O jornal - Diz Jornal

Edição Online para 300.000 leitores
Niterói
24/11 a 08/12/12
DIZ: Todo Mundo Gosta
Edição na internet para 300 mil leitores
Jornal
Plural
Ano 04
Nº 74
2ª Quinzena
de Novembro
de 2012
Diz
O jornal
Diretor Responsável: EdgardFonseca
Modelo: Maria Consuelo - Visual e Foto -Julio Cerino
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O Fim do
«Deus Seja Louvado»
Página 03
Zona Sul, Oceânica e Centro de Niterói
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Cultura
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Niterói
24/11 a 08/12/12
Paulo Roberto Cecchetti [email protected]
DIZ pra mim... (que eu conto)
- O livro “A onda maldita - como nasceu a Fluminense FM”, do jornalista Luiz
Antonio Mello, será lançado dia 5 de dezembro, às 18 horas, na Sala de Cultura
Leila Diniz (Imprensa Oficial - Rua Heitor
Carrilho, nº 81 - Centro - Niterói).
- O jornalista Sérgio Tavares lança seu
segundo livro "Queda da própria altura" na Sala Carlos
Couto (anexo do Teatro Municipal de
Niterói) dia 27 de novembro, às 20
horas.
- O lançamento do livro “Baú sem
fundo”, de Jassiva Guimarães da Costa, acontece dia 1º de dezembro, das
10 às 13 horas, no Parthenon Centro
de Arte e Cultura (Rua Andrade Neves, nº 40 - Centro - Niterói).
- O fotógrafo Herbert Macário apresenta exposição comemorativa aos 439 anos de Niterói, "Fragmentos
de Espaço e Tempo", com vernissage realizada no dia 21 de novembro na Aliança Francesa de Niterói
(Rua Lopes Trovão, nº 52 - 2º andar - Icaraí). Entrada franca, com visitação até 14 de dezembro.
Anna Carolina Peret
[email protected]
Profundo como um Copo D’água
M
ais uma daquelas semanas em que ir
ao cinema é difícil. Praticamente um
suplício. Pra mim, um exercício de
paciência. Se a nova produção "007: Operação Skyfall" já ocupava algumas salas nas semanas anteriores – e esse tipo de dominação
do cinema me deixa possessa – agora a situação é ainda mais grave! Nada contra os fãs
da saga “Crepúsculo”. Nada mesmo. Na verdade, eu vi todos os filmes e li os livros. Sendo assim, não devo e nem posso criticá-los.
A questão é a falta de opção que se instala
no cinema quando uma dessas
"trilogias" – por assim dizer –
chega ao Brasil. Por duas, talvez, três semanas, não há e nem
haverá, praticamente, espaço
para a exibição de outros filmes.
Compreendo que a demanda
seja enorme, mas até que ponto
esse tipo de livro/filme é culturalmente tão fantástico para
atrair tantos olhares? Até que
ponto, outras produções, deveras mais construtivas, passam
despercebidas do grande público, quando deveriam provocar, estas sim, enorme comoção?
Não há nada de errado em ver comédias,
películas de terror, enfim, se divertir. A vida
precisa desses momentos, digamos, “light”.
Gostaria de conseguir deixar claro que a minha crítica não é com relação ao filme pro-
priamente dito. Não mesmo. Faço votos de
que todas as pessoas que queiram ver "Amanhecer Parte 2 - O Final" consigam. E mais:
também não estou criticando os cinemas. São
empresas regidas por um dos mais triviais ditames econômicos: o da oferta e da demanda.
Sendo assim, estão certos em priorizar o que
o público almeja ver. Não há absolutamente
nada de errado nisso. O que eu desejo questionar não é a oferta. É a demanda. Aliás, é o
tamanho e a qualidade da demanda.
Neste momento, pelo menos dois filmes importantes "estão" em cartaz – e
estou me detendo apenas à Niterói... Mas quem dá destaque
a estas produções? Um deles é
"Gonzaga de Pai para Filho". Uma
belíssima produção nacional, dirigida por Breno Silveira ("Dois Filhos De Francisco" e "À Beira do
Caminho"), que retrata a história
de Luiz Gonzaga e Gonzaguinha. O filme narra um pouco da
história do nosso país, da nossa
cultura. Conta a vida do Rei do
Baião. Não deveríamos considerar assistir a
esse filme? Além deste, "Argo" também está
em cartaz. E não há ficção envolvida. O filme também é verídico. No auge da revolução
iraniana, militantes invadem a embaixada dos
EUA em Teerã, fazendo mais de 50 reféns
americanos. Sendo que destes, seis escapam.
E "Argo" narra a mirabolante fuga orquestrada
pela CIA. Uma produção fantástica, uma verdadeira aula de história, divertida e original,
dirigida e estrelada por Ben Affleck ("Atração
Perigosa" e "A Grande Virada"). Um dos filmes mais aplaudidos no Festival de Cinema
do Rio deste ano. E, para minha tristeza, em
Niterói, este filme está em cartaz em apenas
uma sessão diária, quase às onze da noite...
Uma vergonha!
Sem contar os fantásticos filmes radicados
nos cinemas de Botafogo, Zona Sul do Rio de
Janeiro. Vale a pena assistir a produção européia "Rota Irlandesa", ao filme argentino "Elefante Branco" – que conta com o brilhantismo
de Ricardo Darín ("Abutres" e "O Segredo dos
Seus Olhos") – e ao brasileiríssimo e formidável "Boca", estrelado por Daniel de Oliveira
("Cazuza - O Tempo Não Pára" e "Zuzu Angel"). Porém, quais as mídias estão divulgando
estes filmes? Quantas pessoas estão interessadas em assistí-los? O que fazer para fomentar
um cinema com uma profundidade maior que
a de um copo d’água?
Não estou dizendo que é para boicotar o
filme da moda. Na verdade, devemos vê-lo.
Comentá-lo. Criticá-lo. Perceber o quão belo,
entretanto, extremamente irreal ele é. A questão não está em assistir apenas filmes cult. O
importante é saber dosar, valorizando o patrimônio nacional e dando oportunidade dos
nossos neurônios se exercitarem. Não se trata
de ter que desligar a televisão para se tornar uma pessoa melhor, meus amigos. Creio
apenas que seja apenas o momento de escolher o canal certo e assistí-lo com os olhos
atentos. Não é para não se divertir. É para
escolher melhor a diversão. Não é para parar
de viver... É para viver de forma inteligente. E,
afinal, quem foi que disse que atitudes inteligentes não podem ser muito divertidas, não é
mesmo? Pense nisso! Uma boa semana para
todos!
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Documento
Niterói
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O Fim do “ Deus Seja Louvado!”
O MPF (Ministério Público Federal) quer retirar das
cédulas de reais a expressão “Deus seja louvado”. A
Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão em São
Paulo entrou, no dia 12 de novembro, com um pedido liminar
na Justiça Federal para efetuar a
mudança. A ação foi instaurada
sob força de representação do
procurador regional Osório Barbosa, que o fez como cidadão.
(Ele mantém um blog sobre sua
atividade: http://osoriobarbosa2.
blogspot.com.br/ ).
A alegação é que sendo o Brasil um país Laico, ou
seja sem religião específica, a legenda estaria fazendo
uma espécie de culto ou propaganda religiosa. A ação
N
o entanto, será mesmo que uma lei
constitucional está sendo seguida na
prática por nosso governo nas mais
diferentes esferas, ou será que não passa,
como tantas outras, de mera representação
gráfica de sinais que parecem inteligíveis?
Numa análise objetiva e prática existe um desacordo explícito, visto que em repartições
públicas, em paredes de escolas municipais
ou estaduais, assim como também em tribunais é comum encontrarmos crucifixos
pendurados. Ora, se o Estado é laico,
isso quer dizer que Estado e Religião
não se misturam; mas na prática, no
exercício da tradição, cultura e memória
do nosso povo, de onde saem as nossas
autoridades e funcionários públicos, os
fatos correntes desafiam a Constituição,
e com um agravante: a população concorda tacitamente ou simplesmente não
se opõe à prática.
Para entendermos melhor esta questão,
devemos primeiro rever alguns pontos
históricos e a inserção de valores culturais, que atravessam séculos como
verdades inabaláveis e muitas vezes
repetidas por mero hábito automatizado, como pessoas que se benzem ao
passarem por igrejas sem que tenham
qualquer prática religiosa. Repete o gesto por costume ou culpa inconsciente,
pois, por via das dúvidas, é melhor não desafiar o Deus Supremo, ou cabalar créditos para
serem usados na hora do “julgamento final”
ou morrer na fé de cristo.
Esta relação popular com a prática automatizada vem de muito tempo. A Constituição
Imperial de 1824 estabelecia que o catolicismo era a religião oficial do Brasil. Isso durou
até l891, quando foi promulgada a primeira
Constituição Republicana Brasileira. De lá pra
cá, até a ultima, de 05 de Outubro de 1988,
todas as cartas magnas do país, preceituam o
Brasil como um Estado laico. E o que é isso?
Laico, do latim laicus, significa leigo. Ou seja,
está causando controvérsias e até protestos, mas serve
objetivamente para abrir uma discussão em níveis mais
abertos sobre nossa cultura, influências arraigadas e até
de identidade deveremos ter, desde que na nossa Constituição de
1988 ficou determinado: "Art. 19
É vedado à União, aos Estados,
ao Distrito Federal e aos Municípios: I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los,
embaraçar-lhes o funcionamento
ou manter com eles ou com seus
representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público; II - recusar fé aos documentos públicos; III - criar distinções entre brasileiros
ou preferências entre si." A
ação pede, em caráter liminar, que seja concedido
à União o prazo de 120
dias para que as cédulas
comecem a ser impressas
sem a frase. A ação também pede à Justiça Federal
que estipule multa diária
de R$ 1,00 caso a União
não cumpra a decisão. A
Osório Barbosa
multa teria caráter simbólico, “apenas para servir como uma espécie de contador
do desrespeito que poderá ser demonstrado pela ré, não
só pela decisão judicial, mas também pelas pessoas por
ela beneficiadas”.
o pais se manterá leigo em relação aos assuntos religiosos de sua população; não se envolvendo em questões religiosas.
No pedido feito à Justiça Federal, a procuradoria argumenta que a frase "Deus seja louvado" privilegia uma religião em detrimento das
outras. Como argumento, o texto cita princípios como o da igualdade e o da não exclusão
das minorias.
A inclusão da expressão nas cédulas acon-
guinte Constituição da República Federativa
do Brasil".
Na opinião do secretário geral da CNBB,
Dom Leonardo Ulrich Steiner, a expressão
não causa constrangimento a nenhum grupo.
“Creio que deveríamos nos preocupar com
coisas muito mais importantes. Provavelmente muitas pessoas só se deram conta da frase
agora, depois dessa ação”, diz. “A frase pode
até incomodar aquele que não crê em Deus,
teceu em 1986, por determinação do então
presidente José Sarney, de acordo com informações do Ministério da Fazenda passadas à
procuradoria. Em 1994, com o Plano Real,
a frase foi mantida pelo ministro da Fazenda,
Fernando Henrique Cardoso, supostamente
por ser “tradição da cédula brasileira”, apesar
de ter sido inserida há poucos anos.
O Banco Central, por sua vez, lança mão da
Constituição Federal para justificar a presença
da frase. Logo no preâmbulo da Carta Magna, aprovada em 1988, constam os dizeres:
"nós, representantes do povo brasileiro, (...),
promulgamos, sob a proteção de Deus, a se-
mas não acho que resulta em constrangimento”, completa o bispo.
A nossa cultura e história é cristã. Com a
passagem do tempo, durante a colonização
recebemos outros povos que professaram
outras crenças e religiões. Temos no Brasil
a característica judaica cristã e daí partem
outras vertentes como judeus espíritas, católicos espíritas, umbandistas, kardecistas,
candomblecistas, quimbandistas, evangélicos
das mais diferentes matizes, que vão dos Batistas às Testemunhas de Jeová, da Universal
aos Pentecostais ou até Assembléia de Deus
dos Últimos Dias. Temos ainda, Mulçumanos,
Mórmons e até Cultos dos Vegetais. Esta diversidade já nos aponta para uma necessidade democrática, e acima de tudo respeitosa,
deste convívio dentro do eclético. “Diz-se
que a maioria é cristã, ou mais precisamente,
católica”, apesar da ascensão numérica dos
evangélicos. Entretanto, temos que ter a visão
crítica quanto àquilo que o povo imagina e
afirma, no contraste com a realidade pura. Na
Bahia, até bem pouco tempo, muito poucos
tinham a coragem de se confessarem
adeptos do Candomblé. Sempre houve
repressão ao culto, desde os portugueses colonizadores até tornar-se ilegal no
princípio do século passado. Por esta
carga de resistência e preconceito, muita gente frequentava os terreiros, muitos
“faziam o santo”, mas quando perguntados, respondiam que eram católicos, ou
às vezes resvalavam para um “católico
que acredita um pouco no espiritismo”.
Então, se fizermos um senso religioso
no Brasil teremos graves dificuldades de
expressar a verdade, pois as respostas
serão dúbias, dicotômicas e na maioria
sem a direção correta.
Acreditamos que este senso de legalismo do procurador paulista serviu apenas
para suscitarmos uma nova discussão
sobre nossas verdadeiras posições religiosas e de até a constatação de um sentimento de indiferença ou de ausência de religiosidade. Do ponto de vista do uso prático
do tempo e da máquina judicial, ficou apenas
o trabalho e o tempo perdidos e uma sofisticação jurídica num país onde carecemos de
tantas transformações sociais, políticas e morais; apontamos para uma discussão secundária e que certamente irá acarretar custos a
uma nação se diz grande e generosa, mas que
em alguns pedaços do seu território pode se
confundir com países de menores índices de
desenvolvimento do planeta.
E Deus Seja Louvado!
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Informes
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Sindicato dos Jornalistas RJ
Destaca-se em Congresso
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro destacou-se por sua
atuação no Congresso Nacional de Jornalistas, realizado no Acre, por ser o primeiro Sindicato no País a criar a Comissão de Verdade e pelo Lançamento do Prêmio nacional de
Reportagem Chico Mendes sobre "Meio Ambiente e Sustentabilidade". Presente ao Congresso, Gilney Viana, Assessor Especial da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência
da República e Coordenador do Projeto “Direito à Memória e à Verdade” da Secretaria
de Direitos Humanos, elogiou a iniciativa pioneira do Sindicato por criar a Comissão da
Verdade.
154 Notificações de
Dengue em Niterói
A partir de novembro, com o
início do período de chuvas e
do aumento do calor, as notificações de dengue podem
reaparecer em Niterói se houver negligência da população
em relação aos cuidados que
deve ter com a prevenção, eliminando os possíveis focos do
mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. Depende
de cada cidadão continuar integrado à Campanha 10 Minutos
Contra Dengue, reservando, por semana, este tempo necessário à eliminação do inseto,
para que em dezembro e nos meses iniciais de 2013, a cidade não tenha que enfrentar
uma nova epidemia da doença.
Por enquanto, nos últimos três meses foram notificados pela Coordenação de Vigilância
em Saúde (Covig), da Fundação Municipal de Saúde (FMS), 154 casos. Em agosto foram
77 casos suspeitos; setembro, 61; e outubro, apenas 16 notificações. Ao todo, de janeiro
até o início de novembro, a Covig recebeu 6.231 notificações, das quais 1.313 foram
confirmadas laboratorialmente como dengue.
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Niterói
24/11 a 08/12/12
Início de Oposição
O vereador de Niterói Renatinho
(PSOL) divulgou nota criticando
a fala do futuro prefeito Rodrigo Neves: “Fiquei duplamente
surpreso ao ler nos jornais de
14/11 que o prefeito eleito Rodrigo Neves (PT) pediu para o
prefeito Jorge Roberto Silveira
(PDT) que retire de tramitação
na Câmara de Vereadores projeto de aumento dos vencimentos
do prefeito, vice-prefeito, secretários e vereadores de Niterói.
Primeiramente, o ato mostra que
Rodrigo está mal assessorado ou
desconhece que isso não pode acontecer: A proposta é de iniciativa da Mesa Diretora da
Câmara de Vereadores, através de duas matérias – Projeto de Lei 0131/2012 e Projeto de
Resolução 001/2012, respectivamente, reajustando em mais de 60% os vencimentos do
chefe do Executivo, vice, secretários e os próprios vereadores. Sendo assim, ambas são de
iniciativa da Mesa Diretora, e só Câmara pode arquivar as propostas.
Coletânea para Formação
Profissional para o SUS
O conhecimento de elementos da linguística, psicanálise, filosofia, geografia e análise institucional contribuem para a produção de novas propostas para a saúde pública. Essa é
a aposta do Núcleo de Estudos e Pesquisa em Gestão e Trabalho em Saúde (NUPGES),
vinculado ao CNPq e que funciona na Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal
Fluminense. Parte das ideias desenvolvidas pelos professores, pesquisadores e alunos de
diferentes áreas do conhecimento estão no livro “Estratégia Saúde da Família desafios e
novas possibilidades para a Atenção Básica em Saúde”, com organização de Ana Lúcia
Abrahão, Ândrea Cardoso de Souza e Dalvani Marques,
(Editora da UFF, 205 pág., R$ 30,00), que
será lançado no dia 28 de novembro, às
18h, na Livraria Icaraí (Rua Miguel de Frias,
9, Icaraí).
Edgard Fonseca Comunicação Ltda.
Expediente
Rua Otavio Carneiro 143/704
Niterói/RJ.
Diretor Responsável: Edgard Fonseca
Editor: Edgard Fonseca
Registro Profíssional MT 29931/RJ
Distribuição e circulação:
Ernesto Guadelupe
Diagramação: Erisvelton Santana
Impressão: Tribuna RJ
Tiragem 16.000 exemplares
Redação do Diz
End: Rua Cônsul Francisco Cruz, nº 3
Centro - Niterói, RJ
Tel: 3628-0552 | 36285252 | 9613-8634
Correspondência para Administração
Rua Domingues de Sá, 274/1103
Icaraí-Niterói - CEP 24.220-091
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Os artigos assinados são de integral e
absoluta responsabilidade dos autores.
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Internet
Até que a Morte os Separe...
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Juliana Demier - [email protected]
N
essa época do ano começa a correria
para as organizações das festas...
Tem gente que resolve redecorar a
casa, fazer obra, preparar os eventos...
Mas têm louco (e louca) que, além disso, tudo,
ainda está providenciando preparativos para
outro evento, mais importante, para 2013 ou
até mesmo para 2014.
Que Copa, nada.... Nem Bienal do livro, nem
carnaval... Falo daqueles que estão enlouquecendo com os preparativos para a Grande
Data! Ou seja, o seu casamento.
Para os desinformados que acham que é muito cedo para organizar um evento que só vai
acontecer no final do próximo ano ou mesmo
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além de várias outras funções, dependendo do
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pedido) Ajudai-me a superar estas Horas
Difíceis, protegei-me de todos que possam
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atendei o meu pedido com urgência.
Devolvei-me a
Paz
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Serei grato pelo resto da minha vida
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Rezar 1 Padre Nosso,1 Ave Maria
e Fazer o sinal da cruz.
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Santo Expedito
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F
Edgard Fonseca
6
É Preferível Morrer
oi surpreendente ouvir o ministro
da Justiça, José Eduardo Cardozo,
dizer que preferiria morrer a ficar
um tempo numa cadeia brasileira. Não
que ele esteja errado quanto ao raciocínio. Ficar preso numa cadeia no Brasil é
quase uma sentença de morte. As condições são as mais desumanas possíveis,
e quem por lá passou sabe que ao sair
deixou muitos dos seus pedaços neste interregno temporal.
Este hiato conceitual do ministro nos remete a diversos raciocínios dissonantes,
mas na sua essência convergentes para
a necessidade da transformação. Temos
hábito de raciocinar de forma cadenciada
e vertical, não nos atendo as verdades laterais, que incomodam e nos impede de
continuar verticalizando os pensamentos
que nos tranquilizam na sensação imediata da certeza, pouco importando os graus
de humanidade, cidadania e responsabilidade social.
Somos imediatistas! Simplistas: Bandido
é bandido, que de mim se afaste e estão lá porque merecem! É o deliamento
das fronteiras e do abismo existente do
homem socialmente aceito, dito correto
e que preenche com este pensamentodesejo a lacuna destinada ao mau. Pretenso do bem e aquele que não somos
ou imaginamos não ser. Nesta massa humana contida, de estratos tão variados,
depositamos todos os nossos ódios e in-
Ministro José Eduardo Cardozo
certezas. Lá, tudo se fecha e não fazemos
espelho com aquilo que tememos ser. É o
depósito da lixeira do mundo. O lixão que
até tememos pensar nele e com as mais
variadas desculpas, fugimos descendentes como quem corre com medo ladeira
à baixo.
Ficaram interrogações no ar: O ministro
não é novo no cargo. Será que somente
agora que seus correligionários partidários estão ameaçados de serem confina-
Clínica
Dr. Helder Machado
Urologia
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dos nestes infernos
nacionais, é que ele
volta seus olhos e regogita uma repentina
indignação, tão corriqueira para quem
habita a informação
e o lado desnudo das
cidades e ultrages
humanos?
Seria por acaso um
dircurso introdutório para a criação
de um novo sistema
prisional para “camaradas”, com histórico de resistência
à ditadura, embora
no presente sejam
criminosos
tanto
quanto outros ou
mais perigosos, pois
seus “assaltos” são no atacado. Saqueiam
uma nação inteira. Seria uma preparação
para justificar uma “anistia”, ou no caso
de não ser possível, justificar os erros
do presente com “créditos” do passado?
Uma espécie de compensação indevida.
O minstro Toffoli, teve a audácia de emitir um raciocínio, baseado em artifícios
jurídicos,para transformar as penas de
detenção por “pagamento de multas”. Foi
um insulto à inteligência de quem pensa e
trabalha duro neste país. Quer dizer que
um sujeito pode pegar um fuzil assaltar
um banco e se for capturado poderá indenizar o Estado com dinheiro que ele mesmo roubou do banco... Estará perdoado?
A verdade é que neste casos, onde se
coloca uma desculpa ideológica na frente
de um delito sórdido, faz parecer até que
quem condena está errado. Afinal, foi um
assalto do dinheiro público em nome de
um “objetivo maior”: o controle ditatorial
do país.
Deste jeito caminhamos para ser uma gigantesca Venezuela. Onde é possível em
nome do objetivo de controlar, aparelhar,
tornar todos os brasileiros em arremedos
dos soviéticos do passado. Ficou claro
que não deu certo... Mas, a cartilha é a
mesma!
A pergunta é simples: trocando de lado,
ao saquearem o país, produzem pobreza da população. Ficam sem educação,
sem saúde, sem emprego e restando-lhes
a sobrevivência por meios humilhantes
ou pelos descaminhos da criminalidade.
Cada centavo desviado condena um garoto de periferia, da favela, do degredo das
cidades, a ser aquele criminoso a quem
tanto tememos. A questão é que só percebemos o produto pronto e a visão que
temos e desejamos vê-lo longe de nós,
confinados numa cadeia brasileira, aquela
que o ministro se refere, que é preferível
morrer a ficar preso.
O pior de tudo, é que nestes infernos
as fronteiras ficaram vulneráveis e muita
gente se beneficia da desgraça existente.
Para muita gente é meio de vida, e digase de passagem, muito rentável. Quantos
neste país não vivem das miseráveis cadeias? Uma economia próspera e ascendente! Quanta corrupção e facilidades
vendidades no mar das dificuldades?
A fala do ministro Eduardo Casdozo
oportuniza uma dicussão mais grave e
profunda. Algo neste país só muda quando atinge os apaniguados do poder. Talvez agora, “descoberto” finalmente que
as cadeias são apenas instrumentos de
tortura social, não ressocializam ninguém
e ainda produzem escolas de criminosos
que se unem e se organizam com a anuência dos agentes do sistema. Apenas
isso!
Acredito que se fosse lei, onde todo político com mandato e seus familiares, fossem obrigados a usar os serviços públicos
(hospitais, escolas, defensoria pública,
etc...) tudo ia funcionar muito bem. Só
assim o povo teria direito aos seus reais
direitos.
Pode ser que alguém olhe para o nosso
podre sistema social e penitenciário. Duvido muito, como duvido que no final de
todo processo, os figurões do mensalão
vão realmente para cadeia. Vai aparecer
um embargo, uma nova discussão, a troca
de uns dois ministros do Supremo e tudo
vai ficar como antes, ou pior, sairão com a
aura dos heróis, injustiçados por esta imprensa perseguidora e maldita que deveria ficar calada enquanto o país é cinicamente subtraido. Pobre de todos nós que
tivemos o gostinho e a sensação de que
algo mudou. Ledo engano... Foi só uma
tentativa. A história ainda não chegou ao
fim. Quem vai “pagar o pato” serão os
não petistas. Basta ver a desproporção
das penas... É realmente uma pena...
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Lançamento da It Blanc
As primas Isabela e Lygia Blanc
A It Blanc é uma nova marca de acessórios
femininos que se propõe a ser inteiramante
diferente. Uma forma audaciosa, charmosa,
elegante e estilosa. A criação e confecção
fica por cota da Isabela Blanc, designer de
interiores e estudante de Arquitetura e Lygia
Blanc, estudante de Publicidade e Marketing.
As muitas vendas acontecerão pela internet.
O lançamento de apresentação da marca,
com venda exclusiva, será neste dia 24 de
novembro. Sucesso para as novas empreendedoras!
Festa de Confraternização na Chapa
Continuar para Avançar - OAB/RJ
Rafael Sarnemberg
Agora é Lei
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Foi sancionada a Lei 6343/2012 que regulariza a oferta de vagas no ensino fundamental no
Colégio da Polícia Militar (CPM). A Lei dará à
instituição base legal para a oferta de vagas em
turmas a partir do 6º ano.
O deputado Comte Bittencourt (PPS), que assina a Lei com o deputado Paulo Ramos (PDT),
explicou que a legislação em vigor não faz menção ao ensino fundamental, mas apenas ao médio. Apesar disso, a instituição oferece as vagas.
Deputado Comte Bittencourt
A proposta busca regularizar o funcionamento
dessas turmas junto ao Conselho de Educação.
Além de incluir o ensino fundamental a partir do sexto ano, o projeto aprovado define que
a oferta anterior à vigência desta norma seja revalidada pelo Conselho Estadual de Educação, regularizando a situação do Colégio da PM de Niterói, em funcionamento desde
2006.
Ainda de autoria do deputado Comte Bittencourt, Niterói poderá receber R$ 193 milhões
em emendas no próximo ano. Esse foi o total destinado ao município, através das 58
emendas criadas pelo deputado ao Orçamento do Estado de 2013. Além de áreas específicas, como mobilidade urbana, defesa civil e trânsito, Comte também destinou emendas
para algumas entidades como Associação Pestalozzi de Niterói, Associação Fluminense
de Reabilitação e Associação Brasileira de Odontologia de Niterói, que somam o valor de
mais de R$ 1 milhão.
Trocando Nomes
Antonio José Barbosa, Wadih Damous e Felipe Santa Cruz
A Propósito das Proporções
Assiti a um debate em que o ex secretário nacional de Seguraça
Pública e coronel da PM aposentado, José Vicente da Silva, questionou seriamente a ajuda vinda do governo da União ao estado de
São Paulo. Fez nas entre linhas comentários que me sugeriram que
o governo central tem interesse que a desordem se instale em São
Paulo. Quando ele fez o comentário sobre São Paulo ser a “Jóia
da Coroa”, as interpretações ficaram claras. Do ponto de vista
prático, se as coisas continuarem do jeito que vão, o PSDB vai
perder as eleições para o governo de São Paulo. O PT Já ganhou
a prefeitura da capital... Agora é só esperar.
E por Falar em Cigarras
É mesmo um disparate estes “festivais de
feriados”. Como se não bastasse as inúmeras férias dos magistrados, recessos de parlamentares, pontos facultativos (este então
é uma farsa grosseira. Ninguém trabalha
mesmo), existe ainda o “Sr. Enforcado”,
que virou elemento de ligação entre um feriado e outro. Parece mesmo que estamos
num país de cigarras,enquanto deveríamos
encarnar a formiguinha trabalhadeira. Este
feriados de novembro foram tantos, emen-
dando no finais de semana, facultativo aqui,
enforcado alí, se trasformaram numas férias.
Foram 11 dias seguidos. Conseguiram superar o carnaval que, geralmente, chegam
a 9 dias. Temos agora o “Carnovembro”.
Uma beleza para quem paga impostos, salários e não consegue repor o faturamento.
Ou tomamos jeito, ou vagabundearemos
todos. Uma verdadeira esbórnia! Ao estilo
Congresso Nacional.
Com referência a nossa matéria de capa sobre o desejo do procurador do Estado de
São Paulo de tirar a frase “Deus Seja Louvado” das cédulas do Real, sob a alegação
que privilegia uma religião e o Estado brasileiro é laico, fico imaginando as mudanças
e custos que poderiam acontecer, caso o
seu intento seja bem sucedido. Abriríamos
um precedente jurídico que teriamos que:
trocar os nomes dos Estados de São Paulo,
Santa Catarina e Espírito o Santo. Isso sem
falar dos inúmeros municípios do tipo, Aparecida do Norte, São Vicente, São Mateus,
São Francisco, Barra de São João, Santa
Bárbara, e outros tantos e tantos. Seria um
“Deus nos Acuda”.
O bom disso seria acabar com estes feriados todos. Tem muito santo para pouco trabalho e dinheiro.
Clínica
Dr. Sergio Bastos
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Niterói
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Sergio Gomes
Lançamento do Guia Chic
Paulo Roberto Checcetti
Comte Bittencourt e Paulo Bagueira na missa dos 439 anos de Niterói
A Psicoterapeuta Holística
Carmem Berg ao lado de
Neide Margonari, sintetizadora dos Florais de Saint
Germain, em viagem a São
Paulo, onde participou do
Curso de Aprofundamento
e Formação de Professores
dos Florais de Saint Germain.
Apenas profissionais certificados por este curso estão aptos a trabalhar com
florais de SG.
Rosângela Oliveira e suas colaboradores
Aconteceu no Rio Cricket o lançamento do “Guia CHIC Arte” que é
um livro de arte e produtos de Niterói. Contém haicais de Luís Antônio
Pimentel (todos sobre Niterói) com
fotos. As fotos do livro foram feitas
pelo Fernando Pimentel com curadoria de Paulo Roberto Cecchetti,
além da escolha dos haicais. Rosângela Oliveira foi quem idealizou o
livro, que tem capa de Bernardii.
Renato Moret, Rodrigo Diuana e Carlos Alberto Corrêa
Aniversariantes da Edição
Jaqueline Moço
Jurema Melo Porto
Fernanda Mendonça
Lívia Pettrucci
Bia Bedran
Mário Dias Filho
Elizete Mascarenhas
Tábata Paes
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A
Constelação Familiar
o contrário de que muitos possam
pensar, a Constelação familiar é uma
técnica utilizada para resolver questões não só familiares, mas também profissionais e até de empresas, segundo a terapeuta
Cassia Mouta (foto), que trabalha com esta
terapia há dois anos, após frequentar como
voluntária há seis. A primeira formação de
facilitadores da Constelação no Brasil foi em
1998 pelo Bert Hellinger, psicoterapeuta
alemão que na década de 70 desenvolveu a
técnica que tem como premissa que o único
sentimento real que existe entre membros da
mesma família é o amor.
A partir de casos em seus consultórios, Bert
percebeu que muitos deles tinham semelhanças: “avaliando os inúmeros casos que apareciam em seu consultório, ele percebeu que
em muitos deles possuíam a mesma questão
central e que essas 'coincidências' aconteciam
com uma frequência muito grande. Então, ele
começou a testar em seus pacientes a localização desses nós semelhantes, a intervenção
como forma para harmonizar essas relações,
obtendo grande êxito e levando-o a se dedicar à formulação da técnica,” explica Cassia.
A terapia pode ser feita em consultório com
bonecos e/ou papéis ou ainda em workshop
com a participação de voluntários, como detalha Cassia: “ Constelação é um trabalho feito no nível da alma, ou seja, a energia da família que está sendo constelada é percebida e
representada através da colocação dos bonecos, papéis ou representantes, não havendo
distinção entre vivos e mortos. O terapeuta
percebe a energia da família e a dinâmica da
relação, intervindo de forma a esclarecer para
o paciente onde está o ponto a ser trabalhado, chamado de nó; e quais as pessoas envolvidas, realizando os movimentos de libertação, reinclusão e reconhecimento necessários
ao processo de cura.
Quando a Constelação é realizada em
workshop, os representantes também percebem a energia e fazem movimentos baseados
no que estão sentindo. O facilitador também
pode intervir a fim de esclarecer onde está o
nó e quais os movimentos necessários.”
A terapeuta completa ainda que na Constelação Familiar o respeito à hierarquia é fundamental: “considerando-se que o ato da
fecundação normalmente é um ato de amor
e que sem seus pais você não existiria, então,
naturalmente eles são mais fortes que você e
isso deve ser sempre respeitado. Quando, por
exemplo, tentamos trazer para nós a dor de
nossos pais a fim de aliviá-los, estamos invertendo a hierarquia, nos colocando como mais
fortes do que eles e isso dificulta o fluxo de
amor para nós e nossos descendentes.”
O trabalho da Constelação é finalizada quando o sentimento de paz impera, independente
da solução ter se apresentado ou não. “Sendo um trabalho a nível de alma, extremamente
sutil, o que foi trabalhado vai reverberando
energeticamente e se materializando com o
tempo e a abertura real do paciente para
isso, pois é ele que providencia a cura. É por
isso que chamamos o terapeuta de facilitador,
ele apenas promove a abertura
para que o cliente possa promover a cura, ou não” finaliza.
Para quem quiser conhecer o
trabalho, todos os meses é feito workshop no Espaço Plenitude - Av. Amaral Peixoto, 207
sala 818 - Ed. Albert Sabin Centro. O último workshop
deste ano será no dia 14 de
dezembro, sexta-feira, começando pontualmente às
19h30. Contato: 2601-8520
e o e-mail: novoplenitude@
gmail.com.
E
Lendas de Vampiro
ra uma noite como outra
qualquer quando ela apareceu... Em seus olhos havia uma escuridão muito atrativa,
sua pele era pálida e seu rosto
certamente o mais belo que já tinha visto em toda minha vida. Eu
estava completamente encantado
e paralisado, não sei se era pela
tensão do momento ou pelo êxtase que ela me provocava... Foi
nesse momento que ela me atacou e cravou
suas presas em meu pescoço.
Não, eu não estou falando de “amanhecer
– parte 2” que estreou nos cinemas recentemente, mas sim, na coluna desta edição
optei por falar sobre essas criaturas das trevas, antes muito temidas e hoje admiradas e
até mesmo idolatradas: os vampiros.
Dos mais antigos e temidos aos mais recentes e amados... De Nosferatu e Drácula,
passando por Lestat, Alucard e Edward...
Essas criaturas geram um fascínio e possuem uma multidão de fãs por todo o mundo, não importa a mídia no qual estejam
aparecendo: televisão, cinema, vídeo games
ou livros.
Uma das franquias de game mais famosas que tem como
base o mundo dos
vampiros, é a série
Castlevania da Konami, que foi criada
em 1986 e já teve
várias sequências e
“prequels” em praticamente todas as
plataformas de videogames, de Gameboy ao PC.
No original, acompanhamos Simon
Belmont um experiente caçador de
vampiros em sua luta para acabar com os
planos do impiedoso Drácula que despertou mais uma vez de seu sono.
Em 2010, Castlevania ganhou um “reboot”
com “Lords of Shadows”, um reinício para
contar a origem do grande mal, o senhor
das trevas que todos já sabem se tratar de Drácula. Neste universo, ambientado em 1047,
temos Gabriel Belment que é membro da irmandade
da luz e tem a
missão de proteger o mundo de
todas as criaturas
das trevas.
Esse é outro ponto importante em
Castlevania que
embora tenha seu
foco no Drácula,
há uma grande quantidade de inimigos, dos mais variados, de
zumbis, morcegos, górgonas e estátuas vivas até a própria morte.
Com quase 25 anos de existência, Catlevania é uma das franquias mais tradicionais e
respeitadas do mundo dos games, e gostos
a parte, tenho que admitir que sou muito fã da
série, especialmente em
sua versão para Playstation, no qual Alucard
filho de Drácula é protagonista.
Estão previstas duas novas sequências para esse
game clássico, até o fim
do ano teremos Mirror of
Fate para o nitendo 3Ds
e ano vem Lords of Shadows 2.
Até lá!
Fernando de Farias Mello
Culpado ou Inocente?
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D
iante de todo o aparato de publicidade que está sendo dado ao caso
do goleiro Bruno, está na hora de se
comentar as reais conseqüências deste julgamento que poderá ser considerado emblemático e que poderá trazer para a sociedade
uma questão jurídica muito importante e que
irá interferir nos futuros julgamentos de casos
semelhantes.
Todos nós sabemos que, para haver um homicídio, é necessário a existência material do
cadáver, possibilitando o exame do famoso
Corpo de Delito. Bem, não havendo o cadáver, hipótese aceitável é a prova indireta em
substituição e que seriam outros indícios que
afastariam qualquer tipo de dúvida do crime,
como exemplo no caso do Bruno, o DNA da
vítima nas fezes dos cães. Por fim, a difícil
prova testemunhal, mas de pessoas idôneas,
eis que é comum o testemunho ser impugnado.
O que interessa a nós, passageiros desta sociedade em luta com o crime? Simples: havendo uma condenação sem a prova direta
do cadáver e sem provas indiretas firmes e incontestáveis ou tendo como testemunho uma
declaração feita por um menor, numa delegacia de polícia, sem a assistência do necessário
curador, estaríamos arriscando cometer um
grave erro, e neste caso, cairemos diretamente no campo das hipóteses, que considero um
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Niterói
24/11 a 08/12/12
Fernando Mello - [email protected]
pântano perigoso e que um dia de infelicidade pode até circundar as nossas
vidas.
Sim, caro leitor, você tem a certeza de
que o goleiro Bruno matou ou mandou
matar? Já imaginou se ele for condenado e depois descobrirem que a Elisa
faleceu muitos anos depois num acidente com esqui nos Alpes Suíços, por
exemplo?
Ou então, ele foi absolvido e depois se
descobre o cadáver da Elisa lá mesmo
naquele sítio?
Enfim, a norma jurídica que todos nós
conhecemos é que, em havendo dúvida, o Réu deve ser absolvido.
Sinceramente, não gostaria de estar
sentado entre os jurados. Isto porque a
certeza e a dúvida andam de mãos dadas neste caso do goleiro Bruno. Apesar, do seu companheiro, vulgo Macarrão, de última hora ter-lhe acusado de
ser o mandante.
Pergunto se quem está julgando é o
Estado, a sociedade ou a imprensa.
Canais de TV estão dando informações
em tempo real, advogados do goleiro
se engalfinham como se estivessem em plena
peça teatral, mas com requintes de modificar o trâmite processual. Inclusive com esta
recente manobra de trocar os advogados na
hora do julgamento para através de alegações
de desconhecimento do caso, conquistar um
adiamento do juri para mais alguns meses.
Há interesses, sabemos. O Estado pode até
estar querendo usar o Bruno como exemplo
para arrefecer os ânimos dos bandidos. Mas
isso não adianta porque o bandido sabe melhor das leis do que muitos membros da justiça.
Contudo, em caso de condenação, teremos
que rezar para que um dia o seu vizinho que
você discutiu e brigou na frente de várias pessoas não desapareça, não abandone o lar e
vá viver com a outra pessoa em outro país,
sem deixar rastros, já que fazemos fronteira
com o Paraguai, por exemplo. Pode ser que já
comecem a comentar que havia uma inimizade
e que você pode ter dado fim ao seu vizinho.
Esta história pode chegar até algum delegado
em busca de holofotes. Daí para aborrecimentos e você ser taxado suspeito de assassinato e
ficar anos se defendendo, perdendo a família,
emprego e prestígio em curto prazo.
Neste caso do goleiro Bruno, os jurados numa
complicada tarefa, terão que estar em dia com
a sobriedade e com a responsabilidade no futuro da segurança dos próximos julgamentos.
Se bem que, em se tratando de Brasil, há uma
penca de recursos para a Segunda Instância
e para os Tribunais Superiores. Muito tempo
ainda resta para o fim de tudo.
Fernando Mello, Advogado
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Niterói
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Aguardando Providências
Na Praça César Tinoco no Ingá foi recentemente inaugurada uma Academia da Terceira
Idade. Estes equipamentos destinam-se às atividades físicas, com dimensão específica para
esta faixa etária. Contrariamente, as suas finalidades principais, os equipamentos têm sido
usados indevidamente por adolescentes escolares e crianças. Estes instrumentos não são
brinquedos e a calibragem natural acompanha um ritmo de pessoas de terceira idade e não
suportando esforços desmedidos.
Alguns aparelhos já foram danificados e um deles retirado, mas sem a devida reposição.
Os moradores que são usuários (terceira idade), já pediram providências a prefeitura, no
sentido de haver fiscalização por parte de Guarda Municipal para preservação do patrimônio público.
Ainda não foram atendidos e continuam aguardando as providências de praxe.
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“Contos do Mahabharata”
da Filosofia Indiana
Hoje, dia 24, no Instituto Cultural Ortobio, Rua Miguel de Frias, 40/504 – Icaraí – Niterói,
de 11 às 19h, realiza-se um evento indianista sobre a filosofia e o sagrado. O Mahabharatha é um livro sagrado indiano, uma obra expoente da humanidade, com mais de cinco
mil anos de existência.
A contadora de histórias, Angela Moreira, narra os episódios mais marcantes vividos pelas
famílias dos Pandavas e Kauravas numa apresentação performática, com mudrás (gestos),
passos da dança clássica indiana e música ao vivo: tablas, metalofone e kalimba.
É uma contação de histórias num relato emocionante, com visões majestosas do Cosmo,
dos Deuses e da humanidade, revelando sutilezas de um mundo tão antigo e atual.
OAB Niterói: A relação da Centenário de Jorge Amado
em Debate na UFF
Juventude com as Drogas
A Comissão de Políticas Sobre Drogas e Prevenção Criminal da OAB de
Niterói, organiza uma palestra enfocando o tema “Juventude livre das
drogas”, com destaque para o debate
sobre o uso do crack.
Será no dia 6 de dezembro, às 18 horas, no Plenário José Danir Siqueira do
Nascimento, e terá como palestrantes
Luiz Carlos Neves Monteiro, diretorpresidente do 49º Grupo Escoteiro
Professor João Brazil, que falará sobre
“Afastando os jovens das drogas, uma
experiência global”; Fábio Geraldo
Veloso, “Aspectos criminológicos da
repressão e do combate às drogas”,
e Marcello Velloso, colaborador da
Comissão, “Drogas, conhecer para
prevenir”.
No dia 28 próximo, quarta-feira, às 18 horas, o UFF Debate Brasil homenageia o centenário do escritor, Jorge Amado. Discutirá a
obra de um dos mais importantes ficcionistas
brasileiros. Política, religiosidade e riqueza
de personagens eternizados estão nos textos
daquele que traduziu e divulgou a cultura,
cores, costumes e sabores do povo da Bahia
de Todos os Santos e Deuses do imaginário
Afro Brasileiro.
Para o professor Muniz Sodré, o amigo Jorge
Amado aliou realidade e ficção a partir da
observação do cotidiano das cidades e do convívio intenso com o povo.
Jorge usava figuras de linguagem, era factual e divertido, comentando a vida em patamares
diversos num encontro do homem cotidiano e o imaginário sagrado e profano.
No evento participarão como debatedores: Julia Monnerat Barbosa, doutora em história
pela UFF; Eurídice Figueiredo, professora associada da Pós-Graduação em Letras da UFF;
e Flávia Amparo, professora adjunta de Literatura Brasileira da UFF. Transmissão ao vivo
pela Unitevê, o canal universitário de Niterói (17 SIM TV), ou pelo site www.uniteve.uff.br
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Em Foco
Niterói
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Informação para Melhorar o Trânsito
S
abemos que as transformações
para melhorias do trânsito em Niterói serão demoradas e oneroras.
Entretanto, existe um fator de grande uti-
cidades como Rio de Janeiro,
São Paulo e outras importantes cidades. Entretanto, sem
querer inventar à roda, uma
simples medida de fácil instalação melhoraria significativamente o trânsito em Niterói.
São painéis eletrônicos luminosos que monitorados por
uma central de informação
ofereceria opções para motoristas que na medida da sua
necessidade e desejo mudaria
seus trajetos, deixando de ser
um “peso morto” num engarrafamento. Se um motorista
está se dirigindo ao centro da
cidade com objetivo de chegar a Universidade Federal
Fluminense, e ao chegar em
São Francisco,
encontra
um
painel luminoso
indicando que
aconteceu um
acidente em frente ao Hospital Antonio Pedro, na Avenida Marquês de Paraná, e o
trânsito está lento, ele tem a opção de tomar o rumo da Praia de Icaraí, via Rua Ari
Parreiras. Vai chegar ao seu destino mais
rápido e vai deixar de contribuir para ser
mais um num trânsito engarrafado. Estes
painés informando qual a melhor opção a
seguir disciplinaria o trânsito por rotas e
itinerários mais convenientes.
A adoção de um painel na entrada do
canal em São Francisco, um na saída do
Túnel na Marquês de Paraná, outro no
entroncamento da Marquês de Paraná
com Rua Miguel de Frias, outro antes da
entrada da Ponte Rio Niterói, um no final da Amaral Peixoto, outro na Avenida
Rio Branco, na altura da UFF, dariam uma
nova dinâmica ao trânsito com o motorista convenientemente informado do destino a seguir.
Fica a sugestão à nova Prefeitura.
"História Biruta"
lidade que não está sendo usado e poderia, por um baixo custo, auxiliar e atenuar
a dificuldade.
A medida é bastante conhecida em outras
"Soul de Madureira" no Miranda
No próximo dia 28, o jornalista Silvio Essinger e o DJ Corello (foto) serão os convidados do projeto Terças Notáveis,
do espaço multicultural Miranda, na Lagoa, Rio de Janeiro.
A dupla vai resgatar a história do 'Charme' e de todos os demais gêneros 'black' do país. E, claro, que após o bate papo,
a festa vai rolar solta com muita "black music".
O espaço Miranda abre suas portas para debates, depoimentos, conversas e entrevistas com grandes criadores
e estudiosos dedicados a nossa música, discutindo a sua
influência em nossa cultura. Críticos, ensaístas, jornalistas,
historiadores, músicos, compositores, letristas e intérpretes
se encontram para conversar e debater temas relacionados
à música e à cultura de nosso país, levando informação de
forma descontraída e contribuindo para o enriquecimento
da cena cultural carioca.
A ARTECORPO Teatro e Cia. Apresenta neste sábado
(24) a peça "Curta História Biruta", às 11h, na Praça do
Largo do Marrão - Santa Rosa. A entrada é franca