1 - Dadun

Transcrição

1 - Dadun
u
/
/ /
1.
rs
■
X.
-i
S '
.
/
■V, I
V
••
V'k S
iS E R M A M
D E
S I O Z E P H.
ESPO ZO D A SEMPRE VIRGEM
i
t
i M A R I A May D E D E O S ,
I
i
E S T A N D O O SENHOR E X P O S T O
EM SANTA ANNA.
P R . E G 0 Ü -0
|
I
P
w
0 D O U T O R H Y E R O N 1 M O RIBEYRO
t?
D E C A R V A L H O , Cliantre da Sède
Coimbra Anno ii é 8 .
i
EM
C O I M B R A ,
Com todas as Ikencas tiecefìartas.
•*4iO
§
§
N a O ffic in a d c R O D R Ì G O D E C A R V A L H O C O U T IN H O ,
Icnprcilor da U n ìveiiìdade, A n n o 1^ 7 3 .
g
Ac u fi A de loAo Antunes m ercador de livros.
x .^ i
'if.
«.
«'
%
fár.....%
«■
wi-*y.
^ ’ i:
ÏV
s.t,.
2>
,^-iX .tV
•flr
.f;v
..
^■K
U
1 =:«!•<!*::;>
í ^ >
.^ x o s íía
a ö
'/ ;■ ¿ y Í
'ó
I '< 1
íSL
O T d i y i X : i íiOHi'ÍBS D o a i ñ Á T c 3
.A V )V i /
i.T ./^ /v é
¿
itttf'
i'Ä
o»
¿r*
ÿ*'
lÁ t
?>
V<
'■•S
fi
-
/
.JV‘
»»/<(
,W
o
OríYMOíH
*
^
>
- ■ ; '■• r> 3- «
f
í‘ > H ’f? ; f í
‘> i ; u - ; - ^
- ¿ ó :i
x;-'
n
0Of.
^
M o T
(JO
í ' H i . t A / J i A O
O fin A
O
O
ÓJ c :
ß
r»KÍ i i i ^ O
¿ít
i-fp
;í: fí r^r ' o
>--
<JT.
,>.'■)> u \ i'\' y } ‘A
X*2
í!;?
^
4,;-j
«
.Oí^iC- r u < . n o 4 . i A ■ /■: A 5
r-'>' ■>.«. * -
• -• ^
' '. t_
^
>•Jx»,
'
.í o
í
k
m
>íi u . » n m o j
o o i í í '*» o ; í
v
.1
w
' ,
•'<;_.' V. Î ' —l 'l i *. ,'^ j V».
^ n b í^ c í M
‘
^
’
8
K ,
;
• ■
■ h'Ä '
Cum effet defpónfata mater lesu M a m lo^eph^ inyenta efl in
utero habens de Spiritu Sanclo, Luc, i .
m e n ta , faó tiranias : rigcroza fen>
ten^a, exame duvido/o, torm ento
c e n o ^daculpa (ó ^reíun^oés, 6c
d a p e n a j a experiencias^
£ parece que pella maior parte
fes divorcio nos dt(pozor¡o$ coru
aiidelidade a fo rn.o zura, & que
fempre renhio c5 a belleza a ven­
tura^ 6¿ que lómente
fortes os
vínculos entre a maior fé , & a
m enor gr^^a: & vejo a qui a mais
íuperior fortuna a íer peníÍonaria
de hü p e z a r. E tal vesim portou
aos deípozorios pera (erem mais
foccgados, que follcm menos ventu ro z o s . A materia defíe difcurfo, fegundo minha o p in iaó , pare­
ce alhcia do lugar, em que fallo;
mas r u i c o propria do T ex to ,q u e
expiico; & aíD a continuo.
Será logo o maior abono de
hutn ofíendido, & m alcorreípondido E fp c zo , a modera^só defei^
animoj o acordo de fcu ccnfclho
em taó mortal accidente. Q u e n a
perda dos íintidos f q u e e m fìntinella o juizo? S ió vidoriüS da rcS » ía*ia vw tu ro zo in as dotes^quc z a ^ i & f a ó d o v«lor tritm p h o s. E
aiidcHdade , onde fobejavaa fendo o amor cegó, & por pareci­
beücza , podcraó fer no que fe dos a elle, mal viOos todoíícusfílhos,do5 quaisn en h u m m aií legiÍKagiiiafoijpcitasjinas D oq u catoi-
N E F A V E L j in c ó p r e h e n fiv e l)& O U
v in a
M a g e íla d c .
Q u e a firm e z a n a
m ais ^ n c ó c ra d a f o r ­
tuna} r^ja o fiel, em
<)ue ie e x a m in a a m ais a p u r a d a in ­
n o c e n c ia , a o s (^bios o e n fín a a te z a ó j os n e c io s n a e x p « tie n c ia o
a p re n d e m j p o c q u t c o m o Teja cov a r d e d e í e u b e r ^ , S c n a c im e n to
o v i c b ; p o i s h e h u m d etm i^ y o , &
d e s fa le c im e n to d o b e m , a c^ue p o r
d e íc o n fía d o fen a ó a t r e v e , n u n c a
vI q a c a ta as d iffic u ld a d e s ^ co m
q u e g ^ n e r o z a m c n te fe a v itío u , &
a rro fto u a v ir tu d « , a q u e m r e n d e ­
m os a d o r a (o é s d e S a n to j q u e pri>
ip e iro ih e n aó tr^ b u taíT em o s a d m íra ^ o e n s d e p refeg u id o ?
T a m b e m he cercoi q u e n a m h á
ad -v e tíÍd id e m a io r, n e m p ie fe g u i»
^ 5 m ais c ru e ! p e ra h u a i l e a l , &
im i r u r o z o Efpozo> q u e a d e h u n s
ta ó bem f u n d a d o s , q u a m m al o ccafio n ad o s ciu m es : q u e íe p re fu m a
infiel nos p ro c e d lm e n to s , q u e m
ho
A
?Ì52
a
Sermao
tim o q 'iez « îîo sj aver aínda ahi algu m ray o pera a d v e n if; confeiho
pera deliberar 5 & pera exccutar
valor, fjó prodigios, porque hs fazerco n iid crad o o precipicio^ bem
vì(la,££ diicreta a cegeiru^ caute! o2 ì a im prudencia, qu« iOb fani
zelios.
Bem fundados forao , inda que
nao verdadeiros os c iu m esd eS aó
lozeph^ bem fu n d ad os, poique
nao era ccmeratio lczcp h ,n áo ver*
dadeirojj porque era inculpavei a
Erpoza j bem fundados Ha nacurc>
zaj naó verdadciros, porque fobre
a natureza obrou na Senhora a
gra^i, cìum ;s,f? bem fim dados,ìnquistao a entendidos^ mal admicr
cid?5, i6 pcrrurbao a lo u c o s, que
em huàs innocentes viflas fingem
ìnduftriozas corcefpondéciasj mifterio, aonde h j Ihancza^6c no mo­
vim ento erratico de bua mao de*
fèntsndlda, q acazo fé defcobrio,
coniìdsraó ìntelligtntes (ìnais de
huma vò) que chacua. Q^ie teme­
rarios juigaóos peccadores, 8c que
temerozos osjuÜos? N o ju iz o d o s
maos tìca com prehendida a inno*
cen cia,
no tribuna! dos juRos,
fae ain d a, em parte diiculpado o
vicio.
C h im o bem fundjdos os zelios
de S. lozsp h,p orq ailì como quem
nao tivcfle fé do Ijgrad o M yftsrio
do A it a i, do DiriniiTimo Sacra­
m ento, d ig o , que adoramos prez t n t e , v e n d o , tocan do, & tra­
tando aquella puriíTima, & braa>
c a H o ília i diría cocn íundamen»
t o ; mas fem verdade > que era
pam > o qac fó he c o rp o , &farr>
gue de Í C Í U C h rifto . AiC nam
tendo lo zsp h arhe aqui rcvcla^am d o in eífável M yiterio da In .
carna^am do S e n h o r, pondo os
olhos eni lua celeñial E ip o z a, que
em feu ventre ianto efconi^a a
Deos In carn ado, fu n d ad o , mas
nara vcrdadciro , cftidav^ t « iii
^oens a bum E fp o z o , o que rráiít
obediencias a Dcos j fc ÌQ:)agina4
va patto humano, o.'qu% iS t a C ^ 4
cei^am D iv in a ; lo z ^ Ü / jé e h ffM
nado fiándole de feus‘‘^ fio s'^ "è^ ro
fahireis vòs dezenganados, dando
credito a vofl'os fonhosfCótra prefun^oéj ha recatos, córra imaginaw
^oens nao pòde a ver cautelas ^ &
pera com hu im aginativo E fp o z o ,
nunca o u vc innocente , nera afl'aj
recatada E fp o ^ .
Coníídcrou lozeph ragaro>
z o . Ev c o g ^ i t m e b a ta íh a,& rom»
pimento ou ve entre os olhoS|<
& coraçam de lozeph. A afFeiçam apadrinha^a a Vírgem E fp o z i 'y a vifta a culpava y viafci
tDJs nam fe ciia aquella appa­
rente infediiidade . E como <íe
ordinario tenháo os olhos na op {rofîçâo o faror^ & ñas contendas a
palma; contra ¿s diículpas d o atnotp r$ral:cera 5 as evidencias dos c lhos:aindaaiïi, como era juftojnao
quis f ncregar a Efpoza, Cu e jftt ju fr«;, & m lh ttA m tu d u c tie ; P arece4
por m ifericordiozo, ¿ c n ío p o r jo ílbinaó havia de entregar aÉ íp ozaj
porque como o C 2ñ ig o h e p a tto d a
jafiisa,
de 5. Io^e[)h,
ju ftf^ àl^ vin ^ a acnlpa j aiTiop«r- zenciai. £ quSdo sil^aftavaanciodao he tìlho da m tierieordia, qut zo Jo zep h , H qc Auttm e t (eg iu n ie,
dhpen^a na pena,
ihe appareceo em fonhos hum AnPerdoou iozeph por jufto, por­ jo ^ q u e a dciìmaginar na vigia hu
que op erd aó ha de n alccrd aju fzciiozocu id iid ojp atece, que An­
é c ò c a lig o ha de fahir da gelica rcthocicit nam bsilaria^
mizericordia9p«ra que icja valen­ necefìàiia for^' petfus^zm D iv i­
te a mifericordia ; pera q feja bran­ na.
da à
e'xercitele a jui^ì^a
Jfo/ì tim ere. D i z o A n j o a l o
cotn Àiavidades de mifericordia^
z e p h . Accìfete Maiìam ^ q a e nari)
obreie a mìiericordra còexac^oés t e m a r e r e b c r a E f p o z a ; d e v i a d s
de juilt^a; inda q o pcrdaó he par­ d i z e r q u e r e m e l F e í« ig ^ id ,n á o ,q u s
co nobre da nniierii^otdia, ha de na» n á o te m c íle recebóla j q u e b e m o
re r parecido à jüíU^a naiortaieza* d i c e ? Q u e a o r e c c b i m e n t o d a Ef.
6c inda q o caftigo té por m ay a |u<* p o z a h a ó d e f e r o s r e n i o r e s ^ valoi
ili^a, ha de fahir km etham e am i- fe ha m ifte r p e r a la rg a r h u á E fp o fetìcordia, na móderi^ao.
z a j h e n c c e f f jrio p e r a a r e c e b e r ce(ó p e r d o o a I o z e p h p o i
jtifto ; m a j p o r le a l : IHt D à ft d , t ì ­
lh o d e D a v i d . T o m a r d a in ju ria
v in g a n ^ a pcH b p r o p r i a b ra fio ,e n ­
c e n tr a as leìs^da jufVi^a; p e d ir fatìsfifo és 30 d a ju (t]^ a ,c 6 tra d is aos fo ­
ro s d a n o b r e z a j n é , fé v o s v in g a is ,
foìs ju ilo ;- n é c a p o d é is (èr, fé vos
n a o v in g a ìs , iliuftìre.
Vtluit m u lt e d t m ìit a e e m . T a n t a
n)or;fabei í e a t h e a g o r a o n a ó a d v i r
tilles) q q u a n d o v o s i c c e b c l h s c ó
h ü á E í p o z j , vos d c í p o f a ñ e s i u h u
t e m o r j p o r i d o o q u e c á ch a m á is
ju r a r j c h a m á o ero o u t r a p a r t e ,n á o
co ro v o c a b u l o r u d e , & b arba ro ,
m as c o m n o m e fig n ific a tiv o , 3c Sa­
bio ,infiar: p o r q u e (iv hús te m o r e s ,
voíTos d e í p o z o r i o s , & he m u d a r
(}c c o r e s ,
inflar de m e d o « , o r c c e b e r d e efpozas.
m ontava peregrinar a Senhora,co.
mo deHerrarfe Iozep h : f» a Iozeph
(fa C id ad e, & fique na Cidade a
Efpozaf O e amante» ;«inda (e nam
atreveo a fa z e r, mas fó a fo frera
auzencta« A(Ti p ed iaa E ip o z a; Tu*
gedtbtñ t t» t: fugi amacjo fe vòs>
Efpoza > dezejais.auzencìas, fugi
T ie sre z o é i allegou o A n jo a S .
|ozeph, pera ihe íoccgar a ínquieta^áodeíeuanin^o. P rim eira,por­
que o parto he do Spirito Santo;
D eSftfU uSátiéio e íi. Segunda, porq
íé avia de chamar Icfus: Vo<4bis «fltnettcjus lefum . T etceira porq avia
de v a l leu pe vo. S*lvu faíietp op u
Qais Jozeph d/mittir aE fpo za.
VÒ5, & f i c a á a s a u z e n c ia s feieas j ^
p e ta a a u z s n c ia d e d o u s , b a ila a f u g i d a d c h u m . O q u e íe a tre v e o a
p a d c c e r, n a o o u z o u a f a z e t as a u -
¡S fu iih
p rim e ira re z á o íb a fla v a p e ra a q u ie ta r a lo z e p h ju í^ o , to d a s e r a o lícceílúrias p era ío c e g a r a J o z e
z e llo z o » & lo g o d e z e Ü o z o p a ílo a
lozcph
4
Sermao
Jo z e p h a agradecido. D iv in o io.
gcico o de Joseph^ genio celeilial
o d o p a y putativo de Chriilo^'que
uciiidades publicas coca por cotn«
modidades propriasj 8c pera in«
ccre{fes d j mundo, larga Tua El'po2 1 ao Spinto Sanco^ vos acrecen*
tdis osproprios bens dos cómuns^
lozeptì OS cómus, augmenta dos
proprios.
Somence nao vejo propot^aó al
g u àjq u e n o d ia ,ein o q 'jaU u d o eoi
J o z i pii i«5 z*llo s, Ycnha^ìzer cm
luaceiebridade ailidenciaso D ivi*
no amante (eoi z e io j. N o D ivin o
Sacramento c^ega o Senhor a tal
excretno dedft'¿i^'a5 , que p ot lo­
grar feos amados,& íe.unir corn t U
h s , ren un ciouosciu m es, naófa^
zendo cazo que o cora^;iÓ huma­
no íolTs ja de outreca. T a 5 zellozo
naincarna^aó , que nao quis ahí
m orada, quehum m om entoíoile
deoutrem.^ tad c h e b de ciumes,
quando morto nafepuicurav que.
nao aceicou pera cumulo,o que fo^
fe d c o u tro c o rp o jífig o . Inquonini
duttt quísqimm pofttus erat. S o n elis •
M yilerio vem morar o jeem co ra^oens q je ontem foraó de pucrem,)
como logo hum Déos í'emrizebf,
vem patrocinar s^^e, Sc aoch otizar
ero |0 2sp h f3u s zéllos? D ig o q por
iilam efm o vé íoccegarem lozsp h
fíu sz e ilo s, hum Düos fem zellos.DemaÍ6 4]ue e(U bem zellozo no
Sacramemo, que Rao íofre, que ó
haniem de juntamente ao Senhor,
d caoacco qusrido em prego, mo>
r a d i: aondeaqxirnáo zellozoirsrt»
deileirar os zellos j S i aonde
lo z o , vem a fo m en té os ciumes:
pecamos a gra^a , tecorramos ao
trono delia. A V H M A R IA .
Cttm ejfet á efpo n fáu M4$er lifu
i U m iofeph. ..
R es títulos deícreve aquí o
E va n g eliza da Senhora. O
primeiro* de E íp o z i de lozep h .
Cum ejftt defpoHfaíá, O íegundo de
m á y d e O e o s^ U ater lef». O ter>
ceito he titulo,de María. M a ftf ¡t fu
Q ^eoccaG onadoalium pto
pera Pregadores arrojados, q cui«
daS authorízaa os Santos,ultrajan*
d o p e id a d e s j occaíÍonado> digO|
peta dizerem que he prim eiro da
Senhora o titulo de Eípofa de lo ­
zeph, q u e .o d e m á y de D ees,que a
de Maria . T u d o le pode d iz e r,fe
fe hufcar modo ^ que nao elU tal
v e z a couza tanco no ••que fe dis^i
q ton to n o modo de a ^ iz e r.
O izei que oBvangeliftaÜ Q aqua.
o primeiro lagar ao titulo db-EfpozaxÍe.S. lozeph^ Sc da o ícg'iiido
ao titulo de m áy de Deos^Sc o tei^
cttí|aao nom e^eM ária,vedeaíoc-'
dem: Ciim «Jfet defpot^M 4': a,h tvai
prime{ro> o cituio <ie.E(poza' d e !
lozeph. iiá t fr le f n : he.d íegtmdo.
Mátia^he o uitHivo^ cm n efitt defptn •.
f^ t * m ater lefu,H áyut í\>fepki H quor i ^ a& devotasd&S. I«z'«ph ,''que
( f e l f e o Pregador a g o r a p o r oc»
caüao do jifim eiro logar, que era a
ptim eira, & m ayor couza em M ari 4 íet Ef|pdza| qoe f n M á y i Tee
T
Eípoza
de S. h\eph.
^ p o z a de jefepb) q M lÿ do D cosj
«»h n âa û d ig o ^ porque 0 S9Ó poiTo
.tHaef} >fiorque relias Hcaô muico
«onttnceSÿ&tDUÎcofcguras, Ôc os
pregsdorc&faetQarrilcados. Antes
viM digo qtM o Bl'aQg.fUita, amda
qt]c;|^rknmropoS'Qti(ul^ de E ) ^ z » i pbs 0 9
0 im pose, Çitm e g k
é»fpo»fitt4,'H ii^ 9, à i z t t n iafepby çum
ejfft i t f ^ n ( 4iA M ftfhy<:ov^ cudo inttcrpoem 0 Filho> & a
no
'UlBm0.|ugatl)0^(>ciz0<,jQ<j» effet
4 e fjm fa t 4’. m t e r it fn M ^ rk
«porque todoi os idoitos fic«ô fora
daquelU aniaQ,. qiMtDeos tem c6
fua M ay ; athc Q.-Éípozo^ todos iaô
eftpanhos.
<
N a m c h a m « e ^ T t x c o t a n t o Ef*
p o ^ a d iiio a ;e p ti à S«Qhora.$ quan>
co^eipQfiidfti^om loccpb»iia6 diia,
C m efet.fpoufit- ^ xomuufoiii E ¿
poz^.m as, ÇMmifftt,defp9nf4t4i co­
mo Îe defpocan);; ües fó mençaô do
dia,<Í8-hora>id0ÍoJem nidadc, cm
que no l^ fm p io »^e«lpt)rM aô(Q s
defpoaòrìos,porque n ao o u v eficK
1^ mais que o i«nte,mais-que o Drv in o , mais que a gcaça déliés.^ £
com o foíTem defpozados fe acbou
tee Maria em ico /acra tiíim o ven ­
tre hum : partojdo Spitito Santo.
hípentít eft in utttQ habtns 4e Spmtu
S4n ^ o.
£ que em ti^ntb prefunçaô de a:g
gravos nao patíe lozeph os lim i*
tes da rezao j que em t»J tu rb a d o
d e ^ iio s » náo ja l t e aos coftumés
de hum legitim o juizo? Sendo ar­
bitro de toda a caufaf Sao os argu­
m entos do;S«ahorio de feuquiao^
6¿ das vaUntias da
-rrra
ju ]g a r,& d a r huá legitima léncsu9a, ríoticias patticuíarffs naó fcifta ó ; fé publica he nccefiária*. H e
taó atentada politica, que vicraóa
cócordarcm r« fi osm-dis criticos»5c
^ifcretos jukzos ; que m dh o t'sra
errar inüo ap o iíiu á opiniaócacDm ua; q u catin ar, :í;gu in d o o co n
íciho proprio; naó porque fe de va
antepor a elej^aó de ham erro,a cfcoiba de bum acerto ; mas porque
fe fucede huá vez errar,- íégufidao
fentiroento dcmuito^; pella maior
parte acontece perdarfe hurmídolatrando no juizo proprio ; & ha
homens taó afFerrados a (eü pare»
c e f^ q u í q u íísm q u e . Ihe Icv.antsi*
fiatüjB%i&tpoo^is.altares á fua<^op
p ipíoen síten d oqu a faódaqueUes^
que namffaeem opíniaó.
A d vertido tinha lozeph a apparere infedilidadc de fuá Efpoza,
jp ís naó trat* de proceder,qu^>do
eiít a a<hoíJ;.porque naó dis; \nfeniti naó dis que e!le o ad vertio,, feBaó InH nta e ü , que aafl,vertiraós&
que acharáo : Inventa ei?; com o as
íuas noticias particulares , acrccetáo aten^oens comuasjcntáo refolveo os d ivorcio sj entaó dclibcrou
osrepudibs.
Cham ou a con taso Senhor hij
fervo, que puzerafeitor, & achou
iad rd ó;aq u an tosd e vos fuccede o
inermo com v o ílo sferv o s^ q u e ou
de prudentes odedim ulais, ou por
dkfgraqados, o nao fabeis ; ou feja
por incuria do (enhor, q
peíquifaporiem iiTo j ou íeja p o rm a -
nha
S erm a o
nha doCenro,qu¿ por ardüozo fe
cfcondej que c m b rcv c ffi reri>atàrâ<> vo^Ibsbsns , pois e ilio no do­
minio de hüTi fsnhor defcudado,
& no cu id id o d« huiii fervo cob iç o a o ! O ^ d hoc 4udto de t e l Dis
o icnhor > j, e ilî f-îr\ro, que he o
que d ccio u ço ? O je h e , o q u e de
tin is d iz ^ m ? Hedde TÀtionem: dà
C0 DC4S, ô clo g o ajunta: U m m n p O ’
ter'tsvUiïC4\e\ cice de larnçar fora.
C 'u o i Ì p s r j contas: Kedde m m e n i'y
â c lo g o o la n ^ i io r a , anees de co­
rnar contas? P fo p o ;m as contasj
R eddrrationsm -y Sc poflas anees de
coaiadasi o lança iora? Ja m w n p 9teris r il lic m : fí porque he c35 cer­
ta a cuipa n ap tfq u iz a, que balboa
dsrerm m arfe d evâça, pera fe dar
por culpado o (e rv o . Deu a fe n r
tin ça o fcnhor chamando a Còntas, antes de tomaras contas.
L à die« 3 H olofertics, pt'opond o c n i confclho, fe a r ia de darbatjlh a , ou naô aoi d o p o ro doSe<
nlior j 0 fam o2o A c h io f. Perquirej
fie S ia ltq u 4 in tq iiiU s , ved^fc come­
ten e llt P ovo oiF:n çi -, 5 c ajunta.
i t afcenU m m adtllos-^ 8c demos b.i*
talhi^ filtou hum degrao, ou faiCou h là prsmifTt *, avia d e d iz s r
p efq¡jÍ2il a ofF^iiíja, 6c fe achudes
oiF :n çi, d im as batalha ^ mas pel^
q u izii fe ha ofFcnça,Sedemos bata] h i ; & Icnáo oaveíi’e ofFença? N á o
p o d 'a fe r : h já vez q u avia pef.
q:)iz3,!ic certa na p eíq uizi a ofFenD j nenHú fe o e fq 'iiz i, que fe
tMo a cli; culpado^ d en en h u tn fc
d;Ya,'a^ (^U3 fe ache innoccacc.
Adì o dicc o A poftolo, qQ6 pi^
t a chegarJtum a recfibert> m y ft^
rio do Altar, (e avia de cxam iaar.
Vrobèt iHtem f e ip fu m h o m y & f i c dg
pane til» edat-, E tanto monta aquel>
iC) froúety corno exam in are,, como
p orifíqtie^ej porque he e n t o n o
tx a m e da culpa a inven^ao da c d Í f a ) 5 c ain receba y & J i c d t pane i l k
ed x t. D i vino term o,
exam i­
ne, & purílique; porque ao n d efe
fez exam c,acha 6 (e defieitos,
a
onde le a c h á o d e fe ito $ ,h a deqvec
pera rcceb ero Senhor purificarán
de defeitos*, noR)efmo,pr«¿^i eftá
o e x a m e , & apurifíca^am , logo
tambem a c u lp a . V in do a duvida
o S e n h d ra alio fe rv o . Q ^ b o c
4Udt9 </£/r,qil6 h ¿ 4Ílo q 89 >de>ti ou*
N&ooúTtb O'SaAtiordcpTOÁ
ceder contra e íerv« v petto ique
O liv ia , fe náo pello que íabia^por^
qué contra o que D sos (abi9 , nam
pddia 0 fervo vpiportrepUcas j mai
contra o'qUe D ees'bp ve,'Radiai v ir
com fofpettar. Déos ▼ in i» to is)
a v ia tle ju lgtr pello qi>e ouiiia^
náo pello que fabia. ' N a accufaqáe
d 4 adultera o S e n h o r inclihou os
olhos à té r r a . Incüaanf
recírouos olhos, & apticou'osiouu
vidos, & a íenccn^nfoy que o qatf
feach aifs fem culpa , Ihs atiralícji
prim eira pedra* langar^odasmfios
as p e d ia s c o m c im ste r á o as máos
ñas conciencias^ varriafìlèo mundo
de nccufadores, fe (ó fe&dmittiÜ'ein
a reliim uhhar inncMientes.
Ficou aquella moiher nò Dftt^
no acatanieato táo difgra^ada na
culpa
7
de S. lo\ep1;.
culpa ) quam venturoza ns acufaçam . Pcrguntalhc o Senhor. N#‘
m ote condannati N in guenitecon<
dcna molhci? i í m o D9minet nin*
gusn) Senhor ^ ìie^ u f ego te cor.dem»
ff9>neta eu te condem no. N am
condetnna C h riflo ,fen a6 accufaó
os homens* &; pois a accu façaô dos
homensjha de íer a regra da juiliça
D>vina, & a s in iq u á s , 6 ca sav ar«ntas balizas da n'.iferkordia hu­
mana, haó de Ter os marcos da C íeR iin ciaO ivifìa? N ao : porque fc
nao pode pe]!o linsirado nivelar o
infitiico; fcnaó que coftio pello que
ouve procede Déos a juizO) aífi
com o nao ouve,cede Déos do caftigo. C ondem m ao íervo, porque
Ihcdavao vczes^ p crd oaa adul­
tera porque ceíJaraó as queixas:
D iv in o lo zsp h mtchodo de inceiro$ ju iz es, modelo de foberancs
P iin c ip e sj ex tm p io dos rnaiorcs
jü ñ o s j& e x e m p h r d e todos.' Qoc
nao procedeis a juizo , contra a
frais innocente Hlpoza tanto que
achares,m as com o fe achou,ou co>
mo ácharaó, ir.retua tSi.
Examinai mais aquelle termo:
inventA fi? , achoLfe, podcria; fó
¿char Jo ze p h , afíj paiece; que era
tai o retiro d c W a iia S erb o raiq u c
f ó o s A n jo s a vi¿5j & í ó l c z e | h a
toníiderava 5 pois fe íó lozeph fci
o que athou, diga
tciicu,
& nam d i g a :
acbou-
itivmt'^
liV'muffi,
? O que <on:o fe im sginava
culpa na S c r.h c ra , nam ha quem
acfac : In v e n tA c iff ( c qiicni avia
de achar ? K a m fe quis lozeph
dar por inventor dcíle prefutaU
d o delito j & advextl q u s neta
aquí íc dis o nome do A n joj quan­
do annuncia a Encarnagam , he
Gabriel j & q u c A n ] o he efteq u c
vem a lozeph f N am fe nomea,
nem lozep h fe dà por aucot de
{ua im aginafam ) nem o A n jo fe
quer noroear por autor de deíima^
gina(a6^im aginava lo z e p h , veio a d c íim a g in a lo o A n )o , ¿ c co ­
mo tudo copava em íoípeitai
contra a maior p u re z a , nam fe
n o m ea ,
vetn d e n o it e o A n j^
que fe peja 5 os Anjos de que
haja tais im agin a^en s da Stnhoraa
q u en aó q u erem fer viílos em taq
ientidas emprezas : Sc fe aífi fe
peja queni vinha a deíimagtnar$
quanto mais ao depois o ¡fem itií
de o cu id ar, de o im aginar Io<t
zeph.
;
Achoufc Ter !do Spirito SaOto,
Inventa efi m uter9..íjkiiens ¿ 5puriTM
Sinñtf'y tìn à a a.$eirhpr4 d o Spiti«
to San to :
ter Spirito Sátíeo^
& ha ter do Spirito-Sanco^ tinhn
a Senhora o Spirito Santo, & tin h i
do Spirito S a n to . T in b a; Sp irií»
Sancos pctque'tinhAÍemífo^ aün%
tm fuá vontade rodal) as virtodess
em íeu entendiiDeto toda^disiíeler^
ci&s, iHoibe ter Sj^hko Sahio^ Sc
tin h ad o S p irito Sanro, 4 e * ^ ® ^ j“
llio de Déos em í¿ u y « m r e ,¿ ía fl¡
mais etdoqnoha>dojS|>jrito Safìto
Jju e c ra oVerbb,-do.q o*}UjCtiphii
no Spirito Santo,q
Achcufe fer £qi>ciJe p íito d«
»Spirito S an to ; F « lo zep h -eftf
B
difu;:-j
§
Sermao
difcurfo pritneìro co n fíg o ; mlnha
E fp oza he a mcfraa purczaj a fumma innocencia, a maior iancidade^
n ao pode logo aver aqui cuipa^
n ao fe podeptefum iroffcn^ajnam
fe pòdeiaiaginar infídelidade^nao
avia de violar a fé ^ nao avia de
macular virginal coro^ nem man*
char OS refpeitos \ iaó logo injullas
as queixas de S. lozeph^ facnirra*
cionaveis(eus zc llo sl O fóros inderpenfaveis! O rdzaeus, 6c vín ­
cu los eftreitKfitnos à c huns fagrad o s defpozoriot ^ que inda que fé
n ao ifen ta doicb eran o doininio a
jurifdic^aó do E ip o z o em fua £ fpoza.;4)odia lo zep h efperarcon>
iem im entos fc u s » & q u e o C c o Ih e
fizeiTe huá cortezia à c ihe pedir os
bdnepUcitos peiaio m yflerìo, po^
a que avia de ferm ay de Deos» era
EipozaTua.
. C hegouhpàm oU ior de Samaria
ìif<mce<s!ft£ichap, ¡B on d ^ ^aSen h o r defcsn^ava, '& noca o,EvaQ>
g^tliia ahbra>*, poiqu« errd e ven>
tura j Eratihor^ quafi [extafCTiz do
tiieio d ia , q aveii tempre de iazer
mem orias dasìioras de voflas ven­
turas ^ ain a-fez S. joaófallan d o da
^6ncuta«dfr A ndrr, quando de pri>
■cneiro-achou a«?Senbotv¿cfe fícou
com tile;- £rat ìfffra qu<tfi decima^exd,
d is ,ahora dedrea; E S .L u c a s e fcreven d oiad ica do ladiam em le­
v a r, ou*ròiubar o Ceo', dis que era a
•hora fexta. Erat hora qtuftfexta, E
tambetti eftando-o Ssnhor naquel>las vodas em Canà de G jIiU a,a Sel^hora qu9 Ihc pedia a conveifam
d eagoaem v in h o , com os olhos
ñas conver^oens de pam em feu
corp0)8c do vinho em feu (angue,
Ihe re^iondeo, que nao era chegadacfta hora fua ^ hora em q ueieu
amor avia d ee ß a rn o m aio t auge.
No» dum venit hom mea.
H e bem vcrdade q ißo de ho­
ras nam fe entende de D«os com
05 hom ens; mas mais dos homens
com Deos^ porque Oeos eßä a ro­
da ahora prompco pera difpender
oben ciicio^ mas o hom em natn
« ü ä em todas as horas cap¿s de o
receb er. £ maisiaó iílo de huras
de huns pera cornos outros ho­
m ens, & principalmente iílo de
horas tem muíto lugar nos miniftro5, huns ha,que fempre tem boas
horas; & a todo o tempo os achais
rízo n h os; cftes nam vos dáo cui­
dado: ha outros que todas as horas
tem más j & nunca tem huá boa
hora \ ferop re, 8c a toda a hora os
achais cartegados s melancólicos,
huns adros, & a(Ti vos tomaó, co­
mo íe ihe matafeis íeu pay . H a
oucros que nem íám tam bons, c ó ­
mo -os primeitosjuem parecera cao
maos como os fcgu nd os; porque
hora tem boas,hora tem más horas,
o t?os;ach aisd egfa^ a;ou carrcgados de m elancolía,& quais dos dous íaó peiote 5 ? Vós dizeis que os
fegundo5;porque do mal o menos,
cu digo que os peiorcs f<<úos que
tem hora boas, & hora más horas,
6 náo OS: <jue fempre tem más ho­
r a s ; porque de hú m iniflro que
fempte tem más horas^llvraivos c 5
o nura
d e S.
o n a 5 bufcàrem nenhuShora, 6c a o
dc boas, & mas horas,efpreìtaislhe
huàhora boa,6c cahiftes em b u i
mà hora^ erralUs a hora^ he gran­
de crabalho atinar ahi com hùa boa
hora.
A Samaritana veio em huá boa>
& d ito 2 a h o r a aquella fonte, nota
S. Ioao. fM / hora quafifexta'y & encontrou com a Fonte da gra^a, 6c
d e agoas vivas. Quislhe o Senhor
dar huá reprehen^aó, manda c{ue
v a buicar (eu m arid o . Voca ftram
luumy & manda os Oiicìpulos à Cìdade^ athe fcus Apoftolos afafi?,
pornam ouvirem^ 8c manda que
adida à reprehenfaó deña molher
feu m arido. Senhor bufcais ef<
cutasavoilas vozes? Chamais ar­
bitros a volTas reprehen^oensf Sì:
que nem Oeos O m nipotente quer
dar reprehen^iiò a huá molher defp o za d a, fem que a ella fa^a feu
marido aíüílenciasjcom ofetom af*
fe falva ao marido,& pediiTe licen^ao Senhor de ti:d o . Podia logo
S. lozeph ter queixas que o C eo
tiaótiveíTe com eile eda cortezia,
de fe Ihe pedir pera o Senhor E n ­
carnar de fua Efpoza, os beneplá­
citos.
Crefce a duvida, porque pera o
Sín h or le ved ir de carne n o v e n tre de M aria, Ihe mandou pedir
por hum Anjo os cpríentim entos,
^^^eíTctoi todo o intento da embaixada, com que à Senhora veio
® Archanjo j pois íe tevc com fua
*^»P023 o C fo < d a ccrte zia,co rro
an áo fas a lo z e p h 3 fe a
9
V irgcm f u a E íp o z a p e d e a s l i c c n ^ a s, corno tambem n^m pede ao
Efpozo defla Virgero, osbenepla-'
citosfE diffículco mais o aiTumpto;
porque a Efpoza he mais do E(pozo jd o que de Ìì mefmo ieja o E fp o2 0 , & do que de fi mei^ma feja a
Erpoza.
C om o Adam viiTe a E va forma­
da defua co ita,ro m p eo naquelias
p alavras: Os m ncosexofstbus m is i
agora dis hem inha eftacofla^ ago­
ra he m in ha, & athe agora nam?
Si ^ porque e(Ta coda eftava agora
efpoza^inda que fora de Adaó^erà
menos de Adam,quando em Adao
coda fua 'y & era mais de Adam i
quando fora de Adam , mas efpoza
fua^ mais de Adam quando efpoza
Tua, 6c menos quando coda lua^era
codaq-uandoedava n e lle , e ra e fpoza, quando eda va fora delle^poìs menos iua,quando coda fua,mais
fua, quando efpoza fua^ menos fu3|
quando carne faa, S c mais iua qua^
do efpoza fua^ mais de Adam coi^
ta,quan do ie converte em E va ^ q
om eím o b a rro , de que fe forma
Adam.
Pois fe do E ípozo he mais a Efpoza, d o q u e d e íiw e fm o fe ja o E fpozo, tambcm ferá m aisd o E rp ozo a E 'p oza, do que de fi mefma
íeja a Efpoza, perqué nam he mais
de fi m clrra a Eípoza, de que de A
mcfmo feja o Eípozo» & feguelfc
que fendo Maria Senhora Efpoza
de íc z e p h , mais era de lozeph a
V irg e m , do que de fi nieimoera
lozeph^ & do que de fi iDCfma era
xo
S em ao
a Virgem • pois fe o Senhor pera
ft y t n i t de catne no vécre de M a­
r ia , pede a Maria iiccn^as, por
M aria Ter multo Tua ^ fendo Maria
mais de jo z e p h penr Eipo2a,doque
fua, porque fcnaópcdcm cafDbcm
a fozeph as liceii^as? A(fi corno à
Eijpoza ie pediraö os confcntìmé*
tos, aíüfe deviaó pedir ao Efpozo
OS beneplácitos. Se Dcos à Senho­
ra n e ih tncarna^am fi fas tam iog e ito , com o íe m cílra com lo ­
zeph cam izento^
D ig o v o sq u e o C co fes iguais c o rtejas a eílcs dous C^leltiais
Efpozos j & a cada hum guardou o d evido decoro ; á V irgem pedio per hum A njo pera
obrar, as licen^as; a lo z c fh m a n d ó u o jeo u tro A n jo , d o q u e a v ia
o b ra d o , darlhe fatísfá^oens.
Sabio aquelie mancebo da ÜIn ílre caza do grande P ay , a
q u an co sd evo s aqui retrato; vafla iio , & priñoneiro das dramas
de hutQ cegó am o r, que pera
nam fer de nenhuá aíFei^am do^
n o , de muitas fe jurou iervo;
depois de diíHpar fua fubíliincia
nasadoragoens, das que nam eiaó
deid ad es, mas deíeus pen^ametrtos Ídolos j vcltou ao P - y artepcndid o , Icvouo o P ay ja arxependidonos bracos, vcitio com
c u ílo , ornoulhede aneisas maós;
banqueceou com gran d eza; fcntio ifto o filho mais v e ih o ; &
a cntu v e r fo y a rezam de fentim in to , poique o P ¿y fizera
€ñes dj^end ios do^ bcns ¡ ^ue
eraó d o fílho mjkls v e lh o , &
diiTo )he nam dera parte , nem
tomara íaUa pera o fszcr j por­
que quando fahira de caza c fíiho mais moço , à pcriçam lúa
Ihe dera o p¿y hunia patte ao
mais m cço , t e outFii, ao ii ho
mais v e lh o ; £c dcU aera donde
o p ay fazia agora os gaftos. Porcm como enxergafle no fílho o
p ay efte difgotio ; dalhc rezam
do que avia feíto : F ili tu f 'empey
mecum e s , ñiho cu eftás íempre
c o m ig o , & os meus bens far»
tcus, com o os teus bens meu^^
aíii fo y neceíTario proceder com
ten irmaó mais m cço . N am
dice mais palayra o fììho ; náo
deu m aisq u eixa, porque ao que
o pay tinha faltado naô pcdindo as
iicenças, compeníou com dar facisfaçoens; pagaie huá iicença, que fe
nao p ed e, com huá fatisfaçao que
íe dà.
Porem advertí que as c''vcjas
do ñiho mais velho naô tiran o né
ao anel, com que ihe ornou a irá o ;
nem a eliola primeira , cc-m que
elegantemente o co b rio , nem aos
am orczos abramos que ihe díu^mas
fó ao banquete,aquelle vítulo í»ginado, & tcnro;.á grandeza fomen­
te do banquet'; tiía jáo as en vcjaií
iííWijuam dedtfii mihi h<tdum. O fiihoniais velho he a fin ago ga; o
mais mc^o a Igreja C&thoüca, cRe
D ivin o banquete faóasen vejasda
S in .g o g a jc ílc h flo pam en vejado
dos hcmens, & parece que o cnveji^óos A njosj q por ifli> fe cha­
ma pao
de S. lo^êpk
tna p3tn dos A n jo s, nam porque
o com ao, mas poiqoe o dezîjaô
os A n jo s j co m o fco co m eficm o s
bomcns com cnveja dos Anjos.
Em fîm ncm o pay pera difpcndet
dos bcns do fìlho a ou tio fìlho ciperçu dcüc confsntim cnto, nem
D cos pera fe veftir de carne no
ventre da Efpo2a de lozeph per>
ten d cu d d ie os beneplácitos^ mas
fe fenaô pediraô licenças, a arobcs^
fe deraô iatisfiiçoen}.
Ë digovos que fez o C eo ain<
da^oje n^aior cottezla a Jo z e p h cm
thc mandar dar fatisfaçoes, do que
avia obrado em fua Efpoza ^ do
q u e a v ia fc ìto a M a ria Efpoza, em
Ihe pedir dantes pera obrar as li*
cenças. E he a rezaó , porque
pedir Dcos à Senhora liccnças pe­
ra fe vcHir de carne em («u ventre,
foy fogeitar de aiguro m odo feu
dominio ao arbitrio da Senhora^
dar oje fatisfaçoens a lozcph do
que avia obrado em fua Eipoz<i,
foy render de aìgum modo feti D i­
vino juizo so difcurfo humano de
Jozeph i 8c corno fogeitar ahutna
curcarez.ió feu faber infinito,dan>
do a rezaó porque obiou ^ & a refâôda rezaó he j porque mais no>
brc he Dcos, icgudo noiÌa confideraçâo, p elio q lem de fabio, q noq
tem de p od etczoj he facil de con­
fi =da,fua O m nipoiéclaj he foberanade ponicz.’,fua fibedoria.
Cifrou S. loaó os auges do D i­
vino amor naquella mifteriofa
cLtfu Ia quò* fez. Sic Deus dilexit
m undum , ut fliu m ¡ m n unt^enUm^
11
j affi amou D cos ao mundo q
deu ao fi'ho^ de modo que naó p u .
deilifrmm c h e g a r a m a is , n e m a
ig u a l,fenaó delie o fìlho^ pois naó
igualava, fé cm lugar do Filho fe
deiT« pera encarnar ou Spirito
Sanco, ou o mcfmo Padre vicfie
em carnef IguaJava na realidadCi
mas nam igualava na atribuiçatn,
porque na pcHoa do Padre, quan.
to a atribuifaó íe íogeitava o p s dcr^ no Spirito Santo fe rendía o
am o r, no Filho fe avaíTallou a re ­
zaó, 5¿n am ha maior triumpho»
que aondefe íogeita a rezaó; necn
m a io r, que aonde íe rende o
juizo.
Duas merccs fez o Senhor ao
Principe dos ApoHoios, q nunca
vem fo litario s, & fem com pa.
nhia feus bcnefícios j a primeira
fo y a pronifííadas chaves de feu
R ey n o . T éïdA bo cU ves Regni C k ~
loium -, a fcgunda fo y ap rom eifa
de confirmar no C e o , & aver poc
b o m o q u e Pedro juIgaíTe na ter»
r a . Quodcunque Itgavm s fuper ter^
ertt ligatu m , & in C a lu ; &
qm dm ique fo lveú s fttper tem im i eût
f>lutum ¡ & in Calis. Q^ial das pro­
metías he maioi Ì D igo q a fegunda,
p orq n a primeira, na promelTadas
chuves,lhe dava os poderes; poré
na promelFa de approrar,8c reprov a r ,o q approvaíTe, ScreprovaíTe
Pedro,Ihc fogcitou arezao. N a pri
roeirj atou íua maó, à maó de P edroj na ícgúda ao juizo d e Pedro
avin cu lou ofeü .C om o pedir Déos
k S cn h ofaü ccn cas, folie fogeitar,
&do-
12
SemaS
d oaiiT o,aon dc dis. Vokit
n e m . Qois deixar a Hipoza, (em
ir contra o T e x t o , fe p ò d e d iz e r
q o n a ó tin h a lozeph ainda reioluto o d iv o rc io j porque prevaleciao nelle as opinloens cótta as viftas de feus olhos* cria lozeph con>
tra o que via, cuidava, nào delibe­
rava 0 repudio^ m editava, naó refolvia 0 d ivorcio , dis o E v a n g e lita .
cuidava inda lo ­
zeph, quando o A njo veio,ainda o
apanhou cuidando, aíndao achou
cuidadozo^ edava a ccufa aínda
no p ensam ento, inda dos perça*
mentos do juizo nao p¿íTava a deüberaçoens da vontade^ & aquelle
T e x t o . V9li4it d em iiítre, quís deix a r 3 digo q pode fer huá inefïicas
Jp fe entm fa lv u m fa à e t popu lum ju im vontade. D is o A p oñ olo q Deos
àpeccat'ts m utH i chamarlhehas lefu, quer falvara todos. Deus v u ltm n e s
porque elle falvarà feu povo ^ dis- homir.es[alvos fierv^ mas a todos effiihe o nom e, 8c dis a esula do fio* caimente nao q u erj quis lozeph
me 3 fó S . lozep h he aquellefogei-*
d eixar a Efpoza, mas efficasmente
to, aquem nao fó fe reveiào os D i­
nao quis, & como
falva aquelle
vin os M y d e rio s, mas os n^otivos Vult Díttf,quer D e c i, com huá inéfdelles^ Cabe lo z e p h , & dislhe o fícas vo n tad e, afTi fe (¿Iva o, Volnit
A n jo as cau zas, & os porqués de dem'ittere j quis largar c o tí femeD eos ; conio fe Deos pertendcile a Ihar.te vontade , nao tíficas j íaó
feús m otivos as approvaçocns de ^ Yoncsdes que na 5 tem cffcitos^faó
lozeph 3 acharéis fanco, a quem v o n tad es,n ao foraó deliberaçcé^:
D eos revelafTe feus con lelh os, as leves dczejosj naó refolu^cé» vehe
rezoens de feus coníelhos, náo^fó mentesj cuidava, naórcíolvi -jdifa lozeph.
curfava, naó deliberava Iczep hj as
E com o lo zsp h foíTe varáoju f- opinioés que tinha daVirgem eraó
to, nao quis accuzar^ mas quis de- contrarias as vidas de feus olhos^
mittir a E fp oza. Commummente cria aq'ji contra o que via.
fe dis que lozeph tinha deliberado
Era fua Efpoza pera lozep h ,co­
d )r a íua Efpoza repudio 3 partee mo o D ivin o Sacramento: nos ou-
& d û b r a r feu braço aos arbitrios
de Maria^6c dat fatisfa^oens a lo ­
zeph , (cja render a lozeph feu D i­
v in o juizo^ tanto tnaior cortezia
fe z 0 C eo a lo z e p h em ìhe d arao
depois de obrar as latisfa^oens, do
que fe dances pera obrar ihe pedirá
as licen^as, quanto he mais ^ ren­
der hum alentado bra^o, fogeitar
hum foberano juizo.
D a qui tirareis huá rezaó de dif>
fìculdade, porque dizeRdo o A n jo
adì nas licenza«,que pede à Senho­
ra, com o nas fatisfa^oens q u e d à a
Jo z e p h ,a hum, & a outro,que nafcido 0 m enino Ihe pora 5 por nome
le s v s . Vocal/is m m en ejus lefuntt o
que dis à Senhora, om ern;o d]s a
Jozeph^ mas fó acrefcéca a lozeph^
que o m o ílra o T e x to jadclibera-
tíos m y d erio s, crem o soqu e nao
vem os;
i e S, h\eph.
vemos \ náo vem os > nem Osos
T r in o , nem vimos a Daos encar­
n a d o ; eremos a Déos T r in o , 5c
eremos a Déos encarnado; aífí ere­
mos o que náo vem os; n oM yílerio
do Altar, eremos, nao fó o que náo
vem os, mas eremos contra o q u e
vem os; & eremos contra o que fíntlm os: vem os olhos ao parecer
p a o , & eremos que nam he pam^
cheira o oliato pam, Se confesamos
que he corpo d e C h r iilo ; eremos
aqui contra o que vem os; como fe
rendetle a fua Eípoza oje Jo zep h
adoraçoens de hum Sacram ento;
via, 8c n ía cría a aparente infcdidade; eftaváo ali contra as v iílis
de lozeph, as oppinioés de M itia ;
vía ñas apparencias infedilidade»
6c cria fe ; via treiçaô,
cuidava
amor; rnoÀravaoÌelhe aggraves,
im aginava affeiçoens.
ComofoíTe juílo ío z e p h , nam
quis en tregar, mas quis deoiitcir
occultamente a E fp o z a; Cum «?•
let tráducerey volmt dem ittere , quis
deixar, mas náo quis entregar; v a­
mos com eftavo n tad íin efficas, q
ainda aíTi he von tade, feq u isd eiXar, como náo quis entregará E iconcradasfaó em Jo z e p h as refoluçoens, ou vontades; querer d eixar
huá Efpoza, na5 he q n rer entre*
gala? Si he: quem dsixilTe ir v a g ibundo por eífe mundo hu m fo gítto de ricas p ts n iis , de fob^ranos
doces,8c de perfeiçoens D ivin as,
eraen tregaloam il inim igos, pois
era expolo a outros tantos deze*
j<w.
13
C á enere os homens » nntica ie
recolheo ta5 honeíla,com o fahio a
ferm ozura;huá belleza peregrina,
feCahe,fe peregrina, fe p e rd e ; he
errante, ou errada belleza,huá pe­
regrina b e llezJ; Sabio, 6c D iv in o
lozep h , íe vos reíolveis a deixar a
Elpoza,fabei, que vos deliberares
a e n t r e g jh , 8c fe vosrefolveis a
náo e n tre g ila , deliberai de a natn
deixar. Eotregou àdefgraça h u í
innocencia, naô fóquem de induf«
cria a levou ao riíco,mas o que ne­
gligente a naô dáíviou de perígo}
pera delinquir contra huá pureza
¡n fo n te, náo importa conjurar ao
aggravo ; balia naô apadrinhar a
dcfeza: igualmente fe pune aqui o s .
patrocinios, que fe fazem ao'm al;
que os dúíf<íicos das a(ü(tencias, c 5
que fe falta i o bem; parece que lo ­
zeph atalhava ao pirígo com o fegredo. Voluti occulte demittere eámt
quis largar, fem fe fa b :r . Sabia 4
com o outras bellezas viílas, afeen*
dem concupifcencias; ;if{i a íorm ofu rad eM iria ad ve rtid a , e x c itava virtudes, 8c da pureza am o­
res.
A qui vos pe^o Codas as atcençoens; avia aqui du<s em prezas d iiïï*
eultozas de 'inir ; o credito, 8c o
am ^ r; o ered t o d e jo z e p h , 8 co
amor que tinha à Eípoz i ; unioas
prudentem ente lozep h , porque
náo faltou ao credito, 8c fatisfez
ao am o r. A o c r e d iti de (ozeph
Im portava o rep u d io , r e ío k e o a
d iv o r c io ; Voíua dem iitere
y <*
amor q u í tinha à Efpoz^} pe Jia lh «
ï4
SemaS
a v itiâ jp e rd o o u lh e a m o r t e : Cum
m let mducerc ^ l a r g j v a à , pella
re p u ta ^ a ó q u e I h e to caya^ d c i x a v a s ir com vidajpello am er q u e ihe
tinha; no repu dio, que Ihc d a va ,
luoilrava q u s i e eÎlim ava lozcph^
na vida qu e ihc concediajpublicaTa o que a Ë fp o z a queria^ p o r Io*
z e p h c ô t r a a V i r g ê p ro c u r a v a o o s
b fio sj pella Virgero contra l o z f ph
re q u e riâ o as ceieÎliaes afFeiçoés, 8 c
d e huâ & de outra patte is procu>
ro u , ó c rc q u e re o ta m b c m , qu e juU
g o u iguoaiméce b r i o z o , que afìrciçoa d o lo z e p h .
d iff ic u lto z o s c a m in h o s ; fo fondai
vadea, 6c toma pè em (au profun­
do p fg o ; Se em occeano taó v ailo ;
p o rb n o zo larg a j por amante nam
mata.
N á o me deixem : oiFendeo ao
Senhor defconhecida fobre obri*
gada a humana natureza em Adáo:
confiderai o D ivin o empenho pe­
ra ven cerá hum anaingratidam^ha
lugares que fofrem huá difcriçatn
ju ven il,ainda que ftja ronera a ihanezadem eueÁ illo- T om ou Déos
aquelle barro damaíccno em íuas
maós, Se delle tirou com mil perSahio a contento de huá, 5c de fei^oens o homem: formou n ocu outra parce a Tentenna, cadaqual me, & mais fublimes eminencias
a dà por Tua j chea de generozos d aq u ell; co rp o a cabeça^ comofe^
briosj ÔC de enternecidas affeiçoêsj n h o ra , a quem os mais membres
nem o brio pcéjudicou a aiFciçam refpcitozos rendillem políticas
no repudio, porque fe dava a vid aj obediencias: della defpedio mil ra>
nem a v id a , que fe d a v a , anffci- y o s j ao foi fenaó mates, cnvejas, a
çaô, cnconcrou os brìos^ porque fe íü tileza, digo, de fíus cábelos em
tazia o d ivorcio ; com os repudios huá aurea, & flava ra:ranf,cm que
{e contentarao os brios^ com a vida o mefmo Sol pudeíTe ter lubiticuiçoens em feus eelipíís 5 eft^ndco
fc deu fâcisfaçoés ao amor.
M eio he elle que cà os homcns com oem compctencins d d v ijla ìgnoraó em feus zellosj & contem- á e a huá libera), & dilatada f r c . te,
porizaçoens que náo fabem fazer & ñas vizinhanças delia, ab iic cm
duas iaphiras, ou iTmcraldis duas
cm leus ciumesj porque perà falvaren) o credico) fulcaô ao amor,da 5 formozâs portas, ou rafgadds ja n ilindrte^ 5cpor (atisfazerem ao amor, Us, cm com peten cias, & dal. fios.
das eÎlrelbs, bem que n j contenda
deiemparaó o credito, retem a Efpoz3j l i muito amantes, pouco ge- ceita,d u vid ozaa vidoria^ fobre os
nerozos ^ Se fe generozos m uito, olhos armou dou lencos arces^dó»
aín átcspoucojneilcs h i encontra­ de nas b^talhas que (e d en em ,fe
dcfpcd;fl'«im SOS coraçocns frechas,do enleo de vicios» o q u e e m i o '
:seph fo y amiga conf¿dera^á6 de ou nas-conquilUs fêtas* efpalhou as
virtudes’.'.ó loz.:ph foube dsr palTo faces rozas^ Sc humbocaô de r c z i
com dévidas advertencias em tam na boc3,aos bci^Q&cuvo^^as maos
ncvesj
neves; aos bracos matfìnsj aos pès
alabaltros^ ao lofto v it á is , & immortais alentosj 8c compos muìto
melhor o fpiriroj levantado na reZ i5f..ch o s na v o n tid c cclclh saÌfei^ocsj3c na memoria íantas rem inifcécias.dctandoaalm a degradas,
a reza 5 d i fciencias: o alv c d fio d e
vircudesj & todo o homé de dotes,
predas, & perfei^oés mil. DeviaíTe
atacoem penho ioimorcaesgragas^
rc fp o n d ío c ó oflPen^as o homem.'
Deos cftá offendido,{eu credito
anhela latisía^oeti: : perdoens pera
canto empenho ÜM {olicica o amor.
Q ^erem cdio? D ivin o : une Deos
elia nacur¿za aíi^ 6¿dallie amorte
em Cvj com a morte deSrio ao eredicot coni a uniao iátisíes ao amor;
ha de morrer e(Ta natureza,porque
o(fende, nam no ffìtiivlduo, ^ u e
he por natureza im pecavel aquel*
la fínguiar humanidade , mas na
fpecie, ns6 a ha de largar d e íi,
porque a ama ; fo y repuracad^que
9 4T3acairc; foy afFei^aó; qutfa nam
defuniire . D ivinas Otcìsfa^óens^
em que o que fc concfede ao cre­
dito , fe nam tira ao am o r, & o
q u e fe d a a o am or, fcnaó furca ao
credito.
H a e d a difFeren^a, qoe iàtisfasendo Deos, & lozeph ^o credito,
& ao amor em feus tggravcs^ huns
verdadeiros, outros irriaginados;
Deosmaca, ma« nao larga anatulozeph largì, mài m ó m&fa
2 Eipoza: Deos f&tiifas’ ao credito
com a b o rie , lozeph co rn o re­
pudio 5 P eo s acode ao amor com
Jo se p h cotn
a u n ia o , que faz
á v id a ,q u e d a : como fe quizcflé;
lozeph apodar a qui com Deos.
com petencias: Deos nam largan«
do de n a natureza, Ihe d :u amor-:
t í; lozeph largando de fi a E fp ozsi
Iheconcedeo a vida .i Parece q u e
n rá am a,quím m a t a p a c e c e ^
nao ama, qué larga; mas ama quem
m ata, lenao larg a , como D eos; Sc
ama quem larga, fenáo mata, com a
Jo zep h . Deos naó la rg a , porque
am a; mas m a ta ,p o rq u e íe p te z a ;
lozeph hrgap orq ue le p re z a ; mas:
náómata^ porque ama; n áo latga
Deos porque ama ; larga lozeph
porque fe v in g a ; mata Debs por­
que fe vinga , nam mata lo zep h
p orq am a. M atou D e o s, mas nao
iargou a natureza; largqu l o z e ^
ScnaÓmarou a£lÍ:)oza; naolargá-^
do D¿os a natareza,amaDeos a na«
turezs; naó matando iozeph, ama
lozeph a Efpoza. N a ó ama D eo s
lar^ádo;brgan do pode am ar loee«'
X-bdòo querer » & nao queiei;
de S ; lozeph« ^ iàó cod u as.ac^òés
da vÓ tade,'& a vontade to d a, de­
dica S. lozeph a cuidados de fìia
£ fp o 2 a; C u m n oikttr*àu cae'j corno
nào qu ized« im trcgar, qui» demictir. V cÌm dem itftre; (m HflleíyVoluít^
c6m oT«o Quizc(ie,qiKS;ou quisico
mo naó quizefit;em querer deixar
a El'pcza, fe publica amaìor valen­
tia de feu ani4iio;9 generofidadede
feu cc ri^ so 'y porque foyd elib erarfé admittir a prenda mais rica
do m undo, a Efpoza mais beila do
C e o : U zcr d ivorcio com agrada;
C
dat
i6
S em ao
dar repudio \ fom iozura; elogìos
ia ó d lc s tao proprio) de io zep h ,
gue nenhom c o d i eile pudera ter
cmulaçoens , cu apoitar compe­
tencias. N obre pela naó querer
entregar^ Cum noUet :
ç t h qxiQ'
m ,d e ix a r Sentioc; i W r . Porque
• náo querer entregala, fo y per*
¿o ar hu a g r a v o ; & b querer deisa la foi feohorear hum d ez’ jo. E
nsenos hs no cfquecimenco d eh u
aggravo encontrar a ira , q u en a
K Q u n cia^ ô de hi^m .dezejo,contradizer huá aiFei^aju.
P eta defim agioara Jo zep h deites enleos vem o A n jo a lozeh na
noute, & dorm indo lo z e p h ; de
día ihe percurba o defcan^o a E(p o za; d e noote Ihe; im eriom pe a
(o n o o A o ^ q . Anjo:Santo,ententedidainteU igeocia r pera, que a h á
cora^am ancioío nodiS)^ o fazeis
ainda cuidadozo na noutc? Oihat
quexon ced eu a p róvida natureza
a .ndute pera tregoas de cuidados^
pBtaintrifticios dos trabaltíos^iperaim erregn os dé)Canpdoí>6c ho*
tnicidos pen^amentos mas nam
culpéis ao A n jo , que íe eíiorva na
noute a Jo zep h o deÉcan^p, he pe­
ía ihedefterrar no dia ío icuidado.
Si,mascoiDov<an a AftÍQtm fojih o sp era táo ve^dadeir^ empreZ3S) pera negocio taó pincerc? D ig o v o s q fotao leípeitps a ptom ptt'
dam de lozeph^a cuja piedade,pe­
ra o reduzir á rezem> baílaváofonbados a v íz o s. Pera os outros
.fam os,fdencnhum façoexceiçaô)
p fono he occupaçam de dcícan-
90; pera lozeph,officina de mere*
cimento:todos ali defcuidados juftamentefdti&fazema natureza*, lo ­
zeph ahi advertido obedece á gra^a. H e o ío n o e m todos huá permetida indulgencia, & inculpavel
rcmiHao de vigilantes trabalhos^
em lozeph auñera continua^áo de
defvellos. T em as potencias, & o»
fentidos dos mais as noutes por affuetos de feus cuidados; lozeph
nem ñas trevoas prsmite ferias a
feus difcurfos. E dividindo Déos
o día da noute em favor do defcanço, Devijit lu c m k
Jo z e p h
unió a noute com o dia em liga^ &
confederaqao do trabalho: £0 (c^itafí/eappartíit í f i / m m , ach o u o n a
fono; masachouo vigilante nofo«
flO.
V em em fonhos o A n jo a J o ­
zeph, porque como inclinado ao
bem, em íonhos, & por íbnhos fe
podía leduzir a cuidar melhor de
iua Efpoza ; qualquer leve rezam
he forte argumento pera reduzir,.
^ con verter ao bem hum íobera»
no g e n io .
d ic e o S e nhor aquella moiher Cananea, que
Ihe pedia hum mibgre^que exp eldi0e hum demonio do corpo de
.huá pobre iiSha: S m iie p a n e p ifil» ^
.ruffí, Ù nnU eie(Am bus^t\Áo\^^a^& ó
dos Hihos pera lanzar aos caens;
aonde notai que o D ivin o Sacra­
mento he pap de fílhos ; 6¿ que o
aveisd eco p i«rco m o filhos*nam o
podéis receberfenaó na gM (a,q ue
h ea adopç?m de filhos. E í e alga
he táo atrevido que chega a recebcr
17
d e S. loz eph
bet eñe pam,qtíe he dos íilhos, fórad agraça,co m e o pao dos fíihos
queni) náo he tiiho^ roas queoi
hs, o que dizem as pdlavras do Se>
nhor^ m itterecam h s, pois que he?
vos o entendei que me naó atrevo
a dizello por reípeitos, 8c venera*
çoens deíie auguíi:ÍIimo niyd erio,
S e Sacramento D ivin o.
Forma efta moihcr da repofta
do Senhor hum argumento contra
oSenhor,quecham ais AábQm inm t
S ít u m b t m Ad D etim . Ah Senhor
quetam bem os cachotrinhos cottiem dede paój os fílhos o pam^ os
cachorrinhos as migalhas deíTe
p 3m : I t catelí (Q m eduntdem kis. E
com o fe a Sabedoria D ivin a fe qnizeíe dar por convencida do argu mento dcfla molher^ naó Ihe quis
d a ría id aa lg u á . O m u lier m agna eji
fd e s tua¡ ó m o lh e r, dis, he grande
tua fê^ ¿c nas maós,ou vontade dei­
tà mo!her íe poem a Omnipoten*
cia de D eo s. Fia/ tibt Jtcut vis. Ora
o argumento deità molher era mui
tofraco j & tinha duas repoilas
conciudentes ^ a prim eira, que a
m olher nam pedia migalhas, pedia
pam j porque pedia prodigios do
braço O m nipotente de D cos, &
emprezas fuas, Se ilTo náo fió m i­
galhas; íegunda, porque os cachor­
rin hos, que faó de caía, comcm
dasm igalhas, que caem da meza
dó Senhor, & naó os de fóra : efta
ftíolher naó era de cafa,nem a filha,
porque era gentia ; Se náo era da
íinagoga; Se por iíÍb naó era da caf« do Senhor 5 citava fóra de íua
l e y , 8C nam tinha o Senhor poc
Deos leu^ & com teroargucD en «
to eftas fahídas ) náo Ihe dà o Se«
nhorfoluçaô a lg u á . Sabéis porq?
Porque era argumento pera con«
ceder D sos merces^ Se osargqm écosque os homens fazem’ a. Deos
pera Ihe pedir merces j pot íracos,
q u e fe ja ó ,n á o lh e dà Deos outras
repoftas, que as merces.
Com o idolatraíTe o p oyo no de«
(é tto , quis Deos acabailo, Se aca«
bar com elle : opoemfe M oyfes a
D eos com e íla r e z a ó . D icentÆ gy^.
f t i j Calide decepit tas^ haó de.dtizec
os Æ gyp cio s, que os tcouxeíles do
Æ g y p to , pera os matar no dezerconque toi engano, Se naó patro­
cinio; Diceitít diráo^ terrivel coufa
he, eíte, que diraóf Placatas tft D a*
m nuSi mudouíé em perdam o cailig o ; vedes que fraca rezáo allegou
M oyfes pera divertir a Deos do
c a ñ ig o ; porque aviaó d eía b ero s
JE g y p cio s , que idolatrara po­
y o , Se náo fe a via de imaginar en«
gano, onde fe avia de.faber o deli­
ro. Com eíle frivolo argum ento
Se rezáo fe dà Deos por con ven ­
cido; pera fe reduzir Deos ao bem,
huá iraca re z a ó , he hum valente
argumento.
Levot^fe D e o s; do que diráo.
Dicent t à iiâ o y S e q u e h á o d e d iz e t
contra Deos? N ada íep ó d e d izerj
pois fe D eos contra quem nadafe
pode dizer, refpeita o que díraro,
vòs porque n á o te m e iso que dirao ; íe contra vòs fe póde dÍ2ec
tanto. T o m a lozeph os dezenga-
C 2
nosen
I,*?!
.. S f l
nos cm fòiìhos, com J«ves avizos >dadps em /onhas fe dà ■lo ­
zeph - por conrcQ cido *, eré as
advcrtcncbs-.quc íc Ihc tazcm no
fon o; porque era in d in ado ao bcm
l02«ph< ''
Vem cfta íoberana incciiigenc U jo A n jo d ig o , dà a lozep h de2engatios no tempo pera clles me­
nos oportuno; no tem po que lo ­
zeph im aginava o delito, 8c nam
degccia o aggravo; l'àlutt denùttere;
hac autem eo co gifin ie: £cce Angelus
D om iniappATuit i ijam ío quando no
a g g ra v a im aginativo; mas quando
n o caftigo refoiuto. Soberana intelltgencia,nam íeguraveis meihor
o fu c eflo d a volTaem baixada, an­
tes de Iczeph refoiu to ; & dcpois
de lo zep h erquccido? C o m o vin des depois de refoiuto ? Qiie tal
y es ficaó ánimos reaes, qual era o
de lo z t p h , pois fìlho de David)
huma ves deliberados, na contu­
macia de reíolutos ; fácil he de im­
p e d ir em qualquer hum confeiho;
m uí difficulcozo a ánimos reaej;
qual o de Jo z e p h ) tctiacat huma
leíolü^am.
D ice là huá efpia a David,quand o cfp crava n o v a jd a bitalha, que
Iheaprezentara Abíal«m, Senhor,
d czia a efpia , vem eorrend bao
Jonge h u m h c m em fó , refpondeo
D a v id , S i folus cfl i bonus e ñ nuníW í, f e v e m f ó , tras boas novas;
torna aefpia, & dis, vem voando,
& correndo o u tro ; dis D a vid ;
%tumi bonus ejitiundus, Tam bem he
boa a n o y a j vedes encontrado D a­
vid , dezia que era boa nova a do'
primeiro, porq^ie vinha íó ; agora
ja nao vem (ó , & disque inda he
boa nova ^enconriou o R ey a rezao do dito; por náo coniradizer
o dito: onconnrsóíe, nao fe retratarao os Píincipes.
E quando vielïeis, difcreta inteiligencia, a lozeph refoiuto,viefíeis a Jo zep h delcuidado;m as a lo ­
zeph ruidadozo; a lozeph quando
eílá cuidando, quádo eíU opondo
a m erecimentosjaggravos; a firme­
zas, treiçoens; a obtigaçoens, infçdilidades; a beneficios ingratidoés;
a cuidados ,d e íc u d o s; a amores»
odios;aaiTciçocns, avoirecim entoí? Bcm que tudo imaginsçoês em
lo zep h ; & náo verdades na V irgej
náo fora acerto do A njo,(e o cu ve­
ra co outre q náo fora Iozeph;por
q elle he io aqueile j^<fìo, q ioube
perdoar o aggravo na m enicria,6c
na !cmbrança,a cfFenia:nos m«isa
memoria do aggravo, condus pera
a vingança; em Iczeph apadrinhava pera o perdaó.
Com o 05 Irmaos vendeilem ao
oucro lo z e p h ,q d e v en d id o iervo,
paflbu em Æ g y p to a V 'iioRey, fobcran c,d ij o T e x t o q recorrcrao a
elle cm hû a p en e; & q h^ao c6 hu
m< d o ,& q levavaô hû recado;o mo
do efa do irm tô: Tm entestiem em or
fit irjwtA. Tem i;.ô q.fe lébralle do
aggravo; do p^y <ra o recade: 0 ¿je íio ut tblivfjcaìis [ c e le t u fm m n f«iruw'j pp^ovos fiiho, dtzja o p a y ,4
vcscicu eçais des aggravos, que
u n d ( s d e vciTos iroiaÒs; eiTe erft
otecado
19
'© feccdo do pay ; o r o e d o d o s ir - íe ctprcitao tim p o j cotifíderafeo
n i36 ),eiad a Iem brança:o recado rogeito ;otcm po d a iembrá^a, po­
día acovardaro A n jo; o fo g eiro d a
do p sy, era doefquecirrcnto. Ped c a lo z c f h laccb que feefque«ja; injuria devia animar o intento^
tememos irmaôs que fe lembre: por iíío vem falac a tozeph, quan«
notavel mod.o de tem o r, nota* do cuidava no aggravo, 8c depois
ve) tez&ô de temer , que vem a de reíolver o divorcio; né (ozsph
pedit o p sy a lo zep h ? que per- afrontou a refolu^ao, que tom ou,
doejquc vem a cerner os irmaôs? o com a retra^ao , que fe s ; porque
caftigojpois pera que pede o pay o huá rezao o r^;Cdlveo, S c o retrato»
efquecin é io i pcça o pay o perdâo; outra.
£ o Anjo he o que o appellida
& pera q temé os imaôs a iébranreal. F ili David^ o Bvan gelilía nao,
ça? cemaô os irntáos o cafligo:
D ivin o eOà [acobem fua pett- duas v e z ís íaia delle o E van gelifçam em peitender oefquecim en- ta , nunca o chama deícendence
to, & naô o perdam; Obfecro ut oùli- de D a v id , o Anjo íijfalando coni
S i os irmaôs cm tcn»crem a eilc; parece que o E van geliíla,pel­
lembrançs, & naô cailigo, Timen- lo que tem de hornero, Ihe rcgates ne m em orfit'^ porque nem lo­ teoueíle titu lo: de homens pera
zeph a via de perdoar, feprim eiro homens , & nam de A n josp era
fe naô cfqucccÎTc do aggravo; nem h o m en s,íe regatead as nobreza«;
fefelembraíTe d elle , avia de dei- quem vos e x c e d e , eíTc vosreco sa rd e vin gar; porque iie maìsfa- nhece . EÍÍava o Anjo fegu rod c
cit o perdaô no efquecimento da fua gran d eza, & da fuperioridainjuria. S i na lembrança della mui de que fazis a lozep h ; nam Ihe
cetto o
go. Perdoar a injuria nega os reae&' titules ; porque in­
no efquecime neo deliache o brazaó da iheíal^a v e rta g e n s ; juí^o Ihe
doantigo Jo z e p h ; demittir o ag­ cham ao E van geli^ ?, Real o A n jo ;
gravo na mcoioíia dellcjhe do nof- chamarvosha o emulo, fanto, chaioIo2eph elrg io ; & he aexcellen - macvosha }üfto;foge de vos appelcia do D ivino Sâcramëto,q foi inf- lidar illuílre. Q^em mais vos abo­
tituido na prezença dos aggravos, na; he o que mais vos e x c e d e ;fa
In qua m ü e traáebAíur^ dccepit pAnem. algum vos roe; he o que vos igua­
Cftwj iratusfuerO} wifertcordta recor• la, ou quer igualar*
d a io r, Qf^iàndocliiver irad o , enPor duas rezoens Ihe chama fit30 , /KWf, fcrci niiíerícordiozo; Ího de D avid , & R eal; pera eftrailTo he 1er D é o s, S i iíTo he fer lo- nhar nelle vingan^as, & exclu ir
**F)h;pcrtjoar nalembraça dasin- delle tem ores. F ili D avid m ili t iJi^riasosaggravos. Pera falara lo«, m e r e . Pera eítranhar nelle vin cm materias de pcrdam^ náo gaojas y que fam d e ánimos
reacs
20
SemaS
reacs multo alhcas. Ainda que o
Soi, em quc ic rcprcfftnta mais quc
cm nenbum oucro cxcm plo hum
principe , fez a loiue aiiillencìas
em hum abacalha, detendo leu li.
geiro toovimenco contra feu coftume> pera lofuè fe vin garj fo y por
quc Ihe naó declarou lofuè os reipeitoS) para S o l :
m o v m ìi. E
n a o d ism a is: que fc lofuè e x p rimira vingan^as, na 5 iìzera a lofuè
o Sol aÌTiilencias ^ & logo declara
o T e x t o quem fe vingou;,D0»fCH/c ifie r m r gens de inimicis [ais j nam
he l o f u è , naó dis que he o e x e r c ito, nara dis, que fe vin ga aquelle
povoj q u etud o faó títulos nobresj
m a s q u e f e vin gou a gente , nome
b a ix o , & hum ilde; Doñee ulcifcere-
tm f e g en s.
Q u íj vingar Elias as multas offenfas daquelle p o v o , & dis aíli,
Vivit D m in u s'^ óU que ha de tomar
Vingan^a cora as taitas d ach u va.
E porque nam com os dcíFeitos do
S o ! | n a m fendo menos utisaos fruí*
tos da terra os raíos d o Sol, que os
botrifos do eco. E ra o Sol com o
P rin c ip e , que com o náo faibafazet pera vin gar a sile n c ia s, nam
achava nelle Elias patrocinios. E
p o r i f l b n o d iad a fin a l, & derradeira vingan^a, retirara por nam
aíTiftir a vingan9as, íuasluzes.
E tambera Ihe chama o A n jo
defcendente de R ey s, pera afaílac
delle os medos, que abatem m uito
ánimos reais. L ev a d o D avid primeiro aSaM pera fahir ao Golias:
L o m tu s e íi e i i fa lb a ao R e y . N w
conctdM m c u ju f q u m \ falla com o
R e y lobtc o dclatìo contra o G igancc, & dis nlnguem tem a, a
ninguem caya o cora^aS ♦, avia de
d iz e r , )a que a falla era ao R e y ,
nam temas R e y , nam te caya R e y
o cora^am j que difcreto, que politico vem do ieu gado o paftofi
inda que fdlavaao R e y , nao co n .
fiderava n o R e y ,n > a s no p ovoo s
medo$, & dirigía a pratica ao R e y ,
confìderouo p o p u la r, como o vio
m edrozo,naó desmaye d is o c o r a ^am de algum.
Efechegaffe atem er hum R e y ,
& hum Principe,ningucm Ihe ha
de en xergar o temor j ha de temer
n o co ra ^ a ó , & nam ha de dar o
temor dò péito, ao rofto. Timuit íh
corde f u » , dis de hum aelcritura,
tema o R e y cfcon d id o, ícja o feu
medo nocora^amj feja hum fegred odocora^am j » sc o u z 3 s,& penjam em os do cora^atn, faó tam occuitas, que fó a Deos faó notorias;
ha d cfe rc ra ánimos reais tam occulto cite medo, que ha de fer do
cora^am hum íegiedo ; & ha de
temer o Principe no cora^amj mas
nam ha de temer o co ra^ im do
Principe; ha de fer tam alentado o
cora^am do Principe, que nam ha
de te r, mas ha de efcondcr o te m o r.& in d a q u e e íT e tcm o rie a ch a
n o cora^am, nam he temor tanto,
que o cora^am tenha ; quanto tem or, que o cora^am cfconde. ^
Mas que neceflidadc avia de
dcfcero A n jo d o C e o pera deíenganar a lozep h , quando notefi-
cando-
candolhe, o mefmo que Ihe noteficou o A njo, o podia dezenganat
a Senhora ; principalm ente ,q u c
fe o s Philoíophos admittirem mais,
ou menos vetdade nas couzas,
íendo multo verdadciro o A njo,
tnuito mais o era a V irg e ro , affi
com o mais Santa que o mefmo
A n jo . B a i x a o A n jo , porque fe
era mais verdadeira a V irgem , era
menos interesado o A n jo ; tocava a materia à V irgem , calificaVaíTe mclhor o teítem unho, nam
donde eftava a maior verdade,
mas donde avia o menos interece.
s i ego teSimom um perhibeo de me
ip fo , tefim onium m e m non e ñ perum ; fe eu, dis o S e n h o r , der o
uftem unhodercínhapeíToa; meu
teflcmunho nam terá verdade. E
como pode fer, fe o Senhor he
a mefma verdade? Ego fu m peritas,
teHimunhando de fi a verdade,
nam fe podia achar na vetdade
m intira , nam ferá verdadeiro,
quer d iz e r , nam em íl, mas aos
homens, nam o julgaraó por ver*
dadeiro, porque oacharaó íofpeít o z o ; 8c meihor teíticnunha de
hum a menos forpeica, que a ma­
ior verdade. Por ¡(To teltimunha
nam de f í o F i l h o , mas do Filho,
o Padre ; porque inda que ambos
faó a roeíma v e rd a d e , pois eftà
cm ambos a mcfma natureza. Cont
5udo nam he mefma a fofpeita;
pois he diverfa a peíToa. Nam teftimunha de fi a Virgem , que inda
que mais verdadeira) que o Anjo
a Virgem ; menos íntcreíTado; que
a V irg em ,o Anjo.
AlHigidos eft^vaS os doQS c a ­
ra^oena deües celcftiaes E fpozos;
o da Efpoza no íeg red o , o d e l o zeph no filen cio; lozep h reme.teu a filencio íeuszeilo$; a Senhora
encom cndava ao íegredo o m yfc erio ; nem lozeph dava a M aría
q ueixas; nem a Senhora a Jo z e p h
fatisía^oens ; nem a Senhora com ­
municava a Jo z e p h , o que efcotidia em feu v e n tre ; nem lozep h
maniíeña va à Senhora o que imagin avaem fua alma. O q u c file n cios! O que Ogredos ! O que ^Di­
vinos cora^oens!
O ccultava a Senhora em fea
venere coda a gloria ; que era Deos
en carn ad o; efcondia lozeph em
feu peito todo o inferno ; que iíTo
faó cium es. D u raJi.utinferuM iam fila tió , a emula^am, que i(Io (aÓ zeU
los, pois faó perfias, 8c com peten­
cias entre dous émulos ao mefmo
am or, porque o inferno he hum
penar fem merecer, he hum pade­
cer fem efperar, onde entraraó z c llos, que nam viedem a defpera«
^oens, 8c a onde fe zsUou pella affe¡^ am ,q u e fe nam defmeieccíTe
p el’o aggravo? Porque tanto dais
ao aggravo,quanto atribuís aozeU
lo; porque outro canto dais,8c atrí^
buisa defconfiin^ra.
N em da gloria que a Senhora
efcondia em íeu v e n tre , reverb«raraó alguns rayos à face de fo z e p h , por fcgredos da V irgcn ij
nem do inferno dos zcllos de lo -
¿tph,
23
Sermao
2cp ii,rcIib erto a aígum afaífcaaos
olhos da V irg e m , p orfiíen ciosd e
lo z s p h . D egeria io 25eph cm (cu
animo Tolicariotodo aquelle infctn o; SCgofava a Senhora fó config o jt in d o a c m feu ventre , toda a
g lo ria ; nsm fe liberta va 5 daqiiclle ventre da Senhora refplandores;
nem rom piaó daquelle peito de
lozep h incendios.
Entra a duvida, & com a deciÍa5 concluimos: qucfB dos dous foberanos Efpozos obrou maior ac; a que pode occultar em leu
ventee todo o C e o , que he Deos
encarnado? O u o que foube efcondet eni íeu pcito todo o infer­
no, que faó os zelics ? D ecido ojc
p o rS , jozep h j porque achou maioresii arepugnancias,
«VfrW
^
j p :ra occultar
^ — —----penas, que pera nam revelar glolias: Ò que terrivel corm ínto,nam
dezabafar na pena ! N aó tefpirar
n o torm en to! M c lh o rfe íe c h a h ü
cora^am humano com as glorias,
do quefe componha com íuaspeñas* he im paciente foFredor de
p e n a s ; & pacifico polluídor de
g lo ria s. V ed e.
D efde fua Conceiçam eíleve a
aíma d o Senhor fempre em g lo ­
ría s ; ó c h tiá íó h o ra, que foi no
hórto, cíleve em p eñ as; a llie íla va n aq jelle horro aquella alma
aBig.da de huá m ortal trizeza, &
recreada jjntam ence de huá im ­
mortel g lo ria . E ftav áo alli como
c m f iíi, & perfeita coTipetencia
atíligindo igualm ente, & recrean­
do a^aelU alma a mais iucenía pe­
n a , & a mais confumada gloría;
voltad alli logo aos D ifcipulos,
rompe na qu:llas palavras.
e íf anima mea ufque ad mcrtem. M i­
nha alma eítá tt'ú U ache a morte,
Daqui o apctcaó as triftczas; dalli
o tcctc aó as g lo rias; & calando da
gloria ; rompe os filencios na pe-*
n a; o q-ue muito mais obriga a fe
com m unicara p en a, p eiaaü vios;
do que conílranja a fe revelar a
gloria, pera ja^ancias.
E ie revelou a gloria huma vez
aos Difcipulos no monte , fol ao
fim de trinta & eres aonos, que a
poíTuhia, guardou trinta & tres
annos fcgrcdos na g lo ria , 5c na
mefma hora, q n eap ad eceo , rompeo os fílencios na pena.
Sao os ánimos
- ^ mais inclinados a ^
folicirar pera u com paixocns na
publicaqúm dom alj d o q u e fo g e itos a ncgoceateliim as na revelado bem ; menos afpiraó ao
parabem na ven tu ra; mais anhelaó ao pifóme na diígra^a: E fe ¡lío
em quatquer pena , q u in to n)ais
naquella, que he in fim o ; que fam
huns cium es: generozo ventre o
de Maria, queelcondeoem fi hunj
Paraiza de humanadas gloriai; capaciífimo o cora^am de íoz^ph, q
enfcrrou em fihú in fern o de delhumanas penas;
E q u e elegios vÍem o sa d iz?rd e
S. lozeph,que f in J o todos os Tan­
tos a D eoscíiran hoJ, íó lozeph he
o mais ch ígad o ; que he coaíar-m
gr-jnde, le ra VIrgem Efpoza fua,'
q aep rim cito no Te^íto fs chama
'
a Scnho:
de S,
aSenhoraE fpoza de lo z e p h , do
<juc de D eoJ M a y : E que pos o
E van geliiïa em prlcneiro lugar a
Senhora com o Efpoza, do que co­
rno M á y . Que fora Jo zep h methodo de ìnceiros juìzes ; idea de
Princepes ; &C de todos os (antos
exépio. Que Deos Ihe mandón dar
oje do que avia obrado faciifa^oés,
que náo fó Ihe notifícarao os myf*
terios fagrados, Como fcsarauicos
fancos, mas o q u e a nm hum fe;,
Ihc manifcftaraóos m otivos, 5c rezocns de feus decretos.
Q oe venerou fua Efpoza com
refpeicos a eile Sacramento devidos, crendo nella naó fó o que
vìa> mas crendo contra o <que via;
divinamente cuidou de M ay de
Deos. Que deu a vida à Efpoza
pello amor, com o Deos deu a mortca naturezapello credito, 8c que
deu repudio à Efpoza pello credi­
to, como Deos deu à natureza a
uniáo pello am o r, q œ fo io fa n to
dofenhorio, 8c arbitrio mais e x ­
cellente; pois deliberava renunciar
a maior belleza ; a mais exceilìva
gra^a; a ferroozura mais D ivin a;
& demittir a E fp o za de mais ricas
prendas ; que pera o reduzir ao
bem baftaraò avizos dados em fo-
nh os, que aos mais iedaónas v i­
gías.
Qa« perdoando os mais fantos
osaggravos no «fquecimento delIes;na lembrâça délits,como Deos,
os perdoara Jo zep h ; que foubc
occultar em leu ptìtohum inferno
de z(Uos;hurti incendio de cuida-
lo x e [ > L
a 3
d o s ; fem d arq u eixas, nem pedic
fatisfa,ça5 à Efpoza, nlnguem fobio
a grandeza tanta, ninguepa aifi ve«
iìnhou com a Dsidade.
Achei OS fínco maiores fantos
do C eo metidos nas finco chagas
do Senhor ; S, jozef^ h , qs d ^ s
Io o en s;6 c d o s A p o fio lo so s dous
Principes. E iles faò os {ìnco ma­
iores cottezaòs da quella C orte,
q ueentre itcom petem , 6cn in gu é
com elles: dos A poíiolos os P rin ­
cipes , na chaga do pe diretto^
P ed ro; na do pe efquerdo a Paulofi
Nas.das maós v i os dous Iooen$, ^
qualdelles vi n am áo dircica ? Se
eu dera ao Precurfor a chaga da
m áo direica , que od io zo m e E^ria
as EvangeüiU s. E fe nella meterá
o E van geliíla, que contas m ep edeiiaó as Baptizas : inda nam he
te m p o , poupem osos odios pera
feu tem po; per ora com to d o s, ou
com todas fíquemos b e m . Fica o
Divit^o lo zep h oo L ad o do Se­
n h o r ; 5c o Ëva'ngelifla náo he o
do peito f he o do peito fechado;
lozeph he o do peito aberto ; que
com o lozeph mais de cafa, & mais
de cafa de Deos ; ou Deos mais de
cafa, de lo z e p h , nam tinha outro
lugar, fenáo o coraçam.
E íle h e o la d o , donde e ílá , &
o o r a lo zep h ; he o mefmo, donde
(ahioo D iv in o Sacram ento; figu ­
rado n o fangue, & ag o a , que delle
m anou; 8c como fae o D ivin o Saçramento do L ad o do Senhor, (è
antes de fe abrir aquelle L a d o , íe
ín ñ icuiian ace»? E com o a ügura
................ '
D
depcis
Sermao
def)óÍ3^« nacer a verdads ? A cábaófe Hgnrasj corro nacem vcrdad esiò c jiie he taro fobcruna a com­
placencia, que o Stnhor tem dcUe
m yftcrio, quc o lìgura dantes, & o
figura d ¿p o is; antes de fcrtm as
verdades ds3 mais m jft c ìio s , ptC'
cedero asfiguras:-iò neiì:r, cjue he
o da fé, preccderaó, & fc icguitao
itgurss.
D e mais que corno nao feja ió
humjtToas muicosos nabinientos do
Sacram ento D iv in o , pódc asdcrradeiras figuras m oihar os derradeiros nacimentos; 6c nào f ;r d c -
p oísd on acim ín to , mas antes do
nacimento a tìgura. De ile Lad o
donde habitais valido, donde mo­
ráis rico , donde eilais foberanc,
Jo 2ep h , nos agenciai fa v o re s, nos
afq u iri beneiìcios , nos alcançai
premies, nos négociai grs^ayjncs
diügenciai a graça; a cfficssja fi­
n a l, a {antificante, & habituai q
(aô os penhores fcguros, os
leiens infalliveis da gloriS)
jid quant nosperducât Dsw n u s Omnipotens,
Jfnen.
(■■■)
F I NI S L A V S DEO.
VIRGINIQUE
MATRI.
L I C E N C , A s.
E m an d ad o dos liluftfiQ lm os S cn h crcs In q u lfid o rc sU e fD
te S ir m a o q 'ic o D o u t o r H ifro n y c n o R ib c it o d e C a r v a ­
lh o C h an tre d tfta S è d e C o im b ra p rcg o u no m u ito R e lig io ro
M o ft.y ro dc Santa A n n a d tfta C id a d c , & n ao ach ci n elle co u fa
quc encentre noffa Santa F c, o u bons coftum ey, antes o reco n h eC O m u ito para lid o, & c f t i m a d o ; &
b aila pera p ro v a d ifto , f e e
parro ven tn ro fo do d o u to iu iz o d c ie u A u to r. T rin d a d e C o im b r a .
8. de Ju n h o d s 1 6 7 3 .
Fr, Antonio Coma..
I p er o rd em dos IlluftriíTim os Sen h o res In q u ifid ores A p o ftolicos efte S e r m a o , que n o co n v e n to de Santa A n n a peeg o u o D o u to r H ie ro n y m o R ib c ir o de C a r v a lh o C h an tre d a Sc
d ffta C id a d e d c C o im b ra : nao tcm co u fa con tra a n o fla Santa
F è, & b o n s ccftum eF,* antes h e d ig n ifllm o d e q u e ia y a a lu z p era
glo ria , & hon ra de D e o s , & de feus S ,)n to ì, & p ro v eito d o s q u e
o le re m . C o im b r a , & C o lle g io d a C o m p a n h ia d e l e i u s i i . d e
Ju n h o d e 6 7 3 .
V
Franàfio de Almuda.
y
lfta a in form a^aó p o d c fe im p rim ir cfte S e rm a o q u e prego u em Santa A n n a o D o u to r H ie ro n y n io R ib c ir o d e
C a rv a lh o C h an tre da Sè dcfta C id a d e na fefla de S. lo z e p h ; & de­
pois de im prcffo tornará a efta M e za pera fe con ferir c o m íeu o r i­
gin al & fe ihe dar licen za para correr, & fe m iflb n ào corra. C o ­
im b ra cm M eza 1 4 . d c lu n h o d c ó 7 3 .
M in o e ld e M o u rA M u n o d .
P
T e d r o d e A t t a id e d e C a Jir o .
O deffe im p rim ir cftc S c tm a o C o im b r a . 2 1 . d c lu lh o
de 16 7 3 .
Xtao F e r r e ir A B a r r c t t o .
- - A
•—
. Î: C';'lOÍ3n ! í ^ r Í ^
v i;:,
. ■ i>£t’Xr>:;üî;-.d-.'ï^
y i ' ■ c : .'./ I i > o: p $ ' 'f r o - ¿ 5i
1 :
r ' - ' - ; ' ■^■■'
- i l / r r / i ' i r j v ; rtv
•. ■ '>
‘ ■
., '
I^
-•1 • '*
-;(1*!
cj
y p ï
<"A ^
^ - f - ' i ». , . . ' I.-.
■
■^
'
.
.
- •'.
'
; p
.-.oi''^v>-';»:C'-»‘ '.* >-’-.-"rry;. •
' , ^
-ii
^ -z"'
* .* ft ■
■Î »■
■ *.
:‘
*•-' ' V • ' > ■■'
■'■.í,-’¿
—
^ ■
'r :
:.i'l
-
. r óV >»|'i
. .Î
j ' . ■ .:* "- ,
.
;t ;
•
.
s X '
V
•> '•'.■ Hir ' V T
-
"
-
r
*,
'.-.•
r-:..
. ■<!
''ft -
-I-
rfi't.u
i'.i > .V . . i
'/•j 1
■I
{ , ,j,
1.1
i..
: ■•• •
' .■■•V»
' '
: K^
I
-
"
!
'
' ■-
■'
[ . a ci. 1*
J>‘ > j ? O
;
i
,
j • ■7
1
¡ l*
' ( t e i ■(,' .f,o 5 r c ■_ ; Í !i t I :■
:'K .¡ •'
Í ' ■*
•fc
•
Í.
' 5 i ' '■•v. _
■^
' • . . -I
. . ; J *ft-
Ö ■b »
;
...
.’ 1
, c ¿.i
.Í! : . -<..'4
;■ . -n --v. -I ■; H p /; b •'
:■
■ . if ':- v . 5;¡r -i
d i : > : v b n f ' l ! , ; Cú ,'i H
,.
‘
-’ i ‘
f.OO j ''
>(•■■ o
--iVii'jÇfi,,,
• ' / *> ' ■
/j
3obv:>:>--q (Eàiv -.f) i i o 7 o f n f> r, ô / i o m , . .:.'â i : .b
■ I l i .’"!
^ O ì ^ j ì *ìU -b 0 » r í -*¿' i h & i o i ' i ' L '.ill. '.‘i i “ •;»!:< i
o ‘
:r riT 5 f î f i ' î
ccí^ í: . ij;t ■ i-’. r :? - ' ,
c*i-
.
Ui
:>\j*
tfir-'t-íi p ii! m; ,-<r‘ *ífíC':2fn ?■'M
10^
ß
51 í6 ‘'¿'í^ c
■
';ö i ■ i'%
ol>,. :lii> c f l'iç f'f (fi tZciof) a h 'jv / K j oi'D^ o r
s u ')! ob v/'r:*'! "íñ
:oiT:f.p c l i q v’ hiifi?*!
£G/
'.au ['!
I
í > : i 'f l 'j l o' i
'•-•!>•, : ò / c w j ' ' «'i; ' v
Oí C‘M »J t " s i ' I - j h
2. ''
í,i
».
U
-^' üí . -í
•:: •. ^ïv
.
- í
jxA:„
■'•,
, i -a
j mi*.- ; ! -. ,
3 ü :c I fj ¿i c ü i í ; : * .•
,? a b u ì t i7 ,?f;bi5Ít>'iXj ' t i íi a ,- ír » q ,.-:7citiO
, od! ' d
o ’M
í’j - ^ . c n o i o v o b i . - b ' i ' i g
-T i'i
•»
:•.
Cd
i,b o-*
VR-n.T -'•
íOs jI " í i ü m - : '' ! ; ( r i ; 0 ' ’O cbi'.
J i (V»<¡£n of> >'i£.i’ ífiíi ir)nn'..^ofb
n c i.i <0 ! ••< t o b n i i ^
~o\ ■)) j'i p fi fífii tio a
Èri ,ti jlt;o - ' '.líf- .'■
'.h j :
r n
A
‘ ^í^
o'^p ?si;ff *n íni'Oy ' >■f'i ’ > 'i
^
''>ft'ir.’ " ' ^ Z' v^f^ í</^?V'C1
. ■ j jÓ V J o íí f R ñ f j n a í * éo iii-gir*':;
.U I T A M
Jl^ o u
Ü ^a
cV AJ
■
-
♦■»î
't
"V,». •
•V, ■
I
-
'■ . i ^ , .
r
VV
'»V'U-'.^
• '• •■
■
« -•
■
•
lÂÇî
•>!» .
' ■■■
■ -.J
* omiE'
•sr>r2air^” í ‘-s
'
-o* , i-^;fr»>i..}7firS^v'... ’.- i.mK'Iwv.'*'
i
•
t,
»S;
f
\
4
k
Í
é^
t m
r
\

Documentos relacionados

4r i` - `\ it

4r i` - `\ it dsm9DAV¡d, com o os-Reys qua avisó de tei?, «am aviam defer d»Ü!a. na^am, dacafadcDavi‘d,ou dafu aram iliaj nam aviam de-íernatu-» raes3por liFo dizy cjus elés-ri'ara fem-PrínGípes fedebunt fin e P...

Leia mais

V - Dadun

V - Dadun m clhordcO fìi:. S u a to ftic ritim fc r c n iA jr a v i, tam can­ d id i,Sc b ;lla, que poJia fcrWr d¿ cryftillino eipelho pera a mais p:rfcitab.‘llcz ife co a ip o r. D : feu? olhos podía o Sol ...

Leia mais