Sumário - Adoratrici del Sangue di Cristo

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Sumário - Adoratrici del Sangue di Cristo
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v
!
Tradutora :
Ir. Clara de Albuquerque Silva, ASC
portanto, a
a
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e,
lh
Adoradoras do Sangue de Cristo
(Atos AG ‘11)
Editorial
Só o amor pode…
Do Mundo ASC
Presença ASC nas Filipinas
ASC na Sérvia
Férias com Deus na Bielorussia
A beleza da cruz
Outreach International
Na Libéria com amor
Ano XVIII – Número 4, abril de 2016
Sumário
Espaços ONG - VIVAT
Encontro sobre migrantes
Via Crucis: mulheres crucificadas
Na Congregação
Calendário da Administração Geral
No 150° de Maria De Mattias
Voltaram à casa do Pai
Da Administração Geral
Recordai-vos dos encarcerados
Editorial
Só o amor pode…
Em um livro recentemente publicado em italiano por Padre Barry Fisher, cpps, encontrei
uma narrativa que me tocou e que narra a pequena história verdadeira de uma ASC de
quem o padre Barry não diz o nome. A esta nossa coirmã um obrigada e dela um convite a
doar amor em tudo aquilo que se faz.
Uma Ir. ASC era assistente
espiritual em um hospital
do Meio Oeste dos
Estados Unidos. Escutei
a sua história no curso
de um Congresso
sobre a Espiritualidade
do Prec.mo Sangue
nos Estados Unidos em
1988. Fiquei profundamente
comovido pelo seu testemunho, e
por isto me parece oportuno partilhá-lo com
vocês.
A Irmã estava fazendo o seu turno no
hospital quando ouviu a campainha que a
chamava em um quarto, ela se apressou
a chegar ao paciente e quando entrou no
quarto viu um jovem com AIDS, estendido no
leito, circundado por doutores e enfermeiros.
Estava tomado por uma dramática crise
de pânico e ninguém conseguia acalmá-lo.
Estava pálido, com pernas e braços ligados
ao leito, entubado, urrava e fazia barulho
desesperado. Os assistentes médicos se
dirigiram à Irmã como a
dizer-lhe: Vamos, faça
alguma coisa! A Irmã
sentiu como se estivesse
observando Cristo
Crucificado. Movida
pela compaixão, se
aproximou do leito do
rapaz e, sentou-se a seu
lado, o abraçou e o apertou
a si. Não disse uma palavra.
Lentamente o rapaz começou a acalmar-se.
A Irmã tinha conseguido o que os
médicos e os enfermeiros, com toda a sua
profissionalidade, não tinham conseguido
fazer. Com o seu abraço amoroso tinha
comunicado àquele jovem o amor de Deus.
O rapaz era amado por alguém!
Não é talvez esta a nossa missão? Somos
enviados a ser mensageiros de reconciliação,
somos chamados a anunciar com palavras
e ações a verdade sobre nós mesmos. […]
Ainda uma vez retornemos às palavra de
João Paulo II:
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Editorial
<O sangue precioso nos fala da maior alegria de todas: aquela que nos leva a conhecer que
somos amados por Deus>>.
Onde escutamos o grito de uma irmã ou de um irmão
que tem necessidade de ser compreendido e valorizado?
Por Barry Fischer, cpps, Com o Papa Francisco, por uma igreja renovada
Do Mundo ASC
Área Continental Ásia
Fundação Filipinas
25 anos de presença ASC nas Filipinas
A festa da memória
A gratidão é a memória do coração. O
desejo de celebrar as alegrias e as fadigas
destes anos de presença ASC nas Filipinas
logo nos viu unidas no desejo de organizar
e preparar, mesmo se poucas.
Já de agosto passado nos
encontramos para formar
as diversas comissões
com as diferentes
responsabilidades:
para a organização
da festa em geral,
para a liturgia, para
as comunicações, para a
comida.
A presença de uma das pioneiras Ir.
Giovanna De Matteis, vinda da Itália, não
obstante os seus 82 anos, de Ir. Silvana
Crolla, superiora regional, de Ir. Gabriella
Grossi, conselheira e secretária da Região
Itália, do bispo e dos diversos sacerdotes
tornaram a festa um momento de
comemoração solene.
A celebração começou com um tempo
de adoração oferecido pelo crescimento
das vocações na Igreja, à qual se seguiu a
projeção de breve video-memória sobre a
história da Congregação e da presença ASC
nas Filipinas, preparado por Ir. Flor Manga,
juniorista asc. Depois da solene celebração
eucarística, Ir. Linlee Vios, coordenadora
da Fundação, no seu discurso de
agradecimento fez a síntese do significado
da celebração citando Melody Beattie, no
seu pensamento acerca do significado do
fazer memória: “A gratidão abre a plenitude
da vida; muda o que é suficente em algo
mais. Transforma a negação em aceitação,
o caos em ordem, a confusão em clareza.
Transforma um almoço em uma festa, a
casa em uma familia, um estrangeiro em um
amigo; a gratidão dá significado ao passado,
traz paz ao presente e cria sonhos para o
amanhã”.
As Irmãs e o povo.
As meninas do centro
Santa Maria De Mattias,
os amigos surdosmudos do mesmo
centro em Marikina,
os vizinhos da casa,
o conselho pastoral e
os paroquianos de São
Lourenço Ruiz, os amigos
históricos das Asc nas Filipinas - a familia
Franco, as colaboradoras ASC do Centro
Santa Maria De Mattias - encheram a Igreja
e logo depois foram os protagonistas do
programa de cantos e danças organizado no
belíssimo jardim de Fernwood.
Eles foram testemunhas do trabalho e do
amor das Adoradoras que nestes 25 anos
se aproximaram das diversas comunidades,
testemunhando através do serviço caritativo
aos mais pobres, o amor de Jesus pela
humanidade até ao derramamento de seu
Sangue.
Pensando em Santa Maria De Mattias e
no seu amor pelo povo desejamos abrir os
festejos desde o domingo 28 de fevereiro,
com uma missão médica organizada em
uma zona periférica de Manila: Bulacan.
Saímos as seis da manhã para chegar
ao lugar com um “comboio de médicos,
voluntários e remédios”. Aoa final da
celebração eucarística com o povo, começou
a atividade. Muitas pessoas do lugar se
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Do Mundo ASC
fizeram disponíveis para a organização
da atividade e se fizeram presentes no
momento de ajudar. As
pessoas chegavam
em massa:
sobretudo
mulheres e
crianças; muitos
usufruiram
do serviço
odontológico, outros
da consuta médica, outros da
consulta ao oculista; uma multidão
de pessoas, um turbilhão de
movimentos, uma música de
palavras nas salas da escola
preparadas para salas de
dentistas e ambulatórios
médicos para esta ocasião.
As Irmãs e as pessoas …
pedem ajuda para ajudar os
outros; uma ponte de conexão:
é este o rosto da presença ASC nas
Filipinas.
Uma janela para o futuro
Foi ainda durante estes dias que a
fundação Filipina, com Ir. Silvana Crolla, e Ir.
Gabriella Grossi, chegou à decisão de abrir
a nova comunidade em uma das ilhas de
Visayas, centro das Filipinas.
Um sinal da nova presença das ASC
em terra Filipina, impelidas pela
potencia do Sangue de Jesus que
nos está convidando a servi-lo em
uma nova realidade.
Maasin, um novo broto que desponta
em um galho de 25 anos sapientemente
cuidado por Ir. Maria Grazia D’Amato que
em todos estes anos tem
guiado e formado as
Irmãs com espirito
de sacrifício e
dedicação.
A gratidão de
todas nós e o
afeto sincero
vai a ela e a
todas as coirmãs
e à Congregação que
tem olhado e olham a esta
fundação com esperança e afeto.
Ir. Maria Boccamazzo, asc
Área Continental Europa
Região Zagábria
40 anos depois: ASC na Sérvia
De 5 a 7 de fevereiro de
2016, Ir. Stela Kovacevic,
Ir. Marija Pranjic, Ir. Ljubica
Radovac e Ir. Olivera Šapina
se dirigiram à Servia para
visitar Indjia e Slankamen,
lugares nos quais no passado
tinham servido as ASC. Foram
convidadas pelos sacerdotes
assistentes espirituais da
comunidade do Sangue de
Cristo, nascida em uma das
duas cidades visitadas. Dali
passaram a Belgrado, onde
encontraram os associados
ASC.
Alegria, comunhão,
emoções, lágrimas: são
só algumas expressões
para exprimir aquilo que
vivemos e experimentamos.
A pequena mas ativa
comunidade dos fiéis é como
uma centelha de esperança
para um futuro melhor.
As pessoas, na maioria de
idade avançada, recordam
as Irmãs que viveram, faz 40
anos, com elas e para elas.
Recordam os nomes das ASC
que ali as apoiaram e vivem
na esperança de que uma
comunidade de Adoradoras
possa retornar em seus
lugares.
Enquanto eu entrava no
carro para retornar a casa os
meus pensamentos voltavam
àqueles anos e tentava
imaginar a vida das Irmãs
naquele período tão difícil. O
que desejava a gente daquele
tempo? O que podia esperar
uma criatura humana? Quais
as preocupações e as alegrias?
Sou grata ao Senhor e
concluo com uma prece de
agradecimento a Deus por
tantas graças que nos tem
feito experimentar através
das pessoas que temos
encontrado.
Ir. Olivera Šapina
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Area Continental Europa
Região Polônia
Um grupo de cerca de 20
crianças veio à nossa casa em
Dokszyce para transcorrer um
tempo de férias com Deus”. O
objetivo do nosso estar juntas
era o de fazer experimentar a
misericórdia de Deus através
do perdão.
Com as crianças rezamos
cada dia à Divina Misericórdia,
mas também organizamos
concursos e jogos para
criar maior conhecimento,
escutar-se e ajudar-se
reciprocamente. Durante
estes dias recebemos uma
surpresa: nos veio visitar
a Ir. Nune Citajan, uma
missionária da Congregação
da Sagrada Familia que há 20
anos trabalha na Bielorussia.
Na qualidade de perita em
catequese de crianças, de boa
vontade ela partilhou a sua
rica experiencia propondo
jogos e reavivando os
encontros.
No último dia Ir. Nune,
organizou a “festa da
banana”. Cada participante
devia necessariamente usar
A beleza da cruz
No ano jubilar da
Misericórdia, em Cagli
(Pesaro Urbino), de 20 de
fevereiro a 13 de março
de 2016, foi realizada uma
extraordinária exposição de
antigas imagens de crucifixos
situada dentro de algumas
igrejas do centro histórico.
Por ocasião da abertura
e para a apresentação
das imagens estavam
presentes autoridades
civis, alguns estudiosos
das mesmas imagens e o
bispo da Diocese, Mons.
Armando Trasatti, o qual
deu uma conferencia sobre
o significado do sacrifício de
Jesus na cruz que realizou
o projeto de misericórdia
do Pai pela humanidade.
Depois de várias explicações
históricas, ambientais,
culturais, sob a guia sapiente
da Doutora Giulia Livi, nos
encaminhamos para as
várias igrejas para observar,
refletir e honrar os crucifixos.
Trata-se de uma grande
riqueza
religiosa e
espiritual
porque
cada um deles é tocante
e expressivo. Cada um
dos crucifixos tem a sua
história e revela sobretudo
alguma coisa de amarelo e,
graças à fantasia da qual as
crianças são ricas , a comum
“banana” apareceu. Os
nossos pequenos amigos
se tornaram os heróis de
uma fábula, formaram um
verdadeiro grupo teatral:
cantaram, dançaram e se
ajudaram mutuamente.
Através de todos estes jogos
se aproximaram do mistério
da Misericórdia de Deus e
aprenderam a colaboração, a
compreensão, a misericórdia
recíproca. Este tempo
transcorrido juntos trouxe
assim o “bom fruto” de uma
experiencia positiva.
Ir. Anna Dziatlik, asc
Área Continental Europa
Região Itália
a fé dos cristãos dos séculos
passados. Uma particulariade
de todos os crucifixos
expostos é a boca aberta do
Senhor, o qual, não obstante
o peito traspassado, tem
ainda uma palavra a dizer,
aquela de um Amor que não
tem fim!
A nossa paróquia,
aproveitando desta
especial oportunidade,
organizou a visita aos
crucifixos para os garotos
do catecismo, oferecendolhes momentos de reflexão
e preces. Está no programa
além disso uma noite para os
adultos, na qual se refletirá
sobre as sete palavras
pronunciadas por Jesus na
Cruz.
Ir. Augusta Cimarelli, asc
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Do Mundo ASC
Férias com Deus na Bielorussia
Do Mundo ASC
Area Continental África
Região Tanzânia
Outreach International
Centro de nutrição para crianças – Manyoni
Outreach International é a refeição principal de cada
pessoalmente ajudados por
uma organização fundada
dia a mais de 420 crianças
professores antes e depois
por Floyd Hammer e por sua que estudam em diversas
das aulas para assegurarmulher Kathy Hamilton. O
escolas di Manyoni. As
lhes a obtenção de um nível
seu objetivo é o de trabalhar nossas aspirantes ajudam Ir. básico de educação e para
com as comunidades
Agnes durante as refeições
lutar assim contra a pobreza.
religiosas para por fim à
e também no ensino
Com este apoio às crianças
chaga da pobreza.
se abre uma esperança
Por mais de trinta anos
nova de futuro.
Outreach International
Alguns dos estudantes
providenciou soluções
já terminaram a
sustentáveis para enfrentar
escola elementar e
o problema da fome e da
estão frequentando a
pobreza no mundo. Tem
secundária. O Centro
trabalhado em favor dos
continua a assegurar-lhes
mais marginalizados e dos
uma sadia alimentação e
mais pobres. Atualmente
tudo o que serve para o
opera em dez Países,
estudo. Os rapazes maiores
alcançando centenas de
ajudam os menores
milhares de pessoas e
durante as refeições e
providenciando-lhes os
lavam os pratos: deste
instrumentos necessários
modo aprendem não
para superar a
só a estudar mas
Ir. Agnes Pius, as mulheres e alguns
pobreza. Deste modo
são educados à
estudantes da escola secundária
tem podido mudar
vida comunitária, a
a vida de muitos e
ajudar os outros e a
com a colaboração das
das boas maneiras e nos
compartilhar os próprios
congregações religiosas
brinquedos. Às crianças
talentos com os outros.
mantem e continua em
são garantidos também os
No ano passado o Centro
varios lugares a obra
recebeu pacotes de
iniciada.
gêneros alimentícios que
Outreach International
tinham sido preparados a
abriu o seu centro,
22 de agosto de 2015 por
“Manyoni Feeding Centre”,
estudantrs, professores,
em Manyoni, Região de
agentes da Newman
Singida a 3 de abril de
University, e pelas
2014. O Sr. Floyd e sua
Irmãs ASC do Centro de
mulher Kathy vieram a
Wichita (veja Noticiário
nós ASC para pedir-nos
internacional de outubro
uma supervisão do projeto. uniformes escolares,os livros, de 2015). Somos muito
Apreciamos logo este serviço o pagamento da taxa escolar, gratas pela sua contribuição
e convidamos a trabalhar
medicamentos e a cobertura e desejamos continuar a
no Centro Ir. Agnes Pius.
de outras necessidades.
apoiar estas crianças para
Desde então a nossa coirmã Aqueles que encontram
garantir-lhes um futuroi
trabalha em colaboração
maiores dificuldades
melhor.
Ir. Martina Marco, asc
com os leigos para assegurar na aprendizagem são
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Do Mundo ASC
Área Continental Américas
Região USA
Na Libéria com amor
Ir. Raphael Ann Drone, asc está recolhendo livros escolares do
verão passado….
Durante os anos da guerra civil das escolas liberianas
desapareceram muitos textos escolares e assim Ir. Raphael
Ann está recolhendo das escolas da área onde vive nos
EUA, livros e outro material sobretudo para as escolas
primárias e elementares.
De 1971 a 1978 ela serviu nas escolas da Libéria. Tinha intenção de
voltar para lá depois de dois anos, mas em 1989 iniciou a guerra civil… Em 1992
as coimãs que se encontravam ainda lá foram mortas. “Ir. Kathleen McGuire era minha
prima” – afirma tristemente Ir. Raphael Ann.
As ASc retornaram à Libéria em 2009, entre elas Ir. Raphael Ann, para uma breve visita na
qual avaliar como poder estar ainda a serviço da população. Em 2010 Ir. Raphael Ann ali
retornou de novo com um grupo de missionários leigos da Sociedade das Missões Africanas
para realizar o ministério da educação entre jovens e adultos. Em 2014 ali retornou agora
para servir por dois anos, mas o expandir-se do virus ebola a constrangeu a retornar aos
EUA.
Depois de haver transcorrido alguns meses em New Jersey para apoiar projetos em favor
dos atingidos pelo virus, Ir. Raphael Ann retornou para a Área de S. Louis e iniciou esta nova
atividade de procura de livros de texto: “Tendo relações com muits escolas da área não me
tem sido difícil encontrar livros e outro material” afirma a ASC.
Não há mais asc que servem na Libéria, mas a presença delas é para sempre. Quando
voltamos à Libéria em 2009 – afirma Ir. Raphael Ann – um ancião nos disse que nós
haveremos de fazer parte daquela terra para sempre porque o sangue das nossas coirmãs
ali foi derramado e ninguém poderá nunca tirá-lo de novo… Sim, a Libéria será sempre a
nossa casa, eu sinto profundamente isto”.
Livremente tirado de “Republic Times”
Da Administração Geral
Recordai-vos dos encarcerados
como se fósseis seus companheiros de cárcere (Hb 13,3)
Carissima irmã,
não muito longe de Roma.
Sou profundamente grata
venho narrar-te com
a Senhor que me deu a
coração grato sobre uma rica oportunidade de reunir-me
oportunidade que me foi
ao Padre Bartolo Calderone
oferecida e que me faz sentir CPPS, aos seminaristas e a Ir.
abençoada e privilegiada.
Rita Del Grosso, canossiana,
Desta vez a viagem foi
na visita aos detentos na
dentro de uma penitenciária Penitenciária Mammagialla,
em Viterbo, cidadezinha
em Viterbo em 27 de
fevereiro passado. Foi uma
experiencia muito forte
para mim, não obstante no
passado tenha tido contatos
frequentes com os detentos
em lugares tão carregados de
sofrimento e desesperação.
Tu sabs que, antes de iniciar
o ministerio no qual estou
envolvida neste momento
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no seu discurso sobre o juízo
final:” Estava no cárcere e
vieste me visitar” (Mt 25,36).
Eu transpus os portões da
prisão Mammagialla com
esta consciência: encontrarei
a Ele na face destes irmãos.
Entramos na casa de
a cada um deles tornaram
a manhã muito intensa,
tocante e comovente.
Tenho impressos no
coração os rostos humildes,
sofredores e perdidos
destes irmãos lacerados
pela dor e pelo senso de
e com grupos de voluntários
habituados a transpor as
grades para tornar mais
humana a experiencia da
detenção. Cada colóquio
era sempre para mim uma
oportunidade única de
crescimento, de mudança e
de reflexão sobre o mistério
do coração humano que
como diz a Escritura é “falaz
e dificilmente curável” (cf
Jer 17,9). A visita, desta
vez, adquiriu um valor
único e muito significativo,
provavelmente porque
compartilhada com outros
coirmãos e coirmãs, no Ano
do Jubileu Extraordinário
da Misericórdia… tempo
favorável de conversão e de
mudança interior.
Transpor a soleira da casa
de detenção de Viterbo foi
uma emoção forte sobretudo
porque éramos precedidos
pela Cruz do Jubileu que
recordava a cada um de nós
A motivação da nossa
presença: levar o alívio
de Jesus que, Bom Pastor,
carrega sobre si a nossa dor e
o nosso pecado para redimílo. Mas ressonavam fortes
em mim as palavras de Jesus
detenção em uma jornada
particularmente fria e
sombria, procurando levar
o sol quente da nossa
aproximação e solidariedade.
Sobre nossas faces estava
impresso um acolhimento
livre e sem medidas: os
nossos corações eram portas
abertas para acolher o
quanto cada pessoa quisesse
oferecer a este encontro.
Livres de julgamento e de
condenação, com a fé no
fato de que em cada pessoa
há um núcleo crível de
bondade, nos tornamos
presentes acolhendo a
proposta de Jesus de entrar
em relacionamento com
pessoas necessitadas de cura
e de relação, superando a
tentação fácil de assinalar
cada detento com o estigma
de uma culpa, de um delito
cometido.
O aclhimento no teatro, a
liturgia penitencial celebrada
juntos em um clima
participado e de absorvente
silencio, as reflexões
compartilhadas sobre o
misterio da dor humana e
o abraço misericordioso de
Deus que quisemos levar
culpa. Fiz experiencia, ainda
uma vez, que apertado
entre o desespero e a
revolta, o encarcerado
tem necessidade de um
rosto que o escute e lhe
fale, lhe faça saber com
a sua presença e o seu
acolhimento que ele é maior
que os atos que cometeu e
que ele não se reduz a eles.
Os detentos são em grande
parte pobres, marginalizados,
estrangeiros, imigrantes,
tóxico dependentes: muitos
deles não tem ninguém, não
tem pessoas que os visitam
e portanto, ninguém com
quem falar e de quem fazerse escutar, a cujos olhos
saber contar alguma coisa.
A solidão afetiva, a ausencia
de vida social, a perda da
liberdade, a perspectiva
de permanecer por longo
tempo no cárcere, muitas
vezes induzem a atitudes de
perda de interesse pela vida,
provocam embrutecimento
ou tentações suicidas. Existir
é o sinal da carícia de Deus!
Sinto de querer condividir
que esta experiencia foi
também uma oportunidade
para fazer um trabalho sobre
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Da Administração Geral
da minha vida, frequentava
habitualmente algumas
casas de detenção da Região
Toscana para oferecer apoio
humano e psicológico aos
muitos detentos que pediam
a possibilidade de sair da sua
solidão interagindo comigo
Da Administração Geral
mim mesma escutando
as prisioneiras a quem
muitas vezes condeno, o
reconhecimento das minhas
escravidões interiores que
me levam a ser “homicida,
ladra, malvada…” (cf Mc
7,21-23) no meu coração,
mesmo se não chego a
externá-lo em atos externos.
Visitar os encarcerados é
um modo para se tornar
conscientes de todas aquelas
realidades negativas que
habitam o nosso coração e
que, embora escondidas e
impunes, tem necesidade
de serem guardadas com
cuidado para evitar de fazer
mal a nós mesmas e aos
outros. Mas os cárceres são
um lugar que nos recorda o
quanto podemos ser frágeis
e portanto quanta paciencia
e compaixão devemos
cultivar por nós mesmas e
por nossos limites. Sinto que
este último aspecto se torna
via de acesso a um contato
profundo com quem está em
cárcere e sofre pelo remorso
ou no endurecimento do
coração oo pela ausencia
de futuro. Este trabalho
profundo sobre si mesmo
tende a dilatar os espaços
da caridade do coração para
não julgar nunca o pecador
e, antes reconhecer nele
um irmão com quem ser
solidário.
Nesta viagem interior feita
dentro deste cárcere não
pude deixar de recordar as
tantas Adoradoras do Sangue
de Cristo que cumprem este
ministerio em favor dos
detentos, levando o conforto
humilde de uma presença e
do Sangue de Jesus que lava
e regenera cada vida, porque
é preciosa!
Sou profundamente grata por
esta oportunidade e espero
vivamente que se criem
outras e novas ocasiões de
vizinhanza e proximidade
para “ser também eu porta
escancarada para os outros”.
Sr Nadia Coppa, asc
Espaço ONG
Encontro sobre migrantes
Ver. Julgar. Agir. Em poucas palavras foi
isso que houve. Um grupo de religiosos,
superiores, conselheiros e outras pessoas
interessadas se encontraram para estudar
juntas a situação de migrantes, imigrados e
pessoas vítimas do tráfico humano. Vitimas e
testemunhas da Somalia, Nigéria e Siria nos
contaram as loro storie. Alcune Suore hanno
relazionato sui loro tentativi di risposta,
chiarificato i bisogni e la complessità di
certe situazioni, enfatizzando la necessità
di preparazione per affrontare le diverse
situazioni.
Membri delle Nazioni Unite, Ministri di
Governo, rappresentanti del Vaticano hanno
presentato il loro punto di vista e le loro
preoccupazione.
C’è una forte chiamata a dare risposte, a
fermare lo spargimento di sangue, cioè a
sanare le cause di questo flusso migratorio
imposto dalla guerra, dalla povertà e altre
cause; a conoscere le ragioni profonde per
cui la gente si sposta alla ricerca di sicurezza.
C’è urgenza perché le sofferenze sono tante
e proprio adesso. Le comunità religiose
devono guardare seriamente a questa
particolare situazione della società odierna:
anche questo significa rispondere ai segni dei
tempi.
Sr. Eugenia Bonetti, missionaria della
Consolata ci ha parlato dell’impegno dei
religiosi in Italia e dell’opera della sua
comunità in cui ella è profondamente
coinvolta.
A livello di UISG, (Unione Internazionale
Superiore Maggiori) sono state costituite due
comunità inter- congregazionali che operano
in Sicilia a favore dell’accoglienza dei rifugiati.
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Espaço ONG
Molte congregazioni si stanno impegnando
in risposte concrete per sanare alle radice i
problemi attuali.
A questo interessante incontro ho
partecipato con Sr. Zita Resch e Sr Sonia
Matos, presso la Casa Generalizia dei
Passionisti in Roma.
Ir. Marcia Kruse asc
Via Crucis: mulheres crucificadas
No fim da tarde de 26 de fevereiro,
centenas de pessoas percorreram uma
Via Sacra que da Igreja do Santo Espirito
na Sássia, vizinha
a São Pedro e a
Castel Sant’Angelo,
nos levou a atravessar
o Rio Tibre à Igreja
Nova. Durante o
caminho nós paramos
para meditar sobre
os sofrimentos de
Jesus ao longo da
via do Calvário.
Mas não somente
sobre os sofrimentos
de Jesus. Também
contemplamos o
sofrimeno de milhares
de mulheres e jovens
escravas do tráfico
sexual. Mentiras
e promessas não
mantidas, ameaças
e pancadas lhes
constrangeram a esta
escravidão.
Atores profissionais,
cantores, músicos e
dançarinos entrelaçaram a história de Jesus
com a destas muheres e nos comoveram até
às lagrimas. Nós caminhamos, paramos e
rezamos por três horas ao longo das ruas de
Roma com o grande castelo da época romana
que fazia de pano de fundo às ruas estreitas e
escuras da cidade.
Cada passo tocava
o coração de todos –
homens, mulheres e
crianças. Chegados
à Igreja Nova, lugar
da última estação,
foi representada
crucificada uma
muher que gritava
na agonia. Ficamos
profundamente
comovidas. No entanto
sobre a fachada da
Igreja eram projetadas
imagens de mulheres
- vítimas, testemunhas
e ajudantes, enquanto
passavam muitas
vezes as palavras:”E
tu, de que parte
estás?”.
Esperamos poder
encontrar juntas o
caminho através
do qual o amor de
Jesus possa resgatar
as chaves modernas e por fim a este ilegal
e desumano tráfico de moças e de mulheres
desesperadas.
Ir. Marcia Kruse asc
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Calendário
Na Congregação
da administração geral
A Administração Geral realiza o trabalho de rotina e se prepara ao próximo
Conselho Geral Ampliado que se celebrará em Acuto de 22 a 28 de maio próximo. A este participarão, além da Administração geral, as Superioras Regionais e
as Coordenadoras de Fundação.
18 de março em Vallecorsa
morInauguração
da casa de Maria De Mattias depois das restaurações:
No 150° an
iversá
rio
da
Maria De Mattias
e
d
te
O quarto de Maria De Mattias
Ir. Mariamma Kunnackal e Ir. Silvana Crolla,
sup. reg Itália, cortarão a fita diante da entrada
principal da casa De Mattias. Estarão presentes
os prefeitos de Vallecorsa e de Acuto.
O Senhor Virginio Franciosi e sua mulher
Patrizia, benfeitores. A firma do Senhor
Franciosi trabalhou gratuitamente em honra de
Santa Maria De Mattias.
A cozinha e outros particulares da casa
10
ASC Comunicações Internacionais Direção Geral | Via Maria De Mattias,10–00183, Roma
Sito Web: www.adoratrici-asc.org E-mail: [email protected]
Na Congregação
18
de
ma
rço
..
.em
Vallecorsa
Região Itália
30/03/2016
Ir. Maria Rubbo
Voltaram à
Região Itália
03/04/2016
Ir. Agnese Gelsina Gesualdi
Região Schaan
06/04/2016
Ir. Genoveva Kind
ca s a
do P
ai
Região Itália
04/04/2016
Ir. Mariannina Marziliano
Região Wrocław
10/04/2016
Ir. Helena Strus
Você crie ânimo e procuremos estar sempre unidas em Jesus;
rezemos que ele nos dê o seu amor e que nos dê a graça de
sempre recordar-nos do quanto ele padeceu por nosso amor.
Tornemo-nos santas.
MDM 16 de março de 1862
11
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