EDITORIAL - Paróquia da Maia

Transcrição

EDITORIAL - Paróquia da Maia
ANO XXVII ▪ Nº 293 ▪ JUNHO 2016 ▪ PREÇO AVULSO 0,50€
EDITORIAL
Durante o mês de Maio a Paróquia viveu acontecimentos de grande e bela densidade espiritual. Quase todos os
Sábados houve uma festa de catequese, pois cada ano quis
celebrar e agradecer com a Comunidade., terminando o
mês com a Festa da Eucaristia (1ª Comunhão). Ninguém poderá ter-se sentido estranho à celebração.A Igreja de Nossa
Senhora da Maia, embora espaçosa, tornou-se "pequena"...
milhares participaram...
Mas todo o mês foi de celebração diária do Terço. No
Santuário e na Igreja de Nossa Senhora da Maia, à mesma
hora, rezou-se o Terço. terminando o mês com a oração na
Igreja de Nossa Senhora da Maia. Junto da Imagem de Nossa
Senhora da Maia cada um foi convidado a ir levando uma
flor, um pedido e uma oferta. Eu senti a proximidade da Mãe.
Dia 12 de Maio, houve a Procissão deVelas. Foram muitos
milhares os que marcaram presença. Posso dizer, que sempre é dito por muita gente: Maria arrasta multidões. Pedi
para que todos se deixassem olhar por Ela e A olhassem.
Mais uma vez a Maia foi Cidade da Luz. Tenho a Cidade da
Maia como terra de Nossa Senhora, pois as duas Igrejas a
Ela foram dedicadas, uma hà 300 e muitos anos a outra a 11
de Outubro de 1992. E a grande festa a Ela é dedicada - a
Festa de Nossa Senhora do Bom Despacho - que, desde o
século XVII, foi celebrada sempre no segundo domingo de
Julho. Já está próxima a solenidade, por isso preparemo-nos
para a viver.
Este ano tem a Maia a apresentar a todos quantos vierem,
celebrar a Festa, e não se ficarem pelo exterior, como se de
romagem medieval se tratasse, o Santuário como Santuário
Jubilar de todo o Ano Santo da Misericórdia.
Faz-se a Festa a Nossa Senhora do Bom Despacho e a
partir d'Ela tudo se deve olhar e, para Ela, tudo deve convergir.
Mas ainda em Maio celebrámos a Festa do Corpo de Desu.
Foi a 3 de Junho de 1999 que se celebrou esta Solenidade
na nossa Maia e em boa hora começou.
Tanto de bom se viveu, quer a nível humano, quer, e sobretudo, a nivel de experiância de Fé, dentro e fora do Templo.
Jesus saiu à Cidade, digo-o com esfusiante alegria e isto
foi visível aos olhos de todos e noto que em muitos, com
quem conversei, que o coração ficou voltado ainda mais
para Jesus.
Que na vida de todos os que viveram estes acontecimentos se espelhe as maravilhas do Senhor Jeus.
PDJ
s . miguel da maia
▪ 1
CONSULTANDO A HISTÓRIA
Ainda as recomendações deixadas pelo procurador do
Balio de Leça em 9 de outubro de 1751, registadas no verso
da folha 7 do “Livro dos Capitullos da Igreja de S. Miguel de
Barreiros”:“(…) Por se me informar estar demorado o reparo
e último concerto desta Igreja por falta de se não cobrar a
consignação que Sua Magestade foy servido aplicar lhe mando
que esta freguesia eleja hum Procurador para tratar da dita
arrecadação no termo de trinta dias // Item mando se faça hûa
hopa para o juiz, e se não emprestem os paramentos e vara de
prata de Nossa Senhora para fora da freguesia nem sirvão nella
excepto nas festas em que se exposer o Santissimo nem se
empreste as cortinas.(…)”
É interessante a constatação de que a última expressão
“nem se empreste as cortinas” foi acrescentada ao registo com
uma caligrafia diferente, o que deixa supor que alguém quis legitimar essa norma inserindo-a mais tarde na ata da Visitação.
Maria Artur
«Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo,
tome a sua cruz e siga-me» ( Mt 16,24 )
RETIRO DE UM DIA
Em numerosas ocasiões, perante o sofrimento causado por nós mesmos ou pelos outros ouvimos: «Devemos suportar
a cruz que Deus nos manda...Deus quis que fosse assim...»,
Antes de carregarmos a nossa “cruz”, primeiramente devemos seguir a Cristo. Cristo se segue por Amor, e é a partir daí
que se compreende o sacrifício, a negação pessoal: «quem quiser salvar sua vida a perderá; e quem perder sua vida
por causa de mim a encontrará» (Mt 16,25).
No correr da nossa vida, não busquemos uma origem divina para os sacrifícios e as penúrias: «Por que Deus me
mandou isto?», mas busquemos um “uso divino” para o que nos acontece: «Como posso fazer disso, um ato de fé e de
amor?». É assim que seguimos a Cristo e, como seremos merecedores do olhar misericordioso do Pai
È Ele que nos ajuda a silenciar os clamores interiores, a acalmar os nervos e a controlar as energias mentais para as
concentrar completamente Nele e, assim, na última solidão do nosso ser, assumir que Deus não é sacrifício; Deus é
Amor, e só esta perspetiva dá sentido à dor, ao cansaço e às cruzes de nossa existência segundo o modelo de homem
que o Pai nos revelou em Jesus Cristo.
Para O escutarmos e aprendermos com Ele destinou-nos o dia: 26 de Junho de 2016
E preparou-nos o local: A Casa Juvenil S. João Bosco na R. Dr. Corino de Andrade, 120 – Porto;
para vivermos o RETIRO DE UM DIA - SILÊNCIO NA MENTE E PAZ NO CORAÇÃO
PROGRAMA DO RETIRO
09.00h-Acolhimento
09.15h- Abertura e boas vindas – Obj do Retiro
09.30h- Palestra I - Encontro
10.15h-Tempo Forte
11.30h- Oração comunitária
12.30h- Almoço
14.00h-Palestra II- Pelo abandono á paz.
14.45h-Tempo Forte
16.00h-Reflexão Comunitária
16.45h -Intervalo
17.00h- Eucaristia - Encerramento
A inscrição para o retiro deve ser feita o mais tardar até 12 de Junho.
Pode inscrever-se, também, para almoçar.
Quem pretender participar neste retiro deverá preencher a ficha de inscrição, que encontrará na sacristia da Ig. N. S da Maia
ou na do Santuário do Bom Despacho e que, agradecemos que seja devolvida com o respetivo valor de acordo com a inscrição,
até ao próximo dia 12.
Abraço fraterno em Jesus Cristo Nosso Senhor, que nos espera amorosamente
A coordenação das Oficinas de Oração e Vida do Porto
RETIRO DE UM DIA
FICHA DE INSCRIÇÃO
Local do Retiro: Casa Juvenil S. João Bosco
R. Dr. Corino de Andrade, 120 – Contumil - Porto (Próximo ao Estádio do Dragão)
Coordenação das Oficinas de Oração e Vida do Porto
Valor a Pagar……………€
Nome…………………………………………….................................................................................
Morada ……………………………………………………………………………CP…………-…………
Localidade ………………………………………...Telefone ………………. Telemóvel….………...…
Pretende: (assinale com X) □ Almoçar
Assinatura. ………………………………………………............................. Data...……/……/……….
Observações:
1 – Inscrição no retiro: 3€
2 – Inscrição para o almoço servido na casa: 10€
3 – As inscrições devem ser entregues com o respetivo valor até 12 de Junho.
Na impossibilidade de contacto pessoal, até ao dia 12, quem pretender fazer inscrições quer para o
retiro quer para o almoço devê-lo-á comunicar, até 5 de Junho, pelos e-mails da coordenadora das
Oficinas de Oração e Vida ou da secretária, assegurando o seu pagamento á chegada no momento do
acolhimento:
Coordenadora Maria Luísa – e-mail: [email protected]
Secretária Ana Cristina – e-mail:: [email protected]
4 -O material necessário para o Retiro é o seguinte: Bíblia, caderno e esferográfica ou lápis.
«SÓ UMA IGREJA QUE É MÃE PODE FALAR DE
DEUS À HUMANIDADE»!
O Papa destacou hoje, no primeiro dia do Jubileu dos Sacerdotes, a necessidade de uma Igreja Católica capaz de olhar para
a humanidade na “totalidade” e de “intuir” o que ela mais precisa.
“Só uma Igreja que é mãe para os homens e mulheres que vão
bater à sua porta é que será capaz de lhes falar de Deus”, disse
Francisco aos sacerdotes e seminaristas, nu-ma das sessões de
exercícios espirituais que marcaram esta quinta-feira, na Basílica
de Santa Maria Maior.
O Jubileu dos Sacerdotes, que decorre até esta sexta-feira no
Vaticano, está inserido no Ano da Misericórdia que o Papa argentino
convocou para a Igreja Católica e que está a decorrer em todas as
dioceses do mundo até ao próximo mês de Novembro.
Na reflexão proposta aos sacerdotes, Francisco recorreu
ao exemplo de Maria, cujos “olhos são o melhor recipiente da
misericórdia”.
“No sentido em que é possível beber neles aquele olhar indulgente e bom de que todos temos sede”, explicitou.
O Papa lembrou aos padres a necessidade de estarem sempre
disponíveis para as pessoas, com a consciência de que “há algo que
irrepetível na pessoa que olha para a Igreja à procura de Deus”.
“Compete aos sacerdotes deixarem entrar esses olhares. Um
sacerdote que se torna impenetrável ao olhar dos outros está
fechado em si mesmo”, apontou Francisco.
A atenção e a abertura são qualidades indispensáveis para
quem faz parte do clero, pois uma Igreja que “não se dá conta das
necessidades das pessoas, nada tem para lhes oferecer”.
“A riqueza que temos só flui diante da pequenez dos que
mendigam e tal encontro realiza-se precisamente no nosso coração
de pastores”, complementou o Papa.
Os exercícios espirituais desta quinta-feira, inseridos no Jubileu
dos Sacerdotes, ter-minaram com uma sessão na Basílica de São
Paulo Fora dos Muros, onde Francisco destacou a especial predilecção que os padres deverão ter pelos mais carenciados.
“O cuidado pelos pobres é uma característica distintiva da
Igreja Católica, sempre o foi”, apontou o Papa, lembrando o exemplo
“criativo dos santos”.
“É esta característica que o nosso povo aprecia nos padres, nos
sacerdotes que tratam dos pobres, dos doentes, dos pecadores,
que ensina e corrige com paciência”, acres-centou.
No entanto, prosseguiu Francisco, o cuidado pelos pobres
pressupõe também uma mente esclarecida quanto ao uso e ao
propósito dos bens materiais, do dinheiro.
“O nosso povo perdoa muitos defeitos nos padres, excepto
o de serem apegados ao dinheiro, isso não perdoa. Não tanto
pela riqueza em si, mas porque o dinheiro faz perder a riqueza da
misericórdia”, sustentou.
Para o Papa, o apego ao dinheiro “mata o ministério” sacerdotal
e transforma o padre num “mercenário”.
PAPA FRANCISCO
Cidade do Vaticano, 02 Jun. 2016 (Ecclesia)
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s . miguel da maia
BOM DIA!
Há 50 anos que na Solenidade da Ascensão se celebra o Dia Mundial da Comunicações Sociais, fruto
de um desejo do Concílio, então terminado. Para essa data, o Santo Padre dirige uma mensagem ao mundo
e diga-se até, como curiosidade, que este ano foram publicados em livro esses tão interessantes como
oportunos apelos.
O Concílio chamou aos Meios de Comunicação Social “Maravilhas de Deus”. Há 50 anos! E agora?
A Comunicação deve, com a informação que fornece, provocar a união, a proximidade, a solidariedade.
Deve ser semeadora de paz, abatendo muros e construindo pontes. O Direito à Informação e o Dever de
Informar não justificam tudo, antes, exigem mais cuidado nos agentes de informação.
Vem esta breve reflexão a propósito de uma notícia sobre o Calvário, uma obra-modelo do Pai Américo
acompanhada desde o princípio por um santo sacerdote que entregou uma vida inteira, cheia de cuidados,
sem descansos, sem reserva, ao serviço dos não-gente abandonados de todos.A Comunicação compôs um dossier completo
em dois dias seguidos: no primeiro dia, o padre era acusado de todos os crimes contra aqueles desgraçados; no segundo,
outra página com os melhores testemunhos de utentes, empregados(as), vizinhos, etc. E nós que visitámos tantas vezes esse
Calvário - testemunho de amor multifacetado, o que dissemos e o que dizemos?
Isto, a meu ver, quer, pelo menos dizer, que um honesto profissional não tinha direito de publicitar esta situação,
logo pela simples razão de que não conhecia nada da vida daquela Casa.
Maravilhas de Deus – estes meios e operadores da Informação que Deus deu ao nosso tempo.
Mas, a par, que toneladas de responsabilidades as acompanham.
Que todos estejam onde devem estar, para que cada um mereça um
BOM DIA!
Movimento Demográfico
Mês de Maio
BAPTIZADOS
01 - Francisco Torres dos Santos
07 - Pedro Gomes da Costa
15 - Ffrancisco M.el Gil da Silva Cunha Teresinho
21 - Lara Matilde Soares da Cunha
22 - Maria Clara Almeida Cunha
22 - Verónica dos Santos Neiva
28 - Rafaela Patrícia Oliveira Padrão dos Santos
- Sofia da Silva Castilho
- Adriana Maria Glória Cedovim
- Carolinan Teixeira de Sousa
- Carolina Vicente Santos
- Daniela Lagoa dos Santos
- Filipa Rodrigues Peixoto
- Diogo Leonardo Faria Ferreira
- Inês Teixeira Peixoto
- Maria Beatriz Bernardo Faria
29- Francisco Castro Ferreira
MATRIMÓNIOS
07 - Wilson Miguel Moutinho Pombal da Costa e
Eduarda Manuela Pereira Gomes
28 -Luís Miguel Barbosa de Sousa Magina e
Helena Isabel Pereira Soares
ÓBITOS
01 - João Fortunato Júnior (84 anos)
03 - Eugénia Matria da Silva Neves (53 anos)
14 - Eduardo de Sousa Teixeira (57 anos)
Pró - VOCAÇÃO, por vocação
A propósito duma visita
Por motivo da passagem na nossa paróquia da imagem peregrina de
Nossa Senhora de Fátima, ouvimos dizer: “Maria veio à Maia!” e todos
pudemos testemunhar a mobilização de muitos cristãos para este evento.
Mas muito mau seria se Maria só tivesse passado por cá! Maria tem de
estar na Maia e onde quer que estejam cristãos, muito para além de qualquer
simples imagem que a represente, que só é digna de veneração na medida em
que nos ajude a encontrar-nos com Nossa Senhora, de mente e de coração.
Ao longo da sua vida, Maria preocupou-se em nunca estar na ribalta.
Embora presente ao longo da vida terrena de Jesus, Maria sempre se apagou
para apontar para o Filho, sendo assim fiel à vontade do Pai. A própria escassez de referências a Nossa Senhora nos Evangelhos assim deixa perceber.
Desde o “Faça-se em mim segundo a Sua vontade” no momento da
Anunciação à visita a Isabel que até fez o menino (João) saltar de alegria no
seio da mãe e levou Maria a proclamar que “o Senhor fez em mim maravilhas”, no “ponderar todas as coisas no seu coração”, como aconteceu no
reencontro no templo com Jesus aos doze anos, no “Fazei o que Ele vos
disser” em Caná, na presença silenciosa e orante no caminho da Cruz e aos
pés desta, no cenáculo reunida com os Apóstolos em Pentecostes, em tudo
Maria foi coração aberto a Deus, instrumento da Sua Graça, testemunha
de que o Todo-Poderoso opera grandes coisas através daqueles que a Ele
se entregam sem reservas. Por disto ir tomando consciência, Maria louvou
a Deus dizendo “o meu espírito se alegra em Deus, meu salvador, porque
olhou para a humildade da Sua serva”.
Na sua docilidade ao Espírito, Maria foi discernindo e entendendo a
maneira de viver a sua vocação de Mãe de Jesus. Pela forma exemplar como
viveu essa vocação, lhe chamamos com razão Mãe das Vocações. Que a passagem entre nós da sua imagem cumpra o objetivo com que foi organizada:
que Maria nos mobilize e transforme para sermos fiéis ao chamamento que
Deus faz a cada um de nós. Assim, cada um, segundo o que aprouver ao
Espírito, seja anunciador e testemunha do Amor do Pai, que a todos enviou o Seu Filho para a todos congregar como Sua
Família. E que a nossa legítima devoção a Nossa Senhora não se desfoque do essencial: Maria é aquela que Deus escolheu
para que Seu Filho seja homem como nós, nos anuncie a Boa Notícia de que somos todos filhos de Deus, nos reúna a todos
na doação plena da Sua Vida e assim nos conduza ao Pai, que nos quer felizes com Ele para sempre.
“A Alegria do Amor”
O actual bispo de Angra (Açores) e até há pouco bispo auxiliar do Porto, D. João Lavrador, apresentou na sua diocese
uma interessantíssima reflexão sobe a Exortação Apostólica “A Alegria do Amor”, na qual lançou alguns desafios exigentes
a uma renovada prática pastoral no que à Família diz respeito.
A conferência está disponível na internet e quem tiver essa possibilidade dará por bem empregue o tempo ocupado a
escutá-la com atenção: https://youtu.be/_QkmxNgI0H0
Cadeia de Oração “Rogai”
No dia 17 de junho, das 18 às 19h, desta vez na igreja paroquial, vamos encontrar-nos de novo
para continuar a rezar pelas vocações e, de modo especial, pelas vocações sacerdotais.
s . miguel da maia
▪ 3
FELIZ RECORDAÇÃO
Os dias 28/29 de Abril último trouxeram-me à memória a visita da Imagem Peregrina
de Fátima à minha terra natal, quando eu tinha apenas 14 anos.
O evento foi de tal modo deslumbrante que jamais saiu do meu baú de recordações.
Cada metro de caminho percorrido pela imagem de Nossa Senhora, desde que entrou
até que saiu de Vila das Aves, foi efusivamente engalanado pelos seus habitantes com
trabalhos manuais onde se revelaram surpreendentes obras de arte. Cada aldeia teve o
seu metro quadrado à sua responsabilidade, e o andor de Nossa Senhora até tinha duas
pombas brancas que, voando, iam e voltavam ao andor que elas tomaram como casa sua.
Nunca tal eu tinha visto... nunca tal voltei a ver.
Agora, um pouco disto veio à nossa Paróquia. Foi com o mesmo entusiasmo como
participei no embelezamento dos caminhos por onde passou Nossa Senhora na minha
aldeia, que eu, agora, participei na construção do tapete florido que triunfalmente recebeu Nossa Senhora Peregrina de Fátima à entrada da Igreja de Nossa Senhora da Maia.
Um mar de gente tomou parte na procissão de velas que levou Nossa Senhora do seu
vetusto Santuário sob o título de Senhora do Bom Despacho, até à contemporânea
Igreja sob o título de Senhora da Maia. Nunca se viu tantos fiéis como assim na Igreja,
na avenida e no largo em frente.Certamente mais de dois mil.
Muitos motivos terão levado tanta gente a incluir-se nesta manifestação de profunda
devoção pessoal e de celebração colectiva, embora não sendo de excluir que pelo meio
desta prática haja razões menos válidas do ponto de vista de fé lúcida e esclarecida, pois
não se entende como vi aqui tanta gente que não vai à missa nem participa nas actividades paroquiais. Sem Eucaristia jamais poderá haver Fátima como Nossa Senhora deseja.
De facto, Nossa Senhora tem o dom de, espontaneamente, arrastar pessoas que só
aparecem nestas ocasiões e até de chamar a Si os corações mais empedernidos. Aquando da Revolução do 25 de Abril, do 11 de Março e do 28 de Setembro nos quais estive
profissionalmente envolvido, perante a iminência de uma grande tragédia que, supostamente, poderia resultar em dezenas de mortos, vi homens austeros, aparentemente
sem coração, juntos da Imagem de Nossa Senhora do Carmo padroeira da Guarda
Nacional Republicana, a implorar-lhe a sua condição de Rainha de Portugal, para que Ela
pusesse ordem na confusão então gerada. E Nossa Senhora atendeu-nos, porque alguns
momentos depois até parecia que nada de assustador tinha acontecido.
Os dados confirmam, mais uma vez, que Nossa Senhora jamais abandona quem a
Manuel Machado
Ela recorre devotadamente. Feliz de quem A tem por sua Mãe.
Amor de mãe
Gosto de sol, de luz!
Maio foi desilusão…
Esperava um lindo junho
P’ra festejar o S. João.
Olhei o dia:
Estava cinzento…
Olhei a linda imagem
Pousada sobre a cómoda…
No olhar de Santa Ana
Vi ternura e amor!
Ante aquele olhar de Mãe
Tudo esqueci:
Junho, o sol, o calor.
Santa Ana sorrindo…
A Virgem escutando…
Quanta beleza!
Quanta harmonia!
Puro Amor de Mãe
Suavizando o sorriso
De Sua Filha,
A Virgem Maria.
No jardim da vida
Há uma bela flor,
Prenda de nossa mãe.
Tem o seu perfume
E é o seu amor.
Ana Maria Ramos
LIVRO A LIVRO
o ESPÍRITO SANTO na tua vida
Espírito Santo, quem és? - assim começa este livro como introdução… realçando como
nós O esquecemos ainda que Ele esteja no início de todas as nossas orações e celebrações
quando dizemos: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo! Rezamo-lo, invocamo-lo,
amamo-lo como ao Pai e ao Filho?
Para muitos cristãos Ele é o grande desconhecido da Santíssima Trindade …
De um modo original, o livro aponta-nos como viver o dia-a-dia no Espírito Santo através
dos seus sete dons – 1ª parte, e, como os seus frutos se podem expandir – 2ª parte.
E outras graças espirituais são-nos dadas pelo Espírito Santo: a solidão; o silêncio; a ação
de graças – temas abordados numa terceira parte.
Sabedoria, Entendimento, Conselho, Fortaleza, Ciência, Piedade,Temor de Deus – um a um,
os Dons do Espírito, são referenciados de um modo concreto e prático, para O sentirmos nas
numerosas ocupações da nossa vida.
De igual modo: o Amor, a Alegria, a Paz, a Paciência, a Bondade, a Benevolência, a Fé, a Mansidão, o Domínio de si - os nove frutos do Espírito – são também exemplificados para melhor
compreendermos o resultado da Presença do Espirito Santo em nós.
Diz-nos ainda a autora deste livro :Viver com o Espírito Santo todos os dias é aprender a
ter confiança, é escolher a alegria, é moldarmos os fundamentos da nossa vida!
4
▪
s . miguel da maia
Maria Fernanda e Maria Teresa
Equipa Paroquial de Pastoral Familiar
A EQUIPA PPF. aconselha como Leitura para as férias e não só: "A ALEGRIA DO AMOR".
Em pleno Jubileu da Misericórdia, o Papa Francisco apresenta a tão esperada exortação apostólica pós-sinodal sobre o amor na família.
A Alegria do Amor constata que «o desejo da família permanece vivo, especialmente entre os jovens, e isto incentiva a Igreja».
Fruto da reflexão do sínodo dos bispos que aconteceu em dois momentos, outubro de 2014 e outubro de 2015, o Papa Francisco vê
esta exortação como «uma proposta para as famílias cristãs, que as estimule a apreciar os dons do matrimónio e da família e a manter
um amor forte e cheio de valores como a generosidade, o compromisso, a fidelidade e a paciência».
E.P.P.F
Contactos:
Maria Luísa e José Carlos Teixeira; Jorge Lopes;
Lídia Mendes; Fernando Jorge; Regina; Júlia Sousa;
José Sousa; P. Domingos Jorge
917373873 - 229482390 229448287 - 229486634
- 969037943 966427043 - 229416209 - 965450809
962384918 - 938086881 229482390 - 914621341 914874641 - 229411492 - 910839619
www.paroquiadamaia.net; - [email protected] - Navegue
Testemunho sobre a experiência das Oficinas de Oração e Vida
trouxe-nos o que precisamos., isto mostra-me que com a minha Fé as palavras tem sempre o mesmo objetivo e efeito, são
ouvidas e meditadas, não obstante as palavras dos textos na
bíblia, as mensagens do Frei Inácio por si só trouxeram muitas
dúvidas, questões e desafios ao nosso próprio caminhar com
No decorrer da jornada das Oficinas de Oração e Vida, Deus e Jesus, são palavras fáceis de ouvir e difíceis de meditar/
sempre acreditei na capacidade de eu próprio ser o principal silenciar.....tenho de me esvaziar de tudo.....tudo....!
O prazer de meditar, ficar vazio de tudo, estar livre, sentir
responsável pelo meu oficinar/trabalho porque percebo que
Deus tinha partilhado comigo um grupo de orientadores e e admirar o silêncio absoluto do meu inconsciente, é por si
oficinistas que também iriam ter a sua missão, fazer crescer só um desafio que me mais me atrai na busca da sua prática
e o conseguir por breves segundos ou pouco mais que isso,
a minha Fé.
Durante as várias sessões, a partilha da palavra, vivências, o profundo sentir da tranquilidade de Cristo meu amigo.
Considerei um retomar/reencontrar o meu caminho, não
o ensinamento do Frei Inácio, o testemunho do todos nós, a
inter ajuda e força espiritual que interiormente saía de nós perdido, mas esquecido, nada perdi porque afinal o meu Amigo
e tocaria alguém ali presente, fizeram em mim uma pequena não me abandonou e me trouxe até ao caminho sobre o qual
transformação no meu objetivo, mas imensurável no meu es- tinha esquecido a sua direção, agora vou fazer este caminho
tado, o suficiente para acreditar que afinal o meu amigo Jesus apenas caminhando com momentos fortes, fracos, privações,
esteve sempre comigo mesmo quando o esquecia/ignorava. alegrias, mas acima de tudo nunca tentar duvidar que o meu
A capacidade de orar/meditar na total interiorização e aban- Amigo vai estar atento e presente, ser minha orientação mas
dono com a minha fé é ainda de todo impossível, sentindo provando a qualquer momento e de acordo com a sua vontade
sim a necessidade de tentar este exercício sem qualquer tipo a minha determinação na minha meta."
Isto é o meu testemunho perante o nosso Amigo, o vosso
de expectativa, pois sem ilusões não terei desilusões, apenas
realidades, e com toda a minha fé um dia serei comtemplado trabalho e de todos os oficinistas. Obrigado a todos, peço
nesta totalidade e plenitude deste ato dado por Deus na palavra que agradeçam ao nosso Amigo por todos nós!
Nuno Silva
do meu amigo Jesus.
Como continuidade para a minha caminhada que agora se
inicia porque já muito me foi dado, converso algumas vezes
Com as Oficinas de Oração e Vida, descobri a alegria
com o meu Amigo perguntando se todos os outros irmãos
oficinistas vão conseguir o silêncio, a força de se abandonarem do encontro com Deus, com a oração feita em silêncio e na
em teu Pai, sabedoria vivendo em paz? Deixando em Seu Pai quietude da meditação.
Foi um percurso de grande aprendizagem. Uma vivência
a guarda de tudo aquilo que é Dele e só Dele, isto é, só Ele
o decide e resolve conforme a sua vontade? O meu Amigo que me levou a sentir, que Deus está sempre presente, que
me ajuda a encontrar soluções para momentos de dúvidas,
sabe destas minhas questões!
Partilho esta minha pequena luz presenteada por estes angustias e incertezas, bastando para isso estar atenta.
Após as Oficinas, a pergunta “que faria Jesus no meu
breves momentos e iluminação de Deus, para que nos ajude a
acreditar que nossos inimigos não nos poderão nunca vencer, lugar” passou a fazer mais sentido na minha vida e na minha
pensem eles o contrário, pois quanto mais crescente a nossa relação com os outros.
Com a alegria do Senhor na minha vida, agradeço aos
Fé e interajuda na nossa quietude/silenciamento/meditação,
guias que me orientaram ao longo de todo este percurso,
mais insignificantes eles o serão.
Todos nós e com diferentes estados sentimentais, pro- deixando em mim a sede de querer continuar a frequentar
blemas, vivencias diárias, sentimos a palavra do Evangelho de as Oficinas, para viver com Jesus e em Jesus.
Obrigada
Mi Moreira
forma diferente, mas com uma certeza única, a palavra de Deus
s . miguel da maia ▪ 5
AGRADECER A QUEM O MERECE
Sendo eu uma correspondente assídua deste jornal da paróquia e refletindo, com frequência, nesta colaboração ao longo de mais de vinte
anos, a minha apreciação sobre acontecimentos
e celebrações, quantas vezes, precisamente, para
dar as minhas felicitações a quem trabalha, a
quem se dedica com amor á paróquia e contribui
para que muitas vezes possamos ouvir com orgulho, de pessoas de fora, o reconhecimento de
que esta é uma paróquia activa e bem organizada, é este, também, um momento propicio, para
pessoalmente registar aqui, publicamente, o meu
agradecimento com um obrigada muito grande e
com muito carinho às catequistas do 3º ano de
Catequese. Faço-o de modo especial para com a
Celeste Marques e a Fernanda Teixeira pois são
as catequistas do meu netinho mais velho, que
teve a felicidade de ser conduzido sábia e ternamente por elas nos três anos de catequese, que o
levaram á alegria da celebração da Festa da Eucaristia no passado Domingo, dia 29 de Maio. Claro
que este não é, nem será, o meu único agradecimento às catequistas pois, não termina com a
Primeira Comunhão o caminho e crescimento na
Fé do meu netinho. Este foi o primeiro passo
marcante na vida dele. Ele demonstrou sentir que
o dia foi muito especial e muito importante para
ele. Até nas prendas que recebeu notou bem a
diferença, pois nesta festa não houve jogos nem
brinquedos mas sim prendas que são para ser
recordações para toda a vida, todas alusivas ao
lindo acontecimento de ter recebido Jesus nele
pela primeira vez, o que o deixou consciente de
que a partir de agora Jesus está sempre com ele
por ser o seu maior e melhor Amigo. Foi um dia
de muita felicidade para a nossa família e além
disso para o nosso netinho foi de expectativa e
novidade porque sabe que já pode receber Jesus
Sacramentado sempre que vai á Missa.
As catequistas são pedras vivas fundamentais
numa comunidade cristã. A sua missão não é fácil.
Requer muito amor a Deus e ao próximo, trabalho com sabedoria e abnegação, persistência e
muita humildade. Sem elas a sementeira da Palavra de Deus e do conhecimento da Figura Jesus
não se faria na coraçãozinho de muitas crianças.
A dedicação das catequistas às crianças é cada
vez mais necessária e fundamental porque num
grande número de ambientes familiares Deus não
faz parte da vida nem da aprendizagem das crianças, visto que, infelizmente, muitos pais não estão
interessados nos assuntos da fé. È também por
isso que, muito tristemente, muitas das crianças
que fazem a Primeira Comunhão são levadas a
abandonar a caminhada na catequese ficando impedidas de se desenvolver na descoberta da verdadeira alegria do Evangelho.
E, porque ainda não o fiz neste meio de comunicação da nossa paróquia, é já tardio mas não
posso deixar de passar mais este momento por
ser devido, aqui deixo o meu muito sincero agradecimento e reconhecimento ao senhor Machado por tudo quanto fez por esta comunidade ao
longo de tantos anos, com uma postura exemplar
em todos os serviços e actividades que desempenhou incessantemente e abnegadamente. Por
motivos familiares viu-se obrigado a abandonar
as suas funções que executava a partir do cartório do Santuário de Nossa Senhora do Bom
Despacho e, talvez por ter sido tão inesperado
este abandono parece-me que a paróquia ainda
não deu o devido relevo pelo trabalho feito nem
demonstrou agradecimento a quem deu tanto de
si e do seu tempo a todos nós nas mais diversas
ocorrências, assim como á D. Glória, sua esposa, sempre pronta a ajudar em tantas coisas. Do
fundo do coração, bem hajam senhor Machado e
D. Glória pelo belo e santo exemplo que sempre
nos deram, no amor, dedicação e muito trabalho
na casa de Deus.
Maria Luisa C. M.Teixeira
6
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s . miguel da maia
GAM
RÚBRICA “OBJETOS LITÚRGICOS”: SANGUÍNEO
Depois de nos dois meses anteriores termos falado sobre alfaias (pequenos panos e objetos
encapados com tecido que se usam junto aos vasos sagrados), nomeadamente sobre a pala, corporal
e sanguíneo, neste mês abordamos os últimos itens sobre as alfaias, o manustérgio e o véu do cálice.
O manustérgio trata-se de uma pequena toalha usada junto do lavabo, com a qual o sacerdote
enxuga as mãos após a apresentação dos dons no Altar, no início da Liturgia Eucarística. O seu nome
provém do antigo porta-toalhas litúrgico, que também recebia o nome de manustérgio.
Já o véu do cálice, apesar de habitualmente não utilizarmos na nossa Comunidade, serve para cobrir o cálice com o
sanguíneo, a pala e a patena. De acordo com o tempo litúrgico, a sua cor vai variando.
GAM – Grupo de Acólitos da Maia
Festa do Compromisso e do Envio
Com o final de Ano Pastoral
aproximando-se a “passos largos”
do seu epílogo, celebramos as Festas
Finais da Catequese ainda por realizar. Na manhã em que escrevo este
artigo, decorrerá a Profissão de Fé
dos catequizandos do 6º Ano, ficando,
depois desta Celebração, apenas a
faltar o Sacramento da Confirmação. Celebração esta que,
ao contrário do que vem sendo hábito, não acontecerá neste
final de Ano Pastoral, mas apenas no início do próximo, mais
precisamente a 23/Outubro, para os Catequizandos que atualmente frequentam o 11º Ano da Catequese da nossa Paróquia.
Nesta sequência, e entre as Festas realizadas durante o mês
de Maio, celebrou-se igualmente, no dia 21/Maio, as Festas dos
9º e 10º Anos, respetivamente designadas, por Compromisso
e do Envio. Uma celebração que principiou, desde logo, com
algumas interrogações de retórica, às quais procuramos dar
resposta ao longo da Celebração dessa Eucaristia:
“Se queremos celebrar a Festa do Compromisso, então
que Compromisso quero eu fazer? Com o que é que me
quero comprometer? Tenho consciência do significado da
Palavra Compromisso?
Se queremos celebrar a Festa do Envio, então até onde
estarei eu disposto a ser enviado? Tenho consciência que
sou enviado por Deus, em cada manhã? Que sou enviado a
mostrar o rosto de Jesus aos outros?”
Assim, partindo destas interrogações, procuramos, a
partir de vários momentos desta Celebração, ir apontando
alguns sinais, nomeadamente a partir da Liturgia da Palavra e
do Momento da Paz, mas sobretudo com os dons e símbolos
oferecidos ao Altar e o Momento de Ação de Graça(s), dos
quais partilho alguns trechos interligados entre si:
“Deixar cair a experiência do passado no esquecimento
é das maiores falhas da humanidade. Essa experiência também
deve ser a nossa e diz-nos de onde vimos, para percebermos
para onde vamos. “Pôr os pés ao caminho” é a missão dos
apóstolos. (…) E na realização desta caminhada, desejamos
ser como o fermento, que cresce e contribui para o crescimento daqueles que nos rodeiam. Pois apenas sendo como o
fermento, poderemos contribuir para a renovação contínua
da Igreja de Jesus, na qual nos devemos mentalizar que apenas em conjunto e comunhão podemos realmente ser uma
Igreja em missão.” Mas ser uma Igreja em missão, implica, da
parte de cada um, ação. E há muitas ações de graça que podemos, de forma muito simples, levar a cabo. Porque “Graça
é reconhecimento, é agradecimento e engrandecimento, é
estima, encanto, beleza. Alegra os outros e é de graça.” Por
isso, Ação de Graças, além de ser de graça, não termina na
celebração da Eucaristia, apenas começa. Para que o rosto
de Jesus Misericordioso possa realmente infundir no coração
daqueles que (ainda) não O reconhecem.
João Bessa
Festa da Esperança
Celebrámos no dia 14/Maio a Festa da Esperança com
os meninos do 5º ano de catequese, em dia de Pentecostes,
em que celebramos também com a Comunidade a descida
do Espírito Santo sobre os Apóstolos. Apesar de já serem
poucos, a alegria nos rostos das crianças fez-se sentir na
Igreja neste dia de festa.
Neste dia também relembramos a caminhada feita ao
longo do ano catequético em que, com a ajuda das Bíblias
que cada um recebeu no ano passado, exploramos o Antigo
Testamento e a história do Povo de Deus. Aprendemos que
Deus tem um projeto de felicidade e amor para cada um de
nós e que nós somos pedras vivas do seu Reino. Por isso,
testemunhamos em Comunidade, catequistas e crianças, a
nossa esperança em continuarmos a fazer parte do seu Reino
e do projeto que Deus tem para nós. Queremos ser “alegres
na esperança, pacientes na tribulação e perseverantes na
oração.” (Rm 12,12)
Joana Cardoso
s . miguel da maia
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Festa das Bem Aventuranças e Festa da Vida
No passado dia 7, na Eucaristia das 19h, os grupos do 7º e do
8ºanos celebraram em conjunto a Eucaristia. Foi a festa de “encerramento” de mais um ano de catequese. Os catequizandos do
7º ano celebraram as Bem Aventuranças e os do 8ºano a Festa da
Vida. Foi mais um passo que estes jovens deram na sua caminhada
de fé, passo esse que terá o seu ponto máximo quando, no 11º
ano, celebrarem o Sacramento daConfirmação. Ano a ano darão
sempre mais um sim para confirmarem de forma pessoal a sua fé.
Caminhamos todos juntos :nós,catequistas,e eles catequizandos.
É uma caminhada feita em conjunto na qual todos aprendemos e
aprofundamos a nossa fé.
Ao longo do ano, foram abordados muitos temas através dos
quais nos fizeram ver e sentir que Jesus continua presente no
meio de nós e fala-nos por meios muito diversos. Quanto mais
conhecemos, mais queremos conhecer esse Amigo que não nos
abandona em circunstância alguma.
Tratando-se de grupos de adolescência são muitas as interrogações que surgem, são muitos os porquês de tantos acontecimentos
menos bons que cada vez mais acontecem à nossa volta…E é aqui
que reside o desafio de quem os acompanha e tenta fazê-los ver
e sentir que Deus está sempre presente, nos ajuda e nos estende
a mão…basta que nós lhe respondamos com o nosso Sim.
Estamos certos que esta caminhada continuará no próximo
ano. Esperamos por todos em setembro!!
As catequistas do 7º e 8ºanos
Festa da Eucaristia
No passado dia 29/Maio foi dia de Festa eAlegria para os meninos(as)
do 3ano, pois receberam Jesus pela primeira vez. Nesse dia os
nossos meninos e meninas cresceram e terminaram assim mais
uma etapa na sua caminhada. Sentimo-nos orgulhosos por termos
acompanhado estas 90 crianças que nos cativaram a fazer o que
sabemos. Agradecemos aos pais por nos terem confiado os seus
filhos durante estes 3 anos e esperamos que isto não seja um
fim, mas o início de uma longa jornada! Nós vemos os momentos
com eles como desafios, porque nem sempre é fácil satisfazer a
curiosidade dos mais novos. Agradecemos também a todos os
catequistas que nos ajudaram, neste dia, pois a sua ajuda foi preciosa.
Com isto nunca iremos esquecer cada criança e os seus momentos
inesquecíveis que passamos com eles.
Os catequistas do 3º Ano
Escutismo - Um Estilo de Vida.
Por estes dias partilha-se nas redes sociais
um texto simples mas com grande significado
para quem é Escuteiro e que diz o seguinte:
“Sou ESCUTEIRO e muitas vezes troquei:
descanso por SERVIÇO;
o estilo por SUOR;
as noites de festa por ACAMPAMENTOS;
roupa da moda por uma camisa,uns calções
e um LENÇO;
uma ida à discoteca por um RAID no meio
dos montes;
...e troco tudo, pelo AMOR e pela satisfação de DEIXAR O
MUNDO MELHOR DO QUE O ENCONTREI!”
Só quem vive o Escutismo entende estas trocas e opções
e que é isto que potencia a formação do carácter.
É gratificante ver que muitos dos jovens Escuteiros
que vemos crescer nos nossos Agrupamentos, são depois
na sociedade e na vida adulta, líderes natos, seres humanos
generosos, homens e mulheres activos e interventivos. Os
ensinamentos dos mais velhos, as experiências de partilha, o
espirito de grupo incutido naturalmente,o contacto priviligiado
com a natureza,as oportunidades de realizarem os seus sonhos
com o esforço individual e do grupo, resulta em sabedoria e
em preparação para a vida.
Como dizemos entre nós:O Escutismo primeiro“estranhase” e depois “entranha-se”! É sem dúvida um ESTILO DEVIDA,
um caminho que se percorre apaixonadamente!
Por uma Juventude melhor, Palmira Santos
Papa Francisco
Francisco, vida e revolução
"....Apesar de agora dar algumas voltas
a pé pelo Vaticano - Mens sana in corpore
sano - , Francisco compensa o enjaulamento que sente, a impossibilidade de
calcurrear ruas, que é a sua paixão, usando
muito o telefone. Liga amiúde aos seus
amigos, mas também a desconhecidos que
lhe escrevem cartas porque sentem que o
novo Papa argentino, uno di noi - , um de nós - é um amigo.
Faz um calor infernal e numa quarta feira de agosto,
toca o telefone em casa de Michele Ferri. Michele escreveu
uma carta desesperada ao Papa depois da morte do seu
irmão, crivado de tiros por delinquentes, no mês de Junho,
em Pesaro, cidade do centro de Itália. Esse delito destruiu
Michele." Quanto mais tempo passa , mais aumenta a minha
dor. Sempre te perdoei tudo. Desta vez, não, Deus, desta vez
8
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s . miguel da maia
não te perdoo", escreveu ele na sua página do Facebook.
No meio dessa angústia, envia uma carta a Francisco, sem
saber se este algum dia a receberia, ou não, no Vaticano.
Mas nessa quarta feira de Agosto, Michele atende o
telefone, e ouve uma voz que lhe diz: "Olá, Michele, sou
o Papa Francisco." Embora ao princípio pense que é uma
brincadeira, imediatamente se dá conta de que não, que é
verdade.
Michele não dá a conhecer os detalhes da conversa,
mas partilha no Facebook esse momento extraordinário.
"Hoje recebi uma chamada inesperada...Ao meu "Está lá?",
respondeu uma voz que dizia: "Ciao, Michele, sono Papa
Francesco..." Foi uma emoção única", escreve na rede social
Michele. "Disse-me que chorou ao ler a carta que eu lhe
tinha escrito."
É assim o Papa missionário, o Papa do fim do mundo.
Mário Pires
Encontro Nacional dos Cenáculos de Oração Missionária (COM)
O dia 30 de Abril amanheceu e o nosso
Deus brindou-nos com um sol quente e um
dia diferente. Assim, pelas 9 horas da manhã
chegaram aos Missionários Combonianos
na Maia, membros, familiares e amigos dos
Cenáculos de Oração Missionaria a nível nacional. Participaram cerca de 250 membros,
representando mais de 35 COM, de diferentes dioceses (Braga, Porto, Aveiro, Viseu,
Lisboa e Santarém). Foram acolhidos pelo
COM “A Semente” de Águas Santas e a cada
um foi dado 1 crachá com o símbolo do Ano
da Misericórdia. A coordenadora nacional –
Liliane Mendonça, de Guifões, Matosinhos,
deu as boas vindas e seguiu-se a oração inicial preparada pelo COM de Viseu.
De seguida, demos a palavra ao Dr.
Henrique Pinto que nos falou e apresentou as Obras de Misericórdia na sua globalidade e universalidade, levando a cada
um dos presentes com exemplos práticos
e diários a entrar numa dinâmica de uma
humanidade diferente, porque todos somos diferentes. Falando-nos dos tempos
do Paleolítico até aos dias de hoje, as obras
de misericórdia têm estado presentes na
vida do ser humano, dando sempre um toque diferente àqueles que nós acolhemos.
Contudo, em cada momento da nossa vida
que praticamos as obras no irmão também
praticamos em nós mesmos. De seguida,
fomos para a capela para o momento mais
alto do encontro – a Eucaristia, a qual foi
presidida pelo Pe. Leonel, que em breve
parte para as missões do Chade na África,
e concelebrada pelos restantes sacerdotes. O grupo coral que animou a Eucaristia
foi constuído pelos COM’s de Folgosa e
“A Semente” de Águas Santas. Os outros
momentos da Eucaristia foram também
orientados pelos COM’s – leituras, oração
dos fiéis e ofertório. No final da mesma, foi
entregue a lembrança desse dia. Chegou o
almoço/convívio, em que o sol nos convidava a procurar uma sombra para comer
o farnel e a boa sopa oferecida pela casa
dos missionários combonianos da Maia.
De tarde, regressámos ao salão para dar
continuidade ao encontro, mas, desta vez,
com parte recreativa. Foram partilhados
alguns testemunhos, teatro, cantigas e projectos. Assim ouvimos: Sr. Ventura de Parada de Todeia/Paredes; Rita – Fé e Missão;
COM “S. Salvador” de Folgosa; COM de
Viseu; Pe. Martins; Dª Antónia de Santarém
e outras pessoas. Para concluir, demos a
palavra ao COM –de V. N. Famalicão que
rematou com uma oração e o Pe. Tavares
deu-nos a bênção final. Os apresentadores
destes momentos foram o casal Teresa e
Manuel de Vila do Conde. Assim, pelas 17
horas, terminámos o nosso dia, desejando
a todos uma boa viagem e a certeza de
que todos partiam mais enriquecidos espiritualmente por ter passado juntos um
dia tão bonito e tão cheio de espírito missionário. Um bem haja a todos e até para
o ano próximo.
anos de formação profissional em áreas
como mecânica, electricidade, construção,
agricultura e contabilidade. Os jovens também recebem formação cívica e humana
que os ajude a crescer como bons cidadãos
com sentido de responsabilidade para poderem ter um futuro melhor nas suas vidas
e contribuir para o bem da sociedade a que
pertencem. Apesar das muitas e enormes
dificuldades que tem de enfrentar, o projecto vai para frente, devido à dedicação dos
missionários, à colaboração da gente local,
ao trabalho dos voluntários enviados por
algumas associações internacionais e à solidariedade e apoio dado por muitos amigos
e colaboradores.
A Eucaristia foi presidida pelo P.e Manuel Pinheiro, missionário comboniano natural de Nogueira da Regedoura, Espinho,
que trabalhou como missionário na Zâmbia
e no Malaui e mais recentemente no Perú,
e que actualmente se encontra em Portugal. Ele falou da força do Espírito Santo,
que é o verdadeiro protagonista da evangelização e agradeceu a todos os amigos e
colaboradores missionários que com a sua
oração e ajuda material continuam a apoiar
as actividades missionárias e o trabalho de
evanvelização da Igreja. Alguns grupos parti-
ciparam no ofertório missionário e o coro
infanto-juvenil da paróquia de Folgosa, Maia,
animou a celebração com lindos cânticos.
Da parte de tarde, depois do almoço
de farnel partilhado por todos, houve o
convívio missionário em que todos participaram com muita alegria. A parte recreativa
foi animada pelo Sr. Fernando Batista que
criou uma onda de boa disposição entre
todos os presentes com os exercícios da
Terapia do Riso. Também o grupo de cantares da freguesia de Guifões, Matosinhos,
e o grupo da escola musical de Milheirós
muito contribuiram para uns momentos de
convívio muito agradaveis para todos. Durante o dia muitos amigos tiveram ocasião
de tentar a sua sorte comprando bilhetes
na tômbola missionária. A tarde terminou
com o sorteio final de lindos prémios. Resta-nos agradecer a todos os colaboradores
e amigos que participar na festa missionária.
Agradecemos também aos jovens, ao coro e
a todos aqueles que generosamente deram
o seu tempo e serviço para prepararem a
festa. Obrigado a todos. Ficamos já convidados para a próxima festa missionária aqui na
Maia que será no domingo, dia 2 de outubro
de 2016.
Olinda Coelho.
P. Dário Balula Chaves, mccj Missionário Comboniano
Festa Missionária na Maia
O dia 15 de Maio de 2016, domingo de
Pentecostes, foi um dia especial. Nesse dia
realizou-se a Festa Missionária na casa dos
Missionários Combonianos na Maia. Mais
uma vez, os amigos e colaboradores dos
Missionários Combonianos vieram de muitas paróquias e localidades da diocese do
Porto para participar na festa missionária e
passar um dia diferente, cheio de alegria e
de espírito missionário.Até o tempo decidiu
colaborar com a nossa festa, pois, apesar de
o mês de maio ter sido muito chuvoso, nesse dia a chuva foi-se embora e esteve um dia
bonito e agradável para toda a gente.
Da parte da manhã, o Irmão Francisco
Amarante, um missionário comboniano natural de Aveiro e a trabalhar na Zâmbia, deu
o seu testemunho missionário e apresentou
o projecto de formação profissional de jovens em que ele trabalha, mostrando imagens da situação concreta em que vivem as
pessoas e do trabalho que os missionários
desenvolvem. O projecto está localizado na
missão de Chikowa, uma zona muito pobre
e isolada, junto do parque nacional de animais de Luangwa, na província oriental da
Zâmbia. Cerca de noventa jovens, rapazes e
raparigas, dos 18 aos 28 anos, frequentam
esse projecto, fazendo um curso de três
P. Dário Balula Chaves, mccj Missionário Comboniano
s . miguel da maia
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A FÉ NÃO VAI DE FÉRIAS
O verão está aí e com o verão chegam as férias. Com certeza que anda por aí muita gente a pensar como vai fazer para
ter umas boas férias. Aqui ficam três sugestões para umas férias
bonitas e proveitosas.
Primeiro: o tempo de férias é muito útil para a nossa saúde
física e espiritual.
Devemos aproveitá-lo para descansar o corpo e refrescar o
espírito.Andamos bastante cansados e agitados com os problemas
da vida do dia a dia no meio de uma sociedade materialista que
tantas vezes nos deixa vazios e insatisfeitos. Nas passagens da
linha do comboio antigamente havia um letreiro que dizia: “Pare,
escute e olhe”. Este pode ser um bom programa para as nossas
férias: sermos capazes de parar para escutar o nosso coração,
contemplar a beleza de Deus que está presente nos acontecimentos, na natureza e nos outros. Depois, seguir em frente
com optimismo e coragem, dando um novo rumo à nossa vida.
Segundo: As férias são um luxo só para poucos entre os
quais estamos nós.
Afinal de contas, para a maior parte das pessoas que vivem
no mundo a vida é uma luta contínua pela sobrevivência e contra
a fome e a pobreza. Para elas não há férias. No mundo de hoje,
milhões e milhões de pessoas vivem sem o mínimo de dignidade humana e são vítimas da sociedade injusta em que vivemos.
Não podemos fechar os olhos e o coração e ficar indiferentes
perante os dramas da humanidade. Lembro-me de uma canção
que eu gostava muito de cantar: “Como posso ser feliz, se ao
pobre meu irmão, eu fechar o coração, meu amor eu recusar?”
Como cristãos e como seres humanos, somos todos chamados
a ser solidários e a construir um mundo mais fraterno e mais
justo para todos.
Terceiro: A fé não vai de férias.
As férias não são tempo de preguiça espiritual. Há pessoas
que só rezam quando lhes convém ou lhes apetece. Durante as
férias deixam de rezar e de ir à igreja porque não lhes apetece.
Faz-me lembrar a história do fato domingueiro. Antigamente as
pessoas durante a semana andavam todos sujos a trabalhar. Mas,
quando chegava o domingo, aprumavam-se todos e vestiam o
fato domingueiro para ir à igreja. Ao fim do dia, punham de novo
o fato domingueiro no cabide dentro do armário e voltavam
para a sua vida normal. Não podemos ser cristãos de domingo
e pôr a nossa fé no cabide durante a semana. Outros, parece
que têm uma fé, tipo pisca pisca. A fé deles acende e apaga como
o pisca pisca do carro. Fica acesa quando Deus atende os seus
caprichos. Mas se Deus não lhes faz a vontade, a fé deles apaga-se logo; ficam revoltados e deixam de rezar. A fé de pisca pisca
não tem valor nenhum.
O papa Francisco faz-nos um convite:“Convido todo o cristão,
em qualquer lugar e situação em que se encontre, a renovar o seu
encontro pessoal com Jesus Cristo, ou, pelo menos, a deixar-se
encontrar por Ele e de O procurar dia a dia sem cessar” (EG.
3). Somos convidados a manter a luz da fé acesa, sempre e em
toda a parte, também durante as férias.
Boas férias a todos.
P. Dário Balula Chaves, mccj
Missionário Comboniano
Ele passou…
“Meu Deus, eu creio, adoro, espero e amo-Vos”, era assim
que a fachada da igreja de N.ª Sr.ª da Maia estava engalanada.
Desde a entrada da igreja até à rua havia flores trabalhadas em
lindos desenhos para dignificar a passagem do Corpo de Deus.
Criativas mãos elaboraram tão requintados tapetes florais.
Pelo caminho podia-se ler “ Ele vai passar”,“Cristo ontem”,
“Cristo hoje”, em jeito de anúncio. A previsão meteorológica
“previa” “céu muito nublado e ocorrência de aguaceiros até
meio da tarde”. Mas, foi mal previsto pois esteve uma tarde
serena, soalheira e digna para a passagem da procissão pelas
ruas da Maia. As pessoas cedo começaram a tomar lugar pelas
sombras das árvores que ladeiam as ruas da cidade à espera de
O ver passar e adorar. Muitos foram os Seus acompanhantes.
Ao longo do percurso intercalaram-se cânticos e momentos
de silêncio para melhor O acompanhar.
À chegada ao santuário podia ler-se “Senhor, Tu és a Luz,
o Amor e a Vida” que convidava ao Seu acolhimento no nosso
coração e nos convidava a trazê-l’O connosco e a anunciá-l’O
a todos os que não O quiseram acompanhar, ou não o puderam
fazer. O adro e a escadaria do santuário estavam revestidos
a flores de todas as cores. O percurso final estava atapetado
a linho branco, que
convergia para um
singelo altar. Engenho e arte embelezaram o exterior
do santuário.
Vários grupos
da paróquia participaram nesta procissão, bem como
paróquias vizinhas.
Saliento os acólitos que, de branco vestidos, precediam o
Corpo de Deus. Brancura essa que transparecia a sua pureza
de coração, candura de alma e frescura da juventude. Sempre
dedicados a servir a Deus.
Mais uma vez os maiatos exteriorizaram a sua fé. Expressaram o amor que os une a Deus. Humildemente receberam
a bênção do Supremo Bem!
Se uns quiseram e puderam acompanhá-l’O, outros, não o
podendo fazer, viram-n’O passar.
Conceição Dores de Castro
Ele passou e nós fomos com Ele!
EMOÇÕES
O mês de maio só por si é um mês muito emotivo, pois falamos do mês dedicado a Maria. Este ano foi muito especial com
muitas emoções fortes para mim e para os meninos do 3º ano da
catequese. começando pelo dia do retiro super preenchido das
10h as 17h em que pela primeira vez foram fazer o Sacramento
da Penitencia e da Reconciliação, um momento muito esperado,
especial e emotivo para eles, notava-se algum nervosismo nos meninos, o que é sinal que eles davam importacia aquele momento
tão unico. com atevidades para eles se descontrair mas ao mesmo
tempo terem consciencia que o Senhor Jesus está sempre desponivel para nos perdoar nas nossas faltas desde que tenhamos noção que erramos e estejamos despostos a fazer cada vez melhor.
Neste mesmo dia na Eucaristia das 19h houve a apresentação de
11 meninos que seriam baptizados na vespera da 1º cumunhão, foi
notada a sua alegria pois toda a atenção estava virada para eles e
ao mesmo tempo era um pequeno passo em direção á familia de
Cristo Senhor Nosso, um momento muito simples mas perfun10
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s . miguel da maia
damente emotivo. Todos a contar os dias para o grande dia pois
86 meninos iriam fazer a 1º cumunhão, mas aquelas 11 crianças
iriam dar um grande passo nas suas vidas, passarem a ser pedras
vivas do templo do Senhor e cumungar praticamente ao mesmo
tempo. O Espirito Santo desce sobre eles para habitar nos seus
corações e passado umas horas cumungar Cristo vivo com todos
os irmãos. Momentos de muita alegria nos corações de todos que
amam ao Senhor Jesus, ver aqueles meninos a caminhar em direção a Cristo. Cabe agora a nos adultos não deixar aquela chama
tão linda e brilhante se apagar. Sempre podemos dizer que é uma
decisão dos pais com os meninos mas nós cristãos mais ativos
temos a obrigação de aconselhar os pais na continuação das crianças neste caminho que é a catequese, aonde se aprende valores de
vida e iluminamos consciencias para um futuro mais harmonioso.
Uma sociadade sem valores é uma sociadade morta e individualista, e todos temos a obrigação de construir um melhor futuro, um
futuro com Cristo Senhor Nosso, PRESENTE.
José Carlos Niovais
A França, o Europeu de Futebol e as ameaças à Paz
Arlindo Cunha
Vai decorrer em França, de
10 de Junho a 10 de Julho, o
Campeonato Europeu de Futebol. Durante um mês o mundo
inteiro vai seguir pelo pequeno écran este popularíssimo
evento desportivo. O futebol
está no âmago da nossa cultura.
Podemos mesmo dizer que, tal
como o desporto em geral, é
um elo de união entre povos e
culturas.
A festa que costuma ser um
evento desportivo desta natureza é fantástica, como bem
nos lembramos do Euro 2004
que, com assinalável sucesso,
acolhemos em Portugal. Desta
vez, porém, em França, as coisas podem não ser assim. Por
várias razões.
Acima de tudo, paira a
ameaça terrorista, que deixou
um rasto de brutalidade e desolação nas capitais francesa e belga, com perto de duas
centenas de mortes. Tal facto
obrigou o Governo a mobilizar
uma bateria de forças de segurança, principalmente nas 10
cidades que acolhem a competição. Além do enorme esforço
financeiro da Organização, vai
pairar sobre todos o fantasma
da insegurança, pois têm ainda
bem presente na memória as
imagens desses actos assassinos. Além disso, este terrorismo jiadista já demonstrou ser
dos mais cruéis de todos os
que se conhecem, com práticas
da maior barbárie, sem olhar a
meios e circunstâncias.
Entretanto, devido à contestação à proposta governativa de reforma das leis laborais, a França está desde há
várias semanas a ser fustigada
por uma sequência de greves,
que têm paralisado sectores
chave como os transportes, o
abastecimento de combustíveis
e a energia. O braço de ferro
entre governo e sindicatos vai
ao ponto de o sindicato dos
pilotos de aviação ter anunciado uma greve para a primeira
semana do Euro. O sindicalismo é uma prática indissociável
do nosso sistema democrático.
Mas como tudo na vida, as acções sindicalistas têm que ser
razoáveis. Não o sendo, perdem a razão ou as razões que
as motivaram. Tendo em conta
o abalo causado na sociedade
francesa pelos actos terroristas, ainda tão recentes, o sofrimento por que passaram tantas famílias e os riscos - que os
sindicatos também e tão bem
conhecem - que a organização
do Euro potencia em França, é
impossível deixar de considerar este comportamento como
sendo do mais abominável
oportunismo! Mesmo que possa ser uma estratégia negocial
para conseguir do Governo o
que pretendem, os sindicatos
perdem a razão, atendendo à
gravidade da situação.
Como se tal não bastasse,
a França está a braços com
as maiores enxurradas de qua
há memória, especialmente no
Centro-Norte, com destruição
de bens, infraestruturas e centenas de pessoas desalojadas.
O que obrigou a mais despesas
e, sobretudo um grande esforço das forças de protecção civil e, também, de segurança.
Estamos, assim, perante um
cocktail de factores que podem
potencialmente
transformar
uma festa fantástica numa ou
em várias tragédias. Esperemos
que haja discernimento e bom
senso e tal não aconteça. Agora
e nunca!
A importância da dimensão simbólica no Cristianismo Católico
A Igreja Católica foi desde sempre muito cuidadosa na
forma como comunicou com o seu Povo.
Compreende-se que a estabilidade dos valores intrínsecos à profissão da Fé esteja relacionada com a sua dimensão
simbólica.
A Cruz de Cristo é o signo que ocupa a centralidade de
toda a simbologia Cristã, remetendo os crentes, do signo
para o significado.
Desde os primórdios da História da Igreja, este signo, a
Santa Cruz, foi sinal de unidade que cumpriu entre outras
funções, a de tornar presente no espírito dos Cristãos, precisamente, a vida de Jesus.
Mais de 2000 anos passados, Jesus Cristo é imediatamente
reconhecido pelo mais simples e singelo símbolo de todos,
quer dizer, por um traço na vertical e por outro que o atravessa na horizontal, colocado no primeiro terço superior.
Crianças, jovens, adultos e anciãos, quer vivam na Europa
ou em qualquer outro dos cinco continentes, reconhecem
11
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s . miguel da maia
na Cruz, a simbologia do Cristianismo.
Claro está, que a simbologia Católica é muito rica e tem
muitos outros signos que nos enviam para significados particulares de grande importância, quer para a vivência litúrgica,
como ao nível de certos rituais cuja preservação é essencial.
Estou certo, que foi a consciência da força interior que a
simbologia Cristã Católica promovia no espírito dos crentes
e de todo o Povo da Igreja, que levou os “mata-frades” de que
nos dá conta a História, a sair à rua, num ímpeto iconoclasta,
que procurou apagar do património histórico-cultural e até
da Cultura portuguesa, os símbolos que eram referência de
milhões de almas.
Há uma pedagogia que importa manter, a favor da conservação da simbologia Cristã e Católica. Uma simbologia que
tem uma expressão espiritual muito forte, mas que também
tem um significado irrefutável, ao nível da nossa identidade
cultural.
Victor Dias
Não facilitemos!...
Preconceitos sobre o Envelhecimento
No passado dia 23 de Maio um canal de televisão apresentou e abordou o tema “maus tratos a idosos”. Deixo o meu
reconhecimento pela iniciativa, pois na boa verdade este é um
tema ainda pouco sensível à opinião pública.
Estes programas televisivos têm-se revelado importantes
numa sociedade quase indiferente a fenómenos sociais como
este. São temas fraturantes da sociedade e que chegam às nossas
casas pelos diversos meios de comunicação e se impõem que
sejam discutidos em família.
É certo que demasiadas vezes estes temas são tratados
deforma mediática. Não basta.
É imperioso refletir e explorar estes assuntos, porque
acontecem mesmo!
Pela lei portuguesa as diversas manifestações de violência,
seja entre os jovens nas escolas (bullying), seja em contexto
institucional ou doméstico são tratadas como crime público.
Entre os mais velhos esta é também uma triste realidade
e pode acontecer com qualquer idoso, independentemente da
condição social e de género.
Os maus tratos, abusos e também a negligência acontecem
na própria família. Mas quem mal trata podem ser também
vizinhos, cuidadores, amigos…por se encontrarem numa posição de “poder/autoridade” e relação de confiança. A idade
avançada pode significar vulnerabilidade face a um agressor
que normalmente é mais jovem, fisicamente e mentalmente
menos debilitado. A Organização Mundial de Saúde (OMG) alerta para este fenómeno entre os mais idosos, porque tanto
acontecem de forma reiterada como isolada.
Insultar, desprezar, ameaçar, ridicularizar, explorar, ignorar, abandonar, marginalizar...são manifestações de violência graves
e que causam malefícios físicos, psicológicos e materiais à pessoa idosa.
O idoso que conviva com maus tratos e abusos experienciam algum tipo de depressão, por vezes ficam gravemente
doentes ou agravam-se doenças já existentes. O idoso que coabite com abusos reiterados apresenta um elevado risco de
morte prematura.
Na realidade, as formas mais insidiosas de maus tratos a pessoas idosas prendem-se com preconceitos ainda existentes
face ao envelhecimento, ideias erradas que se centram numa perspetiva negativa da idade.
Sandra Isabel Almeida, - Diretora Técnica do CSPM- Lar de Nazaré
A oração dos cinco dedos do papa Francisco
«Quando rezo, Deus respira em mim»: e com esta frase e a assinatura de Francisco que abre o livro de bolso de 40 páginas que o
papa ofereceu este domingo aos presentes na oração mariana do Angelus rezada na praça de S. Pedro, no Vaticano.
Francisco, que procedeu à tradicional bênção dos “bambinelli”, pequenas imagens do Menino Jesus para depor no presépio, lançou
um pedido às crianças: «Quando rezardes em casa, junto ao vosso presépio, recordai-vos de mim, como eu me recordo de vós».
«A oração é a respiração da alma: é importante encontrar momentos do dia para abrir o coração a Deus, mesmo com simples e
breves orações do povo cristão. Por isso, hoje pensei de dar-vos um presente a todos vós que estais aqui na Praça: um pequeno livrinho
de bolso que tem algumas orações, para os vários momentos do dia e para as diferentes situações da vida», disse o papa.
Na capa do livro publicado pela “Libreria Editrice Vaticana” está reproduzido um fresco do século III, que se encontra nas catacumbas
romanas de Priscilla, representando um orante com os braços abertos e dirigidos ao céu.
O livrinho recolhe as mais importantes orações da tradição cristã, as mais conhecidas e fáceis de aprender de memória, a que se
pode recorrer ao longo do dia, mas também em situações e necessidades particulares.
Nas páginas 32 e 33 está reproduzido o desenho de uma mão com as intenções sugeridas por Francisco a partir dos cinco dedos.
O polegar, «o dedo que te é mais próximo», faz-nos pensar e rezar por quem está mais próximo de nós, «as pessoas de quem nos
recordamos mais facilmente», rezar por todos os nossos entes queridos «é uma doce obrigação».
O indicador recorda-nos de rezar por quem tem a função de dar indicações aos outros, isto é, «aqueles que ensinam, educam e
tratam», categoria que compreende «mestres, professores, médicos e sacerdotes».
O médio, o dedo mais alto, lembra «os nossos governantes», as pessoas «que gerem o destino da nossa pátria e orientam a opinião
pública… precisam da orientação de Deus».
O anelar «é o nosso dedo mais fraco, como pode confirmar qualquer professor de piano»; ele «recorda-nos de rezar pelos mais fracos,
por quem tem desafios a enfrentar, pelos doentes» que têm necessidade da «tua oração de dia e de noite», bem como pelos esposos.
Por fim, o mindinho, o dedo mais pequeno, «como pequenos nos devemos sentir diante de Deus e do próximo», convida a rezar por
nós próprios: «Depois de teres rezado por todos os outros, poderás compreender melhor quais são as tuas necessidades, olhando-as
na justa perspetiva».
No livrinho oferecido pelo Francisco, que se abre com a oração por excelência, o “Pai-nosso”, encontram espaço, além de orações
bíblicas e alguns versículos dos salmos 51, 130 e 139, os mistérios do Rosário.
Há também fórmulas simples para recitar antes e depois da refeição, a par de breves textos compostos por S. Francisco, Santa Teresa
do Menino Jesus e dos beatos J. H. Newman, Charles de Foucauld e Madre Teresa de Calcutá.
Juntamente com orações a recitar antes do sacramento da Reconciliação e após a Comunhão, incluem-se igualmente súplicas para
a bênção dos filhos por parte dos pais, orações para os cônjuges e noivos e invocações contra o maligno.
O presente de Francisco aos fiéis acrescenta-se aos dos meses anteriores: o terço da misericórdia e o Evangelho em formato de
bolso; quanto a este, o papa afirmou repetidamente a importância de o levar consigo a cada dia e ler um trecho enquanto se está na
fila, nos transportes ou num momento livre.
Com este livrinho de orações, o bispo de Roma continua a dar sugestões simples para a vida diária dos crentes a partir do património da tradição cristã.
Andrea Tornielli, "Vatican Insider" Rádio Vaticano Trad. / edição: Rui Jorge Martins Publicado em 14.12.2014
12
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s . miguel da maia
Celebrações de Maio - em imagens
s . miguel da maia
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SENSATEZ ...
A forma como pensamos o mundo, seja o mundo que nos
é mais próximo ou o mundo que nos está mais distante, como
acedemos à informação, como a gerimos, a interiorizamos e a
devolvemos mudou radicalmente, muito à custa da televisão
(algo substancialmente antigo, comparativamente a outras tecnologias), das novas tecnologias (sempre e cada vez mais novas)
e, naturalmente, das redes sociais.
Todas elas alteraram as lógicas de convívio e de socialização
de forma profunda, sem, contudo, terem conseguido anular a
importância e pertinência de estarmos presentes, cara a cara, de
podermos olhar nos olhos, ter gestos de amizade e de carinho
e de percebermos pelo tom de voz, o estado da alma do outro.
Talvez por isso, entre outras coisas, alguns fenómenos
adensam-se em número e intensidade, o que justifica que se
fale em falta de competências sociais e emocionais, cada vez
mais cedo em termos cronológicos.
Se pensarmos bem, as redes sociais têm a particularidade
de acelerar os nossos juízos de valor e catalisar as nossas reações e verbalizações, pois tudo acontece a um ritmo alucinante.
O ritmo não permite amadurecer ideias, olhar, e muito menos,
olhar de vários ângulos, envolver, gerir emoções e conhecimentos. Exige uma resposta imediata e pronta. Logo, surgem novos
assuntos, os quais requerem a nossa atenção e resposta.
Não sei bem se é isso que acontece quando se está em
televisão e, em direto, a responder a questões pessoais sensíveis
e profundamente delicadas. Como também não sei bem como
as colocam numa esfera tão pública. Mas, torna-se difícil de perceber e realmente inaceitável que, mediante algumas questões,
a resposta configure um atentado à dignidade da mulher e uma
espécie de alento para quem usa de violência para castigar, diminuir, dominar e destruir.
Fazer uso de um meio de comunicação de massas para
veicular uma ideia com este teor é, no mínimo, perigoso e irresponsável.Valha-nos que mereceu nas redes sociais respostas
imediatas e prontas.
Sensatez, noção de responsabilidade pessoal e social, a par
com valores culturais e morais permitirão a cada um de nós
perceber melhor como sobreviver num meio, por vezes, adverso que valoriza e enaltece aquele que fala muito, embora tenha
pouca disponibilidade para ouvir e, menos ainda, para perceber
o que não é digno de ser dito.
Paula Isabel
Papa Francisco fala com os surdos
No passado mês de maio, o Papa surpreende novamente
os fieis que assistem à Audiência Geral das quartas-feiras.Antes
desta iniciar, o Santo Padre saudou todos os presentes em língua
gestual. Neste dia estavam presentes dezenas de peregrinos do
Conselho Nacional para Surdos.
No fim, o Pontífice foi saudar os peregrinos doentes, onde
também estavam os membros da União Italiana de Cegos.O Papa
consagrou-os a São Gregório, para que “os encoraje a enfrentar
os seus momentos de sofrimento com fé”.
A primeira vez que o Papa Francisco utiliza língua gestual
foi nas Filipas quando o Cardeal Luís Antonio Tagle lhe ensinou
a dizer “eu te amo”.
Estes gestos do Santo Padre demonstram que o amor para
com o próximo não tem barreiras nem limites possíveis.
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s . miguel da maia
Maria Lúcia
AJM-Ensinar os ignorantes.
Corrigir os errantes
Somos tão pequenos, num mundo tão grande e perdidos na
globalidade, que sentimos dificuldade em encontrar a via certa
para a felicidade e quantas vezes, esta está dentro de nós quando
discernimos para fazer os outros felizes. Mas atenção… Ajuda
a ajudar-te. Ser feliz dá trabalho e dedicação, porque só somos
felizes quando retribuídos felicidade aos outros!
-O mundo não é isso de drogas, internet, prostituição
Ipads, ifones, tabaco, álcool, sexo, vícios, ilusão.
-O Mundo é ensinar, aprender, semear e colher
É fazer e dar-se aos outros, como se quer receber.
-Pára. Olha à tua volta. Corrige o trajeto. Sente
Na vida real. O caminho ideal está à tua frente.
-Se acaso vires outros por caminhos errantes
Chama-os para a vida. Avisa os ignorantes.
-É tempo de aprender, mostrar e ensinar o que sabes
Porque ninguém nasce com todas as faculdades…
-A globalização dá saber, dinâmica, cultura e futuro
Ao lado dos bons exemplos do ser humano, puro.
-Quanto mais se aprende. Mais enriquece a memória
Com saber para ensinar, em Obras de Misericórdia.
Junho de 2016
Fé… Que me escasseia
Não me recordo de na minha vida estar tão perto de Nossa Senhora, seu Filho e Pai do Céu, como no último ano. Tudo
começou pouco antes de 14 de Maio de 2015, com a marcação
de uma operação à Retina do meu olho esquerdo. Três semanas depois fui internado de urgência com uma oclusão intestinal
juntamente com uma Prostatite Aguda com Peritonite (bloqueio
intestinal e urinário juntos) que me levaram a um sofrimento
louco, perdendo seis quilo em quatro dias… Confesso que, entreguei a “alma a Deus e o corpo à terra” tal era o sofrimento!
TAC e RM identificaram que dai, resultou uma hérnia inguinal de 5cm e a evolução dum quisto renal identificado nos anos
noventa, com gravidade de (grau III de Bosniak) e com perespetivas de tumoral. A 4 de Março fui operado à hérnia e a 1 de Abril
ao rim direito…
Bom! Escusado será dizer que para lá de confiar inteiramente nos cirurgiões a quem estava estregue, me agarrei à Mãe, ao
Filho e ao Espírito Santo assim como a outras divindades e, acreditem, que persenti!? -Uma espécie de diálogo e proximidade, um
calor interior e uma imensa tranquilidade e confiança, no saber
que Deus dispensou às pessoas a quem me confiei, médicos e
enfermeiros/as. Ao acordar, senti-me como que envolvido num
(clarão?) branco e com um voz suave que disse. Correu tudo
bem… Está tudo bem. Palavras, talvez, duma das três pessoas que
estavam ao meu lado.
Desde então, o que tenho feito é agradecer às divindades
a recuperação que felizmente sinto e a proximidade com que
Nossa Senhora me presenteou, até, peregrinando até à Maia, aqui
pertinho da minha casa, pois, a intempérie e a minha fragilidade,
apenas me levou alguns minutos à nossa Igreja Nova, para lhe
soprar um beijinho intimo e emocionado de agradecimento e
olhar aquele rosto terno e maternal de Mãe. Senti-me sempre
confortado pelo divino e considero, foi aviso e alerta para as
ações necessárias ao afastamento dos meus males.
Não chamem a isto beatismo ou fanatismo. É apenas acreditar na vida, sentimento puro de uma fé … Que, às tantas, parece
me escasseia!?
Henrique António Carvalho
Foi-me oferecido, estes dias um Órgão de dois
teclados e um Acordeão.
Agradeço à Sra.Prof.D.Amélia Machado que mora
em Custóias.Juntamente con os instrumentos,que me
despertaram para um desejo já antigo e que os nossos
jovens poderão concretizar - Um Conjunto Musical.
Juntamente com os instrumentos trouxe, fruto da
mesma generosidade, umas sacas de Livros e muitos
outros mais virão.
O meu muito Obrigado à Amiga Prof. D. Amélia.
IGREJAS DE Nª Sª DO BOM DESPACHO E DE
Nª Sª DA MAIA
E OBRAS PAROQUIAIS
Em Maio recebeu-se
2º Domingo- 483,93; 3º Domingo 447,13;4º Domingo 462,58; Corpo de
Deus 430,04; 5º Domingo 627,49; Terço 31/05 - 751,22; 1º Domingo de
Junho 705,67 ;Vários 220,01; Oratório 3601 (Emília Gonçalves) - 30,00;
Oratório (Maria José Loureiro e Vitória ) 30,00; Oratório (Beatriz e
Conceição I) 50,00; Sagrada Família (Cartório) 40,63.
Cofre Igreja NªSª da Maia
Santíssimo - 34,52;Nossa Senhora da Maia 49,78;S.Miguel 14,74:Obras 9,82
CENTRO SOCIAL E PAROQUIAL da MAIA - LAR DE NAZARÉ
OFERTAS - Maiao
Transporte......................................................................424.412,46
3555 - Telmo - Vitória (Bodas de Prata).....................................50,00
3556 - Guido Ferreira da Silva............................ .........................10,00
3557 - Por Maria Joaquina Barros................................................15.00
A Transportar ..............................................................75,00
Quem desejar fazer a sua dádiva (oferta) para
o LAR DE NAZARÉ, por transferência bancária,
pode fazê-lo usando o Balcão da Caixa do Crédito
Agrícola (Maia), NIB 0045 1441 40240799373 19 ou
entregar nos Cartórios Paroquiais.A Obra é nossa .
Após a transferência indique-nos o NIC para lhe
passarmos o Recibo para apresentar na Decl. do IRS.
O LAR DE NAZARÉ
De portas franqueadas
está o nosso Centro Social
- Lar de Nazaré. Quem o
procura encontra resposta .
A sua Directora, Dra Sandra
Almeida, acolhe todos os que
batem à porta. É uma mais valia para a Paróquia, para a freguesia
e Cidade da Maia.
Tudo o que o Centro Distrital da Segurança Social tem exigido,
prontamente se dá a informação, quer escrita quer oral.
Aberto há já alguns meses, continua o ACORDO, prometido
pela Segurança Social, a retardar. Eu não percebo o porquê. Como
eu muitos também não. Aguardamos com paciência, mas não podemos manter este estado durante muito tempo, mercê da falta
de comparticipação do Estado.
Muito fez a Paróquia para levar a bom termo a construção
material do Lar.
Há quem o procure outras soluções que não só como Centro
de Convívio e Centro de Dia, mas desejam muito o SAD ( Serviço
de Apoio Domiciliário) .
Passa-me também pelo pensamento que, preocupados os nossos deputados com a eutanásia, dita morte assistida, os Centrom
Sociais serão dispensáveis... mas não creio porque deve haver e há
certamente bom senso. Se todos estiverem atentos compreenderão que os problemas fraturantes , ditos de evolução, gastam as
energias do país e a sua economia. Espero uma solução em breve.
Côngrua Paroquial
Uma palavra de gratidão a todos os que já cumpriram este seu dever. Se ainda não o fez pode dirigir-se
aos Cartórios Paroquiais e lá entregar a sua OFERTA
(Côngrua). O ficheiro Paroquial regista o que cada família ou cada um dá. Há quem nunca tenha cumprido
este dever e outros deixaram de o fazer.
Um dever cumpre-se.
OFERTAS - ESTÁTUA DE SÃO JOÃO PAULO II
A Transportar ...............................................................20.395,00
Para a mandar esculpir são precisos muitos mais Euros
Todo o interessado que queira fazer parte desta
Peregrinação deve inscrever-se quanto antes.
ARTIGOS RELIGIOSOS DAS NOSSAS IGREJAS
Tendo em conta a devoção a Nossa Senhora do Bom Despacho e a Nossa Senhora da
Maia, fizemos várias peças que poderá adquirir nos cartórios das duas Igrejas:
PINS: Nossa Senhora do Bom Despacho; Nos sa senhora da Maia; S. Miguel Arcanjo.
MEDALHAS : pequenas e com guarnição: NªSª do Bom Despacho
Nª Senhora da Maia; S. Miguel (algumas duas faces);
PORTA-CHAVES: Nª Sª do Bom Despacho; NºSª da Maia; S. Miguel (2 faces)
TERÇOS: várias cores ; com a imagem de NªSª do Bom Despacho e da Maia
e a Cruz da Igreja de Nossa Senhora da Maia.
CATECISMO DA DOUTRINA CRISTÃ
BÍBLIA SAGRADA
Medalhões alusivos à Dedicação; Coroação de NªSª como Padroeira do Concelho da
Maia e Decreto da Declaração de Santuário Mariano, plo Senhor D.Armindo e pela Igreja.
Estes artigos religiosos estão á venda nos cartórios das nossas Igrejas.
s . miguel da maia
▪ 15
Pela Cidade...
COMBATE POLÍTICO NAS ESCOLAS? NÃO, POR FAVOR!
O ano lectivo está a terminar. Os
exames nacionais estão à porta, para
os alunos do 9º ano e do Secundário.
Passaram-se 9 meses desde que as
aulas começaram, mas parece ter
decorrido uma eternidade! Preparado por um governo, o ano escolar
termina sob a égide de outro. Ainda
que seja de sentido contrário, parece
ter voltado agora às escolas o clima
de agitação que se tinha vivido no
começo. Mudaram os campos, o
foco da contestação é outro, mas
assistimos, novamente, à utilização de temas ligados ao
ensino como armas de arremesso no combate político.
Ao contrário do que seria desejável, dir-se-ia que uns e
outros estão interessados em impedir que a estabilidade e
a tranquilidade tomem posse das escolas. São maus sinais.
Para aqueles que possam já ter esquecido, o ano lectivo
de 2015-2016 foi preparado antes das eleições legislativas
de 4 de Outubro último. Depois de um ano em que as
colocações de professores tinham corrido particularmente mal, o ministério dirigido então por Nuno Crato quis
assegurar-se de que não haveria problemas desse tipo e
permitiu que as aulas tivessem início uma ou duas semanas depois da data habitual. De facto, tudo correu mais
ou menos dentro da normalidade no que às colocações
de docentes diz respeito, mas nem por isso deixou de
haver quem protestasse. Os motivos eram agora o “início
tardio” das aulas e algumas colocações mais tardias, o que
não permitiria, dizia-se, cumprir os programas de algumas
disciplinas e preparar adequadamente os alunos para os
exames nacionais. Houve, até, quem conseguisse aumentar o crédito de horas, e direcções de agrupamentos que
puderam organizar aulas de recuperação para os alunos
atingidos por tais situações.
Curiosamente, a partir de certo momento esses temas
esgotaram-se. Será porque os problemas foram eficaz e
atempadamente resolvidos? Ou será porque a maioria
política mudou? Quando entraram novos inquilinos no
ministério da educação, já não se falou mais em atrasos
na lecionação nem na necessidade de os recuperar. Os
temas mediáticos passaram a ser outros e os papéis de
quem intervém publicamente inverteram-se. Quem atacava as políticas ministeriais passou a defendê-las; quem
as defendia, passou a atacá-las. Até certo ponto, isto é
compreensível: se a linha política que foi mais amplamente
comunicada era a de “desfazer” o que a liderança anterior
tinha feito, seria lógico que os críticos do passado passassem a apologistas da nova orientação, enquanto os que
tinham apoiado as políticas outrora em vigor eram agora
os novos contestatários.
Sem entrar em juízos de valor sobre o bom ou mau
fundamento da acção de uns e outros, entendemos que
director e chefe de redacção
P. Domingos Jorge
colaboradores
Ana Maria Ramos
Ângelo Soares
s. miguel da maia
António Matos
Arlindo Cunha
Carlos Costa
Conceição Dores de Castro
D. Manuel da Silva Martins
Henrique Carvalho
2016
ano xxvii
n º 293
▪
José Manuel Dias Cardoso
Luís Sá Fardilha
Manuel Machado
Mª Artur C. Araújo Barros
Mª Fernanda Ol. Ramos
Maria Lúcia Dores de Castro
Mª Luísa C.M. Teixeira
Maria Teresa Almeida
Mário Oliveira
P. Francisco José Machado
Palmira Santos
Paula Isabel Garcia Santos
correspondentes
Vários (eventuais)
composição
José Tomé
▪ boletim de informação paroquial publicação mensal ▪ propriedade da fábrica da igreja paroquial da maia
JUNHO
16
Higino Costa
Idalina Meireles
João Aido
João Bessa
José Carlos Novais
José Carlos Teixeira
esta forma de encarar as políticas educativas e a gestão
do sistema de ensino estão longe de corresponder ao
interesse geral. Quem tenha perdido algum tempo a ler o
que aqui já temos escrito saberá que sempre considerámos
que a estabilidade e a programação a longo prazo são a
única forma de assegurar o sucesso educativo.As rupturas
e as fracturas podem ter as suas vantagens em muitos
campos da vida política, mas quando surgem no domínio
da educação só trazem maus resultados. A formação que
o nosso sistema de ensino prevê é longa: doze anos de
escolaridade obrigatória, se possível completados por uma
formação superior que pode exigir mais outros seis e até
mais, em alguns casos. Não se vê quais podem ser as vantagens de as crianças e os jovens estudantes andarem aos
ziguezagues ao longo da sua formação académica, sempre
na expectativa de mudanças nos programas, nas formas
de avaliação, na organização da rede escolar, na gestão do
pessoal docente e não docente, etc.
Infelizmente, as nossas forças políticas e sociais mais
relevantes parecem não ter ainda compreendido, mais de
40 anos depois da instauração do regime democrático, a
importância decisiva da educação para determinar o que
será o nosso futuro colectivo. Se o tivessem entendido, não
se lançariam em guerras a propósito das políticas educativas; fariam todos os esforços possíveis para estabelecer
legislação duradoura, que sobrevivesse aos partidos que
em cada momento têm a responsabilidade por esta pasta
ministerial, de modo a poupar aos alunos e aos agentes
educativos os solavancos sucessivos que todos os anos
lectivos ocorrem. As regras seriam estabelecidas para um
período de vigência alargado e tanto os pais como os alunos
saberiam quais os objectivos do ensino, os currículos em
vigor, os programas das diferentes disciplinas, os métodos pedagógicos em vigor, as exigências e os calendários
das avaliações, etc. Se há área em que a paz social e os
consensos são necessários é a do ensino: temo-lo escrito
repetidamente e não nos cansaremos de o fazer, sempre
que assistamos, como acontece nos tempos que correm,
a combates políticos em que as questões educativas são
usadas como armas de arremesso.
É preciso que todos se empenhem na construção e
manutenção de um sistema de ensino de qualidade. Em
tempos de dificuldade como aqueles que temos vivido nos
anos mais recentes, ainda é a qualidade da formação académica que pode abrir perspectivas de um futuro melhor.
Que o digam os milhares de jovens que puderam encontrar
no estrangeiro melhores empregos do que aqueles que
o nosso país lhes oferecia. Infelizmente, esta emigração,
embora tenha contribuído para desbloquear o futuro individual de muitos, representa um desperdício de meios para
o nosso país. Ainda assim, não deixa de mostrar o valor
que uma boa educação representa na hora de encarar o
futuro, seja o de cada português individualmente, seja o
do nosso país, no seu todo.
Luís Fardilha
s . miguel da maia
t: 229448287/229414272 /229418052 ▪ fax: 229442383 ▪ e-mail: [email protected]
Director: Padre Domingos Jorge ▪ Registo na D.G.C.S. nº 116260 ▪ Empr. Jorn./Editorial nº 216259
tiragem: 1.500 exemplares Impresso na Tipografia Lessa
▪
Largo Mogos, 157 - 4470 MAIA
▪
t: 229441603
www.paroquiadamaia.net

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