A nova cara de Ponta Grossa
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A nova cara de Ponta Grossa
Mãos à Obra 8 | Janeiro/Fevereiro de 2011 Mensalidades AEAPG 2011 Durante o mês de março você deve receber os boletos para quitação das mensalidades de 2011 da AEAPG. Não esqueça que os associados que efetuarem o pagamento de toda a anuidade até o dia 31/03 receberão um desconto equivalente ao valor de duas mensalidades. Ou seja, você irá pagar apenas R$ 320,00. As outras opções de pagamento são em quatro parcelas de R$ 96,00 ou em duas vezes de R$ 192,00. A AEAPG também está realizando uma campanha de refis. Os associados que estão com mensalidades atrasadas podem procurar a sede da entidade e negociar os valores de maneira bem tranquila. Mantenha-se em dia com a tesouraria e usufrua das bonificações em serviços e eventos que a AEAPG oferece! Humor Aniversários JANEIRO 4 05/01 4 09/01 4 12/01 4 12/01 4 12/01 4 16/01 4 18/01 4 19/01 4 22/01 4 24/01 4 29/01 4 29/01 4 30/01 4 31/01 Edilson Sebastião Roth Batista Jarbas Goes Gerson Luiz Carneiro Paulo Roberto de Oliveira Júnior Konstanty Horodyski Célio Augusto Stadler Douglas Fanchin Taques Fonseca Valdenir José Mandryk Loriney Aparecida Voigt Machado de Souza Jairo Amado Amin Fernando Shigueo Horie Marcos Francisco Tozetto Irajá Meira Barbosa José Carlos da Silveira FEVEREIRO 4 01/02 Flávia Andrea Modesto 4 01/02 Olimar Carlos de Souza 4 02/02 Klaus Werner Wedel 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 Mãos à Obra Veículo Oficial de Divulgação da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Ponta Grossa | Ano XIV | nº 75 | Janeiro/Fevereiro de 2011 A nova cara de Ponta Grossa Segundo dados do Censo 2010 do IBGE, Ponta Grossa chegou a mais de 311 mil habitantes, um aumento de 13% nos últimos 10 anos. Esse crescimento populacional já traz reflexos para o mercado da construção civil. De acordo com dados do Ministério do Trabalho, o setor abriu mais de quatro mil novas vagas de emprego no município durante o ano de 2010. Acompanhando esse ritmo, o número de habite-se, documento que comprova a regularidade do imóvel, expedidos pela Prefeitura cresceu 34% no mesmo período. Pág 4 e 5 03/02 Jonas Isidoro Schafranski 04/02 Carlos Augusto Wosniacki 04/02 João Luiz Kovaleski 06/02 Luiz Antonio Krelling 10/02 Rosângela Aparecida Tozetto Carvalho 10/02 Rafael Gustavo Mansani 11/02 Mário Augusto Ribas 11/02 Mário Roberto Stinghen 12/02 Hugo Marcelo Carneiro 13/02 João Kovalechyn 13/02 Moisés Remus 15/02 Luiz Flávio de Moraes Barros 19/02 Zoroastro Alves de Mello Neto 20/02 Mário Barszcz 21/02 Arnaldo Schasiepen Neto 23/02 Roberto Frederico Merhy 27/02 Plínio Vivan Filho 28/02 Fernando Gutmann Egg Indique o 306 na ART Profissionais de engenharia e arquitetura também podem ajudar a fortalecer a AEAPG. Para isso, basta que indiquem o código 306 ao preencherem as suas ART’s. Dessa maneira, 6,5% do valor do documento é revertido em prol da entidade. Os recursos são utilizados em benefício dos próprios associados, com foco em ações na área de formação profissional. Indicar o código que identifica a AEAPG é uma forma de garantir que os recursos da ART sejam aplicados na região. De outra maneira o investimento pode tomar rumos diferentes e acabar não privilegiando engenheiros e arquitetos de Ponta Grossa. É importante salientar que a ação não acarreta custos adicionais nem para o profissional e nem para o seu cliente. Como forma de estimular os associados a indicarem o código 306 a AEAPG promove a dedução dos valores repassados com as ART’s na anuidade paga à entidade. A ART é utilizada por todos os engenheiros ao assinar os seus projetos, ela é o registro de contrato entre o profissional e seu cliente. Através da ART o engenheiro assume a responsabilidade pela autoria da obra por um período de 20 anos. No Paraná o documento é expedido através do site www.creapr.gov.br. Profissional engenheiro, indique o código 306 na ART e fortaleça a nossa classe. Plotagem com bonificação para associados em dia A Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Ponta Grossa (AEAPG) está prestando serviços de plotagem para os associados, demais profissionais e empresas. Toda plotagem que o associado fizer durante este ano terá um bônus de 10% que servirá como complemento da anuidade de 2012. Os arquivos para plotagens podem ser enviados através dos e-mails: [email protected], [email protected] ou ainda para [email protected]. 6°EETCG Dia do Engenheiro e Arquiteto A AEAPG já deu início aos preparativos para o 6° Encontro de Engenharia e Tecnologia dos Campos Gerais (EETCG). O evento está marcado para o período de 23 a 26 de agosto de 2011, na sede da entidade. O tema escolhido para este ano é “A engenharia da prevenção”. Pág 3 Confira os melhores momentos das comemorações do Dia do Engenheiro e Arquiteto de 2010. O jantar aconteceu no dia 11 de dezembro, na sede da AEAPG. Na oportunidade, o engenheiro civil Carlos Luciano Santana Vargas foi homenageado como profissional de destaque. Pág 6 e 7 Mãos à Obra 2 | Janeiro/Fevereiro de 2011 ASSOCIAÇÃO DOS ENGENHEIROS E ARQUITETOS DE PONTA GROSSA DIRETORIA EXECUTIVA Presidente Eng. Civil Roberto Pellissari Vice - Presidente Eng. Civil Osvaldo Thibes C. de Oliveira 1º Secretário Eng. Civil Anderson Francisco Sikorski 2º Secretário 1º Tesoureiro Eng. Civil Michel João Haddad Neto 2º Tesoureiro Eng. Civil Helmiro Roberto Bobeck Comissões Serviços Eng. Civil Elvys Neves Teleginski Cultural Eng. Civil Paulo Roberto Domingues Social Eng. Civil Osvaldo Thibes C. de Oliveira Obras Eng. Civil Celso Augusto Sant´anna Ética Eng. Civil João Kovalechyn Patrimônio Eng. Civil Sedinei Rodrigues Ferreira Esporte Eng. Civil Anderson Francisco Sikorski Meio Ambiente Eng. Civil Irajá Meira Barbosa Relações Públicas Eng. Eletricista João Luiz Kovaleski Relações Estudantis Eng. Civil Jairo Amado Amin Assessoria Jurídica Eng. Civil Michel João Haddad Neto Segurança do Trabalho Eng. Civil Sérgio Augusto Wosgrau Imprensa Eng. Civil Marco Aurélio Wilt Casa Fácil Eng. Civil João Kovalechyn Secretaria Executiva Solange Lima dos Santos Expediente O jornal “Mãos à Obra” é um veiculo de comunicação oficial de divulgação da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Ponta Grossa . www.aeapg.org.br Edição nº 75 –Janeiro/Fevereiro/2011 Ano XIV Circulação dirigida Responsável: ABC Projetos Jornalista: Alessandra Bucholdz MTB 3581/14/10v Textos: Michelle de Geus Fotos: Giovani Gouveia e Eduardo “Fotinha” Tiragem: 2.000 exemplares Contato: (42) 3222-6652 e-mail: [email protected] Editorial O verão é a estação do ano preferida de muita gente. Ele lembra férias, praia, calor e também muitas chuvas. Para quem trabalha na construção civil essa época do ano significa atraso nas obras. Em Ponta Grossa, só no mês de janeiro choveu durante 22 dias. Uma das dificuldades dos construtores é diferenciar as precipitações pluviométricas pela sua intensidade. Afinal, uma chuva de 30 mm pode causar mais estragos do que uma chuva de 10 mm. A presença de chuva afeta os serviços onde a presença de Mãos à Obra As chuvas e o atraso nas obras água precisa ser controlada. Exemplo disso é a escavação, compactação de solos, concretagem de blocos de fundação, execução de pavimentação, saneamento, hidrelétricas, revestimento de fachadas e pinturas externas. As etapas mais prejudicadas são as que envolvem movimentação de terra, por isso mesmo devem ser realizadas em períodos de estiagem. De acordo com o Sindicato das Indústrias da Construção Civil, as chuvas intensas podem revelar um aumento de 15% a 30% no custo final da obra. Além de eventuais multas por atraso na entrega dos imóveis, há desperdício de materiais e serviços a serem refeitos. Por causa da umidade o reboco não seca, os tijolos ficam mais frágeis, etc.. O gasto com operários também pode ser maior se a questão não for bem administrada. Com o prazo de entrega dos imóveis cada vez mais apertados, engenheiros e arquitetos criam soluções para não ficarem reféns das condições meteorológicas. Com isso surgem novas técnicas de execução e materiais mais resistentes às chuvas. Uma dica valiosa é avaliar a antecipação de outras tarefas levando em consideração a previsão do tempo e otimizando, assim, a execução das obras durante o verão. O engenheiro Civil Osvaldo Tibes entregando o diploma de associado remido de 2010 para o engenheiro civil João Kovalechyn Janeiro/Fevereiro de 2011 | 7 Diretoria da AEAPG comemora do Dia do Engenheiro e Arquiteto Artigo > João Francisco Carneiro Chaves, Engenheiro e Mestre em Construção Civil Não diga que voce não sabia... No Brasil, temos algumas leis de muita importância. Uma delas é a Lei Federal nº. 10.257 de 10 de julho de 2001, denominada “Estatuto da Cidade”. Essa Lei estabelece normas de ordem pública e interesse social que regulam o uso da propriedade urbana em prol do bem coletivo, da segurança e do bem-estar dos cidadãos, bem como do equilíbrio ambiental. A intenção desta lei é construir cidades includentes, democráticas e sustentáveis, por meio da reforma urbana. O Artigo 50 dessa Lei diz que todas as cidades brasileiras com mais de 20 mil habitantes deveriam aprovar o seu Plano Diretor no prazo máximo de cinco anos a partir da promulgação da Lei. Em Ponta Grossa, tínhamos um Plano Diretor que foi elaborado em 1992 em vigência. Então, em 2006 tivemos que proceder uma revisão, a qual foi feita por uma equipe multidisciplinar de técnicos do município, além de representantes da comunidade através de comissões que foram criadas em todas as áreas. Uma grande inovação dessa Lei, é que o Plano Diretor é participativo. Isso quer dizer que todo o munícipe teve o direito de participar. Poderia ter feito parte das comissões formadas em cada setor, dando opiniões e criticando através da sua entidade. Quase todo mundo está ligado a alguma entidade representativa, não é? Associações de moradores, igrejas, clubes de serviço, associações de profissionais, sindicatos, associação comercial e industrial, ou mesmo você que não estava ligado a nenhuma delas, poderia ter participado, como munícipe, pagador dos seus impostos, mas não menos importante. Você que questionava a fluidez do trânsito em Ponta Grossa, que se incomodava porque a cidade tem tantos vazios urbanos, porque em determinada região é proibida a instalação de algum ramo de atividade comercial, ou porque Uma grande inovação dessa Lei, é que o Plano Diretor é participativo. Isso quer dizer que todo o munícipe teve o direito de participar só se pode edificar dois pavimentos na zona residencial 1, ou quatro na zona residencial 2. Você que sentia a falta de posto de saúde no seu bairro, ou escola perto da sua casa, pode participar e discutir. Se não tinha nada para discutir, pelo menos poderia ter participado das reuniões das comissões ou das audiências públicas para pedir a colocação de um semáforo em algum cruzamento que não precisa, ou reclamar da falta de um ponto de ônibus perto (mas não em frente) à sua casa. Poderia ter participado apenas para criticar os radares que não permitem que você trafegue em alta velocidade. As reuniões foram amplamente divulgadas na imprensa. Aconteceram diversas audiências públicas na Câmara Municipal nas datas e critérios previstos na Lei, além de inúmeras reuniões das comissões formadas para tratar de cada setor. Tem pessoas que pensam que em Ponta Grossa foi diferente e insistem em afirmar que precisamos fazer um Plano Diretor. Já tenho ouvido alguns dizendo por aí que estavam viajando na época, que não puderam participar, que não leram nos jornais, ou que não foram convidados. Teve também aqueles que preferiram não participar para criticar depois. Ou será que alguns não participaram porque não tinham pretensões políticas naquela época? Necessitamos com urgência que o Poder Legislativo vote as Leis complementares do nosso Plano Diretor já existente, aprovado desde 2006, para que com isso sejam colocadas em prática. Você que é um munícipe, preocupado com os destinos da nossa cidade e que participou ativamente das reuniões, comissões e audiências públicas, não foi um dos que saiu por aí dizendo que não sabia de nada, não é? Engenheiro eletricista Marcus Borsato e Francine Moreira Borsato, Caroline Borsato, Beatriz Nadal e Vicente Nadal, Vitor Borsato Neuci Martins, Simone Pianiski, engenheiro civil Irajá Meira Barbosa, engenheiro civil João Francisco Carneiro Chaves, engenheiro civil Civil Marco Aurélio Wilt e Miriane Grubert Engenheiros e Arquitetos brindam a data tão especial Engenheiro químico Olimar Carlos de Souza e Roseli Pissaia de Souza, Sandra, Priscila e Henrique Pissaia 6 | Janeiro/Fevereiro de 2011 Mãos à Obra Mãos à Obra Engenheiros em festa A s comemorações do Dia do Engenheiro e do Arquiteto de 2010 foram marcadas por um requintado jantar no dia 11 de dezembro. O evento aconteceu na sede da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Ponta Grossa (AEAPG) e reuniu cerca de 130 pessoas. Na oportunidade, o engenheiro civil Carlos Luciano Santana Vargas recebeu uma belíssima homenagem pela sua contribuição para a profissão e para a comunidade. O professor coordenador do curso de Engenharia da Computação da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) Dierone César Foltran Júnior foi escolhido como associado honorário e o engenheiro civil João Kovalechyn como associado remido. Depois de servido o delicioso jantar, a comemoração seguiu animada noite adentro. Os profissionais foram embalados pelo som do grupo José Salomão e Amigos e puderam desfrutar de momentos agradáveis ao lado de amigos e familiares. Confira as imagens do fotógrafo Fábio Matavelli: Dierone César Foltran Júnior, professor coordenador do curso de Engenharia da Computação recebeu das mãos do engenheiro civil Celso Augusto Sant´anna a placa de associado honorário O engenheiro civil Roberto Pellissari e o engenheiro civil Carlos Luciano Santana Vargas, que foi escolhido como profissional homenageado O jantar marcou o Dia do Engenheiro e Arquiteto de 2010 na AEAPG Janeiro/Fevereiro de 2011 | 3 AEAPG começa a preparar o 6° EETCG A nova edição do evento irá acontecer de 23 a 26 de agosto de 2011. As inscrições de trabalho acontecem até 15/07 A Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Ponta Grossa (AEAPG) já iniciou os preparativos para o 6° Encontro de Engenharia e Tecnologia dos Campos Gerais (EETCG). O evento está marcado para o período de 23 a 26 de agosto de 2011. A submissão de trabalhos está aberta até o dia 15 de julho e as inscrições poderão ser feitas até o dia 19 de agosto. O tema escolhido para o 6° EETCG é ‘A engenharia da prevenção’. “O assunto é importante por que estamos percebendo a necessidade de discutir a solidez das edificações e o uso do solo”, explica o presidente da AEAPG, engenheiro civil Roberto Pellissari. Um dos focos da engenharia da prevenção é a má absorção da chuva, o que causa alagamentos. “A rede coletora de água não está dimensionada pelo número de área pavimentada. Ou seja, além do problema com lixo jogado nos bueiros, as galerias não vencem a vazão das chuvas”, salienta. Para Pellissari, outro proble- dos maus profissionais. O engenheiro civil Paulo Roberto Domingues foi escolhido novamente como coordenador do evento e também destaca a importância da discussão. “A prevenção na engenharia civil é o que fomenta o desenvolvimento de tecnologias”, sublinha. Para Domingues, além de minimizar o impacto dos desastres naturais, a engenharia da prevenção aquece a economia e o desenvolvimento. Em 2010, o 5° EETCG reuniu mais de 400 pessoas para discutir atualidades em ciência e tecnologia ma recorrente são os profissionais não habilitados da área, ou que não se dedicam exclusivamente à construção civil. “O nosso objetivo é incentivar os engenheiros e arquitetos a buscarem a constante atualização, títulos, cursos e especializações e a aplicar esse conhecimento no seu dia a dia. Acreditamos que assim será pos- sível evitar alguns problemas que são corriqueiros atualmente”, enfatiza. Ele frisa ainda que o tema escolhido para 6° EETCG também tem como propósito coibir a ação Parcerias De acordo com o coordenador do evento, engenheiro civil Paulo Roberto Domingues, já estão sendo buscadas parcerias com a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais (Cescage). “Nós estamos definindo o formato do evento e discutindo nomes de palestrantes. Desde já gostaríamos de convidar todos a preparar artigos e inscrevê-los para apresentação no evento”, convoca. Convênio com a Aline Dias e Paulo Dias, Hugo e Arminda Everson Joslin e engenheira civil Maria Inês Joslin, Talita Joslin e Alexandre Caetano Erlon Rotter e arquiteta Claudete Rotter, Graciete e engenheiro civil Jarbas Goes Os profissionais foram embalados ao som do grupo José Salomão e Amigos Utilize a CEF na AEAPG Engenheiros e arquitetos podem poupar tempo em suas transações bancárias indo até a Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Ponta Grossa (AEAPG). A entidade agora oferece serviços prestados pela Caixa Econômica Federal (CEF) com o intuito de trazer comodidade aos profissionais associados. Os recursos ofertados por uma agência bancária como empréstimos, consórcios, aberturas de contas poderão ser encontrados na AEAPG, com exceção do recebimento de valores. Para usar a CEF da AEAPG não há custo e o serviço está aberto também para não associados. Informações e dúvidas podem ser solucionadas com Jéssica pelo telefone 3224-7744. Pensando no conforto e na comodidade dos seus associados, desde 1996 a AEAPG oferece um convênio com a Uniodonto. Para utilizar o serviço basta que os associados em dia com a tesouraria procurem a sede da entidade para formalizar a proposta. De acordo com o presidente da AEAPG, engenheiro civil Roberto Pellissari, a ideia é aumentar o número de conveniados e, assim, conseguir diminuir o valor das prestações e aumentar a cobertura. “Estamos também buscando uma parceria com um plano de assistência médica para 2011”, avisa. Mais informações pelo telefone 3224-7744 ou na sede da AEAPG na Rua Balduíno Taques, 500. Mãos à Obra 4 | Janeiro/Fevereiro de 2011 O novo perfil de Ponta Grossa Uma das dificuldades decorrentes do aquecimento do mercado de construção civil é a falta de mão de obra qualificada O s dados obtidos com o Censo 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam o crescimento populacional de Ponta Grossa. Segundo o IBGE, chegamos a mais de 311 mil habitantes, sendo 97% localizados na zona urbana. No Censo anterior, realizado em 2000, a população do município era pouco superior a 273 mil pessoas. Com o crescimento de aproximadamente 13% nos últimos 10 anos o perfil da cidade mudou. Podemos perceber isso no aumento do número de moradias, inclusive na quantidade de edifícios existentes. O presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Ponta Grossa (AEAPG), o engenheiro civil Roberto Pellissari, explica que essa verticalização se deve à necessidade de espaço. “Ponta Grossa cresceu a olhos vistos nos últimos 10 anos, tanto em aumento populacional quanto em infraestrutura”, enfatiza. Ele destaca ainda as obras de pavimentação que estão sendo realizadas e as novas interligações entre os bairros. “Existe uma grande preocupação em valorizar todas as regiões da cidade, não apenas o centro”, justifica. Para Pellissari, o aquecimento do mercado da construção civil é visto com bons olhos. “Isso mostra a evolução do município em todos os sentidos, ou seja, Para os bons profissionais sobram ofertas de trabalho na construção civil cresceu a procura tanto por moradias quanto por imóveis comerciais”, salienta. De acordo com Pellissari, a boa fase é um momento ímpar. “Nós conseguimos enxergar um bom mercado, pelo menos, para os próximos cinco anos. A expectativa é que não seja apenas um momento passageiro, e sim uma situação duradoura”, acredita. Perfil econômico “Em Ponta Grossa sempre prevaleceram as construções de nível mais baixo, principalmente devido ao perfil econômico e social da cidade”, constata o engenheiro civil Ylson Britto Filho, proprietário da VB Construtora. Ele conta que foram justamente esses os imóveis mais afetados pela boa fase da constru- Curso de Arquitetura e Urbanismo O Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais (Cescage) deu início às aulas do curso superior de Arquitetura e Urbanismo. Ao final dos cinco anos do curso, 100 novos profissionais devem ingressar no mercado de trabalho. O curso foi aprovado no final de 2010 e essa deve ser a primeira turma de estudantes da área formados em Ponta Grossa. Para facilitar o ingresso nesse, e em outros cursos da instituição, foi formalizada uma importante parceria. Os filhos dos associados da AEAPG que se inscreverem em qualquer um dos cursos oferecidos pelo Cescage terão 20% de desconto na mensalidade. Desse modo, a AEAPG espera contribuir para o crescimento dos seus associados e familiares. ção civil. Segundo Britto Filho, o aquecimento do mercado acabou tendo impacto também nos imóveis de maior valor. “É claro que o crescimento do número de prédios não foi tão expressivo quanto nos grandes centros, mas proporcionalmente melhorou bastante”, frisa. O engenheiro também minimiza a escassez de mão de obra. “Houve uma maior dificuldade para encontrar profissionais qualificados, mas não se compara à situação em Curitiba”, exemplifica. Britto Filho acrescenta que entre os profissionais empregados na construção civil há muitos aventureiros, que mudam rapidamente o ramo de atividades. “Aqui em Ponta Grossa há muita mão de obra barata, porém desqualificada”, alerta. Período: Janeiro a dezembro de 2010 Movimentação 4 Admissões 4 Desligamentos 4 Número de empregos formais 4 Total de Estabelecimentos Ponta Grossa 3.053 3.068 4.268 570 Paraná 142.595 124.998 124.133 20.257 Exigido para a averbação do imóvel, a quantidade de habite-se emitidos passou de pouco mais de 1 mil em 2000, para mais de 1,6 mil em 2010 Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego Disponibilidade de vagas na construção civil Período: Janeiro a dezembro de 2000 Movimentação 4 Admissões 4 Desligamentos Ponta Grossa 2.450 2.453 Paraná 61.135 61.153 Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego 20 ocupações que mais admitiram na construção civil Período: Janeiro a dezembro de 2010 Ocupação Admissões 4 Servente de obras 1.346 4 Pedreiro 550 4 Auxiliar geral de conservação de vias permanentes 163 4 Trabalhador de serviços de manutenção 110 de edifícios e logradouros 4 Motorista de caminhão (rotas regionais e internacionais) 81 4 Mestre (construção civil) 79 4 Carpinteiro 73 4 Eletricista de instalações 53 4 Pedreiro de edificações 46 4 Operador de máquina de envasar líquidos 36 4 Pintor de obras 31 4 Técnico eletricista 28 4 Auxiliar de escritório, em geral 28 4 Montador de estruturas metálicas 25 4 Carpinteiro de obras 20 4 Assistente administrativo 18 4 Vigia 15 4 Operador de escavadeira 15 4 Cozinheiro geral 14 4 Vendedor de comércio varejista 14 Demissões 1.243 554 142 73 Saldo 103 -4 21 37 77 104 93 80 37 30 34 28 28 36 24 9 24 13 18 11 4 -25 -20 -27 9 6 -3 0 0 -11 -4 9 -9 2 -4 3 Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego Ocupações com maiores saldos na construção civil Eleições no CREA-PR O ano de 2011 será marcado pelas eleições no Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea) e do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Paraná (CREA-PR). Serão escolhidos os novos presidentes do Confea, do CREA-PR e também do Conselho de Arquitetura e Urbanismo. As eleições também deverão definir a composição da mútua do Paraná, nos cargos de diretor geral, diretor financeiro e diretor administrativo. Por fim, será apontado o conselheiro federal na modalidade engenharia civil. A data da votação e demais informações deverão ser divulgadas em breve pelo Confea. Profissional engenheiro ou arquiteto, fique atento ao perfil dos candidatos e não deixe de votar! Número de habite-se aumenta 34% Disponibilidade de vagas na construção civil Segmentação do mercado “Desde o final de 2006 estamos sentindo o mercado aquecido, porém as vendas estão baseadas em uma determinada faixa de valor”, afirma o engenheiro civil Hudson da Cunha Zanoni Júnior, proprietário da Unisul Projetos e Construções. Ele explica que os imóveis mais procurados possuem entre 170 e 200 m². Zanoni Júnior conta que tem trabalhado bastante com prédios menores e, por isso mesmo, pode sentir bem o aquecimento do mercado. “Os imóveis entre R$ 100 a R$ 150 mil são os mais procurados”, comenta. Ele enfatiza que houve um crescimento acentuado do número de investidores. “Chega a 50% o número de clientes que compra o imóvel para locação ou venda. Isso se deve, em parte, à possibilidade de comprar um apartamento na planta, através de um financiamento com a própria construtora, com preços bem mais atrativos”, sublinha. O engenheiro se diz bastante otimista, prevendo que a construção civil deva permanecer em alta. “Embora o início do ano seja mais calmo, acredito que em breve deva começar a procura por orçamentos e a geração de novos negócios”, pontua. Janeiro/Fevereiro de 2011 | 5 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 Ocupação Vagas Servente de obras 103 Trabalhador de serviços de manutenção de edifícios e logradouros 37 Auxiliar geral de conservação de vias permanentes (exceto trilhos) 21 Pedreiro de edificações 9 Assistente administrativo 9 Operador de máquina de envasar líquidos 6 Encarregado de equipe de conservação de vias permanentes (exceto trilhos) 5 Almoxarife 5 Motorista de caminhão (rotas regionais e internacionais) 4 Operador de motoniveladora 4 Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego O crescimento populacional de Ponta Grossa tem impacto também no aumento do número de moradias e nos investimentos em infraestrutura. Em 1990, a Prefeitura emitiu 122 habite-se. No ano de 2000 esse número chegou a 1.091 e em 2010 foram 1.647 habite-se expedidos. O documento comprova que o imóvel urbano está dentro das normas municipais e é necessário para fazer a averbação e registro do imóvel. Basta um olhar mais atento para perceber o aumento do número de casas e edifícios na cidade. A verticalização da cidade de Ponta Grossa acompanha o ritmo de desenvolvimento dos grandes centros. É o que afirma o secretário Municipal de Planejamento José Ribamar Krüger. “A participação elevada dos prédios no cenário urbano é uma das grandes tendências dos municípios em expansão”, constata. De acordo com Krüger, isso acontece devido à procura por imóveis mais próximos dos locais de trabalho e estudo. “Outro item que impulsionou o interesse por condomínios verticais e horizontais é a segurança”, lembra. Para Krüger, muitas pessoas preferem morar em casas, mas não abrem mão da segurança e conseguiram encontrar os dois itens nos condomínios horizontais. “A comodidade de morar em edifícios também fez crescer a procura por esse tipo de imóvel nos últimos anos”, diz. Krüger afirma ainda que Ponta Grossa é um grande polo universitário. “É preciso oferecer opções de moradia para todos os jovens que vêm de fora para estudar em nossa cidade”, enfatiza. O secretário cita que o município conta atualmente com duas universidades públicas e quatro particulares. “Para evitar o crescimento desordenado da cidade, em 2006 nós tivemos a revisão do Plano Diretor”, salienta. O secretário explica que o dinamismo próprio do município faz com que surjam novas demandas e outras sejam superadas. “Através do Plano Diretor é possível direcionar o investimento público para os setores mais carentes e alocar recursos em áreas É crescente o aumento do número de casas e edifícios em Ponta Grossa Precauções Investimentos De acordo com o secretário de Obras e Serviços Públicos, Celso Augusto Sant’Anna, o crescimento do número de moradias gera um aumento da área impermeabilizada. Ele frisa que há uma preocupação em atender de forma eficiente todas as moradias para evitar transtornos como alagamentos. “Nós estamos ampliando a rede de captação das águas pluviais e aumentando o diâmetro de algumas tubulações já existentes para que a vazão seja suprida”, salienta. Sant’Anna cita que outra área de preocupação constante é a pavimentação. “Nós estamos asfaltando cerca de 4 km por mês, sempre privilegiando as linhas de ônibus”, explica. Para o secretário, essas ações são importantes, pois favorecem a locomoção dos moradores dos bairros em direção ao centro. “Até 2012 pretendemos que toda a extensão das linhas de ônibus esteja pavimentada”, afirma. Além disso, Sant’Anna conta que a Prefeitura está investindo nas ligações entre os bairros. “O nosso objetivo é reduzir o fluxo nas principais artérias da cidade, oferecendo mais opções de acesso”, justifica. O secretário exemplifica citando a interligação entre a Vila Margarida e a Palmeirinha, entre o Jardim Maracanã e a Rua Londrina e a Rua Melvin Jones, que liga o Sabará e a Santa Paula. A Prefeitura de Ponta Grossa teve seis iniciativas selecionadas pelo Ministério das Cidades para receber recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). São três projetos para pavimentação de ruas e outros três na área de habitação. O investimento deve chegar a R$ 11,5 milhões e a liberação da verba deve acontecer nos próximos meses. Somado à segunda etapa de seleção de empreendimentos em infraestrutura, o montante pode chegar a R$ 37,2 milhões. Com a pavimentação de ruas nos loteamentos Centenário, Cinto Verde, Cachoeiras, Jardim Quero-Quero e bairro CaráCará devem ser gastos R$ 5,7 milhões. Para a urbanização das margens do arroio do Parque Tarobá será destinado R$ 1,2 milhão. O valor pode ser acrescido com outros R$ 8,9 milhões para construção de casas pelo programa Minha Casa, Minha Vida. Com relação aos recursos municipais, um dos exemplos da atuação da Prefeitura foi o investimento de cerca de R$ 1 milhão na construção da rua Melvin Jones, ligando o Sabará ao Santa Paula. Além do asfalto, a Melvin Jones ganhou iluminação, passeio e um bueiro celular de 20 metros de extensão, necessário para canalizar um arroio. A obra foi concluída no primeiro semestre de 2010. que realmente necessitam”, sublinha. O Plano Diretor deve ser revisto a cada 10 anos, sempre com a participação de ór- gãos não-governamentais. “A participação da sociedade civil através de entidades de classe e comissões é fundamental para que possamos identificar demandas”, argumenta. O Plano Diretor é atualizado através de leis complementares.
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