Revista Nov Dez 2015
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Revista Nov Dez 2015
340 - NOVEMBRO | DEZEMBRO 2015 Periodicidade: Bimestral Preço de capa: €1,50 •C Comércio omércio E Externo: xterno: D Dinâmica inâmica eestável stável nnas as eexportações xportações e iimportações mportações • IIEP: EP: IInternet nternet d as ccoisas oisas das •C INEL: A T ecnologia e o F uturo n um ssó óC entro CINEL: Tecnologia Futuro num Centro • IIncêndios ncêndios d domésticos omésticos d e oorigem rigem eelétrica létrica de www.edp.pt Uma vez mais, os portugueses colocam a EDP no topo das suas marcas preferidas. Obrigada a todos os clientes, colaboradores e investidores que fazem da EDP uma marca global, inovadora e sustentável: Uma Superbrand. in 340 - novembro | dezembro 2015 ficha técnica Revista Bimestral (6 números por ano) Propriedade e Edição: ANIMEE – Associação Portuguesa das Empresas do Sector Eléctrico e Electrónico Av. Guerra Junqueiro, 11, 2.o Esq. 1000-166 LISBOA Telef.: 21 843 71 10 – Fax: 21 840 75 25 e-mail: [email protected] Contribuinte n.o: 500 851 573 Diretor: J. Marques de Sousa Redação, Administração e Distribuição ANIMEE - Delegação Norte Edifício do Instituto Eletrotécnico Português Rua de S. Gens, 3717 – 4460-817 CUSTÓIAS Telef. / Fax: 22 600 86 27 E-mail: [email protected] Execução Gráfica: Gráfica Maiadouro Rua Padre Luís Campos, 686 – Vermoim Apartado 1006 – 4471-909 MAIA e-mail: [email protected] N.o de Depósito Legal: 93844/2002 NROCS N.o 117903 Tiragem: 2000 exemplares sumário 23 Comércio externo janeiro – setembro 2015 16 Associativismo Porto acolhe CEMEP 18 ENDIEL Decorreu em novembro, na EXPONOR 20 IEP Internet of things…Internet das coisas… ou a sua casa completamente digital! Reconhecimento pelos serviços prestados pelo Sr. dr Rui Sobral Costa, como membro do Conselho de Administração do IEP 23 CINEL “CINEL: A Tecnologia e o Futuro num Só Centro” CINEL no ENDIEL 2015 27 CERTIEL Incêndios domésticos de origem elétrica 340 - NOVEMBRO | DEZEMBRO 2015 30 CERTIF Periodicidade: Bimestral Preço de capa: €1,50 •C Comércio omércio E Externo: xterno: D Dinâmica inâmica eestável stável nnas as eexportações xportações e iimportações mportações Eurocer-Building clarifica diferença entre Certificação de Produtos da Construção e Marcação CE • IIEP: EP: IInternet nternet d as ccoisas oisas das •C INEL: A T ecnologia e o F uturo n um ssó óC entro CINEL: Tecnologia Futuro num Centro 31 Empresas Notícias sobre várias empresas 53 Calendário Fiscal • IIncêndios ncêndios d domésticos omésticos de elétrica d e oorigem rigem e létrica janeiro e fevereiro 2016 55 Cotações Câmbios e cotações de metais setembro e outubro de 2015 COMÉRCIO EXTERNO Análise ao Comércio Externo de Equipamento Elétrico e Eletrónico janeiro – setembro 2015 Dinâmica estável nas exportações e importações 1. Análise global – Sector Elétrico e Eletrónico JAN-SET 2014 JAN-SET. 2015 Δ% Total O período de Janeiro-Setembro do comércio externo do SEE assinala uma variação positiva homóloga das Exportações (7%) e das Importações (3%), refletindo a continuação do dinamismo verificado desde o início do ano e, em particular, a partir do 2.o trimestre do ano; como tal, a taxa de cobertura da Importação pela Exportação mantém-se nos 85% registados no período anterior. Exportação (Saídas) 35677 37419 4,9% Importação (Entradas) 43746 44810 2,4% Exportação 25494 27200 6,7% Importação 32490 34080 4,9% Exportação 10182 10221 0,4% Importação 11255 10731 -4,7% UE Países Terceiros Nota – valores em milhões de Euros Fonte: INE - Instituto Nacional de Estatística IP (Nºs preli- 1.1. Balança Comercial Portuguesa minares de Comércio Externo) Entre Janeiro e Setembro de 2015, a Exportação Portuguesa de Mercadorias assinalou uma taxa de crescimento homólogo de 4,9%, cuja contribuição principal se deve uma vez mais ao dinamismo do comércio intracomunitário (6,7%). Veja-se, em seguida, o comércio internacional a nível dos principais Grupos de Produtos no período Janeiro –Setembro de 2015. Para o crescimento, agora menor, da taxa da importação (2,4%) verificado no final dos 3 primeiros trimestres do ano, contribui de forma exclusiva o aumento registado no comércio intracomunitário (4,9%), uma vez que a nível de países terceiros se continua a verificar uma queda de -4,7%; a recuperação do mercado da UE evidencia-se, tal como a perda de peso de países terceiros. Grupos de Produtos com melhor comportamento: GRUPOS DE PRODUTOS EXPORT. Δ% GRUPOS DE PRODUTOS IMPORT. Δ% Material de Transporte e Acessórios 12,0 Material de Transporte e Acessórios 13,6 Produtos Alimentares e Bebidas 5,6 Bens NE n. categoria 6,7 Bens de Consumo NE n. categoria 3,6 Fornecimentos industriais NE n. categ 6,1 Revista ANIMEE 3 COMÉRCIO EXTERNO Material de Transporte e Acessórios foi o grupo com melhor comportamento quer a nível de Exportações, quer de Importações, atestando a boa performance deste sector, embora com taxas de crescimento mais moderadas que no período anterior. Segue-se, com um crescimento mais suave mas estável (5,6%), Prod. Alimentares e Bebidas. A nível das importações, note-se a recuperação de Fornecimentos industriais NE n. categ, apontando para um razoável dinamismo industrial. Grupos de Produtos com pior comportamento: GRUPOS DE PRODUTOS EXPORT. Δ% GRUPOS DE PRODUTOS IMPORT. Δ% Bens NE noutra categoria -48,1 Combustíveis e Lubrificantes Combustíveis e Lubrificantes -12,6 Máq, O. Bens de Capital e Acess. 0,5 Produtos Alimentares e Bebidas 2,4 Fornecim. Industr. NE n. categ. 3,1 -27,0 Ao nível das exportações, Bens NE noutra categoria sobressai com uma taxa negativa (-48,1%) bastante acima da média; destaca-se também a fraca performance de Combustíveis e Lubrificantes quer a nível das exportações, quer das importações; as melhorias recentes no comércio fazem com que os restantes produtos de pior comportamento apresentem, ainda assim, taxas de crescimento positivas: é o caso de Fornecimentos Industriais NE noutra categoria, com um crescimento de 3,1% nas exportações, e de Produtos Alimentares e Bebidas, com 2,4% a nível das importações. 1.2. Exportação de Equipamento Elétrico e Eletrónico A taxa de 7% das Exportações do SEE aponta para a manutenção do dinamismo verificado a partir do 2.o trimestre, destacando-se a aceleração do crescimento de Eletrónica de Consumo (de 1 para 9%), Telecomunicações e Eletrónica Profissional (de 3 para 7%) e Aparelhagem Ligeira de Instalação (de 17 para 20%). n.o 340 - novembro / dezembro 2015 4 Veja-se em maior detalhe o comportamento dos vários subsetores: • Aparelhagem e Sistemas de Medida, Controlo e Automatismo (42%) – não sendo um subsetor de peso, assinala-se o abrandamento do elevado crescimento positivo. • Aparelhagem Ligeira de Instalação (20%) – aceleração deste subsetor, com destaque para O. Armários de Comando Numérico 1000 V (+38%). • Fios e Cabos Isolados (19%) – o crescimento mostra-se estável, onde sobressaem as performances de O. Condutores Elétricos 80V e 1000V (34%) e O. Condutores 1000V (37%). • Eletrónica de Consumo (9%) – continuação da recuperação verificada no trimestre anterior, com grande “salto” no crescimento, que se deve ao crescimento exponencial (241%) de O. Partes de Câmaras de TV de outras subposições. • Telecomunicações, Eletrónica Profissional e Informática (7%) – aceleração do crescimento dum dos setores mais pujantes do Setor Eletrónico, onde se destacam O. Painéis indicadores c/ dispositivos de LCD ou LED (39%), Amplificadores de Antenas (27%) e Telefones p/ redes celulares e p/ o. redes sem fio (25%). Os restantes setores apresentam taxas de crescimento abaixo da média do setor, mas positivas e muito estáveis, com exceção das Cablagens (-12%). São, no entanto, de assinalar as quedas de crescimento abruptas de Eletrodomésticos (de 14 para 3%) e de Máquinas, Equipamentos e Aparelhagem Industrial (de 11 para 3%), que se espera sejam pontuais. 1.3. Importação de Equipamento Elétrico e Eletrónico Mais uma vez, apesar da variação global homóloga deste período (3%) ser igual à do período anterior, são grandes as variações verificadas nos subsetores. COMÉRCIO EXTERNO A melhor performance verificou-se em Eletrónica de Consumo, com um impressionante crescimento de 7 para 17%. Segue-se Lâmpadas e Material p/Iluminação (12%) e Eletrodomésticos (6%), ainda que ambos tenham abrandado 2 pp face ao trimestre anterior. Com níveis mais baixos, mas a recuperar, temos Telecomunicações e Eletrónica Profissional e Componentes Eletrónicos, ambos com 4%. São ainda significativas as descidas de Máquinas, Equipamentos e Aparelhagem Industrial (de -1 para -8%) e de Acumuladores e Pilhas (de 8 para -1%). 4. Perspetivas PIB REAL MUNDO 2015 2016 3,1 3,6 EUA 2,6 2,8 UE – Zona Euro 1,5 1,6 Alemanha 1,5 1,6 França 1,2 1,5 Espanha 3,1 2,5 Itália 0,8 1,3 Portugal 1,6 1,5 India 7,3 7,5 Rússia -3,8 -0,6 China 6,8 6,3 Fonte: FMI (Outubro de 2015) 2. Exportação por Zonas Económicas e Países Clientes Confirma-se a recuperação do peso da UE nas exportações em termos homólogos para 70% ao longo dos três trimestres, bem como a preponderância do peso da Alemanha (36%), Espanha (17%) e Reino Unido (14%) neste conjunto. O peso dos Restantes Países mantém-se nos 11% de há um ano atrás, enquanto os PALOPS sofrem uma forte quebra de 3pp, que se deve em grande parte ao decréscimo de exportações para Angola (-28%); EUA estabilizam nos 3%, enquanto o Sudeste Asiático sobe 1 pp. 3. Importação por Zonas Económicas e Países Fornecedores A UE continua a ter o maior peso no total das Importações (81%), enquanto o Sudeste Asiático (11%) e Restantes Países (5%) estabilizaram o seu peso, com ligeiros aumentos das importações para estes destinos. Alemanha (23%), Espanha (30%) e Holanda (11%) lideram no conjunto dos países da UE que detêm todos, neste momento, pesos muito estáveis no conjunto das Importações. O crescimento global recuou na primeira metade de 2015, refletindo um abrandamento ainda maior dos mercados emergentes e uma recuperação mais fraca das economias avançadas. Relativamente ao ano passado, espera-se que estas cresçam um pouco mais, enquanto nos mercados emergentes e economias em desenvolvimento sucede o contrário. A descida dos preços das commodities, a depreciação das moedas dos mercados emergentes e o aumento da volatilidade do mercado financeiro, fizeram com que os riscos de recessão aumentassem, sobretudo nos mercados emergentes e economias em desenvolvimento. Contudo, são esperadas melhorias em 2016: o crescimento nos países mais afetados em 2015 (incluindo Brasil, Rússia, alguns países da América Latina e do Médio Oriente), ainda que fraco ou negativo, deverá aumentar em 2016, mais do que compensando o abrandamento gradual previsto da China. O crescimento nos EUA tem sido mais fraco que o esperado, apesar de um segundo trimestre forte. A recuperação deu-se grandemente em linha com a prevista para a zona euro, com um crescimento superior ao esperado na Itália e, sobretudo, Irlanda e Espanha (sustentado pela Revista ANIMEE 5 COMÉRCIO EXTERNO recuperação da procura interna), contrabalançando o menor crescimento da Alemanha. No Brasil, a recessão foi mais acentuada que o esperado. O ano de 2015 pautou-se essencialmente por um reforço da recuperação modesta da zona euro e por um regresso ao crescimento positivo do Japão, suportados pela descida do preço do petróleo, política monetária acomodatícia e, nalguns casos, depreciação da moeda. A retoma nas economias avançadas foi atenuada pelo menor crescimento dos exportadores de commodities – em particular Canadá e Noruega – e na Ásia, fora do Japão (em particular, Coreia e Taiwan). O desemprego tem diminuído, mas a produtividade continua baixa, incluindo os EUA, onde a recuperação está mais enraizada. Isto levanta alguma preocupação em relação às perspetivas de médio-prazo. Espera-se alguma retoma do crescimento em 2016, sobretudo nos EUA, mas o médio-prazo mantém-se algo comprometido, em face da combinação de investimento fraco, demografia desfavorável e fraco crescimento da produtividade. A descida recente dos preços do petróleo, tal como do das commodities, deverá apoiar a procura nas economias avançadas que são importadoras de commodities, mas o abrandamento dos mercados emergentes implicará exportações menores. As projeções do FMI e da OCDE para Portugal apontam ambas para um ligeiro abrandamento para 1,6% em 2016 e 1,5% em 2017, o que significa que Portugal deverá voltar a divergir face à zona euro. Estas instituições põem em causa a capacidade de Portugal conseguir reduzir a dívida pública e sublinham a necessidade absoluta de libertar as empresas do seu endividamento, para que se possa fortalecer o investimento e acelerar a realocação do crédito em direção ao sector dos bens transacionáveis, beneficiando as empresas exportadoras. O reforço da concorrência na energia e nos serviços profissionais também é visto como fundamental para aumentar a capacidade de as empresas portuguesas competirem com o exterior. ANIMEE – Serviço de Economia SAÍDAS E ENTRADAS POR RAMOS DE ATIVIDADE JANEIRO / SETEMBRO DE 2015 RAMOS DE ATIVIDADE SAIDAS (EXPORTAÇÃO) 2015 2014 Δ% ENTRADAS (IMPORTAÇÃO) 2015 2014 Δ% Máquinas, Equipamentos e Aparelhagem Industrial 674 580 462 656 704 287 3% 427 781 599 464 329 345 -8% Fios e Cabos Isolados 379 779 936 318 809 698 19% 141 195 749 143 550 483 -2% Cablagens 170 228 452 193 553 605 -12% 134 117 768 141 121 135 -5% 42 695 912 33 926 963 26% 4% 31 572 542 22 240 991 Telecomunicações, Eletrónica Profissional e Informática 538 423 535 502 899 843 7% 1 411 464 703 1 359 544 938 Componentes Eletrónicos 285 402 618 269 052 440 6% 461 477 749 443 446 511 4% Acumuladores e pilhas 63 386 035 62 827 946 1% 58 967 275 59 305 031 -1% Lâmpadas e material p/Iluminação 78 697 643 72 602 585 8% 124 570 516 110 773 007 12% Aparelhagem Ligeira de Instalação 289 439 539 240 284 474 20% 207 363 450 213 927 661 -3% Eletrónica de Consumo 540 188 422 495 755 313 9% 463 761 367 395 221 045 17% Eletrodomésticos 183 045 370 177 002 309 3% 323 629 644 305 614 584 6% 7% 3 797 025 732 3 670 760 703 3% Aparelhagem e Sistemas de Medida, Controlo e Automatismo TOTAL 3 234 744 554 3 011 733 491 os Fonte: INE- N. Provisórios n.o 340 - novembro / dezembro 2015 6 42% COMÉRCIO EXTERNO Saídas Áreas Económicas - jan/set - 2015/2014 Exports Economic Areas - jan/sep - 2015/2014 REST. PAISES JAPÃO U.S.A SUDASIA 2014 2015 PALOPS EFTA UNIÃO EUROPEIA 0 500 1000 1500 2000 2500 Valores em Milhões de Euros Values in Million Euros Saídas Áreas Enómicas - jan/set 2015 - Repartição % Exports Economic Areas - jan/sep 2015 - % Breakdown EFTA 1% UNIÃO EUROPEIA 70% PALOPS 10% SUDASIA 3% U.S.A. 4% JAPÃO 0% REST. PAÍSES 12% Revista ANIMEE 7 COMÉRCIO EXTERNO Saídas Países UE - jan/set 2015 - Repartição % Export EU Countries - jan/sep 2015 - % Breakdown POLÓNIA HUNGRIA 3% SUÉCIA 2% 1% ALEMANHA 39% R.UNIDO 15% ITÁLIA 4% HOLANDA 3% FRANÇA 10% BÉLGICA 5% ESPANHA 19% Saídas Países UE - jan/set - 2015/2014 Exports EU Countries - jan/sep - 2015/2014 POLÓNIA HUNGRIA SUÉCIA R.UNIDO ITÁLIA 2014 2015 HOLANDA FRANÇA ESPANHA BÉLGICA ALEMANHA 0 200 400 600 Valores em Milhões de Euros Values in Million Euros n.o 340 - novembro / dezembro 2015 8 800 1000 COMÉRCIO EXTERNO Entradas Áreas Económicas - jan/set - 2015/2014 Imports Economic Areas - jan/sep - 2015/2014 REST. PAISES JAPÃO U.S.A SUDASIA 2014 2015 PALOPS EFTA UNIÃO EUROPEIA 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500 5000 Valores em Milhões de Euros Values in Million Euros Entradas Áreas Enómicas - jan/set 2015 - Repartição % Imports Economic Areas - jan/sep 2015 - % Breakdown EFTA 1% SUDASIA 11% U.S.A. 1% JAPÃO 1% REST. PAÍSES 5% UNIÃO EUROPEIA 81% Revista ANIMEE 9 COMÉRCIO EXTERNO Entradas Países UE - jan/set 2015 - Repartição % Imports EU Countries - jan/sep 2015 - % Breakdown POLÓNIA REP.CHECA 3% 2% HUNGRIA 2% R.UNIDO 5% ALEMANHA 25% ITÁLIA 8% BÉLGICA 3% HOLANDA 12% FRANÇA 7% ESPANHA 33% Entradas Países UE - jan/set - 2015/2014 Imports EU Countries - jan/sep - 2015/2014 POLÓNIA HUNGRIA REP.CHECA R.UNIDO ITÁLIA 2014 2015 HOLANDA FRANÇA ESPANHA BÉLGICA ALEMANHA 0 200 400 600 Valores em Milhões de Euros Values in Million Euros n.o 340 - novembro / dezembro 2015 10 800 1000 1200 COMÉRCIO EXTERNO SAÍDAS (Exportação) – JANEIRO / SETEMBRO DE 2015 (POR RAMOS DE ATIVIDADE E PRINCIPAIS PRODUTOS) RAMOS DE ATIVIDADE P. PAUTAL DESIGNAÇÃO DESIGNAÇÃO 6%2015/14 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS E APARELHAGEM INDUSTRIAL 85.03.00.99 O. Ptes das pos. 8501 e 85.02, exc as de 85030010 e 85030091 85.04.23.00 Transformadores de Dieléctrico Líquido 10.000 KVA 159 733 552 12,02% 58 779 654 -17,30% 85.11.30.00 Distribuidores e bobinas de Ignição 66 676 032 6,49% 85.37.20.91 Quadros de comando eléct/distrib 1000 V e 72,5 KV 51 984 412 35,25% 85.37.20.99 Quadros de comando eléct/distrib 72,5 KV 45 309 090 -11,57% 27 743 963 0,82% FIOS E CABOS ISOLADOS 85.44.49.20 Outros Condutores Eléctricos 80 Volts P/ Telecomunicações 85.44.49.93 Outros Condutores Eléctricos 80 Volts 132 683 625 7,15% 85.44.49.95 Outros Condutores Eléctricos 80 V 1000 V 66 520 770 33,79% 85.44.49.99 Outros Condutores Eléctricos p/ tensão 1000 V 64 354 397 15,11% 85.44.60.90 Outros Condutores 1000 V c/ out. condutores 37 690 496 37,16% CABLAGENS 85.36.90.10 Conexões e Elementos de Contacto para Fios e Cabos 85.44.30.00 Jogos de Fios p/ Velas de Ignição e para Veículos Automóveis 85.44.42.90 Outros Condutores Eléctricos 80 V c/peças de conexão 17 330 032 -6,65% 134 772 829 22,72% 17 107 311 -72,37% 22 092 700 78,37% APARELHOS DE MEDIDA, CONTROLO E AUTOMATISMO 85.37.10.10 Armários Comando Numérico p/Máq. Aut.Proc.Dados 1000 V 85.37.10.91 Aparelhos de Comando Memória Programável 3 237 532 -25,21% 90.30.39.00 O. Instrum p/ medida/controle da tensão c/ dispositivo registo 1 170 849 -36,92% 90.30.89.30 O. Instrum e apar. p/ medida electrónicos 2 170 180 179,15% 30 831 808 17,87% TELECOMUNICAÇÕES, ELETRÓNICA PROFISSIONAL E INFORMÁTICA 84.71.30.00 Máq.A.Pr.D.Digit.Portát, 10Kg, p.menos 1CPU,1 teclado, 1 ecrã 85.17.12.00 Telefones p/ redes celulares e p/ o. redes sem fio 121 907 163 25,20% 85.26.91.20 Receptores de radionavegação 104 147 830 -24,67% 85.31.20.95 O. Painéis Indicadores c/ disp. LCD ou LED 63 271 820 39,29% 85.43.70.30 Amplificadores de antenas 22 006 773 27,44% 18 667 799 605,22% COMPONENTES ELETRÓNICOS 85.11.90.00 Partes de apar. e dispositivos elétricos de ignição/arranque 8532.22.00 Condensadores fixos eletrolíticos de alumínio 85.36.41.90 Relés Tensão 60 V p/ Intensidade 2 Amperes 8541.40.90 85.42.31.90 13 061 971 7,51% 131 124 018 5,13% Process e controladores, mm combin c/ mem,conv. ou o circuit. 15 176 228 225,78% O. Process e controladores, mm combin c/ mem,conv. ou o circuit. 46 310 024 81,75% Revista ANIMEE 11 COMÉRCIO EXTERNO RAMOS DE ATIVIDADE P. PAUTAL DESIGNAÇÃO DESIGNAÇÃO 6%2015/14 ACUMULADORES E PILHAS 85.04.40.55 Carregadores de acumuladores 6 259 245 332,52% 85.07.10.20 Acumuladores de Chumbo de Arranque c/ electrólito líquido 3 695 162 -32,91% 85.07.20.20 Outros Acumuladores de Chumbo que funcionem c/ eletrólito líquido 85.07.20.80 Outros Acumuladores de Chumbo 85.48.10.91 Desperd, resíduos pilhas, baterias e acum elec. n cont.chumbo 1 469 480 -17,26% 52 013 151 11,52% 1 785 862 -96,17% 4 895 965 122,92% LÂMPADAS E MATERIAL PARA ILUMINAÇÃO 85.39.32.90 Lâmpadas de halogeneto metálico 94.05.10.91 Apar.de Ilumin de o.mater.p/ lâmp. e tubos de incandescência 94.05.10.98 Outros Aparelhos Iluminação p/ lâmpadas de descarga 94.05.40.10 Projectores 94.05.40.99 Outros Apar. Eléctricos de Iluminação de outras Matérias 9 712 893 17,07% 10 336 590 2,02% 5 081 254 1,85% 16 110 336 26,92% APARELHAGEM LIGEIRA DE INSTALAÇÃO 85.36.20.10 Disjuntores 63A 14 120 806 -23,90% 85.36.49.00 Outros Interruptores, Seccionadores e Comutadores 15 443 605 19,18% 85.36.69.90 Outras Tomadas de Corrente 85.37.10.99 O. Armários de Comando Numérico 1000V 85.46.90.10 Isoladores de Plástico 13 848 488 -11,04% 195 057 057 38,03% 22 880 500 13,29% 26 314 303 -36,08% 283 944 094 -2,32% ELETRÓNICA DE CONSUMO 85.25.80.19 O. Câmaras de Televisão 85.27.21.20 Ap. Recep/Radiodif, c/ fonte ext.energia, util. automóv., capaz descodificar sinais RDS e c/ sist. Leitura p/ raio laser 85.29.10.31 Antenas Exteriores p/ Receptores de Rádio e TV via satélite 21 806 902 -14,95% 85.29.90.92 O. Ptes câmaras TV das subpos 85258011, 85258019, 8527 e 8528 54 145 039 241,29% 85.29.90.97 O. Partes 2 050 451 -32,94% ELETRODOMÉSTICOS 84.18.30.20 Outros Congeladores Horizontais 400 L 14 897 070 0,93% 84.18.99.90 Partes de frigoríficos, congeladores e aparelhos de prod. frio 13 738 528 -9,28% 85.16.40.00 Ferros elétricos de passar 13 086 147 5,08% 85.16.71.00 Aparelhos para Preparação de Café ou Chá 51 333 460 12,27% 85.16.90.00 Partes de Apar. Electrotérmicos 16 411 536 14,12% Fonte: INE – Instituto Nacional de Estatística I.P. Dados Estatísticos de Comércio Externo (jan-set 15) n.o 340 - novembro / dezembro 2015 12 COMÉRCIO EXTERNO ENTRADAS (Importação) – JANEIRO / SETEMBRO DE 2015 (POR RAMOS DE ATIVIDADE E PRINCIPAIS PRODUTOS) RAMOS DE ATIVIDADE P. PAUTAL DESIGNAÇÃO DESIGNAÇÃO 6%2015/14 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS E APARELHAGEM INDUSTRIAL 8428.10.20 Elevadores e monta-cargas eléctricos 24 037 648 33,83% 8431.31.00 Partes de elevadores monta-cargas e escadas rolantes 15 170 437 1,15% 8503.00.99 O. Partes das Pos 85.01 e 85.02, excepto a da 85030010 e 85030091 45 950 878 -34,18% 8512.20.00 Apar. de Iluminação / Sinaliz. Visual eléctr. utilizados em automóveis 23 022 068 0,97% 8538.10.00 Quadros , Painéis, consolas e o. Suportes da pp 85.37 22 381 943 -6,47% FIOS E CABOS ISOLADOS 8544.11.10 Fios p/ bobinar de cobre envernizados/esmaltados 17 329 822 -9,70% 8544.49.91 Outros Condutores Eléctricos 80 V 1000 V c/ diâmetro fio 0,51mm 12 158 271 -19,80% 8544.49.93 Outros Condutores Eléctricos 80 V 15 061 423 65,47% 85.44.49.95 Outros Condutores Eléctricos 80 V 1000 V 34 841 714 185,46% 85.44.70.00 O. Cabos de Fibras Ópticas 16 731 961 -25,34% CABLAGENS 8536.90.10 Conexões Elementos de Contacto p/ Fios e Cabos 37 002 289 -0,12% 8544.30.00 Jogos de Fios p/ Velas de Ignição p/ Aeronaves Civis 71 492 766 -3,99% 8544.42.90 Out.Condutores Eléctricos 80 V c/ Peças de Conexão 22 741 786 -5,11% 1368,61% APARELHOS DE MEDIDA, CONTROLO E AUTOMATISMO 8537.10.10 Armários com. num. c/ máq. autom. proc. dados 1 000 V 12 314 144 8537.10.91 Aparelhos de Comando Memória Programável 10 199 118 22,89% 9028.30.19 Contadores de eletricidade p/ corrente alterna polifásica 3 402 416 -46,13% 9030.39.00 O. Inst. p/ medida ou controle de tensão c/ disp. Registo 3 084 951 15,99% 9032.10.20 Termóstatos eletrónicos 2 585 249 38,53% TELECOMUNICAÇÕES, ELETRÓNICA PROFISSIONAL E INFORMÁTICA 8471.30.00 Máq. Aut. Process.Dados Digitais Portáteis Peso 10K, Contendo Pelo Menos 1 CPU, 1 Teclado e 1 Écran (Tela) 234 239 621 -8,57% 8517.12.00 Telefones para redes celulares e outras redes sem fio 365 621 550 9,81% 8517.62.00 Apar. p/ recepção, conversão e transmissão ou regeneração de voz, imagens e dados, incluindo aparelhos de comutação e encaminhamento 152 724 667 9,76% 8538.90.99 O. Ptes quadros, painéis, consolas e o. suportes pos.85.37 62 304 579 14,51% 8543.70.90 O. Máquinas e apaelhos elétricos c/ função própria 51 304 795 -2,49% COMPONENTES ELETRÓNICOS 8534.00.11 Circuitos Impressos de camada múltipla 48 593 548 36,07% 8541.40.10 Díodos emissores de luz, incluídos díodos laser 26 664 796 12,02% 8541.40.90 O. Disp. Fotosensíveis semicondutores 22 547 090 -34,01% 8542.31.90 O. process. e controladores, mm comb. c/ memór, conv ou o.circ. 102 098 600 11,26% 8542.39.90 Outros circuitos integrados electrónicos 79 718 134 -2,01% Revista ANIMEE 13 COMÉRCIO EXTERNO RAMOS DE ATIVIDADE P. PAUTAL DESIGNAÇÃO DESIGNAÇÃO 6%2015/14 ACUMULADORES E PILHAS 8504.40.55 Carregadores de acumuladores 4 020 627 -1,57% 8506.10.11 Pilhas Cilíndricas Biox.Manganês Alcalinas 5 820 979 11,11% 8507.10.20 Acumuladores Chumbo Arranque c/Electrólito Líquido 20 405 884 -16,72% 8507.10.80 O. Acumuladores Chumbo Arranque 11 778 662 48,03% 8507.20.20 O. Acumuladores Chumbo que funcionem c/ Electrólito Líquido 6 497 391 -0,77% 7 045 613 -16,08% LÂMPADAS E MATERIAL PARA ILUMINAÇÃO 8539.31.90 O. Lâmpadas Fluorescentes 9405.10.91 Ap. de Iluminação out. mat. p/ lâmpadas e tubos incandescência 10 220 737 21,34% 9405.10.98 O. Ap. de Iluminação p/ lâmpadas de descarga 19 837 918 26,68% 9405.40.39 Out. Ap. Eléctricos de ilumin. elétricos de plástico 7 657 554 20,42% 9405.40.99 Out. Ap. Eléctricos de ilumin. de out. matérias 14 044 555 52,46% APARELHAGEM LIGEIRA DE INSTALAÇÃO 8536.50.80 Out. Interruptores Seccionadores e Comutadores 22 156 014 3,26% 8536.69.90 O. Tomadas de Corrente 25 925 296 -15,80% 8536.90.85 O. aparelhos p/ interrupção e ligação circuitos elétricos 14 911 552 4,77% 8537.10.99 O. Armários comando numérico 1000V 38 232 873 -6,58% 8538.10.00 Quadros, painéis, consolas desprovidos dos seus elementos 22 381 943 -6,47% ELETRÓNICA DE CONSUMO 8522.90.80 Partes e Acess. p/ Apar. reprodução e gravação de som 31 365 052 -25,29% 8528.59.70 O. monitores de ecrã palno que permitam visualizar sinais provenientes de máq. aut. proc 22 730 385 20,07% 8528.72.40 Ap. TV c/ ecrã de cristais líquidos 96 087 726 -3,30% 8529.90.92 O. Ptes Câmaras TV das subposições 85258011, 85258019 e apar. das subposições 8527 e 8528 73 547 210 36,76% 8529.90.97 O. Ptes 45 403 786 29,09% ELETRODOMÉSTICOS 8418.10.80 Frigoríficos Congeladores (Freezers) c/ Porta Ext. Separadas 340 L 26 164 647 9,64% 8418.99.90 Ptes de frigoríficos e congeladores e aparelh. de produção de frio 14 345 702 -10,03% 8422.11.00 Máq.de Lavar Louça Tipo Doméstico 18 101 307 5,97% 8450.11.90 Máq.de Lavar Roupa automáticas 6 kg e 10kg 22 876 479 3,94% 8508.11.00 Aspiradores de potência 1500 W e volume reservatório 20 L 17 806 845 47,81% Fonte: INE – Instituto Nacional de Estatística I.P. Dados Estatísticos de Comércio Externo (jan-set 15) n.o 340 - novembro / dezembro 2015 14 Motores | Automação | Energia | Transmissão & Distribuição | Tintas Alternadores Síncronos WEG Atenta às necessidades do mercado e aproveitando a sua larga eu experiência no fabrico de alternadores, a WEG desenvolveu as linhas de alternadores síncronos G e AG10 disponíveis até 4200kVA para soluções que garantem o fornecimento de energia nas mais variadas aplicações e que operam em regime de emergência ou serviço contínuo. Fabricados em diversas formas construtivas e tipos de acoplamento a motores, permitem no mesmo alternador diversos níveis de tensão trifásica ou monofásica, dispensando a necessidade de PMG. Potê Potências Potê tênc n ias nc ias at ia até té 4200kVA 4200 0kV VA Transformando energia em soluções. www.weg.net ASSOCIATIVISMO Porto acolhe CEMEP A cidade do Porto foi palco de mais uma reunião do CEMEP – European Committee of Manufacturers of Electrical Machines and Power Electronics, Co-organizado pela ANIMEE e pela WEG, este encontro teve como palco o Hotel Porto Palácio. Desta organização fazem parte várias entidades de vários países europeus, nomeadamente Bélgica, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Itália, Portugal, Polónia, Espanha e Reino Unido, que se fizeram representar por mais de 50 participantes, nesta edição. Os assuntos mais debatidos nas reuniões são de ordem técnica, energética, ambiental e económica, nomeadamente as novas normas e níveis de rendimento. Os participantes foram convidados a realizar um curto city-tour e a conhecer o Museu do Vinho do Porto. O jantar teve lugar no coração da cidade, no Hotel Intercontinental, proporcionando agradáveis momentos de convívio. n.o 340 - novembro / dezembro 2015 16 A ENDIEL ENDIEL 2015 decorreu em novembro, na EXPONOR De 19 a 22 de novembro decorreu nas instalações da EXPONOR o 18.o Encontro para o Desenvolvimento do Sector Elétrico e Eletrónico – ENDIEL 2015 – em simultâneo com a CONCRETA – Feira de Construção, Reabilitação, Arquitetura e Design. Os visitantes puderam percorrer vários pavilhões onde estiveram em exposição produtos e serviços relacionados com os sectores em causa. 12.o Encontro Nacional do Colégio de Engenharia Eletrotécnica da Ordem dos Engenheiros (OE) Tem sido prática corrente do Colégio de Engenharia Eletrotécnica, agendar estes Encontros no período e no local em que decorre o ENDIEL, proporcionando aos participantes a possibilidade de assistir a dois eventos com interesse manifesto para os vários profissionais da área da Engenharia Eletrotécnica. Nesta edição da vamos salientar algumas das manifestações paralelas, deixando para mais tarde aspetos mais diretamente relacionados com a Exposição. Conferência “ENERGIA – FATOR DE COMPETITIVIDADE” Logo na tarde do primeiro dia, a ANIMEE promoveu um Painel para debater a questão dos “Custos da Energia Elétrica em Portugal como Fator de Competitividade para a Indústria”. Na sessão de abertura, além dos representantes da Ordem dos Engenheiros, associaram-se a este evento o Presidente da ANIMEE, Eng.o Carlos Cardoso e o Diretor Geral da Energia e Geologia, Eng.o Carlos Almeida. O Eng.o António Coutinho, Administrador da EDP, área comercial, fez uma apresentação sobre o tema em questão que proporcionou aos presentes um conhecimento real da situação e deu o mote para um debate vivo e bastante esclarecedor. n.o 340 - novembro / dezembro 2015 18 ENDIEL O Prof. António Machado e Moura, Presidente do Colégio de Engenharia Eletrotécnica e o Eng.o Carlos Alberto Loureiro, Vice-Presidente Nacional da OE, procederam ao encerramente deste Encontro. Seminário: “Compatibilidade Eletromagnética e Qualidade de Serviço” Durante o Encontro, foram abordados três grandes temas, os quais foram desenvolvidos por engenheiros de reconhecida competência nestas áreas: • “A Luz e Tecnologias inerentes”, uma forma do Colégio se associar ao “Ano Internacional da Luz”, que está a decorrer em 2015 (Eng.o Barata da Mota e Eng.o Vítor Vajão); • “Produção de Energia Distribuída” e, em particular o “Autoconsumo (UPAC)” e a “Pequena Produção (UPP)”, que recentemente foi objeto de um novo quadro legal (Eng.o Filipe Pinto – DGEG e Eng.o Catarino Alves – EDP Distribuição); • “Qualidade de Serviço do sector Elétrico – Vertente Técnica”, tema sempre atual e que consubstancia o Protocolo existente entre a ERSE e a OE (Prof. Jorge Esteves – ERSE). Conjuntamente com a ANIMEE, o IEP promoveu um seminário sobre o tema “Compatibilidade Electromagnética e Qualidade de Serviço”na tarde do dia 20 de novembro. Este evento, com participação gratuita, contou com a presença de muitas pessoas e foi possível, também, contar com a intervenção do Prof. Humberto Jorge (Presidente da CTE 8 – Aspectos do Sistema de Fornecimento de Energia Elétrica), Prof Machado e Moura (Ordem dos Engenheiros) e elementos do IEP, tais como, Eng.o Armando Lima (Diretor-Geral), Eng.o Paulo Cabral (Responsável pelo Serviço de Laboratórios) e Eng.o Esaú Cardoso (Responsável Técnico), a quem o IEP agradece a disponibilidade e o interesse em serem oradores no seminário. Os presentes demonstraram interesse e participaram ativamente colocando muitas questões sobre os temas apresentados. Revista ANIMEE 19 IEP Internet of things…Internet das coisas…ou a sua casa completamente digital! Internet das Coisas – o que é A Internet das Coisas (Internet of Things, abreviado IoT, em inglês) é o termo utilizado para descrever a conectividade de dispositivos, ou objetos do dia-a-dia, à internet e com capacidade para estarem ligados entre si. Conceitos como casa inteligente, domótica, telemática, sensores, wireless, robótica, inteligência artificial, entre outros são parte da revolução da Internet das Coisas. Já estamos familiarizados com o nosso smartphone conectado ao tablet, ao portátil, computador ou smart tv. Na Internet das Coisas podemos conectar objetos wireless como a máquinas de café, eletrodomésticos, mobília, roupa, todo e qualquer objeto em que se possa colocar um sensor. Até uma garrafa pode tornar-se num objeto com capacidade para se ligar. Parece mentira? Então leia as próximas linhas… mundo e estimadas (durante um período de dez anos). Espera-se que contadores de luz e gás de nova geração (contadores inteligentes), sensores digitais em rede em conjunto com os nossos smartphones, wireless doméstico, sistemas de segurança domésticos (internos e externos) e aplicativos dedicados permitirão eficazmente controlar remotamente , aquecedores, iluminação e muito mais. A nova tendência tecnológica “Internet das coisas” (IdC) espera-se que até 2025 tenha já um volume de vendas de cerca de 330 biliões de dólares. A Internet das coisas é uma realidade para muitos de nós. Um televisor ligado à internet e ligado aos nossos smartphones e tablets, já é um exemplo de rede inteligente e onde os dispositivos podem comunicar uns com os outros. Espera-se que dentro de uma década o número e o tipo de equipamentos elétricos e eletrónicos que são comunicantes irão aumentar substancialmente, tornando a nossa casa clássica em casa inteligente. Os 330 biliões de dólares são uma quantia significativa sobre as vendas esperadas em todo o n.o 340 - novembro / dezembro 2015 20 “Todos os aspetos da nossa vida diária podem ser a inovação tecnológica da Internet das coisas, em casa”, explicou Neil Strother, analista de pesquisa da Navigant Research – um ecossistema digital e eletrónico que cresce sem parar, porque ele não tem limites definíveis de aplicação”. A única barreira para a adoção de tais soluções para segurança, automação, eficiência energética, a redução do consumo de energia e as despesas e muito mais é a atual falta de um quadro regulamentar preciso e demais normas que dificultam a interoperabilidade, fatores que com toda a certeza tenderão a mudar no futuro. IEP Reconhecimento pelos serviços prestados pelo Sr. dr. Rui Sobral Costa, como membro do Conselho de Administração do IEP No dia 18 do mês de dezembro, realizou-se a última reunião do Conselho de Administração do Instituto Electrotécnico Português (IEP) a que o Sr. dr. Rui Sobral Costa assistiu como um dos membros do Conselho de Administração, em virtude de, no mesmo dia, ter solicitado a sua renúncia em reunião da Assembleia Geral. Durante este período de tempo, a intervenção atenta do Sr. dr. Sobral Costa contribuiu de forma decisiva para o desenvolvimento sustentável deste Instituto, tendo sido o período de maior crescimento na história do IEP. Mas a intervenção do Sr. dr. Sobral Costa nos destinos do IEP não se limitou ao período em que foi membro dos sucessivos Conselhos de Administração, tendo sido fundamental a sua ação no lançamento de novas atividades, bem como na reversão de algumas decisões cuja concretização poderia ter tido efeitos negativos no crescimento do IEP. Nos últimos 16 anos o Sr. dr. Sobral Costa foi, ininterruptamente, membro do Conselho de Administração do IEP, cumprindo três mandatos completos e um incompleto. Por todos estes motivos, os Órgãos Sociais do IEP manifestaram o grande apreço que lhes merece a trajetória do Sr. dr. Sobral Costa, enquanto Administrador e amigo da instituição IEP, enfatizando o seu reconhecimento pelo trabalho profícuo realizado em prol do desenvolvimento deste Instituto. Revista ANIMEE 21 Centro de Formação Profissional da Indústria Electrónica, Energia, Telecomunicações e Tecnologias da Informação A Tecnologia e o Futuro num só Centro Formação à Medida das necessidades das empresas Eletrónica - Automação e Robótica - Automação e Pneumática - Eletrónica Médica - Eletrónica Geral - Microssoldadura - CIM - Control Integrated Machine Telecomunicações - TV por cabo e Fibra Ótica - ITED / ITUR Energia - Endergias Renováveis - Eletricidade SAMSUNG Tech Institute - Smartphone - Smart TV - CISCO Academy Networks - Aplicações Microsoft IT Academy - Multimédia - Domótica - KNX - Labview - Laboratórios Virtuais Redes e Sistemas de Informação - Hardware, Redes e Computadores - Sistemas Digitais Modalidades Formativas: - Cursos de Aprendizagem - dupla certificação: 12.º ano e nível 4 - Cursos de Educação e Formação de Adultos - Dupla certificação: 12.º ano e nível 4 - Cursos de Especialização Tecnológica - nível 5 Pólo de Educação e Formação D.João de Castro Rua Jau (Alto de Snato Amaro) 1300-312 Lisboa CONTACTE-NOS: Telefone: 214967700 - Curso Vida Ativa - Formação Modular Certificada WebSite: www.cinel.pt Email: [email protected] CINEL “CINEL: A Tecnologia e o Futuro num Só Centro” Com o nosso agradecimento transcrevemos, de seguida e com algumas adaptações, um artigo publicado “Revista Business Portugal, na edição de outubro de 2015”. Com 30 anos de história, o CINEL continua com os olhos postos no futuro, assumindo o desiderato de se afirmar como um parceiro ativo na formação de profissionais, dando assim o seu contributo para a promoção de um emprego mais qualificado e para a modernização das empresas. Com início em 1985, o CINEL é uma instituição de formação criada através de um protocolo entre o IEFP, IP e a Associação das Empresas do Sector Elétrico e Eletrónico (ANIMEE) que forma e certifica profissionais nos domínios da Eletrónica, Energia, Telecomunicações e Tecnologias da Informação. Distribuído por um total de 22 laboratórios, em Lisboa e no Porto, o centro ministra formação nas áreas da eletrónica, automação, robótica e controlo industrial, domótica, energias renováveis, eletrónica médica, microssoldadura, telecomunicações e redes, CISCO, ITED/ITHUR, fibras óticas e sistemas digitais, ou seja, áreas prioritárias no mercado de emprego. Em entrevista à Revista Business Portugal, Conceição Matos, diretora da instituição, traçou um balanço positivo dos 30 anos do CINEL, salientando que este tem vindo a crescer de forma sustentada e que hoje, orgulha-se das condições técnicas de que dispõe e da qualidade da formação que ministra na preparação de quadros técnicos especializados em áreas de reconhecido interesse pelas empresas. Revista ANIMEE 23 CINEL Durante este percurso, houve uma aposta clara no alargamento da oferta formativa em áreas ligadas ao núcleo central da instituição, na dinamização de protocolos e na criação de parcerias e ligações com as empresas. “Abrimos o centro à comunidade, para que as empresas percebam que têm no CINEL um parceiro estratégico”, salienta. No CINEL é desenvolvida formação nas várias modalidades formativas disponíveis no Quadro Nacional de Qualificações, desde a formação de jovens e de adultos até à formação à medida das empresas. Dotado de equipamentos com as tecnologias mais modernas, o CINEL obedece aos mais recentes requisitos do mercado, estando certificado pela APCER, ANACOM, Microsoft Academic Training Provider, CISCO e em Domótica em Tecnologia KNX (EIB) e em Microssoldadura SMD e BGA. tífica, “criando um projeto de investigação agregador com o patrocínio de uma universidade”, até porque o centro de formação detém tecnologia e formadores altamente especializados e qualificados. Mudança de paradigma O CINEL tem dado um forte contributo para desconstruir a ideia de que a formação profissional é uma segunda opção, prova disso mesmo são os vários formandos na segunda geração, mas também a procura de formação complementar por parte de formandos já detentores de formação universitária. Segundo a diretora, não faz sentido esse tipo de estigma, até porque “um técnico de automação e robótica, por exemplo, pode ser melhor remunerado do que certos quadros superiores”. Protocolos e parcerias Conceição Matos deu nota da celebração de diversos protocolos com instituições de ensino superior, nomeadamente, com o intuito de criar melhores condições para o prosseguimento de estudos por parte dos formandos que frequentam Cursos de Especialização Tecnológica no CINEL, através de processos de equivalências a algumas unidades de crédito (ECTS) em cursos de nível superior. Assim, para além de protocolos já celebrados com o ISPGaya e Instituto Superior Politécnico de Setúbal, foram também celebrados protocolos com o ISCTE e com a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa. “Os formandos que optarem pelo ingresso em determinados cursos na Faculdade de Ciências e Tecnologia têm garantidas equivalências a algumas unidades curriculares num conjunto muito significativo de créditos, facto que constitui uma prova inequívoca do reconhecimento da qualidade da formação ministrada pelo CINEL”, entende Conceição Matos, sublinhando que, desta forma, o centro confere um maior leque de oportunidades aos seus formandos para proceder a um up grade das suas qualificações. Por outro lado, a diretora desvenda o desiderato do CINEL trabalhar ao nível da investigação cienn.o 340 - novembro / dezembro 2015 24 Na sua ótica, a formação profissional não deve ser uma escolha de segunda, mas sim “fazer parte de um projeto de vida, uma escolha consciente em função de uma opção de ingresso no mercado de trabalho”, disse, salientando que o CINEL pretende acima de tudo prestar um serviço de qualidade e passar a mensagem de que os seus cursos são uma alternativa para a requalificação e ingresso no mercado de trabalho. Qualidade e excelência O CINEL é detentor do primeiro laboratório tecnológico da Samsung Internacional em Portugal. Esta estrutura, que vem sublinhar o papel das parcerias tecnológicas enquanto capacitadoras CINEL de quadros técnicos, eleva o CINEL enquanto centro de formação apto para qualificar quadros técnicos portugueses em tecnologia Samsung. Os conteúdos formativos de smartphone e smart tv foram desenvolvidos pelo CINEL e estão disponíveis no Catálogo Nacional de Qualificações. Conceição Matos revelou ainda que o centro de formação também tem um laboratório dedicado à Vodafone, sublinhando que a empresa cedeu os equipamentos necessários para garantir a formação e certificação dos profissionais que prestam serviços para o grupo e que os conteúdos programáticos também estão disponíveis no Catálogo Nacional de Qualificações. Na linha da política de criação de laboratórios dedicados e certificados por marcas nacionais e internacionais que, sem dúvida, atestam a excelência do centro, em 2014 o CINEL passou a contar com uma Microsoft IT Academy que permite a realização de formação específica e certificação Microsoft. Assumindo-se como unidade de excelência, o CINEL é o único centro de formação de ensino não superior que integra a Rede Mundial de Laboratórios Remotos (VISIR) que permite interligar-se com universidades internacionais sedeadas na Suécia, Índia, Espanha, Áustria e Alemanha. Conceição Matos destacou ainda que na esfera de atuação do CINEL está o desempenho de um papel ativo na ligação com a comunidade. Neste sentido, integrou a Comissão Social de Freguesia e a rede comunitária de empregabilidade criada no âmbito do Contrato Local de Desenvolvimento Social do Vale de Alcântara, no sentido de dar resposta a grupos mais desfavorecidos. Conciliar a tecnologia e o futuro num só Centro continua a ser a grande máxima do CINEL, que segundo Conceição Matos, pretende continuar a apostar na certificação dos seus laboratórios, na especificidade da sua oferta formativa e, sobretudo adequar a sua formação às necessidades das empresas, sempre com os predicados que o caracterizam: tecnologia, inovação e competência. Inovação e competência Fruto da sua aposta clara na tecnologia, inovação, criatividade e competência, o CINEL ganhou um concurso para ministrar formação nas áreas das telecomunicações com fibra ótica aos quadros da empresa angolana Fibrasol. Paralelamente, o CINEL foi escolhido para ser palco do lançamento da medida Fit4Jobs – Curso de Produção de Software e promoção das Soft Skills. Trata-se de um projeto europeu, inspirado no caso irlandês, financiado pelo Programa Progress, coordenado em Portugal pelo Programa Escolhas, sendo o CINEL a entidade formadora escolhida para a realização de dois cursos nas áreas das Tecnologias de Informação e Comunicação. “Estes cursos têm 275 horas de formação e três meses de estágio, visam a formação e requalificação profissional na área das TIC, envolvendo os jovens em situação de desemprego, que demonstrem interesse e motivação nesta área”, sublinhou a diretora da instituição. Revista ANIMEE 25 CINEL CINEL no ENDIEL 2015 CINEL marcou presença no 18.o Encontro para o Desenvolvimento do Sector Eléctrico e Electrónio – ENDIEL 2015 que teve lugar na EXPONOR entre os dias 19 e 22 de novembro de 2015. Esta feira, organizada pela ANIMEE, em parceria com a EXPONOR, tem como enfoque a promoção e divulgação de produtos e o estabelecimento de contactos entre empresas e profissionais. Foi também nessa perspetiva que o CINEL procurou reforçar a sua ligação com o setor empresarial e dar a conhecer a sua atividade, através de uma mostra de robots criados no âmbito da formação. Com o objetivo de evidenciar as competências técnicas dos seus formandos e de lhes dar a n.o 340 - novembro / dezembro 2015 26 oportunidade de serem eles as apresentar os produtos, no stand do CINEL estiveram sempre presentes jovens formandos dos cursos de aprendizagem de eletrónica, automação e computadores. Os cursos de aprendizagem são cursos de dupla certificação (escolar e profissional), dirigidos a jovens até aos 24 anos de idade. Inscrevem-se no âmbito da formação dual, em que 40% da carga horária total é feita em contexto real de trabalho, distribuindo-se a restante carga horária por formação teórica e tecnológica. Neste curso, os jovens, para além de aprenderem a conceber, construir e programar robots, são treinados para efetuar a instalação, a manutenção (preventiva e corretiva), a reconfiguração e a reparação de equipamentos eletrónicos de automação. A dinâmica gerada pelos robots em movimento, acabou por tornar o stand do CINEL bastante atrativo, despertando a curiosidade de quem passava e, dessa forma, foi-se divulgando a atividade formativa do Centro. Julgamos, desse modo, ter cumprido os objetivos que nos propusemos: dar a conhecer o CINEL, estreitar ligações com as empresas e captar novos e potenciais formandos. CERTIEL Incêndios domésticos de origem elétrica Durante o mês de dezembro, os órgãos de comunicação social, em particular as televisões, noticiaram com algum destaque a ocorrência de dois incêndios domésticos, nos quais, lamentavelmente se verificou a morte de quatro pessoas, duas em cada um dos casos. Embora não sejam oficialmente conhecidas as causas desses incêndios, declarações prestadas aos jornalistas por vizinhos e familiares das vítimas apontavam que a utilização de um cobertor elétrico estaria na origem de um dos incêndios, sendo que também o outro teria sido desencadeado por um equipamento de aquecimento, também elétrico. Infelizmente casos destes não são tão raros como se possa pensar. Mas o facto de serem divulgados de forma dispersa não permite que a opinião pública se aperceba da dimensão do problema. A CERTIEL tem vindo a publicar regularmente relatórios baseados em notícias publicadas na comunicação social sobre acidentes domésticos de origem elétrica, que permitem concluir com razoável certeza que a situação merece um acompanhamento mais abrangente, com a participação das várias entidades em contacto com os diversos tipos de incidentes elétricos e suas consequências. Não é difícil encontrar as razões profundas do problema. Elas encontram-se no estado de grande parte das instalações elétricas e na respetiva falta de segurança. De acordo com uma avaliação levada a cabo pela CERTIEL foi possível constatar que existem cerca de dois milhões de habitações com instalações elétricas desatualizadas em Portugal, dado terem sido concebidas de acordo com legislação técnica do princípio do século passado. É fácil de entender que as exigências nestas instalações mais antigas não responde de todo aos atuais requisitos técnicos, quer em termos de segurança, quer em termos de conforto e qualidade. Acresce que esta realidade é encontrada não só em habitações particulares mas também em centros comerciais, lojas, pequenas indústrias, escolas, lares, etc., edifícios genericamente identificados como “estabelecimentos recebendo público”. É óbvio que a degradação das instalações elétricas potencia a ocorrência de acidentes, como os curto-circuitos, que funcionam como ignição para a ocorrência de incêndios responsáveis pela destruição de bens materiais e pela perda de vidas humanas. Pode inclusivamente afirmar-se que há uma relação direta entre a ocorrência de incêndios urbanos e acidentes elétricos. Revista ANIMEE 27 CERTIEL Estamos perante dados que revelam um problema que pode ser bastante maior, e que exige medidas estruturais. Face ao estado avançado de deterioração de grande parte das instalações elétricas em Portugal e ao não cumprimento dos requisitos mínimos de segurança atualmente exigidos, a solução deve passar pela introdução de uma inspeção periódica ao estado das instalações, não só no momento anterior à entrada em funcionamento, mas posteriormente, com a definição de um período obrigatório. No relatório de Acidentes Elétricos elaborado pela CERTIEL, referente ao primeiro semestre de 2015, é também analisado o tipo de ocorrência na origem dos incidentes de origem elétrica. Neste aspeto, durante os primeiros seis meses de 2015 verificou-se que a grande maioria dos registos é reportada como curto-circuito, o correspondente a 44% do total, seguindo-se a utilização incorreta de equipamentos, cerca de 40%, e por fim, o contacto direto com a corrente elétrica ou falha de isolamento, na origem de cerca de 16% das ocorrências. Por outro lado, não devemos esquecer que há também comportamentos que por negligência ou desconhecimento, originam acidentes elétricos que resultam em incêndios. No relatório de “Acidentes Elétricos” que a CERTIEL tem vindo a realizar desde 2011, é demonstrada uma prevalência do número de acidentes nos meses mais frios do ano, altura em que são utilizados mais equipamentos elétricos, como os aquecedores, que por necessitarem de elevada potência, causam a sobrecarga das instalações elétricas. De acordo com o relatório do primeiro semestre de 2015, perderam a vida 22 pessoas e 114 ficaram feridas em incêndios com suspeita em causas de origem elétrica. Ao todo foram registados 119 incêndios de causas desconhecidas em habitações. n.o 340 - novembro / dezembro 2015 28 Parceiro de Confiança no seu Negócio Credibilidade, imparcialidade e rigor reconhecidos na certificação de produtos e serviços e de sistemas de gestão. Presente em 25 países Acreditada pelo IPAC como organismo de certificação de produtos (incluindo Regulamento dos Produtos de Construção), serviços e sistemas de gestão Membro de: Membro de vários Acordos de Reconhecimento Mútuo R. José Afonso, 9 E – 2810-237 Almada – Portugal — Tel. 351.212 586 940 – Fax 351.212 586 959 – E-mail: [email protected] – www.certif.pt CERTIF Eurocer-Building clarifica diferença entre Certificação de Produtos da Construção e Marcação CE As autoridades europeias, bem como alguns Estados-membros, têm vindo a criar no mercado dúvidas sobre a certificação de produtos da construção e a marcação CE. recer quer os fabricantes quer os utilizadores. Existem diferenças assinaláveis entre ambas, na medida em que a marcação CE é uma exigência legal e tem como principal objetivo o facilitar a livre circulação no espaço do Espaço Económico Europeu, indicando que o produto onde está afixada cumpre com a performance declarada pelo fabricante. Já a certificação do produto tem como objetivo, através da garantia de conformidade, estabelecer uma relação de confiança entre as várias partes interessadas, desde os fabricantes aos projetistas e utilizadores. A certificação pode fornecer, ainda, informação sobre performances ou outros critérios considerados pelo e para o mercado. Esta situação levou o Eurocer-building, (associação europeia de organismos de certificação na área da construção e da qual a CERTIF é membro) a tomar posição no sentido de escla- n.o 340 - novembro / dezembro 2015 30 Como diferença mais relevante o facto de a marcação CE ser da responsabilidade do fabricante enquanto que a certificação exige sempre intervenção de uma terceira parte, independente, o organismo de certificação. EMPRESAS ABB conclui importante projeto de remodelação no Posto de Corte do Alto Lindoso da REN As áreas de negócio de Subestações (PSSS) e de Automação (PSAC) da divisão Power Systems da ABB, concluíram em conjunto mais um projeto de remodelação chave na mão dos sistemas de Comando, Controlo e Proteções, no Posto de Corte do Alto Lindoso, pertencente à REN. Este projeto consistia em retirar o sistema antigo de Comando e Proteções pela substituição integral de todos os armários. Para isso foi necessário fazer um trabalho de grande preparação, tal como: levantamento no local dos pontos de ligação dos órgãos de manobra, identificação de todos os cabos que interligam esses equipamentos aos armários de Comando e adaptação da instalação aos novos sistemas de automação. Num tempo recorde, de quatro semanas, a ABB tinha a 1.a fase reposta e pronta para ensaios, que depois decorreram num tempo extraordinário de 1 semana. O Posto de Corte do Alto Lindoso é uma instalação localizada no Alto Minho, junto à fronteira com Espanha. Esta é mais uma das instalações de grande relevo para a REN, porque faz ligação à rede elétrica de Espanha e também à maior Central Hídrica do país. Por este motivo, este projeto era de real importância para a REN e por sua vez foi um grande desafio para a ABB. O maior desafio foi imposto pela REN ao limitar o tempo de duração da obra para apenas 9 semanas. Para ser possível fazer este trabalho, o projeto foi dividido em duas fases, de modo a permitir à REN fazer manobras na rede primária e evitar a sua interrupção durante os nossos trabalhos. Esta capacidade de resposta deu-se graças ao espírito de equipa e colaboração entre as equipas das duas áreas da ABB: PSSS e PSAC, que durante todo este período habitual de férias, trabalharam incansavelmente em horas extras, incluindo todos os fins-de-semana. Neste projeto estiveram envolvidas, quase sempre 15 pessoas, entre elementos da ABB e nossos fornecedores, que de igual modo abraçaram este projeto, com dedicação. Após 5 semanas, concluímos a primeira fase. Ao fim de mais 4 semanas, demos como terminado a obra, conforme o planeamento da REN, colocando assim ao serviço toda a instalação. Com o reconhecimento da REN pelo trabalho feito, concluímos mais um projeto com sucesso. Um agradecimento muito especial a todos que participaram e se envolveram neste projeto, de forma responsável. Revista ANIMEE 31 EMPRESAS ABB entrega o seu variador de velocidade número 10.000.000 O variador de baixa tensão número 10.000.000 da ABB saiu da linha de montagem da fábrica da ABB em Pequim, em novembro. O décimo milionésimo variador irá para a empresa Wuhan Guide Electric Co., Ltd., na China, uma integradora de sistemas que fabrica sistemas elétricos de controlo para gruas portuárias. O décimo milionésimo drive ABB e Gu Yi, vice-presidente da Wuhan Guide Electric Group Co., Ltd. “A importante tecnologia de controlo de motores por controlo direto de torque (DTC) e o software integrado para controlo de gruas dos drives industriais da ABB ajuda-nos a maximizar o desempenho da grua. Para os nossos clientes – os portos – os drives ABB significam uma melhor segurança, elevada disponibilidade e eficiência total, resultando em custos de energia mais baixos,” declara Li Xiang, CTO da Wuhan Guide Electric Group Co., Ltd. O variador de velocidade número 10 milhões é um drive industrial ACS880 que faz parte do portefólio de drives de compatibilidade total da ABB. Sendo compatível com praticamente todo o tipo de processos, motores, sistemas de automação e utilizadores, os drives estão desenhados para controlar qualquer tipo de aplicação acionada por motores, em qualquer ramo de atividade, independentemente da faixa de potência. A inovação por trás da compatibilidade completa é a nova arquitetura de drives que simplifica a operação, otimiza a eficiência energética e ajuda a maximizar os resultados do processo. A série ACS880 é composta por drives individuais, multidrives e drives modulares. A gama de drives industriais ACS880 faz parte da gama de compatibilidade total da ABB. n.o 340 - novembro / dezembro 2015 32 “Exigimos muito dos nossos fornecedores, especialmente no que toca à qualidade do produto, fiabilidade e serviço. Os drives da ABB estão à altura de nossos requisitos, e já há dez anos que temos a ABB como parceria estratégica,” diz o Sr. Li Xiang. A ABB desenvolveu o seu primeiro drive de CA nos anos 70 e hoje oferece a mais avançada gama de variadores de velocidade do mundo. Os drives da ABB cobrem uma extensa variedade de potências e de tensões, incluindo tensões até 13,8 quilovolts e potências até 100 megawatts. O 10 milionésimo drive irá controlar um guindaste portuário. Utilizar drives para controlar motores de modo inteligente aumenta a eficiência energética. Durante mais de 40 anos a ABB tem fornecido milhões de drives para todos os ramos de atividade, poupando uma enorme quantidade de energia. Apenas em 2014, a base instalada de drives da ABB economizou cerca de 445 terawatt-horas (TWh), equivalentes ao consumo anual de mais de 110 milhões de casas na União Europeia. Se estes 445 TWh tivessem sido fornecidos por centrais de geração de eletricidade acionadas por combustíveis fósseis, os drives da ABB teriam contribuído com uma redução de emissões de CO2 em 2014 de aproximadamente 370 milhões de toneladas, correspondentes a aproximadamente mais de 90 milhões de automóveis. EMPRESAS Prémio ABB (FEUP) 2015 A ABB em Portugal, dando continuidade a um acordo estabelecido em 2011 com a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), atribuiu este ano, pela quinta vez consecutiva, um prémio monetário a um estudante desta prestigiada instituição académica. Esta distinção destina-se a premiar o estudante que tenha obtido a classificação mais elevada numa dissertação de mestrado, cujo tema esteja relacionado com uma de três das principais áreas de actividade do Grupo ABB: energias renováveis, incluindo “smart-grids”, automação industrial e robótica. A parceria estabelecida com a FEUP enquadra-se num conjunto de iniciativas emergentes do conceito de cidadania corporativa exemplar que o Grupo ABB adoptou, e que pretende levar à prática através do envolvimento em actividades que impulsionem o progresso das comunidades nas quais a empresa opera, nomeadamente na área do desenvolvimento educacional. Na foto, Gracinda Marques, directora da área de Service da ABB em Portugal, entrega o cheque e o diploma ao Prof. Paulo Portugal, diretor do curso de Mestrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores. Pedro Manuel Sabino Rocha obteve uma classificação de 20 valores na sua dissertação, intitulada “Output Selection for Large Scale Structural Systems: A matroid theory approach”. O Afonso experimentou um dia de trabalho na ABB Integrado na iniciativa “Braço Direito” da JA Portugal, uma organização sem fins lucrativos que promove o empreendedorismo junto dos mais novos e da qual a ABB em Portugal é parceira, o Paulo Matias, da divisão Process Automation, voluntariou-se para receber um estudante do secundário, acompanhando-o durante um dia inteiro de trabalho e proporcionando assim ao aluno uma primeira experiência no mundo profissional. O Afonso Dias, que tem 17 anos e gostava de ser engenheiro mecânico, foi o aluno selecionado para acompanhar o Paulo Matias. Para além de ter presenciado um dia de trabalho do Paulo, o Afonso teve a oportunidade de conhecer melhor cada uma das cinco divisões da ABB. “Aquilo de que mais gostei foi da parte da robótica, em que pude assistir à implementação, no software de edição 3D, de uma linha de pintura de automóveis para a Autoeuropa” – comentou o Afonso Dias. Revista ANIMEE 33 EMPRESAS Alcatel-Lucent Enterprise OpenTouch Suite 2.1.1 disponibiliza Comunicações Unificadas flexíveis a todos os utilizadores A ALE International, especialista líder em soluções e serviços de comunicações empresariais, que opera com a marca Alcatel-Lucent Enterprise desde que se tornou uma entidade legal autónoma em Outubro de 2014, continua a melhorar a sua experiência de comunicações empresariais e a facultar a flexibilidade aos colaboradores nos seus postos de trabalho ou quando estão fora da empresa com a AlcatelLucent Enterprise OpenTouch® Suite 2.1.1. A mais recente suite estende a todos os colaboradores e utilizadores da rede uma nova experiência de Comunicações Unificadas (CU). Com mais capacidades de CU, a OpenTouch Suite 2.1.1 cria uma experiência personalizada conectada para ajudar a melhorar a produtividade geral da empresa. As novas funcionalidades alargam as CU com a introdução um novo cliente web, novas capacidades de conferência WebRTC, e pela primeira vez inovadoras soluções de mobilidade para o escritório. Estas permitem acesso aos benefícios de colaboração em tempo real entre todos os utilizadores, em qualquer lugar, utilizando o seu equipamento preferido. Entre os detalhes das novas capacidades da OpenTouch Suite 2.1.1, destaque para: • O novo OpenTouch Contactless Call Shift com tecnologia de Near Field Communications que disponibiliza opções de mobilidade avançadas n.o 340 - novembro / dezembro 2015 34 no ambiente de trabalho. O Contactless Call Shift ajuda os colaboradores a mudarem ou alternarem as chamadas entre dispositivos móveis ou qualquer telefone de secretária sem sequer ser necessário premir um botão. Melhora a produtividade, a qualidade de interações e a atenção dos colaboradores disponibilizando a conveniência e a privacidade sempre que é necessário garantir estes argumentos no escritório. • OpenTouch Conversation Web com WebRTC integrado, melhora as capacidades de conferência para que os utilizadores dentro e fora da empresa possam colaborar através da web. As conversações áudio podem ter lugar sem ser necessário marcar um número para entrar na conferência ou sem descarregar software adicional. As pessoas podem juntar-se á conferência desde qualquer lugar, com qualquer telefone ou browser WebRTC com os benefícios que incluem colaboração segura e comunicações gratuitas através da Net. • O OpenTouch Conversation One, uma aplicação Web-based incluída na OpenTouch Suite 2.1.1, é agora disponibilizada sem custos adicionais para facultar CU a todos os utilizadores – serviços de mensagens instantâneas, presença, voz, partilha de documentos, apresentações Web e muito importante, gestão dos dispositivos móveis e fixos. Tão simples como executar um browser, os colaboradores podem aceder ao OpenTouch Conversation One a partir de dentro ou de fora da rede da empresa para comunicar e estabelecer status de presença, partilhar documentos ou utilizar uma interação web numa chamada de áudio. EMPRESAS Alcatel-Lucent Enterprise OmniSwitch® 6350 – novos switches que dão resposta aos principais desafios de TI, problemas empresariais e prioridades das PMEs A ALE, empresa que opera com a marca Alcatel-Lucent Enterprise, disponibilizou uma nova família de switches Gigabit Ethernet para ajudar as pequenas e médias empresas (PMEs) a ajustarem o negócio às tecnologias e sistemas de comunicação mais modernos. Os novos switches foram especificamente desenhados para endereçarem as principais prioridades e problemas de TI das PMEs. De acordo com um estudo da techaisle1 de 2015, os 10 principais problemas empresariais, prioridades de TI e desafios de TI das PMEs em 2015 incluem as áreas de Mobilidade, Colaboração, Internet das Coisas (IoT) e Infra-estrutura convergente. que combina soluções de redes IP, telefonia IP e mobilidade, quando instalados em conjunto com a plataforma OmniPCX® Office (OXO), telefones IP e pontos de acesso wireless OmniAccess® 802.11n ou 802.11ac. Quando em conjunto com o OmniPCX® Office (OXO), a família de switches OmniSwitch® 6350 pode ser configurada automaticamente, simplificando a instalação e a configuração. De igual forma a adição de pontos de acesso OmniAccess® pode ser feita em apenas alguns minutos. Estas três componentes formam uma solução gigabit convergente, de voz/dados/wi-fi, testada e com provas dadas em clientes, especialmente criada para as PMEs, que garante um desempenho de rede de nível corporativo, a um custo acessível para as empresas de menor dimensão. A nova família OmniSwitch® 6350, consiste numa série de switches Gigabit Ethernet, geridos e de configuração fixa, que oferecem 24 ou 48 portas com ou sem PoE/PoE+ e permitem a criação da rede perfeita para todo o tipo de pequenos negócios. Os OmniSwitch® 6350 são a base que garante às PMEs um sistema de comunicação completo Revista ANIMEE 35 EMPRESAS Efacec e Qualcomm assinam Contrato de Licença para a Comercialização de sistemas de carregamento sem fios de veículos elétricos A Efacec, fornecedora de eletrónica de potência para a indústria automóvel, licencia o portfolio de patentes da Qualcomm Halo™ de EVs/PHEVs, bem como no suporte ao desenvolvimento de um ecossistema de transportes mais sustentável. A Efacec acaba de assinar um Contrato de Licença para a Comercialização de sistemas de carregamento sem fios para Veículos Elétricos (Wireless Electric Vehicle Charging – WEVC) com a Qualcomm Incorporated. A Efacec pretende comercializar a tecnologia Qualcomm Halo para introduzir no mercado soluções de infra-estruturas eficientes de carregamento sem fios, eliminando a necessidade de cabos e simplificando o processo de carregamento de EVs. Ao licenciar a tecnologia Qualcomm Halo a Efacec Electric Mobility promove assim a expansão do seu portfolio de oferta, ao incluir soluções inovadoras de infra-estruturas sem fios para EVs, destinadas à indústria automóvel global e ao segmento EVSE. A Efacec licenciou a Qualcomm HaloTM technology para a comercialização de sistemas WEVC para Veículos Híbridos Plug-In (Plug-In Hybrid – PHEVs) e para Veículos Elétricos (EVs). Sob os termos do acordo de royalities a Qualcomm concede à Efacec uma licença de patente para desenvolver, produzir e fornecer sistemas WEVC para a indústria fornecedora de equipamentos para EVs (EVSE industry). Fabricantes automóveis, empresas de infra-estruturas, urbanistas e governos em todo o mundo reconhecem o impacto positivo que o carregamento sem fios poderá ter para a adoção n.o 340 - novembro / dezembro 2015 36 A simplicidade e os benefícios da eficiência dos sistemas WEVC, tanto para a indústria como para os condutores, são óbvios. Acreditando que a Qualcomm Halo technology desenvolve a tecnologia WEVC mais compreensiva hoje disponível no mercado, a Efacec irá comercializar infra-estruturas WEVC para consumidores, oferecendo formas de carregamento de EVs mais inteligentes e limpas e que complementam a já existente oferta da empresa quanto a carregamento elétrico. EMPRESAS JANZ Assina acordo de cooperação com Empresa Timorense energia com o objetivo de fornecimento do mercado timorense e outros países do continente asiático.” A assinatura deste acordo decorreu enquadrada na missão empresarial a Timor-Leste, Dili, promovida pelo AICEP aquando da inauguração da sua delegação em território timorense. No passado mês de novembro, a Janz – Contadores de Energia, assinou acordo de cooperação com a empresa ETO – Esperança Timor OAN com o objetivo “de implementar soluções de desenvolvimento da cadeia de valor do setor elétrico da República de Timor-Leste mediante uma associação estratégica entre estas empresas, assim como desenvolver a rápida implementação de uma unidade fabril de contadores de FONTE: http://timoragora.blogspot.pt/ Ser uma Referência no Mercado Global de Contagem e Sistemas de Energia, continua a orientar a actuação da empresa na procura incessante de um crescimento sustentado e socialmente responsável. Revista ANIMEE 37 EMPRESAS NEC e ONF concluem Prova de Conceito de Controlador com tecnologia OpenFlow para Redes de Transporte iPASOLINK VR funciona com sucesso em redes baseadas na tecnologia OpenFlow A NEC Corporation (NEC; TSE: 6701) anunciou a conclusão de uma prova de conceito (PoC) com o Open Transport Working Group da Open Networking Foundation’s (ONF), relativa ao controlo de redes de transporte sem fios, recorrendo ao uso da tecnologia OpenFlowR. A PoC foi realizada no IMDEA Networks Institute em Espanha, durante três dias, com um total de sete empresas envolvidas, incluindo a NEC. Esta PoC teve como objetivo incentivar o desenvolvimento, o teste e a implementação de Software Defined Networking (SDN) aberto em redes de transporte sem fios. A PoC demonstrou que é possível fazer o controlo deste tipo de equipamentos de rede usando o Open Networking Operating System (Onos), um tipo de controlador SDN. A PoC consistiu concretamente em dois testes tecnológicos: no primeiro fez-se uma avaliação da redução do consumo de energia de ligações sem fios, com base na carga de rede; e no segundo examinou-se o controlo de tráfego em resposta às alterações nos débitos de transmissão das ligações sem fios. Para esta PoC, a NEC forneceu sistemas de comunicações de micro-ondas ultra compactos iPASOLINK VR, equipados com uma interface OpenFlow, tendo ficado demonstrado com sucesso que o iPASOLINK VR pode ser controlado pelo controlador SDN, num ambiente de rede que envolva equipamentos de outros fabricantes. n.o 340 - novembro / dezembro 2015 38 O ONF Open Transport Working Group visa atingir o controlo centralizado de diferentes tipos de redes de transporte, incluindo os sistemas de comunicação sem fios e óticos, com o uso da tecnologia OpenFlow. Doravante, este grupo continuará a desenvolver os seus esforços para formular determinados cenários para o uso em redes de transporte e para normalizar as extensões das especificações para o protocolo OpenFlow. “A norma relativa às comunicações sem fios de próxima geração, geralmente designada por 5G, necessita de suportar um nível mais avançado de controlo da rede, tal como o controlo dinâmico de equipamentos de comunicação e o controlo integrado de sistemas com e sem fios. Em função dos resultados da PoC, a NEC vai acelerar os seus esforços de investigação e desenvolvimento de produtos de backhaul móvel, preparados para as redes avançadas baseadas em SDN”, disse Hideyuki Muto, Diretor Adjunto do Departamento de Mobile Wireless Solutions da NEC Corporation. Esta atividade é em parte realizada no âmbito do programa “Investigação e Desenvolvimento da Tecnologia de Virtualização de Redes”, promovido pelo Ministério Japonês dos Assuntos Internos e Comunicações e pelo projeto O3. EMPRESAS NEC e NetCracker expandem Ecossistema de Parceiros com soluções NFV já disponíveis comercialmente O SDN Partner Space da NEC potencia o crescimento das receitas através da rentabilização das oportunidades emergentes de Cloud e de IoT A NEC Corporation e a NetCracker Technology anunciaram a expansão do NEC SDN Partner Space, um programa de parceiros de grande sucesso que inclui mais de 40 parceiros que ajudaram a NEC a fornecer soluções SDN/NFV em mais de 250 instalações em todo o mundo. Este ecossistema alargado dedica-se a colocar novos serviços e aplicações no mercado recorrendo a soluções disponíveis comercialmente. Juntas, a NEC e a NetCracker acrescentam ao ecossistema uma vasta e completa gama de competências em redes, TI e serviços profissionais, com particular foco para a operacionalização e a rentabilização de soluções próprias e de parceiros para os clientes. O NEC SDN Partner Space reúne os principais inovadores em matéria de tecnologias de comunicação para a operacionalização do SDN e do NFV. O novo portal do ecossistema, www.sdnspace.com, irá incorporar um ambiente de laboratórios virtuais SDN e NFV que suportam testes de aplicações com o controlador SDN ProgrammableFlow da NEC, bem como com o Orquestrador da NEC/NetCracker, o vCPE, o vEPC, e os sistemas OSS/BSS, assegurando que todas as aplicações e serviços facultados através do ecossistema possam ajudar os clientes a acelerar o respetivo tempo de colocação no mercado, reduzir custos e gerar novas fontes de receita e novos modelos de negócio. Através deste ecossistema alargado de parceiros, os operadores, independentemente da sua dimensão, podem dar resposta à forte procura por uma vasta gama de oportunidades com elevados índices de crescimento, incluindo cidades inteligentes, casas inteligentes, Internet of Things e serviços empresariais e residenciais baseados na cloud, entre outros. O SDN Partner Space da NEC foi criado em 2014, tendo mais do que duplicado a sua dimensão neste último ano graças à cooperação dos seus principais parceiros, tais como a Intel, Jupiter, Sandvine, Allot Networks, Kaspersky Lab e SanDisk, entre outros. Ao trazer soluções comercialmente disponíveis de SDN e NFV ao encontro de uma ampla gama de parceiros, a NEC e a NetCracker podem ajudar os operadores de rede e as empresas a reduzir o risco associado à implementação de serviços e a criar ambientes mais propícios ao crescimento de novas receitas. “O SDN Partner Space da NEC é inovador, no sentido em que tem a capacidade de ajudar os nossos clientes empresariais e prestadores de serviços a operacionalizar soluções SDN e NFV, criando novas oportunidades de crescimento de Revista ANIMEE 39 EMPRESAS receita e a capacidade de implementar operações mais ágeis”, disse Jiro Kitakaze, diretor geral do departamento de redes inteligentes da NEC Corporation. “Estamos muito entusiasmados por anunciar esta expansão para o NFV, de onde resultarão novas capacidades de orquestração que potenciarão um maior número de funcionalidades para os nossos clientes”, afirmou. “Muitas vezes, os ecossistemas de parceiros são projetados mais para fins de marketing do que para a resolução de problemas reais do negócio dos clientes”, disse Rahul Chandra, vice-presidente de desenvolvimento de parceiros na NetCracker. “Ao concentrar o nosso ecossistema na disponibilidade comercial e operacional das aplicações baseadas em SDN e NFV, posicionamo-nos da melhor forma para ajudar os nossos clientes a tornarem-se mais competitivos e a capitalizarem novas oportunidades de mercado”, reforçou. NEC testa tecnologia de simulação de deslizamentos de terras no Rio de Janeiro A NEC Corporation concluiu com sucesso uma série de ensaios no Rio de Janeiro, Brasil, utilizando tecnologias e soluções inovadoras para monitorizar potenciais desastres naturais. Estes testes foram realizados pela primeira vez na América Latina, com base na inovadora solução da NEC para simulação e aviso prévio de deslizamento de terras. Para este efeito, foram utilizados dados públicos produzidos pelo Centro de Operações da Prefeitura do Rio de Janeiro (COR) e aplicado o know-how de especialistas da NEC que se dedicaram a estudar as condições geológicas da região. “A solução da NEC utiliza sensores e dados, como pluviómetros, mapas topográficos e radares, a fim de possibilitar uma análise inteligente de apoio à tomada de decisão eficaz, no processo de alerta rápido de cidadãos em áreas de alto risco”, disse Marcio Moura Motta, Secretário Adjunto da Secretaria de Defesa Civil da cidade do Rio de Janeiro. Estes ensaios foram realizados com o objetivo de proteger a população do Rio de Janeiro, espen.o 340 - novembro / dezembro 2015 40 cialmente durante a estação chuvosa, altura em que ocorrem mais deslizamentos de terra. O sistema da NEC baseia-se na análise de modelos numéricos de uma ampla gama de condições, incluindo a estabilidade de encostas, camadas de solo, o volume de precipitação e as condições subterrâneas. As informações são coletadas por uma rede de sensores sofisticados e, em seguida, analisadas numa plataforma analítica de big data, que determina com uma grande precisão os níveis de risco de deslizamento de terras, com até três dias de antecedência. “A NEC continua dedicada ao desenvolvimento de tecnologias e soluções para fornecer alertas prévios de desastres naturais, tais como a monitorização das condições de deslizamento de terras”, disse Daniel Mirabile, CEO da NEC América Latina. “A experiência da NEC em todo o mundo na análise de desastres naturais em áreas vulneráveis a terramotos e chuvas fortes, colocou-a na vanguarda do desenvolvimento de tecnologias que reforçam a capacidade das nossas comunidades em resistir a este tipo de acontecimentos.” EMPRESAS RITTAL “Blue e+” ganha Prémio na Inovação da Indústria Alemã – Melhor Produto 2015 A nova geração de ar-condicionados Blue e+ da Rittal recebeu o “German Industry’s Innovation Award” para melhor produto do ano 2015. na nossa indústria está a aumentar e é importante manter o poder da inovação. O prémio é um incentivo muito importante pois estimula o desenvolvimento de inovações criativas e orientadas para o utilizador, mantendo assim o nosso país atrativo para os mercados nacionais e internacionais.” “Para desenvolver esta nova geração de equipamentos, a Rittal questionou e repensou muitos métodos e princípios usados tradicionalmente”, continuou a avaliação do júri. Devido à poupança de energia de 75%, o seu desenvolvimento tem um enorme impacto sobre, aproximadamente, 2 milhões de sistemas de armários com ar-condicionados, instalados na indústria. O júri composto pela revista “Produktion” e pela consultora Staufen AG ficaram impressionados com a alta eficiência energética, utilização intuitiva e adaptação das unidades de refrigeração à Indústria 4.0. “Com Blue e+, a Rittal está fazer uma contribuição importante para a sustentabilidade ambiental na indústria.” no seu elogio, o Prof. Thomas Bauernhansl, Diretor do Fraunhofer Institute for Manufacturing Engineering and Automation, explicou a decisão do júri. Da Rittal, Dr. Thomas Steffen (Diretor R&D), Heiko Holighaus (Diretor de Pré-Desenvolvimento) e o Engenheiro Juan Carlos Cacho Alonso receberam o prémio no Fórum de Inovação da Indústria Alemã, em Stuttgart. Silke Krebs, Ministro do Estado de BadenWürttemberg, prestou homenagem à contribuição dos vencedores: “A pressão concorrencial Revista ANIMEE 41 EMPRESAS A nova geração de ar-condicionados para armários de automação “Blue e+” foi apresentada ao público, pela primeira vez, na Feira de Hannover 2015 - um salto quântico em termos de eficiência energética. Isso porque, esta inovação da Rittal é equipada com uma tecnologia completamente nova que consome cerca de 75% menos energia, como mostram os testes num fabricante de automóveis: funções de tecnologia híbrida no dispositivo, através da combinação de compressor de arrefecimento e um tubo de aquecimento. O compressor só é utilizado quando o arrefecimento passivo já não é suficiente. Além disso, todas as unidades podem ser operadas de forma flexível, devido à capacidade de multi-tensão das redes standard em todo o mundo. As interfaces de comunicação standardizadas garantem uma fácil integração no sistema de controlo de áreas de produção na Indústria 4.0. “Estamos muito satisfeitos por receber este prémio”, disse o Dr. Steffen, “Prova que inovações como o ‘Blue e+’ não só oferecem vantagens para os nossos clientes mas também para a sociedade.” Lefdal Mine Datacenter – A industrialização de Datacenters inicia-se com RITTAL O Lefdal Mina Datacenter (LMD), uma instalação de 120 mil metros quadrados, com cinco níveis em construção numa mina velha perto de Maloy na costa oeste da Noruega, vai ser o maior datacenter da europa. Este projeto está concebido para utilizar 100% de energia renovável (eólica e água), bem como dispõe de um sistema de climatização baseado na água do mar que virá do fiorde adjacente. De acordo com os responsáveis, o objetivo é ser o nº 1 da Europa em custo-eficiência, segurança, flexibilidade e sustentabilidade. Para alcançar isso, a LMD está a usar a infraestrutura de datacenter standard, baseada no sistema modular RimatrixS, do portfolio da Rittal. As primeiras unidades a estarem completas e operacionais estão previstas para 2016, o ano que marcará o início da industrialização de datacenters. n.o 340 - novembro / dezembro 2015 42 A Rittal juntamente com a LMD e a IBM desenvolveu os módulos de datacenters standards, baseados no Rimatrix S, necessários para a infraestrutura local, garantindo que serão entregues pré-montados, testados, escaláveis e rapidamente. As soluções da Rittal incluem a entrega de 5 módulos diferentes, cada um deles constituído por 10 a 12 bastidores e um armário de rede, complementados com a solução de climatização Liquid Cooling Package (LCP). O LCP extrai o ar quente que se concentra na parte de trás dos bastidores, arrefece-o usando permutadores de calor de alto desempenho e envia o ar arrefecido para a frente dos mesmos. Os módulos de datacenters possuem fonte de alimentação redundante e back-up, o que significa que os clientes podem escolher entre 5, 10 ou 20 kW de saída por rack, dependendo do que EMPRESAS realmente necessitam. Os clientes têm também duas opções de redundância: n+1 e 2n. Os 5 módulos de datacenters são adequados para serem transportados diretamente para a mina e podem ser equipados em qualquer sala de segurança, dependendo do nível de segurança desejada por parte do cliente. A Lefdal Mine Datacenter optou por uma solução que combina a flexibilidade com os benefícios da standardização: um datacenter pré-montado fornecido num curto espaço de tempo mas baseado em componentes testados e pré-certificados. A solução da Rittal também oferece benefícios em termos de escalabilidade, assim os clientes podem contar com recursos ilimitados quando necessitarem de exigir mais do seu datacenter. A oferta da LMD é única em toda a Europa e nasceu a partir de uma necessidade de resposta à crescente procura de espaço virtual. “Prevemos uma necessidade de 60 novos datacenters de grande escala na Europa até 2020 e esperamos investimentos para o efeito com crescimento de 10 a 12% ao ano.”, explica Egil Skibenes, Presidente do Conselho de Administração da LMD. Acrescenta ainda que, é vital neste negócio ter capacidade de espaço disponível num curto espaço de tempo, o que excluí soluções rígidas. As pessoas necessitam de espaço virtual imediatamente combinado com alto nível de eficiência energética final. “Os módulos standards e escaláveis que podemos oferecer são exatamente aquilo que os clientes necessitam.”, refere Andreas Keiger, Vice Presidente Executivo de Venda na Europa da Rittal. “Fatores como os custos operacionais e a eficiência energética são essenciais quando se trata de escolher o local perfeito para o datacenter. Veja o vídeo em: https://www.youtube.com/watch?v=kSF0ermwOto Revista ANIMEE 43 EMPRESAS Schneider Electric nomeada líder pela Verdantix A Schneider Electric, especialista global em gestão de energia e automação, anunciou que a empresa de análise independente Verdantix, a nomeou líder no seu relatório 2015 Green Quadrant® Building Energy Management Software, pelo segundo ano consecutivo. A nomeação resultou da análise da Verdantix à plataforma de gestão de energia e sustentabilidade da Schneider Electric: o Struxureware™ Resource Advisor. Esta plataforma foi uma vez mais considerada a melhor nas categorias de funcionalidade de relatórios de carbono, acesso a energia, gestão de riscos e gestão dos custos de energia. O Resource Advisor apresentou progressos significativos na área de análise de dados em tempo real, devido à nova funcionalidade de análise de desempenho, implementada no início do ano. de eficiência ou para amplificar a experiência interna já existente. O desempenho de análise do Resource Advisor proporciona uma visão “shop floor to top floor” de dados correntes relacionados com o consumo, permitindo aos utilizadores visualizar, interagir e analisar todos os seus dados de instalação quase em tempo real, através de uma única plataforma. “Ser reconhecido como líder pelo segundo ano consecutivo pela Verdantix é uma excelente validação do trabalho que desenvolvemos para oferecer as melhores soluções aos nossos clientes”, afirma Steve Wilhite, Senior Vice President de Serviços de Energia e Sustentabilidade da Schneider Electric. “O Resource Advisor fornece aos clientes dados acionáveis que impulsionam uma visão mais profunda e significativa nas suas iniciativas de energia e sustentabilidade”. “Mais uma vez, a Schneider Electric destacou-se como líder no nosso relatório de Software de Gestão de Energia em Edifícios” refere Derrek Clarke, Industry Analyst da Verdantix. “Para as empresas globais que procuram uma estratégia abrangente de gestão de energia, a Schneider Electric deve, definitivamente, ser colocada na lista de parceiros”. O relatório The Green Quadrant combina dados de benchmark de 27 fornecedores, respostas a um questionário com 130 perguntas e entrevistas com um painel independente de 17 clientes distribuídos por sete indústrias, que terão comprado ou estão a planear comprar software de gestão de energia para edifícios. O Resource Advisor da Schneider Electric é uma plataforma de software como seviço, baseada cloud, que incrementa a colaboração, eficiência e transparência com um sistema de software único. Pode ser utilizado pelo cliente ou como um meio para permitir gerir remotamente a energia e a sustentabilidade. Para as organizações que necessitam de know-how nesta área, ou simplesmente de largura de banda adicional, os especialistas em energia da Schneider Electric podem ainda fornecer recursos de análise remota para identificar novas oportunidades Este relatório fornece orientação para executivos de topo e decisores finais, incluindo CFOs, gestores de energia e de instalações e investidores. Adiconalmente, auxilia ainda indústrias como a banca, serviços empresariais, saúde, hotéis e lazer, seguros, meios de comunicação e retalho, na escolha de um fornecedor de software para gerir o fornecimento, consumos e custos de energia da sua organização – desde uma pequena empresa cujo edifício representa uma modesta pegada ambiental, a uma grande empresa. n.o 340 - novembro / dezembro 2015 44 EMPRESAS Schneider Electric apresenta série Com’X200 e Com’X500 da gama PowerLogic® Novos interfaces com tecnologia web server da gama PowerLogic® tornam informação de gestão de energia no mundo digital visível A Schneider Electric, especialista global em gestão de energia e automação, anunciou o lançamento das séries Com’X200 e Com’X500 da gama PowerLogic®, os novos interfaces de comunicação com tecnologia web server para a gestão de dados de consumo de energia. As séries Com’X200 e Com’X500 oferecem potência e performance num unidade compacta, de utilização intuitiva, sendo uma mais-valia nas aplicações de gestão de energia e de monitorização da sua qualidade, com o acesso facilitado aos dados energéticos a partir de quaquer ponto de rede Ethernet. Através da capacidade de conexão a múltiplos dispositivos, permitem reduzir o tempo de ativação e respetivos custos. “Com a adição das novas séries, ideais para profissionais ou para o utilizador final, a Schneider Electric introduz a última inovação em matéria de recolha de informação de consumos energéticos de qualquer tipo de energia, seja água, gás, vapor ou eletricidade,” indica Ana Paula Santos, Product Manager de Global Operations da Schneider Electric Portugal. Adicionalmente, as séries permitem ainda recolher informação sobre o estado da aparelhagem existente na infraestrutura em que se encontra implementada. As interfaces EBX200 e 500 constituem uma solução fiável de ligação em múltiplos meios físicos, seja num único edifício ou em múltiplos locais de uma empresa, tanto para recolha dos dados como para a sua publicação em sistemas de supervisão. Graças às múltiplas portas de comunicação, esta gama constitui uma solução de conexão fiável, com uma ótima relação custo-desempenho entre contadores inteligentes, sensores e outra aparelhagem distante. Ideal para a monitorização e gestão de energia, estas interfaces de comunicação utilizam vários protocolos de comunicação, como os protocolos Modbus RTU, Modbus® TCP/IP e Zigbee Pro, para assegurar comunicações rápidas e fiáveis, inclusive nas aplicações mais exigentes. As novas séries da Schneider Electric são “data logger” com duas portas Ethernet, que tanto podem ser usadas como switch ou portas separadas. Suportam também a ligação a qualquer ponto de um infraestrutura WiFi para aplicação específica. Para mais informação sobre as séries Com’X200 e Com’X500, da gama PowerLogic® da Schneider Electric, visite: http://www.schneider-electric. com/en/product-range/62072-enerlin-xcom-x/?parent-category-id=4100&parentsubcategory-id=4160. Revista ANIMEE 45 EMPRESAS Schneider Electric lança novos relés varimétricos da gama VarPlus Logic Os novos relés varimétricos da gama VarPlus Logic ajudam a tornar as instalações mais eficientes, controlando e monitorizando condensadores em sistemas de compensação de energia A Schneider Electric, especialista global em gestão de energia e automação, anunciou o lançamento do VarPlus Logic, o relé varimétrico para a monitorização e controlo de condensadores em sistema de compensação de energia reativa. Desenvolvida a pensar na simplicidade de utilização, aliada à fiabilidade e eficiência, a nova gama de relé varimétrico VarPlus Logic permite operar a bateria de condensadores, tornando o conjunto mais fiável. O VarPlus Logic, da Schneider Electric, é o único relé varimétrico no mercado a permitir a associação de qualquer capacidade de escalões necessários à instalação, sem a obrigatoriedade de respeitar uma sequência predeterminada. O seu programa otimiza a vida útil dos condensadores e a leitura de mensagens de alerta para falhas ou perdas de capacidade de cada escalão, alertando para potenciais inconvenientes como futuras penalizações de faturação. O relé varimétrico dispõe de um ecrã largo e bem iluminado, para facilitar a leitura das principais grandezas elétricas e de qualidade de energia, bem como um menu com navegação intuitiva para n.o 340 - novembro / dezembro 2015 46 uma configuração simples. A sua ativação pode ser automática ou manual, detetando automaticamente a capacidade de cada escalão sem que seja necessária a introdução de parâmetros adicionais. Sendo um relé comunicante, o VarPlus Logic possibilita a gestão de dados para uma plataforma de gestão e monitorização da qualidade de energia. Permite monitorizar todos os parâmetros essenciais, incluindo o limite excedido da distorção harmónica em tensão (THDU), harmónicas individuais impares até à 19.a ordem, limites de temperatura excedida e corrente medida muito baixa, por meio de alarmes definidos. A nova introdução à gama de relés varimétricos da Schneider Electric é também uma mais-valia nas aplicações de retrofit e atualizaçao de sistemas de compensação de energia reativa, dada a sua flexibilidade de monitorização de qualquer capacidade de condensador. A gama inclui os interruptores VPL06N e VPL12N, dois modelos distintos, que permitem a monitorização e controlo de 6 e 12 escalões de condensadores, respetivamente. VarPlus Logic é uma componente chave em qualquer sistema de compensação de energia reativa e na estratégia de eficiência energética. Para saber mais sobre o interruptor VarPlus Logic, visite: http://www.schneider-electric.com/ en/product-range/63430-varplus-logic/. EMPRESAS SIEMENS Portugal ultrapassa as 3000 horas de voluntariado Com uma perspetiva Business to Society, a Siemens acredita que o negócio só é sustentável se estiver ao serviço da sociedade. No ano em que se celebrou os 110 anos da empresa em Portugal, os objetivos estabelecidos para as áreas da Sustentabilidade e da Cidadania foram ainda mais ambiciosos do que é habitual, de forma a envolver o maior número de pessoas possível nas comemorações. No que concerne ao Voluntariado dos seus colaboradores, a Siemens alcançou um total 3.272 horas realizadas em 2015. Indicador que ultrapassou largamente o resultado do ano passado, e que coloca a Siemens em Portugal, dentro do universo da empresa, ao nível de países como Alemanha, China e Canadá. Para este excelente resultado foram fundamentais ações desenvolvidas com várias instituições como a Novo Futuro, onde a Siemens realizou trabalhos de recuperação dos 3 lares e a organização de um Flashmob para a divulgação da instituição na Baixa de Lisboa. Outra das atividades igualmente relevantes foram a iniciativa Serve the City, com mais de 120 colaboradores envolvidos nos diversos jantares organizados na Cantina da Câmara de Lisboa que beneficiaram as pessoas mais necessitadas como os sem abrigo da cidade de Lisboa. ano as mais diversas atividades de limpeza de praia, mato e espaços públicos mostrando que o ambiente fabril é igualmente colaborativo e sensível á temática da Responsabilidade Corporativa. A área da Educação é sem dúvida uma das áreas de maior intervenção por parte dos voluntários da Siemens. A participação dos colaboradores no programa do Júnior Achievement mostra que Portugal em paralelo com a Roménia, Eslovaquia e Holanda são dos países mais participativos neste programa de apoio aos alunos dos 6 aos 18 anos de idade. Também os voluntários envolvidos nas atividades de apoio aos estudos, quer seja através do projeto dos Kits de Experiência da Siemens ou nos estudos das crianças da instituição Novo Futuro são de menção obrigatória. Mais de metade dos voluntários Siemens envolveram-se em atividades de cariz social ao longo do ano, exemplo disso foi a ação de requalificação e reconstrução da vila de Samouco, beneficiando diretamente cerca de 1260 famílias e que contou igualmente com o envolvimento dos habitantes da vila e de várias entidades da região como a autarquia local. Os colaboradores da fábrica de Quadros Elétricos de Corroios fizeram do Ambiente a sua bandeira e realizaram ao longo do Revista ANIMEE 47 EMPRESAS Empresas portuguesas estão no ambiente ideal para a adoção de tecnologia • Ecossistema nacional promove adoção de tecnologias por parte do tecido empresarial, mas ainda há muito a fazer • Infraestrutura modernas de comunicação fortalecem a competitividade das empresas nacionais • Formação dos recursos humanos e utilização de ferramentas digitais colocam as empresas portuguesas numa fase emergente • Numa avaliação global, o tecido empresarial português está em transição no campo da digitalização, o que coloca Portugal a meio da tabela onde se compara com 28 países europeus As empresas portuguesas estão em fase de transição, no que concerne à digitalização. O investimento em soluções tecnológicas para desenvolver o seu negócio, a aposta na formação de recursos humanos e em novas práticas de negócio mais digitais são uma realidade. Contudo é necessário acelerar esta estratégia, se as empresas portuguesas não quiserem perder o comboio da competitividade, esta é uma das conclusões do estudo realizado pela Deloitte, a pedido da Siemens: “The Digital Enterprise: Europe and Portugal”. As empresas estão a ficar cada vez mais digitais. Os desafios impostos por um ambiente económico mais exigente, por uma maior concorrência e pela necessidade de expansão do negócio, têm obrigado a mudanças de procedimentos, soluções e métodos de trabalho. Com a realização de um benchmarking que envolveu 29 países, a Deloitte avaliou o tecido empresarial nas diferentes economias quanto à digitalização, permitindo concluir que, apesar de Portugal ter as condições necessárias para se dar a transformação digital das empresas, estas não estão ainda a retirar o potencial total que este ambiente oferece e a dar os passos necessários rumo à digitalização. Este poderá ser um dos momentos chave para o desenvolvimento da digitalização no tecido empresarial português, segundo conclui o estudo da Deloitte. Todavia, alerta que caso não se façam mudanças em áreas chave, as empresas portuguesas poderão ficar para trás em termos de competitividade. “A revolução digital é uma oportunidade, sem precedentes, para Portugal vingar na economia global. Com este estudo pretendemos dar o nosso contributo, identificando os pontos fortes de Portugal e alertando para algumas melhorias necessárias” explica Joaquim Ribeiro, sócio de consultoria de TMT da Deloitte. “Tal como utilizamos diariamente a digitalização para acrescentar valor aos negócios dos nossos clientes nas áreas da Indústria, Energia, Saúde e Infraestruturas, queremos, com este estudo, acrescentar valor ao País” disse Carlos de Melo Ribeiro, CEO da Siemens Portugal. n.o 340 - novembro / dezembro 2015 48 EMPRESAS Para avaliar a maturidade digital das empresas portuguesas, a Deloitte desenvolveu o Digital Maturity Enterprise Index (DMEI) que permitiu comparar os diferentes países e assinalar o que os diferencia. Foram analisados 29 países europeus, em seis dimensões, organizadas em 18 categorias que incluem 107 indicadores. Empresas portuguesas começam a valorizar investimento na formação digital A Deloitte, neste estudo, avaliou três dimensões relacionadas com a Digital Readiness: o Ecossistema, que representa as condições económicas, jurídicas que influenciam diretamente o desempenho das empresas, a Infraestrutura que representa a capacidade tecnológica de cada país para suportar a transformação digital e os Recursos Humanos, ou seja, quais os ativos de cada país para aplicar e utilizar a tecnologia. As empresas portuguesas estão num estágio avançado, quando analisado o ambiente envolvente para o desenvolvimento de negócios na área digital. Neste estudo, a Deloitte conclui que a desburocratização tem proporcionado um ambiente favorável à criação de novas empresas, posicionando Portugal em vantagem face a outros países. Já no campo legal, no que concerne à proteção da propriedade intelectual, por exemplo, as empresas portuguesas ainda estão num primeiro patamar de desenvolvimento, o que poderá limitar alguns investimentos na inovação tecnológica. Ao nível da infraestrutura, Portugal está melhor posicionado, uma vez que as empresas nacionais estão acima da média quando comparadas com as suas homólogas dos países analisados. No mercado nacional, as empresas investiram em boas ligações de acesso à internet de alta velocidade e essa aposta já se reflete no resultado obtido. No que concerne aos recursos humanos, as empresas portuguesas estão numa fase de transição, começando a despertar para a importância de dotar os seus colaboradores de conhecimento na área da tecnologia. Empresas portuguesas resistem à adoção das novas tendências Em relação à Utilização e Adoção Digital foram analisadas outras três dimensões: a adoção de tecnologia por parte das empresas, a adoção das tendências no que concerne à tecnologia e, por fim, o nível de produtos e serviços digitais oferecidos pelas empresas portuguesas. As empresas portuguesas estão cada vez mais a investir em tecnologia, com o objetivo de otimizar os seus negócios. Este investimento coloca Portugal, acima da média dos países analisados pela Deloitte, posicionando-o num nível avançado. Contudo, se nas áreas financeira e de supply chain, as empresas portuguesas estão acima da média, o mesmo não acontece na gestão do relacionamento com o cliente (Customer Relationship Management), onde ainda há um longo caminho a percorrer. Na adoção das tendências, em termos de digitalização, as empresas portuguesas ainda estão num estágio emergente. Portugal, neste eixo, fica abaixo da média dos países analisados, uma vez que, as empresas portuguesas mostraram várias fragilidades na adoção das principais tendências, desde a Internet of Things, passando pela utilização de Cloud Computing até à utilização das redes sociais como instrumento de trabalho. Também nos E-Services, as empresas portuguesas surgem abaixo da média, isto porque a sua presença digital, o nível de transações comerciais online ou a digitalização da sua cadeia de valor é inferior à media. Pode consultar o estudo na integra em: www.siemens.pt/digitalizacao Revista ANIMEE 49 EMPRESAS Requisitos para motores anti-deflagrantes – energia segura para compressores Os motores elétricos anti-deflagrantes devem cumprir elevados níveis de segurança e proporcionar um desempenho absolutamente fiável. Uma vez que as indústrias de processo neste segmento Oil & Gas, funcionam geralmente 24 horas, 7 dias por semana, a utilização de motores eficientes e fiáveis é um factor crucial para a redução de custos. Os requisitos que estes motores anti-deflagrantes têm que cumprir são espelhados em 6 unidades da série W22X de Média Tensão, produzidos pela WEG em Portugal, que acionam compressores da LMF num projeto de produção de gás, no Médio Oriente. Adicionalmente a este aspeto central da proteção básica contra explosão, os motores anti-deflagrantes usados na Indústria Oil & Gas devem responder a vários outros requisitos suplementares. A eficiência energética é um aspeto também cada vez mais importante no sector Petróleo & Gás. Motores que combinam proteção contra explosão e alto rendimento, permitem poupanças consideráveis em aplicações de uso intensivo de energia. Além disso, os mais altos padrões em termos de confiabilidade e robustez também são prioridade quando se trata de motores, a fim de garantir a disponibilidade máxima do sistema e evitar tempo de inactividade dispendioso. Segurança em primeiro lugar O risco de explosão na produção de Petróleo & Gás é particularmente elevado. Quando um determinado nível de concentração de gás combustível na atmosfera é atingido, está em contacto com o oxigénio e possa existir uma fonte de ignição (ex: uma faísca) pode libertar uma grande quantidade de energia não controlada. O risco para as pessoas e para as instalações num acidente deste tipo é muito elevado. É por isso crucial que os motores à prova de explosão, como a gama W22X produzida pela WEG, sejam construídos de forma a que, caso exista uma explosão no interior da carcaça, as faíscas sejam impedidas de passar para a área de potencial explosão, em qualquer circunstância. n.o 340 - novembro / dezembro 2015 50 Os motores elétricos à prova de explosão têm de cumprir com importantes normas internacionais, a fim de satisfazer os elevados requisitos de segurança que se aplicam aos equipamentos para uso em atmosferas potencialmente explosivas. A WEG desenvolveu a gama W22X de acordo com as normas mais exigentes, fornecendo motores para todo o mundo. O motor W22X 800 possui certificação Global ATEX e IECex para o tipo de proteção Ex d(e) IIB T4 Gb assim como para minas (Grupo I) e poeiras (Grupo III); certificações locais como EAC, CCOE e INMETRO estão em fase final de processo. Os 6 motores fornecidos à LMF para uso nos seus compressores têm certificação Ex d(e) IIB T4 Gb, significando que possuem um invólucro totalmente à prova de explosão (d) que elimina os riscos de explosão e impede que as chamas se espalhem. Estão também equipados com uma caixa de terminais que cumpre com os requisitos de segurança aumentada (e) assim como possui EMPRESAS proteção para o grupo de gases IIB (tipo de gás: etileno) e classe de temperatura T4 (temperaturas de superfície até +135ºC) – apesar da sua elevada potência de 1500kW. Por último, as letras „Gb“ referem-se ao nível de protecção do equipamento: os motores podem ser usados em atmosferas (gás) potencialmente explosivas, onde exista risco de ignição, quer durante o funcionamento normal, quer em caso de falhas previsíveis ou avarias. Construído para ambientes extremos A versão standard B3 do motor W22X 800 possui proteção IP55 e patas integradas. Devido à sua estrutura robusta este motores podem ser usados até nas aplicações mais exigentes, onde restringem vibrações e ruído a níveis mais baixos (menos de 85 dB(A)). Ensaios independentes realizados atestam e certificam a sua capacidade de resistir a picos de corrente de curto-circuito até 50kA durante 1s. Além da ótima proteção contra choques e impactos externos, a espaçosa caixa de terminais WTBX XL dos motores W22X 800 permite uma fácil ligação de todos os conectores. Apesar dos motores deste tamanho, serem tipicamente desenvolvidos à medida de cada projeto, a WEG disponibiliza-os como produto standard com vários módulos opcionais em resposta à crescente procura do mercado. Podem então ser facilmente customizados para aplicações específicas, por exemplo no que se refere a temperaturas ambiente (-55 a +60ºC) proteções (para-raios, condensadores e transformadores de corrente), diferentes tipos de caixas de terminais (número e design), classes de proteção (IP56, IP65, IP66) ou funcionamento com conversor de frequência.. te projetados e fabricados para aplicação no Médio Oriente, onde a proteção IP56, a tropicalização e a capacidade de operação em temperaturas até +48ºC, são fundamentais. Potencial de poupança As indústrias Oil & Gas têm também um consumo particularmente intensivo de energia, motivo pelo qual o uso de motores com elevado rendimento, se reveste de fundamental importância. Um aumento de rendimento de apenas 1% leva a ganhos significativos, uma vez que o consumo de energia num ano, chega a vários Megawatts. A WEG concebeu a gama de motores de média tensão W22X, tendo presente a necessidade de um elevado rendimento. Este fornecimento composto por um lote de 6 motores W22X 800 de 14 polos, fornecedidos à LMF têm potência de 1500kW e tensões até 6 kV a 50 Hz a plena carga, conseguindo o excelente nível de rendimento de 96%. O elevado rendimento é conseguido primeiramente graças ao seu sistema de arrefecimento tubular (IC511 de acordo com a norma IEC 60034-6), construído em aço inoxidável para otimizar o fluxo de ar. Os dutos de ar axial e radial garantem o arrefeciamento extremamente eficiente do estator, rotor e de componentes críticos, tais como rolamentos. Adicionalmente o ventilador e tampas aerodinâmicos, ajudam a garantir uma circulação de ar otimizada com o mínimo nível de ruído. Os pontos quentes são evitados através da distribuição uniforme da temperatura por toda a carcaça. A gama de motores à prova de explosão W22X, apresenta um portfólio abrangente, até 5,6MW w 11kV, com carcaças desde IEC 71 a IEC 800 e permite à WEG oferecer motores à anti-deflagrantes otimizados para praticamente todas as aplicações, desde gasodutos no Ártico, a plataformas de perfuração nas regiões mais quentes do deserto da Arábia. Esta mesma flexibilidade é bem evidente no projeto LMF. Estes motores W22X 800, de construção robusta usados nos compressores, com peso aproximado de 20 toneladas, foram especialmenRevista ANIMEE 51 EMPRESAS WEG anuncia aquisição da Autrial S.L., de Espanha Fabricante de painéis elétricos para equipamentos e instalações industriais tem sede em Valencia, Espanha A WEG S.A. comunica a aquisição da Autrial S.L., fabricante de quadros elétricos para equipamentos e instalações industriais, com sede em Valencia, Espanha. A Autrial é uma empresa de cariz familiar, fundada em 1977, e com larga ex- periência no fabrico de quadros elétricos para arranque e proteção de motores, distribuição, grupos geradores, sistemas fotovoltaicos, entre outros. A empresa ocupa uma área fabril de 10.000 metros quadrados e conta com cerca de 130 colaboradores. Em 2014, a Autrial atingiu uma receita aproximada de 14 milhões de euros. WEG caminha por uma causa, a causa da Criança A WEG realizou no passado dia 19 de setembro uma Caminhada Solidária partindo das suas instalações em direção à Associação “A Causa da Criança”, em Vila Nova da Telha (Maia). Esta IPSS dedica-se ao apoio de crianças e jovens em risco, acolhendo crianças cujas famílias não estão preparados para cuidarem delas, ou as vicissitudes da vida os imprepararam, causando por ação ou negligencia maus-tratos aos seus filhos menores, ou aos do seu companheiro ou companheira. n.o 340 - novembro / dezembro 2015 52 Na inscrição para esta caminhada solidária cada colaborador contribuía com dois euros, valor que a WEG se comprometeu a duplicar e doar integralmente para a associação apoiada. Desta forma, com as doações dos colaboradores e da própria WEG foi possível contribuir com 250€. Para além disso, foram ainda oferecidos 350 litros de leite, 10 embalagens de leite em pó e 14 embalagens de fraldas. Estes contributos resultaram da inscrição de aproximadamente 100 participantes e com o apoio de várias entidades que se associaram a esta causa, entre as quais: A.F. Azevedos, Cior, Durães, Palissy Galvani e Grupo Rangel. Este pequeno gesto fez certamente a diferença na vida das 22 crianças institucionalizadas. CALENDÁRIO FISCAL janeiro 2016 Imposto do Selo: 1 – Entrega, até ao dia 20, do imposto cobrado no mês anterior, mediante apresentação da declaração para pagamento de retenções (Internet, Tesourarias de Finanças ou CTT). Imposto sobre o Rendimento das pessoas Singulares: 2 – Até ao dia 10, entrega da Declaração Mensal de Remunerações, por transmissão eletrónica de dados, pelas entidades devedoras de rendimentos do trabalho dependente sujeitos a IRS, ainda que dele isentos, bem como os que se encontrem excluídos de tributação, nos termos dos artigos 2.o e 12.o do Código do IRS, para comunicação daqueles rendimentos e respetivas retenções de imposto, das deduções efetuadas relativamente a contribuições obrigatórias para regimes de proteção social e subsistemas legais de saúde e a quotizações sindicais, relativas ao mês anterior. 3 – Até ao dia 20: 1 Pagamento, mediante apresentação da declaração de retenções (Internet, Tesourarias de Finanças ou CTT) de: a) Imposto retido no mês anterior, relativamente a rendimentos do trabalho dependente (cat. A) e pensões (cat. H), bem como o relativo a rendimentos sujeitos a taxas liberatórias. b) Imposto retido no mês anterior, relativamente a rendimentos empresariais e profissionais (cat. B), capitais (cat. E) e prediais (cat. F), por entidades que disponham ou devam dispor de contabilidade organizada. 2 Entrega, pelas instituições de crédito e companhias de seguros, aos sujeitos passivos, de documento comprovativo dos juros, prémios de seguros de vida e outros encargos pagos, no ano anterior, por aqueles e que possam ser deduzidos ou abatidos nos seus rendimentos. As restantes entidades que recebam juros ou paguem quaisquer despesas suscetíveis de dedução ou abatimento nos rendimentos deverão entregar aos sujeitos passivos, dentro do mesmo prazo, o respetivo documento comprovativo. (N.o 2 do artigo 127.o do CIRS) 3 Entrega, aos sujeitos passivos, pelos devedores obrigados à retenção total ou parcial do imposto, de documento comprovativo das importâncias pagas no ano anterior, do imposto retido na fonte e das deduções a que eventualmente haja lugar (Alínea b) do n.o 1 do artigo 119.o do CIRS). 4 – Até ao dia 31: 1 Retenção na fonte de IRS relativo aos rendimentos das categorias A e H. As entidades com contabilidade organizada devem reter o IRS sobre os rendimentos, sujeitos a retenção, das categorias B, F e E, que não estejam sujeitos a taxas liberatórias. 2 Retenção do IRS pelas entidades que devam rendimentos sujeitos a taxas liberatórias. 5 – Entrega, durante este mês e até ao fim de Março da declaração de alterações pelos sujeitos passivos de IRS que pretendam alterar o regime de determinação do rendimento e que reúnam os pressupostos para exercer essa opção. Imposto sobre o Valor Acrescentado: 6 – Até ao dia 10 (regime normal-mensal) 1 Remessa, por transmissão eletrónica de dados, da declaração periódica relativa ao mês de novembro de 2015, acompanhada dos respetivos anexos. O pagamento do imposto poderá ser efetuado nas Tesourarias da Fazenda Pública com sistema local de cobrança, multibanco, CTT ou home banking dos bancos aderentes. 2 O contribuinte, neste regime, que não realize quaisquer operações tributáveis fica igualmente obrigado a enviar a declaração periódica. 7 – Até ao dia 20 1 Entrega da Declaração Recapitulativa, por transmissão eletrónica de dados, pelos sujeitos passivos do regime normal mensal que no mês anterior tenham efetuado transmissões intracomunitárias de bens e/ou prestações de serviços a sujeitos passivos registados noutros Estados Membros, quando tais operações sejam aí localizadas nos termos do artigo 6.o do CIVA, e para os sujeitos passivos do regime normal trimestral quando o total das transmissões intracomunitários de bens a incluir na declaração tenha no trimestre em curso (ou em qualquer mês do trimestre) excedido o montante de € 50.000. 2 Entrega da Declaração Recapitulativa, por transmissão eletrónica de dados, pelos sujeitos passivos isentos ao abrigo do artigo 53.o que tenham efetuado prestações de serviços a sujeitos passivos registados noutros Estados Membros, no mês anterior, quando tais operações sejam aí localizadas nos termos do artigo 6.o do CIVA. 8 – Até ao dia 25, comunicação por transmissão eletrónica de dados dos elementos das faturas emitidas no mês anterior pelas pessoas singulares ou coletivas que tenham sede, estabelecimento, estável ou domicílio fiscal em território português e que aqui pratiquem operações sujeitas a IVA. 9 – Até ao dia 31 1 Entrega da declaração de alterações pelos sujeitos passivos que, estando no regime de isenção do Artigo 53.o, tenham no ano anterior ultrapassado os limites nele estabelecidos. 2 Entrega da declaração de alterações pelos sujeitos passivos que, estando no regime dos pequenos retalhistas do Artigo 60.o, tenham no ano anterior ultrapassado os volumes de compras nele estabelecidos. 3 Comunicação por transmissão eletrónica de dados, do inventário relativo ao ultimo dia do exercício do ano anterior, pelas pessoas singulares ou coletivas, com sede, estabelecimento estável ou domicílio fiscal em território português, que disponham de contabilidade organizada e estejam obrigadas à elaboração de inventário, e que registem um volume de negócios do exercício superior a €100.000. 4 Entrega da Declaração Modelo P2 ou da guia modelo 1074, pelos retalhistas sujeitos ao regime de tributação previso no art.o 60.o do IVA, consoante haja ou não imposto a pagar, relativa ao 4.o trimestre do ano anterior. Imposto sobre o Rendimento das pessoas Coletivas: 10 – Até ao dia 20: 1 Pagamento, mediante apresentação da declaração de retenções (Internet, Tesourarias de Finanças ou CTT), das importâncias deduzidas por retenção na fonte de IRC, nos termos do artigo 94.o do CIRC, durante o mês anterior. 2 Entrega aos sujeitos passivos, pelos devedores obrigados à retenção total ou parcial do imposto, de documento comprovativo das importâncias pagas no ano anterior, do imposto retido na fonte e das deduções a que eventualmente haja lugar. 11 – Até ao dia 31, retenção na fonte de IRC, relativamente aos rendimentos obtidos em território português, referidos no artigo 94.o do CIRC, (exceto os referidos no artigo 97.o e 98.o do CIRC). Segurança Social: 12 – Pagamento, desde o dia 10 até ao dia 20, das contribuições relativas ao mês anterior e apresentação da declaração de remunerações respetiva até ao dia 10. Código de Procedimento e de Processo Tributário: 13 – Sem prejuízo do andamento do processo, pode efetuar-se qualquer pagamento por conta do débito, desde que a entrega não seja inferior a 3 unidades de conta. Imposto Municipal Sobre Imóveis: 14 – Comunicação, até ao dia 31, ao serviço de finanças da área dos respetivos prédios pelas entidades fornecedoras de água, energia e do serviço fixo de telefones dos contratos celebrados com os seus clientes. Imposto Único de Circulação: 15 – IUC, relativo a veículos cuja data do aniversário da matrícula ocorra no presente mês. (Fonte: Publifiscal – Fiscalidade, Estudos e Publicações, Lda.) Revista ANIMEE 53 CALENDÁRIO FISCAL fevereiro 2016 Imposto do Selo: 1 – Pagamento, até ao dia 20, do imposto cobrado no mês anterior, mediante apresentação da declaração de retenções (Internet, Tesourarias de Finanças ou CTT). Imposto sobre o Rendimento das pessoas Singulares: 2 – Até ao dia 10, entrega da Declaração Mensal de Remunerações, por transmissão eletrónica de dados, pelas entidades devedoras de rendimentos do trabalho dependente sujeitos a IRS, ainda que dele isentos, bem como os que se encontrem excluídos de tributação, nos termos dos artigos 2.o e 12.o do Código do IRS, para comunicação daqueles rendimentos e respetivas retenções de imposto, das deduções efetuadas relativamente a contribuições obrigatórias para regimes de proteção social e subsistemas legais de saúde e a quotizações sindicais, relativas ao mês anterior. 3 – Pagamento, até ao dia 20, mediante apresentação da declaração de retenções (Internet, Tesourarias de Finanças ou CTT): 1 Imposto retido no mês anterior, relativamente a rendimentos do trabalho dependente (cat. A) e pensões (cat. H), bem como o relativo a rendimentos sujeitos a taxas liberatórias. 2 Imposto retido no mês anterior, relativamente a rendimentos empresariais e profissionais (cat. B), capitais (cat. E) e prediais (cat. F), por entidades que disponham ou devam dispor de contabilidade organizada. 4 – Até ao dia 29: 1 Retenção na fonte de IRS relativo aos rendimentos das categorias A e H. As entidades com contabilidade organizada devem reter o IRS sobre os rendimentos, sujeitos a retenção, das categorias B, F e E, e não estejam sujeitos a taxas liberatórias. 2 Retenção do IRS pelas entidades que devam rendimentos sujeitos a taxas liberatórias. 3 Entrega da declaração modelo 10, pelas entidades devedoras de rendimentos, a que alude o n.o 1 do artigo 119.o do CIRS referente àqueles rendimentos e respetivas retenções do ano de 2015. 4 Remessa pelas entidades gestoras de Fundos de Poupança em Ações à DGCI dos elementos referentes a cada plano em vigor ou encerrado (modelo n.o 16 por transmissão eletrónica de dados). 5 – Entrega, durante este mês e até ao fim de Março da declaração de alterações pelos sujeitos passivos de IRS que pretendam alterar o regime de determinação do rendimento e que reúnam os pressupostos para exercer essa opção. Imposto sobre o Valor Acrescentado: 6 – Até ao dia 10 (regime normal-mensal) 1 Remessa, por transmissão eletrónica de dados, da declaração periódica relativa ao mês de dezembro de 2015, acompanhada dos respetivos anexos. O pagamento do imposto deverá ser efetuado nas Tesourarias da Fazenda Pública com sistema local de cobrança, multibanco, CTT ou home banking dos bancos aderentes. 2 O contribuinte, neste regime, que não realize quaisquer operações tributáveis fica igualmente obrigado a enviar a declaração periódica. 7 – Até ao dia 15 (regime normal – trimestral) 1 Remessa, por transmissão eletrónica de dados, da declaração periódica relativa ao 4.º trimestre de 2015, acompanhada dos respetivos anexos. O pagamento do imposto deverá ser efetuado nas tesourarias de finanças com sistema local de cobrança, multibanco, CTT ou home banking dos bancos aderentes. 2 O contribuinte, neste regime, que não realize quaisquer operações tributáveis fica igualmente obrigado a enviar a declaração periódica. 8 – Pagamento, até ao dia 20, pelos sujeitos passivos do regime especial dos pequenos retalhistas do imposto apurado relativamente ao 4o trimestre de 2015. Nos casos em que não haja imposto a pagar, deverá ser apresentada, no serviço de finanças competente, a declaração adequada. 9 – Até ao dia 20 1 Entrega da Declaração Recapitulativa, por transmissão eletrónica de dados, pelos sujeitos passivos do regime normal mensal que no mês anterior tenham efetuado transmissões intracomunitárias de bens e/ou prestações de serviços a sujeitos passivos registados noutros Estados Membros, quando tais operações sejam aí localizadas nos termos do artigo 6.o do CIVA, e para os sujeitos passivos do regime normal trimestral quando o total das transmissões intracomunitários de bens a incluir na declaração tenha no trimestre em curso (ou em qualquer mês do trimestre) excedido o montante de € 50.000. 2 Entrega da Declaração Recapitulativa, por transmissão eletrónica de dados, pelos sujeitos passivos isentos ao abrigo do artigo 53.o que tenham efetuado prestações de serviços a sujeitos passivos registados noutros Estados Membros, no mês anterior, quando tais operações sejam aí localizadas nos termos do artigo 6.º do CIVA. 10 – Até ao dia 25, comunicação por transmissão eletrónica de dados dos elementos das faturas emitidas no mês anterior pelas pessoas singulares ou coletivas que tenham sede, estabelecimento, estável ou domicílio fiscal em território português e que aqui pratiquem operações sujeitas a IVA. Imposto sobre o Rendimento das pessoas Colectivas: 11 – Pagamento, até ao dia 20, mediante apresentação da declaração de retenções (Internet, Tesourarias de Finanças ou CTT), das importâncias deduzidas por retenção na fonte de IRC, nos termos do artigo 94.o do CIRC, durante o mês anterior. 12 – Até ao dia 29: 1 Retenção na fonte de IRC, relativamente aos rendimentos obtidos em território português, referidos no artigo 94.o do CIRC, (exceto os referidos no artigo 98.o do CIRC). 2 Conforme o disposto no artigo 128.o do CIRC – Entrega da declaração modelo 10, pelas entidades devedoras de rendimentos a que alude o n.o 1 do artigo 119.o do CIRS referentes àqueles rendimentos e respetivas retenções. Segurança Social: 13 – Pagamento, de dia 10 a dia 20, das contribuições relativas ao mês anterior e envio, das folhas de ordenados e salários respetivas, até ao dia 10. Código de Procedimento e de Processo Tributário: 14 – Sem prejuízo do andamento do processo, pode efetuar-se qualquer pagamento por conta do débito, desde que a entrega não seja inferior a 3 unidades de conta. Imposto Único de Circulação: 15 – IUC, relativo a veículos cuja data do aniversário da matrícula ocorra no presente mês. (Fonte: Publifiscal – Fiscalidade, Estudos e Publicações, Lda.) n.o 340 - novembro / dezembro 2015 54 COTAÇÕES TAXAS CÂMBIOS DO MÊS DE SETEMBRO DE 2015 DIA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 COTAÇÃO MÉDIA LIBRA 0,72840 0,73370 0,73610 0,73220 0,73430 0,73230 0,72850 0,72670 0,72910 0,73450 0,73400 0,73370 0,73170 0,72910 0,73110 0,72560 0,72260 0,72810 0,73520 0,73710 0,73680 0,74130 0,7319 DOLAR 1,12180 1,12650 1,12630 1,11870 1,11410 1,11560 1,11800 1,11750 1,12240 1,13340 1,13280 1,13000 1,12740 1,13200 1,13970 1,12650 1,11670 1,11450 1,12130 1,11910 1,11960 1,12430 1,1236 F.SUIÇO 1,08060 1,08400 1,08630 1,08660 1,08270 1,08600 1,09150 1,09270 1,09460 1,09720 1,09770 1,09640 1,09590 1,09660 1,09440 1,09160 1,08640 1,08810 1,09440 1,09480 1,09490 1,09300 1,0912 Fonte: Cotações Indicativas do Banco de Portugal COTAÇÕES DE METAIS – SETEMBRO 2015 DIA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 COT. MÉDIA OURO 1018,27 1009,99 1001,51 999,60 1004,85 1004,97 992,71 992,84 980,27 974,77 976,30 989,03 991,22 1008,39 994,34 996,80 1013,12 1035,89 1022,61 1010,68 1011,16 990,84 1000,92 PRATA 13,09 12,92 13,06 13,13 13,05 13,11 13,21 13,17 12,99 12,73 12,67 12,84 13,09 13,48 13,32 13,26 13,25 13,27 13,37 13,14 13,00 13,03 13,10 PLATINA 895,88 893,92 889,64 885,85 885,02 894,59 887,30 883,22 865,11 839,95 846,57 853,10 851,52 872,79 852,86 839,77 839,08 838,94 842,77 823,88 813,68 840,52 860,73 PALÁDIO 533,07 518,42 519,40 513,99 522,39 533,35 519,68 528,86 522,99 519,68 526,13 529,20 533,97 539,75 528,21 528,18 565,95 583,22 599,30 581,72 580,56 597,71 542,08 COBRE 4541,81 4518,86 4661,28 4608,47 4645,90 4732,88 4799,64 4832,21 4768,35 4697,37 4669,84 4734,51 4762,28 4733,22 4621,39 4554,82 4577,77 4527,59 4546,51 4436,60 4474,81 4529,93 4635,28 CHUMBO 1532,80 1520,20 1522,68 1499,06 1497,17 1497,40 1530,86 1534,68 1516,39 1469,91 1468,93 1498,67 1508,34 1492,93 1462,67 1483,36 1503,98 1498,43 1499,15 1452,06 1474,63 1472,47 1497,13 ZINCO 1623,28 1584,55 1609,25 1585,32 1602,64 1605,86 1623,43 1617,45 1593,01 1556,38 1496,29 1505,75 1503,46 1500,00 1449,50 1437,64 1481,60 1467,47 1467,49 1417,66 1458,11 1473,81 1530,00 ALUMINIO 1406,22 1393,70 1426,35 1431,57 1425,37 1428,38 1456,17 1438,48 1438,44 1410,80 1412,87 1414,60 1424,96 1435,07 1414,41 1401,24 1407,72 1400,18 1397,04 1373,43 1383,53 1389,31 1414,08 PETRÓLEO 43,37 44,57 44,05 42,93 44,61 42,19 43,08 41,86 42,24 44,10 42,11 42,47 43,28 42,99 43,61 42,32 42,80 43,37 43,11 Nota: Ouro, Prata, Platina e Paládio = Euros / Onça ( Onça=28.3495 Gr.) – Cobre, Chumbo, Zinco e Aluminio = Euros/Ton. – Petróleo = Euros/Barril Revista ANIMEE 55 COTAÇÕES TAXAS CÂMBIOS DO MÊS DE OUTUBRO DE 2015 o DIA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 COTAÇÃO MÉDIA LIBRA 0,74000 0,73770 0,73800 0,73880 0,73890 0,73660 0,73540 0,74100 0,74110 0,74400 0,74360 0,73900 0,73460 0,73380 0,73320 0,73510 0,73020 0,71900 0,71930 0,72070 0,70290 0,71820 0,7328 DOLAR 1,12160 1,11680 1,12080 1,12210 1,12160 1,12540 1,12660 1,13570 1,13700 1,13720 1,14150 1,14370 1,13430 1,13430 1,13440 1,13510 1,12650 1,10160 1,10330 1,10510 1,05800 1,10170 1,1220 F.SUIÇO 1,09160 1,09000 1,08780 1,09120 1,09140 1,09010 1,09260 1,09130 1,09290 1,09250 1,09020 1,08680 1,08110 1,08300 1,08300 1,08590 1,08610 1,07770 1,08080 1,08690 1,09000 1,09000 1,0879 Fonte: Cotações Indicativas do Banco de Portugal COTAÇÕES DE METAIS – OUTUBRO 2015 DIA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 COT. MÉDIA OURO 997,68 1021,45 1016,91 1022,64 1020,51 1012,97 1022,15 1025,71 1024,80 1032,27 1037,45 1032,48 1036,23 1038,31 1028,83 1028,10 1030,85 1058,82 1056,56 1060,57 1095,32 1041,12 1033,71 PRATA 12,97 12,92 13,61 13,96 14,10 13,87 14,19 14,05 13,73 13,93 14,17 14,02 13,98 13,98 13,88 13,89 14,19 14,62 14,32 14,51 15,06 14,18 14,01 PLATINA 813,12 816,62 816,38 829,69 842,55 829,93 868,10 874,35 864,56 870,56 865,53 880,48 893,94 893,06 887,69 880,98 893,03 901,42 896,40 899,47 942,34 895,89 870,73 PALÁDIO 587,55 621,42 629,91 624,72 620,54 616,67 641,75 626,05 604,22 604,99 620,24 614,67 610,95 609,19 599,44 592,02 620,51 621,82 618,15 611,71 636,11 607,24 615,45 COBRE 4616,62 4549,61 4590,02 4611,89 4672,79 4585,04 4721,29 4697,54 4626,65 4641,22 4681,56 4607,85 4619,59 4574,63 4571,14 4646,29 4700,40 4750,36 4730,81 4686,45 4878,07 4661,43 4655,51 CHUMBO 1482,70 1449,68 1448,52 1442,83 1471,11 1481,70 1572,43 1577,88 1554,53 1562,17 1591,33 1568,16 1575,42 1554,26 1540,90 1528,50 1559,70 1581,34 1574,37 1555,52 1618,15 1525,82 1537,14 ZINCO 1507,22 1482,36 1474,39 1458,43 1489,39 1477,25 1619,47 1615,74 1570,80 1577,56 1581,69 1558,10 1549,41 1540,16 1521,07 1510,88 1553,48 1565,45 1563,49 1546,01 1603,02 1518,56 1540,18 ALUMINIO 1407,36 1383,42 1380,26 1378,22 1397,11 1379,07 1426,42 1415,43 1372,03 1379,70 1373,19 1348,69 1354,14 1328,13 1314,35 1303,85 1314,25 1332,61 1317,86 1297,62 1361,53 1313,88 1358,14 PETRÓLEO 42,91 44,09 46,77 45,93 46,78 44,63 43,83 43,77 44,20 43,07 42,81 42,43 42,28 42,78 42,39 46,13 44,99 44,11 Nota: Ouro, Prata, Platina e Paládio = Euros / Onça (Onça=28.3495 Gr.) – Cobre, Chumbo, Zinco e Aluminio = Euros/Ton. – Petróleo = Euros/Barril n.o 340 - novembro / dezembro 2015 56 Vamos carregar a Natureza de energia. 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