Textos para debates

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Textos para debates
Pós-Graduação Pitágoras – Especialização em TI com Ênfases 1 Textos para debates
1- O efeito da perda dos dados nas instituições financeiras
http://www.articlegarden.com/pt/Article/The-Effect-of-Data-Loss-on-FinancialInstitutions/82782
Os dados podem ser perdido devido ao roubo, ou problemas relativos à ferragem ou ao
software. Um estudo relata que uma organização que experimente uma
indisponibilidade do computador que dure mais de 10 dias recuperará nunca
completamente. 50% de tais companhias será fora do negócio dentro de 5 anos.
O roubo é, naturalmente, uma encenação distante de preocupação porque conduzirá à
fraude do cartão de crédito e à perda de lealdade do cliente, e afetará o atrito futuro.
Quando a base de dados do cliente é perdida, não há nenhuma maneira para que estas
companhias comuniquem-se com seus clientes desde que toda a informação reside em
computadores actualmente. Isto significa que as vendas do ’ s da companhia serão
afetadas.
A situação seria desastrosa se os dados não podem ser recuperados. Mesmo se as cópias
duras destes dados estão disponíveis, a informação terá que ser fechada dentro e esta
não pode ser feita até que os sistemas informáticos estiverem trabalhando outra vez.
Nos casos do roubo dos dados (a causa a mais comum da perda dos dados hoje), os
peritos em medicina legais do computador terão que ser chamados dentro para tentar e
criminosos do cyber do batente em suas trilhas antes que impor um dano demasiado
severo em clientes. Computadores demais que carreg tal informação delicada estão
sendo roubados no trânsito ou roubados em linha reta das premisoes.
Algumas companhias não podem poder sobreviver à perda dos dados. Isto é porque
muitas organizações não têm nenhuma política do apoio de dados. Se um computador
com esta sorte da informação delicada é roubado e os dados não estão suportados, a
informação está perdida para sempre.
O custo elevado da recuperação dos dados
Se a organização tem seu próprio especialista da recuperação dos dados, o custo poderia
ser reduzido. O custo deve ser calculado levar em consideração ambos o número de
horas exigidas para a recuperação, e pelo custo de empregar o especialista. O
especialista médio é estimado para ganhar $28.10 um a hora. O tempo tomado depende
sobre se um apoio de dados é prontamente acessível, neste caso, será curto. Seis horas
do tempo de recuperação custariam aproximadamente $170, mas se os dados são
corrompidos na movimentação dura, recuperação tomarão diversos dias. Caso que a
companhia não tem um especialista portas adentro, poderia custar um mínimo de $340
para recuperar os dados usando os serviços de um perito da recuperação dos dados.
Quando o processo de recuperação for sobre, os empregados não podem usar seus
computadores e este afetará as vendas e a rentabilidade do ’ s da organização. As fontes
Modelagem e Projeto de Banco de Dados – Prof. Fernando Hadad Zaidan
Pós-Graduação Pitágoras – Especialização em TI com Ênfases 2 sugerem que os povos que usam computadores ganhem uma média aproximadamente
de $ 36.20 uma hora, assim que significa que seis horas de iguais aproximadamente
$217.
Entretanto, o custo o mais elevado poderia ser incorrido pela falha recuperar dados
críticos, e este acontece em 17% de incidentes da perda dos dados. Re-keying dentro
dos dados poderia continuar para centenas de horas-homem que poderiam custar
milhares ou mesmo milhões dos dólares. Embora o valor dos dados varie (e em uma
instituição financeira, o valor dos dados é extremamente elevado certamente), as fontes
indicam que um MB 100 dos dados está avaliado aproximadamente em $ 1 milhão que
significa $10.000 para cada MB de dados perdidos!
No caso de uma perda permanente dos dados, os custos podiam ir acima a $20.557. Tais
perdas são multiplicadas em um ambiente conectado que uma instituição financeira é
essencialmente. A pesquisa conduzida em 2001 pela pesquisa do planeamento de
contingência revelou que para a maioria de organizações o custo médio do tempo ocioso
da máquina da rede informática excede $50.000 um a hora.
Lealdade do cliente do protetor
Caso que sua organização é batida por rupturas dos dados, don o sustento do ’ t ele
secreto de seus clientes, ou você perderá sua lealdade. Faça-lhe um ponto para informar
pessoal os sobre a ruptura e proteções possíveis através do telefone ou dos email
personalizados.
Como impedir a perda dos dados
Uma planta sadia do apoio de dados é essencial especial para as instituições financeiras.
A planta deve incluir o software do anti-virus do computador, suportando aos centros de
dados off-site, ou apoio em linha contínuo, e cifragem de dados. Além disso, os
computadores devem senha-ser protegidos para intimidar o roubo. Suportar em fitas não
é uma opção esperta. Em 2005, o Banco Americano teve suas fitas de dados roubadas
no trânsito.
Você pode proteger seus dados financeiros você mesmo mantendo um registro
detalhado de todas suas transações e senha que protegem estas limas. Certifique-se de
você dizer sua banco ou companhia de seguros que você o ’ d quer seus dados
financeiros fechados, cifrados e guardados corretamente se no uso ou no trânsito.
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Pós-Graduação Pitágoras – Especialização em TI com Ênfases 3 2-
Em tempos de crise, corte custos com a Tecnologia
http://imasters.uol.com.br/artigo/10519/tecnologia/em_tempos_de_crise_corte_custos_c
om_a_tecnologia/
A tecnologia não passa de uma ferramenta, e desta forma uma de suas principais
funções está em melhorar nossas condições de trabalho e de vida, aumentar a eficiência
e eficácia de nossas ações e é claro reduzir os custos.
Especificamente em relação a redução de custos, a tecnologia tem muito a nos oferecer,
basta escolher as aplicações e formas de trabalho que estas ferramentas proporcionam.
Já não precisamos pagar por muitos aplicativos pois temos excelentes opções gratuitas
que substituem as ferramentas pagas como a suite de automação de escritório
BrOffice.br (http://www.broffice.org/), os antivírus Avast (http://www.avast.com) e
AVG (http://free.avg.com/), o leitor de correio eletrônico Mozilla Thunderbird
(http://www.mozilla.com) e o Gimp (http://www.gimp.org) para edição de imagens.
Mas a economia não está apenas na adoção de ferramentas gratuitas. Alguns
procedimentos podem ser aliados na hora de cortar custos na empresa e no uso pessoal.
O trabalho remoto pode ajudar a diminuir o tempo gasto e os custos com
deslocamentos. Esta opção de atividade é cada vez mais usada atualmente. Em pesquisa
recente, o Gartner Research prevê que, em 2009, mais de 25% da força de trabalho
norte-americana adotará o trabalho remoto. Para isto algumas ferramentas podem ajudar
como os portais de colaboração como o Wikispaces (http://www.wikispaces.com) ou o
aplicativo MediaWiki (http://www.mediawiki.org), utilizado para quem deseja montar
seu próprio ambiente de trabalho colaborativo.
Para acesso remoto a computadores, o Logmein (http://www.logmein.com) é quase uma
unanimidade. Com este utilitário podemos ter acesso remoto a estações de trabalho para,
por exemplo, executar o suporte remoto.
Os custos de comunicação também podem se tornar o vilão para empresas e pessoas
físicas. Neste caso o Skype (http://www.skype.com) é uma boa opção de economia e
com a instalação de uma WebCam oferece uma solução de videoconferência barata. Os
comunicadores instantâneos como o MSN (http://www.msn.com) ou o Google Talk
(http://www.google.com/talk/) também podem ajudar na redução dos custos de
comunicação.
Os custos de impressão devem ser acompanhados de perto. Dê preferência a impressão
em modo rascunho, além de acelerar a velocidade aumenta muito a vida útil dos
cartuchos de tinta. Lembre-se que as impressão coloridas custam muito mais do que a
em preto e branco.
Estas são apenas algumas iniciativas e dicas que você pode adotar para economizar com
o uso de ferramentas e serviços gratuitos. O importante é o uso consciente da tecnologia
para melhorar o nosso dia a dia.
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Pós-Graduação Pitágoras – Especialização em TI com Ênfases 4 3- Estudo: 88% dos funcionários de TI roubariam dados de
empresas
Entrevistados afirmam que praticariam ações do tipo se fossem demitidos
repentinamente.
Por Computerworld/Reino Unido
01 de setembro de 2008 - 13h12
http://idgnow.uol.com.br/carreira/2008/09/01/profissionais-de-ti-admitem-queroubariam-dados-de-empresas-diz-estudo/
A maioria dos profissionais de tecnologia da informação admite que roubaria dados
sensíveis da empresa – incluindo detalhes sobre clientes e senhas dos presidentes – se
fossem demitidos, segundo uma pesquisa da consultoria Cyber-Ark.
Alarmantes 88% dos funcionários de TI dizem que roubariam segredos corporativos se
fossem repentinamente dispensados. Além das senhas de CEOs e dados de clientes, eles
dizem que levariam consigo planos de pesquisa e desenvolvimento, relatórios
financeiros e toda a lista de senhas para privilégios da companhia.
Destes 88%, um terço usaria as senhas para ter acesso a informações restritas, como
contas dos funcionários e a lista de salário das empresas.
A pesquisa foi feita com 300 profissionais de TI do Reino Unido, pela Cyber-Ark, e
revelou outros hábitos preocupantes: um terço dos profissionais de TI mantém suas
senhas anotadas em post-its e 35% mandam informações altamente confidenciais por email.
O estudo mostrou ainda que um terço dos profissionais de TI vasculham dados
confidenciais armazenados na rede da empresa, como e-mails pessoais e salários.
Como resultado, uma em cada quatro empresas admitiu sofrer sabotagem interna ou
problemas com fraude em segurança de TI.
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Pós-Graduação Pitágoras – Especialização em TI com Ênfases 5 4- Carreira em empresa grande ou pequena, eis a questão
Participantes da CW Connect, especialistas em RH e profissionais que já passaram pela
experiência comentam prós e contras de trabalhar em grandes e pequenas companhias.
Por Fabiana Monte, do COMPUTERWORLD
28 de agosto de 2008 - 07h00
Trabalhar em grandes empresas é melhor do que trabalhar em pequenas corporações?
Depende.
Nos dois casos, há prós e contras, mas saber quais são os pontos positivos e os
negativos de cada uma das opções ajuda você a traçar um panorama do que quer para a
sua carreira.
José Augusto Chaves Rangel, participante da CWConnect, passou pelas duas
experiências. Primeiro, trabalhou em empresas pequenas – bem pequenas. Uma tinha
oito funcionários e a outra contava com aproximadamente 20 colaboradores. Na menor,
Rangel permaneceu por oito meses, como analista e programador DBA. Na outra, ficou
por dois anos, exercendo diversas funções, de analista a gerente de equipe e instrutor de
tecnologia.
Ele também trabalhou por um ano e oito meses na CST (Companhia Siderúrgica de
Tubarão) - atual ArcelorMittal Tubarão, da ArcelorMittal Brasil -, antes de decidir abrir
sua própria empresa de desenvolvimento de software e serviços, em Vitória, no Espírito
Santo. “Na CST, fiquei de um mês e meio a dois fazendo treinamentos, para me adequar
ao que a empresa queria de mim”, lembra.
Rangel destaca que as grandes corporações oferecem benefícios para o profissional que,
comumente, não são vistos nas pequenas, como intenso programa de treinamento e
salários maiores. Por outro lado, em uma grande empresa, o profissional perde um
pouco de autonomia, já que a tomada de decisão passa por uma série de níveis
hierárquicos.
Menores são mais ágeis
Na opinião de outro participante da CW Connect, Daniel Checchia, um ponto
importante a ser ressaltado em favor das pequenas é que nelas a aprovação de
investimentos costuma ser mais rápida do que em grandes corporações.
Para o atual gerente de TI da Predicta, especializada em marketing online, nas grandes
companhias, o gestor de tecnologia tem mais possibilidades para distribuir tarefas na
equipe, que costuma contar com um número maior de funcionários do que as das
pequenas.
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Pós-Graduação Pitágoras – Especialização em TI com Ênfases 6 Atualmente em uma companhia com 90 funcionários, Checchia já atuou no BicBanco e
na B2W, que resultou da fusão de Submarino e Americanas.com, com 2.800 estações de
trabalho. “Trouxe uma bagagem muito grande, tanto em termos de projetos quanto de
processos. Tenho a chance de implementar na pequena empresa processos e gestão que
aprendi nas grandes”, diz.
Profissional multifuncional
Jogo de cintura é o principal atributo que uma pequena empresa dá aos profissionais que
passam por seu quadro. Essa é a opinião de Aline Zimermann Franco, sócia-executiva
da Fesa, consultoria de RH especializada em nível executivo. "Você acaba aprendendo a
trabalhar em um ambiente multifuncional, com visão interessante de finanças, equipe
enxuta e investimentos reduzidos", enumera.
“Elas (as pequenas) são quase como uma escola profissionalizante, até porque abrem o
mercado para profissionais, muitas vezes sem os pré-requisitos que as grandes exigem”,
completa Maria Elizabeth Johann, coordenadora dos MBAs em Gestão Estratégica de
Pessoas da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
A professora acrescenta que nas pequenas empresas as relações entre os funcionários
são mais pessoais, uma vez que a estrutura é menor, o que permite que mais
colaboradores se conheçam. Por outro lado, o acúmulo de funções é mais freqüente nas
pequenas companhias, onde, em geral, faltam planos de cargos e salários.
A competição e a possibilidade de crescimento profissional são maiores em empresas de
grande porte, onde há diversas posições de mesmo nível hierárquico. Por outro lado, o
orçamento e o investimento disponíveis em companhias menores são mais enxutos.
"Um executivo que aprende a lidar com um ambiente como este adquire jogo de cintura
e consegue fazer mais com menos", ressalta Aline.
Nas grandes, acrescenta a diretora da Fesa, o profissional aprende a fazer parte
de estruturas complexas, que exigem vários níveis de resposta, tanto local, quanto
regional e global. "O executivo aprende a lidar com diferentes demandas e diferentes
respostas. O lado ruim é a estrutura muito verticalizada, na qual o profissional tem
limites. Numa empresa de menor porte, ele pode transitar de uma ponta a outra,
ajudando em toda a negociação de um projeto", destaca Aline.
Trace seu objetivo
Para Maria Elizabeth, o tamanho da empresa pouco importa para a trajetória do
profissional. Antes de pensar no porte da companhia, o profissional deve traçar metas de
desenvolvimento da sua carreira, pensando, em primeiro lugar, se ele quer virar um
executivo ou trilhar carreira na área técnica.
Depois de tomar essa decisão, ele deverá avaliar se a empresa na qual trabalha pode
oferecer recursos e possibilidades para que ele alcance seu objetivo. "Talvez, seja
melhor até ficar no pequeno negócio se ele oferecer as condições. Uma grande empresa
pode até ter mais recursos, mas também vai tirar o seu sangue", afirma.
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Pós-Graduação Pitágoras – Especialização em TI com Ênfases 7 5- Banco de dados na Web 2.0 – São realmente SGBD?
http://info.abril.uol.com.br/web20/260.shtml
http://info.abril.uol.com.br/web20/262.shtml
O Dabble DB é uma opção interessante para quem procura um banco de dados
online. O serviço importa dados de arquivos do Excel e permite utilizar os recursos de
filtros e visões (Views) para acessar apenas parte de um banco de dados. As visões
podem ser exportadas nos formatos RSS e CSV, entre outros. Entre os destaques do
Dabble DB está a possibilidade de mudar o tipo de um campo facilmente. Um campo
importado como texto simples pode ser convertido em um campo do tipo caixa de
opções, por exemplo. Dessa maneira, cada um dos registros importados como texto
simples é convertido para uma opção de uma caixa de opções. Os dados guardados no
Dabble DB podem ser exportados nos formatos RSS, CSV e JSON. O Dabble está
disponível em versões gratuitas e pagas.
Já o ZohoDB oferece três maneiras de criar um banco de dados. Pode-se partir de
um dos modelos incluídos no site, criar um arquivo do zero ou importar dados de um
arquivo Excel ou CSV. O serviço é bastante competente no reconhecimento de
conteúdo vindo do Excel. Basta copiar e colar as células da planilha na janela do banco
de dados. O Zoho se encarrega de dividir corretamente os campos e preencher os
registros do banco de dados. O serviço conta ainda com suporte à linguagem SQL para
criação de consultas.
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Pós-Graduação Pitágoras – Especialização em TI com Ênfases 8 6- Modelagem de Dados - Refatoração em Bancos de Dados
Este conteúdo é parte do artigo da revista SQL Magazine nro 60
A refatoração de código fonte é um processo já bastante comum em ambientes
de desenvolvimento de software. Trata-se de uma maneira padronizada de
reestruturação de código, feito em pequenos passos. Este processo possibilita uma visão
evolucionária sobre o processo de programação, possibilitando contínuas alterações com
agilidade e rapidez.
A refatoração de banco de dados é um processo similar, porém, como o próprio
nome diz, aplicado a sistemas de bancos de dados. Neste caso, trata-se de uma alteração
no esquema do banco, visando alguma melhoria ou agregação de nova funcionalidade,
sem, contudo, alterar seu comportamento ou semântica. Nesta alteração podem estar
incluídos os mais diversos tipos de objetos como tabelas, visões, funções,
procedimentos, gatilhos e seqüências. Por exemplo, a adição de uma coluna é um
processo de refatoração bastante conhecido.
Para refatorar um banco de dados, normalmente é necessário rodar um script
DDL. A complexidade deste script irá variar de acordo com o tipo de processo a ser
empregado, e o número de objetos que dependem do objeto a ser refatorado.
Por exemplo, a adição de uma nova coluna a uma tabela não traz a princípio nenhum
impacto sobre os demais objetos, pois trata-se de um novo objeto, que ainda não
referencia e não é referenciado por nenhum outro.
Já a remoção da coluna, ao contrário do exemplo anterior, pode trazer grande
impacto sobre outros objetos. Caso a coluna a ser removida participe de alguma chave
primária ou estrangeira, ou faça parte de uma visão, todos estes objetos dependentes
terão que ser também removidos ou remanejados. Essas alterações se tornam
necessárias para evitar que o comportamento ou semântica do restante do esquema do
banco seja corrompido.
Se ao invés de remover a coluna, o objetivo fosse deslocá-la para outra tabela,
além do remanejamento de chaves, também se tornaria necessário migrar os dados da
coluna antiga para a coluna nova. Em muitos casos essa migração não poderá ser
efetuada usando recursos do SGBD, sendo necessário recorrer a soluções em nível de
aplicação.
Alguns processos de refatoração podem ser executados com o auxílio de
ferramentas CASE. No entanto, o suporte é limitado para processos mais complexos,
especialmente aqueles que envolvem remanejamento de chaves e/ou migração de dados.
Assim, os profissionais responsáveis pela alteração vêem-se obrigados a realizar o
levantamento das dependências e do eventual impacto sobre outros objetos e codificar
manualmente todas as alterações.
A execução de um processo de refatoração pode tornar-se complexa,
especialmente quando o componente a ser alterado possui dependências com outros
componentes do modelo. Por exemplo, a alteração do nome de uma coluna vai exigir
um esforço de manutenção maior caso esta coluna faça parte de um relacionamento de
chave estrangeira. Neste caso, é necessária uma análise que indique se a refatoração
trará mais benefícios do que custos.
Modelagem e Projeto de Banco de Dados – Prof. Fernando Hadad Zaidan
Pós-Graduação Pitágoras – Especialização em TI com Ênfases 9 7-
Certificação ou Carreira acadêmica?
Marcio Brasil de Sá Leitão http://www.devmedia.com.br/articles/viewcomp.asp?comp=10299&hl=
O mercado de TI esta presente em várias realidades organizacionais, deixando
de ser uma estratégia de crescimento para se tornar um setor fundamental e
imprescindível para o funcionamento de uma organização. Mas para que o mesmo seja
eficiente e funcione, se faz necessário profissionais experientes e qualificados. Daí
surge a dúvida, quais caminhos devem seguir: Certificações ou Carreira acadêmica?
Há certo tempo atrás tínhamos que fazer uma escolha entre iniciar na
informática com um curso técnico e ingressar mais rápido no mercado de trabalho ou
passar alguns anos na faculdade com aulas teóricas e aos poucos ocupar vagas que iriam
sendo abertas. Mas como a área de TI esta em constante expansão e sendo necessário à
inserção do mesmo em varias áreas das organizações as oportunidade vem crescendo e
acompanhando o crescimento. Mas nada é mil maravilhas, o nível de exigência que esta
sendo colocado para os candidatos nos faz abrir outra bifurcação. Será que devemos
tirar certificações ou seguir a carreira acadêmica como especialização e mestrados?
Um profissional Certificado para o mercado de TI é um diferencial quando se
esta analisando um currículo, assim, sendo considerado um pessoa preparada e
devidamente aconselhado a desempenhar a função pretendida. Um exemplo ilustrativo é
a campanha de certificação da Oracle, onde existem três níveis progressivos:

OCA (Oracle Certified Associate)
Essa é a primeira fase da carreira de certificação da Oracle, sendo ela obrigatória
para tentar OCP e OCM reconhecimento para os candidatos que estão iniciando
sua formação. Para os aprovados recebe acesso a comunidade OCA no site da
Oracle University (OU).

OCP (Oracle Certified Professional)
Esse nível é o reconhecimento de candidatos que possuem habilidades técnicas
avançadas em gerenciamento de banco de dados Oracle. Para obter o certificado,
se faz obrigatório cursar pelo menos um curso oficial e após a conclusão de
todas as etapas informar a Oracle os dados do curso realizado.

OCM (Oracle Certified Máster)
É o nível mais alto da Oracle “informando o candidato ser expert”, com tudo o
mesmo já deve ter sido aprovado pelas etapas anteriores (OCA e OCP) e
também terá que se submeter a uma prova pratica de simulação em ambiente
real. Essa prova pratica se resume a dois dias de um cenário em que são pedidos
para executar tarefas técnicas de configuração, diagnostico, prevenção, backup,
recovery dentre outros. Esses ambientes são montados em sedes localizados em
pontos nos Estados Unidos e como não é uma prova teórica, é recomendado uma
média de três anos de pratica real em gerenciamento de banco de dados oracle.
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Pós-Graduação Pitágoras – Especialização em TI com Ênfases 10 O Currículo que obtiver escrito essas ou alguma delas em seu corpo pode se ter
certeza que terá boas chances de ser finalista em algum processo seletivo tanto como
DBA ou Desenvolvedor Oracle. Também sabemos que, como qualquer outra conquista,
essa opção requer um bom investimento financeiro e muita dedicação em estudos
teóricos e práticos.
Seguir uma carreira acadêmica é uma forma progressiva de alavancamento
profissional, onde na teoria existe uma possível seqüência de estudos após a graduação.
Alguns se interessam em iniciar os estudos pela especialização, como sabemos, e a
descrição por si só afirma, é um estudo dirigido e focado em uma determinada área de
estudo. Como hoje em dia um profissional não vive e se coloca no mercado de trabalho
só com a graduação, muitas das faculdades estão abrindo vários cursos Pós-graduação
Lato-Sensu (Especialização) e em diversas áreas para atender essa nova tendência que
deixou de ser um diferencial no currículo para ser uma necessidade.
Uma boa pratica que esta sendo adotada por esses cursos de Pós é a junção com aulas
preparatória para certificações, ou seja, o aluno que ingressar em um curso com essas
características esta juntando o útil ao agradável tendo um bom “custo x beneficio”. Um
bom exemplo é o curso de Pós-graduação em Banco de Dados da faculdade Barros
Melo (AESO), que consegue mostrar seguimentos, módulos e boas praticas do BD
utilizando o SGBD Oracle, sendo assim, no decorrer do curso ou final o aluno está apto
para iniciar a campanha de certificação Oracle.
Mas os estudos não começam ou terminam necessariamente na Pós-graduação
Lato-Sensu (Especialização), muitos preferem dar continuidade com o tão desejado
Mestrado, que pode ser ele acadêmico ou Profissional.
Ambos os mestrados são cursos Stricto Sensu, e se concluído, os novos mestres
podem tentar ingressar no doutorado, mas existe diferença entre eles. O mestrado
acadêmico tem o intuito de formar o aluno a ser um pesquisador da área a ser cursada.
Normalmente é disponibilizado por Universidades Federais e Estaduais e de forma
gratuita, por esse motivo existe certa concorrência. Já os Profissionais formam mestres
que almejam uma melhor colocação em sua área de atuação de forma pratica e com
estudos de casos reais. Por eles serem um investimento caro, a concorrência não é muito
grande. Nas duas formas de Mestrado existem as cadeiras básicas e eletivas que são
cursadas em 12 meses em média e ao final a confecção e defesa da tese.
Então qual será o melhor caminho a se seguir? Na verdade não existe o melhor
caminho para se chegar ao sucesso. Temos que entender e estudar o mercado que
queremos ingressar e dai traçar um plano de carreira que melhor se encaixe. Apesar da
carreira acadêmica ser muito extensa, podendo levar anos de estudos e preparações de
monografias e teses, temos que salientar que as certificações devem ser renovadas a
cada mudança de versões dos aplicativos associados, para que não percam a validade e
fiquem obsoletas.
Por tanto as opções não são fáceis de serem concluídas, precisa-se de muita
determinação e foco nos objetivos. O que não vale é ficar de braços cruzados esperando
que um dia seja absorvido. Apesar de desconhecer o autor, gosto muito de utilizar uma
frase que nunca me deixar ficar ocioso, que diz o seguinte: “Enquanto você esta
descansando, existe alguém trabalhando para te superar...”.
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Profissão TI: As duas faces do freelance.
http://blog.imasters.uol.com.br/josemilagre/2009/01/18/profissao-ti-as-duas-faces-dofreelance/
Embora todos saibam da necessidade da regulamentação da profissão de ti como um
todo, a qual venho esforçando-me na medida do impossível, chega uma hora que todos
nós precisamos trabalhar “de verdade” ou empregar mão-de-obra, e a questão que surge
é, qual a melhor forma de contratar alguém.
O freelance cresce absurdamente na área de Ti. Algo que era para ser uma modalidade
de contratação para uma rápida empreitada, de não mais de três meses passa a ser a
regra nas contratações de tecnologia. Conheço pessoas que são “freelancers” há anos em
empresas, cumprindo horários, recebendo ordens, e remunerados para isso…
Mas porque o “freela” é a onda da vez?
Inicialmente não se deve confundir freela com empresa/firma individual ou informal. O
empresário individual é pessoa jurídica com CNPJ, mas que não pode adotar uma
denominação como “XPTO Sistemas”, tendo que usar firma, ou seja, o nome da pessoa
física do empresário, como “José da Silva – firma individual” Já o informal é aquele que
presta o serviço, enfia o dinheiro no bolso e dane-se, sem impostos, sem previdência,
sem recolhimentos, sem encargos, ou seja, o que pensa só no “hoje”, assumindo correr
riscos legais de ser ilegal. Um dia a casa cai com 100% de multa. Ou, como você
explica seu carro importado e apartamento na praia sendo um desempregado ou sem
contratos?!
Existe também o “informal quebrantado”, aquele que empresta nota de outras empresas,
e que sempre vai ser contratado para o “servicinhos”, deixando os grandes para os que
tem coragem de se constituir legalmente.
Emprestar nota é crime contra a ordem tributária.
O freelance se enquadra na legislação brasileira na modalidade de trabalho autônomo.
Segundo a Lei 8212/1991, trabalhador autônomo é a pessoa física que exerce por conta
própria atividade econômica de natureza urbana, com fins lucrativos ou não.
Isso mesmo, sem patrão, sem horário, sem salário, mas obedecendo preceitos e
recebendo uma remuneração pela atividade. Você também não se vincula ao local de
trabalho, podendo trabalhar, em casa, na praia, no shopping, enfim, o freela é
independente e a princípio não tem exclusividade com um cliente. A aparente maravilha
não é bem assim…
Modelagem e Projeto de Banco de Dados – Prof. Fernando Hadad Zaidan
Pós-Graduação Pitágoras – Especialização em TI com Ênfases 12 Não deve ser novidade aos leitores, mas o custo e o risco de um freela legal em uma
empresa é maior. Este profissional pode emitir nota fiscal ou recibo de profissional
autônomo (Famosas RPAs) cujos encargos são maiores do que o de uma pessoa jurídica
prestadora de serviços (pj).
O contratante (seu cliente) tem que arcar com o Imposto de Renda do freela, na fonte,
igualmente deve recolher 11% de INSS (a época da elaboração deste artigo). Já o freela
deve ter um PIS e um Cadastro na Prefeitura, arcando com o ISS (Imposto sobre
Serviços), por nota ou presumidamente. Moral da história, você é chamado para um
serviço, a empresa pergunta se tem nota, e você diz que sim! Na hora de apresentar, dá
uma de “João-sem-braço” e boom! A empresa recebe uma pancada para pagar. E se não
recolher? Pode ser multada futuramente. E se recolher os encargos a menos achando que
o freela era um PJ? Se o leão pegar, vai ter que realizar retificação de Imposto de renda
na fonte e ainda pagar uma multinha.
Moral da história dois: A empresa vai pagar por seu serviço, mas “é o primeiro e último
serviço que presta a ela”.
Para o empregado, acontece das empresas contratarem freela e simplesmente
“esquecerem-se” ou assumirem os riscos da multa pelo não recolhimento do INSS
(“esperticies brasileiras”), e então, naquela hora crítica da vida em que você mais
precisar receber seu benefício previdenciário….Como diria o padre e sábio filósofo
Quevedo: “Isto non ecziste!”
Assim como você é independente agora, deverá ser independente no futuro, sabendo
que não terá direito a férias, 13º, FGTS, vale transporte, vale refeição, plano de saúde, e
demais benéficos trabalhistas de um trabalhador vinculado. Por outro lado, é livre e
pode contratar o número de clientes que sua capacidade física, temporal e mental
suportar.
E por falar em benefícios trabalhistas. O Freela é mais caro que um PJ, para um serviço,
mas para algumas empresas, não é mais caro que um empregado registrado e vinculado
a ela, e que a qualquer momento pode ingressar com uma reclamação trabalhista
parruda…
Pensando assim, advinhe o que alguns clarividentes fazem ?
Simples, vamos mandar todos os caras da ti embora, e fazemos uma proposta indescente
do tipo: “A empresa passa por problemas, quem quiser continuar e suar a camisa terá
que aceitar ser freela, ou seja, desligamos todos e contratamos de novo. Tudo fica
praticamente como antes…” Revoltante?
É, você não é obrigado a saber de leis. Mas o espertalhão agora tem uma equipe que
praticamente são trabalhadores vinculados, mas legalmente são freelancers, a um custo
e risco mais baixos.
Modelagem e Projeto de Banco de Dados – Prof. Fernando Hadad Zaidan
Pós-Graduação Pitágoras – Especialização em TI com Ênfases 13 Existem empresas e “empresas”, e para o contratante honesto, é preciso dizer também
que existem freelas e “freelas”. Cuidados são necessários. O primeiro deles é atentar
para que da relação não se crie um vínculo de natureza trabalhista. Se o freela prova que
fazia horário pontualmente, era insubstituível, tinha superior hierárquico, e recebia para
isso, pronto, é o suficiente para a justiça declarar que de freela ele não tinha nada: ele
era é empregado!
O Contratante deve sempre respeitar o objeto do contrato do freela, não solicitando ou
permitindo que o freela faça nada além disso. (E como tem freela que faz mais do que
deve só pra depois ingressar com uma reclamação trabalhista!) É interessante também
formalizar um contrato, com cláusula expressa de ausência de vínculo, e exigindo a
inscrição no Cadastro de Contribuintes do freela, bem como comprovação de
regularidade tributária (de que está pagando os impostos).
Enfim, o freela deve ser entendido como um “meio-termo” entre o “empregado” que
não tem condições de estruturar uma atividade empreendedora e o “empresário”, pessoa
jurídica, que pode arcar com o ônus de um negócio próprio. Lembre-se, freela não é Pj,
mas sim uma modalidade legal de se trabalhar profissionalmente e dentro da Lei.
Embora mais oneroso às empresas, pode ser uma alternativa a uma grande parcela de
pessoas da área de TI. No entanto, como toda a modalidade de trabalho, tem seus prós e
contras, que devem ser analisados e sopesados com cautela em cada caso, tanto por
parte do profissional, como por parte do tomador dos serviços.
Ao trabalho, fique esperto e, faça um seguro de vida!
Modelagem e Projeto de Banco de Dados – Prof. Fernando Hadad Zaidan

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