A nova cara de Ponta Grossa

Transcrição

A nova cara de Ponta Grossa
Mãos à Obra
8 | Janeiro/Fevereiro de 2011
Mensalidades AEAPG 2011
Durante o mês de março você deve receber os boletos para quitação das mensalidades de 2011 da AEAPG. Não esqueça que os associados
que efetuarem o pagamento de toda a anuidade até o dia 31/03 receberão um desconto equivalente ao valor de duas mensalidades. Ou seja,
você irá pagar apenas R$ 320,00. As outras opções de pagamento são em quatro parcelas de R$ 96,00 ou em duas vezes de R$ 192,00.
A AEAPG também está realizando uma campanha de refis. Os associados que estão com mensalidades atrasadas podem procurar a sede da
entidade e negociar os valores de maneira bem tranquila.
Mantenha-se em dia com a tesouraria e usufrua das bonificações em serviços e eventos que a AEAPG oferece!
Humor
Aniversários
JANEIRO
4 05/01
4 09/01
4 12/01
4 12/01
4 12/01
4 16/01
4 18/01
4 19/01
4 22/01
4 24/01
4 29/01
4 29/01
4 30/01
4 31/01
Edilson Sebastião
Roth Batista
Jarbas Goes
Gerson Luiz Carneiro
Paulo Roberto
de Oliveira Júnior
Konstanty Horodyski
Célio Augusto Stadler
Douglas Fanchin
Taques Fonseca
Valdenir José Mandryk
Loriney Aparecida
Voigt Machado de Souza
Jairo Amado Amin
Fernando
Shigueo Horie
Marcos
Francisco Tozetto
Irajá Meira Barbosa
José Carlos da Silveira
FEVEREIRO
4 01/02 Flávia Andrea Modesto
4 01/02 Olimar Carlos
de Souza
4 02/02 Klaus Werner Wedel
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
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4
4
4
4
4
4
Mãos à Obra
Veículo Oficial de Divulgação da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Ponta Grossa | Ano XIV | nº 75 | Janeiro/Fevereiro de 2011
A nova cara de Ponta Grossa
Segundo dados do Censo 2010 do IBGE, Ponta Grossa chegou a mais de 311 mil habitantes,
um aumento de 13% nos últimos 10 anos. Esse crescimento populacional já traz reflexos
para o mercado da construção civil. De acordo com dados do Ministério do Trabalho, o setor
abriu mais de quatro mil novas vagas de emprego no município durante o ano de 2010.
Acompanhando esse ritmo, o número de habite-se, documento que comprova a regularidade
do imóvel, expedidos pela Prefeitura cresceu 34% no mesmo período. Pág 4 e 5
03/02 Jonas Isidoro
Schafranski
04/02 Carlos Augusto
Wosniacki
04/02 João Luiz Kovaleski
06/02 Luiz Antonio Krelling
10/02 Rosângela Aparecida
Tozetto Carvalho
10/02 Rafael Gustavo
Mansani
11/02 Mário Augusto Ribas
11/02 Mário Roberto
Stinghen
12/02 Hugo Marcelo Carneiro
13/02 João Kovalechyn
13/02 Moisés Remus
15/02 Luiz Flávio de
Moraes Barros
19/02 Zoroastro Alves
de Mello Neto
20/02 Mário Barszcz
21/02 Arnaldo Schasiepen Neto
23/02 Roberto Frederico
Merhy
27/02 Plínio Vivan Filho
28/02 Fernando
Gutmann Egg
Indique o 306 na ART
Profissionais de engenharia e arquitetura também podem ajudar a fortalecer a AEAPG. Para isso,
basta que indiquem o código 306 ao preencherem as suas ART’s. Dessa maneira, 6,5% do valor do
documento é revertido em prol da entidade. Os recursos são utilizados em benefício dos próprios
associados, com foco em ações na área de formação profissional.
Indicar o código que identifica a AEAPG é uma forma de garantir que os recursos da ART sejam
aplicados na região. De outra maneira o investimento pode tomar rumos diferentes e acabar
não privilegiando engenheiros e arquitetos de Ponta Grossa. É importante salientar que a
ação não acarreta custos adicionais nem para o profissional e nem para o seu cliente.
Como forma de estimular os associados a indicarem o código 306 a AEAPG promove a
dedução dos valores repassados com as ART’s na anuidade paga à entidade. A ART
é utilizada por todos os engenheiros ao assinar os seus projetos, ela é o registro de
contrato entre o profissional e seu cliente. Através da ART o engenheiro assume a
responsabilidade pela autoria da obra por um período de 20 anos. No Paraná o
documento é expedido através do site www.creapr.gov.br.
Profissional engenheiro, indique o código 306 na ART e fortaleça a nossa classe.
Plotagem com bonificação
para associados em dia
A Associação dos Engenheiros e Arquitetos
de Ponta Grossa (AEAPG) está prestando
serviços de plotagem para os associados,
demais profissionais e empresas.
Toda plotagem que o associado
fizer durante este ano terá um bônus
de 10% que servirá como complemento
da anuidade de 2012.
Os arquivos para plotagens podem ser enviados através dos e-mails:
[email protected], [email protected] ou ainda para [email protected].
6°EETCG
Dia do Engenheiro e Arquiteto
A AEAPG já deu início aos preparativos para o 6° Encontro de Engenharia e Tecnologia dos
Campos Gerais (EETCG). O evento está marcado para o período de 23 a 26 de agosto de 2011,
na sede da entidade. O tema escolhido para este ano é “A engenharia da prevenção”. Pág 3
Confira os melhores momentos das comemorações do Dia do Engenheiro e Arquiteto de 2010.
O jantar aconteceu no dia 11 de dezembro, na sede da AEAPG. Na oportunidade, o engenheiro
civil Carlos Luciano Santana Vargas foi homenageado como profissional de destaque. Pág 6 e 7
Mãos à Obra
2 | Janeiro/Fevereiro de 2011
ASSOCIAÇÃO DOS
ENGENHEIROS E
ARQUITETOS DE
PONTA GROSSA
DIRETORIA EXECUTIVA
Presidente
Eng. Civil Roberto Pellissari
Vice - Presidente
Eng. Civil Osvaldo Thibes C. de Oliveira
1º Secretário
Eng. Civil Anderson Francisco Sikorski
2º Secretário
1º Tesoureiro
Eng. Civil Michel João Haddad Neto
2º Tesoureiro
Eng. Civil Helmiro Roberto Bobeck
Comissões
Serviços
Eng. Civil Elvys Neves Teleginski
Cultural
Eng. Civil Paulo Roberto Domingues
Social
Eng. Civil Osvaldo Thibes C. de Oliveira
Obras
Eng. Civil Celso Augusto Sant´anna
Ética
Eng. Civil João Kovalechyn
Patrimônio
Eng. Civil Sedinei Rodrigues Ferreira
Esporte
Eng. Civil Anderson Francisco Sikorski
Meio Ambiente
Eng. Civil Irajá Meira Barbosa
Relações Públicas
Eng. Eletricista João Luiz Kovaleski
Relações Estudantis
Eng. Civil Jairo Amado Amin
Assessoria Jurídica
Eng. Civil Michel João Haddad Neto
Segurança do Trabalho
Eng. Civil Sérgio Augusto Wosgrau
Imprensa
Eng. Civil Marco Aurélio Wilt
Casa Fácil
Eng. Civil João Kovalechyn
Secretaria Executiva
Solange Lima dos Santos
Expediente
O jornal “Mãos à Obra” é um veiculo de
comunicação oficial de divulgação da
Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Ponta Grossa .
www.aeapg.org.br
Edição nº 75 –Janeiro/Fevereiro/2011
Ano XIV
Circulação dirigida
Responsável: ABC Projetos
Jornalista: Alessandra Bucholdz
MTB 3581/14/10v
Textos: Michelle de Geus
Fotos: Giovani Gouveia e Eduardo
“Fotinha”
Tiragem: 2.000 exemplares
Contato: (42) 3222-6652
e-mail: [email protected]
Editorial
O
verão é a estação
do ano preferida
de muita gente.
Ele lembra férias,
praia, calor e também muitas
chuvas. Para quem trabalha na
construção civil essa época do
ano significa atraso nas obras.
Em Ponta Grossa, só no mês
de janeiro choveu durante 22
dias. Uma das dificuldades dos
construtores é diferenciar as
precipitações pluviométricas
pela sua intensidade. Afinal,
uma chuva de 30 mm pode
causar mais estragos do que
uma chuva de 10 mm.
A presença de chuva afeta os
serviços onde a presença de
Mãos à Obra
As chuvas e o
atraso nas obras
água precisa ser controlada.
Exemplo disso é a escavação,
compactação de solos,
concretagem de blocos
de fundação, execução de
pavimentação, saneamento,
hidrelétricas, revestimento
de fachadas e pinturas
externas. As etapas mais
prejudicadas são as que
envolvem movimentação de
terra, por isso mesmo devem
ser realizadas em períodos de
estiagem.
De acordo com o Sindicato das
Indústrias da Construção Civil,
as chuvas intensas podem
revelar um aumento de 15%
a 30% no custo final da obra.
Além de eventuais multas por
atraso na entrega dos imóveis,
há desperdício de materiais e
serviços a serem refeitos. Por
causa da umidade o reboco
não seca, os tijolos ficam mais
frágeis, etc.. O gasto com
operários também pode ser
maior se a questão não for bem
administrada.
Com o prazo de entrega
dos imóveis cada vez mais
apertados, engenheiros e
arquitetos criam soluções
para não ficarem reféns das
condições meteorológicas.
Com isso surgem novas
técnicas de execução e
materiais mais resistentes
às chuvas. Uma dica valiosa
é avaliar a antecipação de
outras tarefas levando em
consideração a previsão do
tempo e otimizando, assim, a
execução das obras durante o
verão.
O engenheiro Civil Osvaldo Tibes entregando o diploma de
associado remido de 2010 para o engenheiro civil João Kovalechyn
Janeiro/Fevereiro de 2011 | 7
Diretoria da AEAPG comemora do Dia do Engenheiro e Arquiteto
Artigo > João Francisco Carneiro Chaves, Engenheiro e Mestre em Construção Civil
Não diga que voce não sabia...
No Brasil, temos algumas leis de muita
importância. Uma delas é a Lei Federal nº. 10.257
de 10 de julho de 2001, denominada “Estatuto da
Cidade”. Essa Lei estabelece normas de ordem
pública e interesse social que regulam o uso da
propriedade urbana em prol do bem coletivo,
da segurança e do bem-estar dos cidadãos, bem
como do equilíbrio ambiental. A intenção desta lei
é construir cidades includentes, democráticas e
sustentáveis, por meio da reforma urbana.
O Artigo 50 dessa Lei diz que todas as
cidades brasileiras com mais de 20 mil habitantes
deveriam aprovar o seu Plano Diretor no prazo
máximo de cinco anos a partir da promulgação
da Lei.
Em Ponta Grossa, tínhamos um Plano Diretor
que foi elaborado em 1992 em vigência. Então,
em 2006 tivemos que proceder uma revisão, a
qual foi feita por uma equipe multidisciplinar de
técnicos do município, além de representantes
da comunidade através de comissões que foram
criadas em todas as áreas.
Uma grande inovação dessa Lei, é que o Plano
Diretor é participativo. Isso quer dizer que todo
o munícipe teve o direito de participar. Poderia
ter feito parte das comissões formadas em cada
setor, dando opiniões e criticando através da sua
entidade. Quase todo mundo está ligado a alguma
entidade representativa, não é? Associações de
moradores, igrejas, clubes de serviço, associações
de profissionais, sindicatos, associação comercial
e industrial, ou mesmo você que não estava ligado
a nenhuma delas, poderia ter participado, como
munícipe, pagador dos seus impostos, mas não
menos importante.
Você que questionava a fluidez do trânsito
em Ponta Grossa, que se incomodava porque a
cidade tem tantos vazios urbanos, porque em
determinada região é proibida a instalação de
algum ramo de atividade comercial, ou porque
Uma grande inovação
dessa Lei, é que o Plano
Diretor é participativo.
Isso quer dizer que
todo o munícipe teve o
direito de participar
só se pode edificar dois pavimentos na zona
residencial 1, ou quatro na zona residencial 2.
Você que sentia a falta de posto de saúde no seu
bairro, ou escola perto da sua casa, pode participar
e discutir. Se não tinha nada para discutir, pelo
menos poderia ter participado das reuniões das
comissões ou das audiências públicas para pedir a
colocação de um semáforo em algum cruzamento
que não precisa, ou reclamar da falta de um ponto
de ônibus perto (mas não em frente) à sua casa.
Poderia ter participado apenas para criticar os
radares que não permitem que você trafegue em
alta velocidade.
As reuniões foram amplamente divulgadas
na imprensa. Aconteceram diversas audiências
públicas na Câmara Municipal nas datas e critérios
previstos na Lei, além de inúmeras reuniões das
comissões formadas para tratar de cada setor.
Tem pessoas que pensam que em Ponta
Grossa foi diferente e insistem em afirmar que
precisamos fazer um Plano Diretor. Já tenho
ouvido alguns dizendo por aí que estavam viajando
na época, que não puderam participar, que não
leram nos jornais, ou que não foram convidados.
Teve também aqueles que preferiram não
participar para criticar depois. Ou será que alguns
não participaram porque não tinham pretensões
políticas naquela época?
Necessitamos com urgência que o Poder
Legislativo vote as Leis complementares do nosso
Plano Diretor já existente, aprovado desde 2006,
para que com isso sejam colocadas em prática.
Você que é um munícipe, preocupado com
os destinos da nossa cidade e que participou
ativamente das reuniões, comissões e audiências
públicas, não foi um dos que saiu por aí dizendo
que não sabia de nada, não é?
Engenheiro eletricista Marcus Borsato e Francine Moreira Borsato,
Caroline Borsato, Beatriz Nadal e Vicente Nadal, Vitor Borsato
Neuci Martins, Simone Pianiski, engenheiro civil Irajá Meira Barbosa, engenheiro civil João
Francisco Carneiro Chaves, engenheiro civil Civil Marco Aurélio Wilt e Miriane Grubert
Engenheiros e Arquitetos brindam a data tão especial
Engenheiro químico Olimar Carlos de Souza e Roseli
Pissaia de Souza, Sandra, Priscila e Henrique Pissaia
6 | Janeiro/Fevereiro de 2011
Mãos à Obra
Mãos à Obra
Engenheiros em festa
A
s comemorações do Dia do Engenheiro e do Arquiteto
de 2010 foram marcadas por um requintado jantar
no dia 11 de dezembro. O evento aconteceu na
sede da Associação dos Engenheiros e Arquitetos
de Ponta Grossa (AEAPG) e reuniu cerca de 130 pessoas. Na
oportunidade, o engenheiro civil Carlos Luciano Santana Vargas
recebeu uma belíssima homenagem pela sua contribuição para
a profissão e para a comunidade. O professor coordenador do
curso de Engenharia da Computação da Universidade Estadual de
Ponta Grossa (UEPG) Dierone César Foltran Júnior foi escolhido
como associado honorário e o engenheiro civil João Kovalechyn
como associado remido. Depois de servido o delicioso jantar, a
comemoração seguiu animada noite adentro. Os profissionais
foram embalados pelo som do grupo José Salomão e Amigos e
puderam desfrutar de momentos agradáveis ao lado de amigos e
familiares. Confira as imagens do fotógrafo Fábio Matavelli:
Dierone César Foltran Júnior, professor
coordenador do curso de Engenharia da
Computação recebeu das mãos do engenheiro
civil Celso Augusto Sant´anna a placa de
associado honorário
O engenheiro civil Roberto Pellissari
e o engenheiro civil Carlos Luciano
Santana Vargas, que foi escolhido
como profissional homenageado
O jantar marcou o Dia do Engenheiro e Arquiteto de 2010 na AEAPG
Janeiro/Fevereiro de 2011 | 3
AEAPG começa a preparar o 6° EETCG
A nova edição do evento irá acontecer de 23 a 26 de agosto de 2011. As inscrições de trabalho acontecem até 15/07
A
Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Ponta Grossa
(AEAPG) já iniciou
os preparativos para o 6° Encontro de Engenharia e Tecnologia
dos Campos Gerais (EETCG). O
evento está marcado para o período de 23 a 26 de agosto de 2011. A
submissão de trabalhos está aberta até o dia 15 de julho e as inscrições poderão ser feitas até o dia 19
de agosto.
O tema escolhido para o 6°
EETCG é ‘A engenharia da prevenção’. “O assunto é importante por que estamos percebendo a
necessidade de discutir a solidez
das edificações e o uso do solo”,
explica o presidente da AEAPG,
engenheiro civil Roberto Pellissari. Um dos focos da engenharia
da prevenção é a má absorção da
chuva, o que causa alagamentos.
“A rede coletora de água não está
dimensionada pelo número de
área pavimentada. Ou seja, além
do problema com lixo jogado nos
bueiros, as galerias não vencem a
vazão das chuvas”, salienta.
Para Pellissari, outro proble-
dos maus profissionais.
O engenheiro civil Paulo Roberto Domingues foi escolhido
novamente como coordenador do
evento e também destaca a importância da discussão. “A prevenção
na engenharia civil é o que fomenta o desenvolvimento de tecnologias”, sublinha. Para Domingues,
além de minimizar o impacto dos
desastres naturais, a engenharia
da prevenção aquece a economia
e o desenvolvimento.
Em 2010, o 5° EETCG reuniu mais de 400 pessoas para discutir atualidades em ciência e tecnologia
ma recorrente são os profissionais
não habilitados da área, ou que
não se dedicam exclusivamente à
construção civil. “O nosso objetivo é incentivar os engenheiros
e arquitetos a buscarem a constante atualização, títulos, cursos
e especializações e a aplicar esse
conhecimento no seu dia a dia.
Acreditamos que assim será pos-
sível evitar alguns problemas que
são corriqueiros atualmente”, enfatiza. Ele frisa ainda que o tema
escolhido para 6° EETCG também
tem como propósito coibir a ação
Parcerias
De acordo com o coordenador
do evento, engenheiro civil Paulo
Roberto Domingues, já estão sendo buscadas parcerias com a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)
e Centro de Ensino Superior dos
Campos Gerais (Cescage). “Nós
estamos definindo o formato do
evento e discutindo nomes de palestrantes. Desde já gostaríamos
de convidar todos a preparar artigos e inscrevê-los para apresentação no evento”, convoca.
Convênio com a
Aline Dias e Paulo Dias, Hugo e Arminda
Everson Joslin e engenheira civil Maria Inês
Joslin, Talita Joslin e Alexandre Caetano
Erlon Rotter e arquiteta Claudete Rotter,
Graciete e engenheiro civil Jarbas Goes
Os profissionais foram embalados ao
som do grupo José Salomão e Amigos
Utilize a CEF na AEAPG
Engenheiros e arquitetos podem poupar tempo em
suas transações bancárias indo até a Associação dos
Engenheiros e Arquitetos de Ponta Grossa (AEAPG).
A entidade agora oferece serviços prestados pela
Caixa Econômica Federal (CEF) com o intuito de trazer
comodidade aos profissionais associados. Os recursos
ofertados por uma agência bancária como empréstimos,
consórcios, aberturas de contas poderão ser encontrados
na AEAPG, com exceção do recebimento de valores. Para
usar a CEF da AEAPG não há custo e o serviço está aberto
também para não associados. Informações e dúvidas podem
ser solucionadas com Jéssica pelo telefone 3224-7744.
Pensando no conforto e na comodidade dos seus associados, desde 1996 a AEAPG oferece
um convênio com a Uniodonto. Para utilizar o serviço basta que os associados em dia com a tesouraria procurem a sede da entidade para formalizar a proposta. De acordo com o presidente
da AEAPG, engenheiro civil Roberto Pellissari, a ideia é aumentar o número de conveniados e,
assim, conseguir diminuir o valor das prestações e aumentar a cobertura. “Estamos também
buscando uma parceria com um plano de assistência médica para 2011”, avisa. Mais informações pelo telefone 3224-7744 ou na sede da AEAPG na Rua Balduíno Taques, 500.
Mãos à Obra
4 | Janeiro/Fevereiro de 2011
O novo perfil de Ponta Grossa
Uma das dificuldades decorrentes do aquecimento do mercado de construção civil é a falta de mão de obra qualificada
O
s dados obtidos com o
Censo 2010, realizado
pelo Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE) revelam
o crescimento populacional de Ponta
Grossa. Segundo o IBGE, chegamos a
mais de 311 mil habitantes, sendo 97%
localizados na zona urbana. No Censo
anterior, realizado em 2000, a população do município era pouco superior a
273 mil pessoas. Com o crescimento de
aproximadamente 13% nos últimos 10
anos o perfil da cidade mudou. Podemos
perceber isso no aumento do número de
moradias, inclusive na quantidade de
edifícios existentes.
O presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Ponta Grossa
(AEAPG), o engenheiro civil Roberto
Pellissari, explica que essa verticalização
se deve à necessidade de espaço. “Ponta
Grossa cresceu a olhos vistos nos últimos
10 anos, tanto em aumento populacional quanto em infraestrutura”, enfatiza.
Ele destaca ainda as obras de pavimentação que estão sendo realizadas e as novas
interligações entre os bairros. “Existe
uma grande preocupação em valorizar
todas as regiões da cidade, não apenas o
centro”, justifica.
Para Pellissari, o aquecimento do
mercado da construção civil é visto com
bons olhos. “Isso mostra a evolução do
município em todos os sentidos, ou seja,
Para os bons
profissionais
sobram ofertas de
trabalho na
construção civil
cresceu a procura tanto por moradias
quanto por imóveis comerciais”, salienta. De acordo com Pellissari, a boa fase é
um momento ímpar. “Nós conseguimos
enxergar um bom mercado, pelo menos,
para os próximos cinco anos. A expectativa é que não seja apenas um momento
passageiro, e sim uma situação duradoura”, acredita.
Perfil econômico
“Em Ponta Grossa sempre prevaleceram as construções de nível mais
baixo, principalmente devido ao perfil
econômico e social da cidade”, constata
o engenheiro civil Ylson Britto Filho, proprietário da VB Construtora. Ele conta
que foram justamente esses os imóveis
mais afetados pela boa fase da constru-
Curso de Arquitetura e Urbanismo
O Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais (Cescage) deu início às
aulas do curso superior de Arquitetura e Urbanismo. Ao final dos cinco anos
do curso, 100 novos profissionais devem ingressar no mercado de trabalho. O
curso foi aprovado no final de 2010 e essa deve ser a primeira turma de estudantes da área formados em Ponta Grossa. Para facilitar o ingresso nesse, e
em outros cursos da instituição, foi formalizada uma importante parceria. Os filhos dos associados da AEAPG que se inscreverem em qualquer um dos cursos
oferecidos pelo Cescage terão 20% de desconto na mensalidade. Desse modo,
a AEAPG espera contribuir para o crescimento dos seus associados e familiares.
ção civil. Segundo Britto Filho, o aquecimento do mercado acabou tendo impacto também nos imóveis de maior valor.
“É claro que o crescimento do número de
prédios não foi tão expressivo quanto nos
grandes centros, mas proporcionalmente melhorou bastante”, frisa.
O engenheiro também minimiza a
escassez de mão de obra. “Houve uma
maior dificuldade para encontrar profissionais qualificados, mas não se compara à situação em Curitiba”, exemplifica.
Britto Filho acrescenta que entre os
profissionais empregados na construção
civil há muitos aventureiros, que mudam
rapidamente o ramo de atividades. “Aqui
em Ponta Grossa há muita mão de obra
barata, porém desqualificada”, alerta.
Período: Janeiro a dezembro de 2010
Movimentação
4 Admissões
4 Desligamentos
4 Número de empregos formais
4 Total de Estabelecimentos
Ponta Grossa
3.053
3.068
4.268 570
Paraná
142.595
124.998
124.133
20.257
Exigido para a averbação do imóvel, a quantidade de habite-se emitidos passou de pouco mais de 1 mil em 2000, para mais de 1,6 mil em 2010
Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego
Disponibilidade de vagas na construção civil
Período: Janeiro a dezembro de 2000
Movimentação
4 Admissões
4 Desligamentos
Ponta Grossa
2.450
2.453
Paraná
61.135
61.153
Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego
20 ocupações que mais admitiram na construção civil
Período: Janeiro a dezembro de 2010
Ocupação
Admissões
4 Servente de obras
1.346
4 Pedreiro
550
4 Auxiliar geral de conservação de vias permanentes 163
4 Trabalhador de serviços de manutenção 110
de edifícios e logradouros
4 Motorista de caminhão (rotas regionais e internacionais)
81
4 Mestre (construção civil)
79
4 Carpinteiro
73
4 Eletricista de instalações
53
4 Pedreiro de edificações
46
4 Operador de máquina de envasar líquidos
36
4 Pintor de obras
31
4 Técnico eletricista
28
4 Auxiliar de escritório, em geral
28
4 Montador de estruturas metálicas
25
4 Carpinteiro de obras
20
4 Assistente administrativo
18
4 Vigia
15
4 Operador de escavadeira
15
4 Cozinheiro geral
14
4 Vendedor de comércio varejista
14
Demissões
1.243
554
142
73
Saldo
103
-4
21
37
77
104
93
80
37
30
34
28
28
36
24
9
24
13
18
11
4
-25
-20
-27
9
6
-3
0
0
-11
-4
9
-9
2
-4
3
Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego
Ocupações com maiores saldos na construção civil
Eleições no CREA-PR
O ano de 2011 será marcado pelas eleições no Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea) e do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Paraná (CREA-PR). Serão escolhidos os novos presidentes do Confea, do CREA-PR e também do Conselho de Arquitetura e Urbanismo.
As eleições também deverão definir a composição da mútua do Paraná, nos cargos
de diretor geral, diretor financeiro e diretor administrativo. Por fim, será apontado
o conselheiro federal na modalidade engenharia civil. A data da votação e demais
informações deverão ser divulgadas em breve pelo Confea. Profissional engenheiro
ou arquiteto, fique atento ao perfil dos candidatos e não deixe de votar!
Número de habite-se aumenta 34%
Disponibilidade de vagas na construção civil
Segmentação
do mercado
“Desde o final de 2006 estamos sentindo o mercado aquecido, porém as
vendas estão baseadas em uma determinada faixa de valor”, afirma o engenheiro civil Hudson da Cunha Zanoni
Júnior, proprietário da Unisul Projetos e Construções. Ele explica que os
imóveis mais procurados possuem
entre 170 e 200 m².
Zanoni Júnior conta que tem trabalhado bastante com prédios menores
e, por isso mesmo, pode sentir bem o
aquecimento do mercado. “Os imóveis entre R$ 100 a R$ 150 mil são
os mais procurados”, comenta. Ele
enfatiza que houve um crescimento
acentuado do número de investidores.
“Chega a 50% o número de clientes
que compra o imóvel para locação ou
venda. Isso se deve, em parte, à possibilidade de comprar um apartamento
na planta, através de um financiamento com a própria construtora, com
preços bem mais atrativos”, sublinha.
O engenheiro se diz bastante otimista, prevendo que a construção civil
deva permanecer em alta. “Embora o
início do ano seja mais calmo, acredito
que em breve deva começar a procura
por orçamentos e a geração de novos
negócios”, pontua.
Janeiro/Fevereiro de 2011 | 5
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
Ocupação
Vagas
Servente de obras
103
Trabalhador de serviços de manutenção de edifícios e logradouros
37
Auxiliar geral de conservação de vias permanentes (exceto trilhos)
21
Pedreiro de edificações
9
Assistente administrativo
9
Operador de máquina de envasar líquidos
6
Encarregado de equipe de conservação de vias permanentes (exceto trilhos)
5
Almoxarife
5
Motorista de caminhão (rotas regionais e internacionais)
4
Operador de motoniveladora
4
Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego
O
crescimento populacional de Ponta Grossa tem
impacto também no aumento do número de moradias e nos investimentos
em infraestrutura. Em 1990, a Prefeitura
emitiu 122 habite-se. No ano de 2000 esse
número chegou a 1.091 e em 2010 foram
1.647 habite-se expedidos. O documento comprova que o imóvel urbano está
dentro das normas municipais e é necessário para fazer a averbação e registro do
imóvel. Basta um olhar mais atento para
perceber o aumento do número de casas e
edifícios na cidade.
A verticalização da cidade de Ponta
Grossa acompanha o ritmo de desenvolvimento dos grandes centros. É o que
afirma o secretário Municipal de Planejamento José Ribamar Krüger. “A participação elevada dos prédios no cenário
urbano é uma das grandes tendências dos
municípios em expansão”, constata. De
acordo com Krüger, isso acontece devido
à procura por imóveis mais próximos dos
locais de trabalho e estudo.
“Outro item que impulsionou o interesse por condomínios verticais e horizontais é a segurança”, lembra. Para Krüger, muitas pessoas preferem morar em
casas, mas não abrem mão da segurança
e conseguiram encontrar os dois itens
nos condomínios horizontais. “A comodidade de morar em edifícios também fez
crescer a procura por esse tipo de imóvel
nos últimos anos”, diz.
Krüger afirma ainda que Ponta Grossa é um grande polo universitário. “É
preciso oferecer opções de moradia para
todos os jovens que vêm de fora para estudar em nossa cidade”, enfatiza. O secretário cita que o município conta atualmente
com duas universidades públicas e quatro
particulares.
“Para evitar o crescimento desordenado da cidade, em 2006 nós tivemos a revisão do Plano Diretor”, salienta. O secretário explica que o dinamismo próprio do
município faz com que surjam novas demandas e outras sejam superadas. “Através do Plano Diretor é possível direcionar
o investimento público para os setores
mais carentes e alocar recursos em áreas
É crescente o aumento do número de casas e edifícios em Ponta Grossa
Precauções
Investimentos
De acordo com o secretário de Obras e Serviços Públicos,
Celso Augusto Sant’Anna, o crescimento do número de moradias
gera um aumento da área impermeabilizada. Ele frisa que há uma
preocupação em atender de forma eficiente todas as moradias para
evitar transtornos como alagamentos. “Nós estamos ampliando a
rede de captação das águas pluviais e aumentando o diâmetro de
algumas tubulações já existentes para que a vazão seja suprida”,
salienta.
Sant’Anna cita que outra área de preocupação constante é a
pavimentação. “Nós estamos asfaltando cerca de 4 km por mês,
sempre privilegiando as linhas de ônibus”, explica. Para o secretário, essas ações são importantes, pois favorecem a locomoção dos
moradores dos bairros em direção ao centro. “Até 2012 pretendemos que toda a extensão das linhas de ônibus esteja pavimentada”,
afirma.
Além disso, Sant’Anna conta que a Prefeitura está investindo
nas ligações entre os bairros. “O nosso objetivo é reduzir o fluxo nas
principais artérias da cidade, oferecendo mais opções de acesso”,
justifica. O secretário exemplifica citando a interligação entre a Vila
Margarida e a Palmeirinha, entre o Jardim Maracanã e a Rua Londrina e a Rua Melvin Jones, que liga o Sabará e a Santa Paula.
A Prefeitura de Ponta Grossa teve seis iniciativas selecionadas pelo Ministério das Cidades para receber recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). São três projetos
para pavimentação de ruas e outros três na área de habitação. O
investimento deve chegar a R$ 11,5 milhões e a liberação da verba deve acontecer nos próximos meses. Somado à segunda etapa
de seleção de empreendimentos em infraestrutura, o montante
pode chegar a R$ 37,2 milhões.
Com a pavimentação de ruas nos loteamentos Centenário,
Cinto Verde, Cachoeiras, Jardim Quero-Quero e bairro CaráCará devem ser gastos R$ 5,7 milhões. Para a urbanização das
margens do arroio do Parque Tarobá será destinado R$ 1,2 milhão. O valor pode ser acrescido com outros R$ 8,9 milhões para
construção de casas pelo programa Minha Casa, Minha Vida.
Com relação aos recursos municipais, um dos exemplos da
atuação da Prefeitura foi o investimento de cerca de R$ 1 milhão
na construção da rua Melvin Jones, ligando o Sabará ao Santa
Paula. Além do asfalto, a Melvin Jones ganhou iluminação, passeio e um bueiro celular de 20 metros de extensão, necessário
para canalizar um arroio. A obra foi concluída no primeiro semestre de 2010.
que realmente necessitam”, sublinha.
O Plano Diretor deve ser revisto a cada
10 anos, sempre com a participação de ór-
gãos não-governamentais. “A participação da sociedade civil através de entidades
de classe e comissões é fundamental para
que possamos identificar demandas”, argumenta. O Plano Diretor é atualizado
através de leis complementares.

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