Plano de Atividades e de Investimento 2015
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Plano de Atividades e de Investimento 2015
Plano de Atividades e de Investimento 2015 Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE Abril de 2015 PLANO DE ATIVIDADES E DE INVESTIMENTO 2015 PLANO DE ATIVIDADES E DE INVESTIMENTO DE 2015 HOSPITAL DISTRITAL DA FIGUEIRA DA FOZ, EPE SUMÁRIO 1. ENQUADRAMENTO DO HOSPITAL Introdução Evolução da População Residente na Área de Atração Caraterização da Área Assistencial 2. ATIVIDADES PREVISTAS E RECURSOS Linhas estratégicas Projeção da produção para 2015 Recursos Humanos Balanço Previsional Demonstração de resultados por natureza previsional Demonstração de Fluxos de Caixa Previsional Plano de Investimentos/financiamento anual110 Medidas a adotar tendentes a assegurar um EBIDTA positivo Plano de Investimentos/financiamento plurianual e respetivo orçamento 2 PLANO DE ATIVIDADES E DE INVESTIMENTO 2015 Conselho de Administração Presidente do Conselho de Administração: Pedro Nuno Figueiredo dos Santos Beja Afonso Vogal Executivo do Conselho de Administração José António Albino Gonçalves e Silva Director Clínico José Alves Grilo Gonçalves Enfermeira Directora Anabela Martins Moreira Salgado Serra Figueira da Foz, abril de 2015 3 PLANO DE ATIVIDADES E DE INVESTIMENTO 2015 1. ENQUADRAMENTO DO HOSPITAL Introdução O Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE (HDFF, EPE) constitui uma entidade pública empresarial, criada pelo Decreto-Lei n.º 233/2005 de 29 de Dezembro, com sede social na Gala – Figueira da Foz. Esta unidade hospitalar foi criada pelo Decreto-Lei n,º 588/74, de 6 de novembro que desvinculou o então Hospital Ortopédico e de Recuperação do Centro Hospitalar de Coimbra, tendo sido, pelo referido diploma, convertido em Hospital Distrital Polivalente, permitindo a junção da ex-Casa da Mãe ao exHospital da Misericórdia. A transferência de todos os Serviços da Santa Casa da Misericórdia e respetivo funcionamento para as instalações situadas na Gala, veio a acontecer posteriormente, em Maio de 1975. A área de influência abrange os concelhos da Figueira da Foz e de Montemor-o-Velho e parcialmente, os concelhos de Soure, Cantanhede, Mira e Pombal, sem prejuízo do disposto pelas redes de referenciação hospitalar, no contexto do Serviço Nacional de Saúde. O HDFF, EPE tem assumido claramente um papel de referência na região referida, pela qualidade e diferenciação dos serviços de saúde que presta. Contudo, existe ainda um longo caminho a percorrer para que esteja assegurado o seu desenvolvimento sustentável. Situado numa região de saúde caracterizada por grandes centros especializados como Coimbra, Aveiro e Leiria e dotada de infra-estruturas viárias que facilitam a mobilidade da população às múltiplas unidades de saúdes públicas e privadas existentes na região, o HDFF tem identificadas as suas áreas criticas de sucesso e definidas as linhas estratégicas de atuação que promovem a competitividade e fidelizam o utente. Estas têm sido evidenciadas pelo reforço da diferenciação, qualidade e humanização da atividade assistencial e pela melhoria no acesso aos cuidados de saúde, para salvaguarda da oferta de serviços atualmente existente. Face ao seu posicionamento e tendo em consideração as oportunidades de melhoria internas e externas identificadas, o HDFF, EPE pretende centralizar toda a sua estratégia de actuação sobre o utente, na satisfação das suas expectativas e necessidades de saúde, dando uma resposta integrada através de uma prestação de serviços multidisciplinar que garanta o respeito pela integridade e dignidade dos utentes, otimizando os recursos, garantindo a qualidade e efetividade dos cuidados, baseados em princípios de eficácia e eficiência e tendo em vista a excelência. Simultaneamente, o Hospital tem procurado encontrar soluções complementares às decisões governamentais que contribuam, ainda que parcelarmente, para garantir médio prazo a sustentabilidade económico-financeira do Hospital. 4 PLANO DE ATIVIDADES E DE INVESTIMENTO 2015 O cumprimento destas premissas tem permitido criar uma nova dinâmica, desde o final de 2013 e intensificar o relacionamento e a confiança dos nossos utentes e da comunidade em geral neste Hospital. Todos estamos convictos que o reforço da viabilidade desta instituição só será possível com um sério envolvimento dos principais actores no processo de mudança – os nossos profissionais. De forma sintética, poder-se-á referir que o Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE continuará em 2015 a prosseguir os seus esforços no sentido de manter os níveis de produção, acesso e qualidade, pelos quais pautou o seu desempenho já em 2014. 5 PLANO DE ATIVIDADES E DE INVESTIMENTO 2015 População Residente na Área de Atração O HDFF, EPE presta assistência a uma área que integra um conjunto de cinco Concelhos localizados na região ocidental dos Distritos de Coimbra e de Leiria. Considerando os habitantes das Freguesias limítrofes ao Concelho da Figueira da Foz que por proximidade geográfica e facilidade acedem ao HDFF, EPE, a população residente nos Concelhos de Figueira da Foz, Montemor-o-Velho, Soure, Cantanhede e Pombal é a seguinte: População População População População População População Residente residente residente Presente presente presente Total (S. Masculino) (S. Feminino) Total (S. Masculino) (S. Feminino) 62125 29375 32750 58498 27056 31442 26171 12616 13555 24908 11716 13192 VINHA DA RAINHA 1397 660 737 1329 620 709 SAMUEL 1254 611 643 1208 577 631 ALFARELOS 1439 699 740 1388 657 731 1866 866 1000 1764 800 964 TOCHA 3992 1886 2106 3895 1847 2048 CADIMA 2963 1455 1508 2802 1344 1458 CARRIÇO 3653 1799 1854 3486 1703 1783 LOURIÇAL 4720 2264 2456 4453 2106 2347 2672 1320 1352 2556 1248 1308 112252 53551 58701 106287 49674 56613 CONCELHO FIGUEIRA DA FOZ MONTEMOR-OVELHO SOURE GRANJA DO ULMEIRO CANTANHEDE POMBAL UNIÃO DAS FREGUESIAS G UIA TOTAL Fonte: Censos 2011, Instituto Nacional de Estatística 6 PLANO DE ATIVIDADES E DE INVESTIMENTO 2015 Caraterização da Área Assistencial Em 2015 mantém-se em vigor o Contrato-Programa definido para o triénio 2013-2015, reforçando-se: O peso das medidas de qualidade e acesso A evolução das modalidades de pagamento A responsabilização dos hospitais pelos encargos gerados De acordo com o preconizado ao nível do modelo de contratualização dos hospitais o financiamento hospitalar evoluiu de uma base de custos históricos para um pagamento que financia a actividade realizada por linha de produção pelo que, tal como referido na orientação estratégica para o triénio 2013-2015, o HDFF, EPE pretende manter a sua carteira de serviços e aumentar a produtividade, sempre que possível, através da abertura desta unidade hospitalar ao exterior. Com efeito, o estabelecimento de novos protocolos de articulação interinstitucional (e a manutenção dos existentes), com outros hospitais da região, com o Agrupamento de Centros de Saúde do Baixo Mondego (ACES BM) e com a própria Administração Regional de Saúde do Centro, IP (ARSC, IP), começaram já a potenciar e irão continuar a contribuir para a rentabilização da capacidade instalada nas diferentes linhas de produção, em particular no que concerne aos meios complementares de diagnóstico e terapêutica e às cirurgias convencionais e de ambulatório, uma vez que o HDFF, EPE disponibilizou-se para receber doentes do SIGIC externo nas especialidades de ORL, Dermatologia, Urologia, Oftalmologia, Ginecologia e Ortopedia (ambulatório). De referir a criação, em 2014, da Unidade Funcional “Unidade de Internamento de Curta Duração”, que visou em particular melhorar a qualidade assistencial e aumentar a segurança clínica do doente, melhorar a assistência ao doente instável para além de rentabilizar os recursos humanos médicos existentes e de permitir uma maior eficácia no aproveitamento físico das instalações e do equipamento. Foi, também, em 2014 que se iniciou a implementação da “Via Verde Coronária” no Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica, o que veio reforçar a qualidade dos cuidados de saúde prestados e se reforçou a articulação com as unidades de prestação de Cuidados de Saúde Primários de Saúde (CSP) através do desenvolvimento de parcerias, protocolos e projetos, nomeadamente através dos projectos “Figueira Respira” e “Agendas Partilhadas, Cuidados de Saúde Integrados”. Estando o HDFF, EPE incluído numa rede cuidados, é de referir alguns factos que resultaram da concretização de uma política de saúde regional ou nacional, mas que tiveram, e ainda, têm impacto no desenvolvimento do hospital: 7 PLANO DE ATIVIDADES E DE INVESTIMENTO 2015 Encerramento em 2006 da maternidade do HDFF, EPE que teve e continua a ter repercussões no seu modelo assistencial. Apesar do encerramento da maternidade o HDFF, EPE continua a ter actividade de ambulatório de obstetricia e mantém o programa de preparação para o parto. Concentração da gestão dos Cuidados de Saúde Primários dos três ACES do Baixo Mondego, a partir de dezembro de 2012, num único ACES com sede em Coimbra. Concentração, em 2014, do atendimento de situações de urgência no HDFF, EPE na sequência do encerramento das Unidades Funcionais do ACES BM aos fins-de-semana e feriados; 8 PLANO DE ATIVIDADES E DE INVESTIMENTO 2015 2. ACTIVIDADES PREVISTAS E RECURSOS Linhas Estratégicas Seguidamente são apresentados os principais objetivos estratégicos traçados pelo Conselho de Administração, para o ano de 2015. Estes objetivos estão alinhados e pretendem consolidar a orientação estratégica seguida pelo HDFF, EPE para o triénio de 2013 a 2015. O HDFF, EPE através do desenvolvimento da sua atividade assistencial visa corresponder à satisfação de necessidades de saúde da comunidade da sua área de atração e de outros utentes que o procuram sazonalmente ou mediante protocolos interinstitucionais; esta actividade assistencial tem vindo a manifestar-se de modo a: A propiciar aos utentes uma resposta de proximidade, pautada pela garantia de segurança clínica e com níveis de eficiência e efetividade adequados, assegurando que a avaliação clínica tem acesso aos meios de diagnóstico necessários em tempo oportuno; Aprofundar o modelo de contratualização interna, desenvolvido localmente, que foi determinante para os resultados alcançados. Oferecer amenidades adequadas a uma melhor prestação de cuidados de saúde, sendo para isso importante continuar a investir na remodelação das instalações; Melhorar a rápida integração e reabilitação social dos doentes reforçando a intervenção da Equipa de Gestão de Altas, do Serviço de Medicina Física e Reabilitação e do Serviço Domiciliários dentro do quadro de competências estabelecidas; Dar resposta às situações oncológicas através da adequação da capacidade da oferta de consultas e de sessões em Hospital de Dia e mediante articulação com o IPO Coimbra, EPE e o CHUC, EPE; Responder à lista de espera cirúrgica e da consulta externa, assegurando que os Tempos Máximos de Resposta Garantidos são respeitados e a capacidade instalada é eficientemente rentabilizada; Investir em processos de melhoria contínua e na qualidade em saúde; Melhorar os sistemas de informação e a eficiência organizacional; Continuar a promover uma melhor articulação com os Cuidados de Saúde Primários; Continuar a dinamizar a atividade programada, de forma a dar uma resposta em saúde adequada, na proximidade, tornando mais ajustada a procura ao Serviço de Urgência. É razoável inferir que apesar dos fortes condicionalismos no que concerne a contratação de recursos humanos, em particular médicos, enfermeiros e técnicos de saúde, a resposta assistencial à comunidade tem sido adequada, pelo que o HDFF, EPE tem apresentado, de forma consistente, níveis de acessibilidade bastante positivos. 9 PLANO DE ATIVIDADES E DE INVESTIMENTO 2015 O modelo de desenvolvimento do HDFF, EPE assenta na implementação de um modelo de contratualização interna, desenhado localmente, que se considera determinante para os resultados a alcançar. Em 2015, pela primeira vez, haverá uma extensão do processo de contratualização interna a todos os serviços de apoio à prestação de cuidados e de gestão e logística. O processo de contratualização desenvolvido com os serviços é transversal a todas as dimensões apresentadas de seguida. Desenvolvimento assistencial, integração e articulação com outras unidades de saúde Melhoria da articulação funcional com o ACES Baixo Mondego, unidades hospitalares da região e com outras instituições públicas e privadas, através do aprofundamento dos projetos já em curso ou por via da implementação de novos projectos no ano 2015, designadamente: Desenvolvimento do projeto “Cuidados de Saúde Integrados – Agendas Partilhadas” com o ACES Baixo Mondego; Aprofundamento do projecto “Figueira Respira”, que foca a Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica, desenvolvido com as USF Buarcos e com a USF São Julião, pretendendo-se envolver o Município da Figueira da Foz, entre outros; Manter o protocolo de articulação entre o HDFF, EPE e o Centro de Medicina de Reabilitação – Rovisco Pais com um leque abrangente de serviços ao nível da Medicina Laboratorial, Imagiologia, Outros Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica e ainda Consultas Externas de Especialidade e Telemedicina; Estabelecer um protocolo de cooperação com o Núcleo de Intervenção aos Idosos e Famílias em Risco em interação com as Unidades Funcionais do Centro de Saúde da Figueira da Foz; Firmar um acordo de cooperação, a celebrar, entre o HDFF, EPE e a ARSC, IP para a realização de Exames Complementares de Diagnóstico requisitados pelos médicos de família dos Cuidados de Saúde Primários; Aprofundar a colaboração com o IPO-Coimbra, EPE no âmbito da sua participação na Comissão Oncológica do HDFF, EPE e na Consulta Multidisciplinar de Decisão Terapêutica. Protocolarizar a articulação em Hemato-Oncologia entre o Hospital de Dia de Oncologia do HDFF, EPE e o Serviço de Hematologia dos CHUC, EPE; Estabelecer um protocolo de articulação entre o HDFF, EPE e o CHUC, EPE para a implementação da “Via Verde AVC, que permitirá a existência desta Via Verde no Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica do HDFF, EPE; Concretizar a colaboração entre o HDFF, EPE e o Hospital Arcebispo João Crisóstomo - Cantanhede, no sentido de o HDFF, EPE realizar exames de diagnóstico e terapêutica e, ainda, Consultas Externas de Especialidade a utentes provenientes desse hospital; 10 PLANO DE ATIVIDADES E DE INVESTIMENTO 2015 Continuar a desenvolver a colaboração com as Escolas do concelho da Figueira da Foz, no âmbito da Pediatria, firmada através de protocolos de colaboração; Dinamizar a oferta de serviços na área dos MCDT mediante a celebração de protocolos com médias e grandes empresas situadas nos Concelhos da área de atração do HDFF, EPE; Promover as melhores condições estruturais e tecnológicas para o desenvolvimento da Cirurgia de Ambulatório com a criação da nova Unidade de Cirurgia de Ambulatório que iniciou a sua atividade em Janeiro de 2015. Governação Clínica Reforçar a requisição do consumo racional de medicamentos e de exames complementares de diagnóstico e terapêutica mediante a utilização proativa das recomendações emanadas pelo Monitor da Prescrição Médica do HDFF, EPE em articulação com as Normas de Orientação Clínica; Promover a melhoria da gestão do risco no que concerne à prescrição do medicamento, à infeção hospitalar por iatrogenia e à avaliação dos episódios de mortalidade; Aprofundar o conceito de rede de cuidados, promovendo-se uma melhor articulação com o CHUC. EPE e com o IPO Coimbra, EPE; Promover uma cultura de melhoria contínua e de medicina baseada na evidência; Intervir na área da nutrição, através da promoção de melhores práticas clínicas; Continuar a criar as condições clínicas adequadas para a assistência do doente instável no HDFF, EPE; Desenvolver as competências de liderança e de inteligência emocional dos Directores de Serviço, permitindo um melhor alinhamento organizacional, através de acções de formação específicas; Promover a adesão de mais serviços do HDFF, EPE à campanha “Higiene das mãos”; Intensificar a atividade da PPCIRA; Iniciar o rastreio da sub-nutrição desde a entrada do doente no HDFF, EPE Sistemas de informação Ativar o Sistema de Informação, elaborado em parceria com a Novabase, que de forma inovadora irá incrementar a eficiência nos processos de gestão e o planeamento do HDFF, EPE. Melhorar o apoio directo e indireto aos utentes procedendo à reativação dos quiosques interativos multimédia e disponibilizando através da rede interna de televisão, um conjunto de informações on-line em tempo real sobre processos em curso, por exemplo, tempos de espera; Disponibilizar uma rede wi-fi para acesso livre à informação hospitalar através das plataformas pessoais dos utentes; Continuar a informatização do processo clínico electrónico, nomeadamente através da informatização dos placards de enfermagem existentes nos serviços de internamento. 11 PLANO DE ATIVIDADES E DE INVESTIMENTO 2015 Implementação do RIS no serviço de imagiologia, com extensão a algumas especialidades, no âmbito do agendamento de exames na consulta externa. Informatizar os pedidos de alimentação dos utentes. Infra-estruturas e equipamentos Investir na renovação das instalações degradadas e na melhoria das condições assistências., nomeadamente: o Reformular as casas de banho do Serviço de Pediatria; o Renovar as instalações do Serviço de Medicina Interna; o Criar novas instalações para o laboratório do sono; o Criar as condições que permitam a instalação do hospital de dia de reabilitação de AVC; o Reparar os telhados; o Iniciar o projecto de construção do novo bloco operatório, a candidatar ao Portugal 2020. Continuar a renovar o equipamento informático, nomeadamente através da aquisição de servidores e de computadores. Renovar o equipamento hospitalar obsoleto, em particular: o Camas e cadeirões; o Candeeiro cirúrgico para a UCA; o Equipamento de desinfecção para a gastroenterologia; o Equipamento cirúrgico de urologia e otorrinolaringologia; o Mesa operatória; o Ventilador anestésico; o Esterilizador de plasma; o Equipamento de medicina física e de reabilitação. Recursos humanos Continuar a promover a estabilização do quadro de pessoal, nomeadamente através da contratação de médicos e de enfermeiros; Reduzir a contratação aos prestadores externos; Elaborar o Manual de Integração para novos profissionais no HDFF, EPE; Proceder à integração da assiduidade no RHV (com a empresa ProjectTime) para processamento dos vencimentos; Qualidade Manutenção do Sistema de Gestão da Qualidade para grande parte dos serviços do HDFF, EPE, desde os Serviços de Prestação de Cuidados, Serviços de Suporte à Prestação de Cuidados e 12 PLANO DE ATIVIDADES E DE INVESTIMENTO 2015 Serviços de Gestão e Logística, com renovação da certificação da Qualidade, através da Norma P EN ISSO 9001:2008 pela SGS ICS – Serviços Internacionais de Certificação; Iniciar a acreditação ACSA com os Serviços de Pediatria, Medicina Interna e Cirurgia Geral. Implementar um projecto LEAN no Bloco Operatório, que consta na aplicação de um conjunto de metodologias de gestão que permitem identificar constrangimentos e ineficiências pelos próprios profissionais de saúde. Redução de Custos Aprofundar o processo de contratualização interna e de orçamentos sectoriais; Melhorar os suportes de report que acompanham a execução orçamental; Proceder à renegociação de contratos e abertura/conclusão de concursos visando a redução de custos; Dar cumprimento às metas económico-financeiras estabelecidas para 2015 que estimam a redução de custos operacionais do HDFF, EPE. 13 PLANO DE ATIVIDADES E DE INVESTIMENTO 2015 Projeção da Produção para 2015 Seguindo o modelo assistencial definido pelo Conselho de Administração o HDFF, EPE prossegue a sua atividade produtiva em função de uma adequação racional à procura de cuidados de saúde para as diferentes Especialidades e Valências disponíveis para a população da sua área de atração. A produção prevista para 2015 coincide com o contrato-programa estabelecido com a tutela e com os compromissos assumidos internamente pelos serviços, no âmbito da contratualização interna. Produção Global Atividade 2013 Produção Total 2014 Produção Total variação % 2013-2014 2015 Produção Total variação % 2014-2015 CONSULTAS EXTERNAS Nº Total Consultas Médicas 81.079 84.665 4,42 86.270 1,90 Primeiras Consultas 23.754 26.607 12,01 27.565 3,60 7.640 8.500 11,26 9.198 8,21 Primeiras Consultas (sem majoração de preço) 16.114 18.107 12,37 18.367 1,44 Consultas Subsequentes (sem majoração de preço) 57.325 58.058 1,28 58.704 1,11 GDH Médicos 3.929 3.877 -1,32 3.883 0,15 GDH Cirúrgicos 2.206 2.460 11,51 2.397 -2,56 GDH Cirúrgicos Programados 1.556 1.811 16,39 1.727 -4,64 650 649 -0,15 671 3,39 Total de Atendimentos 71.679 72.823 1,60 70.630 -3,01 Total Atendimentos SU Médico-Cirúrgica 71.679 72.323 0,90 70.630 -2,34 N.º de Atendimentos (sem Internamento) 67.458 68.754 1,92 66.562 -3,19 Total Atendimentos SU Médico-Cirúrgica 67.458 68.254 1,18 66.562 -2,48 Primeiras Consultas com origem nos CSP referenciadas via CTH INTERNAMENTO Doentes Saídos - Agudos (total) GDH Cirúrgicos - Urgentes 6.280 URGÊNCIA HOSPITAL DE DIA Imuno-hemoterapia Base (Pediatria+Pneumologia+Oncologia s/ Quimio+Outros) 369 406 10,03 398 -1,97 4.223 4.693 11,13 4.858 3,52 418 743 77,75 920 23,82 1.438 1.641 14,12 1.913 16,58 2.013 2.610 29,66 2.369 -9,23 SERVIÇOS DOMICILIÁRIOS Total de Domicílios GDH AMBULATÓRIO GDH Médicos GDH Cirúrgicos PROGRAMAS DE SAÚDE Diagnóstico Pré-Natal - N.º Protocolos I 70 70 0,00 Diagnóstico Pré-Natal - N.º Protocolos II 30 30 0,00 90 0,00 IG até 10 semanas - N.º IG Medicamentosa em Ambulatório 70 90 28,57 14 PLANO DE ATIVIDADES E DE INVESTIMENTO 2015 Contrato-Programa com o SNS para 2015 Atividades Produção Total Prevista Produção SNS Prevista % Doentes SNS 86.270 27.565 58.704 85.198 27.198 58.000 98,8 98,7 98,8 6.280 3.883 2.397 1.727 671 6.137 3.813 2.324 1.711 613 97,7 98,2 97,0 99,1 91,4 70.630 66.562 67.451 63.500 95,5 95,4 398 4.858 390 4.800 98,0 98,8 920 900 97,8 1.913 2.369 1.900 2.350 99,3 99,2 70 30 90 70 30 90 100 100 100 1. Consultas Externas Nº Total Consultas Médicas Primeiras Consultas Consultas Subsequentes 2. Internamento Doentes Agudos GDH Médicos GDH Cirúrgicos GDH Cirúrgicos Programados (Total) GDH Cirúrgicos – Urgentes 3. Urgência Total Atendimentos SU Médico-Cirúrgica N.º de Atendimentos (sem Internamento) 4. Hospital de Dia Imuno-hemoterapia Base (Pediatria+Pneumologia+Oncologia s/ Quimio+Outros) 5. Serviços Domiciliários Total de visitas domiciliárias 6. GDH Ambulatório GDH Médicos GDH Cirúrgicos 7. Diagnóstico Pré-Natal Diagnóstico Pré-Natal - N.º Protocolos I Diagnóstico Pré-Natal - N.º Protocolos II IG até 10 semanas - N.º IG Medicamentosa em Ambulatório 15 PLANO DE ATIVIDADES E DE INVESTIMENTO 2015 Objetivos de Qualidade e Eficiência para 2015 Áreas Indicador Percentagem das primeiras consultas no total de consultas médicas (%) Percentagem de utentes referenciados para consulta externa atendidos em tempo adequado (%) Peso das consultas externas com registo de alta no total de Acesso consultas externas (%) Percentagem utentes inscritos em LIC (neoplasias malignas) com tempo de espera <= TMRG (%) Permilagem de doentes sinalizados para a RNCCI, em tempo adequado, no total de doentes tratados (‰) Demora média (dias) Percentagem de reinternamentos em 30 dias (%) Percentagem de doentes saídos com duração de internamento acima do limiar máximo (%) Percentagem de cirurgias da anca efetuadas nas primeiras 48 Desempenho horas (%) Assistencial Percentagem de cirurgias realizadas em ambulatório no total de cirurgias programadas (GDH) – para procedimentos ambulatorizáveis (%) Percentagem do consumo de embalagens de medicamentos genéricos, no total de embalagens de medicamentos (%) Taxa de registo de utilização da “Lista de Verificação de Atividade Cirúrgica” – Indicador referente à cirurgia segura (%) Percentagem dos gastos com horas extraordinárias, suplementos e FSE (selecionados), no total de gastos com pessoal (%) Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e Desempenho económico-financeiro impostos (EBITDA) (€) Acréscimo de Dívida Vencida (fornecedores externos) (€) Percentagem de rendimentos extra contrato-programa, no total de rendimentos (%) TME da Lista de Espera Cirúrgica (meses) Percentagem de doentes muito prioritários atendidos acima do tempo máximo de espera (%) Percentagem de Partos Realizados com Analgesia Epidural (%) Objectivos Regionais Percentagem de episódios de internamento com complicações Centro de atos médicos e/ou cirúrgicos (causas externas) (%) Faturação de medicamentos cedidos em farmácia de oficina (€) Doentes em Espera para Cirurgia há mais de 12 meses Tempo médio de codificação e agrupamento em GDH (internamento) Meta 2015 32,0 98,5 15,0 90,0 45,00 6,50 8,5 0,7 65,0 72,5 42,0 97,0 13,99 0,00 0,00 10,3 4,0 9,0 3,4 1.215.217,40 26,0 30,0 16 PLANO DE ATIVIDADES E DE INVESTIMENTO 2015 Recursos Humanos A consolidação da estratégia definida para o HDFF, EPE, passa essencialmente pela estabilização do seu mapa de pessoal tendo por objetivo primordial manter a sua a carteira de serviços e o aumento da produtividade. Políticas de contratação e de remuneração em curso O quadro de forte restrição orçamental com que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) se tem confrontado atingindo todo o setor empresarial do Estado, tem forte repercussão nas políticas de contratação de uma forma geral, a que se associam as dificuldades de contratação de pessoal médico, por escassez de recursos e pela dimensão do HDFF, EPE tornando-se pouco atrativo para este tipo de profissionais, e obrigando o Hospital a ter de recorrer à prestação de serviços médicos. No entanto tem-se trabalhado no ajustamento do quadro de pessoal em função das necessidades efetivas, o que pressupõe não só colmatar a falta de recursos como também a diminuição do recurso à contratação de prestadores de serviços, tendo-se vindo a proceder à rescisão contratual com os existentes sempre que se encontre assegurada a continuidade dos serviços. A remuneração a atribuir aos profissionais a contratar tem equiparação à remuneração atribuída aos trabalhadores em funções públicas sendo imperativo da Lei do Orçamento de Estado aplicar o estatuto remuneratório de base da carreira para todos os grupos profissionais. Recurso a empresas de recursos humanos Excetuando o recurso pontual a prestadores de serviços médicos especializados para uma ou outra valência médica, motivado pela escassez de pessoal médico e consequentemente pela dificuldade de contratação, o Hospital no âmbito do Acordo Quadro, em vigor, recorre a empresas de recursos humanos para colmatar o atendimento 24 horas por dia no Serviço de Urgência. O recurso a adjudicação de serviços médicos para a Urgência e outras valências clínicas, encontra-se devidamente regulado pelos concursos entretanto realizados no âmbito dos Acordos Quadro. Contratação de pessoal para suprimento de necessidades prioritárias/outras e reforço de equipas, por área assistencial O HDFF, EPE apresenta carência de recursos humanos em algumas valências médicas, que o inibem de oferecer à sua população uma resposta em saúde atempada. Por sua vez, as aposentações e as denúncias de contratos verificadas nos últimos anos estão longe de terem sido substituídas na íntegra. Por estas razões, há a necessidade de recorrer a prestadores de serviços, trabalhadores independentes e protocolos. Neste sentido, prevê-se para 2015 um reforço do quadro de pessoal. 17 PLANO DE ATIVIDADES E DE INVESTIMENTO 2015 Profissionais com vínculo à Função Pública ou com Contrato Individual de Trabalho sem termo (comparativo 2014 e previsão até final de 2015); Como é dado verificar pelo mapa de pessoal, a seguir apresentado, o qual estabelece uma comparação entre o ano de 2014 e a previsão para o final de 2015, o HDFF, EPE possuía em dezembro de 2014, 302 trabalhadores em Regime de Contrato de Trabalho em Funções Públicas, mais 39 Internos do Ano Comum e da Formação Especializada, acrescendo 194 trabalhadores em regime Contrato Individual de Trabalho. Os 14 trabalhadores contratados a termo incerto, destinam-se a colmatar ausências mais ou menos prolongadas, tais como baixas médicas por gravidez de risco, licenças de parentalidade entre outras. MAPA DE PESSOAL EM 31/12/2014 RCTFP Grupo Sócio Profissional N.º Lugares Órgãos de Direção 4 Pessoal Dirigente 2 Administrador Hospitalar de 3.ª classe Pessoal Médico Hospitalar Pessoal Médico de Clínica Geral Pessoal Téc. Superior de Saúde Pessoal Téc. Superior Outro Pessoal Téc. Superior Serviço Social Pessoal de Informática Pessoal de Enfermagem Pessoal Téc. Diag. Terapêutica Assistente Técnico Assistente Operacional Total Providos Comis. Serviço RCTFP Termo Resol. Inc. Prestadores de Serviços CIT s/ Termo CIT c/ Termo 4 a) Total Trab. Empresas Protocolos Indep. 4 0 0 1 40 40 39 b) 30 2 111 6 d) 1 1 3 3 2 1 1 14 2 2 2 2 1 130 129 a) 49 5 183 35 33 c) 13 4 50 34 34 22 56 2 57 57 62 3 122 1 311 302 194 16 555 1 4 39 8 f) 2 g) 24 j) 5 1 16 1 3 1 h) 3 1 i) 1 e) 7 1 36 4 18 PLANO DE ATIVIDADES E DE INVESTIMENTO 2015 Pontos críticos na gestão estratégica e operacional de Recursos Humanos que merecem atenção especial no decurso de 2015 O HDFF, EPE encontra-se situado numa região de saúde caracterizada por grandes centros especializados como Coimbra, Aveiro e Leiria, região essa dotada de infra-estruturas viárias que facilitam a mobilidade da população às múltiplas unidades de saúdes públicas e privadas existentes. Considerando esses fatores atrativos dos referidos centros especializados verifica-se uma escassez de pessoal médico para zonas mais marginais, como a Figueira da Foz e consequentemente uma maior dificuldade de contratação para algumas especialidades já de si exíguas de médicos a nível nacional. Por outro lado, a forte contenção orçamental repercute-se diretamente nas políticas de contratação de uma forma geral e uma forte intervenção do Estado na regulação da atividade no âmbito da saúde. Ao nível interno, é curial referir que a existência de sistemas jurídicos diferenciados quanto ao vínculo contratual dos recursos humanos, provoca algumas desigualdades e pode ser considerado como um fator gerador de desmotivação entre os profissionais. 19 PLANO DE ATIVIDADES E DE INVESTIMENTO 2015 Evolução dos movimentos de pessoal 20 PLANO DE ATIVIDADES E DE INVESTIMENTO 2015 Balanço previsional 21 PLANO DE ATIVIDADES E DE INVESTIMENTO 2015 22 PLANO DE ATIVIDADES E DE INVESTIMENTO 2015 23 PLANO DE ATIVIDADES E DE INVESTIMENTO 2015 Demonstração de resultados por natureza previsional 24 PLANO DE ATIVIDADES E DE INVESTIMENTO 2015 25 Demonstração de fluxos de caixa previsional PLANO DE ATIVIDADES E DE INVESTIMENTO 2015 27 Medidas a adotar tendentes a assegurar um EBITDA positivo O Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE continuará a prosseguir uma linha de gestão equilibrada e de continuidade no que concerne a políticas de gestão conducentes à manutenção de um EBITDA positivo, objetivo alcançado pela primeira vez em 2014, através da obtenção de receitas provenientes da sua produção superior aos custos associados à mesma. Investimentos O ano de 2015 será marcado pelo início da remodelação do Bloco Operatório, mediante recurso aos fundos comunitários e cofinanciamento do HDFF, EPE em 15% do valor global. As actuais instalações do Bloco Operatório Central (BOC) não cumprem integralmente a legislação em vigor e não reúnem os requisitos mínimos actualmente exigidos para o seu normal funcionamento, em função de infraestruturas e estruturas obsoletas construídas há mais de seis décadas e que, por aquelas razões poderão colocar em causa a segurança dos profissionais que ali trabalham e o nível de qualidade do serviço prestado à comunidade que o Hospital serve. O Plano Estratégico do HDFF, EPE, para os anos de 2013 a 2015, refere, como orientação estratégica para que a viabilização estrutural do Hospital seja assegurada, a requalificação do bloco operatório. A ARS Centro, IP já considerou a referida requalificação como investimento prioritário na região, estando previsto que tal projecto venha efectivamente a ter o necessário enquadramento no novo quadro comunitário de apoio – Portugal 2020/Centro 2020. Com efeito, se tivermos em atenção os múltiplos constrangimentos e dificuldades técnicas e a respectiva tradução em impacto financeiro no que concerne a reabilitação do actual BOC, a “requalificação”, no caso em concreto, significa construir de raiz, numa área central de aproximadamente 1300 metros quadrados, disponível e reservada para este fim, uma nova unidade de cirurgia que coloque o HDFF, EPE ao melhor nível do “estado da arte” nesta matéria e cumprindo totalmente a legislação em vigor. Por outro lado, e com um impacto também importante, será considerada em 2015 a manutenção das instalações hospitalares, em função da execução de trabalhos fundamentais em edifícios que para além das décadas de existência estão naturalmente sujeitos a utilização e desgaste intensivos, pela utilização intensiva e corrosão provocada pela proximidade do mar. Outra área de particular interesse diz respeito à intensificação de utilização de energias renováveis através da implementação de um projeto de instalação de um parque de energia fotovoltaica que poderá representar uma auto-suficiência em eletricidade até 30% do consumo total do HDFF, EPE. Também no que concerne ao core-business hospitalar os equipamentos médicos e cirúrgicos serão objeto, em 2015, de um esforço significativo de PLANO DE ATIVIDADES E DE INVESTIMENTO 2015 investimento, em diferentes Especialidades e Valências. Seguidamente é apresentada a descrição dos principais investimentos constantes do Plano Estratégico 2013-2015: Descrição dos principais investimentos INVESTIMENTO PLURIANUAL E RESPETIVO ORÇAMENTO 2015 2016 EQUIPAMENTO MÉDICO-CIRÚRGICO Aparelho de Anestesia 20.910,00 € Equipamento de Eletromedicina 8.800,00 € Ecografia Portátil 25.000,00 € Ecógrafo com Doppler a cores, com equipamento para punções ecoguiadas - CE de Ginecologia e Urologia Fonte de energia para ressectoscopia e laparoscopia - Ginecologia 24.600,00 € 10.000,00 € Lâmpada de fotodinâmica - Dermatologia 12.054,00 € LASER CO2 - Dermatologia 23.370,00 € Microscópio de observação clínica ORL 20.000,00 € Ressectoscopio bipolar - Ginecologia 10.000,00 € Sistema de OCT - Oftalmologia * 76.629,00 € Outro equipamento médico-cirúrgico 52.514,51 € 57.806,89 € 25.000,0 € 25.000,00 € 35.000,00 € 35.000,00 € 15.000,00 € 15.000,00 € HARDWARE Computadores, teclados, ratos, monitores, impressoras, impressoras de etiquetas, retransmissor wifi SOFTWARE Contrato MaxData - Aplicação Clinidata; Plataforma eletrónica para ajustes diretos simplificados; GHAF; SYNAPSE/PACS OBRAS Recuperação da fachada do serviço de medicina Substituição de coberturas de lusalite 18.000,00 € Substituição portas de acesso ao serviço e requalificação IS 25.000,00 € Remodelação do Serviço de Medicina Interna acordo com o plano já definido 60.000,00 € Outras obras 3.535,00 € 4.790,00 € INFRASTRUTURAS DE AVAC E OUTRAS Cobertura das máquinas de AC das C. Externas 24.000,00 € Substituição do depósito de água quente Sub estação – S .Medicina 10.000,00 € Revisão ao equipamento central eléctrica 10.000,00 € Substituição do isolamento térmico e mecânico 10.500,00 € Substituição da conduta de alimentação de água principal 30.000,00 € Outras infraestruturas 18.500,00 € 12.000,0 € MOBILIÁRIO/OUTRO EQUIPAMENTO HOSPITALAR Recuperador de calor – Caldeiras 91.500,00 € Camas elétricas 72.800,00 € Camas para a UCPA 10.000,00 € Outro mobiliário/equipamento hospitalar 19.997,50 € 18.432,56 € 468.386,01 € 462.353,45 € TOTAL GERAL * Equipamento a contemplar em sede de candidatura especial, em 2015 / 106.573,35€ - 75.000€ = 31.573,35 29 PLANO DE ATIVIDADES E DE INVESTIMENTO 2015 Parecer do órgão de fiscalização 30 PLANO DE ATIVIDADES E DE INVESTIMENTO 2015 31