O AMIGÃO do Pastor
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O AMIGÃO do Pastor
O AMIGÃO do Pastor Um Periódico em Prol da Pregação do Evangelho de Jesus Cristo - VOL. 12 - Nº 04 ABR/02 COM QUAL CORPO RESSUSCITAREMOS? Uma das grandes verdades reveladas na Palavra de Deus é a concernente a ressurreição do corpo. Paulo dedicou um capítulo inteiro para este tema glorioso (I Cor. 15). Foram os saduceus que negaram a ressurreição do corpo (Mat. 22:23). Para eles, Jesus disse que eles não conheciam as Escrituras nem o poder de Deus (Mat. 22:29). Contudo, existem cépticos e materialistas de nossos dias que negam a ressurreição do corpo, a Bíblia afirma isso claramente. Verdadeiramente, o Deus que criou o homem do pó da terra e demonstrou Seu poder sobre o reino da morte, por ressuscitar, tem a capacidade de ressuscitar os corpos de todos os homens no Dia do Julgamento. O que a ressurreição do corpo parecerá? Paulo levantou a questão em I Coríntios 15:35 e começou a respondê-la nos versículos 36 à 49. 1 – Será o mesmo corpo, e ainda um corpo diferente (vs. 37 e 38). Se o grão do trigo é semeado, é trigo que nasce do grão; se a cevada é semeada, será uma colheita de cevada, e assim por diante. O novo corpo será o mesmo corpo que será absolutamente identificado com o corpo morto. Se João Jonas é semeado, será João Jonas que nascerá; e ainda João Jonas terá um novo corpo – o mesmo e ainda diferente! O corpo do nosso Senhor era o mesmo que foi reconhecido; e ainda quão diferente estava o corpo! Não mais estava fraco e sujeito às limitações humanas, mas era um corpo forte, glorioso, sujeito às novas leis. 2 – Será um corpo dado por Deus e apropriado para o nosso novo ambiente (vs. 38-41). Na ressurreição, Deus dará um novo corpo para todo pecador redimido, perfeitamente apropriado para a nova vida que teremos , e para o novo ambiente em que viveremos. Exatamente como o pássaro tem um corpo adequado para voar, o peixe para viver na água e o animal para viver na terra; dessa forma os filhos de Deus terão um corpo adequado para viver no céu com o Senhor. 3 – Será um corpo incorruptível (v.42). O corpo humano torna-se gasto, debilitado com doença e sujeito à ruína. O corpo ressuscitado não terá elementos corruptíveis. Doença nem morte terão poder sobre ele. 4 – Será um corpo glorioso, sem marca de desonra (v.43). Nosso corpo tem sido desonrado pelo pecado trazendo doença, declínio e morte, mas tudo isso é mudado quando recebemos nosso novo corpo. Com ele, serviremos ao Senhor em santidade por toda a eternidade. 5 – Será um corpo poderoso, no qual não haverá fraqueza (v.43). Nosso corpo precisa de cuidados, paz, descanso e comida constantes, e, mesmo assim ele se torna fraco, e conforme os anos chegam eles se tornam mais fracos e morrem. Um dia, este corpo fraco, debilitado e doente vai ser elevado em poder. Em nosso novo corpo, nunca conheceremos algo como cansaço ou exaustão. 6 – Será um corpo espiritual, não um corpo natural (vs.44-49). Ele não será mortal, mas imortal. Tudo acerca do nosso corpo é terreno; tudo acerca do nosso novo corpo será celestial. Nosso corpo é composto de pó; nosso novo corpo não terá nenhum elemento de pó. Irmãos, considerando que todas essas coisas vão ser deste modo, “que pessoas vos convém ser em santo trato e piedade?” (II Ped. 3:11b). (Christian Bible Teacher - Pulpit Helps) COMO AS SEITAS DISTORCEM, NEGAM A RESSURREIÇÃO Os Testemunhas de Jeová dizem que o corpo de Jesus foi desintegrado no túmulo e elevado a um ser espiritual, o Arcanjo Miguel. Os Mormons dizem que Jesus foi elevado não como Deus, mas como um descendente de Deus, o Pai. Eles dizem que o Senhor não ascendeu ao céu, mas foi para as Américas onde pregou o evangelho dos Mormons às tribos judaicas localizadas lá há uns seis séculos antes. A Igreja da Unificação de Sun Myung Moon diz que Jesus falhou em sua missão, sendo morto na cruz. Agora, ele vive como um homem espiritual no mundo espiritual e, um dia, deve retornar para completar sua missão. A ciência cristã diz que o Jesus “humano” não é eterno, enquanto Cristo é o divino ideal. Na ascensão, Jesus desapareceu enquanto Cristo continua a existir. Portanto, a ressurreição é nada mais que espiritualização de pensamento. (Watchman Fellowship Update - Calvary Contender) OITO MISTÉRIOS DA IGREJA 1 - O mistério do banco vazio. A liberdade para adorar aparentemente é interpretada como liberdade de adoração. 2 - O mistério do desaparecimento do membro da igreja. Alguns desaparecem de cena sem um vestígio e ninguém sabe porquê. 3 O mistério da criança desacompanhada. Muitas crianças são largadas pelos pais que nunca assistem a escola dominical ou os cultos. 4 - O mistério da Bíblia fechada. Em muitos lares a Bíblia somente pega pó e nunca é usada. 5 - O mistério de enterrar talentos. Todos os membros da igreja gostam de ouvir músicas bonitas mas poucos têm vontade de cantar no coral. 6 - O mistério das economias. O porta níquel de bolso é geralmente a última coisa a se converter. 7 - O mistério do dia mal empregado. Alguns cristãos usam um lindo domingo para tudo, menos para louvar e adorar a Deus. 8 - O mistério do preocupado. Com um salvador amoroso e zeloso, por que um cristão tem que se preocupar ? (Pulpit Helps) “O Diabo não tentou Adão e Eva a mentir, roubar, matar ou adulterar. Ele os tentou a viver independentes de Deus.” (Dr. Bob Jones) O AMIGÃO do Pastor Página 2 “PAPAI, EU POSSO TOMAR UM COPO D’ÁGUA?” Editorial Prezado leitor, Como editor do “Amigão” sou muito abençoado em ler todo o jornal antes que seja mandado para a impressão. A variedade de artigos e mensagens são muito edificantes, pois saem das penas de escritores que andam na presença de Deus. Um dos artigos de grande importância para nós pastores, é o entitulado “Pedra de Tropeço Pastoral”, que aborda o assunto do perigo de envolvimento emocional do pastor com mulheres da igreja. Essa tem sido uma das armadilhas mais fatais que satanás usa para destruir ministérios e famílias cristãs. Portanto, tendo visto tantas quedas de colegas de ministério que jamais imaginaríamos que cairiam, devemos redobrar nossa vigilância para não sermos os próximos. Algum tempo atrás, um avião caiu numa das inúmeras casas construídas perto de um aeroporto. Entrevistaram a dona da casa que pela graça de Deus escapou do acidente, perguntando-lhe se ela não vivia com medo de um avião cair sobre sua casa. Ela respondeu que não, porque pensava que nunca aconteceria com ela. O diabo está sempre pronto a cair sobre os servos de Deus. Cuidado; não pense que não pode acontecer com você. Pr. Cleber Rodarte Neves “Papai, eu posso tomar um copo d’água?” Deixe-me contar à vocês sobre os garotos. Eles são como camelos; podem brincar durante todo o dia e nunca tomarem um copo d’água; podem correr no sol quente e nunca lembrarem de um copo d’água. Mas, à noite, quando encostam suas cabeças nos travesseiros: “Eu posso tomar um copo d’água?” Em uma noite, meu terceiro filho e eu estávamos nos preparando para ir dormir, e, como de costume, lhe contei uma história, ouvi suas orações, dei um abraço de boa noite e respondi a uma dezena de questões. Finalmente, após um longo e pesado dia eu pude sentar e relaxar. Fazia cinco minutos que tudo estava bom e quieto, quando de repente: “Papai, eu posso tomar um copo d’água?” Eu sabia que ele não estava com sede, somente queria um pouco mais de atenção antes de ir dormir, então eu lhe disse, “Filho, fique quieto e vá dormir!” Tudo ficou mais ou menos silencioso por alguns minutos: “Por favor, papai, eu posso tomar um copo d’água?” “Filho, fique quieto aí e durma!” Ele ficou quieto novamente, mas não por muito tempo: “Por favor, papai, eu posso tomar um copo d’água?” Eu vi que não estávamos chegando a lugar nenhum. “Filho, se eu ouvir mais um som saindo deste quarto, vou bater em você!” Você poderia ouvir um alfinete caindo. O silêncio era total. Mas, de repente, ele gritou, quase como eu, “Papai, quando você ABR/02 vier aqui me bater, você poderia me trazer um copo d’água?” Agora eu sabia que ele estava com sede. Como eu sabia disso? Porque ele estava sendo persistente e constante. Isso é o que Cristo nos ensina sobre a nossa vida de oração. Em Lucas 18:1-7, através da parábola, o Senhor nos diz para sermos persistentes e constantes ao orarmos. Nesta parábola, o juiz recusou-se a atender a súplica da viúva, mas ela foi tão persistente e constante, que o juiz finalmente deu o que ela queria. Por que? “Com sua vinda contínua, ela me molesta!” Algumas traduções dizem, “Ela me importuna.” Ela foi persistente e constante. Jesus continuou a dizer seus discípulos que Deus atenderá as petições daqueles que “clamam de dia e de noite perante Ele” - aqueles que são persistentes em suas orações. Talvez você tenha uma oração em seu coração e tem suplicado ao Senhor em seus momentos particulares com Ele, mas não tem recebido resposta. Não desista! Cristo diz para sermos persistentes. Por que? Porque, como no caso do garoto e o copo d’água , o Mestre quer assegurar-se que realmente estamos com “sede”. Não para Seu bem, mas pelo nosso. Deus ouve nossas orações; Ele sabe nossas necessidades. Então, não desista! Seja persistente e constante. (Sword of the Lord) Um sábio disse: “O melhor jeito de julgarmos o caráter de alguém não é pelo que os outros dizem dele, mas pelo que ele diz dos outros.” “Os conselhos nem sempre são bemvindos. As pessoas que mais precisam deles são as que menos os apreciam.” (Pulpit Helps) O AMIGÃO do Pastor Um Periódico em Prol da Pregação do Evangelho de Jesus Cristo Batista, Fundamentalista Expediente: Editor Chefe: Pr. Jaime King. Editor: Pr. Cleber Rodarte Neves. Assistentes: Ana Lúcia de Almeida Rodarte, Patrícia Elaine King. Arte: Pr. Cleber Rodarte Neves. Assinaturas: O jornal AMIGÃO do Pastor é sustentado por assinaturas e ofertas voluntárias. Escreva para o endereço abaixo para maiores informações. Ofertas podem ser enviadas através de ordem de pagamento na conta número 500400-9, agência 0103, oper. 003, da Caixa Econômica Federal ou cheque nominal ao Ministério Maranata de Literatura Fundamentalista. Correspondência: Caixa Postal 74, 37270-000 Campo Belo - MG. Telefone: (0xx 35) 3832-2704. Fax: (0xx 35) 3832-2455. Aviso: Os editores do Amigão do Pastor, somente se responsabilizam pela publicação de artigos que solicitarem previamente aos seus autores. A responsabilidade pelos artigos assinados é dos seus próprios autores, não expressando necessariamente a posição dos editores deste periótico. O AMIGÃO do Pastor é um ministério do MINISTÉRIO MARANATA DE LITERATURA FUNDAMENTALISTA. ABR/02 PEDRA DE TROPEÇO PASTORAL Pastor, qual é sua atitude ao perceber que uma senhora ou moça da igreja está interessada em você? Mais ainda: o que é que você faz quando percebe que gosta da atenção recebida? Todas as profissões envolvem riscos. Pedreiros podem cair de andaimes; políticos correm risco de cassação; e os pastores perigam na integridade moral, especialmente quando se relacionam de modo impróprio com pessoas do sexo oposto. Gostemos ou não, estejamos cientes ou não, nós pastores temos uma aura de encantamento. Detesto me referir a isso como atração sexual, mas é exatamente esse o sentimento que toma conta de muita gente. Enfrentemos o problema cara-a-cara: como é que as mulheres se relacionam com seus pastores? Seja você bonito ou não, seu papel de líder instiga as mulheres. Você pode negar o fato—em prejuízo próprio—mas isso é verdade. Muitos seminaristas, que nunca se acharam atraentes aos olhos das colegas de classe, descobrem que o púlpito exerce grande fascínio sobre as moças e senhoras da igreja. Atração Fatal As admiradoras não são necessariamente imorais. Talvez sejam cristãs realmente fiéis, no entanto a tentação as rodeia mesmo assim. É natural sermos atraídos por pessoas que satisfaçam nossas necessidades. As mulheres têm profunda necessidade de encorajamento, liderança, cuidado e aprovação do sexo oposto. Se seus maridos não lhes oferecem esse apoio emocional, elas podem buscá-lo em outros homens. Já que os pastores representam as ternas qualidades do Bom Pastor, eles podem, aparentemente, preencher o que falta nos lares. Na verdade sabemos que, muitas vezes, a esposa do pastor é a mulher mais carente da igreja. Seu marido sai quase todas as noites para cuidar das ovelhas e confortar o rebanho. Quando volta para casa, sua reserva emocional está no zero; ele cai na cama totalmente exausto, sem forças para trocar umas palavras com a esposa. É claro que as senhoras e moças da igreja quase nunca percebem as falhas do pastor, e fantasiam sobre um relacionamento emocional plenamente satisfatório com ele. Muitas vezes, inconsciente do que realmente sentem falta, essas mulheres aproximam-se do pastor à procura de ajuda espiritual. Quando o cumprimentam no final do O AMIGÃO do Pastor culto, murmuram fervorosamente: “Pastor, sua mensagem foi uma bênção! Será que um dia destes o senhor poderia me explicar melhor os versículos lidos hoje?” A Escalada do Ego O inocente pastor, sem dúvida alguma lisonjeado com tais comentários, especialmente se vindos de mulheres atraentes, coloca-se rápido demais às ordens. Ao ser elogiado, o pastor pode até responder: “Louvado seja Deus”, no entanto a massagem no ego lhe faz muito bem. Todavia, antes que se dê conta, pode cair numa teia emocional que vai conduzi-lo ao envolvimento sexual. A morte trágica de seu ministério, de seu casamento e de suas finanças é conseqüência natural. A devastação total é resultado de uma ligação perigosa, que começou de modo totalmente inocente. Em duas décadas de ministério, já conheci um grande número de pastores que cederam à tentação sexual. Ao perceber a vergonha que sentem e a alienação que os castiga, tento garantir-lhes que, apesar de terem traído o ministério, continuam sendo amados por Deus e muitos de seus colegas. Alguns se sentem mais à vontade para abrir o coração e conversar. Muitos garantem que a atração inicial não foi física, e muito menos sexual. Um pastor explicou: “Nada indecente aconteceu logo de cara. Não houve nenhuma caminhada pela praia numa tarde de verão, de mãos dadas, contemplando o pôr-do-sol. Não. O relacionamento começou na base espiritual, seguido por uma ligação emocional. O relacionamento sexual foi um intruso; veio de modo totalmente inesperado”. Eu costumava pensar: “Qual é, amigo! Claro que houve uma atração física logo de início. Você não estava tendo uma comunhão espiritual maravilhosa com a madrasta da Cinderela!” Eu questionava a sinceridade deles. E a Casa Caiu Não penso mais assim. Há alguns anos tive um encontro com a tentação, e meus olhos se abriram; senti-me humilhado até o pé. Tudo aconteceu no contexto da obra de Deus, claro. Eu estava realizando um trabalho importante, e uma senhora em particular tornou-se uma grande colaboradora. Depois de um tempo, percebi que ela sentia-se atraída por mim e, confesso, ela não me era totalmente indiferente. Posso garantir que não havia interesse sexual de minha parte; sei exatamente como é quando isso acontece. Meu interesse tinha raízes espirituais. Essa mulher tinha necessidades profun- Página 3 das—que não eram de natureza conjugal; eram puramente espirituais. Senti-me na obrigação de ajudá-la. Uma grande camaradagem e um forte laço espiritual formaramse quando comecei a instruí-la no conhecimento mais profundo de Cristo. Até perceber que seu interesse estava se tornando romântico, minha afeição por ela nada mais era que puramente fraternal. A mulher começou a elogiar minha fidelidade a Deus, meus talentos e, até mesmo, minha aparência. Os comentários pareciam inocentes e espontâneos. Eu me sentia bastante sem jeito e evitava retribuir os elogios. Cheguei a me afastar dela. Tenho que admitir, contudo, que minha auto-imagem melhorou muitíssimo. Sentimentos Esquecidos Confesso que embora o interesse da mulher me amedrontasse, sentia-me intrigado. Uma voz interior dizia: “No poder de Cristo, posso lidar com isso. Não vai acontecer nada”. E, graças a Deus, não aconteceu mesmo—porque o Espírito Santo cutucou minha consciência. É impossível manter uma vida de oração genuína se não lidarmos com nossos sentimentos. A espada do Espírito rasgou minha segurança ilusória. Percebi que deveria me empenhar em destruir aquela atração, e foi exatamente o que fiz. O primeiro passo foi conversar com minha esposa. Vocês já perceberam como as mulheres têm um jeito especial de cobrar responsabilidade em tais situações? Depois, entrei em contato com um pastor e outro amigo; eu precisava de mais aconselhamento. Eles me ajudaram a analisar a situação de modo objetivo e a tomar uma posição bem definida. Minha responsabilidade aumentou diante desses amigos. Eu teria de enfrentá-los cara a cara e olho no olho. Em busca de outra perspectiva feminina, procurei a esposa de um conferencista; uma verdadeira mãe em Israel. Seus conselhos foram especialmente importantes, e segui-os incondicionalmente. Uma de suas recomendações foi que eu mandasse uma carta de agradecimento à mulher por toda sua ajuda. Ela até sugeriu o que eu deveria dizer para esclarecer de modo firme e diplomático que nosso relacionamento era puramente de amizade. Mandou também que eu tirasse uma cópia da carta e guardasse-a num arquivo. Pediu ainda que eu lhe mostrasse a carta porque, se necessário, poderia testemunhar a meu favor. Depois da carta e das explicações, as coisas melhoraram. Havia agora um padrão Continuação na próxima página Página 4 bem definido a ser seguido, e várias pessoas a quem eu deveria prestar contas. A guerra ainda não estava ganha, mas uma batalha havia sido vencida. O que aprendi com isso tudo? Eu sempre achei que se tivesse uma vida dedicada de oração e evitasse com determinação os pensamentos sensuais, poderia, sem problema algum, preencher as necessidades espirituais de qualquer mulher. Agora sei que a mais pura das conversas espirituais pode criar um elo emocional poderoso, embora invisível. Esqueçam isso de relacionamento fraternal. Sem Cristo, não confio nenhum pouco em meus sentimentos. “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?” (Jeremias 17:9). Nada de Abraços Percebi também que eu tinha inseguranças profundas que me tornavam vulnerável aos elogios—ainda que inocentes—das mulheres. Embora continue gostando de ser apreciado, minha auto-estima é totalmente alimentada por Deus e minha família. Minha esposa e meus filhos me fornecem todos os abraços de que necessito. As irmãs em Cristo só recebem um aperto de mão. Entendi de uma vez por todas o motivo de Jesus ter dito a um de seus amigos: “Para trás de mim, Satanás!” Ele sofreu por ter que ferir Pedro, mas o discípulo “pisou na bola” ao tentá-lo a abandonar seu compromisso com a cruz. O único jeito de Jesus proteger a integridade de seu ministério foi cortar o assalto diabólico pela raiz, e imediatamente. Elogios impróprios, mesmo vindos de uma amiga, podem exigir uma resposta igual a de Cristo, se é que queremos cuidar de nosso ministério e de nossa integridade. Por último, agradeço a Deus por estabelecer suas santas leis. Se eu o amar tanto quanto devo, sua misericórdia me manterá junto ao Bom Pastor durante os assaltos da tentação. Na verdade, as ternas misericórdias vindas do Calvário são nossa única esperança de salvação e motivo de obediência. Todavia, algumas vezes, precisamos de trovões e relâmpagos vindos do Monte Sinai para que o temor do Senhor seja despertado em nós. Nosso Pai Celeste é extremamente poderoso e misericordioso em ajudar aqueles que o buscam. Mas Deus também é um fogo consumidor em relação ao pecado e a quem se entrega a ele. Irmãos pastores (e vocês também minhas irmãs), jamais se esqueçam disso. (Martin Weber - Ministry - Pulpit Helps) O AMIGÃO do Pastor “VOCÊ NÃO PODE ME SALVAR?” Dr. Robert G. Lee Perto de Camden, na Carolina do Norte, meu estado natal, um incêndio queimou a alegria de muitos lares e acendeu tristeza na alma da população; matou as flores da tranqüilidade que cresciam nos jardins do amor, e plantou espinhos em corações gentis. Que incêndio aquele! Um fogo que queimou e marcou de sofrimento o íntimo das pessoas, e explodiu a esperança de muitos pais. Um fogo que deixou um grupo de lares e uma multidão de vidas sob as sombras negras da aflição desesperançada e da desolação da morte. Esse incêndio terrível destruiu a escola onde muitas crianças estavam reunidas. Mais de 70 alunos morreram, e muitos ficaram queimados, num inferno de horrores indescritíveis quando o fogo—servo útil da humanidade—tornou-se um mestre perverso. Pais desesperados e cidadãos apavorados tentaram, em vão, livrar as crianças das garras da morte. Durante as tentativas heróicas de resgate, um menino, no meio da fornalha ardente, viu seu pai, totalmente descontrolado, desgrenhando-se na calçada. Estendendo as mãozinhas em um apelo comovedor, o garotinho implorou: “Papai, você não pode me salvar?” Acima do rugido da fornalha em que a escola havia se tornado; acima do estalar infernal das labaredas; acima dos gritos dos que se contorciam na armadilha mortal das chamas; acima dos berros dos que clamavam, em torturante agonia, para serem libertos da prisão incendiada, a voz da criança atingiu os ouvidos do pai. “Papai, você não pode me salvar?” Mas o pai, sofrendo uma tortura infinita num único minuto, e ciente de que nenhum braço humano poderia alcançar o filho, nada podia fazer a não ser olhar endoidecido enquanto o filho morria nas chamas— murchando rapidamente como uma flor no meio de uma explosão de acetileno. Nos dias e noites seguintes, aquele pai—acordado ou dormindo—continuava ouvindo o apelo do filho. O rosto da criança, no meio do fogo, estava sempre diante dele. Sua voz, soava constante em seus ouvidos. O pai viveu só mais dois anos. Quem pode nos salvar? O mundo hoje, queimando na luxúria, cicatrizado pela guerra, sem rumo, cansado, deprimido, condenado pelo pecado, instigado pelo diabo, esmagado pela iniqüidade, ABR/02 amante do álcool e a caminho do Inferno, implora à Ciência: “Você não pode me salvar?” E a Ciência—que nos informa qual é a distância entre a Terra e o Sol, mas é incapaz de nos dizer qual a lonjura que Deus colocou entre nós e nossos pecados—balança a cabeça e diz: “Não, não posso salvá-lo”. Este mundo, preso nas garras da tormenta, estende as mãos num apelo doloroso e suplica à Educação: “Você não pode me salvar?” Todavia a Educação, num gesto verdadeiro de negação, lamenta: “Não tenho poder para salvá-lo”. O mundo, revirando-se na lama, desanimado e aos pedaços, clama à Filosofia: “Você não pode me salvar?” E a Filosofia, com as lanças partidas por questões inexplicáveis, responde: “Não posso salvar você”. Paralisado, cego e triturado pelos moinhos do materialismo, o mundo vira-se para a Sociologia, gritando como um pai à procura do filho perdido na mata, e pergunta: “Você não pode me salvar?” Mas a Sociologia, sabendo que o sarampo não é curado quando o paciente é exibido numa galeria de arte, responde com um melancólico “Não”. E o mundo entristecido, maltratado, doente e miserável procura a Medicina e pede em frenético desespero: “Você não pode me salvar?” A Medicina responde: “Não tenho remédio para as doenças da alma”. O mundo, tropeçando e caindo e sem forças, vira-se para a Cultura: “Você não pode me salvar?” Mas esta, colocando os dedos, enfeitados com muitos anéis, nas úlceras do mundo, responde: “Não posso salvá-lo”. Com suas prostitutas e seus bandidos, o mundo pergunta às estratégias humanas—estratégias que usam o gás do riso para uma extração indolor do pecado: “Você não pode me salvar?” Mas todos os esquemas humanos, esmagados sob o peso da própria incapacidade, afirma: “Não posso salvá-lo”. Mesmo assim, nesse instante, numa correria infernal, com lares desfeitos e autoridades corrompidas, ferido e maltratado por seus próprios bumerangues, o mundo implora à Legislação: “E você? Você pode me salvar?” A Legislação, que dispara gargalhadas inarticuladas de desprezo à autoridade divina e cuja “língua solta” não reverencia a Deus—esquecendo-se de que o “ímpio será lançado no inferno, assim como todas as nações que desprezam o SeContinuação na próxima página ABR/02 O AMIGÃO do Pastor Página 5 SEU PAPEL NO CRESCIMENTO DA IGREJA II. Lembre-se de sua obrigação Alguns aspectos fazem parte de sua obrigação para com a igreja. Primeiro, é preciso reconhecer que a igreja local foi instituída por Jesus com o propósito de levar sua obra adiante. A Bíblia se refere à igreja local como “a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue” (Atos 20:28); “cooperadores de Deus...edifício de Deus...templo de Deus...templo de Deus.” (1 Coríntios 3: 9; 16-17) e “a coluna e firmeza da verdade” (1 Timóteo 3:15). Então, como povo de Deus, temos a obrigação bíblica de aceitar isso e, de boa vontade, apoiar nossa igreja de todas as maneiras possíveis. Segundo, temos obrigações com a liderança pastoral de nossa igreja. A Bíblia nos adverte a “ que reconheçais os que trabalham entre vós, e que presidem sobre vós no Senhor” (1 Tessalonicenses 5:12). Este aspecto envolve mais do que um conhecimento meramente intelectual do pastor; ele abrange amor e apreciação. A Bíblia enfatiza esta obrigação ao dizer que “ os tenhais em grande estima e amor” (1 Tessalonicenses 5:13). A Palavra diz ainda: “Obedeçais a vossos pastores e sujeitaivos a eles…”(Hebreus 13:17). É verdade que, às vezes, algumas exceções devem ser feitas, no entanto a Bíblia é bem clara ao estabelecer que os membros da igreja têm a obrigação de aceitar a liderança do pastor. Obedecer e sujeitar! Devemos nos perguntar: “Estou me encaixando neste padrão bíblico?” George Houghton PACIÊNCIA NA TRIBULAÇÃO Quando perguntaram ao doutor Lyman Beecher por que não havia respondido a uma carta que o criticava, ele contou o seguinte fato: “Uma tarde, ao atravessar um campo quando voltava para casa, dei de cara com uma das criaturas mais indesejáveis da natureza. Eu estava carregando alguns livros e comecei a jogá-los na criatura. Infelizmente, o resultado de meu gesto foi um mau cheiro terrível produzido pelo animal—um gambá. Naquele instante, decidi que animais desse tipo devem ser deixados de lado”. Essa também deve ser nossa atitude em relação às pessoas que nos criticam ou que atravessam nosso caminho com procedimentos indesejáveis. A resposta negativa que a carne gostaria de dar acaba provocando danos maiores ao nosso testemunho. Que aroma nossas vidas oferecem a Deus? O aroma suave do sacrifício é que deve ser a marca do nosso viver, e não o odor que desagrade a Deus (Efésios 5.2). (Pulpit Helps) “não pode me salvar?” •da página 4) nhor”—responde: “Não tenho como salválo”. Só há um Salvador Mas há Alguém que pode salvar o mundo: JESUS; ele “é capaz e poderoso para salvar”. O Cristo que “aceita o pecador”; o Cristo que não lança fora quem o procura; o Cristo que morreu—o Justo pelo injusto, para que todos sejam levados a Deus; Aquele que “é maior que Salomão”; o Cristo a quem Deus “nomeou herdeiro de todas as coisas”. (Sword of the Lord) Só há três maneiras de ensinarmos uma criança. A primeira é pelo exemplo. A segunda é pelo exemplo. A terceira é pelo exemplo. (Pulpit Helps) Normalmente os assuntos relacionados ao crescimento da igreja são discutidos do ponto de vista do pastor. No entanto, os membros da igreja também são responsáveis por seu desenvolvimento, e devemos descobrir como podemos ajudar. Na realidade, o crescimento da igreja não deve ser o alvo principal; uma igreja saudável espiritualmente deve ser nossa prioridade. O crescimento deve ser conseqüência de uma boa condição espiritual e das bênçãos de Deus. Às vezes o crescimento acontece “naturalmente”, ou pode resultar de um planejamento cuidadoso. Não é pecado planejar o crescimento da obra do Senhor, desde que a glória seja toda de Deus. Como, então, os membros devem agir para que Deus abençoe a igreja e faça-a prosperar? I. Reafirme seu compromisso Se você é membro de uma igreja local é porque já assumiu um compromisso. Este primeiro compromisso foi com Jesus, pois confiou nele como Salvador pessoal. A seguir, decidiu entregar-lhe o controle de sua vida, para obedecê-lo e, assim, ajudar no crescimento de sua obra. Sua decisão de obedecer ao Senhor é expressa por meio do batismo bíblico. Você também se compromete com o trabalho de Deus e com seu povo sempre que participa da Ceia do Senhor. Ao filiar-se a uma igreja local, você está assumindo um compromisso. Quase sempre este compromisso é apresentado de forma escrita; são votos e promessas feitos à igreja, e que deveriam ser revisados e renovados regularmente. Muitos compromissos incluem a promessa de sustento financeiro à igreja local como instituição, de uma vida pessoal de acordo com a vontade de Deus e de ajuda aos outros membros. Sei de uma igreja que incluiu o compromisso de “lutar para o crescimento desta igreja em conhecimento, santidade e beneficência; promover sua prosperidade e espiritualidade; ajudar em todos os trabalhos; participar dos cultos e da ceia; seguir sua doutrinas e disciplina; dar-lhe prioridade sobre todas as instituições humanas; ser-lhe fiel com meu tempo e talentos em todas as atividades...” Se já assumimos estes compromissos, e se renovarmos nossa promessa de cumpri-los, estaremos ajudando nossa igreja a prosperar. III. Aproveite as oportunidades Decida estar sempre atentos às chances de ajudar no andamento do trabalho. Algumas sugestões: 1) Apóie TODAS as atividades e ministérios (não só os favoritos) da igreja. Seu apoio pode ser demonstrado com: a) sua presença nos cultos, EBD, reuniões de oração. “...não deixando a nossa congregação” (Hebreus 10:25). b) suas orações, feitas regularmente a favor do pastor, dos professores da EBD, presidentes de organizações e líderes em geral. Peça a Deus que os abençoe, preencha suas necessidades, guie-os nas decisões e faça a obra prosperar. c) seus comentários. O que você diz sobre o trabalho do Senhor e seus servos reflete sua atitude. Tenha uma atitude positiva; pense sempre no melhor e tenha cuidado com sua língua. O que você sente e diz aos outros têm um grande impacto sobre o que eles vão pensar e querer. Que sua influência eleve o trabalho de Deus em vez de Continuação na página 7 O AMIGÃO do Pastor Página 6 A PRÁTICA DA PALAVRA DE DEUS Pr. Joselito Jesus de Assis Texto Bíblico: Tiago 1:17-27 Texto Bíblico de Destaque: Tiago 1:22 Pensamento Chave: Se queremos que Cristo se manifeste através de nós, devemos permitir que a Palavra de Deus se faça carne em nós. INTRODUÇÃO: Uma das diferenças básicas entre ensinos humanos e os ensinos das Escrituras, é a de que o homem não está obrigado a seguir àqueles, enquanto tem o dever de seguir o que as Escrituras dizem. Tiago tinha a compreensão disto quando, através da sua epístola, desafiou os crentes a partirem da teorização à prática da Palavra de Deus. I. DEUS, A FONTE DE TODO O BEM Antes de introduzir os seus leitores no ensino quanto ao dever de praticar a Palavra de Deus, o apóstolo Tiago chama a nossa atenção para a bondade como algo emanante de Deus, bem como saber a maneira do homem se comportar face a esta revelação. Partindo deste princípio revelador, Tiago nos dá a saber aqui: 1. Tudo Quanto É Bom Procede De Deus (v.17) A imperfeição é uma característica natural do homem. Mesmo o mais santificado dentre os servos de Deus, assim como Paulo sabe que em si mesmo não há bem algum (Rm.7:18). Deus, porém, é puro no seu proceder, reto nos seus caminhos e justo nos seus juízos. Dele procede Jesus Cristo, o Salvador único e suficiente. Dele procede a salvação plena e eterna. Deste modo, tudo quanto o homem precisa para assegurar-lhe paz, gozo e felicidade aqui e na eternidade, só pode ser encontrado em Deus. 2. Deus É Imutável (v.17) Em Deus não há mudança nem sombra de variação. O autor da carta aos Hebreus testemunhou deste fato consolador face a transitoriedade da vida, quando escreveu: “Tu, Senhor, no princípio fundaste a terra, E os céus são obra de tuas mãos. Eles perecerão, mas tu permanecerás; E todos eles, como roupa, envelhecerão, e como um manto os enrolarás, e serão mudados. Mas tu és o mesmo, E os teus anos não acabarão” (Hb.1:10-12). 3. Fomos Feitos Novas Criaturas Pela Palavra De Deus (v.18) A maior prova da bondade de Deus para conosco consiste no fato de que “Segundo a Sua vontade, Ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como primícias das suas criaturas”. Por meio da Palavra revelada em Jesus Cristo, o Filho unigênito de Deus, fomos feitos primogênitos de todas as suas criaturas. II. O VIVER MODERADO DO CRISTÃO A consciência de que de Deus procede toda a boa dádiva e todo o dom perfeito, inclusive a nossa nova geração segundo a Sua vontade pela Palavra da verdade, deve inspirar em nós o desejo de viver, como cristão, uma vida moderada. Com este propósito Tiago chama a nossa atenção para as seguintes questões: 1. Deve Haver Equilíbrio Entre O Nosso Ouvir, Falar e Agir (v.19) Como as nossas ações, na maioria das vezes, estão ligadas ao que ouvimos e falamos, o apóstolo recomenda diligencia no ouvir, mas prudência no falar e no se irar. Evidencia prudência e moderação quem conhece o “tempo de estar calado, e o tempo de falar” (Ecl.3:7). 2. A Ira Do Homem Não Opera A Justiça De Deus (v.20) A ira, atributo negativo de um grande número de crentes se manifesta às vezes, num desejo de apressar a Deus a exercer o seu juízo sobre o malfeitor. A pessoa que se deixa possuir constantemente de ira, ignora que a justiça de Deus independe de qualquer atitude ou desejo do homem, mesmo que seja justa a sua ira. A recomendação das Escrituras é: “Deixa a ira, e abandona o furor; não te indignes de forma alguma para fazer o mal” (Sl.37:8). 3. Devemos Evitar A Imundícia E Superfluidade De Malícia (v.21) Deus não nos chamou para a imundícia mas para a vida de santidade ( Lv.20:26). É pois interesse de Deus que sejamos santificados em tudo e que “todo o vosso espírito e alma e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” ( I Tess. 5:23). Para o crente que assim se propõe viver , a malícia é algo supérfluo, portanto, incompatível com o novo modelo de vida. 4. Devemos Absorver A Palavra Em Nós Enxertada (v.21) Sendo nós “de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, ABR/02 pela palavra de Deus viva, e que permanece para sempre”(I Pedro 1:23), devemos nos familiarizar com esta palavra “a qual pode salvar as vossas almas”. III. A PRÁTICA DA PALAVRA DE DEUS Com respeito a palavra de Deus, na igreja hoje, existem duas classes de crentes; a daqueles que a ouvem e a praticam, e a daqueles que simplesmente a ouvem mas não praticam. Vemos o que Tiago 1:22-27 nos ensina sobre isto. 1. Sede Cumpridores Da Palavra De Deus (v.22) Tiago concorda com o ensino do apóstolo Paulo de que “os que ouvem a lei não são justos diante de Deus, mas os que praticam a lei hão de ser justificados”(Rm2:13). Devemos contribuir no sentido de diminuir a distância existente entre o ouvir e a pregação da palavra de Deus e a observância dos seus preceitos até que ela se faça carne em nós (João 1:14). 2. O Simples Ouvir Da Palavra É De Nenhuma Eficácia (v.23) Tiago compara o simples ouvinte, mas não praticante da palavra, “ao varão que contempla ao espelho o seu rosto natural... e foi-se, logo se esqueceu de que tal era”(v.23,24).Portanto não basta apenas ouvir a palavra de Deus, mas sim, obedecer ao Deus da palavra. 3. É Bem-aventurado O Que Observa A Palavra De Deus (v.25) Tem como lucro a felicidade aquele “que atenta par a lei perfeita da liberdade e nisso persevera, não sendo ouvinte esquecido, mas fazedor”do que ela manda.Permita Deus que a exemplo do nosso salvador, possamos dizer: “...importa que em mim se cumpra aquilo que está escrito...”(Lc.22:37). A SABEDORIA DE SALOMÃO “Na multidão de palavras não falta transgressão, mas o que modera os seus lábios é prudente.” PROV. 10:19 ABR/02 4. A Observância Da Palavra De Deus Deve Afetar A Nossa Religiosidade (v.26,27) Todo aquele que se deixa tocar e transformar pela ação perscrutadora da palavra de Deus (Heb.4:12) tem a sua religiosidade afetada e alterada para melhor, pois, é alguém que mantém a língua sob freios e é prudente no falar.Mais do que isto: o crente comprometido com “a religião pura e imaculada” é alguém solidário com os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e que guarda a si mesmo incontaminado da corrupção do mundo (I João 5:18). CONCLUSÃO Ao longo desta lição , dentre outras coisas, aprendemos que: 1. Deus É O Autor E A Fonte De Todo O Bem. De Deus emana todo o bem no tempo, aqui e na eternidade. O tempo não tem efeito sobre a Sua bondade, o passar dos anos nunca poderá eclipsá-lo. O bem proveniente de Deus é eterno porque Deus é eterno. 2. Devemos Viver Moderadamente. Não é do interesse divino vivermos nos extremos da vida, mas vivermos equilibradamente, sendo diligentes no ouvir, prudentes no falar e irar. Devemos viver empenhados na busca dum viver santo e reto diante de Deus. 3. O Cristão Deve Ser Diligente Praticante Da Palavra De Deus. É do interesse de Deus que os não crentes sejam impressionados primeiramente pelo bom testemunho de nossas vidas, antes que pela simples proclamação da Palavra (Mt.5:13-16). Deve ser parte do testemunho cristão a demonstração de solidariedade pelos sofredores, sejam eles crentes ou não. SENTENÇAS INTERROGATIVAS 1.Se toda a boa dádiva e dom perfeito vêm de Deus, a quem Ele deseja outorgar esses valores? 2.Como o crente deve proceder para receber os dons de Deus? 3.Cite a maior dádiva que podemos receber de Deus. 4.Qual a garantia que o crente tem no que tange à posse da dádiva se ele é imperfeito e de nada merecedor? O AMIGÃO do Pastor 5.De acordo com o v.19, três recomendações são feitas ao crente. Quais são? (Pr. Joselito é pastor da I.B.B. Ebenézer em Feira de Santana - BA) “crescimento da igreja” (da página 5) destrui-lo. d) ofertas dadas regularmente à obra do Senhor. Essas ofertas podem vir em forma de talento, tempo e dinheiro. “Onde estiver o seu tesouro, estará também o seu coração” (Mateus 6.21). e) expectativas. O que você espera que Deus faça em sua igreja? Se for específico em suas orações para que Deus aja em sua igreja, espere respostas específicas. Vá à igreja com a certeza de que Deus irá convencer os pecadores de que eles precisam do Salvador, que irá abençoar as pessoas que caminham com ele, que ensinará quem deseja estudar a Palavra e que encorajará os que passam por sofrimentos. 2) Esteja pronto a participar dos cultos e ministérios da igreja. Você pode fazer isto de várias maneiras: a) Use seus dons e talentos: cante no conjunto coral; ensine classes da Escola Dominical e Clubes Bíblicos; toque um instrumento; seja introdutor; visite os necessitados. b) Considere todas as oportunidades que aparecerem, mesmo as que não se encaixem com seus “dons”. Deus pode usar você de maneiras inesperadas! c) Faça um esforço para conhecer todos os membros de sua igreja. Você aprenderá a amar cada um deles e apreciará as qualidades específicas de todos. Evite as “panelinhas”. Depois dos cultos, converse com um número variado de pessoas. Apresente-se aos visitantes. Procure as pessoas que quase sempre passam despercebidas.d) Pense em discipular um novo convertido. Ninguém precisa ter um diploma de seminário para fazer um bom trabalho nesta área. Há muitos livros e material de apoio que são de grande ajuda. Revisar as lições básicas da fé irá ajudá-lo muito, e o tempo usado com o novo crente lhe dará a maravilhosa certeza de estar sendo usado por Deus para edificar a vida de alguém. e) Pense nas várias maneiras em que você poderá encorajar o povo de Deus e seu trabalho. Converse com seu pastor sobre isso. Abra sua casa para conferencistas, missionários, seu pastor e família; convide os jovens da igreja, sua classe da EBD e outros grupos. Escreva palavras de encorajamento ao seu pastor. Visite os enfermos. Ore com as pessoas que atravessam tempos difíceis e crises. Sua igreja prosperará sob os cuidados de uma liderança consagrada. Mas só isto não basta. Cada membro da igreja tem um Página 7 papel importantíssimo para que ela se torne (e continue sendo) espiritualmente ativa e saudável. (Faith Baptist Bible College, Ankerry, Iowa) DISCRIMINAÇÃO SADIA A discriminação contra as pessoas por causa da sua raça ou sexo é errada; mas existe um tal ataque sobre discriminação que o povo está sendo levado a acreditar que qualquer tipo de discriminação está errada. Entretanto, as pessoas praticam discriminação todos os dias. Às crianças é dito para não falarem com estranhos ou entrarem em carro de estranhos. Isso é discriminação. E não há nada de errado com este tipo de discriminação, pois é somente uma recomendação sensata para todas as crianças em qualquer lugar. Não há nada de errado com a discriminação contra o raptor por causa da forma de vida que ele escolheu. Não há nada de errado com a discriminação contra um ladrão por causa da forma de vida que ele escolheu. E não há nada de errado em recomendar as crianças para não andarem com os homossexuais por causa da forma de vida que eles escolheram. Quando as pessoas escolhem seus estilos de vida, os outros têm o direito de escolher sobre querer ou não querer discriminálos, baseados em seu estilo de vida imoral. Quando nós estávamos educando nossas três filhas, haviam certos garotos que eu não permitiria que saíssem com elas. Nós os discriminávamos – não porque eles eram garotos, mas por causa dos estilo de vida que eles escolheram. Eles não eram o tipo de jovem que eu queria para as minhas filhas. Não nos induzamos pela nova mídia liberal que nos faz pensar que toda discriminação é má; certamente, isso não é o caso. (Sword of the Lord) AGRADECIMENTOS Rudyard Kipling chegou a ser tão popular que recebia dez centavos por palavra que escrevia. Alguns universitários, no entanto, não apreciavam seus escritos e, jocosamente, enviaram-lhe dez centavos e uma carta que dizia: “Por favor, escreva-nos o que você tem de melhor a dizer”. Kipling respondeu: “Obrigado”. (Pulpit Helps) Página 8 BASES BÍBLICAS PARA A VIDA CRISTÃ VITORIOSA George Houghton – Doutor em Teologia Há muitos desencontros de opiniões sobre os elementos que compõem o viver cristão vitorioso e sobre o que torna esse viver uma realidade. Muitas respostas erradas são apresentadas, e outras são parcialmente verdadeiras. É por meio do estudo bíblico que descobrimos as respostas de Deus. É impossível mencionar tudo em um artigo tão pequeno, mas desenvolveremos aqui uma estrutura que nos ajudará descobrir as maravilhosas provisões de Deus para que vivamos vitoriosamente. 1a. Provisão: O Trabalho de Jesus Cristo. A morte e a ressurreição de Cristão são o coração do evangelho (1 Coríntios 15.34). “Cristo morreu por nossos pecados...e ressuscitou no terceiro dia”, declarou o apóstolo Paulo. Como estes benefícios se aplicam a nós? Mais uma vez, o apóstolo afirma: “Mas, àquele que não pratica, porém crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça” (Romanos 4.5). A salvação resulta da confiança pessoal no que Jesus fez quando derramou seu sangue e quando ressuscitou. Este é o evangelho de Deus; no entanto, há muitos evangelhos falsos perambulando por aí. Por exemplo: o evangelho do “eu preciso dos sacramentos da Igreja para ser salvo”; o evangelho legalista do “preciso fazer alguma coisa ou obedecer a um conjunto de regras, se quiser ser salvo”; o evangelho total do “envolvimento social é necessário para a salvação da pessoa”, ou o evangelho pleno do “eu preciso de experiências emocionais com o Espírito Santo, se quero ser salvo”. A resposta bíblica a esses diversos evangelhos e seus proclamadores é bastante clara: “...se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema” (Gálatas 1.9)). Uma das principais razões para as incertezas do viver cristão deve-se à compreensão indistinta sobre o Evangelho e o que significa confiar na morte e ressurreição de Jesus para a remissão dos pecados. Algumas vezes a tolerância é uma virtude, porém isso não é verdade no que diz respeito aos ensinos bíblicos. A morte e ressurreição de Jesus não são apenas a base para o perdão de nossos pecados, mas também são a base para que o poder do pecado seja desfeito na vida do cristão. A Bíblia declara: “...sabendo que, havendo Cristo ressuscitado dos O AMIGÃO do Pastor mortos, já não morre; a morte não mais terá domínio sobre ele. Pois, quanto a ter morrido, de uma vez morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus. Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 6.9-11). 2a. Provisão: O Ministério do Espírito Santo. A Bíblia ensina que o Espírito Santo habita em todos os cristãos (Romanos 8.9,15; João 14.16-17). O Espírito quer ministrar a nós e por meio de nós. Estes ministérios são diversos, mas um deles é capacitar o crente a viver vitoriosamente. Recebemos a ordem de “não entristecer o Espírito Santo de Deus” (Efésios 4.30), mas de nos enchermos “com o Espírito” (Efésios 5.18b). Os versículos falam da rendição de nossa parte e do controle por parte do Espírito de Deus. Romano 6 instrui: “...rendei-vos a Deus...rendei os vossos membros à servidão da justiça em santidade (vs.13, 19), e Romanos 8.2 afirma que “A lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte”. Lemos também em Gálatas 5.16-17: “Digo, porém: Andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne. Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne; e estes opõem-se um ao outro; para que não façais o que quereis”. Se o cristão tentar viver vitoriosamente por seu próprio poder, vai fracassar. Essa atitude leva ao desencorajamento ou à redefinição do que seja pecado, para que tenhamos como nos desculpar. A vitória não acontece no poder da carne. A vitória genuína só vai ocorrer quando reconhecermos a necessidade do poder sobrenatural de Deus e, então, nos rendermos ao controle do Espírito Santo. O resultado dessa entrega é o fruto do Espírito (Gálatas 5.16-25) exibido em nossas vidas. 3a. Provisão: A Influência da Igreja Local. Quando o apóstolo Paulo despediu-se dos pastores de Éfeso (Atos 20.17-35), ele instou para que alimentassem “a igreja de Deus, que foi comprada com seu precioso sangue” (v.28b). Paulo fala aos pastores de uma igreja local, e adverte-os: “Olhai, pois, por vós e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos...” (v.28a). Paulo refere-se à igreja de Corinto como “o templo de Deus” (1 Coríntios 3.117), e relembra a Timóteo que a igreja local é “a casa de Deus”, “a igreja do Deus vivo”e o “pilar e alicerce da verdade” (1 Timóteo 3.15). Todas as passagens citadas ABR/02 indicam que as igrejas locais foram providenciadas por Deus, e foram estabelecidas para ajudar o cristão a caminhar com Deus. Percebam os ensinos específicos de Atos 2.41-42. Vemos nos versículos um padrão de crescimento tanto para o cristão em particular como para a igreja local como um todo. 1) A congregação é composta por aqueles que “receberam com alegria” a mensagem do apóstolo (v.41). Eram crentes que amavam o Senhor e queriam obedecêlo. 2) Foram batizados (v.41). Aquelas pessoas estavam prontas a se identificar publicamente com Cristo em sua morte, sepultamento e ressurreição (Romanos 6.3-17), a rejeitar o velho estilo de vida e a aceitar o padrão de Deus, e ser identificadas como pertencentes ao povo de Deus. 3) Elas também se identificaram oficialmente com os cristãos da comunidade local (“foram acrescentados a eles...” [v.41]). 4) Os cristãos se desenvolveram no caminhar com Deus por meio de quatro provisões feitas pela igreja local: a) A Doutrina dos Apóstolos. Eles prestaram atenção ao ensino e à pregação bíblica sistemática e cuidadosamente feita pelos apóstolos. Ouviam e aprendiam a Palavra de Deus. É aqui que o crescimento se inicia e onde a base para as outras provisões é estabelecida. O pregador que ama sua congregação, e preocupa-se com o bem estar espiritual de seu rebanho, ensina-lhe fielmente as grandes verdades da Bíblia. B) Comunhão. Os cristãos foram encorajados e apoiados pelos irmãos em Cristo que também estavam aprendendo, e cresciam em seu caminhar com Deus. C) Partir do Pão. Embora as refeições conjuntas fossem normais (1 Coríntios 11.10-22, 33-34), o partir do pão é uma referência específica à observância da igreja local à Ceia do Senhor (Atos 2.46; 1 Coríntios 11.23-30; Atos 20.7). Essa era a hora de refletir sobre o viver pessoal, e tempo de meditar sobre o sacrifício de Cristo pela humanidade. O propósito da Ceia era que cada um se examinasse e confessasse seu pecado (1 Coríntios 11.28). 4) Oração. Não parece ser uma referência à vida devocional de cada pessoa, mas à ocasião em que os irmãos se reuniam para orar como igreja local. Atos 4.13-33 é um bom exemplo deste tipo de reunião de oração. Quando oramos com outros irmãos e pedimos que Deus haja, e quando nossas orações são respondidas, crescemos em nosso caminhar com Ele. Mais uma observação precisa ser feita. Em Atos 2.42 lemos que os cristãos “continuavam firmes” na igreja local e aproveitaContinuação na próxima página O AMIGÃO do Pastor ABR/02 NÃO JULGUE TÃO RAPIDAMENTE Uma senhora tinha tempo de sobra no aeroporto. Ela comprou uma xícara de café e um pacote de bolachinhas, ocupou uma mesa vazia e começou a ler o jornal. De repente percebeu um barulho na mesa. Ela ficou espantada quando, ao espiar por trás do jornal, viu um jovem bem vestido pegando uma bolachinha. Não querendo fazer nenhum escândalo, a mulher curvou-se sobre a mesa e também pegou uma. Uns dois minutos se passaram. Mais barulho. O jovem havia pego outra bolachinha. Quando só restava uma, a mulher estava muito nervosa, mas resolveu ficar quieta. O rapaz partiu a última bolachinha, empurrou uma metade para perto da mulher e foi embora. Mais tarde, ao ser chamada a apresentar-se para o embarque, ela ainda estava soltando fumaça. Imaginem a vergonha que sentiu quando abriu a bolsa e encontrou seu pacote de bolachinhas lá dentro! O tempo todo, a mulher esteve comendo as bolachinhas do rapaz! Tenha cuidado ao julgar os outros. (The World Evangelist, via Good News - Pulpit Helps) “vida vitoriosa” (da página 8) vam todas as oportunidades para ouvir e aprender os ensinos de Deus; para estar em comunhão uns com os outros; para compartilhar da Ceia do Senhor e para orarem juntos. Isso tudo comprova que os cristãos entenderam que Deus estava cuidando do bem estar deles, e eles se comprometeram a fazer uso de Suas provisões, e crescer. Será que os cristãos atuais também podem ter uma vida vitoriosa? Deus responde em alto e bom som: “SIM!” A vitória foi conquistada com a morte e ressurreição de seu Filho. Por meio do controle e do ministério do Espírito Santo que habita em nós e de uma igreja neotestamentária local, o cristão tem a oportunidade de crescer e servir. (Faith Baptist Bible College, Ankerry, Iowa) VIVA MAIS— NÃO BRIGUE Jesus afirmou: “Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus” (Mateus 5.9). Uma das maiores necessidades dos nossos tempos é que mais pessoas sejam pacificadoras. Muita gente fala sobre paz, mas poucas a buscam. Isto acontece porque é muito mais fácil brigar do que tentar fazer as pazes com o semelhante. Redford Williams é diretor do Centro de Pesquisa de Medicina Comportamental da Universidade Duke, em Durham, Carolina do Norte, nos Estados Unidos. Redford descobriu que a taxa de mortalidade é maior entre as pessoas com alto grau de hostilidade ou cepticismo. A razão, de acordo com o Página 9 pesquisador, é que este tipo de gente está sempre procurando encrencas, e, portanto, tem mais chances de encontrá-las. Quem vive a procurar briga maltrata muito seu próprio corpo. O corpo paga um alto preço para fabricar os hormônios que mantêm o campo de batalha em constante alerta. Entre os efeitos estão o entupimento e a esclerose das artérias, o que leva a um risco muito maior de ataque cardíaco. Por exemplo, se estiver aguardando um elevador demorado, você pode ficar todo nervoso e achar que alguém mal educado está segurando a porta aberta ou pode se manter calmo e esperar pacientemente. A Bíblia declara que Deus é de paz: “E o Deus de paz seja com todos vós. Amém” (Romanos 15.33). São realmente abençoadas as igrejas que têm em seu meio pessoas pacificadoras. Um espírito calmo é uma das melhores qualidades que existem. A pessoa calma reage na base da deliberação cognitiva. O “nervosinho”, por outro lado, reage na base da explosão emocional. Quanto maior o conhecimento bíblico de uma pessoa, mais calmo é seu espírito. O apóstolo Paulo estava pensando na pessoa ignorante da igreja quando afirmou: “Mas, se alguém ignora isto, que ignore” (1 Coríntios 14.38). Em outras palavras, a igreja não pode fazer muito para ajudar uma pessoa briguenta, irracional e ignorante. Talvez o melhor seja “deixar a pessoa na ignorância”. Não percam tempo com ela. No entanto, lembrem-se dela em oração e tenham cuidado para não se tornarem iguais a ela. (Michel Douglas Stone - Pulpit Helps) O MANUAL Quando compramos qualquer tipo de máquina—seja um carro, um computador ou uma máquina de costura—recebemos também um manual. Se algo não funciona direito, pensamos logo: “Cadê o manual desta coisa?” Se alguém não entende nada sobre o funcionamento de um aparelho e tenta arrumá-lo sem consultar o manual , achamos que a pessoa está fazendo tolice. A Bíblia é o Manual que vem junto com o homem! Ele informa de onde veio o ser humano, para que serve, para onde vai e as regras para manutenção; enfim, fala tudo sobre ele. A catástrofe é que muitas pessoas tentam viver sem seguir o Manual que vem junto com elas. (The Sunday School Times) O AMIGÃO do Pastor Página 10 AS CHAVES DO REINO Pr. David Cloud Mateus 16.16-20: “E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. E Jesus, respondendo, disselhe: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue quem to revelou, mas meu Pai, que está nos céus. Pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. E eu te darei as chaves do Reino dos céus, e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus”. A Igreja Católica Romana usa o texto acima como base de apoio ao de que Jesus Cristo nomeou Pedro papa. Milagrosamente, a Igreja Católica encontra fundamento para o papado nos versículos acima. Pedro é considerado a pedra da igreja; portanto os supostos sucessores dele—os papas— são o alicerce da igreja em todos os tempos. Esta interpretação é errada, e é o que vamos provar a seguir. Primeiro, o Senhor Jesus não estava dizendo em Mateus 16.16-20 que ele construiria a igreja sobre Pedro. “O idioma grego faz um jogo de palavras: ‘Tu és Pedro’ (petros—literalmente uma pedrinha) e sobre esta rocha (Petra—uma pedra sólida ou alicerce) construirei minha igreja’. Jesus não prometeu construir sua igreja sobre Pedro, mas sobre si mesmo. O próprio Pedro teve o cuidado de ensinar que Cristo é o alicerce da igreja. ‘Pelo que também na Escritura se contém: Eis que ponho em Sião a pedra principal da esquina, eleita e preciosa...’” (1 Pedro 2.6). (Bíblia de Scofield.) {Tradução livre.} De acordo com 2 Samuel 22.32, Deus é a única Rocha! “...e quem é nossa rocha, a não ser Deus?” Tanto o Antigo Testamento quanto o Novo Testamento afirmam que o próprio Deus é a rocha do cristão. Ele é o alicerce, a segurança e a proteção. No Antigo Testamento, Deus é chamado de rocha 30 vezes. No Novo Testamento, Cristo é chamado de rocha cinco vezes: Mateus 16.18; Romanos 9.33; 1 Coríntios 10.4 e 1 Pedro 2.8. Somente o Divino poderia ser a rocha e o alicerce da igreja! E é exatamente isto que o Senhor Jesus Cristo estava prometendo em Mateus 16. Segundo, a interpretação que a Igreja Católica faz de Mateus 16.18-19 é totalmente contrária ao modelo das igrejas ABR/02 neotestamentárias, como Atos e as cartas apostólicas comprovam. Pedro simplesmente não foi papa! A frase latina escrita no chapéu papal em formato de peixe declara: “Vicarirs Feleii Dei”, que significa “Substituto do Filho de Deus”! O apóstolo Pedro, sem dúvida nenhuma, tremeria no túmulo só de pensar num título desses! Terceiro, a Igreja não é construída sobre a pessoa de Pedro, mas com base em seu testemunho. Em Mateus 16, Pedro havia acabado de testificar: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”. Esta afirmação é o foco de Mateus 16.16-20. É Cristo, Cristo e só Cristo! Ele é o Centro, o Alicerce, e a Cabeça de toda a igreja. Isto pode ser confirmado pela ordem que Jesus deu aos discípulos: “...não relatem isto a ninguém”. Quarto, às chaves do Reino dos Céus não foram dadas só a Pedro, mas aos outros discípulos também. Depois de sua ressurreição, Jesus afirmou aos discípulos: “Àqueles a quem perdoardes os pecados, lhes são perdoados; e, àqueles a quem os retiverdes, lhes são retidos” (João 20.23). O Evangelho é a chave para o reino. Ele é o poder de Deus para a salvação dos que crêem. Paulo declarou: “Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê...” (Romanos 1.16). Pedro usou o Evangelho como chave para abrir aos judeus as portas do Pentecostes (Atos 2). Ele também usou a chave do Evangelho para abrir a porta da salvação aos gentios, quando falou de Jesus a Cornélio (Atos 10). O Novo Testamento não retrata o apóstolo Pedro exercendo nenhuma autoridade especial além desta, e todos os outros discípulos receberam a mesma autoridade. Em Mateus 16, o Senhor Jesus Cristo não está nomeando Pedro o primeiro papa da igreja; está reafirmando que ele mesmo é a Rocha, a Cabeça da Igreja, e que o testemunho de Pedro sobre Jesus é a chave que abrirá a porta da salvação e do Reino de Deus a todos os que crêem. (Way of Life Literature) QUEM NÃO FALHOU? O apóstolo Paulo falhou; Pedro falhou; todos os doze discípulos falharam. Davi , o grande rei de Israel, “ um homem segundo o próprio coração de Deus”, falhou. A IGREJA É BOA PARA VOCÊ! Pessoas que freqüentam a igreja tem 40 por cento menos probabilidade de ter hipertensão diastólica (alta pressão sanguínea), conforme um estudo de 12 anos pela Universidade Duke, Carolina do Norte. (SMH 5/9/98) Fiéis regulares podem viver até sete anos mais, conforme dizem pesquisadores da Universidade do Texas, após 9 anos de estudo. Aqueles que não freqüentavam tinham um risco quádruplo de agonizar de doenças respiratórias ou infecciosas ou diabetes. (Sunday Herald, 26/9/99) (Usado com a permissão do Pr. Andrew Craig, editor da revista, AUSTRÁLIA’S FAIR DINKUM MAGAZINE – Internet: Editorhttp://www.thedinkum.com/ e [email protected]) Moisés, gigante entre os israelitas, a quem foi dada a lei, libertador do seu povo, falhou. Jacó, patriarca de Israel, falhou; Isaque, filho da promessa, falhou. Abraão, progenitor de Israel, pai da fé, exemplo daqueles que são guiados pela fé, falhou. Até nossos primeiros pais, com suas perfeições humanas, falharam. Quem não falha? Não é o fracasso que é o problema; é como se age após ter falhado. Pensar na falha como se fosse o fim, isso é fracassar. Aprender com a falha como se fosse uma escola do Espírito, isso sim é deixar que essa falha contribua para o crescimento em Cristo. (Richard Halverson - Pulpit Helps) O AMIGÃO do Pastor ABR/02 SER FEMININA Ser feminina é um direito inato da mulher. É sempre difícil para eu entender porque uma mulher poderia querer desistir desta adorável possessão. Um grande exemplo nos é dado de uma amável e linda mulher bastante feminina em Provérbios 31. Pegue sua Bíblia e observe: 1 - Uma mulher feminina é clara e pura de coração, mente e corpo. “...mulher virtuosa...seu valor muito excede o de rubins”. 2 - Uma mulher feminina faz seu esposo sentir-se importante. “...o coração do seu marido está nela confiado, e a ela nenhuma fazenda faltará ”. 3 - Uma mulher feminina quer agradar seu marido em tudo que faz. “ Ela faz bem, e não mal, todos os dias da sua vida ”. 4 - Uma mulher feminina é energética, trabalhadora e trabalha para agradar seu marido. “... trabalha com boa vontade com as suas mãos ... de longe trás o seu pão... ainda de noite se levanta ... planta uma vinha com o fruto de suas mãos.” 5 - Uma mulher feminina não deixará sua aparência relaxada. Ela se cuida fisicamente, então anuncia a todos que está desejosa que seu marido a ame. “... cinge os seus lombos com força e fortalece os seus braços. ” 6 - Uma mulher feminina vai querer ajudar seu marido economizando. Ela é econômica e se esforça para ser uma boa mulher de negócios. “... sua lâmpada não se apaga de noite. As palmas de sua mão pegam na roca...” 7 - Uma mulher feminina é altruísta e atenciosa, não apenas em relação ao marido, mas a toda família e amigos que a rodeiam. “ Abre a sua mão ao aflito, e ao necessitado... toda a sua casa anda forrada de roupa dobrada.” 8 - Uma mulher feminina nunca esconderá sua feminilidade. Ela vai facilmente convencer seu marido que é uma mulher fascinante, se agir e se mostrar como uma: “ Faz para si tapeçaria; de linho fino e de púrpura é o seu vestido.” 9 - Uma mulher feminina terá uma voz suave e será atenciosa para as necessidades do marido. “ Abre a sua boca com sabedoria, e a lei da beneficência está na sua língua. Olha pelo governo de sua casa...” 10 - Uma mulher feminina terá orgulho de ser a mulher de seu marido. “ levantam-se seus filhos, e chamam-na bem aventurada, como também seu marido que a louva.” Ser feminina não deve ser um sacrifício mesmo que você trabalhe. Sua imagem ou apresentação deve incluir, vestidos femininos, enfeites, modos, postura, voz, linguagem, e , em outras palavras, ser completamente feminina como Deus fez você. Para isso deve ser recompensada. “ ...essa será louvada... louvem-na nas portas as suas obras”. (Mrs. Cathy Rice - The Branding Iron Pulpit Helps) Após 4.000 anos de tentativa… AINDA NÃO PODEMOS LEVAR NADA Dennis E. Hensley Meu pai é um homem que se fez sozinho. Ele abandonou a escola na oitava série, mas tornou-se presidente de três empresas. Meu pai acredita que um pouco de esforço não faz mal a ninguém; apenas reforça o caráter. Por isso, ele afirma que seu Testamento dirá apenas o seguinte: “Estando em perfeita saúde mental, gastei cada centavo antes de morrer”. Não se apressem em sentir pena de mim, tendo em vista a possibilidade de que não herdarei nada. Espero sinceramente que meu pai cumpra sua palavra; e estou falando sério. Meu pai é um cristão verdadeiro. Ele investiu muitas horas e muito dinheiro no sustento de orfanatos, escolas, igreja e causas sociais honestas. Deus, por sua vez, abençoou meu pai financeiramente e de outras maneiras. Se meu pai morresse sem um tostão, depois de ter tido uma vida “abastada” em todos os aspectos seculares, ele alcançaria o alvo mais importante de alguém totalmente realizado. Deixe-me explicar por que isso não é tão paradoxal assim. Maior quantidade de brinquedos Na perspectiva do mundo, ganhar dinheiro, adquirir propriedades e outros bens palpáveis é o único modo de julgarmos o Página 11 sucesso de alguém nesta vida. Um famoso artista de Hollywood construiu junto a sua casa um prédio que abriga centenas de trenzinhos de brinquedo e milhares de modelos de acessórios ferroviários. Na entrada do prédio há uma placa que diz: “Quem tiver mais brinquedos ao morrer é o vencedor!”. Do ponto de vista cristão, nada poderia estar mais longe da verdade. Jesus avisou que gastar a vida ajuntando bens materiais para si mesmo, e não ajudar o necessitado, é colocar a alma numa posição indefensável diante do trono de Deus. Portanto, o homem que morrer com a maior quantidade de qualquer coisa está, na verdade, perdendo. Celeiros maiores Em Lucas 12.15-21, Jesus conta a parábola de um proprietário rico cujos celeiros não comportavam a produção de sua lavoura.. Em vez de doar o excedente aos menos favorecidos, o homem mandou que derrubassem os celeiros e construíssem outros maiores. Deste modo, poderia guardar todo o produto para si mesmo. O homem morreu naquela mesma noite e foi levado a julgamento. Sua riqueza e bens materiais não lhe valeram absolutamente nada quando ele se posicionou diante de Deus. Milhões guardados A parábola acima nos faz lembrar uma estória publicada em 1937, em um importante jornal metropolitano, no dia seguinte à morte de John D. Rockefeller. Um repórter perguntou ao contador de Rockefeller: “Quantos milhões de dólares o velho milionário J. D. deixou para trás?” O contador sorriu com desdém e respondeu: “Tudo”. Que grande verdade! A expressão: “Do mundo não se leva nada” é, na verdade, bíblica em essência. Jó afirmou há 4.000 anos: “Nu saí do ventre de minha mãe, e nu tornarei para lá” (Jó 1.21). Seria de se esperar que após todo esse tempo já tivéssemos aprendido a lição, mas não aprendemos. O problema era evidente também nos dias de Jesus. Um jovem rico aproximou-se de Jesus e perguntou-lhe o que deveria fazer para obter a vida eterna. Jesus disse-lhe que obedecesse aos mandamentos.O jovem explicou que já obedecia. Jesus então mandou que ele distribuísse sua riqueza entre os pobres. O rapaz ficou muito triste, porque era muito rico. “E, vendo Jesus que ele ficara muito triste, disse: Quão dificilmente entrarão no Continuação na próxima página O AMIGÃO do Pastor Página 12 reino de Deus os que têm riquezas!” (Lucas 18.24). Que lição aprendemos aqui? Que é pecado possuir bens materiais? De jeito nenhum. Aprendemos que a palavra “riqueza” pode ser mais bem definida. Não há nada de errado em vivermos bem financeiramente, desde que isto não nos faça espiritualmente pobres. Jesus explicou que aqueles que se sacrificam para servir a Deus e aos necessitados serão abençoados “neste mundo e na vida eterna” (Lucas 18.30). Em outras palavras, e usando uma terminologia atual, ficamos com o que há “de melhor dos dois mundos”. É por isso, então, que posso ficar feliz por meu pai espalhar por aí que quer morrer sem nenhum centavo. Ele descobriu o segredo: quem tiver menos brinquedos ao morrer é que é o vencedor! (O dr. Dennis E. Hensley é autor dos livros Money Wise {Harvest House} e How to Manage Your Time { Warner Press}.) DE GRAÇA—MAS NÃO BARATO …é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie” (Efésios 2.8,9). Muitas pessoas indagam, depois de ouvir o Evangelho: “Você está insinuando que não há nada que eu possa fazer para merecer a salvação? Mas isto custa muito pouco!”. As pessoas rejeitam a idéia de que Deus distribua uma graça tão imerecida a pecadores tão indignos. Muitos acham difícil confiar num Deus que oferece a salvação como um presente. G. Campbell Morgan, professor de seminário, relatou a conversa que teve com um homem que trabalhava numa mina de carvão. “Daria qualquer coisa para crer que Deus pode perdoar meus pecados, mas não O AMIGÃO do Pastor Caixa Postal, 74 37270-000 Campo Belo - MG consigo acreditar que é só eu pedir que ele me perdoa. Custa muito pouco”. Morgan perguntou: “Meu prezado amigo, você trabalhou hoje?” — Sim. Desci até a mina de carvão. — E você teve de pagar para sair de lá? — Claro que não! Só entrei na gaiola e fui puxado para cima. — Você não desconfiou da gaiola, já que não estava pagando nada? – perguntou Morgan. — Não, não. Apenas entrei na gaiola e fui puxado para cima. — Você não ficou com receio de entregar sua vida àquela gaiola? Não estava sendo barato demais? – indagou Morgan. — Claro que não! Foi barato para mim, no entanto, a companhia gastou muito dinheiro para instalar os cabos. De repente, o homem percebeu a verdade. O que para ele era gratuito—a salvação—não havia sido barato para Deus. O mineiro nunca havia pensado no enorme preço que Deus havia pago ao enviar seu filho para que resgatasse o ser humano perdido. Agora ele entendia que só bastava “entrar na gaiola”—pela fé. Pela graça de Deus, a salvação é oferecida como um presente. Mas para recebê-la, temos de desistir de tentar comprá-la e começar a confiar no que Jesus fez na cruz. É de graça, mas não barato. (P. R. Van Gorder - Sword of the Lord) DÁ O QUE PENSAR “VIGIE SEUS PENSAMENTOS; ELES SE TRANSFOR- MAM EM PALAVRAS. VIGIE SUAS PALAVRAS; ELAS SE TRANSFORMAM EM AÇÕES. VIGIE SUAS AÇÕES; ELAS SE TRANSFORMAM EM HÁBITOS. VIGIE SEUS HÁBITOS; ELES SE TRANSFORMAM EM CARÁTER. VIGIE SEU CARÁTER; ELE SE TRANSFORMA EM DESTINO.” O que começa como um simples pensamento pode, no fim, determinar nosso futu- ABR/02 ro, e até mesmo nosso destino eterno. O escritor dos conselhos acima deve ter ouvido ou lido as palavras de Salomão em Provérbios 23.7: “Porque, como imaginou na sua alma, assim é...”. Nossos pensamentos refletem quem somos de verdade. Se nossos pensamentos são de ódio, vão se manifestar em palavras, ações e hábitos negativos. Se, no entanto, enchermos nossos corações de coisas boas, o resultado só poderá ser ações positivas, não é mesmo? Paulo resumiu tudo isso com muita propriedade: “Tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai” Filipenses 4.8. Pense “nestas coisas”. Se ocuparmos nosso tempo pensando “nestas coisas”, o resultado só poderá ser a eternidade com Deus, o Pai. Somos o que pensamos. (Steven Killpatrick - Bulletin Digest Pulpit Helps) CONFLITO DE GERAÇÕES O pequeno Freddie subiu no colo do avô e perguntou: “Vovô, o senhor entrou na arca?” O avô deu uma risada e respondeu: “Claro que não, meu filho!” Freddie insistiu: “Então como é que o senhor não se afogou?” (Sword of the Lord)
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