termo de aceitação de apoio financeiro a proposta de natureza
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termo de aceitação de apoio financeiro a proposta de natureza
8781242035623579 TERMO DE ACEITAÇÃO DE APOIO FINANCEIRO A PROPOSTA DE NATUREZA CIENTÍFICA, TECNOLÓGICA E/OU DE INOVAÇÃO Processo: 471905/2012-7 Titulo do Projeto: Aplicação de ozônio no processamento e estocagem do pescado Instituição de Vínculo: Universidade Federal Rural do Semi-Árido/UFERSA-RN CNPJ: 24529265000140 Instituição de Execução: Universidade Federal Rural do Semi-Árido CNPJ: 24529265000140 Chamada: Universal 14/2012 - Faixa B - de R$ 30.000,01 a R$ 60.000,00 Eu, Alex Augusto Gonçalves , 122.521.288-01, declaro conhecer, concordar e atender integralmente às exigências Nº CPF (ou PASSAPORTE, se estrangeiro) da Chamada acima especificada e às Condições Gerais para Apoio Financeiro que regem a concessão dos recursos especificados abaixo: AUXÍLIO FINANCEIRO Custeio: R$ 22.549,00 Capital: R$ 33.930,00 Valor Global: R$ 56.479,00 Tenho ciência: a) de que o prazo para utilização dos recursos financeiros começa a vigorar a partir da data da assinatura deste Termo de Aceitação, pelo período constante na Chamada correspondente; e b) das disposições legais e procedimentos para a adequada utilização de recursos financeiros e a correta prestação de contas (Manual de Utilização de Recursos Financeiros e Prestação de Contas). 1. DACONCESSÃO: 1.1. Ao aceitar o apoio financeiro, o BENEFICIÁRIO declara formalmente: a) dedicar-se às atividades pertinentes à proposta aprovada; b) observar o disposto nas Leis nº 8.666/93 e nº 10.973/04, nos Decretos nº 93.872/86 e nº 5.563/05 e na Lei nº 8.112/90, no que couber, bem como os demais instrumentos legais pertinentes; c) conhecer o Protocolo de Cooperação Técnica firmado entre a instituição de execução do projeto/plano de trabalho e o CNPq, publicado no Diário Oficial da União; d) conhecer e cumprir as exigências da Chamada à qual a proposta está relacionada, como também as normas do CNPq, ora em validade, relativas à modalidade de apoio financeiro aprovado, ciente que a eventual mudança dessas normas não afeta, altera ou incide sobre o presente documento, exceto quando proposta pelo CNPq e formalmente aceita pelo BENEFICIÁRIO; e) possuir anuência formal da instituição de execução do projeto/plano de trabalho, seja sob a forma de vínculo empregatício ou funcional ou, na ausência deste, sob a forma de declaração de autoridade institucional competente, segundo modelo disponível na página do CNPq na Internet; f) dispor das autorizações legais cabíveis de instituições como Instituto Brasileiro de Meio Ambiente - IBAMA, Fundação do Nacional do Índio - FUNAI, Comitê de Ética na Pesquisa - CEP, Comissão Nacional de Ética em Pesquisa - CONEP, das Comissões de Ética em pesquisa com animais, Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN e outras, no caso em que a natureza do projeto, as Página 1 de 4 exigir; g) manter os documentos referidos nas alíneas "e" e "f" em seu poder até cinco anos após a aprovação final das contas do CNPq pelo Tribunal de Contas da União, não sendo necessária sua remessa ao CNPq; h) ter ciência de que esta declaração é feita sob pena da incidência nos artigos 297-299 do Código Penal Brasileiro sobre a falsificação de documento público e falsidade ideológica, respectivamente; e i) estar ciente que o prazo para utilização dos recursos financeiros começa a vigorar a partir da data da assinatura do Termo de Aceitação, pelo período constante na Chamada correspondente, devendo ser aplicados exclusivamente para a proposta aprovada. 1.2. O BENEFICIÁRIO compromete-se, ainda, a: a) responsabilizar-se pela adequada implementação e aplicação dos recursos financeiros aprovados, atendendo aos aspectos normativos definidos para a(s) modalidade(s) concedida(s), podendo estar previsto apenas recursos de capital e custeio, como também recursos para bolsas; b) utilizar os recursos financeiros em acordo com os critérios e procedimentos estabelecidos no Manual de Utilização de Recursos Financeiros e Prestação de Contas ; c) assumir todas as obrigações legais decorrentes de contratações eventuais necessárias à consecução do objeto, não tendo tais contratações qualquer vínculo com o CNPq; d) apresentar, nos prazos que lhe forem determinados, informações ou documentos referentes tanto ao desenvolvimento quanto à conclusão do projeto ou plano de trabalho aprovado; e) se necessárias, propor alterações ao projeto/plano de trabalho, sujeitas à prévia análise e autorização do CNPq, e de entidade cofinanciadora quando for o caso, desde que não se altere o objeto do projeto/plano de trabalho, e não implique remanejamento de despesas entre rubricas (capital para custeio e vice-versa); f) permitir e facilitar ao CNPq o acesso aos locais de execução do projeto/plano de trabalho, o exame da documentação produzida e a vistoria dos bens adquiridos; g) apresentar o relatório técnico final das atividades desenvolvidas em até 60 (sessenta) dias após o término da vigência do projeto/plano de trabalho, via Plataforma Carlos Chagas; h) apresentar a prestação de contas financeira em até 60 (sessenta) dias após o término da vigência do projeto/plano de trabalho, em conformidade com o disposto no Manual de Utilização de Recursos Financeiros e Prestação de Contas, via Plataforma Carlos Chagas; e i) se necessário, solicitar prorrogação de prazo de execução do projeto/plano de trabalho, via Plataforma Carlos Chagas, no prazo mínimo de 30 (trinta) dias antes do término da vigência. 1.3. É vedado a) utilizar o recurso financeiro para fins distintos dos aprovados originalmente na proposta, sendo permitidas despesas exclusivamente com itens financiáveis estabelecidos nas normas de bolsas e auxílios individuais do CNPq, convênios e/ou Chamadas; b) transferir a terceiros as obrigações assumidas sem prévia autorização do CNPq; c) executar despesas em data anterior à vigência do benefício; e d) efetuar pagamento em data posterior à vigência do benefício, salvo se expressamente autorizado pela autoridade competente do CNPq e desde que o fato gerador da despesa tenha ocorrido durante a vigência do Termo de Aceitação. Despesas realizadas fora do prazo de aplicação dos recursos serão glosadas. 2. DAGUARDAE DOAÇÃO DOS BENS 2.1. O BENEFICIÁRIO e a instituição de execução do projeto responderão pela manutenção do bem em perfeito estado de conservação e funcionamento. 2.2. Em caso de roubo, furto ou outro sinistro envolvendo o bem, o BENEFICIÁRIO ou a instituição de execução do projeto, após a adoção das medidas cabíveis, deverá comunicar imediatamente o fato ao CNPq, por escrito, juntamente com a justificativa e a prova de suas causas, anexando cópia autenticada da Ocorrência Policial, se for o caso. 2.3. É vedada a transferência dos bens para outro local ou estabelecimento, sem prévia e expressa autorização do CNPq. Todas as despesas decorrentes da transferência dos bens e os eventuais danos causados correrão por conta e risco do BENEFICIÁRIO e da instituição de execução do projeto. 2.4. A doação dos bens patrimoniais adquiridos com apoio financeiro do CNPq deverá ser efetuada conforme estabelecido em norma específica e com o disposto no Protocolo de Cooperação Técnica. 3. DAPROPRIEDADE INTELECTUAL / CRIAÇÃO PROTEGIDA Caso os resultados do projeto ou o relatório em si venham a ter valor comercial ou possam levar ao desenvolvimento de um produto ou método envolvendo o estabelecimento de uma patente, a troca de informações e a reserva dos direitos, em cada caso, dar-se-ão de acordo com o estabelecido na Lei de Inovação, nº 10.973, de 2 de dezembro de 2004, regulamentada pelo Decreto nº 5.563, de 11 de outubro de 2005 e pela RN-013/2008. 4. DAS PUBLICAÇÕES E DIVULGAÇÃO 4.1. Trabalhos publicados e sua divulgação, sob qualquer forma de comunicação ou por qualquer veículo, de resultados obtidos com recursos do projeto, deverão, obrigatoriamente, no idioma da divulgação, fazer menção expressa ao apoio recebido do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq - Brasil. 4.2. Material de divulgação de eventos, impressos em geral, publicações e a publicidade relativa a eles, de trabalhos e atividades apoiadas ou financiadas pelo CNPq, deverão trazer a logomarca deste em lugar visível, de fácil identificação em escala e tamanho proporcionais à área de leitura. Esclarecimentos a respeito e os padrões a observar devem ser objeto de consulta prévia junto à área de comunicação social do CNPq ([email protected]). 4.3. As ações publicitárias atinentes a propostas financiadas com recursos da União deverão observar rigorosamente as disposições contidas no § 1º do art. 37 da Constituição Federal, como também aquelas consignadas em Instrução Normativa da Secretaria de Comunicação de Governo e Gestão Estratégica da Presidência da República. 5. DADESISTÊNCIAE SUSPENSÃO 5.1. Quando o BENEFICIÁRIO desistir da execução do projeto/plano de trabalho, antes do seu início, os recursos serão devolvidos ao CNPq, com justificativa plausível da desistência, no prazo de 30 (trinta) dias de seu recebimento. A não observância desse prazo implicará a correção do valor originalmente concedido, na forma da legislação aplicável aos débitos da Fazenda Nacional. 5.2. O BENEFICIÁRIO deverá comunicar formalmente ao CNPq qualquer descontinuidade do plano de trabalho ou do projeto de pesquisa, acompanhada da devida justificativa. No prazo de 30 (trinta) dias da comunicação da descontinuidade, deverão ser apresentados o relatório técnico e a prestação de contas, como também deverá ser devolvido ao CNPq eventual saldo financeiro. A não observância desse prazo implicará a correção do valor originalmente concedido, na forma da legislação aplicável aos débitos da Fazenda Nacional. 5.3. A liberação dos recursos do apoio financeiro ao projeto/plano de trabalho, bem como de quaisquer outros benefícios aprovados pelo CNPq, será suspensa quando ocorrer uma das seguintes impropriedades, constatada, inclusive, por procedimentos de fiscalização realizados pelo CNPq, Ministério da Ciência e Tecnologia - MCT, Secretaria Federal de Controle Interno - SFCI ou Tribunal de Contas da União - TCU: a) não comprovação da utilização adequada da parcela anteriormente recebida, na forma da legislação pertinente, quando solicitada; b) verificação de desvio de finalidade na utilização dos recursos ou dos bens patrimoniais adquiridos no projeto; c) atrasos não justificados no cumprimento das etapas ou fases programadas no projeto/plano de trabalho; e d) quando for descumprida qualquer condição deste instrumento. 5.3.1. A suspensão dos benefícios persistirá até a correção da causa verificada. 5.4. O BENEFICIÁRIO, cuja prestação de contas e relatório técnico final do projeto/plano de trabalho, com vigência expirada não forem aprovados, será considerado inadimplente e terá suspenso o pagamento de projetos/planos de trabalho, vigentes, bem como a concessão de novas modalidades de apoio, sem prejuízo de outras medidas julgadas necessárias pelo CNPq e previstas na lei. 6. DAS DISPOSIÇÕES FINAIS 6.1. As presentes condições gerais referem-se a proposta a ser financiada com recursos do CNPq. Se financiada com recursos de outras fontes, poderão prevalecer disposições específicas constantes em Chamadas, Convênios e outros regulamentos pertinentes. 6.2. O Termo de Aceitação só será válido na vigência do Protocolo de Cooperação Técnica firmado entre o CNPq e a instituição de execução do projeto/plano de trabalho, indicada pelo proponente na solicitação. 6.3. O apoio financeiro aprovado pelo CNPq não gera vínculo de qualquer natureza ou relação de trabalho, constituindo doação com encargos feita ao BENEFICIÁRIO. 6.4. O pessoal envolvido na execução do projeto/plano de trabalho, não possuirá vínculo de qualquer natureza com o CNPq e deste não poderá demandar quaisquer pagamentos, sendo estes de inteira responsabilidade do BENEFICIÁRIO/Instituição de execução do projeto/plano de trabalho, que o tiver empregado na sua execução. 6.4.1. Se eventualmente o CNPq for demandado pelo pessoal utilizado nos trabalhos, o BENEFICIÁRIO e a instituição de execução do projeto/plano de trabalho, o ressarcirão das despesas que em decorrência realizar, atualizadas monetariamente. 6.5. O processo somente será encerrado após as aprovações do relatório técnico final e da prestação de contas e desde que cumpridas todas as condições previstas neste instrumento e nas normas aplicáveis. 6.6. O descumprimento de qualquer condição constante deste instrumento e a inobservância de dispositivos legais aplicáveis implicará o encerramento imediato do apoio financeiro aprovado e obrigará o BENEFICIÁRIO a ressarcir integralmente o CNPq de todas as despesas realizadas, atualizadas nos termos da legislação, sem prejuízo da aplicação de penalidades cabíveis. 6.6.1. A recusa ou omissão do BENEFICIÁRIO, quanto ao ressarcimento de que trata este item, ensejará a consequente abertura de tomada de contas especial e a decorrente inscrição do BENEFICIÁRIO e do débito no Cadastro de Inadimplência Institucional CADIN e do Tesouro Nacional. 6.7. O BENEFICIÁRIO reconhece que ao CNPq compete exercer a autoridade normativa de controle e fiscalização sobre a execução do projeto/plano de trabalho, bem como assumir ou transferir a responsabilidade pela mesma, no caso da paralisação ou de fato relevante que venha a ocorrer, de modo a evitar a descontinuidade das atividades. 7. ACEITE Declaro ainda que li e aceitei integralmente os termos deste documento, comprometendo-me a cumpri-los fielmente, não podendo, em nenhuma hipótese, deles alegar desconhecimento. Termo de aceitação registrado eletronicamente por meio da internet junto ao CNPq, pelo agente receptor 10.0.2.21(srv257.cnpq.br) , mediante uso de senha pessoal do Beneficiário em 06/11/2012, originário do número IP 200.137.6.19(200.137.6.19) e número de controle 1888451418884514:3680507976-25657569. Para visualizar este documento novamente ou o PDF assinado digitalmente, acesse: http://efomento.cnpq.br/efomento/termo? numeroAcesso=8781242035623579. Proponente: Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) Coordenador: Prof. Dr. Alex Augusto Gonçalves Curso: Engenharia de Pesca PROJETO DE PESQUISA: Aplicação de ozônio no processamento e estocagem do pescado PROPONENTE: Dr. Alex Augusto Gonçalves http://lattes.cnpq.br/8707597761742642 Professor Adjunto II – Curso Engenharia de Pesca Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA Departamento de Ciências Animais (DCAN) – Sala 6 Av. Francisco Mota, 572 - Bairro Costa e Silva 59625-900 – MOSSORÓ – RN Fone/fax (84) 3317-8370, Cel (84) 9171-3135 [email protected] – [email protected] INSTITUIÇÃO EXECUTORA: Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) CNPJ 24.529.265/0001-40 Departamento de Ciências Animais (DCAN) Curso Engenharia de Pesca Fone/fax (84) 3315-1760 BR 110 - Km 47, Bairro Pres. Costa e Silva CEP 59625-900 - Mossoró – RN SUBMETIDO AO: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação – MCTI Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq EDITAL: Chamada Universal - MCTI/CNPq Nº 014/2012: Apoio financeiro a projetos que visem contribuir significativamente para o desenvolvimento científico e tecnológico do País, em qualquer área do conhecimento. EQUIPE TÉCNICA: Prof. Dr. Alex Augusto Gonçalves (Coordenador) Departamento de Ciências Animais – DCAN/UFERSA Prof. Dr. Jean Berg Alves da Silva (Colaborador) Departamento de Ciências Animais – DCAN/UFERSA Profa. MSc. Karoline Mikaelle de Paiva Soares (Colaborador) Departamento de Ciências Animais – DCAN/UFERSA Proposta de Projeto de Pesquisa: Aplicação de ozônio no processamento e estocagem do pescado Coordenador: Prof. Dr. Alex Augusto Gonçalves – [email protected] 1 / 34 Proponente: Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) Coordenador: Prof. Dr. Alex Augusto Gonçalves Curso: Engenharia de Pesca 1. IDENTIFICAÇÃO DA PROPOSTA Aplicação de ozônio no processamento e estocagem do pescado RESUMO: Nos últimos anos, tem sido cada vez maior a atenção concentrada na segurança dos alimentos e, em especial, sobre os métodos de intervenção para reduzir e eliminar os agentes patogênicos humanos em produtos frescos. Tecnologias tradicionais utilizam água, com ou sem agente de desinfecção para lavagem de produto fresco, porém com efeito limitado na eliminação de bactérias na superfície dos alimentos. Muitas pesquisas e experimentos industriais estão em andamento para validar a utilização do ozônio na indústria de alimentos, como tratamento alternativo para melhorar a segurança alimentar. O ozônio é um forte agente oxidante e potente desinfetante. Notavelmente, quando o ozônio é aplicado na superfície do alimento, não deixa resíduo, uma vez que se decompõe rapidamente. Numerosas aplicações de ozônio têm sido instaladas na indústria do pescado ao redor do mundo durante os últimos dez anos. No entanto, no Brasil nenhuma indústria a utiliza, pois dúvidas relacionadas com as propriedades químicas e físicas de ozônio, sua geração, e o poder antimicrobiano do ozônio ainda devem ser elucidados durante o processamento do pescado, bem como evidenciar as inúmeras vantagens de sua utilização na indústria do pescado. Dessa forma, esta proposta de projeto vem corroborar com essa necessidade, bem como abordar alguns dos avanços desenvolvidos sobre a aplicação da tecnologia do ozônio tecnologia no processamento do pescado, principalmente: i) propriedades técnicas do ozônio; ii) aplicações específicas; iii) métodos analíticos viáveis; iv) segurança de ozônio; v) futura regulamentação e legislação específica; e vi) divulgação no meio científico desta tecnologia limpa para ser aplicada na indústria de alimentos. Palavras-chave: ozônio, alimentos, pescado, segurança, qualidade. 2. QUALIFICAÇÃO DO PRINCIPAL PROBLEMA A SER ABORDADO. 2.1 Justificativa e relevância do estudo Atualmente, a forte demanda por alimentos seguros reforça a importância do uso de métodos que eliminam microrganismos patógenos em alimentos. Neste sentido, o uso do cloro, como desinfetante, é uma prática consagrada. No entanto, sua utilização em alimentos deixa resíduos halogenados associados com riscos à saúde pública. O uso do ozônio tornou-se notório nas últimas décadas em função da implantação de padrões cada vez mais restritos em relação aos subprodutos da cloração. Ao contrário do cloro, o ozônio não forma subprodutos halogenados com a matéria orgânica. Na indústria de alimentos, o ozônio pode ser utilizado em processos de sanitização de superfícies e equipamentos, bem como no uso direto sobre as matérias-primas com o objetivo de inativar microrganismos e aumentar a vida de prateleira (GONÇALVES & KECHINSKI, 2010; SILVA et al., 2011). Proposta de Projeto de Pesquisa: Aplicação de ozônio no processamento e estocagem do pescado Coordenador: Prof. Dr. Alex Augusto Gonçalves – [email protected] 2 / 34 Proponente: Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) Coordenador: Prof. Dr. Alex Augusto Gonçalves Curso: Engenharia de Pesca O pescado é um grupo de alimentos com condições intrínsecas que propiciam a multiplicação microbiana, como a elevada atividade de água, a composição química e o pH muscular próximo à neutralidade (OLIVEIRA et al., 2008). Além disto, os lipídios do pescado possuem elevados teores de ácidos graxos insaturados, o que aumenta a sua susceptibilidade à oxidação. Portanto, existe a necessidade de estudos que avaliem a ação antimicrobiana do ozônio e ao mesmo tempo o seu efeito sobre o perfil de ácidos graxos insaturados, bem como o estudo da associação do ozônio com substâncias antioxidantes, que possam reduzir o surgimento de rancidez oxidativa neste grupo de alimentos, quando ozonizados. O Prof. Dr. Alex Augusto Gonçalves tem grande experiência com a Tecnologia do Pescado e Tecnologia de Ozônio, uma vez que concluiu com êxito seu pós-doutorado nesta área (Dalhousie University, Halifax, Canadá - projeto financiado pelo governo canadense) e tem grande interesse em dar continuidade aos trabalhos nesta linha de pesquisa, bem como mais publicações científicas na área. Além disso, o mesmo vai inaugurar o Laboratório de Tecnologia e Controle de Qualidade do Pescado (LAPESC) no corrente mês (junho), e vai firmar parceria com a empresa O3R Philizon, que tem interesse em trabalhar com ozônio na cadeia produtiva do pescado. Recentemente fez uma consultoria técnica para a empresa Netuno Internacional S/A. (Recife, PE) sobre o tema deste projeto, e pretende firmar parceria com a mesma para poder colocar em prática os melhores resultados dos testes de bancada na planta industrial. E para finalizar, o Prof. Dr. Alex Augusto Gonçalves está iniciando a orientação da aluna de doutorado Karoline Mikaelle de Paiva Soares, no Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal (PPGCA/UFERSA) cujo tema da tese é “Aplicação de ozônio no processamento e armazenamento da tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus)” o que demonstra a necessidade da aprovação desta proposta de projeto de pesquisa, para que tenhamos mais oportunidade de crescer cientificamente. Após o sistema de ozonização estiver montado e em pleno funcionamento, o projeto será ampliado para aplicação em outras espécies, como camarão de cultivo (processo de descasque), peixes marinhos (processo de filetagem), mariscos (processo de desconchamento), dentre outros. 2.2 Antecedentes O ozônio (O3) é uma forma alotrópica instável do oxigênio (O2), caracteriza-se como um gás incolor de odor pungente, instável e parcialmente solúvel em água, que se destaca por seu elevado poder oxidante (KHADRE; YOUSEF, 2001; GONÇALVES & KECHINSKI, 2010). É um forte agente desinfetante com ação sobre uma grande variedade de organismos patogênicos, incluindo bactérias, vírus e protozoários, apresentado uma eficiência germicida que excede ao cloro. Seu mecanismo de ação está relacionado à sua capacidade de criar um potencial de oxirredução incompatível com o metabolismo microbiano, alterando a permeabilidade das membranas celulares e paralisando a atividade enzimática. Proposta de Projeto de Pesquisa: Aplicação de ozônio no processamento e estocagem do pescado Coordenador: Prof. Dr. Alex Augusto Gonçalves – [email protected] 3 / 34 Proponente: Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) Coordenador: Prof. Dr. Alex Augusto Gonçalves Curso: Engenharia de Pesca Em 1982, o ozônio foi considerado como um produto seguro GRAS (General Recognized as Safe) para a esterilização de garrafas de água pela FDA (Food and Drug Administration), sendo que várias outras aplicações comerciais foram desenvolvidas, incluindo a desinfecção de água de piscina e o tratamento de águas residuais (GUZEL-SEYDIM et al., 2004a; RUSSEL; HUGO; AVLIFFE, 1999). Na década de 90, os Estados Unidos afirmaram o ozônio como uma substância GRAS para aplicação direta em produtos alimentícios, e a partir deste momento, houve um crescente interesse na aplicação de ozônio no processamento de alimentos (GRAHAM, 1997; GONÇALVES & KECHINSKI, 2010). A ozonização passou a ser utilizada no Brasil como alternativa aos métodos convencionais de pré-cloração e pré-aeração no tratamento de águas superficiais a partir de 1983 (LAPOLLI et al., 2003). No processamento de alimentos, o ozônio vem ganhando espaço devido à sua elevada eficiência sanitizante e sua rápida degradação, não deixando resíduos nos alimentos, o que permite a ingestão de alimentos ozonizados sem riscos à saúde do consumidor (CHIATTONE et al., 2008). Porém, o uso deste composto tem como grande desvantagem promover degradação oxidativa de alimentos gordurosos, que altera o sabor, cor e o odor dos produtos alimentícios (KIM et al, 2000). A utilização de ozônio em alimentos é uma tecnologia recente, aprovada em 2001 nos Estados unidos. Na Sessão “Ozônio na Indústria de Alimentos” (XXIII Congresso Brasileiro de Ciência e Tecnologia de Alimentos – Campinas/SP, 01 a 04/maio/2012), organizada pelo Prof. Dr. Alex Augusto Gonçalves, pode-se perceber que no Brasil, poucas pesquisas têm sido realizadas na área de alimentos e aplicadas industrialmente, e em particular na indústria do pescado, onde pouquíssimos trabalhos já foram feitos, sem mencionar que ainda não existe legislação específica que oriente aplicações nesta área. A utilização dessa técnica em pescado deve ser testada, para que se possa contar com mais uma alternativa para a garantia da qualidade dos produtos por um longo período de estocagem e comercialização. (GUZEL-SEYDIM et al., 2004b). Nesta pesquisa, pretende-se estabelecer um protocolo de utilização do gás ozônio no processamento e estocagem da tilápia produzida em cativeiro. O ozônio (O3) já está sendo utilizado na aquacultura (GONÇALVES e GAGNON, 2011) e na indústria de pescado (RICE e WRENN, 2007; GONÇALVES e PAIVA, 2007; 2008; GONÇALVES, 2009; 2011), e tem demonstrado promissor, apesar de uma maneira predominantemente experimental e pouco documentado. Existem artigos que ocasionalmente têm sido apresentados em conferências, e, certamente, também há informação interna dos Institutos de Tecnologia de Pescado sobre o assunto. A utilização do ozônio na sanificação do pescado pode ser limitada pela variabilidade na concentração durante a operação e os seus potenciais perigos saúde. Aparentemente este é um sistema difícil de controlar nas plantas processadoras de pescado. Alguns autores recomendam o ozônio como um sanitizante só para contato de superfícies Proposta de Projeto de Pesquisa: Aplicação de ozônio no processamento e estocagem do pescado Coordenador: Prof. Dr. Alex Augusto Gonçalves – [email protected] 4 / 34 Proponente: Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) Coordenador: Prof. Dr. Alex Augusto Gonçalves Curso: Engenharia de Pesca limpas, mas não podem recomendar a sua utilização em pescado in natura especialmente aqueles com alto teor de gordura (CRAPO et al., 2004). Por outro lado, outros autores recomendam o uso de ozônio para aumentar a vida-deprateleira (shelf life) seja em água de lavagem, ou na fabricação de gelo em escamas ou gelo líquido (GONÇALVES, 2009; 2011). Campos et al. (2005) demonstraram que num sistema contendo 40% de gelo e 60% de água ozonizada (0,17 mg/L), as sardinhas alcançam uma vida-de-prateleira de 19 dias, enquanto no sistema contendo somente gelo, e outro com 40% gelo e 60% água, as sardinhas obtiveram uma vida-de-prateleira de 8 e 15, respectivamente. Nota-se que o ozônio reduz a população comum de bactérias nas instalações do processamento de pescado. Tratando o peixe in natura e os equipamentos com ozônio, um número muito reduzido de bactérias deteriorantes pôde ser encontrado. O ozônio estende a vida-de-prateleira por um ou dois dias nos peixes tratados com ozônio (NASH, 2002; GUZEL-SEYDIM et al., 2004a,b). O mesmo foi verificado por Campos et al. (2006), onde tratou o linguado (Psetta maximai) com 40% de gelo e 60% de água ozonizada (0,2 mg/L) e obteve um aumento da estocagem do linguado in natura por 14 dias (além de melhorar as qualidades sensoriais, microbiológicas e bioquímicas), enquanto que o armazenado sem ozônio atingiu apenas cerca 7 dias. A qualidade sensorial de tilápias tratadas com ozônio armazenadas a 5°C se tornou inaceitável três dias mais tarde quando comparado com o controle, embora o fator mais importante que afetam a vida-de-prateleira dos peixes é temperatura de armazenamento. A combinação do pré-tratamento com ozônio, com o armazenamento a 0°C parece ser um meio promissor para melhorar a vida-de-prateleira (GELMAN et al., 2005). Oliveira et al. (2006) estudaram a influência da ação do ozônio sobre a composição centesimal e perfil de ácidos graxos em filés de tilápia, e verificaram que houve preservação dos componentes químicos ocorrendo apenas uma diminuição do teor de umidade do filé. Em outro estudo, Oliveira et al. (2007) avaliaram, in vitro, a atividade sanificante da água ozonizada e clorada associados ou não ao ultrassom, sobre filés de tilápia e verificaram que a água ozonizada associado ao ultrassom foi o método mais efetivo com padrões microbiológicos aceitáveis e com o retardo do processo deteriorativo (extensão da vidade-prateleira). Chawla et al. (2007) demonstraram que durante as operações do processamento de descasque do camarão, o tratamento com água ozonizada apresentou uma nova oportunidade de melhorar a qualidade do produto pela redução da contaminação bacteriana. Proposta de Projeto de Pesquisa: Aplicação de ozônio no processamento e estocagem do pescado Coordenador: Prof. Dr. Alex Augusto Gonçalves – [email protected] 5 / 34 Proponente: Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) Coordenador: Prof. Dr. Alex Augusto Gonçalves Curso: Engenharia de Pesca Pastoriza et al. (2008) compararam o novo processamento (água estéril e água ozonizada), com aqueles obtidos pelo método tradicional, que consiste em utilizar apenas a água do mar para a lavagem e fabricação de gelo. Os resultados obtidos com o estudo das variáveis microbiológicas, químicas e sensoriais indicaram uma maior estabilidade e qualidade do pescado, quando comparado com o método tradicional, quando o novo tratamento foi aplicado. O mesmo foi verificado com filés frescos de bacalhau, lavados com água ozonizada (CANTALEJO, 2007). Crowe et al. (2012) observaram eficácia de spray de água ozonizada (1,5 mg/L) na redução inicial das populações de bactérias aeróbias, além de significante redução na contagem de Listeria innocua sem causar aumentos significativos dos níveis de oxidação lipídica em filés de salmão do Atlântico durante armazenamento refrigerado (4C). 3. OBJETIVOS E METAS A SEREM ALCANÇADOS. 3.1 Objetivo Geral O presente projeto de pesquisa tem por objetivo desenvolver um protocolo de utilização do ozônio no processamento e estocagem da tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus). 3.2 Objetivos Específicos Avaliar a eficiência sanitizante do ozônio no processo de filetagem da tilápia (lavagem com água ozonizada); Avaliar o efeito do ozônio no prolongamento da vida de prateleira de filés de tilápia lavados com água ozonizada e armazenada em gelo; Avaliar o efeito do ozônio no prolongamento da vida de prateleira de filés de tilápia armazenada em gelo ozonizado; Avaliar o efeito oxidante do ozônio na fração lipídica dos filés de tilápia lavados com água ozonizada e estocados em gelo ozonizado; Avaliar a eficiência de diferentes antioxidantes em filés de tilápia lavados com água ozonizada estocada em gelo ozonizado. Avaliar a eficiência antimicrobiana do ozônio em filés de tilápia contaminados in vitro com microrganismos específicos (patogênicos e deteriorantes); Avaliar o melhor método de mensuração do ozônio residual na água. Proposta de Projeto de Pesquisa: Aplicação de ozônio no processamento e estocagem do pescado Coordenador: Prof. Dr. Alex Augusto Gonçalves – [email protected] 6 / 34 Proponente: Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) Coordenador: Prof. Dr. Alex Augusto Gonçalves Curso: Engenharia de Pesca 3.3 Metas físicas Meta Física 1 Meta: Elaboração de protocolos experimentais. Atividade: i) Elaborar os protocolos experimentais para cada atividade; ii) Treinar os discentes da pós-graduação para cada atividade. Indicador Físico de Execução: Obter planejamento experimental para cada atividade. Período de Execução: meses 11 e 12 (2012) – 01 a 04 (2013). Meta Física 2 Meta: Comprar o material necessário para dar início às atividades do projeto. Atividade: i) Fazer o levantamento de preços; ii) Realizar a compra do material. Indicador Físico de Execução: i) Obter três orçamentos de cada material a ser comprado; ii) Material comprado e disponível para iniciar a pesquisa. Período de Execução: meses 11 e 12 (2012) – 01 a 04 (2013). Meta Física 3 Meta: Avaliar o melhor método de mensuração do ozônio residual na água. Atividade: i) Elaborar os protocolos das metodologias existentes para quantificação de ozônio residual em água; ii) Treinar os discentes da pósgraduação para cada atividade. Indicador Físico de Execução: Obter os protocolos da metodologia ideal para quantificação de ozônio residual em água. Período de Execução: meses 03 a 08 (2013). Meta Física 4 Meta: Avaliar a eficiência sanitizante do ozônio no processo de filetagem da tilápia (lavagem com água ozonizada). Atividade: i) Aplicar diferentes concentrações de água ozonizada sobre o filé de tilápia; ii) Avaliar a carga microbiana antes e após a lavagem com água ozonizada. Indicador Físico de Execução: Obter a melhor concentração de ozônio que seja eficaz na redução bacteriana; Período de Execução: meses 08 a 12 (2013). Proposta de Projeto de Pesquisa: Aplicação de ozônio no processamento e estocagem do pescado Coordenador: Prof. Dr. Alex Augusto Gonçalves – [email protected] 7 / 34 Proponente: Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) Coordenador: Prof. Dr. Alex Augusto Gonçalves Curso: Engenharia de Pesca Meta Física 5 Meta: Avaliar o efeito do ozônio no prolongamento da vida de prateleira de filés de tilápia lavados com água ozonizada e armazenada em gelo. Atividade: i) Aplicar diferentes concentrações de água ozonizada sobre a vida de prateleira do filé de tilápia lavado com água ozonizada; ii) Avaliar a carga microbiana do filé de tilápia lavado com água ozonizada durante o armazenamento; iii) Estabelecer a vida de prateleira do filé de tilápia lavado com água ozonizada Indicador Físico de Execução: Obter a melhor concentração de ozônio que seja eficaz no aumento da vida de prateleira do filé de tilápia Período de Execução: meses 01 a 06 (2014). Meta Física 6 Meta: Avaliar o efeito do ozônio no prolongamento da vida de prateleira de filés de tilápia lavados com água ozonizada e armazenados em gelo ozonizado. Atividade: Aplicar diferentes concentrações de água ozonizada na lavagem do filé e na produção de gelo em escamas sobre a vida de prateleira do filé de tilápia armazenado com gelo ozonizado; Avaliar a carga microbiana do filé de tilápia antes e após a lavagem com água ozonizada, e após o armazenamento com gelo ozonizado. Estabelecer a vida de prateleira do filé de tilápia lavado com água ozonizada e armazenado com gelo ozonizado Indicador Físico de Execução: Obter a melhor concentração de ozônio na água e no gelo que seja eficaz no aumento da vida de prateleira do filé de tilápia. Período de Execução: meses 01 a 06 (2014). Meta Física 7 Meta: Avaliar o efeito do ozônio no prolongamento da vida de prateleira de filés de tilápia armazenada em gelo ozonizado. Atividade: i) Aplicar diferentes concentrações de água ozonizada na produção de gelo em escamas sobre a vida de prateleira do filé de tilápia armazenado com gelo ozonizado; ii) Avaliar a carga microbiana do filé de tilápia armazenado com gelo ozonizado durante o armazenamento; iii) Estabelecer a vida de prateleira do filé de tilápia armazenado com gelo ozonizado Indicador Físico de Execução: Obter a melhor concentração de ozônio no gelo que seja eficaz no aumento da vida de prateleira do filé de tilápia. Período de Execução: meses 01 a 06 (2014). Proposta de Projeto de Pesquisa: Aplicação de ozônio no processamento e estocagem do pescado Coordenador: Prof. Dr. Alex Augusto Gonçalves – [email protected] 8 / 34 Proponente: Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) Coordenador: Prof. Dr. Alex Augusto Gonçalves Curso: Engenharia de Pesca Meta Física 8 Meta: Avaliar o efeito oxidante do ozônio na fração lipídica dos filés de tilápia lavados com água ozonizada e estocados em gelo ozonizado. Atividade: i) Aplicar diferentes concentrações de água ozonizada na lavagem do filé e na produção de gelo em escamas sobre o processo oxidativo da fração lipídica do filé de tilápia armazenado com gelo ozonizado; ii) Avaliar os níveis de oxidação lipídica (índice de peróxidos e No. TBA) nos filés de tilápia antes e após a lavagem com água ozonizada, e durante o armazenamento com gelo ozonizado; iii) Estabelecer a vida de prateleira do filé de tilápia em função do nível de rancidez durante o armazenamento com gelo ozonizado. Indicador Físico de Execução: Obter a melhor concentração de ozônio na água e no gelo que não provoque o processo oxidativo da fração lipídica do filé de tilápia. Período de Execução: meses 07 a 12 (2014). Meta Física 9 Meta: Avaliar a eficiência de diferentes antioxidantes em filés de tilápia lavados com água ozonizada estocada em gelo ozonizado. Atividade: i) Aplicar diferentes concentrações de antioxidantes sob o filé de tilápia e depois submetê-lo a lavagem em água ozonizada - verificar o processo oxidativo da fração lipídica do filé de tilápia durante o armazenado com gelo ozonizado; ii) Avaliar os níveis de oxidação lipídica (índice de peróxidos e No. TBA) nos filés de tilápia antes e após a lavagem com água ozonizada e aplicação de antioxidantes, e durante o armazenamento com gelo ozonizado; iii) Estabelecer a vida de prateleira do filé de tilápia em função do nível de rancidez durante o armazenamento com gelo ozonizado. Indicador Físico de Execução: Obter a melhor concentração de ozônio na água e no gelo e de antioxidantes que não provoque o processo oxidativo da fração lipídica do filé de tilápia. Período de Execução: meses 07 a 12 (2014). Meta Física 10 Meta: Avaliar a eficiência antimicrobiana do ozônio em filés de tilápia contaminados in vitro com microrganismos específicos (patogênicos e deteriorantes). Atividade: i) Aplicar diferentes concentrações de microrganismos específicos sobre o filé de tilápia; ii) Avaliar a carga microbiana antes e após a lavagem com água ozonizada. Proposta de Projeto de Pesquisa: Aplicação de ozônio no processamento e estocagem do pescado Coordenador: Prof. Dr. Alex Augusto Gonçalves – [email protected] 9 / 34 Proponente: Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) Coordenador: Prof. Dr. Alex Augusto Gonçalves Curso: Engenharia de Pesca Indicador Físico de Execução: Obter a melhor concentração de ozônio que seja eficaz na redução bacteriana; Período de Execução: meses 01 a 06 (2015). Meta Física 11 Meta: Produção científica. Atividade: i) Elaborar relatórios de cada atividade experimental; ii) Discutir os resultados e apresentá-los na forma de artigos científicos. Indicador Físico de Execução: i) Apresentação dos resultados em eventos (Simpósios e Congressos); ii) Encaminhar para publicação em revista científica, preferencialmente internacional; iii) Elaboração de Dissertação e Mestrado e Tese de Doutorado. Período de execução: meses 1 a 12 (2013, 2014, 2015). 4 METODOLOGIA A SER EMPREGADA 4.1 OBTENÇÃO DA MATÉRIA PRIMA Os exemplares de tilápia-do-Nilo (Oreochromis niloticus), com peso médio de 650g, serão obtidos da Unidade Demonstrativa de Cultivo de Tilápia em tanques rede, localizada no município de Apodi-RN. 4.2 PREPARO DAS AMOSTRAS As amostras de tilápia do Nilo serão acondicionadas em gelo e transportadas ao Laboratório de Tecnologia e Controle de Qualidade do Pescado (LAPESC), onde posteriormente serão submetidas ao processo de filetagem e retirada da pele. 4.3 OBTENÇÃO DE ÁGUA E GELO OZONIZADO O sistema de geração de ozônio será instalado no LAPESC. Pretende-se trabalhar com testes de bancada, onde a obtenção de água ozonizada será realizada através de um gerador de ozônio por descarga elétrica em oxigênio, por efeito corona (Figura 1). O ozônio produzido será concentrado em recipiente de 10L com tampa, por meio de tubulação, onde o O3 residual será neutralizado em solução aquosa de iodeto de potássio (KI). A água ozonizada será mantida sob agitação constante, e em temperatura de refrigeração (entre 5-10°C) até sua utilização posterior. A mesma solução será utilizada para a obtenção de gelo ozonizado. As concentrações residuais de ozônio na água (0 - controle; 1; 2; 4 e 6 mg O3 L-1) e no gelo (0 – controle, 3 e 6 mg O3 L-1) serão analisadas durante a ozonização até a obtenção da concentração desejada. Proposta de Projeto de Pesquisa: Aplicação de ozônio no processamento e estocagem do pescado Coordenador: Prof. Dr. Alex Augusto Gonçalves – [email protected] 10 / 34 Proponente: Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) Coordenador: Prof. Dr. Alex Augusto Gonçalves Curso: Engenharia de Pesca Figura 1. Esquema de geração de ozônio e produção de água ozonizada para testes de bancada. Para os testes simulando planta industrial a obtenção de água ozonizada será realizada através de um gerador de ozônio por descarga elétrica (por efeito corona) em oxigênio purificado, utilizando um secador de ar e concentrador de oxigênio (mínimo de 90% de O2) projetado para sistemas geradores de ozônio em planta industrial (Figura 2). Reservatório água (1m3) Moto bomba Entrada de água da rede Registro tipo esfera Venturi Acoplamento para sensor ORP Misturador estático Figura 2. Esquema de geração de ozônio e produção de água ozonizada para testes de simulando planta industrial. Proposta de Projeto de Pesquisa: Aplicação de ozônio no processamento e estocagem do pescado Coordenador: Prof. Dr. Alex Augusto Gonçalves – [email protected] 11 / 34 Proponente: Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) Coordenador: Prof. Dr. Alex Augusto Gonçalves Curso: Engenharia de Pesca A utilização de ozônio em fase aquosa pressupõe o uso da ferramenta adequada para promover a dissolução do gás na fase aquosa. O sistema da Figura 2 foi dimensionado para permitir o contato das fases de forma consistente e reprodutível. O ozônio gerado por um equipamento gerador de O3 (normalmente a partir de O2 concentrado e seco) será succionado pelo injetor de Venturi (que será ajustado para o volume adequado da mistura O2/O3 entregue pelo gerador de O3) e desta forma o sistema trabalhará balanceado. O injetor além de succionar o gás ainda por meio de sua geométrica cria ambiente de fluxo turbulento que otimiza transferência de fase (gás/liquido). A solução do reservatório será bombeada por meio de bomba sanitária para tubulação onde será instalado o bypass (cavalete com registros), o qual permite regular a velocidade do fluxo que passa pelo injetor de Venturi e com isso ajustar o volume de sucção de O 3. Com o sistema em regime de recirculação a produção de O 3 pelo gerador pode ser regulada pela leitura de ORP realizada pelo sensor de ORP . Caso necessário, pode ser utilizado um misturador estático que otimiza a transferência de fases. 4.4 DELINEAMENTO EXPERIMENTAL O presente trabalho será conduzido através de três experimentos subsequentes: No experimento I, filés de tilápia serão divididos em dois grupos, onde um deles será contaminado in vitro por microrganismos específicos (Salmonella sp, Sthaphylococcus aureus, Escherichia coli, Listeria monocytogenes e Pseudomonas sp). Os filés provenientes de ambos os grupos serão submetidos à lavagem com água ozonizada. Este experimento será realizado em Delineamento Inteiramente Casualizado (DIC), com esquema fatorial: 2 x 5 x 2, com três repetições, onde o primeiro fator refere-se à contaminação / não contaminação dos filés de tilápia, o segundo fator constará da utilização de cinco diferentes concentrações de ozônio residual na água de lavagem (0 - controle; 1; 2; 4 e 6 mg O3 L-1) e o terceiro fator refere-se aos diferentes tempos de imersão em água ozonizada (10 e 20 minutos). No experimento II, os filés de tilápia serão tratados com água ozonizada e armazenados em gelo ozonizado por 21 dias. Serão avaliados os efeitos da lavagem com água ozonizada e da estocagem em gelo ozonizado na vida de prateleira dos filés de tilápia, verificando-se aspectos sensoriais (metodologia MIQ), microbiológicos, físicoquímicos, além do efeito oxidante do ozônio na fração lipídica do pescado. Este experimento será realizado em DIC, com esquema fatorial: 5 x 3 x 2, com três repetições, onde o primeiro fator corresponde às diferentes concentrações residuais de ozônio na água de lavagem (0 - controle; 1; 2; 4 e 6 mg O3 L-1), o segundo fator corresponde às diferentes concentrações residuais de ozônio no gelo ozonizado (0, 3 e 6 mg O 3 L-1) o terceiro fator refere-se aos diferentes tempos de imersão em água ozonizada (10 e 20 minutos). Proposta de Projeto de Pesquisa: Aplicação de ozônio no processamento e estocagem do pescado Coordenador: Prof. Dr. Alex Augusto Gonçalves – [email protected] 12 / 34 Proponente: Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) Coordenador: Prof. Dr. Alex Augusto Gonçalves Curso: Engenharia de Pesca No experimento III, os filés de tilápia serão submetidos a tratamentos com água ozonizada, em diferentes concentrações de ozônio, contendo antioxidantes e estocados em gelo ozonizado por 21 dias. Este experimento será conduzido através de DIC, com esquema fatorial: 5 x 3 x 2 x 2, com três repetições, onde o primeiro fator corresponde às diferentes concentrações residuais de ozônio na água de lavagem (0 - controle; 1; 2; 4 e 6 mg O3 L-1), o segundo fator corresponde as diferentes concentrações residuais de ozônio no gelo ozonizado (0 – controle, 3 e 6 mg O3 L-1), o terceiro fator refere-se aos diferentes tempos de imersão em água ozonizada (10 e 20 minutos) e o quarto fator refere-se a utilização de dois antioxidantes (ácido ascórbico - 0,5% e eritorbato de sódio - 0,5%) solúveis na água de lavagem e imersão. 4.5 MÉTODO DE APLICAÇÃO DO OZÔNIO No experimento I, o ozônio será aplicado nos filés através da lavagem e por imersão em água ozonizada (0 - controle; 1; 2; 4 e 6 mg O3 L-1). Nos experimentos II e III, além da lavagem e imersão em água ozonizada (0 - controle; 1; 2; 4 e 6 mg O3 L-1), os filés serão estocados em gelo ozonizado (0 – controle, 3 e 6 mg O3 L-1). 4.6 MÉTODO DE CONTAMINAÇÃO IN VITRO DOS FILÉS A contaminação de parte dos filés do experimento I será realizada através da inoculação/contaminação da água de lavagem e imersão por microrganismos (Salmonella sp, Sthaphylococcus aureus, Escherichia coli, Listeria monocytogenes e Pseudomonas sp). As cepas de cada microrganismo serão adquiridas diretamente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz, Rio de Janeiro/RJ). 4.7 MÉTODO DE MENSURAÇÃO DO OZÔNIO EM MEIO AQUOSO Medições precisas de ozônio residual são necessárias para determinar a eficiência do processo de desinfecção de microrganismos, e esta precisão é afetada pelo sistema de amostragem (Rakness e Hunter, 2000; Rakness, 2005). De acordo com Gonçalves e Gagnon (2011) os métodos colorimétrico oficial (Índigo) para determinação de ozônio residual em água e o Kit AccuVac®, mostram resultados semelhantes, sugerindo que pode-se usar cada um para verificar a concentração de ozono em água. Os autores reforçam a necessidade de ser cauteloso quando utilizar o método colorimétrico, pois é necessário o preparo de soluções padronizadas, e quando necessário, as amostras devem ser diluídas, o que aumenta a variabilidade nos resultados finais. As concentrações residuais de ozônio na água (0 - controle; 1; 2; 4 e 6 mg O3 L-1) e no gelo (0 – controle, 3 e 6 mg O3 L-1) serão controladas e determinadas através de método do colorimétrico (Índigo) desenvolvido por Bader e Hoigné (1982). Proposta de Projeto de Pesquisa: Aplicação de ozônio no processamento e estocagem do pescado Coordenador: Prof. Dr. Alex Augusto Gonçalves – [email protected] 13 / 34 Proponente: Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) Coordenador: Prof. Dr. Alex Augusto Gonçalves Curso: Engenharia de Pesca 4.8 PROCESSO DE APLICAÇÃO DE ANTIOXIDANTES A aplicação de antioxidantes será realizada no experimento III. Os antioxidantes serão diluídos em água e os filés de tilápia serão imersos por tempo determinado e em seguida serão imersos em água ozonizada. Será avaliado o efeito antioxidante do ácido ascórbico e eritorbato de sódio na dose de 0,5%. 4.9 PARÂMETROS A SEREM A AVALIADOS DURANTE OS EXPERIMENTOS No experimento I serão realizadas análises microbiológicas logo após os tratamentos. Nos experimentos de estocagem (II e III), serão coletadas nove amostras de cada parcela, em intervalos regulares de 72 horas, para a realização de análises microbiológicas, físico-químicas e sensoriais. Todas as análises serão realizadas em triplicatas. Análises microbiológicas: No experimento I serão realizadas análises microbiológicas para avaliar a eficiência sanitizante do ozônio na redução de microrganismos inoculados in vitro. Serão realizadas as seguintes análises: contagem bacteriana total, contagem de microrganismos psicrotróficos, contagem de Staphylococcus aureus, contagem de Salmonella sp., medição do número mais provável de coliformes totais/ termotolerantes e contagem de Listeria monocytogenes. Nos experimentos II e III, serão realizadas contagem bacteriana total e contagem de micro-organismos psicrotróficos para acompanhamento de filés estocados em refrigeração, com avaliação da vida de prateleira. As análises microbiológicas serão realizadas de acordo com a Instrução Normativa N°62. Análises físico-químicas: A qualidade físico-química das amostras durante a estocagem (Experimentos II e III) será avaliada através das seguintes determinações: i) Teor de Bases Voláteis Totais (BVT) e pH: Serão determinados a partir de metodologia proposta pelas Normas do Instituto Adolfo Lutz (2008); ii) Teor de ácidos graxos insaturados: Será determinado através de método de cromatografia gasosa citado por Berset e Cuvelier (1996); iii) Determinação do índice de peróxidos: determinado por método colorimétrico com leitura em comprimento de onda igual a 500 nm (JADHAV et al, 1996; HAMILTON et al., 1983; ADAMS, 1995); iv) Teste do Ácido 2-Tiobarbitúrico: será realizado através da metodologia citada por Silva et al. (1999) Análise sensorial: A avaliação sensorial das amostras durante a estocagem (Experimentos II e III) será realizada através de Método do Índice de Qualidade (MIQ), utilizando esquema de julgamento sensorial específico para filés de tilápia, desenvolvido por Soares & Gonçalves (2011). Proposta de Projeto de Pesquisa: Aplicação de ozônio no processamento e estocagem do pescado Coordenador: Prof. Dr. Alex Augusto Gonçalves – [email protected] 14 / 34 Proponente: Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) Coordenador: Prof. Dr. Alex Augusto Gonçalves Curso: Engenharia de Pesca 4.10 ANÁLISE ESTATÍSTICA As análises estatísticas serão realizadas com o programa Statistical Package for Social Sciences, versão Windows 15 (SPSS Inc., Chicago, Illinois, EUA). A Análise de Variância Univariada (ANOVA) será aplicada para determinar as diferenças estatísticas entre os tratamentos. O teste a posteriori de Tukey HSD será utilizado para examinar as diferenças estatísticas individuais entre tratamentos, quando observadas diferenças estatísticas ao nível de significância de 0,05. O teste t será aplicado para testar a igualdade entre duas variáveis. Para análise de correlação entre as variáveis, será empregado o Coeficiente de Correlação de Pearson. Para as análises microbiológicas e de infestação parasitária, os valores encontrados serão expressos em percentuais, sendo calculada a intensidade, incidência e prevalência parasitária. 5. PRINCIPAIS CONTRIBUIÇÕES CIENTÍFICAS OU TECNOLÓGICAS DA PROPOSTA. O presente projeto tem como prioridade aliar o conceito científico teórico com a prática através da implementação da tecnologia do ozônio no processamento e armazenamento do pescado. Espera-se através da presente proposta de pesquisa que o tratamento com água ozonizada seja eficiente na sanitização de filés de tilápia, com prolongamento da vida útil dos mesmos. Apesar das propriedades antimicrobianas do ozônio, sabe-se que seu elevado poder oxidante pode alterar e prejudicar a qualidade dos filés de tilápia. Neste sentido, esperase que obter a quantidade ideal de ozônio que seja eficiente na eliminação de microrganismos (deteriorantes e patogênicos) e, simultaneamente, obter efeitos positivos na utilização de antioxidantes solúveis na água de imersão. O projeto deverá ter como produto: formação e treinamento de recursos humanos para pesquisa tecnológica, apresentações em congressos, artigos publicados em periódicos indexados, fortalecimento dos cursos de graduação e Programas de Pós-Graduação das instituições parceiras. Benefícios Multidisciplinar, Acadêmico e Interinstitucional Como parte de um projeto acadêmico, faz-se necessário a participação de docentes e discentes da universidade, a realização de seminários semestrais para integração e avaliação dos resultados. Além disso, pretende-se proporcionar melhores condições de infraestrutura do curso de Engenharia de Pesca e capacitar para o mercado de trabalho os alunos do curso envolvidos no projeto. Proposta de Projeto de Pesquisa: Aplicação de ozônio no processamento e estocagem do pescado Coordenador: Prof. Dr. Alex Augusto Gonçalves – [email protected] 15 / 34 Proponente: Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) Coordenador: Prof. Dr. Alex Augusto Gonçalves Curso: Engenharia de Pesca 16 / 34 Os resultados parciais e finais serão apresentados em Congressos Nacionais (Congresso Brasileiro de Oceanografia, Congresso Brasileiro de Engenharia de Pesca, Congresso Brasileiro de Ciência e Tecnologia de Alimentos). Pretende-se também a publicação de artigos científicos em periódicos nacionais e internacionais, enfatizando o apoio fornecido pelo CNPq, bem como a geração de monografias de conclusão de curso de graduação em Engenharia de Pesca (UFERSA), dissertações de Mestrado e Tese de doutorado em Ciência Animal (UFERSA). 6. ORÇAMENTO DETALHADO CUSTEIO R$ 22.549,90 Material de Consumo Reagentes químicos (P.A.) 1,1,3,3-tetrametoxipropano (99% pureza) Ácido 2-tiobarbitúrico Ácido ascórbico Ácido clorídrico (HCl) Ácido fosfórico Ácido malônico Ácido L-piroglutâmico 7- amino 4-metil Cumarina (7 AMC) Ácido nítrico Ácido rosólico Ácido salicílico (C7H6O3) Ácido sulfúrico (H2SO4) Ácido Tricloroacético Álcool etílico Carbonato de sódio (Na2CO3) Cloreto de zinco (ZnCl2) Dicromato de potássio (K2Cr2O7) Eritorbato de sódio Formaldeído Fosfato ácido de potássio Fosfato monobásico de sódio Glicina Hidróxido de sódio (pérolas) Iodato de potássio (KIO3) Óxido de Magnésio Sulfato de sódio anidro Trisulfonato índigo de potássio Vanadato de amônio Vermelho de metila Uréia Reagentes microbiológicas (P.A.) Ágar Baird-Parker-base Ágar contagem de placas/ padrão para contagem Ágar fenilalanina Ágar ferro três açúcares (TSI) Ágar Rambach Unid(s) Qtd. 100 mL 100 g 500 g 1000 mL 1000 mL 100 g 100 g 1000 mL 500 g 1000 g 1000 g 500 g 500 g 1000 g 500 g 1000 g 500 g 1000 mL 500 g 500 g 100 g 1000 g 250 g 1000 g 1000 g 1g 500 g 100 g 500 g 1 1 1 1 4 1 1 3 1 2 2 2 3 2 2 2 2 2 2 2 2 1 4 2 2 3 2 1 2 Unid(s) Qtd. 500 g 500 g 500 g 500 g 500 g 1 1 1 1 1 Valor unit (R$) R$ 14.915,00 Valor total (R$) 250,00 830,00 49,00 28,00 80,00 290,00 710,00 36,00 483,00 65,00 42,00 66,00 15,00 26,00 67,00 56,00 320,00 17,00 36,00 34,00 45,00 22,00 90,00 61,00 21,00 410,00 295,00 35,00 12,00 Valor unit (R$) 250,00 830,00 49,00 28,00 320,00 290,00 710,00 108,00 483,00 130,00 84,00 132,00 45,00 52,00 134,00 112,00 640,00 34,00 72,00 68,00 90,00 22,00 360,00 122,00 42,00 1.230,00 590,00 35,00 24,00 Valor total (R$) 236,00 179,00 235,00 177,00 343,00 Proposta de Projeto de Pesquisa: Aplicação de ozônio no processamento e estocagem do pescado Coordenador: Prof. Dr. Alex Augusto Gonçalves – [email protected] 236,00 179,00 235,00 177,00 343,00 Proponente: Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) Coordenador: Prof. Dr. Alex Augusto Gonçalves Curso: Engenharia de Pesca Ágar manitol lisina cristal violeta verde brilhante (MLCB) Agar Oxford Ágar uréia ou Caldo uréia Ágar verde brilhante vermelho de fenol lactose sacarose (BPLS) Caldo BHI (Brain Heart Infusion) Caldo EC Caldo Fraser Caldo Lauril Sulfato de sódio Caldo Lisina Caldo Rappaport Vassiliadis Caldo selenito-cistina Caldo tetrationato Caldo verde brilhante bile lactose Cloreto férrico Meio SIM Novobiocina Óleo mineral Plasma de coelho oxalatado ou com EDTA Reativo de Kovac's ou Reativo de Kovac's Solução salina peptonada 1% tamponada Soro anti Salmonella polivalente "O" Solução de verificação ORP 240mV Solução de verificação ORP 470mV Solução de conservação eletrodos (pH/ORP) Tubos e Conexões Tubos, conexões, colas, lixas, mangueiras e caixa d'água para montagem do sistema de ozonização conforme as Figuras 1 e 2. Combustível para veículo Combustível para veículo para coleta de peixe 500 g 500 g 500 g 500 g 500 g 500 g 500 g 500 g 500 g 500 g 500 g 500 g 500 g 500 g 500 g 5 mg 1000 mL unid. 500 mL 500 g 3 mL 500 mL 500 mL 500 mL 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Unid(s) Qtd. Unid(s) 2 Unid(s) Qtd. Litros 700 17 / 34 310,00 371,00 190,00 295,00 161,00 209,00 404,00 400,00 371,00 279,00 196,00 127,00 161,00 50,00 190,00 270,00 21,00 66,00 127,00 281,00 150,00 155,00 155,00 50,00 Valor unit (R$) Diárias no país - viagens entre Mossoró-Apodi / Mossoró-Caicó (p/ 3 anos) Diária (técnico instalar sistema ozonização) Passagem aérea e terrestre (técnico instalar sistema ozonização) Balneário Camboriú (SC) - Navegantes (SC) - Fortaleza (RN) Mossoró (RN) - ida/volta Valor total (R$) 500,00 Valor unit (R$) 1.000,00 Valor total (R$) 2,90 Passagens e Diárias Descrição 310,00 371,00 190,00 295,00 161,00 209,00 404,00 400,00 371,00 279,00 196,00 127,00 161,00 50,00 190,00 270,00 21,00 66,00 127,00 281,00 150,00 155,00 155,00 50,00 2.030,00 R$ 7.634,90 Valor unit (R$) Valor total (R$) Unid(s) Qtd. Diárias 25 187,83 4.695,75 Diárias 5 187,83 939,15 Passagem 2 1.000,00 2.000,00 CAPITAL R$ 33.930,00 Equipamentos e Material Permanente Descrição Sistema de ozonização composto de: - Concentrador de oxigênio - Sistema de geração de ozônio - Sistema de difusão de ozônio (by pass + venturi) Espectrofotômetro Digital c/ software e suporte para 4 cubetas (10 mn) - Bivolt - SP-220 pHmetro Portátil de pH-mV/mV/ORP/Temperatura TOTAL Valor unit (R$) Valor total (R$) Unid(s) Qtd. equip equip equip 1 1 1 4.800,00 18.680,00 1.350,00 4.800,00 18.680,00 1.350,00 equip 1 7.000,00 7.000,00 equip 1 2.100,00 2.100,00 R$ 56.479,90 Proposta de Projeto de Pesquisa: Aplicação de ozônio no processamento e estocagem do pescado Coordenador: Prof. Dr. Alex Augusto Gonçalves – [email protected] Proponente: Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) Coordenador: Prof. Dr. Alex Augusto Gonçalves Curso: Engenharia de Pesca 18 / 34 7 CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO O cronograma de execução apresentado abaixo, lista e define a duração e o período das atividades a serem realizadas ao longo de 48 meses. Meta Física 1: Elaboração de protocolos experimentais. Meta Física 2: Comprar o material necessário para dar início às atividades do projeto. Meta Física 3: Avaliar o melhor método de mensuração do ozônio residual na água. Meta Física 4: Avaliar a eficiência sanitizante do ozônio no processo de filetagem da tilápia (lavagem com água ozonizada). Meta Física 5: Avaliar o efeito do ozônio no prolongamento da vida de prateleira de filés de tilápia lavados com água ozonizada e armazenada em gelo. Meta Física 6: Avaliar o efeito do ozônio no prolongamento da vida de prateleira de filés de tilápia armazenada em gelo ozonizado. Meta Física 7: Avaliar o efeito do ozônio no prolongamento da vida de prateleira de filés de tilápia lavados com água ozonizada e armazenados em gelo ozonizado. Meta Física 8: Avaliar o efeito oxidante do ozônio na fração lipídica dos filés de tilápia lavados com água ozonizada e estocados em gelo ozonizado. Meta Física 9: Avaliar a eficiência de diferentes antioxidantes em filés de tilápia lavados com água ozonizada estocada em gelo ozonizado. Meta Física 10: Produção científica. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DO PROJETO ANO I – 2012 ATIVIDADES PREVISTAS 11 X X X Meta física 01 Meta física 02 Revisão bibliográfica ATIVIDADES PREVISTAS Meta física 01 Meta física 02 Meta física 03 Meta física 04 Revisão bibliográfica 01 X X X 02 X X X 03 X X X X 04 X X X X ANO II – 2013 05 06 07 08 X X X X X X X X X X X X X 12 X X X 09 10 11 12 X X X X X X X X Proposta de Projeto de Pesquisa: Aplicação de ozônio no processamento e estocagem do pescado Coordenador: Prof. Dr. Alex Augusto Gonçalves – [email protected] Proponente: Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) Coordenador: Prof. Dr. Alex Augusto Gonçalves Curso: Engenharia de Pesca ATIVIDADES PREVISTAS Meta física 05 Meta física 06 Meta física 07 Meta física 08 Meta física 09 Revisão bibliográfica ATIVIDADES PREVISTAS Meta física 10 Meta física 11 Revisão bibliográfica 01 X X X X 01 X X X 02 X X X X 02 X X X 03 X X X X 03 X X X X ANO III – 2014 05 06 07 08 X X X X X X X X X X X X X X 04 X X X ANO III – 2015 05 06 07 08 X X X X X X X X X X 04 X X X 19 / 34 09 10 11 12 X X X X X X X X X X X X 09 10 X X X X 8. IDENTIFICAÇÃO DOS DEMAIS PARTICIPANTES DO PROJETO. ALEX AUGUSTO GONÇALVES (Coordenador) http://lattes.cnpq.br/8707597761742642 O Prof. Dr. Alex Augusto Gonçalves é Oceanógrafo pela Fundação Universidade Federal do Rio Grande – FURG (1993), possui Especialização em Engenharia de Alimentos pela Fundação Universidade Federal do Rio Grande – FURG (1995), Mestrado em Engenharia de Alimentos pela Fundação Universidade Federal do Rio Grande – FURG (1998), Doutorado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS (2005) e Pós-Doutorado em Engenharia pela Dalhousie University no Canadá (2008) – projeto financiado pelo Governo Canadense. Foi Professor Substituto no Instituto de Ciência e Tecnologia de Alimentos (ICTA/UFRGS - 2001/2003), Professor Adjunto - Curso de Engenharia de Alimentos da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS - 2004/2007), Coordenador Adjunto do Curso Superior em Gastronomia (UNISINOS - 2006/2007), Professor Substituto no ICTA/UFRGS (Ago/2007-Dez/2007). Atualmente o Dr. Alex Augusto Gonçalves atua como Professor Adjunto II de Tecnologia do Pescado no curso de Engenharia de Pesca (UFERSA), e Professor permanente no Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal (PPCA) (disciplinas “Tecnologia, Inspeção e Controle de Qualidade do Pescado” e “Pesquisa e Desenvolvimento de Novos Produtos da Pesca e Aquicultura”). O Prof. Dr. Alex A. Gonçalves tem vasta experiência na área de Ciência e Tecnologia de Alimentos, com ênfase em Tecnologia de Pescado, atuando principalmente nos seguintes temas: tecnologias tradicionais e emergentes, desenvolvimento de novos produtos, otimização de processos na indústria de alimentos e aplicação de ozônio (aquicultura, processamento do pescado e tratamento de água de lastro de navios). É Consultor Internacional FAO/ONU na área de qualidade pós-captura e comercialização do pescado. Proposta de Projeto de Pesquisa: Aplicação de ozônio no processamento e estocagem do pescado Coordenador: Prof. Dr. Alex Augusto Gonçalves – [email protected] Proponente: Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) Coordenador: Prof. Dr. Alex Augusto Gonçalves Curso: Engenharia de Pesca JEAN BERG ALVES DA SILVA (Colaborador) http://lattes.cnpq.br/1849041497210600 Possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Federal Rural do SemiÁrido - UFERSA (2001), mestrado e doutorado em Ciências Veterinárias pela Universidade Estadual do Ceará (2003). Atualmente é professor da UFERSA, das disciplinas de Inspeção de Alimentos de Origem Animal (Medicina Veterinária) e Higiene Animal (Zootecnia). É o atual coordenador programa de pós-graduação em ciência animal da UFERSA. Tem experiência na área de Medicina Veterinária, com ênfase em Higiene e Inspeção de Alimentos de Origem Animal, atuando principalmente nos seguintes temas: microbiologia de alimentos, aplicação de boas práticas na produção de alimentos e legislação de alimentos de origem animal. KAROLINE MIKAELLE DE PAIVA SOARES (Colaborador) http://lattes.cnpq.br/7620263496060645 Karoline Mikaelle de Paiva Soares é Médica Veterinária pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido – UFERSA (2010) e Mestre em Ciência Animal pelo programa de Pós Graduação em Ciência Animal da UFERSA (2012). Atualmente, cursa Doutorado em Ciência Animal e é professora substituta das disciplinas de Biotecnologia de Alimentos e Enzimologia e Tecnologia da Fermentação, do Curso de Biotecnologia da UFERSA. Em 2009/2010, foi bolsista de Iniciação Científica do CNPq, atuando em linha de pesquisa envolvendo a qualidade do mel comercializado no estado do Rio Grande de Norte, e monitora da disciplina de Tecnologia de Produtos de Origem Animal da UFERSA. Em 2010/2011, realizou estágio em docência na disciplina de Inspeção de Alimentos de Origem Animal da UFERSA. Tem experiência na área de Ciência e Tecnologia de Alimentos, com ênfase em Inspeção de Produtos de Origem Animal, Tecnologia de Alimentos de Origem Animal e Microbiologia de Alimentos, atuando principalmente nos seguintes temas: tecnologia, inspeção e qualidade de alimentos de origem animal, Tecnologia e Inspeção do Pescado, Método do Índice de Qualidade na avaliação do frescor do pescado, Eficiência Antimicrobiana do Ozônio em Pescado, Análise de Alimentos de Origem Animal e Produção e Composição de Alimentos Fermentados. 9. GRAU DE INTERESSE E COMPROMETIMENTO DE EMPRESAS COM O ESCOPO DA PROPOSTA, QUANDO FOR O CASO. A empresa O3R Philozon (Balneário Camburiú/SC) será o principal parceiro desta proposta de pesquisa no fornecimento de equipamentos geradores de ozônio, bem como acompanhará a execução da montagem do sistema de ozonização e experimentos preliminares. Proposta de Projeto de Pesquisa: Aplicação de ozônio no processamento e estocagem do pescado Coordenador: Prof. Dr. Alex Augusto Gonçalves – [email protected] 20 / 34 Proponente: Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) Coordenador: Prof. Dr. Alex Augusto Gonçalves Curso: Engenharia de Pesca A empresa Netuno Internacional S/A. (Recife, PE) possui uma unidade de processamento de tilápia em Paulo Afonso (BA) que será utilizada para a comprovação científica dos resultados obtidos nesta proposta de projeto de pesquisa e depois será encaminhado para aprovação junto a Divisão de Inspeção do Pescado (DIPES/DIPOA/MAPA). 10. INDICAÇÃO DE COLABORAÇÕES OU PARCERIAS JÁ ESTABELECIDAS COM OUTROS CENTROS DE PESQUISA NA ÁREA. Estamos fechando parceria com pesquisadores do curso de Engenharia de Alimentos da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS – São Leopoldo, RS), do curso de Oceanografia da Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI – Itajaí, SC), do Programa de Pós-Graduação em Ciências Pesqueiras nos Trópicos (PPG-CIPET, Universidade Federal do Amazonas – Manaus, AM) e do Canadian Institute of Fisheries Technology da Dalhousie University (Halifax, Canadá), que estão atuando com a tecnologia de ozônio em alimentos a fim de que possamos trocar informações sobre a aplicação de ozônio no pescado. Uma rede de discussão na internet já foi criada ([email protected]) pelo coordenador deste projeto a fim de que as trocas de informações possam ser efetivadas. 11. DISPONIBILIDADE EFETIVA DE INFRAESTRUTURA E DE APOIO TÉCNICO PARA O DESENVOLVIMENTO DO PROJETO. O Laboratório de Tecnologia e Controle de Qualidade do Pescado (LAPESC) estará em pleno funcionamento a partir do final do corrente mês (Junho), e consta de uma área dividida em: Laboratório de Tecnologia do Pescado (75m2), Laboratório de Controle de Qualidade (12m2) e sala de permanência do pesquisador (12m2). O LAPESC será utilizado exclusivamente para aulas teórico-práticas (demonstrativas), nas disciplinas oferecidas nos cursos de Graduação em Engenharia de Pesca e PósGraduação em Ciências Animais, bem como para o desenvolvimento dos projetos de pesquisa em andamento no curso. O LAPESC pretende proporcionar melhores condições de infraestrutura, capacitar os discentes para o mercado de trabalho e será enfatizado e priorizado o uso do laboratório nas atividades acadêmicas e científicas do mestrado e futuramente de doutorado, a fim de garantir sua inserção no meio científico e de referência na área de Ciência e Tecnologia do Pescado. O Laboratório de Inspeção de Produtos de Origem Animal (LIPOA) funciona desde 2008, e consta de uma área dividida em: Laboratório de Microbiologia de Alimentos (122), Laboratório de Análise físico-química de Alimentos (12m2), Laboratório de Preparação de Meio e amostras (122), Sala de Lavagem e Esterilização de Materiais (9m2). O LIPOA é utilizado exclusivamente para aulas teórico-práticas (demonstrativas), Proposta de Projeto de Pesquisa: Aplicação de ozônio no processamento e estocagem do pescado Coordenador: Prof. Dr. Alex Augusto Gonçalves – [email protected] 21 / 34 Proponente: Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) Coordenador: Prof. Dr. Alex Augusto Gonçalves Curso: Engenharia de Pesca nas disciplinas oferecidas nos cursos de Graduação em Medicina Veterinária e PósGraduação em Ciência Animal, bem como para o desenvolvimento dos projetos de pesquisa em andamento no curso. O LIPOA proporciona melhores condições de infraestrutura, capacitar os discentes para o mercado de trabalho e será enfatizado e priorizado o uso do laboratório nas atividades acadêmicas e científicas do mestrado e doutorado, a fim de garantir sua inserção no meio científico e de referência na área de Inspeção de Produtos de Origem Animal. 12. ESTIMATIVA DOS RECURSOS FINANCEIROS DE OUTRAS FONTES QUE SERÃO APORTADOS PELOS EVENTUAIS AGENTES PÚBLICOS E PRIVADOS PARCEIROS. O único recurso que dispomos são os semestrais que cada docente recebe através dos programas de Pós-Graduação e dos respectivos departamentos. 13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CONSULTADAS BADER, H. & HOINE, J. Determination of Ozone in Water by the Indigo Method. A Submitted Standard Method. Ozone: Science & Engineering, 4: 169-176, 1982. BLOGOSLAWSKI, W.J. Ozonized ice as a preservative. Ozonews, 10: 9, 1982. BUCHAN, K. A. H., MARTIN-ROBICHAUD, D. J., BENFEY, T. J. 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POLLET. Development of a Process to Measure Ozone Concentration in Processing Water at the Point of Product Application. Ozone: Science & Engineering, 28(3): 171-175, 2006. Proposta de Projeto de Pesquisa: Aplicação de ozônio no processamento e estocagem do pescado Coordenador: Prof. Dr. Alex Augusto Gonçalves – [email protected] 22 / 34 Proponente: Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) Coordenador: Prof. Dr. Alex Augusto Gonçalves Curso: Engenharia de Pesca CHEN, H.C.; HUANG, S.H.; MOODY, M.W.; JIANG, S.T. Bacteriocidal and mutagenic effects of ozone on shrimp (Penaeus monodon) meat. Journal of Food Science, 57(4): 923-927, 1992. CHIATTONE, P. V. Ácido ascórbico, eritorbato e mistura comercial na redução da oxidação de hamburguer bovino processado com água ozonizada. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Agroindustrial. Universidade Federal de Pelotas. Pelotas, 123 f., 2010. CHIATTONE, P.V.; TORRES, L.M.; ZAMBIAZI, R.C. 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Proposta de Projeto de Pesquisa: Aplicação de ozônio no processamento e estocagem do pescado Coordenador: Prof. Dr. Alex Augusto Gonçalves – [email protected] 23 / 34 Proponente: Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) Coordenador: Prof. Dr. Alex Augusto Gonçalves Curso: Engenharia de Pesca GONÇALVES, A. A. & PAIVA, F. G. El ozono como agente antiséptico en la industria pesquera. Revista Infopesca Internacional, 31: 32-37, 2007. GONÇALVES, A. A. & PAIVA, F. G. Ozone – clean technology for the fisheries industry. Revista INFOFISH International, 1: 25-28, 2008. GONÇALVES, A. A. Ozone – An emerging technology for the seafood industry. Brazilian Archives of Biology and Technology, 52(6): 1527-1539, 2009. GONÇALVES, A. A. Ozone use on seafood industry. INFOSAMAK International, 3: 40-44, 2010. GONÇALVES, A. A. Processos Oxidativos Avançados (Ozônio) (Capítulo 5.2 – p. 500-512). In: GONÇALVES, A. A. (Ed.). Tecnologia do pescado: ciência, tecnologia, inovação e legislação. 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Linha de pesquisa: Utilização de ozônio no processamento de pescado. Recife, PE, Brasil (março/2011 a abril/2011). Consultor ad hoc Revista Ozone: Science & Engineering (revisor de artigos científicos - 2012). Proposta de Projeto de Pesquisa: Aplicação de ozônio no processamento e estocagem do pescado Coordenador: Prof. Dr. Alex Augusto Gonçalves – [email protected] 30 / 34 Proponente: Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) Coordenador: Prof. Dr. Alex Augusto Gonçalves Curso: Engenharia de Pesca 31 / 34 Resumos publicados GONÇALVES, A. A. & GAGNON, G.A. Aplicación de ozono en la acuacultura, procesamiento y agua de lastre de navíos: perspectivas actuales y futuras. In: XV Reunión de la Red Panamericana de Inspección, Control de Calidad, y Tecnología de Productos Pesqueros. Guayaquil, Equador, 13 a 17/10/08, p. 103-107. GONÇALVES, A.A. & GAGNON, G.A. Ozone residual-in-water measurement: useful data for recirculating aquaculture system. In: World Aquaculture 2011 – VIII FENACAM. Natal (RN), de 06 a 10/06/11. Abstract 492. Artigos publicados GONÇALVES, A. A. & PAIVA, F. G. El ozono como agente antiséptico en la industria pesquera. Revista Infopesca Internacional, 31: 32-37, 2007. GONÇALVES, A. A. Processos Oxidativos Avançados - Uma alternativa na segurança dos produtos da pesca e aquicultura. Revista do SINDIPI, Ano VI, 29: 24-25, 2008. GONÇALVES, A. A. & PAIVA, F. G. Ozone – clean technology for the fisheries industry. Revista INFOFISH International, 1: 25-28, 2008. GONÇALVES, A. A. Ozone – An emerging technology for the seafood industry. Brazilian Archives of Biology and Technology, 52(6): 1527-1539, 2009. GONÇALVES, A. A. Ozone use on seafood industry. INFOSAMAK International, 3: 40-44, 2010. GONÇALVES, A.A. Sử dụng ôzôn trong ngành thủy sản. Thương MẠi ThỦy SẢn, 12(141): 77-79, Tháng 9/2011 GONÇALVES, A.A. & GAGNON, G.A. Ozone application in re-circulating aquaculture system: an overview. 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Residual by-products formation after ozonation in open and closed seawater systems. GONÇALVES, A.A. & GAGNON, G.A. The effects of seawater parameters on oxidantloading rates during ozonation. GONÇALVES, A.A. and GAGNON, G.A. Chlorine and ozone release during ice melting: impact for seafood processing. GONÇALVES, A.A. and GAGNON, G.A. Solubility and stability of ozone in water with different temperatures: implication on seafood processing and aquaculture systems. GONÇALVES, A.A. and SOARES, K. M. P. Use of ozone on seafood processing: cares and benefits. Capítulos de livros publicados GONÇALVES, A. A. & KECHINSKI, C.P. Ozone technology in the food industry. In: Food Engineering, edited by Siegler, B.C. p. 85-146 (Chap 2), 4th Ed. Hauppauge, NY: Nova Science Publishers, Inc., 423 p., 2010 (ISBN: 978-1-61761-052-3). GONÇALVES, A. A. Processos Oxidativos Avançados (Ozônio) (Cap. 5.2 – p. 500512). In: Gonçalves, A. A. (Ed.). Tecnologia do pescado: ciência, tecnologia, inovação e legislação. São Paulo, SP: Atheneu, 608 p., 2011 (ISBN: 978-85-388-0197-9). Mossoró, 27 de junho de 2012. ___________________________________________ Prof. Dr. Alex Augusto Gonçalves Proposta de Projeto de Pesquisa: Aplicação de ozônio no processamento e estocagem do pescado Coordenador: Prof. Dr. Alex Augusto Gonçalves – [email protected] 32 / 34 Proponente: Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) Coordenador: Prof. Dr. Alex Augusto Gonçalves Curso: Engenharia de Pesca Proposta de Projeto de Pesquisa: Aplicação de ozônio no processamento e estocagem do pescado Coordenador: Prof. Dr. Alex Augusto Gonçalves – [email protected] 33 / 34 Proponente: Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) Coordenador: Prof. Dr. Alex Augusto Gonçalves Curso: Engenharia de Pesca Faculty of Engineering December 15, 2008 To Whom It May Concern: This letters confirms that Dr. Alex Augusto Gonçalves has been a Post-Doctoral Fellow in our laboratory for the past 8 months. Over that time he has been one of the brightest and hardworking scholars that I have had the opportunity to work with. He has published with great tenacity, both in terms of quantity and quality. Furthermore, he has been a leader in our laboratory. Alex has worked in the area of oxidation of marine water systems, in particular ballast water treatment, the treatment of process waters in aquaculture, and also in the seafood processing. His report on the use of ozone for these water treatment applications is excellent and will likely generate multiple manuscripts. His research will have tremendous impact on the field and our laboratory. I am very appreciative for having the opportunity to supervise Alex and look forward to future collaboration with him. Best regards, Graham Gagnon, Ph.D., P.Eng. Professor NSERC / HRWC Industrial Research Chair Canada Research Chair in Water Quality & Treatment Department of Civil & Resource Engineering Dalhousie University Halifax, NS B3J 1Z1 Canada Tel: 902.494.3268 Fax: 902.494.3108 Department of Civil and Resource Engineering Sexton Campus Rm D215 1360 Barrington St. Halifax NS B3J 1Z1 Canada Tel: 902.494.3960 Fax: 902.494.3108 [email protected] http://civilandresource.engineering.dal.ca Proposta de Projeto de Pesquisa: Aplicação de ozônio no processamento e estocagem do pescado Coordenador: Prof. Dr. Alex Augusto Gonçalves – [email protected] 34 / 34