- Escola Profissional do Pico

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O Leme
Jornal da Escola Profissional do Pico
Directora: Gilberta Pereira
Edição Gráfica: José Azevedo
E-mail: [email protected]
Jornal da Escola Profissional do Pico
Árvore é sinónimo de vida. Uma árvore, por si só, pode trazer muitos benefícios. Desde a sombra
aconchegante, até a folha de papel. As florestas plantadas (reflorestamentos) pelo homem
devolvem a ele serviços e bens.
Sob o aspecto económico, obtemos valiosos produtos da árvore: madeira para as construçes e o
mobiliário, celulose para o papel, carvo para as caldeiras, substâncias medicinais, óleos, resinas,
gomas, essncias, mel, frutos, flores e muitos outros.
Sob o aspecto ecológico, dela recebemos incontáveis benefícios: a proteço dos solos, rios,
nascentes; a preservaço da vida silvestre; a manutenço da qualidade de vida, e muito mais.
Por tudo isso, é da maior importância o contributo de cada um de nós, plantando uma árvore e
cuidando para que se desenvolva.
De maneira a assinalar o Dia Mundial da Árvore, de forma
relevante, a EPP, em conjunto com elementos do Parque
Natural da Ilha do Pico, nomeadamente a Maria Cabrita
Teixeira e um vigilante da Natureza, os serviços florestais e
a Câmara Municipal da Madalena, decidiu promover a
plantaço de árvores num jardim público, mais
precisamente na rua Almeida Garrett, nas traseiras do
parque dos Toledos.
Por volta das dez horas da manh, a turma de Operador
Agrícola, a formadora da área técnica Cristina Pereira e
alguns elementos do conselho Eco-Escolas dirigiram-se
para o local onde se iam plantar as árvores. No terreno já
se encontravam as restantes entidades participantes.
Aquando da chegada ao local, foram indicadas quais as
espécies que iriam ser plantadas e também alguns
conselhos e cuidados a ter. Após esta breve explicaço, os
formandos pegaram nos alvies e nas enxadas e deitaram
mos  obra.
Na totalidade plantaram-se onze árvores, todas espécies
endémicas, sendo elas: 1 Dragoeiro, Azevinho, Sanguinho
e Cedro.
Gostava de deixar um voto de louvor  turma de Operador
Agrícola e aproveito para agradecer a todos os
intervenientes nesta atividade.
FICHA TÉCNICA
Administração: Escola Profissional do Pico Direção e Redação: Gilberta Pereira, José Ângelo Azevedo Paginação e Grafismo: José Ângelo Azevedo
Colaboradores:Ana Luisa Lopes, Ana Rita Tomásio, Ângela Pereira, David Mendes, Isabel Encarnação, José Carlos Garcia, Maria das Dores Silva, Nilde Vieira,
Pedro Ávila, Pedro Correia, Nuno Porto, Roberto Silveira, Vera Freitas Tiragem: 1100 exemplares Contactos: Telf.: 292623661/3 Fax: 292623666 Email:
[email protected]
É com muito gosto que apresentamos mais
uma ediço dO Leme. É de nosso interesse
divulgar ideias e iniciativas desenvolvidas
pelos nossos formandos e formadores,
desconhecidas dos que esto fora da escola.
O Leme abre as suas páginas para quem
quiser aqui colocar o que lhe vai na mente.
Os formandos participam por sua própria
iniciativa, sentem a liberdade e o “ vontade”
para o fazer! Os do Curso de TGPSI dizemnos que chegou  “altura de mudar”,
escrevem abertamente sobre a rotina das
aulas, o enfadamento das metodologias que
no mudam desde que se conhecem como
alunos! Esta reflexo transporta-nos para um
estudo deveras interessante sobre a cultura
escolar “La Educación Prohibida”
(www.educacionprohibida.com), desenvolvido
em Cuba, por especialistas da área da
educaço, que levantam a seguinte questo “até que ponto a escola dos nossos dias
contribui para o desenvolvimento integral do
individuo no seu encontro com a realidade, a
felicidade?!” Afinal é um propósito de vida –
ser-se feliz! A escola aqui assume um papel
fundamental, pois a criança, o adolescente
formam as suas personalidades tendo por
base aquilo que os cerca! Se o espaço
escolar no for acolhedor, aprazível, se o
educador, o professor assumirem posições
de liderança, pouco amigáveis, apenas
debitando matéria, subestimando a liberdade
do aluno, fará com que este encare a escola
como um espaço de tédio e aborrecimento!
Todos nós sabemos que os alunos preferem
as aulas das disciplinas técnicas/práticas e
surpreendem-nos com a habilidade, a
perspicácia e a pertinncia no reveladas
nas disciplinas socioculturais. E porqu? Nas
aulas técnicas a matéria ganha vida, toca-se,
mexe-se, discute-se, aprende-se fazendo!
A verdade é que o sistema nos enquadra em
barreiras pré definidas, difíceis de destronar!
É mais fácil seguir um modelo do que inovar,
repensar, discutir sobre estes assuntos!
Desta forma o tédio cresce no só no espírito
dos alunos, mas no dos educadores, dos
professores, que cegamente colocam as
culpas na inércia dos alunos, quando é o
próprio sistema que nos molda, a todos, a
isto!
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relaxamento, o hotel tem para oferecer
aos seus clientes um ginásio, sauna,
banho turco e um belo jacuzzi. A água do
mesmo é analisada duas vezes por dia
(de manh e a noite).
Continuando a visita, fomos até ao salo
“Insulana” com uma vista magnífica
sobre a marina e o canal. Ainda
conhecemos a sala de reunies e de
conferncias com capacidade para 150
pessoas sentadas na plateia. Para além
de tudo isto, o hotel tem serviço de
cabeleireiro e uma rent-a-car. No rés do
cho um parque de estacionamento que
No passado dia 18 de Março os
Cordeiro, nos ter explicado o
é gratuito para os clientes.
formandos do curso Empregado de funcionamento da sala de restaurante
A visita ao Hotel terminou com um
Mesa (Reativar) da EPP, realizaram e de bar, fomos dirigidos até s
agradecimento por nos terem recebido.
uma visita de estudo ao Hotel do
secçes anexas da cozinha,
Após termos tirado umas fotos, fomos
Canal e  Gráfica - o Telégrapho na passando pela copa suja e pela copa almoçar, e ainda nos sobrou tempo para
ilha do Faial com os seguintes
limpa (onde se preparam os
uns momentos de lazer.
objetivos: adquirir conhecimentos
pequenos almoços) e, ainda, pela
A turma juntou-se por volta das 14h30m,
na nossa área de formaço de
cave de vinhos, onde se fazem os
desta vez, junto ao Telégrapho .
serviço de mesa e de hotelaria, isto registos diários de temperaturas. Na
Esperamos pela nossa formadora
no âmbito da disciplina UFCD1, e
cozinha fomos recebidos pela
Gilberta Pereira, responsável pela nossa
conhecer os mecanismos que
respetiva chefe, a qual nos explicou
ida  gráfica – O Telégrapho.
envolvem a conceço de um
todos os métodos de congelaço e
Ao chegarmos  gráfica, fomos
produto impresso numa gráfica, no conservaço dos produtos. Ficamos
recebidos pelo seu proprietário, que
âmbito da disciplina de Portugus,
a conhecer que existem secçes
ficou muito animado com a nossa visita,
mais precisamente do módulo
definidas para a preparaço de
pois já há muito que no se efetuavam
referente aos meios de
carnes, peixes e legumes. Da
visitas de estudo  gráfica.
comunicaço social.
cozinha, ainda faz parte a pastelaria, O nosso guia de visita foi o senhor Joo
A turma encontrou-se no cais da
onde se confeciona os produtos
Mateus, que tem 74 anos de idade e é o
Madalena pelas 11 horas, para
necessários para servir os pequenos funcionário mais antigo da empresa, pois
seguir viagem até ao Faial. Ao
almoços (bolachas, biscoitos, doces
já lá trabalha há 60 anos. Contou que
chegarmos, deslocamo-nos - a
etc..). Na cozinha existe o serviço de começou como distribuidor do jornal com
turma e a professora Ana Rita - de
esterilizaço de facas que achamos
14 anos e ganhava apenas 40 escudos.
mini-bus até ao Hotel do Canal. Já
deveras interessante e que
Mais tarde recebeu uma proposta mais
nos esperava a senhora Maria José corresponde ao nível de exigncia do
aliciante e deixou o Telégrapho para ir
que nos guiou pelo hotel durante a
sistema HACCP implementado nesta para outro jornal ganhar 60 escudos,
visita. Os alunos foram conduzidos unidade hoteleira. Os 38 funcionários
mas como era um bom funcionário voltou
até ao bar e sala de restaurante do do hotel podem desfrutar de um
ao Telégrapho para ganhar 100 escudos.
hotel. O restaurante-bar CLIPPER é refeitório, dos duches, e ainda da
Depois desta breve, mas interessante
equipado com rigor e muita
lavandaria.
história de vida laboral do senhor Joo,
qualidade. Este bar tem capacidade De seguida, dirigimo-nos até a um
prosseguimos
com a visita.
para 30 pessoas sentadas. O
dos quartos do hotel, onde o cliente
Primeiramente,
encaminhou-nos para a
restaurante tem uma capacidade
pode usufruir de todo o conforto.
secço
de
informática,
onde os
para 150 pessoas. Os clientes
Todos os quartos so equipados com documentos a imprimir so “vistoriados”
podem escolher “à la carte” ou o
ar condicionado, telefone, tv cabo,
e analisados ao mínimo pormenor antes
menu do dia. Ainda podem usufruir pay-tv, rádio mini-bar, secador de
de se passar  secço do “chapamento”
de um jardim de inverno com
cabelo e cofre. Nesta unidade
dos mesmos, través de uma máquina
acesso ao serviço de bar.
hoteleira existem 103 quartos. Para
que a todos nos deixou perplexos pelo
Após a chefe de mesa, Ana
usufruírem de uns momentos de
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O verbo é o elemento principal do grupo verbal (GV).
Sempre que o núcleo GV é constituído por mais do
que um verbo, estamos perante um complexo verbal.
Através do verbo, podemos expressar ações, estados
ou acontecimentos, situados temporalmente em
momentos diferentes.
As conjugações verbais:
1ª conjugação de vogal temática em a (como amar)
2ª conjugação de vogal temática em e (como beber, pôr, do latim ponere > poer > por)
3ª conjugação de vogal temática em i (como partir)
Categorias da flexão verbal
TEMPO
Presente:
- ações ou acontecimentos que ocorrem no momento da produção do discurso Ex: Eles correm.
- estados permanentes
Ex: Sou tua amiga.
- ações habituais
Ex: Vou ao ginásio duas vezes por semana.
Pretérito: referimo-nos a factos ocorridos antes do momento da produção do discurso.
Pretérito perfeito exprime uma ação já concluída no momento do discurso.
Pretérito imperfeito exprime uma ação passada, mas apresentada como inacabada, enfatizando uma ideia de duração.
Pretérito mais-que-perfeito exprime um facto passado anterior a um outro facto também passado (Ex: Quando
chegaste, eu já saíra.)
Futuro: referimo-nos a factos que ainda não aconteceram.
Existem templos simples, se o núcleo GV é constituído por um único verbo (partiu, saiu, cantamos), e tempos
compostos, se o núcleo CV é constituído por um verbo principal e um verbo auxiliar (ter partido, tendo saído, havia
cantado).
MODO
Esta categoria refere-se às diferentes formas de encararmos uma ação, um acontecimento ou um estado.
Formas finitas:
Modo indicativo é utilizado para referir factos considerados reais, tanto no presente como no passado ou no futuro.
Modo conjuntivo é utilizado para referir factos considerados prováveis ou duvidosos (Ex: Talvez ele venha
brevemente.); exprimir desejos ou hipóteses (Ex: Espero que tudo corra como desejo.); para dar conselhos e ordens (Ex:
Não compres esse jogo.)
Modo condicional é utilizado para referir factos dependentes de uma condição ou hipótese (Ex: Eu teria um bom
resultado no teste, se estudasse.); Também é utilizado como expressão de cortesia (Ex: Poderia dizer-me onde fica a
biblioteca?)
Modo imperativo é utilizado para exprimir uma ordem, um conselho ou para fazer um pedido
Formas não finitas:
Infinito pessoal tem sujeito e apresenta flexão em todas as pessoas (Ex: O professor pediu para leres (tu)); impessoal
não tem sujeito nem flexão; a ação é apresentada em abstrato (Ex: Viver é bom.)
Gerúndio integra complexos verbais (Ex: Tendo aprendido a ler muito cedo, depressa ganhei amos aos livros).
Particípio passado é utilizado na formação de tempos compostos e na voz passiva (Ex: Depois de ter estado na
marinha, o meu pai passou a viver para o mar. / O livro foi escrito por Alice Vieira.)
PESSOA
O verbo flexiona em três pessoas:
Primeira: Eu / nós ------- quem fala
Segunda: tu / vós ------- a quem se fala
Terceira: ele/ ela / eles / elas ------- de quem se fala
NÚMERO
O verbo apresenta uma flexão em número de singular e plural.
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O ar que respiramos possui uma constituiço de
aproximadamente 78% de gás azoto (N2), 20% de
gás oxigénio (O2) e 2% de outros gases. Assim,
quando respiramos na superfície terrestre, com
uma presso de cerca de 1 atm (ao nível do mar),
a presso parcial que esses dois gases
exercem é de 0,78 atm de gás azoto e
0,20 atm de gás oxigénio.
Esses gases dissolvem-se no nosso
sangue para gerar funçes vitais. Por
exemplo, o oxigénio combina-se com a
hemoglobina e é utilizado em processos
metabólicos. Já o gás azoto é um gás
inerte que é constantemente absorvido e
libertado pelo organismo.
Sabe-se que o aumento da presso sobre
qualquer gás que se encontra num
determinado líquido faz com que um
número maior de moléculas de gás se
dissolva no líquido. Isso significa que
quanto maior a presso, maior será a
solubilidade dos gases em líquidos. Se
uma pessoa mergulhar, quanto maior for a
profundidade, maior será a presso que
ela terá de suportar e mais oxigénio e
azoto terá dissolvidos no seu sangue. O
aumento do azoto pode fazer com que a
pessoa perca a noço da realidade, como
se estivesse embriagada, já o aumento do
oxigénio pode acelerar o metabolismo da
pessoa para níveis perigosos, podendo
afectar o sistema nervoso e respiratório.
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Se o mergulhador voltar muito rápido  superfície, a
solubilidade destes gases diminui rapidamente, o que
provoca bolhas destes gases no sangue podendo
levar  morte do mergulhador.
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seu modo de funcionamento! Após
impressa a chapa, esta é introduzida
numa “mega impressora” que trabalha
a base de água e álcool e que tira
6000 ou mais impresses por hora.
Ainda conhecemos uma máquina
colecionadora que organiza , por
exemplo, a sequncia da paginaço de
um jornal. Também conhecemos a
máquina de colar, uma picotadeira,
uma máquina de dobrar e ainda uma
guilhotina, ou seja, ficamos a conhecer
de como nasce um livro, um jornal, na
sua forma de papel!
O senhor Joo informou-nos que
utilizam algum papel reciclado. E que a
gráfica no momento conta com 14
funcionários.
Após ter terminado a visita, fomos
lanchar e regressamos ao Pico na
lancha das 17h45m.
A visita ultrapassou todas as nossas
expectativas, pois contribui imenso
para o desenvolvimento de
competncias na nossa área de
formaço (empregado de mesa) e foi
espetacular perceber por onde passa
um livro, um jornal antes de chegar s
nossas mos!
Foi um dia fantástico pelo que
aprendemos e pelo convívio saudável
partilhado entre formandos e
formadoras.
Sandra Silva
Curso serviço de Mesa - Reativar
No dia trinta de janeiro de dois mil e treze,
pelas 9h00, o formador Paulino Lourenço,
da disciplina de Práticas Oficinais, levounos ao Parque Eólico Terras do Canto, na
zona Terras de Canto, da ilha do Pico, para
que ficássemos a conhecer o seu
funcionamento, o quanto contribui para a
nossa ilha, o tamanho de cada pá e da
torre e quantos aerogeradores tem este
mesmo parque.
Para que esta visita se concretizasse, foi
necessária a colaboraço da EDA –
Eletricidade dos Açores e do senhor Joo
Brum, que foi o nosso guia.
Com esta visita ao Parque Eólico Terras do
Canto, concluímos que este parque no é
totalmente eficiente para a Ilha toda e que
as energias renováveis sero o futuro da
nossa vida e da vida do Planeta.
Fábio Jorge
TER
No dia 26 de Fevereiro de 2013, a turma de TGPSI acompanhados pela
professora de Portugus saíram da escola, por voltas das 11:00 para
uma caminhada que teve como destino a Zona da Paisagem Protegida
da Vinha da Criaço Velha. E porqu este passeio? O dia estava lindo,
nós saturados, e a professora resolveu fazer-nos a vontade de sairmos
da escola! Porém, deixou bem claro que teríamos de escrever, em
forma de relatório, um texto sobre esta experincia, que teve como
finalidades promover o exercício físico, estar em contacto com a
natureza e conhecer a realidade histórica que envolve os currais da
vinha.
Caminhamos, conversando, brincando, sorrindo, partilhando momentos
“difíceis” de acontecerem num contexto de aula! O sol e a brisa do mar
acompanharam-nos ao longo de todo o percurso, que nos serviram de
inspiraço para umas poses engraçadas, registadas na máquina
fotográfica!
A caminhada foi loooooonga…Paramos na zona da piscina da Criaço
Velha para restabelecer forças, beber água e apreciar com calma uma
paisagem única! Paisagens únicas que nos acompanharam ao longo do
restante trajeto!
Chegados aos corrais de vinha, levantou-se a questo de como seria
possível brotar vinha de calhau!! Algo que dá que pensar, mas que a
cincia explica, a cincia da cultura e inteligncia humanas! E o
trabalho ali empregue? Já no há homens assim! Realmente a força
física ali, naquele contexto, parece desumana!
Regressamos  escola, leves, de coraço cheio, cheios de fome!
Consideramos que estas experincias podem se revelar únicas, to
importantes como uma aula comum!
Curso Técnico de Gesto e Programaço de Sistemas
Informáticos.
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Itália
constituem a sociedade urbana
contemporânea.
O programa da formaço incluiu, para
além das sesses de dinâmicas de
grupo e competncias sociais na sala
de aula, exercícios sobre segurança no
grupo; Workshops sobre Diálogo
Intercultural, Comunicaço com
Criatividade e Jogo, Criaço e Reflexo
Coletiva; aprendizagem através do
conceito de “Learning Café”; uma
atividade de Orientaço em
Grottaferrata (organizada por um casal
Sueco experiente na área);
apresentaço do sistema de ensino
Italiano; visita a uma escola secundária
(Liceo Scientifico Bruno Touschek) que
incluía tarefas de observaço a nível
Salomaki, com vasta experincia na
Após candidatura aprovada, por
das
interaçes, das emoçes, da
parte da Agncia Nacional para os promoço de dinâmicas de grupo e
coeso
e da energia em sala de aula;
Programas de Aprendizagem ao
métodos ativos na sala de aula, que
apresentaço
de pósteres elaborados
Longo da Vida (PROALV), para
foi, por sua vez, assistida nos
por
cada
instituiço
participante com o
Workshops criativos por Patries
participaço numa Atividade de
retrato
das
realidades
nacionais, locais e
Whichers,
artista
interdisciplinar,
Formaço Contínua Coménius
institucionais,
bem
como
das suas
originária
da
Indonésia,
a
viver
e
a
direcionada a profissionais ligados
atividades
e
projetos,
e,
finalmente,
e
trabalhar
na
Bélgica,
social
e
 Educaço Escolar, tive o prazer,
mais
do
que
a
cereja
no
topo
do
bolo:
ativamente
envolvida
em
diferentes
a honra e o privilégio de
uma excurso pela majestosa e
contextos, projetos e organizaçes,
representar no só a Escola
monumental
cidade de Roma!
Profissional do Pico, mas a Ilha do uma das quais a MUS-E Belgium,
E
foi
de
acordo
com os objetivos e com
uma
plataforma
aberta,
direcionada
a
Pico e o próprio Arquipélago dos
os conteúdos que se pretendia transmitir
artistas,
que
faz
parte
de
uma
rede
Açores num curso de formaço que
que a formaço em questo, foi toda
(network) europeia. Parte do seu
decorreu em Grottaferrata, em
ela,
ministrada, de forma dinâmica e
trabalho
envolve
a
colocaço
de
Itália, de 9 a 17 de fevereiro de
intensa,
numa atitude e conscincia de
artistas
nas
escolas
desenvolvendo
2013.
com
crianças
e
professores
projetos
que
é
necessário
haver interaço e
A formaço que era subordinada ao
artísticos
de
longo
prazo.
Inclui,
comunicaço,
seja
em sala de aula ou
tema “Dinâmicas de Grupo e
ainda, trabalho baseado em
fora
dela;
a
sua
ausncia
pode levar 
Competncias Sociais na Sala de
agresso, ao bullying, ao abuso, s
Aula”, contou com 23 participantes, conteúdos, coordenaço e
desenvolvimento de metodologias e
dependncias…
duas formadoras e duas
avaliaço
de programas a nível
assistentes, oriundos de doze
A introduço de métodos ativos, jogos
europeu com todos os países
países europeus, nomeadamente,
pedagógicos, aprendizagem pela arte,
europeus
que fazem parte da rede
Bélgica, Croácia, Dinamarca,
ajuda a libertar a tenso; desenvolve
Grécia, Finlândia, Irlanda, Lituânia, MUS-E. Ela encara o papel do artista qualidades positivas; promove a
Letónia, Polónia, Portugal, Suécia e como um interveniente ativo nos
solidariedade, a tolerância e a
diversos ambientes culturais que
Turquia. Decorreu no Park Hotel
Villaferrata, em Grottaferrata, e foi
promovido pela European Bridges
Consultancy, sediada em
Helsínquia, Finlândia, tendo como
coordenadora e formadora, Ulla
O sinal = (igual) foi primeiro utilizado pelo matemático Robert Recorde, em 1557. Este sinal serviu para
substituir a expressão ''é igual a'' nas equações (o que lhe causava aborrecimento devido ao nº de vezes que era
necessário escrever). O grafismo advém de dois segmentos de reta paralelos e com o mesmo comprimento
(linhas Gemowe, que advém da palavra em latim gemellus). O matemático justificou a sua utilização porque
duas coisas não podem ser mais iguais. No entanto, este símbolo não foi imediatamente aceite, verificando-se
a utilização dos símbolos ||, æ (ou œ), das palavras em latim aequallis, até ao século XVIII.
Um quadrado mágico é uma tabela quadrada onde são utilizados números naturais (1, 2, 3, 4, …) até
perfazer todas as casas. Em todos os quadrados mágicos a soma em cada linha, coluna e diagonal é
sempre a mesma. No caso do quadrado com nove casas (3 linhas e 3 colunas) os primeiros registos
remontam a um manuscrito do século VIII, sendo cada soma igual a 15. Um das estratégias para construir
um quadrado mágico de 3 por 3 é utilizar a sequência de 1 a 9. Um dos exemplos é o que se segue,
Passo 1 - Colocar o nº 1 numa das
casas que não seja o centro.
Passo 2 - Para colocar o nº 2 é
necessário, a partir da casa com o 1, ir
para o lado direito e para cima uma
casa. Se não ficar numa das casas do
quadrado considere que existe outro
quadrado onde acabou. Nesta
situação, como mostra a figura 2,
considerou-se que existe outro
quadrado para cima, igual ao original,
no qual iremos colocar o nº 2. O
mesmo acontece nas figuras 3 e 6.
Além disto, caso a casa esteja
ocupada, metemos o número na casa
em abaixo desta (figuras 4 e 7).
Repetimos este passo até preencher
todas as casas.
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No âmbito das aulas de Empreendedorismo,
enquadradas no projeto Educação
Empreendedora: O Caminho do
Sucesso!, projeto do Governo Regional dos
Açores, em parceria com o Centro de
Empreendedorismo da Universidade dos
Açores e com a Gesentrepreneur
Empreendedorismo Sustentável, Lda., no
passado mês de fevereiro realizaram-se na
nossa escola duas atividades desenvolvidas
pelos formandos de empreendedorismo.
No dia 22 de fevereiro, os formandos do 1º ano dos
cursos de nível IV realizaram a atividade
“Empreendedor por um dia”. A atividade em
referência consta de um trabalho de grupo, no qual
os alunos pensaram e implementaram uma ideia de
negócio em contexto real, vestindo, assim, a “pele”
de um empreendedor. Para o efeito, estes alunos
desenvolveram o trabalho na rua, cujo local
dependeu do tipo de ideia de negócio, e durante 3
horas rendibilizaram um investimento simbólico
inicial. Os negócios escolhidos pelos formandos
passaram pela venda de doces e salgados caseiros,
em bancadas montadas pelos próprios formandos,
bem como serviços de lavagem de automóveis.
Todos os grupos apresentaram resultados positivos,
tendo em conta o investimento inicial.
A segunda atividade realizou-se no dia 27 de
fevereiro, em que os formandos do 2º ano dos cursos
de nível IV, desempenharam o papel de “Voluntário
por um dia”. A atividade constou de um trabalho de
grupo, os alunos pensaram e implementaram uma
ideia de voluntariado em contexto real. Para o efeito,
estes alunos desenvolveram o trabalho na instituição
escolhida por eles, e durante 2 horas desenvolveram
o seu projeto de ação social. Os projetos dos
formandos apresentaram atividades com idosos, com
crianças e deficientes, nas instituições de apoio
social locais e jardim-de-infância local. Também
realizaram a pintura de alguns espaços exteriores da
nossa escola, e limpeza da orla costeira.
O principal objetivo destas atividades é o
desenvolvimento do espírito empreendedor,
empresarial e social nos nossos formandos e,
consequentemente, o contributo para o
desenvolvimento económico e social sustentável da
nossa localidade e região.
Como formadora de empreendedorismo e após o
acompanhamento destas atividades e dos
formandos, enalteço o empenho dos mesmos e
agradeço a todas as empresas e instituições que
permitiram a realização das mesmas.
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cooperaço; apura os sentidos; refresca o “clima” e
permite variedade; ajuda a criar coeso no grupo;
elimina a agresso; reforça a autoconfiança e a
confiança e o respeito pelos outros; desinibe o ambiente,
nunca dando azo  humilhaço.
A formaço acabou por ser muito positiva a diversos
níveis, com foco no diálogo intercultural que se gerou,
entre 27 pessoas de países, línguas e culturas
diferentes, com especificidades e particularidades muito
próprias mas que, no fundo, muito tm em comum. Foi
uma semana de partilhas de experincias muito
interessantes e proveitosas donde já saíram intençes
de projetos e parcerias multilaterais entre escolas.
Grande xito teve o Jantar Festival Europeu, organizado
pelos participantes, onde as cores, os sons, os aromas e
sabores de grande parte da Europa pairavam no ar! Foi
neste contexto que os nossos produtos nacionais e
regionais, vinhos, queijos, enchidos, mel, doces…
também estiveram ao rubro e, por sinal, muito
apreciados. Foi uma verdadeira Festa Multicultural!
É muito emocionante ouvir, agora, participantes de
países como a Polónia e a Croácia, por exemplo,
afirmarem que antes da formaço nada sabiam sobre os
Açores e agora encontram-se a fazer pesquisas sobre a
Madalena do Pico - e que lhes parece lindíssima! (Nós
achamos que sim!) Penso que seja essa a mensagem
que qualquer Açoriano gosta e tem o prazer de deixar
num contexto como aquele que se viveu.
Aproveito para agradecer ao Município da Madalena, na
pessoa do seu Presidente, pelas lembranças que
disponibilizou e que foram oferecidas s formadoras,
assistentes e participantes. No é todos os dias que
temos a oportunidade de ver uma pessoa originária da
Indonésia, a viver e a trabalhar na Bélgica, a dar
formaço em Itália, a ostentar como adereço um pin do
Município da Madalena!
Deixo, por fim, uma palavra de incentivo a todos os
colegas profissionais da área da educaço/formaço
para que participem em atividades desta natureza.
Informem-se em e em para acederem  base de dados
sobre atividades de formaço e formulem as vossas
candidaturas! Tero, ainda, uma grande oportunidade de
praticar e refrescar as vossas competncias linguísticas!
Acredito e simpatizo com a frase que passou a ser o
mote da formaço “Se fizeres o que sempre fizeste,
obterás o que sempre obtiveste!”
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Na aula de português, a professora percebeu que a turma
estava especialmente desanimada. Os alunos estavam
aborrecidos devido ao facto de saberem já o que lhes
esperava, ou seja, matéria e mais matéria. Assim a
professora achou por bem que os formandos falassem,
desabafassem sobre o que sentiam em relaço s aulas,
sobre a inércia, a falta de energia e de entusiasmo.
Falamos, trocamos ideias e compreendemo-nos
mutuamente! Os professores tm programas a cumprir e
nós temos que redescobrir o prazer de aprender!
Portanto, acho que é altura de mudar!
A nós alunos, há que nos crescer cá dentro o gosto de
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estar numa sala de aula, o entusiasmo, a curiosidade
de querer aprender mais, ter a sensaço de “ Eu vou
estudar para sentir o prazer de tirar boas notas”. Para
que isso aconteça há que mudar a rotina da sala de
aula, ou seja, realizar visitas de estudo, atividades ao
ar livre, proporcionar momentos de conversa entre o
professor e os alunos que no estejam relacionados
só, e apenas, com o contexto da sala de aula, ou seja,
sobre temas diversificados, dentro do nosso interesse!
Umas singelas dicas, mas que podem fazer a
diferença!
O professor deve ser uma pessoa com quem os alunos
possam partilhar emoçes ou insatisfaçes. Afinal
vemo-los como nossos amigos e eles vm-nos da
mesma forma! É verdade!
Sem prejudicar o cumprimento do programa, tirar cinco
ou dez minutos da aula, para um momento de
relaxamento e descontraço, pode tornar-se uma mais
valia, no só para a relaço saudável entre professor e
aluno, mas para que o aluno esteja na aula com uma
disposiço feliz!
Para concluir, que prevaleça o bom senso! Aqui no se
está a pedir que os professores tenham um trabalho
menos sério do que o que tm, pois sentimos que
respeitam imenso aquilo que fazem, e, na verdade, é
com estes que nós aprendemos!
Obrigada pela oportunidade do “desabafo”!
O Leme
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Fugir  nossa natureza no é
eficiente… tem um custo quer para
a saúde, quer financeiro, pessoal e
global. Especialmente nos tempos
que correm, em que todos sentimos
os efeitos “da crise”, esta vem
obrigar-nos a comportamentos mais
conscientes a todos os níveis.
Ao nível da saúde, parece-me
interessante constatar um número
crescente de pessoas a
preocuparem-se com a atividade
física e com a alimentaço, por
exemplo, áreas to negligenciadas
ainda no nosso meio e to
fundamentais. A cincia tem tido um
papel imprescindível no desvendar
do caminho da Verdade, por forma
a que tenhamos a possibilidade de
sabermos lidar connosco e
podermos ser mais felizes e
produtivos.
Somos seres vulneráveis e todos
necessitamos de amor e integraço
e os mais novos so os que mais
vemos s cabeçadas na parede na
procura do Caminho e que mais
atropelam a vida na busca da Vida.
Isto dói, custa e tem um preço, mas
energia, a condiço física, as
capacidades e este é um passo
decisivo para se atingir o objectivo…
é a pessoa interiorizar e querer.
Parece um grande desafio, mas é to
fácil e natural. O problema so,
muitas vezes, os maus hábitos e
vícios adquiridos ao longo de muitos
anos.
Segundo o dr. Patrick Quillan, 50 a
90% de todos os cancros podem ser
prevenidos através de uma
alimentaço saudável e actividade
física moderada.
Recomenda-se actividade física 3
vezes por semana, pelo menos 30
minutos por sesso e no
permanecer mais do que 2 dias
consecutivos sem se exercitar. Isto só
é uma coisa extraordinária para quem
acha que está a perder tempo se
cumprir estas recomendaçes, para
quem acha que tudo é prioridade em
relaço  saúde ou acha que no tem
tempo porque no sabe organizar a
sua vida por forma a dedicar tempo
para estar em boa forma física. A Dra.
Linda Bacon afirma que para sermos
saudáveis e evitarmos problemas de
a vida vai ensinando pelos seus
próprios meios e com a ajuda da
cincia, comportamentos mais
inteligentes e conscientes.
Diariamente, conheço pessoas
interessadas em melhorar a sua
vida, melhorando a saúde, a
saúde, mais importante que o peso
corporal, é a forma física.
Relativamente  alimentaço, se a
pessoa no tem problemas de saúde
ou alergias a algum alimento, deve
fazer refeiçes equilibradas em
termos nutritivos e de quantidades.
Os pássaros libertam-se ao voar,
a lua enche-se de brilhar,
os peixes navegam pelo mar,
as ondas acalmam o olhar.
Minha música baseia-se no viver!
A natureza faz parte do meu ser!
O amor realça o sensível!
A alma alcança outro nível!
Pondero que a vida é pequena,
quando não sou totalmente serena!
Uma brisa na ilusão…
Ah! A paz que dás ao meu coração!
Assim, deve dividir o seu prato ao meio e
colocar numa das metades vegetais e
frutas e a outra metade dividir em dois
quartos. Num coloca os hidratos de
carbono (o acompanhamento) e no outro
quarto a proteína (carne, aves, peixe,
etc.). Isto só é extraordinário para quem
tem maus hábitos alimentares… para
quem se habituou a comer mal em
qualidade e quantidade.
O que se pretende é no cometer
excessos. O nosso organismo tem
defesas contra todas as doenças. O
problema é que muitas vezes estes
mecanismos de defesa esto
desativados. Os genes responsáveis
pelo controlo do nosso excesso de peso,
pela luta contra cancros, diabetes,
doenças cardiovasculares, etc, esto
desativados. Estes genes, segundo o Dr.
Jea Myung Yoo ativam-se através de
bons hábitos de vida, fundamentalmente
através do deitar cedo e acordar cedo,
porque é durante a noite que o corpo se
restabelece e o período de sono
profundo, entre as 3 e as 6 horas da
manh, é o mais importante desde que a
pessoa tenha adormecido cedo. O
organismo humano foi desenhado para
dormir quando o sol se pe e acordar
quando o sol nasce. Com o
aparecimento da luz eléctrica esta
necessidade do organismo tem sido
contrariada. Outro aspeto fundamental
para ativar os nossos genes é ter um
espírito positivo. O Dr. Song Lee
descobriu que os genes so espirituais e
que quando estamos felizes, excitados,
empenhados com alguma coisa que faça
sentido para nós, quando fazemos algo
de que gostamos e que nos preenche, os
genes ficam também excitados, “vivos”, e
nós protegidos.
Há muito por dizer, nomeadamente sobre
o impacto do trabalho noturno e a
influncia do desregramento do sono no
organismo humano, mas este pode ser
um tema para o próximo jornal. Até lá…
e muita saúde!
O Leme
Jornal da Escola Profissional do Pico
Qualquer utilizador mais interessado sabe que pode, e deve desativar todos os itens que
arrancam automaticamente com o Windows, mas que não necessitam de arrancar e só
servem para tornar o seu computador mais lento.
No entanto, muitas pessoas não sabem ao certo que programas remover do arranque e
quais os que são fundamentais e devem continuar a arrancar automaticamente.
A solução pode estar nesta simples aplicação, que basta ser executada e lhe dará uma lista
dos programas que poderão ser removidos do arranque do seu computador:
Prima as teclas [Win]+[R] ou
execute a linha de comandos e
digite “msconfig” (sem as
aspas) e será aberta a janela
de Configuração do Sistema.
Agora selecione o separador
“Iniciar (Startup)”, identifique
todos os programas sugeridos
pela aplicação do Malwarebytes
StartupLite e desmarque
aqueles que não necessitam de
arrancar com o Windows e
clique no botão Aplicar e depois
OK.
O Leme
Jornal da Escola Profissional do Pico
Vejo-me, s quatro da tarde, nesta quinta-feira
cinzenta, fria a partilhar contigo o que me vem 
cabeça! No sei quem tu és, só sei que és jovem,
com sede de mais, de muito mais!
Há uma certa sabedoria que só conseguimos
alcançar aos 50 anos, refiro-me ao saber escutar!
Provavelmente alguns alcançam tal saber mais
cedo, ou, até mesmo, há quem “nasça” com ele,
pela perceço do prazer de o ser: sereno,
humilde!
Esta fase permite-me olhar o mundo sem iluso,
no entanto, sonhando com a realidade de se ser
feliz! Sorri-se estranhamente, levemente; aceitase o sofrimento com tranquilidade, quase como
que no se sente! Muitos de vós reconhecem este
ser. No é verdade?
Aceitar que os problemas existem, que o chato faz
parte das nossas vidas, faz com os encaremos a
vida de uma forma mais calma, sorrindo quando
se chora, sorrindo quando se grita, sorrindo
quando a revolta cresce cá dentro e parece tomar
conta de nós, mas no cresce! O sorriso vence!
Tu, que és jovem, coloca questes  vida, desafiaa, finta-a, brinca com ela a sério! Viver
genuinamente o poder e a beleza da juventude,
permitir-te-o crescer no sentido de viver uma vida
serena e de sorriso traçado! Muitos nascem, vivem e
morrem sem o conhecer! Sobrevivem!
Stefânia Fidalga e a Professora
…realizar todos os meus sonhos e poder ultrapassar as barreiras da vida!
…os meus amigos me aceitarem por aquilo que eu sou e for admirado como admiro quem me
ensinou a ser um ser!
…acabar o meu curso, tiver um emprego e construir a minha própria família!
…criar a minha ideia de negócio relacionada com a vinha.
… minha beira estiverem aqueles de quem mais gosto com amor e alegria!
…encontrar a minha alma gémea e com ela viver num mundo maravilhoso!
…viver o meu dia como se fosse o último, simplesmente aproveitá-lo ao máximo!
…for um vencedor, no por ser o que nunca falha, mas sim o que nunca desiste!
…andar pelo mundo a conhecer o inesperado!
…tiver a minha casa e o meu quintal para cultivar árvores de frutas e hortaliças!
…a chave sorteada do euromilhes corresponder  do meu talo!
…ouvir o meu coraço!
8
O Leme
Jornal da Escola Profissional do Pico
Página
Quero viver cada momento,
fazer parte do teu mundo,
quero fazer parte do teu pensamento,
viver um amor profundo!
Nunca se tem aquilo que se deseja.
Durante a vida é o que vou vendo!
Se perder, se ganhar…assim seja!
Ao longo da vida erros fui cometendo.
No entanto, conhecer-te no foi um erro, é
verdade!
Sem ti no havia prazer, seria um nada!
Contigo faz sentido a minha vontade!
Sem ti a chama é apagada!
O teu sorriso é perfeito,
o mais lindo que já vi na vida!
As tua decises eu respeito,
mas que me deixam sem saída.
No dia 1 de fevereiro de 2013, os
formandos do curso técnico de
Turismo Ambiental e Rural, da
Escola Profissional do Pico,
participaram numa visita de estudo
às Zonas Húmidas da Ilha do Pico,
inserida na comemoração do Dia
Mundial das Zonas Húmidas (2 de
fevereiro), acompanhados pela
formadora da disciplina de Técnicas
de Acolhimento e Animação, Cindy
Freitas, e pela formadora e
coordenadora da Eco escola, Ana
Rita Tomásio.
Assim, como é habitual, os alunos
reuniram-se na sala de aula e, de
seguida, dirigiram-se às carrinhas
para iniciarem a visita.
A visita teve início no Centro de
Interpretação da Paisagem da
O teu sorriso é arte,
os teus olhos fascinam gente,
da tua vida quero fazer parte,
das alegrias e tristezas juntamente!
Sei que pode brotar,
Só depende de nós dois,
sabemos que tudo pode mudar,
só no sabemos o que pode dar depois!
Cultura da Vinha da Ilha do Pico, em
Santa Luzia, onde os formandos
assistiram a duas breves
apresentações. A primeira consistiu
num vídeo sobre o Ambiente,
nomeadamente sobre os escassos
recursos naturais e, de seguida,
uma palestra dedicada às Zonas
Húmidas, falando sobre as zonas
classificadas por RAMSAR, dada
pelo Presidente do Parque Natural
da Ilha do Pico, Manuel Paulino
Costa.
Seguidamente, o vigilante da
natureza Valter Medeiros fez uma
abordagem sobre as aves
observadas na ilha do Pico e em
algumas outras ilhas dos Açores,
mostrando fotografias das mesmas,
da sua autoria.
Após as palestras, dirigimo-nos até
à Lagoa do Capitão, no entanto,
deparámo-nos com más condições
atmosféricas, sobretudo nevoeiro,
mas mesmo assim conseguimos
visualizar dois tipos de patos, o Pato
Real e Ferfolha. Uma vez que o
tempo não permitiu, o restante
percurso foi cancelado e voltamos,
então, para a escola.
Em suma, mesmo estando um
tempo desagradável, a visita de
estudo foi produtiva, visto que a
informação apresentada enquadrase com muitos dos projetos a
realizar pelos formandos deste
curso nas suas Provas de Aptidão
Profissional.
Formandos do Curso TTAR
- Total de diplomados / formandos pós-formação: 540
(100%), com 270 (50%) do sexo masculino e 270
(50%) do sexo feminino.
- Total de diplomados / formandos pós-formação
inquiridos: 275 (50,93% N), com 146 (53,09%) do sexo
masculino e 129 (46,91%) do sexo feminino.
- Total de diplomados (conclusão de curso): 389
(72,04% N), com 184 (34,07% N) do sexo masculino e
205 (37,96% N) do sexo feminino.
- Total de formandos pós-formação (não diplomados):
151 (27,96% N).
- Cursos com N = n diplomados (100%): Hotelaria e
Restauração - OC I, Informática de Gestão I,
Contabilidade I, Desenhador Projetista, Instalações
Elétricas I e II, Reparador de Carroçarias e Pintor Auto,
Gestão do Ambiente e Serviço de Mesa.
- Curso com nenhum diplomado (0,00%): Operador de
Construção Civil - Carpintaria.
- Em relação à distribuição dos diplomados / formandos
pós-formação, por concelho de residência, estão 130
(46,93%) na Madalena, 69 (24,91%) em São Roque, 28
(10,11%) nas Lajes, 28 (10,11%) na Horta e 22 (7,94%)
em outros concelhos da Região dos Açores, em
Portugal Continental e no estrangeiro.
Relativamente ao nível de satisfação dos
diplomados / formandos pós-formação, em relação
à formação da E.P.P, 178 (64,73%) consideram-se
muito satisfeitos, 92 (33,45%) razoavelmente
satisfeitos, 3 (1,09%) pouco satisfeitos e 1 (0,36)
nada satisfeito.
- Relativamente à progressão de estudos de
diplomados, desde o início da EPP (1999), 65
(12,04% N) ingressaram em outros níveis de ensino
/ formação profissional, sendo 42 destes do sexo
masculino e 23 do sexo feminino.
- Relativamente à empregabilidade dos diplomados
/ formandos pós-formação, 99 (40,24%) encontramse desempregados e 147 (59,76%) empregados,
estando 65 destes (44,22%) a trabalhar na área do
seu curso.
- Relativamente à distribuição dos diplomados /
formandos pós-formação, por setor de atividade, 3
(2,04%) encontram-se no Primário, 31 (21,09%) no
Secundário e 113 (76,87%) no Terciário.
- Relativamente à distribuição dos diplomados /
formandos pós-formação, por tipo de contrato de
trabalho, 73 (49,66%) estão a Termo, 6 (4,08%) em
Prestação de Serviços, 33 (22,45%) Efetivos, 5
(3,40%) por Conta Própria e 27 (18,37%) em
Estágio / Bolsa.
- Relativamente ao nível de satisfação dos cursos
concluídos, em relação à empresa / instituição onde
trabalham os diplomados / formandos pósformação, 89 (60,54%) consideram-se muito
satisfeitos, 46 (31,29%) razoavelmente satisfeitos, 9
(6,12%) pouco satisfeitos e 1 (0,68%) nada
satisfeito.
- Relativamente ao nível do contributo científico da
formação da E.P.P para a empresa / instituição
onde trabalham os diplomados / formandos pósformação, 28 (19,05%) consideram ser muito, 49
(33,33%) razoável, 17 (11,56%) pouco e 51
(34,69%) nenhum.
- Relativamente ao nível do contributo tecnológico
da formação da E.P.P para a empresa / instituição
onde trabalham os diplomados / formandos pósformação, 34 (23,13%) consideram ser muito, 46
(31,29%) razoável, 13 (8,84%) pouco e 52 (35,37%)
nenhum.
- Relativamente ao nível do contributo social da
formação da E.P.P para a empresa / instituição
onde trabalham os diplomados / formandos pósformação, 58 (39,46%) consideram ser muito, 35
(23,81%) razoável, 51 (34,69%) pouco e 1 (0,68%)
nenhum.
Os que consideram ser pouco ou nenhum o
contributo da formação da E.P.P apontaram como
principal razão o facto de não trabalharem na área
do seu curso.
12
O Leme
Jornal da Escola Profissional do Pico
Natália. Natália Correia é açoriana. Todos
sabemos disso. O que no encontro por aí é o
sentimento de que Natália além de ser açoriana é
uma força dos Açores. Uma coragem e um
vulco natural como todos os outros que
derramaram lava pelos caminhos sequiosos de
renascimento, queimando-os, e devolvendo-lhes
a fé da revolta - no sentido etimológico do termo
(voltar de novo).
Uma das últimas matérias com as quais me
predispus a trabalhar foi com o espólio de Natália
Correia. Com suas notas biográficas, com os
seus poemas, com os escritos de outrem e com
todo o imaginário que tudo isto me permitiu.
Natália revisitava-me. Quanto mais lia menos
entendia, menos compreendia. Que luz tamanha
que me cegava por tantos instantes. E eis que
nos ligámos quando me disse que “o itinerário é
interior”.
Afinal era só isso o que faltava para saber que
estou viva.
O convite é interior e isso dói nas entranhas do
corpo e da alma. Sem desvios nem lamentos. É
em queda livre para dentro de nós e o corpo
contorce-se e em simultâneo a alma endireita-se.
Chega a ser torturante. Mas…
“Ó sub-alimentados do Sonho. A poesia é para se
comer”.
Natália. Natal. Naturalidade. Natividade.
Nascimento. Há gente que só nasce. Há gente
que só vem para se contorcer para os demais se
endireitarem. Natália nunca irá morrer porque fez
nascer e, por acaso, nasceu em So Miguel, mas
sem dúvida, uma mulher da e para a
humanidade.
Traz com ela uma clareza notável acerca do
papel da cultura e da evoluço de uma
sociedade. Porque a cultura no é só os
iluminados e luminosos espectáculos.
Dotada de uma liberdade incomparável, rasgava
a maioria desmontando o instalado, encontrandose entre os Homens e a par disso, Natália proviase do poder da intimidade. Deixa-nos uma obra
poética e literária que lhe custou muita solido,
dor, lamento e
trabalho.
O Canto livre de
Afrodite - Uma
biografia de Natália
Correia, escrita por
Ana Saldanha e
ilustrado por Joo
Miguel Ribeiro,
editado pela Direcço
Regional da Cultura,
veio-me parar s
mos. Obra de
interesse excepcional.
Por onde ela anda?
Porque no a
encontramos em
todas as esquinas
das ruas?
É urgente ensinar na fé. O testemunho dos grandes
Humanos exigem grandes ouvidos e assim crescemos
uns nos outros. Porque ninguém morre nem nasce só.
Todos os seres so herdeiros. Só nos resta indicar o
ponto mais alto de Portugal e de cada Homem.
A cultura é o acesso livre do conhecimento e o
consequente crescimento espontâneo das
mentalidades. No é entretenimento. No é uma
Ocupaço de Tempos Livres. No é um Teatro nem um
Filme e nem um quadro ou uma canço. É tudo isso e
uma força capaz de capacitar os Homens a serem
maiores porque querem e sabem s-los. É também a
História de um povo livre e capaz de caminhar
autonomamente.
Nunca a cultura foi e será um adereço. É através da
cultura que nos reconhecemos e nos distinguimos uns
dos outros. É no conhecimento que nos tornamos
capazes de atingir a dignidade e deixarmos uma
herança igualmente digna a quem ainda no nasceu e
quer existir. “Creio nos Anjos que andam pelo Mundo.
Creio que o Amor tem Asas de Ouro. Ámen.”, de
Natália Correia
Na última ediço destacou-se as atividades
desenvolvidas pelo curso Reativar - Serviço de Mesa.
Nesta o protagonismo cabe ao curso de Serviço de
Mesa, mas ao do PROFIJ.
Os formandos deste curso, a formadora da área técnica,
Ana Rita Tomásio, e as cozinheiras da EPP fizeram com
que o dia dos amigos, o dia das amigas e o dia dos
namorados no passassem despercebidos.
Confecionaram saborosas iguarias que deliciaram até
os mais exigentes.
Nos almoços, os formandos, em contexto de avaliaço,
serviram os presentes com muito profissionalismo,
cumprindo com as exigncias que o serviço  inglesa
pede. Os espaços onde decorreram os almoços
apresentavam-se decorados a preceito, tendo por base
os temas da amizade e do amor.
Este tipo de eventos traz  escola um ambiente de festa
e de boa disposiço! So inicitaivas de louvar e o que se
pede é que continuem, embora, e com alguma tristeza,
iro ocorrer com menos frequncia, pois o curso
Reativar termina já este período a sua formaço na EPP.
A eles o nosso muito obrigada e votos de muitas
felicidades!
Ainda fazendo referncia aos formandos do Curso
PROFIJ – Serviço de Mesa, estes foram convidados a
servir um jantar vínico organizado pela Adeliaçor e pela
Escola de Formaço Turística e Hoteleira que decorreu
no dia 3 de Março, na freguesia da Prainha - Jantar
Vínico, Wine Affair. Desta vez o serviço utilizado foi o “
americana”, também de alguma exigncia! Segundo a
formadora Ana Rita Tomásio, que os acompanhou,
referiu que se portaram espetacularmente, com um
grande  vontade e profissionalismo!
O LEME
No passado dia 8 de fevereiro, os
formandos do curso de Operador
Agrícola, acompanhados pela
formadora Ana Leal e do funcionário
Tiago Ferreira realizaram uma visita
de estudo a vários apiários, situados
nos concelhos da Madalena e das
Lajes, nomeadamente nas
freguesias da Candelária, So
Mateus e So Joo.
Foi-nos explicada a vida das
abelhas na colmeia e ficámos a
conhecer alguns aspetos curiosos
sobre este assunto - se alguma
abelha entrar numa colmeia que no a
sua, esta no será aceite, a no ser que
leve pólen; em cada colmeia existe uma
rainha e, ainda, acalmam-se as abelhas
com fumo.
No final da visita, pudemos provar mel
acabado de ser retirado dos favos.
Queremos agradecer aos apicultores que
se disponibilizaram a nos receber e 
escola por esta oportunidade.
Esperamos poder regressar brevemente 
vida apícola.
Formandos do curso de Operador Agrícola.
10
O Leme
Jornal da Escola Profissional do Pico
Curso?
Paulo Machado: Acima de tudo
dedicaço e dinamismo, gosto pelo fazer
bem, sensibilidade e respeito pela
natureza e meio ambiente, gosto pela
agricultura e trabalho de campo,
sensibilidade para fenologia da videira e
seus inimigos, sensibilidade para o
trabalho de adega, capacidade de
liderança, humildade, espírito de equipa,
capacidade de inovar e de
aprendizagem constante.
Jornal O Leme: Até que ponto o
Curso Técnico de Viticultura e
Enologia vai ao encontro das
necessidades reais da ilha do
Pico, nomeadamente ao nível das
saídas profissionais/Mercado de
Trabalho?
Paulo Machado: Como é do
conhecimento geral a vitivinicultura
representa uma importante fatia da
economia da ilha do Pico,
envolvendo centenas de famílias
que retiram importantes
rendimentos desta atividade.
A viticultura atual obriga a novos
conhecimentos, principalmente ao
nível das operaçes culturais e do
controlo dos inimigos da videira
(pragas, doenças e infestantes).
Por outro lado, o mercado dos
vinhos é cada vez mais exigente e
conhecedor, obrigando ao máximo
empenho e domínio técnico dos
processos enológicos.
Os formandos do curso de TVE, no
final da sua formaço, estaro
capacitados para desempenhar a
maioria das açes que a viticultura
e enologia exigem e podero
colmatar parte da procura existente
na ilha, por operadores agrícolas
especializados neste setor.
Jornal O Leme: Considera que as
disciplinas e a carga horária do
Curso Técnico de Viticultura e
Enologia , correspondem s
diretrizes e exigncias do mesmo?
Paulo Machado: Sim. Como é
habitual existem duas componentes
genéricas (Sociocultural e Cientifica),
fundamentais para a formaço
pessoal e aquisiço de
conhecimentos essenciais para um
bom aproveitamento da componente
mais específica de Formaço
Técnica.
Relativamente  componente de
Formaço Técnica (Viticultura,
Enologia, Química Analítica, Gesto e
Marketing e Formaço em contexto
de trabalho), cujos programas
conheço em maior detalhe,
considero-os adequados s
exigncias do perfil de desempenho 
saída do curso.
Jornal O Leme: Que aspetos
considera essenciais no perfil dos
formandos que frequentam o
Jornal O Leme: Considera importante
sensibilizar os formando do Curso de
Técnico de Viticultura e Enologia,
para o desenvolvimento de uma
economia sustentável, articulada de
forma equilibrada s tecnologias de
produço vitícola, enológica e de
comercializaço de vinhos com a
preservaço do meio ambiente?
Paulo Machado: Obviamente que sim.
Essas so preocupaçes muito atuais e
que esto patentes na estrutura
curricular do curso.
A sustentabilidade da vitivinicultura
deverá conservar o meio ambiente,
mantendo exploraçes vitícolas
lucrativas e criando um setor próspero.
As práticas e tecnologias adotadas quer
na vinha quer na adega devero
respeitar os recursos naturais e
minimizar o impacto negativo sobre os
solos, água, ar, fauna, flora e saúde
humana, no pressuposto da viabilidade
económica da atividade.
Jornal O Leme: Na atual conjuntura de
crise, que perigos ou desafios
enfrentam os vinhos e a vinha da ilha
do Pico?
Paulo Machado: A atual conjuntura de
crise e mais concretamente o lamentável
declínio de algumas atividades como a
construço civil e comércio tem levado
algumas pessoas para o desemprego.
Muitas dessas pessoas veem na
O Leme
Jornal da Escola Profissional do Pico
viticultura uma oportunidade para
relançar as suas vidas,
aproveitando os excelentes
incentivos que esto em vigor para
reabilitaço de vinhas
abandonadas.
O facto de existir uma enorme área
de vinha abandonada com grande
potencial vitícola, aliado 
existncia de algumas unidades de
transformaço bem implantadas no
mercado e o eventual surgimento
de outras, pode ajudar a recuperar
a importância do setor vitivinícola
outrora alcançada.
Considero que os grandes desafios
passam pelo devido
acompanhamento técnico dos novos
viticultores e dos já instalados, criar
canais de escoamento do vinho
valorizadores da matéria-prima,
aproveitar ao máximo a classificaço
atribuída pela UNESCO de
Património da Humanidade e
implementar o Enoturismo como
vertente fundamental do turismo da
ilha.
Como maiores perigos, temo que o
amadorismo da maioria dos
viticultores seja incompatível com as
exigncias da viticultura moderna que
no se compadece com quebras de
produço consecutivas. Por outro lado, a
possibilidade de surgimento de novas
pragas e doenças é bastante grande,
exigindo uma constante atualizaço das
estratégias de prevenço e controlo.
Será também de considerar um aumento
exponencial da produço de vinhos
(brancos e licorosos) e as entidades
responsáveis devero preparar um plano
de promoço e marketing devidamente
refletido para ajudar a escoar e valorizar
o produto.
Depois de algumas semanas de preparaço, participámos
finalmente na Corrida dos Dez Vulces. Este evento desportivo
começa na Caldeira do Faial, passa por vários trilhos de extrema
beleza, ao longo de mais de 20 Km e termina no Centro de
Interpretaço dos Capelinhos. Chovia e ventava bastante, os
caminhos estavam todos enlameados, e fizemos o percurso todo
debaixo destas condiçes. Apesar disso, todos nós adorámos a
experincia!
O que leva trinta e poucos malucos a acordar sábado de manh
para se sujeitarem a esta prova dura ainda para mais nestas
condiçes? O que os motiva, sabendo que, chegaro ao final do
dia com o corpo todo dorido e uma sensaço de cansaço
extremo?
É difícil explicar a quem nunca experimentou … A verdade é que
esta modalidade tem cada vez mais adeptos em toda a parte.
De facto, é um desporto simples, barato e social. Simples e barato
porque no requer muito material, apenas um par de ténis e
porque se pode praticar em quase todo o lado. Social porque
podemos praticar com os nossos amigos e pôr a conversa em dia
de uma forma saudável.
Tal como outros desportos, leva-nos a tentar melhorar, ir mais
longe, chegar onde ainda no conseguimos. A forma física é
importante mas no chega. Se o ritmo dos primeiros quilómetros é
ditado pela nossa condiço física, depois de alguns quilómetros, já
é uma luta com a nossa mente que pede descanso quando o
corpo consegue ainda muito mais. É descobrir que
conseguimos muito mais do que imaginávamos. É no
desistir, é ser persistente, é aceitar que outros possam ficar 
nossa frente, é apoiar quem fica para trás.
A meio da corrida, quando chegaram os primeiros sintomas de
cansaço pensei no privilégio que é correr no meio de uma
natureza como a que temos nos Açores, respirar e encher os
pulmes deste ar puro.
E no fim é o reconforto de nos apercebermos do que somos
capazes, é o companheirismo, é o sentimento de recompensa.
(para além das bolhas nos pés e de a dificuldade em fazer
movimentos to simples como subir ou descer escadas!)
Porque no pegar num par de ténis, convidar uns amigos e ir
correr por essa costa fora, apanhar a brisa do mar e trocar umas
piadas entre amigos?
O curso Empregado de Mesa, no âmbito do
Programa REATIVAR, já está quase a terminar.
Neste momento temos dez formandos que se
encontram no final deste curso iniciado em outubro
de 2011.
Este Programa tem como objetivo proporcionar aos
desempregados açorianos uma oportunidade de
aumentar as suas qualificaçes escolares e
profissionais, através de cursos adaptados s suas
necessidadesAssim, estes formandos esto de parabéns
pois foram empenhados, persistentes, motivados e
revelaram vontade de “aprender”, apesar de alguns terem
abandonado o percurso escolar há muitos anos. Para nós
formadores também foi um percurso interessante e
inovador, uma vez que foi a primeira vez que lecionamos
um curso deste programa. Foi interessante preparar as
sesses de formaço e, também, aprendemos com a
experincia pessoal dos formandos.
Este curso foi composto por uma componente base com
um total de 900 horas distribuídas por Linguagem e
Comunicaço (portuguesa e inglesa), Cidadania e
Empregabilidade, Matemática para a Vida e TIC, 40 horas
de Aprender com Autonomia e 975 horas de formaço
tecnológica repartidas por várias unidades de formaço
de curta duraço, tudo com o intuito de promover um
bom serviço de mesa e assegurar um bom clima
relacional. A partir de abril e durante 120 horas os
formandos estaro em Formaço Em Contexto De
Trabalho, onde iro aplicar os conhecimentos já
adquiridos e onde podero “aprender” mais e conhecer
melhor o que é ser Empregado de Mesa.
Nós, formadores, estamos satisfeitos por ter contribuído
de algum modo para o desenvolvimento pessoal e
educacional destes formandos, e esperamos que
futuramente aproveitem as oportunidades de vida que
possam surgir e que apliquem tudo quanto “aprenderam”
ao longo deste ano e meio.
Formador
David Mendes
A coordenadora do Curso
Bernice Goulart

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