1. Activos Fixos Intangíveis (IAS 38) 2. Propriedades de
Transcrição
1. Activos Fixos Intangíveis (IAS 38) 2. Propriedades de
AULA 08 1. Activos Fixos Intangíveis (IAS 38) 2. Propriedades de Investimento (IAS 40) 3. Capital Próprio © - Contabilidade Financeira II – 2007/ 2008 – 2º Semestre 1 Activos Fixos Intangíveis Activo intangível: ¾ activo não monetário ¾ identificável ¾ sem substância física Exemplos: Patentes, marcas comerciais, licenças, franchises, trespasses… © - Contabilidade Financeira II – 2007/ 2008 – 2º Semestre 2 1 Activos Fixos Intangíveis Mensuração (semelhante à dos activos fixos tangíveis) Mensuração inicial: ¾ Custo Mensuração após reconhecimento: ¾ Modelo do Custo (custo de aquisição - amortizações e perdas por imparidade acumuladas) ¾ Modelo de Reavaliação (justo valor - amortizações e perdas por imparidade acumuladas subsequentes) © - Contabilidade Financeira II – 2007/ 2008 – 2º Semestre 3 Activos Fixos Intangíveis Goodwill gerado internamente: não pode ser reconhecido como activo Marcas, cabeçalhos, listas de clientes, gerados internamente: não podem ser reconhecidos como activo Outros activos intangíveis gerados internamente: 1) Fase de pesquisa: não pode ser reconhecido como activo. Vai imediatamente a gasto. 2) Fase de desenvolvimento: pode ser reconhecido como activo se se verificarem todas as seguintes condições: ¾ Possibilidade técnica de concluir o activo intangível afim de que esteja disponível para uso ou venda; ¾ Intenção de concluir o activo intangível e de e usá-lo ou vendê-lo; ¾ Capacidade de usar/vender o bem; ¾ Explicação de como é que o activo irá gerar benefícios económicos futuros; ¾ Disponibilidade de recursos para para concluir o desenvolvimento e usar ou vender o activo intangível; ¾ Capacidade de medir com confiança o gasto atribuível durante a sua fase de desenvolvimento. © - Contabilidade Financeira II – 2007/ 2008 – 2º Semestre 4 2 Activos Fixos Intangíveis VIDA ÚTIL Vida útil finita: activo é amortizado Vida útil infinita: activo não é amortizado © - Contabilidade Financeira II – 2007/ 2008 – 2º Semestre 5 Propriedades de Investimento Propriedade de investimento: É a propriedade (terreno/edifício/parte de um edifício) detida para obter rendas ou para valorização do capital ou para ambas, e não para: (a) uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades administrativas; ou (b) venda no curso ordinário do negócio. Mensuração inicial: Æ Custo (incluindo os custos de transacção) Mensuração após reconhecimento: Æ Modelo do Justo valor Æ Modelo do custo © - Contabilidade Financeira II – 2007/ 2008 – 2º Semestre 6 3 Propriedades de Investimento Mensuração após reconhecimento: Modelo do Justo valor Æ Diferente dos activos fixos tangíveis As variações no justo valor das propriedades de investimento são reconhecidas directamente na DR do exercício a que dizem respeito. Modelo do custo Æ Igual Activos fixos tangíveis Propriedades de investimento em construção: são registados pelo custo de aquisição ou produção até ao início da sua utilização e são tratados como um activo tangível. No momento do início de utilização regista-se a diferença para o justo valor em resultados. © - Contabilidade Financeira II – 2007/ 2008 – 2º Semestre 7 Capital Próprio 51. Capital 52. (Acções (quotas) próprias) 53. Prestações suplementares e outros instrumentos de capital próprio 54. Prémios de emissão 55. Ajustamentos em activos financeiros 56. Excedentes de revalorização de activos fixos tangíveis e intangíveis 57. Outras variações no C.P. 58. Reservas 59. Resutados transitados 81. Resultado líquido 89. (Dividendos antecipados) © - Contabilidade Financeira II – 2007/ 2008 – 2º Semestre 8 4 Capital Próprio CAPITAL: capital subscrito, pelo valor nominal ACÇÕES PRÓPRIAS: Acções que a empresa compra dela própria • Aparecem a deduzir ao capital • Não geram resultados. É tudo reconhecido directamente no C.P. • Limite máximo = 10% do capital • Obrigam à constituição de uma reserva especial do mesmo montante • Razões que justificam a compra de acções próprias: • Boa aplicação financeira se as acções estiverem subavaliadas • Provocar ou reagir contra acções na Bolsa • Forma de remunerar e incentivar o pessoal através de distribuição de acções próprias • Forma de remuneração de accionistas (devido à tributação mais-valias vs dividendos) © - Contabilidade Financeira II – 2007/ 2008 – 2º Semestre 9 Capital Próprio PRESTAÇÕES SUPLEMENTARES (Sociedades por Quotas – Lda) e PRESTAÇÕES ACESSÓRIAS (Sociedades Anónimas – SA): ¾ Entradas de dinheiro exigidas aos sócios para reforço do Capital da Sociedade. ¾ Não há registo na conta de Capital, não obrigando a escritura. ¾ Podem ser restituídas aos sócios se eles os deliberarem e desde que o Capital Próprio não fique inferior ao Capital Social + Reserva Legal. ¾ Surgem no CP e não podem ser remuneradas. Não confundir com Suprimentos: Empréstimos de Sócios (Passivo) e com possibilidade de vencerem juros. © - Contabilidade Financeira II – 2007/ 2008 – 2º Semestre 10 5 Capital Próprio PRÉMIOS DE EMISSÃO: Preço de emissão das acções – valor nominal das acções AJUSTAMENTOS EM ACTIVOS FINANCEIROS: Resultam da utilização do método da equivalência patrimonial EXCEDENTES DE REVALORIZAÇÃO: Resultam da aplicação do modelo de revalorização aos activos fixos © - Contabilidade Financeira II – 2007/ 2008 – 2º Semestre 11 Capital Próprio RESERVAS: constituídas principalmente por retenção de lucros visando o aumento dos meios de acção das empresas. Reservas Legais: ÆObrigatórias por lei. ÆAs sociedades por quotas e anónimas deverão reservar 5% dos lucros obtidos em cada exercício à constituição de reserva legal até que esta atinja 20% do Capital. Reservas Livres: ÆConstituídas por decisão da Assembleia Geral. ÆTêm como objectivo reter fundos na empresa para reforço da situação financeira. © - Contabilidade Financeira II – 2007/ 2008 – 2º Semestre 12 6 Capital Próprio RESULTADOS TRANSITADOS: Conta que recebe anualmente o Resultado do exercício anterior. z Valor negativo x Prejuízo acumulado z Valor positivo x Lucros de exercícios anteriores As empresas deixam muitas vezes os lucros em Resultados Transitados, não fazendo automaticamente a transferência para Reservas Livres de maneira a não se comprometerem com retenção do valor em causa na empresa. Está-se assim a admitir que os valores de Lucros de anos anteriores possam vir a ser distribuídos como dividendos. RESULTADO LÍQUIDO: Apuramento do Resultado de cada exercício. DIVIDENDOS ANTECIPADOS: dividendos que são distribuidos no ano de geração do resultado a que dizem respeito. Aparecem a subtrair no CP © - Contabilidade Financeira II – 2007/ 2008 – 2º Semestre 13 7
Documentos relacionados
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo dos Açores, CRL
Caixa e disponibilidades em bancos centrais -------------------------------Disponibilidades em outras instituições de crédito ------------------------Activos financeiros detidos para negociação ---...
Leia maisActivos Fixos Tangíveis (IAS 16)
AULA 07 Activos Fixos Tangíveis (IAS 16) ¾ Mensuração inicial ¾ Mensuração após o reconhecimento ¾ Modelo do custo ¾ Modelo de revalorização ¾ Métodos de depreciação: ¾ Método da linha recta (quota...
Leia mais