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Sistema Brasileiro de TV Digital Fundamentos e o Padrão ISDB-TB Prof. Dr. Luciano Mendes Eng. MSc. Juliano Silveira Eng. Anderson Fagiani Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação [email protected] [email protected] [email protected] 1/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Agenda • Camadas de um padrão de TV Digital. • Princípios sobre compressão de vídeo digital. • Perfis e níveis do MPEG-4. • Estrutura de Transporte para MPEG. • Princípios sobre compressão de áudio. • Estrutura do sistema de transmissão de TV Digital. • OFDM: princípios, vantagens e desvantagens. • Camada de transmissão do padrão ISDB-TB. • Camada de multiplexação do padrão ISDB-TB. • Rede de Frequência Única. • Análise de qualidade no sistema ISDB-TB. • Estrutura dos receptores de TV Digital Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 2/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Camadas da TV Digital Conteúdo 1 Música Vídeo 0 0 1 0 1 Multiplexação 1 0 1 0 0 1 Dados e Interatividade Camada Física Radiodifusão Telespectador 1 0 Canal de Interatividade Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 3/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Imagem • Imagem é a representação de uma cena real. • Cenas em movimento podem ser representadas como imagens estáticas sucessivas, apresentadas a pequenos intervalos de tempo. • Quadro é uma imagem estática, que é apresentada em uma área finita bidimensional. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 4/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Imagem • Pixel é o menor elemento de imagem. • Os pixels possuem intensidade e cor próprias, definidas para representar a cena com maior realidade. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 5/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Imagem • Cada quadro corresponde a uma matriz com L linhas e C colunas. • O número de quadros por segundo depende do padrão estabelecido em cada país. Valores típicos são: 24Hz, 25Hz, 29,97Hz e 30Hz. • O sinal de vídeo proveniente de uma câmera colorida é composto por três componentes: Vermelho, Verde e Azul (RGB). Vermelho Magenta Amarelo Branco Verde Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 6/364 Cyan Azul Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Imagem • Todas as cores visíveis podem ser obtidas através da combinação linear destas três cores básicas. • Portanto, cada pixels da imagem é um vetor com três componentes. • Cada componente de cor possui 255 níveis diferentes de amplitude, ou seja, cada pixel pode ter 16 milhões cores distintas. • Portanto, cada pixel possui 24 bits. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 7/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Imagem • As TVs Preto e Branco utilizam apenas o sinal de luminância (intensidade de luz) e são incompatíveis com os sinais RGB. • Os sinais RGB podem ser combinados para obter o sinal de luminância: Y 0,257R'0,504G'0,098B'16 • Dois sinais de diferença de cor são necessários para que o sinal RGB seja recuperado para ser exibido em uma TV colorida. • Os sinais de diferença de cor são obtidos a partir dos sinais RGB: Cr 0,439R'0,368G'0,071B'128 Cb 0,148R'0,291G'0,439B'128 • R, G e B podem variar entre 0 e 255. • Os sinais Y, Cr e Cb também são representados com 8 bits cada. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 8/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Resolução • A resolução define o número de pixels presentes em cada quadro do sinal de vídeo. • Principais resoluções empregadas em sistemas de TV Digital: SDTV - 640 x 480 EDTV - 1280 x 720 HDTV - 1920 x 1080 LDTV - 320 x 240 Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 9/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Relação de Aspecto • Relação de Aspecto é a razão entre a largura e a altura do quadro. • Basicamente, existem duas relações de aspecto: 4:3 – Relação empregada nos sistemas analógicos e SDTV. 16:9 – Relação empregada no cinema, EDTV e HDTV. L = 16/9 h L L = 4/3 h (a) Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação h = 9/16 L h = 3/4 L h (b) 10/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Exercício • Encontre a taxa de bits por segundo necessária para transmitir sinais de vídeo em cada uma das resoluções abaixo, considerando uma taxa de 30 quadros por segundo. SDTV - 640 x 480 EDTV - 1280 x 720 HDTV - 1920 x 1080 LDTV - 320 x 240 • Qual seria a eficiência espectral necessária para transmitir cada um destes sinais em um canal de 6MHz? Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 11/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Princípios de Compressão • A taxa de bits necessária para representar um sinal de vídeo é muito elevada. • Para viabilizar a transmissão de vídeo em um meio de transmissão limitado em faixa é necessário comprimir o sinal. • Comprimir consiste em eliminar as redundâncias do sinal, com distorções controladas na entropia. • O sinal decodificado deve ter qualidade satisfatória, embora não seja mais igual ao sinal original. Redundância Entropia Redundância Entropia Entropia Redundância Compactação Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 12/364 Compressão Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Subamostragem de Cor • O olho humano é mais sensível à intensidade da luz do que ao seu comprimento de onda. • Por isso, é possível subamostrar as cores dos pixels. Y Y Y Y CB CB CB CB Y CR Y CR Y CR Y CR CB CB CB CB Y CR Y CR Y CR Y CR CB CB CB CB Y CR Y CR Y CR Y CR CB CB CB Y CR Y CR Y CR Y CB CB CR Formato 4:4:4 CR Y Y CB Y Y Y Y Y CR Y CB Y Y Y CB CB CB CR CR CR CR Y Y Y Y Y Y Y Y CB CB CB CB CR CR CR CR Y Y Y Y Formato 4:2:2 Y Y CR CB CB Y CR Y Y Formato 4:2:0 Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 13/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Subamostragem de Cor • Taxa de bits necessária para representar um sinal de vídeo com subamostragem de cor: 𝑅𝑏 = 𝐿 × 𝐶 × 24 × 𝑓𝑟 𝐿×𝐶 𝐿×𝐶 𝑅𝑏 = × 24 + × 8 × 𝑓𝑟 2 2 𝑅𝑏 = 𝐿 × 𝐶 × 16 × 𝑓𝑟 𝐿×𝐶 3 𝑅𝑏 = × 24 + × 𝐿 × 𝐶 × 8 × 𝑓𝑟 4 4 𝑅𝑏 = 𝐿 × 𝐶 × 12 × 𝑓𝑟 Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 14/364 4:4:4 4:2:2 4:2:0 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Exercício • Determine a taxa de bits necessária para representar um sinal HDTV a 30 quadros por segundo empregando os três esquemas de subamostragem de cor apresentados. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 15/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Hierarquia no MPEG • No MPEG, os pixels são organizados em uma hierarquia. • O menor elemento tratável pelo MPEG é o Bloco, formado por uma matriz de 8x8 pixels. Slice Bloco Macrobloco Quadro Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 16/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Compressão Espacial • Tipos de compressão: espacial e temporal. • Compressão Espacial: reduzir as redundâncias entre as partes de uma mesma cena. Blocos com alta correlação • Ferramentas utilizadas para reduzir a redundância espacial: Predição Espacial e DCT. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 17/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Predição • O princípio da estimação consiste em afirmar que um dado pixel pode ser estimado a partir da combinação linear dos pixels a sua volta. Varredura horizontal Pixels B C A X D Varredura vertical • Ao invés de enviar o pixel X, envia-se somente a diferença entre o pixel real e a sua predição. • Se a predição for acertada, então essa diferença será pequena e poderá ser representada por poucos bits. • Existem diferentes tipos de predições, sendo as mais comuns as de primeira, segunda e terceira ordem. Xˆ α A β B C Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 18/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Predição • A predição de primeira ordem mais óbvia é fazer a=1, b=0 e =0, resultando em: Xˆ A • A predição de segunda ordem é obtida fazendo-se a=1/2, b=0 e =1/2, resultando em: Xˆ 0,5 A 0,5C • Algumas predições de terceira ordem úteis: Xˆ A B C Xˆ 0,75 A 0,5B 0,75C • Predição adaptativa é aquela em que a regra de definição do valor do pixel estimado varia de acordo com o valor dos pixels vizinhos. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 19/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Predição • Tabela com alguns coeficientes de predição e seus resultados. Coeficientes de predição Sinais Compostos Variância a b 2 Y 1 1 0,75 0,875 -0,5 -0,5 -0,625 0,5 0,75 0,75 53,1 29,8 27,9 26,3 Cr 1 0,5 0,625 -0,5 -0,5 1 1 0,875 22,6 5,6 4,9 4,7 Cb 1 0,5 0,375 -0,5 -0,25 1 1 0,875 13,3 3,2 2,5 2,5 Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 20/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 DCT • O quadro já com os predição espacial ainda possuem uma quantidade elevada de redundâncias. • Essas redundâncias podem ser removidas no domínio da frequência. • Tipicamente, uma imagem possui apenas componentes de baixa frequência com amplitudes significativas. • Para explorar esta característica, o MPEG emprega a seguinte técnica: Aplica-se a DCT em cada bloco do quadro. Divide-se o bloco no domínio da frequência por uma matriz Q. Arredonda-se o resultado para o inteiro mais próximo. Compacta-se o resultado do arredondamento. • Como as posições de elevada frequência possui valores pequenos, então a quantidade de zeros resultantes deste processo será elevada, aumentando a eficiência do algoritmo de compactação Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 21/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 DCT Bloco: 8x8 pixels Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação Y: 8x8 pixels 22/364 DCT quantizada Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 DCT • Cômputo da DCT: 7 7 1 2 x 1u 2 y 1v F (u, v) CuCv f x, y cos cos 4 16 16 x 0 y 0 1 2 1 Cv 2 Cu para u 0, Cu 1 caso contrário para v 0, Cv 1 caso contrário • Cômputo da IDCT 1 7 7 2 x 1u 2 y 1v f ( x, y) Cu Cv F u, v cos cos 4 u 0 v 0 16 16 Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 23/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 DCT • A qualidade do processo de compressão pode ser medida através do erro quadrático médio: 7 7 2 Ye ( x , y ) Y ( x , y ) MSE x 0y 0 64 • Quanto maior for o erro quadrático médio, mais visíveis são os efeitos da compressão. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 24/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Compressão Temporal • As mudanças entre os pixels de um quadro para o outro são sutis, o que significa que diversos pixels são repetidos ao longo do tempo. • A compressão temporal visa aproveitar esta correlação, de tal modo que os pixels não sejam transmitidos novamente entre quadros sucessivos. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 25/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Estimação de Movimento • A Estimação de Movimento é a técnica empregada para descobrir qual é a posição do pixel no quadro anterior. • Se a Estimação de Movimento estiver correta, então a diferença entre o pixel do quadro atual e o pixel do quadro anterior será pequena. Quadro anterior • Ao invés de se transmitir o pixel do quadro atual, transmite-se a diferença e o vetor de movimento. • O quadro de diferenças também passa pelo processo de compressão espacial. Quadro atual J K M N P X S T A B C D E F G H I L O U Tempo Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 26/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Estimação de Movimento • O método de casamento de bloco é uma técnica eficiente para determinar o vetor de movimento. • Esta técnica consiste em encontrar o valor dos coeficientes c e d que minimizam a diferença: Yi, j (t ) Yi c, j d (t τ) • O erro aceitável entre Yi,j(t).e Yi+c,j+d (t-t) irá definir a qualidade da estimativa e o tempo necessário para encontrar o vetor de movimento. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 27/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Estimação de Movimento • Exemplo para determinação do vetor de deslocamento. Quadro anterior (1,1) Quadro atual (1,4) (1,1) Y (1,4) t Y (4,1) (4,4) (4,1) (4,4) Yi , j (t ) Yi c, j d (t τ) c 3 2 1 Y2,2 (t ) Y3,3 (t t) d 3 2 1 [c, d ] [1, 1] Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 28/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Método de Casamento de Bloco • Este algoritmo procura por um bloco de pixels, dentro de uma área pré-definida. • O pixel de referência é aquele no centro da matriz. • O algoritmo escolhe o vetor deslocamento que minimiza a função erro de predição. k l 1 PE (c, d ) Yi m, j n t Yi c m, j d n (t t) M N m k n l Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 29/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Método de Casamento de Bloco • O valor de PE(c,d) deve ser calculado para todas as possíveis variações de deslocamento dentro da área definida. • Pode-se fazer saltos maiores, visando uma relação de compromisso entre velocidade e precisão. [0, 0] [0, 19] [14, 0] [14, 19] Posição do bloco 3 3 em (t - t) [3, 6] Posição do bloco 3 3 em t [7, 9] Área de exploraçã o 11 11 Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 30/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Tipos de Quadros • Intraquadro ou quadro I: é um quadro cuja codificação é realizada utilizando apenas as informações contidas no próprio quadro. Em outras palavras, este quadro sofre apenas compressão espacial e não compressão temporal. • Quadro de predição ou quadro P: é um quadro que contém os vetores de movimento e as diferenças entre o último quadro I ou P para o quadro atual. Sofre grande compressão temporal. • Quadro bidirecional ou quadro B: é um quadro construído a partir da interpolação entre o quadro P ou I anterior e o quadro P ou I posterior. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 31/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 GOP • GOP são agrupamentos de quadros I, B e P. I B B B P B B B P B B B P I Grupo de Quadros • • • • Os quadros P utilizam os quadros I como referência. Os quadros B utilizam tanto os quadros I como P para referência. Os quadros B nunca são utilizados como referência. Se os quadros forem transmitidos na mesma sequência na qual eles são gerados, o receptor terá que armazenar todos os quadros B entre dois quadros I e P ou entre quadros P antes de decodificar. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 32/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 GOP • Por isso os quadros são reordenados para a transmissão. I B B B P B B B P B B B P I Grupo de Quadros para exibição I P B B B P B B B P B B B I Grupo de Quadros para transmissão Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 33/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Camada de Transporte • Elementary Stream (ES): são os bits provenientes do codificador de áudio ou vídeo. • Packetized Elementary Stream (PES): são pacotes de dados formados a partir dos ES’s. Esses pacotes possuem tamanho variável, dependendo de como as informações são arranjadas em um determinado codificador. • Por exemplo, um codificador pode colocar um quadro inteiro dentro de um pacote. Cada pacote possui um cabeçalho que traz a identificação do payload, informações de sincronismo, etc. Elementary Stream H Max: 64kbytes H PES Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação H PES 34/364 PES H PES Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Camada de Transporte • Camadas de transporte: existem duas formas de enviar os dados de áudio e vídeo comprimidos para os usuários: 1) Program Stream (PS): necessita de uma base de tempo comum e é recomendada para ambiente livre de erros. 2) Transport Stream (TS): não necessita de base de tempo para transportar diversos programas distintos. É designado para o uso em canais ruidosos. • O DVD utiliza o Program Stream, pois a mídia óptica pode ser considerada um meio confiável, onde a probabilidade de erro é baixa. • Os sistemas de difusão (cabo, terrestre ou satélite) utilizam o Transport Stream, uma vez que todos esses meios são considerados canais ruidosos. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 35/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Camada de Transporte Sistema de Transporte e Multiplexação Fonte de Vídeo Compressão e Codificação Fonte de Áudio Compressão e Codificação Sistema de RF/Transmissão TS ES1 Outras fontes de dados PES1 ES2 PES2 ES n PES n Codificador de Canal Modulador Cabo Terrestre Dados Auxiliares Satélite Dados de Controle Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 36/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Camada de Transporte • TS: consiste em uma estrutura de multiplexação e transporte que permite a transmissão de diversos programas distintos em um meio não confiável. • Emprega pacotes pequenos de 188 bytes, o que facilita o uso de códigos corretores de erro. • O MPEG não define o código de correção de erro, uma vez que este parâmetro do sistema depende do tipo de canal de comunicação. 188 bytes H Byte de Sincronismo Indicador erro tranporte Indicador de Início Prioridade de Transporte Adaptação + Payload PID Identificação do Programa Controle de Embaralhamento Controle de Adaptação de Campo Contador de Continuidade Adaptação de Campo 4 bytes Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 37/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Multiplexação de TS • PID: Program Identification – é usado para identificar cada pacote de 188 bytes no fluxo do TS. • PMT: Program Map Table – esta tabela lista todos os PID’s associados a um programa específico, incluindo o vídeo, áudio principal, áudio secundário, dados, legendas, etc. • PAT: Program Association Table – esta tabela carrega os PID’s de todas as PMT’s existentes no fluxo de dados do TS. • A PAT possui sempre PID=0. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 38/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Multiplexação de TS 188 bytes H Conditional Access Table ( PID 1) Lists the PIDs of the EMMs PAYLOAD Transport Stream PAT 0 Prog 1 PMT Prog 3 PMT CAT Prog 1 Audio2 Prog 3 Audio2 22 33 1 49 82 Prog 3 Video1 19 Prog 1 Video1 Prog 3 Audio1 Prog 3 Video1 54 81 19 Program Map Table Program 1 - ( PID 22 ) Program Association Table ( PID 0 ) Program 0 Program 1 Program 3 --Program k --- 16 22 33 Stream 1 Stream 2 Stream 3 --Stream k --- 55 Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 39/364 Video Audio Audio 54 48 49 Data 66 Program Map Table Program 3 - ( PID 33 ) Stream 1 Stream 2 Stream 3 --Stream k --- Video Audio Audio 19 81 82 Data 88 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 MPEG-4 • Inicialmente, o MPEG-4 foi desenvolvido com foco na compressão de sinais com taxas muito baixas. Três faixas de taxas eram de especial interesse, sendo elas: 1) Abaixo de 64kb/s 2) entre 64kb/s e 384kb/s 3) entre 384kb/s e 4Mb/s. • Outro fator de grande interesse era o desempenho em ambientes ruidosos. Era fundamental que o MPEG-4 não fosse muito sensível aos erros do canal, o que tornava este padrão ideal para transmissão de vídeo digital para dispositivos móveis. • O MPEG-4 também possui níveis e perfis que permitem taxas de até 38,4Mb/s. Existem trabalhos em desenvolvimento para atender taxas de até 1,2Gb/s que serão necessárias em estúdios (studio profiles). Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 40/364 40 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 MPEG-4 • O MPEG traz um conceito totalmente novo de codificação multimídia, com poderosas ferramentas para a interatividade que podem ser utilizadas em uma enorme gama de aplicações. • Um dos mais importantes conceitos introduzidos pelo MPEG-4 é o objeto. • Partes diferentes de uma cena podem ser codificadas e transmitidas separadamente como objetos de vídeo ou objetos de áudio. Esses objetos são agrupados novamente pelo decodificador para montar a cena final. • Os diferentes objetos podem ser codificados utilizando técnicas distintas, ou seja, pode-se escolher a melhor ferramenta de compressão para cada caso. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 41/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 MPEG-4 • Um exemplo interessante apresentado pelo grupo MPEG sobre as potencialidades do MPEG-4 foi de um jogo de futebol. • As cenas foram processadas para separar a bola (um objeto) do resto da cena (outro objeto). • A bola foi codificada com acesso condicional enquanto que o campo não sofreu limitação. Assim, qualquer pessoa podia decodificar o campo, mas apenas as pessoas que haviam pago podiam ver a bola. • Esta é apenas uma possibilidade que mostra como as operadoras de radiodifusão podem utilizar o MPEG-4 para desenvolver novos serviços e, consequentemente, obter novas receitas. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 42/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Estrutura Básica do MPEG-4 Pontos de interação do usuário Fonte de Vídeo Separação em objetos Codificação de Objeto Decodificação de Objeto Codificação de Objeto Decodificação de Objeto Codificação de Objeto Multiplexador Demultiplexador Decodificação de Objeto Objetos Adicionais Codificação de Objeto Decodificação de Objeto Objetos Adicionais Codificação de Objeto Decodificação de Objeto Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 43/364 Composição da Cena Tela Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 MPEG-4 • Nenhuma técnica de compressão é universalmente adequada. A DCT não é adequada para compressão de texto ou de imagens artificiais. • A separação dos objetos que compõem a cena permite aplicar a técnica mais adequada a cada tipo de objeto, em função da sua natureza. • O tratamento do vídeo codificado desta forma é mais complexo para o decodificador. • O decodificador deve possuir todos os mecanismos de descompressão necessários para a correta recuperação da informação. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 44/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 MPEG-4 • Resumindo, o MPEG-4 possui 2 grandes inovações: 1) Múltiplos objetos podem ser codificados utilizando diferentes técnica, sendo que o decodificador é capaz de recompor a cena. 2) Máquina de compressão mais eficiente: H.264. • Esses recursos, no entanto, não precisam ser obrigatoriamente utilizados. • O MPEG-4 versão 2 oferece uma técnica de compressão que é ligeiramente melhor do que a solução presente no MPEG-2. • Da mesma forma, é possível codificar todo o vídeo empregando o H.264 sem a necessidade da separação em objetos. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 45/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Hierarquia de Vídeo no MPEG-4 • O MPEG-4, quando emprega a separação de objetos, passa a trabalhar com GOV (Group of Video Objects). VS Cena de Vídeo Completa VO Objeto de Vídeo Completo VOL Informações Básicas VO Objeto de Vídeo Completo VOL Informações Finas VOL Informações Básicas VOL Informações Finas GOV Amostras ao longo do tempo GOV Amostras ao longo do tempo VOP Amostra em um instante de tempo VOP Amostra em um instante de tempo Fonte de Quadros Fonte de Quadros Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 46/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Escalonabilidade • O MPEG-4 permite tanto a escalonabilidade espacial e temporal no nível do objeto. • Em ambos os casos, esta técnica é utilizada para gerar uma camada básica, representando uma qualidade mais baixa e camadas mais incrementadas. • A escalonabilidade pode ser empregadas em diversas situações: 1) quando há uma limitação conhecida de banda, o codificador utiliza a camada básica para enviar as informações de baixa definição. As informações necessárias para alta definição são envidas por outro canal ou simplesmente não são oferecidas para o cliente. 2) quando a tela de recepção é de baixa definição, o decodificador pode descartar as informações oferecidas nas camadas finas e considerar apenas a camada básica. 3) Quando a relação sinal-ruído no receptor é baixa e o receptor pode passar a operar em um modo mais robustos, de menor vazão, e descartar os dados da camada fina. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 47/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Escalonabilidade Entrada de VOP's Subtração Interpolação para alta resolução Codificador da Camada de Base Decodificador da Camada de Base VOL de Camada Fina Redução de Qualidade Codificação da Camada Fina Multiplexador VOL de Camada Básica Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 48/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Escalonabilidade • Quadros da camada básica servem de referência para os quadros de camada fina. • Quadros de camada fina não são empregados como referência para a camada básica. Camada Fina P B B Camada Básica I P P Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 49/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Perfis e Níveis • O MPEG-4 possui uma estrutura de perfis e níveis, pois assim o decodificar para uma aplicação não necessita ter implementado funcionalidades que não são necessárias. • O perfil define as funcionalidades que devem estar presentes no decodificador e o nível define a faixa de valores permitidos para cada uma destas funcionalidades. • Esta divisão é fundamental para a redução de custos do decodificador, pois as possibilidades previstas no MPEG-4 são imensas. • Um decodificador capaz de lidar com todas essas possibilidades teria um custo muito elevado e seria totalmente inviável economicamente. • A parte visual do padrão provê perfis para a codificação de conteúdo de vídeo natural, sintético e híbrido (sintético e natural). Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 50/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Perfis e Níveis SNR e Esconabilidade Temporal Advanced Coding Efficiency Core Core Scalable Advanced Simple Simple Simple Scalable Maior Robustez a erros Advanced Realtime Simple Não Escalonável Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 51/364 Core Studio Simple Studio Formas retangulares Fine Granularity Scalable Main Ferramentas e Funcionalidades Adicionais Formas Arbitrárias Maior Eficiência de Codificação Escalonável no tempo e no espaço Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Perfis e Níveis • Simple Visual Profile: provê uma codificação eficiente e robusta aos erros introduzidos pelo canal, para objetos de vídeo de formas retangulares. Sua principal aplicação é para redes móveis sem fio. • Simple Scalable Visual Profile: adiciona a habilidade de realizar codificação escalonável (temporal e espacial) de objetos de vídeo ao Simple Profile. Este perfil é útil para aplicações que atendam a mais de um nível de qualidade, como aplicações para a Internet e aplicações onde os decodificadores podem ser incapazes de receber todas as informações. • Core Profile: este perfil adiciona suporte a formas arbitrárias e escalonamento temporal ao Simple Profile. É ideal para aplicações que permitem uma interatividade simples. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 52/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Perfis e Níveis • Main Profile: adiciona suporte para codificação de Sprites, de sinais de vídeo entrelaçados e semitransparentes ao Core Profile. É indicado para interatividade e entretenimento de alta qualidade (como em DVD’s e radiodifusão de TV Digital). • Advanced Real Time Profile: provê uma maior robustez aos erros de canal para a codificação de objetos de vídeo com formas retangulares, utilizando uma melhor resolução temporal e um menor atraso no buffer. É ideal para aplicações como videoconferência . • Core Scalable Profile: adiciona a capacidade de realizar codificação escalonável (temporal e espacial) de objetos com formas arbitrárias ao Core Profile. A principal função deste perfil é permitir a codificação escalonável para alguns objetos de interesse na cena. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 53/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Perfis e Níveis • Advanced Coding Efficiency Profile: melhora a eficiência de codificação de objetos tanto de forma retangular quanto de forma arbitrária. É usado em aplicações como radiodifusão para recepção móvel ou obtenção de imagens de câmaras domésticas. • Fine Grain Scalability Profile: Este perfil permite que a resolução de uma imagem varie ao longo do tempo, em função da largura de faixa disponível ou da capacidade dos decodificadores. • Studio Profile: desenvolvido para atender aplicações e edições em estúdios, onde a qualidade do sinal é a maior possível. Permite os formatos 4:4:4 e 4:2:2 além de possuir ferramentas para interatividade. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 54/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Perfis e Níveis • Exemplo de descrição dos níveis de um perfil. NÍVEL H.264 Resolução IMAGENS / SEGUNDOS TAXA DE BITS MÁX (bit/s) REF QUADROS MÁX 1 1.b 1.1 1.2 1.3 2 2.1 2.2 3 3.1 3.2 4 4.1 4.2 5 5.1 QCIF QCIF CIF ou QCIF CIF CIF CIF HHR(480i/576i) SD(720∗480i/576i) SD(720∗480i/576i) 1280x720p 1280x720p 720/1080p 720/1080p 1920x1080p 2k*1K 2K*1K ou4K*2K 15 15 7,5(CIF)/(30QCIF) 15 30 30 30 ou 25 15 30 ou 25 30 60 60 ou 50/30 ou 25 60 ou 50/30 ou 25 60 72 120/ 130 64K 128K 192K 384K 768K 2M 4M 4M 10M 14M 20M 20M 50M 50M 135M 240M 4 4 2(CIF)/9(QCIF) 6 6 6 6 5 5 5 4 4 4 4 5 5 Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 55/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Anatomia Auricular Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 56/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Captação Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 57/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Mascaramento na Frequência Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 58/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Mascaramento na Frequência Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 59/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Mascaramento no Tempo Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 60/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Diagrama em Blocos Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 61/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Digitalização MPEG 2 MPEG 1 Camada 1 Camada 1 Camada 1 Camada 2 Camada 2 Camada 2 Camada 3 Camada 3 Camada 3 Mono e estéreo 32 kHz 44,1 kHz 48 kHz Mono e estéreo 16 kHz 20,05 kHz 24 kHz 5 canais 32 kHz 44,1 kHz 48 kHz AAC Advanced Audio Coding / MPEG 4 Possui até 48 canais. Taxa de amostragem 48kHz, 96kHz e 192kHz. Melhor resolução de bit’s por amostragem. Predição opcional. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 62/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Digitalização Quantização Linear Quantização Não-Linear Ax , para 0 x 1 sgn x A 1 ln A y sgn x 1 A x , para 1 x 1 A 1 ln A y sgn x ln 1 x ln 1 Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 63/364 1, x 0 sgn x 0, x 0 1, x 0 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Digitalização 1 127 111 112 110 96 101 80 100 64 011 48 010 32 001 16 µ=100 µ=5 µ=1 0 1 A=100 A=5 000 0 S1 S2 S3 A=1 Código de Quantização Polaridade P1 1 Q1 Q2 Q3 Q4 0 1 Curvas normalizadas Segmento Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 64/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Erro de Quatização Sinal Quantizado Sinal Original Erro de Quantização Erro de Quantização = Sinal Original – Sinal Quantizado fs3 S / EdB 16 10 log 2 fb fi Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 65/364 Onde: S/EdB ≡ Erro Quadrado Médio; fs ≡ Freqüência de Amostragem; fb ≡ Largura de banda do Ruído; fi ≡ Freqüência do Áudio; Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Potência Sonora Algumas definições são utilizadas para expressar o desempenho da compressão: 140 Decolagem de avião 130 Motor de avião na proximidade dos reatores Carro de Formula 1 120 Nível de Pressão Sonora Martelo pneumático 110 Passagem de um trem 100 P SPL 20 log Po ou P SPL 10 log Po 90 80 70 onde: onde: dB Restaurante com muito movimento 60 50 Po 20 10 6 N m 2 Sirene de uma viatura ou Fones de ouvido Po 110 12 W m 2 Escritório 40 Quarto 30 20 10 Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 66/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Especificações Baseado na área da sensibilidade auditiva: Máxima frequência auditiva: 20Hz; Frequência de amostragens: em torno de 40kHz; Broadcast: 48kHz, CD: 44.1kHz; Faixa dinâmica auditiva: 120dB Bits de quantização: 20 ou mais; Condição Inaudível Ruído de fundo: 15dB; Potência sonora eficaz: 90dB; Margem de pico: 20dB; 90 + 20 -15 = 95dB Bits de quantização: 16bits Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 67/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Áudio Perceptual A parcela do sinal abaixo dos limiares de mascaramentos não necessita de serem codificados; O limiar de mascaramentos é fortemente dependente do sinal; Decompõe o áudio de entrada em sub-bandas espectrais; O modelo psico-ácustico determina o nível de mascaramento em cada componente de frequência com base no sinal de entrada analisado; Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 68/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Áudio AAC O MPEG-2 AAC: ISSO/IEC 13818-7, tratamento do áudio de alta qualidade, para taxas de 64kb/s/canal para operação em múltiplos canais; 3 perfis: Main, LC (Low Complexity), SSR LC (especificado no Japão) 5 canais (+1 LFE) audio para ISDB-T; Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 69/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Áudio AAC Banco de filtro (bloco transformada MDCT) switching 2048 ou 256 amostras supressão de pré-eco. Decompõe o sinal de entrada; Utiliza fator de escala para moldar os limites críticos de cada sub-bandas auditiva; Cada bloco de amostras de entradas é sobreposto (overlapped) em 50% para suavizar as bordas. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 70/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Áudio AAC Para áudio em múltiplos canais pode ser utilizado M/S A soma normalizada (M) e os sinais diferença (S) são explorados sã trasnitidos no lugar dos canais esquerda e direto. Intensity / Coupling: explora a percepção sonora em alta frequencias Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 71/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Áudio AAC Codificação do ruído: É aplicado para a quantização do espectro, diferentes fatores de escala, e informações de canais. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 72/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Pacotes de Áudio Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 73/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Medidas de Áudio Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 74/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Medidas de Áudio • Sinais descorrelacionados (L C R Ls e Rs) • Níveis idênticos para os canais (L C R Ls e Rs) e de mesma fase. Gerando sinais fantasmas nos canais adjacentes. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 75/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Medidas de Áudio • Canal L fora de fase • Forte presença do canal central. Note que a barra central está acima dos níveis da direita e esquerda. Impactando em áudio central de maior amplitude e será mais perceptível que o som ambiente. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 76/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Medidas de Áudio • Fraca presença do canal central. Note que a barra central está abaixo dos níveis da direita e esquerda. Impactando em áudio central de menor amplitude e será menos perceptível que o som ambiente. • Canais Ls e Rs gerando sinais fantasmas no canal central. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 77/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Princípios da TV Digital Resoluções da TV Digital HDTV L D T V HDTV EDTV EDTV D SDTV D SDTV SDTV SDTV SDTV D Algumas possíveis combinações de TV Digital na banda disponível Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 78/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Arquitetura da TV Digital • A camada física é praticamente a mesma para todos os padrões. dados Dispersão de Energia Codificação Externa Entrelaçador Codificação Interna Modulador Transmissor Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 79/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Arquitetura da TV Digital 1 dados Dispersão de Energia 1 0 Codificação Interna Codificação Externa Entrelaçador Modulador Transmissor Função: aleatorizar os dados de entrada (pacotes MPEG-2). O embaralhador realiza uma operação XOR dos bits de entrada com os bits de uma seqüência pseudo-aleatória. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 80/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Arquitetura da TV Digital dados Dispersão de Energia 1 0 Codificação Interna Codificação Externa Modulador 1 0 Entrelaçador Transmissor É realizada sobre cada pacote MPEG. Emprega um codificador do tipo Reed-Solomon. Esses codificadores trabalham com pacotes de M bytes, aos quais adicionam outros N bytes de paridade. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 81/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Codificação de Canal • Como funciona a codificação de canal? 1 0 1 00 1 1 00000 1 1 00 0 0 0 0 0 0 Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 0 82/364 0 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Codificação de Canal • Seqüência transmitida 1 0 1 0 0 0 1 1 0 0 0 0 10 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 BUM! 0 1 0 1 00 1 1 00000 1 1 00 Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 83/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Arquitetura da TV Digital dados Dispersão de Energia Codificação Externa Entrelaçador Codificação Interna Modulador Transmissor Função: quebrar longas cadeias de erros de transmissão – que não poderiam ser corrigidas pelos decodificadores. Utiliza-se um entrelaçador de bytes do tipo convolucional. A característica desse circuito influenciará a capacidade do sistema de lidar com rajadas de erros provocadas por ruídos impulsivos no canal. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 84/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Arquitetura da TV Digital Com Entrelaçador Sem Entrelaçador Símbolos Transmitidos S0 S1 S1 S2 S3 S4 S5 S6 S7 S8 S9 S9 S2 S7 S5 Símbolos Recebidos S1 S2 S3 S4 S5 S4 S5 S6 S7 S8 S9 S1 S6 S2 S9 S4 S3 S8 S0 S4 S3 S8 S0 S7 S8 S9 Interferência Interferência S0 S3 Símbolos Entrelaçados Símbolos Transmitidos S0 S2 S6 Símbolos Recebidos S7 S8 S9 S9 S2 S7 S5 S1 S6 S2 S9 Erros em rajada Erros em rajada Símbolos desemtrelaçados S0 S1 S2 S3 S4 S5 S6 Erros dispersos Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 85/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Exercício • Considere a seguinte sequência de dados: s0 s1 s2 s3 s4 s5 s6 s7 s8 s9 s10 s11 s12 s13 s14 s15 • Encontre a sequência na saída de um entrelaçador matricial. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 86/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Arquitetura da TV Digital dados Dispersão de Energia Codificação Externa Entrelaçador Codificação Interna Modulador Transmissor Utilizados para proteger os bits na transmissão – devido ao entrelaçador de dados não existe mais a noção de pacotes MPEG-2. Os codificadores utilizados são em treliça – TCM (Trellis Coded Modulation), ou códigos em bloco (Block Code). Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 87/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Arquitetura da TV Digital dados Dispersão de Energia Codificação Externa Entrelaçador Codificação Interna Modulador Transmissor É a grande diferença entre os sistemas. Modulação empregada na interface aérea: portadora única ou múltiplas portadoras. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 88/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Múltiplas ou apenas uma? Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 89/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Múltiplas ou apenas uma? Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 90/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Múltiplas ou apenas uma? Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 91/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Múltiplas ou apenas uma? Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 92/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Múltiplas ou apenas uma? Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 93/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Canais para Radiodifusão • Modelo para um canal de radiodifusão. A 2 s(t -t 2) Ao s(t) A1 Transmissor ) -t 1 Receptor • Resposta ao impulso do canal • Resposta em freqüência I 1 I 1 H ( f ) ai exp j 2 f t i hc (t ) ai t t i i 0 i 0 Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação s(t 94/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Canais para Radiodifusão • Resposta ao impulso e resposta em freqüência do canal. 1 1.4 0.8 1.3 1.2 0.6 1.1 h(t) |H(f)| 0.4 0.2 1 0.9 0 0.8 -0.2 -0.4 0.7 0 0.5 1 1.5 tempo [ms] 2 Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 2.5 95/364 3 -0.5 -0.4 -0.3 -0.2 -0.1 0 0.1 0.2 freqüência normalizada 0.3 0.4 0.5 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Banda de Coerência • A banda de coerência de um canal de comunicação é definida como sendo a largura de faixa dentro da qual o canal pode ser considerado plano. 1 BWc 50 TRMS TRMS T2 T I 1 |a | 2 T1 i i 0 I 1 ti |ai | 2 2 1 i 0 I 1 |a | 2 T2 i 0 i ti2 I 1 2 | a | i i 0 • Canal seletivo: BWs>BWc • Canal plano: BWs<BWc Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 96/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Exercício • Calcule a banda de coerência do canal abaixo. 1 0.8 0.6 h(t) 0.4 0.2 0 -0.2 -0.4 0 Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 0.5 1 97/364 1.5 tempo [ms] 2 2.5 3 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Efeitos do Canal • No caso de sistemas de transmissão que necessitam de altas taxas de dados, a largura de faixa do sinal é maior do que a banda de coerência do canal. • O sinal irá sofrer desvanecimento seletivo, o que pode inviabilizar a recepção do sinal. • Simulação - Desvanecimento Seletivo QPSK.vsm. Comparar os resultados da simulação com e sem o canal seletivo. Alterar a resposta ao impulso do canal para verificar a influência no sinal recebido. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 98/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 OFDM • A largura de faixa ocupada por um sinal depende da taxa de bits e do número de bits por símbolo. BWsmin Rb Rb k log 2 ( M ) • Redução de banda em um sistema de portadora única: a) Reduzir a taxa de bits, o que compromete a Qualidade de Serviço ou; b) Aumentar o número de bits por símbolo, o que implica em um aumento de potência que pode ser proibitivo. • Pode-se solucionar o problema dividindo os dados em N feixes. BWMC Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 99/364 BWs N Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Exercício • • • • Considere um sistema OFDM com 8 portadoras. A taxa de dados a ser transmitida é de 8196 bits por segundo. A constelação empregada é a QPSK. Determine a frequência de todas as subportadoras, sabendo que a frequência da primeira subportadora é 1kHz. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 100/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 OFDM • Se o número de subportadoras for alto o suficiente, então BWMC<BWC e cada subportadora irá sofre um desvanecimento plano. f [Hz] (a) Resposta em freqüência do canal (b) Desvanecimento em um sistema portadora única f [Hz] (c) Desvanecimento em um sistema OFDM f [Hz] • No sistema de portadora singela, toda a informação transmitida é perdida. • No sistema com múltiplas portadoras, apenas as informações transmitidas nas portadoras mais afetadas são perdidas. As informações transmitidas nas demais portadoras são recuperadas com sucesso.. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 101/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 OFDM • Condição de ortogonalidade entre duas portadoras: T 0 cos i t cos j t dt 0 i j • Espaçamento de frequência que garante a ortogonalidade entre as subportadoras: f f k f k 1 1 RMC RMC Rs N • Na década de 60, o pesquisador R. Chang apresentou uma maneira de gerar e detectar símbolos OFDM que ficou conhecida como método da Força Bruta. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 102/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 OFDM • Transmissor OFDM utilizando o método da força bruta. cos(0t) c0 i 0+jq0 i0 Cplx Re q Im 0 sin(0t) cos(1t) m(t) Modulador cn=in+jqn Digital c1 i 1+jq1 Conversor Serial/Paralelo . . . . . . cN-1 Cplx iN-1 +jq N-1 Cplx i1 Re Im q 1 sin(1t) S sOFDM(t) cos( N-1 t) iN-1 Re q Im N-1 sin( N-1 t) Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 103/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 OFDM • O símbolo OFDM gerado pode ser expresso através da soma ponderada das N senóides e cossenóides pelos símbolos complexos cn=in+jqn. N 1 sOFDM (t ) in cos nt qn sin nt n 0 • Note que o tempo do símbolo OFDM é N vezes maior que o tempo de sinalização serial. • A detecção dos símbolos OFDM é feita utilizando correlatores, aproveitando o fato das portadoras serem ortogonais entre si. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 104/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 OFDM • Receptor OFDM utilizando o método da Força Bruta cos(0t) 2 T 2 T i'0 Re Im Cplx c'0 q'0 sin(0 t) cos(1t) . 2 T 2 T r(t) sin(1t) i'1 Re Im Cplx c'1 q'1 Conversor Paralelo/Serial c'n=i'n+jq'n Detector m'(t) . . cos( N-1t) 2 T 2 T sin(N-1t) i'N-1 Re Im Cplx c'N-1 q'N-1 Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 105/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 OFDM • Problemas para a implementação do método da Força Bruta: a) Sincronizar os N osciladores complexos no transmissor, para evitar a interferência entre as subportadoras; b) Sincronizar os N osciladores do transmissor com os N osciladores do receptor. • Solução do problema: utilizar a Transformada Rápida de Fourier para gerar e detectar os símbolos OFDM. • A Transformada Rápida de Fourier Inversa (IFFT) é utilizada para gerar os símbolos e a Transformada Rápida de Fourier (FFT) é utilizada para detectar os mesmos. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 106/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 OFDM • Sistema OFDM utilizando a IFFT/FFT. i0+jq 0 c0 m(t) Modulador c(t) Digital Amostrador fs =Rs cn=in+jqn i 1+jq 1 c1 . . . Conversor . Serial/Paralelo . . c N-1 IFFT N amostras i'1+jq' 1 Detector c'L Canal Complexo iN-1 +jqN-1 i'+jq' 0 0 m'L Sinal Complexo Conversor Serial/Paralelo . . . i'N-1 +jq'N-1 c' 0 c' 1 . FFT . . N amostras r(m) Amostrador fs =Rs c' N-1 • A IFFT/FFT é mais eficiente se o número de portadoras for um número de base 2: N 2p Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 107/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 OFDM – Tempo de Guarda • Tempo de guarda: aumentar a robustez frente aos múltiplos percursos e interferência intersimbólica (ISI). s(t) • Este intervalo de tempo consiste em uma cópia do final do símbolo para seu início. • O valor da última amostra do símbolo OFDM é igual ao valor da primeira amostra. t Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação Tu 108/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 OFDM – Tempo de Guarda • Proteção do símbolo desejado através do uso do tempo de guarda. 1 0.5 Símbolo Anterior Sinal desejado Tempo de guarda 0 s(t) e s(t- t) -0.5 -1 -1.5 -2 -2.5 -3 Símbolo Posterior 0 0.2 Interferência Intrasímbolo 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 Tempo [s] Tempo útil • A inserção do tempo de guarda reduz a vazão do sistema. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 109/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Juliano Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 110/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Objetivo - Entender a estrutura do sistema de transmissão do padrão de TV Digital ISDB Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 111/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Introdução ao padrão ISDB-T / ISDB-TB Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 112/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Diagrama simplificado de uma emissora Recepção TS - Transport Stream BTS - Broadcast Transport Stream Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 113/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Diferentes tipos de receptores Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 114/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 ISDB-T - O padrão ISDB-T (Integrated System Digital Broadcasting - terrestrial) é também chamado de padrão JAPONÊS de TV Digital. - Em 1 de Dezembro de 2003 entrou em operação comercial no Japão o padrão ISDB-T. - Em 24/07/11 o Japão encerra as transmissões analógicas, atendendo 120 milhões de pessoas. Destaques do ISDB-T: flexibilidade, suporte à mobilidade e portabilidade; Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 115/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Características principais do padrão ISDB Largura de banda: 6, 7 ou 8 MHz (depende do país). Taxa de transmissão: Configurável. Depende dos parâmetros de transmissão. Parametrizável: Pode-se configurar o esquema de modulação (DQPSK, QPSK, 16QAM, 64 QAM ) Pode-se configurar a taxa do codificador convolucional; Modulação: multi-portadora (COFDM - Coded Orthogonal Frequency Multiplex); Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 116/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Características principais do padrão ISDB A utilização da modulação OFDM possibilita a operação do sistema em redes SFN (Single Frequency Network). SFN ou rede de frequência única, é formada por vários transmissores irradiam a mesma informação, no mesmo canal; Transmissão Hierárquica permite transmitir 3 sinais com robustez totalmente diferentes simultâneamente; Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 117/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 ISDB-T Transmissão hierárquica: 3 layers/camadas Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 118/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 ISDB-T Principais características técnicas: - Segmentação da banda de transmissão em 13 subbandas/segmentos úteis; Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 119/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 ISDB-TB - No dia 29 de junho de 2006 foi decretado que o SBTVD adotaria o padrão ISDB-T incorporando inovações tecnológicas, como: middleware Ginga/DTVi e compressão de áudio e vídeo MPEG-4 e máscara de emissão de RF. O padrão ISDB-T + inovações passou a se chamar: ISDB-TB (Integrated Services Digital Broadcasting Terrestrial Brazil). Transmissões no Brasil: Experimentais: junho de 2007; Comerciais: 2 de dezembro de 2007; Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 120/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Cronograma de implantação da TV no Brasil Set/11 Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 121/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Set/11 Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 122/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Diagrama simplificado de uma emissora Recepção TS - Transport Stream BTS - Broadcast Transport Stream Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 123/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 TS x BTS Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 124/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Diferenças entre TS e BTS TS – Transport Stream É o fluxo de saída do encoder e de entrada do multiplexador; possui como principais características: • Taxa (bps) configurável (encoder) • Transporta principalmente os sinais de comprimidos e tabelas SI/PSI • Fluxo formado por pacotes de 188 bytes • Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação áudio e vídeo 125/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Diferenças entre TS e BTS BTS – Broadcast Transport Stream É o fluxo de saída do multiplexador e possui como principais características: • Fluxo formado por pacotes de 204 bytes • Taxa fixa em 32,508 Mbps • Controla a distribuição dos pacotes nas camadas hierárquicas do transmissor (Re-mux). • Transporta principalmente os TS´s multiplexados, parâmetros de configuração do transmissor. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 126/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Os pacotes do BTS O BTS é formado por pacotes de 204 bytes resultantes do acréscimo de 16 bytes ao final de cada pacote do TS. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 127/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Os pacotes do BTS Dos 16 bytes inseridos na geração do BTS: 8 transportam informações de controle do pacote, que, por exemplo, informam em qual camada hierárquica o pacote deve ser transmitido. • 8 estão previstos para paridade e são opcionais. As paridades devem ser geradas por um codificador ReedSolomon RS(204,196) e são utilizados para detecção e correção de erros inseridos durante o transporte do BTS. Caso não sejam utilizadas as paridades, estes bytes transportam o valor 0xFF. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 128/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 ISDB-T / ISDB-TB Norma ARIB B31 / ABNT 15601 Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 129/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Diagrama genérico de um sistema de transmissão de TV Digital TS Dispersão de energia Codificação Interna Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação Codificação Externa Modulador Entrelaçador Transmissor 130/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 ISDB-T Diagrama de Transmissão resumido Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 131/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Division of TS into hierarchical levels Carrier modulation Bit interleaving Mapping Carrier modulation Bit interleaving Mapping Carrier modulation Bit interleaving Mapping Delay adjustment Bits -> Byte MSB first Byte interleaving Byte -> Bits MSB first Convolutional coding Byte -> Bits MSB first Energy dispersal Delay adjustment Bits -> Byte MSB first Byte interleaving Byte -> Bits MSB first Convolutional coding Byte -> Bits MSB first Energy dispersal Delay adjustment Bits -> Byte MSB first Byte interleaving Byte -> Bits MSB first Convolutional coding OFDM-frame structure Outer code (204, 188) Energy dispersal Frequency interleaving TS re-multiplexer Combining of hierarchical levels MPEG-2 multiplexer Byte -> Bits MSB first Time interleaving Diagrama de transmissão ISDB-T IFFT Guardinterval addition Pilot signals TMCC signal Implemented blocks Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação Figura desenvolvida pelo Eng. Alexandre Carvalho Ferreira. 132/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Diagrama do receptor ISDB-T Antenna Down converter FFT ~ Time deinterleaving De-mapping QPSK 16QAM 64QAM Synchronization regeneration Bit deinterleaving De-puncturing Bit deinterleaving De-puncturing Bit deinterleaving De-puncturing Combining of hierarchical levels Frame extraction Division into hierarchical levels Frequency deinterleaving Viterbi decoding TMCC decoding Byte deinterleaving Energy inversedispersal Byte deinterleaving Energy inversedispersal Byte deinterleaving Energy inversedispersal Combining of hierarchical levels ~ A/C Carrier demodulation (differential demodulation, SP demodulation) Division into hierarchical levels IF circuit Orthogonal demodulation RS decoding Block to be developed. Block developed. Main information. Transmissin system information Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação Figura desenvolvida pelo Eng. Orlando dos Reis Pereira. 133/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 ISDB-T TS- remultiplexer / re-mux (simplificado) - Responsável por distribuir os pacotes do TS/BTS nas camadas hierárquicas do transmissor Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 134/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 ISDB-T TS- remultiplexer / re-mux (simplificado) Pacote do BTS 188 16 188 RS RS adiciona 16 bytes de paridade à cada pacote de 188 bytes Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 135/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Codificador Reed Solomon O codificador utilizado é RS(204,188). Adiciona 16 bytes de paridade ao término de cada 188 bytes de dados. Os 16 bytes finais do pacote de BTS são previamente descartados. 188 Bytes RS 188 bytes Paridade 16 bytes As paridades adicionadas possibilitem a detecção e correção de erros no receptor (FEC - Forward Error Correction). Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 136/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Gerador de PN do Randomizador Função: espalhar a energia dos dados dentro banda de transmissão. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 137/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Randomizador O randomizador atua sobre cada byte dos pacotes entregues pelo codificador Reed-Solomon O byte de sincronismo dos pacotes MPEG NÃO são randomizados ou aleatorizados. Estado inicial da PN é inicializada a cada início de quadro OFDM. 203 Bytes SYNC 47 Pacote do RS 204 Bytes Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação Randomizador 203 Bytes Aleatorizados SYNC 47 Pacote randomizados 138/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Entrelaçador / Interleaving de bytes O Entrelaçado Convolucional é composto por 12 linhas ou ramos, sendo que cada ramo possui atrasadores (de bytes) com incremento de 17 atrasadores a cada ramo. 1 2 17 x 1 3 17 x 2 4 17 x 3 12 17 x 11 Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 139/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Entrelaçador x Desentrelaçador 17 x 11 1 2 17 x 1 17 x 3 3 17 x 2 17 x 2 4 17 x 3 17 x 1 12 17 x 11 Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 140/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Ajuste de atraso / Delay Adjustment O processo de entrelaçamento e desentrelaçamento de dados insere um atraso no sistema chamado de end-todelay. No padrão ISDB-T tomou-se o cuidado de compensar os atrasos inseridos nos entrelaçadores, de forma que o atraso inserido nas diferentes camadas/layers sejam idênticos entre si. Isto possibilita que o receptor conheça o atraso do sistema e possa fazer uso de menor número de memória interna. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 141/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Condificador Convolucional (Interno) O codificador codificador convolucional (mãe) utilizado possui taxa 1/2. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 142/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Puncionador (Puncturing) x Bits Codificador Convolucional y Bits Puncionador Além do Codificador, o padrão ISDB faz tudo de um puncionador que permite configurar a taxa de codificação. É possível selecionar as taxas: 1/2, 2/3, ¾ 5/6 e 7/8; O puncionador elimina alguns bits da saída do codificar mãe de taxa 1/2. (De acordo com a tabela do próximo slide) No lado da recepção insere-se dado nas posições dos dados descartados ( com valor 0 por, exemplo) e o decodificador consegue corretamente decodificaras informações recebidas. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 143/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Exemplo de puncionamento x Bits Codificador Convolucional y Bits Puncionador Taxa 2/3: X3 X2 X1 x y Y3 Y2 Bits X1 Y1 Y2 X3 Puncionador Y1 Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 144/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Codificador Convolucional e Puncionador Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 145/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Taxa de código x Bits Codificador Convolucional y Bits Puncionador Possíveis taxas de codificação (Code rate): 1/2, 2/3, ¾ 5/6 e 7/8; A taxa de codificação define a taxa de saída do puncionador. Taxa (em Bits): Taxa de saída= Taxa de entrada x [ 1 / (Taxa de codificação)] Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 146/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Exercício 1 – A cada 2 bytes que entra no codificador convolucional,quantos bits são entregues na saída para as configurações de puncionamento: a) Taxa 1/2 b) Taxa 3/4 c) Taxa 7/8 Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 147/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Revisão 1 – Quais as principais transmissão ISDB-T? características do sistema de 2 – Quais as principais diferenças entre o padrão ISDB-T e ISDB-TB? 3 – Quais as principais diferenças entre fluxos TS e BTS? 4 – Os pacotes do BTS são transmitidos na íntegra? 5 – Por que há inserção de atrasos (ajustes de atraso ou delay adjustment) no transmissor? 6 – Como o transmissor ISDB distribui os pacotes recebidos em sua entrada dentre suas camada hierárquicas? Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 148/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Division of TS into hierarchical levels Carrier modulation Bit interleaving Mapping Carrier modulation Bit interleaving Mapping Carrier modulation Bit interleaving Mapping Bits -> Byte MSB first Byte interleaving Byte -> Bits MSB first Convolutional coding Byte -> Bits MSB first Energy dispersal Delay adjustment Bits -> Byte MSB first Byte interleaving Byte -> Bits MSB first Convolutional coding Byte -> Bits MSB first Energy dispersal Delay adjustment Bits -> Byte MSB first Byte interleaving Byte -> Bits MSB first Convolutional coding OFDM-frame structure Outer code (204, 188) Delay adjustment Frequency interleaving TS re-multiplexer Energy dispersal Combining of hierarchical levels MPEG-2 multiplexer Byte -> Bits MSB first Time interleaving Diagrama de transmissão ISDB-T IFFT Guardinterval addition Pilot signals TMCC signal Figura desenvolvida pelo Implemented blocks Eng. Alexandre Carvalho Ferreira. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 149/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Mapeamento x Entrelaçamento Os dados que irão ser transmitidos em cada portadora do sinal OFDM são mapeadas segundo o esquema de modulação configurado para cada camada. Antes do processo de mapeamento os dados passam por um entrelaçador ou interleaving de bit. O bits são agrupados de acordo com o número de bits por símbolos da modulação e passam então pelo processo de entrelaçamento. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 150/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Mapeamento x Entrelaçamento Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 151/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Entrelaçador / Interleaving de Bit Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 152/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Mapeamento Os bits da saída do entralaçador/interleaving de bit são então mapeados segundo a modulação selecionada. No mapeamento cada grupo de bits é convertido em um dos símbolos (pontos) da constelação correspondente. DQPSK, QPSK 16QAM 64 QAM : 2 bits/símbolo : 4 bits/símbolo : 6 bits/símbolo Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 153/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 DQPSK A modulação DQPSK não é utilizada na prática Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 154/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 16 QAM Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 155/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 64 QAM Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 156/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Modulação OFDM Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 157/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Símbolo OFDM O sinal modulado a ser transmitido é formado por uma sucessão de símbolos OFDM. Cada símbolo OFDM é formado por milhares de portadoras que são transmitidas simultaneamente. K Portadoras Símbolo OFDM Freq. Símbolo Símbolo Símbolo OFDM OFDM OFDM tempo Cada portadora transporta um dos símbolos da constelação. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 158/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Portadora x Segmento x Símbolo OFDM As portadoras que formam cada símbolo OFDM são agrupadas em 13 grupos,chamados de SEGMENTOS. Símbolo OFDM Símbolo OFDM SegmentoSegmentoSegmento 0 1 2 Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação Segmento 12 159/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Portadora x Segmento x Símbolo OFDM O parâmetro MODO, permite configurar quantas portadoras formarão cada símbolo e segmento OFDM. Portadoras da dados úteis x modo Modo Portadoras/ Segmento Portadoras/ Símbolo OFDM 1 96 1248 2 192 2496 3 384 4992 Independente do MODO sempre são transmitidos 13 segmentos. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 160/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Camadas/layers x Segmento Cada uma das 3 camadas/layers hierárquicos do transmissor é responsável por gerar os dados de um número configurável de segmentos, desde que a soma total dos segmentos utilizados seja igual a 13. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 161/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Camadas/layers x Segmento O segmento central, também chamado de One seg (1 segmento), é controlado pela camada A e é utilizado para a transmissão dos sinais para receptores portáteis. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 162/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Division of TS into hierarchical levels Carrier modulation Bit interleaving Mapping Carrier modulation Bit interleaving Mapping Carrier modulation Bit interleaving Mapping Delay adjustment Bits -> Byte MSB first Byte interleaving Byte -> Bits MSB first Convolutional coding Byte -> Bits MSB first Energy dispersal Delay adjustment Bits -> Byte MSB first Byte interleaving Byte -> Bits MSB first Convolutional coding Byte -> Bits MSB first Energy dispersal Delay adjustment Bits -> Byte MSB first Byte interleaving Byte -> Bits MSB first Convolutional coding OFDM-frame structure Outer code (204, 188) Energy dispersal Frequency interleaving TS re-multiplexer Combining of hierarchical levels MPEG-2 multiplexer Byte -> Bits MSB first Time interleaving Diagrama de transmissão ISDB-T IFFT Guardinterval addition Pilot signals TMCC signal Implemented blocks Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação Figura desenvolvida pelo Eng. Alexandre Carvalho Ferreira. 163/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Transmissão Hierárquica Processamento Hierárquico 2 layers TS/BTS Portadoras do símbolo OFDM FEC Esquema de modulação Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 164/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Combinador hierárquico / Combiner Layer x Num. Seg. Ax ;Bx ;Cx ; Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 165/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Revisão 1 – Quantas camadas/layers hierárquicos estão disponíveis no sistema ISDB? O que eles possibilitam? 2 – A afirmação está correta? Justifique. “Todos os layers do transmissor devem estar ativos em uma transmissão hierárquica” 3 – Comente sobre a segmentação de banda do ISDB, incluindo a relação camada x combinador x segmentos. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 166/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Revisão 4 – Sabe-se que uma dada emissora opera no modo 3. O que se pode afirmar sobre: a) Número de segmentos estão sendo transmitidos simultaneamente? b) Se afirmarmos que a emissora utiliza 64 QAM, quantos bits de dados serão transportados a cada segmento? c) É possível que esta emissora esteja utilizando apenas uma camada hierárquica em sua transmissão? E duas ou mais? Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 167/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Entrelaçador temporal / Time interleaving Embaralha os dados pertencentes à um mesmo segmento. Há, portanto, 13 entrelaçadores. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 168/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Entrelaçador temporal / Time interleaving É possível configurar, para cada PROFUNDIDADE (I) do entrelaçador. camada hierárquica a De acordo com o (I) configurado, varia-se o atraso que deve ser inserido antes do entrelaçador. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 169/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Entrelaçamento na frequência Frequency interleaving Há um entrelaçamento dos dados de segmentos diferentes, porém que transportam dados de um mesmo tipo de modulação. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 170/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Modulação OFDM Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 171/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Portadoras x Modo *Considerando BW de 6 Mhz O algoritmo de geração do sinal OFDM, a IFFT, é calculada em valores de 2^n. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 172/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Portadora x Segmento x Símbolo OFDM A BW de transmissão, 6 MHz, é dividida em 14 segmentos, sendo 13 utilizados para a transmissão de informação e 1 como banda de guarda. Aproximadamente, cada segmento 430 KHz, ocupando 5.6 MHz da banda. ocupa cerca de De maneira menos aproximada: 6 MHz/14 = 428,57 KHz 428 KHz x 13 = 5,571 MHz Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 173/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Quadro OFDM K Portadoras 1 Símbolo OFDM 1 Quadro OFDM 1 2 3 204 1 Quadro OFDM (OFDM Frame) é formado por: 204 símbolos OFDM; Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 174/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Características da modulação OFDM Intervalo de guarda possíveis: (1/4), (1/8), (1/16) e (1/32) Quanto menor for esta relação maior é a taxa de transmissão útil e menor é a proteção do sinal contra os múltiplos percursos. IG símbolo útil Tg Tu Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 175/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Parâmetros da modulação OFDM Portadora x Segmento x Símbolo OFDM Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 176/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Portadoras que formam o símbolo OFDM Além das portadoras de dados, os símbolos OFDM transportam portadoras especiais como: Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação SP CP TMCC AC 177/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Portadoras Especiais SP (Scattered Pilot) - Pilotos espalahadas Mudam de posição na frequência a cada símbolo OFDM. CP (Continual pilots) – Pilotos Contínuas Possuem de posição fixa na frequência. AC (Auxiliary channel) – Piloto de canal auxiliar Previstas para transporte de dados auxiliares TMCC – (Transmission and multiplexing Configuration Control) Portadoras de parâmetros de transmissão, multiplexação, controle e configuração Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 178/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Portadoras Pilotos SP e CP As portadoras PILOTOS transmitem informações de referência para o receptor. São transmitidas com potência superior às portadoras de dados. São transmitidas com modulação BPSK e transportam dados gerados por uma PN. São utilizadas para recuperar o sincronismo de frequência e para estimar a resposta em frequência do canal, possibilitando a equalização do sinal recebido pelo receptor. CP são transmitidas nos segmentos de modulação diferencial. SP são transmitidas nos segmentos de modulação coerente. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 179/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Portadoras TMCC As portadoras TMCC são responsáveis por transportar dos parâmetros de configuração do sistema de transmissão. Transportam as configurações por exemplo de: Modo e intervalo de guarda Parâmetros das camadas como: Taxa de código, esquema de segmentos, etc. modulação, número de Transporta 204 bits de informação a cada quadro OFDM. Modulação utilizada DBPSK. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 180/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 TMCC – informações do sistema Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 181/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 TMCC – informações do sistema Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 182/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 TMCC – informações do sistema Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 183/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Distribuição das portadoras em um segmento (modulação coerente, modo 1) Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 184/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 TMCC e o Modulador Os parâmetros de trasnmissão do sistema ISDB são transmitidos pelo modulador em algumas portadoras especiais chamadas de TMCC (Transmission and Multiplexing Configuration Control). Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 185/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Capacidade de transmissão do sistema ISDB O sistema possui uma capacidade de transmissão que varia de acordo com os parâmetros de transmissão configurados. A capacidade máxima de transmissão é de 23,2 Mbps. A taxa de transmissão é resultante da soma da capacidade de transmissão das 3 camadas hierárquicas. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 186/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Taxa para 1 segmento Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 187/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Taxa para 13 segmentos Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 188/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Exemplo de Transmissores profissionais Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 189/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Exercício 1 – Calcule a taxa útil de transmissão do sistema ISDB para as seguintes configurações: a) Parâmetros de modulação: Modo 3, IG 1/8 Layer A: 13 segmentos, QPSK, FEC 1/2 b) Parâmetros de modulação: Modo 3, IG 1/16 Layer A: 1 segmentos, QPSK, FEC 2/3 Layer B: 12 segmentos, 64 QAM, Fec 5/6 c) Parâmetros de modulação: Modo 3, IG 1/16 Layer A: 1 segmentos, QPSK, FEC 2/3 Layer B: 8 segmentos, 16 QAM, FEC ¾ Layer C: 4 segmentos, 64 QAM, FEC 5/6 Dica: Realize os cálculos a partir do tempo de quadro OFDM; Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 190/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Exercício 1 – Calcule a taxa útil de transmissão do sistema ISDB para as seguintes configurações: a) Parâmetros de modulação: Modo 3, IG 1/16 Layer A: 13 segmentos, QPSK, FEC 1/2 b) Parâmetros de modulação: Modo 3, IG 1/8 Layer A: 1 segmentos, QPSK, FEC ½ Layer B: 12 segmentos, 64 QAM, FEC 3/4 Dica: Realize os cálculos a partir do número de pacotes por quadro OFDM Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 191/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Revisão 1 – Na formação dos símbolos OFDM são transmitidas apenas portadoras de dados? 2 – Qual o papel das portadoras TMCC no sistema de transmissão? 3 – Comente sobre a taxa de transmissão disponível no sistema ISDB. 4 – Dada a configuração de emissora: Modo 3; IG 1/16 Layer A: 1 Segmento, QPSK, FEC 2/3 Layer B: 12 Segmentos, 64QAM, FEC ¾ Qual a vazão de dados disponível em cada layer? (consulte tabela) Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 192/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Objetivo - Entender a estrutura do sistema de transmissão do padrão de TV Digital ISDB Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 193/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Juliano Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 194/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Diagrama simplificado de uma emissora Recepção TS - Transport Stream BTS - Broadcast Transport Stream Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 195/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Etapa de compressão - Encoder PES ES Encapsulador Codificador de vídeo Codificador de áudio TS Mux PES ES Encapsulador Unidade de apresentação ES – Elementary Stream PES – Packetized Elementary Stream TS – Transport Stream Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 196/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Formação do fluxo de saída do encoder ES – Elementary Stream PES – Packetized Elementary Stream TS – Transport Stream Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 197/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 PES – Packetized Elementary Stream Os pacotes seguidos do PES pela possuem sua um cabeçalho inicial carga (payload). O cabeçalho transporta, entre outras informações, a identificação dos dados presentes em sua carga (áudio, vídeo ou dados), a indicação do tamanho do pacote PES e as informações de tempo (estampas de tempo) para informar ao decodificador quando: - Decodificar (Decoding Time Stamps- DTS) ou - Apresentar (Presentation Time Stamps- PTS) as informações de vídeo e de áudio. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 198/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 PES – Packetized Elementary Stream O comprimento do pacote tempo de exibição (quadro). PES está relacionado com seu Como a taxa de compressão varia instantaneamente de acordo com o sinal de áudio e vídeo, o PES possui tamanho variável, podendo chegar até 64 Kbytes. No caso do áudio, um pacote PES transporta o equivalente a 24 ms de amostragem. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 199/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 PES – Packetized Elementary Stream Os pacotes PES são utilizados principalmente para a transmissão encapsulada de fluxos elementares de áudio e vídeo. Porém os pacotes PES podem também ser utilizados para transporte de outros tipos de dados, como será mencionado mais a frente. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 200/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 TS - Transport Stream O PES é dividido em pacotes menores e de tamanho fixo (188 bytes) dando origem ao fluxo chamado de Transport Stream (TS). Com a utilização de pacotes de tamanho menor fica mais fácil o controle de erros nos dados bem como a multiplexação de diversos programas em um mesmo fluxo (ex. multi-programação). Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 201/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Diagrama simplificado de uma emissora Informação “útil” trasporta o TS TS - Transport Stream BTS - Broadcast Transport Stream Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação Recepção 202/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Exemplo de um arquivo de TS Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 203/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Como é formado o TS? Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 204/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 TS - Transport Stream: principais normas A formação do TS e suas principais tabelas são definidas pela norma do MPEG-2 (Moving Picture Experts Group): ISO/IEC 13818-1 Existe um guia de medidas a serem realizadas com relação a integridade de um TS, que é o: Measurement guidelines ETR 290/TR101290 Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 205/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Analisadores de TS Analisadores de TS tem o importante papel de auxiliar na verificação de integridade do TS. Possibilitam a análise e detecção de erros e problemas ocasionados durante a geração ou transmissão do TS. Normalmente implementam análises baseadas no guia ETR 290. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 206/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Analisadores de TS – Análise de prioridades O guia ETR 290/TR101290 estabelece níveis de prioridades nas análises de erros. Estes níveis de prioridade são: Prioridade 1 - indicam erros que IRÃO influenciar na decodificação do TS Prioridade 2 - indicam erros que PODERÃO influneciar na decodificação do TS Prioridade 3 - indicam erros que não afetam diretamente a a decodificação do TS, mas sim algum informação adicional. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 207/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Analisadores de TS Exemplo de análises através de níveis de prioridades exibidas pelo software TEKTRONIX MPEG TS COMPLIANCE ANALYSER e pelo equipamento Tektronix MTM 400. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 208/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 TS - Transport Stream O TS é o fluxo da camada de transporte do padrão MPEG-2, formado por pacotes de tamanho fixo de 188 bytes, sendo que 4 bytes são de cabeçalho e 184 de carga / payload. Cada pacote possui seu PID (Packet Identifier ) que é a identificação do pacote. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 209/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 TS: o byte de sncronismo O byte inicial de cada pacote do TS transporta o valor 47 Hex. Este valor pode ser encontrado dentro do conteúdo do pacote, porém o byte inicial do pacote estará 188 bytes distante do próximo byte com valor 47Hex. 47h 188 Bytes 47h ...47h ... 47h Dado Como os dados transportados dentro dos pacotes do TS seguem uma sintaxe muito bem definida, o byte de inicial, chamado de byte de sincronismo tem um importante papel em todo o processo de transmissão e decodificação do TS. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 210/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 TS: o byte de sincronismo Os receptores e analisadores de TS validam sequencialmente uma determinada quantidade de bytes 47 hex antes de considerar que encontrou o sincronismo do TS. De forma semelhante os receptores e analisadores de TS admitem uma determinada quantidade de erros no byte de sincronismo antes de considerar a perda de sincronismo com o TS. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 211/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 TS: o byte de sincronismo 1.1 - Erro de sincronismo indica que foi perdido o sincronismo do TS, ou seja, não se pode afirmar onde começa ou termina cada pacote do fluxo. 1.2 – Erro de byte de sincronismo indica que um primeiro byte de um pacote do fluxo transporta um valor diferente de 47 Hex. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 212/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 TS – PID Cada pacote possui seu PID (Packet Identifier ) que é a identificação do pacote. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 213/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 A identificação dos pacotes - PID O PID - Packet identifier - campo transportado no cabeçalho dos pacotes e identifica cada pacote do TS. É atribuído ao pacote de acordo com a informação que ele está transportando em sua carga. Pacotes que transportam informações de ES diferentes (áudio, vídeo) e os pacotes que transportam dados (EPG, interatividade, etc.) deverão ter valores de PID diferentes entre si. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 214/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Para cada Elemetary Strem um PID diferente PES ES Encapsulador Codificador de vídeo Mux Pid 200 Pid 300 PES ES Codificador de áudio TS Encapsulador ES – Elementary Stream PES – Packetized Elementary Stream TS – Transport Stream Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 215/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 A identificação dos pacotes - PID Alguns valores de PID são reservados ou préestabelecidos pela norma do MPEG (ISO 13818-1), tal como mostra a Tabela abaixo, e outros são reservados para a transmissão de tabelas do sistema. Valor do PID Descrição 0x0000 Pacote que transporta a tabela PAT 0x0001 Pacote que transporta a tabela CAT 0x0002 - 0x000F Valores de PID’s reservados 0x1FFF Identificação do pacote nulo Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 216/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Tabelas Alguns pacotes do TS transportam informações adicionais sobre como está estruturado o TS, sobre o meio que este está sendo transmitido, etc. Estes pacotes com informações adicionais sobre o TS são chamada de TABELAS (Tables). As tabelas são essenciais para o processamento de um TS em um receptor; Decodificador. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 217/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Tabelas x Seções As tabelas possuem uma sintaxe de formação muito bem definida. As tabelas seção trasnportadas em estruturas chamadas de SEÇÕES. As seções, por sua vez, são transportadas no payload dos pacotes do TS. Pacote do TS – 188 bytes Header PID Seção (Tabela) Table ID Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação Assim como os pacotes possuem uma identificação individual (PID), as seções também o tem (Table ID). 218/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Tabelas importantes definidas pelo MPEG - PAT (Program Association Table): tabela que lista os programas ou serviços presentes no TS e associa cada programa do fluxo ao PID dos pacotes que transportam a sua PMT. - PMT (Program Map Table): Tabela que lista os PIDs dos pacotes que transportam áudio, vídeo, PCR, dados, etc. Que estão associados a um determinado programa/serviço. - CAT (Conditional Access Table): transporta informações sobre o acesso condicional aos programas. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 219/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Exemplo de um TS: estrutura definida pelas tabelas PAT e PMT Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 220/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 O conceito de programa ou serviço Os programas ou serviços transportados no TS referemse aos fluxos ES que possuem uma mesma base de tempo (PCR). Geralmente cada encoder é o responsável pela geração de um único programa. Lembrando que o encoder gera o PCR. Um mesmo programa do TS pode transportar diversos programas televisivos (ou eventos) ao longo do dia. Exemplo de programa televisivo: filme, novela, jornal, etc. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 221/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Evento X Programa/Serviço Evento ou Programa Televisivo Ex. Filme, novela Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação Programa ou Serviço Ex. HD, LD 222/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Análise dos PIDS e principais Tabelas Dentre os principais erros acusados pelos analisadores de TS se encontram a verificação da PRESENÇA no fluxo das principais tabelas e PIDs mencionados por elas. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 223/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Erros relacionados a PAT (ETR 290) 1.3.a – Análise mais completa que a 1.3 e é a recomendada pela norma. A análise 1.3 não faz análise a nível de seção. Os erros na análise 1.3.a indicam que: • Não foram encontradas, pelo menos a cada 0.5 s, seções que transporta a PAT (Table ID=0x00). • Seções com Table ID diferente de 0x00 foram encontradas dentro dos pacotes com PID 0x00. • O pacote com PID0x00 possui O campo Scrambling Control diferrente de 00 (a Tabela nao pode estar criptografada ). Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 224/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Erros relacionados a PMT (ETR 290) 1.5.a – Análise mais completa que a 1.5 e é a recomendada pela norma. A análise 1.5 não faz análise a nível de seção. Os erros na análise 1.5.a indicam que: • Não foram encontradas, pelo menos a cada 0.5 s, seções que transporta a PMT (Table ID=0x02), para cada programa indicado pela PAT. • Pacote com seção da PMT (Table ID 0x02) possui o campo Scrambling Control diferrente de 00 (a Tabela não pode estar criptografada ). Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 225/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Erros relacionados a CAT (ETR 290) Os erros na análise 2.6 indicam que: • Foram encontrados no fluxo pacotes com o campo Scrambling Control trasnportando valores diferrentes de 00 (criptografado), porém não foram encontradas seções que transportam a CAT (Table ID 0x01). • Seções com table ID diferentes de 0x01 foram encontrados dentro dos pacotes com PID 0x01 (PID da CAT). Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 226/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Erros relacionados a PID (ETR 290) Os erros na análise 1.6 indicam que: • Um PID referenciado (esperado) não foi encontrado dentro de um intervalo de tempo especificado pelo usuário. Ex. pelo menos um pacote com PID que transporta vídeo (ou áudio) deve ser encontrados no fluxo a cada 5s. Existem algumas exceções para pacotes que transportam serviços de dados e áudio (ISO 639 Language Descriptor). Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 227/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 TS – Trasport Scrambling Control Indica se o conteúdo transportado pelo pacote sofreu algum tipo de criptografia. A utilização de criptografia pode restringir o acesso a determinados pacotes a somente um grupo de usuários que tiverem permissão para tal. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 228/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Trasport Scrambling Control Significado Valor do campo 00 Não criptografado 01 Definido pelo usuário 10 Definido pelo usuário 11 Definido pelo usuário Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 229/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Trasport Scrambling Control X CAT A norma do MPEG ISO IEC 13818-1 não estabelece os mecanismos de criptografia. Ela apenas indica que, caso seja utilizado algum tipo de criptografia nos dados transmitidos, deve estar presente no fluxo a tabela CAT. A CAT informa ao receptor maiores detalhes sobre o processo de criptografia que foi utilizado. Conforme comentado, a presença de pacotes criptografados (ou com o campo transport Scrambling Control com valor diferente de 00) no fluxo e a não presença da CAT, será avalida como um erro de prioridade 2. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 230/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 TS – Continuity Counter Este campo transporta um contador sequencial que possibilitará ao receptor detectar a perda ou mudança na ordem dos pacotes do TS. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 231/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 TS – Continuity Counter É um campo formado por 4 bits que transporta o valor de um contador que é incrementado a cada pacote enviado com o mesmo PID. Este contador possibilita identificar a perda ou repetição de pacotes, ou mesmo desordenamento dos pacotes do fluxo, já que o valor esperado para os pacotes de um mesmo PID deve assumir sequencialmente os valores de 0 a 15. Ao término da contagem, o contador é reiniciado e descontinuidades nesse contador podem ser indicadas através de um sinalizador especial localizado no adaptation field. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 232/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 TS – Continuity Counter 1.4 - Erro de continuidade acontece quando há: - Ordenamento incorreto dos pacotes do fluxo - Perda de pacote um mesmo pacote é recebido mais de uma vez Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 233/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 TS – Adaptation Field Control Indica se entre o cabeçalho inicial e a carga do pacote existe um campo especial chamado de Campo de Adaptação ou adaptation field. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 234/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Adaptation Fiel Control Significado Valor do campo 00 Valor reservado 01 Pacote sem adaptation field, somente com payload 10 Pacote sem payload, com adaptation field somente 11 Pacote com adaptation field seguido pelo payload Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 235/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Adaptation Field Pode-se transmitir entre o cabeçalho do TS e sua carga um campo especial chamado de adaptation field. Dentre as informações transportadas no adaptation field pode-se destacar o: Program Clock Reference (PCR) Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 236/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Pacote do TS com Adaptation Field Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 237/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Referências de tempo – PCR A utilização de referêcias ou estampas de tempo transportadas no TS – PCR (Program Clock reference) - possibilita a correta e síncrona decodificação e apresentação dos sinais de vídeo e de áudio. Emissora Receptor Transmissão Encoder (Codificador) Decoder (decodificador) PCR Clock 27MHz Clock 27MHz Permite sincronizar os relógios Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 238/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Referências de tempo – PCR Vídeo Áudio Tabelas Tabela ES Encoder PCR Contador M u x Meio de transmissão PLL 27Mhz Vídeo Áudio ES Decoder PCR Contador PCRs PLL 27Mhz Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 239/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Formação do PCR O PCR é formado por dois sub-campos ou contadores – o PCR Base e PCR Extension. PCR Base Contador de 33 bits Clock 27MHz/300 ou 90 KHz PCR Extension Contador de 9 bits 0 - 299 Clock 27MHz Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 240/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Pacote do TS transportando PCR Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 241/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Transmissão do PCR no TS Amostras dos contadores são tomadas de tempo em tempo e transmitidas no TS. PCR PCR Tempo PCRb, PCRe= 4960258316 , 60 Contadores PCRb e PCR 4960261361 , 240 PCR=(PCRb x300) + PCRe PLL 27Mhz Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 242/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 PCR Para que o sistema opere perfeitamente, os valores de PCR devem ser enviados com certa frequência e as diferenças entre os valores dos contadores recebidos pelo decodificador e seu contador local devem ter certa precisão (ACCURACY). A norma do MPEG (13818-1) indica que o máximo espaçamento de tempo entre PCR transmitidos (TIME INTERVAL) seja de 40 ms e que erros de precisão não ultrapassem os +/500 ns. O sistema ISDB, por outro lado, admite espaçamento entre PCRs maior que 60 ms. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 243/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Transmissão do PCR no TS Para facilitar os estudos vamos propor um PCR fictício formado por um contador incrementado a cada 1 s 14 10 PCRficticio= 10 11 12 13 14 Temp o O valor transportado pelo PCR tem relação com o instante no tempo de envio do pacote. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 244/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Transmissão do PCR no TS TS Original PCRficticio= 10 TS Alterado 1 TS Alterado 2 Com ERRO 14 10 11 11 10 Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 12 13 Tempo 14 15 14 245/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Análises de PCR Erros sinalizados relacionados prioridade 2 pela ETR 290. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação ao PCR são considerados de 246/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Juliano Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 247/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Objetivo - Entender a camada de multiplexação do sistema ISDB Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 248/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Diagrama simplificado de uma emissora Recepção Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 249/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 O multiplexador do sistema ISDB O multiplexador é responsável por entregar um único fluxo à entrada do transmissor e também por configurar os parâmetros de transmissão do mesmo. O multiplexador recebe vários TS’s (Transport Stream) em sua entrada, mais os dados e configurações e os multiplexa. O BTS (Broadcast Transport Stream) é como é chamado o fluxo de saída do multiplexador. O BTS é de certa forma um TS preparado para o sistema de trasnmissão ISDB. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 250/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 O multiplexador do sistema ISDB O multiplexador gera um fluxo único (BTS) a ser entregue ao transmissor Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 251/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Multiplexação de TS O processo de multiplexação de TS é necessário quando se deseja unir ou misturar as informações transportadas por ou mais TS´s diferentes. TS Áudio Encoder HD Vídeo Áudio TS Mux de TS TS Encoder LD Vídeo Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 252/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Multiplexação de TS – Ordem dos pacotes 1 2 Encoder HD 3 4 TS Mux de TS 1 Encoder LD Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 2 3 1 1 2 2 3 4 4 TS 253/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Multiplexação de TS – Atualização de Tabelas PAT – 1 programa PAT – 2 programas Encoder HD PAT – 1 programa Encoder LD Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação Mux de TS TS 254/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Multiplexação de TS – Taxa de transmissão 13 Mbps 4 3 2 1 32.508 Mbps Encoder HD TS 400 Kbps 3 Encoder LD Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 2 Mux de TS 4 2 3 1 2 1 1 TS 255/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Diferenças entre TS e BTS Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 256/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Diferenças entre TS e BTS TS – Transport Stream É o fluxo de entrada do multiplexador e possui como principais características: • Taxa (bps) configurável (encoder) • Transporta principalmente os sinais comprimidos e tabelas SI/PSI • Fluxo formado por pacotes Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação de de áudio 188 e vídeo bytes 257/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Multiplexador - Diferenças entre TS e BTS BTS – Broadcast Transport Stream É o fluxo de saída do multiplexador e possui como principais características: • Fluxo formado por pacotes de 204 bytes • Taxa fixa em 32.508Mbps • Controla a distribuição dos pacotes hierárquicas do transmissor (Re-mux). • Transporta principalmente os TS´s parâmetros de configuração do transmissor Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação nas camadas multiplexados, 258/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Estudo do BTS Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 259/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Estudo do BTS: a ordem dos pacotes dentro do BTS (quadro de multiplexação) Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 260/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Quadro de Multiplexação - Multiplex Frame A distribuição dos pacotes no BTS devem seguir uma distribuição determinada pela lei de formação do quadro de Multiplexação. O Quadro de Multiplexação determina a ordem com que os pacotes devem ser entregues às camadas hierárquicas do transmissor. A ordem leva em consideração a sequência dos dados de saída de cada camada hierárquica na saída de um RECEPTOR MODELO. Pacotes do BTS Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação B A B A B B B N A N 261/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 O receptor Modelo Sequência na saída (SW4): B A B A B B B N A N Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 262/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Quadro de Multiplexação X Quadro OFDM BTS RF Mux Modulador X Pacotes Quadro de Multiplexação 204 Símbolos OFD Quadro OFDM Mesma duração no tempo Transportam a mesma quantidade de dados úteis Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 263/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 A taxa do quadro de multiplexação A taxa do quadro de multiplexação é fixa e de valor igual a 4 vezes a taxa de amostrtagem da IFFT (que irá gerar o sinal OFDM no modulador), e tem portanto valor igual a: TaxaQM = 4 x (512/63) = 32,5079365 Mbps Esta é a taxa do BTS (32,508Mbps) Durante a geração do quadro de multiplexação, são inseridos pacotes nulos para que essa taxa seja mantida fixa independente das configurações de transmissão. Estes pacotes nulos são descartados pelo modulador. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 264/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Pacotes por quadro de multiplexação O número de pacotes transmitidos, assim como sua ordem dentro do quadro de multiplexação é determinado pelas configurações de transmissão do modulador, conforme mostrado a seguir. Pacotes de 204 bytes / Quadro de Multiplexação Alguns destes pacotes são pacotes nulos inseridos para completar a taxa do quadro que é de 32.508 Mbps Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 265/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 O quadro de multiplexação Para o modo 1, Intevalo de Guarda 1/4, cada quadro de multiplexação será formado por 1280 pacotes de 204 bytes. B A B A B B N A N B A B A B Quadro 1 1280 pacotes Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação B N A N Quadro 2 1280 pacotes 266/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Capacidade de transmissão do sistema ISDB Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 267/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Taxa de transmissão Observe que a máxima taxa de transmissão do sistema ISDB não ultrapassa 24 Mbps. Esta taxa é bem inferior a taxa do BTS que é de 32.508 Mbps. O BTS gerado pelo multiplexador deve transportar uma taxa útil de dados IGUAL à esperada pelo sistema de transmissão para que não ocorra enchimento (overflow) ou esvaziamento (underflow) nos buffers de dados do transmissor. Portanto, caso a taxa útil de dados contida no BTS não esteja de acordo com o esperado pelo transmissor, todo o processo de transmissão será comprometido. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 268/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Quadro de Multiplexação X Quadro OFDM BTS Mux Modulador X Pacotes NUN RF 204 Símbolos OFDM U Quadro de Multiplexação Quadro OFDM Ex. Modo 3, IG 1/16, 64QAM, código 7/8 Taxa útil de dados de 23,234 Mbps 32,508 – 23,234 = 9,274 Mbps (nulos dentro do BTS) Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 269/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Estudo do BTS Configurações de transmissão e a IIP Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 270/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Multiplexador e modulador Conforme podemos observar o multiplexador trabalha em conjunto com o modulador e seus funcionamentos são relacionados. Por exemplo as configurações de transmissão do modulador influenciam na taxa de dados úteis transportadas no BTS. As configurações de transmissão são definidas pela IIP transmitida no BTS do gerado pelo Multiplexador. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 271/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 IIP – ISDB-T Information Packet O IIP é um pacote que transporta informações a respeito dos parâmetros de transmissão do sistema ISDB e tem como PID o valor 0x1FC0h. A cada quadro de multiplexação deve ser transmitido um pacote contendo o IIP. Ele transporta as informações da configuração do transmissor e, em caso de troca de alguns desses parâmetros, controla o processo de transição das configurações, que leva 15 quadros de multiplexação. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 272/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 IIP x quadro de Multiplexação Para cada quadro de multiplexação, é transmitido um pacote, com PID 0x1FF0, trasnportando a IIP. B A B A B B N A IIP B A B A B Quadro 1 B N A IIP Quadro 2 Normalmente ele é transmitido na mesma posição dentro do quadro de multiplaxação. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 273/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 IIP – ISDB-T Information Packet Estrutura de formação do IIP: Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 274/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 IIP - Estrutura Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 275/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 IIP - Estrutura Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 276/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 IIP e o Modulador O modulador identifica o pacote IIP no BTS e extrai dele os seus parâmetros de configuração. Tais parâmetros são transmitidos pelo modulador em algumas portadoras especiais chamadas de TMCC (Transmission and Multiplexing Configuration Control). Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 277/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Configurações do Multiplexador Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 278/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Estudo do BTS: os pacotes do BTS Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 279/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Os pacotes do BTS O BTS é formado por pacotes de 204 bytes resultantes do acréscimo de 16 bytes ao final de cada pacote do TS. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 280/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Os pacotes do BTS Dos 16 bytes inseridos na geração do BTS: 8 transportam informações de controle do pacote, que, por exemplo, informam em qual camada hierárquica o pacote deve ser transmitido. • 8 estão previstos para paridade e são opcionais. As paridades devem ser geradas por um codificador ReedSolomon RS(204,196) e são utilizados para detecção e correção de erros inseridos durante o transporte do BTS. Caso não sejam utilizadas as paridades, estes bytes transportam o valor 0xFF. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 281/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Multiplexador ISDB X sistema de transmissão: cenários reais Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 282/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Filtragem de PID Encoder HD Encoder SD Encoder SD Encoder LD Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação TS TS TS ? Mux BTS E agora, Filtro de PIDs? TS 283/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Filtragem de PID Interface de configuração do filtro de PIDs Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 284/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Programação Local x Externa DVB-S/S2 RX Sat E as TABELAS? ? TS (Sat) Mux Encoder HD Encoder LD Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação TS (Local) E agora, Filtro de PIDs? TS (Local) 285/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Re-transmissão: cenário 1 DVB-S/S2 ISDB Modulador ISDB Mux ISDB RX Sat TS Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação BTS 286/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Re-transmissão: cenário 2 DVB-S/S2 ISDB Modulador ISDB RX Sat BTS ?? Mux ISDB Problema: DVB (TS - 188 bytes) x ISDB ( BTS - 204 bytes) Link via satélite de de 32.508 Mbps Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 287/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Re-transmissão: cenário 3 Mux ISDB Compressor TX DVB-S2 DVB-S/S2 ISDB BTS Comprimido TX ISDB Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação Descompressor RX DVB-S2 288/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 O receptor Modelo Sequência na saída (SW4): B A B A B B B N A N Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 289/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 BTS x BTS Comprimido BTS 32,508 Mbps x BTS Comprimido +/- Taxa útil de transmissão Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 290/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Diagrama simplificado de uma emissora Recepção Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 291/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Revisão 1 – Qual o papel do multiplexador no sistema de transmissão ISDB? 2 – Descreve as principais diferenças entre TS e BTS. 3- Comente sobre a taxa de transmissão do BTS e a taxa útil transmitida pelo modulador. 4 – Qual o papel da IIP ? 5 – Comente o que vem a ser filtragem de PIDs. 6 – É possível utilizar enlaces DVB-S para distribuição de sinal ISDB? Comente e desenhe diagramas. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 292/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Objetivo - Entender a camada de multiplexação do sistema ISDB Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 293/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Anderson Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 294/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 SFN Rede SFN Vantagens: • Maior disponibilidades de canais de TV; • Alta qualidade de recepção na área de serviço; Brasil • Baixo custo de infraestrutura, operação e manutenção; • Utilização de baixa potência de transmissão; • Redução da interferência externa; • Diversidade espacial dos transmissores; • Maiores possibilidades geométricas, para uma determinada área de cobertura; • Redução da poluição ambiental causada por RF; Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 295/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 SFN Rede SFN Parâmetros de irradiação: • Possuir a mesma frequência; • Estar no mesma base de tempo; • Ter a mesma taxa de transmissão; Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 296/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 SFN Tipos de Rede SFN – Distribuída (BTSin - RFout) Sincronização Escrava: • Clock Mestre (10MHz) é gerado na estação principal e é enviado juntamente com o BTS. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação Sincronização mestre de um GPS: • Clock Mestre (10MHz) é gerado de GPS. • Para mais de um enlace ou equipamentos de baixa estabilidade devese tomar cuidado com Jitter. 297/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 SFN Tipos de Rede SFN – Envio da FI ou Retransmissão do Canal Sincronização Master: Sincronização Master: • É feita somente entre MUX e o Modulador. • FIin - RFout • É feita somente entre MUX e o Modulador. • Deve-se ter alta isolação entre as antenas de RX e TX (Gap-Filler). • FIin – RFout (mod – TX principal) • FIin – RFout (TX principal – Gap-Filler) Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 298/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 SFN Diferença entre a Rede SFN e Gap-Filler Rede SFN (Single Frequency Network): é a tecnologia que permite cobrir determinadas áreas, com maiores possibilidades geometrias do sinal de cobertura. Cada estação recebe o sinal em banda base para modulação; Sincronismo = GPS; Feixe deve ter uma marcação de tempo referido ao GPS; Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 299/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 SFN Diferença entre a Rede SFN e Gap-Filler Gap-Filler: é a tecnologia que permite cobrir determinadas áreas, cujo sinal do transmissor principal é obstruído totalmente ou parcialmente por obstáculos naturais ou artificiais. A estação toma o sinal do TX principal e o re-transmite no mesmo canal; Não regeneração de sinal = não estabelecimento do intervalo de guarda; Limite de retransmissão dado pelo intervalo de guarda; Alta isolação entre as antenas de RX e TX; Cancelamento de eco; Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 300/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 SFN Gap-Filler O conceito vem da década de 50, na qual era chamada de “Hot Link” ou “Active Relay”. Onde um amplificador era conectado a antena de RX, amplificando o sinal que era retransmitido por uma outra antena de TX. Simples filtros limitavam a frequência de operação e eventualmente AGC’s mantinham o sinal estável. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 301/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 SFN Gap-Filler É claro que esta solução é perfeita em situações onde a antena de RX é totalmente desacoplada da antena de TX. Pois se alguma parte do sinal transmitido for recebido pela antena de RX irá gerar graves interferências no sinal recebido. Em sistemas OFDM com ISDB-Tb, isto pode facilmente ser identificado como um eco, e ser medido por instrumentos. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 302/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 SFN Gap-Filler Condições de oscilações são muito perigosas, pois podem destruir uma grande faixa de frequências e afetar o sinal em uma grande área. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 303/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 SFN Transmissão Gap-Filler Quando o sistema de amplificação é superior a isolação entre antenas, inicia-se a oscilações e somente param ao removermos o sinal de saída. Relação frente-costa Diretividade Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 304/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 SFN Rede SFN - IIP e o Modulador O Modulador identifica o pacote IIP (ISDB Information Packet) no BTS e extrai dele os seus parâmetros de configuração; Tais parâmetros são transmitidos pelo modulador em algumas portadoras especiais chamadas de TMCC (Transmission and Multiplexing Configuration Control). Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 305/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 SFN Rede SFN – Estrutura de formação do IIP Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 306/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 SFN Rede SFN - IG TX RX Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 307/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 SFN Transmissão Rede SFN 1µs – 300m 3,33µs – 1km Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 308/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 SFN Rede SFN – Máximo Atraso 𝑀𝑎𝑥𝑖𝑚𝑢𝑚 𝐷𝑒𝑙𝑎𝑦 = 300𝑚𝑠 Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 309/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 SFN Rede SFN – Time Offset TX “1” Time Offset = 0µs 𝑀𝑎𝑥𝑖𝑚𝑢𝑚 𝐷𝑒𝑙𝑎𝑦 = 300𝑚𝑠 Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação TX “2” Time Offset = 33,33µs 310/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 SFN Rede SFN Dinâmico (Static Delay OFF): • Calcula o atraso automático da rede (Maximum Delay); • Adiciona / Subtrai o Time Offset; Exemplo: Time Offset = 33,33µs Estático (Static Delay ON): • Insere exatamente o valor especificado pelo Time Offset; Exemplo: Time Offset = 300033,33µs Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 311/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 SFN Rede SFN – Time Stamps Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 312/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 SFN Transmissão Rede SFN - Estrutura de Formação do IIP Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 313/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 SFN Rede SFN – Time Stamps É um contador de que utiliza uma frequência de clock de 10MHz, que serve de referencia para a medida de tempo. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 314/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 SFN Rede SFN – TX Principal Time offset: 0ms Path Delay: 0ms Local Delay: 376.45ms Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 315/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 SFN Rede SFN – TX Principal Time offset: 0ms Path Delay: 0ms Local Delay: 376.45ms Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 316/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 SFN Rede SFN – TX Principal + TX 2 Atraso 3.3µs Distância: 1km -16dB Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 317/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 SFN Rede SFN – TX Principal + TX 2 Atraso 33.33µs Distância: 10km -16dB Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 318/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 SFN Rede SFN – Equipamento Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 319/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 SFN Rede SFN – Equipamento -9.7µs 2.9km -11dB Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 320/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 SFN Rede SFN – Equipamento 8.8µs 2.6km -17.8dB Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 321/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Medidas para TV Digital Multiplexação – Taxa de Bits de Saída Onde: Rb = Taxa de bits efetivamente transmitida Nc = Número de portadoras úteis: 96 (modo 1) ; 192 (modo 2) ; 384 (modo 3) Md = Método de modulação: 2 (QPSK ∴ 22 = 4 = 𝑄); 4 (16QAM ∴ 24 = 16); 6 (64QAM ∴ 26 = 64) Rcc = Razão do codificador convolucional: 1/2 ; 2/3 ; 3/4 ; 5/6 ; 7/8 RRS = Razão do codificador Reed-Solomon: 188/204 Ns = Número de segmentos Tu = Tempo útil do símbolo OFDM: 252µs (modo 1) ; 504µs (modo 2) ; 1008µs (modo 3) k = Razão do intervalo de guarda: 1/4 ; 1/8 ; 1/16 ; 1/32 Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 322/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Medidas para TV Digital Frequência Central de Transmissão UHF (14 ao 69): VHF Alto (07 ao 13): Brasil Onde: c é número do canal. Exercício: Calcule as frequências centrais dos canais: 36 e 12. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 323/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Medidas para TV Digital Largura de Banda TX Fonte de mensagem Codificador Modulador f f c Onda Portadora Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 324/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Medidas para TV Digital Largura de Banda Imagem Ilustrativa (não condiz com a medida real) Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 325/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Medidas para TV Digital A largura de banda ocupada do sinal de TV Digital é à parte da resposta em frequência do canal que está na faixa de 3dB da resposta na frequência central. A especificação para a radiodifusão de televisão digital terrestre deve ser usada a largura de banda de 5,7MHz. (Resolução Nº 498 de 27 de março de 2008) Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 326/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Medidas para TV Digital Medida de Potência Potência Efetiva Escalas de Potências: 𝑃𝑑𝐵𝑚 = 10𝑙𝑜𝑔 𝑃𝑤 𝑃𝑑𝐵𝑤 = 10𝑙𝑜𝑔 𝑃𝑑𝐵𝑘𝑤 = 10𝑙𝑜𝑔 1 ⋅ 10−3 𝑃𝑤 𝑃𝑤 1 1 ⋅ 103 Relação entre Potência e Nível de tensão: 𝑒𝑜𝑢𝑡 = 𝑃𝑜𝑢𝑡 × 𝑍𝑜𝑢𝑡 (Lei de Ohm) Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 327/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Medidas para TV Digital Medida de Potência Potência Efetiva Caso a impedância do medidor diferente da impedância do circuito, deve-se efetuar uma correção: 𝑁 𝑑𝐵𝑚 𝑟𝑒𝑎𝑙 =𝑁 𝑑𝐵𝑚 𝑅𝑚 𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜 + 10𝑙𝑜𝑔 𝑅𝑐 Onde: 𝑁 𝑑𝐵𝑚 𝑟𝑒𝑎𝑙 ≡ Valor da potência real. 𝑁 𝑑𝐵𝑚 𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜 ≡ Valor apresentado pelo medidor. 𝑅𝑚 ≡ Impedância do medidor. 𝑅𝑐 ≡ Impedância do circuito. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 328/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Medidas para TV Digital Medidas com Modulações Digitais Potência Exercício: Calcule o valor real da potência fornecida pelo transmissor. Neste momento desconsidere as perdas encontradas no cabo. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 329/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Medidas para TV Digital Medida de Potência Potência Efetiva TV digital A potência é medida na banda inteira quebrando o conceito de pico de sincronismo; Wattímetro de absorção e sempre em RMS; Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 330/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Medidas para TV Digital Medida de Potência Potência Efetiva TV analógica Potência varia com a cena; Padronizou pico de sincronismo; A potência é aproximadamente quatro vezes maior do que um transmissor digital para cobertura de uma mesma área. A potência é medida aqui. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 331/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Medidas para TV Digital Medida de Potência Potência - ERP ERP – Effective Radiated Power. Considerações relativas as Recomendações Nacionais e Internacionais são feitas com relação à ERP. Normalmente expressos em dBW. 𝐸𝑅𝑃 = 𝑃𝑇𝑋 + 𝐺𝑇𝑋 − 𝑝 ∗ 𝜂 Onde: 𝑃𝑇𝑋 ≡ Potência do Transmissor. 𝐺𝑇𝑋 ≡ Ganho das antenas. 𝑝 ≡ Perdas do sistema de transmissão. 𝜂 ≡ Eficiência de irradiação na direção desejada. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 332/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Medidas para TV Digital Medida de Potência Potência - ERP Exercício (ERP) Determine a ERP para o sistema ilustrado abaixo, dado que a antena opera na faixa de freqüências de UHF com um ganho de 13,85 dBd, na direção desejada a eficiência de transmissão apresentada é de 99%. O transmissor opera com 2kW. A linha de transmissão apresenta uma atenuação de 2,5dB/100m. Os conectores (flanges) do transmissor para a linha de transmissão e o conector da linha de transmissão para antena (4 conectores) apresentam perdas Conectores externos de 0,2dB. LT p/ antena 0,5dB 28m 1m 16m Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 0,5dB Conectores internos TX p/ LT 333/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Medidas para TV Digital Medida de Potência Potência – Classificações das Estações Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 334/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Medidas para TV Digital Medida de Potência Potência – Critério de Utilizações das Máscaras Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 335/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Medidas para TV Digital Medida de Potência Potência – Configurações Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 336/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Medidas para TV Digital Medida de Potência Potência – Critério de Utilizações das Máscaras Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 337/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Medidas para TV Digital Medida de Potência IM – Inter Modulação NEC Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 338/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Medidas para TV Digital MER Para análise de desempenho de enlaces digitais as melhores opções de medidas são a Relação do Erro de Modulação (MER – Modulation Error Ratio) ou a Magnitude do Vetor de Erro (EVM – Error Vector Magnitude). Os valores de MER e EVM são melhores e mais completos do que a relação portadora ruído em comunicação digital, pois combina os efeitos do ruído (CNR), efeitos de não linearidade (Intermodulações de Segunda e Terceira ordem), retardo de grupo (Group Delay), problemas de resposta dentro do canal (Tilt e Ripple) e Micro Reflexões. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 339/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Medidas para TV Digital MER Por qual motivo mede-se o MER? Medida direta da qualidade da modulação; Relação direta com a BER; Boa medida para verificar o desempenho, permitindo detectar possíveis causas de deterioração; Pode ser usada em conjunto com sinais adjacentes para estimar distorções lineares e não lineares. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 340/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Medidas para TV Digital MER Q Potência Média do Erro M ER 10 log Potência Média do Símbolo X 2 j Yj2 X 2 j Yj2 N j 1 N j 1 I Potência Média do Símbolo MER 10 log Potência Média do E rro Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 341/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Medidas para TV Digital MER Dentro da estrutura de transmissão a deterioração da MER entre a saída do modulador ou do up-converter e os sinais devidamente combinados na entrada da antena de transmissão não pode superior a 1[dB]. É importante verificar se os medidores de MER estão equalizados ou não, pois medidas equalizadas podem mascarar alguns efeitos na modulação e com isso impedir o descobrimento de possíveis causas. Os valores de MER medidos, podem serem distintos, dentro da mesma área de cobertura, mesmo que todos tenham a mesma relação (C/N). Isto ocorre pois cada percurso entre o ponto de recepção e o transmissor tem suas diferenças, como atrasos, reflexões e interferências. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 342/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Medidas para TV Digital MER O valor limite para a modulação QPSK varia entre 10[dB] e 13[dB] dependendo do fabricante e modelo de receptores. Um boa prática de engenharia é trabalhar com valores 6[dB] acima do mínimo. Ideal Ruído Tom CW Filtronic - Sigtek Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 343/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Medidas para TV Digital MER O valor limite para a modulação 16-QAM varia entre 17[dB] e 20[dB] dependendo do fabricante e modelo de receptores. Um boa prática de engenharia é trabalhar com valores 6[dB] acima do mínimo. Ideal Ruído Tom CW Filtronic - Sigtek Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 344/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Medidas para TV Digital EVM Por qual motivo mede-se o EVM? Alguns profissionais da área técnica são mais familiarizados com o EVM; Medidas na Escala Linear; As medidas se relacionam de forma direta com que se visualiza na constelação. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 345/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Medidas para TV Digital EVM Amplitude do erro Q Vetor de erro Sinal medido EVM: É a amplitude do vetor desenhado entre a referência ideal e a posição do sinal medido. Sinal de referência (Ideal) θ Erro de Fase I Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 346/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Medidas para TV Digital EVM Existem equipamentos que medem o valor de EVM para a recepção. O valor de EVM normalmente é obtido em analisadores vetoriais de sinais. Sunrise Telecom Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 347/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Medidas para TV Digital Relação entre MER e EVM 1 MER 20 log EVM Onde Máxima Amplitude do Símbolo dB Amplitude Média do Símbolo Máxima Amplitude do Símbolo Amplitude Média do Símbolo dB Assume os seguintes valores: 0 dB para QPSK 3.02 dB para 8-QAM e 16-QAM 4.2 dB para 32-QAM e 64-QAM 4.8 dB para 128-QAM e 256-QAM Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 348/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Medidas para TV Digital Ruído de Fase X[dBC] Ruído de Fase dBC X dBC 10 logRBW Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 349/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Medidas para TV Digital Sinal afetado por jitter Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 350/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Medidas para TV Digital Sinal afetado por jitter Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 351/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Medidas para TV Digital Medidas com Modulações Digitais Sinal afetado por jitter Ref Lvl CF 20 MHz SR 2 MHz 0 dBm Meas Signal Eye [I] Demod QPSK 1.5 REAL A T1 -1.5 0 SYMBOLS Ref Lvl 0 dBm 4 CF 20 MHz SR 2 MHz Meas Signal Eye [Q] Demod QPSK 1.5 IMAG B T2 -1.5 0 Date: SYMBOLS 31.JUL.2002 Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 4 14:01:48 352/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Medidas para TV Digital Medidas com Modulações Digitais Ruído de Fase: PLL e amostragem da FFT não estão locados. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação Interferência AM: Causado por fading e AGC Ruído Gaussiano: Degeneração do C/N e degradação da MER 353/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Medidas para TV Digital Interferências As interferências podem ocorrer na recepção ou até mesmo nos ambientes de transmissão por interferência entre estágios; As interferências podem ser coerentes ou intermitentes: As interferências coerentes podem identificadas como serão apresentadas; ser facilmente As interferências intermitentes dependem de observações mais demoradas e nem sempre suficientes para verificação do efeito; Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 354/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Medidas para TV Digital Interferências Constelação do sinal 64-QAM com interferência coerentes Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 355/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Medidas para TV Digital Interferências Constelação do sinal 64-QAM com interferência intermitentes Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 356/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Medidas para TV Digital BER Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 357/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Medidas para TV Digital Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 358/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Medidas para TV Digital Constelação 16QAM, BER no Viterbi (Inner Code) e no Reed-Solomon (Outer Coder), Código Convolucional: 7/8, Número de segmentos: 13, Intervalo de guarda: 1/8, Modo de operação: 8k (modo 3). Com ruído desligado, alterando somente o nível do sinal Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 359/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Medidas para TV Digital Constelação 16QAM, BER no Viterbi (Inner Code) e no Reed-Solomon (Outer Coder), para: Código Convolucional: 7/8, Número de segmentos: 13, Intervalo de guarda: 1/8, Modo de operação: 8k (modo 3); Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 360/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Medidas para TV Digital Constelação 16QAM, BER no Viterbi (Inner Code) e no Reed-Solomon (Outer Coder), Código Convolucional: 5/6, Número de segmentos: 13, Intervalo de guarda: 1/8, Modo de operação: 8k (modo 3); C/N = 15dB; Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 361/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Medidas para TV Digital Constelação 16QAM, BER no Viterbi (Inner Code) e no Reed-Solomon (Outer Coder), Código Convolucional: 5/6, Número de segmentos: 13, Intervalo de guarda: 1/8, Modo de operação: 8k (modo 3); C/N = 15dB; Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 362/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Medidas para TV Digital Relação Sinal-Ruído de Pico da Imagem PSNR É uma medida em escala logarítmica, e que depende da medida do erro quadrado médio (MSE) e entre a imagem original e a imagem reconstruída: 2n 1 2 PSNRdB 10 log MSE Onde: 1 n 2 MSE Pi Qi n i 1 Pi ≡ Denota os pixels da imagem original. Qi ≡ Denota os pixels da imagem reconstruída. n ≡ Número de bit’s por amostras. Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 363/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011 Medidas para TV Digital Relação Sinal-Ruído de Pico da Imagem PSNR Imagem Original 34,1 dB Instituto Nacional de Telecomunicações Agência Brasileira de Cooperação 38 dB 364/364 Seminário TV Digital – Santiago, Chile, Novembro 2011