Boletim Comunidades n.º 8 - Governo Regional da Madeira

Transcrição

Boletim Comunidades n.º 8 - Governo Regional da Madeira
Nº 08 | 1 a 7 de Setembro de 2012
Região Autónoma da Madeira
COMUNIDADES
1
ATUALIDADES
É «uma hipocrisia» estar a «esconder alguma
coisa»
O Presidente do Governo Regional
presidiu no dia 13 de setembro, no
Funchal, à cerimónia de inauguração
do edifício de habitação coletiva e
comércio denominado “Pérola III”, na
freguesia de São Martinho.
No discurso que proferiu, Alberto
João Jardim salientou que a Região
tem três pilares «fundamentais de
desenvolvimento: a construção civil, o
turismo e a Zona Franca».
Todavia realçou ser «um mistério o
que se passa com a Zona Franca»,
salientando que «seria bom que Lisboa,
de uma vez por todas, dissesse aos
portugueses, e principalmente ao povo
madeirense, que tem o direito de saber,
o que é que está por detrás de tudo
isto».
Assim, desafiou o Governo da República
a revelar se foi feito «nas costas do
povo madeirense algum acordo com
potências estrangeiras para em troca se
fechar a Zona Franca e se está Portugal
a receber outras benesses».
«Se foi assim, então tenham a coragem
de dizer ao povo madeirense»,
salientou, questionando o «que é que
se passa num governo, que dizem ser
do mesmo partido a que pertence
o governo da Madeira, e que toma
medidas absolutamente inaceitáveis,
como trancar a Zona Franca (pois não é
só Bruxelas que está a demorar)».
«Eu considero uma hipocrisia por um
lado se estar a falar da ZFM e, por outro
lado, se estar a esconder alguma coisa,
que eu não admito que se esconda aos
madeirenses, que são tão portugueses
como os outros portugueses»,
acentuou Jardim.
No início do seu discurso, o chefe
do Executivo regional começou por
felicitar os empresários responsáveis
pelo investimento efetuado,
nomeadamente Emídio Correia e
Agostinho Felgueira, salientando
serem «investidores de sucesso e que
avançam com realismo» apesar «das
dificuldades da conjuntura». Também
felicitou os empresários responsáveis
pelo estabelecimento “Milho´s Bakery”,
que disse ser um «investimento de
qualidade».
Alberto João Jardim disse «estarmos
perante um dilema» que «vem
demonstrando tudo aquilo» que disse
ao longo dos anos, nomeadamente
que «o regime político português ia
fracassar, como fracassou, pois estamos
sob administração estrangeira» e que
«esta autonomia da Madeira não era
suficiente porque não dava ao governo
os meios necessários, e que também
está agora provado».
Assim, referiu que a Madeira precisa
de um «sistema fiscal próprio» e de
«um sistema de impostos próprio»
e «mecanismos de poder para
no seu Parlamento fazer as leis
que são precisas, para fazer o seu
desenvolvimento» e «ultrapassar as
dificuldades».
Jardim salientou que a Região não pode
«parar o investimento em nome de uma
visão orçamentalista do Estado», que
considerou «estar errada».
Por outro lado, adiantou que se «tenta
lançar a instabilidade dentro do próprio
partido maioritário na Região para
depois transmitir essa instabilidade
a toda a Região e entregar de novo
a Madeira nos poderes da Madeira
velha», acrescentando que estes
«têm cúmplices que deviam ser mais
responsáveis».
Sobre a situação do sector da
construção civil, e respondendo ao
discurso do empresário Emídio Correia,
que disse que «alguma coisa deveria ser
feita para melhorar o desenvolvimento
do sector, que atravessa grandes
dificuldades», Jardim criticou a banca
por «receber juros altos do Estado, das
regiões, dos particulares» e de ir «buscar
dinheiro ao BCE a nem sequer 1% e
depois não ter dinheiro disponível para
fazer movimentar a economia».
2
ATUALIDADES
Rede de Áreas Marinhas emite 536 acreditações
A Rede de Áreas Marinhas Protegidas do Porto Santo foi criada há quatro anos. Da responsabilidade do Parque Natural, a
média anual de credenciais emitidas ronda as 536, número que vem subindo desde 2009, conforme destaca Paulo Oliveira.
O director do Parque Natural da Madeira sublinha que foram emitidas 536 credenciais, 443 das quais permitiam a pesca
marítima sem fins comerciais ou lúdica. Por outro lado, 418 daquelas credenciais possibilitava, a apanha de lapa e de caramujo
no calhau (numa mesma credencial pode-se permitir várias actividades, daí que haja credenciais com quatro actividades
permitidas).
Foram emitidas 50 licenças para mergulho de escafandro e 243 para caça submarina.
Foram ainda passadas quatro credenciais a empresas locais, duas das quais para mergulho, com uma média de mil mergulhos
por ano e 350 clientes por empresa. As outras duas licenças foram para a realização de passeios e observação de cetáceos.
Sublinhe-se ainda que são aceites, em média, 170 visitantes, por ano, dos ilhéus do Porto Santo.
Segundo o director do Parque Natural, Paulo Oliveira, «o número de visitantes ao Ilhéu da Cal tem abrangido os mais variados
públicos-alvo, como a população escolar da ilha e alguns grupos escolares da ilha da Madeira, escoteiros, voluntários, bem
como a população em geral com maior afluência no Verão.
3
ATUALIDADES
Jardim
inaugura
centro clínico
O Presidente do Governo Regional,
Alberto João Jardim, inaugurou no
dia 4 de setembro, pelas 12.00 horas,
o Centro de Simulação Clínica e as
obras de remodelação da Biblioteca do
Hospital Dr. Nélio Mendonça.
O Centro de Simulação Clínica é uma
unidade de formação diferenciada
e moderna, que dará resposta às
necessidades de formação e treino dos
profissionais de Saúde, potenciando a
eficiência do seu desempenho e desta
forma, garantindo a qualidade na
prestação dos cuidados de saúde.
Este investimento fundamental na
formação e treino das equipas de saúde
é complementado com as obras de
remodelação da Biblioteca e sala de
conferências do HNM, situada no piso
0 deste, que permitiram transformar
as antigas instalações num espaço
multimédia, mais moderno e adequado
às necessidades dos profissionais de
saúde.
O Centro de Simulação Clínica e a
nova Biblioteca e Sala de Conferências
do HNM custaram 1,646.170 euros e
378.000 euros, respetivamente.
4
ATUALIDADES
Feira dos Sabores Solidários no Jardim
Municipal
O Jardim Municipal do Funchal acolhe até ao próximo sábado a primeira Feira dos Sabores Solidários, uma iniciativa da Casa
do Voluntário.
A sessão de abertura, que aconteceu na passada quinta-feira à tarde, contou com a presença do secretário regional dos
Assuntos Sociais, Francisco Jardim Ramos e demais entidades ligadas direta ou indiretamente às associações de solidariedade
social representadas nesta feira.
No local, e em representação do Governo Regional, Jardim Ramos começou por enaltecer a importância do voluntariado e
lembrar que «a solidariedade é uma marca quase genética da população madeirense».
«Temos assistido a uma grande capacidade de iniciativa das diversas associações em promoverem produtos e vendê-los para
angariar fundos e isto tem duas vertentes: uma, que é mostrar a existência dessas associações que prestam um serviço muito
relevante à sociedade e, por outro lado, fazer com que elas próprias possam ter fundos para desenvolver as actividades a que
se propõem», revelou o governante a propósito do trabalho que tem sido desenvolvido pelas instituições de solidariedade
social.
Da parte do Governo Regional, Jardim Ramos deixou a garantia que «tem havido sempre uma grande sensibilidade social para
as causas que estas associações desenvolvem», acrescentando, «nós apoiamo-las e incentivamos para que estas possam dar,
cada vez mais, a possibilidade aos cidadãos que tenham alguma necessidade especial, de terem um apoio para continuarem a
viver com a maior normalidade possível».
Aberta até amanhã ao público, esta feira solidária abrirá hoje novamente ao público às 11 horas e encerrará às 19h30.
Amanhã, dia 8, a feira começará às 10h00 e terminará às 18h00.
5
ATUALIDADES
Casas do Povo recebem 369.455 euros este ano
As Casas do Povo da Região vão receber
este ano 369.455 euros, ao abrigo dos
contratos-programa com o Governo
Regional.
O apoio financeiro que o executivo
regional irá dar às Casas do Povo produz
efeitos desde a data da sua assinatura
até 31 de maio de 2013, de acordo com
o publicado, na passada quarta-feira, no
Jornal Oficial, e justifica-se porque «as
receitas próprias das Casas do Povo se
manifestam insuficientes para fazer face
às despesas inerentes à sua actividade
de promoção dos associados e
desenvolvimento da comunidade, cujo
mérito é socialmente reconhecido».
Além disso, o Governo Regional
considera que estas instituições
têm desempenhado um papel
preponderante no desenvolvimento
social, cultural, recreativo e
desportivo da comunidade da sua
área de influência, actividade essa
reconhecida por declaração pública;
e que as despesas que as mesmas
têm, quer de funcionamento quer
com a conservação e reparação dos
equipamentos de apoio às diferentes
actividades, constituem um «esforço
meritório indispensável» à prossecução
dos objetivos de serviço público por
parte das Casas do Povo.
Alega, por fim, o Governo a importância
de que se reveste o associativismo,
o voluntariado dos sócios das
Casas do Povo e o papel primordial
que lhes é atribuído no âmbito do
Desenvolvimento Rural, sendo do
interesse público a viabilização da sua
acção.
6
COMUNIDADES
Grupos folclóricos permitem intercâmbio de
valores e cultura
A Secretária Regional da Cultura, Turismo e Transportes recebeu na passada sexta-feira o grupo folclórico luso venezuelano
“Duas Pátrias”, o qual é constituído por emigrantes e filhos de emigrantes de várias zonas do país, incluindo a Madeira. “Este
grupo não é predominantemente madeirense, mas tem mantido com a Madeira uma ligação de continuidade. Portanto, fez o
contacto com o Centro das Comunidades Madeirenses no sentido de se deslocar pela terceira vez a estes eventos de verão em
que o folclore está muito em foco”, frisou Conceição Estudante.
A governante defendeu que a vinda de grupos folclóricos à Região também é uma forma de se fazer um intercâmbio cultural.
“Eles vêm à procura das suas raízes. Por outro lado, trazem também folclore da Venezuela”, sublinhou. “Isto expressa um pouco
o pensamento que tenho defendido no que diz respeito à integração cultural e ao acrescento de valores para cada uma das
pessoas que estão emigradas na junção daquilo que são os seus próprios valores e tradições com aqueles que são os valores e
as tradições das comunidades onde estão integrados”, complementou Conceição Estudante.
A Secretária Regional acrescentou, ainda, que os emigrantes quando vêm à Madeira também levam para as casas dos seus
familiares alguns aspetos que caracterizam os seus países de acolhimento, dando como exemplo a gastronomia, a música e
a cultura. Registe-se que o grupo folclórico “Duas Pátrias” ofereceu a Conceição Estudante uma vela tradicional venezuelano,
trabalhada e pintada à mão.
7
COMUNIDADES
“Danças das Espadas” representa o país em
Manchester
O Grupo de Dança das Espadas
pertencente à instituição Grupo de
Folclore e Etnográfico da Boa Nova,
iniciou no passado dia 13 de setembro
uma digressão a Manchester onde,
entre os dias 6 e 10 de Setembro
representa, pela primeira vez, o país e
a Região no “Festival Sword Dance” lá
realizado.
Dessa forma, e de acordo com um
comunicado enviado à comunicação
social, a comitiva - composta por 13
elementos masculinos do Grupo de
Folclore da Boa Nova - irá participar
num dos únicos certames de Dança
de Espadas realizados a nível mundial,
onde estarão representadas algumas
coletividades da zona de Manchester,
entre outras.
Recorde-se que o grupo de Dança das
Espadas, nascido a 29 de Junho de
2000 pela mão de Danilo Fernandes
(presidente do Grupo de Folclore e
Etnográfico da Boa Nova), apresenta
esta dança tradicional apenas no dia de
São Pedro (no Arraial da Ribeira Brava,
a 29 de Junho), após participação na
procissão religiosa aí realizada. Esta
é a segunda vez que esta dança será
interpretada, a título excecional, numa
outra altura do ano, refere ainda a
nota, apontando ainda que «a primeira
vez que tal sucedeu foi durante a
representação e comemoração do Dia
de Portugal na Expo Hannover 2000
– na presença do então Presidente da
República Portuguesa, Jorge Sampaio».
8
ECONOMIA E FINANÇAS
Festa das vindimas revela bons resultados
Estamos a viver «um bom ano agrícola,
apesar da escassez de chuva, em
termos de quantidade e de qualidade
das produções», considera o secretário
regional de Agricultura e Recursos
Naturais, Manuel António Correia,
que participou no domingo passado
na festa das vindimas, no Estreito de
Câmara de Lobos. Neste contexto,
e em relação à produção de uvas,
o governante reafirmou que «está
garantido uma vez mais o escoamento
total das uvas», nas condições de grau
exigido para o efeito.
«Não há motivo para alarme, tudo
foi tratado em devido tempo entre o
Governo e os industriais», disse aos
jornalistas, na Quinta da Pinheira,
onde decorreu aquela festa com muita
participação de público.
«Apesar do ano atípico em falta de
chuva – não há registo de um ano tão
mau, os efeitos sobre a agricultura
foram muito menores», explicou.
Até «a generalidade das produções
é claramente superior à dos anos
anteriores», como é o caso das «uvas,
um sector estratégico» da nossa
agricultura, em que se registam
«aumentos na quantidade e qualidade»,
sublinhou.
A realização de obras em tempo
oportuno também contribuiu para
estes resultados. Por exemplo,
«interviemos nas ribeiras, fizemos
transferência de água, que recuperaram
em eficiência os caudais que se
perderam pela falta de chuva». Em
conclusão, «o ano agrícola, apesar da
extrema carência de chuva, vai ser um
ano bem positivo», acrescentou.
No tocante ao turismo, a festa das
vindimas deste ano também regista
uma boa adesão. Conceição Estudante,
responsável pela pasta do sector no
Executivo, confirmou que «esta festa
está perfeitamente consolidada no
calendário turístico, com resultados
positivos que se podem aferir». Tratase de «uma festa com uma identidade
tão forte e um potencial temático
inesgotável que será sempre uma festa
muito importante no nosso calendário
de animação», com «taxas de 70 por
cento da ocupação hoteleira neste
momento», frisou.
Por seu lado, o presidente da Junta
de Freguesia do Estreito, Adelino
Gonçalves, caracterizou a “festa das
vindimas” como muito promissora para
a “economia local” e a comunidade em
geral.
9
ECONOMIA E FINANÇAS
Porto recebe sete escalas inaugurais
Nos últimos três meses do ano, sete navios de cruzeiros irão escalar, pela primeira vez, o Porto do Funchal. Comparativamente
a igual período de 2011, registam-se mais duas escalas, o que faz com que este Porto mantenha a mesma média atingida
no ano passado, no que toca a escalas inaugurais, divergindo apenas numa, indo, assim, ao encontro dos objetivos da
Administração dos Portos da Madeira, em matéria de resultados globais.
Ainda que em 2011 o Porto do Funchal tenha recebido, em Maio e Setembro, cinco novas escalas – o que este ano não
aconteceu – recebeu, em Novembro, apenas uma, contrariamente às cinco que regista este ano, só neste mês.
A primeira estreia, prevista para o dia 6 de Outubro, cabe ao Navio de Cruzeiros “Norwegian Sun”. Um mês depois, a 6 de
Novembro, escala o Porto do Funchal, pela primeira vez, o Navio “Saga Sapphire”. Três dias depois, a 9, é a vez do cruzeiro
“Norwegian Spirit”, ficando a lista preenchida com as primeiras escalas dos navios “Thomson Magisty”, “Hamburg” e “Costa
Fascinosa”, nos dias 19, 24 e 30 de Novembro, respetivamente.
Finalmente, a 2 de Dezembro, o Porto do Funchal recebe a estreia do navio “Celebrity Equinox”.
As três escalas inaugurais que, este ano, passaram pelo Porto do Funchal, enquadram-se num primeiro semestre de novos
recordes, tanto nas escalas quanto no número de passageiros. Em Abril, os navios “Mein Schiff 2” e “Eurodam” fizeram a sua
estreia na Madeira, sendo que em Junho, foi a vez do navio “Riviera” escalar no Funchal, pela primeira vez.
Porto do Funchal cresceu 5%
Recorde-se que, nos primeiros seis meses deste ano, o Porto do Funchal cresceu 5% no movimento de passageiros e 3% nas
escalas. Em termos absolutos, falamos de 164 escalas – mais cinco do que em igual período de 2011 – e 303.615 passageiros,
mais 14.300.
Neste momento e em função das reservas efetuadas pelas Companhias, tudo aponta para que o Porto do Funchal atinja, este
ano, os 600 mil passageiros, cerca de mais 100 mil do que em 2011, ano em que este Porto ultrapassou, pela primeira vez, o
meio milhão de visitantes.
10
ECONOMIA E FINANÇAS
Porto Santo terá mais irrigação
O Secretário Regional do Ambiente
e Recursos Naturais, Manuel António
Correia, visitou na passada sextafeira a Expo Porto Santo, no Pavilhão
Multiusos.
No final da visita, Manuel António
Correia começou por realçar que a
Expo Porto Santo «tem sido um caso
de sucesso», sublinhando, todavia,
que este ano era «particularmente
importante» que se realizasse a feira e
que fosse «bem feita, como acabamos
de ver».
Segundo o secretário regional, é
quando «há dificuldades que tem de
haver mais ações, mais iniciativas e
reagir».
Assim, considerou a Expo Porto
Santo uma «prova de que os PortoSantenses reagem às adversidades e
criam esperança», destacando que na
exposição «está subjacente a energia, a
motivação e a esperança de um futuro
que irá continuar a ser ao passado
recente, que será de crescimento e de
melhoria da qualidade de vida».
Por outro lado, considerou importante
dizer que do «ponto de vista da
Secretaria Regional» está subjacente
«um bom aproveitamento dos
recursos naturais, pois é com particular
satisfação que vi as pessoas ligadas
à economia do mar muito satisfeitas,
reconhecendo que a criação das
reservas marinhas do Porto Santo foi
importante».
Na área da agricultura destacou «a
forte presença» na Expo Porto Santo,
considerando que «tem todas as
condições para crescer e para ser um
valor acrescentado para a riqueza e par
o emprego».
«Produz produtos diferenciados, com
grande valor acrescentado e com
mercado, pelo que vamos continuar
a apoiar a agricultura no Porto Santo,
não só com fundos a fundo perdido
mas também criando infraestruturas
públicas», salientou.
Assim, anunciou que já no próximo
mês de Outubro será iniciada a obra de
reforço da irrigação agrícola de toda
a zona envolvente do aeroporto do
Porto Santo (Campo de Cima, Língua
de Vaca), que ficará pronta no próximo
verão.
Neste âmbito, Manuel António Correia
fez um apelo aos agricultores para
criarem «sistemas de rega sob pressão,
que diminuem a mão-de-obra e os
custos, aumentando a eficiência de
utilização da água».
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ECONOMIA E FINANÇAS
Construção Civil mostra vitalidade na FIC
A XXV Feira da Indústria, da Construção e Imobiliária realiza-se entre os dias 25 e 29 de Setembro, na placa central da avenida
Arriaga com cerca de 50 empresas participantes, número idêntico ao ano passado. O certame foi apresentado no passado dia
4 por João Carlos Gomes, um dos dirigentes da ASSICOM, associação que organiza o evento. Estarão representadas empresas
ligadas ao sector de construção civil, obras públicas e ainda as que fornecem os respetivos materiais para esta indústria.
Reconhecendo que os tempos são muito diferentes em relação aos primeiros anos de Feira, João Carlos Gomes sublinhou que
«ainda é possível continuarmos a mostrar a nossa vitalidade e presença na economia madeirense», como indicia o número de
entidades inscritas na FIC.
Com «uma crise profunda» a afetar o sector, o dirigente acredita «nos efeitos positivos da recuperação económica prevista
em 2013». A construção civil «é dos primeiros sectores a ressurgir quando a situação económica e financeira do país melhora.
Esperemos que, ultrapassando esta fase negra da história recente da economia portuguesa, esperando que no próximo ano
venha a dar alguns sinais de melhora, que a Madeira e o sector da construção saiam rapidamente desta situação», sustentou.
João Carlos Gomes salientou ainda que, no caso regional e pelos dados disponíveis, «a situação do sector que não é tão grave
como a situação no país. No país, a situação é gravíssima porque há desinvestimento público desde 2002. Há cerca de dez
anos que o Estado deixou de investir em obras públicas. Na Madeira, o desinvestimento foi forçoso. Em Portugal Continental,
foi voluntário», comentou.
Por outro lado, o dirigente da ASSICOM referiu que as falências na actividade diminuíam em relação ao ano passado. «O
número de empresas que entraram em insolvência este ano é substancialmente inferior ao ano passado. Em contas redondas,
cerca de 30 a 40 empresas entraram em insolvência até este mês, com uma média de 10 a 15 trabalhadores por empresa. No
ano passado foi sido muito pior, com cerca de 60 a 70 empresas». Apesar dos efeitos negativos desta realidade, João Carlos
Gomes também considera que «faz com que o mercado se purifique. As crises às vezes têm esse efeito positivo, ficam aqueles
que são bons e que estão bem estruturados».
12
ECONOMIA E FINANÇAS
Festival Colombo encontra ocupação de 55 por
cento
O Festival Colombo, que vai decorrer de 13 a 15 de Setembro, no Porto Santo, contará com uma ocupação hoteleira de 55 por
cento, registando assim um ligeiro acréscimo relativamente a 2011.
O evento foi divulgado no dia 13 pelo Director Regional do Turismo numa conferência de imprensa realizada no espaço
InfoArte, na Secretaria Regional da Cultura, Turismo e Transportes.
Na oportunidade, o Director Regional do Turismo destacou a importância daquele Festival que se apresenta como um cartaz
turístico consolidado.
Bruno Freitas realçou que para o evento, estão disponíveis 107 mil euros, menos 15 por cento que anteriores edições,
conforme exige o programa de ajustamento financeiro.
Em termos de participantes, o Director Regional do Turismo destacou a envolvência dos locais com a participação de 43
elementos da escola básica e secundária do Porto Santo. Para além disso, a companhia Vivarte traz 48 elementos e a esse
número, acresce a participação de locais e turistas.
13
ECONOMIA E FINANÇAS
Chegada de Colombo acontece a 13
«Verifica-se uma cada vez maior participação local», defendeu o Director Regional do Turismo.
A animação decorrerá entre a Alameda Infante D. Henrique e a Praça do Barqueiro.
A chegada encenada de Cristóvão Colombo ocorrerá a 13 de Setembro. O programa tem início pelas 19 horas daquele
dia com a Feira Quinhentista. Com isto, «teremos animação, artesanato e gastronomia», conforme acrescentou o Director
Regional do Turismo.
Bruno Freitas sublinhou que, de forma a se corresponder às expectativas de todos aqueles que se encontram no Porto Santo,
os espetáculos irão decorrer, essencialmente, entre as 19 e as 24 horas.
A realização deste evento não está dissociada da participação de algumas empresas locais e instituições, como sejam
exemplo, a Câmara Municipal do Porto Santo, a empresa municipal “Areal Dourado”, a Sociedade de Desenvolvimento
do Porto Santo, a Direcção Regional de Administração Pública local e a escola básica e secundária, para além de algumas
unidades hoteleiras.
Ainda em relação à ocupação hoteleira prevista para os dias em que decorre o Festival Colombo, o Director Regional tem a
esperança de que a mesma possa subir uma vez que aquela ilha acaba por ser um destino de férias interno, pelo que os que
se encontram mais próximo poderão decidir, mais em cima da hora, deslocar-se à ilha dourada.
O Festival de Colombo acaba assim, conforme sublinhou o director regional do Turismo, por prolongar a época veraneante do
Porto Santo, consolidando aquele destino não unicamente de praia mas de outros interesses.
«É um destino multifacetado e é propício às famílias. E é essa a nossa divulgação e a nossa aposta», referiu ainda o director
regional do Turismo na conferência de imprensa que teve lugar, ontem de manhã, na Secretaria do Turismo.
Neste momento, os turistas no Porto Santo são, na sua maioria, nacionais mas há também uma forte componente dos
mercados britânico e alemão. Continua a ser frequente, a presença de italianos.
14
ECONOMIA E FINANÇAS
400
declarações de
prejuízos
Os serviços da Direcção Regional de
Agricultura e Desenvolvimento Rural
receberam, até ao final do mês de
Agosto, perto de 400 declarações
de prejuízos devido aos incêndios
de Julho. Mas o número poderá vir a
aumentar, uma vez que o prazo para a
entrega das declarações termina a 28
de Setembro e as vistorias técnicas às
explorações continuam a decorrer.
Estes apoios, que chegam a 95%
a fundo perdido, surgem através
do Programa de Desenvolvimento
Rural da Madeira e visam ajudar
nos investimentos necessários à
reconstituição do potencial produtivo
das explorações afetado pelos
incêndios.
Enquadram-se nesta ajuda os
investimentos necessários para, por
exemplo, reparar sistemas de rega ou
substituir pomares queimados.
Por outro lado, e de acordo com
informação disponibilizada por
Bernardo Araújo, Director Regional
de Agricultura e Desenvolvimento
Rural, cerca de 160 explorações estão
a beneficiar, neste momento, das 15
toneladas de palha adquiridas pela
Secretaria Regional do Ambiente e dos
Recursos Naturais e das cerca de 150
toneladas cedidas de forma solidária
pela Confederação dos Agricultores
de Portugal (CAP), através de 500
agricultores da Associação Nacional
de Produtores de Cereais (ANCP). A
ajuda está a servir as zonas atingidas,
principalmente da Ponta do Pargo, da
Fajã da Ovelha, da Ribeira Brava, da
Camacha e de Santa Cruz.
Fazendo um balanço à aplicação
das medidas surgidas para apoiar os
madeirenses afetados pelos incêndios
de Julho deste ano, Bernardo Araújo
acrescentou que 32 produtores
beneficiaram também da isenção total
das taxas de abate no Centro de Abate.
Por via desta medida foram abatidos 38
animais, representando uma poupança
para o produtor de 50 a 150 euros, por
animal.
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EDUCAÇÃO E CULTURA
Madeira vai aplicar Ensino Vocacional
O Secretário Regional da Educação e Recursos Humanos anunciou que a Região vai aderir ao ensino vocacional. A ideia foi
aventada, na semana passada, pelo Ministério da Educação. Jaime Freitas entende que a iniciativa tem “pernas para andar” e
pretende aplicá-la na Madeira, provavelmente já a partir deste ano letivo.
A ideia é que um aluno com três repetências intercaladas ou duas retenções consecutivas, durante o primeiro e o segundo
ciclo, possa ser encaminhado para um novo ensino, o vocacional, onde para além das disciplinas normais teria também acesso
à aprendizagem de três ofícios, de três áreas de actividade distintas.
«Nós tomámos conhecimento de uma intenção que já tinha sido anunciada por parte do senhor ministro da Educação,
relativamente à introdução de um ensino vocacional, que será um ensino introduzido no âmbito do terceiro ciclo para os
alunos que tenham uma história de repetência, seja ao nível do primeiro ciclo e do segundo ciclo, com três repetições ou
retenções, ou duas retenções sucessivas, também até ao sexto ano», realça.
Segundo Jaime Freitas, «para estes alunos haverá uma possibilidade, ou melhor abre-se aqui uma conclusão e que é a
seguinte: não é normal que um aluno, em condições normais, tenha duas repetências consecutivas».
«Isso significa que ou está a funcionar mal o sistema ou há um problema que é preciso auscultar ao nível do aluno ou das suas
famílias, ou das condições de desenvolvimento curricular», acrescenta.
O governante diz que a Região entende que «esta é uma medida que pode ter os seus efeitos positivos».
«Achamos muito interessante que se tenha salvaguardado uma perspetiva que não é uma perspetiva de excluir ou de separar
os alunos. O que se trata aqui é encontrar um percurso alternativo, um percurso mais adequado ao perfil e às capacidades de
cada um, para que esses alunos possam concluir o seu ciclo de ensino», justifica.
Jaime Freitas diz que, «uma vez concluído esse ciclo de ensino, seja pela via normal seja pela via desta formação vocacional,
está garantida, e esse aspeto é extremamente importante, a progressão nos seus estudos, no regime que entenderem o mais
adequado, tendo em conta a sua capacidade, o seu perfil e o seu projecto de vida».
Este novo sistema mantém disciplinas obrigatórias e com o mesmo número de horas curriculares, como o Português, a
Matemática ou a Língua Estrangeira. As outras disciplinas terão menos horas.
O novo sistema de ensino permitirá a aprendizagem de até três ofícios, com ajuda de empresas, que cederão os técnicos que
ministrarão os ofícios. No final do ciclo, os alunos poderão voltar ao Regime normal, se fizerem um exame para o efeito.
16
EDUCAÇÃO E CULTURA
Aberta
segunda fase
de candidatura
aos cursos de
2.º ciclo na
UMa
A Universidade da Madeira (UMa) tem
aberta, até 18 de Setembro, a segunda
fase de candidaturas aos cursos de 2.º
ciclo (Mestrados).
Os Mestrados com vagas sobrantes
da 1.ª fase são: Actividade Física e
Desporto; Bioquímica Aplicada; Ciências
da Educação - Supervisão Pedagógica;
Ciências da Educação, especialização
em Educação Sénior e Ecoturismo.
Há ainda vagas para Educação PréEscolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino
Básico; Engenharia Civil; Engenharia
de Telecomunicações e Redes de
Energia; Engenharia Informática;
Ensino da Matemática no 3.º Ciclo do
Ensino Básico e Secundário; Ensino de
Biologia e de Geologia no 3.º Ciclo do
Ensino Básico e no Ensino Secundário;
Estudos Linguísticos e Culturais;
Estudos Regionais e locais; Gestão
Cultural; Matemática; Nanoquímica e
Nanomateriais e Psicologia da Educação
A principal novidade para o ano letivo
2012 | 2013 prende-se com o Mestrado
em Nanoquímica e Nanomateriais,
único a nível mundial.
Este novo curso está acreditado pela
Agência de Avaliação e Acreditação do
Ensino Superior (A3ES) e registado no
Institute of Nanotechnology do Reino
Unido.
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EDUCAÇÃO E CULTURA
Jardim defende novo conceito de universidade
Alberto João Jardim esteve na passada
quinta-feira, na sessão de abertura do
4º Encontro Técnico da COST Action,
que junta na Madeira 60 professores
universitários oriundos de várias
universidades europeias especialistas
na área de engenharia eletrotécnica. O
governante disse aos docentes que se
vive «um momento difícil» para todos,
à escala mundial e que é preciso reagir.
«Sou um homem de esperança e tenho
esperança que possamos mudar as
coisas como estão neste mundo».
A mudança está «especialmente» nas
mãos da sociedade científica. «Eu
penso que talvez devêssemos rever o
conceito de universidade. Precisamos
sempre de especializações de
exigência, mas entendo que, no futuro,
temos de regressar a um conceito de
universidade onde não perdemos a
qualidade da investigação, do ensino
e das matérias técnicas, mas em que
devemos também dar um sentido de
humanidade às nossas universidades,
fornecendo outras possibilidades como
o estudo de filosofias, cultura, matérias
que são também importantes para a
educação individual», defendeu.
«Trata-se de um novo conceito que
recupera um antigo, com o objectivo
de criar um novo estilo de civilização».
Jardim entende que a Europa tem
de «caminhar uma civilização póscapitalista e talvez para alcançar essa
meta, temos de rever o conceito de
universidade».
Sobre o trabalho da Universidade
madeirense, Jardim reconheceu que
criou várias especializações diferentes
no sentido de possibilitar aos seus
alunos novas oportunidades futuras e
dinamizar o seu sistema de ensino.
Neste encontro, estão presentes
representantes de 25 países da
Europa. A sessão de abertura contou
ainda com a presença do reitor da
Universidade da Madeira, Castanheira
da Costa. O delegado de Portugal no
programa europeu COST TD1001, e
presidente do Centro de Competências
de Ciências Exatas e da Engenharia
da UMa, explicou que este encontro
permite a troca de conhecimentos e de
experiências entre os investigadores
sobre a fibra ótica, considerada “os
sensores do futuro”.
18
EDUCAÇÃO E CULTURA
Menos 200 professores e menos 80 turmas
O próximo ano letivo terá menos 80 turmas e menos cerca de 200 professores. A informação foi divulgada esta semana pela
Secretaria Regional da Educação e dos Recursos Humanos, na véspera de ser conhecido o “grosso” da lista de colocação de
docentes na Região Autónoma da Madeira.
A redução do número de turmas e de professores, que atinge todos os níveis de ensino, decorre de razões demográficas, da
diminuição de alunos e de alguma emigração devido ao agravamento das condições económico-financeiras na Região e no
País. Além disso, há ainda o impacto da reorganização curricular, embora a Madeira tenha tomado medidas para atenuar esses
efeitos.
Jaime Freitas, secretário regional da Educação e dos Recursos Humanos, espera que todos os intervenientes neste processo
tenham uma «visão realista sobre a situação que vivemos», desejando que não existam «ambições infundadas».
«O momento que nós vivemos é específico, conhecido de todos, e não podemos contornar as coisas como se vivêssemos
numa outra realidade que não esta», disse o Secretário Regional, recordando que «as escolas existem para os alunos e em
função dos alunos».
Entretanto, Jorge Morgado, Director Regional de Recursos Humanos e Administração Educativa, apresentou mais alguns
números sobre o próximo ano letivo.
Anunciou que se candidataram ao próximo ano letivo 3.510 professores, sendo que 1.933 são candidatos com prioridade à
Madeira - provenientes da rede pública, das escolas privadas regionais, da Universidade da Madeira e bolseiros da Região - e
1.577 são candidatos sem prioridade à Região.
Jorge Morgado destacou, por outro lado, a taxa de efetivação que na Região é superior a 75%, o que corresponde a 4.899
docentes nos quadros.
19
EDUCAÇÃO E CULTURA
Rap e Literatura Popular iniciaram Semana da
Juventude
Teve início na passada sexta-feira, em Santana, a Semana da Juventude, que decorre até 7 de Setembro. A abertura oficial
teve lugar de manhã, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Santana, com as presenças do director regional dos Assuntos
Culturais, João Henrique Silva, presidente da autarquia, Rui Moisés, e directora do Mestrado de Gestão Cultural, lecionado na
UMa, Teresa Nascimento.
Assim, o primeiro dia da Semana da Juventude foi preenchido com um colóquio dedicado ao tema “Rap e Literatura Popular:
duas culturas, uma expressão”.
Sobre esta iniciativa, o presidente da Câmara Municipal de Santana referiu que o colóquio abordou «as várias culturas
emanadas do povo», nomeadamente a cultura popular que «pode emanar do meio rural, mas também do meio urbano»,
sublinhando que os «saberes das populações devem ser valorizados».
Deste modo, Rui Moisés considera «importante valorizar a literatura popular, enquanto escrita, enquanto transmissão de
saberes, com outras perspetivas, que são genuínas e próprias e que devem motivar os jovens».
Deste modo refere que «não deve haver menosprezo por aquilo que é popular», sublinhando que o fórum levada a cabo nesta
Semana da Juventude «valoriza a cultura popular, valoriza as pessoas, valoriza o improviso, a tradição e a história e o presente
também», destacando que os bloggers também continuaram a «fazer literatura», destacando que a Câmara Municipal «está
interessada em compilar esses textos de literatura popular para depois em 2013 «fazer uma publicação que vai acontecer na
Biblioteca Feiticeiro do Norte», no Arco de S. Jorge, para mostrar «todas as pessoas que continuam a escrever e a produzir
literatura popular».
A Semana da Juventude prosseguiu no domingo com o I Trail Santana Madeira Biosfera, a partir das 09 horas, e um Mini Trail, a
partir das 10:30 horas.
20
EDUCAÇÃO E CULTURA
Adesão em massa justifica Semana Europeia de
Folclore
Terminou, no passado fim-de-semana,
a IX Semana Europeia de Folclore 2012,
no centro da freguesia do Estreito
de Câmara de Lobos. A iniciativa, da
responsabilidade do Grupo de Folclore
e Etnográfico da Boa Nova, decorreu
integrada nas comemorações do
Vinho da Madeira e coincidiu com a
abertura da XXXV edição das Festas das
Vindimas.
O espectáculo começou com o Grupo
de Folclore e Etnográfico da Boa
Nova, Madeira, seguindo-se o Groupe
Folklorique Frairie des Masuis et Cotelis
Jambois, Namur (Bélgica), Group “La
Farandole Biterroise”, Béziers (França),
terminando com o Grupo Folckórico
de Danças Internacionais Dos Pátrias,
Caracas (Venezuela).
Em declarações, o presidente do grupo
organizador da Semana Europeia de
Folclore, Danilo Fernandes mostrouse satisfeito com mais esta edição,
para a qual muito tem contribuído o
público. «Para nós, o mais importante
é o público. Tem aderido todos os anos
aos nossos espetáculos, principalmente,
do Jardim Municipal. Para nós, dános um certo ânimo para continuar a
orientar este festival. Inclusivamente,
a Secretária Regional do Turismo diz
que é para continuar. Já é um emblema
na Festa do Vinho da Madeira, que se
realizava durante três dias e que já vai
em oito dias», apontou.
Danilo Fernandes reiterou que o Jardim
Municipal «esteve sempre cheio, 50%
eram madeirenses e os restantes eram
visitantes. Nós sentimos o calor do
público e ver o auditório cheio, dá-nos
um prazer bastante grande atuar lá»,
referiu.
Outro dos fatores positivos que a
organização destaca é o «rigor» nos
horários dos espetáculos. «Este é,
também, um fator positivo que faz com
que as pessoas compareçam», referiu.
Um dos problemas que se coloca são
os apoios financeiros, que são mais
escassos. «Este ano, comparativamente
a anos anteriores, a organização teve
20% dos apoios que tinha, da parte dos
privados», referiu o presidente do grupo
da Boa Nova. «O facto de haver menos
verbas, irá condicionar a organização
deste evento, em próximas edições.
Vamos fazer com o que nós temos».
Há 48 anos no folclore, Danilo
Fernandes destaca a importância que
esta vertente da cultura tradicional
continua a representar no viver dos
madeirenses. «Na nossa Região, no
Funchal, nas zonas rurais, em arraiais
ou festivais de folclore, há sempre
uma grande assistência, em termos de
público».
O mesmo acontece na capital
madeirense. «Na cidade do Funchal, que
é uma cidade turística, é extremamente
importante que haja esta cultura, que é
o folclore. A maioria dos turistas gosta
de conhecer um pouco da cultura
dos países que visitam. O funchalense
também gosta de folclore. Ainda fazem
as excursões pelos arraiais», concluiu.
21
EDUCAÇÃO E CULTURA
Festa do Pêro
a 15 e 16 na
Ponta do Pargo
A Casa do Povo da Ponta do Pargo
organiza no fim de semana de 15 e 16
de Setembro, a XXVIII Festa do Pêro,
que habitualmente leva milhares de
visitantes àquela freguesia do concelho
da Calheta. Trata-se de um certame
importante para esta localidade, tanto
para os agricultores como para o
comércio tradicional.
Na próxima terça-feira, dia 11, a Casa do
Povo da Ponta do Pargo vai apresentar
o programa de animação, em
conferência de imprensa, pelas 15h30
nas respectivas instalações, localizadas
no Centro Cívico da localidade.
22
RELIGIÃO
Quinta Grande vai celebrar duas festas religiosas
A festa de Nossa Senhora dos Remédios
a padroeira da paróquia da Quinta
Grande vai ser celebrada no próximo
domingo, 9 de Setembro.
A Eucaristia, presidida por António
Carrilho, Bispo do Funchal, terá início
às 15 horas, seguida de procissão. No
sábado a missa da vigília principiará às
20 horas.
A animação contará com uma banda
filarmónica nos dois dias e com o grupo
musical “Mega” que atuará na noite de
sábado.
O conjunto “Os Lordes”, o Grupo de
Dança da Casa do Povo da Quinta
Grande e o Grupo Folclórico da Quinta
Grande irão atuar na tarde e noite de
domingo.
A festa de Nossa Senhora dos
Remédios, celebrada no segundo
domingo de Setembro na Quinta
Grande, é uma das mais concorridas da
Madeira.
Solenidade do Santíssimo Sacramento
Depois no domingo seguinte, 16 de
Setembro a paróquia da Quinta Grande
irá celebrar a solenidade em honra do
Santíssimo Sacramento, às 15 horas.
No final da Eucaristia sairá a procissão
que percorrerá um percurso onde será
colocado um tapete de flores feito pela
população daquela freguesia.
No sábado, dia 15, a missa vespertina
inicia-se às 20 horas, sendo as
cerimónias litúrgicas presididas pelo
Pe. Adelino Macedo, pároco da Quinta
Grande.
Nesse dia haverá atuação do conjunto
“Banda Fixe” e de uma banda
filarmónica que também irá participar
na procissão no domingo.
Estas festividades estão a cargo de um
grupo organizador e as ofertas são
de todos os paroquianos da Quinta
Grande.
23
RELIGIÃO
Religiosidade e tradição na festa do Loreto
Nos dias 7 e 8 de Setembro, sexta-feira e sábado, vai decorrer um dos grandes arraiais da Madeira.
Será na paróquia do Loreto onde se celebrará a tradicional festa de Nossa Senhora com aquela denominação, cujo início está
marcado para as 15 horas do próximo sábado.
A procissão que sairá no final da celebração religiosa constituirá importante manifestação de fé com a participação de um
elevado número de pessoas, muitas cumprindo promessas.
Na sexta-feira, dia 7, véspera da festa, a missa será celebrada às 20 horas havendo animação com diversos artistas até às duas
horas da manhã. Mas os romeiros fazem festa toda a noite como manda a tradição.
No sábado o arraial com diversos grupos musicais e de dança, prolonga-se até à meia-noite e meia.
Nesse dia, atuarão Sidónio Silva, às 20 horas e Álvaro Florença, às 20h45. São cantores madeirenses naturais daquela
localidade e que se encontram emigrados na Venezuela e em Jersey, respetivamente.
No domingo, dia 9 de Setembro a paróquia do Loreto vai celebrar a festa de Santo Antão com missa às 16 horas seguida de
procissão e de animação até à meia-noite.
Este santo, o protetor dos animais, é motivo de muita devoção naquela comunidade situada na freguesia do Arco da Calheta.
O Pe. João Carlos Gouveia, pároco do Loreto presidirá às cerimónias religiosas.
24
RELIGIÃO
Relíquias de São João Bosco na Madeira
Uma réplica da urna com restos mortais
do fundador dos Salesianos esteve
no fim de semana passado na Sé do
Funchal, no início de uma peregrinação
de 20 dias pelo nosso país, para
celebrar a vida e obra do fundador
dos Salesianos, cujo bicentenário do
seu nascimento será festejado a 16 de
Agosto de 2015.
D. Maurílio Gouveia, Arcebispo Emérito
de Évora, presidiu a uma missa e à
cerimónia litúrgica de encerramento
desta primeira visita à Madeira de
D. Bosco; e na sua homilia destacou
o apostolado educativo do «pai e
mestre da juventude», cujo «método
preventivo» continua actual.
Neste contexto, defendeu a liberdade
de escolha na educação, face ao
«monopólio» estatal dos nossos dias
que está a pôr em causa a vivência
do «pluralismo» e dos «valores
fundamentais» da sociedade.
Considerou que «onde não há
obstáculos levantados pelos governos,
as escolas e institutos educativos
pertencentes à sociedade Salesiana
manifestam sempre uma invulgar
eficácia.»
Desejou que «os Estados que
indevidamente centralizam e
monopolizam o ensino reconheçam o
princípio fundamental da liberdade de
educação e de ensino. O monopólio
estatal do ensino é um erro trágico
que põe em causa o futuro de uma
sociedade democrática e progressiva»,
sublinhou.
Noutra passagem, D. Maurílio de
Gouveia disse que «a presença entre
nós da notável relíquia de São João
Bosco, o seu braço direito, o braço
que tantas vezes abençoou, apoiou
e ajudou a juventude do seu tempo,
deve ser vista como um sinal forte
da atualidade da missão educadora
do grande santo. Que ele nos ajude a
formar nos nossos dias personalidades
cristãs e humanamente evoluídas,
esclarecidas e sólidas, capazes de
resistir a um ambiente destruidor dos
valores fundamentais».
Com o Arcebispo Emérito de Évora
concelebraram vários sacerdotes e
participaram muitos fiéis.
25
RELIGIÃO
Encontro destaca Ir. Wilson
O encontro reúne associados de vários
lugares do mundo, desde o Brasil até
Angola, e tem como tema “Ser luz e
vida”.
A abertura aconteceu ontem de
manhã, na capela da Quinta das Rosas,
com uma concelebração eucarística
presidida por D. António Carrilho.
Perante uma assembleia de cerca de
100 participantes, com destaque para
a presença da Superiora Geral das
Franciscanas de Senhora das Vitórias
(FNSV), Ir. Ilda Ribeiro, o Bispo do
Funchal falou da Irmã Mary Wilson
como «uma mulher de fé, de coerência,
e com sentido de missão.»
«Grande mulher de fé e de grande
coração, mulher eclesial», sublinhou,
que «descobriu e vivenciou a
mensagem de Cristo, buscou sempre
a verdade e olhou para os outros
com dinamismo e congregação de
vontades», a ponto de fundar o instituto
religioso FNSV na nossa Diocese.
Aos «Amigos da Ir. Wilson», D. António
convidou à «vivência atualizada do
seu carisma apostólico; e apelou a que
encontrem «novas formas, critérios da
santidade da Ir. Wilson, para que seja
mais conhecida»; e para que «a sua
beatificação» seja possível no decorrer
dos «500 anos da Diocese.»
A todos lembrou ainda o “Ano da Fé “
na Igreja, a partir do próximo mês de
Outubro.
Com o bispo do Funchal celebraram
os padres Afonso Nóbrega, Ricardo
Gouveia e Joaquim Inácio, assistente
espiritual dos “Amigos” em Angola.
26
DESPORTO
“Puerto Calero 500” 1.º na meta
Apesar do vento fraco que se fez sentir, a embarcação “Puerto Calero 500”, de Lanzarote, e tendo como “skipper” Andreas
Rodríguez Morales, foi a 1.ª a cortar a linha de meta, no final da tarde da passada quinta-feira, concluindo as 262 milhas
náuticas da 17.º Regata Internacional Canárias-Madeira para a classe de Cruzeiros. «Em tempo real, o 1.º veleiro a chegar foi o
“Puerto Calero 500”, que vai receber o Troféu Alivar Cardoso, que a CMF oferece em homenagem a este antigo presidente do
Clube Naval do Funchal», revelou Mafalda Freitas, presidente desta instituição. «Logo depois houve mais duas embarcações
que chegaram e uma delas deve ser a vencedora, em tempo compensado», adiantou a responsável, dando conta dos iates
“Marina Rubicón”, também de Lanzarote, com Augusto Escolar Escuder como timoneiro (2.º na meta) e o “Mencey Uno”, de
Tenerife, de Manuel Fernández Bettencourt. Em relação aos iates madeirenses ainda em prova «não temos previsões da sua
chegada», se bem que o “Ayé”, de Sérgio Jesus, «tenha desistido logo à saída» e o “Swing”, de José Augusto Araújo, «também
abandonou a prova, por questões pessoais, mas largou 24 horas depois de Tenerife». Na capital madeirense estão já as
embarcações que vieram a motor (classe Open), «que vêm apenas pelo convívio e que têm de preencher um questionário
cultural de 30 perguntas», disse ainda Mafalda Freitas, que tem esperança que «amanhã (hoje), ou no máximo sábado todas as
embarcações estejam na ilha».
Para a líder dos navalistas do Funchal «este número de sete embarcações da Madeira é muito bom. Estamos muito contentes
por, numa época de crise, conseguimos este número de veleiros. Embora tenham partido 26, foram 28 os inscritos, mais dois
que estão na Marina da Quinta do Lorde, que saíram de Santa Cruz de Tenerife, como acompanhantes da prova. Ao todo,
são 200 pessoas nas embarcações, mais 100 elementos ligados às respectivas famílias», avançou. A quase ausência de vento
atrasou a chegada à Madeira, mas a dirigente que «nesta altura do ano já esperávamos uma Regata com muito pouco vento.
Só que não podemos andar a mudar a data da prova, porque temos o problema das companhias aéreas, no caso da “Binter
que só voa para a Madeira no Verão. «Contamos, isso sim, com bom tempo, muita animação e com o maior convívio entre
todos», apontou ao mesmo tempo que lembrou «o orçamento reduzidíssimo, mas mesmo assim conseguimos inovar, como
por exemplo o torneio de Golfe, no Santo da Serra, que terá 70 participantes». No dia 13, foi ainda inaugurada a “Festa da
Cerveja Coral na Marina”, «onde pretendemos dinamizar este espaço e trazer os madeirenses, cada vez mais, para a beira-mar».
27
DESPORTO
Fervor verde-rubro no Aeroporto
Pouco passava das 10h00 da manhã, quando o avião da TAP que fez a última ligação até ao Funchal de uma “odisseia” vitoriosa
que tinha começado na Geórgia, dividida por duas etapas, aterrava no Aeroporto Internacional da Madeira. E pese embora a
hora “imprópria” para mobilizar adeptos e sócios, depois do triunfo com o Dila Gori, foi possível ter cerca de 500 pessoas, entre
adeptos, sócios, atletas da formação aos “magotes”, as claques oficiais e mais uns “curiosos” que quiseram associar-se a mais
este feito do futebol e do Desporto madeirense, perpetrado pelo Marítimo na passada quinta-feira na Europa de Leste. Foi
um “berreiro” intenso, muita emoção à mistura, os abraços, as fotos, os autógrafos e que nem o cansaço natural dos jogadores
e responsáveis técnicos os impediu de satisfazer os muitos pedidos de sócios e adeptos sem esquecer a juventude, muita
juventude dos escalões de formação, que praticamente, fizeram uma “festa” dentro de outra festa.
Os meios de comunicação social quiseram recolher as opiniões de técnicos, do presidente Carlos Pereira e de outros atletas.
Abraços e mais abraços pela conquista, Pereira chegou mesmo a ver as lágrimas “fazerem das suas” e foi num ambiente de
fervor clubístico que, de seguida, foi feito um cortejo automóvel que levou muitos dos adeptos e não só até ao Complexo do
clube em Santo António com a festa a conhecer “horas extras”.
Trabalhar para fase de grupos nos Barreiros
“É um momento muito importante para o Marítimo e para a Madeira. O Marítimo é a força de uma terra, é a força de um povo”.
Carlos Pereira falou depois de ter sido “positivamente assaltado” pelos maritimistas que o queriam felicitar por mais um feito
do clube que lidera e que, mais descansados ficaram, quando o líder garantiu não ir sair nem entrar mais nenhum jogador até
Dezembro.
O líder verde-rubro disse sempre ter acreditado na passagem à fase de grupos da Liga Europa e deu um exemplo concreto.
“Prova disso são os trabalhos que estamos a fazer no Estádio dos Barreiros, com cinquenta por cento daquilo que nos foi
pedido pela UEFA já concluído. Agora resta-nos trabalhar 24 horas por dia para no dia 13 termos a confirmação da UEFA de
que o Marítimo pode realizar em casa os jogos da fase de grupos da Liga Europa”. Posteriormente a esta ideia fez um elo de
ligação com os maritimistas, realçando que “com esta pujança que aqui recebemos dos adeptos, acabam por transmitir ainda
mais força e responsabilidade para atingirmos o nosso objectivo”.
Carlos Pereira fez questão de agradecer a todos os elementos da estrutura, destacando técnicos, jogadores, colegas de
direcção do clube e da SAD “que trabalham no dia-a-dia por este feito alcançado. São muitas as pessoas envolvidas neste
projecto, que é de arrojo, audácia e que começa nas escolinhas e vai até ao futebol de alta competição”. Prosseguindo o seu
raciocínio foi referindo não ser uma “ pessoa de grandes voos nem de grandes aventuras. Trabalho de forma fria e calculista,
sem pôr em causa o projecto. Não podemos perder a cabeça pois isso seria colocar em causa um projecto que andamos a
trabalhar e a sustentar durante anos. A credibilidade é para manter”.
28
DESPORTO
Obras nos Barreiros para viabilizar jogos da Liga
Europa
O Marítimo continua a efetuar obras de beneficiação no Estádio dos Barreiros, no sentido de poder disputar naquele recinto
os jogos da fase de grupos da Liga Europa.
A iluminação e a colocação de torniquetes nas entradas foram exigências feitas pela UEFA que o clube está a tentar cumprir
dentro dos prazos determinados, ou seja, antes de receber os ingleses do Newcastle, a 20 de setembro.
Em andamento está também o apetrechamento de uma nova sala para a realização das conferências de imprensa, entre
outros pormenores que fazem parte do caderno de encargos entregue ao clube pelo organismo que tutela o futebol europeu.
A UEFA deverá deslocar-se oportunamente aos Barreiros, para avaliar a situação e decidir sobre a homologação ou mão do
recinto dos “verde-rubros”.
29
DESPORTO
Madeirenses ainda sonharam 45 minutos
O Nacional apresentou-se na Luz sem o seu jogador mais criativo – Diego Barcellos ficou de fora por lesão — mas nem por
isso perdeu qualidade no jogo atacante. Contudo, foi na forma como defendeu que conseguiu apagar o Benfica durante os
primeiros 45 minutos. E ainda conseguiu ser quem primeiro criou perigo logo aos sete minutos por Isael.
O Benfica, como lhe competia, teve mais posse de bola, tentou criar situações de golo tão cedo quanto possível, mas a boa
organização nacionalista não o permitiu, o que, aos poucos, foi desgastando a equipa da casa que começou a abrir espaços.
No entanto, aos 13 minutos, Salvio ainda disparou ao poste depois de magistral assistência de Carlos Martins. O Nacional não
tremeu criando perigosos lances de contra-ataque com Rondon e Mateus em destaque. O primeiro testou os reflexos de Artur
aos 23 minutos e o segundo participou em quase todos os lances de perigo, sempre apoiado pelo incansável Skolnik.
Com o futebol bem organizado a partir da defesa, o Nacional foi apagando o ascendente benfiquista e silenciando o Estádio
da Luz. Aliás, ao intervalo, o resultado a zero no marcador era lisonjeiro para o Benfica.
Mas o início da segunda parte foi madrasto para o Nacional, pois em apenas seis minutos o Benfica marcou dois golos! Ambos
fabricados a partir do lado direito do ataque encarnado. No primeiro, foi Maxi Pereira quem cruzou, ante a precipitada saída
de Vladan dos postes, para a cabeça de Cardozo que, sem ninguém entre os postes só teve que confirmar o golo. No segundo,
Salvio fez um excelente trabalho sobre os defesas nacionalistas e cruzou com conta, peso e medida para a cabeça de Rodrigo
que bateu de forma inapelável o desamparado Vladan. Com estes dois golos, o jogo ficou praticamente sentenciado. Os da
casa moralizaram depois de uma primeira parte que apontava noutro sentido e foram criando mais lances de golo como
aos 65 minutos em que Enzo Perez atirou por cima já dentro da área. O Nacional, contudo, continuou a entregar-se com
abnegação à partida mas já sem a chama que tinha demonstrado nos primeiros 45 minutos, até porque o objectivo de levar
pontos da Luz foi ficando cada vez mais longe.E mesmo em cima do apito final, Cardozo ainda marcou o terceiro, construindo
um resultado desproporcionado em relação ao que se passou em campo.
Com mais esta derrota, a segunda consecutiva na Liga, a equipa orientada por Pedro Caixinha continua no fundo da tabela
classificativa, mas pelo futebol praticado, pela organização demonstrada e pela vontade dos jogadores, este é um cenário que
pode ser alterado rapidamente, porque não é condizente com a qualidade evidenciada nestes primeiros jogos em termos de
jogo apresentado.
Clubes estrangeiros e nacionais observam na Luz
O jogo de ontem à noite atraiu as atenções não só do público em geral como também de alguns clubes nacionais e
internacionais que marcaram presença no Estádios através de emissários enviados para observar as equipas e alguns
atletas em particular. Assim sendo, estiveram na Luz representantes do Sevilha, Celtic de Glasgow, West Bromwich, Estoril e
Olhanense. Se o 0-0 ao intervalo podia deixar dúvida quanto ao triunfo dos lisboetas, na segunda parte o “filme” mudou, com
os golos de Cardozo e de Rodrigo. Uma casa modesta, num domingo à noite, com os “encarnados” a não deixarem de apoiar a
sua equipa, sabendo que podia igualar o FC Porto no topo.
30
DESPORTO
Uma corrida renhida
Sidónio Freitas, do Clube de Montanha
do Funchal, foi o grande vencedor
do 1.º Trail de Santana - Madeira
Biosfera, que teve lugar no passado
dia 2 de setembro, no Norte da ilha.
No percurso mais longo do evento - 32
quilómetros (e 1.550 metros de desnível
acumulado) - o atleta percorreu a
distância em 3:02.01 horas, à frente de
Luís Fernandes, do Ludens Clube de
Machico (2.º, 3h09m14s) e de Pedro
Silva, do Clube de Aventura da Madeira
(3.º, 3h27m43s). No sector feminino,
Isabel Fagundes, do CA Madeira,
impôs-se com 4h48m04s, deixando
o 2.º lugar para Sónia Mendonça,
individual (5h54m56s). Leonardo
Diogo (Veteranos I, CA Madeira) - 2.º
na meta (3h06m09s), Egídio Rodrigues
(Veteranos II, CMof ) e Nádia Meroni
(femininos, CA Madeira) foram outros
dos vencedores. No Trail Santana Rural,
de 19 quilómetros de extensão (e 850
metros de desnível acumulado), o 1.º
classificado de Seniores seria Miguel
Mendes, do CD Escola de Santana, com
o tempo final de 1:39.40 horas, com a
2.ª posição a ser ocupada por Nuno D.
Silva, do Clube de Atletismo do Funchal
(1h40m10s), completando-se o pódio
com António Ornelas, do CD Escola de
Santana (1h51m16s). Nas senhoras,
Celestina Granel (1h59m14s), terminou
à frente de Lúcia Franco (2h02m01s),
ambas individuais. Nos veteranos, Anita
Roque, Remígio Rodrigues - 1.º na meta
em termos gerais, com 1h38m50s)
e João Pereira (todos dos Amigos
Ducalhau) venceram os respetivos
escalões. Finalmente, no Mini Trail/
Passeio, de 11 mil metros (e um desnível
de 300 metros), o veterano Álvaro
Sousa, individual, foi o mais rápido com
1h04m27s, ao passo que Luís Rodrigues
(1h11m48s) e Liliana Freitas (1h09m52s
- 2.ª da geral) triunfaram no escalão de
Seniores.
31
www.visitmadeira.pt
[email protected]
srt.gov-madeira.pt
Tel. 00 351 291 203 800
REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA
GOVERNO REGIONAL
SECRETARIA REGIONAL DA CULTURA, TURISMO E TRANSPORTES
CENTRO DAS COMUNIDADES MADEIRENSES
32

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