educação nutricional com crianças residentes em uma

Vivências: Revista Eletrônica de Extensão da URI
ISSN 1809-1636
EDUCAÇÃO NUTRICIONAL COM CRIANÇAS RESIDENTES EM UMA ASSOCIAÇÃO
BENEFICENTE DE ERECHIM, RS
Education Nutricional With Resident Children in a Beneficent Association of Erechim, Rs
Naiara Nava RIGO1
Rafaela MUSTIFAGA2
Vanessa Barbieri BOMBANA3
Vanessa Maria BERTONI4
Giovana Cristina CENI5
RESUMO
A nutrição é um dos principais determinantes da saúde e do bem estar do ser humano. É de extrema
importância nos primeiros anos de vida, devido ao rápido crescimento corporal e à formação dos
principais hábitos alimentares, que se desenvolvem no período pré-escolar e são carregados durante
toda vida. O trabalho realizado teve como objetivo a educação nutricional das crianças de um
orfanato localizado no interior do Rio Grande do Sul, visando uma melhora nos hábitos alimentares
para um crescimento saudável. As atividades foram realizadas em um grupo com cerca de 10
crianças, de 4 a 13 anos. As atividades realizadas foram basearam em processos lúdicos, em que
foram construídos conhecimentos sobre alimentação e nutrição de forma prazerosa. Através de
atividades lúdicas voltadas para alimentação e nutrição, conseguiu-se trabalhar informações
essenciais, atingindo o objetivo propostos devido à boa receptividade e interação das crianças. As
atividades lúdicas mostraram ser um método de fácil aplicação para educação nutricional.
Palavras-chave: Educação nutricional. Crianças. Atividades lúdicas.
ABSTRAT
Nutrition is a major determinant of health and welfare of the human being. Is of paramount
importance in the early years of life due to the rapid body growth and training of key dietary habits,
that develop in preschool period and are carried throughout life. The work was aimed at the
nutritional education of children from an orphanage located in the interior of Rio Grande do Sul,
seeking an improvement in eating habits for healthy growth. The activities were performed on a
group of about 10 children, 4-13 years. The activities performed were based on processes play
activities, which were built in knowledge about food and nutrition in a pleasurable way. Through
play activities focused on food and nutrition, we were able to work essential information, the
proposed goals due to good adhesion and interaction of children. The recreational activities proved
to be an easily applicable method for nutrition education.
1
Acadêmica do Departamento de Saúde, Curso de Nutrição da URI – Campus de Erechim. [email protected]
Acadêmica do Departamento de Saúde, Curso de Nutrição da URI – Campus de Erechim.
[email protected]
3
Acadêmica do Departamento de Saúde, Curso de Nutrição da URI – Campus de Erechim.
[email protected]
4
Acadêmica do Departamento de Saúde, Curso de Nutrição da URI – Campus de Erechim. [email protected]
5
Professora do Departamento de Saúde, Curso de Nutrição da URI – Campus de Erechim. [email protected]
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Word-key: Education nutritional. Children. Recreational activities.
INTRODUÇÃO
A nutrição é um dos principais determinantes da saúde e do bem estar do ser humano. A
adequação nutricional é de extrema importância nos primeiros anos de vida, devido ao rápido
crescimento corporal, que impõe grandes necessidades nutricionais, e à formação dos principais
hábitos alimentares que se desenvolvem no período pré-escolar e são carregados durante toda vida.
Por isso torna-se indispensável o esclarecimento sobre alguns tópicos essenciais da nutrição, como:
a alimentação complementar e a formação de bons hábitos alimentares (FAGIOLI e NASSER,
2006).
Segundo Vitolo (2008) o crescimento infantil não se restringe ao aumento do peso e da
altura, mas caracteriza-se por um processo complexo que envolve a dimensão corporal e a
quantidade de célula. Este processo é influenciado por fatores genéticos, ambientais e psicológicos.
A formação dos hábitos alimentares inicia-se com a herança genética que interfere nas preferências
alimentares, que sofre diversas influências do ambiente: o tipo de aleitamento recebido nos
primeiros seis meses de vida; a forma como os alimentos complementares foram incluídos no
primeiro ano de vida; experiências positivas e negativas quanto à alimentação ao longo da infância;
hábitos familiares e condições socioeconômicas, entre outros. Assim, as recomendações
nutricionais e os hábitos alimentares devem convergir para um único fim: o bem-estar físico,
emocional e social da criança.
As recomendações nutricionais funcionam como diretrizes, e podem ser utilizadas para
estabelecer esquemas alimentares, que proporcionem todos os nutrientes necessários ao crescimento
e desenvolvimento das crianças, de acordo com a faixa etária. Porém, as necessidades nutricionais
de cada criança podem diferir de acordo com a idade, o que indica a necessidade de análise
individual (VITOLO, 2008).
De acordo com Fagioli e Nasser (2006) a educação nutricional pode ser definida como
“uma variedade de experiências planejadas, para facilitar a adoção voluntária de hábitos alimentares
ou de qualquer comportamento relacionado à alimentação, que conduz à saúde e ao bem estar”.
Desta forma, o planejamento destas experiências deve levar em consideração as características
especificas do grupo para o qual se destinam as ações.
Macedo et al. (2008) acredita que o papel da educação alimentar e nutricional está vinculado à
produção de informações, que sirvam como subsídios para auxiliar a tomada de decisões dos
indivíduos, tornando-os providos de seus direitos e assim ampliando seus conhecimentos, na busca
do bem-estar físico e psicológico. As atividades de educação nutricional se transformaram em
estratégia imprescindível na aplicação e fixação do conteúdo de nutrição transmitida aos préescolares e escolares (FAGIOLI e NASSER, 2006).
O trabalho realizado teve como objetivo realizar educação nutricional com crianças de um
orfanato localizado no interior do Rio Grande do Sul, visando uma melhora nos hábitos alimentares
para um crescimento saudável.
METODOLOGIA
As metodologias utilizadas em cada uma das atividades estão demonstradas a seguir. As
atividades realizadas tiveram como intuito construir conhecimento sobre aspectos relacionados à
nutrição, desde a higienização até a escolha e preparo dos alimentos.
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Atividade 1 – Higiene e saúde
Foram utilizados os materiais: Livro “O Livro da saúde” (FERNANDES, 1999), recursos
audiovisuais (computador e projetor), cartaz sobre hábitos de higiene, sabonete e toalhas de mão,
desenho de higiene de alimentos e lápis de cor.
A história foi projetada com auxílio dos recursos audiovisuais e contada às crianças por
uma das componentes do grupo. Após as crianças foram questionadas sobre os hábitos de higiene
(pessoal e alimentar).
As crianças receberam o desenho para pintar, contendo a figura de um menino lavando
uma fruta. Em conjunto com esta atividade, as crianças aprenderam a técnica de lavagem de mãos.
Para isso as crianças foram divididas em duplas e foram conduzidas até uma pia, onde efetuaram a
lavagem das mãos com orientação.
Para finalizar a atividade, foram reforçadas as informações trabalhadas, com a entrega de
um cartaz com orientações de higiene, confeccionado para permanecer na entidade.
Atividade 2 – Hábitos alimentares
Para realizar a atividade utilizaram-se os seguintes materiais: Livro “O Sanduíche da
Maricota” (GUEDES, 1991), figuras ilustrativas da história, lápis de cor, giz de cera, tesoura sem
ponta, cola e fita adesiva.
Iniciou-se a atividade contando-se a história “O sanduíche da Maricota”. A história foi
narrada por um dos componentes do grupo enquanto outros dois ilustravam a história, colando as
figuras em uma parede, com a participação das crianças.
Em seguida apresentou-se a atividade de pintura e recorte. Entregou-se em cópia do
desenho do sanduíche e outra folha com desenhos dos ingredientes do sanduíche da Maricota (ovo,
palha, milho e outras). Após colorir, as crianças foram orientadas a recortas os componentes para
montar o seu próprio desenho de sanduíche. A atividade pronta ficou exposta na sala durante uma
semana.
Atividade 3 – Conhecendo os alimentos – Parte 1
Para realizar a atividade utilizaram-se os seguintes materiais: cartolina, revistas e folder
para recorte, tesoura sem ponta, cola, fita adesiva e jogo da memória.
Primeiramente apresentou-se a idéia da atividade, enfatizando-se a importância do
consumo de alimentos saudáveis. Em seguida formaram-se dois grupos e entregaram-se revistas e
folders, para o recorte de figuras e confecção dos cartazes, tendo como tema alimentos saudáveis e
não saudáveis. Os cartazes prontos foram expostos na sala.
Em seguida realizou-se o jogo da memória (com o tema frutas), onde as crianças foram
dispostas em um circulo e as peças do jogo no centro. Cada criança virava duas peças, se
representassem o mesmo desenho a criança jogava novamente. Toda vez que eram virados desenhos
diferentes, a criança passava a vez para o próximo.
Atividade 4 – Conhecendo os alimentos – Parte 2
Para realizar a atividade utilizaram-se os seguintes materiais: Livro “A cesta da Dona
Maricota” (BELINKY, 2007), cesta de palha, frutas e verduras de pano, panela, pote de vidro,
colher, fantoches da história (alimentos), fantoches para a atividade, canetinha.
Primeiramente fez-se uma introdução sobre a atividade do dia. Foi improvisado um local
para o teatro de fantoches, colocando-se uma mesa, coberta com lençol, sobre o palco. Um narrador
iniciou a narrativa, e os fantoches dialogavam conforme a história.
Ao final da história entregou-se um fantoche, pré confeccionado em TNT, em forma de
morango para cada criança. As crianças finalizaram os fantoches, com canetinhas, desenhando os
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olhos, a boca, as sementinhas. Após a atividade as crianças brincaram com os fantoches.
Atividade 5 – Digestão dos alimentos
Para realizar a atividade utilizaram-se os seguintes materiais: Livro “Próxima Parada:
Estação Barriga” (RUSSELMANN, 2007), recursos multimídia (computador e projetor), gravura de
uma cenoura para pintar, tinta guache.
Iniciou-se a atividade com a apresentação da história. A história foi contada com a
projeção de figuras. Frizou-se a importância de mastigar bem os alimentos e consumir alimentos
saudáveis. Ao término da história entregou-se uma gravura de cenoura para que com o auxilio de
tinta guache as crianças colorissem. Após realizada essa atividade as pinturas foram colocadas para
secar.
Atividade 6 – Elaborando um lanche saudável
Para realizar a atividade utilizaram-se os seguintes materiais: mantimentos (pão fatiado,
tomate cereja, queijo, presunto, manteiga e alface), tocas descartáveis, facas e álcool 70% (para
higienização).
A atividade iniciou-se com a higienização das mãos dos participantes e colocação da touca
para preparo dos alimentos, desta forma não ocorre risco de queda de cabelos sobre os alimentos.
Em seguida fez-se uma orientação geral sobre a importância dos alimentos, bem como os
benefícios que uma alimentação adequada podem proporcionar ao organismo. A confecção do
sanduíche foi realizada em individualmente com cada participante, levando em consideração as
preferências alimentares de cada um. Desta forma foram elaborados sanduíches diferentes, mas com
os ingredientes saudáveis. Após a confecção dos sanduíches, os mesmos foram degustados pelas
crianças.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
As atividades foram realizadas com um grupo de 10 crianças, de 4 a 13 anos. As atividades
de educação nutricional realizadas foram basearam em processos lúdicos, com os quais foram
construídos conhecimentos sobre alimentação e nutrição de forma prazerosa.
A sequência das atividades propôs a construção do conhecimento em nutrição. No primeiro
encontro o enfoque foram os aspectos de higiene e como os mesmos se relacionam com a saúde. No
segundo encontro foram discutidos hábitos alimentares, os saudáveis e não saudáveis. Nos terceiro
e quarto encontro foram discutidos os alimentos e como eles podem ou não trazer benefícios a
saúde. No quinto encontro, com a historia “Próxima Parada: Estação Barriga”, foi enfocado o
sistema digestório e o que acontece com os alimentos após serem ingeridos. Para finalizar as
atividades de educação nutricional, e colocar em prática os conhecimentos adquiridos, foi realizada,
no sexto encontro, a elaboração de um sanduíche. Nas Figuras 1 a 4 podem ser observados
momentos das atividades lúdicas de educação nutricional realizadas com as crianças da instituição.
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Figura 1- Atividade de educação nutricional: Jogo da memória das frutas.
Figura 2- Atividade de educação nutricional de recorte e colagem relacionada com a história “O
Sanduíche da Maricota” e elaboração de cartazes envolvendo alimentos saudáveis e não saudáveis.
Figura 3- Atividade lúdica de educação nutricional de confecção de fantoches.
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Figura 4- Atividade de educação nutricional de contagem de história (“Próxima Parada: Estação
Barriga”).
Durante as atividades desenvolvidas as crianças demonstraram motivação para novos
conhecimentos em nutrição e participação nas atividades propostas. Os encontros, que ocorreram
semanalmente, permitiram agregação e construção de novos hábitos alimentares.
Na atividade proposta de elaboração de sanduíche, que encerrou as dinâmicas, as crianças
demonstraram empolgação em experimentar e comer os tomates cereja. Muitos associaram os
ingredientes do sanduíche, como o queijo e a alface, com alimentos saudáveis.
Segundo Fagioli e Nasser (2006), a base dos hábitos alimentares é formada nos primeiros
anos de vida e são definidos à medida que se estabelece o desenvolvimento: motor, cognitivo e
social da criança. Os aspectos emocionais, psicológicos, sociais, econômicos e culturais são de
extrema importância, pois contribuem de forma favorável ou não para a determinação de um padrão
alimentar saudável.
Criar hábitos alimentares saudáveis na infância é uma atitude inteligente e necessita de um
processo educativo. Conforme salienta Bizzo e Leder (2005), a educação nutricional deveria fazer
parte dos parâmetros curriculares nacionais devido à importância do enfoque para a qualidade de
vida.
Conforme Fagioli e Nasser (2006) segundo a teoria de Jean Piaget, para pré-escolares
assimilarem um novo conhecimento, faz-se necessário a utilização de esquemas sensório-motor e
perceptivo, que se caracterizam pela necessidade da manipulação concreta de objetos materiais, até
a progressiva evolução para a aprendizagem por meio da observação. As crianças não nascem com
habilidades, elas são aprendidas por meio das experiências sociais e educativas. Assim, as
atividades educativas dirigidas a este grupo devem envolver a exploração de todos os sentidos na
busca do conhecimento sobre o alimento e sobre praticas alimentares saudáveis.
O desenvolvimento cognitivo do escolar se caracteriza pela possibilidade de buscar
explicações diferentes e até divergentes a respeito das características do objeto em estudo. Porém,
ainda não possuem capacidade de abstração, necessitando partir de dados concretos-materiais de
sua experiência para que se possa fazê-los. Atividades lúdicas são fundamentais tanto para
promover a discussão como para tornar concretas as alternativas de reconstrução da realidade em
estudo (FAGIOLI e NASSER, 2006).
As atividades de educação nutricional propostas e desenvolvidas com as crianças, buscaram
atender as demandas específicas enfocando, sobretudo, a obtenção de conhecimentos que
vislumbrassem o hábito alimentar saudável (BENETTI et al., 2008). É na infância que se inicia um
vinculo entre as crianças e os alimentos, sendo ele o responsável pelo inicio dos hábitos
alimentares, que tendem a se solidificar na vida adulta. Por isso é importante estimular o consumo
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de uma alimentação variada e equilibrada o mais precocemente possível (FAGIOLI e NASSER,
2006).
Salvi e Ceni (2009), em trabalho de educação nutricional desenvolvido com pré-escolares,
observaram que as crianças na fase pré-escolar estão aptas para receber informações sobre
alimentação e nutrição. É nesta fase da vida que as crianças apresentam maior facilidade em
assimilar conceitos, aprendem a conhecer a si própria, as normas sociais de comportamento
inclusive o alimentar.
Importante destacar que educar é um processo amplo. Que envolve vários aspectos do
desenvolvimento humano, com uma metodologia de ensino-aprendizagem capaz de desenvolver
habilidades individuais, possibilitando escolhas adequadas com relação à alimentação e nutrição
como, por exemplo, relativas ao consumo de frutas, legumes e verduras (RODRIGUES e
RONCADA, 2008).
CONCLUSÃO
A nutrição apresenta-se como fator condicionante para um crescimento e desenvolvimento
adequado desde a infância até a adolescência, porém deve ser avaliada e acompanhada
constantemente.
É importante que o ensino esteja envolvido com conhecimentos relativos ao alimento:
produção, seleção, valor e uso, promovendo o despertar da consciência alimentar do aluno. A
educação assim dirigida contribui para a formação de hábitos alimentares corretos como um bem
indispensável à vida e, que de direito, deve ser assegurado a toda criatura humana.
Cabe ressaltar que a educação nutricional deve ser realizada em longo prazo, de preferência,
desde a infância, pois é nessa fase que adquirimos hábitos alimentares que permanecem durante a
vida, e previnem a incidência de doenças crônicas não transmissíveis, e deste modo, justifica-se o
desenvolvimento e a consolidação de programas de educação nutricional.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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BENETTI, F, et al. Educação nutricional para pré-escolares em uma escola de ensino fundamental
da região norte do Rio Grande do Sul. Revista Perspectiva. V.32, n117, p.105-114,
março/2008.
BIZZO, M.L.G.; LEDER, L. Educação nutricional nos parâmetros curriculares para o ensino
fundamental. Revista de Nutrição, 18(5): p.661-667, 2005.
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planejamento, intervenção, avaliação e dinâmicas. São Paulo: RCN Editora. 2006. 244 p.
FERNADES, P.D. O livro da saúde. Erechim RS: Edelbra, 1999.24p
GUEDES, A. O sanduíche da Maricota. São Paulo: Editora Moderna, 1991.
MACEDO, I.C. et al. Estratégia de capacitação em educação nutricional para professores de
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RODRIGUES, L.P.F.; RONCADA, M.J. Educação nutricional no Brasil: evolução e descrição de
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RUSSELMANN, A. Próxima Parada: Estação Barriga! São Paulo: Editora Ática, 2007.
SALVI, C.; CENI, G. C. Educação nutricional para pré-escolares da associação creche Madre Alix.
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VITOLO, Márcia Regina. Nutrição: da gestação ao envelhecimento. Rio de Janeiro: Rúbio, 2008.
628 p.
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