Untitled - Colheita de Madeira

Transcrição

Untitled - Colheita de Madeira
EXPEDIENTE
1
B. FOREST
anos
Sua MÁQUINA
NÃO PARA!
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Indíce
2
EXPEDIENTE
04
EDITORIAL
07
ENTREVISTA
14
PRINCIPAL
26
ESPECIAL
36
BIOMASSA
46
PRÉ-FEIRA
52
PALAVRA DA ASSOCIAÇÃO
54
NOTAS
65
FOTOS
66
VÍDEOS
EXPEDIENTE
3
B. FOREST
Foto: Divulgação
B. FOREST
“Os momentos difíceis sempre
trazem a oportunidade de
aprender e a reflexão de
como fazer cada vez mais
com cada vez menos”
Diretor de Recursos Florestais da Ferbasa
68
AGENDA
Sebastião da Cruz Andrade
B. FOREST
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EXPEDIENTE
EDITORIAL
Tendências florestais!
As modificações genéticas em árvores se tornou um assunto em destaque depois que a Suzano Papel e
Celulose solicitou a autorização do CTNBio para o plantio de eucalipto transgênico. Mas muitas dúvidas surgiram sobre o que são modificações genéticas e como elas interferem no plantio. Por esse motivo, a matéria
principal desta edição aborda exatamente esse tema. Pesquisadores e especialistas apresentam explicações
detalhadas sobre transgenia, clones e alterações genéticas.
Outro tema abordado é a colheita. Por representar quase metade do custo de toda a operação florestal,
é uma etapa que deve ser bem pensada e avaliada. Veja na matéria especial como é possível aperfeiçoar o
método e reduzir o custo sem perder produtividade.
A biomassa florestal também é destaque nessa edição. A crise hídrica vivida no Brasil faz com que novas
soluções energéticas sejam encontradas, e a biomassa é uma delas. Dessa forma, selecionamos picadores e
trituradores que auxiliam na produção do cavaco.
Confira também uma entrevista exclusiva com Sebastião da Cruz Andrade, diretor de Recursos Florestais
da Ferbasa, que dividiu conosco suas experiências de vida e opiniões sobre o setor florestal. Não perca!
Saudações Florestais!
Expediente:
Diretor Geral: Dr. Jorge R. Malinovski
Diretor de Negócios: Dr. Rafael A. Malinovski
Executiva Comercial: Josiana Camargo
Editora: Giovana Massetto
Jornalista: Amanda Scandelari
Designer Responsável: Vinícius Vilela
Financeiro: Jaqueline Mulik
Conselho Técnico:
Aires Galhardo (Diretor Florestal da Fibria), Antonio Solano Junior (Gerente de vendas para América do Norte e do Sul da Caterpillar), César
Augusto Graeser (Diretor de Operações Florestais da Suzano), Edson Tadeu Iede (Chefe Geral da Embrapa Florestas), Germano Aguiar
(Diretor Florestal da Eldorado Brasil), José Totti (Diretor Florestal da Klabin), Lonard dos Santos (Diretor de Vendas da Komatsu Forest),
Mário Sant’Anna Junior (Diretor Executivo Floretal da Gerdau), Rodrigo Junqueira (Gerente de Vendas da John Deere Florestal), Sergio da
Silveira Borenstain (Diretor Florestal da Veracel), Teemu Raitis (Diretor da Ponsse Latin America).
B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal
Edição 08 - Ano 02 - N° 05 - Maio 2015
Foto de Capa: John Deere
Malinovski Florestal
+55(41)3049-7888
Rua Itupava, 1541, Sobreloja - Alto da XV - Curitiba (PR) – CEP:80040-455
www.malinovski.com.br / [email protected]
© 2015 Malinovski Florestal. Todos os Direitos Reservados.
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Foto: Divulgação
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ENTREVISTA
ENTREVISTA
ENTREVISTA
Experiência e visão de mercado
Sebastião da Cruz Andrade
Diretor Florestal da Ferbasa
Há mais de 30 anos no setor florestal, Se-
Quando percebi que os horizontes de
bastião da Cruz Andrade, diretor florestal da
crescimento e aprendizagem profissional
Ferbasa, acredita que começou no meio por
com o nível médio estavam se estreitando,
acaso. Mas a paixão pelo setor o motivou
decidi deixar o mercado de trabalho para
a continuar. As experiências vividas contri-
cursar Engenharia Florestal na Universidade
buíram não apenas para seu aprendizado e
Federal de Viçosa, onde ingressei em 1991.
crescimento profissional, mas também para
Posso dizer que comecei a atuação no
o pessoal. Na entrevista exclusiva, ele conta
setor florestal por um mero acaso e depois
como a empresa, que atua na área de meta-
continuei motivado por uma paixão tanto
lurgia, encontrou no carvão vegetal prove-
pelo setor, quanto pelas empresas florestais
niente de florestas plantadas a opção ideal
que tenho tido a oportunidade de trabalhar.
para as operações da empresa. Confira!
Em todas elas, o ambiente contribuiu e vem
9
B. FOREST
“O cultivo de floresta
contribui para o
balanço de carbono
da empresa”
Sebastião da Cruz Andrade
contribuindo muito para o meu aprendizado
Sempre quis ser engenheiro florestal?
e crescimento enquanto profissional e, prin-
Como sua história com o setor começou?
cipalmente, como pessoa.
Em 1985, quando estudava Técnico Agrícola pela Escola Agrotécnica de Rio Pomba
(MG) fui selecionado para estagiar em uma
Depois
da
universidade,
por
quais
empresas passou?
empresa de celulose no Norte da Bahia, a
Durante minha graduação fui entendendo
Copener Florestal. Ao final do estágio, con-
cientificamente as atividades que realizava na
tinuei trabalhando na empresa por cerca de
prática como técnico, o que me entusiasmou
seis anos, durante os quais obtive grande
ainda mais com o curso e o setor. Ao fim
aprendizado e identifiquei a minha vocação
da graduação (1995), iniciei imediatamente
para o setor florestal.
o mestrado em Ciência Florestal, o qual
Foto: Divulgação
B. FOREST 10
ENTREVISTA
ENTREVISTA
“O carvão vegetal é uma matéria-prima de fonte
renovável e que, em algumas situações, tem melhor
comportamento em termos de reatividade no
processo de transformação do minério em ligas
dentro dos fornos”
11 B. FOREST
florestal, isto não é diferente e, com base nas
favorável aos compradores, obedecendo à
premissas de consumo industrial em termos
conhecida lei da oferta e demanda.
quantitativos e qualitativos, a área pode
manejar florestas com as características
mais adequadas para o suprimento desta
demanda.
Quais
as
oportunidades
que
as
dificuldades trazem?
Nestes momentos, você precisa, e tem
O planejamento deve servir como uma
a oportunidade, de revisitar os diversos
cabine de comando. Isto é, toda estratégia
processos da empresa de forma a otimizar
de produção e abastecimento de carvão
os recursos disponíveis visando reduzir
de liga. Inicialmente, o carvão vegetal era
vegetal para a nossa indústria deve ser
os custos de seus produtos para manter a
Passada a boa fase de universidade,
utilizado na produção de liga de ferrocromo,
direcionada pela área de planejamento, que
competitividade ou, em muitos casos, a
arrumei as malas e fui trabalhar na mesma
mas atualmente é utilizado como redutor na
identifica a necessidade da área a ser plantada
sobrevivência no mercado. Os momentos
empresa em que comecei minha carreira,
produção de liga de ferrosilício.
e conduzida anualmente. Bem como, indica
difíceis sempre nos trazem a oportunidade
concluí em 1997.
onde fiquei por mais oito anos e consegui
A decisão pelo uso do redutor à base
a área para a colheita da madeira, visando
de aprender e a reflexão de como fazer cada
uma grande alavancagem profissional. Após
de florestas plantadas ocorreu em função
o suprimento das unidades de produção de
vez mais com cada vez menos.
este período tive a oportunidade de trabalhar
da matéria-prima ser proveniente de fontes
carvão. Esta estratégia deve estar vinculada
na Aracruz (atual Fibria) por quase 10 anos.
renováveis e que, em algumas situações,
a uma visão de curto, médio e longo prazo,
Atualmente, trabalho na área florestal da
tem melhor comportamento em termos de
alinhada ao manejo que maximiza o valor
Ferbasa, onde desejo permanecer por
reatividade no processo de transformação
das florestas.
muitos anos.
do minério em ligas dentro dos fornos. Além
Nesse
tipo
de
produção,
qual
a
importância das estradas de uso florestal?
Elas são o trajeto por onde será escoada
a produção, tanto para o suprimento
disto, o cultivo de floresta contribui para o
Como está o mercado de carvão vegetal?
de madeira nas unidades de produção,
balanço de carbono da empresa.
Em função da atual conjuntura econômica
quanto do carvão para a indústria. Um bom
nacional e internacional, houve uma forte
planejamento do traçado aliado a uma boa
bom
retração nas indústrias de siderurgia e
estrutura de construção e manutenção
vegetal, na década de 70. Como esta
planejamento florestal para ter como
metalurgia. Tal fato levou o mercado de
permite a continuidade da operação durante
decisão foi tomada?
produto final o carvão vegetal de qualidade?
carvão a uma forte queda nas demandas e
todo o ano todo. Além de amenizar os
A implantação de eucalipto teve como
Toda estratégia de suprimento de uma
preços. Neste momento, podemos afirmar
possíveis impactos ambientais, reduzir os
objetivo a produção de carvão vegetal como
indústria tem como base o planejamento
que este mercado não está sendo nada
custos com logística e gargalos nas diversas
elemento redutor no processo de fabricação
de curto, médio, e longo prazo. No caso
atrativo para o produtor, porém muito
operações florestais, tanto de silvicultura,
A Ferbasa é uma empresa produtora
de ferro que passou a fazer o plantio de
eucalipto para a produção de carvão
Qual
a
importância
de
um
B. FOREST
12
ENTREVISTA
colheita e transporte de madeira ou carvão.
A empresa possui trabalhos sociais. Pode
contar um pouco sobre eles?
ENTREVISTA
ser humano.
Você faz parte da diretoria da ABAF
(Associação
Baiana
das
Empresas
de
norteadores,
Base Florestal). Como a Associação está
ideais sociais e a visão humanista de seu
trabalhando para melhorar o setor florestal
instituidor, a Ferbasa afirma seu compromisso
no Estado?
Seguindo
os
princípios
com a responsabilidade social por meio
A ABAF tem uma forte atuação no
do Programa Aqui Tem Ferbasa. O qual é
contexto político e estratégico do setor
composto por ações e projetos que visam
florestal, de forma a manter uma voz forte
o progresso econômico-social e melhoria
e permanente junto aos agentes públicos e
da qualidade de vida por meio do fomento à
à sociedade visando facilitar a solução de
educação, esporte, cultura, meio ambiente,
problemas de diversas naturezas, tais como:
desenvolvimento rural e comunitário. Ao
legislação florestal, infraestrutura, segurança
todo são 11 projetos sociais, que beneficiam
patrimonial, comunicação, debater sobre os
23 municípios e várias comunidades rurais
mitos da cultura do eucalipto, dentre outros.
localizadas na região metropolitana de
Além disso, a Associação atua na integração
Salvador, no Litoral Norte, Centro-Norte e
dos diversos produtores florestais e na busca
Centro-Sul do estado da Bahia.
de soluções para seus interesses, tanto
Além disso, a Companhia possui uma
estrutura societária única, na qual uma
coletivamente, como em alguns casos, de
forma individualizada.
Fundação é sua principal acionista. A
Podemos afirmar, com muita segurança,
Fundação José Carvalho foi criada para
que nestes 12 anos de atuação da ABAF,
atender crianças e jovens carentes dos
o setor florestal conquistou seu espaço e
municípios do Nordeste brasileiro, com o
respeito no estado da Bahia. Não só pela
propósito de lhes oferecer educação de
vocação ambiental desta região, na cultura
qualidade, voltada à formação de indivíduos
do eucalipto, mas também pela importância
capazes de exercer a cidadania, a ética, a
social,
cooperação, a solidariedade e o respeito ao
econômica deste segmento no Estado.
ambiental
e,
principalmente,
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13 B. FOREST
B. FOREST
14
PRINCIPAL
PRINCIPAL
15 B. FOREST
Árvores geneticamente modificadas:
biotecnologia aplicada aos plantios
florestais
Muito se discute sobre as mudanças no genoma de uma planta, mas pouco sabe-se
sobre o tema. A clonagem já é amplamente utilizada nos plantios, agora a transgenia passa
a fazer parte das pesquisas e começa a ser avaliada no Brasil.
Foto: Divulgação
B. FOREST
16
PRINCIPAL
T
PRINCIPAL
écnicas de melhoria genética se fa-
como GM, recebe uma característica adicio-
zem cada vez mais presentes nas
nal por meio de um procedimento de trans-
florestas plantadas. Por proporciona-
genia, no qual, ao invés de utilizar o método
rem maior homogeneidade e produtividade
tradicional de cruzar árvores e passar carac-
ao cultivo, os clones são amplamente utiliza-
terísticas dos genitores para os descenden-
dos há anos nos plantios. Recentemente, as
tes de uma maneira natural, é utilizada uma
mudas transgênicas entraram em pauta no
metodologia de biotecnologia.
17 B. FOREST
“Todo transgênico é um
clone, mas nem todo clone é
transgênico”
setor florestal. A solicitação da Suzano Celulose e Papel para plantar eucalipto trans-
Melhorias
gênico, a invasão do MST (Movimento dos
Mas então, quais as vantagens em mo-
Sem Terra) ao centro de pesquisa da Futura-
dificar a genética das plantas? Giancar-
Gene (empresa da Suzano para pesquisas e
lo Pasquali, professor doutor associado
biotecnologia) o protesto em frente ao CT-
ao Departamento de Biologia Molecular e
NBio (Comissão Técnica Nacional de Biosse-
Biotecnologia do Instituto de Biociências e
gurança) e posterior aprovação pela mesma
pesquisador do Centro de Biotecnologia da
comissão, geraram dúvidas sobre o que são
UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande
modificações genéticas e suas implicações.
do Sul), explica que o melhoramento gené-
De acordo com Eugenio Ulian, vice-pre-
tico clássico de árvores busca desenvolver
sidente de assuntos regulatórios da Futura-
linhagens mais produtivas, resistentes às do-
Gene, organismos geneticamente modifica-
enças e pragas, mais tolerantes aos estresses
dos são aqueles cujo material genético foi
ambientais como frio, seca e salinidade, en-
alterado para apresentar alguma caracterís-
tre outros.
tica específica. “Por meio de técnicas de en-
“No caso de árvores GM destinadas à pro-
genharia genética, genes selecionados com
dução de celulose e papel, os objetivos de
interesse para a produção, processamento
se empregar a engenharia genética estão fo-
ou consumo de culturas ou produtos são
cados em obter linhagens com crescimento
transferidos de um organismo para outro. A
mais acelerado, maior quantidade de madei-
técnica pode ser aplicada em plantas, ani-
ra durante o mesmo período de cultivo, com
mais e microrganismos”, esclarece.
composição da madeira alterada. Ou seja,
Em outras palavras, uma árvore geneti-
árvores com maior teor de celulose e me-
camente modificada, conhecida também
nor teor de lignina, ou com tipos de lignina
Foto: Divulgação Futura Gene
18
O PAPEL DO EUCALIPTO GENETICAMENTE
MODIFICADO
PRINCIPAL 19 B. FOREST
NA PRODUÇÃO FLORESTAL BRASILEIRA
PRINCIPAL
facilmente separáveis da celulose, com tole-
Pesquisas
rância ao frio e com resistência aos insetos-
Giancarlo Pasquali conta que várias es-
-praga”, completa.
pécies florestais e frutíferas estão sendo de-
Inúmeras plantas já foram modificadas
senvolvidas em pesquisas no Brasil com fins
geneticamente no mundo todo. Foram ava-
exclusivamente científicos ou com a inten-
liadas e aprovadas, e se encontram presentes
ção futura de lançamento comercial. “Nes-
em nosso dia a dia, seja na alimentação, na
tes estudos, destacam-se o eucalipto com
medicina ou em produtos industrializados.
tolerância ao frio, crescimento mais rápido e
Alguns exemplos de culturas que já apresen-
com composição da madeira alterada (ligni-
tam variedades aprovadas são: arroz, feijão,
na reduzida ou modificada).”
canola, milho, soja, algodão, batata, berinje-
São elas:
la, beterraba, melão, mamão papaia, tomate
- Castanheiro americano (Castanea den-
e trigo.
tata) e o olmo ou ulmeiro (Ulmus minor ‘Ati-
No entanto, Dário Grattapaglia, pesqui-
nia’), para adquirir resistência a fungos que
sador da Embrapa Recursos Genéticos e
dizimam populações naturais destas arbóre-
Biotecnologia, explica que, ao contrário das
as no Hemisfério Norte;
culturas anuais, a transgenia em árvores ain-
- Laranjeiras (Citrus x sinensis e híbridos)
da não é comumente utilizada no Brasil e
e outros cítricos para adquirir resistência a
no mundo “O único lugar que já foi aplicada
vírus;
até hoje foi na China, e ainda em uma escala
muito pequena.” O gênero ao que ele se refere é o álamo. Fora ele, outras árvores, não
destinadas à produção de madeira, mas sim
- Bananeiras (Musa accuminata e híbridos);
- Cacaueiros (Theobroma cacao) para
De acordo com Eugenio Ulian, o eucalipto com aumento de produtividade da Futu-
EUCALIPTO
CONVENCIONAL
7 anos
Leva
para atingir o ponto de colheita
159 milhões
de m³/ano
de madeira em 5,1 milhões
de hectares de terra
3,1 milhões
de hectares
de área total para suprir
60 milhões de m³ de madeira
240 toneladas
Cerca de
de CO2 por hectare por ciclo de 7 anos
4,4 milhões
de empregos
EUCALIPTO GENETICAMENTE
MODIFICADO
5,5 anos
Já a Futuragene tem pesquisas exclusivas
em eucalipto. Eugenio explica que a empresa busca resultados em duas frentes:
raGene é o primeiro evento do gênero ge-
- Aumento de produtividade durante o
neticamente modificado a ser aprovado para
crescimento da planta e melhor capacidade
fins comerciais no mundo.
de processamento após a colheita;
Economia de
1 ano
TEMPO DE MATURAÇÃO
já
Em
tem o mesmo tamanho
do convencional
erecursos
meio
em
de produção
VOLUME DE PRODUÇÃO
185 milhões
de
m³/ano de
madeira na mesma área
Mais de
de aumento
15%
ÁREA NECESSÁRIA PARA
SUPRIR DEMANDA
2,7
milhões de
hectares para suprir a
Redução de
13%
CAPTURA DE
GÁS CARBÔNICO
270
toneladas
de CO por hectare por
Aumento de
12%
GERAÇÃO DE EMPREGOS
mesma demanda
2
ciclo de 7 anos
5,1
milhões
de empregos
adquirir resistência a fungos.
de frutas, como maçã e ameixa foram liberadas nos Estados Unidos.
Produzir mais madeira de forma sustentável é um desafio
mundial. Uma nova tecnologia, desenvolvida pela
FuturaGene, pode fazer do Brasil um novo
modelo no setor florestal.
Os benefícios dessa inovação são muitos nos
âmbitos social, econômico e ambiental.
Entenda isso em números.
R$ 900
hectare/ano
Aumento de
700
mil, + que
a população de Ribeirão
Preto/SP
28%
R$ 700 hectare/ano
LUCRATIVIDADE
DO PRODUTOR RURAL
3,3 milhões
de pessoas
FIXAÇÃO DE
PESSOAS NO CAMPO
4,2
milhões
de pessoas
970
mil pessoas
em suas comunidades
Custo de produção de madeira
COMPETITIVIDADE
DO SETOR FLORESTAL
US$ 35,00/m³
Redução de
mais de
US$ 46,00/m³
de aumento.
Pequenos produtores terão
livre acesso à tecnologia
Manutenção de
de origem
20%
O eucalipto geneticamente modificado pode contribuir para os setores de papel e celulose, moveleiro, siderúrgico,
construção civil, bioenergia e bioprodutos.
Indicadores com base no Estudo Socioambiental e Econômico da Aplicação da Biotecnologia em Plantios Florestais - Pöyry Consultoria de Gestão e Negócios Ltda - 04 de agosto de 2014; Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.
B. FOREST
B. FOREST 20
PRINCIPAL
- Proteção de cultivos para defendê-los
de ameaças causadas por pragas e doenças,
PRINCIPAL
21 B. FOREST
Precaução”, conta o vice-presidente de as-
nético do eucalipto H421 geraria impactos
co no mel depende da quantidade de pólen
suntos regulatórios da Futuragene.
negativos ao meio ambiente, contaminando
que ele tem, porque é o único elemento que
a produção de mel brasileira, necessitando
pode conter material transgênico, trazido
maior consumo de água e de agrotóxicos.
com o néctar pelas abelhas. “Mas a exigência
mudanças climáticas ou diminuição de re-
Dário Grattapaglia acredita que as leis que
cursos naturais, além de possibilitar o uso de
regem a biotecnologia brasileira são bem
áreas marginais ou a recuperação de áreas
propostas. “Existe um rigor técnico legal para
Em relação à falta de água, que é aponta-
da exportação é que o mel seja filtrado para
degradadas.
que as pesquisas necessárias e a venda co-
da como consequência da plantação deste
retirar as impurezas, como pernas de abelha,
mercial sejam feitas de forma correta.” Isso
eucalipto, o professor da Esalq, Hilton Tha-
resíduos de própolis e uma série de contami-
Legislação
acontece justamente para que não ocorram
deu Zarate Couto, afirma que, ao contrário
nantes. Ao filtrar, o pólen e o material trans-
Por ser um tema polêmico, a modificação
casos similares ao da Suzano.
do que as pessoas dizem, ele não some com
gênico são retirados ou se deixa uma quan-
a água. “Em seu ciclo, ele faz com que a água
tidade muito pequena, como por exemplo,
genética, independente do organismo, deve
ser submetida a uma legislação específica.
Entenda o caso do eucalipto
vá para a atmosfera e, com as chuvas, para
de 3,9 nanogramas por grama de mel, o que
No Brasil, as normas regulamentadoras já
No dia 05 de março, cerca de mil mulhe-
os rios, abastecendo os mananciais.”
não é considerável.”
existem há mais de 20 anos. Todas as pesqui-
res militantes do MST (Movimento dos Sem
Já em relação à produção de mel, o que
Em outra reunião, realizada em 09 de
sas com organismos geneticamente modifi-
Terra) ocuparam um centro de pesquisa da
os militantes afirmam é que a proteína NPTII
Abril, a CTNBio aprovou o uso comercial do
cados devem seguir a Lei de Biossegurança
empresa Futuragene, em Itapetininga (SP),
é um contaminante do produto e faria com
eucalipto geneticamente modificado, mas,
Brasileira (Lei no 11.105) e passam pela aná-
destruindo um importante banco genético.
que o Brasil perdesse competitividade na ex-
de acordo com a empresa, a decisão ainda
lise da CTNBio, cuja legitimidade é avaliada
O ato ocorreu no mesmo dia em que a libe-
portação de mel. No entanto, de acordo com
está sujeita a eventuais recursos, na forma da
pelos 27 titulares e 27 suplentes, todos com
ração comercial do eucalipto geneticamen-
Hilton, a quantidade de material transgêni-
legislação pertinente.
título de doutorado em áreas relacionadas à
te modificado, seria analisada pela CTNBio
biotecnologia. “As decisões do conselho são
(Comissão Técnica Nacional de Biossegu-
tomadas de maneira democrática, sempre
rança), que pertence ao Ministério da Ciên-
baseadas no melhor uso do conhecimento
cia, Tecnologia e Inovação.
científico e levando em conta o Princípio da
Foto: Divulgação Futura Gene
O MST alegou que o melhoramento ge-
B. FOREST 22
EXPEDIENTE
PRINCIPAL
O JOGO MUDOU.
MAS VOCÊ
ESCREVEU
AS REGRAS.
Projetados a partir de sugestões de nossos clientes, a John Deere
tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos
equipamentos que já oferecemos ao mercado: nossa nova Série M
de Harvesters e Feller Bunchers de esteira. Só de olhar, você já
percebe a diferença. Na verdade, nossos equipamentos só estão
esperando para demonstrar sua força.
É muito bom poder opinar sobre os produtos, pois somos
nós quem passamos nossa vida nesses equipamentos.
Essas máquinas representam exatamente o que precisamos
e pedimos para desenvolverem.
Foto: Divulgação
Mark Maenpaa
K&M Logging, Inc., Thunder Bay / Ontario - EUA
23 B. FOREST
B. FOREST 24
JOHN DEERE INOVA E
LANÇA SÉRIES L & M
PRINCIPAL
Produtos que trazem soluções para aumentar a disponibilidade
e a produtividade, além de reduzir os custos operacionais do cliente.
Apoiada por mais de meio século de
experiência, inspirada por clientes e
comprovada nas condições de operação
mais difíceis e imagináveis, a John Deere
lança as Séries L de Feller Bunchers e
Skidders de pneus e a Série M de Feller
Bunchers e Harvesters de esteira.
Com apresentação simultânea no Brasil,
as novas máquinas contam com recursos
para aumentar a disponibilidade e a
produtividade, além de reduzir os custos
operacionais diários para os clientes.
Os Feller Bunchers e Harvesters de
esteira da Série M apresentam melhorias
inspiradas nas necessidades dos clientes.
Os modelos da Série 800 M/MH são
mais compactos, o que permite melhor
movimentação entre as árvores,
enquanto que os modelos da
25protótipos
B. FOREST
EXPEDIENTE
projetando
baseados nas
Série 900 M/MH trazem um novo
ideias que ouviu no campo e refinando o
padrão para a linha de grande porte
projeto, até chegar às máquinas ideais.
da John Deere. Para o desenvolvimento da
Graças aos pontos de serviço agrupados,
Série M, a John Deere ouviu clientes de todo
a manutenção diária da Série L é
o mundo, que contribuíram com informações
simplificada. O filtro de ar, por exemplo,
reais de operação e suas demandas em
é rapidamente acessado a partir do
uma máquina.
nível do solo, enquanto grandes painéis
podem ser facilmente removidos para
“Depois de unir as valiosas informações de
acesso totalmente aberto para o motor.
nossos clientes, testamos as máquinas por
Além disso, as máquinas 800s e 900s
mais de 11 mil horas. O resultado é uma
compartilham diversos componentes
nova frota, que redefine os significados de
comuns, como motor e transmissão,
disponibilidade, produtividade e baixos custos
simplificando a manutenção e reparos,
operacionais diários”, disse Rodrigo Junqueira,
quando necessário.
gerente de Vendas da John Deere Florestal.
A Série L, com seus Skidders e Feller Bunchers
de pneus também responde às expectativas
dos clientes florestais e traz a tradicional
confiabilidade da John Deere, com melhor
desempenho, maior conforto na cabine com
assento giratório e controles por joystick,
manutenção e produtividade. Para projetar
a Série L, a empresa coletou contribuições
de clientes e investiu mais de 250 mil horas
O lançamento das Séries L e M marca a
celebração dos 50 anos de fabricação
de Skidders pela John Deere, o que
demonstra o pioneirismo em tecnologia
da empresa no mercado florestal.
B. FOREST 26
ESPECIAL
PRINCIPAL
EXPEDIENTE
Colheita: uma opção de economia
Cerca de 50% do custo das operações florestais se concentram na colheita. Por ser uma
fase determinante no processo ela requer análise detalhada para que seja possível identificar os problemas e solucioná-los, reduzindo assim os custos.
Foto: Gustavo Castro/MF
27 B. FOREST
B. FOREST 28
A
ESPECIAL
PRINCIPAL
colheita representa uma grande
zação, por questões de topografia aciden-
fatia dos custos das operações flo-
tada, o sistema de colheita indicado é o
restais. Geralmente, fica entre 30 e
semi-mecanizado, que utiliza motosserras
60% do valor total. As variáveis que podem
para as etapas de corte, desgalhamento e
alterar o custo são: o sistema de colheita,
traçamento das toras. Neste tipo de opera-
topografia, distância dos centros consumi-
ção, o peso do componente “mão de obra”
dores, mão de obra, entre outros fatores.
é maior do que no processo mecanizado e
Então, para que a redução do custo final
corresponde a cerca de 70% do custo final
seja possível, é importante avaliar a colhei-
da colheita, segundo Mejias.
ta de forma exclusiva e com atenção.
Custos da colheita
De acordo com Fernando Murta Mejias,
De acordo com Dr. Rafael A. Malinovski,
líder da Unidade de Negócios Florestais
diretor de negócios da Malinovski Florestal,
da Enalta, considerar as variações entre os
o custo da colheita é determinado pelo so-
sistemas de colheita é necessário. “Os sis-
matório dos custos fixos e varáveis referen-
temas mecanizados empregam diferentes
tes à operação dividido pela produção to-
composições de máquinas e variam quan-
tal do sistema no período de apuração. Ou
to ao comprimento das toras, forma como
seja, varia de acordo com cada empresa.
são extraídas e local em que são processa-
Para Mejias, algumas empresas consi-
das. Assim, apresentam diferentes compo-
deram que gastos administrativos devem
sições de custos”, explica.
compor apenas o custo da madeira colhida,
De forma geral, no sistema Cut-to-len-
outras atribuem esses valores às operações
ght são usadas apenas duas máquinas, o
florestais. “Algumas incluem na composi-
Harvester e o Forwarder. Já no Tree-lenght
ção de custos das máquinas e equipamen-
as árvores não são traçadas na sequência
tos juros sobre o capital próprio, outras
da operação de corte. É necessário utilizar
não”, comenta.
outros dois tipos de máquinas antes que
De qualquer forma, para ele, a primeira
o carregamento dos caminhões possa ser
etapa para a determinação dos custos de
realizado. Dessa forma, é preciso utilizar
colheita consiste em estruturar o processo
mais máquinas na operação.
de colheita em operações florestais e res-
Em regiões com restrições à mecani-
pectivos componentes de custos. Assim,
29 B. FOREST
“Por meio do desenvolvimento
de planilhas especificas e da
coleta de dados criteriosa com
validação estatística, é possível
identificar quais operadores
tem mais habilidade e porque
produzem mais”.
Foto: Gustavo Castro/MF
B. FOREST 30
ESPECIAL
ESPECIAL
31 B. FOREST
será possível determinar e detalhar o custo
mentos de horas trabalhadas de todas as
tante que a estrutura do planejamento
colhidas em função da idade e caracterís-
de cada sistema de colheita, uma vez que a
máquinas que participam do processo se-
operacional e orçamentário da empresa
ticas das árvores presentes em cada talhão
composição das operações florestais e das
jam feitos com precisão, para permitir que
seja a mesma utilizada na apuração de cus-
e do balanceamento logístico obrigató-
máquinas empregadas depende do siste-
a apropriação dos custos ocorra da forma
tos. Desta forma, é possível identificar, não
rio para garantir que o abastecimento de
ma utilizado.
correta e proporcional ao emprego dessas
apenas, se existem desvios entre o plane-
madeira até os centros de processamento
Além de estruturar o processo de co-
máquinas em cada sistema de corte. Entre
jado e o real, mas também se o desvio é fi-
ocorra sem interrupções e na frequência
lheita, é necessário estruturar também a
os componentes de custos que compõem
nanceiro ou determinado por variações no
desejada. Com o planejamento, é possível
apuração de custo das máquinas emprega-
os valores das operações estão: combustí-
rendimento das operações, além de quais
identificar e atuar sobre eventuais gargalos
das. Conhecer quanto custa o metro cúbi-
veis; lubrificantes; mão de obra de opera-
componentes de custos estão contribuin-
no processo de colheita que possam pre-
co cortado pelo Harvester em comparação
ção de máquinas, manutenção e auxiliar;
do para os desvios.
judicar o fluxo de abastecimento dos cen-
com o Feller Buncher é importante, mas
materiais e peças empregadas na manu-
Planejamento
não basta. É indispensável que os aponta-
tenção; depreciação; estruturas de apoio
A colheita florestal é uma atividade
Por esta razão, Mejias destaca, que as
nos módulos de colheita; e os custos de
onerosa e que demanda planejamento
empresas florestais devem manter equi-
administração e gestão.
intenso e de qualidade para que se cum-
pes dedicadas ao planejamento. Ideal-
pram as metas estabelecidas de custos e
mente, o resultado do planejamento deve
de produção de madeira. Para Rafael, ele
ser visualizado de forma espacial, com as
é fundamental para garantir a produtivida-
informações localizadas sobre os mapas
de e custo baixo. “Devem ser feitos pelo
das propriedades florestais, para permitir
menos três planos: o estratégico, que de-
inferências assertivas sobre a logística de
finirá qual o melhor sistema a ser adotado
transporte e de apoio.
pela empresa em um horizonte de três a
Mão de obra
cinco anos; o operacional, que definirá a
Mesmo que as máquinas sejam adequa-
sequência de trabalho nos projetos e ta-
das e o planejamento o ideal, é preciso que
lhões; e o microplanejamento, que deverá
os operadores sejam bem treinados para
antecipar todas as restrições operacionais
que a operação não seja prejudicada. Rafa-
e metas de produtividade e eficiência que
el Malinovski acredita que o processo deve
deverão ser atingidas durante a execução
começar no recrutamento e seleção, “pois
da operação”, esclarece.
não se pode desenvolver a habilidade que
Mejias salienta, que também é impor-
Foto: Gustavo Castro/MF
tros de processamento.
O planejamento de colheita define pre-
não existe.” Dessa forma, para ele, a sele-
viamente a sequência das áreas que serão
ção deve auxiliar na identificação dos re-
B. FOREST 32
ESPECIAL
“Operadores bem selecionados
são a base para que se extraia
o máximo de produtividade dos
equipamentos sem danificá-los”.
ESPECIAL
33 B. FOREST
quisitos pessoais especiais nos candidatos
finição ideal do sistema de colheita e quali-
em acordo com as necessidades de cada
ficação de mão de obra, Rafael Malinovski
operação. “Operadores bem selecionados
explica que estudos periódicos das ativida-
são a base para que se extraia o máximo
des operacionais são importantes para o
de produtividade dos equipamentos sem
aperfeiçoamento do método. “Por meio do
danificá-los”, salienta.
desenvolvimento de planilhas especificas e
Antonio Carlos Antiqueira, consultor
da coleta de dados criteriosa com valida-
florestal e auditor para fins de certificação
ção estatística, é possível identificar quais
FSC (Forest Stewardship Council), acredita
operadores tem mais habilidade e porque
que o treinamento deve envolver, não so-
produzem mais, onde os demais estão per-
mente os operadores de máquinas e equi-
dendo tempo, e se é possível corrigir isto, o
pamentos, mas os gestores também, para
que é a base do aperfeiçoamento”, explica.
que decisões sejam tomadas com mais
Para ele, desta forma, é possível ganhar de
acerto. O acesso a informações como
1 a 5% de produtividade média, o que pode
produtividade e custos de cada uma das
representar pouco no final de um turno,
operações devem ser liberadas aos ges-
mas pode ser significante no final de um
tores das frentes de colheita diariamente.
mês ou um ano.
“Operadores devem ser treinados a ponto
Além disso, o diretor da Malinovski Flo-
de poderem tomar decisões, desde proce-
restal acrescenta que a tecnologia sempre
dimentos operacionais, como relacionadas
foi um fator preponderante no aumento da
à manutenção de sua máquina, evitan-
produtividade e na redução de custos. “A
do quebras graves que demandam tempo
utilização de motores mais econômicos e
para serem resolvidas, com consequente
mais potentes, aprimoramentos dos siste-
perda de produção e aumento de custos”,
mas hidráulicos com ganhos de rapidez e
completa.
suavidade nos movimentos, a integração
de todos os comandos e controles, a tele-
Foto: Ponsse
Custos Operacionais
metria, o geoposicioamento, entre outros
Levando em consideração todos os as-
fatores, têm sido a base para o aumento da
pectos da colheita, como então é possível
produtividade dos equipamentos e redução
reduzir os custos da operação? Além da de-
de custos operacionais”, complementa.
B. FOREST 34
ESPECIAL 35 B. FOREST
A ROTOBEC tem o prazer de anunciar,
que a sua GARANTIA LÍDER
entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS,
a partir de 1o de junho de 2015,
será extendida para:
ESPECIAL
Então, é fundamental que todos os componentes empregados no processo de colheita, direta ou indiretamente, sejam considerados e os critérios de valorização dos mesmos
e sua apropriação aos processos produtivos aderentes às normas de custeio e de contabilidade reconhecidas.
18
MESES
OU
3000
HORAS
(*)
(*) Garantia extendida válida contra defeitos de fabricação e materiais. Não inclui conjuntos traçadores, mangueiras, conexões
hidraúlicas e cabos elétricos. Demais condições conforme nosso Termo de Garantia. Contate-nos para mais informações.
(41) 8852-5999/3287-2835
rotobecdobrasil@rotobec.
Foto: Komatsu
/rotobecdobrasil
www.rotobec.com
B. FOREST 36
ESPECIAL
ESPECIAL
BIOMASSA
37 B. FOREST
Biomassa em alta
A cogeração de energia a base de biomassa florestal tem ganhado força nas indústrias,
principalmente de celulose. Para tornar a matéria-prima própria para o uso, picadores e
trituradores entram em ação.
Foto: Divulgação
B. FOREST 38
BIOMASSA
BIOMASSA
N
39 B. FOREST
o Brasil, temos um enorme poten-
almente, a biomassa vem sendo bastante
Bruno Industrial
cial de resíduos florestais. O pro-
utilizada na geração de eletricidade, princi-
Equipamento: Forest Predator
cessamento das árvores para qual-
palmente em sistemas de cogeração e no
Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiões do Brasil.
quer atividade fim, implica na geração de
fornecimento de energia elétrica para de-
grandes quantidades de resíduos durante o
mandas isoladas da rede elétrica. Outra im-
processamento da matéria-prima, o que faz
portante vantagem é que o aumento na sua
com que a indústria brasileira produza uma
utilização pode estar associado à redução
que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras, desde resíduos flores-
quantidade muito grande de biomassa. Re-
no consumo de combustíveis fósseis, como
tais, troncos, raízes, até arvores inteiras, tem opções de rotores com 2, 3 ou 4 facas para
centemente, produtores florestais passaram
o petróleo e seus derivados, que não são re-
uma maior variação de granulometria e também rotor de ferramentas para materiais
a processar os resíduos deixados após a co-
nováveis.
contaminados. O Forest Predator possui sistema hidráulico com bombas variáveis, motor
lheita e também a investir em florestas com
Uma consulta pública desenvolvida pela
fins energéticos. A crise da energia, vivida em
EPE (Empresa de Pesquisa Energética), rea-
2014, tem estimulado também o investimen-
lizada no final de 2014, apontou avanço de
to em soluções alternativas à energia prove-
6,1% na autoprodução de energia pela in-
niente de hidroelétricas, o que proporcionou
dústria, com destaque para a cogeração. A
uma oportunidade promissora para o mer-
EPE estima, que o setor de celulose deve ter
cado florestal.
o maior avanço na cogeração, praticamente
De acordo com o MMA (Ministério do
dobrando a capacidade de produção em 10
Meio Ambiente), pode ser considerada bio-
anos, passando para 20TWh (Terawatt-hora)
massa todo recurso renovável que provêm
de capacidade.
de matéria orgânica que tem por objetivo
Para a produção de energia a base de
principal a produção de energia. Uma das
biomassa é preciso ter o equipamento cer-
principais vantagens da biomassa é que seu
to para processar a matéria-prima que seja
aproveitamento pode ser feito diretamente,
utilizada nas caldeiras. Por este motivo, a B.
por meio da combustão em fornos, caldei-
Forest agrupou picadores e trituradores vol-
ras, etc. Ainda de acordo com o MMA, atu-
tados para esse fim.
Construído sobre chassi com esteiras, que se movimenta em curtas distâncias dentro da
floresta, facilitando o deslocamento e a carga e descarga, o picador se difere dos demais,
pois não necessita de equipamentos para reboque no campo.
Mark Andrey Stefanes, gerente de vendas de Área Florestal da Bruno Industrial, explica
diesel de 700 cv, sistema elétrico computadorizado com grau militar, que controla e supervisiona as funções do equipamento.
Foto: Divulgação Bruno Industrial
B. FOREST 40
BIOMASSA
BIOMASSA
41 B. FOREST
Fezer
Morbark
Equipamento: Rodochipper
Equipamento: Triturador Wood Hog 3200
O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais, desde árvores in-
A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores, mas
teiras, toras, resíduos florestais ou urbanos e árvores frutíferas inteiras provenientes de
pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200, que é capaz de processar árvores inteiras,
erradicação ou renovação de pomares. Montado sobre reboque tipo Julieta, garante es-
com galhos cascas e folhas, toras de madeira, resíduos florestais, ponteiras de árvores,
tabilidade quando está em operação permitindo ser puxado por trator dentro da floresta
tocos, cepas de florestas e resíduos agrícolas. O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-
e garante agilidade no transporte já que é homologado pelo Detran para transitar em
pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade. Para Elton Fábio Busarello,
rodovias sendo puxado por caminhão.
da Komatsu Forest, o diferencial do modelo é o intercâmbio de ferramentas, trituradores
De acordo com Gustavo Renê Mostiack, diretor da Fezer, com motor de 506HP o
de podem se transformar em picadores, sendo duas formas de corte em um só equipa-
equipamento funciona por controle remoto, onde o operador tem todos os comandos.
mento. Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa,
Durante a operação, possibilita retomadas de aceleração automáticas por meio de oti-
inclusive biomassa pronta para a produção de pellets.
mização de programação desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho.
Foto: Divulgação Fezer
Foto: Divulgação Morbark
B. FOREST 42
BIOMASSA
BIOMASSA
43 B. FOREST
Peterson
Siebert
Equipamento: 4310B
Equipamento: URRACO 75D
O picador modelo 4310B tem como objetivo a produção de cavacos para energia. A
A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH, fornece trituradores pri-
máquina é alimentada, normalmente, por uma escavadeira hidráulica e o produto obtido
mários de grande porte, indicados para preparação de resíduos para as próximas etapas
inclui cavacos, galhos e casca também picados. Esse modelo é montado sobre esteiras e
de co-processamento (compostagem, geração de energia ou redução de volume para
o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto.
transporte, etc.)
A picagem da madeira é feita por um sistema de facas fixas em um tambor.
De acordo com Udo Siebert, diretor da Siebert, os trituradores URRACO tem como
A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 milímetros, dependendo
diferencial o alto nível de produtividade, baixo consumo de combustível e versatilidade:
da configuração do rotor e faca. Outras características incluem embreagem hidráulica e
eles processam praticamente qualquer tipo de material. Outra vantagem é que oferece
alimentação inclinada. Além disso, Rodrigo Junqueira, gerente de vendas da John Deere
homogeneidade granulométrica, garantindo um resultado padrão do resíduo triturado.
Florestal, explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com
Para o mercado de cavacos, o modelo permite aproveitamento adequado da maté-
defeito e circuitos abertos, indicadores de falha e painel de controle que fornece ao
ria-prima disponível, além da tora é possível triturar cascas, raízes, galhos e copadas de
operador parâmetros do motor e do sistema para simplificar a configuração da máquina.
árvores, possibilitando rendimento e economia com a gestão dos resíduos.
Foto: Gustavo Castro/MF
Foto: Divulgação Siebert
B. FOREST 44
BIOMASSA
BIOMASSA
Vermeer
Equipamento: HG6000TX Geração II
O HG6000TX é equipado com um motor diesel Caterpillar C-18, com 630hp de potência. De acordo com Flávio Leite, gerente geral da Vermeer Brasil, nessa configuração,
é possível ter um consumo médio de um litro de combustível por tonelada produzida. A
geração II do triturador horizontal HG6000TX é equipada com um sistema de monitoramento remoto via satélite, o que fornece dados da operação em campo.
A mesa de alimentação possui 6 m e é fabricada em aço de alta abrasividade. O modelo recebeu uma mudança no diferencial de tração das esteiras que possibilita maior
agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhões de operação.
O aumento de 30% na área de peneira traz mais produtividade ao equipamento.
Com rotor de facas são possíveis configurações com 14 ou 28 facas de 7.5” por 4.5’’,
produzindo cavacos de 0.125” a 1.500”. Outra opção é o rotor de martelos, usando a
configuração de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a
cada operação.
A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto
a trabalhos com os mais diversos materiais como resíduos de colheita florestal, galhadas
de qualquer espécie, cascas de rejeito industrial, tocos e raízes de árvores, madeira de
cerrado, árvores inteiras e materiais de reciclagem (paletes, resíduos de construção civil,
etc). Com uma produtividade de até 400m³/h, este equipamento agrega tecnologia, produtividade e baixo custo operacional.
Foto: Gustavo Castro/MF
45 B. FOREST
B. FOREST 46
PRÉ-FEIRA
Três Lagoas Florestal
A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Indústria de Base Florestal Sustentável acontecerá entre 02 e 04 de Junho, em Três Lagoas (MS). A expectativa é que 150 marcas sejam
vistas por mais de 20 mil visitantes.
Foto: Painel Florestal
BIOMASSA
47 B. FOREST
B. FOREST 48
PRÉ-FEIRA
O
EXPEDIENTE
Mato Grosso do Sul é o Estado
organizadora da feira, a data para o lança-
que tem se destacado no cenário
mento da feira não foi escolhida ao acaso.
florestal nacional devido ao cres-
“Escolhemos este mês para a realização da
cimento de sua área de florestas plantadas.
Feira porque em Junho será o mês de co-
Alguns fatores contribuíram para isso, como
memorações do centenário da Capital Mun-
a disponibilidade de terras e preços com-
dial da Celulose – a cidade de Três Lagoas”,
petitivos, condições de solo, clima, plantio,
destaca o diretor.
política estadual voltada à silvicultura, entre
Robson tem boas expectativas em rela-
outros. Nos últimos oito anos, a área de flo-
ção ao evento. “Na edição anterior, conta-
restas plantadas quintuplicou. Essa expan-
mos com a participação de mais de 15 mil
são, em especial em Três Lagoas, ocorreu
visitantes. Tivemos 112 estandes e 143 mar-
graças aos projetos de celulose e a instala-
cas participantes. A feira movimentou R$ 42
ção de grandes empresas na região.
milhões em negócios e R$ 6 milhões foram
Levando em conta esse cenário, a cidade
injetados na economia da cidade”, ressalta.
sediará o 2ª Três Lagoas Florestal - Feira da
Para a segunda edição da feira, a ex-
Cadeia Produtiva da Indústria de Base Flo-
pectativa é ainda maior. “Pretendemos mo-
restal Sustentável, que irá ocorrer no Parque
vimentar cerca de R$ 60 milhões e iremos
de Exposições Joaquim Marques de Souza,
contar com a participação de 130 estandes,
de 02 a 04 de Junho. Segundo Robson Tre-
150 marcas e um público de 20 mil visitan-
visan, diretor do Painel Florestal, empresa
tes”, prospecta o diretor da Painel Florestal.
Foto: Painel Florestal
49 B. FOREST
B. FOREST 50
PRÉ-FEIRA
Cidade centenária
A abertura da Três Lagoas Florestal será realizada no dia 01 de junho, abrindo o calendário
oficial de eventos do centenário da Capital Mundial da Celulose. Durante a feira, serão realizados, paralelamente, outros três eventos: Ambienta 2015, no dia 02; Inova 2015, no dia 03;
e o Mais Floresta, no dia 04.
De acordo com a organização da Três Lagoas Florestal, o Ambienta 2015 será o 1º Simpósio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econômicas e vai abordar as práticas, tecnologias e serviços inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de
produção.
O Inova 2015 será o 1º Simpósio Internacional de Inovação, Inteligência e Tecnologias
para Florestas, que mostrará os projetos em desenvolvimento por renomados centros de
pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade. Já o Mais Floresta, em sua
segunda edição, terá como tema as experiências e práticas que deram certo e que servem
como orientação para os interessados no mercado florestal.
Expositores
Grandes empresas já confirmaram presença no 2º Três Lagoas Florestal. As produtoras
de celulose Fibria e Eldorado estão entre elas. Atta-Kill, AWK, Bruno Industrial, Fezer, FMC,
Guarani, H Fort, Heringer, John Deere, Komatsu Forest, Minusa, Palfinger, Penzsaur, Rotobec,
Sotreq, Vermeer, entre outras, também.
Para ter acesso a todas as informações do evento acesse: www.treslagoasflorestal.com.br
Fonte: Elias Luz/ Painel Florestal
BIOMASSA
51 B. FOREST
B. FOREST 52
PALAVRA DA ASSOCIAÇÃO
Casa da Floresta Plantada: um avanço
para o setor florestal do Paraná
PALAVRA DA ASSOCIAÇÃO
53 B. FOREST
sores poderão trabalhar o material com as crianças na sala de aula. Mais uma oportunidade
para mudar a cabeça das pessoas com relação à madeira, porque vai fazer com que elas
entendam o avanço do setor florestal e a importância dele para o Estado.
Hoje, um dos principais obstáculos para aumentar o uso da madeira é o preconceito das
pessoas. Nossa atividade, por exemplo, é fundamental para a economia do país e do Paraná.
Depois de mais de um ano de muito trabalho, em abril de 2015, a APRE (Associação Para-
O agronegócio tem segurado os números, mesmo nos momentos de crise. Além disso, o
naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou, em conjunto com empresas e autorida-
estado é o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construção civil.
des ligadas ao setor florestal, a Casa da Floresta Plantada, no Parque Histórico de Carambeí.
O maior importador são os Estados Unidos, onde a grande maioria das casas é feita com
A iniciativa, que surgiu em 2010, quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-
madeira. Portanto, a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura, porque leva para as
nário da imigração holandesa no Paraná, foi muito comemorada pelo nosso segmento, por
crianças os benefícios da madeira para a sociedade.
ser uma grande oportunidade de mostrarmos à sociedade a história e a evolução da floresta
O espaço é uma iniciativa da APRE, em parceria com a APHC (Associação Parque Histó-
plantada, seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal.
rico de Carambeí). Na primeira etapa, para a construção da vila dentro do parque histórico,
Trabalhamos com celulose e papel, chapas, madeira serrada, madeira em toras, ener-
empresas associadas à APRE doaram madeira de pinus tratada; já na segunda etapa, para a
gia, entre outros. Tudo isso resulta em materiais como embalagens, pellets, móveis etc.
montagem da mostra do setor, instalada internamente na casa, o espaço teve o patrocínio
Se olharmos dentro de casa, vamos encontrar diversos produtos que vêm da madeira. Um
das empresas Valor Florestal, Berneck, Rigesa e Braspine.
exemplo é a caixa de leite ou suco. Estamos falando de papel cartão, que é feito com a madeira de pinus e eucalipto de diversas fábricas do Paraná.
Mas mesmo sendo um setor tão rico, muitas pessoas ainda não reconhecem o valor da atividade e os benefícios que ela traz para o país. Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque
Histórico de Carambeí todos os anos. A maioria desconhece o setor florestal. Por isso, o
desafio da Casa, do Parque e da APRE é abrir a mente das pessoas, porque a falta de informação é o que atrapalha o desenvolvimento.
Nós somos os “lixeiros” do mundo; somos a atividade que evita o efeito estufa, que retira CO2 da atmosfera. A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma
atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano. E com essa iniciativa, voltada
para a cultura e a educação, vamos conseguir difundir a base florestal. É somente assim que
conseguiremos alcançar os resultados que esperamos.
A ideia da Casa da Floresta Plantada é aproveitar o espaço e mostrar essa diversidade, bem
como apresentar a importância da atividade. Como o parque é muito visitado pelas escolas,
fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes. Assim, os profes-
Por Carlos Mendes, diretor executivo da Apre
B. FOREST 54
NOTAS
Terex Corporation compra a CBI
A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisição de seus ativos pela Terex
Corporation dos Estados Unidos, fabricante de equipamentos pesados, incluindo, construção, infraestrutura, reciclagem, mineração e transporte, e que desde 2011, tem apresentando soluções para as indústrias de madeira, biomassa e reciclagem. A Terex conta hoje com
16 mil funcionários e comercializa seus produtos em mais de 170 países.
A CBI passa, então, a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment), que com a
aquisição avança significativamente em sua linha de produtos. “A produção de biomassa
e de reciclagem são indústrias fortes que são movidas por crescente demanda global por
soluções responsáveis. Nós vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes
dessas indústrias, fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEE”, afirma Kieran Hegarty, presidente da Terex Materials Processing Division.
Para Anders Ragnarsson, proprietário e fundador da CBI, que continuará como diretor da
linha de produtos CBI, a Terex é o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um próximo
nível. Além de gerenciar a CBI, Anders apoiará Tony Devlin, diretor global de desenvolvimento, para a TEE se tornar um dos líderes de mercado da indústria de madeira, biomassa
e reciclagem.
Foto: Expoforest / Valterci Santos
BIOMASSA
55 B. FOREST
B. FOREST 56
NOTAS
NOTAS
Timber Forest fecha contratos com
empresas estrangeiras
A Timber Forest está movimentando o setor florestal. A empresa fechou acordo com
a Ponsse Plc para venda e manutenção de máquinas e equipamentos florestais no Sul do
Brasil. Nos outros, os serviços serão realizados pela Ponsse Latin América. De acordo com
Jober Fonseca, gerente da Timber Forest, os produtos Ponsse vão possibilitar a empresa
uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais modernos e de baixo impacto ambiental, o Cut-to-length.
Jarmo Vidgrén, diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc, diz que a cooperação
com a Timber Forest é uma excelente oportunidade para responder ao aumento da demanda pelas máquinas no Sul do Brasil. “Estamos, agora, mais estruturados e capacitados
para atender aos clientes locais. Os produtos Ponsse, juntamente com a rede de pós-vendas da Timber Forest, certamente serão uma opção atraente para as empresas de colheita
florestal que estão à procura de soluções produtivas e eficientes em termos de custos”,
menciona Jarmo Vidgrén.
A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest. A empresa
brasileira, depois de nove anos atuando como distribuidora, tornou-se dealer da Log Max
para todo o Brasil. De acordo com a Log Max, a Timber Forest compartilha de seus valores, tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto.
Mais informações: www.ponsse.com / www.logmax.com / www.timberforest.com.br
Foto: Divulgação
57 B. FOREST
B. FOREST 58
NOTAS
AGENDA
59 B. FOREST
CAR é adiado por um ano
O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o período para inscrição de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural). O prazo
terminaria no dia 05 de maio. O anúncio foi feito pela ministra do Meio Ambiente, Izabella
Teixeira, que informou que apenas 25,1% das propriedades rurais foram cadastradas. Segundo a ministra Izabella Teixeira, há 1,407 milhão de imóveis cadastrados no sistema, de
um total estimado de 5,6 milhões de propriedades rurais no país.
Eldorado inicia construção da nova linha
de celulose
A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construção de sua segunda linha
de produção de celulose, com capacidade produtiva de dois milhões de toneladas por
ano, em Três Lagoas (MS). Com o projeto de engenharia básica concluído, a empresa
dá início ainda em maio a terraplenagem do local destinado à construção, vizinho à sua
fábrica atual.
A previsão é que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018.
“Após a conclusão das obras, teremos, novamente, a maior linha de fabricação de celulose de fibra curta do mundo e também criaremos, em Três Lagoas, o maior complexo
industrial do segmento”, afirma o CEO José Carlos Grubisich. “Trata-se de mais um
passo decisivo para colocar a Eldorado como líder no setor de celulose, combinando
competitividade, inovação e sustentabilidade”, afirma.
NOVA COLHEDORA DE TOCOS:
TECNOLOGIA E INOVAÇÃO.
A nova Colhedora de Tocos é um implemento que possibilita a fácil retirada de tocos com a maioria
das suas raízes, removendo a terra agregada à raiz e mantendo o solo o mais intacto possível.
Uma inovação que vai superar suas expectativas!
Foto: Divulgação / Eldorado
0800 940 7372
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www.pesa.com.br
B. FOREST 60
NOTAS
NOTAS
61 B. FOREST
Elizabeth de Carvalhaes assume
presidência do ICFPA
Foto: Divulgação
Elizabeth de Carvalhaes, presidente executiva da Ibá (Indústria Brasileira de Árvores),
assumiu esta semana a presidência do ICFPA (International Council of Forest and Paper
Associations), cargo institucional máximo do setor de base florestal mundial. Esta é a primeira vez que uma associação do Hemisfério Sul filiada ao ICFPA assume o comando da
entidade. O mandato é de dois anos, prorrogado por mais dois. Nesse período, a sede do
ICFPA, que é rotativa, será no Brasil.
O ICFPA reúne associações da indústria de base florestal de 33 países. Seu objetivo
é promover a cooperação, o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus
membros. Desde sua criação, em 2002, o ICFPA sempre foi liderado por entidades da
América do Norte e da Europa.
B. FOREST 62
NOTAS
Ligna 2015
A Ligna, feira de máquinas e equipamentos para o setor madeireiro, tem novidades
para a edição de 2015. Uma grande atenção foi dada ao setor florestal, que neste ano,
além da exposição de máquinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit,
NOTAS
63 B. FOREST
Fibria e Klabin firmam acordo
A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eucalipto de fibra curta para o exterior. O material será produzido na nova fábrica da
Klabin em construção, na cidade de Ortigueira (PR). Com capacidade de produção de
uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma área de exposição, plataforma de
1,5 milhão de toneladas, sendo 1,1 milhão de celulose de fibra curta, a fábrica tem seu
matchmaking e um fórum. A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-
início de operação previsto para 2016. O contrato entre as duas empresas estabelece o
mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primárias de processamento
compromisso de aquisição pela Fibria, ou por suas subsidiárias, do volume mínimo de
de madeira.
900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta, que será vendido com exclusivi-
Confira na edição de junho, a cobertura do evento com as novidades para o setor florestal.
dade pela Fibria em países fora da América do Sul. O volume adicional produzido pela
nova fábrica será comercializado diretamente pela Klabin, sendo a celulose de fibra
curta nos mercados do Brasil e da América do Sul, e a celulose de fibra longa e fluff no
mercado global.
O período do contrato será de seis anos, sendo quatro com volume mínimo de 900
mil toneladas e dois anos de redução gradual do volume do contrato. O volume de
vendas previsto em contrato poderá ser reduzido a qualquer tempo, mediante prévio
aviso, em até 250 mil toneladas para eventual futura integração em papéis para embalagem da Klabin. O contrato poderá ser renovado mediante acordo das partes.
B. FOREST 64
NOTAS
Tigercat 1085B
A Tigercat lançou o Forwarder 1085B. Com capacidade de 25 toneladas, o modelo
foi construído para aplicações difíceis e longa durabilidade. O layout de componentes foi projetado para proporcionar fácil acesso aos serviços de manutenção diária,
além de ambiente operacional amplo e com linhas de visão ergonômicas. O 1085B
tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissão Tigercat,
que proporcionam performance adequada em terrenos íngremes e com solo de baixa
pressão. Outras características da máquina são: a iluminação, o controle de interface e
os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a
fadiga do operador durante os turnos de trabalho. Os níveis sonoros do Forwarder são
menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2.200 rpm.
Mais informações: www.tigercat.com
NOTAS
FOTOS
65 B. FOREST
B. FOREST 66
EXPEDIENTE
VÍDEOS
NOTAS
VÍDEOS
67 B. FOREST
B. FOREST 68
2015
MAI
21
AGENDA
AGENDA
MAIO
2015
1º Encontro Brasileiro de Segurança Florestal
JUN
Quando: 21 e 22 de Maio de 2015
Onde: Curitiba (PR).
Informações: www.malinovski.com.br
11
26
JUNHO
1º Curso de Aperfeiçoamento Técnico em Manejo Florestal para Produtos
Sólidos e Qualidade da Madeira
Quando: 11 e 12 de Junho de 2015
Onde: Curitiba (PR).
Informações: www.malinovski.com.br
2015
MAI
69 B. FOREST
MAIO
7th ICEP – International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando: 26 a 29 de Maio de 2015
Onde: Vitória (ES).
Informações: www.7thicep.com.br
2015
JUN
18
JUNHO
2° Curso de Aperfeiçoamento Técnico de Gestão Socioeconômica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando: 18 e 19 de Junho de 2015
Onde: Curitiba (PR).
Informações: www.malinovski.com.br
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauração Florestal
Quando: 28 a 30 de Maio de 2015
Onde: Piracicaba (SP)
Informações: http:fealq.org.br/informacoes-do-evento/?id=187
2015
JUL
06
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando: 06 a 09 de Julho de 2015
Onde: Kelowna (Canadá).
Informações: www.forestandwater2015.com
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando: 01 a 04 de Junho de 2015
Onde: Viena (Áustria).
Informações: www.eubce.com
02
AGO
20
AGOSTO
4° Curso de Aperfeiçoamento Técnico em Custos Florestais
Quando: 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde: Curitiba (PR).
Informações: www.malinovski.com.br
2015
2015
JUN
2015
JUNHO
2° Três Lagoas Florestal
Quando: 02 a 04 de Junho de 2015
Onde: Três Lagoas (MS).
Informações: www.painelflorestal.com.br
SET
07
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando: 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde: Durban (África do Sul).
Informações: www.fao.org/forestry/wfc
B. FOREST 70
AGENDA
2015
SET
21
2015
SETEMBRO
04
Quando: 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde: Curitiba (PR).
Informações: www.malinovski.com.br
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando: 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde: Linz (Áustria).
Informações: www.formec.org
OUTUBRO
Austrofoma
06
Quando: 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde: Hochficht (Áustria).
Informações: www.austrofoma.at
2015
OUT
06
2015
OUT
22
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando: 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde: Curitiba (PR).
Informações: www.apreflorestas.com.br
OUTUBRO
5° Curso de Aperfeiçoamento Técnico em Gestão de Manutenção de Máquinas Florestais
Quando: 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde: Curitiba (PR).
Informações: www.malinovski.com.br
71 B. FOREST
NOVEMBRO
Expocorma 2015
06
2015
2015
OUT
NOV
2° Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
2015
OUT
AGENDA
NOV
19
Quando: 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde: Concepción (Chile).
Informações: www.expocorma.cl
NOVEMBRO
3º Curso de Aperfeiçoamento Técnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando: 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde: Curitiba (PR).
Informações: www.malinovski.com.br
B. FOREST 72
AGENDA

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