plantas de cidades, vilas e lugares

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plantas de cidades, vilas e lugares
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6.4
- PLANTAS DE CIDADES, VILAS E LUGARES
6.4.1 - PLANTAS DE LISBOA
CA 349
Fac-simili/ Planta da Cidade de La. em q. semostrão/ os muros devermelho com
todas as Ruas/ E praças da cidade dos muros a dentro cõ/as de clarações postas
em seu lugar. De Li/neada por João Nunes Tinoco Architecto de/ S. Mgde. Anno
1650./ Joao Nunes Tinoco.
"Litg. da Impa. Nal. Lxa. Anno de 1853"
Impr., a preto, em papel sobre tela.
801 x 571 mm.
"Petipe de mil palmos" = 72,5 mm.
Esta, como se sabe, é a mais antiga planta de Lisboa que se conhece e que
só é conhecida pelas cópias que se tiraram do original, e apesar das suas
incorreções, é preciosíssima, pois que nos dá a ideia da topografia da cidade nos
remotos tempos a que diz respeito. Dela se têm feito várias reproduções. Tem sido
utilizada em muitos estudos ulissiponenses. Sobre ela veja-se a obra "Plantas
Topográficas de Lisboa" da autoria do Engº. Augusto Vieira da Silva, publicada em
Lisboa no ano de 1950. E também o estudo "Plantas Topográficas de Lisboa. A
colecção levada para o Brasil durante as invasões", publicado em 1947 por Luiz de
Pina Manique.
Acrescente-se ainda que esta planta tem, numa faixa, e na parte inferior,
em toda a largura, uma legenda com 173 rubricas remissivas dispostas em 12
colunas, com o título: "Nomes d' algumas ruas, praias, travessas e becos que não
estão escriptos na planta original, mas por se terem conservado athe hoje os
mesmos, agora aqui vão escriptos em numeração seguida nas respectivas
freguesias".
CA 350
É a cópia da planta de Lisboa de João Nunes Tinoco, em tudo igual à anterior, mas
"gravada e publicada na Direcção Geral dos Trabalhos Geodésicos do Reino, em
1884", tendo sido Carvalho Jor. o gravador.
Impr., a preto, em papel.
825 x 650 mm.
CA 351
Exemplar igual à anterior, mas com falta da faixa com a legenda.
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Impr., a preto, em papel.
744 x 432 mm.
CA 352
É uma reprodução reduzida da planta de Lisboa de Tinoco, descrita sob o nº.350.
Impr., a preto, em papel.
524 x 407 mm.
CA 353
É a planta de Lisboa de João Nunes Tinoco, descrita sob o n°. 350, mas em papel
mais encorpado.
Impr., a preto, em papel encorpado.
828 x 641 mm.
CA 354
Não tem título. É uma planta da cidade de Lisboa arruinada pelo terremoto,
mostrando o projecto de novos arruamentos.
Ms., color., em papel.
586 x 539 mm.
Esc. gráf. de 2 000 palmos = 189 mm.
No canto superior esquerdo fora da mancha, está escrito a lápis: Eugenio
dos Santos e Carlos Mardel. Por sua vez, no mesmo canto, mas no interior da
cercadura, há uma legenda com rubricas de A a M. Estas letras marcam no
desenho as posições que ocupavam antes do terremoto as igrejas de S. Nicolau,
Corpus Christi, Conceição-Velha ou dos Freires, Conceição-Nova, Madalena, S.
Julião e Santa Justa, as ermidas de Nossa Senhora da Palma e de Nossa Senhora
da Oliveira, e as capelas da Ascenção e da Vitória.
Na parte inferior, fora da mancha, há mais duas anotações; uma a lápis, já
sumida, com a data de Janeiro de 1735 onde se lê que "o original desta planta me
emprestou o Pº. Gerardo q. disse ser de Joaqm. de Ol.a estava bem feita todo o q.
não está amarello hera de carmim até as proprias L.as e a aguado do perfil estão
cor de Ouro q. na sombra olhando pa a luz aparecia", e a segunda escrita a tinta
um pouco mais abaixo, declarando que "as notas postas por mim pa Letra redonda.
A conceição nova he na esquina de sima e S. Julião ao meyo do quarteirão, S.
Nicolao defronte da Rua, Sacramt°. na posição antiga".
A planta apresenta o configurado da cidade antiga sobreposto ao
projectado delineamento, que diverge um pouco do que foi executado.
Por toda ela legendas escritas no desenho designam não só outras igrejas,
todas nas suas posições anteriores ao terremoto, mas também as que haveria a
reconstruir de S. Julião, Conceição-Nova, S. Nicolau, Santa Justa e da Vitória, as
quatro primeiras, não precisamente onde vieram a ficar.
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Com outras legendas, a planta situa, as ruas, praças, palácios, etc.
Luiz de Pina Manique no estudo já citado, de que nos servimos, trata com
desenvolvimento desta planta.
Augusto Vieira da Silva trata também desta planta, sob o n°. 41, da obra
já citada.
CA 355
Sem título, mas no verso está escrito: PLANO DA CIDADE DE LISBOA.
Ms., color., em papel.
1 010 x 666 mm.
Esc. gráf. de 1 100 palmos = 213 mm.
Embora sem legenda especial, sobre o desenho espalham-se curiosas
indicações escritas, quanto a ruas, edificios, etc.
Na parte inferior encontram-se duas anotações. Uma do lado esquerdo,
consta de três linhas. Na primeira linha temos a informação que "por cauza da
confusão resolvi-me antes a copiar tudo tirando pa aqui os nomes", e nas outras
duas que estão riscadas, que "Pº. Gualter me emprestou outra em ponto menor
donde tirarão estes nomes todos o q. não tinha a do Arsenal/ o q. vay de linha de
pontinhos são emendas ou acrescentamentos, de lapis a pontinhos, o d°. da obra
nova ou projectos, e o d°. vai só de lapys/ em 7 bro de 86".
A outra legenda, no canto direito, informa que "o original desta planta ....
emprestou do Arcenal por via de ... Raymd.°".
Acrescentando que se representa nesta cópia, de amarelo fraco, o que era
de aguada amarela, de cor de ouro ou amarelo torrado, a parte da sombra, de lápis
negro, as linhas de pé de galinha, as do cais novo e o que estava da letra A da
linha de pontinhos para a parte da barra, sendo de aguada branda de carmim todo
o restante desenho original. Tem a data de 16 de Fevereiro de 1786.
Inversamente ao que se nota na planta anterior, faz esta ressaltar de foma
mais acentuada, o novo traçado da cidade sobreposto ao que era antigamente e
que se mostra apenas esboçado.
Luiz de Pina Manique, no trabalho citado, publicado em 1947, e que é uma
separata do Vol.II dos "Subsídios para a História de Lisboa e seu Termo, Estudos e
Documentos", feitos aparecer pela Associação dos Arqueólogos Portugueses,
estuda com minúcia esta planta. Diz ele que tanto ela como a anterior devem ser
cópias ou esboços, sobre as quais se fizeram diversas correcções, duma outra mais
antiga, desenhada por João Pinto Ribeiro, segundo o plano dos arquitectos Eugénio
dos Santos e Carlos Mardel, que reproduz em Estampa I.
Esta outra é também estudada pelo Eng. Augusto Vieira da Silva sob o n°.
37, que dá dela uma boa reprodução.
CA 356
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PLANTA TOPOGRAPHICA DA CIDADE DE LISBOA, comprehendo na sua extenção
abeira Mar da Ponte d'Alcantara, até ao Convento das Commendadeiras de Santos,
e sua largura da Real Praça do Commercio ate ao Collegio dos Religiozos/
Agostinhos descalços na Rua de S. Sebastião da Pereira. Tudo debanho vermelho
he o que se conserva antigo; e vermelho mais vivo denotão as Igrejas: Obanho
amarelo, o Projecto do novo Plano, e o amarelo mais vivo as Igrejas novas.
Ms., color., em papel forrado sobre pano. 1 525 x 683 mm.
Esc. gráf. de 5 000 palmos = 223 mn.
Esta planta preciosa, pelo desenho e colorido tem dum e doutro lado da
mancha uma faixa em toda a altura desta, onde se acha inscrita a legenda, que
consta de 150 rubricas remissivas.
Foi igualmente estudada minuciosamente por Luiz de Pina Manique, que
diz dela: "Se quanto à parte tecnica e descritiva, fornece curiosissimas indicações
sobre a topografia e toponimia da capital, na parte gráfica revela por seu turno um
conceito de representação de tal maneira claro e preciso que ressalta à primeira
vista e num exame muito rápido todo o configurado da cidade com os seus
arruamentos, quarteirões e edificios principais, quer existindo antes quer depois do
grande terremoto.
São duas cidades sobrepostas e dois desenhos que, embora justapostos,
se não confundem ou prejudicam, antes permitem comparar num relance imediato
toda a parte da cidade que ruiu no cataclismo com a que em seu lugar depois se
construiu. Não tem data, nem indica quem seria o seu autor".
As 150 rubricas remissivas correspondem às "designações de conventos,
igrejas, hospitais, outros ediflcios e diversos arruamentos, existentes no momento
do terremoto ou projectados na futura reconstrução, que correspondem a outros
tantos números escritos no desenho e nas respectivas posicões".
Pina Manique opina ainda que esta planta deve ser anterior a 1792 pois
nela não aparece o Real Teatro de S. Carlos, que se começou a construir em
Dezembro desse ano e se inaugurou a 30 de Junho do seguinte.
Por sua vez Vieira da Silva, que a descreve sob o n°.43, dando dela uma
boa reprodução, escreve: "Deve ser do 3º. quartel do sec XVIII, ou anterior a
1780, pois que não está nela representada a Igreja da Estrela".
CA 357
CARTA/ TOPOGRAPIIICA/ de/ LISBOA E SEUS SUBURBIOS/ Comprehendendo na
sua maior extensão desde o Convento dos/ Religiozos Barbadinhos Italianos athe a
Bateria do Bom Successo/ e/ Na maior largura desde o Terreiro do Paço athé o
Campo pequeno/ levantada no Anno de 1807 debaixo da direcção do Cappm.
Engenheiro/ Duarte Jozé Fava/ Reduzida e Dezenhada na Casa do Risco das Obras
Publicas no Anno de 1826/ Sendo Intendente o Capp.m Engenheiro/ Jozé Bento de
Souza Fava; / e lithographada pelos Praticantes da mesma Casa do Risco/ no Anno
de 1831, por Ordem do Fiscal das Obras Publicas/ O Conselheiro Jozé Francisco
Braâmcamp/ de Almeida Castel Branco.
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"D. na P. por J. S. Fontes, J. C. Pereira, M. J. O. Cruz,
"O.R. Lith".
Impr., a preto,em papel forrado sobre tela.
L.J. S. Pereira"
1 913 x 989 mm.
Esc. gráf. de 500 braças por palmo, correspondendo à numérica: 1:5 000.
É a conhecida carta de Duarte José Fava, que consta de 6 folhas, que aqui
estão reunidas vertical e horizontalmente numa unica. Na parte inferior e dentro
dos filetes da cercadura há uma faixa a toda a largura do mapa que contém a
legenda, constituida por 92 rubricas, dispostas em 18 colunas, com os "Nomes das
Ruas que por falta de lugar se não poderão collocar nos seus competentes citios".
O título decorre dentro duma cartela, no canto superior esquerdo e é na
parte inferior desta cartela, que se encontra a informação sobre o "D. na P." e
sobre o litógrafo respectivo, pormenores que parecem ter escapado a Vieira da
Silva, ao descrevê-la, embora a reprodução que apresenta desta planta os
contenham.
CA 358 / CA 359
PLANO/ DA/ CIDADE DE LISBOA/ Reduzido e Gravado/ no/ Archivo Militar/ por/ J.
J. de Sousa/ Anno de 1835.
Impr., a preto, em papel encorpado
Consta de duas folhas, separadas, com as dimensões aproximadas de
748 x 523 mm.
Esc. gráf. de 600 braças = 127,5 mm. (por baixo do título).
Sem legenda, embora sobre o desenho se conserve a numeração a ela
relativa, nos respectivos locais.
Augusto Vieira da Silva descreve-a sob o n°. 109, dizendo ser uma
reprodução litográfica em escala metade menor, da planta anterior.
CA 360
PLANTA/DA/ClDADE DE LISBOA/E DE BELEM/Publicada em Lisboa/ 1853.
"Quadros Gr. M. J. P. Araujo Publicou". "Vende-se na Estamparia da Ra. Na
do Almada N°.69 Lisboa".
Impr., color., em papel.
1 911 x 704 mm.
Com duas escalas gráficas, uma de 635 braças = 164 mm, e outra de 8
Furlongs=190mm.
Vieira da Silva descreve-a sob o n°.116.
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O conjunto da planta é formado por três folhas, sendo uma pròpriamente
com a planta e as outras duas anexas e coladas a ela. Uma destas com uma
"Notícia Histórica", e muitas e variadas informações sobre a cidade, além da
"Tabella dos signaes com que na Planta se designam differentes objectos". A oura
com a "Tabella das Ruas,Travessas, Becos & / Oue por falta de espaço só vão
numeradas na Planta - Bairros a que pertencem".
CA 361
LIGEIRA CONFIGURAÇAO / DOS CONTORNOS DE LISBOA / DESDE ALCANTRA
ATHE Sta. APOLLONIA.
Ms., color., em papel.
569 x 490 mm.
Esc. gráf. de 20 palmos = 38 mm.
Indica os locais das barreiras, os lugares dos depósitos para os estrumes,
os lugares dos corpos da guarda e os muros que se devem levantar, para cercar a
capital. Representa em alçado o tipo de portas projectadas.
Junto ao rio indicam-se os diversos cais. Com a ponte de Alcântara
representada.
CA 362
PLANTA/ DOS/ CEBURBIOS DE/ LISBOA, com as Fortificaçoens/ Construidas no
anno/de 1809.
Ms., a preto, em papel.
632 x 359 mm.
Esc gráf. de 100 braças = 240 mm. (equivalente a 500 braças por palmo).
Abrange uma zona periférica da cidade que vai desde a Ribeira de
Alcântara até à Calçada da Cruz da Pedra, não estando figurada a planimetria da
parte central da cidade.
A zona figurada é limitada pelos Sete Moínhos, Casal do Sola / Q.ta do Provedor
dos Armazéns, Vargem das Picoas, Q.ta do Sineiro, Qta do Arieiro, Casal do
Manteigueiro, Q.ta do Desembargador Guerreiro, Qta dos Apóstolos e Alto do
Varejão.
Está certamente em íntima relação com a planta referenciada com o n°. 91
na obra do Eng. Vieira da Silva.
CA 363
PLANTA/ TOPOGRAPHICA/ DA QUINTA/ QUE A FAZENDA REAL/ CROMPROU EM
BEIROLLAS PARA EDIFICAR OS ARMAZENS/ DA POLVORA.
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Ms., color., em papel.
717 x 626 mm.
Esc. gráf. de 100 braças = 227 mm.
Indica os prédios confinantes, designando os respectivos proprietários e as
quintas e terras foreiras aos padres Vicentes e Bentos.
"N B. A quinta que a Fazenda Real comprou para se edeficar os armazens
da pólvora vai notado com letra A e com a letra B as terras que o Senado aforou
pertencentes à mesma quinta".
CA 364
PLANTA/ TOPOGRAPHICA/ DA QUINTA/ QUE A FAZENDA REAL/ COMPROU EM
BEIROLLAS PARA EDIFICAR/OS ARMAZEMS DA PÓLVORA.
Ms., color., em papel.
718 x 648 mm.
Esc. gráf. de 100 braças = 227 mm.
A planta e igual à anterior, podendo ter sido o seu borrão.
Os locais, os nomes dos proprietários, etc., são agora indicados por letras,
cuja descriminação é feita em legenda, a seguir ao titulo.
CA 365
CARTA THOPOGRAPHICA DO CITIO DENNOMINADO VALLE/ FERMOSO DE BAIXO,
na qual se mostra a Quinta de João António Pereira de Lacerda, / Quintinha, que foi
dos P. P. Vicentes, e Estrada de Sacavem; como tambem outras Quintas, / que
fazem frente a dita Estrada.
Ms., color., em papel.
428 x 327 mm.
Esc. gráf. de 1 000 palmos = 175 mm.
Estão desenhadas as culturas da quinta e das que lhe são confinantes, e
indicados os nomes dos respectivos proprietários.
Em legenda e em rubricas numéricas dão-se outras indicações sobre casas,
armazens, páteos, etc.. Estão representadas as casas e os armazéns do Arsenal do
Exército, bem como o cais ou desembarcadouro.
CA 366
CONFIGURAÇÃO/DO/RIO DE SACAVEM/AtheFRIELAS / e do Terreno Contiguo em
que / estão situadas as Batarias /Por Lourenço Homem da Cunha d'Eça Major
Engrº. e Gdor Militar de Sacavem.
Ms., color., em papel.
717 x 499 mm.
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"Petipé de, 2 000 Palmos, ou 222 Toezas, e 2/9“ = 57 mm.
"NB. Todo o terreno montuozo he cheio de arvoredo e vinhas que ofrese
algumas embuscadas para aumentar a defeza do rio com artelharia de calibre, 3, e
com fuzil; todo o terreno contiguo ao rio he, todo cortado por valas que formão a
lezirias, as margens, do rio he lodo, e o fundo areia os numeros indicados no rio
denotão a sondas, em palmos: P. Preiamar, B, Baixamar, o terreno entre as
direcçoens, he todo batido das Batarias".
CA 367
Sem titulo. Refere-se à antiga Casa da Moeda.
Ms., color., em papel.
630 x 472 mm.
Esc. gráf. de 600 (?) = 233 mm.
Localiza a Casa da Moeda, Igreja de S. Paulo, Tanoaria dos Armazens,
Forte da Tenencia e Nova Ribeira.
CA 368
PLANTA DOS TERRENOS DO SITIO DE N. Sra. DO PRAZERES/ tirada, por Ordem do
lllmº e Exmº Snor General, junto a real pessoa,/ De S. Magde. Duque de Lafoens
Governador das Armas/ Da Corte e Provincia da Estremadura.
Ms., color., em papel sobre pano. 1 010 x 752 mm.
Esc. gráf. de 400 palmos = 184 mm.
Contém as plantas da ermida, do palácio e picadeiro. Indica as culturas e
pedreiras, além de fornecer outros dados toponímicos. Localiza e marca a direcção
do aqueduto que conduzia as águas livres, para o convento de N. Sra das
Necessidades. Dão-se também em legenda os desnivelamentos relativos de alguns
pontos da planta.
CA 369
CARTA TOPOGRAPHICA/DO TERRENO ADJACENTE AO RIO D'ALCANTARA/
levantada e desenhada por/ Jozé Antonio de Abreu/ Major Commandante do
Batalhão de Artlfices Engenheiros,/em a qual collaboraram os/1os.Tenentes Rollim
Casimiro e Zacharias/e os 2os. Tenentes = Cardoso, Maia, Castro, Pinheiro, e
Cruz/1829.
Ms., color., em papel.
549 x 454 mm.
Esc. gráf. de 200 braças = 88 mm. (1:5 000).
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Representa a zona de Campo de Ourique a Monsanto, com a ribeira de
Alcântara e aqueduto das Águas Livres. A orografia é dada por normais, curvas de
forma e esbatidos.
Localiza a Quinta da Condessa de Anadia, Sete Moinhos, Sr. Jesus dos
Terramotos, Sra. Sta. Ana, Fábrica de Chitas e de Sola, etc.. Com as culturas e
arvoredos. Conjunto muito bem desenhado.
CA 370
MAPPA TOPOGRAPHICO DA REAL TAPADA DE ALCANTARA/ DESTINADO PARA O
EXERCICIO DAS TROPAS DE SUA MAGESTADE/ Feito pelo Capitão Engr. Theodoro
Marques Pera. da Sa./ Ajudante Eng°. Feleciano.... Sa.
Ms., color., em papel.
1 142 x 657 mm.
Esc. gráf. de 200 braças = 247 mm.
Localiza o rio Seco, as hortas, tanques, fontes e o arvoredo da tapada e
ainda as casas à porta de Alvito, o curro, picadeiro, pombal, etc.
A planta está um pouco danificada e já não é possível a identificação do
nome completo do ajudante engenheiro Feliciano.
Deveria ser o borrão da que se segue.
CA 371
6a./PLANTA/
da/ Tapada de Alcantara/ Com a figura
intrinxeiram°.,/e Ataque feito no dia 10 de Mayo de/ 1790.
Ms., color., em papel.
do
acampamento,
1 183 x 670 mm.
Esc. gráf. de 140 Braças = 173 mm.
Trata-se do levantamento da carta anterior, inclusivamente na mesma
escala, onde foram implantados os dispositivos das tropas e os seus
entrincheiramentos.
Em legenda e em rubricas alfabéticas descriminam-se os acampamentos
dos regimentos, destacamsntos, lugares das barracas para as pessoas reais, etc.,
etc..
Em nota diz-se "Tudo projectado pello Tene.Genl. Guilherme Luis Antº. de
Vallerê, e executado nesta planta na forma das ordens por D.C. da Motta Ajude. no
dito Acampamº.
CA 372
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PANTA/ DA REAL/ TAPADA D'AJUDA/ 1849
A. de Abreu lev. red. e lith. Lisboa. Na Off. Lith.da Rua .Nova dos Martyres.
Impr., a preto, em papel sobre pano.
506 x 283 mm.
Esc. gráf. de 300 braças = 132 mm. (1:5 000).
Em legenda, 18 rubricas numéricas permitem localizar diversos
pormenores, além de outros que directamente se apontam na planta. Arvoredos
em perspectiva.
CA 373
PLANTA TOPOGRAPHICA/ DA/ REAL D'AJUDA/ EM/ ALCANTARA/ le vantada e
desenhada debaixo da direcção do/ Exmº. Snr. Conselheiro/ Filippe Folque/Por/
Carlos Pezerat. Francisco Goul lard e Cezar Goullard./ em/ Junho de 1859.
Ms., color., em papel forrado sobre pano-tela.
"Escala de 1 por 1 000, 0,m001 por metro".
1 990 x l 335 mm.
Planta com curvas de Nível e em que o arvoredo está desenhado em
perspectiva. Estão figuradas uma paralela e uma perpendicular à meridiana do
Castelo de S.Jorge.
CA 374
PLANTA TOPOGPRAPHICA/DA/REAL TAPADA D'AJUDA/ levantada e desenhada
debaixo da direcção do Exmo.Snr. Conselheiro/ Filippe Folque/ por/ Carlos Pezerat,
Francisco Goullard e Cezar Goullard/ em/ Julho de 1859/ Com todas as alterações
feitas até Abril de 1881,/ Levantadas e desenhadas por Julio Cezar Viçoso./
Desenhador de 2a. classe da direcção geral dos/trabalhos geodézicos do reino.
Ms., color., em tela.
2 098 x l 020 mm.
Escala numérica : 1:1 000.
CA 375
PLANTA/DO/CASAL DO TOJAL/TERRA DAS PLACIDAS/ E QUINTINHA DO PATEO DA
OPERA/ LEVANTADA EM 1845/ J. A. de Abreu lev. red. e lith. Lisboa Na Off. Lith. da
Rua Nova dos Martyres no. 12 a 14.
Cópia ozalide, colorida à mão.
721 x 541 mm.
Esc. gráf. de 200 braças = 146,5 mm. (1:3 000).
Em legenda, e em rubricas numérica e alfabética, decorrem as explicações.
Há ainda umas observações posteriores ao levantamento, pois são referidas pelo
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menos a 1875 e da autoria de Pires, uma vez que se lê "Pires - corrigio".
CA 376
Planta do terreno próximo à cerca dos Jeronimitas de Belem/ com hu projecto de
acampamento.
Ms., a preto, em papel.
381 x 270 mm.
Esc. gráf. de 1 000 passos de três palmos = 141,5 mm.
Esboço onde estão assinalados o Cabeço do Cuco, Montes Claros, Casal do
Teixeira, Fonte Fechada, Caselas e parte da Cerca dos Padres de Belem.
CA 377
PLANTA do terreno ao pres da Torre de Belem onde va apontado o projecto do Mr.
de Valleré/ e em folha volante o projecto do Coronel Franc°. D'Alincourt que se
Acha comfg. deffZa./com a 1a projectando a mais quarteis a prova pa os
Aquartalamtos da guarnição assim como pa recolher toda Artilha. montada, afim
de não ficarem expostas ao rigor do tempo, assim como q houvesse/ um foço
Aquatico, que na enchente do mar entrasse e na vazante/ pudesse sahi/ r ao mar
por meyo de duas/ Excluzas pa limpeza dos mesmos quarteis pa dar Estração as
mayores imundicias sobre cujo plano o/ projecto se foi travalhando até q. houve
ordem. pa entrar otro Comandte. de q. rezultou as differentes ideas que/ não são
de Mr. de Valleret, nem do Corel. o que se aponta para não denegrir a reputação
dos q. projectarão.
Ms , color., em papel
981 x 630 mm.
Esc. gráf. de 300 palmos = 70 mm.
A planta é muda e o título transcrito decorre no verso .
CA 378
- PLANTA/ DO/REAL PALACIO E QUINTA/ DE/ BELEM/ Levantada pelo/ Capitão
Engenheiro J. A. de Abreu/ Vogal Secretario da Comissão do Tombo/ dos Bens da
Coroa/ em/ 1845.
"J.A. de Abreu des". "A.C. Barreto gr". "lith. do Deposito dos Trabalhos
Geodesicos do Reino".
Impr., a preto, em papel.
947 x 657 mm.
Esc. gráf. de 1 000 palmos = 237 mm. (1:1 000).
A planta diz respeito não só ao palácio e a quinta, mas também às ruas
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confinantes. Em legenda, 68 rubricas numéricas, dão-nos a descriminação dos
pormenores levantados.
Em Observação diz-se que "todos os predios iluminados são da Coroa".
Uma vez que a carta está a preto, não chegaram portanto a sê-lo.
6.4.2 - PLANTAS DO PORTO
CA 379
CIDADE DO PORTO/ Dedicado ao Illm°. Exmo. Senr. Brigadeiro Genl. Sir Nicolao
Trant/ Comendador da Ordem da Torre e Espada Encarregado do Governo das
Armas do Partido do Porto/ pelo George Balck/ Assistente do Quartel Mestre
General/ do Exercito Britanico.
"Neele st. 352 Strand. London"
Impr., a preto, em papel.
528 x 484 mm.
Esc. gráf. de 400 braças = 121 mm.
É a conhecida planta circular da cidade do Porto.
Em legenda, são designados os edificios públicos, largos e praças por
números romanos; convenltos, colégios e igrejas por letras; e as ruas e travessas
por algarismos árabes.
Em determinado ponto da margem norte do rio assinala-se: "Foi perto
deste sitio que dezembarcou na passagem do Rio o primeiro destacamento do
Exercito Alliado na expulcao dos Vandalos pelo Grande Wellington o 12 de Mayo
1809"
Está figurada a ponte das barcas.
Esta planta foi reproduzida e estudada com certa minucia por Eng.
Monteiro de Andrade na sua obra "Plantas Antigas da Cidade (Século XVIII e
Primeira Metade do SéculoXIX)", Porto 1943. A nossa carta falta a legenda
"London, Published August 12th. 1813 by S.I. Neele, Strand." por se lhe ter
aparado a margem inferior, onde ela ocorre.
CA 380
CIDADE DO PORTO/ Copiada da Planta publicada em Londres e dedicada ao
Brigadeiro Sir Nicolao Trant, Governador que foi das Armas do Partido do Porto.
"A.C. Lemos. Lith." " Off. R. Lith".
Impr., color., em papel.
420 x 390 mm.
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Esc. gráf. de 400 braças = 120 mm.
Trata-se de outra edição, da planta anterior, de data posterior, e em que
se encontram feitas correcções, pelo menos ortográficas, como sucede por exemplo
no pequeno texto respeitante ao desembarque de 12 de Maio de 1809.
CA 381
PLANTA TOPOGRAPHICA DA/ CIDADE DO PORTO/ Aonde se vêem exactamente
marcados todos os Edi/ficios, Pracas publicas, e ruas novamente abertas,/ bem
como alguns projectos approvados pelas/ Authoridades Municipaes, para maior
com/ modidade de seus habitantes, e bel/leza da mesma Cidade/ Ampliada e
corrigida a Graphómetro em 1839/ Por J. C. Lima.
"A.C.Lemos.Lith." "Lith.Largo do Quintella No.1".
Impr., a preto, em papel.
356 x 750 mm.
Esc. gráf. de 1 000 palmos = 74 mm.
No canto inferior direito, num quadro rectangular, são descriminados os
"edificios mais notáveis da cidade do Porto", numerados de 1 a 30, números estes
que se assinalam na planta.
Foi também reproduzida e estudada pelo Eng. Monteiro de Andrade.
CA 382
PLANTA/ DA/ RIBEIRA DA CIDADE/ DO/ PORTO.
Ms., color., em papel.
1 092 x 521 mm.
Esc. gráf. de 150 palmos = 88 mm.
O levantamento vai desde o Páteo da Alfândega até ao Postigo da Lada, e
tem desenhados os arruamentos próximos. São indicados todos os postigos desta
extensão da ribeira.
A planta, com o n°.l, deve fazer parte do conjunto constituído por ela e
pelas duas que se seguem, devendo por isso ser da autoria de Reynaldo Oudinot.
CA 383
PLANTA/ DO/ PROJECTO/ DE NOVAS SERVENTIAS E PRAÇAS/ DA RIBEIRA DA
CIDADE/ DO/ PORTO/ Por ordem do Illmo. e Exmo. Snr. D.J oão Correa de Sá,/
Tenente General dos Exercitos de S. MAGde.Fmo/ Por Reynaldo Oudinot, Coronel
do Real Corpo dos Engenheiros.
"Porto 5 de Março de 1797".
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Ms., color., em papel.
1 108 x 465 mm.
Esc. gráf. de 150 palmos = 88 mm.
Está numerada com o n°.2. Em nota explicativa referem-se os novos
quarteirões, mercados, chafarizes, etc.. E faz-se ainda remissão para a planta n°.3,
que é a que se segue, quanto às bocas de saida das águas.
Em "Observações" descriminam-se os factores a que se atendeu ao traçar
os novos alinhamentos.
CA 384
PROJECTO PARA A RIBEIRA DA CIDADE DO PORTO/ Pelo Coronel do Real Corpo dos
Engnhos. R. Oudinot.
Ms., color., em papel.
969x559 mm.
Esc. gráf. de 100 palmos = 133 mm.
Trata-se de plantas e alçados de pormenores do projecto.
Indicam-se também a cheia de 1796 e as linhas de baixa-mar e maré
cheia das águas vivas.
6.4.3. - PLANTAS DE OUTRAS CIDADES
CA 385
PLANTA DA CIDADE/ DE/ BRAGA/ Levantada por/ Belchior José Garcez Major do
Corpo d'Engenharia/ e/ Miguel Baptista Maciel Tenente do ditto Corpo.
"J. F. M. Palha grav. a agua forte em pedra sub. a Direção de Mr. Lewichi"
"Lit. do Deposito Geod. e Hydrographico" "Offerecida ao Exmo. Snr. Visconde da
Luz".
Impr., a preto, em papel.
851 x 631 mm.
Esc. gráf. de 800 metros = 198,5 mm. (1:4 000)
A planta é ùnicamente planimétrica. Designam-se nela os nomes de
algumas ruas. Em legenda, e em 45 rubricas numéricas, indicam-se os edificios
mais notáveis.
CA 386
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- VISTA DA PRAÇA DE MIRANDA mostrando a destruição de suas Brechas, tirada
da parte do Poente, pelo Sargento Mor de Infantaria/ com Exercicio de Engenheiro
José Champalimaud de Nussane em Mayo de 1780.
Ms., color., em papel.
434 x 281 mm.
É uma panorâmica, certamente com precioso valor iconográfico. Diz
respeito ao ataque de baterias espanholas em Maio de 1762. Este manuscrito com
o seguinte fazem parte do mesmo conjunto.
CA 387
Profil tomado sobre a linha pontuada C. D. que traversa a Planta, mostrando, como
esta Praça de Miranda está enfia da pelos fógos do Inimigo. Antes da invenção da
Polvora podia ser excellente cítio porém prezentemente não presta, como se vê
claramente./ Jozé Champalimaud de Nussane.
Ms., color., em papel.
860 x 284 mm.
Esc. gráf. de 100 braças = 125 mm.
Mostra os fogos cruzados das baterias espanholas em Maio de 1762, sobre
a praça de Miranda.
CA 388
PLANTA/ DE/ DA CIDADE DE LAMEGO/ Levantada pelo Capm. Eng°. Maximiano/
Jozé da Serra, em 1791.
Ms., color., em papel.
708 x 497 mm.
Esc. gráf. de 100 braças = 95 mm.
Em rubricas alfabéticas relacionam-se os principais edifícios. A lápis está
esboçada a triangulação. O desenho não ficou completo.
CA 389
PLANTA/ da Cidade de Lamego/ e dos seus Arredores.
Ms., color., em papel.
898 x 572 mm.
Esc. gráf. de 1 500 palmos = 109,5 mm.
A planta engloba também os arredores da cidade.
Em legenda, e em rubricas numéricas, apontam-se os nomes das ruas e
localizam-se algumas casas, tais como as de "Luiz Pinto de Souza, Ml. de Cº. Simão
Preira Leitão, Thereza de Vilhana e Souza, Francº. Peixoto, Bernardo Pinheiro de
Aragão e Manoel Teixeira Pementel".
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Sobre a planta dão-se outras indicações toponímicas. Assinalam-se as
culturas. O arvoredo está desenhado em perspectiva.
CA 390
PLANTA DA CIDADE DE AVEIRO.
Ms., color., em papel.
1 021 x 738 mm.
Esc. gráf. de 1 000 palmos = 115 mm.
A lápis, nas costas, está escrito: "Parece que foi levantada por Izidoro
Paulo".
Com a designação de algumas ruas e marinhas.
CA 391
MAPPA THOPOGRAFICO/da Cidade de Coimbra com a divizão/ das antigas
Freguezias.
Ms., color., em papel.
1 558 x 731 mm.
Esc. gráf. de 500 palmos = 107 mm.
As manchas de casario são coloridas por freguesias. Por toda a planta se
destribuem letras e números, a que certamente corresponderiam as relações dos
nomes das ruas e dos edifícios, que se desconhecem, sendo portanto a planta
muda.
CA 392
Não tem título, mas é Planta da Cidade de Coimbra.
Ms., color., em papel.
642 x 581 mm
Em legenda, e em rubricas alfabéticas e numéricas designam-se os nomes
das ruas e dos edificios. As freguesias são indicadas por manchas de casario de
cores diferentes.
Localiza-se Sta. Clara e a Qta. das Lágrimas.
leitura.
Esta planta, pela relação íntima em que está com a anterior, permite a sua
CA 393
PRANTA DE COIMBRA E SEUS/ CONTORNOS SOBRE O RIO DO MONDEGO.
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Ms., color., em papel.
727 x 383 mm.
Esc. gráf. de 600 braças = 141,5 mm.
A planta não está acabada. Em legenda, e em rubricas numéricas
designam-se os diversos edificios e locais.
CA 394
Sem título mas é a PLANTA DE SANTARÉM.
Ms., color., em papel.
576 x 543 mm.
O desenho não ficou acabado, inclusivamente a escala gráfica.
Designam-se no entanto os principais edifícios e monumentos.
CA 395
PLANTA DA PRAÇA DE ELVAS, e seus contor/ nos, e obras projectadas entre o
Baluarte de S. João de/ Deos e o Redente do Cascalho, para cobrir, e defender me/
lhor a Cisterna da Praça, na forma das ordens./" Miguel Luiz Jacob Capitão
Enginheiro, anno/ de 1757 na Vezita Geral de 1755 &".
Ms., color., em papel.
736 x 542 mm.
Esc. gráf. de 150 braças = 105 mm.
O título não está sobre a planta, mas numa folha apensa que lhe está
colada, e em que se relacionam alfabética e numèricamente, não só os pormenores
da praça como as obras projectadas. O desenho não ficou terminado.
CA 396
PLANTA DA CIDADE DE TAVIRA dedicada aos Illmos. e/ Exmos. Sres. Concelheiros
Secretarios de Estado, e Pre/ zidentes da Sociedade Real.
"Copiada (de huma Planta feita e desenhada pelo Brigadeiro Jozé de Sande
Vasconcelos) no Real, e Geral Depozito das Cartas Maritimas. Anno de 1800“.
Ms., color., em papel.
626 x 535 mm.
Esc. gráf. de 400 palmos = 48 mm.
Planta muito bem desenhada, é ela curiosíssima sob muitos aspectos.
Em 84 rubricas numéricas são descriminadas as ruas, casas, edificios
notáveis, poços, hortas, fazendas, caminhos, etc..
Em "Explicação" dão-se curiosas notícias estatísticas sobre bairros, largos,
conventos, fontes publicas e poços, população, etc., e ainda outras de interesse
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militar da altura.
O arvoredo é desenhado em perspectiva.
Esta planta já foi reproduzida por Orlando Ribeiro e num cartão de boas
festas do Instituto Geográfico e Cadastral.
6.4.4 - PLANTAS DE VILAS E LUGARES
CA 397
PLANTA DA VILLA/DE/OVAR.
Ms., a preto, em papel.
564 x 510 mm.
Planta muda, embora com um certo pormenor.
CA 398
PLANTA DA VILLA DE POMBAL.
Ms., color., em papel.
652 x 339 mm.
É planta parcial com algumas designações.
Localiza o pelourinho, a ponte nova e a ponte Pedrinha.
CA 399
PLANTA DE PARTE DA VILLA DE POMBAL, pa servir ao pro/ jecto da nova Ponte, da
Estrada Real. Junho de l792.
Ms., color., em papel.
764 x 548 mm.
Esc. gráf. de 100 braças = 153 mm.
É planta parcial.
CA 400
Sem tÍtulo. É planta parcial da vila de Pombal
Ms., color., em papel.
490 x 400 mm.
E uma cópia de parte da planta anterior.
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CA 401
PLANTA DA PRAÇA DE PENICHE/ Reprezentando o estado actual das suas
Fortificaçoens,/ no Ann. 1814./ Ultimamt. levantada, e corregida debaixo das
vistas, e Ordens immediatas do Exm°. Sr. Genal./ Azevedo, pelos Officiaes do Real
Corpo d'Engenheiros, que acompanhárao o mesmo Sr., na Ins/ pecção, e visita que
ele fez àquella Praça no dito anno.
Ms., color., em papel.
965 x 648 mm.
Esc. gráf. de 200 braças = 175 mm. (da planta).
Esc. gráf. de 200 palmos = 175 mm. (dos perfis).
Em legenda, e em rubricas alfabéticas, designam-se os pormenores
interessando a defesa da praça. Com os perfís dos baluartes.
CA 402
- CIDADELA/ DA PRACA DE PENiCHE
Ms., color., em papel.
657 x 493 mm.
Esc. gráf. (da planta) de 50 braças = 176 mm.
Esc. gráf. (dos perfís)de 200 palmos = 176 mm.
Em legenda, e em rubricas alfabéticas descriminam-se os diversos
pormenores. Com alguns perfís.
CA 403
LUGAR DAS VIRTUDES.
Ms., color., em papel.
510 x 390 mm.
Esc. gráf. de 300 braças = 186,5 mm.
Além da planta do lugar, inclui a cêrca da igreja e a cêrca do Conde de S.
Vicente, descriminando nesta a abegoaria e o celeiro.
Certamente da mesma autoria e altura que as plantas descritas sob os
números 405 e 406.
CA 404
Villa da Zambuja e seus contornos.
Ms., color., em papel.
592 x 534 mm.
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Esc. gráf. de 200 braças = 124,5 mm.
Além da planta da vila, está esboçado o terreno em volta, com as vias de
comunicação.
Em legenda, e em rubricas numéricas, descriminam-se alguns edifÍcios e
pormenores.
CA 405
Villa d'Azambuja.
Ms., color., em papel.
594 x 558 mm.
Esc. gráf. de 200 braças = 125 mm.
Trata-se de outra versão do levantamento anterior, inclusivamente da
mesma escala. Desenho inacabado. Só com duas rubricas numéricas em legenda.
Os outros nomes sobre o desenho.
Quanto a autoria e data veja-se o que dissemos para o n° 403.
CA 406
VILLA NOVA DA RAINHA.
Ms., color., em papel.
551 x 434 mm.
Esc. gráf. de 300 braças = 186,5 mm.
Além da planta da vila, muda, com o esboço, dos terrenos em volta,
mostrando as estradas e as valas.
Quanto a autoria e data veja-se o que dissemos para o nº 403.
CA 407
VILLA NOVA DA RAINHA.
Ms., color., em papel.
548 x 384 mm.
Esc. gráf. de 300 braças = 185,5 mm.
É outro desenho do levantamento anterior, de igual escala.
CA 408
PLANTA/ DA PARTE DA/ VILLA DE MFRA/ SITUADA NO TERREIRO PERTENCENTE A/
CAZA REAL/ LEVANTADA POR/ Jozé Antonio de Abreu/ Vogal Secretario da
Commissao do Tombo dos Bens da Coroa/ Em Agosto de 1851.
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"A. S. Castro lith". "Lith. de Lopes & Bastos, R.N. dos Mtes. Nº 12 a 14.
Lx".
Impr., color., em papel.
827 x 704 mm.
"Escala de palmos na razão de 1:1 000"
"Os projectos das novas construções, das rectificações das ruas, e das
fontes publicas no largo do Chafariz e na Ilha da Madeira vão lavados de amarello,
e o do arvoredo novo de verde".
Além da planta do Convento inclui a parte que lhe é fronteira, com a
indicação das terras e courelas confinantes, que são identificadas pelos nomes dos
respectivos proprietários.
CA 409
PLANTA/ DO/ REAL PAÇO/ E DA/ VILLA DE CINTRA/ Levantada por/ Joze Antonio
de Abreu/ Capitão Engenheiro/ Vogal Secretario da Commissão do Tombo dos Bens
da Coroa,/ Em Maio de 1850.
"J.A. de Abreu lith". "Lisboa Na Off. Lith.da Rua nova dos Martvres Nº 12 a
14".
Impr., color., em papel.
796 x 637 mm.
Escalas gráficas de braças e metros na razão de 1:1 000.
Em legenda, e em 98 rubricas, descriminam-se não só os diferentes
aposentos do Paço Real, mas também os templos, os estabelecimentos públicos, as
residências das autoridades e dos facultativos e ainda as casas e quintas mais
notáveis.
Além disso são fornecidos alguns curiosos elementos estatísticos sobre
número de fogos e habitantes e outros.
"Altura das ameias do torreão da Pena sobre o nivel do mar 238,6 braças
= 524,5 metros".
Sobre as escalas diz-se ainda: "Mais rigorosamente 1000 braças = 2 198
metros".
CA 410
PLANTA DO LUGAR DE PASSO D'ARCOS.
Ms., color., em papel.
1 134 x 637 mm.
Esc. gráf. de 2 000 palmos = 507 mm.
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Embora muito deteriorado, o desenho lê-se bem. Falta-lhe um pequeno
pedaço no desenho do molhe, junto ao Forte de S. Pedro. Indica nos próprios locais
o nome dos proprietários dos prédios. Com um projecto de urbanização. Com muito
interesse iconográfico.
CA 411
MAPPA THOPOGRAPHICO/ QUE SERVE PARA AS INDAGAÇOENS MEALURGICAS/ E
DIRECÇÃO DOS TRABALHOS DA ABERTURA/ DA MINA DO AZOGUE./
ESTABELECIDA NA VILLA DE COINA./ ESBOÇO DO CAMPO.
Ms., color., em papel.
609 x 570 mm.
Esc. gráf. de 100 braças = 198 mm.
No verso a lápis "Nº 12 - Niemer."
Pormenorizada planta da vila de Coina, com legenda não só de sinais
convencionais e rubricas alfabéticas, estas indicando os locais, ruas, praças,
ediflcios, etc..
CA 412
DESENHOS DO DETALHE DAS OBRAS QUE SE CONSTRUIRAO NA ABERTURA DA
MINA DE AZOGUE/ Afim de possibilitar a escavação deste mineral.
Ms., color., em papel.
595 x 450 mm.
No verso está escrito a lápis: "Nº. 12 - Niemeier"
Contém a planta geral da mina de azougue na escala gráfica de 300
palmos = mm.
Descreve-se resumidamente
interessantes indicações tecnicas.
esta
mina,
dando-se
simultâneamente
Apresenta-se ainda o "Prospecto da Comporta" na escala gráfica de 50
palmos=197,5 mm., e os perfís do canal, do poço e galerias.
Forma conjunto com as duas plantas seguintes.
CA 413
E uma cópia incompleta do manuscrito anterior, sem qualquer título ou legenda.
Ms., color., em papel.
665 x 511 mm.
Nas costas a lápis está escrito: "Niemeier".
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CA 414
PLANTA/ DA/ VILLA DE SINES/ Março de 1781.
"Feita no terreno por D.C. da Motta".
Ms , color., em papel.
673 x 446 mm.
Esc. gráf. de 50 braças = 130 mm.
Em legenda, e em rubricas alfabéticas e numéricas dão-se as localizações
das igrejas, da fortaleza e de alguns edifícios e ruas. Sobre o desenho estão
escritos outros topónimos
Esta pianta está em íntima relação com as que descreve mos sob os
números 282, 283, 284, 285, 346, 347 e 348.
CA 415
PLANTA/ DA VILLA DE SINES/ João Gabriel Dechermont Tente/ Coronel Engr°.
Cavalheiro na Reaes e militar/ ordens de São Bento D'Aviz e de São Luiz 1790.
Ms., color., em papel.
674 x 455 mm.
Esc. gráf. de 500 palmos = 125,5 mm.
Sobre o desenho são indicados os nomes das ruas, locais, caminhos, etc..
Em rubricas alfabéticas descriminam-se, por sua vez, os edifícios mais notáveis e a
fortaleza.
No fundo trata-se do levantamento anterior, completado e mais
pormenorizado. Tenha-se igualmente em conta os desenhos manuscritos a que
fizemos referência no número anterior.
CA 416
GOLEGÃ.
Ms., color., em papel.
590 x 386 mm.
Esc. gráf. de 300 braças = 185 mm.
Planta muda da vila da Golegã e dos campos em volta.
CA 417
GOLEGAM.
Ms., color., em papel.
598 x 426 mm.
Esc. gráf. de 300 braças = 185 mm.
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Planta muda da vila da Golegã, que não é senão o levantamento anterior,
com pequenas diferenças no desenho.
CA 418
Lugar de Vallada.
Ms., color., em papel.
858 x 410 mm.
Esc. gráf. de 1 000 palmos = 311 mm.
No canto inferior direito está escrito a lápis, e um pouco já desvanecido:
"Planta do lugar de Vallada por Diogo Corrêa da Motta."
Por sua vez, nas costas dá-se a indicação de ter sido "feita plo Raymdo e
copiada por .."(aqui a rubrica de Corrêa da Motta, como se conclui de igual rubrica
existente na planta que descreveremos sob o nº 422.
Por um dizer análogo da carta n° 420, fica-se sabendo que se trata de
do
Raym . Valarianno.
Na planta, a maioria dos prédios estão numerados e outros têm a
designação própria.
Cores diversas indicam as casas de S. A. R., as de pedra e cal, as
pallloças, etc..
Os números das casas corresponderiam certamente a uma relação que não
se conhece.
CA 419
MAPPA/ EXTRATO DA VILLA DE SALVATERRA, e do seu circuito/ feito por ordem/ do
Ilmo. e Exmo. Senr.Francisco Xavier de/ Mendonça Furtado, Ministro e Secretario
de Estado &.&.&./ Pelo Tente. Coronel Guilherme Elsden. Lxa, 19 de Agosto de
1768.
Ms , color., em papel.
414 x 327 mm.
Esc. gráf. de 700 braças ou 1/4 de légua = 63 mm.
Apresenta a planta de Salvaterra de Magos em pequena escala. Localiza
"Bilrette e as lagoas da Buinheira e da Donzella".
CA 420
PLANTA DA VILLA DE SALVATERRA DE MAGOS, 26 de Mço. de 1789.
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Ms., color., em papel.
688 x 447 mm.
Esc. gráf. de 140 braças = 175,5 mm.
Nas costas está escrito a tinta "Feita pr Raymdo. Valarianno e copiada em
4 de Junho de 1789 pr... (a mesma rubri ca utilizada na 418)". Será assim a cópia
de Corrêa da Motta?
As ruas, os locais, os edificios, são designados sobre a própria planta,
assim como sobre ela se dão diversas indicações.
A cores diversas descriminam-se as casas de S. A., da Coroa, as de pedra
e cal, as cabanas de palha, etc..
Em legenda e em rubricas alfabéticas dá-se o número de fogos de cada
quarteirão.
CA 421
PLANTA DA PRAÇA DE ESTREMOZ E SEUS CONTORNOS,/ com as obras q. se
projectarão na vezita geral do anno de 1755 na forma das ordens.
Ms., color., em papel.
757 x 547 mm.
Esc. gráf. de 150 braças = 105 mm.
O título é o duma folha apensa e colada à planta. Esta folha contém
tanbém em legenda, e em rubricas alfabéticas a relação dos baluartes, fortes,
igrejas, armazens, portas e obras projectadas.
De acordo com a planta que descrevemos sob o nº 395, esta é também da
autoria de Miguel Luiz Jacob, capitão engenheiro, o que se deduz comparando-as.
CA 422
PLANTA/ DE/ VILLA INOVA DE MIL FONTES em Abril de/ 1781.
"Feita no terreno por D.C. da Motta".
Ms., color., em papel.
516 x 434 mm.
Esc gráf. de 500 palmos = 129 mm.
Em legenda, e em rubricas alfabéticas, localizam-se a igreja da freguesia
de N. Snra. da Graça, o castelo, a casa da Câmara e o celeiro da Comenda. Nesta
legenda escreve-se ainda, sob a rubrica de Corrêa da Motta, "o mais como vay
escrito", o que quer dizer que sobre o desenho e nos locais próprios se designam
as ruas e outros pormenores.
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Igualmente, deve levar-se em conta, no seu estudo, as plantas que
referimos ao tratar da n° 414.
CA 423
PLANTA/ DA/ VILLA NOVA de mil FONTES/ João Gabriel Dechermont Tente. coronel
Engenh°./ Cavalheiro na Reaes ordens de São Bento D'aviz/ e de São Luiz 1790.
Ms., color., em papel forrada sobre pano.
648 x 450 mm.
Esc. gráf. de 400 palmos = 104 mm.
com outro desenho, a planta anterior, pois inclusivamente é a mesma a
legenda de quatro rubricas alfabéticas. .No seu estudo deverá por isso, igualmente,
levar-se em conta as remissões que fizemos para a planta anterior.
CA 424
PLANTA DA PRAÇA DE MERTOLLA, e Seos Contornos/ José Montr°. de Carv°.
Capam. Engenheiro a fez.
Ms., a preto, em papel.
438 x 324 mm.
"Petipé de 150 braças" = 113 mm
A seguir ao título e em legenda, várias rubricas alfabéticas, localizando as
portas da Misericórdia, da Vila e do Buraco, o Castelo, a cisterna, as igrajas, etc.
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