flowtite - Amiantit
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FLOWTITE Guia de instalação para condutas enterradas – AWWA 7489379230 9847934759037 2093409 0439891547 216579233 54610554894 789133454 981264732463 026783463 45692301 3479712556812 43478912578 8942231461 458903478923 3244567676 54768908670 7897657809 7489379230 9847934759037 2093409 0439891547 216579233 54610554894 789133454 981264732463 026783463 45692301 3479712556812 43478912578 8942231461 458903478923 3244567676 54768908670 7897657809 7489379230 9847934759037 2093409 0439891547 216579233 54610554894 789133454 981264732463 026783463 45692301 3479712556812 43478912578 8942231461 458903478923 3244567676 54768908670 7897657809 7489379230 9847934759037 2093409 0439891547 216579233 54610554894 789133454 981264732463 026783463 45692301 3479712556812 43478912578 8942231461 458903478923 3244567676 54768908670 7897657809 7489379230 9847934759037 2093409 0439891547 216579233 54610554894 789133454 981264732463 026783463 45692301 3479712556812 43478912578 8942231461 458903478923 3244567676 54768908670 7897657809 7489379230 9847934759037 01 1 Informações preliminares 4 2 Transporte, manuseamento e armazenamento 6 3 Procedimento de instalação 9 02 03 04 3.1 3.2 3.3 3.4 3.5 3.6 3.7 Inspecção dos tubos ............................................................................................... 6 Reparação dos tubos ............................................................................................... 6 Descarga e manuseamento de tubos ..................................................................... 6 Armazenamento dos tubos no local de trabalho ..................................................... 7 Armazenamento de juntas e lubrificantes . ............................................................. 7 Transporte de tubos ................................................................................................. 8 Manuseamento dos tubos enfiados ......................................................................... 8 Vala standard .......................................................................................................... 9 Leito da tubagem .................................................................................................... 9 Materiais de enchimento ........................................................................................ 10 Tipos de instalação ............................................................................................... 10 Enchimento de vala .............................................................................................. 11 Compactação sobre o tubo . ................................................................................. 12 Deflexão do tubo ................................................................................................... 12 4.1 4.2 4.3 4.4 4.5 Uniões de manguito FLOWTITE ............................................................................ 13 Juntas travadas . ................................................................................................... 15 União flangeada .................................................................................................... 15 União laminada ..................................................................................................... 16 Outros sistemas de união ..................................................................................... 17 5 Maciços de ancoragem, revestimentos betão e ligações rígidas 18 06 2.1 2.2 2.3 2.4 2.5 2.6 2.7 Prefácio ................................................................................................................... .4 Sistema tubagem-solo ................................................................................. ............4 Assistência técnica . ................................................................................................. 5 Segurança ................................................................................................................ 5 4 Montagem de tubagens 13 05 1.1 1.2 1.3 1.4 5.1 5.2 5.3 5.4 Revestimentos de betão ....................................................................................... 19 Ligações rígidas .................................................................................................... 20 Instalação em galerias ou túneis .......................................................................... 22 Ligações a paredes de betão ............................................................................... 22 6 Ajustamentos em obra 24 6.1 Ajustamentos do comprimento ............................................................................. 24 6.2 Reparação e fecho com manguitos FLOWTITE . ................................................. 24 6.3 Fecho com juntas de outras origens . .................................................................... 25 2 7 Outros procedimentos e considerações de instalação 26 07 8 Utilização de válvulas e câmaras 29 08 9 Acções após a instalação 34 09 10 Instalações alternativas 37 10 Apêndices 39 ap. 7.1 7.2 7.3 7.4 7.5 7.6 7.7 7.8 Valas com várias tubagens ................................................................................... 26 Valas com condutas cruzadas .............................................................................. 26 Valas com fundo instável ...................................................................................... 26 Valas inundadas .................................................................................................... 27 Valas entivadas ..................................................................................................... 27 Valas em solo rochoso .......................................................................................... 27 Condutas em vertente inclinada . .......................................................................... 28 Instalação de condutas em declives ...................................................................... 28 8.1 Ancoragem das válvulas na conduta .................................................................... 29 8.2 Ventosas.................................................................................................................. 32 8.3 Válvulas de limpeza e descarga ............................................................................ 33 9.1 9.2 9.3 9.4 9.5 Inspecção da tubagem instalada . ...........................................................................34 Correcção de um tubo com deflexão excessiva .................................................... 34 Ensaios hidráulicos ............................................................................................... 35 Equipamento de verificação de manguitos na obra . ............................................ 36 Ensaios com ar . .................................................................................................... 36 10.1 Alargamento da vala ........................................................................................... 37 10.2 Enchimento com cimento estabilizado ................................................................ 37 Apêndice AWWA M45 o ATV 127 3 01 1 Informações preliminares 02 03 04 05 06 07 08 09 10 app. 1.1 Prefácio 1.2 Sistema de tubagem-solo Este manual é parte integrante da documentação produzida pela FLOWTITE para os utilizadores de produtos FLOWTITE. Criado para ser utilizado como Guia de Produtos FLOWTITE, o seu objectivo é fornecer informação básica ao instalador sobre os requisitos que deve cumprir e os procedimentos a seguir para garantir uma manipulação e uma instalação correcta dos tubos enterrados FLOWTITE. Os apêndices também podem ser uma boa fonte de dados para os responsáveis dos projectos. O comportamento versátil dos solos, combinado com a resistência e a flexibilidade dos tubos FLOWTITE, aumentam a possibilidade de obter uma interacção tubagem-solo que resulta num rendimento excelente do sistema. A aplicação apropriada da fibra vidro garante a flexibilidade e a resistência dos tubos, enquanto que a geometria da vala, associada com a selecção, posição e a compactação do material de enchimento, assegura a integridade do sistema. Em linhas gerais, os tubos são submetidos a dois tipos de cargas: O manual contempla as circunstâncias que geralmente se encontram numa obra. No entanto, podem surgir situações específicas que requerem considerações especiais. Quando tal ocorrer, consulte o seu fornecedor. 1 As cargas externas resultantes do enterramento, cargas de superfície e movimentos do tráfego, que exercem, um esforço de deflexão nas paredes dos tubos. Além da instalação da tubagem enterrada, existem outros tipos de instalação (aquelas que não requerem valas, as subaquáticas ou as exteriormente montadas sobre apoios) que não são abordados neste manual. No caso de estar interessado em realizar uma instalação deste tipo, consulte o seu fornecedor para obter informações sobre os procedimentos e restrições aplicáveis. 2 A flexibilidade dos tubos FLOWTITE, aliada ao seu comportamento estrutural e a natureza dos solos, cria uma combinação ideal para a transferência das cargas verticais. A diferença, em relação aos tubos rígidos, que podem quebrar-se quando são submetidos a uma excessiva carga vertical, e favorável aos tubos FLOWTITE, cuja flexibilidade, em combinação com sua alta resistência, permite a sua deflexão e redistribuição das cargas para o solo adjacente. A deflexão do tubo é um indicador da tensão gerada sobre o tubo e da qualidade da instalação. O mais importante é ter presente que este manual de instalação não deve substituir o sentido comum nem o bom entendimento dos técnicos, os requisitos de engenharia, a lei actual, as normas ambientais, a segurança ou de qualquer outro tipo, incluindo regulamentos locais e as especificações e instruções do proprietário e dos seus técnicos, a quem peretnce a última palavra e autoridade sobre todos os trabalhos realizados. Caso esta informação causar algum tipo de dúvida sobre a forma adequada de proceder, recomenda-se que consulte o seu fornecedor e o responsável técnico do projecto. A resistência à tensão circunferencial da tubagem FLOWTITE e lhe conferida mediante a colocação de um reforço contínuo de fibra de vidro na circunferência da parede do tubos. A quantidade de reforços de fibra de vidro é definida pelo nível de pressão e determina a sua classe de pressão. Seguir cuidadosamente os procedimentos de instalação que são descritos neste manual e as sugestões dos engenheiros de obra para ajudar a garantir a sustentabilidade e a durabilidade da instalação. Se tiver qualquer dúvida ou quiser fazer alguma alteração das recomendações descritas, consulte o seu fornecedor. ! As cargas internas que dão lugar a uma tensão tangencial nos tubos e um impulso desequilibrado que cria tensões axiais. A forma mais económica para reduzir os desequilíbrios produzidos pelas forças de impulsão será através de maciços de betão, para transferir esses esforços ao solo natural. Desta forma, evita-se que seja a tubagem a suportar esses esforços, transferindo assim o impulso axial e limita a quantidade de reforço necessário, na direcção axial da parede do tubo, atenuando os efeitos secundários. Consequentemente, não é necessário que as juntas absorvam a carga axial, mas sim que permitam o movimento dos tubos dentro dos manguitos, em resultado das mudanças de temperatura e do efeito Poisson. Em certas casos, o uso de maciços de contenção pode ser inadequado, devido ao seu peso, falta de espaço ou outras razões. Nestes casos devem colocar-se suficientes reforços, o reforço na direcção axial da parede do tubo, para suportar o impulso directo. As juntas travadas destes sistemas foram criadas para suportar a totalidade do impulso axial, que é transmitida ao solo adjacente por transferência da carga directa e da fricção. Nota: Estas recomendações de instalação, são baseadas no procedimento do projecto estrutural do AWWA M 45,mas também são válidas para ATV127. O texto principal cumpre essencialmente com o manual AWWA. Quanto aos apêndices, contêm informação específica, segunda ATV, assim como da AWWA. 4 01 02 03 1.3 Assistência técnica 1.4 Segurança Quando solicitado pelo comprador e de acordo com os termos no acordo assinado, entre o fornecedor e o comprador, o fornecedor pode pôr à disposição do comprador um serviço de assistência técnica, mediante a cedência de um técnico de obra. Este técnico pode proporcionar ao comprador e/ou ao instalador o aconselhamento necessário para conseguir uma instalação correcta. Recomenda-se a permanência do serviço de assistência técnica na obra, desde o início dos trabalhos de instalação, podendo realizar o acompanhamento regular de todo o projecto. O serviço acordado pode incluir o seguimento contínuo (tempo completo)ou uma assistência periódica, em função do acordo estabelecido entre o fornecedor e o comprador. Os tubos de poliéster reforçados com fibra de vidro (PRFV), como praticamente todos os tubos fabricados com materiais petroquímicos, podem arder e, portanto, não se recomenda o seu uso em aplicações expostas às chamas ou calor intenso. Durante a instalação devem-se tomar precauções para evitar que os tubos estejam expostos a faíscas de soldadura, corte, tochas ou outras fontes de calor / fogo / eléctricas capazes de provocar a ignição do material. Esta precaução deverá estender-se aos trabalhos com produtos químicos durante o fabrico de uniões laminadas ou à reparação ou modificação da tubagem na obra. Esses trabalhos em vala são realizados em circunstâncias potencialmente perigosas. Sempre que possível, deve-se entivar, inclinar, reforçar e/ou sujeitar as paredes da vala para garantir a segurança das pressões que nela trabalham. Além disso, devem-se tomar todas as precauções para evitar que possam cair objectos na vala ou que estas colapsem, devido ao posicionamento ou movimento das maquinas ou do equipamento armazenado nas proximidades da vala. Portanto, deve depositar o material escavado a uma distância segura da vala e certificar-se que a proximidade e altura do aterro não irá pôr em perigo a estabilidade da escavação. 5 04 05 06 07 08 09 10 app. 01 2 Transporte, movimentação e armazenagem 02 03 04 05 06 07 08 09 10 2.1 Inspecção de tubos 2.3 Descarga e manuseamento dos tubos É essencial verificar todos os tubos no local de descarga para se certificar de que não sofreram quaisquer danos durante o transporte. Também é recomendável voltar a inspeccionar cada tubo imediatamente antes de proceder à sua instalação, tendo em conta o tempo de armazenagem em estaleiro e a manipulação a que se tenha sido submetido na obra e a outros factores que podem influenciar a integridade do tubo. Em todo o caso, as cargas devem ser revistas da seguinte maneira: 1 app. A descarga dos tubos é da responsabilidade do cliente, que deverá controlar o manuseamento do material durante o processo descarga. O uso de cordas de guia atadas aos tubos ou às embalagens facilita o controlo manual do material durante a sua elevação e posterior manuseamento. Também se podem utilizar barras sempre que sejam necessários vários pontos de ancoragem. A finalidade destes métodos é evitar que os tubos caíam, colidam ou sofram golpes, especialmente nas suas extremidades. Efectuar uma inspecção global da carga. Se estiver intacta, basta uma revisão ordinária no momento da descarga, para assegurar que os tubos chegaram ao destino em boas condições. 2 Se a carga se terá movido ou existirem indícios de que terá sido maltratada, então é necessário rever com cuidado cada tubo, para detectar os danos possíveis. Geralmente é suficiente uma inspecção exterior para detectar as falhas. Quando o tamanho da tubagem o permite, convém rever a superfície interior do tubo nos pontos onde se terá localizado algum tipo de defeito na superfície exterior. É muito útil determinar se o tubo está em condições para ser instalado. 3 Confirmar a quantidade recebida de cada tipo de tubo e acessório face ao material descrito nas guias de remessa. 4 Anotar no talão quaisquer faltas ou danos causados durante o transporte e pedir ao transportador que assine a cópia do talão, para mais tarde proceder a uma reclamação junto do transportador, de acordo com suas indicações. 5 Se for detectado alguma falha ou dano no tubo, separe o tubo afectado do resto do lote e entre em contacto com o fornecedor. • ubos soltos T Quando manusear tubos soltos, podem ser utilizadas cintas ou flexíveis, cordas para as elevar. Em nenhum caso deve usar cabos de aço ou correntes para levantá-los ou transportá-los. Os tubos podem ser levantados por meio de um único ponto de fixação (Figura 2-1), embora o uso de dois pontos, conforme a Figura 2-2, possibilite o controlo do tubo ao ser descarregado. Não se deve içar nenhum tubo colocando ganchos nas suas extremidades ou passando uma corda, corrente ou cabo pelo interior dos tubos, de extremo a extremo. O Apêndice A inclui informação sobre os pesos aproximados dos tubos e manguitos standard. Não deve utilizar nenhum tubo danificado ou defeituoso na instalação. 2.2 Reparação dos tubos De uma maneira geral, os tubos com os danos ligeiros podem ser reparados na obra por pessoal qualificado. Se existe alguma dúvida sobre o estado do tubo, este não deve ser utilizado na instalação. Figura 2–1 Levantamento de tubos suspensos num ponto 0.2 x L O técnico do serviço da assistência pode ajudar a determinar se um tubo requer algum tipo de reparação e se é possível e prático efectuá-la. Os tipos de reparação podem variar, em função da espessura e composição da parede do tubo, a aplicação a que se destina na conduta e o tipo e extensão da falha detectada. Portanto, recomenda-se não tentar reparar um tubo danificado ou defeituoso sem ter consultado previamente o seu fornecedor, tendo em conta que as reparações devem ser realizadas por um técnico especializado. Caso os tubos não tenham sido reparados correctamente, não deverão ser instalados na conduta. 0.6 x L 0.2 x L Guia de controle Figura 2–2 Levantamento de tubos suspensos em dois pontos 6 01 02 03 • 2.4 Armazenamento dos tubos na obra argas unificadas C As cargas unificadas podem manusear-se mediante a utilização de cintas, tal como mostra a Figura 2-3. Os tubos que não são embalados de forma unificada, num único volume, não devem ser içados em conjunto. Os tubos que chegam à obra sem uma embalagem unificada, devem ser descarregados e manuseados em separado (um a um). Normalmente é recomendável armazenar os tubos sobre madeiras planas, para facilitar o posicionamento e posterior retirada das cintas em torno dos tubos. Quando os tubos são colocados directamente sobre o solo, deve-se inspeccionar a zona para assegurar que esta é relativamente plana e está livre de pedras ou outros detritos que possam danificar os tubos. A experiência tem demonstrado que a colocação dos tubos sobre o material de enchimento da vala é uma forma eficaz de armazenar os tubos na obra. Devemse calçar todos os tubos para evitar que possam rolar, quando ocorram ventos fortes. Se durante as fases de manuseamento e instalação os tubos sofrerem danos, tais como incisões, fissuras ou fracturas, devem ser reparados antes de serem instalados. Caso ocorra esta situação, é recomendável entrar em contacto com o fornecedor para analisar os danos e aconselhá-lo sobre o modo de proceder à reparação ou substituição dos tubos. Veja a secção 2.2 . 0.2 x L 0.6 x L No caso de ser necessário empilhar os tubos, recomenda-se fazê-lo sobre apoios planos de madeira (de 75 mm de largura, no mínimo) com os calços espaçados em quatro pontos (veja a Figura 2-4). 0.2 x L Sempre que possível, recomenda-se deixar os tubos na embalagem da origem usada no transporte. É muito importante assegurar a estabilidade dos tubos armazenados em situações de ventos fortes, em lugares de armazenamento irregular ou em situações que possam ser submetidos a outro tipo de cargas horizontais. Se forem previstos ventos fortes, é conveniente atar os tubos com cordas ou cintas. A altura máxima de empilhamento recomendável é de 3 metros. Não são permitidas superfícies com relevos, superfícies planas ou superfícies cuja irregularidade possa provocar danos nas paredes dos tubos. Os tubos cujas as condições de armazenamento não tenham em atenção estas limitações, podem ser danificados. Figura 2–3 Levantamento de tubos embalados 2.5 Armazenamento de juntas e lubrificantes Quando as juntas de borracha e os manguitos chegam à obra separadamente, devem-se armazenar na sua embalagem original, em local resguardado da luz e do sol. As juntas não devem ser expostas a este tipo de luz, antes de serem montadas na tubagem e de igual modo, devem-se proteger as juntas do contacto com gorduras e óleos derivados do petróleo, dissolventes e outras substâncias prejudiciais. O lubrificante das juntas deve ser armazenado cuidadosamente para evitar danos nas embalagens. As embalagens em utilização devem ser bem fechadas para evitar qualquer contaminação do lubrificante. Se, durante a instalação, as temperaturas descerem abaixo de 5º C, deverão ser protegidas as juntas e os lubrificantes até ao momento de serem utilizados. Figura 2–4 Armazenagem/Empilhamento de tubos 7 04 05 06 07 08 09 10 app. 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 app. 2.6 Transporte de tubos 2.7 Manuseamento dos tubos enfiados É aconselhável colocar os tubos sobre madeiras planas, com um afastamento máximo de 4 metros (3 metros para diâmetros ≤ DN 250) e com uma saliência máxima de 2 metros. Os tubos podem ser acondicionados entre si, (os tubos de menor diâmetro enfiados dentro dos de maior diâmetro). Estes tubos geralmente vão acondicionados numa embalagem especial e requerem procedimentos especiais de descarga, manuseamento, armazenamento e transporte. Se estes procedimentos especiais são necessários, serão antecipadamente comunicados ao cliente. Em todo o caso, este tipo de expedição precisa ter em conta os passos que a seguir se detalham: A altura máxima de empilhamento recomendável é de 2,5 metros aproximadamente. Os tubos devem ser amarrados no camião sobre os pontos de apoio, usando cintas flexíveis ou cordas (Figura 2-5). Nunca se deve utilizar cabos de aço ou correntes sem a adequada protecção, para impedir danos nos tubos. Não são admitidas superfícies com relevos, superfícies planas ou outras que provoquem alterações na curvatura da parede dos tubos. A falta de cumprimento destas normas de transporte e manuseamento pode ocasionar graves danos nos tubos. Figura 2–5 Posicionamento dos tubos em camião 1 ada lote de tubos enfiados ao ser içado deve-se C suspendendo-lo em dois pontos de fixação, como mínimo (Figura 2-6). As limitações relativas à distância entre cintas ou pontos de fixação especificadas. Deve verificar-se as cintas para levantar os tubos têm capacidade suficiente para suportar o seu peso. Este peso pode ser calculado utilizando o quadro dos pesos aproximados que constam do Apêndice H. 2 melhor forma de armazenar os tubos enfiados A será mantendo-os acondicionados na embalagem utilizada para o transporte. A menos que se especifique o contrario, não é recomendável empilhar estes lotes embalados. 3 s lotes de tubos enfiados só podem ser O transportados utilizando a embalagem original. Caso existam requisitos especiais para a configuração do lote, a disposição do veiculo de transporte e/ou amarração do mesmo, estes serão especificados para cada caso em concreto. 4 recomendável efectuar a desembalagem e a É separação dos tubos introduzidos em local preparado para tal fim. Os tubos interiores são extraídos sempre pelo menor diâmetro, levantandoos ligeiramente com um braço do empilhador, convenientemente protegido que permita manter o tubo suspenso, e retirá-lo com muito cuidado para evitar que roce nos outros tubos (Figura 2-7). Quando as limitações de peso, comprimento ou do equipamento impedirem a utilização deste método de desembalagem, o fornecedor irá recomendar os procedimentos adequados, em função de cada caso. Guia de controle Figura 2–7 Desenfiamento com auxilio de empilhador Figura 2–6 Suspendão dupla para tubos enfiados 8 3 Procedimento de instalação 01 02 03 3.2 Leito da tubagem O tipo de instalação adequado para os tubos FLOWTITE varia em função da rigidez dos tubos, a profundidade da instalação, a largura da vala, as características do solo natural, as sobrecargas e os materiais de enchimento. O material do leito deve ser colocado sobre um fundo firme e estável, com o objectivo de proporcionar à tubagem um apoio longitudinal adequado. O leito preparado deve proporcionar um apoio firme, estável e uniforme ao corpo do tubo e a qualquer protuberância das suas juntas. É geralmente recomendado um leito de 100 – 150mm por baixo do corpo do tubo e 75mm por baixo das uniões. Nos casos do fundo da vala apresentarem solos soltos ou instáveis, pode ser necessária uma cimentação adicional para garantir esse leito - ver secção 7.3 . O material de aterro seleccionado deve ser colocado na vala para que proporcione à tubagem o apoio necessário. Os procedimentos de instalação abaixo detalhados têm por objectivo ajudar o instalador a realizar uma montagem em perfeitas condições de funcionamento . O método de cálculo estático ATV 127 é usado frequentemente, seguindo a correlação entre a clase de rigidez do material de aterro constante destas instruções e os gtupos de solos G1 a G4 do manual de ATV 127, como seguem: SC1 corresponde ao melhor dos solos G1. SC2 corresponde ao mais fraco dos solos G1 e ao melhor dos solos G2. SC3 corresponde ao mais fraco dos solos G2 e ao melhor dos solos G3. SC4 corresponde ao mais fraco dos solos G3 e ao melhor dos solos G4. É possível ser necessário efectuar o leito da tubagem com material de empréstimo, com o objectivo de melhor garantir a graduação e o apoio da tubagem. Nestes casos, é preferível que se utilize o mesmo material para o enchimento da vala. Para determinar se o solo natural é aceitável como material a utilizar no leito, este deve obedecer a todos os requisitos dos materiais da zona de enchimento. A verificação do tipo de solo natural deve efectuar-se com frequência, durante o processo de instalação, desde que as condições dos solos naturais sejam diferentes ao longo da conduta. 3.1 Vala standard A Figura 3-1 mostra as dimensões de uma vala standard. A dimensão "A" deve ser suficientemente alargada para permitir a correcta colocação da tubagem e a compactação do material a aconchegar na sua ilharga. A dimensão “A” também deve ser bastante larga para permitir o uso de equipamento de compactação sem causar qualquer dano à tubagem. Em geral, a dimensão “A” tem um valor mínimo de DN 0,4, salvo os casos em que os diâmetros sejam muito pequenos. O leito deve ser rebaixado na zona de cada manguito para garantir que a tubagem tem um apoio contínuo. Estas zonas de união devem ser preenchidas e compactadas adequadamente depois da montagem dos manguitos. Veja a Figura 3-2 e a Figura 3-3 para distinguir entre um leito de apoio correcto e um incorrecto. Nos casos de tubagem com maior diâmetro, pode-se atribuir um valor menor a “A”, em função do solo natural, o material de enchimento e a técnica de compactação. Por exemplo, nos casos de solos naturais dos grupos 1,2 e 3 e materiais de enchimento SC1 e SC2,que requerem um esforço de compactação limitado, pode considerar-se uma vala mais estreita. ! Nota: Quando no fundo da vala existirem rochas ou solo endurecido, macios, soltos, instáveis ou altamente expansivos, pode ser necessário aumentar a profundidade da camada do leito, para obter um apoio longitudinal adequado. Figura 3–2 Leito de apoio correcto A DN/2 max. 300 mm requerido Aterro Cama – min. 100 mm max 150 mm Fundação de cimento (se necessário) DN Ilharga Zona de tubagem Solo natural Figura 3–3 Leito de apoio incorrecto Figura 3–1 Nomenclatura aterro do tubo 9 04 05 06 07 08 09 10 app. 01 02 03 04 05 06 07 08 3.3 Material de aterro 3.4 Tipos de instalação A Tabela 3-1 apresenta os materiais de aterro em diferentes categorias. As categorias SC1 e SC2 são as mais fáceis de utilizar e as que menor esforço de compactação requerem para alcançar um nível específico de compactação relativa. É recomendável o uso de dois tipos de execução de enchimento da vala Figura 3-4 e Figura 3-5. A escolha depende das características do solo natural, dos materiais de enchimento, da profundidade de instalação exigida e das condições de sobrecarga, da rigidez do tubo e dos requisitos de funcionamento da tubagem. O tipo 2, de configuração “dividida”, é frequentemente utilizada em aplicações de menor pressão (PN ≤ 10 bar), de cargas ligeiras e requisitos limitados de pressão negativa (vácuo). 10 Independentemente do grupo a que pertença o material de enchimento e a sua proveniência ( que se encontra na obra ou tem que se adquirir), aplicar as seguintes restrições gerais: app. 1 Respeitar os limites de tamanho máximo de pedras 09 Instalação tipo 1 e partículas que figuram na Tabela 3-2. • Executar o leito da tubagem de acordo com as indicações constantes dom item 3.2 . 2 Não admitir a existência de torrões do solo, cujo tamanho dobre o tamanho máximo das partículas. • O enchimento da vala será efectuado com material 3 Não permitir o uso de material congelado. de aterro especificado e compactado (ver o Apêndice B ) até 30mm acima do dorso do tubo. 4 Não permitir o uso de material orgânico. ! Nota: Em instalações de baixa pressão (PN ≤ 1 bar) 5 Não permitir o uso de resíduos (pneus, garrafas, sem cargas de tráfego, pode ser dispensada a compactação do enchimento da vala, desde a cama até 300mm acima do dorso da tubagem. metais, etc.). rupos de G material de Descrição dos materiais de aterro aterro SC1 Pedra triturada com < 15% de areia, com o máximo de 25% de granulagem inferior a 10 mm e o máximo de 5% de finos SC2 Solos limpos de particulas grossas com < 12% de finos SC3 Solos limpos de particulas grossas com 12% ou mais de finos. Solos arenosos e finos com menos de 70% de finos SC4 Solos de particulas finas, com mais de 70% de finos 300 mm DN Instalação tipo 2 Consultar o apendice D para mais detalhes e o apendice G para defenições • O leito da tubagem deve ser executado de acordo com as indicações constantes do item 3.2 . O Quadro 3–1 Materiais de aterro aterro da vala, até 60% do diâmetro da tubagem, será executado com material especificado e compactado com o nível de compactação exigido. Quanto ao tamanho máximo das partículas de enchimento na zona do tubo (até 300mm sobre o seu dorso): DN Tamanho Máx. (mm) ≤ 450 500 - 600 700 - 900 1000 - 1200 ≥ 1300 13 19 25 32 40 Figura 3–4 Instalação tipo 1 • Desde 60% do diâmetro dos tubos até 300 mm acima do seu dorso, o aterro será executado com o material de enchimento especificado e compactado de acordo com o exigido. ! Nota: A instalação tipo 2 é aconselhável para tubagem de pequenos diâmetros. ! Nota: A instalação tipo 2 não é aconselhável para Quadro 3–2 Tamanho máximo das partículas situações de instalações com tráfego de pesados. O material de enchimento sobre o dorso da tubagem pode ser constituído por materiais da escavação, cujas partículas tenham um tamanho máximo de 300 mm, desde que a camada de enchimento sobre a conduta seja, pelo menos, de 300 milímetros. Além disso, não se deve deixar cair pedras de diâmetro superior a 200 milímetros sobre a camada de enchimento de 300mm que cobre o dorso do tubo, a uma altura superior a 2 metros. Figura 3–5 Instalação do tipo 2 DN 10 0.6 x DN 01 02 03 3.5 Enchimento da vala Deve-se verificar a profundidade do aterro do material de enchimento sujeita a compactação, assim como a energia do método de compactação. O enchimento é geralmente feito em camadas de 100 a 300 mm de espessura, dependendo do tipo de material de enchimento e método de compactação seleccionados. Quando usar gravilha ou pedra triturada como material de enchimento, será conveniente que seja em camadas de 300 mm, atendendo a que a gravilha é relativamente fácil de compactar. A areia e os solos mais finos requerem maior esforço de compactação, pelo que a espessura da camada deve ser limitada. É de salientar a importância de conseguir uma adequada compactação em cada camada de enchimento para garantir um apoio adequado da tubagem. Os materiais de enchimento do tipo SC1 e SC2 são relativamente fáceis de utilizar e muito fiáveis como material de enchimento. Estes solos têm uma baixa sensibilidade à humidade. A compactação do material pode ser efectuada com um vibrador mecânico, em camadas de 200 a 300 mm. Ocasionalmente, deve-se usar uma tela filtrante em combinação com os solos de partículas grossas para evitar a migração de partículas finas e a consequente perda de apoio para a tubagem. Consulte o Apêndice A. Os solos do tipo SC3 são aceitáveis como material de enchimento e frequentemente estão disponíveis na obra. Muitos dos solos locais onde são instaladas as tubagens são do ripo SC3, pelo que o solo escavado da vala pode ser reutilizado como material de enchimento. No entanto, deverão ser tomadas as devidas precauções, pois estes solos podem ser sensíveis à humidade. As características dos solos do tipo SC3 frequentemente são afectadas pela composição dos seus fins. Pode ser necessário efectuar controlo de humidade ou compactação do solo, para obter a densidade desejada com um esforço de compactação razoável e um equipamento de compactação de fácil manejo. A compactação pode ser levada a cabo com um compactador de impacto em camadas de 100 a 200 mm. Aconselha-se o enchimento da vala imediatamente após a montagem da tubagem, com o objectivo de evitar dois riscos: A flutuação da tubagem, devido chuvas fortes e ao movimento dos tubos devido às diferenças de temperatura de dia e de noite. A flutuação da tubagem pode danificar os tubos e causar custos desnecessários de reinstalação. Os movimentos de expansão e contracção térmica, causados pela exposição da tubagem do ambiente, pode ocasionar uma perda de estanqueidade devido ao efeito do movimento de vários tubos sobre a mesma junta. Se o enchimento da vala não acompanhar a montagem dos tubos, recomenda-se cobrir a secção central de cada tubo até ao seu dorso, para tentar minimizar a incidência de movimentos na união. É importante fazer uma adequada selecção, colocação e compactação do material de enchimento, para controlar a deflexão vertical dos tubos e assegurar o funcionamento da tubagem. Entre outras coisas, deve-se evitar que o material de enchimento contenha detritos ou outros corpos estranhos, que possam danificar a tubagem ou ocasionar um deficiente apoio lateral dos tubos. Devese compactar o material de aterro entre o leito e a parte inferior do tubo, antes de colocar o resto do material de enchimento (ver a Figura 3-6 e Figura 3-7). Correcto: Tubo firmemente apoiado O tipo de aterro SC4 só pode ser utilizado caso sejam tomadas as seguintes precauções: • Controlar o teor de humidade durante a colocação e compactação. Figura 3–6 Enchimento do apoio da Ilharga • Não deve ser utilizado em valas com soleiras instáveis ou inundáveis. • As técnicas da compactação podem exigir um esforço considerável, pelo que se deve considerar as limitações práticas da compactação para conseguir uma densidade aceitável e assim conseguir uma rigidez do solo necessária. • Ao realizar a compactação, deve usar camadas de 100 a 150mm compactadas com uma compactadora de impacto, tipo Whacker, ou uma vibradora de ar comprimido. • Deverá testar a compactação com certa frequência, para verificar se está alcançado o nível de compactação adequado. Veja o Apêndice F para maior informação . Figura 3–7 Enchimento incorrecto 11 04 05 06 07 08 09 10 app. 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 app. Compactação de enchimento com areia é muito mais fácil, quando o material é ou está cerca de seu ponto óptimo de humidade. Quando o enchimento chega à altura média do tubo, a compactação deve fazer-se desde as proximidades das paredes da vala, até ao tubo. Recomenda-se compactar a zona de enchimento de tal forma que provoque uma ligeira ovalização do tubo, no sentido vertical. Esta ovalização vertical, quando o material de enchimento atinja o dorso do tubo, não deve ser superior a 1,5% do seu diâmetro. Tipo de material de aterro Vibradora de compacto manual Dimensão da bandeja da vibradora O grau do ovalização inicial obtido deverá ser relacionado com a energia necessária para alcançar a compactação relativa. Os altos níveis que podem ser necessários com os tipos de enchimento SC3 e Sc4 podem exceder o limite. Se isto acontecer, pondere usar um tubo com um grau de rigidez superior, outros materiais de enchimento, ou ambos. Estas recomendações resumem-se na Quadro 3-3 Recomendações 300 mm Tipo SC1 Tipo SC2 200 - 250 mm Tipo SC3 100 - 200 mm Tipo SC4 100 - 150 mm Bastam duas passagens para conseguir uma boa compactação Duas ou quatro passagens dependendo da altura e da densidade exigida A altura das camadas e a quantidade de passagens depende da densidade exigida Use em ou perto do conteúdo de umidade ótimo. Verifique a compactação. Pode exigir esforço de compactação, verifique se o material contem um optimo ponto de humidade. Verifique a compactação e aterro em volta do tubo Quadro 3–3 Recomendações para a compactação do aterro da vala 3.6 Compactação acima do tubo 3.7 Deflexão do tubo A instalação tipo 1 requer a compactação de uma camada do solo de 300 mm acima do dorso do tubo. O enchimento das valas sujeitas a cargas de tráfego deve ser compactado com maior frequência, para minimizar o assentamento da superfície do solo. O quadro 3-4 mostra a altura mínima de material de enchimento sobre o tubo que necessita, para poder começar a utilizar certos equipamentos de compactação directamente sobre a tubagem. Deve tomar as devidas precauções para evitar exercer um esforço de compactação excessivo sobre a parede dos tubos, o que pode ocasionar amolgamentos, superfícies planas ou outras alterações na curvatura da parede do tubo. No entanto, o material de aterro não se deve deixar solto, devendo alcançar a densidade específica estipulada. A deflexão da tubagem em vala aterrada é um bom indicador quanto à qualidade da instalação. A deflexão vertical inicial dos tubos, com o aterro compactado do nível de referência, na maioria das obras, é inferior a 2%. Qualquer valor, para alem desta percentagem, denuncia que a qualidade da instalação não é a recomendada e deverá ser corrigida, mediante a utilização de materiais de aterro mais grossos e melhor compactado e/ou maior largura das valas, etc. O quadro 3-5 indica os valores máximos de deflexão inicial admissíveis. Será conveniente corrigir o aterro e a compactação, tendo em vista obter uma qualidade contínua da instalação, em conformidade com o capítulo 9.1 . eso do equipamento P Cobertura minima*(mm) kg Compactado Vibrado < 50 50 - 100 100 - 200 200 - 500 - - 250 350 150 200 450 700 300 450 1000 - 2000 900 600 2000 - 4000 4000 - 8000 1200 1500 800 1000 500 - 1000 8000 - 12000 1800 1200 12000 - 18000 2200 1500 *É possivel que se tenha que começar com uma camada mais alta para que depois de efectuada a compactação, a camada não tenha menor espessura do que o minimo estabelecido Quadro 3–4 Camada minima para compactação acima do tubo Deflexão % do diametro Grandes diametros (DN ≥ 300) Inicial 3.0 Pequenos diametros (DN ≤ 250) Inicial 2.5 Quadro 3–5 Deflexão vertical inicial admissível 12 4 Montagem de tubagens 01 02 03 04 Os tubos FLOWTITE são normalmente ligados através de juntas de manguito FLOWTITE. Os tubos e manguitos fornecem-se em separado, se bem que os tubos são fornecidos com o manguito montado num dos seus extremos. Se os manguitos não vierem montados de fábrica, recomenda-se uma montagem em zona de armazenamento ou ao lado da vala, antes de colocar os tubos na vala. Os manguitos podem ser equipados com uma junta elastomérica que sirva de topo central na montagem. Se não existir este topo central, deverá marcar uma linha no tubo para ajudar a sua montagem. 05 06 07 Figura 4–2 Instalação da junta Introduzir cada bordo de borracha da junta no interior da ranhura, pressionando uniformemente. Uma vez instalada a junta, puxá-la ligeiramente para verificar se a compressão a que está submetida é uniforme em toda a sua circunferência. Verificar também se ambos os lados da junta sobressaem uniformemente da ranhura em toda a sua circunferência. Caso contrário, desviar ligeiramente a junta com um maço de borracha para introduzi-la correctamente. Os tubos FLOWTITE também permitem o uso de outros sistemas de ligação, tais como flanges, manguitos mecânicos e uniões por laminação. 4.1 Uniões de Manguito FLOWTITE Passo 4 Lubrificação nas juntas Aplicar uma camada fina de lubrificante sobre as juntas de borracha, usando um pincel ou um pano limpo (Figura 4-3). Consultar o Apêndice I para informação sobre a qualidade do lubrificante a utilizar . Limpeza e instalação de juntas Os passos que se seguem (1 a 5) são aplicáveis a todos os processos de montagem que utilizam manguitos FLOWTITE. Passo 1 Elevação e leito Rebaixar o leito na posição correspondente a cada manguito, para garantir que a tubagem tenha um apoio contínuo e não repousa sobre os manguitos. Encher e compactar adequadamente as zonas de união depois de ter completado a montagem do manguito. Passo 2 Limpeza do manguito Limpar cuidadosamente as ranhuras e juntas de borracha do manguito, para garantir que estão livres de sujidade e gorduras (Figura 4-1). Figura 4–3 Lubrificação das juntas Passo 5 Limpeza e lubrificação das espigas Limpar as espigas do topo dos tubos para eliminar qualquer tipo de sujidade, gordura, areia, etc. Verificar se a superfície das espigas não está danificada. Aplicar uma camada fina de lubrificantes nas espigas, desde a extremidade do tubo até à faixa preta que se encontra pintada para referência da montagem. Tomar precauções para manter limpas as espigas e o manguito lubrificado. (Figura 4-4). A experiência mostra que é mais fácil manter limpa as extremidades das espigas e das juntas, se se colocar um pano ou um plástico com aproximadamente um metro quadrado por debaixo da zona de união. ! Figura 4–1 Limpeza do manguito Passo 3 Instalação das juntas Instalar as juntas na ranhura, por forma a que dois dos quatro bordos fiquem fora da ranhura. Não utilizar nenhum lubrificante na ranhura nem na junta nesta etapa da montagem. Pode-se usar água para humedecer a junta e a ranhura para facilitar o posicionamento e a inserção da junta (Figura 4-2). Atenção: É muito importante utilizar um lubrificante adequado. O fornecedor fornece o lubrificante suficiente para cada pedido. Se, por alguma razão, necessitar de mais lubrificante, deverá contactar o seu fornecedor para pedir uma entrega adicional ou para receber informação sobre os outros lubrificantes alternativos. Nunca se devem utilizar lubrificantes derivados de petróleo. Figura 4–4 Limpeza da espiga 13 08 09 10 app. 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 app. Braçadeira Montagem dos manguitos sem o topo central Se os manguitos não vierem montados de fábrica, deverão ser montados num lugar limpo e seco, antes de proceder à união dos tubos. Tal é conseguido através da colocação de uma braçadeira ou cinta em torno do tubo, a uma distância de 1 a 2 metros da espiga em que pretende montar a junta. Deverá conseguir que a espiga do tubo esteja 100mm acima do solo, para evitar que entre em contacto com a sujidade. Deve continuar a montar manualmente a junta na extremidade do tubo que tem a espiga e colocar uma tábua de madeira de 100 x 50mm de um lado ao outro da junta. Utilizar os tensores de tracção, colocados entre a madeira e a braçadeira, para unir os tubos, até que a junta esteja alinhada com a “linha limite de montagem”, até que a espiga toque no topo central (veja a Figura 4-5). Tireford Figure 4–6 Ligação dos tubos com braçadeiras linha do limite de montagem. Uma vez finalizada esta fase, a braçadeira B é deixada na posição e coloca a braçadeira A sobre o seguinte tubo que vai montar. Os tubos também podem montar-se com a pá de uma retroescavadora ou com alavancas (até DN300). Devese proteger as extremidades dos tubos para evitar danos. O esforço da montagem pode calcular-se como: Esforço de montagem em toneladas = (DN em mm / 1000) x2. Os passos que se seguem (6 a 8) são aplicáveis a todos os procedimentos de montagem dos tubos que utilizam braçadeiras ou cintas e tensores de tracção. Também se podem utilizar outras técnicas, desde que se cumpram os objectivos gerais que são abaixo discriminados. Ter especial atenção sobre a inserção das espigas dos tubos nas juntas, pois não deverá ser ultrapassado a linha limite de montagem, devendo-se igualmente ter maior cuidado para evitar quaisquer danos nos tubos ou juntas. Desvio angular do manguito FLOWTITE O desvio angular em cada manguito, tendo em conta a combinação do desvio vertical e horizontal, não deve exceder os valores que figuram na Quadro 4-1. O desvio angular permitido serve para introduzir mudanças graduais no traçado da conduta. Para introduzir um ângulo numa conduta, deverá montarse primeiro o tubo em linha recta, aplicando posteriormente o ângulo de desvio desejado. O desvio máximo e raio de curvatura correspondente aparecem na Quadro 4-2 (veja a Figura 4-8 para a definição destes termos). Passo 6 Colocação do tubo Uma vez montado o manguito, colocar o tubo na vala. Verificar se o leito rebaixado na posição correspondente a cada manguito para garantir que a conduta tem um apoio contínuo e não descanso sobre os manguitos. Passo 7 Montagem das braçadeiras Montar a braçadeira (ou cinta) A sobre o tubo já instalado e deixar na posição onde se encontra depois de montado anteriormente. Montar a braçadeira (ou cinta) B sobre o tubo que irá ser montado, colocá-lo alinhadamente com a marca negra marcada na espiga, a fim de actuar como topo (Figura 4-6). ! ota: O contacto das braçadeiras com o tubo deve N ser acolchoado ou protegido, de forma a evitar danificar o tubo e obter, ao mesmo tempo, uma força de fricção elevada com a superfície do tubo. Caso não haja disponibilidade das braçadeiras, podem-se usar cintas de nylon ou cordas, tomando as devidas precauções para manter o alinhamento do manguito. Diametro nominal dos tubos (mm) Pressão (PN) em bars Up to 16 DN ≤ 500 3.0 2.5 2.0 1.5 500 < DN ≤ 900 2.0 1.5 1.3 1.0 20 25 Angulo maximo de deflexão angular 32 900 < DN ≤ 1800 1.0 0.8 0.5 0.5 DN > 1800 0.5 NA NA NA Quadro 4–1 Deflexão angular com manguitos FLOWTITE Desvio angular Raio Angulo de deflexão (mm) de curvatura (m) Comprimento do tubo Comprimento do tubo 3 m 6 m 12 m 3 m 6 m 12 m Passo 8 Montagem do manguito Colocar tensores de tracção em cada lado do tubo e ligar às braçadeiras. Introduzir o novo tubo no manguito até que atinja o topo ou até que atinja uniformemente a 50 x 100 mm madera Braçadeira Tireford 3.0 2.5 2.0 157 314 628 57 115 136 261 105 209 523 69 137 275 419 86 172 344 1.5 78 157 313 114 228 456 1.3 65 120 240 132 265 529 1.0 52 105 209 172 344 688 0.8 39 78 156 215 430 860 0.5 26 52 104 344 688 1376 Quadro 4-2 Desvio angular e raio de curvatura Figura 4-5 Montagem do manguito no tubo 14 229 01 02 03 4.2 Juntas travadas (FBC) manguito Tubo As juntas travadas FLOWTITE consistem num manguito com juntas de borracha e uma anilha de fecho, que serve para transferir o impulso axial de uma secção da conduta para a outra. O manguito está equipado, em cada lado, com uma junta de borracha standard e um sistema de ranhura-anilha através da qual se transfere a carga por acção de corte e compressão. A espiga dos tubos estudados para serem utilizados com estas juntas travadas possuem uma ranhura para tal finalidade. Desvio Angulo de deflexão Raio de curvatura Figura 4–8 Manguito FLOWTITE, deflexão angular da junta ! Nota: Estes dados são meramente informativos. A dimensão mínima permitida varia em função da pressão nominal, do tipo de aterro e da compactação, contudo, em nenhum caso deve ser menor que 3 metros. 05 06 07 08 09 10 app. Junta Anilha de fecho em Nylon Figura 4–10 Junta Travada FLOWTITE As juntas submetidas a uma deflexão angular são estabilizados por meio da rigidez do solo que envolve o tubo e o manguito. Os tubos para condutas sob pressão (PN>1), as juntas de desvio angular requerem que o enchimento tenha um nível de compactação de 90% PN. Em condutas com pressões de funcionamento de 16 bar ou superiores, as juntas com desvio angular vertical, em que a direcção ascendente é essencial, exige uma profundidade mínima de enchimento de 1,2 metros. As juntas são montadas de acordo com os procedimentos idênticos aos que se utilizam para os manguitos standards da FLOWTITE, excepto o facto de não possuírem o topo central. Devem se observados os passos 1 a 6 atrás referidos. Quanto ao passo 7, puxase o tubo até que se veja a ranhura através da abertura do manguito, procedendo-se à colocação da anilha de fecho na posição mediante um martelo. Manguitos FLOWTITE para saneamento (FSC) 4.3 União flangeada As borrachas elastomericas utilizadas para saneamento, é premontada pelo fornecedor que a fixa nas ranhuras dos manguitos conforme se descreve na figura 4-1 - limpeza dos manguitos para a sua montagem nas ranhuras, outras instruções de montagem podem ser adoptadas de acordo com as instruções constantes do item 4.1 - Uniões de manguito FLOWTITE. Flanges moldadas por contacto As flanges de PRFV devem ser montadas segundo os procedimentos que se detalham a seguir: (Figura 4-11) 1 impar o fundo frontal da flange e da ranhura de L alojamento da anilha tórica. 2 Verificar se a junta tórica está limpa e sem defeitos. 3 Colocar a junta tórica na ranhura. 4 Alinhar as flanges que se vão unir. 5 M ontar os parafusos, anilhas e porcas. Todos os parafusos devem estar limpos e oleados para garantir o aperto correcto. Devem ser sempre usadas anilhas em todas as flanges de fibra de vidro. 6 sar uma chave dinamómetro para apertar todos U os parafusos com um esforço de 35 Nm (20 Nm para diâmetros inferiores a DN 250), de acordo com uma sequência de aperto standard. 7 epetir o procedimento apertando os parafusos R com um esforço de 70 Nm (35 Nm para diâmetros inferiores) até que as faces das flanges se contactem. Não se deve exceder este aperto, pois poderia provocar danos nas flanges de PRFV. 8 Verificar o aperto de todos os parafusos uma hora depois do aperto final e efectuar o reaperto até 70 Nm de novo (35 Nm para diâmetros inferiores) caso seja necessário. Desalinhamento dos tubos O desalinhamento máximo admissível entre as extremidades dos tubos adjacentes é de 5 mm (veja a Figura 4-9). Recomenda-se manter um acompanhamento cuidadoso do alinhamento junto dos maciços de ancoragem, às câmaras de válvulas e outras estruturas similares, assim como nos pontos de reparação e fecho da instalação. Desalinhamento Figura 4–9 Desalinhamento Metal Flange 04 Flange de PRFV Anél torico Figura 4–11 União Flangeada 15 01 02 03 04 05 06 07 Flanges loucas 4 Os tubos FLOWTITE também se podem fornecer com uma flange louca (Van Stone). Com este tipo de juntas, é fácil rodar a flange para alinha-la com os furos das flanges a que se vão unir. 5 Montar os parafusos, anilhas e porcas. Todos os parafusos devem estar limpos e oleados para garantir que o aperto seja o correcto. É importante que a superfície de contacto, entre a cabeça dos parafusos/anilhas e contra-placa do anel, estejam bem lubrificados, para evitar um aperto excessivo. 6 sar uma chave dinamómetro para apertar todos U os parafusos, de acordo com o quadro 4-3, seguindo uma sequência de aperto standard. 7 erificar o aperto de todos os parafusos uma hora V depois do aperto final e ajustá-lo, caso seja necessário. 08 09 10 app. Alinhar as flanges que se vão unir. Tipo de junta Figura 4–12 Flange louca com junta tórico As flanges loucas podem ser fabricadas para dois tipos de uniões estanques, utilizando: 1 2 Uma junta tórica (se necessário uma ranhura na face central da flange, veja a Figura 4-12) Uma junta de perfil tórico com anilha de aço para superfícies planas das flanges (não exige ranhura) como ilustrado na Figura 4-13. PN Aperto maximo Nm*) Anél tórico 6 50 x Tubo OD (in m) Anél tórico 10 100 x Tubo OD (in m) Anél tórico 16, 20 200 x Tubo OD (in m) Anél tórico 25 125 x Tubo OD (in m) Perfil tórico Anél Integrado 6 45 x Tubo OD (in m) Perfil tórico Anél Integrado 10 75 x Tubo OD (in m) Perfil tórico Anel Integrado 16, 20 90 x Tubo OD (in m) Perfil tórico Anél Integrado 25 135 x Tubo OD (in m) *) Dimensões standard da flanges de acordo com a ISO 7005 Quadro 4–3 Esforço de aperto para uniões com flanges loucas ! 4.4 União por laminação Figura 4–13 Flange louca com junta de borracha e anél de aço Este tipo de união fabrica-se a partir de reforços de fibra de vidro e resina de poliéster. Em geral são necessários cálculos especiais, condições de limpeza controladas, assim como pessoal devidamente formado e treinado para as executar. Quando for necessário este tipo de uniões, será entregue ao cliente uma série de recomendações específicas para a sua execução (veja a Figura 4-14) Os procedimentos de união com ambos os tipos de junta são idênticos conforme a seguir se descreve. 1 Limpar convenientemente a face da flange e a ranhura de alojamento do anél tórica. 2 Verificar se a junta tórica está limpa e sem defeitos. Não se deve usar a junta danificada. 3 Alinhar a junta com a face frontal da flange. Quanto à junta tórica, verificar se se ajusta perfeitamente na ranhura do anel tórico. Recomenda-se fixar o anel tórico com pequenos pedaços de fita adesiva. ota: Quando se ligam 2 flanges de PRFV, com N uma junta tórica, apenas uma delas deve ter ranhura para a junta tórica. Figura 4–14 União por laminação 16 01 02 03 04 4.5 Outros métodos de união 05 Juntas flexíveis em aço (Straub, Tee-Kay, Arpol, etc. – veja a Figura 4-15) Juntas mecânicos de aço (Viking Johnson, Helden, Kamflex, etc. veja a Figura 4-16) As juntas flexíveis de aço são utilizadas para unir tubos FLOWTITE com tubos de diferentes materiais e diâmetros exteriores. Também se usam para unir troços de condutas FLOWTITE, por exemplo, no caso de uma reparação ou num fecho de uma instalação. A junta consiste numa camisa de aço com um colar de borracha interior que veda a união. As juntas mecânicas só devem ser utilizadas para ligar tubos de diâmetros e materiais diferentes, assim como para ligar adaptadores com saídas flangeadas. Existe uma ampla gama de juntas com características que variam de uma marca para a outra, incluindo o tamanho e quantidade dos pernes e perfil da junta. Também existem grandes variações na tolerância de diâmetros de outros materiais, que muitas vezes resulta num aperto maior do que será necessário para uma junta estanque num tubo FLOWTITE Existem três tipos: 1 Camisa de aço recoberta Por conseguinte, não se pode recomendar o uso generalizado de juntas mecânicas para os tubos FLOWTITE. Apesar disso, se se pretende utilizar juntas mecânicas para unir um tubo FLOWTITE com outro de material diferente, então apenas deve usar uma junta mecânica com sistema de duplo aperto independente (Figura 4-16).O que permite um aperto independente do lado do tubo FLOWTITE, que geralmente requer um aperto menor que o recomendado pelos fabricantes das juntas. 2 Camisa de aço inoxidável 3 Camisa de aço galvanizado por imersão a quente Recomenda-se ao cliente que, quando considerar utilizar juntas mecânicas numa instalação, entre em contacto com o seu fornecedor local dos tubos FLOWTITE. Deverá estar preparado para facilitar adequada informação sobre o tipo específico de junta (marca e modelo) que pretende utilizar. O fornecedor dos tubos poderá aconselhá-lo sobre as condições que podem ser convenientes no uso desse modelo para os tubos FLOWTITE. Figura 4–15 Junta flexível de aço Protecção contra a corrosão Com este tipo de juntas, o mais importante é controlar o aperto dos parafusos. Não se deve exceder o aperto recomendado, uma vez que se podem sobrecarregar os parafusos com excesso de aperto. Siga as instruções de montagem do fabricante das juntas, contudo sem exceder o aperto recomendado pelo fornecedor dos tubos. Independentemente do tratamento anti-corrosivo dado à camisa de aço, é imprescindível proteger o resto da junta contra os efeitos da corrosão. Geralmente devese usar uma manga deformável de polietileno, que se ajusta a quente sobre o manguito já instalado. Peças de ligação de PRFV Os manguitos FLOWTITE podem ser utilizados para unir tubos FLOWTITE com outros materiais diferentes, mas com o mesmo diâmetro exterior (Tabela 6-1) em condutas que não trabalhem sob pressão. Para condutas que trabalham em pressão, deve consultar o fabricante. Podem fabricar-se manguitos de transição ou peças de ligação especiais de PRFV para ligar tubos de poliéster reforçado com fibra de vidro com outros materiais ou diferentes diâmetros. Consulte o fabricante. Figura 4–16 Junta mecânica de duplo aperto 17 06 07 08 09 10 app. 01 02 5 Maciços de Ancoragem, revestimentos betão e ligações rígidas 03 04 05 06 07 08 09 10 app. Maciços de ancoragem Quando uma conduta trabalha sob pressão, produzemse desequilíbrios devido às forças de impulso que actuam sobre as curvas, as reduções, derivações em T, derivações em Y, comportas e outros acessórios utilizados para introduzir uma mudança de direcção do fluido. Assim, devem-se restringir as forças de impulso para impedir a separação dos tubos nestes pontos. Quando o solo natural não proporciona a restrição necessária, o mais económico será recorrer a maciços de ancoragem de betão, ou, em alternativa a uma transferência da carga directamente por fricção entre o tubo e o solo. Os maciços de ancoragem devem limitar o deslocamento do acessório, com o objectivo de preservar a estanqueidade da junta do manguito FLOWTITE. A deflexão angular resultante deve ser a menor que indicada na Quadro 4-1. Para mais detalhes acerca da instalação da tubagem e o sistema de implantação, veja os itens 5.1 e 5.2 . Quando a pressão da conduta é superior a 10 bar (PN >10), o maciço deve envolver o acessório em todo o seu comprimento e circunferência. Para pressões menores, podem-se obter acessórios especiais que permitam um enterramento parcial. Os maciços devem ser colocados sobre o solo natural, sem modificar o envolvimento dos materiais de aterro, devidamente compactados para obter a resistência e rigidez original do solo natural. Essa mudança directa do impulso - através da transferência de carga directamente por fricção – é conseguida mediante o uso das juntas travadas e os tubos especiais que transferem o impulso axial. Os acessórios para este tipo de condutas são concebidos para serem enterrados directamente. Para determinar o comprimento de fixação do tubo ligado aos acessórios, há que ter em conta um coeficiente de fricção de 0,5, entre o tubo FLOWTITE e os solos não coesos. O departamento técnico do construtor é responsável para determinar o estudo e requisitos, assim como o nivel de reforço em aço que é necessário para as estruturas de betão. Os acessórios FLOWTITE têm sido desenhados para resistir ao esforço da pressão interna, enquanto a estrutura de betão deve manter a sua forma e absorver a carga. Atendendo a que a expansão dos acessórios das condutas de pressão é habitualmente maior que a resistência de tracção do betão, deve-se considerar o uso de um reforço de aço para controlar as fissuras do betão. São aplicáveis as limitações que se seguem: Secção A-A A A A A Tê Redutor A A A A A A A Curva com um gomo 0-30° Curva com 2 gomos 31-60° Figura 5–1 Maciços de ancoragem 18 Curvas com 3 gomos 61-90° 01 02 03 Ancoragem da conduta Quando a pressão da conduta é superior a 1 bar (100 kPa), e necessário o uso de maciços de ancoragem para os seguintes acessórios: Durante a betonagem, o acessório ou tubagem vazia sofrem forças ascensionais (flutuação). Deve ser evitado qualquer movimento que sobre as mesmas possa exercer este tipo de força. Geralmente isto consegue-se amarando a tubagem com cintas a um bloco de base ou outro tipo de ancoragem. As cintas devem ser de material plano, com 25mm de largura e suficientemente robustas para resistirem às forças ascensionais devido à flutuação. Devem utilizar-se, pelo menos, duas cintas por tubo, espaçadas segundo os parâmetros que se indicam no Quadro 5-2. As cintas devem apertar o suficiente, para impedir a flutuação, mas sem causar uma deflexão adicional sobre a tubagem. (Figura 5–2 ). 1 Todas as curvas, redutores, válvulas de fecho e flanges cegas. 2 Derivações em T quando a derivação é concêntrica com o eixo da tubagem principal. As bocas de acesso (derivações em T com flanges cegas), tubos de descarga e ventosas, que não geram impulsos de desequilíbrio durante o seu funcionamento, não necessitam de maciços de betão, contudo necessitam de acessórios e ramais com resistência ao impulso axial, derivado da pressão interna. ! Nota: A forma dos maciços de ancoragem que Apoios da tubagem aparecem neste manual é ilustrativa. A forma exacta dependerá do estudo e requisitos de cada projecto. A tubagem deve estar apoiada de forma a que o betão possa fluir em redor do tubo e por baixo do mesmo. Os apoios devem ser construídos de maneira a que se adaptem à forma do tubo (deflexão inferior a 3%, sem bossas nem zonas planas. Válvulas As válvulas devem estar fixadas adequadamente para absorver o impulso da pressão. Para obter mais detalhes sobre válvulas e câmaras, veja o capitulo 8. Betonagem A betonagem deve realizar-se por etapas, dando tempo suficiente entre elas, para que o cimento possa fazer presa (tempos inferiores podem exercer forças ascensionais). A altura máxima de cada camada, varia em função da rigidez da tubagem, conforme Quadro 5-3. Ramais ou derivações Os ramais são ligações em T que obedecem as seguintes condições: 1 Diâmetro do ramal ≤ 300mm. A altura máxima de cada camada corresponde à quantidade máxima de betão que pode colocar, tendo em conta cada classe de rigidez nominal da tubagem, em cada etapa. 2 Diâmetro do ramal principal ≥ 3 vezes o diâmetro da derivação. ! Nota: Não é necessário revestir com betão as Espaçamento máximo Largura da cinta>25mm ligações com os ramais. 5.1 Revestimentos de betão Quando os tubos ou acessórios têm que ser revestidos de betão, como nos casos em que as condutas necessitam maciços de ancoragem ou tem que suportar cargas excepcionais, deverão ter-se em conta os seguintes procedimentos de instalação adicionais. DN Folga Figura 5–2 Ancoragem dos tubos – espaçamento máximo entre cintas (ver quadro 5-2) Espaçamento máximo (m) < 200 1.5 200 – 400 2.5 500 – 600 4.0 700 – 900 5.0 ≥ 1000 6.0 SN 2500 5000 10000 Espessura máxima/Camada O maior de 0.3 m ou DN/4 O maior de 0.45 m ou DN/3 O maior de 0.6 m ou DN/2 Quadro 5–3 Camada máxima de betonagem Quadro 5–2 Distância máxima entre espias 19 04 05 06 07 08 09 10 app. 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 app. 5.2 Ligações rígidas Ligação alternativa Quando um tubo é submetido a um movimento diferencial, em relação a uma ligação rígida, podem surgir esforços excessivos devido à flexão ou esforço cortante. Isso pode ocorrer nos casos em que um tubo passa através de uma parede (por exemplo, câmara de válvulas ou caixa de visita), está revestido com betão, (por exemplo, maciço de ancoragem), ou esta ligado, através de uma flange, a uma bomba, válvula ou outra estrutura. Quando o procedimento da ligação standard não seja possível, deve-se usar (Figura 5-4) uma banda ou bandas de tela de borracha standard para embebimento no betão (Figura 5-5 e Quadro 5-4) para envolver o tubo antes da instalação, de maneira a que a tela de borracha sobressaia ligeiramente (25 mm) do betão. O tubo deve ser colocado de forma a que o primeiro manguito, que se encontra totalmente fora, conforme se mostra na Figura 5-4. Este método alternativo não é recomendado para PN superiores a 16 Bar. Portanto, ao trabalhar com ligações rígidas, o instalador deve tomar as precauções necessárias para minimizar o aparecimento de altas tensões descontínuas ao longo da conduta. Deve-se evitar deflexões angulares e desajustes ou defeitos de alinhamento em uniões próximas dos maciços de ancoragem, no momento da instalação. Existem duas possibilidades. O procedimento de ligações standard (preferivelmente) utiliza um manguito embebido do na superfície de separação do betão com o tubo. O procedimento de ligação alternativo, consiste em revestir o tubo com uma tela de borracha, para facilitar a transição desde o interior do betão até ao exterior. Recomendações de construção 1 Quando considerado o uso de estruturas de betão, deve ter-se em conta que qualquer assentamento excessivo da estrutura , em relação a tubagem, pode causar rotura nesta última. 2 O uso de um troço curto (tubo de oscilação) junto da ligação rígida, tem revelado ser um bom método para defender a conduta de assentamentos diferenciais (veja a Figura 5-3 e Figura 5-4). O comprimento mínimo do tubo de oscilação deve ser maior que DN nominal ou 1 metro, enquanto que o seu comprimento máximo deve ser maior de que 2x DN nominais ou 2 metros. Para tubos de menor diâmetro (DN < 300 mm) o comprimento do tubo mais curto deve estar compreendido entre 300 e 500 mm. O tubo de oscilação é utilizado para permitir os assentamentos diferenciais que possam ocorrer. Este tubo deve estar perfeitamente alinhado com a estrutura de betão, no momento da instalação para permitir a máxima flexibilidade em movimentos posteriores. Não se deve usar vários tubos de oscilação ou de pouco comprimento, uma vez que a pouca separação entre manguitos pode dar lugar a uma situação instável. Os problemas de falta de alinhamento devem ser resolvidos, voltando a ajustar o leito de todas as secções da conduta que conduzam ao tubo de oscilação. Ligação standard Quando seja possível, deve-se embeber o manguito no betão, na superfície da separação com o exterior (Figura 5-3). Com isso consegue-se que o primeiro tubo que se encontra fora do betão tenha total liberdade de movimentos (dentro dos limites impostos pela junta). Para PN superiores a 16 Bar, deve usar-se este método standard e respeitar os parâmetros máximos de comprimento dos troços de tubo que aparecem na Figura 5-3. ! Precaução: Ao embeber um manguito no betão é necessário manter a sua circunferência, para que a união posterior se possa efectuar com facilidade. Alternativamente, pode-se ligar o manguito fora do revestimento de betão, antes de proceder à betonagem. ! Precaução: Uma vez que o manguito encaixado está rígido, é importante minimizar a deflexão vertical e a deformação do tubo adjacente. Tubo de oscilação: Comprimento maximo of 2 m ou 2 x DN Comprimento minimo of 1 m ou 1 x DN Max. 25 mm Material de aterro SC1 ou SC2 (estabelizado) bem compactado Max. 45° Figura 5–3 Ligação standard – junta Betonada 20 01 02 03 04 Diametro 1-3 100 - 250 - 6 SN 2500 Pressaõ, bar 9-10 12 - - - 15-16 SN 5000 ou superior Todas as pressões - A 300 - 700 A A A A A A 800 - 900 C C C C C A 1000 - 1200 C C C C C C 1300 - 1400 C C C C - C 1500 - 1600 C C C - - C 1800 - 2000 C C - - - C 2200 - 2400 C - - - - C 08 09 10 app. 3 Devem-se tomar precauções adicionais para Tipo A: 10 mm 150 mm Tipo C: 20 mm 10 mm 300 mm Colocação de revestimentos de tela de borracha Figura 5–5 Configuração do tipo de revestimento com tela de borracha 50 durometro de neoprene 1 Coloque a tela de borracha conforme se indica a Figura 5-4 e a Figura 5-5. 2 Utilize uma cinta para pegar todas as juntas e arestas, com o objectivo de assegurar que não se cole ao betão, entre a tela borracha e o tubo ou entre as telas de borracha. O maior D/2 e 400 Material de aterro SC1 ou SC2 (estabelizado) bem compactado Max. 25 mm Tela de borracha Tubo de oscilação: Comprimento maximo 2 m ou 2 x DN Comprimento minimo 1 m ou 1 x DN Max. 45° Figura 5–4 Ligações alternativa - Revestimento com tela betonada 21 06 07 Quadro 5–4 Quantidade e configuração das telas de borracha reinstalar e compactar adequadamente o aterro adjacente à estrutura de betão. A construção de estruturas de betão requer frequentemente uma re-escavação para a execução de cofragens, etc. ; A este material escavado deve restituir-se um nível de densidade compatível com o material que o envolve, Caso contrário, pode ocasionar um excesso de deformação ou uma rotação da junta adjacente à estrutura. Os aterros do tipo SC1 ou SC2, compactados a 90% de densidade standard de compactação, devem cobrir 60% do diâmetro do tubo na sua união com a estrutura rígida (veja a Figura 5.3 e Figura 5.4) antes de começar uma diminuição progressiva. O aterro estabilizado (cimento) também se pode usar para prevenir excessos de deformação nas juntas dos tubos. 05 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 app. 5.3 Instalação em galerias ou túneis Ao instalar uma conduta no interior de um túnel ou de uma galeria, deve ter-se em conta as seguintes recomendações: 1 Os tubos podem ser instalados no interior da galeria por meio de tracção (método de extracção) ou por meio de impulso (método de hinca). Figura 5–7 Peça distanciadora de plástico 2 Os tubos devem ser protegidos dos danos que possam ocorrer durante o deslizamento, utilizando calços de madeira fixados ao tubo por meio de cintas, como mostra a Figura 5-6, ou anéis distanciados de plástico, como mostra a Figura 5-7. Estas peças devem ter uma altura suficiente para permitir a introdução dos manguitos e deixar espaço entre o manguito e a parede do túnel. SN 2500 Pressão máxima da calda de cimento (bar) 5000 0.70 10000 1.35 0.35 Quadro 5–5 Pressão máxima de injecção da calda de cimento (parte mais baixa do tubo)sem apoios internos 3 Para se facilitar a inserção no túnel, deve usar lubrificante entre os calços e a parede do túnel. Não deve usar lubrificantes derivados de petróleo, uma vez que podem prejudicar as juntas dos manguitos. Também podem utilizar-se sistemas de condutas com juntas alinhadas. 4 O espaço anelar que fica entre a túnel e a tubagem deve ser preenchido com areia, gravilha ou uma calda de cimento. Deverá adoptar as precauções necessárias para evitar uma sobrecarga ou um esmagamento da tubagem, durante esta operação, especialmente quando se utiliza cimento líquido. O quadro 5-5 indica a pressão máxima de injecção da calda de cimento. Calço de madeira Figura 5–8 Junta embebida Cinta 5.4 Ligações a paredes de betão Quando o tubo tiver de passar através de uma parede de betão, deverão ser tomadas as necessárias precauções para garantir a estanqueidade do sistema. Os sistemas de ligação dividem-se em 2 categorias: 1 Executados no local 2 Pré-fabricados 20° Typ. Colar de borracha Figura 5–6 Disposição típica dos calços ! Nota: Não calce nem introduza o tubo de forma a que possam ser criadas zonas locais de tensão ou concentrações de cargas sobre a tubagem. Consulte o seu fornecedor antes de iniciar esta operação, para se assegurar do método a escolher para esta operação. ! Note: Se o espaço anelar não for preenchido e a Cinta metálica tubagem for submetida a pressões negativas, a combinação rigidez da tubagem-instalação, deve ser suficiente para resistir às cargas. Consulte o seu fornecedor para mais informações. Figura 5–9 Colar de Borracha 22 01 02 03 04 Ligações no local Ligação pré-fabricada As ligações no local ocorrem quando a betonagem é executada na própria obra. Em certas ocasiões, o tubo é encapsulado, por completo na base de betão, procedendo-se em seguida ao corte da ponta do tubo. Nestes casos não é necessária uma ligação. Noutros casos, só se embebem as extremidades do tubo na cofragem, de modo a que o betão entre em contacto com essa parte do tubo. Em ambos os casos, existem anéis de tela de borracha que são fixados às extremidades do tubo antes da betonagem. As ligações pré-fabricadas são produzidas em fábrica e instalam-se após a presa do betão. Os orifícios de entrada e saída são dimensionados pelo fabricante da peça no momento da produção inicial com o objectivo de ajusta-lo ao tubo FLOWTITE e conseguir uma vedação estanque, entre a parede exterior do tubo FLOWTITE e a abertura pré-dimensionado na parede de betão. Existe um fabricante que produz uma junta especialmente calculada para ligações de tubos que passam através de muros ou paredes de betão. Este produto está disponível para toda a gama de tubos FLOWTITE. A junta instala-se na abertura de betão segundo mostra a Figura 5-10. Em primeiro lugar, sujeita-se o anel de tela borracha ao tubo, utilizando cintas de aço inoxidável. Em seguida procede-se a betonagem de todo o conjunto. Devido à forma do anel, consegue-se uma vedação completamente estanque entre o betão e o tubo (Figura 5–9). A abertura no muro pode ser efectuada de duas maneiras: ! Nota: O anel de estanqueidade não deve ser considerado um ponto de ancoragem ou de transferência de carga ou o que geralmente é conhecido como um anel de retenção. 1 Utilizando uma broca de vazar com ponta de Os procedimentos de instalação recomendados para este anel de estanqueidade são os que seguem: 2 Utilizando um molde cilíndrico, com diâmetro diamante (só aconselhado para diâmetros pequenos), ou exterior necessário, durante a fabricação da abertura. 1 Marcar a extremidade do tubo FLOWTITE no lugar donde pretende colocar o anel, assim como a parede exterior de betão. O anel deve ser colocado no ponto central da parede de betão após conclusão. A junta mantém-se no lugar por compressão. A vedação é efectuada mediante a compressão/ deformação dos lábios. 2 Limpar a superfície exterior do tubo que vai entrar em contacto com o betão, especialmente debaixo da zona onde se pretende colocar o anel. Deve-se polir qualquer rasgo profundo para garantir uma vedação perfeita do anel de borracha. 3 Colocar o anel de borracha na extremidade do tubo. Assegurar-se de que o anel fique colocado no ponto central da parede de betão. Colar de Borracha 4 Instalar as cintas de aço inoxidável para exercer pressão sobre o anel e desta forma, fixa-lo. Com o objectivo de aperfeiçoar a vedação, o que em geral se recomenda é que a calda de cimento que entre em contacto directo com o anel seja de betão fino (sem grandes partículas). Estes anéis podem usarse como combinação com o tubo ou com a junta FLOWTITE. Se o que pretende é conseguir uma união flexível, recomenda-se o uso de um manguito FLOWTITE e montar o anel directamente sobre este manguito. Figura 5–10 Colar de borracha na parede de betão 23 05 06 07 08 09 10 app. 01 6 Ajustamentos em obra 02 03 04 05 06 07 08 6.1 Acerto do comprimento Largura da espiga L Uma quantidade importante dos tubos fornecidos pelos fabricantes da tecnologia FLOWTITE, têm o diâmetro exterior do corpo do tubo dentro da margem de tolerância das pontas calibradas (Quadro 6-1). Estes tubos vêm marcados como “Tubos de Ajuste” ou um nome idêntico. Os seguintes procedimentos permitem realizar um acerto correcto do comprimento: 09 Parede do tubo t Figura 6-1 Definição de dimensões da espiga e do bisel para juntas de manguito 1 Verificar se o diâmetro do tubo está dentro da ! Nota: Para o fecho de carretes em obra, será necessário dobrar a largura da espiga. margem de tolerância da espiga. 10 2 Determinar o comprimento que precisa e marcar app. O dimensionamento dos tubos não exige nenhum tipo de vedação adicional nas espigas ou extremidades dos tubos, depois de efectuar o corte. Se as leis nacionais exigem a vedação, por exemplo devido à manutenção da saúde industrial e normas de segurança, tal exigência deve ser observada. uma linha de corte perpendicular ao eixo. 3 Cortar o tubo no lugar marcado, usando uma serra circular com um disco de diamante. Não esquecer de utilizar o equipamento de protecção adequado para os olhos e ouvidos e uma mascara contra o pó para nariz e boca. Consulte o fornecedor para qualquer recomendação de equipamento. ! Nota: Em relação a este capítulo, será de grande importância realizar um correcto chanfre na extremidade do tubo de ajuste, depois de efectuar um corte. 4 Limpar a superfície na zona de união, lixar suavemente as zonas rugosas e biselar a extremidade do tubo com um disco de pedra para facilitar a montagem (veja a Figura 6-1). Não é necessário nenhum outro tipo de rectificação. Dia- DN metros (mm) B2 B2 B2 Minimo OD (mm) Diametro ext. espiga OD 6.2 Reparação e fecho com manguitos FLOWTITE Máximo Largura L da espiga (mm) OD (mm) (mm) 100 115.5 116.0 110.0 3 150 167.5 168.0 110.0 4 200 4 220.0 220.5 110.0 B2 B2 250 271.6 272.1 110.0 6 300 323.4 324.5 130.0 6 B2 B2 350 375.4 376.4 130.0 8 400 426.3 427.3 130.0 10 B2 500 529.1 530.1 130.0 14 B1 600 616.0 617.0 160.0 17 B1 B1 700 718.0 719.0 160.0 20 800 820.0 821.0 160.0 20 B1 900 922.0 923.0 160.0 20 B1 B1 1000 1200 1024.0 1228.0 1025.0 1229.0 160.0 160.0 20 20 B1 B1 1400 1600 1432.0 1636.0 1433.0 1637.0 160.0 160.0 20 20 B1 1800 1840.0 1841.0 160.0 20 B1 2000 2044.0 2045.0 160.0 20 B1 2400 2452.0 2453.0 160.0 20 B1 2600 2656.0 2657.0 160.0 20 B1 B1 2800 3000 2860.0 3064.0 2861.0 3065.0 160.0 160.0 20 20 Os manguitos FLOWTITE podem ser usados para realizar reparações e fechos da instalação em obra. O comprimento mínimo do tubo de fecho deve ser de um metro. Além disso, o tubo de fecho não deve ser colocado junto a um tubo de oscilação, ou seja, o tubo curto destinado a proporcionar flexibilidade nas ligações rígidas. (veja a Figura 5-4 ). Procedimento Meça a distância entre as extremidades dos tubos no local onde se irá colocar o tubo de fecho da instalação. O tubo de fecho deve ser de 10mm a 20mm mais curto que o espaço medido. Quanto mais estreito é o espaço do tubo a tubo, mais fácil será de realizar o fecho. Quadro 6-1 Dimensões e tolerâncias das espigas ! Nota: A série B2 faz concordância com o diâmetro exterior da espiga dos tubos de ferro dúctil. A serie B1 é a série de diâmetros correspondentes à conduta de PRFV. Em alguns países a série B2, correspondente aos tubos de ferro dúctil, não é utilizada. 24 01 1 02 03 1 2 1 2 2 3 Figura 6–2 Montagem da secção de fecho 3 04 05 06 07 Selecção do tubo biselada dos tubos. Repita o processo com o segundo manguito noutra extremidade. 3 Escolha um tubo que esteja dentro da margem de tolerância da espiga. Estes tubos têm a dimensão exterior da espiga exigida ao longo de toda a sua extensão. Caso seja possível, escolha um tubo cuja dimensão exterior esteja abaixo da gama da espiga (veja a Quadro 6-1). 5 Marque as linhas limite de montagem nas extremidades-macho dos tubos adjacentes, para controlar a uniformidade do movimento até ao tardoz da junta. A localização da linha base calcula-se da seguinte forma: HL = (Wc-Wg)/2 HL – Linha de limite de montagem Wc – Largura do manguito Wg – Largura do espaço entre o tubo de fecho e o tubo adjacente (medido). Preparação do tubo Determine o comprimento do tubo exigido, marque a linha do corte perpendicular ao eixo e corte o tubo no sitio marcado, usando uma serra circular, preferivelmente com um disco de diamante. Utilize uma ferramenta de rectificar para ter um ângulo oblíquo de 20º na extremidade do tubo e para bolear as arestas. Assegure-se de que a espessura resultante na extremidade macho do tubo não seja menor do que metade da espessura do tubo. Também é importante conseguir uma dimensão mínima de bisel, L, para conduzir as extremidades do tubo sem danificar a junta. Sigas as recomendações de comprimento que figuram na Quadro 6-1. Depois de biselar, utilize uma lixa de papel para eliminar qualquer aresta viva na superfície do tubo que tenha resultado do corte. Alise qualquer zona rugosa da espiga. 6 Coloque o tubo de fecho na vala alinhando-o com os tubos adjacentes e deixando o mesmo espaço livre em ambos os lados. Evite qualquer ângulo ou inclinação, pois isso só dificultará o processo de montagem. 7 Limpe a extremidade-macho dos tubos adjacente e lubrifique-os, aplicando uma camada fina de lubrificante. Instale as ferramentas especiais para colocar o manguito em posição de fecho (para obter maior informação sobre estas ferramentas, consulte o seu fornecedor). Recomenda-se colocar os manguitos sobre ambas as extremidades, manter o tubo de fecho bem centrado e minimizar o contacto com as extremidades dos tubos. Deixe de puxar quando o bordo do manguito toque a linha do limite de montagem. Nos tubos de grandes dimensões, pode ser vantajoso que alguém supervisione o processo de montagem, desde o interior do tubo. ! Nota: A largura da espiga deverá ser, pelo menos, igual à largura do manguito, o que deverá ser duas vezes o valor que aparece na Quadro 6-1. Assegure-se que não existem ranhuras na superfície e que o OD da espiga está dentro dos limites que figuram na Quadro 6-1. 8 A compactação do material de aterro, à volta dos Instalação 1 Seleccione duas juntas, retire os topos centrais de montagem e deixe as juntas de borracha posicionadas. Limpe os manguitos, caso seja necessário. A ranhura da junta deve estar livre de sujidade para permitir a sua deformação sem restrições. tubos de fecho de uma instalação, é muito importante e não deve ser inferior a 90% Próctor Normal. Frequentemente escava-se a área de fecho para facilitar o seu acesso. Recomenda-se conseguir um nível mínimo de compactação estipulado para prevenir movimentos excessivos e/ou rotativos das juntas. ! Nota: Uma vez que o manguito se encontra em posição final, deve-se verificar se os lábios das juntas estão orientados correctamente com uma espátula. 2 Lubrifique as juntas abundantemente, incluindo a zona entre os lábios. 3 Lubrifique também a extremidade-macho dos tubos 6.3 Fecho com juntas de outras origens de fecho usando uma fina camada de lubrificante. Não se esqueça das superfícies biseladas. 4 Monte um dos manguitos na extremidade do tubo de fecho para que a junta entre em contacto com toda a circunferência. Empurre ou puxe o manguito uniformemente e verifique se se encontra perfeitamente encaixado na extremidade macho do tubo. Poderá ser necessário ajudar a passar o segundo anel do manguito sobre a extremidade Siga os procedimentos indicados no item 6.2 com a única diferença de que o tubo de fecho não deve ter espigas mecanizadas. Deve seguir com rigor, os procedimentos de instalação da junta que vai utilizar. (veja o item 4.5 ). 25 08 09 10 app. 01 7 Outros procedimentos e considerações de instalação 02 03 04 05 06 07 08 09 10 app. 7.1 Valas com várias tubagens Quando se instalam duas ou mais condutas em paralelo na mesma vala, a distancia de separação entre elas deverá ser a que indica na Figura 7-1, enquanto que a distancia entre as condutas e a parede da vala deverá ser a que aparece na Figura 3-1. É importante que quando se instala as condutas de diâmetros diferentes numa mesma vala, estas sejam colocadas de forma a que o leito das duas condutas esteja ao mesmo nível. Se isso não for possível, deve-se utilizar um material de aterro do tipo SC1 ou SC2 para encher o espaço entre o fundo da vala e a parte baixa da conduta mais elevada. O material deve ser compactado a um nível adequado para assegurar o leito da conduta (min. 90% PN). 2 x D1 D1 Profundidade de instalação até 4 m: Profundidade de instalação superior 4 m: C ≥ (D1 + D2)/6 C ≥ (D1 + D2)/4 mas nunca inferior a 1,50 mm, com espaço suficiente para colocar e compactar o material de aterro D2 C 2 x D2 Figura 7–3 Vista superior do aterro em cruzamento de condutas D2 D1 7.3 Valas com fundo instável Figura 7–1 Distância de separação entre tubos na mesma vala Considera-se que o fundo de uma vala é instável quando é constituído por solos brandos, soltos ou altamente expansivos. Se o fundo de uma vala é instável, deve-se estabiliza-la antes de colocar a tubagem. Em alternativa, poderá construir uma base de cimento para minimizar as diferenças de assentamento do fundo da vala. Neste último caso, recomenda-se o uso de gravilha arenosa bem graduada compactada a um nível de compactação de 90% PN, ou de pedra triturada. 7.2 Valas com condutas cruzadas Quando se cruzam duas condutas, de forma a que uma passe por cima da outra, a distância vertical entre os tubos e a instalação da conduta inferior deve efectuar-se segundo a Figura 7-2. Em certas ocasiões é necessário instalar uma conduta por debaixo de uma conduta já existente. Nestes casos, devem-se tomar precauções adicionais para não danificar a conduta existente. Para isso deve-se fixar a conduta a uma viga de aço que terá de cruzar a vala da nova instalação. Mesmo assim é recomendável envolver a conduta para protegê-la contra possíveis danos por impactos. Uma vez colocada a nova conduta, o material de enchimento do tipo SC1 ou SC2 deve voltar a ser colocado na vala e compactado manualmente (nível de compactação mínimo de 90% PN), de modo a que o material fique perfeitamente distribuído em redor das condutas, até uma altura de 300mm por cima do dorso da conduta superior. Este aterro deve estender-se a ambos os lados da vala até que ocupe, pelo menos, duas vezes o diâmetro do tubo em cada vala (veja a Figura 7-3). Profundidade de instalação até 4 metres D + D2 f≥ 1 6 nunca inferior a 150 mm A espessura da camada de gravilha ou pedra triturada da argamassa depende das condições em que se encontra o fundo da vala, no entanto, em nenhum caso deve ser inferior a 150mm. Sobre essa argamassa é construída o leito normal da tubagem. Quando a argamassa contem pedra triturada, recomenda-se o uso de uma tela filtrante para envolver o material da argamassa e assim impedir que esse material se misture com o leito, o que poderia ocasionar uma perda do apoio debaixo da conduta. Não é necessário utilizar tela filtrante quando usa o mesmo material para a argamassa e o leito, ou quando utiliza gravilha arenosa graduada na argamassa. Adicionalmente, o comprimento máximo dos tubos instalados, entre manguitos flexíveis, deve ser de 6 metros. profundidade de instalação superior 4 metres D + D2 f≥ 1 4 D1 f Figura 7–2 Cruzamento de condutas Usar unicamente materiais de aterro do tipo A e tipo B compactados, no mimimo a 90% do PN. D2 Leito 26 01 02 03 7.4 Valas inundáveis Deve-se verificar se existem ocos ou faltas de material de aterro, entre a parte exterior dos painéis e o solo natural, até a uma altura de um metro acima do dorso do tubo. Use apenas materiais de aterro do tipo SC1 ou SC2, entre a entivação provisória e o solo natural, com uma compactação ao nível de 90% PN. Quando o nível freático está acima do fundo da vala, deve-se escoar essa agua de modo a por a descoberto o fundo da vala (preferivelmente 200mm por abaixo do fundo), antes de proceder à preparação do leito. Para isso pode-se recorrer a diferentes procedimentos, em função da natureza do solo natural. Para solos arenosos ou lodosos, recomenda-se um sistema de drenagem por pontos, ligados a uma conduta principal e a uma bomba. A distância entre cada ponto de aspiração e a profundidade a que se deve instalar depende do nível de águas freáticas e da permeabilidade do solo. É importante colocar um filtro em redor do ponto de sucção (areia de grande granulagem ou gravilha) para impedir que se entupa por efeito das partículas finas do solo natural. Quando o solo natural consiste em argila ou rocha firme, o sistema de aspiração por pontos não é adequado. Nestes casos a drenagem da vala é mais difícil quando o nível das águas freáticas é alto. Para conseguir essa drenagem, recomendamos o uso de bombas e drenos. Se não conseguir manter a água abaixo do leito, deve instalar uma sub-drenagem. As sub-drenagens podem realizar-se mediante o uso de gravilha de uma só medida (20-25 mm) alojados num tecido filtrante. A profundidade a que se deve colocar a sub-drenagem por debaixo do leito, depende da quantidade de água que exista. Se, mesmo assim, não conseguir manter o nível de água abaixo do leito, deve-se utilizar uma tela filtrante para revestir o leito (assim como a zona da tubagem se for necessário) para impedir que se contamine com o material do solo natural. Deve utilizar gravilha ou pedra triturada para o leito e o aterro. Durante a drenagem deve tomar as seguintes precauções: app. • Evite bombear a longas distâncias através Junta flexivel no ponto de transição Manguito fléxivel(typ.) Troço de tubo curto: Comprimento máximo 2 m ou 2 x D Comprimento minimo 1 m ou 1 x D • Não desligar o sistema de drenagem até que a Troço de tubo standard Troço de transição Tubo curto Tubo standard 7.5 Entivação das valas Rocha Ponto de transição Leito Solo natural Fundação (se necessário) Figura 7–4 Método de construção da vala e instalação do tubo em vala com transição rochasolo, ou com mudanças abruptas nas condições do leito. 27 07 Os procedimentos de aterro são os mesmos que os das instalações standard. As entivações permanentes têm a mesma exigencia que os solos naturais de tipo 1. Em alternativa, o uso de um material de aterro estabilizado com cimento (veja a item 5.2) para a argamassa e o leito dos tubos, na zona de transição rocha-solo, não torna necessário o uso de uma junta flexível neste ponto. O método de construção da vala depende das condições do solo natural. Devem-se tomar as precauções necessárias para assegurar um bom nível de apoio, entre o solo natural e o material de aterro, no momento de retirar os painéis utilizados para entivar a vala. Um procedimento gradual, por etapas, em que se vão retirando os painéis, ao mesmo tempo que se compacta material de aterro da zona do tubo, contra a parede natural da vala. Esta é a melhor forma de garantir o apoio da conduta e do aterro, nos possíveis ocos que frequentemente se formam atrás dos painéis. Se a entivação é retirada depois de estar concluído o aterro, o material situado na zona da conduta tenderá a ocupar o espaço livre deixado pelos painéis, reduzindo o apoio da conduta. Para minimizar essa perda de apoio, durante o processo de desmontagem e remoção deve-se vibrar os painéis. 06 08 As dimensões mínimas para a instalação dos tubos numa vala rochosa constam do item 3.1 . No local onde termina a rocha e começa o solo (ou vice-versa) deve usar uniões flexíveis como mostra a Figura 7-4. conduta esteja coberta com material suficiente para impedir a sua flutuação. 05 No caso de entivações permanentes, utilize painéis de dimensão suficiente para distribuir adequadamente as cargas laterais dos tubos, pelos menos 300mm acima do dorso da tubagem. A qualidade dos painéis de entivação deve permitir uma vida útil igual à da conduta. 7.6 Valas em solos rochosos materiais de aterro ou do solo natural, pois isso poderia causar uma perda de apoio da conduta já instalada, devido ao movimento de materiais ou migração de solos. 04 09 10 01 02 03 04 05 06 07 7.7 Sobre-escavação acidental proceder à colocação do tubo seguinte na vala. • Deve proteger-se toda a superfície da vala para Qualquer excesso de escavação das paredes ou do fundo da vala, na zona da argamassa, do leito ou do tubo, deve-se encher com material de aterro compactado ao nível, de pelo menos 90% PN. evitar a erosão, resultante da escorrencia da água. • Os tubos devem ser instalados em traçados rectos (mais ou menos 0,2º) com um espaço mínimo entre as espigas dos tubos. 08 09 10 app. 7.8 Instalação de condutas em declives • O movimento absoluto a longo prazo do material de aterro, no sentido axial do tubo, deve ser menor de 20mm. • A instalação deve permitir a drenagem adequada, Generalidades para evitar a fuga de materiais e assegurar a resistência do solo, ao esforço cortante. • O ângulo em que uma pendente se torna instável depende da qualidade do solo. Em geral, quanto maior for o ângulo de inclinação, maior será o risco de instabilidade. • A estabilidade de cada tubo deve ser vigiada e controlada durante as fases de construção e as primeiras fases de funcionamento. Tal pode ser efectuado controlando o espaço entre as espigas dos tubos. • Em linhas gerais, não se devem instalar tubos em declives superiores a 15º, ou em áreas onde se suspeite que a pendente é instável, a não ser que tenha realizado um estudo geotécnico para verificar o estado das condições do solo. • Caso seja necessário um estudo especial, consulte o seu fornecedor de tubos. Instalação perpendicular ao declive Instalação de condutas aéreas • O método mais utilizado para instalar uma conduta Recomenda-se recorrer a um engenheiro geotécnico quando os tubos se instalam perpendicularmente ao declive natural com uma inclinação superior a 15°, para assegurar que a inclinação permanece estável. com pendente pronunciada, é acima do solo, uma vez que as estruturas de instalação necessárias, tais com os apoios da tubagem, são mais fáceis de definir; a qualidade da instalação é mais fácil de vigiar e controlar, e o assentamento da conduta é mais fácil de vigiar. A superfície da vala escavada deve ser perfilada de modo a que se elimine qualquer depressão e se exclua a possível formação de bolsas de água, as quais podem reduzir a estabilidade da mesma. • Para mais informação, consulte o catálogo de instalação de condutas aéreas . Instalação de condutas enterradas Recomendável obter a colaboração de um engenheiro geotécnico, antes de proceder à instalação de uma conduta enterrada, em solos com pendentes superiores a 15º. Os tubos FLOWTITE podem ser enterrados com pendentes superiores a 15º, sempre que se consigam as seguintes condições mínimas: • Um estudo geotécnico adequado pode garantir a estabilidade a longo prazo da instalação. • Em zonas com pendentes superiores a 15º, deve utilizar materiais de aterro SC1 ou estabilizados com cimento na zona do tubo. • Em zonas com pendente superior a 15º deve utilizar-se um ponto de fixação na parte central de cada tubo. • A instalação deve iniciar-se sempre no ponto mais baixo da pendente e progredir para cima. Deve aterrar-se a vala adequadamente, até ao nível do solo, na zona envolvente de cada tubo, antes de 28 8 Utilização de válvulas e câmaras 01 02 03 Geralmente, a maioria das condutas que funcionam sob pressão devem incluir válvulas para isolar um sector da rede de abastecimento ou distribuição, ventosas em pontos mais altos da conduta, para libertar ar acumulado na rede e assim evitar obstruções, ou para permitir a entrada de ar e assim prevenir a criação de sub-pressões e câmaras de descarga. Todos estes acessórios podem ser ligados aos tubos FLOWTITE. A responsabilidade final do estudo destes sistemas, é do director do projecto. No entanto, com o passar dos anos os engenheiros da FLOWTITE Technology conseguiram criar diferentes métodos de utilização destes acessórios, numa conduta constituída por tubos FLOWTITE. Este capitulo permite proporcionar ao engenheiro responsável pelo projecto do sistema, ou ao empreiteiro, certas informações sobre a utilização de válvulas e câmaras, numa conduta de pressão FLOWTITE. uma dimensão razoável. O maciço de betão deve resistir ao impulso de uma válvula fechada, cuja manobra não prejudique a estanqueidade da junta. Devem observar-se as normas que a seguir se descrevem, para calcular um projecto do sistema de tipo I: 1 A dimensão do maciço da ancoragem de betão depende da rigidez do solo natural, dos materiais de aterro e das condições da instalação. Deve limitar-se o movimento da junta a 15mm. 2 Os troços flangeados não devem medir mais de 500 mm de comprimento, com um manguito FLOWTITE na parte exterior do tubo que liga ao troço com o tubo de oscilação (veja Figura 5-4 ). Tipo 2 O método de ancoragem neste caso é semelhante ao do tipo I, excepto no que se refere ao corpo da válvula (veja a Figura 8-2). Este sistema permite uma instalação relativamente fácil e um acesso à válvula para revisão, manutenção e reparação. A limitação do uso deste método depende da resistência do troço do tubo de aço ou fundição dúctil e do anél de ancoragem. Para pequenas cargas de impulsão, somente se deverá ancorar um dos lados da válvula. 8.1 Ancoragem das válvulas nas condutas Os tubos FLOWTITE foram estudados para resistir às cargas axiais nominais, segundo a norma, mas não para suportar os esforços cortantes e os impulsos que podem criar-se, em consequência da montagem das válvulas ao sistema da conduta. Estas cargas devem ser contidas de modo externo, segundo as especificações AWWA C600-93. Em seguida descrevem-se os diferentes métodos de ancoragem das válvulas. O método mais adequado depende das condições específicas de funcionamento de cada sistema. Em geral, o melhor método deve ter em conta o diâmetro do tubo e a pressão da conduta. Existem dois tipos básicos de válvulas: as que são acessíveis de forma directa (instaladas em câmaras) e as que não são (enterradas). Em geral, as válvulas de diâmetro mais pequeno enterram-se directamente, sem utilizar caixas de betão que facilitem o seu acesso. As indicações que se seguem abrangem estes dois casos. PRFV Junta fléxivel ou mecânica Troço curto Troço flangeado em aço ou ferro ductil PRFV Ligador flange FLOWTITE ≤1m Maciço de ancoragem Figura 8–2 Tipo 2 - Maciço de ancoragem contíguo á válvula Válvulas enterradas Tipo 1 O metodo mais económico e mais fácil de instalar uma válvula de diâmetro pequeno, será enterra-la embebida no seu maciço de ancoragem de betão (veja a Figura 8-1). Este método também se pode utilizar em válvulas de maior dimensão, sempre que o maciço tenha Devem ser observadas as normas que se seguem para calcular um estudo do sistema tipo II: 1 A dimensão do maciço de ancoragem depende da rigidez do solo local, dos materiais de aterro e das condições de instalação. Deve-se limitar o movimento lateral do tubo, para manter a estanqueidade da junta. 2 Os troços flangeados não devem medir mais de um metro de comprimento. O troço, com anél de ancoragem ou flange, é ligado ao tubo de comprimento curto FLOWTITE, com um manguito standard FLOWTITE. 3 Sem utilizar troços de aço ou ferro dúctil, recomenda-se o uso de manguitos flexíveis de aço ou mecânicos de transição (duplo aperto). Figura 8–1 Tipo 1 - Maciço de ancoragem envolvendo a válvula 29 04 05 06 07 08 09 10 app. 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 app. 2 O tubo standard FLOWTITE deve estar equipado Câmaras com uma tela de borracha ou uma junta de borracha, à saída do tubo da parede de betão, para reduzir os esforços locais ocasionados pela contenção da expansão radial durante a pressurização. Tipo 3 Este método pode ser utilizado em quase todas as válvulas, salvo as de maiores dimensões e pressão. O limite da sua utilização depende da possibilidade de se colocar o sistema de apoio estrutural dentro da câmara da válvula. O sistema de apoio deve ser estudado de modo a que absorva a totalidade do impulso axial, sem provocar impulso excessivo sobre as flanges das válvulas ou das paredes de betão reforçado da câmara que actua como um maciço de ancoragem e deve ser estudada como tal. A contenção do impulso provoca a compressão da válvula para transferir o impulso directamente à parede da câmara. A outra extremidade do sistema ganha uma liberdade relativa do movimento axial, o que permite absorver os movimentos devidos às mudanças da temperatura e aos efeitos de Poisson. 3 A câmara de válvulas deve resistir ao impulso axial e ao peso vertical da válvula. É necessário um reforço localizado de cimento nas paredes da câmara de válvulas, para suportar os esforços axiais nos pontos de união. 4 A câmara de válvulas deve ser calculada como se Pela observação da Figura 8-3, parece que o impulso só actua numa direcção. Não obstante, também se deve considerar a possibilidade da existência de contra pressão sobre uma válvula fechada, criando uma carga de impulso na direcção oposta. Para prevenir esta eventualidade, o sistema de apoio estrutural pode-se calcular para resistir a cargas em ambas as direcções. Os detalhes dependem do engenheiro projectista. 5 Deve colocar-se um tubo curto fora da câmara de válvulas, em conformidade com as praticas normais de instalação. 6 O impulso é contido mediante a compressão do Devem-se observar as seguintes normas para calcular um sistema de tipo III: sistema de apoio estrutural, por forma a evitar qualquer carga axial para o tubo. 7 Deve-se usar um aterro estabilizado com cimento 1 As cargas de impulso e os esforços cortantes da fosse um maciço de ancoragem, para resistir ao impulso axial. A selecção, colocação e compactação do material de aterro deve ser o suficiente para resistir ao assentamento e às forças laterais criadas pelo fecho da válvula. Deve limitarse o movimento lateral para preservar a estanqueidade da junta. válvula são contidos por meio de um sistema de apoio formado por uma viga de aço. Podem-se fornecer tubos e flanges standard da FLOWTITE para este método. ou gravilha compactada a uma densidade de compactação relativa de 90%, para preencher o vazio por debaixo do tubo, que sai da estrutura da câmara de válvulas (veja a Figura 5-3 ). PRFV PRFV Estrutura de apoio em aço Troço desmontavél Aterro estabilizado ou gravilha (typ.) Figura 8–3 Tipo III – sistema de apoio estrutural para resistir as forças de impulso 30 Junta estanque 01 02 03 Tipo 4 Tipo 4 Este método (Figura 8-4) pode ser usado para ancorar qualquer tipo de válvula com pressões até 16 bar. As limitações sobre a utilização deste método derivam dos limites práticos do reforço dos tubos FLOWTITE e do comprimento das flanges com anéis de retenção. Estas flanges colocam-se no lado de compressão da válvula, funcionando a parede da câmara como suporte das cargas, como se fosse um maciço de ancoragem. O outro lado do tubo na câmara, fica com liberdade relativa de movimento axial para absorver os movimentos devidos às mudanças de temperatura e do efeito de Poisson. Devem observar-se as normas que se seguem para calcular um sistema de tipo IV: 4 A câmara de válvulas deve ser concebida como um 5 O tubo “especial” deve incorporar um manguito 1 Será fornecido de fábrica um tubo “especial” com uma flange e anel de retenção de PRFV, no lado onde se verifica a compressão. A qual é embebida na parede da câmara de válvulas para servir de ancoragem. fora da câmara de válvulas, em conformidade com as praticas normais de instalação (veja o Figura 5-4 ). 7 Deve ser usado um aterro estabilizado com cimento axial através de uma junta de estanqueidade na parede da câmara de válvulas. 3 O peso da válvula recai sobre a base da câmara de embebido na parede da câmara. O tubo “especial”, dentro da câmara, deve ser reforçado para suportar as cargas axiais e esforços locais no interior da câmara de betão. Deverá informar o fornecedor de tubagem FLOWTITE sobre as cargas de impulso máximas que se prevêem, com o objectivo de poder conceber o reforço adequado para o tubo “especial”. 6 Deve ser colocado um tubo de comprimento curto 2 A outra parte do tubo tem liberdade de movimento maciço de ancoragem para resistir ao impulso axial. A selecção, colocação e compactação do material de aterro deve resistir às forças laterais e de assentamento, criadas pelo fecho da válvula. O movimento lateral deve ser limitado a 15mm. válvulas. A quem deve ser concebida para suportar toda a carga do impulso axial da válvula. As paredes da câmara devem reforçar-se convenientemente para resistir às cargas axiais da flange com anel de retenção. PRFV ou gravilha, compactado, com uma densidade relativa a 90%, para preencher o vazio por debaixo do tubo que sai da estrutura da câmara de válvulas (veja a Figura 5-3 ). PRFV Flange com anél de retenção em PRFV Troço desmontavél Junta estanque Aterro estabilizado ou gravilha (typ.) Figura 8–4 Flange com anel de retenção para resistir as forças de impulso 31 04 05 06 07 08 09 10 app. 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 app. Tipo 5 Este método de ancoragem (Figura 8-5) pode ser utilizado em qualquer aplicação. A única limitação deriva das dimensões da câmara de válvulas. A câmara deve ser concebida como um maciço de ancoragem. Quando as dimensões do maciço de ancoragem forem superiores às dimensões físicas da câmara de válvulas, devem aumentar-se as dimensões inferiores da câmara para satisfazer os requisitos do maciço da ancoragem. A flange de contenção do impulso será colocada no lado da compressão da válvula, para transferir o impulso directamente à parede da câmara, que funciona como um bloco de contenção. A outra extremidade do sistema da conduta possui liberdade relativa de movimento axial, para absorver os movimentos devidos às mudanças de temperatura e do efeito de Poisson. Devem ser observadas as normas que se seguem para calcular um sistema de tipo V: 5 Deve colocar-se um tubo curto fora da câmara de válvulas, em conformidade com as praticas normais de instalação (veja a Secção 5-2 ). 6 Deve usar um aterro estabilizado com cimento ou 8.2 Ventosas Devem colocar-se ventosas – válvulas de purga de ar ou de purga de ar/vazio – nos pontos mais elevados de uma conduta de grande desenvolvimento. As ventosas de purga de ar devem permitir a libertação gradual do ar que se tenha acumulado no ponto mais alto da conduta e que pode limitar ou bloquear o fluxo de fluido. Da mesma forma, as ventosas de vazio limitam a quantidade de pressão negativa que se pode acumular numa conduta, por meio da sua abertura quando a válvula detecta uma depressão. O cálculo e dimensionamento destas válvulas esta fora do âmbito deste guia de instalação. Contudo, a seguir se indicam as normas para o calculo de acessórios e estruturas para a instalação destes elementos auxiliares. Existem duas formas de inserir este tipo de ventosas num sistema FLOWTITE. O método mais comum consiste em montar a ventosa directamente sobre um ramal vertical flangeado. Alternativamente, no caso de ventosas pesadas, também se pode conceber um ramal tangencial para facilitar a montagem. A seguir se indicam detalhes sobre ambos os tipos de instalação: 1 O peso da válvula deve recair sobre a base da câmara de válvulas. O impulso de uma válvula fechada deve ser absorvido pelo troço de tubo de aço ancorado na parede da câmara de válvulas, mediante uma flange soldada no lado da compressão da válvula. 2 Deve-se usar um manguito flexível de aço ou um manguito mecânico de transição, para a transição entre o troço de aço e o tubo de comprimento curto standard FLOWTITE fora da câmara de válvulas. 3 A outra parte do tubo, possui liberdade de movimento axial, através de uma junta de estanqueidade na válvula. As paredes da câmara devem ser reforçadas convenientemente, para resistir às cargas axiais da flange com anel de retenção. 4 A câmara de válvulas deve ser calculada como um gravilha compactada, a uma densidade de compactação relativa de 90%, para preencher o vazio por debaixo do tubo que sai da estrutura da câmara de válvulas (veja a Figura 5-3 ). Ventosas pequenas maciço de ancoragem, para resistir ao impulso axial. A selecção, colocação e compactação do material de aterro deve ser o suficiente para resistir ao assentamento e às forças laterais criadas pelo fecho da válvula. Deve limitar-se o movimento lateral a 15mm. A maneira mais fácil de ligar uma ventosa pequena a uma conduta, consiste em montar a válvula directamente sobre um ramal vertical flangeado que ascende da conduta principal. Geralmente, a válvula PRFV PRFV Junta estanque Troço de aço com anél de retenção Troço desmontavél Junta de aço flexivél ou mecânica Aterro estabilizado ou gravilha (typ.) Figura 8–5 Ancoragem 32 01 02 03 8.3 Válvulas de limpeza e descarga é colocada numa câmara de betão que permite uma circulação fácil e segura do ar através deste equipamento. Quando se concebe e constrói a câmara directamente sobre o tubo, é importante verificar se o peso da câmara de betão não seja transferido ao ramal vertical, e consequentemente ao tubo FLOWTITE donde sai o ramal. Tal pode-se evitar fazendo com que o orifício vertical, na base da câmara, seja maior que o diâmetro exterior do ramal da saída FLOWTITE. A Figura 8-6 permite uma ilustração geral destas características desejáveis. O manguito das válvulas de limpeza e descarga é idêntico ao das ventosas de liberação de ar de grande diâmetro, salvo se o tubo ramal é tangencial à parte inferior da conduta. São aplicáveis as mesmas regras sobre o uso de maciços de contenção de impulso e de impulso/deformação. Se o diâmetro do tubo do ramal tangencial (comprimento da corda) é maior do que 50% do diâmetro da conduta principal, então será necessário um maciço de ancoragem de impulso/ deformação (capitulo 5 ). caso contrario, só será necessário um maciço de ancoragem. A Figura 8-8 mostra disposições típicas de manguito deste tipo de acessório numa conduta de pressão FLOWTITE. Ventosas grandes (>100mm) No caso das ventosas maiores, o método mais utilizado para instalar estas válvulas mais pesadas, consiste num ramal tangencial que evita que o seu peso recaía directamente sobre o tubo de subida e obriga á instalação da válvula numa câmara contígua. O ramal tangencial pode estar em paralelo com eixo horizontal ou com um ligeiro ângulo vertical (<22,5º), com uma curva. Consulte a capitulo 5 , Maciços de ancoragem, para averiguar se basta um maciço de ancoragem por si só, ou se é necessário uma combinação de maciço de ancoragem e de contenção da deformação. Geralmente, se o diâmetro do ramal tangencial (comprimento da corda) é maior que 50% do diâmetro da conduta principal é necessário um maciço de ancoragem do impulso/ deformação. De outra forma, só será necessário um maciço de ancoragem. A Figura 8-7 permite uma ilustração geral sobre a forma de ligar uma ventosa grande a um tubo FLOWTITE. 150 150 PRFV 505 150 200 300 Maciço de ancoragem de impulso ou impulso/deslocamento Figura 8–7 Montagem de uma ventosa de grande diâmetro Tampa e estrutura com fecho Espaço minimo superior a 300 mm Aterro estabilizado com cimento ou gravilha compactada a 90% da densidade relativa Figura 8–6 Montagem de uma ventosa de pequeno diâmetro Figura 8–8 Montagem de válvulas de limpeza e descarga 33 04 05 06 07 08 09 10 app. 01 9 Acções a promover após a instalação 02 03 04 05 06 07 08 09 10 app. 9.1 Inspecção da conduta instalada 5 Calcule a deflexão vertical: Os valores de deflexão diametral máximas da conduta instalada não devem exceder os valores de deflexão inicial e a longo prazo que figuram no Quadro 9-1. Não se admitem empolamentos, zonas planas ou outras mudanças bruscas da curvatura da parede do tubo. Se os tubos instalados não estiverem ajustados a estas limitações, podem ter problemas de funcionamento. A verificação do cumprimento dos requisitos iniciais é fácil de realizar e deve efectuar-se imediatamente após a instalação da tubagem (no período de 24 horas seguintes). A deflexão inicial prevista para a maioria das instalações, após atingir a máxima cobertura de enchimento da vala é aproximadamente 2%. Portanto, qualquer valor em excesso, é indicativo de que a instalação não se encontra nas melhores condições e que a montagem deve ser melhorada nos tubos que se seguem (por exemplo, aumentando a compactação da zona de aterro da conduta, utilizando materiais de aterro mais grossos, junto ao tubo, cavando valas mais amplas, etc.). A verificação da deflexão deve iniciar-se assim que se tenha aterrado a zona dos primeiros tubos, até ao nível do solo, e deve continuar a realizar-se regularmente ao longo de toda a conduta, para verificar a qualidade da instalação. Não se deve permitir, em nenhuma circunstância, a instalação de uma extensão importante da conduta sem antes se verificar a sua qualidade. Tal permite detectar e corrigir a tempo qualquer método inadequado da instalação e minimizar o número de tubos instalados incorrectamente. Os tubos cuja deflexão inicial exceda os valores indicados no Quadro 9-1, deverão ser instalados de novo para que a sua deflexão inicial se ajuste aos limites marcados naquela tabela. Consulte o capitulo 9.2, correcção de um tubo com deflexão excessiva, considerando as limitações aplicáveis a este tipo de trabalhos. % deflexão = O DI Real pode-se determinar pela medição os diâmetros de um tubo que não tenha sido ainda instalado, colocado sobre um solo razoavelmente plano (sem tubos empilhados). Calcule como segue: DI Real = Figura 9–1 determinação do DI em tubos ainda não instalados 9.2 Correcção de um tubo com deflexão excessiva Quando a deflexão diametral vertical de um tubo exceda os valores indicados na Quadro 9-1, deverá corrigir-se a instalação para garantir a qualidade da tubagem a longo prazo. Procedimento Tubos com deflexões até 8%: 1 Escavar até à zona de apoio, ou a um nível 2 Complete a retirada das entivações (caso tenham sido utilizados). utilizado). 4 Meça e registe o valor do diâmetro, na vertical. apresentar danos, deve proceder à sua reparação ou substituição. 3 Voltar a compactar o material de aterro na zona de Nota: Para tubos de pequeno diâmetro, pode utilizar-se uma matriz pelos tubos, para se verificar o seu diâmetro na vertical. Deflexão % do Diametro apoio, assegurando-se de que este não tenha sido contaminado pelo solo que não cumpre os requisitos do material de aterro. 4 Voltar a aterrar a zona da tubagem com material 3.0 Pequenos Diametros (DN ≤ 250) Quadro 9–1 Deflexão vertical admissível aproximadamente equivalente a 85% do diâmetro da conduta. As escavações que são levadas a cabo nas imediações do tubo, devem ser executadas com ferramentas manuais, para evitar o impacto de equipamentos pesados sobre o tubo (Figura 9-2). 2 Verificar se o tubo não se encontra danificado. Se 3 Desligue o sistema de drenagem (caso tenha sido Grandes Diametros (DN ≥ 300) ID ID 1 Complete o aterro até ao nível do solo. DI vertical + DI horizontal 2 (Ver Figura 9-1) O procedimento para verificar a deflexão diametral inicial em tubos já instalados é a seguinte: DI Real – DI Vertical Instalado x 100 DI Real adequado, em camadas, compactando cada camada à densidade de compactação relativa requerida. 5 Aterrar até ao nível do solo e verificar se a deflexão do tubo não supera os valores iniciais da Quadro 9-1. 2.5 Tubos com deflexões superiores a 8%: Os tubos com deflexões que superem o valor de 8% devem ser substituídos. 34 01 02 03 ! Precaução: Não tente recuperar a circunferência de um tubo instalado com deflexão excessiva, apertando ou esforçando-o, pois poderá danificar o tubo. O aterro deverá estar concluído (VEJA A CAPITULO A.6 SOBRE PROFUNDIDADE MÍNIMA DE INSTALAÇÃO E LIMITAÇÕES DE ALTA PRESSÃO E ENSAIO). • As válvulas e bombas devem estar montadas. • O aterro e a compactação do material de enchimento junto das estruturas e tubos de fecho, devem ter sido executadas de forma adequada. Se se escavarem várias troços de condutas, deve ter cuidado de não colocar o material escavado de uma conduta sobre a adjacente, pois o peso adicional e a redução de apoio lateral podem aumentar uma situação de deflexão excessiva. Possivel escavação mecânica Escavação com ferramentas manuais • 300 mm Voltar a compactar Figura 9–2 Escavação do aterro de um tubo com deflexão excessiva 9.3 Ensaios hidráulicos Algumas especificações de projecto requerem que se realizem ensaios hidrostáticos da instalação, antes de proceder à sua aprovação e colocada em serviço. Este tipo de ensaio é muito útil, já que permite detectar e corrigir, antes da entrada em serviço, os possíveis tubos danificados, defeitos de instalação, etc. Caso se especifique um ensaio hidráulico em particular, deverá efectuar periodicamente, à medida que se instala a conduta. É considerado boa prática construtiva efectuar um ensaio em cada 1000 metros, no máximo, com o objectivo de avaliar adequadamente a qualidade da instalação. O primeiro ensaio hidráulico deverá incluir, pelo menos, uma ventosa ou uma câmara de drenagem, a fim de avaliar todo o sistema. Para alem dos cuidados de rotina, as precauções normais e os procedimentos típicos adoptados neste tipo de ensaio, devem ter-se em conta as seguintes sugestões. 2 Encher a conduta com água – Abrir as válvulas e ventosas para deixar sair todo o ar durante o enchimento da conduta e evitar sobrepressões. 3 Pressurizar a conduta lentamente. Quando uma conduta esta sob pressão, armazena grande quantidade de energia, a qual deve ser tomada em consideração. 4 Verificar se o do manómetro indica a pressão mais alta da conduta, e se se encontra montado adequadamente. As posições mais baixas da conduta apresentam pressões mais altas, devido à carga estática adicional. 5 Verificar se a pressão máxima de ensaio não excede 1,5 x PN. Normalmente, a pressão de ensaio de vala será um múltiplo da pressão de funcionamento ou da pressão de funcionamento acrescida de um certo incremento. Todavia, a pressão de ensaio de campo não deve exceder 1,5 x PN em nenhuma circunstância. 6 Se depois de um breve período de estabilização da conduta, esta não se manteve a uma pressão constante, deve-se verificar se tal se deva ao efeito térmico (mudança de temperatura), à expansão do sistema ou à presença de ar aprisionado na conduta. Se se detecta que a conduta tem uma fuga difícil de localizar, os seguintes métodos podem contribuir para detectar a origem do problema: • • • • 1 Preparação prévia do ensaio – Verificar a instalação após finalizada, para verificar se todos os trabalhos estão executadas correctamente. Os pontos mais críticos são: • A deflexão inicial do tubo deve estar dentro dos limites estabelecidos na Quadro 9-1. • Os manguitos devem estar montados correctamente. • Os sistemas de amarração da conduta (por exemplo, os maciços de betão e outras ancoragens) devem estar colocados adequadamente e secos. • As flanges devem estar fixadas com o aperto indicado nas instruções. 35 Verificar as zonas onde existem flanges e válvulas. Verificar os pontos de derivação da conduta. Usar um equipamento de detecção por som. Efectuar ensaios em troços curtos, para isolar a fuga. 04 05 06 07 08 09 10 app. 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 app. 9.4 Equipamento de verificação de manguitos na obra 5 Durante o período de estabilização recomenda-se a O cliente pode solicitar um equipamento portátil de verificação hidráulica de manguitos já instalados, caso os diâmetros da instalação sejam de 800mm ou superiores. Este equipamento serve para verificar os manguitos pelo seu interior. Antes de iniciar este o ensaio, é necessário verificar se os tubos adjacentes ao manguito sob observação, foram aterrados o suficiente para prevenir o seu movimento, durante o teste. O Serviço de Assistência Técnica do seu fornecedor poderá facilitar informação adicional sobre este tipo de verificação. verificação de todos os pontos tamponados e ligados, utilizando uma solução de sabão para detectar qualquer fuga. Se encontrar uma fuga, deve desligar o sistema de pressão e proceder à sua reparação, recomeçando no ponto 3. 6 Depois do período de estabilização, ajustar a pressão do ar a 0,24 bar e cortar ou desligar o fornecimento do ar. 7 A conduta passa o teste, caso a queda da pressão seja de 0,035 bar ou menos, durante os períodos indicados na Quadro 9-2. 8 Se a conduta não corresponder aos requisitos do ensaio, devem-se aproximar as ligações pneumáticas uma da outra, o que permite repetir o ensaio em cada ponto até que se detecte a fuga. Este método de localização é muito preciso e permite localizar fugas numa distância compreendida entre um e dois metros. Assim se minimiza a área de escavação e reduz os custos de reparação. ! Precaução: DURANTE A PRESSURIZAÇÃO É ARMAZENADO UMA GRANDE QUANTIDADE DE ENERGIA NA CONDUTA. TAl É ESPECIALMENTE CERTO, QUANDO O ENSAIO É EFECTUADO POR MEIO O AR (INCLUINDO AS BAIXAS PRESSÕES). POR ISSO DEVE-SE VERIFICAR SE A CONDUTA ESTÁ CONVENIENTEMENTE ANCORADA NAS MUDANÇAS DA DIRECÇÃO E SEGUIR AS PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA DO FABRICANTE NOS DISPOSITIVOS, TAIS COMO O OBTURADOR DE AR COMPRIMIDO. Figura 9–3 Equipamento de verificação de manguitos ! Precaução: Este equipamento foi concebido para verificar se os manguitos se encontram montados correctamente, com as juntas adequadas e na posição indicada. O equipamento está limitado a uma pressão máxima de teste de 6 bar. ! Nota: Este ensaio determina a rapidez com que a pressão de ar se liberta de uma secção isolada da conduta. Este tipo de ensaio é utilizado para determinar a presença ou ausência de defeitos na conduta e/ou para determinar se os manguitos terão sido montados correctamente. 9.5 Ensaios por meio de ar Para sistemas de condutas por gravidade (PN 1 bar) existe um ensaio alternativo de verificação de fugas, que se realiza com ar, em vez de água. Alem dos cuidados rotineiros, as precauções normais e os procedimentos típicos adoptados durante o ensaio, devem ter-se em conta as seguintes sugestões: Diametro (mm) 1 Tal como no caso do ensaio hidráulico, deve-se ensaiar a conduta em secções curtas, utilizando os troços entre caixas para o realizar. 2 Verificar se a conduta e todos os materiais, troços curtos, acessos, etc., estão convenientemente vedados ou ligados e fixados para suportar a pressão interna. 100 Tempo (min.) 2.50 Diametro (mm) Tempo (min.) 1000 25.00 150 3.75 1100 27.50 200 5.00 1200 30.00 250 6.25 1300 32.50 300 7.75 1400 35.00 350 8.75 1500 37.50 400 10.00 1600 40.00 500 12.50 1800 Table 9–1 Allowable Vertical Deflection. 3 Pressurizar lentamente o sistema a 0,24 bar. A pressão deve regular-se para impedir uma sobrepressão (máximo 0,35 bar). 4 Esperar que a temperatura do ar estabilize durante alguns minutos, enquanto se mantém a pressão a 0,24 bar. 45.00 600 15.00 2000 50.00 700 17.50 2200 55.00 2400 60.00 800 20.00 900 22.50 Quadro 9–2 Tempo de ensaio - ensaio por meio de ar 36 10 Instalações alternativas 01 02 03 Compactação Se depois de seleccionar a rigidez do tubo, o tipo de instalação e o grupo do solo natural, se a profundidade de instalação excede os limites de compactação, devem ser consideradas soluções alternativas para a instalação. O aterro de cimento estabilizado atinge um alto nível de rigidez sem necessidade de uma elevada compactação. Deve-se colocar o material de aterro por debaixo das ilhargas da tubagem e deve compactar-se com uma ferramenta adequada. Para compactar o aterro de cimento estabilizado junto ao tubo é necessário um rolo compactador tipo Whacker. Uma passagem do compactador por cada camada de 300mm basta, na maioria dos casos, quando a profundidade da camada é inferior a 2 metros. Há que rever a deflexão do tubo para se assegurar de que a compactação é adequada para conter a conduta. Se a deflexão inicial é superior a 2,5%, deve-se aumentar a compactação ou adoptar camadas mais finas de aterro, com cimento estabilizado, até que atinja a presa após um ou dois dias . Se o que se pretende é colocar uma cobertura profunda antes que o enchimento de cimento estabilizado atinja a presa, então, será necessário um maior nível de compactação para evitar uma deflexão excessiva do tubo. Verifique se a deflexão inicial não supera os 2,5%. O esforço da compactação necessária varia em função da profundidade do aterro, a espessura de cada camada e o tipo de solo utilizado na mistura. Existem três soluções de instalações alternativas: • Alargamento da vala • Entivação permanente (ver a item 7.5 ) • Aterro com cimento estabilizador 10.1 Alargamento da vala Este método consiste em aumentar a largura da vala, o que permite distanciar o solo natural do tubo, possibilitando assim uma instalação mais profunda e valores mais altos de pressão negativa admissível (vazio). 10.2 Aterro com cimento estabilizado Também será recomendável usar material de aterro estabilizado nas áreas próximas de grandes maciços de betão ou câmaras de válvulas e onde tenha havido zonas de sobre escavação. Utilização Cria-se uma mistura do cimento com o solo arenoso húmido. Esta mistura coloca-se na vala e compacta-se da mesma forma que qualquer outro material de aterro. A quantidade de cimento Pórtland do tipo 3 que se deve juntar ao solo arenoso, será de aproximadamente, 4 a 5 partes por cada 100 de solo. O nível de humidade da mistura deve ser de 5 a 10%. A densidade de compactação necessária depende da profundidade da camada, antes do material de enchimento atingir a presa. Se pretende uma camada pouco profunda, a densidade requerida será baixa. O material estabilizado tem que atingir a presa, no máximo, entre 24 a 48 horas, antes que se possa aterrar a vala ate ao nível do solo. A profundidade máxima do aterro é de 5 metros. Mistura 100 partes do solo (peso seco), 4 a 5 partes de cimento Pórtland tipo 3 e 12% de água (±6%). Deve-se ter em conta a humidade natural do solo antes de adicionar a água. O solo pode ser do tipo SC2 ou SC3. O tipo de solo SC2 é mais fácil de misturar; no entanto, também pode utilizar o tipo SC3. A mistura pode efectuar-se no solo, estendendo uma fina camada de cimento sobre uma camada de material de enchimento e misturando as duas. A mistura pode fazer-se manualmente, com uma enxada, ou mecanicamente, com um equipamento adequado. O aterro deve ser colocado na vala ao fim de duas horas após à criação da mistura. 37 04 05 06 07 08 09 10 app. 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 10 ap. 38 Apêndice AWWA M45 01 02 03 Apêndice Apêndice Apêndice Apêndice Apêndice Apêndice Apêndice Apêndice Apêndice Apêndice A Calculo da instalação.................................................................................... 40 A.1 Princípios de calculo.................................................................................. 40 A.2 Grupos de rigidez de solos naturais........................................................... 42 A.3 Módulo confinado do material de aterro, Msb. ........................................... 42 A.4 Largura da vala.......................................................................................... 44 A.5 Pressão negativa........................................................................................ 44 A.6 Profundidade mínima de instalação........................................................... 45 A.7 Cargas sísmicas......................................................................................... 45 A.8 Migração de materiais de aterro................................................................ 46 B Tabelas de instalação................................................................................... 46 C Classificação e características dos solos naturais....................................... 62 D Classificação e características dos materiais de aterro............................... 63 E Ensaios de classificação de solos naturais em obra.................................... 65 F Compactação do aterro................................................................................. 65 G Definições e terminologia............................................................................. 67 H Pesos aproximados de tubos e manguitos.................................................. 68 I Requisitos de lubrificante por união.............................................................. 69 J Limpeza de condutas de saneamento FLOWTITE....................................... 69 39 04 05 06 07 08 09 10 ap. 01 Appendix 02 03 04 05 06 07 08 09 10 ap. Apêndice A Calculo da instalação varia em função das características do solo natural, da profundidade da instalação, das condições de carga e da disponibilidade de materiais de aterro. O solo natural e o material de aterro da vala devem envolver adequadamente o tubo, para oferecer um apoio adequado à tubagem. Para garantir uma longa vida e um bom funcionamento dos tubos FLOWTITE, é necessário manipular e instalar os tubos adequadamente. Os tubos FLOWTITE são flexíveis e permitem ao projectista do sistema utilizar o leito e a zona de enchimento ao lado do tubo como apoio. Juntos, o tubo e o material do leito formam um sistema de tubagem-solo que garantem o funcionamento a longo prazo da instalação. O nível de apoio do solo circundante é definido em termos do módulo do solo confinado ou uniaxial, Ms, na zona do tubo. Para determinar o Ms de uma conduta enterrada, devem-se determinar, em separado, os coeficientes do solo natural, Msn, e do material de aterro em redor do tubo, Msb, e combiná-los, em função da largura da vala. As metodologias de cálculo mais aceitáveis, em relação ao projecto de uma instalação de tubos PRFV, é baseada no trabalho do Abwassertechnischen Vereinigung (ATV)da Alemanha e a American Water Works Association (AWWA) dos Estados Unidos. Ambos os métodos têm sido utilizados com êxito durante décadas. Este Apêndice baseia-se no enfoque actual da AWWA. Os parâmetros mais importantes do cálculo de uma instalação aparecem na Figura A-1. A rigidez do solo natural, profundidade de instalação, o nível freático, as cargas de superfície (normalmente tráfego) e o vazio interior, são determinados de acordo com as condições impostas ao longo da instalação. Baseandose nesta informação e no material de aterro disponível, estabelece-se o nível de compactação do aterro, a largura da vala e a rigidez da tubagem. A.1 Princípios de calculo Os tubos flexíveis, como os FLOWTITE, sofrem uma deflexão quando são submetidos a cargas de solo e/ou de tráfego. Uma vez deflacionado, o aumento do seu diâmetro horizontal desenvolve uma resistência passiva ao solo que contraria a deflexão. A quantidade de deflexão necessária para gerar uma pressão suficiente do solo para resistir a qualquer carga dependerá, principalmente, da rigidez do material de enchimento e do solo natural, assim como da largura da vala. Assim, a deflexão inicial do tubo, medido após ter-se aterrado a vala até ao nível final, será considerada como um indicador directo da qualidade da instalação da tubagem. Nivél do solo O assentamento e a consolidação dos solos, em redor da conduta, aumentam a deflexão do tubo com o tempo. A maior parte do aumento da deflexão tem lugar durante os primeiros anos após a conclusão da instalação. Após este tempo, a deflexão estabiliza-se. Nivel de camada freática As deflexões iniciais não devem superar os valores indicados na Quadro A-1. Se não se respeitam estes limites de instalação, é provável que os tubos não funcionem como é devido. Rigidez do tubo O tipo de instalação adequada dos tubos FLOWTITE Deflexão % do Diametro Grandes Diametros (DN ≥ 300) 3.0 Pequenos Diametros (DN ≤ 250) 2.5 Vazio interior Quadro A-1 Deflexão Vertical Admissivel 40 01 02 03 O Apêndice B . incorpora uma série de tabelas de calculo de instalação de tubagens, onde figura a compactação mínima de aterro. Estas tabelas cobrem as instalações e as condições de funcionamento mais comuns, inclui tabelas para combinações específicas de (1) nível da camada freática, (2) carga de tráfego, (3) vazio interior e (4) largura da vala. As tabelas mostram a compactação mínima do material de aterro necessária em diferentes níveis de instalação para toda uma série de combinações práticas de material de aterro, solo natural e rigidez do tubo. Todas estas tabelas são válidas para pressões de funcionamento entre a pressão atmosférica e a pressão nominal do tubo. nos tubos seguintes (mediante uma maior compactação do material de aterro na zona do tubo, uma selecção de materiais de aterro de granulação com menos finos ou uma vala mais larga). Os Apêndices C a G contem informação sobre os solos naturais e de aterro. 04 05 06 07 08 • Apêndice C – Classificação e características dos solos naturais • Apêndice D – Classificação e características de materiais de aterro Na maioria das instalações que figuram no Apêndice B, a deflexão inicial prevista é menor que 2%. Portanto, enquanto as deflexões iniciais que aparecem na Tabela A-1 são aceitáveis para o funcionamento de um tubo, um valor em excesso da quantidade prevista indica que não se tenha conseguido o nível da instalação pretendida e que esta deverá ser melhorada • Apêndice E –Ensaios de classificação de solos naturais na obra • Apêndice F – Compactação do aterro • Apêndice G – Definições e terminologia Cargas superficiais (Trafégo) Profundidade da instalação e desnsidade do solo Classe de rigidez do aterro, compactação e nivél de esforço vertical Rigidez do solo natural na zona do tubo Largura da vala Figura A–1 Parâmetros aplicáveis ao estudo da instalação 41 09 10 ap. 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 ap. A.2 Grupos de rigidez dos solos naturais Para efeitos do cálculo de uma instalação, os materiais adequados de aterro dividem-se em 4 categorias de rigidez: SC1, SC2, SC3 e SC4. O quadro A-3 proporciona uma breve descrição destas categorias. O nível de apoio que proporciona o solo natural é definido em função do módulo do solo confinado ou uni-axial Msn na zona da conduta. Para efeitos do cálculo de uma instalação, os solos agrupam-se por classes de rigidez. O Quadro A-2 proporciona uma breve descrição dos grupos de rigidez dos solos naturais. O Apêndice C apresenta as definições mais detalhadas destes grupos . Independentemente da categoria de rigidez do material de aterro, quanto mais alta for a compactação, mais elevado será o modulo do solo e o nível de apoio. Adicionalmente, o módulo do solo também aumenta com o nível de pressão vertical do solo, ou seja, com a profundidade da instalação. Os Quadros A-4 a A-7 mostram os valores Msb para as categorias de rigidez SC1, SC2, SC3 e SC4, em função da % PN (densidade proctor normal) e do nível de carga vertical. Estes valores são aplicáveis a tubos instalados acima do nível freático. No caso dos tubos instalados abaixo deste nível, o módulo do solo reduz-se para os dos solos de menor rigidez e menor compactação (veja os valores que aparecem entre parêntesis). O nível da carga vertical é a força vertical efectiva do solo sobre o dorso do tubo. Em geral, é calculado com base no peso unitário do solo multiplicado pela profundidade do aterro. O impulso da água sobre o solo deve ser utilizado nas instalações situadas abaixo do nível freático. Devem realizar-se ensaios do solo natural com certa frequência e em especial nos sítios em que se suspeita que possam existir mudanças. São particularmente importantes os resultados obtidos na zona do leito e da conduta. A recontagem do número de golpes deve mostrar a condição mais adversa (débil) que se pode encontrar durante um período de tempo representativo. Geralmente, a condição mais adversa tem lugar quando o nível freático alcança o seu nível máximo. A.3 Módulo confinado do material de aterro, Msb Para uma descrição das categorias de rigidez dos materiais de enchimento, consulte o Apêndice D . O nível de apoio que proporciona o material de aterro expressa-se na forma do módulo confinado Msb em MPa. Grupo de solo natural 1 2 Solos granulares Número de golpes1 > 15 Solos coesivos Descrição qu kPa Compacto 8 - 15 Ligeiramente compacto 3 4-8 Solto 4 2 - 4 5 1-2 Muito solto 6 0-1 Muito, muito solto > 200 Descrição Módulo Msn Muito firme 34.50 100 - 200 Firme 20.70 50 - 100 Médio 10.30 25 - 50 Brando 13 - 25 Muito brando 1.40 Muito, muito brando 0.34 0 - 13 4.80 1 Ensaio de penetração standard segundo a norma ASTM D1586 Quadro A–2 Classificação dos solos naturais. Valores do módulo confinado, Msn Categoria de rigidez do solo de aterro Descrição do solo de aterro SC1 Pedra triturada com menos de 15% areia, máximo 25% menos de 9,5mm e máximo 5% de finos2). SC2 Solos de partículas grossas limpas SW, SP1), GW, GP ou qualquer solo que comece com um destes símbolos com 12% ou menos de finos2). SC3 Solos de partículas grossas limpas com finos: GM, GC, SM, SC ou qualquer solo que comecem com um destes símbolos com 12% ou mais de finos2). Solos arenosos ou gravilha com partículas finas: CL, ML (o CL-ML, CL/ML, ML/CL) com 30% ou mais retido no tamiz número 200. SC4 Solos de partículas finas: CL, ML (o CL-ML, CL/ML, ML/CL) com 30% ou menos retido no tamiz numero 200. Nota: Os símbolos da tabela correspondem à Classificação Standard dos Solos ASTM D2487 1) A areia fina, SP, com mais de 50% de finos passa pelo tamiz número 100. Tem um nível de sensibilidade a humidade muito elevado e não se recomenda como material de aterro. 2) A % de finos do aterro é referida pelo peso percentual das partículas do solo que passam pelo tamiz de 200 com abertura da malha de 0,076mm. Quadro A–3 Classificação de materiais de aterro 42 01 02 03 Profundidade de 04 Compactação, % máximo do PN Nível de instalação (densidade carga vertical do solo 18.8 kN/m3) Compactação 05 Sem compactação m kPa MPa MPa 0.4 6.9 16.2 13.8 1.8 34.5 23.8 17.9 3.7 69.0 29.0 20.7 7.3 138.0 37.9 23.8 14.6 276.0 51.7 29.3 09 22.0 414.0 64.1 34.5 10 06 07 08 Quadro A–4 Msb dos solos de aterro SC1 Nível de instalação (densidade carga vertical do solo 18.8 kN/m3) ap. Profundidade de m kPa Compactação, % máximo de PN 100 95 90 MPa MPa MPa 85 MPa 0.4 6.9 16.2 13.8 8.8 (7.5) 3.2 (2.4) 1.8 34.5 23.8 17.9 10.3 (8.8) 3.6 (2.7) 3.7 69.0 29.0 20.7 11.2 (9.5) 3.9 (2.9) 7.3 138.0 37.9 23.8 12.4 (10.5) 4.5 (3.4) 14.6 276.0 51.7 29.3 14.5 (12.3) 5.7 (4.3) 22.0 414.0 64.1 34.5 17.2 (14.6) 6.9 (5.2) Quadro A–5 Msb dos solos de aterro SC2 (valores reduzidos aplicáveis abaixo do nível freático entre parêntesis) Profundidade de Nível de instalação (densidade carga vertical do solo 18.8 kN/m3) Compactação, % máximo de PN 100 95 MPa 90 MPa 85 m kPa MPa 0.4 6.9 - 9.8 (4.9) 4.6 (2.3) MPa 1.8 34.5 - 11.5 (5.8) 5.1 (2.6) 2.7 (1.4) 3.7 69.0 - 12.2 (6.1) 5.2 (2.6) 2.8 (1.4) 2.5 (1.3) 7.3 138.0 - 13.0 (6.5) 5.4 (2.7) 3.0 (1.5) 14.6 276.0 - 14.4 (7.2) 6.2 (3.1) 3.5 (1.8) 22.0 414.0 - 15.9 (8.0) 7.1 (3.6) 4.1 (2.1) Quadro A–6 Msb dos solos de aterro SC3 (valores reduzidos aplicáveis abaixo do nível freático entre parêntesis) Profundidade de Nível de instalação (densidade carga vertical 3 do solo 18.8 kN/m ) m Compactação, % máximo de PN 100 95 90 kPa MPa MPa MPa 85 MPa 0.4 6.9 - 3.7 (1.11) 1.8 (0.54) 0.9 (0.27) 1.8 34.5 - 4.3 (1.29) 2.2 (0.66) 1.2 (0.36) 3.7 69.0 - 4.8 (1.44) 2.5 (0.75) 1.4 (0.42) 7.3 138.0 - 5.1 (1.53) 2.7 (0.81) 1.6 (0.48) 14.6 276.0 - 5.6 (1.68) 3.2 (0.96) 2.0 (0.60) 22.0 414.0 - 6.2 (1.86) 3.6 (1.08) 2.4 (0.72) Quadro A–7 Msb dos solos de aterro SC4 (valores reduzidos aplicáveis abaixo do nível freático entre parêntesis) ! Nota: Os valores de Msb nos níveis intermédios de carga vertical que não figuram nas Quadros A-4 a A-7 podem obter-se por interpolação. ! Nota: A máxima densidade Proctor normal indica a densidade seca do solo compactado como percentagem da densidade seca máxima determinada sob a norma ASTM D698. 43 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 ap. A.4 Largura da vala A.5 Pressão negativa O nível de apoio que uma conduta necessita numa instalação, sob a forma do módulo composto confinado do solo, Ms, depende do módulo confinado, tanto do material de enchimento, como do solo natural, Msb e Msn, assim como da largura da vala. A fim de proporcionar o apoio necessário à conduta, recomenda-se uma profundidade mínima de instalação de 1,0 metros, em situações de pressão negativa (vazio) de mais de 0,25 bar, para tubos de SN 2500 ou de 0,5 bar para tubos de SN 5000. Nas condutas instaladas em solos naturais brandos o Msn é inferior ao Msb, o módulo composto, Ms, é menor do que o módulo do material de enchimento, Msb. O efeito é menos pronunciado nas valas mais largas e isso pode evidenciar-se em valas cuja largura seja 5 vezes maior do que o diâmetro da conduta. O que significa que uma vala mais larga oferece um apoio maior do solo. A pressão máxima negativa (vazio) admissível numa conduta em funcionamento depende da profundidade de instalação, do solo natural, da rigidez do solo, tanto o natural como do enchimento, e largura da vala. Ver o Apêndice B Para os requisitos de compactação do material de aterro nos casos de tubagem sujeita a pressão negativa. Nas instalações realizadas em solos naturais firmes, onde o Msn é superior ao Msb, o módulo composto é maior que o do material de enchimento. Este efeito é menos pronunciado nas valas mais largas, o que, neste caso, proporcionam menos apoio do solo. Troços de condutas não enterradas Alguns troços da conduta não enterrada, como sejam os casos das câmaras de válvulas, não existe o apoio do solo. Uma vez que não é possível contar com o apoio estabilizador do solo, a capacidade de suportar uma pressão negativa é limitada e deve ser estabelecida em separado. A quadro A-8 apresenta as máximas pressões negativas admitidas em tubos de comprimentos livres, compreendidas entre os 3, 6 e 12 metros. A vala deve ser sempre suficientemente larga para permitir uma adequada colocação e compactação do material de enchimento, em toda a volta do tubo. Também deve ser bastante larga para permitir o funcionamento seguro do equipamento de compactação, sem provocar danos na conduta. DN SN 2500 SN 5000 SN 10000 mm 3 m 6m 12 m 3 m 6m 12 m 3 m 6m 12 m 100 - - - - - - 1.00 1.00 - 150 - - - - - - 1.00 1.00 - 200 - - - - - - 1.00 1.00 - 250 - - - - - - 1.00 1.00 - 300 0.28 0.25 0.25 0.53 0.50 0.50 1.00 1.00 1.00 350 0.30 0.25 0.25 0.55 0.50 0.50 1.00 1.00 1.00 400 0.32 0.25 0.25 0.58 0.50 0.50 1.00 1.00 1.00 450 0.32 0.26 0.25 0.61 0.51 0.50 1.00 1.00 1.00 500 0.39 0.26 0.25 0.66 0.51 0.50 1.00 1.00 1.00 600 0.48 0.27 0.25 0.78 0.52 0.50 1.00 1.00 1.00 700 0.66 0.28 0.25 1.00 0.54 0.50 1.00 1.00 1.00 800 0.74 0.30 0.25 1.00 0.56 0.50 1.00 1.00 1.00 900 0.77 0.32 0.25 1.00 0.59 0.50 1.00 1.00 1.00 1000 0.82 0.36 0.26 1.00 0.64 0.51 1.00 1.00 1.00 1200 0.95 0.46 0.26 1.00 0.77 0.52 1.00 1.00 1.00 1400 1.00 0.62 0.28 1.00 0.98 0.53 1.00 1.00 1.00 1600 1.00 0.73 0.29 1.00 1.00 0.56 1.00 1.00 1.00 1800 1.00 0.77 0.32 1.00 1.00 0.59 1.00 1.00 1.00 2000 1.00 0.81 0.35 1.00 1.00 0.63 1.00 1.00 1.00 2400 1.00 0.94 0.45 1.00 1.00 0.76 1.00 1.00 1.00 Quadro A–8 Máxima pressão negativa admissível (bar), em secções de tubo não enterrado. Comprimento do tubo livre de 3, 6 e 12 metros 44 01 02 03 A.6 Profundidade mínima de instalação Pressão negativa Recomenda-se uma profundidade de instalação mínima de um metro, em situações de pressão negativa (vazia,) onde a pressão negativa seja maior que 0,25 bar, para tubos de SN 2500 e de 0,5 bar para tubos de SN 5000. Generalidades A profundidade mínima de instalação recomendada, para tubos com uma pressão de funcionamento de 10 bar ou menos, é de 0,5 metros, sempre que a conduta não tenha qualquer desvio angular vertical. Os cuidados a ter em atenção em condutas cujo funcionamento esteja sujeito a cargas de tráfego, pressão negativa, pressões elevadas, nível freático elevado ou gelo são as que figuram nos capítulos que se seguem. Cargas de tráfego rolante Em situações que exijam que a tubagem seja enterrada numa via, ou onde se prevejam condições de carga de tráfego contínuos, o material de enchimento deve ser compactado até ao nível do solo. Consulte as normas de construção de caminhos para as normas e recomendações locais. As restrições de profundidade mínima podem ser reduzidas, em função da utilização de instalações especiais, tais como revestimentos de betão, lajes de betão de distribuição, outro tipo protecções, etc. Carga (kN) de Tipos de carga tráfego (por roda) ATV LKW 12 40 0.6 ATV SLW 30 50 0.6 AASHTO HS20 72 0.8 AASHTO HS25 90 1.0 90 1.0 ATV SLW 60 BS153 HA 100 1.0 MOC 160 1.5 Cooper E80 Railroad Engine 3.0 09 Instalação de condutas em zonas geladas O nível mínimo de aterro que é exigível para a tubagem FLOWTITE, tal como para qualquer outro tipo de material, é aquele que permita enterrar a tubagem por abaixo da zona gelada prevista. Será conveniente consultar as normas utilizadas localmente, para obter mais informação sobre as técnicas a utilizar para instalar tubos neste tipo de instalações. A.7 Cargas sísmicas Cargas de tráfego durante a execução da obra Devido à sua flexibilidade, os tubos FLOWTITE tem demonstrado um excelente comportamento sísmico. As análises estruturais efectuadas aos tubos, submetidos a uma carga sísmica, são específicas a cada ponto da instalação, sendo as principais variáveis a ter em conta, a magnitude do momento, as características do solo e a probabilidade de terramotos. Para obter mais informações sobre estes considerandos de cálculo, assim como as análises específicas a ter em conta sobre este assunto, consulte o seu fornecedor. Nalguns casos, podem existir na obra equipamentos pesados de movimento de terras ou gruas de construção, próximo da zona da instalação. Este tipo de equipamentos podem ocasionar cargas de superfície localizadas muito elevadas. Nesses casos, deverão ser analisados e avaliados os efeitos destas cargas, caso a caso, para estabelecer os procedimentos e as limitações pertinentes. 45 07 As pressões elevadas exigem que se tenha em conta o efeito de potenciais forças ascensionais sobre as juntas, durante o funcionamento ou qualquer ensaio hidroestático que seja efectuado na obra. Para pressões de funcionamento iguais ou superiores a 16 bar, a profundidade mínima de instalação deve ser de 1,2 metros, para tubos DN igual ou superior a 300mm e de 0,80 metros para tubos de DN <300mm. Nestes casos, o aterro mínimo da conduta deverá ser de 0,75 do diâmetro do tubo (nível mínimo de densidade aparente do solo de 19 KN/m3) para evitar a flutuação da tubagem. Em alternativa, podem-se ancorar os tubos durante a instalação. Caso seja escolhida esta última solução, devem-se usar cintas constituídas por um material plano, com 25mm de largura, colocados em intervalos de 4 metros, no máximo. Para obter mais informações sobre a ancoragem e profundidades mínimas de instalação com ancoragens, consulte o seu fornecedor. Quadro A–9 Profundidades mínimas de instalação com cargas de tráfego em condições standard 06 08 Nível freático elevado Profundidade mínima de instalação (metros) 05 Pressões elevadas Durante os ensaios hidroestáticos que se efectuem a pressões até 16 bar, devem-se aterrar as juntas, pelo menos, até ao seu dorso, e os tubos até á profundidade mínima de aterro, antes de se proceder aos ensaios. Nos tubos com desvio angular, deve-se aterrar os tubos e as juntas até ao nível de aterro final, antes de efectuar o ensaio de pressão. As tabelas de instalação que figuram no Apêndice B baseiam-se numa carga AASHTO HS20. Geralmente, no que se refere a cargas de tráfego, as boas práticas de construção recomendam uma profundidade de instalação mínima de um metro, utilizando solos granulares bem compactados, como material de aterro. O quadro A-9 apresenta a profundidade mínima de instalação para outras cargas de tráfego. 04 10 ap. 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 ap. Apêndice B Normas de instalação A.8 Migração de materiais de aterro Quando se coloca um material de aterro de tamanho uniforme, em conjunto com um material com partículas mais finas, este ultimo pode migrar até ao material mais grosso, por acção das infiltrações das águas subterrâneas. Esta situação pode ocorrer numa vala onde a conduta esteja sujeita a infiltrações hidráulicas significativas durante a construção, quando os níveis de água são controlados através de bombagem ou depois da construção, quando os materiais premiáveis do leito ou do aterro actuam como drenagem, ao subirem os níveis de água subterrâneo. A experiencia de obra demonstra que essa migração pode ocasionar percas significativas no apoio da tubagem e aumentar a deflexão dos tubos. A graduação e o tamanho relativo das partículas do aterro devem ser compatíveis com as dos materiais adjacentes, com o objectivo de minimizar essa migração. Em geral, nos lugares onde se preveja um fluxo significativo de aguas subterrâneas, deve-se evitar colocar materiais de calibre grosso de tamanho uniforme, tal como SC1, por debaixo ou ao lado de materiais mais finos, a menos que sejam utilizados métodos especiais para impedir a migração, tais como a utilização de um filtro de solo ou de uma tela geotextil filtrante, na fronteira marcada por aqueles materiais incompatíveis. Podem ser utilizados os seguintes critérios de graduação, para restringir a migração de finos até aos ocos de materiais mais grossos, sob uma corrente hidráulica: As normas de cálculo de instalações que constam deste apêndice incluem os níveis mínimos de compactação a que se deve submeter o material de aterro, pelo que se proporcionam dados para diferentes profundidades de instalação e combinações práticas de categoria de rigidez do terreno, grupo de rigidez de solo natural e rigidez da tubagem, que prevejam valas standard Bd /D = 1,8 e valas largas Bd /D = 3,0. Os quadros a seguir também mostram as possibilidades de combinação de (1) nível de camada freática, (2) carga de tráfego, (3) vazio interior. Estes quadros são válidos para pressões de funcionamento que vão desde a pressão atmosférica até á pressão nominal do tubo. A compactação mínima do material de aterro é expressa sob a forma de percentagem de densidade Proctor Normal, para as categorias de material de aterro SC2, SC3 e SC4. Quanto ao uso de pedra triturada, como material de aterro, com a categoria SC1, a compactação mínima expressa-se para material não compactado (D), ou compactado (C). Será conveniente tomar em conta que o material de aterro SC1 deve ser colocado adequadamente na zona inferior do tubo, mesmo em situações em que se dispensa a compactação. Os valores de compactação recomendados devem ser considerados como valores mínimos e as densidades em obra devem ser iguais ou superiores às que se especificam. Não esquecer de tomar em consideração as variações atmosféricas, ao avaliar o conteúdo de humidade potencial, tanto dos solos naturais, como dos materiais de aterro. As tabelas de compactação do material de aterro são calculadas com base na norma actual da AWWA, que pressupõem as propriedades do solo e material de aterro que a seguir se indicam: • D15 /d85 < 5 sendo que D15 é a abertura da malha do tamiz que permite a passagem de 15% do peso do material mais grosso e d85 a abertura da malha do tamiz que permite a passagem de 85% do material mais fino • D 50 /d50 < 25 sendo que D 50 é a abertura da malha do tamiz que permite a passagem de 50% do peso do material mais grosso e d50 a abertura da malha do tamiz que permite a passagem de 50% do material mais fino. Este critério não será de aplicação obrigatória, quando o material mais grosso está bem graduado (ver norma ASTMD2487). • Factor de retardamento da deflexão, DL= 1,5 • Peso unitário do aterro em seco, GS, seco =18,8 kN/m3 • Peso unitário do aterro húmido, GS, húmido = 11,5 kN/m3 Se o material fino resulta de uma argila com uma plasticidade media a alta (CL ou CH), então pode-se utilizar o critério seguinte, em vez do critério D15 /d85 criteria: D15<0,5mm, donde D15 e a abertura da malha do tamiz que permite a passagem de 15% do peso do material mais grosso. Este critério pode ser necessário modificar, caso um dos materiais esteja graduado escalonadamente. Os materiais seleccionados para serem utilizados com base num critério de graduação de filtragem, devem ser manipulados e colocados de forma a que se minimize a segregação. Quando não se pode evitar o uso de materiais incompatíveis, estes deverão ser separados por meio de uma tela filtrante de vida útil equivalente à da tubagem, que impeça a migração desses materiais. A tela filtrante deve recobrir a totalidade do leito e da zona de aterro e deve fechar-se na parte superior da zona da tubagem, para impedir a contaminação do material de aterro seleccionado. • Coeficiente do leito (instalação enterrada típica) k x = 0,1 As tabelas de compactação foram calculadas para as condições de carga e instalação que figuram nos quadros B-1, B-2 e B-3. O quadro B-1 mostra as combinações para tubos de grande diâmetro DN≥300 mm, instalados com aterro tipo 1 (ver figura 3-4) . ! Nota: Para instalações com nível freático abaixo da cama do tubo, caso se tenham que considerar cargas de tráfego, assim como de vazio, use o valor de compactação mais alto dos quadros B-5 e B-6. Para instalações com o nível freático a nível do solo, nas mesmas condições de tráfego e vazio, utilize o valor mais alto dos quadros B-8 e B-9. 46 01 02 03 Carga de Vazio interior Nível freático tráfego Largura da vala no ponto médio do tubo AASTHO 0 0 Debaixo do tubo 1.8 e 3.0 Tabela B–4 HS 20 0 Debaixo do tubo 1.8 e 3.0 Tabela B–5 0 1 Debaixo do tubo 1.8 e 3.0 Tabela B–6 0 0 Ao nível do solo 1.8 e 3.0 Tabela B–7 HS 20 0 Ao nível do solo 1.8 e 3.0 Tabela B–8 0 1 Ao nível do solo 1.8 e 3.0 Tabela B–9 bar Bd/D Tabela de instalação 04 05 06 07 08 09 10 Quadro B–1 Combinações de carga para instalações do tipo 1 com tubos de DN ≥ 300 mm ap. A tabela B-2 mostra as combinações para tubos de pequeno diâmetro DN ≤ 250 mm, instalado com um de aterro do tipo 1, veja a figura 3-4 . Carga de Vazio interior Nível freático tráfego AASTHO Largura da vala no ponto médio do tubo bar Tabela de instalação Bd/D 0 0 Debaixo do tubo 1.8 e 3.0 Tabela B–10 HS 20 0 Debaixo do tubo 1.8 e 3.0 Tabela B–10 0 1 Debaixo do tubo 1.8 e 3.0 Tabela B–10 0 0 Ao nível do solo 1.8 e 3.0 Tabela B–11 HS 20 0 Ao nível do solo 1.8 e 3.0 Tabela B–11 0 1 Ao nível do solo 1.8 e 3.0 Tabela B–11 Tabela B–2 Combinações de carga para instalações do tipo 1 com tubos de DN ≤ 250 mm ! Nota: Em instalações em que, tanto possa ocorrer uma carga de tráfego como um vazio, deve usar-se o valor de compactação máximo dos utilizados em situações de cargas. A tabela B-2 apresenta combinações para tubos de grande diâmetro, DN ≥ 300 mm, instalados com um aterro do tipo 2 (dividido), ver a figura 3-5 . Vazio Nível interior freático bar 0 Debaixo do tubo Largura da vala Aterro no ponto médio abaixo de do tubo 0.6xDN Bd/D 1.8 e 3.0 Categoria SC1, SC2 Aterro acima de 0.6xDN Categoria SC3 Tabela de instalação % SPD 85 Tabela B–12 0 Debaixo do tubo 1.8 e 3.0 SC1, SC2 SC4 90 Tabela B–12 0.5 Debaixo do tubo 1.8 e 3.0 SC1, SC2 SC3 85 Tabela B–13 0.5 Debaixo do tubo 1.8 e 3.0 SC1, SC2 SC4 90 Tabela B–13 1 Debaixo do tubo 1.8 e 3.0 SC1, SC2 SC3 85 Tabela B–14 1 Debaixo do tubo 1.8 e 3.0 SC1, SC2 SC4 90 Tabela B–14 0 Ao nível do solo 1.8 e 3.0 SC1, SC2 SC3 85 Tabela B–15 0 Ao nível do solo 1.8 e 3.0 SC1, SC2 SC4 95 Tabela B–15 0.5 Ao nível do solo 1.8 e 3.0 SC1, SC2 SC3 85 Tabela B–16 0.5 Ao nível do solo 1.8 e 3.0 SC1, SC2 SC4 95 Tabela B–16 1 Ao nível do solol 1.8 e 3.0 SC1, SC2 SC3 85 Tabela B–17 1 Ao nível do solo 1.8 e 3.0 SC1, SC2 SC4 95 Tabela B–17 Quadro B–3 Combinações de carga para instalações do tipo 2 com tubos de DN ≥ 300 mm Para informações sobre outros tipos instalações e/ou condições de funcionamento, consulte os documentos da AWWA ou da ATV relativos aos cálculos de instalações. 47 SC4 48 10000 5000 2500 10000 85 85 85 85 85 90 90 90 95 85 85 85 85 85 90 90 95 95 85 85 85 85 85 90 90 95 95 85 85 85 85 85 90 90 95 100 85 85 85 85 90 90 95 95 100 85 85 85 85 90 90 95 100 100 85 85 85 85 90 90 90 85 85 85 85 90 90 90 85 85 85 85 90 90 90 85 85 85 85 90 90 90 85 85 85 85 95 95 90 90 90 90 90 95 95 90 95 95 95 90 95 95 85 85 85 85 90 90 90 85 85 85 85 90 90 90 85 85 85 85 90 90 90 85 85 85 85 90 90 90 85 85 85 85 95 95 90 90 95 90 90 95 90 95 95 95 95 95 85 85 85 85 90 90 90 85 85 85 85 90 90 90 85 85 85 85 90 90 90 85 85 85 85 90 90 90 85 85 85 85 95 95 95 90 95 95 95 90 95 95 95 95 95 85 85 85 85 90 90 90 85 85 85 85 90 90 90 85 85 85 85 90 90 90 85 85 85 85 90 90 90 85 90 85 85 95 95 95 90 95 95 95 90 95 95 95 95 100 85 85 85 85 90 90 90 85 85 85 85 90 90 90 85 85 85 85 90 90 90 85 85 85 85 95 90 90 85 95 90 85 95 90 95 95 95 95 95 100 85 85 85 85 90 90 90 85 85 85 85 90 90 90 85 85 85 85 90 90 90 85 90 85 85 95 95 90 90 95 95 95 90 95 95 95 100 100 Grupo 2 Grupo 1 D 85 D 85 D 85 D 85 D 85 D 90 D 90 D 90 C 95 D 85 D 85 D 85 D 85 D 85 D 90 D 90 C 95 C 95 D 85 D 85 D 85 D 85 D 85 D 90 D 90 C 95 C 100 D 85 D 85 D 85 D 85 D 90 D 90 D 90 C 95 C 100 D 85 D 85 D 85 D 85 D 90 D 90 C 95 C 95 C 100 D 85 D 85 D 85 D 90 D 90 D 95 C 95 C 100 C Quadro B–4 Instalação do tipo 1, DN (≥) 300mm, com nível freático por debaixo do tubo Compactação de aterro mínima, %PN (D = não compactado, C = compactado) 5000 2500 10000 10000 10000 5000 2500 10000 5000 2500 10000 5000 2500 D D D D D D D D C D D D D D D D C C D D D D D D D C C D D D D D D D C C D D D D D D C C C D D D D D D C C C 5000 <= Solo Natural SC3 Grupo 3 SC2 2500 ap. 5000 10 SC1 2500 09 SC4 1.0 D D D 85 85 85 85 85 85 90 90 90 D 1.5 D D D 85 85 85 85 85 85 90 90 90 D 2.0 D D D 85 85 85 85 85 85 90 90 90 D 3.0 D D D 85 85 85 85 85 85 90 90 90 D 5.0 D D D 85 85 85 85 85 85 90 90 90 D 8.0 D D D 85 85 85 85 85 85 95 95 95 D 12.0 D D D 90 90 85 90 90 85 95 D 20.0 D D D 90 90 90 95 95 95 D 30.0 C C C 95 95 95 C 1.0 D D D 85 85 85 85 85 85 90 90 90 D 1.5 D D D 85 85 85 85 85 85 90 90 90 D 2.0 D D D 85 85 85 85 85 85 90 90 90 D 3.0 D D D 85 85 85 85 85 85 90 90 90 D 5.0 D D D 85 85 85 85 85 85 90 90 90 D 8.0 D D D 85 85 85 85 85 85 95 95 95 D 12.0 D D D 90 90 90 95 95 90 D 20.0 C D D 95 90 90 95 C 30.0 C C C 100 100 100 C 1.0 D D D 85 85 85 85 85 85 90 90 90 D 1.5 D D D 85 85 85 85 85 85 90 90 90 D 2.0 D D D 85 85 85 85 85 85 90 90 90 D 3.0 D D D 85 85 85 85 85 85 90 90 90 D 5.0 D D D 85 85 85 85 85 85 90 90 90 D 8.0 D D D 90 90 85 90 90 85 95 95 95 D 12.0 D D D 90 90 90 95 95 95 D 20.0 C C C 100 100 100 C 30.0 C 1.0 D D D 85 85 85 85 85 85 90 90 90 D 1.5 D D D 85 85 85 85 85 85 90 90 90 D 2.0 D D D 85 85 85 85 85 85 90 90 90 D 3.0 D D D 85 85 85 85 85 85 90 90 90 D 5.0 D D D 85 85 85 85 85 85 95 95 90 D 8.0 C D D 95 90 90 95 95 95 D 12.0 C C C 100 100 95 D 20.0 C 30.0 C 1.0 D D D 85 85 85 85 85 85 90 90 90 D 1.5 D D D 85 85 85 85 85 85 90 90 90 D 2.0 D D D 85 85 85 85 85 85 90 90 90 D 3.0 D D D 90 90 85 95 90 85 95 90 D 5.0 C C D 95 95 90 95 D 8.0 C C C 100 100 100 D 12.0 C 20.0 C 30.0 C 1.0 D D D 85 85 85 85 85 85 90 90 90 D 1.5 D D D 90 85 85 90 85 85 95 90 90 D 2.0 D D D 90 90 85 95 90 85 90 D 3.0 C C D 95 95 90 95 D 5.0 C 100 D 8.0 C 12.0 C 20.0 C 30.0 Altura do aterro, m 06 08 SC3 Tubo SN 05 07 SC2 Grupo 4 04 SC1 Vala larga, Bd/D = 3.0 Grupo 5 Aterro Vala Standard, Bd/D = 1.8 Grupo 6 10000 03 5000 02 Tipo 1Sem carga de tráfego – sem vazio interior – nível freático por debaixo do tubo DN ≥ 300 2500 01 01 Tipo 1Carga de Tráfego AASHTO HS 20 – sem vazio interior – nível freático por debaixo do tubo DN ≥ 300 SC3 SC4 Quadro B–5 Instalação do tipo 1, DN ≥ 300, carga de tráfego - com nível freático por debaixo do tubo Compactação de aterro mínima, %PN (D = não compactado, C = compactado) 49 10000 5000 2500 10000 5000 2500 85 85 85 85 90 90 85 85 85 85 90 90 85 85 85 85 90 90 85 85 85 85 90 90 85 85 85 85 95 95 90 90 90 90 90 95 95 95 90 95 95 85 85 85 85 90 90 85 85 85 85 90 90 85 85 85 85 90 90 85 85 85 85 90 90 85 85 85 85 95 95 90 95 90 90 90 95 95 95 95 95 85 85 85 85 90 90 85 85 85 85 90 90 85 85 85 85 90 90 85 85 85 85 90 90 85 85 85 85 95 95 90 95 95 95 90 95 95 95 95 95 85 85 85 85 95 90 85 85 85 85 90 90 85 85 85 85 90 90 85 85 85 85 95 90 85 90 85 85 95 95 90 95 95 95 90 95 95 95 95 100 85 85 85 85 95 95 85 85 85 85 90 90 85 85 85 85 90 90 85 85 85 85 95 95 90 95 90 90 90 95 95 95 95 95 100 85 90 90 85 95 95 85 85 85 85 95 95 85 85 85 85 95 95 85 90 90 85 95 95 90 95 95 95 90 95 95 95 100 100 90 90 90 90 95 95 03 04 05 06 07 85 85 85 85 85 90 90 90 95 85 85 85 85 85 90 90 95 95 85 85 85 85 85 90 90 95 95 85 85 85 85 85 90 90 95 100 85 85 85 85 90 90 95 95 100 85 85 85 85 90 95 95 100 100 10000 5000 2500 D 85 D 85 D 85 D 85 D 85 D 90 D 90 D 90 C 95 D 85 D 85 D 85 D 85 D 85 D 90 D 90 C 95 C 95 D 85 D 85 D 85 D 85 D 85 D 90 D 90 C 95 C 100 D 85 D 85 D 85 D 85 D 90 D 90 D 90 C 95 C 100 D 85 D 85 D 85 D 85 D 90 D 90 C 95 C 95 C 100 D 85 D 85 D 85 D 90 D 90 D 95 C 95 C 100 C D D D D D D D D C D D D D D D D C C D D D D D D D C C D D D D D D D C C D D D D D D C C C D D D D D C C C C 10000 5000 2500 10000 5000 2500 10000 5000 2500 10000 5000 2500 10000 5000 Altura do aterro, m 1.0 D D D 85 85 85 85 85 85 90 90 90 D 1.5 D D D 85 85 85 85 85 85 90 90 90 D 2.0 D D D 85 85 85 85 85 85 90 90 90 D 3.0 D D D 85 85 85 85 85 85 90 90 90 D 5.0 D D D 85 85 85 85 85 85 90 90 90 D 8.0 D D D 85 85 85 85 85 85 95 95 95 D 12.0 D D D 90 90 85 90 90 85 95 D 20.0 D D D 90 90 90 95 95 95 D 30.0 C C C 95 95 95 C 1.0 D D D 85 85 85 85 85 85 90 90 90 D 1.5 D D D 85 85 85 85 85 85 90 90 90 D 2.0 D D D 85 85 85 85 85 85 90 90 90 D 3.0 D D D 85 85 85 85 85 85 90 90 90 D 5.0 D D D 85 85 85 85 85 85 90 90 90 D 8.0 D D D 85 85 85 85 85 85 95 95 95 D 12.0 D D D 90 90 90 95 95 90 D 20.0 C D D 95 90 90 95 C 30.0 C C C 100 100 100 C 1.0 D D D 85 85 85 85 85 85 90 90 90 D 1.5 D D D 85 85 85 85 85 85 90 90 90 D 2.0 D D D 85 85 85 85 85 85 90 90 90 D 3.0 D D D 85 85 85 85 85 85 90 90 90 D 5.0 D D D 85 85 85 85 85 85 90 90 90 D 8.0 D D D 90 90 85 90 90 85 95 95 95 D 12.0 D D D 90 90 90 95 95 95 D 20.0 C C C 100 100 100 C 30.0 C 1.0 D D D 85 85 85 85 85 85 90 90 90 D 1.5 D D D 85 85 85 85 85 85 90 90 90 D 2.0 D D D 85 85 85 85 85 85 90 90 90 D 3.0 D D D 85 85 85 85 85 85 90 90 90 D 5.0 D D D 90 85 85 90 85 85 95 95 95 D 8.0 C D D 95 90 90 95 95 95 D 12.0 C C C 100 100 95 D 20.0 C 30.0 C 1.0 D D D 90 85 85 95 90 85 95 90 D 1.5 D D D 85 85 85 85 85 85 95 90 90 D 2.0 D D D 85 85 85 90 85 85 95 95 90 D 3.0 D D D 90 90 85 95 95 85 90 D 5.0 C C D 95 95 90 95 D 8.0 C C C 100 100 100 D 12.0 C 20.0 C 30.0 C 1.0 C D D 95 90 90 95 D 1.5 D D D 90 90 85 95 95 90 95 D 2.0 C D D 95 90 90 95 90 D 3.0 C C D 95 95 90 95 D 5.0 C 100 D 8.0 C 12.0 C 20.0 C 30.0 Grupo 1 SC2 08 09 10 ap. 90 90 90 90 95 95 90 90 90 90 95 90 90 90 90 95 90 90 90 90 95 90 90 90 95 Grupo 2 SC1 <= Solo Natural Vala larga, Bd/D = 3.0 SC4 Grupo 3 SC3 Grupo 4 SC2 Tubo SN 2500 Vala Standard, Bd/D = 1.8 SC1 Grupo 5 Aterro Grupo 6 02 Quadro B–6 Instalação do tipo 1, DN ≥ 300, vazio 1,0 bar - com nível freático por debaixo do tubo Compactação de aterro mínima, %PN (D = não compactado, C = compactado) 50 <= Solo Natural 10000 90 90 90 90 90 95 2500 10000 5000 2500 85 85 85 85 95 90 85 85 85 85 95 90 85 85 85 85 95 90 85 85 85 85 95 95 85 90 85 85 95 95 90 95 90 90 95 90 95 95 95 90 95 95 85 85 85 85 95 90 85 85 85 85 95 90 85 85 85 85 95 90 85 85 85 85 95 95 85 90 85 85 95 90 95 90 90 90 95 95 95 95 95 85 85 85 85 95 90 85 85 85 85 95 90 85 85 85 85 95 90 85 90 85 85 95 95 85 95 85 85 95 90 95 95 95 90 95 95 95 95 85 90 85 85 95 90 85 85 85 85 95 95 85 90 85 85 95 95 85 90 85 85 95 95 85 95 90 85 95 90 95 95 95 90 95 95 95 100 85 90 85 85 95 95 85 90 85 85 95 85 90 85 85 95 85 95 90 85 95 85 95 95 85 90 95 95 95 95 100 85 95 90 85 95 85 95 90 85 95 85 95 90 85 85 95 95 85 90 95 95 95 90 95 95 95 100 100 D 85 85 D 85 85 D 85 85 D 85 85 D 90 85 D 90 90 D 90 90 D 95 90 C 100 95 D 85 85 D 85 85 D 85 85 D 85 85 D 90 85 D 90 90 D 90 90 C 95 95 C 100 95 D 85 85 D 85 85 D 85 85 D 90 85 D 90 85 D 90 90 D 95 90 C 95 95 C 100 100 D 85 85 D 85 85 D 90 85 D 90 85 D 90 90 D 90 90 D 95 90 C 100 95 C 100 D 90 85 D 90 85 D 90 85 D 90 90 D 90 90 D 95 90 C 95 95 C 100 95 C 100 D 90 90 D 90 90 D 90 90 D 90 90 D 95 90 D 95 90 C 100 95 C 100 100 C 10000 5000 2500 Altura do aterro, m 1.0 D D D 85 85 85 85 85 85 90 90 90 D D 1.5 D D D 85 85 85 85 85 85 90 90 90 D D 2.0 D D D 85 85 85 85 85 85 90 90 90 D D 3.0 D D D 85 85 85 85 85 85 95 90 90 D D 5.0 D D D 85 85 85 85 85 85 95 90 90 D D 8.0 D D D 90 85 85 90 85 85 95 95 95 D D 12.0 D D D 90 90 85 95 90 85 95 D D 20.0 C D D 95 90 90 95 95 C D 30.0 C C C 100 95 95 C C 1.0 D D D 85 85 85 85 85 85 90 90 90 D D 1.5 D D D 85 85 85 85 85 85 90 90 90 D D 2.0 D D D 85 85 85 85 85 85 90 90 90 D D 3.0 D D D 85 85 85 85 85 85 95 90 90 D D 5.0 D D D 85 85 85 85 85 85 95 90 90 D D 8.0 D D D 90 85 85 90 85 85 95 95 D D 12.0 D D D 90 90 90 95 95 90 D D 20.0 C D D 95 90 90 95 C C 30.0 C C 100 100 C C 1.0 D D D 85 85 85 85 85 85 90 90 90 D D 1.5 D D D 85 85 85 85 85 85 90 90 90 D D 2.0 D D D 85 85 85 85 85 85 90 90 90 D D 3.0 D D D 85 85 85 85 85 85 95 90 90 D D 5.0 D D D 90 85 85 90 85 85 95 95 90 D D 8.0 D D D 90 90 85 95 90 85 95 95 D D 12.0 C D D 95 90 90 95 95 C D 20.0 C C 100 100 C C 30.0 C C 1.0 D D D 85 85 85 85 85 85 95 90 90 D D 1.5 D D D 85 85 85 85 85 85 95 90 90 D D 2.0 D D D 85 85 85 85 85 85 95 90 90 D D 3.0 D D D 90 85 85 90 85 85 95 90 90 D D 5.0 D D D 90 90 85 95 90 85 95 90 D D 8.0 C D D 95 90 90 95 95 D D 12.0 C C 100 95 C D 20.0 C C 30.0 C 1.0 D D D 90 90 85 95 90 85 90 D D 1.5 C D D 95 90 85 95 95 85 95 D D 2.0 C D D 95 90 85 95 85 95 D D 3.0 C D D 95 90 90 95 90 D D 5.0 C C D 100 95 90 95 D D 8.0 C C 100 100 C D 12.0 C C 20.0 C C 30.0 C 1.0 C D 95 90 95 D D 1.5 C D 95 90 95 D D 2.0 C C 95 95 95 D D 3.0 C C 100 95 D D 5.0 C 100 C D 8.0 C D 12.0 C C 20.0 C C 30.0 10000 5000 2500 10000 5000 2500 10000 5000 2500 Tubo SN Grupo 1 SC4 90 90 90 90 90 95 90 90 90 90 95 90 90 90 90 95 90 90 90 95 95 95 95 95 95 Grupo 2 SC3 Grupo 3 ap. SC2 Grupo 4 10 SC1 Grupo 5 09 Vala larga, Bd/D = 3.0 SC4 Grupo 6 08 SC3 5000 07 SC2 10000 06 Vala Standard, Bd/D = 1.8 SC1 5000 05 Aterro 2500 04 10000 03 5000 02 Tipo 1Sem carga de tráfego – vazio interior de 1,0 bar – nível freático por debaixo do tubo DN ≥ 300 2500 01 01 Tipo 1Sem carga de tráfego – sem vazio interior – nível freático ao nível do solo DN ≥ 300 SC2 SC3 SC4 51 04 05 07 95 95 95 95 03 06 08 09 10 ap. 95 95 95 95 95 95 95 95 95 95 95 95 95 95 95 Grupo 5 Quadro B–7 Instalação do tipo 1, DN ≥ 300, - com nível freático ao nível do solo Compactação de aterro mínima, %PN (D = não compactado, C = compactado) 10000 5000 2500 10000 5000 2500 10000 5000 2500 10000 5000 2500 10000 5000 2500 10000 5000 2500 10000 5000 2500 10000 5000 Altura do aterro, m 1.0 D D D 85 85 85 85 85 85 95 95 95 D D D 85 85 85 85 85 85 95 95 1.5 D D D 85 85 85 85 85 85 95 95 95 D D D 85 85 85 85 85 85 95 95 2.0 D D D 85 85 85 85 85 85 95 95 95 D D D 85 85 85 85 85 85 95 95 3.0 D D D 85 85 85 85 85 85 95 95 D D D 85 85 85 85 85 85 5.0 D D D 85 85 85 85 85 85 D D D 90 90 85 95 95 85 8.0 D D D 90 90 90 95 95 95 D D D 90 90 90 95 95 95 12.0 D D D 90 90 90 95 95 95 D D D 90 90 90 20.0 C D D 95 90 90 C C C 95 95 95 30.0 C C C 100 95 95 C C C 100 95 95 1.0 D D D 85 85 85 85 85 85 95 95 95 D D D 85 85 85 85 85 85 95 95 1.5 D D D 85 85 85 85 85 85 95 95 95 D D D 85 85 85 85 85 85 95 95 2.0 D D D 85 85 85 85 85 85 95 95 95 D D D 85 85 85 85 85 85 95 95 3.0 D D D 85 85 85 85 85 85 95 95 D D D 85 85 85 85 85 85 5.0 D D D 85 85 85 85 85 85 D D D 90 90 85 95 95 85 8.0 D D D 90 90 90 95 95 95 D D D 90 90 90 95 95 95 12.0 D D D 90 90 90 95 95 95 D D D 90 90 90 20.0 C C C 95 95 95 C C C 95 95 95 30.0 C C 100 100 C C C 100 95 95 1.0 D D D 85 85 85 85 85 85 95 95 95 D D D 85 85 85 85 85 85 95 95 1.5 D D D 85 85 85 85 85 85 95 95 95 D D D 85 85 85 85 85 85 95 95 2.0 D D D 85 85 85 85 85 85 95 95 95 D D D 85 85 85 85 85 85 95 95 3.0 D D D 85 85 85 85 85 85 95 95 D D D 85 85 85 85 85 85 5.0 D D D 85 85 85 85 85 85 D D D 90 90 85 95 95 85 8.0 D D D 90 90 90 95 95 95 D D D 90 90 90 95 12.0 D D D 95 90 90 D D D 95 90 90 20.0 C C 100 100 C C C 95 95 95 30.0 C C C 100 100 100 1.0 D D D 85 85 85 85 85 85 95 95 95 D D D 85 85 85 85 85 85 95 95 1.5 D D D 85 85 85 85 85 85 95 95 95 D D D 85 85 85 85 85 85 95 95 2.0 D D D 85 85 85 85 85 85 95 95 95 D D D 85 85 85 85 85 85 95 95 3.0 D D D 85 85 85 85 85 85 95 95 D D D 85 85 85 85 85 85 5.0 D D D 90 90 85 95 95 85 D D D 90 90 90 95 95 95 8.0 C D D 95 95 90 D D D 90 90 90 95 12.0 C C C 100 100 100 C D D 95 95 95 20.0 C C C 100 95 95 30.0 C C 100 100 1.0 D D D 85 85 85 85 85 85 95 95 95 D D D 85 85 85 85 85 85 95 95 1.5 D D D 85 85 85 85 85 85 95 95 95 D D D 85 85 85 85 85 85 95 95 2.0 D D D 85 85 85 85 85 85 95 95 D D D 85 85 85 85 85 85 95 3.0 D D D 90 90 85 95 95 85 D D D 85 85 85 85 85 85 5.0 C C D 95 95 95 D D D 90 90 90 95 95 95 8.0 C 100 D D D 95 90 90 12.0 C C C 95 95 95 20.0 C C C 100 100 100 30.0 C C 100 100 1.0 D D D 85 85 85 90 85 85 95 95 D D D 85 85 85 85 85 85 95 95 1.5 D D D 90 85 85 95 85 85 95 D D D 85 85 85 85 85 85 95 2.0 D D D 90 90 85 95 85 95 D D D 85 85 85 85 85 85 3.0 C C D 95 95 90 D D D 90 90 85 95 95 85 5.0 C 100 D D D 90 90 90 95 8.0 C C D 95 95 95 12.0 C C C 95 95 95 20.0 C C 100 100 30.0 Grupo 1 SC1 <= Solo Natural Vala larga, Bd/D = 3.0 SC4 Grupo 2 SC3 Grupo 3 SC2 Tubo SN 2500 Vala Standard, Bd/D = 1.8 SC1 Grupo 4 Aterro 95 95 95 Grupo 6 02 SC3 Vala Larga, Bd/D = 3.0 SC4 SC1 SC2 SC3 SC4 10000 5000 2500 10000 5000 2500 10000 5000 2500 10000 5000 2500 10000 5000 2500 10000 5000 2500 Tubo SN Quadro B–8 Instalação do tipo 1, DN ≥ 300, com carga de tráfego - com nível freático ao nível do solo Compactação de aterro mínima, %PN (D = não compactado, C = compactado) 52 Grupo 2 ap. Grupo 3 10 Grupo 4 09 Grupo 5 08 Grupo 6 07 Grupo 1 Altura do aterro, m 1.0 D D D 85 85 85 90 85 85 95 95 D D D 85 85 85 90 90 85 95 1.5 D D D 85 85 85 85 85 85 95 95 90 D D D 85 85 85 85 85 85 95 2.0 D D D 85 85 85 85 85 85 95 95 90 D D D 85 85 85 85 85 85 95 3.0 D D D 85 85 85 85 85 85 95 D D D 85 85 85 85 85 85 5.0 D D D 85 85 85 85 85 85 D D D 90 90 85 95 95 85 8.0 D D D 90 90 90 95 95 95 D D D 90 90 90 95 95 95 12.0 D D D 90 90 90 95 95 95 D D D 90 90 90 20.0 C D D 95 90 90 C C C 95 95 95 30.0 C C C 100 95 95 C C C 100 95 95 1.0 D D D 85 85 85 90 85 85 95 95 D D D 85 85 85 90 90 85 95 1.5 D D D 85 85 85 85 85 85 95 95 90 D D D 85 85 85 85 85 85 95 2.0 D D D 85 85 85 85 85 85 95 95 90 D D D 85 85 85 85 85 85 95 3.0 D D D 85 85 85 85 85 85 95 D D D 85 85 85 85 85 85 5.0 D D D 85 85 85 85 85 85 D D D 90 90 85 95 95 85 8.0 D D D 90 90 90 95 95 95 D D D 90 90 90 95 95 95 12.0 D D D 90 90 90 95 95 95 D D D 90 90 90 20.0 C C C 95 95 95 C C C 95 95 95 30.0 C C 100 100 C C C 100 95 95 1.0 D D D 85 85 85 90 85 85 95 95 D D D 85 85 85 90 90 85 95 1.5 D D D 85 85 85 85 85 85 95 95 90 D D D 85 85 85 85 85 85 95 2.0 D D D 85 85 85 85 85 85 95 95 90 D D D 85 85 85 85 85 85 95 3.0 D D D 85 85 85 85 85 85 95 D D D 85 85 85 85 85 85 5.0 D D D 85 85 85 85 85 85 D D D 90 90 85 95 95 85 8.0 D D D 90 90 90 95 95 95 D D D 90 90 90 95 12.0 D D D 95 95 90 D D D 95 90 90 20.0 C C 100 100 C C C 95 95 95 30.0 C C C 100 100 100 1.0 D D D 85 85 85 90 85 85 95 D D D 85 85 85 90 90 85 95 1.5 D D D 85 85 85 85 85 85 95 95 90 D D D 85 85 85 85 85 85 95 2.0 D D D 85 85 85 85 85 85 95 95 90 D D D 85 85 85 85 85 85 95 3.0 D D D 85 85 85 85 85 85 95 D D D 85 85 85 85 85 85 5.0 D D D 90 90 85 95 95 85 D D D 90 90 90 95 95 95 8.0 C D D 95 95 90 D D D 90 90 90 12.0 C C C 100 100 100 C D D 95 95 95 20.0 C C C 100 95 95 30.0 C C 100 100 1.0 D D D 90 85 85 95 90 D D D 85 85 85 95 90 90 1.5 D D D 90 85 85 95 85 85 95 D D D 85 85 85 85 85 85 95 2.0 D D D 90 85 85 95 85 85 95 D D D 85 85 85 85 85 85 95 3.0 D D D 90 90 85 95 85 D D D 90 85 85 95 85 85 5.0 C C D 95 95 95 D D D 90 90 90 95 95 95 8.0 C 100 D D D 95 90 90 12.0 C C C 95 95 95 20.0 C C C 100 100 100 30.0 C C 100 100 1.0 C D D 95 95 90 D D D 90 90 85 95 95 90 1.5 C D D 95 90 90 95 D D D 90 85 85 95 85 85 2.0 C D D 95 95 90 95 D D D 90 85 85 95 95 85 3.0 C C D 95 95 95 D D D 90 90 85 95 95 85 5.0 C 100 D D D 90 90 90 95 8.0 C C D 95 95 95 12.0 C C C 95 95 95 20.0 C C 100 100 30.0 <= Solo Natural SC2 10000 06 Vala Standard, Bd/D = 1.8 SC1 5000 05 Aterro 2500 04 10000 03 Carga de tráfico AASHTO HS 20 - Sem vazio interior - Nivél freático ao nivél do solo 5000 02 Tipo 1 DN ≥ 300 2500 01 01 Tipo 1Sem carga de tráfego – vazio interior de 1,0 bar – nível freático ao nível do solo DN ≥ 300 Aterro SC1 SC2 SC3 02 Vala larga, Bd/D = 3.0 SC4 SC1 SC2 SC3 SC4 03 04 05 06 Altura do aterro, m 1.0 D D D 85 85 85 90 85 85 95 D D D 90 85 85 95 90 85 1.5 D D D 85 85 85 85 85 85 95 D D D 90 85 85 95 85 85 2.0 D D D 85 85 85 85 85 85 95 D D D 90 85 85 95 85 85 3.0 D D D 90 85 85 95 85 85 D D D 90 90 85 95 95 85 5.0 D D D 90 85 85 95 85 85 D D D 90 90 85 95 95 85 8.0 D D D 90 90 90 95 95 95 D D D 90 90 90 95 95 12.0 D D D 90 90 90 95 95 C D D 95 90 90 20.0 C C D 100 95 90 C C C 100 95 95 30.0 C C 100 95 C C C 100 100 95 1.0 D D D 85 85 85 90 85 85 95 D D D 90 85 85 95 90 85 1.5 D D D 85 85 85 85 85 85 95 D D D 90 85 85 95 85 85 2.0 D D D 85 85 85 85 85 85 95 D D D 90 85 85 95 85 85 3.0 D D D 90 85 85 95 85 85 D D D 90 90 85 95 95 85 5.0 D D D 90 85 85 95 85 85 D D D 90 90 85 95 95 85 8.0 D D D 90 90 90 95 95 D D D 95 90 90 95 12.0 C D D 95 90 90 95 C D D 95 95 90 20.0 C C 95 95 C C C 100 95 95 30.0 C 100 C C 100 95 1.0 D D D 85 85 85 90 85 85 95 D D D 90 85 85 95 90 85 1.5 D D D 85 85 85 85 85 85 95 D D D 90 85 85 95 85 85 2.0 D D D 85 85 85 85 85 85 95 D D D 90 85 85 95 85 85 3.0 D D D 90 85 85 95 85 85 D D D 90 90 85 95 95 85 5.0 D D D 90 90 85 95 95 85 D D D 90 90 90 95 95 8.0 D D D 95 90 90 95 95 D D D 95 90 90 95 12.0 C C D 100 95 90 C D D 95 95 90 20.0 C 100 C C C 100 95 95 30.0 C C 100 100 1.0 D D D 85 85 85 95 90 85 95 D D D 90 85 85 95 90 90 1.5 D D D 90 85 85 95 85 85 95 D D D 90 85 85 95 85 85 2.0 D D D 90 85 85 95 85 85 95 D D D 90 90 85 95 95 85 3.0 D D D 90 90 85 95 95 85 D D D 90 90 85 95 95 85 5.0 C D D 95 90 90 95 95 D D D 90 90 90 95 95 8.0 C D 95 90 C D D 95 90 90 95 12.0 C C 100 100 C C D 95 95 95 20.0 C C C 100 100 95 30.0 C C 100 100 1.0 C D D 95 90 85 95 90 D D D 90 90 85 95 95 90 1.5 C D D 95 90 90 95 D D D 90 90 85 95 95 85 2.0 C D D 95 90 90 95 D D D 90 90 85 95 95 85 3.0 C C D 100 95 90 D D D 90 90 90 95 95 5.0 C C 100 95 D D D 95 90 90 95 8.0 C 100 C D D 95 95 90 12.0 C C C 100 95 95 20.0 C C 100 100 30.0 C 100 1.0 C D 95 95 D D D 90 90 85 95 95 1.5 C C 100 95 D D D 90 90 90 95 95 2.0 C C 100 95 D D D 90 90 90 95 95 3.0 C 95 D D D 95 90 90 95 5.0 C D D 95 90 90 8.0 C C D 100 95 95 12.0 C C C 100 100 95 20.0 C 100 30.0 10000 5000 2500 10000 5000 2500 10000 5000 2500 10000 5000 2500 10000 5000 2500 10000 5000 2500 10000 5000 2500 10000 5000 Tubo SN 2500 Vala Standard, Bd/D = 1.8 <= Solo Natural Quadro B–9 Instalação do tipo 1, DN ≥ 300, vazio de 1,0 bar - com nível freático ao nível do solo Compactação de aterro mínima, %PN (D = não compactado, C = compactado) 53 Grupo 1 07 08 09 10 Grupo 6 Grupo 5 Grupo 4 Grupo 3 Grupo 2 ap. 85 85 85 85 85 90 90 95 95 85 85 85 85 85 90 90 95 100 85 85 85 85 85 90 90 95 100 85 85 85 85 90 90 95 95 100 85 85 85 85 90 90 95 100 100 85 85 85 90 90 95 95 100 85 85 85 85 85 95 95 85 85 85 85 85 95 95 85 85 85 85 85 95 95 85 85 85 85 90 95 85 85 85 85 95 95 90 85 85 90 95 D D D D D D D D C D D D D D D D C 85 85 85 85 85 85 90 90 95 85 85 85 85 85 85 90 95 85 85 85 85 85 85 95 95 90 90 90 90 90 95 85 85 85 85 85 90 90 95 95 85 85 85 85 85 90 90 95 100 85 85 85 85 85 90 90 95 100 85 85 85 85 90 90 95 95 100 85 85 85 85 90 90 95 100 100 85 85 85 85 90 95 95 100 85 85 85 85 85 95 95 90 90 90 90 95 85 85 85 85 85 85 95 D 85 D 85 D 85 D 85 D 85 D 90 C 95 C 100 D 85 D 85 D 85 D 85 D 90 C 95 C 100 D 85 D 85 D 85 D 90 C 95 D 85 D 85 D 85 C 95 90 90 90 90 90 95 85 85 85 85 85 95 90 90 90 90 90 85 85 85 85 90 90 90 90 90 95 85 85 85 90 90 90 90 95 85 85 85 90 90 95 85 85 85 85 85 95 95 90 90 90 90 95 85 85 85 85 85 95 95 90 90 90 90 95 85 85 85 85 90 95 85 85 85 85 95 95 85 85 85 85 95 D 85 D 85 D 85 D 85 D 85 D 90 C 95 C 100 90 D 85 90 D 85 90 D 85 90 D 85 95 D 90 C 95 C 100 90 D 85 90 D 85 90 D 85 90 D 90 C 95 90 D 90 90 D 90 90 D 90 95 C 95 85 85 85 85 85 85 95 D 85 D 85 D 85 D 85 D 85 D 90 C 95 C 100 D 85 D 85 D 85 D 85 D 90 C 95 C 100 D 85 D 85 D 85 D 90 C 95 D 90 D 90 C 95 C 95 90 90 90 90 90 95 85 85 85 85 85 95 90 90 90 90 90 85 85 85 85 90 90 90 90 90 95 85 85 85 90 90 95 95 95 95 95 Quadro B–10 Instalação do tipo 1, DN ≤ 250, - com nível freático por debaixo do tubo Compactação de aterro mínima, %PN (D = não compactado, C = compactado) 54 D D D D D D D C C D D D D D D D C C D D D D D D D C C D D D D D D C C C D D D D D D C C C D D D D D C C C 85 85 85 85 85 95 95 <= Solo Natural D D D D D D D C C D D D D D D D C C D D D D D D D C C D D D D D D C C C D D D D D D C C C D D D D D C C C 10000 85 85 85 85 85 85 95 95 85 85 85 85 85 85 95 85 85 85 85 85 95 85 85 85 85 90 90 85 85 95 95 95 Grupo 1 85 85 85 85 85 85 90 90 95 85 85 85 85 85 85 90 95 90 90 90 90 95 Grupo 2 Altura do aterro, m 1.0 1.5 2.0 3.0 5.0 8.0 12.0 20.0 30.0 1.0 1.5 2.0 3.0 5.0 8.0 12.0 20.0 30.0 1.0 1.5 2.0 3.0 5.0 8.0 12.0 20.0 30.0 1.0 1.5 2.0 3.0 5.0 8.0 12.0 20.0 30.0 1.0 1.5 2.0 3.0 5.0 8.0 12.0 20.0 30.0 1.0 1.5 2.0 3.0 5.0 8.0 12.0 20.0 30.0 85 85 85 85 85 95 95 90 90 90 90 95 Grupo 3 D D D D D D D D C D D D D D D D C Tubo SN 85 85 85 85 90 95 90 90 90 90 95 Grupo 4 90 90 90 90 95 4 85 85 85 85 95 95 90 90 90 95 Grupo 5 85 85 85 85 85 95 95 1 85 85 85 85 95 95 95 95 95 Grupo 6 85 85 85 85 85 90 90 95 95 85 85 85 85 85 90 90 95 100 85 85 85 85 85 90 90 95 100 85 85 85 85 90 90 95 95 100 85 85 85 85 90 90 95 100 100 85 85 85 85 90 95 95 100 3 10000 D D D D D D D C C D D D D D D D C C D D D D D D D C C D D D D D D C C C D D D D D D C C C D D D D D C C C 2 10000 4 10000 90 90 90 90 90 95 3 85 85 85 85 85 85 95 95 2 10000 85 85 85 85 85 85 90 90 95 85 85 85 85 85 85 90 95 1 10000 10000 D D D D D D D D C D D D D D D D C 2 Bd/D = 3.0 4 10000 1 Bd/D = 1.8 3 10000 4 10000 1 10000 3 10000 4 10000 2 10000 ap. 1 10000 10 4 10000 09 3 Sem carga de tráfego Vazio interior de 1,0 bar Nível freático por debaixo do tubo Bd/D = 3.0 3 10000 08 2 Bd/D = 1.8 2 10000 07 Bd/D = 3.0 10000 06 1 10000 05 Bd/D = 1.8 Aterro 10000 04 Vala 10000 03 Sem carga de tráfego Carga de tráfego AASHTO HS 20 Sem vazio interior Sem vazio interior Nível freático por debaixo do tubo Nível freático por debaixo do tubo 10000 02 Tipo 1 DN ≤ 250 10000 01 1 2 3 Bd/D = 1.8 4 1 2 3 Bd/D = 3.0 4 1 2 3 Bd/D = 1.8 4 1 2 3 Bd/D = 3.0 4 1 2 3 4 95 95 95 95 85 85 85 85 95 95 95 95 95 85 85 85 95 95 95 95 85 85 95 95 95 D 85 D 85 D 85 D 90 D 90 C 95 C 100 85 85 85 85 95 95 95 95 85 85 85 85 95 95 95 95 85 85 85 85 95 95 95 95 85 85 85 95 95 95 95 95 95 85 85 85 85 90 90 90 95 100 85 85 85 85 90 90 95 95 100 85 85 85 85 90 90 95 95 100 85 85 85 85 90 90 95 100 100 85 85 85 90 90 95 95 100 85 85 85 85 95 95 85 85 85 85 85 95 95 95 95 85 85 85 85 85 95 95 95 85 85 85 85 95 95 95 95 90 95 95 Quadro B–11 Instalação do tipo 1, DN ≤ 250, - com nível freático ao nível do solo Compactação de aterro mínima, %PN (D = não compactado, C = compactado) 55 D D D D D D D C C D D D D D D D C C D D D D D D C C C D D D D D D C C C D D D D D C C C D 85 D 90 D 90 D 90 D 90 C 95 C 100 10000 85 85 85 85 85 95 03 04 05 06 07 Grupo 1 10000 85 85 85 85 85 10000 95 95 95 10000 85 85 85 85 95 D 85 D 85 D 85 D 85 D 85 D 90 D 90 C 95 C 100 D 85 D 85 D 85 D 85 D 85 D 90 D 90 C 95 D 85 D 85 D 85 D 85 D 85 D 90 C 95 D 85 D 85 D 85 D 85 D 90 C 95 D 85 D 90 D 90 D 90 C 95 D 95 C 95 C 95 C 95 95 95 95 95 90 85 85 85 95 95 90 85 85 85 95 90 85 85 85 95 90 85 85 85 95 90 85 85 95 95 D 85 95 D 85 85 D 85 85 D 90 95 D 90 C 95 C 100 10000 85 85 85 85 85 95 85 85 85 85 90 90 90 95 100 85 85 85 85 90 90 95 95 100 85 85 85 85 90 90 95 95 100 85 85 85 85 90 90 95 100 100 85 85 85 90 90 95 95 100 10000 D D D D D D D C C D D D D D D D C C D D D D D D C C C D D D D D D C C C D D D D D C C C 10000 85 85 85 85 85 95 85 85 85 85 85 95 85 85 85 85 85 85 85 85 85 95 95 85 85 10000 D 85 D 85 D 85 D 85 D 85 D 90 D 90 C 95 C 100 D 85 D 85 D 85 D 85 D 85 D 90 D 90 C 95 D 85 D 85 D 85 D 85 D 85 D 90 C 95 D 85 D 85 D 85 D 85 D 90 C 95 D 85 D 85 D 85 D 90 C 95 D 95 D 90 D 90 C 95 10000 95 95 95 10000 10000 85 85 85 85 95 95 10000 10000 85 85 85 85 90 90 90 95 100 85 85 85 85 90 90 95 95 100 85 85 85 85 90 90 95 95 100 85 85 85 85 90 90 95 100 100 85 85 85 85 90 95 95 100 10000 10000 D D D D D D D C C D D D D D D D C C D D D D D D C C C D D D D D D C C C D D D D D C C C 10000 10000 95 95 95 95 10000 10000 85 85 85 85 85 95 10000 10000 D 85 D 85 D 85 D 85 D 85 D 90 D 90 C 95 C 100 D 85 D 85 D 85 D 85 D 85 D 90 D 90 C 95 D 85 D 85 D 85 D 85 D 85 D 90 C 95 D 85 D 85 D 85 D 85 D 90 C 95 D 85 D 85 D 85 D 90 C 95 D 85 D 85 D 90 C 95 10000 10000 Altura do aterro, m 1.0 1.5 2.0 3.0 5.0 8.0 12.0 20.0 30.0 1.0 1.5 2.0 3.0 5.0 8.0 12.0 20.0 30.0 1.0 1.5 2.0 3.0 5.0 8.0 12.0 20.0 30.0 1.0 1.5 2.0 3.0 5.0 8.0 12.0 20.0 30.0 1.0 1.5 2.0 3.0 5.0 8.0 12.0 20.0 30.0 1.0 1.5 2.0 3.0 5.0 8.0 12.0 20.0 30.0 <= Solo Natural Bd/D = 3.0 4 85 85 85 85 95 85 85 85 85 95 90 85 85 85 95 90 85 85 95 95 95 95 95 95 3 08 09 10 ap. Grupo 2 2 Tubo SN 10000 1 02 Grupo 3 Bd/D = 1.8 Aterro 01 Grupo 4 Vala Carga de tráfego AASHTO HS 20 Sem carga de tráfego Sem vazio interior Vazio interior de 1,0 bar Nível freático ao nível do solo Nível freático ao nível do solo Grupo 5 Sem carga de tráfego Sem vazio interior Nível freático ao nível do solo Grupo 6 Tipo 1 DN ≤ 250 85 85 85 85 85 90 D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D 85 85 85 85 85 90 85 85 85 85 85 90 90 D D D D D D 85 85 85 85 85 90 90 85 85 85 85 85 90 90 D D D D D D D D D D D D D D D D D D D 85 85 85 85 85 90 90 85 85 85 85 85 90 90 85 85 85 85 85 85 85 85 85 85 90 85 85 85 85 85 90 85 85 85 85 85 85 85 85 85 85 90 85 85 85 85 85 90 85 85 85 85 90 85 85 85 85 85 90 85 85 85 85 85 90 D D D D D D 85 85 85 85 90 85 85 85 85 90 85 85 85 85 85 90 D D D D D D 85 85 85 85 90 85 85 85 85 90 85 85 85 85 90 90 D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D <= Solo Natural D D D D D D D 85 85 85 85 85 85 90 10000 85 85 85 85 85 85 85 85 85 85 85 90 90 95 Grupo 1 D D D D D D D 85 85 85 85 85 90 90 D D D D D D 85 85 85 85 85 90 5000 85 85 85 85 85 85 90 95 D D D D D D D D D D D D D D C 2500 85 85 85 85 85 85 90 D D D D D D 10000 85 85 85 85 85 85 90 85 85 85 85 85 85 90 D D D D D D D C 85 85 85 85 85 85 5000 85 85 85 85 85 85 SC2 2500 D D D D D D D D D D D D D D 10000 D D D D D D 5000 D D D D D D SC1 2500 85 85 85 85 85 85 85 90 SC4 90% SPD SC2 10000 85 85 85 85 85 85 90 90 5000 85 85 85 85 85 85 90 2500 D D D D D D D D 10000 D D D D D D D D SC1 5000 10 D D D D D D D SC3 85% SPD SC2 2500 09 5000 08 SC1 2500 07 SC2 10000 06 Tubo SN Altura do aterro, m 1.0 1.5 2.0 3.0 5.0 8.0 12.0 20.0 SC1 5000 Aterro SC4 90% SPD 2500 04 05 SC3 85% SPD 10000 Aterro superior 2500 03 10000 02 Tipo 2Sem carga de tráfego – sem vazio interior – nível freático por debaixo do tubo DN ≥ 300 Vala Standard, Bd/D = 1.8 Vala larga, Bd/D = 3.0 5000 01 1.0 1.5 2.0 3.0 5.0 8.0 12.0 20.0 D D D D D D 1.0 1.5 2.0 3.0 5.0 8.0 12.0 20.0 D D D D D C 1.0 1.5 2.0 3.0 5.0 8.0 12.0 20.0 D D D D C 1.0 1.5 2.0 3.0 5.0 8.0 12.0 20.0 D D D C D D D D D D D D D D D D C 85 85 85 85 85 90 85 85 85 85 85 90 90 85 85 85 85 85 95 85 85 85 85 85 95 85 85 85 90 95 D 85 D 85 D 85 D 90 C 100 85 85 90 95 D 85 D 90 D 90 D 100 D D D C D D D D D D D D D D D D D C D D D D C 85 85 85 85 85 85 90 D D D D D D 85 85 85 85 85 90 100 D D D D D 85 85 85 85 95 D D D D 85 85 85 90 D D D D D D D D D D D D D D C D D D D D C D D D D C D D D D C D D D C D D D D 85 85 85 85 85 90 85 85 85 85 90 85 85 85 90 85 90 90 85 85 85 85 85 85 85 85 85 85 85 95 85 85 85 85 85 95 85 85 85 90 95 85 85 85 85 95 85 85 90 95 85 85 85 90 D D D D D D 85 85 85 85 85 90 D D D D D D C 85 85 85 85 90 90 D D D D D D D D D D D D C 85 85 85 85 90 D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D C 85 85 85 85 85 90 85 85 85 85 90 D D D D D 85 85 85 85 85 90 95 85 85 85 85 90 90 85 85 85 90 90 85 85 85 85 85 90 95 D D D D D D D D D D D D D D D 85 85 85 85 90 95 D D D D D D D D D D D D D D D D D D D 85 85 85 90 Quadro B–12 Instalação do tipo 2, DN ≥ 300, sem vazio - com nível freático por debaixo do tubo Compactação de aterro mínima, %PN (D = não compactado, C = compactado) 56 85 85 85 85 90 85 85 85 85 90 Grupo 3 D D D D D D Grupo 4 D D D D D D D Grupo 5 1.0 1.5 2.0 3.0 5.0 8.0 12.0 20.0 Grupo 6 Grupo 2 ap. Tipo 2 Sem carga de tráfego – vazio interior de 0,5 bar – nível freático por debaixo do tubo DN ≥ 300 Vala Standard, Bd/D = 1.8 Vala larga, Bd/D = 3.0 01 Aterro superior 03 D D D D D D D D D D D D D D D 85 85 85 85 85 90 90 85 85 85 85 85 90 85 85 85 85 85 90 90 85 85 85 85 85 90 85 85 85 85 85 85 85 85 85 85 85 85 85 85 90 85 85 85 85 85 85 85 85 85 85 85 85 85 85 90 85 85 85 85 85 85 85 85 85 85 85 85 85 85 85 85 85 85 85 85 85 90 <= Solo Natural D D D D D D D D D D D 85 85 85 85 85 90 85 85 85 85 85 05 07 Grupo 1 85 85 85 85 85 D D D D D D D D 04 06 D D D D D D D D D D D D D 85 85 85 85 85 85 85 85 85 90 90 10000 85 85 85 85 85 D D D D D D D D D D D 85 85 85 85 85 90 5000 D D D D D D D D D D D D D 2500 D D D D D 85 85 85 85 85 85 90 10000 85 85 85 85 85 85 90 85 85 85 85 85 85 SC2 85 85 85 85 85 85 85 85 85 85 5000 D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D 2500 85 85 85 85 85 90 D D D D D SC1 10000 D D D D D 85 85 85 85 85 85 90 5000 85 85 85 85 85 85 90 95 85 85 85 85 85 85 2500 85 85 85 85 85 5000 85 85 85 85 85 85 90 5000 D D D D D D D D D D D D D SC4 90% SPD SC2 10000 85 85 85 85 85 D D D D D 2500 D D D D D D D D D D D D D 85 85 85 85 85 85 85 90 SC1 10000 85 85 85 85 85 85 2500 D D D D D D D D D D D D D D C 85 85 85 85 85 85 90 SC3 85% SPD SC2 10000 85 85 85 85 85 85 SC1 2500 D D D D D D D D D D D D D D D 5000 2500 10000 SC2 10000 D D D D D D 5000 Tubo SN Altura do aterro, m 1.0 1.5 2.0 3.0 5.0 8.0 12.0 20.0 SC1 2500 Aterro SC4 90% SPD 5000 SC3 85% SPD 02 08 09 10 D D D D D 1.0 1.5 2.0 3.0 5.0 8.0 12.0 20.0 D D D D D 1.0 1.5 2.0 3.0 5.0 8.0 12.0 20.0 D D D 1.0 1.5 2.0 3.0 5.0 8.0 12.0 20.0 D D D D D D D D D D D 85 85 85 85 85 85 85 85 85 85 D D 85 D D 85 D D 85 D D C D D D 85 85 85 90 D D D D D D 85 85 85 85 85 D D D D D D D D D D C 85 85 85 85 85 85 85 85 85 90 D D D D 85 85 85 85 95 D D 85 85 85 D D D D D 85 85 85 85 85 85 85 85 85 85 90 85 85 85 85 85 85 85 85 85 85 95 D D 85 85 D D 85 85 D D 85 D 85 85 85 85 D D D D D D D D D D D D D D D D D 85 85 85 85 90 D D D D D D D D D D D 85 85 85 85 D D D D D D D D D 85 85 85 85 85 85 85 85 85 85 85 85 85 85 90 85 85 85 85 90 85 D D D 85 D D D 85 D D D 85 D D D 85 85 85 85 85 90 D D D D D D D D D D D D D D 85 D D 85 D D 85 D D D D D D 85 85 D D 85 D D 85 D 85 85 85 85 90 D D D D Quadro B–13 Instalação do tipo 2, DN ≥ 300, vazio de 0,5 bar - com nível freático por debaixo do tubo Compactação de aterro mínima, %PN (D = não compactado, C = compactado) 57 85 85 85 85 Grupo 3 1.0 1.5 2.0 3.0 5.0 8.0 12.0 20.0 Grupo 4 D D D D D Grupo 5 D D D D D D Grupo 6 1.0 1.5 2.0 3.0 5.0 8.0 12.0 20.0 Grupo 2 ap. 85 85 85 85 85 90 D D 85 85 D D 85 85 D D 85 85 D D 85 D D 85 D 85 85 85 85 85 90 D D 85 D D 85 85 D D 85 D D 85 D 85 85 85 85 85 D D D D D D D D 85 85 85 85 85 85 85 85 D D D D D D D D 85 85 85 85 85 85 85 85 D D D D D 85 85 85 85 85 <= Solo Natural 85 85 85 85 85 10000 85 85 85 85 85 85 85 85 85 85 85 85 Grupo 1 D D D D D D D D D D D D D D D D D D D 85 85 85 85 85 85 5000 85 85 85 85 85 90 2500 85 85 85 85 85 85 90 85 85 85 85 85 10000 85 85 85 85 85 90 85 85 85 85 5000 D D 85 85 D D 85 85 D D 85 85 D D 85 D D 85 D D D D D D D D D D D D 2500 D D D D 5000 D D D 2500 85 85 85 85 85 85 90 10000 85 85 85 85 85 85 5000 85 85 85 85 85 85 SC2 85 85 85 85 D D 85 85 D D 85 85 D D 85 85 D D 85 D D 85 D 10000 D D D D D D D D D D D D D D D D 5000 85 85 85 85 85 85 85 85 85 85 85 85 90 SC1 2500 D D D D D D D D D D D D D 85 85 85 85 85 85 90 SC4 90% SPD SC2 10000 10 85 85 85 85 85 SC1 2500 09 D D D D D D D D D D D D D D D SC2 10000 08 D D D D D SC1 SC3 85% SPD 5000 07 SC2 2500 06 Tubo SN Altura do aterro, m 1.0 1.5 2.0 3.0 5.0 8.0 12.0 20.0 SC1 10000 Aterro SC4 90% SPD 5000 04 05 SC3 85% SPD 2500 Aterro superior 2500 03 10000 02 Tipo 2 Sem carga de tráfego – vazio interior de 1,0 bar – nível freático por debaixo do tubo DN ≥ 300 Vala Standard, Bd/D = 1.8 Vala larga, Bd/D = 3.0 5000 01 1.0 1.5 2.0 3.0 5.0 8.0 12.0 20.0 D D D D 1.0 1.5 2.0 3.0 5.0 8.0 12.0 20.0 D D D 1.0 1.5 2.0 3.0 5.0 8.0 12.0 20.0 D D D 1.0 1.5 2.0 3.0 5.0 8.0 12.0 20.0 D D 85 D D 85 D D 85 D D D D 85 85 85 85 85 85 85 85 85 90 85 85 85 85 85 85 85 D D 85 D D 85 D D 85 D D D D 85 85 85 85 D D D D D D D 85 85 85 85 85 90 D D D D D D 85 D D D D D D D D 85 85 85 85 85 85 85 85 D D D 85 85 85 85 85 85 85 85 D D D Grupo 3 D D D D D D D D D 85 85 85 85 Quadro B–14 Instalação do tipo 2, DN ≥ 300, vazio de 1,0 bar - com nível freático por debaixo do tubo Compactação de aterro mínima, %PN (D = não compactado, C = compactado) 58 Grupo 4 D D D D D Grupo 5 1.0 1.5 2.0 3.0 5.0 8.0 12.0 20.0 Grupo 6 Grupo 2 ap. Tipo 2 Sem carga de tráfego – sem vazio interior – nível freático ao nível do solo DN ≥ 300 Vala Standard, Bd/D = 1.8 Vala larga, Bd/D = 3.0 01 Aterro superior 03 85 85 85 85 90 85 85 85 85 90 85 85 85 90 85 85 85 85 85 85 85 85 D D D D D 85 85 85 85 D D D D D 85 85 85 85 85 85 85 85 90 <= Solo Natural D D D D D D D D D D 85 85 85 85 05 07 Grupo 1 D D D D D 85 85 85 85 04 06 85 85 85 85 85 85 85 85 85 85 90 D D D D D 10000 85 85 85 85 85 85 85 85 85 90 90 D D D D 5000 D D D D D D D D D D D D D D D 2500 D D D D D D D D D D D 85 85 85 85 85 90 10000 85 85 85 85 85 85 85 85 85 90 90 SC2 85 85 85 85 85 85 85 85 85 90 5000 D D D D D D D D D D D 2500 D D D D D D D D D D D SC1 10000 D D D D D 5000 D D D D 85 85 85 85 85 2500 85 85 85 85 85 90 90 85 85 85 85 85 SC4 95% SPD SC2 10000 85 85 85 85 2500 D D D D D SC1 10000 D D D D D 5000 2500 85 85 85 85 85 D D D D SC3 85% SPD SC2 10000 D D D D D D D D D D D D C 85 85 85 85 85 90 90 5000 85 85 85 85 85 90 2500 D D D D D D D 85 85 85 85 85 90 SC1 10000 2500 85 85 85 85 85 90 D D D D D D 5000 10000 SC2 D D D D D D D D D D D D D 5000 Tubo SN Altura do aterro, m 1.0 1.5 2.0 3.0 5.0 8.0 12.0 20.0 SC1 2500 Aterro SC4 95% SPD 5000 SC3 85% SPD 02 08 09 10 D D D D D 1.0 1.5 2.0 3.0 5.0 8.0 12.0 20.0 D D D D D 1.0 1.5 2.0 3.0 5.0 8.0 12.0 20.0 D D D D 1.0 1.5 2.0 3.0 5.0 8.0 12.0 20.0 D D C D D D D D D D D D D D D D D D D D C 85 85 85 85 90 D D D D C 85 85 85 90 85 85 85 85 85 90 85 85 85 85 90 85 85 85 90 85 85 85 85 85 90 95 D D D D 85 85 85 85 85 95 D D D D 85 85 85 85 95 D D D D D 85 85 D 90 85 D 95 90 D 85 85 85 95 D D D D D D 85 85 85 85 85 85 85 85 85 85 85 85 D D D D D D D 85 85 85 90 D D D 85 90 D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D 85 85 85 85 90 D D D D D D 85 85 85 85 90 D D D D D 85 85 D 85 85 D 90 85 D D 85 85 85 85 90 D D D D D D D D D D D D D D 85 85 85 85 90 85 85 85 85 90 90 D D D D 85 85 85 85 90 85 85 85 90 85 85 85 90 85 85 85 85 85 90 85 85 85 85 90 D D D D D D D D D D D 85 85 85 85 90 D D D D 85 85 85 85 90 85 85 85 85 D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D Quadro B–15 Instalação do tipo 2, DN ≥ 300, sem vazio - com nível freático ao nível do solo Compactação de aterro mínima, %PN (D = não compactado, C = compactado) 59 85 85 85 85 90 85 85 85 85 85 85 85 85 90 85 85 85 85 85 85 85 85 90 85 85 85 85 85 85 90 85 85 85 85 85 85 90 85 85 85 90 85 85 85 85 85 85 85 85 Grupo 3 1.0 1.5 2.0 3.0 5.0 8.0 12.0 20.0 85 85 85 85 85 90 Grupo 4 D D D D D D Grupo 5 D D D D D D Grupo 6 1.0 1.5 2.0 3.0 5.0 8.0 12.0 20.0 Grupo 2 ap. D D D D D 85 85 85 85 90 85 85 85 85 85 85 85 85 85 85 85 85 D D D D D D D 85 85 85 85 85 85 85 D D D D D D D <= Solo Natural D D D D D 10000 D D D D 85 85 85 85 85 Grupo 1 85 85 85 85 85 85 85 85 85 90 85 85 85 85 85 85 85 D D D D D D D D D D D D 5000 85 85 85 85 D D D D D 85 85 85 85 85 2500 D D D D 85 85 85 85 90 10000 85 85 85 85 85 85 85 85 85 SC2 85 85 85 85 D D 85 D D 85 D D 85 D D D D D D D D 5000 D D D D D 85 85 85 85 D D D D D 2500 85 85 85 85 D D 85 D D 85 D D 85 D D D D D D D 10000 D D D 85 85 85 85 85 5000 85 85 85 85 85 90 85 85 85 85 SC1 2500 D D D D D D D D D D D D D 85 D D 85 D D 85 D D D 10000 85 85 85 85 85 D D D 5000 D D D D D D 85 85 85 85 85 90 10000 85 85 85 85 85 5000 85 85 85 85 85 SC4 95% SPD SC2 2500 10 D D D D D D SC1 10000 09 D D D D D SC2 5000 08 D D D D D SC1 SC3 85% SPD 2500 07 SC2 2500 06 Tubo SN Altura do aterro, m 1.0 1.5 2.0 3.0 5.0 8.0 12.0 20.0 SC1 10000 Aterro SC4 95% SPD 5000 04 05 SC3 85% SPD 5000 Aterro superior 2500 03 2500 02 Tipo 2 Sem carga de tráfego – vazio interior de 0,5 bar – nível freático ao nível do solo DN ≥ 300 Vala Standard, Bd/D = 1.8 Vala larga, Bd/D = 3.0 10000 01 1.0 1.5 2.0 3.0 5.0 8.0 12.0 20.0 D D D D 1.0 1.5 2.0 3.0 5.0 8.0 12.0 20.0 D D D D 85 85 85 85 85 85 85 85 85 85 85 85 85 85 85 90 85 85 85 85 85 85 85 85 85 90 1.0 1.5 2.0 3.0 5.0 8.0 12.0 20.0 D D D D D D D 85 85 85 85 85 85 85 1.0 1.5 2.0 3.0 5.0 8.0 12.0 20.0 D D D D D D D D D D D D D D D D D D 85 85 85 85 D D D D 85 85 85 85 85 85 85 85 85 85 D D D D D 85 85 85 85 85 85 85 85 D D 85 D D 85 D D 85 D D D 85 85 85 85 85 85 85 85 90 D D D D D D 85 85 85 85 85 85 D D D D 85 D D 85 D D D 85 85 85 85 85 85 85 85 90 D D D D 85 85 85 85 D D D D D D 85 85 85 85 85 85 D D Quadro B–16 Instalação do tipo 2, DN ≥ 300, vazio de 0,5 bar - com nível freático ao nível do solo Compactação de aterro mínima, %PN (D = não compactado, C = compactado) 60 Grupo 3 D D D D D 85 85 Grupo 4 D D D D D Grupo 5 1.0 1.5 2.0 3.0 5.0 8.0 12.0 20.0 Grupo 6 Grupo 2 ap. Tipo 2 Sem carga de tráfego – vazio interior de 1,0 bar – nível freático ao nível do solo DN ≥ 300 Vala Standard, Bd/D = 1.8 Vala larga, Bd/D = 3.0 01 Aterro superior 03 85 85 85 D D D D D D D 85 85 85 85 85 85 85 D D D 85 85 85 D D D D D D D 85 85 85 85 85 85 85 85 85 85 85 85 D D D 85 85 85 D D 85 85 D D D 85 85 85 D D D D <= Solo Natural 10000 5000 2500 10000 SC2 04 05 06 5000 2500 10000 5000 2500 Grupo 1 07 10000 5000 2500 5000 2500 SC1 D D D 85 85 85 85 85 90 10000 SC2 D D 85 D D D 85 85 D D D 85 85 D D 85 D D 85 D 5000 SC1 85 85 85 85 85 90 D D 85 D D 85 85 D D 85 85 D D 85 D D 85 D D D SC2 SC4 95% SPD 2500 SC1 SC3 85% SPD 10000 5000 2500 SC2 10000 5000 Tubo SN Altura do aterro, m 1.0 1.5 2.0 3.0 5.0 8.0 12.0 20.0 SC1 2500 Aterro SC4 95% SPD 10000 SC3 85% SPD 02 08 09 10 1.0 1.5 2.0 3.0 5.0 8.0 12.0 20.0 1.0 1.5 2.0 3.0 5.0 8.0 12.0 20.0 D D 1.0 1.5 2.0 3.0 5.0 8.0 12.0 20.0 1.0 1.5 2.0 3.0 5.0 8.0 12.0 20.0 85 85 85 85 D D D D 85 85 85 85 85 85 D 85 D 85 85 85 85 85 Quadro B–17 Instalação do tipo 2, DN ≥ 300, vazio de 1,0 bar - com nível freático ao nível do solo Compactação de aterro mínima, %PN (D = não compactado, C = compactado) 61 Grupo 4 D D D D 85 85 85 85 Grupo 5 D D D D 85 D D 85 D D D Grupo 6 D D Grupo 3 1.0 1.5 2.0 3.0 5.0 8.0 12.0 20.0 Grupo 2 ap. 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 ap. Apêndice C Classificação e características dos solos naturais Correlação com outros métodos de ensaio Existem diferentes métodos para ensaiar a penetração em todo o mundo. Dada a variação que existe entre eles, pode-se obter uma correlação aproximada na contagem de golpes do penetrometro standard, N segundo a norma ATM D1586. Atendendo ao resultado de prova de penetração, (qu), expressado em Kg/cm2, a contagem de golpes do penetrometro standard (N, é de: N = qu/4 para penetrometros mecânicos N = qu/3 para penetrometros eléctricos Para efeitos de análise das exigências de uma instalação, os solos naturais dividem-se em seis grupos, em função da densidade ou da rigidez do solo. Tal pode ser determinado em conformidade com a contagem do número de golpes, de acordo com o ensaio standard da norma ASTM D1586. Os solos naturais que formam as paredes das valas podem variar entre solos muitos estáveis, solos granulares densos e solos coesivos muito duros, até solos orgânicos relativamente pobres em partículas finas. Estes solos naturais podem ser utilizados como material de aterro. O quadro C1 apresenta uma classificação de solos naturais de acordo com as recomendações da norma AWWA M/45. A contagem do número de golpes deve representar a condição mais adversa que se pode encontrar durante um período de tempo representativo (o menor valor encontrado durante um período de tempo prolongado). Em geral, a condição mais adversa tem lugar quando o solo esteve exposto a condições húmidas durante um período prolongado. 1 Golpes por ponto conforme ensaio de penetração standard da norma ASTMD1586. 2 Para contagens superiores, os valores M sn aumentam até 345 Mpa para rocha. 3 O uso de geotextil na zona da tubagem aumentam os valores do Msn dos solos pobres. 4 Se forem utilizadas entivações permanentes na zona da tubagem, com vida útil igual à da conduta, o módulo do solo deve ser baseado unicamente no módulo do aterro. Solos granulares Grupo de s olo natural Número de golpes1 Descrição 1 > 15 Solos coesivos qu kPa Compacto > 200 2 8 - 15 Ligeiramente compacto 3 4 - 8 Solto 4 5 6 Descrição Módulo M sn Muito firme 34.50 100 - 200 Firme 20.70 50 - 100 Médio 10.30 2 - 4 25 - 50 Brando 4.80 1 - 2 Muito Solto 13 - 25 Muito brando 1.40 0 - 1 Muito muito solto Muito muito brando 0.34 0 - 13 1 Ensaio de penetração standard da norma ASTM D1586 Tabela C-1 Grupos de rigidez nos solos naturais. Valores do módulo do solo Msn 62 01 02 03 Apêndice D Classificação e características dos solos de aterro Categoria de rigidez de solos 3, SC3 Os materiais do tipo SC3 proporcionam um nível de apoio menor, em comparação da sua densidade especifica com a dos materiais do tipo SC1 ou SC2. Exigem maior nível de esforço de compactação e um nível de humidade quase óptimo, para se conseguir o nível de densidade necessário. Não obstante, uma vez que se consiga o nível de densidade exigido, estes materiais oferecem um nível de apoio razoável à tubagem. A escolha de um bom sistema de tubagem/solo, depende do uso de um material de aterro que ofereça um bom apoio para a tubagem, tanto no momento das instalação com a longo prazo. A serie de solos que se pode utilizar como material de aterro é ilimitada. O material de aterro pode ser o do próprio solo que se vai escavando para abrir a vala ou um material de empréstimo (quando os solos naturais que provêem da vala não são adequados) a escolha pratica do material de aterro depende do esforço necessário para conseguir a densidade exigida e a disponibilidade de materiais. Os solos que se podem utilizar como material de aterro, dividem-se em quatro categorias de rigidez. Categoria de rigidez de solos 1, SC1 Os materiais de tipo de SC são os que maior nível de apoio oferecem à tubagem, a um nível de compactação adequado, devido ao seu baixo conteúdo de areia e partículas finas. Com um pequeno esforço, estes solos classificam-se e atingem níveis relativamente altos de rigidez, com uma grande capacidade de absorção de humidade. Adicionalmente, a elevada permeabilidade dos materiais do tipo SC1 pode ajudar a controlar o conteúdo de água numa vala, pelo que podem ser usados para formação de leitos em valas de pedra, nas quais se encontra água com frequência. Não obstante, se se prevê um fluxo de águas subterrâneas, deve-se considerar a possibilidade de uma migração de finos de materiais adjacentes até ao material SC1. Ver capítulo A.8 . Categoria de rigidez de solos 2, SC2 Os materiais do tipo SC2 proporcionam um elevado nível de apoio á tubagem, sempre que sejam compactados. No entanto, estes grupos com granulações de tamanho uniforme, podem ser susceptíveis de migração, pelo que se deve verificar a sua compatibilidade com os materiais contíguos, ver capitulo A.8 . 06 07 08 09 10 Os materiais do tipo SC4 necessitam ser submetidos a uma avaliação geotécnica, antes de serem utilizados. O nível de humidade deve ser quase óptimo, para se conseguir o nível de densidade necessário. Quando são colocados e compactados adequadamente, os materiais SC4 podem proporcionar um nível de apoio razoável á tubagem. Não obstante, estes materiais não são adequados para instalações profundas com carga de tráfego, ou para compactações com equipamentos vibratórios e comprimidos com equipamentos de alto esforço. Os materiais do tipo SC4, não devem ser utilizados em valas inundáveis que impeçam uma colocação e compactação adequadas. O quadro D.1 contem uma série de princípios gerais para classificar os materiais de aterro, em diferentes categorias de rigidez. Para qualquer classe de rigidez, uma maior compactação resulta num maior módulo de solo e de apoio. Adicionalmente, o módulo do solo também aumenta com o nível de carga vertical desse solo, ou seja com a profundidade da instalação. Os quadros D2 a D5 proporcionam os valores Msb (módulo de resistência passiva do material de aterro), para as categorias sd rigidez SC1, SC2, SC3 e SC4, em função da densidade Proctor (PN) e do nível de carga vertical. Os valores são aplicados a tubagens instaladas acima do nível freático. Para os tubos instalados abaixo do nível freático, o módulo de solo será reduzido para os solos com menor nível de rigidez e menor compactação, (ver os valores entre parênteses). O nível de carga vertical refere-se a carga vertical efectiva do solo sobre o dorso do tubo, o que em geral, se calcula utilizando o peso unitário do solo, multiplicado pela ap. Descrição do material de aterro SC1 Rocha triturada com menos de 15% de areia, máximo de 25% menor de 9,5 mm e máximo 5% de finos2). SC2 Solos de partículas grossas limpas: SW;SP1), GW, GP ou qualquer solo que comece com um destes símbolos com 12% ou menos de finos2). SC3 Solos limpos de partículas grossas com finos: GM, GC, SM, SC ou qualquer solo que comece com um destes símbolos com 12% ou mais de finos2). Solos de areia ou gravilha com partículas finas: CL, ML (ou CL-ML, CL/ML, ML/CL) com 30% ou mais de retenção no tamiz nº 200. SC4 Solos de partículas finas: CL, ML (ou CL-ML, CL/ML, ML/CL) com 30% ou menos de retenção no tamiz nº 200. Nota: Os símbolos da tabela correspondem à classificação standard de solos ASTM D2487 1) Areia firme uniforme SP, em que mais de 50% dos finos passam pelo tamiz nº100 (0,15mm), tem um nível muito alto de sensibilidade à humidade e não se recomenda como material de aterro. 2) % de finos refere-se ao peso percentual de partículas do solo que passam pelo tamiz de 200 com abertura da malha de 0,076 mm. 63 05 Categoria de rigidez do solo 4, SC4 Categoria de rigidez do material de aterro Tabela D–1 Classificação dos materiais de aterro 04 01 Profundidade da instalação (densidade do solo 18,8 kM/m3) m 0.4 02 03 04 05 06 07 08 Nível de carga vertical Compactação, % máxima do PN Compactado Não compactado kPa MPa MPa 6.9 16.2 13.8 1.8 34.5 23.8 17.9 3.7 69.0 29.0 20.7 7.3 138.0 37.9 23.8 14.6 276.0 51.7 29.3 22.0 414.0 64.1 34.5 Tabela D–2 Msb dos solos de aterro SC1 Profundidade Nível de carga da instalação vertical (densidade do solo 18,8 kM/m3) m kPa 0.4 6.9 09 10 ap. Compactação, % máxima do PN 100 95 90 MPa MPa MPa 85 MPa 16.2 13.8 8.8 (7.5) 1.8 34.5 23.8 17.9 10.3 (8.8) 3.2 (2.4) 3.6 (2.7) 3.7 69.0 29.0 20.7 11.2 (9.5) 3.9 (2.9) 7.3 138.0 37.9 23.8 12.4 (10.5) 4.5 (3.4) 14.6 276.0 51.7 29.3 14.5 (12.3) 5.7 (4.3) 22.0 414.0 64.1 34.5 17.2 (14.6) 6.9 (5.2) Tabela D–3 Msb dos solos de aterro SC2 (valores reduzidos aplicáveis abaixo do nível freático entre parênteses) Profundidade Nível de carga da instalação vertical (densidade do 3 solo 18,8 kM/m ) m kPa 0.4 6.9 Compactação, % máxima do PN 100 95 MPa MPa 90 MPa - 9.8 (4.9) 4.6 (2.3) 85 MPa 2.5 (1.3) 1.8 34.5 - 11.5 (5.8) 5.1 (2.6) 2.7 (1.4) 3.7 69.0 - 12.2 (6.1) 5.2 (2.6) 2.8 (1.4) 7.3 138.0 - 13.0 (6.5) 5.4 (2.7) 3.0 (1.5) 14.6 276.0 - 14.4 (7.2) 6.2 (3.1) 3.5 (1.8) 22.0 414.0 - 15.9 (8.0) 7.1 (3.6) 4.1 (2.1) Tabela D–4 Msb dos solos de aterro SC3 (valores reduzidos aplicáveis abaixo do nível freático entre parênteses) Profundidade da instalação (densidade do solo 18,8 kM/m3) m 0.4 Nível de carga vertical Compactação, % máxima do PN 100 kPa MPa 6.9 - 95 MPa 3.7 (1.11) 90 MPa 85 MPa 1.8 (0.54) 0.9 (0.27) 1.2 (0.36) 1.8 34.5 - 4.3 (1.29) 2.2 (0.66) 3.7 69.0 - 4.8 (1.44) 2.5 (0.75) 1.4 (0.42) 7.3 138.0 - 5.1 (1.53) 2.7 (0.81) 1.6 (0.48) 14.6 276.0 - 5.6 (1.68) 3.2 (0.96) 2.0 (0.60) 22.0 414.0 - 6.2 (1.86) 3.6 (1.08) 2.4 (0.72) Tabela D–5 Msb dos solos de aterro SC4 (valores reduzidos aplicáveis abaixo do nível freático entre parênteses) ! Nota: Os valores de M sb nos níveis intermédios de carga vertical que não figuram nas tabelas D2 a D5 podem obter-se por interpolação. A % máxima da densidade Proctor normal indica a densidade seca do solo compactado com uma % da máxima densidade seca determinada de acordo com a norma ASTM D698. profundidade do aterro. O peso unitário submergido deve ser utilizado quando a tubagem esteja abaixo do nível da camada freática. Frequentemente utiliza-se o método alemão de cálculo estático, para tubagens enterradas ATV127A. Seguidamente aparece a correlação entre as categorias de rigidez dos solos de aterro indicadas neste guia de instalação e o0s grupos de solo G1 a G4 da ATV127A: SC1 corresponde aos melhores solos G1. SC2 corresponde aos solos G1 e aos melhores solos G2. SC3 corresponde aos solos G2 mais débeis e aos melhores solo G3. SC4 corresponde aos solos G3 mais débeis e aos melhores solos G4. 64 01 02 03 Apêndice E Ensaios de classificação de solos naturais em obra Grupo de solo natural Características medíveis 1 Dificilmente penetrável com o polegar 2 Penetrável com o polegar até 4mm 3 Penetrável com o polegar até 10 mm 4 Penetrável com o polegar até 25 mm 5 Penetrável com o polegar até 50 mm 6 Penetrável com o polegar até 25 mm devem-se efectuar ensaios com certa frequência para garantir que sejam compridos os critérios de compactação relativa e deflexão do tubo. Graças a esta correlação, pode-se “calibrar” uma técnica para a compactação de um tipo de solo específico e pode-se reduzir a frequência dos ensaios. Mesmo assim, com essa correlação os trabalhadores adquirem um bom entendimento sobre as condições da instalação, quando se utiliza um tipo de aterro específico para um conjunto de requisitos específicos (ASTMD5080, proporciona um método razoável para medir a densidade a e humidade dos solos, de forma rápida, no local). Existem muitos métodos para medir a densidade do aterro compactado no local da instalação. O cálculo da variação do diâmetro vertical do tubo permite um indício razoável do esforço de compactação utilizada durante a instalação e é outra boa ferramenta de “calibração”. Se o material de aterro for colocado e compactado adequadamente, em redor da tubagem, a medição do diâmetro vertical resulta numa boa forma de avaliar a compactação do aterro, desde que a mesma tenha sido efectuada até ao dorso da tubagem. No entanto deve-se ter presente que os grandes esforços de compactação podem dar lugar a um aumento excessivo do diâmetro vertical do tubo. Caso tal ocorra peça ajuda ao fabricante e não continue a instalação dos tubos com o mesmo método que provocou esse aumento excessivo. Os materiais de aterro devem ser colocados e compactados em camadas uniformes, de ambos os lados do tubo. Para a colocação do tubo e compactação do aterro, em redor da tubagem, deve-se começar a compactar a terra por debaixo do tubo e continuar a faze-lo até ao seu dorso. Nas zonas laterais das tubagens a compactação pode progredir melhor, quando se inicia a compactação do aterro a partir da parede da vala, até ao tubo. De um modo geral, quanto maior for o numero de passagens do equipamento de compactação (a uma velocidade constante de movimento) melhor será a compactação relativa. Uma boa forma de determinar o método de compactação adequado, consiste em medir a compactação relativa, em função do número de passagens do equipamento de compactação. Use esse número de passagens e outros critérios, como sejam, o conteúdo de humidade no solo e a deflexão vertical do tubo, como meio de controle do procedimento de instalação. Tenha em consideração que, caso mude de equipamento de compactação, pode ser necessário alterar o número das suas passagens, para alcançar um grau de compactação específico. Os pratos vibradores mais pesados e largos, em geral, compactam mais profundo que as mais ligeiras e estreitas. Do mesmo modo, os compactadores de impacto ligeiros e a pequenos são menos eficazes que os compactadores de maior tamanho e peso. Ao compactar a zona sobre a tubagem, deve verificar se há suficiente material de aterro por cima do tubo, a fim de evitar danos. Uma camada de 150mm deveria bastar, nos casos em que se use um prato vibratório; no entanto, recomendam-se camadas de 300mm, quando se utilize um compactador de impacto manual. Não é realista esperar que se alcance um grau de compactação relativa superior a 85% PN, ao terminar a primeira compactação da camada de 300mm sobre o tubo. Os materiais granulados permitem um alto grau de rigidez com um esforço mínimo de compactação. Quadro E 1 Ensaio de campo para determinar o grupo de solo1) 1) Based on Peck, Hanson and Thornburn, “Foundation engineering”, 2nd Ed., John Wiley and Sons, Inc., 1974 and ASTM D2488. Apêndice F Compactação de aterro Este apêndice inclui uma serie de conselhos úteis sobre a compactação dos diferentes tipos de solos de aterro. As profundidades de instalação permitidas, tanto máximas como mínimas, variam em função da selecção e compactação do material de aterro na zona da conduta. Quanto mais firme seja o solo, mais profunda pode ser a instalação, para conseguir o nível limitado de deflexão ou vazio. Este manual oferece informação geral sobre o comportamento dos solos para facilitar a compreensão deste critério de instalação. Ao avaliar o conteúdo de humidade potencial do solo natural local e dos materiais de aterro, devem ter-se em conta as variações climatéricas. O valor de compactação recomendado para obter um valor de módulo específico, deve considerar-se com o valor de compactação mínimo e as densidades obtidas na instalação devem ser iguais ou maiores do que esse requisito. Para “calibrar” um método de instalação com o tipo de aterro específico, recomendamos que seja prestada atenção especial às técnicas e resultados da compactação durante a colocação das primeiras secções de tubagem. Mediante a correlação da compactação relativa (em função do tipo de solo) um método de colocação do aterro em redor da tubagem, os métodos de compactação nessas áreas, a altura das camadas do solo, o conteúdo de humidade do solo, o numero de passagens da vibradora permite obter uma ideia bastante precisa do esforço que é exigido na instalação. Uma vez instalados os primeiros tubos, 65 04 05 06 07 08 09 10 ap. 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 ap. Os solos granulares compactos tem pouca tendência para migrar ou consolidar-se com a passagem do tempo. Os solos granulares são também menos sensíveis à humidade, tanto na altura da sua colocação, como a longo prazo. Quando se tratem de solos de graduação mais fina como aterro, em geral resulta na redução do apoio dado á tubagem. Os solos com granulação de mais de 12% de finos (solos com tamanhos de partículas de menos 75 mícron) são afectados pelas características dos materiais mais finos. Se os finos se tratarem de solos lodosos, na sua maior parte (de 37 a 75 mícron), os solos serão sensíveis à humidade e com tendência para migrarem com a água e requerem um esforço adicional de compactação. Se os finos são de argila, na sua maior parte, (menos de 37 micron e coesivos), os solos serão mais sensíveis à humidade, o que reduzirá a sua rigidez e serão arrastados com o passar do tempo. Para alem disso, geralmente necessitam de um maior esforço de compactação para alcançar a densidade específica. A não utilização de solos com um conteúdo de humidade (limite liquido) superior a 40% elimina a possibilidade de utilização de solos demasiado sensíveis a humidade e plásticos. Os solos do tipo SC4, somente podem ser usados como material de aterro se forem tomadas as seguintes precauções: • Deve ser controlada a humidade durante a colocação e a compactação do aterro. • Não devem ser usados em instalações que tenham fundações instáveis ou água estagnada na vala. • Deve-se ter em conta que as técnicas de compactação podem atingir um esforço considerável. De qualquer modo tem que se considerar as limitações da compactação relativa e a rigidez do solo resultante. • Tem que ser compactada em camadas de 100 a 150mm, com um equipamento de impacto (tipo Whacker), ou um maço de ar comprimido (Pogo Stick). • Devem ser efectuadas provas de compactação Os materiais de aterro do tipo SC1 e SC2 são fáceis muito fiáveis. Estes solos têm uma baixa sensibilidade à humidade. A compactação do aterro pode ser efectuada com um prato vibratório por camadas de 200mm ou 300mm. Ocasionalmente deverá usar-se uma tela filtrante, em conjunto com o solo de gravilha, para evitar a migração de finos e assim evitar a consequente perda de apoio da tubagem (ver capitulo A.8 para critérios) . Os solos do tipo SC3 são aceitáveis e facilmente utilizáveis como material de aterro na instalação de tubagem. Muitos dod solos locais onde se instalam estas condutas, são do tipo SC3, pelo que o solo da vala pode ser utilizado como material de aterro. No entanto, ao executa-lo, devem ter-se em conta certas precauções, uma vez que estes solos podem ser sensíveis à humidade. As características dos solos SC3, frequentemente são afectadas pelas propriedades dos seus finos, pelo que pode chegar a ser necessário controlar a humidade quando se compacta o solo para conseguir a densidade desejada. Em geral, pode-se conseguir um grau de compactação relativa exigido, usando um compactador de impacto, em camadas de 100 a 200mm. periódicas, para verificar se se vão alcançando os níveis de compactação adequados. Para mais informação, consulte o apêndice D . A compactação com materiais arenosos resulta muito mais fácil, quando o material esta no seu ponto óptimo de humidade. Quando o aterro chega à altura do meio do tubo, a compactação deverá realizar-se, desde as proximidades da parede da vala até ao tubo. É recomendável colocar e compactar a zona de aterro, por forma a que provoque uma ligeira ovalização do tubo no sentido vertical. A referida ovalização vertical, medida de quando o material de aterro atingiu o dorso do tubo, não deve ser superior a 1,5% do diâmetro do tubo. A ovalização inicial encontrada estará relacionada com o esforço exigido para chegar ao nível de compactação relativa necessária. Os elevados níveis de esforço que podem chegar a ser necessários com aterro do tipo SC3 e SC4, podem ultrapassar o limite. Se tal ocorrer, considere a necessidade de utilizar um grau de rigidez superior e/ou outros materiais de aterro, ou ambos. 66 01 02 03 04 Apêndice G Definições e terminologia 05 06 Nomenclatura Descrição 07 Diâmetro Nominal, DN A classificação do diâmetro de um tubo expressa em milímetros. 08 Pressão Nominal, PN A classe de pressão de um tubo expressa em bar. Rigidez Nominal, SN A rigidez inicial mínima, EI/D3, de um tubo medido em função da carga necessária para deflexionar um anel de tubo, expressa em N/m2. Dorso do Tubo A parte superior do tubo. Interior do tubo Face interior do lado inferior do tubo. Profundidade da vala A altura do aterro sobre o dorso dos tubos. Deflexão A diferença entre o diâmetro vertical expresso em forma de percentagem do diâmetro nominal do tubo. Altura média de um tubo A altura medida nas posições de 90º e 270º de um tubo, em relação ao seu centro superior. Nódulo do solo confinado, Ms Módulo secante do solo medido num ensaio de compressão unidimensional que se utiliza para descrever a rigidez do solo. Densidade Proctor Normal PN A máxima densidade seca que se obtém em condições de humidade óptima quando se aplica o ensaio da norma ASTM D698, usado para definir o 100% da compactação Proctor Normal. Percentagem de densidade Proctor Normal A densidade seca alcançada/ máxima densidade seca expressa em percentagem. Recontagem de golpes O número de impactos de um martelo de 64 kg (140Ibs) que caia de uma altura de 76 cm (30”) para cravar um punção de 30 cm (12”) segundo a norma ASTM D1586. 67 09 10 ap. 01 02 03 04 05 Apêndice H Pesos aproximados de tubos e manguitos 06 Manguito SN 2500 SN 5000 SN 10000 Coupling SN 2500 SN 5000 SN 10000 Manguito kg kg/m kg/m kg/m kg kg/m kg/m kg/m kg - - - - 8.2 11.1 14.5 18.4 23.0 32.0 43.0 55.0 70.0 86.0 125.0 170.0 220.0 275.0 340.0 410.0 485.0 570.0 660.0 760.0 - 2.5 - 4.9 - 7.2 - 10.8 10.4 12.7 14.3 17.3 18.5 23.0 24.0 29.0 30.0 35.0 40.0 48.0 54.0 66.0 69.0 86.0 87.0 110 110.0 135.0 155.0 195.0 210.0 260.0 270.0 340.0 345.0 425.0 420.0 530.0 510.0 640.0 610.0 750.0 710.0 890.0 820.0 1030.0 940.0 1170.0 2.0 3.0 4.0 6.0 13.0 15.0 16.8 18.8 21.0 32.0 37.0 42.0 48.0 54.0 66.0 78.0 90.0 105.0 120.0 130.0 145.0 280.0 310.0 335.0 - - - - 7.9 10.6 13.5 16.8 21.0 28.0 38.0 49.0 61.0 75.0 110.0 145.0 190.0 240.0 295.0 355.0 420.0 490.0 570.0 650.0 11.8 15.6 21.0 26.0 31.0 42.0 56.0 72.0 91.0 115.0 160.0 220.0 16.7 19.3 19.3 22.0 23.0. 36.0 45.0 53.0 60.0 68.0 90.0 120.0 kg kg/m kg/m kg/m - - - - - - - - - - - - 9.2 12.2 15.5 19.1 24.0 32.0 42.0 55.0 68.0 84.0 120.0 165.0 11.5 15.4 19.6 25.0 30.0 40.0 54.0 70.0 88.0 110.0 155.0 210.0 16.7 19.3 19.9 22.0 24.0 39.0 47.0 54.0 64.0 79.0 110.0 145.0 68 Manguito 9.3 12.3 15.8 19.6 24.0 32.0 43.0 56.0 70.0 86.0 125.0 165.0 SN 10000 7.4 9.9 12.6 15.5 18.9 26.0 34.0 44.0 55.0 67.0 96.0 130.0 SN 5000 kg/m - - - - 7.5 10.0 12.6 15.8 19.3 26.0 35.0 45.0 56.0 69.0 98.0 135.0 175.0 220.0 270.0 320.0 380.0 445.0 520.0 580.0 SN 2500 SN 10000 kg/m 2.0 3.0 4.0 6.0 13.7 15.8 17.9 19.6 22.0 34.0 39.0 46.0 53.0 60.0 74.0 88.0 105.0 120.0 135.0 155.0 170.0 325.0 355.0 385.0 Manguito SN 5000 kg/m - 2.5 - 4.9 - 7.2 - 10.8 10.3 12.7 13.8 17.3 17.6 23.0 22.0 29.0 27.0 35.0 37.0 48.0 49.0 66.0 64.0 86.0 81.0 110.0 100.0 135.0 145.0 195.0 195.0 260.0 255.0 340.0 320.0 425.0 390.0 530.0 470.0 640.0 560.0 750.0 660.0 890.0 760.0 1030.0 870.0 1170.0 PN 32 SN 2500 SN 10000 mm 300 350 400 450 500 600 700 800 900 1000 1200 1400 kg/m PN 25 SN 5000 kg/m PN 20 SN 2500 DN kg/m Manguito ap. SN 10000 mm kg/m kg/m kg/m kg 100 150 200 250 300 9.1 11.3 14.1 7.0 350 12.2 15.1 18.9 8.0 400 15.5 19.4 25.0 9.0 450 19.4 25.0 30.0 10.1 500 24.0 30.0 37.0 11.1 600 33.0 41.0 50.0 12.8 700 44.0 55.0 67.0 15.2 800 57.0 71.0 87.0 18.1 900 72.0 88.0 115.0 21.0 1000 88.0 110.0 140.0 24.0 1200 130.0 160.0 200.0 30.0 1400 175.0 215.0 270.0 37.0 1600 230.0 280.0 345.0 44.0 1800 290.0 355.0 440.0 51.0 2000 355.0 435.0 540.0 61.0 2200 425.0 530.0 650.0 71.0 2400 510.0 630.0 770.0 82.0 2600 600.0 740.0 910.0 110.0 2800 690.0 850.0 1050.0 120.0 3000 790.0 970.0 1210.0 135.0 PN 16 SN 5000 10 PN 10 SN 2500 09 PN 6 Coupling SN 2500 08 Gravidade SN 10000 DN SN 5000 07 kg kg/m kg/m kg/m kg - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 11.3 15.0 19.0 24.0 29.0 39.0 52.0 68.0 85.0 105.0 150.0 205.0 16.7 19.3 22.0 25.0 27.0 44.0 56.0 66.0 95.0 115.0 135.0 170.0 - 2.5 - 4.9 - 7.2 - 10.8 9.5 12.2 12.6 16.3 16.1 21.0 19.9 26.0 25.0 32.0 33.0 44.0 45.0 59.0 58.0 76.0 73.0 95.0 89.0 120.0 130.0 170.0 175.0 230.0 225.0 295.0 285.0 375.0 350.0 460.0 420.0 560.0 495.0 660.0 580.0 770.0 680.0 900.0 770.0 1030.0 2.0 3.0 4.0 6.0 14.1 16.4 18.5 21.0 23.0 35.0 42.0 50.0 58.0 66.0 81.0 100.0 125.0 01 02 03 Apêndice I Necessidade de lubrificante por união Diametro Nominal do tubo (mm) Quantidade Nominal de Lubrificante por união 100 a 250 0.050 300 a 500 0.075 600 a 800 0.10 900 a 1000 0.15 1100 a 1200 0.20 0.25 1300 a 1400 1500 a 1600 0.30 1800 0.35 2000 0.40 2200 0.45 2400 0.50 2600 0.55 2800 0.60 3000 0.65 Apêndice J Limpeza de condutas de saneamento FLOWTITE 04 Existem vários métodos de limpeza de condutas de saneamento por gravidade. Estas variam em função do diâmetro, do grau e da natureza da obstrução. Todas necessitam de energia mecânica ou hidropneumática, para limpar o interior dos tubos. Nos casos em que se recorra a meios mecânicos, aconselha-se o uso de raquetes de plástico, para evitar danos na superfície interna dos tubos. 07 Em alguns países, são utilizadas mangueiras de égua sob pressão ou com agulhetas de jacto. Este procedimento pode provocar danos na maioria dos materiais, caso não sejam controlados correctamente. A experiência demonstra que, para evitar danos na tubagem de PRFV utilizadas nas redes de saneamento, deve proceder-se de acordo com as seguintes recomendações. Limpeza de condutas de saneamento por gravidade e pressão (FS e FPS) 1 A pressão máxima da entrada de água deve ser ! Nota: A quantidade de lubrificante tem em conta os de 120 bar*. Dada a superfície lisa do acabamento interior de tubagem de PRFV, é possível eliminar qualquer obstrução e efectuar uma limpeza adequada com esta pressão. requisitos da lubrificação de duas juntas de borracha e dos extremos-macho por cada união. As juntas montadas em fábrica só necessitam metade das quantidades que figuram nesta tabela por cada união.. 2 Os limpadores devem incorporar, de preferência, varias saídas em redor da circunferência da agulheta. Deve evitar-se usar limpadores com correntes ou arames, assim como agulhetas rotativas ou agressivas. 3 O ângulo de saída da água da agulheta deve ser inferior a 30º. Um ângulo inferior a 20º é normalmente suficiente para os tubos de PRFV, uma vez que a superfície lisa dos tubos evita a aderência, assim apenas será necessária uma operação de lavagem. 4 A agulheta deve ter, pelo menos entre seis a oito orifícios, de 2,4mm. 5 A superfície exterior da agulheta deve ser lisa e o seu peso não deve ser superior a 4,5 Kg. O comprimento da agulheta correspondente a este peso, será de cerca de 170mm. Para diâmetros pequenos e médios (DN100-800mm) devem ser utilizadas agulhetas mais pequenas (aproximadamente 2,5 kg). 6 O movimento de avanço e recuo da agulheta deve limitar-se a uma velocidade de 30 metros/mN. Não devem ser permitidos movimentos incontrolados da agulheta. Quando a agulheta é inserida na tubagem, deve evitar-se que esta produza golpes na parede do tubo. 69 05 06 08 09 10 ap. 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 ap. 7 As agulhetas com deslizadores aumentam a Limpeza de tubagens de pressão (FP) distância entre a agulheta e a parede do tubo. Como consequência, é possível obter uma limpeza menos agressiva. As indicações que a seguir se descrevem, são para as tubagens FLOWTITE quando utilizadas em aplicações de saneamento. 8 O uso de equipamentos ou pressões que não 1 A pressão máxima de entrada de água deve ser estejam de acordo com estes critérios poderão produzir danos na tubagem instalada. de 80 bar. Dada a superfície lisa do acabamento interior das tubagens de PRFV, pode-se eliminar qualquer obstrução e efectuar uma limpeza adequada com pressões inferiores. O descasque local da camada de abrasão não se pode considerar que afecte as condições de funcionamento da tubagem. 2 Os limpadores devem incorporar, de preferência, Para obter informação adicional consulte o seu fornecedor. várias saídas em redor da circunferência da agulheta. Deve evitar-se o uso de limpadores com correntes ou arames, assim como agulhetas rotativas ou agressivas. 3 O ângulo de saída da água da agulheta deve situar- se entre 6 e15º, tendo como referencia o eixo do tubo. 4 A agulheta deve incorporar, pelo menos, entre seis e oito orifícios de 2,4mm, no mínimo. 5 A superfície exterior da agulheta deve ser lisa e o Figura J–1 Agulheta com saídas de jacto á roda da sua circunferência (4,5 Kg) seu peso não deve exceder os 2,5 Kg. 6 O movimento de avanço e recuo da agulheta deve estar limitado a uma velocidade de 30 metros/m. Não deve ser permitido o movimento incontrolado da agulheta. Quando se insere a agulheta na tubagem, deve evitar-se que esta produza golpes nas paredes do tubo. 7 As agulhetas com deslizadores aumentam a distancia entre a agulheta e a parede do tudo Em consequência, obtêm-se uma limpeza menos agressiva (ver figura J-3). Figura J–2 Agulheta com saídas de jacto em redor da sua circunferência (2,5 Kg) 8 O uso de equipamentos ou pressões que não *A limpeza pode ser realizada apenas com uma agulheta de 600 W/mm2 de potência. Com base na nossa experiencia, se seja utilizada uma agulheta como atrás se descreve, com um caudal de 300 L/m, obterse-á uma pressão de 120 bar." estejam de acordo com estes critérios, pode provocar danos na tubagem instaladas. Para obter mais informações consulte o seu fornecedor. 6° a 15° Figura J–3 Agulheta com deslizadores 70 Este guia de instalação de condutas enterradas é propriedade intelectual da FTEC. Todos os direitos reservados. Nemhuma parte deste guia de instalação pode ser registada ou trasmitida por qualquer sistema de recuperação de informação, nem ser reproduzida, em todo ou em parte, por nemhum meio, seja electronico, seja mecânico, por fotocopia, gravação ou qualquer outro, sem o consentimento prévio, por escrito, do proprietário da propriedade intelectual Codigos dos sombreados Leito/Cimento compactado Betão Leito/Cimento Madeira Material de Aterro Pedra Material de aterro compactado Distribuido por: Flowtite Technology AS P.O. Box 2059 3202 Sandefjord Norway Tel. + 47 971 003 00 Fax: + 47 334 626 17 [email protected] www.flowtite.com www.amiantit.com IGBP / AWWA V4 04-09 POR Este manual foi concebido como guia de orientação. Todos os valores que aparecem nas especificações de produto são nominais. Podem obter-se resultados insatisfatórios na utilização dos produtos devido a flutuações ambientais, ás variações nos procedimentos de funcionamento ou interpolação de dados. Face ao referido, recomendamos aos interessados na utilização destes dados que possuam formação especializada e experiencia suficiente na aplicação destes produtos, sua instalação e suas condições de funcionamento. Será sempre aconselhável consultar o departamento tecnico de engenharia, antes de instalar qualquer destes produtos, para verificar a sua adequação aos objectivos e aplicações pretendidas. Pelo presente documento declaramos que não poderemos aceitar qualquer responsabilidade por quasquer perdas ou danos que possam resultar da instalação ou uso de qualquer dos produtos constantes deste manual, caso a utilização não tenha sido préviamente acautelada na sua selecção e instalação. Reservamos o direito de rever os dados constantes do presente manual, sempre que for considerado necessário, sem qualquer notificação. Agradecemos qualquer comentário sobre este manual.