Joaquin Phoenix fenda palatina

Transcrição

Joaquin Phoenix fenda palatina
CAPACITAÇÃO DE DEFICIÊNCIA
FÍSICA E TECNOLOGIA ASSISTIVA
NA ESCOLA
ASPECTOS COMUNICACIONAIS NAS
DEFICIÊNCIAS
O QUE É COMUNICAÇÃO?
 Comunicação é a forma como as pessoas se relacionam
entre si, dividindo e trocando experiências, idéias,
sentimentos, informações, modificando mutuamente a
sociedade onde estão inseridas. Sem a comunicação, cada
um
de
nós
seria
um
mundo
isolado.
Comunicar é tornar comum, podendo ser um ato de mão
única, como TRANSMITIR (um emissor transmite uma
informação a um receptor), ou de mão dupla, como
COMPARTILHAR (emissores e receptores constroem o
saber, a informação, e a transmitem). Comunicação é a
representação de uma realidade. Serve para partilhar
emoção, sentimento, informação.
COMUNICAÇÃO
COMO OCORRE A COMUNICAÇÃO
 Para que ocorra a comunicação, nós precisamos de
elementos como a linguagem (verbal e não verbal),
a fala em seus aspectos fonéticos, fonológicos...
 O que significa esses elementos na comunicação?
ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO
 Linguagem é a capacidade estritamente humana
de interagir com o meio, capaz de manifestar algo,
visando à expressão de sentimentos, à
manifestação de desejos e opiniões, à troca de
informações entre diferentes culturas, dentre
outros procedimentos.
 A linguagem verbal engloba à modalidade escrita
ou oral como forma de estabelecer a comunicação
por meio das palavras, facilitando a interação entre
os interlocutores.
Em se tratando da linguagem não verbal, a mesma
vincula-se aos símbolos de uma maneira geral,
gestos, expressões faciais, desenhos, pinturas,
danças, entre outros elementos.
ASPECTOS DA LINGUAGEM
 Aspectos que constituem os seguintes à linguagem:
sintático, lexical fonético, fonológico, semântico e
pragmático.
 O aspecto lexical caracteriza as palavras em si,
dentro de uma língua e cultura específicas.
ASPECTOS FONÉTICOS E FONOLÓGICOS
 Fonética
-
descreve os sons da linguagem
analisando suas particularidades articulatórias,
acústicas e perceptivas. A unidade fonética é o som
da fala.
 Fonologia - estuda os sons do ponto de vista
funcional, como elementos que integram um sistema
linguístico determinado. A unidade fonológica é o
fonema.
ASPECTOS DA LINGUAGEM
 Semântico - é a relação entre o significado
(referente) e o significante (som e palavra) da
palavra ou da frase.
 Sintaxe - é a ordenação das palavras de maneira
a determinar frases inteligíveis, que remetem um
significado. O significado da frase está atrelado ao
significado
de
cada
léxico
pertencente
individualmente e em conjunto;
ASPECTOS DA LINGUAGEM
 Os constituintes lexical, fonológico, sintático e
semântico devem estar atrelados a um contexto
funcional, de uso correto, que seria o aspecto
pragmático da linguagem.
 Fala é a representação motora da linguagem, ou
seja é o encadeamento da emissão de um som após
outro. È a expressão da linguagem por meio da voz
articulada.
 A capacidade de compreender a intenção do locutor é
chamada de competência pragmática. A pragmática
está além da construção da frase, estudado na sintaxe, ou
do seu significado, estudado pela semântica. A
pragmática estuda essencialmente os objetivos da
comunicação.
 Ex.: suponha uma pessoa queira pedir para outra pessoa
não fumar numa sala. Pode simplesmente dizer, de uma
forma muito direta: "Pode deixar de fumar, por favor?".
Ou, em alternativa, pode dizer: "Huumm, esta sala
precisa de um purificador de ar". Observe que a palavra
'fumo' ou 'fumar' não é utilizada, mas indiretamente
revela a intenção do locutor.
PRODUÇÃO DA FALA
 Para a produção dos sons da fala necessitamos de
bons mecanismos de: respiração, fonação,
articulação, ressonância, de uma boa audição e,
evidentemente,
do
feedback
auditivo
e
proprioceptivo.
 Esses processos não ocorrem numa determinada
ordem, mas tudo acontece simultaneamente, sendo
que um aspecto influencia o outro e todos são
comandados pelo sistema nervoso central.
ASPECTOS FONÉTICOS E FONOLÓGICOS

Qualquer alteração em um desses mecanismos,
fará com que o produto final não seja de boa
qualidade.
 O estudo da fala como articulação dos sons, é
realizado pela fonética e o estudo da aquisição
dos fonemas de uma língua é pertinente a
fonologia.
Aspectos Comunicacionais
ALTERAÇÕES DE FALA NA
PARALISIA CEREBRAL
DISFUNÇÃO NEUROMOTORA-PARALISIA
CEREBRAL
De onde surgiu o termo Paralisia Cerebral????
 Freud o pai da Psicanálise foi quem inventou o termo.
Um escrito de Freud intitulado: "Paralisia Cerebral
Infantil". Foi publicado em Viena e nele, Freud esclarece
que o nome "paralisia cerebral infantil" é um "nomen
propium" que designa a paralisia infantil de
origem cerebral. Esta distinção é porque ele já havia
escrito sobre outras 'paralisias', inclusive sobre as que
geraram a fonte inesgotável de sua descoberta/invenção
da Psicanálise: as paralisias histéricas.
DISFUNÇÃO NEUROMOTORA-PARALISIA
CEREBRAL
 As
alterações fonoaudiológicas, relacionados
Paralisia Cerebral estão em duas áreas.
a
Comunicação e Alimentação
 A maioria dos indivíduos com Paralisia Cerebral,
apresentam distúrbios de comunicação, são muitos e
em diferentes graus, que vão desde uma comunicação
pouco comprometida até distúrbios graves onde a fala
é ausente ou ininteligível.
DISFUNÇÃO NEUROMOTORA-PARALISIA
CEREBRAL
 A ausência de fala não significa que o indivíduo
seja desprovido de condições para interagir com o
ambiente. Cabe ao professor identificar e
potencializar as possibilidades de cada um,
favorecendo, por sua vez o desenvolvimento e a
autonomia desses indivíduos.
 Pode ser feito através de oportunidades de deixar o
aluno interagir com os objetos que o cerca no
ambiente.
Construção
das
pranchas
de
Comunicação Suplementar Alternativa (CSA).
DISFUNÇÃO NEUROMOTORA-PARALISIA
CEREBRAL
• ATRASO
DE LINGUAGEM: Quanto mais
comprometida for a criança na esfera motora, menos
oportunidades ela terá de conhecer e explorar o
mundo.
Consequentemente
ela
terá
o
desenvolvimento de sua linguagem comprometido.
Existe criança com grandes comprometimentos
motores, que mesmo sem falar são capazes de
responder de outras formas.
Na paralisia cerebral, não é só a linguagem que está
afetado, ocorre uma diminuição da atenção, do
interesse, percepção, memória e aprendizagem.
DISFUNÇÃO NEUROMOTORA-PARALISIA
CEREBRAL
DISARTRIA: É o distúrbio mais comum no PC, que
afeta a articulação, prosódia e produção vocal, por
fraqueza dos músculos da fala, evidenciando-se
principalmente nas consoantes. Velocidade de fala
lenta e vem acompanhada da existência de baba,
problemas de mastigação e deglutição.
Quando a disartria é muito grave, ela impede o
aparecimento de fala, recebendo o nome ANARTRIA.
Sendo mais acentuada nos quadros de tetraparesias e
nos coreoatetóides graves.
CARACTERÍSTICAS DE FALA DE
ACORDO COM O TIPO DE
PARALISIA CEREBRAL
CARACTERÍSTICAS DE FALA DE ACORDO
COM O TIPO DE PARALISIA CEREBRAL
 A fala do espástico contém severos distúrbios e as
anormalidades dos músculos da laringe levam a
súbitos aumentos do volume ou rápidas mudanças
na altura da voz. A fala é lenta, laboriosa e sem
inflexão.
 A fala do atáxico é caracterizada por uma
articulação pouco cuidada, que logo se torna
ininteligível quando tenta emitir frases mais longas.
O ritmo é anormal. A altura, intensidade e
qualidade são monótonas e espasmódicas”.
CARACTERÍSTICAS DE FALA DE ACORDO
COM O TIPO DE PARALISIA CEREBRAL
 ATETÓIDE: apresenta distúrbios articulatórios
que variam do completo mutismo e disatria a
discretos problemas articulatórios. Tem alterações
fônicas que se exteriorizam por uma voz aspirada,
rouca ou fonação ventricular. O ritmo respiratório
sempre está muito alterado.
ALTERAÇÕES DE FALA NA PARALISIA
CEREBRAL DE ORIGEM SENSORIAL
 DEFICIÊNCIA AUDITIVA:
Aparece geralmente nos casos de PC Coreoatetóide, afetando
o núcleo auditivo. Nesse caso o indivíduo terá uma
dificuldade do processamento auditivo. Consequentemente
aprendizado da fala estará prejudicado.
 Ocorre casos de PC leve com deficiência auditiva severa. O
diagnóstico precoce é sempre um diferencial no processo de
aquisição de fala e linguagem.
PARALISIA CEREBRAL – ALIMENTAÇÃO
 Quando se fala em paralisia cerebral, não podemos
pensar só nas dificuldades de fala, mas também na
incoordenação da musculatura orofacial
e
posicionamento dos órgãos fonoarticulatórios
durante à alimentação.
PARALISIA CEREBRAL – ALIMENTAÇÃO
 Os
problemas mais evidentes
que tornam a
alimentação da criança com paralisia cerebral
difícil:
 protrusão de língua;
 o reflexo de morder prolongado e exagerado;
 reflexo de vômito normalmente forte;
 hipersensibilidade táctil na área da boca e a
baba.
PARALISIA CEREBRAL – ALIMENTAÇÃO
 A sincronia entre sucção, mastigação, respiração e
deglutição é quase inexistente; isto faz com que o
processo alimentar seja cauteloso.
https://www.youtube.com/watch?v=oMgbQ0s_cwk
PARALISIA CEREBRAL – ALIMENTAÇÃO
SIALORRÉIA
 Um sintoma frequente nas crianças com paralisia
cerebral, o que dificulta bastante a correta articulação.
 A Sialorréia pode vir como conseqüência de uma
deglutição do tipo infantil, por falta de tonicidade do
músculo orbicular dos lábios, ou pela introdução da
borda lateral da língua entre as arcadas dentárias; que
produz um canal facilitando a saída de saliva pela
comissura labial. A criança pode babar porque para ela
isto é mais fácil do que deglutir ou ainda por alterações
de sensibilidade oral que fazem com que ela não sinta a
baba.
FALA E ALIMENTAÇÃO
 A articulação é uma função da comunicação que engloba
aspectos lingüísticos, motores, orgânicos, cognitivos e
ambientais.
 A produção dos sons da fala relaciona-se à maturação do
sistema
miofuncional
oral
e
às
funções
neurovegetativas(sucção,
mastigação,
respiração,
deglutição) porque as estruturas envolvidas são as
mesmas. Esse processo de maturação das funções
possibilita a tonicidade e mobilidade da musculatura do
sistema sensório-motor-oral para a produção da
articulação dos sons.
Aspectos Comunicacionais
ALTERAÇÕES DE FALA NAS
DEMAIS DEFICIÊNCIAS
ALTERAÇÕES/AUSÊNCIA DE FALA NAS
DEFICIÊNCIAS
 As alterações de fala correspondem à padrões que
afetam a pronúncia ou produção dos sons da língua.
 Os distúrbios motores de fala podem ser definidos
como, distúrbios de fala resultantes de déficits
neurológicos afetando a programação motora ou a
execução neuromuscular da fala. Esses distúrbios
podem ocorrer por alterações neuromusculares ou
por alterações músculo-esqueletais.
ALTERAÇÕES/AUSÊNCIA DE FALA NAS
DEFICIÊNCIAS
 As alterações de fala de origem neuromuscular
englobam as disartrias e as dispraxias.
 Disartrias significa inabilidade para pronunciar
claramente. Definida também como articulação
imperfeita da fala, causada por uma lesão no
sistema nervoso central ou periférico
ALTERAÇÕES/AUSÊNCIA DE FALA NAS
DEFICIÊNCIAS
APRAXIA/DISPRAXIA DE FALA:
É uma alteração resultante capacidade de
sequencializar os movimentos das estruturas
orofaciais na produção dos fonemas, dificultando a
produção voluntária da fala em decorrência de lesão
neurológica.
ALTERAÇÕES/AUSÊNCIA DE FALA NAS
DEFICIÊNCIAS
 Na apraxia/dispraxia – quando solicitado para o
indivíduo fazer uma leitura e ocorreu erros na
articulação dos sons, se pedir pra repetir irá ocorrer
os mesmos erros.
 Quanto mais exigência motora para articular a
palavra maior os erros de articulação. As consoantes
simples são difíceis, mas a produção ainda sai
melhor do que quando tem encontro consonantal.
ALTERAÇÕES/AUSÊNCIA DE FALA NAS
DEFICIÊNCIAS
 A fala automática, como nomear dias da semana,
contagem de números, golllll, sai melhor que a fala
espontânea.
 A apraxia não verbal é a dificuldade de realizar
movimentos orofaciais, isolados ou em sequência;
 A apraxia de fala o comprometimento é maior, a
desordem na articulação é difícil de ser reabilitada
com processos terapêuticos longos.
ALTERAÇÕES/AUSÊNCIA DE FALA NAS
DEFICIÊNCIAS
 Ao contrário da disartria,
na apraxia não há
fraqueza ou lentidão significantes, ou mesmo
incoordenação destes músculos nos movimentos
reflexos ou automáticos.
 Importante esclarecer que os termos dispraxia e
apraxia são utilizados muitas vezes como
sinônimos na literatura, embora o prefixo “dis”
signifique diminuição e o prefixo “a” signifique
ausência.
ALTERAÇÕES/AUSÊNCIA DE FALA NAS
DEFICIÊNCIAS
 As vezes
confundida com disartria, mas são bem
diferentes. Na disartria o músculo está afetado,
na apraxia o músculo está bom, o problema está
no comando do movimento. A apraxia de fala vem
isolada, pode aparecer em diferentes graus desde o
mais severo, até o mais leve, que configura como
distúrbio articulatório.
Aspectos Comunicacionais
ALTERAÇÕES DE FALA NAS
DOENÇAS NEUROMUSCULARES
DOENÇAS NEUROMUSCULARES (DNM)
 Doenças Neuromusculares – O termo aplica-se
a um conjunto de mais de quarenta patologias
diferentes e engloba as doenças dos músculos
(miopatias), doenças dos nervos (neuropatias),
doenças dos cornos anteriores das medula (atrofias
espinhais)
e
as
perturbações
da
junção
neuromuscular.
 São doenças genéticas, hereditárias e progressivas e
tem em comum a falta de força muscular.
DOENÇAS NEUROMUSCULARES – ATAXIAS
HEREDITÁRIAS
Ataxias Hereditárias – Formam um grupo de
doenças neurodegenerativas que possuem em
comum o envolvimento do cerebelo e suas conexões.
LOCALIZAÇÃO CEREBELO
DOENÇAS NEUROMUSCULARES – ATAXIAS
HEREDITÁRIAS
 A ataxia é mais frequentemente causada por perda
da função do cerebelo, a parte do cérebro que serve
como centro de coordenação, localizado na parte
inferior e de trás da cabeça, na base do cérebro.
Outras partes do cerebelo ajudam a coordenar o
movimento dos olhos, da fala e da deglutição.
 Ataxia causado por uma mutação genética que
atinge o Sistema nervoso central
CEREBELO
ALTERAÇÕES/AUSÊNCIA DE FALA NAS
DOENÇAS NEUROMUSCULARES
 https://www.youtube.com/watch?v=Utl9oY5b2Wk
ALTERAÇÕES DE FALA NAS ATAXIAS
HEREDITÁRIAS
 Disartria está presente nas doenças neuromusculares
como uma alteração de fala, comprometendo o
processo comunicacional desses indivíduos.
 Nas ataxias nós temos a Disartria Atáxica uma forma
de disartria que inclui uma entonação fraca,
movimento insuficiente de língua, com diminuição da
lateralização e elevação. Redução da velocidade de
fala. Fala lenta Pastosa.
 A disprosódia (fala monótona, sem variações normais
de entonação) e a imprecisão nas consoantes também
é uma característica desta disartria.
DISARTRIA ATÁXICA
 https://www.youtube.com/watch?v=vSkJFhbSWa0
ALTERAÇÕES DE FALA NA DOENÇAS
NEUROMUSCULARES ESCLEROSE MÚLTIPLA
 Na Esclerose Múltipla, a articulação aparece
moderada ou severamente afetada. A fala é lenta e
laboriosa podendo manifestar severa interrupção
da prosódia, hipernasalidade importante,
fonação tensa-estrangulada e controle deficiente
da intensidade da voz. Pode ocorrer componentes
mistos da Disartria espástica e atáxica (disartria
mista). Os problemas de fala ocorrem em 50% dos
casos de Esclerose Múltipla, mas raros, nos
estágios iniciais da doença.
DISARTRIA ESPÁSTICA
https://www.youtube.com/watch?v=460sUu1MrNA
ALTERAÇÕES DE FALA NAS DOENÇAS
NEUROMUSCULARES
 A Ataxia de Friederich,
síndrome de CharcotMarie-Tooth, síndrome de Guillan Barré,
e
Esclerose Múltipla poderão vir acompanhadas de
um quadro de surdez característico de neuropatia
auditiva.
 Salientando que as duas primeiras são hereditárias
e as duas últimas autoimune, onde o organismo de
repente não reconhece a mielina como parte de si
mesmo e começa a atacá-la.
ALTERAÇÕES DE FALA NAS DOENÇAS
NEUROMUSCULARES
 Atuação direta na deficiência auditiva
Orientação: conforme grau da perda auditiva e da
localização, o aluno estará fazendo uso de AASI
(aparelho de amplicação sonora individual). Precisa
fazer uso contínuo para melhor aproveitamento do
aprendizado.
É importante que a escola utilize de algumas
estratégias como:
Falar próximo ao aluno, diminuição ou eliminação do
ruído ao redor.
ALTERAÇÕES DE FALA NAS DOENÇAS
NEUROMUSCULARES
Atuação na Deficiência Auditiva
 Alteração da velocidade de fala;
 Limitação no número de interlocutores;
 Oferecer pistas visuais;
 Posicionamento do aluno favorável com o professor;
 Intérprete de Libras
DOENÇAS NEUROMUSCULARES DISTROFIA
MUSCULARES
 Distrofia Muscular a de Duchenne é uma forma
de distrofia que piora rapidamente. Outras distrofias
como a distrofia de Becker evoluem muito mais
lentamente.
 Doença Hereditária: Cada filho homem de mulheres
portadoras da doença mulheres com o gene
defeituoso tem 100% de chances de ter a doença.
 1 em cada 3.600 meninos.
ALTERAÇÕES DE FALA NAS DISTROFIAS
MUSCULARES
 Os indivíduos acometidos por distrofias musculares
podem apresentar alterações como: Disfagia
(dificuldade para deglutição), disartria (dificuldade
de fala), disfonia (alteração no volume e no tom da
voz) e dispnéia ( dificuldade na respiração) e
síndrome do respirador oral. Essas alterações
ocorrem em decorrência da atrofia, fraqueza e fadiga
da
musculatura.
Podem
estar
presentes
precocemente ou ter início tardio.
DOENÇAS NEUROMUSCULARES
AMIOTROFIA ESPINHAL PROGRESSIVA
 Na Amiotrofia Espinhal Progressiva (AMEP)
Observa-se sinais clínicos de fraqueza muscular
progressiva.
Dificuldade na respiração, por fraqueza na
musculatura do tronco, causando rigorosa afecção
impedindo o paciente de respirar sem ajuda de
aparelhos. Respiração afetada, consequentemente a
fala estará comprometida.
ALTERAÇÕES DE FALA NA AMIOTROFIA
ESPINHAL PROGRESSIVA- AMEP
 Fatores que comprometem a fala na AMEP:
 Respiração;
 Fasciculações que se manifestam por tremores nas
extremidades da língua.
 Disfagia neurogênica por comprometimento dos
nervos cranianos que inervam as estruturas da
deglutição (comprometimento à nível oral e/ou
faríngeo. Pneumonias de repetição devem ser
consideradas como na detecção de uma aspiração
silente.
ALTERAÇÕES DE ALIMENTAÇÃO NA
AMIOTROFIA ESPINAL PROGRESSIVA
 Na alimentação ocorre
dificuldade relacionada a
manipulação oral da comida, indivíduos com AMEP
tem dificuldades de levar a comida à boca ou abrir a
boca seguida com deficiências da musculatura facial,
sendo os problemas com a propulsão oral e faríngea.
Aspectos Comunicacionais
ALTERAÇÕES DE FALA NAS
MALFORMAÇÕES CONGÊNITAS
MALFORMAÇÕES CONGÊNITA
ARTROGRIPOSE
 Artrogripose - Síndrome complexa caracterizada
por contraturas de várias articulações em diferentes
partes do corpo, devido a graus variados de fibrose e
encurtamento dos músculos afetados e das
articulações. Sem alteração do cognitivo.
 Alguns casos podem ter comprometimento da
articulação da fala, perda da expressão facial.
MALFORMAÇÕES CONGÊNITA
OSTEOGÊNESE IMPERFEITA
 Osteogênese
Imperfeita (OI)- Patologia de
origem genética , que provoca fraturas como se a
pessoa fosse de porcelana. Popularmente conhecida
por ossos de Vidro ou ossos de Cristal. Há relatos de
fraturas intra-uterinas atingem 20% das vítimas.
• Ao longo da vida a pessoa chega a “colecionar”
fraturas.
MALFORMAÇÕES CONGÊNITA
OSTEOGÊNESE IMPERFEITA
 As causas da OI ainda são desconhecidas. Sabe-se que
ocorrem falhas no colágeno (tecido formador do osso).
 Segundo
a Associação Brasileira de Osteogênese
Imperfeita, em torno de 50% das pessoas acometidas
pela doença apresentam uma importante perda de
audição.
 Na OI do tipo I a perda auditiva é grave e começa entre
20 e 30 anos de idade
MALFORMAÇÕES CONGÊNITA
OSTEOGÊNESE IMPERFEITA
A
perda auditiva na OI pode-se instalar nos
primeiros anos de vida, o que torna necessária uma
avaliação audiológica, principalmente aquelas
crianças que apresentam problemas de articulação,
atrasos no desenvolvimento da linguagem ou
infecções frequentes da orelha média.
 Muitas vezes a perda da audição pode iniciar nos
primeiros anos da vida adulta, com uma queixa de
presença de zumbido ou dificuldade para ouvir.
ALTERAÇÕES AUDITIVAS NA OSTEOGÊNESE
IMPERFEITA
Por que acontece a
Perda Auditiva na OI?
 Porque
os ossículos do
ouvido podem ser frágeis e
malformados, ou fixar-se a
placa de apoio do estribo,
perdendo sua capacidade
de transmitir eficazmente
os sons a orelha interna.
Também pode acontecer
mudanças em outras áreas
das orelhas média e
interna.
MALFORMAÇÕES CONGÊNITA
OSTEOGÊNESE IMPERFEITA
 Indicação de cirurgia em alguns casos e colocação de
AASI para prover amplificação necessária para que a
criança possa ter acesso às informações acústicas da
fala e do ambiente em que vive.
 Em alguns casos pode ser indicado o uso de
equipamentos auxiliares como sistemas FM, luzes
que se acendem quando a campainha toca ou quando
a porta da sala se abre.
 https://www.youtube.com/watch?v=I7O-ixpcNCo
MALFORMAÇÕES CONGÊNITA
MIELOMENINGOCELE
 Mielomenigocele (MMC) – é uma malformação
complexa do tubo neural em que ocorre uma falha na
fusão dos elementos posteriores da medula vertebral.
MALFORMAÇÕES CONGÊNITA
MIELOMENINGOCELE
 Na avaliação de 49 pacientes da AACD de São Paulo
foi
encontrado
alterações
na
alimentação
decorrentes da desorganização do sistema sensorial,
ou seja, da habilidade do sistema nervoso central em
captar, processar e utilizar as informações sensoriais
para produzir respostas motoras e comportamentais.
MALFORMAÇÕES CONGÊNITA
MIELOMENINGOCELE
 Nestas alterações de alimentação, a criança pode
manifestar sinais de hipersensibilidade intra-oral e
dificuldade de aceitação e manipulação do alimento
na cavidade oral, com recusa de alimentos
principalmente sólidos duros.
 Essa recusa de alimentos ocorre principalmente nas
crianças mais velhas, pois com o avançar da idade os
alimentos a serem ingeridos passam a ter mais
consistências e variados.
MALFORMAÇÕES CONGÊNITA
MIELOMENINGOCELE
RELAÇÃO ALIMENTAÇÃO E FALA
A relação existente entre o desenvolvimento da
alimentação e fala é estreita, visto que as estruturas
envolvidas na alimentação são as mesmas na produção
de fala. A combinação sucessiva de movimentos dos
Órgãos Fonoarticulatórios – OFAs e de voz, é que se
processa a comunicação oral, realizada segundo as
regras da linguagem.
MALFORMAÇÕES CONGÊNITA
MIELOMENINGOCELE
• É importante ressaltar que nem toda criança com MMC
tem hidrocefalia. Porém quando associada, existe a
probabilidade de surgir algumas dificuldades durante o
processo de aquisição e desenvolvimento da linguagem,
fala e escrita e com isso apresentar atraso no aprendizado
escolar.
• Salientando
que a criança com hidrocefalia irá
aprender como qualquer outra. Necessita apenas de um
tempo maior e que as apresentações escolares, a qual
será exposta, sejam bem estruturadas facilitando seu
aprendizado.
MALFORMAÇÕES CONGÊNITA DE PAVILHÃO
AURICULAR
 Malformação ou Agenesia de Pavilhão Auricular
Microtia: É uma formação onde o indivíduo nasce com a
orelha externa muito pequena, ou acompanhada de apêndices
pré- auriculares.
 Malformação de conduto auditivo externo;
 Estenose de conduto auditivo externo;
Apresenta perda auditiva em diferentes tipos e graus.
Necessita de avaliação audiológica, e orientações.
MALFORMAÇÕES CONGÊNITA DE PAVILHÃO
AURICULAR
MALFORMAÇÕES CONGÊNITA E AGENESIA
DE PAVILHÃO AURICULAR
MALFORMAÇÕES CONGÊNITA/FISSURAS
LABIAIS E PALATINAS
 Fissuras Lábio leporino e lábio palatinas
O que é fissura?
Trata-se de uma abertura na região do lábio e/ou palato,
ocasionada pelo não fechamento destas estruturas, que
normalmente se formam entre a 4ª e a 12ª semana de
gestação.
As fissuras podem ser unilaterais ou bilaterais e variam desde
formas mais leves, como cicatriz labial ou a úvula bífida, até
formas mais complexas, como as fissuras completas de lábio e
palato. Por vezes, podem ocorrer fissuras atípica.
MALFORMAÇÕES CONGÊNITA/FISSURAS
LABIAIS E PALATINAS
 ..\Videos\Fissura Labiopalatal Causa e
tratamento.wmv
MALFORMAÇÕES CONGÊNITA/FISSURAS
LABIAIS E PALATINAS
 Hoje quase não se vê indivíduo adulto com fissuras,
o atendimento é imediato desde o nascimento até
todo acompanhamento necessário.
 Cirurgias de lábio são realizadas a 1ª aos 3 meses de
idade e a de palato após 6 meses e tem continuidade
de acordo com a necessidade.
 O acompanhamento fonoaudiológico é desde o início
na amamentação e do desenvolvimento das funções
neurovegetativas como
sucção, respiração,
mastigação, deglutição.
MALFORMAÇÕES CONGÊNITA/FISSURAS
LABIAIS E PALATINAS
Causadas por diversos fatores, genéticos, ambientais
e associados.
• Fatores ambientais como: Tabagismo, radiação,
alcoolismo, idade dos pais...
• Tratamento cirúrgico, Fonoaudiológico,
odontológico, psicológico...
MALFORMAÇÕES CONGÊNITA/FISSURAS
LABIAIS E PALATINAS
 O objetivo de todo acompanhamento é a qualidade
de vida da criança e com a intervenção precoce na
área fonoaudiológica, evitará problemas de fala
futuros, como os distúrbios articulatórios.
LABIO LEPORINO
FISSURA PALATAL
Ator americano Joaquim Rafael Phoenix
Aspectos Comunicacionais
ALTERAÇÕES DE FALA NA
LESÃO MEDULAR
LESÃO MEDULAR
 É cada vez maior o numero
de acidentes que levam ao
comprometimento
da
medula espinhal, estrutura
pertencente ao Sistema
Nervoso Central.
 Funcionalmente a medula
espinhal está envolvida na
inervação de músculos
cervicais,
torácicos,
abdominais e dos membros
superiores e inferiores.
LESÃO MEDULAR
 Lesões altas da medula espinhal podem causar
diminuição ou ausência de suprimento nervoso para
alguns músculos extrínsecos da laringe e músculos
respiratórios, levando a alteração na movimentação
laríngea durante a produção da fala e ao
comprometimento da musculatura respiratória,
diminuindo a capacidade pneumofonoarticulatória e
alterando a ressonância da fala.
LESÃO MEDULAR
 A lesão medular alta, a nível cervical, compromete a
respiração e a inervação de laringe.
https://www.youtube.com/watch?v=d3aled4FWoQ
https://www.youtube.com/watch?v=4z507jWH2Kc
..\Videos\Christopher Reeve Choosing Hope.wmv
Aspectos Comunicacionais
ALTERAÇÕES DE FALA NAS
LESÕES ENCEFÁLICAS
ADQUIRIDAS
LESÕES ENCEFÁLICAS ADQUIRIDAS
L.E.I.A/LEA
 Lesão Cerebral é a destruição ou degeneração das
células do cérebro. Pode ocorrer devido a uma vasta
gama de condições. As mais comuns os Acidentes
Vasculares Cerebrais (AVC), os Traumatismos
Cranioencfálicos (TCE), Tumores cerebrais.
 Outras causas possíveis de lesão cerebral difusa
incluem hipóxia prolongada (falta de oxigênio) por
afogamento, envenenamento, infecções como
meningites.
LESÕES ENCEFÁLICAS ADQUIRIDAS –
L.E.I.A/LEA
 Meninges são membranas
que envolvem o encéfalo
(cérebro, bulbo e cerebelo)
e a medula espinhal que
corre dentro da coluna
vertebral. Quando uma
bactéria ou vírus, por
alguma razão consegue
vencer as defesa e aninharse nas meninges, elas se
inflamam, podem produzir
pus e a infecção se espalha
por todo o sistema nervoso
central.
LESÕES ENCEFÁLICAS ADQUIRIDAS
L.E.I.A/LEA
• Meningite: É uma infecção das meninges, que são o
revestimento em torno do cérebro e da medula
espinhal. Viral ou bacteriana.
• Meningite é a principal causa de deficiência auditiva
neurossensorial adquirida e pode apresentar ao
mesmo tempo, déficit motor, distúrbio visual,
distúrbio de linguagem, dificuldade de aquisição da
fala, déficit de atenção, e dificuldades para a
aprendizagem.
LESÕES ENCEFÁLICAS ADQUIRIDAS
L.E.I.A/LEA
 O Acidente Vascular Cerebral (AVC) , Traumatismo
Crânio Encefálico(TCE) e Tumores Cerebrais.
 Onde
encontramos distúrbios de linguagem
denominados AFASIA, que pode ser conceituada
como uma perda completa ou parcial da condição de
expressar-se através da fala, da escrita ou de gestos,
por lesão no sistema nervoso central (SNC),
interferindo na compreensão oral e escrita.
LESÕES ENCEFÁLICAS ADQUIRIDAS
L.E.I.A/LEA
 E o distúrbio de fala Disartria, resultante de
alterações no controle muscular dos mecanismos
envolvidos em sua produção, originado por uma
lesão do Sistema Nervoso Central ou periférico, que
acarreta alterações na emissão oral.
LESÕES ENCEFÁLICAS ADQUIRIDAS
L.E.I.A/LEA- TUMORES CEREBRAIS
 Os tumores cerebrais recebem seu nome de acordo
com sua localização e com as células das quais se
originam;
 Os mais comuns em crianças são os tumores de fossa
posterior, região mais baixa que inclui o cerebelo e o
tronco encefálico.
LESÕES ENCEFÁLICAS ADQUIRIDAS
L.E.I.A/LEA- TUMORES CEREBRAIS
 São vários tipos de tumores cerebrais que atingem a
população infantil com diversos nomes de acordo
com a localização.
 Destacamos o Meduloblastoma que é um tumor
cerebral maligno mais comum em crianças (20% de
todos os casos);
 Ocorre usualmente entre 4 e 10 anos de idade, mais
em meninos. Normalmente aparece no meio do
cerebelo.
LESÕES ENCEFÁLICAS ADQUIRIDAS
L.E.I.A/LEA TUMORES CEREBRAIS
 O meduloblastoma
interfere no fluxo do líquor
céfalo raquidiano causando hidrocefalia.
 É um tumor que pode se espalhar para outras partes
do Sistema Nervoso Central (SNC), através do líquor.
 Tratamento: Remoção cirúrgica,
quimioterapia/radioterapia na cabeça e medula
espinhal.
LESÕES ENCEFÁLICAS ADQUIRIDAS
L.E.I.A/LEA TUMORES CEREBRAIS
 As alterações de fala e linguagem, nos tumores
cerebrais, irá depender da localização do tumor. No
caso do Meduloblastoma que se aloja em fossa
posterior no cerebelo a criança terá uma disartria
atáxica com déficits de linguagem.
AVC
TCE
ALTERAÇÕES COMUNICACIONAIS NAS
AFASIAS
 Desvio Fonético
 Desvio Fonêmico
 Parafasia verbal – Quando à troca, substituição,
omissão ou acréscimo de letras, origina outra palavra
Importante saber que é uma troca semântica
Ex.: Pato/Bato - Mato/Gato Marcelo/Martelo
• Paragrafia literal – troca de letras na escrita
Ex.: pivela/fivela
ALTERAÇÕES COMUNICACIONAIS NAS
AFASIAS
 Paragrafia grafêmica – troca de grafemas
Ex.: mamam para mamão
 Paralexia- Ocorre trocas na leitura em voz alta;
 Esteriotipias – Repetições perseverativas e involuntárias
de um determinado comportamento, pode ocorrer no nível
oral ou gráfico. As vezes a esteriotipia é uma palavra ou
expressão conhecida ou também pode ser uma sequência
fonêmica ou grafêmica.
ALTERAÇÕES COMUNICACIONAIS NAS
AFASIAS
 Anomia muito comum nas afasias, onde indivíduo
não consegue acessar o léxico, permanecendo uma
lacuna no enunciado.
 Logorréia – fala muito, mas um discurso sem
sentido.
 Ecolalia – Repetição, como um eco, das últimas
palavras que chegam ao ouvido.
ALTERAÇÕES COMUNICACIONAIS NAS
AFASIAS
 Ex.: Um aluno que ao falar só emite “tota” e outro
que para escrever independente do solicitado só
escreve o nome.
 Jargão
na fala (jargonofasia) ou na escrita
(jargonografia) repleta de neologismos (palavras
inventadas) incompreensível ao ouvinte ou leitor.
Pode ocorrer com palavras que existem, mas sem
sentido. Ex.: Cabeça jaula amarela
TIPOS DE AFASIA
 Afasia de Broca: É
a afasia de expressão mais
comumente encontrada. A expressão oral pode estar
comprometida em diversos graus, podendo apresentar
uma supressão de fala e de escrita, podendo haver
estereotipias e desintegração fonéticas (desvio da
pronúncia) ou fonêmicas (inadequação na seleção dos
fonemas).
Evolue para uma fala telegráfica.
 Compreensão boa para ordens simples, dificuldade para
compreender frases complexas, textos e elementos
gramaticais.
TIPOS DE AFASIAS
 Afasia de Wernicke
A mais grave das afasias de compreensão.
• A compreensão oral encontra-se gravemente
comprometida.
• A expressão é marcada por um discurso fluente, fala
logorréica( e jargonofásica e grande presença de
neologismos.
TIPOS DE AFASIA
 Afasia
de condução – Emissão fluida, com
excessiva auto-correção, sem perceber que atingiu
o alvo, compreensão preservada, repetição com
parafasias.
 Afasia Transcortical Motora Emissão reduzida,
compreensão preservada;
repetição
preservada.
 Transcortical
Sensorial – Emissão fluida,
compreensão alterada, repetição preservada; pode
haver ecolalia.
ALTERAÇÕES/AUSÊNCIA DE FALA NAS
LESÕES ENCEFÁLICAS ADQUIRIDAS
 No AVC, TCE e tumores cerebrais, além das
alterações comunicacionais podemos encontrar
alteração da deglutição, no início do tratamento,
alguns casos podem permanecer com dificuldades de
alimentar e precisam de orientação especializada.
 Neuroplasticidade cerebral em crianças com menos
de 6 anos é excelente. Na década passada descobriu
também que os adultos, tem flexibilidade para
formar novas conexões cerebrais.
ALTERAÇÕES/AUSÊNCIA DE FALA NAS
LESÕES ENCEFÁLICAS ADQUIRIDAS
 https://www.youtube.com/watch?v=_7y8VLSj-H4
AVALIAÇÃO
 1- Uma criança que não fala em sala de aula por
decorrência de sua deficiência. Como o professor
deve interagir com este aluno para ensinar o
conteúdo?
 2- Diferencie fala, linguagem e seus aspectos.
 3- Quais estratégias devem ser utilizadas pelo
professor, com o aluno deficiente auditivo, que faz
uso de Aparelho Amplificação Sonora Individual –
AASI, para melhor aproveitamento em sala de aula?
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OBRIGADA
FÁTIMA PEREIRA DA SILVA
FONOAUDIÓLOGA
[email protected]

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