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FOLHA INFORMATIVA
ASSOCIAÇÃO DE RADIOAMADORES DA AMADORA-SINTRA
Rua 1º Dezembro, 54, 3º Esq, Telefone 21 491 8408, 2700 AMADORA
Amadora, Setembro de 2000
CONSTRUIR O FUTURO OLHANDO O PASSADO
Aproximámo-nos, a passos largos, do décimo nono aniversário da ARAS; para quem, como nós,
viveu intensamente os acontecimentos do antes e do após escritura de constituição, sente um
misto de missão cumprida e de alguma frustração por não ter conseguido, na totalidade, os
objectivos a que nos propusemos.
Estes anos, que estivemos ausentes dos órgãos directivos da Associação, não deixando, contudo,
de acompanhar os acontecimentos por mero interesse histórico, constatamos que todas as
tentativas que foram feitas para a tão almejada união de todos os radioamadores portugueses se
goraram.
É uma verdade de La Palice a de que enquanto os radioamadores portugueses não forem capazes
de criar uma estrutura de cúpula, sólida e credível não será possível levar por diante algumas da
mais legítimas aspirações e obrigar as estruturas governamentais, das quais dependemos, a abrir
a porta que nos daria entrada e assento, como parceiros válidos, na defesa dos interesses
Nacionais e da mais valia que representamos, quando nos fossem oferecidas as condições para a
investigação e participação activa ao mais alto nível.
Tudo, como é óbvio, depende dos homens e quantas vezes as associações são o bode expiatório
das ambições ou frustrações pessoais, da decadência intelectual de uns ou do analfabetismo de
outros.
Entendemos ser natural que todos os radioamadores, que são eleitos para dirigentes de uma
qualquer associação, tenham a obrigação de defender intransigentemente os interesses dessas
associações mas, também, não será menos verdade, no nosso entender, que a defesa desses
mesmos interesses começa na capacidade de sabermos conduzir a acção tendo em vista o
essencial em vez do acessório.
Uns vêm a terreiro alegar que são os representantes internacionais, outros alegam a
representação territorial, outros a longevidade e ainda outros escondem-se atrás da bandeira
das associações, que apesar de terem nascido sob bons e prometedores auspícios “deram já a
alma ao criador”.
A realidade é cada vez mais evidente: o “rebanho” anda cada vez mais desgarrado, fruto de uma
“miséria fransciscana” em que cada um, julgando-se superior ao outro, se distancia de tal maneira
que quando olha para trás, repara que está só.
De que valeu a Judas os trinta dinheiros se isso o levou ao suicídio!…
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Caros colegas, pensem, façam uma retrospectiva da nossa actividade e do que ela vale a nível
Nacional.
Analisem os actos isolados que vão surgindo sem uma coordenação de esforços. Quantos dos
nossos colegas abandonaram o contacto e se restringiram ao espaço restrito do seu “laboratório”
trabalhando, a maior parte das vezes, sem o espírito humanista que sempre presidiu às nossas
iniciativas. Constatem o que cada uma das nossas associações faz sem que isso obedeça a um
programa de carácter Nacional e com o sentido de continuidade que essa situação permitiria.
Concluiremos, acreditando que também nada vamos conseguir, porque a “beleza” do umbigo de
cada um vai fazendo com que a actividade vá sucessivamente desaparecendo e se destrua a si
própria e impedir que o projecto se realize, à imagem da gesta dos heróis das primeiras décadas
deste século XX.
Pela nossa parte iremos continuar a manter viva a Associação que ajudamos a criar e, como
impusemos a nós próprios, continuaremos a bradar no “deserto” com a esperança de encontrar o
“oásis”, que mais não é do que o paraíso e, talvez por isso, inatingível.
A Direcção
ASSEMBLEIA GERAL
Informamos os colegas que não estiveram presentes na Assembleia Geral para eleição dos corpos
gerentes da ARAS para o biénio 2000/2001, que os mesmos foram eleitos, tendo ficado
distribuídos da forma seguinte:
Assembleia Geral
Presidente,
l secretario,
2 secretario,
CT1CUM,
CT1EMB,
CT1ELZ,
Carlos Sousa
Pedro Roma
Manuel Pires
Direcção
Presidente,
Tesoureiro,
Secretario,
CT1MV,
CT1CKP,
CT1BIQ,
Nelson Alves
Edgar Moreno
José Sequeira
Conselho Fiscal
Presidente,
1 vogal ,
2 vogal ,
CT1CLT,
CT1ELO,
CT1CER,
Jorge Cunha
Albano Grancha
Albano Lima
UMA PALAVRA DO TESOUREIRO
Ao fim de vários anos como tesoureiro (sempre acharam que o que eu sabia fazer melhor era não
gastar dinheiro... puro engano!) da ARAS, quase sempre a tentar equilibrar os orçamentos,
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sempre com altos e baixos, lá fui levando o cargo desportivamente, em termos rádioamadoristicos
a “ rádiofrequência “ lá foi chegando para o que era preciso.
Mas o operador começou a ficar cansado. Decorria o ano da graça de 1999 toda a direcção,
também já dava mostras de cansaço, já nem com injecções de Rádium ( medicamento concorrente
do último grito da moda das mesinhas o famoso Vinagra), e existente em todos os shaks, se bem
que nalguns com muito pouco uso “refiro-me ao uso do Rádium,” se aguentavam, até nem mesmo
com férias prolongadas...! Tudo isto associado á falta de apoio e presença física na sede da
ARAS a que já nos tinham habituado muitos colegas, fez com que a desmoralização fosse
ganhando terreno.
Veio então a decisão radical, vou dar o lugar a outro, no princípio do ano vai
haver eleições, não me vou voltar a candidatar vai vir outro para o meu lugar e eu vou finalmente
ter tempo para fazer rádio, fazer DX , Telegrafia , RTTY Packet e quem sabe ATV. Afinal eu
sou radioamador foi para isso que queimei as pestanas, e... algumas economias! Estava eu no meio
destes pensamentos filosóficos, quando toca o macaco preto, “ que por sinal é branco “ ainda
pensei que não era para min, mas como não estava mais ninguém no QTH interrompi os ditos
pensamentos e atendi. Surpresa das surpresas, era alguém que me pareceu a voz da minha
consciência, coisa que eu pensava que não tinha...” oh ckp, então tu queres deixar a ARAS? Tu
que qual D. Quixote sempre dizias que enquanto houvesse um sócio, a ARAS não acabava? Tu que
perdeste tantas horas de convívio com a família, na rádio , deixaste de fazer tantos DX, só para
estares à Sexta-feira na associação, tantas vezes sozinho, mas ali estavas no teu posto, como se
fosses o rádio-operador dum navio prestes a afundar-se, agora queres deixar a tua amante, como
lhe chama a tua XYL ? Eh pá não pode ser! Foi então que reconheci a voz, não era a minha
consciência, era outro colega, também fundador da ARAS, preocupado, que íamos deixar perder
aquilo que nos tinha dado tanto trabalho, e que outros iriam aproveitar, porque torna porque
deixa, tu não podes sair assim, pensa nas coisas que estão feitas e que tanto trabalho deram,
tens que ficar na nova direcção e ponto final.
Foi então que eu pensei; pronto lá se vão os meus sonhos de calçar as pantufas e ficar em casa a
fazer rádio! Então aceitei fazer parte da nova direcção, mas com uma condição. Que os sócios se
lembrem que a associação, não são só os carolas dos corpos sociais, que é composta por todos os
associados, que todos tem direitos mas também todos tem obrigações, e a principal apoiar a
direcção e pagar a tempo e horas as suas quotas. Sem meios não se pode chegar aos fins, e os
fins são reforçar a ARAS no meio associativo para que ela continue a ser como tem sido um
parceiro dialogante e activo junto de todas as associações e entidades oficiais, e assim
contribuir, sem protagonismos para o engrandecimento do radioamadorismo nacional e local. E
assim todos sairemos ganhando principalmente os sócios da ARAS.
Edgar Moreno CT1CKP
TELEGRAFIA
A sua chave de telegrafia, assim como, os caracteres telegráficos, foram inventados por Samuel
Morse, pintor e físico americano, nascido em Charistown em 1791. O código Morse, assim
chamado em homenagem ao seu inventor, ainda hoje é utilizado por milhares de radioamadores em
todo o mundo.
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A aprendizagem do código telegráfico em Portugal, tem sido feita unicamente através de cursos
ministrados por monitores das forças armadas, ou por alguns radioamadores devidamente
habilitados, que via rádio e com prejuízo do seu tempo de lazer, se esforçam por ensinar os
colegas que pretendem aprender a comunicar por este método.
Surgiu assim ao autor destas linhas, a ideia de editar um curso de telegrafia que poderia se
aprendido com facilidade na residência do próprio aluno, sem necessidade de deslocações ou
horários. Entretanto foram surgindo outros cursos idênticos mas mais sofisticados em disquetes
para computador. Mesmo assim o autor destas linhas continua a ministrar cursos de telegrafia via
rádio em V.H.F. na frequência de 145.475MHz. Para mais informações estou disponível todas as
6ªs feiras nas ARAS, Associação de Radioamadores de Amadora Sintra, às 21 horas.
J. Sequeira (CT1BIQ)
[email protected]
AS QUOTAS DA ASSOCIAÇÃO SÃO A SUA ÚNICA RECEITA
NÃO SE ESQUEÇA DE PROMOVER O SEU PAGAMENTO
O “QRP/VFO CHICK 5W”
Como o QRP está na moda, decidi entrar na “crista da onda”, para não ficar de fora. Corujando as
faixas (ou subfaixas) de CW, ficava encabulado ao constatar que os colegas operando QRP, com
diminutas potências, chegavam firmes onde outros, usando potências maiores, chegavam
estourando.
Quando pegava “Electrónica Popular”, ficava abismado ao ler que um colega “facturou” um DX: o
de lá, 1000W, o de cá 10W (por vezes muito menos!). Um exemplo significativo é dado pelo nosso
colega Moura, PY2FNE, de Guarujá, com o seu “Grilo” de 9W.
Como estava convencido de que a operação em QRP iria me trazer muitas alegrias, decidi partir
para a montagem de um transmissorzinho.
A principio, pensei em um oscilador de frequência variável (VFO) como o do “QRP Grilo”.
Entretanto, por mais simples que ele seja, acabei desistindo (não sou bom em transístores!).
O geito foi “bolar” um outro circuito, corujando sempre o “Deltinha” 310. Com isto, cheguei ao
circuito apresentado na figura 1, que se revelou bom.
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DESCRIÇÃO DO CIRCUITO
V1 é uma 6AU6 (ou 6BA6) que faz parte de um oscilador do tipo Clapp com carga em cátodo, e
que tem uma tensão de placa estabilizada através de uma válvula OD3, que pode também ser uma
VR150, ou mesmo uma OB2.
Em seguida, vem uma outra 6AU6 (V2), funcionando como separadora. Finalmente, temos V3, uma
12BY7, que é uma amplificadora final de RF.
O sinal sintonizado por L2, para a máxima saída em 80m, vai à grade de controlo de V3e,
posteriormente, depois de amplificado, poderá ser usado tanto na saída de 80m como também em
40m, neste caso através da derivação de L3 no tanque final.
A fonte de alimentação é convencional, com rectificação em onda completa, filtragem em circuito
“pi” LC e usando transformador universal.
MONTAGEM
A montagem do “QRP/VFO Chick 5W” não é difícil, e requer apenas os cuidados da praxe:
ligações as mais curtas possíveis, bobina L1 próxima ao variável C2, com ambos bem fixados ao
chassis.
No estágio oscilador não economize: use somente condensadores de boa qualidade. Isto não
significa que não seja possível usar componentes de sucata. Entretanto certifique-se de que eles
estejam em bom estado.
Coloque blindagens de alumínio ou latão nas válvulas.
O TX pode funcionar for a da caixa, devido à sua baixa potência, mas o melhor é alojá-lo em uma
caixa metálica, para um melhor desempenho.
AJUSTES
Após conferir as ligações confrontando-as com o diagrama da figura 1 (e retirando algum gatinho
que possa estar miando…), faça o seguinte: coloque as válvulas em seus respectivos soquetes,
aplique tensão ao circuito por intermédio de CH1, e espere uns 5 minutos para que as válvulas
esquentem.
Com um receptor (também já previamente aquecido) sintonizado em 80m (ou 40m se for o caso),
e com o ganho de RF diminuído em cerca de metade, ligue CH2, energizando o VFO do TX. A
válvula estabilizadora V4 deverá emitir uma luz azulclaro não muito intensa.
Com C1 quase todo fechado (ou seja, ajustado para cerca de metade da sua capacidade máxima),
L1 com o seu núcleo quase todo fora , e o condensador variável C2 na sua capacidade máxima
(fechado), sintonize o receptor em 3.525kHz (ou 7.050kHz).
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A YAESU SEMPRE
NA VANGUARDA
FT-1000 MP
Sendo este equipamento o topo de gama em HF da YAESU, inclui antena tunner e microfone de
mesa. Bom equipamento para DX's
Modelo: FT-1000 MP (Mark-V)
Faixa de frequência na recepção; 100kHz – 30MHz
Faixa de frequência na emissão; 160 – 10m na banda amadora
Modos: USB, LSB, CW, FSK, AFSK, AM, FM
Potência TX: 200W (AM 50W) ajustável
Dimensões: 410 x 135 x 347mm (L x A x P)
Av. Fernão de Magalhães, 860
4350-152 PORTO – PORTUGAL
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Para ter a nossa assistência
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Agora actuando o C2, ajuste-o para ouvir o “assobio” do VFO no receptor (para isso o receptor
deverá estar com o BFO ligado). Faça uma escala graduada junto ao eixo de C2, calibrando-a por
intermédio do receptor. Actue no núcleo de L1 para obter a frequência desejada (isto deverá ser
feito com uma chave de fendas não metálica), se for necessário, varie C1.
Agora, com o VFO ligado, ajuste o núcleo de L2 para a máxima saída (máximo assobio no
receptor). Neste ponto desligue CH2 e coloque uma carga não radiante (“antena fantasma”) na
saída (ou mesmo uma lâmpada de 110V, 5W, ligada através de um pedaço de cabo coaxial bem
curto).
Passe, agora, CH3 para a posição transmitir (T). Deixe C13 em sua capacidade mínima, e C14 na
máxima. Desligue o +B (alta tensão) do receptor.
Com o manipulador conectado a J1 do TX, feche o manipulador e varie C13 para obter a mínima
leitura em M1.
Se a operação for em 80m, a leitura de M1 será próxima de zero. Em 40m (usando a derivação
prevista em L3), o instrumento acusará corrente algo maior. Se a leitura for considerada alta,
varie um pouco o núcleo de L2, de forma a baixá-la. Conseguida a mínima leitura de M1 na faixa
escolhida, actue em C14 para a máxima leitura de M1, repetindo o ajuste de C13, até que a
actuação deste condensador não consiga mais baixar a corrente monitorizada por M1.
Em meu caso, pelo facto da 12BY7 que estou usando em V3 se encontrar com pouca emissão (já
foi bastante usada…), só obtenho 15mA máximos em 80m quando actuo em C13, a leitura cai para
3,5mA. Em 40m esta queda situa-se em 11mA.
Feito o que acima explicamos, basta retirar a carga não radiante, conectar uma boa antena, variar
o ajuste de C13 e C14 ligeiramente (se for o caso), e fazer um QSO. Aí você como vai longe este
QRP! Sua estabilidade, após uns 20 minutos energizado, é mesmo muito boa. Quanto ao sinal
transmitido, é isento do piado e apresenta uma tonalidade muito agradável.
ALGUMAS DICAS
1ª A válvula estabilizadora OD3 (V4) poderá ser substituída por uma OB2, neste caso R5 deverá
ter o seu valor aumentado.
2ª Não fique tentando suprimir qualquer dos reactores de RF do circuito, pois o TX poderá não
funcionar.
3ª O reactor XAF1, de 3mH, 100mA, poderá ser o primário de um transformador de saída de
áudio, com impedância de 2000 a 5000 Ohm, ou mais, desprezando-se o secundário de 8 Ohm.
4ª Se a excitação estiver insuficiente, diminua o valor de R6, que poderá ser reduzido até 8,2kΩ,
20W. O valor ideal, no meu caso, foi 22kΩ, 20W.
Adaptado de um artigo de PY2IAX
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V1, V2
V3
6AU6, 6BA6 ou eq.
12BY7
C9
C12
V4
D1,D2
R1, R4
R2
R3
R5
R6
R7
R8
C1
OD3,VR150 (v. texto)
BY127, 1N4007
100kΩ
47 Ω, 1/2W
150Ω, 1/2W
20kΩ, 20W
35kΩ, 10W
47kΩ, 1/2W
22kΩ, 10W
150pF
C13
C14
C15, C16
C17
J1
XRF1 a 5
XAF1
T1
C2
C3,C4
C5
C6
C7,C8,
C10,C11
60-120pF
470pF, mica
100pF
47pF mica ou ceram.
1.500pF, 500V
mica ou cerâmica
Setembro 2000
L1
120pF, 500V Ceram
1.000pF, 600V
Ceram ou óleo
410pF Variável
820pF Variável
0,01 μF 450V polies
50μF+50μF, 450V
Jack Fêmea
2 a 4 mH, 100mA
Ver texto
Trans. Alimentação
Prim: 110/220V
Sec:
275-0-275V
60mA
6,3V 2A
40 e 80m
45 esp. fio 0,2mm φ
Forma 9,5mm φ
45mm comp,
Núcleo Ferrite
L2
L3
40 e 80m
90 esp fio 0,2mm φ
em 10mm de forma
Forma 9,5mm φ
45mm fio
Núcleo ferrite
42 esp fio 0,8mm φ
Em 45 mm de forma
Tubo pvc 38mm φ
Fio com 60mm comp.
Derivação esp. 21
Pode ser usado fio
Isolado com o mesmo
Diâmetro. Neste caso
As espiras são juntas
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O QUE É A LATA PARA A ARAS ?
À semelhança do NAP, que é um grupo vocacionado para o Packet Radio, a ‘LATA’ (ou Liga dos
amadores de Televisão Associados), embora já existindo anteriormente e dispondo de um
carácter menos formal, não é mais do que um grupo muito activo, vocacionado particularmente
para áreas como a TVA e as microondas.
A L.A.T.A. nasceu em 1995, pela iniciativa de um grupo de radioamadores interessados nas
emissões experimentais de TVA ou Televisão de Amador (em inglês ATV).
Alguns dos amadores que integram a LATA têm estado activos nos diversos modos de televisão
desde longa data. Este grupo tem vindo a alargar-se, e graças ao companheirismo que o
caracteriza tem mantido uma confraternização pessoal em almoços semanais animados e
divertidos, em que a especialidade é o “pernil”. Estes almoços dos sábados são mantidos com
regularidade mesmo durante os períodos de férias, e realizam-se quase sempre nas proximidades
do repetidor de TVA da Amadora (Moinhos da Funcheira).
Além da confraternização semanal, em que se trocam impressões sobre variadíssimos assuntos
(incluindo naturalmente as questões técnicas e operacionais inerentes à imagem e ao vídeo), este
grupo propõe-se:
- Dinamizar e desmistificar a actividade nos vários modos de Televisão de Amador.
- Instalar Repetidores de TVA e outros equipamentos ou meios auxiliares.
- Divulgar e desenhar módulos e acessórios simples para TVA.
- Divulgar técnicas de iluminação e de captação de imagens.
- Divulgar e ensaiar soluções de “Hardware” e de “Software” para computadores, de modo a
facilitar as montagens de vídeo e outros efeitos.
- Esclarecer e divulgar tecnologias aplicadas a frequências acima de 1,2 GHz, reactivando o
interesse por essas faixas.
- Efectuar “ensaios de cobertura”, em várias bandas do Serviço de Amador.
- Incentivar o estudo e os ensaios com transmissões digitais de televisão “em tempo real”.
Como frequências habituais de apoio à TVA, este grupo tem usado dois “canais” de comunicação
em fonia, sendo em VHF nos 144.425 MHz , e em UHF nos 434.425 MHz (NFM), onde se encontra
normalmente alguém em QSO ou em escuta, particularmente durante o período da noite.
A LATA tem sido um grupo aberto, constituído na sua maioria por radioamadores. A troca de
conhecimentos pessoais ou profissionais entre os seus elementos tem sido salutar e com
vantagens para todos. Como nota final, destacamos os indicativos de alguns daqueles que se têm
destacado ao longo do tempo, quer pelo seu trabalho como pela colaboração prestada ou simples
presença. São eles:
CT4JQ; CT2HRQ, CT4UH; CT1BWI; CT1EDD; CT1VZ; CT1ZC; CT1NB; CT1BOZ; CT1AOR;
CT1COM; CT1VM; CT1QK; CT1DXY; CT4RC; CT4RK; CT4BT; CT1BIQ; CT1CLT; CT4GZ; CT1EEX;
CT1EIX; CT5GFA; CT2GJZ; CT1BCE; CT1DGZ; CT1AN; CT1AXU; CT1EEJ; CT1ETK, CT4JT;
CT1ZT; CT1DHP, CT1ERW, CT1EJ e outros que por lapso não tenhamos referido, mas aos quais
pedimos as naturais desculpas.
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A TELEVISÃO DE AMADOR EM PORTUGAL
As emissões experimentais de Televisão de Amador em Portugal, tiveram início por volta de 1960.
Nessa época, as emissões eram a “Preto e Branco”, sendo quase todos os equipamentos
construídos pelos próprios amadores, incluindo algumas câmaras de vídeo.
Alguns dos amadores à época mais activos nesta modalidade, eram CT1NB e CT1IH.
Inicialmente, era usado o método “Flying Spot” com imagens fixas. Posteriormente, usaram-se
câmaras com tubo de captação de imagem do tipo “vidicon”, o que não permitia uma grande
qualidade de imagem, por se saturarem facilmente, queimarem, e possuírem um certo efeito de
memória, causando “arrastamento” nas imagens.
As transmissões nesta modalidade efectuaram-se quase exclusivamente na faixa então quase
vazia de 70 cm em UHF, na frequência de 431,250 MHz, apenas com vídeo e em AM-VSB (ou
banda lateral residual).
Os ensaios de TVA com emissão de imagens em movimento estiveram quase paralisados durante
alguns anos, em parte devido à necessidade de equipamentos especiais, ou pela necessidade de se
utilizar uma parte do espectro que começou a ficar congestionada com outros tipos de emissão.
A obtenção de câmaras a custos razoáveis e com boa qualidade de vídeo, e o aproveitamento de
algumas dessas unidades avariadas apenas na parte de gravação, reacendeu o interesse dos
radioamadores pelas emissões de TVA (TV “em tempo real”).
O aparecimento de receptores de TV por Satélite a baixo custo e com unidades interiores (Freq.
Intermédia do Sistema) cobrindo a faixa de amador dos 23 cm, veio aumentar ainda mais o
interesse e facilitar a instalação de sistemas de recepção de TVA em FM nesta faixa, em que se
conseguem excelentes resultados com antenas de alto ganho e de dimensões reduzidas.
Com a evolução dos semicondutores para frequências elevadas, a dificuldade em construir
emissores para Televisão na faixa de 23 cm deixou de ser um obstáculo.
Mais recentemente, alguns amadores lançaram-se na aventura da construção de emissores mais
ou menos simples, tendo proliferado a construção de emissores de TVA quando se verificou que
afinal, ao contrário do que parecia, as coisas eram bem mais simples.
L.A.T.A.
VISITE A SEDE DA ARAS NUMA SEXTA FEIRA DEPOIS DAS 21h30
VAI CERTAMENTE GOSTAR
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FT-100
O FT-100 trata-se de um rádio muito pequeno para móvel cobrindo as bandas de 160-6 m, 144-146
MHz e 430-440 MHz com modos de SSB, CW, AM, FM e AFSR. Sendo este um equipamento muito
pequeno, ainda permite destacar o painel frontal, tem DSP e trabalha a 1200 e 9600 bps. Este
magnifico modelo também possui VOX, dois VFO`s e permite trabalhar com a antena ATAS-100 e a
antena tunner FC-20.
Modelo: FT-100
Faixa de frequência em recepção: 100kHZ – 970MHz
Faixa de frequência em emissão: 160 – 10, 6, 2m e 70cm
Modos: CW, AM, SSB, FM
Potência TX: 100W (160-10m), 50W (2m), 20W (70cm)
Dimensôes: 160 x 54 x 205 mm (L x A x P)
Av. Fernão de Magalhães, 860
4350-152 PORTO – PORTUGAL
Tels.: 22 537 3562 – 22 510 3523
Fax: 22 537 0882
E-mail: [email protected]
Home page: www.yaesu.co.pt
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