críticos e melhor preparados para a
vivência em sociedade;
•
Participação da comunidade nas decisões da Escola
Pública.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
NÚCLEO
101
PROPOSTA PEDAGÓGICA DAS AULAS
ESPECIALIZADAS DE TREINAMENTO ESPORTIVO
CÓD.
NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE JACAREZINHO
17
MUNICÍPIO
2430
Santo Antônio da Platina
ESCOLA
149
Colégio Estadual Rio Branco - EFMNP
MACROCAMPO
ATIVIDADE ( TÍTULO )
Treinamento de Xadrez
NÍVEL DE ENSINO
Ensino Fundamental
ANO / SÉRIE
6º ao 9º ano
TOTAL DE ALUNOS
25
TURNO
Manhã
História e evolução do xadrez;
movimentos básicos das peças;
jogos de fixação dos movimentos das peças;
jogadas especiais: promoção do peão, roque, an
•
•
•
•
Passant
CONTEÚDOS
•
•
•
•
•
•
•
•
OBJETIVOS
ENCAMINHAMENTO
METODOLÓGICO
temas e combinações
táticas, regras;
aberturas;
meio-jogo;
defesas;
Finalizações;
Organização de competições;
Participação em competições.
Conhecer a história do xadrez e seu desenvolvimento através da
contribuição de várias culturas.
Conhecer as regra e táticas do jogo de xadrez;
Desenvolver novas habilidades, melhorando o raciocínio lógico e a
capacidade de concentração;
Participar de jogos e competições, contribuindo assim para a
socialização, o crescimento pessoal e a auto estima.
Avaliação diagnóstica para compreensão do nível técnico e tático dos
participantes;
As aulas serão planejadas considerando o nível de desenvolvimento
dos alunos, buscando uma aprendizagem voltada para o
desenvolvimento do raciocínio lógico, a atenção, a projeção, a
percepção e as habilidades de planejamento estratégico.
Serão desenvolvidos segundo o princípio da complexidade, onde um
mesmo conteúdo poderá ser discutido em vários momentos e
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
102
mudando, portanto o grau de complexidade, estabelecendo diferenças
de entendimento e de relações.
LOCAL REALIZAÇÃO
Colégio Estadual Rio Branco - EFMNP
RESULTADOS
PARA O ALUNO
Melhorar a convivência dos alunos na escola ;
Valorização do trabalho em equipe;
Proporcionar um maior aprendizado do Voleibol, melhorando a
formação do aluno.
ESPERADOS
PARA A ESCOLA
Oportunizar aos alunos condições de socialização;
Valorização do espaço escolar pelo aluno, através da prática
esportiva;
Maior interação aluno- escola;
PARA A COMUNIDADE
Integração comunidade - escola através de Jogos desportivos;
Perceber o espaço escolar como um patrimônio da comunidade
servindo a esta como meio de desenvolvimento e lazer.
Caetellani; Soares. Taffarel; Varjal. Escobar; Bracht Metodologia do
Ensino de Educação Física. Editora Cortez
PARANÁ, O Estado do. Diretrizes Curriculares Orientadoras da
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
Educação Básica de Educação Física para o Ensino Médio. –
Curitiba, PR: SEED, 2008.
PARANÁ, O Estado do. Livro Didático Público de Educação Física
para o Ensino Médio. – Curitiba, PR: SEED, 2006.
TEIXEIRA, Hudson Ventura. Educação Física e Desportos; 1996
AVALIAÇÃO
A avaliação é uma ferramenta no diagnóstico do processo ensinoaprendizagem considerando a participação dos alunos, nível de
aprendizagem e evolução do mesmos.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
103
PROPOSTA PEDAGÓGICA DAS AULAS DE MÚSICA
NÚCLEO
CÓD.
17
NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE JACAREZINHO
MUNICÍPIO
2430
Santo Antônio da Platina
ESCOLA
149
Colégio Estadual Rio Branco-EFMNP
MACROCAMPO
ATIVIDADE ( TÍTULO )
Música
NÍVEL DE ENSINO
Médio e Fundamental
ANO / SÉRIE
6º ao 9º Ano Ensino Fundamental. 1º ao 3º Ano Ensino Médio
TOTAL DE ALUNOS
25
TURNO
Tarde
CONTEÚDOS
OBJETIVOS
ENCAMINHAMENTO
METODOLÓGICO
Linguagem musical: dimensões artísticas
Enriquecer a compreensão da arte através da linguagem musical.
Buscando novas formas de compreensão no processo pedagógico
que propicia a interação, conhecimento, partilha de experiências
contribuindo também para ampliar as possibilidades de significação e
representações artísticas no contexto escolar, destacam-se:
Divulgação do programa de atividades proposto pelo Colégio;
Organização de grupos para o programa;
Fundamentação teórica para abordagem do tema;
Problematização das experiências individuais e coletivas advindas das
diferentes realidades dos alunos
Seleção do repertório musical observando as diversas culturas e
mídias;
Contextualização do tema através de filmes; vídeos; livros;
Visitação a locais específicos de música – Instituto musical;
Questionamento acerca do tema, através de rodas de conversa e
seminários.
LOCAL REALIZAÇÃO
Quadra poliesportiva do Colégio Estadual Rio Branco-EFMNP
RESULTADOS
PARA O ALUNO:
Socialização do saber musical e artístico
Interação no grupo envolvido nas diferentes atividades.
ESPERADOS
PARA A ESCOLA:
Oportunidade aos alunos da vivência e o aprendizado da linguagem
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
musical;
Divulgação do grupo musical e, eventos escolares e na
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
AVALIAÇÃO
104
comunidade.
PARA A COMUNIDADE:
Valorização dos alunos nos momentos de lazer e cultura através das
apresentações.
Diretrizes Curriculares Estaduais
-Azevedo, F. A Cultura brasileira.5. ed. São Paulo: melhoramentos,
1971
O desenvolvimento da linguagem musical pode propiciar além do
trabalho com a música, a aquisição de valores e princípios essenciais
para a formação do ser humano como cooperação, solidariedade,
autocontrole, respeito pelo outro, condições para a vida em sociedade.
A avaliação destacará:
Reconhecimento dos talentos musicais dos alunos junto à
comunidade;
Incentivo dos alunos a participarem do programa através dos
resultados apresentados;
Conscientização de que a arte desenvolve o conhecimento, a
disciplina e a sensibilidade às pessoas em sua realidade singular e
social;
Observação da execução das atividades correspondentes e da
apreensão do conhecimento que se evidenciam através de atitudes e
de socialização;
Utilização de instrumento de autoavaliação para reconhecimento de
limites e possibilidades para que os alunos possam ser agentes do
seu próprio processo de aprendizagem.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
105
PROPOSTA PEDAGÓGICA DAS AULAS
ESPECIALIZADAS DE TREINAMENTO ESPORTIVO
NÚCLEO
CÓD.
17
NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE JACAREZINHO
MUNICÍPIO
2430
Santo Antônio da Platina
ESCOLA
149
Colégio Estadual Rio Branco-EFMNP
MACROCAMPO
NÃO PREENCHER
ATIVIDADE ( TÍTULO )
Treinamento Esportivo de Basquetebol
NÍVEL DE ENSINO
Médio e Profissionalizante
ANO / SÉRIE
1º ao 4º Ano. Ensino Médio e Profissionalizante
TOTAL DE ALUNOS
25
TURNO
Tarde
CONTEÚDOS
OBJETIVOS
ENCAMINHAMENTO
METODOLÓGICO
Fundamentos e técnicas do jogo:
•
origem do esporte e sua mudança na história;
•
princípios básicos: táticas e regras;
•
elementos básicos: arremessos, deslocamentos, passes, fintas;
•
Arremessos. Com compasso binário (bandeja), jump, com giro
•
Contra-ataques.
•
Cobrança de lance livre
•
Sistemas táticos defensivos
•
Organização de pequenas competições
•
Treinamento Tático;
•
Preparação Física;
Possibilitar o aprendizado e aprimoramento técnico e tático dos participantes;
Integrar os alunos através do desenvolvimento pessoal e esportivo;
Favorecer a superação de desafios pessoais e coletivos;
Compreender o esporte como fenômeno cultural;
Possibilitar aos alunos experiências em competições esportivas.
Favorecer o desenvolvimento de hábitos de atividade física continuada;
Conhecer como se deu o desenvolvimento do basquete e como foi idealizado para
servir como forma de lazer.
Conhecer e experienciar a dinâmica própria do basquete e seus aspectos técnicos e
táticos;
Participar de competições esportivas,
Reconhecer o basquete como uma forma de lazer ativo que influencia a qualidade
de vida.
Avaliação diagnóstica para compreensão do nível técnico e tático dos participantes;
Aulas visando a preparação física e o aprimoramento das habilidades técnicas e
táticas dos alunos, considerando o nível de desenvolvimento do grupo, com uma
aprendizagem voltada tanto para a performance do gesto técnico, quanto para a
prática de exercícios próximos à situação de jogo;
Participação em eventos esportivos municipais e/ou regionais e Jogos Escolares;
Experimentação dos gestos técnicos próprios do basquete;
Visualização de situações de jogo voltadas para o desenvolvimento e aprendizado
de táticas defensivas e ofensivas;
Elaboração de novos jogos e adaptação de regras, à partir das situações vividas
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
106
nas aulas práticas.
LOCAL REALIZAÇÃO
Quadra poliesportiva do Colégio Estadual Rio Branco-EFMNP
RESULTADOS
PARA O ALUNO
Melhorar a convivência dos alunos na escola ;
Valorização do trabalho em equipe;
Proporcionar um maior aprendizado do Voleibol, melhorando a formação do aluno.
ESPERADOS
PARA A ESCOLA
Oportunizar aos alunos condições de socialização;
Valorização do espaço escolar pelo aluno, através da prática esportiva;
Maior interação aluno- escola;
PARA A COMUNIDADE
Integração comunidade - escola através de Jogos desportivos;
Perceber o espaço escolar como um patrimônio da comunidade servindo a esta
como meio de desenvolvimento e lazer.
Caetellani; Soares. Taffarel; Varjal. Escobar; Bracht Metodologia do Ensino de
Educação Física. Editora Cortez
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
PARANÁ, O Estado do. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação
Básica de Educação Física para o Ensino Médio. – Curitiba, PR: SEED, 2008.
PARANÁ, O Estado do. Livro Didático Público de Educação Física para o Ensino
Médio. – Curitiba, PR: SEED, 2006.
TEIXEIRA, Hudson Ventura. Educação Física e Desportos; 1996
AVALIAÇÃO
A avaliação uma ferramenta no diagnóstico do processo ensino-aprendizagem
considerando a participação dos alunos, nível de aprendizagem e evolução do
mesmos, além de sua impressões sobre a participação nas aulas de Basquetebol.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
NÚCLEO
107
PROPOSTA PEDAGÓGICA DAS AULAS
ESPECIALIZADAS DE TREINAMENTO ESPORTIVO
CÓD.
NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE
17
JACAREZINHO
MUNICÍPIO
2430
Santo Antônio da Platina
ESCOLA
149
Colégio Estadual Rio Branco - EFMNP
MACROCAMPO
ATIVIDADE
( TÍTULO )
Treinamento Esportivo de Voleibol
NÍVEL DE ENSINO
Ensino Médio e Profissionalizante
ANO / SÉRIE
1º ao 4º ano- Ensino Médio e Profissionalizante
TOTAL DE ALUNOS 25
TURNO
CONTEÚDOS
Tarde
Fundamentos e técnicas do jogo:
Saque;
Recepção ;
Passe;
Ataque;
Bloqueio;
Cobertura de Bloqueio e cobertura de quadra.
Treinamento Tático;
Preparação Física;
Possibilitar o aprendizado e aprimoramento técnico e
tático dos participantes;
•
Integrar os alunos através do desenvolvimento pessoal e
esportivo;
•
Favorecer a superação de desafios pessoais e coletivos;
•
Compreender o esporte como fenômeno cultural;
•
Possibilitar aos alunos experiências em competições
esportivas.
•
Favorecer o desenvolvimento de hábitos de atividade
física continuada;
Avaliação diagnóstica para compreensão do nível técnico e
tático dos participantes;
Aulas visando a preparação física e o aprimoramento das
habilidades técnicas e táticas dos alunos, considerando o nível
de desenvolvimento do grupo, com uma aprendizagem
voltada tanto para a performance do gesto técnico, quanto
para a prática de exercícios próximos à situação de jogo;
Participação em eventos esportivos municipais e/ou regionais
e Jogos Escolares;
•
OBJETIVOS
IVVENCAMINHAMENT
O METODOLÓGICO
VI-
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
LOCAL
REALIZAÇÃO
RESULTADOS
ESPERADOS
108
Quadra poliesportiva Colégio Estadual Rio Branco - EFMNP
PARA O ALUNO
Melhorar a convivência dos alunos na escola ;
Valorização do trabalho em equipe;
Proporcionar um maior aprendizado do Voleibol, melhorando a formação do aluno.
PARA A ESCOLA
Oportunizar aos alunos condições de socialização;
Valorização do espaço escolar pelo aluno, através da prática esportiva;
Maior interação aluno- escola;
PARA A COMUNIDADE
Integração comunidade - escola através de Jogos desportivos;
Perceber o espaço escolar como um patrimônio da comunidade servindo a esta como
meio de desenvolvimento e lazer.
Caetellani/ Soares/Taffarel/Varjal/Escobar/Bracht Metodologia do Ensino de
Educação Física. Editora Cortez
PARANÁ, O Estado do. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
Básica de Educação Física para o Ensino Médio. – Curitiba, PR: SEED,
2008.
PARANÁ, O Estado do. Livro Didático Público de Educação Física para o
Ensino Médio. – Curitiba, PR: SEED, 2006.
TEIXEIRA, Hudson Ventura. Educação Física e Desportos. – 1996.
AVALIAÇÃO
A avaliação uma ferramenta no diagnóstico do processo ensino-aprendizagem
considerando a participação dos alunos, nível de aprendizagem e evolução do mesmos,
além de sua impressões sobre a participação nas aulas de Voleibol.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
109
SALAS DE APOIO
Justificativa
Ao
pensarmos
nas
dificuldades
de
aprendizagem
percebemos
que
na
complexidade da escola, cada aluno tem seu desenvolvimento marcado por uma
diferente trajetória, avaliada com satisfatória ou não. Desta forma, diferentes expectativas
existem em relação ao domínio dos conteúdos escolares e apreensão do conhecimento.
Assim é natural que a escola produza relações de inadequação, descontinuidade,
rotulação e fragmentação.
Neste âmbito, nos deparamos, por um lado, com as expectativas em torno dos que
aprendem e por outro, a frustração diante dos que apresentam dificuldades.
O resultado da falta de compreensão sobre as dificuldades de aprendizagem tem
gerado, na maioria dos casos, estigmas e estereótipos que atingem a família, o aluno, os
professores e a escola, enfatizando e generalizando as condições incapacitantes ao
aprender.
Neste sentido a Sala de Apoio consolida-se por promover ao aluno o contato com
o conhecimento, travado em pequenos grupos, com o intuito de desenvolver a
aprendizagem, num contexto que valoriza os acertos.
O desempenho do aluno no ensino comum norteará as atividades realizadas na
Sala de Apoio. Isso dar-se-á mediante diálogo entre os professores de ambos os
seguimentos, bem como através da participação nos conselhos de classe.
Objetivo
O programa de apoio à aprendizagem criado em 2004, pela Secretaria Estadual de
Educação, tem por objetivo atender as defasagens de aprendizagem apresentadas pelos
alunos que frequentam o 6º e 9º ano do Ensino Fundamental.
O programa prevê o atendimento dos alunos, no contraturno nas disciplinas de
Língua Portuguesa e Matemática, com o objetivo de trabalhar as dificuldades referentes à
aquisição dos conteúdos de oralidade, leitura, escrita, bem como as formas espaciais e
quantidades nas suas operações básicas e elementares.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
110
Encaminhamento Metodológico
Os alunos são atendidos em dois dias da semana, no período correspondente a
duas horas/aula. Num contexto diferente do praticado no ensino comum serão utilizados
materiais pedagógicos quantos forem necessários no sentido de facilitar a aprendizagem.
O uso do computador será direcionado em jogos pedagógicos, desafios, leitura e
produções de textos.
O aluno será avaliado continuamente, mas sem o critério de notas.
Recursos Didáticos e Tecnológicos
Quadro de giz, livros didáticos, revistas, jornais, jogos, internet, etc.
Avaliação
O professor regente após diagnosticar as dificuldades referentes aos conteúdos
básicos de Língua Portuguesa e Matemática apresentadas pelos alunos, no que se refere
aos conteúdos básicos para séries contempladas, indicará os alunos para a participação
no programa da sala de apoio à aprendizagem.
Este acompanhará os alunos durante e após o programa, decidindo junto com a
equipe pedagógica e professor da sala de apoio quanto à liberação ou permanência
destes no programa.
A avaliação na Sala de Apoio acontecerá como um acompanhamento do aluno no
processo ensino/aprendizagem, favorecendo ao professor ver os procedimentos que vem
utilizando para replanejar suas intervenções que podem exigir formas diferenciadas e
individualizadas de atendimento.
ATLETA NA ESCOLA
O Colégio Estadual Rio Branco participa do Programa Atleta na Escola.
ESCOLA SUSTENTÁVEL
O Colégio Estadual Rio Branco participa do Programa Escola Sustentável.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
111
ENSINO MÉDIO INOVADOR – PDE INTERATIVO
O Ministério da educação com o objetivo de garantir o acesso à educação de
qualidade aos jovens do ensino médio vem ampliando suas ações, por meio de
políticas/programas que atendam de maneira efetiva este pulico. Para isto, tem
desenvolvido ações conjuntas com Estados e Distrito Federal, de forma a criar as
condições necessárias para a melhoria da qualidade dessa etapa da Educação Básica.
Com a aprovação da Emenda Constitucional nº 59 de 11 de novembro de 2009, a
obrigatoriedade do ensino dos 04 aos 17 anos deverá estar garantida até 2016, o que vai
ao encontro da Meta 3 do novo Plano Nacional da Educação (em tramitação), que propõe
a universalização do Ensino Médio até 2020 (15 a 17 anos), com taxa líquida de 85% de
atendimento para essa faixa etária. Assim, para que este atendimento seja efetivo, é
impar garantir o acesso à educação de qualidade e atender as necessidades e
expectativas dos jovens brasileiros.
Apesar da maior democratização no acesso ao sistema escolar, dois aspectos se
apresentam como objeto de preocupação para os sistemas de ensino e constituem um
desafio a ser vencido: o percentual de jovens de 15 a 17 anos que não frequentam a
escola e as taxas de distorção idade/ série educacional entre jovens da mesma idade.
O Ensino Médio Inovador ( ProEMI), integra as ações do Plano de
Desenvolvimento da Educação (PDE), como estratégia do Governo Federal para induzir
o redesenho dos currículos do Ensino Médio, compreendendo que as ações propostas
inicialmente v]ao sendo incorporadas ao currículo, ampliando o tempo na escola e a
diversidade de práticas pedagógicas, atendendo às necessidades e expectativas dos
estudantes do ensino médio.
O Projeto de Redesenho Curricular (PRC) deverão atender às reais necessidades
das unidades escolares, com foco na promoção de melhorias significativas que busquem
garantir o direito
à aprendizagem e ao desenvolvimento dos estudantes, reconhecendo
as especificidades regionais e as concepções curriculares implementadas pelas redes de
ensino.
SAÚDE NA ESCOLA
O Colégio Estadual Rio Branco participa do Programa Saúde na Escola – PSE,
através das ações:
•
Promoção de Segurança Alimentar e Promoção de Alimentação Saudável;
•
Promoção da Cultura de Paz e Direitos Humanos;
•
Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE): Prevenção ao uso de Álcool, Tabaco,
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
112
Crack e outras Drogas;
•
Promoção das Práticas Corporais, Atividade Física e Lazer nas Escolas;
•
Promoção da Saúde Ambiental e Desenvolvimento Sustentável.
BRIGADA ESCOLAR - DEFESA CIVIL NA ESCOLA
JUSTIFICATIVA DO PROGRAMA
Considerando que a população adulta só adquire hábitos preventivos após terem
vivenciado uma situação de crise ou por força de uma legislação pertinente, o Programa
opta em trabalhar no ambiente escolar, onde se espera mitigar os impactos, promovendo
mudanças de comportamento, visto que crianças e adolescentes são mais receptíveis,
menos resistentes a uma transformação cultural e potencialmente capazes de influenciar
pessoas, atuando como multiplicadores das medidas preventivas. Ainda mais, a opção de
se trabalhar com as escolas da rede estadual de educação tem a ver com a necessidade
de adequá-las internamente para atender as disposições legais de prevenção de toda a
espécie de riscos, sejam eles de cunho natural ou de outra espécie como acidentes
pessoais e incêndios, entre outros.
OBJETIVO GERAL
Promover a conscientização e capacitação da Comunidade Escolar do Estado do
Paraná para ações mitigadoras e de enfrentamento de eventos danosos, naturais ou
humanos, bem como o enfrentamento de situações emergenciais no interior das escolas
para garantir a segurança dessa população e possibilitar, em um segundo momento, que
tais temas cheguem a um grande
contingente da população civil do Estado do Paraná.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
levar as Instituições de Ensino Estadual do Paraná a construírem uma cultura de
prevenção a partir do ambiente escolar;
proporcionar aos alunos da Rede Estadual de Ensino condições mínimas para
enfrentamento de situações emergenciais no interior das escolas, assim como
conhecimentos para se conduzirem frente a desastres;
promover o levantamento das necessidades de adequação do ambiente escolar, com
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
113
vistas a atender às recomendações legais consubstanciadas nas vistorias do Corpo de
Bombeiros;
preparar os profissionais da rede estadual de ensino para a execução de ações de
Defesa Civil, a fim de promover ações concretas no ambiente escolar com vistas a
prevenção de riscos de desastres e preparação para o socorro, destacando-se ações
voltadas ao suporte básico de vida e combate a princípios de incêndio;
articular os trabalhos entre os integrantes da Defesa Civil Estadual, do Corpo de
Bombeiros, da Polícia Militar (Patrulha Escolar Comunitária) e dos Núcleos de Educação;
adequar as edificações escolares estaduais às normas mais recentes de prevenção
contra incêndio e pânico do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Paraná,
acompanhando os avanços legais e tecnológicos para preservação da vida dos
ocupantes desses locais.
ESTRATÉGIAS
Ocorrerão
capacitações
contemplando
públicos
diferentes,
com
objetivos
específicos, englobando uma capacitação para os gestores regionais e locais, outra para
a Brigada Escolar.
O Coordenador Local do Programa será o Diretor da Instituição de ensino.
Ao diretor da Instituição escolar caberá a responsabilidade de criar formalmente a
Brigada Escolar. Trata-se de um grupo de cinco servidores da Instituição que
em situações
atuarão
emergenciais, além de desenvolverem ações no sentido de:
identificar riscos na edificação e nas condutas rotineiras da comunidade escolar;
garantir a implementação do Plano de Abandono, que consiste na retirada, de forma
segura, de alunos, professores e funcionários das edificações escolares, por meio da
execução de exercícios simulados, no mínimo um por semestre, a ser registrado em
calendário escolar;
promover revisões periódicas do Plano de Abandono;
apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, bem como na conduta da
comunidade escolar, visando o aprimoramento do Plano de Abandono;
promover reuniões bimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar para discussão de
assuntos referentes a segurança da Instituição de ensino, com registro em livro ata
específico ao Programa;
verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da escola, em busca de situações
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
114
inseguras, comunicando imediatamente o Diretor para as providências necessárias.
Os integrantes da Brigada Escolar, serão capacitados pelo Corpo de Bombeiros
Militar na modalidade de ensino a distância - EaD e PRESENCIAL.
ATIVIDADES PERMANENTES
O Diretor de cada unidade escolar terá como responsabilidade, desenvolver o
trabalho de implantação e implementação do Plano de Abandono.
Esse Plano de Abandono
consiste na retirada de forma segura de alunos,
professores e funcionários das edificações escolares, por meio da execução de
exercícios simulados e em tempo razoável. Exercícios simulados deverão ser realizados
em datas que deverão estar registradas em Calendário Escolar.
O plano de ação para a operacionalização das medidas preventivas a serem
realizadas no Colégio: 1. formação da equipe de apoio; 2. reservar um espaço para
guardar o material da Brigada Escolar, de conhecimento da comunidade escola, onde
conterá a planta do Colégio; 3. manter atualizado os nomes dos responsáveis pela
Defesa Civil e Bombeiros do município; 4. marcar reunião para repasse das instruções
aos professores e funcionários para operacionalização das ações; 5. marcar as datas da
evacuação; 6. explicação com justificativa da instituição da Brigada Escolar, bem como
de suas ações; 7. elaboração prévia de placas sinalizadoras a serem utilizadas nos dias
de treinos e evacuação, as mesmas serão afixadas pelo colégio para memorização da
comunidade escolar; 8. sessão de vídeos para todas as séries a se realizar
periodicamente; 9. datas dos treinos a serem executados por série e/ou modalidade de
ensino; 10. evacuação com filmagem; 11. análise dos resultados obtidos a fim de corrigir
as possíveis falhas.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
115
PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
IDENTIFICAÇÃO:
Estabelecimento de ensino: Colégio Estadual Rio Branco - EFMNP
Município: Santo Antônio da Platina - PR
NRE: Jacarezinho
Equipe Multidisciplinar: 2014 a 2015
IDENTIFICAÇÃO DA EQUIPE:
Coordenadora: Sônia Aparecida Justino Pires
Equipe Pedagógica: Ana Maria Prado Valdivieso e Maria Ester do Prado Souza
Agente Educacional I: Ana Maria Godoy e Maria Sueli Frogeri
Agente Educacional II: Elza Pereira da Silva e Lincoln Donha de Proença
Professoras da área de Humanas: Maria de Fátima Possa Montanheiro, Eliane Borges
Disseró Moreira, Suzete Parpinelli Amaral Toledo e Marina Cecília Maia.
Professora da área de Exatas: Sônia Aparecida Justino Pires e Dagmar Aparecida
Gomes Lomba
Professora da área de Ciências Biológicas: Helaine Alvarenga Arrabaça e Chiara Celi
de Toni.
Representante das Instâncias Colegiadas: Geraldo Junior Oliveira Alves, Sérgio
Ricardo Chaves de Brito Junior, Amilton José Ferrari, Maíra Ruiz Domingues, Juliani
Cristina dos Santos e Lizzie Serra Koepsel.
INTRODUÇÃO:
Vendo a necessidade de uma continuidade nas ações do Colégio em relação ao
tema da Educação da Relações Étnicos – Raciais e para o ensino de História e Cultura
Afro-Brasileira e africana, faz-se necessário esse plano de ação onde apresentará as
atividades que serão desenvolvidas no colégio, o mais importante desta proposta é o
reconhecimento e valorização da história, cultura e identidade dos afrodescendentes e
indígenas. Dessa forma, haverá a participação de toda comunidade escolar para a efetiva
realização das atividades como teatros, exposições de fotos, as pesquisas, apresentação
de filmes, documentários, apresentações de danças, exposições de desenhos e por fim o
seminário, envolvendo todos os professores do colégio, trabalhando assim a
interdisciplinaridade. Todas respaldadas nas leis nº10639/03 e nº 11645/08, os motivos
reais para a implementação das ações no colégio.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
116
JUSTIFICATIVA:
Essa temática curricular deve oferecer uma resposta à demanda da população
afrodescendente e indígena, no sentido de políticas de reparação e de reconhecimento e
valorização de sua história, cultura, identidade. Buscando uma fundamentação na
dimensão histórica, social, antropológica oriunda da realidade brasileira e procurar
combater o racismo e as discriminações que atingem particularmente negros e índios. É
importante salientar que essa proposta tem como meta o direito dos negros e índios se
reconhecerem na cultura nacional, onde expressam visões de mundo próprias.
Neste sentido torna-se essencial a implementação das Leis nº10 639/03 e nº 11
645/08, onde busca fazer um resgate histórico proporcionando as pessoas negras afrobrasileiras e indígenas, maior conhecimento sobre seu país, além da sua própria história.
Portanto nossa instituição de ensino procurará fazer com que todos seus integrantes
tenham conhecimento sobre a valorização da história e cultura afro e indígena e procurar
envolver a comunidade escolar, como família e a sociedade tendo como objetivo
primordial e produzir conhecimentos, atividades, posturas e valores educando, assim os
cidadãos quanto a pluralidade étnico-racial, deixando nítido que a diversidade da nação
Brasileira gozem dos mesmos direitos à educação de qualidade, visando sempre a
construção de uma sociedade justa e democrática.
OBJETIVOS:
Realizar ações em relação a população afrodescendentes e indígena de acordo
com a implementação das Leis nº 10 639/03 e nº 11 645/08 e das Diretrizes Nacionais
para a Educação das Relações Étnico-raciais e o ensino de História e Cultura afrobrasileira e africana, dessa forma, serão colocadas algumas propostas para efetivação no
colégio como: Teatro, Exposição de fotos, Pesquisas, Músicas, Filmes, Cartazes e outros.
CRONOGRAMA/ AÇÕES:
Data
26/06/2014
Atividade
Descrever
atividade
Leitura do primeiro Nesse memorial a
texto com a
equipe descreveu
Equipe
as experiências
Multidisciplinar,
pedagógicas
esclarecendo
realizadas nos
algumas dúvidas
anos anteriores
e, elaborando um com foco na
memorial em
temática, período
relação à
de realização,
Carga Horária
04 horas
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
implementação do
Artigo 26 A da
LDB Nº 9394/96.
duração da ação,
público alvo e
resultados obtidos.
Organização
do Nesse momento
Plano de Ação houve várias
2014/2015
discussões em
relação à
Organização do
Plano para que
concluíssemos
com as ações que
foram propostas.
04 horas
21/08/2014
Reuniões para
adequações no
Plano de Ação.
Elaboração de um
teatro, contra
violência e drogas
envolvendo quatro
turmas para
apresentar
inclusive nossos
alunos negros.
04 horas
04/09/2014
Reuniões para
análise dos
documentos
relacionados ao
tema. Cadernos
Temáticos.
Fazer uma
pesquisa
direcionada a
sociedade
atendendo aos
anseios e as
perspectivas da
A apresentação foi
realizada para
todas as turmas do
Colégio na
Semana da
Comunidade na
Escola, com a
participação dos
pais, alunos,
envolvendo todos
os segmentos do
Colégio.
A equipe se reuniu
em grupos, para
leitura dos textos.
A equipe se reuniu
em grupos para
realização dessa
pesquisa.
04 horas
31/07/2014
18/09/2014
comunidade em
que posição social
estão os negros
em nossa cidade,
nos diversos
setores do
comércio
platinense.
04 horas
117
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
09/10/14
Reunir o colegiado
para apresentar a
cultura afro com
sua diversidade
envolvendo todo o
segmento da
sociedade e,
aproveitando
também a semana
da Integração
Escola e Família.
A equipe reuniu os
professores e
comunidade dos
períodos: manhã,
tarde e noite
04 horas
23/10/2014
Apresentação do
teatro
04 horas
06/11/2014
Produção de
materiais como
cartazes, faixas,
para serem
colocados no
Colégio.
Material de
expediente,
convite caixa de
sugestões e
denúncias.
Seminário –
Várias turmas
apresentarão um
novo teatro
envolvendo, a
cultura Afro, o
Bulling, e a cultura
Indígena.
Envolvimento de
toda a comunidade
escolar, como os
pais, alunos, etc.
Esses materiais,
vão ser
confeccionados
pela Equipe
Multidisciplinar e
também pelos
alunos do Colégio.
Esse Seminário
será apresentado
todas as pesquisas
que foram
realizadas pela
EM, e os trabalhos
realizados pela
mesma e com a
colaboração dos
alunos finalizando
com o teatro.
08 horas
20/11/2014
118
04 horas
Obs: Para o ano de 2015 seguiremos as mesmas sugestões desse cronograma.
Lembrando que iniciaremos em março com as atividades propostas, dando continuidade
até o final do ano letivo.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
119
AVALIAÇÃO:
Observando o envolvimento dos alunos e da comunidade escolar em geral, como
professores e funcionários, houve um grande desenvolvimento e participação nas ações
realizadas no colégio, chegando a um objetivo em comum que é um maior respeito e
conhecimento sobre a história, cultura e a identidade das populações afrodescendentes e
indígenas que tanto contribuíram para o crescimento e desenvolvimento de nossa nação,
merecendo todo nosso respeito e reconhecimento.
Ao final do ano letivo será feita uma avaliação geral, para reformulações para o
ano seguinte. E como o plano de ação trata-se de um processo, a qualquer momento
pode ser avaliado, visando adequações de acordo com a proposta de ação.
REFERÊNCIAS:
- Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Rio Branco.
- DCN para Educação das Relações Étnicos - raciais e para o Ensino.
- Artigo: Cinco ideias equivocadas sobre o índio e o Negro.
- FUNAI – Fundação Nacional do Índio.
- Núcleo de Estudos Afro Brasileiros/UFPR.
- SEED/ Paraná, Cadernos Temáticos: História e Cultura Afro-brasileira e Africana,
Curitiba, 2014.
Santo Antônio da Platina, 02 de abril de 2015.
__________________________________________
Assinatura da coordenador
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
120
COLÉGIO ESTADUAL RIO BRANCO – ENSINO FUNDAMENTAL , MÉDIO, NORMAL E
PROFISSIONAL
Código do Prédio – 0002-5 – Código do Estabelecimento - 0001-7
Criação – Decreto n.º 385 de 22/08/45 – Reorganização – Decreto n.º 3530/77- D .O.E 23/06/77
Reconhecimento – Resolução n.º 470/82 – D.O. E 28/05/82
NRE: Jacarezinho – Município: Santo Antônio da Platina - Paraná - Rua 19 de Dezembro, 1001 - Fone/Fax (43) 35341166
COMISSÃO DE ELABORAÇÃO/REELABORAÇÃO DO
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Direção:
Maria Aparecida da Silva: _______________________________________________
Direção auxiliar:
Marcelo da Silva Corsini: ________________________________________________
Pedagogas:
Fátima Sandra Mendes Chueh de Souza: _______________________________________
Laise Muniz Ramos: _______________________________________________________
Mair Arantes Pereira: _______________________________________________________
Maria Ester do Prado Souza: _________________________________________________
Nilce Aparecida de Souza:___________________________________________________
Secretária:
Regina Ferreira Ribeiro: ____________________________________________________
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
121
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
ENSINO FUNDAMENTAL e ENSINO MÉDIO
ARTE
Apresentação da Disciplina
A história da arte assim como toda a educação passou por grandes processos,
enfatizando as características próprias dos valores e da visão de cada época.
A partir de 1549 a 1759 ocorreu a primeira forma sistematizada de educação pela
arte no Brasil e principalmente pelo Paraná, com os Jesuítas, com o objetivo de
catequizar os índios.
Marquês de Pombal em 1792 a 1800 extingue o currículo dos jesuítas
apresentando a primeira Reforma da Educação Brasileira. Com a vinda da Família Real
ao Brasil, inicia-se uma série de ações para acolher e acomodar a corte Portuguesa em
termos materiais e culturais. Daí a Fundação da Academia de Belas-Artes.
Em 1922 aconteceu a Semana da Arte Moderna, valorizando a Arte Brasileira. No
Paraná observam-se reflexos desses vários processos pelos quais passou o Ensino de
Arte até tornar-se disciplina obrigatória, mas com a concepção tecnicista.
Em 1990 é elaborado no Paraná o Currículo Básico que teve na Pedagogia
Histórico-crítica e seu princípio norteador de Linguagem, Código e suas tecnologias.
Em 2003 inicia-se um processo de construção coletiva das orientações curriculares
de Ensino Médio na Arte.
A Arte tem como maior fundamentação uma proposta que relaciona o jogo
artístico, a apreciação e os conhecimentos históricos estéticos e contextuais em Arte.
A disciplina propicia uma aproximação e reflexão sobre a
diversidade de
manifestações culturais, proporciona uma Educação emancipadora, pois leva o aluno ao
auto conhecimento desenvolvendo a sensibilidade, a imaginação, a inteligência, a
reflexão crítica, informando e levando a novas criações artísticas. Este ensino tem um
enfoque na expressividade, espontaneidade e criatividade fundamentada na livre
expressão de formas, inspiração e sensibilidade rompendo com transposição mecanicista
de padrões estéticos com a finalidade de desenvolver a criatividade.
O ensino da arte, portanto, é um processo de articulação da experiência, de
significação do indivíduo com o meio e consigo mesmo. Nesse processo de articulação e
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
122
ordenação o potencial criador dialoga com as experiências anteriormente acumuladas
pelo sujeito da ação, relacionando o antigo com o novo, através de uma transformação
que respeita a especificidade do sujeito e o objeto a ser conhecido, dando se aí uma
aprendizagem por experiência significativa.
Segundo a atual Legislação Educacional Brasileira, a Arte passa a vigorar como
área de conhecimento e trabalho, tendo sida incluída como componente curricular
obrigatório na Educação Básica. A área se refere às linguagens artísticas como as artes
visuais, a música, o teatro e a dança.
Há quem entenda o ensino da Arte exclusivamente como transmissão de
diferentes técnicas; outros como mera reprodução de repertórios estabelecidos, e
também outros que consideram a Arte como um momento de lazer, de auto-expressão de
desconcentração das “aulas sérias” . O ensino de arte hoje deixa de ter uma visão
meramente técnica, de transmissão de conceitos de forma puramente imitativa, como
também refuta os princípios da “livre-expressão”, do “ deixar fazer espontâneo”, sem
interferência externa.
Na atual concepção entende-se que para aprender arte envolve não apenas uma
atividade livre de produção artística, mas também envolve compreender o que se faz e o
que os outros fazem, através do desenvolvimento da percepção estética e do
conhecimento do contexto histórico em que foi feita a obra.
A Arte pode ser definida de diferentes formas sendo que nenhuma dela chegou a
esgotar o seu conteúdo ou significado. Deve-se ter clareza da dificuldade de sua
definição partindo da diversidade relacionada a ela. Propicia uma aproximação e uma
reflexão sobre a diversidade de manifestações culturais, sendo que não existe um dizer
único e universal sobre Arte, pois vivemos enfrentando situações que nos permite fazer
várias opções teóricas que nos apoiam e enriquecem nossa proposta curricular e
metodológica. É contemplada como área do conhecimento que se preocupa com o
desenvolvimento do aluno em uma sociedade construída historicamente e em constante
transformação, sendo integrante da realidade social abrangendo grande diversidade de
realidades de diferentes épocas que devem ser relacionadas com a sociedade
contemporânea.
Arte é conhecimento na medida em que é criação e a
arte é uma forma de
trabalho que nos possibilita criar, e ao criar estamos recriando e a partir deste ponto
podemos tomar uma posição ante aos acontecimentos reais ou nos posicionar a uma
nova realidade mediante aos resultados obtidos.
No ensino médio as interpretações fundamentais da arte devem estar voltadas
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para a arte e ideologia e o seu conhecimento e a arte trabalho criador,
artísticas. Organizada e
estruturada por
123
produções
um conhecimento próprio, possuindo um
conteúdo social e tendo como objeto o ser humano, vista como uma forma de trabalho no
qual ao criar o ser humano recria e é capaz de tomar uma posição ante o mundo tendo
consciência que sem a criação e o trabalho a arte deixa de ser arte e não há
aprendizagem. O objeto de estudo deve estar voltado ao conhecimento estético
produzido pelas ciências humanas, filosofia, sociologia, psicologia, literatura, o
conhecimento artístico que vai do fazer artístico ao processo criativo e conhecimento
contextualizado envolvendo o conhecimento e o desenvolvimento estético e artístico do
aluno e do meio em que vive bem como o conhecimento em arte observando e
analisando o estudo da origem histórica e social do conhecimento específico da arte
obtendo neste contexto compreender que através da composição e organização desses
elementos formais e conhecimentos dos movimentos e períodos históricos organizados
através da técnica, estilo e do conhecimento uma composição que se materializa como
obra de arte relacionada a diferentes períodos e movimentos.
Em relação aos conceitos, teorias e práticas da disciplina de arte no ensino médio
e profissionalizante, a arte e cultura deve propiciar ao aluno reflexões e respeito da
diversidade cultural, proporcionando uma educação emancipadora que deve levar o
aluno ao auto conhecimento, desenvolvendo a sensibilidade, a imaginação, a reflexão
crítica, provocando, informando e levando a novas criações artísticas que despertem o
interesse por valores e possibilitem reconhecer o outro em si e valorizar no outro a
capacidade de manifestar-se na diversidade. Quanto a associação da arte com a
linguagem a disciplina de arte deve permitir ao aluno o interpretar linguagens das artes
visuais, dança, música, teatro procurando organizar conteúdos estruturantes que
articulam arte com a cultura e a linguagem como produto de um conjunto de idéias,
crenças e doutrinas próprias de uma sociedade, época ou classe não só como ideologia,
mas como parte integrante das produções artísticas gerando uma contextualização.
Deve-se estudar arte principalmente para termos oportunidades de situar
historicamente com a produção artística, podemos compreender melhor o contexto no
qual estamos inseridos e já que vivemos em um mundo que troca sua paisagem, suas
informações, produtos, imagens e convivemos diariamente com produção infinita
estudando arte podemos aprender e avaliar melhor o mundo em que vivemos, deixando
de ser apenas observadores passivos para nos tornar pessoas críticas e criativas e mais
conscientes, percebendo, perguntando, enfim, interpretando o mundo em que vivemos.
Conceber a arte como possuidora de conhecimentos específicos, propiciando
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124
situações que visem o entendimento da diversidade cultural e à importância dos bens
culturais como um conjunto de saberes. Criar condições de aprendizagem ampliando as
possibilidades de análise das linguagens artísticas partindo da idéia de que as mesmas
são constituídas de produções culturais que podem ser interpretadas por meio do
conhecimento dos códigos presentes nas linguagens artísticas. Colaborar para que os
alunos se sintam parte formadora e transformadora da cultura e da sociedade,
assegurando o desenvolvimento da imaginação e autonomia do mesmo.
Compreender o papel da teoria estética e não concebê-la como uma definição e
sim como uma referência para pensar a arte e seu ensino gerando conhecimento e
articulando saberes cognitivos, sensíveis e sócio- histórico.
Analisar o modo de relação do homem com a realidade, forma e espaço.
ampliando o repertório cultural do aluno a partir dos conhecimentos estéticos, artísticos,
ideológico aproximando-o do
universo cultural da humanidade em suas diversas
linguagens construídas historicamente e em constante transformação que contribuem
para a construção da identidade pessoal e social o entendimento de outras culturas e
contribuindo para o desenvolvimento global.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES, BÁSICOS
Deve-se valorizar os conteúdos que foram construídos e que cada aluno trouxe de
forma intensa: a familiarização com as diversas formas de produção, experiências,
criação sendo este o momento que dará início ao desenvolvimento de suas
manifestações e sensibilidades aos conteúdos específicos e estruturantes, articulando a
arte e a cultura, associando a arte com a linguagem envolvendo os conteúdos
estruturantes como: elementos básicos das linguagens artísticas, produções das
manifestações artísticas, elementos contextualizadores, elementos formais, movimentos
e períodos. Diante disso: os elementos formais organizados através da técnica do estilo,
da composição dos movimentos e períodos associado ao conteúdo estruturante haverá
possibilidade do ser humano, criar, recriar e tomar uma posição em relação a sua criação.
Em arte deve-se trabalhar com:
•
Os conhecimentos construídos historicamente e os que trazemos
•
A leitura das obras artísticas (familiarização com as diversas formas de produções
artísticas);
•
A prática artística (o fazer que é o momento do exercício da imaginação e criação
na qual, a sensibilidade opera de forma intensa);
•
Deve ter consciência que é preciso conhecer para analisar e apreciar a arte
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125
superando uma visão restrita ao gosto destacando a importância dos conteúdos
estruturantes que serão: Elementos formais: (linha, cor, timbre, altura, duração
ação, personagem, corpo... );
•
Composição: ( figurativa, abstrata, bidimensional, tridimensional, harmonia,
enredo, coreografia... );
•
Movimentos e períodos: (Medieval, barroco, romantismo, vanguardas artísticas);
Através dos conteúdos estruturantes podemos compreender o sentido da arte em
nossa vida tanto no presente quanto no passado.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
MÚSICA Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ponto
Linha
Superfície
ARTES
VISUAIS Textura
Volume
Luz
Cor
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E PERÍODOS
Ritmo
Melodia
Harmonia
Tonal
Modal
Contemporânea
Escalas
Sonoplastia
Estrutura
Gênero: erudita,
folclórica …
Técnicas: instrumental,
vocal, mista,
improvisação...
Arte Greco-Romana, Arte Oriental,
Arte Africana, Arte Medieval,
Renascimento, Rap, Tecno, Barroco,
Classicismo, Romantismo,
Vanguardas Artísticas, Arte
Engajada, Música Serial, Música
Eletrônica, Música Minimalista,
Música Popular Brasileira, Arte
Popular, Arte Indígena, Arte
Brasileira, Arte Paranaense, Indústria
Cultural, Word Music, Arte LatinoAmericana...
Figurativa
Abstrata
Figura-fundo
Bidimensional
Tridimensional
Semelhanças
Contrastes
Ritmo visual
Gêneros:
Paisagem,
retrato, natureza-morta...
Técnicas:
Pinturas,
gravura,
escultura,
arquitetura,
fotografia,
vídeo...
Arte Pré-histórica, Arte no Antigo
Egito, Arte Greco-Romana, Arte PréColombiana, Arte Medieval, Arte
Bizantina, Arte Romântica, Arte
Gótica, Renascimento, Barroco,
Neoclassicismo, Romantismo,
Realismo, Impressionismo,
Expressionismo,Fauvismo,Cubismo,
Abstracionismo, Dadaísmo,
Construtivismo, Surrealismo, Op-art,
Pop-art, Arte Naïf, Vanguardas
artísticas, Arte Popular, Arte
Indígena, Arte Brasileira, Arte
Paranaense, Indústria Cultural, Arte
Latino-Americana, Muralismo...
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126
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
TEATRO
ELEMENTOS COMPOSIÇÃO
FORMAIS
MOVIMENTOS E PERÍODOS
Personagem
( expressões
corporais,
vocais,
gestuais e
faciais)
Representação
Texto Dramático
Dramaturgia
Roteiro
Espaço Cênico,
Sonoplastia, iluminação,
cenografia, figurino,
adereços, máscara,
caracterização e
maquiagem
Gêneros: Tragédia,
Comédia, Drama, Épico,
Rua, etc
Técnicas: jogos teatrais,
enredo, Teatro direto,
Teatro indireto
(manipulação, bonecos,
sombras...), improvisação,
monólogo, jogos
dramáticos, direção,
produção...
Arte Greco-Romana, Arte
Oriental, Arte Africana, Arte
Medieval, Renascimento,
Barroco, Neoclassicismo,
Romantismo, Realismo,
Expressionismo, Vanguardas
Artísticas, Teatro Dialético,
Teatro do Oprimido, Teatro
Pobre, Teatro Essencial,
Teatro do Absurdo, Arte
Engajada, Arte Popular, Arte
Indígena, Arte Brasileira, Arte
Paranaense, Indústria
Cultural, Arte LatinoAmericana...
Eixo
Dinâmica
Aceleração
Ponto de apoio
Salto e queda
Rotação
Formação
Deslocamento
Sonoplastia
Coreografia
Gêneros: folclóricas, de
salão, étnica...
Técnicas: improvisação,
coreografia...
Arte Pré-Histórica, Arte GrecoRomana,
Arte
Medieval,
Renascimento,
Barroco,
Neoclassicismo, Romantismo,
Expressionismo, Vanguardas
Artísticas, Arte Popular, Arte
Indígena, Arte Brasileira, Arte
Paranaense, Dança Circular,
Indústria
Cultural,
Dança
Clássica, Dança Moderna,
Dança contemporânea, Hip
Hop, Arte Latino-Americana...
Ação
Espaço
DANÇA
Movimento
conseguinte Corporal
Tempo
Espaço
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CONTEÚDOS BÁSICOS
6º ANO
Leitura das qualidades plástica e da realidade.
Elementos Visuais
•
Ponto e Pontilhismo (no contexto de impressionismo)
•
Linha (arte abstrata)
•
Plano (formas geométricas no período cubista)
•
Arte com polígonos nas obras de arquitetura e decoração, etc
•
Ate com triângulos, nas pinturas esculturas
•
Arte com quadriláteros
Estudo da Cor
•
Cor da natureza
•
Cor, forma e movimento
•
Cores primárias
•
Pintores primitivos
•
Cores secundárias
Composição: Bidimensional (duas dimensões):
•
Desenho
•
Pintura
•
Gravura
•
Mosaico
Composição Tridimensional (três dimensões)
•
Dobradura
•
Modelagem
Teatro – Organização da ação dramática a partir da história:
•
Temas do Folclore Nacional;
•
Lendas brasileiras e paranaenses
•
Personagem: características (vocais, corporais e faciais)
•
Ação dramática: (dramatização, mímica e coreografia)
127
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•
128
Música e dança- Audição de diferentes padrões sonoros a partir da relação da
história do homem com a história da música e dança.
Gêneros Musicais
- Elementos das culturas africana, indígena nas suas manifestações brasileiras.
(capoeira, samba de roda, danças de natureza religiosa, máscara e escultura).
•
Folclórica
•
Popular
•
Elementos sonoros: altura, duração, ritmo, intensidade, timbre
•
Instrumentos musicais
•
Movimentos corporais, dança
•
Audição de diferentes tipos de sons
•
Coreografias improvisadas
7ºANO
Elementos Visuais:
Como meio expressivo
•
Ponto (densidade e localização)
•
O ponto na natureza
•
Ponto gráfico
•
Linha ( direção, posição)
•
Plano (limite, dimensões)
•
Luz ( claro e escuro)
•
Cor e arte
•
Primeiras cores utilizadas
•
Cor ( escalas cromáticas)
•
Monocromia
•
Policromia
•
Cores quentes, frias
•
Cores primárias e secundárias
•
Textura (própria e produzidas)
•
Composição bidimensional (desenho, pintura).
•
Vitral (recorte e colagem)
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129
•
Arte círculo e circunferência nas obras arquitetônicas, decoração, etc
•
Gravuras
•
Composição tridimensional: (maquete, modelagem e escultura)
•
Releitura (semana 22 e movimento modernista: Tarsila do Amaral, Lasar Segal,
Portinari, Di Cavalcante)
Organização de ação dramática
•
Ação dramática
•
Temas do folclore (lendas, música e mito)
•
Dramatização
•
Poesia
•
Mímica
Leitura das qualidades sonoras da realidade
•
Sons cultural-natural
•
Música africana
•
Canto gregoriano
•
Folclóricas e polares
•
Coreografias improvisadas
•
Dança folclórica, popular e contemporânea
8º ANO
Elementos visuais
•
Ponto (densidade e localização)
•
Linha (direção, extensão, posição)
•
Arte linear
Evolução das cores
•
Luz (claro e escuro)
•
Cor (tonalidade)
•
Harmonia das cores: complementares, policromia, monocromia, análogas
•
Cor Círculo cromático (primária, secundária e terciária)
•
Disco de Newton
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•
130
Textura
Composição: bidimensional
•
Colagem e pintura
•
Paisagens
•
Retratos
•
História em Quadrinhos
•
Natureza morta
•
Desenho
•
Pintura
Tridimensional
•
Escultura
•
Maquete
•
Formas geométricas - destaque na decoração azulejaria e arquitetura
Teatro – elementos
•
Ação dramática
•
Temas do folclore
•
Lendas
•
Repentes
•
Personagens
•
Espaço cênico
•
Elementos sonoros
•
Dramatização
•
Improvisação
•
Mímica
Música e dança - Produções sonoras Elementos formadores do som
•
Altura
•
Timbre
•
Intensidade
•
Duração
•
Sons naturais e artificiais
•
Instrumentos musicais (corda, sopro, etc.)
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Qualidade sonora
•
Melodia
•
Harmonia
•
Gêneros musicais- contemporânea, popular, folclórica, regional, etc
9ºANO
Elementos visuais
Ponto (representação)
•
Linha (criação de plano e volumes)
•
Luz (clara e escura e sombra)
•
Cor (escalas, valores)
Composição – Bidimensional
•
Desenho - figurativo e abstrato
•
Pintura
•
Paisagens
•
Propaganda
•
Logotipo
Composição tridimensional
•
Escultura
•
Maquete
Teatro - a relação dos homens com a realidade na ação dramática
•
Temas de folclore
•
Textos literários
•
Poesias
•
Músicas
•
Personagens
•
Expressão verbal e facial
Espaço cênico
•
Elementos sonoros e visuais (Modos de representar):
131
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132
•
Teatro
•
Improvisação
•
Dramatização
•
Dança e música: Leitura das qualidades sonoras da realidade
•
Música e danças folclóricas e populares
•
Obras musicais atuais e de culturas diferentes, (eruditas, populares)
•
Mensagem e significado
Elementos sonoros
•
Altura
•
Timbre
•
Densidade
•
Duração
Qualidades sonoras – Gênero Musical
•
Instrumentos Musicais.
1ª SÉRIE
CONTEÚDOS: ARTES VISUAIS, MÚSICA, TEATRO, DANÇA
ELEMENTOS FORMAIS:
•
Um mundo de cores
•
Cores primárias e secundárias
•
Branco e o preto
•
Cores quentes e frias
•
Cores complementares
•
As cores no nosso dia a dia
•
Uma luz na história da arte ( barroco, XVII a luz como elemento de tensão)
•
Luz: a energia para ver
•
Mescla aditiva de cor – a luz que soma
•
Mescla subtrativa de cores – a tinta absorvendo a luz
•
Qualidades da cor: luminosidade, saturação, contraste, tonalidade (A cor no
nosso dia a dia e nas obras de arte, cores, luz, uso da cor em todos os
períodos, aspectos físicos da cor e como acontece a visão humana, os
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133
resultados visuais possíveis de se obter nas composições)
MÚSICA, IMAGENS E SONS
•
Ópera
•
O som no cinema
•
A música no cinema
•
Conhecendo os sons fontes sonoras: timbre, intensidade, altura, densidade,
duração
•
Compor a música: harmonia, melodia e ritmo
•
Classificação das músicas: instrumental, vocal - “A capella“, música mista
(instrumentos e vozes)
•
Renascimento musical
•
Instrumentos sonoros
TEATRO
•
Teatro ritual sagrado
•
Teatro na Grécia Antiga: personagens, ação, espaço cênico, espectador
•
Relação entre o teatro Medieval e Religiosidade
•
A comédia Dell arte, o teatro de máscaras, pantomina
•
Teatro com função social política
•
Funções do teatro nos dias de hoje: o teatro do oprimido
•
O jogo e o teatro
•
A ação
•
Formas de ação
•
Improvisação
DANÇA
•
Dançando na história
•
Os elementos da dança
•
Espaço
•
Tempo
•
Coreografia na dança
•
Gêneros da dança
•
Dança étnica
•
Dança folclórica
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•
Dança de salão
•
Danças promovidas pela indústria cultural
134
COMPOSIÇÃO
•
Decomposição da luz branca
•
Cores primárias pigmento – magenta (rosa), amarelo, ciano (azul). Cores
secundárias pigmento – vermelho ( amarelo + magenta, verde ), ( ciano +
amarelo ), azul ( ciano + magenta )
•
Cores neutras
•
Painéis, figurativo, abstrato
•
Malha quadriculada
•
Paisagens, bidimensional
•
Releitura de obra de arte
•
Cor presença de luz
•
Luz que soma, absorve luminosidade, saturação, contraste e tonalidade
(composição figurativa, abstrata, bidimensional, tridimensional, semelhanças,
contrastes, ritmo visual - retratar a cor no nosso dia-a-dia nas obras de arte,
como acontece na visão humana os resultados visuais possíveis de se obter
nas composições)
MÚSICA, IMAGENS E SONS
•
Do que são feitas as imagens e os sons
•
Timbre, intensidade, altura, densidade e duração
•
Harmonia, melodia e ritmo
•
“A Capella”, música mista ( instrumentos e vozes )
•
Músicas que ouvimos hoje exploram um universo amplo e por vezes caótico de
diversidades rítmicas, melódicas e harmônicas
TEATRO
Representação, sonoplastia, iluminação, cenografia, roteiro, enredo, técnicas,
gêneros, pesquisas, jogadores, regras, tempo e espaço, expressões corporais, vocais,
faciais, gestos, reconhecimento do espaço.
DANÇA
•
Movimento corporal
•
Espaço: formação inicial, níveis altos, médios e baixos, salto e queda, direção,
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rotação, deslocamento
•
Dança como expressão de sentimentos, meu corpo, minha dança
•
Dança de espetáculo balé
•
Minha dança, minha origem
•
Italiana da tarantela, portugueses, africanos, espanhóis, espanhóis, alemães,
poloneses, japoneses, quadrilha, carnaval, frevo, maracatu
•
Tango, valsa, salsa, merengue, rumba, samba, bolero
•
Desfiles de carnaval, fanfarras, funk, rock pesado, axé, music pagode
MOVIMENTOS E PERÍODOS
•
Pré-história, Egito, Contemporânea
•
Expressionismo (linhas, cores, formas, pinturas abstratas e figurativas)
•
Pré-história das paredes das cavernas aos muros das cidades, paleolítico
inferior (500.000a.c 30.000 a.C.), paleolítico superior (30.000 a. C a 10.000),
neolítico (10.000 a.C. Até o surgimento da escrita a.C. De 3.000 a.C.)
•
Egito: localização povo egípcio, deuses, personagens, lei da frontalidade,
política, esportes, educação, família
•
Idade média: períodos artísticos- Bizantino, Romântico, Gótico: Técnicas
utilizadas – mosaico e afresco, pergaminho, tela, papel e parede urbana como
suporte, grafite pichação, embora semelhantes times que não jogam para o
mesmo lado, o corpo como suporte da arte (piercing, tatuagem), suporte
artístico na era digital
•
Surrealismo
•
Pop art
•
Arte popular (Mestre Vitalino 1909 a 1963), Carranca em miniatura, serigrafia,
história em quadrinhos, balões, recursos gráficos, onomatopeias, colagem
•
Arte brasileira
•
Independência ou Morte: O grito do Ipiranga
•
Independência e arte – O grito da semana de 1922
•
O movimento antropofágico iniciado em 1928
•
Um País rico em estilos
•
Arte Paranaense
•
Paranismo, um movimento Paranaense
•
O pré-modernismo paranaense
•
Impressionismo movimentos ocorridos durante a segunda metade do século
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136
XIX
•
Fauvismo ou fovismo – 1904 a 1908
2ª SERIE
CONTEÚDOS: ARTES VISUAIS, MUSICA, TEATRO, DANÇA
ELEMENTOS FORMAIS
Um mundo de cores
Cores primárias e secundárias
Branco e o preto
•Cores quentes e frias
•Cores complementares
•As cores no nosso dia a dia
•Uma luz na história da arte (barroco, XVII a luz como elemento de tensão)
•Luz: a energia para ver
•Mescla aditiva de cor – a luz que soma
•Mescla subtrativa de cores – a tinta absorvendo a luz
•Qualidades da cor: luminosidade, saturação, contraste, tonalidade (a cor no nosso
dia a dia e nas obras de arte, cores, luz, uso da cor em todos os períodos, aspectos
físicos da cor e como acontece a visão humana, os resultados visuais possíveis de se
obter nas composições)
•MÚSICA, IMAGENS E SONS
•Ópera
•O som no cinema
•A música no cinema
•Conhecendo os sons fontes sonoras: timbre, intensidade, altura, densidade,
duração
•Compor a música: harmonia, melodia e ritmo
•Classificação das músicas: instrumental, vocal - “ A capella “, música mista
( instrumentos e vozes )
•renascimento musical
•Instrumentos sonoros
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TEATRO
•Teatro
ritual sagrado
•Teatro
na Grécia Antiga: personagens, ação, espaço cênico, espectador
•Relação
entre o teatro Medieval e Religiosidade
•A comédia
•Teatro
com função social política
•Funções
•O
Dell arte, o teatro de máscaras, pantomina
do teatro nos dias de hoje: o teatro do oprimido
jogo e o teatro
•A ação
•Formas
de ação
•Improvisação
DANÇA
•Dançando
•Os
na história
elementos da dança
•Espaço
•Tempo
•Coreografia
•Gêneros
•Danças
na dança
da dança
étnicas
•Dança
folclórica
•Dança
de salão
•Danças
promovidas pela indústria cultural
COMPOSIÇÃO
•Decomposição da luz branca
Cores primárias pigmento – magenta ( rosa), amarelo, ciano ( azul ). Cores
secundárias pigmento – vermelho ( amarelo + magenta, verde ), ( ciano + amarelo ), azul
( ciano + magenta )
Cores neutras
Painéis, figurativo, abstrato
Malha quadriculada
Paisagens, bidimensional
Releitura de obra de arte
Cor presença de luz
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138
Luz que soma, absorve luminosidade, saturação, contraste e tonalidade
(composição figurativa, abstrata, bidimensional, tridimensional, semelhanças, contrastes,
ritmo visual ( retratar a cor no nosso dia a dia nas obras de arte, como acontece na visão
humana os resultados visuais possíveis de se obter nas composições)
MÚSICA, IMAGENS E SONS
Do que são feitas as imagens e os sons
Timbre, intensidade, altura, densidade e duração
Harmonia, melodia e ritmo
“ A Capella”, música mista ( instrumentos e vozes )
Músicas que ouvimos hoje exploram um universo amplo e por vezes caótico de
diversidades rítmicas, melódicas e harmônicas
TEATRO
Representação, sonoplastia, iluminação, cenografia, roteiro, enredo, técnicas,
gêneros, pesquisas, jogadores, regras, tempo e espaço, expressões corporais, vocais,
faciais, gestos, reconhecimento do espaço
DANÇA
Movimento corporal
Espaço: formação inicial, níveis altos, médios e baixos, salto e queda, direção,
rotação, deslocamento
Dança como expressão de sentimentos, meu corpo, minha dança
Dança de espetáculo balé
Minha dança, minha origem
Italiana da tarantela, portugueses, africanos, espanhóis, espanhóis, alemães,
poloneses, japoneses, quadrilha, carnaval, frevo, maracatu
Tango, valsa, salsa, merengue, rumba, samba, bolero
Desfiles de carnaval, fanfarras, funk, rock pesado, axé, music, pagode
MOVIMENTOS E PERÍODOS
Expressionismo ( linhas, cores, formas, pinturas abstratas e figurativas )
Renascimento
Gênios do renascimento ( Michelangelo Buonarroti – 1475-1564 ), ( Rafael Sanzio
1483-1520 ), ( Leonardo da Vinci 1452-1519)
Realismo e surrealismo
Realismo e modernismo
Pop art
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Arte popular ( Mestre Vitalino 1909 a 1963 ), Carranca em miniatura, serigrafia,
história em quadrinhos, balões, recursos gráficos, onomatopeias, colagem
Arte brasileira
Independência ou Morte: O grito do Ipiranga
Independência e arte – O grito da semana de 1922
O movimento antropofágico iniciado em 1928
Um País rico em estilos
Arte Paranaense
Paranismo, um movimento Paranaense
O pré-modernismo paranaense
Fauvismo ou fovismo – 1904 a 1908
As leis 10.639/03 e 11.645/08, referentes à Cultura Afro Brasileira, Africana e
Indígena, serão trabalhadas através de músicas, máscaras, representações teatrais e
áudios visuais, reproduções de vídeos e etc.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Propõe-se através dos conteúdos específicos da disciplina uma metodologia crítica
e histórica em um espaço de discussão de temáticas fundamentais para o
desenvolvimento da cidadania. Um trabalho coletivo articulado aos conhecimentos
universais manifestando respeito às diferentes culturas ( indígena, afro brasileira e do
campo).
Entre as possibilidades de trabalho é possível recorrer ao uso de recursos
tecnológicos como ( TV Paulo Freire, Portal da Educação, câmera digital, filmadora).
É um espaço no qual se reflete e discute a realidade, sendo a prática social o
ponto de partida para as problematizações, situando o objeto de estudo na realidade em
que foi criado, composta por fatores sociais, econômicos, políticos e culturais.
O tratamento dos conteúdos
deverá considerar: as produções, manifestações
artísticas presentes na comunidade, na região e nas várias dimensões da cultura. As
peculiaridades culturais de cada aluno e escola como ponto de partida para a ampliação
dos saberes; as situações de aprendizagem que permitam ao aluno compreender os
processos de criação e execução nas linguagens artísticas.
Para contextualizar os conteúdos serão contempladas nesta disciplina
legislação:
a
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140
–
Lei 10.639/03 ( trata da História e Cultura Afro Brasileira e Africana);
–
Lei 11.645/08 (referente a História e Cultura Afro Brasileira e Indígena);
–
Lei 13.381/01 ( História do Paraná);
–
Lei federal 11.769/08 ensino de música;
–
Lei federal 11.525/07 direito das crianças e adolescentes;
–
Decreto nº 1.143/99, portaria 413/02, educação tributária;
–
Lei federal 9.795/99, Educação Ambiental;
–
Lei 9.294/96, Prevenção ao uso indevido de drogas;
–
Lei 120/99, Sexualidade humana;
–
Lei 8.069/90, Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente;
–
Lei 18.118 de 24/06/2014 dispõe sobre a proibição do uso de
aparelhos/equipamentos eletrônicos em salas de aula para fins não pedagógico no
Estado do Paraná;
–
Lei 17.335/2012 - dispõe sobre a instituição da política de conscientização,
prevenção e combate ao bullying nas instituições da rede pública e privada;
–
Lei 10.741 de 03/10/2003 – Estatuto do Idoso – dispõe sobre os direitos do
–
Lei Federal 9.795/1999 e Lei Estadual 17.505/2013 e Resolução CNE/CP
idoso;
02/2012 – Educação Ambiental.
Pesquisar características, gêneros, estilos técnicas, correntes artísticas, partindo
do conhecimento prévio do aluno, fazendo-o estabelecer relações com as produções,
manifestações que ocorrem em sua realidade e em realidades distantes possibilitando a
construção do conhecimento em arte e ampliando sua visão de mundo.
Leitura sobre os signos presentes na leitura de massa para discutir uma leitura de
mundo que aponte outros pontos de vista provocando a criação de outros códigos e
signos e não apenas mera reprodução.
Exploração das linguagens artísticas considerando as várias manifestações
presentes na comunidade e na região.
O trabalho em sala de aula deve-se pautar pela relação que o ser humano tem
com a arte: produzir arte, desenvolver um trabalho artístico, sentir e perceber as obras
artísticas. Deve-se contemplar três momentos da organização pedagógica:
O sentir e perceber
O Trabalho artístico
O conhecimento em arte
Ampliar as possibilidades de análises das linguagens artísticas: nas artes visuais,
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141
explorando as visualidades em formato bidimensional, tridimensional e virtual em dança –
sendo o principal elemento o movimento a partir do seu desenvolvimento. na linguagem
musical priorizar a escuta consciente dos sons bem como a identificação das suas
propriedades e elementos formadores. A linguagem teatral – explora possibilidade de
improvisação, composição no trabalho com personagens, cenário.
•Propiciar aos alunos leituras sobre os signos presentes na cultura de massa para
se discutir. Leitura de mundo que aponta outros pontos de vista provocando a
criação de outros códigos e signos e não simples reprodução.
•Oferecer situações que visem o entendimento da diversidade cultural.
•Observar em obras de arte a expressividade das linhas, cores, formas contidas
nessas obras.
•Reconhecer que a linha pode dar ideia de dinamicidade, estabilidade, flexibilidade,
rigidez, vitalidade, ordem, desordem, realismo, religiosidade, irrealidade,
tristeza, alegria, angústia, doçura, solidão, sensação, etc.
Utilizar a cor e
analisar o que essa cor diz sobre seu estado de espírito e a do autor,
impressões ou sentimentos que refletem.
•Divisão da Pré-história, características, rabiscos, desenhos das inscrições
•encontradas nas paredes das cavernas, tumbas.
•Pesquisar afresco e mosaico.
•Utilizar sulfite e representar com vários tons: Lápis de cor, giz de cera, tinta,
•e comparar sua composição com uma outra de um artista que você escolheu.
•Apreciar auto retrato, observar os detalhes como rugas, linhas da barba ondulada,
leveza, etc; e fazer esboços variados.
•Pesquisar cuidados com percingis e tatuagens, expor em vídeos, etc.
•Recortar em revista e selecionar figuras para fazer colagens surrealistas, dar um
título.
•Questionar letras de músicas em diferentes linguagens. Elaborar e apresentar
dramatizando a cena aos colegas.
•Selecionar, recortar, elaborar composição que retrate a realidade brasileira
comparando-as com obras de artistas.
•Passeios pelas redondezas observando, fotografando, escrevendo, desenhando,
fazendo legendas e expondo em murais diferentes realidades.
•Selecionar um tema um beijo, uma briga, um encontro, criar um título e representar
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história em quadrinhos ou dramatizar apresentando diversos recursos gráficos.
•Fazer estudo sobre embalagens e montar esculturas dando um título.
•Assistir trechos de filmes de diferentes épocas, fazer montagens e trazer para
apresentar os resultados em seminários, debates.
•Pesquisar texto teatral e escolher uma cena ensaiar e apresentar aos colegas.
•Selecionar imagens de revistas, propaganda, obras de arte, e fazer composições
original e modificada, observando o efeito de cada um.
•Selecionar obras de arte como Mona Lisa, etc, e inspirar outras obras em versões
diferentes.
•Dramatizar resumos de comédias, tragédias de variadas formas, máscara,
pantomina, teatro, etc.
•Criar uma composição musical explorando sonoridades do dia-a-dia.
•Pesquisar diferentes compositores e formas musicais apresentar para a turma,
trazendo imagens e exemplos.
•Jogo de imaginação a partir de músicas escolhidas demonstrar atividades
esportivas sem uso de bola ou equipamento, somente com o seu corpo.
•Trazer objetos e a partir deles criar sons, ritmos, e apresentar para a turma.
•Criar instrumentos musicais .
•Pesquisar e expor os estilos de danças que você mais aprecia.
•Criar coreografia e transmiti-la aos colegas.
•Escolher uma música de sua preferência e criar uma coreografia.
•Observe obras de Tarsila do Amaral, destaque os elementos que lembre uma
paisagem tropical ou alguma cena brasileira, escreva um manifesto declarando
seus direitos, desejos, críticas e ideais para o País em que vivemos ( obra –
Operários de Tarsila do Amaral).
•Apresentar o levantamento das características das obras feitas pelo grupo sobre a
semana da Arte Moderna.
•Observar obras de artistas Paranaenses: Alfredo Andersen, Guido Viaro, Zaco
Paraná ( escultor ), Poty e os murais fazer reproduções e apresentá-las.
•Pesquisar e discutir sobre diferentes sons encontrados em uma floresta.
•Gravar diversos tipos de sons e trazer para sala de aula.
•Criar uma música, acrescentar sons e movimentos corporais.
•Pense em uma música: lenta, pagode, rap, etc.
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143
•Cante e dance um trecho dessa música para a turma.
•Pesquisar sobre uma dança de salão de sua preferência: valsa, salsa, bolero.
•Criar uma letra para apresentar uma dança promovida pela indústria cultural.
Ritmos e estilos livres: temas problemas sociais.
A metodologia de ensino implica em termos de currículo, tempo de aprendizagem,
utilização das TIC, atendimento individualizado,avaliação, pedagogia e formas de
agrupamentos e formas de agrupamento dos alunos nas atividades de sala de aula.
AVALIAÇÃO
Sendo o acesso sistematizado aos conhecimentos em arte feito por meio das
diferentes
linguagens
artísticas
deve-se
propiciar
aos
alunos
o
acesso
aos
conhecimentos presentes nos bens culturais por meio de um conjunto de saberes que lhe
permitam utilizar desses conhecimentos para compreensão das realidades e ampliá-los
ao seu modo de ver. Levar em conta as relações estabelecidas pelo aluno entre os
conhecimentos em arte e a sua realidade tanto no processo como na produção individual
e coletiva.
O professor deve ter conhecimento da linguagem artística em questão fazendo
uma relação entre o criador e o que foi criado. Valorizar o espontaneísmo, porém estar
centrado no conhecimento.
Ser processual sem estabelecer parâmetros comparativos
entre alunos.
Considerar
o desenvolvimento estético
dos conhecimentos.
levando em conta a sistematização
A avaliação deve ser um ato dinâmico que qualifica e oferece
subsídio para se diagnosticar todo um processo, respeitando os saberes e a cultura do
educando como ponto de partida, realizando as avaliações a partir das suas experiências
e das transformações que marcaram o seu trajeto educativo, visando a promoção moral e
intelectual dos alunos.
O professor deve ser investigador esclarecendo e organizando experiências
significativas de aprendizagem. Estar atento ao pensamento estético do aluno para
provocar
questões
e
esclarecer
ideias
sem
improvisações,
enriquecendo assim a interpretação e a compreensão, dando significado cumprindo sua
função de transformar e não apenas informar.
A avaliação deve ser transparente tanto para o educador quanto para o educando,
onde todos participam, discutem regras e critérios que devem acontecer durante o
processo da experiência e não apenas no final da atividade.
Na
concepção
de
que
arte
não
se
ensina,
se
expressa,
na
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144
espontaneidade, liberação de emoções, deve-se levar em consideração os aspectos
afetivos, avaliando não só a expressão do trabalho do aluno e sim sua leitura sobre a
realidade humana – social, seu posicionamento em relação a produção artística individual
ou em grupo, respeitando a liberdade de criação, analisando as diferentes produções
artísticas relacionadas às suas respectivas linguagens.
A avaliação deve assumir um caráter dinâmico contínuo e cooperativo que
acompanha toda a prática pedagógica e requer a participação de todos envolvidos no
processo educacional.
Sendo os conteúdos apenas ponto de referência não devemos avaliar a expressão
ou o trabalho do aluno, mas avaliar no seu trabalho o domínio que este vai adquirindo
nos modos de organização dos elementos formais e na composição artística, levando em
consideração que há momentos de organizar, de expressar as qualidades estéticas dos
objetos dos sons e realidade possibilitando expressar sua realidade humano social,
reconhecer diferentes sistemas de representações artísticas, fazer leitura de produção
ultrapassar a cópia imitação, ser capaz de construir a partir da sensibilidade estética, da
imaginação e do conhecimento técnico o trabalho artístico. Permitir a valorização do
conhecimento científico, filosófico e artístico, bem como a dimensão histórica das
disciplinas de maneira contextualizada numa linguagem que aproxime esses saberes da
sua realidade visando a construção do conhecimento por meio do diálogo e da pesquisa.
As propostas podem ser socializadas em sala com oportunidades do aluno
apresentar, refletir e discutir sua produção e a dos colegas, sem perder de vista a
dimensão sensível contida na aprendizagem dos conteúdos de artes, permitir ao aluno
posicionar-se em relação aos trabalhos artísticos estudados e produzidos.
Observação: Haverá adaptações curriculares para atender os alunos com necessidades
educacionais especiais.
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145
REFERÊNCIAS
AZEVEDO, Heloiza de Aquino. Coleção Aprendizagem Com Arte.
Carla Paula, Arte. História X Produção
– No 1 Editora, FTD.
ISIS Moura Tavares– Consuelo Alcione Borba Duarte Schlichta.
arte. IESDE (Inteligência
Educacional e Sistemas de Ensino).
Educação corpo e
JUNIOR, João Francisco Duarte. Fundamentos Estéticos da Educação – Papiros
Ed 7a Edição .
MEDEIROS, Celme Farias. Arte e Alegria – Ed Brasil S/A, Vol II e III.
Minimanual de Pesquisa – Arte
NATÁLIA Xavier/Albano Aguiner. Educação Artística Viver com Arte I, II, III e IV - Ed
Ática.
O Multiversos das Artes (Arte Visual) NOBEL – Sistema de Ensino
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Superintendência da Educação.
Departamento da Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras
da Educação Básica. Arte. Curitiba. 2008. Resolução nº 1986/2011 – GS/SEED.
________, Secretaria de Estado de Educação. Superintendência da Educação.
Departamento de Ensino Fundamental. História e cultura afro-brasileira e africana:
educando para as relações étnico-raciais. - Curitiba: SEED- PR., 2008. - (Cadernos
Temáticos).Observação: Haverá adaptações curriculares para atender os alunos com
necessidades educacionais especiais.
PAULA, Brondi Carla Arte. Ocidental – Arte, História X Produção.
PROENÇA, Graça. História da Arte –Ed Ática
VALLE, Raquel Martins. Arte brasileira – No 1 Editora, FTD.
VASCONCELLOS, Thelma. Educação Artística – Reviver Nossa Arte
–
Lei 10.639/03 ( trata da História e Cultura Afro Brasileira e Africana);
–
Lei 11.645/08 (referente a História e Cultura Afro Brasileira e Indígena);
–
Lei 13.381/01 ( História do Paraná);
–
Lei federal 11.769/08 ensino de música;
–
Lei federal 11.525/07 direito das crianças e adolescentes;
–
Decreto nº 1.143/99, portaria 413/02, educação tributária;
–
Lei federal 9.795/99, Educação Ambiental;
–
Lei 9.294/96, Prevenção ao uso indevido de drogas;
–
Lei 120/99, Sexualidade humana;
–
Lei 8.069/90, Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente;
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–
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Lei 18.118 de 24/06/2014 dispõe sobre a proibição do uso de
aparelhos/equipamentos eletrônicos em salas de aula para fins não pedagógico no
Estado do Paraná;
–
Lei 17.335/2012 - dispõe sobre a instituição da política de conscientização,
prevenção e combate ao bullying nas instituições da rede pública e privada;
–
Lei 10.741 de 03/10/2003 – Estatuto do Idoso – dispõe sobre os direitos do
–
Lei Federal 9.795/1999 e Lei Estadual 17.505/2013 e Resolução CNE/CP
idoso;
02/2012 – Educação Ambiental.
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147
BIOLOGIA
Apresentação da Disciplina de Biologia
A disciplina de Biologia tem como objeto de estudo o fenômeno VIDA. Ao longo da
história da humanidade, muitos foram os conceitos elaborados sobre este fenômeno,
numa tentativa de explicá-lo e, ao mesmo tempo, compreendê-lo.
A preocupação com a descrição dos seres vivos e dos fenômenos naturais levou o
ser humano a diferentes concepções de VIDA, de mundo e de seu papel como parte
deste. Tal interesse sempre esteve relacionado à necessidade de garantir a sobrevivência
humana.
Desde o paleolítico, o ser humano, caçador e coletor, as observações dos
diferentes tipos de comportamento dos animais e da floração das plantas foram
registradas nas pinturas rupestres como forma de representar sua curiosidade em
explorar a natureza.
No entanto os conhecimentos apresentados pela disciplina de Biologia no Ensino
Médio não resultam da apreensão contemplativa da natureza em si, mas dos modelos
teóricos elaborados pelo ser humano – seus paradigmas teóricos –, que evidenciam o
esforço de entender, explicar, usar e manipular os recursos naturais.
Para compreender os pensamentos que contribuíram na construção das diferentes
concepções sobre o fenômeno VIDA e suas implicações no ensino, buscou-se, na história
da ciência, os contextos históricos nos quais influências religiosas, econômicas, políticas
e sociais impulsionaram essa construção.
A história da ciência mostra que tentativas de definir a VIDA têm origem na
antiguidade. Ideias desse período, que contribuíram para o desenvolvimento da Biologia,
tiveram como um dos principais pensadores o filósofo Aristóteles (384 a.C. – 322 a.C.).
Este filósofo deixou contribuições relevantes quanto à organização dos seres vivos, com
interpretações filosóficas que buscavam, dentre outras, explicações para a compreensão
da natureza.
A necessidade de organizar, sistematizar e agrupar o conhecimento produzido pelo
ser humano fez surgir as primeiras universidades medievais, nos séculos IX e X, como as
de Bolonha e Paris. Nas universidades, sistematizou-se o conhecimento acumulado
durante séculos e passou-se a discutí-lo de maneira distinta do que ocorria nos centros
religiosos.
Com o rompimento da visão teocêntrica e da concepção filosófico-teológica
medieval, os conceitos sobre o ser humano passaram para o primeiro plano, iniciando
uma nova perspectiva para a explicação dos fenômenos naturais. Esse movimento da
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148
ciência compreendeu, assim, o processo de superação de ideias antigas e emergência
de novos modelos.
Os estudos de zoologia desenvolveram-se mais rapidamente a partir dos avanços
tecnológicos, posteriores a 1800, com o desenvolvimento das técnicas de conservação
dos animais que permitiram estudos anatômicos comparativos, dando novo impulso à
sistemática animal e aperfeiçoando as observações e descrições feitas por Aristóteles
(RONAN, 1987a; MAYR, 1998).
Nesse período surgiram novos conhecimentos biológicos, como por exemplo, a
classificação dos seres vivos numa escala hierárquica envolvendo diferentes categorias e
denominações: gênero, família, espécie, ordem. Entretanto, muitos naturalistas se
mantiveram sob a influência do paradigma aristotélico.
Com Linné, o sistema descritivo possibilitou a organização da Biologia pela
comparação das espécies coletadas em diferentes locais. Tal tendência refletiu a atitude
contemplativa e interessada em retratar a beleza natural, com a exploração empírica da
natureza pautada pelo método da observação e descrição, o que caracterizaria o
pensamento biológico descritivo.
Reafirma-se, assim, o conceito VIDA como objeto de estudo de Biologia.
No contexto dessas reflexões, entende-se, que a disciplina de Biologia contribui
para formar sujeitos críticos e atuantes, por meio de conteúdos que ampliem seu
entendimento acerca do objeto de estudo – o fenômeno VIDA – em sua complexidade de
relações, ou seja:
•
na organização dos seres vivos;
•
no funcionamento dos mecanismos biológicos;
•
no estudo da biodiversidade em processos biológicos de variabilidade
genética, hereditariedade e relações ecológicas;
•
na análise da manipulação genética.
Os marcos conceituais da construção do pensamento biológico foram utilizados
como critérios para escolha dos conteúdos estruturais e dos encaminhamentos
metodológicos presentes em cada contexto, os quais sempre estiveram sujeitos às
interferências, determinações, tendências e transformações da sociedade, aos valores e
ideologias, às necessidades materiais do homem em cada momento histórico. E tem
como objetivos:

Levar o aluno a desenvolver uma visão da relação inseparável entre conteúdo
específico e concepção pedagógica, compreendendo os objetivos da educação,
a estrutura do pensamento científico, a função da ciência na educação e o
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149
contexto social e cultural da ciência e da educação.

Proporcionar o entendimento dos alunos de que os conhecimentos biológicos
não se dissociam dos sociais, políticos, econômicos e culturais.

Relacionar diversos conhecimentos específicos entre si e com outras áreas de
conhecimento, priorizando o desenvolvimento de conceitos cientificamente
produzidos acompanhando os grandes debates científicos da atualidade.

Reconhecer e valorizar o papel da ciência e da tecnologia na construção do
mundo contemporâneo.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Os conteúdos estruturantes estão assim definidos: Organização dos Seres Vivos;
Mecanismos Biológicos; Biodiversidade; Manipulação Genética. Destaca-se que estes
conteúdos serão trabalhados de forma interligada, associada aos conteúdos básicos e
não fragmentada, permitindo o desenvolvimento conceitual e não o conceito como algo
pronto e acabado.
Os conteúdos estruturantes não estão especificados pro série, porque os
professores trabalharão de acordo com a necessidade e a intensidade desejada em cada
momento e estarão inseridos neles conteúdos específicos como podemos verificar
abaixo:
BIOLOGIA
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
BÁSICOS
Classificação
dos seres
vivos: critérios
taxonômicos e
filogenéticos.
Organização dos
Seres Vivos
Sistemas
biológicos:
anatomia,
morfologia e
fisiologia.
Mecanismos
de
ABORDAGEM
TEÓRICOMETODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
Em concordância com
a Diretriz Curricular do
Ensino de Biologia, a
abordagem dos
conteúdos devem
permitir a integração
dos quatro conteúdos
estruturantes de modo
que, ao introduzir a
classificação dos
seres vivos como
tentativa de conhecer
e compreender a
diversidade biológica,
agrupando-os e
categorizando-os seja
possível, também,
discutir o mecanismo
Espera-se que o aluno:
* Identifique e compare as
características dos diferentes grupos
de seres vivos;
* Estabeleça relações entre as
características especificas dos micro
-organismos, dos organismos vegetais
e animais, e dos vírus;
* Classifique os seres vivos quanto ao
número de células (uni celular e
pluricelular), tipo de organização
celular (procarionte e eucarionte),
forma de obtenção de energia
( autótrofo e heterótrofo) e tipo de
reprodução ( sexuada e assexuada);
* Reconheça e compreenda a
classificação filogenética ( morfológica,
estrtural e molecular) dos seres vivos;
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Mecanismos
Biológicos
Biodiversidade
Manipulação
genética
desenvolvimen de funcionamento, o
to
processo evolutivo, a
embriológico. extinção das espécies
e o surgimento natural
e induzido de novos
seres vivos. Deste
Mecanismos modo, a abordagem
celulares
do conteúdo
biofísicos e ”classificação de seres
bioquímicos. vivos” não se restringe
a único conteúdo
estruturante.
Ao adotar esta
Teorias
abordagem
evolutivas.
pedagógica, o início
do trabalho poderia
ser o conteúdo
“organismos
geneticamente
modificados”, partindose da compreensão
das técnicas de
Transmissão manipulação do DNA,
de
comparando-as com
características os processos naturais
hereditárias. que determinam a
diversidade biológica,
chegando à
classificação dos
Dinâmica dos seres vivos.
ecossistemas: Portanto, é
relações entre imprescindível que se
seres vivos e perceba a
interdependên interdependência entre
cia
os quatro conteúdo
com o
estruturantes. Outro
ambiente.
exemplo, é a
abordagem do
funcionamento dos
sistemas que
constituem os
Organismos diferentes grupos de
geneticamente seres vivos. Parte-se
modificados. do conteúdo
estruturante
Mecanismo Biológicos,
incluindo-se o
conteúdo estruturante
Organização dos
Seres Vivos, que
permitirá estabelecer a
comparação entre
sistemas, envolvendo ,
inclusive a célula seus
150
* compreenda a anatomia, morfologia,
fisiologia e embriologia dos sistemas
biológicos( digestório, reprodutor,
cardio vascular, respiratório, endócrino,
muscular, esquelético, excretor,
sensorial e nervoso);
*Identifique a estrutura e o
funcionamento das organelas
citoplasmáticas;
* Reconheça a importância e
identifique os mecanismos bioquímicos
e biofísicos que ocorrem no interior das
células;
* Compreenda os mecanismos de
funcionamento de uma célula:
digestão, reprodução, respiração,
excreção, sensorial, transporte de
substâncias;
* Compare e estabeleça diferenças
morfológicas entre os tipos celulares
mais frequentes nos sistemas
biológicos (histologia);
*Reconheça e analise as diferentes
teorias sobre a origem da vida e a
evolução das espécies;
* Reconheça a importância da
estrutura genética para manutenção da
diversidade dos seres vivos;
* Compreenda o processo de
transmissão das características
hereditárias entre os seres vivos;
* Identifique os fatores bióticos e
abióticos que constituem os
ecossistemas e as relações existentes
entre estes:
* Compreenda a importância e valorize
a diversidade biológica para
manutenção do equilíbrio dos
ecossistemas;
*Reconheça as relações de
interdependência entre os seres vivos
e destes com o meio em que vivem;
* Identifique algumas técnicas de
manipulação do material genético e os
resultados decorrentes de sua
aplicação / utilização;
* Compreenda a evolução histórica da
construção dos conhecimentos
biotecnológicos aplicados à melhoria
da qualidade de vida da população e à
solução de problemas sócioambientais;
* Relacione os conhecimentos
biotecnológicos às alterações
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componentes e
respectivas funções.
Neste contexto, é
importante que se
perceba que a célula
tanto pode ser
compreendida como
elemento da estrutura
dos seres vivos,
quanto um elemento
que permite observar,
comparar, agrupar e
classificar os seres
vivos. Da mesma
forma, a abordagem
do conteúdo
estruturante
Biodiversidade
envolve o
reconhecimento da
existência dos
diferentes grupos e
mecanismos
biológicos que
determinam a
diversidade,
envolvendo a
variabilidade genética,
as relações ecológicas
estabelecidas entre
eles e o meio
ambiente, e os
processos evolutivos
pelos quais os seres
vivos têm sofridos
modificações naturais
e as produzidas pelo
homem.
1ª Série:
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
•Organização dos seres vivos;
•Mecanismos biológicos;
•Biodiversidade;
•Manipulação genética.
151
produzidas pelo homem na diversidade
biológica;
* Analise e discuta interesses
econômicos, políticos, aspectos éticos
e bioéticos da pesquisa científica que
envolvem a manipulação genética.
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152
CONTEÚDOS BÁSICOS
•Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos
•Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia
•Mecanismos de desenvolvimento embriológico
•Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos
•Teorias evolutivas
•Transmissão das características hereditárias
•Dinâmica
dos
ecossistemas:
relações
entre
interdependência com o ambiente
•Organismos geneticamente modificados
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
•
Vida e Composição Química dos Seres Vivos
•
Vida e Energia
•
Ciclos da Matéria
•
Sucessão Ecológica
•
Desequilíbrios ambientais
•
Ecossistemas e Populações
•
Relações entre os seres vivos
•
Origem da Vida
•
Introdução à Citologia e Membranas celulares
•
Citoplasma e Organelas
•
Divisão Celular: Mitose e Meiose
2ª Série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
•Organização dos seres vivos;
•Mecanismos biológicos;
•Biodiversidade
•Manipulação genética
os
seres
vivos
e
a
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153
CONTEÚDOS BÁSICOS
Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos
Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia
Mecanismos de desenvolvimento embriológico
Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos
Teorias evolutivas
Transmissão das características hereditárias
Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vios e a interdependência
com o ambiente
Organismos geneticamente modificados
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
a.Vida e Composição Química dos Seres Vivos
b.Vida e Energia
c.Ciclos da Matéria
d.Sucessão Ecológica
e.Desequilíbrios ambientais
f.Ecossistemas e Populações
g.Relações entre os seres vivos
h.Origem da Vida
i.Introdução à Citologia e Membranas celulares
j.Citoplasma e Organelas
k.Divisão Celular: Mitose e Meiose
3ªSérie
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Mecanismos biológicos
Manipulação Genética
Biodiversidade
Organização dos Seres Vivos
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CONTEÚDOS BÁSICOS
Mecanismos
de desenvolvimento embriológico
Transmissão
das características hereditárias
Teorias
evolutivas
Dinâmica
dos ecossistemas: relações entre os seres vios e a interdependência
com o ambiente
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Embriologia
Histologia
Genética
animal
animal
- 1ª Lei de Mendel
Polialelia
Genética
Evolução
Ecologia
Nesta disciplina, será contemplada a legislação vigente: Lei 10.639/03 – História e
Cultura Afro- brasileira e Africana, Lei 11.645/08 – História e cultura dos povos indígenas,
Lei 9.795/99 – política nacional de educação ambiental.
Dessa forma, serão inseridos temas relacionados à História e Cultura AfroBrasileira e indígena através de análise e reflexão sobre a diversidade cultural e racial
reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na construção da sociedade e do país,
ressaltando os valores que precisam ganhar amplitude e status de conhecimento, na
perspectiva de uma sociedade multicultural e plurétnica, lei 11.645/03/08 que integra a
História e cultura Afro - brasileira e Indígena ao currículo de Ensino fundamental e Médio.
METODOLOGIA
Em concordância com a Diretriz Curricular do Ensino de biologia, abordagem dos
conteúdos, deve permitir a integração os quatro capítulos estruturantes de modo que, ao
introduzir a classificação dos seres vivos como tentativa de conhecer e compreender a
diversidade biológica, agrupando-os e categorizando-os, seja possível, também, discutir o
mecanismo de funcionamento, o processo evolutivo, a extinção das espécies e o
surgimento natural e induzido de novos seres vivos. Deste modo, a abordagem do
conteúdo, classificação dos seres vivos não se restringe a um único conteúdo
estruturante.
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155
Assim, o desenvolvimento dos Conteúdos Estruturantes deve ocorrer de forma
integrada, levando-se em conta que para discutir determinado conteúdos básicos,
necessita-se de conhecimentos contidos em outro modelo interpretativo, para se chegar à
compreensão do porquê determinados fenômenos acontecem e como a VIDA se
organiza na Terra e quais implicações dos avanços biológicos são decorrentes. Pretendese compreender o processo de construção do pensamento biológico presente na História
da Ciência e reconhecer a Ciência como uma construção humana, enquanto luta de
ideias, solução de problemas e proposição de novos modelos interpretativos, não
atendendo somente para seus resultados.
Dessa forma, o ensino dos conteúdos específicos de Biologia apontam para as
seguintes estratégias metodológicas de ensino: prática social, problematização,
instrumentalização, catarse e retorno à prática social.(GASPARIN, 2002; SAVIANI, 1997).
Para contextualizar os conteúdos serão contempladas nesta disciplina
a
legislação:
–
Lei 10.639/03 ( trata da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana);
–
Lei 11.645/08 (referente a História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena);
–
Lei 13.381/01 ( História do Paraná);
–
Lei federal 11.769/08 ensino de música;
–
Lei federal 11.525/07 direito das crianças e adolescentes;
–
Decreto nº 11.43/99, portaria 413/02, educação tributária;
–
Lei federal 9.795/99, Educação Ambiental;
–
Lei 9.294/96, Prevenção ao uso indevido de drogas;
–
Lei 120/99, Sexualidade humana;
–
Lei 8.069/90, Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente;
–
Lei 18.118 de 24/06/2014 dispõe sobre a proibição do uso de
aparelhos/equipamentos eletrônicos em salas de aula para fins não pedagógico no
Estado do Paraná;
–
Lei 17.335/2012 - dispõe sobre a instituição da política de conscientização,
prevenção e combate ao bullying nas instituições da rede pública e privada;
–
Lei 10.741 de 03/10/2003 – Estatuto do Idoso – dispõe sobre os direitos do
–
Lei Federal 9.795/1999 e Lei Estadual 17.505/2013 e Resolução CNE/CP
idoso;
02/2012 – Educação Ambiental.
Assim, ao utilizar-se desta estratégia metodológica e retomando as metodologias
que favoreceram a determinação dos marcos conceituais apresentados nas diretrizes
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156
curriculares para o ensino de Biologia, propõe-se a utilização das estratégias acima
citadas e considerar os princípios metodológicos utilizados naqueles momentos
históricos, porém, adequados ao ensino neste momento histórico.
A leitura e a escrita, merecem atenção especial, pois são propagadoras de
repetição e/ou de deslizamentos de significados dados ao conhecimento científico.
A metodologia de ensino, para os casos de inclusão, implica uma reforma radical
nas escolas em termos de currículo, tempo de aprendizagem, utilização das TIC,
atendimento individualizado,avaliação, pedagogia e formas de agrupamentos e formas de
agrupamento dos alunos nas atividades de sala de aula.
A metodologia de ensino implica em termos de currículo, tempo de aprendizagem,
utilização das TIC, atendimento individualizado,avaliação, pedagogia e formas de
agrupamentos e formas de agrupamento dos alunos nas atividades de sala de aula.
AVALIAÇÃO
A temática será abordada de modo a explorar os conteúdos estruturantes das
disciplinas de modo a interligá-los nas áreas de medicina, saúde, biotecnologia,
biodiversidade, educação, cultura, direito, etc. Podem ser explorados por exemplo, o
estudo das teorias antropológicas, teorização da noção de raça numa abordagem da
teoria racial crítica, isto é que se baseie na recuperação da história e da memória, em
oposição ao tradicional, empírico e estéril, estudo das características biológicas (biótipo)
dos diversos povos (sabe-se que a África é o berço da humanidade e que as maiores
civilizações se desenvolveram lá , que a civilização egípcia era negra); estudo da
biotecnologia (esta vem sendo adotada desde as civilizações gregas e egípcias na
fabricação de vinhos, queijos e cervejas); farmacologia: significado a pseudosuperioridade racial, enfim, sabendo que o currículo é um espaço de poder e , todas as
disciplinas com suas especificidades devem possibilitar a releitura e a valorização da
cultura, da história e da identidade africana e dos afro-descendentes, contribuindo assim
para o desenvolvimento do combate ao racismo e a outras formas de discriminação.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
1ª SÉRIE- Espera-se que o aluno:
*Classifique os seres vivos quanto ao número de células, tipo de organização
celular,forma de obtenção de energia e tipo de reprodução;
*Identifique a estrutura e o funcionamento das organelas citoplasmát icas;
*Reconheça a importância e identifique os mecanismos bioquímicos e biofísicos que
ocorre no interior das células;
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157
*Compreenda os mecanismos de funcionamento de uma célula: digestão,reprodução,
respiração, excreção, sensorial, transporte de substâncias;
* Compare e estabeleça diferenças morfológicas entre os tipos celulares mais freqüentes
nos sistemas biológicos (histologia);
*Reconheça e analise as diferenças teorias sobre a origem da vida e a evolução das
espécies;
*Identifique os fatores bióticos e abióticos que constituem os ecossistemas e as relações
existentes entre estes;
2ª SÉRIE – Espera-se que o aluno:
*Identifique e compare as características dos diferentes grupos de seres vivos;
*Estabeleça as características específicas dos micro-organismos, dos organismos
vegetais e animais e dos vírus;
*Reconheça e compreenda a classificação filogenética(morfológica, estrutural e molecular
dos seres vivos);
*Compreenda
a
anatomia,morfologia,fisiologia
biológicos(digestório,
e
embriologia
reprodutor,cardiovascular,respiratório,
dos
endócrino,
sistemas
muscular,
esquelético, excretor, sensorial e nervoso);
*Compreenda os mecanismos de funcionamento de uma célula: digestão, reprodução,
respiração, excreção, sensorial, transporte de substâncias.
3ª SÉRIE – Espera-se que o aluno:
*Reconheça e analise as diferentes teorias sobre a origem da vida e a evolução das
espécies;
*Reconheça a importância da estrutura genética para manutenção da diversidade dos
seres vivos;
*Compreenda o processo de transmissão das características hereditárias entre os seres
vivos;
*Identifique os fatores bióticos e abióticos que constituem os ecossistemas e as relações
existentes entre estes;
*Compreenda a importância e valorize a diversidade biológica para manutenção do
equilíbrio dos ecossistemas;
*Reconheça as relações de interdependência entre os seres vivos e destes com o meio
em que vivem;
*Identifique algumas técnicas de manipulação material genético e os resultados
decorrentes de sua aplicação/utilização;
*Compreenda a evolução histórica da construção dos conhecimentos biotecnológicos
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158
aplicados a melhoria da qualidade de vida da população e solução de conhecimentos
biotecnológico e alterações produzidas pelo homem na diversidade biológica;
*Analise e discuta interesses econômicos,políticos,aspectos éticos e bioéticos da
pesquisa científica que envolvem a manipulação genética.
Observação: Haverá adaptações curriculares para atender os alunos com necessidades
educacionais especiais.
REFERÊNCIAS
AMABIS E MARTHO. Biologia . Moderna.
CHEIDA, Luiz Eduardo. Biologia Integrada. Volume Único. FTE
CLÉZIO & BELLINELLO. Biologia (suplementos para o professor).Volume Único. Atual
Editora.
KRASILCHIK, Myrian. Prática de Ensino de Biologia. 4 ed. Ver. E Ampl. São Paulo:
Editora da Universidade de São Paulo. 2005 WWW.diaadiaeducacao.pr,gov.br
LAWRENCE, J. Biologia. Nova Geração.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Superintendência da Educação.
Departamento
da
Educação
Básica.
Diretrizes
Curriculares
Orientadoras
da Educação Básica. Biologia. Curitiba. 2008. Resolução nº 1986/2011 – GS/SEED.
________, Secretaria de Estado de Educação. Superintendência da Educação.
Departamento da Diversidade. Coordenação de Desafios Contemporâneos. Educação
Ambiental. - Curitiba : SEED – PR., Curitiba. 2008. (Cadernos Temáticos da Diversidade,
1).
_______, Secretaria de Estado de Educação. Superintendência da Educação.
Departamento de Ensino Fundamental. História e cultura afro-brasileira e africana:
educando para as relações étnico-raciais. - Curitiba: SEED- PR., 2008. - (Cadernos
Temáticos).Observação: Haverá adaptações curriculares para atender os alunos com
necessidades educacionais especiais.
PAULINO,Wilson Roberto. Biologia . Volume 1- Citologia e Histologia, volume 2- Seres
vivos e Fisiologia e volume 3 – Genética , Evolução e Ecologia. São Paulo. Ática . 2005.
–
Lei 10.639/03 ( trata da História e Cultura Afro Brasileira e Africana);
Lei 11.645/08 (referente a História e Cultura Afro Brasileira e Indígena);
–
Lei 13.381/01 ( História do Paraná);
–
Lei federal 11.769/08 ensino de música;
–
Lei federal 11.525/07 direito das crianças e adolescentes;
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–
Decreto nº 1.143/99, portaria 413/02, educação tributária;
–
Lei federal 9.795/99, Educação Ambiental;
–
Lei 9.294/96, Prevenção ao uso indevido de drogas;
–
Lei 120/99, Sexualidade humana;
–
Lei 8.069/90, Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente;
–
Lei 18.118 de 24/06/2014 dispõe sobre a proibição do uso de
aparelhos/equipamentos eletrônicos em salas de aula para fins não pedagógico no
Estado do Paraná;
–
Lei 17.335/2012 - dispõe sobre a instituição da política de conscientização,
prevenção e combate ao bullying nas instituições da rede pública e privada;
–
Lei 10.741 de 03/10/2003 – Estatuto do Idoso – dispõe sobre os direitos do
–
Lei Federal 9.795/1999 e Lei Estadual 17.505/2013 e Resolução CNE/CP
idoso;
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160
CIÊNCIAS
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento científico que
resulta da investigação da Natureza. Do ponto de vista científico, entende-se por
Natureza o conjunto de elementos integradores que constitui o Universo em toda sua
complexidade. Ao Homem cabe interpretar racionalmente os fenômenos observados na
Natureza; resultantes dás relações entre elementos fundamentais como tempo; espaço,
matéria, movimento, força, campo, energia e vida.
De
acordo
com
as
Diretrizes
Curriculares Estaduais (DCE’s), a Natureza legitima, então, os objetos de estudo das
ciências naturais e da disciplina de Ciências. Denominar uma determinada ciência
natural é uma maneira de enunciar tal forma de legitimação. Chauí (DCE’s) corrobora tal
afirmação ao lembrar que no século XIX, sob influência dos filósofos franceses e
alemães, dividiu-se o conhecimento científico a partir de critérios como: tipo de objeto
estudado, tipo de método empregado e tipo de resultado obtido. Assim, as chamadas
ciências naturais passaram a ser tomadas como um saber distinto das ciências
matemáticas; das ciências sociais e das ciências aplicadas, bem como dos
conhecimentos filosóficos, artísticos e do saber cotidiano. As relações entre os seres
humanos com os demais seres vivos e com a Natureza ocorrem pela busca de condições
favoráveis de sobrevivência. Contudo, a interferência do Homem sobre a Natureza
possibilita incorporar experiências, técnicas, conhecimentos e valores produzidos na
coletividade e transmitidos culturalmente. Sendo assim, a cultura, o trabalho e o processo
educacional asseguram a elaboração e a circulação do conhecimento científico,
estabelecem novas formas de pensar, de dominar a Natureza, de compreendê-la e se
apropriar dos seus recursos. Diante disso , a história e a filosofia da ciência mostram que
a sistematização do conhecimento cientifico evoluiu pela observação de regularidades
percebidas na Natureza, o que permitiu sua apropriação por meio da compreensão dos
fenômenos que nela ocorrem. Segundo KNELLER, a historicidade da ciência está ligada
não somente ao conhecimento científico, mas também às técnicas pelas quais esse
conhecimento é produzido, as tradições de pesquisa que o produzem e as instituições
que as apoiam. Nesses termos, analisar o passado da ciência e daqueles que a
construíram, significa identificar as diferentes formas de pensar sobre a Natureza,
interpretá-la
e
compreendê-la,
nos
diversos
momentos
epistemólogos contemporâneos, Gaston Bachelard
históricos.
Dentre
os
(1884-1962) contribuiu de forma
significativa com reflexões voltadas à produção do conhecimento científico, apontando
caminhos para a compreensão de que, na ciência, rompe-se com modelos científicos
anteriormente
aceitos
como
explicações
para
determinados
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161
fenômenos da natureza. Para esse autor existem três grandes períodos do
desenvolvimento do conhecimento científico: estado pré-científico, estado científico e
novo espírito científico.
No estado pré-científico esse pensamento representa, segundo Bachelard(1996),
um período marcado pela construção racional e empírica do conhecimento científico.
Este estado representa a busca da superação das explicações míticas, com base
em sucessivas observações empíricas e descrições técnicas de fenômenos da natureza,
além de intenso registro dos conhecimentos científico.
Este estado representa a busca da superação das explicações míticas, com base
em sucessivas observações empíricas e descrições técnicas de fenômenos da natureza,
além de intenso registro dos conhecimentos científicos desde a Antiguidade até fins do
séc. XVIII. RONAN afirma, que com o pensamento mítico, o ser humano se preocupava
com a divindade dos acontecimentos e não com as causas desses fenômenos. Pelo mito
e pelas divindades o ser humano expressava o entendimento do mundo natural sob o
ponto de vista “de um mundo divino
operando no mundo da natureza”.
Aristóteles (século III a.C.), ao propor um modelo de Universo único, finito e eterno,
composto por esferas que se dispunham em círculos concêntricos em relação à Terra,
descrevendo movimentos circulares perfeitos, formulou as bases para o modelo
geocêntrico. A explicação para a dinâmica do Universo, sistematizada por Aristóteles,
pressupunha a existência de um quinto elemento da Natureza, o éter, constituinte da lua,
dos planetas e das estrelas fixas; essas esferas consideradas superiores à esfera da
Terra, referência imóvel e central (modelo geocêntrico).
A alquimia, por sua vez, desde a Antiguidade, era uma prática que objetivava;
principalmente, a transmutação dos metais e a busca pelo elixir da vida eterna, com a
cura de todas as doenças (RONAN, 1997c). Outra interpretação da finalidade da alquimia
relacionava-a com uma prática de investigação a respeito da constituição da matéria para
dividir os compostos em elementos e estudar sua recombinação. Tal interpretação foi
superada no século XVIII.
No estado científico, o século XIX foi, segundo Bachelard (1996), um período
histórico marcado pelo estado científico, em que um único método científico é constituído
para a compreensão da Natureza.
No período do estado científico buscou-se a
universalidade do método cartesiano de investigação dos fenômenos da natureza, com
maior divulgação do conhecimento científico em obras caracterizadas por uma linguagem
mais compreensível.
No estado científico o mundo passa e ser entendido como mutável e o Universo
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162
como infinito. Novos estudos permitiram considerar a evolução das estrelas, as
evidências de mudanças na crosta terrestre e a extinção de espécies, bem como a
transformação da matéria e a conservação de energia.
Além dos conhecimentos produzidos a partir das pesquisas sobre a constituição da
matéria, desenvolveram-se estudos sobre a transformação e a conservação dessa
matéria na Natureza. Tais estudos, associados aos conhecimentos relativos à lei da
conservação da energia, contribuíram para o entendimento de que na Natureza ocorrem
ciclos de energia, o que se contrapôs à idéia de criação e destruição e estabeleceu
modelos de transformação da energia na Natureza. Nesse mesmo contexto, a mecânica
clássica e o modelo “newtoniano-cartesiano” influenciaram fortemente o pensamento
científico que, se apropriou das “verdades” mecanicistas para explicar o funcionamento
dos seres vivos, a, dinâmica da natureza, o movimento dos corpos celestes e os
fenômenos ligados à gravitação. O período do estado científico foi marcado, também,
por publicações de cunho científico não literárias, com linguagem menos apropriada à
divulgação, voltadas a uma elite intelectual que as acessava por meio dos cursos
universitários.
No estado do novo espírito científico configura-se também, como um período
fortemente, marcado pela aceleração da produção cientifica e a necessidade de
divulgação, em que a tecnologia influenciou e sofreu influências dos avanços científicos.
A preocupação crescente com a educação científica vem sendo defendida não só
por educadores em ciências, mas por diferentes profissionais; seus objetivos têm tido
uma grande abrangência. Nesse sentido, torna-se importante discutir os diferentes
significados e funções que se têm atribuído à educação científica com o intuito de
levantar referenciais para estudos na área de currículo, filosofia e política educacional
que visem analisar o papel da educação científica na formação do cidadão. Devemos
estar centrados no compreender o conteúdo científico e no compreender a função social
da ciência.
Pela natureza do conhecimento científico, não se pode pensar no ensino de seus
conteúdos de forma neutra, sem que se contextualize o seu caráter social, nem há como
discutir a função social do conhecimento científico sem uma compreensão do seu
conteúdo. Os conteúdos de Ciências valorizam conhecimentos científicos das diferentes
ciências de referência - Biologia, Física, Química, Geologia, Astronomia, entre outras. O
ensino de Ciências deve promover inter-relações entre os conteúdos selecionados, de
modo a promover o entendimento do objeto de estudo da disciplina de Ciências. Essas
inter-relações devem se fundamentar nos Conteúdos Estruturastes (ciência atividade
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163
humana).
Dessa forma, o ensino de Ciências deixa de ser encarado como mera transmissão
de conceitos científicos, para ser compreendido como processo de formação de
conceitos científicos, possibilitando a superação das concepções alternativas dos
estudantes e o enriquecimento de sua cultura científica (LOPES, 1999). Espera- se uma
superação do que o estudante já possui de conhecimentos alternativos, rompendo com
obstáculos conceituais e adquirindo maiores condições de estabelecer relações
conceituais, interdisciplinares e contextuais, de saber utilizar uma linguagem que permita
comunicar-se com o outro e que possa fazer da aprendizagem dos conceitos científicos
algo significativo no seu cotidiano. E tendo como objetivos:

Resgatar no contexto histórico como se desenvolveu o conhecimento científico.
Abordar os conhecimentos científicos escolares, orientando que eles têm origem
nos modelos construídos a partir da investigação da Natureza.

Propiciar o acesso ao conhecimento da história da ciência, associando os
conhecimentos científicos com os contextos políticos, éticos, econômicos sociais
que originaram sua construção.

Propagar os conhecimentos científicos recentes, convictos que a produção
científica não deve ser entendida como uma verdade absoluta. Apropriar-se das
informações referentes os avanços científicos e tecnológicos, as questões sociais
e ambientais.

Propiciar o enriquecimento da cultura científica do aluno, rompendo, com
obstáculos conceituais e adquirindo maiores condições de estabelecer relações
conceituais e interdisciplinares do conhecimento.

Compreender: origem e evolução do Universo (Astronomia); a constituição dos
corpos (Matéria); a constituição dos sistemas orgânicos e fisiológicos (Sistemas
Biológicos); a conservação e transformação de energia (Energia); o conceito de
biodiversidade (Biodiversidade).

Utilizar uma linguagem que permita comunicar-se com o outro e que possa fazer
da aprendizagem dos conceitos científicos algo significativo no seu cotidiano.
Propiciar acesso aos conteúdos científicos escolares que tenham significados para
estabelecer relações “substantivas
e não arbitrárias” entre o que conhece de
aprendizagem anteriores e o que aprende de novo.

Propiciar
a
integração
conceitual
que
estabeleça
relações
conceituais,
interdisciplinares e contextuais; superando a construção fragmentada do
conhecimento.
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164
CONTEÚDOS DO ENSINO FUNDAMENTAL
6º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Astronomia, Matéria, Sistemas
Biológicos, Energia, Biodiversidade.
Conteúdos Básicos de Astronomia:
Universo - Galáxias, Movimento do Universo.
Sistema Solar
Movimentos Terrestres e Celestes - Eclipse do Sol, eclipse da Lua, fases da Lua,
constelações, dias e noites.
Movimentos Terrestres e Celestes - Rotação, translação, estações do ano.
Astros - Estrelas, planetas, planetas anões,- satélites naturais, anéis, meteoros,
meteoritos, cometas.
Conteúdos Básicos de Matéria:
Constituição da matéria - Conceito de matéria, atmosfera terrestre primitiva, camadas
atmosféricas, solos, rochas, minerais, água.
Conteúdos Básicos de Sistemas Biológicos:
Níveis de Organização - Organismo, sistemas, órgãos, tecidos, células, unicelular,
pluricelular, procarionte, eucarionte, autótrofo, heterótrofo.
Conteúdos Básicos de Energia:
Formas de Energia - Energia elétrica, energia eólica.
Conversão de Energia - Fontes de energia renováveis e não-renováveis.
Transmissão de Energia - Mudanças de estado físico.
Conteúdos Básicos de Biodiversidade:
Organização dos Seres Vivos - Deriva continental, Diversidade das espécies, extinção
de espécies, comunidade, população.
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Ecossistemas Conceito de biodiversidade, ecossistemas (dinâmica e características).
Os conteúdos específicos estão presentes nos conceitos fundamentais de
Ciências que podem estar relacionados com conceitos de mais de um conteúdo
estruturante, de acordo com o encaminhamento e as preferências do autor, garantindo a
articulação entre eles. Para tal, é necessário que os conteúdos específicos da disciplina
de Ciências sejam entendidos na sua complexidade de relações, envolvendo a
integridade de natureza científica, não dissociada em áreas de conhecimento físico,
químico ou biológico, mas acrescida das possíveis relações conceituais, interdisciplinares
e contextuais.
Evolução dos seres vivos
POSSÍVEIS RELAÇÕES.
RELACÕES CONCEITUAIS: vulcões, tsunamis, terremotos, desertos, chuva ácida,
fósseis, efeito estufa, ação do vento, luminosidade, tornados, camada de ozônio, gases,
fontes de energia renováveis e não renováveis, entre outras.
RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES: territórios brasileiros, lendas indígenas, leituras de
diferentes narrativas (língua portuguesa e língua estrangeira moderna), medidas de
grandezas, pinturas rupestres, renascença, esportes aquáticos, literatura brasileira e os
casos, de doenças, influência da altitude na prática de esportes, medidas de grandezas,
localização geográfica, distribuição dos seres vivos no planeta, Revolta da Vacina,
crescimento da população humana, as doenças e as condições sociais de moradias,
representação da natureza em obras de arte, evolução cultural do ser humano, formas de
comunicação humana, o ser humano e suas relações com o sagrado, mitos e outras
explicações sobre a origem da vida, distribuição da população humana, importação e
exportação de alimentos; práticas esportivas, taxas de natalidade, mortalidade e
fecundidade, medidas de grandezas, o contexto da Revolução científica, instrumentos’
musicais, órgãos sensoriais e a arte, entre outras.
RELAÇÕES DE CONTEXTO: instrumentos astronômicos, história da astronomia,
contaminação da água, desertificação, minerais e a tecnologia, joias, relógios e outros,
mineração, sismógrafos, poluição do solo, poluição da água, queimadas, desmatamento,
manejo do solo para agricultura, compostagem, contaminação do solo, conservação dos
aquíferos, tratamento da água, lixo tóxico, aquecimento global, biotecnologia, plástico
biodegradável, fibra ótica, elevadores hidráulicos, lixo e o ambiente, coleta seletiva de
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166
lixo, reservas ambientais - APA, código florestal brasileiro, fauna brasileira ameaçada de
extinção, ação humana nos ecossistemas, desmatamento, poluição do ar, balões e
aviões, instrumentos de voo, aquecimento global, saneamento básico, questões de
higiene, alimentos transgênicos, aterro sanitário, coleta seletiva e reciclagem, usinas
geradoras de energia, forno microondas, lâmpadas, chuveiro elétrico, consumo de
energia elétrica residencial, bússola, microfone e alto-falante, para quedas e asa delta,
tecnologia da comunicação, pilhas, baterias e questões ambientais, Código de Trânsito acidentes de trânsito, educação ambiental, educação do campo, agricultura e tecnologia,
entre outras.
Em nosso trabalho será contemplada a legislação vigente: Lei 10639/03 —história
e cultura afro-brasileira e africana, Lei 11645/08 - história e cultura dos povos indígenas,
Lei 9795/99 - política nacional de educação ambiental. Dessa forma, serão inseridos
temas relacionados a História e Cultura Afro- Brasileira e Indígena através de análise e
reflexão sobre a diversidade cultural e racial reconhecendo os afro-brasileiros como
sujeitos na construção da sociedade e do, país, ressaltando os valores que precisam
ganhar amplitude e status de conhecimento, na perspectiva de uma sociedade
multicultural e pluri étnica, lei 11.645/03/08 que integra a História e Cultura afro Brasileira
e Indígena ao Currículo de Ensino Fundamental e Médio.
7º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos, Energia,
Biodiversidade.
Conteúdos Básicos de Astronomia:
Astros - Constituição físico-química dos astros.
Sistema solar - Geocentrismo, heliocentrismo.
Movimentos celestes – Movimentos de rotação e translação dos planetas constituintes
do Sistema Solar
Conteúdos Básicos de Matéria:
Constituição da matéria - Composição do planeta Terra primitivo, a Terra antes do
surgimento da vida, atmosfera terrestre primitiva, crosta terrestre, manto terrestre,núcleo
terrestre, estrutura química da célula.
Conteúdos Básicos de Sistemas Biológicos:
Célula - Teoria celular, tipos celulares, mecanismos celulares, estrutura celular,
fotossíntese, reserva energética.
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167
Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos - Características gerais dos seres vivos,
órgãos e sistemas animais e vegetais,
Conteúdos Básicos de Energia:
Formas de Energia - Energia luminosa, energia térmica
Transmissão de Energia - A interferência da energia luminosa nos seres vivos,
sistemas ectotérmicos, sistemas endotérmicos,
Conteúdos Básicos de Biodiversidade:
Organização dos Seres Vivos -
diversidade das espécies, extinção de espécies.
Origem da Vida - Conceito de biodiversidade, biogênese, teorias sobre o surgimento da
vida, geração espontânea.
Sistemática - Classificação dos seres vivos, categorias taxonômicas, filogenia,
populações.
Os conteúdos específicos estão presentes nos conceitos fundamentais de
Ciências que podem estar relacionados com conceitos de mais de um conteúdo
estruturante, de acordo com o encaminhamento e as preferências do autor, garantindo a
articulação entre eles. Para tal, é necessário que os conteúdos específicos da disciplina
de Ciências sejam entendidos na sua complexidade de relações, envolvendo a
integridade de natureza científica, não dissociada em áreas de conhecimento físico,
químico ou biológico, mas acrescida das possíveis relações conceituais, interdisciplinares
e contextuais.
RELAÇÕES CONCEITUAIS: ação do vento, luminosidade, tornados, camada de ozônio,
a ação de substâncias químicas no organismo, gases, fontes de energia renováveis e
não renováveis, Ilhas de calor, entre outras.
RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES: territórios brasileiros, lendas indígenas, leituras de
diferentes narrativas (língua portuguesa e língua estrangeira moderna), medidas de
grandezas, pinturas rupestres, renascença, esportes aquáticos, literatura brasileira e os
casos de doenças, influência da altitude na prática de esportes, medidas de grandezas,
localização geográfica, distribuição dos seres vivos no planeta, Revolta da Vacina,
crescimento da população humana, as doenças e as condições sociais de moradias,
representação da natureza em obras de arte, evolução cultural do ser humano, formas de
comunicação humana, o ser humano e suas relações com o sagrado, mitos e outras
explicações sobre a origem da vida, distribuição da população humana, importação e
exportação de alimentos, práticas esportivas, taxas de natalidade, mortalidade e
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Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
168
fecundidade, medidas de grandezas, o contexto da Revolução científica, instrumentos
musicais, órgãos sensoriais e a arte, entre outras.
RELAÇÕES DE CONTEXTO: Inovação tecnológica, fermentação, contaminação da
água, poluição do solo, poluição da água, queimadas, desmatamento, manejo do solo
para agricultura, contaminação do solo, tratamento da água, lixo tóxico, elevadores
hidráulicos, lixo e o ambiente, unidades de conservação, ocupação da mata atlântica,
exploração da Amazônia, conservação da mata ciliar, exploração da mata das araucárias,
tráfico de animais, ação humana nos ecossistemas, espécies exóticas, desenvolvimento
industrial, impactos ambientais, desmatamento, exploração da caça e pesca, tráfico de
animais e vegetais, poluição do ar, aquecimento global, resíduos químicos no ambiente,
uso de agrotóxicos na agricultura, Instituições governamentais e ONG, tecnologia na
produção vegetal -estufas, bactérias e degradação de petróleo, dengue e saúde pública
no
Brasil,
vigilância
epidemiológica,
biotecnologia
dos
fungos,
automedicação:
antibióticos, polinização provocada pelo homem, hidroponia, interferência do ser humano
na produção de frutos de comercialização, comercialização da carnes exóticas, vacinas e
soros, raças e preconceitos raciais, fome e desnutrição, questões de higiene, tecnologia e
testes diagnósticos, saneamento básico, medicamentos, influência da alimentação na
saúde aterro sanitário, corantes e tingimento de tecidos, projeto Genoma Humano,
gravidez precoce, DSTs, pilhas, baterias e questões ambientais, Código de Trânsito acidentes de trânsito, educação ambiental, educação do campo, agricultura e tecnologia,
entre outras.
Em nosso trabalho será contemplada a legislação vigente: Lei 10639/03 —história
e cultura afro-brasileira e africana, Lei 11645/08 -. história e cultura dos povos indígenas,
Lei 9795/99 — política nacional de educação ambiental.
Dessa forma, serão inseridos temas relacionados a História e Cultura AfroBrasileira e Indígena através de análise e reflexão sobre a diversidade cultural e racial
reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na construção da sociedade e do país,
ressaltando os valores que precisam ganhar amplitude e status de conhecimento, na
perspectiva de uma sociedade multicultural e pluri étnica, lei 11.645/03/08 que integra a
História e Cultura afro Brasileira e Indígena ao Currículo de Ensino Fundamental e Médio.
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Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
169
8º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos, Energia,
Biodiversidade.
Conteúdos Básicos de Astronomia:
Origem e evolução do Universo - Teorias sobre a origem do Universo (Teorias
Cosmogônicas), modelos de Universo finito, modelos de Universo infinito, modelos de
Universo inflacionário, modelos de Universo em expansão, a teoria da relatividade e a
cosmologia moderna.
Conteúdos Básicos de Matéria:
Constituição da matéria: alimentos, sangue, tecidos.
Conteúdos Básicos de Sistemas Biológicos:
Célula - Mecanismos celulares, estrutura celular, respiração celular, fotossíntese, reserva
energética.
Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos - Órgãos e sistemas animais e vegetais,
estrutura e funcionamento dos tecidos, tipos de tecidos, mecanismos biológicos de
diferentes seres vivos, sistemas comparados (aspectos evolutivos), sistemas exclusivos
de algumas espécies, diversidade de estruturas e sistemas de acordo com os diferentes
grupos de seres vivos e suas particularidades, como por exemplo, sistema digestório,
sistema cardiovascular, sistema excretor, sistema urinário.
Conteúdos Básicos de Energia:
Formas de Energia- Energia mecânica, energia térmica, energia luminosa, energia,
nuclear, energia elétrica, energia química, energia eólica.
Conteúdos Básicos de Biodiversidade:
Evolução dos Seres Vivos- Teorias evolutivas
Os conteúdos específicos estão presentes nos conceitos fundamentais de
Ciências que podem estar relacionados com conceitos de mais de um conteúdo
estruturante, de acordo com o encaminhamento e as preferências do autor, garantindo a
articulação entre eles. Para tal, é necessário que os conteúdos específicos da disciplina
de Ciências sejam entendidos na sua complexidade de relações, envolvendo á
integridade de natureza científica, não dissociada em áreas de conhecimento físico,
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170
químico ou biológico, mas acrescida das possíveis relações conceituais, interdisciplinares
e contextuais.
RELAÇÕES CONCEITUAIS: a ação de substâncias químicas no organismo, gases,
fontes de energia renováveis e não renováveis, entre outras.
RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES: territórios brasileiros, lendas indígenas, leituras de
diferentes narrativas (língua portuguesa e língua estrangeira moderna), medidas de
grandezas, pinturas rupestres, renascença, esportes aquáticos, literatura brasileira e os
casos de doenças, influência da altitude na prática de esportes, medidas de grandezas,
localização geográfica, distribuição dos seres vivos no planeta. Revolta da Vacina,
crescimento da população humana, as doenças e as condições sociais de moradias,
representação da natureza em obras de arte, evolução cultural do ser humano, formas de
comunicação humana, o ser humano e suas relações com o sagrado, mitos e outras
explicações sobre a origem da vida, distribuição da população humana, importação e
exportação de alimentos, práticas esportivas, taxas de natalidade, mortalidade e
fecundidade, medidas de grandezas, o contexto da Revolução científica, instrumentos
musicais, órgãos sensoriais e a arte, entre outras.
RELAÇÕES DE CONTEXTO: tecnologia na produção vegetal -- estufas, bactérias e
degradação de petróleo, dengue e saúde pública no Brasil, vigilância epidemiológica,
biotecnologia dos fungos, automedicação, antibióticos, polinização provocada pelo
homem, hidroponia, interferência do ser humano na produção de frutos de
comercialização, saneamento básico, comercialização da carnes exóticas, vacinas e
soros, raças e preconceitos raciais, fome e desnutrição, questões de higiene, tecnologia e
testes diagnósticos, saneamento básico, obesidade, anorexia e bulimia, melhoramento
genético e transgenia, alimentos transgênicos, exames sangüíneos, transfusões e
doações sangüíneas, soros e vacinas, medicamentos, hemodiálise, terapia gênica,
CTNBio, influência da
alimentação
na
saúde, consumo de
drogas, métodos
contraceptivos, Organização Mundial da Saúde, reprodução humana assistida, projeto
Genoma Humano, gravidez precoce, DSTs, pilhas, baterias e questões ambientais,
Código de Trânsito — acidentes de trânsito, educação ambiental, educação do campo,
agricultura e tecnologia, entre outras.
Em nosso trabalho será contemplada a legislação vigente: Lei 10639/03 —história
e cultura afro-brasileira e africana, Lei 11645/08 - história e cultura dos povos indígenas,
Lei 9795/99 - política nacional de educação ambiental.
Dessa forma, serão inseridos temas relacionados a História e Cultura AfroBrasileira e Indígena através de análise e reflexão sobre a diversidade cultural e racial
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171
reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na construção da sociedade e do país,
ressaltando os valores que precisam ganhar amplitude e status de conhecimento, na
perspectiva de uma sociedade multicultural e pluriétnica, lei 11.645/03/08 que integra a
História e Cultura afro-Brasileira e Indígena ao Currículo de Ensino Fundamental e Médio.
9ºANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos, Energia,
Biodiversidade.
Conteúdos Básicos de Astronomia:
Astros
Gravitação Universal - Leis de Kepler, leis de Newton.
Conteúdos Básicos de Matéria:
Propriedades da matéria - Massa, volume densidade compressibilidade, elasticidade,
divisibilidade, indestrutibilidade, impenetrabilidade ,maleabilidade, ductibjlidade,
flexibilidade, elasticidade, permeabilidade, condutibilidade, dureza,tenacidade, cor, brilho,
sabor, textura, odor.
Conteúdos Básicos de Sistemas Biológicos:
Mecanismos de herança genética, Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos - Noções
de hereditariedade, cromossomos, gene, DNA, RNA, mitose, meiose.
Conteúdos Básicos de Energia:
Conservação
de
Energia
-
Sistemas semi-conservativos,
ciclos de
matéria,
eletromagnetismo, movimentos, velocidade, aceleração, colisões, trabalho, potência,
eletromagnetismo, conversão de energia potencial em cinética.
Formas de Energia - Irradiação, convecção, condução, sistemas de transmissão de
energia, leis de Newton, máquinas simples, sistemas mecânicos, equilíbrio de forças.
Conteúdos Básicos de Biodiversidade:
Interações Ecológicas - Ciclos biogeoquímicos, relações interespecíficas, relações intraespecíficas.
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172
Os conteúdos específicos estão presentes nos conceitos fundamentais de
Ciências que podem estar relacionados com conceitos de mais de um conteúdo
estruturante, de acordo com o encaminhamento e as preferências do autor, garantindo a
articulação entre eles. Para tal, é necessário que os conteúdos específicos da disciplina
de Ciências sejam entendidos na sua complexidade de relações, envolvendo a
integridade de natureza científica, não dissociada em áreas de conhecimento físico,
químico ou biológico, mas acrescida das possíveis relações conceituais; interdisciplinares
e contextuais.
RELAÇÕES CONCEITUAIS: gases, fontes de energia renováveis e não renováveis,
Ilhas de calor, máquinas simples - alavancas, polia,engrenagens,entre outras.
RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES: territórios brasileiros, lendas indígenas, leituras de
diferentes narrativas (língua portuguesa e língua estrangeira moderna), medidas de
grandezas, pinturas rupestres; renascença, esportes aquáticos, literatura brasileira e os
casos de doenças, influência da altitude na prática de esportes, medidas de grandezas,
localização geográfica, distribuição dos seres vivos no planeta, Revolta da Vacina,
crescimento da população humana, as doenças e as condições sociais de moradias,
representação da natureza em obras de arte, evolução cultural do ser humano, formas de
comunicação humana; o ser humano e suas relações com o sagrado, mitos e outras
explicações sobre a origem da vida, distribuição da população humana, importação e
exportação de alimentos, práticas esportivas, taxas de natalidade, mortalidade e
fecundidade, medidas de grandezas, o contexto da Revolução científica, instrumentos
musicais, órgãos sensoriais e a arte, entre outras.
RELAÇÕES DE CONTEXTO: lixo e o ambiente, biotecnologia, plástico biodegradável,
elevadores hidráulicos, panela de pressão, ultra-sonografia, máquina fotográfica, óculos,
telescópios, aquecimento global, resíduos químicos no ambiente, tecnologia na produção
vegetal -
estufas, bactérias e degradação de petróleo; influência da alimentação na
saúde, consumo de drogas, métodos contraceptivos, Organização. Mundial da Saúde,
instrumentos de medidas, tecnologias em produtos de eletrônica, desanilização, panela
de pressão, ligas metálicas, aterro sanitário, biodiesel, corantes e tingimento de tecidos,
estações de tratamento de esgoto; biogás, adubos e fertilizantes químicos, coleta seletiva
e reciclagem, usinas geradoras de energia, instrumentos e escalas termométricas,
acidentes, forno microondas, lâmpadas, chuveiro elétrico, consumo de energia elétrica
residencial, bússola, microfone e alto-falante, para quedas e asa deita,, tecnologia da
comunicação, pilhas, baterias e questões ambientais, Código de Trânsito - acidentes de
trânsito, educação ambiental, educação do campo, agricultura e tecnologia, entre outras.
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173
Em nosso trabalho será contemplada a legislação vigente: Lei 10639/03 —história
e cultura afro-brasileira e africana, Lei 11645/08 - história e cultura dos povos indígenas,
Lei 9795/99 - política nacional de educação ambiental.
Dessa forma, serão inseridos temas relacionados a História e Cultura AfroBrasileira e Indígena através de análise e reflexão sobre a diversidade cultural e racial
reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na construção da sociedade e do país,
ressaltando os valores que precisam ganhar amplitude e status de conhecimento, na
perspectiva de uma sociedade multicultural e pluri étnica, lei 11.645/03/08 que integra a
História e Cultura Afro Brasileira e Indígena ao Currículo de Ensino Fundamental e Médio.
Através de atividades cotidianas e ou de atividades propostas pela Equipe
Multidisciplinar.
METODOLOGIA
Ao selecionar os conteúdos a serem ensinados na disciplina de Ciências, o
professor deverá organizar o trabalho docente tendo como referências: o tempo
disponível para o trabalho pedagógico (horas/aula semanais); o Projeto Político
Pedagógico da escola; os interesses da realidade local e regional onde a escola está
inserida; a análise crítica dos livros didáticos e paradidáticos da área de Ciências; e
informações atualizadas sobre os avanços da produção científica.
Na organização do plano de trabalho docente espera-se que o professor de
Ciências reflita a respeito das abordagens e relações a serem estabelecidas entre os
conteúdos estruturantes, básicos e específicos. Reflita, também, a respeito das
expectativas de aprendizagem, das estratégias e recursos a serem utilizados e dos
critérios e instrumentos de avaliação.
Para isso é necessário que os conteúdos específicos de Ciências sejam
entendidos em sua complexidade de relações conceituais, não dissociados em áreas de
conhecimento físico, químico e biológico, mas visando uma abordagem integradora.
Tais conteúdos podem ser entendidos a partir da mediação didática estabelecida
pelo professor de Ciências, que pode fazer uso de estratégias que procurem estabelecer
relações interdisciplinares e contextuais, envolvendo desta forma, conceitos de outras
disciplinas e questões tecnológicas, sociais, culturais, éticas e políticas.
No âmbito de relações contextuais, ao elaborar o plano de trabalho docente, o
professor de Ciências deve prever a abordagem da cultura e história afro-brasileira (Lei
10.639/03), história e cultura dos povos indígenas (Lei 11.645/08) e educação ambiental
(Lei 9.795/99).
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174
O professor de Ciências, responsável pela mediação entre o conhecimento
científico escolar representado por conceitos e modelos e as concepções alternativas dos
estudantes, deve lançar mão de encaminhamentos metodológicos que utilizem recursos
diversos, planejados com antecedência, para assegurar a interatividade no processo
ensino-aprendizagem e a construção de conceitos de forma significativa pelos
estudantes.
Para contextualizar os conteúdos serão contempladas nesta disciplina
a
legislação:
–
Lei 10.639/03 ( trata da História e Cultura Afro Brasileira e Africana);
–
Lei 11.645/08 (referente a História e Cultura Afro Brasileira e Indígena);
–
Lei 13.381/01 ( História do Paraná);
–
Lei federal 11.769/08 ensino de música;
–
Lei federal 11.525/07 direito das crianças e adolescentes;
–
Decreto nº 11.43/99, portaria 413/02, educação tributária;
–
Lei federal 9.795/99, Educação Ambiental;
–
Lei 9.294/96, Prevenção ao uso indevido de drogas;
–
Lei 120/99, Sexualidade humana;
–
Lei 8.069/90, Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente;
–
Lei 18.118 de 24/06/2014 dispõe sobre a proibição do uso de
aparelhos/equipamentos eletrônicos em salas de aula para fins não pedagógico no
Estado do Paraná;
–
Lei 17.335/2012 - dispõe sobre a instituição da política de conscientização,
prevenção e combate ao bullying nas instituições da rede pública e privada;
–
Lei 10.741 de 03/10/2003 – Estatuto do Idoso – dispõe sobre os direitos do
–
Lei Federal 9.795/1999 e Lei Estadual 17.505/2013 e Resolução CNE/CP
idoso;
02/2012 – Educação Ambiental.
Diante da importância da organização do plano de trabalho docente e da
existência de várias possibilidades de abordagens com uso de estratégias e recursos em
aula, entende-se que a opção por uma delas, tão somente, não contribui para um
trabalho pedagógico de qualidade. É importante que o professor, tenha autonomia para
fazer uso de diferentes abordagens, estratégias e recursos, de modo que o processo
ensino-aprendizagem em Ciências resulte de uma rede de interações sociais entre
estudantes, professores e o conhecimento científico escolar selecionado para o trabalho
em um ano letivo.
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175
Assim entendido, o plano de trabalho docente em ação privilegia relações
substantivas e não arbitrárias entre o que o estudante já sabe e o entendimento de novos
conceitos científicos escolares, permitindo que o estudante internalize novos conceitos na
sua estrutura cognitiva.
O conteúdo escolar a ser aprendido tem que ser potencialmente significativo, ou seja, ele
tem que ser lógica,e psicologicamente significativo: o significado lógico depende somente
da natureza do conteúdo, e o significado psicológico é uma experiência que cada
indivíduo tem. Cada aprendiz faz uma filtragem dos’ conteúdos que têm significado ou
não para si próprio.
Ao selecionarmos os conteúdos a serem ensinados, organizaremos nosso trabalho
docente tendo como referências: o tempo disponível para o trabalho pedagógico
(horas/aula semanais), o Projeto Político Pedagógico da escola, os interesses da
realidade local e regional onde a escola está inserida, a análise crítica dos livros didáticos
de Ciências disponíveis e informações atualizadas sobre os avanços da produção
científica.
Na organização do plano de trabalho docente faremos reflexões a respeito das
relações a serem estabelecidas entre os conteúdos, dos recursos pedagógicos
disponíveis, das estratégias de ensino que podem ser utilizadas e das expectativas de
aprendizagem para um bom resultado final. Em nosso ensino de Ciências, alguns
aspectos serão considerados essenciais tanto para a nossa formação quanto para nossa
atividade pedagógica. Abordaremos, assim três aspectos importantes, a saber; a história
da ciência, a divulgação científica e a atividade experimental.
Assim, no momento da seleção dos conteúdos, das estratégias e dos recursos
instrucionais, dentre outros critérios, levaremos em consideração o desenvolvimento
cognitivo dos estudantes.
Entretanto, sabemos e consideraremos outras variáveis que interferem no
processo ensino-aprendizagem de conceitos científicos, dentre elas o enraizamento das
concepções alternativas, as apropriações culturais locais ou regionais, a concepção de
ciência do professor e a qualidade de. sua prática de ensino.
Utilizaremos em nossa
prática para garantir o processo ensino- aprendizagem de forma bem articulada os
seguintes itens: recursos pedagógicos / tecnológicos que enriquecem a prática docente,
tais como: livro didático, texto de jornal, revista científica, figuras, revista em quadrinhos,
música, quadro de giz,. mapa (geográficos, sistemas biológicos, entre outros), globo,
modelo didático (torso, esqueleto, célula, olho, desenvolvimento embrionário, entre outros
), microscópio, lupa, jogo, televisor, computador, retroprojetor, entre outros;- de recursos
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176
instrucionais como organogramas, mapas conceituais, mapas de relações, diagramas V,
gráficos, tabelas, infográficos, entre outros; -
de alguns espaços de pertinência
pedagógica, dentre eles, feiras, laboratórios, exposições de ciência, seminários e
debates.
As estratégias de ensino e os recursos pedagógico tecnológicos e instrucionais
são fundamentais para nossa prática docente. Além disso, contribuem de forma
significativa para melhorar as condições de aprendizagem aos estudantes.
Diante de todas essas considerações propõem-se alguns encaminhamentos
metodológicos que serão valorizados em nosso ensino de Ciências, tais como: a
problematização, a contextualização, a interdisciplinaridade, a pesquisa, a leitura
científica, a atividade em grupo, a observação, a atividade experimental, os recursos
instrucionais e o lúdico.
Abordagem problematizadora
A ação de problematizar é mais do que a mera motivação para se iniciar um novo
conteúdo. Essa ação possibilita a aproximação entre o conhecimento alternativo dos
estudantes e o conhecimento científico escolar que se pretende ensinar. A
problematização como estratégia de ensino pode ser efetuada, evidenciando-se duas
dimensões: na primeira, levaremos em conta o conhecimento de situações significativas
apresentadas pelos estudantes, problematizando-as; na segunda, realizaremos a
problematização de forma que o estudante sinta a necessidade do conhecimento
científico escolar para resolver os problemas apresentados.
Relações contextuais
Contextualizar é uma forma de articular o conhecimento científico com o contexto
histórico e geográfico do nosso aluno, com outros momentos históricos, com os
interesses políticos e econômicos que levaram à sua produção para que o conhecimento
disciplinar seja potencialmente significativo. A contextualização pode ser um ponto de
partida, de modo a abordar o conteúdo de modo mais concreto e próximo à realidade do
nosso aluno para uma posterior abordagem abstrata e específica. A contextualização
pode, também, ser utilizada como ponto de chegada caso façamos a opção por iniciar a
nossa prática com conteúdos mais abstratos e reflexivos.
Nesse caso, contextualizar significa aproximar os conteúdos científicos escolares
das estruturas sociais, políticas, éticas, tecnológicas, econômicas, entre outras. Esta
aproximação, no âmbito pedagógico, se estabelece por, meio de metodologias que fazem
uso, necessariamente, de conceitos teóricos precisos e claros, voltados para a
abordagem das experiências sociais dos sujeitos históricos produtores do conhecimento.
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Relações interdisciplinares
A abordagem interdisciplinar como pressuposto metodológico considera que
muitos conteúdos, ainda que específicos, se articulam permanentemente com outros
conteúdos e isso torna necessária uma aproximação entre eles, mesmo entre os tratados
por diferentes disciplinas escolares. As relações interdisciplinares e estabelecem quando
conceitos, modelos ou práticas de uma dada disciplina são incluídos no desenvolvimento
do conteúdo de outra. Em Ciências, as relações interdisciplinares podem ocorrer quando
buscamos nos conteúdos específicos de outras - disciplinas, contribuições para o
entendimento do objeto de Ciências, o conhecimento científico resultante da investigação
da Natureza.
Pesquisa
A pesquisa é uma estratégia de ensino que visa à construção do conhecimento.
Essa estratégia inicia-se na procura de material de pesquisa, passa pela interpretação
desse material e chega à construção das atividades. A pesquisa pode ser apresentada na
forma escrita e/ou oral, entretanto, para que os objetivos pedagógicos sejam atingidos, se
faz necessário que seja construída com redação do próprio aluno, pois ao organizar o
texto escrito ele precisará sistematizar idéias e explicitar seu entendimento sobre o
conteúdo com recursos do vocabulário que domina. Na apresentação oral o aluno deve
superar a simples leitura e repetição, evidenciando a compreensão crítica do conteúdo
pesquisado e explicitando a sua interpretação.
Divulgação científica
A leitura científica como estratégia de ensino, permite aproximação entre alunos e
nós, professores, pois propicia o trabalho interdisciplinar e proporciona um maior
aprofundamento de conceitos. Cabe analisarmos o material a ser trabalhado, levando em
conta o grau de dificuldade da abordagem do conteúdo, o rigor conceitual e a linguagem
utilizada. Dentre os diversos materiais de divulgação que podem ser utilizados como
recursos pedagógicos, sugerem-se:
1. Revistas Ciência Hoje e Ciência Hoje para as Crianças- Publicação da
Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência www.sbpcnet.org.br
2. Revista Eletrônica Café Orbital- Publicação do Observatório Nacional lDisponível em www.on.br (Ministério da Ciência e Tecnologia).
3. Revistas Scientific American e Scientific American Brasil - Publicação
da Editora Duetto - Disponível em, www.sciam.com.br
4. Portal dia-a-dia educação- Projeto Folhas- Disponível em
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178
www.diaadiaeducacao.pr.cjov.br
5. Coleção Explorando o Ensino - Educação Básica, Ministério da
Educação- Disponível em www.mec.çom.br
Atividade em grupo
No trabalho em grupo, o aluno tem a oportunidade de trocar experiências,
apresentar suas proposições aos outros alunos, confrontar idéias, desenvolver espírito de
equipe e atitude colaborativa. Esta atividade permite aproximar o estudo de Ciências dos
problemas reais, de modo a contribuir para a construção significativa de conhecimento
pelo estudante.
Observação
A estratégia da observação estimula nosso aluno, a capacidade de observar
fenômenos em seus detalhes para estabelecer relações mais amplas sobre eles. Por
outro lado, permite que nós, professores, perceber as dificuldades individuais de
interpretar tais fenômenos devido à falta de atenção e a lacunas teórico-conceituais. Esta
estratégia é uma alternativa viável e coerente com a própria natureza da disciplina, pois o
aluno pode desenvolver observações e superar a simples constatação de resultados,
passando para construção de hipóteses que a própria observação possibilita.
Atividade Experimental
A inserção de atividades experimentais em nossa prática docente apresenta-se
como uma importante estratégia de ensino e aprendizagem, quando mediada por nós,
professores, de forma a desenvolver o interesse nos alunos e criar situações de
investigação para, a formação de conceitos. Tais atividades não têm como único espaço
possível o laboratório escolar, visto que, podem ser realizadas em outros espaços
pedagógicos, como a sala de aula, e utilizar materiais alternativos aos convencionais.
Entretanto, é importante que nossas práticas proporcionem discussões, interpretações e
se coadunem com os conteúdos trabalhados na sala. Não devemos, portanto, propiciar
apenas momento de comprovação de leis e teorias, ou meras ilustrações das aulas
teóricas.
Recursos instrucionais
Os recursos instrucionais (mapas conceituais, organogramas, mapas de relações,
diagramas V, gráficos, tabelas, infográficos, entre outros) podem e devem ser usados na
análise do conteúdo científico escolar, no trabalho pedagógico/tecnológico e na avaliação
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179
da aprendizagem. Esses recursos são instrumentos potencialmente significativos para
sala de aula porque se fundamentam na aprendizagem significativa e subsidiam nosso
trabalho com o conteúdo científico escolar, porque são compostos por elementos
extraídos
da
observação,
da
experimentação,
da
contextualização,
da
interdisciplinaridade, entre outros. Assim, ampliam a possibilidade do nosso aluno criar
sentido para o que está aprendendo e tornam a aprendizagem significativa, seja no
momento da aula, seja no momento da avaliação.
Os recursos instrucionais não possuem modelo único e não existem regras fixas a
serem utilizadas na sua construção. Por exemplo, mapas de conceitos podem ter
estruturas diversas, pois ultrapassam a ideia de serem apenas sínteses conceituais.
Lúdico
O lúdico é uma forma de interação do aluno com o mundo, podendo utilizar-se de
instrumentos que promovam a imaginação, a exploração, a curiosidade e o interesse, tais
como jogos, brinquedos, modelos, exemplificações realizadas habitualmente por nós,
professores. O lúdico permite uma maior interação entre os assuntos abordados e,
quanto mais intensa for esta interação, maior será o nível de percepções e
reestruturações cognitivas realizadas pelo estudante. O lúdico será considerado nas
estratégias de ensino independentemente da série e da faixa etária do aluno, porém,
adequaremos a elas quanto ao encaminhamento, à linguagem e aos recursos utilizados
como apoio. A metodologia de ensino implica em termos de currículo, tempo de
aprendizagem, utilização das TIC, atendimento individualizado,avaliação, pedagogia e
formas de agrupamentos e formas de agrupamento dos alunos nas atividades de sala de
aula.
AVALIAÇÃO
A avaliação é atividade essencial do processo ensino-aprendizagem dos
conteúdos científicos e, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases n 9394/96 deve ser
contínua e cumulativa em relação ao desempenho do estudante, com prevalência dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
A ação avaliativa é importante no processo ensino-aprendizagem, pois pode
propiciar um momento de interação e construção de significados no qual o estudante
aprende. Para que tal ação torne-se significativa, o professor precisa refletir e planejar
sobre os procedimentos a serem utilizados e superar o modelo consolidado da avaliação
tão somente classificatória e excludente.
Será preciso respeitar o estudante como um ser humano inserido no contexto das
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180
relações que permeiam a construção do conhecimento científico escolar. Desse modo, a
considerar o modelo ensino-aprendizagem proposto nestas diretrizes, a avaliação deverá
valorizar os conhecimentos alternativos do estudante, construídos no cotidiano, nas
atividades experimentais, ou a partir de diferentes estratégias que envolvem recursos
pedagógicos e instrucionais diversos. É fundamental que se valorize, também, o que se
chama de “erro”, de modo a retomar a compreensão (equivocada) do estudante por meio
de diversos instrumentos de ensino.
INSTRUMENTOS
A diversificação dos instrumentos de avaliação está indissociavelmente ligada à
concepção de avaliação contínua e formativa. Se a avaliação contínua e formativa visa a
aprendizagem, a formação do aluno, então essa continuidade precisa se concretizar, de
fato, nas diferentes atividades de ensino/aprendizagem que acontecem na sala de aula.
INSTRUMENTO 1 - ATIVIDADE DE LEITURA COMPREENSIVA DE TEXTOS
A avaliação da leitura de textos é uma das possibilidades para que verifiquemos a
compreensão dos conteúdos abordados em aula, analisando o conhecimento prévio do
aluno e aquele adquirido na Educação Básica. Assim, devemos considerar algumas
situações para esse tipo de avaliação: a escolha do texto, o roteiro de análise e os
critérios de avaliação.
Os textos utilizados para leitura devem se referir ao conteúdo e à discussão atual
apresentada em aula. São importantes a adequação ao nível de ensino, bem como à
faixa etária do aluno. A escolha criteriosa dos textos é relevante para, não se perder o
foco do conteúdo abordado, de modo a permitir, com a reflexão e a discussão, a
ampliação dos horizontes de conhecimento.
Critérios de Avaliação
Neste contexto utilizaremos critérios que possibilitem avaliar os conhecimentos dos
alunos, de forma clara e adequada, na especificidade de cada disciplina.
Ao avaliar a leitura dos alunos devemos considerar:

houve compreensão das idéias presentes no texto, com o aluno interagindo com o
texto por meio de questionamentos, concordâncias ou discordâncias;

o aluno, ao falar sobre o texto, expressou suas idéias com clareza e sistematizou o
conhecimento de forma adequada;

foram estabelecidas relações entre o texto e o conteúdo abordado em sala de
aula.
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INSTRUMENTO 2- PROJETO DE PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
O Projeto de pesquisa bibliográfica, para os alunos da Educação Básica, constituise numa consulta bibliográfica que tem como finalidade proporcionar ao aluno o contato
com o que já foi escrito ou pensado sobre o tema que ele está pesquisando. Esse
contato, entretanto, não poderá se resumir à mera cópia. O aluno precisa construir esse
conhecimento e, para isso, não é suficiente apenas o título da pesquisa. O projeto de
pesquisa bibliográfica demanda nosso papel de orientador. Isso requer que tenhamos
conhecimento do acervo da Biblioteca Escolar, tanto dos livros quanto periódicos ou
outros materiais, para podemos fazer indicações de leituras para nossos alunos.
Além da Biblioteca Escolar, podemos e devemos indicar artigos ou textos, e
mesmo sites, ampliando o leque de opções de leitura para que nosso aluno tenha
subsídios de qualidade para fundamentar a produção de seu texto. A solicitação de uma
pesquisa exige enunciado claro e recortes precisos do que se propõe ao aluno.
Passos para uma consulta bibliográfica:
1.Contextualização
Significa abordar o tema de forma a identificar a situação1 o contexto (espaço /
temporal) no qual o problema a seguir será identificado. E uma introdução ao tema.
2.Problema
Uma questão levantada ‘sobre o tema, uma situação problema, apresentados de
forma clara, objetiva e delimitando o foco da pesquisa na busca de solução para o
problema.
3.Justificativa
Argumentar sobre a importância da pesquisa para o contexto em que alunos e
professores encontram-se inseridos.
4. Revisão bibliográfica/ consulta bibliográfica
É o texto escrito pelo aluno, a partir das leituras que fez. Na escrita, o aluno deve
remeter-se aos textos lidos, através de citações ou paráfrases, pedagógico/tecnológico e
na avaliação da aprendizagem, Esses recursos são instrumentos potencialmente
significativos para sala de aula porque se fundamentam na aprendizagem significativa e
subsidiam nosso trabalho com o conteúdo científico escolar, porque são compostos por
elementos extraídos da observação, da experimentação, da contextualização, da
interdisciplinaridade, entre outros. Assim, ampliam a possibilidade do nosso aluno criar
sentido para o que está aprendendo e tornam a aprendizagem significativa, seja no
momento da aula, seja no momento da avaliação.
Os recursos instrucionais não
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possuem modelo único e não existem regras fixas a serem utilizadas na sua construção.
Por exemplo, mapas de conceitos podem ter estruturas diversas, pois ultrapassam a idéia
de serem apenas sínteses conceituais.
Lúdico
O lúdico é uma forma de interação do aluno com o mundo, podendo utilizar-se de
instrumentos que promovam a imaginação, a exploração, a curiosidade e o interesse, tais
como jogos, brinquedos, modelos, exemplificações realizadas habitualmente por nós,
professores. O lúdico permite uma maior interação entre os assuntos abordados e,
quanto mais intensa for esta interação, maior será o nível de percepções e
reestruturações cognitivas realizadas pelo estudante. O lúdico será considerado nas
estratégias de ensino. independentemente da série e da faixa etária do aluno, porém,
adequaremos a elas quanto ao encaminhamento, à linguagem e aos recursos utilizados
como apoio.
AVALIAÇÃO
A avaliação é atividade essencial do processo ensino-aprendizagem dos
conteúdos científicos e, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases n 9394/96 deve ser
contínua e cumulativa em relação ao desempenho do estudante, com prevalência dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
INSTRUMENTO 3 - PRODUÇÃO DE TEXTO
As atividades de produção escrita devem considerar a característica dialógica e
interativa da linguagem e o processo interlocutivo. Isso significa compreender que a
linguagem — e, por conseguinte, os textos — se constroem justamente nas práticas de
linguagem que se concretizam nas atividades humanas. Qualquer texto produzido é
sempre uma resposta a outros textos, está sempre inserido num contexto dialógico.
Consideraremos, então, as circunstâncias de produção dos textos que solicitaremos aos
nossos alunos para - que eles possam assumir-se como locutor e, desta forma, conforme
propõe Geraldi (1997), ter o que dizer; razão para dizer; como dizer, interlocutores para
quem dizer. As propostas de produção textual precisam “corresponder àquilo que, na
verdade, se escreve fora da escola — e, assim, sejam textos de gêneros que têm uma
função social determinada, conforme as práticas vigentes na sociedade”.
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Há diversos gêneros , nas diferentes disciplinas da Educação Básica, que podem e
devem ser trabalhados em sala de aula para aprimorarmos a prática de escrita numa
abrangência maior de esferas de atividade.
Na prática da escrita, há três etapas articuladas:
•
planejar o que será produzido, tendo em vista a intenção;
•
escrever a primeira versão sobre a proposta apresentada;
•
revisar, reestruturar e reescrever o - texto, na perspectiva da intencionalidade
definida.
Critérios de avaliação:

Produzir textos atendendo às circunstâncias de produção (gênero, interlocutor,
finalidade, etc.);

Expressar
as
ideias
com
clareza
(coerência
e
coesão);
Adequar a linguagem às exigências do contexto de produção, dando-lhe diferentes
graus de formalidade ou informalidade, atendendo especificidades da disciplina em
termos de léxico, de estrutura;

Elaborar argumentos consistentes;

Produzir textos respeitando o tema;

Estabelecer relações entre as partes do texto;

Estabelecer relação entre a tese e os argumentos elaborados para sustentá-la.
INSTRUMENTO 4 - PALESTRA : APRESENTAÇÃO ORAL
A apresentação oral é uma atividade que nos possibilita avaliar a compreensão do
aluno a respeito do conteúdo abordado; a qualidade da argumentação; a organização e
exposição das ideias. Tanto pode ser a apresentação oral de um trabalho que foi escrito
como pode ter a forma de uma palestra, logicamente adequada em questões como
tempo de duração (Não se vai pedir a um aluno da Educação Básica que pronuncie uma
palestra de grande duração, esgotando as possibilidades de um conteúdo).
Os critérios de avaliação que utilizaremos nessa atividade são:

Conhecimento do conteúdo;

Argumentos selecionados;

Adequação da linguagem;

Sequência lógica e clareza na apresentação;

Produção e uso de recurso.
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INSTRUMENTO 5 - ATIVIDADES EXPERIMENTAIS
São aquelas atividades que têm, de fato, a característica de experimentação. São
práticas que dão espaço para que o aluno crie hipóteses sobre o fenômeno que está
ocorrendo.
Com as atividades experimentais levaremos em consideração as dúvidas, o erro, o
acaso, a intuição. Não devemos, portanto, antecipar para o nosso aluno os resultados ou
os próprios caminhos da observação, uma vez que, na construção do conhecimento, o
processo que ocorre é tão importante quanto o produto.
É fundamental que o experimento seja significativo no contexto daquele
conhecimento com o qual nossos alunos estão envolvidos, entendemos que esta
significação está diretamente relacionada a uma discussão teórica consistente, muito
mais do que com a sofisticação dos equipamentos.
A atividade experimental nos possibilita que avaliemos o aluno quanto à sua
compreensão do fenômeno experimentado, do conceito a ser construído ou já construído,
a qualidade da interação quando o trabalho se realiza em grupo, entre outras
possibilidades. Ressaltaremos que o uso adequado e conveniente dos materiais, só
poderá ser avaliado de fato se as atividades de experimentação forem sistemáticas. Não
conseguiremos uma utilização apropriada do ambiente e do instrumental se estas
atividades forem apenas eventuais.
A proposição de uma atividade experimental requer clareza no enunciado, para
que o aluno compreenda o que vai fazer , que recursos vai utilizar. O registro das
hipóteses e dos passos seguidos no procedimento são importantes para avaliarmos
juntos a atividade.
Critérios de avaliação:

Quanto à sua compreensão do fenômeno experimentado.

Em relação ao
conceito a ser construído ou já construído, a qualidade da
interação quando o trabalho se realiza em grupo, entre outras possibilidades.
INSTRUMENTO 6- PROJETO DE PESQUISA DE CAMPO
O trabalho de campo é um método capaz de nos auxiliar na busca de novas
alternativas para o processo de ensino-aprendizagem, colaborando com eficácia a
construção de conhecimentos e para a formação dos nossos alunos como agentes
sociais. Silva (Texto Grupo de Estudos — 2º encontro) descreve o trabalho de campo
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como: a revelação de novos conteúdos decorre da descoberta de quê a observação
investigativa proporciona, paralelamente à interpretação, à análise reflexiva e crítica que
possibilita a formulação de noções ou conceitos; a realização das ações, notadamente no
trabalho docente, insere na dimensão pedagógica como o ato de fazer, refutada a
reprodução, e como ação compartilhada, refutado o protagonismo exclusivo de nós,
professores, (ou do livro didático) que coloca nosso aluno no papel de protagonista da
própria aprendizagem.
Uma pesquisa de campo deve ter um planejamento prévio que demande a busca
de informações nos lugares que se pretende trabalhar, o que propicia uma experiência
educacional insubstituível.
Encaminhamento que utilizaremos para a pesquisa de campo:

Preparar o conteúdo a ser desenvolvido, definir tanto o conteúdo estruturante
como o específico, discutindo com os alunos em sala de aula. E importante
investigar os interesses do alunos - e sua expectativas;

Escolher o local, fazer o reconhecimento do mesmo antecipadamente;

Elaborar um roteiro de trabalho com todas as instruções necessárias,
questionamentos ou problematização;

Os alunos devem ser orientados para registrarem as informações, no local;

Definir o material necessário para a pesquisa de campo;

Escolher a data, horário e instruir alunos de como devem’ proceder, o que levar;

Em classe o trabalho de organização dos dados e exame do material coletado,
concluindo assim o trabalho prático.
O projeto de pesquisa de campo nos possibilita avaliar o desempenho dos alunos
durante todo o processo, observando a adequação de seus procedimentos em relação ao
tema da pesquisa e aos dados que se quer coletar.
A conclusão do projeto ocorrerá na forma de relatórios, elaboração de croquis,
produção de texto, cartazes, avaliação escrita, entre outros, nos quais os alunos
avaliaram sua compreensão a respeito do conhecimento construído, sua capacidade de
análise dos dados coletados, sua capacidade de síntese.
Critérios de avaliação:

Avaliaremos analisando o encaminhamento da pesquisa de campo.
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INSTRUMENTO 7 - RELATÓRIO
O Relatório é um conjunto de descrições e análise da atividade desenvolvida. Os
relatórios auxiliam no aprimoramento da habilidade nesta área específica da
comunicação escrita. E, também, um instrumento de ensino, pois possibilita ao aluno a
reflexão sobre o que foi realizado, reconstruindo seu conhecimento, o qual foi
desenvolvido na aula de campo, pesquisa, laboratório, atividade experimental, entre
outras. O relatório deve apresentar quais dados ou informações foram coletadas ou
desenvolvidas e como esses dados foram analisados, bem como quais resultados
podem-se extrair deles.
Este é um instrumento que pode ser utilizado a partir de quaisquer atividades
desenvolvidas durante o processo de ensino e aprendizagem.
O relatório deve apresentar os dados ou informações coletadas, ou procedimentos
desenvolvidos, que análises foram feitas e a quais resultados obtivemos.
São elementos do relatório:
1.
Introdução: Informações iniciais que apresentem o trabalho que deu origem ao
relatório, apontando quais são os objetivos desta atividade, bem como a
relevância do conteúdo abordado, dos conceitos construídos.
2.
Metodologia e materiais : descreve, objetiva e claramente, como realmente se
deu o trabalho ou atividade desenvolvida. Embora seja uma descrição sucinta,
não pode omitir informações que sejam relevantes para que o leitor
compreenda a respeito do que se está falando, ou para uma reflexão que
permita que se aprimore a atividade.
3.
Análise: é a descrição dos dados coletados durante os procedimentos e dos
resultados que foram obtidos. Na análise podem constar os elementos e
situações interessantes que tenham acontecido. Nesta parte do relatório, o
estudante pode utilizar tabelas, gráficos, imagens, que permitam uma
visualização melhor dos resultados. É importante, na análise, que
se
estabeleçam as relações entre a atividade, os procedimentos realizados e o
objeto de estudo e as discussões teóricas que deram origem à atividade em
questão.
Considerações Finais: Neste item do relatório será possível observar se a atividade
desenvolvida foi significativa na construção do conhecimento, já que: aqui, o aluno vai
apresentar os resultados obtidos de forma crítica, confrontando-os com os objetivos da
atividade realizada. Este é um item importante, pois vai possibilitar ao estudante a
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187
apreciação sobre o trabalho realizado, seus objetivos, a aprendizagem alcançada.
Critérios de avaliação:
• Avaliaremos analisando os elementos do relatório.
INSTRUMENTO 8 - SEMINÁRIO
O seminário é um procedimento metodológico que tem por objetivos a pesquisa, a
leitura e a interpretação de textos. Trata-se de uma discussão rica de idéias, onde cada
um participa questionando, de modo fundamentado, os argumentos apresentados.
A elaboração de um seminário, além de aprofundar e complementar as
explicações feitas em aula, cria, ainda, a possibilidade de colocar o aluno em contato
direto com a atividade científica e engajá-lo na pesquisa.
Segundo Frota Pessoa, os seminários não devem ser trabalhados como se fossem
aulas expositivas dadas pelos alunos, onde relatam sobre assuntos estudados em livros.
Os seminários devem trazer, também, o relato de atividades realizadas pela equipe, tais
como experimentos, observações, coleta de dados, entrevista com especialistas, entre
outros. Além disso, esta atividade permite que o aluno fale em público, ordene as idéias
para expô-las, ouça críticas debatendo-as, perca a inibição e fale aos colegas com
seriedade.
Essa forma de avaliação em seminário merece atenção especial por nossa parte,
pois podemos cometer erros em relação aos alunos que têm dificuldade em se expressar.
E importante que a, a avaliação do seminário seja dividida em itens, com valores
específicos para cada um deles. Entre algumas possibilidades, é importante que
avaliemos: a consistência dos argumentos, tanto na apresentação quanto nas réplicas; a
compreensão do conteúdo abordado (a leitura compreensiva dos textos utilizados); a
adequação da linguagem; a pertinência das fontes de pesquisa; os relatos trazidos para
enriquecer a apresentação; a adequação e relevância das intervenções dos integrantes
do grupo que assiste a apresentação.
O aluno precisa saber como foi realizada essa avaliação, para que veja onde
falhou e possa melhorar em outras oportunidades. Os itens devem’ ser discutidos com os
alunos na ocasião em que o seminário for proposto.
Critérios de avaliação:
• a consistência dos argumentos, tanto na apresentação quanto nas réplicas;
• a compreensão do conteúdo abordado (a leitura compreensiva dos textos
utilizados);
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• a adequação da linguagem; a pertinência das fontes de pesquisa;
•
os
relatos
trazidos
para
enriquecer
a
apresentação;
• a adequação e relevância das intervenções dos integrantes do grupo que assiste
a apresentação.
INSTRUMENTO 9 - DEBATE
E no debate que podemos expor nossas ideias e, ouvindo os outros, ‘nos
tornarmos capazes de avaliar nossos argumentos. Mas, para que isso ocorra, é preciso
garantir a participação de todos. Na tentativa de assegurar a ética e a qualidade do
debate, os participantes devem atender as seguintes normas, que constituem-se em
possíveis critérios de avaliação:

Aceitar a lógica da confrontação de posições, ou seja, existem
pensamentos
divergentes;

Estar dispostos e abertos a ultrapassar os limites das suas posições pessoais;

Explicitar
racionalmente
os
conceitos
e
valores
que
fundamentam
sua
posição;

Admitir o caráter, por vezes contraditório, da sua argumentação;

Buscar, na medida do possível, por meio d debate, da persuasão e da superação
de posições particulares, uma posição de unidade, ou uma maior aproximação
possível entre as posições dos participantes;

Registrar, por escrito, as ideias surgidas no debate. Além disso, o debate nos
possibilita avaliar:

o uso adequado da língua portuguesa em situações formais;

o conhecimento sobre o conteúdo da disciplina envolvido no debate;

a compreensão sobre o assunto específico debatido e sua relação com ao
conteúdo da disciplina.
INSTRUMENTO 10 - ATIVIDADES COM TEXTOS LITERÁRIOS
Ao utilizar textos literários como recurso de aprendizagem poderemos, entre várias
possibilidades, enriquecer as discussões acerca do conteúdo que está sendo discutido;
apresentar o conteúdo no contexto de outra linguagem; utilizá-lo como metáfora do que
está sendo exposto.
O trabalho com o texto literário passa por três momentos necessários para sua
efetivação: a escolha do texto, a elaboração da atividade em si (seja através de questões,
seja por um roteiro de leitura), os critérios de avaliação.
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Na escolha do texto, devemos nos atentar para adequação do mesmo, tanto no
que tange ao nível de ensino do aluno, quanto à faixa etária do mesmo, ou ainda a
linguagem utilizada.
Na elaboração da atividade, devemos considerar a especificidade da nossa
disciplina, porém, vale lembrar que dela poderão resultar trabalhos escritos, orais ou
expressos por meio de recursos artísticos tais como colagens, charges, gravuras, etc.
A atividade com o texto literário possibilita avaliarmos:
•A
compreensão e interpretação da linguagem utilizada no texto. A articulação do
conceito/conteúdo/tema discutido nas aulas com o texto literário lido. O reconhecimento
dos
recursos
expressivos
específicos
do
texto
literário.
INSTRUMENTO 11 - ATIVIDADES A PARTIR DE RECURSOS AUDIOVISUAIS
Os recursos audiovisuais permitem situações de ensino/aprendizagem que podem
enriquecer o trabalho com os conteúdos das disciplinas.
O trabalho com filmes,
documentários, músicas, teatro, entre outros, demanda a nossa pesquisa sobre o recurso
a ser levado para os alunos.
Qualquer que seja o recurso escolhido, é preciso considerar que o conteúdo
abordado naquela mídia não está didatizado, vem apresentado em linguagem
específica e com intencionalidade diferente daquela que existe na escola. A didatização
do conteúdo cabe a nós, professores.
As atividades efetivadas com os recursos audiovisuais nos possibilita avaliar, entre outros
critérios:
• a compreensão e interpretação da linguagem utilizada; a articulação do
conceito/conteúdo/tema discutido nas aulas com o conteúdo apresentado pelo
audiovisual;
• o reconhecimento dos recursos expressivos específicos daquele recurso;
INSTRUMENTO 12 - TRABALHO EM GRUPO
O objetivo do trabalho em grupo é desenvolver dinâmicas com pequenos grupos,
na tentativa de proporcionar, aos alunos, experiências que facilitem o processo de
aprendizagem.
A perspectiva para o trabalho em grupo é aquela em que as ações pedagógicas
envolvam o aluno, seja nas tarefas realizadas por seu grupo, seja na definição de
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atitudes que promovam uma interação social; é aquela em que as ações de um aluno o
conduzem a compartilhar conhecimento, contribuindo de forma significativa para a sua
aprendizagem. Nesta prática pedagógica, nossas ações são as de um orientador que
acompanha o trabalho do grupo e que, na medida da necessidade, redireciona as
atividades.
Quando se considera que os alunos se aproximam do objeto de estudo de formas
e com intensidades diferentes, a realização do trabalho em grupo apresenta-se como
ocasião de enriquecimento desta aproximação, tendo em vista o trabalho coletivo. Além
disso, perguntas ou observações que muitos alunos não colocam para nós, são
socializadas no grupo.
O trabalho em grupo pode ser proposto a partir de diferentes atividades, sejam
elas, escritas, orais, gráficas, corporais, construção de maquetes, painéis, mural, jogos e
outros, abrangendo os conhecimentos artísticos, filosóficos e científicos.
Nessas atividades, poderemos avaliar se cada aluno:
• Demonstra os conhecimentos formais da disciplina, estudados em sala de
aula, na produção coletiva de trabalhos na sala de aula ou em espaços
diferenciados;
• Compreende a origem da construção histórica dos conteúdos trabalhados e sua
relação com a contemporaneidade e o seu cotidiano.
INSTRUMENTO 13 - QUESTÕES DISCURSIVAS
Essas questões fazem parte do cotidiano escolar dos alunos e possibilitam
verificar a qualidade da interação do aluno com o conteúdo abordado em sala de aula.
Uma questão discursiva nos possibilita avaliar o processo de investigação e reflexão
realizado pelo aluno durante a exposição/ discussão do conteúdo, dos conceitos. Além
disso, a resposta a uma questão discursiva permite que identifiquemos com maior clareza
o erro do aluno, para que possamos dar a ele a importância pedagógica que tem no
processo de construção do conhecimento.
Este tipo de questão exige resposta clara, concisa e completa e estas
características decorrem da compreensão que o aluno tenha sobre o conteúdo abordado
pela questão e de sua capacidade de análise e síntese, uma vez que escrever muito não
garante
uma
resposta
completa. Alguns
critérios
devem
ser
considerados:
• Verificar se o aluno compreendeu o enunciado da questão. Se não houve
esta compreensão, é preciso considerar se está havendo falha na leitura do
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aluno ou se o próprio enunciado carece de clareza e objetividade.
• Observar, quando for o caso, se o aluno planejou a solução, e se essa tentativa
foi adequada.
• Capacidade do aluno se comunicar por escrito, com clareza, utilizando- se
da
norma padrão da língua portuguesa.
• Observar se houve a sistematização do conhecimento de forma adequada.
Na elaboração destas questões devemos apresentar um enunciado de forma clara,
com qualidade e linguagem adequada. O bom planejamento da questão, o grau de
dificuldade e os critérios previamente considerados são pontos importantes que
constituem o processo de avaliação.
INSTRUMENTO 14 - QUESTÕES OBJETIVAS
Este tipo de questão deverá ser utilizada como um componente da avaliação,
nunca deve ser aplicada como a única ou principal forma avaliativa, pois seu principal
objetivo é a fixação do conteúdo.
Uma questão objetiva deve apresentar um enunciado objetivo e esclarecedor,
usando um vocabulário conceitual adequado, possibilitando ao aluno a compreensão do
que foi solicitado. Para a construção desse tipo de questão devemos definir o grau de
dificuldade de cada questão direcionada para cada série com vistas a não cometer
injustiças.
A questão objetiva possibilita avaliarmos a leitura compreensiva do enunciado; a
apropriação de alguns aspectos definidos do conteúdo; a capacidade de se utilizar de
conhecimentos adquiridos.
Observação: Haverá adaptações curriculares para atender os alunos com necessidades
educacionais especiais.
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192
REFERÊNCIAS
PARANÁ, Secretaria de Estados de Educação. Superintendência da Educação.
Departamento da Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da
Educação Básica - Ciências. Curitiba. 2008. Resolução nº 1986/2011 – GS/SEED.
________, Secretaria de Estado de Educação. Superintendência da Educação.
Departamento da Diversidade. Coordenação de Desafios Contemporâneos. Educação
Ambiental. - Curitiba : SEED – PR., Curitiba. 2008. (Cadernos Temáticos da Diversidade,
1).
________, Secretaria de Estado de Educação. Superintendência da Educação.
Departamento de Ensino Fundamental. História e cultura afro-brasileira e africana:
educando para as relações étnico-raciais. - Curitiba: SEED- PR., 2008. - (Cadernos
Temáticos).
–
Lei 10.639/03 ( trata da História e Cultura Afro Brasileira e Africana);
–
Lei 11.645/08 (referente a História e Cultura Afro Brasileira e Indígena);
–
Lei 13.381/01 ( História do Paraná);
–
Lei federal 11.769/08 ensino de música;
–
Lei federal 11.525/07 direito das crianças e adolescentes;
–
Decreto nº 1.143/99, portaria 413/02, educação tributária;
–
Lei federal 9.795/99, Educação Ambiental;
–
Lei 9.294/96, Prevenção ao uso indevido de drogas;
–
Lei 120/99, Sexualidade humana;
–
Lei 8.069/90, Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente;
–
Lei 18.118 de 24/06/2014 dispõe sobre a proibição do uso de
aparelhos/equipamentos eletrônicos em salas de aula para fins não pedagógico no
Estado do Paraná;
–
Lei 17.335/2012 - dispõe sobre a instituição da política de conscientização,
prevenção e combate ao bullying nas instituições da rede pública e privada;
–
Lei 10.741 de 03/10/2003 – Estatuto do Idoso – dispõe sobre os direitos do
–
Lei Federal 9.795/1999 e Lei Estadual 17.505/2013 e Resolução CNE/CP
idoso;
02/2012 – Educação Ambiental.
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EDUCAÇÃO FÍSICA
1 - Apresentação Geral da Disciplina
A Disciplina de Educação Física no Brasil sofreu influências de várias áreas:
medicina,
pedagogia,
psicologia,
instrução
militar
entre
outros.
As
primeiras
sistematizações sobre as práticas corporais no Brasil são oriundas da Europa e surgiram
principalmente pela preocupação com a saúde, a formação moral e hábitos de higiene.No
ano de 1882, Rui Barbosa emitiu parecer nº. 224, sobre a Reforma Leôncio de Carvalho,
decreto nº.7.247, de 19/04/1879, da Instrução Pública, afirmou-se a importância da
ginástica para formação de corpos e cidadãos preparados para defender a Pátria,
equiparando às demais disciplinas. No início do século XX (1929) a Educação Física
tornou-se obrigatória nas instituições de ensino para crianças a partir de 6 anos de idade
para ambos os sexos. Isso está relacionado com o esforço de construção de uma
unidade nacional contribuindo para a forte influência militar nos métodos de ensino da
Educação Física nas escolas brasileiras.
O esporte, a partir da década de 1930, começou a popularizar-se, passando a ser
um dos principais conteúdos trabalhados nas aulas de Educação Física, incentivado por
uma política nacionalista que promoveu as práticas esportivas criando grandes centros
esportivos e importando especialistas que dominavam as técnicas de algumas
modalidades esportivas.
Nesta época inicia um intenso processo de difusão do esporte na sociedade
brasileira e consequentemente nas escolas começa substituindo a instrução militar nas
aulas de Educação Física.
Durante o estado novo (1937 a 1945) com a promulgação da nova Constituição, a
prática de exercícios físicos se tornou obrigatória em todos os estabelecimentos de
ensino. Os investimentos na Educação Física, neste período, visam formar o cidadão
obediente, forte saudável e disciplinado que poderiam engrossar as fileiras militares.
As aulas de Educação Física, então, assumiram as normas esportivas de
rendimento,
competição,
comparação
de
recordes,
regulamentação
rígida
e
racionalização dos meios e técnicas. A escola transformou-se num celeiro de atletas,
base da pirâmide esportiva.
Com o golpe militar no Brasil, em 1964 o esporte teve maior investimento. Um
acordo entre o Ministério de Educação e Cultura – MEC e United States Agency
International for Development – USAID (MEC-USAID) permitiu que muitos professores de
Educação Física frequentassem, nos Estados Unidos, curso de pós- graduação cujos
fundamentos teóricos pautavam-se na prática esportiva e na aptidão física. Havia o
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interesse em formar atletas que representariam o país em competições nacionais e
internacionais.
Na década de 70, a Lei 5692/71, por meio do seu artigo 7º e pelo Decreto nº.
69450/71, manteve o caráter obrigatório da disciplina de Educação Física nas escolas,
passando a ter uma legislação específica e sendo integrada como atividade escolar
regular e obrigatória no currículo de todos os cursos e níveis de ensino.
No mesmo período surgia a corrente pedagógica da psicomotricidade, que
criticava duramente a corrente esportivista. Essa nova visão da disciplina não contribui
para sua consolidação como disciplina com conhecimentos e conteúdos próprios, pois a
psicomotricidade colocou a Educação Física como elemento colaborador para a
aprendizagem dos conteúdos de outras disciplinas.
No início da década de 1980, teve início a abertura política e a redemocratização
social, culminando com o fim da ditadura Militar. O sistema educacional brasileiro foi
reformulado. Houve um movimento de renovação do pensamento pedagógico da
Educação Física surgindo novas proposições e interrogações acerca da disciplina como
campo de conhecimento escolar, dirigindo críticas aos paradigmas da aptidão física e da
esportivização.
Entre as correntes ou tendências progressistas, destacaram-se as seguintes
abordagens:
- Desenvolvimentista: defende a ideia de que o movimento é o principal meio e fim
da Educação Física. Constitui o ensino de habilidades motoras de acordo com uma
sequência de desenvolvimento. Sua base teórica é, essencialmente, a psicologia do
desenvolvimento e aprendizagem;
- Construtivista: defende a formação integral sob a perspectiva construtivistainteracionista. Inclui as dimensões afetivas e cognitivas ao movimento humano. Essa
abordagem se fundamenta também na psicologia do desenvolvimento. Vinculadas às
discussões da pedagogia crítica brasileira e às análises das ciências humanas, sobretudo
da Filosofia da Educação e Sociologia, estão as concepções críticas da Educação Física,
descritas abaixo. Operam a crítica da Educação Física, a partir de sua contextualização
na sociedade capitalista.
- Crítico-superadora: baseia-se nos pressupostos da pedagogia histórico-critica e
estipula como objeto da Educação Física, a Cultura Corporal a partir de conteúdos como:
o esporte, a ginástica, os jogos, as lutas e a dança.
O conceito de Cultura Corporal tem como suporte a ideia de seleção,
organização e sistematização do conhecimento acumulado historicamente, acerca do
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Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
195
movimento humano, para ser transformado em saber escolar, partindo do pressuposto de
que os alunos possuem um conhecimento sincrético sobre a realidade, é função da
escola, e neste caso também da Educação Física, garantir o acesso às variadas formas
de conhecimento produzidas pela humanidade, levando os alunos a estabelecer nexos
com a realidade, elevando-os a um grau de conhecimento sintético.
No final da década de 1980 e início de 1990, no estado do Paraná, estabeleceramse as discussões para a elaboração do Currículo Básico. O reflexo desse contexto para a
Educação Física configurou um projeto escolar com um novo entendimento em relação
ao movimento humano, como expressão da identidade corporal, como prática social e
como uma forma do homem se relacionar com o mundo.
Na década de 1990, concomitante a aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (LDB nº 9394/96), o Ministério da Educação (MEC) apresentou os
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) para a disciplina de Educação Física, que
passaram a subsidiar propostas curriculares nos estados e municípios brasileiros. O que
deveria ser um referencial curricular tornou-se um currículo mínimo, para além da ideia
de parâmetros, e propôs objetivos, conteúdos, métodos, avaliação e temas transversais.
Diante da análise
de algumas
abordagens teóricas que sustentaram
historicamente as teorizações em Educação Física escolar no Brasil, desde as mais
reacionárias até as mais críticas, opta-se, nestas Diretrizes Curriculares, por interrogar a
hegemonia que entende esta disciplina tão somente como treinamento do corpo, sem
nenhuma reflexão sobre o fazer corporal.
A Educação Física traz uma proposta que procura democratizar, humanizar e
diversificar a prática pedagógica da área, buscando ampliar de uma visão apenas
biológica, para um trabalho que incorpore as dimensões afetivas, cognitivas e
socioculturais dos alunos. Incorpore, de forma organizada, as principais questões que o
professor deve considerar no desenvolvimento de seu trabalho, subsidiando as
discussões, os planejamentos e as avaliações da prática da Educação Física nas
escolas. Que reconheça a recreação e o lazer como práticas educacionais importantes
para o desenvolvimento da autonomia, da consciência do movimento, da cidadania, da
comunicação do corpo através da expressão corporal e das manifestações culturais e
suas variações.
Partindo de seu objeto de estudo e de ensino, a Cultura Corporal, a Educação
Física se insere neste projeto ao garantir o acesso ao conhecimento e à reflexão crítica
das inúmeras manifestações ou práticas corporais historicamente produzidas pela
humanidade, na busca de contribuir com um ideal mais amplo de formação de um ser
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
196
humano crítico e reflexivo, reconhecendo-se como sujeito, que é produto, mas também
agente histórico, político, social e cultural.
Neste contexto, espera-se que o professor desenvolva um trabalho efetivo com
seus alunos na disciplina de Educação Física, cuja função social é contribuir para que
ampliem sua consciência corporal e alcancem novos horizontes, como sujeitos singulares
e coletivos.
2- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES, BÁSICOS E ESPECÍFICOS
6º ANO
CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
Esporte
Jogos
Brincadeiras
CONTEÚDO BÁSICO
CONTEÚDO ESPECÍFICO
Coletivo
Voleibol, Atletismo, Futsal, Tênis de
Mesa,
Basquetebol,
Badminton,
Handebol, Punhobol.
Individual
Atletismo, tênis de mesa.
e Jogos de Tabuleiro
Jogos Cooperativos
Jogos e Brincadeiras
Populares
Brincadeiras e Cantigas
de Roda
Jogos Dramáticos
Resta Um, Dama, Xadrez, Volençol,
Dança das Cadeiras, Salve-se com um
abraço, Amarelinha, Elástico, 5 Marias,
Caiu no Poço, Mãe Pega, Stop, Búlica,
Bets, Peteca, Fito, Rabiola, Relha,
Corridas de Saco, Pau Ensebado, Jogo
de Peões, Queimada, Polícia e Ladrão,
Gato e Rato, Ciranda Cirandinha,
Escravo de Jó, Improvisação, Imitação,
Mímica.
Ginástica
Ginástica Geral
Ginástica Circense
Ginástica Rítmica
Ginástica
de
Condicionamento Físico
Movimentos Gímnicos (balancinha, vela,
rolamentos, paradas, estrela, rodante,
ponte), Malabares, Acrobacias, Corda,
Arco, Bola, Ginástica Localizada, Step,
Alongamentos.
Dança
Danças Criativas
Dança Folclórica
Dança Circulares
Dança de Rua
Elementos de Movimentos ( tempo,
espaço, peso e fluência), Qualidades de
Movimentos, Improvisação, Atividades
de Expressão Corporal, Fandangos,
Quadrilha, Danças de Fitas, Dança do
Café, Cuá Fubá, Contemporâneas,
Folclóricas, Sagradas, Break, Funk.
Lutas
Lutas de Aproximação
Capoeira
Judô
Angola, Regional.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
197
7º ANO
CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
Esporte
Jogos
Brincadeiras
CONTEÚDO BÁSICO
Coletivo / Individual
CONTEÚDO ESPECÍFICO
Voleibol,Tênis de Mesa,
e Jogos de Tabuleiro
Resta Um, Dama, Xadrez, Amarelinha,
Jogos e Brincadeiras Elástico, 5 Marias, Caiu no Poço, Mãe
Populares
Pega, Stop, Búlica, Bets, Peteca, Fito,
Rabiola, Relha, Corridas de Saco, Pau
Ensebado, Jogo de Peões, Queimada,
Polícia e Ladrão, Salve-se por um
Abraço, Tatocontato, Cadeira Livre,
Futpar, Volençol, Gato e Rato, Ciranda
Cirandinha, Escravo de Jó, Lenço Atrás,
Dança
da
cadeira,Improvisação,
Imitação, Mímica.
Ginástica
Ginástica Geral
Movimentos Gímnicos (balancinha, vela,
rolamentos, paradas, estrela, rodante,
ponte), Malabares, Acrobacias, Corda,
Arco, Bola, Ginástica Localizada, Step,
alongamentos.
Dança
Danças Criativas
Elementos de Movimentos ( tempo,
espaço, peso e fluência), Qualidades de
Movimentos, Improvisação, Atividades
de Expressão Corporal, Fandangos,
Quadrilha, Danças de Fitas, Dança do
Café, Cuá Fubá, Contemporâneas,
Folclóricas, Sagradas, Break, Funk.
Lutas
Lutas que mantém a Karatê
Distância
Boxe
Lutas de Aproximação
Judô
8º ANO
CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
CONTEÚDO BÁSICO
CONTEÚDO ESPECÍFICO
Esporte
Coletivo / Individual
Voleibol, Atletismo, Badminton, Futsal,
Tênis de Campo, Basquetebol,
Handebol.
Jogos e
Brincadeiras
Jogos de Tabuleiro
Resta Um, Dama, Xadrez
Jogos Cooperativos
Volençol, Danças das Cadeiras, Salvese com Um Abraço, Tato contato,
Cadeira Livre, Futpar
Jogos Dramáticos
Improvisação, Imitação, Mímica.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
198
Ginástica
Ginástica Geral
Ginástica Circense
Ginástica Rítmica
Ginástica de
Condicionamento Físico
Movimentos Gímnicos (balancinha, vela,
rolamentos, paradas, estrela, rodante,
ponte), Corda, Arco, Bola, Ginástica
Localizada, Step, alongamentos.
Dança
Dança de Salão
Dança de Rua
Samba, Salsa
Break, Funk.
Lutas
Lutas de Aproximação
Judô
Capoeira
Angola, Regional
Lutas que mantém a Karatê, Boxe Taekwondo
Distância
9º ANO
CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
Esporte
CONTEÚDO BÁSICO
Coletivo/Individual
Coletivo Radical
CONTEÚDO ESPECÍFICO
Futevolei, Basquetebol, Futsal,Tênis de
Mesa, Handebol,
Hipismo,
Skate.
Jogos e
Brincadeiras
Jogos Dramáticos
Jogos de Tabuleiro
Jogos Cooperativos
Improvisação, Imitação,Mímica
Xadrez,
Volençol, Dança das Cadeiras, Salve-se
por um Abraço, Futpar, Tatocontato,
Cadeira Livre.
Ginástica
Ginástica de
Condicionamento Físico
Ginástica Geral
Ginastica Localizada, Step,
Alongamentos
Ginastica Localizada,
Movimentos Gímnicos (Balancinha,
Vela, Rolamentos, Paradas, Estrelas,
Rodante, Ponte),
Malabares, Acrobacias,
Corda, Arco, Bola.
Ginástica Circense
Ginástica Rítmica
Dança
Dança de Rua
Danças Circulares
Danças Folclóricas
Break, Funk,
Contemporâneas, Folclóricas,
Sagradas.
Fandangos, Quadrilha, Danças de Fita,
Dança do Café, Cuá Fubá.
Luta
Capoeira
Lutas de Aproximação
Lutas que Mantem a
Distância
Regional, Angola
Judô
Karatê, Boxe, Taekwondo.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
199
ENSINO MÉDIO
1ª SÉRIE
CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
Esporte
CONTEÚDO BÁSICO
CONTEÚDO ESPECÍFICO
Coletivo
Futebol; Voleibol;Futebol de
Salão; Basquetebol; Rugby;
Handebol; futevôlei;Tênis de
Mesa; Punhobol, Beisebol.
Individual
Atletismo; Natação; Tênis de
Mesa; Tênis de Campo;
Badminton; Hipismo.
Radicais
Skate; Rappel; Rafting; Surf;
Treking; Bungee Jumping.
Jogos e Brincadeiras Jogos e Brincadeiras Populares Amarelinha; Elástico; 5 Marias;
Caiu no Poço; Mãe Pega;
Stop; Bulica; Bets; Peteca;
Fito; Raiola; Relha; Corrida de
Sacos;
Pau
Ensebado;
Paulada ao Cântaro; Jogo do
Pião;
Jogo
dos
Paus;
Queimada; Polícia e Ladrão.
Brincadeiras
Roda
e
Cantigas
Jogos de Tabuleiro
Jogos Dramáticos
de
Gato
e
Rato;
Adoletá;
Capelinha
de
Melão;
Caranguejo; Atirei o Pau no
Gato; Ciranda Cirandinha;
Escravos de Jó; Lenço Atrás;
Dança da Cadeira.
Dama; Trilha;
Xadrez.
Resta
Um;
Jogos Cooperativos
Improvisação;
Mímica.
Imitação;
Futpar; Volençol; Eco-nome;
Tato Contato; Olhos de Águia;
Cadeira Livre; Dança das
Cadeiras Cooperativas; Salvese com Um Abraço.
Dança
Danças Folclóricas
Fandangos;
Quadrilha;
Danças de Fitas; Dança de
São Gonçalo; Frevo; Dança do
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
200
Café; Baião; Samba de Roda;
Batuque; Cateretê; Cuá Fubá;
Ciranda; Carimbó
Dança de Salão
Valsa;
Merengue;
Forró;
Vanerão; Samba; Soltinho,
Xote; Bolero; Salsa; Swing;
Tango.
Danças de Rua
Break; Funk; House; Locking;
popping; Ragga.
Danças Criativas
Elementos
de
Movimento
(tempo, espaço, peso e
fluência);
Qualidades de Movimento;
Improvisação; Atividades de
expressão corporal.
Danças Circulares
Contemporâneas; Folclóricas;
Sagradas.
Ginástica
Ginástica Artística / Olímpica
Solo; Salto sobre o cavalo;
Barra fixa; Argolas; Paralelas
Assimétricas.
Ginástica Rítmica
Corda; Arco;
Fita.
Bola;
Maças;
Ginástica de Condicionamento
Físico
Alongamentos;Ginástica
aeróbica;
Ginástica
localizada ; Step; Core Board;
Pular corda; Pilates.
Ginástica Circense
Malabares; Tecido; Trapézio;
Acrobacias; Trampolim.
Lutas
Ginástica Geral
Jogos Gímnicos; Movimentos
gímnicos (balancinha, vela,
rolamentos, paradas, estrela,
rodante,ponte).
Lutas de Aproximação
Judô; Luta olímpica; Jiu-jitsu;
Sumô.
Lutas que Mantêm à Distância
Karatê; Boxe;
Taekwondo.
Lutas
com
Mediador
Capoeira
Instrumento Esgrima; Kendô.
Angola; Regional.
Muay
Thai;
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
201
2ª SÉRIE
CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
Esporte
CONTEÚDO BÁSICO
CONTEÚDO ESPECÍFICO
Coletivo
Futebol; Voleibol;Futebol de
Salão; Basquetebol; Rugby;
Handebol; futevôlei;Tênis de
Mesa; Punhobol, Beisebol.
Individual
Atletismo; Natação; Tênis de
Mesa; Tênis de Campo;
Badminton; Hipismo.
Radicais
Skate; Rappel; Rafting; Surf;
Treking; Bungee Jumping.
Jogos e Brincadeiras Jogos e Brincadeiras Populares Amarelinha; Elástico; 5 Marias;
Caiu no Poço; Mãe Pega;
Stop; Bulica; Bets; Peteca;
Fito; Raiola; Relha; Corrida de
Sacos;
Pau
Ensebado;
Paulada ao Cântaro; Jogo do
Pião;
Jogo
dos
Paus;
Queimada; Polícia e Ladrão.
Brincadeiras
Roda
e
Cantigas
Jogos de Tabuleiro
Jogos Dramáticos
de
Gato
e
Rato;
Adoletá;
Capelinha
de
Melão;
Caranguejo; Atirei o Pau no
Gato; Ciranda Cirandinha;
Escravos de Jó; Lenço Atrás;
Dança da Cadeira.
Dama; Trilha;
Xadrez.
Resta
Um;
Jogos Cooperativos
Improvisação;
Mímica.
Imitação;
Futpar; Volençol; Eco-nome;
Tato Contato; Olhos de Águia;
Cadeira Livre; Dança das
Cadeiras Cooperativas; Salvese com Um Abraço.
Dança
Danças Folclóricas
Fandangos;
Quadrilha;
Danças de Fitas; Dança de
São Gonçalo; Frevo; Dança do
Café; Baião; Samba de Roda;
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
202
Batuque; Cateretê; Cuá Fubá;
Ciranda; Carimbó
Dança de Salão
Valsa;
Merengue;
Forró;
Vanerão; Samba; Soltinho,
Xote; Bolero; Salsa; Swing;
Tango.
Danças de Rua
Break; Funk; House; Locking;
popping; Ragga.
Danças Criativas
Elementos
de
Movimento
(tempo, espaço, peso e
fluência);
Qualidades de Movimento;
Improvisação; Atividades de
expressão corporal.
Danças Circulares
Contemporâneas; Folclóricas;
Sagradas.
Ginástica
Ginástica Artística / Olímpica
Solo; Salto sobre o cavalo;
Barra fixa; Argolas; Paralelas
Assimétricas.
Ginástica Rítmica
Corda; Arco;
Fita.
Bola;
Maças;
Ginástica de Condicionamento
Físico
Alongamentos;Ginástica
aeróbica;
Ginástica
localizada ; Step; Core Board;
Pular corda; Pilates.
Ginástica Circense
Malabares; Tecido; Trapézio;
Acrobacias; Trampolim.
Lutas
Ginástica Geral
Jogos Gímnicos; Movimentos
gímnicos (balancinha, vela,
rolamentos, paradas, estrela,
rodante,ponte).
Lutas de Aproximação
Judô; Luta olímpica; Jiu-jitsu;
Sumô.
Lutas que Mantêm à Distância
Karatê; Boxe;
Taekwondo.
Lutas
com
Mediador
Capoeira
Instrumento Esgrima; Kendô.
Angola; Regional.
Muay
Thai;
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
203
3ª SÉRIE
CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
Esporte
CONTEÚDO BÁSICO
CONTEÚDO ESPECÍFICO
Coletivo
Futebol; Voleibol;Futebol de
Salão; Basquetebol; Rugby;
Handebol; futevôlei;Tênis de
Mesa; Punhobol, Beisebol.
Individual
Atletismo; Natação; Tênis de
Mesa; Tênis de Campo;
Badminton; Hipismo.
Radicais
Skate; Rappel; Rafting; Surf;
Treking; Bungee Jumping.
Jogos e Brincadeiras Jogos e Brincadeiras Populares Amarelinha; Elástico; 5 Marias;
Caiu no Poço; Mãe Pega;
Stop; Bulica; Bets; Peteca;
Fito; Raiola; Relha; Corrida de
Sacos;
Pau
Ensebado;
Paulada ao Cântaro; Jogo do
Pião;
Jogo
dos
Paus;
Queimada; Polícia e Ladrão.
Brincadeiras
Roda
e
Cantigas
Jogos de Tabuleiro
Jogos Dramáticos
de
Gato
e
Rato;
Adoletá;
Capelinha
de
Melão;
Caranguejo; Atirei o Pau no
Gato; Ciranda Cirandinha;
Escravos de Jó; Lenço Atrás;
Dança da Cadeira.
Dama; Trilha;
Xadrez.
Resta
Um;
Jogos Cooperativos
Improvisação;
Mímica.
Imitação;
Futpar; Volençol; Eco-nome;
Tato Contato; Olhos de Águia;
Cadeira Livre; Dança das
Cadeiras Cooperativas; Salvese com Um Abraço.
Dança
Danças Folclóricas
Fandangos;
Quadrilha;
Danças de Fitas; Dança de
São Gonçalo; Frevo; Dança do
Café; Baião; Samba de Roda;
Batuque; Cateretê; Cuá Fubá;
Ciranda; Carimbó
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
Dança de Salão
204
Valsa;
Merengue;
Forró;
Vanerão; Samba; Soltinho,
Xote; Bolero; Salsa; Swing;
Tango.
Danças de Rua
Break; Funk; House; Locking;
popping; Ragga.
Danças Criativas
Elementos
de
Movimento
(tempo, espaço, peso e
fluência);
Qualidades de Movimento;
Improvisação; Atividades de
expressão corporal.
Danças Circulares
Contemporâneas; Folclóricas;
Sagradas.
Ginástica
Ginástica Artística / Olímpica
Solo; Salto sobre o cavalo;
Barra fixa; Argolas; Paralelas
Assimétricas.
Ginástica Rítmica
Corda; Arco;
Fita.
Bola;
Maças;
Ginástica de Condicionamento
Físico
Alongamentos;Ginástica
aeróbica;
Ginástica
localizada ; Step; Core Board;
Pular corda; Pilates.
Ginástica Circense
Malabares; Tecido; Trapézio;
Acrobacias; Trampolim.
Lutas
Ginástica Geral
Jogos Gímnicos; Movimentos
gímnicos (balancinha, vela,
rolamentos, paradas, estrela,
rodante,ponte).
Lutas de Aproximação
Judô; Luta olímpica; Jiu-jitsu;
Sumô.
Lutas que Mantêm à Distância
Karatê; Boxe;
Taekwondo.
Lutas
com
Mediador
Capoeira
Instrumento Esgrima; Kendô.
Angola; Regional.
Muay
Thai;
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
205
De acordo com as Leis 10.639/03, que trata da História e Cultura Afro-Brasileira e
Africana e 11.645/08, referente à História e Cultura Afro- Brasileira e Indígena, serão
trabalhados as práticas corporais da cultura negra, em diferentes momentos históricos; as
danças e suas manifestações corporais na cultura Afro-Brasileira; as manifestações
corporais expressas no folclore brasileiro; a capoeira, seus significados e sentidos no
contexto histórico-social, como elemento da cultura corporal.
3- METODOLOGIA DA DISCIPLINA
A ação pedagógica da Educação Física deve estimular a reflexão sobre o acervo
de formas e representações do mundo que o ser humano tem produzido, exteriorizadas
pela expressão corporal em jogos, brinquedos e brincadeiras, danças, lutas, ginásticas e
esportes. Essas expressões podem ser identificadas como formas de representação
simbólica de realidades vividas pelo homem (COLETIVO DE AUTORES, 1992, apud
PARANÁ, 2008).
Considerando o objeto de ensino e de estudo da Educação Física - a Cultura
Corporal, por meio dos conteúdos estruturantes propostos – esporte; dança; ginástica;
lutas; jogos, brinquedos e brincadeiras – a Educação Física tem a função social de
contribuir para que os alunos se tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo,
adquirir uma expressividade corporal consciente e refletir criticamente sobre as práticas
corporais.
O professor de Educação Física tem, assim, a responsabilidade de organizar e
sistematizar o conhecimento sobre as práticas corporais, o que possibilita a comunicação
e o diálogo com as diferentes culturas. No processo pedagógico, o senso de investigação
e de pesquisa pode transformar as aulas de Educação Física e ampliar o conjunto de
conhecimentos que não se esgotam nos conteúdos, nas metodologias, nas práticas e nas
reflexões.
Cabe ressaltar que tratar o conhecimento não significa abordar o conteúdo
'teórico', mas, sobretudo, desenvolver uma metodologia que tenha como eixo central a
construção do conhecimento pela práxis, isto é, proporcionar ao mesmo tempo a
expressão corporal, o aprendizado das técnicas próprias dos conteúdos propostos e, a
reflexão sobre o movimento corporal, tudo isso segundo o princípio da complexidade
crescente, em que um mesmo conteúdo pode ser discutido tanto no Ensino Fundamental
quanto no Ensino Médio.
Para contextualizar os conteúdos serão contempladas nesta disciplina
a
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
206
legislação:
–
Lei 10.639/03 ( trata da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana);
–
Lei 11.645/08 (referente a História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena);
–
Lei 13.381/01 ( História do Paraná);
–
Lei federal 11.769/08 ensino de música;
–
Lei federal 11.525/07 direito das crianças e adolescentes;
–
Decreto nº 11.43/99, portaria 413/02, educação tributária;
–
Lei federal 9.795/99, Educação Ambiental;
–
Lei 9.294/96, Prevenção ao uso indevido de drogas;
–
Lei 120/99, Sexualidade humana;
–
Lei 8.069/90, Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente;
–
Lei 18.118 de 24/06/2014 dispõe sobre a proibição do uso de
aparelhos/equipamentos eletrônicos em salas de aula para fins não pedagógico no
Estado do Paraná;
–
Lei 17.335/2012 - dispõe sobre a instituição da política de conscientização,
prevenção e combate ao bullying nas instituições da rede pública e privada;
–
Lei 10.741 de 03/10/2003 – Estatuto do Idoso – dispõe sobre os direitos do
–
Lei Federal 9.795/1999 e Lei Estadual 17.505/2013 e Resolução CNE/CP
idoso;
02/2012 – Educação Ambiental.
A metodologia de ensino implica em termos de currículo, tempo de aprendizagem,
utilização das TIC, atendimento individualizado,avaliação, pedagogia e formas de
agrupamentos e formas de agrupamento dos alunos nas atividades de sala de aula.
Os recursos didáticos e temáticos a serem utilizados são: retroprojetor; textos
históricos evolução das modalidades; TV pen drive; vídeo e DVD; aparelho de som;
materiais diversos: bolas, cordas, bastões, cone e arcos, materiais de sucata; pátio e
quadra poliesportiva.
Ao pensar o encaminhamento metodológico para as aulas de Educação Física na
Educação Básica, é preciso levar em consideração, inicialmente, aquilo que o aluno traz
como referência acerca do conteúdo proposto, ou seja, é uma primeira leitura da
realidade. Esse momento caracteriza-se como preparação e mobilização do aluno para a
construção do conhecimento escolar.
É preciso reconhecer que a dimensão corporal é resultado de experiências
objetivas, fruto de nossa interação social nos diferentes contextos em que se efetiva,
sejam eles a família, a escola, o trabalho e o lazer.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
207
4- AVALIAÇÃO
A avaliação em Educação Física assume o compromisso pela busca constante de
novas ferramentas e estratégias metodológicas que sirvam para garantir maior coerência
com o par dialético objetivos – avaliação. Isto é,
pensar formas de avalias que ssejam
coerentes com os objetivos inicialmente definidos.
Assim, a avaliação deve se caracterizar como um processo contínuo, permante e
cumulativo, tal qual preconiza a LDB nº 9394/96, em que o professor organizará e
reorganizará o seu trabalho, sustentando nas diversas práticas corporais, como a
ginástica, o esporte, os jogos e brincadeiras, a dança e a luta.
A avaliação deve, ainda, estar relacionada aos encaminhamentos metodológicos,
constituindo-se na forma de resgatar as experiências e sistematizações realizadas
durante o processo de aprendizagem. Isto é, tanto o professor quanto os alunos poderão
revisitar o trabalho realizado, identificando avanços e dificuldades no processo
pedagógico, com objetivo de (re)planejar e propor encaminhamentos que reconheçam os
acertos e ainda superem as dificuldades constatadas. Sugere-se os seguinte passos:
I.Primeiro momento – início da aula ou bloco de aulas: o professor deve buscar
conhecer as experiências individuais e coletivas advindas das diferentes
realidades dos alunos, problematizando-as. É a primeira fonte de avaliação,
que possibilita ao professor reconhecer as experiências corporais e o
entendimento prévio por parte dos alunos sobre o conteúdo que será
desenvolvido. Isso pode ser feito de várias formas, como: diálogo em grupos,
dinâmicas, jogos, dentre outras.
II.Segundo momento: é quando o professor propõe atividades correspondentes à
apreensão do conhecimento. A avaliação deve valer-se de um apanhado de
indicadores que evidenciem, através de registros de atitudes e técnicas de
observação, o que os alunos expressam em relação a sua capacidade de
criação, de socialização, os (pré)conceitos sobre determinadas temáticas, a
capacidade de resolução de situações problemas e a apreensão dos objetivos
inicialmente traçados pelo professor (PALLAFOX e TERRA, 1998, apud
PARANÁ, 2008).
III.Parte final da aula ou bloco de aulas: é o momento em que o professor realiza,
com seus alunos, uma reflexão crítica sobre aquilo que foi trabalhado. Isso
pode ocorrer de diferentes formas, dentre elas: a escrita, o desenho, o debate e
a expressão corporal. Neste momento, é fundamental desenvolver estratégias
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208
que possibilitem aos alunos expressarem-se sobre aquilo que apreenderam, ou
mesmo o que mais lhes chamou a atenção.
Ainda, é imprescindível utilizar instrumentos que permitam aos alunos se auto
avaliarem, reconhecendo seus limites e possibilidades, para que possam ser agentes do
seu próprio processo de aprendizagem.
Durante estes momentos de intervenção pedagógica, o professor pode utilizar-se
de outros instrumentos avaliativos, como dinâmicas em grupo, seminários, debates, juri
simulado, (re)criação de jogos, pesquisa em grupos, inventário do processo pedagógico
entre outros, em que os estudantes possam expressar suas opiniões aos demais
colegas.
De acordo com o Artigo 8º da Deliberação 007/99 a avaliação de Educação Física
deverá adotar procedimentos próprios, visando ao desenvolvimento formativo e cultural
do aluno. Assim a avaliação contará com os seguintes instrumentos e seus valores:
4,0 referentes a atividades teóricas com no mínimo 2 instrumentos;
4,0 referentes a atividades práticas diárias;
2,0 referentes a avaliação prática.
Tais intrument6os articulados com a metodologia objetivam atingir os critérios de
avaliação, de acordo com os conteúdos estruturantes, dentre eles, destaca-se:
•
Esporte – compreensão da função social do esporte em suas dimensões;
•
Jogos e brincadeiras – reconhecimento das possibilidades de vivenciar o lúdico a
partir da construção de brinquedos com materiais alternativos, bem como
conhecer a difusão dos jogos e brincadeiras populares e tradicionais no contexto
brasileiro;
•
Dança – conhecimento sobre a origem e alguns significados ( místicos, religiosos,
entre outros) das diferentes danças;
•
Ginástica
–
aprofundamento
e
compreensão
das
questões
biológicas,
ergonômicas e fisiológicas que envolvem a ginástica e a relação entre ginástica e
trabalho;
•
Lutas – conhecimento dos aspectos históricos, filosóficos e as características das
diferentes formas de lutas.
Por fim, os professores devem ter clareza de que a avaliação não deve ser
pensada a parte do processo de ensino aprendizado da escola. Deve, sim, avançar
dialogando com as discussões sobre as estratégias didático-metodológicas entendendo
esse processo como algo contínuo, permanente e cumulativo.
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209
Observação: Haverá adaptações curriculares para atender os alunos com necessidades
educacionais especiais.
5- Referências
DARIRO, Soraya Cristina, ANDRADE, Irene Conceição. EDUCAÇÃO FISICA NA
ESCOLAIMPLICAÇÕES PARA PRÁTICA PEDAGÓGICA. Ed. Guanabara Koogan s.a.
2005.
MATTOS, Mauro Gomes de : NEIRA, Marcos Garcia. Educação Física na adolescência:
Construindo o conhecimento na escola. São Paulo: Phorte editora,2000.
www.diadiaeducacao.pr.gov.br/portals/portal/diretrizes/dir_em_edfisica.pdf
METODOLOGIA do Ensino da Educação Física/ Coletivo de autores, São Paulo, Cortez,
1992.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes
Curriculares Orientadoras de Educação Básica. – Educação Física - Curitiba: SEED-PR,
2008. Resolução nº 1986/2011 – GS/SEED.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. História e
cultura afro-brasileira e africana: educando para as relações étnico-raciais. - Curitiba:
SEED-PR, 2008.- (Cadernos Temáticos).
–
Lei 10.639/03 ( trata da História e Cultura Afro Brasileira e Africana);
–
Lei 11.645/08 (referente a História e Cultura Afro Brasileira e Indígena);
–
Lei 13.381/01 ( História do Paraná);
–
Lei federal 11.769/08 ensino de música;
–
Lei federal 11.525/07 direito das crianças e adolescentes;
–
Decreto nº 1.143/99, portaria 413/02, educação tributária;
–
Lei federal 9.795/99, Educação Ambiental;
–
Lei 9.294/96, Prevenção ao uso indevido de drogas;
–
Lei 120/99, Sexualidade humana;
–
Lei 8.069/90, Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente;
–
Lei 18.118 de 24/06/2014 dispõe sobre a proibição do uso de
aparelhos/equipamentos eletrônicos em salas de aula para fins não pedagógico no
Estado do Paraná;
–
Lei 17.335/2012 - dispõe sobre a instituição da política de conscientização,
prevenção e combate ao bullying nas instituições da rede pública e privada;
–
Lei 10.741 de 03/10/2003 – Estatuto do Idoso – dispõe sobre os direitos do
–
Lei Federal 9.795/1999 e Lei Estadual 17.505/2013 e Resolução CNE/CP
idoso;
02/2012 – Educação Ambiental.
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210
ENSINO RELIGIOSO
1.
Apresentação Geral da Disciplina:
O Ensino Religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação básica
do cidadão e constitui dos horários normais das escolas públicas de Educação Básica,
assegurando o
respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedada quaisquer
formas de proselitismo.
No espaço escolar, o Ensino Religioso era, tradicionalmente, o ensino da religião
Católica até a Proclamação da República. Com a queda do regime de padroado, é feita a
separação entre igreja e estado, sendo assim, o ensino passou a ser laico, público,
gratuito e obrigatório, rejeitando a hegemonia católica que exercia o monopólio do ensino.
O Ensino Religioso perdeu sua função catequética e o modelo curricular centrado
na doutrinação passou a ser questionado.
De acordo com o art. 33 da LDBEN 9394/96, o Ensino Religioso é parte integrante
essencial na formação do ser humano, como pessoa e cidadão, sendo de
responsabilidade do Estado a sua oferta na escola pública.
No Estado do Paraná, após a aprovação pelo CEE, em 2002, a SEED elaborou a
Instrução Conjunta nº 001/02 do DEF/SEED, que estabeleceu as normas para esta
disciplina na rede pública estadual.
Ficou estabelecido que a disciplina de Ensino Religioso tem por base a diversidade
expressa nas diferentes expressões religiosas, considerando a diversidade religiosa no
Estado, a necessidade de diálogo/estudo na escola sobre as diferentes leituras do
Sagrado na sociedade, enfocando os conteúdos estruturantes: Paisagem Religiosa,
Símbolos e Texto Sagrado.
O foco no Sagrado e em diferentes manifestações, possibilita a reflexão sobre a
realidade contida na pluralidade desse assunto, numa perspectiva de compreensão sobre
a sua religiosidade e a do outro, na diversidade universal do conhecimento humano e de
suas diferentes formas de ver o sagrado.
Assim sendo, a disciplina pretende contribuir para o reconhecimento e respeito às
diferentes expressões religiosas advindas da elaboração cultural dos povos, bem como
possibilitar o acesso às diferentes fontes de cultura sobre o fenômeno religioso.
Pretende-se com isso promover aos educandos a oportunidade de processo de
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211
escolarização fundamental para se tornarem capazes de entender os movimentos
religiosos específicos de cada cultura e os desafios contemporâneos que marcam a
sociedade e possuir o substrato religioso, de modo a colaborar com a formação da
pessoa com intenções pedagógicas e éticas em recolocar a dimensão de valores na
educação, considerando que ela é parte essencial da estrutura do ser humano, pois toda
educação tem por fim, criar hábitos que tornem possível viver em sociedade, aumentar
seus benefícios, reduzir seus inconvenientes e colaborar com o progresso coletivo, para
que todos possam tirar o máximo proveito.
Levar os alunos à compreensão, comparação e análise das diferentes
manifestações do sagrado, com vistas à interpretação dos seus múltiplos significados.
Propiciar aos alunos subsídios para a compreensão das interfaces da cultura e da
constituição da vida em sociedade considerando os desafios contemporâneos da
atualidade como: cultural afro-brasileira e indígena ,mulher, ECA , estatuto do idoso e
outros.
Explicitar como a experiência do sagrado perpassa as diferentes culturas
expressas tanto nas religiões mais sedimentadas, como em outras manifestações mais
recentes.
Buscar como foram construídos os processos históricos de constituição do
sagrado, e quais caminhos percorridos até a concretização de simbologias e espaços que
se organizam em territórios sagrados, ou seja, a criação das tradições.
3. Conteúdos Estruturantes:
A disciplina de Ensino Religioso tem por base a diversidade expressa nas
diferentes expressões religiosas, considerando a diversidade religiosa no Estado, a
necessidade de diálogo/estudo na escola sobre as diferentes leituras do Sagrado na
sociedade, enfocando os conteúdos estruturantes: Paisagem Religiosa: o lugar, o espaço
geográfico; Universo Simbólicos Religioso: sinais que identificam o objeto da fé; e Texto
Sagrado: não é só o que está escrito, mas as diferentes formas de expressão, que
promovem o desenvolvimento da autoestima, inteligência emocional, expressão criativa e
habilidades de tomar decisões baseadas em valores éticos e morais.
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212
6º ANO
Conteúdos Básicos
•Organizações
a)
As
religiosas:
organizações
religiosas
compõem
os
sistemas
religiosos
organizados
institucionalmente.
b) Serão tratadas como conteúdos, destacando-se as suas principais características de
organização, estrutura e dinâmica social dos sistemas religiosos que expressam as
diferentes formas de compreensão e de relações com o sagrado.
•Fundadores
•Estruturas
e/ou líderes religiosos.
hierárquicas.
•A presença
das organizações religiosas no Brasil após 1500.
-A religiosidade moral e o civismo.
-A educação religiosa e seus princípios étnicos.
•Lugares sagrados
• Caracterização dos lugares e templos sagrados:
-Lugares de peregrinação, de reverência, de culto, de identidade, principais práticas de
expressão do sagrado nestes locais;
- Lugares na natureza: rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc.
-Lugares construídos: templos, cidades sagradas, etc.
•Textos
Sagrados orais e escritos:
Ensinamentos sagrados transmitidos de forma oral e escrita, pelas diferentes
culturas religiosas:
1.Literatura oral e escrita: cantos, narrativas, poemas, orações, etc.
•Símbolos
Religiosos
Os Símbolos Religiosos são linguagens que expressam sentidos, comunicam e
exercem papel relevante para a vida imaginativa e para a constituição das diferentes
religiões no mundo. Neste contexto, o símbolo é definido como qualquer coisa que
veicule uma concepção; pode ser uma palavra, um som, um gesto, um ritual, um sonho,
uma obra de arte, uma notação matemática, cores textos e outros que
trabalhados conforme os seguintes aspectos:
–
dos ritos;
–
dos mitos;
podem ser
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213
do cotidiano
–
Entre os exemplos a serem apontados, estão : a arquitetura religiosa, os mantras, os
paramentos, os objetos, etc.
7º ANO
Conteúdos Básicos
•Temporalidade Sagrada
O que diferencia o tempo Sagrado do tempo profano é a falta de homogeneidade
e continuidade. Enquanto o homem, em sua vida profana, experimenta a passagem do
tempo em que, basicamente, um momento é igual ao outro, na vida religiosa, o homem
experimenta momentos qualitativamente diferentes. Os momentos das atividades
ordinárias como o trabalho, a alimentação e o estudo são – apesar da possibilidade de
serem sacralizados -, de maneira geral, semelhantes e podem seguramente ser
substituídos uns pelos outros. O tempo da revelação do Sagrado constitui , por outro
lado, o momento privilegiado em que o humano se liga ao divino.
Nos ritos, nas festas, nas orações, o homem experimenta um momento
especial que pode ser sempre recuperado em outra ocasião. Por essa razão, os ritos são,
predominantemente , periódicos. O tempo profano, por sua vez,não pode nunca ser
recuperado, pois é entendido segundo a ideia de uma sucessão de “agoras”. O passado
nunca pode ser, nesse sentido, revivido. Ele dá lugar constantemente ao presente em
que se está.
• Festas Religiosas:
- São eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos, com objetivos diversos:
confraternização, rememoração dos símbolos, períodos ou datas importantes.
- Peregrinações, festas familiares, festa nos templos, datas comemorativas.
•Ritos:
- São práticas celebrativas das tradições/manifestações religiosas, formadas por um
conjunto de rituais. Podem ser compreendidos como a recapitulação de um
acontecimento sagrado anterior, é imitação, serve à memória e à
preservação da identidade de diferentes tradições/manifestações religiosas e
também podem remeter as possibilidades futuras a partir de transformações
presentes
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214
•Ritos de passagem
•Mortuário
•Propiciatórios
•Outros
•Vida e morte:
-
As
respostas
elaboradas
para
a
vida
além
da
morte
nas
diversas
tradições/manifestações religiosas e sua relação com o sagrado:
- o sentido da vida nas tradições/manifestações religiosas;
- re-encarnação;
- ressurreição – ação de voltar à vida;
- além morte;
- ancestralidade - vida dos antepassados – espíritos dos antepassados se tornam
presentes;
outras
interpretações
Em observância as leis 10.639/03 que trata da História e Cultura Afro-brasileira e
Africana, e 11.645/08, referente à História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena. Serão
trabalhados os temas que envolvem o sagrado, as religiões, as festa religiosas, etc. dos
povos indígenas e africanos, também os afro- brasileiros dentro dos conteúdos de Ensino
Religioso.
4. Metodologia:
Propõe-se um encaminhamento metodológico baseado na aula dialogada, isto é,
partir da experiência religiosa do aluno e de seus conhecimentos prévios para, em
seguida, apresentar o conteúdo que será trabalhado.
O professor anuncia aos alunos o conteúdo que será trabalhado e dialoga com
eles para verificar o que conhecem sobre o assunto e que uso fazem desse
conhecimento em sua prática social cotidiana.
Para contextualizar os conteúdos serão contempladas nesta disciplina
legislação:
–
Lei 10.639/03 ( trata da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana);
–
Lei 11.645/08 (referente a História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena);
a
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215
–
Lei 13.381/01 ( História do Paraná);
–
Lei federal 11.769/08 ensino de música;
–
Lei federal 11.525/07 direito das crianças e adolescentes;
–
Decreto nº 11.43/99, portaria 413/02, educação tributária;
–
Lei federal 9.795/99, Educação Ambiental;
–
Lei 9.294/96, Prevenção ao uso indevido de drogas;
–
Lei 120/99, Sexualidade humana;
–
Lei 8.069/90, Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente;
–
Lei 18.118 de 24/06/2014 dispõe sobre a proibição do uso de
aparelhos/equipamentos eletrônicos em salas de aula para fins não pedagógico no
Estado do Paraná;
–
Lei 17.335/2012 - dispõe sobre a instituição da política de conscientização,
prevenção e combate ao bullying nas instituições da rede pública e privada;
–
Lei 10.741 de 03/10/2003 – Estatuto do Idoso – dispõe sobre os direitos do
–
Lei Federal 9.795/1999 e Lei Estadual 17.505/2013 e Resolução CNE/CP
idoso;
02/2012 – Educação Ambiental.
Todo conteúdo deverá contribuir para a superação: do preconceito à ausência ou à
presença de qualquer crença religiosa; de toda forma de proselitismo, bem como da
discriminação de qualquer expressão do sagrado. Numa linguagem científica e não
religiosa, a fim de superar as tradicionais aulas de religião.
Respeitando o direito à liberdade de consciência e à opção religiosa do educando,
através das reflexões e análises por meio do tratamento dos conteúdos, destacando-se
os aspectos científicos do universo cultural do sagrado e da diversidade sócio-cultural.
Evitando toda e qualquer forma de proselitismo e doutrinação, tratando os conteúdos
enquanto conhecimento da diversidade sócio-político e cultural.
Os recursos tecnológicos utilizados para o desenvolvimento das aulas serão os
seguintes: Vídeos, DVD`s, aparelho de rádio/k7/cd, retroprojetor, projetor multimídia
(data-show), internet, TV Escola, Paulo Freire, Canal Futura, etc.
A metodologia de ensino implica em termos de currículo, tempo de aprendizagem,
utilização das TIC, atendimento individualizado,avaliação, pedagogia e formas de
agrupamentos e formas de agrupamento dos alunos nas atividades de sala de aula.
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216
5. Avaliação
O Ensino Religioso não se constitui como objeto de reprovação, bem como não
terá registro de notas ou conceitos na documentação escolar, isso se justifica pelo caráter
facultativo da matrícula na disciplina.
Não haverá aferição de notas ou conceitos que impliquem na reprovação ou
aprovação dos alunos, mas o professor procederá ao registro formal do processo
avaliativo, adotando instrumentos que permitirão à escola, ao aluno, aos seus pais ou
responsáveis, a identificação dos progressos obtidos na disciplina.
Espera-se que o aluno: Estabeleça discussões sobre o Sagrado numa perspectiva
laica. Que ele desenvolva uma cultura de respeito à diversidade religiosa e cultural. Que
o fenômeno religioso é um dado de cultura e de identidade de cada grupo social.
Observação: Haverá adaptações curriculares para atender os alunos com necessidades
educacionais especiais.
6. Referências
Boletim Informativo de Ensino Religioso. Assintec.
GAARDER, Jostein. O Livro das Religiões. SP: Cia das Letras, 1999.
FONAPER. Ensino Religioso. São Paulo: 2004.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes
Curriculares Orientadoras de Educação Básica - Ensino Religioso.- Curitiba: SEED-PR,
2008. Resolução nº 1986/2011 – GS/SEED.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. História e
cultura afro-brasileira e africana: educando para as relações étnico-raciais. - Curitiba:
SEED-PR, 2008.- (Cadernos Temáticos).
RADESPIEL, Maria. Valores de A a Z para viver e conviver, Editora Temar Ltda,
Contagem, MG, 2009. www.iemar.com.br/e-email:[email protected]
–
Lei 10.639/03 ( trata da História e Cultura Afro Brasileira e Africana);
–
Lei 11.645/08 (referente a História e Cultura Afro Brasileira e Indígena);
–
Lei 13.381/01 ( História do Paraná);
–
Lei federal 11.769/08 ensino de música;
–
Lei federal 11.525/07 direito das crianças e adolescentes;
–
Decreto nº 1.143/99, portaria 413/02, educação tributária;
–
Lei federal 9.795/99, Educação Ambiental;
–
Lei 9.294/96, Prevenção ao uso indevido de drogas;
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–
Lei 120/99, Sexualidade humana;
–
Lei 8.069/90, Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente;
–
Lei 18.118 de 24/06/2014 dispõe sobre a proibição do uso de
aparelhos/equipamentos eletrônicos em salas de aula para fins não pedagógico no
Estado do Paraná;
–
Lei 17.335/2012 - dispõe sobre a instituição da política de conscientização,
prevenção e combate ao bullying nas instituições da rede pública e privada;
–
Lei 10.741 de 03/10/2003 – Estatuto do Idoso – dispõe sobre os direitos do
–
Lei Federal 9.795/1999 e Lei Estadual 17.505/2013 e Resolução CNE/CP
idoso;
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FILOSOFIA
APRESENTAÇ ÃO D A DISCIPLIN A
A Filosofia tem sua origem na Grécia antiga e traz consigo o problema de seu
ensino a partir do embate entre o pensamento de Platão e as teorias dos sofistas. Platão
admitia que, sem uma noção básica das técnicas de persuasão, a prática da Filosofia
teria efeito nulo sobre os jovens.
Pensava que se o ensino de Filosofia se limitasse à transmissão de técnicas de
sedução do ouvinte, por meio de discursos, o perigo era que a Filosofia favorecia
posturas polêmicas, como o relativismo moral ou o uso pernicioso do conhecimento.
A preocupação maior com a delimitação de metodologias para o ensino de
Filosofia é garantir que os métodos de ensino não deturpem o conteúdo. A ideia de que
não existem verdades absolutas em conteúdos como: moral e política, é tese defendida
com frequência por filósofos, ao ser levada para o ensino torna-se inevitável a ausência
de conclusões definitivas para essas discussões.
Ao conceber o ensino de Filosofia por meio de conteúdos estruturantes, estas
Diretrizes não incluem, outrossim, absorvem as divisões cronológicas e geográficas.
Cabe ressaltar que abordagens por divisão geográfica podem apresentar dificuldades de
naturezas diversas, sobretudo no Ensino Médio.
O trabalho com a chamada filosofia oriental e a filosofia africana demanda
esclarecimentos preliminares. O termo
filosofia oriental é tomado, muitas vezes, de
forma excessivamente ampla. Não se pode dar tratamento tão genérico a essa complexa
dimensão da Filosofia que se estende da antiguidade à contemporaneidade e
compreende o pensamento elaborado numa vasta zona geográfica que abrange Síria,
Fenícia, Índia, China, Japão e vários outros países.
Além disso, há que se considerar o pensamento árabe e o judaico, comumente
vinculados à filosofia ocidental.
De acordo com Ferrater Mora (2001), o momento que marcou o renascimento da
discussão sobre a existência de uma filosofia africana foi o livro do missionário Plácido
Tempels – La philosophie bantoue (1945).
Nessa obra, ele defende uma filosofia africana baseada não somente na escrita,
mas também na linguagem oral, ao tomar por base provérbios, mitos e crenças, o que a
torna mais viva se comparada à filosofia ocidental.
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219
Nestas Diretrizes, opta-se pelo trabalho com conteúdos estruturantes, tomados
como conhecimentos basilares, que se constituíram ao longo da história da Filosofia e de
seu ensino, em épocas, contextos e sociedades diferentes e que, tendo em vista o
estudante do Ensino Médio, ganham especial sentido e significado político, social e
educacional.
A história da filosofia e as ideias dos filósofos que nos precederam constituem,
assim, uma fonte inesgotável de inspiração e devem alimentar constantemente as
discussões realizadas pelo professor e pelos estudantes em sala de aula.
Os problemas, as ideias, os conceitos e os conteúdos estruturantes devem ser
desenvolvidos, portanto, de tal forma os diversos períodos da história da filosofia e as
diversas maneiras através das quais eles discutem as questões filosóficas sejam levados
em consideração.
A disciplina de Filosofia no Ensino Médio esteve oficialmente fora dos currículos
escolares de educação básica desde 1971 quando em plena ditadura militar, no governo
do general Emílio Garrastazu Médici, a Lei 5692/71 substituiu essa disciplina por outras
que interessavam o sistema vigente; nesta substituição pretendia que a formação de
cidadãos não questionadores, ou seja, cidadãos meramente repetidores da ideologia
oficial.
O fim do regime de ditadura no Brasil e o clima de abertura política e
redemocratização que embalou o povo brasileiro na década de 1980 não conseguiu
reconduzir a disciplina de Filosofia à grade curricular de nível básico, apesar da
compreensão por parte da maioria dos intelectuais, de que na reconstrução da
democracia era necessária uma reforma educacional.
Segundo Maria Lúcia de Arruda Aranha e Maria Helena Pires Martins, “(A Filosofia
)...é importante para a formação integral de todos os alunos. Porque, ao estimular a
elaboração do pensamento abstrato, a filosofia ajuda a promover a passagem do mundo
infantil ao mundo adulto.
Se a condição do amadurecimento esta na conquista da autonomia no pensar e no
agir, muitos adultos permanecem infantilizados quando não exercitam desde cedo o olhar
crítico sobre si mesmo e sobre o mundo.(ARANHA,2002, pg 01).
A discussão sobre a contribuição que a Filosofia podia dar à construção do Brasil
do século XXI começa oficialmente em 1997 quando o deputado federal Roque
Zimmerman propôs pela primeira vez um projeto de lei no sentido da sua obrigatoriedade,
proposta que estranhamente foi vetada em 2001, pelo então presidente Fernando
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220
Henrique Cardoso. Aos governantes parecia cômodo “silenciar a crítica dos pensadores,
a fim de garantir a obediência passiva dos cidadãos”. Em 2003 o senador Ribamar Alves
reapresentou o projeto, com algumas alterações, ao Congresso nacional, como medida
paliativa, o CNE publicou em 2006 resolução orientando as redes estaduais de educação
a oferecer Filosofia no ensino médio, enquanto a LDB , no art. 36, determina que, no final
do Ensino Médio, o estudante deverá
“dominar os conhecimentos de filosofia (...)
necessários ao exercício da cidadania” , na prática, no entanto, a filosofia é tratada como
tema transversal retirando-lhe o caráter de disciplina.
Uma luz no fim do túnel parece reconduzir a filosofia, ao espaço que nunca deveria
ter perdido, e hoje vemos a falência dos valores éticos que o ensino tecnicista não
conseguiu garantir, e a sociedade clama por uma reestruturação educacional que dê
conta de resgatar tais valores e eis que surge de um ostracismo de 37 anos, a Filosofia
como disciplina obrigatória para todas as séries do Ensino Médio; no dia 02 de Junho de
2008 o presidente em exercício, José Alencar, sancionou a lei 11684, que alterou o inciso
III do parágrafo 1º do artigo 36 da LDB. Onde se lia antes que, ao final do ensino médio, o
aluno deveria demonstrar “domínio dos conhecimentos de filosofia (...) necessários ao
exercício da cidadania”, agora se lê “IV – serão incluídas a Filosofia e a (...) como
disciplinas obrigatórias em todas as séries do ensino médio.” Conferindo obrigatoriedade
legal aquilo que o CNE apenas regulamentava em caráter de parecer.
Entendemos ser
esta uma grande conquista para a educação brasileira que precisa urgentemente ser
repensada para atender as lacunas que se verifica na formação humana. A Filosofia
poderá contribuir decisivamente neste resgate, pois qualquer que seja a atividade
profissional futura ou projeto de vida, enquanto pessoa e cidadão, o aluno precisa da
reflexão filosófica para o alargamento da consciência crítica, para o exercício da
capacidade humana de se interrogar, e para a participação mais ativa na comunidade em
que vive, além de um posicionamento fundamentado, diante dos novos problemas que o
mundo tecnológico apresenta.
Conforme a DCE (2008), “um dos objetivos do Ensino Médio é a formação
pluridimensional e democrática, capaz de oferecer aos estudantes a possibilidade de
compreender a complexidade do mundo contemporâneo, suas múltiplas particularidades
e especializações. Nesse mundo, que se manifesta quase sempre de forma fragmentada,
o estudante não pode prescindir de um saber que opere por questionamentos, conceitos
e categorias e que busque articular o espaço-temporal e sócio-histórico em que se dá o
pensamento e a experiência humana.” (Diretrizes Curriculares da Educação Básica
Filosofia pág. 49).
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É necessário dar a reflexão ética, a mesma velocidade que as transformações
cientificas impuseram a humanidade, também considerar os problemas da convivência e
tolerância imposta por um mundo globalizado que aproxima diferenças e integra
diversidades. “A Filosofia pode viabilizar interfaces com as outras disciplinas para a
compreensão do mundo da linguagem, da literatura, da história, das ciências e da arte.
(Diretrizes Curriculares da Educação Básica Filosofia pág. 49).
O grande desafio da disciplina de Filosofia é superar as eventuais dificuldades
deste momento de transição, e recuperar 37 anos de descaso e abandono oferecendo ao
sistema educacional um filosofar de qualidade, pois, “Quando uma civilização atinge seu
auge sem coordená-la com uma filosofia, difunde-se por toda a comunidade períodos de
decadência e monotonia, seguidos pela estagnação de todos os esforços. O caráter de
uma civilização é enormemente
influenciado por sua concepção geral da vida e da
realidade.
“A Filosofia, na escola pode significar o espaço de experiência filosófica, espaço de
provocação do pensamento original, da busca, da compreensão, da imaginação, da
investigação, da análise e da criação de conceitos” (Diretrizes Curriculares da Educação
Básica Filosofia pág. 50).
O ensino de filosofia em nível médio deve oportunizar ao educando
fundamentação teórica para reflexão critica sobre os grandes temas que inquietam a
humanidade e proporcionando a apropriação de conceitos que fundamentam a sua leitura
de mundo como sujeito e agente de transformação,
“A Filosofia, se apresenta como conteúdo filosófico e como exercício que
possibilita ao estudante desenvolver o próprio pensamento. O ensino de Filosofia é um
espaço para análise e criação de conceitos, que une a Filosofia e o filosofar como
atividades indissociáveis que dão vida ao ensino dessa disciplina juntamente com o
exercício da leitura e da escrita.” (Diretrizes Curriculares da Educação Básica Filosofia p.
50).
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Conteúdos
Estruturantes
Conteúdos
Básicos
Abordagem
Teórico-Metodológica
222
Avaliação
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223
A abordagem teóricoSaber mítico; metodológica deve ocorrer
mobilizando os estudantes
Saber
para o estudo da filosofia
filosófico;
sem doutrinação,
dogmatismo e niilismo.
Relação Mito O ensino de Filosofia
e
deverá dialogar com os
Filosofia;
problemas do cotidiano,
com o universo do
Atualidade do estudante – as ciências,
mito;
arte, história, cultura – a
fim de problematizar e
O que é
investigar o conteúdo
Filosofia?
estruturante Mito e
Filosofia e seus conteúdos
básicos sob a perspectiva
da pluralidade filosófica,
tomando como referência
os textos filosóficos
clássicos e seus
comentadores.
Na complexidade do mundo
contemporâneo, com suas múltiplas
particularidades e especializações,
espera-se que o estudante possa
compreender, pensar e problematizar
os conteúdos básicos do conteúdo
estruturante Mito e Filosofia,
elaborando respostas aos problemas
suscitados e investigados. Com a
problematização e investigação, o
estudante desenvolverá a atividade
filosófica com os conteúdos básicos e
poderá formular suas respostas
quando toma posições e, de forma
escrita ou oral, argumenta, ou seja,
cria conceitos. Portanto, terá
condições de ser construtor de ideias
com caráter inusitado e criativo, cujo
resultado pode ser avaliado pelo
próprio estudante e pelo professor.
A abordagem teóricoPossibilidade metodológica deve ocorrer
do
mobilizando os estudantes
conhecimento; para o estudo da filosofia
sem doutrinação,
As formas de dogmatismo e niilismo.
Teoria do conhecimento; O ensino de Filosofia
Conhecimento
deverá dialogar com os
O problema problemas do cotidiano,
da verdade; com o universo do
estudante - as ciências,
A questão do arte, história, cultura – a
método;
fim de problematizar e
investigar o conteúdo
Conhecimento estruturante Teoria do
e lógica.
Conhecimento e seus
conteúdos básicos sob a
perspectiva da pluralidade
filosófica, tomando como
referência os textos
filosóficos clássicos e
seus comentadores.
Na complexidade do mundo
contemporâneo, com suas múltiplas
particularidades e especializações,
espera-se que o estudante possa
compreender, pensar e problematizar
os conteúdos básicos do conteúdo
estruturante Teoria do Conhecimento,
elaborando respostas aos problemas
suscitados e investigados. Com a
problematização e investigação, o
estudante desenvolverá a atividade
filosófica com os conteúdos básicos e
poderá formular suas respostas
quando toma posições e, de forma
escrita ou oral, argumenta, ou seja,
cria conceitos. Portanto, terá
condições de ser construtor de ideias
com caráter inusitado e criativo, cujo
resultado pode ser avaliado pelo
próprio estudante e pelo professor.
Mito e
Filosofia
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Ética
Filosofia
Política
224
Ética e moral; A abordagem teóricometodológica deve ocorrer
mobilizando os estudantes
para o estudo da filosofia
Pluralidade sem doutrinação,
ética;
dogmatismo e niilismo.
O ensino de Filosofia
deverá dialogar com os
problemas do cotidiano,
Ética e
com o universo do
violência;
estudante – as ciências,
arte, história, cultura – a
fim de problematizar e
investigar o conteúdo
Razão, desejo estruturante Ética e seus
e vontade; conteúdos básicos sob a
perspectiva da pluralidade
filosófica, tomando como
referência os textos
Liberdade: filosóficos clássicos e
autonomia do seus comentadores.
sujeito e a
necessidade
das normas;
Na complexidade do mundo
contemporâneo, com suas múltiplas
particularidades e especializações,
espera-se que o estudante possa
compreender, pensar e problematizar
os conteúdos básicos do conteúdo
estruturante Ética, elaborando
respostas aos problemas suscitados e
investigados. Com a problematização
e investigação, o estudante
desenvolverá a atividade filosófica com
os conteúdos básicos e poderá
formular suas respostas quando toma
posições e, de forma escrita ou oral,
argumenta, ou seja, cria conceitos.
Portanto, terá condições de ser
construtor de ideias com caráter
inusitado e criativo, cujo resultado
pode ser avaliado pelo próprio
estudante e pelo professor.
Relações
entre
comunidade e
poder;
Na complexidade do mundo
contemporâneo, com suas múltiplas
particularidades e especializações,
espera-se que o estudante possa
compreender, pensar e problematizar
os conteúdos básicos do conteúdo
estruturante Filosofia Política,
elaborando respostas aos problemas
suscitados e investigados. Com a
problematização e investigação, o
estudante desenvolverá a atividade
filosófica com os conteúdos básicos e
poderá formular suas respostas
quando toma posições e, de forma
escrita ou oral, argumenta, ou seja,
cria conceitos. Portanto, terá
condições de ser construtor de ideias
com caráter inusitado e criativo, cujo
resultado pode ser avaliado pelo
próprio estudante e pelo professor.
A abordagem teóricometodológica deve ocorrer
mobilizando os estudantes
para o estudo da filosofia
sem doutrinação,
dogmatismo e niilismo.
Liberdade e O ensino de Filosofia
igualdade
deverá dialogar com os
política;
problemas do cotidiano,
com o universo do
estudante – as ciências,
Política e
arte, história, cultura – a
Ideologia;
fim de problematizar e
investigar o conteúdo
estruturante Filosofia
Esfera pública Política e seus conteúdos
e privada;
básicos sob a perspectiva
da pluralidade filosófica,
tomando como referência
Cidadania os textos filosóficos
formal e/ou clássicos e seus
participativa. comentadores.
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Concepções
de ciência;
A questão do
método
científico;
Filosofia
da Ciência
Contribuições
e limites da
ciência;
Ciência
ideologia;
e
Ciência
ética.
e
Natureza da
arte;
Filosofia e
arte;
Estética
Categorias
estéticas –
feio, belo,
sublime,
trágico,
cômico,
grotesco,
gosto, etc.;
Estética e
sociedade.
225
A abordagem teóricometodológica deve ocorrer
mobilizando os estudantes
para o estudo da filosofia
sem doutrinação,
dogmatismo e niilismo.
O ensino de Filosofia
deverá dialogar com os
problemas do cotidiano,
com o universo do
estudante – as ciências,
arte, história, cultura – a
fim de problematizar e
investigar o conteúdo
estruturante Filosofia da
Ciências e seus
conteúdos básicos sob a
perspectiva da
pluralidade filosófica,
tomando como referência
os textos filosóficos
clássicos e seus
comentadores.
Na complexidade do mundo
contemporâneo, com suas múltiplas
particularidades e especializações,
espera-se que o estudante possa
compreender, pensar e problematizar
os conteúdos básicos do conteúdo
estruturante Filosofia da Ciência,
elaborando respostas aos problemas
suscitados e investigados. Com a
problematização e investigação, o
estudante desenvolverá a atividade
filosófica com os conteúdos básicos e
poderá formular suas respostas
quando toma posições e, de forma
escrita ou oral, argumenta, ou seja,
cria conceitos. Portanto, terá
condições de ser construtor de ideias
com caráter inusitado e criativo, cujo
resultado pode ser avaliado pelo
próprio estudante e pelo professor.
A abordagem teóricometodológica deve ocorrer
mobilizando os estudantes
para o estudo da filosofia
sem doutrinação,
dogmatismo e niilismo.
O ensino de Filosofia
deverá dialogar com os
problemas do cotidiano,
com o universo do
estudante – as ciências,
arte, história, cultura – a
fim de problematizar e
investigar o conteúdo
estruturante Estética e
seus conteúdos básicos
sob a perspectiva da
pluralidade filosófica,
tomando como referência
os textos filosóficos
clássicos e seus
comentadores.
Na complexidade do mundo
contemporâneo, com suas múltiplas
particularidades e especializações,
espera-se que o estudante possa
compreender, pensar e problematizar
os conteúdos básicos do conteúdo
estruturante Estética, elaborando
respostas aos problemas suscitados e
investigados. Com a problematização
e investigação, o estudante
desenvolverá a atividade filosófica com
os conteúdos básicos e poderá
formular suas respostas quando toma
posições e, de forma escrita ou oral,
argumenta, ou seja, cria conceitos.
Portanto, terá condições de ser
construtor de ideias com caráter
inusitado e criativo, cujo resultado
pode ser avaliado pelo próprio
estudante e pelo professor.
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226
CONTEÚDOS
MITO FILOSOFIA
O homem pode ser identificado e caracterizado como um ser que pensa e cria
explicações. Esse fato não pode deixar de ser considerado, pois é a partir dele que o
homem desenvolve ideias, inventa sistemas, elabora leis, códigos, práticas.
O conhecimento de como isso se deu e quais foram as condições que permitiram a
relação do pensamento mítico com o pensamento racional elucida uma das questões
fundamentais para a compreensão das grandes linhas de força que dominam todas as
nossas tradições culturais. Dessa forma; é de fundamental importância que o estudante
do Ensino Médio conheça o contexto histórico e político do surgimento da Filosofia e o
que ele significou para a cultura helênica também importante é que o estudante perceba
que os mesmos conflitos vividos pelos gregos entre mito e razão são problemas
presentes ainda hoje em nossa sociedade.
TEORIA DO CONHECIMENTO
A teoria do conhecimento ocupa-se de forma sistemática com a origem a essência
e a certeza do conhecimento humano. O estudante do Ensino Médio, deparando-se e
questionando a realidade que o cerca, pode exercer a atividade reflexiva tentando
encontrar caminhos e respostas diferentes para elas.
Além de evidenciar para o estudante os limites do conhecimento, a teoria do
conhecimento possibilita-lhe perceber fatores históricos e temporais que influíram na sua
elaboração e assim retomar problemáticas já pensadas na perspectiva de novas soluções
relativas a seu tempo.
ÉTICA
Ética é o estudo dos fundamentos da ação humana. Um dos grandes problemas
do campo da ética é o da relação entre o sujeito e a norma. A ética possibilita análise
critica para atribuição de valores.
A reflexão ética no espaço escolar tem por foco a ação individual ou coletiva na
perspectiva da Filosofia. No Ensino Médio importa chamar a atenção para os novos
desafios da reflexão ética na vida moderna.
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227
FILOSOFIA POLÍTICA
A Filosofia Política busca compreender os mecanismos que estruturam e legitimam
os diversos sistemas políticos, discute relações de poder e concebe novas
potencialidades para a vida em sociedade. As questões fundamentais da política
perpassam a História da Filosofia, nas obras de grandes pensadores, da antiguidade à
contemporaneidade.
As sociedades que transformaram o poder político em coisa pública, transparente,
participável e voltado à construção do bem comum, são exceções no espaço e no tempo.
Se, por um lado, a modernidade está distante do ideal da polis ateniense ou da república
romana, por outro é preciso reconhecer que ela trouxe conquistas fundamentais, como a
valorização da subjetividade e da liberdade individual. Mas, a valorização exacerbada da
esfera dos interesses privados nos afastou da esfera pública e dos interesses comuns e,
por isso, o modelo da representação política tem sido a forma hegemônica do retorno da
democracia nas sociedades modernas. No entanto, é preciso considerar que
atravessamos uma crise da representação política que coloca em questão o atual modelo
dos chamados Estados democráticos liberais.
No Ensino Médio, a Filosofia Política, por meio dos textos filosóficos, tem por
objetivo problematizar conceitos como cidadania, democracia, soberania, justiça,
igualdade e liberdade, dentre outros de maneira a preparar o estudante para uma ação
política consciente e efetiva.
FILOSOFIA DA CIÊNCIA
Filosofia da Ciência é o estudo critico dos princípios, das hipóteses e dos
resultados das diversas ciências. Consiste em refletir criticamente o conhecimento
cientifico, para conhecer e analisar todo o processo de construção da ciência do ponto de
vista lógico, linguístico, sociológico, interdisciplinar, político, filosófico e histórico. Ele nos
mostra que o conhecimento cientifico é provisório, sempre tributário de fundamentos
ideológicos, religiosos, econômicos, políticos e históricos.
No contexto do Ensino Médio, portanto, importa estudar a Filosofia da Ciência na
perspectiva da produção do conhecimento cientifico, problematizando o método,
possibilitando o contato com o modo como os cientistas trabalham e pensam.
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228
ESTÉTICA
As atitudes problematizadora e investigativa, características da Filosofia, voltam-se
também para a realidade sensível. Compreender a sensibilidade, a representação
criativa, a apreensão intuitiva do mundo concreto e a forma como elas determinam as
relações do homem com o mundo e consigo mesmo é objeto do conteúdo estruturante de
Estética.
Aos estudantes do Ensino Médio, a Estética possibilita-lhes compreender a
apreensão da realidade pela sensibilidade, perceber que o conhecimento não é apenas
resultado da atividade intelectual, mas também da imaginação, da intuição e da fruição,
que contribuem para a constituição dos sujeitos críticos e criativos.
As Leis 10.639/03 e 11.645/08, visam fazer um resgate histórico para que as
pessoas negras afro-brasileiras e indígenas conheçam um pouco mais o Brasil e melhor
a sua própria história. Desse modo, prevê ainda trabalhar o conhecimento da história e
cultura dos povos indígenas e a cultura da África, a partir do processo de escravidão,
bem como conceitos sociopolítico históricos baseados no estudo da mesma como
produtora de temáticas diversas: filosofia, medicina, matemática, dentre outras. A filosofia
tem como abordar a temática de maneira a contribuir com uma maneira eficaz e
importante principalmente nos conteúdos estruturantes: Ética- ao pensar sobre a origem
dos preconceitos e Filosofia Política – no sentido de uma compreensão maior e relevante
na perspectiva de uma contribuição eficaz e eficiente no entendimento de uma reflexão
sobre a dimensão do poder e a construção e desconstrução dos preconceitos instalados
historicamente.
METODOLOGIA
Diante do desafio de regatar uma proposta de ensino de filosofia para o ensino
médio propomos uma abordagem metodológica que proporcione ao educando, ao
mesmo tempo domínio do saber filosófico acumulado na história da humanidade e uma
reflexão sobre os problemas que perpassam sua própria existência. Para tanto
entendemos que se faz necessário abordar os grandes temas da filosofia numa
perspectiva histórica, primeiro compreendendo os temas em seu tempo para
posteriormente contextualizá-lo; é necessário ir ao texto filosófico ou à história da filosofia
sem contudo tratar os conteúdos como a única preocupação do ensino de filosofia.
“É imprescindível recorrer à história da Filosofia e aos textos clássicos
dos filósofos, pois neles o estudante se defronta com o pensamento
filosófico, com diferentes maneiras de enfrentar o problema e, com as
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229
possíveis soluções já elaboradas, as quais orientam e dão qualidade à
discussão.” (Diretrizes Curriculares da Educação Básica Filosofia p.
60).
Para contextualizar os conteúdos serão contempladas nesta disciplina
a
legislação:
–
Lei 10.639/03 ( trata da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana);
–
Lei 11.645/08 (referente a História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena);
–
Lei 13.381/01 ( História do Paraná);
–
Lei federal 11.769/08 ensino de música;
–
Lei federal 11.525/07 direito das crianças e adolescentes;
–
Decreto nº 11.43/99, portaria 413/02, educação tributária;
–
Lei federal 9.795/99, Educação Ambiental;
–
Lei 9.294/96, Prevenção ao uso indevido de drogas;
–
Lei 120/99, Sexualidade humana;
–
Lei 8.069/90, Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente;
–
Lei 18.118 de 24/06/2014 dispõe sobre a proibição do uso de
aparelhos/equipamentos eletrônicos em salas de aula para fins não pedagógico no
Estado do Paraná;
–
Lei 17.335/2012 - dispõe sobre a instituição da política de conscientização,
prevenção e combate ao bullying nas instituições da rede pública e privada;
–
Lei 10.741 de 03/10/2003 – Estatuto do Idoso – dispõe sobre os direitos do
–
Lei Federal 9.795/1999 e Lei Estadual 17.505/2013 e Resolução CNE/CP
idoso;
02/2012 – Educação Ambiental.
Buscaremos através de atividades de pesquisa, debates e aulas expositiva com a
utilização de variados instrumentos tecnológicos, como internet, multimídia, tv etc;
garantir o domínio conceitual e criar um espaço de experiência filosófica, espaço de
provocação do pensamento original, da busca, da compreensão, da imaginação, da
investigação da analise e da re-interpretação dos conceitos bem como elaboração de
novos conceitos. “O trabalho com os conteúdos estruturantes da Filosofia e seus
conteúdos básicos dar-se-á em quatro momentos: a mobilização para o conhecimento; a
problematização; a investigação; a criação de conceitos.” (Diretrizes Curriculares da
Educação Básica Filosofia pág. 59 e 60).
Através de atividades conduzidas pelo
professor instigar e motivar possíveis relações entre o cotidiano do estudante e o
conteúdo filosófico a ser desenvolvido. Entendemos que o trabalho do professor é o de
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230
propor problematizações, leituras filosóficas e analise de textos, tomando o cuidado de
não interferir na construção de autonomia de pensamento ao educando.
“O ensino de Filosofia deve estar na perspectiva de quem dialoga com
a vida, por isso é importante que, na busca da resolução do problema,
haja preocupação também com uma análise da atualidade, com uma
abordagem que remeta o estudante à sua própria realidade”
(Diretrizes Curriculares da Educação Básica Filosofia pág. 59 e 60).
Ao educador é necessário compreender que ele não esta criando discípulos, mas
sim livres pensadores com capacidade argumentativa e domínio dos pressupostos
metodológicos e lógicos.
A metodologia de ensino implica em termos de currículo, tempo de aprendizagem,
utilização das TIC, atendimento individualizado,avaliação, pedagogia e formas de
agrupamentos e formas de agrupamento dos alunos nas atividades de sala de aula.
AVALIAÇÃO
De acordo com a LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, avaliação deve ser concebida
na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo
redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem”. (Diretrizes Curriculares
da Educação Básica Filosofia pag. 62).
Conforme as Diretrizes Curriculares da avaliação de Filosofia se inicia com a
mobilização para o conhecimento, por meio da análise comparativa do que o estudante
pensava antes e do que pensa após o estudo. Com isso, torna-se possível entender a
avaliação como um processo.
Os instrumentos avaliativos devem contemplar a pluralidade de indivíduos. Para
tanto não se deve prender a um único instrumento de avaliação e perceber as mudanças
quantitativas e qualitativas verificadas no educando. “Ao avaliar, o professor deve ter
profundo respeito pelas posições do estudante, mesmo que não concorde com elas, pois
o que está em questão é a capacidade de argumentar e de identificar os limites dessas
posições”. (Diretrizes Curriculares da Educação Básica Filosofia pag. 62).
Em consonância com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica que diz que,
“O que deve ser levado em conta é a atividade com conceitos, a capacidade de construir
e tomar posições, de detectar os princípios e interesses subjacentes aos temas e
discursos” (p.62). Nestas perspectivas, torna-se importante avaliar a capacidade do aluno
de nível médio, criar e trabalhar conceitos com as seguintes pressuposições: Qual
discurso tinha antes; Qual conceito trabalhou; Qual discurso tem após; Qual conceito
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trabalhou.
Concretizamos então, que a avaliação do ensino de filosofia no ensino médio
inicia-se com a movimentação para o conhecimento, pois meio de análises, comparando
o que o estudante pensava a priori, e o que pensa depois dos estudos. Possibilitandonos, compreender a avaliação como um processo.
Observação: Haverá adaptações curriculares para atender os alunos com necessidades
educacionais especiais.
REFERÊNCIAS
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LDB. Campinas: Autores Associados, 2007.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofando, introdução a Filosofia. 2ªEdição. SP.
Moderna, 1993.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: Introdução
a filosofia. 3. Ed. São Paulo: Moderna, 2003.
ASPIS, R. O professor de Filosofia: o ensino da Filosofia no Ensino Médio como
experiência filosófica. Cadernos CEDES. Campinas. n. 64, 2004.
BRASIL, Lei 9394/96. Lei de Diretrizes e Bases Nacionais. Brasília: MEC, 1996.
DHEHER, Edmundo H. O que é filosofia. 2. Ed. Curitiba, 1977.
FILOSOFIA. Ed. SEED PR, vários autores 2006.
GALLINA, Simone F. S. A disciplina de filosofia e o Ensino Médio. In: GALLO, S.;
KOHAN, W. O. (Orgs). Filosofia no Ensino Médio. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.
GHEDIN, Evandro. Ensino de Filosofia no Ensino Médio. São Paulo: Cortez, 2008.
HORN, Geraldo Balduíno. Ensinar filosofia: Pressupostos teóricos e metodológicos/
Geraldo B H – Ijuí:Ed. Unijuíl,2009.
KONDER, Leandro. Filosofia e Educação: De Sócrates a Habermas. Rio de Janeiro :
Forma & Ação, 2006.
MENDES, Ademir Aparecido P. A construção do lugar da filosofia no currículo do
ensino médio: análise a partir da compreensão dos professores de filosofia da escola
pública paranaense. Curitiba, PR (Mestrado em educação – Universidade federal do
Paraná / UFPR) 2008.
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232
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes
Curriculares Orientadoras de Educação Básica. Filosofia - Curitiba: SEED-PR, 2008.
Resolução 1986/2011 – GS/SEED.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. História e
cultura afro-brasileira e africana: educando para as relações étnico-raciais. - Curitiba:
SEED-PR, 2008.- (Cadernos Temáticos).
–
Lei 10.639/03 ( trata da História e Cultura Afro Brasileira e Africana);
–
Lei 11.645/08 (referente a História e Cultura Afro Brasileira e Indígena);
–
Lei 13.381/01 ( História do Paraná);
–
Lei federal 11.769/08 ensino de música;
–
Lei federal 11.525/07 direito das crianças e adolescentes;
–
Decreto nº 1.143/99, portaria 413/02, educação tributária;
–
Lei federal 9.795/99, Educação Ambiental;
–
Lei 9.294/96, Prevenção ao uso indevido de drogas;
–
Lei 120/99, Sexualidade humana;
–
Lei 8.069/90, Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente;
–
Lei 18.118 de 24/06/2014 dispõe sobre a proibição do uso de
aparelhos/equipamentos eletrônicos em salas de aula para fins não pedagógico no
Estado do Paraná;
–
Lei 17.335/2012 - dispõe sobre a instituição da política de conscientização,
prevenção e combate ao bullying nas instituições da rede pública e privada;
–
Lei 10.741 de 03/10/2003 – Estatuto do Idoso – dispõe sobre os direitos do
–
Lei Federal 9.795/1999 e Lei Estadual 17.505/2013 e Resolução CNE/CP
idoso;
02/2012 – Educação Ambiental.
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233
FÍSICA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Considerando a evolução dos sistemas físicos, as aplicações possíveis obtidas a
partir desta, suas influências na sociedade, especialmente após a revolução industrial e a
não neutralidade da produção científica, podemos ajudar o estudante a compreender a
ciência não apenas como uma busca de princípios gerais, conforme a crença positivista
que apresenta como capaz de encontrar soluções fáceis e resolver todos os nossos
problemas. Ao contrário, a busca do conhecimento físico que contribui para a construção
da sociedade que estamos vivendo hoje, não foi um caminho de uma única direção,
tampouco linear, mas cheio de dúvidas e contradições, erros e acertos, muitas vezes,
motivado por interesses externos à produção científica.
Entende-se que o ensino da Física deve estruturar os conhecimentos que permite
a compreensão dos fenômenos físicos, com redução da ênfase na formulação
Matemática, sem perder a consistência teórica. Vendo a importância da evolução dos
sistemas físicos, e suas aplicações na sociedade contemporânea, faz-se necessário
lembrar que a Física é uma ciência em processo de construção e tem como objeto de
estudo o universo, em toda a sua complexidade. Por isso a disciplina de Física propõe
aos estudantes através de três conteúdos estruturantes (Movimento, Termodinâmica e
Eletromagnetismo), o estudo da natureza que permite elaborar modelos de evolução
cósmica, investigar os mistérios do mundo macroscópico e microscópico das partículas
que compõem a matéria, ao mesmo tempo permitindo criar e desenvolver novos
materiais, produtos e tecnologias.
Que os alunos possam construir um conhecimento centrado em conteúdos e
metodologias capazes de levar os estudantes a refletir sobre o mundo das ciências sob a
perspectiva de que a ciência não é algo pronto ou acabado e sim fruto de muitos estudos,
pesquisas de conceitos, leis, teorias e modelos já antes vistos por outros cientistas
precursores e agora dando continuidade aos seus trabalhos e análises. Buscando assim
desenvolver um sujeito crítico, capaz de admirar a produção científica e compreender a
necessidade desse conhecimento para entender o universo de fenômenos que o cerca,
bem como os aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais dessa disciplina.
CONTEÚDOS
MOVIMENTO:
1. Momentum e inércia;
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234
2. Conservação de quantidade de movimento ( momentum);
3. Variação da quantidade de movimento = Impulso;
4. 2a. Lei de Newton;
5. 3a. Lei de Newton e condições de equilíbrio;
6. Energia e o Principio da conservação da energia;
7. Gravitação.
TERMODINÂMICA:
1. Leis da Termodinâmica:
2. Lei Zero da Termodinâmica;
3. 1ª Lei da Termodinâmica;
4. 2ª Lei da Termodinâmica;
ELETROMAGNETISMO:
•
Carga, corrente elétrica, campo e ondas eletromagnéticas;
•
Força eletromagnética;
•
Equações de Maxwell: Lei de Gauss para eletrostática / Lei de Coulomb, Lei de
Ampére, Lei de Gauss magnética, Lei de Faraday;
•
A natureza da luz e suas propriedades.
É importante que o processo de ensino-aprendizagem, em Física, parta do
conhecimento prévio dos estudantes onde se incluem as concepções alternativas ou
concepções espontâneas, sobre os quais a ciência tem um conceito científico. A
concepção cientifica envolve um saber socialmente construído e sistematizado, sendo a
escola, por excelência, o lugar onde se produz o conhecimento científico.
Os conceitos de Física serão ministrados de forma a estimular o interesse pelos
conteúdos através de atividades práticas, associando com o cotidiano e considerando o
que o aluno conhece a respeito do tema, levando à formação de hipóteses,
questionamentos e apresentações de soluções para que ocorra uma aprendizagem
significativa. Estes aperfeiçoados com os trabalhos e pesquisas individuais ou em grupos.
Para introduzir conceitos básicos em Física, serão utilizados experimentos e textos
que despertem curiosidade do aluno e que sirvam como elos com os conceitos já
aprendidos.
A leitura de textos também será utilizada para familiarizar o aluno com termos,
símbolos, códigos, enfim a linguagem da Física escrita, fazendo uso de recursos áudiosvisuais como TV multimídia, DVDs e o uso de computador.
Todos os materiais pedagógicos disponíveis, inclusive os textos do livro didático utilizados
para aperfeiçoar ideias e ampliar a linguagem Física serão amplamente aproveitados em
trabalhos de expressão oral.
No momento em que o aluno dominar a escrita física, se trabalhará com a
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235
interpretação de acontecimentos do dia a dia através de questionamentos, pesquisas etc.
Espera-se que o ensino da física, no Ensino Médio, contribua para a formação de
uma cultura efetiva que permita ao indivíduo a interpretação dos fatos, fenômenos e
processos naturais, situando e dimensionando a interação do ser humano com a
natureza como parte integrante da própria natureza em transformação.
Em relação aos alunos da Educação Especial, para que o trabalho colaborativo da
SRM ocorra com sucesso, é necessário que os profissionais envolvidos mantenham um
diálogo constante, somem suas responsabilidades quanto ao processo de ensinoaprendizagem, e após conhecer as necessidades e potencialidades do aluno,
estabeleçam objetivos comuns a serem alcançados, como possibilitar o acesso, a
flexibilização curricular, a adequação do currículo, a avaliação diferenciada, a
organização de metodologias e estratégias pedagógicas de forma a atender as
necessidades educacionais especiais dos alunos, considerando um processo de ensinoaprendizagem com qualidade.
Para contextualizar os conteúdos serão contempladas nesta disciplina
a
legislação:
–
Lei 10.639/03 ( trata da História e Cultura Afro Brasileira e Africana);
–
Lei 11.645/08 (referente a História e Cultura Afro Brasileira e Indígena);
–
Lei 13.381/01 ( História do Paraná);
–
Lei federal 11.769/08 ensino de música;
–
Lei federal 11.525/07 direito das crianças e adolescentes;
–
Decreto nº 11.43/99, portaria 413/02, educação tributária;
–
Lei federal 9.795/99, Educação Ambiental;
–
Lei 9.294/96, Prevenção ao uso indevido de drogas;
–
Lei 120/99, Sexualidade humana;
–
Lei 8.069/90, Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente;
–
Lei 18.118 de 24/06/2014 dispõe sobre a proibição do uso de
aparelhos/equipamentos eletrônicos em salas de aula para fins não pedagógico no
Estado do Paraná;
–
Lei 17.335/2012 - dispõe sobre a instituição da política de conscientização,
prevenção e combate ao bullying nas instituições da rede pública e privada;
–
Lei 10.741 de 03/10/2003 – Estatuto do Idoso – dispõe sobre os direitos do
–
Lei Federal 9.795/1999 e Lei Estadual 17.505/2013 e Resolução CNE/CP
idoso;
02/2012 – Educação Ambiental.
A utilização de recursos tecnológicos são fundamentais na análise de
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236
determinados fenômenos que requerem riqueza de detalhes. O passa a passo de uma
investigação pode ser construído utilizando-se a filmagem, armazenando-o num pendrive.
Outros recursos como o computador, o retroprojetor, o aparelho de DVD, o datashow são
ferramentas que melhoram a qualidade de ensino possibilitando assim maior
aproveitamento. Aliado às tecnologias, é conveniente que a leitura de revistas, jornais, e
livros seja uma constante na aquisição e informações científicas, econômicas, sociais
culturais e artísticas. A metodologia de ensino implica em termos de currículo, tempo de
aprendizagem, utilização das TIC, atendimento individualizado,avaliação, pedagogia e
formas de agrupamentos e formas de agrupamento dos alunos nas atividades de sala de
aula.
AVALIAÇÃO
A avaliação é compreendida como uma prática que alimenta e orienta a intervenção
pedagógica. É um dos principais componentes do ensino pelo qual se estuda e interpreta
os dados da aprendizagem.
Dessa forma, a avaliação deve ter um caráter diversificado levando em
consideração os aspectos apresentados pelos alunos quanto ao seu conhecimento
espontâneo ou científico; a capacidade de análise de um texto, seja ele literário ou
cientifico, emitindo uma opinião que leve em conta o conteúdo físico; a capacidade de
elaborar um relatório sobre um experimento ou qualquer outro evento que envolva a
Física.
A avaliação implica na verificação da apropriação dos conceitos, leis e teorias que
correspondem aos conhecimentos da Física, bem como serve de instrumento para o
professor rever sua prática pedagógica.
Os critérios de avaliação devem ser definidos pela intenção que orienta o ensino e explicita
os propósitos e a dimensão do que se avalia.
Propõe-se para o ensino de Física uma avaliação formal, processual, continuada e
diagnóstica, considerando três aspectos importantes: a apropriação de conceitos da Física; o
aprendizado dos conteúdos estruturantes e dos conteúdos específicos.
Os instrumentos de avaliação serão compostos por atividades
envolvendo os conteúdos trabalhados, tarefas, produção em sala e em grupo; sendo no
mínimo duas avaliações bimestrais.
A avaliação deve possibilitar uma constante elaboração não só do conhecimento produzido,
mas da ação pedagógica como um todo.
Para uma avaliação que contemple a inclusão, é imprescindível sondar o
que o aluno já sabe adaptar o que for necessário e avaliar de forma a respeitar os
esforços empreendidos pelo aluno, seu ritmo de aprendizagem, valorizando suas
possibilidades e conquistas, avaliando-o de forma significativa com intervenções que se
diferenciam das aplicadas ao restante da turma, porém sendo avaliada ao mesmo tempo
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237
em que os demais. Este é um princípio importantíssimo para um processo de inclusão
efetiva, considerando o acesso, a participação e progressão da aprendizagem, primando
sempre pela qualidade.
Observação: Haverá adaptações curriculares para atender os alunos com necessidades
educacionais especiais
REFERÊNCIAS
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes
Curriculares Orientadoras da Educação Básica. - Física - Curitiba: SEED-PR, 2008.
Resolução 1986/2011 – GS/SEED.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. História e
cultura afro-brasileira e africana: educando para as relações étnico-raciais. - Curitiba:
SEED-PR, 2008.- (Cadernos Temáticos).
–
Lei 10.639/03 ( trata da História e Cultura Afro Brasileira e Africana);
–
Lei 11.645/08 (referente a História e Cultura Afro Brasileira e Indígena);
–
Lei 13.381/01 ( História do Paraná);
–
Lei federal 11.769/08 ensino de música;
–
Lei federal 11.525/07 direito das crianças e adolescentes;
–
Decreto nº 1.143/99, portaria 413/02, educação tributária;
–
Lei federal 9.795/99, Educação Ambiental;
–
Lei 9.294/96, Prevenção ao uso indevido de drogas;
–
Lei 120/99, Sexualidade humana;
–
Lei 8.069/90, Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente;
–
Lei 18.118 de 24/06/2014 dispõe sobre a proibição do uso de
aparelhos/equipamentos eletrônicos em salas de aula para fins não pedagógico no
Estado do Paraná;
–
Lei 17.335/2012 - dispõe sobre a instituição da política de conscientização,
prevenção e combate ao bullying nas instituições da rede pública e privada;
–
Lei 10.741 de 03/10/2003 – Estatuto do Idoso – dispõe sobre os direitos do
–
Lei Federal 9.795/1999 e Lei Estadual 17.505/2013 e Resolução CNE/CP
idoso;
02/2012 – Educação Ambiental.
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238
GEOGRAFIA
Apresentação Geral da Disciplina
A Geografia visa formar cidadãos com uma visão de mundo, partindo da
diversidade das diferentes abordagens metodológicas na dimensão sócio ambiental,
cultural demográfica, econômica de produção e a questão geopolítica no atual contexto; a
qual adota como objeto de estudo o Espaço Geográfico, entendido como espaço
produzido e apropriado pela sociedade, composto por objeto (naturais, culturais e
técnicas) e ações (relações sociais, culturais, política e econômicas) inter-relacionados.
Nesta perspectiva os objetos geográficos são indissociáveis das ações humanas, mesmo
sendo eles objetos naturais.
O espaço geográfico é dinâmico, não se apresenta pronto e acabado. É
necessário que o aluno compreenda essa dinamicidade do processo de construção do
espaço. A geografia fornece ao educando uma visão crítica e construtiva do seu espaço
no âmbito social, físico e histórico, passando a fazer parte do processo de mudança do
mundo em vive.
As diretrizes curriculares se apresentam
como documento norteador para um
repensar da prática pedagógica dos professores de Geografia, ressaltando-se a
importância da discussão a cerca do objeto de estudo do ensino de Geografia: o Espaço
Geográfico
e sua composição conceitual básica – lugar, paisagem, região, território,
natureza, sociedade, entre outros.
Com relação ao objeto de estudo da Geografia é muito importante fazer uma
reflexão sobre a superação da dicotomia Geografia Física e Humana, com a qual os
professores de Geografia convivem há muito tempo. O conceito adotado para o objeto
de estudo da Geografia nessas diretrizes curriculares é Espaço Geográfico , entendido
como o espaço produzido ( LEFEBVRE, 1974) e apropriados pela sociedade, composto
por objetos( naturais, culturais e técnicos) e ações ( relações sociais, culturais, políticas e
econômicas) inter – relacionados ( SANTOS, 1996).
Os objetos geográficos são indissociáveis das ações humanas, mesmo sendo eles
naturais. Segundo Santos, a ação é o próprio homem. O espaço geográfico deve ser
considerado como algo que participa igualmente da condição do social e do físico, um
misto, um híbrido.
Inúmeros autores têm se dedicado a pensar o significado da Geografia nos níveis
de ensino e pesquisa. Nesta diretriz, considera-se que o ensino deve subsidiar os alunos
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239
a pensar e agir criticamente, buscando elementos que permitam compreender e explicar
o mundo ( CALLAI, 2001), cabendo assim, à Geografia a função de preparar o aluno para
uma leitura crítica da produção social do espaço, negando a “naturalidade” dos
fenômenos que imprimem uma certa passividade aos indivíduos. (CASSETI, 2002).
Cabe à escola, subsidiar os alunos no enriquecimento e sistematização dos
saberes para que sejam sujeitos capazes de interpretar, com olhar crítico, o mundo que
os cerca.
O professor deve ter uma postura investigativa de pesquisa, recusando uma visão
receptiva e reprodutiva de mundo – não somente de sua parte, mas em conjunto com os
alunos – tendo em vista sua função enquanto agente transformador do ensino e da
escola e, em decorrência disso, da própria sociedade.
A importância da ciência geográfica está no fato de que todos os acontecimentos
do mundo têm uma dimensão espacial, onde o espaço é a materialização dos tempos da
vida social. Portanto, há que se empreender um ensino capaz de fornecer aos alunos
conhecimentos específicos da geografia, com os quais ele possa ler e interpretar
criticamente o espaço, sem deixar de considerar a diversidade das temáticas geográficas
e suas diferentes formas de abordagem.
Portanto, essa diretriz propõe a retomada do trabalho pedagógico a partir das
teorias críticas da educação e da Geografia, sem ortodoxias. Possibilitando o ensino de
Geografia com base na análise e na crítica das relações sócio – espaciais, nas diversas
escalas geográficas, do local ao global, retornando ao local. Esta opção teórica é
coerente com a concepção de currículo e com a identidade que esta reformulação
curricular quer atribuir à Educação.
Assim, sendo o espaço geográfico o objeto de estudo da Geografia, foram
estabelecidos os conteúdos estruturantes desta disciplina. É importante destacar que
conteúdos estruturantes são os saberes e conhecimentos de grande amplitude que
identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar considerados
como bases fundamentais para a compreensão de seu objeto de estudo e ensino. A partir
deles derivam conteúdos específicos, a serem trabalhados na relação de ensino e
aprendizagem no cotidiano escolar.
Importante destacar que os conteúdos estruturantes estão em constante relação
uns com os outros e que na realidade concreta eles nunca se separam. Ou seja, eles se
inter-relacionam tornando-se significativos e contribuem para a compreensão do espaço
geográfico . Na escola organiza-se os conteúdos específicos a partir de cada conteúdo
estruturante apenas como estratégia de ensino, enfatizando ora a abordagem de um
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240
deles, ora de outro. Porém , a articulação entre eles deve ser sempre mencionada pelo
professor para evitar a compreensão equivocada de que esses conteúdos não dialogam.
Com inserção da Lei nº 11.645 de 10 de março de 2008, e como também os
conteúdos dos Desafios Contemporâneos, a disciplina de Geografia, trabalhará, com os
conteúdos básicos, nas diferentes séries, através da utilização de textos, imagens, fotos,
reportagens, mapas, maquetes, livro didático, entre outros.
Ajudar o aluno a entender as diversidades e as mudanças que acontecem nele,
tornando-o capaz de analisar esse espaço e perceber-se como integrante dele.
Identificar e avaliar as ações dos homens em sociedade abordando as
consequências na construção do espaço, de modo que construa referenciais que
possibilitam uma participação prepositiva e nativa nas questões sócio ambientais locais;
bem como apontar um caminho que propicia a unificação com a realidade;
Conhecer o funcionamento da natureza em suas múltiplas relações, de modo que
compreenda o papel das sociedades na construção do território, da paisagem e do lugar,
tendo como prioridade sensibilizar a população da importância da preservação;
Compreender a espacialidade
e
temporalidade dos fenômenos geográficos
estudados em suas dinâmicas interações, envolvendo aspectos físicos e naturais numa
leitura atrativa e dinâmica;
Compreender que as melhorias nas condições de vida, os direitos políticos, os
avanços tecnológicos e as transformações sócio – culturais conquistadas ainda não são
usufruídas por todos os seres humanos e, dentro de suas possibilidades, empenhar-se
em democratizá-las; para que num futuro próximo seja direito de todos;
Conhecer e saber utilizar procedimentos de pesquisas da geografia para
compreender o espaço geográfico, seus processos de construção, identificando suas
relações, problemas e contradições;
Orientar os educandos a compreenderem a importância das diferentes linguagens
na leitura da paisagem, bem como documentos de diferentes informações, de modo que
percebam a inter–relação existente entre os mesmos;
Saber utilizar a linguagem gráfica para obter informações e
representar a
espacialidade dos fenômenos geográficos; partindo do local para o global e também do
global para o local;
Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a sociodiversidade, reconhecendo
– os como direito dos povos e indivíduos e elemento de fortalecimento da democracia.
Trabalhar a diversidade racial, cultural, étnica, religiosa e social sem caracterizar
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241
discriminação e amenizando os conflitos que possam vir a surgir dos resultados dessa
diversidade;
Conhecer o mundo atual em sua diversidade física, social e política, mantendo
uma visão local, regional e global;
Ampliar a consciência espacial e o raciocínio geográfico a partir do aprofundamento das
reflexões acerca dos conteúdos desenvolvidos em sala;
Formar e fortalecer valores sociais e democráticos, valores de respeito ao outro em seus
diversos aspectos, sejam eles culturais, religiosos, políticos, socioeconômicos e outros;
Compreender a organização sócio – espacial e refletir sobre ela a partir das
categorias de análise da Geografia (relações espaço – temporais e relações sociedade –
natureza);
Formar conceitos geográficos.
6º Ano
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
ABORDAGENM
TEÓRICOMETODOLÓGICA
Formação e
transformação das
paisagens
naturais e
culturais.
Os conteúdos
estruturantes
deverão
fundamentar a
abordagem dos
conteúdos básicos.
Dinâmica da
natureza e sua
alteração pelo
emprego de
tecnologias de
exploração e
produção.
Os conceitos
fundamentais da
Geografia –
paisagem, lugar,
região, território,
natureza e
sociedade – serão
apresentados numa
perspectiva crítica.
Dimensão
A formação,
econômica do
localização,
espaço geográfico exploração dos
recursos naturais. A compreensão do
objeto da Geografia
A distribuição
- espaço geográfico
espacial das
– é a finalidade do
Dimensão política atividades
ensino dessa
do
produtivas e a (re) disciplina.
espaço geográfico organização do
espaço
As categorias de
geográfico.
análise da
Dimensão cultural As relações entre Geografia, as
e demográfica do campo e cidade
relações Sociedade
AVALIAÇÃO
Espera-se que o aluno:
- Reconheça o processo de
formação e transformação das
paisagens geográficas.
- entenda que o espaço geográfico
é composto pela materialidade
(natural e técnica) e pelas ações
sociais, econômicas, culturais e
políticas.
- Localize-se e oriente-se no
território brasileiro, utilizando a
linguagem cartográfica.
- Identifique as formas de
apropriação da natureza a partir
do trabalho e suas consequências
econômicas e socio-ambientais e
políticas.
- Entenda o processo de
transformação de recursos
naturais em fontes de energia.
- Forme e signifique os conceitos
de paisagem, lugar, região,
território, natureza e sociedade.
- Identifique as relações
existentes entre o espaço urbano
e rural: questões econômicas,
ambientais, políticas, culturais,
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
espaço geográfico na sociedade
capitalista.
A transformação
demográfica, a
Dimensão
distribuição
socioambiental do espacial e os
espaço geográfico indicadores
estatísticos da
população.
A mobilidade
populacional e as
manifestações
socioespaciais da
diversidade
cultural.
.
As diversas
regionalizações
do espaço
geográfico.
– Natureza e as
relações Espaço –
Temporal, são
fundamentais para a
compreensão dos
conteúdos.
As realidades local
e paranaense
deverão ser
consideradas
sempre que
possível.
Os conteúdos
devem ser
espacializados e
tratados em
diferentes escalas
geográficas com
uso da linguagem
cartográfica –
signos, escala e
orientação.
242
movimento demográficos,
atividades produtivas.
- Entenda a transformação e a
distribuição espacial da
população, como resultado de
fatores históricos naturais e
econômicos.
- Entenda os significados dos
indicadores demográficos
refletindo a organização espacial.
- Identifique as manifestações
espaciais dos diferentes grupos
culturais.
-Reconheça as diferentes formas
de regionalização do espaço
geográfico.
As culturas afrobrasileira e indígena
deverão ser
consideradas no
desenvolvimento
dos conteúdos, bem
como a Educação
Ambiental.
7º Ano
CONTEÚDOS
ESTRUTURAN
TES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
ABORDAGEN
M
TEÓRICOMETODOLÓGI
CA
A formação,
mobilidade das
fronteiras e a
reconfiguração
do território
brasileiro.
Os conteúdos
estruturantes
deverão
fundamentar a
abordagem dos
conteúdos
básicos.
A dinâmica da
natureza e sua
alteração pelo
Os conceitos
fundamentais
AVALIAÇÃO
Espera-se que o aluno:
- Aproprie-se dos conceitos de
região, território, paisagem,
natureza, sociedade e lugar.
- Localize-se e oriente-se no
território brasileiro, utilizando a
linguagem cartográfica.
- Identifique o processo de formação
do território brasileiro e as diferentes
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
emprego de
tecnologias de
exploração e
produção.
da Geografia –
paisagem,
lugar, região,
território,
natureza e
sociedade –
serão
apresentados
numa
perspectiva
crítica.
243
formas de regionalização do espaço
geográfico.
- Entenda o processo de formação
das fronteiras agrícolas e a
Dimensão
apropriação do território.
econômica do As diversas
- Entenda o espaço brasileiro dentro
espaço
regionalizações
do contexto mundial,
geográfico
do espaço
compreendendo suas relações
brasileiro.
econômicas, culturais e políticas
com outros países.
As
-Verifique o aproveitamento
manifestações
econômico das bacias hidrográficas
Dimensão
socioespaciais
A compreensão e do relevo.
política do
da diversidade
do objeto da
- Identifique as áreas de proteção
espaço
cultural.
Geografia ambiental e sua importância para a
geográfico
espaço
preservação dos recursos naturais.
A transformação geográfico – é - Identifique a diversidade cultural e
demográfica, a a finalidade do regional no Brasil construída pelos
Dimensão
distribuição
ensino dessa
diferentes povos.
cultural e
espacial e os
disciplina.
- Compreenda o processo de
demográfica do indicadores
crescimento da população e sua
espaço
estatísticos da
As categorias mobilidade no território.
geográfico
população.
de análise da
- Relacione as migrações e a
Geografia, as
ocupação do território brasileiro.
Movimentos
relações
- Identifique a importância dos
migratórios e
Sociedade –
fatores naturais e o uso de novas
suas
Natureza e as tecnologias na agropecuária
Dimensão
motivações.
relações
brasileira.
socioambiental
Espaço –
-Estabeleça relações entre a
do espaço
O espaço rural e Temporal, são estrutura fundiária e os movimentos
geográfico
a modernização fundamentais
sociais no campo.
da agricultura.
para a
- Entenda o processo de formação e
compreensão localização dos microterritórios
A formação, o
dos conteúdos. urbanos.
crescimento das
- Compreenda como a
cidades, a
As realidades
industrialização influenciou o
dinâmica dos
local e
processo de urbanização brasileira.
espaços
paranaense
- Entenda o processo de
urbanos e a
deverão ser
transformação das paisagens
urbanização.
consideradas
brasileiras, levando em
sempre que
consideração as formas de
A distribuição
possível.
ocupação, as atividades econômicas
espacial das
desenvolvidas, a dinâmica
atividades
Os conteúdos populacional e diversidade cultural.
produtivas, a (re) devem ser
- Entenda como a industrialização
organização do espacializados acelerou a exploração dos
espaço
e tratados em elementos da natureza e trouxe
geográfico.
diferentes
consequências ambientais.
escalas
- Estabeleça relação entre o uso
A circulação de geográficas
tecnologias e nas diferentes
mão-de-obra,
com uso da
atividades econômicas e as
das mercadorias linguagem
consequentes mudanças nas
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
e das
informações.
244
cartográfica –
signos, escala
e orientação.
relações socio-espaciais e
ambientais.
- reconheça a configuração do
espaço de circulação de mão-deAs culturas
obra, mercadorias e sua relação
afro-brasileira e com os espaços produtivos
indígena
brasileiros.
deverão ser
consideradas
no
desenvolviment
o dos
conteúdos,
bem como a
Educação
Ambiental.
8º Ano
CONTEÚDOS
ESTRUTURANT
ES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
As diversas
regionalizações
do espaço
geográfico.
A formação,
mobilidade das
fronteiras e a
reconfiguração
dos territórios do
continente
americano.
Dimensão
econômica do
espaço
geográfico
Dimensão
política do
espaço
geográfico
A nova ordem
mundial, os
territórios
supranacionais e
o papel do
Estado.
O comércio em
suas implicações
socioespaciais.
A circulação da
mão-de-obra, do
capital, das
mercadorias e
ABORDAGEM
TEÓRICO
METODOLÓGIC
A
Os conteúdos
estruturantes
deverão
fundamentar a
abordagem dos
conteúdos
básicos.
Os conceitos
fundamentais da
Geografiapaisagem, lugar,
região, território,
natureza e
sociedade –
serão
apresentados
numa
perspectiva
crítica,
A compreensão
do objeto da
Geografiaespaço
geográfico- é
finalidade do
ensino dessa
AVALIAÇÃO
Espera-se que o aluno:
. Forme e signifique os
conceitos de região, território,
paisagem, natureza,
sociedade e lugar.
. Identifique a configuração
socioespacial d a América por
meio da leitura dos mapas,
gráficos, tabelas e imagens.
. Diferencie as formas de
regionalização do Continente
Americano
Nos diversos critérios
adotados.
. Compreenda o processo de
formação, transformação e
diferenciação das paisagens
mundiais.
. Compreenda a formação dos
territórios e a configuração
das fronteiras do Continente
Americano.
. Reconheça a constituição
dos blocos econômicos,
considerando a influência
política e econômica na
regionalização do Continente
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das informações,
Dimensão
cultural e
demográfica do
espaço
geográfico
Dimensão
socioambiental
do espaço
geográfico
disciplina.
245
Americano.
. Identifique as diferentes
A distribuição
As categorias de paisagens e compreenda a
espacial das
análise da
sua exploração econômica no
atividades
Geografia, as
Continente Americano.
produtivas, a (re)
relações
. Reconheça a importância da
organização do
Sociedaderede de transporte,
espaço
Natureza e as
comunicação e circulação das
geográfico.
relações Espaço- mercadorias, pessoas e
Temporal, são
informações na economia
As relações entre fundamentais
regional.
o campo e a
para a
. Entenda como as atividades
cidade na
compreensão
produtivas interferem na
sociedade
dos conteúdos.
organização espacial e nas
capitalista.
questões ambientais.
As realidades
. Estabeleça a relação entre o
O espaço rural e
local e
processo de industrialização e
a modernização
paranaense
a urbanização.
da agricultura.
deverão ser
. Compreenda as inovações
consideradas
tecnológicas, sua relação com
A transformação
sempre que
as atividades produtivas,
demográfica, a
possível.
industriais e agrícolas e suas
distribuição
conseqüências ambientais e
espacial e os
Os conteúdos
sociais.
indicadores
devem ser
. Entenda o processo de
estatísticos da
espacializados e industrialização e a produção
população.
tratados em
agropecuária em sua relação
diferentes
com a apropriação dos
Os movimentos
escalas
recursos naturais.
migratórios e suas geográficas com . Reconheça e analise os
motivações.
uso da
diferentes indicadores
As manifestações linguagem
demográficos e suas
socioespaciais da cartográficaimplicações socioespaciais.
diversidade
signos, escalas e . Compreenda os fatores que
cultural.
orientação.
influenciam na mobilidade da
população e sua distribuição
Formação,
As culturas afro- espacial.
localização,
brasileiras e
. Reconheça as configurações
exploração e
indígena deverão espaciais dos diferentes
utilização dos
ser consideradas grupos étnicos americanos
recursos naturais. no
em suas manifestações
desenvolvimento culturais e em seus conflitos
dos conteúdos,
étnicos e políticos.
bem como a
. Compreenda a formação,
Educação
localização e importância
Ambiental.
estratégica dos recursos
naturais para a sociedade
contemporânea.
. Relacione as questões
ambientais com a utilização
dos recursos naturais no
Continente Americano.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
246
9º Ano
CONTEÚDOS
ESTRUTURAN
TES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
As diversas
regionalizações
do espaço
geográfico.
Dimensão
econômica do
espaço
geográfico
Dimensão
política do
espaço
geográfico
Dimensão
cultural e
demográfica do
espaço
geográfico
Dimensão
socioambiental
do espaço
geográfico
A nova ordem
mundial, os
territórios
supranacionais
e o papel do
Estado.
A revolução
técnicocientíficoinformacional e
os novos
arranjos no
espaço da
produção.
O comércio
mundial e as
implicações
socioespaciais.
A formação,
mobilidade das
fronteiras e a
reconfiguração
dos territórios.
A
transformação
demográfica, a
distribuição
espacial e os
indicadores
estatísticos da
população.
As
manifestações
socioespaciais
da diversidade
cultural.
Os movimentos
ABORDAGENM
TEÓRICOMETODOLÓGICA
Os conteúdos
estruturantes
deverão
fundamentar a
abordagem dos
conteúdos básicos.
AVALIAÇÃO
Espera-se que o aluno:
. Forme e signifique os conceitos
geográficos de lugar, território,
natureza, sociedades, região e
paisagem.
. Identifique a configuração
socioespacial mundial por meio
Os conceitos
da leitura dos mapas, gráficos,
fundamentais da
tabelas e imagem.
Geografia. Reconheça a constituição dos
paisagem, lugar,
blocos econômicos considerando
região, território,
a influência política e econômica
natureza e
na regionalização mundial.
sociedade-é a
. Compreenda a atual em suas
finalidade do
implicações sociais, econômicas
ensino dessa
e políticas.
disciplina.
. Entenda as relações entre
países e regiões no processo de
As categorias de
mundialização.
análise da
. Compreenda que os espaços
Geografia, as
estão inseridos numa ordem
Sociedadeeconômica e política global, mas
Natureza e as
também apresentam
relações Espaçoparticularidades,
Temporal, são
. Relacione as diferentes formas
fundamentais para de apropriação espacial com a
a compreensão dos diversidade cultural.
conteúdos.
. Compreenda como ocorreram
os problemas sociais e as
As realidades local mudanças demográficas geradas
e paranaense
no processo de industrialização.
deverão ser
. Identifique os conflitos étnicos e
consideradas
separatistas e suas
sempre que
conseqüências no espaço
possível.
geográfico.
Os conteúdos
. Entenda a importância
devem ser
econômica, política e cultural do
espacializados e
comércio mundial.
tratado em
. Identifique as implicações
diferentes escalas
socioespaciais na atuação das
geográficas com
organizações econômicas
uso da linguagem
internacionais.
cartográfica. Reconheça a reconfiguração
signos, escalas e
das fronteiras e a formação de
orientação.
novos territórios nacionais.
. Faça a leitura dos indicadores
As culturas afrosociais e econômicos e
brasileira e
compreenda a desigual
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
migratórios
mundiais e
suas
motivações.
A distribuição
das atividades
produtivas, a
transformação
da paisagem e
a (re)
organização do
espaço
geográfico.
indígena deverão
ser consideradas
no
desenvolvimento
dos conteúdos,
bem como a
Educação
Ambiental.
A dinâmica da
natureza e sua
alteração pelo
emprego de
tecnologias de
exploração e
produção.
O espaço em
rede: produção,
transporte e
comunicações
na atual
configuração
territorial.
247
distribuição de renda.
. Identifique a estrutura da
população mundial e relacione
com as políticas demográficas
adotadas nos diferentes
espaços.
. Reconheça as motivações dos
fluxos migratórios mundiais.
. Relacione o desenvolvimento
das inovações tecnológicas nas
atividades produtivas.
. Entenda as conseqüências
ambientais geradas pelas
atividades produtivas.
.Analise a transformações na
dinâmica da natureza
decorrentes do emprego de
tecnologias de exploração e
produção.
. Reconheça a importância
estratégica dos recursos naturais
para as atividades produtivas.
. Compreenda o processo de
transformação dos recursos
naturais em fontes de energia.
. Entenda a importância das
redes de transporte e
comunicação no
desenvolvimento das atividades
produtivas.
ENSINO MÉDIO
CONTEUDOS
ESTRUTURANTES
CONTEUDOS
BÁSICOS
A formação e
transformação
das paisagens.
Dimensão
econômica do
espaço geográfico
Dimensão política
do espaço
geográfico
Dimensão cultural e
A dinâmica da
natureza e sua
alteração pelo
emprego de
tecnologias de
exploração e
produção.
A distribuição
espacial das
atividades
produtivas e a
(re) organização
ABORDAGEM
TEÓRICO
METODOLÓGICA
Os conteúdos
estruturantes
deverão
fundamentar a
abordagem dos
conteúdos
básicos.
Os conceitos
fundamentais da
Geografiapaisagem, lugar,
região, território,
natureza e
sociedade- serão
apresentados
numa perspectiva
AVALIAÇÃO
Espera-se que o aluno:
. Aproprie-se dos conceitos de
região, sociedade, território,
paisagem, natureza e lugar.
Faça a leitura do espaço através
dos instrumentos da cartografiamapas, tabelas, gráficos e
imagens.
. Compreenda a formação
natural e transformação das
diferentes paisagens pela ação
humana e sua utilização em
diferentes escalas na sociedade
capitalista.
. Analise a importância dos
recursos naturais nas atividades
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
demográfica do
espaço geográfico
Dimensão
socioambiental do
espaço geográfico
do espaço
geográfico.
A formação,
localização,
exploração e
utilização dos
recursos
naturais.
A revolução
técnicocientíficainformacional e
os novos
arranjos no
espaço da
produção.
O espaço rural e
a modernização
da agricultura.
O espaço em
rede:
Produção,
transporte e
comunicação na
atual
configuração
territorial.
crítica.
A compreensão do
objeto da
Geografia –espaço
geográfico – é a
finalidade do
ensino dessa
disciplina.
As categorias de
análise da
Geografia, as
relações
SociedadeNatureza e as
relações Espaçotemporal, são
fundamentais para
a compreensão
dos conteúdos.
As realidades local
e paranaense
deverão ser
consideradas
sempre que
possível.
Os conteúdos
devem ser
espacializados e
A circulação de
tratados em
Mão –de – obra, diferentes escalas
do capital, das
geográficas com
mercadorias e
uso da linguagem
das informações. cartográficasignos, escalas e
Formação,
orientação.
mobilidade das
fronteiras e a
As culturas afroreconfiguração
brasileira e
dos territórios.
indígena deverão
ser consideradas
As relações
no
entre o campo e desenvolvimento
a cidade na
dos conteúdos,
sociedade
bem como a
capitalista.
Educação
Ambiental.
A formação, o
crescimento das
248
produtivas.
. Compreenda o uso da
tecnologia na alteração da
dinâmica da natureza e nas
atividades produtivas em suas
espacialidade.
. Estabeleça relação entre
exploração dos recursos
naturais e o uso de fontes de
energia na sociedade
industrializada.
. Identifique os problemas
ambientais globais decorrentes
da forma de exploração e uso
dos recursos naturais.
. Evidencie a importância das
atividades extrativistas para a
produção de matérias- primas e
a organização espacial.
. Reconheça as influencias das
manifestações culturais dos
diferentes grupos étnicos no
processo de configuração do
espaço geográfico.
- Compreenda as ações
internacionais de proteção aos
recursos naturais frente a sua
importância estratégica.
. Compreenda o processo de
formação dos recursos naturais
frente a sua importância
estratégica e econômica.
. Reconheça a influência dos
avanços tecnológicos na
distribuição da população.
- Compreenda a importância da
revolução técnico –científica
informacional e sua relação com
os espaços de produção,
circulação de mercadorias e nas
formas de consumo.
- Entenda como as guerras
fiscais atuam na reorganização
espacial das regiões onde as
indústrias se instalam.
- Compreenda a importância da
tecnologia na produção
econômica, nas comunicações,
nas relações de trabalho e na
transformação do espaço
geográfico.
- Analise as novas tecnologias
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
cidades, a
dinâmica dos
espaços urbanos
e a urbanização.
A transformação
demográfica, a
distribuição
espacial e os
indicadores
estatísticos da
população.
Os movimentos
migratórios e
suas
motivações.
As
manifestações
socioespaciais
da diversidade
cultural.
O comercio e as
implicações
socioespaciais.
As diversas
regionalizações
do espaço
geográfico.
As implicações
socioespaciais
do processo de
mundializaçao.
A nova ordem
mundial, os
territórios
supranacionais e
o papel do
Estado.
249
na produção industrial e
agropecuária como fator de
transformação do espaço.
- Identifique a concentração
fundiária resultante do sistema
produtivo agropecuário
moderno.
- Entenda a importância das
redes de comunicação e de
formação dos espaços
mundiais.
- Reconheça a importância da
circulação das mercadorias,
mão- de-obra, capital e das
informações na organização do
espaço mundial.
- Analise a expansão das
fronteiras agrícolas, o uso das
técnicas agrícolas na atualidade
e sua repercussão ambiental e
social.
- Identifique a relação entre a
produção industrial e
agropecuária e os problemas
sociais e ambientais.
- Reconheça as
interdependências econômicas
e culturais entre campo e
cidade e suas implicações
socioespaciais.
- Compreenda as relações de
trabalho presentes nos espaços
produtivos rural e urbano.
- Relacione o processo de
urbanização com as atividades
econômicas.
- Compreenda o processo de
urbanização considerando as
áreas de segregação, os
espaços de consumo e de lazer
e a ocupação das áreas de
risco.
- Entenda o processo de
crescimento urbano e as
implicações socioambientais.
- Compreenda que os espaços
de lazer são também espaços
de trabalho, consumo e de
produção.
-Compreenda a espacialização
das desigualdades sociais
evidenciadas nos indicadores
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
250
sociais.
- Entenda como se constitui a
dinâmica populacional em
diferentes países.
- Estabeleça a relação entre
impactos culturais,
demográficos e econômicos no
processo de expansão das
fronteiras agrícolas.
- Reconheça o caráter das
políticas migratórias
internacionais referentes aos
fatores de estímulo dos
deslocamentos populacionais.
- Compreenda o conceito de
lugar e dos processo de
identidade que os grupos
estabelecem com o espaço
geográfico, na organização das
atividades sociais e produtivas.
- Identifique os conflitos étnicos
e religiosos existentes e sua
repercussão na configuração do
espaço mundial.
- Entenda a importância das
ações protecionistas, da
abertura econômica e da OMC
para o comércio mundial.
- Compreenda as ações
adotadas pelas organizações
econômicas internacionais,FMI
e Banco Mundial, em suas
implicações na organização do
espaço geográfico mundial.
- Diferencie as formas de
regionalização do espaço
mundial, considerando a divisão
norte-sul e a formação dos
blocos econômicos.
- Analise a formação dos
territórios supranacionais
decorrente das relações
econômicas e de poder na nova
ordem mundial.
- Compreenda a regionalização
do espaço mundial e a
importância das relações de
poder na configuração das
fronteiras e territórios.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
251
Observação referente aos conteúdos do Ensino Fundamental
Assim, espera-se que o aluno, ao iniciar seus estudos na 5ª série / 6º ano do
Ensino Fundamental, amplie as suas noções espaciais, por isso o professor abordará os
conhecimentos necessários para o entendimento das inter – relações entre as paisagens
naturais e artificiais. Aprofundando os conceitos de lugar e paisagem e introduzirá os
conceitos de região e território. Além disso, o espaço geográfico deve ser compreendido
como resultado da integração entre
dinâmica físico / natural e dinâmica humano /
social, junto disso, os diferentes níveis de escalas de análise podem transitar entre o
local, regional, nacional e global ou o oposto. Assim como, promover uma abordagem da
linguagem cartográfica, usando-a para mostrar como os fenômenos se distribuem e se
relacionam nesse espaço.
Ao aprofundar tais conhecimentos, o aluno pode com mais propriedade e
profundidade, já na 6ª série, analisar os fenômenos citados na escala nacional (Brasil),
relacionando – os quando possível, com a realidade mundial.
Quando as especificidades do território nacional estiverem compreendidas, na 7ª e
8ª série, o aluno ampliará e aprofundará suas análises espaciais com relação aos
continentes: América, Europa, África, Ásia, Oceania e Regiões Polares. Ou seja,
conhecer os continentes, como os diferentes países se relacionam política e
economicamente, e suas especificidades naturais / sociais. Para isso, nada impede que o
professor faça relações entre os continentes (países), podendo retornar ao espaço local
sempre que for possível, para maior compreensão do espaço no processo de
globalização.
Nesta disciplina, será contemplada a legislação vigente: Lei 10.639/03 – História e
Cultura Afro- brasileira e Africana, Lei 11.645/08 – História e cultura dos povos indígenas,
Lei 9.795/99 – política nacional de educação ambiental, Geografia do Paraná, conforme a
instrução nº 04/2005 pág. 50 e a Lei nº 11769/08 – música.
Dessa forma, serão inseridos temas relacionados à História e Cultura AfroBrasileira e indígena através de análise e reflexão sobre a diversidade cultural e racial
reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na construção da sociedade e do país,
ressaltando os valores que precisam ganhar amplitude e status de conhecimento, na
perspectiva de uma sociedade multicultural e plurétnica, que integra a História e cultura
Afro - brasileira e Indígena ao currículo de Ensino fundamental e Médio. As Temáticas,
também serão abordadas por meio dos conteúdos específicos e em momentos pontuais,
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
252
através de atividades propostas pela Equipe Multidisciplinar.
METODOLOGIA
Estas diretrizes propõem que os conteúdos específicos sejam trabalhados de uma
forma crítica e dinâmica, interligando teoria, prática e realidade, mantendo uma coerência
dos fundamentos teóricos aqui propostos, utilizando a cartografia como ferramenta
essencial, possibilitando assim transitar em diferentes escalas espaciais, ou seja, do local
ao global e vice - versa. Lembrando que os conteúdos estruturantes estão inter
-relacionados, garantindo uma totalidade de abordagens dos conhecimentos específicos
que não podem ser vistos isoladamente.
Além de trabalhar os conteúdos específicos de geografia em sala de aula, o
professor, quando necessário, pode promover aulas de campo, desde aquela ao redor da
escola, até outras de maior distância, pois a compreensão da realidade será mais
completa quanto maior for o contato do aluno com a concretude do real, o que lhe
permitirá perceber a complexidade do mundo.
Além da aula de campo, destaca-se ainda o uso da linguagem cartográfica, pois
esta resulta de uma construção teórico e prática que vem desde as séries iniciais e que
deve seguir até o final da Educação Básica.
Importante ressaltar a importância do papel do professor, enquanto pesquisador,
na formação de futuros pesquisadores. Essa iniciação pode ocorrer através da
construção e desenvolvimento, em conjunto com os alunos, de projetos que busquem
estimular e ampliar os conteúdos específicos.
Propõe –se que os conteúdos geográficos sejam trabalhados de um forma crítica
e dinâmica, mantendo coerência com os fundamentos teóricos aqui propostos.
Lembrando que os conteúdos específicos deverão ser abordados a partir do enfoque de
cada conteúdo Estruturante e que esses enfoques perpassam uns aos outros
constantemente.
Além de trabalhar os conteúdos específicos de geografia em sala de aula, o
professor, quando necessário, pode promover aulas de campo, desde aquela ao redor da
escola, até outras de maior distância, pois a compreensão da realidade será mais
completa quanto maior for o contato do aluno com a concretude do real, o que lhe
permitirá perceber a complexidade do mundo. Durante a visita de campo , sugerem-se
alguns passos a serem seguidos, tais como : observação sistemática orientada;
descrição,seleção, ordenação e organização de informações; registro das informações de
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253
forma criativa ( maquetes, desenhos, produção de textos, etc.) No retorno à sala de aula,
o professor deve problematizar os fenômenos estudados pelos alunos. Estes, por sua
vez, devem buscar fontes que expliquem forma e função da paisagem da área visitada e
identificar as transformações que ocorreram no trajeto percorrido fazendo uma
aproximação com a História (relações espaço temporais)
Pode –se usar recursos áudio visuais nas aulas de Geografia, desde que sejam
explorados à luz de seus fundamentos teórico – conceituais. Além isso deve-se evitar
que o uso de recursos áudio visuais sirvam apenas para confirmação da verdade. É
necessário que os recursos sejam colocados sob suspeita, que sejam questionados pelos
professores e alunos. Deve-se usar este recurso como problematizador, estimulador para
pesquisas mais aprofundadas sobre assuntos que, provocados pelo filme assistido pode
desvelar preconceitos superficiais, ideológicas e estereotipadas sobre os lugares e
povos.
Também o uso de imagens não animadas (fotografias, posters, cartões postais,
entre outras) com recurso didático pode auxiliar o trabalho com a formação de conceitos
geográficos, diferenciando paisagem de espaço e, dependendo da abordagem dada ao
conteúdo, desenvolver os conceitos de região, território e lugar. Destacando que esse
trabalho deve ser sempre acompanhado de pesquisas mais aprofundadas que
investiguem e busquem uma maior compreensão do objeto estudado.
Por fim, nestas Diretrizes Curriculares, propõe-se que os mapas e seus conteúdos
sejam lidos pelos estudantes, como textos que são passíveis de interpretação,
problematização e análises críticas. Que jamais sejam meros instrumentos de localização
dos eventos e acidentes geográficos, pois ao final do Ensino Médio espera-se que os
alunos sejam capazes, por exemplo, de “ correlacionar duas cartas simples, ler uma carta
regional simples, (...)saber levantar hipóteses reais sobre a origem de uma paisagem,
analisar uma carta temática que
apresente
vários fenômenos(...)”. ( SIMIELLI
in
Para contextualizar os conteúdos serão contempladas nesta disciplina
a
CARLOS, 1999, p. 104).
legislação:
–
Lei 10.639/03 ( trata da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana);
–
Lei 11.645/08 (referente a História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena);
–
Lei 13.381/01 ( História do Paraná);
–
Lei federal 11.769/08 ensino de música;
–
Lei federal 11.525/07 direito das crianças e adolescentes;
–
Decreto nº 11.43/99, portaria 413/02, educação tributária;
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
254
–
Lei federal 9.795/99, Educação Ambiental;
–
Lei 9.294/96, Prevenção ao uso indevido de drogas;
–
Lei 120/99, Sexualidade humana;
–
Lei 8.069/90, Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente;
–
Lei 18.118 de 24/06/2014 dispõe sobre a proibição do uso de
aparelhos/equipamentos eletrônicos em salas de aula para fins não pedagógico no
Estado do Paraná;
–
Lei 17.335/2012 - dispõe sobre a instituição da política de conscientização,
prevenção e combate ao bullying nas instituições da rede pública e privada;
–
Lei 10.741 de 03/10/2003 – Estatuto do Idoso – dispõe sobre os direitos do
–
Lei Federal 9.795/1999 e Lei Estadual 17.505/2013 e Resolução CNE/CP
idoso;
02/2012 – Educação Ambiental.
O Ensino da Geografia deve propiciar a formação de um aluno consciente das
relações sócio – espaciais de
seu tempo contribuindo no resgate e construção da
cidadania, na formação intelectual e ética dos jovens e na consciência de sua dignidade
humana, bem como no exercício da prática interdisciplinar
banindo os conteúdos
fragmentados e desenvolvendo convicções sócio – políticas e pedagógicas através do
diálogo, projetos escolares e de estudo, dentro de cada disciplina, com conteúdos que
destaquem a relevância social como requisito indispensável para a compreensão do
espaço geográfico como um “conjunto indissociável solidário e também contraditório de
sistemas, de objetos e sistemas de ações, não considerados isoladamente, mas como
um todo”.
A utilização de DVDs, análise, discussão e conhecimento de programas veiculados
pelas emissoras de televisão educativas ou não, jornais, periódicos, bem como pesquisas
por meio da Internet, biblioteca, orientadas pelo professor, serão alguns dos instrumentos
tecnológicos mobilizados para o desenvolvimento dos conteúdos.
A metodologia de ensino implica em termos de currículo, tempo de aprendizagem,
utilização das TIC, atendimento individualizado,avaliação, pedagogia e formas de
agrupamentos e formas de agrupamento dos alunos nas atividades de sala de aula.
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255
AVALIAÇÃO
A avaliação do aluno deve ser feita de maneira formativa, diagnóstica e contínua e
não como um processo não linear de construções e reconstruções, assentado na
interação e na relação dialógica que acontece entre os sujeitos do processo: professor e
aluno. A mesma deve priorizar a formação dos conceitos geográficos e a compreensão
dos fenômenos nas diversas escalas geográficas: usar instrumentos de avaliação que
contemplem várias formas de expressão dos alunos, como: provas e testes; leitura e
interpretação de textos; produção de textos; leitura e interpretação de fotos, imagens,
gráficos, tabelas e mapas, atividades de campo, construção e análise de maquetes,
apresentação de seminários, entre outros.
Esse processo deve ser visto como um sistema diferenciado a partir de uma
consistente análise dos conteúdos trabalhados; o aluno deve ter uma postura
investigativa e comprometida com as mudanças ocorridas no espaço geográfico,
estabelecendo diferentes relações entre as mesmas.
Observação: Haverá adaptações curriculares para atender os alunos com
necessidades educacionais especiais.
Referências :
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes
Curriculares Orientadoras da Educação Básica. - Geografia - Curitiba: SEED-PR,
2008. Resolução nº 1986/2011 – GS/SEED.
________, Secretaria de Estado de Educação. Superintendência da Educação.
Departamento da Diversidade. Coordenação de Desafios Contemporâneos. Educação
Ambiental. - Curitiba : SEED – PR., Curitiba. 2008. (Cadernos Temáticos da Diversidade,
1).
_________, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. História
e cultura afro-brasileira e africana: educando para as relações étnico-raciais. Curitiba: SEED-PR, 2008.- (Cadernos Temáticos).
–
Lei 10.639/03 ( trata da História e Cultura Afro Brasileira e Africana);
–
Lei 11.645/08 (referente a História e Cultura Afro Brasileira e Indígena);
–
Lei 13.381/01 ( História do Paraná);
–
Lei federal 11.769/08 ensino de música;
–
Lei federal 11.525/07 direito das crianças e adolescentes;
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
256
–
Decreto nº 1.143/99, portaria 413/02, educação tributária;
–
Lei federal 9.795/99, Educação Ambiental;
–
Lei 9.294/96, Prevenção ao uso indevido de drogas;
–
Lei 120/99, Sexualidade humana;
–
Lei 8.069/90, Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente;
–
Lei 18.118 de 24/06/2014 dispõe sobre a proibição do uso de
aparelhos/equipamentos eletrônicos em salas de aula para fins não pedagógico no
Estado do Paraná;
–
Lei 17.335/2012 - dispõe sobre a instituição da política de conscientização,
prevenção e combate ao bullying nas instituições da rede pública e privada;
–
Lei 10.741 de 03/10/2003 – Estatuto do Idoso – dispõe sobre os direitos do
idoso;
Lei Federal 9.795/1999 e Lei Estadual 17.505/2013 e Resolução CNE/CP 02/2012 –
Educação Ambiental.
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257
HISTÓRIA
Apresentação Geral
As concepções de aprendizagem histórica, aliadas ao tratamento dos conteúdos
escolares, promovem a consciência histórica ontogenética, na medida em que articula a
compreensão,
temporalidades,
pelos
sujeitos,
do
como
as
tais
processo
histórico
permanências,
relativo
mudanças,
às
relações
de
simultaneidades,
transformações e rupturas de modelos culturais e da vida social em sua complexidade.
Esse tipo de consciência se expressa em narrativas ontogenéticas, as quais
propõem a transformação de modos de vida dos próprios sujeitos a partir dos modos de
vida da alteridade. Esses sujeitos acabam percebendo sua história a partir das
experiências de vida do Outro ao longo do processo histórico, seja em outras
temporalidades, seja em outros espaços.
Essas narrativas apresentam as continuidades como um processo no qual a
alteração dos modos de vida permitem a constituição de uma identidade por meio da
alteridade. Entende-se, aqui, por identidade a constituição dos sujeitos pelo Outro.
No
entanto, há de se ter claro que “o Outro” significa os sujeitos que viveram em outros
espaços e outros tempos históricos. Nessa forma de narrativa, o tempo é encarado como
um princípio ou um procedimento metodológico sustentado pelas relações de
temporalidade (permanências, transformações, simultaneidades, recorrências, etc.).
A História como propõe as diretrizes curriculares que agora se apresentam, recusa
uma concepção de história como verdade pronta e definitiva, vinculada a uma
determinada vertente do pensamento humano, sem diálogo com outras vertentes, pois
não se pode admitir que o ensino de história seja marcado pelo dogmatismo e pela
ortodoxia. Por outro lado, recusam-se também as produções historiográficas que afirmam
não existir objetividade possível em história, sendo, portanto, todas as afirmativas
igualmente válidas. Cumpre destacar ainda que os consensos mínimos construídos no
debate entre as vertentes teóricas não são meras opiniões, mas fundamentos do
conhecimento histórico que serão tidos como referenciais para a construção deste
documento de diretrizes.
A história tem como objeto de estudos os processos históricos relativos às ações e
às relações humanas praticadas no tempo, bem como os sentidos que os sujeitos deram
às mesmas, tendo ou não consciência dessas ações. Já as relações humanas
produzidas por estas ações podem ser definidas como estruturas sócios -histórica, ou
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258
seja, são as formas de agir, de pensar ou de raciocinar, de representar, de imaginar, de
instituir, portanto, de se relacionar social, cultural e politicamente.
As relações condicionam os limites e as possibilidades das ações dos sujeitos de
modo a demarcar como estes podem transforma constantemente as estruturas sócios
-históricas. Mesmo condicionadas, as ações dos sujeitos permitem espaços para suas
escolhas e projeto futuro. Deve -se considerar também como objeto de estudos, as
relações dos seres humanos com os fenômenos naturais, tais como as condições
geográficas, físicas e biológicas de uma determinada época e local, os quais também se
conformam a partir das ações humanas.
A finalidade da História conforme nos orienta Rüsen, trabalhando a Nova História
a Nova História Cultural e a Nova Esquerda Inglesa é expressa no processo de produção
do conhecimento humano sob a forma da consciência histórica dos sujeitos. É voltada
para a interpretação dos sentidos do pensar histórico dos mesmos, por meio da
compreensão da provisoriedade deste conhecimento, que
não significa relativismo
teórico, mas que, além de existirem várias explicações e/ou interpretações para um
determinado fato, algumas são mais válidas historicamente do que outras.
Os conteúdos estruturantes aqui apresentados, relações de poder, relações
culturais e relações de trabalho, interligados, permitem o entendimento das ações
humanas no tempo e no espaço.
Conforme as Diretrizes Curriculares da Educação Básica da disciplina de História DCE/História -, os Conteúdos Estruturantes são conhecimentos de grande amplitude que
identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar, e os Conteúdos
Estruturantes da História constituem-se como a própria materialidade do pensamento
histórico. (PARANÀ, 2008, p. 63). Sendo que destes derivam os conteúdos básicos.
Assim, as Relações de Trabalho, as Relações de Poder e as Relações Culturais são os
recortes históricos que serão utilizados em temas mais específicos.
Conteúdos Estruturantes do Ensino Fundamental e do Ensino Médio de acordo
com as DCE/História os recortes temáticos visam romper com a divisão quatripartite no
Ensino Fundamental, iniciando assim a formação da consciência histórica, e reforçar os
temas históricos para que o aluno ao final do Ensino Básico consiga formar conceitos
históricos e interpretar historicamente. Os conteúdos básicos da disciplina de História
serão trabalhados conforme abaixo descrito.
Os objetivos gerais da disciplina visam:
Compreender a história em sua diversidade, pluralidade e no espaço.
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259
Reconhecer as permanências e as mudanças na história para compreender a relação
passado e presente.
Construir a identidade social e individual.
Possibilitar ao aluno acesso as mudanças ao mundo contemporâneo.
Reconhecer fontes documentais de natureza diversas e interpretá-las.
6ºANO
Unidade Anual: Os diferentes sujeitos suas culturas suas histórias.
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
A experiência
humana
Relações de
no
tempo.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
–
–
–
–
–
Trabalho
–
–
–
Relações de
Poder
Os sujeitos e
suas
–
relações
com o outro no
–
–
tempo.
–
–
Relações Culturais
–
As
culturas
–
locais e a cultura
–
comum.
–
o trabalho do historiador
o tempo e a história
as origens do ser humano
a Arqueologia no Brasil
Lagoa Santa Luzia MG
Serra da Capivara PI
Sambaquis PR
O surgimento, desenvolvimento da
humanidade e grandes migrações.
Teorias do surgimento do homem na
América
Mitos e lendas da korigem do homem
Desconstrução do conceito de préhistória.
Povos ágrafos, memória e história
Povoamento da América
Civilizações
Mesopotamia
Egito
China
Índia
Fenícia
Hebreus
Grécia
Roma
Povos Indígenas no Brasil e no Paraná
Ameríndios do território brasileiro
Kaigang, Guarani, Xetá e Xokleng
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260
7ºANO
Unidade Anual: A construção Histórica do Mundo rural e urbano e a formação da
propriedade em diferentes tempos e espaços.
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURAN
BÁSICOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
TES
As relações de
Relações de
propriedade.
Trabalho
Relações de
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
Poder
A constituição
Relações
histórica do
Culturais
mundo do
campo e do
mundo da
cidade
As relações do
campo e da
resistências e
produção
cultural
campo/cidade
pré-
–
–
–
–
–
Europa
Crescimento do comércio e das cidades
Saúde pública
O saber e as Artes
Mudanças na Arte e na Religião
A formação das monarquias nacionais
A colonização espanhola na América
Império ultramarino português
Colonização e administração da América
portuguesa
Colonização do território paranaense
Economia
Organização social
Manifestações culturais
Organização político-administrativa
–
–
–
–
O Nordeste colonial
Economia açucareira
Nem só de açúcar vivia a colônia
A vida nos engenhos e na cidade
–
–
–
–
–
–
–
–
–
Europa
A peste negra e as revoltas camponesas
Renascimento
Humanismo
Reforma Protestante
Contrarreforma
Brasil : Escravidão, captura, resistência e luta
Troca e conflitos
Crise e rebeliões na colônia
–
–
–
–
–
–
–
–
–
cidade
Conflitos e
Formação da Europa Feudal
Árabe
África
China
Encontro entre dois mundos: povos
colombianos e conquista espanhola
Expansão colonial
União Ibérica
Conquista do sertão brasileiro
Missões jesuítas
Crises e rebeliões na colônia
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261
8º ANO
Unidade Anual: O mundo do trabalho e os Movimentos de Resistência.
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTE
BÁSICOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
S
Relações de
História das
–
O Absolutismo
Trabalho
relações da
–
As Revoluções Inglesas
humanidade
–
Colonização da América do Norte
com o trabalho
–
Revolução Industrial
–
A época do ouro no Brasil : Movimentos de
Relações de
Poder
contestação
Relações
–
Culturais
Quilombos ( Brasil e Paraná)
Irmandades e Manifestações
–
As propostas de transformação social
–
Novas formas de ver o mundo
O trabalho e a
–
Do trabalho à maquinofatura
vida em
–
As cidades industriais e a vida operária
sociedade
–
Época do ouro no Brasil
–
Crescimento do mercado interno e a vida
urbana
–
A vida cotidiana nas cidades mineiras
–
A expansão cafeeira no Brasil
–
Os imigrantes no Brasil
O trabalho e as
–
O Iluminismo
contradições
–
Independência
da
modernidade
dos
EUA
e
Guerra
Secessão
–
Revolução Francesa
–
Liberdade na América Latina
–
Colônias espanholas
–
Brasil: Regência, Segundo Reinado
–
Unificação da Alemanha e da Itália
de
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
Os
–
Expansão cafeeira;
trabalhadores
–
Abolição do tráfico negreiro
e as
–
Revolução Industrial
conquistas de
–
As lutas operárias e os sindicatos
262
direito
9º ANO
Unidade Anual: Relações de dominação e Resistência: a formação do Estado e das
Instituições Sociais
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
BÁSICOS
A constituição
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
–
Relações de
das instituições
–
Trabalho
sociais.
–
–
–
Relações de
–
Poder
–
–
–
A era do Imperialismo
Segunda Revolução Industrial
Novas tecnologias
Mídia – o surgimento da sociedade em
massas
A Era Vargas
Democracia e Ditadura no Brasil
Nova ordem
Globalização
As ONG's
Relações
Culturais
–
A formação do
Estado.
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
República no Brasil
Emancipação política do Paraná – 1853
Economia
Organização social
Manifestações culturais
Organização política administrativa
Migrações: internos ( escravizados, libertos
e homens livres pobres ) a externas
(europeus)
Os povos indígenas e a política de terras
Construção do Paraná Moderno
Governo do Paraná Moderno
Governos de Manoel Ribas, Moyses
Lupion, Bento Munhoz da Rocha Netto e
Ney Braga
Frentes de colonização do Estado, criação
da estrutura administrtiva.
Copel, Banestado, Sanepar, Codpar...
Movimentos Culturais
Movimentos sociais no campo e na cidade
Ex.: Revolta dos colonos década de 1950Sudoeste
Os Xetá
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Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
–
Sujeitos,
–
Guerras e
Revoluções.
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
Guerra de Canudos
Paraná: Guerra do Contestado, Greve de
1917 – Curitiba
Paranismo: Movimento regionalista –
Romário Martins, Zaco Paraná, Langue de
Morretes, João Turim
Reformas e revoltas na capital RJ
Primeira Grande Guerra
Revolução Russa
Segunda Grande Guerra
Guerra Fria
Ditadura Brasil e Paraná
O fim das liberdade democráticas
Repressão e abertura
Nova Ordem Mundial:
O fim do Socialismo Europeu
As Guerras contra o Iraque, o Afeganistão
Reações contra o Império Norte-Americano
HISTÓRIA - ENSINO MÉDIO
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
Relações de
BÁSICOS
TEMA 1
Trabalho,
Trabalho
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Os Povos da Mesopotâmia
O Egito Antigo
Relações de
Escravo, Servil, Os Hebreus
Poder e
Assalariado e o Os Fenícios
Relações
Trabalho Livre.
Culturais
A Grécia Antiga
A Roma Antiga
O Feudalismo
Tráfico Negreiro
A luta pelo fim da escravidão
Relações de
TEMA 2
Trabalho,
Relações de
Poder e
A Revolução Industrialismo
A Unificação da Itália e Alemanha
Urbanização e
A Era Vargas
Industrialização As Indústrias Brasileiras
Relações
Culturais
Relações de
TEMA 3
Trabalho,
O Estado e as
263
Os Povos da Mesopotâmia
O Egito Antigo
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
Relações de
relações de
Os Hebreus
Poder e
Poder.
Os Fenícios
Relações
A Grécia Antiga
Culturais
A Roma Antiga
264
A América Portuguesa
O Primeiro Reinado
O Segundo Reinado
A República Brasileira
Relações de
TEMA 4
Trabalho,
Os sujeitos, as
Relações de
revoltas e as
Poder e
Guerras.
Governos Militares
As Cruzadas
A Guerra dos Cem Anos
A Baixa Idade Média
Movimentos Regionais Contestatórios (Revolta de
Relações
Beckman,
Emboabas,
Guerra
Culturais
Conjuração Mineira e Baiana)
dos
A Guerra de Secessão
A Independência dos EUA
A Primeira Guerra Mundial
A Segunda Guerra Mundial
Relações de
TEMA 5
A Guerra Fria
A Revolução Gloriosa
Trabalho,
Movimentos
A Revolução Francesa
Relações de
sociais,
Poder e
políticos e
Relações
culturais e as
A Primeira Guerra Mundial
Culturais
guerras e
A Segunda Guerra Mundial
revoluções.
Independência Política do Brasil
Movimentos Regionais Contestatórios
A Revolução Russa
Regimes Totalitários
O Socialismo
Governos Militares
O Período Democrático
Relações de
TEMA 6
A Revolução Chinesa
O Egito Antigo
Trabalho,
Cultura e
Os Hebreus (Judaísmo)
Relações de
religiosidade
Poder e
A Grécia Antiga
A Roma Antiga
Mascates,
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Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
Relações
O Mundo Islâmico
Culturais
O Feudalismo
265
A Igreja e Cultura Medieval
O Renascimento
Reformas Religiosas
O Iluminismo e o Despotismo
A Administração Portuguesa e a Igreja Católica
Religiões de Matrizes Africanas
Hinduísmo
A Cultura Chinesa
Nesta disciplina, será contemplada a legislação vigente: Lei 10.639/03 – História e
Cultura Afro- brasileira e Africana, Lei 11.645/08 – História e cultura dos povos indígenas,
Geografia do Paraná, conforme a instrução nº 04/2005 pág. 50.
A abordagem da temática História e Cultura Afro-Brasileira e Africana – Lei
10639/03 e História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena – Lei 11645/08, será por meio
dos conteúdos específicos e em momentos pontuais através de atividades propostas pela
Equipe Multidisciplinar.
METODOLOGIA
Ensinar e aprender História requer de nós, professores, a retomada de
uma
velha questão: o papel formativo do ensino de História.
Devemos pensar sobre a possibilidade educativa da História, ou seja, a História
como saber disciplinar que tem um papel fundamental na formação da consciência
histórica do homem, como uma forma de luta política e cultural.
Em linhas gerais, essa competência diz respeito à percepção da historicidade de
todas as coisas, desde a concepção da História como obra humana até a capacidade de
avaliar corretamente as determinações, condicionamentos e possibilidades do momento
histórico em que se vive. É importante destacar que esta estratégia pedagógica não tem
o propósito de transformar os alunos em “pequenos historiadores” capazes de escrever
monografias, mas sim de torná-los observadores atentos às realidades ao seu redor,
capazes de estabelecer comparações e reflexões sobre a relação presente/passado
dentro do espaço em que estão inseridos.
As aulas de História no Ensino Fundamental serão desenvolvidas através de:
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266
aulas expositivas; vídeos programados dentro do conteúdo estudado; livro didático como
apoio; leitura, interpretação e análise de textos históricos; trabalhos em grupo com
apresentação dos mesmos para a classe; textos complementares para análise dos
momentos históricos (ontem/ hoje); estudo de mapas (cartografia, localização,história e
geografia do local); uso de imagens (gravuras, fotos, filmes); relatório das aulas
(conteúdos
trabalhados);
atividades
diversificadas
(pesquisas
bibliográficas,
dramatização, música, desenho), dentre outras.
Para contextualizar os conteúdos serão contempladas nesta disciplina
a
legislação:
–
Lei 10.639/03 ( trata da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana);
–
Lei 11.645/08 (referente a História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena);
–
Lei 13.381/01 ( História do Paraná);
–
Lei federal 11.769/08 ensino de música;
–
Lei federal 11.525/07 direito das crianças e adolescentes;
–
Decreto nº 11.43/99, portaria 413/02, educação tributária;
–
Lei federal 9.795/99, Educação Ambiental;
–
Lei 9.294/96, Prevenção ao uso indevido de drogas;
–
Lei 120/99, Sexualidade humana;
–
Lei 8.069/90, Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente;
–
Lei 18.118 de 24/06/2014 dispõe sobre a proibição do uso de
aparelhos/equipamentos eletrônicos em salas de aula para fins não pedagógico no
Estado do Paraná;
–
Lei 17.335/2012 - dispõe sobre a instituição da política de conscientização,
prevenção e combate ao bullying nas instituições da rede pública e privada;
–
Lei 10.741 de 03/10/2003 – Estatuto do Idoso – dispõe sobre os direitos do
–
Lei Federal 9.795/1999 e Lei Estadual 17.505/2013 e Resolução CNE/CP
idoso;
02/2012 – Educação Ambiental.
Quanto à metodologia proposta pelas diretrizes do Ensino Médio, encontra-se
como base a utilização dos conteúdos estruturantes, os quais deverão estar articulados
com a fundamentação teórica e os temas selecionados pelos professores. O professor,
ao elaborar o problema e selecionar o conteúdo estruturante que melhor responde à
problemática, constitui o tema. E este se desdobra nos conteúdos específicos que
fundamentam a resposta para a problemática, na compreensão de que não é possível
representar o passado em toda sua complexidade.
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267
Como as correntes historiográficas tomadas como referência nessa Diretriz
romperam com a ideia do documento escrito como única fonte confiável para o estudo do
passado, as imagens, livros, jornais, histórias em quadrinhos, fotografias, pinturas,
gravuras, museus, filmes, músicas, etc. são documentos que podem ser transformados
em materiais didáticos de grande valia na constituição do conhecimento histórico. Podem
ser utilizados em sala de aula na elaboração de biografias, confecção de dossiê,
representação de danças folclóricas, exposição de objetos sobre o passado.
A proposta da seleção de temas é também pautada em relações interdisciplinares,
considerando que é na disciplina, no caso a História, que ocorre a articulação de
conceitos e metodologias entre as diversas áreas do conhecimento, fazendo com que
narrativas, imagens, sons, etc. de outras disciplinas relacionadas sejam tratadas como
documentos a serem abordados historiograficamente.
A metodologia de ensino implica em termos de currículo, tempo de aprendizagem,
utilização das TIC, atendimento individualizado,avaliação, pedagogia e formas de
agrupamentos e formas de agrupamento dos alunos nas atividades de sala de aula.
AVALIAÇÃO
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
- Responsabilidade quanto à participação em sala de aula através de anotações pedidas
pelo professor, contribuição oral e assiduidade.
- Objetividade na produção das narrativas históricas pedidas.
- Emprego dos conceitos estruturados de forma coerente e contextualizados.
- Relacionar, nas atividades, os temas estudados com seu cotidiano.
- Leitura compreensiva de textos.
- Conhecimento do conteúdo; sequência lógica e clareza na apresentação.
- Compreensão do conteúdo abordado, relatos trazidos para enriquecer a apresentação.
- Analisar os elementos do relatório: Introdução, mensagem principal considerando o
conteúdo estudado e conclusão pessoal.

Verificar se o aluno compreendeu o enunciado da questão; capacidade do aluno
se comunicar por escrito com clareza, utilizando as informações recebidas durante o
trabalho com o conteúdo.
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268
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
- Anotações dos conteúdos trabalhados através de textos escritos ou da apresentação
oral do professor.
- Produção de narrativas históricas dadas em forma de tarefas para serem cumpridas em
casa e na sala de aula.
- Confecção de mapas com informações históricas no diário do aluno.
- Elaboração de painel comparativo
- Trabalho em grupo em sala de aula de analise documental.
- Avaliação através de prova com questões de múltipla escolha.
- Compreensão das ideias presentes no texto, verificando se o aluno interage por meio
de questionamentos, concordâncias ou discordâncias.
- Apresentação oral.
- Seminário.
- Linguagem fílmica.
- Realização de avaliação com questões discursivas.
Observação: Haverá adaptações curriculares para atender os alunos com necessidades
educacionais especiais.
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269
REFERÊNCIAS
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e Metodologia. Rio de Janeiro: Campus, 1997.
DEAN, Waren. A Ferro e Fogo: a história e a devastação da Mata Atlântica brasileira.
Tradução Cid Knipel Moreira. São Paulo: Companhia das Letras, 1996 (5ª reimpressão,
2004).
FERREIRA, Jorge (Org.). O populismo e sua história: debate e crítica. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2001.
FURTADO, Celso. Formação econômica do Brasil. São Paulo: Nacional, 1997.
HOBSBAWN, Eric. A Era dos extremos: o breve século XX: Rio de janeiro: Paz e Terra,
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_____. A Era das revoluções: 1789 – 1845. Rio de janeiro: Paz e Terra, 2005a.
_____. A Era do Capital:1848 – 1975. Rio de janeiro: Paz e Terra, 2004.
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HOLANDA, Sérgio Buarque de. História Geral da Civilização Brasileira. São Paulo:
Difel, 1985
IANNI, Octavio. A Formação do Estado Populista na América Latina. 2 ed. revista e
ampliada. São Paulo: Ática, 1989.
LAGO, Antônio; PÁDUA, José A. O que é Ecologia. 9 ed. São Paulo: Brasiliense, 1989.
NOVAIS, Fernando A. Estrutura e Dinâmica do Antigo Sistema Colonial (séculos XVIXVIII). São Paulo: Brasiliense, 1999.
PARANÁ, Lei nº 13381/01. História do Paraná.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Básico.
Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica. História - Curitiba, SEED,
2008. Resolução nº 1986/2011 – GS/SEED.
_____.
Secretaria de Estado de Educação. Superintendência da Educação.
Departamento de Ensino Fundamental. História e cultura afro-brasileira e africana:
educando para as relações étnico-raciais. - Curitiba: SEED- PR., 2008. - (Cadernos
Temáticos).
PRADO JR., Caio. História Econômica do Brasil. 16 ed. São Paulo: Brasiliense, 1973.
PRADO, Maria Lígia. A formação das nações latino-americanas. São Paulo: Atual;
Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 1985.
PESEZ, Jean-Marie. História da Cultura Material. In: LE GOFF, Jacques (dir.). A História
Nova. Tradução Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes, 1990, p. 177-213.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
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270
ROMANO, Ruggiero. Mecanismos da Conquista Colonial. São Paulo: Perspectiva,
1973
SADER, Emir. A Transição no Brasil: da ditadura à democracia? São Paulo: Atual,
1990.
WALDMAN, Maurício. Ecologia e lutas sociais no Brasil. São Paulo: Contexto, 2002.
–
Lei 10.639/03 ( trata da História e Cultura Afro Brasileira e Africana);
–
Lei 11.645/08 (referente a História e Cultura Afro Brasileira e Indígena);
–
Lei 13.381/01 ( História do Paraná);
–
Lei federal 11.769/08 ensino de música;
–
Lei federal 11.525/07 direito das crianças e adolescentes;
–
Decreto nº 1.143/99, portaria 413/02, educação tributária;
–
Lei federal 9.795/99, Educação Ambiental;
–
Lei 9.294/96, Prevenção ao uso indevido de drogas;
–
Lei 120/99, Sexualidade humana;
–
Lei 8.069/90, Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente;
–
Lei 18.118 de 24/06/2014 dispõe sobre a proibição do uso de
aparelhos/equipamentos eletrônicos em salas de aula para fins não pedagógico no
Estado do Paraná;
–
Lei 17.335/2012 - dispõe sobre a instituição da política de conscientização,
prevenção e combate ao bullying nas instituições da rede pública e privada;
–
Lei 10.741 de 03/10/2003 – Estatuto do Idoso – dispõe sobre os direitos do
–
Lei Federal 9.795/1999 e Lei Estadual 17.505/2013 e Resolução CNE/CP
idoso;
02/2012 – Educação Ambiental.
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271
LEM / INGLÊS
Apresentação da disciplina
O conhecimento historicamente construído, os debates e produções teóricometodológicas e político pedagógicas influíram diretamente na construção da dimensão
histórica da disciplina de Língua Estrangeira Moderna. A partir da década de 1070, no
Estado do Paraná contamos com o movimento dos professores insatisfeitos com a
reforma do ensino, ou seja, para tentar superar a hegemonia de um único idioma
ensinado nas escolas. Esses movimentos ecoaram no Colégio Estadual do Paraná e foi
criado o Centro de Línguas Estrangeiras do Colégio Estadual do Paraná, em 1982, que
passou a oferecer aulas Inglês, Espanhol, Francês e Alemão, aos alunos no contraturno.
O ensino da Língua Estrangeira Moderna (LEM) passou por várias modificações
durante sua inserção na educação brasileira, seguindo as abordagens consideradas
fundamentais em cada época, até chegar na abordagem mais recente, utilizadas nas
Diretrizes Curriculares Estaduais que traz consigo as teorias de Bakhtin e concebe a
língua como discurso.
A língua constitui o mundo do sujeito, pois está repleta de sentidos conferidos pela
nossa cultura, organizando e determinando as possibilidades de percepção de mundo.
Sendo assim considerada a língua é concebida como discurso. Portanto, seu objeto de
estudo é a língua no seu uso cotidiano e nas suas relações com seus interlocutores,
como prática social. A Língua Estrangeira Moderna é um espaço para ampliar o contato
com outras formas de produzir sentidos, de se perceber no mundo. O ensino da LEM
contribui para a formação do indivíduo, para a construção de significados dependendo da
situação de uso, dos propósitos dos interlocutores e dos cursos linguísticos, ou seja,
falante e escritor tem papel ativo na construção do significado.
Destaca-se que o comprometimento com o plurilinguismo como política
educacional é uma das possibilidades de valorização e respeito à diversidade cultural,
garantido na legislação, pois permite às comunidades escolares a definição da Língua
Estrangeira a ser ensinada.
A partir destas reflexões e de suas implicações no ensino de Língua Estrangeira
Moderna, serão apresentados alguns dos fundamentos teórico-metodológicos que
referenciam estas Diretrizes e os princípios que orientam esta escolha:

O atendimento às necessidades da sociedade contemporânea brasileira e a
garantia da equidade no tratamento da disciplina de Língua Estrangeira
Moderna em relação às demais obrigatórias do currículo;
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
272
O resgate da função social e educacional do ensino de Língua Estrangeira no
currículo de Educação Básica;

O respeito a diversidade (cultural, identitária, linguística), pautado no ensino de
línguas que não priorize a manutenção da hegemonia cultural.
Partindo desses princípios, vemos que a função primordial da escola é ensinar,
prover meios para que os alunos aprendam, sejam críticos e consigam transformar a sua
realidade.
As sociedades contemporâneas não sobrevivem isoladamente; elas se relacionam,
atravessam fronteiras, comunicam-se e buscam entender-se
mutuamente, daí a
importância do saber escolar, inserido os aprendizados na sociedade como participantes
ativos do mundo, não limitados as suas comunidades locais capazes de se relacionar
com outras comunidades e outros conhecimentos.
Assim a língua tem como objetivos:

contemplar as relações de cultura, ideologia, o sujeito e a identidade, tem-se
clareza de suas implicações no processo de ensino e aprendizagem da disciplina;

oportunizar aos alunos a aprendizagem de conteúdos que ampliem as
possibilidades de ver o mundo, de avaliar, de construir sentidos do e no mundo;

proporcionar a todos os envolvidos de aprendizagem a inclusão social, ou seja,
fazer uso da língua que estão aprendendo em situações significativas;

constatar e vivenciar a diversidade cultural;

construir sua identidade como agente social, partilhando das responsabilidades
sobre os processos de construção de conhecimentos oportunizando condições de
participar ativamente de uma possível transformação do mundo em que vive.
A fim de explicitar os aspectos relativos ao ensino de LEM no que se refere as
práticas e objetivos atribuídos à disciplina, podemos identificar que a Abordagem
Comunicativa tem orientado o trabalho do professor em sala de aula, favorecendo o uso
da língua pelos alunos, mesmo de forma limitada, evidenciando uma perspectiva
utilitarista de ensino, na qual a língua é concebida como um sistema para a expressão do
significado, num contexto interativo.
Conteúdo Estruturante
Tomando como base as Diretrizes Curriculares Estaduais, a disciplina de Língua
Inglesa apresenta como conteúdo estruturante o discurso como prática social, efetivado
por meio dos conteúdos básicos que envolvem os gêneros discursivos, a análise
linguística e as práticas de leitura, oralidade e escrita.
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273
Os conteúdos básicos são importantíssimos para a formação conceitual dos
estudantes e configuram-se como o ponto de partida para o trabalho pedagógico,
apresentando-se articulados aos conteúdos estruturantes.
Os conteúdos de Língua Inglesa para o Ensino Fundamental e para o Ensino
Médio serão trabalhados a partir do gênero escolhido e das esferas sociais de circulação,
levando em conta para as práticas de oralidade, leitura e escrita nas:
6º e 7º Anos
Leitura: tema do texto, interlocutor, finalidade do texto, aceitabilidade do texto,
informatividade, elementos composicionais do gênero, léxico, repetição proposital de
palavras, marcas linguísticas como coerência, coesão, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos e figuras de linguagem.
Escrita: tema do texto, interlocutor, finalidade do texto, informatividade, discurso
direto e indireto, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos,
figuras de linguagem, ortografia, concordância verbal/nominal.
Oralidade: tema do texto, finalidade do texto, papel do locutor e interlocutor,
elementos extralinguísticos, adequação do discurso ao gênero, turnos de fala, variações
linguísticas.
8º e 9ºAnos e Ensino Médio
Leitura: conteúdo temático, interlocutor, finalidade do texto, aceitabilidade,
informatividade, situacionalidade,
elementos composicionais do gênero, marcas
linguísticas como coerência, coesão, função das classes gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos e figuras de linguagem, semântica (operadores argumentativos),
ambiguidade, sentido conotativo e denotativo, expressões que denotam humor e ironia no
texto, léxico.
Escrita: conteúdo temático, interlocutor, finalidade do texto, informatividade,
situacionalidade, intertextualidade, vozes sociais presentes no texto, elementos
composicionais do gênero, marcas linguísticas como coerência, coesão, função das
classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos, semântica (operadores
argumentativos), ambiguidade, significado das palavras,
figuras de linguagem,
expressões que denotam humor e ironia no texto.
Oralidade: conteúdo temático, finalidade, aceitabilidade do texto, informatividade,
papel do locutor e interlocutor, elementos extralinguísticos, adequação do discurso ao
gênero, turnos de fala, variações linguísticas e marcas linguísticas, elementos
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274
semânticos, adequação da fala ao contexto, diferenças e semelhanças entre o discurso
oral e o escrito.
A temática indígena, o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana, de
acordo com as Leis nº 10.639/03 e 11.645/08 , estarão contempladas nos textos, e
incluídas nas atividades, e ou em momentos pontuais, através de atividades propostas
pela Equipe Multidisciplinar, que serão apresentadas aos alunos durante o decorrer do
trabalho docente.
Metodologia
No mundo de hoje a língua estrangeira assume a função de veiculo de informação
e meio de acesso ao conhecimento, às diferentes formas de criar e pensar e tenta
fornecer suporte ao aluno, para que ele possa participar e compreender as relações
comunicativas estabelecidas entre sociedade e as culturas do mundo contemporâneo.
Para contextualizar os conteúdos serão contempladas nesta disciplina
a
legislação:
–
–
Lei 10.639/03 ( trata da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana);
–
Lei 11.645/08 (referente a História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena);
–
Lei 13.381/01 ( História do Paraná);
–
Lei federal 11.769/08 ensino de música;
–
Lei federal 11.525/07 direito das crianças e adolescentes;
–
Decreto nº 11.43/99, portaria 413/02, educação tributária;
–
Lei federal 9.795/99, Educação Ambiental;
–
Lei 9.294/96, Prevenção ao uso indevido de drogas;
–
Lei 120/99, Sexualidade humana;
–
Lei 8.069/90, Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente;
–
Lei 18.118 de 24/06/2014 dispõe sobre a proibição do uso de
aparelhos/equipamentos eletrônicos em salas de aula para fins não pedagógico no
Estado do Paraná;
–
Lei 17.335/2012 - dispõe sobre a instituição da política de conscientização,
prevenção e combate ao bullying nas instituições da rede pública e privada;
–
Lei 10.741 de 03/10/2003 – Estatuto do Idoso – dispõe sobre os direitos do
–
Lei Federal 9.795/1999 e Lei Estadual 17.505/2013 e Resolução CNE/CP
idoso;
02/2012 – Educação Ambiental.
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275
É necessário pensar que o educando é parte integrante do processo considerado
agente ativo da aprendizagem, visto que ele traz saberes que vão interagir com os
saberes que ele vai adquirir, portanto há de se buscar metodologias que valorizem a
interação.
Prática da oralidade - a leitura em língua estrangeira constitui uma familiarização
do aluno com os diferentes gêneros textuais, que serão provenientes da várias práticas
sociais, onde a leitura traga um conhecimento de mundo permitindo ao leito elaborar um
novo modo de ver a realidade.
Prática da oralidade - considerada o nosso maior meio de comunicação, é
importante considerá-la em seu aspecto formal e informal, valorizando a influência
cultural, pois a língua e cultura estão ligadas, trabalhando assim os aspectos
argumentativos do discursivo e a capacidade de ouvir.
Prática da escrita - a escrita deve ser pensada e trabalhada numa perspectiva
discursiva que aborda o texto como unidade potencializadora de sentidos, através da
prática textual, levando o aluno a levantar hipóteses e buscar soluções para as
problematizações apresentadas.
A utilização de DVDs, tv pendrive, análise, discussão e conhecimento de
programas veiculados pala emissoras de televisão educativas ou não, jornais, periódicos,
bem como pesquisas por meio da internet, laboratoriais de informática, biblioteca,
orientadas pelo professor, serão algum dos instrumentos tecnológicos mobilizados para o
desenvolvimento dos conteúdos.
A metodologia de ensino implica em termos de currículo, tempo de aprendizagem,
utilização das TIC, atendimento individualizado,avaliação, pedagogia e formas de
agrupamentos e formas de agrupamento dos alunos nas atividades de sala de aula.
Avaliação
A avaliação deve fazer parte do processo de aprendizagem, contribuir para a
construção de novos saberes, deixando de ser utilizada como uma punição e passe a ser
vista como um passo para a aprendizagem, auxiliando no crescimento dos nossos
educandos.
Portanto, pretende-se que a avaliação da aprendizagem de LEM, supere a
concepção de mero instrumento de medição da apreensão de conteúdos dos alunos a
partir de suas produções.
Caberá ao professor observar a participação ativa dos alunos, considerando o
discurso na sala de aula através da interação verbal a partir dos textos de diferentes
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276
formas, respeitando as diferenças individuais e coletivas aos alunos.
O processo de avaliação não se limita apenas à sala de aula pois sendo a
avaliação diagnóstica, contínua, cumulativa, devemos tomar o cuidado para que os
aspectos qualitativos prevaleçam sobre os quantitativos.
Observação: Haverá adaptações curriculares para atender os alunos com
necessidades educacionais especiais.
Referências:
Liberato, Wilson. Compact English Book. São Paulo: FTD. 1988.
PARANÁ, Secretaria de Estados de Educação. Superintendência da Educação.
Departamento da Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da
Educação Básica – Língua Estrangeira Moderna - Inglês . Curitiba. 2008. Resolução
nº 1986/2011 – GS/SEED.
________, Secretaria de Estado de Educação. Superintendência da Educação.
Departamento de Ensino Fundamental. História e cultura afro-brasileira e africana:
educando para as relações étnico-raciais. - Curitiba: SEED- PR., 2008. (Cadernos
Temáticos).
–
Lei 10.639/03 ( trata da História e Cultura Afro Brasileira e Africana);
–
Lei 11.645/08 (referente a História e Cultura Afro Brasileira e Indígena);
–
Lei 13.381/01 ( História do Paraná);
–
Lei federal 11.769/08 ensino de música;
–
Lei federal 11.525/07 direito das crianças e adolescentes;
–
Decreto nº 1.143/99, portaria 413/02, educação tributária;
–
Lei federal 9.795/99, Educação Ambiental;
–
Lei 9.294/96, Prevenção ao uso indevido de drogas;
–
Lei 120/99, Sexualidade humana;
–
Lei 8.069/90, Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente;
–
Lei 18.118 de 24/06/2014 dispõe sobre a proibição do uso de
aparelhos/equipamentos eletrônicos em salas de aula para fins não pedagógico no
Estado do Paraná;
–
Lei 17.335/2012 - dispõe sobre a instituição da política de conscientização,
prevenção e combate ao bullying nas instituições da rede pública e privada;
–
Lei 10.741 de 03/10/2003 – Estatuto do Idoso – dispõe sobre os direitos do
–
Lei Federal 9.795/1999 e Lei Estadual 17.505/2013 e Resolução CNE/CP
idoso;
02/2012 – Educação Ambiental.
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277
LÍNGUA PORTUGUESA
Apresentação Geral da Disciplina
A Língua Portuguesa passou a fazer parte do currículo escolar a partir das últimas
décadas do século XIX. Antes disso, nos primeiros tempos da colonização, houve
confronto de culturas. Não havia ainda instituições educacionais e sim práticas de
alfabetização preocupadas com o social. Percebia-se na época um ensino reprodutivo,
imitativo, preocupado em incutir a fé e obediência.
Tendo tornado-se disciplina, manteve-se elitista até 1967, quando houve a
ampliação de vagas e o aumento de alunos, oriundos de diferentes classes sociais.
Com essa abertura, surgiram novas necessidades, considerando as diferenças
entre os falantes e suas culturas, e consequentemente a adaptação à essas diferenças.
Na mesma época, houve o processo de industrialização que buscava uma
educação voltada para o trabalho. Sendo assim, mudam-se os rumos da educação e do
ensino da Língua Portuguesa, preocupando-se com o caráter utilitário.
Com a Lei 5692/71, até os primeiros anos da década de 1980, o ensino de Língua
Portuguesa baseava-se em exercícios estruturais, técnicas de redação e treinamento de
habilidades de leitura. Devido à demanda, e ao curto prazo para o preparo do professor,
adotou-se o livro didático como ponto de apoio, e com ele a utilização de fragmentos de
textos, questionários, preenchimento de lacunas. Fatalmente o professor perde sua
autonomia e responsabilidade pedagógica.
Na década de 90 criou-se o Currículo Básico, através do qual pretendia-se uma
prática pedagógica que enfrentasse o normativismo e o estruturalismo, no entanto, ainda
havia problemas que deveriam ser solucionados para uma educação de qualidade.
As Diretrizes propõem que o Conteúdo Estruturante em Língua Portuguesa esteja
sob ao pilar dos processos discursivos, numa dimensão histórica e social. Por Conteúdo
Estruturante entende-se o conjunto de saberes e conhecimentos de grande dimensão,
os quais identificam e organizam uma disciplina escolar. A partir deles, advém os
conteúdos específicos, a serem trabalhados no cotidiano escolar.
Assumindo-se a concepção de língua como prática que se efetiva nas diferentes
instâncias sociais, o objeto de estudo da disciplina é a Língua e o conteúdo estruturante é
o discurso como prática social.
A língua, sistema de representação do mundo, está presente em todas as áreas de
conhecimento. A tarefa de formar leitores e usuários competentes da escrita não se
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278
restringe, portanto, à área de Língua Portuguesa, já que todo professor depende da
linguagem para desenvolver os aspectos conceituais de sua disciplina.
O trabalho com a língua no Ensino Fundamental focaliza a necessidade de dar ao
aluno condições de ampliar o domínio da língua e da linguagem, aprendizagem
fundamental para o exercício da cidadania.
Considerando que as práticas da linguagem são uma totalidade e que o sujeito
expande sua capacidade de uso da linguagem e de reflexo sobre ela em situações
significativas de interlocução, as propostas didáticas de ensino da língua portuguesa
devem organizar-se tomando o texto ( oral ou escrito) como unidade básica de trabalho,
considerando a diversidade de textos que circulam socialmente.
O ensino de Língua Portuguesa, numa visão contemporânea, precisa estar
compreendido, tanto na oralidade quanto na escrita, com o processo da enunciação e do
discurso, e sua prática deve estar relacionada a situações reais de comunicação.
Por tudo isso, busca-se uma nova proposta e novos posicionamentos baseados no
contexto onde se reconhece a linguagem como uma realidade social e histórica, como
um fato linguístico do qual o homem se serve para construir o seu mundo e sua história.
Nessa perspectiva, o grande objetivo da Língua Portuguesa é a interação, a
comunicação com o outro dentro de um espaço social. É preciso basear-se nas práticas
de oralidade, leitura e escrita a partir do uso da língua em situações concretas de
produção e reflexão.
Vale lembrar que aprender a Língua não significa apenas aprender palavras, mas
sim, seus significados que são construídos no processo de interação. Portanto, está em
contínua mudança e aquele que a utiliza não é um ser passível, mas o sujeito da
comunicação, tendo o discurso como prática social.
Sendo assim, a disciplina deve contemplar conteúdos estruturantes que envolvam
leitura, oralidade e escrita, buscando através da análise linguística, o uso de uma
linguagem mais flexível capaz de cumprir sua função na comunicação.
Os objetivos do ensino de Língua Portuguesa, tendo como base a leitura,
oralidade e escrita, compreende:
a) empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequá-la a cada
contexto e interlocutor, descobrindo as intenções que estão implícitas nos discursos do
cotidiano e posicionando-se diante dos mesmos;
b) desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas por meio de
práticas sociais, considerando-se os interlocutores, os seus objetivos, o assunto tratado,
os gêneros e suportes textuais e o contexto de produção/leitura.
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279
c) refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o gênero e tipo de
texto, assim como os elementos gramaticais empregados na sua organização.
d) aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de pensamento crítico e
a sensibilidade estética dos alunos, propiciando através da Literatura, a constituição de
um espaço dialógico que permita a expansão lúdica do trabalho com as práticas da
oralidade, da leitura e da escrita;
e) reconstruir o texto, eliminando possíveis dúvidas resultantes da primeira leitura;
f) observar diferenças e semelhanças entre os textos lidos, no que se refere à forma de
composição e ao ponto de vista;
g) perceber diferenças entre a comunicação oral e escrita;
h) utilizar-se da linguagem como forma de manifestação e compreensão do meio em que
vive, permitindo o exercício da cidadania.
CONTEÚDOS
Os conteúdos a serem trabalhados em todas as séries devem ser planejados com
grau de complexidade diferentes que impliquem no desenvolvimento intelectual do alunos
numa visão contemporânea. É utilizando a língua oral e escrita em práticas sociais
continuamente efetuando operações com a linguagem e refletindo sobre as diferentes
possibilidades de uso da língua, que os alunos, gradativamente, chegam à almejada
proficiência em leitura e escrita, ao letramento.
Oralidade: baseando-se em situações reais e tendo o aluno como sujeito do
processo, lembrando-se sempre de que a oralidade está presente em todos os momentos
da vida do aluno, compete à escola valorizar a fala como forma de expressão e as
possibilidades de adequação de acordo com a situação.
Leitura: é a produção de significados entre leitor e texto. O leitor utiliza estratégias
em seu conhecimento linguístico para construir o significado do texto. Através da leitura,
o aluno viaja pra o mundo do imaginário, científico e informativo, experimentando meio
diferentes de ampliar seu mundo e sua visão, tendo como ponte a leitura de diferentes
textos.
Escrita: através da leitura de diferentes textos, o aluno perceberá a diferença da
estrutura e função de cada um e terá maiores condições de produzir de acordo com o
gênero do texto, percebendo a utilidade daquilo que produz e a quem é dirigido.
Para que se produza com sucesso é preciso que haja um envolvimento do autor
com aquilo que ele escreve por meio da motivação, reflexão e revisão daquilo que fez.
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280
Análise linguística: dá-se através da leitura e produção de textos,momento em que
o professor leva o aluno a refletir sobre as diferentes possibilidades de ligação e
construção de um texto, levando-o à construção gradativa de um saber linguístico mais
elaborado.
Dessa forma pensa-se a Língua Portuguesa, durante o Ensino Fundamental e
Médio, como um processo dinâmico e histórico onde o sujeito se reconhece, compreende
a realidade em que está inserido.
Variedades linguísticas
Norma culta, dialetos, gírias, regionalismo, outras formas de registro:
Funções da linguagem:
Linguagem verbal e não- verbal.
Gêneros textuais discursivos
Elementos da construção dos diferentes gêneros discursivos e tipos de textos
(informativo, instrucional, poético, narrativo, carta, bilhete, sinopse, etc.)
Análise do discurso: linguagem, aspecto formal, finalidade, estilo, ideologia,
posição do autor, contexto histórico, social, econômico, político,entre outros.
Elementos coesivos e coerência textual: unidade temática, elementos lógicodiscursivos, tese, organização dos parágrafos, contexto discursivo, interlocutor, ideia
central, sequência lógica, progressão, retomada dos elementos coesivos, título como
elemento coesivo entre outros.
Discurso direto e indireto;
Recursos visuais, sonoros, olfativos, gráficos, etc.
Relações referenciais: Elipse, repetição, sinais de pontuação.
Aspectos formais do texto: acentuação, pontuação, ortografia, paragrafação, título,
legibilidade, aceitabilidade, entre outros.
Ambiguidade como recurso de construção do texto.
Ambiguidade como problema de construção do texto.
Informações explícitas, implícitas e intertextualidade.
Relações entre imagem e texto
Análise linguística decorrentes da prática de leitura e escrita
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Prática da oralidade
Atividades sistemáticas de fala, escuta e reflexão sobre a língua que devem
acontecer no interior de atividades significativas:
Textos literários: canção e textos dramáticos;
Textos de imprensa: notícia, entrevista, debate e depoimento;
Textos de divulgação científica: exposição, debate, relato de experiências;
Textos da ordem do relatar: histórias em família, experiências vividas, diários,
testemunhos, autobiografia, notícia...
Textos argumentativos: exposição e debate;
Textos instrucionais: instruções, regras, receitas, normas.
Prática da leitura
Textos literários: canção, texto dramático, romance, crônica, conto, poema, contos
de fadas e fábulas
Textos lúdicos: adivinhas, parlendas, quadrinhas, cantigas;
Textos de narrativa gráfico-visual: histórias em quadrinhos, tiras, Cartum;
Textos de imprensa: notícia, entrevista, texto de opinião, classificados, anúncios,
folhetos;
Textos midiáticos: publicitários, chats, e-mails, mensagens;
Textos de divulgação científica: verbetes de dicionário e enciclopédia, relatos de
experiências;
Textos da ordem de relatar: histórias em família, experiências vividas, diários,
testemunhos, autobiografia;
Textos da ordem de correspondência; cartas familiares, comerciais, bilhetes,
convites;
Textos argumentativos: opinião, editoriais;
Textos instrucionais: regras, receitas, normas, instruções, estatutos.
Prática da produção textual
Textos literários: canções, textos dramáticos, poemas, narrações;
Textos de narrativa gráfico-visual: histórias em quadrinhos,
Textos de imprensa: notícias, entrevistas, textos informativos e de opinião,
classificados, anúncios, folhetos, entre outros;
Textos midiáticos: publicitários, chats, e-mails, mensagens;
Textos de divulgação científica: relatos de experiências;
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Textos da ordem do relatar: histórias em família, experiências vividas, diários,
testemunhos, autobiografia;
Textos da ordem da correspondência: cartas familiares e comerciais, bilhetes
convites;
Textos argumentativos: de opinião, carta do leitor;
Textos instrucionais: instruções, regras em geral, normas, leis , estatutos.
Prática da análise linguística
Pontuação e seus efeitos de sentido na construção do texto: vírgula, ponto e
vírgula, ponto final, ponto de interrogação, ponto de exclamação, dois pontos, aspas,
parênteses, travessão, reticências, entre outros.
Emprego da crase na construção do texto;
Classes de palavras: substantivo, adjetivo, verbo, preposição, conjunção, artigo,
numeral, pronome, advérbio e interjeição na construção do texto.
Sujeito e predicado na construção do texto;
Vozes do verbo na construção do texto;
Adjunto adnominal e complemento nominal na construção do texto;
Aposto e vocativo na construção do texto;
Orações coordenadas, subordinadas, reduzidas e intercaladas na construção do
texto;
Concordância verbal e nominal na construção do texto;
Figuras de linguagem na construção do texto;
Formação de palavras: prefixo, sufixo, radical, derivação e composição.
Literatura
No que se refere ao trabalho com a literatura, há que se considerar a necessidade
da escolha de métodos que orientarão o estudo de textos. O conhecimento de teorias
literárias que o professor possui precisa ser revisitado e realimentado com frequência
para que possa definir a medida do alcance da abordagem metodológica.
A concepção sociointeracionista da linguagem pode-se destacar, dos estudos de
Bakthin sobre a literatura, a enunciação, o dialogismo e o conceito de heteroglossia.
Com o objetivo de sensibilizar nos alunos uma concepção crítica acerca da
temática apresentada nas Leis 10.639/03 e 11.645/08, em Língua Portuguesa os
conteúdos relacionados a essas Leis serão desenvolvidos à medida em que aparecerem
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Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
283
nos livros literários lidos, bem como nos textos estudados, por meio de debates,
pesquisas na internet, análise oral e escrita, e bem como produção textual.
O tema História e Cultura Afro e Indígena também serão explorados em momentos
pontuais.
ENSINO FUNDAMENTAL
6º ANO
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão
adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais
de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas,
de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular,
com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da
escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.
LEITURA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade;
• Argumentos do texto;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Léxico;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.
ESCRITA
• Contexto de produção;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Argumentatividade;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
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Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
284
• Divisão do texto em parágrafos;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
• Processo de formação de palavras;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia;
• Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
• Tema do texto;
• Finalidade;
• Argumentos;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.
7º ANO
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão
adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais
de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas,
de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular,
com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da
escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.
LEITURA
VII.
Tema do texto;
VIII. Interlocutor;
IX. Finalidade do texto;
X. Argumentos do texto;
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285
XI. Contexto de produção;
XII.
Intertextualidade;
XIII. Informações explícitas e implícitas;
XIV. Discurso direto e indireto;
XV.
Elementos composicionais do gênero;
XVI. Repetição proposital de palavras;
XVII. Léxico;
XVIII. Ambiguidade;
XIX. Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem.
ESCRITA
IV. Contexto de produção;
V. Interlocutor;
VI. Finalidade do texto;
VII. Informatividade;
VIII. Discurso direto e indireto;
IX. Elementos composicionais do gênero;
X. Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem;
XI. Processo de formação de palavras;
XII. Acentuação gráfica;
XIII. Ortografia;
XIV. Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
VI. Tema do texto;
VII.
Finalidade;
VIII. Papel do locutor e interlocutor;
IX. Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;
X. Adequação do discurso ao gênero;
XI. Turnos de fala;
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XII.
286
Variações linguísticas;
XIII. Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
XIV. Semântica.
8º ANO
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão
adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais
de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas,
de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular,
com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da
escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.
LEITURA
Conteúdo temático;
 Interlocutor;
 Intencionalidade do texto;
 Argumentos do texto;
 Contexto de produção;
 Intertextualidade;
 Vozes sociais presentes no texto;
 Elementos composicionais do gênero;
 Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
 Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
 Semântica:
- operadores argumentativos;
- ambiguidade;
- sentido figurado;
- expressões que denotam ironia e humor no texto.
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ESCRITA
 Conteúdo temático;
 Interlocutor;
 Intencionalidade do texto;
 Informatividade;
 Contexto de produção;
 Intertextualidade;
 Vozes sociais presentes no texto;
 Elementos composicionais do gênero;
 Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
 Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, concordância Nominal
 Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e
sequenciação do texto;
 Semântica:
- operadores argumentativos;
- ambiguidade;
- significado das palavras;
- sentido figurado;
- expressões que denotam ironia e humor no texto.
ORALIDADE
8.Conteúdo temático;
9.Finalidade;
10.Argumentos;
11.Papel do locutor e interlocutor;
12.Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,
pausas...;
13.Adequação do discurso ao gênero;
14.Turnos de fala;
15.Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);
16.Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
17.Elementos semânticos;
18.Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);
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288
19.Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
9º ANO
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão
adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais
de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas,
de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular,
com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da
escola e com o nível de complexidade adequado a cada
uma das séries.
LEITURA
 Conteúdo temático;
 Interlocutor;
 Intencionalidade do texto;
 Argumentos do texto;
 Contexto de produção;
 Intertextualidade;
 Discurso ideológico presente no texto;;
 Vozes sociais presentes no texto;
 Elementos composicionais do gênero;
 Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
 Partículas conectivas do texto;
 Progressão referencial no texto;
 Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;
 Semântica:
- operadores argumentativos;
- polissemia;
- expressões que denotam ironia e humor no texto.
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289
ESCRITA
 Conteúdo temático;
 Interlocutor;
 Intencionalidade do texto;
 Informatividade;
 Contexto de produção;
 Intertextualidade;
 Vozes sociais presentes no texto;
 Elementos composicionais do gênero;
 Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
 Partículas conectivas do texto;
 Progressão referencial no texto;
 Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.;
 Sintaxe de concordância;
 Sintaxe de regência;
 Processo de formação de palavras;
 Vícios de linguagem;
 Semântica:
- operadores argumentativos;
- modalizadores;
- polissemia.

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.;

Sintaxe de concordância;

Sintaxe de regência;

Processo de formação de palavras;

Vícios de linguagem;

Semântica:
- operadores argumentativos;
- modalizadores;
- polissemia.
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290
ORALIDADE

Conteúdo temático ;

Finalidade;

Argumentos;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,
pausas;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre outras);

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos;

Semântica;

Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
O discurso enquanto prática social concretiza-se na oralidade, leitura escrita,
privilegiando o texto e análise linguística. Portanto, um saber dialógico, interativo, num
espaço de criação, em que a interlocução, vinculada a um conjunto de experiências do
aluno, seja significativa, tendo como unidade de ensino, o texto, explorando os três eixos
da Língua.
Portanto, nesta concepção de língua como prática que se efetiva nas diferentes
estâncias sociais, a partir de experiências, onde a seleção dos conteúdos se fará na
interação, uma vez que a “língua não é algo pronto, à disposição dos falantes, mas um
contínuo processo de vir a ser”.
Assim, percebe-se que a consciência só é adquirida por meio da linguagem e é
através dela que os sujeitos começam a intervir no real. Desta forma, a abordagem dos
conteúdos de todas as séries deve se considerar:
• Os conhecimentos acumulados dos alunos em relação ao que se pretende
ensinar;
•
Nível de aprofundamento possível de cada conteúdo, de acordo com as
possibilidades de compreensão dos alunos nos diversos momentos do seu processo de
aprendizagem;
• Ampliação do nível de complexidade dos conteúdos, conforme o
dos alunos na realização das práticas discursivas.
desempenho
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291
1ª SÉRIE
PRÁTICA DA ORALIDADE
Atividades sistemáticas e significativas de fala, escuta e reflexão sobre a Língua.
Leituras de textos de tipologias diversificadas:
• Textos literários: canção, textos dramáticos e poéticos.
• Textos de imprensa: notícia, entrevista, charge, quadrinhos, crônicas, cartas...
• Explorar a oralidade em:
• Dramatização;
• Diálogo;
• Relatos orais ;
• Discussões e comentários;
• Discussões sobre os temas;
• Resgate das narrativas orais;
• Resgate de experiências;
• Simulação de entrevista;
• Relatos do cotidiano;
• Discussões sobre a natureza da propaganda;
• Debates em grupo;
• Simulação de discurso político e sermão;
• Seminários e discussões orais;
• Conto coletivo;
• Conversa informal;
• Entrevistas.
PRODUÇÕES ORAIS EM FUNÇÃO DA REFLEXÃO E DO USO:
• Prática de análise linguística na oralidade;
• Identificar as diferentes possibilidades de uso da Língua.
• Explorar os recursos linguísticos próprios da Língua.
• Trabalhar as variedades linguísticas e a adequação da linguagem ao
de uso: diferentes registros, grau de formalidade em relação à fala e à escrita.
• Exercitar os aspectos formais e estruturais do texto.
contexto
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292
NA ORALIDADE OBSERVAR:
A utilização, pelo aluno, da linguagem oral ajudando-o adequá-la a intenções e
situações comunicativas, sabendo defender pontos de vista, narrar, relatar, expor, intervir,
formular questões... atendendo à natureza da informação ou do conteúdo veiculado e
adequação ao nível da linguagem.
PRÁTICA DE LEITURA
• Textos literários: canção, textos dramáticos, romance, crônica, conto, poema,
fábula, contos de fada, classificados poéticos.
• Textos lúdicos: advinhas, parlendas, quadrinhas, charges, cantigas.
• Textos de narrativas gráfico-visuais: histórias em quadrinhos, tiras e
Cartum.
• Textos de imprensa: notícia, entrevista, textos informativos e de opinião,
classificados, anúncios, folhetos...
• Textos midiáticos: textos publicitários, chats, e-mails, mensagens de
telefone.
• Textos de divulgação científica: verbetes de dicionário e enciclopédia, relatos de
experiência científica.
• Textos da ordem de relatar: história em família, experiência vividas,
diários,
testemunhos, autobiografias, jogos...
• Textos de correspondência: cartas familiares, correspondências
comerciais,
bilhetes, convites, cartazes...
• Textos argumentativos: textos de opinião, notícias, científicos...
• Textos instrucionais ou prescritivos: instruções, receitas, regras, normas, leis e
estatutos.
LEITURA EM FUNÇÃO DA REFLEXÃO E DO USO:
• Análise linguística:
• Organização textual;
• Possíveis interlocutores;
• Assunto;
• Fonte;
• Papeis sociais representados;
• Intencionalidade;
• Diferentes vozes presentes no texto.
• Elementos coesivos e marcadores de discurso para a progressão textual,
encadeamento das ideias.
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293
• Coerência do texto.
• Estudo, análise e contexto.
• Expressividade dos nomes – função referencial e efeitos de sentido
• Uso do artigo como recurso referencial e expressivo.
• Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização do texto.
• Tempos verbais em função dos propósitos textuais.
• Relações semânticas.
• Pontuação em função dos efeitos de sentido, entonação e ritmo,
intenção, significação e objetivos do texto.
NA PRÁTICA DA LEITURA , OBSERVAR:
• Os processos utilizados pelos alunos para a construção do sentido do
produção de inferências, coerência de sentido, previsão,
de mundo, intertextualidade, diálogo e
texto:
conhecimento prévio, leitura
interação.
• Compreensão global do texto;
• Diferentes modalidades de leitura, adequada aos objetivos: ler para
obter uma informação, produzir outros textos, adquirir
revisar,
conhecimentos, por prazer...
• Elementos linguísticos do texto: pistas, marcas, indícios da enunciação.
• Funcionamento dos elementos linguísticos, gramaticais presentes do
texto.
Os conteúdos serão vistos em forma de:
• Leitura silenciosa;
• Questões de interpretação (orais / escritas);
• Reconhecimento a estruturas dos textos estudados;
• Construção de sentidos dos textos estudados;
• Leitura de resultados de coletas de dados;
• Reconhecimento dos processos descritivos e narrativo na entrevista;
• Reconhecimento da estrutura e das intenções do projeto;
• Compreensão da estrutura e das estratégias de construção do texto
• Compreensão da estrutura e das estratégias de construção do texto
poético;
poético;
• Compreensão dos processos persuasivos e discriminatórios em textos
publicitários;
• Leitura dos elementos verbais e não verbais na produção de sentidos;
• Leitura de letras de canções;
• Compreensão dos processos de interação entre os elementos verbais e não
verbais;
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Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
• Leitura dos processos argumentativos na produção de sentidos do
294
texto
jornalístico;
• Pesquisa;
• Leitura dinâmica;
• Interpretação de textos imagéticos;
• Leitura de gráficos;
• Leitura de textos literários;
• Leitura de mapas;
• Análise Literária;
• Polissima.
PRÁTICA DA PRODUÇÃO TEXTUAL
• Textos literários: canções, paródias, textos dramáticos, poemas, textos
narrativos.
• Texto de narrativa gráfico-visual: história em quadrinho.
• Texto de imprensa: notícia, entrevista, textos informativos e de opinião,
classificados, anúncios, folhetos...
• Textos da ordem do relator: história em família, experiência vividas.
• Textos da ordem da correspondência.
• Textos midiáticos: publicitários, chats, e-mails, mensagens...
• Textos instrucionais ou prescritivos: instruções, regras em geral,
normas, leis e estatutos.
A escrita será trabalhada em forma de:
• Representação escrita dos diálogos;
• Síntese de ideias do texto;
• Reescritas de lendas, fábulas, ...
• Registro de fatos;
• Produção de notícias e reportagens locais;
• Produção de jornal;
• Paródias de narrativas curtas, poemas....
• Produção de discurso político e sermão;
• Produção de painéis sobre a história da língua portuguesa;
• Produção de síntese de debate oral;
• Relato sobre gosto musical;
• Produção de charges a partir da política local ou regional;
receitas,
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295
CONTEÚDOS DECORRENTES DA PRODUÇÃO ESCRITA EM FUNÇÃO DA
REFLEXÃO E DO USO
Prática de análise linguística
• Elementos de coesão e coerência na constituição textual e os aspectos
semânticos e léxicos: sinônimos, antônimos, polissemia, nominalizações, hiperonímia.
• Elementos de composições formais e estruturais dos diferentes gêneros
discursivos;
Análise linguística observará:
• Linguagem verbal e não verbal;
• Vocabulário;
• Uso dos “porquês”
• Fonema e letra;
• Dígrafo;
• Encontro consonantal;
• Encontro vocálico;
• Diferenças entre prosa e poesia;
• Diversidade linguística;
• Estrutura das palavras;
• Elementos da comunicação;
• Discurso direto e indireto;
As questões gramaticais serão estudadas, observando as condições de uso, a
funcionalidade.
Na prática da escrita, enquanto processo, observar:
• A natureza da informação;
• Adequação ao nível da linguagem;
• Coerência com o tipo de situação em que o gênero se situa.
• Interação entre os participantes;
• Objetivos do texto;
• Unidade temática;
• Clareza nas exposições de ideias;
• Uso de recursos coesivos;
• Atualização do gênero.
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296
LITERATURA
Literatura
Até
de informação;
o Arcadismo.
2ª SÉRIE
PRÁTICA DA ORALIDADE
Atividades sistemáticas e significativas de fala, escuta e reflexão sobre a Língua.
Leituras de textos de tipologias diversificadas:
• Textos literários: canção, textos dramáticos e poéticos.
• Textos de imprensa: notícia, entrevista, charge, quadrinhos, crônicas, cartas...
• Explorar a oralidade em:
• Diálogo;
• Relatos orais ;
• Discussões e comentários;
• Discussões sobre os temas;
• Relatos do cotidiano;
• Resgate de experiências;
• Debates em grupo;
• Seminários e discussões orais;
• Conto coletivo;
• Conversa informal;
PRODUÇÕES ORAIS EM FUNÇÃO DA REFLEXÃO E DO USO:
• Prática de análise linguística na oralidade;
• Identificar as diferentes possibilidades de uso da Língua.
• Explorar os recursos linguísticos próprios da Língua.
• Trabalhar as variedades linguísticas e a adequação da linguagem ao
contexto
de uso: diferentes registros, grau de formalidade em relação à fala e à escrita.
• Exercitar os aspectos formais e estruturais do texto.
NA ORALIDADE OBSERVAR:
A utilização, pelo aluno, da linguagem oral ajudando-o adequá-la a intenções e
situações comunicativas, sabendo defender pontos de vista, narrar, relatar, expor, intervir,
formular questões... atendendo à natureza da informação ou do conteúdo veiculado e
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297
adequação ao nível da linguagem.
PRÁTICA DE LEITURA
• Textos literários: canção, textos dramáticos, romance, crônica, conto, poema,
fábula, contos de fada, classificados poéticos.
• Textos lúdicos: advinhas, parlendas, quadrinhas, charges, cantigas.
• Textos de narrativas gráfico-visuais: histórias em quadrinhos, tiras e
Cartum.
• Textos de imprensa: notícia, entrevista, textos informativos e de opinião,
classificados, anúncios, folhetos...
• Textos midiáticos: textos publicitários, chats, e-mails, mensagens de
telefone.
• Textos de divulgação científica: verbetes de dicionário e enciclopédia, relatos de
experiência científica.
• Textos da ordem de relatar: história em família.
•Textos de correspondência: cartas familiares, correspondências
comerciais,
bilhetes, convites, cartazes...
• Textos instrucionais ou prescritivos: instruções, receitas, regras, normas, leis e
estatutos.
LEITURA EM FUNÇÃO DA REFLEXÃO E DO USO:
• Análise linguística:
• Organização textual;
• Possíveis interlocutores;
• Assunto;
• Fonte;
• Papeis sociais representados;
• Intencionalidade;
• Diferentes vozes presentes no texto.
• Elementos coesivos e marcadores de discurso para a progressão
encadeamento das ideias.
• Coerência do texto.
• Estudo, análise e contexto.
• Expressividade dos nomes – função referencial e efeitos de sentido.
• Uso do artigo como recurso referencial e expressivo.
• Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização do texto.
• Tempos verbais em função dos propósitos textuais.
textual,
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298
• Relações semânticas.
• Pontuação em função dos efeitos de sentido, entonação e ritmo,
intenção, significação e objetivos do texto.
NA PRÁTICA DA LEITURA, OBSERVAR:
• Os processos utilizados pelos alunos para a construção do sentido do texto:
produção de inferências, coerência de sentido, previsão, conhecimento prévio, leitura de
mundo, intertextualidade, diálogo e interação.
• Compreensão global do texto;
• Diferentes modalidades de leitura, adequada aos objetivos: ler para revisar, obter
uma informação, produzir outros textos, adquirir
conhecimentos, por prazer...
• Elementos linguísticos do texto: pistas, marcas, indícios da enunciação.
• Funcionamento dos elementos linguísticos, gramaticais presentes do texto.
Os conteúdos serão vistos em forma de:
• Leitura silenciosa;
• Questões de interpretação (orais / escritas);
• Reconhecimento a estruturas dos textos estudados;
• Construção de sentidos dos textos estudados;
• Leitura de resultados de coletas de dados;
• Reconhecimento dos processos descritivos e narrativo na entrevista;
• Reconhecimento da estrutura e das intenções do projeto;
• Compreensão da estrutura e das estratégias de construção do texto
• Compreensão da estrutura e das estratégias de construção do texto
poético;
poético;
• Compreensão dos processos persuasivos e discriminatórios em textos
publicitários;
• Leitura dos elementos verbais e não verbais na produção de sentidos;
• Leitura de letras de canções;
• Compreensão dos processos de interação entre os elementos verbais e não
verbais;
• Leitura dos processos argumentativos na produção de sentidos do texto
jornalístico;
• Pesquisa;
• Leitura dinâmica;
• Interpretação de textos imagéticos;
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299
• Leitura de gráficos;
• Leitura de textos literários;
• Leitura de mapas;
• Análise Literária;
• Polissima.
PRÁTICA DA PRODUÇÃO TEXTUAL
• Textos literários: canções, paródias, textos dramáticos, poemas, textos
narrativos.
• Texto de narrativa gráfico-visual: história em quadrinho.
• Texto de imprensa: notícia, entrevista, textos informativos e de opinião,
classificados, anúncios, folhetos...
• Textos midiáticos: publicitários, chats, e-mails, mensagens.
• Textos argumentativos.
A escrita será trabalhada em forma de:
• Representação escrita dos diálogos;
• Síntese de ideias do texto;
• Produção de notícias e reportagens locais;
• Produção de jornal;
• Paródias de narrativas curtas, poemas....
• Análise de textos da fala pública;
• Produção de síntese de debate oral;
• Produção de charges a partir da política local ou regional;
CONTEÚDOS
DECORRENTES
DA PRODUÇÃO
ESCRITA EM
FUNÇÃO
DA
REFLEXÃO E DO USO
Prática de análise linguística
•
Elementos de coesão e coerência na constituição textual e os aspectos
semânticos e léxicos: sinônimos, antônimos, polissemia, nominalizações, hiperonímia.
• Elementos de composições formais e estruturais dos diferentes
discursivos;
Análise linguística observará:
• Linguagem verbal e não verbal;
• Frase – Oração – Período (Tipos de frase);
gêneros
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Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
300
• Sujeito predicado – classificação e uso;
• Vocabulário;
• Substantivo, conceito, classificação, formação, gênero, número e grau;
• Adjetivos;
• Adjetivos pátrios;
• Adjunto adnominal;
• Verbos de elocução;
• Artigos;
• Numerais;
• Pronomes e mecanismos de substituição e repetição;
• Pronomes de tratamento;
• Vocativo;
• Escrita da data;
• Predicado verbal e predicado nominal;
• Predicação verbal;
• Verbos: flexão e classificação;
• Estudo dos pronomes “se e que”;
• Pronomes relativos (emprego);
As questões gramaticais serão estudadas, observando as condições de uso, a
funcionalidade.
Na prática da escrita, enquanto processo, observar:
• A natureza da informação;
• Adequação ao nível da linguagem;
• Coerência com o tipo de situação em que o gênero se situa.
• Interação entre os participantes;
• Objetivos do texto;
• Unidade temática;
• Clareza nas exposições de ideias;
• Uso de recursos coesivos;
• Atualização do gênero.
3ª SÉRIE
PRÁTICA DA ORALIDADE
Atividades sistemáticas e significativas de fala, escuta e reflexão sobre a Língua.
Leituras de textos de tipologias diversificadas:
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
301
• Textos literários: canção, textos dramáticos e poéticos.
• Textos de imprensa: notícia, entrevista, charge, quadrinhos, crônicas, cartas.
• Textos argumentativos: exposição e debate.
• Explorar a oralidade em:
• Dramatização;
• Diálogo;
• Relatos orais;
• Discussões e comentários;
• Discussões sobre os temas;
• Simulação de entrevista;
• Relatos do cotidiano;
• Debates em grupo;
• Confronto de opiniões;
• Seminários e discussões orais;
• Conversa informal;
PRODUÇÕES ORAIS EM FUNÇÃO DA REFLEXÃO E DO USO:
• Prática de análise linguística na oralidade;
• Identificar as diferentes possibilidades de uso da Língua.
• Explorar os recursos linguísticos próprios da Língua.
• Trabalhar as variedades linguísticas e a adequação da linguagem ao
contexto
de uso: diferentes registros, grau de formalidade em relação à fala e à escrita.
• Exercitar os aspectos formais e estruturais do texto.
NA ORALIDADE OBSERVAR:
A utilização, pelo aluno, da linguagem oral ajuda-o a adequá-la a intenções e
situações comunicativas, sabendo defender pontos de vista, narrar, relatar, expor, intervir,
formular questões... atendendo à natureza da informação ou do conteúdo veiculado e
adequação ao nível da linguagem.
PRÁTICA DE LEITURA
• Textos literários: canção, textos dramáticos, romance, crônica, conto, poema,
fábula, contos de fada, classificados poéticos.
• Textos lúdicos: advinhas, parlendas, quadrinhas, charges, cantigas.
• Textos de narrativas gráfico-visuais: histórias em quadrinhos, tiras e
Cartum.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
302
• Textos de imprensa: notícia, entrevista, textos informativos e de opinião,
classificados, anúncios, folhetos.
• Textos midiáticos: textos publicitários, chats, e-mails, mensagens de
telefone.
• Textos de divulgação científica: verbetes de dicionário e enciclopédia, relatos de
experiência científica.
• Textos da ordem de relatar: história em família, experiência vividas,
diários,
testemunhos, autobiografias, jogos.
• Textos argumentativos: textos de opinião, notícias, científicos.
LEITURA EM FUNÇÃO DA REFLEXÃO E DO USO:
• Análise linguística:
• Organização textual;
• Possíveis interlocutores;
• Assunto;
• Fonte;
• Papeis sociais representados;
• Intencionalidade;
• Diferentes vozes presentes no texto.
• Elementos coesivos e marcadores de discurso para a progressão textual,
encadeamento das ideias.
• Coerência do texto.
• Estudo, análise e contexto.
• Expressividade dos nomes – função referencial e efeitos de sentido.
• Uso do artigo como recurso referencial e expressivo.
• Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização do texto.
• Tempos verbais em função dos propósitos textuais.
• Relações semânticas.
• Pontuação em função dos efeitos de sentido, entonação e ritmo, intenção,
significação e objetivos do texto.
NA PRÁTICA DA LEITURA, OBSERVAR:
• Os processos utilizados pelos alunos para a construção do sentido do
produção de inferências, coerência de sentido, previsão,
de mundo, intertextualidade, diálogo e
interação.
texto:
conhecimento prévio, leitura
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
303
• Compreensão global do texto;
• Diferentes modalidades de leitura, adequada aos objetivos: ler para
obter uma informação, produzir outros textos, adquirir
revisar,
conhecimentos, por prazer...
• Elementos linguísticos do texto: pistas, marcas, indícios da enunciação.
• Funcionamento dos elementos linguísticos, gramaticais presentes do
texto.
Os conteúdos serão vistos em forma de:
• Leitura silenciosa;
• Questões de interpretação (orais / escritas);
• Reconhecimento a estruturas dos textos estudados;
• Construção de sentidos dos textos estudados;
• Leitura de resultados de coletas de dados;
• Reconhecimento dos processos descritivos e narrativo na entrevista;
• Reconhecimento da estrutura e das intenções do projeto;
• Compreensão da estrutura e das estratégias de construção do texto
poético;
• Compreensão da estrutura e das estratégias de construção do texto poético;
• Compreensão dos processos persuasivos e discriminatórios em textos
publicitários;
• Leitura dos elementos verbais e não verbais na produção de sentidos;
• Leitura de letras de canções;
• Compreensão dos processos de interação entre os elementos verbais e não
verbais;
• Leitura dos processos argumentativos na produção de sentidos do texto
jornalístico;
• Pesquisa;
• Leitura dinâmica;
• Interpretação de textos imagéticos;
• Leitura de gráficos;
• Leitura de textos literários;
• Leitura de mapas;
• Análise Literária;
• Polissima.
PRÁTICA DA PRODUÇÃO TEXTUAL
• Textos literários: canções, paródias, textos dramáticos, poemas, textos
narrativos.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
304
• Texto de narrativa gráfico-visual: história em quadrinho.
• Texto de imprensa: notícia, entrevista, textos informativos e de opinião,
classificados, anúncios, folhetos.
• Textos midiáticos: publicitários, chats, e-mails, mensagens.
• Textos de divulgação científica: relatos de experiências científicas.
• Textos argumentativos:
A escrita será trabalhada em forma de:
• Síntese de ideias do texto;
• Produção de notícias e reportagens locais;
• Produção de jornal;
• Paródias de narrativas curtas, poemas;
• Produção de síntese de debate oral;
• Produção de roteiros de entrevista;
• Transcrição de entrevistas;
• Produção de charges a partir da política local ou regional;
• Produção de editorial.
CONTEÚDOS
DECORRENTES
DA PRODUÇÃO
ESCRITA EM
FUNÇÃO
DA
REFLEXÃO E DO USO
Prática de análise linguística
•
Aprimoramento das práticas discursivas; concordância verbal e nominal,
regência verbal e nominal, acentuação, crase, ortografia, pontuação.
• Elementos de coesão e coerência na constituição textual e os aspectos
semânticos e léxicos: sinônimos, antônimos, polissemia, nominalizações, hiperomímia.
• Elementos de composições formais e estruturais dos diferentes gêneros
discursivos;
Análise linguística observará:
• Linguagem verbal e não verbal;
• Frase – Oração – Período (Tipos de frase);
• Sujeito predicado – classificação e uso;
• Discurso direto e indireto;
• Vocabulário;
• Período composto: coordenação e subordinação;
• Crase;
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305
• Concordância nominal;
• Concordância verbal.
As questões gramaticais serão estudadas, observando as condições de uso, a
funcionalidade.
Na prática da escrita, enquanto processo, observar:
• A natureza da informação;
• Adequação ao nível da linguagem;
• Coerência com o tipo de situação em que o gênero se situa.
• Interação entre os participantes;
• Objetivos do texto;
• Unidade temática;
• Clareza nas exposições de ideias;
• Uso de recursos coesivos;
• Atualização do gênero.
Assim, as aulas de Língua Portuguesa devem propor situações de interlocução
que exercitarão atividades de produção e reflexões discursivas. Nas práticas de leitura, a
interlocução estimulará o diálogo com outros textos.
Desta forma, as práticas de linguagem perpassam as diversas áreas do agir
humano, efetivando na escola, a perspectiva interdisciplinar. Para tanto, trabalhar-se-á
também com projetos que facilitam a interação e os relacionamentos na escola e
comunidade.
Também, utilizar-se-á a Literatura Infanto-juvenil para trazer sabor ao saber:
“Verdadeiramente enciclopédia, ela faz girar os saberes, não fixa, não fetichiza nenhum
deles. A literatura não diz que sabe alguma coisa, mas que sabe de alguma coisa; ou
melhor, que ela sabe algo das coisas – que sabe muito dos homens”. ( Barthes, 1989)
Precisa-se ter em mente que quando se assume a Língua como interação, em sua
dimensão discursiva textual, o que importa é criar oportunidades para o aluno refletir,
construir, levantar hipóteses, a partir da leitura e da escrita de textos de tipologia variada,
onde o aluno possa chegar à compreensão de como a Língua funciona. E o professor,
mediador de todos os trabalhos, estimulará as conexões entre um ponto e outro, a serem
realizadas pelos alunos, e estabelecerá, ele mesmo, suas conexões a partir dos textos
apresentados pelos alunos, estabelecendo as relações dos textos escolhidos com o
contexto presente, tanto de autores renomados, como os produzidos pelos alunos.
Incluir-se-á nos três eixos da língua portuguesa, textos referentes à cultura afro-
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306
brasileira.
A temática indígena, o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana, de
acordo com as Leis nº 10.639/03 e 11.645/08 , estarão contempladas nos textos, e
incluídas nas atividades cotidianas, e ou através de atividades propostas pela Equipe
Multidisciplinar, que serão apresentadas aos alunos no decorrer do trabalho docente.
METODOLOGIA
O ensino de língua portuguesa, deve cumprir a natureza do ser humano, que
quando inicia uso da linguagem, tem sempre o outro na sua relação de uso.
As aulas serão trabalhadas de forma variada, procurando despertar o interesse
dos alunos pelos assuntos abordados, garantindo a participação dos mesmos no
processo de construção do Conhecimento.
Para contextualizar os conteúdos serão contempladas nesta disciplina
a
legislação:
–
Lei 10.639/03 ( trata da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana);
–
Lei 11.645/08 (referente a História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena);
–
Lei 13.381/01 ( História do Paraná);
–
Lei federal 11.769/08 ensino de música;
–
Lei federal 11.525/07 direito das crianças e adolescentes;
–
Decreto nº 11.43/99, portaria 413/02, educação tributária;
–
Lei federal 9.795/99, Educação Ambiental;
–
Lei 9.294/96, Prevenção ao uso indevido de drogas;
–
Lei 120/99, Sexualidade humana;
–
Lei 8.069/90, Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente;
–
Lei 18.118 de 24/06/2014 dispõe sobre a proibição do uso de
aparelhos/equipamentos eletrônicos em salas de aula para fins não pedagógico no
Estado do Paraná;
–
Lei 17.335/2012 - dispõe sobre a instituição da política de conscientização,
prevenção e combate ao bullying nas instituições da rede pública e privada;
–
Lei 10.741 de 03/10/2003 – Estatuto do Idoso – dispõe sobre os direitos do
–
Lei Federal 9.795/1999 e Lei Estadual 17.505/2013 e Resolução CNE/CP
idoso;
02/2012 – Educação Ambiental.
O ensino da Língua Portuguesa deve abordar a leitura, a produção de textos e a
produção gramatical sobre uma mesma perspectiva da língua como instrumento de
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307
comunicação e interação social. Para isso propõem-se:
Retomar os temas anteriormente dados, sob outros enfoques e linguagens;
•
expressão, ampliando de forma sistematizada e gradual as habilidades orais de leitura e
escrita;
•
Trabalhar em grupo, possibilitando o aprendizado do ouvir, aceitando críticas,
elogios, opiniões, tirando deles o melhor proveito na busca da reflexão para o
autoconhecimento, de maneira a obter sucesso na formação do conjunto;
•
Trabalhar diferentes tipos de textos;
•
Ampliar seus referenciais e sua leitura de mundo;
•
Realizar estudos e pesquisar a acerca
da Língua Portuguesa no âmbito
mundial;
•
Apurar as diferenças entre o português falado e o escrito.
•
Oferecer um conjunto de atividades aos alunos para utilizá-los de forma efetiva
e criativa;
•
Realizar e exercitar determinadas operações como: antecipações a partir do
contexto e do conhecimento prévio.
•
Trabalhar levantamento de hipóteses, captando o que não está explícito:
relações entre forma e conteúdo.
Considerando qualquer produção de linguagem como se fosse uma estrutura
autônoma, indiferente à ação humana, ou por reproduzir a linguagem a esquema
fechados,de captura e emissão de mensagens, não se possibilita a realização do
discurso que é a finalidade. Portanto, há de se buscar metodologias que valorizem a
interação:
Consideremos, nesta perspectiva, as seguintes práticas discursivas.
Prática de Leitura: a leitura deve ser vista em função de
uma concepção
interacionista de linguagem, segundo a qual , busca-se formar leitores no âmbito escolar (
Bakhtin). O texto deve ser entendido como um veículo de intervenção no mundo, ao
mesmo tempo em que está articulado ao modo de produção textual.
A leitura não pode ser feita apenas a partir do livro didático, mas deve propor uma
infinidade de textos que desenvolvam a subjetividade do aluno, considerando também a
sua preferência ao selecioná-lo.
Prática da Oralidade: sendo nosso maior meio de comunicação, torna-se
fundamental considerá-la em seu aspecto formal e informal, valorizando a influência
cultural.
Considerando a função da fala, é preciso trabalhar os aspectos argumentativos do
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308
discurso e a capacidade de ouvir, pois ela sempre teve um espaço muito restrito nas
aulas de língua portuguesa. As Diretrizes dão a ela a sua devida importância, o devido
respeito ao aluno, a relação dialógica, usando assim a sua variedade.
Prática da Escrita: a escrita deve ser pensada e trabalhada em uma perspectiva
discursiva que aborda o texto como unidade potencializadora de sentidos, através da
prática textual. Esta prática não deve ser ligada apenas à norma padrão, pois a
assimilação
da
escrita
onde
há
reducionismo
linguístico,
autoritarismo
e
a
desconsideração pela linguagem do aluno passou a não ser mais eficiente.
A escrita deve ser vista como uma atividade sociointeracional, pois da escrita
cobra-se uma contínua adequação do nosso dizer às circunstâncias de sua produção.
Devemos então, contextualizá-las, transformando numa atividade efetivamente geradora
de sentidos.
O encaminhamento metodológico de literatura, será através
do Método
Recepcional uma vez que o leitor será visto como sujeito ativo no processo de leitura,
tendo voz em sue contexto. Além disso esse método proporciona momentos de reflexões,
sobre a obra lida, possibilitando
ao aluno a ampliação dos seus horizontes de
expectativas tendo como objetivos: efetuar leituras compreensivas e críticas, ser
receptivo a novos textos e leitura de outrem, questionar as leituras efetuadas em relação
ao seu próprio horizonte cultural, transformar os próprios horizontes de expectativas bem
com os do professor, da escola da comunidade familiar e social . Esse Trabalho divide-se
em cinco etapas :
1º é o momento de determinação do horizonte de expectativa do aluno leitor,
2º o professor apresenta textos que sejam próximos do conhecimento de mundo e
as expectativas do aluno, em seguida acontece a ruptura de expectativas, é o momento
de rompimento de determinadas leituras para aprofundarem seus conhecimentos,
fazendo com que eles se distanciem, do senso comum em que se encontravam e tenham
seu horizonte de expectativa ampliando, consequentemente, o entendimento do evento
estético, onde o leitor encaixa o texto literário dentro de seu horizonte de valores. Após
essa ruptura o sujeito é direcionado para a 4ª etapa a um questionamento do horizonte
de expectativas que o professor orienta o aluno/leitor ao mesmo e a uma autoavaliação a
partir dos textos oferecido. Deve-se perceber que os textos oferecidos nas
etapas
anteriores ( ruptura) trouxeram -lhe mais dificuldades de leitura, porém, garantiram-lhe
mais conhecimento, o que o ajudou a ampliar seus horizontes, A quinta e a última é a
ampliação do horizonte de expectativas. As leituras oferecidas aos alunos e o trabalho
efetuado a partir delas possibilitam uma reflexão e uma tomada de consciência das
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309
mudanças e das aquisições, levando-o a uma ampliação de seus conhecimentos.
Para a aplicação deste método, o professor precisa ponderar as diferenças entre o
Ensino Fundamental e o Ensino Médio. Ambos os níveis devem partir do mesmo ponto: o
aluno é o leitor, e como leitor é ele quem atribui significados ao que lê, é ele quem traz
vida ao que lê, de acordo com seus conhecimentos prévios, linguísticos, de mundo.
Assim, o docente deve partir da recepção dos alunos para, depois de ouvi-los, aprofundar
a leitura e ampliar os horizontes de expectativas, de forma adequado à série ou ao nível
do aluno e conforme a intencionalidade, o professor oportunizará ao aluno a experiência,
na leitura, escrita e oralidade, com novos gêneros e novas formas de expressão, como
desenho, dramatização, novos poemas, aprimorando a compreensão, interpretação e
análise.
Pensadas desta maneira, as aulas de Literatura estarão sujeitas a ajustes
atendendo às necessidades e contribuições dos alunos, de modo a incorporar suas
ideias e as relações discursivas por eles estabelecidas num contínuo texto puxa texto.
Neste contínuo de relações, percebe-se que o texto literário dialoga, também com
outras áreas, numa relação exemplificativa, temos: Literatura e Arte; Literatura e Biologia;
Literatura e … ( qualquer das disciplinas com tradição curricular no Ensino Fundamental
e Médio; Literatura e Antropologia; Literatura e Religião; entre tantas.
O trabalho com a Literatura potencializa uma prática diferenciada com o Conteúdo
Estruturante da Língua Portuguesa (o Discurso como prática social) e constitui forte
influxo capaz de fazer aprimorar o pensamento trazendo sabor ao saber.
O primeiro olhar para o texto literário, tanto para alunos de Ensino Fundamental
como do Ensino Médio, deve ser de sensibilidade, de identificação . Projeta -se, identifica
- se, revela-se e, provocado pelo docente, justifica sua associação defendendo seu
personagem e é importante que o sinta como coautor, contato com essa e outras leituras
como estruturas de apelo, demonstrando a eles que não é qualquer interpretação que
cabe à literatura, mas aquelas que o texto permite. As marcas linguísticas devem ser
consideradas na leitura literária, elas também asseguram que as estruturas de apelo
sejam respeitadas. Agindo assim, o professor está oportunizando ao aluno a ampliação
do horizonte de expectativa, de forma
Dessa forma, obtemos um amadurecimento e exploramos novos caminhos. Daí a
importância de uma metodologia consistente para o conjunto das séries do Ensino
Fundamental e Médio.
A metodologia de ensino implica em termos de currículo, tempo de aprendizagem,
utilização das TIC, atendimento individualizado,avaliação, pedagogia e formas de
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310
agrupamentos e formas de agrupamento dos alunos nas atividades de sala de aula.
AVALIAÇÃO
A avaliação é o instrumento de compreensão do nível de aprendizagem dos
alunos. Precisa ser contínua, pois o processo de aprendizagem dá-se a cada momento e
faz-se necessário priorizar o desenvolvimento do aluno e não um momento estanque.
A Lei 9394/96, de Diretrizes e Bases da Educação Nacional ( LDBEN), destaca a
chamada avaliação formativa ( capítulo II, artigo 24, inciso V, item a : “ avaliação contínua
e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre
os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas
finais;”) , vista como mais adequada ao dia a dia da sala de aula e como grande avanço
em relação à avaliação tradicional, que se restringe tão somente
ao somativo ou
classificatório.
Há de se ter em mente que a avaliação serve para perceber os avanços e
dificuldades dos alunos, portanto será usada primeiramente como referência para o
professor selecionar os conteúdos e metodologia a serem utilizados, de acordo com o
objetivo. Portanto é fundamental que se faça uso de instrumentos variados para
verificação do desempenho de acordo com o conteúdo proposto. Numa avaliação
diagnóstica torna-se possível escolher o caminho a seguir.
Nessa perspectiva, adota-se uma avaliação formativa, que respeita o ritmo e
processos de aprendizagem de cada aluno, considerando as diferenças individuais.
A avaliação formativa considera que os alunos possuem ritmos e processos de
aprendizagens diferentes e, por ser contínua e diagnóstica, aponta dificuldades,
possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a todo tempo. Informa ao
professor e ao aluno acerca do ponto em que se encontram e contribui com a busca de
estratégias para que os alunos aprendam e participem mais das aulas.
Com o uso da língua oral e escrita em práticas sociais, os alunos são avaliados
continuamente em termos desse uso, pois efetuam operações com a linguagem e
refletem sobre as diferentes possibilidades de uso da língua, o que lhes permitem o
aperfeiçoamento linguístico constante, o letramento.
O trabalho com a língua oral e escrita supõe uma formação inicial e continuada
que possibilite ao professor estabelecer as devidas articulações entre teoria e prática, na
condição de sujeito que usa o estudo e a reflexão como para o sempre necessário
aprofundamento teórico.
Todas
as
atividades
podem
e
devem
ser
permanentemente
avaliadas,
considerando que o caráter da avaliação consiste em verificar se as atividades propostas
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311
atingiram o objetivo.
O aluno será avaliado através de debates, apresentação oral, atividades diárias,
apresentação de trabalhos individuais e em equipes, exposição de painéis, provas,
produção e interpretação oral e escrita, leitura com fluência, entonação, postura e
expressividade.
Observação: Haverá adaptações curriculares para atender os alunos com necessidades
educacionais especiais.
Referências
BAKHTIN, Mikail. Marxismo e filosofia da linguagem. 6. ed. Tradução de Michael e
Yara Vieira. São Paulo. Hucitec, 1992 .
FARACO, Carlos A. ; Tessa, Cristóvão. Oficina de Texto. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2003 .
FARACO, Carlos A, Português: língua e cultura. 1. ed. Curitiba; Base, 2005 .
GERALDI, João W. Concepções de linguagem e ensino de
João W. (org).
Português. In: Geraldi,
HOFFMANN, Jussara. Avaliação para promover. São Paulo: Mediação, 2000
Paraná, Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a escola Pública
do Estado do Paraná. 3 ed. Curitiba, 1997 .
KLEIN, Ligia (consultora), Proposta Mato Grosso do Sul – Currículo – Língua
Portuguesa.
LEITE, Lílian Tanke. (coordenação) Diretrizes Curriculares da Educação Fundamental da
Rede de Educação Básica do Estado do Paraná – Língua Portuguesa. 1. ed. Curitiba:
Governo do Paraná, 2005 .
MURRIE, Zuleika. O ensino de português: do 1º grau à universidade.3.ed.São Paulo:
Contexto, 1994.
Paraná, Secretaria de Estado da Educação. Cadernos Temáticos: Educação Escolar
Indígena, Educação do Campo, História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, Educando
para as relações étnico-raciais. Curitiba, 2008.
_____, Secretaria de Estados de Educação. Superintendência da Educação.
Departamento da Educação Básica. Diretrizes Orientadoras da Educação Básica –
Língua Portuguesa. Curitiba. 2008. Resolução nº 1986/2011 – GS/SEED.
_____, Secretaria de Estado de Educação. Superintendência da Educação.
Departamento da Diversidade. Coordenação de Desafios Contemporâneos. Educação
Ambiental.-Curitiba: SEED-PR, Curitiba. 2008.(Cadernos Temáticos da Diversidade,1).
_____, Secretaria de Estado de Educação. Superintendência da Educação.
Departamento de Ensino Fundamental. História e cultura afro-brasileira e africana:
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312
educando para as relações étnico-raciais. - Curitiba: SEED-PR., 2008. - (Cadernos
Temáticos).
SOARES, Magda B .Alfabetização e Letramento. São Paulo: Contexto, 2002 .
–
Lei 10.639/03 ( trata da História e Cultura Afro Brasileira e Africana);
–
Lei 11.645/08 (referente a História e Cultura Afro Brasileira e Indígena);
–
Lei 13.381/01 ( História do Paraná);
–
Lei federal 11.769/08 ensino de música;
–
Lei federal 11.525/07 direito das crianças e adolescentes;
–
Decreto nº 1.143/99, portaria 413/02, educação tributária;
–
Lei federal 9.795/99, Educação Ambiental;
–
Lei 9.294/96, Prevenção ao uso indevido de drogas;
–
Lei 120/99, Sexualidade humana;
–
Lei 8.069/90, Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente;
–
Lei 18.118 de 24/06/2014 dispõe sobre a proibição do uso de
aparelhos/equipamentos eletrônicos em salas de aula para fins não pedagógico no
Estado do Paraná;
–
Lei 17.335/2012 - dispõe sobre a instituição da política de conscientização,
prevenção e combate ao bullying nas instituições da rede pública e privada;
–
Lei 10.741 de 03/10/2003 – Estatuto do Idoso – dispõe sobre os direitos do
–
Lei Federal 9.795/1999 e Lei Estadual 17.505/2013 e Resolução CNE/CP
idoso;
02/2012 – Educação Ambiental.
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313
MATEMÁTICA
Apresentação Geral da Disciplina:
A história da Matemática nos revela que os povos das antigas civilizações
conseguiram desenvolver os rudimentos de conhecimentos matemáticos que vieram a
compor a matemática que se conhece hoje.
No Brasil, ministrava-se um ensino de caráter técnico com objetivo de preparar os
estudantes para as academias militares, influenciados pelos acontecimentos políticos
que ocorriam na Europa.
O início da Modernização do ensino da matemática no país aconteceu num
contexto de mudanças que promoviam a extensão da indústria nacional, do
desenvolvimento da agricultura, aumento da população nos centros urbanos. Assim
idéias reformadas do Ensino da Matemática se inseriram nas discussões pelo movimento
da Escola Nova, que propunha um ensino orientado por uma concepção Empírico-ativista
que pressupunha valorização dos processos de aprendizagem e desenvolvimento dos
estudantes em atividades de pesquisa, atividades lúdicas, resolução de problemas, jogos
e experimentos.
Outras tendências influenciaram o Ensino da Matemática em nosso país e muitas
delas ainda a fundamentam até hoje. Fiorentini (1950) destacou as tendências:
Formalista Clássica, Formalista Moderna, Tecnicista, Construtivista, Sócio etnocultural,
Histórico Crítica.
Até o final dos anos 1950 prevaleceu a Tendência Formalista Clássica, onde a
aprendizagem era centrada no professor e no seu papel transmissor e expositor do
conteúdo, o ensino era livresco e conteudista e a aprendizagem era a memorização.
Após 1950, observa-se a Tendência Formalista Moderna, que valoriza os
desenvolvimentos lógicos estruturais das idéias matemáticas.
Em 1964, oficializou-se a Tendência pedagógica Tecnicista cujo objetivo era a
preparação do indivíduo para ser útil e ser sistema, não se centrava no professor ou no
estudante, mas nos objetivos instrucionais e nas técnicas de ensino.
A partir das décadas de 1960 e 1970, se estabeleceu a tendência construtivista,
onde o conhecimento matemático resultava de ações interativas e reflexivas dos
estudantes no ambiente ou atividade pedagógicas. Essa tendência dava ênfase ao
processo e não ao produto do conhecimento.
Com a ineficiência do Movimento Modernização surgiu a Tendência Sócio
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314
etnocultural que valorizou aspectos sócio culturais, a relação professor era dialógica,
privilegiava a troca de conhecimento entre ambos.
A Tendência Histórico Crítica, concebia a matemática como saber vivo, dinâmico,
atendendo as necessidades sociais e teóricas. A ação do professor era articular o
processo de ensino e de aprendizagem.
A educação matemática é o campo de estudos que possibilita, ao professor
fundamentar-se teoricamente e metodologicamente, para o exercício docente. É uma
área que engloba inúmeros saberes, na qual, apenas, o conhecimento da matemática e a
experiência de magistério não garantem competência a qualquer profissional que nela
trabalhe.
Nesse contexto, a Educação Matemática configurou-se como campo de estudo de
modo que os professores encontraram fundamentação teórica metodológica para
direcionar sua prática docente.
Quanto ao objeto de estudo de Educação Matemática, ainda encontra-se em
processo de construção, mas, pode-se dizer que ele está centrado na prática pedagógica
da Matemática, de forma a envolver-se com as relações entre o ensino, a aprendizagem
e o conhecimento matemático.
Pela construção histórica do objeto matemático é possível identificar e organizar
alguns campos do conhecimento matemático que são os conteúdos estruturantes. A
seleção desses conteúdos e a abordagem dos mesmos são pontos que identificam e
organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar. Esses conteúdos foram
selecionados a partir de uma análise histórica, fundamental para a compreensão do
processo ensino e aprendizagem em matemática.
Cabe a matemática apresentar ao aluno o conhecimento de novas informações e
instrumentos necessários para que seja possível a ele continuar aprendendo. Saber
aprender é a condição básica para prosseguir aperfeiçoando-se ao longo da vida . E com
a
inserção da Lei nº 11.645/08, e como também os Desafios Educacionais
Contemporâneos, a disciplina de matemática trabalhará junto com os conteúdos básicos
e extra classe.
Tendo como objetivos gerais:
•
Desenvolver a educação matemática enquanto campo de investigação e de
produção de conhecimento. Fazer com que o estudante compreenda e se aproprie da
própria
matemática
concebida
como
um
conjunto
de
resultados,
métodos,
procedimentos, algorítmos, etc.
•
Fazer com que o estudante construa por intermédio do conhecimento
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matemático valores e atitudes de natureza diversa, visando a formação integral do ser
humano e, particularmente do cidadão, isto é, do homem público.
Contribuir para que o estudante tenha condições de constatar regularidades
•
matemáticas, generalizações e apropriações de linguagem adequadas.
Ser capaz de criticar questões sociais, questões raciais, políticas econômicas e
•
históricas, a partir do conhecimento matemático.
Analisar dados estatísticos e relacionados a composição da população
•
brasileira, e por cor, renda e escolaridade no país e no município.
Tratar a construção do conhecimento matemático, por meio de uma visão
•
histórica em que os conceitos foram apresentados, discutidos, construídos e
reconstruídos, influenciando na formação do pensamento humano e na produção de
sua existência por meio das ideias e das tecnologias.
Ensinar matemática para que o aluno amplie seu conhecimento e, por
•
conseguinte, contribua para o desenvolvimento da sociedade.
Instrumentalizar o ensino de Matemática para a compreensão, a investigação,
•
a inter-relação com o ambiente, e seu papel de agente de modificações do indivíduo,
provocando mais que simples acúmulo de conhecimento técnico, o progresso do
discernimento político.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Entende-se por Conteúdos Estruturantes os conhecimentos de grande amplitude,
os conceitos e as práticas que identificam e organizam os campos de estudos de uma
disciplina escolar, considerados fundamentais para a sua compreensão. Constituem-se
historicamente e são legitimados nas relações sociais.
SÉRIE/
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ANO
ESTRUTURANTE
BÁSICOS
-
NÚMEROS E
Sistema
AVALIAÇÃO
de - Conheça os diferente sistemas de
numeração;
numeração;
- Identifique o conjunto dos naturais,
Números comparando e reconhecendo seus
elementos;
Naturais;
- Realize operações com números
Múltiplos
e naturais;
- Expresse matematicamente, oral
divisores;
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ÁLGEBRA
6º
ANO
-
Potenciação
316
e ou por escrito, situações-problema
que envolvam (as) operações com
radiação;
números naturais;
Números - Estabeleça relações de igualdade
e transformação entre: fração e
fracionários;
número decimal; fração e número
Números misto;
- Reconheça o MMC e MDC entre
decimais.
dois ou mais números naturais;
- Reconheça as potências como
multiplicação de mesmo fator e a
radiciação como sua operação
inversa;
- Relacione as potências e as raízes
quadradas e cúbicas com padrões
numéricos e geométricos.
Medidas
de - Identifique o metro como unidadepadrão de medida de comprimento;
comprimento;
- Reconheça e compreenda os
Medidas
de diversos sistemas de medidas;
Opere
com
múltiplos
e
GRANDEZAS E massa;
submúltiplos do quilograma;
MEDIDAS
- Medidas de área; - Calcule o perímetro usando
unidades de medidas padronizadas;
Medidas
de
- Compreenda e utilize o metro
volume;
cúbico como padrão de medida de
volume;
Medidas
de
Realize
transformações
de
tempo;
unidades de medida de tempo
envolvendo
seus múltiplos e
Medidas
de
submúltiplos;
ângulos;
- Reconheça e classifique ângulos
(retos, agudos e obtusos);
Sistema
- Relacione a evolução do Sistema
monetário.
Monetário brasileiro com os demais
sistemas mundiais;
- Calcule a área de uma superfície
usando unidades de medida de
superfície padronizada.
- Geometria Plana; - Reconheça e represente ponto,
reta, plano, semi-reta e segmento
-Geometria
de reta;
Espacial.
- Conceitue e classifique polígonos;
- Identifique corpos redondos;
GEOMETRIAS
- Identifique e relacione os
elementos
geométricos
que
envolvem o cálculo de área e
perímetro de diferente figuras
planas;
- Diferencie círculo e circunferência,
identificando seus elementos;
- Reconheça os sólidos geométricos
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em sua forma planificada e seus
elementos.
TRATAMENTO
DA
INFORMAÇÃO
- Dados, tabelas e - Interprete e identifique os
diferentes tipos de gráficos e
gráficos;
compilação de dados, sendo capaz
- Porcentagem.
de fazer a leitura desses recursos
nas diversas formas em que se
apresentam;
- Resolva situações-problema que
envolvam porcentagem e relacioneas com os números na forma
decimal e fracionária.
SÉRIE/
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ANO
ESTRUTURANTE
BÁSICOS
AVALIAÇÃO
S
- Números Inteiros - Reconheça números inteiros em
;
diferentes contextos;
-
Números - Realize operações com números
Racionais;
NÚMEROS E
ÁLGEBRA
Equação
inteiros;
e - Reconheça números racionais em
Inequação do 1º diferentes contextos;
grau ;
-
- Realize operações com números
Razão
proporção;
e racionais;
-
Compreenda
- Regra de três equivalência
7º
ANO
simples.
o
da
princípio
de
igualdade
e
desigualdade;
- Compreenda o conceito de incógnita;
- Utilize e interprete a linguagem
algébrica
para
expressar
valores
numéricos através de incógnitas;
- Compreenda a razão como uma
comparação
numa
entre
ordem
duas
grandezas
determinada
e
a
proporção como uma igualdade entre
duas razões;
- Reconheça sucessões de grandezas
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direta e inversamente proporcionais;
- Resolva situações-problema aplicando
GRANDEZAS
E MEDIDAS
Medidas
regra de três simples.
de - Compreenda as
temperatura;
-Medidas
de - Compreenda o conceito de ângulo;
- Classifique ângulos e faça uso de
transferidor e esquadros para medi-los.
Geometria - Classifique e construa, a partir de
Plana;
-
de
temperatura em diferentes contextos;
ângulos.
GEOMETRIAS
medidas
figuras planas , sólidos geométricos;
Geometria -
Compreenda
noções
topológicas
Espacial;
através do conceito de interior, exterior,
- Geometrias não-
fronteira,
vizinhança,
conexidade,
euclidianas.
curvas e conjuntos abertos e fechados .
Pesquisas - Analise e interprete informações de
Estatística;
TRATAMENTO
DA
INFORMAÇÃO
-
pesquisas, estatísticas;
Média - Leia, interprete, construa e analise
Aritmética;
-
Moda
gráficos;
e - Calcule a média aritmética e a moda
mediana;
de dados estatísticos;
- Juros simples.
-
Resolva
problemas
envolvendo
cálculo de juros simples.
SÉRIE/
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ANO
ESTRUTURANTE
BÁSICOS
AVALIAÇÃO
S
-
NÚMEROS E
ÁLGEBRA
Números - Extraia a raiz quadrada exata e
aproximada de números racionais;
Racionais
e
- Reconheça números irracionais em
Irracionais;
diferentes contextos;
- Realize operações com números
- Sistemas de
irracionais;
Equações do 1º - Compreenda, identifique e reconheça
o número n (pi) como um número
grau;
irracional especial;
- Potências;
- Compreenda o objetivo da notação
científica e sua aplicação;
- Monômios e
- Opere com sistemas de equações do
Polinômios;
1º grau;
- Identifique monômios e polinômios e
Produtos
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Notáveis.
319
efetue suas operações;
- Utilize as regras de Produtos Notáveis
para resolver problemas que envolvam
expressões algébricas.
8º
ANO
GRANDEZAS
E MEDIDAS
Medidas
comprimento;
-
Medidas
área;
-
Medidas
volume;
-
GEOMETRIAS
Medidas
ângulo.
Geometria - Reconheça triângulos semelhantes;
- Identifique e some os ângulos internos
Plana;
de um triângulo e de polígonos
Geometria regulares;
- Desenvolva a noção de paralelismo,
Espacial;
trace e reconheça retas paralelas num
Geômetra plano;
Compreenda
o
Sistema
de
Analítica;
Coordenadas Cartesianas, marque
- Geometrias não- pontos, identifique os pares ordenados
(abscissa e ordenada) e analise seus
euclidianas.
elementos sob diversos contextos;
- Reconheça os fractais através da
visualização e manipulação de materiais
e discuta suas propriedades.
-
Gráfico
TRATAMENTO Informação;
DA
de Calcule
o
comprimento
da
circunferência;
- Calcule o comprimento e área de
de polígonos e círculo;
- Identifique ângulos formados entre
retas paralelas interceptadas por
de transversal;
- Realize Cálculo de área e volume de
poliedros.
de
-
População
e - Interprete e represente dados em
diferentes gráficos;
- Utilize o conceito de amostra para
e levantamento de dados.
INFORMAÇÃO Amostra.
SÉRIE/
ANO
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
-
BÁSICOS
AVALIAÇÃO
Números - Opere com expoentes fracionários;
Reais;
NÚMEROS E
Identifique a potência de expoente
Propriedades fracionário como um radical e aplique
dos radicais;
as
propriedades
para
a
sua
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ÁLGEBRA
- Equação do 2º simplificação;
grau;
-
- Extraia uma raiz usando fatoração;
Teorema
de - Identifique uma equação do 2º grau na
Pitágoras;
-
forma
-
e
incompleta,
- Determine as raízes de uma equação
Equações do
Biquadradas;
ANO
completa
Equações reconhecendo seus elementos;
Irracionais;
9º
320
2º
grau
utilizando
diferentes
processos;
- Regra de Três - Interprete problemas em linguagem
Composta.
gráfica e algébrica;
- Identifique e resolva
equações
irracionais;
-
Resolva
equações
biquadradas
através das equações do 2º grau;
- Utilize a regra de três composta em
situações-problema.
Relações - Conheça e aplique
-
Métricas
GRANDEZAS E
MEDIDAS
as relações
no métricas e trigonométricas no triângulo
Triângulo
retângulo;
Retângulo;
- Utilize o Teorema de Pitágoras na
- Trigonometria determinação das medidas dos lados de
no
Triângulo um triângulo retângulo.
Retângulo.
- Noção intuitiva - Expresse a dependência de uma
FUNÇÕES
de Função Afim;
variável em relação à outra;
Noção intuitiva - Reconheça uma função afim e sua
de
-
representação gráfica, inclusive sua
Função declividade em relação ao sinal da
Quadrática.
função;
- Relacione gráficos com tabelas que
descrevem uma função;
- Reconheça a função quadrática e sua
representação
gráfica
e
associe
a
concavidade da parábola em relação ao
sinal da função;
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321
- Analise graficamente as funções afins;
-Analise
as
funções
quadráticas.
Geometria - Verifique se dois polígonos são
-
Plana;
GEOMETRIAS
graficamente
-
semelhantes, estabelecendo relações
Geometria entre eles;
Espacial;
-
- Compreenda e utilize o conceito de
Geômetra semelhança de triângulos para resolver
Analítica;
situações-problemas;
- Geometrias
- Conheça e aplique os critérios de
não-euclidianas. semelhança dos triângulos;
- Aplique o Teorema de Tales em
situações-problemas;
-
Noções
básicas
de
geometria
projetiva;
- Realize Cálculo da superfície e volume
TRATAMENTO
DA
Análise
por meio de situações-problema que
Combinatória;
envolvam
-
INFORMAÇÃO
Noções
de poliedros.
de - Desenvolva o raciocínio combinatório
Noções
contagens,
aplicando
o
de princípio multiplicativo;
Probabilidade;
- Descreva o espaço amostral em um
- Estatística;
experimento aleatório;
-
Juros - Calcule as chances de ocorrências de
Compostos.
um determinado evento;
-
Resolva
situações-problema
que
envolvam cálculos de juros compostos.
ENSINO MÉDIO
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
- Números Reais;
- Números
Complexos;
AVALIAÇÃO
- Amplie os conhecimentos sobre
conjuntos numéricos e ampliem em
diferente contextos;
-Conceitue e interprete matrizes e suas
operações;
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NÚMEROS E
ÁLGEBRA
- Sistemas lineares;
- Matrizes e
Determinantes;
- Polinômios;
- Equações e
Inequações
322
- Conheça e domine o conceito e as
soluções de problemas que se realizam
por meio de determinante;
- Identifique e realize operações com
polinômios;
- Identifique e resolva equações,
sistemas de equações e inequações,
inclusive as exponenciais, logarítmicas e
modulares.
Exponenciais,
Logarítmicas e
Modulares.
- Medidas de Área;
GRANDEZAS E
MEDIDAS
- Medidas de Volume;
- Medidas de
Grandezas Vetoriais;
- Medidas de
Informática;
- Perceba que as unidades de medidas
são utilizadas para a determinação de
diferentes grandezas e compreenda as
relações matemáticas existentes nas
suas unidades;
-Aplique a lei dos senos e a lei dos
cossenos de um triângulo para
determinar elementos desconhecidos.
- Medidas de Energia;
Trigonometria
- Função Afim;
–
FUNÇÕES
- Identifique diferentes funções e realize
cálculos envolvendo-as;
- Função Quadrática;
- Aplique os conhecimentos sobre
- Função Polinomial;
funções para resolver situaçõesproblema;
Função
- Realize análise gráfica de diferentes
Exponencial;
funções;
- Reconheça, nas sequências numéricas,
- Função Logarítmica;
particularidades que remetam ao
- Função Modular;
conceito das progressões aritméticas e
geométricas;
Progressão
- Generalize cálculos para a
Aritmética;
determinação de termos de uma
sequência numérica.
-Progressão
Geométrica.
- Geometria Plana;
GEOMETRIAS
- Geometria Espacial;
- Geometria Analítica;
- Geometria
não euclidianas.
- Amplie e aprofunde os conhecimentos
de geometria Plana e Espacial;
- Determine posições e medidas de
elementos geométricos através da
Geometria Analítica;
- Perceba a necessidade das geometrias
não euclidianas para a compreensão de
conceitos geométricos, quando
analisados em planos diferentes do
plano de Euclides;
- Compreenda a necessidade das
geometrias não euclidianas para o
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- Análise
TRATAMENTO DA
INFORMAÇÃO
Combinatória;
- Binômio de Newton;
- Estudo das
Probabilidades;
- Estatística;
- Matemática
Financeira.
323
avanço das teorias científicas;
- Articule ideias geométricas em planos
de curvatura nula, positiva e negativa;
- Conheça os conceitos básicos da
Geometria Elíptica, Hiperbólica e Fractal
(Geometria da superfície esférica).
- Recolha, interprete e analise dados
através de cálculos, permitindo-lhe uma
leitura crítica dos mesmos;
- Realize cálculos utilizando Binômio de
Newton;
- Compreenda a ideia de probabilidade;
- Realize estimativas, conjecturas a
respeito de dados e informações
estatísticas;
- Compreenda a Matemática Financeira
aplicada aos diversos ramos da atividade
humana;
- Perceba, através da leitura, a
construção e interpretação de gráficos, a
transição da álgebra para a
representação gráfica e vice-versa
Em nosso trabalho será contemplada a legislação vigente: a Lei nº 10639/03 –
História e Cultura Afro Brasileira e Africana e a Lei nº 11645/08 – História da Cultura Afro
Brasileira e Indígena.
No Ensino Fundamental e Médio, de acordo com a Lei nº 10639/03 serão
trabalhadas as seguintes atividades:
•
análise dos dados do IBGE sobre a composição da população brasileira por
cor, renda e escolaridade no país e município;
•
análise de pesquisas relacionadas ao negro e mercado de trabalho no país;
1. realização com os alunos, de pesquisas de dados no município com relação
à população negra.
Dessa forma, serão inseridos temas relacionados à História da Cultura Afro Brasileira e
Indígena através de análise e reflexão sobre a diversidade cultural e racial, reconhecendo
os afro-brasileiros como sujeitos participantes na construção da sociedade e do país,
ressaltando valores que precisam ganhar amplitude e status de conhecimento na
perspectiva de uma sociedade multicultural e pluri étnica e ou através de atividades
propostas pela Equipe Multidisciplinar.
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324
METODOLOGIA
De acordo com estas diretrizes curriculares, existe uma ordem necessária para a
apresentação dos conteúdos matemáticos. O trabalho docente precisa ser pensado numa
perspectiva de romper com abordagens que apregoam a fragmentação de tais
conteúdos, como se eles existissem em patamares distintos e sem vínculos.
A postura metodológica deve inspirar-se e expressar-se em articulações entre os
conteúdos específicos pertencentes a conteúdos estruturantes diferentes, de forma que
as significações sejam intercomunicadas, partindo do enriquecimento e das construções
de novas relações.
Os conteúdos propostos devem ser abordados por meio de tendências
metodológicas da Educação Matemática que fundamentam a prática docente das quais
destacamos:
- Resolução de problemas: possibilita aos estudantes compreender os argumentos
matemáticos e ajuda a ver tais argumentos como um conhecimento passível de ser
aprendido por todos os sujeitos presentes no processo de ensino e da aprendizagem.
- Etnomatemática: seu papel é reconhecer e registrar questões de relevância social que
produzam conhecimento matemático. Esta tendência leva em consideração que não
existe um único saber, mas vários saberes distintos e nenhum menos importante que o
outro. É um campo que prioriza um ensino que valoriza a história dos estudantes através
do reconhecimento e respeito de suas raízes culturais.
- Modelagem matemática: propõe a valorização do aluno no contexto social; procura
levantar problemas que sugiram questionamentos sobre situações de vida. Consiste na
arte de transformar problemas reais em problemas matemáticos e resolvê-los
interpretando suas soluções na linguagem do mundo real.
- Mídias tecnológicas: os recursos tecnológicos, sejam eles o software, a televisão, as
calculadoras, o aplicativo da internet, entre outros, têm favorecido as experimentações
matemáticas, potencializando formas de resolução de problemas. De posse dos recursos
tecnológicos, os estudantes conseguem desenvolver argumentos e conjecturas, resultado
dessa experimentação. Enfim, esse trabalho insere formas diferenciadas de ensinar e
aprender e valorizar o processo de produção de conhecimento.
A dobragem dos conteúdos específicos pode transitar por todas as tendências da
educação matemática. Portanto, sugere-se que as tendências sejam articuladas entre si,
com o foco nos conteúdos matemáticos.
- História da Matemática: é importante entender a História da Matemática no contexto da
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325
prática escolar como componente necessário de um dos objetivos primordiais da
disciplina, qual seja, que os estudantes compreendam a natureza da Matemática e sua
relevância na vida da humanidade.
A abordagem histórica deve vincular as descobertas matemáticas aos fatos sociais
e políticos, às circunstâncias históricas e às correntes filosóficas que determinaram o
pensamento e influenciaram o avanço científico de cada época.
A História da Matemática é um elemento orientador na elaboração de atividades,
na criação das situações-problema, na busca de referências para compreender melhor os
conceitos matemáticos. Possibilita ao aluno analisar e discutir razões para aceitação de
determinados fatos, raciocínios e procedimentos.
A História deve ser o fio condutor que direciona as explicações dadas aos porquês
da Matemática. Assim, pode promover uma aprendizagem significativa, pois propicia ao
estudante entender que o conhecimento matemático é construído historicamente a partir
de situações concretas e necessidades reais.(MIGUEL E MIORIM, 2004).
-Investigações Matemáticas: as Investigações Matemáticas são recomendadas para uma
melhor compreensão matemática e é realizada a partir da resolução de exercícios e
problemas. O aluno é chamado a pensar, argumentar, levantar hipóteses em um
problema
aberto,
e
assim, naturalmente,
envolve
conceitos, procedimentos e
representações matemáticas que verificam qual é a conjectura mais adequada à questão
investigada.
Para contextualizar os conteúdos serão contempladas nesta disciplina
a
legislação:
–
Lei 10.639/03 ( trata da História e Cultura Afro Brasileira e Africana);
–
Lei 11.645/08 (referente a História e Cultura Afro Brasileira e Indígena);
–
Lei 13.381/01 ( História do Paraná);
–
Lei federal 11.769/08 ensino de música;
–
Lei federal 11.525/07 direito das crianças e adolescentes;
–
Decreto nº 11.43/99, portaria 413/02, educação tributária;
–
Lei federal 9.795/99, Educação Ambiental;
–
Lei 9.294/96, Prevenção ao uso indevido de drogas;
–
Lei 120/99, Sexualidade humana;
–
Lei 8.069/90, Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente;
–
Lei 18.118 de 24/06/2014 dispõe sobre a proibição do uso de
aparelhos/equipamentos eletrônicos em salas de aula para fins não pedagógico no
Estado do Paraná;
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326
Lei 17.335/2012 - dispõe sobre a instituição da política de conscientização,
–
prevenção e combate ao bullying nas instituições da rede pública e privada;
–
Lei 10.741 de 03/10/2003 – Estatuto do Idoso – dispõe sobre os direitos do
–
Lei Federal 9.795/1999 e Lei Estadual 17.505/2013 e Resolução CNE/CP
idoso;
02/2012 – Educação Ambiental.
Essas propostas metodológicas serão utilizadas pelo professor de acordo com
sua necessidade, servindo como recurso para a apropriação de um conhecimento
fundado em análises, discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e formulação de
ideias.
A metodologia de ensino implica em termos de currículo, tempo de aprendizagem,
utilização das TIC, atendimento individualizado,avaliação, pedagogia e formas de
agrupamentos e formas de agrupamento dos alunos nas atividades de sala de aula.
AVALIAÇÃO
É importante que o professor de matemática, ao propor atividades em suas aulas,
insista com os alunos para que explicitem os procedimentos adotados e que tenham a
oportunidade de explicar oralmente ou por escrito as suas afirmações, quando estiverem
tratando algorítimos, resolvendo problemas, entre outras. Além disso, é necessário que o
professor reconheça que o conhecimento matemático não é fragmentado e seus
conceitos não são concebidos isoladamente, o que pode limitar as possibilidades do
aluno expressar seus conhecimentos.
Cabe
ao
professor
considerar no
contexto
das práticas
de
avaliação,
encaminhamentos diversos como a observação, a intervenção, a revisão de noções e
subjetividade, isto é, buscar diversos métodos avaliativos, incluindo o uso de materiais
manipuláveis, computador e calculadora. A avaliação deve ser uma orientação para o
professor na condução de sua prática docente e para que isto aconteça, é fundamental o
diálogo entre professores e alunos, na tomada de decisões, nas questões relativas aos
critérios utilizados para se avaliar, na função da avaliação e se necessário, nas
constantes retomadas avaliativas.
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327
REFERÊNCIAS
PARANÁ, Secretaria de Estados de Educação. Superintendência da Educação.
Departamento da Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da
Educação Básica – Matemática . Curitiba. 2008. Resolução nº 1986/2011 – GS/SEED.
_____, Secretaria de Estado de Educação. Superintendência da Educação.
Departamento de Ensino Fundamental. História e cultura afro-brasileira e africana:
educando para as relações étnico-raciais. - Curitiba: SEED- PR., 2008. - (Cadernos
Temáticos).
–
Lei 10.639/03 ( trata da História e Cultura Afro Brasileira e Africana);
–
Lei 11.645/08 (referente a História e Cultura Afro Brasileira e Indígena);
–
Lei 13.381/01 ( História do Paraná);
–
Lei federal 11.769/08 ensino de música;
–
Lei federal 11.525/07 direito das crianças e adolescentes;
–
Decreto nº 1.143/99, portaria 413/02, educação tributária;
–
Lei federal 9.795/99, Educação Ambiental;
–
Lei 9.294/96, Prevenção ao uso indevido de drogas;
–
Lei 120/99, Sexualidade humana;
–
Lei 8.069/90, Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente;
–
Lei 18.118 de 24/06/2014 dispõe sobre a proibição do uso de
aparelhos/equipamentos eletrônicos em salas de aula para fins não pedagógico no
Estado do Paraná;
–
Lei 17.335/2012 - dispõe sobre a instituição da política de conscientização,
prevenção e combate ao bullying nas instituições da rede pública e privada;
–
Lei 10.741 de 03/10/2003 – Estatuto do Idoso – dispõe sobre os direitos do
–
Lei Federal 9.795/1999 e Lei Estadual 17.505/2013 e Resolução CNE/CP
idoso;
02/2012 – Educação Ambiental.
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328
QUÍMICA
Apresentação da Disciplina
A química está ligada intimamente a todo o desenvolvimento das civilizações, a
partir das necessidades do homem pré – histórico, tais como: necessidades de
sobrevivência, de comunicação, de desenvolvimento de técnicas de domínio de fogo, etc.
Também não se pode falar da história da química sem se reportar a fatos políticos,
religiosos e sociais. O poder, representado pela riqueza, e a cura de todas as doenças,
sinônimo da vida eterna, são buscas incessantes da humanidade. Sendo assim as
primeiras citações acerca da química são provenientes da alquimia, que buscava o elixir
da vida eterna e a pedra filosofal.
O século XIX foi o período no qual a ciência se consolidou e passou a definir as
marcas na caminhada da humanidade. As primeiras atividades qual a de caráter
educativo envolvendo a química no Brasil, surgiram também neste século, provenientes
das transformações de ordem política e econômica que ocorriam na Europa.
Dentre as descobertas e avanços científicos, nas últimas quatro décadas do século
XX passou-se a conviver com a crescente miniaturização dos sistemas de computação.
Com o aumento de sua eficiência e ampliação do seu uso, o que constitui uma era de
transformações nas ciências que vêm modificando a maneira de se viver. Esse período,
marcado pela: descoberta de novos materiais, engenharia genética, exploração da
biodiversidade, obtenção de diferentes combustíveis, pelos estudos espaciais e pela
farmacologia; marca o processo de consolidação científica, com destaque à Química, que
participa das diferentes áreas das ciências e colabora no estabelecimento de uma cultura
científica, cada vez mais arraigada no capitalismo e presente na sociedade, e, por
conseguinte, na escola.
Muito embora existam, atualmente, formas distintas de conceber o ensino de
Ciências e de Química, a pedagogia sócio histórica já é um referencial teórico na prática
de alguns professores.
Qual seria a concepção de ensino de QUÍMICA que romperia com as abordagens
tradicionais do objetivo de estudo da disciplina?
Chassot propõe “alternativas para um ensino com utilidade onde se busca mostrar
uma educação, através da Química, que: contribua para a alfabetização científica do
cidadão; faça a migração do esoterismo ao exorcismo e, facilite a leitura do mundo”.
(CHASSOT,1995,p.151).
Nessas diretrizes propõe-se que a compreensão e apropriação do conhecimento
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329
químico aconteçam por meio do contato do aluno com o objeto de estudo da química,
que é o estudo da matéria e suas transformações. Este processo deve ser planejado,
organizado e dirigido pelo professor, numa relação dialógica, onde a aprendizagem dos
conceitos químicos se realize no sentido da organização do conhecimento científico.
Acredita-se, pois, que o ensino de Química que leve à alfabetização científica do
sujeito, e deve estar centrado na inter – relação de dois componentes básicos:
conhecimento químico e o contexto social.
A abordagem no ensino da Química, será norteada , pela construção/ reconstrução
de significados de conceitos científicos, vinculada aos contextos históricos, políticos,
econômicos, sociais e culturais, e estará fundamentada em teóricos como: Chassot,
Mortimer, Maldaner, Bernadelli.
Educação do Campo: Pensar a educação desde ou junto com uma concepção de
campo significa assumir uma visão de totalidade dos processos sociais; significa no
campo da política pública, por exemplo, pensar a relação entre uma política agrária, e
uma política de educação; entre política agrícola, política da saúde, a política da
educação, e assim por diante. E na dimensão da reflexão pedagógica significa discutir a
arte de educar, e os processos de formação humana, a partir dos parâmetros de um ser
humano concreto e historicamente situado.
Desafios Educacionais Contemporâneos; numa perspectiva histórica, para o
entendimento destas discussões em sua totalidade, é preciso, em primeiro lugar, que o
professor busque outros referenciais que possibilitem outra representação sobre os fatos
e sobre o passado. É importante perceber,
Segundo Savoia (2008), que na impossibilidade de resgatar o passado tal como
foi, construímos sempre em relação a ele uma representação. É preciso então que os
conhecimentos universais como os desafios do cotidiano tornam-se
parte do conteúdo
sobre os fatos e sobre a história que nos indicam que as questões sociais, econômica,
sexualidade, meio ambiente, educação fiscal, suscitando a busca por suportes concretos,
dada a compreensão dos mesmos em sua concretude. Tendo como objetivos gerais da
disciplina: possibilitar o entendimento do mundo e sua interação; enfatizar o histórico da
química; contextualizar a química no meio ambiente; identificar a presença da química à
nossa volta; aplicar os conhecimentos químicos na tecnologia; relacionar farmacologia
dentro da saúde pública; manipular aparelhos laboratoriais; experimentar vários tipos de
combinações químicas.
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330
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Entende-se por conteúdos estruturantes os conhecimentos de grande amplitude
que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar,
considerados fundamentais para a compreensão de seu objeto de estudo e ensino. os
conteúdos estruturantes da Química devem considerar, em sua abordagem teóricometodológica, as relações que estabelecem entre si e entre os conteúdos específicos. A
partir deles derivam conteúdos específicos a serem trabalhados na relação de ensino
aprendizagem no cotidiano escolar. Os conteúdos estruturantes estão em constante
relação uns com os outros e que na realidade nunca se separam; precisam se interrelacionar para se tornarem significativos, nesta proposta serão ministrados nas três
séries, aprofundados em abordagens que considerem o princípio da complexidade
crescente.
São conteúdos estruturantes de química:

Matéria e sua natureza;

Biogeoquímica;

Química Sintética .
MATÉRIA E SUA NATUREZA
É o conteúdo estruturante que dá início ao trabalho pedagógico da disciplina de
Química por se tratar especificamente de seu objeto de estudo: a matéria e sua natureza.
É ele que abre o caminho para um melhor entendimento dos demais conteúdos
estruturantes.
BIOGEOQUÍMICA
Biogeoquímica é a parte da Geoquímica que estuda a influência dos seres vivos
sobre a composição química da terra, caracteriza-se pelas interações existentes entre
hidrosfera, litosfera e atmosfera e pode ser bem explorada a partir dos ciclos
biogeoquímicos (RUSSEL, 1986, p.2).
QUÍMICA SINTÉTICA
Esse conteúdo estruturante tem sua origem na síntese de novos produtos e
materiais químicos e permite o estudo dos produtos farmacêuticos, da indústria
alimentícia (conservantes, acidulantes, aromatizantes, edulcorantes), dos fertilizantes e
dos Agrotóxicos.
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CONTEÚDOS BÁSICOS
MATÉRIA
SOLUÇÃO
331
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Constituição da matéria,
Estados de agregação;
Natureza elétrica da matéria;
Modelos atômicos (Rutherford, Thomson, Dalton,
Bohr...);
Estudo dos metais;
Tabela Periódica.
Substância: simples e composta;
Misturas;
Métodos de separação;
Solubilidade
Concentração;
Forças intermoleculares;
Temperatura e pressão;
Densidade;
Dispersão e suspensão;
Tabela Periódica.
Reações químicas;
Lei das reações químicas;
Representação das reações químicas;
VELOCIDADE DAS REAÇÕES Condições fundamentais para ocorrência das reações
químicas. (natureza dos reagentes, contato entre os
reagentes, teoria de colisão);
Fatores que interferem na velocidade das reações
( superfície de contato, temperatura, catalisador,
concentração dos reagentes, inibidores);
Lei da velocidade das reações químicas;
Inibidores das reações químicas;
Tabela Periódica.
EQUILÍBRIO QUÍMICO
LIGAÇÃO QUÍMICA
Reações químicas reversíveis;
Concentração;
Relações matemáticas e o equilíbrio químico (constante
de equilíbrio);
Deslocamento de equilíbrio (princípio de Le Chatelier):
Concentração, pressão, temperatura e efeito dos
catalizadores;
Equilíbrio químico em meio aquoso (pH, constante de
ionização,Ks ).
Tabela Periódica.
Tabela periódica;
Propriedade dos materiais;
Tipos de ligações químicas em relação as propriedades
dos materiais;
Solubilidade e as ligações químicas;
Interações intermoleculares e as propriedades das
substâncias moleculares;
Ligações de Hidrogênio;
Ligação metálica (elétrons semi-livres);
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332
Ligações sigma e pi ;
Ligações polares e apolares;
Alotropia.
REAÇOES QUÍMICAS
RADIOATIVIDADE
GASES
FUNÇÕES QUÍMICAS
Reações de Oxi-redução;
Reações exotérmicas e endotérmicas;
Diagrama das reações exotérmica e endotérmicas;
Variação de entalpia;
Calorias;
Equações termoquímicas;
Princípios da termodinâmica;
Lei de Hess;
Entropia de energia livre;
Calorimetria;
Tabela periódica.
Modelos atômicos (Rutherford);
Elementos químicos (radioativos);
Tabela Periódica;
Reações químicas;
Velocidades das reações;
Emissões radioativas;
Leis da radioatividade;
Cinética das reações químicas;
Fenômenos radioativos (fusão e fissão nuclear).
Estados físicos da matéria;
Tabela periódica;
Propriedades dos gases (densidade/difusão e efusão,
pressão x temperatura, pressão x volume e temperatura
x volume);
Modelo de partículas para os materiais gasosos;
Misturas gasosas;
Diferença entre o gás e vapor;
Leis dos gases.
Funções Orgânicas;
Funções Inorgânicas
Tabela periódica.
A abordagem da temática História e Cultura Afro-Brasileira e Africana – Lei
10639/03 e História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena – Lei 11645/08, será através dos
conteúdos específicos e em momentos pontuais através de atividades propostas pela
Equipe Multidisciplinar.
ABORDAGEM TEÓRICO METODOLÓGICA
A abordagem teórico metodológica mobilizará para o estudo da química presente
no cotidiano dos alunos, evitando que ela se constitua meramente em uma repetição de
fórmulas, números e unidades de medida. Sendo assim quando a abordagem for com o
conteúdo estruturante Biogeoquímica será feito um
diálogo
sobre
a atmosfera,
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333
hidrosfera e litosfera; na abordagem com o conteúdo estruturante Química Sintética, o
foco é a produção de novos materiais e com o conteúdo estruturante Matéria e sua
Natureza deve-se relacionar o comportamento macroscópico e microscópico da matéria.
Para os conteúdos estruturantes
Biogeoquímica e Química Sintética a
sistematização dos conceitos acontecerá por meio das abordagens históricas, sociológica
e ambiental, representacional dos conteúdos químicos. Mas para o conteúdo estruturante
Matéria e sua Natureza tais abordagens são limitadas, pois pela sua origem, apenas
abordagem representacional como as fórmulas químicas, modelos podem ser explorados
amplamente.
A importância da abordagem experimental está na caracterização do seu papel
investigativo e de sua função pedagógica
em auxiliar o aluno na explicitação,
problematização, discussão, enfim , na significação dos conceitos químicos . É
necessário perceber que o experimento faz parte do contexto de sala de aula e que não
se deve separar a teoria da prática.
Para contextualizar os conteúdos serão contempladas nesta disciplina
a
legislação:
–
Lei 10.639/03 ( trata da História e Cultura Afro Brasileira e Africana);
–
Lei 11.645/08 (referente a História e Cultura Afro Brasileira e Indígena);
–
Lei 13.381/01 ( História do Paraná);
–
Lei federal 11.769/08 ensino de música;
–
Lei federal 11.525/07 direito das crianças e adolescentes;
–
Decreto nº 11.43/99, portaria 413/02, educação tributária;
–
Lei federal 9.795/99, Educação Ambiental;
–
Lei 9.294/96, Prevenção ao uso indevido de drogas;
–
Lei 120/99, Sexualidade humana;
–
Lei 8.069/90, Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente;
–
Lei 18.118 de 24/06/2014 dispõe sobre a proibição do uso de
aparelhos/equipamentos eletrônicos em salas de aula para fins não pedagógico no
Estado do Paraná;
–
Lei 17.335/2012 - dispõe sobre a instituição da política de conscientização,
prevenção e combate ao bullying nas instituições da rede pública e privada;
–
Lei 10.741 de 03/10/2003 – Estatuto do Idoso – dispõe sobre os direitos do
–
Lei Federal 9.795/1999 e Lei Estadual 17.505/2013 e Resolução CNE/CP
idoso;
02/2012 – Educação Ambiental.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
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334
É preciso superar a mera transmissão de conteúdos, realizada ano após ano com
base na disposição sequencial do livro didático tradicional. A utilização dos recursos
tecnológicos são fundamentais na análise de determinados fenômenos que requerem
riqueza de detalhes . O passo a passo de uma investigação pode ser construído
utilizando-se outros recursos, como computador, o retroprojetor,
o aparelho de DVD, o
datashow são ferramentas que melhoram a qualidade de ensino possibilitando assim
maior aproveitamento. Aliado às tecnologias, é conveniente que a leitura de revistas,
jornais, e livros, seja uma constante na aquisição de informações cientifica, econômicas,
sociais culturais e artísticas.
A metodologia de ensino implica em termos de currículo, tempo de aprendizagem,
utilização das TIC, atendimento individualizado,avaliação, pedagogia e formas de
agrupamentos e formas de agrupamento dos alunos nas atividades de sala de aula.
AVALIAÇÃO
A Avaliação Formativa e Processual leva em conta todo o conhecimento prévio do
aluno e deve subsidiar e redirecionar o curso da ação dos professores no ensino
aprendizagem, garantindo a qualidade do processo educacional desenvolvido no coletivo
da escola.
Espera-se que o aluno:
●
Entenda e questione a Ciência de seu tempo e os avanços tecnológicos na área
de química;
●
Construa e reconstrua o significado dos conceitos químicos;
●
Problematize a construção dos conceitos químicos;
●
Tome posições frente as situações sociais e ambientais desencadeadas pela
produção do conhecimento químico.
A avaliação deve ser diagnostica e contínua, podendo o professor utilizar-se dos
seguintes instrumentos: avaliação escrita e oral, leitura, interpretação de textos, leitura e
interpretação da tabela periódica, pesquisas bibliográficas, apresentação de seminários,
conferências, simpósios experimentação no laboratório etc.
Observação: Haverá adaptações curriculares para atender os alunos com necessidades
educacionais especiais.
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335
REFERÊNCIAS:
PARANÁ, Secretaria do estado da educação, DIRETRIZES ORIENTADORAS DE
EDUCAÇÃO BÁSICA. QUÍMICA - Curitiba Paraná, 2008. Resolução nº 1986/2011 –
GS/SEED.
PARANÁ, Secretaria do estado da educação, EDUCAÇÃO DO CAMPO, Curitiba Paraná,
2005.
PARANÁ, Secretaria do estado da Educação, OS DESAFIOS EDUCACIONAIS
CONTEMPORÂNEOS E OS CONTEÚDOS ESCOLARES: REFLEXOS NA
ORGANIZAÇÃO DA PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR E A ESPECIFICIDADE
DA ESCOLA PÚBLICA ,CGE/SEED, julho de 2008.
–
Lei 10.639/03 ( trata da História e Cultura Afro Brasileira e Africana);
–
Lei 11.645/08 (referente a História e Cultura Afro Brasileira e Indígena);
–
Lei 13.381/01 ( História do Paraná);
–
Lei federal 11.769/08 ensino de música;
–
Lei federal 11.525/07 direito das crianças e adolescentes;
–
Decreto nº 1.143/99, portaria 413/02, educação tributária;
–
Lei federal 9.795/99, Educação Ambiental;
–
Lei 9.294/96, Prevenção ao uso indevido de drogas;
–
Lei 120/99, Sexualidade humana;
–
Lei 8.069/90, Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente;
–
Lei 18.118 de 24/06/2014 dispõe sobre a proibição do uso de
aparelhos/equipamentos eletrônicos em salas de aula para fins não pedagógico no
Estado do Paraná;
–
Lei 17.335/2012 - dispõe sobre a instituição da política de conscientização,
prevenção e combate ao bullying nas instituições da rede pública e privada;
–
Lei 10.741 de 03/10/2003 – Estatuto do Idoso – dispõe sobre os direitos do
–
Lei Federal 9.795/1999 e Lei Estadual 17.505/2013 e Resolução CNE/CP
idoso;
02/2012 – Educação Ambiental.
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336
SOCIOLOGIA
A sociologia, ciências que se constitui no século XIX, na Europa, está ligada
diretamente ao desenvolvimento e consolidação da sociedade capitalista. As Revoluções
Industrial e Francesa marcaram definitivamente a configuração das sociedades em nível
mundial, provocando profundas e intensas transformações, onde a mudança torna-se
fator chave na moldagem das relações sociais.
Com o objetivo de compreender as alterações nas relações sociais e, ao mesmo
tempo a permanência de determinados elementos que permitem a existência de um
conjunto social. E Durkheim, amplamente influenciado por
Comte, estabelece as bases desta ciência ao definir seu objeto de estudo e
metodologia. A sociologia caberia, de acordo este pensador, o estudo dos fatos sociais,
modos de ser, pensar e agir que são exteriores ao indivíduo, a eles se impõem e
independem de suas vontades para se manifestarem. Por meio de uma análise objetiva,
afastando-se as pré noções as instituições sociais poderiam ser compreendidas,
explicadas e, em caso de eventuais desequilíbrios sociais, restaurados os padrões
normais de equilíbrio e harmonia, inerentes ás sociedades.
No entanto, se é com Durkheim que as bases cientificas da Sociologia são
consolidadas, outros pensadores contribuem com o desenvolvimento desta ciência, á
medida que introduzem outros elementos na análise do social Karl Marx, nesse sentido,
em seus escritos, realiza uma análise que mescla elementos sociológicos, econômicos,
políticos, culturais, sem segmentá-los em uma ou outra direção. Considerando que as
relações sociais só podem ser compreendidas a partir dos interesses diferenciados e
contraditórios que as classes sociais, formadas por proprietários e não proprietários
apresentam, Marx constata que não basta apenas explicar essas relações para ele
essencialmente de exploração, mas antes modificá-las. Não há um suposto equilíbrio
social, mas conflitos, latentes ou explícitos que só serão superados com a revolução
proletária, quando os resultados do trabalho serão igualmente apropriados por todos os
trabalhadores e não apenas por aqueles que detém os meios de produção.
Nessas duas visões, opostas entre si, as relações sociais são vislumbradas como
se impondo aos indivíduos, embora para Durkheim essa imposição seja inevitável e
incapaz o individuo de resistir, enquanto que para Marx há a necessidade de modificá-los,
possibilidade concreta a partir da organização da classe de trabalhadora.
Para Max Weber, no entanto, não existe a sociedade, mas indivíduos que, por meio
da ação social, conferem sentido as suas ações. A sociedade nada mais seria do que um
conjunto de relações sociais, estabelecidas por meio das ações sociais. Para se
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337
compreender a sociedade, torna-se necessário considerar as motivações individuais, já
que os indivíduos são os únicos portadores de sentido, possibilitando o entendimento
dessa “ teia de significados”.
Essas linhas teóricas diferenciadas, e apresentadas brevemente, configuram o
pensamento sociológico em seu desenvolvimento inicial e posterior. Considerados os
fundadores da Sociologia, Durkheim, Marx e Weber são clássicos, ou seja, permanece a
atualidade do seu pensamento. T. Parsons, P. Bordieu, J. Habermas, A. Touraine, R.
Kurz, e tantos outros nos países desenvolvidos, assim como Fernando Azevedo, Caio
Prado Jr., Gilberto Freyre, Florestan Fernandes, Fernando Henrique Cardoso, no Brasil,
estarão comumente atualizando, contextualizando ou mesmo se contrapondo aos
pressupostos dos fundadores da sociologia.
Ciência marcada pela análise e eventuais intervenções na realidade social, os
métodos específicos da disciplina não impedem que discordâncias apaixonadas sobre o
que é, e o que deve ser a realidade, aflorem no debate científico.
Assim como cada pessoa percebe algumas coisas que para outras são
imperceptíveis, a Sociologia não é uma ciência monolítica, comportando interpretações
diversas e opostas, todas elas referenciais teóricos válidos para a análise do social.
Essa pluralidade analítica influiu na sua inserção e permanência no conjunto das
disciplinas oferecidas no sistema oficial de ensino brasileiro. Introduzida como disciplina
oficial nos cursos secundários no início do período republicano, foi excluída no inicio do
século XX e, no decorrer deste, a inconstância foi uma das marcas, ora sendo
obrigatória, ora retirada conforme o contexto social político mais amplo.
A promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação ( Lei 9394/96 ) abre
novas perspectivas para a inclusão da Sociologia nas grades curriculares uma vez que
dita no art. 36 }1º, inciso III, a importância do “domínio da Filosofia e Sociologia como
necessários ao exercício da cidadania”. No entanto, durante a regulamentação da Lei, a
seguinte interpretação deste artigo foi feita: a partir das Diretrizes Curriculares Nacionais
do Ensino Médio ( DCNEM, Parecer CNE/CEB 03/98 ) tanto o art. 36, quanto o artigo 35
da LDB, ambos relativos ao Ensino Médio, tiveram alterados profundamente o seu
sentido, pois as “ Diretrizes” apresentaram como proposta o tratamento interdisciplinar,
por outras disciplinas das Ciências Humanas, dos conteúdos de Sociologia, esvaziando,
portanto, o seu caráter de obrigatoriedade.
Essa trajetória do ensino da Sociologia, caracterizada por frequentes interrupções,
trouxe marcas a esta disciplina, as quais não podem ser ignoradas quando se reflete a
respeito da sua inserção no cenário educacional. Alguns aspectos originários dessas
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338
intermitências irão contribuir para que a disciplina apresente dificuldades em impor-se
nas escolas. No entanto, em alguns estados, como Minas Gerais e Paraná, políticas
públicas voltadas á inserção da Sociologia na grade curricular têm obtido sucesso,
promovendo a conscientização da comunidade escolar a respeito da importância do
conhecimento sociológico para o aluno do Ensino Médio.
A sociologia no presente tem o papel histórico que vai muito além da leitura e
explicações teóricas da sociedade. Não cabem mais as explicações e compreensões das
normas sociais e institucionais para a melhor adequação social, ou mesmo para a mera
crítica social, mas sim a desconstrução e a desnaturalização do social no sentido de sua
transformação. É tarefa inadiável da escola a formação de novos valores, de uma nova
ética e de novas práticas sociais que apontem para a possibilidade de construção de
novas relações sociais, no que a Sociologia pode oferecer importante contribuição.
A disciplina tem como objeto o conhecimento e a explicação da sociedade através
da compreensão das diversas formas pelas quais os seres humanos vivem em grupos,
das relações que se estabelecem no interior e entre esses diferentes grupos, bem como
a compreensão das consequências dessas relações para indivíduos e coletividades.
Contribuir para o desenvolvimento da argumentação do aluno, estimulando o senso
critico por meio de questionamentos concernentes à realidade social, cooperando para a
sua constituição como sujeito da história e, consequentemente, para o exercício da
cidadania ativa.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS
As
diretrizes
curriculares
propõem
que
o
ensino
de
Sociologia
seja
metodologicamente fundamentado em conteúdos estruturantes. Estes são conteúdos
representativos dos grandes campos do saber, da cultura e do conhecimento universal e
devem ser compreendidos a partir da práxis pedagógica como construção histórica. Em
Sociologia eles representam os conhecimentos de grande amplitude, os conceitos e as
práticas que identificam e organizam os campos de estudo da Sociologia, considerados
centrais e básicos para a compreensão dos processos de construção social.
Os conteúdos estruturantes serão basilares na seleção, organização e
problematização dos conteúdos específicos a partir das necessidades locais, mas na
verdade eles nunca se separam; se inter-relacionam e dialogam com a totalidade á qual
se referem e com as transformações sociais, culturais, econômicas e políticas
emergentes do mundo contemporâneo.
Os conteúdos estruturantes não respondem pela totalidade da Sociologia, nem
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339
pelos desdobramentos em conteúdos específicos, pois a sociedade e o conhecimento
científico têm suas dinâmicas próprias, as quais não podem ser ignoradas, quando o
objetivo é uma análise crítica das problemáticas sociais.
Por isso, os conteúdos estruturantes indicados abaixo, bem como os subtemas
específicos, não serão, necessariamente, trabalhados de forma sequencial, dada a
dinâmica societária e as especificidades sociológicas.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES :
1- O Surgimento da Sociologia e Teorias Sociológicas;
2- O Processo de Socialização e as Instituições Sociais;
3- Cultura e Indústria Cultural ;
4- Trabalho, Produção e Classes Sociais;
5- Poder, Política e Ideologia;
6- Direito, Cidadania e Movimentos Sociais.
CONTEÚDOS BÁSICOS:
1.1- Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do
pensamento social;
1.2- Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Engels e Marx, Weber;
1.3- O desenvolvimento da Sociologia no Brasil.
2.1- Processo de Socialização;
2.2- Instituições sociais : Familiares; Escolares; Religiosas;
2.3- Instituições de Reinserção ( prisões, manicômios, educandários, asilos, etc).
3.1- Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na análise
das diferentes sociedades:
3.2- Diversidade cultural;
3.3- Identidade;
3.4- Indústria cultural;
3.5- Meios de comunicação de massa;
3.6- Sociedade de consumo;
3.7- Indústria cultural no Brasil;
3.8- Questões de Gênero;
3.9- Cultura afro-brasileira e africana;
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340
3.10 – Culturas indígenas.
4.1- O Conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;
4.2- Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais;
4.3- Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições;
4.4- Globalização e Neoliberalismo;
4.5- Relações de trabalho;
4.6- Trabalho no Brasil
5.1- Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;
5.2- Democracia, autoritarismo, totalitarismo;
5.3- Estado do Brasil;
5.4- Conceitos de Poder;
5.5- Conceitos de Ideologia;
5.6- Conceitos de dominação e legitimidade;
5.7- As expressões da violência nas sociedades contemporâneas.
6.1- Direitos: civis, políticos e sociais;
6.2- Direitos Humanos;
6.3- Conceito de Cidadania;
6.4- Movimentos Sociais;
6.5- Movimentos Sociais no Brasil;
6.6- A questão ambiental e os movimentos ambientalistas;
6.7- A questão das ONG'S.
A abordagem da temática História e Cultura Afro Brasileira e Africana – Lei
10639/03 e História e Cultura Afro Brasileira e Indígena – Lei 11645/08, será através dos
conteúdos específicos dos autores da Sociologia Brasileira, de forma contínua e ou
através de atividades propostas pela Equipe Multidisciplinar.
METODOLOGIA
Os conteúdos estruturantes e os conteúdos específicos estão articulados entre si e
não devem ser pensados ou trabalhados de maneira autônoma, como se bastassem por
si próprios, mas não exigem uma obediência sequencial, isto é, é possível a apreensão
de um conteúdo sem a necessidade de fundamentá-lo com os demais.
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341
Os instrumentos metodológicos para o ensino de Sociologia devem ser variados,
mas adequados aos objetivos que se pretende atingir, pois assim como os conteúdos
estruturantes e os específicos deles desdobrados, os encaminhamentos metodológicos e
o processo de avaliação ensino-aprendizagem devem estar relacionados á própria
construção histórica da Sociologia crítica, caracterizada por posturas teóricas e práticas
favorecedoras ao desenvolvimento de um pensamento criativo e instigante. Por isso as
diretrizes sugerem que o ensino da disciplina seja iniciado por um breve contextualização
da construção histórica da Sociologia.
Para contextualizar os conteúdos serão contempladas nesta disciplina
a
legislação:
–
Lei 10.639/03 ( trata da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana);
–
Lei 11.645/08 (referente a História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena);
–
Lei 13.381/01 ( História do Paraná);
–
Lei federal 11.769/08 ensino de música;
–
Lei federal 11.525/07 direito das crianças e adolescentes;
–
Decreto nº 11.43/99, portaria 413/02, educação tributária;
–
Lei federal 9.795/99, Educação Ambiental;
–
Lei 9.294/96, Prevenção ao uso indevido de drogas;
–
Lei 120/99, Sexualidade humana;
–
Lei 8.069/90, Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente;
–
Lei 18.118 de 24/06/2014 dispõe sobre a proibição do uso de
aparelhos/equipamentos eletrônicos em salas de aula para fins não pedagógico no
Estado do Paraná;
–
Lei 17.335/2012 - dispõe sobre a instituição da política de conscientização,
prevenção e combate ao bullying nas instituições da rede pública e privada;
–
Lei 10.741 de 03/10/2003 – Estatuto do Idoso – dispõe sobre os direitos do
–
Lei Federal 9.795/1999 e Lei Estadual 17.505/2013 e Resolução CNE/CP
idoso;
02/2012 – Educação Ambiental.
Sejam quais forem as práticas pedagógicas no ensino de Sociologia, se não forem
trabalhadas com método e rigor em nada contribuirão para a construção do pensamento
cientifico. Três encaminhamentos metodológicos são próprios do conhecimento
sociológico: a pesquisa de campo e o uso de recursos áudio-visuais, especialmente
vídeos e filmes e leitura e análise de textos sociais.
Pesquisa de campo:
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342
- discussão com o grupo para definição do tema e enfoque a ser privilegiado;
- elaboração de pré-projeto de pesquisa a partir de revisão bibliográfica;
- elaboração de roteiro de observação e/ou entrevistas;
- ida a campo para levantamento de dados;
- organização dos dados coletados;
- organização de tabelas ou gráficos;
- análise e articulação com a teoria.
Filme:
O filme deve ser entendido como “texto” e como tal, passível de “leitura” pelo
aluno; “leitura” esta reflexiva, inserida num contexto, afinal cinema e TV têm linguagens
próprias e compreendê-las não significa apenas apreciar imagens e sons:
- escolha do filme – que atenda aos interesses do conteúdo, faixa etária e
repertório cultural do aluno;
- discussão da ficha técnica do filme;
- elaboração de roteiro com aspectos fundamentais para o conteúdo em estudo;
- exibição do filme;
- discussão e articulação das temáticas contempladas com a teoria sociológica;
- sistematização através da produção de texto ou outra linguagem ( visual, musical,
literária ).
É importante ressaltar a importância do Livro Didático Público de Sociologia como
suporte teórico ás aulas, podendo este ser usado como ponto de partida para professores
e alunos, embora o ensino da disciplina não estará esgotado ou suprido com seu uso.
Leitura e análise de textos:

escolha dos textos referentes ao conteúdo trabalhado;

leitura, reflexão e socialização dos textos;

debate sobre o tema em questão;

fundamentação teórica e articulação com as teorias sociológicas;

referências.
A metodologia de ensino implica em termos de currículo, tempo de aprendizagem,
utilização das TIC, atendimento individualizado,avaliação, pedagogia e formas de
agrupamentos e formas de agrupamento dos alunos nas atividades de sala de aula.
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343
AVALIAÇÃO
Considerando as especificidades da Sociologia e os objetivos que se pretende
atingir, a avaliação nesta disciplina deve perpassar todas as atividades relacionadas a
ela, necessitando para isso de um trabalho metódico e sistemático.
Os critérios estabelecidos para a avaliação devem ser debatidos, criticados e
acompanhados por todos os envolvidos pela disciplina. São critérios passíveis de
observação no decorrer do curso:
- Apreensão de alguns conceitos básicos da ciência, articulados com a prática;
- A capacidade de argumentação fundamentada teoricamente;
- A clareza e coerência na exposição das idéias, seja no texto oral ou escrito.
As formas de avaliação em Sociologia devem acompanhar as próprias praticas de
ensino e de aprendizagem da disciplina, seja a reflexão crítica nos debates derivadas de
textos ou filmes; a participação nas pesquisas de campo quando estas forem possíveis; a
produção de textos que demonstrem capacidade de articulação entre teoria e prática,
tudo no sentido da apreensão/ compreensão/ reflexão dos conteúdos pelo aluno.
Observação: Haverá adaptações curriculares para atender os alunos com
necessidades educacionais especiais.
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344
REFERÊNCIA
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes
Curriculares Orientadoras da Educação Básica. - Sociologia- Curitiba: SEED-PR, 2008.
Resolução nº 1986/2011 – GS/SEED.
________, Secretaria de Estado de Educação. Superintendência da Educação.
Departamento da Diversidade. Coordenação de Desafios Contemporâneos. Educação
Ambiental. - Curitiba : SEED – PR., Curitiba. 2008. (Cadernos Temáticos da Diversidade,
1).
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. História e
cultura afro-brasileira e africana: educando para as relações étnico-raciais. - Curitiba:
SEED-PR, 2008.- (Cadernos Temáticos).
–
Lei 10.639/03 ( trata da História e Cultura Afro Brasileira e Africana);
–
Lei 11.645/08 (referente a História e Cultura Afro Brasileira e Indígena);
–
Lei 13.381/01 ( História do Paraná);
–
Lei federal 11.769/08 ensino de música;
–
Lei federal 11.525/07 direito das crianças e adolescentes;
–
Decreto nº 1.143/99, portaria 413/02, educação tributária;
–
Lei federal 9.795/99, Educação Ambiental;
–
Lei 9.294/96, Prevenção ao uso indevido de drogas;
–
Lei 120/99, Sexualidade humana;
–
Lei 8.069/90, Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente;
–
Lei 18.118 de 24/06/2014 dispõe sobre a proibição do uso de
aparelhos/equipamentos eletrônicos em salas de aula para fins não pedagógico no
Estado do Paraná;
–
Lei 17.335/2012 - dispõe sobre a instituição da política de conscientização,
prevenção e combate ao bullying nas instituições da rede pública e privada;
–
Lei 10.741 de 03/10/2003 – Estatuto do Idoso – dispõe sobre os direitos do
–
Lei Federal 9.795/1999 e Lei Estadual 17.505/2013 e Resolução CNE/CP
idoso;
02/2012 – Educação Ambiental.
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CELEM – CENTRO DE ESTUDOS DE LÍNGUA ESTRANGEIRA
MODERNA
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – ESPANHOL
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
O espanhol é de suma relevância para a comunidade mundial da atualidade, não
somente pelo fato de ser a língua mãe de mais de 332 milhões de pessoas, na sua
maioria concentradas em dois dos mais importantes continentes da nossa era ( Europa e
América), mas também por desempenhar um papel crucial em vários aspectos do
mercado mundial contemporâneo. Depois do inglês, o espanhol é a segunda língua mais
usada no comércio internacional, especialmente no eixo que liga a América do Norte,
Central e do Sul e verifica-se também várias razões para que os brasileiros dominem o
espanhol.
Entender a comunicação como uma ferramenta imprescindível no
mundo
moderno, com vista a formação profissional ou pessoal, deve ser a grande meta do
ensino de língua estrangeira moderna.
No âmbito
do processo de ensino e aprendizagem das Línguas Estrangeiras
Modernas (doravante LEM) às Diretrizes da Educação Básica (doravante DCE)
para
Língua Estrangeira Moderna, afirmam que “as propostas curriculares e os métodos de
ensino são instigados a atender às expectativas e demandas sociais e contemporâneas e
a propiciar a aprendizagem dos conhecimentos historicamente produzidos às novas
gerações” (DCE, 2008, p. 38).
Face a isto, observa-se que “na atualidade vem ocorrendo modificações
significativas no campo da ciência, principalmente no âmbito dos estudos linguísticos no
que diz respeito à aquisição de língua estrangeira (LE)” (WOGINSKI, 2005, S/P).
A Resolução nº 3904/2008 de 27 de agosto de 2008, reitera,
a importância que a aprendizagem de Línguas estrangeiras
Modernas (LEM) tem no desenvolvimento do ser humano quanto a
compreensão de valores sociais e a aquisição de conhecimento
sobre outras culturas (SUED/SEED, 2008).
O ensino de LEM, se justifica com prioridade, pelo objetivo de desenvolver a
competência comunicativa (linguística, textual, discursiva e sociocultural) ou seja, este
desenvolvimento deve ser entendido como a progressiva capacidade de realizar a
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346
adequação do ato verbal às situações de comunicação.
Se a comunicação sempre ocorre por meio de textos, pode-se dizer que o objetivo
do ensino de LEM corresponde ao desenvolvimento da capacidade
de produzir e
compreender textos nas mais diversas situações de comunicação. Contudo,
um dos objetivos da disciplina de Língua Estrangeira Moderna é que
os envolvidos no processo pedagógico façam o uso da língua que
estão aprendendo em situações significativas relevantes, isto é, que
não se limitem ao exercício de uma mera prática de formas
linguísticas descontextualizadas. Trata-se da inclusão social do
aluno numa sociedade reconhecidamente diversa e complexa
através do comprometimento mutuo (DCE, 2008, p. 57)
Atualmente, a grande maioria das escolas baseia as aulas de línguas estrangeiras
no domínio do sistema formal da língua objeto, isto é, pretende-se levar o aluno a
entender, falar, ler e escrever, acreditando que a partir daí, ele será capaz de usar o
idioma em situações reais de comunicação.
Espera - se que o aluno use a língua em situações de comunicação oral e escrita e
compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto,
passíveis de transformação na prática social e que o professor seja capaz de :
* Oportunizar aos alunos a acesso aos diversos discursos que circulam globalmente a
fim que percebam que há várias formas de produção e circulação de textos em nossa
cultura e em outras e sejam capazes de lhes conferir sentidos.
* Possibilitar aos alunos o uso da língua estrangeira em situações de comunicação oral
e escrita;
* Compreender que os significados são sociais e historicamente
construídos e,
portanto passiveis de transformação na prática social;
* Reconhecer a importância das línguas na sociedade e seus
benefícios para o
desenvolvimento cultural do país;
De acordo com as Diretrizes (2008), o que se pretende com o ensino da Língua
Estrangeira na Educação Básica é a compreensão de que ensinar e aprender língua é
ensinar e aprender percepções de mundo e maneiras de atribuir sentido, é formar
subjetividades, é permitir que se reconheça no uso da língua os diferentes propósitos
comunicativos, independentemente do grau de proficiência atingido. Ao possibilitar o
trabalho com gêneros, aos quais os alunos dificilmente teriam
acesso em outro
ambiente, a escola estará promovendo um trabalho inclusivo.
Observando as especificidades do estabelecimento de ensino e dos alunos
atendidos no CELEM o Colégio Estadual Edith proporcionará aos alunos aprendizes
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347
uma real aproximação com a Língua Espanhola, visto que aprender este idioma é de
fundamental importância,
já que estamos rodeados de países hispanofalantes, e
estimular e despertar o discente para o aprendizado e importância de uma segunda
língua. Outro ponto alvo
é resgatar a autoestima dos discentes buscando o
desenvolvimento e inclusão social através do ensino/aprendizagem de Língua Espanhola
de forma prazerosa e lúdica. Conhecer e saber se expressar nessa língua significa
participar ativamente da vida social, econômica e cultural no mundo de hoje.
Desta forma o estudo da disciplina será realizado através de atividades lúdicas as
quais contribuem para melhor conhecimento interno do grupo, além de desenvolver
cooperação, interação, desinibição e socialização.
Para
alcançar
os
objetivos
propostos
este
estabelecimento
de
ensino
proporcionará aos alunos matriculados no CELEM situações reais de comunicação em
que o mesmo possa fazer uso do que aprende, ter contatos com publicações, filmes,
músicas, trocar correspondências, analisar textos, dramatizar, enfim, garantir o máximo
de interação com as mais variadas expressões linguísticas.
O estudo da disciplina será realizado através da construção de conceitos e no
desenvolvimento de procedimentos para que o aluno possa ter condições de escolher o
vocabulário que melhor reflita a ideia que se pretende transmitir, por meio de recursos
audiovisuais que simulem a comunicação de forma que o
aluno seja capaz de
compreender como determinada maneira de expressão pode ser
literalmente
interpretada em razão de aspectos sociais ou culturais. A música será um recurso
importante para uma associação da teoria e da prática da língua espanhola falada no
cotidiano da cultura espanhola. Além desses recursos serão utilizados livros, textos,
dicionários, vídeos, anúncios, propagandas, painéis expositivos, dramatizações de
diálogos, jogos, etc. Visando enaltecer o contexto em que o aluno está inserido,
ressaltando o seu conhecimento, traçando o caminho em que o educando sinta-se livre
para criar significados, posto que estes não venham prontos na linguagem.
A proposta adotada nestas Diretrizes se baseia na corrente sociológica e nas
teorias do Círculo de Bakhtin, tendo como conteúdo estruturante o Discurso como prática
social e caracteriza os gêneros (textuais e discursivos) como conteúdos básicos
abordados dentro das práticas discursivas.
Portanto, pode-se afirmar que a implantação da lei nº 11161/05 vem auxiliar os
educandos a possuir conhecimentos referentes à Língua Espanhola.
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348
CONTEÚDOS
Para o ensino e aprendizagem de Língua Estrangeira Moderna, as discussões
pertinentes aos conteúdos encontram-se imbricadas em seu conteúdo estruturante, bem
como nos conteúdos básicos , propostos pelas Diretrizes Curriculares da Educação
Básica para LEM.
A disciplina de LEM concebe como conteúdo estruturante o Discurso como prática
social e ao mesmo tempo caracteriza os gêneros (textuais, do texto, discursivos, do
discurso) como conteúdos básicos abordados dentro das práticas discursivas.
“Os gêneros do discurso segundo Bakhtin (1952, p. 279), são definidos como
“tipos relativamente estáveis e heterogêneos de enunciados dentro de uma esfera de
utilização da língua” e ainda caracterizados por três elementos: o conteúdo temático, o
estilo e a construção composicional.
Para Marcuschi (2006, p. 35), os gêneros textuais “são um tipo de gramática social
[grifo do autor] isto é, uma gramática da enunciação” Sendo assim,
são definidos como textos orais ou escritos materializados em
situações comunicativas recorrentes [portanto]
nossa fala e escrita assim como a gramática
organizam
organiza as
formas linguísticas (MARCUSCHI, 2006,p.35)
Não cabe mais a escola apenas ensinar o aluno a ler e escrever em e/ou na LEM é
preciso instruí-lo a relacionar a língua às suas práticas sociais
Reitera-se a necessidade de explorar as práticas da oralidade, leitura e escrita a
partir da seleção dos gêneros textuais. Conforme Bakhtin (1952), o indivíduo primeiro
define o seu propósito, para então decidir o gênero textual que utilizará.
Com relação as práticas da oralidade, percebe-se a necessidade de trabalhar a
língua falada oportunizando o aluno a perceber sua função social na qual o próprio aluno
utilizará os diferentes gêneros de acordo com seus próprios interesses.
Diante disto, Marcushi (2001) argumenta que,
o trabalho com a oralidade pode, ainda ressaltar a contribuição
da fala na formação cultural e na preservação de tradições não
escritas que persistem mesmo em culturas em que a escrita já
entrou de forma decisiva (…) Dedicar-se ao estudo da fala é
também uma oportunidade singular para esclarecer aspectos
relativos ao preconceito e à discriminação linguística, bem como
suas formas de disseminação (MARCUSCHI, 2001, P. 83)
O trabalho com a oralidade nas aulas de LEM, “têm como objetivo expor os
alunos a textos orais pertencentes aos diferentes discursos (…) é aprender a expressar
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349
ideais em Língua estrangeira mesmo que com limitações (…) também é importante que o
aluno se familiarize com os sons específicos da língua que está aprendendo” (DCE,
2008, p. 66)
Pretende-se valorizar a importância que a oralidade tem na sala de aula de LEM,
bem como explorar aqueles gêneros textuais próprios da oralidade como a publicidade da
televisão e da rádio, por exemplo.
No que diz respeito à prática da leitura, observa-se que o papel primordial da
utilização dos gêneros textuais na aprendizagem de LEM, torna a aquisição do
conhecimento mais significativa e mais próxima das práticas sociais das quais o aluno
interage.
De acordo com as DCE (2008), a respeito da leitura discursiva,
na medida em que os alunos reconheçam que os textos são
representações da realidade, são construções sociais eles terão
uma posição mais crítica em relação a tais textos. Poderão rejeitálos ou reconstruí-los a partir de seu universo de sentido, o qual lhes
atribui coerência pela construção de significados (DCE, 2008, p. 65)
Koch e Elias (20077, p. 37), apontam para o ato de leitura ser “uma atividade de
construção de sentido que pressupõe a interação autor texto leitor, é preciso considerar
que, nessa atividade, além das pistas e sinalizações que o texto oferece, entram em jogo
os conhecimentos do leitor”.
Ainda, o processo de leitura a partir dos gêneros textuais considerando que estes
são constituídos de um determinado modo e com uma certa função dentro de um domínio
discursivo, requer a construção de sentidos dos textos considerando que,
a escrita/fala baseiam-se em formas padrão e relativamente estáveis de estruturação e é
por essa razão que, cotidianamente, em nossas atividades comunicativas, são
incontáveis as vezes em que não somente lemos textos diversos, como também
produzimos ou ouvimos enunciados (KOCH, ELIAS, 2007, p. 101)
Para Foucambert (2008, p. 25), “não se pode mais esquecer que ao aprender o
mecanismo da leitura conquista-se também um instrumento de comunicação”
No que tange as práticas da escrita, “não pode pode esquecer que ela deve ser
vista como uma atividade sociointeracional, ou seja, significativa” (DCE, 2008, p. 66)
As condições dessa produção escrita e o uso de variados gêneros textuais
desenvolverão no aluno,
a possibilidade ou necessidade de usar a língua escrita como forma
de comunicação de interlocução em situações na qual a expressão
escrita se apresente como uma resposta a um desejo ou uma
necessidade de comunicação, de interação, e que o aluno tenha,
pois, objetivos para escrever e destinatários (leitores) para quem
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350
escrever (SOARES, 1999 APUD WOGINSKI, 2008, p. 63)
No ensino de LEM, salienta-se a importância de desvincular-se (pelo menos
parcialmente) das questões de adequação formal no processo da escrita para focar-se
também à adequação comunicativo- discursiva do texto.
Conforme Koch e Elias
(2009), a produção
escrita recorre a conhecimentos
armazenados na memória. Esses conhecimentos resultam das inúmeras atividades em
que o produtor se envolveu ao longo da vida, bem como são concebidos pela ativação de
modelos cognitivos sobre as práticas interacionais , histórica
e culturalmente
constituídas, portanto,
para a atividade de escrita, o produtor precisa ativar”modelos” que
possui sobre práticas comunicativas configuradas em textos,
levando em conta elementos que entram em sua composição (modo
de organização), além de aspectos do conteúdo, estilo, função e
suporte de veiculação (KOCH, ELIAS, 2009, P. 43)
A elaboração de atividades que envolvam a diversidade dos gêneros textuais,
como a (re) produção de uma carta (formal ou informal) ou um bilhete certamente
atenderão a demanda das práticas linguísticas da escrita, bem como oportunizarão a
reflexão sobre os mecanismos linguísticos que envolvem o processo da escrita.
Portanto, é necessário considerar “ o que os alunos precisam aprender sobre a
ação da linguagem configurada no gênero?” (WOGINSKI, 2008, P. 65)
De acordo com as DCE o Ensino de Língua estrangeira Moderna, deve contemplar
vários gêneros textuais.
Sendo assim serão abordados no 1º ano (P1) do CELEM, os seguintes gêneros:
Da esfera cotidiana de circulação são os seguintes: bilhete, carta pessoal, cartão
felicitações, cartão postal, convite, letra de música e receita culinária;
Da esfera publicitária de circulação: anúncio, comercial para rádio, folder, paródia, placa,
publicidade comercial e slogan:
Da esfera produção de circulação: bula, embalagem, placa, regra de jogo, rótulo:
Da esfera jornalística de circulação: anúncio classificados, cartum, charge, entrevista,
horóscopo, reportagem, sinopse de filme;
Da esfera artística de circulação: autobiografia, biografia:
Da esfera escolar de circulação: cartaz, diálogo, exposição oral, mapa, resumo;
Da esfera literária de circulação: conto, crônica, fábula, história em quadrinhos e poema:
Da esfera midiática de circulação: correio eletrônico (e-mail), mensagem de texto (SMS),
telejornal, telenovela, videoclipe.
No 2º ano (P2) serão trabalhados os seguintes gêneros:
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Da esfera cotidiana de circulação são os seguintes: comunicado, curriculum vitae,
exposição oral, ficha de inscrição, lista de compras, piada, telefonema;
Da esfera publicitária de circulação: anúncio, comercial para televisão, folder, inscrições
em muro, propaganda, publicidade institucional e slogan;
Da esfera produção de circulação: artigo de opinião, boletim do tempo, carta do leitor,
entrevista, notícia, obituário e reportagem;
Esfera jornalística de circulação: artigo de opinião, boletim do tempo, carta do leitor,
entrevista, notícia, obituário, reportagem;
Da esfera jurídica de circulação: boletim de ocorrência, contrato, lei, ofício, procuração e
requerimento;
Da esfera escolar de circulação: aula de vídeo, ata de reunião, exposição oral, palestra,
resenha e texto de opinião;
Da esfera literária de circulação: contação de história, conto, peça de teatro, romance e
sarau de poema;
•
Da esfera midiática de circulação: aula virtual, conversação, chat, correio eletrônico
(e-mail), mensagem de texto (SMS) e videoclipe.
Esses gêneros textuais ora mencionados serão desenvolvidos através de uma
metodologia que leve em consideração as características dos alunos, as especificidades
de cada turma, os objetivos do plano de trabalho docente do professor(a) e o PPP do
estabelecimento. Também serão utilizados as práticas discursivas da leitura, oralidade e
da escrita de modo que os textos se tornem mais significativos e que o aluno possa
interagir com os mesmos, posicionando-se de forma crítica e reflexiva perante a eles.
1º Ano (P1)
PRÁTICA DISCURSIVA: Oralidade
Fatores de textualidade centrados no leitor
VII-
Tema do texto;
VIII-
Aceitabilidade do texto;
IX-
Finalidade de texto;
X-
Informatividade de texto;
XI-
Intencionalidade de texto;
XII-
Situacionalidade do texto;
XIII-
Papel do locutor e interlocutor:
XIV-
Conhecimento de mundo;
XV-
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas e gestos;
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XVI-
352
Adequação do discurso ao gênero;
XVII- Turnos de fala;
XVIII- Variações linguísticas.
Fatores de textualidade centradas no texto
III-
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos;
•
Adequação na fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como
conectivos, gírias repetições);
•
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.
PRÁTICA DISCURSIVA: Leitura
Fatores de textualidade centrados no leitor
•
Tema do texto;
•
Conteúdo temático do gênero;
•
Elementos composicionais do gênero;
•
Propriedades estilísticas do gênero;
•
Aceitabilidade do texto;
•
Finalidade do texto;
•
Informatividade do texto;
•
Intencionalidade do texto;
•
Situacionalidade do texto;
•
Papel do locutor e interlocutor;
•
Conhecimento de mundo;
•
Temporalidade;
•
Referência textual.
Fatores de textualidade centradas no texto
•
Intertextualidade;
•
Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia;
•
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito);
•
Partículas conectivas básicas do texto.
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353
PRÁTICA DISCURSIVA: Escrita
Fatores de textualidade centradas no leitor
I-
Tema do texto;
II-
Conteúdo temático do texto;
III-
Elementos composicionais do gênero;
IV-
Propriedades estilísticas do gênero;
V-
Aceitabilidade do texto;
VI-
Finalidade do texto;
VII-
Informatividade do texto;
VIII-
Intencionalidade do texto;
IX-
Situacionalidade do texto;
X-
Papel do locutor e interlocutor;
XI-
Conhecimento de mundo;
XII-
Temporalidade;
XIII-
Referência textual.
Fatores de textualidade centradas no texto
•
Intertextualidade;
•
Partículas conectivas básicas do texto;
•
Vozes do discurso: direto e indireto;
•
Léxico: emprego de repetições,
conotação, denotação, polissemia, formação de
palavras, figuras de linguagem;
•
Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explícitas;
•
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas,travessão, negrito);
•
Acentuação gráfica;
•
Ortografia;
•
Concordância verbal e nominal.
2º Ano (P2)
PRÁTICA DISCURSIVA: Oralidade
Fatores de textualidade centradas no leitor
•
Tema do texto;
•
Aceitabilidade do texto;
•
Finalidade de texto;
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•
Informatividade do texto;
•
Intencionalidade do texto;
•
Situacionalidade do texto;
•
Papel do locutor e interlocutor;
•
Conhecimento de mundo;
•
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;
•
Adequação do discurso ao gênero;
•
Turnos de fala;
•
Variações linguísticas.
354
Fatores de textualidade centradas no texto
•
Marcas linguísticas: coerência, gírias, repetição, recursos semânticos;
•
Adequação na fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como
conectivos, gírias repetições);
•
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.
PRÁTICA DISCURSIVA: Leitura
Fatores de textualidade centradas no leitor
•
Tema do texto;
•
Conteúdo temático do gênero;
•
Elementos composicionais do gênero;
•
Propriedades estilísticas do gênero;
•
Aceitabilidade do texto;
•
Finalidade do texto;
•
Informatividade do texto;
•
Intencionalidade do texto;
•
Situacionalidade do texto;
•
Papel do locutor e interlocutor;
•
Conhecimento de mundo;
•
Temporalidade;
•
Referência textual.
Fatores de textualidade centradas no texto
•Intertextualidade;
•Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia;
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355
•Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, figuras de linguagem, recursos gráfico (aspas, travessão, negrito);
•Partículas conectivas básicas do texto;
•Elementos textuais: levantamento lexical de palavras italicizadas, negritadas,
sublinhadas, números, substantivos próprios;
•Interpretação da rede de relações semânticas existentes entre itens léxicas
recorrentes no título, subtítulo, legendas e textos.
PRÁTICA DISCURSIVA: Escrita
Fatores de textualidade centradas no leitor
•Tema do texto;
•Conteúdo temático do texto;
•Elementos composicionais do gênero;
•Propriedades estilísticas do gênero;
•Aceitabilidade do texto;
•Finalidade do texto;
•Informatividade do texto;
•Intencionalidade do texto;
•Situacionalidade do texto;
•Papel do locutor e interlocutor;
•Conhecimento de mundo;
•Temporalidade;
•Referência textual.
Fatores de textualidade centradas no texto
•Intertextualidade;
•Partículas conectivas básicas do texto;
•Vozes do discurso: direto e indireto;
•Léxico: emprego de repetição, conotação, denotação, polissemia, formação das
palavras, figuras de linguagem;
•Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explícitas;
•Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas,travessão, negrito);
•Acentuação gráfica;
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•Ortografia;
•Concordância verbal e nominal.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
A metodologia referente à disciplina de Língua Estrangeira Moderna, está pautada
na seguinte afirmação de que, o trabalho com a Língua Estrangeira em sala de aula parte
do entendimento do papel das línguas nas sociedades como mais do que meros
instrumentos de acesso à informação: as línguas estrangeiras são possibilidades de
conhecer, expressar e transformar modos de entender o mundo e de construir
significados (DCE, 2008, p. 63).
Dessa forma, os procedimentos teórico- metodológicos possibilitarão atender as
necessidades do aluno enfatizando em demasia os aspectos e as experiências
cotidianas.
Logo, “o ponto de partida da aula de Língua Estrangeira Moderna será o texto,
verbal e não verbal, como unidade de linguagem em uso” (DCE, 2008, p. 63), bem como
afirma Marcuschi (2003, p. 22), de que “ é impossível se comunicar verbalmente a não
ser por algum gênero, assim como é impossível se comunicar verbalmente a não ser por
algum texto”. Portanto, a principal ferramenta de ensino é justamente a funcionalidade da
língua de estudo na qual o aluno é conduzido a vivenciar situações concretas (reais) de
fala e escrita e a desempenhar funções linguísticas a partir do uso de textos.
Assim, as práticas do ensino de LEM estarão subsidiadas pela apropriação pela
apropriação dos,
vários gêneros textuais, em atividades diversificadas, analisando a
função de gênero estudado, sua composição, a distribuição de
informações, o grau de informação presente ali, a intertextualidade,
os recursos coesivos, a coerência e, somente depois de tudo isso, a
gramática em si. (DCE, 2008, p. 61).
Observa-se que os estabelecimentos de ensino sempre utilizaram textos para o
desenvolvimento de atividades de compreensão leitora e produção escrita. No entanto, o
que se abordava a partir do uso desses textos eram os aspectos gramaticais visando os
elementos puramente estruturais da língua, isto é, concebendo-se como código e
desconsiderando-a enquanto discurso.
Ao utilizar-se dos diferentes gêneros textuais com fins educacionais, obtem-se
textos didatizados, ou seja, textos muitas vezes elaborados para atender determinadas
necessidades da sala de aula como a exploração de algum aspecto gramatical.
No que se refere à didatização de gêneros textuais, Woginski (2008, p. 63), reitera
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357
que,devemos lembrar, de que o uso e o manejo de um gênero textual, qualquer que seja ele,
deve provocar no aluno a curiosidade e a busca pela pela expressão, atribuição e (re) construção
de sentidos com os textos. [grifo do autor]
O ensino de LEM deverá abordar também as questões relacionadas às Literaturas
de Línguas Estrangeiras, pois os textos literários são materiais muito ricos não se
limitando a aspectos estruturais da língua, bem como estes textos literários divulgam,
aproximam e valorizam a cultura de um povo.
Sobre a questão do potencial didático dos gêneros textuais do domínio literário,
observa-se que
a literatura é um meio ideal para desenvolver a consciência e a
apreciação do uso da linguagem em suas diferentes manifestações,
já que aquela apresenta a linguagem em um contexto autêntico, em
registros e dialetos variados, dentro de um marco social(MCKAY,
1982 apud WOGINSKI, 2004, s/p).
As DCEs (2008, p. 67) demonstram que “ao apresentar textos literários aos alunos,
devem-se propor atividades que colaborem para que ele analise os textos e os perceba
como prática social de uma sociedade em um determinado contexto sociocultural”.
De acordo com Woginski (2008, p. 64), fundamentado nos estudos de Lopes-Rossi
(2006), “o trabalho com os gêneros desenvolvidos através de projetos pedagógicos é
ideal para melhorar a apropriação das características típicas dos gêneros”.
Assim sendo, é necessário que estes projetos pedagógicos sejam organizados em
“módulos didáticos”, objetivando a aquisição da língua-alvo partindo do gênero textual
como conteúdo básico da disciplina de LEM, conforme abaixo:
a) módulo didático de leitura, no qual o aluno será levado a caracterizar o
gênero de estudo e a reconhecê-lo na sociedade tendo como base uma
necessidade (ou motivo) de produção (de interação) escrita ou oral, bem como
discutir e conhecer as propriedades discursivas, temáticas, (o que geralmente é
dito nesses mesmos gêneros), estilísticas (o que geralmente é registrado como
marca enunciativa do produtor desses gêneros, o que é utilizado como recurso
linguístico e a análise linguística: recursos gramaticais, lexicais e recursos não
verbais) e composicionais ( como geralmente é organizado esse gênero, qual é a
sua característica e a sua sequência tipológica) do gênero selecionado.
b) módulo didático de produção escrita, no qual o aluno e professor poderão
planejar a produção e coletar informações para a primeira versão escrita do texto.
Na sequência revisar e reescrever o texto, produzido em colaboração (aluno e
professor), e por fim a produção final procurando aproximá-lo daqueles gêneros
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que circulam na sociedade.
módulo didático de divulgação ao público, no qual aluno e professor poderão
indicar o suporte (meio) para a circulação do gênero produzido, bem como realizar
ações para efetivar esta circulação fora da sala de aula e se possível da escola.
As atividades desenvolvidas através de “módulos didáticos” deverão se
caracterizar como uma sequência didática, a qual é definida como”um conjunto de
atividades escolares organizadas, de maneira sistemática, em torno de um gênero textual
oral ou escrito” (DOLZ; NOVERRAZ; SCHNEUWLY, 2004, P.97).
Salienta-se que as atividade elaboradas para o ensino de LEM, deverão ser
desenvolvidas em três etapas:
a) etapa de pré – leitura, na qual pretende-se ativar os conhecimentos prévios do
aluno, bem como discutir questões referentes à temática, construir hipóteses e
antecipar elementos do texto que poderão ser tratados a partir do texto, antes
mesmo da leitura;
b) etapa da leitura, na qual pretende-se comprovar ou desconsiderar as hipóteses
anteriormente apresentadas;
c) etapa pós – leitura, na qual pretende-se explorar a compreensão de leitura e
expressão escrita, bem como atividades que explorem a compreensão e
expressão oral e a elaboração de atividades variadas, não necessariamente
ligadas aos elementos gramaticais.
Por último, salienta-se que na sala de aula de Língua Estrangeira Moderna, o
aspecto cultural deverá caracterizar-se como prática e hábito no processo de aquisição
de uma LEM, pois segundo Giovannini (1996) citado por Woginski (2001, s/p), “uma língua
desvinculada de sua cultura converte-se em um instrumento estéril e carente de significados” .
Portanto,
ensinar os elementos linguísticos dessa língua favorecem além da aquisição da língua,
também a aquisição do modo de viver daqueles que a falam.
É necessário esclarecer que o ensino da língua espanhola não atenderá a
profissionalização na área, mas sim um contato maior e incentivo para despertar a
aquisição de um idioma global.
ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
P1 - Oralidade
- Organizar apresentações de textos produzidos pelos alunos;
- Orientar sobre o contexto social de uso do gênero oral trabalhado;
- Propor reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos;
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- Preparar apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em
seu uso formal e informal;
-
Estimular a expressão oral (contação histórias), comentários, opiniões sobre os
diferentes gêneros trabalhados, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como:
entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros;
- Selecionar os discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como: cenas
de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevista, reportagem entre outros.
ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
P1 - Leitura
-
Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros atrelados à esfera social de
circulação;
- Considerar os conhecimentos prévios dos alunos;
- Desenvolver atividades de leitura em três etapas: pré-leitura (ativar conhecimentos
prévios, discutir questões referentes a temática, construir hipóteses e antecipar
elementos do texto, antes mesmo da leitura), leitura (comprovar ou desconsiderar as
hipóteses anteriormente construídas),
pós- leitura (explorar as habilidades de
compreensão e expressão oral e escrita objetivando a atribuição e construção de
sentidos com o texto).
- Formular questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;
- Encaminhar as discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade;
- Contextualizar a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;
-
Utilizar de textos verbais diversos que dialoguem com textos não verbais,
como:gráficos, fotos, imagens e mapas;
- Socializar as ideias dos alunos sobre o texto;
-
Estimular leituras que suscitem no reconhecimento das propriedades próprias de
diferentes gêneros: temáticas (o que é dito nesses gêneros), estilísticas (o registro das
marcas enunciativas do produtor e os recursos linguísticos) e composicionais (a
organização, as características e a sequência tipológica).
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360
ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
P1 - Escrita
i)Planejar a produção textual a partir da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero,
da finalidade;
ii)Estimular a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;
iii)Acompanhar a produção de texto;
iv)Encaminhar e acompanhar a re-escrita textual: revisão dos argumentos (ideais), dos
elementos que compõem o gênero;
v)Analisar a produção textual quanto à coerência e coesão, continuidade temática, à
finalidade, adequação da linguagem ao contexto;
vi)Conduzir à reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.
vii)Oportunizar o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a referência
textual;
viii)Conduzir a utilização adequada das partículas conectivas básicas;
ix)Estimular as produções nos diferentes gêneros trabalhados.
x)Encaminhar as discussões sobre: tema, intenções, finalidade, intertextualidade;
ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
P2 - Oralidade
- Organizar apresentações de textos produzidos pelos alunos;
- Orientar sobre o contexto social de uso do gênero oral trabalhado;
- Propor reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos;
- Preparar apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em
seu uso formal e informal;
-
Estimular a expressão oral (contação histórias), comentários, opiniões sobre os
diferentes gêneros trabalhados, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como:
entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros;
- Selecionar os discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como: cenas
de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevista, reportagem entre outros.
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361
ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
P2 - Leitura
-
Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros atrelados à esfera social de
circulação;
- Utilizar estratégias de leitura que possibilite a compreensão textual significativa de
acordo com o objetivo proposto no trabalho com o gênero textual selecionado;
- Desenvolver atividades de leitura em três etapas: pré-leitura (ativar conhecimentos
prévios, discutir questões referentes a temática, construir hipóteses e antecipar
elementos do texto, antes mesmo da leitura), leitura (comprovar ou desconsiderar as
hipóteses anteriormente construídas),
pós- leitura (explorar as habilidades de
compreensão e expressão oral e escrita objetivando a atribuição e construção de
sentidos com o texto).
- Formular questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;
- Encaminhar as discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade;
- Contextualizar a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;
- Utilizar de textos verbais diversos que dialoguem com textos não verbais,
como:gráficos, fotos, imagens e mapas;
- Relacionar o tema com o contexto cultural do aluno e o contexto atual;
-
Demonstrar o aparecimento dos modos e tempos verbais mais comuns em
determinados gêneros textuais;
–
Estimular leituras que suscitem no reconhecimento das propriedades próprias de
diferentes gêneros: temáticas (o que é dito nesses gêneros), estilísticas (o registro das
marcas enunciativas do produtor e os recursos linguísticos) e composicionais (a
organização, as características e a sequência tipológica).
ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
P2- Escrita
xi)Planejar a produção textual a partir da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero,
da finalidade;
xii)Estimular a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;
xiii)Acompanhar a produção de texto;
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362
xiv)Encaminhar e acompanhar a reescrita textual: revisão dos argumentos (ideais), dos
elementos que compõem o gênero;
xv)Analisar a produção textual quanto à coerência e coesão, continuidade temática, à
finalidade, adequação da linguagem ao contexto;
xvi)Conduzir à reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.
xvii)Oportunizar o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a referência
textual;
xviii)Conduzir a utilização adequada das partículas conectivas básicas;
xix)Estimular as produções nos diferentes gêneros trabalhados.
Para contextualizar os conteúdos serão contempladas nesta disciplina
a
legislação:
–
Lei 10.639/03 ( trata da História e Cultura Afro Brasileira e Africana);
–
Lei 11.645/08 (referente a História e Cultura Afro Brasileira e Indígena);
–
Lei 13.381/01 ( História do Paraná);
–
Lei federal 11.769/08 ensino de música;
–
Lei federal 11.525/07 direito das crianças e adolescentes;
–
Decreto nº 11.43/99, portaria 413/02, educação tributária;
–
Lei federal 9.795/99, Educação Ambiental;
–
Lei 9.294/96, Prevenção ao uso indevido de drogas;
–
Lei 120/99, Sexualidade humana;
–
Lei 8.069/90, Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente;
–
Lei 18.118 de 24/06/2014 dispõe sobre a proibição do uso de
aparelhos/equipamentos eletrônicos em salas de aula para fins não pedagógico no
Estado do Paraná;
–
Lei 17.335/2012 - dispõe sobre a instituição da política de conscientização,
prevenção e combate ao bullying nas instituições da rede pública e privada;
–
Lei 10.741 de 03/10/2003 – Estatuto do Idoso – dispõe sobre os direitos do
–
Lei Federal 9.795/1999 e Lei Estadual 17.505/2013 e Resolução CNE/CP
idoso;
02/2012 – Educação Ambiental.
A metodologia de ensino implica em termos de currículo, tempo de aprendizagem,
utilização das TIC, atendimento individualizado,avaliação, pedagogia e formas de
agrupamentos e formas de agrupamento dos alunos nas atividades de sala de aula.
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AVALIAÇÃO
A avaliação do rendimento escolar será ampla e continua no sentido de revelar o
aproveitamento e o grau de desenvolvimento atingido pelo aluno, bem como, de proceder
à apuração para fins de aprovação:
a) proporcionar ao aluno a possibilidade de fazer uma síntese das experiências
educacionais vivenciadas;
b) possibilitar através de registro de dados, controle e a identificação das dificuldades e
deficiências do aluno no processo de aprendizagem.
Na apuração do rendimento escolar levar-se-á em conta as diversas formas de
avaliação. A avaliação será constante, tendo um caráter de diagnóstico das dificuldades e
de assessoramento na superação das mesmas e deverá abranger:
a) Avaliação de Aprendizagem Escrita – com referência aos
conteúdos básicos da
disciplina de LEM;
b) Avaliação da Aprendizagem Oral – conhecimento da forma estandard da língua de
estudo, bem como o conhecimento e a valorização das variantes linguísticas (escolhas,
estilos, criatividade e variação da língua) a partir dos conteúdos básicos da disciplina de
LEM;
c)Atividades Avaliativas – trabalhos escritos e/ou orais desenvolvidos individualmente
e/ou em grupos como recurso para a fixação dos conteúdos básicos da disciplina de
LEM;
d)
Atividades Extraclasse
- trabalhos de pesquisa, exercícios de caráter prático,
materiais de apoio e projetos interculturais resultantes dos conteúdos básicos da
disciplina de LEM, objetivando a complementação dos estudos da língua -alvo e de
acordo com o Plano de Trabalho Docente.
Ao final das avaliações de aprendizagem (escrita e oral), bem como das atividades
avaliativas e das atividades extraclasse de cada bimestre de acordo com Projeto Político
Pedagógico, será atribuída uma média bimestral, e posteriormente, uma média anual a
cada aluno.
Conforme
a Instrução Normativa nº 019/2008 de 31 de outubro de 2008, 6.11 A
avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma escala de 0,0 (zero vírgula zero) a
10,0 (dez vírgula zero). (…) 6.16 Os alunos do CELEM que apresentarem frequência mínima de 75% do
total de horas letivas e a média igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) serão considerados aprovados ao
final do ano letivo (SUED/SEED, 2008, p. 5)
A avaliação do rendimento escolar deverá ser ampla e contínua, no sentido de
promover o aproveitamento e o desenvolvimento atingido pelo aluno, assim como
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364
proceder à apuração para fins de aprovação.
O sistema de avaliação deste estabelecimento é composto pela somatória da nota
4,0 (quatro) referente às atividades diversificadas, adicionada à nota 6,0 (seis) resultante
de no mínimo 2 (duas) avaliações (instrumentos diversificados) totalizando nota final 10,0
(dez vírgula zero).
Salienta-se que ao estabelecer critérios para a avaliação,
a seleção de conteúdos, os encaminhamentos metodológicos e a clareza dos
critérios
de avaliação elucidam a intencionalidade
do ensino, enquanto
a
diversidade de instrumentos e técnicas de avaliação possibilita aos estudantes
variadas oportunidades e maneiras de expressar seu conhecimento (DCE, 2008,
p.33).
Por fim, de : com as DCE(2008, p. 32), “os instrumentos de avaliação devem ser pensados
e definidos de acordo com as possibilidades teórico-metodológicas que oferecem para avaliar os critérios
estabelecidos”.
Critérios de Avaliação – P1
Prática discursiva: Oralidade
Espera-se que o aluno:
•Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal e/ou informal);
•Apresente suas ideias com clareza, coerência;
•Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos;
•Organize a sequência de sua fala;
•Respeite turnos de fala;
•Explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto;
•Exponha seus argumentos;
•Compreenda os argumentos no discurso do outro;
•Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões (quando necessário em língua
materna);
•Utilize expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições
orais, entre outros elementos extralinguísticos que julgar necessário.
Critérios de Avaliação
Prática discursiva: Leitura
Espera-se que o aluno:
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•Realize leitura compreensiva do texto;
•Identifique o conteúdo temático;
•Identifique a ideia principal do texto;
•Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto;
•Perceba o ambiente (suporte) no qual circula o gênero textual;
•Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido
conotativo e denotativo.
•Analise as intenções do autor;
•Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto;
•Faça o reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência
textual;
•Amplie seu léxico, bem como as estruturas da língua (aspectos gramaticais) e
elementos culturais.
Critérios de Avaliação
Prática discursiva: Escrita
Espera-se que o aluno:
•Expresse as ideias com clareza;
•Elabore e reelabore textos de acordo com o encaminhamento do professor, atendendo:
as situações de produções propostas (gênero, interlocutor, finalidade e a continuidade
temática);
•Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;
•Use recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, etc
•Utilize adequadamente recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do artigo,
pronome, numeral, substantivo, adjetivo, adverbio, etc;
•Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, em
conformidade com o gênero proposto;
•Use apropriadamente elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos atrelados
aos gêneros trabalhados;
•Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual;
Critérios de Avaliação – P2
Prática discursiva: Oralidade
Espera-se que o aluno:
•Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal e/ou informal);
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•Apresente suas ideias com clareza, coerência;
•Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos;
•Organize a sequência de sua fala;
•Respeite turnos de fala;
•Explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto;
•Exponha seus argumentos;
•Compreenda os argumentos no discurso do outro;
•Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões (quando necessário em língua
materna);
•Utilize expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições
orais, entre outros elementos extralinguísticos que julgar necessário.
Critérios de Avaliação
Prática discursiva: Leitura
Espera-se que o aluno:
•Realize leitura compreensiva do texto com vista a prever o conteúdo temático, bem
como a ideia principal do texto através da observação das propriedades estilísticas do
gênero (recursos como elementos gráficos, mapas, fotos, tabelas);
•Localize informações explícitas e implícitas no texto;
•Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto;
•Perceba o ambiente (suporte) no qual circula o gênero textual;
•Reconheça diversos participantes de um texto (quem escreve, a quem se destina, outros
participantes);
•Estabeleça o correspondente em língua materna de palavras ou expressões a partir do
texto;
•Analise as intenções do autor;
•Infira relações intertextuais;
•Faça o reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência
textual;
•Amplie seu léxico, bem como as estruturas da língua (aspectos gramaticais) e
elementos culturais.
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Critérios de Avaliação
Prática discursiva: Escrita
Espera-se que o aluno:
•Expresse as ideias com clareza;
•Elabore e reelabore textos de acordo com o encaminhamento do professor, atendendo:
as situações de produções propostas (gênero, interlocutor, finalidade e a continuidade
temática);
•Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;
•Use recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, etc
•Utilize adequadamente recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do artigo,
pronome, numeral, substantivo, adjetivo, adverbio, etc;
•Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, em
conformidade com o gênero proposto;
•Use apropriadamente elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos atrelados
aos gêneros trabalhados;
•Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual;
•Defina fatores de contextualização para o texto ( elementos gráficos, temporais).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Paulo. Martins Fontes, 1952. p. 279-326.
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Graduação. Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras ( FAFIUV). União da
Vitória (PR): Meio magnético (CD-ROOM), 2004. 05 p.
–
Lei 10.639/03 ( trata da História e Cultura Afro Brasileira e Africana);
–
Lei 11.645/08 (referente a História e Cultura Afro Brasileira e Indígena);
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–
Lei 13.381/01 ( História do Paraná);
–
Lei federal 11.769/08 ensino de música;
–
Lei federal 11.525/07 direito das crianças e adolescentes;
–
Decreto nº 1.143/99, portaria 413/02, educação tributária;
–
Lei federal 9.795/99, Educação Ambiental;
–
Lei 9.294/96, Prevenção ao uso indevido de drogas;
–
Lei 120/99, Sexualidade humana;
–
Lei 8.069/90, Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente;
–
Lei 18.118 de 24/06/2014 dispõe sobre a proibição do uso de
aparelhos/equipamentos eletrônicos em salas de aula para fins não pedagógico no
Estado do Paraná;
–
Lei 17.335/2012 - dispõe sobre a instituição da política de conscientização,
prevenção e combate ao bullying nas instituições da rede pública e privada;
–
Lei 10.741 de 03/10/2003 – Estatuto do Idoso – dispõe sobre os direitos do
idoso;
Lei Federal 9.795/1999 e Lei Estadual 17.505/2013 e Resolução CNE/CP 02/2012 –
Educação Ambiental.
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CELEM – CENTRO DE ESTUDOS DE LÍNGUA ESTRANGEIRA
MODERNA
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – FRANCÊS
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
O ensino das línguas modernas começou a ser valorizado somente depois da
chegada da família real portuguesa ao Brasil, em 1808.
O francês era o idioma priorizado por representar um ideal de cultura e civilização,
seguido do inglês e depois do alemão.
Dentre um conjunto de fatores que marcaram e mudaram a história da Europa e
Brasil, o principal é que após a Segunda Guerra Mundial, a dependência econômica e
cultural do Brasil tem relação aos Estados Unidos, ainda que eminente após o final da
Guerra Fria, mas que já acompanhava o Brasil desde a independência, intensificou-se, e,
com isso, a necessidade de aprender inglês tornou-se cada vez maior. Professores
universitários, militares, cientistas, artistas, imbuídos por missões de boa vontade
americana, na década de 40, vêm para o Brasil e, com eles, a produção cultural
americana. Assim, falar francês passou a ser um anseio das populações urbanas e o
ensino dessa língua ganhou cada vez espaço no currículo, em detrimento ao ensino ao
ensino do francês.
A LEM está presente no currículo do Ensino Fundamental e Ensino Médio com o
intuito de proporcionar ao educando acesso às novas informações, possibilitar ver e
entender o mundo, e assim construir novos significados, pois a medida que conhecemos
outra língua e cultura, ressaltamos nossa própria cultura/identidade.
Portanto língua e cultura, estão intimamente ligados, onde oportunizam ao
educando a capacidade de ler, escrever, falar e compreender a língua estrangeira em que
se está conhecendo, aprendendo e compreendendo.
A disciplina focalizará, por meio do conteúdo estruturante, o uso permanente das
práticas de leitura, escrita e oralidade para que interajam entre si e constituam uma
prática sócio cultural, tendo como referencial básico o discurso, que envolve o texto e
suas condições de produção- o contexto sócio histórico deológico no qual foi produzido.
Tendo como objetivo fundamental, a disciplina buscará contemplar as relações de
cultura, ideologia, o sujeito e a identidade para que conceba a língua como objeto de
estudo, sendo entendida como prática social. Além deste, podemos destacar como
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objetivos: Vivenciar na aula de Língua estrangeira, formas de participação que lhe
possibilitem estabelecer relações entre ações individuais e coletivas; Organizar a
compreensão e produção de textos variados, possibilitando ao educando uma melhor
visão de mundo. Proporcionar através do estudo da LEM reflexões sobre a própria língua
materna, ressaltando as diferenças culturais com o intuito de valorizar sua cidadania e
identidade.
CONTEÚDOS
Os três eixos que norteiam o conteúdo estruturante a ser desenvolvido;
leitura,escrita e oralidade, deverão ser trabalhados interligados, para que dialoguem e se
relacionem continuamente, para que se crie um significado, este trabalho será efetuado,
através de textos orais, escritos e visuais para que o educando sinta-se estimulado a
entrar no universo de LE; assim a oralidade, escrita e leitura serão abordadas como
discurso na prática social uma vez que deles derivam os conteúdos específicos que
fazem parte do trabalho pedagógico na relação de ensino aprendizagem. Os mesmos
constituem-se historicamente e são legitimados socialmente e por isso, não têm sido
sempre os mesmos.
O Conteúdo Estruturante está
relacionado com o momento histórico-social.
Ao tomar a língua como interação verbal, com o espaço de produção de sentidos,
buscou-se um conteúdo que atendesse a essa perspectiva. Sendo assim, definese como Conteúdo Estruturante da Língua Estrangeira Moderna o Discurso como
prática social. A língua será tratada de forma dinâmica, por meio de leitura, de
oralidade e de escrita que são as práticas que efetivam o discurso.
No decorrer do curso de francês trabalharemos também com a prática de leitura
escrita, fala e compreensão auditiva, podendo até enfatizar um ou outro, mas
dependendo do contexto social que estivermos inseridos.
Além dos conteúdos propostos será trabalhado a História e Cultura Afro Brasileira
e Africana visando abordagens positivas, sempre na perspectiva de contribuir para que o
aluno Afro descendente mire-se positivamente, quer na valorização da história de seu
povo, da cultura de matriz africana, da contribuição para o país e para a humanidade.
De acordo com o DCE o ensino de Língua Estrangeira Moderna deve contemplar
vários vários gêneros textuais. Sendo assim, propõe-se que, nas aulas de Língua
Estrangeira Moderna, o professor aborde os vários gêneros textuais, em atividades
diversificadas, analisando a função do gênero estudado, sua composição, a distribuição
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de informações, o grau de informação presente ali, a intertextualidade, os recursos
coesivos, a coerência e,somente depois de tudo isso, a gramática em si. Sendo assim, o
ensino deixa de priorizar a gramática para trabalhar com o texto, sem, no entanto,
abandoná-la. Cabe lembrar que disponibilizar textos aos alunos não é o bastante. É
necessário provocar uma reflexão maior sobre o uso de cada um deles e considerar o
contexto de uso e os seus interlocutores. Por isso, os gêneros discursivos têm um papel
tão importante para o trabalho na escola.
Sendo assim serão abordados no 1º ano (P1) do CELEM, os seguintes gêneros:
-
Da esfera cotidiana de circulação são os seguintes: bilhete, carta pessoal, cartão
felicitações, cartão postal, convite, letra de música e receita culinária;
•
Da esfera publicitária de circulação: anúncio, comercial para radio, folder, paródia,
placa, publicidade comercial e slogan;
•
Da esfera produção de circulação: bula, embalagem, placa, regra de jogo, rótulo;
•
Da esfera jornalística de circulação: anúncio classificados, cartum, charge, entrevista,
horóscopo, reportagem, sinopse de filme;
•
Da esfera artística de circulação: autobiografia, biografia;
•
Da esfera escolar de circulação: cartaz, diálogo, exposição oral, mapa, resumo;
•
Da esfera literária de circulação: conto, crônica, fábula, história em quadrinhos e
poema;
•
Da esfera midiática de circulação: correio eletrônico (e-mail), mensagem de texto
(SMS), telejornal, telenovela, videoclipe.
No 2º ano ( P2) serão trabalhados os seguintes gêneros:
Da esfera cotidiana de circulação são os seguintes: comunicado, curriculum vitae,
exposição oral, ficha de inscrição, lista de compras, piada, telefonema;
XIX-
Da esfera publicitária de circulação: anúncio, comercial para televisão, folder,
inscrições em muro, propaganda, publicidade institucional e slogan;
XX-
Da
esfera produção de circulação: instrução de montagem, instrução de uso,
manual técnico e regulamento;
XXI-
Da esfera jornalística de circulação: artigo de opinião, boletim do tempo, carta do
leitor, entrevista, notícia, obituário e reportagem;
XXII- Da esfera jurídica de circulação: boletim de ocorrência, contrato, lei, ofício,
procuração e requerimento;
XXIII- Da esfera escolar de circulação: aula de vídeo, ata de reunião, exposição oral,
palestra, resenha e texto de opinião;
XXIV- Da esfera literária de circulação: contação de história, conto, peça de teatro,
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373
romance e sarau de poema;
XXV- Da esfera midiática de circulação: aula virtual, conversação chat, correio eletrônico
(e-mail), mensagem de texto (SMS) e videoclipe.
Esses gêneros textuais ora mencionados serão desenvolvidos através de uma
metodologia que leve em consideração as características dos alunos, as especificidades
de cada turma, os objetivos do plano de trabalho docente do professor(a) e o PPP do
estabelecimento. Também serão utilizados as práticas discursivas da leitura, oralidade e
da escrita de modo que os textos se tornem mais significativos e que o aluno possa
interagir com o mesmo posicionando-se críticos e reflexivamente perante a eles. São
conteúdos básicos da prática discursiva da oralidade os seguintes itens:
( P1)
PRÁTICA DISCURSIVA: Oralidade
Fatores de textualidade centradas no leitor
- Tema do texto;
- Aceitabilidade do texto;
- Finalidade de texto;
- Informatividade do texto;
- Intencionalidade de texto;
- Situacionalidade do texto;
- Papel do locutor e interlocutor;
- Conhecimento de mundo;
- Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;
- Adequação do discurso ao gênero;
- Turnos de fala;
- Variações linguísticas.
Fatores de textualidade centradas no texto
- Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos;
- Adequação na fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como
conectivos, gírias repetições);
–
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.
PRÁTICA DISCURSIVA: Leitura
Fatores de textualidade centradas no leitor
- Tema do texto;
- Conteúdo temático do gênero;
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374
- Elementos composicionais do gênero;
- Propriedades estilísticas do gênero;
- Aceitabilidade do texto;
- Finalidade do texto;
- Informatividade do texto;
- Intencionalidade do texto;
- Situacionalidade do texto;
- Papel do locutor e interlocutor;
- Conhecimento de mundo;
- Temporalidade;
- Referência textual.
Fatores de textualidade centradas no texto
- Intertextualidade;
- Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia;
- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito);
–
Partículas conectivas básicas do texto.
PRÁTICA DISCURSIVA: Escrita
Fatores de textualidade centradas no leitor
- Tema do texto;
- Conteúdo temático do texto;
- Elementos composicionais do gênero;
- Propriedades estilísticas do gênero;
- Aceitabilidade do texto;
- Finalidade do texto;
- Informatividade do texto;
- Intencionalidade do texto;
- Situacionalidade do texto;
- Papel do locutor e interlocutor;
- Conhecimento de mundo:
- Temporalidade;
- Referência textual.
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375
Fatores de textualidade centradas no texto
- Intertextualidade;
- Partículas conectivas básicas do texto;
- Vozes do discurso: direto e indireto;
- Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação das
palavras, figuras de linguagem;
- Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explícitas;
- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
- Acentuação gráfica;
- Ortografia;
- Concordância verbal e nominal.
( P2)
PRÁTICA DISCURSIVA: Oralidade
Fatores de textualidade centradas no leitor
- Tema do texto;
- Aceitabilidade do texto;
- Finalidade de texto;
- Informatividade do texto;
- Intencionalidade de texto;
- Situacionalidade do texto;
- Papel do locutor e interlocutor;
- Conhecimento de mundo;
- Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;
- Adequação do discurso ao gênero;
- Turnos de fala;
–
Variações linguísticas.
Fatores de textualidade centradas no texto
- Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos;
- Adequação na fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como
conectivos, gírias repetições);
- Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.
PRÁTICA DISCURSIVA: Leitura
Fatores de textualidade centradas no leitor
- Tema do texto;
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376
- Conteúdo temático do gênero;
- Elementos composicionais do gênero;
- Propriedades estilísticas do gênero;
- Aceitabilidade do texto;
- Finalidade do texto;
- Informatividade do texto;
- Intencionalidade do texto;
- Situacionalidade do texto;
- Papel do locutor e interlocutor;
- Conhecimento de mundo;
- Temporalidade;
- Referência textual.
Fatores de textualidade centradas no texto
- Intertextualidade;
- Léxico : repetição, conotação, denotação, polissemia;
- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito);
- Partículas conectivas básicas do texto.
- Elementos textuais: levantamento lexical de palavras italicizadas, negritadas,
sublinhadas, números, substantivos próprios;
–
Interpretação da rede de relações semânticas existentes entre itens léxicas
recorrentes no título, subtítulo, legendas e textos.
PRÁTICA DISCURSIVA: Escrita
Fatores de textualidade centradas no leitor
- Tema do texto;
- Conteúdo temático do texto;
- Elementos composicionais do gênero;
- Propriedades estilísticas do gênero;
- Aceitabilidade do texto;
- Finalidade do texto;
- Informatividade do texto;
- Intencionalidade do texto;
- Situacionalidade do texto;
- Papel do locutor e interlocutor;
- Conhecimento de mundo:
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377
- Temporalidade;
–
Referência textual.
Fatores de textualidade centradas no texto
- Intertextualidade;
- Partículas conectivas básicas do texto;
- Vozes do discurso : direto e indireto;
- Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação das
palavras, figuras de linguagem;
- Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explícitas;
- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas, travessão,
negrito);
- Acentuação gráfica;
- Ortografia;
A partir dos conteúdos acima elencados, fica evidente que a aula de LEM tornese um espaço em que se desenvolvam atividades significativas, as quais explorem
diferentes recursos e fontes, a fim de que o aluno vincule o que é estudado com o
que o cerca.
Serão contempladas nesta disciplina:
IV-
História do Paraná – Lei 13.381/2001;
V-
História e Cultura Afro-brasileira e Africana – Lei 10.639/03;
VI-
História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena – Lei 11.645/08;
VII-
Música – Lei 11.769/08;
VIII-
Prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade humana, educação ambiental,
educação fiscal, enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente;
IX-
Direito das Crianças e Adolescentes – Lei Federal 11.525/07;
X-
Educação Tributária – Decreto nº 1143/99, Portaria nº 413/02;
XI-
Educação Ambiental - Lei Federal 9795/99, Decreto nº 4201/02;
XII-
Também serão atendidas as especificidades da Educação do Campo.
Essas temáticas serão abordadas como conteúdos e/ou quando surgirem
oportunidades.
As discussões pertinentes as aulas, poderão acontecer em Língua Materna,
pois nem todos os alunos dispõem de um léxico suficiente para que o diálogo se
realize em Língua Estrangeira.
textual em Língua Estrangeira.
Elas
servirão
como subsídio para a produção
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378
METODOLOGIA
No mundo de hoje a LEM assume de veículo de informação e meio de acesso ao
conhecimento, as diferentes formas de pensar, de criar, de sentir, de agir e de conhecer a
realidade,fornece suporte formativo ao aluno, para que possa participar e compreender
as relações comunicativas estabelecidas entre sociedade e as culturas do mundo
contemporâneo.
É necessário pensar que o educando é parte integrante do processo considerando
como agente ativo da aprendizagem, visto que ele traz saberes e estes vão interagir com
os saberes que ele vai adquirir.
Desta forma, o estudo da disciplina será realizado através da construção de
conceitos e no desenvolvimento de procedimentos para que o aluno possa ter condições
de escolher o vocabulário que melhor reflita a ideia que se pretende transmitir; por meio
de recursos audiovisuais que simulem a comunicação, deforma que o aluno seja capaz
de compreender como determinada maneira de expressão pode ser literalmente
interpretada em razão de aspectos sociais ou culturais. A música será um recurso
importante para uma associação da teoria e da prática da língua francesa falada no
cotidiano da cultura francesa. Além desses recursos serão utilizados livro texto,
dicionários, vídeos, anúncios, propagandas, painéis expositivos, dramatizações de
diálogos, jogos, etc. Visando enaltecer o contexto em que o aluno está inserido,
ressaltando o seu conhecimento, traçando o caminho em que o educando sinta-se livre
para criar significados, posto que estes não venham pronto na linguagem.
O trabalho pedagógico com o texto trará uma problematização e a busca por
sua solução deverá despertar o interesse dos alunos para que desenvolvam uma
prática
analítica e crítica,
ampliem seus
conhecimentos
linguístico-culturais e
percebam as implicações sociais, históricas e ideológicas presentes num discurso – no
qual se revele o respeito às diferenças culturais, crenças e valores.
Espera-se que o professor crie estratégias para que os alunos percebam a
heterogeneidade da língua. Nesse caso, pode-se dizer que um texto apresenta
várias possibilidades
de leitura, que não t raz em si um sentido pré-estabelecido
pelo seu autor. Traz, sim, uma demarcação para os sentidos possíveis, restringida
pelas suas condições de produção e, por isso, constrói-se a cada leitura: quem faz a
leitura do texto é o sujeito; portanto, o texto não determina a sua interpretação.
Na abordagem de leitura discursiva, a inferência é um processo cognitivo
relevante
porque possibilita construir
novos conhecimentos, a
partir daqueles
existentes na memória do leitor, os quais são ativados e relacionados às informações
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379
materializadas no texto. Com isso, as experiências dos alunos e o conhecimento de
mundo serão valorizados.
Desse modo, o professor desempenha um papel importante na leitura, já que,
pela forma como encaminha o trabalho em sala de aula, os significados
poderão ser mais ou menos problematizados, ou as possibilidades de construção de
sentidos percebidas como mais ou
menos
significativas, como
espaços
para
exercício de ação no mundo social ou submissão aos sentidos do outro.
Espera-se que o trabalho com a leitura vá além
daquela
superficial, linear.
Uma questão é linear quando busca respostas já as visualizando no próprio texto.
As
atividades
serão
abordadas
a
partir
de
textos
e
envolverão,
simultaneamente,práticas e conhecimentos mencionados, de modo a proporcionar ao
aluno condições para assumir uma atitude crítica e transformadora com relação aos
discursos apresentados.
Nesta proposta, para cada texto escolhido verbal e/ou não verbal, o professor
poderá trabalhar levando em conta os itens abaixo sugeridos:
a) Gênero: explorar o gênero escolhido e suas diferentes aplicabilidades. Cada atividade
da sociedade se utiliza de um determinado gênero;
b) Aspecto Cultural Interdiscurso: influência de outras culturas percebidas no texto, o
contexto, quem escreveu, para quem, com que objetivo e quais outras leituras poderão
ser feitas a partir do texto apresentado;
c) Variedade Linguística: formal ou informal;
d) Análise Linguística: será realizada de acordo com a série.
e) Atividades:
•
Pesquisa: será proposta para o aluno, acerca do assunto abordado. Lembrando,
aqui, que pesquisa é entendida como uma forma de saber mais
sobre o assunto, isso significa que poderá ser realizada não só nos livros ou
na internet. Uma conversa com pessoas mais experientes, uma entrevista, e assim por
diante, também serão consideradas pesquisas.
•
Discussão: conversar na sala de aula a respeito do assunto, valorizando as
pesquisas feitas pelos alunos. Aprofundar e/ou confrontar informações. Essa
atividade poderá ser feita em Língua Materna.
•
Produção de texto: o aluno irá produzir um texto na Língua Estrangeira, com
a ajuda dos recursos disponíveis na sala de aula e a orientação do professor.
Os conteúdos poderão ser retomados em todas as séries, porém em diferentes
graus de profundidade, levando em conta o conhecimento do aluno.
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380
Para contextualizar os conteúdos serão contempladas nesta disciplina
a
legislação:
–
Lei 10.639/03 ( trata da História e Cultura Afro Brasileira e Africana);
–
Lei 11.645/08 (referente a História e Cultura Afro Brasileira e Indígena);
–
Lei 13.381/01 ( História do Paraná);
–
Lei federal 11.769/08 ensino de música;
–
Lei federal 11.525/07 direito das crianças e adolescentes;
–
Decreto nº 11.43/99, portaria 413/02, educação tributária;
–
Lei federal 9.795/99, Educação Ambiental;
–
Lei 9.294/96, Prevenção ao uso indevido de drogas;
–
Lei 120/99, Sexualidade humana;
–
Lei 8.069/90, Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente;
–
Lei 18.118 de 24/06/2014 dispõe sobre a proibição do uso de
aparelhos/equipamentos eletrônicos em salas de aula para fins não pedagógico no
Estado do Paraná;
–
Lei 17.335/2012 - dispõe sobre a instituição da política de conscientização,
prevenção e combate ao bullying nas instituições da rede pública e privada;
–
Lei 10.741 de 03/10/2003 – Estatuto do Idoso – dispõe sobre os direitos do
–
Lei Federal 9.795/1999 e Lei Estadual 17.505/2013 e Resolução CNE/CP
idoso;
02/2012 – Educação Ambiental.
A metodologia de ensino implica em termos de currículo, tempo de aprendizagem,
utilização das TIC, atendimento individualizado,avaliação, pedagogia e formas de
agrupamentos e formas de agrupamento dos alunos nas atividades de sala de aula.
AVALIAÇÃO
A avaliação se constitui num instrumento facilitador, na busca de orientações e
intervenções pedagógicas, onde o envolvimento dos alunos na construção do significado
nas práticas discursivas será a base para o planejamento das avaliações ao longo do
processo de aprendizagem. Com isso caberá ao professor observar a participação ativa
dos alunos, levando em consideração que o engajamento discursivo desenvolvido na
sala de aula se realiza por meio da interação verbal, a partir de textos e de diferentes
formas: entre os alunos na turma, interação dos alunos com o material didático, nas
conversas em língua materna e na língua estrangeira estudada.
Para essa interação ser efetivamente atingida a avaliação da aprendizagem de
Língua Estrangeira deverá ser processual objetivando subsidiar discussões acerca das
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381
dificuldades e avanços dos alunos, verificando a construção dos significados na interação
com textos e nas produções textuais. Diante disso o portfólio é um ótimo recurso para a
verificação da aprendizagem pois o professor terá como visualizar a evolução de seus
alunos de forma progressiva, podendo orientar e reorientar quando necessário o
desenvolvimento dos educandos, acompanhando seu progresso. Em ambos os anos –
P1 e P2, na avaliação da oralidade espera-se que o aluno utilize o discurso de acordo
com a situação de produção (formal e/ou informal), apresente suas ideias com clareza,
coerência,utilize adequadamente entonação, pausas, gestos, organize a sequência de
sua fala, respeite os turnos de fala, explore a oralidade em adequação ao gênero
proposto, exponha seus argumentos, compreenda os argumentos no discurso do outro,
participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões ( quando necessário em língua
materna), utilize expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas
exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos que julgar necessário. Na
avaliação referente a leitura, espera-se que o aluno: realize leitura compreensiva do
texto, identifique o conteúdo temático, identifique a ideia principal do texto, deduza os
sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto, perceba o ambiente (suporte)
no qual circula o gênero textual, compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras
e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo; analise as intenções do autor;
identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto, faça o reconhecimento de
palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual, amplie seu léxico, bem
como as estruturas da língua (aspectos gramaticais) e elementos culturais. Na avaliação
da escrita, espera-se que o aluno expresse as ideias com clareza, elabore e reelabore
textos de acordo com o encaminhamento do professor, atendendo às situações de
produção propostas (gêneros, interlocutor, finalidade), à continuidade temática, espera-se
ainda que diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal, use recursos
textuais como: coesão e coerência, informatividade, etc, utilize adequadamente recursos
linguísticos como: pontuação, uso e função do artigo, pronome, numeral, substantivo,
adjetivo, advérbio, etc, empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e
denotativo, em conformidade com o gênero proposto, use apropriadamente elementos
discursivos, textuais, estruturais e normativos atrelados aos gêneros trabalhados,
reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual.
Com o propósito de encarar este desafio, busca-se em Língua Estrangeira
Moderna, superar a concepção de avaliação como mero instrumento de medição
da apreensão de conteúdos. Espera-se que subsidie discussões acerca das dificuldades
e avanços dos alunos, a partir de suas produções.
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382
Considera-se que, nesse processo, o que difere do simples aprender, é o fato de que
adquirir uma língua é uma aquisição irreversível. Sendo assim, o erro deve ser visto
como fundamental para a produção de conhecimento pelo ser humano, como um passo
para que a aprendizagem se efetive e não como um entrave no processo que não é
linear, não acontece da mesma forma e ao mesmo tempo para diferentes pessoas.
Refletir a respeito da produção do aluno, o encaminhará à superação, ao enriquecimento
do saber e, nesse sentido, a ação avaliativa reflexiva cumprirá a sua função.
A avaliação, enquanto relação dialógica, concebe o conhecimento como
apropriação do saber pelo aluno e pelo professor, como um processo de ação-reflexãoação, que se passa na sala de aula através da interação professor/aluno,
carregado de significados e de compreensão. Assim, tanto o professor quanto os alunos
poderão acompanhar o percurso desenvolvido até então, e identificar dificuldades,
planejar e propor outros encaminhamentos que busquem superá-las.
O processo avaliativo não se limita apenas à sala de aula. O projeto curricular, a
programação do ensino em sala de aula e os seus resultados, estão envolvidos neste
processo. A avaliação deve estar articulada com os objetivos e conteúdos definidos a
partir das concepções e encaminhamentos metodológicos destas Diretrizes.
REFERÊNCIAS
PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Superintendência da Educação.
Departamento da Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica.
Língua Estrangeira Moderna. Curitiba, 2008.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Centro de
Línguas
Estrangeiras
Modernas
(CELEM).
Conteúdos
Básicos.
Disponível
http://www.diaadia.pr.gov.br/celem/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=55.
Acesso em 15/03/2010.
–
Lei 10.639/03 ( trata da História e Cultura Afro Brasileira e Africana);
–
Lei 11.645/08 (referente a História e Cultura Afro Brasileira e Indígena);
–
Lei 13.381/01 ( História do Paraná);
–
Lei federal 11.769/08 ensino de música;
–
Lei federal 11.525/07 direito das crianças e adolescentes;
–
Decreto nº 1.143/99, portaria 413/02, educação tributária;
–
Lei federal 9.795/99, Educação Ambiental;
–
Lei 9.294/96, Prevenção ao uso indevido de drogas;
–
Lei 120/99, Sexualidade humana;
em
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
383
–
Lei 8.069/90, Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente;
–
Lei 18.118 de 24/06/2014 dispõe sobre a proibição do uso de
aparelhos/equipamentos eletrônicos em salas de aula para fins não pedagógico no
Estado do Paraná;
–
Lei 17.335/2012 - dispõe sobre a instituição da política de conscientização,
prevenção e combate ao bullying nas instituições da rede pública e privada;
–
Lei 10.741 de 03/10/2003 – Estatuto do Idoso – dispõe sobre os direitos do
–
Lei Federal 9.795/1999 e Lei Estadual 17.505/2013 e Resolução CNE/CP
idoso;
02/2012 – Educação Ambiental.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
384
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
Técnico em Administração
JUSTIFICATIVA
O Curso Técnico em Administração visa o aperfeiçoamento na concepção de uma
formação técnica que articule trabalho, cultura, ciência e tecnologia como princípios que
sintetizem todo o processo formativo. O plano ora
apresentado teve como eixo
orientador a perspectiva de uma formação profissional como constituinte da integralidade
do processo educativo.
Assim, os componentes curriculares integram-se e articulam-se garantindo que os
saberes científicos e tecnológicos sejam a base da formação técnica. Por outro lado, as
ciências humanas e sociais permitirão que o técnico em formação se compreenda como
sujeito histórico que produz sua existência pela interação consciente com a realidade
construindo valores, conhecimentos e cultura.
Curso Técnico em Administração vem ao encontro da necessidade da formação
do Técnico numa perspectiva de totalidade e constitui-se numa atividade com crescente
exigência de qualificação.
A organização dos conhecimentos, no Curso Técnico em Administração, enfatiza
o resgate da formação humana onde o aluno, como sujeito histórico, produz sua
existência pelo enfrentamento consciente da realidade dada, produzindo valores de uso,
conhecimentos e cultura por sua ação criativa.
Para contextualizar os conteúdos serão contempladas nesta disciplina
a
legislação:
–
Instrução nº 04/2005 pág.50 da DCEs ( Geografia do Paraná), acrescentar
os temas atrelados aos conteúdos sempre que surgirem as oportunidades.
–
Lei 10.639/03 ( trata da História e Cultura Afro Brasileira e Africana);
–
Lei 11.645/08 (referente a História e Cultura Afro Brasileira e Indígena);
–
Lei 13.381/01 ( História do Paraná);
–
Lei federal 11.769/08 ensino de música;
–
Lei federal 11.525/07 direito das crianças e adolescentes;
–
Decreto nº 11.43/99, portaria 413/02, educação tributária;
–
Lei federal 9.795/99, Educação Ambiental;
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
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385
–
Lei 9.294/96, Prevenção ao uso indevido de drogas;
–
Lei 120/99, Sexualidade humana;
–
Lei 8.069/90, Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente;
–
Lei 18.118 de 24/06/2014 dispõe sobre a proibição do uso de
aparelhos/equipamentos eletrônicos em salas de aula para fins não pedagógico no
Estado do Paraná;
–
Lei 17.335/2012 - dispõe sobre a instituição da política de conscientização,
prevenção e combate ao bullying nas instituições da rede pública e privada;
–
Lei 10.741 de 03/10/2003 – Estatuto do Idoso – dispõe sobre os direitos do
–
Lei Federal 9.795/1999 e Lei Estadual 17.505/2013 e Resolução CNE/CP
idoso;
02/2012 – Educação Ambiental.
A metodologia de ensino implica em termos de currículo, tempo de aprendizagem,
utilização das TIC, atendimento individualizado,avaliação, pedagogia e formas de
agrupamentos e formas de agrupamento dos alunos nas atividades de sala de aula.
OBJETIVOS
a. Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos críticos e
conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na sociedade em que vivem;
b. Oferecer um processo formativo que assegure a integração entre a formação geral e a
de caráter profissional de forma a permitir tanto a continuidade nos estudos como a
inserção no mundo do trabalho.
c. Articular conhecimentos científicos e tecnológicos das áreas naturais e sociais
estabelecendo uma abordagem integrada das experiências educativas.
d. Oferecer um conjunto de experiências teóricas e práticas na área com a finalidade de
consolidar o “saber fazer”.
e. Destacar em todo o processo educativo a importância da preservação dos recursos e
do equilíbrio ambiental.
f. Propiciar conhecimentos teóricos e práticos amplos para o desenvolvimento de
capacidade de análise crítica, de orientação e execução de trabalho na área de
administração.
g. Formar profissionais críticos, reflexivos, éticos, capazes de participar e promover
transformação no seu campo de trabalho, na sua comunidade e na sociedade na qual
está inserido.
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386
PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DE CURSO
Domina conteúdos e processos relevantes do conhecimento científico, tecnológico,
social e cultural utilizando suas diferentes linguagens, o que lhe confere autonomia
intelectual e moral para acompanhar as mudanças, de forma a intervir no mundo do
trabalho, orientado por valores éticos que dão suporte a convivência democrática. Tem
competência profissional para apoiar ações de planejamento, organização, direção,
controle e tomada de decisão, em todas as áreas organizacionais, tanto públicas como
privadas realizando tarefas de
protocolo, confecção e expedição de documentos,
controle de estoque utilizando-se das ferramentas de informática.
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À
ESTRUTURA DO CURSO:
Descrição de cada disciplina contendo ementa:

I - ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E MATERIAIS
Carga horária total: 100 h/a
Teoria: 100 h/a
EMENTA
Gestão de Estoques. Compras. Indicadores Gerenciais. Recursos Patrimoniais.
Estudo da logística e ênfase a todos os processos presentes nos setores produtivos.
CONTEÚDO
•Gestão de estoques;
•Codificação e classificação dos materiais;
•Função;
•Política de estoques;
•Previsão (o que, quanto, quando, de quem);
•Custos (de armazenagem, de compras);
•Níveis de estoques (máximo, mínimo, segurança, ponto de pedido, rotatividade:
giro e cobertura);
•
1.
Curva ABC;
2.
Sistemas de controle;
3.
Indicadores Gerenciais:
Nível de Atendimento,
1.
Acurácia,
2.
Giro,
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
387
3.
Cobertura de estoque,
4.
Função,
5.
Sistema (solicitação, cotação, pedido/contrato),
6.
Desenvolvimento de novos fornecedores (uso da Internet),
7.
Follow up,
8.
Prazos (de entrega, pagamento),
9.
Negociação.
10.
Recursos Patrimoniais.
11.
Introdução à Logística.
12.
Armazenamento.
13.
Movimentação.
14.
Distribuição Física.
15.
Almoxarifado (o edifício: especificações para a guarda de materiais
comuns, inflamáveis, alimentos, pesados, etc).
16.
Lay-out.
17.
Equipamentos de armazenagem.
18.
Uso de EPI (responsabilidade legal do administrador).
19.
Embalagens.
20.
Localização Inventário (geral e rotativo),
21.
Movimentação,
22.
Recebimento,
23.
Controle de Qualidade (quarentena),
24.
Armazenagem (modelos e técnicas),
25.
Fornecimento/Distribuição,
26.
Nível de Atendimento,
27.
Equipamento.
28.
Patrimônio da Empresa.
29.
Sistemas de Produção:
30.
Estruturas e Roteiros,
31.
Fluxo de Produção.
BIBLIOGRAFIA
MARTINS, Petrônio Garcia e LAUGENI, Fernando P. Administração da Produção, São
Paulo: Saraiva, 1998.
MAYER, R. R. Administração de Produção. São Paulo: Atlas, 1997.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
388
SLACK, Nigel; et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1999.
VIANA, João José. Administração de Materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas,
2000.
ARNOULD, J. R. Tony. Administração de Materiais: uma introdução. São Paulo: Atlas,
1999.
BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, 1995.
II - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Carga horária total: 60 h/a
Teoria: 60 h/a
EMENTA
Mercado financeiro e mercado de capitais. Moedas, taxas e mercado de câmbio
entre países. Fontes de financiamento de curto e longo prazo. Ciclo econômico
financeiro. Introdução ao orçamento. Princípios do orçamento. Componentes do
orçamento. Demonstrações financeiras projetadas. Acompanhamento e análise
orçamentária. Preparação de relatórios financeiros orçamentários. Orçamento de capital.
Tomada de decisão de investimento.
CONTEÚDO
◦
Mercado financeiro e mercado de capitais:
◦
Sistema financeiro nacional,
◦
Mercados financeiros,
◦
Bolsa de valores,
◦
Políticas econômicas.
◦
Moedas, taxas e mercado de câmbio entre países.
◦
Fontes de financiamento de curto e de longo prazo:
◦
Estrutura de capital,
◦
Fontes de curto prazo,
◦
Fontes de longo prazo,
◦
Custo de capital.
◦
Ciclo econômico financeiro:
◦
A Atividade financeira,
◦
Os ciclos.
◦
Orçamento:
◦
Introdução ao orçamento,
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
◦
Princípios,
◦
Componentes,
◦
Elaboração Demonstrações financeiras projetadas,
◦
Acompanhamento e análise orçamentária.
◦
Orçamento de capital e Decisões de investimentos.
◦
Alavancagem Financeira, Capacidade de Endividamento da Empresa:
◦
Planejamento,
◦
Orçamento de Vendas,
◦
Orçamento de Produção,
◦
Orçamento de Mão de Obra,
◦
Orçamento de Custos,
◦
Receita/ despesa.
389
BIBLIOGRAFIA
CASAROTTO FILHO, Nelson; KIPITTKE, Bruno Hartmut. Análise de Investimentos.
São Paulo: 2000.
HOJI, Masakazu. Administração Financeira: uma abordagem prática. São Paulo:
Atlas, 2000.
WELSCHE, G. A. Orçamento Empresarial: planejamento e controle do lucro. São
Paulo: USP, 1996.
AGUSTINI, Carlos Alberto Di. Capital de Giro. São Paulo: Atlas, 1999.
ÂNGELO, C.F. de. e SILVEIRA, J.A.G. da. Finanças no varejo: gestão operacional.
São Paulo: Atlas, 1997.
BRAGA, R. Fundamentos e Técnicas de Administração Financeira. São Paulo: Atlas,
1998.
III - COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
Carga horária total: 60 h/a
Teoria: 60 h/a
EMENTA
Abordagem Comportamental da Administração: Teoria Comportamental e Teoria
do Desenvolvimento Organizacional. Abordagem Contingencial. Teoria Z. Administração
Participativa. Administração da Qualidade: Fundamentos e princípios da Qualidade Total.
Estrutura organizacional: comunicação, relações intergrupais, liderança
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
390
CONTEÚDOS
•
Teoria comportamental:
•
fundamentos e princípios.
•
Teorias do Desenvolvimento Organizacional:
•
Origens e Princípios básicos.
•
Motivação humana, Estilos de Administração, Processo de decisão e
Mudança Organizacional.
•
Comportamento Organizacional.
•
Cultura Organizacional.
•
Apreciação crítica.
•
Teoria da Contingência:
•
Origens e Princípios básicos,
•
Ambiente e tecnologia,
•
Desenho Organizacional,
•
Modelo Contingencial de Motivação.
•
Apreciação Crítica.
•
Teoria Z:
•
Origens e Princípios básicos.
•
Administração Participativa, Administração da Qualidade:
•
Fundamentos e princípios,
•
Globalização,
•
Reengenharia,
•
Benchmarketing,
•
Downsizing.
•
Perspectivas de compreensão da Estrutura Organizacional:
•
Organização Formal E Informal,
•
Características Organizacionais,
•
Tipos de Organização.
•
Dinâmica comunicativa:
•
Estruturas Comunicativas,
•
Bloqueios e Conflitos
•
Aspectos Formais e Informais.
•
Dinâmica das relações intergrupais:
•
Grupos e Equipes,
•
Medidas de Atitudes.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
•
Liderança:
•
Abordagem de Traço e de Tipo,
•
Abordagem Comportamental,
•
Teorias de Liderança.
•
Motivação e atitudes:
•
Teorias de Motivação,
•
Satisfação e Desempenho.
•
Clima Organizacional
391
BIBLIOGRAFIA
AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria
crítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992.
SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.
BERGAMINI, C.W. Psicologia Aplicada à Administração de Empresas: psicologia do
comportamento organizacional. São Paulo: Atlas, 1996.
FIORELLI, José Osmir. Psicologia para Administradores: integrando teoria e prática.
São Paulo: Atlas, 2000.
ROBBINS, S. Comportamento Organizacional. São Paulo: Editora Pearson Educatio,
2002.
IV - CONTABILIDADE
Carga horária total: 100 h/a
Teoria: 100 h/a
EMENTA
Técnicas contábeis e análise das demonstrações contábeis.
CONTEÚDOS
•
Noções básicas de contabilidade:
•
Funções,
•
Princípios e normas,
•
Campos de atuação;
•
Métodos das partidas dobradas;
•
Mecanismos de escrituração contábil:
•
Plano de contas,
•
Funções das contas e lançamentos;
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
392
•
Métodos de avaliação de estoque (PEPS, UEPS e Custo Médio);
•
Noções das demonstrações contábeis (DRE e BP).
•
Noções de folha de pagamento
•
Noções de Custos;
•
Capital de giro;
•
Fluxo de Caixa;
•
Análise das demonstrações contábeis e financeiras (Vertical e
Horizontal);
•
Índices Econômicos e Financeiros.
•
Uso de recursos informatizados
BIBLIOGRAFIA
FRANCO, Hilário. Contabilidade Gerencial. 13. ed. São Paulo: Atlas, 1989.
IUDÍCIBUS, Sérgio, Contabilidade Gerencial, São Paulo: Atlas, 1998.
RIBEIRO, Osni Moura, Contabilidade básica. 19.ed. São Paulo: Saraiva, 1995.
SÁ, Antônio Lopes, Princípios Fundamentais de Contabilidade. São Paulo: Atlas,
2000.
V - ELABORAÇÃO E ANALISE DE PROJETOS
Carga horária total: 60 h/a
Teoria: 60 h/a
EMENTA
Projeto desenvolvido nas modalidades de plano de negócio, estudo de caso, perfil
de consumidor entre outros.
CONTEÚDO
•Roteiro de Projeto;
•Coleta de dados;
•Redação do projeto;
•Técnicas de Apresentação.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
393
BIBLIOGRAFIA
VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração.
São Paulo: Atlas, 2000.
______. Projeto de pesquisa: Propostas metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991.
MALHOTRA. N. Pesquisa de Mkt. Porto Alegre: Bookman, 2001.
RODRIGUES, Tui Martinho. PESQUISA ACADÊMICA: Como Facilitar o Processo de
Preparação de suas Etapas. Editora Atlas, 2007.
VI - ESTATÍSTICA APLICADA
Carga horária total: 60 h/a
Teoria: 60 h/a
EMENTA
Bases conceituais de Estatística; Coleta, Organização, Análise e interpretação de
dados. Instrumentos estatísticos. Apresentação de resultados.
CONTEÚDOS

Conceitos de estatística;

Coleta,

Organização,

Análise e interpretação e validação de dados de fontes primárias e secundárias.

Fontes de dados:

População,

Amostra,

Tipos de variáveis,

Frequência absoluta,

Frequência relativa;

Analise de gráficos estatísticos;

Representação gráfica;

Medidas descritivas:

Tendência central: moda, mediana, media aritmética;

Medidas de dispersão:

Amplitude total,

Inter quatrílica,

Desvio médio,

Coeficiente de variação,
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
394

Medidas de assimetria,

Medidas de curtose;

Probabilidade e estatística;

Experimento aleatório, espaço amostral, evento;

Função ou distribuição de probabilidade;

Probabilidade frequencista e lei dos grandes números;

Curva de distribuição e distribuição normal;

Utilização de recursos da informática para organização e apresentação de
informações.
BIBLIOGRAFIA
CRESPO, A A. Estatística Fácil. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 2002.
DANTE, L. R. Matemática Contexto e Aplicações. Ensino médio. Volume único. São
Paulo: Editora Ática. 2000.
DOWNING, D. Estatística Aplicada. Douglas Downing, Jeffey Clark; Tradução de Alfredo
Alves de Farias. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2003.
MARTINS, G de. Estatística Geral e Aplicada. 2.ed.. São Paulo: Atlas, 2002.
PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação, Diretrizes Curriculares da Rede Pública de
Educação Básica: Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2006.
VII - FUNDAMENTOS DO TRABALHO
Carga horária total: 40 h/a
Teoria: 40 h/a
EMENTA
O Trabalho humano nas perspectivas ontológicas e histórica; o trabalho como
realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura; o trabalho como
mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no mundo do
trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador.
CONTEÚDOS
•O
ser social; mundo do trabalho; sociedade
• Dimensões
do trabalho humano;
• Perspectiva
histórica das transformações do mundo do trabalho;
•O
trabalho como mercadoria: processo de alienação;
• Emprego,
desemprego e subemprego;
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
395
•O
processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho;
•O
impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do trabalho;
qualificação do trabalho e do trabalhador;
• Perspectivas
de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho.
BIBLIOGRAFIA
SANTOS, B. Reinventando a democracia. Entre o pre-contratualismo e o póscontratuialismo. In: Beller, Agnes et al. A crise dos paradigmas em ciências sociais.
Rio de Janeiro: Contraponto, 1999.
CHESNAIS, F. Mundialização do capital. Petrópolis: Vozes, 1997.
FROMM, E. Conceito marxista de homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.
GENRO, T. O futuro por armar. Democracia e socialismo na era globalitária.
Petrópolis: Vozes, 2000.
GENTILI, P. A educação para o desemprego. A desintegração da promessa
integradora. In. Frigotto, G. (Org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de final de
século. 4 ed. Petrópolis: Vozes, 2000.
GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
1978.
JAMESON. F. A cultura do dinheiro. Petrópolis: Vozes, 2001.
LUKÁCS, G. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem. Temas
de Ciências Humanas. São Paulo: [s.n], 1978.
HOBSBAWM, E.. A era dos extremos - O Breve Século XX - 1914-1991. São Paulo:
Editora da UNESP, 1995.
MARTIN, H. P.; SCHUMANN, H. A armadilha da globalização: O assalto à democracia e
ao bem-estar. São Paulo: Globo, 1996.
NEVES, L.M. W. Brasil 2000: nova divisão do trabalho na educação. São Paulo: Xamã,
2000.
NOSELLA, P. Trabalho e educação. ln: Frigotto, G. (Org.). Trabalho e conhecimento:
dilemas na educação trabalhador. 4 ed. São Paulo:Cortez, 1997.
VIII - GESTÃO DE PESSOAS
Carga horária total: 100 h/a
Teoria: 100 h/a
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
396
EMENTA
Evolução das modalidades de gestão de pessoas nas organizações. Processos e
atividades de gestão de pessoas nas organizações..
CONTEÚDOS

Evolução da Administração de Pessoas:

Evolução histórica da Administração de R.H. no Brasil;

A Administração de R.H. e os seus Processos;

As principais tendências da gestão de pessoas na organização:

Função do gestor de recursos humanos.

As Organizações e a Administração de Pessoas:

Interação organização/indivíduo;

Planejamento Estratégico da Gestão de Pessoas;

Desenvolvendo objetivos, políticas, planejamento e desenvolvimento.

Recrutamento e Seleção:

Métodos de recrutamento;

Técnicas de seleção:

Entrevistas,

Dinâmicas,

Provas de conhecimento,

Testes de personalidade.

Desenvolvimento e Treinamento:

Diagnóstico;

Processo;

Avaliação.

Política de salários:

Remuneração.

Avaliação de desempenho:

Auto-avaliação,

Avaliação 360º.
BIBLIOGRAFIA
CHIAVENATO, I. Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 2000.
GIL, A. de L. Administração de Recursos Humanos: um enfoque profissional. São
Paulo: Atlas, 1996.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
397
RIBEIRO, A de L. Gestão de Pessoas. São Paulo: Editora Saraiva:2006
DESSLER, G. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Prentice Hall, 2003.
PONTELO, Juliana. Cruz, Lucineide. Gestão de Pessoas. Manual de Rotinas
Trabalhistas. Brasília: Senac. 2006.
IX - INFORMÁTICA
Carga horária total: 120 h/a
Teoria: 120 h/a
EMENTA
Aspectos teóricos e práticos para o uso de informação na gestão empresarial.
Aplicação de ferramentas informatizadas. Operação de Computadores e de Sistemas
Operacionais.
CONTEÚDO

Arquitetura geral de computadores.

Periféricos:

Mouse (convencional / ótico),

Monitores (convencional / LCD)

Teclados (ABNT)

Impressoras (Matricial / Jato de Tinta / Laser)

Scanner / Câmeras.

Funções do sistema operacional:

Serviços do sistema operacional,

Configurações (Painel de Controle),

Gerenciamento de arquivos.

Operação e configuração de programas de computadores;

Processadores de Texto (formatação básica, organogramas, desenho, figuras,
mala direta, etiquetas)

Planilha eletrônica (Formatação, fórmulas, funções, gráficos)
BIBLIOGRAFIA
CAPRON, H.L., JOHNSON,
Pearson/Prentice Hall, 2004.
J.A.;
Introdução
à
Informática.
São
Paulo:
MARILYN M.; ROBERTA B. & PFAFFENBERGER, B., Nosso Futuro e o Computador.
3.ed. Bookman, 2000.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
398
NORTON, PETER, Introdução à Informática, Editora Makron Books, 1997.
MINK, CARLOS, Microsoft Office 2000. Editora Makron Books Ltda, 1999.
WHITE, R., Como Funciona o Computador, 8.ed. Editora QUARK, 1998.
CATAPULT, Inc. Microsoft Windows 98 passo a passo. São Paulo: Makron Books,
1999.
CATAPULT, Inc. Microsoft Excel 2000 passo a passo. São Paulo: Makron Books, 2000.
X - INTRODUÇÃO À ECONOMIA
Carga horária total: 100 h/a
Teoria: 100 h/a
EMENTA
Conhecimentos gerais sobre os diversos aspectos que envolvem a economia
atual. Abordagem histórica da economia; definições e abordagens conceituais. Variável
micro e macroeconômicas. O Brasil no mercado globalizado: contas nacionais, o papel
do setor público, emprego e renda, política monetária, câmbio e balança de pagamentos,
transferências, estabilização e crescimento. A dinâmica da dependência econômica e
tecnológica. Déficits ambientais.
CONTEÚDO

Introdução ao Estudo da Economia

Problemas básicos de um sistema econômico

Necessidades do ser humano – Lei da Escassez

Definição de economia

Relação da economia com as demais ciências

Dez princípios da economia

Evolução do pensamento econômico

A economia na antiguidade

Mercantilismo

Liberalismo Econômico

A Escola Fisiocrata

A Escola Clássica

Pensamento Liberal e reações

A Teoria Marginalista

O Keinesyanismo
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Demanda

Principais variáveis determinantes da demanda;

Deslocamento da curva e ao longo da curva de demanda.

Oferta

Principais variáveis determinantes da oferta

Deslocamento da curva e ao longo da curva de oferta

Elasticidade

Elasticidade-preço

Elasticidade renda e receita total

Economia Brasileira.

Desenvolvimento e dependência.

As contas nacionais e papel do setor público.

PIB e distribuição da riqueza.

O papel do mercado interno e da matriz de exportações.

O Brasil no mercado globalizado.

Crescimento e déficit ambiental.
399
BIBLIOGRAFIA
LANZANA, Antônio Evaristo Teixeira.
atualidades. São Paulo: Atlas, 2001.
Economia
Brasileira:
fundamentos
e
VASCONCELOS, Marco Antônio Sandoval & outros. Economia Brasileira
Contemporânea: para cursos de economia e administração. São Paulo: Atlas, 1999.
ARAÚJO, C.R.V. História do Pensamento Econômico: uma abordagem introdutória.
São Paulo: Atlas, 1996.
GIAMBIAGI, Fabio; ALËM, Cláudia Ana. Finanças Públicas: Teoria e Prática no Brasil.
Rio de Janeiro: Campus, 1999.
LACERDA, Antônio Corrêa de. O impacto da globalização na economia brasileira.
São Paulo: Editora Contexto, 1998.
ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia. São Paulo: Atlas, 2000.
VASCONCELOS, Marco Antonio 5.ed. & GARCIA, Manuel E. Fundamentos de
economia. São Paulo: Saraiva, 1998.
XI - MARKETING
Carga horária total: 60 h/a
Teoria: 60 h/a
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
400
EMENTA
Conceitos e fundamentos do Marketing. O conhecimento do mercado. O Marketing
na integração das estratégias empresariais. Comportamento do consumidor, ambiente
concorrencial, ferramentas fundamentais do Marketing.
CONTEÚDOS
•Conceito
•O
de Marketing
que é marketing?
•História
•Os
do marketing
4 P`s (produto, preço, promoção, praça)

Ferramentas do Marketing

Merchandising

Marketing Direto

E-commerce

Pós vendas

Análise de comportamento de mercado

Definição de Consumidor

Segmentação de Mercado

Processo de Decisão de Compra

Definição de necessidades, desejos, satisfação

Produtos, Marcas e embalagens

Definição de Produto

Ciclo de vida dos Produtos

Conceito de marcas

Conceito de embalagens

Vendas

Análise de Concorrência

Atendimento

Comunicação (saber usar uma linguagem com o consumidor)

Sistema Integrado de Marketing

Pesquisa de Mercado

Tabulação de Dados

Aplicação da Pesquisa
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
401
BIBLIOGRAFIA
Philip Kotler Administração de Marketing, São Paulo: Atlas, 2000.
COBRA, Marcos. Administração de Marketing. São Paulo: Atlas, 2000.
GRACIOSO, Francisco. Marketing Estratégico. São Paulo: Atlas, 2001.
BENNETT, P. D. O Comportamento do Consumidor. São Paulo: Atlas, 1995.
GRACIOSO, Francisco. Marketing: o sucesso em 5 movimentos. São Paulo: Atlas,
1998.
GRUENWALD, G. Como Desenvolver e Lançar um Produto Novo no Mercado. São
Paulo: Makron Books, 1994.
LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing: Conceito, exercícios, casos. 4. Ed.. São
Paulo: Atlas, 1997.
XII - MATEMÁTICA FINANCEIRA.
Carga horária total: 80 h/a
Teoria: 80 h/a
EMENTA
Revisão de álgebra e aritmética; Regimes de capitalização: conceitos de juro,
capital e taxa de juros; capitalização a juros simples e a juros compostos; Taxas:
equivalência; taxa efetiva e nominal; taxa de desconto. Uso de recursos da informática.
CONTEÚDOS
•Razões e proporções;
•Números proporcionais;
•Regra de sociedade;
•Grandezas proporcionais;
•Regra de três simples;
•Regra de três composta;
•Porcentagem;
•Operações Comerciais;
•Capitalização simples:
•Juros simples,
•Descontos simples,
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
402
•Montante simples,
•Taxas equivalentes;
•Capitalização composta:
•Juro composto,
•Desconto composto;
•Cálculos de taxas;
•Amortização;
•Depreciação.
BIBLIOGRAFIA
ARAÚJO, C. R. V. Matemática Financeira. São Paulo: Atlas. 2000.
ASSAF NETO, A. Matemática Financeira e suas Aplicações. 8. ed. São Paulo: Atlas,
2003.
CRESPO, A. A. Matemática Comercial e Financeira. 13.ed. São Paulo: Saraiva, 2002.
MENDONÇA, L. G. Matemática Financeira. 3 ed. Rio de Janeiro: FGV, 2004.
PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação, Diretrizes Curriculares da Rede Pública de
Educação Básica: Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2006.
VIEIRA SOBRINHO, J. D. Matemática Financeira. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2000.
XIII - NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO TRABALHO
Carga horária total: 100 h/a
Teoria: 100 h/a
EMENTA
O estado moderno e a noção de direito: fundamentos e doutrina do direito.
Ordenamento Jurídico Legislação: Constituição Federal, legislação trabalhista e
previdenciária. Direito Civil, Administrativo, Tributário e Direito Difuso.
CONTEÚDO
• Estado
moderno e a noção de direito:
• Fundamentos
• Legislação:
e doutrina do direito.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
• Constituição
• Legislação
403
Federal,
trabalhista
• Previdenciária.
• Hierarquia
das Leis:
• Norma
fundamental,
• Norma
secundária
• Norma
de validade derivada;
• Hierarquia
• Fontes
das fontes formais.
estatais do direito; Processo Legislativo e Espécies Normativas.
• Noções
Básicas de Direito do Trabalho.
• Princípios
• Trabalho
gerais do direito do trabalho.
da mulher, menor e portador de necessidades especiais.
• Organização
Internacional do Trabalho (OIT): Principais convenções internacionais
sobre direito do trabalhador.
• Conteúdo
legal do contrato de trabalho;
• Elementos
da responsabilidade civil e criminal do empregador.
• Competências.
• Direito
Civil:
• Pessoas,
• Capacidade,
• Bens,
• Espécies
de Contrato,
• Responsabilidade
• Direito
contratual.
Comercial:
• Legislação,
• Direito
de Empresa – Lei n. 10.406 de 22/01/2002.
• Direito
Administrativo:
• Administração
• Lei
direta e indireta,
de Responsabilidade Fiscal, 4.3. A Lei 4320,
• Orçamento
• Direito
e licitação.
Tributário: C.T.N.,
• Responsabilidade
• Sujeitos
da relação tributária,
• Tributos,
• Direito
civil e penal,
Lei 123 (Super Simples).
Difuso:
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
• Direito
• Direto
404
do Consumidor,
Ambiental,
• Direito
da criança e adolescente,
• Direito
do Idoso.
BIBLIOGRAFIA
BRASIL. Constituição da republica federativa do brasil. SP: Saraiva: 2007.
_______ Código civil brasileiro – CCB: lei 10.406/02. SP: Saraiva: 2007.
_______ Consolidação das leis do trabalho – CLT: lei 5452/43. SP: Saraiva: 2007.
_______ Código de defesa do consumidor – CDC. SP: Saraiva: 2007.
_______ Código tributário nacional – CTN. SP: Saraiva: 2007.
_______ Estatuto da criança e do adolescente – ECA. SP: Saraiva: 2007.
_______ Estatuto do idoso. SP: Saraiva: 2007.
_______ Legislação previdenciária. SP: Saraiva: 2007.
_______ Legislação ambiental. SP: Saraiva: 2007
PALAIA, Nelson. Noções essenciais de direito. 3.ed.: Saraiva: SP: 2005.
NUNES, Luiz Antonio Rizzato. Manual de introdução ao estudo do direito. 4.ed.:
Saraiva: SP: 2002.
BRASIL. Código Civil Brasileiro. 19.ed.: Saraiva: SP: 2004.
BRASIL. Vade Mecum. Saraiva: SP: 2006.
COTRIM, Euclides L. Direito básico. Curitiba: LBR: 2004.
MONTEIRO, Washington de B. Direito civil. SP: Saraiva: 2003.
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao direito do trabalho. SP: LTR: 2004.
REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. SP: Saraiva: 2003.
GIAMBIAGI, Fabio. ALEM, Claudia Ana. Finanças públicas: teoria e prática no Brasil.
RJ: Campus: 1999.
MORAES, Alexandre. Direito administrativo. SP: Atlas: 2006.
________ Direito constitucional. SP: Atlas: 2006.
DOWER, Nelson Godoy Bassil. Instituições de direito público e privado. 13. ed.: SP:
Saraiva: 2007.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
405
XIV - ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS.
Carga horária total: 60 h/a
Teoria: 60 h/a
EMENTA
Organização empresarial e de seus componentes estruturais. Distribuição,
processamento e métodos de trabalho e implantação de projetos de mudança
organizacional.
CONTEÚDOS
Sistemas
Administrativos;
Sistemas
de informações gerenciais;
Departamentalização;
Arranjo
Técnica
físico;
de representação gráfica;
Manuais
administrativos;
Desenvolvimento
Organizacional;
Empreendedorismo.
BIBLIOGRAFIA
ARAÚJO, L. C. de. Organização Sistemas e Métodos. São Paulo: Atlas, 2001.
OLIVEIRA, D de P. R . O & M. São Paulo: Atlas, 1994.
FILHO, J. C. O & M Integrado à Informática. Rio de Janeiro: LTC, 2001.
Cury, A.. ORGANIZAÇÃO & MÉTODOS: Uma Visão Holística. Editora Atlas.
XV - PRÁTICA DISCURSIVA E LINGUAGEM
Carga horária total: 60 h/a
Teoria: 60 h/a
EMENTA
Metodologia de produção e apresentação de trabalhos, instrumentos de coletas de
dados.
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406
CONTEÚDOS

Conceitos de metodologia científica;

Tipos de conhecimento –

Popular,

Científico,

Filosófico

Teológico;

Tipos de pesquisa:

Documental

De campo

Experimental

Bibliográfica;

Leitura e interpretação de texto;

Resumos, Resenhas e Relatórios;

Coleta de dados –

Questionário,

Entrevista

Formulário;

Normas da ABNT;

Etapas de um Projeto de Pesquisa.
BIBLIOGRAFIA
______. Projeto de Pesquisa: Propostas Metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991.
BASTOS, C. et al. Introdução à Metodologia Científica. Petrópolis: Vozes, 1993.
CANONICE, B C.F. Manual Para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos. Maringá:
Unicorpore, 2006.
XVI - TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
Carga horária total: 100 h/a
Teoria: 100 h/a
EMENTA
Conceitos básicos de administração e organização. Tipos de organizações
Desenvolvimento histórico: diferentes abordagens e seus pressupostos. Mudança nas
organizações empresariais e a integração da empresa com o mercado.
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407
CONTEÚDOS
• Conceitos
básicos de administração e organização:
• Organização
• Definição
e Administração,
e visão geral do papel da administração;
• Abordagem
sobre a Administração e suas perspectivas;
• Antecedentes
• Abordagem
históricos da Administração;
científica / clássica da administração:
• A Administração
Científica de Taylor; Gilberth,Gantt e Emerson;
•A
abordagem Anatômica de Fayol;
•O
Fordismo e outras técnicas.
• Abordagem
• Teoria
• Mary
•A
humanística da administração;
das Relações Humanas da Administração;
P Follett ;
experiência de Hawthorne (Elton Mayo);
• Decorrências
• Influência
da teoria das Relações Humanas:
da motivação humana;
• Liderança;
• Comunicações;
• Dinâmica
• Níveis
da administração:
• Processo
• Funções
• Perfil
de grupo;
administrativo,
da administração,
do administrador.
• Administração
contemporânea:
• Mundialização
e a emergência do Terceiro Setor
BIBLIOGRAFIA
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 6. ed. São Paulo:
Makron Books, 1999.
MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Teoria Geral da Administração. 3. 3d. São Paulo:
Atlas, 2002.
KWASNICKA, Eunice Lacava. Teoria Geral da Administração. 2 ed. São Paulo:
Atlas,1997.
MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Introdução à Administração. 4. ed. São Paulo:
Atlas, 1995.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
408
MONTANA, Patrick J. Administração. 2. ed. São Paulo: Saraiva,1998.
SILVA, Reinaldo Oliveira. Teorias da Administração. São Paulo: Pioneira Thomson
Learning, 2001.
PREDEBON, José. Criatividade, abrindo o lado inovador da mente. 2.ed São Paulo:
Atlas, 1998.
WOOD JÚNIOR, Thomaz. Gurus, Curandeiros e Modismos Gerenciais. 2 ed.São
Paulo: Atlas,1999.
Roteiro para elaboração do Plano de Estágio não obrigatório
Identificação da instituição de ensino
COLÉGIO ESTADUAL RIO BRANCO - ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO, NORMAL E
PROFISSIONAL
Rua 19 de Dezembro, 1001 – Centro. Fone/fax (43) 534 1166 – CEP 86430-000
NRE – 17 Jacarezinho. 2430 - Santo Antônio da Platina – Paraná
Identificação do curso e eixo tecnológico
Técnico em Administração: Subsequente
Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios
Professor orientador
Aguinaldo Roberto do Carmo
Justificativa
O estágio é um momento de fundamental importância no processo de formação
profissional. Constitui-se em um treinamento que possibilita ao estudante vivenciar o
aprendido na escola, tendo como função integrar as inúmeras disciplinas que compõem o
currículo escolar, dando-lhes unidade estrutural e testando-lhes o nível de consistência e
o grau de entrosamento. Por meio dele, o estudante pode perceber as diferenças do
mundo organizacional e exercitar sua adaptação no campo de trabalho.
O estágio funciona como uma “janela do futuro” através do qual o aluno antevê seu
próximo modo de viver. Deve ser uma passagem natural do “saber sobre” para o “saber
como”; um momento de validação do aprendizado teórico e prático em confronto com a
realidade.
Objetivos do estágio
XXVI- Aproximar os alunos das necessidades do mundo do trabalho;
XXVII- Criar oportunidade de exercitar a prática profissional;
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
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XXVIII-
409
Enriquecer e atualizar a formação educacional desenvolvida no curso
Técnico em Administração.
Atividades de estágio
As atividades devem possibilitar:
•a
integração social;
•o
uso das novas tecnologias, principalmente na área do curso: Administração;
• produção
de textos;
• aperfeiçoamento
do domínio do cálculo;
• aperfeiçoamento
da oralidade;
• compreensão
das relações do mundo do trabalho, tais como: planejamento,
• organização
e realizações de atividades que envolvam rotina administrativa,
documentação comercial e rotinas afins.
Atribuições da instituição de ensino:
1.Indicar o professor orientador, responsável pelo acompanhamento e avaliação das
atividades de estágio;
2.Zelar pelo cumprimento do Plano de Estágio;
3.Celebrar Termo de Compromisso com alunos e parte concedente após firmado o
Termo de Convênio, autorizado pelo Sr. Governador.
Atribuições do Coordenador de Curso, Coordenador de Estágio
▪
elaborar o plano de estágio e orientar sua execução;

organizar formulários e registros para acompanhamento do estágio de cada

manter permanente contato com os supervisores responsáveis pelo estágio na
aluno;
parte concedente;

explicitar a proposta pedagógica da Instituição de Ensino e do plano de estágio
obrigatório e não obrigatório à parte concedente;

planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o cronograma
de atividades a serem realizadas pelo estagiário;

realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio
estão de acordo com o Plano de Estágio e o Termo de Compromisso, mediante relatório;

zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso;

orientar a parte concedente e o aluno sobre a finalidade do estágio;
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
410
orientar a parte concedente quanto à legislação educacional e às normas de
realização do estágio;

solicitar relatórios de estágios da parte concedente e do aluno;

realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as condições de
funcionamento do estágio;

orientar previamente o estagiário quanto:
- às exigências da empresa;
- às normas de estágio;
- aos relatórios que fará durante o estágio;
- aos direitos e deveres do estagiário.
Obs.: No caso de estudante com deficiência, que apresente dificuldades para elaborar o
relatório, o professor orientador deverá auxiliar esse estagiário.
Atribuições da parte concedente:
−
Celebração de Convênio com a entidade mantenedora da instituição de
ensino;
−
Celebração do Termo de Compromisso com a instituição de ensino e o
estudante;
−
A oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao estudante
atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;
−
Indicação de funcionário do seu quadro de pessoal, com formação ou
experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário,
para orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários simultaneamente;
−
Contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário, cuja
apólice seja compatível com valores de mercado, devendo constar no Termo de
Compromisso de Estágio nos casos de estágio não- obrigatório;
−
Entrega do termo de realização do estágio à instituição de ensino por ocasião
do desligamento do estagiário, com indicação resumida das atividades desenvolvidas,
dos períodos e da avaliação de desempenho;
−
Relatório de atividades, enviado à instituição de ensino, elaborado pelo
funcionário responsável pela orientação e supervisão de estágio, com prévia e obrigatória
vista do estagiário e com periodicidade mínima de 6 (seis) meses;
−
A remuneração do agente integrador pelos serviços prestados, se houver.
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411
Atribuições do responsável pela supervisão de Estágio na parte concedente
− Acompanhar
o plano de atividades do estágio proposto pela parte concedente e a
instituição de ensino:
− Tomar
conhecimento do Termo de Compromisso;
− Orientar
e avaliar as atividades do estagiário em consonância com o Plano de Estágio;
− Preencher
− Manter
os relatórios de estágio e encaminhar à instituição de ensino;
contato com o Professor orientador da escola;
− Propiciar
instalações e ambiente favoráveis à aprendizagem social,
− Profissional
e cultural dos alunos;
− Encaminhar
relatório de atividades, com prévia e obrigatória vista do
− Estagiário,
à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses.
Atribuições do estagiário:
− Ter
assiduidade e pontualidade, tanto nas atividades desenvolvidas na parte
− Concedente
− Celebrar
como na instituição de ensino;
Termo de Compromisso com a parte concedente e com a
− Instituição
de ensino;
− Respeitar
as normas da parte concedente e da instituição ensino;
− Associar
a prática de estágio com as atividades previstas no plano de estágio;
− Realizar
e relatar as atividades do plano de estágio e outras, executadas, mas não
previstas no plano de estágio;
− Entregar
os relatórios de estágio no prazo previsto.
Forma de acompanhamento do estágio
O estágio deverá ser desenvolvido com a mediação de professor orientador
especificamente
designado
para
essa
função,
o
qual
será
responsável
pelo
acompanhamento e avaliação das atividades através de questionários e registros.
Avaliação do estágio
Para avaliar o estágio, o professor orientador deve observar os seguinte itens:
• Analisar
• No
em que medida o Plano de Estágio está sendo cumprido.
que se refere ao aluno: embora não tenha função de veto ao estágio não-
obrigatório, faz-se necessário avaliar em que medida está contribuindo ou não
para o
desempenho escolar do aluno. Desta forma o professor orientador precisa ter acesso a
três documentos do aluno:
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412
- rendimento e aproveitamento escolar;
- relatório elaborado pelo aluno;
- relatório de desempenho das atividades encaminhado pela parte concedente.
− No
que se refere à parte concedente: o professor orientador, mediante visitas às
instituições e análise dos relatórios, tem a incumbência de avaliar as condições de
funcionamento do estágio, recomendando ou não sua continuidade. Aspectos a serem
observados: Cumprimento do Artigo 14 da Lei 11.788/98 e Artigos 63, 67 e 69 da Lei
8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente.
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413
CURSO FORMAÇÃO DE DOCENTES E ANOS
INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
1.
PRESSUPOSTOS
TEÓRICO-METODOLÓGICOS
DA
ORGANIZAÇÃO
CURRICULAR DO CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUCAÇÃO
INFANTIL E DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL, NA MODALIDADE
NORMAL, EM NÍVEL MÉDIO
1.1. Princípios Pedagógicos
Na dimensão aqui apresentada e coerente com a política defendida para a
formação de professores, a proposta curricular tem como referência os princípios que
devem perpassar a formação inicial dos professores na contemporaneidade, a seguir
apresentados:
1.1.1. O Trabalho como Princípio Educativo
A proposta de currículo do curso Normal, em nível Médio, está calcada numa visão
educacional em que o trabalho é o eixo do processo educativo, porque é através dele que
o homem, ao modificar a natureza, também se modifica numa perspectiva que incorpora
a própria história da formação humana. Portanto, o trabalho deve ser o centro da
formação humana em todo o ensino médio e não apenas naquele que tem o adjetivo de
profissionalizante. Ter o trabalho como princípio educativo implica compreender a
natureza da relação que os homens estabelecem com o meio natural e social, bem como
as relações sociais em suas tessituras institucionais, as quais desenham o que
chamamos de sociedade. Assim, a educação é também uma manifestação histórica do
estar e do fazer humano que fundamentam o processo de socialização. Como bem nos
ensina Gramsci, os fundamentos científicos da compreensão e da produção social do
saber e dos modos de produzir a vida precisam ser explicitados num projeto de educação
emancipatória. A educação estabelece as bases científicas do trabalho humano num
processo de socialização que liberta os homens do reino da necessidade para inaugurar
o reino da liberdade. Isso só será possível se conseguirmos compreender o ato de
estudar, de aprender e de ensinar como um trabalho condicionado pelo modo de produzir
a vida no contexto do capitalismo, mas que não poderá se encerrar na reprodução desse
sistema social, apontando para um devir, um futuro que todos teremos que fazer nascer.
Nesse sentido, o Ensino Médio tem um papel fundamental de lapidar a formação inicial
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414
(do Ensino Fundamental), apontando as possibilidades de aprofundamento que os jovens
poderão escolher ao longo de sua escolarização. Se pensarmos nos três eixos que
tradicionalmente constituem as trajetórias de formação: o científico, o de profissões e o
cultural, poderemos organizar este nível de ensino apontando possibilidades que os uni
quem por não serem excludentes no espaço/tempo da escolarização, mas que poderão
ser escolhidos como forma de dedicação mais especializada, que os jovens poderão
seguir futuramente. Ou seja, poderão já no Ensino Médio vislumbrar uma dedicação
maior à compreensão das ciências de base, a uma profissão como uma forma de
conceber a ciência não desvinculada da técnica e da tecnologia e a algumas formas de
arte.
No caso do Normal, considerando que encaminhamos os jovens para a profissão
de educador, propomos um currículo que possa formá-los solidamente nos fundamentos
das diferentes ciências e artes, especialmente nas ciências da educação.
O currículo não deve ser dicotômico, pois o “fazer e saber sobre o fazer” deverão
ser elementos integrados ao processo de formação dos alunos. Os saberes disciplinares
não poderão ser independentes dos saberes profissionais. Ao ensinar química, biologia,
matemática, português, ou outra disciplina, os docentes deverão ter presente o
compromisso com aqueles conhecimentos, no sentido de que eles serão ensinados pelos
futuros professores das crianças de 0 a 10 anos de idade. Os alunos, por sua vez,
deverão estar comprometidos com o processo de aprendizagem porque estão se
preparando para um trabalho com características especiais a educação de crianças. O
professor, como todo ser social, é portador de história, carrega uma gama de sentidos e
significados sociais que configuram toda sua atividade de aprender e ensinar. Todo ser
que trabalha necessita se reconhecer no que resulta do processo criador. É um
intelectual que transforma atos e objetos no processo do trabalho de formar, ensinar,
aprender e produzir conhecimentos. Dessa forma, em qualquer proposta de formação de
professores, seja inicial ou continuada, a compreensão do objeto e do produto do
trabalho do professor precisa ser delineada. O objeto e o trabalho do professor não são
coisas, são pessoas (alunos), é o outro, é seu semelhante, e não um objeto sobre o qual
o professor plasma sua subjetividade, mas trata-se sobretudo de outro ser humano. Por
sua vez, os meios de trabalho também são diferenciados: o meio de trabalho é o próprio
professor e a relação social, num processo de trabalho complexo e diferente do processo
de produção material, porque se inicia e se completa em uma relação estritamente social,
permeada e carregada de história, de afeto e de contradições, características próprias
das relações entre os seres humanos. Nesse sentido, o conhecimento escolar é o núcleo
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415
fundamental da práxis pedagógica do professor. É neste contexto histórico e social que
as possibilidades de exercer seu papel emancipador se explicitam, contribuindo para o
processo de transformação social.
Dessa forma, propõe-se a composição curricular articulada aos saberes
disciplinares e específicos do “saber fazer” da profissão de professor. Isto significa dizer
que o núcleo fundamental da formação do professor pressupõe por um lado o domínio
dos conteúdos que serão objeto do processo ensino-aprendizagem e, por outro, o
domínio das formas através das quais se realiza este processo.
Nessa linha de considerações, o trabalho como princípio educativo no trabalho do
professor toma forma na medida em que se constitui como elemento basilar da sua
práxis. Trabalho este aqui entendido como a forma pela qual se dá a produção do
conhecimento no interior da escola.
1.1.2. A Práxis como Princípio Curricular
Se o trabalho é um dos princípios educativos do currículo de formação de
professores, então a prática docente deve ser encarada no sentido da práxis, o que
significa dizer que a dimensão política torna-se a chave para a compreensão do saber e
do fazer educativo. Ou seja, compreendem-se os processos de conhecimento científico e
de todos os tipos de conhecimentos a partir de sua natureza social, como produto
coletivo de relações amplas entre objeto-coletividade e não de indivíduo-objeto, numa
dimensão tipicamente individualista.
Nesse sentido, a formação do professor em si mesma já é uma práxis, porque é
uma atividade social prática, que poderá ser alienada ou consciente. Se for alienada não
atingirá a dimensão política da ação humana, divorciando ainda mais a “teoria” e a
“prática”, mesmo quando se demonstra à exaustão as utilidades dos saberes e as formas
de praticá-los. Essa ilusão é muito comum nas propostas liberais de educação que, ao
proporem a aplicabilidade da ciência como forma de motivação para o aluno aprender,
pensam que estão unindo teoria e prática, o que contraria o conceito de práxis no sentido
marxista. A práxis, no sentido que lhe atribui Marx, não se confunde com a prática
estritamente utilitária, voltada para resultados imediatos, tal como é concebida
comumente. A redução do prático ao utilitário implica a eliminação do aspecto humano,
subjetivo, em face do objeto. Deste modo, as coisas são entendidas como se
significassem por si mesmas, independentemente dos atos humanos. A práxis marxista
supera essa visão imediata e ingênua, ao acentuar criticamente os condicionantes
sociais, econômicos, ideológicos-históricos, que resultam da ação dos homens
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
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416
(VÁZQUEZ: 1977).
Assim compreendida a atividade humana, numa dimensão não alienada, portanto
consciente (com ciência) da natureza do processo que fundamenta o conhecimento sobre
os fenômenos sociais e naturais, a práxis é a teoria e a prática ao mesmo tempo. Isso
não significa articular a prática e a teoria. Isso significa que a atividade humana é
compreendida como teoria e prática ao mesmo tempo, sempre. Assim, o aluno não
precisa ser lembrado ou instado o tempo todo a ver a utilidade e a aplicabilidade de
qualquer conceito como forma de unir teoria e prática. Toda e qualquer disciplina/ciência
que está sendo ensinada é ao mesmo tempo teoria e prática. Contudo, no processo de
didatização, pode-se demonstrar as dimensões dos conhecimentos através de momentos
diferenciados de experiências mais “teóricas” e/ou mais “práticas”, que só farão sentido
se a práxis não for alienada e daí sim transformar a ação humana de alienada/explorada
para política/libertada.
Na organização do currículo isso se refletirá se possibilitarmos, em todas as
etapas didáticas da formação, espaços e tempos em que docentes e alunos possam
enfrentar todas as dimensões do trabalho de professor como práxis, como atividade
humana, condicionada pelo modo de produção de vida predominante, mas que, por lidar
com a dimensão mais política da socialização humana, tem o compromisso com o futuro,
com a transformação. As atividades desenvolvidas na operacionalização do currículo
como aulas, oficinas, seminários, estágios realizados nas escolas de Educação Infantil e
Ensino Fundamental e as vivências artísticas deverão propiciar a compreensão de prática
docente como práxis. Portanto, esta “prática” é teoria e prática ao mesmo tempo,
guardando a coerência com a concepção aqui explicitada.
1.1.3. O Direito da Criança ao Atendimento Escolar
Atualmente é inegável a importância do processo de formação humana das
crianças de 0 a 6 anos de idade, o que se encontra ratificado em todos os documentos
que tratam sobre o importante tema da Educação Infantil, em especial os de ordem
política e legal dentro do princípio de que a educação é um direito de todas as crianças.
Isto afirmado, a formação dos profissionais de Educação Infantil, inclusive os que
já se encontram em plena atividade é uma demanda legítima, para que se possa oferecer
a formação mínima da modalidade normal em nível médio, sem a qual se torna inviável
cumprir os preceitos legais estabelecidos, inclusive por que tal formação antes não era
ofertada na rede pública.
Nesta linha de raciocínio é recente a preocupação com a manutenção e
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417
desenvolvimento da Educação Infantil e de uma política de intervenção pedagógica
efetiva que priorize, via formação de profissionais especializados, o atendimento à
população principalmente a de baixa renda, em instituições públicas, com qualidade.
Sabemos que a Educação Infantil é de responsabilidade dos municípios, porém no
momento da travessia, que não é fácil, não se pode desconsiderar o sentido da parceria
e da cooperação que o poder público estadual pode e está assumindo.
Segundo os dados do PNE (2001) em 1997, “de uma população de
aproximadamente 9,2 milhões de crianças entre 4 e 6 anos, 4,3 milhões estavam
matriculadas em pré-escolas em 1997, ou seja, 46,7% do total. Em 1998, este índice caiu
para 4,1 milhões, 44% do número total de crianças nesta faixa etária.” (BRUEL, 2002: 55)
Assim, pode-se alinhar alguns princípios em relação aos direitos das crianças,
considerando especificidades da faixa de 0 a 6 anos, para o seu atendimento afetivo,
emocional e cognitivo, os quais devem estar transversalizando a formação dos
professores, quais sejam:
• respeito
à dignidade e aos direitos das crianças, consideradas nas suas diferenças
individuais, sociais, econômicas, culturais, étnicas,
• religiosas,
• direito
etc.;
das crianças de brincar, como forma particular de expressão, pensamento,
interação e comunicação infantil;
• acesso
das crianças aos bens socioculturais disponíveis, ampliando o desenvolvimento
das capacidades relativas à expressão, à comunicação, à interação social, ao
pensamento, à ética e à estética;
• socialização
das crianças por meio de sua participação e inserção nas mais
diversificadas práticas sociais, sem discriminação de espécie alguma;
• atendimento
aos cuidados essenciais associados à sobrevivência e ao desenvolvimento
de sua identidade.
Historicamente, o atendimento às crianças de 0 a 6 anos em instituições públicas
sempre
foi
compreendido
como
um
favor
permeado
por
características
de
assistencialismo. Modificar essa representação social não é tarefa fácil, uma vez que
implica assumir uma concepção de infância e de Educação Infantil as quais não podem
ser vistas de forma isolada, mas entendendo a estreita vinculação entre classes sociais e
suas responsabilidades e o papel do Estado na consecução de políticas afirmativas para
a área educacional. Neste quadro de realidade, privilegiar no currículo de formação de
professores o conceito de cuidar, educar, criança e aprendizagem, enquanto categorias
que devem integrar o trabalho dos professores, é uma necessidade fundamental,
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
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418
reconhecendo que o conhecimento não espelha a realidade, mas é resultado a ser
desenvolvido no saber fazer próprio dos professores de crianças, o qual inclui não
apenas criação mas, sobretudo, significação e resiginificação dos sentidos da existência
humana e social.
2. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
Ao apresentar a proposta do currículo para o curso de formação de professores de
forma conjugada, ou seja, a Educação Infantil e os anos iniciais do Ensino Fundamental,
iniciamos considerando a dimensão legal que o ampara e, na sequência explicitando as
contribuições advindas dos estudos mais recentes a respeito do Curso de Formação de
Professores, Modalidade Normal, nível médio. Historicamente podemos situar os
princípios educativos da Lei 5692/71, que estabeleceu um modelo de educação voltado
para o atendimento das demandas do mercado de trabalho nos moldes taylorista/fordista,
ou seja, apontando nitidamente a divisão entre pensamento e ação, como mencionado
anteriormente. No caso específico da habilitação Magistério em nível de Segundo Grau, a
referida lei descaracterizou o antigo Curso Normal, introduzindo a mesma dicotomia entre
a formação geral e específica, o que já ocorria nas licenciaturas. Dessa forma, a
habilitação Magistério passou a ser “uma habilitação a mais” no Segundo Grau, portanto,
sem identidade própria. Essa desarticulação por sua vez conferiu ao Curso de Magistério
condições precárias para o exercício da docência e uma desqualificação significativa na
formação dos futuros professores. Contudo a Lei 9394/96, retomando a aprendizagem
como foco de suas preocupações, confere então, se comparada às demais legislações,
um especial destaque às novas incumbências dos professores, ampliando legalmente o
atendimento à criança. Nesse sentido, estabelece de forma incisiva a articulação entre o
atendimento às crianças de 0 a 6 anos e a educação. No seu título IV, que trata da
organização da Educação Nacional, art.º 11, considera que: “os municípios incumbir-seão de: (...) oferecer Educação Infantil em creches e Pré-escolas, e, com prioridade, o
Ensino Fundamental, permitida a atuação em outros níveis de ensino somente quando
estiverem atendidas plenamente as necessidades de sua área de competência e com
recursos acima dos percentuais mínimos vinculados pela Constituição Federal à
manutenção e desenvolvimento do ensino.”
No entanto, a Educação Infantil, ou seja de 0 a 6 anos, pressupõe os processos de
cuidar e educar, os quais terão implicações profundas na organização e gestão das
instituições que trabalham com crianças (creches e pré-escolas), principalmente em sua
proposta pedagógica. Considerando então que é a formação do profissional que irá
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419
desenvolver o trabalho junto a estas instituições para marcar a sua nova identidade
enquanto diversa daquela instituição própria da família, isto requer uma formação
consistente e, sobretudo, a exigência de profissionais com formação específica. Para tal,
há que se pensar numa organização curricular que dê conta de destacar para os
professores em formação que o currículo é constituído de conhecimentos produzidos
historicamente, e como tal devem estar presentes na formação dos professores em seu
processo de escolarização. Isto significa dizer que a produção dos saberes se faz
presente em todas as etapas do processo educacional.
Nesta perspectiva, a implantação de um currículo que contemple as duas
modalidades de formação: Educação infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental,
exige que tanto as políticas educacionais quanto os profissionais estejam comprometidos
na efetivação de diretrizes e ações que venham a responder aos anseios das famílias e
das crianças pequenas, assim como os aspectos didático-pedagógicos voltados
exclusivamente para o atendimento às peculiaridades das aprendizagens infantis (0 a 6
anos). No que diz respeito ao trabalho com os anos iniciais, o entendimento quanto à
organização curricular, numa perspectiva de habilitações integradas, não poderia ser
diferente. Isto é, o que foi colocado até aqui indica como vimos que, para uma formação
sólida do professor que vai atuar junto às crianças em processo de alfabetização, é
preciso
considerar
além
dos
conhecimentos
psicológicos,
filosóficos
e
sócio
antropológicos, os conhecimentos psicolinguísticos, pois este saber é condição sine qua
non para que este professor cumpra o seu papel de promover e ampliar o grau de
letramento dos alunos.
A opção pela organização curricular do Curso de Formação de Professores, numa
perspectiva integrada, objetiva a ressignificação da oferta do curso na Rede Estadual.
ressignificar o Curso de Formação de Professores na Modalidade Normal, atualmente,
significa compreender a importância de sua oferta, ainda que transitória, na Rede Pública
Estadual. Neste sentido, faz-se necessário explicitar que a política de expansão do
Departamento de Educação Profissional estabeleceu, como critério básico, a sua oferta
em locais em que ainda os dados da realidade exigirem e em instituições comprometidas
com uma formação de qualidade, o que irá ampliar a sua oferta, não ficando restrita
apenas às quatorze instituições que resistiram aos tempos de políticas educacionais
equivocadas. Isto significa dizer que “em primeiro lugar vêm as pessoas e estas não
podem ser sacrificadas em nome da reestruturação produtiva” (FRIGOTTO, 2003).
Para contextualizar os conteúdos serão contempladas nesta disciplina
legislação:
a
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–
420
Instrução nº 04/2005 pág.50 da DCEs ( Geografia do Paraná), acrescentar
os temas atrelados aos conteúdos sempre que surgirem as oportunidades.
–
Lei 10.639/03 ( trata da História e Cultura Afro Brasileira e Africana);
–
Lei 11.645/08 (referente a História e Cultura Afro Brasileira e Indígena);
–
Lei 13.381/01 ( História do Paraná);
–
Lei federal 11.769/08 ensino de música;
–
Lei federal 11.525/07 direito das crianças e adolescentes;
–
Decreto nº 11.43/99, portaria 413/02, educação tributária;
–
Lei federal 9.795/99, Educação Ambiental;
–
Lei 9.294/96, Prevenção ao uso indevido de drogas;
–
Lei 120/99, Sexualidade humana;
–
Lei 8.069/90, Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente;
–
Lei 18.118 de 24/06/2014 dispõe sobre a proibição do uso de
aparelhos/equipamentos eletrônicos em salas de aula para fins não pedagógico no
Estado do Paraná;
–
Lei 17.335/2012 - dispõe sobre a instituição da política de conscientização,
prevenção e combate ao bullying nas instituições da rede pública e privada;
–
Lei 10.741 de 03/10/2003 – Estatuto do Idoso – dispõe sobre os direitos do
–
Lei Federal 9.795/1999 e Lei Estadual 17.505/2013 e Resolução CNE/CP
idoso;
02/2012 – Educação Ambiental.
A metodologia de ensino implica em termos de currículo, tempo de aprendizagem,
utilização das TIC, atendimento individualizado,avaliação, pedagogia e formas de
agrupamentos e formas de agrupamento dos alunos nas atividades de sala de aula.
3. PRÁTICA DE FORMAÇÃO
As práticas pedagógicas se constituem no eixo articulador dos saberes
fragmentados nas disciplinas. São o mecanismo que garantirá um espaço e um tempo
para a realização da relação e contextualização entre saberes e os fenômenos comuns,
objetos de estudo de cada ciência ou área de conhecimento específica. O objeto de
estudo e de intervenção comum é a educação. Contudo, esse fenômeno geral será
traduzido em problemas de ensino aprendizagem contemporâneos, a partir dos
pressupostos que orientam o curso e dos objetivos da formação.
A Prática de Formação nesta proposta de currículo possui a carga horária de 800 horas,
atendendo a legislação vigente (Del. 010/99 do CEE). A carga horária da Prática de
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Formação integra a do curso como um todo, considerando que o mesmo configura-se
como componente indispensável para a integralização do currículo. A Prática de
Formação deverá ser um trabalho coletivo da instituição, fruto de seu Projeto
Pedagógico. Nesse sentido, todos os professores responsáveis pela formação do
educador deverão participar, em diferentes níveis, da formação teórico-prática do seu
aluno. A seguir apresentamos alguns pontos de partida como proposta inicial, os quais
poderão ser redefinidos ao longo do curso.
1. Na primeira série, as práticas pedagógicas se concentrarão nos “sentidos e
significados do trabalho do professor/educador”, em diferentes modalidades e dimensões.
O eixo será possibilitar a observação do trabalho docente pelos alunos. Isso implicará
visitas às: a) creches; b) instituições que tenham maternal e pré-escola; c) escolas,
preferencialmente na 1ª e 2ª séries.
Os professores das disciplinas deverão reunir-se periodicamente para organizar os
encaminhamentos dessa atividade, elaborando roteiros de observações, indicando as
leituras prévias e obrigatórias, preparando os alunos para o contato com as instituições.
As reuniões deverão acontecer também para discutir os resultados das visitas, os
relatórios
elaborados
pelos
alunos
e
para
realizar
o
mapeamento
dos
problemas/fenômenos educativos mais recorrentes na observação dos alunos. Após isso,
deverão aprofundar os níveis de problematização e redefinir eixos que serão trabalhados
por todos os professores de acordo com os referenciais de suas disciplinas, mostrando
para os alunos o processo de teorização, de elaboração de hipóteses e de
reproblematização, que envolvem a prática profissional da educação.
No final do período letivo os alunos reelaboram seus relatórios iniciais de observação,
comparam com suas visões no início do ano e no final, identificando as modificações e o
que conseguiram compreender sobre a natureza do trabalho do professor/educador.
Ressalta-se que através dessas atividades também será possível avaliar o desempenho
dos alunos nas disciplinas, ou seja, em que medida conseguiram aproveitar as reflexões
das disciplinas.
2. Na segunda série, pretende-se colocar os alunos em contato com situações problemas
no âmbito de algumas modalidades específicas e de experiências educacionais extra
escolares. “A Pluralidade Cultural, as diversidades, as desigualdades e a educação” será
o mote principal, em torno dos quais os professores irão se organizar e encaminhar as
atividades junto com os alunos. As observações ocorrerão em: a) creches e/ou escolas
regulares, que tenham um número significativo de alunos portadores de necessidades
educacionais especiais;
b) instituições especializadas em diferentes necessidades
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422
especiais, tais como, as APAES, os institutos de deficientes visuais, auditivos, entre
outros; c) projetos alternativos de educação popular (caso existam nas proximidades)
voltados para crianças, ou adolescentes, ou jovens e adultos, coordenados por
organizações não governamentais e/ou prefeituras; d) projetos voltados para a educação
indígena e/ou educação do campo, caso existam nas proximidades.
As disciplinas de fundamentos sociológicos, educação especial, enfim, todo o conjunto
das áreas da segunda série possibilitará suportes teóricos para elaboração de roteiros de
observação e investigação nestas realidades. Espera-se com essa temática não só a
ampliação da visão dos alunos acerca da natureza do trabalho do professor, mas também
a percepção das especificidades do ofício diante de diferentes demandas sociais e
políticas.
3. Na terceira série, o problema central será “Condicionantes da infância e da família no
Brasil e os fundamentos da educação infantil”. Justifica-se essa problemática porque,
para a formação do educador infantil, muito ainda há que se elaborar e refletir. Nessa
fase do curso, os professores terão que desenvolver atividades com esse foco. O
resultado esperado é a produção de pesquisas e observações em instituições levantando
as concepções de infância, de família e de educação em confronto na sociedade, entre
os educadores, nas famílias e até mesmo entre os docentes do curso que realizam. Outro
elemento aglutinador será “Artes, Brinquedos, crianças e a educação nas diferentes
instituições”.
Inventariar o maior número possível de artes e brinquedos utilizados nas creches e préescolas, com o intuito de pensar seus fundamentos sócio psicológicos e suas funções no
desenvolvimento infantil. Analisar e recuperar a história das brincadeiras, das artes,
sobretudo das músicas, das danças, do teatro e da literatura, dos Contos e da arte de
contar estórias.
O resultado deverá ser uma exposição de todo o material confeccionado e/ou encontrado
pronto para exemplificar.
4. Na quarta série os alunos iniciam suas experiências práticas de ensinar. Para isso
contaremos com a parceria dos professores do ensino fundamental. Tendo como
pressuposto que a realidade não é fragmentada, mas que, na organização curricular,
dividimos as disciplinas nas diferentes áreas do conhecimento, como recurso didático de
formação, caberá aos professores criarem as condições nas modalidades Práticas
Pedagógicas, para que o aluno contextualize os conteúdos desenvolvidos nas aulas das
disciplinas. Ou seja, o Estágio Supervisionado garante a possibilidade de o aluno
vivenciar as práticas pedagógicas nas escolas. É nesse espaço que o futuro professor
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423
desenvolve de fato a práxis profissional, ou seja, elabora uma prática educativa, a partir
das teorias estudadas, transformando simultaneamente as práticas e as teorias e
alcançando a ação política (práxis), entendida como a essência de toda prática educativa
(Paulo Freire).
Dessa forma, o estágio deverá possibilitar ao aluno a elaboração de materiais didáticos, a
seleção adequada dos mesmos e o desenvolvimento de técnicas de ensino adequadas
para as crianças. Obrigatoriamente os alunos deverão fazer primeiro o estágio com
crianças de 0 a 6 anos e, na segunda fase, com crianças de 7 a 10 anos, completando
assim todo o ciclo dessa fase da educação.
4-EMENTAS DAS DISCIPLINAS DA FORMAÇÃO ESPECÍFICA
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO
EMENTA: Conceitos de história e historiografia. História da Educação: recorte e
metodologia. Educação Clássica: Grécia e Roma. Educação Medieval. Renascimento e
Educação Humanista. Aspectos Educacionais da Reforma e da Contra Reforma.
Educação Brasileira no Período Colonial e Imperial: pedagogia “tradicional”. Primeira
República e Educação no Brasil (1889-1930): transição da pedagogia tradicional à
pedagogia “nova”. Educação no período de 1930 a 1982: liberalismo econômico,
escolanovismo e tecnicismo. Pedagogias não liberais no Brasil: características e expoentes. Educação Brasileira contemporânea: tendências neoliberais, pós-modernas
versus materialismo histórico.
FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO
EMENTA:
Pensar filosoficamente (criticamente) o ser social, a produção do
conhecimento e a educação fundada no princípio histórico – social. Introdução à Filosofia
da Educação norteada pela reflexão com base nas categorias de totalidade, historicidade
e dialética. Principais pensadores da Filosofia da Educação moderna e contemporânea:
• Locke (1632 – 1704) e o papel da experiência na produção do conhecimento.
• Comenius ( 1592 – 1670) e Hebart (1776 – 1841): a expressão pedagógica de uma
visão essencialista do homem.
• Rousseau(1712 – 1831): oposição à pedagogia da essência.
• Dewey(1859-1952): o pragmatismo.
• Marx e Gramsci: a concepção histórico – crítica da educação.
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424
Sugestões de conteúdos:
• O problema socrático (maiêutica, ironia, o diálogo, o problema da filosofia, o embate
com os sofistas);
• A educação e a cidade (e a comunidade);
• O problema do conhecimento. República de Platão – a “alegoria da caverna”;
• A representação do Estado (guardiões, guerreiros, trabalhadores);
• O sentido da paideia;
• A razão educativa – natureza, dimensão epistemológica (relação entre o filósofo e a
cidade);
• Educação como pensamento do tempo;
• Aristóteles – pedagogia política aplicada tanto a criança quanto ao adulto;
• Cidade e a construção da ética e da virtude (pública e privada), relacionadas à
educação;
• Os humanistas e a educação;
• A educação da razão pela razão (Descartes);
• O conhecimento como ousadia – Kant e os inimigos da razão;
• Educação e cidadania Rousseau (Emílio);
• A descoberta da infância e a formação do cidadão republicano;
• A tensão da relação educativa entre liberdade e autoridade;
• Ciência, saber humano e ação – o positivismo e as ideias socialistas;
• Os socialistas utópicos e a educação – modificação antropológica, educação,
sociedade, educação e política;
• O século das crianças, das mulheres, das massas e da técnica – transformações
educativas no Brasil do séc. XX;
• Influência de John Dewey – análise do Manifesto dos Pioneiros: concepção filosóficoeducacional a sua importância;
• Fanatismo, intolerância, ignorância, autoridade da razão, tradição;
• As correntes filosóficas educacionais da educação brasileira;
• Educação, ciência e tecnologia;
• Relações entre educação, trabalho e desemprego estrutural;
• A dimensão política da educação no século XXI;
• O professor como pesquisador e intelectual.
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FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO
EMENTA: Conteúdo: O que é educação e o que é sociologia? A Educação como um
fenômeno que é estudado pelas ciências sociais, especialmente pela sociologia.
Os diferentes olhares sobre a educação. Educação em diferentes formações sociais.
Educação na teoria de Durkeim. Educação na teoria de Karl Marx. Educação na teoria de
Weber. Educação na teoria de Gramsci. Educação na teoria de Florestan Fernandes.
Educação e a industrialização. Relação entre saber e poder. Educação dentro e fora da
escola. Teorias sobre a educação escolar e a desigualdade social. Bordieu: educação e
reprodução cultural. Escola no Brasil. A educação como fato social, com as
características de coerção, exterioridade e generalidade. Indivíduo e consciência coletiva.
A Educação em diferentes formações sociais. Gênero e a educação. Desigualdades de
acesso à educação. Educação escolar e exclusão social. Educação como fator essencial
e constituitivo do equilíbrio da sociedade. A educação como técnica de planejamento e
desenvolvimento da democracia. Crítica a essa visão teórica.
FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO
EMENTA: Introdução ao estudo da Psicologia; Introdução à Psicologia da educação;
Principais
teorias
psicológicas
que
influenciaram
e
influenciam
a
psicologia
contemporânea: Skinner e a psicologia comportamental; Psicanálise e educação. O
sócio-construtivismo: Piaget, Vygotsky, Wallon. Psicologia do desenvolvimento da criança
e do adolescente. Desenvolvimento da criança e do adolescente. Desenvolvimento
humano e sua relação com aprendizagem. A linguagem, os aspectos sociais, culturais e
afetivos da criança e a cognição.
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E POLÍTICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL
EMENTA: Contexto sócio-político e econômico em que emerge e se processa a EI e seus
aspectos constitutivos (sócio-demográficos, econômicos e culturais). Concepções de
infância: contribuições das diferentes ciências -Antropologia, Filosofia, História,
Psicologia, Sociologia. Infância e família. Infância e sociedade. Infância e cultura. História
do atendimento à criança brasileira: políticas assistenciais e educacionais para a criança
de zero a seis anos. A política de educação pré-escolar no Brasil. Perspectiva histórica do
profissional de Educação Infantil no Brasil. As crianças e suas famílias: diversidade.
Políticas atuais: legislação e financiamento.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica.
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TRABALHO PEDAGÓGICO DA EDUCAÇÃO INFANTIL
EMENTA: Os processos de desenvolvimento, aprendizagem e desenvolvimento integral
da criança de 0 a 6 anos - afetividade, corporeidade, sexualidade. Concepção de
desenvolvimento humano como processo recíproco e conjunto: o papel das interações
(adulto/criança e criança/criança). Articulação cuidado/educação. Concepções de tempo
e espaço nas instituições de EI. O jogo, o brinquedo e a brincadeira na EI. Linguagem,
interações e constituição da subjetividade da criança. Relações entre família e instituição
de EI. A educação inclusiva na EI. Especificidades em relação à organização e gestão do
processo educativo: o trabalho pedagógico na EI: concepção de educação, planejamento,
organização curricular, gestão, avaliação. Relações entre público e privado. Gestão
democrática, autonomia, descentralização. Políticas públicas e financiamento da EI e
suas implicações para organização do trabalho pedagógico. Propostas pedagógicas para
a EI. Legislação, demais documentos normativos e documentos de apoio, de âmbito
federal (MEC e CNE), estadual (SEED e CEE) e local (sistemas municipais), para a
organização do trabalho na EI: contexto de elaboração, interpretações e implicações para
as instituições.
CONCEPÇÕES NORTEADORAS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
EMENTA: Reflexão crítica de questões ético políticas e educacionais na ação do
educador quanto à interação dos alunos com necessidades educacionais especiais. A
proposta de inclusão visando à qualidade de aprendizagem e sociabilidade para todos, e
principalmente, ao aluno com necessidades educacionais especiais. Conceito, legislação,
fundamentos históricos, sociopolíticos e éticos. Formas de atendimento da Ed. Especial
nos sistemas de ensino. A ação do educador junto a comunidade escolar: inclusão,
prevenção das deficiências. As especificidades de atendimento educacional aos alunos
com necessidades educacionais especiais e apoio pedagógico especializado nas áreas
da educação especial. Avaliação no contexto escolar. Flexibilização curricular, serviços e
apoios especializados. Áreas das deficiências: mental, física neuro motor, visual, da
surdez, das condutas típicas, da super dotação e altas habilidades.
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO.
EMENTA: Organização do sistema escolar brasileiro: aspectos legais. Níveis e
modalidades de ensino. Elementos teórico-metodológicos para análise de políticas
públicas: Nacional, Estadual e Municipal. Políticas para a Educação Básica. Análise da
política educacional para a Educação Básica Nacional, Estadual e Municipal. Políticas
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para a Educação Básica. Análise da política educacional para a Educação Básica
Nacional, Estadual e Municipal. Apresentação e análise das Diretrizes Curriculares
Nacionais de Educação. Apresentação e análise crítica dos Parâmetros Curriculares e
temas transversais. Financiamento educacional no Brasil. Fundamentos teóricometodológicos do trabalho docente na Educação Básica. O trabalho pedagógico como
princípio articulador da ação pedagógica. O trabalho pedagógico na Educação Infantil e
Anos Iniciais. Os paradigmas educacionais e sua prática pedagógica. Planejamento da
ação educativa: concepções de currículo e ensino. O currículo e a organização do
trabalho escolar.
LITERATURA INFANTIL
EMENTA: Contexto histórico da Literatura Infanto Juvenil . A primeira Leitura. Natureza
mito poética na infância da humanidade e na infância do homem. Narrativa oral -o mundo
simbólico dos contos de fadas. A importância do contador de histórias; Universo da
poesia para crianças: Cecília Meireles, Sidónio Muralha e outros. Monteiro Lobato:
realidade e imaginário. A formação do conceito de infância no educador: Lygia Bojunga
Nunes, Ana Maria Machado e outros. Os clássicos reinventados e o panorama atual na
narrativa e na poesia.
METODOLOGIA DO ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA E ALFABETIZAÇÃO
EMENTA: A leitura e a escrita como atividades sociais significativas. A atuação do
professor de Língua e Alfabetização: pressupostos teórico-práticos. As contribuições das
diferentes
Ciências
(História,
Filosofia,
Psicologia,
Pedagogia,
Linguistica,
Psicolinguística, Sociolinguística) na formação do professor de Língua Portuguesa e
Alfabetização. Estudo e análise crítica dos diferentes processos de Ensino da Língua
Portuguesa, da Alfabetização e do Letramento. Considerações teórico-metodológicas
para a prática pedagógica de Alfabetização e Letramento. Conteúdos Básicos: linguagem
e sociedade; concepção de linguagem, de linguagem escrita, de alfabetização e de
letramento; concepção de ensino e de aprendizagem; teorias sobre aquisição do
conhecimento e sobre aquisição da leitura e escrita; concepção de variação linguística;
conceito de texto, de leitura e de escrita; padrões silábicos da língua; tipologia textual e
funções da linguagem; processo de avaliação; história da escrita; análise crítica dos
processos de alfabetização; noções básicas e fonética; características do sistema gráfico
da língua portuguesa; procedimentos metodológicos; leitura e interpretação; produção e
reescrita de textos; análise linguística; atividades de sistematização para o domínio do
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428
código; análise crítica dos PCNs e dos RCNEI; análise crítica dos diferentes programas
de alfabetização desenvolvidos no Brasil; análise crítica de materiais didáticos de
alfabetização e ensino da língua portuguesa; o papel da escola como promotora de
alfabetização e letramento; como alfabetizar letrando.
METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA
EMENTA: Concepções de ciência e de conhecimento matemático das Escolas
Tradicional, Nova, Tecnicista. Construtivismo e Pedagogia Histórico-Crítica. Pressupostos
teórico-metodológicos do ensino e aprendizagem de Matemática e/ou tendências em
Educação
Matemática.
Conceitos
matemáticos,
linguagem
matemática
e
suas
representações. Cálculos e/ou algoritmos. Resolução de problemas. Etnomatemática.
Modelagem matemática. Alfabetização tecnológica. História da matemática. Jogos e
desafios. Pressupostos teórico-metodológicos da alfabetização matemática.
METODOLOGIA DO ENSINO DE HISTÓRIA
EMENTA: História e memória social. As finalidades do ensino de História na sociedade
brasileira contemporânea. A transposição didática da história e a construção da
compreensão e explicação histórica. Relação entre a construção da noção de tempo e
espaço e leitura do mundo pela criança. O trabalho com as fontes históricas . Objetivos e
conteúdos programáticos de história dos anos iniciais do Ensino Fundamental.
Planejamento, seleção e avaliação em história. Análise crítica do material didático.
METODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA
EMENTA: Concepções de Geografia -a Geografia como Ciência. Compreensão do
espaço produzido pela sociedade (espaço relacional). Aspectos teóricos -metodológicos
de ensino da geografia. Objetivos e finalidades do Ensino da Geografia na Proposta
Curricular do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do
Ensino Fundamental, atendendo as especificidades do Estado do Paraná (quilombolas,
indígenas, campo e ilhas). Relação entre conteúdos, método e avaliação. Os conteúdos
básicos de Geografia na Educação Infantil e Anos Iniciais. Diferentes tendências da
Geografia. Bibliografia e concepção de Geografia como ciência. Análise crítica e
elaboração de recursos didáticos para Educação Infantil e Anos Iniciais. Análise crítica
dos livros didáticos dos Anos Iniciais.
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METODOLOGIA DO ENSINO DE CIÊNCIAS
EMENTA: O Ensino de Ciências e a construção de uma cultura científica que possibilite
ao cidadão comparar as diferentes explicações sobre o mundo. A energia para a vida e a
inserção do homem no contexto do universo. Aprendizagem integrada de ciências como
possibilidade para a compreensão das relações ciências, sociedade, tecnologia e
cidadania. A construção dos conceitos científicos. O pensamento racional e o
pensamento intuitivo na aprendizagem de ciências. O papel dos professores, das famílias
e das comunidades na aprendizagem formal e informal de ciências.
METODOLOGIA DO ENSINO DA ARTE
EMENTA: O papel da arte na formação humana, como conhecimento, como trabalho,
como expressão. Estudos das diferentes concepções de arte. Conhecimento, trabalho e
expressão, sua relação com o ensino. Estudo das tendências pedagógicas - Escola
Tradicional, Nova e Tecnicista - com ênfase nos marcos históricos e culturais do ensino
da arte no Brasil. Conhecimento teórico e prático dos elementos formais e de composição
das artes visuais, da música, da dança e do teatro e sua contribuição na formação dos
sentidos humanos desde a Educação Infantil e Anos Iniciais. Abordagens metodológicas
para o ensino de artes. A atividade artística na escola: fazer e apreciar a produção
artística. As atividades artísticas como instrumental para a Educação Infantil e Anos
Iniciais.
METODOLOGIA DO ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
EMENTA:
O movimento humano e sua relação com o desenvolvimento dos domínios
motor, cognitivo e afetivo - social do ser humano. Desenvolvimento motor e
aprendizagem motora. A Educação Física como componente curricular. A cultura corporal
de movimentos: ação e reflexão. A criança e a cultura corporal de movimentos: o resgate
do lúdico e a expressão da criatividade.
PRÁTICA DE FORMAÇÃO (ESTÁGIO SUPERVISIONADO)
EMENTA: Sentidos e significados do trabalho docente. Pluralidade cultural, as
diversidades, as desigualdades e a educação. Condicionantes da infância e da família no
Brasil e a organização da educação. A ação docente, as práticas pedagógicas e a
formulação da didática na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental.
Fundamentos teórico-metodológicos da pesquisa.
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5. AVALIAÇÃO ESCOLAR
Pensar a avaliação na proposta do Curso de Formação de Docentes – Normal, em
nível médio, cuja organização curricular toma como princípios o trabalho, a cultura, a
ciência e a tecnologia, é um desafio. Ao mesmo tempo apresenta-se como uma
possibilidade de mudança dos processos avaliativos norteados por teorias pedagógicas
não críticas. É um desafio porque exige fundamentalmente a compreensão teórica dos
princípios curriculares que embasam a proposta do curso, e, sobretudo, outra prática
pedagógica. Prática aqui entendida não como ação cotidiana, mecânica e repetitiva,
porém como práxis.
Por outro lado, ter o trabalho como princípio educativo e como princípio
pedagógico na Proposta de Organização Curricular do Curso de Formação de Docentes
– Normal, em nível médio, significa assumir que o trabalho, tanto na sua forma
ontológica, quanto histórica, é produção humana e elemento de mediação da relação
homem-homem e homem-natureza. Alem disto, é o princípio do trabalho e da tecnologia,
entendida como construção histórico-social, integrados ao da ciência e da cultura, que
nesta proposta contextualiza as ações metodológicas que perpassam a prática do
professor, em relação ao desenvolvimento do processo ensino e aprendizagem e,
portanto, do processo de avaliação da aprendizagem dos alunos.
Nesta perspectiva, é importante assinalar que a avaliação da aprendizagem se
reveste de outro sentido, quando integrada aos pressupostos da proposta pedagógica
que considera o aluno como sujeito histórico, capaz de estabelecer relações entre o
conhecimento apreendido e o mundo do trabalho, a qual se distancia de uma avaliação
concebida numa matriz teórica tradicional e positivista.
A partir deste conjunto de ideias, o pano de fundo para rearticularmos as ações de
caráter teórico-metodológicos válidas para a avaliação escolar é o de nos questionarmos:
Que avaliação pratica a escola? Que concepções norteiam esta prática? Que avaliação
deve nortear as ações da escola numa perspectiva histórico-social e dialética?
Para tanto, há que se situar inicialmente a sociedade na qual está inserida a
escola, para que possamos compreender e contextualizar melhor as suas práticas
avaliativas e, assim, estabelecer relações com estas mesmas práticas. É fato que
vivemos numa sociedade capitalista e, por assim ser, a escola não é alheia a ela, haja
vista que as suas práticas pedagógicas e o processo de avaliação da aprendizagem se
expressam pelas determinações de adaptação à estrutura organizativa desta sociedade,
considerando que “capitalista é aquela sociedade cujo objetivo fundamental é produzir
para acumular, concentrar e centralizar capital. Não são, portanto, as necessidades
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431
humanas, individuais ou coletivas, a prioridade e nem as pessoas” (FRIGOTTO, 1996).
Portanto, as ações que se revestem deste caráter se explicitam quando o
professor considera o aluno como “indivíduo” que pode e deve, com o seu próprio
esforço, buscar as suas alternativas de aprendizagem, de vida, de empregabilidade,
visando sempre o mercado de trabalho.
No âmbito desta compreensão, as ações pedagógicas orientadas por esta
concepção de mundo e de homem, e a prática da avaliação escolar se configuram uma
dimensão marcadamente autoritária, de controle, tal como exige esta sociedade. A
avaliação vista neste enfoque passa a ser um instrumento disciplinador, classificatório e
de ensino e avaliação escolar já aqui assinalada anteriormente, ou seja, aquele
discriminatório.
No entanto, se nos remetermos à perspectiva que considera o aluno não como um
indivíduo, mas como “sujeito histórico”, capaz de estabelecer relações entre os modos
como o homem produz a sua existência e o mundo do trabalho através do conhecimento,
certamente a prática do professor será outra diversa e distante de ser utilizada como
instrumento disciplinador, classificatório, discriminatório e excludente.
Assumir esta postura diferenciada confere outro sentido ao processo de avaliação
escolar, com seus profissionais assumindo um posicionamento pedagógico diferente, o
qual orienta as suas ações a partir de uma perspectiva crítica de educação, e assim
desvelando para o aluno a sua condição de sujeito histórico, capaz de atuar a favor da
transformação da sociedade capitalista, podendo-se armar que “a escola que persegue
uma pedagogia com base nesses princípios não é somente uma escola ativa, é também
viva e criadora. A escola viva e criadora não pretende desenvolver competências como
mecanismos de adaptação à realidade dada...” (RAMOS, 2004).
Neste sentido, a escola deve ser propositiva, em relação à concepção assumida
em seu Projeto Político Pedagógico, incentivando nos alunos a capacidade de pensar
criticamente a realidade e, a partir dela, construir explicações possíveis, estabelecer
relações que lhes dê a condição de atuar política e produtivamente de modo a
transformar a realidade. Pode-se concluir rearmando que caminhar nesta perspectiva
significa abandonar ações e práticas avaliativas revestidas de caráter autoritário e
discriminatório ainda presentes no cotidiano da escola, para assumir uma avaliação
formativa, inclusiva, isto é, que não legitime o autoritarismo e, integrada às práticas
pedagógicas, priorize a especificidade dos processos formativos.
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432
TÉCNICO EM INFORMÁTICA
JUSTIFICATIVA
O Curso Técnico em Informática visa o aperfeiçoamento na concepção de uma
formação técnica que articule trabalho, cultura, ciência e tecnologia como princípios que
sintetizem todo o processo formativo.
Os componentes curriculares integram-se e articulam-se garantindo que os
saberes científicos e tecnológicos sejam a base da formação técnica. Por outro lado, há
disciplinas que ampliam as perspectivas do “fazer técnico” para que o estudante se
compreenda como sujeito histórico que produz sua existência pela interação consciente
com a realidade construindo valores, conhecimentos e cultura.
A organização dos conhecimentos, no Curso Técnico em Informática enfatiza o
resgate da formação humana onde o aluno, como sujeito histórico, produz sua existência
pelo enfrentamento consciente da realidade dada, produzindo valores de uso,
conhecimentos e cultura por sua ação criativa.
A área de informática está no quotidiano do trabalho em todos os setores
econômicos e presente em várias etapas do processo produtivo, do comércio e dos
serviços exercendo a condição de base para o perfeito funcionamento do sistema. Por
outro lado, a informática está presente no cotidiano de todas as pessoas. Assim é uma
área que demanda permanente atualização e apresenta uma crescente exigência de
trabalhadores qualificados. O uso da informática disseminou-se nos últimos anos, criando
a necessidade de profissionais de diversos níveis com capacidades para criar, especificar
e manter funcionando sistemas computacionais de tamanhos e características variadas.
Profissionais de nível técnico na área de informática são importantes na disseminação e
popularização da mesma.
Uma parcela da população jovem que concluiu o ensino médio e que não escolheu
ou logrou continuar seus estudos a nível superior e que pretende ingressar no mundo do
trabalho com uma capacitação que lhe amplie as possibilidades tem no curso técnico
subseqüente a oportunidade de fazê-lo em tempo reduzido.
Para contextualizar os conteúdos serão contempladas nesta disciplina
a
legislação:
–
Instrução nº 04/2005 pág.50 da DCEs ( Geografia do Paraná), acrescentar
os temas atrelados aos conteúdos sempre que surgirem as oportunidades.
–
Lei 10.639/03 ( trata da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana);
–
Lei 11.645/08 (referente a História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena);
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433
–
Lei 13.381/01 ( História do Paraná);
–
Lei federal 11.769/08 ensino de música;
–
Lei federal 11.525/07 direito das crianças e adolescentes;
–
Decreto nº 11.43/99, portaria 413/02, educação tributária;
–
Lei federal 9.795/99, Educação Ambiental;
–
Lei 9.294/96, Prevenção ao uso indevido de drogas;
–
Lei 120/99, Sexualidade humana;
–
Lei 8.069/90, Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente;
–
Lei 18.118 de 24/06/2014 dispõe sobre a proibição do uso de
aparelhos/equipamentos eletrônicos em salas de aula para fins não pedagógico no
Estado do Paraná;
Lei 17.335/2012 - dispõe sobre a instituição da política de conscientização,
–
prevenção e combate ao bullying nas instituições da rede pública e privada;
–
Lei 10.741 de 03/10/2003 – Estatuto do Idoso – dispõe sobre os direitos do
–
Lei Federal 9.795/1999 e Lei Estadual 17.505/2013 e Resolução CNE/CP
idoso;
02/2012 – Educação Ambiental.
A metodologia de ensino implica em termos de currículo, tempo de aprendizagem,
utilização das TIC, atendimento individualizado,avaliação, pedagogia e formas de
agrupamentos e formas de agrupamento dos alunos nas atividades de sala de aula.
OBJETIVOS
• Organizar
experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos críticos e
conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na sociedade em que vivem;
• Oferecer
um processo formativo que assegure a integração entre a formação geral e a
de caráter profissional de forma a permitir tanto a continuidade nos estudos como a
inserção no mundo do trabalho;
• Articular
conhecimentos científicos e tecnológicos das áreas naturais e sociais
estabelecendo uma abordagem integrada das experiências educativas;
• Oferecer
um conjunto de experiências teórico-práticas na área de informática com a
finalidade de consolidar o “saber fazer”;
• Formar
para o exercício da cidadania, com entendimento da realidade social,
econômica, política e cultural do mundo do trabalho, para a atuação de forma ética como
sujeito histórico;
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• Proporcionar
434
a formação de um profissional capaz de identificar os elementos básicos
da informática, os sistemas operacionais, as diferentes linguagens de programação e os
elementos de qualidade de softwares, multimídia, conhecimento técnico para aperfeiçoar
e desenvolver a automação das tarefas relacionadas ao cotidiano da vida profissional;
• Preparar
profissional de nível técnico com capacidade par criar e manter projetos de
softwares simples;
• Fornecer
ao educando a competência para preparar o ambiente computacional para
instalação/operação de sistemas;
• Formar
profissional com competência para especificar sistemas computacionais;
• Destacar
em todo o processo educativo a importância da preservação dos recursos e do
equilíbrio ambiental.
PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DE CURSO
Domina conteúdos e processos básicos relevantes do conhecimento científico,
tecnológico, cultural e das diferentes modalidades de linguagem necessárias para a
autonomia
intelectual
e
moral,
compreendendo
as
transformações
históricas,
econômicas, políticas e sociais de forma a proceder orientado por valores democráticos e
solidários que fundamentam o agir ético no exercício da cidadania e na intervenção no
mundo do trabalho com competência profissional técnica para empregar ferramentas de
informática e prestar suporte na utilização destas, interagindo com outros profissionais
colaborando na solução de problemas técnicos da área.
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À
ESTRUTURA DO CURSO:
a. Descrição de cada disciplina contendo ementa:
1 - ANÁLISE E PROJETOS
Carga horária total: 160 h/a
Teoria: 80 h/a
Prática: 80h/a
EMENTA
Introdução a Sistemas de Informação; Levantamento e Modelagem de Dados;
Análise e Desenvolvimento de Sistema.
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435
CONTEÚDOS
•
Fases da concepção de projetos;
•
Influência dos sistemas de hardware e de software na fase de desenvolvimento;
•
Estudo do sistema de informação de uma empresa; Conceitos e fundamentos de
desenvolvimento estruturado de sistema de informações;
•
Ciclo de vida de sistemas;
•
Procedimentos operacionais passíveis de sistematização;
•
Técnicas de entrevistas e levantamentos de necessidades;
•
Requisitos para a elaboração de projetos consistentes;
•
Desenvolvimento, montagem de organogramas e diagramas;
•
Técnicas de montagem de proposta e avaliação da proposta de informatização;
•
Ferramentas para desenvolvimento de projetos;
•
Diagrama de Entidade e Relacionamentos (DER); Diagrama de Fluxo de Dados
(DFD);
•
Criação de dicionários de dados;
•
Especificação de processos; Objetivo e importância dos relatórios de sistema;
•
Apresentação de projeto final;
•
Ferramentas de modelagem de sistemas.
BIBLIOGRAFIA
CIENFUEGOS, F.; VAITSMAN, D. Análise Instrumental, Editora Interciência, Rio de
Janeiro, 2000.
DEMARCO, Tom. Análise Estruturada e Especificação de Sistemas. São Paulo:
Editora Campus, 1989.
DAVID. W. S. Análise e projeto de sistema uma abordagem estruturada. RJ. LTC,
1994.
GANE, C & SARSON, T. Análise Estruturada de Sistemas. Rio de Janeiro , LTC, 1983.
GUSTAFSON, David. Teoria e problemas de engenharia de software. Porto Alegre:
Bookman, 2003, 207p.: il. (Coleção Schaum).
CORREIA , Carlos Henrique & TAFNER, Malcon Anderson. Análise Orientada a Objeto.
2ª edição Florianópolis. Editora Visual Books 2006.
NASCIMENTO Luciano Prado Reis. O usuário e o desenvolvimento de Sistemas
Florianópolis Visual Books 2003.
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436
POMPILHO, S. Análise Essencial: Guia Prático de Análise de Sistemas, Rio de
Janeiro. Ciência Moderna, 2002.
2 - BANCO DE DADOS
Carga horária total: 80 h/a
Teoria: 40 h/a
Prática: 40h/a
EMENTA
Conceitos, definição e aplicação de bancos de dados. Modelagem de dados.
Mecanismos de acesso e consulta.
CONTEÚDOS
Conceitos e características;
Tipos de Banco de Dados;
Sistemas de Gerenciamento de Banco de Dados;
Modelo de Dados, conceitos, objetivos e relacionamentos;
Modelo de Entidades e Relacionamentos, conceitos e arquitetura;
Normalização de Dados, conceitos, funcionalidades e processos;
Linguagem de Consultas – SQL, conceitos e funcionalidades;
Conexões com o banco de dados.
BIBLIOGRAFIA
MONTEIRO. E. Projeto de sistemas e Banco de Dados. Brasport. 2004.
SETZER, Valdemar W., SILVA Flavio Soares Corrêa da. Bancos de Dados. Edgard
Blucher. 1 ª EDIÇÃO.
DATE C J. Introdução a Sistemas de Banco de Dados. Ed. Campus.
ELMASRI Ramez E., NAVATHE
Pearson/Pretice Hall. 4 ª edição.
3 - FUNDAMENTOS DO TRABALHO
Carga horária total: 40 h/a
Teoria: 40 h/a
Shamkant.
Sistema
de
Banco
de
Dados.
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437
EMENTA
O Trabalho Humano nas perspectivas ontológica e histórica: o trabalho como
realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura: o trabalho como
mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no mundo do
trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador.
CONTEÚDOS
Dimensões do trabalho humano;
Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho;
trabalho como mercadoria: processo de alienação;
Emprego, desemprego e sub-emprego;
processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho;
impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do
trabalho;
Qualificação do trabalho e do trabalhador;
Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho.
BIBLIOGRAFIA
AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria
crítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992.
ARANHA, M. L.A. História da Educação. São Paulo: Moderna, 1996.
DURKHEIM. E. Educação e Sociologia. 6 ed. Trad. Lourenço Filho. São Paulo:
Melhoramentos, 1965.
FERNANDES, Florestam. Fundamentos da explicação sociológica – 3 ed. Rio de
Janeiro:
MAXIMIANO, Antônio C. A. Teoria Geral da Administração: Da Revolução Urbana à
Revolução Digital. São Paulo: Atlas, 2002.
NUNES, Benedito. Introdução à Filosofia da Arte. 3. ed. Série: Fundamentos. N.38.
São Paulo: Ática, 1991.
SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.
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438
4 - FUNDAMENTOS E ARQUITETURA DE COMPUTADORES
Carga horária total: 80 h/a
Teoria: 40 h/a
Prática: 40h/a
EMENTA
Evolução Histórica dos Computadores, Componentes de Hardware e Software,
Representação de Dados, Sistemas de Numeração. Introdução, Tipos e Evolução das
arquiteturas.
CONTEÚDOS
− Histórico
e evolução dos computadores;
− Conceitos
− Tipos
de sistemas e linguagens;
− Entrada,
− Bit
de hardware e software;
processamento e saídas de dados;
e bytes e seus múltiplos;
− Sistemas
Numéricos e sua representação;
− Dispositivos
− Tipos
de entrada e saída;
de armazenamento;
− Classificação
− Modelos
de computadores;
de sistemas digitais: Unidades de Controle e Processamento;
− Conceitos
básicos de arquitetura: Endereçamento, tipo de dados, conjuntos de
instruções e interrupções;
− Organização
de Memória;
− Processamento
− Desempenho
paralelo e Multiprocessadores;
de arquiteturas de computadores.
BIBLIOGRAFIA
GREG, Abrahan Silberschatz, GALVN, Gagne Peter Baer. Fundamentos de Sistemas
Operacionais. Editora LTC.
MARCULA, M. Informática: Conceitos e Aplicações. Erica. 2003.
MEIRELLES. F. Informática: Novas Aplicações com Microcomputadores. Makron
Books. 2000.
MONTEIRO, Mario A. Introdução à Organização de Computadores. LTC.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
439
MURDOCCA, Miles. Introdução à Arquitetura de Computadores. Ed. Campus.
TANENBAUM, Andrew S. Organização Estruturada de Computadores. LTC.
TOLEDO, Cláudio Alexandre de. Informática – Hardware, Software e Redes. Editora
Yalis.
WEBER, Raul Fernando. Fundamentos de Arquitetura de computadores. Sagra-DC
Luzzatto.
5 - INFORMÁTICA INSTRUMENTAL
Carga horária total: 80 h/a
Teoria: 20 h/a
Prática: 60h/a
EMENTA
Conceitos básicos e ferramentas do sistema operacional, Editoração Eletrônica,
Planilha Eletrônica e Gerenciador de Apresentação.
CONTEÚDOS
Uso
adequado do teclado (Noções de Digitação);
Introdução
ao sistema operacional;
Manipulação
Configuração
Instalação
de componentes do sistema operacional;
de programas;
Manipulação
Editoração
Criação
de arquivos e pastas;
de disquetes, CD, DVD, Pen Drivers;
Eletrônica;
e formatação de textos;
Configuração
e layout de páginas;
Tabelas;
Mala
direta;
Impressão
de arquivos;
Revisores
ortográficos e gramaticais;
Criação
e formatação de planilhas;
Fórmulas
e funções; Classificação, filtro e totalização de dados; Gráficos;
Utilização
de programa de apresentação.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
440
BIBLIOGRAFIA
MANZONO, J. G. Open Office.org versão 1.1 em português guia de aplicação 1ª ed São Paulo, ed. Érica 2003.
SAWAYA, Márcia Regina. Dicionário de Informática e Internet: Inglês/Português. 3ª.
Edição. Editora Nobel.
CAPRON, H.L. JOHNSON J. A. Introdução à Informática. Prentice – Hall.
6 - INGLÊS TÉCNICO
Carga horária total: 40 h/a
Teoria: 40 h/a
EMENTA
Leitura, escrita e interpretação de textos técnicos de informática na língua inglesa.
CONTEÚDOS
− Textos
diversos de informática;
− Vocabulário
− Utilização
− Regras
de termos de hardware e software;
de dicionário e manuais técnicos de informática;
gramaticais mais comuns.
BIBLIOGRAFIA
BOHN, H. I. Maneiras inovadoras de ensinar e aprender: A necessidade de des(re)
construção de conceitos. In. LEFFA, V. O professor de Línguas Estrangeiras.
Construindo a Profissão. Pelotas: EDUCAT, 2001.
CELANI, M. A. A. As línguas estrangeiras e a ideologia subjacente à organização
dos currículos da escola pública. São Paulo: Claritas, 1994.
JORDÃO, Clarissa Menezes. A língua estrangeira na formação do indivíduo. Curitiba:
mimeo, 2004.
STEVENS, C.M.T.; CUNHA, M.J.C. (orgs.). Caminhos e colheita: ensino e pesquisa na
área do ensino de inglês no Brasil. Brasília: Ed. Universidade de Brasília, 2003.
7 - INTERNET E PROGRAMAÇÃO WEB
Carga horária total: 240 h/a
Teoria: 120 h/a
Prática: 120h/a
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
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441
EMENTA
Histórico, Evolução e Serviços de Internet. Segurança; Ferramentas, Projetos
(Design) e Desenvolvimento de Páginas Estáticas e Dinâmicas.
CONTEÚDOS
•Histórico;
•A comunicação
•Tipos
na Internet.;
de conexão, banda estreita e banda larga;
•Protocolos
da Internet (família TCP/IP e www);
•Navegadores;
•Mecanismo
•Correio
•Fórum
de busca;
eletrônico;
de discussão;
•Layout,
desenvolvimento e design;
•Linguagem
para desenvolvimento de aplicações WEB;
•Organização
de páginas estáticas e dinâmicas; Servidor de base de dados;
•Ferramentas
de acesso à base de dados;
•Segurança
•Estilos
do usuário e proteção de dados;
de páginas.
BIBLIOGRAFIA
ALMEIDA Marcus Garcia de, ROSA Pricila Cristina. Internet, Intranet E Redes
Corporativas. Editora Brasport.
ASCENCIO Ana Fernanda Gomes, CAMPOS Edilene Aparecida Veneruchi.
Fundamentos da programação de computadores – Algoritimo, Pascal, C/C++ e Java.
Editora Pearson/Prentice Hall.
BABIN Lee. AJAX COM PHP: do iniciante ao profissional. Alta Books.
DEITEL, Harvey M. & Deitel, Paul J.. Java: como Programar. Prentice – Hall.
JANOTA Dauton, TULLIO Bruno &. FLASH 8: OOP E PHP 5. Editora Axcel.
MELO Alexandre Altair de, NASCIMENTO Mauricio G. F. PHP Profissional - Aprenda a
Desenvolver Sistemas Profissionais Orientados a Objetos com Padrões de Projeto.
Novatec.
NOGUEIRA Hugo. Flash 8 com administração remota em PHP e MySQL. Ciência
Moderna.
PUGA, Sandra, RISSETTI, Gerson. Lógica de Programação e Estrutura de Dados:
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
442
Com Aplicações Em Java. Editora Pearson Prentice Hall.
SETZER, Valdemar W. Fábio KON; Introdução à Rede Internet e seu Uso, São Paulo;
ed Edgard Blucher.
TONSON Laura, WELLING Luke. Php e Mysql: Desenvolvimento da Web. Campus.
TORRES, G. Redes de Computadores – Curso Completo. Axcel. 2001.
8 - LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO
Carga horária total: 240 h/a
Teoria: 120 h/a
Prática: 120h/a
EMENTA
Abstração e resolução de problemas. Desenvolvimento e formas de representação
de algoritmos. Tipos de dados, operadores matemáticos e estruturas de controle.
Conceitos de linguagens de programação e ambientes de desenvolvimento.
CONTEÚDOS
• Etapa
para resolução de um problema via computador;
• Conceitos
básicos;
• Sequência
• Conceitos
lógica;
de tipos de dados e instruções primitivas;
• Operadores
• Variáveis
• Tabela
matemáticos;
e constantes;
verdade;
• Representação
e implementação de algoritmos;
• Pseudocódigo;
• Regras
para construção de algoritmos;
• Comandos
• Estrutura
• Teste
de entrada e saída;
de controle (sequencial, condicional e repetição);
de mesa;
• Implementação
• Conceitos
de algoritmos;
e operações com arquivos;
• Modelo
de programação;
• Sintaxe
da Linguagem de Programação;
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
• Organização
do código, modularização;
• Elementos
de controle;
• Operações
e propriedades;
• Fase
de desenho e fase de execução;
• Tipos
de controles;
• Dados,
escopo de variáveis e constantes;
• Mecanismos
• Funções
de programação;
e procedimentos;
• Detecção
• Erros
443
e prevenção de erros de sintaxe;
semânticos;
• Criação
da interface;
• Geração
de Relatórios;
• Orientação
a Objetos.
BIBLIOGRAFIA
BOENTE Alfredo. Construindo algoritmos computacionais: Lógica de Programação.
Brasport.
CARBONI Irenice de Fátima. Lógica de Programação. Thomson Learning (Pioneira).
FORBELLONE André Luiz, EBERSPACHER Henri F. Lógica de Programação – A
construção de algoritmos e estruturas de dados. 3ª Ed. Pearson/Prentice Hall.
MANZANO, Jose Augusto N. G. Algoritmos: lógica para desenvolvimento de
programação em computadores. Editora Érica. 2002.
SAID, Ricardo. Curso de Lógica de Programação. Digerati/Universo de livros.
SENAC. Construção de Algoritmos. Editora Senac.
SOUZA, Marco Antonio Furlan de, GOMES Marcos Marques, SOARES Marcio Vieria.
Algoritmos e Lógica de Programação. Editora Thomson.
XAVIER Gley Fabiano Cardoso. Lógica de Programação. Senac.
ZAVIANI. N. Projeto de Algoritmos: Com Implementação em Pascal e C. Thonson.
2000.
9 - MATEMÁTICA
Carga horária total: 40 h/a
Teoria: 40 h/a
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
444
EMENTA
Conceitos básicos relacionados às formas espaciais e quantidades e de
procedimentos matemáticos na resolução de problemas.
CONTEÚDOS

Operações básicas;

Frações;

Expressões numéricas;

Potências;

Radiciação;

Trigonometria;

Equações do Primeiro Grau;

Equações de segundo Grau;

Regra de três simples;

Logarítimos;

Matrizes.
BIBLIOGRAFIA
GOULART, Márcio C. Matemática no Ensino Médio. São Paulo, Editora Scipione, 1999.
MARCONDES, Sérgio G. Matemática: volume único, 7ª ed. São Paulo, Editora Ática,
2003.
10 - PRÁTICA DISCURSIVA E LINGUAGENS
Carga horária total: 40 h/a
Teoria: 40 h/a
EMENTA
Metodologia de produção e apresentação de trabalhos, instrumentos de coletas de
dados.
CONTEÚDOS
− Conceitos
de metodologia científica;
− Tipos
de conhecimento - popular, científico, filosófico e teológico;
− Tipos
de pesquisa – documental, de campo, experimental e bibliográfica;
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
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− Leitura
445
e interpretação de texto;
− Resumos,
− Resenhas
− Coleta
e Relatórios;
de dados - questionário, entrevista e formulário;
− Normas
− Etapas
da ABNT;
de um Projeto de Pesquisa.
BIBLIOGRAFIA
BASTOS, C. Et al. Introdução à Metodologia Científica. Petrópolis: Vozes, 1993.
CANONICE, B.C.F. Manual para elaboração de Trabalhos Acadêmicos. Maringá:
Unicorpore. 2006.
11 - REDES E SISTEMAS OPERACIONAIS
Carga horária total: 160 h/a
Teoria: 80 h/a
Prática: 80h/a
EMENTA
Histórico,
conceitos,
estrutura
e
dispositivos
de
Sistemas
Operacionais.
Fundamentos de comunicação de dados, introdução às redes de computadores,
protocolos de comunicação, serviços de rede, projeto de redes, conceitos básicos de
segurança em redes de computadores.
CONTEÚDOS
 Histórico
e evolução dos Sistemas Operacionais;
 Introdução
 Tipos
aos Sistemas Operacionais;
de Sistemas Operacionais;
 Estruturas
de sistemas Operacionais;
 Serviços
e chamadas de um sistema operacional;
 Conceito
de processo;
 Conceitos
 Tipos
de transmissão de dados;
 Largura
de banda;
 Conceito
 Meios
de transmissão de dados;
de modulação e multiplexação de dados;
de transmissão;
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
 Equipamentos
de rede;
 Conceito
de redes LAN e WAN;
 Modelos
de Referência OSI;
 Protocolos
de comunicação em redes;
 Endereçamento
 Cabeamento
 Instalação
446
IP;
estruturado;
e configuração de rede.
BIBLIOGRAFIA
CARMONA, Tadeu. Segredos das Redes de Computadores. 2ª Ed. Editora Digerati /
Universo de livros.
COMER, Douglas E. Redes de computadores e internet. 4ª edição. Editora Artmed.
DANTAS Mário. Tecnologia de Redes de comunicação e computadores. Editora
AXCEL.
DEITEL Choffnes. Sistemas Operacionais. Editora Person.
FERREIRA, Hugo Barbosa. Redes de Planejamento: Metodologia e prática com
PERT/CPM E MS PROJECT. Editora Ciência Moderna.
GAGNE, Abrahan Silberschatz Greg, GALVN, Peter Baer. Fundamentos de Sistemas
Operacionais. Editora LTC.
GALLO, M.A. Comunicação entre Computadores e Tecnologias de Rede, Thomsnon.
2003.
GOUVEIA José, MAGALHÃES Alberto. Redes de Computadores. Editora LTC.
GUIMARÃES Alexandre Guedes, LINS Rafael Dueire, OLIVEIRA Raimundo Corrêa.
Segurança em Redes privadas Virtuais – VPNS. Editora Brasport.
MATTHEWS Jeanna. Redes de computadores – Protocolos de Internet em Ação.
Editora LTC. 2006.
MENDES Douglas Rocha. Redes de Computadores: Teoria e Prática. Editora Novatec.
NAKAMURA Emílio Tissato, GEUS Paulo Licio. Segurança de Redes em Ambientes
Cooperativos. Editora Novatec.
STARLIN Gorki. TCP/IP: Redes de computadores e Comunicação de dados. Editora
Alta Books.
TANENBAUM, Andrew S. Redes de Computadores. Campus.
TANENBAUM Andrew S, WOODHULL Albert S. Sistemas Operacionais: Projetos e
Implementação. Editora Bookman.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
447
TORRES, G. Redes de Computadores – Curso Completo. Axcel. 2001.
VIGLIAZZI Douglas. Rede Locais com Linux. 2ª edição. Editora Visual Books.
12 - SUPORTE TÉCNICO
Carga horária total: 160 h/a
Teoria: 100 h/a
Prática: 60h/a
EMENTA
Componentes,
instalação,
configuração
e
manutenção
de
periféricos e software.
CONTEÚDOS
•
Alimentação;
•
Montagem e configuração de computadores;
•
Instalação de Sistemas Operacionais e aplicativos;
•
Conexão e configuração de periféricos;
•
Diagnóstico de defeitos e erros.
BIBLIOGRAFIA
TORRES. G. Manutenção e Configuração de Micros. Axcel Book. 1997.
TORRES. G. Hardware Fácil & Rápido. Axcel Book. 1997.
computadores,
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
448
Roteiro para elaboração do Plano de Estágio não obrigatório
Identificação da instituição de ensino
COLÉGIO ESTADUAL RIO BRANCO - ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO NORMAL E
PROFISSIONAL
Rua 19 de Dezembro, 1001 – Centro. Fone/fax (43) 534 1166 – CEP 86430-000
NRE – 17 Jacarezinho. 2430 - Santo Antônio da Platina – Paraná
Identificação do curso e eixo tecnológico
Técnico em Informática: Integrado, Subsequente e Proeja
Eixo Tecnológico: Informação e Comunicação
Professores orientadores
Alessandra Guimarães Barbosa de Souza
Monalize Marta Moreno
Justificativa
O estágio é um momento de fundamental importância no processo de formação
profissional. Constitui-se em um treinamento que possibilita ao estudante vivenciar o
aprendido na escola, tendo como função integrar as inúmeras disciplinas que compõem o
currículo escolar, dando-lhes unidade estrutural e testando-lhes o nível de consistência e
o grau de entrosamento. Por meio dele, o estudante pode perceber as diferenças do
mundo organizacional e exercitar sua adaptação no campo de trabalho.
O estágio funciona como uma “janela do futuro” através do qual o aluno antevê seu
próximo modo de viver. Deve ser uma passagem natural do “saber sobre” para o “saber
como”; um momento de validação do aprendizado teórico e prático em confronto com a
realidade.
Objetivos do estágio

Aproximar os alunos das necessidades do mundo do trabalho;

Criar oportunidade de exercitar a prática profissional;
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

449
Enriquecer e atualizar a formação educacional desenvolvida no curso de
Informática.
Atividades de estágio
As atividades devem possibilitar:
XII.
a integração social;
XIII.
o uso das novas tecnologias, principalmente na área do curso: Informática;
XIV.
produção de textos;
XV.
aperfeiçoamento do domínio do cálculo;
XVI.
aperfeiçoamento da oralidade;
XVII. compreensão das relações do mundo do trabalho, tais como: planejamento,
XVIII. organização e realizações de atividades que envolvam rotina administrativa,
XIX.
documentação comercial e rotinas afins.
Atribuições da instituição de ensino:

Indicar o professor orientador, responsável pelo acompanhamento e avaliação das
atividades de estágio;

Zelar pelo cumprimento do Plano de Estágio;

Celebrar Termo de Compromisso com alunos e parte concedente após firmado o
Termo de Convênio, autorizado pelo Sr. Governador.
Atribuições do Coordenador de Curso, Coordenador de Estágio:
•
elaborar o plano de estágio e orientar sua execução;
•
organizar formulários e registros para acompanhamento do estágio de cada
aluno;
•
manter permanente contato com os supervisores responsáveis pelo estágio na
parte concedente;
•
explicitar a proposta pedagógica da Instituição de Ensino e do plano de
estágio obrigatório e não-obrigatório à parte concedente;
•
planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o cronograma
de atividades a serem realizadas pelo estagiário;
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
•
450
realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio
estão de acordo com o Plano de Estágio e o Termo de Compromisso,
mediante relatório;
•
zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso;
•
orientar a parte concedente e o aluno sobre a finalidade do estágio;
•
orientar a parte concedente quanto à legislação educacional e às normas de
realização do estágio;
•
solicitar relatórios de estágios da parte concedente e do aluno;
•
realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as condições de
funcionamento do estágio;
•
orientar previamente o estagiário quanto:
- às exigências da empresa;
- às normas de estágio;
- aos relatórios que fará durante o estágio;
- aos direitos e deveres do estagiário.
Obs.: No caso de estudante com deficiência, que apresente dificuldades para elaborar o
relatório, o professor orientador deverá auxiliar esse estagiário.
Atribuições da parte concedente:

celebração de Convênio com a entidade mantenedora da instituição de ensino;

celebração do Termo de Compromisso com a instituição de ensino e o estudante;

a oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao estudante
atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;

indicação de funcionário do seu quadro de pessoal, com formação ou experiência
profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para
orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários simultaneamente;

contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário, cuja
apólice seja compatível com valores de mercado, devendo constar no Termo de
Compromisso de Estágio nos casos de estágio não- obrigatório;

entrega do termo de realização do estágio à instituição de ensino por ocasião do
desligamento do estagiário, com indicação resumida das atividades desenvolvidas,
dos períodos e da avaliação de desempenho;

relatório de atividades, enviado à instituição de ensino, elaborado pelo funcionário
responsável pela orientação e supervisão de estágio, com prévia e obrigatória
vista do estagiário e com periodicidade mínima de 6 (seis) meses;
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

451
a remuneração do agente integrador pelos serviços prestados, se houver.
Atribuições do responsável pela supervisão de Estágio na parte concedente

Acompanhar o plano de atividades do estágio proposto pela parte concedente e a
instituição de ensino:

tomar conhecimento do Termo de Compromisso;

orientar e avaliar as atividades do estagiário em consonância com o Plano de
Estágio;

preencher os relatórios de estágio e encaminhar à instituição de ensino;

manter contato com o Professor orientador da escola;

propiciar instalações e ambiente favoráveis à aprendizagem social,

profissional e cultural dos alunos;

encaminhar relatório de atividades, com prévia e obrigatória vista do

estagiário, à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses.
Atribuições do estagiário:

ter assiduidade e pontualidade, tanto nas atividades desenvolvidas na parte

concedente como na instituição de ensino;

celebrar Termo de Compromisso com a parte concedente e com a

instituição de ensino;

respeitar as normas da parte concedente e da instituição ensino;

associar a prática de estágio com as atividades previstas no plano de estágio;

realizar e relatar as atividades do plano de estágio e outras, executadas,

mas não previstas no plano de estágio;

entregar os relatórios de estágio no prazo previsto;.
Forma de acompanhamento do estágio
O estágio deverá ser desenvolvido com a mediação de professor orientador
especificamente
designado
para
essa
função,
o
qual
será
responsável
acompanhamento e avaliação das atividades através de questionários e registros.
Avaliação do estágio
Para avaliar o estágio, o professor orientador deve observar os seguinte itens:

analisar em que medida o Plano de Estágio está sendo cumprido.
pelo
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

452
No que se refere ao aluno: embora não tenha função de veto ao estágio nãoobrigatório, faz-se necessário avaliar em que medida está contribuindo ou não
para o desempenho escolar do aluno. Desta forma o professor orientador precisa
ter acesso a três documentos do aluno:
- rendimento e aproveitamento escolar;
- relatório elaborado pelo aluno;
- relatório de desempenho das atividades encaminhado pela parte concedente.

No que se refere à parte concedente: o professor orientador, mediante visitas às
instituições e análise dos relatórios, tem a incumbência de avaliar as condições de
funcionamento do estágio, recomendando ou não sua continuidade. Aspectos a
serem observados: Cumprimento do Artigo 14 da Lei 11.788/98 e Artigos 63, 67 e
69 da Lei 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente.
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Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
453
Técnico em Recursos Humanos
JUSTIFICATIVA
A reestruturação Curricular do Curso Técnico em Recursos Humanos visa o
aperfeiçoamento na concepção de uma formação técnica que articule trabalho, cultura,
ciência e tecnologia como princípios que sintetizem todo o processo formativo. O plano
ora apresentado teve como eixo orientador a perspectiva de uma formação profissional
como constituinte da integralidade do processo educativo.
Assim, os componentes curriculares integram-se e articulam-se garantindo que
os saberes científicos e tecnológicos sejam a base da formação técnica. Por outro lado
introduziram-se disciplinas que ampliam as perspectivas do “fazer técnico” para que ele
se compreenda como sujeito histórico que produz sua existência pela interação
consciente com a realidade construindo valores, conhecimentos e cultura.
A proposta de formação de técnicos para a área de gestão de recursos humanos
justifica-se pela crescente complexidade que a envolve. Sendo ela, hoje, o ativo mais
importante de qualquer organização, exige a formação de profissionais competentes e
habilitados com as principais metodologias, técnicas e instrumentos de gestão. Além de
corresponder com postura adequada aos novos desafios trazidos pela sociedade da
informação onde a mudança é uma constante e incide de diferentes formas no processo
de inclusão, desenvolvimento e adequação dos recursos humanos nas organizações.
A Escola Pública é a mais importante porta de entrada para uma parcela da
população jovem que concluiu o ensino médio e que não escolheu ou logrou continuar
seus estudos a nível superior. Para os que pretendem ou necessitam ingressar no mundo
do trabalho com uma capacitação que lhe amplie as possibilidades tem no curso técnico
subseqüente a oportunidade de fazê-lo em tempo reduzido. Para esta população, pelo
menos provisoriamente, o curso médio subseqüente qualifica o ponto de chegada do
processo formativo, ampliando-lhe as possibilidades. No entanto, esta formação não
pode, sob nenhuma justificativa, reduzir a qualidade da formação. Estes jovens
incorporados ao mercado do trabalho com sua formação fundada no conhecimento
científico e tecnológico, domínio da dinâmica cultural dos diferentes setores da
sociedade, compromisso ético e perspectiva cidadã poderão garantir para si e para sua
comunidade uma melhor participação nos benefícios produzidos historicamente pela
humanidade.
Para contextualizar os conteúdos serão contempladas nesta disciplina
a
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
454
legislação:
Instrução nº 04/2005 pág.50 da DCEs ( Geografia do Paraná), acrescentar
–
os temas atrelados aos conteúdos sempre que surgirem as oportunidades.
–
Lei 10.639/03 ( trata da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana);
–
Lei 11.645/08 (referente a História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena);
–
Lei 13.381/01 ( História do Paraná);
–
Lei federal 11.769/08 ensino de música;
–
Lei federal 11.525/07 direito das crianças e adolescentes;
–
Decreto nº 11.43/99, portaria 413/02, educação tributária;
–
Lei federal 9.795/99, Educação Ambiental;
–
Lei 9.294/96, Prevenção ao uso indevido de drogas;
–
Lei 120/99, Sexualidade humana;
–
Lei 8.069/90, Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente;
–
Lei 18.118 de 24/06/2014 dispõe sobre a proibição do uso de
aparelhos/equipamentos eletrônicos em salas de aula para fins não pedagógico no
Estado do Paraná;
Lei 17.335/2012 - dispõe sobre a instituição da política de conscientização,
–
prevenção e combate ao bullying nas instituições da rede pública e privada;
–
Lei 10.741 de 03/10/2003 – Estatuto do Idoso – dispõe sobre os direitos do
–
Lei Federal 9.795/1999 e Lei Estadual 17.505/2013 e Resolução CNE/CP
idoso;
02/2012 – Educação Ambiental.
A metodologia de ensino implica em termos de currículo, tempo de aprendizagem,
utilização das TIC, atendimento individualizado,avaliação, pedagogia e formas de
agrupamentos e formas de agrupamento dos alunos nas atividades de sala de aula.
OBJETIVOS
a. Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos críticos e
conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na sociedade em que
vivem;
b. Oferecer um processo formativo que assegure a integração entre a formação
geral e a de caráter profissional de forma a permitir a inserção no mundo do
trabalho.
c. Articular conhecimentos científicos e tecnológicos estabelecendo uma abordagem
integrada das experiências educativas.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
455
d. Oferecer um conjunto de experiências teóricas e práticas na área de recursos
humanos com a finalidade de consolidar o “saber fazer”.
e. Propiciar conhecimentos teóricos e práticos amplos para o desenvolvimento de
capacidade de análise crítica, de orientação e execução de trabalho na área de
recursos humanos.
f. Formar profissionais críticos, reflexivos, éticos, capazes de participar e promover
transformação no seu campo de trabalho, na sua comunidade e na sociedade na
qual está inserido.
g. Formar Técnicos em Recursos Humanos capazes de atuar em instituições
públicas e privadas atendendo as especificidades dessas organizações na área
de administração de pessoal.
PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DO CURSO
Domina conteúdos e processos relevantes do conhecimento científico,
tecnológico, social e cultural utilizando suas diferentes linguagens, o que lhe confere
autonomia intelectual e moral para acompanhar as mudanças, de forma a intervir no
mundo do trabalho, orientado por valores éticos que dão suporte a convivência
democrática. Tem formação teórico-prática para apoiar ações de planejamento,
organização, controle e tomada de decisão na área de recursos humanos do setor
público e privado realizando as rotinas trabalhistas com atendimento à legislação
vigente, procedimentos de seleção e avaliação de pessoal, análise de cargos e funções
e organização de estratégias de capacitação e desenvolvimento de pessoal utilizando-se
de instrumentos técnicos e equipamentos informatizados.
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À
ESTRUTURA DO CURSO:
a. Descrição de cada disciplina contendo ementa:
1 - DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO TRABALHO
Carga horária total: 100 h/a
Teoria: 100 h/a
EMENTA
Relações de trabalhistas - Direito dos trabalhadores e dos empregadores sobre a
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Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
456
ótica da CF; OIT; CLT e Legislações Específicas.
CONTEÚDOS:
• História da Legislação do Trabalho e sua Razão de Ser;
• Legislação Trabalhista;
• Sindicatos - Acordos e Convenções Coletivas de Trabalho;
• Processos Trabalhistas: Características das Demandas Judiciais, partes e
substitutos;
• Legislação Previdenciária;
• Reflexos Legais, Assédio Moral e Sexual (OIT);
• Restrições Legais às Políticas de RH: a Regulação do Mercado de Trabalho.
BIBLIOGRAFIA
BITTAR, Carlos Alberto. A Lei de Software e seu Regulamento. Rio de Janeiro,
Forense, 1988.
CHAVES, Antônio. Repressão Penal às Violações do Direito do Autor. IN: Revista da
Faculdade de Direito da USP, São Paulo, v. LXXVII, 1982.
COSTA JUNIOR, Paulo José e GREGORI, Georgio. Comentários ao Código Penal. São
Paulo: Saraiva, 1987.
GOMES, Orlando. A Proteção Jurídica do Software. Rio de janeiro: Forense, 1985.
LEITE, Manoel Carlos de Costa. Manual das Contravenções Penais. São Paulo:
Saraiva, 1962.
NASCIMENTO, Tupixabá M. C. do. Comentários ao Código do Consumidor. Rio de
Janeiro: Aide, 1991.
NOBRE, José Freitas. Comentários à Lei de Imprensa. São Paulo: Saraiva, 1989.
OLIVEIRA, Elias de. Crimes contra a Economia Popular e o Juro Tradicional. Rio de
Janeiro: Freitas Bastos, 1952.
PEDRAZZI, Cesare e COSTA JUNIOR, Paulo José da. Tratado de Direito Penal
Econômico: Direito Penal das Sociedades Anônimas. São Paulo: Ed. Revista dos
Tribunais, 1973.
_____. Contravenções Penais. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 1978.
_____. Crime de Sonegação Fiscal. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 1973.
_____. Crimes Falimentares. IN: Legislação Penal Especial. São Paulo: Ed. Revista dos
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
457
Tribunais, 1972.
_____. Legislação Penal Especial. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 1972.
PIMENTEL, Manoel Pedro. Direito Penal Econômico. São Paulo: Ed. Revista dos
Tribunais, 1973.
2 - FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAL
Carga horária total: 80 h/a
Teoria: 80 h/a
EMENTA
Estratégias de capacitação e desenvolvimento de pessoas. Gerenciamento de
necessidades de capacitação e desenvolvimento. Elaboração, execução e avaliação de
programas de capacitação e desenvolvimento. Avaliação de desempenho.
CONTEÚDOS
•Treinamento e Desenvolvimento de Pessoal.
•Aspectos gerais; importância da capacitação, legislação e políticas pertinentes;
•Evolução do treinamento empresarial;
•Atribuições e organização de um órgão de treinamento;
•Legislação relativa ao treinamento;
•Políticas de capacitação de recursos humanos;
•Papel da capacitação na empresa e na sociedade;
•Educação e treinamento;
•Planejamento e desenvolvimento de programas de treinamento;
•Levantamento de necessidades de treinamento;
•Elaboração de programas de treinamento;
•Desenvolvimento de planos de treinamento;
•Programas de cursos: cronogramas
•Registro e controle de cursos
•Técnicas e recursos utilizados;
•Tecnologia moderna e a capacitação;
•Recursos complementares a capacitação;
•Treinamento Técnico e Administrativo;
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458
•Treinamento de Estagiário
•Treinamento Introdutório
•Formação Profissional
•Treinamento e desenvolvimento gerencial
•Formação e aperfeiçoamento de instrutores
•Sistema de avaliação do treinamento
XXIX- Conceito de Avaliação do Desempenho;
XXX-
Avaliação do Desempenho versus Avaliação e Gestão de Competências.
XXXI- Avaliação do desempenho como processo
XXXII- Objetivos da Avaliação do Desempenho;
XXXIII- Intervenientes e Responsáveis pela Avaliação;
XXXIV- Principais etapas de um Processo de Avaliação do Desempenho;
XXXV- Da Avaliação de Competências à Gestão das Competências: Definição de
Competência.
Atitudes,
Personalidade
e
Competência.
Competência
e
Desempenho. Identificação e Avaliação das Competências. Identificação das
Competências. Fatores determinantes do Desempenho Humano. Avaliação das
Competências Individuais;
XXXVI- Métodos de Avaliação do Desempenho: Métodos Tradicionais, Métodos
Modernos e Métodos Mistos. Conseqüências da Avaliação do Desempenho.
Conseqüências para as Pessoas Avaliadas. Conseqüências para os Avaliadores.
Conseqüências para a Organização;
XXXVII-
A Cultura Organizacional, a Gestão e a Avaliação das Competências;
XXXVIII-
Concepção e Elaboração de um Plano de Avaliação: Definição das
principais etapas. Instrumentos de Diagnóstico. Definição dos Métodos
(vantagens e limites de cada método);
XXXIX- Análise e Avaliação do Plano

Avaliando e Descobrindo a Produtividade do Trabalhador;

Incentivos: Remuneração Fixa ou Variável;

Incentivos: Remuneração Relativa e Torneios;

Benefícios, Aposentadoria Complementar e Participação Acionária;

Incentivos baseados em Senioridade;

Competição pelos Talentos: Políticas em Relação a Ofertas Externas;

Trabalho em Grupo (team production);

Tarefas, Autoridade e Delegação (empowerment);
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
459
BIBLIOGRAFIA
ALMEIDA, Fernando Neves. Avaliação de Desempenho para Gestores. Lisboa: Ed
McGrawHill, 1996.
BRILMAN, Jean. As Melhores Práticas de Gestão no Centro do Desempenho. Lisboa:
Silabo, 2000.
DRUCKER, Peter. Fator Humano e Desempenho. São Paulo: Ed. Pioneira, 1991.
LEURY & FISCHER. Processo e Relações do Trabalho no Brasil. São Paulo: Editora
Atlas, 1998.
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao Direito do Trabalho. 30ª Ed., São Paulo:
Editora LTr, 2004.
WERTHER, Jr., WB & Davis, K. Administração de Pessoal e Recursos Humanos. São
Paulo: Ed. McGraw-Hill, 1983.
ZANLUCA, Júlio César. Gestão de Recursos Humanos. Obra eletrônica disponível em:
<http://www.guiatrabalhista.com.br/obras/gestaorh.htm>
3 - FUNDAMENTOS DO TRABALHO
Carga horária total: 80 h/a
Teoria: 80 h/a
EMENTA
A perspectiva ontológica do trabalho: O trabalho como condição de sobrevivência e
de realização humana. A perspectiva histórica do trabalho: Mudanças no mundo do
trabalho, alienação, desemprego, qualificação do trabalho e do trabalhador. Relações
sociais e ética: padrões valorativos, determinismo da produção, responsabilidade social e
cidadania, determinantes culturais, tradição e negócios; padrões de comportamento
profissional; desempenho profissional e cultura. A ética nas relações de trabalho.
CONTEÚDOS
• O trabalho humano: ação sobre o ambiente, produção de cultura e humanização.
- Perspectiva histórica:
- Diferentes modos de produção,
- Industrialismo,
- Alienação e exploração de mais valia,
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
460
- Emprego, desemprego e subemprego;
- Organizações dos trabalhadores;
• O papel do estado na proteção aos incapacitados.
•
Código de Ética Profissional: Análise e Definições da Profissão; Prescrição
Normativa de Conduta;
•Situações Concretas, o Comportamento do Profissional e do Indivíduo, a Ética do
Administrador, Gerente ou Gestor (de Dados, de Pessoas, de Recursos ou de
Informações);
•Crise de Valores, Imperícia, Negligência, Fraudes de Qualidade e Quantidade
Desvios de Conduta x "Normalidade" de Conduta, Permissividade, Valores
Individuais, Valores Predominantes ou "Gerais"; Conflito de Interesses, "Insider
Information", "Insider Trading", Eleições com Governos, Relações com Partidos
Políticos e com Políticos, Relações com Agentes Fiscalizadores;
•Padrões de Qualidade, Monitoramento da conduta Ética, Controle Interno, Códigos
Internos de Conduta das Organizações;
•Legislação e Normas Éticas Profissionais.
BIBLIOGRAFIA
SANTOS, B. Reinventando a democracia. Entre o pre-contratualismo e o póscontratuialismo. In: Beller, Agnes et al. A crise dos paradigmas em ciências sociais.
Rio de Janeiro: Contraponto, 1999.
CHESNAIS, F. Mundialização do capital. Petrópolis: Vozes, 1997.
FROMM, E. Conceito marxista de homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.
GENRO, T. O futuro por armar. Democracia e socialismo na era globalitária.
Petrópolis: Vozes, 2000.
GENTILI, P. A educação para o desemprego. A desintegração da promessa
integradora. In. Frigotto, G. (Org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de final
de século. 4 ed. Petrópolis: Vozes, 2000.
GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
1978.
JAMESON. F. A cultura do dinheiro. Petrópolis: Vozes, 2001.
LUKÁCS, G. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem.
Temas de Ciências Humanas. São Paulo: [s.n], 1978.
HOBSBAWM, E.. A era dos extremos - O Breve Século XX - 1914-1991. São Paulo:
Editora da UNESP, 1995.
MARTIN, H. P.; SCHUMANN, H. A armadilha da globalização: O assalto à democracia
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
461
e ao bem-estar. São Paulo: Globo, 1996.
NEVES, L.M. W. Brasil 2000: nova divisão do trabalho na educação. São Paulo:
Xamã, 2000.
NOSELLA, P. Trabalho e educação. ln: Frigotto, G. (Org.). Trabalho e conhecimento:
dilemas na educação trabalhador. 4 ed. São Paulo:Cortez, 1997.
4 - FUNDAMENTOS SOCIOLOGICOS DAS ORGANIZAÇÕES
Carga horária total: 80 h/a
Teoria: 80 h/a
EMENTA
Sociedades complexas, diferenciadas, desiguais, multirraciais e pluriétnicas que se
formaram a partir da modernidade. Classe social e identidade; diversidade cultural e o
multiculturalismo; movimentos sociais, grupos minoritários e ampliação de direitos civis,
sociais e políticos. Políticas de inclusão e de exclusão (social, de raça, de gênero, etc).
Efeitos da globalização para a cidadania, a identidade cultural e as políticas públicas.
Dinâmica das Organizações. Práticas Sociais nas Organizações.
CONTEÚDOS
•Conceitos de Sociedade Complexa, Diversificada, Desigual, Multirracial e
Pluriétnica;
•Descontinuidades da Modernidade e Tensões Sociais, Políticas e Culturais
Contemporâneas;
•Liberdade e Igualdade na Formação da Esfera Pública. Indivíduo, Sociedade e
Ação Coletiva;
•Importância da Cultura e a Questão das Identidades;
•Tradição, Valores e Ordem Moral;
•Diversidade Cultural e Multiculturalismo;
•Globalização e Cultura: Conectividade, Mediação e Comunicação;
•Cidadania, Expansão dos Direitos (civis, sociais e políticos), Movimentos Sociais,
ONGs e Grupos Minoritários;
•Política da Diferença e as Relações de Raça, Gênero, Etnia, Preferência Sexual,
etc;
•Legislação e Políticas de Inclusão e de Exclusão (preconceitos, segregações, e
discriminações);
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
462
•Legitimidade dos movimentos sociais.
•
Conceito de organização
•
Tipos de organizações
•
Dinâmica das organizações,
•
Organização: pessoas, estratégia, estrutura e processo de trabalho
•
Instituições e organizações
•
Concepções de sociedade
•Sociedade; a Produção e Distribuição de Bens em Sociedade, a Conotação Moral
e a Ética;
•
Dominação, Poder e Racionalidade Burocrática
•
Novos formatos organizacionais;
•
Competitividade e sobrevivência no contexto atual
•
Liderança
•
Comunicação no trabalho.
•
Indivíduos e Organizações
•
Relações de Poder
•
Hábitos
•
Relações interpessoais
•
Dimensão intrapessoal no ambiente organizacional.
•
Capital Social e Cultural.
•
Cultura, Identidade e Estilo de Vida.
•
Dinâmicas das Organizações: continuidade e ruptura.
BIBLIOGRAFIA
CARDOSO, Fernando H. e IANNI, Octávio. Homem e Sociedade. São Paulo: Cia. Ed.
Nacional, 1961.
COHN, Gabriel. Sociologia – para Ler os Clássicos. Rio de Janeiro: Livros técnicos e
científicos Ed., 1977.
FICHTER, J. H. Sociologia. São Paulo: Ed. Herder, 1969.
GIDDENS, Anthony. As Conseqüências da Modernidade. São Paulo: Editora da
UNESP, 1991.
_____. Sociologia. 6ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
463
HARRINSON, L. E. e HUNTINGTON, S. P. A Cultura Importa. Rio de Janeiro: Record,
2002.
LAZARSFELD, P. A Sociologia. São Paulo: Liv. Bertrand, 1970.
LÉVI-STRAUSS, C., Raça e Ciência. São Paulo: Ed. Perspectiva, 1970.
MANNHEIM, Karl. Ideologia e Utopia. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 1968.
QUEIROZ, Renato, S. Não Vi e Não Gostei: o Fenômeno do Preconceito. São Paulo:
Ed. Moderna, 1995.
REX. J. Problemas Fundamentais da Teoria Sociológica. Rio de Janeiro: Zahar Ed.,
1973.
SCHWARCZ, Lilian M. e QUEIROZ, R. S. (Orgs.). Raça e Diversidade. São Paulo:
Edusp/Estação Ciência, 1996.
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. 2a ed. Brasília: EdUnb, 1992.
CHÂTELET, F. História da Filosofia: Idéias, Doutrinas. 8 vols. Rio de Janeiro: Zahar,
1973.
DILTHEY, Wilhelm. Sistema da Ética. São Paulo: Ícone, l994.
KANT, Immanuel. Fundamentação da Metafísica dos Costumes. 2. ed. São Paulo: Abril
Cultural, l980.
OLIVEIRA, Manfredo A. de. Correntes Fundamentais da Ética Contemporânea.
Petrópolis: Vozes, 2000.
PLATÃO. Diálogos. Brasília: Ed.Unb, 1995.
ROUANET, Sérgio Paulo. Mal-estar na Modernidade. São Paulo: Companhia das letras.
1993.
SANCHEZ VASQUEZ, Adolfo. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1970.
5 - FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA ADMINISTRAÇÃO
Carga horária total: 80 h/a
Teoria: 80 h/a
EMENTA
Fundamentos da administração. Principais abordagens teóricas. Planejamento,
organização, gestão, controle e avaliação. Administração de Recursos Humanos.
Conceitos básicos de Logística. Principais conceitos e técnicas utilizados pelo Marketing.
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464
CONTEÚDOS
•Os fundamentos da administração
•Contextualização
•Abordagens
•Visão sistêmica das organizações
•Conceitos
•As organizações e seu ambiente
•Os subsistemas de uma organização
•Administração como um processo
•Planejamento
•Organização
•Direção
•Controle
•Contexto histórico da Administração de RH;
•História da formação profissional no Brasil;
•Administração de RH nas organizações; objetivos, políticas e estratégias; vínculo
empregatício;
•Conceitos básicos de Logística;
•Custo Logístico;
•Conceito e evolução do Marketing.
•Mercado – Conceito Restrito e Alargado;
•Dimensão, Estrutura e Ciclo de Vida de um Mercado;
•Fatores de Evolução dos Mercados;
•Efeitos do Meio Envolvente.
•Teorias e Modelos Explicativos do Comportamento dos Consumidores;
•As Variáveis Psicológicas e Sociológicas que influenciam o Consumo.
•Os Meios de Comunicação de Marketing;
BIBLIOGRAFIA
ALDERSON, Wroe e HALBERT, Michael. Homens, Motivos e Mercados. São Paulo:
Editora Atlas, 1971.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
465
BLISS, P. Administração de Marketing e o Comportamento no Meio Ambiente. São
Paulo: Editora Atlas, 1971.
BOYD Jr., Harper, 1981 - Marketing: Gerência e Ação Executiva - Coletânea – Editora
McGraw-Hill do Brasil, 506 páginas.
COBRA, Marcos H. N. Marketing Básico: uma Perspectiva Brasileira. São Paulo:
Atlas, 1985.
HOLLOWAY, Robert e HANCOCK, Robert. Marketing para o Desenvolvimento. Rio de
Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 1973.
KOTLER, Philip. Administração de Marketing: Análise, Planejamento, Implementação
e Controle. 4ª Ed., São Paulo: Atlas, 1994.
KOTLER, P. e ARMSTRONG, G. Princípios de Marketing. Rio de Janeiro: Prentice Hall
do Brasil (Koogan), 1993.
McCARTHY, E. Jerome. Marketing. Rio de Janeiro: Campus, 1982.
PORTER, Michael. Estratégia Competitiva: Técnicas para Análise de Indústrias e da
Concorrência. Rio de Janeiro: Campus, 1986.
PORTER, Michael. Vantagem Competitiva: Criando e Sustentando um Desempenho
Superior. Rio de Janeiro: Campus, 1992.
RIES, A. e TROUT, J. Posicionamento. 5ª Ed., São Paulo: Editora Pioneira, 1995.
SCHEWE, C. D. e SMITH, R. M. Marketing: Conceitos, Casos e Aplicações. São
Paulo: McGraw-Hill do Brasil (Makron Books), 1982.
4 - INFORMÁTICA
Carga horária total: 60 h/a
Teoria: 60 h/a
EMENTA
Uso avançado de Planilhas Eletrônicas; Elaboração de Palestras, Seminários e
Videoconferências utilizando Hipermídias; Noções de Redes Locais e Remotas de
Computadores; Internet, Acesso Remoto (WAP, Wireless, etc.), Pesquisa Avançada,
Downloads, Web Spaces e Ontologias de Web; Acesso a Informações On Line (CMA,
Broadcast); Conceitos Básicos, Ferramentas de Apoio e Gerenciamento de Banco de
Dados (SIG, GPS, etc); Sistemas Informatizados de Inteligência Empresarial e
Rastreabilidade (ERP, MRP, Benchnarking, etc.).
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CONTEÚDOS
•EVOLUÇÃO DOS COMPUTADORES:
•Estrutura dos Computadores;
•Breve Descrição do seu Funcionamento;
•Periféricos;
•Representação da Informação em Computador;
•Sistemas de Numeração;
•Utilização dos Computadores;
•Conceitos de Hardware e de Software;
•Software de base;
•Sistemas Operacionais;
•Aplicativos.
•SISTEMAS OPERACIONAIS :
•Os Elementos Básicos de um GUI (Graphic User Interface);
•A Interfaces de sistemas;
•Janelas – Componentes Principais e sua Manipulação;
•O Sistema de Armazenamento de Informação;
•O ‘Painel de Controle’;
•Os Acessórios de sistemas.
•PROCESSADOR DE TEXTO :
•Edição do Texto;
•Formatação do Texto;
•Definição dos Parâmetros de Impressão e Impressão de Documentos;
•Construção e Manipulação de Tabelas;
•Geração de Índices e Índices Alfabéticos;
•Correção de Erros Ortográficos;
•Ferramentas de Desenho;
•Escrita de Equações Matemáticas;
•Construção de Gráficos;
•Introdução aos Efeitos Artísticos de Progamas.
466
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•APRESENTAÇÕES:
•Navegação na Janela; Manipular Ficheiros e Criação de Apresentações;
•Formatação;
•Inserção de Objetos Exteriores;
•Ferramentas de Animação;
•Temporização de Apresentações.
•INTERNET:
•Evolução da Internet;
•Tipos de Conexão;
•Serviços Disponíveis;
•E-mail: Correio Eletrônico;
•Grupos de Discussão;
•Transferência de Ficheiros (ftp);
•Utilização Remota de Computadores (telnet);
•Pesquisa e Acesso à Informação;
•Protocolos www (world wide web);
•Aplicações de Navegação na Internet (browsers);
•Introdução ao HTML;
•Estrutura das Páginas;
•Utilização de programas de texto para Construção de Páginas;
•CRIAÇÃO DE PLANILHAS
•Folha de Cálculo;
•Entrada de Informação;
•Valores Numéricos, Fórmulas e Texto;
•Apagar, Copiar e Mover Informação;
•Formatação, Apresentação e Impressão de Folhas de Cálculo;
•Gravação e Leitura de Folhas de Cálculo;
•Configuração e Personalização;
•Utilização de Folhas de Cálculo Conjuntas
•Definição e Utilização de Fórmulas;
•Utilização das Funções;
467
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468
•Criação de Gráficos;
•Criação e Manipulação de Listas;
•Formatação Condicional;
•Macros.
BIBLIOGRAFIA
BATTISTI, Julio. Windows XP – Home & Professional. Rio de Janeiro: Axcel, 2006.
BRAGA, William. Informática Elementar - Windows XP, Word 2003. São Paulo: Alta
Books, 2004.
CAPRON, H. L. e JOHNSON, J. A. Introdução à Informática. São Paulo: Prentice Hall
Brasil, 2004.
COOPER, Brian. Como Pesquisar na Internet. São Paulo: Publifolha, 2002.
HADDAD, Renato e HADDAD, Paulo. Crie Planilhas Inteligentes com Office Excel.
São Paulo: Erica, 2003.
JELEN, Bill e SYRSTAD, Tracy. Macros e VBA Microsoft Excel. Rio de Janeiro:
Campus, 2004.
LACHAND-ROBERT, T. Informática do Cotidiano. Lisboa: Gradina, 1993.
LAPPONI, Juan Carlos. Estatística usando Excel. Rio de Janeiro: Campus, 2005.
MCFEDRIES, Paul. Fórmulas e Funções com Microsoft Excel. Porto Alegre: Ciência
Moderna, 2005.
SANTOS, Aldemar de Araújo. Informática na Empresa. São Paulo: Atlas, 2007.
STANEK, William R. Microsoft Windows XP Professional. São Paulo: Bookman
Companhia Ed., 2005.
7 - INTRODUÇÃO A ECONOMIA
Carga horária total: 60 h/a
Teoria: 60 h/a
EMENTA
Introdução à economia e ao pensamento econômico. Conceitos básicos. Noções
de Microeconomia: teoria elementar do funcionamento do mercado. Estruturas de
mercado. Macroeconomia básica: medidas de atividade econômica, teoria da
determinação da renda e do produto nacional. Conceitos e instrumentos da ciência para
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469
analisar o comportamento de indivíduos e atividades empresariais e sua relação com o
ambiente econômico. Economia Brasileira, impacto da globalização, o papel do Estado,
desigualdades sociais e ou de renda.
CONTEÚDOS
Evolução do pensamento econômico
Pensamento econômico na História.
Problemas econômicos:
Conceitos fundamentais da Economia
Valor
Introdução às Teorias Econômicas
Teoria Monetária: conceito, evolução, tipo, funções, ofertas e demanda de moeda.
Quantidade de moeda e nível de preços.
Moeda e valor.
Teoria Bancária e Financeira, conceito, evolução e instituições do sistema bancário.
Atuação dos bancos comerciais e do banco Central.
Intermediários Financeiros não Bancários.
O crédito e a evolução da economia.
Teorias da inflação, teoria monetária, teoria estruturalista e teoria da inflação em
economias oligopólicas.
Moeda e Bancos no Brasil:
A moeda no Brasil.
O sistema Bancário Brasileiro.
O sistema Financeiro no Brasil. A inflação brasileira.
Noções de comércio internacional
Os determinantes do comércio internacional
Funções do setor público
- O papel do Estado.
- Impostos em geral;
- Papel dos tributos na sociedade;
- Inflação – o fenômeno, causas e efeitos - índices econômicos.
- Economia Fechada
Mensuração da atividade econômica
Sistema econômico.
Crises econômicas:
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
470
BIBLIOGRAFIA
ARAÚJO, Carlos Roberto Vieira (1995). História do Pensamento Econômico - Uma
Abordagem Introdutória. São Paulo: Ed. Atlas.
BUCHHOLZ, Tood. Novas Idéias de Economistas Mortos. São Paulo: Editora Record,
2000.
BIANCHI, Ana Maria. Muitos Métodos é o Método. Revista de Economia Política, Vol
12, no. 2, Abril-Junho de 1992.
_____. Metodologia da Economia. IPE-USP, 1998.
BRUE, S. História do Pensamento Econômico. São Paulo: Thomson Pioneira. 2004.
CARNEIRO, Ricardo (org.) (1997). Os Clássicos da Economia. São Paulo: Ed. Ática.
COLEÇÃO OS ECONOMISTAS. Abril Cultural, 1982 – 84.
DOBB, Maurice. A Evolução do Capitalismo. Rio de Janeiro: ZAHAR Editores, 1981.
FEIJÓ, Ricardo. História do Pensamento Econômico. São Paulo: Editora Atlas. 2001.
GALA, Paulo; REGO, José Márcio. A História do Pensamento Econômico como
Teoria e Retórica. São Paulo: Editora 34, 2003.
GALBRAITH, J.K. O Novo Estado Industrial. São Paulo: Abril Cultural (Os Economistas
), 1982.
________________. O Pensamento Econômico em Perspectiva - Uma História
Crítica. São Paulo: EDUSP e Pioneira, 1987.
HUBERMAN, Leo. História da Riqueza do Homem. Rio de Janeiro: ZAHAR Editores,
1969.
KALECKI, Michal. Crescimento ARAÚJO, Carlos Roberto Vieira (1995). História do
Pensamento Econômico - Uma Abordagem Introdutória. São Paulo: Ed. Atlas.
BUCHHOLZ, Tood. Novas Idéias de Economistas Mortos. São Paulo: Editora Record,
2000.
BIANCHI, Ana Maria. Muitos Métodos é o Método. Revista de Economia Política, Vol
12, no. 2, Abril-Junho de 1992.
__________________. Metodologia da Economia. IPE-USP, 1998.
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COLEÇÃO OS ECONOMISTAS. Abril Cultural, 1982 – 84.
DOBB, Maurice. A Evolução do Capitalismo. Rio de Janeiro: ZAHAR Editores, 1981.
FEIJÓ, Ricardo. História do Pensamento Econômico. São Paulo: Editora Atlas. 2001.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
471
GALA, Paulo; REGO, José Márcio. A História do Pensamento Econômico como
Teoria e Retórica. São Paulo: Editora 34, 2003.
GALBRAITH, J.K. O Novo Estado Industrial. São Paulo: Abril Cultural (Os Economistas
), 1982.
________________. O Pensamento Econômico em Perspectiva - Uma História
Crítica. São Paulo: EDUSP e Pioneira, 1987.
HUBERMAN, Leo. História da Riqueza do Homem. Rio de Janeiro: ZAHAR Editores,
1969. e Ciclo das Economias Capitalistas. Rio de Janeiro: ZAHAR Editores, 1980.
KEYNES, John Maynard. Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda. São Paulo:
Editora Atlas, 1973.
MARX, Karl. O Capital. São Paulo: Abril Cultural, 1997.
8 - MATEMÁTICA FINANCEIRA E ESTATÍSTICA
Carga horária total: 80 h/a
Teoria: 80 h/a
EMENTA
Noções de Matemática financeira. Derivadas e Integrais usos práticos.
Capitalização Simples. Capitalização Composta. Equivalência de Capitais. Operações de
Desconto. Séries de Pagamentos. Sistemas de Amortização. Análise de Investimentos.
Produtos do Mercado Financeiro. Levantamento, Leitura, Interpretação, Análise e
Aplicação de Dados Estatísticos.
CONTEÚDOS
• Conceitos de Matemática Financeira;
• Risco e Análise Financeira;
• Informação Contabilística;
• Preparação de Balanços e de Demonstrações de Resultado para Análise;
• Gráficos;
• Modelos Econômicos;
• Representados por Funções Noções de Limite;
• Derivada;
• Regras de Derivação;
• Derivação da Função Composta;
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472
• Derivadas Sucessivas;
• Noções de Integração Indefinida;
• Técnicas de Integração: Integração Definida;
• Modelos de Otimização com Aplicação de Limites;
• Capitalização simples (juros, montante, valor presente)
• Capitalização composta (juros, montante, valor presente)
• Equivalência de alternativas de recebimentos e pagamentos
• Operações com taxas de juros (taxa equivalente, taxas nominal e efetiva, taxa
over)
• Descontos (comercial e racional)
• Efeitos da inflação
• Reciprocidades (saldo médio, operações "casadas")
• Séries de pagamentos (postecipadas, antecipadas e diferidas)
• Sistemas de amortização de empréstimos (francês, americano, amortização
constante e amortização mista)
• Análise de investimentos (taxa interna de retorno, valor presente líquido,payback)
• Produtos do mercado financeiro
• Derivadas e Integrais.
• Introdução a Estatística
• Objeto da Estatística;
• Natureza do Método;
• Conceitos Estatísticos;
• Conceitos Matemáticos importantes para o Estudo da Estatística;
• Arredondamento de Dados;
• Análise Combinatória: Permutação Simples, Arranjo e Combinação;
• Conceito de Probabilidade;
• Teoria Elementar da Probabilidade;
• Fases do Método Estatístico;
• Tabelas e Gráficos: Construções e Análises;
• Gráfico de Linha, de Colunas e de Setores;
• Distribuição de Freqüências: para dados não agrupados em classes e para dados
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473
agrupados em classes;
• Elementos para agrupamento de dados em classes: Freqüência Absoluta,
Relativa , Acumulada, Amplitude Total, Amplitude da Classe;
• Representação Gráfica de uma Distribuição de Frequência;
• Histograma;
• Polígono de Frequência;
• Ogiva;
• Medidas de Tendência Central;
• Média Aritmética e Média Ponderada;
• Mediana;
• Moda;
• Medidas de Dispersão;
• Desvio Absoluto Médio;
• Variância;
• Desvio Padrão.
BIBLIOGRAFIA
ARVA, J & LARDNER, R. Mathematical Analysis for Business and Economics.
London: Prentice Hall, 1985.
CHIANG, A. C. Matemática para Economistas. São Paulo: Editora da USP, 1982.
LEITHOLD, L. Matemática Aplicada à Gestão e Administração. São Paulo: Harbra,
1988.
SILVA, Sebastião M. Matemática para os Cursos de Economia, Administração,
Ciências Contábeis. São Paulo: Atlas, 1997.
TAN, S. T. Matemática Aplicada à Administração e Economia. São Paulo: Pioneira,
2001.
VERAS, Lilia L. Matemática Aplicada à Gestão e Economia: Síntese da Teoria. São
Paulo: Atlas, 1991.
WEBER, Jean E. Matemática para Economia e Administração. São Paulo: Harbra,
1986.
ANDERSON, David R.; SWEENWY, Dennis J.; WILLIANS, Thomas A. Estatística
Aplicada à Administração e Economia. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005.
BUSSAB, Wilton de O.; MORETTIN, Pedro A. Estatística Básica, 5ª Ed., São Paulo:
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
474
Editora Saraiva, 2004.
FREUND, John E.; SIMON, Gary A. Estatística Aplicada – Economia Administração e
Contabilidade. 9ª Ed., Porto Alegre: Bookman, 2000.
MILLONE, Giuseppe. Estatística Geral e Aplicada. São Paulo: Pioneira Thomson
Learning, 2004.
STEVENSON, William J. Estatística Aplicada à Administração. São Paulo: Editora
Harbra Ltda, 2004.
TRIOLA, Mário F. Introdução à Estatística. 7ª Ed., Rio de Janeiro: LTC Editora, 1999.
9 - PLANEJAMENTO E ANÁLISE DE FUNÇÕES
Carga horária total: 60 h/a
Teoria: 60 h/a
EMENTA
Princípios, objetivos, métodos, função da Análise de Funções. O planejamento na
gestão dos Recursos Humanos: os objetivos e as estratégias de curto médio e longo
prazo, integração, reintegração, adaptação, etc.
CONTEÚDOS
• Políticas e práticas da Gestão de Pessoas nas empresas;
• Planejamento na Gestão de RH, Objetivos, Políticas e Estratégias;
• A Gestão Estratégica de RH;
• A Gestão de Pessoas por Competências;
XIII- Etapas de Um Processo de Análise e Descrição de Funções
XIV-
Métodos de Recolha de Dados
XV-
Observação Direta
XVI-
Questionários
XVII-
Entrevistas
•A importância da Descrição de Funções na Gestão de Recursos Humanos
•A descrição de Funções e a avaliação, formação e gestão.
•A importância da clarificação de papéis
•Descrição de Funções
•Princípios da Análise e Qualificação de Funções
•Objetivos, Estrutura e Métodos de Análise e Descrição de Funções.
•As diferentes tipologias de descrição de Funções
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475
•Mapas e Funções,
•Conhecimento dos elementos-chave de uma descrição de funções
•A entrevista de análise de Função
•Comportamentos a adotar e a evitar durante a entrevista
•Técnicas para a redação dos dossiers de análise
•Processos Subsequentes Relacionados com a Análise e Descrição de Funções
•Qualificação de Funções
•Definição
•Objetivo
•Motivos
•Métodos
•Vantagens e Desvantagens
BIBLIOGRAFIA
CATELLI, Armando. Controladoria. São Paulo: Atlas, 2001.
CHIAVENATO, I. C. Recursos Humanos. Edição compacta. São Paulo: Editora Atlas,
2004.
DUTRA, J. S. Estudo sobre o Processo de Recrutamento e Seleção. São Paulo:
Editora Atlas, 2006.
FLEURY, J. M.; FISCHER, João Paulo. Processo e Relações do Trabalho no Brasil.
São Paulo: Editora Atlas, 2005.
GUERREIRO, Reinaldo. A Meta da Empresa: seu Alcance sem Mistérios. São Paulo:
Atlas, 1999.
GUERREIRO, Reinaldo. Modelo Conceitual de Sistema de Informação de Gestão
Econômica: uma Contribuição à Teoria da Comunicação da Contabilidade. São
Paulo: Tese de Doutoramento, FEA-USP. 1989.
_____________________. A Teoria das Restrições e o Sistema de Gestão
Econômica: uma Proposta de Integração Conceitual. São Paulo: Tese de Livre
Docência, FEA-USP. 1995.
OLIVEIRA, Antonio Benedito Silva. Aplicação dos Conceitos de Gestão Econômica
aos Eventos Econômicos de um Banco Comercial. São Paulo: Dissertação de
Mestrado, FEA-USP, 1994.
PELEIAS, Ivam Ricardo. Controladoria: Gestão Eficaz utilizando Padrões. São Paulo:
Saraiva, 2002.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
476
_____________________. Avaliação de Desempenho: um Enfoque de Gestão
Econômica. São Paulo: Dissertação de Mestrado, FEA-USP, 1992.
PEREIRA, Carlos Alberto. Estudo de um Modelo Conceitual de Avaliação de
Desempenhos para Gestão Econômica. São Paulo: Dissertação de Mestrado, FEAUSP, 1993.
VASCONCELOS. Marco Tullio de Castro. O Processo de Gestão de Finanças sob a
Ótica da Gestão Econômica. São Paulo: Dissertação de Mestrado, FEA-USP, 1994.
WERTHER, Jr., W. B.; Davis, K. Administração de Pessoal e Recursos Humanos. São
Paulo: Ed. McGraw-Hill, 1983.
10- PROCESSO DE COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO EM RECURSOS HUMANOS
Carga horária total: 80 h/a
Teoria: 80 h/a
EMENTA
Processo de comunicação; Diferentes tipos de linguagem; Codificação e
decodificação de informações em diferentes meios; Linguagem Verbal dos meios de
Comunicação; Análise crítica da linguagem dos meios de comunicação. Linguagem
escrita e falada. Norma Culta. Teoria da Informação.
CONTEÚDOS
- Processo de comunicação: emissor, receptor e mensagem;
-Tipos de comunicação: escrita, verbal e não verbal;
-Normas e padrões da linguagem escrita e oral (ortografia, sintaxe, concordância);
- Linguagem: científica, técnicas, informal, matemática, artística, jornalística,
informacional (informática);
- Leitura, análise, compreensão e interpretação de diferentes tipos de texto:
domínio das representações estatísticas, matemáticas, gráficas e textuais;
- Levantamento bibliográfico;
- Produção de textos: relatórios, anotações, descrição de procedimentos,
fichamento, resumo;
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477
- Educação versus informação;
• Papel da Linguagem Verbal na Comunicação;
•Níveis de Abstração: Sistema, Norma e Fala;
•A Linguagem Verbal nos Meios de Comunicação: Construção de Identidades;
•As Normas Lingüísticas: Variedades Geográficas e Socioculturais;
•A "Norma Culta" e o Conceito de Erro na Língua Portuguesa. Critérios para a
Conceituação de "Erro" Lingüístico. O "Purismo". Adequação e Inadequação;
•A Representação Escrita das Estruturas Faladas;
BIBLIOGRAFIA
ABDALA Jr., Benjamin (org.) Margens da Cultura. Mestiçagem & Outras Misturas. São
Paulo: Boitempo, 2004.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT. Normas para a Referência
Bibliográfica.
BACCEGA, Maria Aparecida. Conhecimento, Informação e Tecnologia. Comunicação
& Educação n.11. São Paulo, CCA-ECA-USP; Moderna, jan/abr de 1998.
BLIKSTEIN, Izidoro. Kaspar Hauser ou a Fabricação da Realidade. São Paulo: Cultrix,
1990.
COSTA, Maria Teresa P. da. O Programa Gil Gomes: a Justiça em Ondas Médias.
Campinas, EdUnicamp, 1992.
MAINGUENEAU, Dominique. Análise de Textos de Comunicação. São Paulo: Cortez,
2001.
MOTTER, Maria Lourdes. Ficção e História. Imprensa e Construção da Realidade. São
Paulo: Arte&Ciência-Villipress, 2001.
NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE DOCUMETNOS CIENTÍFICOS. Teses,
Dissertações, Monografia e Trabalhos Acadêmicos. Curitiba: Universidade Federal do
Paraná. Sistema de Bibliotecas, 2002.
ORLANDI, Eni P. Terra à vista. Discurso do Confronto: Velho e Novo Mundo. São
Paulo: Cortez, 1990.
PAULIUKONIS, M. A. L.et alii. Jornal Televisivo: Estratégias Argumentativas na
Construção da Credibilidade. In CARNEIRO, Agostinho Dias. O discurso da mídia. Rio,
Oficina do Autor, 1996.
PRETI, Dino. Sociolingüística: os Níveis de Fala (um Estudo Sociolingüístico do
Diálogo na Literatura Brasileira). 8º ed. São Paulo: Edusp, 1997.
SCHAFF, A. Linguagem e Conhecimento. Coimbra: Almedina, 1974.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
478
SILVERSTONE, Roger. Por que Estudar a Mídia? São Paulo: Loyola, 2002.
SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de Lingüística Geral. São Paulo: Cultrix, 1973.
WOLFF, Francis. Dizer o Mundo. São Paulo: Discurso editorial, 1999.
MINAYO, M.C.S. (org); et al.; Pesquisa Social: Teoria, Método e Criatividade.
Petrópolis , Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2000.
MULLER, M.S.; CORNELSEN, J.M.; Normas e Padrões para Teses, Dissertações e
Monografias. – 5 ed. Atual. – Londrina: Eduel, 2003.
ALBINO, J.P. A Sociedade do Conhecimento e as Comunidades Virtuais. In: JESUS,
A. C. (org). Cadernos de Formação – Gestão da Informação (Pedagogia Cidadã). São
Paulo: Unesp/ Pró-reitoria de graduação, 2005.
BACCEGA, Maria Aparecida. (org.) Gestão de Processos Comunicacionais. São
Paulo: Atlas, 2002.
BELLUZZO, R.C.B. Gestão da Informação, do Conhecimento e da Documentação.
In: JESUS, A. C. (org). Cadernos de Formação BIBLIOGRÁFICAS
– Gestão da Informação (Pedagogia Cidadã). São Paulo: Unesp/ Pró-reitoria de
graduação: 2005.
BERLO, D. K. O Processo da Comunicação. Tradução: Jorge Arnaldo Fontes. 9.ed.
São Paulo: Martins Fontes, 1999.
CASTELLS, M. A Sociedade em Rede. 6 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2002.
DA MATTA, Roberto. A Casa e a Rua. 4. ed. Guanabara Koogan (cidade e ano não
identificados). Mimeo.
FILHO, J. T. Gerenciando conhecimento. 2. ed. Rio de Janeiro: Senac, 2003.
11 - PSICOLOGIA SOCIAL E DO TRABALHO
Carga horária total: 80 h/a
Teoria: 80 h/a
EMENTA
Objeto e correntes da Psicologia. Campos de estudo da Psicologia. Psicologia
social e institucional. Comportamento humano nas organizações formais e informais:
motivação, relações interpessoais, dinâmica dos grupos e da liderança. Formação da
identidade e da auto-estima. Consciência ecológica e comportamento ambiental das
empresas.
CONTEÚDOS
•Objeto de estudo da Psicologia.
•Correntes de pensamento em Psicologia: comportamentalismo, psicanálise e
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
479
humanismo.
•Campos da Psicologia.
•Organizações humanas: organizações formais e informais; características das
organizações e seu impacto sobre o comportamento humano.
•Abordagem Sistêmica e as Relações Interpessoais;
•Processos Interpessoais nos Relacionamentos;
•Desenvolvimento de Habilidades Interpessoais;
•Papel do Contexto Social e Cultural na Formação Subjetiva do Indivíduo;
•Psicologia das Relações Interpessoais aplicada à Relação de Ajuda;
•As Questões da Subjetividade no Mundo Moderno;
•Alteridade e Personalidade: O Olhar sobre o Outro.
•Motivação humana: modelos explicativos, necessidades, desejos e estímulos.
•Relações interpessoais.
•A Forma apropriada para Expressão de Pedidos, Conselhos, Instruções e
Ordens (formas de cortesia);
•Comportamento e Bem-estar;
•Hábitos e Qualidade de Vida;
•Fatores Sensoriais e Hormonais que influenciam o Comportamento.
•Dinâmica
dos
diferentes
grupos:
importância
na
modelagem
do
comportamento.
•Importância da liderança na modelagem e funcionamento dos grupos:
autonomia,
heteronomia,
competição,
cooperação,
tensão,
estresse,
organizações e saúde mental.
BIBLIOGRAFIA
COSTA LIMA, L. O Controle do Imaginário. Razão e Imaginação no Ocidente. São
Paulo: Brasiliense. 1984.
ELLEMBERGER, H. El Descobrimento Del Inconsciente. Madrid: Gredos. 1976.
FIGUEIREDO, L.C. Matrizes do Pensamento Psicológico.
Figueiredo, L.C., 1991.
Petrópolis: Vozes.
_____. Psicologia: Uma Introdução. São Paulo: Educ, 1991.
_____. Sob o Signo da Multiplicidade. Cadernos de Subjetividade, vol.1., 1993.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
480
FOUCAULT, M. Vigiar e Punir. Petrópolis: Vozes. 1977.
FREUD, Sigmund. Escritos sobre a Psicologia do Inconsciente. Rio de Janeiro:
Imago, 2004.
______________ . O Mal Estar na Civilização. Rio de Janeiro: Imago, 1997.
HEIDBREDER, E. Psicologias do Século XX. São Paulo: Mestre Jou, 1969.
HERRSNSTEIN, R. J.; BORING, E. G. Textos Básicos da História da Psicologia. São
Paulo: Herder-USP.1971.
HOBBES, Thomas. Leviatã. São Paulo: Abril Cultural, 1979.
MONTAIGNE, M. Ensaios. São Paulo: Abril Cultural, 1987.
PAVLOV, Ivan Petrovich. Textos Escolhidos. São Paulo: Abril Cultural, 2006. (Coleção
Os Pensadores).
POLITZER, G. Psicologia Concreta. Buenos Aires: Jorge Álvarez. 1965.
SCHULTZ, D. História da Psicologia Contemporânea. São Paulo: Cultrix, 2005.
12 - ROTINAS TRABALHISTAS
Carga horária total: 80 h/a
Teoria: 80 h/a
EMENTA
Rotinas de admissão e demissão. Dados para elaboração da folha de pagamento.
Incidência de impostos sobre o salário. Acidentes de Trabalho. Condições Ambientais e
as condições de trabalho. Como gerenciar eficazmente, no meio ambiente laboral, a
saúde e a segurança ocupacional. Modalidades de contratos.
CONTEÚDOS
XL- Recrutamento e Seleção de Pessoal:
XLI- A Atuação do Gestor de RH no Processo de Admissão;
XLII-Fases do Recrutamento e Seleção;
XLIII-
Definição do Perfil do Cargo a Ser Preenchido;
XLIV-
Iniciando o Recrutamento;
XLV-Opções de Recrutamento;
XLVI-
Recrutamento Interno;
XLVII- Recrutamento Externo;
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
481
XLVIII- Seleção dos Currículos;
XLIX-
Entrevista de Seleção;
L- Seleção de Candidatos;
LI-O Convite;
LII- A Ética na Contratação.
LIII- Rotatividade de mão de obra;
LIV- Desligamento de Pessoal;
LV- Preparação de Procedimentos;
LVI- A Atuação do Gestor de RH no Processo de Demissão;
LVII- Procedimentos Burocráticos e Legais na Demissão;
LVIII-
Comunicação de Aviso Prévio;
LIX- Demissão por Justa Causa;
LX- Homologação da Rescisão;
LXI- Outros Procedimentos;
LXII-Procedimentos para evitar Reclamatórias Trabalhistas;
LXIII-
Rotatividade de Pessoal (Turn-Over);
LXIV-
Absenteísmo;
LXV-
Procedimentos Trabalhistas;
LXVI-
Férias Individuais;
LXVII- 13º Salário;
LXVIII- Atestado Médico;
•Conceitos de terceirização e saúde ocupacional.
LXIX-
Acordo de Compensação de Horas;
LXX-
Aviso Prévio;
LXXI-
Estágio Profissional;
LXXII- Férias Coletivas;
LXXIII- Guarda de Documentos – Prazos;
LXXIV- Licença Maternidade;
LXXV- Salários – Prazo de Pagamento;
LXXVI- CIPA.
LXXVII- O conceito de Problema;
LXXVIII-
Identificação e Delimitação das Condições de Contorno de um
Problema;
LXXIX- Exemplares de Problemas;
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
482
LXXX- Coletividade e Competitividade;
LXXXI- Conceito de Sistema;
LXXXII- Abordagem Sistêmica;
LXXXIII-
Otimização de Sistemas;
LXXXIV-
Grafos, Diagramas e Mapas conceituais;
LXXXV-Definição de Fluxo e Fluxograma;
LXXXVI-
Heurísticas e Meta-heurísticas;
LXXXVII-
Unidades Gerenciais Básicas;
LXXXVIII-
Procedimentos Operacionais;
LXXXIX-
Planejamento Estratégico (curto, médio e longo prazo);
XC- Resolução de Problemas;
XCI- Reuniões Relâmpagos, Circuitos de Controle;
XCII-
Gestão da Rotina;
XCIII-
MASP, Brainstorning, Multi-votação;
XCIV- Conceito de Negociação.
XCV-
Contratação: terceirização, contrato por tarefa, pró-labore,
XCVI- Participação no lucro e na produção.
XCVII- Contrato coletivo de trabalho;
XCVIII- Relações com as entidades representativas de classe: sindicatos, conselhos
profissionais.
BIBLIOGRAFIA
CARDOSO, Adelino Alves. Recrutamento e Seleção. 2ª Ed., S/L., Editora Lidel, 2005.
CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. São Paulo: Ed. Makron
books, 1976.
_____.
Gestão de Pessoas: o Novo Papel dos Recursos Humanos nas
Organizações. Rio de Janeiro: Ed. Campus, 1991.
_____. Recursos Humanos. Edição compacta. São Paulo: Editora Atlas, 2003.
_____. Recursos Humanos na Empresa.Vol.3, São Paulo: Ed Atlas, 1991.
_____. Os Novos Paradigmas. São Paulo: Ed. Atlas, 1996.
13 - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Carga horária total: 60 h/a
Teoria: 60 h/a
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
483
EMENTA
A tecnologia da informação e seu uso nas organizações. As principais questões
técnicas e gerenciais sobre a tecnologia da informação para o desenvolvimento e
implantação de sistema de informações em recursos humanos.
CONTEÚDOS
•Informação: diferença entre dado, informação e conhecimento aplicado a aspectos
empresariais,
•Características fundamentais da informação.
•Processo de Gestão (Gerenciamento) da Informação: definição, aplicações nas
empresas e estilos.
•Importância da gestão do conhecimento no negócio da organização;
•Tipos de conhecimento: tácito e explicito;
•Processo de conversão do conhecimento;
•Necessidade individual do investimento no aprendizado continuado
•Compartilhamento de conhecimento.
•Sistemas de Informação Gerencial: conceitos e aplicações,
• Banco de Dados de RH.
• Representação de dados e de conhecimento.
• Aplicações.
• Conceitos básicos de sistemas de informação.
• Classificações de sistemas de informação.
• Sistemas de informações gerenciais e de apoio à decisão.
• Sistema de Informações de RH.
• Sistema de Monitoração de RH.
•Sistemas de informação interna,
•Sistemas de informação externa,
•Internet como fonte de informação.
•Sistema de informação integrada.
•Tecnologia da Informação como ferramenta de compartilhamento do conhecimento.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
484
BIBLIOGRAFIA
TURBAN, Efraim, RAINER, Kelly e POTTER, Richard. Administração de Tecnologia da
Informação –teoria e prática. Rio de Janeiro: Campus, 2003. 598 p.
TAKAHASHI, Tadao. Sociedade da Informação no Brasil-Livro Verde. Brasília:
Ministério da Ciência e das Tecnologias - Governo Federal, 2000. 153 p.
LOJKIN, Jean. A Revolução Informacional. 3ª ed. Cortez: São Paulo. 2003. 150p
COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS. Inteligência Artificial- Informática. 2ª visão:
Brasiliense. 82p.
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999. 252 p.
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1997. 140 p.
b. Plano de Estágio com Ato de Aprovação do NRE
Este curso não prevê estágio supervisionado.
c. Descrição das práticas profissionais previstas:
Palestras, visitas, seminários, análises de projetos e outros.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
485
TÉCNICO EM LOGÍSTICA
JUSTIFICATIVA
A reestruturação Curricular do Curso Técnico em Logística visa o aperfeiçoamento
na concepção de uma formação técnica que articule trabalho, cultura, ciência e
tecnologia como princípios que sintetizem todo o processo formativo. O plano ora
apresentado teve como eixo orientador a perspectiva de uma formação profissional como
constituinte da integralidade do processo educativo.
Assim,
os
três componentes curriculares: base
nacional
comum,
parte
diversificada e parte específica integram-se e articulam-se garantindo que os saberes
científicos e tecnológicos sejam a base da formação técnica. Por outro lado, as ciências
humanas e sociais permitirão que o técnico em formação se compreenda como sujeito
histórico que produz sua existência pela interação consciente com a realidade
construindo valores, conhecimentos e cultura.
O Curso Técnico em Logística vem ao encontro da necessidade da formação do
Técnico numa perspectiva de totalidade e constitui-se numa atividade com crescente
exigência de qualificação. A organização dos conhecimentos, no Curso Técnico em
Logística enfatiza o resgate da formação humana onde o aluno, como sujeito histórico,
produz sua existência pelo enfrentamento consciente da realidade, produzindo valores de
uso, conhecimentos e cultura por sua ação criativa.
A implantação do Curso Técnico em Logística, atenderá a uma demanda
qualificada na área de transporte e armazenagem, proporcionando melhores condições
de formação para o atendimento de setor sensível na formação da riqueza nacional.
Trabalhadores mais qualificados, por outro lado, também, proporcionam novos
parâmetros na relação empresa-trabalhador, incrementando a qualidade dos serviços e
uma melhora das condições de trabalho e de remuneração.
O Técnico em Logística é um profissional da Área de Gestão e a oferta deste
curso justifica-se, pelos novos paradigmas estabelecidos pela permeabilidade das
fronteiras que redimensionam a dinâmica do mercado. Esta nova territorialidade aponta
para a necessidade de uma formação que propicie a aquisição do conhecimento
tecnológico, científico, sócio-cultural, político e econômico, tornando-o apto a enfrentar as
exigências e perfil desta atividade tanto na dinâmica interna da economia como em sua
relação com a economia global.
Para contextualizar os conteúdos serão contempladas nesta disciplina
a
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
486
legislação:
–
Instrução nº 04/2005 pág.50 da DCEs ( Geografia do Paraná), acrescentar
os temas atrelados aos conteúdos sempre que surgirem as oportunidades.
–
Lei 10.639/03 ( trata da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana);
–
Lei 11.645/08 (referente a História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena);
–
Lei 13.381/01 ( História do Paraná);
–
Lei federal 11.769/08 ensino de música;
–
Lei federal 11.525/07 direito das crianças e adolescentes;
–
Decreto nº 11.43/99, portaria 413/02, educação tributária;
–
Lei federal 9.795/99, Educação Ambiental;
–
Lei 9.294/96, Prevenção ao uso indevido de drogas;
–
Lei 120/99, Sexualidade humana;
–
Lei 8.069/90, Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente;
–
Lei 18.118 de 24/06/2014 dispõe sobre a proibição do uso de
aparelhos/equipamentos eletrônicos em salas de aula para fins não pedagógico no
Estado do Paraná;
–
Lei 17.335/2012 - dispõe sobre a instituição da política de conscientização,
prevenção e combate ao bullying nas instituições da rede pública e privada;
–
Lei 10.741 de 03/10/2003 – Estatuto do Idoso – dispõe sobre os direitos do
–
Lei Federal 9.795/1999 e Lei Estadual 17.505/2013 e Resolução CNE/CP
idoso;
02/2012 – Educação Ambiental.
A metodologia de ensino implica em termos de currículo, tempo de aprendizagem,
utilização das TIC, atendimento individualizado,avaliação, pedagogia e formas de
agrupamentos e formas de agrupamento dos alunos nas atividades de sala de aula.
OBJETIVOS
XCIX- Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos críticos
e conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na sociedade em que
vivem;
C- Oferecer um processo formativo que assegure a integração entre a formação geral
e a de caráter profissional de forma a permitir tanto a continuidade nos estudos
como a inserção no mundo do trabalho;
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
487
CI- Articular conhecimentos científicos e tecnológicos das áreas naturais e sociais
estabelecendo uma abordagem integrada das experiências educativas;
CII-
Oferecer um conjunto de experiências teóricas e práticas na área com a
finalidade de consolidar o “saber fazer”;
CIII-
Destacar em todo o processo educativo a importância da preservação dos
recursos e do equilíbrio ambiental;
CIV-
Propiciar conhecimentos teóricos e práticos amplos para o desenvolvimento de
capacidade de análise crítica, de orientação e execução de trabalho na área de
gestão da logística de transporte e armazenagem;
CV-
Formar profissionais críticos, reflexivos, éticos, capazes de participar e
promover transformação no seu campo de trabalho, na sua comunidade e na
sociedade na qual está inserido;
CVI- Dar subsídios necessários para que os alunos possam compreender os
pressupostos técnicos, legais e a dinâmica dos procedimentos logísticos em
transporte e armazenagem;
CVII- Habilitar profissionais capazes de integrar as áreas operacionais das
organizações gerenciando o fluxo de informações dos produtos e dos serviços
desde sua origem até seu destino final;
CVIII- Aplicar conhecimentos e tecnologias da administração logística potencializando
a vantagens competitivas das empresas e do sistema econômico como um todo.
PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DE CURSO
O Técnico em Logística domina conteúdos e processos relevantes do
conhecimento científico, tecnológico, social e cultural utilizando suas diferentes
linguagens, o que lhe confere autonomia intelectual e moral para acompanhar as
mudanças, de forma a intervir no mundo do trabalho, orientado por valores éticos que
dão suporte a convivência democrática. Tem competência profissional para realizar os
procedimentos de planejamento, organização e controle
da logística do transporte e
armazenagem atendendo as exigências legais e seus procedimentos normatizadores.
Executa e agenda programa manutenção de máquinas e equipamentos, compras,
recebimento, armazenagem, movimentação, expedição e distribuição de materiais e
produtos. Colabora na gestão de estoques. Presta atendimento aos clientes. Implementa
os procedimentos de qualidade, segurança e higiene do trabalho no sistema logístico.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
488
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À
ESTRUTURA DO CURSO:
•
Descrição de cada disciplina contendo ementa, conteúdos e referências
bibliográficas:
1. APLICAÇÕES OPERACIONAIS DA LOGÍSTICA
Carga horária total: 120 h/a – 100 h
EMENTA
Estrutura funcional: estratégias de distribuição, transporte e medidas de
desempenho.
CONTEÚDOS
•
Conceito e layout: localização e estrutura das instalações;
•
Feedback
operacional:
coordenação
de
atividades
interfuncionais,
posicionamento no desempenho dos processos e modificações de planos de
operações;
•
Background: determinantes da produtividade, visão do cliente, interação entre
pessoas, tecnologia e estratégia;
•
Liderança de processos.
BIBLIOGRAFIA
BOWERSOX, D. J.; CLOSS, D. J. Logística empresarial: o processo de integração da
cadeia de suprimento. São Paulo: Atlas, 2009.
MOREIRA, D. A. Administração da Produção e operação. São Paulo: Atlas, 2008
GAITHER, N.; FRAZIER, G. Administração produção e operações. São Paulo: Atlas,
2002
VALENTE, A. M.; PASSAGLIA, E.; NOVAES, A.G. Gerenciamento de transporte e
frotas. São Paulo: CENGAGE Learning, 2008
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
489
2. DIREITO E LEGISLAÇÃO
Carga horária total: 120h/a – 100 h
EMENTA: Legislação aplicada à atividade de logística.
CONTEÚDO
•
Introdução ao estudo do direito: noções e aspectos do direito; fontes e ramos do
direito; normas jurídicas.
•
Noções de Direito Constitucional;
•
Constituição: conceito e classificação;
•
A Constituição Brasileira de 1988;
•
Direitos e garantias fundamentais;
•
Hierarquia das Leis;
•
Noções de direito administrativo;
•
Conceito de administração pública;
•
Agentes públicos;
•
Poder de Polícia (expedição de alvarás e licenças);
•
Lei de Licitação n 8.666, de 21 de junho de 1993 e suas alterações;
•
Orçamentos públicos.
•
Noções de Direito Civil: sujeitos do direito (pessoa física e jurídica);
•
Ato e fato jurídico;
•
Noções de direito das coisas (bens);
•
Noções de direito das obrigações (contratos);
•
Lei 8213 de 24/07/91;
•
Noções de Direito Empresarial: conceitos e classificação;
•
Atos de comercio e comerciante;
•
Diferenciar sociedade civil e comercial;
•
Código de defesa do consumido;
•
Noções de Direito Tributário: conceito e campos de atuação;
•
Formas de receitas;
•
Tributos: taxas, impostos e contribuições de melhorias;
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
•
Noções de Direito Ambiental: conceito e campos de atuação;
•
Meio ambiente e sua classificação;
•
Política nacional do meio ambiental;
•
Legislação Específica: Incoterms;
•
Lei n 9611/98, regulamentada pelo Decreto n 3411 de 12/04/2000;
•
Lei de modernização dos portos – noções - Lei 10.233/01 ;
•
Lei de defesa da concorrência;
•
Regulamentos aduaneiros;
•
SISCOMEX;
•
Zona primária e secundária;
•
Contratos de fretes e seguros.
490
BIBLIOGRAFIA
COTRIM, Euclides L. Direito básico. Curitiba: LBR, 2004.
DI PIETRO, M. S. Z. Direito Administrativo. São Paulo: Atlas, 2008.
JUNIOR, V. S. N.; SERRANO, Y. A. P. Código de Defesa do Consumidor Interpretado.
São Paulo: Saraiva, 2009.
NERY, R. M.A; NERY Jr, N. Constituição Federal Comentada e Legislação
Constitucional. São Paulo: Editora RT, 2009.
SIRVINSKAS, L.P. Legislação Ambiental. São Paulo: Rideel, 2009.
3. ESPANHOL INSTRUMENTAL
Carga horária total: 120 h/a - 100h
EMENTA: O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso. Práticas
discursivas (oralidade, leitura e escrita) e análise lingüística.
CONTEÚDOS
•
Aspectos contextuais do texto oral;
•
Intencionalidade dos textos;
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
•
491
Adequação da linguagem oral em situações de comunicação, conforme as
instâncias de uso da linguagem;
•
Diferenças léxicas, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e
informal;
•
Compreensão do texto de maneira global e não fragmentada;
•
Contato com diversos gêneros textuais;
•
Gêneros discursivos: jornalísticos, charges, cartas, receitas, cartoons, informativos,
literários;
•
Gêneros textuais diversificados (narrativos, imprensa, divulgação científica, da
ordem do relator, da ordem do expor, instrucionais ou prescritivos, lúdicos, narrativa
gráfica visual, midiáticos, correspondência, etc.);
• Espanhol no cotidiano;
• Vocabulário básico;
• Linguagem coloquial;
• Leitura e interpretação de pequenos textos;
• Vocabulário técnico relacionado à função;
• Correspondência empresarial;
• Atendimento telefônico;
• Cultura hispânica;
• Conhecimentos gerais relacionados à fonética e fonologia do espanhol.
BIBLIOGRAFIA
BERLITZ, Charles. Español Passo a Passo. Editora Fontes.
FANJUL, Adrian. Gramática Y Prática de Español – Para Brasileños. Editora Moderna.
MILANI, Esther Maria. Gramática de Espanhol para Brasileiros - 3ª Ed. Saraiva, 2006.
4. FUNDAMENTOS DO TRABALHO
Carga horária total: 40h/a – 33h
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
492
EMENTA: O Mundo do Trabalho nas perspectivas ontológicas e históricas; o trabalho
como realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura; o trabalho
como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no
mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador.
CONTEÚDOS:
•
Dimensões do trabalho humano;
•
Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho;
•
O trabalho como mercadoria: processo de alienação;
•
Emprego, desemprego e subemprego;
•
O processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho;
•
O impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do
trabalho;
•
Qualificação do trabalho e do trabalhador, perspectivas de inclusão do
trabalhador na nova dinâmica do trabalho.
BIBLIOGRAFIA
FERRETTI, Celso João. et al. Novas tecnologias, trabalho e educação: um debate
multidisciplinar. Petrópolis: Vozes, 1994.
FRIGOTTO, Gaudêncio; CIAVATTA, Maria; ‘RAMOS, Marise (Orgs.) Ensino médio
integrado: concepção e contradições. São Paulo: Cortez, 2005.
KUENZER, Acácia (Org.) Ensino médio: construindo uma proposta para os que
vivem do trabalho. 4ª edição, São Paulo: Cortez, 2005.
LOMBARDI, José Claudinei; SAVIANI, Demerval; SANFELICE, José Luís. (Orgs).
Capitalismo, trabalho e educação. Campinas: Autores Associados, HISTEDBR, 2002. –
(Coleção educação contemporânea).
MANFREDI. Silvia Maria. Educação Profissional no Brasil. São Paulo: Cortez, 2002.
VÀSQUEZ, Adolfo Sánchez. Ética. Trad. de João Dell’Anna. 27ª edição, Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2005.
5. INGLÊS INSTRUMENTAL
Carga horária total: 120 h/a - 100 h
EMENTA: O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso. Práticas
discursivas (oralidade, leitura e escrita) e análise lingüística.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
493
CONTEÚDOS:
•
Aspectos contextuais do texto oral;
•
Intencionalidade dos textos;
•
Adequação da linguagem oral em situações de comunicação, conforme as
instâncias de uso da linguagem;
•
Diferenças léxicas, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e
informal;
•
Compreensão do texto de maneira global e não fragmentada;
•
Contato com diversos gêneros textuais;
•
Gêneros discursivos: jornalísticos, charges, cartas, receitas, cartoons, informativos,
literários;
•
Gêneros textuais diversificados (narrativos, imprensa, divulgação científica, da
ordem do relator, da ordem do expor, instrucionais ou prescritivos, lúdicos, narrativa
gráfica visual, midiáticos, correspondência, etc.);
•
Espanhol no cotidiano;
•
Vocabulário básico;
•
Linguagem coloquial;
•
Leitura e interpretação de pequenos textos;
•
Vocabulário técnico relacionado à função;
•
Correspondência empresarial;
•
Atendimento telefônico;
•
Cultura inglesa;
•
Conhecimentos gerais relacionados à fonética e fonologia do inglês.
BIBLIOGRAFIA
AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para o
Ensino Médio 1. 2ª Edição . Rischmond: 2004.
AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para o
Ensino Médio 2. 2ª Edição . Rischmond: 2004.
AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para o
Ensino Médio 3. 2ª Edição. Rischmond: 2004.
MURPHY,RAYMOND. Essenssial Grammar in use. Gramática Básica da língua
inglesa.Cambridge: Editora Martins fontes.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
494
MURPHY,RAYMOND. English Grammar in use. 3ª ed. Ed. Cambridge University(Brasil).
ZAMARIN, Laura; MASCHERPE, Mario. Os Falsos Cognatos. 7ª Edição. BERTRAND
BRASIL: 2000.
6. INTRODUÇÃO A LOGÍSTICA
Carga horária total: 120 h/a – 100 h
EMENTA: Conceituação, objetivo e função da logística em suas dimensões.
CONTEÚDOS:
•
Logistíca empresarial: conceitos e evolução histórica;
•
Processos da logística empresarial;
•
Logistica estratégica: vantagem competitiva, a missão do gerenciamento logístico
e os desafios;
•
Atividades - primárias e secundárias;
•
Produto logístico, nível de serviço e cadeia de suprimentos;
•
Administração logística de materiais: movimentação de materiais e distribuição;
•
O Ambiente logístico em mutação logística de custos: processos logísticos e seus
fluxos de encadeamentos;
•
Estudo de custos logísticos;
•
Relações dos custos logísticos e a economia nacional e internacional;
•
Elementos do custo logístico;
•
Apuração dos custos logísticos totais;
•
Gestão dos custos logísticos.
BIBLIOGRAFIA
CHRISTOPHER, Martin. A Logística do Marketing. 2ª Edição. Futura.
DIAS, Marcos Aurélio P. Administração de materiais – Uma abordagem logística.
Atlas.
HOEK, Renko Van. Estratégias e Gerenciamento de Logística. Futura.
CAVANHA, Filho; Armando Oscar. Decisões Financeiras: Ferramentas para Logística.
Qualitymark
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495
CHING, Hong Yuh. Gestão de Estoques na Cadeia de Logística Integrada. 2ªEdição.
Atlas. 2001.
MARTINS, Ricardo Silveira. Gestão da Logística do Transporte de Cargas. Atlas.
ALVARENGA, Antônio Carlos – Edgar Blucher. Logística Aplicada – Suprimento e
Distribuição.
7. MATEMÁTICA FINANCEIRA E NOÇÕES DE ESTATÍSTICA
Carga horária total: 120 h/a – 100 h
EMENTA: Os processos matemáticos no âmbito logístico.
CONTEÚDOS
•Capitalização composta: juro composto, desconto composto (por dentro e por fora);
• Cálculos de taxas;
• Amortização;
• Depreciação;
• Financiamento;
• Estatística: conceito de estatística;
• Arredondamento de números;
• Propriedades da somatória;
• Variável discreta e continua;
• Populações e amostras;
• Técnicas de amostragem: amostragem causal simples, sistemática e estratificada;
• Tendenciosidade da amostra;
• Séries estatísticas;
• Medidas de tendência central (ou de posição): média, mediana, moda, quartis.
• Medidas de dispersão: variância, desvio padrão, coeficiente de variação;
• Distribuição de freqüências: dados brutos, rol, tabela de freqüências, elementos de
uma distribuição de freqüências, tipos de freqüências;
• Apresentação gráfica;
• Dados agrupados: histograma e outros gráficos;
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496
• Noções de correlação e regressão;
• Aplicação da estatística a administração.
BIBLIOGRAFIA
BORBA, M. C.; PENTEADO, M. G. Informática e educação matemática. Belo
Horizonte: Autêntica, 2001.
BORBA, M. Educação Matemática: pesquisa em movimento. São Paulo: Cortez, 2004.
p.13-29.
_____. Prefácio do livro Educação Matemática: representação e construção em
geometria. In: FAINGUELERNT, E. Educação Matemática: representação e construção
em geometria. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.
CARAÇA, B. J. Conceitos fundamentais da matemática. 4.ed. Lisboa: Gradiva, 2002.
COURANT, R. ; ROBBINS, H. O que é matemática? Uma abordagem elementar de
métodos e conceitos. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2000.
DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas. São Paulo: Ática, 1989.
D’ AMBRÓSIO, B. Como ensinar matemática hoje? Temas e debates. Rio Claro, n. 2,
ano II, p. 15 – 19, mar. 1989.
D’AMBRÓSIO, U., BARROS, J. P. D. Computadores, escola e sociedade. São Paulo:
Scipione, 1988.
D’AMBRÓSIO, U. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. Belo
Horizonte: Autêntica, 2001.
8. PROCESSOS, QUALIDADE E SISTEMAS
Caraga horária total: 120 h/a – 100 h
EMENTA: Metodologias e modelos de gestão em logística em diferentes procedimentos.
CONTEÚDO
•
Processos: definição, conceito e generalidade dos processos;
•
Planejamento – estratégico, tático e operacional;
•
Planos (curta, média, longa duração, duração determinada e indeterminada).
Organização formal e informal: direção, abrangência, autoridade e poder; controle,
significado, padrões e desempenho.
•
Qualidade: GQT (gerência de qualidade total);
•
Princípios, conceitos e generalidades de qualidade;
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•
Abordagem sistemática;
•
ISO9000 – conceito e operacionalidade;
•
ISO9001 – conceito e operacionalidade;
•
ABNT – noções;
•
ISO14000 – meio ambiente; programas de qualidade;
•
Sistemas Logísticos: definições e generalidades dos sistemas;
•
Classificação dos sistemas;
•
Sistemas e subsistemas;
•
A empresa como sistema aberto;
•
Processos operacionais do sistema.
497
BIBLIOGRAFIA
BALLESTRO, A. Administração da Qualidade e produtividade. São Paulo: Atlas, 2009.
CAMP, R, C, Benchmarking – O caminho da qualidade total. São Paulo: Editora
Pioneira, 1993.
FLEURY, P.F.; FIQUEIREDO, K. P. WANKE, P. Logística e gerenciamento da cadeia de
suprimento: planejamento do fluxo de produtos e dos recursos. São Paulo: Atlas, 2008
PALADINI, E. P. Gestão Estratégica da Qualidade - Princípios, Métodos e Processos.
São Paulo: Atlas, 2008.
9. REDAÇÃO E COMUNICAÇÃO
Carga horária total: 80 h/a – 67 h
EMENTA: Discurso e suas modalidades como prática para relações humanas no
universo profissional.
CONTEÚDOS
•O papel da linguagem verbal e não verbal na comunicação;
•As especificidades da comunicação verbal: abstração: sistema, norma, fala e não
fala;
•Leitura de símbolos e sinais no ambiente de trabalho;
•Linguagem: pensamento, conhecimento e cultura;
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498
•Conhecimento, informação e tecnologia;
•Linguagem corporal;
•A linguagem na construção de identidades;
•Palavra e discurso no campo da comunicação;
•As normas linguísticas: variedades geográficas e socioculturais;
•A gramática e o estilo das variadas normas, incluindo a norma padrão e sua correção
gramatical;
•Redação comercial, borderô, relatórios, despachos e outros documentos próprios da
logística;
•A linguagem verbal e não verbal: estudo de caso.
10. SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL
Carga horária total: 120 h/a – 100 h
EMENTA: Integridade física e mental através do conhecimento das normas de segurança
e de saúde.
CONTEÚDOS:
•
Norma regulamentadora – NR5;
•
OMS;
•
Insalubridade;
•
Periculosidade;
•
Eliminação dos agentes nocivos EPI (uso de equipamentos individuais) e EPC
(uso de equipamentos coletivos);
•
DORT (distúrbios osteosmusculares relacionados ao trabalho);
•
CIPA (comissão interna de prevenção de acidentes);
•
Mapa de riscos;
•
Classificação dos riscos ambientais: físicos, químicos e biológicos;
•
Desenvolvimento sustentável;
•
Saúde pública (artigo 196 da c.f.): doenças transmitidas pela água, doenças de
pele, saneamento básico e vacinações.
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499
BIBLIOGRAFIA
ANDRADE, S.M., SOARES, D.A., CORDONI Junior, L., Bases da saúde coletiva,
Londrina: EdUel, 2001.
BRASIL. Manuais de Legislação: Segurança e Medicina do Trabalho. São Paulo: Atlas,
2007.
LIMA , Dalva Aparecida. Livro do professor da Cipa. São Paulo: Fundacentro, 1990
ROUQUAYROL, Maria Zélia. Introdução a Epidemiologia. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2006.
SALIBA, Tuffi Messias, CORREA, Márcia
Periculosidade. São Paulo: LTR, 2007.
Angelim
Chaves.
Insalubridade
e
11. TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO
Carga horária total: 120 h/a – 100 h
EMENTA: Distribuição, transporte e armazenagem: administração e avaliação de
estoque, controle e fluxo de bens e serviços, suprimento.
CONTEÚDOS
•
Administração de estoque: matérias primas, produtos acabados e produtos em
processamento;
•
Níveis de estoques;
•
Sistemas de controle de estoques (mrp i; mrp ii; just in time; kamban; supply in
chain management);
•
Avaliação de estoques: classificação abc; lote econômico; peps; ueps; custo
médio.
•
Controle e fluxo de bens e serviços: definição de controle e fluxo, redes de
transporte; formas de distribuição: terrestre, aquaviário, aeoroviário e dutoviário;
•
Transporte: modais, intermodais e multimodais; classificação de cargas; técnicas
de distribuição;
•
Normas técnicas básicas (decisão sobre o meio de transporte);
•
Planejamento de distribuição e do transporte (organograma e cronograma);
Classificação e localização de materiais (layout), monitoração, roteirização,
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500
comércio interno e custos de transportes, fatores determinantes do valor do frete;
•
Armazenagem e suprimento: armazenagem pública e geral, a tradicional e a
moderna, sistemas gerenciais para distribuição e armazenamento, tipos de
embalagem; automação na armazenagem; tecnologia da informação.
BIBLIOGRAFIA
CHIG, H. Y. Gestão de estoques na cadeia de logística integrada: Supply Chain, São
Paulo: Atlas, 2006.
FILHO, E. R. Transporte e Modais. Curitiba: IBPEX, 2007.
FLEURY, P. F. Logística Empresarial – A Perspectiva Brasileira, São Paulo: Atlas,
2000.
WANKE, P. Gestão de estoques a cadeia de suprimento: decisões de modelos
qualitativos. São Paulo: Atlas, 2008.
VALENTE, A. M; PASSAGLIA, E.; NOVAES, A. G. Gerenciamento de transportes e
frotas. São Paulo: Thompson, 2008.
b. Plano de Estágio
Este curso não prevê estagio profissional supervisionado
c. Descrição das práticas profissionais previstas:
(Descrever as práticas que a escola desenvolve em relação ao curso, tais como:
palestras, visitas, seminários, análises de projetos e outros)
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501
TÉCNICO EM VENDAS
JUSTIFICATIVA
A estruturação do Curso Técnico em Venda visa o aperfeiçoamento na
concepção de uma formação técnica que articule trabalho, cultura, ciência e tecnologia
como princípios que sintetizem todo o processo formativo. O plano ora apresentado teve
como eixo orientador a perspectiva de uma formação profissional como constituinte da
integralidade do processo educativo.
Assim, os componentes curriculares integram-se e articulam-se garantindo que
os saberes científicos e tecnológicos sejam a base da formação técnica. Por outro lado
introduziu-se disciplinas que ampliam as perspectivas do “fazer técnico” para que ele se
compreenda como sujeito histórico que produz sua existência pela interação consciente
com a realidade construindo valores, conhecimentos e cultura.
A implantação do curso Técnico em Vendas, faz-se necessária, em virtude das
novas demandas do mundo do trabalho exigir um profissional convenientemente
formado, que seja capaz de transformar os planos idealizados em ações efetivas.
Neste contexto, fatores têm determinado a ampliação do espaço de atuação
destes profissionais e demonstrado a necessidade de uma formação técnica.
Para contextualizar os conteúdos serão contempladas nesta disciplina
a
legislação:
–
Instrução nº 04/2005 pág.50 da DCEs ( Geografia do Paraná), acrescentar
os temas atrelados aos conteúdos sempre que surgirem as oportunidades.
–
Lei 10.639/03 ( trata da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana);
–
Lei 11.645/08 (referente a História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena);
–
Lei 13.381/01 ( História do Paraná);
–
Lei federal 11.769/08 ensino de música;
–
Lei federal 11.525/07 direito das crianças e adolescentes;
–
Decreto nº 11.43/99, portaria 413/02, educação tributária;
–
Lei federal 9.795/99, Educação Ambiental;
–
Lei 9.294/96, Prevenção ao uso indevido de drogas;
–
Lei 120/99, Sexualidade humana;
–
Lei 8.069/90, Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente;
–
Lei 18.118 de 24/06/2014 dispõe sobre a proibição do uso de
aparelhos/equipamentos eletrônicos em salas de aula para fins não pedagógico no
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502
Estado do Paraná;
–
Lei 17.335/2012 - dispõe sobre a instituição da política de conscientização,
prevenção e combate ao bullying nas instituições da rede pública e privada;
–
Lei 10.741 de 03/10/2003 – Estatuto do Idoso – dispõe sobre os direitos do
–
Lei Federal 9.795/1999 e Lei Estadual 17.505/2013 e Resolução CNE/CP
idoso;
02/2012 – Educação Ambiental.
A metodologia de ensino implica em termos de currículo, tempo de aprendizagem,
utilização das TIC, atendimento individualizado,avaliação, pedagogia e formas de
agrupamentos e formas de agrupamento dos alunos nas atividades de sala de aula.
OBJETIVOS
•
Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos críticos e
conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na sociedade em que
vivem;
•
Oferecer um processo formativo que sustentado na educação geral obtida no nível
médio assegure a integração entre a formação geral e a de caráter profissional;
•
Articular conhecimento científicos e tecnológicos das áreas naturais e sociais
estabelecendo uma abordagem integrada das experiências educativas;
•
Oferecer um conjunto de experiências teórico-práticas na área de Vendas.
•
Capacitar sujeitos para atuar nas atividades de compra e venda local, importação,
exportação, planejamento, armazenamento, distribuição de materiais e prestação
de serviço.
PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DE CURSO
O Técnico em Vendas
domina conteúdos e processos relevantes do
conhecimento científico, tecnológico, social e cultural utilizando suas diferentes
linguagens, o que lhe confere autonomia intelectual e moral para acompanhar as
mudanças, de modo a intervir no mundo do trabalho. Estuda os produtos e serviços da
empresa, caracteriza o público alvo e recolhe informações sobre as demandas e o
mercado em geral. Prepara ações de venda. Promove e efetua venda de produtos e
serviços, bem como a organização do ambiente de venda. Promove serviço de apoio ao
público, fidelização e atendimento pós-venda. Organiza e gerencia os arquivos dos
clientes. Colabora na captação de novos clientes.
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503
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À
ESTRUTURA DO CURSO
a. Descrição de cada disciplina contendo ementa:
1. COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL E DE PESSOAL
Carga horária total: 120 h/a - 100 h
EMENTA: Estudo do comportamento organizacional, considerando a comunicação
interpessoal e organizacional nos grupos e equipes, nas atividades relacionadas a todos
os processos necessários a gestão de pessoas nas organizações.
CONTEÚDOS:

Teorias do comportamento organizacional;

Estrutura organizacional;

Organização formal e informal;

Características organizacionais;

Tipos de organização;

Estruturas comunicativas;

Bloqueios e conflitos da comunicação;

Aspectos formais e informais da comunicação;

Relações intergrupais, grupos e equipes;

Relações industriais;

Teorias de liderança; abordagem comportamental;

Motivação e atitudes;

Poder e conflito;

Teorias de motivação;

Satisfação e desempenho;

Clima organizacional;

Recrutamento e Seleção;

Métodos de recrutamento;


Técnicas de seleção: entrevistas, dinâmicas, provas de conhecimento, testes de
personalidade;
Desenvolvimento e Treinamento;
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
Diagnóstico;

Processo;

Avaliação;

504
Política de salários e Remuneração.
BIBLIOGRAFIA
AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria
crítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992.
SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.
BERGAMINI, C.W. Psicologia Aplicada à Administração de Empresas: psicologia do
comportamento organizacional. São Paulo: Atlas, 1996.
FIORELLI, José Osmir. Psicologia para Administradores: integrando teoria e prática.
São Paulo: Atlas, 2000.
ROBBINS, S. Comportamento Organizacional. São Paulo: Editora Pearson Educatio,
2002.
2. ECONOMIA E MERCADO
Carga horária total: 80 h/a - 67 h
EMENTA: Desenvolvimento dos processos que caracterizam a organização da atividade
econômica desde a natureza até a mobilização dos fatores de produção vitais para a
geração de bens e serviços.
CONTEÚDOS:
- A natureza do problema econômico:
• Recursos escassos;
• Necessidades ilimitadas;
• Bens;
• Fluxos fundamentais;
• Questões centrais da economia;
• Sistemas econômicos;
- A sociedade de mercado:
• As mudanças;
• A configuração dos fatores de produção trabalho, terra e capital;
• Ascensão do “motivo de lucro”, “filosofia” do comércio e o mecanismo de mercado;
- A estrutura do mercado:
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505
• Os modelos de estrutura de mercado;
• Uma visão histórica;
- A oferta, a demanda e o mercado:
• O equilíbrio de mercado;
• O excedente do consumidor;
• O excedente do produtor;
• A eficiência de mercado;
• A elasticidade-preço da demanda;
• A elasticidade e sua relação com a explicação dos fenômenos econômicos;
- Desafios da sociedade de mercado:
• Plano versus mercado;
• O capitalismo e a economia de mercado.
BIBLIOGRAFIA
ARAÚJO, Carlos Roberto Vieira. História do pensamento econômico: uma
abordagem introdutória. São Paulo: Atlas, 2008.
GREMAUD, Amaury Patrick, DIAZ, Maria Dolores Montoya, AZEVEDO, Paulo Furquim
de, TONETO JUNIOR, Rudinei. Introdução à Economia. São Paulo, Atlas, 2007
HUNT , E. K. História do Pensamento Econômico. São Paulo: Campus-Elsevier: 2005.
PASSOS, Carlos Roberto M. & NOGAMI, Otto. Princípios de Economia. São Paulo:
Pioneira, 2005.
VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de. Economia: micro e macro. São Paulo:
Atlas, 2007.
3. ESTRATÉGIAS DE VENDAS E NEGOCIAÇÃO
Carga horária total: 120 h/a - 100 h
EMENTA: As ferramentas estrégicas e a avaliação de cenários que envolvam compra e
venda de bens e serviços.
CONTEÚDOS:
•
Visão contemporânea da área de vendas;
•
O papel da venda pessoal;
•
Plano de vendas;
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•
Avaliação das oportunidades de mercado;
•
Estimativa de potencial do mercado;
•
Métodos de previsão de vendas;
•
Administração de vendas;
•
Zoneamento de vendas;
•
Estruturação da força de vendas;
•
Formação da equipe de vendas;
•
Treinamento do vendedor;
•
Cotas de vendas;
•
Auditoria de vendas;
•
Princípios da negociação;
•
Relação entre empresa e colaborador;
•
Relações de parceria;
•
Modelos de negociação;
•
Estratégias e táticas de negociação.
506
BIBLIOGRAFIA
ANDRADE, Rui Otávio, et al. Princípios de negociação: ferramentas e gestão. São
Paulo: Atlas, 2007.
CASTRO, Luciano Thome E.; CONSOLI, Matheus Alberto; NEVES, Marcos Fava. Venda!
São Paulo: Bookman Companhia Ed., 2007.
CHIAVENATO, Idalberto. Administração de vendas. Rio de Janeiro: Campus, 2005.
FUTRELL, Charles M. Vendas – Fundamentos e novas práticas de gestão. São Paulo:
Saraiva, 2003.
LAS CASAS, Alexandre L. Técnicas de vendas. São Paulo: Atlas, 2004.
LAS CASAS, Alexandre L. Administração de vendas. São Paulo: Atlas, 2005.
LEWICKI, Roy L.; SAUNDERS, David M.; MINTON, John W. Fundamentos da
negociação. Porto Alegre: Bookman, 2002.
THULL, Jeffrey. Gestão de vendas complexas. Rio de Janeiro: Campus, 2006.
4. FUNDAMENTOS DO TRABALHO
Carga horária total: 40 h/a – 33 h
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507
EMENTA: O Trabalho humano nas perspectivas ontológicas e histórica; o trabalho como
realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura; o trabalho como
mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no mundo do
trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador.
CONTEÚDOS:

O ser social;

Mundo do trabalho;

Sociedade

Dimensões do trabalho humano;

Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho;

O trabalho como mercadoria: processo de alienação;

Emprego, desemprego e subemprego;

O processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho;

O impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do
trabalho; qualificação do trabalho e do trabalhador;

Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho.
BIBLIOGRAFIA
CHESNAIS, F. Mundialização do capital. Petrópolis: Vozes, 1997.
FROMM, E. Conceito marxista de homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.
GENRO, T. O futuro por armar. Democracia e socialismo na era globalitária.
Petrópolis: Vozes, 2000.
GENTILI, P. A educação para o desemprego. A desintegração da promessa
integradora. In. Frigotto, G. (Org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de final de
século. 4 ed. Petrópolis: Vozes, 2000.
GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
1978.
HOBSBAWM, E.. A era dos extremos - O Breve Século XX - 1914-1991. São Paulo:
Editora da UNESP, 1995.
JAMESON. F. A cultura do dinheiro. Petrópolis: Vozes, 2001.
LUKÁCS, G. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem. Temas
de Ciências Humanas. São Paulo: [s.n], 1978.
MARTIN, H. P.; SCHUMANN, H. A armadilha da globalização: O assalto à democracia e
ao bem-estar. São Paulo: Globo, 1996.
NEVES, L.M. W. Brasil 2000: nova divisão do trabalho na educação. São Paulo: Xamã,
2000.
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508
NOSELLA, P. Trabalho e educação. ln: Frigotto, G. (Org.). Trabalho e conhecimento:
dilemas na educação trabalhador. 4 ed. São Paulo:Cortez, 1997.
SANTOS, B. Reinventando a democracia. Entre o pre-contratualismo e o póscontratuialismo. In: Beller, Agnes et al. A crise dos paradigmas em ciências sociais.
Rio de Janeiro: Contraponto, 1999.
5. GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Carga horária total: 120 h/a - 100 h
EMENTA: Apresentação de alternativas de investimento e avaliação dos riscos a que a
organização está exposta.
Conteúdos:
•
A função financeira da empresa;
•
O trinômio risco, retorno e liquidez;
•
Gestão financeira de tesouraria;
•
Administração do capital de giro;
•
Estrutura de capital;
•
Análise de investimentos;
•
Avaliação e gerenciamento de risco;
•
Elaboração e análise de orçamentos;
•
Aspectos comportamentais do orçamento empresarial;
•
A função do controller e o orçamento empresarial;
•
Tipos de orçamentos.
BIBLIOGRAFIA
ALTMAN, E. I.; SAUNDERS, A. Credit risk measurement: Developments over the last 20
years. Journal of Banking & Finance, v. 21, p. 1721 – 1742, 1998.
Anthony, Robert N. e Govindarajan V. Sistema de controle gerencial. São Paulo:
Editora Atlas, 2001
BODIE, Z; MERTON, R. C. Finanças. Porto Alegre: Bookman Editora, 2002.
BRIGHAM, E. F.; EHRHARDT, M. C. Administração financeira: teoria e prática. São
Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006
CAOUETTE, J. B.; ALTMAN, E. I.; NARAYANAN, P. Gestão do risco de crédito: O
próximo grande desafio financeiro. Rio de Janeiro: Qualitymark Editora Ltda., 2000
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
509
Covaleski, Mark A. Evans III, John H., Luft, Joan L. and Shields, Michael D. Budgeting
research: Three theoretical perspectives and criteria for selective integration. Journal of
Management Accounting Research, V. Fifteen, p. 3-49, 2003
Frezatti, F. Beyond Budgeting: Inovação ou resgate de antigos conceitos do orçamento
empresarial? RAE – Revista de Administração de Empresas. V.45, n.2, 2005.
GITMAN, L. J. Princípios de administração financeira. São Paulo: Pearson Education
do Brasil, 2004
GUERARD Jr., J. B.; SCHARTZ, E. Quantitative corporate finance. New York: Springer
Science, 2007.
Hansen, S.C.; Otley, D. T.; Stede, W.V. Practice development in budgeting: An overview
and research perspective. Journal of Management Accounting Research, V. Fifteen,
p.96-116, 2003.
HIDA II E. T. Risk management in top financial firms continues to evolve. Bank
Accounting & Finance, April - May 2005
JORION, P. Value at Risk: A nova fonte de referência para a gestão do risco financeiro. 2
ed. São Paulo: BM&F Editora, 2003
Kaplan, R. S., Young, S. M., Atkinson, A. Management accounting, Prentice Hall, Fourth
Edition, 2003.
LEMES JÚNIOR, A. B.; RIGO, C. M.; CHEROBIM, A. P. M. S. Administração financeira:
princípios, fundamentos e práticas brasileiras. 2 ed. Rio de Janeiro: Elsevier Editora Ltda.,
2005
MODIGLIANI, F. and MILLER, M. The cost of capital, corporation finance, and the theory
of investment, The American Economic Review, v. 48, 1958.
______ Corporate income taxes and the cost of capital: a correction. The American
Economic Review, v.53, n.3, 1963.
SECURATO, J. R. Cálculo financeiro das tesourarias, 4 ed. São Paulo: Saint Paul
Institute of Finance Editora, 2008
SHARPE, W. F.; ALEXANDER, G. J.; BAILEY, J. V. Investments. 6 th ed. Upper Saddle
River: Prentice Hall, 1999
6. INFORMÁTICA
Carga horária total: 40 h/a – 33 h
EMENTA: O uso das ferramentas da informática no ambiente de trabalho.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
510
CONTEÚDOS:
- Sistema operacional linux;
- Inicialização, área de trabalho (desktop) e janelas;
- Pastas, diretórios, arquivos, configurações de hardware e software;
- Editor de textos;
- Digitação, edição e formatação de documentos;
- Tabelas, mala direta e etiquetas;
- Planilha eletrônica;
- Fórmulas e funções matemáticas e estatísticas, gráficos, planilhas e pastas de
trabalho;
- Navegador Mozilla Firefox;
-Gerenciador de correio eletrônico.
BIBLIOGRAFIA
CAPRON, H. L., JOHNSON, J. A.; Introdução à Informática. São Paulo: Pearson /
Prentice Hall, 2004.
CATAPULT, Inc. Microsoft Excel 2000 passo a passo. São Paulo: Makron Books, 2000.
CATAPULT, Inc. Microsoft Windows 98 passo a passo. São Paulo: Makron Books,
1999.
MINK, C. Microsoft Office 2000. Makron Books, 1999.
NORTON, P. Introdução à Informática. Makron Books, 1997.
SILVA, Mário GomesCAPRON, H. L., JOHNSON, J. A.; Introdução à Informática. São
Paulo: Pearson / Prentice Hall, 2004.
CATAPULT, Inc. Mic da. Informática – Terminologia Básica – Microsoft Windows XP –
Microsoft Word 2007 – Microsoft Excel 2007 – Microsoft Access 2007 – Microsoft Power
Point 2007. Editora Erica, 2008.
WHITE, R. Como Funciona o Computador. 8ª ed. Editora QUARK, 1998.
7. LOGÍSTICA NO COMÉRCIO E SERVIÇOS
Carga horária total: 120 h/a - 100 h
EMENTA: Aplicação da logística e planejamento no comércio e serviços de varejo.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
•
Avaliação de mercado;
•
Comportamento do consumidor;
•
Terceirização: vantagens e desvantagens;
•
Administração de venda de produtos e serviços;
•
Administração de varejo;
•
Planejamento de novos produtos e serviços;
•
Fatores e percepções e administração na venda/compra individual e em uma
511
organização.
•
O papel da logística nas empresas.
•
Funções logísticas: aquisição, transporte, armazenamento, gerenciamento de
estoques, processamento de pedidos, embalagem, distribuição.
•
A Logística no comércio e serviços.
•
A aplicação logística no comércio de varejo.
BIBLIOGRAFIA
ASLOG. Glossário Logística. São Paulo: Aslog, 2004.
BALLOU, R. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, s/d.
BOWERSOX, Donald J.; CLOSS, David J. Logística Empresarial – o processo de
integração da cadeia de suprimento. São Paulo: Atlas, 2001.
CAIXETA FILHO, José V. Gestão Logística do Transporte de Cargas. Atlas: São Paulo,
2001.
CHING, Hong Yuh. Gestão de Estoques na Cadeia de Logística Integrada. São Paulo:
Atlas, 2006
FLEURY, Paulo F.; WANKE, Peter; FIGUEIREDO, Kleber. Logística Empresarial: a
perspectiva brasileira. São Paulo: Atlas, 2000.
GONÇALVES, Paulo Sérgio; SCHWEMBER. Administração de Estoques. Rio de
Janeiro: Interciência, s/d.
ROSA,
Clóvis.
Gestão
de
Almoxarifados.
8. MATEMÁTICA FINANCEIRA E ESTATÍSTICA
Carga horária total: 120 h/a – 100 h
São
Paulo:
Edicta,
2003.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
512
EMENTA: Utilização da matemática financeira e da estatística na análise de alternativas
de investimentos ou financiamentos de bens de consumo.
CONTEÚDOS:
•
Capitalização composta: juro composto, desconto composto;
•
Cálculos de taxas;
•
Amortização;
•
Depreciação;
•
Financiamento;
•
Estatística: conceito de estatística;
•
Arredondamento de números;
•
Propriedades da somatória;
•
Variável discreta e continua;
•
Populações e amostras;
•
Técnicas de amostragem: amostragem causal simples, sistemática e estratificada;
•
Tendenciosidade da amostra;
•
Séries estatísticas;
•
Medidas de tendência central (ou de posição): média, mediana, moda, quartis;
•
Medidas de dispersão: variância, desvio padrão, coeficiente de variação;
•
Distribuição de frequências: dados brutos, rol, tabela de frequências, elementos de
uma distribuição de frequências, tipos de frequências;
•
Apresentação gráfica;
•
Dados agrupados: histograma e outros gráficos;
•
Noções de correlação e regressão;
•
Aplicação da estatística a Administração.
BIBLIOGRAFIA
ARAÚJO, C. R. V. Matemática Financeira. São Paulo: Atlas. 2000.
ASSAF NETO, A. Matemática Financeira e suas Aplicações. 8. ed. São Paulo: Atlas,
2003.
CRESPO, A. A. Matemática Comercial e Financeira. 13.ed. São Paulo: Saraiva, 2002.
MENDONÇA, L. G. Matemática Financeira. 3 ed. Rio de Janeiro: FGV, 2004.
PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação, Diretrizes Curriculares da Rede Pública
de Educação Básica: Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2006.
VIEIRA SOBRINHO, J. D. Matemática Financeira. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2000.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
513
9. NOÇÕES DE DIREITO COMERCIAL
Carga horária total: 120 h/a - 100 h
EMENTA: Conhecimento de noções do direito comercial/empresarial com ênfase nos
aspectos práticos das empresas, quanto à constituição das empresas comerciais, livros e
registros.
CONTEÚDOS:
- História do Direito Comercial;
- Registro do comércio;
- Livros comerciais: eficácia probatória e exibição judicial;
- Sociedade não personificada;
- Sociedade em comum;
- Sociedade em conta de participação;
- Sociedade personificada;
- Sociedade simples;
- Sociedades em nome coletivos;
- Sociedade em comandita simples;
- Sociedade limitada;
- Sociedade anônima;
- Sociedade em comandita por ações;
- Atos constitutivos da sociedade;
- Dissolução e liquidação da sociedade;
- Transformações, incorporação, fusão e cisão das sociedades comerciais;
- União de empresas;
- Contratos mercantis/comerciais;
- Títulos de crédito;
- Falência;
- Concordata;
- Defesa do consumidor.
BIBLIOGRAFIA
ALMEIDA, Amador Paes de. Teoria e prática dos títulos de crédito.
Paulo: Saraiva, 2004. 574 p.
23. ed. São
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
ALVIM, Arruda. Código do consumidor comentado.
Revista dos Tribunais, 1995. 577 p
514
2. ed. rev. e ampl. São Paulo:
BATALHA, Wilson de Souza Campos. Títulos de crédito:
1989. 825 p
Rio de Janeiro: Forense,
BERTOLDI, Marcelo M.; RIBEIRO, Marcia Carla Pereira. Curso avançado de direito
comercial. 2. ed. rev. e atual. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2004. v.
BULGARELLI, Waldírio. Direito comercial. 10. ed. São Paulo: Atlas, 1993. 250 p
BULGARELLI, Waldírio. Títulos de crédito. 9. ed. atual. São Paulo: Atlas, 1992.489
COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial. São Paulo: Saraiva, 1998-. 3 v.
COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de direito comercial. 14. ed., rev. e atual. São Paulo:
Saraiva, 2003. 500 p.
COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de direito comercial. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 1992.
422 p.
DORIA, Dylson. Curso de direito comercial. São Paulo: Saraiva, 1990. v
FAZZIO JUNIOR, Waldo. Lei de falências e concordatas comentada.
Paulo: Atlas, 2001. 341 p.
2. ed. São
GONZAGA, Vair. Títulos de crédito. Campinas: Bookseller, 1997. 2 v
LOBO, Thomaz Thedim. Introdução à nova lei de propriedade industrial lei n.
9.279/96: São Paulo: Atlas, 1997. 173 p.
LUCCA, Newton de. Direito do consumidor:
189 p.
MARTINS, Fran. Curso de direito comercial:
384 p
MENDONÇA, José Xavier Carvalho de.
Campinas: Bookseller, 2001. t.
São Paulo: Revista dos Tribunais, 1995.
27. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2001.
Tratado de direito comercial brasileiro.
NEGRÃO, Ricardo. Manual de direito comercial e de empresa. São Paulo: Saraiva,
2003. v.
NOGUEIRA, Tania Lis Tizzoni. A prova no direito do consumidor:
1999. 145 p.
PARIZATTO, João Roberto. Protesto de títulos de crédito:
1999. 173 p.
Curitiba: Juruá,
2. ed. Ouro Fino: EDIPA,
REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. São Paulo: Saraiva, 1988-. v.
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
515
REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. São Paulo: Saraiva, 1988-. v.
ROCHA FILHO, José Maria. Curso de direito comercial.
Belo Horizonte: Del Rey, 2004. v.
3. ed. rev., atual. e ampl.
ROQUE, Sebastião José. Teoria geral do direito comercial. Rio de Janeiro: Forense,
1991. 95 p
SILVEIRA, Newton. A propriedade intelectual e a nova lei de propriedade industrial:
São Paulo: Saraiva, 1996. 214 p
SOARES, José Carlos Tinoco. Tratado da propriedade industrial: São Paulo: Jurídica
Brasileira, 1998. 979 p.
10. TÉCNICAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
Carga horária total: 120 h/a – 100 h
EMENTA: Os componentes essenciais da comunicação e desenvolvimento da
capacidade de expressão oral e escrita, voltados a organização comercial.
CONTEÚDOS
•
Aspectos gramaticais indispensáveis ao bom desempenho linguístico;
•
Linguagem oral e escrita/ coloquial e formal;
•
Coerência e coesão do texto;
•
Organização do discurso e do pensamento;
•
Gramática instrumental;
•
Redação técnica;
•
A linguagem dos meios de comunicação e informação;
•
O que é publicidade e propaganda, suas funções;
•
A contra-propaganda;
•
Conceito de Marketing;
•
Ferramentas do Marketing;
•
Merchandising;
•
Marketing Direto;
•
Análise de comportamento de mercado;
•
Definição de Consumidor/Atendimento;
•
Produtos, Marcas e embalagens;
•
Sistema Integrado de Marketing;
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
•
Pesquisa de Mercado;
•
Aplicação da Pesquisa;
516
BIBLIOGRAFIA
BENNETT, P. D. O Comportamento do Consumidor. São Paulo: Atlas, 1995.
COBRA, Marcos. Administração de Marketing. São Paulo: Atlas, 2000.
FARIA, A. Nogueira. Organização de Empresas: Organização – Estrutura e Sistemas.
Livros Técnicos e Científicos Editora, 1980.
FERREIRA, Ademir Antonio; REIS, Ana Carla Fonseca; PEREIRA, Maria Isabel. Gestão
Empresarial: de Taylor aos nossos dias: evolução e tendências. Thomson Learning
(Pioneira), 2006.
GONÇALVES, Marco Aurélio. Manual prático do vendedor lojista. Curituba: Juruá, s/d.
GRACIOSO, Francisco. Marketing Estratégico. São Paulo: Atlas, 2001.
GRUENWALD, G. Como Desenvolver e Lançar um Produto Novo no Mercado. São
Paulo: Makron Books, 1994.
GUEDES, Carlos A. B. Técnica do vendedor lojista. São Paulo: Edição do Autor, 2002.
b. Plano de Estágio com Ato de Aprovação do NRE
Este curso não prevê estágio supervisionado.
c. Descrição das práticas profissionais previstas:
Ao longo do curso, a escola desenvolverá práticas tais como: palestras, visitas,
seminários, análises de projetos e outras práticas voltadas aos interesses dos alunos.