1 DATA DO ACDT

Transcrição

1 DATA DO ACDT
RELIA
01 / CBPq / 2013
RELATORIO DE INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTE
O único objetivo das investigações realizadas
pelo Comitê de Instrução e Segurança (CIS) é a
Prevenção de futuros acidentes. O propósito dessa
atividade não é determinar culpas ou responsabilidades.
Data / Hora do acidente / incidente
Tipo de ocorrência
29/09/2013 – 12:45
Fase do salto
ACIDENTE FATAL
POUSO
Órgão responsável pela Investigação
CIS – Comitê de Instrução e Segurança
PÁG Nº
TÍTULO
QTD
2
INFORMAÇÕES GERAIS / HISTÓRICO
3
FATOR OPERACIONAL (PESSOAL / SALTO)
4
FATOR MATERIAL (EQUIPAMENTO)
5
FATOR HUMANO
6
PILOTO / AERONAVE / ÁREA / METEOROLOGIA
7
CROQUI
8
FOTOGRAFIAS
9
LEGISLAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO / INFORMAÇÕES ADICIONAIS / NOVAS TÉCNICAS
DE INVESTIGAÇÃO
10
ANÁLISE
11
CONCLUSÃO
12
PROPOSTAS DE RECOMENDAÇÃO DE SEGURANÇA
13
AÇÕES CORRETIVAS E/OU PREVENTIVAS JÁ ADOTADAS / INFORMAÇÕES
ADMINISTRATIVAS / EQUIPE DE INVESTIGAÇÃO
ANEXOS
DOIS VIZINHOS
01/10/2013
Local
Data
Resp. Téc.
1.
Data da ocor.
Folha
INFORMAÇÕES GERAIS
1.1 Área
1.2 Município
FRANGO LOCO
DOIS VIZINHOS
1.4 NOTAM em vigor
SIM
NÃO
X
1.3 UF
PR
1.5 Outros pqd envolvidos
Caso afirmativo, informar o número
E2534
SIM
NÃO
X
1.6 Procedimentos Legais
1.7 Outros (Descrever)
Boletim de Ocorrência Policial
X
Inquérito Policial
X
Outros
X
Ficha de acionamento do socorro do CORPO DE
BOMBEIROS.
1.8 Observações Gerais
Área muito bem organizada tanto estruturalmente (área de dobragem, cozinha, banheiros, sala de
instrução), com placas de instrução. Todos os membros da escola são treinadores BBF. Área ampla
gramada. Aeródromo Particular.
2.
HISTÓRICO
O atleta PAULO SONAGLIO realizou um track jump com mais 2 atletas da cidade de FOZ DO
IGUAÇU que vieram junto com ele, com o MARCELO BANANA e o MARCELO BARONI (Cascavel),
saída a 10 mil pés para um salto de “Track Jump” saindo com um PS com o vento de lançamento de
cauda, comandou o seu paraquedas numa altura normal, havia muito pouco vento na hora do pouso, fez
um reta em direção a área de pouso, com um leve vento de cauda e ao aproximar-se fez um 360º a
baixa altura vindo a colidir com o solo no início da recuperação do planeio do seu velame (katana 97).
Foi feito o pronto atendimento pelo CORPO DE BOMBEIRO e pelo SAMU levando o atleta ainda com
vida para o hospital SÃO JUDAS da cidade de DOIS VIZINHOS. O atleta sofreu inúmeras fraturas nas
pernas o que ocasionou hemorragia interna. Chegou ao hospital rapidamente mas não resistiu devido a
gravidade dos ferimentos.
De acordo com relatos de atletas do clube onde o atleta saltava habitualmente o mesmo tinha o
costume de realizar manobras para pouso em alturas muito baixas perto do limite de segurança, sendo
as vezes repreendido pelos mesmos. Na sexta-feira anterior ao salto o mesmo havia realizado um salto
e no pouso terminou a manobra um pouco baixo batendo mais forte no solo porém sem lesões.
Resp. Téc.
3.
Data da ocor.
Folha
PESSOAL ENVOLVIDO (Pára-quedista _____)
3.1 Nome
3.2 Nº CBPq
PAULO CÉSAR SONAGLIO
3.5 Sexo
3.6 Idade
3.7 Peso
3.8 Altura
39
76 kg
1,70
M
3.3 Cat.
75139
3.4 Validade
D*
08/07/2014
3.9 Experiência
Fonte da Informação
Informações de Terceiros / Outras Fontes (Descrever)
O Próprio
X
Caderneta de Saltos
Informações de Terceiros
X
Outras Fontes
Tempo no Esporte
AMIGOS DO FREEFLY FRONTIERS
REGISTROS CBPq
* OBS - O atleta possuía os requisitos
para categoria D porém estava ainda
registrado na CBPq como categoria C por
falta de documentação.
Nº de Saltos com este velame
5 anos
Nº de Saltos nesta área
300+
Nº de Saltos nos últimos 30 dias
2
Nº de Saltos nas últimas 24 horas
40
Nº de Total de Saltos
2
700+
3.10 Formação
Escola
Ano
COSTA OESTE
Licenças
2008
Data
Examinador (Nome / Nº CBPq)
Validade
3.11 Lesões Pessoais
Ileso
Leve
Grave
Fatal
X
Observações
MULTIPLAS FRATURAS, principalmente nas pernas. Fratura nos dois fêmures, tornozelo, costelas
quebradas (informações obtidas através de familiares e corpo de bombeiros).
3.12 Observações a respeito do atleta
Foi levantado que o atleta já havia sido alertado e repreendido em outras áreas por amigos e RTA’s
sobre situações de pouso que o colocou em situação de perigo e costumava realizar esta manobra para
pouso sempre em altura perto do limite de segurança.
O atleta saltava com boa frequência com experiência em várias áreas do Brasil e também no exterior,
saltava ultimamente com mais frequência como staff em Foz do Iguaçu.
O mesmo havia também realizado curso de T-BBF e Tandem Pilot e também estava com a
documentação pendente para regularização destas carteiras.
4.
SALTO (Pára-quedista _____)
4.1 Tipo
4.2 Altura de Lançamento
TRACK JUMP
4.5 Responsável Técnico
MARCELO MOCELIN
4.3 Carga Alar (Principal)
10.000
4.6 Nº CBPq
74077
1,90
4.7 Cat.
D
4.4 Carga Alar (Reserva)
1,56
4.8 Validade
31/03/2014
4.10 Observações a respeito do salto
SALTO NORMAL sem nenhum fator que possa ter influenciado no acidente.
4.9 Habilitação
IAFF, IASL,
TP,BBF
Resp. Téc.
5.
Data da ocor.
Folha
EQUIPAMENTO (Pára-quedista _____)
5.1 Container
Fabricante
Tipo
Modelo
SUNRISE RIGGING
WINGS
Tamanho
VISION EXT
Data de fabricação
W 1-2
Nº de Série
07/2008
6333
5.2 Velame Principal
Fabricante
Tipo
PERFORMANCE DESIGNS
Modelo
Esportivo, 9 células, elíptico
Tamanho
KATANA
Data de fabricação
097
Funcionamento normal
SIM
NÃO
Nº de Série
04/2005
KA097-000728
Dobrado por
JÁ VEIO DOBRADO PARA ÁREA DE FOZ DO IGUAÇU.
X
5.3 Velame Reserva
Fabricante
Tipo
Modelo
CANADIAN AEROSPORTS
RESERVA
Tamanho
DEFENDER
Data de fabricação
118
Funcionamento normal
SIM
NÃO
Nº de Série
Não indicada na etiqueta
118 - 1243
Última Recertificação
Data
Responsável
25/09/2013
Validade
LUCIANO MIGUEL
25/03/2014
5.4 DAA
Fabricante
Modelo
AAD
Data de fabricação
22240
VIGIL II
Ocorreu disparo
SIM
Nº de Série
06/01/2011
Última Revisão
NÃO
Data
Responsável
X
X
Validade
X
X
5.5 Outros
Capacete
Luvas
SIM
NÃO
X
Altímetro
SIM
NÃO
X
Peito
Pulso
Sonoro
X
X
5.6 Observações a respeito do equipamento
Comentar o funcionamento e as condições gerais do equipamento, punhos de desconexão e comando do reserva, linhas de freio e
de sustentação, loop de fechamento do velame principal e do velame reserva, acionamento do DAA, ajustes do altímetro sonoro, etc.
EQUIPAMENTO EM PERFEITAS CONDIÇÕES DE MANUTENÇÃO, PUNHOS DESCONECTOR E
RESERVA ALOJADOS, DAA LIGADO E RESERVA LACRADO.
ALTIMETRO DE PULSO DIGITAL VISO 2.
2 ALTIMETROS SONOROS, UM OPTMA E UM PRÓ DITTER, como os equipamentos foram entregues
aos familiares não foi possível verificar as alturas que estava programados, porém a decisão de realizar a
manobra é do atleta e não é possível comprovar se o mesmo iniciou a curva na altura que estava
determinada no aparelho.
Resp. Téc.
6.
Data da ocor.
Folha
FATOR HUMANO (Pára-quedista _____)
12.1 Nº de saltos no dia
12.2 Horas de sono na noite anterior
PRIMEIRO
12.3 Horas continuamente acordado
MAIS DE 8 HORAS
Aproximadamente 3 horas
12.4 Consumo de álcool
SIM
NÃO
Tipo de bebida
X
CERVEJA
Quantidade Consumida
MODERADA
Tempo entre o consumo e o
acidente
MAIS DE 8 HORAS
12.5 Condições fisiológicas associadas ao acidente
Comentar a presença de algum fator fisiológico que possa ter influído no desempenho do atleta.
SEM RELATO DE ASPECTOS FISIOLÓGICOS QUE POSSAM TER INFLUENCIADO O DESEMPENHO
DE ACORDO COM RELATO DE AMIGOS SAIU DA FESTA NA ÁREA ÀS 10 DA NOITE HORAS E FOI
PARA O HOTAL LAGO DOURADO, ONDE O MESMO REPOUSOU ATÉ NA MANHÃ SEGUINTE.
OS PARAQUEDISTAS QUE ACOMPANHAVAM O ATLETA FALARAM QUE ELE LEVANTOU PERTO
DAS 10 HORAS DA MANHÃ, TOMANDO UM CAFÉ DA MANHÃ REFORÇADO, CHEGOU NA
ATIVIDADE PERTO DAS 11:30 HORAS.
12.6 Condições psicológicas associadas ao acidente
Comentar a presença de algum fator psicológico que possa ter influído no desempenho do atleta.
NENHUM OBSERVADO
Resp. Téc.
7.
Data da ocor.
Folha
PILOTO
6.1Nome
6.4 Observações a respeito do piloto
PC IFR MNTE MLTE LPQD Aviao
MARCOS MOCELIN
6.2 Habilitado LPQD
SIM
PC INVH r22 r44 heli
6.3 CÓD ANAC
NÃO
124218
X
8.
AERONAVE
7.1 Fabricante
7.5 Observações a respeito da aeronave
EMBRAER
AERONAVE EM PERFEITAS CONDIÇÕES, COM AS
DEVIDAS REVISÕES EM DIA.
7.2 Modelo
SENECA
7.3 Certificada LPQD
SIM
7.4 Matrícula
NÃO
PT-EXD
X
9.
ÁREA
8.1 Nome
8.2 Indicativo de localidade
AERÓDROMO MOCELIN
8.3 Altitude
SIOE
1850 PÉS
8.4 Área de pouso
Alvo demarcado
SIM
Biruta (fácil visualização)
NÃO
SIM
X
Dimensões aproximadas
200 x 80 (Área principal) + alternativas
NÃO
X
8.5 Responsável Técnico
8.6 Nº CBPq
MARCELO MOCELIN
74077
8.7 Cat.
8.8 Validade
D
8.9 Habilitação
31/03/2014
IAFF, IASL,
TP,BBF
8.10 Observações a respeito da área (Para pousos fora da área, descrever o local de pouso)
ÁREA PRINCIPAL GRAMADA DE TAMANHO APROXIMADO DE 200 X 80 METROS COM
DIVERSOS LUGARES PARA POUSO ALTERNATIVO, DENTRO E FORA DO AERÓDROMO.
PISTA DE POUSO GRAMADA TAMBÉM COMO ALTERNATIVA.
Em anexo FOTOS.
10. METEOROLOGIA
9.1 Vento e Nebulosidade
Direção / Intensidade
Característica
130º / fraco
Calmo e constante
Altura da camada (Teto)
Acima de 10.000 pés
Origem da informação
Observ. Visuais
9.2 Observações a respeito da meteorologia
HAVIA CONDIÇÕES FAVORÁVEIS PARA O SALTO, VISUAL DO SOLO E POUCO VENTO.
DEVIDO A ALTITUDE DO LOCAL ONDE A ÁREA DE SALTOS ESTÁ LOCALIZADA SER MAIOR DO
QUE AQUELA QUE O ATLETA SALTAVA HABITUALMENTE A PRESSÃO TENDE A SER MAIS BAIXA.
O HORÁRIO DO SALTO PRÓXIMO AO MEIO DIA TAMBÉM CONTRIBUI PARA UMA PRESSÃO
ATMOSFÉRICA MAIS BAIXA.
Resp. Téc.
11. CROQUI
Data da ocor.
Folha
Resp. Téc.
12. FOTOGRAFIAS
Placa Identificando áreas de pouso e instruções de segurança
Área de dobragem e lanchonete
Data da ocor.
Folha
Área de pouso principal
Ponto do impacto
Ponto do impacto
Sede do clube e biruta indicativa
Resp. Téc.
Data da ocor.
Folha
13. LEGISLAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO
Comentar a existência de irregularidades na documentação do atleta e citar a legislação e normas operacionais infringidas.
O ATLETA ESTAVA DEVIDAMENTE FILIADO EM DIA COM A FEPAR E CBPq PORÉM ESTAVA
AINDA REGISTRADO NO SISTEMA DA CBPq COMO CATEGORIA “C” POR FALTA DE ENVIO DOS
DOCUMENTOS COMPROBATÓRIOS DESTA MUDANÇA, PORÉM ESTE FATO É ADMINISTRATIVO E
NÃO CONTRIBUIU PARA AS CAUSAS DO ACIDENTE.
14. INFORMAÇÕES ADICIONAIS
15. NOVAS TÉCNICAS DE INVESTIGAÇÃO
Citar novas técnicas utilizadas na investigação. Indique a razão de uso e faça referências as principais características.
Resp. Téc.
Data da ocor.
Folha
16. ANÁLISE
Estabeleça a relação de causa e efeito, abrangendo os fatores humano, operacional e material.
O acidente ocorreu devido a realização de uma manobra para pouso, curva de 360º,
executada a uma altura insuficiente para a recuperação do mergulho vindo a colidir
forte contra o solo. A aproximação e manobra para o pouso foi feita com um leve
vento de cauda, porém nada significativo que pudesse contribuir com o acidente.
O atleta saltava habitualmente nos últimos tempos em uma área de saltos a cerca
de 300 pés de altitude e nesta área do acidente a altitude é de 1850 pés, o que gera
uma pressão e sustentação diferente e influencia diretamente no mergulho do
velame e altura de recuperação da manobra.
O atleta possuía uma boa experiência de saltos inclusive com este mesmo velame
porém tinha poucos saltos neste local específico do acidente e era também o seu
primeiro salto do dia que pode ter influenciado no julgamento da execução da
manobra, sendo que no primeiro salto do dia, especialmente em locais novos, devese ter maior cautela nas manobras para pouso. Como agravante o salto ocorreu por
volta do meio dia, período em que a pressão estava ainda mais baixa.
Foi observado que no dia anterior o atleta havia realizado dois saltos na mesma área
porém com um velame de características diferentes, que não fornecem subsídios
para manobra que o mesmo realizou.
Foi levantado ainda que o atleta realizava também saltos como Piloto de Salto
Duplo, que utiliza-se de velames maiores com características de pouso bastante
diferente dos velames esportivos e que pode ter influenciado no julgamento da altura
para realização da manobra.
Segundo registros e relatos de conhecidos, o atleta costumava realizar estas
manobras para pouso sempre em alturas mais baixas perto do limite se segurança e
que, em situações anteriores, já havia se colocado em situações de risco e havia
sido alertado sobre estes perigos, inclusive em um salto relatado na sexta-feira
anterior ao acidente. Foi levantado que a dois anos atrás o mesmo havia recebido
uma advertência por escrito em uma outra área no Paraná por apresentar situação
de risco no pouso.
Quando se realiza estas manobras constantemente mais perto do limite de altura de
segurança, um pequeno erro pode ter consequências muito maiores.
De acordo com o relato de experiência do mesmo o atleta possuía as habilitações
necessárias para o uso deste velame em questão, mas sua documentação de
categoria D não estava devidamente registrada na CBPq e não foi localizado registro
em caderneta para o uso deste velame, porém estes fatores são administrativos e
não influenciaram diretamente a causa do acidente.
Analisando o acidente, todos os fatos levam a crer que o acidente ocorreu por uma
falha humana do atleta devido a um deficiente julgamento na escolha de realizar
esta manobra para pouso aliado a um excesso de confiança e falta de “margem de
erro” nas manobras que o mesmo costumava realizar.
Resp. Téc.
Data da ocor.
Folha
17. CONCLUSÃO
Assinale os fatores contribuintes com C – Contribuiu, NC – Não Contribuiu, NP – Não Pesquisado e I – Indeterminado.
Fator Humano
Fator Operacional
Aspecto Fisiológico
NC
Deficiente manutenção
Aspecto Psicológico
NC
Deficiente aplicação dos comandos
C
Deficiente julgamento
C
Fator Material
NC
Deficiência de projeto
NC
Deficiente pessoal de apoio
Deficiência de fabricação
NC
Deficiente planejamento
Deficiente manuseio do material
NC
Deficiente supervisão
NC
Esquecimento
NC
Fator Operacional
Condições meteorológicas adversas
Deficiente infra-estrutura
Deficiente instrução
C
NC
I
Indisciplina
NC
C
C
Pouca experiência
NC
Outros aspectos operacionais
NC
Liste os fatos, eventos, condições e conclusões na seqüência que levou ao acidente e descreva todos os fatores assinalados com
"C" ou "I"
CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS – AS CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS ESTAVAM BOAS PARA
O PARAQUEDISMO, O ÚNICO FATOR QUE PODE TER INFLUENCIANDO SÃO AS
“CARACTERÍSTICAS” DE PRESSÃO DO LOCAL DO ACIDENTE SER DIFERENTE DO HABITUAL DO
ATLETAS DEVIDO A ALTITUDE.
INSTRUÇÃO – O ATLETA JÁ POSSUIA EXPERIÊNCIA E NÃO ESTAVA MAIS EM INSTRUÇÃO, MAS
TALVEZ UMA INSTRUÇÃO MAIS RÍGIDA QUANTO AOS RISCOS DAS MANOBRAS QUE EXECUTOU
PODERIA TER DIMINUIDO AS CHANCES DO ACIDENTE.
APLICAÇÃO DOS COMANDOS E JULGAMENTO – O ATLETA CLARAMENTE EXECUTOU A
MANOBRA SEM ALTURA NECESSÁRIA DEMONSTRANDO QUE TEVE UM JULGAMENTO FALHO NA
APLICAÇÃO DOS COMANDOS.
PLANEJAMENTO – O ATLETA DEVERIA TER LEVADO EM CONSIDERAÇÃO OS FATORES DE
PRESSÃO E ALTITUDE NO PLANEJAMENTO DO SEU POUSO BEM COMO NA ESCOLHA DE
EXECUTAR A MANOBRA NO PRIMEIRO SALTO DO DIA E COM ESTE VELAME NO LOCAL EM
QUESTÃO.
INDISCIPLINA – MESMO COM OS RELATOS DE AVISOS ANTERIORES SOBRE O RISCO DAS
MANOBRAS QUE O ATLETA REALIZAVA ANTERIORMENTE O MESMO CONTINUAVA REALIZANDO
ALEGANDO ESTAR COM O CONTROLE DA SITUAÇÃO, DEMONSTRANDO UM POUCO DE EXCESSO
DE CONFIANÇA NÃO SEGUINDO AS ORIENTAÇÒES.
Resp. Téc.
Data da ocor.
Folha
18. PROPOSTAS DE RECOMENDAÇÃO DE SEGURANÇA
Defina responsáveis, prazos e ações.
AS NORMAS QUANTO AS RESTRIÇÕES DE USO DE VELAMES MAIS AVANÇADOS JÁ
EXISTEM, O TRABALHO DE EDUCAÇÃO PARA PREVENÇÃO E SEGURANÇA NA NAVEGAÇÃO E
POUSO VEM SENDO FEITO JÁ CONSTANTEMENTE, PORÉM É NECESSÁRIO UMA COBRANÇA
MAIS RÍGIDA NA PARTE DISCIPLINAR E DOCUMENTAL PARA EVITAR AO MÁXIMO ESTE TIPO
DE ACIDENTE NESTA FASE DO SALTO ONDE OS PARAQUEDISTAS JÁ DEVERIAM ESTAR EM
SEGURANÇA MAS QUE VEM APRESENTANDO MUITOS ACIDENTES EVITÁVEIS.
O QUE ACONTECEU FOI UM INFELIZ ACIDENTE COM UM ATLETA QUE TINHA EXPERIÊNCIA
MAS QUE TALVEZ POR UM POUCO DE “EXCESSO DE CONFIANÇA” NÃO TENHA DADO
ATENÇÃO DEVIDA AOS ALERTAS E A ALGUNS CUIDADOS EXTRAS QUE SE FAZEM
NECESSÁRIOS ESPECIALMENTE EM LOCAIS COM CARACTERÍSICAS DIFERENTES DAS
HABITUAIS, O QUE PODE TER LEVADO O MESMO A UM ERRO DE JULGAMENTO.
PRINCIPAIS RECOMENDAÇÕES:
1 – CONTINUIDADE NAS AÇÕES DE CONSCIENTIZAÇÃO E INSTRUÇÃO NA NAVEGAÇÃO E
POUSO.
CONTINUAR INSISTENTEMENTE COM TRABALHOS DE CONSCIENTIZAÇÃO DOS RISCOS DO
PARAQUEDISMO, ESPECIALMENTE NAS ESCOLHAS DE VELAME E DURANTE TODA A
NAVEGAÇÃO E POUSO, TANTO EM CARÁTER DIRETO COM OS ATLETAS COMO EM CURSOS
E PALESTRAS.
2 – CRIAR UM SISTEMA ON-LINE DE ADVERTÊNCIA PARA REGISTRO DE QUAISQUER
SITUAÇÒES DE RISCO QUE UM ATLETA APRESENTE EM UMA ÁREA QUE POSSA SER
CONSULTADA PELOS DEMAIS RESPONSÁVEIS TÉCNICOS DE OUTRAS ÁREAS ATRAVÉS DE
UM SISTEMA DE SENHA, PODENDO DESTA FORMA ORIENTAR OU MESMO VETAR SALTOS
SE UM ATLETA APRESENTAR RISCOS CONSTANTES.
3 – MAIOR RIGIDEZ NA EXIGÊNCIA DA AUTORIZAÇÀO DE USO DO VELAME, FAZENDO
CUMPRIR O QUE DITA O CÓDIGO ESPORTIVO SOMENTE AUTORIZANDO O ATLETA SALTAR
COM DETERMINADO VELAME SE ESTIVER AUTORIZADO EM CADERNETA E/OU NO SITE DA
CBPq
4 – ORIENTAÇÕES ESPECIAIS A ATLETAS QUE ESTEJAM REALIZANDO O PRIMEIRO SALTO
EM UMA ÁREA NOVA COM CARACTERÍSTICAS DIFERENCIADAS DA HABITUAL, EXIGINDO
SEMPRE UM PRIMEIRO SALTO DE RECONHECIMENTO DO LOCAL.
Resp. Téc.
Data da ocor.
Folha
19. AÇÕES CORRETIVAS E/OU PREVENTIVAS JÁ ADOTADAS
A CBPq E O CIS VEM NOS ÚLTIMOS ANOS REALIZANDO AÇÕES VOLTADAS AOS CUIDADOS E
DISCIPLINA NECESSÁRIOS EM ESPECIAL NESTA FASE DO SALTO QUE É O POUSO E TEM
VITIMADO MUITOS PARAQUEDISTAS NOS ÚLTIMOS ANOS O BRASIL E NO MUNDO, SENDO QUE
NO ANO PASSADO O TEMA DO “DIA DA SEGURANÇA” FOI TOTALMENTE VOLTADO A ESTE TEMA.
20. INFORMAÇÕES ADMINISTRATIVAS
Citar as dificuldades administrativas encontradas para a realização da investigação.
NÃO HOUVE DIFICULDADE.
21. EQUIPE DE INVESTIGAÇÃO
Responsável Técnico
FABIO D AGUILA PELAYO
Nº CBPq
Categoria
21855
D
Validade
31/03/2014
Habilitação
IAFF/IASL/TP/BBF
Membros
Fator Humano
FÁBIO FABIANE
Fator Material
CARLOS ANDRÉ MASSIGNAN
Fator Operacional
MARCOS MOCELIN
Consultor
Nº CBPq
Categoria
74242
C
Nº CBPq
Categoria
74242
D
Nº CBPq
Categoria
48862
C
Validade
13/11/2013
Validade
31/03/2014
Validade
31/03/2014
Validade
Habilitação
BBF
Habilitação
BBF/TP
Habilitação
BBF
Nº CBPq
Categoria
MARCELO MOCELIN
74077
D
31/03/2014
Habilitação
IASL/IAFF/TP/BBF
LUCIANO MIGUEL DA SILVA
21679
C
31/03/2014
Certificador
JOÃO VITOR COSTA E BRAGA
70487
D
31/03/201
AFF/TP/BBF

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