Danila Lorena Nunes dos Santos - Início
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA Danila Lorena Nunes dos Santos CÁRIE PRECOCE SEVERA DA INFÂNCIA E FLUOROSE NA DENTIÇÃO PERMANENTE TERESINA 2013 1 0 0 Danila Lorena Nunes dos Santos CÁRIE PRECOCE SEVERA DA INFÂNCIA E FLUOROSE NA DENTIÇÃO PERMANENTE Dissertação apresentadaPrograma de PósGraduaçãoemOdontologiada Universidade Federal do Piauí comopartedosrequisitosparaobtençãodograu deMestreemOdontologia. ÁreadeConcentração:ClínicaOdontológica LinhadePesquisa: Análise de Situação de Saúde em Odontologia. Orientadora:Profa. Moura Dra. Marcoeli Silva de TERESINA 2013 20 30 DEDICATÓRIA Aos meus pais, Luci e Julimar, por todos esses anos de dedicação, sacrifício, amor e companheirismo. Pelo incentivo durante o mestrado. Com certeza não conseguiria mais essa conquista sem os ensinamentos recebidos durante todos os anos. Ao meu irmão, Denilson, pelo carinho e preocupação. 4 AGRADECIMENTOS Primeiramente, agradeço a Deus, por permitir mais essa conquista e estar comigo nas horas boas e difíceis. À minha orientadora, Profa. Dra. Marcoeli Silva de Moura, pela preocupação, por todas as horas investidas no trabalho, por ter acreditado na minha capacidade para desenvolver a pesquisa, pela amizade. Por ter me ajudado nessa essa conquista tão especial. Ao Roberto, pelo incentivo, carinho e paciência. Aos meus familiares e amigos, pelos pensamentos positivos e carinho. À coordenadora do Mestrado, Profa. Dra.Lúcia de Fátima Almeida de Deus Moura, pelos esforços prestados para o aprimoramento do mestrado e da pesquisa. Ao professor orientador do Trabalho de conclusão de curso, Prof. Dr.Leonardo Ferro, pelo incentivo para iniciar o mestrado. À Universidade Federal do Piauí, instituição em que cursei a graduação e pós, na pessoa de seu Magnífico Reitor Prof. Dr. José Arimatéia Dantas Lopes e da Vice-Reitora Profa. Dra. Nadir do Nascimento Nogueira, por mais esta oportunidade. À Coordenação de Aperfeiçoamento de Nível Superior (CAPES) do Ministério da Educação e Cultura, pelo apoio financeiro na concessão da bolsa de estudo. À Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, na pessoa do Prof. Dr. Saulo Cunha de Serpa Brandão, pelo apoio dado ao Curso de Mestrado em Odontologia; 5 À todo corpo docente do Programa de Pós-graduação em Odontologia da UFPI, pelos ensinamentos e conhecimentos transmitidos; A todos os colegas da turma de mestrado, por esses dois anos vividos e trocas de experiências. Em especial a Neusapela amizade e companheirismo desde a graduação ao mestrado. Aos Professores Doutores, Glauber Campos Vale, Raimundo Rosendo Prado Júnior, Regina Ferraz Mendes e Carmem Dolores Vilarinho Soares de Moura,por aceitarem ao convite participar da banca examinadora contribuindo assim para o aprimoramento do trabalho. Ao secretário do Programa de Pós-graduação em Odontologia, Plínio José da Paz e Silva, funcionário competente e preocupado em ajudar da forma mais adequada. À funcionária do Bloco SG 5 da UFPI, Esperança, pela presteza durante o curso. Aos acadêmicos do curso de Odontologia da UFPI,Marcela Cristina de Sousa Quaresma, Tiago Viana Moita Carvalho, Marcus Venícius Muniz Cerqueira e Leonardo de Brito Machado, pela ajuda no desenvolvimento da pesquisa tanto na manipulação das fichas quanto no contato com os pacientes. Ao Mário, pela contribuição imprescindível na análise estatística dos resultados; Aos pacientes e responsáveis, pelas mensagens de apoio e aceitação a pesquisa. A todos que ajudaram de forma direta ou indireta. 6 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS AAPDAmerican Academy of Pediatric Dentistry CAPES Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior ºC Graus Celsius CPO – D Dentes cariados perdidos e obturados D.P Desvio Padrão ppmF Parte por milhão de Flúor REF Referência S – ECC Cárie precoce severa da infância SPSS Statistical Package for the Social Sciences TF Tylstrup-Fejerskov 7 RESUMO Objetivo: O uso de fluoretos está diretamente relacionado ao declínio da experiência de cárie observado mundialmente, no entanto, seu amplo uso possibilita a ocorrência de fluorose dentária. O objetivo deste estudo foi avaliara possível associação entre a exposição aosfluoretos em crianças portadoras de cárie precoce severa da infância (S–ECC) e presença de fluorose e cárie na dentição permanente.Método: Crianças menores de três anos que haviam frequentadoum programa odontológico de atenção maternoinfantil entre 1997 e 2003 foram distribuídas em 2 grupos, de acordo com o histórico de cárie precoce severa da infância (S-ECC): Grupo 1 (S-ECC) e Grupo 2 (livres de S-ECC).Osindivíduos foram contatados por meio de telefonemasou correspondência. Os responsáveis pelas crianças responderam a um questionário sobre aspectos sócio-demográficos e comportamentais. Os exames clínicos dentários foram realizados em consultório odontológico convencional para avaliar a fluorose dentária (índice TF) e a experiência de cárie (CPO-D). Análise estatística foi realizada por meio de Regressão Linear Múltipla e Regressão Logística Múltipla.Resultados:A amostra foi composta por126 indivíduos dos quais 52,4% eram do sexo masculino, com idades entre 8 e 15 anos. Criançascujos pais relataram que não aceitavam a escovação dentária possuíram 70% menos chance de desenvolver fluorose (p=0,020). Crianças com alta ingestão diária de açucar (>6 ingestões ao dia) tiveram em média um aumento no valor do CPO-D de 3,10 (p=0,001). A presença de S– ECC aumentou em média o CPO-D em 0,84 (p=0,02). A freqüência de escovação e o uso de creme dental do tipo adulto foram fatores de proteção para o desenvolvimento de cárie na dentição permanente Conclusão:A presença de S-ECC não foi fator de risco (p<0,05). para o desenvolvimento de fluorose, mas foi para a cárie na dentição permanente. Descritores: Cárie Dentária. Fluorose Dentária. Criança. 8 ABSTRACT Objective: The use of fluoride is directly related to the decline of caries observed worldwide, however, its widespread use makes possible the occurrence of dental fluorosis. The aim of this study was to investigate the possible association between exposure to fluoride in children with severe early childhood caries (S-ECC) and presence of fluorosis and dental caries in the permanent dentition. Methods: We included children under three years who followed a program of dental maternal and child care between the years 1997 and 2003. The children were divided into 2 groups according to the history of severe early childhood caries: group 1 (S-ECC) and group 2 (no caries). Guardians were contacted by telephone or correspondence. Caregivers completed a questionnaire on socio-demographic and behavioral variables. The clinical dental examinations were performed in the conventional dental office to assess dental fluorosis (TF index) and caries experience (DMFT). Statistical analysis was performed using multiple linear regression and multiple logistic regression. Results: The sample consisted of 126 patients of whom 52.4% were male, aged between 8 and 15 years. Children whose parents reported that they no accepted tooth brushing possessed 70% less chance of developing fluorosis (p = 0.020). Children with high intake of sugar (> 6 intakes per day) experienced an average increase in the value of DMFT of 3.10 (p = 0.001). The presence of S-ECC increased on average in DMFT of 0.84 (p = 0.02). Both the frequency of cleaning and the use of standard toothpaste were protective factors for the development of caries in the permanent dentition (p <0,05). Conclusion: The presence of S-ECC was not a risk factor for the development of fluorosis, but was for caries in the permanent dentition. Keywords: Dental Caries. Dental Fluorosis. Child. 9 SUMÁRIO 1.INTRODUÇÃO .............................................................................................. 11 2.MATERIAL E MÉTODOS .............................................................................. 12 2.1 Considerações Éticas ............................................................................. 12 2.2 População e Desenho do Estudo ............................................................ 12 2.3 Obtenção de informações no prontuário do paciente .............................. 12 2.4 Convite para participação no estudo ....................................................... 13 2.5 Questionário aos pais ou responsáveis legais das crianças ................... 13 2.6 Exame clínico dentário ............................................................................ 13 2.7 Análise Estatística ................................................................................... 14 3.RESULTADOS .............................................................................................. 16 4.DISCUSSÃO ................................................................................................. 24 AGRADECIMENTOS ....................................................................................... 28 REFERÊNCIAS ................................................................................................ 28 ANEXO 1: Carta de aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa.................... 32 ANEXO 2: Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ................................ 34 ANEXO 3: Questionário aos Pais ou Responsáveis ....................................... 36 ANEXO 4: Normas de Publicação da Caries Research .................................. 38 ANEXO 5: Produção Científica......................................................................... 47 10 1.INTRODUÇÃO A Cárie Precoce Severa da Infância (S-ECC) é definida como a presença de qualquer sinal de cárie emcrianças menores de três anos[AAPD, 2010]. A S-ECC está associada a fatores comportamentais e sociais tais como: práticas alimentares irregulares, alto consumo de açúcar, início tardio da escovação dentária, baixo nível sócio-econômico e baixa escolaridade materna, além de ser influenciada por defeitos estruturais de esmalte [Warren et al., 2008, Warren et al., 2009, Feldens et al., 2010, Li et al., 2011, Zhou et al., 2012]. Apesar da população mundial ter alcancado melhores índices de saúde bucal nas últimas décadas [Meneghim et al., 2006; Petersen, 2008; Lauris et al., 2012], a cárie dentária permanece como a doença crônica mais comum na infância[Li etal., 2011]. Maior controle da doença tem sido observado na dentição permanente jovem [Brasil, 2003; Brasil 2010], principalmente devidoao uso disseminado de fluoretos[Tenuta e Cury, 2010]. Como risco inerente à alta disponibilidade de fluoretos está o desenvolvimento de fluorose dentária em crianças que ingerem o íon durante a fase de formação dos dentes [Eckerstenet al, 2010]. Essa ingestão pode ocorrer de forma direta pelo consumo de água fluoretada[AlDosari et al., 2010; Garcia-Pérez et al., 2013] ou alimentos preparados com a mesma [McGrady et al., 2012], e ainda de forma indireta pela ingestão acidental ou involuntária de dentifrícios[Falcão et al., 2013]por menores de seis anos.Concomitante à redução nos índices de prevalência e severidade de cárieobservou-se um aumento na prevalência de fluorose dentária [Petersen, 2008]. Vários estudos avaliaram a presença de cárie e fluorose na dentição permanente [Do et al., 2009; AlDosari et al., 2010; García-Pérez et al., 2013], ou a exposição ao fluoretos na dentição decídua e a presença de fluorose na dentição permanente [Conway et al., 2005; Pendrys et al., 2010; Do et al., 2012]. Porém, não foram observados estudos que avaliassem a associação entre cárie precoce severa da infânciae fluorose na dentição permanente. O objetivo deste estudo foi verificar a possível associação entre a exposição aos fluoretos em crianças portadoras de S-ECC e a presençade fluorose e cárie na dentição permanente dessas crianças. 11 2.MATERIAL E MÉTODOS 2.1Considerações Éticas Este estudo seguiu as normas da Declaração de Helsinque (2008)que regulamentam pesquisas envolvendo seres humanos e foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Piauí - UFPI (protocolo 02105012.1.0000.5214). Todos os pais ou responsáveis pelas crianças assinaram Termo de Consentimento Livre e Esclarecido previamente ao inicio dapesquisa. 2.2 População e Desenho do Estudo Neste estudo observacional longitudinal retrospectivo foram incluídas crianças portadoras de cárie precoce severa da infância- S-ECC (Grupo 1) e livres de S-ECC (Grupo 2) menores de três anos, nascidas entre 1997 e 2003, que haviam frequentado um programa odontológico de atenção materno-infantil [Moura et al., 2006]. Não foram incluídas crianças cujos prontuários odontológicos estivessem incompletos e impedissem a coleta de dados importantes para o estudo. Um estudo piloto foi realizado com 20 pacientescom idades entre 8 e 12 anos, que não fizeram parte do estudo a fim de avaliar o questionárioa ser aplicado aos pais ou responsáveis e o método do estudo. A coleta de dados foi realizada no período de agosto a dezembro de 2012 e foi dividida em quatromomentos: (1) Obtenção de informações no prontuário do paciente;(2) Convite para participação no estudo; (3) Aplicação do questionário aos pais ou responsáveis legais das crianças, formulado especialmente para o estudo e (4) Exame clínico dentário. 2.3 Obtenção de informações no prontuário do paciente Algumas informações foram obtidas a partir do prontuário do paciente, tais como: data do nascimento, data do primeiro atendimento, número de 12 dentes decíduos cariados, número de escovações dentárias e hábitos dietéticos. As informações secundárias que não constavam nos prontuários foram obtidas através do questionário. 2.4 Convite para participação no estudo Inicialmente, os pais ou responsáveis pelas crianças foram contatados por telefone. Na ausência de resposta, cartaconvite foi enviada para o endereço que constava no prontuário do paciente, solicitando que o responsável entrasse em contato com os pesquisadores a fim de agendar consulta na Clínica Infantil da UFPI. 2.5 Questionário aos pais ou responsáveis legais das crianças O questionário foi elaborado com perguntas abertas e fechadascom o objetivo de coletar variáveis sócioeconômicodemográficas(renda per capita baseada no salário mínimo brasileiro – aproximadamente US$290,38), nível de escolaridade dos pais,uso de água de abastecimento público fluoretada, variáveis comportamentais e dietéticas). Os procedimentos educativos e preventivos adotados pelos indivíduos foram analisados pela idade de início da higienização da boca, número de escovações diárias e uso de dentifrício fluoretado. O risco ao desenvolvimento de fluorose foi avaliado com perguntassobre o hábito de ingerir dentifrício fluoretadoe/ou uso de dentifrícioinfantil. 2.6 Exame clínico dentário Os exames clínicos foram realizados por uma examinadorapreviamente treinada e calibrada, auxiliada por anotadores. Após treinamento teórico-prático com projeção de slides, com duração de quatro horas, foi realizada a calibração intra-examinador em um grupo de 20 pacientes, examinado duas vezes com intervalo de uma semana. Foi obtido o índice Kappa de 0,84 para fluorosee 0,73 para cárie. Antes do início dos exames, foram fornecidas 13 orientações sobre o processo saúde/doença e os métodos de prevenção de doenças bucais para crianças e responsáveis. Os indivíduos foram examinados em cadeiras odontológicas convencionais sob iluminação direta de refletor. Após profilaxia com pasta profilática, taça de borracha e escova de Robinson, foi realizado o exame dos dentes auxiliados por espelho bucal plano e sonda preconizada pela OMS [WHO, 1997]. O exame para diagnóstico de fluorose foi realizado seguindo o protocolo para o índice Tylstrup-Fejerskov–TF[Fejerskovet al., 1988]. Foram examinadas as superfícies vestibulares dos incisivos superiores e inferiores sob isolamento relativo.Os dentes foram secos com seringa tríplice por um minuto.O índice TF classifica a aparência do esmalte com fluorose numa graduação que varia de 0 (sem fluorose) a nove (máximo de fluorose). De acordo com a severidade da fluorose, a aparência do dente varia de finas linhas opacas difusas acompanhando as periquimáceas (casos leves), aumentando para áreas esbranquiçadas em casos moderados até a aparência totalmente opaca do esmalte ou perda de esmalte em casos mais severos [Conway et al., 2005]. Para cada dente foi obtido um valor, o qual foi registrado na ficha clínica do paciente. A experiência de cárie dentária foi avaliada previamente por meio do índice CPO-D (dentes cariados, perdidos devido à cárie e obturados) seguindo o protocolo da Organização Mundial de Saúde [WHO, 1997]. Os indivíduos que necessitavam de tratamento odontológico foram encaminhados para as clinicas odontológicas da Universidade Federal do Piauí. 2.7 Análise Estatística As variáveis dependentes foram a fluorose e a cárie dentárias. As variáveis independentes foram as sócio-econômicas e aquelas relacionadas ao risco de exposição aosfluoretos, dentre elas a escovação, tipo de dentifrício, frequência de ingestão de sacarose, escolaridade da mãe e renda familiar. Os dados foram processados no programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 18.0 para Windows.Foi realizada a análise descritiva por meio das médias, desvios-padrão para as variáveis quantitativas e proporções para as variáveis qualitativas. 14 Para testar todas as variáveis quantitativas, foi realizado o teste de Kolmogorov-Smirnov para verificar a aderência à distribuição normal, determinando os tipos de testes estatísticos a serem utilizados. Como as variáveis não seguiram padrão de normalidade foram utilizados testes nãoparamétricos. Para avaliação entre a presença de S-ECC e os níveis de fluorose foi utilizado o teste Kruskal-Wallise para análise da associação entre S-ECC e o CPO-D foi utilizado o teste Mann-Whitney. Para verificar a existência de associação entre as variáveis qualitativas e a presença de fluorose foi utilizado o qui-quadrado de Pearson (²), a fim de fornecer os potencias fatores preditores para a composiçãodo modelo multivariado entre os que apresentaramp<0,20. A Regressão Linear Múltipla foi utilizada para verificar os fatores associados ao CPO-D; e análise multivariada por Regressão Logística Múltipla, para determinaros possíveis fatores independentes associados à ocorrência de fluorose e ajustada para possíveis variáveis de confusão, analisando seu ajuste do modelo pelo teste de HosmerandLemeshow e verificada sua significância pelo teste de Wald. O nível de significância adotado foide 5%. Os dados aderiram curva normal, com a sequência esperada e presença de algunsoutliers, indicando homocedasticidade. A conclusão, portanto, é que os modelos não apresentam vieses. O valor do r2=0,447(Tabela 5) foi de 40% dos fatores associados ao desenvolvimento da cárie foram apontados pelo estudo. 15 3.RESULTADOS Da populaçãoinicial constituída de 395indivíduos, foram incluídos126, obtendo-se 31,8%de taxa de resposta. Das 314 cartas enviadas, 240 (76,4%) responsáveis pelas criançasnão contataram com os pesquisadores. Dos 81 contatos telefônicos realizados, 52pais (64,2%) concordaram em participar do estudo ecompareceram para exame (figura 1). 395 Crianças Grupo 1 - S-ECC Grupo 2 – Sem Cárien = 154 n = 241 * 198 Cartas Enviadas 144 não contataram pesquisadores (54 responderam) * 116 Cartas Enviadas 96não contataram pesquisadores (20 responderam) * 43 Contatos por telefone 16 recusas (27 responderam) * 38 Contatos por telefone 13 recusas (25 responderam) n = 81 n = 45 n = 126 indivíduos Figura 1: Organograma representativo da amostra. As características socioeconômicas, demográficas e comportamentais da amostra encontram-se descritas na Tabela 1.Houve diferença entre os grupos com relação ao sexo,tempo de amamentação, aceitação da higiene bucal e presença de cárie na dentição permanente;81(64,3%) eram portadores de S-ECC e 56 (44,4%) apresentavam cárie na dentição permanente, enquanto 105 (83,3%) apresentaram fluorose nos incisivos (Tabela 1). 16 Tabela 1.Distribuição da amostra de acordo comcaracterísticas sóciodemográficas e presença de S-ECC. G1- S-ECC G2 - Sem Cárie Variáveis n % n % Masculino Feminino Faixa etária (anos) 8-10 11-13 14-15 Escolaridade da mãe ≤ 8 anos > 8 anos Renda per capita ≤ 0,25 SM 0,25 – 0,5 SM ≥ 0,5 SM Reside em área com água fluoretada Não Sim Tempo de amamentação (meses) ≤6 7-12 > 12 Uso de mamadeira – tempo total (meses) ≤6 7-12 > 12 Uso noturno de mamadeira (meses) ≤6 7-12 > 12 Ingestão diária de açúcar Baixa (1-3) Média (4-5) Alta (6) Início da higienização Antes irrompimento dentário Após irrompimento dentário Frequência higienização 1 vez 2 vezes 3 vezes ou mais Irregular Quem higienizava Criança Criança + Adulto Adulto Aceitava Higiene bucal Não Sim Tipo creme dental Infantil Adulto 44 37 73,3 56,1 16 29 26,7 43,9 41 64,1 23 57,5 17 77,3 Média = 2,3 22 73,3 59 61,5 23 17 5 33 24 24 71,7 61,5 58,5 13 15 17 2 100 79 63,7 Média = 21,6 13 43,3 9 56,2 59 73,8 0 45 45 6 30 68,2 50 62,5 21 6 18 31,8 50 37,5 51 6 24 65,4 54,5 64,9 27 5 13 34,6 45,5 35,1 30 49 2 69,8 60,5 100 13 32 0 30,2 39,5 0 71 10 67 50 35 10 33 50 12 35 31 3 70,6 70 55,4 100 5 15 25 0 29,4 30 44,6 0 2 8 71 66,7 80 62,8 1 2 42 33,3 20 37,2 54 27 58,1 81,8 39 6 41,9 18,2 57 23 63,3 67,6 33 11 36,7 32,4 Sexo p-valora 0,043* 0,298 35,9 42,5 22,7 DP = 2,68 8 26,7 37 38,5 0,236 0,400 28,3 28,3 41,5 0,288 0 36,5 DP = 17,1 17 56,7 7 43,8 21 26,2 0,01* 0,456 0,778 0,336 0,146 0,202 0,552 0,014* 0,827 17 Infantil + Adulto Início do uso do dentifrício (meses) ≤6 7-12 > 12 Engolia creme dental Sempre Às vezes Não Iniciou higiene sem supervisão (anos) <6 ≥6 Experiência de Fluorose Não Sim Experiência de carie na dentição permanente Não Sim a Teste Qui-quadrado *p-valor <0,05 DP – Desvio padrão 1 50 1 50 21 47 13 55,3 65,3 81,2 17 25 3 44,7 34,7 18,8 17 36 28 65,4 59 71,8 9 25 11 34,6 60 21 63,8 65,6 34 11 36,2 34,4 17 64 81 61 4 41 19 39 0,184 0,425 28,2 0,855 0,081 0,025* 39 42 55,7 75 31 14 44,3 25 Não houve diferença na distribuição da fluorose entre os incisivos. Os casos de fluorose muito leve e leve (TF =1 ou 2) corresponderam a 62,6%. Os incisivos inferiores tiveram maior percentual de TF = 1(Figura 2). Não foi observada associação entre o valor médio do CPO-D e o grau de fluorose. Entretanto, os indivíduos com maior grau de fluorose obtiveram a maior média de CPO-D (1,35). Para analizar essa associação em indivíduos que possuíam diferentes graus de fluorose, foi considerado o maior grau segundo o índice TF entre os dentes avaliados. O nível de severidade da fluorose foi baixo e apenas 26 indivíduos (20,6%) apresentaram TF ≥ 3 (Tabela 2). A não aceitação da higiene dental por parte da criança diminuiu em 70% a chance de desenvolver fluorose (Tabela 3). 18 60,2% 56,0% 60% 55,9% 70% 59,8% 80% 79,2% TF 4 78,1% TF 3 78,1% TF 2 79,2% TF 1 5,2% 15,6% 6,0% 15,1% 6,8% 15,1% 5,2% 15,6% 19,4% 19,4% 20,0% 23,0% 1,0% 10% 1,0% 1,0% 20% 1,0% 30% 19,6% 19,6% 40% 19,6% 23,5% 50% 0% Lateral D Central D Central E Lateral E Lateral D Central D Central E Lateral E superior superior superior superior inferior inferior inferior inferior Figura 2: Distribuição do grau de fluorose por dente segundo o índice TF. Tabela 2: Associação entre o grau de fluorose segundo o índice TF e CPO-D médio. N 21 58 21 26 TF = 0 TF = 1 TF = 2 TF ≥ 3 CPO-D ±D.P 1,19 ±1,33 1,28 ±1,91 0,71 ±1,19 1,35 ±2,24 p* 0,598 *Teste Kruskal-Wallis Tabela 3: Análise multivariada desenvolvida por Regressão Logística Múltipla para apontar os possíveis fatores independentes associados à ocorrência de fluorose. Sexo Masculino Feminino Escolaridade da mãe ≤ 8 anos > 8 anos Renda per capita ≤ 0,25 SM 0,25-0,5 SM ≥0,5 SM Reside em área fluoretada N (%) ORbruto (IC95%) p* 49 (46,7) 56 (53,3) ref. 1,26 (0,49-3,21) 0,632 25 (23,8) 80 (76,2) ref. 0,75 (0,23-2,45) 0,636 38 (36,2) 35 (33,3) 32 (30,5) ref. 3,00 (0,83-10,1) 0,58 (0,22-1,52) 0,208 ORajust (IC95%) p # 19 Não 01 (1,0) ref. 0,202 Sim 104 (99,0) 5,2 (0,31-86,6) Tempo de amamentação (meses) ≤6 27(25,7) ref. 0,533 6-12 13 (12,4) 0,85 (0,22-3,28) > 12 65 (61,9) 0,65 (0,23-1,81) Uso de mamadeira noturno (meses) ≤6 62 (59,0) ref. 0,310 6-12 02 (1,9) > 12 41 (39,0) 2,05 (0,70-6,02) S-ECC Não 41 (39,0) ref. 0,081 ref. 0,353 Sim 64 (61,0) 0,37 (0,11-1,17) 0,55 (0,16-1,94) CPO-D CPO-D = 0 61 (58,1) ref. 0,200 ref. 0,329 CPO-D ≠ 0 44 (41,9) 0,54 (0,21-1,40) 0,60 (0,21-1,69) Inicio da higiene bucal Antes irrompimento 88 (83,8) ref. 0,827 Após irrompimento 17 (16,2) 1,16 (0,31-4,37) Frequênciade higienização 1 vez 14 (13,3) ref. 0,923 2 vezes 41 (39,0) 0,85 (0,33-2,21) 3 vezes ou mais 50 (47,6) 1,21 (0,47-3,12) Quem higienizava Criança 01 (1,0) ref. 0,058 ref. Criança + Adulto 08 (7,6) 0,78 (0,15-3,98) 4,61 (0,18-18,2) 0,356 Adulto 96 (91,4) 2,51 (0,69-9,01) 10,1 (0,61-16,9) 0,106 Aceitava higiene bucal 0,003 0,020 Sim 22 (21,0) ref. ref. Não 83 (79,0) 0,24 (0,09-0,64) 0,30(0,09-0,82) Tipo creme dental Infantil 74 (70,5) ref. 0,597 Adulto 31 (29,5) 0,60 (0,45-3,98) Início do uso do dentifrício (meses) ≤6 34 (32,4) ref. 0,344 6-12 57 (54,3) 0,48 (0,17-1,32) > 12 14 (13,3) 1,46 (0,31-6,97) Ingeriacreme dental Não 34 (32,4) ref. 0,733 Às vezes 50 (47,6) 0,80 (0,26-2,43) Sempre 21 (20,0) 0,82 (0,32-2,11) Higiene bucal sem supervisão (anos) ≥6 04 (3,8) ref. 0,838 <6 101 (96,2) 1,26 (0,13-11,9) OR bruta: variáveis não ajustadas – análise bivariada; OR ajustada: variáveis ajustadas; IC95%: intervalo de confiança de 95%; 2 * Teste Qui-Quadrado de Pearson ( ); # Teste tendência de Wald; Teste de Hosmer e Lemeshow (modelo final) p =0,238 20 Não foi observada associação entre os graus de fluorose e a presença de S-ECC. As crianças comS-ECC foram os que apresentaram o TF=0 com maior freqüência. Os livres de S-ECC tiveram maior percentual no TF ≥3. A distribuição no TF 1 e TF 2 foi equilibrada entre os grupos (Figura 3). G1 ( S-ECC) 50% 47,0% 45% G2 ( livres de cárie) 44,4% 40% 35% 28,9% 30% 25% 21,0% 20% 16,0% 17,8% 16,0% 15% 10% 8,9% 5% 0% TF=0 TF=1 TF=2 TF≥3 Figura 3: Distribuição do índice TF segundo os grupos de indivíduos. P=0,176 qui-quadrado=4,94 A cárie na dentição decídua foi fator de risco para cárie na dentição permanente (p=0,024). Mais da metade dos indivíduos sem cárie na infância permaneceram livres de cárie na dentição permanente (69%). Entretanto, 48% dos indivíduos que tiveram S-ECC apresentaram CPO-D igual a zero. Com exceção do CPO-D 3, os valores de CPO-D entre 1 e 8 foram observados com maior freqüência em indivíduosS-ECC (Figura 4). O CPOD médio do grupo 1 foi maior que o do grupo 2 (p=0.035 – Tabela 4). 21 Com cárie severa na infância Sem cárie severa na infância 80% 70% 69% 60% 50% 48% 40% 30% 20% 15%13% 17% 07% 04% 04% 10% 10% 02% 01% 04%02% 01% 02% 00% 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Figura 4: Comparação da distribuição do valor do CPO-D entre os grupos de crianças com S-ECC (grupo 1) e livres de cárie (grupo 2). Tabela 4. Média dos componentes do índice CPOD por grupo e sexo. CPO – D C P O CPO – D C P O Grupo 1 (n=81) Média (±D.P) 1,3 (± 0,8) 0,4 (± 1,0) 0,1 (± 0,4) 0,8 (± 1,4) Masculino (n=60) Média (±D.P) 0,8 (± 1,3) 0,2 (± 0,5) 0,1 (± 0,4) 0,6 (± 1,2) Grupo 2 (n=45) Média (±D.P) 0,8 (± 1,8) 0,2 (± 0,6) 0,0 (± 0,1) 0,7 (± 1,8) Feminino (n=66) Média (±D.P) 1,4 (±2,1) 0,5 (±1,1) 0,1 (±0,3) 0,9 (± 1,8) Total P* Média (±D.P) 1,2 (± 1,8) 0,3 (± 0,9) 0,1 (± 0,4) 0,8 (± 1,5) Total 0,035 0,112 0,447 0,084 P* Média (±D.P) 1,2 (±1,8) 0,3 (±0,9) 0,1 (±0,4) 0,8 (±1,5) 0,208 0,075 0,074 0,493 * Teste Mann-Whitney A alta ingestão diária de açúcar (>6 vezes ao dia) elevou o valor do CPO-D em 3,10, quando comparado a indivíduos que possuíam baixa ingestão diária de açucares (1 a 3 vezes ao dia). Indivíduos portadores de S-ECC 22 tiveram um aumento no valor do CPO-D em 0,84 em relação aos livres de cárie na infância(p=0,022 - Tabela 5). Houve associação estatisticamente significativa entre a freqüência de higiene bucal, tipo de dentifrício e experiência de cárie na dentição permanente.O CPOD das crianças cujos pais ou responsáveis relataram higienizar por duas vezes ao dia foi 0,78 menor e as que higienizavam três vezes ao dia essa redução foi ainda maior (0,93) em comparação as crianças em que a freqüência de higienização era igual a uma vez ao dia.Crianças que utilizavam dentifrício de adulto tiveram em média o valor do CPO-D 0,73 inferiores em relação ao dentifrício infantil (Tabela 5). Tabela 5: Regressão Linear Múltipla para verificar os fatores associados à cárie dentária na dentição permanente. Constante Sexo Masculino Feminino Escolaridade da mãe ≤ 8 anos > 8 anos Renda per capta ≤ 0,25 SM 0,25-0,5 SM ≥0,5 SM Reside em área com água fluoretada Não Sim Tempo total de amamentação (meses) ≤6 6-12 > 12 Uso de mamadeira noturno (meses) ≤6 6-12 > 12 Ingestão diária de açúcar Baixa (1-3) Média (4-5) Alta (≥6) Portadores de cárie severa na infância Não Sim Inicio da higiene bucal β (IC95%) 1,53 p 0,404 ref. 0,52 (-0,05;1,09) 0,073 ref. 0,56 (-0,14;1,27) 0,117 ref. -0,03 (-0,72;0,66) -0,43 (-1,07;0,21) 0,932 0,189 ref. -0,79 (-3,04;1,47) 0,491 ref. -0,21 (-1,23;0,81) 0,15 (-0,65;0,95) 0,686 0,771 ref. 1,08 (-1,23;3,38) 0,07 (-0,57;0,71) 0,357 0,838 ref. 0,36 (-0,23;0,96) 3,10 (1,28;4,91) 0,229 0,001 ref. 0,84 (0,13;1,55) 0,022 23 (meses) Antes irrompimento Após irrompimento Frequência da Escovação 1 vez 2 vezes 3 vezes ou mais Quem escovava os dentes Criança Criança + Adulto Adulto Aceitava higiene bucal Não Sim Tipo de creme dental Infantil Adulto Início do uso do dentifrício (meses) ≤6 6-12 > 12 Ingeria creme dental Não Às vezes Sempre Início da escovação sem supervisão (anos) <6 ≥6 Presença de fluorose Não Sim ref. 0,28 (-0,51;1,07) 0,487 ref. -0,78 (-1,47;-0,10) -0,93 (-1,57;-0,029) 0,025 0,005 ref. -0,28 (-2,38;1,81) -0,06 (-1,87;1,75) 0,789 0,947 ref. -0,13 (-0,80;0,54) 0,710 ref. -0,73 (-1,42;-0,04) 0,039 ref. 0,02 (-0,63;0,67) 0,24 (-0,79;1,26) 0,944 0,648 ref. -0,47 (-1,32;0,39) 0,04 (-0,68;0,64) 0,280 0,947 ref. -0,02 (-0,68;0,64) 0,947 ref. 0,19 (-0,60;0,97) 0,639 r2=0,447 4.DISCUSSÃO Tendência mundial aponta para um declínio na prevalência da cárie dentária e aumento na prevalência de fluorose, dadoscorroborados no presente estudoe em estudos realizados em diversos países[Meneghimet al., 2006; Meyer-Luckel et al. 2009,Brasil, 2011; Yeneves et al., 2011; Wong et al., 2011; Casanova-Rosado et al., 2013]. Essa constatação pode ser explicadapela ampliação do uso dos fluoretos emdiferentes formas e seu benefício no controle da cárie dentária [Lauris et al., 2012]. Não houve associação entre a S-ECC e fluorose, apesar dos indivíduos com S-ECC apresentarem o TF=0 com maior freqüência.A S-ECC ocorre em idade precoce, e esse período coincide com a época de calcificação das coroas dos incisivos em que a ingestão excessiva de fluoretos ocasionaria a fluorose 24 em incisivos permanentes[Hong et al., 2006; Hong et al., 2006]. Portanto, crianças com S-ECC não deveriam apresentar fluorose clinicamente detectável em virtude de não estarem realizando higiene bucal satisfatória. Os dentifrícios não são a única fonte de fluoretos da população em estudo, pois são residentes de uma região com água de consumo fluoretada (0,6 a 0,8 ppmF), e qualquer utilização sistêmica de fluoretos por um longo período poderá desencadear fluorose [Fejerskov et al., 1990]. Em adição, essas crianças estão submetidas a um clima tropical, onde a temperatura mínima raramente é inferior a 20oCe as médias das máximas frequentemente situam-se acima de 32,5oC, o que favorece maior ingestão de água por parte da população [Moura et al., 2010]. A prevalência de fluorose para regiões com água otimamente fluoretada varia de29,4 [Benazziet al., 2012] a 59,1 %[Martins et al.,2008]. Estudo anterior realizado na mesma região onde se desenvolveuo presente estudo observou prevalência de fluorose de 61,5%. Entretanto,as crianças de 12 anos examinadas não foram beneficiadas com a fluoretação da água até os quatro anos de idade, pois nasceram no período em que houve interrupção da medida [Moura et al., 2010]. A alta prevalência de fluorosepode ser também creditada à precisão do índice utilizado, que foi realizado após polimento e secagem dos incisivos com seringa tríplice prévio ao exame. Essesprocedimentosrevelam sinais muito leves de hipomineralização [Eckersten et al., 2010]. No entanto, é importante destacar que essa situação não é verificada no cotidiano dos indivíduos em que os dentes estão sempre úmidos e a fluorose leve não é percebida, pois não compromete aestética. Vários fatores de risco para o desenvolvimento de fluorose já foram estudados. Os mais comuns foram a comparação entre o uso de creme dental infantil e de adulto [Tabari et al., 2000; Kobayashi et al., 2011] e consumo de água em regiões com ou sem fluoretação [Benazzi et al., 2012; Gárcia-Pérez et al., 2013]. No presente estudo, anão aceitação da higiene bucal por parte da criança diminuiu em 70% a chance de desenvolver fluorose. A não aceitação da escovação pela criança dificulta ou mesmo impede sua realização, diminuindo a ingestão de dentifrício. 25 Apesar da alta prevalência de fluorose, foi observada baixa severidade. Apenas um quinto da amostra apresentou TF ≥ 3. Esses dados também são superiores ao estudo anterior realizado na mesma população, o qual observou um percentual de 8,2% de graus TF maiores que 3 [Moura et al., 2010]. Graus TF 1 e 2 não estão associados a problemas estéticos [Eckersten et al., 2010; McGrady et al.,2012], e graus maiores ou igual a TF 4, influenciaram na qualidade de vida [Aguilar-Díaz et al.,2011]. Os resultados do presente estudo não apontaram associação entre a experiência de fluorose e a presença de cárie na dentição permanente, achado semelhando ao estudo de Hoffmann et al. [2007] . Porém a média do CPO-D em indivíduos com fluorose com TF≥ 3 foi 1,35 superior a média dos indivíduos com TF em graus inferiores, em concordância com estudo de Almerich-Silla et al., [2008] e García-Pérezet al.,[2013]. Talvez a presença de água fluoretada em região de clima tropical, causando uma alta prevalência de fluorose na população (83,3%) tenha influenciado nesse dado. Os resultados deste estudo confirmam trabalhos anteriores que relatam a presença de cárie na dentição decídua como preditor para cárie na dentição permanente [Alm et al., 2011; Isakssonet al.,2013], apesar da redução na prevalência de cárie na transição entre as dentições. Dados nacionais apontam um declínio na severidade de cárie na dentição permanente, maior que o observado para a dentição decídua[Brasil, 2004; Brasil, 2011]. Entretanto, o CPO-D médio dos indivíduos portadores de S-ECC (1,3) foi significativamente maior que a média de CPO-D dos indivíduos livres de cárie na dentição decídua(0,8). Fatores locais relacionados ao processo de cárie, tais como consumo de açúcar e uso de fluoretos são também associados à doença [Petersen & WHO & Suitzerland, 2008]. A alta ingestão diária de açucar em idades precoces foi associado ao desenvolvimento de cárie na dentição permanente (p=0,001). Criancas com alta ingestão diária de açucar (>6 ingestões ao dia) tiveram em média um aumento no valor do CPO-D de 3,10 quando comparados à pacientes com baixa ingestão (1 a 3 ingestão ao dia). A escovação possui um duplo papel no controle da cárie, pois associa a desorganização do biofilme dental, cujo acúmulo é necessário para o desenvolvimento da doença, à exposição dos dentes aos benéficos dos 26 fluoretos presente nos dentifrícios [Tenuta & Cury, 2010]. A frequencia de escovação é um fator de proteção para o desenvolvimento de cárie dentária. Vários estudos associaram baixa frequência de escovação ao desenvolvimento de cárie na dentição permanente [Vanobbergen et al., 2001;Chankanka et al., 2011.Wong& Lu & Lo,2012]. Estudo longitudinal que avaliou crianças dos 7 aos 10 anos, observou que a frequência de escovação diária inferior a uma foi relacionada à cárie nos primeiros molares permanentes [Vanobbergenet al.,2001]. Neste estudo, frequência maior ou igual a 2 escovações por dia funcionou como um fator de proteção para o desenvolvimento de cárie na dentição permanente. Houve também associação entre o tipo de dentifrício e o desenvolvimento de cárie na dentição permanente. Crianças menores de três anos que utilizavam creme dental adulto com regularidade apresentaram CPOD significativamente menor (0,73). Com o aumento da prevalência de fluorose, o uso de dentifrícios sem fluoretos ou com concentração reduzida (500 ppm F) tem se difundido. Entretanto, estudos confirmam a indicação de dentifrícios com concentração padrão de fluoretos (1.000 a 1.500 ppmF) tanto para dentição decídua [Santos et al., 2013] quanto para dentição permanente [Walshet al., 2010]. Todos os esforços possíveis foram realizados para localizar as crianças selecionadas para este estudo a partir dos critérios de inclusão. No entanto, essa perda de contato foi a maior limitação deste estudo longitudinal. Ela pode ser explicada devido a mudanças de endereços, pois se trata de uma população de baixa renda residente na periferia da cidade que apresenta alta mobilidade urbana em busca de melhores condições de vida. Não houveassociação entre a presença de cárie severa na infância e o desenvolvimento de fluorose na dentição permanente. Entretanto, crianças que não aceitavam que os pais escovassem seus dentes tiveram maior risco de desenvolver fluorose. Por outro lado, acárie precoce severa da infância foi fator preditor para o desenvolvimento de cárie na dentição permanente. 27 AGRADECIMENTOS Esse trabalho foi parcialmente financiado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), pela concessão de bolsa para o primeiro autor. REFERÊNCIAS 1. Aguilar-Diáz FC, Irigoyen-Camacho ME, Borges-Yáñez SA. Relacionada à saúde bucal de qualidade de vida em escolares de uma endemia de fluorose área do México. Qual Vida Res 2011; 20(10): 1699 – 706. 2. 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The Value of a Baseline Caries Risk Assessment Model in the Primary Dentition for the Prediction of Caries Incidence in the Permanent Dentition. Caries Res 2001; 35(6):442 – 450. 42. Walsh T, Worthington HV, Glenny AM, Appelbe P, Marinho VC, Shi X. Fluoride toothpastes of different concentrations for preventing dental caries in children and adolescents. Cochrane Database Syst Rev 2010;1:CD007868. 43. Warren JJ, Weber-Gasparoni K, Marshall TA, Drake DR, Dehkordi-Vakil F, Kolker JL, Dawson DV: Factors associated with dental caries experience in 1-year-old children. J Public Health Dent 2008; 68(2): 70– 75. 44. Warren JJ, Weber-Gasparoni K, Marshall TA, Drake DR, Dehkordi-Vakil F, Dawson DV, Tharp KM: A longitudinal study of dental caries risk among very young low SES children. Community Dent Oral Epidemiol 2009; 37(2): 116–122. 45. Who. Oral health surveys, basics methods. 4th ed. geneve: Who; 1997. 46. Wong MCM, , Clarkson J , Glenny AM , Lo CE , Marinho VC , Tsang BW, et al. Cochrane Reviews on the benefits/Risks of fluoride toothpastes. J Dent Res 2011; 90(5):573-579. 47. Wong MCM, Lu HX, Lo ECM. Caries increment over 2 years in preschool children: a life course approach. International Journal of Paediatric Dentistry 2012; 22(2):77–84. 48. Yévenes I, Zillmann G, Muñoz A, Aranda W, Echeverría S, Hassi J, et al. Caries and fluorosis in the Santiago metropolitan region in Chile: The impact of the fluoridation of the water. Rev OdontoCienc 2011;26(2):109115. 49. Zhou Y, Yang JY, Lo ECM, Lin HC. The Contribution of Life Course Determinants to Early Childhood Caries: A 2-Year Cohort Study. Caries Res 2012; 46(2):87–94. 31 ANEXO 1:Carta de aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa 32 33 ANEXO 2: Termo de Consentimento Livre e Esclarecido MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA – MEC UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ – UFPI PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO – PRPPG Programa de Pós-Graduação em Odontologia - PPGO TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO Você está sendo convidado (a) para participar, como voluntário, em uma pesquisa. Você precisa decidir se quer participar ou não. Por favor, não se apresse em tomar a decisão. Leia cuidadosamente e pergunte ao responsável pelo estudo qualquer dúvida que você tiver. Após ser esclarecido (a) sobre as informações a seguir, no caso de aceitar fazer parte do estudo, assine ao final deste documento, que está em duas vias. Uma delas é sua e a outra é do pesquisador responsável. Se não quiser participar do estudo você não será penalizado (a) de forma alguma. Se achar necessário qualquer outro tipo de esclarecimento você pode procurar o Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Piauí pelo telefone 3215-5734. ESCLARECIMENTOS SOBRE A PESQUISA: Título do Projeto: PREVALÊNCIA DE CÁRIE E FLUOROSE NA DENTIÇÃO PERMANENTE DE CRIANÇAS PORTADORAS DE CÁRIE SEVERA DA INFÂNCIA Pesquisadoras Responsáveis: 1. Profa. Dra. Marcoeli Silva de Moura Telefone para contato (inclusive ligações a cobrar): (86) 3215 5876 ou 9987 9556. 2. Danila Lorena Nunes dos Santos Telefone para contato (inclusive ligações a cobrar): (86) 8843-3415 ou 9918-5147. ♦ O estudo constará do preenchimento de um questionário e de um 34 exame da boca do seu filho, que não causarão nenhum desconforto. Se durante o exame o paciente não colaborar, o mesmo será realizado em outra oportunidade. Os resultados obtidos serão mantidos em sigilo. ♦ Este estudo está sendo conduzido pela aluna do curso de Odontologia da Universidade Federal do Piauí, Danila Lorena Nunes dos Santos, orientada pela Profª. Dra. Marcoeli Silva de Moura. ♦ Antes da realização dos exames será feita uma limpeza dos dentes e língua e depois será realizada aplicação tópica de flúor. Caso o paciente apresente alguma doença bucal detectada no exame clínico, o responsável será esclarecido da necessidade de tratamento e o paciente poderá ser encaminhado para tratamento na clínica odontológica da Universidade Federal do Piauí. ♦ Garantia de sigilo: Se você concordar em participar do estudo, seu nome e identidade serão mantidos em sigilo, assim como do seu filho. A menos que requerido por lei ou por sua solicitação, somente o pesquisador e a equipe do estudo, Comitê de Ética independente e inspetores de agências regulamentadoras do governo (quando necessário) terão acesso as informações do estudo. ♦ Garantia de Acesso: Em qualquer parte do estudo, você terá acesso aos profissionais responsáveis pela pesquisa para esclarecimento de eventuais dúvidas. ♦ Nome e Assinatura do pesquisador ______________________________________________________________ CONSENTIMENTO DA PARTICIPAÇÃO DA PESSOA COMO SUJEITO Eu,_________________________________________________ pelo(a) menor responsável __________________________________________ RG: _____________________ CPF:_______________________, abaixo assinado, concordo em participar do estudo PREVALÊNCIA DE CÁRIE E FLUOROSE NA DENTIÇÃO PERMANENTE DE CRIANÇAS PORTADORAS DE CÁRIE SEVERA DA INFÂNCIA. Ficaram claros para mim quais são os propósitos do estudo, os procedimentos a serem realizados, seus desconfortos e riscos, as garantias de confidencialidade e de esclarecimento permanentes. Fui suficientemente esclarecido(a) a respeito das informações que li. Concordo voluntariamente em participar deste estudo. Local: _________________________Data: ______/______/______ Nome e assinatura do sujeito ou responsável: _______________________________________________________________ 35 ANEXO 3:Questionário aos Pais ou Responsáveis MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA – MEC UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ – UFPI PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO – PRPPG Programa de Pós-Graduação em Odontologia - PPGO FICHA INDIVIDUAL DA CRIANÇA Data exame _____/____/____No. ___ DADOS ANTERIORES: Nome:________________________________________________________________ Sexo: 1. M 2. F Data do nascimento: _____/____/____ Idade em anos ________ 1. A criança nasceu e sempre morou em Teresina? 2. Água da AGESPISA: 1. Sim 1. Sim 2. Não 3.Não sei 2. Não 4.Não lembro 3. Escolaridade mãe _____anos de estudo 4. Reside com pai e mãe: 1. Sim 2. Não Quantos residentes?_____ 5. Renda Familiar (Salários Mínimos)? 1. ≤ 1 2. 2 6. Tempo de amamentação EXCLUSIVA (meses) 3. 3 4. 4 5. ≥ 5 _____ Tempo Total de Amamentação__ 7. Tomou mamadeira durante a noite até que idade: _______meses 8. Tomou mamadeira durante o dia até que idade: _______meses 9. Inicio da HB: 1. Antes de irrompimento (Com o quê?___________________) 2. Após irrompimento (Com o quê?____________________) 3. Não lembra 4. Não higienizava 10. Quantas vezes a criança higienizava os dentes por dia? 1 2 ≤3 4. Irregular 11. Quem executava a HB? 1. Criança 2. Criança + Adulto 3. Adulto 4. Não higienizava 12. Aceitava a HB? 1. Sim 2. Não 3. Não higienizava 13. Qual o tipo de creme dental era utilizado?________________(infantil ou adulto) 14. Inicio do uso de dentifrício fluoretado: ______anos 15. Engolia o creme dental?1. Sempre 2. Às Vezes ___________(freqüência) 3. Não 16. Quando a criança iniciou a higienização sozinha? _______________anos 17. Diário alimentar 1a. consulta: 36 Manhã Manhã Tarde 18. Ingestão diária de açucares: Tarde 1. Baixa (1 a 3) Noite Noite 2. Média (4 a 6) 3. Alta (>6) 19. ceo-d:________________________________(c)_______(o)________(d)______ DADOS ATUAIS Data_____/_____/_________ Idade em anos _________________ Endereço:_____________________________________________________________ CEP:_____________Telefone:________________Segundocontato:______________ OUTRAS OBSERVAÇÕES: _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ INDICE TYLSTRUP- FEJERSKOV – TF – 12 11 21 22 42 41 31 32 ÍNDICE TF 0– Sem fluorose 1 – Finas linhas brancas 2 – Linhas se fundem 3 – Áreas brancas 4 – Toda a superfície opaca 5 – Início das depressões 6 – Depressões se fundem 7 – Perda de esmalte menos da metade 8 - Perda de esmalte mais da metade 9 – Mudança na forma do dente ÍNDICE CPOD D 18 17 16 15 14 13 12 11 21 22 23 24 25 26 27 28 CD NT D 48 47 46 45 44 43 42 41 31 32 33 34 35 36 37 38 CD NT CONDIÇÃO DENTAL - CD (NÚMERO- PERMANENTE LETRA - DECÍDUO) 0 - Hígido 1 2 3 4 5 6 7 - Cariado – Restaurado com Cárie – Restaurado sem Cárie – Extraído como resultado de Cárie - Extraído por qualquer outra razão – Selante de Fissuras – Elemento de Ponte; coroa; veneer; implante 8 - Dente não irrompido T - Trauma - Fratura NECESSIDADES DE TRATAMENTO - NT (Circule o dente correspondente) 0 - Nenhum 1- Restaurar 1 face 2 - Restaurar 2 ou mais faces 3 - Coroa protética 4 - Faceta Estética 5 - Terapia pulpar com restauração 6 - Exodontia 7 - Preventivo - tratar cárie (MB) 8 – Selante 9 – Sem informação 37 ANEXO 4:Normas de Publicação da Caries Research Guidelines Guidelines for Authors www.karger.com/cre_guidelines Aims and Scope 'Caries Research' is an international journal, the aim of which is to promote research in dental caries and related fields through publication of original research and critical evaluation of research findings. The journal will publish papers on the aetiology, pathogenesis, prevention and clinical control or management of dental caries. Papers on health outcomes related to dental caries are also of interest, as are papers on other disorders of dental hard tissues, such as dental erosion. Aspects of caries beyond the stage where the pulp ceases to be vital are outside the scope of the journal. The journal reviews papers dealing with natural products and other bacterial inhibitors against specific criteria, details of which are available from the Editor. Submission Manuscripts written in English should be submitted online: Online Manuscript Submission Should you experience problems with your submission, please contact: Prof. David Beighton (Editor-in-Chef, Caries Research) Department of Microbiology The Henry Wellcome Laboratories for Microbiology and Salivary Research KCL Dental Institute, Floor 17, Guys Tower London Bridge SE1 9RT (UK) Tel. +44 2071887465 Fax +44 2071887466 [email protected] During the online submission you will be asked to list complete mailing addresses, including email addresses of three potential reviewers for your manuscript. Copies of any 'in press' papers cited in the manuscript must accompany the submission. Manuscripts reporting on clinical trials must be accompanied by the CONSORT checklist (see below). Plagiarism Policy Whether intentional or not, plagiarism is a serious violation. We define plagiarism as a case in which a paper reproduces another work with at least 25% similarity and without citation. If evidence of plagiarism is found before/after acceptance or after publication of the paper, the 38 author will be offered a chance for rebuttal. If the arguments are not found to be satisfactory, the manuscript will be retracted and the author sanctioned from publishing papers for a period to be determined by the responsible Editor(s). Conditions All manuscripts are subject to editorial review. Manuscripts are received with the explicit understanding that the data they contain have not previously been published (in any language) and that they are not under simultaneous consideration by any other publication. Submission of an article for publication implies the transfer of the copyright from the author to the publisher upon acceptance. Accepted papers become the property of Caries Research and may not be reproduced by any means, in whole or in part, without the written consent of the publisher. It is the author's responsibility to obtain permission to reproduce illustrations, tables, etc., from other publications. Authors of papers describing research on human subjects are required to state that they have adhered to the Declaration of Helsinki. Types of Papers Original papers or Short Communications are reports of original work (including systematic reviews and meta-analyses). Both have the structure outlined below but for Short Communications the abstract should be less than 100 words and the manuscript should not exceed 3 printed pages, equivalent to about 9 manuscript pages (including tables, illustrations and references). Reviews can have a freer format but should nevertheless commence with a Title page, an Abstract and an Introduction defining the scope. Current topics are concise articles that present critical discussion of a topic of current interest, or a fresh look at a problem, and should aim to stimulate discussion. Letters to the Editor, commenting on recent papers in the journal, are published occasionally, together with a response from the authors of the paper concerned. Preparation of Manuscripts Text should be one-and-a-half-spaced, with wide margins. All pages and all lines must be numbered, starting from the title page. A conventional font, such as Times New Roman or Arial, should be used, with a font size of 11 or 12. Avoid using italics except for Linnaean names of organisms and names of genes. Manuscripts should be prepared as a text file plus separate files for illustrations. The text file should contain the following sequence of sections: Title page; Declaration of interests; Abstract; Introduction; Materials and Methods; Results; Discussion; Acknowledgements; References; Legends; Tables. Each section should start on a new page, except for the body of the paper (Introduction to Acknowledgements), which should be continuous. Lines in the manuscript must be numbered consecutively from the title page until the last page. Submissions which do not conform to these simple guidelines will be returned to the author. 39 Title page: The first page of each manuscript should show, in order: the title, which should be informative but concise; the authors' names and initials, without degrees or professional status, followed by their institutes; a short title, maximum length 60 characters and spaces, for use as a running head; a list of 3-10 key words; the name of the corresponding author and full contact details (postal address, telephone and fax numbers, and e-mail address). Declaration of Interests:Potential conflicts of interest should be identified for each author or, if there are no such conflicts, this should be stated explicitly. Conflict of interest exists where an author has a personal or financial relationship that might introduce bias or affect their judgement. Examples of situations where conflicts of interest might arise are restrictive conditions in the funding of the research, or if an author or their employer holds patent(s) on a product used in the study, or payment to an investigator from organisations with an interest in the study (including employment, consultancies, honoraria, ownership of shares, travel grant). Investigators should disclose potential conflicts to study participants and should state whether they have done so. The possible existence of a conflict of interest does not preclude consideration of a manuscript for publication, but the Editor might consider it appropriate to publish the disclosed information along with the paper. Abstract: The abstract should summarise the contents of the paper in a single paragraph of no more than 250 words (to ensure that the abstract is published in full by on-line services such as PubMed). No attempt should be made to give numerical results in detail. References are not allowed in the abstract. Introduction: This section should provide a concise summary of the background to the relevant field of research, introduce the specific problem addressed by the study and state the hypotheses to be tested. Materials and Methods (or Subjects and Methods): All relevant attributes of the material (e.g. tissue, patients or population sample) forming the subject of the research should be provided. Experimental, analytical and statistical methods should be described concisely but in enough detail that others can repeat the work. The name and brief address of the manufacturer or supplier of major equipment should be given. Statistical methods should be described with enough detail to enable a knowledgeable reader with access to the original data to verify the reported results. When possible, findings should be quantified and appropriate measures of error or uncertainty (such as confidence intervals) given. Sole reliance on statistical hypothesis testing, such as the use of P values, should be avoided. Details about eligibility criteria for subjects, randomization and the number of observations should be included. The computer software and the statistical methods used should be specified. See Altman et al.: Statistical guidelines for contributors to medical journals [Br Med J 1983;286:1489–93] for further information. Manuscripts reporting studies on human subjects should include evidence that the research was ethically conducted in accordance with the Declaration of Helsinki (World Medical Association).In particular, there must be a statement in Materials and Methods that the consent of an appropriate ethical committee was obtained prior to the start of the study, and that subjects were volunteers who had given informed, written consent. Information detailing the power and sample size calculations must be included in the manuscript. Randomized clinical trials should be reported according to the standardised protocol of the CONSORT Statement. The CONSORT checklist must be submitted together with papers reporting clinical trials. Randomized clinical trials must be registered at clinicaltrials.gov or similar national authority and the trial number included in the manuscript. 40 Trials beginning after 1 July 2012 must be registered before recruitment of the first patient. Caries Research will accept 'retrospective registration' of trials that began before 1 July 2012 (retrospective meaning registration occurs after patient enrolment begins). When submitting a paper on a clinical trial, the trial registration number should be stated at the end of the abstract in the following format: Trial registration: [name of the trial registry, the registry URL and the trial registration number]. In studies on laboratory animals, the experimental procedures should conform to the principles laid down in the European Convention for the Protection of Vertebrate Animals used for Experimental and other Scientific Purposes and/or theNational Research Council Guide for the Care and Use of Laboratory Animals. Unless the purpose of a paper is to compare specific systems or products, commercial names of clinical and scientific equipment or techniques should only be cited, as appropriate, in the 'Materials and Methods' or 'Acknowledgements' sections. Elsewhere in the manuscript generic terms should be used. In any manuscript involving microradiography, the following information must be included: the radiation source and filters used and the kV used (this determines the wavelength of radiation and hence the validity of using Angmar's equation). Manuscripts on experimental enamel caries should show that the lesions retain a relatively wellpreserved surface layer, i.e. are not surfacesoftened lesions. Proof of surface integrity can be provided either as illustrations in the paper or as supplementary material for the reviewers. Transverse microradiography, polarized light microscopy of a section immersed in water or backscattered scanning electron microscopy of a polished cross-section can be used to provide the necessary proof. To allow the nature of experimental changes to be assessed, microradiographs or micrographs should be provided to show part of the experimental lesion and the adjacent control (e.g. figure 2 of Zaura et al.: Caries Res 2007;41:489–492). Again, these images can be provided as part of the paper or as supplementary material for review purposes. Results: Results should be presented without interpretation. The same data should not be presented in both tables and figures. The text should not repeat numerical data provided in tables or figures but should indicate the most important results and describe relevant trends and patterns. Discussion: This section has the functions of describing any limitations of material or methods, of interpreting the data and of drawing inferences about the contribution of the study to the wider field of research. There should be no repetition of preceding sections, e.g. reiteration of results or the aim of the research. The discussion should end with a few sentences summarising the conclusions of the study. However, there should not be a separate 'Conclusions' section. Acknowledgements: Acknowledge the contribution of colleagues (for technical assistance, statistical advice, critical comment etc.) and provide the position(s) of author(s) employed by commercial firms. This section should describe the source(s) of funding that have supported the work inlcuding relevant grant numbers. Please also include this sentence: "The funders had no role in study design, data collection and analysis, decision to publish, or preparation of the manuscript." If this statement is not correct, you must describe the role of any sponsors or funders, and amend the sentence as needed. Additionally, the roles of all authors must be described (For example: Conceived and designed the experiments: AA, BB. Performed the clinical examination: AA, CC. Performed the experiments: DD, FF. Analyzed the data: BB, FF. Wrote the paper: AA, CC, FF, EE). Legends: The table headings should be listed first, followed by the legends for the illustrations. Tables: Tables should be numbered in Arabic numerals. Each table should be placed on a separate page. Tables should not be constructed using tabs but by utilising the table facilities of the word-processing software. Illustrations: 41 Illustrations should be numbered in Arabic numerals in the sequence of citation. Figure numbers must be clearly indicated on the figures themselves, outside the image area. Black and white half-tone illustrations must have a final resolution of 300 dpi after scaling, line drawings one of 800-1200 dpi. Figures with a screen background should not be submitted. When possible, group several illustrations in one block for reproduction (max. size 180 x 223 mm). Color Illustrations Online edition: Color illustrations are reproduced free of charge. In the print version, the illustrations are reproduced in black and white. Please avoid referring to the colors in the text and figure legends. Print edition: Up to 6 color illustrations per page can be integrated within the text at CHF 800.00 per page. References Reference to other publications should give due acknowledgement to previous work; provide the reader with accurate and up-to-date guidance on the field of research under discussion; and provide evidence to support lines of argument. Authors should select references carefully to fulfil these aims without attempting to be comprehensive. Cited work should already be published or officially accepted for publication. Material submitted for publication but not yet accepted should be cited as 'unpublished results', while unpublished observations communicated to the authors by another should be cited as 'personal communication', with credit in both cases being given to the source of the information. Neither unpublished nor personally communicated material should be included in the list of references. Abstracts more than 2 years old and theses should not be cited without a good reason, which should be explained in the covering letter accompanying the paper. References should be cited by naming the author(s) and year. Where references are cited in parenthesis, both names and date are enclosed in square brackets. Where the author is the subject or object of the sentence, only the year is enclosed in brackets. One author: [Frostell, 1984] or Frostell [1984]. Two authors: [Dawes and ten Cate, 1990] or Dawes and ten Cate [1990]. More than two authors: [Trahan et al., 1985] or Trahan et al. [1985]. Several references cited in parenthesis should be in date order and separated by semi-colons: [Frostell, 1984; Trahan et al., 1985; Dawes and ten Cate, 1990]. Material published on the World Wide Web should be cited like a reference to a print publication, and the URL included in the reference list (not in the text), together with the year when it was accessed. The reference list should include all the publications cited in the text, and only those publications. References, formatted as in the examples below, should be arranged in strict alphabetical order. All authors should be listed. For papers by the same authors, references should be listed according to year. Papers published by the same authors in the same year should be distinguished by the letters a, b, c, ... immediately following the year, in both the text citation and the reference list. For abbreviation of journal names, use the Index Medicus 42 system. For journals, provide only the year, volume number and inclusive page numbers. Examples (a) Papers published in periodicals: Lussi A, Longbottom C, Gygax M, Braig F: Influence of professional cleaning and drying of occlusal surfaces on laser fluorescence in vivo. Caries Res 2005;39:284-286. (b) Papers published only with DOI numbers: Theoharides TC, Boucher W, Spear K: Serum interleukin-6 reflects disease severity and osteoporosis in mastocytosis patients. Int Arch Allergy Immunol DOI: 10.1159/000063858. (c) Monographs: Matthews DE, Farewell VT: Using and Understanding Medical Statistics. Basel, Karger, 1985. (d) Edited books: DuBois RN: Cyclooxygenase-2 and colorectal cancer; in Dannenberg AJ, DuBois RN (eds): COX-2. Prog Exp Tum Res. Basel, Karger, 2003, vol 37, pp 124-137. (e) Patents: Diggens AA, Ross JW: Determining ionic species electrochemically. UK Patent Application GB 2 064 131 A, 1980. (f) World Wide Web: Chaplin M: Water structure and behavior. www.lsbu.ac.uk/water, 2004. Supplementary Material Supplementary material is restricted to additional information which is directly pertinent to the contentand conclusion of the paper. Please note that all supplementary files will undergo editorial review and should be submitted together with the original manuscript. The editors reserve the right to reject or limit the scope and length of supplementary material. Supplementary material must meet production quality standards for web publication without the need for any modification or editing. In general, supplementary files should not exceed 10 MB in size. Acceptable file formats are word or pdf, excel spreadsheets (only if the data cannot be converted properly to a pdf file), video files (.mov, .avi, .mpeg), and audio files (.wav), either free standing or incorporated into html or ppt files in each case to illustrate the sound. Accepted supplementary material will be published as submitted and no proofs will be provided to the authors. 43 Digital Object Identifier (DOI) S. Karger Publishers supports DOIs as unique identifiers for articles. A DOI number will be printed on the title page of each article. DOIs can be useful in the future for identifying and citing articles published online without volume or issue information. More information can be found at www.doi.org Supplementary Material Supplementary material is restricted to additional data that are not necessary for the scientific integrity and conclusions of the paper. Please note that all supplementary files will undergo editorial review and should be submitted together with the original manuscript. The Editors reserve the right to limit the scope and length of the supplementary material. Supplementary material must meet production quality standards for Web publication without the need for any modification or editing. In general, supplementary files should not exceed 10 MB in size. All figures and tables should have titles and legends and all files should be supplied separately and named clearly. Acceptable files and formats are: Word or PDF files, Excel spreadsheets (only if the data cannot be converted properly to a PDF file), and video files (.mov, .avi, .mpeg). Author's Choice TM Karger's Author's Choice TM service broadens the reach of your article and gives all users worldwide free and full access for reading, downloading and printing at www.Karger.com. The option is available for a one-time fee of CHF 3,000.00, which is a permissible cost in grant allocation. More information can be found atwww.karger.com/authors_choice. NIH-Funded Research 44 The U.S. National Institutes of Health (NIH) mandates under the NIH Public Access Policy that final, peer-reviewed manuscripts appear in its digital database within 12 months of the official publication date. As a service to authors, Karger submits your manuscript on your behalf to PubMed Central (PMC) immediately upon publication. It usually receives a PMCID within approximately a month and will appear in PMC after 12 months. For those selecting our premium Author's Choice TM service, the usual embargo will be overridden, accelerating the accessibility of your work. More details on NIH's Public Access Policy are availablehere. Self-Archiving Karger permits authors to archive their pre-prints (i.e. pre-refereeing) or post-prints (i.e. final draft post-refereeing) on their personal or institution's servers, provided the following conditions are met: Articles may not be used for commercial purposes, must be linked to the publisher's version, and must acknowledge the publisher's copyright. Authors selecting Karger's Author's Choice TM feature, however, are also permitted to archive the final, published version of their article, which includes copyediting and design improvements as well as citation links. Page Charges There are no page charges for papers of seven or fewer printed pages (including tables, illustrations and references). A charge of CHF 650.00 will be levied for each page in excess of the allotted seven printed pages. The allotted size of a paper is equal to approximately 21 typescript pages (including tables, illustrations and references). Proofs Unless indicated otherwise, proofs are sent to the first-named author and should be returned with the least possible delay. Alterations other than the correction of printer's errors are charged to the author. No page proofs are supplied to the author. 45 Reprints Order forms and a price list are sent with the proofs. Orders submitted after this issue is printed are subject to considerably higher prices. 46 ANEXO 5: Produção Científica Link do Curriculum Lattes: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4201714Y6 1. Artigos científicos publicados 1.1. Moura MS, Silva KR, Rodrigues NRP, Nunes-dos-Santos DL, Lima MDM, Moura LFAD. Saúde Bucal de gestantes que frequentaram um programa odontológico de atenção materno infantil. Rev. ABO Nac. 2012; 20(6) : 338 – 344. 1.2. Nunes-dos-Santos DL, Dantas-Neta NB, Gomes LCL, Moraes SS, Lopes MCA, Barros SSLV. Odontoma complexo extenso causando assimetria facial: relato de caso. Revista de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial 2012; 12(4). 2. Artigos científicos aceitos para publicação 2.1.Souza CHCE, Dantas-Neta NB, Laurentino JB. Nunes-dos-Santos DL, Prado-Júnior RR. Fatores de risco relacionados à condição de saúde periodontal em universitários. Revista de Odontologia da UNESP (Online), 2013. 3. Trabalhos publicados em anais de eventos (resumo) 3.1.Dantas-Neta NB, Lima MDM, Nunes-dos-Santos DL, Moura WL, Moura LFD. Alternativa de tratamento para Crianças que sofrem avulsão de dente permanente – Relato de Caso. Anais da 10ª Jornada de Odontologia da UFPI. Pag. 63. 18 a 20 de novembro de 2010. 3.2.Nunes-dos-Santos DL, Ferro LB, Barbosa-Filho JS, Torres PF, Pereira RD. A inter-relação da doença periodontal à infecção por citomegalovírus humano. Anais da 10ª Jornada de Odontologia da UFPI. Pag. 72. 18 a 20 de novembro de 2010. 3.3.Nunes-dos-Santos DL, Barbosa-Filho JS, Ferro LB. A inter-relação da doença periodontal à infecção por citomegalovírus e Epstein-Barr. 47 Anais Eletrônicos da IX Jornada Acadêmica de Odontologia de Parnaíba – JOPAR. Pag. 13. Volume 01, ano 2011. 3.4.Nunes-dos-Santos DL, Dantas Neta NB, Souza CHC, Laurentino JB, Andrade JKML. Reabilitação estética de dente fraturado: relato de caso utilizando afastamento mediato ou técnica convencional. Anais 30º CIOSP – Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo. Pag. 97. 29 de Janeiro de 2012. São Paulo/SP – Brasil. 3.5.Nunes-dos-Santos DL, Dantas Neta NB, Lopes TSP, Lima MDM. Bruxismo na Infância: relato de caso. Revista Cientifica do Curso de Odontologia. Volume 1, Número 1. Pag. 1- 60. XII Jornada Odontopet. 12 a 14 de abril de 2012. Fortaleza/ Ceará – Brasil. 3.6.Nunes-dos-Santos DL, Cerqueira MVM, Machado LB, Moura MS. Cárie e Fluorose na Dentição Permanente de Crianças Portadoras de Cárie Severa da Infância. Revista Cientifica do Curso de Odontologia. Volume 1, Número 1. Pag. 1- 60.XII Jornada Odontopet. 12 a 14 de abril de 2012. Fortaleza/ Ceará – Brasil. 3.7.Nunes-dos-Santos DL, Lopes TSP, Pereira RD, Marques LM, Moura LDFADD, Lima MCMP. Influence of Breastfeeding in the development of oral habits. IADR GENERAL SESSION. 20 a 23 de junho de 2012. Foz do Iguaçu / Paraná– Brasil 3.8.Cruz PF, Dantas Neta NB, Nunes-dos-Santos DL, Souza CHC, Prado Júnior RR. Fatores de risco relacionados á condição de saúde oral em adultos jovens. Anais do IV Congresso Internacional de Odontologia, XVIII Congresso Cearense de Odontologia. 12 a 15 de Setembro de 2012. Fortaleza/ Ceará – Brasil. 3.9.Bohn ACCE, Prado Júnior RR, Souza CHC, Dantas Neta NB, Nunesdos-Santos DL. Fatores de risco relacionados a condição de saúde periodontal em adultos jovens. Anais do IV Congresso Internacional de 48 Odontologia, XVIII Congresso Cearense de Odontologia. 12 a 15 de Setembro de 2012. Fortaleza/ Ceará – Brasil. 3.10.Nunes-dos-Santos DL, Cerqueira MV, Machado LB, Quaresma MCS, Carvalho TVM, Moura MS. Influência da Higienização Prévia à Erupção dentária na Ocorrência de Cárie Severa da Infância. Pesquisa Brasileira em Odontopediatria e Clínica integrada. Volume 12, Suplemento Novembro de 2012. XIV reunião da sociedade nordestenorte de pesquisa odontológica realizada em Belém, 08 a 10 de novembro de 2012. 3.11.Nunes-dos-Santos DL, Quaresma MCS, Carvalho TVM, Cerqueira MV, Machado LB, Moura MS. Cárie na Adolescencia – Influência da Cárie Severa da Infância. Pesquisa Brasileira em Odontopediatria e Clínica integrada. Volume 12, Suplemento Novembro de 2012. XIV reunião da sociedade nordeste-norte de pesquisa odontológica realizada em Belém, 08 a 10 de novembro de 2012. 3.12.Cruz PF, Dantas Neta NB, Souza CHC, Nunes-dos-Santos DL, Lima LMS, Prado Júnior RR. Condição de Saúde Bucal de Adultos Jovens – O que o SB Brasil não mostra. Pesquisa Brasileira em Odontopediatria e Clínica integrada. Volume 12, Suplemento Novembro de 2012. XIV reunião da sociedade nordeste-norte de pesquisa odontológica realizada em Belém, 08 a 10 de novembro de 2012. 3.13.Barbosa PRR, Nunes-dos-Santos DL, Dantas Neta NB, Moura LFAD,Lima LMS, Moura MS. Prevalência de Fluorose Dentária em Escolares de Teresina – PI. Pesquisa Brasileira em Odontopediatria e Clínica integrada. Volume 12, Suplemento Novembro de 2012. XIV reunião da sociedade nordeste-norte de pesquisa odontológica realizada em Belém, 08 a 10 de novembro de 2012. 3.14.Lopes TSP, Lima MDM, Lima CCB, Nunes-dos-Santos DL, Silva JMN, Lima MCMP. Prevalência de respiração bucal em crianças na 49 primeira infância. Pesquisa Brasileira em Odontopediatria e Clínica integrada. Volume 12, Suplemento Novembro de 2012. XIV reunião da sociedade nordeste-norte de pesquisa odontológica realizada em Belém, 08 a 10 de novembro de 2012. 3.15.Abreu JM, Nunes-dos-Santos DL, Diniz IQ, Barros KU, Moura MS, Moura LFAD. Fatores determinantes da cárie dentária em préescolares. Pesquisa Brasileira em Odontopediatria e Clínica integrada. Volume 12, Suplemento Novembro de 2012. XIV reunião da sociedade nordeste-norte de pesquisa odontológica realizada em Belém, 08 a 10 de novembro de 2012. 4. Trabalhos aceitos para publicação em anais de eventos (resumo expandido) 4.1.Barbosa PRR, Nunes-dos-Santos DL, Dantas-Neta NB, Moura MS. Prevalência de Fluorose Dentária em Escolares de Teresina-PI. 11ª Jornada Acadêmica de Odontologia da UFPI. 27 à 29 de Junho de 2013. Teresina, Piauí. 4.2.Cerqueira MVM, Nunes-dos-Santos DL, Machado LB, Moura MS. Influência da higienização prévia à erupção dentária na ocorrência de cárie na dentição decídua: estudo longitudinal. 11ª Jornada Acadêmica de Odontologia da UFPI. 27 à 29 de Junho de 2013. Teresina, Piauí. 4.3.Quaresma MCS, Carvalho TVM, Nunes-dos-Santos DL, Moura MS. Cárie na adolescência: influência da cárie severa da infância. 11ª Jornada Acadêmica de Odontologia da UFPI. 27 à 29 de Junho de 2013. Teresina, Piauí. 5. Trabalhos apresentados em eventos científicos 50 5.1.Barbosa PRR, Nunes-dos-Santos DL, Dantas-Neta NB, Moura MS. Prevalência de Fluorose Dentária em Escolares de Teresina-PI. 11ª Jornada Acadêmica de Odontologia da UFPI. 27 à 29 de Junho de 2013. Teresina, Piauí. 5.2.Cerqueira MVM, Nunes-dos-Santos DL, Machado LB, Moura MS. Influência da higienização prévia à erupção dentária na ocorrência de cárie na dentição decídua: estudo longitudinal. 11ª Jornada Acadêmica de Odontologia da UFPI. 27 à 29 de Junho de 2013. Teresina, Piauí. 5.3.Quaresma MCS, Carvalho TVM, Nunes-dos-Santos DL, Moura MS. Cárie na adolescência: influência da cárie severa da infância. 11ª Jornada Acadêmica de Odontologia da UFPI. 27 à 29 de Junho de 2013. Teresina, Piauí. 5.4.Nunes-dos-Santos DL, Cerqueira MV, Machado LB, Quaresma MCS, Carvalho TVM, Moura MS. Influência da Higienização Prévia à Erupção dentária na Ocorrência de Cárie Severa da Infância. XIV reunião da sociedade nordeste-norte de pesquisa odontológica realizada em Belém, 08 a 10 de novembro de 2012. 5.5.Nunes-dos-Santos DL, Quaresma MCS, Carvalho TVM, Cerqueira MV, Machado LB, Moura MS. Cárie na Adolescencia – Influência da Cárie Severa da Infância. XIV reunião da sociedade nordeste-norte de pesquisa odontológica realizada em Belém, 08 a 10 de novembro de 2012. 5.6.Cruz PF, Dantas Neta NB, Souza CHC, Nunes-dos-Santos DL, Lima LMS, Prado Júnior RR. Condição de Saúde Bucal de Adultos Jovens – O que o SB Brasil não mostra. XIV reunião da sociedade nordestenorte de pesquisa odontológica realizada em Belém, 08 a 10 de novembro de 2012. 5.7.Barbosa PRR, Nunes-dos-Santos DL, Dantas Neta NB, Moura LFAD,Lima LMS, Moura MS. Prevalência de Fluorose Dentária em 51 Escolares de Teresina – PI. XIV reunião da sociedade nordeste-norte de pesquisa odontológica realizada em Belém, 08 a 10 de novembro de 2012. 5.8.Lopes TSP, Lima MDM, Lima CCB, Nunes-dos-Santos DL, Silva JMN, Lima MCMP. Prevalência de respiração bucal em crianças na primeira infância. XIV reunião da sociedade nordeste-norte de pesquisa odontológica realizada em Belém, 08 a 10 de novembro de 2012. 5.9.Abreu JM, Nunes-dos-Santos DL, Diniz IQ, Barros KU, Moura MS, Moura LFAD. Fatores determinantes da cárie dentária em préescolares. XIV reunião da sociedade nordeste-norte de pesquisa odontológica realizada em Belém, 08 a 10 de novembro de 2012. 5.10.Cruz PF, Dantas Neta NB, Nunes-dos-Santos DL, Souza CHC, Prado Júnior RR. Fatores de risco relacionados á condição de saúde oral em adultos jovens. IV Congresso Internacional de Odontologia, XVIII Congresso Cearense de Odontologia. 12 a 15 de Setembro de 2012. Fortaleza/ Ceará – Brasil. 5.11.Bohn ACCE, Prado Júnior RR, Souza CHC, Dantas Neta NB, Nunesdos-Santos DL. Fatores de risco relacionados a condição de saúde periodontal em adultos jovens. IV Congresso Internacional de Odontologia, XVIII Congresso Cearense de Odontologia. 12 a 15 de Setembro de 2012. Fortaleza/ Ceará – Brasil. 5.12.Nunes-dos-Santos DL, Lopes TSP, Pereira RD, Marques LM, Moura LDFADD, Lima MCMP. Influence of Breastfeeding in the development of oral habits. IADR GENERAL SESSION. 20 a 23 de junho de 2012. Foz do Iguaçu / Paraná– Brasil. 5.13.Nunes-dos-Santos DL, Dantas Neta NB, Lopes TSP, Lima MDM. Bruxismo na Infância: relato de caso. XII Jornada Odontopet. 12 a 14 de abril de 2012. Fortaleza/ Ceará – Brasil. 52 5.14.Nunes-dos-Santos DL, Cerqueira MVM, Machado LB, Moura MS. Cárie e Fluorose na Dentição Permanente de Crianças Portadoras de Cárie Severa da Infância. XII Jornada Odontopet. 12 a 14 de abril de 2012. Fortaleza/ Ceará – Brasil. 5.15.Nunes-dos-Santos DL, Dantas Neta NB, Souza CHC, Laurentino JB, Andrade JKML. Reabilitação estética de dente fraturado: relato de caso utilizando afastamento mediato ou técnica convencional. 30º CIOSP – Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo. 29 de Janeiro de 2012. São Paulo/SP – Brasil. 5.16.Nunes-dos-Santos DL, Barbosa Filho JS, Ferro LB. A inter-relação da doença periodontal à infecção por Citomegalovírus e Epstein-Barr. IX Jornada Acadêmica de Odontologia de Parnaíba – JOPAR. 18 e 19 de novembro de 2011. Parnaíba/Piauí – Brasil. 6. Participação em projetos de iniciação científica 6.1.Cárie na Adolescência – Influência da cárie severa na infância. Duração Agosto de 2012 à Julho de 2013. Bolsista: Marcela Cristina Quaresma de Sousa. Colaboradores: Danila Lorena Nunes dos Santos e Tiago Viana Moita Carvalho. Coordenadora: Prof. Dra. Marcoeli Silva de Moura. 6.2.Influência da higienização prévia à erupção dentária na ocorrência de cárie nas dentaduras decíduas e permanentes: um estudo longitudinal. Acadêmico: Marcus Venícius Muníz Cerqueira. Colaboradores: Danila Lorena Nunes dos Santos e Leonardo de Brito Machado. Coordenadora: Prof. Dra. Marcoeli Silva de Moura. 6.3.Prevalência de Fluorose Dentária em escolares de Teresina-PI. Bolsista: Pablo Renan Ribeiro Barbosa. Colaboradores: Danila Lorena Nunes dos Santos e Neusa Barros Dantas Neta. Co-orientadora: 53 Marina de Deus Moura de Lima. Coordenadora: Prof. Dra. Marcoeli Silva de Moura. 7. Participação em projetos de extensão 7.1.Extensão universitária no Programa Preventivo para Gestantes e Bebês. Universidade Federal do Piauí, UFPI, Teresina, Brasil. Agosto de 2011 a janeiro de 2013. 7.2. Extensão universitária no Projeto de Promoção de Saúde Bucal para Pacientes Especiais. Universidade Federal do Piauí. Teresina, Brasil. Abril de 2012 à junho de 2012. 8. Participação em eventos científicos 8.1.IX jornada acadêmica de Odontologia da UFPI. 27 a 29 de Junho de 2013. Teresina – PI. 8.2.XIV reunião da sociedade nordeste-norte de pesquisa odontológica realizada em Belém, 08 a 10 de novembro de 2012. 8.3.IADR GENERAL SESSION. 20 a 23 de junho de 2012. Foz do Iguaçu / Paraná– Brasil. 8.4.I NORTE NORDESTE DO BEM. 25 de maio de 2012. Teresina – PI. XII Jornada Odontopet. 12 a 14 de abril de 2012. Fortaleza/ Ceará – Brasil. 8.5.30º CIOSP – Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo. 29 de Janeiro de 2012. São Paulo/SP – Brasil. 8.6.IX Jornada Acadêmica de Odontologia de Parnaíba – JOPAR. 18 e 19 de novembro de 2011. Parnaíba/Piauí – Brasil. 54 8.7.XIII Reunião da Sociedade Nordeste-Norte de Pesquisa Odontológica. 4 a 5 de novembro de 2011. Teresina – PI. 8.8.Congresso internacional de odontologia do centenário da APCD. De 29 de janeiro de 2011 a 01 de fevereiro de 2011. São Paulo – SP. 9. Prêmios 9.1.Mensão honrosa pela apresentação do trabalho: Bruxismo na Infância: relato de caso. XII Jornada Odontopet. 12 a 14 de abril de 2012. Fortaleza/ Ceará – Brasil. 55
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