Liderazgo educativo, directores y políticas en América Latina
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Liderazgo educativo, directores y políticas en América Latina
Os diretores da América Latina: Liderança escolar e políticas educacionais Ricardo Cuenca IEP - Instituto de Estudos Peruanos Esboço da fala 1. 2. 3. 4. 5. Introdução Nota conceitual Os diretores na América Latina Políticas para a direção escolar Reflexões finais Introdução Professor destaque Gestor Gerente Reconhecimento do papel do diretor nos sucessos educacionais X Líder pedagógico Produção de investigação em implementação de políticas Nota conceitual Abordagens • Escolas eficazes (70 – 80) O movimento sinaliza que os fatores da escola determinam o rendimento dos alunos, são eles que conseguem uma escola eficaz. Dentro dos resultados da pesquisa mostram que a equipe diretiva é o segundo fator de maior importância no aprendizado dos estudantes. • Transformação escolar (80 – 90) A transformação supõe o desenvolvimento das capacidades individuais, o trabalho em equipe e o gosto pela profissão. Comunidade de aprendizagem. A Liderança do diretor é fundamental para produzir mudanças estruturais nas escolas. Abordagens • Liderança pedagógica (2000…) • Apoio e supervisão do ensino e a procura do desenvolvimento permanente dos professores • Supõe a construção de comunidades de aprendizagem entre os docentes e a equipe diretiva (retroalimentação) • E também supõe planejamento, coordenação e avaliação do ensino e do currículo • Capacidade de uma organização de alcançar aprendizagens para todos Tipologia • A velha administração pública: Respeito pelas regras, direção top-down, padronização e previsibilidade das tarefas. • A nova gestão pública: (a mais comum atualmente) Descentralização do serviço público, envolvimento da comunidade educacional, realização dos objetivos, indicadores de desempenho (gestão por resultados), lógica de negócios. • A aprendizagem organizacional: Promoção da colaboração, trabalho em equipe, redes, articulação entre a aprendizagem e o desenvolvimento individual e coletivo. (Pont, Nusche y Moorman 2009, Santizo 2009, Díaz y Alfaro 2008) Funções • Funções técnicas ou administrativas de planejamento, coordenação, direção e avaliação • Funções humanas: motivação • Funções culturais: simbólicas • Funções políticas de participação, poder, trabalho coletivo e gestão de conflitos. • Funções de liderança pedagógica: apoio e supervisão dos processos de ensino (Gairrín 2011; Murillo y Román 2013; Weinstein, Muñoz y Hernández 2014) Os diretores da América Latina Características gerais Diretores por idade (AL | 2013 | porcentagens) 60 50 47,33 40 30 20 10 0 ARG BRA CHI COL COS DOM ECU GUA HON MEX NIC NLN PAN PAR PER URU PRO Fuente: Terce 2013/Orealc/Unesco Diretores por sexo (AL | 2013 | porcentagens) 100 90 80 70 62,5 60 50 37,5 40 30 20 10 0 ARG BRA CHI COL COS DOM ECU GUA HON Hombre MEX NIC NLN PAN PAR PER URU PRO Mujer Fuente: Terce 2013/Orealc/Unesco Diretores por zona (AL | 2013 | porcentagens) 90 80 70 56,6 60 50 43,4 40 30 20 10 0 ARG BRA CHI COL COS DOM ECU GUA HON Urbano MEX NIC NLN PAN PAR PER URU PRO Rural Fuente: Terce 2013/Orealc/Unesco Diretores por gestão (AL | 2013 | porcentagens) 90 80 71,6 70 60 50 40 28,4 30 20 10 0 ARG BRA CHI COL COS DOM ECU GUA HON Estatal MEX NIC NLN PAN PAR PER URU PRO Privado Fuente: Terce 2013/Orealc/Unesco Diretores por anos de serviço (diretor) (AL | 2013 | porcentagens) 16 14 12 9,8 10 8 6 4 2 0 ARG BRA CHI COL COS DOM ECU GUA HON MEX NIC NLN PAN PAR PER URU PRO Os diretores da América Latina Formação profissional Diretores por título de professor (AL | 2013 | porcentagens) 100% 94,1% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 5,9% 0% ARG BRA CHI COL COS DOM ECU GUA HON Sin título MEX NIC NLN PAN PAR PER URU PRO Con título Fuente: Terce 2013/Orealc/Unesco Diretores por nível educacional (AL | 2013 | porcentagens) ARG URU BRA PER CHI PAR COL PAN COS NLN DOM NIC ECU MEX GUA HON [CINE-P 1-2] [CINE-P 3] [CINE-P 4-5] [CINE-P 6] [CINE-P 7] [CINE-P 8] Diretores por assistência a programas de capacitação (últimos 4 anos) (AL | 2013 | porcentagens) ARG URU BRA PER CHI PAR COL PAN COS NLN DOM NIC ECU MEX GUA HON No 50 horas o menos Entre 51 y 100 horas Entre 101 y 150 horas Entre 151 y 200 horas Más de 200 horas Fuente: Terce 2013/Orealc/Unesco Os diretores da América Latina Condições de trabalho Diretores por outros trabalhos (AL | 2013 | porcentagens) ARG URU BRA PER CHI PAR COL PAN COS NLN DOM NIC ECU MEX GUA HON Docente en propia escuela Docente en otra escuela Director en otra escuela Otro trabajo en educación Otro trabajo no educativo Fuente: Terce 2013/Orealc/Unesco Índices de vulnerabilidade social*: (AL | 2013 | médias) 65 60 55 50 45 40 35 ARG BRA CHI COL Índice de infraestructura de la escuela *Medias estandarizadas a la región COS DOM ECU GUA HON MEX Índice de estatus socioeconómico de familia por escuela NIC NLN PAN PAR PER URU Índice de violencia en el barrio en el entorno de la escuela Fuente: Terce 2013/Orealc/Unesco Os diretores da América Latina Funções Tempo dedicado às distintas funções do diretor na América Latina 12% 8% 25% 10% 17% 12% 16% Actividades administrativas Supervisión, evaluación y orientación a docentes Liderazgo instructivo Relaciones públicas Actividades de desarrollo profesional Gestión de recursos para la escuela Otras actividades Fuente: Murillo y Roman 2013 Funções normativas dos diretores na América Latina 20% 15% 20% 45% Gestão estratégica Geração de condições organizacionais Gestão pedagógica Gestão administrativa Fuente: Weinstein, Muñoz y Hernández 2014 Políticas para a direção escolar Institucionalidade e participação em políticas educacionais • O Ministério de Educação é a principal instituição que dirige e orienta as políticas para os diretores escolares, mesmo nos níveis nacional, regional ou local. • Dentro dos Ministérios não foram feitos progressos no sentido da criação de unidades específicas que são responsáveis das questões vinculadas ao desenvolvimento profissional dos diretores. • Relativa ausência de representação sindical de diretores (grupos de professores). Fuente: Weinstein, Muñoz y Hernández 2014 Padrões de desempenho • Há uma forma limitada de padrões de desempenho (Chile, Colômbia, Equador e Peru). • As principais funções dos administradores referem-se às condições de condução para o funcionamento da organização, participação e partilha, e, especialmente, a nível administrativo. • "Pedagogia" e o desenvolvimento profissional dos professores parece ser a dimensão mais negligenciada da função diretiva (ex. Argentina e Uruguai). Fuente: Weinstein, Muñoz y Hernández 2014 Seleção dos diretores • Progresso e consolidação dos processos de seleção de diretores. • Critérios associados à prática de ensino: título e experiência em sala de aula (Argentina, Equador, México e Peru). • Os processos de seleção são regulamentados e definidos centralmente, com exceção de sistemas descentralizados. • O processo de seleção combinada no mérito e oposição (Argentina, Ceará / Brasil, Colômbia, Equador, Peru e República Dominicana) Fuente: Weinstein, Muñoz y Hernández 2014 Carreira e situação profissional • Estritamente falando, não há gestão de carreira profissional para os diretores. • A tendência é adicionar dinheiro para a remuneração dos professores ao invés de construir uma escala especial e independente de remuneração para os diretores. Fuente: Weinstein, Muñoz y Hernández 2014 Formação profissional • Inexistência de políticas específicas de formação de diretores e equipes diretivas. • Não é possível identificar, na América Latina, uma oferta de formação articulada a padrões de desempenho ou alinhada com as discussões conceituais contemporâneas. Fuente: Weinstein, Muñoz y Hernández 2014 Reflexões finais Conclusões • Insuficiente investigação aprofundada sobre práticas de gestão, exercício diretivo e estilos de liderança. • Há progressos na formulação de políticas dirigida para os diretores, embora esta situação seja heterogênea na América Latina. • Há desalinhamentos entre abordagem de liderança pedagógica e orientação para a nova gestão pública | entre as funções normativas e a teoria e a prática | entre os padrões de desempenho e a formação. • É preciso definir a “identidade profissional” desde a realidade e não desde o que deveria ser. • É preciso definir políticas e programas de formação específicos para os diretores. Algumas perguntas • Como construir um papel de direção tendo em conta as oportunidades de participação escolar? liderança distribuída • Qual é o papel do diretor que deve ser construído para responder às exigências na gestão orientada para conseguir uma organização que aprende? gestão do conhecimento • Em que estágio de formação o diretor adquire as competências de liderança escolar? É a formação dos diretores uma especialidade ou uma especialização? formação especializada Muito obrigado! Ricardo Cuenca IEP - Instituto de Estudos Peruanos