Peregrino
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Peregrino IMPRESSO Informação, Cultura e Livre Expressão DISTRIBUIÇÃO DIRIGIDA PREÇO NAS BANCAS R$1,00 www.jperegrino.com.br Ribeirão Preto SP- Ano - Ano - Nº 7 - Novembro/2005 Ribeirão Preto -- SP IV -VI Nº 41 - Setembro/2003 - R$ 1,00 “O tempo é precioso, mas a verdade é mais preciosa do que o tempo.” - Benjamin Disraeli As plantas têm emoções? Antes de tentarmos lidar com esta questão poderia ser uma boa idéia livrar-se de alguma bagagem política indesejada que pode interferir na resposta. Questionar se as plantas têm ou não sentimento acaba por levar-nos a perguntar se sentem ou não dor. Isto por sua vez desemboca em território político e ... Página 3 APRESENTAÇÕES ORAIS Na edição anterior, vimos que as apresentações são excelentes oportunidades de sucesso. Mas, muitas vezes, essas oportunidades são desperdiçadas por desconhecimento de uma técnica de apresentação. E isso independe da qualidade do conteúdo da apresentação. O tema pode ser muito ... Página 9 BANDEIRAS HISTÓRICAS DO BRASIL O estudo do simbolismo das bandeiras é determinante para identificar os elementos de caráter ... Páginas 6 e 7 Interação Pais e Filhos Esta é uma forma irresistível de motivar seu filho a usar sua habilidade de escrever. Mensagens secretas aos amigos, notas de agradecimento aos parentes, tudo isso fluirá de sua ... Página 12 Peregrino 2 Informação, Cultura e Livre Expressão Editorial Referendo diz o dicionário: é o direito que os cidadãos têm de se pronunciarem diretamente a respeito das questões de interesse geral. Pensamos que para se manifestar a respeito de questões de interesse geral devem elas ser formuladas de maneira clara. Não foi o que aconteceu durante a divulgação do referendo - “O comércio de armas de fogo e munição deve ser proibido no Brasil?”. No domingo, dia 23 de outubro finalmente votamos. O resultado de acordo com o TSE foi de 36,6% para o SIM, 63,94% para o NÃO, 1,39% BRANCOS e 1,68% NULOS. Interessante é notar que a opção pelo NÃO, não se verificou somente em estados onde se pensa que a violência impera (Acre – SIM 36,06% e NÃO 83,76%), mas, também em estados do Sul (Santa Catarina – SIM 23,36% e NÃO 76,67%). O que aconteceu? Sabemos que armas de fogo são péssimas em qualquer situação e que em sã consciência ninguém há de optar por elas. A população optou, portanto, pela manutenção do comércio de armas de fogo e munição, não só porque a violência em alguns estados é maior, não só porque em alguns locais é o bandido quem dita as regras e, sim porque a palavra justiça tornou-se sinônimo de conveniência do mais forte. O cidadão brasileiro talvez não tenha pensado nas armas propriamente ditas, mas, sim no que está sendo divulgado pela mídia, na sensação de impotência diante da crise política, no sentimento de ter sido enganado e abandonado em um País onde há dificuldade em se cumprir leis. Talvez a manutenção das armas simbolize a segurança desses cidadãos. Talvez ao pensar: “Devo me proteger dos bandidos porque ninguém vai me proteger”, ele esteja estendendo isto a todo tipo de bandido, inclusive aos de “colarinho branco”. Na verdade fosse qual fosse o resultado final do referendo, não sabemos se o País sairia vitorioso. Quem sabe se nos preocupássemos com as necessidades básicas de todos os cidadãos e de fato agíssemos? Talvez a coisa caminhasse normalmente. Talvez a coisa pública fosse respeitada. Talvez descasos como o da “aplicação” do dinheiro arrecadado do CPMF na área da saúde não se repetissem. Talvez plebiscitos fizessem sentido, se houvesse questões tais como: Políticos devem ter imunidade, ou, devem ser tratados como qualquer cidadão comum, por exemplo, como aquele que recebe o salário mínimo? Políticos que lesam a Nação devem ressarcir os cofres públicos, revertendo as verbas para educação, saúde e saneamento básico? Mariza Helena Ribeiro Facci Ruiz [email protected] JPeregrino (16) 3621 9225 / Comunicação Visual Ltda. 9992 3408 e-mail: [email protected] CAPA Reprodução de Pintura Original Colheita – Chris Opperman www.apbp.com.br Original pintado com a boca. JPeregrino Comunicação Visual Ltda. Peregrino - 1ª edição - Maio / 2000 Direção José Roberto Ruiz - MTb 36.952 Redatora Mariza Helena R. Facci Ruiz [email protected] WebDesign Francisco Guilherme R. Ruiz Impressão Gráfica Spaço Ribeirão Preto - SP - Novembro/2005 A OITAVA TROMBETA Falar em oitava trombeta pode parecer estranho mas decidi por utilizá-lo como título, tendo em vista que se usasse sétima trombeta, final dos tempos ou apocalipse, não chamaria a atenção de ninguém. Minha preocupação em chamar a atenção é devido à premente necessidade de estarmos atentos aos sinais dos tempos. A TV Record anuncia uma série intitulada “Fim dos tempos” que tratará das ameaças à existência do homem na Terra. A revista SUPER INTERESSANTE de outubro de 2005, traz como matéria de capa “O fim do mundo começou”, e trata das enchentes, epidemias, furacões e afirma que, para os cientistas — e não mais só para os religiosos — o apocalipse já começou, tendo em vista que o planeta entrou em colapso e que existe uma conspiração para esconder isso de nós . E foi nesse clima apocalíptico que acabei de ler “A sétima trombeta do apocalipse: a volta de Jesus”, de Jan Val Ellam: um livro que prevê, diante de tudo que tem acontecido, que está chegado o momento em que a Terra se religará à convivência cósmica, com as demais moradas siderais, em especial os Nefilim. O autor vê em Apocalipse 18, 1-8, a descrição de João do que recentemente ocorreu na cidade de Nova York, quando da queda das torres do World Trade Center, inclusive o registro do lamento e da solidariedade dos demais líderes mundiais diante da referida queda repentina das torres em Apocalipse 18, 9–10, registrando que o apóstolo transforma a queda em importante marco profético que aponta para o fato de a nave do Senhor, na qual ele se deslocará para a Terra, nessa altura dos fatos, já se encontrar “pronta”, como pode ser observado nos versículos que se seguem ao capítulo 19: João, o apóstoloevangelista, na sua visão profética, estranhamente pareceu não ter dado importância a outros grandes eventos que estavam ocorrendo após a queda das torres e das guerras no Afeganistão e no Iraque, pois, para João, esses seriam os últimos fatos a ocorrerem imediatamente antes do toque da sétima trombeta que implica a chegada de Jesus e de sua comitiva celestial. Jan Val Ellam busca apoio nas palavras de João Paulo II — dos quatro últimos Papas, o único que enfatizou a volta do Cristo e cuja morte o autor encontra em Apocalipse 11, 1–3 — para reforçar sua crença na volta de Jesus: Na bula Incarnationis Mysterium, de 29 de novembro de 1998, João Paulo deixou registrado: “É preciso permanecer à escuta d’Ele para reconhecer os sinais dos nossos tempos e fazer que a expectativa do regresso do Senhor glorioso se torne cada vez mais ardente no coração dos fiéis”. Na última audiência pública de João Paulo II — a 46ª. — no dia 12 de dezembro de 2004, alguns poucos dias antes da celebração do Natal, ele falou para cerca de 7 mil fiéis na cidade do Vaticano: “Espero que este Natal seja a ocasião para recuperar a coragem e que os desamparados esqueçam seus temores e confiem na chegada de Cristo”. Ressaltou ainda o profeta Isaías para recordar: “A espera dos fiéis será premiada”. No seu testamento aberto após a sua morte, ele novamente se referiu, logo na primeira frase, a um dos versículos do evangelho de Mateus 24:42, que diz respeito à vinda inesperada do Cristo, que nos convida a despertar, já que não sabemos o dia e a hora de sua chegada. Enfim, para aqueles que como eu, já leram e gostaram de “O 12º. Planeta”, de Zecharia Sitchin, “A rebelião de Lúcifer” e “Existió outra humanidad”, de J. J. Benitez, o livro de Jan Val Ellan é um bom motivo para nos levar a olhar com outros olhos a série da TV Record, a Super interessante de outubro, e, principalmente, interpretar os sinais dos novos tempos. Colaboração: Antônio Carlos Tórtoro Presidente da ARL – Academia Ribeirãopretana de Letras Assinatura do Peregrino 06 meses - R$15,00 / 12 meses - R$30,00 As idéias emitidas em artigos, matérias ou anúncios publicitários, são de responsabilidade de seus autores e, não são expressão oficial do informativo, salvo indicação explícita neste sentido. Endereço para correspondência: Av. Guilhermina Cunha Coelho, 350 A6 - City Ribeirão - Ribeirão Preto - SP 14021-520 - Telefone: (0**16) 3621 9225 / 9992 3408 Site: www.jperegrino.com.br / e-mail: [email protected] Telefones (0**16) 3621 9225 / 9992 3408 e-mail: [email protected] Ribeirão Preto - SP - Novembro/2005 Peregrino 3 Informação, Cultura e Livre Expressão As plantas têm emoções? A ntes de tentarmos lidar com esta questão poderia ser uma boa idéia livrar-se de alguma bagagem política indesejada que pode interferir na resposta. Questionar se as plantas têm ou não sentimento acaba por levar-nos a perguntar se sentem ou não dor. Isto por sua vez desemboca em território político e acaba por recair no eterno debate sobre os direitos dos animais. O capital investido na indústria da carne tem se apegado na evidência de que plantas têm sentimentos, e reclamado de que isto mostra discrepância básica dos vegetarianos e os que conclamam os direitos dos animais. O argumento usado é o seguinte: você diz que é errado causar sofrimento para os animais criando e/ou comendo-os; contudo você está feliz criando e comendo plantas; esta pesquisa mostra que plantas também sentem dor; logo vocês são incoerentes. Existem duas respostas simples para este argumento. A primeira baseia-se no fato de que todo mundo tem que comer, e isto significa não somente seres humanos mas os animais, também. Todo animal antes de chegar ao supermercado para consumo, alimentou-se com sementes, grãos, grama e assim por diante. Isto significa que a real escolha não é entre matar plantas ou animais, mas entre apenas matar plantas, ou matar animais mais uma grande quantidade de plantas. Os vegetarianos podem então argumentar que mesmo que estejam causando algum sofrimento estão causando menos do que os consumidores de carne. A segunda resposta para o argumento da indústria da carne é dizer que ao contrário dos animais, muitas partes do reino vegetal conta em serem comidas como parte de realizar sua função. A razão pela qual as plantas produzem fruta suculenta e noz comestível é que elas querem que os animais as comam. Nos anos de 1960, Cleve Backster um especialista americano no uso de aparelho detector de mentiras, descobriu que plantas pareciam “desmaiar” quando se sentiam ameaçadas. Uma pessoa a ponto de comer uma planta poderia induzi-la a uma quieta aceitação deste estado. Backster imaginou se algumas plantas de fato poderiam entrar neste estado de boa vontade, e ficarem contentes em servir de alimento para um animal tornando-se parte de uma diferente forma de existência. Os dois argumentos apresentados – a redução no sofrimento total, e a boa vontade das plantas – poderiam ser suficientemente poderosos por si mesmos. Alguns defensores dos direitos dos animais dispensaram uma conversa sobre a emoção das plantas. Sem dúvida eles acreditam que podem mostrar que as plantas não sentem nada e também recusam o argumento da indústria da carne. Outros, profissionais céticos também acham difícil aceitar que existem emoções a serem encontradas em qualquer lugar fora do reino animal. Então como podemos falar de uma planta “ser feliz” em ser comida? Que evidência existe de que plantas realmente têm emoções? De acordo com o best-seller “The Secret Life of Plants” – de Peter Tompkins e Christopher Bird, na realidade há muita evidência para esta crença. Nos anos de 1970 o professor soviético V. N. Pushkin publicou várias pesquisas sobre as plantas e suas reações para com os estados emotivos dos humanos. De acordo com ele há base para pensar que a nível celular, as plantas carregam as mesmas atividades básicas que em nós evoluiu para pensamento humano. Outro cientista soviético relatou que plantas torturadas respondiam com medo à aproximação do torturador e acalmavam-se à aproximação de quem cuidava delas. Outro estudo levado a cabo na Rússia mostrou que as plantas podem ser condicionadas. Uma planta que recebeu choque elétrico com uma pedra perto dela eventualmente associou os dois eventos de modo que quando somente a pedra era colocada ao seu lado ela respondia como se tivesse recebido um choque. Muito deste trabalho tem provocado incredulidade por parte de alguns cientistas e pensadores. Existem naturalmente grandes diferenças entre o organismo das plantas e dos animais. Mas não devemos nos permitir sermos cegados por essas diferenças a ponto de nos tornarmos incapazes de encontrar grandes similaridades. Sob um nível genérico, existem poucas preciosas diferenças entre nós e os chipanzés. Na realidade todos os organismos vivos – incluindo as plantas – compartilham dos mesmos vinte amino ácidos, e do mesmo código genético usado por todos para fazer uma variedade de substâncias. Nos últimos cem anos várias pessoas têm sugerido que de fato é possível ter emoções sem um sistema nervoso central reconhecido. Parafraseando o cientista Jagadis Chandra Bose, plantas respiram, comem e movimentam-se sem a ajuda de pulmões, guelras, estômago ou músculos – por que então elas não podem sentir sem um cérebro ou nervos? Em uma série de experiências, Bose mostrou como plantas reagem a estímulos tais como toque, música, veneno, calor e choques elétricos da mesma maneira que animais. Cansam-se quando são superestimuladas. Também mediu reações ao álcool que chegaram perto da embriaguez. O Dr. Bach era uma criatura extremamente compassiva. Uma de suas características desde criança era a de preocupar-se com o sofrimento das pessoas, dos animais e da natureza. Porém, acreditava que as plantas que comemos foram providas pela natureza para suportarem outros modos de existência, incluindo seres humanos. E ao procurar plantas como medicamento, sabia que não as encontraria entre as utilizadas para alimento, que já preenchiam seu propósito. As verdadeiras plantas de cura seriam aquelas cujo propósito ainda estava por ser entendido. Ele as encontrou com características próprias ligadas aos estados emocionais: medo, insegurança, desespero, raiva e vários outros. Plantas que não servem para serem ingeridas para suprir necessidades de alimento físico, mas que servem como alimento espiritual já que modificam nosso campo energético. O mais interessante é que as essências retiradas das plantas são utilizadas para curar as próprias plantas. Assim, o trabalho de Edward Bach vai de encontro à idéia de que tudo tem sua função no mundo em que vivemos. Precisamos apenas agir com equilíbrio e discernimento para que a natureza nos premie com tudo o que dela faz parte, cada parte uma assinatura, impressa claramente para que nossos olhos enxerguem. Referência: The Bach Flower Gardener – Stefan Ball – C. W. Daniel Company Limited – 1999. Mariza Helena Ribeiro Facci Ruiz Terapeuta Floral Practitioner pela Dr. Edward Bach Foundation, Escritora e membro da UBE [email protected] 4 Peregrino Informação, Cultura e Livre Expressão Ribeirão Preto - SP - Novembro/2005 A cura pela natureza Surpresas da Maçã Crânio-Sacral Durante uma cirurgia para a retirada de uma calcificação que atingia a membrana da duramáter na coluna cervical de um paciente, ainda na década de 70, o então médico assistente Dr. John E. Upledger foi encarregado de bloquear “um movimento” da dura-máter que não permitia a remoção fácil da calcificação sem danificar a medula. Upledger tentou de todas as maneiras bloquear a duramáter mas não conseguiu. O cirurgião realizou a cirurgia tirando com sucesso a calcificação e o paciente se curou. Esse movimento desconhecido levou Upledger a uma pesquisa para conhecer e saber de que tipo de fenômeno se tratava, chegando a um estudo realizado por William G. Sutherland, que por volta de 1920, descobrira o movimento da chamadas suturas cranianas, da dura-máter e do sistema crâniosacral, mas que na época não teve credibilidade. Foram identificadas fibras elásticas e colágenas, plexos nervosos e vasculares no interior das suturas cranianas, o que demonstra uma certa elasticidade delas e pressupõe movimento. John E. Upledger, portanto, continuou os estudos e as descobertas de W.G. Sutherland em conjunto com a Universidade de Medicina Osteopática do estado do Michigan, EUA. A dura-máter é a camada mais externa das três membranas, ou meninges, que revestem todo o sistema nervoso, desde o encéfalo até os nervos que migram em direção a todos os órgãos, músculos, articulações, pele, enfim, todo o organismo. Essa grande teia nervosa está coligada com as fáscias, que são películas muito finas, envolvem o corpo todo, cada músculo, cada órgão, separam grupos musculares, isolam os órgãos entre si, os nervos dos músculos e ossos, enfim, impedem que ocorram aderências entre os diversos tecidos do corpo. No interior da dura-máter ocorre produção e reabsorção do LCE (líquido cérebro-espinhal) que gera um contínuo aumento e diminuição da pressão interna do sistema Crânio-Sacral. Este aumento e diminuição de pressão provocam uma expansão e contração dos ossos do crânio. Esse movimento dura a vida toda de uma pessoa e provavelmente também existe nas diversas espécies vertebradas. Ele é totalmente diferente dos outros movimentos fisiológicos do corpo, como a respiração e a atividade cardio-vascular, e pode ser percebido facilmente apoiando as mãos em qualquer parte do corpo. A freqüência do ritmo normal está entre 6 a 12 ciclos por minuto e, em circunstâncias não patológicas, a freqüência do ritmo é estável. O movimento é dividido em duas partes, a extensão e a flexão. Na flexão, o crânio se alarga e o corpo inteiro se dispõe em uma rotação externa. Na extensão o crânio diminui e o corpo se dispõe em uma rotação interna. A técnica Crânio-Sacral, portanto, baseia-se nessa atividade rítmica própria da dura-máter e nas ligações que ela mantém com todas as fáscias do corpo. É por este motivo que o corpo todo se mexe com o ritmo Crânio-Sacral e cada restrição no corpo é transmitida através da fáscia ao sistema Crânio-Sacral. Em ausência de restrições no corpo, a atividade rítmica do sistema Crânio-Sacral é livre. Através da avaliação do ritmo Crânio-Sacral podemos detectar se existem contrações no corpo, sendo que elas interferem na liberdade do movimento do sistema Crânio-Sacral. O fato da técnica trabalhar diretamente no sistema nervoso, permite um campo de aplicação muito amplo e tem sido aplicada com sucesso em casos de dores articulares, dor de cabeça, acidente vascular cerebral, depressão, insônia, problema do sistema imunológico, problemas hormonais, TPM, problemas emocionais, para os distúrbios comuns em recém-nascidos, como cólicas, refluxo, problema de sucção, hiperatividade e muitos outros. Renato Gabarra Botter Terapeuta Corporal Tel.: (16) 3620 0637 / 3021 5023 [email protected] Primeiro ela apareceu na Bíblia, apimentando a vida de Adão e Eva. Depois, envenenada, fez sua aparição nas histórias infantis, matando a Branca de Neve e aterrorizando a criançada. E depois de consagrada como a fruta a que ninguém resiste, ela passou a ocupar um importante lugar na farmacopéia caseira. Conheça esta faceta da mágica maçã. Crua, ela é magnífica e apreciada no mundo inteiro. Cozida, ralada, assada ou sob a forma de suco, ela também já conquistou seus adeptos. É verdade que os nutricionistas em geral desmentem a crença de que ela seja um fruto rico em vitaminas e proteínas. Seu valor nesse campo é praticamente nulo. Mas a maçã tem propriedades medicinais e ajuda a combater, entre outras coisas, as inflamações da bexiga. A receita é simples: descasque uma maçã madura, retire as sementes e corte-a em fatias. Leve ao fogo em ½ litro de água e deixe ferver. Depois de 20 minutos, filtre o líquido e adoce com 1 colher (sopa) de mel. Tome o chá 2 vezes ao dia. No caso de gripe ou resfriado, experimente tomar água de maçã. Descasque uma maçã, corte-a em fatias finas e junte 10 g de folhas de erva-cidreira, o suco de 1/2 limão e um pedaço de casca de canela. Misture tudo, adoce com 2 colheres (sopa) de mel e junte 1/2 litro de água fervente. Deixe descansar durante 10 minutos e passe por uma peneira. De preferência, beba após as refeições. (*) Fonte: Flora - Essencial - Um guia prático para a saúde e beleza. Ribeirão Preto - SP - Novembro/2005 Peregrino Informação, Cultura e Livre Expressão Papagaio-de-cara-roxa 5 Conheça as plantas (*) Begônia - Begonia rex “Merry Christmas” Nome popular: Papagaio-de-cararoxa Nome científico: Amazona brasiliensis Hábitat: Florestas do litoral Quanto mede: 36 centímetros Onde vive: Litoral de São Paulo e Paraná O que come: Frutos, sementes Filhotes: Até quatro ovos, sempre postos no mesmo ninho. Esse papagaio que tem a garganta arroxeada e os lados da cabeça azuis vivia no Estado de São Paulo até o Rio Grande do Sul, mas com a destruição das matas foi ficando com a distribuição muito reduzida. Acredita-se que hoje a ave só exista no Vale do Ribeira, em São Paulo, e em algumas ilhas perto de Paranaguá. O quase desaparecimento dessa ave é decorrência da perda dos ninhos, pois o papagaio-de-cara-roxa usa sempre um buraco de uma mesma árvore para criar os filhotes e quando a árvore é derrubada para que a mata seja substituída por pasto para búfalos, como ocorreu no Vale do Ribeira, o casal não procria mais. Alguns raros criadores estão conseguindo reproduzir essa ave em cativeiro, usando um subterfúgio para aumentar as ninhadas. O que o criador faz é tirar os ovos postos pela fêmea e incubá-los artificialmente, o que geralmente leva o casal a cruzar novamente e fazer nova postura. Com isso se consegue seis ou mais filhotes de um casal por ano, mas à custa de muito trabalho, porque os papagaiozinhos precisam então ser alimentados à mão, recebendo várias vezes por dia a papa nutritiva especial, que é uma mistura de farinha láctea, gema, vitaminas, sais minerais, milho verde cozido e esmagado, tudo numa dosagem exata. Fonte: 100 Animais Brasileiros publicados no Estadão de Luiz Roberto de Souza Queiroz. O Segredo das frutas (*) Máscaras revitalizantes - Romã Em um recipiente, coloque uma xícara (café) de sementes da fruta, com o arilo. Amasse. Coe em uma peneira média, de modo que as sementes possam ser separadas do caldo. Misture, ao caldo, uma colher (sopa) de mel. Aplique no rosto e no pescoço limpos, evitando a região dos olhos. Depois de meia hora, lave com água fria. (*) Fonte: Flora - Essencial - Um guia prático para a saúde e beleza. Plantada em vaso, esta espécie de begônia revela toda a sua beleza. As folhas formam um desenho incrível com a combinação de verdepálido, verde-escuro e vermelhoescuro, e veios rosados sobressaem da parte mais clara. Com as folhas tão bonitas, ela nem precisa de suas suaves flores brancas para enfeitar sua casa. Nos Estados Unidos, a “Merry Christmas” é usada para decorar a ceia de Natal. Luz: Média a alta intensidade, próxima a uma janela de face norte ou leste. Temperatura: 15 a 27ºC, tolerando até 7ºC. Água: Conserve a terra do vaso sempre úmida. Adubação: A cada 2 meses. Propagação: Estacas de 7,5 a 10 cm com 2 ou 3 folhas ou estacas de folhas. Cuidados especiais: Replante a cada 2 anos. Mensalmente passe um pano úmido nas folhas. Problemas comuns: Aumente a umidade sempre que as folhas se tornarem marrons. O segredo das ervas (*) Altéia - (Althaea officinalis) Também conhecida pelo nome de malvavisco, é uma planta medicinal clássica. Originária da Europa, tem raiz adocicada e é famosa por seu efeito antiinflamatório. A loção, feita com folhas e raízes, é ótima contra erupções na pele. Partes utilizadas: Todas. Ajuda a tratar de: Afecções das vias respiratórias, diarréias, disenterias, erupções na pele, inflamações (em especial da mucosa interna da bexiga, da uretra e dos intestinos), lavagens em casos de prisão de ventre. Para anunciar ligue: (16) 3621 9225 / 9992 3408 Peregrino 6 Informação, Cultura e Livre Expressão Ribeirão Preto - SP - Novembro/2005 BANDEIRAS HISTÓRICAS DO BRASIL O estudo do simbolismo das bandeiras é determinante para identificar os elementos de caráter constitutivos e determinantes de cada nação. As bandeiras têm suas origens nas insígnias, sinais distintivos de poder ou de comando usados desde a antiguidade e que poderiam ser figuras recortadas de madeira ou metal, ou pintadas nos escudos. A substituição dos signos figurados de material rígido por tecidos pintados em cores vivas foi feita pelos romanos, com seu vexellium (estandarte), uma tendência que se acentuou durante a Idade Média. A mais antiga regulamentação do uso das bandeiras de que se dispõe está incluída nas Sietes Partidas do rei Alfonso X, o sábio (1252-1284), especificando as diferenças entre o estandarte privativo de um príncipe, os pendões, os hierárquicos dos comandantes militares, as flâmulas de cada regimento, etc. Com as modificações trazidas pelo tempo, esse ainda é basicamente o procedimento usado até hoje: em todos os países o uso das bandeiras obedece à regulamentação rigorosa quanto à forma, cores e maneira de hastear. No caso das bandeiras nacionais, a simbologia pode ou não observar as convenções heráldicas. O estudo da vexilologia - isto é, da história e do simbolismo das bandeiras - é uma disciplina auxiliar das ciências sociais, justamente por revelar elementos muito significativos sobre a formação de cada caráter nacional. Vários países sugerem em suas bandeiras, a importância da agricultura para a subsistência do povo, ou a industrialização como uma esperança para o futuro (Angola, Moçambique); outros sugerem a linhagem de uma dinastia reinante (Lischtenstein), aspectos característicos da flora ou da fauna (Canadá, Líbano, Dominica), alusão ao processo de formação do país (as bandeiras da GrãBretanha, de Orange, do Transvaal, que aparecem na antiga bandeira da África do Sul), ou seus elementos típicos (o templo de Angkor na do Camboja, o chapéu típico na do Lesoto). Além das cores tradicionais - o branco e o amarelo sugerindo o ouro e a prata dos brasões de armas, o azul geralmente relacionado com a aristocracia e o vermelho com movimentos revolucionários, etc..., outras cores passaram a ser usadas mais recentemente: o marrom, por exemplo, adotado em algumas bandeiras africanas como uma alusão à raça negra. Em alguns casos, pode haver pequenas diferenças entre a bandeira civil, usada nas circunstâncias comuns, e a bandeira do Estado, usada em certas cerimônias oficiais ou como insígnia do chefe de Estado. Bandeira do Brasil o maior símbolo nacional Simbolismo da Bandeira Com uso e definições legais previstos na lei 5.700 de 1971, a bandeira nacional teve como projetistas Benjamin Constant, Raimundo Teixeira Mendes, um positivista ferrenho, juntamente com a colaboração do Dr. Miguel Lemos e o professor Manuel Pereira Reis, catedrático de astronomia da Escola Politécnica. As cores As cores verde e amarelo, representam, respectivamente, os brasões das casas reais de Bragança (do Imperador D. Pedro I) e Habsburg (da imperatriz Leopoldina). A esfera celestial representa uma carta astrológica do céu do Rio de Janeiro às 8h30 de 15 de novembro de 1889, dia da proclamação da República. A faixa branca cruzando o céu celeste foi objeto de muita especulação, com correntes defendendo que se trataria de uma elipse, outros que seria a linha do Equador e alguns dizendo que representava símbolos do zodíaco. De fato, a tarja branca não tem relação imediata com a esfera celestial, mas meramente serve como fundo para a inscrição “Ordem e Progresso”, atribuída ao filósofo positivista francês Augusto Comte, que tinha entre seus seguidores mais fervorosos no Brasil parte dos projetistas da bandeira incluindo o professor Teixeira Mendes. As estrelas Cada estrela da bandeira brasileira representa um estado da federação, com correspondências astronômicas. Brasil Holandês) de nosso território. A orla azul alia à idéia de Pátria o culto de lusitano que permaneceria sobre o Brasil até 1822. Bandeira de D. João III (1521 – 1616) Nossa Senhora da Conceição, que passou a ser a Padroeira de Portugal, no ano de 1646. Bandeira do principado do Brasil (1645 - 1816) Essa bandeira, criada por D. Manuel – “O Colonizador” filho de D. João II, tomou parte em importantes eventos de nossa formação histórica, como as expedições exploradoras e colonizadoras, a instituição do Governo Geral na Bahia em 1549 e a posterior divisão do Brasil em dois governos, com a outra sede no Maranhão. Possui algumas inovações, a retirada da Cruz da Ordem de Cristo e a inclusão sobre o escudo real, de uma coroa real aberta. Como semelhanças, temos o campo branco e o escudo real presentes na bandeira anterior. O primeiro pavilhão elaborado especialmente para o Brasil. D. João IV conferiu a seu filho Teodósio o título de “Príncipe do Brasil”, distinção transferida aos demais herdeiros presuntivos da Coroa Lusa. A esfera armilar de ouro passou a ser representada nas bandeiras de nosso País. Bandeira de D. Pedro II, de Portugal (1683 - 1706) Bandeira do Domínio Espanhol (1616 - 1640) Bandeiras históricas do Brasil Bandeira da Ordem Militar de Cristo (1332 – 1651) O primeiro símbolo da história brasileira é a Cruz da Ordem Militar de Cristo que estava pintada nas velas das 12 embarcações (uma perdeu-se no mar em 23 de março de 1500). É o que consta da carta do escrivão, Pero Vaz de Caminha. Criada por Felipe II da Espanha, para Portugal e suas colônias. Este pendão, criado em 1616, por Felipe II da Espanha, para Portugal e suas colônias, assistiu às invasões holandesas no Nordeste e ao início da expansão bandeirante, propiciada, em parte, pela “União Ibérica”. Apresenta uma modificação: a coroa real aberta foi substituída por uma fechada. Bandeira Real (1500 – 1521) Bandeira da restauração (1640 - 1683) Era o pavilhão oficial do Reino Português na época do descobrimento do Brasil e presidiu todos os acontecimentos importantes havidos em nossa terra até 1521. Como inovação, apresenta, pela primeira vez, o escudo de Portugal reafirmando o domínio Também conhecida como “Bandeira de D. João IV”, foi instituída logo após o fim do domínio espanhol, para caracterizar o ressurgimento do Reino Lusitano sob a Casa de Bragança. O fato mais importante que presidiu foi a expulsão dos holandeses (Bandeira do Esta bandeira presenciou o apogeu da epopéia bandeirante, que tanto contribuiu para nossa expansão territorial. É interessante atentar para a inclusão do campo em verde (retângulo), que voltaria a surgir na Bandeira Imperial e foi conservado na Bandeira atual, adotada pela República. Bandeira do século XVII (1600 - 1700) Esta bandeira foi usada como símbolo oficial do Reino ao lado dos pavilhões: a Bandeira da restauração, a do Ribeirão Preto - SP - Novembro/2005 Peregrino Principado do Brasil e a Bandeira de D. Pedro II, de Portugal. Bandeira do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve (1816- 1821) Criada em conseqüência da elevação do Brasil à categoria de Reino Unido, em 1815, presidiu as lutas contra Artigas, a incorporação da Cisplatina, a Revolução Pernambucana de 1817 e, principalmente, a conscientização de nossas lideranças quanto à necessidade e à urgência de nossa emancipação política. O Brasil está representado nessa bandeira pela esfera armilar de ouro, em campo azul, que passou a constituir as Armas do Brasil Reino. Em 1821 as cortes constituintes portuguesas decretaram que campo da bandeira fosse azul e branca, “por serem cores do escudo de Afonso Henriques”. Bandeira do Regime do Constitucional (1821 - 1822) A Revolução Constitucionalista do Porto, em 1820, fez prevalecer em Portugal os ideais liberais da Revolução Francesa, abolindo a monarquia absoluta e instituindo o regime constitucional, cuja bandeira foi criada em 21 de agosto de 1821: a Bandeira do Regime Constitucional. Foi a última bandeira lusa a tremular no Brasil. Bandeira Imperial do Brasil (1822 – 1882) Criada por Decreto de 18 de setembro de 1822, era composta de um retângulo verde e nele, inscrito, um losango em ouro, ficando no centro deste o Escudo de Armas do Brasil. Assistiu ao nosso crescimento como Nação e a consolidação da unidade nacional. 7 Informação, Cultura e Livre Expressão Esta bandeira foi hasteada na redação do jornal “A Cidade do Rio”, após a proclamação da República, e no navio “Alagoas”, que conduziu a família imperial ao exílio. A primeira bandeira da República ainda é mostrada com variações no que diz respeito à disposição das estrelas e às tonalidades do azul empregado. Segunda Bandeira da República 1889-1960 com a legenda - “ORDEM E PROGRESSO” - cuja posição exata na bandeira não constou no decreto que a criou, foi motivo de dúvidas e especulações diversas. Alguns diziam ser ela a Eclítica, outros acreditavam tratar-se do Equador Celeste, e outros ainda afirmavam que se tratava da Zona Zodiacal ou Zodíaco. A área branca de nossa Bandeira se trata, apenas, de um espaço, não pertencente à Esfera Celeste, onde se pudesse inscrever a expressão positivista “ORDEM E PROGRESSO”, parte de um dos lemas mais conhecidos do filósofo francês AUGUSTE COMTE (1798 - 1857), fundador do positivismo, que contava com numerosos seguidores no Brasil, entre eles o Professor RAIMUNDO TEIXEIRA MENDES, o mentor da Bandeira Republicana. As alterações na esfera azul-celeste A bandeira nacional foi adotada pelo decreto-lei nº 4 de 19 de novembro de 1889. A Bandeira atual Em 1992, uma lei alterou a bandeira para permitir que todos os 26 estados brasileiros e o Distrito Federal estejam representados por estrelas. Ela é inspirada na bandeira do Império, desenhada pelo pintor francês Jean Baptiste Debret, com a esfera azulceleste e a divisa positivista “Ordem e Progresso” no lugar da coroa imperial, deve-se a Benjamim Constant que o sugeriu a Raimundo T. Mendes. A expressão foi máxima do Positivismo: “O amor por princípio, a ordem por base, o progresso por fim”, que se decompõe em duas divisas usuais - Uma moral, “Viver para outrem” , e outra estética, “Ordem e Progresso”. Dentro da esfera está representado o céu do Rio de Janeiro, com a constelação do Cruzeiro do Sul, às 8h30 de 15 de novembro de 1889, dia da Proclamação da República. As estrelas foram inspiradas nas que, realmente, brilhavam no céu do Brasil, na histórica madrugada de 15 de novembro de 1889: “Espiga, Procium, Sirius, Canopus, Delta, Gama, Epsilon, Seta, Alfa, Antares, Lambda, Mu, Teta e outras”. No início, a nossa Bandeira possuía 21 estrelas pertencentes a oito constelações: Cruzeiro do Sul (5), Escorpião (8), Triângulo Austral (3), Cão Menor (1), Cão Maior (1), Argus (1), Virgem (1) e Oitante (1). Em 1960 e 1962, foram acrescentadas mais duas estrelas, Alphard (Alfa) e Gama, pertencentes à constelação de Hidra Fêmea e referentes aos novos Estados da Guanabara e do Acre. Em 1992, foram adicionadas mais quatro estrelas à constelação do Cão Maior: Mirzam (Beta), Muliphen (Gama), Wezen (Deita) e Adhara (Épsilon), referentes ao Estados do Amapá, Rondônia, Roraima e Tocantins. O Estado de Mato Grosso do Sul ficou com a estrela Alphard que pertencia ao Estado da Guanabara. Assim sendo, a atual Bandeira Brasileira já possui incorporadas, 27 estrelas, referentes aos 26 Estados e ao Distrito Federal, e pertencentes a nove constelações assim distribuídas: Cruzeiro do Sul (5), Escorpião (8), Triângulo Austral (3), Oitante (1), Virgem (1), Cão Maior (5), Cão Menor (1), Carina - ex-Argus (1), e Hidra Fêmea (2). Dia da Bandeira O Dia da Bandeira é comemorado em 19 de novembro, data em que ela foi adotada em 1889. Feitura da Bandeira 1. Para o cálculo das dimensões, tomarse-á por base a largura desejada, dividindo-a em 14 partes iguais. Cada uma das partes será considerada uma medida ou Módulo (M). 2. O comprimento será de 20 módulos (20M). 3. A distância dos vértices do losango amarelo ao quadro externo será de um módulo e sete décimos (1,7M). 4. O círculo azul no meio do losango amarelo terá o raio de três módulos e meio (3,5M). 5. O centro dos arcos da faixa branca estará dois módulos (2M) à esquerda do ponto de encontro do prolongamento do diâmetro vertical do círculo com a base do quadro externo. 6. O raio do arco inferior da faixa branca será de oito módulos (8M); o raio do arco superior da faixa branca será de oito módulos e meio (8,5M). 7. A largura da faixa branca será de meio módulo (0,5M). 8. As letras da legenda - Ordem e Progresso - serão escritas na cor verde. Serão colocadas no meio da faixa branca, ficando, para cima e para baixo, um espaço igual em branco. A letra P ficará sobre o diâmetro vertical do círculo. As letras da palavra Ordem e da palavra Progresso terão um terço de módulo (0,33M) de altura. A largura dessas letras será de três décimos de módulo (0,30M). A altura da letra da conjunção - E - será de três décimos de módulo (0,30M). A largura dessa letra será de um quarto de módulo (0,25M). 9. As estrelas serão de 5 (cinco) dimensões: de primeira, segunda, terceira quarta e quinta grandezas. Devem ser traçadas dentro de círculos cujos diâmetros são: de três décimos de módulo (0,30M) para as de primeira grandeza; um quarto de módulo (0,25M) para as de segunda grandeza; de um quinto de módulo (0,20M) para as de terceira grandeza; de um sétimo de módulo (0,14M) para as de quarta grandeza; e de um décimo de módulo (0,10M) para as de quinta grandeza. 10. As duas faces da bandeira devem ser exatamente iguais, com a faixa branca inclinada da esquerda para a direita (do observador que olha a faixa de frente), sendo vedado fazer uma face com o avesso da outra. Fontes: www.exercito.gov.br, www.escolavesper.com.br, Revista Cliparts & Fontes – Ano 1 – nº 9. Vários Textos, Vários Contextos Atividades semanais de leitura com utilização de textos, os mais variados, cujo objetivo é introduzir o participante ao universo das palavras. Facilitadora: Mariza Helena Ribeiro Facci Ruiz Terças-feiras das 20 às 22 horas Investimento: R$10,00 (dez reais) A área branca da Bandeira Brasileira Primeira Bandeira da República Novembro de 1889 A área Branca em sentido oblíquo e descendente da esquerda para a direita Reservas e Informações (16) 3621 8407 / 3621 9225 / 9992 3408 8 Peregrino Informação, Cultura e Livre Expressão Ribeirão Preto - SP - Novembro/2005 Guia de Profissionais e Serviços Anuncie em nosso Periódico e tenha o SEU ANÚNCIO DIVULGADO EM NOSSO SITE www.jperegrino.com.br - GRATUITAMENTE. Para maiores detalhes contate-nos através dos telefones: (16) 3621 9225 / 9992 3408 ou pelo e-mail: [email protected]. Assinatura do Peregrino 06 meses - R$15,00 / 12 meses - R$30,00 Telefones (0**16) 3621 9225 / 9992 3408 e-mail: [email protected] Ribeirão Preto - SP - Novembro/2005 Peregrino Informação, Cultura e Livre Expressão FALAR BEM... Prezado Leitor, nesta coluna, espero poder esclarecer algumas dúvidas a respeito da Língua Portuguesa. 1. Tomou um café quente e queimou o “pálato”? Queimou o palato e torrou o Português! Prezado amigo leitor, note que a palavra é paroxítona. O correto é palato (sílaba “forte”, tônica no LA). Quando for tomar café quente cuidado para não queimar o palato... 2. Adora frutas!!! Ela comprou na feira uma deliciosa “pocã”!!! APRESENTAÇÕES ORAIS II: O papel da técnica de apresentação Na edição anterior, vimos que as apresentações são excelentes oportunidades de sucesso. Mas, muitas vezes, essas oportunidades são desperdiçadas por desconhecimento de uma técnica de apresentação. E isso independe da qualidade do conteúdo da apresentação. O tema pode ser muito interessante, o apresentador ter ótimo conhecimento da matéria e, mesmo assim, a apresentação não resultar em destaque, êxito. É fácil entender por que isso ocorre. Uma coisa é conteúdo, outra coisa é forma. Um bom conteúdo é necessário, mas não é suficiente. É preciso acrescentar uma forma conveniente. E esse é justamente o papel da técnica de apresentação. É o papel de dar uma forma interessante ao conteúdo. Como analogia, imaginemos um produto comercial. Por exemplo, um perfume francês de qualidade indiscutível. Então o conteúdo é show. Mas será que esse perfume seria sucesso de venda se apresentado numa embalagem bem simples? De jeito nenhum, nem precisa fazer a experiência. Sabe-se muito bem da importância da embalagem como fator determinante na venda. Nesse tipo de produto, o perfume, cerca de 50% do seu preço de venda refere-se à embalagem. Sabia disso? A apresentação pode ser comparada a um produto. De um lado, o conteúdo, de outro lado a forma, a “embalagem”, isto é, a técnica de apresentação. Logo, se a embalagem não é interessante (ausência de técnica), o produto não vende. A apresentação não se destaca, é enfadonha, monótona, desinteressante. É um produto que “encalha”. Portanto, imprescindível é o conhecimento, o uso de uma técnica de apresentação. No trabalho que faço na universidade, há mais de 10 anos, preparando pós-graduandos para apresentações de seminários, desenvolvi uma técnica que tem se mostrado muito eficaz. Essa técnica é constituída por uma tríade, ou seja, os seus fundamentos podem ser classificados em três grandes grupos: 1) a elaboração dos slides; 2) o uso correto do aparelho de projeção; e 3) o emprego dos recursos de oratória. Nas próximas edições, vamos detalhar os fundamentos de cada um dos grupos dessa tríade. Colaboração: José Carlos Cintra Prof. Titular, USP / São Carlos [email protected] 9 Não estrague o gosto delicioso da fruta... muito menos o Português! O correto é poncã. 3. Ele conta com orgulho; - Eu “saudo” as minhas dívidas antes do prazo de vencimento. Gostaria de saber como... Prezado leitor, convém não confundir Saldar e Saudar. Saldar é pagar dívida, é liquidar débito. Saudar é cumprimentar ou ovacionar... Ex.: com saudar – a) Saúde os parentes! b) Eles saudaram o Diretor da empresa. Colaboração: Renata Carone Sborgia Advogada e Profª de Português e Inglês [email protected] Uma dica preciosa para a Osteoporose Estamos vivendo a busca pela simplicidade. Precisamos do prático e acessível meio de melhorar nossos sintomas. A fraqueza dos ossos, osteopenia ou osteoporose, nem sempre tem relação com a pouca ingestão de cálcio. Na alimentação brasileira consumimos cálcio em grande quantidade, mesmo sem sabermos. Existe cálcio no leite, nos queijos, iogurtes ou coalhadas, nas carnes de qualquer animal e nos vegetais, principalmente na couve-flor, na couve manteiga e no repolho. O que acontece na maioria dos organismos com fragilidade óssea é a diminuição da capacidade de fabricar ossos, ou mesmo, de assimilar o cálcio dos alimentos ingeridos. Uma sugestão é tomar uma fórmula composta de elixires de cristais: Quartzo Fumê + Gipsita + Calcita Ótica. Essa solução pode ser manipulada nas farmácias homeopáticas e devem ser tomadas 8 gotas, 3 vezes ao dia durante pelo menos 3 meses. Não há contra-indicações. Ao tratamento pode ser associada a homeopatia Calcarea Phosphorica CH6, de preferência na fórmula líquida, e também podem ser tomadas 8 gotas, 3 vezes ao dia (juntamente com o composto de elixires de cristais). Não podemos esquecer de que para a fabricação dos ossos, o corpo necessita de estímulos: atividade física ou massagens moderadas. Com esses produtos associados ao estímulo físico, a necessidade da ingestão de cálcio é suficiente através dos alimentos. Lembrar também que o excesso de cálcio é prejudicial, podendo gerar cálculos renais e outros sintomas desagradáveis. “Tudo que é bom, faz mal em excesso”. Dr. Osvaldo Coimbra Junior Sintonizador do Sistema de elixires Cristais de Oz Médico Radiestesista Holístico - CRM: 54.243 (16) 3941 6116 [email protected] Peregrino 10 Informação, Cultura e Livre Expressão Ribeirão Preto - SP - Novembro/2005 GUIMARÃES ROSA (*) A primeira menção que ouvi sobre o envolvimento de Guimarães Rosa com o esperanto foi durante o Congresso Internacional da SAT, que ocorreu em Campos do Jordão, em 1988. Minha primeira fonte de pesquisa foi o livro “Anais do XV Congresso Brasileiro de Esperanto”, Clube de Esperanto de Niterói, 1957. Na página 178, pode-se ler o seguinte: “Por esse tempo (1929), o hoje médico e diplomata João Guimarães Rosa, o discutido escritor de “Sagarana”, então funcionário da Secção de Estatística do Estado, onde também militava Teixeira de Freitas, juntamente com este, inovam ambos o sistema de comunicações internacionais daquele setor especializado. Anteriormente, a correspondência com o estrangeiro era feita em diversas línguas desejadas. Foi quando, em abril de 1929, Teixeira de Freitas e Guimarães Rosa decidiram que tôda correspondência da Estatística com o exterior seria escrita, única e exclusivamente, em Esperanto. Se o destinatário da correspondência não conhecia a língua de Zamenhof era fácil. Bastar-lhe-ia ir em busca do delegado da Universala Esperanto-Asocio, pois, em cada carta, havia a indicação: “Internacia Korespondado en Esperanto”, e êle o traduziria para o interessado em sua língua natal. “Esse passo já avançado do trabalho internacional da Secção de Estatística de Minas foi o germe que originou a monumental colaboração do I.B.G.E., posteriormente criado e que, hoje, é talvez, a organização estatal que dá ao Esperanto e aos esperantistas o mais franco e decidido apoio. São sem conta as obras editadas pelo Instituto em Esperanto. O Movimento Esperantista Brasileiro, que tanto lhe deve, há de ser grato também àquela experiência, que nos longínqüos idos de 1929, dois denodados batalhadores da causa faziam na pequena Secção de Estatística do Estado de Minas Gerais”. Essa informação é confirmada pelo tio de Guimarães Rosa, Vicente Guimarães, na obra “Infância de João Guimarães Rosa”, páginas 44/45: “Vários idiomas, muitos, já dominava na juventude. Quando estudante de Medicina, trabalhou na Estatística, em Belo Horizonte. Seu chefe, Dr. Teixeira de Freitas, precisando de uma pessoa para cuidar da correspondência em esperanto, chamou o jovem funcionário, já poliglota, e sugeriu que aprendesse a língua de Zamenhof. Seria o esperantista do serviço. Jozito matriculou-se num curso e em vinte e sete dias recebeu o diploma, por já reter sabido e compreendido os conhecimentos todos do novo idioma. Escrevia e falava corretamente”. Na página 12 do periódico “Brazila Esperantisto”, de julho-dezembro/1929, encontramos pegadas sobre a participação de Guimarães Rosa em atividades do movimento esperantista brasileiro: “CRÔNICA BRASILEIRA/MINAS GERAIS” Em 1o. de julho houve uma reunião do “Montara E-Klubo”.... ... Leu um conto por ele escrito o Sr. João Guimarães Rosa.. “Minas Geraes” publicou um artigo do Sr. Ary Theodolindo sobre “O Filme Falado”; uma série de artigos interessantes do Sr. João Guimarães Rosa”. A respeito de artigos sobre o esperanto escritos por Guimarães Rosa, encontramos informações nos “Anais do XV Congresso Brasileiro de Esperanto”, página 177: “... Ari Teodolindo foi também presidente do M.E.K. Sob sua gestão, idealista e dinâmica, o M.E.K. atingiu excelente desenvolvimento. Por essa época, fêz o Clube publicar no “Minas Gerais” diversos artigos de difusão da língua e da Idéia, subscritos por seus sócios. É assim que anotamos os seguintes: - “A estrutura lógica do Esperanto. Algumas justificações. Um pouco de filosofia comparada” – Em 31.7.1929 – de autoria de João Guimarães Rosa. No “Estado de Minas”, de 23 de julho de 1929, também dentro da “Semana do Livro Esperantista”, João Guimarães Rosa, o hoje consagrado autor de “Sagarana” e “Corpo de Baile” publicava: “A estética do idioma de Zamenhof”. Pela leitura dos artigos de Guimarães Rosa, constata-se que ele estava plenamente convicto da viabilidade do esperanto para a solução do problema lingüístico internacional. Segundo informações de Agnes Guimarães Rosa do Amaral, uma das filhas de Guimarães Rosa, ele gostava muito de aprender idiomas e o esperanto significou para ele um mundo totalmente novo. Tinha em alta conta a língua internacional e sempre incentivou as filhas a aprenderem o esperanto. Em 1950, houve um contato de Guimarães Rosa com o movimento esperantista. Na qualidade de Secretário da Embaixada Brasileira em Paris, ele saudou, em nome do governo brasileiro, os participantes do 35o. Congresso Mundial de Esperanto, ocorrido naquela cidade. A revista “Brazila Esperantisto”, em seu número de setembro/dezembro daquele ano, registrou o fato assim: “Na Sessão Solene de Abertura, à qual compareceram mais de 2000 representantes de toda a superfície da Terra, usaram da palavra o Sr. Jean Tomas, Diretor-Geral da UNESCO, em nome da Organização das Nações Unidas, os representantes de diversos governos que enviaram Delegações ao Congresso e as organizações nacionais de Esperanto. Pelo Governo do Brasil falou o nosso samideano Dr. J. Guimarães Rosa e pela Liga Brasileira de Esperanto o Dr. Benjamim Camozato.” Ao noticiar seu falecimento, ocorrido em novembro de 1967, o número de abril/junho de 1968 do mesmo periódico, publicou o seguinte necrológio: “Nosso eminente co-idealista Embaixador João Guimarães Rosa, conhecido escritor e membro da Academia Brasileira de Letras morreu em 19 de novembro de 1967, no Rio de Janeiro. Poliglota, ele dominava também o Esperanto, que aprendera ainda jovem em Belo Horizonte. Como Delegado do Governo Brasileiro, ele representou nosso país no XXXV Congresso Universal de Esperanto em Paris” No entanto, permanece um aspecto digno de ser pesquisado na relação do escritor com o esperanto. Trata-se da provável influência do esperanto na obra literária de Guimarães Rosa. Na “Enciclopédia da Literatura Brasileira”, página 1182, Afrânio Coutinho, no verbete sobre Guimarães Rosa, escreveu o seguinte: “...o seu processo de captação da realidade caracterizou-se também pelo esforço da valorização da palavra, de criação de uma linguagem própria adequada à representação de seu mundo mítico do sertão. Nessa tarefa de recriação da linguagem, usa todos os recursos, desde a invenção de vocábulos por vários processos, até os arcaísmos e palavras populares, e invenções semânticas e sintáticas ...” Cursos de capacitação Programa Sathya Sai Educare Para uma mudança do comportamento social, é necessária uma renovação da compreensão do homem, do mundo e das ciências, não somente em termos intelectuais, mas também, pela transformação interior, cujo efeito se manifesta conscientemente por suas ações. A educação tem um papel fundamental nessa transição, uma vez que pode trazer uma nova compreensão da natureza, do mundo e da própria existência humana. O Programa Sathya Sai Educare, por meio do autoconhecimento e a vivência dos valores, permite aos educadores experimentarem tais aspectos através de cursos em três níveis: 01 – Básico; 02 Intermediário; 03 - Especialização. Os cursos se fundamentam no Programa Sathya Sai Educare que entende o homem como um ser total que se manifesta através de cinco níveis de atuação da consciência: físico, mental / emocional, intelectual, psíquico e espiritual. A cada um destes níveis de consciência corresponde um valor: Verdade, Retidão, Paz, Amor e Não-Violência. O propósito do Programa Educare consiste em promover uma educação empenhada em resgatar os Valores Humanos que são inerentes, naturais e intrínsecos a todos os seres humanos. O educador deve buscar em si mesmo o verdadeiro sentido do EDUCARE; deve ser o exemplo vivo de seus ensinamentos e converter sua profissão em uma atividade que coopere com o engrandecimento da vida. ALOISIO SARTORATO (*) Texto adaptado da palestra sobre o tema “Guimarães Rosa: Esperantista?). O texto completo poderá ser lido no site www.kke.org.br em português e esperanto. Em esperanto temos editado “A hora e a vez de Augusto Matraga” Fonto Editora [email protected]. Informações: (16) 3969 3440 www.saieducare.org.br Ribeirão Preto - SP - Novembro/2005 Peregrino 11 Informação, Cultura e Livre Expressão Uns comem, outros engordam – Dr. Alfredo T. de O. e Souza Apresentações de Sucesso – José Carlos A. Cintra É possível perder dois quilos por semana mesmo ingerindo, em alguns casos, até mais de 2.500 calorias por dia? O mito da contagem de calorias como único método para emagrecer é desmascarado neste livro. Entenda a resistência da obesidade em pessoas que fazem regimes milagrosos e consomem o mínimo de calorias por dia. O livro destaca a importância de conhecer e ativar os queimadores de gordura naturais do corpo, descrevendo detalhadamente combinações alimentares inteligentes, para reduzir ou manter facilmente seu peso. Iátria Tel.: (11) 295 3066 / Fax: (11) 6197 4060 www.iatria.com.br Apresentações são oportunidades de sucesso. A técnica apresentada neste DVD se aplica em seminários de graduação e pósgraduação, defesa de tese, para trabalhos em eventos científicos, apresentações em empresas, demonstrações comerciais de serviços e produtos, etc... Com esta técnica, o apresentador deixa de ser um mero explicador de slides, ou um refém do projetor e, passa a ter um papel de destaque na apresentação. O Prof. Cintra é Professor Titular da USP/São Carlos e tem mais de 10 anos de experiência na preparação de pós-graduandos para a apresentação de seminários. José Carlos A. Cintra [email protected] Ekzercigxu Provergare – kajeroj 1 kaj 2 - Joseo Tenorjo Konsistas el kompilado da proveboj pri plej diversaj spertoj de homa agado. Krom fonto de pripensinda legomaterialo, gix ankaux estas kolekto da sukesprimaj frazoj por la cxiutaga parolado. La libroj, abunde ilustritaj, estas placxa invito al la legantoj kiuj povos elekti inter tralegi aux tralerni gxian enhavon sen granda peno. El la fino de la libro trovigxas kromekzercaro por bone fiksi la novajn vortojn kaj ideojn. Editora Oportuno Tel.: (11) 6155 7978 / 6297 1400 www.editoraoportuno.com.br Prevenção da violência e solução de conflitos – I. Fernández Preocupada com o alto índice de violência que se desencadeia cada vez com mais freqüência nas escolas, a autora relata aqui os principais casos de violência escolar dos últimos tempos, mostra suas prováveis causas e sugere possíveis soluções. Em um intervalo de três décadas, os motivos de problemas entre alunos e professores mudaram de: falar sem autorização, mascar chiclete, correr pelos corredores e furar filas, para: consumo de drogas e álcool durante as aulas, porte de armas de fogo e facas, violência e ameaças em geral. Grupo Editorial Madras Tel.: (11) 6959 1127 – Fax: (11) 6959 3090 www.madras.com.br Manisfesto da ARE - EM DEFESA DA ÉTICA E DA MORALIDADE A grave situação política brasileira atual não nos permite mais a indiferença e a passividade, ao contrário, impõe-nos a indignação, último reduto de resistência para tanta corrupção, impunidade e desencanto. Diante desse vergonhoso quadro que atinge a todos os cidadãos brasileiros e que instaura a perplexidade e revolta em virtude de tantas denúncias, acusações e escândalos é imperioso e justo que venhamos a público, dentro do mais básico princípio democrático, para registrar nosso repúdio, nosso protesto e nossa insatisfação com esse lamentável e inadmissível estado de coisas. Para exigir também a adoção de medidas austeras e principalmente isentas na apuração dos ilícitos, bem como a implacável punição para todos os infratores. Pior que a corrupção é a impunidade, mãe de toda injustiça. Queremos, assim, engrossar o coro daqueles que, independentemente de postura ou conotação partidária, defendem e querem a restauração dos princípios legais e éticos no trato da coisa pública como instrumento primordial para a restauração da inclusão social, da dignidade e da cidadania. MEMBROS DA ACADEMIA RIBEIRÃOPRETANA DE EDUCAÇÃO Peregrino 12 Informação, Cultura e Livre Expressão Interação Pais e Filhos Tinta invisível Ai, que nervoso!!! Você ao sair de casa, discute com sua esposa por alguma bobagem. Entra nervoso no carro rumo ao trabalho. Distraído com a discussão, nem percebe que fechou outro carro. O outro motorista coloca a cabeça para fora e grita todos os palavrões que conhece. Seu nervoso virou raiva e estragou o resto do dia. Nada funcionou a contento. O nervoso não saiu, você continuou a tremer por dentro com uma tristeza contínua acompanhada de uma monótona dor de cabeça. Que belo dia, não? Olhando de fora, foi um dia perdido na existência. Pergunte a um paciente terminal se ele desperdiçaria um dia? Você pode argumentar que dificilmente alguém poderia ficar bem depois de tanto aborrecimento. Cairemos numa famosa frase de Sartre: “Não importa o que fizeram com você. Importa o que você faz com o que fizeram com você”. Entendeu? Por que você deu o direito ao outro de acabar com o seu dia? Ninguém tem este direito. As pessoas podem gritar, espernear, xingar - você escuta se quiser. Você guarda se quiser. Você pode dizer a si mesmo: “Isto não é meu”, e assim não guardar este sentimento ruim. Afinal, se você ganha um presente e não o aceita, ele pertence a quem? A quem deu, não é? Então, não é tão importante o que digam, ou o que façam e sim como você recebe isso. Transforme, transmute essas energias ruins em boas. Quando acontecerem coisas desagradáveis, cante uma canção alegre, recite um mantra, faça uma oração, grite ou faça uma careta bem ridícula na frente do espelho, certamente você vai rir. A nossa vida é responsabilidade nossa. Como a conduzimos também. Se somos alegres a culpa é nossa, se somos tristes a culpa é nossa também. E não adianta fugir desta responsabilidade. Precisamos aprender a separar os problemas reais daqueles que criamos e facilmente poderiam ser descartados. Pergunte a si mesmo: o que está aborrecendo você é realmente um problema ou você está dando mais valor a ele do que deveria? É alguma coisa que você ainda não resolveu? Se estiver na sua mão, mova-se, faça alguma coisa. Aja. Diferente dos problemas reais, que quando surgem, temos a sensação de que a vida de repente nos deu um pontapé e espatifamos no chão. É quando algo inesperado e muito ruim acontece, algo que não temos controle, como uma perda, uma morte, uma doença grave, etc. Nestas horas não adianta negar o sentimento, se você está triste, está triste e ponto final. Estas dores fazem parte de ser humano, assim amadurecemos, endurecemos, criamos casca. Então pergunto: se já temos que passar por estas dores porque ficar criando outras? É melhor aproveitar a vida, não se aborrecer com pequenas coisas, e você vai perceber que quase tudo que aborrece são pequenas coisas. Maria de Fátima Hiss Olivares Psicóloga clinica [email protected] Ribeirão Preto - SP - Novembro/2005 Esta é uma forma irresistível de motivar seu filho a usar sua habilidade de escrever. Mensagens secretas aos amigos, notas de agradecimento aos parentes, tudo isso fluirá de sua caneta quando ele tiver aprendido o segredo da tinta invisível. Material Limão, tigela, caneta, papel e ferro de passar roupa. Orientação Peça ao seu filho que esprema o suco do limão numa tigela. Oriente-o para mergulhar uma caneta limpa no suco do limão e em seguida escrever uma mensagem num pedaço de papel. A mensagem aparecerá quando o papel for passado por ferro de passar roupa bem quente. (Naturalmente, esta última parte só pode ser executada por um adulto) Mágica? Não! O ácido do suco de limão é que tornará invisível a tinta. Aplicação Um projeto relacionado com este seria apresentar ao seu filho a tinta de framboesa. Simplesmente esmague qualquer tipo de framboesa ou amoras numa tigela, adicione água e passe na peneira. O suco de amora será a sua tinta e, um dos tipos mais antigos da tinta de escrever! Fale para seu filho sobre a origem da tinta. A tinta foi inventada pelos antigos egípcios e chineses. Ninguém sabe com certeza quando foi inventada, mas existem indícios de manuscritos elaborados à tinta já há 2.000 a. C. Denilde Ap. M. Lourenço Diretora do Centro Psicopedagógico Arco-Íris [email protected] Os Estatutos do Homem Artigo 5 – Thiago de Mello Artículo 5 (Tradução de Pablo Neruda) Fica decretado que os homens Estão livres do jugo da mentira. Nunca mais será preciso usar A couraça do silêncio Nem a armadura de palavras. O homem se sentará à mesa Com seu olhar limpo Porque a verdade passará a ser servida Antes da sobremesa. Queda decretado que los hombres Están libres del yugo de la mentira. Nunca más será preciso usar La coraza del silencio Ni la armadura de las palabras. El hombre se sentará a la mesa Con la mirada limpia Porque la verdad pasará a ser servida Antes del postre.