Nós vimos o filme - Universo Católico

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Nós vimos o filme - Universo Católico
Nós vimos o filme
O filme A Paixão de Cristo (The Passion of the Christ) narra as 12 últimas horas de vida de Jesus Cristo. Rodado na
Itália, com diálogos em aramaico, latim e grego, inicialmente não teria legendas, pois, conforme afirmava o próprio
diretor e produtor Mel Gibson (Coração Valente), o filme transpassaria as barreiras da linguagem.
O elenco não conta com muitos nomes conhecidos do grande público, mas dois se destacam: Monica Bellucci (Matrix
Reloaded / Revolutions, Irréversible), que faz Maria Madalena, e James Caviezel (O Conde de Monte Cristo, Crimes em
Primeiro Grau), que interpreta o papel de Jesus Cristo de forma grandiosa e consegue dar profundidade plena ao
sofrimento do Messias em suas últimas horas de vida.
A propósito, sofrimento é a palavra que melhor expressa a mensagem do filme. Muita polêmica foi levantada por grupos
religiosos sobre anti-semitismo e possíveis distânciamentos das Sagradas Escrituras. Porém, a idéia principal do filme é
mostrar a dor e sofrimento a que Jesus se submeteu para o perdão dos pecados da humanidade. Não fica em evidência
a idéia de acusar, nomear ou apontar culpados. Além disso, afirmar que o filme seria demasiadamente violento é
estreitar uma obra que se propõe a apresentar de forma realista os acontecimentos do calvário - a violência pode até
ser encontrada nas cenas do filme, mas o filme não é por si próprio violento, apenas se propõe a relatar de forma histórica,
baseada nos Evangelhos, os momentos finais de Jesus. E pode ser considerado cruel e amargo, mas ao mesmo tempo
tem mensagens de amor e abnegação que podem ser vistas em flashbacks contidos no decorrer do filme.
Obviamente, A Paixão de Cristo tem um aspecto interpretativo, pois foi feito segundo a visão de Mel Gibson, mas não
segue uma linha ideológica de autor como A Última Tentação de Cristo, filme de Martin Scorcese de 1988. Mel Gibson,
certamente no seu melhor trabalho, mostra Jesus Cristo tal qual ele é descrito nos Evangelhos: O Messias.
A produção, fotografia, cenários e figurinos são impecáveis e completam o clima carregado da história, dando maior
realismo, evitando criar estigmas e caricaturizar o filme. É uma obra que pode tranquilamente cativar religiosos (até
mesmo alguns fanáticos) como também pessoas que não têm qualquer apego à religião. As cenas são feitas de forma
simples e direta, sem inovações, voltadas a ilustrar toda a dor e o martírio sofridos por Jesus Cristo.
Talvez toda essa polêmica gerada antes da apresentação ao público tenha levado esse filme ao sucesso, já que há
três semanas continua em primeiro lugar na bilheteria nos EUA. Mas, com certeza, o realismo, os sentimentos e a dor
apresentados em A Paixão de Cristo levaram o filme a ser uma das maiores bilheterias em filmes com censura 18 anos.
A Paixão de Cristo estréia no Brasil na próxima sexta-feira, dia 19 de março. Seu lançamento foi antecipado pela Fox Film
do Brasil, distribuidora do filme no país, devido ao grande sucesso de bilheteria lá fora.
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Generated: 30 September, 2016, 08:08

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