Revista Nov Dez 2015

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Revista Nov Dez 2015
340 - NOVEMBRO | DEZEMBRO 2015
Periodicidade: Bimestral
Preço de capa: €1,50
•C
Comércio
omércio E
Externo:
xterno: D
Dinâmica
inâmica eestável
stável nnas
as eexportações
xportações
e iimportações
mportações
• IIEP:
EP: IInternet
nternet d
as ccoisas
oisas
das
•C
INEL: A T
ecnologia e o F
uturo n
um ssó
óC
entro
CINEL:
Tecnologia
Futuro
num
Centro
• IIncêndios
ncêndios d
domésticos
omésticos
d
e oorigem
rigem eelétrica
létrica
de
www.edp.pt
Uma vez mais, os portugueses
colocam a EDP no topo das suas
marcas preferidas.
Obrigada a todos os clientes, colaboradores
e investidores que fazem da EDP uma marca global,
inovadora e sustentável: Uma Superbrand.
in
340 - novembro | dezembro 2015
ficha técnica
Revista Bimestral
(6 números por ano)
Propriedade e Edição:
ANIMEE – Associação Portuguesa
das Empresas do Sector Eléctrico e Electrónico
Av. Guerra Junqueiro, 11, 2.o Esq. 1000-166 LISBOA
Telef.: 21 843 71 10 – Fax: 21 840 75 25
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Diretor:
J. Marques de Sousa
Redação, Administração e Distribuição
ANIMEE - Delegação Norte
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Rua de S. Gens, 3717 – 4460-817 CUSTÓIAS
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Execução Gráfica:
Gráfica Maiadouro
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N.o de Depósito Legal: 93844/2002
NROCS N.o 117903
Tiragem: 2000 exemplares
sumário
23 Comércio externo
janeiro – setembro 2015
16 Associativismo
Porto acolhe CEMEP
18 ENDIEL
Decorreu em novembro, na EXPONOR
20 IEP
Internet of things…Internet das coisas…
ou a sua casa completamente digital!
Reconhecimento pelos serviços
prestados pelo Sr. dr Rui Sobral
Costa, como membro do Conselho de
Administração do IEP
23 CINEL
“CINEL: A Tecnologia e o Futuro num Só
Centro”
CINEL no ENDIEL 2015
27 CERTIEL
Incêndios domésticos de origem elétrica
340 - NOVEMBRO | DEZEMBRO 2015
30 CERTIF
Periodicidade: Bimestral
Preço de capa: €1,50
•C
Comércio
omércio E
Externo:
xterno: D
Dinâmica
inâmica eestável
stável nnas
as eexportações
xportações
e iimportações
mportações
Eurocer-Building clarifica diferença entre
Certificação de Produtos da Construção e
Marcação CE
• IIEP:
EP: IInternet
nternet d
as ccoisas
oisas
das
•C
INEL: A T
ecnologia e o F
uturo n
um ssó
óC
entro
CINEL:
Tecnologia
Futuro
num
Centro
31 Empresas
Notícias sobre várias empresas
53 Calendário Fiscal
• IIncêndios
ncêndios d
domésticos
omésticos
de
elétrica
d
e oorigem
rigem e
létrica
janeiro e fevereiro 2016
55 Cotações
Câmbios e cotações de metais
setembro e outubro de 2015
COMÉRCIO EXTERNO
Análise ao Comércio Externo de
Equipamento Elétrico e Eletrónico
janeiro – setembro 2015
Dinâmica estável nas exportações e importações
1. Análise global – Sector Elétrico e
Eletrónico
JAN-SET
2014
JAN-SET.
2015
Δ%
Total
O período de Janeiro-Setembro do comércio
externo do SEE assinala uma variação positiva homóloga das Exportações (7%) e das
Importações (3%), refletindo a continuação do
dinamismo verificado desde o início do ano e,
em particular, a partir do 2.o trimestre do ano;
como tal, a taxa de cobertura da Importação pela
Exportação mantém-se nos 85% registados no
período anterior.
Exportação (Saídas)
35677
37419
4,9%
Importação (Entradas)
43746
44810
2,4%
Exportação
25494
27200
6,7%
Importação
32490
34080
4,9%
Exportação
10182
10221
0,4%
Importação
11255
10731
-4,7%
UE
Países Terceiros
Nota – valores em milhões de Euros
Fonte: INE - Instituto Nacional de Estatística IP (Nºs preli-
1.1. Balança Comercial Portuguesa
minares de Comércio Externo)
Entre Janeiro e Setembro de 2015, a Exportação
Portuguesa de Mercadorias assinalou uma taxa
de crescimento homólogo de 4,9%, cuja contribuição principal se deve uma vez mais ao dinamismo do comércio intracomunitário (6,7%).
Veja-se, em seguida, o comércio internacional
a nível dos principais Grupos de Produtos no
período Janeiro –Setembro de 2015.
Para o crescimento, agora menor, da taxa da
importação (2,4%) verificado no final dos 3 primeiros trimestres do ano, contribui de forma
exclusiva o aumento registado no comércio
intracomunitário (4,9%), uma vez que a nível
de países terceiros se continua a verificar uma
queda de -4,7%; a recuperação do mercado da
UE evidencia-se, tal como a perda de peso de
países terceiros.
Grupos de Produtos com melhor comportamento:
GRUPOS DE
PRODUTOS
EXPORT.
Δ%
GRUPOS DE
PRODUTOS
IMPORT.
Δ%
Material de Transporte
e Acessórios
12,0
Material de Transporte
e Acessórios
13,6
Produtos Alimentares
e Bebidas
5,6
Bens NE n. categoria
6,7
Bens de Consumo NE
n. categoria
3,6
Fornecimentos
industriais NE n. categ
6,1
Revista ANIMEE
3
COMÉRCIO EXTERNO
Material de Transporte e Acessórios foi o grupo
com melhor comportamento quer a nível de
Exportações, quer de Importações, atestando
a boa performance deste sector, embora com
taxas de crescimento mais moderadas que no
período anterior. Segue-se, com um crescimento mais suave mas estável (5,6%), Prod.
Alimentares e Bebidas. A nível das importações,
note-se a recuperação de Fornecimentos industriais NE n. categ, apontando para um razoável
dinamismo industrial.
Grupos de Produtos com pior comportamento:
GRUPOS DE
PRODUTOS
EXPORT.
Δ%
GRUPOS DE
PRODUTOS
IMPORT.
Δ%
Bens NE noutra
categoria
-48,1
Combustíveis e
Lubrificantes
Combustíveis e
Lubrificantes
-12,6
Máq, O. Bens de
Capital e Acess.
0,5
Produtos Alimentares
e Bebidas
2,4
Fornecim. Industr. NE
n. categ.
3,1
-27,0
Ao nível das exportações, Bens NE noutra categoria sobressai com uma taxa negativa (-48,1%)
bastante acima da média; destaca-se também a fraca performance de Combustíveis e
Lubrificantes quer a nível das exportações, quer
das importações; as melhorias recentes no
comércio fazem com que os restantes produtos de pior comportamento apresentem, ainda
assim, taxas de crescimento positivas: é o caso
de Fornecimentos Industriais NE noutra categoria, com um crescimento de 3,1% nas exportações, e de Produtos Alimentares e Bebidas, com
2,4% a nível das importações.
1.2. Exportação de Equipamento Elétrico e
Eletrónico
A taxa de 7% das Exportações do SEE aponta
para a manutenção do dinamismo verificado a
partir do 2.o trimestre, destacando-se a aceleração do crescimento de Eletrónica de Consumo
(de 1 para 9%), Telecomunicações e Eletrónica
Profissional (de 3 para 7%) e Aparelhagem
Ligeira de Instalação (de 17 para 20%).
n.o 340 - novembro / dezembro 2015
4
Veja-se em maior detalhe o comportamento dos
vários subsetores:
• Aparelhagem e Sistemas de Medida, Controlo e Automatismo (42%) – não sendo um
subsetor de peso, assinala-se o abrandamento do elevado crescimento positivo.
• Aparelhagem Ligeira de Instalação (20%)
– aceleração deste subsetor, com destaque
para O. Armários de Comando Numérico
1000 V (+38%).
• Fios e Cabos Isolados (19%) – o crescimento
mostra-se estável, onde sobressaem as performances de O. Condutores Elétricos 80V e
1000V (34%) e O. Condutores 1000V (37%).
• Eletrónica de Consumo (9%) – continuação da
recuperação verificada no trimestre anterior,
com grande “salto” no crescimento, que se
deve ao crescimento exponencial (241%) de O.
Partes de Câmaras de TV de outras subposições.
• Telecomunicações, Eletrónica Profissional
e Informática (7%) – aceleração do crescimento dum dos setores mais pujantes do
Setor Eletrónico, onde se destacam O. Painéis indicadores c/ dispositivos de LCD ou
LED (39%), Amplificadores de Antenas (27%)
e Telefones p/ redes celulares e p/ o. redes
sem fio (25%).
Os restantes setores apresentam taxas de crescimento abaixo da média do setor, mas positivas
e muito estáveis, com exceção das Cablagens
(-12%).
São, no entanto, de assinalar as quedas de
crescimento abruptas de Eletrodomésticos (de
14 para 3%) e de Máquinas, Equipamentos e
Aparelhagem Industrial (de 11 para 3%), que se
espera sejam pontuais.
1.3. Importação de Equipamento Elétrico e
Eletrónico
Mais uma vez, apesar da variação global homóloga deste período (3%) ser igual à do período
anterior, são grandes as variações verificadas
nos subsetores.
COMÉRCIO EXTERNO
A melhor performance verificou-se em
Eletrónica de Consumo, com um impressionante crescimento de 7 para 17%. Segue-se
Lâmpadas e Material p/Iluminação (12%) e
Eletrodomésticos (6%), ainda que ambos tenham
abrandado 2 pp face ao trimestre anterior. Com
níveis mais baixos, mas a recuperar, temos
Telecomunicações e Eletrónica Profissional e
Componentes Eletrónicos, ambos com 4%.
São ainda significativas as descidas de Máquinas,
Equipamentos e Aparelhagem Industrial (de -1
para -8%) e de Acumuladores e Pilhas (de 8
para -1%).
4. Perspetivas
PIB REAL
MUNDO
2015
2016
3,1
3,6
EUA
2,6
2,8
UE – Zona Euro
1,5
1,6
Alemanha
1,5
1,6
França
1,2
1,5
Espanha
3,1
2,5
Itália
0,8
1,3
Portugal
1,6
1,5
India
7,3
7,5
Rússia
-3,8
-0,6
China
6,8
6,3
Fonte: FMI (Outubro de 2015)
2. Exportação por Zonas Económicas e
Países Clientes
Confirma-se a recuperação do peso da UE nas
exportações em termos homólogos para 70% ao
longo dos três trimestres, bem como a preponderância do peso da Alemanha (36%), Espanha
(17%) e Reino Unido (14%) neste conjunto. O peso
dos Restantes Países mantém-se nos 11% de
há um ano atrás, enquanto os PALOPS sofrem
uma forte quebra de 3pp, que se deve em grande
parte ao decréscimo de exportações para Angola
(-28%); EUA estabilizam nos 3%, enquanto o
Sudeste Asiático sobe 1 pp.
3. Importação por Zonas Económicas e
Países Fornecedores
A UE continua a ter o maior peso no total das
Importações (81%), enquanto o Sudeste Asiático
(11%) e Restantes Países (5%) estabilizaram o
seu peso, com ligeiros aumentos das importações para estes destinos.
Alemanha (23%), Espanha (30%) e Holanda (11%)
lideram no conjunto dos países da UE que detêm
todos, neste momento, pesos muito estáveis no
conjunto das Importações.
O crescimento global recuou na primeira
metade de 2015, refletindo um abrandamento
ainda maior dos mercados emergentes e uma
recuperação mais fraca das economias avançadas. Relativamente ao ano passado, espera-se
que estas cresçam um pouco mais, enquanto
nos mercados emergentes e economias em
desenvolvimento sucede o contrário.
A descida dos preços das commodities, a depreciação das moedas dos mercados emergentes e
o aumento da volatilidade do mercado financeiro,
fizeram com que os riscos de recessão aumentassem, sobretudo nos mercados emergentes e
economias em desenvolvimento. Contudo, são
esperadas melhorias em 2016: o crescimento
nos países mais afetados em 2015 (incluindo
Brasil, Rússia, alguns países da América Latina
e do Médio Oriente), ainda que fraco ou negativo,
deverá aumentar em 2016, mais do que compensando o abrandamento gradual previsto da
China.
O crescimento nos EUA tem sido mais fraco que
o esperado, apesar de um segundo trimestre
forte. A recuperação deu-se grandemente em
linha com a prevista para a zona euro, com um
crescimento superior ao esperado na Itália e,
sobretudo, Irlanda e Espanha (sustentado pela
Revista ANIMEE
5
COMÉRCIO EXTERNO
recuperação da procura interna), contrabalançando o menor crescimento da Alemanha. No
Brasil, a recessão foi mais acentuada que o
esperado.
O ano de 2015 pautou-se essencialmente por
um reforço da recuperação modesta da zona
euro e por um regresso ao crescimento positivo
do Japão, suportados pela descida do preço do
petróleo, política monetária acomodatícia e, nalguns casos, depreciação da moeda. A retoma nas
economias avançadas foi atenuada pelo menor
crescimento dos exportadores de commodities
– em particular Canadá e Noruega – e na Ásia,
fora do Japão (em particular, Coreia e Taiwan).
O desemprego tem diminuído, mas a produtividade continua baixa, incluindo os EUA, onde a
recuperação está mais enraizada. Isto levanta
alguma preocupação em relação às perspetivas
de médio-prazo. Espera-se alguma retoma do
crescimento em 2016, sobretudo nos EUA, mas
o médio-prazo mantém-se algo comprometido,
em face da combinação de investimento fraco,
demografia desfavorável e fraco crescimento da
produtividade. A descida recente dos preços do
petróleo, tal como do das commodities, deverá
apoiar a procura nas economias avançadas que
são importadoras de commodities, mas o abrandamento dos mercados emergentes implicará
exportações menores.
As projeções do FMI e da OCDE para Portugal
apontam ambas para um ligeiro abrandamento
para 1,6% em 2016 e 1,5% em 2017, o que significa
que Portugal deverá voltar a divergir face à zona
euro. Estas instituições põem em causa a capacidade de Portugal conseguir reduzir a dívida
pública e sublinham a necessidade absoluta de
libertar as empresas do seu endividamento, para
que se possa fortalecer o investimento e acelerar
a realocação do crédito em direção ao sector dos
bens transacionáveis, beneficiando as empresas exportadoras. O reforço da concorrência na
energia e nos serviços profissionais também é
visto como fundamental para aumentar a capacidade de as empresas portuguesas competirem
com o exterior.
ANIMEE – Serviço de Economia
SAÍDAS E ENTRADAS POR RAMOS DE ATIVIDADE
JANEIRO / SETEMBRO DE 2015
RAMOS DE ATIVIDADE
SAIDAS
(EXPORTAÇÃO)
2015
2014
Δ%
ENTRADAS
(IMPORTAÇÃO)
2015
2014
Δ%
Máquinas, Equipamentos e Aparelhagem Industrial
674 580 462
656 704 287
3%
427 781 599
464 329 345
-8%
Fios e Cabos Isolados
379 779 936
318 809 698
19%
141 195 749
143 550 483
-2%
Cablagens
170 228 452
193 553 605 -12%
134 117 768
141 121 135
-5%
42 695 912
33 926 963
26%
4%
31 572 542
22 240 991
Telecomunicações, Eletrónica Profissional e Informática
538 423 535
502 899 843
7% 1 411 464 703 1 359 544 938
Componentes Eletrónicos
285 402 618
269 052 440
6%
461 477 749
443 446 511
4%
Acumuladores e pilhas
63 386 035
62 827 946
1%
58 967 275
59 305 031
-1%
Lâmpadas e material p/Iluminação
78 697 643
72 602 585
8%
124 570 516
110 773 007
12%
Aparelhagem Ligeira de Instalação
289 439 539
240 284 474
20%
207 363 450
213 927 661
-3%
Eletrónica de Consumo
540 188 422
495 755 313
9%
463 761 367
395 221 045
17%
Eletrodomésticos
183 045 370
177 002 309
3%
323 629 644
305 614 584
6%
7% 3 797 025 732 3 670 760 703
3%
Aparelhagem e Sistemas de Medida, Controlo e Automatismo
TOTAL
3 234 744 554 3 011 733 491
os
Fonte: INE- N. Provisórios
n.o 340 - novembro / dezembro 2015
6
42%
COMÉRCIO EXTERNO
Saídas Áreas Económicas - jan/set - 2015/2014
Exports Economic Areas - jan/sep - 2015/2014
REST. PAISES
JAPÃO
U.S.A
SUDASIA
2014
2015
PALOPS
EFTA
UNIÃO EUROPEIA
0
500
1000
1500
2000
2500
Valores em Milhões de Euros
Values in Million Euros
Saídas Áreas Enómicas - jan/set 2015 - Repartição %
Exports Economic Areas - jan/sep 2015 - % Breakdown
EFTA
1%
UNIÃO EUROPEIA
70%
PALOPS
10%
SUDASIA
3%
U.S.A.
4%
JAPÃO
0%
REST. PAÍSES
12%
Revista ANIMEE
7
COMÉRCIO EXTERNO
Saídas Países UE - jan/set 2015 - Repartição %
Export EU Countries - jan/sep 2015 - % Breakdown
POLÓNIA
HUNGRIA 3%
SUÉCIA 2%
1%
ALEMANHA
39%
R.UNIDO
15%
ITÁLIA
4%
HOLANDA
3%
FRANÇA
10%
BÉLGICA
5%
ESPANHA
19%
Saídas Países UE - jan/set - 2015/2014
Exports EU Countries - jan/sep - 2015/2014
POLÓNIA
HUNGRIA
SUÉCIA
R.UNIDO
ITÁLIA
2014
2015
HOLANDA
FRANÇA
ESPANHA
BÉLGICA
ALEMANHA
0
200
400
600
Valores em Milhões de Euros
Values in Million Euros
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8
800
1000
COMÉRCIO EXTERNO
Entradas Áreas Económicas - jan/set - 2015/2014
Imports Economic Areas - jan/sep - 2015/2014
REST. PAISES
JAPÃO
U.S.A
SUDASIA
2014
2015
PALOPS
EFTA
UNIÃO EUROPEIA
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
4500
5000
Valores em Milhões de Euros
Values in Million Euros
Entradas Áreas Enómicas - jan/set 2015 - Repartição %
Imports Economic Areas - jan/sep 2015 - % Breakdown
EFTA
1%
SUDASIA
11%
U.S.A.
1%
JAPÃO
1%
REST. PAÍSES
5%
UNIÃO EUROPEIA
81%
Revista ANIMEE
9
COMÉRCIO EXTERNO
Entradas Países UE - jan/set 2015 - Repartição %
Imports EU Countries - jan/sep 2015 - % Breakdown
POLÓNIA
REP.CHECA 3%
2%
HUNGRIA
2%
R.UNIDO
5%
ALEMANHA
25%
ITÁLIA
8%
BÉLGICA
3%
HOLANDA
12%
FRANÇA
7%
ESPANHA
33%
Entradas Países UE - jan/set - 2015/2014
Imports EU Countries - jan/sep - 2015/2014
POLÓNIA
HUNGRIA
REP.CHECA
R.UNIDO
ITÁLIA
2014
2015
HOLANDA
FRANÇA
ESPANHA
BÉLGICA
ALEMANHA
0
200
400
600
Valores em Milhões de Euros
Values in Million Euros
n.o 340 - novembro / dezembro 2015
10
800
1000
1200
COMÉRCIO EXTERNO
SAÍDAS (Exportação) – JANEIRO / SETEMBRO DE 2015
(POR RAMOS DE ATIVIDADE E PRINCIPAIS PRODUTOS)
RAMOS DE ATIVIDADE
P. PAUTAL
DESIGNAÇÃO
DESIGNAÇÃO
6%2015/14
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS E APARELHAGEM INDUSTRIAL
85.03.00.99
O. Ptes das pos. 8501 e 85.02, exc as de 85030010 e 85030091
85.04.23.00
Transformadores de Dieléctrico Líquido 10.000 KVA
159 733 552
12,02%
58 779 654
-17,30%
85.11.30.00
Distribuidores e bobinas de Ignição
66 676 032
6,49%
85.37.20.91
Quadros de comando eléct/distrib 1000 V e 72,5 KV
51 984 412
35,25%
85.37.20.99
Quadros de comando eléct/distrib 72,5 KV
45 309 090
-11,57%
27 743 963
0,82%
FIOS E CABOS ISOLADOS
85.44.49.20
Outros Condutores Eléctricos 80 Volts P/ Telecomunicações
85.44.49.93
Outros Condutores Eléctricos 80 Volts
132 683 625
7,15%
85.44.49.95
Outros Condutores Eléctricos 80 V 1000 V
66 520 770
33,79%
85.44.49.99
Outros Condutores Eléctricos p/ tensão 1000 V
64 354 397
15,11%
85.44.60.90
Outros Condutores 1000 V c/ out. condutores
37 690 496
37,16%
CABLAGENS
85.36.90.10
Conexões e Elementos de Contacto para Fios e Cabos
85.44.30.00
Jogos de Fios p/ Velas de Ignição e para Veículos Automóveis
85.44.42.90
Outros Condutores Eléctricos 80 V c/peças de conexão
17 330 032
-6,65%
134 772 829
22,72%
17 107 311
-72,37%
22 092 700
78,37%
APARELHOS DE MEDIDA, CONTROLO E AUTOMATISMO
85.37.10.10
Armários Comando Numérico p/Máq. Aut.Proc.Dados 1000 V
85.37.10.91
Aparelhos de Comando Memória Programável
3 237 532
-25,21%
90.30.39.00
O. Instrum p/ medida/controle da tensão c/ dispositivo registo
1 170 849
-36,92%
90.30.89.30
O. Instrum e apar. p/ medida electrónicos
2 170 180
179,15%
30 831 808
17,87%
TELECOMUNICAÇÕES, ELETRÓNICA PROFISSIONAL E INFORMÁTICA
84.71.30.00
Máq.A.Pr.D.Digit.Portát, 10Kg, p.menos 1CPU,1 teclado, 1 ecrã
85.17.12.00
Telefones p/ redes celulares e p/ o. redes sem fio
121 907 163
25,20%
85.26.91.20
Receptores de radionavegação
104 147 830
-24,67%
85.31.20.95
O. Painéis Indicadores c/ disp. LCD ou LED
63 271 820
39,29%
85.43.70.30
Amplificadores de antenas
22 006 773
27,44%
18 667 799
605,22%
COMPONENTES ELETRÓNICOS
85.11.90.00
Partes de apar. e dispositivos elétricos de ignição/arranque
8532.22.00
Condensadores fixos eletrolíticos de alumínio
85.36.41.90
Relés Tensão 60 V p/ Intensidade 2 Amperes
8541.40.90
85.42.31.90
13 061 971
7,51%
131 124 018
5,13%
Process e controladores, mm combin c/ mem,conv. ou o circuit.
15 176 228
225,78%
O. Process e controladores, mm combin c/ mem,conv. ou o circuit.
46 310 024
81,75%
Revista ANIMEE
11
COMÉRCIO EXTERNO
RAMOS DE ATIVIDADE
P. PAUTAL
DESIGNAÇÃO
DESIGNAÇÃO
6%2015/14
ACUMULADORES E PILHAS
85.04.40.55
Carregadores de acumuladores
6 259 245
332,52%
85.07.10.20
Acumuladores de Chumbo de Arranque c/ electrólito líquido
3 695 162
-32,91%
85.07.20.20
Outros Acumuladores de Chumbo que funcionem c/ eletrólito líquido
85.07.20.80
Outros Acumuladores de Chumbo
85.48.10.91
Desperd, resíduos pilhas, baterias e acum elec. n cont.chumbo
1 469 480
-17,26%
52 013 151
11,52%
1 785 862
-96,17%
4 895 965
122,92%
LÂMPADAS E MATERIAL PARA ILUMINAÇÃO
85.39.32.90
Lâmpadas de halogeneto metálico
94.05.10.91
Apar.de Ilumin de o.mater.p/ lâmp. e tubos de incandescência
94.05.10.98
Outros Aparelhos Iluminação p/ lâmpadas de descarga
94.05.40.10
Projectores
94.05.40.99
Outros Apar. Eléctricos de Iluminação de outras Matérias
9 712 893
17,07%
10 336 590
2,02%
5 081 254
1,85%
16 110 336
26,92%
APARELHAGEM LIGEIRA DE INSTALAÇÃO
85.36.20.10
Disjuntores 63A
14 120 806
-23,90%
85.36.49.00
Outros Interruptores, Seccionadores e Comutadores
15 443 605
19,18%
85.36.69.90
Outras Tomadas de Corrente
85.37.10.99
O. Armários de Comando Numérico 1000V
85.46.90.10
Isoladores de Plástico
13 848 488
-11,04%
195 057 057
38,03%
22 880 500
13,29%
26 314 303
-36,08%
283 944 094
-2,32%
ELETRÓNICA DE CONSUMO
85.25.80.19
O. Câmaras de Televisão
85.27.21.20
Ap. Recep/Radiodif, c/ fonte ext.energia, util. automóv., capaz descodificar
sinais RDS e c/ sist. Leitura p/ raio laser
85.29.10.31
Antenas Exteriores p/ Receptores de Rádio e TV via satélite
21 806 902
-14,95%
85.29.90.92
O. Ptes câmaras TV das subpos 85258011, 85258019, 8527 e 8528
54 145 039
241,29%
85.29.90.97
O. Partes
2 050 451
-32,94%
ELETRODOMÉSTICOS
84.18.30.20
Outros Congeladores Horizontais 400 L
14 897 070
0,93%
84.18.99.90
Partes de frigoríficos, congeladores e aparelhos de prod. frio
13 738 528
-9,28%
85.16.40.00
Ferros elétricos de passar
13 086 147
5,08%
85.16.71.00
Aparelhos para Preparação de Café ou Chá
51 333 460
12,27%
85.16.90.00
Partes de Apar. Electrotérmicos
16 411 536
14,12%
Fonte: INE – Instituto Nacional de Estatística I.P.
Dados Estatísticos de Comércio Externo (jan-set 15)
n.o 340 - novembro / dezembro 2015
12
COMÉRCIO EXTERNO
ENTRADAS (Importação) – JANEIRO / SETEMBRO DE 2015
(POR RAMOS DE ATIVIDADE E PRINCIPAIS PRODUTOS)
RAMOS DE ATIVIDADE
P. PAUTAL
DESIGNAÇÃO
DESIGNAÇÃO
6%2015/14
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS E APARELHAGEM INDUSTRIAL
8428.10.20
Elevadores e monta-cargas eléctricos
24 037 648
33,83%
8431.31.00
Partes de elevadores monta-cargas e escadas rolantes
15 170 437
1,15%
8503.00.99
O. Partes das Pos 85.01 e 85.02, excepto a da 85030010 e 85030091
45 950 878
-34,18%
8512.20.00
Apar. de Iluminação / Sinaliz. Visual eléctr. utilizados em automóveis
23 022 068
0,97%
8538.10.00
Quadros , Painéis, consolas e o. Suportes da pp 85.37
22 381 943
-6,47%
FIOS E CABOS ISOLADOS
8544.11.10
Fios p/ bobinar de cobre envernizados/esmaltados
17 329 822
-9,70%
8544.49.91
Outros Condutores Eléctricos 80 V 1000 V c/ diâmetro fio 0,51mm
12 158 271
-19,80%
8544.49.93
Outros Condutores Eléctricos 80 V
15 061 423
65,47%
85.44.49.95
Outros Condutores Eléctricos 80 V 1000 V
34 841 714
185,46%
85.44.70.00
O. Cabos de Fibras Ópticas
16 731 961
-25,34%
CABLAGENS
8536.90.10
Conexões Elementos de Contacto p/ Fios e Cabos
37 002 289
-0,12%
8544.30.00
Jogos de Fios p/ Velas de Ignição p/ Aeronaves Civis
71 492 766
-3,99%
8544.42.90
Out.Condutores Eléctricos 80 V c/ Peças de Conexão
22 741 786
-5,11%
1368,61%
APARELHOS DE MEDIDA, CONTROLO E AUTOMATISMO
8537.10.10
Armários com. num. c/ máq. autom. proc. dados 1 000 V
12 314 144
8537.10.91
Aparelhos de Comando Memória Programável
10 199 118
22,89%
9028.30.19
Contadores de eletricidade p/ corrente alterna polifásica
3 402 416
-46,13%
9030.39.00
O. Inst. p/ medida ou controle de tensão c/ disp. Registo
3 084 951
15,99%
9032.10.20
Termóstatos eletrónicos
2 585 249
38,53%
TELECOMUNICAÇÕES, ELETRÓNICA PROFISSIONAL E INFORMÁTICA
8471.30.00
Máq. Aut. Process.Dados Digitais Portáteis Peso 10K, Contendo Pelo Menos 1 CPU,
1 Teclado e 1 Écran (Tela)
234 239 621
-8,57%
8517.12.00
Telefones para redes celulares e outras redes sem fio
365 621 550
9,81%
8517.62.00
Apar. p/ recepção, conversão e transmissão ou regeneração de voz, imagens e dados,
incluindo aparelhos de comutação e encaminhamento
152 724 667
9,76%
8538.90.99
O. Ptes quadros, painéis, consolas e o. suportes pos.85.37
62 304 579
14,51%
8543.70.90
O. Máquinas e apaelhos elétricos c/ função própria
51 304 795
-2,49%
COMPONENTES ELETRÓNICOS
8534.00.11
Circuitos Impressos de camada múltipla
48 593 548
36,07%
8541.40.10
Díodos emissores de luz, incluídos díodos laser
26 664 796
12,02%
8541.40.90
O. Disp. Fotosensíveis semicondutores
22 547 090
-34,01%
8542.31.90
O. process. e controladores, mm comb. c/ memór, conv ou o.circ.
102 098 600
11,26%
8542.39.90
Outros circuitos integrados electrónicos
79 718 134
-2,01%
Revista ANIMEE
13
COMÉRCIO EXTERNO
RAMOS DE ATIVIDADE
P. PAUTAL
DESIGNAÇÃO
DESIGNAÇÃO
6%2015/14
ACUMULADORES E PILHAS
8504.40.55
Carregadores de acumuladores
4 020 627
-1,57%
8506.10.11
Pilhas Cilíndricas Biox.Manganês Alcalinas
5 820 979
11,11%
8507.10.20
Acumuladores Chumbo Arranque c/Electrólito Líquido
20 405 884
-16,72%
8507.10.80
O. Acumuladores Chumbo Arranque
11 778 662
48,03%
8507.20.20
O. Acumuladores Chumbo que funcionem c/ Electrólito Líquido
6 497 391
-0,77%
7 045 613
-16,08%
LÂMPADAS E MATERIAL PARA ILUMINAÇÃO
8539.31.90
O. Lâmpadas Fluorescentes
9405.10.91
Ap. de Iluminação out. mat. p/ lâmpadas e tubos incandescência
10 220 737
21,34%
9405.10.98
O. Ap. de Iluminação p/ lâmpadas de descarga
19 837 918
26,68%
9405.40.39
Out. Ap. Eléctricos de ilumin. elétricos de plástico
7 657 554
20,42%
9405.40.99
Out. Ap. Eléctricos de ilumin. de out. matérias
14 044 555
52,46%
APARELHAGEM LIGEIRA DE INSTALAÇÃO
8536.50.80
Out. Interruptores Seccionadores e Comutadores
22 156 014
3,26%
8536.69.90
O. Tomadas de Corrente
25 925 296
-15,80%
8536.90.85
O. aparelhos p/ interrupção e ligação circuitos elétricos
14 911 552
4,77%
8537.10.99
O. Armários comando numérico 1000V
38 232 873
-6,58%
8538.10.00
Quadros, painéis, consolas desprovidos dos seus elementos
22 381 943
-6,47%
ELETRÓNICA DE CONSUMO
8522.90.80
Partes e Acess. p/ Apar. reprodução e gravação de som
31 365 052
-25,29%
8528.59.70
O. monitores de ecrã palno que permitam visualizar sinais provenientes
de máq. aut. proc
22 730 385
20,07%
8528.72.40
Ap. TV c/ ecrã de cristais líquidos
96 087 726
-3,30%
8529.90.92
O. Ptes Câmaras TV das subposições 85258011, 85258019
e apar. das subposições 8527 e 8528
73 547 210
36,76%
8529.90.97
O. Ptes
45 403 786
29,09%
ELETRODOMÉSTICOS
8418.10.80
Frigoríficos Congeladores (Freezers) c/ Porta Ext. Separadas 340 L
26 164 647
9,64%
8418.99.90
Ptes de frigoríficos e congeladores e aparelh. de produção de frio
14 345 702
-10,03%
8422.11.00
Máq.de Lavar Louça Tipo Doméstico
18 101 307
5,97%
8450.11.90
Máq.de Lavar Roupa automáticas 6 kg e 10kg
22 876 479
3,94%
8508.11.00
Aspiradores de potência 1500 W e volume reservatório 20 L
17 806 845
47,81%
Fonte: INE – Instituto Nacional de Estatística I.P.
Dados Estatísticos de Comércio Externo (jan-set 15)
n.o 340 - novembro / dezembro 2015
14
Motores | Automação | Energia | Transmissão & Distribuição | Tintas
Alternadores
Síncronos WEG
Atenta às necessidades do mercado e aproveitando a sua larga
eu
experiência no fabrico de alternadores, a WEG desenvolveu
as linhas de alternadores síncronos G e AG10 disponíveis
até 4200kVA para soluções que garantem o fornecimento
de energia nas mais variadas aplicações e que operam
em regime de emergência ou serviço contínuo.
Fabricados em diversas formas construtivas e tipos de
acoplamento a motores, permitem no mesmo alternador
diversos níveis de tensão trifásica ou monofásica,
dispensando a necessidade de PMG.
Potê
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4200kVA
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Transformando energia em soluções.
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ASSOCIATIVISMO
Porto
acolhe CEMEP
A cidade do Porto foi palco de mais uma reunião
do CEMEP – European Committee of Manufacturers of Electrical Machines and Power Electronics, Co-organizado pela ANIMEE e pela WEG, este
encontro teve como palco o Hotel Porto Palácio.
Desta organização fazem parte várias entidades
de vários países europeus, nomeadamente Bélgica, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha,
Itália, Portugal, Polónia, Espanha e Reino Unido,
que se fizeram representar por mais de 50 participantes, nesta edição.
Os assuntos mais debatidos nas reuniões são de
ordem técnica, energética, ambiental e económica, nomeadamente as novas normas e níveis de
rendimento.
Os participantes foram convidados a realizar um
curto city-tour e a conhecer o Museu do Vinho do
Porto. O jantar teve lugar no coração da cidade,
no Hotel Intercontinental, proporcionando agradáveis momentos de convívio.
n.o 340 - novembro / dezembro 2015
16
A
ENDIEL
ENDIEL 2015
decorreu em novembro, na EXPONOR
De 19 a 22 de novembro decorreu nas instalações da EXPONOR o 18.o Encontro para o Desenvolvimento do Sector Elétrico e Eletrónico –
ENDIEL 2015 – em simultâneo com a CONCRETA
– Feira de Construção, Reabilitação, Arquitetura
e Design.
Os visitantes puderam percorrer vários pavilhões
onde estiveram em exposição produtos e serviços relacionados com os sectores em causa.
12.o Encontro Nacional do Colégio de
Engenharia Eletrotécnica da Ordem dos
Engenheiros (OE)
Tem sido prática corrente do Colégio de Engenharia Eletrotécnica, agendar estes Encontros
no período e no local em que decorre o ENDIEL,
proporcionando aos participantes a possibilidade de assistir a dois eventos com interesse
manifesto para os vários profissionais da área da
Engenharia Eletrotécnica.
Nesta edição da
vamos salientar algumas
das manifestações paralelas, deixando para
mais tarde aspetos mais diretamente relacionados com a Exposição.
Conferência “ENERGIA – FATOR DE
COMPETITIVIDADE”
Logo na tarde do primeiro dia, a ANIMEE promoveu um Painel para debater a questão dos “Custos da Energia Elétrica em Portugal como Fator
de Competitividade para a Indústria”.
Na sessão de abertura, além dos representantes da Ordem dos Engenheiros, associaram-se
a este evento o Presidente da ANIMEE, Eng.o
Carlos Cardoso e o Diretor Geral da Energia e
Geologia, Eng.o Carlos Almeida.
O Eng.o António Coutinho, Administrador da EDP,
área comercial, fez uma apresentação sobre o
tema em questão que proporcionou aos presentes
um conhecimento real da situação e deu o mote
para um debate vivo e bastante esclarecedor.
n.o 340 - novembro / dezembro 2015
18
ENDIEL
O Prof. António Machado e Moura, Presidente do
Colégio de Engenharia Eletrotécnica e o Eng.o
Carlos Alberto Loureiro, Vice-Presidente Nacional da OE, procederam ao encerramente deste
Encontro.
Seminário: “Compatibilidade
Eletromagnética e Qualidade de
Serviço”
Durante o Encontro, foram abordados três grandes temas, os quais foram desenvolvidos por
engenheiros de reconhecida competência nestas
áreas:
• “A Luz e Tecnologias inerentes”, uma forma
do Colégio se associar ao “Ano Internacional
da Luz”, que está a decorrer em 2015 (Eng.o
Barata da Mota e Eng.o Vítor Vajão);
• “Produção de Energia Distribuída” e, em particular o “Autoconsumo (UPAC)” e a “Pequena
Produção (UPP)”, que recentemente foi objeto
de um novo quadro legal (Eng.o Filipe Pinto –
DGEG e Eng.o Catarino Alves – EDP Distribuição);
• “Qualidade de Serviço do sector Elétrico –
Vertente Técnica”, tema sempre atual e que
consubstancia o Protocolo existente entre a
ERSE e a OE (Prof. Jorge Esteves – ERSE).
Conjuntamente com a ANIMEE, o IEP promoveu
um seminário sobre o tema “Compatibilidade
Electromagnética e Qualidade de Serviço”na
tarde do dia 20 de novembro.
Este evento, com participação gratuita, contou
com a presença de muitas pessoas e foi possível,
também, contar com a intervenção do Prof. Humberto Jorge (Presidente da CTE 8 – Aspectos do
Sistema de Fornecimento de Energia Elétrica),
Prof Machado e Moura (Ordem dos Engenheiros)
e elementos do IEP, tais como, Eng.o Armando
Lima (Diretor-Geral), Eng.o Paulo Cabral (Responsável pelo Serviço de Laboratórios) e Eng.o
Esaú Cardoso (Responsável Técnico), a quem o
IEP agradece a disponibilidade e o interesse em
serem oradores no seminário.
Os presentes demonstraram interesse e participaram ativamente colocando muitas questões
sobre os temas apresentados.
Revista ANIMEE
19
IEP
Internet of things…Internet
das coisas…ou a sua casa
completamente digital!
Internet das Coisas – o que é
A Internet das Coisas (Internet of Things, abreviado IoT, em inglês) é o termo utilizado para descrever a conectividade de dispositivos, ou objetos
do dia-a-dia, à internet e com capacidade para
estarem ligados entre si. Conceitos como casa
inteligente, domótica, telemática, sensores, wireless, robótica, inteligência artificial, entre outros
são parte da revolução da Internet das Coisas.
Já estamos familiarizados com o nosso smartphone conectado ao tablet, ao portátil, computador ou smart tv. Na Internet das Coisas podemos
conectar objetos wireless como a máquinas de
café, eletrodomésticos, mobília, roupa, todo e
qualquer objeto em que se possa colocar um
sensor. Até uma garrafa pode tornar-se num
objeto com capacidade para se ligar. Parece
mentira? Então leia as próximas linhas…
mundo e estimadas (durante um período de dez
anos). Espera-se que contadores de luz e gás de
nova geração (contadores inteligentes), sensores digitais em rede em conjunto com os nossos
smartphones, wireless doméstico, sistemas de
segurança domésticos (internos e externos) e
aplicativos dedicados permitirão eficazmente
controlar remotamente , aquecedores, iluminação e muito mais.
A nova tendência tecnológica “Internet das coisas” (IdC) espera-se que até 2025 tenha já um
volume de vendas de cerca de 330 biliões de
dólares.
A Internet das coisas é uma realidade para
muitos de nós. Um televisor ligado à internet e
ligado aos nossos smartphones e tablets, já é um
exemplo de rede inteligente e onde os dispositivos podem comunicar uns com os outros.
Espera-se que dentro de uma década o número
e o tipo de equipamentos elétricos e eletrónicos
que são comunicantes irão aumentar substancialmente, tornando a nossa casa clássica em
casa inteligente.
Os 330 biliões de dólares são uma quantia significativa sobre as vendas esperadas em todo o
n.o 340 - novembro / dezembro 2015
20
“Todos os aspetos da nossa vida diária podem
ser a inovação tecnológica da Internet das coisas,
em casa”, explicou Neil Strother, analista de pesquisa da Navigant Research – um ecossistema
digital e eletrónico que cresce sem parar, porque
ele não tem limites definíveis de aplicação”.
A única barreira para a adoção de tais soluções
para segurança, automação, eficiência energética, a redução do consumo de energia e as
despesas e muito mais é a atual falta de um
quadro regulamentar preciso e demais normas
que dificultam a interoperabilidade, fatores que
com toda a certeza tenderão a mudar no futuro.
IEP
Reconhecimento pelos
serviços prestados pelo
Sr. dr. Rui Sobral Costa, como
membro do Conselho de
Administração do IEP
No dia 18 do mês de dezembro, realizou-se a
última reunião do Conselho de Administração do
Instituto Electrotécnico Português (IEP) a que o
Sr. dr. Rui Sobral Costa assistiu como um dos
membros do Conselho de Administração, em
virtude de, no mesmo dia, ter solicitado a sua
renúncia em reunião da Assembleia Geral.
Durante este período de tempo, a intervenção
atenta do Sr. dr. Sobral Costa contribuiu de
forma decisiva para o desenvolvimento sustentável deste Instituto, tendo sido o período de maior
crescimento na história do IEP.
Mas a intervenção do Sr. dr. Sobral Costa nos
destinos do IEP não se limitou ao período em
que foi membro dos sucessivos Conselhos de
Administração, tendo sido fundamental a sua
ação no lançamento de novas atividades, bem
como na reversão de algumas decisões cuja
concretização poderia ter tido efeitos negativos
no crescimento do IEP.
Nos últimos 16 anos o Sr. dr. Sobral Costa foi,
ininterruptamente, membro do Conselho de
Administração do IEP, cumprindo três mandatos
completos e um incompleto.
Por todos estes motivos, os Órgãos Sociais do
IEP manifestaram o grande apreço que lhes
merece a trajetória do Sr. dr. Sobral Costa,
enquanto Administrador e amigo da instituição
IEP, enfatizando o seu reconhecimento pelo trabalho profícuo realizado em prol do desenvolvimento deste Instituto.
Revista ANIMEE
21
Centro de Formação Profissional
da Indústria Electrónica, Energia,
Telecomunicações e Tecnologias
da Informação
A Tecnologia e o
Futuro num só Centro
Formação à Medida das
necessidades das empresas
Eletrónica
- Automação e Robótica
- Automação e Pneumática
- Eletrónica Médica
- Eletrónica Geral
- Microssoldadura
- CIM - Control Integrated Machine
Telecomunicações
- TV por cabo e Fibra Ótica
- ITED / ITUR
Energia
- Endergias Renováveis
- Eletricidade
SAMSUNG Tech Institute
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- Multimédia
- Domótica - KNX
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Redes e Sistemas de Informação
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Modalidades Formativas:
- Cursos de Aprendizagem - dupla certificação: 12.º ano e nível 4
- Cursos de Educação e Formação de Adultos - Dupla certificação: 12.º ano e nível 4
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CONTACTE-NOS:
Telefone: 214967700
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- Formação Modular Certificada
WebSite: www.cinel.pt
Email: [email protected]
CINEL
“CINEL: A Tecnologia
e o Futuro num Só Centro”
Com o nosso agradecimento transcrevemos, de
seguida e com algumas adaptações, um artigo
publicado “Revista Business Portugal, na edição
de outubro de 2015”.
Com 30 anos de história, o CINEL continua com
os olhos postos no futuro, assumindo o desiderato de se afirmar como um parceiro ativo na
formação de profissionais, dando assim o seu
contributo para a promoção de um emprego mais
qualificado e para a modernização das empresas.
Com início em 1985, o CINEL é uma instituição
de formação criada através de um protocolo entre o IEFP, IP e a Associação das Empresas do
Sector Elétrico e Eletrónico (ANIMEE) que forma
e certifica profissionais nos domínios da Eletrónica, Energia, Telecomunicações e Tecnologias da
Informação. Distribuído por um total de 22 laboratórios, em Lisboa e no Porto, o centro ministra
formação nas áreas da eletrónica, automação,
robótica e controlo industrial, domótica, energias
renováveis, eletrónica médica, microssoldadura,
telecomunicações e redes, CISCO, ITED/ITHUR,
fibras óticas e sistemas digitais, ou seja, áreas
prioritárias no mercado de emprego.
Em entrevista à Revista Business Portugal, Conceição Matos, diretora da instituição, traçou um
balanço positivo dos 30 anos do CINEL, salientando que este tem vindo a crescer de forma sustentada e que hoje, orgulha-se das condições técnicas de que dispõe e da qualidade da formação
que ministra na preparação de quadros técnicos
especializados em áreas de reconhecido interesse pelas empresas.
Revista ANIMEE
23
CINEL
Durante este percurso, houve uma aposta clara no
alargamento da oferta formativa em áreas ligadas
ao núcleo central da instituição, na dinamização
de protocolos e na criação de parcerias e ligações
com as empresas. “Abrimos o centro à comunidade, para que as empresas percebam que têm no
CINEL um parceiro estratégico”, salienta.
No CINEL é desenvolvida formação nas várias
modalidades formativas disponíveis no Quadro
Nacional de Qualificações, desde a formação de
jovens e de adultos até à formação à medida das
empresas. Dotado de equipamentos com as tecnologias mais modernas, o CINEL obedece aos
mais recentes requisitos do mercado, estando
certificado pela APCER, ANACOM, Microsoft Academic Training Provider, CISCO e em Domótica
em Tecnologia KNX (EIB) e em Microssoldadura
SMD e BGA.
tífica, “criando um projeto de investigação agregador com o patrocínio de uma universidade”, até
porque o centro de formação detém tecnologia e
formadores altamente especializados e qualificados.
Mudança de paradigma
O CINEL tem dado um forte contributo para desconstruir a ideia de que a formação profissional é
uma segunda opção, prova disso mesmo são os
vários formandos na segunda geração, mas também a procura de formação complementar por
parte de formandos já detentores de formação
universitária. Segundo a diretora, não faz sentido esse tipo de estigma, até porque “um técnico
de automação e robótica, por exemplo, pode ser
melhor remunerado do que certos quadros superiores”.
Protocolos e parcerias
Conceição Matos deu nota da celebração de diversos protocolos com instituições de ensino
superior, nomeadamente, com o intuito de criar
melhores condições para o prosseguimento de
estudos por parte dos formandos que frequentam Cursos de Especialização Tecnológica no
CINEL, através de processos de equivalências a
algumas unidades de crédito (ECTS) em cursos
de nível superior. Assim, para além de protocolos
já celebrados com o ISPGaya e Instituto Superior
Politécnico de Setúbal, foram também celebrados protocolos com o ISCTE e com a Faculdade
de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de
Lisboa. “Os formandos que optarem pelo ingresso
em determinados cursos na Faculdade de Ciências e Tecnologia têm garantidas equivalências
a algumas unidades curriculares num conjunto
muito significativo de créditos, facto que constitui
uma prova inequívoca do reconhecimento da qualidade da formação ministrada pelo CINEL”, entende Conceição Matos, sublinhando que, desta
forma, o centro confere um maior leque de oportunidades aos seus formandos para proceder a
um up grade das suas qualificações.
Por outro lado, a diretora desvenda o desiderato
do CINEL trabalhar ao nível da investigação cienn.o 340 - novembro / dezembro 2015
24
Na sua ótica, a formação profissional não deve
ser uma escolha de segunda, mas sim “fazer parte de um projeto de vida, uma escolha consciente
em função de uma opção de ingresso no mercado de trabalho”, disse, salientando que o CINEL
pretende acima de tudo prestar um serviço de
qualidade e passar a mensagem de que os seus
cursos são uma alternativa para a requalificação
e ingresso no mercado de trabalho.
Qualidade e excelência
O CINEL é detentor do primeiro laboratório tecnológico da Samsung Internacional em Portugal.
Esta estrutura, que vem sublinhar o papel das
parcerias tecnológicas enquanto capacitadoras
CINEL
de quadros técnicos, eleva o CINEL enquanto
centro de formação apto para qualificar quadros
técnicos portugueses em tecnologia Samsung.
Os conteúdos formativos de smartphone e smart
tv foram desenvolvidos pelo CINEL e estão disponíveis no Catálogo Nacional de Qualificações.
Conceição Matos revelou ainda que o centro de
formação também tem um laboratório dedicado à Vodafone, sublinhando que a empresa cedeu os equipamentos necessários para garantir
a formação e certificação dos profissionais que
prestam serviços para o grupo e que os conteúdos programáticos também estão disponíveis no
Catálogo Nacional de Qualificações.
Na linha da política de criação de laboratórios
dedicados e certificados por marcas nacionais e
internacionais que, sem dúvida, atestam a excelência do centro, em 2014 o CINEL passou a contar com uma Microsoft IT Academy que permite a
realização de formação específica e certificação
Microsoft.
Assumindo-se como unidade de excelência, o CINEL é o único centro de formação de ensino não
superior que integra a Rede Mundial de Laboratórios Remotos (VISIR) que permite interligar-se
com universidades internacionais sedeadas na
Suécia, Índia, Espanha, Áustria e Alemanha.
Conceição Matos destacou ainda que na esfera
de atuação do CINEL está o desempenho de um
papel ativo na ligação com a comunidade. Neste
sentido, integrou a Comissão Social de Freguesia
e a rede comunitária de empregabilidade criada
no âmbito do Contrato Local de Desenvolvimento Social do Vale de Alcântara, no sentido de dar
resposta a grupos mais desfavorecidos.
Conciliar a tecnologia e o futuro num só Centro
continua a ser a grande máxima do CINEL, que
segundo Conceição Matos, pretende continuar a
apostar na certificação dos seus laboratórios, na
especificidade da sua oferta formativa e, sobretudo adequar a sua formação às necessidades das
empresas, sempre com os predicados que o caracterizam: tecnologia, inovação e competência.
Inovação e competência
Fruto da sua aposta clara na tecnologia, inovação,
criatividade e competência, o CINEL ganhou um
concurso para ministrar formação nas áreas das
telecomunicações com fibra ótica aos quadros da
empresa angolana Fibrasol.
Paralelamente, o CINEL foi escolhido para ser
palco do lançamento da medida Fit4Jobs – Curso de Produção de Software e promoção das Soft
Skills. Trata-se de um projeto europeu, inspirado
no caso irlandês, financiado pelo Programa Progress, coordenado em Portugal pelo Programa
Escolhas, sendo o CINEL a entidade formadora
escolhida para a realização de dois cursos nas
áreas das Tecnologias de Informação e Comunicação. “Estes cursos têm 275 horas de formação
e três meses de estágio, visam a formação e requalificação profissional na área das TIC, envolvendo os jovens em situação de desemprego, que
demonstrem interesse e motivação nesta área”,
sublinhou a diretora da instituição.
Revista ANIMEE
25
CINEL
CINEL
no ENDIEL 2015
CINEL marcou presença no 18.o Encontro para o
Desenvolvimento do Sector Eléctrico e Electrónio
– ENDIEL 2015 que teve lugar na EXPONOR entre
os dias 19 e 22 de novembro de 2015. Esta feira,
organizada pela ANIMEE, em parceria com a
EXPONOR, tem como enfoque a promoção e
divulgação de produtos e o estabelecimento de
contactos entre empresas e profissionais. Foi
também nessa perspetiva que o CINEL procurou
reforçar a sua ligação com o setor empresarial e
dar a conhecer a sua atividade, através de uma
mostra de robots criados no âmbito da formação.
Com o objetivo de evidenciar as competências
técnicas dos seus formandos e de lhes dar a
n.o 340 - novembro / dezembro 2015
26
oportunidade de serem eles as apresentar os
produtos, no stand do CINEL estiveram sempre presentes jovens formandos dos cursos
de aprendizagem de eletrónica, automação e
computadores. Os cursos de aprendizagem são
cursos de dupla certificação (escolar e profissional), dirigidos a jovens até aos 24 anos de
idade. Inscrevem-se no âmbito da formação
dual, em que 40% da carga horária total é feita
em contexto real de trabalho, distribuindo-se a
restante carga horária por formação teórica e
tecnológica. Neste curso, os jovens, para além
de aprenderem a conceber, construir e programar robots, são treinados para efetuar a instalação, a manutenção (preventiva e corretiva), a
reconfiguração e a reparação de equipamentos
eletrónicos de automação.
A dinâmica gerada pelos robots em movimento,
acabou por tornar o stand do CINEL bastante
atrativo, despertando a curiosidade de quem
passava e, dessa forma, foi-se divulgando a
atividade formativa do Centro. Julgamos, desse
modo, ter cumprido os objetivos que nos propusemos: dar a conhecer o CINEL, estreitar
ligações com as empresas e captar novos e
potenciais formandos.
CERTIEL
Incêndios domésticos de
origem elétrica
Durante o mês de dezembro, os órgãos de
comunicação social, em particular as televisões,
noticiaram com algum destaque a ocorrência de
dois incêndios domésticos, nos quais, lamentavelmente se verificou a morte de quatro pessoas,
duas em cada um dos casos.
Embora não sejam oficialmente conhecidas as
causas desses incêndios, declarações prestadas aos jornalistas por vizinhos e familiares
das vítimas apontavam que a utilização de um
cobertor elétrico estaria na origem de um dos
incêndios, sendo que também o outro teria sido
desencadeado por um equipamento de aquecimento, também elétrico.
Infelizmente casos destes não são tão raros
como se possa pensar. Mas o facto de serem
divulgados de forma dispersa não permite que
a opinião pública se aperceba da dimensão do
problema. A CERTIEL tem vindo a publicar regularmente relatórios baseados em notícias publicadas na comunicação social sobre acidentes
domésticos de origem elétrica, que permitem
concluir com razoável certeza que a situação
merece um acompanhamento mais abrangente,
com a participação das várias entidades em contacto com os diversos tipos de incidentes elétricos e suas consequências.
Não é difícil encontrar as razões profundas do
problema. Elas encontram-se no estado de
grande parte das instalações elétricas e na respetiva falta de segurança.
De acordo com uma avaliação levada a cabo
pela CERTIEL foi possível constatar que existem
cerca de dois milhões de habitações com instalações elétricas desatualizadas em Portugal,
dado terem sido concebidas de acordo com legislação técnica do princípio do século passado.
É fácil de entender que as exigências nestas
instalações mais antigas não responde de todo
aos atuais requisitos técnicos, quer em termos
de segurança, quer em termos de conforto e
qualidade. Acresce que esta realidade é encontrada não só em habitações particulares mas
também em centros comerciais, lojas, pequenas
indústrias, escolas, lares, etc., edifícios genericamente identificados como “estabelecimentos
recebendo público”.
É óbvio que a degradação das instalações elétricas potencia a ocorrência de acidentes, como
os curto-circuitos, que funcionam como ignição
para a ocorrência de incêndios responsáveis pela
destruição de bens materiais e pela perda de
vidas humanas. Pode inclusivamente afirmar-se
que há uma relação direta entre a ocorrência de
incêndios urbanos e acidentes elétricos.
Revista ANIMEE
27
CERTIEL
Estamos perante dados que revelam um problema que pode ser bastante maior, e que exige
medidas estruturais. Face ao estado avançado
de deterioração de grande parte das instalações
elétricas em Portugal e ao não cumprimento dos
requisitos mínimos de segurança atualmente
exigidos, a solução deve passar pela introdução
de uma inspeção periódica ao estado das instalações, não só no momento anterior à entrada
em funcionamento, mas posteriormente, com a
definição de um período obrigatório.
No relatório de Acidentes Elétricos elaborado
pela CERTIEL, referente ao primeiro semestre de
2015, é também analisado o tipo de ocorrência na
origem dos incidentes de origem elétrica. Neste
aspeto, durante os primeiros seis meses de 2015
verificou-se que a grande maioria dos registos é
reportada como curto-circuito, o correspondente
a 44% do total, seguindo-se a utilização incorreta de equipamentos, cerca de 40%, e por fim, o
contacto direto com a corrente elétrica ou falha
de isolamento, na origem de cerca de 16% das
ocorrências.
Por outro lado, não devemos esquecer que há
também comportamentos que por negligência
ou desconhecimento, originam acidentes elétricos que resultam em incêndios. No relatório de
“Acidentes Elétricos” que a CERTIEL tem vindo a
realizar desde 2011, é demonstrada uma prevalência do número de acidentes nos meses mais
frios do ano, altura em que são utilizados mais
equipamentos elétricos, como os aquecedores,
que por necessitarem de elevada potência, causam a sobrecarga das instalações elétricas. De
acordo com o relatório do primeiro semestre de
2015, perderam a vida 22 pessoas e 114 ficaram
feridas em incêndios com suspeita em causas
de origem elétrica. Ao todo foram registados 119
incêndios de causas desconhecidas em habitações.
n.o 340 - novembro / dezembro 2015
28
Parceiro de Confiança no seu Negócio
Credibilidade, imparcialidade e rigor reconhecidos
na certificação de produtos e serviços e de sistemas de gestão.
Presente em 25 países
Acreditada pelo IPAC
como organismo de certificação
de produtos (incluindo Regulamento
dos Produtos de Construção),
serviços e sistemas de gestão
Membro de:
Membro de vários Acordos de Reconhecimento Mútuo
R. José Afonso, 9 E – 2810-237 Almada – Portugal — Tel. 351.212 586 940 – Fax 351.212 586 959 – E-mail: [email protected] – www.certif.pt
CERTIF
Eurocer-Building clarifica
diferença entre Certificação
de Produtos da Construção e
Marcação CE
As autoridades europeias, bem como alguns
Estados-membros, têm vindo a criar no mercado
dúvidas sobre a certificação de produtos da construção e a marcação CE.
recer quer os fabricantes quer os utilizadores.
Existem diferenças assinaláveis entre ambas, na
medida em que a marcação CE é uma exigência
legal e tem como principal objetivo o facilitar a
livre circulação no espaço do Espaço Económico
Europeu, indicando que o produto onde está
afixada cumpre com a performance declarada
pelo fabricante.
Já a certificação do produto tem como objetivo,
através da garantia de conformidade, estabelecer uma relação de confiança entre as várias
partes interessadas, desde os fabricantes aos
projetistas e utilizadores. A certificação pode
fornecer, ainda, informação sobre performances
ou outros critérios considerados pelo e para o
mercado.
Esta situação levou o Eurocer-building, (associação europeia de organismos de certificação
na área da construção e da qual a CERTIF é
membro) a tomar posição no sentido de escla-
n.o 340 - novembro / dezembro 2015
30
Como diferença mais relevante o facto de a marcação CE ser da responsabilidade do fabricante
enquanto que a certificação exige sempre intervenção de uma terceira parte, independente, o
organismo de certificação.
EMPRESAS
ABB conclui importante
projeto de remodelação no
Posto de Corte do Alto Lindoso
da REN
As áreas de negócio de Subestações (PSSS) e de
Automação (PSAC) da divisão Power Systems da
ABB, concluíram em conjunto mais um projeto
de remodelação chave na mão dos sistemas de
Comando, Controlo e Proteções, no Posto de
Corte do Alto Lindoso, pertencente à REN.
Este projeto consistia em retirar o sistema
antigo de Comando e Proteções pela substituição integral de todos os armários. Para isso foi
necessário fazer um trabalho de grande preparação, tal como: levantamento no local dos pontos
de ligação dos órgãos de manobra, identificação
de todos os cabos que interligam esses equipamentos aos armários de Comando e adaptação
da instalação aos novos sistemas de automação.
Num tempo recorde, de quatro semanas, a ABB
tinha a 1.a fase reposta e pronta para ensaios, que
depois decorreram num tempo extraordinário de
1 semana.
O Posto de Corte do Alto Lindoso é uma instalação localizada no Alto Minho, junto à fronteira
com Espanha. Esta é mais uma das instalações
de grande relevo para a REN, porque faz ligação
à rede elétrica de Espanha e também à maior
Central Hídrica do país. Por este motivo, este
projeto era de real importância para a REN e por
sua vez foi um grande desafio para a ABB.
O maior desafio foi imposto pela REN ao limitar o
tempo de duração da obra para apenas 9 semanas.
Para ser possível fazer este trabalho, o projeto
foi dividido em duas fases, de modo a permitir à
REN fazer manobras na rede primária e evitar a
sua interrupção durante os nossos trabalhos.
Esta capacidade de resposta deu-se graças ao
espírito de equipa e colaboração entre as equipas das duas áreas da ABB: PSSS e PSAC, que
durante todo este período habitual de férias,
trabalharam incansavelmente em horas extras,
incluindo todos os fins-de-semana.
Neste projeto estiveram envolvidas, quase sempre 15 pessoas, entre elementos da ABB e nossos fornecedores, que de igual modo abraçaram
este projeto, com dedicação.
Após 5 semanas, concluímos a primeira fase. Ao
fim de mais 4 semanas, demos como terminado
a obra, conforme o planeamento da REN, colocando assim ao serviço toda a instalação.
Com o reconhecimento da REN pelo trabalho
feito, concluímos mais um projeto com sucesso.
Um agradecimento muito especial a todos que
participaram e se envolveram neste projeto, de
forma responsável.
Revista ANIMEE
31
EMPRESAS
ABB entrega o seu variador de
velocidade número 10.000.000
O variador de baixa tensão número 10.000.000
da ABB saiu da linha de montagem da fábrica
da ABB em Pequim, em novembro. O décimo
milionésimo variador irá para a empresa Wuhan
Guide Electric Co., Ltd., na China, uma integradora de sistemas que fabrica sistemas elétricos
de controlo para gruas portuárias.
O décimo milionésimo drive ABB e Gu
Yi, vice-presidente da
Wuhan Guide Electric
Group Co., Ltd.
“A importante tecnologia de controlo de motores por controlo direto
de torque (DTC) e o software integrado para
controlo de gruas dos drives industriais da ABB
ajuda-nos a maximizar o desempenho da grua.
Para os nossos clientes – os portos – os drives
ABB significam uma melhor segurança, elevada
disponibilidade e eficiência total, resultando em
custos de energia mais baixos,” declara Li Xiang,
CTO da Wuhan Guide Electric Group Co., Ltd.
O variador de velocidade número 10 milhões é
um drive industrial ACS880 que faz parte do portefólio de drives de compatibilidade total da ABB.
Sendo compatível com praticamente todo o tipo
de processos, motores, sistemas de automação e utilizadores, os drives estão desenhados
para controlar qualquer tipo de aplicação acionada por motores, em qualquer ramo de atividade, independentemente da faixa de potência.
A inovação por trás da compatibilidade completa
é a nova arquitetura de drives que simplifica a
operação, otimiza a eficiência energética e ajuda
a maximizar os resultados do processo. A série
ACS880 é composta por drives individuais, multidrives e drives modulares.
A gama de drives industriais ACS880 faz parte da
gama de compatibilidade total da ABB.
n.o 340 - novembro / dezembro 2015
32
“Exigimos muito dos
nossos fornecedores, especialmente
no que toca à qualidade do produto, fiabilidade e serviço. Os
drives da ABB estão
à altura de nossos
requisitos, e já há dez
anos que temos a ABB como parceria estratégica,” diz o Sr. Li Xiang.
A ABB desenvolveu o seu primeiro drive de CA
nos anos 70 e hoje oferece a mais avançada
gama de variadores de velocidade do mundo. Os
drives da ABB cobrem uma extensa variedade
de potências e de tensões, incluindo tensões até
13,8 quilovolts e potências até 100 megawatts.
O 10 milionésimo drive irá controlar um guindaste portuário.
Utilizar drives para
controlar motores
de modo inteligente
aumenta a eficiência
energética. Durante
mais de 40 anos a
ABB tem fornecido
milhões de drives
para todos os ramos de atividade, poupando uma
enorme quantidade de energia. Apenas em 2014,
a base instalada de drives da ABB economizou
cerca de 445 terawatt-horas (TWh), equivalentes ao consumo anual de mais de 110 milhões
de casas na União Europeia. Se estes 445 TWh
tivessem sido fornecidos por centrais de geração de eletricidade acionadas por combustíveis
fósseis, os drives da ABB teriam contribuído
com uma redução de emissões de CO2 em 2014
de aproximadamente 370 milhões de toneladas,
correspondentes a aproximadamente mais de 90
milhões de automóveis.
EMPRESAS
Prémio ABB (FEUP) 2015
A ABB em Portugal, dando continuidade a um
acordo estabelecido em 2011 com a Faculdade
de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP),
atribuiu este ano, pela quinta vez consecutiva,
um prémio monetário a um estudante desta
prestigiada instituição académica.
Esta distinção
destina-se a premiar o estudante
que tenha obtido a
classificação mais
elevada numa dissertação de mestrado, cujo tema
esteja relacionado
com uma de três
das principais
áreas de actividade do Grupo
ABB: energias renováveis, incluindo “smart-grids”, automação industrial e robótica.
A parceria estabelecida com a FEUP enquadra-se num conjunto de iniciativas emergentes do
conceito de cidadania corporativa exemplar que
o Grupo ABB adoptou, e que pretende levar à
prática através do envolvimento em actividades
que impulsionem o progresso das comunidades
nas quais a empresa opera, nomeadamente na
área do desenvolvimento educacional.
Na foto, Gracinda Marques, directora da área de
Service da ABB em Portugal, entrega o cheque
e o diploma ao Prof. Paulo Portugal, diretor do
curso de Mestrado em Engenharia Electrotécnica
e de Computadores. Pedro Manuel Sabino Rocha
obteve uma classificação de 20 valores na sua
dissertação, intitulada “Output Selection for
Large Scale Structural Systems: A matroid
theory approach”.
O Afonso experimentou
um dia de trabalho na ABB
Integrado na iniciativa “Braço Direito” da JA Portugal, uma organização sem fins lucrativos que promove o empreendedorismo junto dos mais novos
e da qual a ABB em Portugal é parceira, o Paulo
Matias, da divisão Process Automation, voluntariou-se para receber um estudante do secundário,
acompanhando-o durante um dia inteiro de trabalho e proporcionando assim ao aluno uma primeira experiência no mundo profissional.
O Afonso Dias, que tem 17 anos e gostava de ser
engenheiro mecânico, foi o aluno selecionado
para acompanhar o Paulo Matias. Para além de
ter presenciado um dia de trabalho do Paulo, o
Afonso teve a oportunidade de conhecer melhor
cada uma das cinco divisões da ABB.
“Aquilo de que mais
gostei foi da parte da
robótica, em que pude
assistir à implementação, no software
de edição 3D, de uma
linha de pintura de
automóveis para a Autoeuropa” – comentou o
Afonso Dias.
Revista ANIMEE
33
EMPRESAS
Alcatel-Lucent Enterprise
OpenTouch Suite 2.1.1
disponibiliza Comunicações
Unificadas flexíveis a todos os
utilizadores
A ALE International,
especialista líder
em soluções e serviços de comunicações empresariais,
que opera com a
marca Alcatel-Lucent
Enterprise desde que
se tornou uma entidade legal autónoma
em Outubro de 2014,
continua a melhorar a sua experiência de comunicações empresariais e a facultar a flexibilidade
aos colaboradores nos seus postos de trabalho
ou quando estão fora da empresa com a AlcatelLucent Enterprise OpenTouch® Suite 2.1.1.
A mais recente suite estende a todos os colaboradores e utilizadores da rede uma nova experiência de Comunicações Unificadas (CU). Com
mais capacidades de CU, a OpenTouch Suite 2.1.1
cria uma experiência personalizada conectada
para ajudar a melhorar a produtividade geral da
empresa. As novas funcionalidades alargam as
CU com a introdução um novo cliente web, novas
capacidades de conferência WebRTC, e pela
primeira vez inovadoras soluções de mobilidade
para o escritório. Estas permitem acesso aos
benefícios de colaboração em tempo real entre
todos os utilizadores, em qualquer lugar, utilizando o seu equipamento preferido.
Entre os detalhes das novas capacidades da
OpenTouch Suite 2.1.1, destaque para:
• O novo OpenTouch Contactless Call Shift com
tecnologia de Near Field Communications que
disponibiliza opções de mobilidade avançadas
n.o 340 - novembro / dezembro 2015
34
no ambiente de trabalho. O Contactless Call
Shift ajuda os colaboradores a mudarem ou
alternarem as chamadas entre dispositivos
móveis ou qualquer telefone de secretária
sem sequer ser necessário premir um botão.
Melhora a produtividade, a qualidade de interações e a atenção dos colaboradores disponibilizando a conveniência e a privacidade
sempre que é necessário garantir estes argumentos no escritório.
• OpenTouch Conversation Web com WebRTC
integrado, melhora as capacidades de conferência para que os utilizadores dentro e fora
da empresa possam colaborar através da
web. As conversações áudio podem ter lugar
sem ser necessário marcar um número para
entrar na conferência ou sem descarregar
software adicional. As pessoas podem juntar-se á conferência desde qualquer lugar, com
qualquer telefone ou browser WebRTC com os
benefícios que incluem colaboração segura e
comunicações gratuitas através da Net.
• O OpenTouch Conversation One, uma aplicação Web-based incluída na OpenTouch Suite
2.1.1, é agora disponibilizada sem custos
adicionais para facultar CU a todos os utilizadores – serviços de mensagens instantâneas,
presença, voz, partilha de documentos, apresentações Web e muito importante, gestão
dos dispositivos móveis e fixos. Tão simples
como executar um browser, os colaboradores
podem aceder ao OpenTouch Conversation
One a partir de dentro ou de fora da rede da
empresa para comunicar e estabelecer status
de presença, partilhar documentos ou utilizar
uma interação web numa chamada de áudio.
EMPRESAS
Alcatel-Lucent Enterprise
OmniSwitch® 6350 – novos
switches que dão resposta
aos principais desafios de TI,
problemas empresariais e
prioridades das PMEs
A ALE, empresa que opera com a marca Alcatel-Lucent Enterprise, disponibilizou uma nova
família de switches Gigabit Ethernet para ajudar
as pequenas e médias empresas (PMEs) a ajustarem o negócio às tecnologias e sistemas de
comunicação mais modernos. Os novos switches
foram especificamente desenhados para endereçarem as principais prioridades e problemas
de TI das PMEs.
De acordo com um estudo da techaisle1 de 2015,
os 10 principais problemas empresariais, prioridades de TI e desafios de TI das PMEs em 2015
incluem as áreas de Mobilidade, Colaboração,
Internet das Coisas (IoT) e Infra-estrutura convergente.
que combina soluções de redes IP, telefonia IP e
mobilidade, quando instalados em conjunto com
a plataforma OmniPCX® Office (OXO), telefones
IP e pontos de acesso wireless OmniAccess®
802.11n ou 802.11ac.
Quando em conjunto com o OmniPCX® Office
(OXO), a família de switches OmniSwitch®
6350 pode ser configurada automaticamente,
simplificando a instalação e a configuração.
De igual forma a adição de pontos de acesso
OmniAccess® pode ser feita em apenas alguns
minutos. Estas três componentes formam uma
solução gigabit convergente, de voz/dados/wi-fi,
testada e com provas dadas em clientes, especialmente criada para as PMEs, que garante
um desempenho de rede de nível corporativo, a
um custo acessível para as empresas de menor
dimensão.
A nova família OmniSwitch® 6350, consiste
numa série de switches Gigabit Ethernet, geridos
e de configuração fixa, que oferecem 24 ou 48
portas com ou sem PoE/PoE+ e permitem a criação da rede perfeita para todo o tipo de pequenos
negócios.
Os OmniSwitch® 6350 são a base que garante
às PMEs um sistema de comunicação completo
Revista ANIMEE
35
EMPRESAS
Efacec e Qualcomm assinam
Contrato de Licença para a
Comercialização de sistemas
de carregamento sem fios de
veículos elétricos
A Efacec, fornecedora de eletrónica de potência
para a indústria automóvel, licencia o portfolio de
patentes da Qualcomm Halo™
de EVs/PHEVs, bem como no suporte ao desenvolvimento de um ecossistema de transportes
mais sustentável.
A Efacec acaba de assinar um Contrato de
Licença para a Comercialização de sistemas de
carregamento sem fios para Veículos Elétricos
(Wireless Electric Vehicle Charging – WEVC) com
a Qualcomm Incorporated.
A Efacec pretende comercializar a tecnologia
Qualcomm Halo para introduzir no mercado
soluções de infra-estruturas eficientes de carregamento sem fios, eliminando a necessidade de cabos e simplificando o processo de
carregamento de EVs. Ao licenciar a tecnologia Qualcomm Halo a Efacec Electric Mobility
promove assim a expansão do seu portfolio de
oferta, ao incluir soluções inovadoras de infra-estruturas sem fios para EVs, destinadas à
indústria automóvel global e ao segmento EVSE.
A Efacec licenciou a Qualcomm HaloTM technology para a comercialização de sistemas WEVC
para Veículos Híbridos Plug-In (Plug-In Hybrid
– PHEVs) e para Veículos Elétricos (EVs). Sob
os termos do acordo de royalities a Qualcomm
concede à Efacec uma licença de patente para
desenvolver, produzir e fornecer sistemas WEVC
para a indústria fornecedora de equipamentos
para EVs (EVSE industry).
Fabricantes automóveis, empresas de infra-estruturas, urbanistas e governos em todo o
mundo reconhecem o impacto positivo que o
carregamento sem fios poderá ter para a adoção
n.o 340 - novembro / dezembro 2015
36
A simplicidade e os benefícios da eficiência dos
sistemas WEVC, tanto para a indústria como para
os condutores, são óbvios. Acreditando que a
Qualcomm Halo technology desenvolve a tecnologia WEVC mais compreensiva hoje disponível no
mercado, a Efacec irá comercializar infra-estruturas WEVC para consumidores, oferecendo formas de carregamento de EVs mais inteligentes e
limpas e que complementam a já existente oferta
da empresa quanto a carregamento elétrico.
EMPRESAS
JANZ Assina acordo de
cooperação com Empresa
Timorense
energia com o objetivo de fornecimento do mercado timorense e outros países do continente
asiático.”
A assinatura deste acordo decorreu enquadrada
na missão empresarial a Timor-Leste, Dili, promovida pelo AICEP aquando da inauguração da
sua delegação em território timorense.
No passado mês de novembro, a Janz – Contadores de Energia, assinou acordo de cooperação
com a empresa ETO – Esperança Timor OAN com
o objetivo “de implementar soluções de desenvolvimento da cadeia de valor do setor elétrico
da República de Timor-Leste mediante uma
associação estratégica entre estas empresas,
assim como desenvolver a rápida implementação de uma unidade fabril de contadores de
FONTE: http://timoragora.blogspot.pt/
Ser uma Referência no Mercado Global de Contagem e Sistemas de Energia, continua a orientar
a actuação da empresa na procura incessante
de um crescimento sustentado e socialmente
responsável.
Revista ANIMEE
37
EMPRESAS
NEC e ONF concluem Prova
de Conceito de Controlador
com tecnologia OpenFlow para
Redes de Transporte
iPASOLINK VR funciona com sucesso em redes
baseadas na tecnologia OpenFlow
A NEC Corporation (NEC; TSE: 6701) anunciou a
conclusão de uma prova de conceito (PoC) com o
Open Transport Working Group da Open Networking
Foundation’s (ONF), relativa ao controlo de redes
de transporte sem fios, recorrendo ao uso da
tecnologia OpenFlowR.
A PoC foi realizada no IMDEA Networks Institute
em Espanha, durante três dias, com um total de
sete empresas envolvidas, incluindo a NEC.
Esta PoC teve como objetivo incentivar o desenvolvimento, o teste e a implementação de
Software Defined Networking (SDN) aberto em
redes de transporte sem fios. A PoC demonstrou que é possível fazer o controlo deste tipo de
equipamentos de rede usando o Open Networking
Operating System (Onos), um tipo de controlador
SDN. A PoC consistiu concretamente em dois
testes tecnológicos: no primeiro fez-se uma
avaliação da redução do consumo de energia de
ligações sem fios, com base na carga de rede; e
no segundo examinou-se o controlo de tráfego
em resposta às alterações nos débitos de transmissão das ligações sem fios.
Para esta PoC, a NEC forneceu sistemas de
comunicações de micro-ondas ultra compactos iPASOLINK VR, equipados com uma interface OpenFlow, tendo ficado demonstrado com
sucesso que o iPASOLINK VR pode ser controlado
pelo controlador SDN, num ambiente de rede que
envolva equipamentos de outros fabricantes.
n.o 340 - novembro / dezembro 2015
38
O ONF Open Transport Working Group visa atingir o controlo centralizado de diferentes tipos
de redes de transporte, incluindo os sistemas
de comunicação sem fios e óticos, com o uso
da tecnologia OpenFlow. Doravante, este grupo
continuará a desenvolver os seus esforços para
formular determinados cenários para o uso
em redes de transporte e para normalizar as
extensões das especificações para o protocolo
OpenFlow.
“A norma relativa às comunicações sem fios
de próxima geração, geralmente designada por
5G, necessita de suportar um nível mais avançado de controlo da rede, tal como o controlo
dinâmico de equipamentos de comunicação e
o controlo integrado de sistemas com e sem
fios. Em função dos resultados da PoC, a NEC
vai acelerar os seus esforços de investigação e
desenvolvimento de produtos de backhaul móvel,
preparados para as redes avançadas baseadas
em SDN”, disse Hideyuki Muto, Diretor Adjunto
do Departamento de Mobile Wireless Solutions
da NEC Corporation.
Esta atividade é em parte realizada no âmbito
do programa “Investigação e Desenvolvimento
da Tecnologia de Virtualização de Redes”, promovido pelo Ministério Japonês dos Assuntos
Internos e Comunicações e pelo projeto O3.
EMPRESAS
NEC e NetCracker expandem
Ecossistema de Parceiros com
soluções NFV já disponíveis
comercialmente
O SDN Partner Space da NEC potencia
o crescimento das receitas através da
rentabilização das oportunidades emergentes
de Cloud e de IoT
A NEC Corporation e a NetCracker Technology
anunciaram a expansão do NEC SDN Partner
Space, um programa de parceiros de grande
sucesso que inclui mais de 40 parceiros que ajudaram a NEC a fornecer soluções SDN/NFV em
mais de 250 instalações em todo o mundo. Este
ecossistema alargado dedica-se a colocar novos
serviços e aplicações no mercado recorrendo a
soluções disponíveis comercialmente. Juntas, a
NEC e a NetCracker acrescentam ao ecossistema uma vasta e completa gama de competências em redes, TI e serviços profissionais, com
particular foco para a operacionalização e a rentabilização de soluções próprias e de parceiros
para os clientes.
O NEC SDN Partner Space reúne os principais inovadores em matéria de tecnologias
de comunicação para a operacionalização do
SDN e do NFV. O novo portal do ecossistema,
www.sdnspace.com, irá incorporar um ambiente
de laboratórios virtuais SDN e NFV que suportam testes de aplicações com o controlador SDN
ProgrammableFlow da NEC, bem como com
o Orquestrador da NEC/NetCracker, o vCPE, o
vEPC, e os sistemas OSS/BSS, assegurando que
todas as aplicações e serviços facultados através do ecossistema possam ajudar os clientes
a acelerar o respetivo tempo de colocação no
mercado, reduzir custos e gerar novas fontes de
receita e novos modelos de negócio.
Através deste ecossistema alargado de parceiros, os operadores, independentemente da sua
dimensão, podem dar resposta à forte procura
por uma vasta gama de oportunidades com elevados índices de crescimento, incluindo cidades
inteligentes, casas inteligentes, Internet of Things
e serviços empresariais e residenciais baseados
na cloud, entre outros.
O SDN Partner Space da NEC foi criado em 2014,
tendo mais do que duplicado a sua dimensão
neste último ano graças à cooperação dos seus
principais parceiros, tais como a Intel, Jupiter,
Sandvine, Allot Networks, Kaspersky Lab e
SanDisk, entre outros. Ao trazer soluções comercialmente disponíveis de SDN e NFV ao encontro
de uma ampla gama de parceiros, a NEC e a
NetCracker podem ajudar os operadores de
rede e as empresas a reduzir o risco associado
à implementação de serviços e a criar ambientes
mais propícios ao crescimento de novas receitas.
“O SDN Partner Space da NEC é inovador, no
sentido em que tem a capacidade de ajudar os
nossos clientes empresariais e prestadores de
serviços a operacionalizar soluções SDN e NFV,
criando novas oportunidades de crescimento de
Revista ANIMEE
39
EMPRESAS
receita e a capacidade de implementar operações
mais ágeis”, disse Jiro Kitakaze, diretor geral
do departamento de redes inteligentes da NEC
Corporation. “Estamos muito entusiasmados
por anunciar esta expansão para o NFV, de onde
resultarão novas capacidades de orquestração
que potenciarão um maior número de funcionalidades para os nossos clientes”, afirmou.
“Muitas vezes, os ecossistemas de parceiros
são projetados mais para fins de marketing do
que para a resolução de problemas reais do
negócio dos clientes”, disse Rahul Chandra, vice-presidente de desenvolvimento de parceiros na
NetCracker. “Ao concentrar o nosso ecossistema
na disponibilidade comercial e operacional das
aplicações baseadas em SDN e NFV, posicionamo-nos da melhor forma para ajudar os nossos clientes a tornarem-se mais competitivos e a
capitalizarem novas oportunidades de mercado”,
reforçou.
NEC testa tecnologia de
simulação de deslizamentos de
terras no Rio de Janeiro
A NEC Corporation concluiu com sucesso uma
série de ensaios no Rio de Janeiro, Brasil, utilizando tecnologias e soluções inovadoras para
monitorizar potenciais desastres naturais.
Estes testes foram realizados pela primeira
vez na América Latina, com base na inovadora
solução da NEC para simulação e aviso prévio de
deslizamento de terras. Para este efeito, foram
utilizados dados públicos produzidos pelo Centro
de Operações da Prefeitura do Rio de Janeiro
(COR) e aplicado o know-how de especialistas da
NEC que se dedicaram a estudar as condições
geológicas da região.
“A solução da NEC utiliza sensores e dados,
como pluviómetros, mapas topográficos e radares, a fim de possibilitar uma análise inteligente
de apoio à tomada de decisão eficaz, no processo
de alerta rápido de cidadãos em áreas de alto
risco”, disse Marcio Moura Motta, Secretário
Adjunto da Secretaria de Defesa Civil da cidade
do Rio de Janeiro.
Estes ensaios foram realizados com o objetivo
de proteger a população do Rio de Janeiro, espen.o 340 - novembro / dezembro 2015
40
cialmente durante a estação chuvosa, altura em
que ocorrem mais deslizamentos de terra.
O sistema da NEC baseia-se na análise de modelos numéricos de uma ampla gama de condições,
incluindo a estabilidade de encostas, camadas
de solo, o volume de precipitação e as condições
subterrâneas. As informações são coletadas
por uma rede de sensores sofisticados e, em
seguida, analisadas numa plataforma analítica
de big data, que determina com uma grande
precisão os níveis de risco de deslizamento de
terras, com até três dias de antecedência.
“A NEC continua dedicada ao desenvolvimento
de tecnologias e soluções para fornecer alertas
prévios de desastres naturais, tais como a monitorização das condições de deslizamento de terras”, disse Daniel Mirabile, CEO da NEC América
Latina. “A experiência da NEC em todo o mundo
na análise de desastres naturais em áreas vulneráveis a terramotos e chuvas fortes, colocou-a
na vanguarda do desenvolvimento de tecnologias
que reforçam a capacidade das nossas comunidades em resistir a este tipo de acontecimentos.”
EMPRESAS
RITTAL “Blue e+” ganha
Prémio na Inovação
da Indústria Alemã – Melhor
Produto 2015
A nova geração de ar-condicionados Blue e+ da
Rittal recebeu o “German Industry’s Innovation
Award” para melhor produto do ano 2015.
na nossa indústria está a aumentar e é importante manter o poder da inovação. O prémio é
um incentivo muito importante pois estimula o
desenvolvimento de inovações criativas e orientadas para o utilizador, mantendo assim o nosso
país atrativo para os mercados nacionais e internacionais.”
“Para desenvolver esta nova geração de equipamentos, a Rittal questionou e repensou muitos
métodos e princípios usados tradicionalmente”,
continuou a avaliação do júri. Devido à poupança
de energia de 75%, o seu desenvolvimento tem
um enorme impacto sobre, aproximadamente,
2 milhões de sistemas de armários com ar-condicionados, instalados na indústria.
O júri composto pela revista “Produktion” e pela
consultora Staufen AG ficaram impressionados
com a alta eficiência energética, utilização intuitiva e adaptação das unidades de refrigeração à
Indústria 4.0.
“Com Blue e+, a Rittal está fazer uma contribuição importante para a sustentabilidade ambiental na indústria.” no seu elogio, o Prof. Thomas
Bauernhansl, Diretor do Fraunhofer Institute
for Manufacturing Engineering and Automation,
explicou a decisão do júri.
Da Rittal, Dr. Thomas Steffen (Diretor R&D), Heiko
Holighaus (Diretor de Pré-Desenvolvimento) e o
Engenheiro Juan Carlos Cacho Alonso receberam o prémio no Fórum de Inovação da Indústria
Alemã, em Stuttgart.
Silke Krebs, Ministro do Estado de BadenWürttemberg, prestou homenagem à contribuição dos vencedores: “A pressão concorrencial
Revista ANIMEE
41
EMPRESAS
A nova geração de ar-condicionados para armários de automação “Blue e+” foi apresentada ao
público, pela primeira vez, na Feira de Hannover
2015 - um salto quântico em termos de eficiência
energética. Isso porque, esta inovação da Rittal
é equipada com uma tecnologia completamente
nova que consome cerca de 75% menos energia, como mostram os testes num fabricante de
automóveis: funções de tecnologia híbrida no
dispositivo, através da combinação de compressor de arrefecimento e um tubo de aquecimento.
O compressor só é utilizado quando o arrefecimento passivo já não é suficiente.
Além disso, todas as unidades podem ser operadas de forma flexível, devido à capacidade
de multi-tensão das redes standard em todo o
mundo.
As interfaces de comunicação standardizadas
garantem uma fácil integração no sistema de
controlo de áreas de produção na Indústria 4.0.
“Estamos muito satisfeitos por receber este prémio”, disse o Dr. Steffen, “Prova que inovações
como o ‘Blue e+’ não só oferecem vantagens
para os nossos clientes mas também para a
sociedade.”
Lefdal Mine Datacenter
– A industrialização de
Datacenters inicia-se
com RITTAL
O Lefdal Mina Datacenter (LMD), uma instalação
de 120 mil metros quadrados, com cinco níveis
em construção numa mina velha perto de Maloy
na costa oeste da Noruega, vai ser o maior datacenter da europa.
Este projeto está concebido para utilizar 100%
de energia renovável (eólica e água), bem como
dispõe de um sistema de climatização baseado
na água do mar que virá do fiorde adjacente.
De acordo com os responsáveis, o objetivo é ser
o nº 1 da Europa em custo-eficiência, segurança,
flexibilidade e sustentabilidade. Para alcançar
isso, a LMD está a usar a infraestrutura de datacenter standard, baseada no sistema modular
RimatrixS, do portfolio da Rittal. As primeiras
unidades a estarem completas e operacionais
estão previstas para 2016, o ano que marcará o
início da industrialização de datacenters.
n.o 340 - novembro / dezembro 2015
42
A Rittal juntamente com a LMD e a IBM desenvolveu os módulos de datacenters standards,
baseados no Rimatrix S, necessários para a
infraestrutura local, garantindo que serão entregues pré-montados, testados, escaláveis e rapidamente.
As soluções da Rittal incluem a entrega de
5 módulos diferentes, cada um deles constituído
por 10 a 12 bastidores e um armário de rede,
complementados com a solução de climatização
Liquid Cooling Package (LCP). O LCP extrai o ar
quente que se concentra na parte de trás dos
bastidores, arrefece-o usando permutadores de
calor de alto desempenho e envia o ar arrefecido
para a frente dos mesmos.
Os módulos de datacenters possuem fonte de
alimentação redundante e back-up, o que significa que os clientes podem escolher entre 5, 10
ou 20 kW de saída por rack, dependendo do que
EMPRESAS
realmente necessitam. Os clientes têm também
duas opções de redundância: n+1 e 2n.
Os 5 módulos de datacenters são adequados
para serem transportados diretamente para a
mina e podem ser equipados em qualquer sala
de segurança, dependendo do nível de segurança
desejada por parte do cliente.
A Lefdal Mine Datacenter optou por uma solução
que combina a flexibilidade com os benefícios da
standardização: um datacenter pré-montado fornecido num curto espaço de tempo mas baseado
em componentes testados e pré-certificados.
A solução da Rittal também oferece benefícios
em termos de escalabilidade, assim os clientes
podem contar com recursos ilimitados quando
necessitarem de exigir mais do seu datacenter.
A oferta da LMD é única em toda a Europa e nasceu a partir de uma necessidade de resposta à
crescente procura de espaço virtual. “Prevemos
uma necessidade de 60 novos datacenters de
grande escala na Europa até 2020 e esperamos
investimentos para o efeito com crescimento
de 10 a 12% ao ano.”, explica Egil Skibenes,
Presidente do Conselho de Administração da
LMD. Acrescenta ainda que, é vital neste negócio
ter capacidade de espaço disponível num curto
espaço de tempo, o que excluí soluções rígidas.
As pessoas necessitam de espaço virtual imediatamente combinado com alto nível de eficiência
energética final.
“Os módulos standards e escaláveis que podemos oferecer são exatamente aquilo que os
clientes necessitam.”, refere Andreas Keiger,
Vice Presidente Executivo de Venda na Europa
da Rittal. “Fatores como os custos operacionais
e a eficiência energética são essenciais quando
se trata de escolher o local perfeito para o datacenter.
Veja o vídeo em:
https://www.youtube.com/watch?v=kSF0ermwOto
Revista ANIMEE
43
EMPRESAS
Schneider Electric
nomeada líder
pela Verdantix
A Schneider Electric, especialista global em
gestão de energia e automação, anunciou que a
empresa de análise independente Verdantix, a
nomeou líder no seu relatório 2015 Green Quadrant® Building Energy Management Software,
pelo segundo ano consecutivo.
A nomeação resultou da análise da Verdantix à
plataforma de gestão de energia e sustentabilidade da Schneider Electric: o Struxureware™
Resource Advisor. Esta plataforma foi uma vez
mais considerada a melhor nas categorias de
funcionalidade de relatórios de carbono, acesso
a energia, gestão de riscos e gestão dos custos de energia. O Resource Advisor apresentou
progressos significativos na área de análise de
dados em tempo real, devido à nova funcionalidade de análise de desempenho, implementada
no início do ano.
de eficiência ou para amplificar a experiência
interna já existente.
O desempenho de análise do Resource Advisor
proporciona uma visão “shop floor to top floor” de
dados correntes relacionados com o consumo,
permitindo aos utilizadores visualizar, interagir e
analisar todos os seus dados de instalação quase
em tempo real, através de uma única plataforma.
“Ser reconhecido como líder pelo segundo ano consecutivo pela Verdantix é uma excelente validação
do trabalho que desenvolvemos para oferecer as
melhores soluções aos nossos clientes”, afirma
Steve Wilhite, Senior Vice President de Serviços de Energia e Sustentabilidade da Schneider
Electric. “O Resource Advisor fornece aos clientes
dados acionáveis que impulsionam uma visão mais
profunda e significativa nas suas iniciativas de
energia e sustentabilidade”.
“Mais uma vez, a Schneider Electric destacou-se como líder no nosso relatório de Software de
Gestão de Energia em Edifícios” refere Derrek
Clarke, Industry Analyst da Verdantix. “Para as
empresas globais que procuram uma estratégia
abrangente de gestão de energia, a Schneider Electric deve, definitivamente, ser colocada na lista de
parceiros”.
O relatório The Green Quadrant combina dados
de benchmark de 27 fornecedores, respostas a
um questionário com 130 perguntas e entrevistas com um painel independente de 17 clientes
distribuídos por sete indústrias, que terão comprado ou estão a planear comprar software de
gestão de energia para edifícios.
O Resource Advisor da Schneider Electric é uma
plataforma de software como seviço, baseada
cloud, que incrementa a colaboração, eficiência
e transparência com um sistema de software
único. Pode ser utilizado pelo cliente ou como
um meio para permitir gerir remotamente a
energia e a sustentabilidade. Para as organizações que necessitam de know-how nesta área,
ou simplesmente de largura de banda adicional,
os especialistas em energia da Schneider Electric podem ainda fornecer recursos de análise
remota para identificar novas oportunidades
Este relatório fornece orientação para executivos de topo e decisores finais, incluindo CFOs,
gestores de energia e de instalações e investidores. Adiconalmente, auxilia ainda indústrias
como a banca, serviços empresariais, saúde,
hotéis e lazer, seguros, meios de comunicação
e retalho, na escolha de um fornecedor de software para gerir o fornecimento, consumos e
custos de energia da sua organização – desde
uma pequena empresa cujo edifício representa
uma modesta pegada ambiental, a uma grande
empresa.
n.o 340 - novembro / dezembro 2015
44
EMPRESAS
Schneider Electric apresenta
série Com’X200 e Com’X500
da gama PowerLogic®
Novos interfaces com tecnologia web server
da gama PowerLogic® tornam informação de
gestão de energia no mundo digital visível
A Schneider Electric,
especialista global
em gestão de energia
e automação, anunciou o lançamento
das séries Com’X200
e Com’X500 da gama
PowerLogic®, os novos interfaces de comunicação com tecnologia web server para a gestão de
dados de consumo de energia.
As séries Com’X200 e Com’X500 oferecem potência e performance num unidade compacta, de
utilização intuitiva, sendo uma mais-valia nas
aplicações de gestão de energia e de monitorização da sua qualidade, com o acesso facilitado aos
dados energéticos a partir de quaquer ponto de
rede Ethernet. Através da capacidade de conexão a múltiplos dispositivos, permitem reduzir o
tempo de ativação e respetivos custos.
“Com a adição das novas séries, ideais para profissionais ou para o utilizador final, a Schneider
Electric introduz a última inovação em matéria de
recolha de informação de consumos energéticos de
qualquer tipo de energia, seja água, gás, vapor ou
eletricidade,” indica Ana Paula Santos, Product
Manager de Global Operations da Schneider
Electric Portugal.
Adicionalmente, as séries permitem ainda recolher informação sobre o estado da aparelhagem
existente na infraestrutura em que se encontra
implementada.
As interfaces EBX200 e 500 constituem uma
solução fiável de ligação em múltiplos meios
físicos, seja num único edifício ou em múltiplos
locais de uma empresa, tanto para recolha dos
dados como para a sua publicação em sistemas
de supervisão. Graças às múltiplas portas de
comunicação, esta gama constitui uma solução
de conexão fiável, com uma ótima relação custo-desempenho entre contadores inteligentes,
sensores e outra aparelhagem distante.
Ideal para a monitorização e gestão de energia,
estas interfaces de comunicação utilizam vários
protocolos de comunicação, como os protocolos
Modbus RTU, Modbus® TCP/IP e Zigbee Pro,
para assegurar comunicações rápidas e fiáveis,
inclusive nas aplicações mais exigentes.
As novas séries da Schneider Electric são “data
logger” com duas portas Ethernet, que tanto
podem ser usadas como switch ou portas separadas. Suportam também a ligação a qualquer
ponto de um infraestrutura WiFi para aplicação
específica.
Para mais informação sobre as séries Com’X200
e Com’X500, da gama PowerLogic® da Schneider
Electric, visite: http://www.schneider-electric.
com/en/product-range/62072-enerlin-xcom-x/?parent-category-id=4100&parentsubcategory-id=4160.
Revista ANIMEE
45
EMPRESAS
Schneider Electric lança
novos relés varimétricos
da gama VarPlus Logic
Os novos relés varimétricos da gama VarPlus
Logic ajudam a tornar as instalações mais
eficientes, controlando e monitorizando
condensadores em sistemas de compensação
de energia
A Schneider Electric,
especialista global em
gestão de energia e
automação, anunciou o
lançamento do VarPlus
Logic, o relé varimétrico para a monitorização e controlo de
condensadores em sistema de compensação
de energia reativa.
Desenvolvida a pensar na simplicidade de utilização, aliada à fiabilidade e eficiência, a nova
gama de relé varimétrico VarPlus Logic permite
operar a bateria de condensadores, tornando o
conjunto mais fiável.
O VarPlus Logic, da Schneider Electric, é o
único relé varimétrico no mercado a permitir a
associação de qualquer capacidade de escalões
necessários à instalação, sem a obrigatoriedade
de respeitar uma sequência predeterminada.
O seu programa otimiza a vida útil dos condensadores e a leitura de mensagens de alerta para
falhas ou perdas de capacidade de cada escalão,
alertando para potenciais inconvenientes como
futuras penalizações de faturação.
O relé varimétrico dispõe de um ecrã largo e bem
iluminado, para facilitar a leitura das principais
grandezas elétricas e de qualidade de energia,
bem como um menu com navegação intuitiva para
n.o 340 - novembro / dezembro 2015
46
uma configuração simples. A sua ativação pode
ser automática ou manual, detetando automaticamente a capacidade de cada escalão sem que seja
necessária a introdução de parâmetros adicionais.
Sendo um relé comunicante, o VarPlus Logic
possibilita a gestão de dados para uma plataforma de gestão e monitorização da qualidade
de energia. Permite monitorizar todos os parâmetros essenciais, incluindo o limite excedido da
distorção harmónica em tensão (THDU), harmónicas individuais impares até à 19.a ordem, limites de temperatura excedida e corrente medida
muito baixa, por meio de alarmes definidos.
A nova introdução à gama de relés varimétricos
da Schneider Electric é também uma mais-valia
nas aplicações de retrofit e atualizaçao de sistemas de compensação de energia reativa, dada a
sua flexibilidade de monitorização de qualquer
capacidade de condensador.
A gama inclui os interruptores VPL06N e VPL12N,
dois modelos distintos, que permitem a monitorização e controlo de 6 e 12 escalões de condensadores, respetivamente.
VarPlus Logic é uma componente chave em
qualquer sistema de compensação de energia
reativa e na estratégia de eficiência energética.
Para saber mais sobre o interruptor VarPlus
Logic, visite: http://www.schneider-electric.com/
en/product-range/63430-varplus-logic/.
EMPRESAS
SIEMENS Portugal
ultrapassa as 3000 horas
de voluntariado
Com uma perspetiva Business to Society, a
Siemens acredita que o negócio só é sustentável se estiver ao serviço da sociedade. No ano
em que se celebrou os 110 anos da empresa
em Portugal, os objetivos estabelecidos para as
áreas da Sustentabilidade e da Cidadania foram
ainda mais ambiciosos do que é habitual, de
forma a envolver o maior número de pessoas
possível nas comemorações.
No que concerne ao Voluntariado dos seus colaboradores, a Siemens alcançou um total 3.272
horas realizadas em 2015. Indicador que ultrapassou largamente o resultado do ano passado,
e que coloca a Siemens em Portugal, dentro do
universo da empresa, ao nível de países como
Alemanha, China e Canadá.
Para este excelente
resultado foram fundamentais ações
desenvolvidas com
várias instituições
como a Novo Futuro,
onde a Siemens realizou trabalhos de recuperação dos 3 lares e a
organização de um Flashmob para a divulgação
da instituição na Baixa de Lisboa.
Outra das atividades igualmente relevantes
foram a iniciativa Serve the City, com mais de
120 colaboradores envolvidos nos diversos jantares organizados na Cantina da Câmara de Lisboa
que beneficiaram as pessoas mais necessitadas
como os sem abrigo da cidade de Lisboa.
ano as mais diversas atividades de limpeza
de praia, mato e espaços públicos mostrando
que o ambiente fabril é igualmente colaborativo e sensível á temática da Responsabilidade
Corporativa.
A área da Educação é
sem dúvida uma das
áreas de maior intervenção por parte
dos voluntários da
Siemens. A participação dos colaboradores no programa do Júnior Achievement mostra que Portugal em paralelo com a Roménia,
Eslovaquia e Holanda são dos países mais
participativos neste programa de apoio aos
alunos dos 6 aos 18 anos de idade. Também os
voluntários envolvidos nas atividades de apoio
aos estudos, quer seja através do projeto dos
Kits de Experiência da Siemens ou nos estudos
das crianças da instituição Novo Futuro são de
menção obrigatória.
Mais de metade dos voluntários Siemens envolveram-se em atividades de cariz social ao longo
do ano, exemplo disso foi a ação de requalificação e reconstrução da vila de Samouco, beneficiando diretamente cerca de 1260 famílias e
que contou igualmente com o envolvimento dos
habitantes da vila e de várias entidades da região
como a autarquia local.
Os colaboradores da
fábrica de Quadros
Elétricos de Corroios
fizeram do Ambiente
a sua bandeira e realizaram ao longo do
Revista ANIMEE
47
EMPRESAS
Empresas portuguesas
estão no ambiente ideal para
a adoção de tecnologia
• Ecossistema nacional promove adoção de tecnologias por parte do tecido empresarial, mas
ainda há muito a fazer
• Infraestrutura modernas de comunicação fortalecem a competitividade das empresas nacionais
• Formação dos recursos humanos e utilização
de ferramentas digitais colocam as empresas
portuguesas numa fase emergente
• Numa avaliação global, o tecido empresarial
português está em transição no campo da digitalização, o que coloca Portugal a meio da
tabela onde se compara com 28 países europeus
As empresas portuguesas estão em fase de
transição, no que concerne à digitalização. O investimento em soluções tecnológicas para desenvolver o seu negócio, a aposta na formação
de recursos humanos e em novas práticas de
negócio mais digitais são uma realidade. Contudo é necessário acelerar esta estratégia, se
as empresas portuguesas não quiserem perder
o comboio da competitividade, esta é uma das
conclusões do estudo realizado pela Deloitte, a
pedido da Siemens: “The Digital Enterprise: Europe and Portugal”.
As empresas estão a ficar cada vez mais digitais.
Os desafios impostos por um ambiente económico mais exigente, por uma maior concorrência e
pela necessidade de expansão do negócio, têm
obrigado a mudanças de procedimentos, soluções e métodos de trabalho.
Com a realização de um benchmarking que envolveu 29 países, a Deloitte avaliou o tecido empresarial nas diferentes economias quanto à digitalização, permitindo concluir que, apesar de
Portugal ter as condições necessárias para se
dar a transformação digital das empresas, estas
não estão ainda a retirar o potencial total que este
ambiente oferece e a dar os passos necessários
rumo à digitalização.
Este poderá ser um dos momentos chave para o
desenvolvimento da digitalização no tecido empresarial português, segundo conclui o estudo
da Deloitte. Todavia, alerta que caso não se façam mudanças em áreas chave, as empresas
portuguesas poderão ficar para trás em termos
de competitividade.
“A revolução digital é uma oportunidade, sem
precedentes, para Portugal vingar na economia
global. Com este estudo pretendemos dar o nosso contributo, identificando os pontos fortes de
Portugal e alertando para algumas melhorias
necessárias” explica Joaquim Ribeiro, sócio de
consultoria de TMT da Deloitte.
“Tal como utilizamos diariamente a digitalização
para acrescentar valor aos negócios dos nossos
clientes nas áreas da Indústria, Energia, Saúde
e Infraestruturas, queremos, com este estudo,
acrescentar valor ao País” disse Carlos de Melo
Ribeiro, CEO da Siemens Portugal.
n.o 340 - novembro / dezembro 2015
48
EMPRESAS
Para avaliar a maturidade digital das empresas
portuguesas, a Deloitte desenvolveu o Digital Maturity Enterprise Index (DMEI) que permitiu comparar os diferentes países e assinalar o que os
diferencia. Foram analisados 29 países europeus,
em seis dimensões, organizadas em 18 categorias que incluem 107 indicadores.
Empresas portuguesas começam a
valorizar investimento na formação
digital
A Deloitte, neste estudo, avaliou três dimensões
relacionadas com a Digital Readiness: o Ecossistema, que representa as condições económicas, jurídicas que influenciam diretamente o
desempenho das empresas, a Infraestrutura que
representa a capacidade tecnológica de cada país
para suportar a transformação digital e os Recursos Humanos, ou seja, quais os ativos de cada
país para aplicar e utilizar a tecnologia.
As empresas portuguesas estão num estágio
avançado, quando analisado o ambiente envolvente para o desenvolvimento de negócios na
área digital. Neste estudo, a Deloitte conclui
que a desburocratização tem proporcionado um
ambiente favorável à criação de novas empresas, posicionando Portugal em vantagem face a
outros países.
Já no campo legal, no que concerne à proteção
da propriedade intelectual, por exemplo, as empresas portuguesas ainda estão num primeiro
patamar de desenvolvimento, o que poderá limitar alguns investimentos na inovação tecnológica.
Ao nível da infraestrutura, Portugal está melhor
posicionado, uma vez que as empresas nacionais estão acima da média quando comparadas
com as suas homólogas dos países analisados.
No mercado nacional, as empresas investiram
em boas ligações de acesso à internet de alta velocidade e essa aposta já se reflete no resultado
obtido.
No que concerne aos recursos humanos, as empresas portuguesas estão numa fase de transição, começando a despertar para a importância
de dotar os seus colaboradores de conhecimento
na área da tecnologia.
Empresas portuguesas resistem à
adoção das novas tendências
Em relação à Utilização e Adoção Digital foram
analisadas outras três dimensões: a adoção de
tecnologia por parte das empresas, a adoção das
tendências no que concerne à tecnologia e, por
fim, o nível de produtos e serviços digitais oferecidos pelas empresas portuguesas.
As empresas portuguesas estão cada vez mais a
investir em tecnologia, com o objetivo de otimizar os seus negócios. Este investimento coloca
Portugal, acima da média dos países analisados
pela Deloitte, posicionando-o num nível avançado. Contudo, se nas áreas financeira e de supply
chain, as empresas portuguesas estão acima
da média, o mesmo não acontece na gestão do
relacionamento com o cliente (Customer Relationship Management), onde ainda há um longo
caminho a percorrer.
Na adoção das tendências, em termos de digitalização, as empresas portuguesas ainda estão
num estágio emergente. Portugal, neste eixo,
fica abaixo da média dos países analisados, uma
vez que, as empresas portuguesas mostraram
várias fragilidades na adoção das principais tendências, desde a Internet of Things, passando
pela utilização de Cloud Computing até à utilização das redes sociais como instrumento de
trabalho.
Também nos E-Services, as empresas portuguesas surgem abaixo da média, isto porque a sua
presença digital, o nível de transações comerciais online ou a digitalização da sua cadeia de
valor é inferior à media.
Pode consultar o estudo na integra em:
www.siemens.pt/digitalizacao
Revista ANIMEE
49
EMPRESAS
Requisitos para motores
anti-deflagrantes – energia
segura para compressores
Os motores elétricos anti-deflagrantes devem
cumprir elevados níveis de segurança e proporcionar um desempenho absolutamente fiável.
Uma vez que as indústrias de processo neste
segmento Oil & Gas, funcionam geralmente 24
horas, 7 dias por semana, a utilização de motores eficientes e fiáveis é um factor crucial para a
redução de custos. Os requisitos que estes motores anti-deflagrantes têm que cumprir são espelhados em 6 unidades da série W22X de Média
Tensão, produzidos pela WEG em Portugal, que
acionam compressores da LMF num projeto de
produção de gás, no Médio Oriente.
Adicionalmente a este aspeto central da proteção
básica contra explosão, os motores anti-deflagrantes usados na Indústria Oil & Gas devem responder a vários outros requisitos suplementares.
A eficiência energética é um aspeto também cada
vez mais importante no sector Petróleo & Gás.
Motores que combinam proteção contra explosão
e alto rendimento, permitem poupanças consideráveis em aplicações de uso intensivo de energia.
Além disso, os mais altos padrões em termos de
confiabilidade e robustez também são prioridade
quando se trata de motores, a fim de garantir a
disponibilidade máxima do sistema e evitar tempo de inactividade dispendioso.
Segurança em primeiro lugar
O risco de explosão na produção de Petróleo &
Gás é particularmente elevado. Quando um determinado nível de concentração de gás combustível na atmosfera é atingido, está em contacto
com o oxigénio e possa existir uma fonte de ignição (ex: uma faísca) pode libertar uma grande
quantidade de energia não controlada. O risco
para as pessoas e para as instalações num acidente deste tipo é muito elevado. É por isso crucial que os motores à prova de explosão, como a
gama W22X produzida pela WEG, sejam construídos de forma a que, caso exista uma explosão no
interior da carcaça, as faíscas sejam impedidas
de passar para a área de potencial explosão, em
qualquer circunstância.
n.o 340 - novembro / dezembro 2015
50
Os motores elétricos à prova de explosão têm de
cumprir com importantes normas internacionais,
a fim de satisfazer os elevados requisitos de segurança que se aplicam aos equipamentos para
uso em atmosferas potencialmente explosivas.
A WEG desenvolveu a gama W22X de acordo com
as normas mais exigentes, fornecendo motores
para todo o mundo. O motor W22X 800 possui
certificação Global ATEX e IECex para o tipo de
proteção Ex d(e) IIB T4 Gb assim como para minas (Grupo I) e poeiras (Grupo III); certificações
locais como EAC, CCOE e INMETRO estão em
fase final de processo.
Os 6 motores fornecidos à LMF para uso nos
seus compressores têm certificação Ex d(e) IIB
T4 Gb, significando que possuem um invólucro
totalmente à prova de explosão (d) que elimina
os riscos de explosão e impede que as chamas
se espalhem. Estão também equipados com uma
caixa de terminais que cumpre com os requisitos
de segurança aumentada (e) assim como possui
EMPRESAS
proteção para o grupo de gases IIB (tipo de gás:
etileno) e classe de temperatura T4 (temperaturas de superfície até +135ºC) – apesar da sua
elevada potência de 1500kW. Por último, as letras
„Gb“ referem-se ao nível de protecção do equipamento: os motores podem ser usados em atmosferas (gás) potencialmente explosivas, onde
exista risco de ignição, quer durante o funcionamento normal, quer em caso de falhas previsíveis
ou avarias.
Construído para ambientes extremos
A versão standard B3 do motor W22X 800 possui proteção IP55 e patas integradas. Devido à
sua estrutura robusta este motores podem ser
usados até nas aplicações mais exigentes, onde
restringem vibrações e ruído a níveis mais baixos
(menos de 85 dB(A)).
Ensaios independentes realizados atestam e certificam a
sua capacidade de
resistir a picos de
corrente de curto-circuito até 50kA durante 1s. Além da ótima proteção contra choques e
impactos externos, a espaçosa caixa de terminais
WTBX XL dos motores W22X 800 permite uma fácil ligação de todos os conectores.
Apesar dos motores deste tamanho, serem tipicamente desenvolvidos à medida de cada projeto,
a WEG disponibiliza-os como produto standard
com vários módulos opcionais em resposta à
crescente procura do mercado. Podem então ser
facilmente customizados para aplicações específicas, por exemplo no que se refere a temperaturas ambiente (-55 a +60ºC) proteções (para-raios,
condensadores e transformadores de corrente),
diferentes tipos de caixas de terminais (número
e design), classes de proteção (IP56, IP65, IP66)
ou funcionamento com conversor de frequência..
te projetados e fabricados para aplicação no Médio Oriente, onde a proteção IP56, a tropicalização e a capacidade de operação em temperaturas
até +48ºC, são fundamentais.
Potencial de poupança
As indústrias Oil & Gas têm também um consumo particularmente intensivo de energia, motivo
pelo qual o uso de motores com elevado rendimento, se reveste de fundamental importância.
Um aumento de rendimento de apenas 1% leva
a ganhos significativos, uma vez que o consumo
de energia num ano, chega a vários Megawatts.
A WEG concebeu a gama de motores de média
tensão W22X, tendo presente a necessidade de
um elevado rendimento.
Este fornecimento composto por um lote de 6
motores W22X 800 de 14 polos, fornecedidos à
LMF têm potência de 1500kW e tensões até 6 kV
a 50 Hz a plena carga, conseguindo o excelente
nível de rendimento de 96%.
O elevado rendimento é conseguido primeiramente graças ao seu sistema de arrefecimento tubular (IC511 de acordo com a norma IEC 60034-6),
construído em aço inoxidável para otimizar o fluxo
de ar. Os dutos de ar axial e radial garantem o arrefeciamento extremamente eficiente do estator,
rotor e de componentes críticos, tais como rolamentos. Adicionalmente o ventilador e tampas
aerodinâmicos, ajudam a garantir uma circulação
de ar otimizada com o mínimo nível de ruído. Os
pontos quentes são evitados através da distribuição uniforme da temperatura por toda a carcaça.
A gama de motores à prova de explosão W22X,
apresenta um portfólio abrangente, até 5,6MW w
11kV, com carcaças desde IEC 71 a IEC 800 e permite à WEG oferecer motores à anti-deflagrantes
otimizados para praticamente todas as aplicações, desde gasodutos no Ártico, a plataformas
de perfuração nas regiões mais quentes do deserto da Arábia.
Esta mesma flexibilidade é bem evidente no projeto LMF. Estes motores W22X 800, de construção robusta usados nos compressores, com peso
aproximado de 20 toneladas, foram especialmenRevista ANIMEE
51
EMPRESAS
WEG anuncia aquisição da
Autrial S.L., de Espanha
Fabricante de painéis elétricos para
equipamentos e instalações industriais tem
sede em Valencia, Espanha
A WEG S.A. comunica
a aquisição da Autrial S.L., fabricante
de quadros elétricos
para equipamentos
e instalações industriais, com sede em
Valencia, Espanha. A Autrial é uma empresa de
cariz familiar, fundada em 1977, e com larga ex-
periência no fabrico de quadros elétricos para
arranque e proteção de motores, distribuição,
grupos geradores, sistemas fotovoltaicos, entre outros. A empresa ocupa uma área fabril de
10.000 metros quadrados e conta com cerca de
130 colaboradores.
Em 2014, a Autrial atingiu uma receita aproximada de 14 milhões de euros.
WEG caminha por uma causa,
a causa da Criança
A WEG realizou
no passado dia
19 de setembro
uma Caminhada
Solidária partindo das suas instalações em direção à Associação “A Causa da Criança”, em Vila
Nova da Telha (Maia).
Esta IPSS dedica-se ao apoio de crianças e jovens
em risco, acolhendo crianças cujas famílias não
estão preparados para cuidarem delas, ou as vicissitudes da vida os imprepararam, causando
por ação ou negligencia maus-tratos aos seus
filhos menores, ou aos do seu companheiro ou
companheira.
n.o 340 - novembro / dezembro 2015
52
Na inscrição para esta caminhada solidária cada
colaborador contribuía com dois euros, valor que
a WEG se comprometeu a duplicar e doar integralmente para a associação apoiada. Desta forma, com as doações dos colaboradores e da própria WEG foi possível contribuir com 250€. Para
além disso, foram ainda oferecidos 350 litros de
leite, 10 embalagens de leite em pó e 14 embalagens de fraldas.
Estes contributos resultaram da inscrição de
aproximadamente 100 participantes e com o
apoio de várias entidades que se associaram a
esta causa, entre as quais: A.F. Azevedos, Cior,
Durães, Palissy Galvani e Grupo Rangel.
Este pequeno gesto fez certamente a diferença
na vida das 22 crianças institucionalizadas.
CALENDÁRIO FISCAL
janeiro 2016
Imposto do Selo:
1 – Entrega, até ao dia 20, do imposto cobrado no mês anterior, mediante apresentação da declaração para pagamento de retenções
(Internet, Tesourarias de Finanças ou CTT).
Imposto sobre o Rendimento das pessoas Singulares:
2 – Até ao dia 10, entrega da Declaração Mensal de Remunerações, por transmissão eletrónica de dados, pelas entidades devedoras
de rendimentos do trabalho dependente sujeitos a IRS, ainda que dele isentos, bem como os que se encontrem excluídos de tributação, nos termos dos artigos 2.o e 12.o do Código do IRS, para comunicação daqueles rendimentos e respetivas retenções de
imposto, das deduções efetuadas relativamente a contribuições obrigatórias para regimes de proteção social e subsistemas legais
de saúde e a quotizações sindicais, relativas ao mês anterior.
3 – Até ao dia 20:
1 Pagamento, mediante apresentação da declaração de retenções (Internet, Tesourarias de Finanças ou CTT) de:
a) Imposto retido no mês anterior, relativamente a rendimentos do trabalho dependente (cat. A) e pensões (cat. H), bem como o
relativo a rendimentos sujeitos a taxas liberatórias.
b) Imposto retido no mês anterior, relativamente a rendimentos empresariais e profissionais (cat. B), capitais (cat. E) e prediais
(cat. F), por entidades que disponham ou devam dispor de contabilidade organizada.
2 Entrega, pelas instituições de crédito e companhias de seguros, aos sujeitos passivos, de documento comprovativo dos juros,
prémios de seguros de vida e outros encargos pagos, no ano anterior, por aqueles e que possam ser deduzidos ou abatidos nos
seus rendimentos. As restantes entidades que recebam juros ou paguem quaisquer despesas suscetíveis de dedução ou abatimento nos rendimentos deverão entregar aos sujeitos passivos, dentro do mesmo prazo, o respetivo documento comprovativo.
(N.o 2 do artigo 127.o do CIRS)
3 Entrega, aos sujeitos passivos, pelos devedores obrigados à retenção total ou parcial do imposto, de documento comprovativo
das importâncias pagas no ano anterior, do imposto retido na fonte e das deduções a que eventualmente haja lugar (Alínea b) do
n.o 1 do artigo 119.o do CIRS).
4 – Até ao dia 31:
1 Retenção na fonte de IRS relativo aos rendimentos das categorias A e H. As entidades com contabilidade organizada devem reter
o IRS sobre os rendimentos, sujeitos a retenção, das categorias B, F e E, que não estejam sujeitos a taxas liberatórias.
2 Retenção do IRS pelas entidades que devam rendimentos sujeitos a taxas liberatórias.
5 – Entrega, durante este mês e até ao fim de Março da declaração de alterações pelos sujeitos passivos de IRS que pretendam alterar
o regime de determinação do rendimento e que reúnam os pressupostos para exercer essa opção.
Imposto sobre o Valor Acrescentado:
6 – Até ao dia 10 (regime normal-mensal)
1 Remessa, por transmissão eletrónica de dados, da declaração periódica relativa ao mês de novembro de 2015, acompanhada
dos respetivos anexos. O pagamento do imposto poderá ser efetuado nas Tesourarias da Fazenda Pública com sistema local de
cobrança, multibanco, CTT ou home banking dos bancos aderentes.
2 O contribuinte, neste regime, que não realize quaisquer operações tributáveis fica igualmente obrigado a enviar a declaração
periódica.
7 – Até ao dia 20
1 Entrega da Declaração Recapitulativa, por transmissão eletrónica de dados, pelos sujeitos passivos do regime normal mensal
que no mês anterior tenham efetuado transmissões intracomunitárias de bens e/ou prestações de serviços a sujeitos passivos
registados noutros Estados Membros, quando tais operações sejam aí localizadas nos termos do artigo 6.o do CIVA, e para os
sujeitos passivos do regime normal trimestral quando o total das transmissões intracomunitários de bens a incluir na declaração
tenha no trimestre em curso (ou em qualquer mês do trimestre) excedido o montante de € 50.000.
2 Entrega da Declaração Recapitulativa, por transmissão eletrónica de dados, pelos sujeitos passivos isentos ao abrigo do artigo
53.o que tenham efetuado prestações de serviços a sujeitos passivos registados noutros Estados Membros, no mês anterior,
quando tais operações sejam aí localizadas nos termos do artigo 6.o do CIVA.
8 – Até ao dia 25, comunicação por transmissão eletrónica de dados dos elementos das faturas emitidas no mês anterior pelas pessoas singulares ou coletivas que tenham sede, estabelecimento, estável ou domicílio fiscal em território português e que aqui
pratiquem operações sujeitas a IVA.
9 – Até ao dia 31
1 Entrega da declaração de alterações pelos sujeitos passivos que, estando no regime de isenção do Artigo 53.o, tenham no ano
anterior ultrapassado os limites nele estabelecidos.
2 Entrega da declaração de alterações pelos sujeitos passivos que, estando no regime dos pequenos retalhistas do Artigo 60.o,
tenham no ano anterior ultrapassado os volumes de compras nele estabelecidos.
3 Comunicação por transmissão eletrónica de dados, do inventário relativo ao ultimo dia do exercício do ano anterior, pelas pessoas singulares ou coletivas, com sede, estabelecimento estável ou domicílio fiscal em território português, que disponham de
contabilidade organizada e estejam obrigadas à elaboração de inventário, e que registem um volume de negócios do exercício
superior a €100.000.
4 Entrega da Declaração Modelo P2 ou da guia modelo 1074, pelos retalhistas sujeitos ao regime de tributação previso no art.o 60.o
do IVA, consoante haja ou não imposto a pagar, relativa ao 4.o trimestre do ano anterior.
Imposto sobre o Rendimento das pessoas Coletivas:
10 – Até ao dia 20:
1 Pagamento, mediante apresentação da declaração de retenções (Internet, Tesourarias de Finanças ou CTT), das importâncias
deduzidas por retenção na fonte de IRC, nos termos do artigo 94.o do CIRC, durante o mês anterior.
2 Entrega aos sujeitos passivos, pelos devedores obrigados à retenção total ou parcial do imposto, de documento comprovativo
das importâncias pagas no ano anterior, do imposto retido na fonte e das deduções a que eventualmente haja lugar.
11 – Até ao dia 31, retenção na fonte de IRC, relativamente aos rendimentos obtidos em território português, referidos no artigo 94.o do
CIRC, (exceto os referidos no artigo 97.o e 98.o do CIRC).
Segurança Social:
12 – Pagamento, desde o dia 10 até ao dia 20, das contribuições relativas ao mês anterior e apresentação da declaração de remunerações respetiva até ao dia 10.
Código de Procedimento e de Processo Tributário:
13 – Sem prejuízo do andamento do processo, pode efetuar-se qualquer pagamento por conta do débito, desde que a entrega não seja
inferior a 3 unidades de conta.
Imposto Municipal Sobre Imóveis:
14 – Comunicação, até ao dia 31, ao serviço de finanças da área dos respetivos prédios pelas entidades fornecedoras de água, energia
e do serviço fixo de telefones dos contratos celebrados com os seus clientes.
Imposto Único de Circulação:
15 – IUC, relativo a veículos cuja data do aniversário da matrícula ocorra no presente mês.
(Fonte: Publifiscal – Fiscalidade, Estudos e Publicações, Lda.)
Revista ANIMEE
53
CALENDÁRIO FISCAL
fevereiro 2016
Imposto do Selo:
1 – Pagamento, até ao dia 20, do imposto cobrado no mês anterior, mediante apresentação da declaração de retenções (Internet,
Tesourarias de Finanças ou CTT).
Imposto sobre o Rendimento das pessoas Singulares:
2 – Até ao dia 10, entrega da Declaração Mensal de Remunerações, por transmissão eletrónica de dados, pelas entidades devedoras
de rendimentos do trabalho dependente sujeitos a IRS, ainda que dele isentos, bem como os que se encontrem excluídos de tributação, nos termos dos artigos 2.o e 12.o do Código do IRS, para comunicação daqueles rendimentos e respetivas retenções de
imposto, das deduções efetuadas relativamente a contribuições obrigatórias para regimes de proteção social e subsistemas legais
de saúde e a quotizações sindicais, relativas ao mês anterior.
3 – Pagamento, até ao dia 20, mediante apresentação da declaração de retenções (Internet, Tesourarias de Finanças ou CTT):
1 Imposto retido no mês anterior, relativamente a rendimentos do trabalho dependente (cat. A) e pensões (cat. H), bem como o
relativo a rendimentos sujeitos a taxas liberatórias.
2 Imposto retido no mês anterior, relativamente a rendimentos empresariais e profissionais (cat. B), capitais (cat. E) e prediais (cat.
F), por entidades que disponham ou devam dispor de contabilidade organizada.
4 – Até ao dia 29:
1 Retenção na fonte de IRS relativo aos rendimentos das categorias A e H. As entidades com contabilidade organizada devem reter
o IRS sobre os rendimentos, sujeitos a retenção, das categorias B, F e E, e não estejam sujeitos a taxas liberatórias.
2 Retenção do IRS pelas entidades que devam rendimentos sujeitos a taxas liberatórias.
3 Entrega da declaração modelo 10, pelas entidades devedoras de rendimentos, a que alude o n.o 1 do artigo 119.o do CIRS referente
àqueles rendimentos e respetivas retenções do ano de 2015.
4 Remessa pelas entidades gestoras de Fundos de Poupança em Ações à DGCI dos elementos referentes a cada plano em vigor ou
encerrado (modelo n.o 16 por transmissão eletrónica de dados).
5 – Entrega, durante este mês e até ao fim de Março da declaração de alterações pelos sujeitos passivos de IRS que pretendam alterar
o regime de determinação do rendimento e que reúnam os pressupostos para exercer essa opção.
Imposto sobre o Valor Acrescentado:
6 – Até ao dia 10 (regime normal-mensal)
1 Remessa, por transmissão eletrónica de dados, da declaração periódica relativa ao mês de dezembro de 2015, acompanhada
dos respetivos anexos. O pagamento do imposto deverá ser efetuado nas Tesourarias da Fazenda Pública com sistema local de
cobrança, multibanco, CTT ou home banking dos bancos aderentes.
2 O contribuinte, neste regime, que não realize quaisquer operações tributáveis fica igualmente obrigado a enviar a declaração
periódica.
7 – Até ao dia 15 (regime normal – trimestral)
1 Remessa, por transmissão eletrónica de dados, da declaração periódica relativa ao 4.º trimestre de 2015, acompanhada dos
respetivos anexos. O pagamento do imposto deverá ser efetuado nas tesourarias de finanças com sistema local de cobrança,
multibanco, CTT ou home banking dos bancos aderentes.
2 O contribuinte, neste regime, que não realize quaisquer operações tributáveis fica igualmente obrigado a enviar a declaração
periódica.
8 – Pagamento, até ao dia 20, pelos sujeitos passivos do regime especial dos pequenos retalhistas do imposto apurado relativamente
ao 4o trimestre de 2015. Nos casos em que não haja imposto a pagar, deverá ser apresentada, no serviço de finanças competente,
a declaração adequada.
9 – Até ao dia 20
1 Entrega da Declaração Recapitulativa, por transmissão eletrónica de dados, pelos sujeitos passivos do regime normal mensal
que no mês anterior tenham efetuado transmissões intracomunitárias de bens e/ou prestações de serviços a sujeitos passivos
registados noutros Estados Membros, quando tais operações sejam aí localizadas nos termos do artigo 6.o do CIVA, e para os
sujeitos passivos do regime normal trimestral quando o total das transmissões intracomunitários de bens a incluir na declaração
tenha no trimestre em curso (ou em qualquer mês do trimestre) excedido o montante de € 50.000.
2 Entrega da Declaração Recapitulativa, por transmissão eletrónica de dados, pelos sujeitos passivos isentos ao abrigo do artigo
53.o que tenham efetuado prestações de serviços a sujeitos passivos registados noutros Estados Membros, no mês anterior,
quando tais operações sejam aí localizadas nos termos do artigo 6.º do CIVA.
10 – Até ao dia 25, comunicação por transmissão eletrónica de dados dos elementos das faturas emitidas no mês anterior pelas pessoas singulares ou coletivas que tenham sede, estabelecimento, estável ou domicílio fiscal em território português e que aqui
pratiquem operações sujeitas a IVA.
Imposto sobre o Rendimento das pessoas Colectivas:
11 – Pagamento, até ao dia 20, mediante apresentação da declaração de retenções (Internet, Tesourarias de Finanças ou CTT), das
importâncias deduzidas por retenção na fonte de IRC, nos termos do artigo 94.o do CIRC, durante o mês anterior.
12 – Até ao dia 29:
1 Retenção na fonte de IRC, relativamente aos rendimentos obtidos em território português, referidos no artigo 94.o do CIRC,
(exceto os referidos no artigo 98.o do CIRC).
2 Conforme o disposto no artigo 128.o do CIRC – Entrega da declaração modelo 10, pelas entidades devedoras de rendimentos a
que alude o n.o 1 do artigo 119.o do CIRS referentes àqueles rendimentos e respetivas retenções.
Segurança Social:
13 – Pagamento, de dia 10 a dia 20, das contribuições relativas ao mês anterior e envio, das folhas de ordenados e salários respetivas,
até ao dia 10.
Código de Procedimento e de Processo Tributário:
14 – Sem prejuízo do andamento do processo, pode efetuar-se qualquer pagamento por conta do débito, desde que a entrega não seja
inferior a 3 unidades de conta.
Imposto Único de Circulação:
15 – IUC, relativo a veículos cuja data do aniversário da matrícula ocorra no presente mês.
(Fonte: Publifiscal – Fiscalidade, Estudos e Publicações, Lda.)
n.o 340 - novembro / dezembro 2015
54
COTAÇÕES
TAXAS CÂMBIOS DO MÊS DE SETEMBRO DE 2015
DIA
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
COTAÇÃO MÉDIA
LIBRA
0,72840
0,73370
0,73610
0,73220
0,73430
0,73230
0,72850
0,72670
0,72910
0,73450
0,73400
0,73370
0,73170
0,72910
0,73110
0,72560
0,72260
0,72810
0,73520
0,73710
0,73680
0,74130
0,7319
DOLAR
1,12180
1,12650
1,12630
1,11870
1,11410
1,11560
1,11800
1,11750
1,12240
1,13340
1,13280
1,13000
1,12740
1,13200
1,13970
1,12650
1,11670
1,11450
1,12130
1,11910
1,11960
1,12430
1,1236
F.SUIÇO
1,08060
1,08400
1,08630
1,08660
1,08270
1,08600
1,09150
1,09270
1,09460
1,09720
1,09770
1,09640
1,09590
1,09660
1,09440
1,09160
1,08640
1,08810
1,09440
1,09480
1,09490
1,09300
1,0912
Fonte: Cotações Indicativas do Banco de Portugal
COTAÇÕES DE METAIS – SETEMBRO 2015
DIA
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
COT. MÉDIA
OURO
1018,27
1009,99
1001,51
999,60
1004,85
1004,97
992,71
992,84
980,27
974,77
976,30
989,03
991,22
1008,39
994,34
996,80
1013,12
1035,89
1022,61
1010,68
1011,16
990,84
1000,92
PRATA
13,09
12,92
13,06
13,13
13,05
13,11
13,21
13,17
12,99
12,73
12,67
12,84
13,09
13,48
13,32
13,26
13,25
13,27
13,37
13,14
13,00
13,03
13,10
PLATINA
895,88
893,92
889,64
885,85
885,02
894,59
887,30
883,22
865,11
839,95
846,57
853,10
851,52
872,79
852,86
839,77
839,08
838,94
842,77
823,88
813,68
840,52
860,73
PALÁDIO
533,07
518,42
519,40
513,99
522,39
533,35
519,68
528,86
522,99
519,68
526,13
529,20
533,97
539,75
528,21
528,18
565,95
583,22
599,30
581,72
580,56
597,71
542,08
COBRE
4541,81
4518,86
4661,28
4608,47
4645,90
4732,88
4799,64
4832,21
4768,35
4697,37
4669,84
4734,51
4762,28
4733,22
4621,39
4554,82
4577,77
4527,59
4546,51
4436,60
4474,81
4529,93
4635,28
CHUMBO
1532,80
1520,20
1522,68
1499,06
1497,17
1497,40
1530,86
1534,68
1516,39
1469,91
1468,93
1498,67
1508,34
1492,93
1462,67
1483,36
1503,98
1498,43
1499,15
1452,06
1474,63
1472,47
1497,13
ZINCO
1623,28
1584,55
1609,25
1585,32
1602,64
1605,86
1623,43
1617,45
1593,01
1556,38
1496,29
1505,75
1503,46
1500,00
1449,50
1437,64
1481,60
1467,47
1467,49
1417,66
1458,11
1473,81
1530,00
ALUMINIO
1406,22
1393,70
1426,35
1431,57
1425,37
1428,38
1456,17
1438,48
1438,44
1410,80
1412,87
1414,60
1424,96
1435,07
1414,41
1401,24
1407,72
1400,18
1397,04
1373,43
1383,53
1389,31
1414,08
PETRÓLEO
43,37
44,57
44,05
42,93
44,61
42,19
43,08
41,86
42,24
44,10
42,11
42,47
43,28
42,99
43,61
42,32
42,80
43,37
43,11
Nota: Ouro, Prata, Platina e Paládio = Euros / Onça ( Onça=28.3495 Gr.) – Cobre, Chumbo, Zinco e Aluminio = Euros/Ton. – Petróleo = Euros/Barril
Revista ANIMEE
55
COTAÇÕES
TAXAS CÂMBIOS DO MÊS DE OUTUBRO DE 2015
o
DIA
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
COTAÇÃO MÉDIA
LIBRA
0,74000
0,73770
0,73800
0,73880
0,73890
0,73660
0,73540
0,74100
0,74110
0,74400
0,74360
0,73900
0,73460
0,73380
0,73320
0,73510
0,73020
0,71900
0,71930
0,72070
0,70290
0,71820
0,7328
DOLAR
1,12160
1,11680
1,12080
1,12210
1,12160
1,12540
1,12660
1,13570
1,13700
1,13720
1,14150
1,14370
1,13430
1,13430
1,13440
1,13510
1,12650
1,10160
1,10330
1,10510
1,05800
1,10170
1,1220
F.SUIÇO
1,09160
1,09000
1,08780
1,09120
1,09140
1,09010
1,09260
1,09130
1,09290
1,09250
1,09020
1,08680
1,08110
1,08300
1,08300
1,08590
1,08610
1,07770
1,08080
1,08690
1,09000
1,09000
1,0879
Fonte: Cotações Indicativas do Banco de Portugal
COTAÇÕES DE METAIS – OUTUBRO 2015
DIA
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
COT. MÉDIA
OURO
997,68
1021,45
1016,91
1022,64
1020,51
1012,97
1022,15
1025,71
1024,80
1032,27
1037,45
1032,48
1036,23
1038,31
1028,83
1028,10
1030,85
1058,82
1056,56
1060,57
1095,32
1041,12
1033,71
PRATA
12,97
12,92
13,61
13,96
14,10
13,87
14,19
14,05
13,73
13,93
14,17
14,02
13,98
13,98
13,88
13,89
14,19
14,62
14,32
14,51
15,06
14,18
14,01
PLATINA
813,12
816,62
816,38
829,69
842,55
829,93
868,10
874,35
864,56
870,56
865,53
880,48
893,94
893,06
887,69
880,98
893,03
901,42
896,40
899,47
942,34
895,89
870,73
PALÁDIO
587,55
621,42
629,91
624,72
620,54
616,67
641,75
626,05
604,22
604,99
620,24
614,67
610,95
609,19
599,44
592,02
620,51
621,82
618,15
611,71
636,11
607,24
615,45
COBRE
4616,62
4549,61
4590,02
4611,89
4672,79
4585,04
4721,29
4697,54
4626,65
4641,22
4681,56
4607,85
4619,59
4574,63
4571,14
4646,29
4700,40
4750,36
4730,81
4686,45
4878,07
4661,43
4655,51
CHUMBO
1482,70
1449,68
1448,52
1442,83
1471,11
1481,70
1572,43
1577,88
1554,53
1562,17
1591,33
1568,16
1575,42
1554,26
1540,90
1528,50
1559,70
1581,34
1574,37
1555,52
1618,15
1525,82
1537,14
ZINCO
1507,22
1482,36
1474,39
1458,43
1489,39
1477,25
1619,47
1615,74
1570,80
1577,56
1581,69
1558,10
1549,41
1540,16
1521,07
1510,88
1553,48
1565,45
1563,49
1546,01
1603,02
1518,56
1540,18
ALUMINIO
1407,36
1383,42
1380,26
1378,22
1397,11
1379,07
1426,42
1415,43
1372,03
1379,70
1373,19
1348,69
1354,14
1328,13
1314,35
1303,85
1314,25
1332,61
1317,86
1297,62
1361,53
1313,88
1358,14
PETRÓLEO
42,91
44,09
46,77
45,93
46,78
44,63
43,83
43,77
44,20
43,07
42,81
42,43
42,28
42,78
42,39
46,13
44,99
44,11
Nota: Ouro, Prata, Platina e Paládio = Euros / Onça (Onça=28.3495 Gr.) – Cobre, Chumbo, Zinco e Aluminio = Euros/Ton. – Petróleo = Euros/Barril
n.o 340 - novembro / dezembro 2015
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