Morfofisiologia de plantas forrageiras Fluxo de biomassa

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Universidade Federal do Ceará
Centro de Ciências Agrárias
Departamento de Zootecnia
Morfofisiologia de plantas forrageiras
Fluxo de biomassa (morfogênese)
Magno José Duarte Cândido
[email protected]
Núcleo de Ensino e Estudos em ForragiculturaNEEF/DZ/CCA/UFC (www.neef.ufc.br)
Fortaleza – Ceará
17 de dezembro de 2012
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Morfogênese:
Dinâmica da geração de tecidos e órgãos da planta no tempo e no espaço
(Chapman & Lemaire, 1993)
Fluxo de tecidos?
Fluxo de órgãos?
Fluxo de biomassa
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lâmina foliar
lígula
colar
bainha
entrenó
Folha
A região de crescimento inicia-se da base
A senescência inicia-se das extremidades
Exposição da lígula: caracteriza o crescimento final da folha
Perfilho
Competição por fotoassimilados
(meristema apical controla o crescimento das folhas)
Estrutura de um
fitômero. No detalhe,
um perfilho com três
fitômeros.
gema
raiz adeventícea
originando-se do nó
raízes adventíceas
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(A) Desenvolvimento da folha a partir do primórdio foliar; (B) Distribuição
das folhas no meristema apical (Jewiss, 1981).
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Meristema
apical
Perfilho
Primórdio
foliar
Considerado um indivíduo na comunidade vegetal
Meristema apical
Controla o crescimento das folhas
Micrografia eletrônica
mostrando o meristema
apical de um perfilho
vegetativo (Langer, 1974).
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Alongamento Foliar
Aparecimento Foliar
Alongamento das Hastes (bainhas, pseudocolmo e colmo verdadeiro)
Componentes da
produção de forragem ao
nível de perfilho individual
Senescência Foliar
(tempo de vida da
folha)
Acúmulo de
forragem ao nível
de perfilho
individual
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1 semente: origina até 90 perfilhos
(progressão geométrica)
perfilho
Produção de perfilhos em plantas jovens e espaçadas de Lolium perenne crescendo
em condições favoráveis. a) Aumento no número de perfilhos em função do
aparecimento de folhas; b) o desenvolvimento do novo perfilho ocorre após a
completa expansão da folha anterior (Robson et al., 1988).
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Taxa de Alongamento Foliar x Duração do Alongamento Foliar (TApF)

Comprimento Final da Folha
 Área Foliar/Folha
Taxa de Aparecimento Foliar x Tempo de Vida da Folha

Número de Folhas Vivas por Perfilho
 ÁF verde/Perfilho x DPP

Área Foliar Verde do Pasto

Área Foliar Verde do Pasto (m2) = Índice de área foliar (IAF)
Área de solo (m2)
Índice de área foliar (IAF) → variável central no manejo racional de
pastagens
TApF = Taxa de Aparecimento Foliar
DPP = Densidade Populacional de Perfilhos
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Resumo do efeito dos fatores abióticos sobre as características
morfogênicas
Fator abiótico
Variável morfogênica
TAlF
TApF
TVF
TAlH
DPP
?

+
-
+
+ (C3=25ºC, C4=35ºC)
++
Seca
-
?
-
-
Alagamento
-
?
-
-
++
+
-
+
Luz
Temperatura
Água
Nutrientes (N)
+
Fonte: Anslow (1966), Silsbury (1970), Woldege (1971), Grant et al. (1981), Belangér (1996 e 1998), Duru
& Ducrock (2000), Mattos (2001), Simon & Lemaire (1987), Van Esbroeck et al. (1993), Langer (1963),
Deregibus
et negativo
al. (1985).
-  efeito
+ efeito positivo menos acentuado, ou mais acentuado (++)
TAlF= Taxa de Alongamento Foliar
TApF = Taxa de Aparecimento Foliar
TVF= Tempo de Vida da Folha
TAlH= Taxa de Alongamento das Hastes
DPP = Densidade Populacional de Perfilhos
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Núm. Folhas vivas
por perfilho
Relação entre as principais características morfogênicas e estruturais em
dossel de gramíneas do tipo C3 na fase vegetativa (Chapman & Lemaire, 1993).
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e Estudos em Forragicultura:
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Magno José Duarte Cândido
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Tabela _ - Planilha de morfogênese de um pasto de gramínea tropical e índices
morfogênicos após 15 dias de acompanhamento do fluxo de biomassa
Data
Idade
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Folha 1
Folha 2
Folha 3
(dias)
01/01
0
2,0
---
---
06/01
5
22,0
4,0
---
11/01
10
42,0
34,0
3,0
16/01
15
42,0 (21,0)
64,0
38,0
TAlF
(cm/perf x d)
4,0
6,0
7,0?
N° Folhas/Perf
Filocrono
TApF
Plant
a
1,5
(dias)
10
10
(folhas/perf x d)
0,1
0,1
TAlF
Filocrono
CFF
NTFP
CTF
NFMP
cm/perf x d
Dias
cm
A
4,0
10
40,0
1,5
60
0,5
B
6,0
5
30,0
3,0
90
2,0
NFVP
TVF
CTFVP
dias
cm
1,0
10
40
1,0
5
30
cm