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Curso de Mestrado em Ciências Odontológicas DANIEL BASSO CHAGAS AVALIAÇÃO POR SUBTRAÇÃO RADIOGRÁFICA DE IMPLANTES UNITÁRIOS SUBMETIDOS À RESTAURAÇÃO CONVENCIONAL E À RESTAURAÇÃO IMEDIATA COM HEXÁGONO INTERNO E CONE MORSE. ESTUDO EM HUMANOS BARRETOS 2010 0 Curso de Mestrado em Ciências Odontológicas DANIEL BASSO CHAGAS AVALIAÇÃO POR SUBTRAÇÃO RADIOGRÁFICA DE IMPLANTES UNITÁRIOS SUBMETIDOS À RESTAURAÇÃO CONVENCIONAL E À RESTAURAÇÃO IMEDIATA COM HEXÁGONO INTERNO E CONE MORSE. ESTUDO EM HUMANOS Dissertação apresentada ao Curso de Mestrado em Ciências Odontológicas do Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos, para obtenção do título de Mestre em Implantodontia. Orientador: Prof. Dr. Celso Eduardo Sakakura Co-orientadora: Profa. Dra. Ana Emília Farias Pontes BARRETOS 2010 1 2 CHAGAS, DANIEL BASSO Avaliação por subtração radiográfica de implantes unitários submetidos à restauração convencional e à restauração imediata com hexágono interno e cone morse. Estudo em humanos./ Daniel Basso Chagas. – Barretos: [s.n.], 2010. 97 f.; 30 cm. Dissertação (Mestrado) – Educacional de Barretos, Odontológicas Centro Universitário da Fundação Curso de Mestrado em Ciências Orientador: Prof. Dr. Celso Eduardo Sakakura 1. Implantes unitários 2. Prótese dentária fixada por implante 3. Radiografia 4. Ensaio clínico controlado 5. Radiografia digital 6. Subtração radiográfica I. Título 3 4 DADOS CURRICULARES DANIEL BASSO CHAGAS Nascimento 14.05.1984 – SÃO BERNARDO DO CAMPO/ SP Filiação GILBERTO ALVES CHAGAS SILVIA ROSELI BASSO CHAGAS 2002/2005 Curso de Odontologia das Faculdades Unificadas da Fundação Educacional de Barretos - FEB. 2008/2010 Curso de Mestrado em Ciências Odontológicas do Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos - UNIFEB. 5 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho primeiramente a Deus, pois sem Ele nada seria possível. Aos meus pais, Gilberto e Silvia pelo exemplo, incentivo, apoio e compreensão em todos os momentos da minha vida. À minhas irmãs, June e Fernanda, pela amizade e carinho. À minha namorada, Natália, pelo carinho, apoio e compreensão em todos os momentos dessa caminhada. Aos demais familiares e amigos, sempre presentes em mais uma fase de minha vida. 6 AGRADECIMENTOS Ao meu Orientador Professor Doutor Celso Eduardo Sakakura pelo incentivo e presteza no auxílio às atividades e discussões sobre o andamento e término deste trabalho. A minha co-orientadora Professora Doutora Ana Emília Farias Pontes pela sua atenção e simpatia, pela ajuda nos momentos necessários. A todos os Professores Doutores pelo carinho, dedicação e entusiasmo demonstrado ao longo do curso. Particularmente aos Professores Doutores, Letícia Theodoro, Fernando Salimon Ribeiro e Rogério Margonar, pelo auxilio e empenho em ensinar. Aos demais idealizadores, coordenadores e funcionários da UNIFEB. À FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, Auxílio à Pesquisa, Processo 2006/07064-0), agradeço pelo suporte financeiro a esta pesquisa À Neodent® (Curitiba, Brasil), por prover os implantes dentários e demais componentes utilizados neste estudo. Ao amigo, André pelo companheirismo e auxilio para a finalização deste trabalho. 7 Ao amigo, Gustavo pelo companheirismo demonstrado ao longo deste trabalho. Aos colegas de classe, Carolina, Felipe e Valmir pela espontaneidade e alegria na troca de informações e materiais numa rara demonstração de amizade e solidariedade. Meus sinceros agradecimentos a todos aqueles que de alguma forma doaram um pouco de si para que a conclusão deste trabalho se tornasse possível. 8 SUMÁRIO LISTA DE ABREVIATURAS..............................................................................10 RESUMO...............................................................................................................11 ABSTRACT...........................................................................................................12 1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................13 2 PROPOSIÇÃO....................................................................................................16 3 METODOLOGIA ...............................................................................................17 4 RESULTADO .....................................................................................................31 5 DISCUSSÃO ......................................................................................................44 6 CONCLUSÃO ....................................................................................................47 7 REFERÊNCIAS .................................................................................................48 8 ANEXO...............................................................................................................51 Anexo 1 - Revisão da literatura..........................................................................51 A) Plataforma switching....................................................................................51 B) Cone morse...................................................................................................59 C) Subtração radiográfica digital.......................................................................69 Anexo 2 – Referências da Revisão da literatura ................................................75 9 Anexo 3 – Resultados complementares .............................................................82 Anexo 4 – Aprovação do Comitê de Ética para realização do estudo ...............94 10 LISTA DE ABREVIATURAS • IO – implantes osseointegrados • SRD – subtração radiográfica digital • CMRI – cone Morse restauração imediata • HIRI – hexágono interno restauração imediata • HIRC – hexágono interno restauração convencional 11 RESUMO Esse estudo visa avaliar o comportamento do tecido ósseo ao redor de implantes unitários submetidos à carga imediata ou não por meio de subtração radiográfica digital. Foram selecionados 30 pacientes que foram aleatoriamente divididos em 3 grupos – CMRI(cone Morse restauração imediata), HIRI (hexágono interno e restauração imediata) e HIRC (hexágono interno restauração convencional). Radiografias digitais diretas padronizadas foram obtidas no dia da instalação do implante (início), 1, 3, 4, 5 e 7 meses após. Os implantes do grupo CMRI e HIRI receberam as próteses provisórias imediatamente após a cirurgia, enquanto que o grupo HIRC os implantes ficaram submersos por 4 meses e após esse período receberam próteses provisórias. A análise estatística mostrou que a perda óssea do grupo HIRC foi menor quando comparada ao grupo CMRI, no 1º.mês (118,73 ; 76,23 tons de cinza, respectivamente HIRC e CMRI), 3º mês (130,46; 65,46 tons de cinza, respectivamente HIRC e CMRI), período em que os implantes estiveram submersos sem prótese. Entre os grupos CMRI e HIRI não houve diferenças significantes. Dentro dos limites desse estudo concluímos que o a restauração imediata pode promover maior reabsorção óssea cervical no período de cicatrização do implante se comparado aos implantes submersos e que tanto os implantes cone Morse e hexágono interno submetidos ao carregamento imediato apresentam comportamento semelhante quanto a formação e reabsorção óssea perimplantar. 12 ABSTRACT The aim of this study was evaluate throughout digital subtraction radiography .the peri-implantar bone alterations in immediate loading single implants. It was used 30 patients randomly divided in CMRI (cone morse immediate restoration), HIRI (internal hexagonal immediate restoration) and HIRC (internal hexagonal conventional restoration). The implants of groups CMRI and HIRI were submitted to immediate restoration after implant placement while implants of group HIRC were submersed and received the provisional prosthesis after 4 months of healing. Standardized digital radiographies will be taken at the day of implant installation (baseline) and 1, 3, 4, 5, 7 months postoperative. The statically analyses showed lower bone loss in the group HIRC comparing to group CMRI at first. Month (118, 73; 76,23 gray shades respectively HIRC e CMRI) and third. Month (130, 46; 65, 46 gray shades, respectively HIRC e CMRI), this differences occurred in the period where HIRC implants were submerged. No differences between CMRI e HIRI were detected. Within the limits of this study, we concluded that implants submitted to immediate restoration could show more bone resorption during the healing period than submerged implants. Besides, Cone Morse and internal hexagonal implants seems to have similar periimplantar bone remodeling. 13 1 INTRODUÇÃO Os implantes osseointegraveis (IO) transformaram o planejamento e tratamento de pacientes desdentados parciais e totais. Quando o conceito de osseointegração foi introduzido por Per-Ingvar Branemark (Branemark et al. 1977) foi possível alcançar um alto índice de sucesso nessa modalidade de tratamento e diversos estudos demonstraram excelente prognóstico em longo prazo (Jemt et al., 1989; Adell et al., 1990; Block & Kent, 1994; Lazzara et al., 1996). Inicialmente, os IO foram indicados para reabilitações totais (Adell et al. 1981), posteriormente foram utilizados com sucesso na reabilitação de desdentados parciais (Zarb & Schimitt 1993). Gradativamente, as suas indicações foram ampliadas e hoje a restauração unitária com IO é uma terapia largamente utilizada e com grande fundamentação científica (Zarb & Schimitt 1993b). O protocolo original proposto por Branemark et al. 1977 recomendava que os implantes instalados permanecessem sem carga por um período que variava de 4 a 8 meses, gerando um desagradável período de espera para o paciente. Posteriormente, alguns estudos demonstraram a possibilidade do carregamento imediato dos implantes em sobredentaduras (Lefkove & Beals, 1990; Chiapasco et al. 1997) e próteses totais fixas (Tarnow et al. 1997). Mais recentemente, alguns autores como Ericsson et al. 2000, Ribeiro et al. 2008 e Calandriello et al. 2003 demonstraram a possibilidade de carregamento imediato em implantes unitários com índices de sucesso similares aos implantes unitários submetidos aos protocolos convencionais de tratamento. Ainda, Piattelli et al. 1998 demonstraram histologicamente em macacos que o carregamento imediato 14 dos implantes pode promover o aumento e a aceleração na remodelação óssea na interface implante-osso. Diferentes tipos de conexão entre implante e o pilar vem sendo estudados na tentativa de controlar a perda óssea (Canullo 2007; Cappiello 2008; Hurzeler 2008). O conceito de plataforma reduzida do componente protético em relação à plataforma do implante (plataform switching) foi introduzido por Lazarra & Porter em 2006 e parece reduzir a perda óssea periimplantar. Um outro tipo de conexão é o tipo Cone Morse que recebe em sua parte coronal uma área cônica com uma angulação de 8 graus divergindo as paredes internas do implante no sentido ápico-coronal e por fim em sua base recebe uma rosca de 2mm de diâmetro. Desta forma, tanto foi observado um aumento da área de contato entre implante e conector, quanto à ocorrência da chamada “fusão a frio”, que exige um torque maior para separar o implante do conector (Sutter et al. 1993). Apesar do aparente sucesso clínico dessa modalidade de tratamento, poucos são os estudos em humanos, principalmente sobre o comportamento do tecido ósseo periimplantar durante o processo de cicatrização ao redor do implante com carga imediata. A dificuldade de se realizar biópsias em humanos para tal fim limita a compreensão das mudanças dinâmicas do tecido ósseo. 15 A utilização da subtração radiográfica digital (SRD) como instrumento de avaliação de pequenas alterações no tecido ósseo tem sido preconizada como método não-invasivo de avaliação do tecido ósseo alveolar (Schropp et al. 2003; Christgau et al. 2006.). Christgau et al. 1998 demonstraram uma altíssima sensibilidade e correlação da SRD em detectar mínimas alterações de massa óssea. Além disso, novos programas de SRD proporcionam condições de avaliação qualitativa e quantitativa do tecido ósseo ao redor de implantes dentais, com resultados muito similares aos histométricos (Schou et al. 2003) podendo demonstrar a quantidade de área de osso neoformada ou reabsorvida quantificada em pixels, sendo esta passível de análise estatística. Em estudo prévio (Sakakura et al. 2007) foi possível evidenciar que a SRD pode demonstrar quantitativamente a remodelação óssea ao redor dos implantes ao longo do tempo. Portanto, a utilização dessa ferramenta pode ser de grande valia quando desejamos avaliar com grande sensibilidade pequenas alterações ósseas, especialmente em pacientes onde não é possível realizar biópsias. 16 2 PROPOSIÇÃO O objetivo desse estudo consistiu em avaliar por meio da Subtração Radiográfica Digital a remodelação óssea peri-implantar em implantes unitários do tipo cone Morse e hexágono interno submetidos à restauração convencional e à restauração imediata. 17 3 METODOLOGIA Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos (protocolo 098/2007), e os pacientes incluídos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. PACIENTES E GRUPOS Para esta pesquisa clínica foram selecionados 30 pacientes com ausência dentária unitária nas regiões de dentes anteriores ou de pré-molares na maxila. Cada paciente recebeu um implante dental na região em questão, e foram designados a um dos três grupos experimentais com base em um revezamento de acordo com a ordem de seleção dos pacientes: • Grupo CMRI, composto por 10 pacientes nos quais foram inseridos implantes com Cone Morse submetidos ao carregamento imediato; • Grupo HIRI, composto por 10 pacientes nos quais foram inseridos implantes com Hexágono Interno submetidos ao carregamento imediato; e • Grupo HIRC, composto por 10 pacientes nos quais form inseridos implantes com Hexágono Interno submetidos à restauração convencional. CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO. Foram excluídos pacientes que não estivessem com estado de saúde geral satisfatório, que estivessem fisicamente e psicologicamente inaptos a tolerar e serem submetidos ao procedimento cirúrgico ambulatorial convencional, assim como aos procedimentos restauradores e protéticos. Além disto, foram excluídos 18 do estudo pacientes portadores de parafunção, assim como os portadores de hábitos perniciosos e vícios, tais como usuários de drogas, álcool e fumantes, além de pacientes que apresentaram alterações sistêmicas (diabetes, pacientes transplantados), ou que façam uso de medicamentos que alterem o metabolismo ósseo (corticóides, ciclosporina A, radioterapia). As informações foram obtidas por meio de ficha de anamnese e cuidadoso exame clínico. Por fim, foram excluídos pacientes que possuíssem estrutura óssea insuficiente para colocação de implantes em posição protética adequada, sem necessidade de regeneração óssea prévia e/ou trans-cirúrgica; e implantes instalados com torque de inserção inferior a 40 Ncm ou superior a 90 Ncm. CIRURGIA DE INSTALAÇÃO DO IMPLANTE. Os implantes dentais utilizados nessa pesquisa foram de formato cônico, com Cone Morse ou Hexágono Interno, ambos com superfície duplamente tratada (Neodent®, Curitiba, Brasil) para obtenção de um melhor travamento inicial. Os comprimentos utilizados foram de 10 mm, 13 mm e 16 mm e o diâmetro de 4,3 mm. Inicialmente, os pacientes foram submetidos à anti-sepsia intra e extra-oral por meio de bochecho e aplicação com gaze de clorexidina a 0,12%, respectivamente. Após a realização da anestesia local (Articaína, DFL, Rio de Janeiro, RJ, Brasil) seguindo a técnica indicada para cada região operada, foi realizada uma incisão no centro da crista edêntula, se estendendo para região intra-sulcular dos dentes adjacentes. 19 Sendo realizado o descolamento do retalho em espessura total para visualização e acesso ao tecido ósseo subjacente (Figura 1). Figura 1- Descolamento do retalho. O preparo do leito receptor foi realizado seguindo a seqüência de fresas recomendada pelo fabricante e segundo o diâmetro do implante. As perfurações foram realizadas em velocidade de 1200 rpm, sob abundante irrigação salina estéril (figura 2). Os implantes foram instalados manualmente com o auxílio de um torquímetro manual, tendo o seu torque máximo de inserção registrado para inclusão ou exclusão da pesquisa. Todos os implantes foram instalados 2 mm apical à junção cemento-esmalte dos dentes vizinhos, preservando osso na superfície vestibular (figura 3). 20 Figura 2 – perfuração com ultima fresa Figura 3 - Instalação do implante 21 Os implantes foram moldados com silicona de condensação em moldeira aberta, e receberam um cicatrizador enquanto foi confeccionada a prótese provisória (figura 4). Figura 4 – moldagem e colocação do análogo CONFECÇÃO DA PRÓTESE PROVISÓRIA. No laboratório, foi selecionada a cinta do pilar protético de preparo (Neodent®, Curitiba, Brasil) de acordo com a altura gengival, onde foi feito o desgaste para adaptação da coroa provisória. Esse preparo obedeceu aos princípios de retenção e acomodação do material restaurador tendo o seu término cervical realizado a 0,5 mm abaixo da margem gengival. A prótese provisória foi confeccionada em resina acrílica prensada (figura 5). 22 Figura 5 – pilar e provisório preparados. Especial cuidado foi dado à adaptação do término cervical, polimento, e altura do ponto de contato, que deve estava em harmonia com o dos dentes vizinhos e homólogos. INSTALAÇÃO DOS PILARES E PROVISÓRIO. O pilar preparado foi esterilizado em autoclave e instalado com no máximo 24 horas após a instalação do implante com o torque recomendado pelo fabricante. A prótese provisória foi submetida a um processo de limpeza com ultra-som e desinfecção com clorexidina 2% e cimentada sobre os pilares com fosfato de zinco (figura 6). Então, foi realizado um ajuste oclusal removendo todos os contatos oclusais em MIH, protrusiva e lateralidade. 23 Figura 6 - prótese provisória instalada. DESENHO EXPERIMENTAL. A coleta dos dados radiográficos foi realizada no dia da instalação do implante (início), 1, 3, 4, 5 e 7 meses pós-operatórios. AVALIAÇÃO RADIOGRÁFICA. Radiografias periapicais foram realizadas da região de interesse pela técnica do paralelismo, utilizando o sensor radiográfico digital (Visualix, Gendex Dental Systems, KaVo Dental Corporation, Lake Zurich, IL, EUA) (figura 7). Na aquisição de imagem não foi aplicada nenhum tipo de filtro ou manipulação de imagem. 24 Figura 7 – sensor radiográfico digital (Gendex Dental Systems). Imagem retirada do site: www.gendex.com A padronização das radiografias foi obtida pela utilização do mesmo tempo de exposição, aparelho de raios-X, e posição geométrica. Em relação à padronização da tomada radiográfica, esta foi feita por meio da estabilização do conjunto tubopaciente-sensor, onde o posicionador radiográfico foi estabilizado na boca do paciente por meio da aplicação de resina acrílica para padrões (Pattern Resin, GC, Tókio, Japão) que moldou os dentes adjacentes ao implante, permitindo a reprodutibilidade das tomadas radiográficas (figura 8). Portanto, foi utilizado uma aleta de resina acrílica para cada paciente. (Ainamo, 1975; Muhlemann, 1971; McGuire,2007. 25 Figura 8 – Posicionador personalizado, estabilizando o conjunto tubo, paciente e sensor. SUBTRAÇÃO RADIOGRÁFICA DIGITAL As imagens radiográficas digitais foram gravadas no formato “TIFF” (Tagged Image File Format), cuja compressão de imagens proporciona maior flexibilidade de operação nos programas e menor inclusão de ruídos (Gürdal et al 2001). As imagens digitais foram exportadas para o programa de subtração onde se realizaram as seguintes subtrações: 1 mês – inicial; 3 meses – inicial; 4 meses – inicial; 5 meses – inicial e 7 meses-inicial. A metodologia de SRD consiste nos seguintes itens listados: 26 1. Aplicação de pontos de referência ao longo do implante tanto na imagem inicial como nas subseqüentes (figura 9). Estes pontos devem estar no mesmo local ou no máximo a uma distância de 2 pixels entre eles, o que pode ser conferido por meio da ferramenta ¨Accuracy fix point tool¨. Figura 9 – pontos de referência 2. Determinação das áreas de interesse (ROI) ao longo do implante e englobando a região peri-implantar cervical (figura 10 - área azul e vermelha). 27 Figura 10 – marcação da área 1 e 2. 3. Determinação da área de controle (ROC) com o objetivo de fornecer ao programa o parâmetro da remodelação fisiológica da área, eventuais e pequenas distorções geométricas que não devem ser ¨entendidas¨ pelo programa como alterações em função do tratamento (implante) e assim compensadas na subtração (figura 11). 28 FIGURA 11 – MARCAÇÃO DA ÁREA 3(CONTROLE). 4. Automaticamente é realizada a operação de subtração e os dados exportados para o banco de dados (figura 12A e 12B). 29 Figura 12A – subtração. Figura 12 B – recolhimento dos resultados. 30 Os dados quantitativos da quantidade de pixels relacionados à perda/ganho ósseo, bem como a média de tons de cinza relacionados à perda/ganho ósseo foram importados do XposIT pelo programa de estatística (Christgau et al 2006; Christgau et al 1998; Sakakura et al. 2007. ANÁLISE ESTATÍSTICA As medidas foram realizadas pelo mesmo examinador, treinado, com confiabilidade intra-examinador avaliada pelo cálculo do erro-padrão, conforme descrito por Araújo et al. (2003). A análise estatística foi desenvolvida por meio de um programa específico (BioEstat 5.0, Sociedade Civil Mamirauá / MCT – CNPq, Belém, Brasil), considerando a hipótese nula baseada na ausência de diferença entre as modalidades de tratamento, e um nível de significância de 5%. A unidade de análise foi o indivíduo. Os dados foram analisados por teste de normalidade Shapiro-Wilk. As variáveis Ganho Ósseo em Tons de cinza, Perda Óssea em Tons de cinza e Perda Óssea em Área apresentaram distribuição normal e foram analisadas pelo teste ANOVA, seguido do teste de comparação múltipla Bonferroni. A variável Ganho Ósseo em Área teve distribuição não-normal e sendo assim, as comparações intra-grupo foram feitas por meio do teste Friedman, seguido do teste de comparação múltipla Bonferroni, enquanto que as comparações inter-grupo foram feitas por meio do teste Kruskal-Wallis, seguido do teste Dunn. 31 4 RESULTADO ASPECTOS CLÍNICOS Todos os pacientes toleraram bem os procedimentos cirúrgicos, e compareceram regularmente às reavaliações, sem exceção, porém um paciente do grupo HIRC foi excluído da pesquisa por não cooperar com o regime de higiene bucal. Os implantes analisados apresentaram sinais de osseointegração e foram considerados bem-sucedidos (Albrektsson & Zarb, 1993). Além disto, não foi observada exposição precoce dos tapa-implantes no grupo submetido à restauração convencional. Enfim, não houve relato de complicações com o tratamento de restauração imediata e convencional sobre implantes. ASPECTOS RADIOGRÁFICOS Todos os implantes apresentaram ausência de área radiolúcida periimplantar, característica de um implante osseointegrado. Imagens representativas dos grupos CMRI, HIRI e HIRC são apresentadas respectivamente nas Figuras 13, 14 e 15. 32 Figura 13 – radiografias de acompanhamento do grupo CMRI, a-1 inicial, b-1 mês, c-3 meses, d-4 meses, e-5 meses, f-7 meses. 33 Figura 14 – Radiografias de acompanhamento do grupo HIRI, a-1 inicial, b-1 mês, c-3 meses, d-4 meses, e-5 meses, f-7 meses. 34 Figura 15 – radiografias de acompanhamento do grupo CMRI, a-1 inicial, b-1 mês, c-3 meses, d-4 meses, e-5 meses, f-7 meses. Em relação à área perimplantar foi observado que em todos os grupos houve uma reabsorção óssea em forma de cálice envolvendo a região de interface implante pilar (figura 16). 35 Figura 16- as radiografias mostram a reabsorção periimplantar em forma de cálice A)grupo CMRI, B) grupo HIRI, C) grupo HIRC. Nenhum implante de nenhum grupo apresentou ausência de reabsorção, bem como formação óssea sobre a plataforma do implante. 36 Em relação à subtração os resultados estão apresentados abaixo: Figura 17- subtrações grupo CMRI, (a) radiografia inicial; (b) 10 mês;(c) 30 mês; (d) 40 mês; (e) 50 mês; (f) 70 mês. 37 Figura 18- subtrações grupo HIRI, (a) radiografia inicial; (b) 10 mês;(c) 30 mês; (d) 40 mês; (e) 50 mês; (f) 70 mês. 38 Figura 19- subtrações grupo HIRC, (a) radiografia inicial; (b) 10 mês;(c) 30 mês; (d) 40 mês; (e) 50 mês; (f) 70 mês. QUANTIDADE DE PIXELS RELACIONADOS À PERDA ÓSSEA. A quantidade de pixels relacionada à reabsorção óssea da área de interesse não apresentou diferenças significantes ao longo do período experimental na análise intragrupos e intergrupos (p=0,607, teste ANOVA), (figura20). 39 Quantidade de pixels relacionados à perda óssea. Figura 20- Gráfico e tabela da média de pixels da área de interesse relacionados à perda óssea no decorrer do período experimental. Note que no grupo Hexágono Interno Restauração Convencional a cirurgia de reabertura foi realizada no quarto mês pós-operatório. QUANTIDADE DE PIXELS RELACIONADOS AO GANHO ÓSSEO. A quantidade de pixels relacionada ao ganho ósseo na região de interesse apresentou diferenças significantes ao longo período experimental somente na análise intragrupo. No grupo CMRI (p=0,03, teste Friedman) observou-se ganho ósseo maior no sétimo mês (1832,60±1212,44 pixels) em comparação com o primeiro mês (952,05±1182,89 pixels). Por outro lado, o grupo HIRI não apresentou diferenças significantes. Por sua vez, o grupo HIRC (p=0,004, teste Friedman) observou-se ganho ósseo significantemente maior tanto no 4º. Mês (1758,89±1149,38 pixels) 40 quanto no 7º. Mês (1264,56±798,52) meses pós-implantação em comparação com os valores do primeiro mês (736, 39±946,03), (Figura 21). Quantidade de pixels relacionados ao ganho ósseo. Figura 21- Gráfico e tabela da média de pixels da área de interesse relacionados ao ganho ósseo no decorrer do período experimental. Note que no grupo Hexágono Interno Restauração Convencional a cirurgia de reabertura foi realizada no quarto mês pós-operatório MÉDIA DE TONS DE CINZA RELACIONADOS À PERDA ÓSSEA Para uma melhor compreensão dos resultados relacionados aos tons de cinza, deve-se lembrar que existem 256 tons de cinza em um sistema de 8 bits, sendo 0 um valor relacionado ao preto e 255 um valor correspondente ao branco. Portanto, quanto menor valor de tons de cinza mais próximo do preto se está, por conseqüência maior a perda óssea (pois a perda de mineral na radiografia aparece como ima imagem radiolúcida) e vice versa. 41 Na avaliação dos tons de cinza (p=0,001, teste ANOVA), observou-se variações significantes nas avaliações intra-grupo e intergrupos. Na análise intra-grupo, diferenças significantes foram observadas somente no grupo HIRC, diferenças no 5º. mês (87,27±24,73 tons de cinza) em relação ao 1º. mês (118,73±10,68 tons de cinza), bem como valores diferentes no 3º. mês (130,46±14,51) em comparação tanto com o 5º. (87,27±24,73 tons de cinza) quanto com o 7º. mês (99,51±32,27). Nas comparações intergrupos, valores diferentes foram detectados no grupo CMRI em comparação com HIRC no primeiro (76,23±36,88 X 118,73±10,68 tons de cinza) , terceiro(65,46±33,60 X 130,46±14,5 tons de cinza), quarto (66,75 37,83 X 104,18±32,19 tons de cinza) e sétimo meses (62,41±39,77 X 99,51±32,27 tons de cinza), Enquanto que, na comparação entre os grupo HIRI e HIRC, valores significativos foram constatados no terceiro mês (84,72±28,90 X 130,46±14,5 tons de cinza), (figura 22). 42 Médias de tons de cinza relacionados à perda óssea. Figura 22- Gráfico e tabela da média de tons de cinza relacionados à perda óssea no decorrer do período experimental. Note que no grupo Hexágono Interno Restauração Convencional a cirurgia de reabertura foi realizada no quarto mês pós-operatório. MÉDIAS DE TONS DE CINZA RELACIONADOS AO GANHO ÓSSEO Não foram observados médias de tons de cinza relacionados ao ganho ósseo estatisticamente significantes na avaliação intragrupo e intergrupo durante o período experimental (p=0,187, teste ANOVA), (figura 23). 43 Médias de tons de cinza relacionados ao ganho ósseo. Figura 23- Gráfico e tabela da média de tons de cinza relacionados ao ganho ósseo em Tons de cinza no decorrer do período experimental. Note que no grupo Hexágono Interno Restauração Convencional a cirurgia de reabertura foi realizada no quarto mês pós-operatório. 44 5 DISCUSSÃO Os resultados da subtração demonstraram que os implantes do grupo CMRI durante o período experimental apresentaram um aumento na quantidade de pixels relacionados ao ganho ósseo na área cervical (analise intragrupo – 1º. X 7º. Mês, respectivamente 952,05; 1832,60 pixels). Apesar desse aumento, não houve uma maior mineralização do tecido, demonstrado pela ausência de diferença significativa nos tons de cinza relacionados ao ganho ósseo (figura 23). Por outro lado, os parâmetros relacionados à perda óssea demonstraram que ela apresentou uma tendência de queda na quantidade de pixels ao longo dos meses, apesar de não apresentar significância (figura 20). É interessante ressaltar que a quantidade de pixels relacionada à perda óssea é pequena se comparada à quantidade de pixels da área de interesse, em termos proporcional a quantidade de pixels relacionados à perda corresponderia a cerca de 0,15% da área total de interesse. A quantidade de minerais reabsorvidos apresenta uma tendência de aumento demonstrado pela diminuição do valor de cinza ao longo do período experimental, isso significa clinicamente que a reabsorção em formato de cálice torna-se mais definida quanto mais tempo se passa. Em relação aos implantes do grupo HIRI houve um comportamento semelhante ao grupo CMRI, mas não houve diferença significativa nos parâmetros analisados. Pôde-se observar que em relação aos tons de cinza relacionados à perda óssea (figura 22) ocorreu uma tendência de diminuição no valor de cinza, ou seja, aumento na perda de minerais, pois a imagem ficou mais radiolúcida, confirmando que o processo de remodelação óssea se define com o passar do tempo. 45 Por outro lado, o grupo HIRC apresentou comportamento diferente dos demais grupos, principalmente do grupo CMRI. A explicação principal dessas diferenças reside no fato dos implantes do grupo HIRC permanecer dentro do tecido ósseo com ausência de exposição ao meio bucal até o 4º mês, retardando assim, o início da formação das distâncias biológicas ao redor do implante (berglundh et al. 2005) Dentro dos primeiros 4 meses, os parâmetros do grupo HIRC, sobretudo os tons de cinza relacionados à perda óssea, demonstraram que o tecido ósseo ao redor dos implantes na área de interesse perderam menos mineral que o grupo CMRI (118,73 ; 76,23 – 1º. Mês, 130,46 ; 65,46 – 3º. Mês, 104,18; 66.75 – 4º mês, HIRC e CMRI, respectivamente) e que o grupo HIRI (130, 46; 84,72 – 3º. Mês, HIRC e HIRI respectivamente). Assim, ficou demosntrado que o tempo de ativação e/ou a exposição do implante ao meio bucal exerce um papel importante no processo de reabsorção óssea perimplantar. Fato importante de se ressaltar quando os resultados da subtração são analisados, reside no fato dessa técnica ser extremamente sensível, detectando alterações que o olho humano não tem capacidade de distingur. (Christgau et al. 1998a, 1998b). Assim sendo, os resultados de perda óssea e formação óssea podem também corresponder ao processo de reabsorção e neofomação óssea que o osso é submetido frente à instalação do implante dental e não somente ao processo de formação das distâncias biológicas, já que as áreas de interesse ao redor do implante envolvem não somente a porção de osso adjacente à plataforma do implante como também dois passos de roscas em direção apical. É Interessante ressaltar que desde o primeiro mês já pode ser observado a reabsorção óssea perimplantar, sobretudo nos grupos CMRI e HIRI, cujos implantes foram expostos ao meio bucal pelas próteses provisórias e pilares protéticos, 46 confirmando os achados em animais (Becker et al. 2009, Novaes et al. 2006) e clínicos (Canullo Raperini 2007; Cappiello e al. 2008; Hurzeler et al. 2008, Canullo et al. 2008) que demosntram a reabsorção óssea para formação das distâncias biológicas. Essa reabsorção, em relação aos tons de cinza, se manteve estável ao longo do período estudado (Figura 22), sugerindo que a reabsorção para formação das distâncias biológicas pode já ser definida no primeiro mês pósoperatório. Os nossos achados não demosntraram que nenhum grupo apresentou resultados superiores em relação a uma menor diminuição da reabsorção ósseo frente aos diferentes tipos de conexão e protocolos de carregamento. A escessão é observada quando comparamos os implantes do grupo CMRI e HIRC no sétimo período, a explicação para esse fato reside na diferença de tempo de exposição ao meio bucal entre os dois grupos. Provavelmente, em um tempo maior de acompanhamento iria fazer com que essa diferença se diluísse. Finalmente, comparações diretas com outros trabalhos da literatura são difícieis de se realizar pela escassez de trabalhos envolvendo implantes dentais em humanos e subtração radiográfica digital. 47 6 CONCLUSÃO Dentro dos limites desse estudo concluímos que: • O protocolo de carregamento pode excercer um papel importante na reabsorção óssea perimplantar, pois implantes submersos tendem a apresentar uma menor perda de minerais na área cervical em relação aos implantes com restauração imediata durante o período de cicatrização do implante. • Implantes com conexões Cone Morse e hexágono interno apresentam comportamento semelhante em relação ao ganho e perda óssea na região cervical. 48 7 REFERÊNCIAS Albrektsson T, Zarb GA. Current interpretations of the osseointegrated response: clinical significance. Int J Prosthodont. 1993 Mar-Apr;6(2):95-105. Canullo L, Rasperini G. 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A) Estudo em animais Becker et al. (2009) em seu estudo investigaram a influência da plataforma reduzida na crista óssea durante um período de acompanhamento em 6 meses. Os 72 implantes foram colocados em 12 cães na região da mandíbula 0,4 mm acima da crista alveolar com pilares de cicatrização. Foram analisados os seguintes períodos experimentais: 4, 8, 12 e 24 semanas. Blocos dissecados foram processados para análise histomorfométrica. As medições foram feitas entre a plataforma do implante (IS) e a extensão apical do epitélio juncional longo (AJE); e o nível mais coronal do osso em contato com o implante (CLB) e o nível da crista óssea alveolar (BC). Em 24 semanas, as diferenças na média da AJE-IS, ISCLB, e IS-BC foram de 0,2 ± 1,2 mm, 0,3 ± 0,7 mm e 0,3 ± 0,8 mm na face 52 vestibular, e 0,2 ± 0,9 mm, 0,3 ± 0,5 mm e 0,3 ± 0,8 mm na face lingual, respectivamente. As comparações entre grupos não revelaram diferenças significativas em ambos os aspectos, nas paredes vestibular ou lingual. Concluiuse que a remodelação óssea foi mínima em ambos os grupos e a mudança de plataforma não foi considerada crucial para a manutenção da crista óssea periimplantar. B) Método numérico Maeda et al. (2007) desenvolveram um modelo tridimensional de elemento finito simulando um implante de hexágono externo (4,0 x 15mm) com dois conectores protéticos, sendo um de plataforma convecional 4mm e outro de plataforma reduzida (3,25mm). Foi aplicada uma força de 10N nesses pilares. Concluiu-se que com a redução de contato do pilar protético com o implante pode levar a um aumento de estresse na conexão e no parafuso de fixação. Schrotenboer et al. (2009) analisaram em um modelo tridimensional de elemento finito os fenômenos de interação da plataforma reduzida em sua secção transcortical no osso adjacente a um implante dental. Dois modelos dimensionais de elementos finitos foram fabricados para analisar interações osso-implante com as forças mastigatorias. Dois diâmetros de pilares foram utilizados, sendo um de 4,5 mm(plataforma reduzida) e de 5 mm (plataforma padrão). Uma força estática de 100N foi aplicada na direção vertical (90 graus) e lateral (15 graus) nos pilares. O modelo de plataforma padrâo demonstrou uma tensão Von-Mises máxima da crista de 28 MPa e 6,977 MPa sob carga oblíqua e vertical, respectivamente. O 53 modelo de alteração de plataforma mostrou 27,43 MPa e 6,502 MPa sobre a carga oblíqua e vertical, respectivamente. Isso implica que uma redução de 10% no diâmetro do suporte resulta numa diminuição da tensão de 2,04% e 6,81% sobre a carga oblíqua e vertical, respectivamente, em tensão Von- Mises. O padrão de distribuição de forças foi minimamente alterado entre ambos os modelos de suporte, com uma mudança ligeiramente mais significativa no cenário de carga vertical. Os resultados desse estudo mostraram que a redução do diâmetro do pilar (plataforma switching), resultou em um efeito mensurável, mas um estresse menor na região da crista óssea. No entanto, os ensaios clínicos futuros nesta área se justificam, antes que se firme uma conclusão. C) Estudo em humanos Canullo & Rasperini (2007) avaliaram a resposta do tecido duro e mole frente à instalação de pilares com plataforma reduzida. Foram avaliados 10 implantes de plataforma de 6 mm de diâmetro colocados imediatamente nos alvéolos frescos utilizando pilares provisórios de 4 mm de diâmetro com coroa provisória imediata. Três meses após a colocação do implante foi realizada a reabilitação protética definitiva. Foram feitas radiografias e medidas de recessão e altura de papila no momento da inserção da prótese e depois a cada 6 meses. A média de acompanhamento foi de 22 meses (intervalo de 18 a 36 meses). Um programa de análise de radiografias mostrou uma reabsorção óssea de 0,78 ± 0,36 mm. Os valores médios foram significativamente menores (P ≤ 0,005) do que um valor de referência média de 1,7 mm. A profundidade de sondagem não foi superior a 3 mm em qualquer local (em média, 2,8 mm). Ao invés de recessão, houve um 54 ganho médio na vestibular da margem gengival de 0,2 mm e um ganho médio na altura da papila de 0,25 mm, sugerindo que a carga imediata e a plataforma reduzida podem proporcionar uma melhor estabilidade periimplantar. Em um estudo clínico prospectivo e radiográfico Cappiello et al. (2008) avaliaram a perda óssea em torno de implantes que foram restaurados com pilares reduzidos. Foram colocados 131 implantes em 45 pacientes. Em 75 implantes, um pilar de cicatrização 1 milímetro mais estreito do que a plataforma do implante foi colocado no momento da cirurgia, e sobre o restante dos implantes, um pilar de cicatrização do mesmo diâmetro que o implante foi inserido. Todos os implantes foram colocados ao nível da crista óssea. Exames clínicos e radiográficos foram realizados antes da cirurgia, no final da cirurgia, 8 semanas após a colocação do implante, no momento da inserção da prótese provisória, no momento da colocação da prótese definitiva, e 12 meses após o carregamento. Os dados recolhidos mostram que a perda óssea vertical para o grupo teste variou entre 0,6 mm e 1,2 mm (média: 0,95 ± 0,32 mm), enquanto que para o grupo controle a perda óssea foi entre 1,3 milímetros e 2,1 mm (média: 1,67 ± 0,37 mm). Esses dados confirmam a importância do papel da plataforma reduzida na reabsorção periimplantar. Hurzeler et al. (2008) estudaram prospectivamente em 15 pacientes a influência da plataforma reduzida na reabsorção da crista óssea perimplantar. No grupo teste, foram instalados 14 implantes de largo diametro que receberam pilares de plataforma reduzida, por outro lado, o grupo controle recebeu 8 implantes de plataforma regular com pilares correspondentes. Radiografias digitiais foram 55 realizadas no final do tratamento e após 1 ano de acompanhamento. A média da altura da crista óssea no baseline foi de 0.09 mm +/- 0.65 mm para platformswitched e 1.73 mm +/- 0.46 mm implantes convencionais. Um ano após a restauração a media da altura da crista óssea foi de 0.22 mm +/- 0.53 mm para o grupo teste e 2.02 mm +/- 0.49 mm para o controle A média da mudança de altura óssea do baseline para 1 ano de acompanhamento foi 0.12 mm +/- 0.40 mm para o grupo teste e 0.29 mm +/- 0.34 mmpara o controle (P </= .0132). A redução do pilar em 0.45 mm de cada lado parece diminuir a perda óssea perimplantar. Li et al. (2008) avaliaram 17 pacientes parcialmente desdentados que receberam um total de 26 implantes Frialit usando plataforma reduzida. A média de tempo 24 a 74 meses. Foram realizadas análises clínicas e radiograficas. Os implantes com plataforma reduzida foram satisfatórios. As medianas de perda óssea marginal de 1 e 5 anos após a restauração final foram de 0,13 (0,12 a 0,55) mm e 0,27 (0,04 a 0,77) mm, respectivamente e as medianas de 0,14 (0,00 a 0,30) mm e 0,21 (0,09 a 0,31) mm após 1 ano e carregamento de 5 anos, respectivamente. Na classificação de papila, 23 sitíos atingiram grau II, e 10 sitíos atingiram grau III entre os 36 sítios de 5 anos após a instalação das próteses. O valor médio da pontuação estético-de-rosa foi 11,8 (10 - 14). A mudança de plataforma é uma técnica simples e confiável para a reabilitação com implante dentário, ajudando a controlar a perda óssea marginal e garantir um resultado estético. Canullo et al.(2009) avaliaram 22 pacientes que receberam 1 implante de 5,5 mm de diâmetro em região de alvéolo fresco em maxilas sem tecido ósseo comprometido. Onze implantes foram conectados com um pilar de diâmetro 3,8 56 mm (grupo teste) e 11 com um pilar de diâmetro 5,5 mm (grupo controle). A coroa provisória foi adaptada e ajustada. Dois meses depois, a reabilitação protética definitiva foi realizada. Foram avaliados recessão da mucosa (REC), altura da papila mesial e distal (AP) e altura vertical (VHG) medidas no momento da colocação do implante, da inserção da prótese definitiva e a cada 6 meses. O grupo teste mostrou um ganho de 0,18 mm de REC e de 0,045 mm em papila. Os valores médios foram estatisticamente significativos (P <ou = 0,005) em comparação com o grupo controle (P = -0,88 mm; REC =- 0,45 mm). Não houve diferença entre os dois grupos nos parâmetros periodontais. O valor médio de preenchimento ósseo foi de 7,51 mm no grupo teste (97,4% do VHG) e 8,57 mm no grupo controle (95,2% do VHG). Não houve diferença estatisticamente significativa entre os dois grupos. Os autores concluíram que implante imediato com redução de plataforma podem contruibuir para manutenção dos tecidos perimplantares. Prosper et al. (2009) em um estudo prospectivo e randomizado analisaram 60 adultos parcialmente desdentados recrutados de 12 centros. Os indivíduos foram selecionados aleatoriamente para receber um implantes com plataforma alargada e implantes convencionais em três diferentes procedimentos cirúrgicos: convencional não submerso, convencional submerso e com plataforma alargada submerso. O desfecho primário foi a mudança no nível de crista óssea avaliada radiograficamente 12 e 24 meses após a colocação. Um total de 360 implantes foi colocado (180 para cada grupo). Três implantes de controle falharam dois anos após a colocação. Em 92% dos implantes com plataforma reduzida não se observou nenhuma perda óssea. Implantes do grupo controle com um pilar de 57 diâmetro igual à plataforma do implante apresentaram maior perda óssea do que os seus homólogos de plataforma reduzida (P < 0,001). Implantes submersos com uma plataforma reduzida mostraram melhor preservação da crista óssea do que os implantes com plataforma normal (P = 0,06). O uso de implantes com uma plataforma reduzida pode resultar em melhor preservação da crista óssea quando comparados com implantes cilíndricos convencionais. D) Relato de caso clínico Luongo te al. (2008) analisaram amostras de biopsia para ajudar a explicar os processos biológicos que ocorrem em torno de uma plataforma reduzida de implante. O implante foi removido 2 meses após a colocação por causa das dificuldades de reabilitação protética. O implante foi então seccionado e submetido à análise histológica e histomorfométrica. Um tecido conjuntivo com infiltrado inflamatório foi localizado em toda a superfície da plataforma do implante e aproximadamente 0,35 mm coronal na junção do implante ao pilar de cicatrização. Uma possível razão para a preservação do osso em torno de uma plataforma reduzida de implante pode estar na mudança do tecido conjuntivo inflamatório na junção implante-pilar, o que reduz o seu efeito prejudicial sobre o osso alveolar. Degidi et al. (2008) relataram em um caso clínico em humanos de ausência de perda óssea periimplantar. Nesse relato três implantes cone morse foram inseridos na parte posterior direita da mandíbula em um paciente de 29 anos parcialmente desdentado. A plataforma do implante foi inserida a 2 mm apical ao nível da crista 58 alveolar. Após um período de 1 mês de carga imediata, o implante mais distal na mandíbula foi trefinado. A análise histológica constatou que o tecido ósseo estava presente 2 mm coronal ao nível do topo do implante. Com isso foi possível observar a presença de tecido conjuntivo denso com poucas células inflamatórias dispersas. O osso recém-formado foi encontrado em contato direto com a superfície do implante (65,3 ± 4,8%). Concluiu-se que pilares menores que o diâmetro da plataforma do implante em combinação com uma falta de micro movimento pode proteger o tecido periimplantar, explicando a ausência observada de reabsorção óssea. 59 B) CONE MORSE O estudo de Sutter et al. (1993) foi baseado em ensaios mecânicos comparando os sistemas de Cone Morse ao Hexágono Interno. Após dois milhões de ciclos, no sistema Cone Morse, a força necessária para soltar o componente não reduziu em comparação com a força inicial de inserção; por sua vez, no sistema de Hexágono Interno, esta força reduziu. Os autores concluíram que o sistema Cone Morse é mais estável em comparação com Hexágono Interno, garantindo assim uma maior proteção contra o afrouxamento devido à área superficial cônica que tem uma angulação de 8 graus. Levine et al 1999 fez um estudo retrospectivo de implantes ITI unitário que foi relatado pela primeira vez em 1997, o estudo começou com 174 implantes inseridos em 129 pacientes em 12 consultórios particulares nos Estado Unidos. Estes implantes foram avaliados durante 2 ou mais anos de carga, após 6 meses de carga nesses implantes foram registrados 4 falhas (97.7% sobrevida), sendo associadas com periimplantite. As complicações foram descritas como afrouxamento de pilares cônico, fratura do parafuso de fixação da coroa, perda óssea marginal, falha e fratura do implante. Do total de pacientes somente 110 estavam disponíveis para a avaliação após 2 anos ou mais, as razões para perda dos pacientes foram morte, implantes como pilares de prótese, sem nenhum contato e aqueles que se afastaram da área. O exame clínico após 40,1 meses que foi a média desses pacientes revelou que o total de implantes era de 157 em 110 pacientes, no entanto foram registrados falhas relacionadas a fraturas de implantes saudáveis num total de 3, que estavam em áreas de molares inferiores. Taxa de sobrevivência total foi de 95.5%, do total de implantes que se manteve após 2 ou 60 mais anos 22 foram colocados na região anterior e 135 na região posterior, desses 81 receberam pilares com octógono e 76 pilares cônicos. Os problemas com o pilar cônico ocorrido durante dois ou mais anos foram mínimos, sendo, apenas um único caso que teve que ser reapertado, totalizando 4 no total, visto que 3 pilares haviam se afrouxado durante o estudo inicial, totalizando 5,3% no período de 2 anos de estudo. O afrouxamento dos pilares com octógono foi relatado, resultando em um total de 18 casos, não foram anotadas fraturas de parafusos tendo uma incidência de afrouxamento do parafuso de 22.2% na média dos 40.1 meses. Os dados sugerem que os implantes ITI podem ser uma escolha satisfatória para restaurações posteriores unitárias. Merz et al. (2000), com seu estudo com modelo de elementos finitos, avaliou as propriedades dos implantes com conexão tipo Cone Morse com implantes com conexão do tipo hexágono externo, estes implantes foram imersos em solução salina (0,9 % de cloreto de sódio a 37o C) durante o carregamento dos ciclos. Após análise dos resultados verificou-se que os encaixes tipo Cone Morse tem uma ligação confiável entre conector e implante que é uma condição importante para o função e estabilidade do conjunto, por sua vez os implantes tipo hexágono externo se mostraram propensos a falhas da estabilidade do conjunto como afrouxamento do pilar. Perriard et al 2001 avaliou a a resistência mecânica da ligação entre o implante Octa e o pilar com parafuso passante Octa do sistema Cone Morse Straumann, esse recurso adicional foi concebido para garantir a reprodução da posição dos implantes entre laboratório e dos ambientes clínicos. Os implantes foram dividos em três grupos; implante standart com pilares standart, implantes Octa com pilares 61 standart e implantes octa com pilares de parafusos passantes Octa. Todas as três combinações foram equipadas com uma barra em forma de T moldada, e submetidos a força vertical em uma angulação de 15 graus, aplicações fornecidas por um testador de fadiga. A freqüência de carregamento 2 H2 e o número máximo de ciclo foi de 10. Os dados foram avaliados usando o técnica de escada. As amostras também foram modeladas e analisadas numericamente usando elemento finito. Os resultados não se mostraram diferenças entre a resistência mecânica dos três grupos. Com o objetivo de fornecer dados relativos à utilização de um novo sistema de implantes com conexão tipo Cone Morse (Mac System, Cabon, Milão, Itália) para elementos unitários, Managano et al. 2001 realizaram um estudo retospectivo de 80 implantes intra-ósseo feito de titânio comercialmente puro, enquanto o pilar era de liga de titânio (Ti-6AL-4V). Esses implantes foram instalados em 69 pacientes (36 mulheres e 33 homens, com idade média de 42 anos). Fumantes e diabéticos foram excluídos. Três implantes foram instalados em área anterior, 5 em área pós-traumatica, 2 foram instalados em situações de agenesia dentária e 60 desses implantes reabilitaram regiões de elementos dentais perdidos por cárie e problemas periodontais. Na cirurgia de segunda fase, 2 implantes foram removidos por causa da falta de osseointegração, após 2 anos de carga, 1 implante mostrou evidências de periimplantite e foi removido, além disso, 2 pilares fraturadas e 1 pilar que se soltou do implante. Foram constatadas poucas complicações mecânicas ou complicações infecciosas gerando um resultado de alta estabilidade da conexão cônica. 62 Por sua vez, a estabilidade do sistema Cone Morse foi avaliada por Squier et al. (2002) e Weigl et al. (2004). No estudo desenvolvido por Squier et al. (2002), os autores avaliaram oitenta implantes do tipo Cone Morse, todos com pilares já posicionados com um torque de 35 N.cm. Os implantes foram divididos em quatro grupos: Cone Morse convencional com pilares de superfície anodizada; Cone Morse convencional com pilares usinados; Cone Morse modificado com pilares de superfície anodizada; e Cone Morse modificado com pilares usinados. Nesses casos, a modificação proposta foi a redução da superfície do Cone Morse de 26 mm2 para 16,5 mm2 (SynOcta Straumann USA, Waltham, MA). Desta forma, os autores demonstraram que o torque necessário para remoção dos pilares usinados foi maior que os demais, a modificação da extensão da superfície interna da conexão do implante não teve influência na resistência à flexibilidade no conjunto com pilares sólidos. A estabilidade da conexão Cone Morse também foi descrita como excelente quando estudada por Weigl et al. (2004), sendo colocada em função por no mínimo 5 (cinco) anos nas restaurações unitárias sobre implantes nas regiões de laterais, em comparação com a alta taxa de complicações da prótese com outros sistemas. Cehreli et al. (2003). Para avaliar implantes de Cone Morse de duas peças em comparação com um sistema monobloco de peça única (implante com conector de 4 mm de altura e 6 graus de angulação, Straumann Institute, Waldenburg, Suiça), foi empregado um modelo tridimensional de elementos finitos,. Foram aplicadas forças verticais de 50 N e 100 N, para análise das tensões. Observou-se que o deslocamento das resinas de suporte dos implantes foi o mesmo para ambos os ensaios tanto no de carregamento vertical como no de carregamento oblíquo. Por fim, os autores concluíram que o fato do implante ser de duas peças ou de peça 63 única não interferiu na distribuição de tensões e no deslocamento da resina de teste. No estudo de Ding 2003 foi comparado dois implantes Cone Morse, implantes esses que possuíam geometrias internas diferentes, o SynOcta ITI com um octógono em sua parte interna e o ITI padrão com 8 graus em sua estrutura interna, ambos os sistemas constituídos de duas partes. Esse estudo envolveu o uso de 36 implantes 4.1 mm de diâmetro e 10 mm de comprimento, sendo 24 synOcta, divididos em 2 grupos de 12 implantes com um pilar de 5.5 mm sólido e os outros com pilar 5.5 mm synOcta sólido. Os demais implantes eram do sistema padrão da ITI, com pilares 5.5 mm sólidos. Os 36 implantes foram inseridos em um bloco de resina acrílica perpendicular. Para determinar as propriedades do torque de cada conjunto implante-pilar, a inserção dos parafusos foi feita com um torquímetro digital (Modelo MG10; Mark-10 Co, Brooklyn, NY) com torque de 35 Ncm. O torque de afrouxamento foi medido após 2 minutos com medidor digital de torque e os valores foram registrados, o processo é repetido até que cada amostra fosse testado por 3 vezes para avalair as mudanças na força de conexão. Um exemplar de cada grupo foi preparado para uma Microscópia Eletrônica de Varredura, além disso um conjunto implante-pilar sólido synOcta foi apertado e preparado manualmente para análise. Para o teste de compressão de flexão foram analisados 10 implantes e pilares de cada grupo, sendo fabricado uma coroa por teste. A coroa tinha uma altura de gengivo-oclusal de 7.5 mm sendo fundida com metais nobres e cimentada com Tempond NE (Kerr Dental, Orange, CA). Uma vez que as amostras foram fixadas e alinhadas uma carga compreesiva foi aplicada na região incisal com uma velocidade de 0.01 polegadas por minuto até que o fracasso da amostra fosse evidente. Radiografias periapicais Kodak Ultra- 64 Speed filme D (Kodak, Rochester, NY) foram tomadas perpendiculares ao bloco de resina de 70 kVp sendo realizada uma inspecção visual com microscópio de luz para avaliar a localização da falha ou fratura. O resultado da repetição do torque reverso para o conjunto de implante synOcta com pilar sólido synOcta (Sosa) foi significantemente menor (P < 5) do que para ambos os parafusos dos implantes padrão ITI com pilares sólidos de 5.5 mm (SSI) e o synOcta com pilares sólidos de 5.5mm (SOI), além disso a segunda sequência de torque foi significamente maior do que obtido na sequência inicial para o SOSA (P<5). Os resultados do teste de flexão de compressão na resistência a tração do aparelho foi significantemente menor para SOSA do que as outras instalações dos três grupos da amostra. Avaliação radiográfica mostrou que todas as 3 amostras de fato permanecem intactas, mas todas as falhas ocorreram por causa de um movimento de flexão que ocorre na base do pilar ou na parte mais fina do implante, como foi o caso dos implantes synOcta. A alteração do Cone Morse com um octógono interno não reduziu significativamente a resistência da conexão do implante e pilar. A resistência do conjunto Cone Morse se dá por um vedamento criado, por meio da chamada “fusão fria”, que impede também a troca de microrganismos do interior ao exterior implante, e vice-versa. Dibart et al. (2005) avaliaram a a infiltração microbiana entre os componentes do sistema Cone Morse, e vice-versa. A primeira fase do experimento foi verificar a eficácia da vedação do meio externo para o meio interno, foram utilizados 10 implantes com seus conectores conforme instruções do fabricante, estas unidades foram imersas individualmente em vidros de tubos de cultura contendo 10 ml de bactérias actinomycetemcomitans sendo incubadas por 24 horas em uma câmara 65 anaeróbica. Na segunda fase do experimento técnicas de cultivo microbiano foram utilizados para testar a resistência da vedação à infiltração bacteriana avaliando a capacidade de microrganismos orais deixar o implante e infiltrar-se no meio ambiente, todas as 9 amostras (implante e conector protético montados com 0,1µL de gel bacteriano em seu interior), mostraram um meio de cultura livre de bactérias ao final de 3 dias de incubação. Os autores concluíram que houve um vedamento entre o conector protético e o implante, sendo este descrito como um selamento impenetrável para a passagem de microrganismos. Berglundh et al. (2005) teve como objetivo de seu estudo em 2005 avaliar alterações do nível ósseo marginal frente a instalação de implantes, conexão dos pilares e carregamento funcional. Foram instalados na região de pré molares de um dos lados da mandibula 4 implantes do sistema Astra Tech Implants com design cônico, e quatro implantes do sistema Branemark do lado oposto, em cães com um tempo de cicatrização de 3 meses pós cirurgia de extração dos elementos dentais. A montagem dos pilares destes implantes foi realizada 3 meses posteriormente a instalação, também foi confeccionada uma placa controle, a confecção e instalação das próteses feitas em ouro se deu 3 meses da montagem dos pilares, ocupando 3 implantes posteriores em prótese parcial fixa e o mesial usado como controle. Radiografias foram realizadas na instalação dos implantes, da conexão do pilar e da instalação das próteses, 10 meses após a colocação da prótese a radiografia foi repetida. Os animais foram sacrificados e as biópsias de todos os implantes foram submetidas à análise histológica. A análise radiográfica revelou que a maior quantidade de perda óssea se deu após a instalação dos pilares e que essa perda foi mais pronunciada no sistema Branermark do que nos 66 implantes Astra. As alterações de nível ósseas em implantes expostos a 10 meses de carga em ambos os sistemas eram pequenas e não se diferenciaram dos locais de controle. A análise histológica revelou que implantes submetidos à carga apresentaram um maior grau de contato osso-implante do que os implantes não carregados. Portanto a carga funcional em implantes pode aumentar a osseointegração e não resulta em perda óssea marginal. Outro aspecto é que o sistema de Cone Morse permite a utilização de conector protético com diâmetro reduzido. Recentemente, Lazzara & Porter (2006) descreveram que após 13 anos de acompanhamento, o uso de conector protético com diâmetro reduzido resultou na preservação da altura do tecido ósseo periimplantar observada radiograficamente. Duas hipóteses foram levantadas para explicar este fenômeno. A primeira diz respeito ao aumento da área da superfície exposta do implante, que diminuiria a quantidade de reabsorção óssea necessária para a exposição da extensão necessária da superfície do implante para formação do espaço biológico. A segunda considera que o infiltrado inflamatório adjacente ao contato implante-conector é deslocado para uma porção mais central, se distanciando da borda do topo do implante. Os autores concluíram que o uso de conector protético com o diâmetro reduzido em relação ao implante amenizou ou eliminou a perda óssea ao redor do implante, e sugeriram que novos estudos sejam desenvolvidos para avaliar os processos biológicos envolvidos com o emprego desta técnica. Diante da possibilidade de ter uma perda óssea periimplantar reduzida, alguns autores desenvolveram estudos para avaliá-la. Novaes et al. (2006) estudaram, em cães, a formação de papilas entre implantes com Cone Morse inseridos em 67 diferentes posições no sentido mesio-distal. Os autores observaram que uma vez que o ponto de contato estivesse a 5 mm da crista óssea, um distanciamente de 1, 2 ou 3 mm entre implantes não influenciou a perda óssea. Por fim, em um estudo prospectivo de Janeiro de 2003 até Janeiro de 2007, Mangano et al. (2008) avaliaram a taxa de sobrevivência e sucesso de 314 implantes e pilares do tipo Morse utilizados para reabilitação de um único dente, com um ano de carregamento. Durante quatro anos foram instalados esses implantes em seis clínicas diferentes, foram realizadas insersões tanto na região anterior (118) como na região posterior (196), foram avaliados os seguintes parâmetros: índice placa modificado, índice de sangramento de sulco modificado, profundidade de sondagem, largura da mucosa queratinizada, função da prótese, e a distância do primeiro contato osso implante. Os critérios de sucesso foram: ausência de supuração e mobilidade, ausência de complicações da prótese e ausência de uma área radiolucida contínua em torno do implante. Resultando em uma taxa de sobrevivência de 98,7 %. Portanto, o uso do sistema Cone Morse representa uma ótima alternativa para substituir um único dente em áreas anteriore e posteriores. Mangano et al 2009 avaliou 1920 implnates tipo Morse, em seus aspectos radiográfico e protético. Os 689 pacientes que receberam os implantes foram avaliados 12, 24, 36 e 48 meses após a inserção dos implantes. Os critérios de sucesso incluíram a ausência de supuração, mobilidade clinicamente detectável, PD<5 mm (profundidade de sondagem), DIB<1.5 mm (distância entre o ombro do implante e o primeiro contato osso-implante) após 12 meses de carga funcional e não superior a 0.2 mm por ano seguinte e ausência de complicações protéticas. 68 Foram instaladas 364 unidades de restaurações fixas parciais com coroas unitárias, 53 unidades de prótese fixa de arco total e 67 unidades de overdentures. Resultando em uma taxa de sobrevivência de 97.56%, havendo sido registrado apenas falhas como soltura de pilar-implante num total de 0.65%. O uso do sistema Morse representa um processo bem sucedido para a reabilitação de arcos parcialmente e totalmente edentulos. 69 C) SUBTRAÇÃO RADIOGRÁFICA DIGITAL (SRD) CONCEITO DE SRD A subtração radiográfica digital foi introduzida na Odontologia na década de oitenta por Webber et al. (1982), Grondahl et al. (1983) e Hausmann et al. (1985). Consiste em uma operação de subtração, na qual as estruturas que não apresentaram mudanças entre um exame e outro são eliminadas, evidenciando as estruturas que apresentaram mudanças. A imagem radiográfica digital é representada por uma matriz matemática, na qual cada casa representa um pixel, cujo valor pode variar de 0 a 255 (tons de cinza em um sistema de 8 bits). Quando duas imagens radiográficas são subtraídas, o computador realiza uma operação de subtração entre uma matriz (imagem inicial) e outra (imagem final) gerando uma terceira matriz (imagem subtraída), sendo que o valor zero representa ausência de mudança e um valor diferente de zero representa mudança, podendo ser um valor positivo ou negativo. Com o objetivo de gerar uma imagem subtraída de fácil leitura, os programas de SRD acrescentam automaticamente aos valores subtraídos o valor de 128, o que representa um tom médio de cinza. Assim, uma perfeita subtração de um sítio sem alteração óssea deverá mostrar ausência das estruturas anatômicas, resultando em uma imagem cujo nível de cinza deverá ser 128. Os pixels de uma região onde houve ganho de densidade deverão apresentar nível de cinza superior a 128. Pixels que apresentaram perda da densidade devem apresentar valores inferiores a 128 (Christgau et al. 1998a; Christgau et al. 1998b). Pode se resumir a operação de SRD em uma fórmula muito simples: n1-n2 = n3+128, 70 sendo: n1- imagem inicial n2 – imagem final n3 – imagem subtraída 128 – tom médio de cinza INTERFERÊNCIA (“NOISE”) O processo de padronização das imagens é relevante na SRD. Para a obtenção de uma imagem subtraída com validade é imperativo que as duas imagens a serem subtraídas apresentem a mesma projeção geométrica e densidade radiográfica (Weber et al. 1982; Grondahl et al. 1983; Hausmann et al. 1985; Wenzel & Sewerin 1991). Diversos dispositivos para a padronização de séries radiográficas foram descritos previamente, geralmente baseados em métodos de moldagem dos dentes e fixação filme-paciente-tubo de raios-X (Nery et al. 1985; Rudolph & White 1988). Além disso, todo cuidado deve ser empregado no ajuste do tempo de exposição, quilovoltagem e miliamperagem do aparelho de raios-X, no processamento e na digitalização do filme radiográfico (Weber et al. 1982; Grondahl et al. 1983; Hausmann et al. 1985; Wenzel and Sewerin 1991; Christgau et al. 1998a; Schou et al. 2003). Pequenos descuidos ocorridos nos diversos passos de padronização da imagem podem gerar resultados na imagem subtraída que não são originários do processo doença/tratamento ocorrido no período compreendido entre as duas imagens radiográficas. Esse resultado falso-positivo ou negativo conceitua-se como interferência da imagem (Wenzel & Sewerin, 1991). Os programas de SRD devem ser capazes de compensar pequenas interferências que inevitavelmente ocorrem na obtenção de duas imagens padronizadas. Programas de SRD prévios proporcionavam uma sobreposição manual, e pequenos desajustes geométricos eram corrigidos com movimentos rotacionais e translacionais (Wenzel 1989). O ajuste geométrico disponível nos programas atuais é baseado em pontos de referência que permitem um ajuste matemático e automático entre a imagem inicial e a final, facilitando a 71 obtenção de uma melhor sobreposição das imagens. Apesar da correção de pequenas interferências oriundas das inevitáveis diferenças entre a imagem inicial e final, ainda é preciso caracterizar a origem da diferença presente na imagem subtraída, ou seja, se a mudança ocorreu devido a uma alteração fisiológica do tecido ósseo ou ao tratamento instituído. Segundo Wenzel & Sewerin (1991) uma imagem subtraída homogenea é aquela que apresenta em seus pixels uma pequena variação nos tons de cinza. O uso do histograma da região de controle (RC) da imagem subtraída fornece a amplitude de variação dos tons de cinza na imagem subtraída. Histogramas de RC com grande amplitude de tons de cinza podem significar que há grande quantidade de interferência. De qualquer forma, toda imagem subtraída apresenta interferência que não pode ser evitada e isso deve ser considerado na avaliação quantitativa das alterações na densidade óssea. Nesses casos recomenda-se considerar como interferência um ou mais desvios-padrão observados no histograma da RC da imagem subtraída. Schou et al. (2003), avaliando regeneração óssea ao redor de defeitos peri-implantares em macacos encontraram um desvio - padrão de 10 níveis de cinza nas regiões de controle e consideraram como alteração óssea de ganho/perda 128 mais ou menos dois desvios-padrão (20 níveis de cinza). Schropp et al. (2003) avaliando a remodelação óssea pós-extração dentária também utilizaram dois desvios-padrão como interferência na análise por SRD. Entretanto, segundo Wenzel1 não existe um número de desvio-padrão correto a ser adotado e deverá ser definido a critério do pesquisador dependendo da natureza de cada experimento, podendo apresentar variação nas magnitudes das interferências. 72 PRECISÃO DA SRD Mensurações realizadas em radiografias convencionais e digitais demonstram alterações ósseas somente em um plano (ex. altura óssea), por outro lado, a SRD pode proporciona informações a respeito das alterações ósseas em até três parâmetros (altura, densidade óssea e área). Christgau et al. (1998b) demonstraram em estudo in vitro alta correlação entre aumento de espessura e mudança na densidade óssea detectada pela SRD. Neste estudo, foram encontradas altas correlações lineares que variaram de r2= 0,89 a 0,99 para osso cortical e de r2 = 0,61 a 0,86. Nesse estudo o limite de detecção da SRD foi um aumento de 200 µm para cortical e 500 µm para medular na espessura óssea enquanto que para radiografia convencional foi respectivamente 600 µm e 2850 µm comprovando a alta sensibilidade da SRD em detectar alterações na espessura óssea. As alterações na massa de cálcio também são detectadas pela SRD. Christgau et al. (1998a), em estudo in vitro, demonstraram uma alta correlação linear entre alterações de cálcio na massa óssea por pixel e mudanças na densidade óssea detectada por SRD. Uma média de 0,1-0,15 mg de cálcio foi o mínimo de perda necessária para a SRD detectar. Assim, a SRD pode ser aplicada com o objetivo de detectar discretas alterações em tecido duro como osso, esmalte e dentina (Nummikoski et al. 1992; Jeffcoat et al. 1992; Schropp et al. 2003). Na Odontologia a SRD é utilizada quando o objetivo é detectar alterações sutis de forma mais precoce possível. Na Periodontia e Implantodontia a SRD é utilizada para o diagnóstico de perdas ósseas iniciais provocadas pelas lesões periodontais proporcionando uma intervenção mais precoce (Moreland et al. 1992; Jeffcoat et al. 1992). Essa técnica também é utilizada na avaliação dos resultados de terapias regenerativas como enxertos ósseos e regeneração óssea e tecidual guiada proporcionando não somente resultados qualitativos, mas também quantitativos 73 (Christgau et al. 1996; Christgau et al. 1998a; Christgau et al. 1998b), bem como no estudo da remodelação óssea em humanos (Schropp et al. 2003) X-POSEIT (Versão 3.1.19, Imagem Interpreter. Systems, Lystrup, Dinamarca) Este programa de subtração radiográfica está baseado no posicionamento de ilimitados pontos de referência com o objetivo de permitir o alinhamento das duas imagens a serem subtraídas. Neste programa, existe uma ferramenta que permite verificar a precisão do alinhamento dos pontos de referência, possibilitando correções para um melhor alinhamento (rotação, translação, tamanho, distorção perspectiva). O programa permite, ainda, a correção gama automática com o objetivo de corrigir a densidade e o contraste das radiografias. A colocação dos pontos de referência em ambas radiografias certamente é a operação que consome mais tempo no processo de subtração das imagens. O programa também oferece a possibilidade de se definir várias regiões de interesse e/ou controle que podem ser desenhadas com auxílio do “mouse”. Tanto os pontos de referências, como as regiões de interesse/controle podem ser apagadas e refeitas. Neste programa há a possibilidade de se definir, em nível de cinza, a interferência provocada pelo processo de exposição e processamento da radiografia. Isso é feito por meio das opções do programa, na qual se pode definir quantos desvios padrão serão considerados na subtração. Nas imagens subtraídas, as regiões que sofreram perda ou ganho ósseo aparecem, respectivamente, mais escuras e mais claras que a imagem subtraída. O programa permite que essas alterações sejam coloridas de acordo com a necessidade do pesquisador. Todos os dados quantitativos referentes ao nível de cinza e à área, tanto da região de ganho, perda ou com ausência de alterações, são automaticamente exportados para um banco de 74 dados para futura análise estatística. As imagens também podem ser copiadas e enviadas para outras pessoas ou programas. 75 Anexo 2 – Referências da Revisão da literatura Albrektsson T, Zarb G, Worthington P, Eriksson 5.AR. The long term effi cacy of currently used dental implants: a review and proposed criteria of success. Int J Oral Maxillofac mplants.1986;1(1):11-25. 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Oral Surg Oral Med Oral Pathol (1991) 71:503-8. 82 Anexo 3 – Resultados complementares TABELA A1- Valores brutos, médias e desvios-padrão (DP) Ganho ósseo em Tons de cinza do grupo CMRI. Paciente ∆mês1 ∆mês3 ∆mês4 ∆mês5 ∆mês7 1 120,80 113,90 125,10 94,30 91,10 2 72,30 128,75 85,65 96,25 0,00 3 144,10 142,25 138,15 128,70 121,95 4 59,20 48,85 51,60 71,30 62,20 5 134,45 117,40 99,85 126,25 69,70 6 126,70 176,75 126,55 124,95 136,30 7 105,65 99,20 84,50 116,90 146,40 8 80,40 103,05 62,20 131,45 69,05 9 93,15 93,15 107,35 107,00 88,15 10 103,50 116,80 122,15 162,00 119,45 Média 104,03 114,01 100,31 115,91 90,43 DP 27,93 33,32 28,97 25,04 43,38 83 TABELA A2- Valores brutos, médias e desvios-padrão (DP) Ganho ósseo em Tons de cinza do grupo HIRI. Paciente ∆mês1 ∆mês3 ∆mês4 ∆mês5 ∆mês7 1 128,65 135,60 221,90 156,50 188,90 2 98,90 100,95 108,50 133,70 113,80 3 147,85 168,55 168,60 161,25 150,00 4 68,20 92,10 90,95 35,25 39,85 5 66,95 122,35 107,55 71,25 61,60 6 155,15 101,15 120,10 94,35 80,55 7 151,45 173,55 86,25 144,70 167,55 8 102,10 92,15 111,95 115,50 94,00 9 0,00 137,25 144,65 115,80 117,05 10 135,60 150,20 150,15 61,90 77,40 Média 105,49 127,39 131,06 109,02 109,07 DP 49,30 30,57 41,33 42,50 47,89 84 TABELA A3- Valores brutos, médias e desvios-padrão (DP) Ganho ósseo em Tons de cinza do grupo HIRC. Paciente ∆mês1 ∆mês3 ∆mês4 ∆mês5 ∆mês7 1 128,30 172,35 137,30 147,25 159,10 2 138,25 135,45 109,45 81,55 150,65 3 136,50 147,60 153,45 108,75 100,10 4 154,95 143,30 111,45 129,75 139,40 5 73,25 145,75 164,90 103,25 71,95 6 69,65 93,90 113,10 127,05 121,10 7 133,40 137,95 157,55 121,10 153,20 8 74,50 94,75 158,50 75,30 171,25 9 69,90 78,20 105,65 110,45 145,20 Média 108,74 127,69 134,59 111,61 134,66 DP 35,77 31,23 24,62 22,99 31,58 85 TABELA A4- Valores brutos, médias e desvios-padrão (DP) Ganho ósseo em Área do grupo CMRI. Paciente ∆mês1 ∆mês3 ∆mês4 ∆mês5 ∆mês7 1 1003,50 2011,50 1795,00 2125,50 2076,50 2 132,00 401,00 46,50 73,00 0,00 3 2522,50 2828,00 2697,50 2828,00 2794,00 4 87,50 387,00 569,50 471,00 763,00 5 3570,00 3444,50 3716,00 3703,00 3692,50 6 193,00 101,50 794,50 973,00 1786,00 7 473,00 830,00 844,00 1302,00 1617,00 8 48,50 513,50 293,00 932,50 1397,00 9 478,00 799,00 1224,50 1247,00 3497,00 10 1012,50 778,00 775,50 825,00 703,00 Média 952,05 1209,40 1275,60 1448,00 1832,60 DP 1182,89 1144,99 1149,51 1117,28 1212,44 86 TABELA A5- Valores brutos, médias e desvios-padrão (DP) Ganho ósseo em Área do grupo HIRI. Paciente ∆mês1 ∆mês3 ∆mês4 ∆mês5 ∆mês7 1 342,50 534,00 983,50 995,00 1146,00 2 497,00 1018,00 1941,50 2524,50 2000,00 3 875,50 256,50 186,50 156,00 646,00 4 795,50 2452,50 2373,00 3688,00 3531,50 5 125,50 232,00 114,00 92,50 246,50 6 1902,00 3154,50 3171,00 2400,50 3234,00 7 394,50 55,50 742,50 159,50 241,50 8 258,00 328,50 164,00 138,00 364,50 9 0,00 1743,50 786,50 214,00 34,50 10 45,00 387,00 464,50 28,50 14,00 Média 523,55 1016,20 1092,70 1039,65 1145,85 DP 565,70 1073,97 1051,11 1335,09 1324,32 87 TABELA A6- Valores brutos, médias e desvios-padrão (DP) Ganho ósseo em Área do grupo HIRC. Paciente ∆mês1 ∆mês3 ∆mês4 ∆mês5 ∆mês7 1 1131,00 1299,00 2916,00 1960,00 2051,00 2 1631,00 2077,50 2995,00 1941,00 2093,50 3 2772,50 2780,00 3425,50 1657,00 2191,50 4 51,00 982,50 463,00 758,00 70,00 5 148,00 861,00 1625,00 574,00 1800,50 6 20,00 18,00 319,00 81,00 560,00 7 499,00 800,00 688,50 1773,50 980,50 8 0,50 215,50 1681,50 1,50 1166,50 9 374,50 1779,00 1716,50 282,50 467,50 Média 736,39 1201,39 1758,89 1003,17 1264,56 DP 946,03 887,41 1149,38 824,12 798,52 88 TABELA A7- Valores brutos, médias e desvios-padrão (DP) Perda óssea em Tons de cinza do grupo CMRI. Paciente ∆mês1 ∆mês3 ∆mês4 ∆mês5 ∆mês7 1 104,05 93,00 104,50 72,55 71,05 2 122,85 100,75 139,05 158,25 120,85 3 54,45 0,00 50,75 0,00 0,00 4 71,15 39,95 39,10 75,80 57,55 5 0,00 44,50 0,00 0,00 0,00 6 97,55 115,85 69,05 67,25 81,85 7 69,30 55,10 42,70 80,75 108,60 8 121,05 76,10 74,40 100,15 49,55 9 59,65 61,60 73,00 70,30 57,15 10 62,20 67,75 74,95 116,80 77,45 Média 76,23 65,46 66,75 74,19 62,41 DP 36,88 33,60 37,83 47,93 39,77 89 TABELA A8- Valores brutos, médias e desvios-padrão (DP) Perda óssea em Tons de cinza do grupo HIRI. Paciente ∆mês1 ∆mês3 ∆mês4 ∆mês5 ∆mês7 1 111,20 107,40 178,85 126,10 155,15 2 74,35 79,65 87,65 108,75 86,70 3 113,30 121,60 121,55 124,35 109,20 4 40,75 50,60 46,25 9,35 11,25 5 103,40 77,05 64,30 24,60 26,75 6 130,40 59,95 32,65 57,10 18,15 7 103,50 119,00 44,70 70,95 122,75 8 74,35 58,65 78,05 77,30 64,65 9 77,05 55,70 120,75 83,40 78,55 10 102,20 117,60 121,15 80,35 109,45 Média 93,05 84,72 89,59 76,23 78,26 DP 26,09 28,90 45,79 38,68 48,11 90 TABELA A9- Valores brutos, médias e desvios-padrão (DP) Perda óssea em Tons de cinza do grupo HIRC. Paciente ∆mês1 ∆mês3 ∆mês4 ∆mês5 ∆mês7 1 110,50 141,75 109,80 124,70 134,95 2 121,95 118,90 45,60 55,65 116,00 3 116,45 122,30 131,75 73,70 66,45 4 140,85 131,05 96,70 108,15 119,55 5 121,90 126,10 143,65 73,40 50,60 6 109,85 143,45 72,55 73,45 65,15 7 108,80 114,95 125,05 81,10 90,85 8 127,85 158,05 131,95 122,50 137,30 9 110,45 117,55 80,55 72,80 114,75 Média 118,73 130,46 104,18 87,27 99,51 DP 10,68 14,51 32,79 24,73 32,27 91 TABELA A10- Valores brutos, médias e desvios-padrão (DP) Perda óssea em Área do grupo CMRI. Paciente ∆mês1 ∆mês3 ∆mês4 ∆mês5 ∆mês7 1 427,00 228,50 318,00 172,50 63,00 2 2428,00 2693,00 2800,00 2732,00 3763,00 3 31,00 0,00 51,00 0,00 0,00 4 2931,50 2249,00 2289,50 2841,00 2223,50 5 0,00 171,00 0,00 0,00 0,00 6 4433,50 5620,00 3926,00 3814,50 3290,00 7 3387,50 3196,00 3111,00 2377,50 2058,50 8 3640,00 2521,00 3353,50 2631,00 1724,50 9 6363,00 5726,00 4591,50 4209,50 1208,50 10 1247,50 1616,00 2007,50 1721,50 1895,00 Média 2488,90 2402,05 2244,80 2049,95 1622,60 DP 2085,68 2061,45 1641,27 1540,22 1327,77 92 TABELA A11- Valores brutos, médias e desvios-padrão (DP) Perda óssea em Área do grupo HIRI. Paciente ∆mês1 ∆mês3 ∆mês4 ∆mês5 ∆mês7 1 1889,50 2256,50 2011,00 2030,00 1961,50 2 1459,50 1063,50 992,00 5497,50 1007,00 3 1563,50 3190,50 3239,50 2940,00 2452,00 4 1960,50 1285,50 1274,00 440,50 512,00 5 4432,00 3892,00 4579,50 4502,50 3709,50 6 736,00 243,50 225,00 448,50 247,00 7 2142,00 3700,50 2313,00 3603,00 2068,50 8 1961,00 1932,00 1919,00 1890,00 2451,50 9 4318,00 982,50 1129,50 2359,50 2864,50 10 2350,00 1527,50 1410,00 3496,50 3897,50 Média 2281,20 2007,40 1909,25 2720,80 2117,10 DP 1189,55 1233,33 1247,76 1632,10 1239,21 93 TABELA A12- Valores brutos, médias e desvios-padrão (DP) Perda óssea em Área do grupo HIRC. Paciente ∆mês1 ∆mês3 ∆mês4 ∆mês5 ∆mês7 1 811,00 1169,00 434,00 1069,50 1115,00 2 345,50 188,00 11,00 653,00 861,50 3 154,00 158,50 93,50 1098,00 871,00 4 2540,50 654,00 1008,50 2066,50 2507,00 5 2505,00 1431,50 653,50 1981,00 242,00 6 3293,50 3371,00 2535,50 2590,50 2624,50 7 1183,50 1731,50 2449,50 1970,00 2880,00 8 3581,00 2787,50 1700,00 3603,50 2253,00 9 2107,50 1614,50 557,00 2764,50 2011,50 Média 1835,72 1456,17 1049,17 1977,39 1707,28 DP 1260,66 1093,08 959,40 935,37 945,98 94 Anexo 4 – Aprovação do Comitê de Ética para realização do estudo 95 Autorizo a reprodução deste trabalho. (Direitos de publicação reservados ao autor) Barretos, 18 de janeiro de 2010, DANIEL BASSO CHAGAS.