1 - Dadun
Transcrição
1 - Dadun
u / / / 1. rs ■ X. -i S ' . / ■V, I V •• V'k S iS E R M A M D E S I O Z E P H. ESPO ZO D A SEMPRE VIRGEM i t i M A R I A May D E D E O S , I i E S T A N D O O SENHOR E X P O S T O EM SANTA ANNA. P R . E G 0 Ü -0 | I P w 0 D O U T O R H Y E R O N 1 M O RIBEYRO t? D E C A R V A L H O , Cliantre da Sède Coimbra Anno ii é 8 . i EM C O I M B R A , Com todas as Ikencas tiecefìartas. •*4iO § § N a O ffic in a d c R O D R Ì G O D E C A R V A L H O C O U T IN H O , Icnprcilor da U n ìveiiìdade, A n n o 1^ 7 3 . g Ac u fi A de loAo Antunes m ercador de livros. x .^ i 'if. «. «' % fár.....% «■ wi-*y. ^ ’ i: ÏV s.t,. 2> ,^-iX .tV •flr .f;v .. ^■K U 1 =:«!•<!*::;> í ^ > .^ x o s íía a ö '/ ;■ ¿ y Í 'ó I '< 1 íSL O T d i y i X : i íiOHi'ÍBS D o a i ñ Á T c 3 .A V )V i / i.T ./^ /v é ¿ itttf' i'Ä o» ¿r* ÿ*' lÁ t ?> V< '■•S fi - / .JV‘ »»/<( ,W o OríYMOíH * ^ > - ■ ; '■• r> 3- « f í‘ > H ’f? ; f í ‘> i ; u - ; - ^ - ¿ ó :i x;-' n 0Of. ^ M o T (JO í ' H i . t A / J i A O O fin A O O ÓJ c : ß r»KÍ i i i ^ O ¿ít i-fp ;í: fí r^r ' o >-- <JT. ,>.'■)> u \ i'\' y } ‘A X*2 í!;? ^ 4,;-j « .Oí^iC- r u < . n o 4 . i A ■ /■: A 5 r-'>' ■>.«. * - • -• ^ ' '. t_ ^ >•Jx», ' .í o í k m >íi u . » n m o j o o i í í '*» o ; í v .1 w ' , •'<;_.' V. Î ' —l 'l i *. ,'^ j V». ^ n b í^ c í M ‘ ^ ’ 8 K , ; • ■ ■ h'Ä ' Cum effet defpónfata mater lesu M a m lo^eph^ inyenta efl in utero habens de Spiritu Sanclo, Luc, i . m e n ta , faó tiranias : rigcroza fen> ten^a, exame duvido/o, torm ento c e n o ^daculpa (ó ^reíun^oés, 6c d a p e n a j a experiencias^ £ parece que pella maior parte fes divorcio nos dt(pozor¡o$ coru aiidelidade a fo rn.o zura, & que fempre renhio c5 a belleza a ven tura^ 6¿ que lómente fortes os vínculos entre a maior fé , & a m enor gr^^a: & vejo a qui a mais íuperior fortuna a íer peníÍonaria de hü p e z a r. E tal vesim portou aos deípozorios pera (erem mais foccgados, que follcm menos ventu ro z o s . A materia defíe difcurfo, fegundo minha o p in iaó , pare ce alhcia do lugar, em que fallo; mas r u i c o propria do T ex to ,q u e expiico; & aíD a continuo. Será logo o maior abono de hutn ofíendido, & m alcorreípondido E fp c zo , a modera^só defei^ animoj o acordo de fcu ccnfclho em taó mortal accidente. Q u e n a perda dos íintidos f q u e e m fìntinella o juizo? S ió vidoriüS da rcS » ía*ia vw tu ro zo in as dotes^quc z a ^ i & f a ó d o v«lor tritm p h o s. E aiidcHdade , onde fobejavaa fendo o amor cegó, & por pareci beücza , podcraó fer no que fe dos a elle, mal viOos todoíícusfílhos,do5 quaisn en h u m m aií legiÍKagiiiafoijpcitasjinas D oq u catoi- N E F A V E L j in c ó p r e h e n fiv e l)& O U v in a M a g e íla d c . Q u e a firm e z a n a m ais ^ n c ó c ra d a f o r tuna} r^ja o fiel, em <)ue ie e x a m in a a m ais a p u r a d a in n o c e n c ia , a o s (^bios o e n fín a a te z a ó j os n e c io s n a e x p « tie n c ia o a p re n d e m j p o c q u t c o m o Teja cov a r d e d e í e u b e r ^ , S c n a c im e n to o v i c b ; p o i s h e h u m d etm i^ y o , & d e s fa le c im e n to d o b e m , a c^ue p o r d e íc o n fía d o fen a ó a t r e v e , n u n c a vI q a c a ta as d iffic u ld a d e s ^ co m q u e g ^ n e r o z a m c n te fe a v itío u , & a rro fto u a v ir tu d « , a q u e m r e n d e m os a d o r a (o é s d e S a n to j q u e pri> ip e iro ih e n aó tr^ b u taíT em o s a d m íra ^ o e n s d e p refeg u id o ? T a m b e m he cercoi q u e n a m h á ad -v e tíÍd id e m a io r, n e m p ie fe g u i» ^ 5 m ais c ru e ! p e ra h u a i l e a l , & im i r u r o z o Efpozo> q u e a d e h u n s ta ó bem f u n d a d o s , q u a m m al o ccafio n ad o s ciu m es : q u e íe p re fu m a infiel nos p ro c e d lm e n to s , q u e m ho A ?Ì52 a Sermao tim o q 'iez « îîo sj aver aínda ahi algu m ray o pera a d v e n if; confeiho pera deliberar 5 & pera exccutar valor, fjó prodigios, porque hs fazerco n iid crad o o precipicio^ bem vì(la,££ diicreta a cegeiru^ caute! o2 ì a im prudencia, qu« iOb fani zelios. Bem fundados forao , inda que nao verdadeiros os c iu m esd eS aó lozeph^ bem fu n d ad os, poique nao era ccmeratio lczcp h ,n áo ver* dadeirojj porque era inculpavei a Erpoza j bem fundados Ha nacurc> zaj naó verdadciros, porque fobre a natureza obrou na Senhora a gra^i, cìum ;s,f? bem fim dados,ìnquistao a entendidos^ mal admicr cid?5, i6 pcrrurbao a lo u c o s, que em huàs innocentes viflas fingem ìnduftriozas corcefpondéciasj mifterio, aonde h j Ihancza^6c no mo vim ento erratico de bua mao de* fèntsndlda, q acazo fé defcobrio, coniìdsraó ìntelligtntes (ìnais de huma vò) que chacua. Q^ie teme rarios juigaóos peccadores, 8c que temerozos osjuÜos? N o ju iz o d o s maos tìca com prehendida a inno* cen cia, no tribuna! dos juRos, fae ain d a, em parte diiculpado o vicio. C h im o bem fundjdos os zelios de S. lozsp h,p orq ailì como quem nao tivcfle fé do Ijgrad o M yftsrio do A it a i, do DiriniiTimo Sacra m ento, d ig o , que adoramos prez t n t e , v e n d o , tocan do, & tra tando aquella puriíTima, & braa> c a H o ília i diría cocn íundamen» t o ; mas fem verdade > que era pam > o qac fó he c o rp o , &farr> gue de Í C Í U C h rifto . AiC nam tendo lo zsp h arhe aqui rcvcla^am d o in eífável M yiterio da In . carna^am do S e n h o r, pondo os olhos eni lua celeñial E ip o z a, que em feu ventre ianto efconi^a a Deos In carn ado, fu n d ad o , mas nara vcrdadciro , cftidav^ t « iii ^oens a bum E fp o z o , o que rráiít obediencias a Dcos j fc ÌQ:)agina4 va patto humano, o.'qu% iS t a C ^ 4 cei^am D iv in a ; lo z ^ Ü / jé e h ffM nado fiándole de feus‘‘^ fio s'^ "è^ ro fahireis vòs dezenganados, dando credito a vofl'os fonhosfCótra prefun^oéj ha recatos, córra imaginaw ^oens nao pòde a ver cautelas ^ & pera com hu im aginativo E fp o z o , nunca o u vc innocente , nera afl'aj recatada E fp o ^ . Coníídcrou lozeph ragaro> z o . Ev c o g ^ i t m e b a ta íh a,& rom» pimento ou ve entre os olhoS|< & coraçam de lozeph. A afFeiçam apadrinha^a a Vírgem E fp o z i 'y a vifta a culpava y viafci tDJs nam fe ciia aquella appa rente infediiidade . E como <íe ordinario tenháo os olhos na op {rofîçâo o faror^ & ñas contendas a palma; contra ¿s diículpas d o atnotp r$ral:cera 5 as evidencias dos c lhos:aindaaiïi, como era juftojnao quis f ncregar a Efpoza, Cu e jftt ju fr«;, & m lh ttA m tu d u c tie ; P arece4 por m ifericordiozo, ¿ c n ío p o r jo ílbinaó havia de entregar aÉ íp ozaj porque como o C 2ñ ig o h e p a tto d a jafiisa, de 5. Io^e[)h, ju ftf^ àl^ vin ^ a acnlpa j aiTiop«r- zenciai. £ quSdo sil^aftavaanciodao he tìlho da m tierieordia, qut zo Jo zep h , H qc Auttm e t (eg iu n ie, dhpen^a na pena, ihe appareceo em fonhos hum AnPerdoou iozeph por jufto, por jo ^ q u e a dciìmaginar na vigia hu que op erd aó ha de n alccrd aju fzciiozocu id iid ojp atece, que An é c ò c a lig o ha de fahir da gelica rcthocicit nam bsilaria^ mizericordia9p«ra que icja valen necefìàiia for^' petfus^zm D iv i te a mifericordia ; pera q feja bran na. da à e'xercitele a jui^ì^a Jfo/ì tim ere. D i z o A n j o a l o cotn Àiavidades de mifericordia^ z e p h . Accìfete Maiìam ^ q a e nari) obreie a mìiericordra còexac^oés t e m a r e r e b c r a E f p o z a ; d e v i a d s de juilt^a; inda q o pcrdaó he par d i z e r q u e r e m e l F e í« ig ^ id ,n á o ,q u s co nobre da nniierii^otdia, ha de na» n á o te m c íle recebóla j q u e b e m o re r parecido à jüíU^a naiortaieza* d i c e ? Q u e a o r e c c b i m e n t o d a Ef. 6c inda q o caftigo té por m ay a |u<* p o z a h a ó d e f e r o s r e n i o r e s ^ valoi ili^a, ha de fahir km etham e am i- fe ha m ifte r p e r a la rg a r h u á E fp o fetìcordia, na móderi^ao. z a j h e n c c e f f jrio p e r a a r e c e b e r ce(ó p e r d o o a I o z e p h p o i jtifto ; m a j p o r le a l : IHt D à ft d , t ì lh o d e D a v i d . T o m a r d a in ju ria v in g a n ^ a pcH b p r o p r i a b ra fio ,e n c e n tr a as leìs^da jufVi^a; p e d ir fatìsfifo és 30 d a ju (t]^ a ,c 6 tra d is aos fo ro s d a n o b r e z a j n é , fé v o s v in g a is , foìs ju ilo ;- n é c a p o d é is (èr, fé vos n a o v in g a ìs , iliuftìre. Vtluit m u lt e d t m ìit a e e m . T a n t a n)or;fabei í e a t h e a g o r a o n a ó a d v i r tilles) q q u a n d o v o s i c c e b c l h s c ó h ü á E í p o z j , vos d c í p o f a ñ e s i u h u t e m o r j p o r i d o o q u e c á ch a m á is ju r a r j c h a m á o ero o u t r a p a r t e ,n á o co ro v o c a b u l o r u d e , & b arba ro , m as c o m n o m e fig n ific a tiv o , 3c Sa bio ,infiar: p o r q u e (iv hús te m o r e s , voíTos d e í p o z o r i o s , & he m u d a r (}c c o r e s , inflar de m e d o « , o r c c e b e r d e efpozas. m ontava peregrinar a Senhora,co. mo deHerrarfe Iozep h : f» a Iozeph (fa C id ad e, & fique na Cidade a Efpozaf O e amante» ;«inda (e nam atreveo a fa z e r, mas fó a fo frera auzencta« A(Ti p ed iaa E ip o z a; Tu* gedtbtñ t t» t: fugi amacjo fe vòs> Efpoza > dezejais.auzencìas, fugi T ie sre z o é i allegou o A n jo a S . |ozeph, pera ihe íoccgar a ínquieta^áodeíeuanin^o. P rim eira,por que o parto he do Spirito Santo; D eSftfU uSátiéio e íi. Segunda, porq íé avia de chamar Icfus: Vo<4bis «fltnettcjus lefum . T etceira porq avia de v a l leu pe vo. S*lvu faíietp op u Qais Jozeph d/mittir aE fpo za. VÒ5, & f i c a á a s a u z e n c ia s feieas j ^ p e ta a a u z s n c ia d e d o u s , b a ila a f u g i d a d c h u m . O q u e íe a tre v e o a p a d c c e r, n a o o u z o u a f a z e t as a u - ¡S fu iih p rim e ira re z á o íb a fla v a p e ra a q u ie ta r a lo z e p h ju í^ o , to d a s e r a o lícceílúrias p era ío c e g a r a J o z e z e llo z o » & lo g o d e z e Ü o z o p a ílo a lozcph 4 Sermao Jo z e p h a agradecido. D iv in o io. gcico o de Joseph^ genio celeilial o d o p a y putativo de Chriilo^'que uciiidades publicas coca por cotn« modidades propriasj 8c pera in« ccre{fes d j mundo, larga Tua El'po2 1 ao Spinto Sanco^ vos acrecen* tdis osproprios bens dos cómuns^ lozeptì OS cómus, augmenta dos proprios. Somence nao vejo propot^aó al g u àjq u e n o d ia ,ein o q 'jaU u d o eoi J o z i pii i«5 z*llo s, Ycnha^ìzer cm luaceiebridade ailidenciaso D ivi* no amante (eoi z e io j. N o D ivin o Sacramento c^ega o Senhor a tal excretno dedft'¿i^'a5 , que p ot lo grar feos amados,& íe.unir corn t U h s , ren un ciouosciu m es, naófa^ zendo cazo que o cora^;iÓ huma no íolTs ja de outreca. T a 5 zellozo naincarna^aó , que nao quis ahí m orada, quehum m om entoíoile deoutrem.^ tad c h e b de ciumes, quando morto nafepuicurav que. nao aceicou pera cumulo,o que fo^ fe d c o u tro c o rp o jífig o . Inquonini duttt quísqimm pofttus erat. S o n elis • M yilerio vem morar o jeem co ra^oens q je ontem foraó de pucrem,) como logo hum Déos í'emrizebf, vem patrocinar s^^e, Sc aoch otizar ero |0 2sp h f3u s zéllos? D ig o q por iilam efm o vé íoccegarem lozsp h fíu sz e ilo s, hum Düos fem zellos.DemaÍ6 4]ue e(U bem zellozo no Sacramemo, que Rao íofre, que ó haniem de juntamente ao Senhor, d caoacco qusrido em prego, mo> r a d i: aondeaqxirnáo zellozoirsrt» deileirar os zellos j S i aonde lo z o , vem a fo m en té os ciumes: pecamos a gra^a , tecorramos ao trono delia. A V H M A R IA . Cttm ejfet á efpo n fáu M4$er lifu i U m iofeph. .. R es títulos deícreve aquí o E va n g eliza da Senhora. O primeiro* de E íp o z i de lozep h . Cum ejftt defpoHfaíá, O íegundo de m á y d e O e o s^ U ater lef». O ter> ceito he titulo,de María. M a ftf ¡t fu Q ^eoccaG onadoalium pto pera Pregadores arrojados, q cui« daS authorízaa os Santos,ultrajan* d o p e id a d e s j occaíÍonado> digO| peta dizerem que he prim eiro da Senhora o titulo de Eípofa de lo zeph, q u e .o d e m á y de D ees,que a de Maria . T u d o le pode d iz e r,fe fe hufcar modo ^ que nao elU tal v e z a couza tanco no ••que fe dis^i q ton to n o modo de a ^ iz e r. O izei que oBvangeliftaÜ Q aqua. o primeiro lagar ao titulo db-EfpozaxÍe.S. lozeph^ Sc da o ícg'iiido ao titulo de m áy de Deos^Sc o tei^ cttí|aao nom e^eM ária,vedeaíoc-' dem: Ciim «Jfet defpot^M 4': a,h tvai prime{ro> o cituio <ie.E(poza' d e ! lozeph. iiá t fr le f n : he.d íegtmdo. Mátia^he o uitHivo^ cm n efitt defptn •. f^ t * m ater lefu,H áyut í\>fepki H quor i ^ a& devotasd&S. I«z'«ph ,''que ( f e l f e o Pregador a g o r a p o r oc» caüao do jifim eiro logar, que era a ptim eira, & m ayor couza em M ari 4 íet Ef|pdza| qoe f n M á y i Tee T Eípoza de S. h\eph. ^ p o z a de jefepb) q M lÿ do D cosj «»h n âa û d ig o ^ porque 0 S9Ó poiTo .tHaef} >fiorque relias Hcaô muico «onttnceSÿ&tDUÎcofcguras, Ôc os pregsdorc&faetQarrilcados. Antes viM digo qtM o Bl'aQg.fUita, amda qt]c;|^rknmropoS'Qti(ul^ de E ) ^ z » i pbs 0 9 0 im pose, Çitm e g k é»fpo»fitt4,'H ii^ 9, à i z t t n iafepby çum ejfft i t f ^ n ( 4iA M ftfhy<:ov^ cudo inttcrpoem 0 Filho> & a no 'UlBm0.|ugatl)0^(>ciz0<,jQ<j» effet 4 e fjm fa t 4’. m t e r it fn M ^ rk «porque todoi os idoitos fic«ô fora daquelU aniaQ,. qiMtDeos tem c6 fua M ay ; athc Q.-Éípozo^ todos iaô eftpanhos. < N a m c h a m « e ^ T t x c o t a n t o Ef* p o ^ a d iiio a ;e p ti à S«Qhora.$ quan> co^eipQfiidfti^om loccpb»iia6 diia, C m efet.fpoufit- ^ xomuufoiii E ¿ poz^.m as, ÇMmifftt,defp9nf4t4i co mo Îe defpocan);; ües fó mençaô do dia,<Í8-hora>id0ÍoJem nidadc, cm que no l^ fm p io »^e«lpt)rM aô(Q s defpoaòrìos,porque n ao o u v eficK 1^ mais que o i«nte,mais-que o Drv in o , mais que a gcaça déliés.^ £ com o foíTem defpozados fe acbou tee Maria em ico /acra tiíim o ven tre hum : partojdo Spitito Santo. hípentít eft in utttQ habtns 4e Spmtu S4n ^ o. £ que em ti^ntb prefunçaô de a:g gravos nao patíe lozeph os lim i* tes da rezao j que em t»J tu rb a d o d e ^ iio s » náo ja l t e aos coftumés de hum legitim o juizo? Sendo ar bitro de toda a caufaf Sao os argu m entos do;S«ahorio de feuquiao^ 6¿ das vaUntias da -rrra ju ]g a r,& d a r huá legitima léncsu9a, ríoticias patticuíarffs naó fcifta ó ; fé publica he nccefiária*. H e taó atentada politica, que vicraóa cócordarcm r« fi osm-dis criticos»5c ^ifcretos jukzos ; que m dh o t'sra errar inüo ap o iíiu á opiniaócacDm ua; q u catin ar, :í;gu in d o o co n íciho proprio; naó porque fe de va antepor a elej^aó de ham erro,a cfcoiba de bum acerto ; mas porque fe fucede huá vez errar,- íégufidao fentiroento dcmuito^; pella maior parte acontece perdarfe hurmídolatrando no juizo proprio ; & ha homens taó afFerrados a (eü pare» c e f^ q u í q u íísm q u e . Ihe Icv.antsi* fiatüjB%i&tpoo^is.altares á fua<^op p ipíoen síten d oqu a faódaqueUes^ que namffaeem opíniaó. A d vertido tinha lozeph a apparere infedilidadc de fuá Efpoza, jp ís naó trat* de proceder,qu^>do eiít a a<hoíJ;.porque naó dis; \nfeniti naó dis que e!le o ad vertio,, feBaó InH nta e ü , que aafl,vertiraós& que acharáo : Inventa ei?; com o as íuas noticias particulares , acrccetáo aten^oens comuasjcntáo refolveo os d ivorcio sj entaó dclibcrou osrepudibs. Cham ou a con taso Senhor hij fervo, que puzerafeitor, & achou iad rd ó;aq u an tosd e vos fuccede o inermo com v o ílo sferv o s^ q u e ou de prudentes odedim ulais, ou por dkfgraqados, o nao fabeis ; ou feja por incuria do (enhor, q peíquifaporiem iiTo j ou íeja p o rm a - nha S erm a o nha doCenro,qu¿ por ardüozo fe cfcondej que c m b rcv c ffi reri>atàrâ<> vo^Ibsbsns , pois e ilio no do minio de hüTi fsnhor defcudado, & no cu id id o d« huiii fervo cob iç o a o ! O ^ d hoc 4udto de t e l Dis o icnhor > j, e ilî f-îr\ro, que he o que d ccio u ço ? O je h e , o q u e de tin is d iz ^ m ? Hedde TÀtionem: dà C0 DC4S, ô clo g o ajunta: U m m n p O ’ ter'tsvUiïC4\e\ cice de larnçar fora. C 'u o i Ì p s r j contas: Kedde m m e n i'y â c lo g o o la n ^ i io r a , anees de co rnar contas? P fo p o ;m as contasj R eddrrationsm -y Sc poflas anees de coaiadasi o lança iora? Ja m w n p 9teris r il lic m : fí porque he c35 cer ta a cuipa n ap tfq u iz a, que balboa dsrerm m arfe d evâça, pera fe dar por culpado o (e rv o . Deu a fe n r tin ça o fcnhor chamando a Còntas, antes de tomaras contas. L à die« 3 H olofertics, pt'opond o c n i confclho, fe a r ia de darbatjlh a , ou naô aoi d o p o ro doSe< nlior j 0 fam o2o A c h io f. Perquirej fie S ia ltq u 4 in tq iiiU s , ved^fc come ten e llt P ovo oiF:n çi -, 5 c ajunta. i t afcenU m m adtllos-^ 8c demos b.i* talhi^ filtou hum degrao, ou faiCou h là prsmifTt *, avia d e d iz s r p efq¡jÍ2il a ofF^iiíja, 6c fe achudes oiF :n çi, d im as batalha ^ mas pel^ q u izii fe ha ofFcnça,Sedemos bata] h i ; & Icnáo oaveíi’e ofFença? N á o p o d 'a fe r : h já vez q u avia pef. q:)iz3,!ic certa na p eíq uizi a ofFenD j nenHú fe o e fq 'iiz i, que fe tMo a cli; culpado^ d en en h u tn fc d;Ya,'a^ (^U3 fe ache innoccacc. Adì o dicc o A poftolo, qQ6 pi^ t a chegarJtum a recfibert> m y ft^ rio do Altar, (e avia de cxam iaar. Vrobèt iHtem f e ip fu m h o m y & f i c dg pane til» edat-, E tanto monta aquel> iC) froúety corno exam in are,, como p orifíqtie^ej porque he e n t o n o tx a m e da culpa a inven^ao da c d Í f a ) 5 c ain receba y & J i c d t pane i l k ed x t. D i vino term o, exam i ne, & purílique; porque ao n d efe fez exam c,acha 6 (e defieitos, a onde le a c h á o d e fe ito $ ,h a deqvec pera rcceb ero Senhor purificarán de defeitos*, noR)efmo,pr«¿^i eftá o e x a m e , & apurifíca^am , logo tambem a c u lp a . V in do a duvida o S e n h d ra alio fe rv o . Q ^ b o c 4Udt9 </£/r,qil6 h ¿ 4Ílo q 89 >de>ti ou* N&ooúTtb O'SaAtiordcpTOÁ ceder contra e íerv« v petto ique O liv ia , fe náo pello que íabia^por^ qué contra o que D sos (abi9 , nam pddia 0 fervo vpiportrepUcas j mai contra o'qUe D ees'bp ve,'Radiai v ir com fofpettar. Déos ▼ in i» to is) a v ia tle ju lgtr pello qi>e ouiiia^ náo pello que fabia. ' N a accufaqáe d 4 adultera o S e n h o r inclihou os olhos à té r r a . Incüaanf recírouos olhos, & apticou'osiouu vidos, & a íenccn^nfoy que o qatf feach aifs fem culpa , Ihs atiralícji prim eira pedra* langar^odasmfios as p e d ia s c o m c im ste r á o as máos ñas conciencias^ varriafìlèo mundo de nccufadores, fe (ó fe&dmittiÜ'ein a reliim uhhar inncMientes. Ficou aquella moiher nò Dftt^ no acatanieato táo difgra^ada na culpa 7 de S. lo\ep1;. culpa ) quam venturoza ns acufaçam . Pcrguntalhc o Senhor. N#‘ m ote condannati N in guenitecon< dcna molhci? i í m o D9minet nin* gusn) Senhor ^ ìie^ u f ego te cor.dem» ff9>neta eu te condem no. N am condetnna C h riflo ,fen a6 accufaó os homens* &; pois a accu façaô dos homensjha de íer a regra da juiliça D>vina, & a s in iq u á s , 6 ca sav ar«ntas balizas da n'.iferkordia hu mana, haó de Ter os marcos da C íeR iin ciaO ivifìa? N ao : porque fc nao pode pe]!o linsirado nivelar o infitiico; fcnaó que coftio pello que ouve procede Déos a juizO) aífi com o nao ouve,cede Déos do caftigo. C ondem m ao íervo, porque Ihcdavao vczes^ p crd oaa adul tera porque ceíJaraó as queixas: D iv in o lo zsp h mtchodo de inceiro$ ju iz es, modelo de foberancs P iin c ip e sj ex tm p io dos rnaiorcs jü ñ o s j& e x e m p h r d e todos.' Qoc nao procedeis a juizo , contra a frais innocente Hlpoza tanto que achares,m as com o fe achou,ou co> mo ácharaó, ir.retua tSi. Examinai mais aquelle termo: inventA fi? , achoLfe, podcria; fó ¿char Jo ze p h , afíj paiece; que era tai o retiro d c W a iia S erb o raiq u c f ó o s A n jo s a vi¿5j & í ó l c z e | h a toníiderava 5 pois fe íó lozeph fci o que athou, diga tciicu, & nam d i g a : acbou- itivmt'^ liV'muffi, ? O que <on:o fe im sginava culpa na S c r.h c ra , nam ha quem acfac : In v e n tA c iff ( c qiicni avia de achar ? K a m fe quis lozeph dar por inventor dcíle prefutaU d o delito j & advextl q u s neta aquí íc dis o nome do A n joj quan do annuncia a Encarnagam , he Gabriel j & q u c A n ] o he efteq u c vem a lozeph f N am fe nomea, nem lozep h fe dà por aucot de {ua im aginafam ) nem o A n jo fe quer noroear por autor de deíima^ gina(a6^im aginava lo z e p h , veio a d c íim a g in a lo o A n )o , ¿ c co mo tudo copava em íoípeitai contra a maior p u re z a , nam fe n o m ea , vetn d e n o it e o A n j^ que fe peja 5 os Anjos de que haja tais im agin a^en s da Stnhoraa q u en aó q u erem fer viílos em taq ientidas emprezas : Sc fe aífi fe peja queni vinha a deíimagtnar$ quanto mais ao depois o ¡fem itií de o cu id ar, de o im aginar Io<t zeph. ; Achoufc Ter !do Spirito SaOto, Inventa efi m uter9..íjkiiens ¿ 5puriTM Sinñtf'y tìn à a a.$eirhpr4 d o Spiti« to San to : ter Spirito Sátíeo^ & ha ter do Spirito-Sanco^ tinhn a Senhora o Spirito Santo, & tin h i do Spirito S a n to . T in b a; Sp irií» Sancos pctque'tinhAÍemífo^ aün% tm fuá vontade rodal) as virtodess em íeu entendiiDeto toda^disiíeler^ ci&s, iHoibe ter Sj^hko Sahio^ Sc tin h ad o S p irito Sanro, 4 e * ^ ® ^ j“ llio de Déos em í¿ u y « m r e ,¿ ía fl¡ mais etdoqnoha>dojS|>jrito Safìto Jju e c ra oVerbb,-do.q o*}UjCtiphii no Spirito Santo,q Achcufe fer £qi>ciJe p íito d« »Spirito S an to ; F « lo zep h -eftf B difu;:-j § Sermao difcurfo pritneìro co n fíg o ; mlnha E fp oza he a mcfraa purczaj a fumma innocencia, a maior iancidade^ n ao pode logo aver aqui cuipa^ n ao fe podeptefum iroffcn^ajnam fe pòdeiaiaginar infídelidade^nao avia de violar a fé ^ nao avia de macular virginal coro^ nem man* char OS refpeitos \ iaó logo injullas as queixas de S. lozeph^ facnirra* cionaveis(eus zc llo sl O fóros inderpenfaveis! O rdzaeus, 6c vín cu los eftreitKfitnos à c huns fagrad o s defpozoriot ^ que inda que fé n ao ifen ta doicb eran o doininio a jurifdic^aó do E ip o z o em fua £ fpoza.;4)odia lo zep h efperarcon> iem im entos fc u s » & q u e o C c o Ih e fizeiTe huá cortezia à c ihe pedir os bdnepUcitos peiaio m yflerìo, po^ a que avia de ferm ay de Deos» era EipozaTua. . C hegouhpàm oU ior de Samaria ìif<mce<s!ft£ichap, ¡B on d ^ ^aSen h o r defcsn^ava, '& noca o,EvaQ> g^tliia ahbra>*, poiqu« errd e ven> tura j Eratihor^ quafi [extafCTiz do tiieio d ia , q aveii tempre de iazer mem orias dasìioras de voflas ven turas ^ ain a-fez S. joaófallan d o da ^6ncuta«dfr A ndrr, quando de pri> ■cneiro-achou a«?Senbotv¿cfe fícou com tile;- £rat ìfffra qu<tfi decima^exd, d is ,ahora dedrea; E S .L u c a s e fcreven d oiad ica do ladiam em le v a r, ou*ròiubar o Ceo', dis que era a •hora fexta. Erat hora qtuftfexta, E tambetti eftando-o Ssnhor naquel>las vodas em Canà de G jIiU a,a Sel^hora qu9 Ihc pedia a conveifam d eagoaem v in h o , com os olhos ñas conver^oens de pam em feu corp0)8c do vinho em feu (angue, Ihe re^iondeo, que nao era chegadacfta hora fua ^ hora em q ueieu amor avia d ee ß a rn o m aio t auge. No» dum venit hom mea. H e bem vcrdade q ißo de ho ras nam fe entende de D«os com 05 hom ens; mas mais dos homens com Deos^ porque Oeos eßä a ro da ahora prompco pera difpender oben ciicio^ mas o hom em natn « ü ä em todas as horas cap¿s de o receb er. £ maisiaó iílo de huras de huns pera cornos outros ho m ens, & principalmente iílo de horas tem muíto lugar nos miniftro5, huns ha,que fempre tem boas horas; & a todo o tempo os achais rízo n h os; cftes nam vos dáo cui dado: ha outros que todas as horas tem más j & nunca tem huá boa hora \ ferop re, 8c a toda a hora os achais cartegados s melancólicos, huns adros, & a(Ti vos tomaó, co mo íe ihe matafeis íeu pay . H a oucros que nem íám tam bons, c ó mo -os primeitosjuem parecera cao maos como os fcgu nd os; porque hora tem boas,hora tem más horas, o t?os;ach aisd egfa^ a;ou carrcgados de m elancolía,& quais dos dous íaó peiote 5 ? Vós dizeis que os fegundo5;porque do mal o menos, cu digo que os peiorcs f<<úos que tem hora boas, & hora más horas, 6 náo OS: <jue fempre tem más ho r a s ; porque de hú m iniflro que fempte tem más horas^llvraivos c 5 o nura d e S. o n a 5 bufcàrem nenhuShora, 6c a o dc boas, & mas horas,efpreìtaislhe huàhora boa,6c cahiftes em b u i mà hora^ erralUs a hora^ he gran de crabalho atinar ahi com hùa boa hora. A Samaritana veio em huá boa> & d ito 2 a h o r a aquella fonte, nota S. Ioao. fM / hora quafifexta'y & encontrou com a Fonte da gra^a, 6c d e agoas vivas. Quislhe o Senhor dar huá reprehen^aó, manda c{ue v a buicar (eu m arid o . Voca ftram luumy & manda os Oiicìpulos à Cìdade^ athe fcus Apoftolos afafi?, pornam ouvirem^ 8c manda que adida à reprehenfaó deña molher feu m arido. Senhor bufcais ef< cutasavoilas vozes? Chamais ar bitros a volTas reprehen^oensf Sì: que nem Oeos O m nipotente quer dar reprehen^iiò a huá molher defp o za d a, fem que a ella fa^a feu marido aíüílenciasjcom ofetom af* fe falva ao marido,& pediiTe licen^ao Senhor de ti:d o . Podia logo S. lozeph ter queixas que o C eo tiaótiveíTe com eile eda cortezia, de fe Ihe pedir pera o Senhor E n carnar de fua Efpoza, os beneplá citos. Crefce a duvida, porque pera o Sín h or le ved ir de carne n o v e n tre de M aria, Ihe mandou pedir por hum Anjo os cpríentim entos, ^^^eíTctoi todo o intento da embaixada, com que à Senhora veio ® Archanjo j pois íe tevc com fua *^»P023 o C fo < d a ccrte zia,co rro an áo fas a lo z e p h 3 fe a 9 V irgcm f u a E íp o z a p e d e a s l i c c n ^ a s, corno tambem n^m pede ao Efpozo defla Virgero, osbenepla-' citosfE diffículco mais o aiTumpto; porque a Efpoza he mais do E(pozo jd o que de Ìì mefmo ieja o E fp o2 0 , & do que de fi mei^ma feja a Erpoza. C om o Adam viiTe a E va forma da defua co ita,ro m p eo naquelias p alavras: Os m ncosexofstbus m is i agora dis hem inha eftacofla^ ago ra he m in ha, & athe agora nam? Si ^ porque e(Ta coda eftava agora efpoza^inda que fora de Adaó^erà menos de Adam,quando em Adao coda fua 'y & era mais de Adam i quando fora de Adam , mas efpoza fua^ mais de Adam quando efpoza Tua, 6c menos quando coda lua^era codaq-uandoedava n e lle , e ra e fpoza, quando eda va fora delle^poìs menos iua,quando coda fua,mais fua, quando efpoza fua^ menos fu3| quando carne faa, S c mais iua qua^ do efpoza fua^ mais de Adam coi^ ta,quan do ie converte em E va ^ q om eím o b a rro , de que fe forma Adam. Pois fe do E ípozo he mais a Efpoza, d o q u e d e íiw e fm o fe ja o E fpozo, tambcm ferá m aisd o E rp ozo a E 'p oza, do que de fi mefma íeja a Efpoza, perqué nam he mais de fi m clrra a Eípoza, de que de A mcfmo feja o Eípozo» & feguelfc que fendo Maria Senhora Efpoza de íc z e p h , mais era de lozeph a V irg e m , do que de fi nieimoera lozeph^ & do que de fi iDCfma era xo S em ao a Virgem • pois fe o Senhor pera ft y t n i t de catne no vécre de M a r ia , pede a Maria iiccn^as, por M aria Ter multo Tua ^ fendo Maria mais de jo z e p h penr Eipo2a,doque fua, porque fcnaópcdcm cafDbcm a fozeph as liceii^as? A(fi corno à Eijpoza ie pediraö os confcntìmé* tos, aíüfe deviaó pedir ao Efpozo OS beneplácitos. Se Dcos à Senho ra n e ih tncarna^am fi fas tam iog e ito , com o íe m cílra com lo zeph cam izento^ D ig o v o sq u e o C co fes iguais c o rtejas a eílcs dous C^leltiais Efpozos j & a cada hum guardou o d evido decoro ; á V irgem pedio per hum A njo pera obrar, as licen^as; a lo z c fh m a n d ó u o jeo u tro A n jo , d o q u e a v ia o b ra d o , darlhe fatísfá^oens. Sabio aquelie mancebo da ÜIn ílre caza do grande P ay , a q u an co sd evo s aqui retrato; vafla iio , & priñoneiro das dramas de hutQ cegó am o r, que pera nam fer de nenhuá aíFei^am do^ n o , de muitas fe jurou iervo; depois de diíHpar fua fubíliincia nasadoragoens, das que nam eiaó deid ad es, mas deíeus pen^ametrtos Ídolos j vcltou ao P - y artepcndid o , Icvouo o P ay ja arxependidonos bracos, vcitio com c u ílo , ornoulhede aneisas maós; banqueceou com gran d eza; fcntio ifto o filho mais v e ih o ; & a cntu v e r fo y a rezam de fentim in to , poique o P ¿y fizera €ñes dj^end ios do^ bcns ¡ ^ue eraó d o fílho mjkls v e lh o , & diiTo )he nam dera parte , nem tomara íaUa pera o fszcr j por que quando fahira de caza c fíiho mais moço , à pcriçam lúa Ihe dera o p¿y hunia patte ao mais m cço , t e outFii, ao ii ho mais v e lh o ; £c dcU aera donde o p ay fazia agora os gaftos. Porcm como enxergafle no fílho o p ay efte difgotio ; dalhc rezam do que avia feíto : F ili tu f 'empey mecum e s , ñiho cu eftás íempre c o m ig o , & os meus bens far» tcus, com o os teus bens meu^^ aíii fo y neceíTario proceder com ten irmaó mais m cço . N am dice mais palayra o fììho ; náo deu m aisq u eixa, porque ao que o pay tinha faltado naô pcdindo as iicenças, compeníou com dar facisfaçoens; pagaie huá iicença, que fe nao p ed e, com huá fatisfaçao que íe dà. Porem advertí que as c''vcjas do ñiho mais velho naô tiran o né ao anel, com que ihe ornou a irá o ; nem a eliola primeira , cc-m que elegantemente o co b rio , nem aos am orczos abramos que ihe díu^mas fó ao banquete,aquelle vítulo í»ginado, & tcnro;.á grandeza fomen te do banquet'; tiía jáo as en vcjaií iííWijuam dedtfii mihi h<tdum. O fiihoniais velho he a fin ago ga; o mais mc^o a Igreja C&thoüca, cRe D ivin o banquete faóasen vejasda S in .g o g a jc ílc h flo pam en vejado dos hcmens, & parece que o cnveji^óos A njosj q por ifli> fe cha ma pao de S. lo^êpk tna p3tn dos A n jo s, nam porque o com ao, mas poiqoe o dezîjaô os A n jo s j co m o fco co m eficm o s bomcns com cnveja dos Anjos. Em fîm ncm o pay pera difpcndet dos bcns do fìlho a ou tio fìlho ciperçu dcüc confsntim cnto, nem D cos pera fe veftir de carne no ventre da Efpo2a de lozeph per> ten d cu d d ie os beneplácitos^ mas fe fenaô pediraô licenças, a arobcs^ fe deraô iatisfiiçoen}. Ë digovos que fez o C eo ain< da^oje n^aior cottezla a Jo z e p h cm thc mandar dar fatisfaçoes, do que avia obrado em fua Efpoza ^ do q u e a v ia fc ìto a M a ria Efpoza, em Ihe pedir dantes pera obrar as li* cenças. E he a rezaó , porque pedir Dcos à Senhora liccnças pe ra fe vcHir de carne em («u ventre, foy fogeitar de aiguro m odo feu dominio ao arbitrio da Senhora^ dar oje fatisfaçoens a lozcph do que avia obrado em fua Eipoz<i, foy render de aìgum modo feti D i vino juizo so difcurfo humano de Jozeph i 8c corno fogeitar ahutna curcarez.ió feu faber infinito,dan> do a rezaó porque obiou ^ & a refâôda rezaó he j porque mais no> brc he Dcos, icgudo noiÌa confideraçâo, p elio q lem de fabio, q noq tem de p od etczoj he facil de con fi =da,fua O m nipoiéclaj he foberanade ponicz.’,fua fibedoria. Cifrou S. loaó os auges do D i vino amor naquella mifteriofa cLtfu Ia quò* fez. Sic Deus dilexit m undum , ut fliu m ¡ m n unt^enUm^ 11 j affi amou D cos ao mundo q deu ao fi'ho^ de modo que naó p u . deilifrmm c h e g a r a m a is , n e m a ig u a l,fenaó delie o fìlho^ pois naó igualava, fé cm lugar do Filho fe deiT« pera encarnar ou Spirito Sanco, ou o mcfmo Padre vicfie em carnef IguaJava na realidadCi mas nam igualava na atribuiçatn, porque na pcHoa do Padre, quan. to a atribuifaó íe íogeitava o p s dcr^ no Spirito Santo fe rendía o am o r, no Filho fe avaíTallou a re zaó, 5¿n am ha maior triumpho» que aondefe íogeita a rezaó; necn m a io r, que aonde íe rende o juizo. Duas merccs fez o Senhor ao Principe dos ApoHoios, q nunca vem fo litario s, & fem com pa. nhia feus bcnefícios j a primeira fo y a pronifííadas chaves de feu R ey n o . T éïdA bo cU ves Regni C k ~ loium -, a fcgunda fo y ap rom eifa de confirmar no C e o , & aver poc b o m o q u e Pedro juIgaíTe na ter» r a . Quodcunque Itgavm s fuper ter^ ertt ligatu m , & in C a lu ; & qm dm ique fo lveú s fttper tem im i eût f>lutum ¡ & in Calis. Q^ial das pro metías he maioi Ì D igo q a fegunda, p orq n a primeira, na promelTadas chuves,lhe dava os poderes; poré na promelFa de approrar,8c reprov a r ,o q approvaíTe, ScreprovaíTe Pedro,Ihc fogcitou arezao. N a pri roeirj atou íua maó, à maó de P edroj na ícgúda ao juizo d e Pedro avin cu lou ofeü .C om o pedir Déos k S cn h ofaü ccn cas, folie fogeitar, &do- 12 SemaS d oaiiT o,aon dc dis. Vokit n e m . Qois deixar a Hipoza, (em ir contra o T e x t o , fe p ò d e d iz e r q o n a ó tin h a lozeph ainda reioluto o d iv o rc io j porque prevaleciao nelle as opinloens cótta as viftas de feus olhos* cria lozeph con> tra o que via, cuidava, nào delibe rava 0 repudio^ m editava, naó refolvia 0 d ivorcio , dis o E v a n g e lita . cuidava inda lo zeph, quando o A njo veio,ainda o apanhou cuidando, aíndao achou cuidadozo^ edava a ccufa aínda no p ensam ento, inda dos perça* mentos do juizo nao p¿íTava a deüberaçoens da vontade^ & aquelle T e x t o . V9li4it d em iiítre, quís deix a r 3 digo q pode fer huá inefïicas Jp fe entm fa lv u m fa à e t popu lum ju im vontade. D is o A p oñ olo q Deos àpeccat'ts m utH i chamarlhehas lefu, quer falvara todos. Deus v u ltm n e s porque elle falvarà feu povo ^ dis- homir.es[alvos fierv^ mas a todos effiihe o nom e, 8c dis a esula do fio* caimente nao q u erj quis lozeph me 3 fó S . lozep h he aquellefogei-* d eixar a Efpoza, mas efficasmente to, aquem nao fó fe reveiào os D i nao quis, & como falva aquelle vin os M y d e rio s, mas os n^otivos Vult Díttf,quer D e c i, com huá inéfdelles^ Cabe lo z e p h , & dislhe o fícas vo n tad e, afTi fe (¿Iva o, Volnit A n jo as cau zas, & os porqués de dem'ittere j quis largar c o tí femeD eos ; conio fe Deos pertendcile a Ihar.te vontade , nao tíficas j íaó feús m otivos as approvaçocns de ^ Yoncsdes que na 5 tem cffcitos^faó lozeph 3 acharéis fanco, a quem v o n tad es,n ao foraó deliberaçcé^: D eos revelafTe feus con lelh os, as leves dczejosj naó refolu^cé» vehe rezoens de feus coníelhos, náo^fó mentesj cuidava, naórcíolvi -jdifa lozeph. curfava, naó deliberava Iczep hj as E com o lo zsp h foíTe varáoju f- opinioés que tinha daVirgem eraó to, nao quis accuzar^ mas quis de- contrarias as vidas de feus olhos^ mittir a E fp oza. Commummente cria aq'ji contra o que via. fe dis que lozeph tinha deliberado Era fua Efpoza pera lozep h ,co d )r a íua Efpoza repudio 3 partee mo o D ivin o Sacramento: nos ou- & d û b r a r feu braço aos arbitrios de Maria^6c dat fatisfa^oens a lo zeph , (cja render a lozeph feu D i v in o juizo^ tanto tnaior cortezia fe z 0 C eo a lo z e p h em ìhe d arao depois de obrar as latisfa^oens, do que fe dances pera obrar ihe pedirá as licen^as, quanto he mais ^ ren der hum alentado bra^o, fogeitar hum foberano juizo. D a qui tirareis huá rezaó de dif> fìculdade, porque dizeRdo o A n jo adì nas licenza«,que pede à Senho ra, com o nas fatisfa^oens q u e d à a Jo z e p h ,a hum, & a outro,que nafcido 0 m enino Ihe pora 5 por nome le s v s . Vocal/is m m en ejus lefuntt o que dis à Senhora, om ern;o d]s a Jozeph^ mas fó acrefcéca a lozeph^ que o m o ílra o T e x to jadclibera- tíos m y d erio s, crem o soqu e nao vem os; i e S, h\eph. vemos \ náo vem os > nem Osos T r in o , nem vimos a Daos encar n a d o ; eremos a Déos T r in o , 5c eremos a Déos encarnado; aífí ere mos o que náo vem os; n oM yílerio do Altar, eremos, nao fó o que náo vem os, mas eremos contra o q u e vem os; & eremos contra o que fíntlm os: vem os olhos ao parecer p a o , & eremos que nam he pam^ cheira o oliato pam, Se confesamos que he corpo d e C h r iilo ; eremos aqui contra o que vem os; como fe rendetle a fua Eípoza oje Jo zep h adoraçoens de hum Sacram ento; via, 8c n ía cría a aparente infcdidade; eftaváo ali contra as v iílis de lozeph, as oppinioés de M itia ; vía ñas apparencias infedilidade» 6c cria fe ; via treiçaô, cuidava amor; rnoÀravaoÌelhe aggraves, im aginava affeiçoens. ComofoíTe juílo ío z e p h , nam quis en tregar, mas quis deoiitcir occultamente a E fp o z a; Cum «?• let tráducerey volmt dem ittere , quis deixar, mas náo quis entregar; v a mos com eftavo n tad íin efficas, q ainda aíTi he von tade, feq u isd eiXar, como náo quis entregará E iconcradasfaó em Jo z e p h as refoluçoens, ou vontades; querer d eixar huá Efpoza, na5 he q n rer entre* gala? Si he: quem dsixilTe ir v a g ibundo por eífe mundo hu m fo gítto de ricas p ts n iis , de fob^ranos doces,8c de perfeiçoens D ivin as, eraen tregaloam il inim igos, pois era expolo a outros tantos deze* j<w. 13 C á enere os homens » nntica ie recolheo ta5 honeíla,com o fahio a ferm ozura;huá belleza peregrina, feCahe,fe peregrina, fe p e rd e ; he errante, ou errada belleza,huá pe regrina b e llezJ; Sabio, 6c D iv in o lozep h , íe vos reíolveis a deixar a Elpoza,fabei, que vos deliberares a e n t r e g jh , 8c fe vosrefolveis a náo e n tre g ila , deliberai de a natn deixar. Eotregou àdefgraça h u í innocencia, naô fóquem de induf« cria a levou ao riíco,mas o que ne gligente a naô dáíviou de perígo} pera delinquir contra huá pureza ¡n fo n te, náo importa conjurar ao aggravo ; balia naô apadrinhar a dcfeza: igualmente fe pune aqui o s . patrocinios, que fe fazem ao'm al; que os dúíf<íicos das a(ü(tencias, c 5 que fe falta i o bem; parece que lo zeph atalhava ao pirígo com o fegredo. Voluti occulte demittere eámt quis largar, fem fe fa b :r . Sabia 4 com o outras bellezas viílas, afeen* dem concupifcencias; ;if{i a íorm ofu rad eM iria ad ve rtid a , e x c itava virtudes, 8c da pureza am o res. A qui vos pe^o Codas as atcençoens; avia aqui du<s em prezas d iiïï* eultozas de 'inir ; o credito, 8c o am ^ r; o ered t o d e jo z e p h , 8 co amor que tinha à Eípoz i ; unioas prudentem ente lozep h , porque náo faltou ao credito, 8c fatisfez ao am o r. A o c r e d iti de (ozeph Im portava o rep u d io , r e ío k e o a d iv o r c io ; Voíua dem iitere y <* amor q u í tinha à Efpoz^} pe Jia lh « ï4 SemaS a v itiâ jp e rd o o u lh e a m o r t e : Cum m let mducerc ^ l a r g j v a à , pella re p u ta ^ a ó q u e I h e to caya^ d c i x a v a s ir com vidajpello am er q u e ihe tinha; no repu dio, que Ihc d a va , luoilrava q u s i e eÎlim ava lozcph^ na vida qu e ihc concediajpublicaTa o que a Ë fp o z a queria^ p o r Io* z e p h c ô t r a a V i r g ê p ro c u r a v a o o s b fio sj pella Virgero contra l o z f ph re q u e riâ o as ceieÎliaes afFeiçoés, 8 c d e huâ & de outra patte is procu> ro u , ó c rc q u e re o ta m b c m , qu e juU g o u iguoaiméce b r i o z o , que afìrciçoa d o lo z e p h . d iff ic u lto z o s c a m in h o s ; fo fondai vadea, 6c toma pè em (au profun do p fg o ; Se em occeano taó v ailo ; p o rb n o zo larg a j por amante nam mata. N á o me deixem : oiFendeo ao Senhor defconhecida fobre obri* gada a humana natureza em Adáo: confiderai o D ivin o empenho pe ra ven cerá hum anaingratidam^ha lugares que fofrem huá difcriçatn ju ven il,ainda que ftja ronera a ihanezadem eueÁ illo- T om ou Déos aquelle barro damaíccno em íuas maós, Se delle tirou com mil perSahio a contento de huá, 5c de fei^oens o homem: formou n ocu outra parce a Tentenna, cadaqual me, & mais fublimes eminencias a dà por Tua j chea de generozos d aq u ell; co rp o a cabeça^ comofe^ briosj ÔC de enternecidas affeiçoêsj n h o ra , a quem os mais membres nem o brio pcéjudicou a aiFciçam refpcitozos rendillem políticas no repudio, porque fe dava a vid aj obediencias: della defpedio mil ra> nem a v id a , que fe d a v a , anffci- y o s j ao foi fenaó mates, cnvejas, a çaô, cnconcrou os brìos^ porque fe íü tileza, digo, de fíus cábelos em tazia o d ivorcio ; com os repudios huá aurea, & flava ra:ranf,cm que {e contentarao os brios^ com a vida o mefmo Sol pudeíTe ter lubiticuiçoens em feus eelipíís 5 eft^ndco fc deu fâcisfaçoés ao amor. M eio he elle que cà os homcns com oem compctencins d d v ijla ìgnoraó em feus zellosj & contem- á e a huá libera), & dilatada f r c . te, porizaçoens que náo fabem fazer & ñas vizinhanças delia, ab iic cm duas iaphiras, ou iTmcraldis duas cm leus ciumesj porque perà falvaren) o credico) fulcaô ao amor,da 5 formozâs portas, ou rafgadds ja n ilindrte^ 5cpor (atisfazerem ao amor, Us, cm com peten cias, & dal. fios. das eÎlrelbs, bem que n j contenda deiemparaó o credito, retem a Efpoz3j l i muito amantes, pouco ge- ceita,d u vid ozaa vidoria^ fobre os nerozos ^ Se fe generozos m uito, olhos armou dou lencos arces^dó» aín átcspoucojneilcs h i encontra de nas b^talhas que (e d en em ,fe dcfpcd;fl'«im SOS coraçocns frechas,do enleo de vicios» o q u e e m i o ' :seph fo y amiga conf¿dera^á6 de ou nas-conquilUs fêtas* efpalhou as virtudes’.'.ó loz.:ph foube dsr palTo faces rozas^ Sc humbocaô de r c z i com dévidas advertencias em tam na boc3,aos bci^Q&cuvo^^as maos ncvesj neves; aos bracos matfìnsj aos pès alabaltros^ ao lofto v it á is , & immortais alentosj 8c compos muìto melhor o fpiriroj levantado na reZ i5f..ch o s na v o n tid c cclclh saÌfei^ocsj3c na memoria íantas rem inifcécias.dctandoaalm a degradas, a reza 5 d i fciencias: o alv c d fio d e vircudesj & todo o homé de dotes, predas, & perfei^oés mil. DeviaíTe atacoem penho ioimorcaesgragas^ rc fp o n d ío c ó oflPen^as o homem.' Deos cftá offendido,{eu credito anhela latisía^oeti: : perdoens pera canto empenho ÜM {olicica o amor. Q ^erem cdio? D ivin o : une Deos elia nacur¿za aíi^ 6¿dallie amorte em Cvj com a morte deSrio ao eredicot coni a uniao iátisíes ao amor; ha de morrer e(Ta natureza,porque o(fende, nam no ffìtiivlduo, ^ u e he por natureza im pecavel aquel* la fínguiar humanidade , mas na fpecie, ns6 a ha de largar d e íi, porque a ama ; fo y repuracad^que 9 4T3acairc; foy afFei^aó; qutfa nam defuniire . D ivinas Otcìsfa^óens^ em que o que fc concfede ao cre dito , fe nam tira ao am o r, & o q u e fe d a a o am or, fcnaó furca ao credito. H a e d a difFeren^a, qoe iàtisfasendo Deos, & lozeph ^o credito, & ao amor em feus tggravcs^ huns verdadeiros, outros irriaginados; Deosmaca, ma« nao larga anatulozeph largì, mài m ó m&fa 2 Eipoza: Deos f&tiifas’ ao credito com a b o rie , lozeph co rn o re pudio 5 P eo s acode ao amor com Jo se p h cotn a u n ia o , que faz á v id a ,q u e d a : como fe quizcflé; lozeph apodar a qui com Deos. com petencias: Deos nam largan« do de n a natureza, Ihe d :u amor-: t í; lozeph largando de fi a E fp ozsi Iheconcedeo a vida .i Parece q u e n rá am a,quím m a t a p a c e c e ^ nao ama, qué larga; mas ama quem m ata, lenao larg a , como D eos; Sc ama quem larga, fenáo mata, com a Jo zep h . Deos naó la rg a , porque am a; mas m a ta ,p o rq u e íe p te z a ; lozeph hrgap orq ue le p re z a ; mas: náómata^ porque ama; n áo latga Deos porque ama ; larga lozeph porque fe v in g a ; mata Debs por que fe vinga , nam mata lo zep h p orq am a. M atou D e o s, mas nao iargou a natureza; largqu l o z e ^ ScnaÓmarou a£lÍ:)oza; naolargá-^ do D¿os a natareza,amaDeos a na« turezs; naó matando iozeph, ama lozeph a Efpoza. N a ó ama D eo s lar^ádo;brgan do pode am ar loee«' X-bdòo querer » & nao queiei; de S ; lozeph« ^ iàó cod u as.ac^òés da vÓ tade,'& a vontade to d a, de dica S. lozeph a cuidados de fìia £ fp o 2 a; C u m n oikttr*àu cae'j corno nào qu ized« im trcgar, qui» demictir. V cÌm dem itftre; (m HflleíyVoluít^ c6m oT«o Quizc(ie,qiKS;ou quisico mo naó quizefit;em querer deixar a El'pcza, fe publica amaìor valen tia de feu ani4iio;9 generofidadede feu cc ri^ so 'y porque foyd elib erarfé admittir a prenda mais rica do m undo, a Efpoza mais beila do C e o : U zcr d ivorcio com agrada; C dat i6 S em ao dar repudio \ fom iozura; elogìos ia ó d lc s tao proprio) de io zep h , gue nenhom c o d i eile pudera ter cmulaçoens , cu apoitar compe tencias. N obre pela naó querer entregar^ Cum noUet : ç t h qxiQ' m ,d e ix a r Sentioc; i W r . Porque • náo querer entregala, fo y per* ¿o ar hu a g r a v o ; & b querer deisa la foi feohorear hum d ez’ jo. E nsenos hs no cfquecimenco d eh u aggravo encontrar a ira , q u en a K Q u n cia^ ô de hi^m .dezejo,contradizer huá aiFei^aju. P eta defim agioara Jo zep h deites enleos vem o A n jo a lozeh na noute, & dorm indo lo z e p h ; de día ihe percurba o defcan^o a E(p o za; d e noote Ihe; im eriom pe a (o n o o A o ^ q . Anjo:Santo,ententedidainteU igeocia r pera, que a h á cora^am ancioío nodiS)^ o fazeis ainda cuidadozo na noutc? Oihat quexon ced eu a p róvida natureza a .ndute pera tregoas de cuidados^ pBtaintrifticios dos trabaltíos^iperaim erregn os dé)Canpdoí>6c ho* tnicidos pen^amentos mas nam culpéis ao A n jo , que íe eíiorva na noute a Jo zep h o deÉcan^p, he pe ía ihedefterrar no dia ío icuidado. Si,mascoiDov<an a AftÍQtm fojih o sp era táo ve^dadeir^ empreZ3S) pera negocio taó pincerc? D ig o v o s q fotao leípeitps a ptom ptt' dam de lozeph^a cuja piedade,pe ra o reduzir á rezem> baílaváofonbados a v íz o s. Pera os outros .fam os,fdencnhum façoexceiçaô) p fono he occupaçam de dcícan- 90; pera lozeph,officina de mere* cimento:todos ali defcuidados juftamentefdti&fazema natureza*, lo zeph ahi advertido obedece á gra^a. H e o ío n o e m todos huá permetida indulgencia, & inculpavel rcmiHao de vigilantes trabalhos^ em lozeph auñera continua^áo de defvellos. T em as potencias, & o» fentidos dos mais as noutes por affuetos de feus cuidados; lozeph nem ñas trevoas prsmite ferias a feus difcurfos. E dividindo Déos o día da noute em favor do defcanço, Devijit lu c m k Jo z e p h unió a noute com o dia em liga^ & confederaqao do trabalho: £0 (c^itafí/eappartíit í f i / m m , ach o u o n a fono; masachouo vigilante nofo« flO. V em em fonhos o A n jo a J o zeph, porque como inclinado ao bem, em íonhos, & por íbnhos fe podía leduzir a cuidar melhor de iua Efpoza ; qualquer leve rezam he forte argumento pera reduzir,. ^ con verter ao bem hum íobera» no g e n io . d ic e o S e nhor aquella moiher Cananea, que Ihe pedia hum mibgre^que exp eldi0e hum demonio do corpo de .huá pobre iiSha: S m iie p a n e p ifil» ^ .ruffí, Ù nnU eie(Am bus^t\Áo\^^a^& ó dos Hihos pera lanzar aos caens; aonde notai que o D ivin o Sacra mento he pap de fílhos ; 6¿ que o aveisd eco p i«rco m o filhos*nam o podéis receberfenaó na gM (a,q ue h ea adopç?m de filhos. E í e alga he táo atrevido que chega a recebcr 17 d e S. loz eph bet eñe pam,qtíe he dos íilhos, fórad agraça,co m e o pao dos fíihos queni) náo he tiiho^ roas queoi hs, o que dizem as pdlavras do Se> nhor^ m itterecam h s, pois que he? vos o entendei que me naó atrevo a dizello por reípeitos, 8c venera* çoens deíie auguíi:ÍIimo niyd erio, S e Sacramento D ivin o. Forma efta moihcr da repofta do Senhor hum argumento contra oSenhor,quecham ais AábQm inm t S ít u m b t m Ad D etim . Ah Senhor quetam bem os cachotrinhos cottiem dede paój os fílhos o pam^ os cachorrinhos as migalhas deíTe p 3m : I t catelí (Q m eduntdem kis. E com o fe a Sabedoria D ivin a fe qnizeíe dar por convencida do argu mento dcfla molher^ naó Ihe quis d a ría id aa lg u á . O m u lier m agna eji fd e s tua¡ ó m o lh e r, dis, he grande tua fê^ ¿c nas maós,ou vontade dei tà mo!her íe poem a Omnipoten* cia de D eo s. Fia/ tibt Jtcut vis. Ora o argumento deità molher era mui tofraco j & tinha duas repoilas conciudentes ^ a prim eira, que a m olher nam pedia migalhas, pedia pam j porque pedia prodigios do braço O m nipotente de D cos, & emprezas fuas, Se ilTo náo fió m i galhas; íegunda, porque os cachor rin hos, que faó de caía, comcm dasm igalhas, que caem da meza dó Senhor, & naó os de fóra : efta ftíolher naó era de cafa,nem a filha, porque era gentia ; Se náo era da íinagoga; Se por iíÍb naó era da caf« do Senhor 5 citava fóra de íua l e y , 8C nam tinha o Senhor poc Deos leu^ & com teroargucD en « to eftas fahídas ) náo Ihe dà o Se« nhorfoluçaô a lg u á . Sabéis porq? Porque era argumento pera con« ceder D sos merces^ Se osargqm écosque os homens fazem’ a. Deos pera Ihe pedir merces j pot íracos, q u e fe ja ó ,n á o lh e dà Deos outras repoftas, que as merces. Com o idolatraíTe o p oyo no de« (é tto , quis Deos acabailo, Se aca« bar com elle : opoemfe M oyfes a D eos com e íla r e z a ó . D icentÆ gy^. f t i j Calide decepit tas^ haó de.dtizec os Æ gyp cio s, que os tcouxeíles do Æ g y p to , pera os matar no dezerconque toi engano, Se naó patro cinio; Diceitít diráo^ terrivel coufa he, eíte, que diraóf Placatas tft D a* m nuSi mudouíé em perdam o cailig o ; vedes que fraca rezáo allegou M oyfes pera divertir a Deos do c a ñ ig o ; porque aviaó d eía b ero s JE g y p cio s , que idolatrara po y o , Se náo fe a via de imaginar en« gano, onde fe avia de.faber o deli ro. Com eíle frivolo argum ento Se rezáo fe dà Deos por con ven cido; pera fe reduzir Deos ao bem, huá iraca re z a ó , he hum valente argumento. Levot^fe D e o s; do que diráo. Dicent t à iiâ o y S e q u e h á o d e d iz e t contra Deos? N ada íep ó d e d izerj pois fe D eos contra quem nadafe pode dizer, refpeita o que díraro, vòs porque n á o te m e iso que dirao ; íe contra vòs fe póde dÍ2ec tanto. T o m a lozeph os dezenga- C 2 nosen I,*?! .. S f l nos cm fòiìhos, com J«ves avizos >dadps em /onhas fe dà ■lo zeph - por conrcQ cido *, eré as advcrtcncbs-.quc íc Ihc tazcm no fon o; porque era in d in ado ao bcm l02«ph< '' Vem cfta íoberana incciiigenc U jo A n jo d ig o , dà a lozep h de2engatios no tempo pera clles me nos oportuno; no tem po que lo zeph im aginava o delito, 8c nam degccia o aggravo; l'àlutt denùttere; hac autem eo co gifin ie: £cce Angelus D om iniappATuit i ijam ío quando no a g g ra v a im aginativo; mas quando n o caftigo refoiuto. Soberana intelltgencia,nam íeguraveis meihor o fu c eflo d a volTaem baixada, an tes de Iczeph refoiu to ; & dcpois de lo zep h erquccido? C o m o vin des depois de refoiuto ? Qiie tal y es ficaó ánimos reaes, qual era o de lo z t p h , pois fìlho de David) huma ves deliberados, na contu macia de reíolutos ; fácil he de im p e d ir em qualquer hum confeiho; m uí difficulcozo a ánimos reaej; qual o de Jo z e p h ) tctiacat huma leíolü^am. D ice là huá efpia a David,quand o cfp crava n o v a jd a bitalha, que Iheaprezentara Abíal«m, Senhor, d czia a efpia , vem eorrend bao Jonge h u m h c m em fó , refpondeo D a v id , S i folus cfl i bonus e ñ nuníW í, f e v e m f ó , tras boas novas; torna aefpia, & dis, vem voando, & correndo o u tro ; dis D a vid ; %tumi bonus ejitiundus, Tam bem he boa a n o y a j vedes encontrado D a vid , dezia que era boa nova a do' primeiro, porq^ie vinha íó ; agora ja nao vem (ó , & disque inda he boa nova ^enconriou o R ey a rezao do dito; por náo coniradizer o dito: onconnrsóíe, nao fe retratarao os Píincipes. E quando vielïeis, difcreta inteiligencia, a lozeph refoiuto,viefíeis a Jo zep h delcuidado;m as a lo zeph ruidadozo; a lozeph quando eílá cuidando, quádo eíU opondo a m erecimentosjaggravos; a firme zas, treiçoens; a obtigaçoens, infçdilidades; a beneficios ingratidoés; a cuidados ,d e íc u d o s; a amores» odios;aaiTciçocns, avoirecim entoí? Bcm que tudo imaginsçoês em lo zep h ; & náo verdades na V irgej náo fora acerto do A njo,(e o cu ve ra co outre q náo fora Iozeph;por q elle he io aqueile j^<fìo, q ioube perdoar o aggravo na m enicria,6c na !cmbrança,a cfFenia:nos m«isa memoria do aggravo, condus pera a vingança; em Iczeph apadrinhava pera o perdaó. Com o 05 Irmaos vendeilem ao oucro lo z e p h ,q d e v en d id o iervo, paflbu em Æ g y p to a V 'iioRey, fobcran c,d ij o T e x t o q recorrcrao a elle cm hû a p en e; & q h^ao c6 hu m< d o ,& q levavaô hû recado;o mo do efa do irm tô: Tm entestiem em or fit irjwtA. Tem i;.ô q.fe lébralle do aggravo; do p^y <ra o recade: 0 ¿je íio ut tblivfjcaìis [ c e le t u fm m n f«iruw'j pp^ovos fiiho, dtzja o p a y ,4 vcscicu eçais des aggravos, que u n d ( s d e vciTos iroiaÒs; eiTe erft otecado 19 '© feccdo do pay ; o r o e d o d o s ir - íe ctprcitao tim p o j cotifíderafeo n i36 ),eiad a Iem brança:o recado rogeito ;otcm po d a iembrá^a, po día acovardaro A n jo; o fo g eiro d a do p sy, era doefquecirrcnto. Ped c a lo z c f h laccb que feefque«ja; injuria devia animar o intento^ tememos irmaôs que fe lembre: por iíío vem falac a tozeph, quan« notavel mod.o de tem o r, nota* do cuidava no aggravo, 8c depois ve) tez&ô de temer , que vem a de reíolver o divorcio; né (ozsph pedit o p sy a lo zep h ? que per- afrontou a refolu^ao, que tom ou, doejquc vem a cerner os irmaôs? o com a retra^ao , que fe s ; porque caftigojpois pera que pede o pay o huá rezao o r^;Cdlveo, S c o retrato» efquecin é io i pcça o pay o perdâo; outra. £ o Anjo he o que o appellida & pera q temé os imaôs a iébranreal. F ili David^ o Bvan gelilía nao, ça? cemaô os irntáos o cafligo: D ivin o eOà [acobem fua pett- duas v e z ís íaia delle o E van gelifçam em peitender oefquecim en- ta , nunca o chama deícendence to, & naô o perdam; Obfecro ut oùli- de D a v id , o Anjo íijfalando coni S i os irmaôs cm tcn»crem a eilc; parece que o E van geliíla,pel lembrançs, & naô cailigo, Timen- lo que tem de hornero, Ihe rcgates ne m em orfit'^ porque nem lo teoueíle titu lo: de homens pera zeph a via de perdoar, feprim eiro homens , & nam de A n josp era fe naô cfqucccÎTc do aggravo; nem h o m en s,íe regatead as nobreza«; fefelembraíTe d elle , avia de dei- quem vos e x c e d e , eíTc vosreco sa rd e vin gar; porque iie maìsfa- nhece . EÍÍava o Anjo fegu rod c cit o perdaô no efquecimento da fua gran d eza, & da fuperioridainjuria. S i na lembrança della mui de que fazis a lozep h ; nam Ihe cetto o go. Perdoar a injuria nega os reae&' titules ; porque in no efquecime neo deliache o brazaó da iheíal^a v e rta g e n s ; juí^o Ihe doantigo Jo z e p h ; demittir o ag cham ao E van geli^ ?, Real o A n jo ; gravo na mcoioíia dellcjhe do nof- chamarvosha o emulo, fanto, chaioIo2eph elrg io ; & he aexcellen - macvosha }üfto;foge de vos appelcia do D ivino Sâcramëto,q foi inf- lidar illuílre. Q^em mais vos abo tituido na prezença dos aggravos, na; he o que mais vos e x c e d e ;fa In qua m ü e traáebAíur^ dccepit pAnem. algum vos roe; he o que vos igua Cftwj iratusfuerO} wifertcordta recor• la, ou quer igualar* d a io r, Qf^iàndocliiver irad o , enPor duas rezoens Ihe chama fit30 , /KWf, fcrci niiíerícordiozo; Ího de D avid , & R eal; pera eftrailTo he 1er D é o s, S i iíTo he fer lo- nhar nelle vingan^as, & exclu ir **F)h;pcrtjoar nalembraça dasin- delle tem ores. F ili D avid m ili t iJi^riasosaggravos. Pera falara lo«, m e r e . Pera eítranhar nelle vin cm materias de pcrdam^ náo gaojas y que fam d e ánimos reacs 20 SemaS reacs multo alhcas. Ainda que o Soi, em quc ic rcprcfftnta mais quc cm nenbum oucro cxcm plo hum principe , fez a loiue aiiillencìas em hum abacalha, detendo leu li. geiro toovimenco contra feu coftume> pera lofuè fe vin garj fo y por quc Ihe naó declarou lofuè os reipeitoS) para S o l : m o v m ìi. E n a o d ism a is: que fc lofuè e x p rimira vingan^as, na 5 iìzera a lofuè o Sol aÌTiilencias ^ & logo declara o T e x t o quem fe vingou;,D0»fCH/c ifie r m r gens de inimicis [ais j nam he l o f u è , naó dis que he o e x e r c ito, nara dis, que fe vin ga aquelle povoj q u etud o faó títulos nobresj m a s q u e f e vin gou a gente , nome b a ix o , & hum ilde; Doñee ulcifcere- tm f e g en s. Q u íj vingar Elias as multas offenfas daquelle p o v o , & dis aíli, Vivit D m in u s'^ óU que ha de tomar Vingan^a cora as taitas d ach u va. E porque nam com os dcíFeitos do S o ! | n a m fendo menos utisaos fruí* tos da terra os raíos d o Sol, que os botrifos do eco. E ra o Sol com o P rin c ip e , que com o náo faibafazet pera vin gar a sile n c ia s, nam achava nelle Elias patrocinios. E p o r i f l b n o d iad a fin a l, & derradeira vingan^a, retirara por nam aíTiftir a vingan9as, íuasluzes. E tambera Ihe chama o A n jo defcendente de R ey s, pera afaílac delle os medos, que abatem m uito ánimos reais. L ev a d o D avid primeiro aSaM pera fahir ao Golias: L o m tu s e íi e i i fa lb a ao R e y . N w conctdM m c u ju f q u m \ falla com o R e y lobtc o dclatìo contra o G igancc, & dis nlnguem tem a, a ninguem caya o cora^aS ♦, avia de d iz e r , )a que a falla era ao R e y , nam temas R e y , nam te caya R e y o cora^am j que difcreto, que politico vem do ieu gado o paftofi inda que fdlavaao R e y , nao co n . fiderava n o R e y ,n > a s no p ovoo s medo$, & dirigía a pratica ao R e y , confìderouo p o p u la r, como o vio m edrozo,naó desmaye d is o c o r a ^am de algum. Efechegaffe atem er hum R e y , & hum Principe,ningucm Ihe ha de en xergar o temor j ha de temer n o co ra ^ a ó , & nam ha de dar o temor dò péito, ao rofto. Timuit íh corde f u » , dis de hum aelcritura, tema o R e y cfcon d id o, ícja o feu medo nocora^amj feja hum fegred odocora^am j » sc o u z 3 s,& penjam em os do cora^atn, faó tam occuitas, que fó a Deos faó notorias; ha d cfe rc ra ánimos reais tam occulto cite medo, que ha de fer do cora^am hum íegiedo ; & ha de temer o Principe no cora^amj mas nam ha de temer o co ra^ im do Principe; ha de fer tam alentado o cora^am do Principe, que nam ha de te r, mas ha de efcondcr o te m o r.& in d a q u e e íT e tcm o rie a ch a n o cora^am, nam he temor tanto, que o cora^am tenha ; quanto tem or, que o cora^am cfconde. ^ Mas que neceflidadc avia de dcfcero A n jo d o C e o pera deíenganar a lozep h , quando notefi- cando- candolhe, o mefmo que Ihe noteficou o A njo, o podia dezenganat a Senhora ; principalm ente ,q u c fe o s Philoíophos admittirem mais, ou menos vetdade nas couzas, íendo multo verdadciro o A njo, tnuito mais o era a V irg e ro , affi com o mais Santa que o mefmo A n jo . B a i x a o A n jo , porque fe era mais verdadeira a V irgem , era menos interesado o A n jo ; tocava a materia à V irgem , calificaVaíTe mclhor o teítem unho, nam donde eftava a maior verdade, mas donde avia o menos interece. s i ego teSimom um perhibeo de me ip fo , tefim onium m e m non e ñ perum ; fe eu, dis o S e n h o r , der o uftem unhodercínhapeíToa; meu teflcmunho nam terá verdade. E como pode fer, fe o Senhor he a mefma verdade? Ego fu m peritas, teHimunhando de fi a verdade, nam fe podia achar na vetdade m intira , nam ferá verdadeiro, quer d iz e r , nam em íl, mas aos homens, nam o julgaraó por ver* dadeiro, porque oacharaó íofpeít o z o ; 8c meihor teíticnunha de hum a menos forpeica, que a ma ior verdade. Por ¡(To teltimunha nam de f í o F i l h o , mas do Filho, o Padre ; porque inda que ambos faó a roeíma v e rd a d e , pois eftà cm ambos a mcfma natureza. Cont 5udo nam he mefma a fofpeita; pois he diverfa a peíToa. Nam teftimunha de fi a Virgem , que inda que mais verdadeira) que o Anjo a Virgem ; menos íntcreíTado; que a V irg em ,o Anjo. AlHigidos eft^vaS os doQS c a ra^oena deües celcftiaes E fpozos; o da Efpoza no íeg red o , o d e l o zeph no filen cio; lozep h reme.teu a filencio íeuszeilo$; a Senhora encom cndava ao íegredo o m yfc erio ; nem lozeph dava a M aría q ueixas; nem a Senhora a Jo z e p h fatisía^oens ; nem a Senhora com municava a Jo z e p h , o que efcotidia em feu v e n tre ; nem lozep h maniíeña va à Senhora o que imagin avaem fua alma. O q u c file n cios! O que Ogredos ! O que ^Di vinos cora^oens! O ccultava a Senhora em fea venere coda a gloria ; que era Deos en carn ad o; efcondia lozeph em feu peito todo o inferno ; que iíTo faó cium es. D u raJi.utinferuM iam fila tió , a emula^am, que i(Io (aÓ zeU los, pois faó perfias, 8c com peten cias entre dous émulos ao mefmo am or, porque o inferno he hum penar fem merecer, he hum pade cer fem efperar, onde entraraó z c llos, que nam viedem a defpera« ^oens, 8c a onde fe zsUou pella affe¡^ am ,q u e fe nam defmeieccíTe p el’o aggravo? Porque tanto dais ao aggravo,quanto atribuís aozeU lo; porque outro canto dais,8c atrí^ buisa defconfiin^ra. N em da gloria que a Senhora efcondia em íeu v e n tre , reverb«raraó alguns rayos à face de fo z e p h , por fcgredos da V irgcn ij nem do inferno dos zcllos de lo - ¿tph, 23 Sermao 2cp ii,rcIib erto a aígum afaífcaaos olhos da V irg e m , p orfiíen ciosd e lo z s p h . D egeria io 25eph cm (cu animo Tolicariotodo aquelle infctn o; SCgofava a Senhora fó config o jt in d o a c m feu ventre , toda a g lo ria ; nsm fe liberta va 5 daqiiclle ventre da Senhora refplandores; nem rom piaó daquelle peito de lozep h incendios. Entra a duvida, & com a deciÍa5 concluimos: qucfB dos dous foberanos Efpozos obrou maior ac; a que pode occultar em leu ventee todo o C e o , que he Deos encarnado? O u o que foube efcondet eni íeu pcito todo o infer no, que faó os zelics ? D ecido ojc p o rS , jozep h j porque achou maioresii arepugnancias, «VfrW ^ j p :ra occultar ^ — —----penas, que pera nam revelar glolias: Ò que terrivel corm ínto,nam dezabafar na pena ! N aó tefpirar n o torm en to! M c lh o rfe íe c h a h ü cora^am humano com as glorias, do quefe componha com íuaspeñas* he im paciente foFredor de p e n a s ; & pacifico polluídor de g lo ria s. V ed e. D efde fua Conceiçam eíleve a aíma d o Senhor fempre em g lo ría s ; ó c h tiá íó h o ra, que foi no hórto, cíleve em p eñ as; a llie íla va n aq jelle horro aquella alma aBig.da de huá m ortal trizeza, & recreada jjntam ence de huá im mortel g lo ria . E ftav áo alli como c m f iíi, & perfeita coTipetencia atíligindo igualm ente, & recrean do a^aelU alma a mais iucenía pe n a , & a mais confumada gloría; voltad alli logo aos D ifcipulos, rompe na qu:llas palavras. e íf anima mea ufque ad mcrtem. M i nha alma eítá tt'ú U ache a morte, Daqui o apctcaó as triftczas; dalli o tcctc aó as g lo rias; & calando da gloria ; rompe os filencios na pe-* n a; o q-ue muito mais obriga a fe com m unicara p en a, p eiaaü vios; do que conílranja a fe revelar a gloria, pera ja^ancias. E ie revelou a gloria huma vez aos Difcipulos no monte , fol ao fim de trinta & eres aonos, que a poíTuhia, guardou trinta & tres annos fcgrcdos na g lo ria , 5c na mefma hora, q n eap ad eceo , rompeo os fílencios na pena. Sao os ánimos - ^ mais inclinados a ^ folicirar pera u com paixocns na publicaqúm dom alj d o q u e fo g e itos a ncgoceateliim as na revelado bem ; menos afpiraó ao parabem na ven tu ra; mais anhelaó ao pifóme na diígra^a: E fe ¡lío em quatquer pena , q u in to n)ais naquella, que he in fim o ; que fam huns cium es: generozo ventre o de Maria, queelcondeoem fi hunj Paraiza de humanadas gloriai; capaciífimo o cora^am de íoz^ph, q enfcrrou em fihú in fern o de delhumanas penas; E q u e elegios vÍem o sa d iz?rd e S. lozeph,que f in J o todos os Tan tos a D eoscíiran hoJ, íó lozeph he o mais ch ígad o ; que he coaíar-m gr-jnde, le ra VIrgem Efpoza fua,' q aep rim cito no Te^íto fs chama ' a Scnho: de S, aSenhoraE fpoza de lo z e p h , do <juc de D eoJ M a y : E que pos o E van geliiïa em prlcneiro lugar a Senhora com o Efpoza, do que co rno M á y . Que fora Jo zep h methodo de ìnceiros juìzes ; idea de Princepes ; &C de todos os (antos exépio. Que Deos Ihe mandón dar oje do que avia obrado faciifa^oés, que náo fó Ihe notifícarao os myf* terios fagrados, Como fcsarauicos fancos, mas o q u e a nm hum fe;, Ihc manifcftaraóos m otivos, 5c rezocns de feus decretos. Q oe venerou fua Efpoza com refpeicos a eile Sacramento devidos, crendo nella naó fó o que vìa> mas crendo contra o <que via; divinamente cuidou de M ay de Deos. Que deu a vida à Efpoza pello amor, com o Deos deu a mortca naturezapello credito, 8c que deu repudio à Efpoza pello credi to, como Deos deu à natureza a uniáo pello am o r, q œ fo io fa n to dofenhorio, 8c arbitrio mais e x cellente; pois deliberava renunciar a maior belleza ; a mais exceilìva gra^a; a ferroozura mais D ivin a; & demittir a E fp o za de mais ricas prendas ; que pera o reduzir ao bem baftaraò avizos dados em fo- nh os, que aos mais iedaónas v i gías. Qa« perdoando os mais fantos osaggravos no «fquecimento delIes;na lembrâça délits,como Deos, os perdoara Jo zep h ; que foubc occultar em leu ptìtohum inferno de z(Uos;hurti incendio de cuida- lo x e [ > L a 3 d o s ; fem d arq u eixas, nem pedic fatisfa,ça5 à Efpoza, nlnguem fobio a grandeza tanta, ninguepa aifi ve« iìnhou com a Dsidade. Achei OS fínco maiores fantos do C eo metidos nas finco chagas do Senhor ; S, jozef^ h , qs d ^ s Io o en s;6 c d o s A p o fio lo so s dous Principes. E iles faò os {ìnco ma iores cottezaòs da quella C orte, q ueentre itcom petem , 6cn in gu é com elles: dos A poíiolos os P rin cipes , na chaga do pe diretto^ P ed ro; na do pe efquerdo a Paulofi Nas.das maós v i os dous Iooen$, ^ qualdelles vi n am áo dircica ? Se eu dera ao Precurfor a chaga da m áo direica , que od io zo m e E^ria as EvangeüiU s. E fe nella meterá o E van geliíla, que contas m ep edeiiaó as Baptizas : inda nam he te m p o , poupem osos odios pera feu tem po; per ora com to d o s, ou com todas fíquemos b e m . Fica o Divit^o lo zep h oo L ad o do Se n h o r ; 5c o Ëva'ngelifla náo he o do peito f he o do peito fechado; lozeph he o do peito aberto ; que com o lozeph mais de cafa, & mais de cafa de Deos ; ou Deos mais de cafa, de lo z e p h , nam tinha outro lugar, fenáo o coraçam. E íle h e o la d o , donde e ílá , & o o r a lo zep h ; he o mefmo, donde (ahioo D iv in o Sacram ento; figu rado n o fangue, & ag o a , que delle m anou; 8c como fae o D ivin o Saçramento do L ad o do Senhor, (è antes de fe abrir aquelle L a d o , íe ín ñ icuiian ace»? E com o a ügura ................ ' D depcis Sermao def)óÍ3^« nacer a verdads ? A cábaófe Hgnrasj corro nacem vcrdad esiò c jiie he taro fobcruna a com placencia, que o Stnhor tem dcUe m yftcrio, quc o lìgura dantes, & o figura d ¿p o is; antes de fcrtm as verdades ds3 mais m jft c ìio s , ptC' cedero asfiguras:-iò neiì:r, cjue he o da fé, preccderaó, & fc icguitao itgurss. D e mais que corno nao feja ió humjtToas muicosos nabinientos do Sacram ento D iv in o , pódc asdcrradeiras figuras m oihar os derradeiros nacimentos; 6c nào f ;r d c - p oísd on acim ín to , mas antes do nacimento a tìgura. De ile Lad o donde habitais valido, donde mo ráis rico , donde eilais foberanc, Jo 2ep h , nos agenciai fa v o re s, nos afq u iri beneiìcios , nos alcançai premies, nos négociai grs^ayjncs diügenciai a graça; a cfficssja fi n a l, a {antificante, & habituai q (aô os penhores fcguros, os leiens infalliveis da gloriS) jid quant nosperducât Dsw n u s Omnipotens, Jfnen. (■■■) F I NI S L A V S DEO. VIRGINIQUE MATRI. L I C E N C , A s. E m an d ad o dos liluftfiQ lm os S cn h crcs In q u lfid o rc sU e fD te S ir m a o q 'ic o D o u t o r H ifro n y c n o R ib c it o d e C a r v a lh o C h an tre d tfta S è d e C o im b ra p rcg o u no m u ito R e lig io ro M o ft.y ro dc Santa A n n a d tfta C id a d c , & n ao ach ci n elle co u fa quc encentre noffa Santa F c, o u bons coftum ey, antes o reco n h eC O m u ito para lid o, & c f t i m a d o ; & b aila pera p ro v a d ifto , f e e parro ven tn ro fo do d o u to iu iz o d c ie u A u to r. T rin d a d e C o im b r a . 8. de Ju n h o d s 1 6 7 3 . Fr, Antonio Coma.. I p er o rd em dos IlluftriíTim os Sen h o res In q u ifid ores A p o ftolicos efte S e r m a o , que n o co n v e n to de Santa A n n a peeg o u o D o u to r H ie ro n y m o R ib c ir o de C a r v a lh o C h an tre d a Sc d ffta C id a d e d c C o im b ra : nao tcm co u fa con tra a n o fla Santa F è, & b o n s ccftum eF,* antes h e d ig n ifllm o d e q u e ia y a a lu z p era glo ria , & hon ra de D e o s , & de feus S ,)n to ì, & p ro v eito d o s q u e o le re m . C o im b r a , & C o lle g io d a C o m p a n h ia d e l e i u s i i . d e Ju n h o d e 6 7 3 . V Franàfio de Almuda. y lfta a in form a^aó p o d c fe im p rim ir cfte S e rm a o q u e prego u em Santa A n n a o D o u to r H ie ro n y n io R ib c ir o d e C a rv a lh o C h an tre da Sè dcfta C id a d e na fefla de S. lo z e p h ; & de pois de im prcffo tornará a efta M e za pera fe con ferir c o m íeu o r i gin al & fe ihe dar licen za para correr, & fe m iflb n ào corra. C o im b ra cm M eza 1 4 . d c lu n h o d c ó 7 3 . M in o e ld e M o u rA M u n o d . P T e d r o d e A t t a id e d e C a Jir o . O deffe im p rim ir cftc S c tm a o C o im b r a . 2 1 . d c lu lh o de 16 7 3 . Xtao F e r r e ir A B a r r c t t o . - - A •— . Î: C';'lOÍ3n ! í ^ r Í ^ v i;:, . ■ i>£t’Xr>:;üî;-.d-.'ï^ y i ' ■ c : .'./ I i > o: p $ ' 'f r o - ¿ 5i 1 : r ' - ' - ; ' ■^■■' - i l / r r / i ' i r j v ; rtv •. ■ '> ‘ ■ ., ' I^ -•1 • '* -;(1*! cj y p ï <"A ^ ^ - f - ' i ». , . . ' I.-. ■ ■^ ' . . - •'. ' ; p .-.oi''^v>-';»:C'-»‘ '.* >-’-.-"rry;. • ' , ^ -ii ^ -z"' * .* ft ■ ■Î »■ ■ *. :‘ *•-' ' V • ' > ■■' ■'■.í,-’¿ — ^ ■ 'r : :.i'l - . r óV >»|'i . .Î j ' . ■ .:* "- , . ;t ; • . s X ' V •> '•'.■ Hir ' V T - " - r *, '.-.• r-:.. . ■<! ''ft - -I- rfi't.u i'.i > .V . . i '/•j 1 ■I { , ,j, 1.1 i.. : ■•• • ' .■■•V» ' ' : K^ I - " ! ' ' ■- ■' [ . a ci. 1* J>‘ > j ? O ; i , j • ■7 1 ¡ l* ' ( t e i ■(,' .f,o 5 r c ■_ ; Í !i t I :■ :'K .¡ •' Í ' ■* •fc • Í. ' 5 i ' '■•v. _ ■^ ' • . . -I . . ; J *ft- Ö ■b » ; ... .’ 1 , c ¿.i .Í! : . -<..'4 ;■ . -n --v. -I ■; H p /; b •' :■ ■ . if ':- v . 5;¡r -i d i : > : v b n f ' l ! , ; Cú ,'i H ,. ‘ -’ i ‘ f.OO j '' >(•■■ o --iVii'jÇfi,,, • ' / *> ' ■ /j 3obv:>:>--q (Eàiv -.f) i i o 7 o f n f> r, ô / i o m , . .:.'â i : .b ■ I l i .’"! ^ O ì ^ j ì *ìU -b 0 » r í -*¿' i h & i o i ' i ' L '.ill. '.‘i i “ •;»!:< i o ‘ :r riT 5 f î f i ' î ccí^ í: . ij;t ■ i-’. r :? - ' , c*i- . Ui :>\j* tfir-'t-íi p ii! m; ,-<r‘ *ífíC':2fn ?■'M 10^ ß 51 í6 ‘'¿'í^ c ■ ';ö i ■ i'% ol>,. :lii> c f l'iç f'f (fi tZciof) a h 'jv / K j oi'D^ o r s u ')! ob v/'r:*'! "íñ :oiT:f.p c l i q v’ hiifi?*! £G/ '.au ['! I í > : i 'f l 'j l o' i '•-•!>•, : ò / c w j ' ' «'i; ' v Oí C‘M »J t " s i ' I - j h 2. '' í,i ». U -^' üí . -í •:: •. ^ïv . - í jxA:„ ■'•, , i -a j mi*.- ; ! -. , 3 ü :c I fj ¿i c ü i í ; : * .• ,? a b u ì t i7 ,?f;bi5Ít>'iXj ' t i íi a ,- ír » q ,.-:7citiO , od! ' d o ’M í’j - ^ . c n o i o v o b i . - b ' i ' i g -T i'i •» :•. Cd i,b o-* VR-n.T -'• íOs jI " í i ü m - : '' ! ; ( r i ; 0 ' ’O cbi'. J i (V»<¡£n of> >'i£.i’ ífiíi ir)nn'..^ofb n c i.i <0 ! ••< t o b n i i ^ ~o\ ■)) j'i p fi fífii tio a Èri ,ti jlt;o - ' '.líf- .'■ '.h j : r n A ‘ ^í^ o'^p ?si;ff *n íni'Oy ' >■f'i ’ > 'i ^ ''>ft'ir.’ " ' ^ Z' v^f^ í</^?V'C1 . ■ j jÓ V J o íí f R ñ f j n a í * éo iii-gir*':; .U I T A M Jl^ o u Ü ^a cV AJ ■ - ♦■»î 't "V,». • •V, ■ I - '■ . i ^ , . r VV '»V'U-'.^ • '• •■ ■ « -• ■ • lÂÇî •>!» . ' ■■■ ■ -.J * omiE' •sr>r2air^” í ‘-s ' -o* , i-^;fr»>i..}7firS^v'... ’.- i.mK'Iwv.'*' i • t, »S; f \ 4 k Í é^ t m r \
Documentos relacionados
4r i` - `\ it
dsm9DAV¡d, com o os-Reys qua avisó de tei?, «am aviam defer d»Ü!a. na^am, dacafadcDavi‘d,ou dafu aram iliaj nam aviam de-íernatu-» raes3por liFo dizy cjus elés-ri'ara fem-PrínGípes fedebunt fin e P...
Leia mais